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UNIÃO IBÉRICA E PRESENÇA HOLANDESA NO NORDESTE COLONIAL DO SÉCULO XVII União Ibérica e relação com a invasão holandesa ao Nordeste açucareiro A União Ibérica foi um período em que os espanhóis se apossaram do trono português, mediante a falta de um sucessor que pudesse assumir o governo de Portugal. Em termos gerais, a Espanha acreditava que o processo de unificação pudesse ampliar as divisas dos cofres hispânicos e reforçar o papel de liderança da Espanha no processo de evangelização dos nativos americanos. Entre os motivos que explicam a invasão holandesa ao Brasil, podemos salientar o interesse holandês em explorar a economia açucareira em terras brasileiras, combater o embargo comercial hispânico, a participação dos flamencos da indústria açucareira e enfraquecer economicamente a Espanha, então, maior opositora do recém-formado Estado holandês. Administração holandesa de Maurício de Nassau; Estabeleceu relações amigáveis entre holandeses e senhores de engenho brasileiros; Incentivou, através de empréstimos, a reestruturação dos engenhos de açúcar do Nordeste; Introduziu inovações com relação à fabricação de açúcar; Favoreceu um clima de tolerância e libertade religiosa; Modernizou a cidade de Recife, construíndo diques, canais, palácios, pontes e jardins. Administração direta da WIC (Companhia das Índias Ocidentais Holandesas); Foi uma maneira da Holanda de tentar contornar o embargo hispanico,e controlar o fluxo de mercadorias no ocidente,essa pratica foi testado com sucesso com a criação das Indias

Resumo historia

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Page 1: Resumo historia

– UNIÃO IBÉRICA E PRESENÇA HOLANDESA NO NORDESTE COLONIAL DO SÉCULO XVII

União Ibérica e relação com a invasão holandesa ao Nordeste açucareiroA União Ibérica foi um período em que os espanhóis se apossaram do trono português, mediante a falta de um sucessor que pudesse assumir o governo de Portugal. Em termos gerais, a Espanha acreditava que o processo de unificação pudesse ampliar as divisas dos cofres hispânicos e reforçar o papel de liderança da Espanha no processo de evangelização dos nativos americanos. Entre os motivos que explicam a invasão holandesa ao Brasil, podemos salientar o interesse holandês em explorar a economia açucareira em terras brasileiras, combater o embargo comercial hispânico, a participação dos flamencos da indústria açucareira e enfraquecer economicamente a Espanha, então, maior opositora do recém-formado Estado holandês.

Administração holandesa de Maurício de Nassau;

Estabeleceu relações amigáveis entre holandeses e senhores de engenho brasileiros;

Incentivou, através de empréstimos, a reestruturação dos engenhos de açúcar do Nordeste;

Introduziu inovações com relação à fabricação de açúcar;

Favoreceu um clima de tolerância e libertade religiosa;

Modernizou a cidade de Recife, construíndo diques, canais, palácios, pontes e jardins. 

Administração direta da WIC (Companhia das Índias Ocidentais Holandesas);Foi uma maneira da Holanda de tentar contornar o embargo hispanico,e controlar o fluxo de mercadorias no ocidente,essa pratica foi testado com sucesso com a criação das Indias Orientais Holandesas que gerou grande lucro,possibilitando a criação da WIC.

Expulsão dos holandeses do Nordeste e organização de uma nova área de produção do açúcar nas Antilhas holandesas. Resultado: crise da produção do açúcar na América Portuguesa – concorrência.Entre os motivos da expulsão dos Holandeses destaca-se:A queda do preço do açucar na Europa,Dessa forma os senhores de engenho atrasaram os pagamentos dos holandeses,a Wic começou a cobrar as hipotecas,Mauricio de Nassau pede demissão,Wic executa as hipotecas e em 1645 a 54 ocorre a Insurreição Pernambucana

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A ESCRAVIDÃO NA AMÉRICA PORTUGUESA

Saber tratar das várias formas de resistência criadas pelos escravos para reagir às condições impostas pelo cativeiro;

No dia-a-dia: Desobediência, diminuição deliberada do ritmo de trabalho, sabotagem, pequenos roubos de mantimentos, bebidas e roupas, feitiçaria, capoeira, impermeabilidade cultural

Formas declaradas de resistência:Rebeliões, fuga individual ou coletiva, formação de quilombos, autodestruição por suicídio, abortos e matança de filhos recém-nascidos, ataques físicos contra senhores, administradores e feitores , participação nas irmandades leigas

compreender a multiplicidade do trabalho escravo.Escravos mais numerosos que livres: escravos domésticos, de aluguel e de ganho

Carregadores,Pescadores,Estivadores,Vendedoras,Barqueiros,Serviços domésticos,Ofícios artesanais: aprendizes, ajudantes e mestres

– ECONOMIA NA AMÉRICA PORTUGUESA – SÉCULO XVIII

Conhecer o significado que a produção do ouro teve para a economia portuguesa, principalmente no que diz respeito à sua relação de dependência para com a Inglaterra, o que é possível perceber, por exemplo, com o Tratado de Methuen; No apogeu da mineração no Brasil,Portugal enfrentava dificuldades econômicas internas(Muito por causa do fim da união iberica que atrasou o desenvolvimento economico portugues) e sofria pressão exercida pela Inglaterra, que se industrializava e se consolidava como potência hegemônica. O ouro brasileiro passava a representar a esperança de trabalho e enriquecimento. Milhares de portugueses migraram para o Brasil e o português se impõe como língua nacional.

Escassez de abastecimento no início da mineração;A exploração desenfreada de Portugal para estancar o arrombo economico que vivenciava,a enorme dificuldade de ligação entre porto e mina.

Page 3: Resumo historia

Controle metropolitano sobre a região de Minas Gerais: órgãos reguladores, impostos sobre o ouro e sobre as mercadorias transportadas na Estrada Real;

Os quintos do ouro: era retirado um quinto do ouro extraído do Brasil e era mandado para

Portugal.A derrama: a Capitania de Minas Gerais tinha que enviar 1500 kg de ouro para

Portugal anualmente; caso contrário, poderia haver a derrama, ou seja, o rateio da

diferença entre as comarcas e, nestas, o rateio entre os homens bons, sob pena de ser

retirado à força através do confisco dos bens dos mesmos homens bons. As demais

capitanias tinham obrigação de reter os quintos, mas não eram oneradas pela Derrama

transformações econômicas e sociais na América Portuguesa: formação de um mercado interno, sociedade mais dinâmica e mais complexa, transferência da capital de Salvador para Rio de Janeiro, etc.