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De Portugal às ilhas atlânticas e ao cabo da Boa Esperança O caminho do mar No início do séc. XV, a Europa vivia isolada do resto do mundo. Apenas se conhecia, além da Europa, a Ásia e o norte de África. Nesta altura, Portugal era um reino pobre, devido à escassez de cereais, à falta de ouro, necessário para as trocas comerciais e à falta de mão de obra. No entanto, encontrava-se num período de paz e sentiu a necessidade de alargar os seus territórios. Os portugueses não podiam alargar as suas fronteiras para território castelhano, de forma a evitar entrar em guerra com Castela, por isso decidiram encontrar novos territórios pelo mar. Portugal tinha boas condições para levar a cabo os Descobrimentos. Como estava situado na Península Ibérica e no extremo ocidental da Europa, estava mais perto das terras a descobrir. Por outro lado, tinha uma grande experiência dos mares em resultado da pesca e do comércio que fazia com outras regiões da Europa. Haviam ainda outras razões: o desejo de expandir a fé cristã, o desejo de se apoderarem do ouro da Guiné e a procura das especiarias orientais. A procura de novas terras interessou todos os grupos sociais: a burguesia procurava novos produtos e regiões para fazer negócios a nobreza queria novos cargos e terras o clero pretendia espalhar a fé cristã e converter novos povos ao cristianismo o povo desejava melhores condições de vida Início da expansão portuguesa Em 1415, Portugal conquistou Ceuta, no norte de África, com o desejo de dominar o comércio das rotas do ouro, dos cereais e das especiarias do mar Mediterrâneo. Ceuta era uma cidade importante que controlava o estreito de Gibraltar. Contudo, os mouros, ao perderem Ceuta, desviaram as rotas do ouro e das especiarias para outras cidades. Para obterem as riquezas que tanto ambicionavam os portugueses tinham então que descobrir a origem dos produtos que os mouros comerciavam mas, para isso, tinham que ir para terras desconhecidas. Mercadores e aventureiros tinham criado várias lendas sobre o mundo desconhecido. Pensava-se que os navios que navegassem para sul ao longo da costa africana seriam atacados por monstros marinhos e que o calor era tanto que os homens brancos se tornavam negros. Imaginava-se também que nas terras desconhecidas existiam seres maravilhosos e fantásticos: animais estranhos e homens sem cabeça, só com uma perna e só com um olho.

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De Portugal às ilhas atlânticas e ao cabo da Boa Esperança

O caminho do mar

No início do séc. XV, a Europa vivia isolada do resto do mundo. Apenas se conhecia, além da Europa, a Ásia e o norte de África.

Nesta altura, Portugal era um reino pobre, devido à escassez de cereais, à falta de ouro, necessário para as trocas comerciais e à falta de mão de obra. No entanto, encontrava-se num período de paz e sentiu a necessidade de alargar os seus territórios. Os portugueses não podiam alargar as suas fronteiras para território castelhano, de forma a evitar entrar em guerra com Castela, por isso decidiram encontrar novos territórios pelo mar.

Portugal tinha boas condições para levar a cabo os Descobrimentos. Como estava situado na Península Ibérica e no extremo ocidental da Europa, estava mais perto das terras a descobrir. Por outro lado, tinha uma grande experiência dos mares em resultado da pesca e do comércio que fazia com outras regiões da Europa. Haviam ainda outras razões: o desejo de expandir a fé cristã, o desejo de se apoderarem do ouro da Guiné e a procura das especiarias orientais.

A procura de novas terras interessou todos os grupos sociais: a burguesia procurava novos produtos e regiões para fazer negócios a nobreza queria novos cargos e terras o clero pretendia espalhar a fé cristã e converter novos povos ao cristianismo o povo desejava melhores condições de vida

 

Início da expansão portuguesa

Em 1415, Portugal conquistou Ceuta, no norte de África, com o desejo de dominar o comércio das rotas do ouro, dos cereais e das especiarias do mar Mediterrâneo. Ceuta era uma cidade importante que controlava o estreito de Gibraltar. Contudo, os mouros, ao perderem Ceuta, desviaram as rotas do ouro e das especiarias para outras cidades.Para obterem as riquezas que tanto ambicionavam os portugueses tinham então que descobrir a origem dos produtos que os mouros comerciavam mas, para isso, tinham que ir para terras desconhecidas.

Mercadores e aventureiros tinham criado várias lendas sobre o mundo desconhecido. Pensava-se que os navios que navegassem para sul ao longo da costa africana seriam atacados por monstros marinhos e que o calor era tanto que os homens brancos se tornavam negros. Imaginava-se também que nas terras desconhecidas existiam seres maravilhosos e fantásticos: animais estranhos e homens sem cabeça, só com uma perna e só com um olho.

Os portugueses, aventureiros e corajosos, decidiram enfrentar os medos sobre o mundo desconhecido e navegaram para sul ao longo da costa africana para áreas totalmente desconhecidas pelos europeus. O infante D. Henrique foi quem planeou e organizou estas viagens e foi ele o responsável pelos Descobrimentos até à chegada a Serra Leoa, em 1460. 

Acontecimentos mais importantes na época de D. Henrique:

1415 – Conquista de Ceuta  – D. João I com os seus filhos D. Duarte, D. Pedro e D. Henrique1419 – Redescoberta do arquipélago da Madeira  – João Gonçalves Zarco e Tristão Vaz Teixeira1427 – Descoberta do arquipélago dos Açores  – Diogo de Silves1434 – Passagem do cabo Bojador  – Gil Eanes1460 – Chegada a Serra Leoa  – Pedro de Sintra1460 – Morte do infante D. Henrique

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A expansão terrestre e marítima

O rei D. Afonso V interessou-se, sobretudo, pela conquista de praças (cidades fortificadas) no norte de África. Em contrapartida, o seu filho D. João II dedicou-se à expansão marítima.

D. Afonso V conquistou Alcácer Ceguer, Arzila e Tânger. Contudo porque estava pouco interessado nas descobertas marítimas, entregou a exploração da costa de África a Fernão Gomes um rico-homem de negócios de Lisboa.

Depois da morte do infante D. Henrique, D. Afonso V encarregou ao burguês Fernão Gomes de continuar as descobertas na costa africana. Em troca, tinha o direito de comerciar nas terras descobertas por ele. 

Acontecimentos mais importantes na época de Fernão Gomes:

1471 – descoberta das ilhas de S. Tomé e Príncipe1474 – chegada ao cabo de Santa Catarina 

Em 1474, o infante D. João passa a dirigir os descobrimentos porque as terras descobertas tinham muitas riquezas como o ouro, marfim e escravos. Em 1488 subiu ao trono e ordenou que nas terras descobertas se colocassem padrões (um pilar de pedra gravado com uma cruz, as armas reais e a data de implantação). Mandou também afundar os navios de outros reinos que se encontrassem a sul das ilhas Canárias. Foi na sua época que se descobriu o limite a sul do continente africano e a passagem para o oceano Índico. 

Acontecimentos mais importantes na época de D. João II:

1482 – Chegada à foz do rio Zaire – Diogo Cão1488 – Passagem do cabo da Boa Esperança  – Bartolomeu Dias 

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Tratado de Tordesilhas

O grande desejo de D. João II era chegar à Índia por mar por causa do comércio das especiarias. No entanto, também Castela tinha o mesmo desejo. Em 1492, Cristóvão Colombo, ao serviço de Castela, chega à América quando procurava chegar à Índia navegando para oeste. Esta descoberta criou um conflito entre Portugal e Castela porque segundo o Tratado de Alcáçovas, assinado em 1480, as terras a sul das ilhas Canárias pertenciam a Portugal. Sendo assim, as terras descobertas por Cristóvão Colombo deveriam pertencer a Portugal.Para resolver este conflito foi necessária a intervenção do papa que levou os dois monarcas dos dois reinos a assinar um novo acordo – o Tratado de Tordesilhas. Segundo este tratado o mundo ficava dividido em duas partes por um meridiano a passar a 370 léguas a ocidente de Cabo Verde. As terras que fossem descobertas a oriente pertenceriam aos portugueses e a ocidente seriam para Castela.

Técnicas de navegação

A navegação em alto mar, sem a costa à vista, obrigou a utilizar aparelhos de orientação. Quando navegavam no mar alto orientavam-se pelos astros (estrela polar e sol), utilizando para isso o quadrante, o astrolábio e a balestilha. Usavam também a bússola (indica o norte).Os primeiros barcos utilizados foram as barcas e os barinéis. A partir da passagem do cabo Bojador passou a usar-se um novo tipo de barco – a caravela.A caravela era um navio inovador pois possuía velas triangulares que permitiam bolinar, ou seja, navegar com ventos contrários.Após a passagem do cabo da Boa Esperança (em 1488) passou a utilizar-se um novo tipo de barco – a nau. Este barco tinha velas redondas e triangulares e uma maior capacidade carga. Possuía, em geral, três mastros, castelos à popa e à proa e peças de artilharia.Começaram a ser desenhadas as cartas náuticas com as novas terras descobertas e com informações sobre os ventos para facilitar as viagens futuras.

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Sendo assim, as viagens marítimas feitas pelos portugueses contribuíram para o desenvolvimento das técnicas de navegação, da cartografia, da astronomia e da matemática. 

 

Chegada à Índia e ao Brasil

D. João II acabou por não ver o seu sonho realizado. Após a sua morte, sucedeu-lhe o seu primo D. Manuel I que decidiu continuar os descobrimentos. Em 1497 nomeou Vasco da Gama capitão-mor de uma armada constituída por três naus mais uma embarcação com mantimentos. O objetivo desta armada era chegar à Índia por mar. A viagem durou um ano e em maio de 1498 os portugueses chegam a Calecut.Quando Vasco da Gama chega à Índia, os portugueses foram no início bem recebidos. No entanto, começaram a sentir algumas hostilidades e para garantir o domínio português partiu de Portugal uma armada em Março de 1500. Esta nova armada, chefiada por Pedro Álvares Cabral, ao dirigir-se para a Índia para afirmar o domínio de Portugal, descobriu o Brasil.

O Império português no século XVI

No fim do século XVI, Portugal tinha um império de grande extensão. Possuía territórios na África, Ásia e na América mais as ilhas atlânticas. 

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Os arquipélagos da Madeira e dos Açores

Os arquipélagos da Madeira e dos Açores foram bastante importantes porque as embarcações que se dirigiam para África e para a Índia iam-se abastecer de alimentos frescos nestas ilhas.Na Madeira predominavam as árvores, por isso o seu nome. O arquipélago da Madeira é constituído pelas ilhas da Madeira, Porto Santo, Desertas e Selvagens.

Nos Açores, encontraram muitas aves de nome açores e outras.

 Relevo

O relevo das ilhas atlânticas é muito montanhoso e de origem vulcânica. É na ilha do Pico que se encontra o pico mais alto de Portugal, com 2351 metros de altitude.

Os cursos de água existentes são pouco extensos por isso têm o nome de ribeiras. Nos Açores são famosas algumas lagoas formadas nas crateras de vulcões extintos.

Clima e vegetação

A Madeira, situada mais a sul e próximo de África, tem um verão quente e seco e um inverno ameno, com precipitações mais elevadas na montanha e vertente norte.

Estava coberta de densas matas onde predominavam os dragoeiros, loureiros, urzes, giestas, zimbro e jasmim.

 Por seu lado, nos Açores não se notam grandes diferenças de temperatura nas diferentes estações do ano. É frequente o nevoeiro e as chuvas são abundantes, sobretudo nos meses de Outubro a Janeiro.

Nas matas predominavam os cedros, loureiros, faias, urzes, giestas e fetos gigantes.

Colonização

Quando os portugueses descobriram a Madeira e os Açores encontravam-se desabitadas. O clima ameno e as terras férteis levaram o infante D.Henrique a realizar de imediato a sua colonização, ou seja, o povoamento e aproveitamento dos seus recursos naturais.As ilhas foram divididas em capitanias, cada uma com um capitão que tinha como função povoá-las e cultivar as suas terras. As pessoas que saíram do continente para as ilhas chamavam-se colonos.O infante  D. Henrique entregou as ilhas da Madeira e Porto Santo a capitães-donatários para as povoarem e desenvolverem. Os capitães-donatários tinham nas suas terras grandes poderes, podiam distribuir terras, receber impostos e aplicar a justiça.

Principais atividades e produtos

Os colonos dedicaram-se sobretudo à agricultura e à criação de gado. Na Madeira introduziram-se as culturas da vinha, cana de açúcar e cereais. Nos Açores o trigo, o gado bovino e as plantas tintureiras foram as principais riquezas. 

Territórios na África

A vida dos povos africanos

Os portugueses avistaram povos de raça negra abaixo do deserto do Sara. Estes povos viviam do aproveitamento dos recursos naturais existentes: caçavam, criavam animais, pescavam, recolhiam frutos, cultivavam o inhame (batata-doce) e faziam o aproveitamento de alguns minerais como o ouro e o cobre que trocavam por outros produtos.

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Os povos africanos estavam organizados em reinos que se guerreavam entre si. Normalmente os vencidos eram feitos escravos. Andavam todos nus da cintura para cima e vivam em palhotas. 

Contatos entre portugueses e africanos

Ao longo da costa ocidental e oriental de África, os portugueses fundaram feitorias (posto de comércio criado com autorização da população local ou imposto pela força). Os seus funcionários compravam às populações locais ouro, escravos, marfim e malagueta e em troca, davam-lhes espelhos, argolas de latão, sal, panos e vinho. Entre as feitorias destacaram-se, pela sua importância, as de Arguim e Mina. O clero procurou evangelizar as populações locais. Para isso foram enviados missionários para África que converteram ao Catolicismo, ente outros, o rei do Congo.

 

Territórios da Ásia

Com a descoberta do caminho marítimo para a Índia (em 1498) as especiarias orientais passaram a ser transportadas diretamente para a Europa (sem intermediários).

A expansão portuguesa no oriente ocupou uma área muito extensa, estendia-se desde a África oriental até à Índia, Indonésia, China e Japão.Na Ásia os portugueses conquistaram  Goa, Malaca e Ormuz que eram pontos estratégicos do domínio português no oriente.

Entre Goa e Lisboa foi estabelecida uma rota comercial. Os barcos da “carreira da Índia” transportavam especiarias (pimenta, canela, gengibre, cravo, noz-moscada), porcelanas, sedas e muitos outros produtos. Este comércio rendia a Portugal elevados lucros. 

 

Territórios da América

Inicialmente os portugueses deslocavam-se ao Brasil apenas para trazer o pau-brasil e aves exóticas. Em 1530, iniciou-se a colonização. O rei dividiu as terras em capitanias, tal como nos arquipélagos da Madeira e dos Açores. Os colonos portugueses começaram a cultivar a cana-de-açúcar e a bananeira.Os índios não eram fáceis de escravizar por isso os portugueses levaram para o Brasil muitos escravos africanos.

As capitanias eram muito extensas e os capitães não dispunham de meios suficientes. Por isso, em 1549, D. João III, para administrar o Brasil estabeleceu o Governo-Geral.

Os Jesuítas fundaram povoações e colégios, converteram os índios brasileiros e defenderam-nos da escravatura.

A vida urbana no século XVI – Lisboa quinhentista

 

Importância da cidade de Lisboa no séc. XVI

No séc. XVI Lisboa era uma das cidades mais importantes da Europa devido à chegada de mercadorias oriundas do Oriente, África e Brasil, que depois eram distribuídas pelo centro e norte da Europa. 

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Crescimento da cidade

Nos reinados de D. João II e de D. Manuel I Lisboa teve um desenvolvimento tão grande que as suas construções começaram a ocupar espaços fora das muralhas construídas por D. Fernando (Cerca Nova ou Cerca Fernandina).

O rei D. Manuel deixou o Paço de Alcáçova, junto ao Castelo, para ir viver mais junto ao Tejo, no Paço da Ribeira, para melhor vigiar o movimento marítimo.

Produtos que chegavam a Lisboa

- Oriente: especiarias, sedas, porcelanas, pedras preciosas- África: ouro, malagueta, marfim, escravos- Brasil: açúcar, pau-brasil, animais exóticos

Locais importantes da cidade

- Paço da Ribeira: onde se encontravam os aposentos do rei e a Casa da Índia (local abastecido de produtos vindos do Oriente)- Rossio: onde os camponeses vendiam os seus produtos- Rua Nova dos Mercadores: onde havia mercadores de toda a parte do mundo- Ribeira das Naus: onde se construíam navios- Hospital Todos-os-Santos: recebia doentes, pobres e órfãos- Misericórdia: recebia pobres e crianças abandonadas- Feira da Ladra: onde se vendiam produtos usados A coroa tinha o monopólio do comércio com o oriente. A casa da India era o organismo régio que controlava o envio das armadas e todos os negócios respeitantes aos produtos orientais.

Movimento de pessoas

- Emigração: muitas pessoas partiram para as ilhas atlânticas, Brasil e Oriente, à procura de melhores condições de vida.- Imigração: chegaram a Lisboa muitas pessoas vindas de todo o mundo: comerciantes, artesãos, artistas, escravos…- Migração interna: muitos camponeses abandonaram os campos e foram para a cidade à procura de melhores condições de vida. 

Distribuição da riqueza

- Nobreza: recebia riquezas gastava dinheiro em luxos, vestuário e na habitação as famílias mais ricas tinham todas escravos

 - Clero:

foi beneficiado com a construção e adornação de igrejas e mosteiros

 - Grande parte do povo:

vivia em extrema pobreza muitos eram vagabundos, mendigos, miseráveis

 - Corte:

das mais ricas e luxuosas da Europa eram frequentes os banquetes e saraus com músicos, poetas e escritores o rei realizava ainda cortejos para exibir a sua riqueza, onde desfilavam músicos

ricamente vestidos e animais raros

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 Cultura

- Literatura Luís de Camões: “Os Lusíadas” Fernão Mendes: “A Peregrinação” Pêro Vaz de Caminha: “Carta do Achamento do Brasil” Damião de Góis e Rui de Pina: crónicas de reis Bernardim Ribeiro, Sá de Miranda e Garcia de Resende

- Matemática Pedro Nunes

- Medicina Garcia de Orta e Amato Lusitano

- Geografia e Astronomia: Duarte Pacheco Pereira

- Zoologia e Botânica: Garcia da Orta

- Arte Arte Manuelina na arquitetura: decoração com elementos alusivos às viagens

marítimas (cordas, redes, conchas, naus, caravelas, esferas armilares) como no Mosteiro dos Jerónimos e Convento de Cristo.

Arte Manuelina na escultura, pintura, ourivesaria, cerâmica e mobiliário: revelam também influências dos Descobrimentos.