Resumo dos Períodos Barroco, Renascimento e Manerismo

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  • 8/16/2019 Resumo dos Períodos Barroco, Renascimento e Manerismo

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    CONTEXTO:O Renascimento foi um movimento cultural que marcou a fase de transição dos valores e das tradições medievais para um mundo totalmente novo, em que os códigos cavalheirescos cedem lugar à afetação burguesa, às 

    máscaras sociais desenvolvidas pela burguesia emergente. 

     A arte renascentista é uma arte de pesquisa, de invenções, inovações e aperfeiçoamentos técnicos. Ela acompanha paralelamente as conquistas da física, da matemática, da geometria, da anatomia, da engenharia e da filosofia. Imita a natureza a partir de regras estabelecidas pela ciência. O artista era agora um mestre, dotado de autonomia, pronto para explorar os mistérios da natureza ao invés de mero executor de encomendas.

    Realismo: o artistas do Renascimento não vê mais o homem como simples observador do mundo que expressa a grandeza de Deus, mas como a expressão mais grandiosa do próprio Deus. E o mundo é pensado como uma realidade a ser compreendida cientificamente, e não apenas admirada.

    Esta importante etapa histórica predominou no Ocidente entre os séculos XV e XVI, principalmente na Itália, centro irradiador desta revolução nas artes, na literatura, na política, na religião, nos aspectos sócio-culturais.

    Na vertente humanista da Renascença, o Homem é a peça principal, agora ocupando o lugar antes impensável do próprio Criador. Este aspecto antropocentrista se prolonga por pelo menos um século em toda a Europa Ocidental.

     ARTE MEDIEVAL vs ARTE RENASCENTISTA

     A diferença da arte renascentista em relação à medieval é tanto temática quanto TÉCNICA e estilística. No que se refere aos TEMAS, a arte MEDIEVAL apresentava um predomínio ABSOLUTO da temática 

    RELIGIOSA. Já a RENASCENTISTA, embora se ocupe com frequência de CENAS BÍBLICAS, também dá espaço a imagens da HISTÓRIA, da mitologia greco-romana, bem como aos RETRATOS- que não eram muito bem vistos na Idade Média por representarem um "culto ao ego", o que não se harmonizava com a visão radical do cristianismo que então predominava. Em matéria de TÉCNICA, a arte medieval tendia mais para o 

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    ESTILIZADO, enquanto a arte renascentista valoriza a exatidão  ANATÔMICA.

    CARACTERÍSTICAS(prensas móveis de Guttenberg):

    - Sfumato: consiste na passagem da luz para a sombra realizada de maneira tão sutil que o limite entre um e outro quase não é perceptível. O efeito é o de uma sutil gradação que elimina os contornos nítidos ampliando a ambiguidade expressiva.

    - Perspectiva: arte de figura, no desenho ou pintura, as diversas distâncias e proporções que têm entre si os objetos vistos à distância, segundo os princípios da matemática e da geometria(ilusão de profundidade).

    - Uso do claro-escuro(chiaroscuro): pintar algumas áreas iluminadas e outras na sombra, esse jogo de contrastes reforça a sugestão de volume dos corpos(volume tridimensional).

    - Inicia-se o uso da tela e da tinta à óleo: secagem mais lenta e a obtenção de efeitos degradê de cor e luz.

    CRÍTICA:

    Também a arquitetura tinha importância fundamental neste contexto e aqui lembramos a importância de um arquiteto e artista também importante no Renascimento, Donato Bramante. Este, como representante dos desejos dos arquitetos renascentistas, sonhava em projetar um edifício sem levar  em conta seu uso funcional, simplesmente pela beleza de suas proporções, pela vastidão do seu interior, pela grandeza do conjunto. Mas era raro encontrar “clientes” dispostos para tanto, até que Bramante foi convidado pelo papa Júlio II que desejava re-construir a Basílica de São Pedro de modo a desafiar as tradições consagradas pelo tempo das 

    construções de igrejas. A nova igreja de São Pedro deveria tornar-se uma maravilha para toda a cristandade. Mas a enorme construção que Bramante pretendia construir absorveu muito dinheiro. O papa, com sua vontade megalomaníaca de obter fundos para viabilizar a obra precipitou a crise que culminaria na Reforma Protestante. Os abusos praticados pelo papa em nome da igreja católica, como por exemplo a venda de indulgências (perdão) em troca de contribuições para a obra fizeram Lutero 

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    protestar criticamente a partir da Alemanha, some-se a isso a mudança de mentalidade promovida pelo renascimento, que tornavam o homem mais informado e crítico

    Reforma Protestante. Tempos depois a igreja reage instituindo a Contra Reforma (livros proibidos, catequização de habitantes de terras descobertas, retomada da inquisição).

    Rafael: Rafael Sanzio, frequentemente referido apenas como Rafael, foi um mestre da pintura e da arquitetura da escola de Florença durante o Renascimento italiano, celebrado pela perfeição e suavidade de suas obras

    Michelangelo: foi um pintor, escultor, poeta e arquiteto italiano, considerado um dos maiores criadores da história da arte do ocidente.

    Da Vinci: oi um POLÍMATA nascido na atual Itália, uma das figuras mais importantes do Alto Renascimento, que se destacou como cientista, matemático, engenheiro, inventor, anatomista, pintor, escultor, arquiteto, botânico, poeta e músico

    Maneirismo:Com as grandes trajetórias dos principais artistas do Renascimento, os 

     jovens artistas, aprendizes, tentando alcançar a magnitude de suas obras, passaram a imita-las, surgindo o

     

    Maneirismo (representar à maneira de surge). 

    Esse estilo, que ocorreu de 1520 a 1610 (período entre Renascimento e Barroco), procurava deformar uma realidade que já não satisfazia mais os artistas da época e tentava revalorizar a arte pela própria arte.Principais características :-Multidão de figuras se comprime em espaços arquitetônicos reduzidos, formando planos paralelos, completamente irreais, e uma atmosfera de 

    tensão permanente.- Nos corpos, as formas esguias e alongadas substituem os membros bem-torneados do renascimento. Os músculos fazem agora contorsões absolutamente impróprias para os seres humanos.- Rostos melancólicos e misteriosos surgem entre as vestes, de um drapeado minucioso e cores brilhantes. A luz se detém sobre objetos e figuras, produzindo sombras inadmissíveis.

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    - Os verdadeiros protagonistas do quadro já não se posicionam no centro da perspectiva, mas em algum ponto da arquitetura, onde o olho atento deve, não sem certa dificuldade, encontrá-lo.

    Na arquitetura maneirista, a prioridade é a construção de igrejas de 

    plano longitudinal, com espaços mais longos do que largos, com a cúpula principal sobre o transepto.

    Tintoretto:Já foi considerado o último pintor renascentista, o primeiro pintor barroco, mas atualmente, é considerado um pintor maneirista. É difícil classificá-lo, 

     já que foi um artista que trabalhou com as 3 correntes. Tintoretto considerava que a arte no renascimento, não era suficientemente capaz de transmitir a emoção e dramaticidade que gostaria de expressar. Suas obras, altamente dramáticas, fogem à placidez e regularidade da composição renascentista. Tintoretto é um artista que se coloca como numa passagem entre o Maneirismo e o Barroco.

    El Greco: Na região de onde veio, não havia sido desenvolvida a arte atrelada aos parâmetros do Renascimento, portanto, El Greco se fascinou com a arte de Tintoretto. Ele também desejava contar histórias sagradas de um modo novo e cativante. Sua obra é o resumo da influência recebida nos lugares por onde viveu e, traz uma caracteística pessoal, com suas figuras alongadas, cores densas, iluminação intensa, figuras de grande 

    expressão. A pintura de Tintoretto e El Greco trazem características importantes 

    como a ênfase na luz e na cor, o desprezo pelo equilíbrio simples, a preferência por composições mais complexas, essas características, introduzidas por estes dois artistas que representam este momento de passagem entre diferentes estilos artísticos, serão adotadas no Barroco.

    Barroco:O que antecede o surgimento do Barroco é a sensação de que a arte tinha 

    caído em rotina perigosa da qual era preciso sair.

    Contexto: O protestantismo se disseminava pelo continente europeu e a Igreja Católica se via ameaçada e obrigada a reagir contra as ideias disseminadas por Martinho Lutero desde o século 16. Enquanto o Renascimento havia sido marcado por uma retomada de consciência pelo homem, reconhecendo seu valor a partir da razão, no período barroco as 

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    pessoas viam-se mais fortemente subjugadas à Igreja e a um Deus punitivo. Resquícios da Idade Média e de suas sombras voltavam a ocupar  as mentes e, por reflexo, as criações artísticas. Os países da Europa onde o protestantismo se disseminou viviam, então, o início de uma mudança 

    radical em sua estrutura sócio-econômica (um dos embriões do sistema capitalista): o trabalho era incentivado e a burguesia ia se fortalecendo.  Ainda de conservadora, a ética protestante incentivava o trabalho, em países como Alemanha (berço de Lutero), Holanda e Alemanha, e isso preocupava a Igreja Católica.“O século Barroco exprime uma Beleza, por assim dizer, além do bem e do mal. Ela pode dizer o belo através do feio, o verdadeiro através do falso, a vida através da morte. Esse tema da morte está, aliás, obsessivamente presente na mente barroca”.

    Importante: O barroco se desenvolve no seguinte contexto histórico: após o processo de Reformas Religiosas, ocorrido no século XVI, a Igreja Católica havia perdido muito espaço e poder. Mesmo assim, os católicos continuavam influenciando muito o cenário político, econômico e religioso na Europa. A arte barroca surge neste contexto e expressa todo o contraste deste período: a espiritualidade e teocentrismo da Idade Média com o racionalismo e antropocentrismo do Renascimento.

     As obras dos artistas barrocos europeus valorizam as cores, as sombras e a luz. As imagens não são tão centralizadas quanto as renascentistas e 

    aparecem de forma dinâmica, valorizando o movimento. Os temas principais são: mitologia, passagens da Biblía e a história da humanidade.

     As cenas retratadas constumam ser sobre a vida da nobreza, o cotidiano da burguesia, natureza morta entre outros.

    Contexto 2: A Europa vivencia um embate religioso que vai repercutir  também na produção artística. Nos países baixos, ao norte, atual Bélgica, prevalecem os católicos.Já na região sul, onde prevalece o protestantismo, e onde havia um comportamento mais comedido e devoto, havia uma certa 

    resistência ao Barroco.Também neste contexto de embate religioso os artistas compreendem que é preciso se concentrar em segmentos da arte distantes das questões religiosas, daí a dedicação aos retratos, inclusive porque cresce a procura da população por retratos pictóricos.Outra questão importante a ser observada na época é que, em decorrência desse cenário político religioso, se estabelece um novo cenário para os 

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    artistas que tem que renunciar a ideia de trabalhar por encomenda. Diferente dos artistas da Idade Média e Renascença eles tinham que pintar  primeiro e depois negociar e vender sua obra.De um lado era boa a liberdade de pintar o que lhes agradasse sem 

    interferência de patrocinadores, mas também havia o ônus de ter que vender e negociar suas telas. É neste período que surgem as feiras, os intermediadores, negociadores de quadros que os livravam desta função do mercado, mas lhes pagavam muito pouco. É também neste contexto que surge a tendência à especialização pois o artista passava a ser  conhecido por um determinado tema e como que se tornava escravo disto.

    Caravaggio:Para ele, não interessava a Roma do Renascimento e da perfeição, ele preferia os temas do cotidiano, a humanidade grotesca das tavernas, dos vendedores de frutas, dos ambulantes e prostitutas. Sua produção desafia os cânones da pintura, pois retira os santos do céu e das nuvens e os coloca num plano de fundo escuro com jogo de luzes nas figuras. Incompreendido Caravaggio foi acusado de heresia e imoralidade, pela poética sensível e humana de suas obras. O artista buscava a verdade, desejava retratar passagens da Bíblia através de pessoas comuns, trazendo-as para a realidade. Trabalhava a luz e sombra de modo a enfatizar seus objetivos, a luz não faz o corpo parecer gracioso, mas é 

    áspera, dura. É como se a própria realidade fosse atingida pela luz (ou pela sombra).

    Pietá por Carracci: A luz que incide sobre o corpo do Salvador proporciona um apelo às nossas emoções de um modo muito diferente.

    Rubens: nascido na atual Bélgica, conhecido como “Príncipe dos pintores e pintor dos príncipes” teve uma vida sofisticada, que o levou às cortes da Europa como pintor e diplomata. Um raro gênio criativo, tinha uma 

    formação clássica e era sociável, bonito, vigoroso e viajado.Além de um colorista vibrante, se notabilizou por criar cenas que sugerem, a partir das linhas contorcidas dos corpos e das pregas das roupas, um intenso movimento. Em seus quadros, é geralmente, no vestuário que se localizam as cores quentes – o vermelho, o verde e o amarelo – que contrabalançam a luminosidade da pele clara das figuras humanas.

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    Velázquez: foi um importante pintor espanhol. Aos 24 anos, já assumia o cargo de pintor oficial da corte do rei Filipe IV. Ocuparia a função até o fim da vida, o que lhe daria condições de viajar e trabalhar com tranquilidade. 

    Foi o pintor holandês Rubens quem percebeu um grande potencial em Velázquez e o levou à corte espanhola. Era um mestre em representar  cenas e figuras que, vistas de perto, não diziam muito, porém, quando olhadas de uma certa distância, seus detalhes ganham uma dimensão e beleza impressionantes. O "todo" só é apreendido quando visto de longe, evidenciando o talento e habilidade do pintor.

     Além de retratar as pessoas da corte espanhola do século XVII, procurou registrar em seus quadros também os tipos populares do seu país, 

    documentando o dia-a-dia do povo espanhol. Usava os princípios da pintura barroca, como os efeitos luminosos, não através de contrastes ásperos, mas sim com uma continua e gradual mudança de intensidade nas várias zonas da tela.

    (IMPORTANTE)Las Meninas: Um quadro de fundamental importância na Historia da Arte. Velázquez “brinca” com a questão do ponto de vista. Insere a si próprio no quadro (à esquerda com palleta de cor em mãos, diante do quadro que está pintando, olha para for a, como se observasse aqueles que retrata, que por sua vez têm a própria imagem retratada no 

    espelho.

    Rembrandt: holândes, teve grande sucesso como pintor de retratos, mas sua fama também repousa nos quadros sérios, introspectivos, de seus últimos anos, pinturas em que o sombreado sutil implica uma extraordinária profundidade emocional. O que dirige nossa atenção nos quadros deste pintor não é propriamente o contraste entre luz e sombra, mas a gradação da claridade, os meios-tons, as penumbras que envolvem áreas de luminosidade mais intensa. Rembrandt adaptou o claro-escuro do mestre italiano para plasmar a realidade mental de seus modelos, pela acentuação seletiva das texturas físicas, do modelado, da pose e da expressão facial. É como se Rembrandt penetrasse no estado de espírito de seu retratado o que provocará grande desconforto pois as pessoas queriam ser retratadas de um ponto de vista idealizado. Rembrandt parece ter um conhecimento do que os gregos chamavam de “atividade da alma”. Rembrandt foi o principal representante do barroco protestante do norte da 

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    Europa. Dando atenção aos detalhes realistas, pintou imensa série de retratos, muitos dos quais de rabinos e outros judeus, rostos orientais que lhe serviram também como modelos para pintar cenas bíblicas livremente interpretadas. O Fundo das cenas retratadas por Rembrandt em tom 

    escuro conferem mais força e poder ao contraste promovido pela relação de chiaroscuro em sua obra o que, naturalmente, confere forte carga dramática às suas obras.

    Veermer: holandês, trabalha com maestria com a técnica do uso da luz. Enquanto outros pintores usavam uma gama de cinza, verde, marrom, as cores de Veermer eram mais puras e vívidas, com uma intensidade de brilho jamais vista. Veermer usou uma “câmera escura” para obter maior  perfeição do desenho.

    Fotografia

    Causa/Como surgiu:

    No fim do século XIX ocorreram uma série de mudanças tecnológicas com impacto marcante no cenário econômico e sociocultural que ecoam até os dias atuais. Estas modificações estão associadas à Revolução Industrial, este período de transformações geradas pela industrialização, pela expansão técnica e por importante atividade comercial. Assim, as mudanças trazidas pela Revolução Industrial fez com que surgissem máquinas de produção de bens simbólicos como a fotografia e 

    consequentemente o cinema.

    Históriografia/desenvolvedores(melhor só citar o nome deles, falar os dois ultimos paragrafos):

    O químico francês Nicéphore Niépce (1765-1833) fez a primeira imagem fotográfica que sobreviveu – uma vista do pátio de sua casa – em 1826, deixando uma placa de estanho polido em exposição durante oito horas (isso só se deu em conta por causa das grandes descobertas científicas que veio à tona na época).

    Em 1829, Louis Daguerre e Nicéphore, tornaram-se sócios, mas Niépce morre em 1833. Ele inventou um processo mais prático de fotografia em 1837, e sua primeira fotografia “Natureza morta”, era uma vista “brilhantemente detalhada de um canto de seu ateliê, que ficou em exposição de dez a 15 minutos. Seu processo de captação da fotografia também era chamado de daguerreótipos.

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    Outro fotógrafo que contribuiu muito na criação da fotografia foi o inglês William Henry Fox Talbot (1800-1877). Ele foi o inventor dos calotipos, ou negativos da fotografia.

    Tanto Nièpce e Daguerre, os inventores da fotografia na França, quanto 

    Hercule Florence, no Brasil, e William Fox Talbot na Inglaterra tiveram ideias semelhantes no que diz respeito ao desafio de fixar uma imagem virtual num suporte, que era o que faltava para dar origem a fotografia enquanto técnica e linguagem que associa dois fenômenos, um de ordem física, a câmara escura, e outro de natureza química, a fotossensibilidade dos sais de prata.

    Desde então, fotografar tornou-se uma atividade em franca expansão. Rapidamente tomou conta do mundo.

    Relação com a Kodak (se der tempo)Em junho de 1888, com George Eastman, surge a Kodak. A fotografia tornou-se mais popular com este tipo de câmera que era bem mais leve, de baixo custo e simples de operar. Algo interessante de se dizer é que a Kodak ,atualmente, é uma das mais empresas de máquinas fotográficas mais conhecidas e que mais vende.

    Prós e contras(PARTE MAIS IMPORTANTE):

     A fotografia deu ao homem um visão real do mundo, tornando-se assim, um instrumento de como captar imagens dos registros da História. O impacto causado pelo surgimento da fotografia foi a ideia de capturar o momento sem precisar pinta-lo. Além disso, fez com que torna-se a fotografia mais acessível. Porém, não chega a ser um desenvolvimento só com grandes aspectos positivos, pois com a criação dela as pinturas passaram a ser muito banalizadas e outro problema da capturação de obras, as imagens, era que você não sentia a ideia/sentimento que a arte trazia naquele momento, ou lugar.

    Walter Benjamin, em seu célebre artigo, A Obra de Arte na Era de sua Reprodutibilidade Técnica (2008), analisa como a questão da reprodutibilidade, proporcionada pela fotografia interferiu na relação de apreciação da obra de arte, que até então se estabelecia exclusivamente através de sua fruição por parte do observador no local específico em que ela se encontrava, o que tornava aquele um momento único e exclusivo, vivido plenamente na sua complexidade e profundidade, com 

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    características quase que de um culto como quando estamos no Vaticano, diante da Pietá de Michelangelo.