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RETENTORES DE ÓLEO PARA REDUTORES

CONSTRUÇÃO A (DIN 3760) CONTRUÇÃO AS (DIN 3760)

1) Material do retentor.

Retentor de Borracha Nitrílica-72 NBR (PERBUNAN)-Temperatura máxima 80ºC. Retentor de Borracha Fluorada-75 FPM (VITON) – Temperatura máxima 130ºC Obs: Redutores com um só estágio de engrenagens geralmente trabalha com temperatura alta. É recomendável usar retentor de VITON (75 FPM) para ter maior durabilidade.

2) Velocidade periférica.

1) Retentor de 72 NBR (PERBUNAN) com lábio para pó velocidade periférica máxima.................8 m/s

2) Retentor de 72 NBR (PERBUNAN) sem lábio para pó Velocidade periférica máxima.................12 m/s

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3) Retentor de 75 FPM (VITON) com lábio para pó Velocidade periférica máxima..................15 m/s

Escolha do tipo: Construção A (DIN 3760) Este tipo deve ser usado onde não há pó abrasivo no ambiente Construção AS (DIN 3760) Este tipo deve ser usado onde existe pó abrasivo no

ambiente. 3) Para velocidades acima de 15 m/s devemos usar sistemas sem retentor, ou seja, sem contato.

Empresas operadoras de metrô exigem basicamente, que

as pontas dos eixos nos redutores sejam equipadas com

vedações tipo labirinto.

Vedações deslizantes, como por exemplo, retentores, são

estritamente descartados. Como vocês podem ver elas são

projetadas com muito cuidado e raciocínio.

A parte amarela do anel de vedação, com um cone no

diâmetro externo, forma uma folga de cerca de 0,5 mm

com a tampa fixa, parte verde, que expulsa o óleo, que

eventualmente passa através da folga entre as partes

amarela e azul, sempre pelo diâmetro maior do cone.

Na tampa verde existem furos de retorno (não

representados), que conduzem o óleo de volta para dentro

da carcaça do redutor.

Os rolamentos de rolos cônicos são dispostos em

montagem em “X” e têm desta forma a tendência, de

sempre conduzir o óleo durante o funcionamento para

dentro da carcaça do redutor. O sentido de fluxo é sempre

orientado para o diâmetro maior do cone.

O lábio do anel “v” ring fica encostado na face e evita que

poeira externa e sujeira entre em contato com o óleo

dentro do redutor. Veja a seguir.

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4) Na seqüência mostramos como dever se um projeto de sistema de vedação com retentor com qualidade.

Retentores devem trabalhar sobre superfícies com dureza elevada sempre que o trabalho for contínuo e houver pó abrasivo em suspensão no local.

Como vamos ver em seguida podemos utilizar três artifícios para obter essas superfícies endurecidas. a) Fazendo a superfície cementada, temperada e

retificada. Isto acontece quando cementamos toda a peça e o assento do retentor ficam incluídos nesse procedimento.

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b) Cromando o assento do retentor no eixo. Isto

geralmente é feito em pinhões beneficiados e que terá trabalho continuo. Em redutores que trabalham pouco, como redutores de ponte rolante de manutenção, não precisaremos ter maiores cuidados com dureza, somente com a rugosidade.

c) Usando um bucha INA IR (comercial) como pista do retentor.

Neste exemplo abaixo mostramos que num bom projeto

onde estiver montado um retentor, o óleo tem que entrar no espaço entre o retentor e o rolamento, vindo da parte superior da carcaça do redutor e ter um retorno para dentro do mesmo mantendo um nível para lubrificar o rolamento. Este retorno também funciona como um alívio de pressão que se forma nesse espaço e que muitas vezes é responsável pelo vazamento.

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CUIDADOS ESPECIAIS COM AS TAMPAS E EIXOS.

Notem que retentores de óleo não precisa de encosto na tampa nesses projetos simples.

Montagem de bucha INA IR (pronta para usar) Deverá ser pré-aquecida a 80/100 ºC para montar.

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Projeto utilizando uma bucha INA tipo IR que já vem

cementada, temperada, retificada com rugosidade 0.4 microns e com a dureza necessária de 60 HRC. Para montá-la pré-aquecer a 80/100 ºC.

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TAMPA PARA RETENTOR TIPO TACONITE

Tampa para retentor com labirinto de graxa para ser usado em ambiente altamente contaminado por pó abrasico como locais de extração de minério de ferro. (Esta tampa é também denominada TIPO TACONITE)

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VEDAÇÕES DE ÓLEO DE DIFICEIS RETENÇÕES. 1) Redutores para eixo de saída vertical virado para baixo. A vedação mais difícil de ser feita é quando o retentor trabalha afogado, ou seja, totalmente imerso e tendo que segurar também a pressão do peso do óleo como acontece com os redutores verticais com eixo para baixo. Se o retentor não for de uma marca de qualidade inquestionável provavelmente teremos vazamentos.

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2) Redutores para eixo oco. Os redutores com eixo oco geralmente requer grandes rolamentos e, por conseguinte, grandes retentores. Esses retentores ficam parcialmente imersos em óleo, razão pela qual devemos usar dois retentores em série de cada lado e com a mola sempre virada para dentro do redutor.

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COMENTÁRIO IMPORTANTE. Na hora de escolher uma marca de retentor temos ter consciência baseada em dois fortes motivos.

1) Ecológico. (ISO 14000) 2) Custo financeiro. A troca prematura por causa de

vazamentos causa muitos transtornos. Temos que tirar o redutor da máquina ou sacar grandes acoplamentos com risco de danos. (imagina sua firma ter que ir a Carajás trocar um retentor).

Não podemos deixar o comprador escolher a marca. A marca deverá ser especificada na lista de peças. No Brasil temos somente dois fabricantes de retentores industriais de qualidade inquestionável cuja tecnologia é estrangeira. Não vamos confundir com retentores automotivos, para os quais temos bons fornecedores brasileiros. A economia com retentores mais baratos é

comparada com a economia de palito na mesa.

Elaborado pelo eng. Clérisson Passos-BH