EXTENSOMETRIA PARA O CHASSI DO VEÍCULO BAJA SAE UPFRESUMO
AUTOR PRINCIPAL:EDUARDO LAUCSEN TREVISAN
E-MAIL:[email protected]
TRABALHO VINCULADO À BOLSA DE IC::Não
CO-AUTORES:Rogineli LovisonRonaldo Luís Hohn
ORIENTADOR:Márcio Walber
ÁREA:Ciências Exatas, da terra e engenharias
ÁREA DO CONHECIMENTO DO CNPQ:3.05.00.00-1
UNIVERSIDADE:UNIVERSIDADE DE PASSO FUNDO
INTRODUÇÃO:Medir a deformação de uma peça que nela está sendo
aplicada uma força é de grande importância para a melhor seleçãodo
material, dimensionamento e análise da vida útil e definição da
forma da estrutura dos componentes. Essasdeformações são possíveis
de se medir enquanto estiverem no domínio plástico do material.
Existem diferentes maneirasde medir essa deformação, uma das
maneiras de realizar a extensometria seria utilizando sensores
elétricos, os straingages. Strain gages são compostos por fios
metálicos extremamente finos dispostos em um padrão de grade, que
estãosobre uma camada de um material eletricamente isolado, o qual
é anexado diretamente a peça de teste no qual serámedida as
deformações.O projeto Baja UPF tem como objetivos principais
projetar, dimensionar, construir e analisar custos de um
veículoautomotivo do tipo off road, empregando inúmeros conceitos
aprendidos de engenharia, além de participar de eventosnacional e
regional promovidos pela entidade SAE.
METODOLOGIA:Primeiramente foram escolhidos os pontos onde os
strain gages foram posicionados. Por o carro ser simétrico,
foramcolocados apenas lo lado direito do veículo. Após essa etapa,
inicia-se a instalação dos extensômetros, os strain gagespossuem
como uma de suas características a grande sensibilidade, por esse
motivo o local onde é colado deve ser muitobem preparado recebendo
alguns cuidados especiais, não deve possuir tinta sobre o material
a ser analisado, e para issorecomenda-se lixar o local até a total
remoção da tinta sem conter nenhum risco sobre a superfície para
não interferir nosresultados, também deve ser totalmente
desengordurado. Então logo após a superfície estar nas condições
ideais sãocolados o strain gages. Feito a instalação do cabeamento
é isolado a superfície para que não sofra com as intempéries
doambiente. Posteriormente foram realizados testes de rodagem do
veículo em condições severas.
RESULTADOS E DISCUSSÕES:Através de cabeamento são ligado os
strain gages a um modulo posicionado na parte superior do veículo,
este recebe asinformações de cada extensômetro e repassa ao
computador. Através do software AqDados são gravados esses
dadospara posterior análise, depois de salvos podem ser
visualizadas através do software AqdAnalysi.Os testes para captação
dos testes foram realizados junto à pista de testes da equipe. O
carro foi desafiado a percorrerobstáculos e desafios semelhantes
aos que se encontram nas competições, para que esses dados possam
servir como umresultado verdadeiro.Através de Método dos Elementos
Finitos é verificado se a estrutura do carro suportará todos os
desafios que encontrará(no momento os testes práticos aida estão
sendo realizados). Foi designado que o carro deverá suportar
aproximadamente30 horas percorrendo pelos diversos obstáculos.
Sendo que cada ano a equipe participa de duas competições por
ano,sendo que em cada competição o carro anda por aproximadamente 5
horas e mais 2 horas antes de cada competição parateste. Sendo
possível designar o quanto o carro andará, é possível saber se
falhará por fadiga os componentes do chassida estrutura.
CONCLUSÃO:Conclui-se que a extensometria sendo uma ferramenta de
captação de dados reais é de grande importância na engenhariaatual.
Para equipe Mas Baja Tchê é de grande valor o uso desse recurso,
pois poderá a partir desses resultados melhorarainda mais o projeto
da estrutura do veículo.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:Medindo distensão com Strain Gauges,
disponível em: http://www.ni.com/white-paper/3642/pt/, acesso em
10/08/2013Kyowa, Strain gauges, Catalogue and Manual,
