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Resumo de Nutrientes para as plantas e Nutrição da cana-de-açú[email protected] Vídeo-aula HP 12 chttp://www.youtube.com/watch?v=wiKW4HhZJJo
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Qual o objetivo estudar nutrição das Plantas?
Nutrição = “Dieta balanceada”
Prof. Valdecir Martins de Araújo - Agricultura
Aplicada - Módulo I2
Figura Fonte: Internet
Segundo Epstein; Bloom (2004) o objetivo de
estudar nutrição das plantas é tratar da
aquisição de elementos nutritivos e suas
funções na vida da planta.
Prof. Valdecir Martins de Araújo - Agricultura
Aplicada - Módulo I3
Já paraVAN RAIJ (1991)
Diversos elementos químicos sãoindispensáveis à vida vegetal, já que semeles, as plantas não conseguem completar oseu ciclo de vida.
Como visto o estudo da nutrição das plantas éimprescindível para um melhoraproveitamento do solo melhorando suaprodutividade para atender as demandasatuais.
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Aplicada - Módulo I4
Como é feita a absorção dos nutrientes pela
planta?
Para que uma planta se desenvolva
normalmente, ela necessita de alguns
requisitos indispensáveis, tais como, local
favorável à fixação de suas raízes,
temperatura adequada, luz, ar, água,
quantidade suficiente de elementos
nutrientes,etc. Essas necessidades são
atendidas, em maior ou menor proporção,
pelas condições de clima e solo do local
onde se encontra a planta.Prof. Valdecir Martins de Araújo - Agricultura
Aplicada - Módulo I5
Quando essas necessidades básicas são
atendidas as plantas, partindo do Carbono
(C), Oxigênio (O) e Hidrogênio (H),
retirados do ar, da água e de diversos
elementos provenientes do solo,
conseguem, com o auxílio da energia da luz
solar, sintetizar a matéria orgânica
necessária à sua própria formação.
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Aplicada - Módulo I6
Dessa forma, através da fotossíntese, as plantastêm a capacidade de formar em suas célulasclorofiladas, inicialmente compostosorgânicos de estruturas simples eposteriormente compostos mais complexos,como celulose, amido, gorduras, proteínas,enzimas, etc.
Para sintetizar todas essas substâncias, asplantas utilizam 17 elementos consideradosindispensáveis ao seu metabolismo e sãodenominados, nutrientes de plantasProf. Valdecir Martins de Araújo - Agricultura
Aplicada - Módulo I7
A planta absorve os elementos essenciais ao
seu desenvolvimento através das raízes
elementos como N, P e K que estão no solo.
E do ar (atmosfera) e da água elementos
como C, H e O através das folhas (via
fotossíntese) .
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Prof. Valdecir Martins de Araújo - Agricultura
Aplicada - Módulo I8
Prof. Valdecir Martins de Araújo - Agricultura
Aplicada - Módulo I9Figura Fonte: Internet
Fotossíntese
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Aplicada - Módulo I10
Figura Fonte : Internet
Tipos de Nutrição
Nutrição orgânica.
são elementos originados da água e do ar, os
quais são responsáveis pela formação de
cerca de 90-96% dos tecidos vegetais
C, H e O
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Aplicada - Módulo I11
Nutrição inorgânica ou mineral:
são elementos fornecidos pelo solo e são
divididos em macronutrientes (primários e
secundários) e micronutrientes. Estes são
responsáveis por cerca de 4-10% dos
tecidos vegetais.
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Aplicada - Módulo I12
Histórico
Principais estudos modernos sobre nutrição
iniciaram na Europa século XIX.
Naquela época a agricultura tradicional
baseada em adubação orgânica teve
dificuldades em atender à então realidade
político-social européia( devastação pelas
guerras napoleônicas e concentração
populacional nas cidades motivada pela
Revolução Industrial).Prof. Valdecir Martins de Araújo - Agricultura
Aplicada - Módulo I13
O aumento da eficiência da agricultura só foi
possível com o melhor entendimento da
nutrição mineral das plantas.
Deixando de ser uma agricultura tradicional
baseada na adubação orgânica para a
agricultura convencional na qual teve um
marco Histórico: A revolução Verde na
década de 60. Procurando maximizar a
produção agrícola com intervenções
diversas dentre as quais o uso super
estimado de adubos químicos.Prof. Valdecir Martins de Araújo - Agricultura
Aplicada - Módulo I14
1.1 - Fertilidade
É a capacidade do solo ceder nutrientes à
planta para estas realizarem o ciclo, ou seja é
a reserva de nutrientes que o solo possui.
Para que um solo seja produtivo ele deverá
ser Fértil, porém pode acontecer de um
solo ser fértil e improdutivo devido as
adversidades ambientais e a forma de
manejo.
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Aplicada - Módulo I15
Divisões da fertilidade.
A. Atual: A do momento, em um solo já
manejado;
B. Natural: De um solo não manejado
(virgem);
C. Potencial: Varia com a classe do solo. É o
potencial que um solo tem em ser fértil.
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Aplicada - Módulo I16
1.2 - Essencialidade dos elementos
minerais1.2.1 – Critérios de essencialidade:A planta não pode realizar seu ciclo de vida na
ausência de um determinado mineral.A função de um nutriente não pode ser
substituída por outro elemento mineralO elemento mineral deve estar envolvido
diretamente no metabolismo, e nãoaumentando a disponibilidade ouantagonizando o efeito do outro nutriente.(Arnom e Stout, 1939).
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Aplicada - Módulo I17
1.2.2 – Elementos essenciaisSão necessários em concentrações iguais ou
inferiores a 1oo mg/Kg de matéria seca,geralmente atuam em funções regulatórias comopor exemplo ativadores enzimáticos.
Elementos obtidos a partir do CO2 e água: C,H, O
Macronutriente: São exigidos em quantidadesna ordem de 10³ mg/Kg de matéria seca egeralmente são componentes de biomoléculas.
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Aplicada - Módulo I18
Alguns macronutrientes podem atuar com
reguladores
A divisão baseia-se na quantidade requerida
pela planta os de maiores quantidades que a
planta exige são chamados macronutrientes
e podem ser primário e secundário e os de
menores quantidades que são chamados de
micronutrientes.
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Prof. Valdecir Martins de Araújo - Agricultura
Aplicada - Módulo I19
Macronutrientes primário:
N, P e K
Macronutrientes secundários:
Ca, Mg e S.
Micronutrientes: podem participar da estruturade componentes celulares.
Uma outra função importante é a de contribuirpara o potencial osmótico, modulando a pressãode turgor necessária para manter a forma dovegetal ou suas partes, o crescimento e certosmovimentos dependentes de pressão.
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Aplicada - Módulo I20
Função essa principalmente exercida pelo k
que é um macronutriente, o Cl que é um
micronutriente e ainda ácidos orgânicos.
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Aplicada - Módulo I21
Micronutrientes
Catiônicos: (carga + mais um elétron
desemparelhado)
Cu, Fe, Mn e Zn
Aniônicos: carga - mais um elétron
desemparelhado
B, Mo e Cl
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Aplicada - Módulo I22
Quantidade requerida do elemento.
Na faixa de concentração, chamada zona de
deficiência, um pequeno incremento no teor do
nutriente, conseguido por fertilização por
exemplo , acarreta grande crescimento da
planta.
Acima da concentração crítica, que é aquela
suficiente para gerar 90 % do crescimento
máximo, os aumentos na concentração não
afetam apreciavelmente o crescimento.Prof. Valdecir Martins de Araújo - Agricultura
Aplicada - Módulo I23
Prof. Valdecir Martins de Araújo - Agricultura
Aplicada - Módulo I24
A zona adequada representa um consumo de
luxo podendo o elemento estar estocado no
vacúolo, como alternativa ao metabolismo.
Esta zona adequada pode ser ampla para os
macronutrientes e tende a ser estreita para
os micronutrientes que atingem antes a
concentração critica tóxica, que é aquela
suficiente para acarretar redução de 10% no
crescimento.Prof. Valdecir Martins de Araújo - Agricultura
Aplicada - Módulo I25
As leis da adubação
Lei da restituição: preconiza restituir ao solo os
nutrientes absorvidos pelas culturas e por elas
importados.
Lei do máximo: o excesso de um nutriente no
solo reduz a eficácia dos outros.
Lei do mínimo:A base da produtividade
A produção das culturas é limitada pelo nutriente
mineral menos disponível para as plantas
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Aplicada - Módulo I26
Lei dos incrementos decrescentes: a adição de
doses crescentes ao solo não promove os
mesmos aumentos em produção.
Lei da interação: Cada fator de produção é
tanto mais eficaz quando os outros estão
perto do seu ótimo.
Lei da qualidade biológica: A adubação deve
ter como objetivo a melhoria da qualidade do
produto.
27
Prof. Valdecir Martins de Araújo - Agricultura
Aplicada - Módulo I27
Quando ocorre a deficiência de algum nutriente,
pode ser visualizado pela formação de “sintomas
de deficiência”. O quadro sintomatológico
depende principalmente de 2 fatores:
A função ou as funções do elemento;
A mobilidade do elemento na planta, ou seja se
ele é ou não redistribuído (remobilizado) de
partes velhas para as mais novas (em formação)
da planta. Prof. Valdecir Martins de Araújo - Agricultura
Aplicada - Módulo I28
Os nutrientes podem ser classificados da
seguinte forma:
Móveis – N, P, K, Mg, Cl, e Mo (os
sintomas destes aparecem nas folhas velhas,
pois elas são retirados destas para serem
usados nas partes novas).
Pouco móveis – S, Cu, Fe, Mn, Ni, e Zn;
Muito pouco móveis – Ca e B.
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Prof. Valdecir Martins de Araújo - Agricultura
Aplicada - Módulo I29
Antes do aparecimento dos sintomas de
deficiência, o metabolismo e o crescimento
já foram comprometidos de alguma forma,
de modo que um monitoramento dos teores
de nutrientes foliares ou do solo são
alternativas preventivas.
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Prof. Valdecir Martins de Araújo - Agricultura
Aplicada - Módulo I30
Resumo nutrientes
Prof. Valdecir Martins de Araújo - Agricultura
Aplicada - Módulo I31
2. Nutrição da cana-de-açúcar
Prof. Valdecir Martins de Araújo.
Para que se tenha ótimos resultados de
produtividade segundo Malavolta (2006) a
vários aspectos a se considerar em relação às
exigências minerais das culturas , que são:
1. Exigências Totais: dependem da espécie , às
vezes da variedade, do tamanho da colheita,
admitindo-se igualdade na fertilidade do solo,
adubação, calagem e manejo;
Prof. Valdecir Martins de Araújo - Agricultura
Aplicada - Módulo I33
2. Quantidades no produto colhido:
evidentemente menores que as anteriores,
porém função dos mesmos fatores;
3. Quantidades para a produção unitária: é o
quociente da exigência total pela planta;
4. Exigência no ciclo: acumulação de nutrientes
no total de dias, meses ou anos do ciclo;
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Aplicada - Módulo I34
5. Necessidade no ano agrícola: repartição dentro
do ano em função da fenologia ou fases de vida
da planta;
6. Mobilização de reservas: proporção das
necessidades para vegetação e produção
satisfeitas pela mobilização das reservas de
diversos órgãos da planta (das raízes, lenho,
folhas);
Prof. Valdecir Martins de Araújo - Agricultura
Aplicada - Módulo I35
7. Acumulação no fruto: marcha de acumulação
durante o crescimento do fruto até a maturação
e colheita;
8. Ciclagem: retorno de nutrientes em restos de
colheita, órgãos vegetativos mais velhos,
material podado.
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Aplicada - Módulo I36
2. Nutrição da cana-de-açúcar
Prof. Valdecir Martins de Araújo.
Estudo de cada nutriente na cana-de-
açúcar.
Nitrogênio
Prof. Valdecir Martins de Araújo - Agricultura
Aplicada - Módulo I38
Nitrogênio
O nitrogênio influência a composição e o
desenvolvimento da cana-de-açúcar em muitos aspectos
e, o conhecimento destes efeitos é de grande
importância econômica. A recuperação do nitrogênio
na matéria seca total está positivamente relacionada
com a quantidade de nitrogênio aplicada, refletindo
imediatamente no aumento da concentração de
nitrogênio em todas as partes da planta e
particularmente nos tecidos foliares e adjacentes, mas
somente parte do nitrogênio aplicado no solo está
presente na planta Dillewijn (1952).Prof. Valdecir Martins de Araújo - Agricultura
Aplicada - Módulo I39
A resposta à aplicação de nitrogênio é maior se acana estiver na fase de crescimento rápido e menorconforme mais velha se encontra a planta.
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Aplicada - Módulo I40
No caso específico da cana-de-açúcar, observou-se
que o acúmulo de N na planta está em redor de
150-200 kg/ha, na cana planta e 100-180 kg/ha
na soca, valor além do que é aplicado (40 no
plantio e 80 kg.ha-1 na soca).
Prof. Valdecir Martins de Araújo - Agricultura
Aplicada - Módulo I41
A contribuição da FBN (Fixação Biológica de
Nitrogênio) para a cultura da cana-de-açúcar tem
oscilado entre O e 60%, com média de 32%, de
acordo com Polidoro et al. (2001).
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Aplicada - Módulo I42
De acordo com estes autores dentre as variedades
avaliadas, a RB 72-454 e a SP 80-1842
apresentaram elevado potencial para a FBN, nas
lavouras amostradas, no entanto, o manejo da
fertilidade do solo e a nutrição das plantas
apresentaram tendências de influenciar na
magnitude da contribuição, sendo necessário o
monitoramento do estado nutricional das plantas
principalmente o dos micronutrientes que, via de
regra, não são aplicados na cultura da cana-de-
açúcar.Prof. Valdecir Martins de Araújo - Agricultura
Aplicada - Módulo I43
O molibdênio pode ser o principal deles por
interferir na nutrição nitrogenada da cana-de-
açúcar, restringindo o seu processamento
metabólico.
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Aplicada - Módulo I44
Normal Deficiência de N
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Aplicada - Módulo I45
Figura Fonte: Internet
Fósforo
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Aplicada - Módulo I46
É um elemento vital na planta, indispensável para
diversas funções.
Em seu componente orgânico, lecitina, ele é
encontrado praticamente em todas as células
vivas. A distribuição do fósforo na cana-de-açúcar
coincide com o centro de grande atividade, ou
seja, o centro de crescimento e de assimilação do
carbono, com funções diferenciadas em cada caso.
Prof. Valdecir Martins de Araújo - Agricultura
Aplicada - Módulo I47
Considerável quantidade desse elemento está
presente no meristema apical e elongação celular,
além de na clorofila. O conteúdo de fósforo na
planta, aumenta nos internódios, conforme a
planta vai ficando mais velha, devido à
translocação desse elemento das folhas mais
velhas para os internódios que estão
amadurecendo.
Prof. Valdecir Martins de Araújo - Agricultura
Aplicada - Módulo I48
A cana tem grande habilidade para absorver
fósforo, mesmo quando está presente em
concentrações muito baixas no solo.
A maior necessidade de fósforo verifica-se, de
acordo com Cesnik; Miocque (2004) nos três
primeiros meses de vegetação, representando
mais do que 50% do fósforo absorvido pela planta
durante todo o seu ciclo.
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Aplicada - Módulo I49
O pH da solução nutritiva tem marcada influência
sobre a velocidade de absorção do elemento.
Quando o pH diminui de 6,0 para 4,5, aumenta a
velocidade de absorção, enquanto a velocidade
diminui quando a solução fica neutra (pH=7,0)
ou ligeiramente alcalina (pH=7,5).
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Aplicada - Módulo I50
Esse efeito do pH sobre a velocidade de absorção dofosfato indica que a planta da cana-de-açúcar é hábilpara absorver fosfato na forma de íons H2P04- maspraticamente não na forma dos íons HP04-. Issodeve ter uma relação particular com a habilidade dacana de absorver fósforo de fosfatos pouco solúveiscomo a rocha fosfatada, cujo fósforo poderia estarmenos sujeito à fixação. Tem notável efeito sobre avelocidade de perfilhamento. Mas o efeito dofósforo sobre a fase inicial do perfilhamento nemsempre está relacionado com um aumento final daprodutividade.
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Aplicada - Módulo I51
Os internódios aumentam em comprimento ediâmetro e as folhas ficam mais longas. Quando ofósforo é aplicado em solos deficientes desseelemento, normalmente o conteúdo interno daplanta aumenta, mas há exceções. Isso deveocorrer porque o fosfato é fixado pelo solo e nãopermanece disponível às plantas. O fósforo nãoparece ter efeito sobre a maturação da cana-de-açúcar, de acordo com uma série de resultados deexperimentos
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Aplicada - Módulo I52
Normal Deficiência P
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Aplicada - Módulo I53
Figura Fonte: Internet
Potássio
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Aplicada - Módulo I54
A planta de cana-de-açúcar é uma grande
apreciadora de potássio.
O potássio está relacionado com a síntese de
proteínas, com a fotossíntese, translocação, entre
outras.
O potássio afeta direta, ou indiretamente, todas as
atividades celulares das plantas.
Prof. Valdecir Martins de Araújo - Agricultura
Aplicada - Módulo I55
Devido à sua mobilidade, suas propriedades
especiais de condensação, sua radiatividade e
provavelmente também outras propriedades, este
elemento está envolvido em muitos processos
vitais e parece impossível especificar um único
processo particular com um papel especial do
potássio na fisiologia das plantas.
Prof. Valdecir Martins de Araújo - Agricultura
Aplicada - Módulo I56
O potássio auxilia na assimilação do carbono, natransformação e translocação dos açúcares e naformação do amido.
Influencia na síntese e translocação de proteínas.
Também está evidente que o potássio afeta atranspiração.
Quase todo o conteúdo de potássio na planta éprontamente solúvel em água e há grandepossibilidade para sua grande mobilidade.
O potássio migra das partes mais velhas para osórgãos mais jovens da planta.
Prof. Valdecir Martins de Araújo - Agricultura
Aplicada - Módulo I57
O potássio atua como ativador de diversas enzimas
ligadas ao metabolismo de proteínas e
carboidratos.
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Aplicada - Módulo I58
O potássio é o cátion principal encontrado nocitoplasma e, assim, equilibra as trocas aniônicas.
Está envolvido no controle da turgidez em célulasespecializadas.
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Aplicada - Módulo I59
Normal Deficiência de K
Prof. Valdecir Martins de Araújo - Agricultura
Aplicada - Módulo I60
Figura Fonte: Internet
Os demais macronutrientes também
influem sobre o desenvolvimento da cana-de-
açúcar.
O Cálcio encontra-se, principalmente nos tecidos
meristemáticos e nas folhas verdes, estando
estreitamente relacionado com o crescimento e
desenvolvimento da planta.
Prof. Valdecir Martins de Araújo - Agricultura
Aplicada - Módulo I61
É o elemento que, provavelmente, em combinação
com os ácidos orgânicos, forma os sais que se
ligam às moléculas protéicas e ao sistema
enzimático.
O cálcio é necessário para a estrutura e
funcionamento normal da plasmalema, de acordo
com Anderson; Bowen (1992).
Prof. Valdecir Martins de Araújo - Agricultura
Aplicada - Módulo I62
O cálcio é de difícil translocação na planta, estando
ligado, diretamente à absorção do nitrogênio. Em
quantidades excessivas pode inibir a absorção do
potássio e reduzir a mobilidade de alguns
microelementos (DILLEWIJN, 1952).
Prof. Valdecir Martins de Araújo - Agricultura
Aplicada - Módulo I63
Quanto ao magnésio ele é facilmente translocável pelaplanta, faz parte da composição da molécula declorofila e, de várias proteínas das plantas, ativandoenzimas envolvidas no metabolismo decarboidratos, na síntese de ácido nucléico e aquelasque atuam sobre substratos fosforilados, de acordocom Anderson; Bowen (1992)
A cana-de-açúcar necessita de quantidades demagnésio similares às do nitrogênio (DILLEWIJN,1952),
Prof. Valdecir Martins de Araújo - Agricultura
Aplicada - Módulo I64
Altas aplicações de potássio podem induzir a
deficiências de magnésio, quando os níveis desse
elemento no solo são baixos.
Prof. Valdecir Martins de Araújo - Agricultura
Aplicada - Módulo I65
Enxofre Dillewijn (1952) salienta a importância do
S para a cana, embora a queima de madeira e óleo
combustível na atmosfera contribua para o
aumento dos teores desse elemento no solo, pois
as águas da chuva o arrastam em grande
quantidade, combinado com o oxigênio do ar.
Prof. Valdecir Martins de Araújo - Agricultura
Aplicada - Módulo I66
O Enxofre é de acordo com Anderson; Bowen
(1992), essencial para a síntese de aminoácidos,
proteínas e vitaminas.
Prof. Valdecir Martins de Araújo - Agricultura
Aplicada - Módulo I67
Os mesmos autores sugerem que as fontes de
enxofre podem ser diversas formas de sulfatos,
como o sulfato de amônio. Se o pH do solo for
superior a 6,0, o sulfato de amônio apresenta-se
como excelente fonte de nitrogênio e enxofre,
porém é de reação ácida.
Prof. Valdecir Martins de Araújo - Agricultura
Aplicada - Módulo I68
Micronutrientes
Prof. Valdecir Martins de Araújo.
Os micronutrientes são necessários em doses
mínimas pelas plantas, mas tão necessários como
os macronutrientes.
O Boro está presente em apenas 0,1 % da massa
seca da planta. Sua função, nas plantas, é ainda
pouco conhecida. Tem dificuldade de se translocar
na planta e a seca dificulta a sua assimilação
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Aplicada - Módulo I70
Com relação à função desse elemento na planta,
Epstein; Bloom (2004) descreveram que o
consenso geral é que suas funções
quantitativamente mais importantes estão
relacionadas com a parede celular e com as
substâncias pécticas associadas a elas,
especialmente na lamela média.
Prof. Valdecir Martins de Araújo - Agricultura
Aplicada - Módulo I71
No solo o boro está presente na forma H3BO3, não
dissociado, sendo facilmente lixiviado, conforme
salientaram Anderson; Bowen (1992).
A sua deficiência é mais comumente observada em
solos com alta intensidade de infiltração de água
(solos arenosos, por exemplo). A calagem
excessiva pode provocar deficiência de boro.
Prof. Valdecir Martins de Araújo - Agricultura
Aplicada - Módulo I72
Os mesmos autores observaram que, sob condições
de toxicidade o boro acumula-se principalmente
nos tecidos mais velhos da planta. Sua absorção é
passiva, difundindo-se para as raízes até se
equilibrar com a solução do solo, podendo em
decorrência disso apresentar sintomas de toxidez
quando a concentração no solo é elevada
Prof. Valdecir Martins de Araújo - Agricultura
Aplicada - Módulo I73
O cobre é ativador do complexo enzimático da planta,
contribuindo com 0,001 % da matéria seca.
E de acordo com Epstein; Bloom (2004), o cobre é um
elemento de transição capaz de transferir elétrons, o
cobre funciona nessa transferência e na captura de
energia por proteínas e enzimas oxidativas.
Prof. Valdecir Martins de Araújo - Agricultura
Aplicada - Módulo I74
O ferro, sendo considerado um elemento essencialà síntese de clorofila, com muitos fatoresinfluenciando na sua assimilação que ocorre commaior severidade, portanto, na fase inicial dabrotação.
O excesso de cobalto, cobre, magnésio ou zinco ouadubação fosfatada podem inibir a absorção doferro. O mesmo acontece quando a calagem épesada ou o solo é alcalino.
A disponibilidade de ferro para a planta é reduzidatambém por altos teores de matéria orgânica nosolo.
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Aplicada - Módulo I75
O manganês, segundo Dillewijn (1952) se acumula
principalmente nos tecidos meristemáticos, e
corresponde a 0,001 % da massa seca da planta.
Ele controla vários sistemas de óxido-redução nas
plantas e é ativador de várias enzimas, particularmente
aquelas envolvidas em reações no ciclo de Krebs e na
síntese de proteínas.
Prof. Valdecir Martins de Araújo - Agricultura
Aplicada - Módulo I76
O excesso de manganês pode provocar desequilíbrio na
relação Fe/Mn, provocando deficiência de Ferro.
A decomposição da matéria orgânica pode levar a
deficiência destes nutrientes se eles estiverem em
baixos teores no solo, bem como pH elevado. E, ao
contrário, quando o solo seca, a concentração deles
aumenta no solo, podendo provocar sintomas de
toxidez. A deficiência também pode estar associada
com altos teores de magnésio, cálcio e nitrogênio no
solo (ANDERSON; BOWEN, 1952).
Prof. Valdecir Martins de Araújo - Agricultura
Aplicada - Módulo I77
O molibdênio atua, na planta, na enzima redutase, que é
responsável pela redução do NO3- a NO2
-, convertendo
o nitrogênio inorgânico em orgânico nas radicelas,
conforme descrevem os mesmos autores. O
molibdênio tem sua disponibilidade diretamente
relacionada com a elevação do pH do solo. O excesso
de nitrogênio provoca sintomas de deficiência de
molibdênio. Seu comportamento é justamente o
inverso de boro, cobre, ferro e manganês, cuja
disponibilidade é maior em solos ácidos.
Prof. Valdecir Martins de Araújo - Agricultura
Aplicada - Módulo I78
O zinco é essencial para a biossíntese do acido 3-
indol-acético (AIA), regulador do crescimento das
plantas. A atividade de várias enzimas também é
dependente da presença de zinco;
Os sintomas de deficiência, segundo relatam
Anderson; Bowen (1992) são aumentados com a
calagem e quando camadas do subsolo, pobres em
zinco, são expostas na superfície.
Prof. Valdecir Martins de Araújo - Agricultura
Aplicada - Módulo I79
O alumínio é tido como um elemento tóxico à
cana-de-açúcar, retardando o desenvolvimento
das raízes e da parte aérea. Os danos causados às
raízes, de acordo com Anderson; Bowen (1992)
assemelham-se aos causados por nematóides,
tornando as plantas altamente suscetíveis aos
estresses hídricos.
Prof. Valdecir Martins de Araújo - Agricultura
Aplicada - Módulo I80
A toxidez do alumínio pode ocorrer quando a
saturação em alumínio ocupa mais do que 30% da
CTC.
Prof. Valdecir Martins de Araújo - Agricultura
Aplicada - Módulo I81
Silício
Prof. Valdecir Martins de Araújo.
O Silício (Si) não é considerado entre o grupo de
elementos essenciais ou funcionais para o
crescimento das plantas. No entanto, de acordo
com Korndbrfer; Datinoff (1995) o crescimento e
a produtividade de algumas gramíneas tem
mostrado aumentos relevantes com o
crescimento da disponibilidade de silício para as
plantas, embora as suas funções ainda não tenham
sido plenamente esclarecidas.
Prof. Valdecir Martins de Araújo - Agricultura
Aplicada - Módulo I83
O silício aparece em altas concentrações na cana-
de-açúcar, podendo variar desde 0,14% nas
folhas mais novas, até 6,7% nos colmos e folhas
velhas. No Havaí, as folhas contendo menos do
que 0,5% de silício apresentam um sintoma.
denominado "Freckling“ (mosqueado, rajado),
sendo a sua causa bastante controvertida, ainda,
embora muitos pesquisadores o atribuem à falta
de silício e à desequilíbrios nutricionais.
Prof. Valdecir Martins de Araújo - Agricultura
Aplicada - Módulo I84
A ferrugem na canade-açúcar (Puccinia
melanocephala). pode ser atribuída à deficiência
de silício, sendo os sintomas mais severos nas
folhas mais velhas, ficando a área fotossintética
bastante comprometida, e bastando uma aplicação
de seis toneladas de silicato no solo fazem com
que os sintomas desapareçam.
Prof. Valdecir Martins de Araújo - Agricultura
Aplicada - Módulo I85
Os solos com baixos teores de silício (solos
altamente intemperizados) resultam na
disseminação rápida do mosaico, atraso na
maturação e diminuição nos teores de brix do
caldo. Mas os maiores benefícios estão na
produtividade, que segundo relatos, podem
aumentar entre 10 e 30%. Sobre os açúcares a
probabilidade de influência é menor.
Prof. Valdecir Martins de Araújo - Agricultura
Aplicada - Módulo I86
Nutrientes Com Funções Específicas
Prof. Valdecir Martins de Araújo.
Nutrientes que são elementos integrais de
compostos carbônicos
Nitrogênio
Enxofre
Prof. Valdecir Martins de Araújo - Agricultura
Aplicada - Módulo I88
Elemento essencial para a aquisição e utilização
de energia e para o genoma
Fósforo
Prof. Valdecir Martins de Araújo - Agricultura
Aplicada - Módulo I89
Nutrientes estruturalmente associados com a
parede celular
Cálcio
Boro
Silício
Prof. Valdecir Martins de Araújo - Agricultura
Aplicada - Módulo I90
Nutrientes que são constituintes integrais de
enzimas e outras entidades essenciais ao
metabolismo
Magnésio
Ferro
Manganês
Zinco
Cobre
Níquel
Molibdênio
Prof. Valdecir Martins de Araújo - Agricultura
Aplicada - Módulo I91
Nutrientes que servem para ativar ou controlar aatividade de enzimas
K PotássioNa SódioCloroMagnésioCálcioManganês
Prof. Valdecir Martins de Araújo - Agricultura
Aplicada - Módulo I92
Nutrientes Com Funções Não Específicas
Prof. Valdecir Martins de Araújo.
íons nutrientes que servem contra-Íons,
para cargas positivas ou negativas
K+, Na+, N03, CI, S04, Ca2+, Mg2+ Esses íons
servem contra-íons para aquelas cargas opostas,
assim como contra-íons para ligantes orgânicos.
íons nutrientes que servem como
principal osmótica celular
K+, Na+, N03, CI
Prof. Valdecir Martins de Araújo - Agricultura
Aplicada - Módulo I94
Papéis dos principais nutrientes nas
plantas
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Elementos Papéis
Nitrogênio Estimula a formação e desenvolvimento de gemas floriféras e
frutíferas; maior vegetação e perfilhamento; aumenta o teor de
proteína.
Fósforo Acelera a formação de raízes; aumenta a frutificação; apressa a
maturação dos frutos.
Potássio Estimula a vegetação e perfilhamento (gramíneas); estimula o
enchimento de grãos; promove o armazenamento de açúcar e
amido; aumenta a eficência do uso da água; aumenta a
resistência a seca, geadas, pragas e moléstias.
Cálcio Estimula o desenvolvimento das raízes; aumenta a resistência a
pragas e moléstias; maior pegamento das floradas.
Magnésio Colabora com o Fósforo
Enxofre Aumenta a vegetação e frutificação; aumenta o teor de óleos,
gorduras e proteínas. Prof. Valdecir Martins de Araújo - Agricultura
Aplicada - Módulo I96
Elementos Papéis
Boro Colabora com o Cálcio; aumenta a granação
Cobre Aumenta à restência às doenças; menor esterilidade masculina
(cereais)
Ferro Fixação do Nitrogênio
Manganês Aumenta a resistência a algumas doenças
Molibdênio Fixação simbiótica do Nitrogênio
Zinco Estimula o crescimento e frutificação.
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Aplicada - Módulo I97
“Não desista de seus objetivos
siga em frente, jamais recue diante
dos obstáculos, seja persistente
lute sempre, pois, quem luta
sempre alcança!”
Bom teste!!
Prof. Valdecir Martins
Prof. Valdecir Martins de Araújo - Agricultura
Aplicada - Módulo I98
Figura Fonte: Internet