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Vila da Ciência 2014 De 04 a 07 de novembro Departamento de Química e Exatas Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia – Jequié RESUMOS

Resumos 2014

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RESUMOS

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Coordenação

Alcione Torres Ribeiro

Comissão Organizadora

Cândido Requião (UESB)

Eliana Sardinha (SEC—BA)

Juan Félix (UESB)

Lisandro Giraldez (UESB)

Luciano Artemio (UESB)

Luziana Freitas (SEC—BA)

Nemésio Matos (UESB)

Renê Giampedro (UESB)

Rita Barreto (UESB)

Rubens Barreto (IFBA)

Siméia Cerqueira (UESB)

Monitores

Gabriel Barreto

Hannah Teixeira

Ingra Félix

Jonatas Gomes

Elias Ribeiro

Matheus Galvão

Naiara Brandão

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EXPERIMENTOS

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E01

FOTOMADA: UMA ALTERNATIVA SUSTENTÁVEL PARA

ECONOMIZAR ENERGIA

Adriana Evangelista Gonçalves1, Wesley Santos Costa

2, Gabriel Lima de Moura

2.

1 Prof. do Colégio Estadual Professor Eraldo Tinoco, CEP 45.215-000, Lafaiete Coutinho- BA

2 Alunos do Colégio Estadual Professor Eraldo Tinoco, CEP 45.215-000, Lafaiete Coutinho- BA

[email protected]

Resumo

Este trabalho iniciou-se a partir da observação de que há um grande potencial produtivo para

geração de energia alternativa em nossa região, a partir da luz do sol e que não vem sendo explorado no

município. Surgiu aí, a preocupação, nos participantes deste projeto, em desenvolver um dispositivo

portátil que possibilitasse o aproveitamento e transformação da energia solar abundante em nossa

cidade, em energia mecânica ou elétrica. A Fotomada utiliza pequenos sistemas fotovoltaicos, que

captura a luminosidade e converte-a em energia, possibilitando o uso desta energia em ocasiões

emergenciais ou simplesmente para gerar economia elétrica para a população. É, portanto, uma

alternativa tecnológica relevante e uma tentativa de ajudar na preservação do meio ambiente, na

sustentabilidade e na conscientização da comunidade.

Palavras-chave: Energia Solar, Sustentabilidade, Preservação.

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E02

SERPENTE DO FARAÓ

Yara Helena Costa1, Karolyne de Araújo Silva

2, Eliana Sardinha da Silva

3, Lavinha Brito

Guimarães4, Kariline Silveira Novaes

4, Patrick Souza da Silva

4, Martha Meira

4

1 Prof. Do Centro Educacional Presidente Médici . CEP 45202-650, Jequié-BA

2 Prof. Colaboradora Do Centro Educacional Presidente Médici . CEP 45202-650, Jequié-BA

3Depto de Química e Exatas, DQE – UESB, 45206-290 Jequié-BA

4Alunos Do Centro Educacional Presidente Médici, CEP 45.202-650, Jequié-BA

[email protected]

Resumo

O presente trabalho visa demonstrar a reação de combustão entre o açúcar e o bicarbonato de

sódio que irá formar uma grande liberação de gás carbônico e a formação de uma pequena quantidade

de água. O produto formado simula a ―Serpente do Faraó‖ que é um tipo de fogo de artifício. Nesses

fogos depois de se acender uma pequena porção, o produto começa a esfumaçar e cinzas, em forma

semelhante a serpentes, são expelidas. Esta apresentação é parte dos trabalhos desenvolvidos em

parceria com o LADIQ (Laboratório de Divulgação Química do Sudoeste da Bahia).

Palavras-chave: combustão, serpente, gás carbônico

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E03

AREIA MOVEDIÇA DE AMIDO

Francielle Souza Nonato¹, Hyan Emanuel da Silva Souza¹, Judson Lopes França¹, Lara

Nathávia Santos de Oliveira¹, Lavitta Almeida Brito¹.

Colégio Monteiro Lobato-Rua Antônio Costa, 20; Bairro Palmeira

Jaguaquara-BA

[email protected]

Resumo

A mistura das substâncias (C6H10O5)n e H2O (amido de milho e água) não possui um valor de

viscosidade definido e constante, resultando em um fluído não newtoniano, ou seja, substâncias que

contradizem a lei de Newton. A mistura é capaz de permanecer flexível em condições normais e quando

exercida certa pressão, permanece resistente. Em um recipiente colocam-se as substâncias, mexendo-as

até o ponto em que fique sólido e líquido. O objetivo dessa experiência é explicar o funcionamento dos

fluídos não newtonianos que é um caso raro na química.

Palavras chaves: Água, amido, fluído não newtoniano.

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E04

COMO LAVAR DINHEIRO (LIMPEZA DE COBRE COM KETCHUP).

Danilo Souza Almeida¹, Danton Lucas Reis de Brito¹, Ellen Nascimento Santos¹, Francini

Machado D’onofrio¹, Kalilla dos Santos Oliveira¹

¹Colégio Monteiro Lobato-Rua Antônio Costa, 20; Bairro Palmeira-

Jaguaquara-Ba

[email protected]

Resumo

Esse método não é utilizado pelos os colecionadores de moedas, porque pode diminuir o valor

das moedas colecionadas e a podem danificá-las. Esse método é para explicar que podemos limpar

objetos de cobre, como por exemplo, a moeda de cinco centavos. Por a moeda ser de aço e revestida por

cobre, depois de um período forma-se o óxido de cobre, dando a impressão de suja que o próprio

oxigênio do ar causa. O ketchup possui em sua composição sal e vinagre, que são ingredientes que

reagem quimicamente com o óxido de cobre, limpando a moeda de cinco centavos. A solução pura de

sal e vinagre reage mais rapidamente do que o ketchup, pois o ketchup possui outras substâncias em sua

composição, tardando o procedimento da limpeza.

Palavras-chave: Metal, oxido, ketchup.

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E05

ECONOMIA DE ENERGIA NO BANHO

Ana Caroline Oliveira Souza 1, Alex José Ramos dos Santos

1

1 Colégio Batista Taylor-Egídio, Av. Dois de julho, S/N Jaguaquara-BA

[email protected]

Resumo

O consumo da energia no nosso país é muito alto. Como meio de solução para economizar

energia desenvolveu-se um projeto de baixo custo, utilizando-se da luz solar para aquecer a água de

uma caixa d’água utilizada para banhos, a qual demonstrou-se bastante eficaz nos dias de verão e

conseguindo economizar aproximadamente 50% do valor cobrado na tarifa de energia elétrica nos dias

de inverno.

Palavras-chave: economia, energia.

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E06

HIDROGÊNIO: O COMBUSTÍVEL DO FUTURO!

Bianca Pedrosa1, Gabriela Palmarella

1, Geovanna Andrade

1,Alex José Ramos dos

Santos1

1 Colégio Batista Taylor-Egídio, Av. Dois de julho, S/N Jaguaquara-BA

[email protected]

Resumo

Um dos grandes desafios da sociedade atual é preservar o meio ambiente, sem perder o conforto

adquirido nos últimos séculos. Para isto realizou-se um processo experimental conhecido como

eletrolise com o objetivo de obter-se gás hidrogênio que poderá ser utilizado como combustível limpo e

renovável.

Palavras-chave: Hidrogênio, combustível, energia.

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E07

LÁPIS ORGÂNICO (LEPS)

Beatriz de Souza Santos1, Laura Michele Arruda Souza

1, Talyta da Silva Brito

1

1- Centro de Educação profissional Pio XII

Av. Frei Mariano de Inhambupe, bairro Muritiba-Jaguaquara-BA

[email protected]

Resumo

O LEPS é um projeto cujo principal fundamento concentra-se na reutilização de matéria

orgânica. Suas autoras tiveram uma visão inovadora sobre algo que no âmbito de convivência é

considerado resíduo pela maioria das pessoas e a partir dai criar um produto sustentável dando assim

outro fim a casca da laranja. Com tal ideia pretende-se mostrar a sociedade que é necessária sair do

modo tradicional e inovar, buscando sempre soluções sustentáveis e principalmente alternativas que não

degradam o ambiente que vivemos.

Palavras-chave: Lápis, sustentável, reaproveitamento

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E08

START: UM ROBÔ

Amarildo De Sousa Teixeira1, Ellen Santos Nascimento

1, Francini Machado D’Onofrio

1,

Tainá Reis Argolo1, Wagston Felix Pereira Jr

1.

Colégio Monteiro Lobato – Rua Antonio Santos Costa, 20 – bairro Palmeira – Jaguaquara-Ba

[email protected]

Resumo

Este projeto tem por objetivo demonstrar como ocorre a integração entre a educação e

tecnologia, por meio da robótica. Como esta proporciona aos alunos maior raciocínio lógico,

compreensão de erros, além de aprender a trabalhar em equipe, dividindo experiências. A integração

está sendo apresentada com o auxilio de um robô feito pelos estudantes e o professor com peças da

Lego EV3.

Estes kits de montagem são compostos por peças diversas, motores e sensores controláveis por

computador e softwares que permitam programar o funcionamento dos modelos montados. A robótica

educacional aumenta o interesse e a criatividade dos alunos, integra diversas disciplinas e põe em

prática conceitos estudados em sala.

Palavras-chave: Tecnologia, educação, robótica.

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E09

“PLACA DE MADEIRA” CAPAZ DE ARMAZENAR ENERGIA

ECOLÓGICA: ENERGIA E SUSTENTABILIDADE NAS AULAS DE

QUÍMICA

Aline Lomanto Couto1, Heverton Araújo

2, Joyce Neres

2, Caroline Santana

2, Vanessa

Almeida2

1 Sec. –BA/ UESB, 45200-000 Jequié-BA

2Colégio Modelo Luis Eduardo Magalhães Tal, 45.570-000, Ipiaú-BA

e-mail [email protected]

Resumo

O tema estudado na disciplina de química no 2º Ano do ensino médio, ―matéria e energia‖, nos

levou a refletir sobre as várias fontes de energia, problemas relacionados e suas perspectivas, haja vista

que esse também foi o foco da ―Feira de Ciências‖ em nossa instituição. Foi possível compreender que

―energia‖ está relacionada a capacidade de fazer algo acontecer e quanto mais progresso e melhoria na

qualidade de vida, maior será o consumo desta. Portanto propomo-nos a realizar um experimento para

armazenar ―energia solar‖, construindo uma placa de madeira, a fim de tentar ligar aparelhos

eletrônicos através desta, transformando (luz eletricidade) nas células fotovoltaicas, visto que, esse é

um procedimento sustentável e de uma fonte inesgotável de energia. Utilizou-se na montagem, caixa de

madeira, placa de alumínio, Led de lanternas, bateria carregável selada de nobreak (12 volts), 1m de

fios e entrada USB. Pretendemos armazenar energia para ligar os refletores do nosso colégio

posteriormente.

Palavras-chave: placa solar, transformação de energia, alternativas sustentável.

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E10

A ENERGIA QUE MOVE VOCÊ, TAMBÉM MOVE O MUNDO:

PESSOAS QUE SE EXERCITAM GERAM ENERGIA PARA AS

BATERIAS

Aline Lomanto Couto1, Ramon dos Santos Ribeiro

2, Tharleton Luís de Castro

2, Daison

Silveira Sampaio 2, Alexsandro Santos Costa

1

1 Sec. –BA/ UESB, 45200-000 Jequié-BA

2Colégio Modelo Luis Eduardo Magalhães Tal, 45.570-000, Ipiaú-BA

e-mail: [email protected]

Resumo

O nosso mundo necessita investir nas formas renováveis e limpas de energia, sobretudo que

sejam economicamente viáveis. Nesse pensamento decidimos buscar algo que pudesse gerar sua própria

energia nas residências. Através do princípio das hidroelétricas e usinas eólicas, mas em escala menor,

utilizaremos como força, o próprio ser humano para geração de energia. Uma das experiências é um

carregador de celular que pode ser adaptado para carregar um aparelho, aproveitando a energia cinética

do ciclista, para movimentar um simples motor de impressora/DVD que servira como alternador ou

gerador. Podendo alinhar assim o conteúdo de calorias e carboidratos estudado na disciplina de química

no 3º do ensino médio relacionando gasto e geração de energia. Nosso projeto contará também como

uma maquete de uma cidade, que será iluminada por um ciclista, para representar a funcionalidade do

projeto a nível urbano

Palavras-chave: calorias e carboidratos, energia cinética, economia de energia.

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E11

MINE - GERADOR DE ENERGIA ELÉTRICA À BASE DE

ELETROMAGNETISMO

Atanael de Jesus Santos1*

, Rosivan dos Santos1, Tiago Gomes

1, Juan Félix Pari Huiza

(Orientador)1

1Departamento de Química e Exatas, DQE – UESB, 45206-290 Jequié-BA

*[email protected]

Resumo

O trabalho em questão tem o objetivo de demonstrar um experimento de física, e ainda, de

demonstrar um novo jeito de se obter energia elétrica, sem usar água, vento ou calor. Trata-se de um

mine - gerador de energia elétrica à base de eletromagnetismo. O equipamento pode ser construído por

qualquer pessoa que tenha noção básica de montagem e improviso, e envolve o uso de materiais que

podem ser encontrados em equipamentos eletrônicos ou comprados (como preferir), como: super –

imãs, motor pequeno, cola quente, qualquer material leve em forma de disco, correias dentárias, uma

maquete ou simplesmente uma lâmpada de LED, entre outros. Após a montagem de todos esses

equipamentos, o gerador estará pronto. A explicação do funcionamento desse equipamento é simples, a

energia magnética é transformada em energia mecânica, e que por sua vez, através do motor, é

transformada em energia elétrica.

Palavras-chave: energia elétrica, eletromagnetismo, transformação de energia.

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E12

PRODUÇÃO DE ÁLCOOL E CACHAÇA

Wilian Oliveira Reis1, Taís Batista Santos

1,

1 Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia – UESB

Av. José Moreira Sobrinho

Jequié - BA

[email protected]

Resumo

O caldo de cana-de-açúcar junto com leveduras e água é a matéria prima para a fabricação do

álcool etílico e da cachaça. A fermentação ocorre por ação de leveduras, principalmente

a Saccharomyces cerevisae, levedura que apresenta a melhor resistência a altos teores alcoólicos. Ao

caldo de cana destinado à fermentação dá-se o nome de mosto. É neste processo que ocorre a

transformação da glicose em etanol e outros compostos secundários. O processo de fermentação dura

em torno de 24 horas. Em seguida, é realizado o processo de destilação. Iremos destilar um mosto

(caldo de cana fermentado) fermentado a base de fermento biológico em um destilador simples, e outro

mosto em um destilador fracionado, a fim de obter cachaça no destilador simples (baixo teor de álcool)

e álcool etílico no destilador fracionado (álcool mais concentrado).

Palavras-chave: Cachaça, álcool, destilador.

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E13

OVO NA GARRAFA

Acsa da Conceição Costa 1

, Júlia Andrade de Carvalho 1

, Maria Beatriz Ayade Alves 1

,

Ysabelle Britto Santos1

1 Colégio Dom Pedro II, II Travessa Landulfo Caribé, Jequiezinho, 45200-000

[email protected]

Resumo

O ovo dentro da garrafa é um experimento construído com matérias encontrados dentro de casa,

como algodão, ovo e garrafa de vidro. O experimento consiste em colocar um ovo cozido dentro da

garrafa passando por um gargalo com menor diâmetro que o ovo. O êxito desse experimento somente é

possível, pois a colocação do ovo cozido, descascado, na boca da garrafa veda completamente a

passagem de ar da garrafa. À medida que o ar presente na garrafa esfria, a pressão diminui e o ovo é

pressionado à entrar na para proporcionar o retorno da pressão na garrafa ao equilíbrio com a pressão

atmosférica. Como o ovo é flexivo ele se deforma e entra no recipiente.

Palavras-chave: Ovo, garrafa, pressão atmosférica.

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E14

IMÃS INTELIGENTES

Acsa da Conceição Costa 1

, Júlia Andrade de Carvalho 1

, Maria Beatriz Ayade Alves 1,

Ysabelle Britto Santos1

1 Colégio Dom Pedro II, II Travessa Landulfo Caribé, Jequiezinho, 45200-000

[email protected]

Resumo

Imãs inteligentes é um experimento construído com matérias encontrado dentro de casa, como

imas, tampinha de garrafa, cola quente e água na bacia. O êxito desse experimento somente é possível,

pois a colocarmos o pólo positivo com o pólo positivo, ambos se repelem, por outro lado os pólos

positivos e negativos se atraem como na água os íons estão em constante atrito, ao colocar os imãs na

água eles irão para lados opostos.

Palavras-chave: Imãs, água, carga.

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E15

“GUINDASTE HIDRÁULICO”

Amanda Gomes Miranda 1

, Daniel Vitor Souza Santos 1, Giovana Sampaio de Souza

1

Maira Sampaio Almeida 1

1 Colégio Dom Pedro II, II Travessa Landulfo Caribé, Jequiezinho, 45200-000

[email protected]

Resumo

O guindaste hidráulico é uma maquina que dispensa energia elétrica ou combustível fóssil para

seu funcionamento. Seu movimento é gerado pela compressibilidade de seringas contendo água. O

experimento foi construído com materiais reutilizados como: seringas sem agulha, fita adesiva, cano

plástico de aquário, pedaços de madeira, dobradiças e garrafa PET. Objetivo deste experimento foi

promover um melhor entendimento dos conceitos físicos envolvidos como o Princípio de Pascal,

incompressibilidade da água e compressibilidade do ar.

Palavras-chave: Força hidráulica, guindaste, física.

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E16

ROBÔ TELEMENSAGEM

Breno Cerqueira Meira

1 Colégio Dom Pedro II, II Travessa Landulfo Caribé, Jequiezinho, 45200-000

[email protected]

Resumo

O robô telemensagem foi construído com materiais reutilizados, como caixinhas de papelão,

leds, celular em desuso, cartão de memória, bateria, caixinha de som e muita criatividade. Alguns anos

atrás, as telemensagens eram muito comuns, no qual uma pessoa dedicava à uma mensagem sonora à

outra. O robô telemensagem possui finalidade semelhante, pois ele gravar e reproduzir mensagens

gravadas pelo próprio usuário, o mesmo pode ser presenteado à uma pessoa querida. O robô mede

aproximadamente 20 cm, possui uma aparência inspirada nos filmes e desenhos clássicos dos anos 90.

A construção deste protótipo envolveu conhecimento de física, como amperagem e voltagem.

Palavras-chave: Robô, mensagem, reutilização.

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E17

RDE 2.0, O ROBÔ DESENHISTA

Bruno Brandão dos Santos 1

Rafael Belchot Monteiro1

1 Colégio Dom Pedro II, II Travessa Landulfo Caribé, Jequiezinho, 45200-000

[email protected]

Resumo

Foi construído um robô que desenha formas aleatórias coloridas em um papel comum,

utilizando materiais encontrados dentro de casa. Os materiais utilizados para a sua construção foram

uma porca de parafuso, um motor de brinquedo, um cd, pilhas AA, hidrocoor, borracha de elástico e

pistola de cola quente. O desenvolvimento deste projeto requereu a compreensão e aplicação de

fundamentos no campo da física, como carga, voltagem e amperagem, força, gravidade e atrito.

Palavras-chave: robô, desenho, física

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E18

“REMOTROM” O BARCO MOVIDO A ENERGIA SOLAR

Luan Teixeira Meira 1

, Guilherme Souza Pimentel1, Felipe Novaes Ralile

1

1 Colégio Dom Pedro II, II Travessa Landulfo Caribé, Jequiezinho, 45200-000

[email protected]

Resumo

O ―Remotrom‖ é um barco à remo elétrico movido a energia solar, construído com materiais

reaproveitados como isopor, pilhas recarregáveis, fios de mouse, placa solar de lanterna, interruptores e

motor de brinquedo. O Remotrom é movido a pilhas e por isto não emite poluição para atmosfera, a

carga elétrica das pilhas é renovada por meio de painel solar. O Remotrom é experimento que

demonstra a importância da energia elétrica solar na substituição do carvão, gasolina ou diesel nas

embarcações navais, os quais requerem a exploração dos recursos naturais, além resultarem na emissão

de gases poluentes.

Palavras-chave: Barco, painel solar, pilhas.

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E19

“VULCÃO EM ERUPÇÃO”

Maria Eduarda Bonfim Araújo 1

, Maria Luiza de Grandi Tourinho 1, Luisa Reis Ferreira

1

Colégio Dom Pedro II, II Travessa Landulfo Caribé, Jequiezinho, 45200-000

[email protected]

Resumo

As erupções vulcânicas são fenômenos naturais que ocorrem no planeta terra. O experimento

consiste em simular uma erupção vulcânica, para tal construímos um mini vulcão didático com os

seguintes materiais: areia, corante vermelho, fermento de bolo (bicarbonato de sódio) e vinagre de

maçã, argila, copo e papel alumínio.

Palavras-chave: vulcão, fenômeno natural, didático.

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E20

INVENÇÕES GREGAS

“MOINHO DE ÁGUA, UMA RECONSTRUÇÃO ATRAVÉS DA

SUSTENTABILIDADE”

Cleiton Ferreira dos Santos1, Júlio Dantas dos Santos

1, Fabia Eloiza Santos Andrade

1,

Karolina Ribeiro Paes Oliveira Benevides Miranda1

1 Colégio Estadual Maria José de Lima Silveira, Rua Existente, s/n, Loteamento Jardim Eldorado, Jequié, BA 1

[email protected]

Resumo

Este projeto foi desenvolvido, juntamente com os alunos buscando compreender as invenções

desenvolvidas na Grécia Antiga. Uma vez que, a civilização teve implicações no desenvolvimento da

humanidade, seja nas leis ou na política, esporte ou terminologia, cujas inovações daquele período são

importantes até hoje. Os alunos elegeram o Moinho de Água, como uma possibilidade de ser construída

com materiais que não viessem a agredir o meio ambiente. O mesmo teve suma importância na

formação do educando e reafirmou o seu papel de investigador, fazendo com que este compreendesse a

sua importância enquanto ser histórico-social, e percebesse seu potencial. Pode-se inferir que a

participação dos educandos na recriação do moinho de água, utilizando alternativas sustentáveis, foi de

suma importância no processo de construção da aprendizagem, além de ressaltar o papel do educando

enquanto investigador.

Palavras-chave: Moinho, ciências, formação.

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E21

FABRICAÇÃO DE UTILIZAÇÃO DE BIODIGESTORES

Danilo Macedo (Professor Orientador)1, Mateus Novaes

2, Mateus Souza

3 e Jullia

Cristina4, Felipe Santos

5

Colégio Modelo Luís Eduardo Magalhães – Av. César Borges, s/nº, Jequiezinho, Jequié – BA

[email protected]

Resumo

O presente trabalho visa demonstrar o funcionamento dos biodigestores, bem como o seu uso

nas situações cotidianas. Este processo químico e biológico consiste em algumas etapas. Incialmente é

necessário a adição de resíduos orgânicos em ambiente isenta de oxigênio, ou seja, de forma anabólica,

e sem a liberação dos gases produzidos pela ação da bactéria. Sua utilização estende-se a várias

atividades, como produção de energia elétrica, uso em fogões domésticos, utilização como combustível

em automóveis adaptados, e por fim, a utilização na agricultura, devido à produção de resíduos durante

a produção do gás, que serve como biofertilizantes.

Levando em consideração que com a fabricação do biodigestor há produção de biogás, que é

mais barato, renovável e diminui a emissão dos gases do efeito estufa, contribuindo assim para o

ambiente mais sustentável.

Palavras-chave: biodigestor, biogás, renovável.

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E22

CARREGADOR DE CELULAR PORTÁTIL

Danrlei Cruz de Aquino1, Janara Souza Santos

1, Keldo Virgílio Silva Andrade

1, Patrícia

Gomes Gonçalves1

1Colégio Estadual Maria José de Lima Silveira, Rua Existente, s/n, Loteamento Jardim Eldorado, Jequié, BA 1

[email protected]

Resumo

O celular é um meio de comunicação rápido, mas com vários aplicativos nos novos aparelhos a

bateria descarrega rápido. Para evitar esses problemas, pode fabricar um carregador portátil de celular

que é alimentado por uma pilha de nove volts. É preciso ter apenas um pouco de conhecimento em

física para a construção de um circuito elétrico e alguns componentes eletrônicos.

Palavras-chave: Carregador, portátil, circuito.

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E23

A REUTILIZAÇÃO DE UM HD PARA A CRIAÇÃO DE UM AGITADOR

MAGNÉTICO

Eliene Cirqueira Santos1*

, Ananias Júnior1, Felipe Santos Couto

1, Gabriel de Almeida

Fonseca1, Pedro Maykon Silva Rodrigues

1, Maurício Bruno da Silva Costa

2, Gabriele

Novais Santos2, Diacuí Moraes Brito

2, Gabriel dos Santos Ramos

2, Beatriz Pereira do

Nascimento2.

1 CEEP Régis Pacheco de Jequié, Rua 15 de Novembro, s/n – Campo América, Jequié - Ba 1

2 Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, Rua José Moreira Sobrinho, s/n – Jequiezinho, Jequié – Ba.

[email protected]

Resumo

Um agitador magnético é uma ferramenta de laboratório cujo objetivo é agitar soluções por

meio de uma pequena barra magnética movida por um campo magnético rotativo. Hoje, podem-se

encontrar agitadores magnéticos comerciais a partir de R$300,00, e esse alto custo faz com que

laboratórios de ensino e pesquisa, com recursos financeiros insuficientes, não possuam essa ferramenta.

A reutilização remete ao reaproveitamento de materiais e produtos que não estão mais em uso.

Logo, considerando que vários componentes eletrônicos utilizados na fabricação de computadores são

nocivos ao meio ambiente, à reutilização e o reaproveitamento de peças são imprescindíveis. Diante

disso, faz-se necessário o desenvolvimento de um agitador magnético a partir de materiais alternativos

com eficiência comparável aos aparelhos comerciais.

Palavras-chave: Agitador, Magnético, Reutilização.

Page 27: Resumos 2014

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27

E24

FOTOSSÍNTESE

Fabrinni de Souza Xavier, Álvaro Menzaque Santos Silva, Sávio dos Santos Santana.

Departamento Ciências Biológicas, DCB – UESB, 45206-290 Jequié-BA.

Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia – UESB, 45206-290 Jequié-BA.

[email protected]

Resumo

Os seres autótrofos são as bases das cadeias alimentares, tendo as plantas como seus principais

representantes. Nelas, os raios luminosos e o gás carbônico são capitados e, por meio de um conjunto de

reações, transformados em compostos orgânicos para sua alimentação e constituição. Esse processo é a

fotossíntese. A clorofila é a molécula responsável pela absorção da energia luminosa. Nos eucariontes

autotróficos ela está localizada nos cloroplastos, que se situam nas células das folhas das plantas. A

fotossíntese é um processo muito importante para a própria planta e também para o resto da cadeia

alimentar, uma vez que é por meio deste que a matéria orgânica é formada a partir de compostos

inorgânicos. No experimento serão verificados a atividade fotossintética na planta Elode sp.

Palavras-chave: Fotossíntese, clorofila, Elode sp..

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28

E25

BIODIGESTORES: UMA ALTERNATIVA DE ENERGIA BARATA E

RENOVÁVEL

Geovane Gonçalves Machado1, Paula Souza de Miranda

1, Ricardo Pita Andrade

1,

Marynny Teixeira Silva1, Victor de Araújo Facundes

1, Keldo Andrade

1,

1 Campus de Educação Integrada - Rua Antônio Orrico, 357 – São Judas Tadeu - 5204-010 JEQUIÉ/BAHIA

[email protected]

Resumo

É notória a preocupação da humanidade nas últimas décadas com a questão ambiental,

principalmente no que diz respeito aos combustíveis fósseis e suas emissões de gases altamente

poluentes. Nesse contexto, os biodigestores têm sido uma excelente alternativa para as questões

ambientais, uma vez que utiliza resíduos que seriam dispensados como lixo para a geração de energia

renovável e cujo índice de poluição é baixo quando comparado aos combustíveis fósseis.

Esse projeto interdisciplinar e multidisciplinar tem por objetivos mostrar aos alunos de toda a

rede de ensino, tal como a sociedade, a importância e a facilidade de se desenvolver um equipamento de

baixo custo, que pode gerar além do biogás, utilizado na geração de energia, também biomassa e

biofertilizante, criando assim uma visão critica sobre o assunto.

Palavras-chave: Biodigestor, Biogás, Energia barata.

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29

E26

MEDINDO A EMISSÃO DE GASES POR VEÍCULOS

AUTOMOTIVOS

Glauber dos Santos 1,Daniele Santana² , William Novaes³

2 Colégio Polivalente Edivaldo Boaventura, Av. Franz Gedeon,s/n, Jequié-BA

[email protected]

Resumo

A poluição do ar é um problema ambiental que afeta os seres vivos na maioria dos municípios

brasileiros e pode ser provocada por poluentes diversos como gases tóxicos e partículas sólidas. Esse

tipo de poluição é prejudicial à saúde humana e pode diminuir a expectativa de vida. Os veículos

automotivos constituem-se em uma das principais fontes de contaminação do ar. Percebendo um

aumento na frota de motos e carros na cidade de Jequié-Ba, realizou-se um experimento, utilizando

bexigas, no qual foi medido a quantidade de poluentes expelidos pelas descargas dos veículos.

Verificou-se que a cada três segundos um automóvel ligado expele certa quantidade de gás capaz de

encher uma bexiga, a cada hora são mil e trezentas bexigas. Pensando em modificar essa realidade

sugerimos a utilização de veículos menos poluentes como bicicletas, além da utilização de caronas

solidárias que irá reduzir o trânsito de veículos e melhorar a qualidade do ar em nosso município.

Palavras-chave: poluição, veículos, qualidade do ar.

Page 30: Resumos 2014

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30

E27

MINI GERADOR DE ENERGIA EÓLICA

Josivanda Santos Almeida 1, Josimar Cruz Souza

1, Gabriella Dos Santos Gama

1, Marcos

Almeida Silva 1

1 Colégio Estadual Professor Eraldo Tinoco

e-mail: [email protected]

Resumo

A energia eólica tem se destacado no cenário mundial como uma das formas alternativas de

energias sustentáveis, por ser obtida à partir de uma fonte renovável(o vento), e também por ser

abundante, limpa e estar disponível em todos os lugares. Vários países vêm investindo na

complementação e transformação de seus parques energéticos com a introdução de fontes de geração de

energias alternativas como a energia eólica. No presente trabalho reproduzimos a construção de um

mini gerador de energia eólica com a propulsão do vento de um secador de cabelos, o qual foi capaz de

transformar a força do vento em eletricidade, acendendo uma lâmpada de led de 2 watts. Além disso, o

mini gerador chegou a medir 12 volts de potência quando foi submetido à avaliação de um multímetro,

provando que a energia eólica constitui-se numa excelente forma alternativa de geração de eletricidade.

Palavras chaves: Energia eólica, Fontes renováveis, Impacto ambiental, sustentabilidade.

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31

E28

GERADOR DE ENERGIA A PARTIR DE BATERIAS FEITAS COM

LATAS DE ALUMÍNIO, COM FINALIDADE DE REALIZAR A

ELETRÓLISE DA ÁGUA

Ingra Micheline Coelho Sampaio Félix1, Ricardo Souza Silva

1

1 Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia-UESB, Rua José Moreira Sobrinho, s/n – Jequiezinho - Jequié

[email protected]

Resumo

O experimento tem como finalidade mostrar que é possível obter um gerador de energia feito de

latinhas de alumínio, e a partir do mesmo montar um mecanismo que realizará a eletrólise da água. No

gerador de energia com latinhas de alumínio é colocado uma solução de cloreto de sódio (NaCl) e água

sanitária dentro de todas as latas juntamente com um fios de cobres cobertos por papel toalha, logo é

montado um sistema em serie utilizando o fio de cobre, contudo, o alumínio forma o polo negativo e o

cobre forma o polo positivo da bateria. Assim, gera energia suficiente para que ocorra a separação dos

elementos que constituem a solução de hidróxido de sódio (NaOH) e água (H2O), obtendo-se a partir da

decomposição, os íons de hidrogênio e oxigênio.

Palavras-chave: Eletrólise, energia, bateria.

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32

E29

FABRICAÇÃO DE UM MOTOR ELÉTRICO COM IMÃ

Larissa Silva Santos¹ , Karen de Oliveira Santos ¹, Nislayne Damaceno Barbosa¹, Débora

de Almeida Nascimento¹.

¹Colégio Modelo Luiz Eduardo Magalhães, Av. Cesar Borges, s/n, Jequiezinho.

[email protected]

Resumo

O presente trabalho visa à explicação do funcionamento de um motor elétrico, cuja finalidade é

transformar energia elétrica em mecânica. Diante disso, um esquema é montado utilizando uma pilha de

1,5 V com seu lado negativo e positivo ligado as extremidades de um fio fixo em um suporte de cobre

com um imã, de forma que ao apoiar uma bobina feita de fio de cobre envernizado, a mesma entre em

movimento giratório. De forma a mostrar que o funcionamento dos motores se baseia num princípio

físico relativo ao campo magnético gerado ao redor de um condutor quando percorrido por uma

corrente elétrica.

Palavras-chave: Motor, elétrico, cobre.

Page 33: Resumos 2014

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33

E30

BANHEIRO SUSTENTÁVEL

Josivanda Santos Almeida 1, Cledsom Almeida dos Santos

1, Rosivânia Almeida dos

Santos 1

1 Colégio Estadual Professor Eraldo Tinoco

e-mail: [email protected]

Resumo

Nos dias atuais os termos Sustentabilidade e Reduzir estão em alta, uma vez que usufruir

racionalmente dos recursos naturais como a "água" é questão de sobrevivência e faz com que todos

busquem maximizar o bem-estar social, quer seja produzindo com a máxima eficiência quer seja

consumindo sem desperdícios, utilizando melhor a água em seus processos. Diante deste contexto, o

presente trabalho objetivou a construção de um protótipo de um Banheiro Sustentável e reprodução de

uma bomba manual, visando a reutilização da água do chuveiro, que seria armazenada para a descarga

no vaso sanitário. Nosso modelo mostrou-se nitidamente funcional e viável é pode ser amplamente

indicado como modelo sustentável de economia de água, especialmente para as novas edificações, uma

vez que é necessária a construção de um reservatório subterrâneo.

Palavras-chave: Banheiro Sustentável, Reuso de água, Sustentabilidade

Page 34: Resumos 2014

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34

E31

UM GERADOR DE VAN DE GRAAFF CASEIRO

Juan Félix Pari Huiza1, Tânia Marilia Novaes dos Santos

1, Welton Oliveira

1, Fernanda

Nunes1, Marcos Souza

1

1Departamento de Química e Exatas, Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, Jequié, BA.

[email protected]

Resumo

O gerador eletrostático de Van de Graaff foi criado pelo físico Robert Jemison Van de Graaff, é

uma máquina eletrostática que tem a capacidade de produzir tensões elevadas. O experimento a ser

apresentado trata da construção de um gerador eletrostático caseiro feito com materiais de baixo custo

como lata de refrigerante, pregos, aço, fita de borracha, fusível de vidro de 500 mA, pequeno motor de

corrente continua, pilha e porta-pilha, conexão T de PVC 3/4 polegadas, luva de PVC, tubo de PVC de

3/4 polegadas, fios de metal flexíveis, base de madeira, pedaço de lápis, cola quente e/ou cola para

tubos de PVC, fita adesiva, flanela, entre outros. Mostraremos e explicaremos aos alunos sobre o

fenômeno físico de eletrização, condutividade de cargas e outros conceitos físicos, eles poderão

interagir visual e sensitivamente com o gerador caseiro.

Palavras-chave: carga elétrica, eletrostática, tensão.

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35

E32

LEVITRON CASEIRO

Juan Félix Pari Huiza1, Atanael de Jesus Santos

1, Rosivan dos Santos

1, Tiago Gomes

1

1Departamento de Química e Exatas, DQE – UESB, 45206-290, Jequié-BA

[email protected]

Resumo

O presente trabalho visa demonstrar um experimento de caráter físico, sendo este, um levitron

caseiro. A construção do levitron envolve o uso de materiais de baixo custo como imãs grandes e

pequenos retirados de alto-falantes, caneta, papel, cola quente, entre outros. Para a realização do

experimento montamos um pião com os imãs pequenos aproveitando a ponta da caneta; unimos

também os imãs grandes colocando um em cima do outro para proporcionar um campo magnético.

Procedemos a fornecer uma velocidade angular de rotação para o pião de modo que este gire em cima

do papel, procedemos a levantar o papel lentamente até um ponto no qual o pião começa a flutuar;

retiramos o papel suavemente. Explicaremos o fenômeno físico pelo qual o pião flutua sobre os imãs

grandes considerando para isso o equilíbrio de forcas como a força magnética e o peso, e qual é a

importância do momento angular.

Palavras-chave: levitação, magnetismo, momento angular.

Page 36: Resumos 2014

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36

E33

MICROONDAS CASEIRO

Juan Félix Pari Huiza1, Juvenil Brito Oliveira Neto

1, José Márcio Oliveira Fonseca

1,

Filipe Almeida Nery1,

1 Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, rua José Moreira Sobrinho s/n – Jequiezinho, Jequié, BA.

[email protected]

Resumo

O experimento tem como objetivo construir e reproduzir o funcionamento do microondas

(emissor de ondas eletromagnéticas de alta freqüência) caseiro utilizando material de baixo custo.

Pretendemos mostrar sua utilidade no preparo de alimentos, neste caso, o milho de pipoca (comum e

especial). Esse experimento utiliza lâmpadas incandescentes que emitem ondas eletromagnéticas que

são refletidas nas paredes do recipiente constituído por papel alumínio, essas ondas ao entrar em contato

com o grau de milho permitem a vibração interna de suas moléculas, aumentando sua energia interna, e

como resultado da produção do calor no milho faz com que estoure e vire pipoca. Uma produção

mínima de calor para a obtenção de pipoca é necessária sendo a lâmpada incandescente responsável

pelas ondas originadas inicialmente, e para que os graus de milho recebam proporções iguais de calor

utilizaremos um prato giratório com o uso de um motor elétrico.

Palavras-chave: micro-ondas, calor, energia.

Page 37: Resumos 2014

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E34

EXPERIMENTO DE REFRAÇÃO DA LUZ

Juan Félix Pari Huiza1, Ana Flávia Figueiredo

1, Vilisaimon Silva

1, Efraim Solidade

1,

Kalila Silva1

1Departamento de Química e Exatas, DQE – UESB, Jequié, BA.

[email protected]

Resumo

O experimento consiste em explicar o efeito de refração da luz de um laser ao passar por

diferentes lâminas de vidro até atingir uma lente convergente. A lente convergente tem a função de

convergir os raios e refratá-los a um ponto específico utilizando sua curvatura exterior. Devido a um

deslocamento de fase no comprimento de onda da luz ao entrar em contato com as lâminas de vidro

tornasse menos intensa dificultando sua visualização, e para torná-lo visível utilizamos um spray. Após

esse ponto de convergência as luzes continuam suas trajetórias correspondentes.

Palavras-chave: luz, refração, lente convergente.

Page 38: Resumos 2014

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38

E35

MÁQUINA DE FAZER BOLHAS DE SABÃO

Karolyne de Araújo Silva 1

, Marly Gonçalves da Silva2, Ingra Micheline Coelho Sampaio

Félix 3Fátima Pereira dos santos

4,Camila Souza Santos

4 , Michele Rodrigues Silva

4,

Silmara Kelly Almeida dos Anjos4

1 Prof. Do Colégio Estadual Professor Firmo Nunes de Oliveira . CEP 45201-070, Jequié-BA

2 Prof. Colaboradora Colégio Estadual Professor Firmo Nunes de Oliveira . CEP 45201-070, Jequié-BA

3 Depto de Química e Exatas, DQE – UESB.CEP, 45206-290, jequié-BA.

4Alunos Do Colégio Estadual Professor Firmo Nunes de Oliveira . CEP 45201-070, Jequié-BA

[email protected]

Resumo

Pretende-se com este trabalho mostrar através da confecção de uma hélice e de um reservatório

de água, ambos feitos de garrafa PET, que podemos eliminar bolhas de sabão numa mesma direção,

formando um efeito bastante colorido e divertido, criando assim um brinquedo.

Palavras-chave: bolhas de sabão, hélice, brinquedo.

Page 39: Resumos 2014

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39

E36

HÁLITO MALÉFICO

Karolyne de Araújo Silva1, Eliana Sardinha da Silva

2, Ingra Micheline Coelho Sampaio

Félix3, Mônica dos Santos Souza

4, Wasley Silva dos Santos

4, Sara Amorim Lins

4, Breno

Silva de Jesus4

1 Prof. Do Centro Educacional Presidente Médici . CEP 45202-650, Jequié-BA

2 Prof. Colaboradora Do Centro Educacional Presidente Médici . CEP 45202-650, Jequié-BA

3Depto de Química e Exatas, DQE – UESB, 45206-290 Jequié-BA

4 Alunos Do Centro Educacional Presidente Médici, CEP 45.202-650, Jequié-BA

[email protected]

Resumo

Este trabalho tem como finalidade a conscientização do problema do alcoolismo e suas

conseqüências no organismo humano através de um breve experimento, propondo assim explanar sobre

as relações entre as ações do homem no ambiente e os agravos à saúde visando uma vivência

diferenciada que visa o bem-estar físico, social e psicológico. Esta apresentação é parte dos trabalhos

desenvolvidos em parceria com o LADIQ (Laboratório de Divulgação Química do Sudoeste da Bahia).

Palavras-chave: conscientização, alcoolismo, saúde.

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E37

LÍQUIDO QUE MUDA DE COR

Karolyne de Araújo Silva 1, Marly Gonçalves da Silva

2 Eliana Sardinha da Silva

3,

Eduarda Pinto dos Santos4,Beatriz Brito de Jesus

4, Sâmela Rodrigues Santos

4,Rafael

Alexandre Almeida dos Anjos4

1 Prof. Do Colégio Estadual Professor Firmo Nunes de Oliveira . CEP 45201-070, Jequié-BA

2 Prof. Colaboradora Colégio Estadual Professor Firmo Nunes de Oliveira . CEP 45201-070, Jequié-BA

3 Depto de Química e Exatas, DQE – UESB.CEP, 45206-290, jequié-BA.

4Alunos Do Colégio Estadual Professor Firmo Nunes de Oliveira . CEP 45201-070, Jequié-BA

[email protected]

Resumo

Este trabalho tem como finalidade testar o efeito ácido-base do açafrão. O açafrão também

pertence a uma série de substâncias naturais que podem atuar como um indicador, mudando de cor em

resposta às condições alcalinas. Pintando o papel ofício com uma solução de açafrão e álcool etílico este

ficará amarelo. Ao respingar uma base neste papel o mesmo mudará de cor. As substâncias ácidas não

irão alterar a cor do papel, mas podem ser usadas para inverter a mudança da cor do mesmo papel que já

foi utilizado para testar uma base. Este experimento é prático, divertido e pode ser feito com os alunos

em sala de aula.

Palavras-chave: indicador ácido-base, açafrão, cor.

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E38

UM MAL DESNECESSÁRIO

Karolyne de Araújo Silva1, Eliana Sardinha da Silva

2, Ingra Micheline Coelho Sampaio Félix

3,

Gabriel Espirito Santo Brito4, Catiane do Nascimento Costa

4, Camila Luz Santos

4 Lara Mota

Pereira 4

1 Prof. Do Centro Educacional Presidente Médici . CEP 45202-650, Jequié-BA

2 Prof. Colaboradora Do Centro Educacional Presidente Médici . CEP 45202-650, Jequié-BA

3Depto de Química e Exatas, DQE – UESB, 45206-290 Jequié-BA

4Alunos Do Centro Educacional Presidente Médici, CEP 45.202-650, Jequié-BA

[email protected]

Resumo

Pretende-se com este trabalho simular os efeitos da fumaça do cigarro nos pulmões dos

fumantes, fazendo com isto uma conscientização a respeito dos danos causados pelo tabagismo e

contribuindo assim para um repensar da sociedade e dos alunos, ajudando-os na formação cidadã. Além

disso, os alunos vivenciarão , na prática , conceitos importantes cuja compreensão os ajudarão no

desenvolvimento da criticidade no estudo da química. Esta apresentação é parte dos trabalhos

desenvolvidos em parceria com o LADIQ (Laboratório de Divulgação Química do Sudoeste da Bahia).

Palavras-chave: conscientização, tabagismo, sociedade.

Page 42: Resumos 2014

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42

E39

CONSTRUÇÃO DE UMA CÉLULA ELETROLÍTICA UTILIZANDO

MATERIAIS DE BAIXO CUSTO PARA O ENSINO DE PROCESSOS

ELETRÓLITICOS

Larysse Lima da Silva Oliveira1, Juliane Freire dos Santos

1

1 Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia – IFBA, CEP 45075-265, Vitória da Conquista – BA

[email protected]

Resumo

O presente experimento descreve a construção de uma célula eletrolítica a partir de materiais de

baixo custo e tem como objetivo estimular a aprendizagem através do efeito visual extraordinário

causado pela eletrólise em meio aquoso do iodeto de potássio (KI) 0,1 mol L-1 em contato com a

fenolftaleína (indicador ácido-base). Pode-se perceber na superfície do cátodo a formação de bolhas de

gás (H2) e o aparecimento de uma mancha de coloração rosa, evidenciando a basicidade do meio

através da reação de redução do íon hidrogênio da água. Em torno do ânodo surge uma mancha

amarelada, devido a reação de oxidação do iodeto a iodo.

Palavras-chave: Célula eletrolítica, reações de oxidação-redução, eletrólise.

Page 43: Resumos 2014

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E40

FABRICAÇÃO CASEIRA DE VELAS ARTESANAIS

Bruno Henrique C. da Cunha¹ , Eduarda de Santana Meira ², Nislayne Damaceno

Barbosa³, Pedro Fernandes dos Santos⁴.

¹Colégio Modelo Luiz Eduardo Magalhães, Av. Cesar Borges, s/n, Jequiezinho.

[email protected]

Resumo

O presente trabalho visa à demonstração da fabricação caseira de velas artesanais, sendo este, a

produção de velas coloridas, aromatizadas e com formato divertido. O mesmo é feito com o

derretimento de parafina em banho-maria, acrescentando corantes e aromatizantes, molda-los conforme

o desejado e por fim adicionar o pavio. Posteriormente só aguardar o resultado. Com esta produção

adquire-se um aprendizado sobre temperatura, ponto de fusão, solidificação, combustão, misturas, entre

outros. Desse modo mostraremos uma forma simples de confeccionar velas artesanais, a fim de

despertar interesse do aluno não só nos conteúdos de química envolvidos no experimento, mas nas

possibilidades comerciais do produto fabricado, de forma que o conhecimento adquirido pelo aluno

venha a ser transmitido por ele a sua família e/ou comunidade.

Palavras-chave: Velas, aromatizadas, artesanais.

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44

E41

O ASSA-PEIXE: UMA BUSCA PARA O TRATAMENTO DO VITILIGO

Lorena Almeida Ribeiro1

, Rebeca Lima de Almeida Santos1, Jadlla Andrade Almeida

1,

Carlos Henrique Souza1

1Colégio da Polícia Militar Professor Magalhães Neto – Jequié – BA

Av. Gov. Lomanto Júnior, s/n, Joaquim Romão; 45200-100

(73) 3525-5765/5774/3169

[email protected]

Resumo

A utilização das plantas como medicamento é tão antiga quanto o aparecimento do próprio

homem. Em estudo escolar sobre o poder das ervas medicinais e experiências empíricas de pessoas que

usam e dão credibilidade ao poder das plantas, descobriu-se um vegetal com o nome popular, Assa -

peixe, de nome científico Vernonia polyspha era capaz de fazer a pigmentação da pele afetada por

mancha oriunda da doença vitiligo. O objetivo desse trabalho é demonstrar que as propriedades

medicinais do vegetal têm a capacidade de reter as manchas acrômicas na pele do portador da doença.

A metodologia utilizada foi o acompanhamento de duas pessoas portadoras de vitiligo com o uso da

decocção das folhas do vegetal. Resultando após o tratamento a recomposição parcial ou até mesmo

definitiva das manchas ocasionadas pelo vitiligo.

Palavras chaves: Assa-peixe, Vitiligo, Tratamento.

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45

E42

TAIOBA: APENAS PARA CARURU?

Lorena Almeida Ribeiro1, Paulo Roberto Leal Pereira

1, Tarcísio Luis de Souza Paiva

1,

André Silva Ferreira1.

1Colégio da Polícia Militar Professor Magalhães Neto – Jequié – BA

Av. Gov. Lomanto Júnior, s/n, Joaquim Romão; 45200-100

(73) 3525-5765/5774/3169

[email protected]

Resumo

A taioba (Xanthosoma sagittifolium) é uma planta nativa da Ásia Tropical, presente em larga

escala na mata atlântica, rica em amidos, vitamina A, usada na alimentação humana e animal,

apresenta-se na culinária baiana no prato de caruru. O projeto inicia-se da preocupação em relação a

constante proliferação de insetos(formigas e mosquitos) na cidade de Jequié, especialmente no período

do verão em que o clima é quente com chuvas periódicas. Sendo o repelente industrializado prejudicial

à saúde e de alto custo, buscou-se uma solução natural, barata e eficiente, para este problema. O

resultado obtido foi um repelente natural extraído do principio ativo da planta (oxalato de cálcio).

Depois de testes obtiveram-se resultados que comprovaram a eficiência e a viabilidade do produto,

possibilitando possíveis pesquisas para o aprimoramento do repelente.

Palavras-chave: Taioba, Insetos, Repelente.

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46

E43

Projeto Gerador Eólico

Luan Chrisler Silva Santos, Lysia Ribeiro, Mateus Assis Silva

Colégio Modelo Luis Eduardo Magalhaes , Av César Borges . s/n

[email protected]

Resumo

Um gerador eólico é um equipamento capaz de transformar a energia cinética do vento em

energia elétrica.

Nosso projeto é transformar a energia eólica captada por cooler’s em energia elétrica suficiente

para ligar led’s.Iremos soldar os fios dos cooler’s em uma bobina que irá alimentar os led’s, logo após,

usando um secador como um simulador de vento para o cooler transformar a energia eólica em energia

elétrica através da bobina. Assim o vento gera força sobre as pás para que elas se movam, e faz a

transferência de parte da energia para o a bobina que ligará os led’s.

Criaremos um suporte para o Cooler, prenderemos o mesmo nele. Estaremos também com um

multímetro acompanhando a voltagem e a corrente.

Palavras-chave: Gerador, energia, eólica

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E44

ENTENDA COMO FUNCIONA O SEU AR CONDICIONADO

Ludimila Silva Leite1, Ana Kelly Carvalho da Silva

1, João Vitor de Souza Lima

1, Samuel

Ferreira Lopes1

1Escola Municipal União do Povo, 45.208-320, Jequié-BA

Ludmilla_leitte@@hotmail.com

Resumo

O vento é formado pela movimentação de massas de ar quente e fria; as massas de ar frias, por

serem mais densas tendem a descer, enquanto as massas de ar quente, por serem menos densas, tendem

a subir. O ar condicionado funciona de maneira que resfrie o ar quente no ambiente, fazendo com que

fique mais denso e desça, em consequência, o ar frio, se torna menos denso com o passar do tempo e

sobe, para que seja resfriado novamente, gerando assim um ciclo entre as massas de ar, assim como o

vento. Este é o motivo pelo qual os aparelhos de ar condicionado sempre encontra-se em locais mais

altos.

Palavras-chave:Ar condicionado, Vento, Massas de ar.

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E45

BACTÉRIAS NA PRODUÇÃO DO IOGURTE

Luziana Freitas Dias1, Jamille Freitas Dias

2

1 Professora do Colégio Estadual Maria José de Lima Silveira, Loteamento Jardim Eldorado, sn-Jequiezinho-3526-4364,

[email protected] e do Colégio Estadual Luiz Viana Filho, Av. Lions Club S/N Jequiezinho-3525-6915,

[email protected] e [email protected] - 1

2 Discente do Curso de Licenciatura Ciências Biológicas da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, Av. José Moreira

Sobrinho, S/N Jequiezinho- [email protected] 2

Resumo

Esse trabalho visa demostrar através da produção do iogurte, o processo de fermentação lática e

a importância dos microrganismos que beneficiam a saúde dos seres humanos. Utilizando materiais de

fácil acesso: leite líquido em temperatura adequada e um potinho de iogurte industrializado, os

educandos podem compreender melhor a reprodução das bactérias, o processo de formação do ácido

lático, bem como desmitificando as bactérias quase sempre vistas como nocivas aos organismos.

Palavras-chave: Microrganismos, reprodução das bactérias, fermentação lática.

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49

E46

PRODUÇÃO ARTESANAL DE TINTAS

DOS SANTOS, Marcos Calheira1, CALHEIRA, Heitor Cerqueira

2, CALHEIRA, Letícia

Cerqueira3, MARTINS, Marina Calheira Ribas, CERQUEIRA, Siméia dos Santos.

1 Colégio Estadual Dulce Almeida – Itagibá, Bahia.

2 Campus de Educação Integrada – Bairro SãoJudas Tadeu, Jequié, Bahia.

3 Escola Mundo Infantil – Centro, Jequié, Bahia.

4 Escola Del Sarto- Bairro São Judas Tadeu, Jequié, Bahia.

5 UESB, Av. José Moreira Sobrinho s/n Jequiezinho, Jequié, Bahia.

[email protected]

Resumo

O experimento consiste em produzir, a partir de material caseiro e de baixo custo, uma tinta

alternativa. Com ela, as pessoas podem desenhar e pintar cartazes, de acordo com a criatividade de cada

um. Existem vários tipos de tintas, produzidas de diferentes formas e para diferentes finalidades. A tinta

que produziremos não é uma tinta duradoura, razão pela qual não é indicada para realização de

trabalhos que se queira perpetuar. O objetivo é mostrar, de forma lúdica, que a Química está presente

em nossas vidas e podemos fazer uso dela, inclusive na produção de tintas e na arte.

Palavras-chave: Química, Ensino, Cotidiano

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50

E47

OVOSCÓPIO

Maria Aline Oliveira Brito1, Rafael Ferreira Lopes

1, Zenaide Queiroz Anjos

1, Wylly

Santos Meira 1

1Escola Municipal União do Povo, 45.208-320, Jequié-BA

[email protected]

Resumo

O objetivo desse trabalho foi criar um instrumento capaz de verificar se o ovo da galinha foi

fecundado ou não.O procedimento é simples, prático e encantador, feito com fios, tomada macho, uma

caixa, e uma lâmpada de 60 Watts;quando um ovo é posto no furo da caixa, a luz da lâmpada ilumina o

ovo, mostrando se o ovo foi fecundado ou não. Esta técnica pode ser feita a partir do 6° ou 7° dia de

crescimento, é possível ver a sombra do embrião no interior.Tal procedimento recebe o nome de

ovoscopia que é o processo de verificação da presença ou não, da formação do embrião dentro do ovo.

Palavras-chave: Ovoscopia, Ovo, Embrião.

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E48

VAMOS CUIDAR DA ERTE COM AÇÕES SUSTENTÁVEIS!

Maria Aparecida de Jesus Santos, Paulo Eldebrando Miranda, Breno Fonseca, Geracina

Neta, Milene Damasceno, Romário dos Santos

Escola Estadual Rural Taylor – Egídio

Av. Aloísio de Castro, s/n - Muritiba - Jaguaquara – Bahia

e-mail: [email protected]

Resumo

A compostagem é um processo biológico que transforma matéria orgânica, como restos de

comida, em um material semelhante à terra, o composto. Dessa forma, este projeto tem como objetivo

geral sensibilizar a comunidade entorno da escola para o reaproveitamento e reciclagem do lixo

orgânico doméstico, estimulando mudanças de atitudes por meio de práticas sustentáveis de educação

ambiental e ações voltadas à melhoria da qualidade de vida e do meio ambiente. Assim, o projeto visa

exercitar a capacidade de unir os desafios globais aos locais, definindo responsabilidades pessoais e

coletivas entre Escola e Comunidade, possibilitando ações concretas de sustentabilidades.

Palavras-chave: Compostagem, reutilização, lixo orgânico.

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52

E49

O ASFALTAMENTO E SEUS DANOS

Maria Geane Pereira Evangelista1, Alessandra Santos de Jesus

1,Mariele Pereira Nunes

1,

Raquel Passos do Nascimento1,

1Escola Municipal União do Povo, 45.208-320, Jequié-BA

mgeanepereira@hotmail,com

Resumo

Recentemente foi anunciado o asfaltamento de algumas ruas de Jequié, porém esta iniciativa,

mesmo trazendo diversos benefícios na infraestrutura da cidade, também traz consigo prejuízos que não

são do conhecimento de todos. O asfaltamento somado com o mau sistema de bueiros e esgotos da

cidade, resulta em alagamentos, consequência das fortes chuvas torrenciais característica do município.

Portanto, mostraremos nesse trabalho uma maquete ilustrativa, sobre os efeitos danosos do asfaltamento

nas ruas, tendo em vista a dificuldade de escoamento da água para o solo. Portanto, acontece a bilização

que é a perda da capacidade de absorção da água pelo solo, formando uma espécie de capa, impedindo

que a água seja absorvida.

Palavras-chave: Asfaltamento, Bilização, Alagamento.

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53

E50

PRIMEIRA LEI DE MENDEL: O ESSENCIAL PELO TOQUE

Marizete Santos Alves1, Jonathan Barros Silva

1, Humberto Cardoso Gondim Junior

1,

Ana Angélica Leal Barbosa2

1 Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia - Rua José Moreira Sobrinho, s/n – Jequiezinho/Jequié - BA CEP: 45206-190

[email protected]

Resumo

Existem diversos graus de deficiência visual, e considera-se que alunos cegos ou com baixa

visão sejam beneficiados pela inclusão na escola regular, desde que esta se adapte quanto às suas

necessidades. Para isso é necessário materiais especiais que permitam o seu aprendizado, pois o

conceito de inclusão deve estar contemplado no projeto pedagógico da escola. No entanto, há um

numero limitado de ferramentas utilizadas para esses alunos no ensino de ciência. Na perspectiva de

inclusão esse recurso didático multissensorial foi desenvolvido destinado a alunos com deficiência

visual como mediador do processo de ensino e aprendizagem, trabalhando três aspectos importantes na

genética: relação fenótipo e genótipo, dominância e recessividade e primeira Lei de Mendel.

Palavras-chave: Genética, Primeira Lei de Mendel, Inclusão

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54

E51

FERMENTAÇÃO E DESTILAÇÃO NA PRODUÇÃO DE CACHAÇA

Marluce Xavier (Professor Orientador)1, Islla Mota

2, Gabriel Onofre

3, Gabriele Campos

4

e Vinicius Nogueira5

Colégio Modelo Luís Eduardo Magalhães – Av. César Borges, s/nº, Jequiezinho, Jequié – BA

[email protected]

Resumo

O presente trabalho visa demonstrar um experimento de caráter químico e biológico, sendo que,

a produção de cachaça é baseada na fermentação biológica e destilação fracionada. A fermentação tem

como base microrganismos do reino funge, que fazem ocorrer à putrefação de solução aquosa e

homogênea. Essa fermentação é um processo biológico, que age fortemente em sacarose e glicose. A

destilação fracionada consiste em aquecer a mistura de um ou dois líquidos que possuem pontos de

ebulição diferentes. Os vegetais que utilizaremos são ricos em açúcar, e não seriam consumidos em sua

totalidade pela população, pois são vegetais que grande quantidade na época e parte deles seriam

jogados fora ou entrariam em estado de decomposição. Com isso, pretendemos fazer uso desses

vegetais na fermentação biológica, a fim de minimizar o desperdício dos mesmos, e implantar um

futuro projeto de alambique próximo, oferecendo uma cachaça com sabor diferenciado.

Palavras-chave: cachaça, fermentação, destilação.

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55

E52

FABRICAÇÃO DE LÂMPADA CASEIRA

Maurício Bruno da Silva Costa1*

, Jéssica Lopes Santos1, Pedro Fernando dos Santos

2,

Eduarda de Santana Meira2

1 Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, Rua José Moreira Sobrinho, s/n – Jequiezinho, Jequié – Ba.

2 Colégio Modelo Luiz Eduardo Magalhães, Av. César Borges, s/n – Jequiezinho, Jequié - BA

[email protected]

Resumo

O grafite é um alótropo do carbono e é obtido de duas maneiras: na natureza em suas formas

de mineral ou também a partir da sua síntese através de matéria-prima como o coque de petróleo. É um

condutor elétrico e possui várias aplicações nas áreas de eletrônica, sendo comumente utilizado como

eletrodo ou bateria. Seu uso mais conhecido é obtido quando mistura-se o grafite com argila fina, o que

é conhecido como mina de lápis. Devido a essas e outras características ele pode ser utilizado também

como resistor e sendo assim pode ser utilizado para fabricação de uma lâmpada caseira.

Palavras-chave: Lâmpada, Grafite, Resistor.

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E53

PRODUÇÃO DE ALIMENTOS DESIDRATADOS

Vanessa Neres (Professor Orientador)1, Fabrício Santos

2, João Vitor Nery

3, Fernanda

Leal4 e Bruno Assis

5.

Colégio Modelo Luís Eduardo Magalhães – Av. César Borges, s/nº, Jequiezinho, Jequié – BA

[email protected]

Resumo

O presente trabalho visa demonstrar um experimento de caráter químico-biológico, sendo este

um método de conservação de alimentos por meio da desidratação. Para que o processo ocorra de modo

eficiente, é necessário um ambiente com temperatura entre 35ºC e 70ºC, similar ao das estufas solares.

Para isso utilizaremos um desidratador solar caseiro, que consiste em uma caixa que converte a luz solar

em calor de maneira que esta fique retida por meio de isolante térmico. A desidratação de alimentos é

uma alternativa viável para evitar que os mesmos sejam desperdiçados, além de manter os nutrientes e

ser mesmo perecível, disponibiliza a comercialização dos alimentos fora do período de sofra.

Palavras-chave: desidratação, alimento, solar.

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E54

CIGARRO, FACE PERVERSA DE UM FALSO AMIGO

Milena Guerra de Souza1, Caique Silva Soares

1, Lucas Lopes da Silva Junior, Samuel

Ferreira Lopes1,

Sara Queiroz Anjos1

1Escola Municipal União do Povo, 45.208-320, Jequié-BA

[email protected]

Resumo

O presente trabalho versa sobre os danos que o cigarro pode causar na saúde do fumante.Trata-

se de um experimento simples, feito com garrafa pet, cigarro, guardanapo, secador e água; que

demonstra em alguns minutos aquilo que levaria alguns anos para percebermos, principalmente, porque

o usuário só sente os efeitos nocivos da fumaça no organismo quando os danos já estão num estágio

avançado. Assim o experimento apresentado pode ser considerado como um alerta, pois demonstra de

forma prática os efeitos da inalação da fumaça no organismo, sendo ela um dos principais causadores

do câncer de pulmão.

Palavras-chave:Fumaça, Cigarro, Câncer

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E55

A FABRICAÇÃO DO DETERGENTE LÍQUIDO UTILIZANDO ÓLEOS E

GORDURAS RESIDUAIS DE FRITURAS (OGRF) : UMA ATIVIDADE

EXPERIEMTAL AUXILIANDO O DESPERTAR DA CONSCIÊNCIA

AMBIENTAL

Nelson Ribeiro de Vasconcelos Filho1, Mário Henrique de Souza

1

1 Escola Municipal Professora Corina Leal. Estrada da Barragem da Pedra, Km 8, Distrito da Fazenda Velha. Jequié/Ba.

Email: [email protected]

Resumo

Nos dias atuais, não se pode mais conceber propostas para um Ensino de Química sem incluir,

no planejamento da disciplina, temas ou componentes que estejam orientados na busca de aspectos

sociais, econômicos e ambientais do contexto em que estão inseridos os estudantes. Em nossa proposta,

consideramos o consumo e a produção detergentes pelos estudantes. O objetivo deste trabalho é relatar

a nossa experiência prática na elaboração e aplicação de uma proposta de ensino de química

experimental que desenvolvemos com os alunos do 9º ano da Escola Municipal Professora Corina Leal,

da Zona Rural do município de Jequié. Buscamos incorporar as ideias de CTSA, letramento científico,

abordagem problematizadora e do cotidiano no Ensino de Química. O fio condutor de nossas atividades

foi um estudo e uma reflexão sobre a Fabricação do detergente líquido a partir do óleo residual de

frituras – ORF.

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E56

MÁQUINA GERADORA DE ONDAS ESTACIONÁRIAS

Oscar Caetano da Silva Neto1, Maiara Marques Di Girolamo

1, Maiana Marques Di

Girolamo1, Lucas Amorim

1.

1 Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia

Rua José Moreira Sobrinho, s/n – Jequiezinho, Jequié – BA, CEP: 45206-190

[email protected]

Resumo

O modelo de Niels Bohr representa os níveis de energia. Cada elétron possui a sua energia e sua

orbita com quantidades de energia já determinada. Porém os elétrons podem ser vistos não apenas como

partícula, mas também como uma onda estacionária que interfere consigo mesmo. A órbita só é estável,

se satisfazer as condições referentes a uma onda estacionária. O presente trabalho tem com objetivo a

construção de uma maquina geradora de ondas estacionárias, conceito fundamental para o entendimento

das orbitas desenvolvidas pelos elétrons ao redor do núcleo no modelo atômico de Bohr, com custo

reduzido e materiais recicláveis. Possibilitando assim, a compreensão do modelo atômico de Bohr,

orbitais e transições eletrônicas.

Palavras-chave: Máquina geradora, Onda estacionaria, Niels Bohr

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E57

MICROSCÓPIO ARTESANAL: UMA ALTERNATIVA PARA A

SALA DE AULA

Raviéllen Vieira Barros 1, Josiône Oliveira Ramos

1, Valdineide de Jesus Braga

1 Ana

Lúcia Biggi de Souza1

1 Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia - Campus de Jequié

[email protected]

Resumo

O uso da microscopia nas aulas de ensino médio é uma realidade distante em muitas escolas,

tendo em vista a indisponibilidade de laboratórios com equipamentos necessários para práticas de

biologia celular. Esse experimento propõe uma alternativa para o trabalho desses conteúdos utilizando

materiais acessíveis e de baixo custo, podendo ser confeccionado pelo professor ou até mesmo pelos

próprios alunos. O microscópio artesanal permite a visualização de células com um aumento bastante

considerável, sendo possível até mesmo diferenciar os tipos de célula em um corte histológico. Além da

utilização do microscópio como recurso didático, o professor pode explorar na turma a curiosidade e a

criatividade.

Palavras-chave: microscópio, artesanal, célula.

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E58

A FANTÁSTICA MANIVELA GERADORA DE ELETRICIDADE

Rísia Guedes Oliveira¹, Rodrigo Cardoso Dantas², Eunice do Espírito Santo³

¹,²,³Escola Municipal do Curral Novo – Loteamento Cidade Nova s/n, quadra 76. [email protected]

Resumo

O presente trabalho visa promover a reflexão sobre a importância da ciência e tecnologia na

sociedade moderna. Desenvolvemos um experimento da física capaz de auxiliar os professores no

ensino da Física de maneira diferente e divertida. Com pedaços de madeira, motor de aparelho de DVD,

CDs, elástico, pregos e fita adesiva comprovamos que existem mais de uma maneira de se obter energia

elétrica pois o experimento proposto é capaz de utilizar energia mecânica produzida pela rotação

mecânica produzida pela rotação da manivela convertendo-a em eletricidade. Assim o experimento

tende a aguçar a curiosidade dos alunos em relação ao assunto, bem como mostrar como é simples

construir um gerador elétrico com objetos fáceis de ser encontrados.

Palavras-chave: energia, Física, Ciência.

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E59

GERADOR CASEIRO

Rivaldo Lopes da Silva1, Leticia Malvestio Santos

1, Carolline da silva matos

1, Uhalace de

Souza santos1

1 Colégio Estadual de Ipiaú – CEI- Av. Getúlio Vargas, s.n., Centro, Ipiaú - Ba

[email protected]

Resumo

Gerador é um aparelho no qual a energia química, mecânica, solar, ou de outra natureza

qualquer é transformada em energia elétrica. Utilizando apenas um pequeno motorzinho, imãs e outros

materiais simples do dia a dia pode-se fazer um pequeno gerador que seja capaz de ascender alguns

LEDs. Com este experimento pode-se demonstrar como um gerador é capaz de transformar energia

mecânica em energia elétrica e abordar sobre conteúdos trabalhado no ensino médio coo energia

cinética e eletricidade

Palavras-chave: eletricidade, gerador.

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E60

DESTILADOR CASEIRO

Rivaldo Lopes da Silva1, Andresa Lopes Líbano Rocha

1, Andreza Araújo Amorim

1,

Manoela Santos de Jesus1, Thainara Csta do Nascimento

1

1 Colégio Estadual de Ipiaú – CEI- Av. Getúlio Vargas, s.n., Centro, Ipiaú - Ba

[email protected]

Resumo

A destilação se baseia na diferença de temperatura de ebulição dos componentes de uma

mistura. É um método utilizado para separar componentes de soluções como por exemplo uma mistura

de agua e álcool ou de sal e agua. Este experimento consiste em fabricar um equipamento semelhante

ao utilizados em laboratório de química utilizando materiais comuns do cotidiano e de fácil acesso,

além de exemplificar como se dar este processo e fundamentação por tras deste que é um importante

método de separação de misturas.

Palavras-chave: destilação, separação, mistura.

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E61

VENTILADOR USB

Rivaldo Lopes da Silva1, Carolaine Gavião Santos

1, Meniquen os Santos Alves

1, Juliana

dos Santos Sacramento1,

1 Colégio Estadual de Ipiaú – CEI- Av. Getúlio Vargas, s.n., Centro, Ipiaú - Ba

[email protected]

Resumo

Para elaboração deste experimento utiliza-se basicamente quatro materiais fáceis de se

encontrar como CDs velhos e tampinhas de garrafas PET. Monta-se um aparato semelhante à um

ventilador, este que funcionará exatamente como um ventilador, porem este estará conectado por um

circuito simples por um cabo USB à entrada do computador ou Notebook e funcionará como um

equipamento normal conectado à tomada. Este pode ser utilizado para aqueles que ficam de frente do

computador nos dias de calor.

Palavras-chave: USB, ventilador.

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65

E62

FURACÃO DE HD

Rivaldo Lopes da Silva1, Danilo Costa Souza

1, José Vitor Ferreira Carvalho

1, Luan

Marinho Mangbeira1

1 Colégio Estadual de Ipiaú – CEI- Av. Getúlio Vargas, s.n., Centro, Ipiaú - Ba

[email protected]

Resumo

O agitador magnético é um aparelho que, como o próprio nome indica, serve para agitar

soluções. Este é constituído por uma placa onde se coloca o recipiente com a solução que se pretende

agitar. Dentro da solução coloca-se uma barra magnética que vai criar um campo magnético com a base

do agitador e que garante deste modo uma agitação eficaz. A placa possui um botão que permite

selecionar a intensidade da agitação pretendida. A agitação é uma operação fundamental na trituração,

homogeneização e mistura de materiais e indispensável à maioria das outras operações laboratoriais.

Esse experimento busca de mostrar aos alunos um agitador magnético muito usado em laboratórios e

como funciona esse magnetismo, que chega atravessar o outro lado do vidro e atingir o ferro. Na sua

construção foi utilizado: um HD, uma fonte velha, um recipiente, (um cm) de ferro e um imã.

Palavras-chave: agitador magnético, furacão.

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E63

USINA TERMOELETRICA

Rivaldo Lopes da Silva1, Milena Bispo dos Santos

1, Ananda da Silva Nunes

1, Caroline

Martins Carneiro1, Elane Santos Araujo

1

1 Colégio Estadual de Ipiaú – CEI- Av. Getúlio Vargas, s.n., Centro, Ipiaú - Ba

[email protected]

Resumo

A usina termoelétrica é uma instalação industrial que produz energia a partir do calor gerado

pela queima de combustíveis fósseis (como carvão mineral, óleo, gás, entre outros) ou por outras fontes

de calor (como a fissão nuclear, em usinas nucleares). Essas usinas funcionam aquecendo-se uma

caldeira com água, essa água será transformada em vapor, cuja a força irá movimentar as pás de uma

turbina que por sua vez movimentará um gerador. Este experimento visa demonstra como funciona uma

usina termoelétrica, utilizando para esta demonstração materiais reciclados como lata de refrigerante.

Aprofundando o estudo sobre a produção de energia, apontando os benefícios e malefícios desta fonte

de energia.

Palavras-chave: energia, termoelétrica.

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E64

RASTREADOR LUNAR

Rivaldo Lopes da Silva1, Naiane dos Santos oliveira

1, Beatriz Santana dos Santos

1, Jocelia

Bispo Santos1, Eutalia Santos Souza

1

1 Colégio Estadual de Ipiaú – CEI- Av. Getúlio Vargas, s.n., Centro, Ipiaú - Ba

[email protected]

Resumo

Utilizando-se apenas de materiais como: caixa de pilha, garrafa PET e capa de DVD, caixa de

redução velha, o objetivo deste experimento é fabricar um equipamento semelhante a à uma sonda

lunar, movido a energia que será fornecido por pilhas ou baterias, conectados por um circuito simples.

Usa-se matérias recicláveis para demonstrar que é possível o estudo de ciência como a física através de

materiais encontrados no dia a dia.

Palavras-chave: experimento, rastreador,

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68

E65

ENERGIA HIDRELÉTRICA

Rivaldo Lopes da Silva1, Tailane Santos da Silva

1, Aline de Jesus Santos

1, Milena Santos

de Jesus1, Aline Soares Santos

1

1 Colégio Estadual de Ipiaú – CEI- Av. Getúlio Vargas, s.n., Centro, Ipiaú - Ba

[email protected]

Resumo

No Brasil as casas e indústria recebem energia elétrica que é proveniente de hidrelétricas, que

utilizam a força das águas que fazem turbinas girarem para produção desta energia. Neste experimento

utiliza-se materiais fáceis de se encontrar como pequenos motores elétricos, colheres descartáveis para

demonstrar como se dar a produção desta energia que é muito importante para o país, destacando além

do seu funcionamento, os benefícios e os maleficio do uso deste tipo de fonte de energia, ressaltando

ainda soluções para os problemas causados por esta.

Palavras-chave: eletricidade, hidrelétrica.

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E66

O LIQUIDO QUE DESEJA SER SOLIDO

Vanda Santos Bomfim1, Tainara Lopes

1 , Vitória Santos Ferreira

1, Sara Queiroz Anjos

1

1Escola Municipal União do Povo, 45.208-320, Jequié-BA

[email protected]

Resumo

Este experimento visa mostrar o exótico comportamento dos chamados fluídos não-

newtonianos, em especial, da mistura de amido de milho (mais conhecido como maizena) com água.

Mostrando que as alterações sofridas pelo material quando sujeito a tensões ou pressões externas,pode

se tornar líquido ou sólido, dependendo da ação. Quando aumentada a pressão sobre o líquido, este se

enrijece, quando essa pressão é diminuída ele volta ao seu estado normal.

Palavras-chave: Amido, Pressão, Líquido

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PÔSTERES

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P01

CHOCADEIRA CASEIRA

Milena Guerra de Souza 1, Lucas Lopes Silva Junior

1, Matheus de Jesus Bispo

1, Mirela

Silva Sá1

, Walisson Soares Oliveira1

1Escola Municipal União do Povo, 45.208-320, Jequié-BA

[email protected]

Resumo

Tendo em vista a grande quantidade de criadores de aves em nossa região e pensando na

melhora contínua do processo da eclosão dos ovos é que construímos a chocadeira caseira, a fim de

garantir uma produção eficiente capaz de gerar renda. Esse trabalho teve por objetivo desenvolver uma

chocadeira alternativa, eficiente e com baixo valor de aquisição que permita aumentar o processo de

eclosão dos ovos.

Palavras-chave: Chocadeira, Eclosão, Ovos

Introdução

Levando em consideração a importância da criação de aves, tanto do ponto de vista

social quanto econômico, e acreditando que este ramo da avicultura deve ser desenvolvido de

forma artesanal para as famílias que vivem desse processo de criação de aves é que o grupo de

alunos da Escola Municipal União do Povo, criou a chocadeira caseira, a fim de diminuir o

tempo de eclosão dos ovos e aumentar a quantidade dos mesmos. Para a eclosão de ovos e o

correto controle dos processos envolvidos, faz-se necessário manter a temperatura de 37°C a

38°C.

Segundo Sangrilo (2003), no sistema de incubação natural, em que a própria galinha

choca os ovos, a ave leva aproximadamente 47 dias para voltar à produção. O número de ovos

a serem chocados por cada matriz pode variar de 12 a 15, de acordo com o tamanho da mesma.

Entretanto, é possível utilizar chocadeiras caseiras as quais, embora representem um

custo adicional mínimo ao sistema de produção. Seu maior benefício, porém, consiste na

redução desse período para 26 dias, visto que, após a fase de postura, as mesmas entram

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diretamente no período de descanso. Tal procedimento resulta em um aumento da produção de

ovos por matriz, bem como diminuiu o tempo de eclosão dos ovos.

Metodologia

Materiais:

1 Caixa de papelão com 56x37cm de largura com 60cm de altura

1 Lâmpada incandescente de 40 w

1 Dimmer de lâmpada

5 Folhas de isopor (0,5cm)

1 Termômetro analógico

1 Tela de aproximadamente 56 X38 cm.

1 Gpet transparente

6 Garrafas pet cortadas com aproximadamente 5 cm de altura

1 Bocal de lousa

Fios com tomada

Fita isolante

Trena

Ovos galados

Cola

Tesoura

Ripa e ferro fino

Serra

Pregos

Revestir a caixa de papelão com isopor por dentro;

Abrir uma janela de 8x23 cm na altura dos ovos, para facilitar a visualização utilizamos uma

garrafa pet transparente cortada tampando a janela;

Colar 4 pedaços de ripa com aproximadamente 10 cm de altura nas quatro extremidades

interna da caixa;

Colocar as garrafas pet cortadas com aproximadamente 5 cm de altura com água no fundo da

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caixa;

Fazer um quadro com as ripas de 54,5 x 35,5 largura com a tela pregada nela de maneira que

cubra totalmente o fundo da caixa;

Encaixar a tela;

Fazer a bandeja de rolagem utilizando as ripas e o ferro fino, dando um espaço de 5 cm entre

um e outro;

Furar um pequeno orifício no meio da tampa da caixa, para passar o fio que será encaixado à

lâmpada;

Encaixar o fio de 1,5 m, depois colocar o bocal de lousa com a lâmpada incandescente e o

dimmer de lâmpada;

OBS: É necessário que o fio seja comprido pois o mesmo facilitará regular a temperatura,

visto que, quando a temperatura estiver alta puxar a lâmpada para cima, quando a temperatura

estiver baixa empurrá-la para baixo;

Fazer pequenos orifícios ( do tamanho de uma moeda de dez centavos) nas laterais da caixa

para facilitar a ventilação de maneira que a temperatura não aumente demais;

Furar um orifício próximo aos ovos para por o termômetro, a temperatura deve variar entre

37,5 a 38,4 °c

Antes de por os ovos galados é necessário regular a temperatura,ligando a lâmpada na energia e

pondo o termômetro aproximadamente 5 minutos depois , caso a temperatura esteja acima de

38,4°c puxa a lâmpada pelo fio 5 cm para cima, caso esteja abaixo de 37,5 descer a lâmpada

pelo fio 5cm;

Encontrada a temperatura desejada colocar na bandeja de rolagem e os ovos galados;

Tempo de eclosão: 21 dias.

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Figura 1:Materiais utilizados Figura 2: Alunos construindo a

chocadeira

Figura 3: Vista interna da Chocadeira Figura 4: Chocadeira pronta

Resultados e Conclusões

Conclui-se que, com o avanço tecnológico, mesmo as atividades tradicionais e manuais

podem ser controladas e automatizadas, visando sempre ao aumento da produtividade, aliado

com a consciência ambiental. No caso desse experimento, pode-se dizer que o desgaste das

galinhas será reduzido ao mínimo, tendo em vista que ela não precisará gastar energia para

eclodir os ovos, o que ocasionara numa produção mais rápida.

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Referências

SAGRILO, E.; SANTIAGO,E.G.;BARBOSA,F.J.V.;RAMOS,G.M.; AZEVEDO,

J. N.de; MEDEIROS, L. P; ARAÚJO, R. B. de N.; LEAL, T. M. Agricultura

Familiar: Sistema de produção. Embrapa, 2003.

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P02

AGRICULTURA FAMILIAR:

EDUCAÇÃO AMBIENTAL, ALIMENTAÇÃO E SAÚDE.

Iane Melo1, Pedro Neto

²

Colégio Campus de Educação Integrada, Rua Antônio Orrico, 357, São Judas Tadeu,

45200-000 Jequié-Ba.

[email protected]

Resumo

A UNESCO elegeu 2014 o ―Ano Internacional da Agricultura Familiar‖, com o lema

―Alimentar o Mundo, cuidar do Planeta‖, defendendo que cabe a comunidade acadêmica

formular ações educacionais que inspirem, sensibilizem e instruam os educandos para a

importância da agricultura familiar destacando: a produção sustentável dos alimentos; a

obtenção da segurança alimentar e a erradicação da pobreza. O presente trabalho traz a

experiência dos estudos desenvolvidos no Grupo de Pesquisa Agricultura Familiar composto

por alunos do Ensino Fundamental II do Colégio Campus de Educação Integrada de Jequié,

desenvolvido durante o Projeto Jovem Pesquisador, uma proposta de Iniciação à Pesquisa

Científica na Educação Básica, o objetivo foi possibilitar a discussão da temática em questão de

forma mais provocante e enriquecedora, despertando a curiosidade e a visão crítica, através da

pesquisa.

Palavras-chave: Agricultura Familiar, Pesquisa, Conhecimento.

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Introdução

A agricultura familiar apresenta características específicas, como a utilização de mão-

de-obra familiar, dimensão territorial menor e a racionalidade que está voltada em atender as

necessidades da própria família e não, de imediato, as necessidades de comercialização

excessiva. Desta forma, tais características representam a possibilidade de transição de um

modelo de agricultura convencional, pautado no excessivo uso de recursos naturais não

renováveis para um sistema de produção agroecológico, que tem como objetivo a

sustentabilidade, exatamente por se tratar de um processo que restabelece as relações

harmônicas entre o homem e seu espaço (FINATTO et al. 2008).

A agricultura familiar tem um importante papel socioeconômico, ambiental e cultural. Os

pequenos agricultores estão intimamente relacionados com a segurança alimentar mundial,

preservando os alimentos tradicionais contribuindo para uma alimentação balanceada e

preservando a agrobiodiversidade e o uso sustentável dos recursos naturais. (UNESCO, 2014).

Devido à importância desta atividade a UNESCO elegeu o ―Ano Internacional da

Agricultura Familiar‖. Com esse tema a UNESCO visa aumentar a visibilidade da agricultura

familiar e dos pequenos agricultores, focalizando a atenção mundial em seu importante papel na

erradicação da fome e pobreza, provisão de segurança alimentar e nutricional, a melhora dos

meios de subsistência, gestão dos recursos naturais, proteção do meio ambiente e para o

desenvolvimento sustentável.

O Ano Internacional da Agricultura Familiar 2014 tem como lema ―Alimentar o Mundo, cuidar

do Planeta‖. Segundo a UNESCO no âmbito educacional, cabe a comunidade acadêmica

formular ações educacionais que inspirem, sensibilizem e instruam os educandos para a

importância da agricultura familiar destacando: a produção sustentável dos alimentos; a

obtenção da segurança alimentar e a erradicação da pobreza.

Neste projeto buscaremos destacar a produção sustentável dos alimentos por meio do

cultivo de uma horta. Segundo Morgado e Santos (2002), a horta realizada no ambiente escolar

torna-ser um laboratório vivo que possibilita o desenvolvimento de diversas atividades

pedagógicas em educação ambiental e alimentar, unindo teoria e prática de forma

contextualizada, auxiliando no processo de ensino-aprendizagem e estreitando relações através

da promoção do trabalho coletivo e cooperado entre os agentes sociais envolvidos.

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O conhecimento e a ação participativa na produção e no consumo principalmente de

hortaliças - fonte de vitaminas, sais minerais e fibras - despertam nos alunos mudanças em seu

comportamento alimentar, atingindo toda a família. Essa relação direta com os alimentos

também contribui para que o comportamento alimentar dos alunos seja voltado para produtos

mais naturais e saudáveis, oferecendo um contraponto à ostensiva propaganda de produtos

industrializados e do tipo fast-food (TURANO,1990).

Nesta perspectiva, Aragão (2006) reafirma que o ser humano, habituando-se

cotidianamente a uma vida artificial em metrópoles, afastou-se da natureza, esquecendo-a,

deteriorando-a, passando a considerar-se superior, externo ao reino vegetal. Desta forma, muitas

crianças não têm contato com as plantas e chegam a não ter quase que nenhum conhecimento

sobre elas. Mesmo assim, as sociedades urbanas continuam dependentes das plantas para a

manutenção das suas vidas e da sua qualidade de vida. Por isso, é de extrema importância que as

crianças não só entendam o ciclo de vida e anatomia das plantas, como também sua importância

ecológica e para o ser humano (ASSIS; BORGHEZAN; PEREIRA, 2006).

Por isso cabe à escola desempenhar o papel de instigar os estudantes a

buscarem informações e intervirem positivamente sobre os diversos aspectos presentes em seu

cotidiano, sendo responsável pela formação de novos atores sociais, capazes de conduzir a

transição para um futuro democrático e sustentável (LEFF, 2005; HIGUCHI, 2003).

Metodologia

A atividade experimental proporciona o resgate dos saberes dos alunos, em relação ao conteúdo

que se pretende trabalhar, constituindo-se o ponto de partida para o processo de ensino e

aprendizagem. Assim, trabalhamos com a investigação e a divulgação cientifica dos conteúdos,

sendo desenvolvidos por meio de uma metodologia crítica e histórica, de modo a articular os

conhecimentos práticos (campo), com os conhecimentos adquiridos em sala de aula. Para isso,

organizamos a proposta num grupo de pesquisa dentro do Projeto Jovem Pesquisador, uma

proposta de Iniciação à Pesquisa Científica a Educação Básica, abrindo inscrições voluntárias

para os alunos do Ensino Fundamental II. No grupo, desenvolvemos inúmeras atividades,

conforme destaque abaixo:

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Discussão de artigos, vídeos e textos;

Confecção de cartazes, painéis e folders, contendo informações sobre quais

nutrientes são encontrados nas hortaliças, os benefícios destes para o organismo e

os problemas ocasionados pela ausência dos nutrientes no corpo humano. Assim

como, as consequências do mau uso dos recursos naturais para o equilíbrio do

ambiente e a manutenção da vida na Terra.

Produção de uma horta na escola onde o objetivo foi a produção de alimentos

orgânicos, buscando conhecer algumas técnicas de cultivo desses alimentos e a sua

importância na preservação do equilíbrio da natureza e da saúde humana.

Conversas, registros e levantamento de dados sobre a alimentação preferida dos alunos

e a importância dos alimentos orgânicos (questionários e entrevistas);

Registro dos alimentos mais consumidos na família (questionários);

Simulação de uma feira;

Preparação e degustação de receitas saudáveis;

Aulas de campo na qual conhecemos as famílias e os modos de produção da agricultura

familiar local, buscando conhecer a produção, sustentabilidade, distribuição e utilização

dos recursos naturais. Além disso, buscamos realizamos entrevistas com as famílias que

sobrevivem desta atividade, buscando mais subsídios sobre a agricultura familiar local

para a realização do nosso trabalho de pesquisa;

Participação na I Feira de Ideias do Colégio Campus de Educação Integrada,

socializando com os demais alunos os estudos realizados neste grupo de pesquisa.

Conclusão

Entendemos que não existe enriquecimento intelectual numa proposta onde não há

possibilidade de se fazer perguntas, encher-se de admiração diante daquilo que você não

conhece, surpreender-se diante de uma curiosidade, como alguma coisa funciona ou

simplesmente, buscar explicações para que o emociona e provoca desejo e compreensão. O

projeto Jovem Pesquisador buscou despertar nos alunos da Educação Básica o universo da

Iniciação à Pesquisa Científica, levando-os a níveis da produção do conhecimento sem limites.

O Tema específico da Agricultura Familiar, além de enriquecer os jovens pesquisadores com

conhecimentos da sua área de interesse, o despertar para a mudança de hábitos, também

possibilitou a visão crítica da realidade econômica de um contexto comum a nossa região.

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Referências

ARAGÃO, M. J. Civilização animal: a etologia numa perspectiva evolutiva e antropológica.

Editora da União Sul-Americana de Estudos da Biodiversidade - USEB, Pelotas, 2006

<arquivo/rev10/as_plantas_na_percep_dos_alun.html>. Acesso em: 25 nov.2008

ASSIS A. L. A.; BORGHEZAN, H. E PEREIRA L. T. Otimização da experiência do plantio de

feijão no Ensino Fundamental. In: ENCONTRO REGIONAL SUL DE ENSINO DE

BIOLOGIA, 2, 2006, Florianópolis. Anais eletrônicos... Florianópolis: UFSC, 2006. Disponível

em: http://www.erebiosul2.ufsc.br/trabalhos_arquivos/paineis%20otimizacao.pdf. Acesso em:

27 nov. 2008.

FINATTO, A. R.; SALAMONI, G. Family agriculture and agroecology: profile of the

agroecological production in the city of Pelotas/RS. Revista Sociedade & Natureza, v. 20, p.

199-217, 2008.

HIGUCHI, M. I. G. Crianças e meio ambiente: dimensões de um mesmo mundo In: NOAL, F.

O.; BARCELOS, V. H. de L. (Orgs). Educação ambiental e cidadania. Santa Cruz do Sul:

EDUNISC, 2003, p. 201-230.

LEFF, E. Saber ambiental: Sustentabilidade, Racionalidade, Complexidade, Poder. Petrópolis:

Vozes, 2005.

MORGADO, F. S.; SANTOS, M. A. A. a horta escolar na educação ambiental e alimentar:

experiência do projeto horta viva nas escolas municipais de Florianópolis . Revista eletrônica de

extensão. Florianópolis, 2002.

Portal Unesco. Ano Internacional da Agricultura familiar. Disponível em:

<http://www.fao.org/family-farming-2014/pt/>, acessado em: 01 de maio de 2014.

TURANO, W. A didática na educação nutricional. In: GOUVEIA, E. Nutrição Saúde e

Comunidade. São Paulo: Revinter, 1990.

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P03

USO DA CROTALARI JUNCEA NO CONTROLE DA DENGUE

Ailton Gomes dos Santos1, Amélia Fernandes

2, Priscila Santos Silva

3....

1 Colégio Estadual Doutor Milton Santos

2 Rua Dom Climério s/n, Barro Preto, Jequié/BA

e-mail: [email protected]

Resumo

O projeto denominado Uso da Crotalaria juncea no controle da Dengue, foi desenvolvido,

visando incentivar a distribuição de mudas e o plantio da semente da planta leguminosa

Crotalária juncea na comunidade quilombola do Barro Preto, situada na cidade de Jequié/BA:

Evidenciando a Importância do cultivo da Crotalária Juncea como forma alternativa de controle

da Dengue. Esta planta atuar no controle biológico, onde as libélulas são atraídas pela cor e odor

liberado pela planta. As libélulas colocam seus ovos em água limpa, como o Aedes aegypti -

transmissor da Dengue. Os ovos da libélula originam as larvas que se alimentam das larvas do

Aedes aegypti. A libélula adulta também se alimenta do mosquito Aedes aegypti. Foram

ministradas aulas sobre o tema em questão, realizadas atividades sobre a conscientização

ambiental, medidas de controle e combate a Dengue com professores do Colégio Doutor Milton

Santos; por meio de aulas explicativas sobre a biologia da planta, exposição das etapas de

desenvolvimento e crescimento, técnicas de plantio e sua interação ecológica com a libélula,

além de manifestações clinicas e métodos preventivos da Dengue. Foram doadas sementes e

mudas da plantas Crotolaria juncea para os alunos e comunidade. O encerramento do projeto

teve como principal acontecimento a exposição dos trabalhos na Feira de Ciência da escola,

mobilizando a população destacando a preocupação da comunidade escolar com o tema.

Palavras-chaves: Crotalaria juncea, Libélulas, Dengue

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Introdução

A Crotalária juncea, uma leguminosa, tipicamente plantada após retirada da produção nas

lavouras, agindo como cobertura, um tipo de adubação verde, com o intuito também de reduzir

nematoides presentes na área. Plantada nos quintais na cidade, cresce e após 100 dias em média,

floresce, atrair o inseto voador conhecido como libélula, que coloca seus ovos em água parada e

limpa, da mesma maneira que o aedes, os ovos viram larvas que se alimentam de outras larvas, e

se no local tiver larvas do aedes elas serão ―comidas‖ pelas larvas da libélula. Além disso, a

própria libélula quando adulta se alimenta do mosquito aedes.

Com o plantio da Crotalária em terrenos baldios, quintais, jardins, vasos e inclusive nas margens

dos rios, ela atrai a Libélula que põe seus ovos em água parada e limpa, da mesma maneira que

o Aedes aegypti.

Os ovos nascem, viram larvas e essas larvas se alimentam de outras larvas, inclusive do

mosquito transmissor da dengue. Além de tudo isso, a libélula adulta se alimenta de pequenos

insetos e o Aedes aegypti faz parte do seu cardápio, o que pode diminuir a manifestação.

Contudo sabemos que o meio mais eficaz para o controle da DENGUE em nosso país a longo

prazo, ainda é a educação da nossa população no sentido de como utilizar depósitos e

reservatórios com água sempre bem cobertos tanto dentro como fora das unidades domiciliares,

efetuando a limpeza de terrenos baldios, colocando o lixo em tambores fechados, limpeza

frequente de calhas, objetos que venham a conter água devem ser guardados bem cobertos e os

inservíveis jogados no coletor do lixo. Fazendo assim você dará uma grande contribuição ao

Brasil no combate a DENGUE, além da auto-ajuda que você dará a si mesmo.

Diante desta situação o uso da Crotalaria juncea, surge como uma alternativa de controle

biológico com vistas a combater a disseminação do Aedes aegypti – mosquito causador da

dengue que no município de Jequié/BA encontra-se com índices de infestação predial elevado

em diversos bairros. Por meio de implantação de campanhas educativas que tenham por

objetivo instruir a população sobre a utilização das plantas e sementes da Crotalaria.

Incentivando o plantio em vasos, floreiras e jardins de residências e demais propriedades

privadas bem como nas áreas públicas.

QUESTÃO OU PROBLEMA IDENTIFICADO

O objetivo é realizar uma campanha de sensibilização e combate da dengue a partir do controle

biológico do mosquito Aedes aegypti, utilizando a Crotalaria juncea.Tendo em vista o estudo

da espécie Crotalaria juncea, por vários artigos encontrados na literatura, estamos

desenvolvendo este projeto com o intuito de realizar o plantio e distribuir mudas da espécie

citada junto à comunidade estudantil, para que estes possam difundir no bairro o conhecimento

sobre o modo do combate ao mosquito da dengue de forma sustentável. Existe uma grande

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incidência da dengue tanto no bairro do Barro Preto, bem como em todo o município de Jequié.

Por se tratar de uma técnica de baixo custo torna-se viável a sua utilização na comunidade.

Pretendemos testar a aceitação da comunidade escolar, bem como da comunidade do bairro do

Barro Preto, em relação à técnica em questão. Será que a Crotalaria juncea vai se adaptar aos

diferentes tipos de solo e as condições climáticas de Jequié?

Trata-se de uma comunidade carente, de risco, inserida em um quilombo urbano com problemas

de lixo jogado nas ruas, não havendo coleta regular e esgoto correndo por valas abertas nas ruas.

Muitos animais que vivem do lixo a exemplo grupo de artrópodes como a classe Insecta, entre

eles moscas e baratas vetores de diversas doenças, assim como mamíferos como ratos e aves

(urubus). Quando ocorrem as chuvas, não há escoamento da água fluvial, esta acumula-se em

valas agravando a situação.Todos esses fatores promovem negativamente para a disseminação

do vetor do mosquito Aedes aegypti.

A comunidade necessita de saneamento básico, com coleta regular do lixo e esgotamento

sanitário proporcionados pelo poder público, como também precisa de sensibilização de seus

moradores, colaborando não jogando lixo nas ruas, colocando o lixo no local da coleta apenas

nos dias em que a coleta regular for realizada e promovendo a coleta seletiva.

O projeto piloto pode ser estendido para o município de Jequié, tendo em vista que outras

cidades possuem o projeto parecido, distribuindo sementes e mudas para a população.

Pretendemos enviar este projeto para a comissão de meio ambiente da câmara de vereadores da

cidade, para que estes possam torná-lo lei e a prefeitura de Jequié passe a distribuir sementes e

mudas para a população com o intuito de promover o controle biológico da dengue.

Metodologia (e/ou Desenvolvimento)

Realização de aulas-expositivas, com slides e vídeos para demonstrar as características da planta

e os insetos envolvidos no ciclo. Posteriormente, serão realizadas oficinas temáticas:

01 - Técnicas de plantio com sementes da Crotalaria juncea.

- preferência do solo (úmido, arenoso, argiloso)

- preparação do solo

- quantidade de semente por covas

- sombreamento

- adubação

- irrigação

1.1 - Dicas para cultivo em jardins e quintais:

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a) Plantio direto no solo: Plante em covas, de 20x20 cm com espaçamentos de 50 cm entre uma

planta e outra, em local ensolarado. (preferencialmente o Sol da manhã)

b) Colocar 02 sementes por cova, a 02 cm de profundidade.

c) Cuide da planta como faz geralmente com as outras plantas do seu jardim.

d) A planta floresce cerca de 90 a 120 dias depois de plantada.

e) Cuidado: Se ingerida por aves e/ou animais herbívoros, a planta pode gerar toxidez

cumulativa.

02 - Desenhos científicos da planta: Morfologia externa (Desenhos do ramo floral e do caule e

folhas) e do ciclo reprodutivo e evolutivo dos insetos (libélula e dengue), com pintura dos

desenhos.

03 - Oficina voltada para área da saúde com ênfase para o entendimento do problema da dengue:

- A dengue como um problema de saúde pública no Brasil

- Principais características da doença

- Agente transmissor

- Controle epidemiológico alternativo (voltado para a questão da Crotalaria)

Resultados e Conclusões

A proposta do trabalho desenvolvido na Feira de Ciência, obteve um resultado significativo em

relação a divulgação e incentivo do uso da planta leguminosa Crotalaria juncea junto a

comunidade escolar, bem como da comunidade quilombola do Barro Preto, principal publico

alvo do projeto.

O corpo discente desenvolveu, com orientação dos docentes, atividades teóricas e práticas

como: oficinas temáticas voltadas para técnicas de plantio, saúde e qualidade de vida, desenhos

científicos da planta evidenciado as suas estruturas, bem como dos insetos envolvidos no ciclo

interativo (libélula e Aedes aegypti), confecção do jardim temático artificial e distribuição de

sementes e mudas da planta durante a feira.

Sugerimos assim que o trabalho de sensibilização continue tendo em vista que a cidade de

Jequié/BA, devido aos altos índices de infestação predial para o Aedes aegypti, apresenta como

área de risco de epidemia da Dengue. Recomendamos que sejam realizadas pesquisas futuras

para avaliar os resultados e a eficácia do referido controle biológico.

Agradecimentos

Agradecimento especial a todos os professores e alunos do Colégio Estadual Doutor Milton

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Santos, que acreditaram na proposta do trabalho e se desempenharam na realização das

atividades tendo um resultado final bastante satisfatório.

Referências

SALGADO, L.B.; BULISANI, E.A.; BRAGA, N.R. & MIRANDA, M.A.C. de. Crotalária

júncea. In: INSTITUTO AGRONÔMICO (Campinas). Instruções agrícolas para o Estado de

São Paulo. 4. ed. Campinas, 1987. P.81-82. (Boletim, 200).

http://g1.globo.com/minas-gerais/triangulo-mineiro/noticia/2013/07/crotalaria-e-nova-aposta-

no-combate-dengue-em-uberaba-mg.html

http://www.jequieeregiao.com.br/blog/index.php/noticias/47-home-1/6032-casos-de-dengue-na-

bahia-caem-89-no-primeiro-semestre-mas-jequie-esta-entre-os-campeoes-de-notificacao

http://projetoodonata.blogspot.com.br/2010_12_01_archive.html

http://www.youtube.com/watch?v=Hn5co69lIYY

http://camponovodoparecis.mt.gov.br/site/noticia.php?noticia_id=445

http://www.jequie.ba.gov.br/?page=noticia&id=202

http://www.combateadengue.com.br/

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P04

AVES DA CAATINGA

Áurea Duarte Batista1, Lucia Maria de Souza Batista

1, Ivoneide Matos Brandão

1,

Marta Maria Silva2, Bruno Santos Almeida

2

1 Centro Educacional Presidente Médici

Rua Princesa Isabel, s/n – Joaquim Romão – Jequié – BA

2 Secretaria Municipal de Educação

[email protected]

Resumo

O Projeto Aves da Caatinga foi uma iniciativa da divisão educacional da Editora

Horizonte em parceria com a Sociedade para conservação de aves do Brasil (SAVE), para

abordar o tráfico de animais, a biodiversidade brasileira, com enfoque nas principais

características do bioma Caatinga, nas aves e na história da extinção da ararinha-azul na

natureza. A editora ofereceu Oficina de Formação com objetivo de oferece condições para que

os professores do Ensino Fundamental II, principalmente do 6º e 7º ano, trabalharem com o

material do projeto. Foram selecionadas, inicialmente, duas escolas da rede municipal de ensino

para a realização do projeto. O presente trabalho foi desenvolvido no Centro Educacional

Presidente Médici durante o ano letivo de 2013, uma das escolas selecionadas, que cumpriu os

objetivos da proposta do Projeto Aves da Caatinga e permitiu aos educandos a construção de

conhecimentos significativos em relação às temáticas.

Palavras-chave: Extinção, tráfico de animais, ararinha-azul.

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Introdução

O Centro Educacional Presidente Médici, através da parceria com a Secretaria de

Educação do Município de Jequié fez adesão ao Projeto Aves da Caatinga, demonstrando

assim, a importância que o mesmo propõe aos alunos e professores desta Instituição de

Ensino, como também para a comunidade local. Situado na Rua Princesa Isabel S/N,

Bairro Joaquim Romão e fundada em 25 de outubro de 1973, trata-se de uma escola

pública municipal que desenvolve um trabalho com o Ensino Fundamental de 6º ao 9º

Ano. Em 2006 para atender a demanda da comunidade, foi implantada a Educação de

Jovens e Adultos (EJA). Em 2014 a escola acolhe o segmento I da EJA e o Pró Jovem

Urbano. No corrente ano estão matriculados e frequentando cerca de 830 alunos

distribuídos nos três turnos.

O corpo discente é composto por estudantes na faixa etária variante de 09 a 60 anos,

egressos de escolas públicas e particulares do Ensino Fundamental I localizada no bairro

e distritos que compõem a micro-região de Jequié. Além de pessoas que deixaram de

estudar por um longo tempo e hoje retornam a escola para adquirir conhecimentos para

sua vida diária. O corpo docente é constituído por profissionais graduados e pós-

graduados.

A instituição a mais de quatro décadas presta serviços de qualidade e tem

credibilidade reconhecida pela comunidade local e Secretaria Municipal de Educação,

tendo em vista o trabalho desenvolvido ao longo dos anos, devido ao corpo docente

demonstrar interesse pela ação de educar e envolvimento com o trabalho pedagógico,

desenvolvendo atividades interdisciplinares, com bases na lei de Diretrizes e Bases (LDB

– 9.394/96) e Parâmetros Curriculares Nacionais.

Ao longo do desenvolvimento do projeto, dois subtemas foram destacados com

maior ênfase: o Bioma Caatinga e a Ararinha-azul.

A Caatinga, palavra originária do tupi-guarani, que significa ―mata branca‖, é o único

sistema ambiental exclusivamente brasileiro. Geograficamente o bioma da caatinga tem

extensão territorial de 734.478 km², correspondendo a cerca de 10% do território nacional,

perpassando pelos estados do Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Sergipe,

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Alagoas, Bahia, Piauí e norte de Minas Gerais. Dentre outras características da caatinga é

interessante resaltar que:

―(...) A temperatura, ao longo de grandes estirões das colinas

sertanejas, é quase sempre muito elevada e relativamente constante.

Dominam temperaturas médias entre 25 e 29º C. No período seco

existem nuvens esparsas, mas não chove. Na longa estiagem os sertões

funcionam, muitas vezes, como semidesertos nublados. E de repente,

quando chegam às primeiras chuvas, árvores e arbustos de folhas

miúdas e 'múltiplos espinhos protetores entremeados por cactáceas

empoeiradas, tudo reverdece.‖ (AB’ SABER p. 85 )

De acordo Machado e colaboradores (2008), a Ararinha-azul, Cyanopsitta spixii, uma

espécie rara de ave, foi descoberta em 1818 por Johann Baptist Von Spix. Mede

aproximadamente 57 cm, possui a plumagem azul, mais escura nas costas, nas asas e lado

superior da cauda, o bico é preto-acinzentado, a íris é amarela, as pernas têm coloração cinza

escuro e as asas são muito longas e estreitas e alimenta-se basicamente de sementes.

É uma ave endêmica da Caatinga baiana e um dos psitacídeos mais ameaçados de extinção. Em

1986, a espécie foi redescoberta na natureza, com a localização dos três últimos exemplares

selvagens em Curaçá, nordeste da Bahia. Em 1990, foi encontrado um último exemplar

remanescente neste local, que desapareceu em outubro de 2000.

A perda de hábitat, especificamente a mata de galeria que margeia os riachos

estacionais na Caatinga, ocasionada pela colonização e exploração da região ao longo do Rio

São Francisco durante séculos, a retirada de madeira, fogo e sobrepastoreio e a captura para o

comércio ilegal, especialmente a partir das décadas de 1970 e 1980, representam as principais

ameaças à espécie.

Estratégias de conservação vem sendo estabelecida para a preservação da espécie. Foi criado o

Grupo de Trabalho para a recuperação da Ararinha-azul (2005) e o Programa de Reprodução em

Cativeiro da espécie, coordenado pelo IBAMA.

A ave já está extinta na Natureza e existem atualmente cerca de 60 indivíduos em

cativeiro.

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Desenvolvimento

O referido Projeto foi desenvolvido através da capacitação que a professora Áurea Duarte

Batista recebeu do instrutor Felipe Spina da Editora Horizonte, na oficina de formação

ministrado na cidade de Vitoria da Conquista.

Foi apresentado ao Centro Educacional Presidente Médici, que abraçou esse projeto, onde

a programação foi discutida e planejada na Atividade Complementar (AC) com professores de

Artes, Ciências, Geografia, Alunos, Coordenação e Direção da Instituição de Ensino.

Inicialmente, o projeto foi apresentado durante o AC aos professores que demonstraram

interesse em colaborar com o mesmo. Neste momento foi demonstrado o material a ser

trabalhado que incluía um kit educacionais com revistas-pôster ilustrada com algumas das aves

típicas da Caatinga, guia de atividades para os professores e o DVD do filme de animação Rio,

que aborda justamente o tráfico de animais silvestre no Brasil. Posteriormente, foi

confeccionado um painel para divulgação do projeto que ficou exposto no pátio da escola

durante o realização do mesmo.

Foi exibido o Filme Rio para as turmas envolvidas (alunos do 6º Ano) e as mesmas

participaram de palestras tendo como tema o tráfico de animais.

Fig. 1 - Apresentação do Projeto Aves da Caatinga no AC

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Fig.2 - Painel Fig.3 – Discentes participantes do Projeto

Resultados e Conclusões

Em sala de aula, os alunos construíram um álbum relacionado ao tema e foram

produzidos dois vídeos com depoimentos dos alunos e da professora responsável pelo

desenvolvimento do projeto na escola. Foi uma experiência de grande relevância para todos os

envolvidos e permitiu a ampliação dos conhecimentos sobre temas importantes como a

problemática do tráfico de animais e a extinção de espécies.

Fig.4 – Álbuns produzidos pelos alunos.

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Referências

AB’ SABER, A. N. Caatinga: o domínio dos sertões secos In: AB’ SABER, A. N. Os

domínios da Natureza no Brasil: Potencialidades paisagísticas. São Paulo: Ateliê, 2003.

MACHADO, A, B, M; DRUMMOND, G. M; PAGLIA, A. P. (eds.). Livro Vermelho da

fauna brasileira ameaçada de extinção. Brasília, Ministério do Meio Ambiente, Belo

Horizonte, Fundação Biodiversitas. v.2. p. 494-495. 2008.

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P05

PRODUÇÃO ARTESANAL DE TINTAS:A QUÍMICA E O

LÚDICO NO COTIDIANO

DOS SANTOS, Marcos Calheira1, CALHEIRA, Heitor Cerqueira

2, CALHEIRA,

Letícia Cerqueira3, MARTINS, Marina Calheira Ribas, CERQUEIRA, Siméia dos

Santos.

1 Colégio Estadual Dulce Almeida – Itagibá, Bahia.

2 Campus de Educação Integrada – Bairro SãoJudas Tadeu, Jequié, Bahia.

3 Escola Mundo Infantil – Centro, Jequié, Bahia.

4 Escola Del Sarto- Bairro São Judas Tadeu, Jequié, Bahia.

5 UESB, Av. José Moreira Sobrinho s/n Jequiezinho, Jequié, Bahia.

[email protected]

Resumo

Este trabalho trata da produção artesanal de tintas, por crianças do ensino fundamental I,

a partir de material caseiro e de baixo custo. Por meio desta atividade, as crianças podem

desenhar e pintar cartazes, de acordo com a criatividade de cada um. E podem também aprender

um pouquinho sobre o quê os químicos fazem. Existem vários tipos de tintas, produzidas de

diferentes formas e para diferentes finalidades. A que produzimos não é uma tinta duradoura,

razão pela qual não é indicada para realização de trabalhos que se queira perpetuar. O nosso

objetivo é mostrar, de forma lúdica, que a Química está presente em nossas vidas e podemos

fazer uso dela, inclusive na produção de tintas.

Palavras-chave: Química, Ensino, Cotidiano

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Introdução

A Química faz-se presente nos diversos setores das nossas vidas. Nos medicamentos,

nas roupas, nos alimentos e em tudo a nossa volta. Praticamente todos os materiais que

utilizamos possuem algum tipo de revestimento com finalidade de proteção e estética. A tinta é

um destes revestimentos. Existe no mercado uma infinidade de tipos diferentes, com as funções

e finalidades mais variadas. E preços também.

Na idade das cavernas a tinta já era usada pelas pessoas para expressarem suas idéias,

contarem suas histórias e, possivelmente, com o objetivo de deixá-las mais bonitas. Não só as

cavernas, mas as pessoas também. Extraía-se a seiva de algumas plantas, para obter-se

pigmentação, usava-se terra de cores variadas, até mesmo o sangue dos animais era usado. A

Química ainda não era uma Ciência, mas, de alguma forma, ela estava lá (HOFFMAN, 2007).

No passar dos anos, com a criação da Ciência, entre elas a Química, muito se avançou

na obtenção de matérias-primas e produtos que passaram a fazer parte, cada vez mais, da vida

das pessoas, suprindo, e também criando, necessidades, ao ponto de não ser mais possível

pensar em um mundo sem a Química. A tecnologia contribuiu muito para todo este avanço. A

indústria de tintas não escapou a esta evolução e hoje é possível escolher dentre os mais

variados menus. Temos tintas com cheirinho, sem cheiro, magnetizadas, laváveis, automotivas -

uma infinidade!. E o que dizer da qualidade, da durabilidade; texturas e acabamento - perfeitos!

Podem ser usadas para proteger superfícies e deixá-las incrivelmente belas. Mas também podem

servir, simplesmente, para divertir!

A produção da tinta relatada neste trabalho tem a função de aproximar a Química das

pessoas envolvidas. Queremos mostrar que, a partir da combinação de materiais caseiros e de

baixo custo, é possível obter uma tinta alternativa, simples, que apresenta como vantagens o fato

de ser barata e a-tóxica. Porém, a sua principal vantagem não é o produto final, mas a sua

produção, que pode ser algo envolvente e divertido, especialmente para as crianças. O brincar

tem no desenvolvimento delas um papel fundamental, construindo alicerces que lhes permitirão

atingir posteriormente aprendizagens mais elaboradas. E isto ocorre a partir da interação com o

brinquedo e com o outro (VYGOTKY, 1988; 2007).

Vygotsky (1998), afirma que a essência do brincar é a elaboração de uma nova relação

entre situações do pensamento e situações reais. Tais relações irão permear toda a atividade

lúdica da criança, importante indicador do desenvolvimento dela. E influenciará toda a sua

forma de encarar o mundo e suas ações futuras.

Portanto, esta pode ser uma boa maneira para apresentar a Química aos pequenos. Que,

além disso, mostra-lhes o quanto esta ciência está presente em nossas vidas, de forma muito

diversa daquela apregoada pela mídia, cuja visão difundida a respeito da Química está sempre

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associada à destruição. Não temos por objetivo ensinar conceitos químicos, embora seja

possível fazê-lo, como já o fizemos em outras oportunidades. O nosso público alvo aqui são as

crianças, e o principal desafio para o ensino de química, nesta etapa do desenvolvimento, é

encantá-las (LEMKE, 2006).

Desenvolvimento

Produzir a nossa tinta é muito simples, basta seguir as orientações abaixo. Entretanto,

para ensinar as crianças a produzi-la, não é suficiente entregar-lhes um roteiro. É preciso

disposição, paciência, não se assustar com bagunça e, sobretudo, ter em mente que diversão e

aprendizagem são coisas compatíveis.

Assim, as primeiras crianças do ensino fundamental I, com as quais produzimos tinta,

foram os coautores deste trabalho. Com o chão forrado de jornais velhos, nos sentamos,

mostramos todos os materiais que seriam utilizados, pedimos que falassem sobre cada um

destes materiais, se eles os conheciam, se sabiam para que eram usados, iniciando a nossa

conversa. Começamos a produção, junto com eles, mostrando passo-a-passo e explicando que

deveriam acrescentar cada componente devagar, aos poucos, mexendo sempre. Todo o

procedimento foi realizado entre conversas e questionamentos das crianças e nossos também.

Material Necessário

Copinhos descartáveis

Palitos para mexer a tinta

Pincel

Anilina (cores variadas)

Álcool

Cola

Amido de milho

Talco

Óleo de linhaça ou de soja

Procedimentos 1. Misturar pequenas quantidades do material sólido, incluindo o pigmento, em

copo descartável ou lata de margarina.

2. Em seguida adicionar óleo secante, aos poucos, com cuidado para não colocar

uma quantidade maior do que o necessário.

3. Acrescentar o solvente aos poucos, mexendo sempre para que a mistura fique

homogênea.

4. Acrescente a cola, também aos poucos e mexendo sempre. Se necessário

utilize um pouco mais de solvente.

Atenção:

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A composição dessa tinta deve ser feita cuidadosamente, pois as

quantidades dos materiais utilizados são determinadas observando-se

o aspecto que a mistura vai tomando à medida que os componentes

são adicionados.

A conduzir a produção, deve-se chamar a atenção dos participantes

para os materiais que estão sendo utilizados: são caseiros e quando

―combinados‖ adquirem um aspecto que isoladamente não possuem;

cada ingrediente tem um papel na elaboração da tinta; cada um destes

ingredientes é um produto químico, assim como o resultado final.

Criar possibilidades de combinação para diferentes materiais na

composição da tinta é também papel dos químicos.

Resultados e Conclusões

As nossas tintas são completamente artesanais, não há emprego de nenhum artefato

tecnológico no processo de fabricação, tampouco utilizamos medidas precisas para produzi-las.

Assim, o aspecto que a tinta vai adquirindo enquanto é preparada, depende muito da observação

e cuidado de quem a produz. Mas isto está longe de representar um problema, pois mesmo as

crianças, conseguem perceber que a tinta ―desanda‖ se você ―colocar‖ uma quantidade a mais

ou a menos de um dado ingrediente. Tal observação ajuda a criar a percepção de que as

proporções precisam ser respeitadas – um conhecimento básico para os químicos.

A anilina usada como pigmento adquire uma coloração mais forte quando o álcool é

adicionado; a cola e o amido ajudam a agregar melhor os componentes, mas é preciso mexer

bastante a mistura, a fim de torná-la uniforme; óleo em excesso dificulta a homogeneização, e

deixa uma mancha oleosa no papel, quando pintamos; a tinta é melhor removida com álcool do

que com água; a cola quando em contato com excesso de óleo ou de álcool adquire um aspecto

de ―chiclete‖. Algumas destas observações podem ocorrer espontaneamente, ou, caso isto não

ocorra, podem ser provocadas pelo professor. Tais percepções podem contribuir como ponto de

partida, na construção de conceitos químicos posteriores, como exemplo: solubilidade e

proporções. A discussão das observações é essencial na construção dos conceitos, evitando que

caiam no esquecimento, ou que sejam assimiladas pelo aluno de forma incorreta.

Nossa experiência mostra que muitos alunos conseguem obter uma boa tinta logo na

primeira tentativa, outros podem ter alguma dificuldade. Mas isto também não representa um

problema, pois, o que torna esta atividade mais participativa e dinâmica é o preparo da tinta e

não o resultado final. Alguns alunos passam boa parte da oficina produzindo- as, muito mais do

que pintando. Heitor (uma das crianças co-autoras deste trabalho), por exemplo, na primeira vez

que realizou este experimento obteve como resultado uma massaroca grudenta que não se

parecia nem um pouco com tinta. No entanto, não se fez de rogado, acrescentou mais amido de

milho e disse que ele ―não estava fazendo mesmo tinta mesmo‖, aquilo ali ―era cimento‖, e fez

uma ―escultura‖. Esta não foi uma atitude desprovida de lógica, pois, ao acrescentar o amido

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para fazer o seu ―cimento‖, demonstrou que havia ―percebido‖ o papel deste componente na

mistura.

A versão original desta tinta foi produzida por Siméia Cerqueira, enquanto aluna da

disciplina de Instrumentação para o Ensino de Química, do curso de Ciências, com habilitação

em Química, da UESB, sob orientação do professor Carlos Alberto Freitas, em 1997. Desde

então, foi empregada diversas vezes em aulas, oficinas e minicursos, no entanto sempre com a

intenção de ensinar conceitos para alunos do ensino médio e fundamental. Desta vez, a

experiência passa a ser realizada com alunos do ensino fundamental I,e já não tem a função de

ensinar conceitos, mas, de aproximar a química destas crianças através do encantamento e

mostrando-lhes um pouquinho do que é que o químico faz.

Agradecimentos

Ao Projeto Vila da Ciência pela oportunidade, e ao LADIQ, pelo apoio e incentivo.

Referências

HOFFMANN, R. (2007). O mesmo e o não mesmo. Trad. Roberto Leal Ferreira. São Paulo:

Editora UNESP.

LEMKE, J. L.(2006). Investigar para el futuro de la educación científica: nuevas formas de

aprender, nuevas formas de vivir. Enseñanza de las Ciencias, v. 24, n. 1, p. 5-12.

VIGOTSKY, L. S. (2007). A formação social da mente. 7 ed. São Paulo: Martins Fontes.

VYGOTSKY, L.S. (1988) Aprendizagem e desenvolvimento intelectual na idade escolar. In:

VIGOTSKY, Lev Semenovich; LURIA, Alexander Romanovich; LEONTIEV, Alexis N.

Linguagem, desenvolvimento e aprendizagem. Tradução de Maria da Penha Villalobos. 2. ed.

São Paulo: Ícone, 1988. p.103-117.

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P06

FEIRA DE CONHECIMENTO - NOSSA ÁGUA, NOSSO RIO*

Nelson Ribeiro de Vasconcelos Filho1, Diva Gomes de Oliveira Machado

1, Daniele

Oliveira da Silva1, Marta Maria Silva

2, Bruno Santos Almeida

2

1 Escola Municipal Professora Corina Leal

Rodovia Barragem de Pedra, 530 - Fazenda Velha – Jequié- BA

2 Secretaria Municipal de Educação

[email protected]

Resumo

A Feira de Conhecimento - Nossa água, nosso rio teve como intuito valorizar a

pesquisa como uma forma prazerosa de fazer e aprender Ciência e consequentemente sugerir

propostas de soluções para alguns problemas locais, desenvolvendo atitudes de pesquisa,

criticidade e responsabilidade em relação ao desenvolvimento da região. Ao escolher o tema

geral - NOSSA ÁGUA, NOSSO RIO, pensou-se nos problemas relacionados ao tema na

localidade (Fazenda Velha), como a poluição do Rio de Contas, o desperdício de água, a

destruição da fauna e flora, bem como os impactos positivos e negativos que a Ferrovia de

Integração Oeste-Leste (FIOL) apresenta para o distrito onde a escola está inserida. Realizada

na Escola Municipal Professora Corina Leal durante o ano letivo de 2013, buscou-se através de

pesquisas de campo, experimentos, debate em sala de aulas, palestras e conteúdos relacionados

refletir e buscar soluções para os problemas mencionados.

Palavras-chave: Ciência, experimentos, pesquisa.

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Introdução

Prezando pelo incentivo à curiosidade, à autonomia na construção dos conhecimentos,

à valorização da experimentação no processo de aprendizagem e o desenvolvimento da

criticidade, a Feira de Conhecimento Nossa Água, Nosso Rio, envolveu alunos do Ensino

Fundamental I e II em um projeto de pesquisa interdisciplinar que incluiu conhecimentos na

área de Língua Portuguesa, Matemática, Ciências, História, Geografia e Artes, buscando

minimizar o ensino das ciências em uma visão fragmentada e inacessível ao público em geral e

reconhecê-la como uma produção humana palpável conectada com a realidade.

Buch e Schroeder (2013) argumentam que devido à supervalorização do conhecimento

científico e tecnológico não há mais possibilidade de pensar o indivíduo sem que ele detenha,

no mínimo, um conhecimento básico do saber científico e da influência das tecnologias sobre o

pensar e o fazer.

Gonzaga e Terán (2011) apontam que:

O ensino de Ciências vem sendo discutido, nas últimas décadas, com

grande preocupação em procurar atribuir sentido aos estudos

referentes às Ciências da Natureza, uma vez que estas podem

contribuir para a imersão do indivíduo numa sociedade permeada por

experiências científicas, muitas delas manifestadas nos produtos com

intenso aporte tecnológico que rodeiam nossa vida. (GONZAGA E

TERÁN, 2011, p.32).

Uma observação oportuna ao considerar o ensino de ciências consiste na análise da

importância que a experimentação exerce neste processo.

Tauceda, Nunes e Pino (2011) expressam que a experimentação pode auxiliar na

aproximação do Ensino de Ciências com as características do trabalho científico, possibilitando

uma melhoria na aquisição de conhecimento e no desenvolvimento mental dos alunos.

Reginaldo, Sheid e Gullich (2012) postulam que a experimentação no ensino de

Ciências constitui uma ferramenta importante permitindo ao aluno estabelecer a relação entre a

teoria e prática.

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Os Parâmetros Curriculares Nacionais de Ciências ao sinalizar este tópico pontua que:

É fundamental que as atividades práticas tenham garantido o espaço

de reflexão, desenvolvimento e construção de ideias, ao lado de

conhecimentos de procedimentos e atitudes. (BRASIL, 1998, p. 122).

Assim, o desenvolvimento das ações da feira permitiu aos educandos envolverem-se

de forma ativa na pesquisa, na coleta e interpretação de dados e na reflexão dos resultados

obtidos e a influência dos mesmos no cotidiano e teve como objetivos aprender a aprender,

através de atividades extraclasse como pesquisas coletivas; coletar informações sobre o uso da

água na localidade para fornecer respostas aos fatos em estudo; oportunizar o diálogo entre

alunos e professores para o despertar da expressão de sua criatividade; estabelecer relação entre

o conhecimento científico e situações do cotidiano; romper a forma artificial instituída em sala

de aula quanto ao ensino de ciências; proporcionar ao aluno habilidade de desenvolver

explicações para alguns fenômenos de seu dia-a-dia; gerar nos alunos uma postura de

incomodação com a realidade e ir à busca de uma ação transformadora; promover o

desenvolvimento da criatividade e da capacidade inventiva e investigativa nos educandos em

relação a comunidade da Fazenda Velha e proporcionar o acesso da população ao conhecimento

produzido durante a Feira, de forma lúdica, criativa e interativa.

Metodologia

O projeto Feira de Conhecimento - Nossa Água, Nosso Rio, envolveu os alunos do

Fundamental I e II da Escola Municipal Professora Corina Leal, os professores e gestores da

instituição e os moradores da comunidade que participaram das pesquisas de campo.

A primeira etapa deste projeto ocorreu em sala de aula com professores trabalhando

conteúdos e testando experimentos, realizando pesquisas, sendo estas, expostas na culminância

da Feira de Conhecimento. A segunda etapa consistiu na escolha dos experimentos, pesquisas e

preparativos para sua exposição. Finalmente aconteceu a organização, ornamentação,

divulgação e realização do evento.

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O trabalho foi pautado numa metodologia participativa interdisciplinar, investindo na

transdisciplinaridade, promovendo a integração dos diferentes conhecimentos e lançando mão

de recursos fora do ambiente escolar para proporcionar aos educandos uma aprendizagem

significativa pautada nos seguintes princípios:

A problematização enquanto estratégia instigadora-provocativa do processo ensino-

aprendizagem;

O fortalecimento da confiança na capacidade do ser humano de transformar

informações em conhecimento;

A reflexão crítica sobre valores e atitudes cotidianas como ponto de partida na busca de

uma sociedade sustentável.

As turmas foram divididas de forma que permitissem serem trabalhadas as seguintes

temáticas: fauna e flora do Rio de Contas; aspectos históricos, geográficos e econômicos da

Ferrovia Oeste-Leste, poluição ambiental na Fazenda Velha e experimentos. Todas as

abordagens foram feitas estabelecendo uma ligação com a água que representava o tema geral

da feira. Cada turma com suas temáticas expuseram os resultados das suas pesquisas, trabalhos

e discussões que tiveram durante a fase preparatória da feira. Expusemos fotos da fauna e flora

local; fotos e desenhos de peixes nativos do Rio de Contas; construção em miniatura do traçado

da Ferrovia Oeste-Leste; fotos e exposição de produtos da agricultura local. O 9º ano mostrou

uma sala com mais de 10 experimentos que serviram para despertar a curiosidades dos alunos e

visitantes em relação aos fenômenos químicos e físicos do cotidiano. No final da feira foi

possível avaliar a experiência como válida, importante e de muita utilidade para despertar o

interesse, e envolver os alunos, bem como motivá-los a produzir mais conhecimento. Cada

aluno no final do projeto foi avaliado por seu professor monitor levando em consideração

conhecimentos e habilidades desenvolvidas.

Resultados e Conclusões

A Feira de Conhecimento Nossa Água, Nosso Rio permitiu o envolvimento direto dos

educandos com situações concretas da realidade da comunidade na qual encontram-se inseridos;

possibilitou situações de aprendizagens mais significativas; estimulou a pesquisa; envolveu a

comunidade geral; promoveu reflexão quanto ao uso consciente e racional dos recursos hídricos

e desenvolveu postura de investigação para os estudantes e docentes envolvidos.

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Fig. 1 – Resultados das pesquisas Fig. 2 – Sala temática: Ferrovia de Integração

Oeste-Leste

Fig. 3- Experimentos

Referências

BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria da Educação Fundamental.

Parâmetros Curriculares Nacionais: Ciências Naturais / Secretaria de Educação

Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1998.

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102

BUCH, G, M; SCHROEDER, E. Clubes de Ciências e Alfabetização Científica: Concepções

dos professores coordenadores da rede municipal de ensino de Blumenau (SC). Experiências em

Ensino de Ciências. V.8. Nº 1. 2013. Disponível em:

http://if.ufmt.br/eenci/artigos/Artigo_ID199/v8_n1_a2013.pdf. Acesso em: 24 de jul. 2013.

GONZAGA, L, T; TERÁN, A, F. Espaços não-formais: Contribuições para Educação Científica

em Educação Infantil. 2011. Avanços e desafios no Processo de Educação em Ciências no

Amazonas. Disponível em: <http://ensinodeciencia.webnode.com.br/>. Acesso em: 31 jul. 2013.

REGINALDO, C, C; SHEID, NJ; GUILLICH, R, I, C. O ensino de Ciências e a

experimentação. ANPED SUL - SEMINÁRIO DE PESQUISA EM EDUCAÇÃO DA REGIÃO

SUL, 9, 2012, Caxias do Sul. Disponível em: <http://www.ucs.br>. Acesso em: 13 nov. 2013.

* Trabalho selecionado na primeira fase do Prêmio UPB: Iniciativas que Transformam – 2014.

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P07

PESQUISA E ESTUDO SOBRE CRISTALOGRAFIA: ANÁLISE E

DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DA MINERALOGIA NO ESTADO DA

BAHIA

Rodrigo Teixeira Gesteira¹, Geovane Gonçalves Machado²

Colégio Campus de Educação Integrada, Rua Antônio Orrico, 357, São Judas Tadeu, 45200-000 Jequié-Ba.

[email protected]

Resumo

O presente trabalho traz a experiência dos estudos desenvolvidos no Grupo de Pesquisa

Cristalografia composto por alunos do Ensino Fundamental II e Ensino Médio do Colégio

Campus de Educação Integrada de Jequié, desenvolvido durante o Projeto Jovem Pesquisador,

uma proposta de Iniciação à Pesquisa Científica na Educação Básica, o objetivo foi possibilitar

a discussão da temática em questão de forma mais provocante e enriquecedora, despertando a

curiosidade e a visão crítica, através da pesquisa A Organização das Nações Unidas para a

Educação, Ciência e Tecnologia (UNESCO) elegeu o ano de 2014 como sendo o ano da

Cristalografia, defendendo que esse estudo deve ser fomentado entre os sistemas educacionais

das nações pelo mundo devido a sua importância no desenvolvimento sustentável das

sociedades atuais e futuras. Os jovens pesquisadores enriqueceram seus conhecimentos da área

de interesse, além de participar de um trabalho interdisciplinar, que envolveu a Química, Física

e Geografia.

Palavras-chave: Cristalografia, Pesquisa, Interdisciplinaridade.

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Introdução

A Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Tecnologia (UNESCO)

elegeu o ano de 2014 como sendo o ano da cristalografia. Segundo (BOKOVA, 2014) o estudo

da cristalografia deve ser fomentado entre os sistemas educacionais das nações pelo mundo,

devido a sua importância no desenvolvimento sustentável das sociedades atuais e futuras.

Contudo, apesar do seu papel protagonista na indústria mineradora, farmaceutica, informática,

aeroespacial, ainda hoje, diversos países não dominam a tecnologia nessa área.

O Brasil está entre os oito países com maior potencial extrativista mineral do mundo e

por seguinte, o estado da Bahia tem se tornado nos últimos dez anos um dos mais promissores

pólos de mineração do país. (REZENDE, 2011).

Dessa forma, faz se necessário disseminar a pesquisa nas subáreas da Cristalografia,

não restringindo a mesma, à classe discente dos cursos de ensino técnico e superior, como

também, na Educação Básica, levando em conta que o mesmo, como já diz o próprio nome, é a

base estudantil para a vida, universidade e mercado de trabalho.

Com o objetivo de ampliar e difundir o conhecimento a cerca da Cristalografia,

estudamos quanto à formação físico-química das rochas e minerais, através de leituras, oficinas

e aulas de campo. Além disso, analisamos a distribuição geográfica dos escudos cristalinos no

Brasil e mais precisamente nosso estado e traçamos um perfil socioeconômico do extrativismo

mineral no estado da Bahia.

Metodologia

O estudo em questão teve um enfoque quali-quantitativo, pois visava manter uma inter-

relação entre o sujeito e o objeto de estudo para melhor apreensão dos fatos, através de métodos

de análise física, química, econômica e socioambiental e de campo, para melhor conferir

legitimidade à análise da realidade.

Organizamos um grupo de pesquisa dentro do Projeto Jovem Pesquisador, uma proposta

de Iniciação à Pesquisa Científica a Educação Básica, abrindo inscrições voluntárias para os

alunos do Ensino Fundamental II e Ensino Médio. Promovíamos discussões semanais, afim de

serem estabelecidas metas em etapas de trabalho, explanações, produção de material escrito e

correções referentes ao mesmo.

Para o desenvolvimento da referente pesquisa realizamos um levantamento bibliográfico

sobre a temática, com base em livros, periódicos, dissertações e outras fontes de leitura, como as

audiovisuais, os quais visam possibilitar uma maior compreensão sobre o estudo da

Cristalografia.

Page 105: Resumos 2014

Vila da Ciência 2014

De 04 a 07 de novembro

Departamento de Química e Exatas

Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia – Jequié

105

Além disso, realizamos uma aula de campo no Laboratório de Geociências da Universidade

Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB), Campus II, Jequié/BA, na qual estudamos a formação

dos cristais, assim como visualizamos fragmentos de minerais cristalinos a olho nu e através do

recurso da microscopia.

Também participamos da I Feira de Ideias do Colégio Campus de Educação Integrada,

socializando com os demais alunos os estudos realizados neste grupo de pesquisa, inclusive com

a participação e colaboração dos familiares.

Conclusão

Entendemos que não existe enriquecimento intelectual numa proposta onde não há

possibilidade de se fazer perguntas, encher-se de admiração diante daquilo que você não

conhece, surpreender-se diante de uma curiosidade, como alguma coisa funciona ou

simplesmente, buscar explicações para que o emociona e provoca desejo e compreensão. O

projeto Jovem Pesquisador buscou despertar nos alunos da Educação Básica o universo da

Iniciação à Pesquisa Científica, levando-os a níveis da produção do conhecimento sem limites.

O Tema específico da Cristalografia enriqueceu os jovens pesquisadores com conhecimentos

sua área de interesse e um trabalho interdisciplinar, envolvendo a área de Química, Física e

Geografia.

Referências

BOKOVA, Irina Georgieva. Cerimônia de Lançamento do Ano Internacional da

Cristalografia. União das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Tecnologia – Ano

Internacional da Cristalografia. Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, 12 de março,

2014.

REZENDE, Ana Cecília. Bahia vira novo polo de mineração no Brasil. Disponível em:

http://exame.abril.com.br/brasil/bahia-vira-novo-polo--de-mineração-do-brasil. Acesso em

14/04/2014.