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XXXIII SEMANA DE ENFERMAGEM 16 a 18 de junho de 2010 em Uberlândia, Minas Gerais Tema: “Dimensões do Exercício Profissional: desafios para a equipe de enfermagem” RESUMOS Organizadores: Ana Carolina Gonçalves Correia Aparecida de Fátima Soane Lomônaco Clélia Regina Cafer de Oliveira Dnieber Chagas de Assis Emerson Piantino Dias Inês Laluci Durighetto Lázara Cristina da Silva Lúcia Helena Pereira dos Santos Mário Paulo Amante Penatti Noriel Viana Pereira Reginaldo dos Santos Pedroso Ricardo Gonçalves Holanda Leila Aparecida Kauchakje Pedrosa Samara dos Santos Rodrigues Gomes Sandra Regina Toffolo Tatiana Carneiro Resende Terezinha Rezende Carvalho de Oliveira Uberlândia, 2010

Resumos XXXIII Semana de Enfermagem - ESTES - UFU - 2010

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Anais da XXXIII Semana de Enfermagem da Escola Técnica de Saúde da Universidade Federal de Uberlândia (ESTES/UFU) - 2010.

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Page 1: Resumos XXXIII Semana de Enfermagem - ESTES - UFU - 2010

XXXIII SEMANA DE ENFERMAGEM 16 a 18 de junho de 2010 em Uberlândia, Minas Gerais

Tema: “Dimensões do Exercício Profissional:

desafios para a equipe de enfermagem”

RESUMOS

Organizadores:

Ana Carolina Gonçalves Correia Aparecida de Fátima Soane Lomônaco

Clélia Regina Cafer de Oliveira Dnieber Chagas de Assis

Emerson Piantino Dias Inês Laluci Durighetto

Lázara Cristina da Silva Lúcia Helena Pereira dos Santos

Mário Paulo Amante Penatti Noriel Viana Pereira

Reginaldo dos Santos Pedroso Ricardo Gonçalves Holanda

Leila Aparecida Kauchakje Pedrosa Samara dos Santos Rodrigues Gomes

Sandra Regina Toffolo Tatiana Carneiro Resende

Terezinha Rezende Carvalho de Oliveira

Uberlândia, 2010

Page 2: Resumos XXXIII Semana de Enfermagem - ESTES - UFU - 2010

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)

S471r

Semana da Enfermagem (33. : 2010 : Uberlândia, MG) Resumos / XXXIII Semana de Enfermagem, 16 a 18 de junho de 2010 em Uberlândia, Minas Gerais ; organizadores: Ana Carolina Gonçalves Correia ... [et al.]. - Uberlândia : UFU, Escola Técnica de Saúde, 2010. 1 CD-ROM.

Tema: “Dimensões do exercício profissional : desafios para a equipe de enfermagem”. Inclui bibliografia. 1. Enfermagem - Congressos. I. Correia, Ana Carolina Gonçalves. II. Universidade Federal de Uberlândia, Escola Técnica de Saúde. III. Título. CDU: 616-083(061.3)

Elaborado pelo Sistema de Bibliotecas da UFU / Setor de Catalogação e Classificação

Page 3: Resumos XXXIII Semana de Enfermagem - ESTES - UFU - 2010

XXXIII SEMANA DE ENFERMAGEM

Apresentamos os Resumos da XXXIII Semana de Enfermagem – “Dimensões do Exercício

Profissional: desafios para a equipe de enfermagem”, promovida pelo Curso Técnico em

Enfermagem da Escola Técnica de Saúde da Universidade Federal de Uberlândia – MG,

nos dias 16, 17 e 18 de junho de 2010. Os Resumos da XXXIII Semana de Enfermagem

referem-se aos trabalhos apresentados na forma de pôster durante o evento. Os conteúdos

dos trabalhos são de inteira responsabilidade dos autores.

Mais Informações:

Coordenação Curso Técnico em Enfermagem da Escola Técnica de Saúde - UFU

Fone: 3218-2407

e-mail: [email protected]

Page 4: Resumos XXXIII Semana de Enfermagem - ESTES - UFU - 2010

SUMÁRIO A HIGIENIZAÇÃO BUCAL EM PACIENTES COM DÉFICIT DE AUTOCUIDADO,

INTERNADOS EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA

Faleiros, C. M.; Faleiros, E. M.; Toniollo, M. B.; Watanabe, M. G. C.; Mattos, M. G. C.

07

ABSENTEÍSMO DOS TRABALHADORES EM ENFERMAGEM: UM ESTUDO SOBRE

ESTA OCORRÊNCIA EM UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO

Souza, H. T. ; Alves, M. A.; Ferreira, M. B. G.; Assis, D. C.; Carvalho, G.

08

ACIDENTES DE TRABALHO COM A EQUIPE DE ENFERMAGEM: UM ESTUDO

SOBRE SUA OCORRÊNCIA EM UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO

Lacerda, R. B.; Alves, M. A.; Silva, A. M. B.

09

ACONDICIONAMENTO DOS RESÍDUOS DE MERCÚRIO UTILIZADO EM

EQUIPAMENTO HOSPITALAR E AMÁLGAMA EM ODONTOLOGIA

Martins, B. R.; Resende, A. M. P.; Couto, L. C. R.; Gomes, F. A.

10

ANÁLISE DE EXAME DE FALCIZAÇÃO DE HEMÁCIAS PARA DOENÇA

FALCIFORME E IMPLICAÇÕES PARA ATENDIMENTO HUMANIZADO DO DOENTE

Melo, D. B. M.; Tafuri, S. M.

11

ASMA: UMA EMERGÊNCIA RESPIRATÓRIA PREVALENTE NA INFÂNCIA

Amaral, A. M.; Santos, L. H. P.

12

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO CLIENTE SUBMETIDO À CIRURGIA DE

RETOSSIGMOIDECTOMIA

Souza, C. M. P.; Nascimento, K. V.; Toffolo, S. R.

13

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM REDUZINDO RISCOS DE MICOBACTERIOSE EM

VIDEOCIRURGIA

Silva, K. A.; Deus, K. G.; Ferreira, F. A.; Vigineski, I. W. S.

14

ATUALIZAÇÃO DA ENFERMAGEM SOBRE CONTROLE DOMICILIAR DO DIABETES MELLITUS EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES Garcia, A. F.; Martins, M. C. C.; Nunes, Â. M.; Rocha, F. L.; Sant’Anna, L. R.

15

Page 5: Resumos XXXIII Semana de Enfermagem - ESTES - UFU - 2010

AUDITORIA DE ENFERMAGEM: AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE ASSISTÊNCIA

POR MEIO DAS ANOTAÇÕES REGISTRADAS EM PRONTUÁRIOS

Tomás, F. S.; Dias, E. P.

16

AVALIAÇÃO E MENSURAÇÃO DA DOR PÓS-OPERATÓRIA NOS PACIENTES

SUBMETIDOS A CIRURGIAS DE ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA

Rezende, G. J.; Souza, M. I. T. P.

17

BRONQUIOLITE NA INFÂNCIA

Amaral, A. M.; Santos, L. H. P.

18

CUIDADOS DE ENFERMAGEM COM CATETERES VESICAIS DE DEMORA

Morais, N. F.; Costa, F. A.; Ferreira, F. S.; Ribeiro, V. C.; Silva, G. A.; Magalhães, R.

B.; Toffolo, S. R.

19

CUIDADOS DE ENFERMAGEM NO PÓS-OPERATÓRIO DE MICRO CIRURGIA

CEREBRAL ENDOSCÓPICA

Garcia, A. F.; Magalhães, R. B.; Toffolo, S. R.

20

CUIDADOS DE ENFERMAGEM NO TRATAMENTO CIRÚRGICO DE FRATURA DE

OSSOS DO ANTEBRAÇO

Nunes, Â. M.; Roberto, R. A.; Magalhães, R. B.; Toffolo, S. R.

21

FORMAÇÃO INICIAL DO ACS DAS GRS DE UBERLÂNDIA E ITUIUTABA:

PROPOSTA E REALIDADE

Faleiros, E. M.; Lomônaco, A. F. S.

22

INFECÇÃO HOSPITALAR: MUITO A REFLETIR SOBRE O PAPEL DA EQUIPE DE

ENFERMAGEM NA PREVENÇÃO

Campos, A. S.; Viana, C. P. C,; Rodrigues, C. D.; Picoli, K. R.; Teles, E. C.; Oliveira,

C. R C.;Moraes, Castro, A. O.

23

NOVO PARADIGMA PARA AS MULHERES EM SITUAÇÃO DE ABORTO: UMA

REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

Berti, R. A. L.; Berti, R. A.

24

Page 6: Resumos XXXIII Semana de Enfermagem - ESTES - UFU - 2010

O REPROCESSAMENTO DE ARTIGOS MÉDICOS DE USO ÚNICO: REVISÃO DE

LITERATURA

Silva, A. M. B.; Paiva, L.; Assis, D. C.; Resende, D. V.; Miranzi, M. A. S.

25

O TÉCNICO DE ENFERMAGEM: CUIDADOS NO TRANSPLANTE CARDÍACO

Pascoal, J. R.; Moura, K. V.; Magalhães, R. B.; Toffolo, S. R.

26

OS TRÊS COMPONENTES QUE PODEM MATAR DURANTE A GESTAÇÃO Morais, N. F.; Costa, F. A.; Ribeiro, I.; Berti, R. A. L.

27

OFICINAS TERAPÊUTICAS NA ASSISTÊNCIA EM SAÚDE MENTAL

Martins, M. C. C.; Garcia, A. F.; Correia, A. C. G.

28

PROJETO ANINHAR: HUMANIZAÇÃO DAS AÇÕES DE ENFERMAGEM NA

UNIDADE DE ATENDIMENTO INTEGRADO TIBERY (UAI)- UBERLÂNDIA-MG

Naves, G. L.; Lomônaco, A. F. S.

29

REFLEXÃO SOBRE O ENSINO TÉCNICO EM SAÚDE – PEDAGOGIA DAS

COMPÊTENCIAS – UMA REVISÃO DA LITERATURA

Oliveira, C. R. C.; Pereira, N. V.; Moraes, A. O. C.; Sant’Anna, L. R. ; Correia, A. C. G.

30

SANEAMENTO AMBIENTAL NA PROMOÇÃO DE SAÚDE DAS FAMÍLIAS DO

ASSENTAMENTO DE REFORMA AGRÁRIA BOM JARDIM NO MUNICÍPIO DE

ARAGUARI –MG

Silva, J. B.; Lemos, J. C.

31

TRATAMENTO DE ÚLCERAS ISQUÊMICAS DE PACIENTES COM ESCLEROSE

SISTÊMICA COM CURATIVOS DE ALGINATO CÁLCIO E COLAGENO: UM

TRABALHO CONTROLADO E RANDOMIZADO

Toffolo,S. R.;Furtado, R. N. V.; Klein, A. W., Andrade, L. E. C.; Natour, J.

32

UTILIZAÇÃO DE ÁCIDO FÓLICO NA GESTAÇÃO: UMA REVISÃO DE LITERATURA

Almeida, B. L. F.; Ribeiro, M. A. M.; Kawata, L. S.

33

Page 7: Resumos XXXIII Semana de Enfermagem - ESTES - UFU - 2010

A HIGIENIZAÇÃO BUCAL EM PACIENTES COM DÉFICIT DE AUTOCUIDADO,

INTERNADOS EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA Faleiros, C. M.1; Faleiros, E. M.2; Toniollo, M. B.3; Watanabe, M. G. C.4; Mattos, M. G. C.5

A infecção é uma complicação frequente de elevada mortalidade nos pacientes internados em

Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Em relação à topografia das infecções mais incidentes nas

UTIs, observa-se que as infecções respiratórias são elevadas no panorama mundial,

merecendo destaque as pneumonias. Patógenos comumente responsáveis pela pneumonia

nosocomial são encontrados colonizando os dentes e a mucosa bucal dos pacientes. Desta

forma, evidencia-se a importância da higiene bucal como um meio de prevenção das patologias

diversas. Este trabalho objetivou realizar um levantamento bibliográfico sobre o que se

preconiza para uma higienização bucal eficiente em pacientes com déficit no autocuidado,

internados em UTI. O método utilizado foi a pesquisa bibliográfica descritiva. Foram

consultadas as bases de dados: Medline, LILACS e SCIELO e selecionados teses e artigos

científicos relacionados ao tema, no período de 2007 a 2009. Após análise da literatura

consultada, concluiu-se: boa técnica de higienização bucal é capaz de prevenir as patologias

orais e o avanço da infecção da cavidade bucal para o trato respiratório; as técnicas para a

higienização bucal eficiente compreendem medidas de controle mecânico (escovação de

dentes e língua e utilização de fio dental) e controle químico (solução antimicrobiana); há

necessidade da criação de protocolos considerando a composição da equipe e da realidade

local, contemplando método, freqüência de escovação, tipos de materiais/ instrumentais

adequados aos pacientes com déficit de autocuidado; a inclusão de um dentista na equipe

multiprofissional da UTI é fundamental, no sentido de contribuir para o aperfeiçoamento e

melhoria do desempenho da Enfermagem nos cuidados em relação à saúde bucal dos

pacientes internados.

Palavras-chave: Enfermagem, Unidade de Terapia Intensiva, Higiene bucal, Pneumonia.

¹Enfermeira, Docente da Escola Técnica de Saúde da UFU– e-mail: [email protected]²Mestre em Educação, Enfermeira, Docente da Escola Técnica de Saúde da UFU. ³Cirurgião-Dentista, Mestrando pela Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto/USP. 4Professor Associado, Docente da Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto/USP. 5Professor Titular, Docente da Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto/USP.

Page 8: Resumos XXXIII Semana de Enfermagem - ESTES - UFU - 2010

ABSENTEÍSMO DOS TRABALHADORES EM ENFERMAGEM: UM ESTUDO

SOBRE ESTA OCORRÊNCIA EM UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO Souza, H. T. 1; Alves, M. A.2; Ferreira, M. B. G.3; Assis, D. C.4; Carvalho, G.5

Nas instituições de saúde, o número adequado de trabalhadores é imprescindível para

assegurar a qualidade da assistência de enfermagem em tempo integral. Porém, pode ser

observada nas organizações de saúde, sobretudo nas públicas, comprovado através de

pesquisas e relatos de gestores, a execução do trabalho com recursos humanos limítrofe ou

deficitário devido ao alto índice de absenteísmo. Justifica-se a pesquisa pela necessidade de

compreender o absenteísmo em sua dimensão quantitativa visando prevenir tal ocorrência a

fim de assegurar as condições para uma assistência qualificada. Estudo exploratório,

retrospectivo e descritivo, resultante de pesquisa fomentada pela Fapemig, teve como objetivo

mensurar o absenteísmo da equipe de enfermagem da unidade de Pronto Socorro do Hospital

de Clínicas da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM) de janeiro a dezembro de

2009, e descrever a distribuição dos tipos de ausências apresentadas por este grupo de

trabalhadores. A análise dos dados demonstrou que os meses que apresentaram maiores

taxas de absenteísmo foram os meses de fevereiro (80,2%), novembro (65%) e julho (58,3%).

Já os meses que apresentaram menores taxas foram os meses de abril, maio e agosto (0,5%),

outubro (0,7%) e setembro (0,8%). A categoria profissional que apresentou maior percentual de

absenteísmo foi enfermeiro (80,2%), auxiliar em enfermagem (58,3%) e técnico em

enfermagem (56,3%). O enfermeiro apresentou por 6 meses maiores taxas de absenteísmo,

seguido pelo técnico em enfermagem 4 meses, e o auxiliar por 2 meses. As causas mais

freqüentes do absenteísmo entre os profissionais foram, respectivamente, licença saúde e

falta. Os dados apresentados possibilitaram concluir que os índices de absenteísmo entre os

trabalhadores de enfermagem da unidade estudada apresentam-se elevados, indicando a

necessidade de estudos mais específicos que possibilitem um diagnóstico sobre os principais

motivos das ausências não previstas, constituídas por licença saúde e falta, para

implementação de estratégias visando à redução.

Palavras-chave: absenteísmo, enfermagem, recursos humanos.

¹Aluna do 4º período do curso Técnico em Enfermagem do Centro de Formação Especial em Saúde/CEFORES – UFTM, pesquisadora bolsista. ²Enfermeiro, Mestre e Doutorando pela Universidade Federal de Uberlândia, Professor do CEFORES – UFTM, pesquisador responsável. ³Enfermeira, Mestranda em Atenção à Saúde pela Universidade Federal do Triângulo Mineiro – UFTM, Professora Substituta do CEFORES – UFTM, pesquisadora co-orientadora. 4Enfermeiro, Mestrando em Atenção à Saúde pela Universidade Federal do Triângulo Mineiro – UFTM, Professor ESTES – UFU, pesquisador co-orientador. 5Aluna do 4º período do curso Técnico em Enfermagem do CEFORES – UFTM, pesquisadora voluntária.

Page 9: Resumos XXXIII Semana de Enfermagem - ESTES - UFU - 2010

ACIDENTES DE TRABALHO COM A EQUIPE DE ENFERMAGEM: UM

ESTUDO SOBRE SUA OCORRÊNCIA EM UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO

Lacerda, R. B.1; Alves, M. A.2; Silva, A. M. B.3

No ambiente hospitalar os acidentes de trabalho (AT) estão relacionados a fatores de riscos

diversos, vinculados às condições laborais e ao desempenho do trabalhador. Os AT

configuram para o país um problema de saúde pública e de relativa significância no setor

econômico. O estudo teve como objetivos verificar a incidência de acidentes entre os

profissionais de enfermagem nas unidades de clínica médica e cirúrgica no ano de 2008 e

2009 no Hospital das Clínicas da Universidade Federal do Triângulo Mineiro; avaliar as

condições em que ocorreu o acidente e traçar o perfil dos profissionais acidentados. Trata-se

de um estudo descritivo com abordagem quantitativa. A coleta de dados ocorreu após a

aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa (CEP), utilizou-se para o levantamento de dados,

questionário semi-estruturado, compostos por perguntas de múltipla escolha e questões

abertas. Abrangendo conhecimento sobre biossegurança e fatores de risco para a exposição

do AT. Foram avaliadas as variáveis categóricas relacionadas ao sexo, tempo de formação,

jornada de trabalho, números e tipos de AT, co-relacionando com o tipo de material.

Evidenciou-se que (25,86%) são do sexo masculino e (74,14) do sexo feminino; (44,83%) tem

de 1 a 5 anos de formação; (46,55%) trabalham com jornada de 12 horas; (43,11%) já sofreram

algum tipo de acidente de trabalho. Dentre os fatores predisponentes à ocorrência dos AT

destacam-se a baixa experiência profissional e a extensa jornada de trabalho. As agulhas

foram os principais objetos causadores de lesões (64,0%), a punção venosa, a administração

de injetáveis e cuidados gerais foram as atividades mais citadas no momento da ocorrência do

acidente. Com base nos resultados obtidos conclui-se que programas educacionais preventivos

que assegurem a saúde do trabalhador devem ser oferecidos de modo a tornar compatível

permanentemente o trabalho com a preservação da vida e a promoção da saúde do

trabalhador.

Palavras-chave: Acidentes de trabalho; Prevenção; Trabalhadores de Enfermagem.

¹ Aluna do 4º período do curso Técnico em Enfermagem do Centro de Formação Especial em Saúde da UFTM. ²Enfermeiro, Mestre e Doutorando pela Universidade Federal de Uberlândia, Professor Adjunto do Centro de Formação Especial em Saúde da UFTM. ³Enfermeira, Mestranda em Atenção à Saúde pela Universidade Federal do Triângulo Mineiro – UFTM, Professora Substituta do Centro de Formação Especial em Saúde da UFTM.

Page 10: Resumos XXXIII Semana de Enfermagem - ESTES - UFU - 2010

ACONDICIONAMENTO DOS RESÍDUOS DE MERCÚRIO UTILIZADO EM

EQUIPAMENTO HOSPITALAR E AMÁLGAMA EM ODONTOLOGIA Martins, B. R.¹; Resende, A. M. P.²; Couto, L. C. R.³; Gomes, F. A. 4

Este trabalho teve como objetivo normatizar o acondicionamento para o tratamento ou

disposição final específico do resíduo de mercúrio utilizado em equipamento hospitalar e

amálgama em odontologia. Foi realizado um estudo bibliográfico cuja trajetória metodológica

apoiou-se na leitura de artigos científicos. Quanto a analise dos resultados vê-se que a para a

Resolução Diretoria Colegiada (RDC) n˚. 306/04, que dispões sobre o Regulamento Técnico

para o Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde e a Associação Brasileira de

Normas Técnicas (NBR) n˚. 7500/2002, que dispõe sobre a identificação para o transporte

terrestre, manuseio, movimentação e armazenamento de produtos, os resíduos de compostos

de mercúrio, devem ser segregado separado e acondicionado de forma isolada em recipiente

constituído de material compatível com o líquido armazenado, resistente, rígido (não

quebrável), com tampa rosqueada/vedante em recipientes sob selo d’água, identificado através

do símbolo de risco e o nome da substância química, frases de risco e encaminhados para

recuperação e ou destino final especifico em saco plástico da cor amarela. Conclui-se que é

relevante que o profissional de saúde e outros profissionais envolvidos em gerenciamento de

resíduos obedeçam às leis pertinentes ao acondicionamento e o destino final dos resíduos,

para preservar a saúde e o meio ambiente.

Palavras-chave: Acondicionamento, resíduo, mercúrio, equipamento e amálgama.

¹Graduação em Enfermagem na Faculdade do Trabalho – Uberlândia-MG. E-mail: [email protected] ²Pós Graduação: Auditora em Sistema de Saúde e enfermeira no HCUFU. São Camilo. E-mail: [email protected]. ³Acadêmica Bacharelado em Sistemas de Informação- UFU. e-mail: [email protected]ção em Saúde Baseada em Evidências - UFU e enfermeira em Clínica de Cirurgia Plástica - Uberlândia-MG.E-mail: [email protected]

Page 11: Resumos XXXIII Semana de Enfermagem - ESTES - UFU - 2010

ANÁLISE DE EXAME DE FALCIZAÇÃO DE HEMÁCIAS PARA DOENÇA

FALCIFORME E IMPLICAÇÕES PARA ATENDIMENTO HUMANIZADO DO

DOENTE Melo, D. B. M.¹; Tafuri, S. M.²

Doença Falciforme é uma doença genética que consiste na forma alterada de foice da hemácia

que transporta a hemoglobina que por sua vez leva O2 e tira CO2 do sangue e tecidos. A forma

alterada da hemácia causa dores, hemorragias, acidentes vasculares cerebrais, anemia,

icterícia, falência renal, disfunções cardíacas, úlceras de difícil cicatrização, necrose de tecidos

e perda de órgãos, atrasos de desenvolvimento psicomotor dentre outros. Não existe cura mas

o agravamento de sintomas pode ser prevenido com diagnóstico e acompanhamento

multidisciplinar precoce. Esta doença atinge cerca de 4% da população brasileira e em

algumas regiões essa incidência pode aumentar. Para obter os dados por faixa etária e os

cuidados que se deve ter para prestar atendimento humanizado multidisciplinar adequado a

cada grupo de doentes transcreveu-se e analisou-se 313 resultados de exames de eletroforese

de hemoglobina para o fenômeno da falcização, realizados no Laboratório de Análises Clínicas

UFU/FAEPU (2007-2009). Obteve-se 49 falcizações positivas concluindo que cuidados de

vacinação e nutrição devem ser prestados às crianças por causa da mortalidade infantil;deve

ser fornecido acompanhamento escolar para problemas de aprendizagem escolar;

acompanhamento psicológico a adolescentes e jovens para problemas de afetividade, atraso

na maturação sexual e intelectual; acompanhamento de adultos em idade reprodutiva e

produtiva devido dores, infertilidade, nascimento prematuro; e atenção aos idosos devido

maior risco de úlceras.

Palavras-chave: doença falciforme; falcização; cuidado multidisciplinar; atendimento

humanizado.

¹Graduada em Letras, estudante da Escola Técnica de Saúde (ESTES/UFU): [email protected] ²Farmacêutico e Bioquimico; docente da Escola Técnica de Saúde (ESTES/UFU)

Page 12: Resumos XXXIII Semana de Enfermagem - ESTES - UFU - 2010

ASMA: UMA EMERGÊNCIA RESPIRATÓRIA PREVALENTE NA INFÂNCIA Amaral, A. M.¹; Santos, L. H. P.²

A asma é uma doença muito comum em crianças e representa parcela significativa da procura

aos serviços de emergência. Apresenta alta morbidade, altera a qualidade de vida e é

responsável pelo absenteísmo escolar prolongado. Assim, este estudo teve como objetivo

apresentar uma revisão da abordagem clínica e terapêutica da asma, ressaltando algumas

características que auxiliam os profissionais de saúde na prestação dos serviços. Tratou-se de

uma revisão da literatura feita através de um levantamento bibliográfico em diversos bancos e

bases de dados, livros e revistas, onde foram selecionados os artigos e textos mais

significativos e relevantes referentes ao assunto. A asma é uma doença inflamatória crônica

das vias áreas, que resulta na redução ou obstrução no fluxo de ar. Sua fisiopatologia está

relacionada à interação entre fatores genéticos e ambientais, que se manifestam como crises

de falta de ar devido ao edema da mucosa brônquica, à hiperprodução de muco nas vias

aéreas e à contração da musculatura lisa das vias aéreas, com conseqüente diminuição de seu

diâmetro. O estreitamento das vias aéreas é geralmente reversível, porém, em pacientes com

asma crônica, a inflamação pode determinar obstrução irreversível ao fluxo aéreo. O

tratamento é feito basicamente por medicamentos antiinflamatórios para manutenção e por

broncodilatadores para as crises e tem como objetivos principais controlar os sintomas,

prevenir limitação crônica ao fluxo aéreo, permitir atividades normais de escola e lazer, manter

a função pulmonar normal ou a melhor possível, evitar crises, idas à emergência e

hospitalizações. Considerando-se a gravidade dessa emergência respiratória e as possíveis

conseqüências para o desenvolvimento das crianças, tornam-se necessários estudos

periódicos para a divulgação dos conhecimentos e conseqüente melhora no atendimento a

estes pacientes.

Palavras-chave: Asma. Emergência Respiratória. Infância.

¹ Enfermeira, Pós-graduada em Urgência e Emergência pelo Instituto Passo 1. Uberlândia, MG. Email: [email protected] ² Enfermeira, Doutora em Enfermagem Psiquiátrica pela Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto Universidade de São Paulo. Docente na ESTES-UFU. e-mail: [email protected]

Page 13: Resumos XXXIII Semana de Enfermagem - ESTES - UFU - 2010

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO CLIENTE SUBMETIDO À CIRURGIA DE

RETOSSIGMOIDECTOMIA Souza, C. M. P.¹; Nascimento, K. V.²; Toffolo, S. R.³

O Câncer colorretal é uma das mais freqüentes doenças do trato gastrintestinal, com incidência

aumentada nos últimos anos. Afeta ambos os sexos, acima de cinqüenta anos, sendo,

cirurgicamente tratável muitas vezes com a construção de um estoma intestinal. Portanto, a

assistência qualificada de enfermagem no pós-operatório passa ser condição sine qua no para o

sucesso desta cirurgia. O estudo teve como objetivo apresentar os cuidados de enfermagem no

pós-operatório de retossigmoidectomia. Realizou-se uma pesquisa bibliográfica, revistas

impressas e bases de dados científicas como Lilacs, Scielo e Bireme. De acordo com o

levantamento os cuidados de enfermagem dispensados aos pacientes neste período,

preconizam: a primeira troca da bolsa de colostomia de 48 a 72 horas após a cirurgia, ou antes,

quando houver descolamento da placa; administração de medicamentos (analgésicos,

antieméticos e antibióticos) e notificação da presença de efeitos colaterais; realizar os cuidados

com SNG (sonda nasogástrica); orientar quanto a reintrodução gradativa de alimentos (íleo

paralitico) e comportamentos saudáveis de alimentação; registrar balanço hídrico; orientar ações

específicas relativas ao estoma (características do estoma e da pele periestoma, cuidados com a

bolsa de colostomia enfatizando a remoção dos efluentes e troca); prevenir e ou detectar

complicações da pele periestoma e estoma mediante observação sistemática quanto à coloração

(róseo e vermelho vivo brilhante), protusão, localização, controle do efluente da ostomia

(observando a presença de sangramento) e avaliação da aderência da placa, para evitar o

vazamento ou infiltração; oferecer suporte emocional respeitando as reações emocionais

geradas pelo impacto da ostomia. Os cuidados de enfermagem do paciente/cliente pós

operatório de retossigmoidectomia são específicos, havendo a necessidade de um profissional

qualificado e treinado portador de conhecimentos relativo os cuidados com a ostomia,

contribuindo assim, não só para redução de complicações do estoma, mas também no

enfrentamento das alterações físicas, sociais e emocionais, resultantes da cirurgia.

Palavras-chave: Câncer colorretal, cuidados de enfermagem na retossigmoidectomia, assistência

de enfermagem em ostomia. ¹Aluno do curso Técnico em Enfermagem ESTES/UFU. e-mail: [email protected]²Enfermeira, aluna da Licenciatura em Enfermagem FAMED ³Mestre, docente do curso Técnico em Enfermagem ESTES/UFU, orientadora do trabalho

Page 14: Resumos XXXIII Semana de Enfermagem - ESTES - UFU - 2010

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM REDUZINDO RISCOS DE

MICOBACTERIOSE EM VIDEOCIRURGIA Silva, K. A.1; Deus, K. G.2; Ferreira, F. A.3; Vigineski, I. W. S.4

Infecção hospitalar é qualquer infecção adquirida após a internação do paciente e que se

manifeste durante a internação, ou mesmo após a alta, quando puder ser relacionada com a

internação ou procedimentos hospitalares. A Videocirurgia é um procedimento operatório

minimamente invasivo que permite monitorar o ato operatório em tela de vídeo e realizar

intervenções complexas por meio de abordagem cirúrgicas, a partir de minúsculas incisões de

acesso a cavidades e espaços corpóreos. O meio ambiente hospitalar pode estar relacionado

com as infecções hospitalares se as boas práticas de controle de infecção não forem adotadas.

Sabe-se, contudo, que o ambiente não é o principal meio de transmissão das infecções, sendo

precedido pela microbiota do paciente, pelas mãos dos profissionais e pelos artigos e

procedimentos invasivos. As práticas de controle de infecção hospitalar são vitais para

prevenção desse agravo à saúde da pessoa, família e coletividade e a enfermagem tem o

papel fundamental no controle de infecções. O objetivo do presente estudo é mostrar a

importância da atuação da equipe de enfermagem sendo esta modificadora de realidades em

relação à prevenção de infecção por micobacteriose em videocirurgia. Desenvolvemos este

estudo por meio de revisões bibliográficas e discussões em grupo sobre o tema abordado.

Identificamos a importância do conhecimento pelo profissional de enfermagem das formas de

transmissão de infecções por micobactérias bem como de todas as medidas de prevenção e

controle dessa infecção, incluindo desde o preparo do material até o termino de todos os

procedimentos. Para que o paciente que foi submetido a uma videocirurgia retorne ao seu

cotidiano sem risco de infecção por micobactérias, a enfermagem é uma peça fundamental

pois sua atuação eficaz é baseada em conhecimento científico, e de suma importância para a

recuperação do indivíduo, evitando e reduzindo transtornos à sua saúde.

Palavras-chave: Micobacteriose em videocirurgia; enfermagem em videocirurgia; enfermagem redução de riscos. 1 Enfermeira Mestranda em Ciências da Saúde / Especialista em Administração Hospitalar pela Faculdade São Camilo/ Formação Pedagógica em Educação Profissional na Área da Saúde – Enfermagem – Licenciatura Pela UFMG / Chefe da Central de Material e Esterilização do Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia HC-UFU [email protected] Técnico em Enfermagem do Centro Cirúrgico do Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia HC-UFU / Graduando do Curso de Enfermagem e Licenciatura pela Universidade Federal de Uberlândia. [email protected] Enfermeiro Graduado com Licenciatura em Enfermagem pela Universidade Federal de Uberlândia / Pós – graduando em UTI e Enfermagem do Trabalho pela Instituição Passo 1. [email protected] 4 Técnica em Enfermagem do Centro Cirúrgico do Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia HC-UFU / Instrumentadora Cirúrgica / Graduanda do Curso de Enfermagem e Licenciatura pela Universidade Federal de Uberlândia. [email protected]

Page 15: Resumos XXXIII Semana de Enfermagem - ESTES - UFU - 2010

ATUALIZAÇÃO DA ENFERMAGEM SOBRE CONTROLE DOMICILIAR DO DIABETES MELLITUS EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES

Garcia, A. F.³; Martins, M. C. C.²; Nunes, Â. M.²; Rocha, F. L.²; Sant’Anna, L. R.¹

O diabetes mellitus tipo 1 é uma das mais frequentes doenças crônicas da infância e da

adolescência. O tratamento para estes pacientes é obrigatório e contínuo. Além da insulina,

requer: dieta adequada, atividades físicas regulares, apoio psicológico e social. Após o

diagnóstico, o primeiro contato da criança ou adolescente diabético com o profissional de

saúde envolve uma atmosfera de ansiedade e dúvidas. A partir desse momento, orientar o

paciente e a seus cuidadores é papel da enfermagem, a fim de diminuir o clima de tensão,

ansiedade e dúvidas advindas principalmente dos pais. Esta pesquisa objetivou promover

maior conhecimento aos profissionais de enfermagem sobre o controle domiciliar do diabetes

mellitus tipo 1 em crianças e adolescentes. A metodologia escolhida foi revisão bibliográfica,

utilizando artigos publicados no banco de dados Lilacs e Scielo, no período de 2006 à 2010.

Foram encontradas orientações na literatura relativas ao monitoramento da glicemia domiciliar

(MGD), a dieta adequada para diabético, o incentivo a atividade física, a insulinoterapia

conforme prescrição, o armazenamento e a auto-aplicação de insulina, o rodízio do sitio de

injeção subcutânea, a velocidade de absorção e tipos de insulinas, o descarte correto da

seringa e da agulha. Portanto, tais orientações irão subsidiar o processo educativo do

profissional de enfermagem, possibilitando a qualidade da assistência às crianças e

adolescentes com diabetes mellitus tipo 1 e seus cuidadores.

Palavras-chave: criança; adolescente; diabetes mellitus tipo 1; enfermagem.

¹Enfermeira, Especialista em Saúde Pública, Docente da Escola Técnica de Saúde, da Universidade Federal de Uberlândia. ²Alunos do 3°Período do Curso Técnico em Enfermagem da Escola Técnica de Saúde, da Universidade Federal de Uberlândia. ³ Aluna do 3°Período do Curso Técnico em Enfermagem da Escola Técnica de Saúde, da Universidade Federal de Uberlândia. e-mail: [email protected]

Page 16: Resumos XXXIII Semana de Enfermagem - ESTES - UFU - 2010

AUDITORIA DE ENFERMAGEM: AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE ASSISTÊNCIA

POR MEIO DAS ANOTAÇÕES REGISTRADAS EM PRONTUÁRIOS Tomás, F. S.¹; Dias, E. P.²

A importância das anotações contidas no prontuário vai além de possibilitar e facilitar as decisões

e condutas no que diz respeito à assistência ao cliente. Auxilia também os setores administrativos,

como o faturamento, planejamento e custos; e fornece dados para investigações e estatísticas. É

ainda instrumento para educação profissional e suporte legal quando questionamentos jurídicos

e/ou processuais. Nele são encontradas anotações e informações de todos os componentes da

equipe multiprofissional, cuja função é: avaliar a existência de informações pertinentes ao

atendimento prestado registrando em impressos institucionais, identificando, propondo, avaliando

a qualidade do atendimento com ações de melhoria. O estudo teve como objetivo avaliar a

qualidade de assistência de enfermagem por meio das anotações registradas nos prontuários

através de auditoria. Trata-se de um estudo de revisão literária, com levantamento bibliográfico

entre os anos de 2000 a 2007. Pode-se considerar que existe correlação positiva entre os

registros e a qualidade dos cuidados prestados aos pacientes; portanto, os cuidados podem ser

avaliados pelos registros, refletindo assim na qualidade de assistência de enfermagem. A

qualidade hoje é uma meta de todos, por isso “melhorar a qualidade da assistência de

enfermagem” deve ser foco de atenção dos enfermeiros (as) para que possam estar em

consonância com a expectativa do cliente, que busca respostas para os problemas que o afligem.

Quanto mais consciência os membros da equipe de enfermagem tiverem sobre a finalidade dos

registros, mais eles o farão com riqueza de conteúdo e qualidade, colaborando assim,

efetivamente, para a elaboração dos cuidados individualizados aos pacientes, melhorando a

qualidade da assistência.

Palavras-chave: Auditoria; Anotações de Enfermagem; Prontuário. 1 Enfermeira Especialista em Auditoria pelo Instituto Passo 1 Uberlândia. ² Enfermeiro Especialista em UTI, Docente da ESTES/UFU. e-mail: [email protected]

Page 17: Resumos XXXIII Semana de Enfermagem - ESTES - UFU - 2010

AVALIAÇÃO E MENSURAÇÃO DA DOR PÓS-OPERATÓRIA NOS PACIENTES

SUBMETIDOS A CIRURGIAS DE ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA Rezende, G. J.¹; Souza, M. I. T. P.²

A dor é uma desagradável experiência sensorial e emocional resultante de um dano real ou em

potencial ao tecido. A definição de dor proposta pela enfermagem é qualquer dor no corpo que

o usuário diga que tem, existindo quando ele diz que dói e é considerada como uma

experiência genuinamente subjetiva e pessoal. O estudo teve como objetivo avaliar a dor dos

pacientes submetidos a cirurgias de ortopedia e traumatologia. Trata-se de uma pesquisa de

campo realizada na enfermaria cirúrgica I do Hospital de Clinicas (HC). Foram entrevistados 20

pacientes submetidos a diferentes procedimentos cirúrgicos eletivo pela Ortopedia e

Traumatologia. Dividimos o POI em dois intervalos de 12 horas e em cada intervalo os

pacientes foram argüidos sobre sua dor de acordo com a escala de mensuração da mesma

implantada pelo HC (CEP760/08). Houve prevalência de 80% do sexo masculino e 40% de

jovens com idade entre dezoito e trinta anos, 45% das cirurgias foram de MMII e atribuímos

isso ao grande número de jovens motoqueiros envolvidos nos acidentes de trânsito com altos

índices de fraturas de MMII. Na primeira etapa da avaliação 75% dos pacientes referiam dor de

fraca intensidade à insuportável. Na segunda etapa 70% dos pacientes permaneciam com dor

de fraca intensidade à insuportável. Analgésicos simples como a dipirona, tenoxican e o

tramadol estavam prescritos para 90% dos pacientes e opióides potentes como Dolantina e

morfina apenas em 15%. Concluímos que a dor se fez presente na grande maioria dos

pacientes analisados. Em relação ao esquema analgésico prescrito há preferência pela

prescrição de analgésicos simples e uma baixa incidência terapêutica com opióides potentes.

Observamos que muito se avançou no tratamento da dor, mas percebemos que muito ainda

precisa ser feito para combatermos a mesma, principalmente no que diz respeito à

conscientização e preparo dos profissionais de saúde.

Palavras-chave: POI. Dor. 5º sinal vital ¹ Graduado em Enfermagem Bacharel/Licenciatura pela Universidade Federal de Uberlândia. [email protected]. ² Mestre, Docente da faculdade de medicina da Universidade Federal de Uberlândia, curso de graduação em Enfermagem.

Page 18: Resumos XXXIII Semana de Enfermagem - ESTES - UFU - 2010

BRONQUIOLITE NA INFÂNCIA Amaral, A. M.¹; Santos, L. H. P. ²

A bronquiolite é uma infecção respiratória aguda, que compromete as vias aéreas de pequeno

calibre, através de um processo inflamatório agudo, levando a um quadro respiratório do tipo

obstrutivo com graus variáveis de intensidade. Constitui-se na infecção do trato respiratório

inferior mais freqüente nos primeiros anos de vida, principalmente em lactentes. Em função da

sua alta prevalência e da sua potencial morbidade, existem muitas preocupações quanto à

terapêutica ideal a ser instituída nesses pacientes, tornado-se necessários novos estudos para

a atualização dos conhecimentos e conseqüente melhora no atendimento a essa doença. De

acordo com o exposto, este estudo teve como objetivo apresentar uma revisão da abordagem

clínica e terapêutica da bronquiolite, ressaltando algumas características que auxiliam os

profissionais de saúde na prestação dos serviços. O presente estudo tratou-se de uma revisão

da literatura feita através de um levantamento bibliográfico em diversos bancos e bases de

dados, livros e revistas. Foram selecionados os artigos e textos mais significativos e relevantes

referentes ao assunto. O quadro clínico da bronquiolite inicia-se com quadro de infecção do

trato respiratório superior e segue-se com tosse, aumento da freqüência respiratória, vômitos,

batimentos de asa do nariz, agitação, retração intercostal e subdiafragmática, sibilos,

estertores, dificuldade de entrada de ar, assincronia toracoabdominal, palpação de fígado e

baço e febre. A freqüência respiratória está aumentada e a pressão de oxigênio alveolar

diminuída. O tratamento baseia-se em medidas de suporte, como oxigenoterapia, hidratação e

inalação. A ribavirina foi aprovada para uso na forma aerossolizada para crianças

hospitalizadas com bronquiolite. Outras medicações têm sido estudadas com resultados

controversos. Embora alguns estudos apontem para melhora clínica com broncodilatadores,

esses resultados não têm sido repetidos em outros estudos. O uso de corticosteróides

sistêmicos tem mais estudos com resultados negativos que positivos.

Palavras-chave: Bronquiolite. Infância. Quadro clínico. Tratamento.

¹ Enfermeira, Pós-graduada em Urgência e Emergência pelo Instituto Passo 1. Uberlândia, MG. Email: [email protected] ² Enfermeira, Doutora em Enfermagem Psiquiátrica pela Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto Universidade de São Paulo. Docente na ESTES-UFU. e-mail: [email protected]

Page 19: Resumos XXXIII Semana de Enfermagem - ESTES - UFU - 2010

CUIDADOS DE ENFERMAGEM COM CATETERES VESICAIS DE DEMORA Morais, N. F.1; Costa, F. A.1; Ferreira, F. S.1; Ribeiro, V. C.1; Silva, G. A.1; Magalhães, R. B.²;

Toffolo, S. R.3

A sondagem é um dos procedimentos mais freqüentes no meio hospitalar e entre suas

principais indicações encontramos alguns trans-operatórios, instalações de medicamentos e

drenagem urinária. Juntamente com os benefícios encontramos problemas e riscos associados

à manipulação desse dispositivo como a infecção urinária que é a mais comum infecção

hospitalar. O estudo teve o objetivo de realizar um levantamento dos cuidados de enfermagem

com relação aos cateteres vesicais de demora. Foi realizado levantamento bibliográfico dos

últimos 5 anos. Foram levantados como cuidados de enfermagem em relação às técnicas

cateterização, escolha do diâmetro do cateter, uso de lubrificantes para introdução do cateter

urinário, cuidado ao insuflar o balão de retenção (volume e solução usada), local de fixação da

SVD em homens e mulheres. Em relação à permanência do cateter vesical de demora foram

selecionados cuidados como a lavagem de mãos; utilizar de sistema de coleta fechado;

higienizar o meato uretral com água e sabão uma vez ao dia durante o banho; observar cor,

volume e aspecto da urina drenada; monitorar se há dobras e/ou tração do tubo; verificar se há

indicação de desconexão e/ou obstrução; verificar a necessidade de troca do cateter;

proporcionar a remoção precoce do cateter urinário. Os cuidados de enfermagem levantados

enfatizam que a técnica de cateterização vesical deve ser realizada com responsabilidade,

seriedade e por profissionais capacitados e devidamente treinados, considerando os riscos que

podem trazer ao paciente.

Palavras-chave: Cateteres urinários; cuidados de enfermagem; cateter vesical de demora.

1 Alunos do 3º período do Curso Técnico em Enfermagem ESTES\UFU. e-mail: [email protected]² Enfermeira – Estagiária da Licenciatura em Enfermagem – FAMED\UFU ³ Mestre, docente da ESTES\UFU e Orientadora do trabalho

Page 20: Resumos XXXIII Semana de Enfermagem - ESTES - UFU - 2010

CUIDADOS DE ENFERMAGEM NO PÓS-OPERATÓRIO DE MICRO

CIRURGIA CEREBRAL ENDOSCÓPICA Garcia, A. F.¹; Magalhães, R. B.²; Toffolo, S. R.³

Cistos colóides são tumores benignos de crescimento lento. Classicamente ocorrem na parte

anterior do terceiro ventrículo, bloqueando o forame interventricular e causando hidrocefalia

obstrutiva. Sendo indicada, a micro cirurgia cerebral endoscópica (MCE), para descompressão

microvascular e para biópsia endoscópica da lesão. As vantagens da neuroendoscopia incluem

melhora dos resultados pós-operatórios, tempos de hospitalização mais curtos e menos

complicações pós-operatórias. O trabalho teve o objetivo de enfatizar os cuidados de

enfermagem para pacientes submetidos à micro cirurgia cerebral endoscópica, por cisto

colóide. Foi adotado levantamento bibliográfico, dos últimos cinco anos. Foram levantados

como cuidados de enfermagem o controle dos sinais vitais, de acordo com a rotina da

instituição (temperatura, respiração, pulso e pressão arterial); avaliação do paciente pela

escala de coma de Glasgow (abertura ocular, resposta verbal, resposta motora) a cada 2

horas; antibiótico terapia; manter a cabeceira do leito elevada 30º; manter o ambiente calmo e

tranquilo; evitar os estímulos visuais, auditivos e fatores estressantes, como iluminação e

ruídos; controle dos eventos adversos (tremores) pelo uso de anticonvulsivantes; atentar para

presença de náuseas e vômitos; curativo com técnica estéril; observar presença de cefaléia e

perda da visão. Esse estudo proporcionou maior conhecimento e atenção na assistência de

enfermagem ao paciente submetidos à micro cirurgia cerebral endoscópica por cisto colóide.

Palavras-chave: enfermagem; micro cirurgia cerebral; cisto colóide.

1Aluna do 3º período do Curso Técnico em Enfermagem ESTES\UFU. e-mail: [email protected] ²Enfermeira – Estagiária da Licenciatura em Enfermagem – FAMED\UFU ³Docente da ESTES\UFU e Orientadora do trabalho do estágio em Centro Cirúrgico HC\UFU

Page 21: Resumos XXXIII Semana de Enfermagem - ESTES - UFU - 2010

CUIDADOS DE ENFERMAGEM NO TRATAMENTO CIRÚRGICO DE

FRATURA DE OSSOS DO ANTEBRAÇO Nunes, Â. M.¹; Roberto, R. A.¹; Magalhães, R. B.²; Toffolo, S. R.³

Fratura de ossos do antebraço é ocasionada por quedas sobre a mão com o punho estendido

no momento do trauma. Tem como sinais e sintomas edema, dor, deformidade e impotência

funcional do membro. O procedimento cirúrgico visa aliviar a dor, auto-assistência aprimorada

e devolver os movimentos de lateralidade, rotação, extensão e flexão, através da passagem de

fios de Kirschner com estabilização, realinhamento e união dos fragmentos, sendo necessária

utilização de aparelho gessado do antebraço até a mão, englobando o polegar. O trabalho teve

como objetivo levantar os cuidados de enfermagem no intra e pós-operatório de fratura de

ossos do antebraço. Foi adotado levantamento bibliográfico, dos últimos cinco anos. De acordo

com o levantamento, os cuidados de enfermagem no intra-operatório consistem manter o

paciente em jejum de 12 horas; verificação de sinais vitais (temperatura, pulso, pressão arterial,

respiração, dor e perfusão do membro acometido); posicionamento do braço na mesa cirúrgica

em ângulo menor que 90º (anestesia e cirurgia); antissepsia com clorexidina degermante e

alcoólica 5%. No pós-operatório imediato controlar os sinais vitais (primeira hora - 15 em 15

minutos e segunda hora - 30 em 30 minutos), avaliando nível de consciência; no membro

gessado avaliar motricidade, perfusão periférica, pulso, dor, edema, paresia e parestesia. No

pós-operatório mediato avaliar membro e inspecionar gesso à procura de fissuras, mantendo-o

seco, orientando uso de saco plástico durante banho; utilização da tipóia (6 a 9 semanas);

orientar paciente a não coçar a pele sob o gesso. A busca por conhecimento na área de

traumato-ortopedia permitiu-nos aproximar dos conceitos e técnicas existentes, aperfeiçoando

os cuidados de enfermagem ao paciente com disfunções músculo-esqueléticas.

Palavras-chave: Cuidados de enfermagem; aparelho gessado; fratura de ossos do antebraço.

1 Alunas do 3º período do Curso Técnico em Enfermagem - ESTES\UFU. E-mail:[email protected]²Enfermeira – Estagiária da Licenciatura em Enfermagem – FAMED\UFU ³Mestre, docente da ESTES\UFU e Orientadora do trabalho

Page 22: Resumos XXXIII Semana de Enfermagem - ESTES - UFU - 2010

FORMAÇÃO INICIAL DO ACS DAS GRS DE UBERLÂNDIA E ITUIUTABA:

PROPOSTA E REALIDADE Faleiros, E. M.1; Lomônaco, A. F. S.2

A profissão do Agente Comunitário em Saúde – ACS foi reconhecida pela Lei Federal n°

10507/2002, tendo como requisito de escolaridade o ensino fundamental. A importância do

ACS no contexto de mudanças das práticas de saúde, seu papel social junto às comunidades

apontaram para uma formação técnica de nível médio. O Ministério da Saúde reconhecendo e

valorizando a formação dos trabalhadores, propôs ao MEC a habilitação técnica do ACS a ser

implementada em âmbito nacional por meio de três etapas formativas, financiando a primeira

etapa. A Escola Técnica de Saúde da Universidade Federal de Uberlândia, em parceria com a

Escola de Saúde Pública do Estado de Minas Gerais assumiu a formação inicial dos ACS por

meio do projeto Formação Inicial do ACS das Gerências Regionais de Saúde - GRS de

Uberlândia e de Ituiutaba. Este trabalho propõe relatar o projeto utilizando a pesquisa

bibliográfica e análise documental. O projeto teve como objetivo capacitar 857 ACS das GRS

de Uberlândia e Ituiutaba e a capacitação pedagógica de toda a equipe (professores,

instrutores, coordenadores, supervisores) totalizando 200 educadores. A metodologia adotada

teve como base a pedagogia problematizadora, a interação escola-serviço-comunidade e a

observação do princípio da descentralização. Nesta perspectiva, o curso foi executado em 12

municípios sedes contemplando 26 municípios em sua abrangência, totalizando 26 turmas.

Dos 857 ACS, 819 concluíram o curso correspondendo a 95,5%; as desistências (4,5%)

tiveram como causa a demissão dos ACS dos ESF que trabalhavam. As atividades de

acompanhamento, supervisão e avaliação apontaram mudanças comportamentais dos

profissionais de saúde envolvidos, obtendo com isso, melhorias significativas na qualidade da

prestação de serviços à comunidade.

Palavras-chave: Agente Comunitário em Saúde; Formação Técnica; Educação Profissional

¹Mestre em Educação, docente da Escola Técnica de Saúde da UFU – [email protected] ²Mestre em Educação, docente da Escola Técnica de Saúde da UFU

Page 23: Resumos XXXIII Semana de Enfermagem - ESTES - UFU - 2010

INFECÇÃO HOSPITALAR: MUITO A REFLETIR SOBRE O PAPEL DA EQUIPE

DE ENFERMAGEM NA PREVENÇÃO Campos, A. S. 1; Viana, C. P. C2; Rodrigues, C. D. 3; Picoli, K. R. 4; Teles, E. C. 5; Oliveira, C. R

C. 6; Moraes, Castro, A. O. 7

A infecção hospitalar é uma síndrome infecciosa (infecção) que o indivíduo adquire após a sua

hospitalização ou realização de procedimento ambulatorial. Este estudo teve por objetivo fazer

uma reflexão sobre o conceito de infecção hospitalar e as principais ações desenvolvidas pela

equipe de enfermagem na sua prevenção, ressaltando questões e impasses atuais. A despeito

de inúmeras ações práticas desenvolvidas pela equipe de enfermagem no âmbito da

prevenção de infecção hospitalar, ao longo de anos a higienização das mãos é considerada a

ação básica e hábito básico, que efetivamente previne e reduz infecções, promovendo a

segurança de pacientes, profissionais e demais usuários dos serviços de saúde. Estratégias e

parcerias entre a Organização Mundial da Saúde (OMS), Anvisa e diversos hospitais do país

vêm permitindo ampliar o debate sobre a importância dessa prática tida como básica e da

adesão desta ação pelos profissionais de saúde. Mesmo assim, é necessário que a equipe de

enfermagem que tem maior representatividade profissional dentro do ambiente hospitalar deva

manter-se vigilante, atualizada e atenta a fim de evitar retrocessos neste processo.

Palavras-chave: Infecção hospitalar, prevenção e controle, enfermagem.

1 Aluno do curso Técnico em Enfermagem da Escola Técnica de Saúde da UFU, Uberlândia, Brasil. e-mail: [email protected] 2 Aluna do curso Técnico em Enfermagem da Escola Técnica de Saúde da UFU, Uberlândia, Brasil. 3 Aluna do curso Técnico em Enfermagem da Escola Técnica de Saúde da UFU, Uberlândia, Brasil. 4 Aluna do curso Técnico em Enfermagem da Escola Técnica de Saúde da UFU, Uberlândia, Brasil. 5 Aluna do curso Técnico em Enfermagem da Escola Técnica de Saúde da UFU, Uberlândia, Brasil. 6 Enfermeira, Mestre em Ciências da Saúde. Professora da Escola Técnica de Saúde da UFU, Uberlândia, Brasil. 7 Farmacêutica, Especialista em Analíses Clínicas pela UFBA, Salvador, Brasil.

Page 24: Resumos XXXIII Semana de Enfermagem - ESTES - UFU - 2010

NOVO PARADIGMA PARA AS MULHERES EM SITUAÇÃO DE ABORTO: UMA

REVISÃO BIBLIOGRÁFICA Berti, R. A. L.¹; Berti, R. A.²

Anualmente, ocorrem no mundo 75 milhões de gestações não desejadas, 35 a 50 milhões de

abortos induzidos e 20 milhões de abortos inseguros segundo a Organização de Saúde (OMS,

2004).No Brasil, calcula-se que ocorrem a cada ano cerca de um milhão de abortos. Desse

total, 250 mil milhões são internadas no Sistema Único de Saúde (SUS), em decorrência de

complicações de abortos realizados em condições inseguras, esta situação coloca o Brasil em

patamares elevados em relação a outros países.As novas políticas de saúde da atenção à

mulher em situação de aborto propõem um modelo novo de humanização, no qual a mulher

deverá ser acolhida, orientada e informada sem ser imputado culpa ou condenação.Esta

pesquisa objetivou realizar levantamento Bibliográfico de publicações recentes sobre os

objetivos das novas políticas do Aborto Humanizado.A metodologia escolhida foi revisão

bibliográfica no período de 2008 à 2010 e artigos publicados em banco de dados Lilacs,

PubMed e Medline seguido de literatura e seleção de informações relevantes ao

tema.Observou-se que o abortamento resulta das necessidades não satisfeitas de

planejamento reprodutivo envolvendo as falhas no uso dos contraceptivos muitas vezes por

falta de conhecimento ou uso incorreto do método utilizado.Incentivar os profissionais de saúde

a orientar e estimular a utilização de métodos preventivos, contraceptivos para uma próxima

gravidez.Estabelecer um vínculo afetivo entre cliente e profissional de saúde na hora do

acolhimento as mulheres em processo de abortamento, provocará um novo impacto de

humanização e mudanças no atendimento a mulher.

Palavras-chave: Humanização; aborto.

¹ Enfermeira especialista em Saúde Pública,Docente da Escola Técnica de Saúde,da Universidade Federal de Uberlâ[email protected] ²Aluna do sexto período de Medicina da Universidade Federal de Uberlândia

Page 25: Resumos XXXIII Semana de Enfermagem - ESTES - UFU - 2010

O REPROCESSAMENTO DE ARTIGOS MÉDICOS DE USO ÚNICO: REVISÃO DE

LITERATURA

Silva, A. M. B.1; Paiva, L.2; Assis, D. C.3; Resende, D. V.4; Miranzi, M. A. S.5

O reprocessamento de artigos de uso único tem implicações de ordem técnica, ética, legal e

econômica e tem sido uma prática amplamente encontrada nos serviços de saúde, e não há

um consenso nacional com protocolos estabelecidos. O estudo teve como objetivos identificar

e analisar a produção científica brasileira sobre o reprocessamento de artigos hospitalares

objetivando evidenciar as possibilidades e limitações desta prática. Foi realizado um

levantamento bibliográfico nas bases de dados LILACS, MEDLINE e PUBMED/MEDLINE,

utilizando as palavras-chave: esterilização e reutilização de equipamentos. Foram encontrados

363 trabalhos sobre o tema, sendo selecionados três artigos que abordaram aspectos

relevantes que merecem consideração no reprocessamento de artigos hospitalares. Este

estudo evidenciou que a produção científica ainda é incipiente no reprocessamento de artigos.

Contudo, foi possível perceber uma variedade de informações, conceitos, descrições sobre o

reuso de materiais hospitalares. Das três produções selecionadas, duas avaliaram as práticas

de reprocessamento dos artigos. A aplicação destes processos deu-se em diferentes cenários,

mostrando a viabilidade do reprocessamento no ambiente hospitalar. O reuso de artigos de uso

único ainda é controverso. Esta revisão possibilitou detectar a aplicabilidade do

reprocessamento de artigos hospitalares, cabendo as instituições, que optarem pelo reuso,

garantir condições para testes de funcionalidade considerando a particularidade dos diferentes

materiais, considerando eventuais adsorções ou agressões que esse produto possa sofrer

durante a intervenção, garantindo, com isso, a segurança neste processo. Os resultados

apresentados mostram que a opção pelo reuso de maneira segura, ainda é insipiente

considerando o número de publicações encontradas. No entanto, foi possível perceber os

benefícios obtidos nestas iniciativas pontuais que comungam com a regulamentação para

reprocessamento da ANVISA.

Palavras-chave: esterilização, reutilização, artigos hospitalares

¹Mestranda em Atenção à Saúde. Universidade Federal do Triângulo Mineiro. E-mail: [email protected] ²Doutoranda na Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto no Programa de Doutoramento Interunidades. ³Mestrando em Atenção à Saúde. Docente da Escola Técnica de Saúde da Universidade Federal de Uberlândia. 4Doutoranda em Medicina Tropical e Infectologia. Universidade Federal do Triângulo Mineiro. 5Doutor em Saúde Coletiva. Docente da Universidade Federal do Triângulo Mineiro.

Page 26: Resumos XXXIII Semana de Enfermagem - ESTES - UFU - 2010

O TÉCNICO DE ENFERMAGEM: CUIDADOS NO TRANSPLANTE CARDÍACO Pascoal, J. R.¹; Moura, K. V.²; Magalhães, R. B.²; Toffolo, S. R.³

Neste ano a Associação Brasileira de transplante (ABTO) junto a São Paulo Interior

Transplante (SPIT) fazem 24 anos de existência, sendo o hospital de Clínica de São Paulo o

primeiro a realizar o transplante de coração do Brasil. Consequentemente o grau de

complexidade desses pacientes leva ao desenvolvimento e aperfeiçoamento da assistência

prestada pela equipe de enfermagem no transplante cardíaco. O estudo teve como objetivo

abordar os cuidados de enfermagem prestados pelo técnico em enfermagem ao paciente

submetido ao transplante cardíaco. Realizada uma revisão da literatura em artigos publicados

nos últimos cinco anos. De acordo com o levantamento realizado os cuidados de enfermagem

prestados pelo técnico em enfermagem no pré-operatório estão relacionados ao preparo do

paciente, orientação do paciente/família, comunicação com as unidades de apoio; no intra-

operatório - cuidados com o posicionamento, tricotomia, sondagem vesical, hemorragias e

hipotermia; no pós-operatório avaliação cardiopulmonar, estado de hidratação, balanço hídrico

rigoroso, exames clinico - laboratoriais, manejo do controle de dor, acessos vasculares, drenos,

sondas, hemorragias, estimular a deambulação, prevenção de infecções, visando minimizar as

complicações. O papel do técnico em enfermagem é de fundamental relevância aos cuidados

prestados ao paciente em transplante cardíaco, logo faz se necessário o

aprimoramento/capacitação desses profissionais, com uma abordagem holística,

comprometendo-se com a vida em sua integridade.

Palavras-chave: transplante cardíaco, cuidados de enfermagem, transplante.

¹Aluno do 3º período do curso de técnico em enfermagem ESTES,UFU. E-mail: [email protected]²Enfermeiras, e estagiárias do curso em licenciatura da FAMED\UFU ³Mestre e docente da ESTES\UFU e orientadora do trabalho

Page 27: Resumos XXXIII Semana de Enfermagem - ESTES - UFU - 2010

OS TRÊS COMPONENTES QUE PODEM MATAR DURANTE A GESTAÇÃO Morais, N. F.¹; Costa, F. A¹.; Ribeiro, I.¹; Berti, R. A. L.²

Na década de 60,o uso de Talidomida,chamou a atenção de profissionais de saúde e pacientes

sobre o perigo do uso de drogas novas ou pouco estudadas durante a gestação.A maioria das

drogas passam a barreira placentária.Estima-se que1 a5% dos efeitos congênitos sejam

causados pelas drogas.A incidência do uso de cocaína e crack vem aumentando

significativamente em mulheres grávidas que fazem uso das drogas durante a gestação

provocando no recém nascido depressão respiratória ao nascer. As gestantes com doença

hipertensiva específica da gravidez devem evitar o sal provocador de retenção de líquido no

organismo levando a edemas e ganho de peso .Realizar uma dieta hipossódica,com menos de

3gramas de sal por dia é aconselhável para evitar a eclampsia durante a gravidez.O terceiro

componente é o açúcar branco,responsável por cerca de 85% das doenças modernas como

varizes,enxaquecas,insônias,asma,doenças crônicas como diabetes.A gestantes diabéticas se

caracterizam pela intolerância a glicose provocando oscilações glicêmicas maternos que estão

relacionados diretamente com a morbimortalidade dos seus recém-nascidos. Esta pesquisa

objetivou a importância de orientar a gestante sobre o cuidado com esses três componentes

para levar uma gravidez sadia e chegar a termo com qualidade de vida durante a gestação.A

metodologia de escolha foi a revisão bibliográfica,no período de 2008 à 2010 e artigos

publicados no banco de dados Scielo,LIlacs.Observa-se na literatura que a orientação às

gestantes em relação ao cuidado com esses componentes pode levar a um bom

desenvolvimento da gravidez e do feto em formação.

Palavras- chave: gravidez; drogas; açúcar branco; cocaína; crack. ¹Aluna do 3º período do curso Técnico em enfermagem da ESTES/UFU [email protected] . ¹Aluno do 3º período do curso Técnico em enfermagem da ESTES/UFU. ¹Aluno do 3º período do curso Técnico em enfermagem da ESTES/UFU. ²Enfermeira,especialista em Saúde Coletiva/PSF,Docente da ESTES/UFU

Page 28: Resumos XXXIII Semana de Enfermagem - ESTES - UFU - 2010

OFICINAS TERAPÊUTICAS NA ASSISTÊNCIA EM SAÚDE MENTAL Martins, M. C. C.¹; Garcia, A. F.²; Correia, A. C. G.³

O trabalho com oficinas terapêuticas desenvolve e potencializa a criatividade, a auto-estima, o

relacionamento interpessoal, além da coordenação motora. Na assistência em saúde mental,

diferentes oficinas podem ser realizadas, incluindo atividades desenvolvidas por profissionais

da enfermagem. Nesse sentido, a enfermagem precisa ser criativa e inovadora no

desenvolvimento de atividades que busquem trazer seus pacientes de volta às rotinas normais,

fortalecidos contra possíveis recaídas. Este estudo trata de um relato de experiência, sobre a

utilização de oficinas como métodos terapêuticos para pacientes usuários do serviço de saúde

mental, com o objetivo de resgatar a auto-estima e a socialização, envolvendo a humanização

na assistência de enfermagem. As oficinas foram realizadas durante aulas práticas de saúde

mental, onde foi possível desenvolver, com os pacientes usuários desse serviço, atividades de

confecção de desenho, bingo, jogos esportivos, momento da beleza e educação em saúde

bucal. Inicialmente, obteve-se uma resistência de alguns pacientes para participação nas

oficinas. Contudo, no seu decorrer, foi possível conseguir a interação entre de todos os

presentes. Ao final das atividades, os participantes sentiam-se à vontade, sugerindo, inclusive,

que as oficinas se tornassem frequentes. A realização das oficinas permitiu a prática de uma

assistência acolhedora, compreendendo, além de pacientes em tratamento em saúde mental,

seres humanos dignos de respeito e atenção. Pôde-se perceber também que, a partir do

momento que os pacientes conseguiam completar uma tarefa, como modelar algo com suas

próprias mãos, sentiam-se fortalecidos e capazes de remodelar suas próprias vidas. Por meio

das oficinas, foi possível perceber a importância de uma assistência mais humanizada, voltada

para os pacientes em recuperação de saúde mental, visto que são pessoas estigmatizadas

pela sociedade, onde ainda existem o preconceito e a discriminação.

Palavras-chave: saúde mental, enfermagem em saúde mental, oficinas terapêuticas. ¹ Aluna do 3° Período do Curso Técnico de Enfermagem da Escola Técnica de Saúde da Universidade Federal de Uberlândia. e-mail: [email protected] ²Aluna do 3° Período do Curso Técnico de Enfermagem da Escola Técnica de Saúde da Universidade Federal de Uberlândia. ³ Enfermeira, Especialista em Enfermagem do Trabalho, Docente da Escola Técnica de Saúde da Universidade Federal de Uberlândia. Orientadora do trabalho.

Page 29: Resumos XXXIII Semana de Enfermagem - ESTES - UFU - 2010

PROJETO ANINHAR: HUMANIZAÇÃO DAS AÇÕES DE ENFERMAGEM NA

UNIDADE DE ATENDIMENTO INTEGRADO TIBERY (UAI)- UBERLÂNDIA-MG Naves, G. L.¹; Lomônaco, A. F. S.²

O Programa Nacional de Triagem Neonatal,conhecido no Brasil como “Teste do Pezinho”, é

uma política pública de saúde que visa identificar precocemente portadores de doenças para

tratamento, evitando sequelas irreversíveis. Em Uberlândia, a implantação ocorreu em abril de

1994 no Laboratório Central e a descentralização em 2003. Na UAI Tibery, a Triagem Neonatal

iniciou-se em março de 2004. Atualmente, a coleta é realizada nas oito UAIs e nas

maternidades com UTI Neonatal, triando para Hipotireoidismo Congênito, Fenilcetonúria,

Anemia Falciforme e Fibrose Cística. O sangue coletado é encaminhado para o Núcleo de

Ações e Pesquisa em Apoio Diagnóstico (NUPAD-UFMG). Casos positivos tem a consulta

agendada em Belo Horizonte e Uberlândia conforme patologia. O presente estudo trata-se de

relato de experiência utilizando como metodologia a revisão bibliográfica e consulta aos

arquivos da unidade. Em Uberlândia, o Projeto Aninhar, com implantação na UAI Tibery em

agosto de 2006 ,foi criado com o objetivo de oferecer uma atenção integral ao recém-nascido e

família e de humanizar o atendimento . O espaço físico foi redimensionado e decorado para

possibilitar um atendimento individualizado ao recém- nascido e familiares. Os profissionais de

Enfermagem são capacitados para oferecer as orientações de aleitamento materno e ordenha

manual nos casos de ingurgitamento mamário; avaliação da condição mamilar com orientação

sobre pega correta e auxílio no ato de amamentar; aconselhamento sobre cuidados com

higiene do coto umbilical, higiene genital e imunização, avaliação da icterícia, além de outros

cuidados com recém-nascidos. Na puérpera é feita a avaliação da cicatriz cirúrgica para

identificação de sinais de infecção, vacinação pós-parto e agendamento da consulta. A

avaliação do Projeto sugere uma consolidação da atuação da Enfermagem de forma integral e

humanizada, em consonância com políticas públicas capazes de contribuir com a redução da

morbi-mortalidade materno-infantil.

Palavras-chave: Triagem neonatal- Humanização- Enfermagem ¹Enfermeira Graduada pela Universidade Federal de Uberlândia atuando no ambulatório da UAI Tibery [email protected] ²Professora, Mestre em Educação da ESTES-UFU

Page 30: Resumos XXXIII Semana de Enfermagem - ESTES - UFU - 2010

REFLEXÃO SOBRE O ENSINO TÉCNICO EM SAÚDE – PEDAGOGIA DAS

COMPÊTENCIAS – UMA REVISÃO DA LITERATURA Oliveira, C. R. C.¹; Pereira, N. V.²; Moraes, A. O. C.³; Sant’Anna, L. R. 4; Correia, A. C. G. 5

Em tempos de mudanças profundas no campo da educação, a proposta deste estudo é levar o

docente do ensino técnico em saúde a refletir sobre a sua prática, ao abordar uma das atuais

correntes pedagógicas embasadas no construtivismo: a pedagogia das competências. Assim,

foi realizado um estudo bibliográfico utilizando os referenciais de estudiosos contemporâneos

que defendem a constituição de competências para ensinar. A reflexão do tema abre novas

perspectivas do processo ensino – aprendizagem e de uma renovação nas práticas de ensino.

Palavras-chave: Educação, Tendências e Pessoal Técnico de Saúde.

1 Enfermeira, Mestre em Ciências da Saúde, docente da Escola Técnica de Saúde da UFU, Uberlândia, Brasil. ²Enfermeiro, Mestrando da UFU, Especialista em Nutrição Clínica, docente da Escola Técnica de Saúde da UFU, Uberlândia, Brasil. ³Farmacêutica, Especialista em Análises Clínicas da UFBA, Salvador, Brasil. e-mail- [email protected] 4Enfermeira, Especialista em Saúde Pública com ênfase em Programa Saúde da Família, docente da Escola Técnica de Saúde da UFU, Uberlândia, Brasil. 5Enfermeira, Especialista em Enfermagem do Trabalho, docente da Escola Técnica de Saúde da UFU, Uberlândia, Brasil.

Page 31: Resumos XXXIII Semana de Enfermagem - ESTES - UFU - 2010

SANEAMENTO AMBIENTAL NA PROMOÇÃO DE SAÚDE DAS FAMÍLIAS DO

ASSENTAMENTO DE REFORMA AGRÁRIA BOM JARDIM NO MUNICÍPIO DE

ARAGUARI –MG Silva, J. B.¹; Lemos, J. C.²

O saneamento é considerado dentre as atividades de saúde pública, um dos meios de maior

relevância para prevenção e controle de doenças, principalmente, as parasitárias. A ausência

de sistemas adequados de coleta e destinação final de dejetos humanos leva a contaminação

do meio e coloca em risco a população. Isto porque são inúmeras as doenças que podem ser

veiculadas pela má disposição destes dejetos, como: Ancilostomíase, Ascaridíase, Amebíase,

Cólera, Diarréia Infecciosa, Disenteria Bacilar, Esquistossomose, Estrongiloidíase, Febre

Tifóide, Febre Paratifóide, Salmonelose, Teníase e Cisticercose. Estas doenças podem atingir o

ser humano pelo contato direto da pele com o solo contaminado por larvas de helmintos, pela

veiculação hídrica ou por vetores - moscas, mosquitos, baratas, ratos e outros. O trabalho teve

como objetivo implantar Sistemas de Saneamento Ambiental com utilização de Fossas

Sépticas Biodigestoras nos peridomicílios das residências dos lotes do Assentamento de

Reforma Agrária Bom Jardim, no município de Araguari, Minas Gerais. As Fossas Sépticas

Biodigestoras são constituídas de três caixas de 1000l cada, com tampa e conectadas uma a

outra com tubos de PVC. A primeira recebe o efluente apenas do vaso sanitário. O tratamento

é feito com fezes de bovino fresca, colocadas mensalmente na primeira caixa. O sistema é

anaeróbio. Na última caixa fica o adubo líquido orgânico livre de contaminantes. Resultados:

Foram instalados 30 módulos da fossa biodigestora no assentamento. Além de colaborar na

promoção da saúde e prevenção de doenças infecciosas, e ainda na não contaminação do

meio ambiente, os moradores beneficiados estão utilizando o adubo orgânico de qualidade

proveniente do processo de tratamento do efluente. Os moradores ainda podem ter economia

com aquisição de adubo químico. Trabalhos como este se faz necessários para proporcionar

saúde e qualidade de vida para indivíduos que não tem acesso à rede de saneamento coletivo.

Palavras-chave: Saneamento ambiental, Assentamento de Reforma Agrária, Qualidade de vida, Fossas Sépticas Biodigestoras. 1 Enfermeira graduada pela Universidade Federal de Uberlândia. [email protected] Doutora, Docente da ESTES - Escola Técnica de Saúde /UFU -Universidade Federal de Uberlândia

Page 32: Resumos XXXIII Semana de Enfermagem - ESTES - UFU - 2010

TRATAMENTO DE ÚLCERAS ISQUÊMICAS DE PACIENTES COM

ESCLEROSE SISTÊMICA COM CURATIVOS DE ALGINATO CÁLCIO E

COLAGENO: UM TRABALHO CONTROLADO E RANDOMIZADO Toffolo,S. R.¹;Furtado, R. N. V.²; Klein, A. W.², Andrade, L. E. C.²; Natour, J.²

O tratamento das úlceras isquêmicas na esclerose sistêmica ainda é um desafio para a

reumatologia. O estudo teve como objetivo comparar a efetividade a médio prazo de dois tipos

de curativos para o tratamento de úlceras isquêmicas em pacientes com esclerose

sistêmica(ES). Estudo controlado e randomizado com avaliador “cego” em pacientes com ES

(CEP 743\01). Intervenção: Randomização por sorteio simples com segredo de alocação,

dividido em grupo I (alginato mais colágeno) e grupo II (solução fisiológica). Avaliações em 4

tempos (T0, T3, T7 e T11 semanas). Os instrumentos de avaliação foram questionário genérico

de qualidade de vida SF-36, questionário Disabilities of the Arm, Shoulder and Hand (DASH),

dinamômetro tipo pinch gauche e escala visual analógica (EVA). Considerou-se significância

estatística de 5%. Foram estudadas 44 úlceras em 24 pacientes (grupo I, 12 pacientes com 21

úlceras; grupo II, 12 pacientes com 23 úlceras). Não observou-se diferença estatística entre os

grupos alginato mais colágeno e solução fisiológica, quanto as variáveis: menor diâmetro,

maior diâmetro, área da úlcera, DASH e EVA. Observou-se diferença estatística em todos os

grupos sempre a favor do alginato mais colágeno para as variáveis: SF36 capacidade funcional

(p = 0,002); SF36 aspectos físicos (p = 0,002); SF36 dor (p = 0,005); SF36 estado geral de

saúde (p < 0,001); SF36 vitalidade (p < 0,001); SF36 aspectos sociais (p < 0,001); SF36

aspectos emocionais (p = 0,006); SF36 saúde mental (p = 0,01); pinch polpa-polpa (p < 0,005);

pinch tripode (p < 0,02); pinch chave (p = 0,001). Apesar do tempo de avaliação das úlceras

tenha sido semelhante nos dois grupos, o uso do curativo de alginato mais colágeno no

tratamento de úlceras isquêmicas em pacientes com ES mostrou-se mais efetivo que o com a

solução fisiológica, nas variáveis de qualidade de vida e força de pinça digital.

Palavras-chave: esclerose sistêmica, úlceras, úlceras digitais, curativos

1 Mestre, docente do Curso Técnico em Enfermagem ESTES\UFU (email: [email protected]) 2 Disciplina de Reumatologia - Universidade Federal de São Paulo\UNIFESP

Page 33: Resumos XXXIII Semana de Enfermagem - ESTES - UFU - 2010

UTILIZAÇÃO DE ÁCIDO FÓLICO NA GESTAÇÃO: UMA REVISÃO DE

LITERATURA Almeida, B. L. F.¹; Ribeiro, M. A. M.²; Kawata, L. S.3

Os defeitos do tubo neural são malformações que ocorrem na fase inicial do desenvolvimento

fetal, levando à: anencefalia e espinha bífida. O ácido fólico é o mais importante fator de risco

para os defeitos do tubo neural identificado até hoje. O presente estudo tem por objetivo geral

analisar as informações existentes na literatura acerca da importância da suplementação com

ácido fólico durante o período gestacional. Trata-se de uma revisão de literatura, na abordagem

qualitativa. Foram consultados artigos nacionais, produzidos nos últimos 10 anos, nas bases de

dados: LILACS, SCIELO, MEDLINE. Os descritores utilizados foram: ácido fólico, gravidez,

anormalidades congênitas. Para análise de dados, utilizamos a análise temática. Identificamos

os temas: “Uso de ácido fólico como fator fundamental na diminuição de risco de defeitos

congênitos”; “Características de gestantes e a relação com uso do ácido fólico”; “Cuidados pré-

natal e uso do ácido fólico”. A suplementação periconcepcional durante o primeiro trimestre de

gravidez tem reduzido tanto o risco de ocorrência como o de recorrência para os defeitos do

tubo neural em cerca de 50 a 70%. O baixo nível educacional e sócio econômico, a menor

idade materna, a falta de um parceiro e a gestação não planejada são fortes preditores do uso

reduzido de ácido fólico no período periconcepcional da gestação. A adequação de cuidados

no pré-natal é fator necessário na utilização correta de ácido fólico. A avaliação do consumo de

ácido fólico no período gestacional e a identificação do aporte nutricional inadequado deste

nutriente, possibilita fornecer subsídios para elaboração de medidas de intervenção a serem

implementadas pelo profissional de saúde que atue na assistência pré-natal, na tentativa de

suprir a necessidade total desse nutriente à gestante e minimizar os riscos de defeitos do tubo

neural associados ao consumo inadequado.

Palavras-chave: Ácido fólico; Gestação; Defeitos congênitos.

¹Acadêmica do Curso de Graduação em Enfermagem da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Uberlândia / FAMED - UFU. Email: [email protected] ²Acadêmica do Curso de Graduação em Enfermagem da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Uberlândia / FAMED - UFU. ³Professora Assistente I do Curso de Graduação em Enfermagem da FAMED – UFU. Doutoranda pela Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto – USP.