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www.dreamspix.com www.dreamspix.com FOTOS FANTÁSTICAS Um Manual Básico de Fotografia Digital RESUMO Neste material apresentamos tudo o que você precisa saber sobre fotografia digital, máquinas fotográficas (incluindo dicas de compra) e as mais incríveis dicas para obter as fotos de seus sonhos – uma super introdução à fotografia digital. HERNAN MURUA

RESUMO HERNAN MURUA FOTOS FANTÁSTICASstorage.googleapis.com/wzukusers/user-12982681/documents... · Neste material apresentamos tudo o que você precisa saber sobre fotografia

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FOTOS FANTÁSTICAS Um Manual Básico de Fotografia Digital

RESUMO Neste material apresentamos tudo o

que você precisa saber sobre fotografia

digital, máquinas fotográficas

(incluindo dicas de compra) e as mais

incríveis dicas para obter as fotos de

seus sonhos – uma super introdução à

fotografia digital.

HERNAN MURUA

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Sumário O que é Fotografar?.................................................................................................................... 4

Elementos da Fotografia ............................................................................................................ 5

Como a Imagem é Registrada? ................................................................................................... 6

CONVENCIONAL: O Filme Fotográfico .................................................................................... 6

DIGITAL : O Sensor .................................................................................................................. 6

CONVENCIONAL x DIGITAL ..................................................................................................... 7

Codificação Analógico > Digital .............................................................................................. 7

Pixel e resolução ..................................................................................................................... 7

Pixel (Picture x Element) ..................................................................................................... 7

Anti Aliasing ...................................................................................................................... 9

Formatos de Imagem ........................................................................................................... 10

Compressão JPEG ........................................................................................................ 11

A Luz e as Cores ........................................................................................................................ 12

Fontes de luz ...................................................................................................................... 12

As cores .............................................................................................................................. 12

A temperatura de cor .......................................................................................................... 13

Balance de branco ............................................................................................................. 14

O que é exposição ............................................................................................................. 15

Tempo de exposição (também chamado de velocidade) .................................................... 16

Sensibilidade ISO .................................................................................................................. 17

Compensação ou back light ......................................................................................... 18

Foco e profundidade de campo ........................................................................................... 19

Zoom: A distância focal ........................................................................................................ 20

Zoom óptico e zoom digital .............................................................................................. 21

Focalização e Profundidade de Campo ................................................................................ 22

Perspectiva ........................................................................................................................... 22

Exposição na fotografia/fotometria ..................................................................................... 23

Tipos de câmeras ...................................................................................................................... 24

Componentes básicos ...................................................................................................... 24

Visor ou monitor LCD/Visor ................................................................................................. 24

Visor interno óptico .......................................................................................................... 25

Memória .............................................................................................................................. 25

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Quadro comparativo: Megabytes X Megapixels ....................................................... 25

Baterias ............................................................................................................................... 26

Quanto dura a bateria? .................................................................................................... 26

Sintomas de bateria fraca:................................................................................................ 26

Flash .................................................................................................................................. 27

Classificação dos tipos de equipamentos ................................................................................. 28

Escolhendo um Equipamento .......................................................................................... 30

Questões para comprar uma câmera nova ...................................................................... 30

Tabela comparativa de câmeras ....................................................................................... 32

Cuidados com os EQUIPAMENTOS ....................................................................................... 33

Como Fotografar? ..................................................................................................................... 34

Analogia: a caixa d’água ....................................................................................................... 34

Função fotografar ou filmar ............................................................................................. 35

Sensibilidade em ISO ........................................................................................................ 36

Modo de exposição .......................................................................................................... 36

Modo de medir a luz......................................................................................................... 36

Foco .................................................................................................................................. 36

Balanço de branco ............................................................................................................ 37

Disparador automático ..................................................................................................... 37

Diferenças do modo automático e modo manual................................................................ 37

A Composição da Imagem ........................................................................................................ 38

Marca de paralaxe - equipamentos amadores ............................................................. 38

Profundidade de Campo ................................................................................................... 38

Enquadramentos clássicos .............................................................................................. 41

Regras de enquadramento............................................................................................... 42

Regra dos Triângulos Dourados ................................................................................. 42

A regra dos terços ......................................................................................................... 42

Dinâmica da direção ...................................................................................................... 44

Ângulos de abordagem ................................................................................................. 44

Mas e na prática como tiro as fotos? ....................................................................................... 45

Como segurar a máquina fotográfica ................................................................................... 45

Dicas para uma boa foto ...................................................................................................... 46

Segure a câmera com firmeza .......................................................................................... 47

Aproxime-se do assunto ................................................................................................... 47

Escolha um fundo neutro e simples ................................................................................. 47

Mantenha as pessoas entretidas ...................................................................................... 47

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Componha um cenário ..................................................................................................... 48

Observe a luz .................................................................................................................... 48

Escolha um ângulo diferente ............................................................................................ 48

Congele a ação .................................................................................................................. 48

Capture sentimentos ........................................................................................................ 49

Faça experiências ............................................................................................................. 49

Dicas gerais para fotografar ................................................................................................. 49

Dicas mais específicas........................................................................................................... 50

Dicas para conseguir as melhores fotos no seu smartphone ............................................... 50

Teste cada detalhe ........................................................................................................... 51

Abuse dos ajustes manuais! ............................................................................................. 52

Abandone o flash .............................................................................................................. 52

Celular novo, lentes novas ............................................................................................... 52

Mudou o sistema? Mude os apps! ................................................................................... 53

Na hora do clique ................................................................................................................. 53

Imprimir e visualizar: guardando as fotos ................................................................................ 54

As alternativas de impressão são: ........................................................................................ 54

Fotos Visualizadas nos Smartphones e Online ..................................................................... 56

Bibliografia ................................................................................................................................ 58

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O que é Fotografar? A palavra Fotografia vem do grego φως *fós+ ("luz"), e γραφις [grafis] ("escrever",

"pintar") ou γραφη grafê, e significa "escrever com luz ". Ou seja, é um método de

registro de imagens através da projeção da luz sobre uma superfície foto-sensível.

Fotografia oferece uma série de atribuições, todos fotografam visando vários

objetivos: recordar um momento, documentar um fato ou um fundamento técnico,

divulgar uma visão de mundo ou simplesmente expor um conceito, uma ideia.

É registrar o cotidiano?

Enxergar detalhes?

Descobrir novos olhares?

Captar flagrantes?

Provocar reações?

É luz e sombra?

Estado da arte?

....

É tudo isso!

É ter a oportunidade de guardar as boas lembranças (No Japão, chega a favorecer a

aprovação de pedido de casamento), é memória, é paixão.

Mas acima de tudo é prática. Muita prática.

De uma forma geral nós podemos pensar que a fotografia pode:

Transmitir um pensamento, uma ideia;

Ser uma denúncia.

Registrar um momento ou uma situação;

Contar uma história, narrar um fato.

Reviver uma viagem;

Conhecer algum lugar distante,

Compartilhar seus momentos

Vender um produto;

Retratar uma pessoa;

Lembre-se que antes de pegar sua câmera

você deve pensar bem qual o objetivo de sua fotografia, pense na fotografia como um

texto que deve ser bem escrito, independendo de seu objetivo, faça sua fotografia

com cuidado pensando sempre em sua composição fotográfica que é a seleção e os

arranjos agradáveis dos assuntos dentro da área a ser fotografada.

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Os arranjos são feitos colocando figuras ou objetos em determinadas posições. Às

vezes, na mudança do ângulo de tomada, você pode deslocar sua câmera

suavemente, acarretando uma mudança na composição.

“Fotografar é colocar na mesma mira a cabeça, o olho e o coração.” (Henri Cartier

Bresson)

Elementos da Fotografia Os elementos básicos da fotografia são:

a câmera,

o sujeito ou objeto fotografado,

a luz e

o fotógrafo.

Dito de outra forma, a fotografia é um método para uma pessoa captar uma

determinada luz, advinda de dado objeto, com um certo aparelho.

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Como a Imagem é Registrada? Atualmente, fotografias podem ser registradas por meio de filmes ou papéis

fotossensíveis (equipamentos convencionais) ou por sensores de imagem

(equipamentos digitais).

CONVENCIONAL: O Filme Fotográfico O filme negativo fotográfico em cores é

composto, basicamente, por uma base

plástica transparente e de três películas

sensíveis à cada uma das cores primárias,

compostas de emulsões à base de sais de

prata (virgem), como elemento fotossensível,

e de gelatina, como veículo.

Cada uma dessas películas possui camadas com corantes com as cores primárias

negativas (mais sobre isso no capítulo seguinte), que atuam como filtros. Só passam

pelos filtros as informações de cores diferentes da cor do mesmo. Portanto, cada uma

das camadas só registra nuances cromáticas de cores semelhantes à mesma.

DIGITAL : O Sensor Nas câmeras digitais, no lugar do filme fotográfico, há um ou mais sensores de

captação de imagens do tipo CCD

(Charged Couped Device) ou CMOS

(Complementary Metal Oxide

Semiconductor). No caso do CCD,

cada célula forma um ponto (pixel)

sensibilizado analogicamente, cujo

valor é mensurado e convertido para

sinal digital. A imagem final é

composta, portanto, pelo conjunto desses valores e de outros atributos extras

necessários à formação do arquivo. Já o CMOS é composto por vários transistores

para cada pixel que amplificam e movem a carga por fios condutores. Como o sinal já

é digital, dispensa a conversão e, com efeito, permite captações mais rápidas (refresh

time). Assim como ocorre com os filmes fotográficos, também, há filtros de cores para

captação das cores (em RGB, RGBK etc.).

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CONVENCIONAL x DIGITAL Fotógrafos mais conservadores

ainda defendem a qualidade da

fotografia convencional como

superior, tal como ocorre, ainda,

com outros profissionais ao

preferirem a fotografia em preto

e branco. Na verdade, se

levarmos em conta uma mesma

resolução e óptica, a fotografia

digital (1:4000 = 12 pontos de f)

possui uma faixa dinâmica bem maior do que a convencional (1:32 = 5 pontos f),

conforme se pode observar na tabela ao lado, segundo a PMA (Photo Marketing

Association). Essa vantagem para o digital permite captações com detalhamento mais

fino, com sombras bem mais suaves e menos contrastadas, capazes de amostrar

detalhes antes ocultados pela fotografia em cores tradicional.

Codificação Analógico > Digital Como apresentado antes, no caso da

captação por CCD há a necessidade de

digitalização da imagem. Cada pixel é

formado, basicamente, pelos valores

analógicos de cada uma das cores

(normalmente pelo RGB – veja no capítulo

seguinte). Esses valores são digitalizados,

de sorte a amostrar milhões de

possibilidades de cores, são agrupados e, por fim, recebem os cabeçalhos e rabichos

de fechamento dos arquivos digitais, formando o arquivo final, sem compressão.

Pixel e resolução

Pixel (Picture x Element)

Pixel é o elemento que forma a imagem digital, assim como a prata forma a

imagem no filme. Tem um formato quadrado e são alinhados um ao lado do

outro. É a menor parte de uma imagem. É um microponto, ou um ponto discreto de

uma imagem.

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A quantidade de pixel determina o tamanho da imagem

digital. Podemos concluir que a unidade de medida da

imagem digital é em pixels e a unidade de medida da

fotografia é em cm ou polegadas.

Exemplo: A imagem com 1200x1600 é menor que a

imagem com 2400x3000.

Resolução

A resolução determina na câmera digital o tamanho da imagem em pixel, com

objetivo de gerar o tamanho da foto no papel conforme a necessidade do cliente.

Uma câmera digital com resolução máxima de 8MP, significa que o sensor CCD tem

8 milhões de pixels com três canais de cores (RGB) cada. Quando reduzimos a

resolução, por exemplo, de 8MP para 5MP estamos agrupando os pixels, logo,

transformando o espaço com 8MP para 5MP. Sendo assim, os pixels ficaram

maiores e de menor quantidade, reduzindo o tamanho da foto final.

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Anti Aliasing Como o formato original do pixel é

quadrado, as imagens digitais

formadas tendem a “serrilhar” os

detalhes finos. A solução para

disfarçar esse efeito indesejado foi

em inserir pixels com valores

intermediários nos contornos dos

detalhes, formando uma escala em

degradê.

Podemos ver isto nas figuras

abaixo

Letra A à esquerda sem anti-

aliasing e à dieito com anti-aliasing

Em uma imagem o efeito é ainda

maior

Aliased

Anti- Aliased

Mito :

Quanto mais megapixels,

melhor a câmera

A confusão acontece pois os megapixels

foram a medida escolhida pela indústria

das câmeras amadoras como um ponto

importante de venda. Fica implícito que

quanto mais megapixels, melhor a

qualidade da foto! A verdade, no entanto,

é que esse número não faz tanta diferença

assim. Os megapixels representam,

somente, o tamanho da foto.

O que realmente faz diferença na

qualidade de imagem de uma câmera é o

sensor – a placa eletrônica que substitui o

filme. Sensores maiores e melhores criam

fotos que reproduzem a realidade com

mais nitidez e qualidade. (Outros fatores

que contribuem para a qualidade de uma

foto é a lente utilizada e o uso da luz,

claro.)

Ou seja: uma câmera que tenha 40

megapixels e um sensor ruim vai resultar

em arquivos enormes, mas com baixa

qualidade. Uma câmera com 8 megapixels

e sensor bom vai resultar em arquivos

menores, mas com qualidade superior

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Formatos de Imagem O método de gravar as imagens na memória interna ou no cartão de memória das

câmeras digitais chama-se FORMATO.

São três os formatos mais comuns: JPEG, TIFF, RAW.

JPG: Ótimo, Padrão, Básico TIFF RAW

Os formatos têm como objetivo armazenar o máximo de informações no mínimo

de espaço.

Cada formato possui vantagens e desvantagens diferentes.

A finalidade das imagens determina o formato.

Cada formato usa um esquema de compressão diferente.

O formato JPEG é predominante nas câmeras digitais. Utiliza algoritmos de

compressão para diminuir o tamanho do arquivo da imagem, aumentando assim a

capacidade em quantidades de fotos armazenadas.

O grau de compressão pode ser único e fixo como nas câmeras dedicadas aos

fotógrafos iniciantes. Os graus de compressão (ótimo, padrão e básico) podem ser

definidos pelo fotógrafo nas câmeras avançadas.

A degradação da imagem é proporcional à compressão:

ÓTIMO

A taxa de compressão é

menor, logo a

degradação da imagem

é proporcional a essa

taxa, gerando um

arquivo grande.

PADRÃO

A taxa de compressão é

maior, logo a

degradação da imagem

é proporcional a essa

taxa, gerando um

arquivo médio.

BÁSICO

A taxa de compressão é

elevadíssima, logo a

degradação da imagem

é proporcional a essa

taxa, gerando um

arquivo muito pequeno.

Os outros formatos TIFF e RAW são encontrados nas câmeras digitais dedicadas

aos fotógrafos avançados e profissionais.

JPG:

Várias opções de compressão, com ou sem perda de qualidade.

Arquivos menores.

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Impressão fotográfica, manipulação e internet.

Armazena codificando, reduzindo o tamanho do arquivo.

TIFF:

Sem ou com compressão lzw, sem perda de qualidade.

Arquivos maiores.

Impressão fotográfica e manipulação.

Armazena codificando sem reduzir o tamanho do arquivo.

RAW:

Nome genérico dos formatos de arquivos proprietários das câmeras.

Cada fabricante tem o seu arquivo.

Não podemos manipular.

Dados brutos captados pelo CCD ou ainda um pré-formato.

Negativo digital (imagem latente).

RAW é 1/2 do tamanho do TIFF com qualidade igual.

Compressão JPEG Arquivos de imagem, ou tipo raster, demandam grandes quantidades de memória para

amostragem e formação do conjunto de pixels. Para diminuir o tamanho da

informação, em bytes, usa-se algoritmos de compressão, sendo o JPEG um dos mais

usados, por causa

da qualidade final

dos arquivos e do

alto poder de

compressão. Vide

no diagrama

abaixo, o esquema

de compressão e

descompressão

JPEG.

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A Luz e as Cores A luz é radiação eletromagnética, capaz de provocar sensação visual num observador

normal.

A visão é a reflexão destas ondas diante de uma superfície (Luminância).

As cores (Crominância) que enxergamos acontecem porque estas ondas vibram em

frequências distintas, após incidirem em superfícies de materiais distintos.

Fontes de luz Podem ser naturais, ou artificiais

NATURAIS: ARTIFICIAIS:

SOL

Direta – Luz “dura”, com alto contraste.

Boa para detalhar relevo e texturas.

Indireta – Luz difusa, com baixo contraste.

Boa para fotografar pessoas (atenua as

marcas de expressão, imperfeições e

rugosidades).

LUA

Muito tênue e demasiadamente fraca para

registro.

INCANDESCENTE,

FLUORESCENTE,

VAPOR DE MERCÚRIO,

VAPOR DE SÓDIO,

FLASH (Direta, difusa ou rebatida)

etc.

As cores A visão humana é capaz de distinguir cores a partir do infravermelho, até o ultravioleta

(as cores visíveis no arco-

íris), a partir de três

pigmentos visuais dispostos

nas células cones, no fundo

da retina do globo ocular,

que enxergam as ditas cores

primárias aditivas: vermelho,

verde e azul, que é o padrão

CYM (dos nomes em Inglês

que vemos abaixo).

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CORES PRIMÁRIAS (Cores puras):

POSITIVAS: RGB = Red (vermelho), Green (verde) e Blue

(azul).

A composição destas cores forma todas as outras.

Por sua vez a tela do computador utiliza as cores primárias

negativas ou secundárias.

Cyan, Yellow, Magenta e K-Black.

CORES SECUNDÁRIAS ou PRIMÁRIAS NEGATIVAS:

CMY = Cyan (ciano), Magenta e Yellow (amarelo).

Por ambas as formas conseguimos ver o mundo com cerca de 10 milhões de cores1.

A temperatura de cor

A diferença entre uma luz e outra se chama temperatura de core é medida

normalmente

em Kelvins.

Todo mundo já tirou uma foto iluminada por lâmpada incandescente que ficou

amarelada, não é? Isso acontece porque a câmera não estava preparada para a

temperatura de cor desta fonte de luz

Cada fonte de luz possui uma freqüência de onda diferente, fazendo com que os

objetos sejam vistos, pelas suas respectivas reflexões, com cores diferentes das

originais. O físico Lord Kelvin, no século 19, observou que a cor de uma barra de ferro

aquecida nas forjas e fundições era proporcional à sua temperatura, daí a descoberta

de que há uma relação entre

temperatura e cor . Ele criou uma

tabela capaz de medir os desvios

de proporção da luz branca, a partir

de uma barra de ferro sendo

aquecida. Da cor negra, abaixo dos

1000o Kelvin, a medida em que ia aquecendo a barra de ferro, passava a emitir

1 Judd, Deane B.; Wyszecki, Günter (1975). Color in Business, Science and Industry. Wiley Series in Pure and Applied Optics (3rd ed.). New York: Wiley-Interscience. p. 388. ISBN 0-471-45212-2.

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irradiação luminosa, com cores variáveis, do vermelho (1200 K), ao azul (11000 K),

conforme o gráfico.

Imagens iluminadas com fonte luminosa natural, do sol ao meio dia e à sombra, por

exemplo, produzem uma imagem tendendo à cor branca. Já ao crepúsculo, produz

imagens avermelhadas. De forma análoga, cada fonte luminosa produz um padrão

cromático distinto.

Veja a tabela abaixo com alguns exemplos desses efeitos com as fontes luminosas

mais comuns:

Balance de branco

O balanço de branco existe porque

existem vários tipos deluz e,

dependendo da luz que bate na nossa

cena, as cores podem ficar diferentes.

Isso acontece porque cada tipo de luz

tem uma temperatura diferente.

O cérebro humano, ao receber os

pulsos nervosos normais com a

imagem, automaticamente, ajusta o

balanço de cor, fazendo com que as

cores pareçam mais reais e naturais,

baseando-se nas luminâncias mais

altas, deixando-as brancas. Por esse

motivo, não percebemos esses efeitos.

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Os equipamentos fotográficos e

filmadoras, que corrigem, manualmente

ou automaticamente, essas aberrações

naturais, para que as cores pareçam mais

reais. Quando esse ajuste é feito

manualmente, usa-se o termo “bater o

branco” ou “White Balance setting”.

O que é exposição É o ato de expor o sensor ou o filme fotográfico a uma quantidade exata de luz, de

forma a excitá-lo plenamente e sem excesso, para que uma imagem seja bem

registrada. A exposição é a forma como controlamos a luz que forma uma fotografia.

Conseguimos ver o mundo porque tudo reflete. Cada objeto reflete a luz de um jeito

e é assim que conseguimos ver diferentes formatos e cores.

Toda vez que vamos fotografar, a luz passa pela lente e chega ao sensor da

câmera. Cada pedacinho de luz contém um

pouco de informação: é a luz refletida dos

objetos que está indo até o nosso olho e,

também, até a nossa câmera, para se

transformar na imagem que está a nossa

frente.

Caso falte luz (subexposição), as áreas mais

escuras da imagem vão se esmaecendo,

proporcionalmente à falta de luz, chegando a

não ser sequer registradas. Do contrário, caso

haja excesso, as partes mais claras são

sacrificadas, até que cause um quadro

completamente branco.

Não podemos deixar passar luz demais ou

nossa foto ficará superexposta.

Ou seja: ela ficará muito clara!

Não podemos deixar passar luz de menos ou

nossa foto ficará subexposta.

Ou seja: ela ficará muito escura!

Às vezes, usamos isso de propósito. Mas a princípio buscamos fotos com uma

exposição balanceada.

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Tempo de exposição (também chamado de velocidade) É o tempo que o diafragma da lente fica aberto, expondo o sensor à luz.

O tempo de exposição é super simples de entender: quando mais tempo você deixar

o diafragma aberto, mais luz vai entrar e expor o sensor. Se você deixa menos tempo,

menos luz entra.

A velocidade é indicada em segundos, como 1s, 2s, 30s, etc. Velocidades mais

rápidas são dadas em frações de segundos: 1/2s, 1/4s, 1/8s, 1/15s, 1/30s, 1/60s,

1/125s, 1/250s, 1/500s, 1/1000s, 1/2000s... As câmeras modernas passam de

1/4000s, 1/8000s Como o tempo de exposição normalmente se mede em frações de

segundo, a maioria das câmeras mostra somente a parte de baixo da fração.

Ou seja: se estou deixando meu sensor ser exposto à luz durante 1/100 de segundo,

a minha câmera vai mostrar somente o número “100”.Quando passamos a lidar com

exposições mais longas, de 1 segundo ou mais, a câmera mostra com uma apóstrofe:

1’ é um segundo.

Em situações de pouca luz, na tentativa de evitar fotos escuras, devemos aplicar

velocidades baixas que é para o diagrama ficar aberto por mais tempo e a fraca luz

ambiente agir mais prolongadamente sobre o sensor. O inconveniente é que este

procedimento aumenta o risco de foto tremida ou borrada. Por isso, ao fotografar em

baixas velocidades, recomenda-se focar assuntos capazes de se manter imóveis,

além do uso da câmera sobre tripé.

Além de definir quanta luz entra, o tempo de exposição também cria efeitos.

Ao fazer uma exposição bem rápida, é possível congelar o momento que está a nossa

frente.

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Ao fazer uma exposição

mais longa, tudo que se

move irá ficar

embaçado. Você pode

usar isso ao seu favor

para dar uma sensação

de movimento.

Ao lado, você pode ver

a diferença entre duas

fotos do mesmo

assunto, somente

usando um tempo de

exposição diferente.

O tempo de exposição e os efeitos

Sensibilidade ISO

O número ISO (sigla de International Standards Organization) determina a

sensibilidade do sensor da câmera em capturar a luz. Quanto mais alto o número ou

fator, maiores as possibilidades de fotografar cenas pouco iluminadas e maiores as

chances de evitar imagens tremidas ou borradas. Isso porque ao elevar a

sensibilidade a imagem será capturada mais rapidamente, o que reduz o tempo em

que câmera e assunto deverão permanecer imóveis e, consequentemente,

aumentam-se as chances de imagens nítidas.

Daí chamarmos de "lentes rápidas" as que ostentam altos fatores, e de "lentas" as

limitadas a números modestos. Em câmeras digitais da faixa econômica a escala ISO

costuma ir até o fator 400, chegando ao 800 nas intermediárias e atingindo 1.600 ou

5000 nas top de linha. O problema é que, quanto maior seu número, maior a tendência

de produzir superfícies granuladas ou ruídos (noise) nas imagens. Isso nos obriga a

quando o objetivo for obter imagens límpidas, fotografar em ambientes

adequadamente iluminados e reduzir ao máximo o fator ISO.

Sensibilidade lenta - ISO 25 a 125 – Grão fino e grandes ampliações com

excelente qualidade, são utilizados nas fotografias de objetos estáticos,

(produtos, natureza morta e paisagens)

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Sensibilidade média - ISO 200 a 800 – Grãos com tamanho razoável, servem

para todos os tipos de fotografias em condições normais de luminosidade.

Sensibilidade (ISO)

Sensibilidade altíssima - ISO 1600 a 3200 – Grãos têm tendência a estourar,

podendo produzir resultados interessantes, por exemplo em retratos. Opção

para fotografar em ambientes com pouca luz. É indicado para shows e fotos

de ação, situações onde é preciso usar velocidades de obturação altas.

Tabela de abertura, velocidade e ISO

Compensação ou back light Praticamente, todos os recursos automáticos falham, por mais precisos que sejam os

sensores de distância e de fotometria. Isso ocorre porque, na

verdade, a câmera, por mais que seu programa se esforce,

não sabe, exatamente, qual é o objetivo

do fotógrafo.

Em composições com predominância de

cores escuras, caso o fotógrafo queira

registrar um pequeno objeto claro, haverá

a tendência de “estourar” a luz no objeto,

porque o sistema automático da câmera

tentará clarear o restante da composição (que preenche a maioria

do quadro). De forma análoga, objetos dispostos diante de uma

forte contraluz, a câmera tenderá cortar o excesso de claridade

do fundo, deixando o objeto principal ainda mais escuro, conforme se pode notar na

foto à esquerda.

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Para corrigir essas aberrações de interpretação em situações críticas, algumas

câmeras contam com recursos especiais, como Anel de Compensação (presente em

equipamentos mais avançados, que, geralmente, permite correções de +2 a –2 pontos

de correção) ou com a função Back Light (que, geralmente, aumenta em 2 pontos a

exposição para situações de contra-luz), conforme se pode ver o resultado na foto à

direita.

Foco e profundidade de campo

Estas variáveis definem a nitidez da foto: onde fica a nitidez (foco)? quantas partes

da foto ficarão nítidas (profundidade de campo)?

Foco: Quando tiramos uma foto, geralmente queremos que nosso assunto

principal esteja nítido e visível. Para isso, fazemos o foco nele.

Profundidade de campo: define o quanto os objetos “próximos” do foco

principal da foto estarão focados também. Ela é chamada carinhosamente de

DOF (vem de “depth of field”, ou “profundidade de campo” em inglês.)

É possível fazer o foco de forma manual ou automática. No modo manual, você gira

o anel de foco da lente até que a parte que deseja esteja nítida. No modo

automático, você aponta para o assunto, aperta o botão disparador até a metade

para que a câmera faça o foco, e depois pressiona até o final para bater a foto.

Procure no manual da sua câmera todas as possibilidades de controle de foco que

ela permite.

Um DOF maior significa que mais coisas atrás e à frente do seu foco principal

também ficarão definidas.

Um DOF menor significa que tudo que estiver atrás ou à frente do seu foco principal

ficará com menor definição.

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Na comparação ao lado, você vê a diferença entre duas fotos com profundidades de

campo diferentes. O foco foi feito no tamborzinho nas duas imagens

Dois fatores principais influenciam na profundidade de campo:

Abertura

Aberturas maiores (como f/1.8) diminuem a profundidade de campo. Aberturas

menores

(como f/22) aumentam a profundidade de campo.

Proximidade com o objeto Quanto mais próximo você estiver do objeto fotografado,

menor será o DOF. Usando a mesma abertura, uma foto tirada mais de perto terá

um DOF menor do que uma foto tirada mais afastada.

Zoom: A distância focal

Conhecida como “zoom”, a distância focal define o campo de visão de uma lente. A

distância focal é medida em mm (milímetros) e define o campo de visão de uma

lente. Quanto maior o valor, mais fechado será o ângulo de visão. Quanto menor,

mais aberto.

Por exemplo:

Uma lente 10mm tem um ângulo

bem aberto de visão, e é muito

utilizada para fotos de paisagens.

Já uma lente 400mm tem um

ângulo bem fechado, e é usada

para fotos de assuntos que estão

bem longe (como um jogador de

futebol ou um leão na selva.)

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Zoom óptico e zoom digital

O zoom óptico é um movimento interno das

lentes mudando o ângulo de visão da objetiva,

sendo, um grande ângulo de visão chamado

de grande angular (W) Wide ou um pequeno

ângulo de visão chamado de (T) Tele.

Exemplo: Em um ambiente pequeno o

indicado é a posição grande angular. Para um

local distante como um campo de futebol o indicado é uma tele.

Os ângulos de visão são representados por números em milímetros, exemplo 34mm

à 102mm. O termo equivalente quer dizer que o zoom de 34mm a 102mm equivale a

câmera de filme 135.

A potência do zoom é medido pelo número de vezes que ele consegue aumentar a

imagem.

Exemplo: O zoom óptico de 3x (34mm x 3 = 102mm , logo , 34mm a 102mm).

O zoom óptico aumenta a imagem criando uma ampliação óptica e projetando no

CCD para ser capturada. Este é um processo de imagem real e não compromete a

qualidade em tamanha escala.

O zoom digital aumenta a imagem criando uma ampliação artificial partindo da

imagem no sensor CCD. Este efeito digital compromete a qualidade em tamanha

escala.

Você pode ver alguns exemplos de distâncias focais. O fotógrafo está sempre à

mesma distância do assunto: a única coisa que muda é a lente

22 www.dreamspix.com

Focalização e Profundidade de Campo Uma boa foto depende principalmente do foco. Mesmo que a composição e a luz

estejam perfeitas, se o motivo principal estiver borrado ou fora de foco o resto não

importará. Apesar da maioria das câmeras terem auto-foco – dispositivo de focagem

automática – é necessário compreender suas limitações para que você possa evitá-

las ou corrigi-las com foco manual. Uma objetiva é capaz de deixar nítido apenas um

plano de cada vez. Tudo que estiver à frente ou atrás desse plano estará tecnicamente

fora de foco – e cada vez mais fora de foco conforme a distância aumentar do plano

de foco. Para nossa alegria, nem tudo é tão dramático. Na prática, existem vários

planos em torno do plano focal onde a imagem aparece razoavelmente nítida – um

conceito conhecido como profundidade de campo ((Depth of field em inglês, ou

simplesmente DOF). Baixa profundidade de campo: um plano desfocado (primeiro ou

segundo plano). Alta profundidade de campo: campos focados.

Perspectiva A perspectiva é um importante procedimento para se criar sensação de

tridimensionalidade fotográfica. Mediante perspectiva linear, pode-se conduzir o

interesse até o elemento principal guiando a atenção do observador. Para tal,

devemos considerar os seguintes tipos de linhas: -As diagonais, que criam sensação

de movimento e podem ser usadas como linhas de condução, criando direcionamento

na foto. As curvas, que conferem beleza, graça e elegância, contribuindo ao

movimento e à composição. As curvas em S são outra forma de composição

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harmônica, onde a vista segue suavemente até atingir um foco principal, que devemos

nos assegurar que exista. -As linhas horizontais e verticais, por sua vez, são estáticas.

As horizontais e costumam expressar paz, tranquilidade e harmonia, e as verticais

limitam a profundidade e atuam como barreiras entre a fotografia e a vista

Exposição na fotografia/fotometria

Abertura do Diafragma da lente O diafragma controla a abertura por onde passa a luz que entra na câmera para

produzir a imagem. Quanto maior a abertura, mais luz entra, e vice-versa. Daí

denominar-se "lentes luminosas" as dotadas de grandes aberturas. Em ambientes

pouco iluminados, evita-se fotos escuras ao aplicar as maiores aberturas, que é para

entrar através da lente o máximo possível da pouca luz disponível. Caso você

pretenda se dedicar a fotos de interiores onde nem sempre há luz abundante, uma

dica é buscar câmeras equipadas com lentes mais luminosas.

Quando se aplica grandes aberturas menor é a profundidade de campo, o que

significa que a árvore atrás da pessoa que você fotografa e também objetos que

estejam na frente dela poderão sair desfocados: só ela estará nítida.

Em compensação, se você fotografa com bastante luz ambiente ou usando o flash,

poderá fechar um pouco o diafragma aplicando aberturas menores que beneficiam a

profundidade de campo: a árvore ao fundo e todos os objetos à frente da pessoa

fotografada terão grandes chances de sair tão nítidos quanto ela.

As aberturas são indicadas pelos números “f”. Da maior à menor: f/1, f/1.4, f/1.8, f/2,

f/2.4 f/2.8, f/4, f/5.6, f/8, f/11, f/16, f/22, f/32, f/45 e f/64.

Por exemplo, a abertura f/1 é maior que a abertura f/64, onde f/1 é “f” dividido por 1, o

que resulta no “f” inteiro, que é muito maior que o mesmo “f” dividido em 64 partes.

Assim, a abertura f/1 é a maior de todas e, na escala acima, f/64 é a menor, por onde

menos luz irá passar.

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Tipos de câmeras Componentes básicos

Visor ou monitor LCD/Visor

Visor é um monitor colorido e pequeno na parte posterior da

câmera para monitorar o acesso do menu, enquadrar o

assunto a ser fotografado e rever as imagens.

Visor interno eletrônico / EVF

É um visor eletrônico colorido interno que substituiu o visor

óptico, sendo assim tem a vantagem de não cortar o assunto

e também é usado para monitorar o acesso ao menu,

enquadrar o assunto a ser fotografado e rever as imagens.

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Geralmente indicado para quando o ambiente está muito claro ou muito escuro e

também oferece maior firmeza ao fotografar.

Visor interno óptico

Para ambientes claros ou escuros, economizar baterias, indicado para ser usado

quando a cena for de movimento, pois, quando usar o visor óptico devemos desligar

o LCD, sendo assim o obturador estará fechado e quando acionarmos o disparador

a câmera não perderá o tempo para fechar o obturador e depois fotografar.

Memória

O cartão de memória faz o papel do filme fotográfico na câmera

digital. É um chip removível de memória com a finalidade de

gravar e apagar as imagens.

As capacidades de memória em MB ou GB determinam a

quantidade de fotos e o tempo do vídeo a serem armazenados. Existem outros

fatores como o tipo de cena e nível de compactação escolhido que determinam a

capacidade de armazenamento. Quanto maior a sua capacidade de

armazenamento, maior quantidade de fotos podemos armazenar neles.

Existem vários tipos de padrões dos cartões de memória:

SD: Secure Digital (Kodak)

CF: Compact Flash (Canon e Nikon)

MS: Memory Stick (Sony)

XD: Extra Drive (Olympus e Hitachi)

Quadro comparativo: Megabytes X Megapixels

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Baterias Podem ser de três tipos:

Bateria recarregável

Bateria proprietária

Pilhas alcalinas.

A principal característica da bateria é a corrente em mAh

(mili Ampère hora). Quanto maior o número em mAh maior

é a capacidade em fotografar.

A bateria de lítio oferece o dobro da capacidade das baterias de NI-MH (níquel metal

hidreto).

Quanto dura a bateria?

A autonomia da bateria é algo difícil de medir, uma vez que depende do tipo e do

uso dos recursos da câmera.

Veja a relação dos recursos que aumentam o consumo das baterias:

Quando maior for a sensibilidade em ISO.

As exposições mais longas.

Disparos em sequência.

Disparos com flash.

Muito movimento com zoom

Maior resolução

Maior compactação

Visualização das fotos com frequência.

Sintomas de bateria fraca:

Tempo maior para focar

Foco não é encontrado em ambientes mais escuros

A câmera fica lenta em geral

Observar sempre o indicador de carga de baterias

Tempo maior para recarregar o flash

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Flash

O flash é o meio mais portátil e favorável de se

adicionar luz à cena. Ele ilumina a cena, corrige um

contra luz e suaviza as sombras do sol. Fornece luz

balanceada (temperatura de cor da luz do dia = cor

branca), para situações de baixa luminosidade. Pode

gerar iluminação muito dura (luz “chapada”, com altos

contrastes, deixando a imagem muito plana). Esses efeitos indesejados podem ser

atenuados pelo uso de difusores ou de rebatedores, presentes nos modelos

profissionais.

O flash pode ser embutido ou externo. Pode haver um recurso de compensação do

flash. (-2, -1, 0, +1, +2).

Os ajustes podem ser:

Auto

Preenchimento

Desligado

Redutor de olhos vermelhos.

Alguns modelos fazem leitura do ambiente, de sorte a adequar a intensidade

luminosa às condições de iluminação do ambiente e ao valor do diafragma

previamente escolhido. Outros ainda possuem a capacidade de ajustar o foco,

automaticamente, em função da distância focal do zoom e, ainda, de trocar

informações com as câmeras monoreflex (sistema TTL – Through the lens), para

garantir um melhor ajuste automático.

RED EYE REDUCTION: Há um efeito desagradável que ocorre com as câmeras

compactas, cujo flash embutido, por necessidade de projeto de desenho, fica disposto

muito próximo da lente, que deixa as pessoas com os olhos vermelhos. Esse efeito

ocorre porque o ângulo de reflexão da luz está muito fechado, fazendo com que a luz

do flash ilumine, diretamente, o fundo do olho e retorne direto para a lente. Como o

globo ocular é irrigado por vasos sangüíneos, resulta na cor vermelha da pupila. Para

evitar esse efeito, algumas câmeras possuem um recurso chamado de Red Eye

Reduction (redutor de olhos vermelhos), que consiste na emissão de um foco de luz

ou de pequenas rajadas de flashes, para que, por esse estímulo, as pupilas se

contraiam e atenuem esse efeito.

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Fotografia com flash Nem sempre o flash precisa

ser a luz principal e única de

uma cena. Mesmo numa

praia ensolarada, o uso do

flash pode ser muito útil

para correção de sombras

muito duras. A luz do flash,

portanto, pode e deve ser usada como luz de enchimento ou de correção de

sombras, para conseguirmos detalhar relevos e texturas ocultas pela sombra.

Explore a iluminação ambiente interna, à noite, abaixando a velocidade até que

consiga segurar a câmera sem tremer e explore diafragmas e rajadas de flash mais

brandas, para registrar toda a cena, evitando que o fundo fique escuro demais.

Classificação dos tipos de equipamentos A classificação que nos interessa nesta é quanto ao uso, podendo ser:

AMADORES

Dotada de recursos automáticos para facilitar a vida do fotógrafo, tais como foco,

velocidade, abertura e ajuste de ISO automáticos ou fixos. São muito limitadas.

PROFISSIONAIS

Uso de recursos manuais e automáticos, respectivamente, para oferecer controle total

da exposição e para facilitar a vida do fotógrafo, tais como ajustes de foco, velocidade,

abertura e de ISO ou ASA automáticos ou fixos.

A maior característica de um equipamento profissional é a presença do SLR - Single

Lens Reflex - (monoreflex), na qual a imagem enquadrada passa pela objetiva e

chega, por meio de espelhos, antevisor (ocular). Tal recurso favorece o

enquadramento e a certeza do foco, evitando o erro de paralaxe.

Uma classificação mais extensa divide estes em quatro tipos amadores e dois tipos

profissionais

Amadoras Profissionais

Iniciante

Amadora (propriamente dita)

De bolso

Avançada ou Semi-Profissional

Profissional (propriamente dita)

Elas estão descritas abaixo

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Iniciantes:

Para fotografar todos os momentos da vida de forma

doméstica em ambientes internos ou externos. Devido à

simplicidade de uso, é ideal para quem quer apontar e clicar.

Oferecem resolução de 3MP a 5MP para fotos até 30x40cm à

50x75cm, totalmente automática, controles simples, fáceis de

usar.

Exemplo: Câmera digital KODAK C310.

Amadoras:

Para fotografar todos os momentos da vida de forma

doméstica em ambientes internos ou externos, interagindo

com os recursos nos modos de cena programados pela

câmera.

Exemplo: Câmeras Digitais KODAK C340 e C360.

De bolso:

Para fotografar tudo de forma discreta, já que podem ser

transportadas no bolso. É uma câmera compacta, leve,

sofisticada e simples de operar.

Exemplo: Câmera Digital KODAK V530 e V550.

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Avançadas ou semi-profissionais:

Para fotografar todos os momentos da vida de forma

criativa, através dos recursos fotográficos. Capacidade de

operar com baixa iluminação, longa duração das baterias,

captura imagens com arquivos TIFF e RAW. São mais

rápidas ao fotografar.

Oferecem alta resolução para fotos até 1MB, controles

fotográficos sofisticados, controles avançados, flash embutido e também externo.

Exemplo: Câmera digital KODAK Z7590.

Profissionais:

Usada por fotógrafos profissionais para fotografar eventos

sociais, produtos, propaganda, estúdio… Geralmente do

tipo REFLEX ou tipo TTL com recursos profissionais.

Exemplo: Câmera Digital KODAK P880 e P850.

Escolhendo um Equipamento

Questões para comprar uma câmera nova

1) Qual será o uso?

Se for para uso amador, qual é o seu nível de exigência? Quais recursos mínimos

deseja que ela tenha? Se for para uso profissional, dê preferência para câmeras do

formato SLR, com ajustes manuais e

automáticos.

2) Custo X Benefício

Quanto pretende investir e o que espera do

equipamento?

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3) Possui Características Importantes:

•Zoom Óptico

• Resolução igual ou acima de 5.0 MP.

Em geral, uma câmera com até uns 6 MP atende perfeitamente à maioria das

demandas. Raramente um usuário amador precisará de imprimir fotos acima de 30x40

centímetros.

Hoje em dia são comuns câmeras com 12 MP ou mais contudo não se deve esquecer

esquece de um bom Zoom ÓPTICO.

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Tabela comparativa de câmeras Veja uma tabela prática de comparação

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Cuidados com os equipamentos 1) Mantenha-os devidamente guardados em bolsas próprias ou Cases;

2) Não os deixem expostos à umidade ou ao excesso de calor (porta-luvas e porta-

malas de veículos);

3) Evite locais com alta incidência de poeira, ácidos ou sal;

4) Quando for guardá-los por muito tempo, retire as pilhas e guarde-as em local

separado;

5) Evite tocar nas objetivas e lentes.

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Como Fotografar? A questão que mais confunde os fotógrafos iniciantes é que, para expor o filme ou

sensor, os três dispositivos básicos utilizados na exposição (diafragma ou íris,

velocidade do obturador e ajuste de sensibilidade) são GRANDEZAS

INVERSAMENTE PROPORCIONAIS. Desta forma, para melhor explicar,

apresentamos uma analogia desenvolvida pelo autor, como um interessante recurso

didático: A Caixa D’Água.

Analogia: a caixa d’água

Tal como ocorre com a exposição de uma imagem durante um registro fotográfico,

uma caixa d’água conta com elementos semelhantes para que fique 100% cheia. Ou

seja, o tempo gasto para que uma caixa se encha plenamente, sem jogar água fora,

depende do tamanho do recipiente e de quanto aberta está a torneira. Certo?

Desta forma, para encher uma caixa com capacidade de 1 litro de água, por exemplo,

contando uma torneira aberta pela metade, leva-se, hipoteticamente, 3 segundos,

para que se encha sem transbordar.

Caso aumentemos a abertura da torneira para ¾ de vazão, para encher o mesmo

recipiente, o tempo reduzirá em 1 segundo. No mesmo raciocínio, caso fechemos um

pouco a abertura da torneira para ¼, o tempo gasto subirá em 1 segundo, conforme

se pode notar na ilustração ao lado.

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Portanto, a cada passo que damos na abertura ou fechamento da torneira, diminui ou

aumenta em um segundo, respectivamente, o tempo adequado para enchê-la.

Seguindo o mesmo raciocínio, caso o volume da caixa seja aumentado, ou levará

mais tempo para enchê-la com a mesma vazão ou teremos que compensar com uma

maior abertura da torneira. Não é?

Finalmente, pode-se concluir que, com a máquina fotográfica, o registro da imagem

ocorre da mesma forma. Assim como há a abertura da torneira, a máquina fotográfica

conta com a abertura da lente, realizado pelo ÍRIS ou DIAFRAGMA. O tempo em que

o sensor ou película fotográfica ficará exposto é definido pelo ajuste de VELOCIDADE

DO OBTURADOR. Já o volume da caixa d’água foi usado para exemplificar como

funciona o ajuste de SENSIBILIDADE, conforme pode-se ver nas ilustrações a seguir.

De forma análoga ao enchimento da caixa d’água, o ato de fotografar, também, segue

os mesmos efeitos causados por GRANDEZAS INVERSAMENTE

PROPORCIONAIS. A cada passo de velocidade de obturação que é acrescido, ou

seja, que aumenta-se a velocidade de abertura da cortina, faz-se necessário que

compense com um passo de abertura do diafragma ou que aumente em um passo a

sensibilidade.

Recursos mais comuns em câmeras

Função fotografar ou filmar

Possibilita registrar as nossas lembranças em duas

formas diferentes, uma como foto e outra como pequena

filmagem - Modo fotografar, Modo gravar vídeo - com ou

sem Áudio.

As câmeras digitais são câmeras preparadas para

fotografar com resultado final em papel fotográfico ou também gravar as imagens em

CD ou enviá-las por e-mail ou deixar o resultado em um site.

Outra ainda gravar imagens em movimento, resultando vídeos.

Saída de vídeo e áudio

Este é um recurso que permite gravar o som dos vídeos

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Sensibilidade em ISO

Antes de fotografar, temos que determinar a sensibilidade do sensor da câmera

digital, conforme a iluminação do ambiente. Este procedimento pode ser ajustado

para modo manual ou automático:

Modo Manual

ISO 100: para cenas externas, com luz muito forte do sol.

ISO 200: para cenas externas, com luz do sol ou dias nublados.

ISO 400: para ambientes internos com pouca luz.

Modo Auto

Automaticamente ajusta a sensibilidade do sensor da câmera conforme o

ambiente.

Modo de exposição

Este ajuste determina a quantidade de luz que forma a imagem. É uma combinação

entre os elementos internos, diafragma e obturador.

Modo Auto: O fotógrafo não tem preocupação com a luz.

Modo Criativo: O fotógrafo pode interagir com a velocidade e o diafragma.

Modo Programa: O fotógrafo escolhe a programa conforme a cena.

Modo Manual: O fotógrafo faz o ajuste da velocidade do obturador e

diafragma.

Modo de medir a luz

A seleção de medida da luz pode ser:

Multi-pontos: Faz uma avaliação de exposição em toda a cena.

Central: Faz uma avaliação de exposição na região central da cena.

Pontual: Faz uma avaliação de exposição no centro da cena.

Foco

Existem duas posições de ajuste: Auto ou Manual e três zonas de foco:

Multi-zona: Faz uma avaliação do foco em toda a cena.

Central: Faz uma avaliação do foco na região central da cena.

Pontual: Faz uma avaliação do foco no centro da cena.

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Balanço de branco

Recurso disponível capaz de calibrar o branco em relação às diversas fontes de

iluminação, equilibrando as cores das fotos. Os ajustes podem ser:

Auto

Luz dia

Tungstênio

Fluorescente

Nublado

Manual

Disparador automático

É um recurso que retarda o tempo do disparo da foto. Serve para quando o fotógrafo

quer fazer parte da foto.

Exemplo: O fotógrafo fixa a câmera dispara e corre na frente dela para fazer parte

do cenário.

Uma outra aplicação é quando o fotógrafo seleciona uma velocidade baixa do

obturador.

Exemplo: Seleciona 15 de velocidade, ativa o disparador automático, dispara e

depois tem um tempo para apoiar a câmera sem tremer a câmera

Diferenças do modo automático e modo manual O modo de cena mais usado em uma câmara portátil é o AUTOMÁTICO. Isso quer

dizer que a câmera vai escolher e fazer o ponto de foco para você. Vai ajustar

velocidade e abertura de acordo com a iluminação, ajustar o ISO, fazer o equilíbrio de

branco, dizer se precisa do flash ou não, etc. As compactas regulam quase tudo, O

usuário só pode mudar de modo de cena quando deseja - modo noite, crepúsculo,

nublado, macro etc. Mas o fundamental da fotografia, que é velocidade, abertura e

ISO você não tem acesso. Embora cada vez mais, até as compactas estejam incluindo

algumas alternativas simples, as máquinas “semi-profissionais e profissionais

permitem realmente o controle de tudo na fotografia.

Em uma câmara profissional, efeitos do modo MANUAL como os controles de

velocidade e de abertura e o local do foco, permitem resultados muito interessantes.

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A Composição da Imagem Marca de paralaxe - equipamentos amadores

Como nas câmeras compactas a imagem

formada na ocular não passa pela objetiva,

podem ocorrer cortes na composição. A esse

erro, chama-se erro de paralaxe. Para evitar

esses cortes, essas câmeras contam com

marcas de segurança para delimitação do

quadro, chamadas de Marcas de Paralaxe.

Profundidade de Campo Nunca confunda definição da imagem com profundidade de campo. Ter mais ou

menos planos em foco não tem nada a ver com a qualidade da imagem focalizada.

A definição está diretamente

relacionada à quantidade de

planos focalizados, podendo ser

avaliada subjetivamente. Uma

fotografia mais ou menos definida

só poderá ser avaliada por

princípio puramente visual, na

medida em que pudermos

observar menos detalhes nas

suas diversas partes.

O ângulo observado também

varia, tornando-se menor quanto maior a profundidade. Podemos entender isto nas

figuras abaixo:

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Enquadramentos clássicos

Enquadramentos clássicos para as técnicas de cinema e de produção de vídeo são:

Geral, Médio, Americano, Portrait, Close e Big Close.

O corte do

enquadramento

leva em

consideração o

elemento

humano. No

Plano Geral,

interessa é

captar o máximo

possível da

cena. No Plano

Médio, limita-se

à altura da

pessoa. No

Americano, da

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cintura ao final da cabeça. No Portrait ou retrato, enquadra-se a partir do peito. No

Plano de Close, limita-se o quadro na cabeça e no Big Close, praticamente, só a

expressão.

Regras de enquadramento

Há várias regras de enquadramento, duas delas são baseadas grosso modo no

conceito da secção áurea (divisão do espaço em média e extrema razão) que seria

um indicativo de beleza estética, outras buscam equilibrar a composição. Como todas

as regras, estas são aproximativas, contudo, permitem enquadramentos bem

interessantes.

Regra dos Triângulos Dourados Desenhe uma diagonal e una dois cantos opostos da imagem e depois desenhar duas

linhas perpendiculares a unir cada um dos cantos restantes à diagonal. Desta forma

formam-se quatro triângulos que respeitam as proporções douradas.

A regra dos terços Esta lei indica uma ampliação dos planos em foco, além do focalizado 1/3 à frente e

2/3 para trás do mesmo. Esta regra, embora aproximativa, serve como bom ponto de

partida.

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Para aplicar a regra dos terços dividimos hipoteticamente um espaço para fotos em

terços, tanto na vertical como na horizontal e fazemos com que as linhas e os

elementos mais importantes de uma imagem se ajustem de acordo com os terços.

Assim horizontes e outros elementos mais importantes de uma foto, soa postotos

nos terços. No exemplo a seguir, você pode ver a diferença da mesma cena tirada

com o foco principal objeto e adaptar-se a um terço.

O barco que está fora do centro tem mais força, equilíbrio e harmonia. Podemos ver

como a foto da direita tem mais força, localizado no barco em um terço.

Isso não quer dizer que todas as fotos devem ser compensadas, pois em alguns

casos busca-se precisamente a simetria para alcançar harmonia.

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Dinâmica da direção Trata-se de uma técnica que contraria a regra dos terços e consiste na

descentralização do objetivo principal da fotografia, de sorte a deixar uma margem

maior a favor de um olhar ou

de algum objeto em

movimento.

Note que, nas fotos à

esquerda, a composição

incomoda, fica estranha. No

caso da serpente, o

observador não consegue

enxergar o que ela olha. No

caso do ousado piloto, a

ausência de espaço no

sentido do movimento corrompe a imaginação, tanto da altura, quanto para aonde ele

vai. Uma ligeira descentralização, vide imagens à direita, corrige bem a composição.

Ângulos de abordagem Durante a composição, tenha em mente que, ângulos de abordagem superiores ao

assunto principal, inferiorizam o assunto. Ao nível do olhar, estabelece-se um padrão

de igualdade e respeito mútuo.

Ângulos inferiores ao assunto, crescem a importância do assunto, deixando-os

imponentes, superiores ou realçados.

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Mas e na prática como tiro as fotos? Agora que sabemos tudo sobre as máquinas e as fotos, neste último capítulo,

falaremos de todas as dicas praticas para trabalhar as fotos como nós queremos

que elas saiam!

Como segurar a máquina fotográfica Ter firmeza e segurança com o equipamento é a primeira dica para uma foto bem

nítida e focada. A maneira de segurar uma câmera compacta é muito diferente de

uma DSLR (Digital Single-Lens Reflex). O fato de visualizar a imagem em uma tela

de LCD (Liquid Crystal Display) faz com que você segure a câmera compacta em

suas laterais.

No entanto, a maneira mais apropriada de empunhar um modelo DLSR é bem

diferente e requer muita firmeza para garantir estabilidade no ato de fotografar.

Apóie a sua câmera com a palma da mão esquerda. Além

de segurar a máquina, com a mesma mão você será capaz

de manusear os anéis de focalização e de zoom.

Lembre-se de que, dependendo do tamanho, a lente

poderá pesar mais do que o próprio corpo da câmera. Com

a mão direita você fará a empunhadura da máquina e terá

acesso aos controles de abertura e velocidade, além do controle de disparo do

obturador.

O importante é ter estabilidade na hora de fotografar. O erro mais comum é tremer.

Quando você movimenta a câmera sem querer no momento que pressiona o

disparador, corre o risco de ficar com uma foto com uma foto fora de foco ou

tremida. Mantenha a firmeza! Segura a câmera com as duas mãos, assegure-se de

que o horizonte está nivelado quando olhar através do visor ou da tela LCD. Não

hesite em apoiar a câmera em uma superfície firme, seja na mesa que você esta

usando ou na parede ao seu lado.

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Se estiver olhando pelo visor, junte os cotovelos ao corpo e segure a respiração no

momento de tirar a foto. Pressione o disparador com muita, mas muita delicadeza

mesmo.

Pense sobre a posição dos seus dedos. Uma mancha na lente é outra razão

comum para fotos

desfocadas.

Assegure-se de que

a ponta de seus

dedos não está em

cima da lente ou na

frente do flash da

máquina. Mantenha-

a longe da parte da

frente do flash, para

não ficar com uma

imagem escura. Tente segurar firme na lateral ou embaixo da câmera para equilibrá-

la e mantê-la firme.

Dicas para uma boa foto

Deixe a timidez de lado. Pegue a câmera guardada no fundo da gaveta e prepare-se

para fazer grandes fotos.

.

Segure a câmera com firmeza

Aproxime-se do assunto

Escolha um fundo neutro e simples

Mantenha as pessoas entretidas

Componha um cenário

Observe a luz

Escolha um ângulo diferente

Congele a ação

Capture sentimentos

Faça experiências

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Segure a câmera com firmeza Uma mão sem firmeza apertando o botão disparador da câmera

produzirá uma foto tremida. Segure firmemente a câmera com as

duas mãos. Mantenha os braços junto ao corpo para dar maior

firmeza. Aperte suavemente o botão disparador. As fotos sairão

nítidas.

Aproxime-se do assunto Quando em dúvida, aproxime-se do assunto que você vai

fotografar (atenção para a distância mínima recomendada no

manual da sua câmera). Aproximar-se do assunto é,

provavelmente, o passo mais importante para se obter boas fotos.

Tente fazer com que a sua foto diga: "este é o meu assunto".

Preencha um terço ou mais da área da foto com o assunto que você escolheu para

fotografar.

Escolha um fundo neutro e simples Olhe através do visor de sua câmera e examine o cenário de

fundo antes de pressionar o botão disparador. Movimente-se até

eliminar tudo aquilo que possa desviar a atenção do assunto de

sua foto. Experimente escolher como fundo o céu, a água ou a

grama.

Mantenha as pessoas entretidas Fotografe pessoas entretidas em seus ambientes naturais. Mostre

uma criança brincando com sua bicicleta, ou um adulto esculpindo

um objeto, etc. Converse com elas para mantê-las à vontade.

Pergunte o que estão fazendo. Agindo assim, você fará com que elas fiquem

relaxadas em atitudes espontâneas e sem fazer pose.

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Componha um cenário Estude a cena de sua foto. Coloque o assunto principal afastado

do centro da fotografia. Ao fazer fotos de paisagens, acrescente

algumas linhas acentuadas como uma estrada, cerca ou curso de

um rio que direcionem a atenção para o assunto principal da foto.

Observe a luz A iluminação tem uma influência decisiva em sua foto. Estude a

luz antes de tirar a fotografia, como os tons dourados de um

amanhecer ou pôr-do-sol. Verifique como a direção da luz afeta o

assunto: luz frontal (o sol atrás de quem está fotografando), para obter fotos

brilhantes e nítidas; iluminação por trás (o sol por trás do assunto), para criar

silhueta; iluminação lateral (o sol iluminando um dos lados do assunto) para mostrar

a textura do assunto.

Escolha um ângulo diferente Movimente-se até encontrar o ângulo para tirar a foto. O simples

fato de você se curvar, esticar ou abaixar pode melhorar bastante

suas fotos. Comece com a escolha de ângulos diferentes.

Ajoelhe-se ou deite-se no chão para mostrar flores no primeiro plano. Ou, então,

fotografe do alto (da janela do segundo andar de um prédio, por exemplo) para

mostrar os desenhos de uma calçada.

Congele a ação O movimento está em toda parte, um "skatista" fazendo piruetas

no ar e se apoiando em uma das mãos, ou uma gaivota

sobrevoando e mergulhando no mar. Para câmeras com

velocidades do obturador ajustáveis, use um filme de alta

sensibilidade, como o KODAK ISO 400, e a velocidade ajustada

para 1/500 ou 1/1000 de segundo a fim de "paralisar a ação". Pressione o botão

disparador um pouquinho antes do ponto culminante do movimento.

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Capture sentimentos Por que fotografamos alguma coisa? Geralmente porque nos

interessa fotografar tudo aquilo que faz as pessoas se sentirem

felizes ou até mesmo tristes. Ao fazer uma foto, tente captar seu

próprio sentimento.

Faça experiências Regras, regras, sempre regras. Ao fotografar, tenha sempre em

mente que você está sob o controle de uma série delas.

Desobedecer as regras, contudo, pode levar a uma foto bastante

original. ".

Dicas gerais para fotografar

1. Fotografar o mais perto possível. Devemos preencher totalmente o

fotograma, não deixando espaços vazios.

2. Eliminar sempre que puder o fundo indesejado, um fundo mal escolhido pode

estragar um bom assunto.

3. Planejar com antecedência o assunto a ser fotografado. O que eu quero

fotografar, se a luz suficiente, se o ambiente é conveniente, qual o filme para

esse momento e se precisarei de acessórios.

4. Fotos de detalhes como um pássaro, devemos que medir a distância,

focando bem o assunto e depois damos uma abertura grande, entrando

assim mais luz, não desfocando o pássaro.

5. Para fotos de áreas grandes, dependendo do efeito desejado, vamos

combinar a velocidade com a abertura, sempre lembrando que acima de 10

metros a profundidade de campo é considerada infinita.

6. Pessoas devem ser colocadas em destaque, além de deixarmos elas bem à

vontade. As atitudes devem ser naturais, evitar fotos posadas e rígidas.

7. Não se usa flash à noite em locais abertos, só em casos onde o assunto esta

muito próximo.

8. Se tiver dúvida sobre o enquadramento faça a foto em vários ângulos

diferentes.

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9. Para fotografias com velocidade, devemos sempre esperar o clímax da ação.

O clímax é o ponto de parada de um corpo em movimento. Em corridas, o

melhor ângulo é a 45º do assunto

Dicas mais específicas

Para diminuir a profundidade de campo: Use a objetiva com distância focal

acima de 70mm e/ou abra o DIAFRAGMA até conseguir a profundidade

desejada, compensando com o aumento da VELOCIDADE.

Para congelar a cena: Aumente a VELOCIDADE, compensando com a

abertura do DIAFRAGMA.

Para diminuir distorções na imagem: Use objetiva com distância focal acima

de 70mm.

Para capturar cenas sem tremidos: Use sempre um tripé em baixas exposições

ou quando estiver usando uma teleobjetiva ou com zoom muito puxado

Fotografia noturna: A principal característica da fotografia noturna é a

necessidade de compensar a falta de luz. Além do uso do flash, que na maioria

das situações não é proveitoso nem recomendável, o fotógrafo pode interferir

em três parâmetros eficazes:

o 1) Aumentar a abertura do diafragma (reduzindo o valor de f), mas com

limitações devido ao tipo de objetiva, ainda mais que as que permitem

as maiores aberturas (à exceção das famosas 50 mm) são as mais

caras; e mesmo com elas, a abertura máxima nem sempre atende o

que se deseja.

o 2) Aumentar o tempo de abertura do obturador. Essa é a melhor

solução, porém, é imprescindível usar o tripé.

o 3) Aumentar a sensibilidade ISO, o que geralmente provoca ruído e

reduz a capacidade da câmera para registrar os maiores contrastes.

Dicas para conseguir as melhores fotos no seu smartphone

Para quem gosta de tirar fotos, trocar de celular pode ser uma oportunidade de ouro

de melhorar a qualidade das imagens.

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As câmeras desses aparelhos

estão cada vez melhores e cheias

de recursos, sendo que cada

fabricante procura colocar

vantagens extras para atrair mais

usuários para a marca.

Isto é, se para você a câmera é

muito importante, é preciso gastar

algum tempo conferindo as

diferentes funcionalidades de cada aparelho — a maior parte já traz panorama por

padrão, mas alguns celulares oferecem até imagens tridimensionais de ambientes e

gravação em 4K.

Fique atento alguns recursos podem ser desabilitados para economizar bateria, por

exemplo, e outros servem muito mais para impressionar do que para serem usados

de forma prática.

Teste cada detalhe Cada modelo diferente costuma trazer alguma novidade nos recursos avançados da

câmera, então é bom testar tudo antes de sair fotografando.

Além daquelas ferramentas que você vai usar bem pouco no dia a dia — como a

criação de gifs ou de modelos 3D do ambiente —, é bom testar também os ajustes

mais comuns, para saber como o seu telefone se comporta em cada situação. Isto é,

altere o balanço de branco em diversos ambientes, por exemplo, para ter uma ideia

melhor sobre o assunto quando for preciso.

Conhecer bem o seu aparelho

é importantíssimo para que

você não precise usar tudo no

automático, evitando demorar

muito para achar a

configuração ideal mais tarde.

Teste a sua nova câmera de

dia e de noite, em ambientes

com luz natural e artificial e

também em um dia nublado. Dessa forma, você fica preparado para lidar com

qualquer situação no futuro!

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Abuse dos ajustes manuais! Os principais ajustes manuais de aparelhos móveis são o ISO e o balanço de

branco, mas algumas marcas oferecem até configuração de tempo de exposição,

por exemplo. Se você nunca fuçar nos menus avançados do seu aparelho, é bem

possível que não vai conseguir o melhor resultado possível.

Nem todas as câmeras são assim, mas muitos celulares colocam como resolução

padrão um valor intermediário.

Para vídeos, isso pode se inverter: se o seu aparelho for capaz de gravar em 4K, por

exemplo, configure um valor menor como padrão para não criar arquivos muito

grandes sem necessidade. Filmagens no dia a dia podem ser feitas em 720p

tranquilamente – guarde as resoluções mais altas para quando for realmente

preciso.

Abandone o flash A luz de flash em um celular

não é a melhor para capturar

fotografias, embora os

aparelhos mais novos estejam

cada vez mais capazes de tirar

boas fotos em ambientes com

pouca iluminação.

A verdade é que a luz de flash

de celulares não é nem de

perto a ideal para esse fim, então ela pode acabar piorando tudo. Aproveite que

você comprou um novo aparelho e invista também em um pequeno tripé, se você

quiser melhorar ainda mais a qualidade das suas fotografias noturnas sem precisar

usar uma luz artificial.

Celular novo, lentes novas Essa solução é ótima para melhorar câmeras que já são naturalmente boas, então

se você comprou um bom celular e quer ainda mais qualidade, considere comprar

um kit de lentes junto! Elas são vendidas em diversos estilos, mas para melhorar

mesmo o resultado final, o ideal é adquirir um bom par de lentes de vidro ou cristal, e

não aquelas maleáveis.

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Esse tipo de acessório pode

ser grudado atrás do celular

sempre que for necessário e

emula lentes olho-de-peixe,

por exemplo, ou permite

zoom óptico (o que não

compromete a qualidade da

imagem, como acontece

com a ferramenta digital dos

aparelhos móveis).

Mudou o sistema? Mude os apps! Se você usava uma plataforma e migrou para outra, é interessante dar uma boa

olhada na loja de apps do novo telefone para conhecer bem o que está disponível.

Existem muitos bons aplicativos de câmera e fotografia que permitem não apenas

editar as fotos posteriormente, mas também controlar manualmente o equipamento.

Na hora do clique Como decidir quais dessas configurações usar em cada foto?

Ao fotografar, é necessário pensar em cada configuração de acordo com o objetivo

desejado para a imagem final. Antes de clicar, se pergunte:

1. Será que quero mais ou menos profundidade de campo? Qual será a abertura

adequada para esta foto? Com base nisso, escolha a abertura a ser utilizada.

2. Será que quero uma sensação de movimento ou de congelamento? Com base

nisso, escolha o tempo de exposição.

3. Será que equilibrando os dois itens anteriores consigo uma exposição correta?

Com base nisso, equilibre a exposição utilizando o ISO.

É possível equilibrar o triângulo da exposição (abertura, tempo e ISO) em várias

combinações possíveis. A combinação final dependerá do efeito desejado

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Imprimir e visualizar: guardando as fotos Fotos digitais podem ser mantidas em formato eletrônico, o que tem muitas vantagens,

mas também podem ser impressas, como fotos analógicas antigas, quando o objetivo

é, por exemplo, fazer um banner para uma festa, espalhar panfletos ou simplesmente

levar uma lembrança na carteira.

As alternativas de impressão são:

Jato de tinta doméstica

As impressoras a Jato de Tinta domésticas modernas, diferentemente das antigas,

tem uma qualidade boa, entretanto, alguns cartuchos são muito caros e a estabilidade

da imagem pode ser pequena, pouco mais de 2 anos. São úteis para apresentações

e apostilas impressas

Laser colorida

As impressoras a Laser, tais como as impressoras usadas em Finalização (lonas

Night&day e Vinil) têm resoluções, em geral, bem menores do que as impressoras a

Jato de Tinta Fotográfica, mas apresentam boa estabilidade de imagem (resistência

+-5 anos em uso externo). São mais indicadas para provas de peças publicitárias e

para impressão de documentos.

Jato de tinta de finalização

As impressões de finalização apresentam boa estabilidade de imagem (resistência +-

5 anos em uso externo) e menor

custo, por serem impressas em

materiais plásticos (lonas

Night&day e Vinil). Entretanto, a

resolução e a fidelidade de cores

são inferiores às de Jato de Tinta

Fotográficas, por usarem materiais

mais rústicos. Por isso que são

indicadas para peças publicitárias

que precisam de maior resistência

em uso externo e menor custo. Não são indicadas para substituir as impressões

fotográficas.

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Jato de tinta fotográfica

As impressoras a Jato de Tinta Fotográficas usam tintas especiais à base de corantes,

que oferecem excelente qualidade e excelente estabilidade. Imprimem em papel ou

em materiais plásticos. As tecnologias mais recentes oferecem resistência à água e

durabilidade de até 100 anos (uso interno), desde que se utilizem insumos originais

(pouco mais caros). Podem imprimir fotos para uso externo.

Impressoras de sublimação (dye sublimation)

As impressoras de Sublimação Térmica imprimem fotos com

qualidade fotográfica, de excelente resistência e durabilidade.

São bastante rápidas de impressão (menos de 1 minuto) e estão

presentes nas maiorias dos quiosques. São limitadas a larguras

mais convencionais (até 15x21cm.). Alguns quiosques oferecem

recursos de retoques e recortes básicos com interface fácil para

usuários comuns. Entretanto, como os insumos são mais caros do que a fotografia

convencional (química) o custo por foto é maior.

Papel fotográfico O papel é muito importante na impressão das fotos, papeis normais dão geralmente

resultados pobres, papeis glossy e papeis fotográficos melhoram sensivelmente os

resultados em impressoras domésticas (tanto em definição como em durabilidade).

As impressões realizadas em Minilabs, em papel fotográfico, têm qualidade

consagrada. Apresentam excelente relação Custo X Benefício. Os custos de

impressão são mais baixos, têm excelente durabilidade (>60 anos), resolução extra e

são resistentes à água.

Tabela básica de impressão Há uma relação entre o tamanho da imagem em megapixel e a impressão que pode

ser feita sem perda de qualidade, mostrada na tabela seguinte

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Fotos Visualizadas nos Smartphones e Online Cada vez mais comum é deixar as fotos para visualização em um smartphone ou na

internet.

No smartphone a vantagem é tê-las à mão sempre, contudo o compartilhamento é

um pouco mais difícil, exigindo o envio de cada uma das fotos por e-mail ou através

de uma plataforma de

compartilhamento de

arquivo, que não

permitem

comentários,

tornando o sistema

menos pessoal.

Para evitar esse

problema, as pessoas

mantem suas fotos na

internet usualmente nas redes sociais, com seu visual padronizado e estático, ou

como vem se tornando cada vez mais comum, decidem fazer um site personalizado,

com fotos e vídeos, especial para cada evento, que se torna assim, ainda mais

significativo.

Abaixo vemos o exemplo de um desses sites criados para férias dos sonhos em

Orlando. Podemos notar a possibilidade de textos, vídeos e um impressionante

arranjo que torna as fotos ainda mais atrativas.

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Bibliografia BARBOZA Daniel, Curso Básico de Fotografia Digital

FEIJÓ, Fernando Curso Básico de Fotografia

MARTINS, Fernando Curso de Fotografia Digital

MARTIN, Jose Rodrigues Curso de Fotografia Digital

NEMES, Ana Dicas para conseguir as melhores fotos no seu smartphone novo http://www.tecmundo.com.br/fotografia-e-design/72908-dicas-conseguir-melhores-fotos-smartphone-novo.htm

REGINA Claudia, Aprenda a Fotografar em 7 Lições

curso-de-fotografia-senac

http://focusfoto.com.br/wp-content/uploads/2011/10/APOSTILA-MODULO-1.pdf

http://sites.ifi.unicamp.br/laboptica/files/2012/11/DICAS5a.pdf

http://fotografia.glpozza.com/aula/basicopozza.pdf

http://wwwca.kodak.com/BR/pt/consumer/fotografia_digital_classica/para_uma_boa_

foto/curso_fotografia/fotografia_digital/fotografia_digital.shtml?primeiro=1

Wikipedia