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Sociedade Botânica do Brasil Cinqüentenário da SBB 1950 - 2000 : r~S1!hJ !);t "Y.,J -: ~!1-2;1 ]!JJi~!) !.B ~!J!J!) Centro de Con~enções Ulysses Guimarães RESUMOS

RESUMOS - Embrapa

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Page 1: RESUMOS - Embrapa

Sociedade Botânica do BrasilCinqüentenário da SBB

1950 - 2000

: r~S1!hJ !);t "Y.,J -: ~!1-2;1 ]!JJi~!)!.B ~!J!J!)Centro de Con~enções Ulysses Guimarães

RESUMOS

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A COLEÇÃO BENTO PICKELNO HERBÁRIO IPA- DÁRDANO DEANDRADELIMA. Ednalva Rejane de Morais', Macilene Leandro Tolentino Pessôa',Rosângela Mércia Brayner' & Ana Luiza Du Bocage Neta'. 'Universida-de Salgado Oliveira, 'Empresa Pernambucana de PesquisaAgropecuária. ([email protected]).

D. Bento Pickel nasceu em 1890 na cidade de Markelshein, sul daAlemanha. Chegou ao Brasil em 1908, desembarcando em Recife. Par-ticipou da fundação e organização da Escola Agrícola e Veterinária,que deu origem à atual Universidade Federal Rural de Pernambuco -UFRPE. No período de 1916 a 1937 realizou um programa intensivode coletas de plantas vasculares no entorno da referida escola (atualEstação Ecológica de Tapacurá), no município de São Lourenço da Mata- Pernambuco e em outros Estados do Brasil, tendo como objetivomontar e organizar o herbário D. Bento Pickel. Atualmente esta cole-ção faz parte do acervo do Herbário IPA - Dárdano de Andrade Lima.O presente trabalho tem como objetivo montar um banco de dadoscom todas as informaçôes contidas no rótulo das exsicatas da referi-da coleção. Foi realizado o levantamento do fichário desse herbário,no período de junho a dezembro de 1998. Foram listados 4.918 exem-plares, distribuídos em 2.576 espécies, 1.194 gêneros e 218 famílias.Poaceae (324 spp.). Asteraceae (229 spp.), Fabaceae (130 spp.),Caesalpinaceae (67 spp.), Mimosaceae (61 spp.), Rubiaceae (85 spp.),Myrtaceae (47spp.) e Melastomataceae (35 spp.) foram as famíliascom maior número de espécies, com 38 % do total das espécies en-contradas. Dentre essas famílias, Asteraceae (95 qêneros.). Poaceae(87 qên.). Fabaceae (55 gên.) e Rubiaceae (33 gên.), apresentaram omaior número de gêneros.

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REPATRIAMENTO DE DADOS DO HERBÁRIO DO ROYAL BOTANICGARDENS-KEW PARA A FLORA DA BAHIA. FAMíLIAS: CACTACEAE,GRAMINEAE, LORANTHACEAE, MYRTACEAE, PASSIFLORACEAE,RUBIACEAE, VERBENACEAE E VISCACEAE. Daniela Zappi', TeonildesSacramento Nunes '. Eimear Nic Lughadha', Sandy Atkins', BrianStannard', Steve Renvoize' & Eve Lucas'. 'Royal Botanic Gardens,Kew ([email protected]), 'Universidade Estadual de Feira deSanta na.

O início do projeto Flora da Bahia veio a ressaltar a necessidade de ummelhor acesso para os pesquisadores brasileiros aos dados de materi-al da Bahia armazenados no herbário de Kew. Como uma resposta aessa necessidade, o projeto envolveu o registro e repatriamento deinformações e imagens de algumas famílias nas quais existem especi-alistas em Kew. Em pouco tempo o projeto foi ampliado para incluirtodos os estados do Nordeste do Brasil, de modo a acomodar umaregião fitogeográfica, conhecida como 'o domínio das caatingas', epara se relacionar melhor com o trabalho que vem sendo desenvolvi-do no Brasil e no Kew dentro de um dos Subprogramas do Plantas doNordeste (PNE), o Subprograma de Informação, Disseminação e Trei-namento (SIDT), que tem como objetivo repatriar e disseminar dadosbotânicos para o Nordeste como um todo. Foram preparados bancosde dados cobrindo todos os espécimes do NE depositados em Kewpara oito famílias de plantas, com aprox. 7500 espécimes. Listas pre-liminares das espécies dessas famílias no Nordeste do Brasil incluemaprox. 1200 táxons e são estimadas como ca. de 15% da flora daregião representada no K. Fotos de todo o material-tipo incluído nobanco de dados, acompanhadas de fotocópias das descrições origi-nais, compreendendo aprox. 550 fototipos, foram enviadas às 3 insti-tuições participantes (CEPLAC, HUEFS, IPA). Um mapa de coberturade coletas do Nordeste brasileiro depositadas em Kew, visando repre-sentar área de menor densidade de coletas, também foi produzido apartir do banco de dados usando GIS. Cálculos relativos aos recursosnecessários para prosseguir com o registro do restante das coleçõesdo Nordeste depositadas no Kew, originados pelo presente projeto,serão utilizados como base de uma nova proposta para continuar otrabalho. DARWIN INITIATIVE, RBG-Kew, LONDON.

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BANCO DE DADOS PARA ORGANIZAÇÃO DA COLEÇÃO EM IMPLAN-TAÇÃO DO HERBÁRIO DA UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ. Julianode Souza Sonehara, Leila Teresinha Maranho & Alexandre Uhlmann.Universidade Tuiuti do Paraná. ([email protected]).

O herbário da UTP conta ainda com um número insuficiente decoletas para seu reconhecimento. Entretanto, alguns projetos delevantamento florístico que estão sendo desenvolvidos por profes-sores e alunos desta instituição vêm incrementando a sua coleção.Mereceu destaque o levantamento florístico do Parque Estadualdo Cerrado que conta com a participação de pesquisadores da UFPRe do Museu Botânico Municipal de Curitiba. Para que a coleçãoobtida através deste projeto conte com um catálogo de informa-çôes de fácil acesso e manuseio, um aplicativo foi desenvolvido.Entre as atividades de armazenamento das informaçõestaxonômicas, é permitido imprimir os registros em etiquetas quepossuem um tamanho pré-estabelecido e personalizado com onome da instituição. Também será viável no presente aplicativo, amanipulação de fotos que caracterizam cada registro, promoven-do assim, uma maior facilidade na identificação das espécies tom-badas. O presente trabalho foi realizado em duas etapas, as quaisforam elaboradas separadamente, tendo ênfase, em um primeiromomento, no levantamento das necessidades e meios de interaçãodos usuários com os periféricos disponíveis nas dependências doherbário. A segunda parte, consistiu no desenvolvimento doaplicativo, que se baseia nas informações coletadas e analisadasna primeira etapa. O projeto foi desenvolvido através do banco dedados Microsoft Access, o qual, permite moldar uma estrutura ca-paz de gerar aplicativos com seus controles orientados à eventos.Para a confecção do aplicativo, foram necessários softwares adici-onais como o Microsoft Power Point 97 e o Adobe Photoshop 4.0.O computador utilizado, foi equipado com as configurações dehardware suficientes para atender as necessidades do aplicativo. Amoldagem do Herbarium UTP, denominação do presente aplicativo,reflete as facilidades de informatização de um herbário através deum baixo custo e exposição dos dados em um layout mais agradá-vel com um processo rápido e eficiente de manipulação de infor-mações e meios de interação com os usuários.

LEVANTAMENTO DA DIVERSIDADE VEGETAL DA AMAZÔNIA ATRA-VÉS DA INFORMATIZAÇÃO DOS HERBÁRIOS MG (MUSEU PARAENSEEMíLlO GOELDI) e IAN (EMBRAPA AMAZÔNIA ORIENTAL). Regina C.V. Martins-Da-Silva', Ricardo de S. Secco', Denis Filer3, HamiltonSilva Nascimento' & Gracialda C. Ferreira'. 'Embrapa Amazônia Ori-ental ([email protected]), 'Museu Paraense Emílio Goeldi,30xford University, 'Universidade Federal do Pará, 'Faculdade deCiências Agrárias do Pará.

Um banco de dados documentando a diversidade vegetal da Ama-zônia está sendo desenvolvido a partir dos dados das coleções bo-tânicas dos herbários regionais. Dois dos maiores herbários ama-zônicos (MG e IAN) estão localizados no município de Belém-PA epossuem uma valiosa documentação científica resultante de cemanos de pesquisa botânica na região, constituída por cerca de 350mil amostras de plantas herborizadas, 13 mil amostras de madei-ra, 5 mil fotografias de tipos, 3.500 amostras de tiposnomenclaturais e 2 mil frutos secos. Essas coleções podem subsi-diar diversas linhas de pesquisa, tais como manejo florestal, recur-sos genéticos, fisiologia, anatomia, taxonomia, ecologia, agrono-mia, conservação, dentre outras; bem como fornecer informaçõessobre a flora regional que possam contribuir para a implantaçãode políticas de ocupação, exploração e de desenvolvimento eco-nômico na Amazõnia. O banco de dados está sendo construídoutilizando-se o sistema BRAHMS (Botanical Research And HerbariumManagement System), o qual foi desenvolvido no Instituto de Plan-tas da Universidade de Oxford. A entrada de dados está sendo re-alizada através do módulo RDE (Entrada Rápida de Dados), onde

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foi padronizado um arquivo com 42 campos, a fim de utilizar to-dos os dados disponíveis nas exsicatas. Após a digitação das infor-mações nesse módulo, há a validação e importação das mesmaspara a parte principal do sistema, de onde os dados podem serprocessados e extraídos a fim de serem preparados relatórios paracuradoria de herbário, monografias e trabalhos em florística, in-cluindo respectivamente, documentos de intercâmbio de materialbotânico, tratamentos taxonômicos e mapas com distribuição ge-ográfica de táxons. Atualmente, os dois herbários juntos têm, nobanco de dados, as informações de cerca de 130 mil exsicatas dascoleções das 50 principais famílias de Dicotiledônea: Burseraceae,Ebenaceae, Euphorbiaceae, Lauraceae, Lecythidaceae,Leguminosae, Meliaceae, Rubiaceae, Vochysiaceae, etc. ProjetoDendrogene - Embrapa/DFID, Embrapa/SUDAM.

\(T1013

ARACEAE NOS HERBÁRIOS VIES (UNIVERSIDADE FEDERALDO EspíRITOSANTO - UFES) E MBML (MUSEU DE BIOLOGIA MELLO LEITÃO - SANTATERESA - ES). Sheila Souza da Silva" Patricia de Fraipont' & LucianaDias Thomaz'. 'Grupo de Amigos da Mata Atlântica, 'UniversidadeFederal do Espírito Santo. ([email protected] ).

A família Araceae tem despertado grande interesse botânico devido abeleza da folhagem de seus representantes, porém sua sistemática émuito difícil e muitos pesquisadores têm se empenhado em estudá-Ias. É interessante um conhecimento detalhado da geografia e dataxonomia da família devido ao grande número de espécies e a suadiversidade. O número total das espécies de Araceae que ocorrem noBrasil é desconhecido, devido a isso se faz importante o levantamentoe o conseqüente estudo das espécies nativas do país. É necessário oreconhecimento e a descrição, com base nas característicasmorfológicas, das espécies de Araceae ocorrentes no Espírito Santopara a possibilidade de uma maior eficácia e rapidez na identificaçãode espécimes desta família em outros estudos, além da sua distribuiçãonos diferentes ecossistemas deste Estado. Foi feito um levantamentodas espécies de Araceae depositadas no Herbário VIES da UniversidadeFederal do Espírito Santo e no Herbário MBML do Museu de BiologiaMello Leitão em Santa Teresa, ES. Para o Herbário VIES foramcatalogadas 27 espécies determinadas, onde os gêneros Anthurium ePhilodendron possuem maior número de espécies. Ainda foramencontrados 15 espécimes não identificados, 4 de Anthurium e 1 dePhilodendron considerados como espécies novas. No Herbário MBMLforam catalogadas 36 espécies determinadas, onde os dois gêneroscom maior número de espécies foram Anthurium e Philodendron. Dototal de espécimes catalogadas neste Herbário, 24 ainda não foramidentificados.

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TIPOS DE MUSGOS (BRYOPHYTA) DO HERBÁRIO DO MUSEU NACIONAL,RIO DE JANEIRO, BRASIL. M' Isabel M. N. de Oliveira-e-Silva' & OlgaYano'. 'Universidade do Estado do Rio de Janeiro, 'Instituto deBotânica.

A análise da coleção de criptógamos do Herbário do Museu Nacional(R) evidenciou a existência de 45 amostras de briófitas com a indicaçãode material-tipo. Estas são provenientes das coleções de E. Ule, E.Yale Dawson, P.Dusen e V. Wainio. Os exemplares pertencem as famíliasSphagnaceae com 23 exsicatas e 18 espécies; Andreaeaceae com oitoexsicatas e três espécies; Ditrichiaceae com uma exsicata e uma espécie;Fissidentaceae com quatro exsicatas e três espécies; Hypnaceae comuma exsicata e uma espécie e Leucobryaceae com nove exsicatas esete espécies. Para o estudo foram consultadas as publicaçõesreferentes às descrições originais de cada táxon afim de confirmar seos respectivos exemplares correspondem à holotipos, isotipos,paratipos ou se são apenas nomes de herbário. Das 32 espécies 11são táxons válidos e o restante (21) são considerados sinônimosembora alguns sejam holotipos ou isotipos do epíteto específico. Asespécies descritas validamente são: Andreaea microphy/la C. Muell.,A. spurio-alpina C. Muell., A. squarroso-filiformis C. Muell., Sphagnum

.•------laceratum C. Muell, & Warnst., S. minutulum C. Muell, & Warnst., S.mirabile C. Muell. & Warnst., s. pumilum C. Muell. & Warnst. S.ramulinum C. Muell. & Warnst., S. rotundatum C. Muell. & Warnst., S.rotundifolium C. Muell. & Warnst., S. ovalifolium C. Muell. & Warnst.

T1015

BRIÓFITAS DO HERBÁRIO SJRP.Denilson Fernandes Peralta & LucianoOkayama. UNESP. ([email protected]).

A coleção de briófitas do herbário SJRP da UNESP, Campus de SãoJosé do Rio Preto, foi iniciada com o registro da espécieSematophy/lum subsimplex (Hedw.) Mitt. (SJRP 1330), coletada peloDr. Paulo G. Windisch em 8 de maio de 1986. Atualmente conta com2648 exsicatas registradas, havendo ainda mais 274 coletas que seencontram em processo de inclusão. A coleção é bastanterepresentativa para a região noroeste do estado de São Paulo,havendo ainda amostras de outras regiões dos estados brasileiros,destacando-se as coletas de Windisch e colaboradores provenientes,principalmente, do estado de Mato Grosso, e alguns exemplarescoletados no exterior. Atualmente apenas 348 exemplares estãoidentificados até nível específico, representando 129 espécies em42 famílias, correspondendo a aproximadamente 14 % do total. Asfamílias mais representativas em número de espécies são: Hypnaceae(14). Bryaceae (11). em Bryophyta; Lejeuneaceae (16). emHepatophyta. Os exemplares estão separados inicialmente por divisãodentro dos armários, as famílias estão distribuídas em ordemalfabética seguindo-se o sistema de classificação adotado, daseguinte forma: Vitt de 1984 para Bryophyta, Schuster de 1984 paraHepatophyta e Hãssel de Menéndez de 1995 para Anthocerotophyta.A divulgação deste acervo se faz necessária, para a comunidadecientífica, visto que constitui a segunda maior coleção em númerode exemplares do estado de São Paulo, e ainda, a continuidade deestudos das briófitas na região noroeste do estado de São Pauloproporciona constante incorporação de exemplares à coleção. Sendoassim pode-se afirmar que a mesma constitui acervo de referênciapara a diversidade florística regional em briófitas.

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