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Dicas elaboradas pelo professor Pedro Marcos do Sistema de Ensino Energia. vestibular s ib r ve t ula esti r v bula e i l v st bu ar vestibular r vestibula e blr v sti ua v s ibul et ar v stibular e ves ibular t vestibular e ul v stib ar l vestibu ar r vestibula v stibul r e a vestibular e l v stibu ar vestibular u r vestib la vest bular i vest b i ular st b ve i ular e ti a v s bul r v ti ul r es b a vestibular vestibular s ib r ve t ula est r v ibula e i v st bular vest bular i vestibular b r vesti ula vestibular v s ibular et es ibul r v t a vestibular ul vestib ar vestibular e u r v stib la iu r vest b la es lar v tibu e bl v sti u ar vestibular vestibular ua vestib l r vest b lar iu vest b i ular e ti a v s bul r ti ul r ves b a vestibular vestibular r vestibula vestibular es ibul r v t a vest bular i r vestibula e blr v sti ua v stibul e ar v s ibular et ves ibular t vestibular e ul v stib ar la vestibu r e u r v stib la v stibul r e a vestibular e l v stibu ar vestibular ve ti u ar sbl ula vestib r vest b l i uar st b ve i ular e ti a v s bul r vesti ul r b a vestibular dicas do vestibular Confira estas e outras dicas em nosso site: www.energia.com.br O que aconteceria se as calotas polares derretessem? As áreas continentais da Terra suportam um peso de aproximadamente 36 milhões de quilômetros cúbicos de gelo (cerca de 85% está situado no continente antártico). Se essa quantidade de gelo derretesse, daria um volume de aproximadamente 32 milhões de quilômetros cúbicos de água, uma vez que a água é um pouco mais densa que o gelo. Nas últimas gerações, temos agido com pouca sabedoria, de modo que nos encontramos hoje diante de uma crise planetária, sem paralelo na história humana. Naturalmente, se o gelo derretesse, quase toda essa água escoaria em direção ao oceano. O oceano tem uma superfície total de 360 milhões de quilômetros quadrados. Se essa superfície permanecesse constante e os 32 milhões de km³ de gelo derretido se distribuíssem uniformemente sobre a superfície do oceano, formaria uma camada de 90 m de espessura. Entretanto, essa superfície não permaneceria constante, pois se o nível do oceano se elevasse, em torno de 360 milhões de km² de regiões costeiras seriam invadidas pelas água. Além disso, sob o peso da água adicional, o leito oceânico afundaria um pouco. Ainda assim, o nível dos oceanos se elevaria uns 60 m, o bastante para cobrir um edifício de vinte andares e inundar a maioria das regiões mais densamente povoadas da Terra. As ameaças de grandes catástrofes provocadas pela irresponsabilidade humana são iminentes. A natureza é sábia e já tivemos, na história geológica da Terra, auges de eras glaciais com geleiras de cerca de um quilômetro de altura avançando por milhões de quilômetros quadrados de terra firme e o nível das águas oceânicas baixando tanto que as plataformas continentais ficam expostas como terra seca. Por outro lado, quando a quantidade de gelo continental reduz-se praticamente a zero, como ocorreu por dezenas de milhões de anos seguidos, o nível das águas oceânicas é alto e a área continental reduzida. Se a mudança no nível do mar ocorresse ao longo de milhares ou dezenas de milhares de anos, como sempre aconteceu no passado, o homem bem poderia suportá-la. O problema é que devido à tecnologia está ocorrendo um aumento de poeira e dióxido de carbono na atmosfera. A poeira tende a bloquear a radiação solar e esfriar a Terra, ao passo que o dióxido de carbono tende a absorver calor e tornar a Terra mais quente. Muita poeira no ar esfria a Terra. Dióxido de carbono lançado no ar aquece a Terra. Atualmente o gás carbônico (CO ) está 2 predominando sobre a poeira. No futuro, se um dos efeitos predominar sobre o outro, a temperatura da Terra diminuiria ou aumentaria de maneira relativamente rápida, podendo levar à formação de glaciações continentais ou à fusão das calotas polares, no curso de mais ou menos cem anos. A rapidez da mudança, e não a mudança em si, que será catastrófica. O GRANDE PROBLEMA Aquecimento global: a ação humana realmente está influenciando na ocorrência do fenômeno. A Terra é um só país e os seres humanos, seus cidadãos. Nenhuma das duas situações é necessariamente catastrófica. No auge de uma era glacial, milhões de quilômetros quadrados de terra firme são cobertos de gelo e se tornam inabitáveis para a vida terrestre. Por outro lado, milhões de quilômetros quadrados de plataformas continentais ficam expostas e habitáveis. E, ao contrário, quando o gelo recua, milhões de km² de terra firme ficam cobertos de água, impossibilitando a existência de vida terrestre. Mas, sem gelo, e com menores extensões de terra firme, o clima é mais uniforme e há menos desertos, de maneira que uma porcentagem maior da superfície de terra restante torna-se habitável. E, como a mudança no volume total do oceano é relativamente pequena (6 ou 7 %, no máximo), a vida marinha não é muito afetada.

Resumo de química

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Dicas elaboradas pelo professor Pedro Marcos

do Sistema de Ensino Energia.

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e ti av s bul rvesti ul rb avestibulardicas do vestibular Confira estas e outras dicas em nosso site:www.energia.com.br

O que aconteceria se as calotas polares derretessem?As áreas continentais da Terra suportam um peso de aproximadamente 36 milhões de quilômetros cúbicos de gelo (cerca de 85% está situado no continente antártico). Se essa quantidade de gelo derretesse, daria um volume de aproximadamente 32 milhões de quilômetros cúbicos de água, uma vez que a água é um pouco mais densa que o gelo.

Nas últimas gerações, temos agido com pouca sabedoria, de modo que nos encontramos hoje diante de uma crise planetária, sem paralelo na história humana.

Naturalmente, se o gelo derretesse, quase toda essa água escoaria em direção ao oceano. O oceano tem uma superfície total de 360 milhões de quilômetros quadrados. Se essa superfície permanecesse constante e os 32 milhões de km³ de gelo derretido se distribuíssem uniformemente sobre a superfície do oceano, formaria uma camada de 90 m de espessura. Entretanto, essa superfície não permaneceria constante, pois se o nível do oceano se elevasse, em torno de 360 milhões de km² de regiões costeiras seriam invadidas pelas água. Além disso, sob o peso da água adicional, o leito oceânico afundaria um pouco.Ainda assim, o nível dos oceanos se elevaria uns 60 m, o bastante para cobrir um edifício de vinte andares e inundar a maioria das regiões mais densamente povoadas da Terra.

As ameaças de grandes catástrofes provocadas pela irresponsabilidade humana são iminentes.

A natureza é sábia e já tivemos, na história geológica da Terra, auges de eras glaciais com geleiras de cerca de um quilômetro de altura avançando por milhões de quilômetros quadrados de terra firme e o nível das águas oceânicas baixando tanto que as plataformas continentais ficam expostas como terra seca. Por outro lado, quando a quantidade de gelo continental reduz-se praticamente a zero, como ocorreu por dezenas de milhões de anos seguidos, o nível das águas oceânicas é alto e a área continental reduzida.

Se a mudança no nível do mar ocorresse ao longo de milhares ou dezenas de milhares de anos, como sempre aconteceu no passado, o homem bem poderia suportá-la. O problema é que devido à tecnologia está ocorrendo um aumento de poeira e dióxido de carbono na atmosfera. A poeira tende a bloquear a radiação solar e esfriar a Terra, ao passo que o dióxido de carbono tende a absorver calor e tornar a Terra mais quente.

Muita poeira no ar esfria a Terra.Dióxido de carbono lançado no ar aquece a Terra.Atualmente o gás carbônico (CO ) está 2predominando sobre a poeira.

No futuro, se um dos efeitos predominar sobre o outro, a temperatura da Terra diminuiria ou aumentaria de maneira relativamente rápida, podendo levar à formação de glaciações continentais ou à fusão das calotas polares, no curso de mais ou menos cem anos.

A rapidez da mudança, e não a mudança em si, que será catastrófica.

O GRANDE PROBLEMA

Aquecimento global: a ação humana realmente está influenciando na ocorrência do fenômeno.

A Terra é um só país e os seres humanos, seus cidadãos.

Nenhuma das duas situações é necessariamente catastrófica. No auge de uma era glacial, milhões de quilômetros quadrados de terra firme são cobertos de gelo e se tornam inabitáveis para a vida terrestre. Por outro lado, milhões de quilômetros quadrados de plataformas continentais ficam expostas e habitáveis. E, ao contrário, quando o gelo recua, milhões de km² de terra firme ficam cobertos de água, impossibilitando a existência de vida terrestre. Mas, sem gelo, e com menores extensões de terra firme, o clima é mais uniforme e há menos desertos, de maneira que uma porcentagem maior da superfície de terra restante torna-se habitável. E, como a mudança no volume total do oceano é relativamente pequena (6 ou 7 %, no máximo), a vida marinha não é muito afetada.