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5/21/2018 Resumo Concreto Usp
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referncia para
Clculo de Concreto Armado
Conceitos BsicosCargas CaractersticasEsforos Solicitantes e ReaesRegras de Pr-dimensionamento de PeasFlexo Simples
DiagramasEstado Limite ltimo convencional na FlexoDomnio de DeformaoVigas de Seo Retangular com Armadura SimplesViga de Seo T com Armadura SimplesViga de Seo Retangular com Armadura DuplaLajes Retangulares MaciasLajes Armadas em uma DireoEsforos SolicitantesDimensionamento FlexoAltura tilClculo das ArmadurasEscolha das BarrasLajes Armadas em Duas DireesEsforos nas Lajes Isoladas
Mtodo simplicado aplicvel a pisos usuais de edifciosAltura tilArmaduras MnimasEscolha das BarrasLajes NervuradasPilaresTipos de PilaresSituao de ClculoDimensionamento da Seo Retangular (armadura simtrica)Dimenses mnimasDisposies Construtivas, Bitolas e EspaamentosTravamentos Adicionais na Seo Transversal
......................................................................................................................................................................................................
...................................................................................................................................................
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....................................................................................................................................................................................................................................
........................................................................................................................................
........................................................................................................................................................
.............................................................
NDICE
11234
45679
10121313141515161717
181920212223252627282929
Compilao e Projeto Grfco:Karin Regina de C astro Marins, Roberto Issamu Takahashi e Tiago Gimenez Ribeiro[ Baseado no resumo de Marcos Silveira ]a partir das Apostilas do Departamento de Engenharia de Estruturas e Fundaes da Escola PolitcnicaSo Paulo - 2000
UNIVERSIDADE DE SO PAULO - ESCOLA POLITCNICADEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE ESTRUTURAS E FUNDAES
5/21/2018 Resumo Concreto Usp
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CONCEITOS BSICOS
Ao se calcular uma estrutura de concreto precisemos, primeiramente, determinaros seguintes itens:
Concreto simples = 24 KN/mConcreto armado = 25 KN/m
Argamassa = 19 KN/mAlvenaria de tijolo macio = 16 KN/mAlvenaria de tijolo furado = 10 KN/mAlvenaria de blocos de concreto = 13 KN/m
- Cargas Variveis ou Acidentais (NBR 6120): so as cargas que podem atuarsobre as estruturas de edicaes em funo de seu uso. Abaixo esto algunsexemplos de cargas acidentais verticais atuando nos pisos das edicaes, devidasa pessoas, mveis, utenslios, etc., e so supostas uniformemente distribudas:
Salas, quartos, cozinhas e wcs = 1.5 KN/mEscadas, corredores e terraos = 3.0 KN/mRestaurantes e salas de aula = 3.0 KN/mAuditrios = 3.0 KN/mBibliotecas (estantes) = 6.0 KN/mCinemas (platia) = 4.0 KN/m
Esforos Solicitantes e Reaes
Esforos solicitantes e reaes foram objeto de matrias bsicas desta seqnciade disciplinas. Na gura abaixo, a ttulo de recordao, esto representados osesforos solicitantes e reaes de algumas situaes em vigas:
Esforos Mximos na Viga Biapoiada
Cargas Caractersticas;Reaes;Esforos Solicitantes;
Cargas Caractersticas
Dividem-se em cargas permanentes e variveis (ou acidentais).
- Cargas Permanentes: so cargas constitudas pelo peso prprio da estrutura epelos pesos de todos os elementos xos e instalaes permanentes. Abaixo estoalguns exemplos de cargas de alguns dos materiais mais conhecidos, fornecidaspor peso especco:
M = ql2 /8V = ql /2
M = ql2/2V = q l+ P
Esforos Mximos na Viga em Balano
Esforos Mximos na Viga com trs apoios
V
l
VM
q P
V
l
V
M
q
V
l
V
M
q
V
l
V
M
q
1 2
M
1 2
2Clculo de Concreto Armado1
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Regras de pr-dimensionamento de peas
Ao se pr-dimensionar uma pea de concreto deve-se seguir os seguintes passoslgicos:
- Determinao das aes; - Determinao das resistncias; - Vericao da segurana.
As aes so as solicitaes pea, as resistncias levam em conta a seotransversal e as caractersticas mecnicas dos materiais, e a segurana deve sergarantida com um dimensionamento que supere os esforos que incidam sobre apea com uma certa folga.
Algumas hipteses bsicas devem tambm ser adotadas:
- Manuteno da seo plana: as sees transversais da pea, quando etidas,no perdem a congurao plana;- Aderncia perfeita entre o concreto e armadura: no h escorregamento entre osmateriais;
- A tenso do concreto nula na regio da seo transversal sujeita deformao de alongamento.
FLEXO SIMPLES
Na exo simples a ao pode ser admitida como sendo representada apenas peloMomento de Projeto = M
d; so adotadas como resistncias aquelas oferecidas
pelo concreto (fck), pelo ao (fyk) e pela seo transversal (Mud); e a seguranaadequada quando vericada a condio: M
dM
ud. Por razo de economia,
faz-se Md= M
ud.
O concreto mais utilizado tem como caracterstica um fck
entre 20 e 28 MPa
(KN/m), sendo 24 MPa o mais usual, enquanto que o ao mais utilizado, o CA50A,tem como f
ykum valor de 50 KN/m.
Alm da resistncia, existem ainda outras caractersticas inerentes ao concreto eao ao, que sero utilizadas para efeito de clculo, a saber:
Concretofck
= 24 MPac= 1,4E
c= 30.000 MPa
Aofyk= 50 KN/cm
s= 1,15
Es= 210.000 MPa
onde fck, como dissemos, o valor caracterstico da resistncia do concreto, fyk o valor caracterstico de resistncia da armadura correspondente ao patamarde escoamento,
c o coeciente de ponderaro de resistncia do concreto
(coeciente de segurana), s o coeciente de ponderao de resistncia dearmadura (coeciente de segurana), E
s o mdulo de elasticidade do concreto e
Es o mdulo elasticidade do ao.
Diagrama Tenso-Deformao (de Clculo) da Armadura:- Ao de dureza natural (com patamar de escoamento)
ykf
ydf
sd
ydsd
0,010
diagrama de clculo
arctg Es
4Clculo de Concreto Armado3
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Diagrama Tenso-Deformao (de Clculo) do Concreto:- Diagrama parbola-retngulo
cd0,85 f
cd
cd0,010
patamar
0,0035
encoriamento
0,8 x x
kfcd
M
As udeformao deestado limiteltimo (ELU)
ud
M
As
cu= 0,0035
s
ud
M
As
c
= 0,0035su
ud
-A deformao de alongamento na armadura mais tracionada (Esu
) atinge 0,010;denomina-se estado limite ltimo (ELU) por alongamenlo plstico excessivo dearmadura:
Diagrama retangular simplicado
x = altura da zona comprimida, medida a partir de borda comprimida
k = 0,86 , quando a altura de zona comprimida no diminui em direo bordacomprimida (seo retangular)
Estado limite ltimo convencional na exo
atingido quando ocorro uma dos seguintes situaes
-A deformao de encurtamento no concreto (Ecu
) atinge 0,0036; denomina-seestado limite ltimo (ELU) por esmagamento do concreto:
Domnios de Deformao:
Conforme foi visto no tem anterior, o estado limite ltimo convencional ocorrequando o diagrama de deformao passa por um dos dois pontos, A ou B, nagura seguinte:
d = altura til da seo = distncia do CG da armadura borda comprimidax = altura de zona comprimida
- Diagrama D2: o concreto pouco solicitado e a armadura est em escoamento:a ruptura do tipo dtil (com aviso).
- Diagrama D3: o concreto est adequadamente solicitado e a armadura emescoamento: a ruptura tambm dtil. As sees acima so ditas subarmadasou normalmente armadas.
- Diagrama D4: o concreto muito solicitado e a armadura pouco solicitada.A ruptura do tipo frgil (sem aviso). A seo dita superarmada e umasoluo antieconmica pois a armadura no explorada ao mximo.
M
As
0,0010
ud
dh
0,0035
23xx34
D2
D3
D4
6Clculo de Concreto Armado5
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VIGA DE SEO RETANGULAR COM ARMADURA SIMPLES
Tem as seguintes caractersticas:Com ovalor de x, tem-se o domnio de deformao correspondente, podendoocorrer as seguintes situaes:
-Domnio 2, ondex x
23= 0,269d ; e
sd= f
yd
-Domnio 3, onde x23x x34= 0,0035d/(0,0035 + yd); e sd= fyd
-Domnio 4, se x x34, neste caso convm alterar a seo para se evitar a peasuperarmada, aumentando-se h ou adotando-se armadura dupla.
Para a situao adequada de pea subermada tem-se
sd= f
yd. Assim, a equao 3nos fornece:
- A zona comprimida da seo sujeita exo tem formaretangular;
- A armadura constituda por barras agrupadas junto bordatracionada e pode ser imaginada concentrada no seu centrode gravidade.
Resultante dos tenses
No Concreto: Rcd
= 0,85fcd
b0,8x = 0,68bxfcd
Na Armadura: Rsd= Assd
Equaes de equilibro
De Fora: Rcd
= Rsd
ou 0,68bxfcd
= As
sd1
De Momento: Mud= Rcd(d - 0,4x) ouM
ud= R
cd(d - 0,4x)
substituindo o valor das resultantes de tenso vem:
0,8 x x
0,85fcd
M
As
ud
dh
u
Rcd
Rsd
0,4x
d- 0,4x
sd
b
Mud= 0,68bxfcd(d - 0,4x) ou2
Mud= Assd(d - 0,4x) 3
Nos casos de dimensionamento, tem-se b, fck
e faz-se Mud
= Md, (momento etor
solicitante em valor de clculo). Normalmente, pode-se adotar d = 0,9h. Destaforma, a equao 2nos fornece o valor de x:
x = 1,25d 1Md
0,425b fcd- -1 d
AsMd
sd (d-0,4x)= =
Mdfyd (d-0,4x)
8Clculo de Concreto Armado7
5/21/2018 Resumo Concreto Usp
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VIGA DE SEO T COM ARMADURA SIMPLES
A anlise de uma seo T pode ser feita como se indica a seguir:
0,8 x x
0,85fcd
M
As
ud
d
uRsd
sd
hfRcfd
Rcwd1
2
bw
O problema pode ser equacionado subdividindo a zona comprimida em retngulos(1 e 2). As resultantes de tenso sobre as partes 1 e 2 valem:
Rcfd
= 0,85fcd
(bf- b
w)h
f e R
cwd= 0,85f
cdb
w(0,8x)
A equao de equilibro de momento fornece:
Mud
= Md= M
cfd+ M
cwd= R
cfd(d - hf /2) + Mcwd
Este momento deve ser resistido pela parte 2 que uma seo retangular bwpor
d, portanto:
A equao de equilbrio de fora permite escrever:
Rcd
= Rcfd
+ Rcwd
Asfyd= Rcfd+ Rcwd
Portanto
VIGA DE REO RETANGULAR COM ARMADURA DUPLA
Quando se tem, alm da armadura de trao As, outra A
sposicionada junto
borda comprimida, temos uma seo com armadura dupla. Isto feito para seconseguir uma seo subarmada sem alterar as dimenses de seo transversal. Aarmadura comprimida introduz uma parcela adicional na resultante de compresso,permitindo assim, aumentar a resistncia da seo. Vejamos as equaes deequilbrio:
De Fora: Rsd= Rcd+ RsdA
s
sd= 0,68bxf
cd+ c
De Momento: Md= R
cd(d - 0,4x) + Rsd(d - d)M
d= 0,68bxf
cd(d - 0,4x) + A
s
cd(d - d)
Temos assim duas equaes (Ae B) e trs incgnitas: x, Ase A
s(pois as tenses
na armadura depende de x).Costuma-se adotar um valor de x, por exemplo x = d/2. Dessa forma podem serdeterminadas as armaduras A
se A
scomo se indica a seguir. As equaes A e B
sugerem a decomposio mostrada na gura seguinte:
A
B
Conforme se indica na gura acima, pode ser determinado a primeira parcela domomento resistente, designada por M
wd:
x
c
M
As1
ud
d
u
Rcd
Rsd1
0,4x
d- 0,4x
sd
b
x
c
M
As2
ud
d
u
Rsd
Rsd2
d
d- d
sd
b
As
Mwd
= 0,68bxfcd(d - 0,4x) e Rsd1= Mwd /(d - 0,4x)
Como sd= fyd(pea subarmado), tem-se:A
s= R
sd1/f
yd
Assim, ca conhecida a parcela restante do momento resistente:
Md= M
d- M
wd
x = 1,25d 1Mcwd
0,425bw fcd- -1
d
AsRcfd+ Rcwd
fyd=
10Clculo de Concreto Armado9
5/21/2018 Resumo Concreto Usp
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Tambm,
Md= R
sd(d - d) = A
sd
cd(d - d) e
Md= Rsd2(d - d) = As2cd(d - d)
Que permitem determinar as reas restantes de armadura As2
e As. De fato,
Rsd= Rsd2= Md/(d - d) eA
s2= R
sd2/f
yd
O clculo de As, requer a determinao de tenso sd. Com x xlim, tem-se, no
domnio 3 c=0,0035 e, no domnio 2:
c= 0,010x / (d - x) (por semelhana de tringulos)
Logo
s=
c(x - d) / x
que permite obter sd(no diagrama x de armadura)
Finalmente
As= R
sd/s e
As= A
s1+ A
s2
LAJES RETANGULARES MACIAS
Lajes so elementos estruturais planos de concreto armado sujeitos a cargastransversais a seu plano. Os apoios das lajes so, geralmente, constitudospor vigas vigas de piso. Nestes casos, o clculo das lajes feito, de maneirasimplicada, como se elas fossem isoladas das vigas, com apoios livres rotaoe indeslocveis translao, considerando, contudo, a continuidade entre lajescontguas.
Do ponto de vista de comportamento exo, as lajes retangulares maciaspodem ser classicadas em:
- Lajes armadas em uma direo: quando a exo (curvatura) bastantepredominante segundo a direo paralela a um dos lados; correspondem s lajesapoiadas em lados opostos (isoladas e contnuas, com ou sem balanoslaterais), e s lajes alongadas apoiadas em todo o permetro.
- Lajes armadas em duas direes ou em cruz: quando as curvaturas paralelasaos lados so valores comparveis entre si, so lajes apoiadas em todo seucontorno e com lados no muito diferentes entre si (l l
y/ l
x2).
12Clculo de Concreto Armado11
5/21/2018 Resumo Concreto Usp
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LAJES ARMADAS EM UMA DIREO
Considere-se a laje esquematizada na gura a seguir :Abaixo esto os grcos destes 3 casos:
Esforos Mximos na Laje Isolada
Sejam, lx, o vo terico da laje, normalmente, igual distncia entre os eixos
dos vigas de apoio, e ly o seu comprimento. Os cortes AA e BB mostram, deforma esquemtica, os deslocamentos apresentados pela laje ao ser submetida uma carga distribuda uniforme de valor p. Constata-se a presena de curvaturae, portanto, de momento etor segundo o corte AA. Segundo o corte BB ocorre,praticamente uma translao com curvatura e exo desprezveis.
Considere-se, agora, faixas isolados de larguras unitrias paralelos ao corte AA:o carregamento de uma dessas faixas constitudo de carga uniforme de valor
p . Cada uma dessas faixas tem, aparentemente, o comportamento de uma vigaisosttica e o diagrama de momento etor uma parbola de ordenada igual aplx
2/8. Representa-se este momento etor por mx, com m
x= p lx
2/8, na unidadekNm/m. Analogamente, a fora cortante tem diagrama linear e seu valor mximov
x = plx/2. Para que as faces superior e inferior mantenham-se paralelas entre
si aparece um momenfo etor my = m
xatuando no plano paralelo ao lado l
y,
tambm por unidade de largura, sendo my= 0,2mx, pois no concreto = 0,2 . O
momenfo etor mx chamado de momento etor principal e m
yde secundrio.
Esforos Solicitantes
- Laje Isolada: nesse caso, a faixa de largura unitria da laje corresponde a uma
viga isolada sujeita a carga distribuda uniforme;
- Laje em balano: nesse caso, a faixa de largura unitria da laje corresponde auma viga em balano e o carregamento consiste numa carga uniforme distribudap mais uma concentrada P aplicada junto extremidade do balano.
- Laje contnua: nesse caso, a faixa de largura unitria da laje corresponde a umaviga contnua.
P1 P2
P3 P4
V1
V2
B B
A
A
xl
yl1 1 V
Mp
Vx
x
x
Esforos Mximos na Laje em Balao
V
l
V
M
q
x
x
x
x
mx= plx
2/8m
y= m
x
vx= plx/2
mx= plx2/8
vx= pl
x+ P
Esforos Mximos na Laje Contnua
Dimensionamento Flexo (Estado Limite ltimo - ELU)
O dimensionamento feito para uma seo retangular de largura unitria(normalmente, b =1 m =100 cm) e altura igual espessura total do laje, h.
V
l
M
q P
x
x
x
l
M
q
l
M
q
x1 x2
M
Vx Vx
Vx Vx
x2x1
14Clculo de Concreto Armado13
5/21/2018 Resumo Concreto Usp
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Altura til
A armadura de exo ser distribuda no largura de 100 cm. Em geral, tem-senos vos, num mesmo ponto, dois momentos etores (m x e my, positivos)perpendiculares entre si. Desta forma, a cada um desses momentos correspondeuma altura til; d
x para o momento etor m
x e d
y para o momento etor m
y.
Normalmente, mx maior que m
y; por isso costuma-se adotar d
x> d
y; para isto, a
armadura correspondente ao momento etor my(A
sy) colocada sobre a armadura
correspondente ao momento etor mx(Asx):
Nas lajes, normalmente, a exo conduz a um dimensionamento como peasubarmada com armadura simples. Assim, conforme a gura acima, a equao deequilbrio conduz a
Asx
Asy
100 cm
dvdxh
vx
c
Conforme a gura acima, tem-se:
dx= h - c -
x/2 e
dy= h - c -
x-
y/2
ondec = cobrimento mnimo de armadura em lajes, xado em 0,5 cm nas lajesprotegidas com argamassa de espessura mnima de 1 cm (NBR 6118)
x= dimetro da armadura A
sxcorrespondente a m
x
y= dimefro da armadura A
sycorrespondente a m
y
Nas lajes macias revestidas, usuais em edcios, pode-se adotaraproximadamente:
dx= h - c - 0,5 cm e
dy= h - c - 1,0 cm
Clculo das Armaduras
cd
sd
0,85fcd
0,8xMd
R
R
dh
100 cm
md= 0,68bxf
cd(d - 0,4x) com m
d=
cm = 1,4 m
Resultando, para a altura de zona comprimida o valor
e a armadura
ondeA
d= A
sx para m = m
x e
Ad= A
sy para m = m
y
Escolha das barras
A escolha da bitola o espaamento (e s) feita para as bitolas comerciais comas seguintes recomendaes:
min= 4 mm max = h/10s
min= 8 mm s s
max= 20 cm (p/ arm. princ. limitar a 2h)
Para as bitolas, adota-se um mnimo de 4 mm e um mximo correspondentea um dcimo da espessura da laje. O espaamento mnimo de 8 cm tem pornalidade facilitar a concretagem da laje, e o espaamento mximo visa garantir auniformidade de comportamento admitida nos clculos. A tabela a seguir mostraas bitolas comerciais mais utilizadas:
100 cm
h
s
= dimetro nominal da barra em mmA
s1= rea nominal da seo transversal de uma barra
m1= massa de uma barra por metro linear
dx = 1,25d 1
md
0,425bw fcd-
-1
As=md
fyd (d-0,4x)
(mm) As1(cm) m1(kg/m)
4,0 0,125 0,10
5,0 0,200 0,16
6,3 0,315 0,25
8,0 0,500 0,40
10,0 0,800 0,63
16Clculo de Concreto Armado15
5/21/2018 Resumo Concreto Usp
10/16
LAJES ARMADAS EM DUAS DIREES (EM CRUZ)
Considere-se a laje esquematizada na gura a seguir, apoiada em todo o seucontorno sobre vigas, sujeita carga distribuda p e sejam:
onde o carregamento usual constitudo de carga distribuda uniforme, so muitoteis as tabelas de Czrny preparadas com coeciente de Poisson 0,2 (admitidopara o concreto). Os momentos etores extremos so dados por:
lx= o menor vo tericolx= o maior vo terico (l
yl
x)
Normalmente consideram-se as hipteses simplicadoras:- vigas rgidas exo- continuidade de lajes vizinhas quando no mesmo nvel
A deformada da laje segundo os cortes A (paralela a lx) e B (paralela a l
y) esto
esquematizadas na gura a seguir:
mx= momento por unidade de largura com plano de atuao paralelo a l
x;
my= momento por unidade de largura com plano de atuao paralelo a l
y.
Considere-se o corte genrico CC e a deformada segundo este corte.Nota-setambm a presena de momento, podendo este ser expresso por:
mx= m
xcos+ m
ysen
Esforos nas lajes isoladas
Nas lajes interessam, particularmente, os momentos etores mximos no vos esobre os apoios (quando engastados). Existem tabelas que nos fornecem estesmomentos mximos para alguns casos usuais de lajes macias. Nos edifcios,
lx
ly
C
A
B
onde as variveis e esto tabeladas de em funo dos seguintes parmetros:
Particularmente, interessa-nos o tipo de carga distribuda uniforme, e os tipos deapoio indicados a seguir:
Mtodo simplicado aplicvel a pisos usuais de edifcios
Para os pisos usuais de edifcios residenciais e comerciais pode ser aplicado omtodo simplicado exposto a seguir:
Lajes isoladas: inicialmente separam-se as lajes admitindo-se, para cada umadelas, as seguintes condies de apoio:
lx
ly
C
A
B
Pode-se notar a presena de curvaturas comparveis segundo os dois cortes,sugerindo a presena de momentos etores comparveis:
- Tipo de carga (por ex. distribuda uniforme);- Condies de apoio da laje (tipo de apoio);- Relao (ly / lx).
1 2A 6
2B 4B 5B
4A 5A3
lx
ly
engastado
apoiado
- Apoio livre, quando no existir laje vizinha a este apoio;- Apoio engastado, quando existir laje vizinha no mesmo nvel,
permitindo assim a continuidade da armadura negativa deexo de uma laje para a outra;
- Vigas rgidas de apoio da laje;
mx =plxx
my =plyy
mx=plxx
my=plyy
; ; ;
18Clculo de Concreto Armado17
5/21/2018 Resumo Concreto Usp
11/16
e,calculam-se os momentos etores mximos (em valor absoluto) nestas lajesisoladas (m
x, m
y, m
x, m
y).
Correo dos momentos etores devido continuidade entre as lajes vizinhas:
- Momentos sobre os apoios comuns s lajes adjacentes: adota-se para omomento etor de compatibilizao, o maior valor entre 0,8 m
> e (m
1 + m
2) /
2, onde m1 e m2 so os valores absolutos dos momentos negativos nas lajes
adjacentes junto ao apoio considerado, e m>, o maior momento entre m1 em
2.
- Momentos no vos: para sobrecargas usuais de edifcios podem ser adotadosos momentos etores obtidos nas lajes isoladas; portanto, sem nenhumacorreo devido continuidade. Para sobrecargas maiores convm efetuaressas correes.
Altura til
Da mesma forma que para as lajes armadas em uma s direo, as alturas teisso dadas por:
Armaduras mnimas
- Armaduras de vo:
dx= h - c - x/2 e dy= h - c - x- y/2
podendo ser estimadas, nas lajes usuais, por
dx= h - c 0,5 cm e d
y= h - c 1,0 cm
clculo de As
e a armadura
onde
As= A
sxpara m = m
x
As= A
sypara m = m
y
As= A
s para m = m
armadura nos apoios:
(Asx
ou Asy
) 0,9 cm/m e
- Armaduras sobre os apoios de continuidade: A
s1,5 cm/m e
Escolha das barras
- Dimetro : 4 mm h/10
- Espaamento entre as barras:
armadura nos vos: As 8 cm s 20 cm3h
As
8 cm s 20 cm2h
x = 1,25d 1md
0,425b fcd- -1
d
As=md
fyd (d-0,4x)
=A
s
bh
0,15 % (CA50 / 60)0,20 % (CA25)
=A
s
bh 0,15 % (CA50 / 60)0,20 % (CA25)
20Clculo de Concreto Armado19
5/21/2018 Resumo Concreto Usp
12/16
LAJES NERVURADAS
As lajes macias podem ser recomendadas para vos at cerca de 5m. Para vosmaiores, ela se torna antieconmica devido ao seu grande peso prprio. Umaopo melhor para este caso pode ser conseguida atravs das lajes nervuradas.As nervuras tem a funo de garantir a altura necessria para a armadura detrao resistir exo.
Para estas lajes tem-se as seguintes recomendaes:
- Os esforos solicitantes podem ser obtidos pela teoria das placas para faixasde largura unitria; multiplicando estes esforos pelos espaamentos entrenervuras tem-se os esforos atuantes em cada nervura;
- A mesa deve ser vericada exo se b > 50 cm ou se houver cargaconcentrada atuando diretamente sobre ela;
- A vericao do cisalhamento nas nervuras pode ser feita como laje se b50cm e, como viga em caso contrrio.
hf> b/5 > 4 cm
100 cmbw bw > 4 cm
PILARES
Pilares so estruturas de concreto armado que transmitem as cargas do edifciopara a fundao. A carga principal, nos edifcios, tem o sentido vertical (peso).Por isso, o esforo solicitante nos pilares constitudo essencialmente pela foranormal de compresso. Aes outras como, por exemplo, a do vento, introduzemsolicitaes transversais nos pilares. Como a fora normal de compresso grande,deve-se ainda considerar os efeitos provenientes do desaprumo construtivo, daindenio do ponto de aplicao das reaes das vigas e dos deslocamentos
apresentados pelos pilares (efeito de segunda ordem). De fato, considere-se opilar em balano esquematizado a seguir e seus esforos solicitantes usuais:
l
P
H
Mh
l
P
Ma
a
Conforme a gura acima, tem-se que Mh= momento etor devido a H, com l= 4 m;
P = 800 kN e H = 10 kN. Assim, o momento mximo na base do pilar vale:
Hl= 10 4,0 = 40 kNm
A fora normal N (de compresso) vale 800 kN.Considere-se agora, como mostra a gura seguinte, o efeito de um eventualdesaprumo (a) do pilar de, digamos, 2 cm. O deslocamento transversal da carga Pproduz um momento etor adicional no pilar. o momento adicional mximo vale:
Ma= Pa = 800 0,02 = 16 kNm
22Clculo de Concreto Armado21
5/21/2018 Resumo Concreto Usp
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Para se ter uma idia do efeito dos deslocamentos (efeito de segunda ordem),considere-se, no momento, o comportamento elstico linear do concreto com E
o=
3000 kN/cm e seo transversal de 25 x 25 cm (seo quadrada). O deslocamento(usual) do topo do pilar devido a H vale:
O momento etor adicional mximo vale M2= Pa, ento M
2= 8000,0466 = 37,3
kNm. A gura a seguir representa M2:
O momento mximo na base do pilar vale:
M = Mh+ M
a= M
2= (1 + M
1/M
h+ M
2/M
h)
M = 40 ( 1 + 16/40 + 37,3/40) M = 40 (1 + 0,40 + 0,93)
Portanto, nesse caso, Ma representa 40% de Mh e, M2, 93%, mostrando aimportncia do desaprumo e do deslocamento (efeito de segunda ordem) noesforo solicitante nal. Convm lembrar que ainda existem solicitaes adicionaisprovenientes do comportamento no linear com concreto armado e da unciaque age sobre o efeito da carga permanente.
Outro fator de grande importncia a esbeltez do pilar (ndice de esbeltez ), quepode ser notado atravs da expresso a2, pois quanto maior for o , maior ser omomento de segunda ordem M
2. Considere-se, no exemplo visto anteriormente, o
efeito da variao da seo transversal de 25 x 25 cm at 90 x 90 cm. A gura aseguir apresenta os resultados obtidos:
1,0
1,2
1,4
1,6
1,8
2,0
40 60 80 100 120
(M + M ) / M2 2a
l
P
M2
a
a1=
Hl3EcIc
1040033000(244/12)
= 2,18 cm=
a = a1+ a2= a11
1 - P / P
EcIcl
P= =
EcAc
=lc
ic
, com eI
ci c= Ac
Ici
c=
Ac
244/12=
25 = 7,22 cm
EcI
c
lP
= =
EcA
c
a = a1+ a
2= a
1
11 - P / P
n
=lc
i c=
A considerao do equilbrio do pilar na sua congurao deformada, acarreta
um momento etor adicional devido ao deslocamento transversal da fora P. Odeslocamento transversal nal pode ser estimado atravs da expresso:
onde
sendo
l= comprimento de ambagem do pilar l= 2lno pilar em balano;
l= lno pilar biar ticulado com alongamento livre;
l= l, biengastado com deslocamento transversal livre;
l= 0,7l, engastado de um lado e articulado do outro;
io= raio de girao da seo do pilar
Assim
24007,22 = 111
=300025
111= 1502 kN
11 - 800 / 1502
= 2,18 = 4,66 cm
24Clculo de Concreto Armado23
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Nota-se que o efeito de segunda ordem desprezvel para valores de lat emtorno de 40 e que a partir deste valor a sua inuncia cada vez maior. Assim,para efeito de um mtodo de vericao e de clculo, a NBR 6118 prope aseguinte classicao dos pilares em funo do ndice de esbeltez:
- Pilar Curto: para 40; pode-se desprezar o efeito de segunda ordem euncia;
- Pilar Medianamente Esbelto: para 40 80; o efeito de segunda ordem deve
der considerado (podendo-se utilizar o mtodo do pilar padro) e pode-sedesprezar o efeito da uncia;- Pilar Esbelto: para 80 140; o efeito de segunda ordem deve der considerado
(podendo-se utilizar o mtodo do pilar padro) e deve-se considerar o efeito dauncia (podendo ser estimada atravs de uma excentricidade complementarequivalente);
- Pilar Muito Esbelto: para 140 200; o efeito de segunda ordem e auncia devem ser considerados e calculados de forma rigorosa, alm dissoo coeciente de ponderao das aes deve der majorado, passando a valer:
Tipos de Pilares
Normalmente, os pilares de edifcios podem ser agrupados em dois conjuntos:
- Pilares de Contraventamento: so aqueles que, devido sua grande rigidez,permitem considerar os diversos pisos do edifcio como, praticamente,indeslocveis (caixas de elevadores, pilares enrigecidos); o seu clculo exigesua considerao como um todo;
- Pilares contraventados: so constitudos pelos pilares menos rgidos, onde asextremidades de cada lance podem ser consideradas indeslocveis, graasaos pilares de contraventamento; seu clculo pode ser feito de feito de formaisolada em cada lance. Os pilares contraventos podem ser agrupados nosseguintes tipos:
-Pilares internos: situados internamente ao piso; para situao de projetoconsidera-se como esforo solicitante a forna normal (N) de compresso;-Pilares de estremidade: situados nas bordas do piso; para situao de projeto,considera-se como esforos solicitantes a fora normal (N) de compresso e omomento etor (M), atuando segundo o plano constitudo pelo pilar e pela viga;este par de esforos normalmente substitudo por (N) e (e
i= M/N).
-Pilares de canto: situados junto aos cantos do piso; para situao de projetoconsidera-se como esforos solicitantes a fora normal (N) de compresso e doismomentos etores (Mxe My), atuando segundo os planos constitudos pelo pilar epor cada uma das vigas nele apoiadas; normalmente o conjunto de valores (N, M
x
e My) substitudo por (N), (e
ix= M
x/N) e (e
iy= M
y/N).
Situao de clculo
A situao de clculo corresponde vericao do estado limite ltimo (ELU)de cada seo do pilar; aos esforos provenientes da situao de projeto soacrescentados os seguintes efeitos:- A indenio do ponto de aplicao da fora normal e o desaprumo do pilar
que podem ser considerados atravs da chamada excentricidade acidentale
aestimada, conforme a NBR 6118 por e
a2 cm ou h/30, com h sendo a
dimenso do pilar segundo a dimenso considerada;- Os efeitos de segunda ordem quando 40 que podem ser considerados
atravs da excentricidade e2. Esta excentricidade pode ser estimada, parapilares medianamente esbeltos, atravs do mtodo do pilar padro. Ashipteses admitidas neste mtodo so:
- Seo constante do pilar (inclusive armadura);- Congurao etida de forma senoidal.
dM
dx
dxdx
r
l
P
y
e2
26Clculo de Concreto Armado25
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Conforme a gura anterior, temos:
Dimenses Mnimas
Para a seo retangular de dimenses hxhyseja b o menor dos lados e h o maior.
recomenda-se:
b 20 cm e lo/25 , onde lo o p direito livre. Neste caso, toma-se f= 1,4.
Excepcionalmente 12 cm b 20 cm e h 60 cm, devendo-se utilizar, neste caso,
f= 1,8.
Recomenda-se que a armadura tenha distribuio simtrica e que sua taxageomtrica () obedea a seguinte condio:
min= As/ Aomaxonde
max= 3% (6% nas emendas) min= 0,8% se > 30 min= 0,5% se 30
hy
hx
dN
Situao de clculo 2
ely
eay
e2y
ey
= elyey
hy
hx
elx
ely
dNSituao de projeto
d
hy
hx
elx
N
eax e2x
= elyey
Situao de clculo 1
ex
Com tem-se, para a seo do meio do vo
ou
Por outro lado, sendo 1/r = (co+ o)/d , a NBR 6118 permite considerar pilaresmedianamente esbeltos e esbeltos:
onde Es= 21000 kN/cm e
d= N
d/ A
cf
cd
O comprimento de ambagem do pilar (lo) tomado aproximadamente igual aop direito, pois as extremidades de cada lance do pilar podem ser consideradasindeslocveis. Os efeitos de uncia (quando > 80) podem der consideradosatravs da excentricidade complementar equivalente e
o.
Dimensionamento da Seo Retangular (armadura simtrica)
Costuma-se dimensionar uma seo retangular com armadura simtricaconsiderando-se a mais crtica entre as situaes de projeto indicadas na gura a
seguir. No caso geral (pilar de canto), tem-se duas situaes de clculo sujeitasa exo composta oblqua (FCO); da situao 1 resulta a taxa mecnica 1e da
situao 2, 2; a maior destas taxas dene a armadura da seo. Estas situaesde clculo so obtidas atravs do deslocamento mximo do ponto de aplicaoda fora normal segundo h
x(situao 1) e, segundo h
y(situao 2). Para pilares
internos, tem-se duas situaes de clculo sujeitas a exo composta normal(FCN). Nos pilares de extremidade resultam uma FCN e uma FCO. Nesta ltimasituao, pode-se, em geral, desprezar a excentricidade inicial resultando, ento,dois dimensionamentos a FCN.
y = e2sen x ; = e2sen x ; = - e2sen x = - y( ) ( )lo lo lo lolo
1 = -
r
1 = e2( )lor1lo
re
2= 1 / r
( / lo)=
1r
=0,0035 + f
yd/ E
s
h [( d+ 0,5 )p 1]
28Clculo de Concreto Armado27
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Disposies Construtivas, Bitolas e Espaamentos
As disposies construtivas, bitolas e espaamentos apresentados na gura acimaesto assim convencionados:
hysl
b < h
st
10 b/10 ;4 cm ou 4
ts
l40 cm ;
t5 ;7cm s
l 30 cm
b12 t190 t / l
CA50A
Travamentos Adicionais na Seo transversal
A possibilidade de ambagem das armaduras inibida pelos estribos queintroduzem pontos de travamento, a cada distncia s
t. Este travamento integral
junto aos cantos, mas travamentos adicionais a cada 20 t, so necessrios nas
sees alongadas.
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