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5/10/2018 RESUMO DO LIVRO POVO MISSIONÁRIO - slidepdf.com
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SEMINÁRIO TEOLÓGICO EVANGÉLICO DO BRASIL
Disciplina: Eclesiologia e Escatologia
Professor: José Carlos
Aluno: Ronaldo Ferreira Sales
RESUMO DO LIVRO POVO MISSIONÁRIO, POVO DE DEUS,
DE CHARLES VAN ENGEN.
Capítulo 1
O autor chama a atenção para a igreja local que por muitos é confundida com um
organismo independente de missão. A relação da igreja com missão é intrínseca, pois
esta é a razão daquela existir. Portanto, a Igreja do Senhor Jesus é missionária em sua
essência, porém sem a confusão de que tudo é missão, pois o autor relata que missão é
para o interesse do crescimento do Reino, salvar almas e não reparos em igreja para aglória de homem. O crescimento e o entendimento de congregações missionárias só é
válido a partir do estreitamento ou a simbiose de igreja e missão.
Capítulo 2
A visão de igreja de alguns ramos do cristianismo: católicos e protestantes é apriorística
é utópica. Neste capítulo o autor mostra que por meio de conferências a ramificação protestante do cristianismo, em oposição ao pensamento católico, vê a relação de igreja
justaposta a missão de expandir o reino de Deus e não em uma visão particularista, mas
visão de Igreja em todas as nações. Conselhos missionários e conferencias mostram que
a igreja não pode viver de um ideal utópico e inerte, mas agir por meio do Espírito
Santo para a comunhão dos santos.
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Capítulo 3
Por meio da epístola aos Efésios o autor delineia o caráter missionário da Igreja. Várias
são as imagens usadas pelo apóstolo Paulo para mostrar a Igreja como missionária, no
uso do termo Ekklesia mostra a relação de chamados do mundo para a salvação. Outras
imagens exemplificam que a Igreja é o ajuntamento dos Santos, mas para isso é
necessário estar em unidade, esta construída com base no credo apostólico de una, santa
e universal.
Não se deve confundir igreja local com instituição plenamente humana, pois
aquela é constituída por homens, mas deve mostrar-se como exemplo de bom caráter ao
preservar os ensinamentos de Cristo, a fim de aumentar a quantidade de santos que
agregam ao povo de Deus. A porta da Igreja é aberta a todos, pois esta é orgânica e deve
crescer tanto equitativamente como qualitativamente.
Capítulo 4
Neste capítulo o autor coloca em discussão a questão da idéia de igreja visível e Igreja
invisível, ou seja, o que ela é e o que ela deve ser. As palavras: Una, Santa, Católica e
Apostólica dizem respeito à natureza da igreja e nisso o autor reclama que não deve ser
algo apenas inerente, mas algo como marcas da igreja e dinâmico para ser visto
externamente. Há a ideia de que os atributos: Una, Santa, Católica e Apostólica devam
funcionar como algo orgânico e ativo, e não estar apenas elencado como atributos. O
autor vê a proposta de alguns teólogos e referencia a proposta de que os quatro atributos
da igreja devam funcionar como dons e tarefas, inerentes e dinâmicos.
Capítulo 5
O autor se refere ao teólogo Dietrich Bonhoeffer que escreveu Communio Sanctorum,
pois neste escrito o citado teólogo apresenta outras ideias que podem direcionar a igreja
local para a atividade de missão. Ele constrói a ideia sobre os quatro atributos já
estudados, una, santa, católica e apostólica, porém com uma série de indicadores que
não os delimitam. A igreja para o autor deve ser antes de tudo manifestação concreta
dos atributos confessionais a fim de congregar todos os que creem no Senhor Jesus para
que a obra missionária da pregação da palavra possa cumprir o propósito missionário a
ela inerente.
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Capítulo 6
Para que a igreja existe no mundo? Interroga-se o autor e ao mesmo tempo mostra que
essa existência não é vontade do homem, mas de Deus para salvar os homens. A
natureza da igreja deve ser definida como meta a ser alcançada, sugere alguns autores
referenciados. Segundo Karl Barth a natureza essencial da igreja é percebida quando ela
vivencia a pregação do evangelho, quando ela vive para salvar o homem pecador, vive
para a reconciliação e eu os homens se unam em comunidades dos salvos por meio do
Senhor Jesus. Essa perspectiva comunitária da Igreja foi desenvolvida no Concílio do
Vaticano II, visão essa em oposição à ideia de instituição humana, mas de comunhão do
povo de Deus. O autor ressalta que a igreja existe para a proclamação do evangelho e
comunhão, sabedora de que isso pode tirar dos membros certo conforto humano, mas
permanecer a ideia de Igreja que se gloria e se conforta no Senhor Jesus
Capítulo 7
O autor reflete acerca da continuidade do povo de Deus que é povo escolhido desde a
aliança Abraâmica e que a congregação missionária, igreja local são manifestações de
um todo comunitário do Rei Jesus. A igreja assim como Israel tem aspecto universal e
particular, a primeiro é independente da atitude humana, é soberana e salvífica. A
adoção por Constantino de uma igreja do estado trouxe como consequência o
distanciamento da obra missionária e a criação de instituição que se relaciona por si.
O autor faz uma separação entre igreja e Reino de Deus, porém um existe para o outro
e estão inter-relacionados por Jesus Cristo. Na reforma o autor mostra que o povo de
Deus necessitava de uma ideia de quem eles eram e como se originavam, a proposição
de Lutero é de que era a igreja apostólica que seguiam os ensinamentos de Cristo e não
a instituição que criou os seus próprios dogmas.
Capítulo 8
É citado o argumento de Engen neste capítulo de que a Igreja local deve imitar os
atributos de Cristo: sacerdote, profeta e rei e que ela deve se aperceber disto como
continuadora do ministério de Jesus Cristo. A igreja por ser composta por seguidores de
Cristo – discípulos – deve seguir esse apostolado dado por Jesus.
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Capítulo 9
Neste capítulo o autor trata a igreja local como um organismo inteligente conduzido
pelo Espírito Santo para a auto-organização, a igreja em sua ortopraxia vive uma
comunhão entre os vários ministérios, e com isso o autor vê a igreja em um programa de
sistema e subsistemas que determinará a sua atitude missionária. A organização em
sistema faz com que a reflexão sobre a dinâmica da igreja seja mais apurada, porém a
torna mais flexível, e como verificar a capacidade de todos os membros se engajarem na
obra missionária. A igreja pode se inter-relacionar com o meio para alcançar os
objetivos missionários.
Capítulo 10
O autor faz referencia à ideia de Wesley Baker sobre “o fator beta” uma análise sobe o
papel do povo de Deus na igreja e que divide em participantes e apenas expectadores,
aquela minoria e este maioria. Porém tal análise não encontra respaldo bíblico, pois
seria dividir o povo de Deus em castas. A atenção é para o povo de Deus que realmente
são convertidos e que emanam os dons do Espírito e atuam para o corpo e para a obra
missionária. Pois, qualquer divisão dentro da igreja por questão de leigos e
conhecedores minimizaria a Obra do Espírito.
Capítulo 11
O autor chama a atenção para a questão dos líderes missionários da igreja local, versa
cobre a questão da liderança que serve em oposição Á ideia secular de que o líder
abarca o poder e distribui funções. A igreja com liderança missionária tem um líder que
influencia outros líderes a fim de servirem a congregação e desenvolverem juntos a
perspectiva missionária.
Capítulo 12
A administração missionária na Igreja local cita o autor, deve buscar um cuidado para
que a estrutura ao mesmo tempo em que se adeque ao contexto local, não perca de vista
a administração espiritual. Há vários princípios citados tanto no Antigo Testamento
como no Novo Testamento que ilustram a organização e a administração que orientam a
congregação. Para o autor a administração tem por base líderes que não abarcam tudo
sozinho, mas um corpo que trabalha junto e torna o direcionamento missionário comoalgo natural. Portanto, a Igreja local será vista exteriormente por meio dos seus
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membros direcionados por uma administração inteligente que se pergunta a todo tempo
como as coisas estão indo, a fim de redirecionar ao caminho certo.