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Caderno de resumos do III Encontro do Grupo de Estudo e Trabalho em História e Linguagem: Política das narrativas políticas FAFICH - UFMG 08, 09 e 10 de abril de 2014

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Caderno de resumos do

III Encontro do Grupo de Estudo e Trabalho em

História e Linguagem: Política das narrativas políticas

FAFICH - UFMG

08, 09 e 10 de abril de 2014

Berlin Alexanderplatz e a narrativa das utopias

Maria Edith Maroca de Avelar Rivelli de Oliveira (Doutoranda em História pela UFOP)

Este trabalho se propõe a uma leitura da obra Berlin Alexanderplatz de Alfred

Döblin, intentando destacar a habilidade desta narrativa em representar, através

da fábula de Franz Biberkopf, a trajetória do povo alemão rumo às utopias, no

período entre as dua grandes guerras do século XX: desde a experiência

traumática do primeiro conflito (1814), até a desilusão com as grandes utopias do

século XX, que redundaria no segundo conflito em 1939. O personagem

Biberkopf transita entre as utopias e religiões de seu tempo, sempre em busca de

uma salvação que não encontra em nenhuma delas. Sua existência errante reflete

criticamente as ilusões e desilusões da Alemanha entre guerras em sua busca de

uma redenção utópica.

Palavras-chave: Berlin Alexanderplatz; Utopias políticas; literatura e política.

Bernardo Élis: lendo os ermos e os gerais

Pauliane de Carvalho Braga (Mestranda em História pela UFMG/Bolsista CNPq)

Esta apresentação propõe-se a analisar as obras do escritor goiano Bernardo Élis

publicadas durante as décadas de 1950 e 1960. Localizando o autor dentro de

uma intelectualidade pecebista, que à época elaborava reflexões inéditas sobre o

campo brasileiro, examinaremos as contribuições específicas do autor para o

tema, assim como os pontos em que sua obra convergia e/ou divergia dos

postulados do Partido Comunista Brasileiro.

Palavras-chave: Partido Comunista Brasileiro; Bernardo Élis; Reforma Agrária.

Concepções políticas nos primórdios do Islã: Um estudo comparado entre o

Alcorão e as hadiths

Paulo Renato Silva de Andrade (Mestrando em História pela UFMG)

As construções discursivas em torno da legitimidade da sucessão de Muhammad

na comunidade islâmica do século VII compõem, até hoje, as fundações da

teologia política islâmica. Diante do problema prático da sucessão, e das

complicações imediatas envolvidas, coube aos diferentes grupos políticos buscar

respaldo posterior para suas posições nas fontes de maior autoridade que podiam

encontrar: a palavra de Deus, os exemplos de Seu Profeta, além da comunidade

em que ele viveu. As narrativas, posteriormente construídas nesse esforço,

tenderam a atribuir retrospectivamente à época da vida do Profeta problemas a