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UNIVERSI DADE P AULISTA Instituto de Ciências Humanas da Universidade Paulista Curso de Psicologia Resumo do Caitulo !"  #Pensamento e Linguagem$  %"!" Ca&tulo !"' Pensamento e Linguagem( Resumo ) ensamento *umano + como uma estrada ,i-urcada. na /ual um camin*o nos leva a ra01o e outro ao irracional( Sa,emos /ue + elo modo de ensarmos. a caacidade de racioc&nio. /ue. segundo cientistas. odemos ser considerados seres sueriores aos animais. or+m nossa es+cie + tam,+m imulsionada or determinados rinc&ios resentes nos animais( Sa,emos /ue nossas ideias r+2conce,idas in-luenciam no nosso 3ulgamento e nas nossas decis4es. e no entanto. aesar da nossa racionalidade. incorremos em erros( Nosso ensamento se trans-orma na medida em /ue vamos con*ecendo coisas novas. ois + atrav+s da cogni51o de areendemos.

Resumo Pensamento e Linguagem

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UNIVERSIDADE PAULISTAInstituto de Ciências Humanas da Universidade Paulista

Curso de Psicologia

Resumo do Caitulo !" #Pensamento e Linguagem$

 

%"!"

Ca&tulo !"' Pensamento e Linguagem(Resumo

) ensamento *umano + como uma estrada ,i-urcada. na /ual um camin*o nos leva a

ra01o e outro ao irracional( Sa,emos /ue + elo modo de ensarmos. a caacidade de racioc&nio.

/ue. segundo cientistas. odemos ser considerados seres sueriores aos animais. or+m nossa

es+cie + tam,+m imulsionada or determinados rinc&ios resentes nos animais(

Sa,emos /ue nossas ideias r+2conce,idas in-luenciam no nosso 3ulgamento e nas nossas decis4es.

e no entanto. aesar da nossa racionalidade. incorremos em erros( Nosso ensamento se trans-orma

na medida em /ue vamos con*ecendo coisas novas. ois + atrav+s da cogni51o de areendemos.

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 rocessamos e arma0enamos em nosso c+re,ro in-orma54es mais tarde usadas nas diversas

situa54es de nossa vida( Por+m. nosso ensamento n1o -unciona semre da mesma maneira(

Usamos mecanismos tanto racionais /uanto irracionais ara resolvermos os ro,lemas /ue

nos dearamos( -ormamos conceitos ara atrav+s deles simli-icarmos nossa comreens1o dentro de

categorias /ue ir1o mais tarde nos orientar so,re a /ue asecto remeter na tomada de uma decis1o(Segundo Rosc*. n6s -ormamos nossos conceitos desenvolvendo rot6tios. /ue s1o como uma

imagem mental ou um e7emlo mais re-inado /ue incorora todos os asectos /ue relacionamos a

uma categoria( A artir desses conceitos conseguimos racionali0ar nossos ensamentos( 8as

tam,+m conseguimos c*egar a conclus4es a artir de outros camin*os. os irracionais. nos /uais

 odemos nos utili0ar de insig*ts ou estrat+gias *eur&sticas( Tanto racional /uanto irracionalmente.

 assamos or o,st9culos no rocesso de resolu51o de ro,lemas. como o vi+s da con-irma51o. o

e7cesso de con-ian5a. o vi+s da cren5a e a erseveran5a da cren5a( Al+m de tudo isso ainda + oss&vel utili0armos da inteligência arti-ical ara nos a3udar nas resolu54es. incororando aos

sistemas comutadori0ados in-orma54es r+ conce,idas ara a artir desta. o sistema tentar ,uscar

sua decis1o -inal. or+m sua caacidade ainda + limitada erante as varai54es de estrat+gias usadas

 elo c+re,ro *umano. o /ue n1o imede de -uturamente esses sistemas alcan5arem um asso

adiante na tentativa de simular um c+re,ro *umano(

Todos esses rocesso do nosso ensamento inter-erem rincialemte na caacidade de

arendermos ou desenvolvermos uma linguagem /ue ermita /ue ossamos nos comunicar uns com

os outros e conce,er novas in-orma54es( Nossa linguagem. indeendente do idioma. aresenta uma

estrutura da /ual + -ormada e a,range todo um rocesso /ue se desenvolve desde o nascimento

 3untamente com nossa maneira de ir assimilando asectos e7ternos ara comreendermos e

desenvolvermos a linguagem no decorrer da nossa idade con-orme a alcan5amos( Segundo

C*oms:;. as crian5as arendem a linguagem de seus am,ientes. sendo ,iologicamente 39

 rearadas ara esse arendi0ado. en/uanto /ue S:inner ro4e /ue arendemos uma l&ngua or

meio de rinc&ios -amiliares de associa51o. re-or5o e imita51o( Como + oss&vel notar. ensamento

e linguagem est1o intimamente ligados e notamos /ue a linguagem in-luencia o ensamento. mas.

no entanto. *9 cogni51o mesmo sem linguagem. /ue + /uando ensamos atrav+s de imagens(

 Nos animais tam,+m + oss&vel esecularmos se e7iste um ensamento e uma linguagem(

A caacidade de racioc&nio em animais + comrovada atrav+s de e7erimentos -eitos or cientistas

/ue atestam a caacidade de algumas atividades cognitivas con-irmando assim /ue os animais

 ossuem ensamento( 8esmo a linguagem + oss&vel de ser identi-icada nos animais. or+m n1o

 odemos a-irmar /ue os animais comartil*am da mesma -orma de ensamento e linguagem /ue os

*umanos. mas /ue eles os ossuem e os usam e reresentam de -ormas distintas dos seres *umanos(

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<(= > LIN?UA?E8 )RAL E ESCRITA

@a0em arte das -or5as rodutivas o ensamento e os meios lingu&sticos necess9rios ara os

e7rimir e transmitir os con*ecimentos de gera51o em gera51o( ) ensamento + uma -un51o doc+re,ro *umano e est9 ligado com a linguagem /ue + a -orma da sua e7ress1o material. ao dar acon*ecer a realidade imediata da ideia( H9 um ensamento econ6mico /ue se desenvolve no

 rocesso da actividade la,oral e /ue rene as oini4es. as doutrinas e as roostas. relativas Beconomia. /ue -oram sendo ela,oradas no decurso da *ist6ria(

A actividade la,oral colectiva ims aos *omens a necessidade de comunicarem entre si e detransmitirem as suas ideias. instru54es. ensinamentos. sem o /ue teria sido imoss&vel organi0ar

 rocessos la,orais colectivos( No rocesso de tra,al*o surgiu a necessidade de comreens1o mtua.da troca de e7eriências acumuladas na rodu51o. de con*ecer e cumrir uma ordem de comando.de acumular e transmitir in-orma54es de imortncia vital(

A linguagem. oral ou escrita. + um meio de transmitir as ideias. os con*ecimentos acumulados. os*9,itos r9ticos. a e7eriência de vida de uma gera51o ara outra e romover a educa51o das novasgera54es( A linguagem e7rime2se or um con3unto de sinais /ue ermite a comunica51o. taiscomo' o gesto o som dos instrumentos musicais. como o tam,or ou o corno o -ogo( A linguagemoral assegura a comunica51o entre as essoas no tra,al*o e o contacto entre os ovos( A linguagemescrita surgiu muito mais tarde como resultado da necessidade do contacto e do con*ecimento entreas comunidades searadas elo esa5o e elo temo( As mensagens escritas caracteri0am2se or

 oderem ser lidas or outras essoas em di-erentes lugares ou +ocas(

A escrita + um invento relativamente recente' nas regi4es articularmente -avorecidas data de *9cerca de F""" anos( Numa rimeira -ase desenvolveu2se a ictogra-ia. em /ue a ideia eratransmitida or meio de s&m,olos ou reresenta54es -igurativas( A e7ans1o da escrita -oi ,astantelenta e em numerosos locais aareceu em +ocas muito recentes. or ve0es. s6 a6s a coloni0a51o(As tradi54es *ist6ricas -oram transmitidas oralmente atrav+s dos s+culos( Com o aarecimento da-orma escrita -ortaleceu2se a identidades dos gruos sociais. -oi oss&vel entender a evolu51o*umana no seu todo e esta,elecer rela54es entre os di-erentes gruos sociais( Ainda *o3e *9 muitos

 ovos sem escrita /ue aenas con*ecem a comunica51o oral( Em algumas cidades da regi1o andinada Am+rica do Sul. a escrita era descon*ecida. mas -oi inventado um outro sistema mnem6nico deregisto ,astante comlicado ,aseado no uso de atar n6s nas cordas(

) desenvolvimento da escrita -oi tam,+m um instrumento essencial ara a evolu51o da ciência e umsintoma do aarecimento da nova estrutura econ6mica. social e ol&tica. a cidade( A e7igência daco,ran5a de imostos. em con3unto com outras e7igências rovenientes da distri,ui51o e docom+rcio. -or5ou a evolu51o da escrita( A escrita deu lugar ao aarecimento do escri,a ou docoista. indiv&duos detentores das -erramentas e das t+cnicas de escrever( A sua imortncia tornou2se relevante ois o dom&nio da escrita -acilitava a entrada nas es-eras do oder(

) sistema al-a,+tico constituiu uma ro-unda mudan5a /ue tornou a escrita acess&vel a gruossociais mais a,rangentes e -acilitou as rela54es comerciais crescentes entre os ovos de variadasorigens +tnicas e com l&nguas di-erentes( ) al-a,eto imlicou uma in/uestion9vel divulga51o daescrita e -acilitou a e7ans1o do com+rcio. da ol&tica e da cultura(

)s materiais utili0ados eram a,undantes e variados' onde n1o *avia edra. o ,arro e lacas de argilatornavam2se um material de escrita o airo veio a ser su,stitu&do elo ergamin*o o ael

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sulantou as ta,uin*as de madeira ou de ,am,u. o /ue sem dvida estimulou o desenvolvimento dacaligra-ia. da escrita al-a,+tica e o aarecimento do -ormato do livro( A inven51o do ael -oi umanovidade criada elos c*ineses no in&cio da era crist1. /ue ermitiu a e7istência dum material mais

 ,arato e r9tico B disosi51o de /uem escrevia(

Devido aos la5os comerciais. Bs migra54es. Bs invas4es e instala51o de col6nias. ao aarecimento e

interac51o de novos a&ses. algumas l&nguas assaram a assumir um ael determinante como meiode -9cil comunica51o. /uer oral. /uer escrita( Esta evolu51o revelou2se como uma imortante -or5auni-icadora /ue contri,uiu ara uma mudan5a e e7ans1o das rela54es econ6micas entre os ovos()s negociantes /ue tin*am de recorrer a contratos de comra e venda. de emr+stimos em din*eiro.a doa54es ou at+ a testamentos. tin*am de recorrer a ta,eli1es /ue se disoni,ili0avam a redigir eescrever os resectivos documentos( A escrita acoman*ava assim uma realidade com origem nae7ans1o da actividade mercantil(

A inven51o da imress1o com caracteres m6veis originou a multilica51o de livros. estimulou aarendi0agem da leitura. o incremento da cultura e ermitiu a cria51o do ael2moeda( Com arevolu51o tiogr9-ica. o livro tornou2se numa nova mercadoria e7tensiva a novas aragens e a

outros ovos(

Guem -e0 uma ,ela distin51o do concento de l&ngua escrita da -alada -oi 8arcos agno. /uandoescreveu' #Uma receita de ,olo n1o + um ,olo. o molde de um vestido n1o + um vestido. um maa2mndi n1o + o mundo Tam,+m a gram9tica n1o + a l&ngua$(

'' Come5ando a conversa

Aluno e74e tra,al*o or meio da linguagem oral@oto' Jean C( de )liveira) ensino da linguagem oral na tradi51o escolar tem sido comreendido de v9rias -ormas( Ele assa

 or momentos de livre e7ress1o do aluno so,re assuntos essoais ou variados. or discuss4escoletivas so,re contedos -ocali0ados em sala de aula. or trocas de oini4es. ela leitura oral dete7tos. ela declama51o de oemas e a reali0a51o de 3ograis e at+ ela oortunidade de

 ro,lemati0ar as /uest4es relativas ao grau de -ormalidade das -alas ou B variedade lingK&stica(

 Nessa ersectiva. esse assunto + entendido e organi0ado em situa54es destinadas a ensinar'a conversar e se e7ressar sem comromissoa orali0ar te7tos escritos/ue a ouca -ormalidade dos te7tos e -alas deve ser corrigida. assim como deve ser evitada autili0a51o de dialetos. g&rias etc(Para esse tio de ensino. a escola aresenta situa54es /ue demandam dos alunos /ue'estudem determinados temas e /ue os e7on*am aos demais oralmenteorgani0em semin9rios a reseito de assuntos esec&-icos

 articiem de de,ates-a5am aresenta54es de tra,al*os em -eiras escolares de Ciências. mostra de tra,al*os

desenvolvidos durante o ano letivo. -eiras tem9ticasMassistam a mesas2redondas etc(Como conse/Kência dessa maneira de comreender o ensino de linguagem oral. tem2se uma r9tica

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escolar esva0iada de contedo e de o,3eto de ensino( Uma r9tica /ue se ,aseia no ressuosto de/ue a escola deve ensinar a -alar. mas /ue se es/uece de levar em conta as situa54es comunicativasnas /uais a intera51o ver,al oral acontece e /ue n1o considera /ue os enunciados organi0am2se.inevitavelmente. em gêneros. -ormas est9veis /ue circulam socialmente e têm a -un51o de organi0aro /ue se di0(

A edagoga Emilia @erreiro -a0 alestra ara educadores@oto' EducaRedeDessa -orma. arece /ue o imortante nas atividades de uso da l&ngua oral + ensinar os alunos a-alarem ,em. com ,oa dic51o e com clare0a( Como se rodu0ir um semin9rio -osse a mesma coisa/ue articiar de um de,ate. assistir a uma mesa2redonda ou e7or in-orma54es a reseito dedeterminado tema(

Ent1o. a-inal. com o /ue se deve reocuar. de -ato. o ensino da linguagem oral ) /ue deve ser riori0ado no tra,al*o educativo Para come5ar. /ual/uer mudan5a nessa r9tica *9 de consideraras eseci-icidades das situa54es de comunica51o e dos gêneros nos /uais /ual/uer enunciado se

organi0a. inevitavelmente. se3a ele oral ou escrito(

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'' Linguagem oral e linguagem escrita' novos rumos

Sergin*o ?roisman entrevista Ra& e ilda Arns no rograma A51o ?lo,oM@oto' Divulga51o) ensino de linguagem oral. *o3e. tem sido -oco de muitas discuss4es. so,retudo a artir dacomreens1o da linguagem como atividade discursiva. como rocesso de intera51o ver,al elo /ualas essoas se comunicam umas com as outras or meio de te7tos Q orais ou escritos Qorgani0ados. inevitavelmente. em gêneros(

Essa -orma de entender o rocesso da linguagem tem alterado a vis1o tradicional a reseito dotema. /ue aca,ava or esta,elecer caracter&sticas r&gidas /ue distanciam a linguagem oral da escrita(Por e7emlo. di02se /ue a linguagem escrita costuma utili0ar a variedade adr1o da l&ngua.en/uanto /ue a oral. n1o( Ser9 /ue + semre assim /ue as coisas acontecem

Ao analisar. nas r9ticas sociais de linguagem. as situa54es reais de interlocu51o. + oss&vel

veri-icar /ue essa caracteri0a51o olari0ada > de um lado. linguagem oral e. de outro. escrita > n1ose sustenta( H9. na verdade. imregna51o entre uma e outra. como acontece em diversas situa54esde comunica51o( Alguns e7emlos'

Con-erência acadêmica 2 Um con-erencista reara anteciadamente sua aresenta51o. decidindo osasectos a serem a,ordados > -atos. e7emlos. argumentos. contra2argumentos > e os recursos /ueser1o utili0ados > e7i,i51o de v&deos ou slides. utili0a51o de tel1o. material em PoerPoint.modelos(

Assim organi0ar9 sua -ala. articulando o /ue ser9 e7osto com os recursos dison&veis( Ser9 recisoorden92lo do onto de vista do discurso. selecionando o registro ade/uado. /ue. certamente. ser9

mais -ormal. dada a situa51o de comunica51o e o tio de ,lico interlocutoresM(

 Nesse lugar. a -ala do ro-essor. ara ter legitimidade e ser recon*ecida. recisar9 ter consistência

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te6rica. ser ade/uada. ter l6gica nos argumentos e nos e7emlos( Ser9 uma linguagem t+cnico2cient&-ica e com um registro mais -ormal(

Como se vê. temos uma situa51o de rodu51o de discurso oral( No entanto. se o,servarmos ascaracter&sticas aresentadas. identi-icaremos v9rias discrencias em rela51o ao /ue. em geral. sedi0 da linguagem oral'

a -ala -oi lane3ada reviamenteo registro ser9 -ormal. e oder1o ser utili0ados recursos e aoios escritos ara o con-erencistaa -ala tender9 a ser comleta e recisautili0ar9 a variedade2adr1o de linguagem(Programa musical de TV ara adolescentes > Um redator da emissora escreve um te7to dirigido aadolescentes ara ser lido elo aresentador em um teleromter( usca2se. nessa situa51o. criar ume-eito de oralidade e. dessa -orma. o registro utili0ado + o mais in-ormal oss&vel. tendendo Butili0a51o de g&ria(

 Nessa situa51o. e7istem tam,+m caracter&sticas eseciais'Trata2se de um discurso -alado. mas /ue arte de um discurso escrito(

@oi lane3ado anteciadamente. em -un51o das condi54es de rodu51o(Em,ora se3a um discurso escrito e o registro n1o + -ormal. tende B utili0a51o da variedade culta dalinguagem(8esmo sendo um discurso escrito /ue ser9 lido. o telesectador oder9 contar com os gestos doaresentador no rocesso de atri,ui51o de sentidos(

 N1o *aver9 reocua51o com o rigor e comletude do discurso( No rocesso de orali0a51o. n1o ser9 oss&vel contar com a resen5a -&sica do interlocutor(Ve3a mais um e7emlo

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'' ) /ue + comum entre a linguagem oral e a linguagem escrita E o /ue di-erencia uma da outra

 Estdio de r9dio. comandado or estudantes@oto' Acervo CenecSegundo autores como SCHNEUL !==M e R)J) !===M. as rela54es e7istentes entrelinguagem oral e linguagem escrita recisam ser ensadas discursivamente( Isso /uer di0er /ue +necess9rio considerar as condi54es e-etivas de rodu51o dos discursos. levando2se em conta /ue.

nas r9ticas de linguagem. os discursos escritos mantêm rela54es comle7as com os discursos orais(Ve3a2se. or e7emlo. os asectos da resen5a -&sica do interlocutor e do rocesso de lane3amentodo discurso(

A resen5a -&sica do interlocutor tem conse/Kências interessantes ara o rocesso de rodu51o dodiscurso( Guando se trata do discurso escrito imresso. se o interlocutor estiver ausente -isicamente.ca,er9 ao rodutorautor tentar garantir /ue seu te7to discursoM se3a e-ica0 ou se3a. ser9 reciso

 lane392lo anteciadamente. rocurando rever oss&veis interreta54es. dvidas ou re-uta54es doleitor(

Dessa -orma. oder9 utili0ar recursos lingK&sticos /ue mel*or garantam a constru51o dos sentidos

/ue o autor retende. 39 /ue n1o l*e ser9 oss&vel resenciar as rea54es do interlocutor araesclarecer oss&veis interreta54es n1o retendidas(

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Guando se trata de um discurso oral a ser rodu0ido na resen5a -&sica do interlocutor. + oss&vel ao rodutor lane3ar ao mesmo temo em /ue rodu0. 39 /ue ele oder9 resenciar as rea54esimediatas de seus interlocutores e. em decorrência delas. rea3ustar seu discurso. esclarecendo.e7licando. e7emli-icando. reorgani0ando a -ala(

Assim. n1o se ode a-irmar categoricamente /ue a escrita + lane3ada e a -ala + esontnea( )

 lane3amento semre acontece( ) /ue + di-erente + a condi51o na /ual este se reali0a' ou durante o rocesso de rodu51o do te7to ou reviamente em rela51o a ele(

W X reciso considerar. tam,+m. /ue *9 condi54es de rodu51o de discurso oral /ue n1o ossi,ilitam a resen5a -&sica do interlocutor. como uma entrevista radio-nica( Nesta situa51o. comentrevistado e entrevistador resentes ao mesmo temo no estdio e interagindo ver,almente entresi. têm como interlocutor -undamental o ouvinte da emissora. /ue n1o se encontra resente noconte7to imediato de interlocu51o(

Ve3a outras caracter&sticas de entrevistas radio-nicas ou televisivas

Ao considerar estes asectos. + oss&vel a-irmar /ue tanto -ala /uanto escrita s1o lane3adas( ) /ueas di-ere + o grau e o tio de lane3amento /ue se -a0. o /ue + determinado elo conte7to de

 rodu51o do discurso(

A escol*a do registro lingK&stico

Do mesmo modo. n1o odemos di0er /ue a -ala + menos -ormal /ue a escrita. 39 /ue a escol*a decomo organi0ar essa -ala + -eita em conse/Kência do'gênero do discursolugar em /ue esse discurso circular9() lugar de circula51o do discurso determina sua audiência( Esse -aotr. articulado com a escol*a dogênero no /ual o discurso se organi0ar9. determina as escol*as lingK&sticas /ue ser1o -eitas ara /ueesse discurso ossa ser recon*ecido e legitimado or essa audiência( Entre essas escol*as. inclui2sea do registro(

Uma alestra acadêmica. or e7emlo > /uer seu ,lico se3a constitu&do or estudantes. /uer orimortantes es/uisadores >. ser9 semre organi0ada em um registro mais -ormal do /ue umaconversa cotidiana entre amigos e ser9 semre lane3ada reviamente. e com mais rigor do /ue aconversa( Caso contr9rio. a alestra ode ser des/uali-icada or causa do emrego inade/uado dalinguagem e a conversa ode ser considerada #c*ata$ e seu interlocutor #arrogante$(

Ve3a outro e7emloOO Voltar 

'' Produ51o e u,lica51oTam,+m n1o odemos a-irmar /ue a escrita + mais comleta e recisa do /ue a -ala. ou /ueindeende mais do conte7to do /ue a -ala. ou. ainda. /ue tem maior rest&gio( ) /ue odemos di0er+ /ue o discurso escrito imresso re/uer a utili0a51o de recursos di-erentes or/ue suas condi54esde rodu51o assim o e7igem( N1o + oss&vel. or e7emlo. dei7ar uma -rase ara ser comletadacom um gesto. num discurso escrito imresso. 39 /ue o gesto n1o se escreve e o interlocutor n1o

estar9 resente -isicamente(

 No entanto. + er-eitamente ade/uado. em um discurso rodu0ido oralmente. /ue a ergunta #Você

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sa,e onde + /ue estava a/uele livro$ se3a resondida or #Eu ac*o /ue estava ,em ali$. e /ueam,as. ergunta e resosta. se3am acoman*adas or um gesto de aontar /ue n1o dei7e a menordvida so,re de /ual livro se -ala e a /ual local a resosta se re-ere(

Da mesma -orma. n1o odemos di0er /ue a -ala + mais deendente do conte7to do /ue a escrita. ois os conte7tos de rodu51o de am,as s1o di-erentes(

 No discurso escrito imresso. dois conte7tos contri,uem ara a constru51o dos sentidos' o de rodu51o e o de u,lica51o() de rodu51o + constru&do elo rodutor antes do momento da u,lica51o do te7to() de u,lica51o + constitu&do no rocesso de editora51o e de su,miss1o do discurso ao ro3etogr9-ico2editorial do ortador revista. 3ornal. livro etc(M no /ual circular9(X nessa ocasi1o /ue se inserem elementos /ue ser1o articulados ao te7to. como imagens. esa5os.gr9-icos. -otogra-ias. s&m,olos. osi51o em rela51o a outros te7tos( ) conte7to de u,lica51oad/uire signi-icado elo leitor. /ue assa a constituir os sentidos do te7to no momento da leitura. aoarticular te7to e elementos do conte7to(

 No discurso oral. o momento de rodu51o e o de u,lica51o coincidem. sendo os elementose7traver,ais gestos. slides. gr9-icos. entona51o. #-alas$ /ue o recederam etc(M articuladosconcomitantemente ao elemento ver,al(

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'' ) suorte sonoro e o suorte gr9-ico da linguagem escrita e da oral

 illiam onner.aresentador do Jornal Nacional. da Rede ?lo,o@oto' Reator Um ltimo asecto a ser considerado + o /ue se re-ere ao suorte gr9-ico ou sonoro -nicoM dalinguagem( X muito comum a linguagem escrita ser con-undida com sua mani-esta51o gr9-ica > e.nessa ersectiva. /ual/uer discurso imresso seria considerado linguagem escrita > e a linguagemoral ser con-undida com sua mani-esta51o -nica > e. nessa ersectiva. /ual/uer discurso -aladoseria considerado linguagem oral(

A linguagem escrita. or conta de suas eseci-icidades. n1o se mani-esta. unicamente. de maneiragr9-ica ou imressa( As not&cias ou mesmo os coment9rios cr&ticos e as crnicasM de um 3ornal

televisivo ou radio-nico s1o e7emlos de discursos escritos orali0ados' s1o escritos e lidos elos 3ornalistas aresentadores dos rogramas( No caso da TV. os te7tos s1o disostos or escrito noteleromter ara /ue o aresentador os leia(

Em todos esses e7emlos os te7tos s1o semre registrados or escrito e ter1o o grau de -ormalidadea3ustado de acordo com o telesectadoraudiência( No entanto. em,ora se3am orais. nen*um doste7tos > da TV ou do r9dio > ter9 -rases cu3o sentido ten*a de ser comlementado com recursosgestuais(

Portanto. n1o + condi51o ara /ue a linguagem se3a caracteri0ada como escrita /ue se3a registradagra-icamente( X oss&vel contar uma *ist6ria utili0ando a linguagem escrita. ainda /ue contar se3a

uma atividade oral(

Como se vê. a linguagem escrita n1o se redu0 ao escrito. ao gra-ado. ao tra5ado( Logo. o gra-ado

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n1o ode ser utili0ado como crit+rio /ue di-erencia linguagem oral e linguagem escrita(

Da mesma maneira. n1o se ode con-undir a linguagem oral com -ala ou orali0a51o da linguagem osom n1o ode ser usado como crit+rio /ue di-erencia linguagem oral de linguagem escrita(

 Nessa ersectiva. mais /ue considerar o suorte gr9-ico ou -nico da linguagem escrita ou oral. +

 reciso levar em conta /ue os discursos s1o rodu0idos em determinadas circunstncias eorgani0ados em determinados gêneros(

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'' Linguagem escrita e oral' inter2rela54es e di-eren5as

Entrevista. uma modalidade de linguagem oral@oto' EducaRede

As inter2rela54es e7istentes entre linguagem oral e linguagem escrita s1o decorrentes. ortanto. dascondi54es nas /uais os discursos s1o rodu0idos'do lugar em /ue circular1odo lugar social /ue ocuam rodutor e interlocutor e da imagem /ue o rimeiro constituiu acercado segundoMda -inalidade colocadado gênero no /ual ser9 organi0ado(

 No entanto. *9 di-eren5as entre as duas linguagens( As mais marcantes s1o'o rocesso de lane3amento do discurso > /ue. no caso da linguagem oral. + concomitante aomomento da rodu51o. ainda /ue ossa ser sustentado or es/uemas r+viosa rela51o entre o momento de rodu51o e o de u,lica51o do discurso > /ue. no caso do discursooral. + de concomitncia e coincidênciaa resen5a -&sica do interlocutor > t&ica da linguagem oral(Ve3a outro e7emlo

Esses tra5os determinam outras caracter&sticas ara o te7to. roduto da atividade discursiva( A maisimortante delas talve0 ossa ser considerada a de /ue os discursos orais ossam contar com oselementos e7tra2ver,ais gestos. entona51o. or e7emloM como constitutivos dos sentidos doste7tos. en/uanto /ue na linguagem escrita isso n1o acontece' todas as re-erências /ue ossi,ilitar1oao leitor construir os sentidos do te7to > no sentido mais estrito > recisam estar colocadas no te7to.e n1o -ora dele(

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8/13/2019 Resumo Pensamento e Linguagem

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