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1 CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BRASÍLIA - UniCEUB CURSO DE ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO DANIEL PAULA PESSÔA CÉLESTIN CUSTOMIZAÇÃO DO MONITORAMENTO DE LINKS E REDES Orientador: Prof. MsC. Francisco Javier De Obaldía Díaz Brasília dezembro, 2013

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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BRASÍLIA - UniCEUB

CURSO DE ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO

DANIEL PAULA PESSÔA CÉLESTIN

CUSTOMIZAÇÃO DO MONITORAMENTO DE LINKS E REDES

Orientador: Prof. MsC. Francisco Javier De Obaldía Díaz

Brasília

dezembro, 2013

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DANIEL PAULA PESSÔA CÉLESTIN

CUSTOMIZAÇÃO DO MONITORAMENTO DE LINKS E REDES

Trabalho apresentado ao Centro

Universitário de Brasília

(UniCEUB) como pré-requisito

para a obtenção de Certificado de

Conclusão de Curso de Engenharia

de Computação.

Orientador: Prof. MsC. Francisco

Javier De Obaldía Díaz

Brasília

dezembro, 2013

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DANIEL PAULA PESSÔA CÉLESTIN

CUSTOMIZAÇÃO DO MONITORAMENTO DE LINKS E REDES

Trabalho apresentado ao Centro

Universitário de Brasília

(UniCEUB) como pré-requisito

para a obtenção de Certificado de

Conclusão de Curso de Engenharia

de Computação.

Orientador: Prof. MsC. Francisco

Javier De Obaldía Díaz

Este Trabalho foi julgado adequado para a obtenção do Título de Engenheiro de Computação,

e aprovado em sua forma final pela Faculdade de Tecnologia e Ciências Sociais Aplicadas

FATECS.

____________________________

Prof. Abiezer Amarília Fernandes

Coordenador do Curso

Banca Examinadora:

________________________

Prof. MsC. Francisco Javier De Obaldía Díaz, Mestre

Orientador

________________________

Prof. nome, titulação.

Instituição

________________________

Prof. nome, titulação.

Instituição

________________________

Prof. nome, titulação.

Instituição

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4

AGRADECIMENTOS

Agradeço primeiramente a Deus, por estar sempre me guiando, e agora estar dando

condições de finalizar este curso.

Agradeço a meus pais, Gilberto e Ana, por sempre me apoiarem em todos os

momentos da vida, que sempre estiveram ao meu lado com todo amor, carinho e apoio.

Agradeço à família maravilhosa que tenho, meu irmão, meus tios e meus avós, que

juntos me apoiaram em momentos difíceis com muita dedicação, amor e carinho.

Agradeço a todos os meus amigos que me apoiaram e me ajudaram, não apenas nesse

projeto, mais em todas as dificuldades já passadas. Em especial, agradeço ao Fernando Lopes,

à Suzana Romão, ao Rodrigo Queiroz, e à Wanessa Bastos.

Agradeço à instituição UniCEUB, ao João Batista do setor administrativo, e a todos os

professores do curso de Engenharia da Computação, que com muita dedicação me mostraram

o melhor caminho a seguir. Em especial, agradeço aos professores Abiezer Fernandes,

Eliomar Lima, Fabiano Oliveira, Francisco Diaz, Layany Damázio, Luciano Duque, Luiz

Claudio, Marco Araújo, Maria Farias e Thiago Toribio, que ao longo do curso, além de

professores, se tornaram amigos, e me ajudaram a chegar ao ponto em que estou, próximo a

me tornar um de seus colegas de profissão.

A todos, muito obrigado.

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SUMÁRIO

LISTA DE FIGURAS ........................................................................................................................................... 8

LISTA DE TABELAS ......................................................................................................................................... 11

LISTA DE SIGLAS E SÍMBOLOS ................................................................................................................... 12

CAPÍTULO Nº 1 – INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 16

1.1 - Motivação ..................................................................................................................................................... 16

1.2 - Objetivo do Trabalho .................................................................................................................................. 17

1.3 - Justificativa e Importância do Trabalho ................................................................................................... 18

1.4 - Escopo do Trabalho .................................................................................................................................... 18

1.4.1 - Trabalho a ser desenvolvido e implementado ........................................................................................ 18

1.4.2 - Processo a ser utilizado ............................................................................................................................ 19

1.4.3 – Recursos que serão utilizados ................................................................................................................. 19

1.4.4 – Fronteiras do trabalho ............................................................................................................................ 22

1.5 - Resultados Esperados ................................................................................................................................. 23

CAPÍTULO Nº 2 – APRESENTAÇÃO DO PROBLEMA .............................................................................. 25

2.1 – A Evolução Tecnológica e o Monitoramento de Redes. ........................................................................... 25

2.2 – A Complexidade das Redes de Computadores......................................................................................... 26

2.3 - Monitoramento de redes ............................................................................................................................. 28

CAPÍTULO Nº 3 - REFERENCIAL TEÓRICO .............................................................................................. 29

3.1 – GNU/Linux .................................................................................................................................................. 29

3.2 - CentOS ......................................................................................................................................................... 30

3.3 – Componentes do Monitoramento de Rede de computadores ................................................................. 31

3.3.1 - Monitoramento de dispositivos de rede .................................................................................................. 31

3.3.2 - Monitoramento de rede, serviços e servidores ....................................................................................... 32

3.3.3 – Tecnologias utilizadas em redes ............................................................................................................. 32

3.3.4 - Ativos e serviços de redes......................................................................................................................... 33

3.3.5 - Nagios ........................................................................................................................................................ 37

3.3.6 – Centreon ................................................................................................................................................... 38

3.3.7 - Zabbix ....................................................................................................................................................... 39

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3.4 - Links de Dados e Comunicação ................................................................................................................. 41

3.5 - Novas Tecnologias de Servidores ............................................................................................................... 41

3.5.1 – Servidor de dados Dropbox .................................................................................................................... 41

3.5.2 – Servidor de voz Vono (GVT) .................................................................................................................. 41

3.5.3 – Servidores WEB ....................................................................................................................................... 42

3.6 – SNMP (Simple Network Management Protocol) ....................................................................................... 42

3.7 – FAN (Fully Automated Nagios) .................................................................................................................. 45

3.8 - NAT .............................................................................................................................................................. 46

3.9 – NO-IP ........................................................................................................................................................... 47

CAPÍTULO Nº 4 – DESENVOLVIMENTO DO PROJETO DE CUSTOMIZAÇÃO DE

MONITORAMENTO DE LINKS E REDES ................................................................................................... 48

4.1 - Visão Geral do Projeto ................................................................................................................................ 48

4.2 - Etapas do Projeto ........................................................................................................................................ 52

4.3 - Implementação do Projeto .......................................................................................................................... 53

4.3.1 - Instalação e configuração dos principais recursos deste trabalho ....................................................... 53

4.3.1.1 – Configuração do modem GVT, e habilitação da DMZ ..................................................................... 54

4.3.1.2 – Configuração do roteador RB750GL e das NATs ............................................................................. 56

4.3.1.3 - Instalação do sistema operacional CentOS e da ferramenta Centreon ............................................ 63

4.3.1.4 - Instalação da ferramenta Zabbix no servidor. ................................................................................... 77

4.3.1.5 - Configurando o SNMP no Windows 2008 server ............................................................................... 87

4.4 - Considerações Finais. .................................................................................................................................. 88

CAPÍTULO Nº 5 – TESTES E RESULTADOS ............................................................................................... 89

5.1 - Telas que Sintetizam o Universo Monitorado ........................................................................................... 89

5.1.1 – Tela síntese do Zabbix ............................................................................................................................. 90

5.1.2 – Tela síntese do Centreon ......................................................................................................................... 90

5.2 – Gráficos de Rede ......................................................................................................................................... 91

5.2.1 – Gráficos de rede do equipamento AM-Filial01. .................................................................................... 92

5.2.2 – Gráficos de rede do equipamento AM-Filial02. .................................................................................... 93

5.2.3– Gráficos de rede do equipamento AM-Filial03. ..................................................................................... 94

5.2.4– Gráficos de rede do equipamento AM-Filial04. ..................................................................................... 95

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7

5.2.5– Gráficos de rede do equipamento Multi. ................................................................................................ 96

5.2.6– Gráficos de rede do equipamento RB750GL. ........................................................................................ 97

5.2.7– Gráficos de rede do equipamento Celestin. ............................................................................................ 98

5.2.8– Gráficos de rede do equipamento Ultrabook. ...................................................................................... 100

5.3 – Testes Realizados ...................................................................................................................................... 101

5.3.1 – Transferência de arquivo do servidor Celestin para AM-Filial04. ................................................... 101

5.3.2 – Transferência de arquivo de AM-Filial04 para AM-Filial02............................................................. 102

5.3.3 – Download e upload do servidor Celestin para o servidor Dropbox. ................................................. 103

5.3.4 – Download de vídeo do Youtube para o servidor Celestin. ................................................................. 105

5.3.5 – Download e upload da estação Ultrabook para o servidor Vono - Zabbix ....................................... 106

5.3.6 – Transferência de Arquivos entre máquinas da LAN passando pelo RB750GL. .............................. 107

5.3.7 – Transferência de Arquivos para AM-Filial01 no limite de seu link. ................................................. 108

5.4 – Alertas do monitoramento ....................................................................................................................... 109

5.4.1 – Alerta sobre links interrompidos através da tela. ............................................................................... 109

5.4.2 – Alerta sobre links interrompidos através de email. ............................................................................ 111

5.5 – Dificuldades Encontradas ........................................................................................................................ 112

5.6 - Custo da Solução de Monitoramento ....................................................................................................... 113

5.7 - Características das Ferramentas ............................................................................................................. 114

5.7.1 – Características do Zabbix ..................................................................................................................... 114

5.7.2 – Características do Centreon ................................................................................................................. 115

5.7.3 – Comparativos entre as duas ferramentas. ........................................................................................... 115

5.8 – Análise dos Resultados ............................................................................................................................. 116

5.9 - Considerações finais .................................................................................................................................. 117

CAPÍTULO Nº 6 – CONCLUSÕES E TRABALHOS FUTUROS ............................................................... 118

6.1 - Conclusões.................................................................................................................................................. 118

6.2 - Sugestões de Trabalhos Futuros .............................................................................................................. 119

REFERÊNCIAS ................................................................................................................................................ 120

ANEXO A – INSTRUÇÕES E COMANDOS PARA INSTALAÇÃO DO ZABBIX .................................. 121

ANEXO B – INSTRUÇÕES E COMANDOS PARA INSTALAÇÃO DO NO-IP ...................................... 128

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1.1 - Recursos e interligações a serem implementados. ................................................ 20

Figura 2.1 – Uma rede elementar onde pontos são interligados por linhas ............................. 26

Figura 2.2 – Representação simplificada da rede Internet ....................................................... 26

Figura 2.3 - Por meio de uma conexão, um ponto isolado pode se conectar à rede ................. 27

Figura 3.1 – Representação de um servidor FTP ..................................................................... 33

Figura 3.2 – Representação de conexões Cliente-Servidor ...................................................... 34

Figura 3.3 – Representação de um servidor de DNS ................................................................ 34

Figura 3.4 – Representação de um servidor de arquivos .......................................................... 35

Figura 3.5 – Representação de um servidor proxy. .................................................................. 35

Figura 3.6 – Roteador RB750GL ............................................................................................ 36

Figura 3.7 – Switch CISCO 2950-24 ...................................................................................... 37

Figura 3.8 - Arquitetura de uma rede gerenciada por meio de SNMP ..................................... 43

Figura 4.1 – Cenário elaborado para o projeto ........................................................................ 49

Figura 4.2 – Resultado do comando ipconfig mostrando o IP do modem GVT ..................... 54

Figura 4.3 – Tela de login do endereço 192.168.25.1 ............................................................. 54

Figura 4.4 – Tela de configuração do modem GVT ................................................................. 55

Figura 4.5 - Tela de configuração e habilitação da DMZ do modem GVT ............................ 55

Figura 4.6 – Área de trabalho com o ícone do winbox............................................................. 56

Figura 4.7 – Tela de login no winbox ....................................................................................... 57

Figura 4.8 – Tela de configuração de NAT entrada – aba general ........................................... 57

Figura 4.9 - Tela de configuração de NAT – aba Action. ........................................................ 58

Figura 4.10 - Tela de configuração de NAT saída – aba general ............................................. 59

Figura 4.11 - Tela de configuração de NAT saída – aba Action. ............................................. 59

Figura 4.12 – Resultado do comando ipconfig em um servidor monitorado. .......................... 60

Figura 4.13 – Tela de login para configuração de modem de um servidor monitorado ........... 61

Figura 4.14 – Tela inicial de configuração do modem D-Link ................................................ 61

Figura 4.15 – Tela de configuração do modem D-Link ........................................................... 62

Figura 4.16 - Tela para definição do modo de instalação do FAN. .......................................... 63

Figura 4.17 – Escolha da linguagem a ser FAN ....................................................................... 64

Figura 4.18 – Solicitação do tipo de teclado a ser utilizado pelo FAN .................................... 64

Figura 4.19 – Solicitação de dados para a partição pelo FAN ................................................. 65

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9

Figura 4.20 – Solicitação de região e fuso horário pelo FAN .................................................. 65

Figura 4.21 – Fornecimento de senha de administrador para o FAN ....................................... 66

Figura 4.22 – Informação de instalação bem sucedida do FAN ............................................... 67

Figura 4.23 – Tela de seleção Setup Agent do FAN ................................................................ 67

Figura 4.24 – Tela Select Action do FAN ................................................................................ 68

Figura 4.25 – Tela Select A Device do FAN ............................................................................ 68

Figura 4.26 – Tela Devernet Configuration do FAN................................................................ 69

Figura 4.27 – DNS configuration do FAN ............................................................................... 69

Figura 4.28 – Tela de console do FAN ..................................................................................... 70

Figura 4.29 – Informações apresentadas pelo comando ifconfig ............................................. 70

Figura 4.30 – Console do FAN ................................................................................................. 71

Figura 4.31 – Tela inicial do Centreon para configuração de hosts e serviços ....................... 71

Figura 4.32 – Página resumo de hosts do Centreon ................................................................. 72

Figura 4.33 – Tela de configuração de host da AM-Filial01 ................................................... 72

Figura 4.34 – Tela de configuração de serviços – Cheks ........................................................ 74

Figura 4.35 – Tela de configuração de serviços – Modificação de comando ......................... 74

Figura 4.36 – Tela de exportação de configuração do Centreon ............................................. 75

Figura 4.37 – Informações da comunidade monitorada para o SNMP - Centreon. ................. 76

Figura 4.39 - Configuração dos hosts do Zabbix...................................................................... 77

Figura 4.40 – Pup-up para escolha de template no Zabbix . .................................................... 78

Figura 4.41 – Tela inicial de mapas do Zabbix ....................................................................... 79

Figura 4.42 – Configuração de formato da tela no Zabbix ....................................................... 80

Figura 4.43 – Tela de configuração dos hosts no mapa de rede do Zabbix.............................. 81

Figura 4.44 – Mapa da rede a ser monitorado pelo Zabbix ..................................................... 82

Figura 4.45 – Tela inicial de configuração de telas do Zabbix ................................................ 82

Figura 4.46 – Tela de configuração de telas do Zabbix. .......................................................... 83

Figura 4.47 – Tela de um gráfico criado no Zabbix . ............................................................... 84

Figura 4.48 – Informações da comunidade monitorada para o SNMP - Zabbix. ..................... 85

Figura 4.49 – Visão geral dos gráficos e hosts monitorados no Zabbix. .................................. 85

Figura 4.50 – Console de monitoramento do Zabbix .............................................................. 86

Figura 4.51 – Propriedades de Serviço SNMP (Computador local) – Agente ......................... 87

Figura 4.52 - Propriedades de Serviço SNMP (Computador local) – Segurança .................... 88

Figura 5.1 – Tela síntese do Zabbix ........................................................................................ 90

Figura 5.2 – Tela síntese do Centreon ..................................................................................... 91

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10

Figura 5.3 - Gráfico de rede do AM-Filial01 mostrado pelo Zabbix ...................................... 92

Figura 5.4 - Gráfico de rede do AM-Filial01 mostrado pelo Centreon .................................... 93

Figura 5.5 - Gráfico de rede do AM-Filial02 mostrado pelo Zabbix ....................................... 93

Figura 5.6 - Gráfico de rede do AM-Filial02 mostrado pelo Centreon .................................... 94

Figura 5.7 - Gráfico de rede do AM-Filial03 mostrado pelo Zabbix ....................................... 94

Figura 5.8 - Gráfico de rede do AM-Filial03 mostrado pelo Centreon .................................... 95

Figura 5.9 - Gráfico de rede do AM-Filial04 mostrado pelo Zabbix ...................................... 96

Figura 5.10 - Gráfico de rede do AM-Filial04 mostrado pelo Centreon ................................. 96

Figura 5.11 - Gráfico de rede do Multi mostrado pelo Zabbix ................................................ 97

Figura 5.12 - Gráfico de rede do Multi mostrado pelo Centreon ............................................ 97

Figura 5.13 - Gráfico de rede do RB750GL mostrado pelo Zabbix . ....................................... 98

Figura 5.14 -Gráfico de rede do RB750GL - Centreon . .......................................................... 98

Figura 5.15 - Gráfico de rede do Celestin - Zabbix ................................................................. 99

Figura 5.16 - Gráfico de rede do Celestin mostrado pelo Centreon ........................................ 99

Figura 5.17 - Gráfico de rede do Ultrabook mostrado pelo Zabbix ...................................... 100

Figura 5.18 - Gráfico de rede do Ultrabook mostrado pelo Centreon ................................... 100

Figura 5.19 - Gráfico do tráfego entre Celestin e AM-Filial04 – Zabbix ............................. 102

Figura 5.20 - Gráfico do tráfego entre Celestin e AM-Filial04 – Centreon .......................... 102

Figura 5.21 - Gráfico do tráfego da AM-Filial04 p/ AM-Filial02 – Zabbix . ........................ 103

Figura 5.22 - Gráfico do tráfego da AM-Filial04 para AM-Filial02 – Centreon . ................. 103

Figura 5.23 - Gráfico do down/upload de Celestin para Dropbox – Zabbix . ........................ 104

Figura 5.24 - Gráfico do down/upload de Celestin para Dropbox – Centreon . ..................... 104

Figura 5.25 - Gráfico do download de vídeo do Youtube – Zabbix . ..................................... 105

Figura 5.26 - Gráfico do download de vídeo do Youtube – Centreon . ................................. 105

Figura 5.27 - Gráfico de download/upload do Ultrabook para Vono – Zabbix. .................... 106

Figura 5.28 - Gráfico do down/upload de Ultrabook para Vono – Centreon . ....................... 107

Figura 5.29 - Gráfico de transferência de arquivos pela RB750GL – Zabbix ....................... 107

Figura 5.30 - Gráfico de transferência de arquivos pela RB750GL - Centreon .................... 108

Figura 5.31 - Gráfico do limite de tráfego no link da AM-Filial01 – Zabbix . ...................... 108

Figura 5.32 - Gráfico do limite de tráfego no link da AM-Filial01 – Centreon. .................... 109

Figura 5.33 - Tela do Zabbix com o status do host Ultrabook (15/11/2013). ........................ 110

Figura 5.34 - Tela do Centreon com o status do host AM-Filial03 (15/11/2013). ................. 110

Figura 5.35 - Email enviado pelo Zabbix com o status do host Ultrabook (15/11/2013). ..... 111

Figura 5.36 - Email enviado pelo Centreon com o status do host Ultrabook (15/11/2013). .. 112

Page 11: Retirar SNMP

11

LISTA DE TABELAS

Tabela 1 – Especificação do servidor AM–FILIAL01 ............................................................. 20

Tabela 2 – Especificação do servidor AM–FILIAL02, AM–FILIAL03 e AM–FILIAL04 ..... 20

Tabela 3 – Especificação do servidor de monitoramento ......................................................... 21

Tabela 4 – Especificação do equipamento Celestin ................................................................. 21

Tabela 5 – Especificação do roteador do servidor de monitoramento ..................................... 21

Tabela 6 – Especificação dos roteadores dos servidores monitorados ..................................... 21

Tabela 7 – Especificação do roteador do equipamento Multi .................................................. 21

Tabela 8 – Especificação do equipamento Multi...................................................................... 22

Tabela 9 – Especificação do equipamento Ultrabook .............................................................. 22

Tabela 10 – Endereços das NATs do servidor de monitoramento ........................................... 58

Tabela 11 – Endereço da NAT para servidor Celestin ............................................................. 58

Tabela 12 – Endereços das NATs dos servidores monitorados ............................................... 62

Tabela 13 - Endereços dos hosts no Centreon .......................................................................... 73

Tabela 14 – Informações para configuração dos hosts no Zabbix. .......................................... 79

Tabela 15 – Resumo de recursos das ferramentas de monitoramento .................................... 115

Page 12: Retirar SNMP

12

LISTA DE SIGLAS E SÍMBOLOS

ADSL - Asymmetric Digital Subscriber Line

API - Application Programming Interface (interface de programação de aplicativos)

ASP - Active Server Page

ATA - Adaptador para Telefone Analógico

CGI - Common Gateway Interface

CPU - Central Processor Unit (unidade central de processamento)

DHCP - Dynamic Host Configuration Protocol (protocolo de configuração dinâmica de host)

DMZ - DeMilitarized Zone (zona desmilitarizada)

DNS - Domain Name System (Sistema de Nomes de Domínios)

DSO - Dynamic Shared Objects

DVD – Digital Versatile Disc 1 ( disco digital versátil 1).

FAN - Fully Automated Nagios

FTP - File Transfer Protocol (protocolo de transferência de arquivos)

GPL - General Public License (licença pública geral)

HTTP - Hypertext Transfer Protocol (protocolo de transferência de hipertexto)

ICMP - Internet Control Message Protocol

IIS - Internet Information Services

IP - Internet Protocol (Protocolo de internet)

JDBC - Java Database Connectivity

JNDI - Java Naming and Directory Interface

JSP - Java Server Page

LAN - Local Area Network

MAC - Media Access Control

MAN - Metropolitan Area Network (rede metropolitana)

Page 13: Retirar SNMP

13

MD5 - Message-Digest algorithm 5

NaReTo - Nagios Reporting Tool

NAT - Network Address Translation (Tradução de Endereços IP)

NMS - Network Management System

PHP - Personal Home Page, atualmente conhecido como Hypertext Preprocessor

POP - Post Office Protocol (protocolo do correio)

QoS - Quality of Service (qualidade do serviço)

RDP - Remote Desktop Protocol

RDtool - Round-Robin Database Tool

SLA - Service Level Agreement (acordo de nível de serviço)

SMS - Short Message Service (serviço de mensagem curta)

SMTP - Simple Mail Transfer Protocol (protocolo de transferência de correio simples)

SNMP - Simple Network Management Protocol (protocolo simples de gerência de rede)

SQL - Structured Query Language (Linguagem de Consulta Estruturada)

SSH - Secure SHell

TCP - Transmission Control Protocol (protocolo de controle de transmissão)

TI - Tecnologia da Informação

TIC - Tecnologia da Informação e Comunicação

UDP - User Datagram Protocol

URL - Uniform Resource Locator

VLAN - Virtual Local Area Network ou Virtual LAN (rede local virtual)

VoIP - Voice over Internet Protocol (voz sobre IP)

XML - eXtensible Markup Language

WAN - Wide Area Network (rede de longa distância)

WEB - World Wide Web (teia mundial)

Page 14: Retirar SNMP

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RESUMO

Este trabalho apresenta uma implementação de monitoramento de redes que utiliza

soluções integradas do sistema operacional CentOS (distribuição Linux de classe Enterprise)

com os softwares de monitoramento de rede Centreon e Zabbix, além do uso do protocolo

SNMP (Simple Network Management Protocol). Será mostrado que o uso destas ferramentas

de monitoramento é fundamental para orientar o administrador de uma rede, fornecendo

informações gerenciais do tráfego nos links da rede, resultando em um melhor

dimensionamento dos recursos, e consequentemente contribuindo para a estabilidade e

confiabilidade da rede. Tudo isso, com as vantagens de que tanto este sistema operacional,

quanto os softwares de monitoramento são de código aberto e licenças GPL (General Public

License), que permitem soluções a custos mínimos para o usuário, além de estarem em

constante desenvolvimento, e permitirem a adequação as particularidades de uma determinada

rede. Para concretização do projeto, foram instalados e configurados o sistema operacional

CentOS e as ferramentas de monitoramento Centreon e Zabbix, em um servidor doméstico,

que através de um roteador foi conectado em rede com quatro servidores de filiais de uma

empresa sediada no Distrito Federal, e um servidor de outra empresa, também localizada no

DF. Durante os testes serão acessados também o servidor de dados Dropbox, o servidor de

voz Vono, e o servidor de vídeo Youtube. Para avaliação das ferramentas de monitoramento

foram provocadas diversas situações de tráfego e problemas na rede, e observadas,

registradas, e documentadas as respostas de cada uma das ferramentas. Como resultado, é

apresentado um resumo das características de cada software testado, e uma avaliação destas

ferramentas.

Palavras Chave:

CentOS, Centreon, Zabbix, SNMP, links, licenças GPL, Dropbox, Vono, Youtube.

Page 15: Retirar SNMP

15

ABSTRACT

This paper presents an implementation of network monitoring using integrated

solutions using the CentOS (enterprise-class Linux distribution) operating system with

software network monitoring Centreon and Zabbix, and the use of SNMP (Simple Network

Management Protocol). It will be shown that the use of these monitoring tools are essential to

guide the administrator of a network, providing information management of traffic on the

network links, resulting in a better dimensioning of resources, and thus contributing to the

stability and reliability of the network. All this, with the advantages of both this operating

system, as the monitoring software are open source and GPL (General Public License), which

allow solutions at minimal cost to the user, are in constant development, and allow the

adequacy of the particularities of a given network. To carry out the project, have been

installed and configured the CentOS operating system and monitoring tools Centreon and

Zabbix on a home server, that through a router was networked with four servers of

subsidiaries of a company based in the Federal District, and a server from another company,

also located in the DF. During the test will be also accessed the data server Dropbox, the

voice server Vono, and video server Youtube. To evaluate the monitoring tools were caused

several traffic situations and problems in the network, and observed, recorded, and

documented the responses of each of the tools. As a result, a summary of the characteristics of

each tested software, and an evaluation of these tools.

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16

CAPÍTULO Nº 1 – INTRODUÇÃO

1.1 - Motivação

O crescimento cada vez maior da necessidade do uso das redes de computadores

obriga as instituições a terem a sua própria rede, além de terem a necessidade de acessar

outras redes externas, como é o caso da principal delas, que é a internet.

A dependência da estabilidade destas redes hoje é tão grande, que nos sentimos

impotentes quando, por exemplo, há falhas em uma rede do sistema bancário, e não

conseguimos realizar uma simples operação de pagamento de um boleto.

É cada vez mais urgente dotar as instituições de ferramentas que auxiliem no

monitoramento destas redes, de forma a avisar sobre problemas surgidos ou na eminência de

ocorrerem, informar permanentemente sobre o desempenho do tráfego na rede, e fatores que

contribuam para a paralização do serviço, ou a baixo desempenho de todo o sistema.

Neste último cenário, procurou-se estudar um conjunto de softwares de código aberto,

distribuídos gratuitamente através de licenças GPL, utilizando recursos de ativos

configuráveis de baixo custo, de forma a demonstrar que é possível monitorar redes WAN

(Wide Area Network), com soluções práticas e com custo mínimo.

A motivação deste trabalho é demostrar a possibilidade de realizar monitoramento em

tempo real de links de comunicação, com o uso de ferramentas gratuitas, e de tecnologias

modernas e baratas de ativos de rede. O desafio é demostrar dois softwares de monitoramento

instalados em um único servidor, acionados independentemente, porém monitorando

simultaneamente a rede, conseguindo assim ter como resultante as características de cada

ferramenta, e as vantagens e desvantagem de cada uma.

Neste trabalho será utilizado o sistema operacional CentOS, que é uma das

distribuições Linux que vem sendo bastante utilizada na atualidade, e estudadas as

ferramentas de monitoramento Zabbix e Centreon, consideradas atualmente como as grandes

aliadas das instituições no monitoramento de redes.

Page 17: Retirar SNMP

17

Para este estudo, além dos softwares citados, foi criado um ambiente de rede WAN,

utilizando o roteador configurável RB750GL, e outros recursos necessários para os testes.

Pretende-se que este trabalho, assim como as soluções de monitoramento estudadas,

sejam divulgados, e sirvam de base para que instituições que ainda não dispõem destas

ferramentas, implementem uma dessas soluções, que auxiliarão no diagnósticos de erros,

resolução de problemas e detecção de gargalos, contribuindo para a excelência de uma rede.

1.2 - Objetivo do Trabalho

Este trabalho tem como objetivo principal o estudo de soluções de monitoramento de

uma rede WAN, que permitam visualizar e analisar de forma integrada o tráfego de dados,

voz e vídeo, utilizando o sistema operacional CentOS, e as ferramentas de monitoramento

Centreon e Zabbix.

Como objetivos específicos relacionam-se:

. Estudar, instalar e configurar o sistema operacional CentOS, as ferramentas de

monitoramento Centreon, e Zabbix, e demais recursos necessários;

. Documentar passo a passo como proceder a instalação e as configurações necessárias,

para a implementação dos softwares;

. Estudar e analisar o comportamento das ferramentas de monitoramento utilizadas

como apoio à solução apresentada neste trabalho, acompanhando o funcionamento de uma

rede WAN;

. Estudar, instalar e configurar os equipamentos e os demais ativos utilizados na rede

WAN montada para este projeto;

. Monitorar o estado dos recursos e ativos de rede, e o comportamento do tráfego nesta

rede.

. Apresentar os resultados do estudo e as principais características das ferramentas

Centreon e Zabbix, como soluções de monitoramento de links de uma rede WAN.

Page 18: Retirar SNMP

18

1.3 - Justificativa e Importância do Trabalho

Atualmente, as empresas necessitam aplicar técnicas de monitoramento em suas redes.

O presente trabalho poderá ser usado como base para a mudança da mentalidade dos

administradores de instituições, que ainda não perceberam que estas soluções de

monitoramento devem ser adotadas de forma imediata.

Na solução elaborada, serão apresentados gráficos de medição de desempenho dos

links da rede gerados pelas ferramentas. Serão apresentados os sistemas de monitoramento

Centreon e Zabbix, que ainda não são aplicados e difundidos na maioria das empresas. São

poucas as que se preocupam com a necessidade do monitoramento dos links de comunicação.

O conhecimento destas ferramentas de monitoramento é de suma importância não só

para os profissionais de redes e de infraestrutura, como também para estudantes e

pesquisadores. O domínio destas tecnologias servirá de alicerce para a implementação de

soluções ajustadas a cada problema apresentado.

1.4 - Escopo do Trabalho

1.4.1 - Trabalho a ser desenvolvido e implementado

O foco é demostrar que, utilizando um conjunto de técnicas adequadas de

monitoramento, é possível haver o funcionamento eficiente e sem interrupção da rede. O

modelo a ser apresentado demonstrará que é possível adotar soluções baratas utilizando

softwares de distribuição gratuita, de código aberto.

Serão implementadas e apresentadas soluções de monitoramento de redes utilizando o

sistema operacional CentOS, as ferramentas de Monitoramento Zabbix e Centreon, o

protocolo SNMP e o redirecionamento de portas, com o uso do roteador RB750GL.

Page 19: Retirar SNMP

19

1.4.2 - Processo a ser utilizado

Será especificada solução envolvendo as ferramentas de monitoramento e o sistema

operacional CentOS e como estarão integradas. Será exposto como podem ser usadas essas

ferramentas, individualmente e de forma integrada. Para tanto, serão realizadas simulações do

funcionamento de um link de comunicação, passando pelo servidor de monitoramento, feito

individualmente pelo Zabbix e pelo Centreon através de técnicas de redirecionamento de

portas, IP fixo, NO-IP e roteadores, montando assim uma rede WAN. Nesta rede serão

trafegados em tempo real, dados, voz e vídeo, através do roteador RB750GL, e monitorados

também os servidores localizados externamente.

1.4.3 – Recursos que serão utilizados

A figura 1.1 dá uma visão geral da rede a ser implantada e o ambiente do projeto, que

é composto por uma WAN Fast Ethernet que possui:

. Uma central de monitoramento (residência), com uma LAN que tem 1 Servidor de

Monitoramento - celestin.no-ip.info, 1 servidor - Celestin (agente monitorado), 1

Ultrabook (agente monitorado), 1 Roteador RB750GL, 1 Link ADSL.

. AM-Filial (01/02/03/04) (localizados em vários pontos do DF)

4 Servidores (agentes monitorados) e 4 modens.

. Servidor Multi (localizado no DF).

1 Servidor (agente monitorado) e 1 modem

Foi implementado um servidor de monitoramento de rede com as seguintes

ferramentas: um gerente Zabbix, e um gerente Centreon. Foram também instalados sete

agentes Zabbix para Windows, nos equipamentos a serem monitorados e configurados sete

SNMP no Windows para uso do Centreon . Além de equipamentos de rede como o roteador

RB750GL, cinco roteadores de várias operadoras e redirecionamento de portas usando NAT.

Page 20: Retirar SNMP

20

Figura 1.1 - Recursos e interligações a serem implementados. (Autor do Projeto, 2013)

As especificações de cada equipamento da rede são apresentadas nas tabelas a seguir:

Tabela 1 – Especificação do servidor AM–FILIAL01

Equipamento Servidor

Nome/Modelo HP Proliant Gen 8 ML350

Processador Intel® Xeon® CPU E5-2420 0 @ 1.90 GHZ

HD 500 GB

Memória RAM 4 GB

Wi-Fi Não

Placa de Rede 10/100/1000 Mbps

Tabela 2 – Especificação do servidor AM–FILIAL02, AM–FILIAL03 e AM–FILIAL04

Equipamento Servidor

Nome/Modelo IBM X3100 M4

Processador Xeon E3 1220v2 3.1 GHZ

Page 21: Retirar SNMP

21

HD 500 GB

Memória RAM 4 GB

Wi-Fi Não

Placa de Rede 10/100/1000 Mbps

Tabela 3 – Especificação do servidor de monitoramento

Equipamento Servidor

Nome/Modelo Servidor Montado – Soyo

Processador Processador AMD 2500+

HD 80 GB

Memória RAM 3 GB

Wi-Fi Não

Placa de Rede 10/100 Mbps

Tabela 4 – Especificação do equipamento Celestin

Equipamento Servidor

Nome/Modelo Servidor Montado - Asus

Processador Processador Core 2 duo 3 Ghz

HD 1000 GB

Memória RAM 8 GB

Wi-Fi Sim

Placa de Rede 10/100/1000 Mbps

Tabela 5 – Especificação do roteador do servidor de monitoramento

Equipamento Roteador

Nome/Modelo RB 750 GL

Velocidade da porta 1000 Mbps

Quantidade de Portas 5

Tabela 6 – Especificação dos roteadores dos servidores monitorados

Equipamento Roteador

Nome/Modelo DSL-2500E

Velocidade da porta 10/100 Mbps

Quantidade de Portas 1

Tabela 7 – Especificação do roteador do equipamento Multi

Equipamento Roteador

Nome/Modelo DSL-2730B

Velocidade da porta 10/100 Mbps

Quantidade de Portas 1

Page 22: Retirar SNMP

22

Tabela 8 – Especificação do equipamento Multi

Nome/Modelo DELL

Processador Intel® Pentium® Dual CPU E2220 2.4 GHZ 2.4GHZ

HD 1000 GB

Memória RAM 2 GB

Wi-Fi Não

Placa de Rede 10/100 Mbps

Tabela 9 – Especificação do equipamento Ultrabook

Nome/Modelo Sansung/NP530U3C

Processador Intel® Core™ i5-2537M CPU @ 1.4GHZ 1.4 GHZ

HD 500 GB

Memória RAM 4 GB

Wi-Fi Sim

Placa de Rede 10/100/1000 Mbps

A rede prove serviços de internet, FTP (file Transfer Protocol) e HTTP (Hypertext

Transfer Protocol), entre outros. Todos rodam sobre a pilha de protocolos do TCP

(Transmission Control Protocol) / IP (Internet Protocol).

. Sistemas Operacionais utilizados:

- Servidor de monitoramento: CentOS

- Servidores monitorados: Windows 2008 Server

- Estações de trabalho: Windows 7 Professional

. Ferramentas de monitoramento: Centreon e Zabbix

. Servidores Externos: Dropbox, Vono e Youtube

. Equipamentos de Rede: roteador RB750, Modem (GVT) e Modem (OI)

1.4.4 – Fronteiras do trabalho

Não serão testadas outras soluções de monitoramento existentes no mercado além das

aqui citadas, ou seja, Zabbix e Centreon.

Page 23: Retirar SNMP

23

A implementação do monitoramento com as duas ferramentas citadas será realizada

com a utilização do sistema operacional CentOS, com o uso do protocolo SNMP e o

redirecionamento de portas.

Não será implantada uma solução de uso integrado e complementar das ferramentas de

monitoramento Zabbix e Centreon.

Não será abordada a customização das ferramentas de monitoramento, como por

exemplo a forma de tratar os dados capturados e o layout de apresentação dos gráficos, pois é

muito abrangente e merece um trabalho a parte, tendo sido utilizada a customização padrão de

cada ferramenta.

O trabalho também não contemplará outros recursos existentes em um ambiente de

rede, tais como firewall, antivírus, equipamentos wireless, dentre outros.

1.5 - Resultados Esperados

Pretende-se demostrar em tempo real, o monitoramento do desempenho de uma rede

WAN com links de diversas operadoras. Pretende-se efetuar um monitoramento para obter um

resultado comparativo entre as soluções estudadas, utilizando o trafego de dados, voz e vídeo,

e alertas sobre falhas ocorridas. Serão apresentas as formas com que as ferramentas são

instaladas e configuradas, e através de gráficos e tabelas, as suas principais características e

diferenças. O modelo que será implantado utilizará o sistema operacional CentOS,

trabalhando de forma integrada com as ferramentas de monitoramento Zabbix e Centreon,

acionadas para fazer o monitoramento simultâneo. A partir da análise das características e

diferenças de cada ferramenta, e do comparativo de resultados obtidos, no que elas tiverem

em comum, será possível apresentar um resumo das principais vantagens e desvantagens

observadas em cada ferramenta.

A proposta apresentada visa auxiliar a equipe de TIC (Tecnologia da Informação e

Comunicação) de uma empresa na solução de seus problemas relacionados ao gerenciamento

da rede, e permitir uma rede mais saudável através do monitoramento.

Page 24: Retirar SNMP

24

1.6 - Estrutura do Trabalho

Este trabalho está estruturado em seis capítulos conforme disposto a seguir:

CAPÍTULO Nº 1 - INTRODUÇÃO: trata do tema abordado, bem como sua relevância. O

texto ainda apresenta a justificativa para desenvolvimento do projeto;

CAPÍTULO Nº 2 - APRESENTAÇÃO DO PROBLEMA: apresenta a contextualização do

problema dentro do cenário atual das tecnologia existentes e aponta desafios enfrentados no

mercado;

CAPÍTULO Nº 3 – REFERENCIAL TEÓRICO: abrange todo o referencial teórico

necessário para compreensão do que foi desenvolvido;

CAPÍTULO Nº 4 – DESENVOLVIMENTO DO PROJETO DE CUSTOMIZAÇÃO DE

MONITORAMENTO DE LINKS E REDES: refere-se à solução projetada, juntamente

com a sua explicação e funcionamento;

CAPÍTULO Nº 5 – TESTES E RESULTADOS: aborda a implementação juntamente com

os testes realizados para o total funcionamento do projeto;

CAPÍTULO Nº 6 – CONCLUSÕES E TRABALHOS FUTUROS: conclui o trabalho,

avaliando as soluções e propostas, e sugerindo novos estudos a serem realizados.

Page 25: Retirar SNMP

25

CAPÍTULO Nº 2 – APRESENTAÇÃO DO PROBLEMA

A complexidade que envolve as redes de servidores, estações de trabalho, ativos de

redes, e outros recursos existentes atualmente, exigem sistemas operacionais ágeis e

ferramentas de monitoramento do conjunto envolvido, de forma que estas redes funcionem de

forma estável e segura, permitindo que problemas sejam detectados e alertados

imediatamente, permitindo que o Administrador da rede corrija o defeito rapidamente.

2.1 – A Evolução Tecnológica e o Monitoramento de Redes.

O desenvolvimento da informática e das telecomunicações, associado à evolução da

internet, fez com que surgissem as redes de computadores tão necessárias à vida

contemporânea. Porém, é importante que seja garantida a disponibilização das informações ou

serviços aos usuários, de forma permanente e com qualidade.

Hoje a necessidade de troca de informação é tão grande que um computador que não

esteja ligado a uma rede tem pouca utilidade, e se a rede de uma organização ficar inoperante,

todos os setores, de uma certa forma, serão afetados.

O monitoramento em tempo real e de forma ininterrupta tornou-se indispensável para

o administrador de TI. Este monitoramento permite obter as informações necessárias sobre

infraestrutura de redes e seus ativos de forma rápida, precisa e confiável, auxiliando o

administrador na verificação do desempenho dos serviços, solução de problemas, e o

planejamento, adaptação e expansão dos recursos da rede.

Contudo, com a rápida evolução da informática e das comunicações, e embora com

muitas ferramentas de monitoramento disponíveis, muitos as utilizam sem o devido

conhecimento, ou não tem conhecimento das armadilhas e perigos existentes.

Page 26: Retirar SNMP

26

2.2 – A Complexidade das Redes de Computadores

Atualmente as redes são utilizadas em todos os segmentos da sociedade, seja para o

uso pessoal, para enviar ou receber um email, ou para se comunicar com as redes sociais, até a

utilização em empresas, para servir informações e serviços para os funcionários ou

diretamente aos clientes. Uma rede de computadores pode oferecer um meio de comunicação

altamente eficaz para funcionários que trabalham em locais muito distantes um do outro

(TANENBAUM, 2003).

Para melhor compreensão dos problemas enfrentados com a explosão no uso das

redes, é necessário iniciar com a definição do que é uma rede. De uma maneira muito

elementar, conforme apresentado na figura 2.1, rede é um agrupamento de pontos que se

ligam a outros pontos por meio de linhas (MARTINHO; 2003).

Figura 2.1 – Uma rede elementar onde pontos são interligados por linhas (TANENBAUM-

Adaptação de figura, 2013)

Neste trabalho a rede a ser estudada é retratada na figura 2.2 (Computadores e ativos

de rede são os pontos (nodos) e o meio são as linhas (conexões)) e trata-se da rede Internet,

que liga computadores a outros computadores em todo o mundo.

INTERNET

Figura 2.2 – Representação simplificada da rede Internet (TANENBAUM-Adaptação de

figura, 2013)

Page 27: Retirar SNMP

27

Existem questões importantes que devem ser consideradas, como por exemplo: Como

os pontos da rede estão conectados; A utilidade dessas ligações; Como aqueles pontos atuam

quando interligados; Como estes pontos e linhas podem ser monitorados em conjunto.

Precisa-se saber as propriedades dos recursos e as ferramentas existentes para monitorá-los,

para que uma rede possa ser administrada de forma a garantir a disponibilidade das

informações e serviços aos seus usuários.

Em uma rede, as linhas são mais importantes do que os pontos, porque são as

conexões que fazem a rede. É o relacionamento entre os pontos que dá qualidade ao conjunto.

Como se pode observar na figura 2.3, são as conexões (as linhas) que ligam os pontos, e são

elas responsáveis pelo desempenho da rede. E é a conectividade que constitui a dinâmica da

rede. Toda a rede existe em função da realização contínua de conexões entre os seus pontos, e

ela só existe na medida em que houver ligações sendo estabelecidas.

PONTO FORA DA REDE

REDE

Figura 2.3 - Por meio de uma conexão, um ponto isolado pode se conectar à rede

(TANENBAUM-Adaptação de figura, 2013)

Toda a conexão interliga um par de pontos. Desta forma, uma linha equivale a dois

pontos. Em contrapartida, cada ponto pode manter uma infinidade de linhas que se interligam

a outros, correspondendo à quantidade de pontos da rede ligados a ele.

Assim, a densidade da rede está relacionada à quantidade de conexões que esses

pontos estabelecem entre si. Essa característica faz com que a capacidade da rede ultrapasse a

soma dos elementos que a constituem, sendo o limite de conectividade do sistema alcançado,

quando todos os pontos estabelecem ligações com os demais, sem ponto intermediário.

Page 28: Retirar SNMP

28

Portanto, é fundamental que exista o monitoramento dessas conexões e dos pontos que

interligam, permitindo o gerenciamento da rede pertencente a uma instituição, de forma que

problemas existentes ou em potencial, sejam detectados e alertados automaticamente, para

que os administradores de rede possam atuar de forma preventiva, impedindo um transtorno

que haveria no sistema, ou minimizar os efeitos provocados por uma falha surgida.

2.3 - Monitoramento de redes

Um monitoramento de uma rede compreende a coleta e o tratamento de dados do fun-

cionamento dos componentes desta rede, para que os especialistas interpretem estes dados e

tomem decisões. Assemelha-se aos exames médicos que realizamos em nosso organismo para

que um médico, os analise, diagnostique um problema, e indique o tratamento para a cura. No

caso das redes, estes exames necessitam de softwares desenvolvidos para esta finalidade, que

façam a coleta automática e permanente de dados do funcionamento de todos os componentes

de uma rede, compreendendo os links, os computadores, os ativos de rede e os serviços, que

tratem estes dados, e apresentem o resultado em tempo real, através de telas, gráficos, relató-

rios, e avisos de alerta, para que os administradores de redes possam gerenciá-las de forma a

garantir o seu funcionamento com um bom desempenho e sem interrupção, servindo também,

como instrumento de planejamento para adequação, melhoria, ou crescimento das redes e dos

serviços oferecidos por elas. Para aprofundamento do estudo sobre gerenciamento de redes

com o uso de ferramentas de monitoramento, é indicado o livro Melhores Práticas para a Ge-

rência de Redes de Computadores (SAUVÉ, LOPES, NICOLLETT, 2003).

Neste trabalho serão estudadas as ferramentas de monitoramento Nagios e Centreon,

distribuídas gratuitamente através de licenças GPL. Serão realizados testes e verificados os

resultados que cada uma apresentou. Serão também relacionadas as instruções (manuais) de

instalação, e as técnicas utilizadas para a instalação, configuração e monitoramento.

Finalmente será feita uma analise dos resultados, buscando assim, demonstrar como pode ser

resolvido, pelo menos em parte, o grande problema do monitoramento de redes.

Page 29: Retirar SNMP

29

CAPÍTULO Nº 3 - REFERENCIAL TEÓRICO

Neste capítulo serão apresentados todos os conceitos e bases tecnológicas para o

desenvolvimento do trabalho, descrevendo o sistema operacional utilizado, as ferramentas de

monitoramento que serão testadas, os ativos de redes, os mais recentes servidores de dados,

voz, imagem, e novas tecnologias existentes para o uso e o monitoramento de redes.

3.1 – GNU/Linux

O GNU/Linux é um sistema operacional muito utilizado no mundo. Por se tratar de

um sistema que tem o seu código-fonte aberto, e é distribuído gratuitamente através de

licenças GPL, existem variantes do código original, que são chamadas de distribuições. As

distribuições têm características próprias implantadas pelos seus desenvolvedores, que criam

comunidades voltadas para a constante correção de problemas detectados e permanente

evolução do produto. Para conhecimento mais aprofundado pode-se consultar o livro de João

Eriberto Mota Filho - Descobrindo o Linux (NOVATEC, 2012).

O Linux é um sistema operacional multitarefa e multiusuário, e que funciona nas mais

diversas plataformas. Surgiu em 1991 como um sistema operacional free. Seu

desenvolvimento foi iniciado por Linus Benedict Torvalds, que divulgou a sua ideia pela

internet, tendo conseguido uma quantidade cada vez maior de adeptos, que passaram a

contribuir com seu projeto de sistema operacional, transformando-o no fabuloso sistema

operacional GNU/Linux (http://www.ici.curitiba.org.br/exibirArtigo.aspx?idf=2, 30/09/2013).

Embora os diversos pacotes deste sistema operacional sejam conhecidos apenas como

Linux, a denominação correta é GNU/Linux, porque Linux é apenas o kernel do sistema

operacional, e ele necessita de outros softwares para rodar, estando estes recursos contidos no

projeto GNU. Consequentemente o sistema operacional CentOS utilizado neste trabalho

contem um kernel Linux agregado à ferramentas GNU, e desta forma trata-se de um

GNU/Linux (http://www.vivaolinux.com.br/linux/, 30/09/2013).

O GNU/Linux possui diversos pacotes diferentes que recebem o nome de

distribuições. Cada uma tem um perfil próprio, e encontram-se formas diferentes de

Page 30: Retirar SNMP

30

instalação, interfaces mais ou menos amigáveis, recursos gráficos mais ou menos sofisticados,

e variações nos aplicativos agregados.

No Brasil existem mais de vinte distribuições diferentes, sendo as principais:

Ubuntu GNU/Linux, openSUSE GNU/Linux, Debian GNU/Linux, Slackware

GNU/Linux, Kurumin GNU/Linux, Fedora GNU/Linux, LinuxMint e CentOS GNU/Linux:

que por ser o sistema operacional utilizado neste projeto, será apresentado a seguir.

Como o núcleo das distribuições citadas neste item é Linux/GNU, tanto o Centreon

quanto o Zabbix, podem ser também instalados nas outras distribuições. O que muda é a

forma de instalação e configuração, que depende dos pacotes inseridos em cada uma delas.

3.2 - CentOS

É uma distribuição de classe Enterprise oriunda de códigos fonte cedidos pela Red Hat

Enterprise Linux. A partir desta cessão, o CentOS Project fica responsável pela sua

manutenção. Até a numeração da versão do CentOS corresponde a do Red Hat Enterprise

Linux. A diferença que existe entre os dois sistemas é que para o Red Hat Enterprise Linux o

cliente paga pelo suporte.

O CentOS Linux tem compatibilidade com os programas e aplicativos desenvolvidos

para a Red Hat Enterprise Linux, proporcionando a mesma segurança e suporte das outras

soluções Linux Enterprise, sem custo. Pode ser um excelente servidor para aplicações críticas,

ou pode operar como estação de trabalho, possuindo uma versão Live CD. O CentOS possui

colaboradores que participam de forma ativa e crescente, permitindo uma evolução rápida e

consistente, seus downloads são realizados com facilidade, os seus desenvolvedores são

bastante acessíveis, e tem suporte em português, entre outras vantagens

(http://pt.wikipedia.org/wiki/CentOS, 27/09/2013).

Por ser o CentOS um sistema seguro, utilizado por muitas empresas de grande porte,

optou-se pelo seu uso junto com as ferramentas de monitoramento Centreon e Zabbix.

Page 31: Retirar SNMP

31

3.3 – Componentes do Monitoramento de Rede de computadores

3.3.1 - Monitoramento de dispositivos de rede

O monitoramento consiste na observação de informações relevantes ao gerenciamento

podendo ser classificado em três categorias: (FILHO, 2012)

. Estático: caracteriza elementos na atual configuração, como o número de

identificação das portas de um roteador;

. Dinâmico: relacionada a eventos na rede, como a transmissão de um pacote;

. Estatístico: pode ser derivada de informações dinâmicas como a média de pacotes

transmitidos por unidade de tempo em um determinado sistema.

As informações são coletadas e armazenadas por agentes e repassada para um ou mais

gerentes. Duas técnicas podem ser utilizadas na comunicação:

. Polling: interação do tipo request/response, onde o gerente solicita a um agente, o

envio de diversos elementos de informação;

. Event-reporting: a iniciativa parte do agente. Onde o gerente fica apenas na escuta,

esperando pela chegada de informações.

Tanto o polling como o event-reporting são usados nos sistemas de monitoramento. A

escolha da técnica depende de muitos fatores:

. Quantidade de tráfego gerada por cada método e de processamento nos

equipamentos gerenciados;

. Robustez em situações críticas;

. Tempo entre a ocorrência do evento e a notificação ao gerente;

. Transferência confiável versus não confiável;

. As aplicações de monitoração suportadas pela rede;

. As considerações caso um equipamento falhe antes do envio do relatório.

Page 32: Retirar SNMP

32

3.3.2 - Monitoramento de rede, serviços e servidores

A utilização das ferramentas de monitoramento permite analises de possíveis ameaças,

penetradas na rede ou que podem por em riscos os servidores, e por meio de alertas

configurados para serem apresentados em tela, por email, via celular, ou SMS (Short Message

Service), avisar a equipe de tecnologia, para que esta possa agir imediatamente. Neste

trabalho serão implementados os alertas apresentados em tela e via email. O alerta na rede

pode ser em diversos serviços como DHCP (Dynamic Host Configuration Protocol), SMTP

(Simple Mail Transfer Protocol), POP (Post Office Protocol), HTTP (Hypertext Transfer

Protocol), FTP ( File Transfer Protocol), SSH (Secure Shell) e outros, e em servidores com

monitoramento de recursos tais como CPU (Central Processor Unit – unidade central de

processamento), disco, memória, e demais recursos. Possui muitos benefícios como o

monitoramento 24x7 (vinte e quatro horas, sete dias por semana), que melhora a

disponibilidade do sistema e de relatórios e logs de acessos.

3.3.3 – Tecnologias utilizadas em redes

A tecnologia utilizada para a construção de uma rede pode ser:

. ponto a ponto, que consiste em conexão de pares individuais de máquinas que se

comunicam direto sem passar por um intermediário onde tem um emissor e um

receptor de dados;

. multiponto, que permite a conexão de várias máquinas compartilhando entre todos os

dispositivos de rede um meio de transmissão único, através do qual toda a

informação é transmitida.

Quanto ao escopo, a rede pode ser caracterizada como rede local, a chamada LAN

(Local Area Network), que compartilha recursos e trata-se de rede privada. As LANs

alcançam até 10 km e conectam servidores, estações de trabalho, periféricos e outros

dispositivos de rede que possuem dispositivos de processamento em escritórios, residências,

ou edifícios. Quando a rede tem maior alcance é denominada MAN (Metropolitan Area

Network), que atende uma cidade. Já a rede WAN, conhecida como rede geograficamente

Page 33: Retirar SNMP

33

distribuída, pode abranger um país ou um continente, como é o caso da Internet

(http://wirelesspt.net/wiki/Rede_de_computadores, 25/09/2013).

Outro tipo de rede que vem conquistando espaço é a rede wireless (sem fio), sendo

cada vez mais utilizada em dispositivos móveis, smartphones e celulares. Trata-se de uma

conexão de rede efetuada através de radiofrequência e utilizada tanto em ambiente doméstico

ou escritório, quanto em um ambiente público, como bares, aeroportos, hotéis e parques. A

grande vantagem desta tecnologia de rede é a mobilidade permitida ao usuário.

3.3.4 - Ativos e serviços de redes

Uma rede é formada por vários tipos de recursos, como computadores, roteadores,

switches e serviços de rede. Os equipamentos e serviços devem ser monitorados, evitando

falhas ou interrupção do funcionamento da rede.

Os servidores da rede podem possuir funcionalidades de diferentes naturezas. Alguns

tipos de servidores/serviços de rede são:

O servidor FTP, representado na figura 3.1 por FTP Server, é o servidor onde os

usuários têm acesso a arquivos em rede, que a partir da solicitação via FTP Commands, tem a

função de ceder os dados ao FTP Client, que é o equipamento que requereu a informação,

fornecendo a resposta via Data Connection;

Figura 3.1 – Representação de um servidor FTP (http://www.deskshare.com/lang/po/

resources/articles/ftp-how-to.aspx, 20/10/2013)

O servidor WEB, representado na figura 3.2 por Servidor, é responsável por aceitar

pedidos HTTP de clientes, servindo com páginas web e arquivos de site;

Page 34: Retirar SNMP

34

Figura 3.2 – Representação de conexões Cliente-Servidor (http://www.deskshare.com/

lang/po/resources/articles/ftp-how-to.aspx, 20/10/2013)

O servidor DNS (Domain Name System) representado na figura 3.3 por Servidor DNS,

é responsável por nomear computadores, representado por Navegador, e serviços em redes

TCP/IP, e a partir de uma solicitação via consulta DNS, retorna por esta via o respectivo IP do

equipamento ou serviço;

Figura 3.3 – Representação de um servidor de DNS (http://www.teleco.com.br/

tutoriais/tutorialinter/pagina_3.asp, 20/10/2013)

O servidor de arquivos, representado pela figura 3.4 por Servidor de Arquivos, é o

responsável por armazenar arquivos de clientes, neste caso, através de um Switch/Hub, com a

proteção de um firewall, atendendo às estações de trabalho e a uma impressora;

Page 35: Retirar SNMP

35

Figura 3.4 – Representação de um servidor de arquivos (http://gratishospedagem.com.br

/servidor-de-arquivos/servidor-de-arquivos/, 20/10/2013)

O servidor Webmail, que é responsável pelo envio/recebimento de contas eletrônicas e

armazenamento de e-mails;

O servidor de Proxy, representado na figura 3.5 por proxy P, é um servidor

intermediário, que atende às requisições do cliente, representado por usuário U, repassa a

solicitação a um outro servidor, representado pelo globo terrestre, recebe o resultado da

solicitação, e devolve ao cliente solicitante, funcionando como um cache.

Figura 3.5 – Representação de um servidor proxy (http://canaltech.com.br/o-que-

e/software/Conheca-todos-os-formatos-de-audio/, 20/10/2013).

Para a conexão de computadores e periféricos na rede é necessário a utilização de

dispositivos tais como o switches e roteadores.

O roteador tem a atribuição de definir a melhor rota para transferir e receber

protocolos na rede. Utiliza-se para interconectar diferentes redes de computadores provendo a

Page 36: Retirar SNMP

36

comunicação entre computadores distantes entre si. A figura 3.6 apresenta o roteador

RB750GL, utilizado neste trabalho.

Figura 3.6 – Roteador RB750GL (http://www.mikrotik-shop.de/product_info.php?Language

=en&products_id=544, 20/10/2013)

O roteador RB750GL, também conhecido como routerboard RB750GL, oferece 5

portas com padrão Gigabit, permitindo um grande trafego de informações, e em operações

como load balance pode balancear de 2 a 4 links. Possui processador de 400 Mhz e memória

de 64 MB. Esse equipamento utiliza o RouterOS com licença nível 4, que por suas

características permite que possa gerenciar toda uma rede sem dificuldades. (http://www.

fullwireless.com.br/produto/Mikrotik/Routerboard/Mikrotik/RB750GL, 20/10/2013).

O switch tem a função de criar um barramento de comunicação entre os dispositivos

de rede pertencentes à estrutura. Este dispositivo reencaminha os dados entre os nós. Possuem

diversas portas, e operam na camada acima dos hubs. É ele que segmenta a rede internamente

através de portas, cada porta correspondendo a um segmento diferente, não permitindo que

haja colisões entre os equipamentos de segmentos diferentes.

Existem switches podem ser gerenciados para administrar as portas individualmente.

O switch gerenciável costuma possuir outras funcionalidades, como o recurso de criar VLANs

(Virtual Local Area Network ou Virtual LAN), QoS (Quality of Service) e firewall. Tem a

possibilidade de habilitar e desabilitar as portas, definir a velocidade da conexão, especificar

VLANs, configurar o spanning tree, e permite a utilização de software de monitoramento que

acessa o switch através de protocolos como o SNMP. Abaixo a figura 3.7 apresenta o CISCO

2950-24, um dos modelos de switches disponíveis no mercado.

Page 37: Retirar SNMP

37

Figura 3.7 – Switch CISCO 2950-24 (http://www.cisco.com/en/US/products /hw/switches/

ps628/products_data_sheet09186a00801cfb71.html, 20/10/2013)

3.3.5 - Nagios

Criado originalmente com o nome de Netsaint, foi escrito em 1996 por Ethan Galstad

e é atualmente mantido por ele e uma equipe de desenvolvedores, que ativamente mantém

plugins oficiais e não oficiais. A ideia inicial era que o Nagios, através de arquivos .bat

(Batch ou arquivo de lote) no MS-DOS, executasse pings em dispositivos de rede. Mas como

o sistema ficaria limitado, foi dado continuidade no Linux, tornando o sistema mais robusto e

granular podendo desenvolver plugins integrados com os módulos de rede como SNMP,

HTTP, e FTP entre outros. O Nagios pode rodar em outros Unixes também.

(http://pt.wikipedia.org/wiki/Nagios, 18/09/2013)

Em 1999 foi fundada uma empresa para suporte ao Nagios e em 2003 foi desenvolvida

sua primeira versão comercial.

O Nagios é um programa que roda em Linux como um deamon e depende de vários

outros arquivos. Tudo começa quando o binário do Nagios é executado e então ele lê o

arquivo principal onde possui as configurações pai do sistema.

O Nagios é um executor de tarefas através de comandos parametrizados em seus

arquivos de configuração.

O arquivo principal, Nagios.cfg possui os paths dos seus principais arquivos de

monitoramento.

O Nagios é uma ferramenta de código aberta distribuída sobre a licença GPL (General

Public License). Ele pode monitorar tanto hosts quanto serviços, alertando-o quando ocorrem

problemas e também quando os problemas foram resolvidos.

Principais características: (CELUPPI, 2009)

Page 38: Retirar SNMP

38

. Monitoramento de aplicação, serviços, sistemas operacionais e componentes de

infraestrutura;

. API (Application Programming Interface) para desenvolvimento de sistemas

customizados;

. Cliente / proprietário;

. Suporte ao protocolo SNMP;

. Visão centralizada de todos os sistemas monitorados;

. Informações detalhadas dos componentes monitorados na interface web;

. Rápida detecção de problemas na infraestrutura;

. Alertas via email e SMS;

. Alertas customizáveis, para envio diretamente para a pessoa responsável;

. Base de conhecimento para problemas e situações conhecidas;

. Configurações de eventos para ações pré-configuradas, como reiniciar o serviço ao

surgir o problema;

. Planejamento de infraestrutura para o acompanhamento do envelhecimento

tecnológico;

. Paradas programadas, para o sistema não enviar alertas nesses períodos;

. Relatórios para acompanhamento de SLAs (Service Level Agreement);

. Histórico de envio de alertas e notificações;

. Suporte a plugins de terceiros;

. Multiusuário web com níveis de acesso.

3.3.6 – Centreon

Inicialmente chamado de Oreon, o Centreon é um software de monitoramento de rede,

com código livre, disponibilizado sob a licença GPL, que usa o Nagios como seu núcleo. O

Centreon necessita do Nagios para funcionar. Na verdade o Centreon é um front-end para o

Nagios. Nativamente o Nagios já possui sua interface Web, mas o Centreon implementa

outros recursos interessantes.

Centreon tem uma interface simplificada e amiga e se utiliza muito de gráficos,

fazendo com que a consulta ao resultado do monitoramento seja mais compreensível a maior

parte dos usuários, inclusive pessoas não técnicas na área.

Page 39: Retirar SNMP

39

Em 2005, a empresa MERETHIS foi a responsável por unir a comunidade em torno

dessa solução de código aberto. Em julho de 2007, o nome desta ferramenta muda de Oreon

para Centreon. Em 2009 a empresa MERETHIS se concentra em seu papel de editor do

software e opta por um modelo de desenvolvimento de núcleo aberto, e o coração do

Centreon passa a ser Open Source. A partir daí o desenvolvido desta ferramenta passa a ser

feito pela comunidade, e empresa MERETHIS se responsabiliza pelo sdesenvolvimento e

distribuição dos módulos de carga. Desde o início de 2012, este software vem se destacando

como uma das melhores ferramentas de monitoramento. (http://fr.wikipedia.org/wiki

/Centreon, 18/10/2013)

Com esta ferramenta é possível monitorar, gerenciar, gerar gráficos de disponibilidade

e serviços, receber traps SNMP e avisar quando algum problema é detectado. Pode ser

instalada de forma simplificada em conjunto com o sistema operacional CentOS, através do

software FAN, que além de tornar estas instalações uma tarefa simples, também dispões de

ferramentas que interagem com o Centreon, e complementam as suas funcionalidades. O

Centreon é uma solução muito importante para gerenciar a rede e manter a disponibilidade do

serviço, garantindo assim a qualidade do serviço prestado.

3.3.7 - Zabbix

O Zabbix teve seu início em 2001. Foi desenvolvido usando a linguagem PHP

(Personal Home Page, atualmente conhecido como Hypertext Preprocessor),

disponibilizando ao usuário uma linguagem web com suporte a banco de dados. Adota uma

licença Open Source, sendo considerado como uma das melhoras ferramentas de

monitoramento da atualidade. Muitas de suas funcionalidades que foram herdadas do Nagios

e do Cacti a tornaram uma das ferramentas mais poderosas e completas disponíveis. O

software tem suporte a praticamente todos os sistemas operacionais.

É uma ferramenta de monitoramento de rede que permite acompanhar o desempenho e

a disponibilidade de todos os serviços e ativos de rede, desde aplicações envolvidas na rede,

até inúmeros equipamentos que são ligados a ela, tais como servidores, hosts, switches, e

roteadores. Coleta informações de todos os dispositivos que estão interligados na rede. Este

poderoso sistema de gerenciamento e monitoramento absorve todas as informações

requisitadas, e permite que as informações sejam coletadas em um banco de dados SQL

Page 40: Retirar SNMP

40

(Structured Query Language) ou até mesmo Oracle (ZABBIX – Monitorar é preciso.

http://www.zabbix.com/, 10/10/2013).

O Zabbix é dividido em três partes distintas:

. Servidor Zabbix - responsável pela coleta e armazenamento dos dados;

. Agente Zabbix - responsável por repassar todas as informações que foram coletadas

do sistema operacional no qual o servidor esta rodando;

. Interface Zabbix - é a estrutura que permite o administrador interagir e administrar o

sistema.

Características: (CELUPPI, 2009)

. Gerenciamento centralizado;

. Acesso centralizado a informações;

. Número ilimitado de proxies;

. Monitoramento em tempo real;

. Monitoramento de alertas de disponibilidade e integridade, entre outros;

. Alertas via SMS, email, mensagem instantânea e via script configurado;

. Log de auditoria;

. Visualização, através de abas web e mapas;

. Execução e comandos remotos;

. Suporte a serviços de TI hierárquico;

. Relatório em tempo real de SLA´S;

. Facilidade de integração com sistemas de terceiros;

. Modelos pré-configurados de hosts;

. Facilidades de compartilhamento de modelos;

. Sistema de auto busca de dispositivos a serem monitorados;

. Monitoramento de páginas web.

Page 41: Retirar SNMP

41

3.4 - Links de Dados e Comunicação

A disponibilidade de links da internet se tornou crítica na maioria das empresas. A

escolha de links profissionais com SLA envolve um custo alto e mesmo assim não garante

estar 100% disponível. Muitas empresas utilizam dois links de internet em um mesmo

servidor, pois caso um caia o outro pode assumir.

3.5 - Novas Tecnologias de Servidores

Nos dias atuais há muitas tecnologias surgindo, tais como os servidores de Dados e a

Telefonia VOIP (Voice over Internet Protocol), também tem-se a necessidade de acesso

externo aos servidores WEB. É necessário o conhecimento destas tecnologias, para que se

usufrua destes recursos.

3.5.1 – Servidor de dados Dropbox

O Dropbox é um servidor de dados, que possibilita aos usuários o armazenamento de

informações externamente ao seu ambiente, nos servidores do Dropbox. Suas principais

características são: (https://www.dropbox.com/business/pricing, 2010)

. Sincroniza todo o trabalho em todos os dispositivos;

. Possibilita o gerenciamento dos acessos e o acompanhamento do uso da conta;

. Permite o compartilhamento de pastas com outros usuários externos;

. Integração com o AD;

. Acesso a versões antigas ou restauração de arquivos excluídos.

3.5.2 – Servidor de voz Vono (GVT)

O Vono (GVT) é um servidor de telefonia. Com esta ferramenta, é possível a

comunicação de voz, via internet banda larga, com o uso da tecnologia VOIP. O serviço é

oferecido com as possibilidades a seguir: Acesso pelo computador; Acesso pelo telefone

Page 42: Retirar SNMP

42

comum; Acesso pelo telefone IP (VOIP); Acesso pelo smartphone; Acesso pelo PABX;

Acesso direto ao Vono (FALEVONO. Conheça o Vono. http://www.falevono.com.br/

conheca/conheca.html. Última visita 20/09/2013).

3.5.3 – Servidores WEB

O servidor WEB é um recurso responsável por aceitar pedidos HTTP de clientes, que

geralmente são os navegadores, e servi-los com respostas HTTP, incluindo opcionalmente

dados, que geralmente são paginas web.

Os principais servidores WEB existentes atualmente são:

(http://www.mutukagames.xpg.com.br/pg4.html. Última visita 27/09/2013)

Apache - É um software de elevado desempenho e excelente qualidade, a um custo

mínimo; IIS (Internet Information Services) - é o Webserver da Microsoft; .Websphere -

Webserver da IBM; BEA WebLogic - Concorrente da IBM; Tomcat - Servidor Web livre para

aplicações J2EE; Jboss – Servidor WEB que possui liderança entre os servidores J2EE

gratuitos; Thttpd - tiny/turbo/throttling HTTP server - é um servidor muito rápido para

volume alto de páginas simples; Jrun - Servidor pago da Macromedia para aplicações J2EE;

Zeus Web Server – É muito poderoso, porém o custo é muito alto (http://www.mutukagames.

xpg.com.br/pg4.html, 27/09/2013).

3.6 – SNMP (Simple Network Management Protocol)

O SNMP é um protocolo de gerência típica de redes IP, que facilita o intercâmbio de

informações entre os dispositivos de rede, como placas e comutadores (switches). O SNMP

permite que o administrador gerencie o desempenho da rede, encontre e resolva possíveis e

eventuais problemas, e forneça informações para o planejamento da expansão desta rede.

A primeira versão foi lançada em 1989. Após inúmeras revisões na primeira versão, a

segunda versão, ou SNMPv2, foi lançada quatro anos após. A terceira versão, ou SNMPv3,

foi desenvolvida para permitir o acesso às informações de gerenciamento de forma mais

segura, utilizando recursos de autenticação e criptografia.

Page 43: Retirar SNMP

43

Conforme se observa na figura 3.8, a topologia lógica de redes (maneira como os

dados são transmitidos através da rede de um dispositivo para o outro, sem ter em conta a

interligação física dos dispositivos), gerenciadas utilizando o SNMP, é composta por três

elementos: (SALVO, http://www.ti-redes.com/gerenciamento/snmp/intro/, 27/09/2013).

. Dispositivos gerenciados – São os recursos físicos pertencentes à rede,

compreendendo os roteadores, switches, dispositivos wireless, e servidores e outros;

. Agentes – É o conjunto de softwares que armazena as informações sobre os

dispositivos gerenciados em uma base que tem uma estrutura conhecida como MIBs.

. Sistema de Gestão de Rede NMS (Network Management System) – É o software que

efetivamente realiza o monitoramento e controle de dispositivos gerenciados.

Figura 3.8 - Arquitetura de uma rede gerenciada por meio de SNMP (http://www.ti-

redes.com/gerenciamento/snmp/intro/, 27/09/2013)

O SNMP usa as portas 161 e 162 na camada de transporte UDP (User Datagram

Protocol) para a comunicação entre o sistema de gestão de rede (NMS) e os dispositivos

gerenciados.

A figura 3.8 ilustra o pacote SNMP transportando dados entre o dispositivo

gerenciado, que no caso deste projeto são os equipamentos monitorados, e o sistema de gestão

de redes (NMS), que neste caso são as ferramentas Centreon e Zabbix.

O gerenciamento é realizado utilizando-se três categorias de mensagens:

. Get (obter) – possibilita a obtenção do valor dos objetos MIB do agente pela estação

de gerenciamento;

Page 44: Retirar SNMP

44

. Set (definir) – possibilita a definição do valor do objeto MIB do agente pela estação

de gerenciamento;

. Trap (armadilha) – possibilita que a estação de gerenciamento seja notificada pelo

agente sobre eventos significativos.

A versão utilizada neste projeto é a do protocolo SNMPv2. Optou-se por este

protocolo ao invés do mais recente, que é o SNMPv3, pelo fato deste possuir os recursos de

autenticação e criptografia, que podem ser incompatíveis com ativos mais antigos, e neste

caso específico, poderiam conflitar com a configuração dos hosts monitorados, que pertencem

a redes de empresas do DF. O protocolo SNMPv2 possui as seguintes características

(https://www.rnp.br/newsgen/9712/gerencia.html, 12/10/2013):

Esta versão trouxe grandes avanços que foram incorporados ao protocolo original.

Tais avanços podem ser classificados de acordo com as seguintes categorias: Estrutura de

informação; Primitivas de comunicação (PDUs); Comunicação gerente-gerente e

gerenciamento hierárquico; Segurança.

A estrutura de informação de gerenciamento (SMIv2) para o SNMPv2 é mais

elaborada, e eliminou ambiguidades nas definições dos objetos encontrados nas

especificações anteriores.

Em relação às primitivas foram acrescentados dois novos PDUs:

. Get-bulk-request-PDU: que permite que uma grande quantidade de informações

possa ser transferida do agente para o gerente eficientemente;

. inform-request-PDU: que permite a um gerente enviar ou eventualmente solicitar

informações a outro gerente.

A comunicação gerente-gerente, como também o gerenciamento hierárquico, foram

incorporados ao protocolo com a introdução do novo tipo de mensagem, inform-request; e

com a SNMPv2-M2M MIB, que é constituída por dois grupos: um grupo de alerta e um grupo

de eventos.

No tocante a segurança, o SNMPv2 acrescentou ao protocolo novos conceitos e

serviços que trouxeram mais segurança ao protocolo. Os conceitos incluídos foram: o

conceito de visão de MIB definido em termos de sub-árvores, restringindo o acesso a porções

predefinidas da MIB; e o conceito de contexto, que é uma coleção de objetos e seus

respectivos agentes, e a especificação dos privilégios envolvidos.

Page 45: Retirar SNMP

45

3.7 – FAN (Fully Automated Nagios)

A instalação e configuração de sistemas operacionais de distribuições Linux e das

ferramentas desenvolvidas para estes sistemas, são normalmente complexas e exigem

conhecimento e paciência. As distribuições do Nagios não fogem desta regra, e a

configuração do software para uma pessoa com pouca experiência pode ser uma experiência

muito frustrante. Como Centreon é uma ferramenta cujo núcleo é o Nagios, tem-se a mesma

dificuldade. Mas existe um aliado para solucionar este problema, que é o software FAN.

Com esta ferramenta, a complexidade de instalação e configuração do CentOS e do

Centreon deixa de existir. É possível ter o sistema completo de monitoramento instalado em

menos de uma hora. É preciso apenas que se tenha uma imagem do sistema em um CD, e que

se faça o boot pelo CD-ROM. Atualmente encontra-se na versão 2.4 e é disponível para

sistemas x86 ou 64 bits. É uma ferramenta gratuita e o download pode ser feito no site do

projeto http://www.fullyautomatednagios.org/wordpress/download/ (15/10/2013).

O FAN disponibiliza os aplicativos a seguir, prontos para utilização:

. Nagios: O Nagios Core, ou núcleo do Nagios.

. Nagios Plugins: Diversos Plugins de checagem, notificação e outros.

. NagVis: Ferramenta de visualização gráfica de dados do Nagios.

. NDOUtils: Ferramenta que armazena os dados de monitoramento em um banco de

dados, permitindo a recuperação para futuras análises.

. NaReTo (Nagios Reporting Tool): Ferramenta para geração de relatórios a partir dos

dados armazenados do Nagios. Permite análise dos serviços, identificando pontos de

falha e de melhorias.

. Centreon: Ferramenta de monitoramento utilizada neste projeto. Responsável pela

configuração gráfica do Nagios, pode ser utilizado para configurar os serviços, hosts

e notificações, evitando o uso e edição de arquivos de configuração.

. Wiki: Ferramenta de documentação do FAN.

Page 46: Retirar SNMP

46

3.8 - NAT

O NAT (Network Address Translation) surgiu como uma alternativa real para o

problema de falta de endereços IP v4 na Internet. Cada computador que acessa a Internet deve

ter o protocolo TCP/IP corretamente instalado e configurado. Para isso, cada computador da

rede interna, precisaria de um endereço IP válido na Internet. Não haveria endereços IP v4

suficientes. A criação do NAT veio para solucionar este problema, até que os endereços IP v6

estejam disseminados na rede. O princípio de funcionamento será explicado nos parágrafos a

seguir: (http://www.juliobattisti.com.br/artigos/windows/tcpip_p20.asp, 10/10/2013)

Com o uso do NAT, os computadores da rede Interna, utilizam os endereços privados.

Os endereços privados não são válidos na rede internet, ou seja, pacotes que tenham como

origem ou como destino, um endereço na faixa dos endereços privados, não serão

encaminhados e serão descartados pelos roteadores. O software dos roteadores é configurado

para descartar pacotes com origem ou destino dentro das faixas de endereços IP privados. As

faixas de endereços privados são definidas na RFC 1597 e são: de 10.0.0.0 a 10.255.255.255,

de 172.16.0.0 a 172.31.255.255, e de 192.168.0.0 a 192.168.255.255.

Como os endereços privados só podem ser utilizados na rede interna de uma empresa,

isso permite que várias empresas utilizem a mesma faixa de endereços privados, ou seja,

qualquer empresa pode utilizar endereços nas faixas descritas.

Para que um pacote possa ser enviado para a Internet, o NAT substitui o endereço IP

de origem por um dos endereços IP da interface externa do NAT (endereço fornecido pelo

provedor de Internet).

O NAT ao executar a função de tradução de endereços, associa um número de porta,

que é único, com cada um dos computadores da rede interna. Todos os endereços da rede

interna são traduzidos para o mesmo endereço externo, porém com um número diferente de

porta para cada equipamento da rede interna.

Quando a resposta retorna, o NAT consulta a sua tabela interna e, pela identificação da

porta, sabe para qual computador da rede interna deve ser enviado o pacote de informações,

uma vez que a porta de identificação está associada com um endereço IP da rede interna

Page 47: Retirar SNMP

47

3.9 – NO-IP

Para que um equipamento possa ser acessado de qualquer ponto de uma rede, e em

qualquer momento, é necessário que o seu endereço IP seja fixo, porém o que ocorre

normalmente é que um endereço IP é dinâmico e este está em constante mudança. Sempre que

o modem ou router faz refresh, recebe um IP dinâmico diferente, logo seria impossível

acessar novamente aquele equipamento, sem saber o seu novo endereço IP.

Para contornar este problema existe um serviço de DNS chamado NO-IP que permite

que um determinado equipamento seja sempre localizado, mesmo com seu endereço IP sendo

dinâmico, e estar sendo alterado com frequência. É necessário criar uma conta no site

www.no-ip.com, e atribuir um hostname para o equipamento, que substituirá o endereço IP

dinâmico. A partir daí, o endereçamento do equipamento será feito pelo seu hostname e não

mais pelo endereço IP. (http://www.canaldainfo.com.br/ index.php/no-ip-eu-quero-um-ip-

fixo/, 11/10/2013)

De uma forma simplificada, depois de cadastrado, o equipamento passa a ser

endereçado pela referência http://hostname.domain.com, sendo sempre acessado,

independente do endereço IP dinâmico que esteja ostentando.

Os conceitos e tecnologias abordados neste capítulo formam o alicerce para o

desenvolvimento deste projeto. Viu-se a complexidade de uma rede de computadores; As

redes LAN, as MAN, e especialmente as WAN; A necessidade e a finalidade do

monitoramento; O link de dados e comunicação; Os ativos de rede; O que é o sistema

operacional Linux, suas distribuições, e a distribuição Centreon escolhida; As ferramentas de

monitoramento Centreon e Zabbix; O protocolo SNMP; as NATs; A utilização de NO-IP; A

importância de um roteador configurável; Enfim, é necessário todos estes conhecimentos para

atingir o objetivo proposto. Poderá ser observado nos capítulos seguintes, a importância da

teoria aqui descrita e referenciada, na instalação, na configuração, e no uso das soluções de

monitoramento de links e redes aqui estudadas.

Page 48: Retirar SNMP

48

CAPÍTULO Nº 4 – DESENVOLVIMENTO DO PROJETO DE CUSTOMIZAÇÃO DE

MONITORAMENTO DE LINKS E REDES

Este projeto iniciou-se com a pesquisa e seleção de duas soluções de monitoramento

de links e redes que fossem de distribuição gratuita, e estivessem sendo consideradas como

das melhores entre as existentes. Outra pesquisa e seleção foi feita para se definir o sistema

operacional a ser utilizado, que também fosse distribuído através de licença GPL. Como

resultado foram escolhidos o sistema operacional CentOS, e as ferramentas de monitoramento

Centreon e Zabbix.

Após estudo destes softwares, iniciou-se a instalação, e após algumas dificuldades,

optou-se por utilizar a ferramenta FAN para instalar de forma integrada o CentOS e o

Centreon, e posteriormente instalou-se o Zabbix, seguindo instruções contidas no anexo A

deste projeto.

Outra fase que exigiu bastante estudo e testes refere-se às configurações destas

ferramentas, e dos demais recursos utilizados, e que resultaram na topologia da rede a ser

monitorada.

Seguiu-se a fase de testes e ajustes na configuração, que resultou nos gráficos e alertas

aqui apresentados.

Finalmente foram analisados e comparados os resultados obtidos, e elaborado um

resumo das características, vantagens e desvantagens de cada ferramenta, e feito um

comparativo entre elas, naquilo que tem em comum, indicando-se aquela considerada como a

que apresentou melhores qualidades.

Os procedimentos para instalação e configuração das ferramentas e dos outros

recursos, a topologia da rede implantada, os gráficos e alertas obtidos como resultado dos

testes, e as conclusões deste trabalho, são apresentadas a seguir.

4.1 - Visão Geral do Projeto

O cenário idealizado para o projeto é constituído de uma central de monitoramento

composta de um servidor de monitoramento, um ultrabook, uma estação de trabalho, um

roteador, e um modem, situada em instalação residencial. Externamente, compõem-se de 4

servidores de rede de filiais de uma empresa e seus respectivos modems, cada filial localizada

Page 49: Retirar SNMP

49

em um ponto do DF, e mais um servidor de rede de outra empresa também instalado no DF, e

o seu modem . Este cenário pode representar a realidade de várias redes de empresas na

atualidade. A estrutura da rede é apresentada na figura 4.1, e os seus componentes são

descritos logo a seguir. No caso o provedor de acesso internet do servidor de monitoramento é

a empresa GVT, mas poderia ser qualquer outro que forneça este serviço.

Figura 4.1 – Cenário elaborado para o projeto (Autor do Projeto, 2013)

Page 50: Retirar SNMP

50

Relação de equipamentos e função deles no cenário elaborado:

Central de Monitoramento (residência)

. 1 SERVIDOR DE MONITORAMENTO - Servidor Montado – Soyo (celestin.no-

ip.info).

Servidor responsável pelo monitoramento de toda rede.

IP 192.168.88.1

. 1 Desktop Montado – Assus (Celestin)

Agente a ser monitorado onde será passará todo o trafego de voz, dados e vídeo.

IP 192.168.88.5

. 1 Ultrabook Sansung NP530U3C

Agente a ser monitorado, no qual serão provocadas situações críticas ou de falha.

IP 192.168.88.3

. 1 Roteador - RB750GL

Agente a ser monitorado e responsável pelo redirecionamento de portas.

IP Modem 192.168.25.2; IP Rede 192.168.88.1

NAT SERVIDOR DE MONITORAMENTO UDP 161-162

NAT CELESTIN 3389

. 1 Modem operadora GVT - SAGECOM

Responsável para interligar a rede externa com o roteador RB750GL.

Faz DMZ para o roteador RB750GL.

IP externo celestin.no-ip.info; IP modem 192.168.25.1

AM-Filial01

. 1 Servidor - HP Proliant Gen 8 ML350

Agente a ser monitorado externamente.

IP 10.1.1.5

Page 51: Retirar SNMP

51

. 1 Modem roteador DSL-2500E – Router Internet

Roteador responsável pela entrada, saída e o redirecionamento através de NAT.

IP Externo 189.75.101.16; IP Interno 10.1.1.1

NAT: UDP 161-162

AM-Filial02

. 1 Servidor - IBM X3100 M4

Agente a ser monitorado externamente.

IP 10.1.1.5

. Modem roteador DSL-2500E – Router Internet

Roteador responsável pela entrada, saída e o redirecionamento através de NAT.

IP Externo 189.74.18.24; IP Interno 192.168.1.1

NAT: UDP 161-162

AM-Filial03

. 1 Servidor - IBM X3100 M4

Agente a ser monitorado externamente.

IP 10.1.1.254

. Modem roteador DSL-2500E – Router Internet

Roteador responsável pela entrada, saída e o redirecionamento através de NAT.

IP Externo 187.52.100.100; IP Interno 10.1.1.1

NAT: UDP 161-162

AM-Filial04

. 1 Servidor - IBM X3100 M4

Agente a ser monitorado externamente.

IP 10.1.1.254

. Modem roteador DSL-2500E – Router Internet

Roteador responsável pela entrada, saída e o redirecionamento através de NAT.

IP Externo 189.75.121.210; IP Interno 10.1.1.1

NAT: UDP 161-162

Servidor Multi

. 1 Servidor DELL

Page 52: Retirar SNMP

52

Agente a ser monitorado externamente.

IP 192.168.88.7

. 1 Modem roteador DSL-2730B

Roteador responsável pela entrada, saída e o redirecionamento através de NAT.

IP Externo multigrafica.no-ip.info; IP Interno 192.168.88.1

NAT: UDP 161-162

Para o conjunto funcionar são utilizadas ferramentas como IP Fixo, NO-IP, NAT e

SNMP. Estas técnicas permitem que o roteador se comunique com os equipamentos

monitorados na residência e com os equipamentos monitorados externamente. O

monitoramento é realizado com as ferramentas Zabbix e Centreon rodando no sistema

operacional CentOS.

Este cenário visa o monitoramento dos links dos servidores instalados em diversos

locais do Distrito Federal, utilizando o servidor de monitoramento da central, mesmo os

equipamentos monitorados estando em redes segmentadas e distintas.

4.2 - Etapas do Projeto

Inicialmente foram realizadas pesquisas para definição do sistema operacional, das

ferramentas de monitoramento, e de outros recursos necessários para a execução do projeto.

Em seguida, foram adquiridos componentes e realizada a montagem um computador

para ser utilizado como servidor de monitoramento.

Com a necessidade de um roteador para viabilizar a comunicação do servidor de

monitoramento com os links monitorados, foi adquirido o roteador RB750GL, que tem ótimo

desempenho e é de baixo custo.

Estudou-se as portas necessárias e o redirecionamento adequado, para o

monitoramento da WAN, e definiu-se os parâmetros para a configuração do serviço SNMP.

Para se mostrar o potencial de monitoramento das ferramentas Zabbix e Centreon foi

necessário instalar e configurar os softwares, os ativos de rede e os serviços, de maneira a

criar as condições adequadas para o monitoramento da rede. As principais instalações e

configurações realizadas foram na sequencia:

Page 53: Retirar SNMP

53

. Modem GVT e habilitação da DMZ.

. Roteador RB750GL e NATs.

. Sistema operacional CentOS e o Centreon instalados em um mesmo processo.

. Ferramenta Zabbix.

. SNMP no Windows 2008 serve dos servidores monitorados.

. Configurações finais de ajuste das soluções.

Com as soluções de monitoramento configuradas e em funcionamento, foram

registrados, analisados e documentados os gráficos produzidos como resultado deste

monitoramento.

Também foram realizados testes de carga na rede, utilizando transporte de dados, voz,

e vídeo, e analisados e apresentados os resultados.

Finalmente, foi efetuada simulação de interrupções nos links, e verificado os alertas

apresentados em tela, e enviados por email, registrando os resultados obtidos.

4.3 - Implementação do Projeto

4.3.1 - Instalação e configuração dos principais recursos deste trabalho

A instalação e configuração de distribuições do Linux, e ferramentas desenvolvidas

para este sistema operacional, não são efetuadas de maneira simples para o usuário, como é no

caso do Windows. Pelo contrário, na maioria dos casos só é executada de maneira correta por

um técnico com conhecimento destes softwares. Neste item serão apresentados os principais

passos realizados neste trabalho para a instalação e configuração do sistema operacional

CentOS, das ferramentas de monitoramento Centreon e Zabbix, de ativos da rede, e de outras

ferramentas e recursos utilizados para execução do projeto.

Page 54: Retirar SNMP

54

4.3.1.1 – Configuração do modem GVT, e habilitação da DMZ

É necessário saber o IP do modem. Utiliza-se o comando cmd, para ter acesso ao

prompt do DOS, quando digita-se o comando ipconfig /all, e será mostrada a tela apresentada

na Figura 4.2 a seguir.

Figura 4.2 – Resultado do comando ipconfig mostrando o IP do modem

GVT (C:\windows\system32\cmd.exe, 18/10/2013)

Após conhecer o endereço do modem ADSL, acessa-se o endereço da WEB

192.168.25.1, quando surge a tela mostrada na Figura 4.3 a seguir.

Figura 4.3 – Tela de login do endereço 192.168.25.1 (192.168.25.1, 18/10/2013)

Page 55: Retirar SNMP

55

Será solicitado o nome do usuário e a senha, normalmente informados pela operadora

ou constante no manual do modem.

Liga-se um cabo de rede para conexão da LAN do modem com a WAN do roteador

RB750GL.

Feito o login, seleciona-se Configurações\Rede Local

Neste passo será configurado o roteador, e associado o endereço MAC ao endereço IP,

neste caso a routerboard RB750GL (Mikrokit), tendo sido definido o endereço IP

192.168.25.2 conforme apresentado na Figura 4.4 a seguir.

Figura 4.4 – Tela de configuração do modem GVT

Após esta configuração seleciona-se a opção DMZ na tela Power Box GVT

apresentada na Figura 4.5 a seguir, escolhe-se a opção Habilitar, redireciona-se o endereço IP

para o roteador RB750GL fornecendo o endereço 192.168.25.2 da routerboard. Ao clicar em

Salvar, a DMZ está configurada.

Figura 4.5 - Tela de configuração e habilitação da DMZ do modem GVT

(Power Box GVT, 18/10/2013)

Page 56: Retirar SNMP

56

Após estas configurações, todos os equipamentos que serão conectados ao roteador

RB750GL, como é o caso ddo desktop e do ultrabook, tem que ser redirecionados para o

endereço IP do roteador, e configuradas as entradas e saídas de portas, conforme a seguir:

IP 192.168.88.3, Máscara 255.255.255.0, Gateway 192.168.88.1, DNS 192.168.88.1.

4.3.1.2 – Configuração do roteador RB750GL e das NATs

O próximo passo é configurar o roteador RB750GL para fazer as NATs (Network

Address Translation) para o servidor de Monitoramento.

Para o acesso ao roteador RB750GL é necessário fazer o download e instalação do

winbox, que é baixado do site http://wirelessconnect.eu/articles/winbox_download,

18/10/2013. Após a instalação, na área de trabalho, clica-se no ícone do winbox, que aparece

na figura 4.6 a seguir.

Figura 4.6 - Área de trabalho com o ícone do winbox

Surgirá a tela apresentada na Figura 4.7 a seguir, so licitando o login e a e a senha.

Page 57: Retirar SNMP

57

Figura 4.7 – Tela de login no winbox

Depois de acessado, seleciona-se IP/FIREWALL/NAT, para configurar os

redirecionamentos de portas. Ao clicar no símbolo de +, surge a tela apresentada na Figura

4.8, que permite a configuração uma NAT.

Figura 4.8 – Tela de configuração de NAT entrada – aba general

Primeiro configura-se NATs de entrada.

Em Chain sempre se digita dsnat.

Em protocol coloca-se a porta de destino, neste caso 6 (tcp).

Em In. Interface fornece-se a porta de destino, neste caso gvt.

Após fornecer estes parâmetros, seleciona-se a aba Action, sendo apresentada a tela

apresentada na Figura 4.9 a seguir.

Page 58: Retirar SNMP

58

Figura 4.9 - Tela de configuração de NAT – aba Action.

Em Action digita-se dst-nat,.em To adresses digita-se o endereço IP 192.168.88.4, e

em To Ports o endereço 631. Para terminar a configuração clica-se em OK.

Estes passos são repetidos para todas as portas, que são a 161(udp), a 162(udp), a

631(tcp), e a 80(tcp) redirecionando-as para o servidor de monitoramento 192.168.88.4.

Os endereços para configuração das NATs do servidor de monitoramento, entrada e

saída encontram-se na Tabela 10.

Tabela 10 – Endereços das NATs do servidor de monitoramento

Descrição NAT

Zabbix 161 UDP

UDP 161/162 UDP

Acesso Via Putty 2221 TCP

Acesso Via Navegador 80 TCP

O endereço para configuração da NAT para o servidor Celestin (Interno), usado para

auxiliar a demonstração encontra-se na Tabela 11.

Tabela 11 – Endereço da NAT para servidor Celestin

Descrição Nat

RDP 3389

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59

Repetir para toda a porta 3389(tcp), redirecionando para o servidor de monitoramento

192.168.88.5, para acesso remoto.

Para configuração de uma NAT de saída, utiliza-se a tela do winbox, aba General para

fornecer os parâmetros apresentados na Figura 4.10 a seguir.

Figura 4.10 - Tela de configuração de NAT saída – aba general

Digita-se dstnat em Chain, 192.168.88.4 em Dst. Address, 17(udp) em protocol, e gvt

em In. Interface.

Após fornecer estes parâmetros, seleciona-se a aba Action, sendo apresentada a tela

apresentada na Figura 4.11 a seguir.

Figura 4.11 - Tela de configuração de NAT saída – aba Action.

Page 60: Retirar SNMP

60

Em Action digita-se redirect, e em To Ports: 161.

Para terminar a configuração clica-se em OK.

Após configurar a porta 161, repete-se os dois passos anteriores para a porta 199.

Como os modens ADSL conectados aos servidores monitorados são do mesmo

modelo e ligados à operadora OI, será mostrado como exemplo, a configuração de um deles.

Para saber o endereço IP do modem executa-se o comando cmd, e no prompt digita-se

ipconfig /all, surgindo a tela apresentada na Figura 4.12 a seguir

Figura 4.12 – Resultado do comando ipconfig em um servidor monitorado.

Após obter esta informação, acessa-se através de um navegador WEB o endereço

10.1.1.1, e é mostrada a tela de login apresentada na Figura 4.13 a seguir.

Page 61: Retirar SNMP

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Figura 4.13 – Tela de login para configuração de modem de um servidor monitorado

Será solicitado login e senha. Normalmente são oferecidos pela operadora ou vem no

manual do modem.

Surge a tela apresentada na Figura 4.14 a seguir.

Figura 4.14 – Tela inicial de configuração do modem D-Link

Page 62: Retirar SNMP

62

Clica-se na caixa ADVANCED e surge a tela apresentada pela figura 4.15 a seguir.

Figura 4.15 – Tela de configuração do modem D-Link

Em PORT FORWARDING SETUP são fornecidos os dados de configuração dos

encaminhamentos de porta,

Na tabela 12 a seguir são apresentados os endereços para configuração de cada modem

conectado aos servidores monitorados.

Tabela 12 – Endereços das NATs dos servidores monitorados

Host Name / Alias Endereço de IP Endereço de destino

AM-Filial01 189.75.101.16 10.1.1.5

AM-Filial02 189.74.18.24 192.168.1.254

AM-Filial03 189.75.121.210 10.1.1.254

AM-Filial04 187.52.100.100 10.1.1.254

Multi multigrafica.no-ip.info 192.168.88.7

Page 63: Retirar SNMP

63

4.3.1.3 - Instalação do sistema operacional CentOS e da ferramenta Centreon

Para esta instalação utiliza-se a ferramenta denominada FAN, que, a partir de alguns

parâmetros, realiza toda a instalação e a configuração do conjunto de forma automática.

Acessa-se o site http://www.fullyautomatednagios.org/wordpress/download/

(16/10/2013).

Seleciona-se para download a opção FAN 2.4-i386, MIRROR1, para baixar o arquivo

FAN-2.4-i386.iso.

Grava-se o arquivo em CD ou DVD.

Efetua-se o boot pelo CDROM com a ISSO do FAN.

Este aplicativo instala automaticamente o CentOS, Centreon, MYSQLl server, Nagios,

e os plugins necessários.

Ao iniciar, o programa apresenta a tela mostrada na Figura 4.16.

Figura 4.16 - Tela para definição do modo de instalação do FAN. (http://www.

fullyautomatednagios.org/wordpress/documentation/how-to-install-fan/, 16/10/2013)

Tecla-se ENTER para prosseguir com a instalação padrão que é em modo gráfico.

Page 64: Retirar SNMP

64

A próxima tela, apresentada na Figura 4.17, solicita a linguagem a ser utilizada

Figura 4.17 – Escolha da linguagem a ser utilizada pelo FAN (http://www.

fullyautomatednagios.org/wordpress/documentation/how-to-install-fan/, 16/10/2013)

Seleciona-se Português Brasil, e tecla-se na caixa OK.

A seguir é solicitado o tipo de teclado através da tela apresentada na Figura 4.18.

Figura 4.18 – Solicitação do tipo de teclado a ser utilizado pelo FAN (http://www.

fullyautomatednagios.org/wordpress/documentation/how-to-install-fan/, 16/10/2013)

Seleciona-se ABNT2, e tecla-se na caixa OK.

Na próxima tela, apresentada na Figura 4.19 a seguir, solicita-se os dados para

definição da partição do disco.

Page 65: Retirar SNMP

65

Figura 4.19 – Solicitação de dados para a partição pelo FAN (http://www.

fullyautomatednagios.org/wordpress/documentation/how-to-install-fan/, 16/10/2013)

Deve-se pressionar a caixa NEXT para prosseguir com a instalação padrão que é

utilizar o espaço disponível e o layout padrão.

O último parâmetro solicitado é a definição da região e do fuso horário, que é feito

através da tela apresentada na Figura 4.20 apresentada a seguir.

Figura 4.20 – Solicitação de região e fuso horário pelo FAN (http://www.

fullyautomatednagios.org/wordpress/documentation/how-to-install-fan/, 16/10/2013)

Page 66: Retirar SNMP

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Seleciona-se a opção América/São Paulo e tecla-se na caixa NEXT

Finalmente é solicitada a senha a ser utilizada pelo administrador através da tela

apresentada pela Figura 4.21 a seguir.

Figura 4.21 – Fornecimento de senha de administrador para o FAN (http://www.

fullyautomatednagios.org/wordpress/documentation/how-to-install-fan/, 16/10/2013)

O padrão é nagiosadmin, porém pode-se definir outra senha, que deverá ser anotada.

A partir daí, a instalação do sistema operacional CentOS, da ferramenta de

monitoramento Centreon, e demais componentes do pacote, será toda feita automaticamente.

Ao final da instalação, será apresentada a tela informando sobre o término da

instalação, apresentada na figura 4.22 a seguir.

Page 67: Retirar SNMP

67

Figura 4.22 – Informação de instalação bem sucedida do FAN (http://www.

fullyautomatednagios.org/wordpress/documentation/how-to-install-fan/, 16/10/2013)

Tecla-se na caixa Reboot para reinicializar o sistema.

Caso não seja exibida esta tela, pode ter-se fornecido parâmetros de partição errados

quando do início da instalação. Esta instalação é totalmente automática e bastante utilizada

pelos usuários dessa ferramenta, portanto, se não conseguir terminar a instalação com sucesso,

deve haver problemas no hardware onde os softwares estão sendo instalados.

Quando do primeiro acesso à nova plataforma, será necessário fornecer algumas outras

informações de configuração, que são os parâmetros de rede, tais como endereço de IP, DNS,

e outros, como nome da máquina, e outros dados. Portanto, quando do reboot, aparecerá a tela

apresentada pela Figura 4.23 a seguir.

Figura 4.23 – Tela de seleção Setup Agent do FAN (http://www.

fullyautomatednagios.org/wordpress/documentation/how-to-install-fan/, 16/10/2013)

Page 68: Retirar SNMP

68

Seleciona-se a opção Network configuration e tecla-se a caixa Run Tool. Surgirá a tela

apresentada pela Figura 4.24 a seguir.

Figura 4.24 – Tela Select Action do FAN (http://www.

fullyautomatednagios.org/wordpress/ documentation/how-to-install-fan/, 16/10/2013)

Primeiramente clica-se a opção Edit Devices e aparecerá a tela Select A Device

apresentada na figura 4.25 a seguir.

Figura 4.25 – Tela Select A Device do FAN (http://www.

fullyautomatednagios.org/wordpress/documentation/how-to-install-fan/, 16/10/2013)

Ao selecionar New Device aparecerá a tela Devernet Configuration mostrada na figura 4.26 a

seguir.

Page 69: Retirar SNMP

69

Figura 4.26 – Tela Devernet Configuration do FAN (http://www.

fullyautomatednagios.org/wordpress/documentation/how-to-install-fan/, 16/10/2013)

Deve-se fornecer os dados solicitados e teca-se a caixa Ok. Esta operação deve se repetir para

cada dispositivo que tiver que ser configurado.

Ao terminar, retorna-se à tela Select Action (Figura 4.14) e seleciona-se a opção Edit DNS

configuration. Surge a tela DNS configuration apresentada na Figura 4.27 a seguir.

Figura 4.27 – DNS configuration do FAN (http://www.

fullyautomatednagios.org/wordpress/documentation/how-to-install-fan/, 16/10/2013)

Fornece-se os dados solicitados e tecla-se a caixa Ok.

Ao término destas configurações todos os softwares deverão estar instalados e os

dados configurados. Efetuar novo reboot.

Page 70: Retirar SNMP

70

Surge a tela de console do FAN apresentada pela figura 4.28, solicitando a senha de

login, que foi fornecida ao FAN durante a instalação:

Figura 4.28 – Tela de console do FAN (http://aldoalves.wordpress.

com/2013/05/19/instalando-o-fan-fully-automated-nagios-passo-a-passo/, 16/10/2013)

Agora pode-se usar o comando ifconfig para verificar o IP da interface de rede. Ao

executa-lo aparece a tela a seguir, mostrada pela Figura 4.29.

Figura 4.29 – Informações apresentadas pelo comando ifconfig (http://aldoalves.wordpress.

com/2013/05/19/instalando-o-fan-fully-automated-nagios-passo-a-passo/, 16/10/2013)

Page 71: Retirar SNMP

71

Após a confirmação de que a interface subiu e que está ok, pode-se acessar a console

do FAN pelo navegador Web conforme mostrado na figura 4.30 a seguir.

Figura 4.30 – Console do FAN (http://aldoalves.wordpress.com/

2013/05/19/instalando-o-fan-fully-automated-nagios-passo-a-passo/, 16/10/2013)

Para configurar os hosts no Centreon acessa-se primeiramente o endereço na web da

distribuição, 192.168.88.4/centreon/main.php?p=601. Surge a tela apresentada na Figura 4.31

a seguir.

Figura 4.31 – Tela inicial do Centreon para configuração de hosts e serviços

(192.168.88.4/centreon/main.php, 18/10/2013)

Page 72: Retirar SNMP

72

Seleciona-se a opção Configuration e após a opção Hosts. A página que aparece é

apresentada na figura 4.32 a seguir.

Figura 4.32 – Página resumo de hosts do Centreon (192.168.88.4/centreon/main.php?p=601,

18/10/2013)

É necessário acrescentar um Hostname/Alias, o IP do equipamento associado, e outros

parâmetros, para cada equipamento a ser monitorado. Para cada inclusão clicar na opção Add

e surgirá a tela apresentada na Figura 4.33 a seguir.

Figura 4.33 – Tela de configuração de host da AM-Filial01

(http://192.168.88.4/centreon/main.php?p=60101&o=c&host_id=27, 18/10/2013)

Page 73: Retirar SNMP

73

Em Host Name e Alias digita-se AM-Filial01; Em IP Address / DNS o endereço do IP,

neste caso 189.75.101.16.

Todos os hosts incluídos farão parte de uma comunidade denominada moncelestin,

que deverá ser configurada em SNMP Community & Version. A comunidade moncelestin

constitui o ambiente de rede que será enxergado pelas ferramentas de monitoramento.

Em Monitored from seleciona-se default e em Add a template seleciona-se generic-

host.

Configurar os endereços dos hosts no Centreon conforme a Tabela 13.

Tabela 13 - Endereços dos hosts no Centreon

Host Name / Alias Endereço de IP

RB750GL 192.168.88.1

Ultrabook 192.168.88.3

Celestin 192.168.88.5

AM-Filial01 189.75.101.16

AM-Filial02 189.74.18.24

AM-Filial03 189.75.121.210

AM-Filial04 187.52.100.100

Multi multigrafica.no-ip.info

Para efetuar a configuração dos serviços seleciona-se a aba Configuration, nela a sub-

aba Commands, e clica-se em Checks. Surge a tela apresentada na Figura 4.34 a seguir.

Page 74: Retirar SNMP

74

Figura 4.34 – Tela de configuração de serviços – Cheks

(192.168.88.4/centreon/main.php?p=608, 18/10/2013)

Surge a lista de Checks que podem ser selecionados clicando-se a caixinha existente à

frente de cada um. Porém, é preciso alterar o Check denominado check_centreon_traffic. Ao

clicar na linha correspondente surge a tela apresentada pela Figura 4.35 a seguir.

Figura 4.35 – Tela de configuração de serviços – Modificação de comando

(192.168.88.4/centreon/main.php?p=60801&o=c&command_id=62&type=2, 18/10/2013)

Page 75: Retirar SNMP

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Em Command Name digita-se o comando check_centreon_traffic, em Command Type

a opção Check, e em command Line digita-se $USER1$/check_centreon_snmp_traffic -H

$HOSTADDRESS$ -i $ARG1$ -w 80 -c 95 -C moncelestin -v 2 -a 0. Em Argument Example

digita-se !11, em Argument Descriptions digita-se ARG1 : Numero da Interface, e finalmente

clica-se em Save.

Retorna-se a tela anterior, seleciona-se outro serviço desejado e repete-se a operação.

Ainda é necessário salvar os arquivos configurados. Seleciona-se a aba Configuration,

sub-aba Monitoring engines, opção Generate, e surge a tela apresentada na Figura 4.36.

Figura 4.36 – Tela de exportação de configuração do Centreon

(192.168.88.4/centreon/main.php?p=607, 18/10/2013)

Habilita-se todas as opções e clica-se em Export.

Por último é necessário informar ao SNMP qual a comunidade que será monitorada

pelo Centreon. Seleciona-se a aba Administration, sub-aba Options, opção SNMP, e surgirá a

tela apresentada na Figura 4.37 a seguir.

Page 76: Retirar SNMP

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Figura 4.37 – Informações da comunidade monitorada para o SNMP - Centreon.

Fornece-se as informações a seguir: Em Global Community, moncelestin; Em

Version, 2; Em Directory of traps Configuration files, /etc/snmp/centreon_trap; Em

snmpttconvertmib Directory + Binary, /usr/share/centreon/bin/snmpttconvertmib; Em

SNMPTT log file, snmptrapd.log; Em Perl library directory, usr/local/lib.

Clica-se na caixa SAVE, para armazenar estas informações.

Agora tem-se o Centreon configurado.

Seleciona-se a aba Monitoring, sub-aba Services, opção All Services, e é apresentada a

tela apresentada na Figura 4.38 com a relação de hosts e serviços sendo monitorados.

Figura 4.38 - Tela com a relação de hosts e serviços cadastrados no Centreon

(192.168.88.4/centreon/main.php?p=20201&o=svc, 13/11/2013)

Page 77: Retirar SNMP

77

4.3.1.4 - Instalação da ferramenta Zabbix no servidor.

A instalação e configuração inicial da ferramenta de monitoramento Zabbix, é

realizada conforme as instruções de instalação existentes no site

http://www.vivaolinux.com.br/artigo/Zabbix-2-no-CentOS-6-Instalacao-e-configuracao,

16/10/2013. No ANEXO B – INSTRUÇÕES E COMANDOS PARA INSTALAÇÃO DO

ZABBIX, são apresentados todos os passos e comandos necessários para realização da

instalação e configuração inicial desta ferramenta.

Executados os passos constantes do ANEXO B, é necessária a configuração dos hosts

e dos serviços no Zabbix.

Para configurar os hosts do Zabbix, entra-se no navegador através do endereço do IP:

http://192.168.88.4/zabbix, seleciona-se a aba Configuração e a sub-aba Hosts (em amarelo),

e é mostrada a tela apresentada na figura 4.39 a seguir.

Figura 4.39 - Configuração dos hosts do Zabbix (192.168.88.4/Zabbix/hosts.php?form=

update&hostid=10085&groupid=0&sid=4b0f23eff9040123, 16/10/2013)

Page 78: Retirar SNMP

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Na caixa Nome do host digita-se o nome do host a ser configurado, neste caso AM-

Filial01; Na caixa Grupos seleciona-se um grupo de hosts listados na caixa à esquerda e

transfere-o para a caixa da esquerda, no caso Servidores Windows; Na caixa Endereço IP

digita-se o IP associado ao host, no caso 189.75.101.16; Na caixa Conectado aparece IP e

DNS; Na caixa porta colocar a porta a ser utilizada, no caso 161; Na caixa Monitorado por

proxy seleciona-se (sem proxy); E em Status seleciona-se Monitorado.

Seleciona-se a sub-aba Templates, localizada à esquerda da sub-aba Host, e surge a

pup-up apresentada na Figura 4.40 a seguir.

Figura 4.40 – Pup-up para escolha de template no Zabbix

(192.168.88.4/Zabbix/popup.php?srctbl=templates&srcfld, 16/10/2013).

Seleciona-se o template desejado, no caso Template SNMP OS Windows.

Retorna-se a tela anterior e clica-se na caixa Salvar.

Os passos de configuração dos hosts no Zabbix mostrados até aqui, são repetidos para

todos os outros, alterando-se os dados constantes da Tabela 14 a seguir, mantendo-se os

demais conforme o primeiro host configurado.

Page 79: Retirar SNMP

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Tabela 14 – Informações para configuração dos hosts no Zabbix.

Nome do Host / Nome de Exibição Grupo Endereço de IP

RB750GL Equipamentos 192.168.88.1

Ultrabook Estações Windows 192.168.88.3

Celestin Servidores Windows 192.168.88.5

AM-Filial01 Servidores Windows 189.75.101.16

AM-Filial02 Servidores Windows 189.74.18.24

AM-Filial03 Servidores Windows 189.75.121.210

AM-Filial04 Servidores Windows 187.52.100.100

Multi Servidores Windows multigrafica.no-ip.info

Agora é necessário criar um mapa da rede a ser monitorada, conforme diagrama de

projeto apresentado na figura 4.1. Para isto Seleciona-se a aba Configuração, e a sub-aba

Mapas, mostrando a tela apresentada na Figura 4.41 a seguir.

Figura 4.41 – Tela inicial de mapas do Zabbix

(192.168.88.4/Zabbix/sysmaps.php?ddreset=1&sid=4b0f23eff9040123, 16/10/2013)

Clica-se na caixa Criar mapa, e surge a tela apresentada na Figura 4.42 a seguir.

Page 80: Retirar SNMP

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Figura 4.42 – Configuração de formato da tela no Zabbix (192.168.88.4/

Zabbix/sysmaps.php?form=update&sysmapid=2#form&sid=4b0f23eff904012, 16/10/2013)

Deve-se fornecer o nome do mapa, neste caso Mapa de Monitoramento; Os campos

Largura e Altura são preenchidos de acordo com a especificação do monitor utilizado, neste

caso 1024 x 600; Os demais campos foram preenchidos conforme apresentado na tela. Clica-

se na caixa Salvar e o mapa está criado.

Retorna-se a aba Configuração, sub-aba Mapas (Figura 4.41) e clica-se em editar, na

linha correspondente ao mapa criado, no caso Mapa de Monitoramento. Surge uma tela como

a apresentada na Figura 4.43 a seguir.

Page 81: Retirar SNMP

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Figura 4.43 – Tela de configuração dos hosts no mapa de rede do Zabbix

(192.168.88.4/Zabbix/sysmaps.php?sysmapid=2&sid=4b0f23eff9040123, 16/10/2013)

Na caixa Tipo seleciona-se Host; na caixa Texto o nome do host, neste caso

AM_Filial01 – 189.75.101.16; Na caixa Localização do texto seleciona-se abaixo; Na caixa

Host seleciona-se o host associado, neste caso AM-Filial01; Não se marca a Seleção

automática de ícone; Na caixa Padrão seleciona-se o ícone do host a ser visualizado, neste

caso o Server_(64); Nas caixas Problema, Manutenção e Inativo, seleciona-se Padrão. As

coordenadas neste caso são X:901 e A:43; Em URLs, deixa-se em branco. Para todos os hosts

incluídos, em Links for the selected elemento, campo Nome do elemento, é apontado o

roteador RB750GL, para que todos eles estejam em rede com através deste roteador. Clica-se

na caixa Aplicar para a inclusão deste elemento e do seu link.

Depois de incluídos todos os elementos do mapa, retornando a aba Configuração, sub-

aba Mapas (Figura 4.41), e clicando no nome do mapa criado surge o mapa completo da rede,

conforme apresentado na Figura 4.44 a seguir.

Page 82: Retirar SNMP

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Figura 4.44 – Mapa da rede a ser monitorado pelo Zabbix

(192.168.88.4/Zabbix/sysmaps.php?sysmapid=2&sid=4b0f23eff9040123, 16/10/2013)

É necessário também configurar as telas. Seleciona-se a aba Configuração e a sub-aba

Telas. Surge a tela retratada na figura 4.45 a seguir.

Figura 4.45 – Tela inicial de configuração de telas do Zabbix

(192.168.88.4/Zabbix/screenconf.php?ddreset=1&sid=4b0f23eff9040123, 16/10/2013).

Para especificar uma nova tela, clica-se na caixa Criar tela, e surge a tela apresentada

na Figura 4.46 a seguir.

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Figura 4.46 – Tela de configuração de telas do Zabbix

(192.168.88.4/Zabbix/screenedit.php?form=update&screenid=18&screenitmid=51&sid=4b0f

23eff9040123, 16/10/2013).

Para especificar um gráfico, na caixa Recurso selecionar Gráfico; Na caixa Nome do

gráfico seleciona-se RB750GL:Traffic on interface gvt; Em Largura digita-se 500; Em Altura

digita-se 100; Em Alinhamento horizontal Center; Em Alinhamento vertical Centro; Em

Sobrepor coluna e Sobrepor linha 1; Não marcar Item dinâmico. Clica-se na caixa Salvar e a

tela é criada. O resultado é apresentado na Figura 4.47 a seguir.

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Figura 4.47 – Tela de um gráfico criado no Zabbix

(192.168.88.4/Zabbix/screenedit.php?screenitmid=18&sid=4b0f23eff9040123, 16/10/2013).

Clicando-se em Alterar é possível alterar os parâmetros do gráfico, como quantidade

de linhas e colunas, e outras informações de customização da tela.

Esta tela, usada como exemplo do gráfico criado na configuração apresentada na

Figura 4.46, refere-se ao resultado do monitoramento do tráfego no roteador RB750GL,

conectado no link da GVT, obtido com o uso do SNMP. A entrada de dados é apresentada em

verde, e a saída de dados é apresentada em verde. No eixo horizontal é apresentado o tempo

de dois em dois minutos, e no eixo vertical é apresentado o volume de tráfego com escala de 5

Kbps em 5 Kbps. É Mostrado também, os últimos, mínimos, médios, e máximos valores do

trafego na entrada e na saída do link, no período entre 17h20min e 18h20min do dia 02/11.

Existem muitas opções de configuração de telas no Zabbix, sendo relatada a sequência

mais simples de configuração delas.

Por último é necessário informar ao SNMP qual a comunidade que será monitorada

pelo Zabbix. Seleciona-se a aba Hosts, seleciona-se o host desejado, e ao surgir a tela

apresentada pela figura 4.48 a seguir, seleciona-se a sub-aba Macros.

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Figura 4.48 – Informações da comunidade monitorada para o SNMP - Zabbix.

Fornece-se as informações a seguir: Em Macro, {$SNMP_COMMUNITY}; Em

Valor, moncelestin.

Clica-se na caixa Salvar, para armazenar estas informações.

Repete-se esta operação para todos os hosts.

Após estas etapas tem-se o Zabbix configurado. Pode-se ter uma visão dos gráficos

existentes e dos hosts monitorados selecionando a aba Monitoramento, sub-aba Visão geral,

quando é mostrada a tela apresentada na figura 4.49 a seguir.

Figura 4.49 – Visão geral dos gráficos e hosts monitorados no Zabbix.

Nesta tela o Zabbix lista os eventos possíveis de monitoramento, que são apresentados

como triggers, e em coluna mostra os hosts que estão sendo monitorados. Cada célula

resultante desta matriz indica o status daquele monitoramento. Se estiver verde, significa que

Page 86: Retirar SNMP

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aquele evento, naquele host está sendo monitorado e está ok; Se estiver vermelho, significa

que aquele evento, naquele host está sendo monitorado e está com problema; Se estiver com a

cor do fundo da tela, significa que não há monitoramento para aquele evento, naquele host.

Outra tela gerencial do Zabbix é apresentada na figura 4.50 a seguir:

Figura 4.50 – Console de monitoramento do Zabbix (192.168.88.4/zabbix/dashboard.php,

13/11/2013)

Esta tela informa sobre o status do Zabbix, que inclui o número de hosts monitorados,

e não monitorados, itens monitorados e desativados, entre outros; Status do sistema, que

informa por grupos de hosts, como equipamentos e estações windows entre outros, os

problemas existentes por grau de importância; E dos hosts, informando por grupo de hosts

quantos estão com ou sem problema.

Após o sistema CentOS, e as ferramentas Centreon e Zabbix estarem instalados, é

necessário instalar o software NO-IP, para que o endereço IP do servidor seja identificado por

qualquer equipamento ligado à rede, que tenha uma ADSL com uma DMZ apontada para ele.

1º Passo – Entrar no site http://www.noip.com/ e criar uma conta válida.

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2º Passo – Instalar o NO-IP no centOS, seguindo as orientações contidas no site

http://my.opera.com/sir-guil/blog/2013/02/01/instalando-no-ip-no-centos-6-dynamic-dns,

16/10/2013.

Agora verifica-se a necessidade de que os sistemas Windows instalados nas unidades

externas se comuniquem com os roteadores e servidores locais. Para possibilitar esta

comunicação é necessário configurar os parâmetros a seguir:

SMNP: 161-162

ICMP (Internet Control Message Protocol): 0-8

4.3.1.5 - Configurando o SNMP no Windows 2008 server

Aqui serão apresentados os procedimentos para a configuração do SNMP apenas no

Windows do servidor da AM-Filial01. Para os outros equipamentos seguem-se os mesmos

procedimentos, alterando-se apenas os parâmetros.

Acessar a pagina http://aaronwalrath.wordpress.com/2010/06/02/monitoring-windows-

server-2008-r2-with-snmp-and-cacti/, 16/10/2013.

Surge a tela Propriedades de Serviço SNMP (Computador local). Selecionada a aba

Agente, preenche-se os parâmetros conforme mostrado na Figura 4.51 a seguir.

Figura 4.51 – Propriedades de Serviço SNMP (Computador

local) – Agente (http://aaronwalrath.wordpress.com/2010/06/02/monitoring-windows-server-

2008-r2-with-snmp-and-cacti/, 16/10/2013)

Page 88: Retirar SNMP

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A seguir, selecionada a aba Segurança, fornece-se os dados conforme mostrado na

Figura 4.52 a seguir.

Figura 4.52 - Propriedades de Serviço SNMP (Computador local) –

Segurança (http://aaronwalrath.wordpress.com/2010/06/02/monitoring-windows-server-2008-

r2-with-snmp-and-cacti/, 16/10/2013)

Fornecidos os dados apresentados na figura 4.52, tecla-se em OK para salva-los.

4.4 - Considerações Finais.

Efetuadas todas estas instalações e configurações, consideram-se implementadas as

condições para o monitoramento da rede. Talvez alguns pequenos ajustes possam ser

necessários durante os testes, como a liberação das portas 161 e 162 do firewall do windows

dos hosts monitorados, para que o serviço SNMP tenha acesso, e cada versão do windows tem

uma forma diferente de configuração. A partir deste ponto será possível montar cenários,

realizar testes e mostrar o resultado do monitoramento, e em consequência será possível fazer

análises e chegar a conclusões, conforme será visto no capítulo a seguir.

Page 89: Retirar SNMP

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CAPÍTULO Nº 5 – TESTES E RESULTADOS

No capítulo anterior foi mostrado como configurar as ferramentas Centreon e Zabbix

para o monitoramento dos hosts, e dito que estas configurações tem que ser repetidas para

todos os hosts da rede. Isto foi feito para todos os hosts deste projeto. Com a rede toda

configurada, será mostrado neste capítulo, os gráficos de rede apresentados pelo Centreon e

pelo Zabbix, referentes a todos os hosts monitorados.

Estando tudo configurado, conforme descrito no capítulo nº 4, o monitoramento dos

links da rede passou a ser realizado no conceito 24/7, ou seja, de forma permanente, 24 horas

por dia, 7 dias por semana, sendo os dados coletados de minuto em minuto.

Para mostrar o resultado do monitoramento, os gráficos das duas ferramentas foram

capturados para o mesmo período de tempo. Poderá ser observado que os horários da coleta

de informações do funcionamento normal da rede, referem-se ao horário comercial, onde os

servidores monitorados operavam com as suas redes locais em expediente normal. Já os testes

de tráfego elevado de dados, voz e vídeo, foram realizados em horário não comercial, para

não afetar o funcionamento normal da rede.

Para facilitar a análise comparativa das ferramentas solicitou-se o resultado do

monitoramento para o mesmo período de 3 horas, de forma a se verificar os resultados dos

dados coletados simultaneamente. Também foram provocadas situações na rede, para que as

ferramentas acionassem os alertas, em tela e por email. Como resultado, foi possível

identificar as características, vantagens e desvantagens de cada software testado.

O ambiente implementado para a realização dos testes, é o apresentado na figura 1.1,

constante do item 1.4 deste trabalho.

5.1 - Telas que Sintetizam o Universo Monitorado

Observa-se de forma imediata, que o layout da tela síntese do monitoramento das duas

ferramentas difere bastante uma da outra.

Page 90: Retirar SNMP

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5.1.1 – Tela síntese do Zabbix

A Figura 5.1 a seguir apresenta a tela síntese do Zabbix.

Figura 5.1 – Tela síntese do Zabbix

(192.168.88.4/Zabbix/overview.php?ddreset=1&sid=4b0f23eff9040123, 21/10/2013)

Esta tela síntese do Zabbix, apresentada como exemplo, mostra os hosts e os itens

monitorados de forma matricial, tendo um visual agradável. Nas linhas são listados os itens

configurados para serem objeto de monitoramento, tais como links, disco, cpu, serviços, etc.

Nas colunas, à direita, são relacionados os hosts monitorados. Para cada célula desta matriz,

são apresentados retângulos que, se estiverem na cor do fundo, significa que não há

monitoramento para aquela combinação item/host. Se o retângulo estiver na cor verde,

significa que aquele item/host está sendo monitorado e está funcionando normal. Se o

retângulo estiver vermelho, significa item/host monitorado e com problema.

5.1.2 – Tela síntese do Centreon

A Figura 5.2 a seguir, apresenta a tela síntese do Centreon

Page 91: Retirar SNMP

91

Figura 5.2 – Tela síntese do Centreon (192.168.88.4/centreon/main.php?p=20201&o=svc,

21/10/2013)

Esta tela síntese do Centreon, apresentada como exemplo, aparece em forma de lista,

informando para cada host, a relação dos itens monitorados, e para cada item disponibiliza:

Um ícone, que ao se clicar nele apresenta o gráfico correspondente àquele host/item

monitorado; O status, que na cor verde com a inscrição OK, significa monitorado e

funcionando corretamente, e na cor cinza com a inscrição UNKNOWN, significa que o item

está com problema; Tempo total que o item se encontra com aquele status; Data/hora da

última checagem; Dados sobre o item monitorado, que no caso de um link, informa o tráfego

de entrada e saída na última checagem.

5.2 – Gráficos de Rede

As ferramentas de monitoramento, para o caso específico deste trabalho, fornecem a

princípio, as informações sobre o volume do tráfego de entrada e de saída nos links da rede,

apresentando estas informações através de gráficos. Quando detectada queda ou falta de

informação em um link, é sinalizado este evento na tela, e é enviada mensagem via email

comunicando o fato.

Page 92: Retirar SNMP

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Os gráficos apresentados neste item referem-se às informações coletadas no horário

comercial, onde os servidores monitorados operam com as suas redes locais em expediente

normal. As amostragens foram colhidas para as duas ferramentas no mesmo período de 3

horas, de forma a se verificar os resultados dos dados coletados simultaneamente.

No Zabbix, o volume de saída (upload) é representado por pela cor azul, e o de entrada

(download) é representado pela cor verde, apresentando as duas curvas sobrepostas. Já no

Centreon a cor verde representa o volume de saída e a cor vermelha representa o volume de

entrada, e apresenta o upload acima do eixo horizontal, e o download abaixo deste eixo.

Outra diferença que se nota entre os gráficos das duas ferramentas, é que o Zabbix

plota as curvas de seus gráficos de acordo com todos os valores coletados e as suas

tendências, enquanto o Centreon apresenta o gráfico com intervalo de cinco em cinco

minutos, com as curvas cortadas bruscamente.

5.2.1 – Gráficos de rede do equipamento AM-Filial01.

A Figura 5.3 a seguir apresenta o gráfico de rede do AM-Filial01 mostrado pelo

Zabbix.

Figura 5.3 - Gráfico de rede do AM-Filial01 mostrado pelo Zabbix (09/11/2013)

Observa-se na figura que o servidor tem sido requisitado constantemente para busca de

informações, chegando a um pico de upload (azul) de 59,18 Mbps, possui a média de upload

de 19,97 Mbps (azul), e uma pequena taxa de download (verde) com uma média de 1,31

Mbps.

Page 93: Retirar SNMP

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A Figura 5.4 a seguir apresenta o gráfico de rede do AM-Filial01 mostrado pelo

Centreon.

Figura 5.4 - Gráfico de rede do AM-Filial01 mostrado pelo Centreon (09/11/2013)

Observa-se na figura que o sistema tem sido requisitado constantemente para busca de

informações, chegando a um pico de upload (verde) de 39,99 Mbps, possui a média de upload

de 20,43 Mbps e uma pequena taxa de download (vermelho) com uma média de 1,27 Mbps.

5.2.2 – Gráficos de rede do equipamento AM-Filial02.

A Figura 5.5 a seguir apresenta o gráfico de rede do AM-Filial02 mostrado pelo

Zabbix.

Figura 5.5 - Gráfico de rede do AM-Filial02 mostrado pelo Zabbix (09/11/2013)

Page 94: Retirar SNMP

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Observa-se na figura que o sistema tem sido requisitado constantemente para busca de

informações, chegando a um pico de upload (azul) de 48,77 Mbps, possui a média de upload

de 9,72 Mbps e uma pequena taxa de download (verde) com uma média de 706,01 kbps.

A Figura 5.6 a seguir apresenta o gráfico de rede do AM-Filial02 mostrado pelo

Centreon.

Figura 5.6 - Gráfico de rede do AM-Filial02 mostrado pelo Centreon (09/11/2013)

Observa-se na figura que o sistema tem sido requisitado constantemente para busca de

informações, chegando a um pico de upload de 20,23 Mbps (verde), possui a média de upload

de 9,87 Mbps e uma pequena taxa de download (vermelho), com uma média de 709,90 kbps.

5.2.3– Gráficos de rede do equipamento AM-Filial03.

A Figura 5.7 a seguir apresenta o gráfico de rede do AM-Filial03 mostrado pelo

Zabbix.

Figura 5.7 - Gráfico de rede do AM-Filial03 mostrado pelo Zabbix (09/11/2013)

Page 95: Retirar SNMP

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Observa-se na figura que o sistema tem sido requisitado constantemente para busca de

informações, chegando a um pico de upload (azul) de 41,43 Mbps, possui sua média de

upload de 4,05 Mbps e uma pequena taxa de download c(verde) om a média de 249,35 Kbps.

A Figura 5.8 a seguir apresenta o gráfico de rede do AM-Filial03 mostrado pelo

Centreon.

Figura 5.8 - Gráfico de rede do AM-Filial03 mostrado pelo Centreon (09/11/2013)

Observa-se na figura que o sistema tem sido requisitado constantemente para busca de

informações, chegando a um pico de upload (verde) de 15,98 Mbps, possui a média de upload

de 3,89 Mbps e uma pequena taxa de download (vermelho) com a média de 237,92 Kbps.

5.2.4– Gráficos de rede do equipamento AM-Filial04.

A Figura 5.9 a seguir apresenta o gráfico de rede do AM-Filial04 mostrado pelo

Zabbix.

Page 96: Retirar SNMP

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Figura 5.9 - Gráfico de rede do AM-Filial04 mostrado pelo Zabbix (09/11/2013)

Podemos ver na figura que o sistema tem sido requisitado constantemente para busca

de informações, chegando a um pico de upload (azul) de 10,42 Mbps, possui a média de

upload de 1,94 Mbps e uma pequena taxa de download (verde) com a média de 296,41 Kbps.

A Figura 5.10 a seguir apresenta o gráfico de rede do AM-Filial04 mostrado pelo

Centreon.

Figura 5.10 - Gráfico de rede do AM-Filial04 mostrado pelo Centreon (09/11/2013)

Observa-se na figura que o sistema tem sido requisitado constantemente para busca de

informações, chegando a um pico de upload (verde) de 6 Mbps, possui a média de upload de

1,99 Mbps e uma pequena taxa de download (vermelho) com a média de 294,86 Kbps.

5.2.5– Gráficos de rede do equipamento Multi.

A Figura 5.11 a seguir apresenta o gráfico de rede do Multi mostrado pelo Zabbix.

Page 97: Retirar SNMP

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Figura 5.11 - Gráfico de rede do Multi mostrado pelo Zabbix (09/11/2013)

Observa-se na figura que o sistema tem sido requisitado constantemente para busca de

informações, chegando a um pico de upload (azul) de 26,94 Mbps, possui a média de upload

de 1,46 Mbps e uma pequena taxa de download (verde) com a média de 258,43 Kbps.

A Figura 5.12 a seguir apresenta o gráfico de rede do Multi mostrado pelo Centreon.

Figura 5.12 - Gráfico de rede do Multi mostrado pelo Centreon (09/11/2013)

Observa-se na figura que o sistema tem sido requisitado constantemente para busca de

informações, chegando a um pico de upload (verde) de 7,55 Mbps, possui a média de upload

de 1,39 Mbps e uma pequena taxa de download (vermelho) com uma média de 229,80 Kbps.

5.2.6– Gráficos de rede do equipamento RB750GL.

A Figura 5.13 a seguir apresenta o gráfico de rede do RB750GL mostrado pelo

Zabbix.

Page 98: Retirar SNMP

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Figura 5.13 - Gráfico de rede do RB750GL mostrado pelo Zabbix (09/11/2013)

Observa-se na figura que o sistema tem sido requisitado constantemente para busca de

informações, chegando a um pico de upload (azul) de 156,58 kbps, possui a média de upload

de 107,82 kbps e uma pequena taxa de download (verde) com a média de 25,01 Kbps.

A Figura 5.14 a seguir apresenta o gráfico de rede do RB750GL mostrado pelo

Centreon.

Figura 5.14 - Gráfico de rede do RB750GL - Centreon (09/11/2013).

Observa-se na figura que o sistema tem sido requisitado constantemente para busca de

informações, chegando a um pico de upload (verde) de 115,54 kbps, possui a média de upload

de 104,54 kbps e uma pequena taxa de download (vermelho) com a média de 24,72 Kbps.

5.2.7– Gráficos de rede do equipamento Celestin.

Page 99: Retirar SNMP

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A Figura 5.15 a seguir apresenta o gráfico de rede do equipamento Celestin mostrado

pelo Zabbix.

Figura 5.15 - Gráfico de rede do equipamento Celestin - Zabbix (09/11/2013)

Observa-se na figura que o sistema é pouco requisitado para busca de informações,

chegando a um pico de upload (azul) de 49,82 kbps, possui a média de upload de 7,17 kbps e

uma pequena taxa de download (verde) com a média de 21,29 Kbps.

A Figura 5.16 a seguir apresenta o gráfico de rede do equipamento Celestin mostrado

pelo Centreon.

Figura 5.16 - Gráfico de rede do equipamento Celestin mostrado pelo Centreon

(09/11/2013)

Observa-se na figura que o sistema tem sido pouco requisitado para busca de

informações, chegando a um pico de upload (verde) de 10,41 kbps, possui a média de upload

de 6,95 kbps e uma taxa de download (vermelho) com a média de 21,64 Kbps.

Page 100: Retirar SNMP

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5.2.8– Gráficos de rede do equipamento Ultrabook.

A Figura 5.17 a seguir apresenta o gráfico de rede do Ultrabook mostrado pelo Zabbix.

Figura 5.17 - Gráfico de rede do Ultrabook mostrado pelo Zabbix (13/11/2013)

Observa-se na figura que o sistema tem sido pouco requisitado para busca de

informações, chegando a um pico de upload (azul) de 42,46 kbps, possui a média de upload

de 16,32 kbps e uma taxa de download (verde) com a média de 42,06 Kbps.

A Figura 5.18 a seguir apresenta o gráfico de rede do Ultrabook mostrado pelo

Centreon.

Figura 5.18 - Gráfico de rede do Ultrabook mostrado pelo Centreon (13/11/2013)

Page 101: Retirar SNMP

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Observa-se na figura que o sistema tem sido pouco requisitado para busca de

informações, chegando a um pico de upload (verde) de 24,29 Kbps, possui a média de upload

de 16,21 Kbps e uma taxa de download (vermelho) com a média de 42,06 Kbps.

5.3 – Testes Realizados

Os gráficos apresentados neste item referem-se às informações coletadas fora do

horário comercial, para não prejudicar o funcionamento das instituições monitoradas. As

amostragens foram colhidas para as duas ferramentas no mesmo período de 3 horas, de forma

a se verificar os resultados dos dados coletados simultaneamente.

Para estes testes foram simuladas situações de tráfego intenso entre equipamentos

monitorados, e entre estes e os servidores Dropbox para dados, Vono para voz e Youtube para

vídeos.

5.3.1 – Transferência de arquivo do servidor Celestin para AM-Filial04.

Foi simulado, através do RDP (Remote Desktop Protocol), a transferência de um

arquivo do servidor Celestin passando pela RB750GL para a AM-Filial04 de 900 Mb, e

constata-se que a capacidade de upload do Link GVT está trabalhando em seu limite. No caso

a operadora fornece apenas 1 Mb de upload.

A Figura 5.19 a seguir apresenta o gráfico do tráfego entre o servidor Celestin e AM-

Filial04 via RB750GL, monitorado pelo Zabbix. Constata-se que a capacidade de upload do

Link GVT está trabalhando em seu limite. A operadora fornece apenas 1 Mb de upload.

Page 102: Retirar SNMP

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Figura 5.19 - Gráfico do tráfego entre Celestin e AM-Filial04 – Zabbix

(07/11/2013)

Observa-se que o upload (azul) chegou a seu pico em 986,9 kbps.

A Figura 5.20 a seguir apresenta o gráfico do tráfego entre o servidor Celestin e AM-

Filial04 via RB750GL, monitorado pelo Centreon.

Figura 5.20 - Gráfico do tráfego entre Celestin e AM-Filial04 – Centreon

(07/11/2013)

Observa-se que o upload (verde) chegou ao seu pico a 976,12 Kbps.

5.3.2 – Transferência de arquivo de AM-Filial04 para AM-Filial02

Foi simulado, através do RDP (Remote Desktop Protocol), a transferência de um

arquivo da AM-Filial04 para a AM-Filial02 de 900 Mb, e constata-se que a capacidade de

upload do Link GVT está trabalhando em seu limite. No caso a operadora fornece apenas 500

Kbps de upload.

Page 103: Retirar SNMP

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A Figura 5.21 a seguir apresenta o gráfico do tráfego da AM-Filial04 para a AM-

Filial02 monitorado pelo Zabbix.

Figura 5.21 - Gráfico do tráfego da AM-Filial04 p/ AM-Filial02 – Zabbix (10/11/2013).

Observa-se que o upload (azul) chegou a seu pico em 569,43 kbps.

A Figura 5.22 a seguir apresenta o gráfico do tráfego da AM-Filial04 para a AM-

Filial02 monitorado pelo Centreon.

Figura 5.22 - Gráfico do tráfego da AM-Filial04 para AM-Filial02 – Centreon

(10/11/2013).

Observa-se que o upload (verde) chegou ao seu pico a 505,63 Mbps.

5.3.3 – Download e upload do servidor Celestin para o servidor Dropbox.

Page 104: Retirar SNMP

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A Figura 5.23 a seguir apresenta o gráfico do download e do upload do servidor

Celestin para o servidor Dropbox monitorado pelo Zabbix.

Figura 5.23 - Gráfico do down/upload de Celestin para Dropbox – Zabbix

(10/11/2013).

Observa-se a uma variação no tráfego de download (verde) entre 11 Mbps a 15 Mbps

no período de 14h50m às 15h e depois um upload (azul) no período de 15h10 às 16h25m, se

mantendo na média de 984,02 Kbps.

A Figura 5.24 a seguir apresenta o gráfico do download e do upload do servidor

Celestin para o servidor Dropbox monitorado pelo Centreon.

Figura 5.24 - Gráfico do down/upload de Celestin para Dropbox – Centreon

(10/11/2013).

Page 105: Retirar SNMP

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Observa-se uma variação no tráfego de download (vermelho) entre 09 Mbps a 13

Mbps no período de 14h50m às 15h e depois um upload (verde) no período de 15h10 às

16h25m, oscilando próximo a 1 Mbps.

5.3.4 – Download de vídeo do Youtube para o servidor Celestin.

A Figura 5.25 a seguir apresenta o gráfico do download durante exibição de vídeo do

Youtube monitorado pelo Zabbix.

Figura 5.25 - Gráfico do download de vídeo do Youtube – Zabbix (10/11/2013)

Observa-se que durante a exibição do vídeo o download (verde) se manteve na média

de 336,28 Kbps.

A Figura 5.26 a seguir apresenta o gráfico do download durante exibição de vídeo do

Youtube monitorado pelo Centreon.

Figura 5.26 - Gráfico do download de vídeo do Youtube – Centreon

(10/11/2013).

Page 106: Retirar SNMP

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Observa-se que durante a exibição do vídeo o download (vermelho) se manteve na

média de 326,07 Kbps.

5.3.5 – Download e upload da estação Ultrabook para o servidor Vono - Zabbix

A Figura 5.27 a seguir apresenta o gráfico de download e de upload da estação

Ultrabook para o servidor Vono monitorado pelo Zabbix

Figura 5.27 - Gráfico de download/upload do Ultrabook para Vono – Zabbix (13/11/2013).

Observa-se uma variação no tráfego de download (verde) entre 30 kbps e 50 kbps no

período, e de upload (azul) entre 20 Kbps e 25 Kbps de 14h50m às 15h. Depois um upload no

período de 19h01 às 19h20m. A operadora Falevono recomenda o mínimo de 42 Kbps por

telefone.

A Figura 5.28 a seguir apresenta o gráfico do download e do upload da estação

Ultrabook para o servidor Vono monitorado pelo Centreon.

Page 107: Retirar SNMP

107

Figura 5.28 - Gráfico do down/upload de Ultrabook para Vono – Centreon

(13/11//2013).

Observa-se uma variação no tráfego de download(vermelho) entre 30 kbps e 50 kbps

no período e de upload (verde) entre 20 Kbps e 25 Kbps de 14h50m às 15h. Depois um

upload no período de 19h01 às 19h20m. A operadora Falevono recomenda o mínimo de 42

Kbps por telefone.

5.3.6 – Transferência de Arquivos entre máquinas da LAN passando pelo RB750GL.

Foram transferidos arquivos entre estações da rede e o servidor de monitoramento,

passando pelo roteador RB750GL, e constata-se que a capacidade de download do Link GVT

está trabalhando em seu limite. No caso a operadora fornece 15 Mbps de download.

A Figura 5.29 a seguir apresenta o gráfico do tráfego na RB750GL monitorado pelo

Zabbix.

Figura 5.29 - Gráfico de transferência de arquivos pela RB750GL – Zabbix (13/11/2013).

Page 108: Retirar SNMP

108

Observa-se que o download (verde) chegou a seu pico em 15 Mbps.

A Figura 5.30 a seguir apresenta o gráfico do tráfego na RB750GL monitorado pelo

Centreon.

Figura 5.30 - Gráfico de transferência de arquivos pela RB750GL -

Centreon (13/11/2013).

Observa-se que o download (vermelho) chegou a seu pico em 15 Mbps.

5.3.7 – Transferência de Arquivos para AM-Filial01 no limite de seu link.

Foram transferidos arquivos para o servidor AM-Filial01 durante o período da noite, e

constata-se que a capacidade de download do Link OI está trabalhando em seu limite. No caso

a operadora fornece apenas 10 Mb de download.

A Figura 5.31 a seguir apresenta o gráfico do tráfego limite no link do servidor AM-

Filial01 monitorado pelo Zabbix.

Figura 5.31 - Gráfico do limite de tráfego no link da AM-Filial01 – Zabbix (13/11/2013).

Page 109: Retirar SNMP

109

Observa-se que o download (verde) chegou a seu pico em 10 Mbps.

A Figura 5.32 a seguir apresenta o gráfico do tráfego limite no link do servidor AM-

Filial01 monitorado pelo Centreon.

Figura 5.32 - Gráfico do limite de tráfego no link da AM-Filial01 – Centreon

(13/11/2013).

Observa-se que o download (vermelho) chegou a seu pico em 10 Mbps.

5.4 – Alertas do monitoramento

Tanto o Centreon como o Zabbix podem ser configurados para detectar diversas

situações ou problemas nos links ou na rede, e avisar em tempo real sobre o que foi detectado

de diversas formas: Na tela, via email, ou SMS, por exemplo. Neste trabalho, é demonstrado

apenas como as ferramentas comunicam por meio da tela e via email, se um link da rede está

ativo ou interrompido.

5.4.1 – Alerta sobre links interrompidos através da tela.

Programadas para coletar as informações em períodos de um minuto, as ferramentas

apresentam as telas conforme a seguir.

Na Figura 5.33 é apresentada a tela do Zabbix com o status do host Ultrabook.

Page 110: Retirar SNMP

110

Figura 5.33 - Tela do Zabbix com o status do host Ultrabook (15/11/2013).

Para esta demonstração o cabo de rede do host Ultrabook foi conectado e

desconectado várias vezes, e observa-se que nas medidas, o Zabbix informou alternativamente

que o host monitorado apresentava o Status como OK, quando conectado, e PROBLEMA,

quando desconectado.

Na Figura 5.34 é apresentada a tela do Centreon com o status do host AM-Filial03.

Figura 5.34 - Tela do Centreon com o status do host AM-Filial03 (15/11/2013).

Provocada a queda no link do host AM-Filial03, observa-se que o Centreon apresenta

para este host, o Status como UNKNOWN, que significa desconhecido, indicando que

perdeu-se a conexão..

Page 111: Retirar SNMP

111

5.4.2 – Alerta sobre links interrompidos através de email.

O alerta por email deve ser configurado de acordo com a necessidade do usuário, pois

dependendo desta configuração, o serviço pode lotar a caixa do cliente e deixar de ser uma

informação gerencial.

Na Figura 5.35 é apresentado o email enviado pelo Zabbix com o status do host

Ultrabook.

Figura 5.35 - Email enviado pelo Zabbix com o status do host Ultrabook (15/11/2013)

Observa-se que o Zabbix informa mudança no status de operação do Ultrabook,

apresentando a mensagem Trigger status: PROBLEM.

Na Figura 5.36 é apresentado o email enviado pelo Centreon com o status do host

AM-Filial01.

Page 112: Retirar SNMP

112

Figura 5.36 - Email enviado pelo Centreon com o status do host Ultrabook (15/11/2013)

Observa-se que o Centreon envia uma mensagem Type: PROBLEM, com State:

UNKNWN, no Host: Ultrabook, Address: 192.168.88.3, indicando que existe um problema

no link daquele host.

5.5 – Dificuldades Encontradas

Durante a implementação foram encontradas as seguintes dificuldades:

. Saber a melhor forma de instalar as ferramentas – Na instalação das duas ferramentas

no mesmo servidor surgiram muitos conflitos, que inviabilizavam o funcionamento

conjunto. A solução encontrada foi a utilização da ferramenta FAN, que além de

outras funcionalidades, a partir de poucos parâmetros, instala o sistema operacional

CentOS e a ferramenta de monitoramento Centreon. Depois de realizada a instalação

desta forma, foi instalado e configurado o Zabbix, e as duas ferramentas

funcionaram corretamente;

. Pouca literatura disponível em língua portuguesa, principalmente sobre a ferramenta

Centreon;

. Dificuldade em definir o melhor caminho para a instalação do Zabbix, entre os

diversos tutoriais disponíveis;

. Necessidade de liberar o firewall do Windows para as portas utilizadas;

. Saber quais as portas seriam necessárias para o acesso externo e quais

redirecionamento fazer para que funcionasse externamente e internamente;

Page 113: Retirar SNMP

113

. Foi necessária a implementação do NO-IP, pois quando solicitado à operadora o IP

Fixo não estava disponível, mas acabou sendo interessante para o projeto, pois

mostrou que as ferramentas funcionam também em um IP dinâmico;

. Necessidade de substituição de alguns modens ADSL, que não estavam em perfeito

funcionamento;

. Depois de tudo configurado, o HD apresentou problemas, sendo necessário uma

imagem e uma restauração em um HD novo, que foi realizado com o uso da

ferramenta Clonezilla, após isso passou-se a fazer o backup da imagem com

frequência;

. Oscilação e queda de energia na central de monitoramento (residência), provocou a

necessidade de instalação de dois nobreaks, um para o servidor de monitoramento e

o outro para o desktop de auxílio aos testes, para garantir o monitoramento da central

sem interrupções, e diminuir o risco de queima de aparelhos.

Embora estas dificuldades tenham surgido, a base de muito esforço e pesquisa, elas

foram sendo sanadas, permitindo mostrar aqui como isso foi feito, para deixar a solução em

pleno funcionamento.

5.6 - Custo da Solução de Monitoramento

Como os softwares utilizados são distribuídos sob Licença GPL, o custo destas

soluções é bastante baixo, conforme apresentado a seguir:

Custo de implantação:

Sistema operacional CentOS: R$ 0,00

Ferramenta de monitoramento Zabbix: R$ 0,00

Ferramenta de monitoramento Centreon: R$ 0,00

Servidor de Monitoramento: R$ 1.300,00

Roteador RB750GL: R$ 220,00

Custo Total: R$ 1.520,00

Custo Mensal:

Para monitoramento de uma rede WAN é necessário ter IP Fixo ou conta no NO-IP.

Page 114: Retirar SNMP

114

O IP Fixo – O valor varia de acordo com a operadora utilizada, girando em torno de

R$ 50,00 mensal, e é necessário um por unidade a ser monitorada

O NO-IP é comercializado por U$ 14,95, podendo endereçar até 50 hosts.

Observa-se que a escolha por qualquer das ferramentas de monitoramento não afeta o

custo da solução, já que são de distribuição gratuita. O que afeta o custo é a escolha do

método de endereçamento IP dos hosts, pois a aquisição de um IP fixo da operadora gera um

custo mais elevado do que a ferramenta NO-IP, mas tem a vantagem de configurar-se a

ferramenta apenas uma vez. Já com o serviço NO-IP, se for alterado o nome no serviço NO-

IP, tem-se que alterar a configuração na ferramenta de monitoramento.

5.7 - Características das Ferramentas

As ferramentas estudadas apresentam características muito semelhantes, em geral,

fornecem soluções para a maioria das necessidades que o gerenciamento de redes exige.

Ainda assim, observam-se características únicas, que sobressaem na hora da comparação.

Para fins da análise e comparação das duas ferramentas, elas foram testadas em uma

rede WAN com a seguinte configuração:

. Um servidor de monitoramento com o sistema operacional CentOS;

. Seis servidores monitorados com o Windows 2008 Server: servidor de domínio,

DHCP, DNS, sistema e arquivos;

. Um roteador (Routerboard) RB750GL;

. Um ultrabook com Windows Seven Professional, apenas para trafego de rede;

. Seis modens: apenas fazendo direcionamento de portas.

5.7.1 – Características do Zabbix

O Zabbix se mostrou uma ferramenta completa, e possui uma interface robusta e

amigável. Com o Zabbix instalado, gráficos, telas e mapas são facilmente gerados e

acessados, proporcionando assim uma análise detalhada do ambiente da rede. Como ponto

forte pode-se citar a documentação disponível que é em grande volume, e as comunidades de

Page 115: Retirar SNMP

115

usuários e desenvolvedores possuem bastante material sobre o software, sua instalação e a sua

configuração. Como um ponto fraco pode-se comentar a sua instalação, que é complexa e não

existe uma ferramenta de apoio, que torne este procedimento menos difícil, sendo necessário

fazer os procedimentos passo a passo, com a utilização de arquivos texto. Já a sua

configuração é simples. O Zabbix tem sido uma ferramenta muito utilizada por bancos,

governos e empresas que necessitam do monitoramento.

5.7.2 – Características do Centreon

O Centreon se apresentou como uma ferramenta com uma interface agradável, e suas

telas e gráficos tem um bonito visual. Seu núcleo é o Nagios, que é utilizado na captação e no

armazenamento dos dados que são utilizados na geração dos seus mapas. Devido a sua origem

ser francesa, não é tão difundido quanto o Zabbix, e a sua documentação no Brasil, em língua

portuguesa, ainda é incipiente. Aos poucos começa a ser utilizada nas instituições que

necessitam do monitoramento. Tem a seu favor o fato de existir uma ferramenta denominada

FAN, que a partir de alguns parâmetros, instala de uma forma rápida e muito simples o

sistema operacional CentOS e a solução de monitoramento Centreon, além de instalar

algumas funcionalidades da própria ferramenta.

5.7.3 – Comparativos entre as duas ferramentas.

A tabela 15 a seguir fornece um resumo de recursos do Centreon e do Zabbix.

Tabela 15 – Resumo de recursos das ferramentas de monitoramento

Zabbix Centreon

Agente Sim Sim

Alertas Sim Sim

Auto Discovery Sim Não

Eventos Sim Sim

Front-end Web Controle Completo Controle Completo

Page 116: Retirar SNMP

116

Geração de Gráficos Sim Sim

Geração de Mapas Sim Pelo Nagios

Licenciamento GPL GPL

Linguagem que foi escrito C e PHP PERL

Método de Armazenamento

de Dados

Oracle, MySQL, PostgreSQL

e SQLite

Oracle, MySQL, MS

SQL

Monitoramento Distribuído Sim Sim

Permite Scripts Externos Sim Sim

Plugins Sim Sim

SLA Reports Sim Sim

SNMP Sim Sim

Syslog Sim Sim

Uma característica comum às duas ferramentas é que não há limite máximo de hosts

que estas soluções podem monitorar. A limitação fica condicionada ao hardware do servidor

de monitoramento, quanto ao processador, memória, espaço em disco, placa de rede; Aos

ativos, como swithes e roteadores; E velocidade e disponibilidade dos links.

5.8 – Análise dos Resultados

Em geral, as ferramentas apresentaram semelhanças, mudando a forma como são

apresentados os gráficos de rede, como upload e download. A causa para as diferenças nos

gráficos, além do aspecto de design, deve-se ao fato de que cada ferramenta utiliza algoritmos

próprios para geração desses gráficos. Esses algoritmos tratam os valores coletados pela

ferramenta e fazem a plotagem dos gráficos, e neste processo acontecem atenuações e

adequações nas curvas, com isto provocando as diferenças de valores e das curvas entre os

gráficos de uma ferramenta e da outra.

Page 117: Retirar SNMP

117

O Monitoramento passivo, feito sem o agente, obtém informações públicas do host,

como portas abertas e protocolos como o icmp.

No comportamento de alerta em tela, as duas ferramentas também trabalham de forma

semelhante, porém a forma com que o Zabbix configura o serviço é muito mais simples que

no Centreon. O Zabbix possui um serviço de auto busca, em que a rede é identificada na

busca padrão, enquanto que no Centreon é necessário criar o comando e identificar cada host.

No alerta por email, é recomendável configurar o alerta de acordo com a necessidade

do administrador da rede, pois é possível alertar em tempo real apenas quando o evento

ocorrer, ou ficar alertando sobre o problema até a sua solução.

As duas ferramentas fornecem um monitoramento de qualidade. Cabe ao

administrador de rede selecionar a de sua preferência. A ferramenta FAN torna a instalação do

Centreon muito mais simples do que a do Zabbix. Porém, para configuração e customização

do ambiente, o Centreon leva desvantagem, pelo fato de sua documentação em português ser

pobre em relação à do Zabbix. O Zabbix possui uma interface mais amigável e as curvas

padrão de seus gráficos têm um visual mais agradável do que o Centreon. Quanto ao

desempenho das duas ferramentas, elas se comportam com excelente qualidade, e fornecem

resultados muito parecidos.

5.9 - Considerações finais

Como o objetivo deste trabalho é mostrar uma solução para o monitoramento de links

e rede, as duas ferramentas foram estudadas focando apenas os links da rede. Porém as

ferramentas Centreon e Zabbix monitoram todos os ativos e serviços de uma rede, além de

monitorar os componentes dos equipamentos, tais como disco, processador por núcleo, e

memória. Estes recursos já estão disponíveis nas ferramentas, bastando configurá-los e ativá-

los. Com o uso completo dos recursos destas ferramentas é garantido um gerenciamento

excelente de uma rede. Pode-se, a partir da análise destas informações, verificar quais

elementos estão mais críticos em uma rede, criar uma relação de prioridades a serem

atendidas, e em consequência, além do monitoramento para um bom funcionamento atual da

rede, planejar esta rede para um funcionamento ainda melhor no futuro.

Page 118: Retirar SNMP

118

CAPÍTULO Nº 6 – CONCLUSÕES E TRABALHOS FUTUROS

6.1 - Conclusões

O desenvolvimento das tecnologias de comunicação acelerou os processos de

informação. As redes de computadores tornaram-se complexas e na maioria dos casos

instáveis. Hoje a sociedade é dependente dessas redes.

É importante que seja dada atenção ao monitoramento permanente destas redes, para

que sejam detectados problemas potenciais antes que estes ocorram, e que a partir da análise

das informações fornecidas por uma solução de monitoramento, sejam indicados ajustes em

seus componentes, subsidiando por exemplo: a substituição de ativos de baixo rendimento por

equipamentos modernos de alto desempenho, como é o caso do roteador RB750GL escolhido

para este projeto; Acréscimo na capacidade de trafego em links congestionados, através de

aumento da velocidade do link da operadora. É o caso do tráfego no roteador RB750GL,

apresentado nas figuras 5.29 (Gráfico de transferência de arquivos pela RB750GL – Zabbix) e

5.30 (Gráfico de transferência de arquivos pela RB750GL – Centreon), quando ao ser

provocada a transferência simultânea de vários arquivos entre os servidores monitorados e o

servidor de monitoramento, as duas ferramentas acusaram naquele período a frequência de 15

Mbps, que é o limite do link da GVT utilizado. A observação desta situação em uma rede real,

ocorrendo constantemente, indicaria ao administrador da rede a necessidade da substituição

daquele link por outro de maior capacidade de tráfego.

Também, é através destas soluções de monitoramento, que pode-se alertar em tempo

real o administrador da rede, sobre falhas em links, em equipamentos, ou em ativos da rede,

para que seja providenciada solução no prazo o mais curto possível.

Estas ferramentas de monitoramento devem ser modernas e estar em constante

desenvolvimento, como é o caso do Centreon e do Zabbix, escolhidos para este trabalho.

Finalmente, espera-se que este trabalho seja útil para conscientizar a comunidade

sobre a importância do tema, e que este projeto seja uma importante contribuição para a

implantação de uma das soluções estudadas em organizações que dependam de redes, e que

terão com o seu uso, uma solução de seus problemas de estabilidade e confiabilidade da rede.

Page 119: Retirar SNMP

119

O bom conhecimento das ferramentas de monitoramento apresentadas, abre boas

perspectivas para a comercialização de serviços, tais como: Consultoria em monitoramento de

rede; Implantação e treinamento em instalações de clientes; Administração de redes, com

monitoramento remoto em instalação própria do prestador do serviço.

Muito embora o trabalho apresente um conteúdo bastante extenso, acredita-se ter dado

uma boa base teórica sobre os recursos utilizados neste projeto. Também foi necessário o

detalhamento, passo a passo, da instalação e configuração das ferramentas necessárias para

compor o cenário que foi monitorado. Por último, provocaram-se diversas situações na rede e

nos links, para exemplificar as respostas dadas pelas soluções de monitoramento. Todo este

conteúdo visa dar ao leitor, com maior riqueza de detalhes, material de consulta, que no caso

de estar diante da necessidade da escolha e aplicação de uma solução de monitoramento, seja

encorajado a iniciar o trabalho de uma forma organizada e com bases técnicas.

Os equipamentos utilizados, provedores, escolhas de links de monitoramento e

cenários apresentados, são circunstanciais e podem ser alterados, bastando para isso seguir as

recomendações em termos de especificações sobre os protocolos e as ferramentas que

suportam, verificando se também na solução de gerenciamento se são suportados.

6.2 - Sugestões de Trabalhos Futuros

Pode-se eleger outras ferramentas de monitoramento, como o Zenoss, o icinga, o

opennms, e o cacti, para realizar procedimentos semelhantes aos realizados neste trabalho,

chegando-se a comparativos de maior abrangência em termos de gerenciamento de redes.

É interessante que se aprofunde no conhecimento das soluções de monitoramento aqui

estudadas, para esmiuçar todas as possibilidades de configuração e customização que estas

ferramentas permitem, que não era o objetivo deste trabalho.

É muito importante que sejam estudadas todas as possibilidades de elementos que

podem ser monitorados na rede, que incluem disco, CPU, memória, ativos em geral, e

serviços. Desta forma, monitorando todos os dispositivos e serviços de uma rede, tem-se

como administrá-la com uma visão completa de seu funcionamento, e em consequência

alcançar-se a excelência na eficiência e estabilidade da rede monitorada.

Page 120: Retirar SNMP

120

REFERÊNCIAS

CELUPPI, Raphael. Implantação do Zabbix para monitoramento de infraestrutura.

2009. http://www.ppgia.pucpr.br/~jamhour/RSS/TCCRSS08A/Raphael%20Celuppi%20-

%20Artigo.pdf; Última visita 27/09/2013

Espaço Liberdade – Legacy. Review do CentOS 6; http://bespacoliberdade.wordpress.com/

2011/07/26 /review-do-centos-6/; Última visita 27/09/2013.

FALEVONO. Conheça o Vono. http://www.falevono.com.br/conheca/conheca.html. Última

visita 20/09/2013

FILHO, João Eriberto Mota. Descobrindo o Linux – Entenda o Sistema Operacional

Gnu/Linux. 3ª ed. São Paulo: Novatec, 2012. 928 p.

MARTINHO, Cássio. Redes – Uma Introdução às Dinâmicas da Conectividade e da

Auto-organização. Brasília: WWF Brasil, 2003.

NO-IP – Eu quero um IP fixo; http://www.canaldainfo.com.br/index.php/no-ip-eu-quero-

um-ip-fixo/; Último aceso 11/10/2013.

Principais servidores web (softwares). Quais são os mais utilizados? Vantagens e

desvantagens de cada um. http://www.mutukagames.xpg.com.br/pg4.html. Última visita

27/09/2013)

SALVO, Rodrigo. SNMP – Introdução. http://www.ti-redes.com/gerenciamento/snmp

/intro/. Última visita 27/09/2013.

SAUVÉ, Jacques Philippe; LOPES, Raquel Vigolvino, NICOLLETT, Pedro Sérgio.

Melhores práticas para a gerência de redes de computadores. 1ª. ed. Rio de Janeiro:

Campus, 2003. 373.p.

TANENBAUM, Andrew S. Formatado: Português (Brasil). Computer Networks. 4ª ed. Rio

de Janeiro: Campus, 2003. 632 p.

WikipédiA – A Enciclopédia Livre; http://pt.wikipedia.org/wiki/Nagios; Última visita

18.09.2013.

WikipédiA – A Enciclopédia Livre; http://pt.wikipedia.org/wiki/CentOS; Última visita

27.09.2013

ZABBIX – Monitorar é preciso; http://www.zabbix.com/ Última visita 10/10/2013.

Page 121: Retirar SNMP

121

ANEXO A – INSTRUÇÕES E COMANDOS PARA INSTALAÇÃO DO ZABBIX

Este conteúdo foi extraído em 16/10/2013 do site

http://www.vivaolinux.com.br/artigo/Zabbix-2-no-CentOS-6-Instalacao-e-configuracao

Antes de mais nada, é necessário desabilitar o SELinux, para isso, é necessário entrar no

arquivo /etc/selinux/config e mudar a configuração de "enforcing" para "disabled".

# vim /etc/selinux/config

# This file controls the state of SELinux on the system.

# SELINUX= can take one of these three values:

# permissive - SELinux prints warnings instead of enforcing.

# disabled - SELinux is fully disabled.

SELINUX=disabled

Depois, precisaremos parar o IPtables tanto agora, quanto no arranque do sistema:

# /etc/init.d/iptables stop

# ntsysv

Desmarcar: iptables e ip6tables

Começaremos agora a instalar os pacotes necessários para o funcionamento correto

do Zabbix:

# yum install gcc httpd php php-bcmath php-cli php-gd php-mbstring php-mcrypt php-

mysql curl curl-devel net-snmp net-snmp-lib net-snmp-utils net-snmp-devel OpenIPMI

OpenIPMI-devel mysql-server mysql-devel php-mysql php-xml gnutls-devel mod_ssl

libssh2 libssh2-devel make

Baixar pacotes que não estão disponíveis nos repositórios:

# wget http://pkgs.repoforge.org/fping/fping-2.4-1.b2.2.el5.rf.i386.rpm

# wget http://pkgs.repoforge.org/iksemel/iksemel-1.4-1.el6.rf.i686.rpm

# wget http://pkgs.repoforge.org/iksemel/iksemel-devel-1.4-1.el6.rf.i686.rpm

Instalar os pacotes:

# rpm -ivh fping-2.4-1.b2.2.el5.rf.i386.rpm

Page 122: Retirar SNMP

122

# rpm -ivh iksemel-1.4-1.el6.rf.i686.rpm

# rpm -ivh iksemel-devel-1.4-1.el6.rf.i686.rpm

Ajustes no php.ini

De acordo com os requerimentos do Zabbix, abra o arquivo /etc/php.ini e ajuste os itens:

# vim /etc/php.ini

Alterar:

date.timezone=America/Sao_Paulo

max_execution_time = 600

post_max_size = 32M

upload_max_filesize = 16M

max_input_time = 600

Baixar o Zabbix Server 2.0:

#

wget http://sourceforge.net/projects/zabbix/files/ZABBIX%20Latest%20Stable/2.0.3/zabbix-

2.0.3.tar.gz/download

Descompactar e instalar:

# tar -zxvf zabbix-2.0.3.tar.gz

# cd zabbix-2.0.3/

# ./configure --with-mysql --enable-server --enable-agent --enable-proxy --with-jabber --

with-net-snmp --with-libcurl --with-openipmi --with-ssh2

# make install

# mkdir /etc/Zabbix

# cp /usr/local/etc/zabbix_server.conf /etc/zabbix/

# cp /usr/local/etc/zabbix_agentd.conf /etc/zabbix/

# useradd Zabbix

# chown zabbix:zabbix /etc/zabbix/ -R

# /etc/init.d/mysqld restart

# mysql -u root -p

mysql> create database zabbix character set utf8;

mysql> grant ALL on zabbix.* to zabbix@'localhost' identified by 'senha';

# cat database/mysql/schema.sql | mysql -u zabbix -p Zabbix

Page 123: Retirar SNMP

123

Enter password:

# cat database/mysql/images.sql | mysql -u zabbix -p Zabbix

Enter password:

# cat database/mysql/data.sql | mysql -u zabbix -p Zabbix

Enter password:

Configurando o zabbix_server e zabbix_agentd

Editar arquivo zabbix_agentd.conf:

# vim /etc/zabbix/zabbix_agentd.conf

Como estamos criando o server na máquina em questão, basta manter o

campo: Server=127.0.0.1

# vim /etc/zabbix/zabbix_server.conf

DBHost=localhost

DBName=zabbix

DBUser=zabbix

DBPassword=senha

Ok, agora é a hora da verdade, vamos verificar se o agente e o servidor rodam corretamente:

# zabbix_server

# zabbix_agentd

Após executar estes dois comandos, digite:

# ps aux | grep zabbix

Ele deve mostrar várias instâncias do zabbix_agentd e do zabbix_server rodando:

zabbix 2390 0.0 0.1 52908 1520 ? S 15:32 0:00 zabbix_server

zabbix 2391 0.0 0.1 52912 1496 ? S 15:32 0:00 zabbix_server

zabbix 2392 0.0 0.1 52908 1308 ? S 15:32 0:00 zabbix_server

zabbix 2421 0.0 0.0 10164 912 ? S 15:32 0:00 zabbix_agentd

zabbix 2422 0.0 0.0 10164 888 ? S 15:32 0:00 zabbix_agentd

zabbix 2423 0.0 0.0 10164 728 ? S 15:32 0:00 zabbix_agentd

(...)

Page 124: Retirar SNMP

124

Instalando o front-end do Zabbix Server:

# mkdir /var/www/html/zabbix

# cd frontends/php

# cp * -R /var/www/html/zabbix/

# chown apache:apache /var/www/html/zabbix/ -R

# /etc/init.d/httpd start

Nos comandos acima, respectivamente:

Criamos a pasta /var/www/html/zabbix;

Acessamos a pasta frontends/php;

Copiamos todos os arquivos e diretórios da pasta frontends/php para a

pasta /var/www/html/zabbix;

Demos permissão da pasta /var/www/html/zabbix e todos os arquivos e diretórios para

o usuário Apache;

Iniciamos o serviço do Apache.

Para acessar o front-end, basta ir em seu navegador preferido (que não seja o IE, por favor!) e

digitar:

http://ip_do_servidor/zabbix

Clique em Next e deverá cair em uma tela mais ou menos assim, verifique se está tudo OK:

Page 125: Retirar SNMP

125

Nesta tela, coloque as configurações do nosso BD e teste a conexão se aparecer OK, estamos

no caminho certo! Clique em Next.

Não é necessário colocar o nome, então basta clicar em Next.

Confira os dados e clique em Next.

Page 126: Retirar SNMP

126

Se a tela for semelhante a esta, parabéns! Você instalou o servidor Zabbix com sucesso, para

prosseguir, basta clicar em Finish!

Entre com o nome de usuário admin e a senha zabbix

Esta é a interface gráfica administrativa do Zabbix.

Instalando e configurando clientes no GNU/Linux

Page 127: Retirar SNMP

127

Caso queira monitorar outro computador GNU/Linux, é necessário instalar o

agente Zabbix no mesmo. No caso do CentOS, basta seguir os passos abaixo.

Baixar e instalar o Atomic:

# wget -q -O - | sh

Atualizar o sistema:

# yum update

Instalar o agente:

# yum install zabbix-agent

Editar o arquivo:

# vim /etc/zabbix/zabbix_agentd.conf

Server=<ip_do_servidor>

Hostname=<nome_do_computador>

Reiniciar o agente:

# /etc/init.d/zabbix-agent restart

Para cadastrar o computador no Zabbix, acesse a interface Web e vá no menu:

Configuration → Hosts → Create Host

Em "Host name", colocar o nome da máquina exatamente do mesmo modo que você colocou

na configuração do agente no arquivo "zabbix_agentd.conf", e em "IP Address" colocar o IP

da máquina que deseja monitorar.

Feito isso, salve a configuração e vá em:

Monitoring → Latest Data

Page 128: Retirar SNMP

128

ANEXO B – INSTRUÇÕES E COMANDOS PARA INSTALAÇÃO DO NO-IP

Este conteúdo foi extraído em 16/10/2013 do site http://my.opera.com/sir-

guil/blog/2013/02/01/instalando-no-ip-no-centos-6-dynamic-dns

Instalando no-ip no CentOS 6 "Dynamic DNS"

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013 12:00:00

centos, dynamic dns, no-ip, ddns, Linux

O grande obstáculo para rodar servidores ou programas de acesso remoto em uma conexão

com IP dinâmico é justamente o fato de que o endereço muda constantemente.

Você poderia muito bem instalar um servidor web, configurado para usar a porta 8080 e dizer

para para um amigo acessá-lo através do http://seu-endereço-ip:8080, mas ele precisaria

perguntar o endereço novamente cada vez que fosse acessar seu servidor, já que o endereço

seria diferente. A situação seria ainda mais complicada se você precisasse acessar seu micro

via SSH (ou qualquer programa de acesso remoto), já que se você não está em casa, não há

como saber o endereço corrente.

A solução para o problema é utilizar um serviço de DNS Dinâmico (Dynamic DNS), onde

você pode registrar um endereço de acesso como "meu-nome.no-ip.org", que passa a apontar

para seu endereço IP corrente.

Então vamos lá!

A 1ª coisa a se fazer para usar este serviço é criar uma conta no no-ip, então se ainda não o fez

http://www.noip.com/newUser.php

A 2ª é criar o hostname caso você não tenha feito durante o cadastro ou queira incluir mais,

abra esta pagina https://www.noip.com/members/dns/host.php, faça o loguin e . . .

A etapa de criar acount e host esta muito bem documentada na web e também e muito simples

por isso não abordei aqui mas se surgirem duvidas no final deste post deixo um link para

ajudar, e mesmo assim estou aqui para ajudar.

A 3ª é instalar o aplicativo que atualiza o ip para que o serviço DDNS funcione, agora você

pode optar por instalar em uma maquina windows dentro de sua rede para que ela atualize ,

mas se o windows parar ou travar (ta eu sei que isso não acontece estou apenas criando uma

hipótese) o serviço ficará com o seu ip desatualizado e consequentemente você não terá mais

o acesso desejado.

Vou apresentar duas maneiras de instalar o aplicativo no CentOS 6:

Page 129: Retirar SNMP

129

1ª maneira usando o yum

O no-ip não compõem o repositório oficial do centos, para suprir isto adicione o RPMForge,

clique aqui caso ainda não tenha feito.

yum -y install noip

chkconfig noip on

noip2 -C

Passo a passo simples para configurar o no-ip

Selecione a interface de rede referente a internet pelos números ao lado esquerdo

Informe o usuário do no-ip

Senha do usuário

Caso tenha mais de um host cadastrado o sistema perguntará se deseja atualizar todos

simultaneamente, digite “n”

Digite “y” para o host que deseja atualizar e “n” para os demais

Deixe o campo vazio “enter”

Informe um “n”

Reinicie o serviço

service noip restart

2ª maneira usando os dedos

yum -y install wget

yum -y install make

wget -v -c http://www.no-ip.com/client/linux/noip-duc-linux.tar.gz

tar -zxvf noip-duc-linux.tar.gz

cd noip-2.*

cp binaries/noip2-$(uname -m) noip2

make install

Mesmo passo a passo simples de cima

Selecione a interface de rede referente a internet pelos números ao lado esquerdo

Informe o usuário do no-ip

Senha do usuário

Caso tenha mais de um host cadastrado o sistema perguntará se deseja atualizar todos

Page 130: Retirar SNMP

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simultaneamente, digite “n”

Digite “y” para o host que deseja atualizar e “n” para os demais

Deixe o campo vazio “enter”

Informe um “n”

Agora vamos colocar o no-ip para iniciar com o sistema

cp ./redhat.noip.sh /etc/init.d/noip2

cd ..

rm -f noip-2.* noip-duc-linux.tar.gz

chmod 755 /etc/init.d/noip2

chkconfig --add /etc/init.d/noip2

chkconfig noip2 on

service noip2 restart

Fei isso basta usar um "ping", "tracert", "nmap", "traceroute", "tracepath", "ssh", . . . de fora

da sua rede para ter um retorno

Mais informações em http://www.noip.com/support/guides/update_clients

/setting_up_linux_update_client.html

Principal fonte de pesquisa: http://www.hardware.com.br/dicas/servicos-dns-dinamico.html