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1 Resumo das Aulas Direito Administrativo   Lucas de Almeida Carvalho DIREITO ADMINISTRATIVO (Prof. Núbia)  Administrativo Pública não se c onfunde com Estado.  Administração Pública: é constituída por entidades, sendo a prestação efetiva dos serviços como forma instrumental utilizada pelo governo para exercer o munus” público. - múnus” público = encargo, obrigação pública DIREITO ADMINISTRATIVO é o ramo do direito público interno que visa regular a atuação do Estado no exercício da Administração Pública.  Caráter Interno: Estado x subordinados  Caráter Externo: Estado x cidadão  Direito Público x Direito Privado: o primeiro, regula relação coletividade x Estado; o segundo regula a relação dos particulares x Estado.  Regra de Direito Público (só será aplicada ao direito público) x Regra de Ordem Pública (serão aplicadas a particulares ou entes públicos da mesma forma.  Fontes: Lei, doutrina, jurisprudência, costumes e princípios.  Teoria da Ponderação dos Interesses : quando nos aplicamos em um caso concreto uma regra, exclui as demais regras, no caso dos princípios, deve ser feito no caso concreto a ponderação de qual princípio deve prevalecer, pois não há um princípio absoluto, todavia nem um princípio exclui outro.  O Direito Administrativo possui duas Pedras de “toque”, conforme ensina Celso Antonio Bandeira de Melo. Pedras de toque são os princípios básicos, dos quais decorrem todos os demais princípios, são eles: 1) Princípio da supremacia do i nteresse público; 2) Princípio da indisponibilidade do interesse público. Segundo o Princípio da Supremacia do Interesse Público, a coletividade deve prevalecer ao interesse particular. Exemplo: A administração desapropria a residência de alguém para construir um hospital. Isso é possível com base na supremacia do interesse público, pois prevalece o melhor para o povo, a coletividade.

Resumo Aulas de Direito Administrativo - Lucas de Almeida Carvalho

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DIREITO ADMINISTRATIVO (Prof. Nbia)Administrativo Pblica no se confunde com Estado.Administrao Pblica: constituda por entidades, sendo a prestao efetiva dos servios como forma instrumental utilizada pelo governo para exercer o munus pblico.- mnus pblico = encargo, obrigao pblica

DIREITO ADMINISTRATIVO o ramo do direito pblico interno que visa regular a atuao do Estado no exerccio da Administrao Pblica. Carter Interno: Estado x subordinados Carter Externo: Estado x cidado Direito Pblico x Direito Privado: o primeiro, regula relao coletividade x Estado; o segundo regula a relao dos particulares x Estado.

Regra de Direito Pblico (s ser aplicada ao direito pblico) x Regra de Ordem Pblica (sero aplicadas a particulares ou entes pblicos da mesma forma.

Fontes: Lei, doutrina, jurisprudncia, costumes e princpios.

Teoria da Ponderao dos Interesses: quando nos aplicamos em um caso concreto uma regra, exclui as demais regras, no caso dos princpios, deve ser feito no caso concreto a ponderao de qual princpio deve prevalecer, pois no h um princpio absoluto, todavia nem um princpio exclui outro.

O Direito Administrativo possui duas Pedras de toque, conforme ensina Celso Antonio Bandeira de Melo. Pedras de toque so os princpios bsicos, dos quais decorrem todos os demais princpios, so eles:1) Princpio da supremacia do interesse pblico;2) Princpio da indisponibilidade do interesse pblico.

Segundo o Princpio da Supremacia do Interesse Pblico, a coletividade deve prevalecer ao interesse particular.Exemplo: A administrao desapropria a residncia de algum para construir um hospital. Isso possvel com base na supremacia do interesse pblico, pois prevalece o melhor para o povo, a coletividade.Em nome da supremacia do interesse pblico, o Poder Pblico pode fazer quase tudo. Ela s no pode dispor (vender, abrir mo) do interesse pblico, o que configura o princpio da indisponibilidade do interesse pblico.Assim sendo, a Administrao Pblica no pode dispor de algo que interessa a coletividade, pois o interesse do povo quem prevalece.Artigo 1 da Constituio Federal:(...)Pargrafo nico. Todo o poder emana (vem) do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta constituio.O Poder Pblico, verificando que existe o interesse pblico, em nome da supremacia poder proceder de qualquer forma, menos dispondo deste interesse. Assim a indisponibilidade limite Supremacia do Interesse Pblico.Este princpio no est tambm expresso nem na Constituio e nem em qualquer lei, mas est implcito em todo o ordenamento e nos institutos de direito administrativo.Exemplo: o administrador que contrata diretamente, mediante dispensa de licitao, quando no era o caso para tal disponibilidade. Abre mo do instrumento que assegura o interesse pblico, qual seja, a feitura da licitao. Do mesmo modo quando o administrador coloca uma pessoa em cargo em comisso ou temporrio para burlar o concurso pblico, quando este era obrigatrio para o referido cargo.

Interesse Pblico:

Primrio: providenciar o bem comum. o INTERESSE SOCIAL, o que realmente o povo quer. Por exemplo: a vontade do povo o tributo da forma prevista em lei; Secundrio: patrocnio de interesses prprios. o INTERESSE DO ESTADO; a sua vontade. Por exemplo: O Estado tem a vontade de arrecadar e ento extrapola as regras atuando nesse sentido.

1. PRINCPIOS MNIMOS DO DIREITO ADMINISTRATIVOLIMPE -> Legalidade; Impessoalidade, Moralidade; Publicidade e Eficcia.

Art. 37. A administrao pblica direta e indireta de qualquer dos Poderes da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios obedecer aos princpios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficincia e, tambm, ao seguinte:(Redao dada pela Emenda Constitucional n 19, de 1998)

1.1. Princpio da Legalidade s permitido ao administrador fazer o que h em lei; agir nos limites da Lei.O administrador no pode fazer o que bem entender na busca do interesse pblico, ou seja, tem que agir segundo a lei, s podendo fazer aquilo que a lei expressamente autoriza e no silncio da lei esta proibido de agir. J o administrado pode fazer tudo aquilo que a lei no probe e o que silencia a respeito. Portanto, tem uma maior liberdade do que o administrador.Assim, se diz que no campo do direito pblico a atividade administrativa deve estar baseada numa relao de subordinao com a lei (Administrar a aplicar a lei de ofcio, aplicar a lei sempre) e no campo do direito privado a atividade desenvolvida pelos particulares deve estar baseada na no contradio com a lei.

No Direito Administrativo tem fora de Lei.

Legalidade x Reserva Legal: o primeiro significa submisso lei, enquanto o segundo consiste no estabelecimento de qual lei formal ir regulamentar determinada matria. Ento, o princpio da reserva mais restrito, espcie que do genrico princpio da legalidade. Refere-se especificamente emenda, lei complementar, lei ordinria etc. para regular determinado assunto

Discricionariedade: a lei confere ao administrador faculdade de agir conforme a lei, consiste numa autonomia de escolha. Arbitrariedade: a lei confere obrigatoriedade ao administrador agir conforme ela determina (impositivo). A arbitrariedade ocorre quando o ato praticado atentar contra a lei, inclusive nos casos em que o agente pblico extrapolar os limites da discricionariedade que lhe foi legalmente outorgada.

1.2. Princpio da ImpessoalidadeA Administrao deve manter-se numa posio de neutralidade em relao aos administrados, ficando proibida de estabelecer discriminaes gratuitas. S pode fazer discriminaes que se justifiquem em razo do interesse coletivo, pois as gratuitas caracterizam abuso de poder e desvio de finalidade, que so espcies do gnero ilegalidade. Vedao (o tratamento desigual) Objetivo => propiciar o tratamento igualitrio Aspectos => pontos controversos 1.2.1. Igualdade de tratamento dos administrados (OBS.: OAB) CR/88 - diz que os administradores devem aplicar a lei livre de subjetividade. Ausncia de SubjetividadeDiscriminar=separar

Discriminao? permitida no ordenamento jurdico desde que o fator que separa tenha haver com o cargo. Fator e objetivo da norma discrimen S.683, STF/art. 7, XXX, CR/88Discriminao (positiva ou negativa)Discriminao positiva um tipo de discriminao que tem como finalidade selecionar pessoas que estejam em situao de desvantagem, tratando-as desigualmente e favorecendo-as com alguma medida que as tornem menos desiguais.Discriminao negativa

1.2.2. Neutralidade do agente (OBS.: OAB) Art. 37, 1, CR/88 Art. 2, nico, Lei 9784/99 (Lei de Processo Administrativo) Ato administrativo impessoal Smula vinculante 13, STFO cargo precede o Agente que a exerce

1.3. MoralidadeTodo ato imoral ilegal, mas nem todo ato ilegal imoral.Quando ele violado, normalmente outro princpio j foi violado. Exigncias: conjunto de atributos das aes do administrador na funo do seu cargo. Violao conjunta: pois se h violao da moralidade vai haver necessariamente violao de outro princpio. Moralidade comum x moralidade administrativaMoral do homem mdioAquilo que atende o interesse pblico Violao configura Improbidade Administrativa? Sim, pois pode haver desrespeito aos princpios, dado como ato improbo apesar de no haver prejuzo a mquina pblica, ou seja, ato de improbidade todo aquele contrrio a Lei. Gerar prejuzo ao errio no requisito para configurar Ato de improbidade. Lei 8.429/92, art. 11 Controle pelo judicirio? Todo ato que descumpre algum princpio administrativo cabe ao judicirio controlar a legalidade dos mesmos. Nepotismo: quando h indicaes de parentes/prximosNepotismo Cruzado: acordo entre as partes envolvidas que estabelece a promoo de parentes do outro. Ou seja,determinadogestor pblico indica para algum cargo de sua administrao o parente do gestor com o qual estabeleceu um acordo. Em troca, o gestor que teve seu parente beneficiado tambm indica para sua administrao um parente daquele que o beneficiou. Este tipo de Nepotismo mais difcil de ser identificado porque pode ocorrer em rgos pblicos muitos distintos, mas tambm envolvem a concesso de privilgios como no modo tradicional. Da mesma forma, o Nepotismo Cruzado tambm proibido judicialmente.

EC 45/04 CNJ/CNMP Resolues 07, 09, 21 / 01, 07, 21 e 27 Resoluo 07 ADC 12 STF (transformada posteriormente em sumula vinculante 13, STF) Parentesco proibido reta/colateral (at 3 grau)

Cargo em comisso x funo de confiana Ferramentas?

1.4. Princpio da Publicidade

Este princpio diz respeito obrigao de dar publicidade,levar ao conhecimento de todos os seus atos, contratos ou instrumentosjurdicoscomo um todo. Isso d transparncia e confere a possibilidade de qualquer pessoa questionar e controlar toda a atividade administrativa que, deve representar o interesse pblico, por isso no se justifica, de regra, o sigilo.

Todos tm direito a receber dos rgos pblicos informaes de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que sero prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindvel segurana da sociedade e do Estado (art. 5, XXXIII da CF). O prazo para que as informaes sejam prestadas de 15 dias (Lei 9051/95).A lei disciplinar as formas de participao do usurio na Administrao direta e indireta, regulando especialmente o acesso dos usurios a registros administrativos e a informaes sobre atos de governo, observado o disposto no art. 5, X e XXXIII (art. 37, 3, II da CF).

Ampla divulgao (a Lei dir como ser feita a publicidade)

Livre? A lei dir como dever ocorrer a publicao Efeitos- dar conhecimento da prtica do atoProduo de efeitos - a partir da publicao do ato (ato nulo se no houver)Contagem de prazos - a partir da publicao comea a contagem de prazos.Controle - tanto pela ad. Pblica quanto pelo judicirio.

Publicidade do administrador? VEDADO, no possvel fazer propaganda promovendo o administrador.

Excees ao princpio da publicidade:Tendo em vista que algumas informaes devero permanecer em sigilo, podemos concluir que o princpio da publicidade no absoluto. Informaes que comprometam o direito a intimidade das pessoas (art. 37, 3, II da CF): So inviolveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenizao pelo dano material ou moral decorrente de sua violao (art. 5, X da CF). Informaes de interesse particular ou coletivo quando imprescindveis para a segurana da sociedade ou do Estado (art. 5, XXXIII da CF). Art. 5, XXXIII Art. 5, LX

Publicidade x Publicao Previso legal - a lei falar qual a forma que deve ser obedecida.Obs.: Publicao ( o contedo da publicidade) um meio de publicidade (forma que se utiliza para dar conhecimento)Garantias contra a negativa injustificada de oferecimento pelo Poder Pblico: Habeas data:Tem cabimento quando a informao negada injustificadamente personalssima (a respeito do requerente). Toda informao ao meu respeito de meu interesse particular, mas nem toda informao de meu interesse particular ao meu respeito. Mandado de segurana:Tem cabimento quando a informao negada injustificadamente de meu interesse privado ou coletivo ou geral.Cabe mandado de segurana, pois tenho direito lquido e certo a obter informaes de meu interesse privado ou coletivo e geral. Ex.: Informao sobre o nmero em que est o precatrio; Sobre um parente que desapareceu; sobre plano de desapropriao em determinado imvel; Sobre transferncia de um preso para outra penitenciria.A negativa de publicidade aos atos oficiais caracteriza improbidade administrativa. Improbidade administrativa que atenta contra os princpios da Administrao Pblica (art. 11, IV da Lei 8429/92).O no oferecimento de certides de atos ou contratos municipais, dentro do prazo estabelecido em lei, gera como consequncia a caracterizao de crime de responsabilidade do prefeito (art.1, XV do Decreto-lei 201/67).14/02/20141.5. Princpio da Eficincia

A Administrao Pblica deve buscar um aperfeioamento na prestao dos servios pblicos, mantendo ou melhorando a qualidade dos servios, com economia de despesas. - Binmio: qualidade nos servios + racionalidade de gastos. relevante lembrar que mesmo antes da incluso deste princpio na Constituio com a emenda constitucional 19/98, a Administrao j tinha a obrigao de ser eficiente na prestao de servios. Ex: Lei 8078/90; Lei 8987/95.

EC 19/98 Eficincia (meio) x Eficcia (fim)Eficaz ato que atingiu o seu fimEficiente meio pelo que se atinge o resulta Objetivos: Garantir a melhor utilizao de recursos pblicos. Art. 2 da Lei 9.784/99 Art. 6, 1, Lei 8.897/95 Relao custo/benefcio Inobservncia do princpio: quando no se atinge o princpio o ato nulo (efeito ex tunc)

2. ATOS ADMINISTRATIVOS:

toda manifestao unilateral da Administrao Pblica que, agindo nessa qualidade, tenha por fim imediato adquirir, resguardar, transferir, modificar, extinguir e declarar direitos, ou impor obrigaes aos administrados ou a si prpria (Hely Lopes Meirelles).

Conceito/Requisitos:Toda declarao unilateral do Estado ou de quem lhe faa as vezes, no exerccio de prerrogativas pblicas destinadas a cumprir concretamente a Lei e sujeita a controle pelo Poder Judicirio.

Declarao Unilateral: o ato administrativo acontece independentemente da anuncia do destinatrio do ato; Estado (Entes Federados): o ato deve ser feito pelo Estado ou todos aqueles exercem atividade pblica, outorgada pelo o Estado; Prerrogativas Pblicas: so supremas, indisponveis, pois lhe foi dado pelo Estado; Concretamente a Lei: o ato tem que estar previsto concretamente na Lei, atingido os objetivos previstos na Lei; Controle pelo Poder Judicirio: quando houver algum ato ilegal o Poder Judicirio entrar no mrito (fazendo o controle de legalidade).

Fatos e Atos Jurdicos x Fato e Ato Administrativo Todo ato pra ser administrativo tem que ser jurdico.Quando se pratica um ato a lei (direito privado) vai prever a consequncia do ato. J ato administrativo geram reflexos no mbito administrativo em determinada lei do Direito Pblico.

Atos Administrativos e Atos de Administrao

Atos da administrao que NO so atos administrativos (funo atpica: do legislativo e judicirio):

a) Regidos pelo direito privado: A Administrao Pblica pode praticar certos atos ou celebrar contratos em regime de Direito Privado (Direito Civil ou Direito Comercial). Ao praticar tais atos a Administrao Pblica ela se nivela ao particular, e no com supremacia de poder. o que ocorre, por exemplo, quando a Administrao emite um cheque ou assina uma escritura de compra e venda oude doao, sujeitando-se em tudo s normas do Direito Privado.ex.: administrao pblica alugando um imvel (Lei de Locaes Direito Privado)b) Atos materiais: so aqueles atos de execuo, burocrticosc) Atos polticos: so os atos de competncia exclusiva (anistia, induto).

Atos Administrativos que NO so atos da administrao:

Funes Atpicas: quando um dos poderes Legislativo e Judicirio exercem funes atpicas, e essas funes estejam classificadas na Lei como ato administrativo.

Perfeio, Validade, e Eficcia do Ato Administrativo

a) Perfeio: quando o ato teve incio, meio e fim, ou seja, atingiu o processo de conclusoa. Concluso de um processo (independente da forma)b) Validade: quando o ato que teve incio, meio e fim e esto de acordo com o que est na lei.a. Art. 104, CCc) Eficcia: aquele ato que atingiu o resultado (efeito)

Obs.: O Ato deve ser sempre Perfeito.

EficazVlidoIneficazAto AdministrativoEficazInvlidoIneficaz

Independncia dos Conceitos: um no depende do outro para existir.Hely Lopes Meirelles considera estes campos interdependentes, mas para ns so campos autnomos: Campo da existncia:O ato administrativo perfeito (concludo) quando cumprir os requisitos de existncia jurdica, includo nestes a publicidade.Para alguns autores a publicidade no faz parte da existncia, mas para ns faz. Ex: Presidente assina um decreto e depois rasga. Para ns, o papel no era nada, apenas um simples projeto de ato administrativo, mas para quem acha que a publicidade no faz parte da existncia, aquele papel um ato administrativo. Campo da validade:O ato administrativo vlido quando produzido de acordo com as normas jurdicas que o regem (adequado ordem jurdica). Campo da eficcia:Eficcia uma palavra equvoca em direito, sendo ora utilizada para verificao da produo de efeitos no campo social e ora no sentido estritamente jurdico. Analisado por este ltimo sentido, o ato administrativo eficaz quando est apto a produzir efeitos.Pode acontecer de um ato administrativo existir, ser vlido, mas ser ineficaz (seus efeitos serem inibidos): Quando o ato administrativo submetido a uma condio suspensiva (fato futuro e incerto que o suspende); a um termo inicial (subordinado a um fato futuro e certo) ou pratica ou edio de outro ato jurdico que condiciona os seus efeitos (Ex: portaria que s produzir efeitos aps a deciso do governador).O ato administrativo pode ser perfeito, valido e eficaz (concludo; de acordo com a lei e apto a produzir efeitos); pode ser perfeito valido ineficaz (concludo; de acordo com a lei, mas no apto a produzir efeitos); pode ser perfeito, invalido e eficaz (concludo; no esta de acordo com a lei, mas capaz de produzir efeitos, pois ainda no foi extinto do mundo jurdico); pode ser perfeito, invalido e ineficaz. (concludo; no esta de acordo com a lei e ser revogado);

ELEMENTOS DO ATO ADMINISTRATIVO Requisitos/Pressupostos Art. 2, Lei 4.717/65F O F I C O M O

Forma, Finalidade, Competncia e Motivo

1) Forma:

como o ato deve se apresentar. Ele vai se materializar por uma portaria, por um decreto, escrito, verbal, etc.? De que forma este ato vai chegar ao seu destinatrio.Havendo infringncia ao atributo da forma, diz se ento que se est praticando um ato ilegal (vcio de forma), (nulo ou anulvel). Normalmente praticados pela forma escrita.Se a lei no disser, dever ser escrito.

Determinao Legal Vcio Escrita x Verbal Criao x ExtinoA forma que nasce o ato dever ser a forma que extinguir, ou por uma forma superior. Silncio Administrativo.A lei dir quando a inrcia da Administrao Pblica vai implicar em alguma consequncia. Excees:

Art. 5, XXXIV, CR/88 = mandado de segurana; Art. 48 e 49, Lei 9.784/99, habeas data.

o revestimento exteriorizador do ato. Enquanto a vontade dos particulares pode manifestar-se livremente, a da Administrao exigeforma legal. A forma normal a escrita. Excepcionalmente existem: (1) forma verbal : instrues momentneas de um superior hierrquico; (2) sinais convencionais : sinalizao de trnsito.(Ato jurdico a ao humana que gera consequncia ao ordenamento jurdico.)Toda declarao unilateral do Estado ou de quem lhe faa as vezes no exerccio de prerrogativas pblicas destinadas a cumprir concretamente a lei sujeita a controle pelo pode judicirio.

17/02/2014

2) Finalidade:

o resultado que se busca com a prtica do ato. E esse resultado de ser objetivo, que um interesse pblico (primrio = da administrao pblico, e no do administrador). o objetivo de interesse pblico a atingir. A finalidade do ato aquela que a lei indica explcita ou implicitamente. Os atos sero nulos quando satisfizerem pretenses descoincidentes do interesse pblico.Se ocorre o desvio de finalidade, ser um ato ilegal.

{Dano, nexo de causalidade, conduta do administrador} Objeto Resultado Objetivo: interesse pblico primrio Desvio: da finalidade. O ato se torna ilegal se no h interesse pblico primrio.

3) Competncia:

O ato deve ser praticado por quem tem competncia para pratic-lo, caso contrrio ser ilegal.Refere-se ao sujeito competente para praticar o ato, o qual a lei conferiu poder.

Sujeito Competente: de realizar o ato administrativo.

Conceito: A competncia a medida do limite do poder.

a) Irrenunciabilidade: O agente pblico est obrigado a exercer suas competncias sempre que for necessrio de acordo com a Lei (tanto na ao quanto na omisso). Caractersticas:b) Inderrogabilidade: significa que a competncia no pode ser alterada de acordo com a vontade das partes. S pode delegvel quando a Lei disser.c) Improrrogabilidade: os agentes pblicos no podem praticar atos para os quais a Lei no lhes atribuiu competncia* Relativismo: ao prazo e matria.

4) Motivo:

a situao de fato ou de direito que determina ou autoriza a realizao do ato administrativo. Pode vir expresso em lei como pode ser deixado ao critrio do administrador. o pressuposto de fato e de direito que autoriza ou exige a prtica de um ato (Celso Antnio Bandeira de Melo). a razo pela qual se est praticando o ato.O motivo de qualquer ato administrativo a Lei, ou seja, porque a Lei manda ou porque probe. C.A.B.M - (Celso Antnio Bandeira de Melo). Contedo do Motivo: motivao (fundamentao da deciso)Motivo

Motivao

Obs.: motivo = interesse pblicoObs.: motivao = Convenincia e Oportunidade

Caractersticas do Ato Administrativo

Diferenciao a) Presuno de Legitimidade: at que se prove o contrrio, o ato legtimo, ou seja, desde que o ato tenha atendido a forma, finalidade, competncia e o motivo.b) Imperatividade: o ato obriga. No precisa como regra da anuncia do destinatrio. Poder Extroverso: um ato que aplicasse, devido a supremacia.c) Autoexecutoriedade: a faculdade/poder que tem a administrao pblica de executar os seus prprios atos (como regra). Ao Prvia x Controle

d) Tipicidade: todo ato administrativo tpico porque est na Lei. M.S.Z.P - Maria Silva Isabela de Pietro.

Princpio da Legalidade CLASSIFICAO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS

A) Ato margem de liberalidade do agente:

1) Poder Vinculado ou regrado Conceito Dever de ao ConsequnciaPoder Vinculado: a Lei estabelece objetiva e claramente um nico comportamento possvel a ser tomado. Aqui a Lei determina quando e como o agente vai agir, no lhe permitindo qualquer margem de liberdade de atuao2) Poder Discricionrio aquele em que a lei vai prever modalidades de aes.Poder Discricionrio (ato discricionrio): a Lei confere ao agente uma liberdade para mediante motivao (convenincia e oportunidade) aja dentro dos limites presentes em Lei.Obs.: TODO ATO DISCRICIONRIO TEM UMA PARTE VINCULADA.

ATOS VINCULADOS - so aqueles nos quais a lei estabelece os requisitos e condies de sua realizao. As imposies legais absorvem quase por completo a liberdade do administrador, pois a ao, para ser vlida, fica restrita aos pressupostos estabelecidos pela norma legal.ATOS DISCRICIONRIOS - so aqueles que a administrao pode praticar com a liberdade de escolha de seu contedo, de seu destinatrio, de sua oportunidade e do modo de sua realizao.21/02/2014B) Quanto aos Efeitos:

I. Ato Constitutivo - aquele que a partir do momento que est sendo praticado ele constitui, se inicia, nasce um direito. (tirar CNH; autorizao para realizar festa em via pblica)

II. Ato Extintivo prtica um ato em desfavor do destinatrio. (Cassar carteira de motorista; para uma festa que extrapolou o horrio permitido)

III. Ato Declaratrio - declara um ato constitudo, ou seja, a parte j tem um direito, somente necessita que este seja declarado. (Declarao de paternidade, para assim requerer alimentos; ato de posse em concurso pblico, daquele que foi aprovado

IV. Ato Alienativo transfere, aquele ato que pega/transfere direitos de um ente pblico para outro ente pblico ou para um particular. (bem dominical).

V. Ato Modificativo - (exonerao de um servidor pblico)Todo ato extintivo um ato modificativo, mas nem todo ato modificativo um ato extintivo.

C) Quanto ao Alcance:

I. Ato Interno: que vincula somente a administrao pblica e seus servidores (ex.:Lei 8.112/90; resoluo que regula o horrio de almoo em uma prefeitura)

II. Ato Extenso: aquele que atinge a todos (erga omines). (Lei de Trnsito; proibio de soltar bales)

Ato Administrativo em espcie

I. Quanto ao Contedo:

a) Autorizao:

Caractersticas: Consiste em um ato unilateral, constitutivo, discricionrio e precrio, pelo o qual a administrao concede ao particular em proveito deste o uso de um bem pblico.Obs.: Precria: no gera direito adquirido sobre o bem, ou seja, provisria, tem prazo para acabar. AL (autorizao legislativa) AE (autorizao executiva): Vinculado discricionrio Art. 49, II e III, CR/88

b) Licena:

Caractersticas: Ato unilateral, declaratrio e vinculado pelo qual a administrao pblica faculta quele que preencheu determinados requisitos o exerccio de uma atividade.Como regra a licena s pode ser cassada se violar os requisitos para a sua aquisio, que deveriam ser respeitados.A licena pode ser dada em relao ao sujeito ou ao objeto

Ex.: Licena para edificar ou construir. Diferente da autorizao, que discricionria.

c) Admisso:

Caractersticas: ato unilateral e vinculado, pelo qual a administrao pblica concede ao particular o direito prestao de um servio pblico. Exemplo: aluno que tem direito de ser matriculado em escola pblica, deve ser admitido na mesma; atendimento em hospital Direito prestao

d) Homologao:

Caractersticas: consiste em um ato vinculado pelo qual a administrao reconhece a legalidade de um ato administrativo (j praticado). Quando alguma coisa venha a ser homologada, significa dizer que o ato foi reconhecido que o ato legal.

Homologao x autorizaoHomologasse um ato que foi autorizado, assim, a autorizao vem antes e a homologao vem depois.

II. Quanto forma:

a) Decreto: a forma pela qual so expedidos os atos de competncia privativa ou exclusiva do Chefe do executivo. Tem a funo de promover a fiel execuo da lei. Ex.: decreto regulamentar. Competncia Exteriorizao: a forma que se revestem atos individuais ou gerais com contedo vinculatrio.

Ato individual prefeito baixar decreto de desapropriao, porque interesse da administrao de ligar o subrbio ao centro da cidade, s para aquelas pessoas da localidade que a via vai passar. Ato Geral proibio de soltar bales; documentos para concesso de licena para quem vai construir

b) Resoluo ou Portaria: a forma pela qual a autoridade de nvel inferior ao Chefe do Executivo fixa normas gerais para disciplinar conduta de seus subordinados. (atos normativos e ordinatrios).

c) Alvar: o instrumento da licena e da autorizao. a forma que se materializa uma autorizao, uma licena.

Observao: O que diferencia a competncia: decreto por chefes do executivos, enquanto chefes de secretria, gabinete, secretrio de obras expede resoluo ou portaria. Claro que quem pode o mais pode o menos, deste modo, o prefeito pode expedir resoluo ou portaria

FORMAS DE EXTINO:

A) Renncia: ocorre quando o beneficirio abre mo de uma vantagem concedida. Ex.: dono de uma banca de revista no mais a quer.Ex.: Algum que tem uma permisso de uso de bem pblico no a quer mais.

B) Cumprimento dos efeitos: em razo de j ter esgotado os seus efeitos, chamada extino natural. Ex.: alvar para uma festa at 4 horas da manh, as seis horas cumpriu os efeitos.

C) Desaparecimento do sujeito:

Ex.: carteira de motorista, quando o dono da mesma morre, a CNH deixa de existir.

D) Desaparecimento do objeto:

Ex.: a prefeitura est desapropriando uma rea, ai vem uma enchente e destri tudo. Nesse caso o objeto sumiu.

Obs.: Alguns atos deixam de existir em relao aos 2, objeto e sujeito.

E) Contraposio ou derrubada: em razo de um outro ato, antagnico ao primeiro. a retirada do ato administrativo pela edio de um outro ato jurdico, expedido com base em competncia diferente e com efeitos incompatveis, inibindo assim a continuidade da sua eficcia. Os efeitos do primeiro ficam inibidos pelo do segundo.

Ex.: quando se d uma licena para construo e eu o cancelo, um ato contraposto. Aposentadoria aos setenta anos.Ex.: Efeitos de demisso impede os efeitos da nomeao

F) Cassao: em razo de um particular no ter cumprido com os seus deveres, tratasse de uma espcie de sano. a retirada do ato administrativo por ter o seu beneficirio descumprido condio indispensvel para a manuteno do ato.Ex.: Cassao do alvar de funcionamento do pasteleiro por no atingir condies de higiene.G) Caducidade: em razo de uma nova lei no mais permitir a pratica do ato. a extino do ato por um fato superveniente. Acontece por fora de lei.Ex.: Uma lei nova que revoga uma lei anterior.

H) Anulao: forma de extino do ato em razo de ilegalidade. a retirada do ato administrativo em decorrncia da invalidade (ilegalidade) e poder ser feita pela Administrao Pblica (princpio da autotutela) ou pelo Poder Judicirio. Os efeitos da anulao so ex tunc (retroagem origem do ato).

A Administrao pode declarar a nulidade de seus prprios atos (sumula 346 do STF). A Administrao pode anular seus prprios atos, quando eivados de vcios que os tornem ilegais, porque deles no se originam direitos; ou revog-los por motivos e convenincia e oportunidade, respeitados os direitos adquiridos e ressalvadas em todos os casos, a apreciao judicial (smula 473 do STF). - A doutrina e a Jurisprudncia tm entendido que a anulao no pode atingir terceiro de boa-f.I) Revogao: forma de extino de um ato dada a existncia de um fato novo que o torne inconveniente e inoportuno.

a retirada do ato administrativo em decorrncia da sua inconvenincia ou inoportunidade em face dos interesses pblicos. Os efeitos da revogao so ex nunc (no retroagem), pois at o momento da revogao os atos eram vlidos (legais).A revogao s pode ser realizada pela Administrao Pblica, pois envolve juzo de valores (princpio da autotutela). uma forma discricionria de retirada do ato administrativo.

Fato novo Efeitos Limites Atos no suscetveis de revogaoa) Atos vinculados porque no tem motivao, somente protege, ou seja, ou ele ilegal ou ele legalb) Atos que j exauriram seus efeitos porque a revogao no retroage (efeitos ex nunc)c) Atos que integram um procedimento porque so atos que no vo interferir na esfera do particular.d) Meros atos administrativos - pois so atos burocrticos, ou seja, que no iram interferir sobre o interesse pblico.Smula 346 e 473, STF Pode haver contraposio sem haver necessariamente uma cassao. Ex.: aposentadoriaANULAOREVOGAO

Sujeito Competente (para) Judicirio Administrao Pblica (auto tutela administrativa) S a administrao pblica (porque mrito administrativo)

Motivo Ilegal Inconveniente e inoportuno (imotivado)

Efeitos ex tunc ex nunc

Tipo de Ato Vinculado e Discricionrio (motivo) Discricionrios (motivao)

Obs.: Quando a Administrao Pblica revoga ou anula um ato chamamos de auto tutela administrativa.Obs.: Ato Imoral = ausente de motivao Prazo para a Administrao Pblica: Prazo para revogar: a partir do momento em que se descobre; Prazo para anular: 5 anos a contar da praticar do ano Prazo para judicirio: no tem prazoPrescreve em cinco anos o poder da administrao pblica de anular um ato administrativo por analogia ao art. 1, Lei 9.873/99.

FOFI COMO

Anulvel Ad. Pblica e Judicirio Ex tunc Ilegal Vincludao

24/02/2014FORMAS DE EXTINO: Requisitos/atributosF O F I C O M O

Anulabilidade Convalidao* conceito: consertar, reparar, tornar o ato legal.* Requisitos:Para impedir que o ato seja anulado.

Verificao dos efeitos: Pergunta-se: teria atingido o mesmo resultado se o ato fosse pratica da forma prevista em lei? Se a reposta for SIM o ato pode ser convalidado.

Ausncia de prejuzo para as partes.

No representar um custo muito alto anular o ato.* Impossibilidade:

A diferena de um ato anulvel para de um ato nulo est na ilegalidade, porque a ilegalidade as vezes absoluta (nulo) e as vezes relativa (anulvel).Convalidar = consertar, reparar, torna vlido.O nico atributo que anulvel a FORMA, todos os outros so nulos.AnulvelNulo

Nulidade relativaNulidade Absoluta

FOFI CO MO

PODERES DA ADMINISTRAO PBLICA

Conceito: (Celso Antnio Bandeira de Melo) so instrumentos atravs dos quais o poder pblico vai perseguir o interesse coletivo. Podemos afirmar que a consequncia do ato administrativo.

Prerrogativas/ Caractersticas:

a) Carter instrumental: o instrumento pelo qual ela vai se valer/utilizar para se fazer cumprir os atos administrativos.S porque o ato qualificado que a administrao pblica pode exigi-la do particularb) Poder-dever: Se materializa por 3 condutas

Abuso de poder?ExcessoDesvioOmisso

Nulidade / AnulaoRevogao

SUJEITO COMPETENTEJudicirio e Ad. PblicaSomente a Ad. Pblica

MOTIVOIlegalInconveniente e Inoportuno

EFEITOSEx tunc (retroage)Ex nunc (no retroage)

TIPO DE ATOVinculado e DiscricionrioDiscricionrio

Um ato vinculado o motivo dele sempre a LEI, por isso no h necessidade de motivao, por j ser baseado nela. Diferente do ato discricionrio. Se REVOGA atos DISCRICIONRIOS, pois eles tem motivao (convenincia e oportunidade). Se ANULA um ato por ele ser ilegal. Autotutela Administrativa: a Ad. Pblica corrigindo seus atos.

CLASSIFICAO/ESPCIESA) Poder Hierrquico (1 poder)Conceito: o poder conferido Administrao para se auto organizar, isto , para distribuir as funes dos seus rgos (estabelecer campos de atuao) e fiscalizar a atuao dos seus agentes.

Polcia Administrativa x Polcia Judiciria Quanto natureza jurdica: Adm. = fiscaliza / Jud. = Repressiva Quanto competncia: Adm. = quem a Ad. Pblica conferiu os poderes / Jud. = polcia civil, federal, militar; Quanto incidncia: Adm. = bens, pessoas, atividades e direitos / Jud. = pessoas; Quanto ao ilcito: Adm. = ilcito administrativo / Jud. = Ilcito Penal.

Irrenunciabilidade: me omito do cumprimento de algum ato e repasso outro.Delegao: delego a outrem tal ato por determinado tempo.

B) Poder Regulamentar: o poder conferido ao administrador para a edio de decretos e demais instrumentos normativos (portarias, regulamentos) para cumprira fiel execuo da lei (exteriorizao do poder da Adm. Pbica com relao sociedade)

Polcia Administrativa: bens, pessoas, atividades e direitos (pessoas) Meios de atuao:a) Atos Concretos -> tem destinatrio especficob) Atos Gerais -> so aqueles que se dirigem a todos (proibio de soltar bales); Quanto prtica dos atos:a) Preventivos -> autorizao ou licenas, as quais a administrao tem o poder de conceder ou no;b) Fiscalizadores -> inspees, vistorias e exames realizados pela Adm. afim de verificar se as normas esto sendo cumpridas;c) Repressivas -> multas, embargos, interveno de atividade e apreenses, haja vista descumprimento normativo. Limites de exerccio: basicamente no LIMPEa) FOFICOMOb) Justificativas [motivao, contedo (convenincia e oportunidade)] Necessidade -> adm. s deve utilizar o poder de polcia para evitar ameaas reais ou provveis que violem o interesse da coletividade; Proporcionalidade -> ser necessrio ponderar entre proteo do interesse pblico e a limitao dos direitos individuais; Eficcia -> a medida utilizada deve ser a mais adequada.

17/03/2014

ORGANIZAO DA ADMINISTRAO PBLICA

Administrao Pblica Composio (divide-se em trs escalas)

a) Administrao Pblica Direta

Lei 10.683/93

b) Administrao Pblica Indireta

Pessoas jurdicas que fazem parte da administrao, so constitudos a parte da necessidade do entes da federao. Decreto Lei 200/67 - art. 4. FASE [Fundaes (Unio), Autarquias (Unio), Sociedade de Economia Mista (Estado), e Empresas Pblicas (DF)].

Fundaes e Autarquias so de Direito Pblico.Soc. de Econ. Mista e Empresas Pblicas so de Direito Privado.

c) Entidades paraestatais ou entes de cooperao

OSSOS [Organizaes sociais, servios sociais autnomos, organizaes sociais civis (OSCIP)]

Concentrao e Desconcentrao (dentro)A Concentrao na prtica no existe, somente na teoria. (Jos dos Santos, Maria da Silva).A Desconcentrao a subdiviso interna de um ente, quando ele se escalona/divide/organiza para melhor servir/atender. A desconcentrao gera um fenmeno chamado Poder Hierrquico, ou seja, gera uma subordinao. O pressuposto da desconcentrao subordinao Pressuposto (desconcentrao) Em razo da matria: (competncia); Em razo do grau de hierarquia: existem rgos superiores e inferiores, lembrando que todos eles subordinados ao Ente Federado. Por territrio: de acordo com a localizao terar-se rgos que iram atuar naquele determinado territrio. (Ex.: delegacia da receita federal)

rgo Pblicos Conceito: so centros de competncia integrantes das pessoas estatais institudos para desempenho de funes pblicas atravs dos agentes pblicos. Art. 1, 2, Lei 9.784/99 Teoria do rgo: o rgo no tem personalidade jurdica, parte do ente integrante do Ente ao qual faz parte. Deste modo ele no tem capacidade processual, porque o rgo ou agente exerce uma funo pblica que foi determinada superiormente por um Ente. Este que ir responder por todas as aes do rgo atravs de seu agente.

Centralizao e DescentralizaoCentralizao Desconcentrao (gera subordinao)o ente federado vai criar uma pessoa jurdica qual ele ir atribuir responsabilidade. Ocorrncia: Pressuposto

Formas:

a) Por servio ou outorga: S acontece para PJ de direito pblico. Acontece por lei e deve ser extinta da mesma forma que foi criada, ou seja, por lei. quando a competncia repassada a nova pessoa jurdica a titularidade de um servio. A descentralizao por outorga s acontece para fundaes e autarquias.Conceito: a Lei atribui e autoriza que outra pessoa jurdica detenha a titularidade do servio pblico, d podendo ser feita pessoa jurdica de Direito Pblico.Ex.: O Ministrio da Previdncia INSSTitularidade + Execuo

b) Colaborao ou delegao: quando pega a execuo do servio e atribui a pessoa jurdica de Direito privada. Refere-se a prestao do servio (especfica). Ex.: licitao para construir uma ponte. O servio restringe-se ao objeto do edital da licitao. Acabou o servio, acabou a delegao.Passa a execuo de um servio determinado, enquanto na outorga tem a titularidade. (obs.: quem tem a outorga tem os dois, a titularidade e a execuo do servio). Execuo Quanto pessoas jurdicas Hierarquia x ControleS a hierarquia na descentralizao.Uma pessoa jurdica no est subordinada a outra pessoa jurdica (no h hierarquia), est sujeita ao controle finalstico.

Concentrao x Centralizao

Na descentralizao h criao de uma nova pessoa jurdica (FASE). Na descentralizao o ente criado independente funcionalmente do Ente que o criou, portanto, no h subordinao entre eles, o que existe o controle finalstico.Subordinao - rgos -DesconcentraoControle Final PJ Descentralizao

21/03/2014

ADMINISTRAO PBLICA INDIRETA Caractersticas (comuns):

a) Patrimnio prprio:

b) Capacidade de autoadministrao: capacidade de exercer a chamada administrao gerencial. Se administram independe dos Entes que as criou.* regras x leiA auto administrao pode criar regras (internas), e no leis.

c) Necessidade de lei para criao e extino:* criao/autorizaoQuando a Lei cria, o ente j nasce com personalidade jurdica (autarquias). Os outros so autorizados por Lei a ter personalidade jurdica, com o registro.

d) Ausncia de fins lucrativos:Aqui no h uma partilha de resultados positivos, estes seram investidos Podem ter fins econmicos.e) Controle externo: so criadas com uma finalidade especfica, a ad. P. ir fiscalizar - ente criador- (gera) vinculao x hierarquia (no h)Vinculao o exerccio deste controle externo- controle externo x controle internoInterno - auto administraoExterno No existe controle externo entre ente e rgo

1) AUTARQUIAS (PJ de Direito Pblico Interno = mbito de atuao)J nasce com personalidade jurdica, a lei atribui.- Conceito:- art. 61, 1, II, CR/88 (competncia do chefe do executivo para criao das Autarquias)- entes (todos podem ter autarquias, tanto no mbito municipal, estadual e unio)- art. 5 Decreto Lei 200/67- privilgios* autarquias profissionais (autarquias especiais) - so aquelas que tem algum privilegio em relao a autarquia comum (regra residual). O texto da Lei que a criou determina se a autarquia especial ou no. Aqui trata-se de conselhos de classe.- ADIN 1.717/DF todas as entidades de classes esto sujeitas a fiscalizao do Tribunal de contas.* Exceo: OAB-ADIN 3.206 DF (08/06/06). No uma autarquia pblica, no sujeita a controle finalstica da administrao pblica (Categoria mpar nomenclatura criada para nica e exclusivamente para OAB). o nico conselho de classe no sujeito a fiscalizao da administrao pblica. No pblica e nem privada, hbrida.

* Caractersticasa) Responsabilidade (objetiva: independe de perquirir dolo ou culpa, ou seja, responde objetivamente pelos danos que causar. Quando for subjetiva a Lei vai dizer). - art.37, 6, CR/88- ente criador? No responde solidariamente, e sim, subsidiariamente.

b) Licitao: obrigatriac) Agentes das autarquias: so considerados agentes pblicos, ingressam por concurso pblico.* art. 39, CFSujeitos a teto (art. 37, XI, CR/88)d) Bens: so pblicos (inalienveis, imprescritveis e impenhorveis - em regra).e) Imunidade Tributria: toda autarquia tem imunidade tributria PRES (patrimnio, renda e servio).* art. 150, 2, CR/88f) Prerrogativas: vo ter as mesmas prerrogativas que um Ente pblico tem. Ex.: reexame necessrio.* S. 232, STJ e 620 e 644 do STF

g) Juzo competente:* art. 109, I, CR/88

24/03/2014 2) FUNDAES PBLICAS (Direito Pblico) Conceito: Fundaes Privadas x PblicasDiferenas:1) No existe capital privado em uma fundao pblicaFundaes privadas: tanto capital pblico quanto privado2) Na privada no precisa de lei para criarNa pblica precedida de lei, ou seja, uma lei autoriza a sua criao (com registro).

3) Finalidade Social: Responsabilidade Privada: Subjetiva Pblica: Objetiva (art. 37, 6, CR/88)

Naturezas Jurdicas Art. 5, Decreto 200/67 - API Finalidade: quando a lei autoriza a criao de uma fundao, j traz no corpo do texto qual ser a sua finalidade.

Caractersticas: (todas das autarquias) Exceo: Art. 37, XIX, CR/88 Autorizao de criao (autarquia criada fundao autorizada)

3) EMPRESAS ESTATAIS (Sociedade de Economia Mista e Empresas Estatais estas integram a administrao pblica indireta).So todas aquelas pessoas jurdicas, de natureza jurdica de direito privado, que vo exercer uma atividade para auxiliar a administrao pblica a efetuar o estado na prestao de servios pblicos, mediante autorizao (delegao). Abrangncia Caracterizao/Conceito: art. 5, II e III, D. Lei 200/67 Registro: imprescindvel, ou seja, no nascem com personificao jurdica, devem ser levadas a registro. Extino: segue a mesma forma de criao, ou seja, extingue por Lei. Atuao: nas atividades que no so competentes s fundaes e autarquias (critrio residual).

Caractersticasa) Regime jurdico de Direito Privado: SEM e EP Implicaes: Regime Hbrido STF: aplica-se parte do D. Pblico e parte do D. Privado. Art. 173, 2, CR/88

b) Licitaes:PSP = Prestar Servio Pblico. -> Obrigatoriedade de Licitar.EAE = Exercer Atividade Econmico. -> Faculdade de Licitar.

Art. 173, 1, CR/88 PSP () EAE

c) Responsabilidade Civil: Art. 37, 6, CR/88 PSP: objetiva EAE: subjetiva

d) Bens: PSP: Pblico EAE: Privado

e) Falncia: Art. 2, I, Lei 11.101/05. A falncia no regulada por este Lei (no se aplica a regra geral).H Leis especficas, depende do mbito de atuao.

f) Agentes Estatais (servidos pblicos): Regime: so regidos pela CLT.

3.1. EMPRESAS PBLICAS Art. 5, II, D. Lei 200/67 Exemplos: EBCT (correios); RadioBrs; SERPRO (sistema federal de processamento de dados); CEF etc..Empresas: refere ao direito que a regular; Pblicas: referente a finalidade.

Caractersticas: Constituio (forma): qualquer modalidade societria (Limitada, SA, etc.) Capital: (100% pblico) Unipessoal: capital formado por um nico Ente da ad. pblico Pluripessoal: mais de duas pessoas jurdicas de direito pblico formaram o capital.

Foro: Art. 109, I, CR/88

3.2. SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA

Art. 5, III, Decreto 200/67

Caractersticas: Constituio: obrigatoriamente na modalidade S/A (Lei 6.404/76 + Normas de D. Privado = regime hbrido) Capital: Pblico e Privado. Formas: Subscrio Pblica: Subscrio Privada: lana na bolsa de valores. Proporo entre Cap. Pblico e Cap. Privada: a Ad. Publica no pode ter mais de 49% das aes com direito a voto, ou seja, 51% das subscries so Privado.

Foro Competente: Smulas 517 e 556 STF: sempre a Justia Estadual.Obs.: quando a Unio intervm no feito competente a Justia Federal. Autarquias Fundaes Empresas PblicasFederal = art. 109, I Justia FederalMunicpios e Estado = Justia Comum

Sociedade de Economia MistaJustia Comum

3.3. TERCEIRO SETOR

No integram a Ad. Pblica, apenas colaboram com a Ad. Pblica.

Setores da economia nacional 1, 2, e 3 setores1 Setor: Administrao Pblica Direta2 Setor: Instituies PrivadasEmpresas EstataisSoc. Econ. MistaEmpresas Pblicas3 OSSOS [Organizaes sociais, servios sociais autnomos, organizaes sociais civis (OSCIP)]

1 e 2 Setores

exercido pelo Estado, incluindo a administrao indireta. Este 1 setor que regulamenta o 2, que o mercado onde h explorao da atividade econmica de cunho lucrativo, onde o Estado atua excepcionalmente atravs das empresas estatais.

1 Setor = Administrao Pblica Direta , Autarquias e Fundaes.2 Setor =Iniciativa PrivadaEmpresas Estatais (Soc. De Econ. Mista e Empresas Pblicas)3 Setor = OSSOS

ORGANIZAES SOCIAIS

Organizaes sociais: pessoa jurdica de direito privado, fora da Administrao, sem fins lucrativos (Lei 9637/98). Servem para prestao de servios pblicos no ensino, meio ambiente, pesquisa, sade e cultura. Nasceram de antigas estruturas da Administrao para transferirem a uma pessoa jurdica da iniciativa privada; celebra com a Administrao um contrato de gesto, atravs do qual recebe bens, servidores e dotao oramentria; controle pelo tribunal de contas; sujeitas licitao, salvo a regra do art. 24, XXIV, da Lei 8666/93; conselho formado por administradores pblicos.

1) Conceito: pessoa jurdica de Direito Privado sem fins lucrativos, criadas por PARTICULARES, cujas atividades se voltam ao interesse pblico, em especial as reas de sade , ensino, pesquisa cientfica e preservao do meio ambiente.2) Pressupostos:a. Personalidade Jurdica (Direito Privado) b. Atuao: normalmente reas de sude, ensino, pesquisa cientfica etc.c. Vnculo: com a Administrao Pblica feito atravs de um contrato de gesto, pois ela j existe,

Lei 9.637/98 estabelece os parmetros de criao das Organizaes Sociais. Criao x critrios de percepo: as O.S. no so criadas, elas j existem, elas recebem uma classificao nova pois antes eram uma sociedade civil e aps o contrato de gesto se tornam uma O.S.. Programa Nacional de Publicizao? Esse termo errneo, pois na verdade uma desestatizao.

Criao: no so criadas, nem autorizadas, nascem de um contrato de gesto. Exemplos: ONGs, Orquestra Sinfnica, qualquer tipo de sociedade civil. Caractersticas: criao (atravs do contrato de gesto); Fiscalizao fica a cargo do ministrio (rgo) que criou o contrato de gesto; Conselho Administrativo controla todos os atos e matrias da O.S.; Submisso ao Tribunal de Contas: contas sujeitas ao tribunal de contas do ente a que se sujeita.

ORGANIZAES SOCIAIS DA SOCIEDADE CIVIL DE INTERESSE PBLICO (OSCIP)OSCIP Organizao da Sociedade Civil de Interesse Pblico: Lei 9790/99 - pessoa jurdica de direito privado; fora da Administrao; serve para prestao de servios pblicos; j existiam na iniciativa privada a pelo menos um ano; o vnculo jurdico atravs de um termo de parceria; no pode ser utilizada para necessidades permanentes, mas para planos de modernizao; recebem recursos pblicos atravs de ordem bancria, sem participao no oramento; sua administrao privada, sem interferncia de servidores; se sujeita licitao e controle por tribunal de contas.

Obs.: a Lei que vai dizer qual a rea de atuao.1) Conceito: pessoa jurdica de Direito Privado, sem fins lucrativos, institudas por PARTICULARES para desenvolver servios por meio de um TERMO DE PARCERIA com a Administrao pblica.2) Vnculo: com a A.P.3) Qualificao: Pessoa Jurdica de Direito Privado + qualificaoOs requisitos para qualificao de uma OSCIP4)

3)

ONG? Para compor o 3 setor a sua criao tem de ser autorizada por Lei. (questo de prova)Nem toda ONG que recebe recursos pblicos faz parte do 3 setor. 4 Setor?

Entes paraestatais ou de cooperao (entes fora do Estado) Conceito: so pessoas jurdicas de Direito Privado que colaboram com o Estado (Ad. Pblica) no desempenho de atividades de interesse pblico, mas no exclusivas do Estado, sem fins lucrativos recebendo incentivos estatais, estando sujeitas a controle finalstico pelo ente autorizador. Controle AP e TC Composio OSSOS

1. Servios Sociais Autnomos Conceito: so pessoas jurdicas de Direito Privado (capital pblico) que colaboram com a administrao e em regra esto vinculados a categorias sociais ou grupos sociais Art. 149, CR/88 Atuao: no mbito de desenvolvimento da sociedade ou da economia. Sistema S Leis: exemplosD. Lei 4.048/42 autorizou a criao da Confederao Nacional das Industrias;D. Lei 9.853/46 autorizou a criao do SESC;Lei 8.706/93 autorizou a criao do SENAI;Lei 10.668/03 autorizou a criao da APEX. Caractersticas: Criao? Autorizao ,registro no cartrio de pessoas jurdicas Estatutos: Natureza Jurdica: Direito Privado Ausncia de Fins lucrativos Agentes/CLT: no preciso prestar concurso publico (regra) Estrutura Jurdica: a forma que for mais adequada (Fundao, Associao Civil, ONG etc.) Licitao: no obrigatria (regra), mas fazem para facilitar a prestao de contas ao TCU. TCU: em que pese a CR/88 no obrigar, mas todas as contas, contrataes, etc. esto sujeitas a fiscalizao do TCU, pois recebem recursos pblicos. Art. 22, XXVII, CR/88 Servios Pblicos? Prestam servios de INTERESSE pblico, e no servios pblicos que so da Ad. Pblica Direta e Indireta; Ausncia de prerrogativas pblicas: porque no um ente pblico. Imunidade tributria: tem imunidade tributria, por favor legal. Art. 150, VI, c, CR/88 PRES no tributado o bem e o servio que for atividade fim, renda noPRES= patrimnio / renda / servio Foro: Smula, 516, CR/88 (meramente exemplificativa) Justia Comum Estadual

O controle acionrio de uma sociedade de Economia Mista tem que ficar nas mos do capital privado.

AutarquiasSe Federal = art. 109, I Justia FederalFundaes Se Municipal/Estadual = Justia ComumEmpresas PblicasSociedade de Economia Mista: Justia Comum

2.

11/04/2014

Entidades que devem licitar Art. 1 , LL APD API (FASE) (Obs.: os OSSOS no compe) Fundos Especiais: fundos criados como fundo de penso. Criados para um fim especfico, com recursos pblicos, para o seu prprio ente ou para o seu servidor () Demais entidades controladas (vinculo finalstico, mas h uma prestao de um servio pblico) Art. 173, 1, III, CF

Excees ao dever de licitar Regra geral Vontades da lei Vinculao

DISPENSA DE LICITAO Art. 17 e 24, L.L. (rol taxativo)Quando a possibilidade de licitao, mas a lei no quer haja licitaoDispensada (ato vinculado) = art. 17 no pode haver licitao

Dispensa

Dispensvel (ato discricionrio = de acordo a convenincia e oportunidade)= art. 24 pode haver, Ocorrncia:

Licitao Dispensada

Compulsoriedade Art. 17, I e II, L.L.

Dao em pagamento DoaoImveis

Permuta Procedimento de regulao fundiria

Doao PermutaMveis

Venda de Aes Venda de produtos produzidos e comercializados por entidades da A.P.

Licitao Dispensvel Voluntariedade/discricionariedade Art. 24Art.24. dispensvel a licitao:I-para obras e servios de engenharia de valor at 10% (dez por cento)do limite previsto na alnea "a", do inciso I do artigo anterior, desde que no se refiram a parcelas de uma mesma obra ou servio ou ainda para obras e servios da mesma natureza e no mesmo local que possam ser realizadas conjunta e concomitantemente;(Redao dada pela Lei n 9.648, de 1998)Obs.: limite de R$ 15.000,00II-para outros servios e compras de valor at 10% (dez por cento)do limite previsto na alnea "a", do inciso II do artigo anterior e para alienaes, nos casos previstos nesta Lei, desde que no se refiram a parcelas de um mesmo servio, compra ou alienao de maior vulto que possa ser realizada de uma s vez;(Redao dada pela Lei n 9.648, de 1998)Obs.: Limite de R$ 8.000,00 Asd

Hipteses: Critrio pecunirio; Guerra ou grave perturbao da ordem; Emergncia ou calamidade pblica; Requisito indispensvel: haver decretao () Critrios Apenas aos bens necessrios ao atendimento da situao Prazo mximo de 180 dias, no admitindo prorrogao Emergncia fabricada? Exemplo: a COPA

Licitao Deserta (inciso V, art. 24): autoriza a dispensabilidade de licitao.Obs.: na licitao fracassada? [Licitao deserta x licitao fracassada: na deserta no tem interessados, j na fracassada tem, mas todos foram inabilitados (chega-se ao final sem nenhum vencedor). A licitao fracassada no dispensa a licitao.] Art. 48, 3, L.L. Requisitosa) No comparecimento de interessados;+b) Prejuzo em se realizar nova licitao;+c) Manuteno das condies. (as mesmas condies do edital devem ser mantidas)

Interveno no domnio econmico (autoriza a dispensa (dispensvel) da licitao)

Regra geral: todos devem licitar, eles no vo licitar quando for a vontade da lei32Resumo das Aulas Direito Administrativo Lucas de Almeida Carvalho