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LegislaoInstitucionaldoMinistrioPblicoMPE-RJ(2016)RESUMOESQUEMATIZADO
Prof.RenanAraujo
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MATERIAL GRATUITO RESUMO DE ORGANIZAO DO MINISTRIO PBLICO PARA O CONCURSO DO MP-RJ
(ESQUEMATIZADO).
SUMRIO1. O MINISTRIO PBLICO NA CF/88 ............................................................. 3
2. LEI ORGNICA NACIONAL DO MINISTRIO PBLICO (LEI 8.625/93) ......... 8
2.1. Introduo, autonomia e estrutura do MP ....................................................... 8
2.2. Dos rgos do MP ...................................................................................... 10
2.3. Da carreira dos membros do MP .................................................................. 18
3. LEI ORGNICA DO MPE-RJ (LEI COMPLEMENTAR ESTADUAL 106/03) ....... 25
3.1. Disposies gerais e Organizao do MPE-RJ ................................................. 26
3.2. rgos do MPE-RJ ..................................................................................... 29
3.3. Da carreira dos membros do MPE-RJ ............................................................ 46
4. RESOLUES DO MPE-RJ ........................................................................... 57
4.1. Resoluo n 1.678/2011 ........................................................................... 57
4.2. Resoluo GPGJ n 1.769/2012 ................................................................... 60
4.3. Resoluc o GPGJ no 1.778/2012 ................................................................... 63
4.4. Resoluo conjunta GPGJ/CGMP no 11/2012 ................................................. 65
Ol, meus amigos concurseiros! com muita satisfao que apresento a vocs este material
totalmente GRATUITO. Trata-se de um resumo esquematizado sobre Organizao do MP para o concurso do MP-RJ, matria ministrada por mim aqui no Estratgia Concursos.
Neste material vocs encontraro as informaes mais relevantes para fins de prova, de forma objetiva e esquemtica, para facilitar a compreenso. Fique vontade para baixar e compartilhar este arquivo J.
Mas isso no tudo! Dia 14.04.2016, quinta-feira, s 20h, farei uma REVISO AO VIVO, via Periscope. Caso voc tenha interesse em acompanhar a transmisso, basta me seguir no Periscope (o endereo est abaixo).
No mais, desejo a todos uma excelente maratona de estudos! Prof. Renan Araujo [email protected]
PERISCOPE: @profrenanaraujo
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Se voc quiser conhecer mais do meu trabalho, clique aqui.
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1. O MINISTRIO PBLICO NA CF/88 Natureza do MP Funo essencial Justia. NO integra o Poder Judicirio, nem qualquer dos outros poderes. Histria O MP j integrou o Judicirio (Constituio de 1967) e o Executivo (Constituio de 1969). Desde a Constituio de 1988 uma Instituio autnoma. Finalidade do MP - O MP tem a funo de DEFENDER OS INTERESSES DA SOCIEDADE, na esfera criminal e nas demais esferas. O MP no defende os interesses do Governo, e sim da SOCIEDADE. Abrangncia do MP MP se divide em MPU e MPEs. O MPU se divide em MPF, MPM, MPT e MPDFT. Assim:
ABRANGNCIA DO MP e CHEFIA DO MP
RAMO SUBRAMOS DO MPU CHEFIA
MPU (PGR)
MPF PGR
MPT PGT
MPM PGJM
MPDFT PGJDFT
MPs estaduais PGJ
MPs junto aos Tribunais de Contas no integram o MP brasileiro.
RAMOSDOMPURAMOS
MPBRASILEIRO
MINISTRIOPBLICO
MPU
MPF
MPM
MPT
MPDFTMPE
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Nomeao do PGR - O Procurador-Geral da Repblica (PGR) nomeado pelo Presidente da Repblica, aps aprovao por maioria absoluta do Senado Federal, dentre membros da carreira, maiores de 35 anos, para mandato de dois anos, permitida a reconduo (necessria nova aprovao pelo Senado). Destituio do PGR Por vontade prpria ou por iniciativa do Presidente da Repblica. Neste ltimo caso, necessria autorizao da maioria absoluta do Senado Federal. Nomeao do PGT e do PGJM - O Procurador-Geral do Trabalho e o Procurador-Geral da Justia Militar, Chefes do MPT e do MPM, respectivamente, so nomeados pelo PGR, dentre membros das respectivas carreiras. Nomeao do PGJDFT - Procurador-Geral de Justia do DF e Territrios NO nomeado pelo PGR! O PGJDFT nomeado pelo PRESIDENTE DA REPBLICA, dentre uma lista trplice encaminhada aps escolha pelos membros do MPDFT. O PGR apenas d posse ao novo PGJDFT. Funes institucionais do MP As funes do MP esto previstas no art. 129 da CF/88. Pode exercer outras funes alm daquelas, desde que compatveis com sua finalidade. VEDAO: absolutamente VEDADO ao MP exercer a representao judicial e a consultoria jurdica de entidades pblicas. Princpios institucionais do MP Os princpios institucionais do MP so a Unidade, a indivisibilidade e a independncia funcional:
PRINCPIOS INSTITUCIONAIS DO MP
PRINCPIO SIGNIFICADO OBSERVAES RELEVANTES
UNIDADE O MP apenas um, embora cada membro seja o prprio MP. Todos os membros do MP formam um s corpo.
O princpio da Unidade deve ser entendido como Unidade dentro de cada MP (Unidade administrativa). Funcionalmente o MP uma Instituio nica, de forma que nada impede que nada
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impede que MPs diferentes atuem num mesmo processo, em fases diferentes.
INDIVISIBILIDADE Os membros do MP (do mesmo ramo) podem se substituir uns aos outros, sem qualquer impedimento. Esse princpio deriva do princpio da unidade, pois tira seu fundamento daquele.
Quem atua no processo no o promotor, o MP. O membro do MP apenas o meio utilizado para a materializao da vontade do MP.
INDEPENDNCIA FUNCIONAL
Este princpio garante que os membros do Ministrio Pbico, no exerccio de suas funes, no se submetem nenhuma hierarquia de ordem ideolgico-jurdica. O membro do MP tem liberdade total para atuar conforme suas ideias jurdicas.
Em relao atividade administrativa, h hierarquia. A independncia se aplica apenas atividade funcional.
Garantias dos membros do MP As garantias dos membros do MP so a vitaliciedade, a inamovibilidade e a irredutibilidade de subsdios.
GARANTIAS DOS MEMBROS DO MP
GARANTIA SIGNIFICADO OBSERVAES RELEVANTES
VITALICIEDADE Os membros do MP que j passaram pelo estgio probatrio e so vitalcios s perdem o cargo em razo de sentena judicial transitada em julgado.
A ao judicial deve ser ajuizada pelo Chefe do MP, para esta especfica finalidade.
INAMOVIBILIDADE A inamovibilidade impede que o membro do MP seja removido compulsoriamente do
aplicvel a todos os membros da carreira, sejam eles vitalcios ou no. Exceo: pode ser determinada a remoo
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seu local de atuao para outro. Visa a dar segurana ao membro no exerccio de suas funes.
compulsria, por motivo de interesse pblico. Necessria deciso de maioria absoluta do Conselho Superior.
IRREDUTIBILIDADE DE SUBSDIOS
Uma garantia financeira conferida aos membros do MP, que no podem ter seus subsdios reduzidos.
A irredutibilidade apenas nominal, ou seja, no assegura a correo anual do subsdio pela inflao, para evitar a perda de poder aquisitivo. Garante apenas que o valor nominal pago ao membro do MP no sofrer reduo.
Vedaes constitucionais aos membros do MP Os membros do MP esto sujeitos a vedaes especiais:
No podem receber honorrios No podem participar de sociedade comercial, exceto como cotista
ou acionista No podem exercer a advocacia No podem exercer outra funo pblica, exceto uma de magistrio No podem exercer atividade poltico partidria. EXCEO: Admitida
apenas para os membros que j estavam no MP antes da CF/88 e optaram pelo regime anterior
EXERCCIO DE ATIVIDADE POLTICO-PARTIDRIA PELOS MEMBROS DO MP
INGRESSO NA CARREIRA CONSEQUNCIA EXCEO
MEMBROS QUE J ESTAVAM NO MP ANTES DA CF/88 E OPTARAM PELO REGIME ANTERIOR
PODEM, Mas devem se licenciar
No podem se j havia vedao na
Lei especfica
MEMBROS QUE ENTRARAM DEPOIS DA CF/88 NO PODEM
Autonomia do MP a condio de independncia do MP em relao aos Poderes da Repblica:
Autonomia funcional - Significa que a Instituio est isenta de qualquer influncia externa no exerccio de sua atividade-fim.
Autonomia administrativa Assegura ao MP a prerrogativa de se autogovernar. Para tanto, pode o MP editar atos relacionados
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gesto dos seus quadros de pessoal, administrao e aquisio de bens etc. Seus atos possuem auto-executoriedade e eficcia plena (no dependem de autorizao de outro rgo para terem eficcia).
Autonomia financeira e oramentria Significa que o MP tem a atribuio para elaborar a proposta de sua lei oramentria, bem como para gerir seus prprios recursos, respeitadas as disposies legais.
CNMP Instituio de mbito nacional, composta por 14 membros, cuja funo o controle da atuao administrativa e financeira