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73 MICROPROPAGAÇÃO EM Asphodelus bento-rainhae Beatriz Reis & Diogo Martins Prof.-orientadores: Alda Fidalgo e João Fidalgo Asphodelus bento-rainhae é uma espécie endémica exclusiva da encosta norte da Serra da Gardunha, cujo habitat consiste em carvalhais mistos de Quercus pyrenaica e Quercus robur. Devido adiversos factores, nomeadamente a área restrira que ocupa, corre riscos de extinção, pelo que decidimos apostar nesta planta para desenvolver o nosso projecto de AP. O mecanismo de reprodução, por semente, foi desvendado pela primeira vez nos laboratórios de Biologia da nossa escola, em 2003. O nosso objectivo foi reproduzir artificialmente esta planta obtendo um número elevado de descendentes. A nossa proposta foi auxiliar na conservação de Asphodelus bento-rainhae recorrendo a técnicas de propagação vegetativa. Em primeiro lugar foi necessário recolher os tubérculos de forma controlada, procededendo-se depois a dois tipos de ensaio: 1- Multiplicação vegetativa de pedaços de tubérculo em vasos com terra 2- Multiplicação vegetativa in vitro em meio de cultura de Murashige & skoog Dificuldades no controlo das contaminações fúngicas, aliadas ao facto de Asphodelus bento- rainhae ser uma espécie monocotiledónea, em que se torna difícil o isolamento meristemáticio, e ainda o tempo elevdo, necessário ao desenvolvimento das culturas, foram inimigos dos nossos ensaios e não permitiram retirar conclusões objectivas. Neste contexto, consideramos que este projecto deverá continuar no futuro. Osucesso deste projecto poderá servir de base à criação de um mercado regional de distribuição desta planta, até porque a mesma tem algum potencial ornamental.

resumo Asphodelus73

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1- Multiplicação vegetativa de pedaços de tubérculo em vasos com terra 2- Multiplicação vegetativa in vitro em meio de cultura de Murashige & skoog 73

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MICROPROPAGAÇÃO EM Asphodelus bento-rainhae

Beatriz Reis & Diogo Martins

Prof.-orientadores: Alda Fidalgo e João Fidalgo

Asphodelus bento-rainhae é

uma espécie endémica

exclusiva da encosta norte da

Serra da Gardunha, cujo

habitat consiste em

carvalhais mistos de

Quercus pyrenaica e Quercus robur. Devido

adiversos factores, nomeadamente a área restrira

que ocupa, corre riscos de extinção, pelo que

decidimos apostar nesta planta para desenvolver o

nosso projecto de AP. O mecanismo de reprodução,

por semente, foi desvendado pela primeira vez nos

laboratórios de Biologia da nossa escola, em 2003.

O nosso objectivo foi reproduzir artificialmente

esta planta obtendo um número elevado de

descendentes. A nossa proposta foi auxiliar na

conservação de Asphodelus bento-rainhae

recorrendo a técnicas de propagação vegetativa. Em

primeiro lugar foi necessário recolher os tubérculos

de forma controlada, procededendo-se depois a dois

tipos de ensaio:

1- Multiplicação vegetativa de pedaços de

tubérculo em vasos com terra

2- Multiplicação vegetativa in vitro em meio

de cultura de Murashige & skoog

Dificuldades no controlo das contaminações

fúngicas, aliadas ao facto de Asphodelus bento-

rainhae ser uma espécie monocotiledónea, em que

se torna difícil o isolamento meristemáticio, e ainda

o tempo elevdo, necessário ao desenvolvimento das

culturas, foram inimigos dos nossos ensaios e não

permitiram retirar conclusões objectivas.

Neste contexto, consideramos que este projecto

deverá continuar no futuro. Osucesso deste projecto

poderá servir de base à criação de um mercado

regional de distribuição desta planta, até porque a

mesma tem algum potencial ornamental.