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Resumo de projetos finalistas Categoria 1-/nova(iio Tecno/6gica desenvolvida no Brasil por IU (21 projetos inscritos) 1) Desenvolvimento e de telas Premium para controle de areia E mpr es a s/i ns titui roes que participam ( ou parti ci param) do d ese nvo/vimento: Cent ro N aci onalde Pesqu isa em Ene rg ia e M ate ria is- C NPEM eSt atoil . D escri rao: As tel as P re mium sao e mp rega d as emlar ga esca la na indus tri a p etrol e ira do Bras il e do mundo para i mpe di roentu pi mentoe ate a e rosaode e quipamen tos e qu e pod em invia biliz ar a do Emr eserv at6 r ios em ag u as profundas, o p etr61eose enc ontra em are nf ti cas de ba ixo ou mediograu de e as par tfc ul as do are nito pr odu t or de petr61eo podem se rd es locad as e tra nspor ta d as. l sso deve ser evitado por meio de de fe rra mentas e di s pos itivos dur a nt e a f ase de uti li z ando- se te las para controle de areia, urn metodo de in situ. Observarao importante: Ate hoje, a tecnica de s6 era dominada por tres empresas no mundo, no Japao , na Alemanha enos Estados Unidos. Com a no Brasil, o primeiro impacto sera a de importa- da ordem de US$ 100 mil hoes, ea potencial da nova tecnologia. 2) Metodo para controle de bacterias redutoras de sulfato e da atividade sulfetogenica em campos de petroleo Empresas/ins tituiroes que participaram do des envolvimento : Universidade Federal da Bahia (UFBA), em parceria com IFBA e Petrobras. Descrirao: 0 objetivo do projeto e controlar a de gas sulffdrico (H2S) em campos de petrol eo e gas natural, urn problema que atinge a industria petrolffera mundial e resulta em elevados prejuizos economicos por causa da corrosao. A tecnologia e direcionada especificamente a do sulfato, podendo ser utilizada em conjunto com outros metodos como alternativa para o controle da em de petr61eo e gas. Os compostos usados, alem de serem eficientes em baixa nao agridem o meio ambiente nem os trabalhadores da industria. Alem disso, pode aumentar a ea qualidade do petr61eo. 3) Sistema MODA (Sistema de Monitoramento Optico Direto no Arame) Empresas / instituiroes que participaram do desenvolvimento: PUC- Rio (Departamento de Engenharia Mecanica, Laborat6rio de Sensores a Fibra Optica), Petrobrase Monflex. Descrirao: 0 Sistema Moda e urn sistema de monitoramento continuo em tempo real, atraves de sensor es a fi bra 6ptica, para detectar antecipadamente a e/ou o surgimento de danos estrutura is emdutos flexiveis

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Resumo de projetos finalistas

Categoria 1-/nova(iio Tecno/6gica desenvolvida no Brasil por IU (21 projetos inscritos)

1) Desenvolvimento e qualifica~ao de telas Premium para controle de areia

Empresas/instituiroes que participam ( ou participaram) do desenvo/vimento: Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais- CNPEM e Statoil.

Descrirao: As telas Premium sao empregadas em larga escala na industria petroleira do Brasil e do mundo para impedir o entupimento e ate a erosao de equipamentos e tubula~oes, que pod em inviabilizar a produ~ao do po~o.

Em reservat6rios em aguas profundas, o petr61eo se encontra em forma~oes arenfticas de baixo ou medio grau de consolida~ao, e as partfculas do arenito produtor de petr61eo podem ser deslocadas e transportadas. lsso deve ser evitado por meio de instala~ao de ferramentas e dispositivos durante a fase de completa~ao, utilizando-se telas para controle de areia, urn metodo de filtra~ao in situ.

Observarao importante: Ate hoje, a tecnica de fabrica~ao s6 era dominada por tres empresas no mundo, no Japao, na Alemanha enos Estados Unidos. Com a produ~ao no Brasil, o primeiro impacto sera a substitui~ao de importa­~oes, da ordem de US$ 100 mil hoes, e a potencial exporta~ao da nova tecnologia.

2) Metodo para controle de bacterias redutoras de sulfato e inibi~ao da atividade sulfetogenica em campos de petroleo

Empresas/instituiroes que participaram do desenvolvimento: Universidade Federal da Bahia (UFBA), em parceria com IFBA e Petrobras.

Descrirao: 0 objetivo do projeto e controlar a produ~ao de gas sulffdrico (H2S) em campos de petrol eo e gas natural, urn problema que atinge a industria petrolffera mundial e resulta em elevados prejuizos economicos por causa da corrosao. A tecnologia e direcionada especificamente a redu~ao do sulfato, podendo ser utilizada em conjunto com outros metodos como alternativa para o controle da acidifica~ao em po~os de petr61eo e gas. Os compostos usados, alem de serem eficientes em baixa concentra~ao, nao agridem o meio ambiente nem os trabalhadores da industria. Alem disso, pode aumentar a produ~ao e a qualidade do petr61eo.

3) Sistema MODA (Sistema de Monitoramento Optico Direto no Arame)

Empresas/instituiroes que participaram do desenvolvimento: PUC-Rio (Departamento de Engenharia Mecanica, Laborat6rio de Sensores a Fibra Optica), Petrobras e Monflex.

Descrirao: 0 Sistema Moda e urn sistema de monitoramento continuo em tempo real, atraves de sensores a fibra 6ptica, para detectar antecipadamente a propaga~ao e/ou o surgimento de danos estruturais em dutos flexiveis

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(risers), garantindo sua integridade e pro.longando sua vida util. Dessa maneira, evita~se que o dano progressivo nas armaduras do riser resulte em addentes com severas tonsequencias economicas e ambientais.

Ap/ica(ao:Ate o presente, cinco Sistemas MODA se encontram em opera~ao na Bacia de Campos. Outros 17 risers do Pre-Sal da Bacia de Santos ja foram instrumentados como Sistema. Dentro do escopo de contratos vigentes entre a Monflex e empresas fabricantes de dutos flexiveis, pelo menos rna is 69 risers do Pre-Sal serao instrumentados com o MODA ate 2016.

Categoria II - lnova(OO Tecnol6gica desenvolvida no Brasil por micro, pequena ou media empresa fornecedora em colaboraroo com empresa petrolifero (14 projetos insaitos)

1) Desenvolvimento de software para pi'CKessamento sismico especial e inversao de AVO de alta resolu~o

Empresas/institui(oes que participam (ou partkipar:am) do desenvolvimento: lnvision Geofisica, em parceria com Uenf e Petrobras

Descririio: Desde 2008, a lnvision, uma empresa spin off da Uenf via incubadora de empresas, vern construindo e aprimorando sua solu~ao de processamento sismico especial, atraves de fluxo de trabalho denominado High Seis-TI. 0 High Seis-TI e um con junto de softwares para a melhoria da qualidade sismica e da inversao sismica de alta resolu~ao em teJmos de razao sinal/rufdo e resolu~ao vertical. Seu grande avan~o tecnol6gico .advem do fato de utilizar como fundamento a analise multiespectral via transformadores de wavelet e curvelets. Conjugado com solu~oes convencionais de inversao sismica de AVO (HS-Strat) e caracteriza~ao de reservatorio (HS-RockVision), permite uma visao de alta resolu~ao das propriedades elasticas e petrofisicas da rocha em subsuperfide.

Observa(oo importante: No Brasil, existem poucas empresas nacionais de presta~ao de servi~os geoffsicos, ainda assim apresentando forte dependenda de tecnologia importada na forma de software especialista. 0 alto custo das licen~as dos softwares estrangeiros, junto ao baixo indice de conteudo tecnol6gico nadonal1 impossiblllta urn uso mais rotineiro de solu~oes de processamento espedat inserindo um fator de risco explorat6rlo que poderia ser faci lmente contornado.

A inlciatlva da lnvision oferece um caminho para o desenvolvimento de uma solu~ao 100% brasileira em toda a cadela de software de geoffsica.

2) Fotometro para teste de qualidade de combustivel

Empresas/institui(oes que partidpam (ou partidparam) do desenvolvimento: TechChrom, em parceria com Unicamp e IFES/Petrobras

Descri~ao: 0 projeto desenvolveu urn dispositivo fotometrico para teste da qualidade de combustive!, com diferen­tes confi'gura~oes para dlferentes aplica~oes (postos revendedores, distribuidoras, controle de produ(ao, laborat6-rios de controle de qualidade e 6rgaos de fiscaliza\ao), permitindo a analise em poucos segundos, sern necessidade de preparo de amostra, sem gera~ao de residuos e que inform a diretamente o resultado final da analise no proprio di.spositivo.

Seu objetjvo e modemizar a analise de combustive!, facilitando-a e permitindo sua automa~ao na produ~ao. Atra­ves dele, realiza-se a determina~ao do teor de alcool etmco anidro combustfvel (AEAC) e a determina~ao do teor alco61ico do a !cool etOico hidratado carburante (AEHC) na gasolina C.

Observariio importante: A tecnologia e (mica no Brasil e no mundo e possibilita a substitui~ao da proveta nos testes de qualidade de gasolina e substitui~a·o do densimetro de vidro no teste de qualidade do etanol combustive!.

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3} Prot~ao anticorrosiva de juntas soldadas em campo em tubos de a~o carbono com revestimento externo em polietileno tripla camada (PE3L} e polipropileno tripla camada (PP3L)

Empresas/insUtuiroes que participam (au participaram) do desenvolvimento: MEl Engen haria Ltda, em parceria com Petrobras.

Descrirao: 0 projeto desenvolveu urn revestimento anticorrosivo 1 OOo/o nacional para juntas de campo soldadas de dutos enterrados e submersos e para a recupera~ao de revestimentos de dutos, utilizando poliun!ia hibrida como materia-prima, visando disponibilizar uma alternativa tecnico-comercial ao material importado utilizado atualmente.

0 produto esta sen do produzido em escala industrial e ja foi aplicado na obra da OCVAP- dutovia ligan do Caragua­tatuba a Sao Jose dos Campos em SP. No Comperj, ja foram realizadas aplica~oes de demonstra~o.

Observa(iio importante: Embora o foco do desenvolvimento tenha sido a parte de dutos terrestres, a solu~ao tern grande potencial para ser aplicada com algumas adapta~oes em tubula~6es de menor diametro na constru~ao de terminals, refinarias, facilidades. de processo em plataformas de produ~ao, alem de dutos submarinos.

Cotegorio Ill -Jnova~ao Tecnologica desenvolvida no Brasil por empresa fornecedora de grande porte em colaborafOO com empresa petrolifero

1) Despressurizador para oleodutos

Empresas/institui(oes que partkipom (au portidparom) do desenvolvimento: Transpetro

Descrirao: A ideia de construir urn equipamento capaz de despressurizar oleodutos inertizados com nitrogenio de forma rapida, com niveis de rufdo toleraveis; ecologicamente correto e com nfvel de seguran~a elevado era uma constante entre os colaboradores da Transpetro desde o infcio dos trabalhos com nitrogenio. 0 equipamento e composto de urn silenciador tipo demister, urn dreno para o condensado de produto e alguns sifoes para silenciar a sa fda de gases. 0 transportee feito sobre carreta munck e as conexoes com os vents do scraper sao feitas atraves de mangotes flexfveis. Esse equipamento atende todas as faixas de diametros e dutos terrestres operados pela Transpetro.

Observa(ao importonte: 0 equipamento ja esta sen do utilizado nos dutos da regional Sao Paulo e Centro-Oeste. Seu principal impacto e a redu~ao do tempo de parada operacional para manuten~ao e aumento da disponibilidade operacional dos dutos, garantindo a continuidade do transporte de hidrocarbonetos e seus derivados.

2) Projeto das arvores de natal molhadas aplicadas ao redesenvolvimento dos campos Bijupira e Sa lema, Bacia de Campos. (Enhance Vertical Deepwater Tree, EVDT)

Empresas/institui(oes que porticipam (ou porticiparam) do desenvolvimento: Shell Brasil, em parceria com FMCTechnologies do Brasil.

Descri(iio: 0 objetivo do projeto e replicar o desenho das arvores de natal molhadas, EVDTs lOK (10.000 psi), utili­zadas na Bacia de Campos, no Parque das Conchas, e reutiliza~lo no redesenvolvimento dos campos de Bijupira e Salema. A motiva~ao vern de uma decisao empresarial da Shell Global em padronizar os equipamentos utilizados em todo mundo e, com isto, ganhar agilidade e redu~ao de custos por escala no desenvolvimento de seus campos submarines. 0 projeto desta arvore, desenvolvido no Brasil, transformou-se em projeto padrao e ja vern sendo utillzada em desenvolvimentos de campos marftimos no Golfo do Mexico e na Malasia.

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Observa~ao importante: A tecnologia esta sendo aplicada desde o primeiro oleo, em junho de 2009, na produ~ao dos campos de Ostra e Argonauta, no bloco BC -10, na Bacia de Campos. 0 principal impacto na industria e a redu­~ao de custos totais dos empreendimentos e prazos men ores para o primeiro oleo.

3) Sistema de Eleva~ao Artificial dos campos do Parque das Conchas- Fase 1 e 2

Empresas!institui(6es que participam ( ou participaram) do desenvolvimento: Shell Brasil, em parceria com FMCTechnologies do Brasil.

Desai(cio: 0 Sistema de Eleva~ao Artificial desenvolvido para os campos do Parque das Conchas foi projetado para separar e bombear para a superficie, no FPSO, fluidos e gas, separadamente. Por conta da grande profundidade de instala~ao e as caracterlsticas do oleo pesado, optou-se por separar Hquidos do gas, e com isto, aumentar a eticiencia e a confiabilidade das bombas ESPs, de grande potencia.

Este arranjo, onde se coloca as ESPs intemas a urn caisson instalado em urn slot dos manifolds submarinos, sobre­posto pelo modulo de separa\ao, permite maior flexibilidade operacional, permitindo que o fluxo de cada urn dos po~os seja dirigido para qualquer urn dos quatros MOBOs (modulo de bombeio), mantendo a produ~ao submarina mesmo que urn a das born bas nao funcione.

Observa(cio importante: 0 con junto MOBOs, caissons e bombas eletricas submarinas e o rna is profundo instalado no mundo, em lamina d'agua de 2.000 metros. A tecnologia esta sen do aplicada desde o primeiro oleo, em junho de 2009, na produ~ao dos campos de Ostra e Argonauta, no bloco BC-10, na Bacia de Campos. Os principais im­pactos para a industria sao: aumento da produ\ao dos campos, estimado em 30% superior quando comparado ao sistema tradicional de ESPs instaladas intemas aos po~os; e aumento da recupera~ao dos reservatorios.

Personalidade lnovarao do Ano Luiz Pinguelli Rosa eo homenageado com o Premio Personalidade lnova~ao do Ano 2014 por sua contribui\ao a pesquisa, ao desenvolvimento tecnologico e a inova\ao no setor energetico brasileiro.

Graduado em Flsica pela UFRJ, e mestre em Engenharia Nuclear pela Coppe/UFRJ e doutor em Flsica pela PUC -Rio. E Professor Emerito pela UFRJ, alem deter sido pesquisador e professor visitante em varias universidades de reno­me internacional. Atualmente e diretor da Coppe/UFRJ, professor titular do Program a de Planejamento Energetico da Coppe/UFRJ e secreta rio executivo do Forum Brasileiro de Mudan\as Climaticas.

Ministerio de Minas e Energia

GOVERNO FEDERAL

PAIS RICO£ PAIS SEM POBREZA