Resumo Vias de Comunicaçao

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    2008

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    Obras de Arte:?????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????? 85

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    A escolha do pavimento baseada nas seguintes caractersticas:???????????????????????????????????????????????????????????? 85

    O pavimento deve:????????????????????????????????????????????????????? ????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????? 87

    Dimensionamento:??????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????? 87

    Tipos de pavimento:???????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????? 8F

    Camadas de pavimento????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????? ?????????????????????? 34

    Compactao de aterros:???????????????????????????????????????????????????? ???????????????????????????????????????????????????????????????????????? 33

    Formas de degradao de pavimentos flexveis???????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????? 3@

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    A FASE DE CONCEPO E LOCALIZAO DA ESTRADA IMPLICA:

    Uma seleco e avaliao de percursos tendo em conta as condicionantes primrias (pontos de passagemobrigatria, planos existentes), o reconhecimento preliminar, a recolhade informao, as condicionantessecundrias (topografia, geologia e geotcnica, ocupao do solo), a seleco de percursos assim como asdificuldades de construo.

    A definio e estudo de traados alternativos entre faixas seleccionadas Avaliao do traado atravs dos custos relativos, impactes ambientais, opinio pblica

    ELEMENTOS DO PROJECTO:

    Traado

    Terraplanagens Pavimentao Drenagem Equipamentos (telefones de socorro, iluminao) Sinalizao Obras de arte rodovirias (portagens, zonas de servio)

    FASES DE PROJECTO

    Programa preliminar Dono da obra define a obra de modo muito geral, a sua localizao, as caractersticas geraisque deve satisfazer e outros elementos bsicos

    Programa base Permite anlise sobre a viabilidade tcnica e econmica, dando-se grande importncia estimativade custos (custos de investimentos, de explorao e manuteno). Apresenta alm das consideraes tomadas noprograma preliminar, o esquema da obra, sequncia das diversas operaes, critrios gerais de dimensionamento autilizar. Indica tambm que elementos vo ser necessrios (estudos geotcnicos, topografia, elementoshidrolgicos. As peas desenhadas permitem uma ideia geral sobre o traado 1:25000

    Estudo prvio Constitudo por peas escritas (Memria descritiva e justificativa em cada uma das especialidades),peas desenhadas (planta do traado longitudinal e transversal tipo 1:5000). Pode incluir anlises mais exaustivassobre aspectos particulares. Estimativa oramental.

    Projecto base (ante-projecto): desenvolvimento da soluo escolhida no estudo prvio aproximando-se da soluodefinitiva. As peas escritas so mais detalhadas e as desenhadas apresentadas a uma escala de 1:2000 ou 1:1000(muito prxima da final).

    Projecto de execuo Define a obra a realizar com todos os pormenores. As peas escritas e desenhadas sodesenvolvidas a um nvel mais detalhado (1:2000 ou 1:1000 para planta a perfil longitudinal e 1:200 para os perfistransversais). Cadernos de encargo gerais e detalhados, listas de preos unitrios e estimativa oramental. Este vaiser proposto a concurso. As peas desenhadas incluem os perfis transversais tipo, assim como a piquetagem quepermite implantao da obra, a planta de expropriaes. tambm acompanhado do estudo de impacte ambientalassim como de medidas minimizadoras.

    Empreitada de obra pblica um acordo entre a Administrao Pblica (ou pessoa colectiva de direito pblico) euma entidade, pessoa ou empresa que se compromete a fazer uma obra por um preo e certas clausulaspreviamente estabelecidas.

    Plano de trabalhos (cronograma dos trabalhos) estabelece o perodo em que as tarefas vo ser executadas. Controlao planeamento da obra, relacionando as frentes de trabalho.

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    No concurso para a construo importante ter em conta o preo, prazo, qualidade, segurana e subempreiteiros. Dotringulo preo-prazo-qualidade devem ser escolhidos dois.

    PARTICIPANTES MAIS DIRECTOS E RELEVANTES:

    Dono de Obra manda elaborar o projecto e executar a obra. Este assume os encargos financeiros assim como osbenefcios resultantes da sua explorao. Pode condicionar todo o processo alterando objectivos. Pode serentidades pblicas ou privadas

    Gestor do Projecto geralmente uma entidade privada constituda por consultores isolados ou equipas tratandoda gesto tcnica, administrativa, financeira e jurdica. Pode acompanhar o dono da obra em todas as fases doprojecto ou ser recrutado apenas em fases especficas. Pode tambm ser apenas contratado para fazer a reviso dosdocumentos e acompanhar a execuo da obra, incluindo a anlise e a seleco dos Empreiteiros.Este deve assegurar a Fiscalizao da Empreitada por parte do Dono de obra. No caso do Dono de Obra no estarvocacionado para tarefas de projecto e execuo de obra recorre a este servio que assegura todos os passosnecessrios para por a infra-estrutura em servio.Vai ter de garantir a qualidade tcnica, os prazos da empreitada assim como os valores pecunirios do contrato

    serem respeitados assim como a segurana na obra. Projectista o autor do projecto da infra-estrutura j anteriormente especificado.

    o O projectista pode ser convidado a prestar assistncia posterior execuo do projecto na fase deconcurso e da obra apreciando os documentos tcnicos apresentados verificando a qualidade dosmateriais. Pode fazer estudos de comparao entre propostas dos concorrentes empreitada.

    Empreiteiro executante da obra. Pode ser uma entidade pblica ou privada

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    COMPARAES:

    Fase de projecto Fase de construo Fase de operao Planta Perfil longitudinal Perfil transversal

    Rodovias Traado linear, so compostas por vias, separadores, bermas e taludes. Obriga a obras de drenagem, podeobrigar construo de obras de arte, tneis, obras hidrulicas e obras acessrias.

    Infra-estrutura plataforma Super-estrutura Camadas de pavimento

    Ferrovias Traado linear, compostas por vias, entrevias bermas e taludes. Obrigam a obras de drenagem, hidrulicas construo de obras de arte e tneis assim como a estaes.

    Infra-estrutura plataforma Super-estrutura Carris, travessas e balastro

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    Aerovias Traado linear, composto por pistas, caminhos de circulao, placas de estacionamento e faixas de desobstruo.Obriga a obras de drenagem, obras hidrulicas e obras de arte assim como estaes.

    Infra-estrutura plataforma Super-estrutura camadas de pavimento

    SEMELHANAS GERAIS:

    Traado Linear Terraplanagens escavaes e aterros Drenagem Obras Hidrulicas e obras de arte Estruturas de apoio (variveis) Infra-estrutura plataforma Super-estrutura varivel

    Semelhanas Projecto:

    Estudo da directriz e da rasante Planta: comprimento das rectas, raios das curvas circulares, curvas de transio Perfil Longitudinal: Comprimentos dos trainis, declives dos trainis, raios das curvas circulares convexas e

    cncavas.

    Perfil Transversal: Diferenas apreciveis, larguras de vias, espaos entre as vias, taludes adjacentes, zonas dedesobstruo.

    Semelhanas Construo:

    Terraplanagens idnticas Plataformas idnticas excepto nas linhas de caminho de ferro. Estruturas idnticas

    RODOVIAS VS AEROVIAS

    Diferenas

    Declive dos trainis mnimos, cumulativo dos declives dos trainis mnimo Curvas s na sada das pistas e das placas de estacionamento No existem curvas de transio Faixa de desobstruo larga, com declives mnimos Faixa de desobstruo e cnicas de desobstruo As plataformas sofrem diferentes tipos de solicitaes, as aerovias sofrem impacte e rolamento enquanto as

    rodovias s sofrem rolamento. Estas so muito maiores nas aerovias

    Tipos de pavimento diferentes. As aerovias utilizam beto betuminoso nas pistas uma vez que resistem a maioressolicitaes e beto de cimento nos locais de estacionamento uma vez que sofrem efeitos de agentes agressivos(abastecimento de gasolina)

    A drenagem superficial nas aerovias bastante complicada A drenagem profunda nas aerovias fundamental As normas de segurana a que as esto sujeitas so diferentes nos dois tipos de vias

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    RODOVIAS VS FERROVIAS

    Planos de rolamento das vias, as bitolas, as entrevias assim como os aparelhos de mudana de via nas ferrovias Sobre elevao e as curvas de transio em perfil longitudinal diferentes Alimentao de energia elctrica (catenria) e a necessria a bombagem de finos.

    TABELA COMPARATIVA:

    Estrada Caminho-de-ferro Aeroporto/Aerdromo

    Traado linear em planta: alinhamentos rectos, curvas circulares e de transio

    (em ferrovias chamam-se doucines e no existem em aeroportos e aerdromos)

    Vias e separadores (estrada) /

    Carris e entrevias (caminhos-de-ferro),

    Bermas e taludes

    Pista, caminhos de circulao, placasde estacionamento

    Drenagem superficial/ profunda(valetas/colectores): mais exigente em aeroportos e aerdromos (pendente

    menor)"

    drenagem profunda indispensvel

    Obras hidrulicas(Pontes hidrulicas: manilhas transversais ao eixo da estrada);

    Obras de arte(P.S.; P.I.; P.P; P.A.; P.F.); TneisObras de arte

    (Aeroporto da Madeira)

    (menor rigor no perfil longitudinal) Estaes Terminais

    Infra-estrutura: Plataforma

    Super-estrutura:

    Camadas de pavimento

    Super-estrutura:

    Carris, travessas (definem a bitola),fixadores e balastro (drenagem eabsoro de cargas/vibraes)

    Super-estrutura:

    Camadas de pavimento

    Terraplanagens: escavaes e aterros

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    Faixas de desobstruoFaixa de desobstruo e cnica de

    desobstruo

    Solicitaes: rolamentoSolicitaes: impacte e rolamento (e

    de maior magnitude)

    Beto betuminoso /

    de cimentoBeto de cimento

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    CONDICIONANTES DO TRAADO:

    Velocidade Caractersticas geotcnicas

    o Tipo e caractersticas das fundaeso Assentamentos

    Laje de transio das pontes Ondulao de grande e pequena amplitude

    Condicionantes topogrficaso Energiao Custos de construo e de manutenoo Caractersticas do traado impostas

    Elevao ou Depresso - linhas de maior declive, linhas de nvel, tnel, pontes ou viadutos Condicionantes ambientais

    o Fauna Passagens superiores ou inferiores Barreiras acsticas Enquadramento paisagstico

    CustosREQUISITOS:

    Segurana Economia Comodidade Integrao ambiental (adaptao em terreno)

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    PARMETROS A TER EM CONTA NA CONSTRUO E TRAADO DA ESTRADA:

    Nvel de servio a adoptar (tem a ver com as perdas de tempo mximas e a velocidade mdia mnima) Velocidades adoptadas:

    o A velocidade Base ou de Projecto adaptada a nvel de um projecto rodovirio para ser utilizada nadeterminao de certas caractersticas geomtricas mnimas dos elementos de traado. Tem em conta orelevo topogrfico, factores ambientais, ordem econmica, objectivos do trfego e o nvel de servio.Trata-se da velocidade mxima que pode ser assegurada pelo traado geomtrico com segurana.

    o Velocidade de Trfego o percentil 85% das velocidades praticadas pelos condutores numa dada estrada.o Velocidade especfica a velocidade mxima proporcionada com segurana por qualquer elemento

    especfico do traado.

    Com o melhoramento das caractersticas geomtricas a velocidade base tende a igualar-se dos condutores.

    As velocidades adoptadas devem ser consideradas nos vrios elementos do traado. Para a velocidade base humraio mnimo em planta, trainel mximo e perfil transversal mnimo. Para a velocidade de trfego deve ser garantidaa distncia de visibilidade e um raio mnimo de concordncia vertical.

    Distncias de visibilidade a extenso contnua da estrada visvel pelo condutor, a visibilidade disponvel deve sersuperior necessria para permitir manobras e segurana.

    o Distncia de visibilidade de paragem o seu valor mnimo a distncia necessria para que um condutor,circulando a uma determinada velocidade, possa parar o veculo se necessrio, aps ver um obstculo nopavimento (percepo reaco travagem).

    o Distncia de visibilidade de deciso Distncia necessria para o condutor se aperceber de umainformao inesperada ou de uma alterao nas caractersticas da estrada, identificar a situao, adoptar avelocidade mais conveniente, iniciar e concluir com segurana a manobra necessria.

    o Distncia de visibilidade de ultrapassagem mnima distncia de visibilidade necessria para que ocondutor de um veculo ultrapasse outro veculo com segurana e comodidade. Um veculo que circuleem sentido contrrio, visto aps o inicio da manobra de ultrapassagem no tem de reduzir a velocidade.

    bastante superior visibilidade de paragem. Alinhamentos rectos. A sua extenso mxima 20*VB (condicionados pela integrao na topografia,

    encadeamento, monotonia). A extenso mnima de 6*VB para aumentar o conforto ptico.

    As curvas modificam as condies de trfego assim como as dimenses transversais da estrada. Isto porque apareceuma fora centrfuga que obriga os condutores a reduzir a velocidade para atenuar o perigo. Em perfil longitudinala estrada deve apresentar uma sobre elevao do lado exterior da curva e uma vez que a visibilidade diminuiaumenta a possibilidade de choque com outros veculos podem ser construdos separadores. O espao necessriopara cada via de circulao aumenta pois os veculos ocupam maior largura, feita uma sobre largura. O valor doraio fixado tendo em conta a velocidade base.

    Os raios das curvas circulares obedecem ao condicionamento topogrfico (harmonia com a paisagem) necessriauma coordenao com o perfil longitudinal assim como com as extenses dos alinhamentos rectos para haver umahomogeneidade do traado. O raio deve ser o maior possvel para facilitar a visibilidade e a percepo do traadopelos utentes.

    Curvas de transio so inseridas em planta entre alinhamentos rectos e curvas circulares.o Limitam a variao da acelerao centrfuga quando o veculo percorre a curvao Melhoram a qualidade ptica do traado (aumenta a segurana)o Facilita o disfarce progressivo da sobrelargura e da sobre elevao da faixa de rodagemo Tm que assegurar uma variao uniforme da curvatura.o Exemplos: Clotide, lemniscata, parbola cbica

    Clotide caracteriza-se pela expresso A2=R*L onde A um parmetro da clotide, R o raioda curva circular e L a extenso da clotide. Um veculo que percorra a clotide a umavelocidade constante experimenta uma variao uniforme da acelerao centrfuga.

    o Em projectos ferrovirios - doucines

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    CUIDADOS A TER:

    Uma curva de pequeno raio no se deve localizar a seguir a um alinhamento recto extenso a fim de os condutores poderemreduzir a velocidade com comodidade e segurana. Variaes bruscas do valor do raio devem ser evitadas. Curvas depequeno raio em aterros com cotas elevadas no devem ser adoptadas. Devem ser evitadas mudanas bruscas de direco de

    traado. No caso de duas curvas de sentido contrrio seguidas a sobre elevao no introduzida convenientementeoriginando pouca segurana. As curvas circulares devem condicionar as concordncias verticais.

    Perfil Longitudinalo Trainis a inclinao dada em funo de aspectos econmicos (minimizar os custos de explorao), da

    topografia do terrenos, dos raios mnimos e inclinaes mximas. Opta-se pelos raios e inclinaesmnimas para que se d um aumento de velocidade e diminuio de tempos de percurso, de consumos ede desgaste.

    Inclinao mnima de 0,5% e mxima em funo da velocidade base variando entre 3 e 8%.Para valores superiores o volume de trfego iria aumentar uma vez que as velocidades decirculao baixam e o nvel de servio desce pois o escoamento do trfego seria muito lento.

    o Concordncias Verticais o tipo de curva mais utilizado a curva parablica pois alm de se integraremna paisagem e no traado devem garantir a segurana da circulao e permitir uma circulao cmoda.Do ponto de vista dinmico proporciona condies de comodidade ptima. So calculadas com base navelocidade de trfego sendo que a convexa tem menor visibilidade.

    o Curvas cncavas tm um raio mnimo devido distncia de visibilidade, ao encandeamento, ao confortoe drenagem

    o Curvas convexas tm um desenvolvimento mnimo para assegurar a visibilidade mnima. Perfil transversal Faixa de rodagem

    o Inclinao das vias: Solo compactado 3 a 4% em estrada em beto ou revestimento betuminoso 2 a 2,5%.o Sobre largura SL=80/R para curvas com raio menor que 200m. O seu desenvolvimento faz-se ao

    longo da curva de transio sendo a sobre largura introduzida no intradorso da curva (constante na curvacircular)

    o Sobre elevao O seu disfarce comea 50m antes da curva de transio. Consiste no aumento dainclinao transversal da metade da faixa de rodagem no lado exterior da curva para contrariar a aco dafora centrfuga que pode levar ao deslizamento e derrubamento transversal do veculo caso estecirculasse a velocidade elevada.

    o Bermas suporte lateral da faixa de rodagem, refgio para veculos avariados, circulao de veculo desocorro, evitar acidentes e reduzir a sua importncia. Devem-se distinguir da estrada pela sua cor e nodevem ser utilizadas pelo trfego.

    Berma esquerda (0,5 a 1m) Ordem de segurana para que o condutor no evite aaproximao ao separador

    Largura das Bermas pavimentadas: AE E 0,9 a 1 m / D 3 a 3,5 m; Com duas vias IP e IC E 2,5m / D 2,5m; Outras estradas E 1,5 / D 1,5 ou 2,5 para o caso de maior

    trfego)o Valetas colectam e conduzem as guas superficiais para fora da estrada. Devem estar a 0,2 m abaixo do

    nvel do leito do pavimento. Pano interior (inclinao) : h/b=2/3 pano exterior : inclinao do talude escavao. Valeta reduzida revestida (associada a dreno). Pano interior h/b=1/ 3 o pano exterior

    h/ b=1/ 2o Separadores centrais Inclui as bermas esquerdas pelo que a sua largura a distncia entre os bordos

    interiores das faixas de rodagem unidireccionais.As guardas de segurana tm uma distncia ao bordo da faixa de rodagem sempre de 1m ou os valoresacima indicados nas bermas esquerda. Separador com mais de 4m tem parte central em V e inclinao de10%.

    Separam os diferentes sentidos, facilitam a drenagem e a integrao paisagstica

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    Proteco contra luzes dos faris e possibilidade de implantao de pilareso Guardas de Segurana amortecem o choque. Podem ser colocadas sempre que os obstculos directos se

    possam colocar adjacentes aos automobilistas. So sempre colocadas em curvas. Nos separadores centraisso sempre colocadas excepto quanto o separador tem mais de 9m.

    o Taludes Taludes de aterro : h/ b=2/ 3 (arenoso) h/ b=1/ 3 (aluvionar) Taludes de escavao: h/ b=1/ 2 (lado interior) e o lado exterior depende das caractersticas do

    terreno h/ b=1/2 (argiloso) h/b=1/1,5 (areias); h/ b=2/1 (rochoso) ou 1,5/1 (exposio aosfactores climticos)

    o Banquetas asseguram a drenagem evitando problemas de instabilizao (escorregamento, deslizamento argilas; ravimento areias). Reduzem a inclinao mdia do talude e permitem a instalao de valeta dedrenagem reduzindo a velocidade da gua controlando a eroso superficial. Tambm intersecta queda derochas. Tm uma largura de 3 a 3,5m para ser acessvel a equipamento tradicionais de terraplanagem euma inclinao no sentido horrio de 3 a 4 %. Ao serem revestidas por plantas as folhas amortecem oimpacto da gua e reduzem o volume de gua infiltrado ou de escorrncia enquanto as razes protegem esustm os terrenos. prefervel diminuir a inclinao dos taludes utilizao de banquetas.

    Estrada com faixas unidireccionais Estrada com duas vias

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    MQUINAS DE ESCAVAO E TRANSPORTE DE TERRAS:

    Tractores com lagartas ou rodas Bulldozer ligado a um tractor e tem lmina que corta o terreno permitindo a sua escavao Scraper so caixas onde se deposita a terra rebocadas por um tractor, tambm servem para cortar o terreno Motoscraper tem no seu consunto um tractor e uma caixa idntica do scraper tendo uma maior automia

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    Niveladora alisa o terreno atravs de uma lamina abaixo do chassis. Pode cortar at 20cm de espessura e lan-laspara o lado ou espalhando-as por camada deixando a superfcie lisa

    Carregadores de rasto tem um balde elevado por dois braos mais largo que a prpria mquina facilitando aescavao.

    Reboque transportador e Camies so utilizados para o transporte de terras a longa distncias. Aguentam grandescargas.

    Para a compactao de aterros so utilizados cilindros de ps de carneiro, cilindros pneumticos, cilindrovibradores e mquinas vibradoras.

    Tabela 1 - Distncias de transporte de terras

    Mquina Distncia

    Bulldozer < 90 m

    Scraper 90 a 300 m

    Motoscraper 300 a 1000 m

    Camio > 1000 m

    GRFICO DEBRUCKNER:

    Este permite o estudo das distncias das terras assim como a determinao de distncias de transporte e os volumes atransportar. A partir destas informaes possvel escolher o meio a utilizar para esse transporte mais econmico.

    Sobre uma linhahorizontal marcam-se o perfil na mesma escala adoptada no perfil longitudinal da via e em ordenada osvolumes acumulados. Quando a recta est a crescer ao longo do perfil significa que est a ser feita escavao, logo que est aser acumulada uma quantidade de terras, quando o grfico decresce significa que nesse local do perfil esto a ser feitos aterrose a o solo retirado est a ser utilizado para essa obra. As ordenadas obtm-se do mapa de movimentaes de terras no qualpara cada perfil so inscritos os volumes a movimentar. Se no final do perfil longitudinal a recta se encontrar no lado positivosignifica que vai sobrar terreno no final da obra, se a recta se encontrar no lado negativo ento vai ser necessria mais terrapara as obras de aterro. Esta vai ter de ser obtida noutro local, o que pode trazer alguns inconvenientes uma vez que esta vaiapresentar diferentes caractersticas da terra utilizada at data.

    A considerao das linhas de distribuio muito importante para a economia do moimento das terras. custa deemprstimos e de depsitos de terras, poder-se- fazer variar o sentido dos transportes, fazendo-o obedecer ao sentido das

    descidas. importante verificar se hcondies fsicas de efectuar no campo esses emprstimos ou depsitos.

    Marcadas as ordenadas ligam-se os respectivos extremos com uma linhaquebrada que limitara as reas correspondentes aosmomentos de transporte que se denomina por linha de volumes. Sempre que esta fechano eixo das abcissas obtm-se umpode onde os excessos so nulos.

    No trabalho prtico foram feitas as seguintes consideraes:

    No foi considerada decapagem do terreno, logo o volume de aterro igual ao volume de escavao No foi considerado empolamento em que o volume do terreno removido aumenta No foi considerada compactao em que o volume do terreno removido diminui

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    $(.4&5

    A aco da gua sobre um talude constitui normalmente um factor instabilizador, quer pelos efeitos erosivos quer peladiminuio na resistncia ao corte quando aumentam as presses intersiticiais no interior.

    A gua superficial deve ser intersectada e desviada por forma a diminuir os efeitos da eroso superficial e reduzir o volume degua infiltrada no talude. A interseco do escoamento conseguida com sistemas de reteno e captao de gua constitdospor valetas que podero ser simplesmente abertas no terreno natural, preenchidas por materiaisi granulares ou revestidas porbeto, por vezes com elementos pr-fabricados.

    O problema de drenagem assume grande importncia na construo de uma estrada. necessrio garantir a conservao edurao da super e infra-estrutura. Protege as estradas contra a aco das guas superficiais assim como das guassubterrneas Facilita o escoamento das guas para fora da rea da infra-estrutura.

    Se os terrenos forem argilosos pode dar-se o escorregamento lateral do terreno

    aconselhado que sempre que possvel a estrada se desenvolva em aterro com cotas que dispensem a execuo de valetas. (Ainclinao dos trainis nunca deve ser inferior a 0,5% e o pavimento deve-se encontrar cerca de 1 a 1,2 metros do NF).

    MATERIAIS USADOS:

    Beto (simples ou armado), metal ondulado, plsticos, material filtrante e geotexteis.

    MATERIAIS DRENANTES:

    Pode recorrer-se a materiais britados idntico ao utilizado em camadas de pavimento ou com agregados com vrios tipos debrita para terem uma granulometria extensa de modo a protegerem as partculas finas do solo que se acumulam nos vazios demenor dimenso colmatando os filtros e os drenos. Os materiais de filtros tm de cumprir um critrio de drenagem, dereteno de finos, de compatibilidade dos solos e da granulometria uniforme.

    Problemas:

    guas de escorrncia numa estrada devem ser canalizadas para as linhas de gua para evitar situaes:

    Estagnadas superfcie do pavimento podem provocar hidroplanagem (reduo do atrito mobilizvel entre o pneue o piso)

    Ao penetrar em fendas do pavimento, vo erodindo degradando as caractersticas resistentes da plataformarodoviria. Ao escorrerem pelos taludes se se tratar de um solo susceptvel eroso podem surgir casos pontuais de

    ravinamento. Em solos susceptveis a velocidades elevadas (solos granulares de granulometria fina) estes fenmenosso mais notrios. Na tabela 1 pode-se ver as velocidades mximas admissveis para a gua em rgos de drenagemsuperficial.

    O dimensionamento das valetas laterais das bermas deve ter em conta o tipo de terreno (pode haver necessidade do seurevestimento) assim como ter em conta inclinaes mnimas na direco longitudinal e os tipos de seco transversal maisadequados.

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    Tabela 2 - Velocidades mximas admissveis para a gua (m/s)

    Areia fina ou silte 0.20 0.60

    Areia argilosa dura 0.60 0.90

    Terreno parcialmente coberto com vegetao 0.60 1.20

    Argila, cascalho, grs brandos com revestimento vegetal 1.20 1.50

    Revestimento herbceo 1.20 1.80

    Conglomerados, grs duros, rochas brandas 1.40 2.40

    Alvenaria, rochas duras 3.00 4.50

    Beto 4.50 6.00

    SOLUO - DRENAGEM SUPERFICIAL

    Valetas laterais (bermas e separadores)o Dependem do espao disponvel, das caractersticas do terreno e do local

    Revestida betonada in-situ, elementos pr-fabricados No revestida relvada

    o Seces transversais Triangular Trapezoidal Rectngular Semi-circular (meia cana)

    Valetas de crista e de banquetas (taludes de escavao evitam que as guas que descem pela encosta venham erodiro talude

    Valetas de bordadura e de p de aterro (taludes de aterro)As valetas so canais que renem guas cadas da plataforma da estrada conduzindo-as para aquedutos ou outros locais ondeno afectem o comportamento da estrada. Se a seco da valeta estiver 60% ou mais ocupada deve ser feita uma caixa devisita para libertar as guas para um colector.Estas so um ponto de encontro de elementos de drenagem, decantao edissipao de energia. A distncia mxima entre a caixa de visita de 50m. Hdois tipos de caixa de visita, uma para por ocontador a zero (quando a seco de vazo se esgota) e outras para questes de manuteno.

    Problemas:

    Quando as guas estagnam ou percolam no interior das camadas do pavimento provocam uma degradao dascaractersticas resistentes e texturais do pavimento que podem provocar movimentos de migrao de gua quepodem levar runa total ou parcial deste.

    Em casos de escavao pode acontecer os NF resurgirem superfcie podem surgir problemas de ravinamento eeroso interna (piping) que podem instabilizar os taludes. Os solos saturados favorecem a activao deescorregamentos sobretudo em solos argilosos.

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    8A

    SOLUO - DRENAGEM PROFUNDA

    Remove gua contida em excesso na massa de terreno ou rebaixar o NF de forma pontual ou global, canalizando as guas nointerior do terreno para linhas de gua de modo a no interferirem com as infra-estruturas.

    Dispositivos de drenagem profunda sob o pavimento:

    Disposies a nvel do projecto geomtrico: Valetas (longitudinais nas bermas e no separador se houver)implantadas a 1 metro da camada inferior do pavimento para evita estagnao da gua a nveis sensveis. Paragrandes obras deve-se utilizar uma camada de sub-base com caractersticas drenantes que permite o escoamentorpido evitando bolsas de estagnao da gua.

    Rebaixamento do NF por drenos sob as valetas. So abertas trincheiras para assentar os colectores que funcionamcomo valas ou trincheiras drenantes. As valas so geralmente revestidas por um geotxtil com funes dedrenagem evitando a utilizao de materiais drenantes com caractersticas de filtro e reduzindo a possibilidade decolmatao dos vazios da mistura drenante. As valas s so abertas depois de feitas as terraplanagens e a sualocalizao depende da topografia, posio da NF e da profundidade a que se encontra o substrato impermevel.

    As valas drenantes associadas a valeta revestidarebaixam o nvel fretico. So abertastrincheiras e no seu fundo colocado um drenocom os orifcios virados para cima, sob umacamada de material grosseiro ou beto pobre. Atrincheira preenchida com material grosseiro.As valas so revestidas com um geotxtil.

    A localizao das valas depende da topografia local, da posio do nvel fretico e da profundidade a que se encontra osubstrato impermevel.

    Tapete drenante sob o pavimento utilizado em casos de fluxos de gua elevados. Colocado sob a rea daplataforma atingindo as valas laterais da berma. Tm uma espessura de 30 a 50 m. A colocao de geotxteis(drenantes) sob o terreno de fundao antes da aplicao da mistura drenante facilita a sua execuo e melhora asua eficcia. uma soluo dispendiosa logo no adoptada com muita frequncia. O seu dimensionamento assenta na Lei deDarcy: Q=k*i*h*L em que se quer determinar h, a espessura do tapete. (Q o caudal que se deve recolher, k ocoeficiente de permeabilidade da mistura drenante, i a inclinao da base e L a largura da plataforma a drenar).

    Dispositivos de drenagem profunda na base dos aterros:

    O enrocamento apresenta caractersticas de um bloco de rocha

    protegendo o talude at ao nvel mximo de cheia protegendo o aterroda eroso. Pode ser tambm utilizada uma manta geotextil.

    As valas drenantes so mais profundas logo baixam mais o NF apesar deserem um soluo descontnua uma soluo mais barata que ostapetes drenantes. Se as valas no garantirem que o nvel fretico desceo necessrio tem de se recorrer a tapetes drenantes.

    Zonas alagadas (terrenos do leio maior de cheias com NF elevados) necessrio uma drenagem eficaz da base dosaterros.

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    8C

    Sistema de drenagem contnuo Tapete drenante com enrocamento e material grosseiro em sucessivas camadas.Aaplicao do geotextil com funes resistentes de drenagem e de separao ao nvel do contacto aterro fundaofaz-se antes da colocao da camada drenante permitindo a drenagem para uma linha de gua ou para um local commelhores caractersticas.

    Sistema de drenagem descontinuo Valas ou trincheiras dispostas transversalmente e longitudinalmente ao eixo daestrada preenchidas com misturas drenantes ou dispostas em espinha. A aplicao do geotxtil faz-se aps aabertura da trincheira e da sua preparao com beto pobre e antes do preenchimento com uma mistura drenante(areia grosseira). A utilizao de geotxteis evita a contaminao do filtro por finos, melhorando a eficincia amdio e longo prazo da drenagem.

    Vantagens:o Mais fcil movimentao dos equipamentos pesadoso Dissipam tenses neutras na zona central da fundaoo Drenagem horizontal na base do aterro e aceleram assentamentos da fundaoo Aumentam a resistncia ao core ao nvel do contacto aterro/ fundaoo Distribuo mais uniforme na base do aterro

    Geotxtil evita a contaminao do filtro da vala drenante por finos, melhorando a eficincia a mdio e longo prazo dadrenagem.

    Nas zonas de transio entre escavao e aterro (Pontos de passagem) pode ser atingido o nvel fretico devido s escavaes,constri-se uma vala ou trincheira transversal ao eixo preenchida com materiais drenantes onde se pode colocar um tuboperfurado para favorecer o escoamento e geotxteis que facilitam a sua construo. (Estas valas transversais podem ser

    tambm utilizadas em vales sendo colocadas paralelamente s linhas de gua)

    Nas zonas de contacto entre um material mais permevel assente num menos permevel deve-se prever um dispositivo dedrenagem que evite que a gua estanque ou percole na base do aterro. Pode-se tratar de uma vala penetrando no materialmenos permevel ou trincheiras drenantes localizadas nas zona de contacto. Pode-se colocar um tubo perfurado parafavorecer o escoamento e geotxteis que facilitam a sua construo.

    Problema (Drenagem em zonas de escavao):

    Se no a drenagem no for adequadamente dimensionada o terreno pode saturar at cotas apreciveis. O seu peso especficoaumenta o que implica um acrscimo da contribuio instabilizante. Em situaes crticas pode ocorrer rotura do talude, porescorregamentos pontuais ou globais.

    Solos granulares Ravinamento ou embarrocamento que alm de modificarem a geometria do talude podemobstruir dispositivos de drenaem. necessrio reduzir os caudais interferindo na velocidade de escoamanto.

    Solos finos Problemas de eroso interna que podem provocar escorregamentos pontuais e globais. Pretende-sereduzir tenses neutras em locais onde o escoamento arrasta partculas finas provocando eroso interna (piping).

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    8D

    SOLUES DE DISPOSITIVOS DE DRENAGEM PARA TALUDES:

    As valas so aplicveis em taludes com superfcie fretica relativamente prxima da superfcie do terreno, pretendendorebaixar a referida superficie fretica.

    Mascaras drenantes so dispositivos de drenagemaplicveis quando a gua emerge superfcie do terreno,sendo constitudas por uma cobertura de material drenante,colocada sobre o talude, com espessura crescente do topopara a base com interposico de um elemento filtrantesempre que julgado conveniente. As guas emergentescaptadas pelo sistema so recolhidas em colector colocado nop e so conduzdas a um exutor natural. So uma soluomais econmica e mais fcil. colocado de um material comcaractersticas drenantes sobre a zona onde se registamescorrncias. um material que permite drenagem masimpea a sada dos elementos finos devido ao seu peso

    especfico e a sua granulometria. O dimensionamento damscara depende da inclinao do talude. Pode ser colocadoum tubo perfurado na base desta para facilitar o escoamentodas guas recolhidas. Os geotxteis facilitam a construo epossibilitam o recurso a matrias menos volumosos. Paraelm do efeito drenante, a mscara constitui uma sobrecargano p do talude, funcionando com um elemento estabilizadore como uma proteco do terreno natural contra oravinamento.

    Espores drenantes Valas ou trincheiras preenchidas por mistura drenante. Deve ser colocado um tubo drenanteno fundo para facilitar o escoamento. O contacto entre o aterro e a mistura drenante pode ser revestido por umamanta geotxtil (tem funes de drenagem e separao). Estes asseguram o rebaixamento do nvel fretico nointerior do talude, aumentam a resistncia ao corte na zona superficial e melhoram as caractersticas de estabilidadeglobal.

    Trincheiras drenantes longitudinais valas ou trincheiras abertas na crista e nas banquetas e que permitem rebaixaro NF. Devem ter colectores de tubos crepinados junto ao fundo para escoarem gua captado por eles. Problemasnos colectores podem levar a escorregamentos.

    Furos subhorizontais ou ligeiramente inclinados (para cima). So utilizados para baixar a superficie fretica quandoesta se encontra a uma profundidade no acessvel por qualquer outra tcnica de drenagem, apesar do raio de acode cada dreno ser limitado quando aplicado em terrenos pouco permeveis. Os furos (10 a 12 cm), com umaorientao horizontal mas permitindo o escoamento gravtico das guas, so feitos sendo posteriormente colocados

    tubos perfurados para drenar o macio. Este apresenta problemas de manuteno uma vez que o terreno tende adeformar o furo e o tubo. As plantas tendem a obstruir os orifcios do tubo impedindo a drenagem. adequadocomo forma de drenagem em profundidade do macio. No deve ser utilizado sozinhos.

    Galerias drenantes. Drenam o macio em profundidade, esta faz-se no topo da galeria onde o terreno aflora. Seconstruda com pr-fabricados de beto as juntas no devem ser revestidas para facilitar a drenagem. Implicam umelevado investimento, sendo apenas aplicados em obras importantes ou de grande porte. Normalmente no soutilizadas em obras recentes mas sim como medida correctiva das j existentes.

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    ESTUDO HIDROGEOLGICO:

    importante conhecer as condies climatricas (meses quando chove assim como a intensidade de precipitao) para sepoder esperar excessos de gua no solo.

    Estudo das formaes geolgicas permite determinar o tipo de permeabilidade que caracteriza, assim como se setrata de formaes terrosas submetidas a processos de consolidao e cimentao o de macios rochosos muitodobrados ou fracturados

    Estudos dos NF e da variao sazonal Estudo da permeabilidade do terreno Capilaridade e efeito de suco

    Precipitao mdia numa bacia: pode ser determinada pela mdia aritmtica das quantidades registadas na bacia em causa,pelo mtodo de Thiessen e pelo mtodo das isoietas ou isolinhas.

    REVESTIMENTO SUPERFICIAL SIMPLES DAS BERMAS:

    Prolongamento do tapete betuminoso simples at berma permite que os veculos longos se cheguem mais direita possvel de modo a facilitar as ultrapassagens

    Colocar macademe na zona da berma e passar rega de impregnao de seguida por material agregado e passarcom uma mquina por cima para compactar as camadas.

    OBRAS DE ARTE:

    Aquedutos so uma galeria ou encanamento destinado a conduzir gua sobre a estrada de um lada para o outro da mesma.Localizam-se geralmente em linhas de gua e nos pontos baixos das bacias criadas pela construo da estrada no caso em que agua acumulada no possa ser escoada para fora da mesma atravs de uma soluo econmica. O volume de gua a escoar

    depende da superfcie e das condies climticas e hidrogrficas da superfcie a drenar.

    Escoamento aumenta com o declive das vertentes e grau de permeabilidade dos terrenos. Diminui com a capacidade dereteno superficial.

    '.,"5+.26)

    Os pavimentos tm 20 anos de vida til (flexveis e cerca de 30 anos os rgidos).

    Aterro Camada de coroamento de aterro, camada de solos seleccionados ou camada de solos tratados Escavao camada de regularizao do fundo de caixa e uma camada de solos seleccionados Leito de pavimento Zona superficial do terreno sobre a qual assenta o pavimento Caixa do pavimento local onde vo ser implantadas as camadas de pavimento em escavao.

    A ESCOLHA DO PAVIMENTO BASEADA NAS SEGUINTES CARACTERSTICAS:

    Categoria da estrada (trfego gerado e velocidade de circulao) Condies climticas e atmosfricas Transito previsto para a mesma (nmero e tipo de veculos que circulam) Condies do terreno e fundao (terrenos presentes, solos fracos, macios rochosos)

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    Pedra existente na regio Caractersticas da estrada em perfil longitudinal e em planta.

    necessrio conhecer as caractersticas geolgicas do terreno atravs de ensaios in-situ. necessrio determinar o teor emgua, a baridade seca mxima entre outros atravs do gama densmetro. necessrio fazer um ensaio de carga com camio

    carregado tendo previamente regado a camada a compactar.

    O PAVIMENTO DEVE:

    Suportar todas as solicitaes, resistindo sem deformaes nem desgaste aprecivel aos esforos transmitidos pelasrodas dos veculos.

    Transmitir as cargas ao terreno de fundao Assegurar uma circulao rpida, confortvel, econmica e compatvel em termos ambientais. Logo deve ter fraca

    resistncia ao rolamento para que o esforo de traco seja reduzido, uma superfcie unida para que a circulao sefaa com facilidade, assim como uma fraca sonoridade para no incomodar os habitantes na proximidade da via

    Apresentar caractersticas de resistncia, de deformabilidade e de permeabilidade compatveis; A segurana deve ser garantida atravs de um coeficiente de atrito elevado para facilitar o arranque e a travagem

    dos veculos, um revestimento claro que permita a percepo de obstculos especialmente durante a noite.

    A superfcie de rolamento deve ser perfeitamente regular, desempenada em toda a zona de circulao de veculos; As reparaes devem ser fceis. Uma vez que os pavimentos sofrem desgastes estas devem manter as qualidades at

    ao seu limite de desgaste e sejam susceptveis de reparao na altura devida.

    importante que as caractersticas apresentadas no sejam de custos excessivamente elevados tendo em conta autilizao da estrada. Deve haver uma boa relao de custo de construo com a qualidade e funo da estrada.

    DIMENSIONAMENTO:

    Pavimentos flexveiso Mtodos empricos, so fceis de utilizar e de compreender mas necessria experincia do utilizador.

    Obriga a coeficientes de segurana mais elevados s validos para casos j previamente conhecidos ou comque se possam correlacionar ou integrar. Atravs de bacos possvel obter as espessuras das camadas.

    o Mtodos analticos (ou analtico-empricos) podem ser teoricamente aplicados a todos os casos.Implicam a caracterizao prvia de todos os materiais e camadas do pavimento, meios informticoscompatveis, mais tericos e por vezes de aplicao prtica discutvel. possvel obter as tenses edeformaes na base e ao longo das vrias camadas em funo do nmero de eixos padro.

    Pavimentos rgidosCamada antes do pavimento deve estar devidamente compactada, regularizada, sem finos ou material desagregvel. Deve tercerto grau de inclinao para assegurar a drenagem das guas superficiais e da gua das regas das camadas superiores.

    Podem ser utilizadas motoniveladoras para a regularizao da camada, equipamentos tradicionais de terraplagem

    NOTA: A espessura necessria da sub-base so 10 cm, mas para esta ser garantida em obra melhor colocar em projecto os15 cm.

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    8F

    TIPOS DE PAVIMENTO:

    Pavimento Flexvelo Camada de desgaste betuminosa (CD) Superfcie regular com

    caractersticas de impermeabilizao. (4 a 8 cm). Redistribui e

    transfere as tenses produzidas pelos veculos para as camadasinferiores.o Camada de regularizao Protege a camada de base e tambm

    tem caractersticas impermeabilizantes (5 a 8 cm). Suporta etransfere tenses transmitidas ao nvel da camada de desgaste

    o Camada de base (no tratada ou tratada com ligantebetuminoso) Realiza a drenagem interna do material granular(15 a 30 cm). Transferir tambm as tenses produzidas pelos rodados dos veculos.

    o Camada de sub-base Camada de drenagem que protege a camada de base dos finos, impedindo que agua contamine a base atravs de um sistema de funcionamento que afasta a gua. Apresentacaractersticas filtrantes e nunca tratada. (15 a 30 cm). Transfere para o leito do pavimento as tenses

    ao nvel das camadas superiores.o Rega de colagem colocada sobre a camada de material granular (macadame) e logo depois colocada a

    camada betuminosa, no sendo obsorvidao Rega de impregnao empregna os ABCG e ABGE, pode colar toda a espessura da camada (penetrao

    total) ou apenas parte (penetrao parcial). Esta rega aumenta as caracteristicas em comparao com umarega so de colagem.

    A manuteno do pavimento flexvel passa essencialmente pela substituio das camadas de desgaste.

    Pavimento Rgido(geralmente as empresas no dispem de equipamento para o fazer pois mais caro)o Camada de desgaste (laje de beto fabricada in situ) Superfcie regular com caractersticas de

    impermeabilizao (30 a 45 cm). E uma superfcie regular, desempenada, adequada circulao de

    veculos em condies de conforto, economia e segurana. Ao contrrio do pavimento flexvel esta vaiser o elemento estrutural.

    o Camada de base (e eventualmente sub-base) Apoia a camada de beto. Serve para uniformizarassentamentos (15 a 30 cm) Assegura tambm resistncia eroso e suporta, redistribui e transfere paraas camadas inferiores as tenses transmitidas ao nvel das camadas superiores. (A base apresenta melhorescaractersticas de resistncia, so colocados materiais impermeveis, mas no pode ser totalmenteimpermevel para no criar sub presses)

    A manuteno do pavimento rgido mais barata. As maiores complicaes nestes tipos de pavimento surgem ao nvel dasjuntas, onde se tornam mais ruidosos, propiciando um aumento de cansao aos condutores. A soluo passa pela colocaode uma camada betuminosa que tambm elimina as permeabilizaes. O efeito de bamboleamento provocado por veculospesados (provocam a asceno dos finos por debaixo da junta), pode em casos mais agudos conduzir ao colapso da laje.

    Para evitar esta bombagem de finos a junta deve ser tratada e impermeabilizada. A gua no deve transportar finos. Umacamada de geotextil entre a camada de apoio laje e a laje permite passagem de gua e no dos finos sendo esta soluo maiscara. Podem ser tambm colocados passadores que so vares colocados nas juntas que impedem o deslocamento relativo (difcil de executar em obra), pode ser feita uma laje de beto armado continua s sendo cortado depois o beto sem atingir aarmadura.

    A colocao de geotxtil entre camadas de base e sub-base melhora as condies de drenagem nos dois tipos de pavimento.

    Estes dois tipos de pavimentos so equiparveis em termos qualitativos e econmicos, o pavimento flexvel tem umadegradao mais acelerada que o pavimento rgido, sendo por isso preterido em funo deste. A camada base tem de evitar o

    aparecimento de fendas superfcie e nesta que se d a degradao da carga em profundidade. Cargas cclicas podemprovocar a rotura por fadiga.

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    Pavimento Semi-Rgido (no muito utilizado)o Camada de desgaste betuminosa (CD) (4 a 8 cm)o Base (tratada com ligante hidrulico, com funes estruturais) (8 a 40 cm)o Camada de regularizao (5 a 8 cm)o Camada de Base no tratada (15 a 60 cm)o Camada Sub-base (15 a 30 cm)

    CAMADAS DE PAVIMENTO

    Todas ascamadas de pavimentosuportam, redistribuem e transferem para as camadas inferiores as tenses a que estosujeitas.

    Sub-base Camada situa-se entre a base e solo de fundao. Uma vez que se trata de uma camada granular pura tempropriedades drenantes assim como de filtro. Devido sua estrutura aberta evita que guas ascensionais ou guas capilaresatinjam as camadas nobres do pavimento. Esta drena as guas para os lados ou para as valas drenantes. constitudo por anti-contaminantes (areias finas, mdias ou grosseiras ou manta de geotxtil) que impedem que os finos percolem para as camadasgranulares da base, preenchendo os vazios; Esta regulariza, redistribui e uniformiza as cargas, no resiste a esforos detraco, s compresso. As caractersticas mecnicas (garantidas atravs de um modulo de deformabilidade que resista deformao permantente) e de permeabilidade (coeficiente de permeabilidade adequado) dependem da compactaoconveniente da camada. Principal mecanismo de degradao devido deformao permanente excessiva. Esta camadatambm confere propriedades resistentes da ser prefervel ao geotextil que apenas pode garantir as propriedades drenantes ede filtro.

    Base (macadame/tout-venant/ABGC/ABGE)- Camada situada entre a sub-base (ou o solo de fundao) e a camadade rolamento. a camada mais importante de qualquer pavimento uma vez que estrutural suportando, redistribuindo etransferindo para as camadas inferiores as tenses transmitidas pelos veculos. Em pavimentos do tipo macadame podesuportar directamente as cargas transmitidas pelos veculos. Esta no resiste traco apenas compresso. As caractersticasmecnicas e de permeabilidade esto dependentes da compactao conveniente da camada. Os mecanismos de degradao a

    deformao permanente excessiva sendo os das bases tratadas o fendilhamento por fadiga e o fendilhamento trmico. Ascamadas de base podem ser de vrios tipos: macadame (hidrulico, betuminoso, de cimento), camada de agregado britado degranulometria extensa ou contnua ou tout-venant.

    Camada de desgaste- a camada de rolamento de veculos que protege as restantes camadas de pavimento. Tm deapresentar caractersticas de segurana adequadas assim como de drenagem das guas. As caractersticas de conforto tm deser adequadas assim como as de impermeabilizao. A rugosidade deve ser compatvel com mobilizao de atrito na direcolongitudinal e transversal. Esta camada suporta, redistribu e transfere para as camadas inferiores as tenses induzidas pelosrodados dos veculos apresentar uma superfcie regular desempenada. O mecanismo de degradao a deformaopermanente excessiva, a fadiga e o fendilhamento trmico. Esta a camada mais cara logo deve ter menor espessura.

    Camada de transio (ou de regularizao)corrige qualquer irregularidade permitindo um bom nivelamento. Tm

    um teor em betume mais baixo e agregado do tipo calcrio. Esta s existe em pavimentos flexeis oui semi-rgidos

    Pedra Britada e Aglomerado Natural bastante vulgar em Portugal, apresenta baixos custos e uma boa resistncia. A pedrapartida e o elemento resistente saibro (argila misturada com areias e pedras) definem o macadame. Com a gua do marmantm a humidade mais tempo.

    Pedra da Calada pouco utilizada pois de difcil estabilizao e exige mo de obra manual.

    Pedra britada e Aglomerado plstico (betumes asflticos, alcatro). Temperatura de rega no alcatro 100 a 180. Os betumesso fluidificados para reduzir o envelhecimento.

    Os betumes tm origem na destilao do petrleo quando se juntam agregados duros, resitentes e durveis formam-se regas

    betuminosas, misturas betuminosas ou beto betuminoso.

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    Betumesfluidificados so uma mistura de um betume de dureza normal com produtos ligeiros de destilao do petrleo(gasolina, querosene, gasleo). Aps a aplicao o dissolvente evapora-se ficando o betume como era antes da dissoluo. utilizado em revestimentos superficiais.

    Macadame camada de pavimento compactada, constituda por pedra britada aglutinada; pode estar em contacto com osrodados dos veculos; Constituda por material ptreo duro com 40a 60mm de dimetro equivalente; espessura varivel

    dependente do trfego e do terreno (10a 15cm); uma camada de base que pode ser hidrulica, betuminosa ou de cimento.

    Macadame hidralico (compactado com os equipamentos tradicionais) utilizam-se cilindros compactadores feitauma rega abundante para facilitar compactao;

    Fecho da camada quando se recorre a tout-venant de granulometria extensa, a migrao dos finos para asuperfcie durante o processo de compactao fecha a camada. Antigamente era feito espalhamento de areia finaou mm silte para fechar a camada fazia-se uma mistura prvia de solo com gua p/ preencher os vaziossuperficiais;

    Macadame com penetrao betuminosa prefervel a macadame tradicional uma vez que o ligante betuminosomelhora a impermeabilizao. Apresenta resistncia superficial (coeso e aderncia) assim como boas caractersticasde regularidade e desempeno; evita-se a utilizao de gua como ligante; (Penetrao betuminosa ligante penetra

    ao longo de toda a camada; Semi-penetrao betuminosa ligante penetra at cerca de meio da camada) Macadame cimento (tratado com ligante hidralico) o seu espalhamento feito a seco mistura de areia e cimento

    sobre superfcie do macadame seguida de rega de gua. Em sandwich - areia/ cimento espalhadas entre 2 camadasde solo compactado; cimento; cal hidralica. Emprega-se devido exposio das estradas a guas subterrneas, nosendo possvel assentar sobre o solo um pavimento betuminoso tendo de se recorrer a uma camadaimpermeabilizante. No aconselhado como camada de desgaste em estradas de trfego intenso tendo nestes casosde ser revestida com um tapete betuminoso. (Pode ser mais econmico que uma penetrao betuminosa)

    Defeitos do macadame problemas de arraste de material por gua subterrnea; compactao deficiente (cilindro rpido,ondulao da superfcie final, agregados de fraca qualidade, mistura de materiais no homognea com zonas de fracaqualidade por segregao dos finos); camada no fechada (acumulao de agua nos vazios, deformaes permanentes)

    acabamentos deficientes em termos de definio topogrfica e de perfil transversal e longitudinal;

    Revestimento superficial betuminosoassegura a impermeabilizao e a ligao entre elementos granulares.

    Beto betuminoso Mistura betuminosa densa Macadame betuminoso

    uma camada de desgaste constituda por um aglutinante (betume) coberto por um agregado de dimenses apropriadas(areia ou gravilha) sobre camada de material granular (macadame camada de pavimento compacta de pedra britadaaglutinada ou base de granulometria extensa)

    Revestimento simples: A construo do revestimento depois da construo da base iniciada com a camada ligante (regasuperficial betuminosa feita geralmente com emulso betuminosa) depois espalhada a camada de agregado (gravilha) e sodepois compactadas com cilindros de rasto liso.

    Revestimento superficial duplo: Depois de compactadas as duas primeiras camadas de rega e agregado grosseiros volta a sercolocada uma camada de ligante e outra de gravilhamais fina ou areia (a superfcie no to agressiva). depois tudocompactado com cilindros de rasto liso. So cravadas nas camadas inferiores de material granular.

    Se o revestimento superficial for invertido, segue o princpio dos pavimentos drenantes, integrando na sua constituio umacamada drenante superficial que favorece a drenagem da gua das chuvas. Os agregados mais grosseiros encontram-se nacamada mais perto da superfcie. Esta soluo mais irregular (estraga mais os pneus) mas permite uma melhor drenagemsuperficial. Pode ser colocada em cima da camada de regularizao nas AEs.

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    COMPACTAO DE ATERROS:

    A soluo em zonas argilosas para melhorar o terreno tm vindo a mudar ao longo do tempo. Inicialmente espalhava-se ummaterial de enrocamento para o solo ganhar mais resistncia que tem vindo a ser substitudo por uam manta de geotextil maisum tapete drenante (brita grosseira) o que permite a manobragem das mquinas.

    Os aterros devero ser convenientemente compactados e construdos sobre leitos resistentes. Quando o terreno que vir aservir de base ao aterro de fraca capacidade de suporte necessrio melhor-lo por forma a poder suportar a carga doaterro cuja presso varia proporcionalmente sua altura.

    O mtodo a usar no melhoramento depende da espessura da camada de solo inconsistente e da natureza do material que acompe.

    Se esta camada for de pequena espessura (1,5m) e o solo for algo permevel fazem-se valetas normais estrada,com espaamento de 4 a 6m, conforme a permeabilidade do terreno, com largura de 0,4 a 0,5m e a profundidade

    necessria a transpor toda a camada inconsistente. Estas valetas sero ligadas a duas valas a escavar paralelamente estrada e afastadas do p do aterro no mnimo de 10m; as valetas transversais enchem-se com areia grossa, cascalhoou brita, at cerca de 0,4m de altura e o restante com terra ou mesmo areia

    No caso de terrenos inconsistente de grande profundidade, recorre-se execuo de drenos verticais de areia comos topos superiores ligados s valas longitudinais paralelas estrada por meio de drenos horizontais de cerca de0,4x0,4m. Estes drenos de areia devem ter um dimetro mnimo de 0,3m;

    Se a camada de terreno que vai servir de base ao aterro de m qualidade, conveniente remov-lacompletamente, fazendo a decapagem;

    A circulao de camies, tractores e outras mquinas de movimentao de terras, produz uma compactao aprecivel masesta deve ser completada mediante o uso de mquinas especiais, tais como:

    Cilindros de rasto liso realizam a compactao dos terraplenos, comeando pelas camadas superiores,deixando as inferiores mal compactadas. A compactao feita de fora para dentro.

    Cilindros de ps de carneiro de 3 a 25 toneladas rebocados a 6 km/ h por um tractor de 40 a 150cv. Estescilindros comeam por compactar o fundo de uma camada de cerca de 20cm de espessura, executando assim acompactao de baixo p/ cima, conseguindo-se uma eficcia maior do q os cilindros normais.

    Cilindros pneumticos rebocados, com 10t de peso, sobre 7,9 ou 11 rodas dispostas em 2 eixos, de modo aque estas estejam decaladas, para que os rastos n se sobreponham.

    Cilindros vibradores eficazes para solos arenosos, actuando mal sobre elementos finos, cuja estabilidade podedestruir. A vibrao mobiliza somente certas partculas do solo, cujas dimenses dependem da frequncia davibrao (tanto + pequenas, quanto maior a frequncia).

    Mquinas vibradoras cilindros ligeiros rebocados, de rasto liso, de 1 ou 2 eixos (300 a 100kg), q vibram a4500 ciclos/min; cilindros mdios de 2 a 4t, rebocados ou automotrizes, que vibram a 2000 ciclos/min, actuandosimultnea/ pela vibrao e pelo peso; placas ou lminas, q vibram c/ frequncias de 1000 a 3000 ciclos/min,geralmente, regulveis, actuam muito rpida e profundamente; Obtm-se com elas, por vezes, a compactaoProctor em 2 ou 3 passagens;

    A compactao produz um aperto das partculas e algumas vezes o esmagamento de partculas frgeis de dimenses maiores ea expulso do ar contido nas terras, reduzindo consequentemente os vazios. O estado de compactao das terras determinado pela comparao entre a densidade seca obtida pelo ensaio tipo (Proctor) e a densidade seca do terreno, sendodefinido pela relao entre esta ltima e a primeira, bem como atravs da % de vazios;

  • 5/25/2018 Resumo Vias de Comunicaao

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    3@

    FORMAS DE DEGRADAO DE PAVIMENTOS FLEXVEIS

    Tipo de Degradao Causa Provvel Evoluo/Consequncias

    Fissuras Longitudinais -Capacidade de carga Insuficiente -Desagregao dos bordos das fissuras;

    -Penetrao da gua e enfraquecimento dascamadas subjacentes;

    -Aparecimento de outras fissuras (pele decrocodilo);

    -Eventual bombagem;

    Fissuras de tipo de pele deCrocodilo

    -Capacidade de carga Insuficiente -Desagregao dos bordos das fissuras;

    -Penetrao da gua e enfraquecimento das

    camadas subjacentes;-Eventual bombagem;

    -Desprendimento de blocos e formao deninhos;

    Fissuras ao longo de juntas deconstruo

    -Deficincia na construo (fez-seuma parte da estrada, compactou-see s se fez a outra metade no diaseguinte. A parte j feita no podeser compactada e tem de sercompactada a outra parte, vai existir

    um problema nas juntas)

    -Desagregao dos bordos das fissuras;

    -Penetrao da gua e enfraquecimento dascamadas subjacentes;

    -Geralmente acompanhados da desagregaodas proximidades;

    Fissuras transversais -Reflexo de fissuras de retraco(pavimentos semi-rgidos);

    -Deficincia na construo(proximidade de obras de arte)

    -Desagregao dos bordos das fissuras;

    -Penetrao da gua e enfraquecimento dascamadas subjacentes;

    Cavados de Rodeiras -Capacidade de carga insuficiente(deformaes permanentes no solo ecamadas granulares);

    -Deficincia na formulao ou

    execuo das camadas betuminosas(fluncia);

    -Perda de conforto,

    -Acumulao de gua na superfcie;

    Ondulao da superfcie(irregularidade longitudinal)

    -Empolamento (resultante daexpanso de argilas);

    -Assentamentos (consolidao desolos; deficincia de compactao);

    -Perda de conforto;

    -Desgaste de veculos;

    Desagregao superficial (1fase)

    -Tipo de material empregue;

    -Formulao das misturas;

    -Deficincia da construo;

    -Desprendimento de materiais;

    -Formao de ninhos e peladas;

    -Perda de regularidade;

  • 5/25/2018 Resumo Vias de Comunicaao

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    3A

    Ninhos(2 fase) - Desagregao;

    -Fendilhamento tipo pele decrocodilo;

    -Perda de conforto,

    Peladas(3 fase ninhos 10 vezesmaiores) -Desagregao superficial;-Falta de aderncia;

    -Perda de conforto;-Penetrao de gua e enfraquecimento dascamadas subjacentes;