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Reunião ANS 26/01/2017 Compressão com US-Doppler para tratamento de pseudoaneurisma pós-cateterismo arterial

Reunião ANS · O artigo “State of the art ... Além disso, na conclusão do texto fica definido que a USG 3D ainda está em fase de ser conhecida e entendida. USG-3D ... Sueco

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  • Reunio ANS26/01/2017

    Compresso com US-Doppler para tratamento de pseudoaneurisma ps-cateterismo arterial

  • Compresso com US-Doppler para tratamento de pseudoaneurisma ps-cateterismo arterial

    Indicaes apresentadas :

    No foram apresentadas indicaes precisas para o procedimento. O

    CBR defende tratar-se de uma opo de tratamento menos invasiva

    quando comparado a cirurgia convencional.

    O Colgio Brasileiro de Radiologia e Diagnstico por imagem

    solicita incluso no rol da ANS do procedimento compresso com US-

    Doppler para tratamento de pseudoaneurisma ps-cateterismo arterial.

  • Evidncias Apresentadas:

    Compresso com US-Doppler para tratamento de pseudoaneurisma ps-cateterismo arterial

    A Review of alternative approaches in the management of iatrogenic

    femoral pseudoaneurysms, O'Sullivan e cols, 1999 faz uma reviso sobre o tema

    abordado apresentando a compresso por ultrassonografia como 1 escolha para o

    tratamento do pseudoaneurisma iatrognico de femoral, porm o mesmo no

    apresentou dados claros e objetivos que o levaram a esta concluso. No foram

    apresentados dados estatsticos e/ou estudos randomizados em que esta tecnologia

    tenha sido comparada a compresso ou intervenes disponveis para que fosse

    avaliada sua superioridade em relao as condutas disponveis.

  • Evidncias Apresentadas:

    Compresso com US-Doppler para tratamento de pseudoaneurisma ps-cateterismo arterial

    O documento intitulado Radiologia Brasileira - Publicao Cientfica

    Oficial do Colgio Brasileiro de Radiologia (Romanus e cols, 2002) faz relatos de

    dois casos com pseudoaneurisma, sendo um de cartida e outro de membro

    inferior cuja concluso faz referncia importncia da angiotomografia, no

    mencionando a utilizao da compresso por ultrassonografia.

  • Evidncias Pesquisadas:

    Compresso com US-Doppler para tratamento de pseudoaneurisma ps-cateterismo arterial

    No Banco de dados da Cochrane foi localizada a Reviso

    Sistemtica Treatment for femoral pseudoaneurysms (Tisi e Callam, 2013)

    em que foi avaliada a compresso guiada por ultrassonografia com a

    compresso cega e com a injeo de trombina em pacientes com

    pseudoaneurisma femoral. A reviso concluiu que a compresso cega

    possui a mesma taxa de sucesso em relao a guiada por ultrassonografia,

    assim como a injeo de Trombina apresentou melhores resultados que a

    compresso guiada por ultrassonografia, embora as evidncias encontradas

    sejam limitadas.

  • Evidncias Pesquisadas:

    Compresso com US-Doppler para tratamento de pseudoaneurisma ps-cateterismo arterial

    Reviso sistemtica intitulada Ultrasound Guided Compression Versus Ultrasound

    Guided Thrombin Injection for the Treatment of Post-Catheterization Femoral

    Pseudoaneurysms: Systematic Review and Meta-Analysis of Comparative Studies(Konotopodis

    e cols, 2016), compara a compresso guiada por ultrassonografia injeo de Trombina guiada

    por ultrassonografia em pacientes com pseudoaneurisma femoral ps cateterismo e conclui

    que a injeo de Trombina superior a compresso por ultrassonografia, embora a qualidade

    das evidncias seja muito baixa.

    Obs1: No localizamos no NICE recomendao especfica para esta tecnologia, sendo a

    mesma apenas citada como opo no documento que faz referncia a injeo de Trombina.

    Obs: No localizamos parecer da CONITEC e/ou recomendaes do CADTH para este

    procedimento.

  • Concluso:

    Baseado no material enviado e pesquisas realizadas, no h

    evidncias que comprovem a superioridade desta tecnologia quando

    comparada com a prtica de compresso atual, no sendo possvel

    recomendar a incorporao da US para compresso de pseudoaneurisma no

    rol de procedimentos da ANS

    Compresso com US-Doppler para tratamento de pseudoaneurisma ps-cateterismo arterial

  • Reunio ANS26/01/2017

    USG - 3D

  • USG - 3D

    uma metodologia diagnstica que apresenta a imagem em trs

    dimenses, ao invs das duas dimenses da ultrassonografia convencional

    (USG 2D). Na USG as imagens so adquiridas de maneira manual com

    transdutor convencional e reconstrudas por algoritmos especficos para

    transform-las em dados volumtricos; na USG-3D os dados j so adquiridos

    por transdutores volumtricos.

    Indicaes apresentadas :

    Procedimentos em obstetrcia e ginecologia, sendo atualmente

    utilizadas na imagem abdominal e vascular.

  • USG-3D

    Evidncias Apresentadas:

    O artigo State of the art: an integrated approach to pelvic floor

    ultrasonography publicado em 2011 discute as diferentes tcnicas de US para

    avaliao do assoalho plvico: transvaginal, endoanal e transplvica.

    Apresenta para cada uma dessas tcnicas as vantagens e desvantagens da

    utilizao da ultrassonografia 2D, 3D e 4D. No artigo a superioridade da

    tecnologia 3D apresentada por poder avaliar a estrutura em diversos cortes,

    sendo por isso superior ao 2D. Entretanto, no foi discutida ou comprovada a

    vantagem clnica do maior nmero de cortes.

  • USG-3D

    Evidncias Apresentadas:

    O artigo Conduta frente s malformaes genitais uterinas: reviso baseada

    em evidncias publicado em 2010 apresenta os aspectos relevantes relacionados as

    anomalias genito-urinrias, enfatizando a etiopatogenia, diagnstico e tratamento.

    Nesta reviso apresentado que a associao dos procedimentos histeroscopia +

    laparoscopia a mais precisa para o diagnstico, citando a USG 3D como opo de

    investigao. A USG 2D e a Histerossalpingografia so menos precisas e, portanto, nem

    sempre adequadas para diagnstico definitivo. Entretanto, esta reviso se contradiz

    quando apresente o artigo (Prevalence and diagnosis of congenital uterine anomalies

    in women with reproductive failure: a critical appraisal) para fundamentar o estudo,

    pois este afirma que a USG 2D um mtodo de screening para diagnstico de mal

    formaes genito-urinrias.

  • USG-3D

    Evidncias Apresentadas:

    O artigo Volume Estimation of the Aortic Sac after EVAR Using 3-D Ultrasound e A

    Novel, Accurate and Promising Technique publicado em 2013 apresenta que a medida do

    volume endovascular possui maior sensibilidade do que a medida do dimetro na deteco

    do crescimento do aneurisma aps cirurgia, o que pode ser avaliado pela USG 3D. Foi

    realizado um estudo prospectivo comparando as medidas obtidas pela USG 3D e pela

    AngioTC. No foi localizado no estudo dados de comparao entre a USG 2D e a 3D,

    mostrando superioridade da 3D.

    O artigo Qual o valor da ultrassonografia 3D em ginecologia? apresenta dados

    de estudos realizados entre 1966 e 2010 publicados na base de dados do PubMed

    demonstrando o uso da USG 3D em ginecologia. Os resultados da pesquisa mostram que,

    embora a US 3D tenha uma utilizao crescente em ginecologia, so necessrios mais estudos

    prospectivos de maior consistncia para validar a tcnica.

  • USG-3D

    Evidncias Apresentadas:

    No artigo citado acima foi relatado que a American Institute of Ultrasound in

    Medicine (AIUM) realizou um painel de especialistas sobre a US 3D em obstetrcia e ginecologia,

    para discutir os benefcios diagnsticos e as limitaes da tcnica. Com base nos resultados

    desse encontro, a AIUM estabeleceu como consenso que a USG 2D, deve continuar a ser o

    primeiro mtodo de investigao da plvis feminina, considerando que, como qualquer

    tecnologia em desenvolvimento, o valor clnico da US 3D ainda deve ser melhorado e seu papel

    diagnstico deve ser periodicamente reavaliado por estudos prospectivos de maior consistncia

    tcnica.

    O texto Clinical 3D ultrasound imaging: beyond obstetrical applications

    apresentado na revista Continuing Medical Education descreve as diferenas na aquisio de

    imagens entre a USG 2D e a USG 3D nos diversos rgos. A data de incio desse projeto de

    educao mdica continuada foi em Janeiro de 2007 com data de expirao em Janeiro de 2009.

    Alm disso, na concluso do texto fica definido que a USG 3D ainda est em fase de ser

    conhecida e entendida.

  • USG-3D

    Evidncias Apresentadas:

    O artigo Three-dimensional ultrasound in the diagnosis of Mllerian duct

    anomalies and concordance with magnetic resonance imaging., publicado em Maio

    de 2010 apresenta como objetivo demonstrar a relevncia da USG 3D no diagnstico

    das malformaes uterinas e sua concordncia com a RM. No feita comparao

    com a tecnologia 2D.

    No foram apresentados dados de custo-efetividade ou anlise do impacto

    oramentrio para a incorporao da tecnologia da USG 3D.

  • USG-3D

    Evidncias Pesquisadas:

    O AETNA no parecer Ultrasound for Pregnancy (revisado em Janeiro de

    2016) considera a USG fetal 3D experimental devido falta de evidncias de que

    altere o manejo em relao USG 2D padro. No foram localizados outros

    pareceres relacionados ao uso da USG 3D.

    O CADTH apresenta o parecer Three-Dimensional Ultrasound for

    Screening and Diagnosis of Breast Cancer: Clinical and Cost Effectiveness, publicado

    em 2012, no qual identifica sete estudos no-randomizados quanto efetividade

    clnica do acompanhamento tridimensional (3D) para triagem e diagnstico de

    cncer de mama. No foram identificados relatrios de avaliao de tecnologia,

    revises sistemticas, meta-anlises, ensaios clnicos ou avaliaes econmicas.

  • USG-3D

    Evidncias Pesquisadas:

    Neste parecer foram feitas as seguintes recomendaes:

    A USG 3D pode servir como uma ferramenta til na distino entretumores mamrios benignos e malignos;

    A qualidade da imagem da USG 3D automatizada parece ser semelhante USG 2D para fins de diagnstico;

    Obs1: No foram localizados guidelines no NICE ou estudos realizadospela CONITEC.

  • USG-3D

    Concluso:

    Diante dos estudos apresentados e pesquisa complementar realizada, no

    recomandamos a sua incorporao ao Rol , visto no haver bases cientficas que

    respalde a introduo da tecnologia 3D, em substituio e/ou complementao a

    tecnologia 2D j incorporada ao Rol de procedimentos da ANS vigente e com ampla

    utilizao.

  • Mamografia 3D

    Tomossntese

  • Inc

    id

    nc

    ia

    Segunda causa de morte no mundo (aps ca de

    pulmo)

    Doena maligna mais comum das mulheres

    (exceo ca de pele no melanoma)

    Mundo 1,3 milhoes /ano

    Mortes 465.000/ano

    Brasil 42000 novos casos com 9000 bitos/ano

  • Resultante do acmulo de mutaes, instabilidades

    cromossmicas e alteraes epigenticas que

    promovem aumento da taxa de proliferao e dano

    celular, o que prejudica progressivamente o detalhado e

    complexo sistema de regulao do crescimento e da

    morte celular.

    Fatores genticos

    Fatores herdotrios

    Alteraes ambientais

    Co

    nc

    eito

  • Cncer de mama

    preveno secundria

    deteco precoce

    - elevada prevalncia- impacto na histria natural

    - fase assintomtica

    Rastreamento

  • Rastreamento

    CDIS

    Linfonodo negativo

    Gr I < 20 mm

    Gr II < 15 mm

    Gr III < 10 mm

    Lobular < 10 mm

    Medular N-, < 20 mm

    Mucinoso N-,

  • Mamografia

    Estudos mostraram reduo da mortalidade de 20 a 40%

    Estudo Idade Periodicidade Amostra

    Estudo Controle

    HIP (1963) 40-64 12 meses 30239 30756

    Malmo(1976)

    45-70 18-24 m 21088 21195

    Edinburgh(1976)

    45-64 12-24m 23226 21904

    Sueco(1977)

    40-74 24-33m 78085 56782

    Stockholm (1981)

    40-65 28 meses 39164 19943

    Gotenburgh(1982)

    40-59 18 meses 20724 28809

    Tabela 1- Metanlise

  • Mamografia

    sensibilidade mdia de 65-91%

    deteco 3-5a. antes manifestao clnica

    aumento incidncia de CDIS

    reduo da mortalidade: 20a 40%

    50-69 anos: reduo de 16-35%

    40-49 anos: reduo de 15-20%

  • Mamografia - limitaes

    qualidade da imagem tecnologia adequada

    interpretao (experincia e critrios) - treinamento

    densidade mamria

    cirurgia /implantes

    pacientes de alto risco

    inerente a leso ( sinais de malignidade e crescimento)

  • Densidade mamria

    fenmeno radiolgico decorrente da interao do feixe de

    raio x com os componentes do tecido mamrio.

    aumento da densidade dificulta a diferenciao entre

    elementos fibroglandulares e leses

    (coeficiente de atenuao)

    reduo do contraste da imagem

    aumento a indefinio por artefato de movimento (> mAs)

    reduz resoluo espacial

  • Densidade e classificao ACR

    Padro 1

    Adiposa

    75%

    AD muito limitada

  • Padro 222135

    pacientes

    2351 pac.

    Com cncer

    S (%) E (%)

    Padro 1 9,6% 5,1% 91,2 95,2

    Padro 2 43% 39,5% 87,9 90,6

    Padro 3 38,7% 46,4% 80,8 86,6

    Padro 4 8,7% 9,1% 69 87

    Padro mamogrfico em relao a sensibilidade (S) e

    especificidade (E) no screening mamogrfico (1998- 2002)

    50% das mulheres entre as idades de 40 e 49 anos

    30% das mulheres com idade entre 70-79 anos

    Porcentagem de

    densidade

    mamria > 50%

    Densidade x eficcia

  • Densidade e risco

    Wolfe Risco relativo(incidncia)

    P1 1,76

    P2 3,05

    Dy 3,98

    ACR Risco relativo

    Parcial 2,04

    Heterogeneamente densa

    2,81

    Extremamente densa 4,08

    Tabar Risco relativo

    II 0,6

    III 1

    IV 1,8

    V 2,5

    PD Risco relativo

    5-24% 1,79

    25-49% 2,11

    50-74% 2,92

    >75% 4,64.

    Cncer Epidemiol Biomarkers Prev. 2006;15(6):1159-69

    aumento da densidade mamria = aumento do risco

    > densidade global

  • Risco e densidade

    Rastreamento secundrio

    Mtodo adicional

  • Consideraes

  • Consideraes

    DMISTMamografia digital = base tecnolgica para outras aplicaes

    Mulheres < 50 anos

    Pre- and peri-menopausa

    Tecido mamrio denso e heterogeneamente denso

  • Consideraes

    Sobreposio tecidual

    Leses obscurecidas

    ruido

    Falso positivo

  • Consideraes

  • Mamografia 3D

    Detector digital e raio x

    imagens transversais paralelas ao plano do

    detector

    Processamento computadorizado para

    reconstruir uma imagem 3-dimensional (3D)

  • Mamografia 3D

  • Mamografia 3D

    Movimento do tubo step and shoot motion

    9 a 25 imagens de baixa dose 10 seg

    angulao e deslocamento em graus (15 a 45)

    espessura 1 mm

    Dose total mdia: 1,5 mGy

  • http://radiographics.rsna.com/content/27/suppl_1/S231/F5.large.jpg

  • Mamografia 3D

    Incidncias: CC, MLO e perfil absoluto

    Compresso = mamografia 2D

    Dois estudos contornos e limites

    semelhantes com menor compresso

  • Mamografia 3D

    Potencial

    melhora visualizao da leso

    melhora de margens e extenso

    melhora da localizao para planejamento

    reduo reconvocao

  • Mamografia 3D

  • Mamografia 3D

    Dvidas

    qual incidncia ( CC ou MLO), arco e tempo de

    exposio e n de projees

    1 ou 2 incidncias indiferente (Rafferty)

    Combo?? 2D + 3D

    single-view DBT and dual-view mammography

  • Achados

    Mama densa

  • Achados

    Microcalcificao

    superior ou igual= 92%

    melhora definio

    distribuio ?

  • Achados

    Resultados

    Reduo de reconvocao: 40%Sensibilidade compresso seletiva versus 3D

  • Desvantagens

    treinamento especial

    artefato de movimento

    artefato em macrocalcificaes

    tempo longo de reconstruo

    documentao

  • Obrigada pela ateno!

  • Tomossntese mamria

    Unimed do Brasil

  • Proposta para modificao Rol ANS 2018

    Solicitao: Colgio Brasileiro de Radiologia e Diagnstico por Imagem

    Indicao: rastreio de cncer de mama

    No est na 7 edio

    Valor proposto p exame: R$ 595,14

    Valor mamografia digital: R$ 264,77

  • Agncias internacionais de Avaliao de Tecnologias em Sade

    *Inglaterra:*

    It is essential that both the public and health professionals understand that any screening programme incurs both false positive and false negative results.

    The NHS Breast Screening Programme (NHSBSP) routinely invites women between the ages of 50 and 70 to attend breast screening by mammography every three years (ie women will receive nine screening invitations).

    *Austrlia:* invites women aged 5074 to undergo free mammograms every two years.

    BreastScreen Australia does not provide supplemental screening using other technologies for women with dense breasts. This is because there is no randomised controlled trial data that shows supplemental screening (such as MRI, ultrasound or tomosynthesis) saves additional lives for asymptomatic women with dense breasts and no other risk factors.Mammography continues to be the only population based screening tool proven by randomised controlled trials to be effective in reducing mortality from breast cancer for women. While the accuracy of mammography can be lower in women with dense breasts, it is still the best test for population-based screening. 30 September 2016

    *Canad:*

    Two systematic reviews, 17 non-randomized studies, and one evidence-based guideline were identified regarding digital tomosynthesis for screening and diagnosis of breast cancer. No relevant health technology assessments or randomized controlled trials were identified. 23 December 2014

    Tomossntese da mama

    http://www.cancer.org.au/about-cancer/types-of-cancer/breast-cancer/mammogram.html

  • .

    While there is some evidence that these technologies may

    detect malignancies not found with mammography, the benefit of any

    additional cancer detection within a population based screening program has

    not been shown to outweigh the harms.

  • Estratgia de busca

    (("mammography"[MeSH Terms] OR "mammography"[All Fields] OR "x

    ray breast tomosynthesis"[All Fields]) AND orBreast[All Fields]) OR

    Tomosynthesis[All Fields] AND "humans"[MeSH Terms]

  • Prevalncia pop: 0,06%

    (INCA)

    Prevalncia no

    estudo:1,2%

    RV+ Mamografia

    digital= 30,9

    RV+ Tomossntese = 25

    Mamografia digital

    Tomossntese Lng et al.Eur Radiol (2016) 26:184190

    7.500

    mulheres

    com idade

    mdia de

    56 anos

    (entre 40

    e 74 anos)

  • Characterisation of microcalcification clusters on 2D digital mammography

    (FFDM) and digital breast tomosynthesis (DBT): does DBT underestimate

    microcalcification clusters? Results of a multicentre study.

    Tagliafico A, Eur Radiol.

    2015 Jan;25(1):9-14

    Mamografia digital

    Tomossntese

    Somente microcalcificaes.

    Prevalncia cncer: 38,3%

    pelo antomo patolgico

    RV+ Mamografia 2D = 18,5

    RV+ Tomossntese = 91,1

    https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25163902https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/?term=Tagliafico A[Author]&cauthor=true&cauthor_uid=25163902https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed

  • CADTH MAY 2015

    Mamografia 2D vs 2D+3D

    Taxa de recall e de deteco de cncer por 1000 pacientes

    submetidas a screening

  • CADTH MAY 2015

    Mamografia 2D vs 2D+3D

    Taxa de recall e de deteco de cncer por 1000 pacientes

    submetidas a screening

    Dif %

    0,16

    0,26

    0,36

    0,29

    0,45

    0,32

    -0,08

    Dif %

    0,12

    0,14

    0,05

    -0,08

    0,09

    0,14

    0,37

  • CADTH MAY 2015

    Mamografia 2D vs 2D+3D

    Taxa de recall e de deteco de cncer por 1000 pacientes

    submetidas a screening

    Dif % NNT

    0,16 625

    0,26 385

    0,36 278

    0,29 345

    0,45 222

    0,32 313

    -0,08 -1250

    Dif % NNT

    0,12 833

    0,14 714

    0,05 2000

    -0,08 -1250

    0,09 1111

    0,14 714

    0,37 270

  • Custos

    Mamografia digital CBHPM: R$ 260,00

    Tomossntese: R$ 595,14

    Para evitar um recall =

    313 mamografia 2 D + 313 mamografias 3D= R$ 267.658

    Para um diagnstico de cncer a mais

    714 mamografias 2D+714 mamografias 3D = R$ 610.570

    (sem considerar que temos outras tecnologias, como US e

    RNM j disponveis para eventual elucidao diagnstica)

  • Impacto financeiro Unimed BH

    Substituio das mamografias digitais por tomossntese

    Mamografias no ano: 70.470

    Custo ano aproximado: R$ 18.321.774

    Tomossntese no ano: mesmo nmero

    Custo aproximado: R$ 41.939.515

    Diferena: R$ 23.617.741

  • OBRIGADA

  • Densitometria ssea

    Unimed do Brasil

  • Proposta para modificao Rol ANS 2018

    Solicitao: Unimed-Brasil

    Diretrizes de utilizao para indicao e repetio da densitometria ssea com a

    finalidade de rastreamento da osteoporose ps-menopausa:

    1- Mulheres com idade igual ou maior do que 65 anos

    2- Mulheres com menos de 65 anos com fatores de risco para osteoporose ps-

    menopausa: histria parental de fratura do colo do fmur, uso abusivo de lcool

    (> 2 doses/dia), tabagismo atual, fratura osteoportica prvia, uso de corticoide

    oral em doses 5 mg de prednisona por trs meses, artrite reumatoide, baixo

    ndice de massa corporal ( IMC< 20 kg/m) e causas secundrias de perda de

    massa ssea.

    3- Para os pacientes que no estejam em tratamento para osteoporose ou em uso

    de corticoides e que no apresentem doenas associadas perda ssea

    significativa: intervalo mnimo de cinco anos para a repetio da densitometria.

    4- Naqueles em tratamento: intervalos de pelo menos dois anos para a repetio

    do exame

  • Osteoporose

    DENSITOMETRIA SSEA (DEXA)

  • Pergunta estruturada

    P - Pacientes na ps-menopausa sem fatores de risco para

    osteoporose

    I densitometria ssea de coluna lombar e fmur proximal

    C nenhum rastreamento

    D preveno de fraturas

    Osteoporose: presena de densidade mineral

    ssea, avaliada pela densitometria, inferior a 2,5

    desvios padro da mdia do valor de pico de massa

    ssea identificado em adultos jovens.

  • Osteoporose

    DENSITOMETRIA SSEA (DEXA) EVIDNCIAS

    Metanlise de estudos de coorte prospectivos publicados entre 1985 e

    1994, com 11 populaes de mulheres (+ de 90 mil includas): para

    predio de fratura de fmur

    sensibilidade de 38%

    especificidade de 88%

    valor preditivo positivo de 36% (ponto de corte um desvio-padro

    abaixo da mdia de densidade ssea ajustada por idade da coorte).

    No h ensaios clnicos randomizados.

  • Marshall D et al, 1996

    Perguntas que surgiram da metanlise:

    For how long can a single bone mineral measurement predict fractures?

    Bone density has the same ability to predict fractures at all ages?

    Very few studies have studied the predictive ability between age 50 to 60.

    Few studies in men

    Studies calculated a detection rate of 30% and a false positive rate of 15% for measuring bone density at the femoral neck as a screening tool.

  • Stewart A et al, 2006

    3883 mulheres de 45 a 54 anos

    seguidas em mdia por 9,7 1,1 anos

    desfecho foi a incidncia de fraturas clnicas

    Resultados

    Para -1 DP HR:1,61 (1.421.83) coluna e no colo do fmur foi de

    1,54 (1.341.75), AUC ROC foi de 0,62 para coluna e 0,59 para

    fmur.

  • Leslie WD, 2007

    Coorte histrica

    Registro populacional do Programa de Densidade ssea da cidade de Manitoba (Canad). Includas mulheres 50 anos;

    Perodo mdio de observao 3,2 anos.

    Desfecho: fratura no traumtica- quadril, punho, coluna e mero.

    Resultados

    Idade mdia 65 anos

    HR 2,87- IC95%: 2,4 a 3,43; rea sob a curva ROC 0,82 (0,79 a 0,85).

  • Silva LK, 2003

    Estudo de avaliao de tecnologia e custo-efetividade

    Mulheres peri-menopausa e com 65 anos de idade

    Pacientes com densitometria ssea positiva que

    tero fraturas de apenas 14% (valor preditivo positivo)

  • Osteoporose

    DENSITOMETRIA SSEA (DEXA) EVIDNCIAS

    Para cada 10.000 mulheres entre 65 a 69 anos rastreadas, com o

    tratamento adequado, seriam evitadas:

    14 fraturas de quadril

    40 fraturas vertebrais

    Para pacientes mais jovens, o nmero que seria necessrio para

    rastrear, para prevenir uma fratura, aumenta consideravelmente.

  • Osteoporose

    DENSITOMETRIA SSEA (DEXA) EVIDNCIAS

    National Institute for Health and Clinical Excellence (NICE)

    O Sistema de Sade ingls no recomenda rastreamento

    populacional com DEXA;

    Em casos com fatores de risco = a cada 5 anos;

    Aps os 75 anos, pode-se presumir a osteoporose e o exame pode

    no ser apropriado ou no apresentar utilidade.

  • Osteoporose

    DENSITOMETRIA SSEA (DEXA) EVIDNCIAS

    No h benefcio em se realizar o screening com densitometria de

    fmur e coluna simultaneamente.

  • DENSITOMETRIA SSEA (DEXA) Quais as boas prticas?

    International Society for Clinical Densitometry

    (ISCD))/Sociedade Brasileira de Densitometria (SBDens), 2007

    Indicaes para Densitometria ssea

    Mulheres a partir de 65 anos.

    Mulheres ps-menopausa abaixo de 65 anos com fatores de risco para

    fraturas.

    Mulheres durante a transio menopausal, com fatores de risco* para

    fraturas

    Homens acima dos 70 anos.

    Homens abaixo dos 70 anos com fatores de risco* para fraturas.

    Adultos com fraturas por fragilidade.

    Adultos com condies ou doenas associadas baixa massa ssea.

    Adultos em uso de medicamentos indutores de perda ssea.

    Qualquer candidato tratamentos (sseo).

    Qualquer um em tratamento, para monitorizar sua efetividade.

    *(baixo peso, fratura prvia ou uso de medicamentos de alto risco)

  • Em 1994, um pequeno grupo de estudos associado Organizao Mundial da Sade

    (OMS) definiu a densidade mineral ssea normal como aquela de mulheres adultas

    jovens. Tudo em ns se deteriora quando envelhecemos, estaremos fora de todos os

    limites se nos compararmos com mulheres jovens. O grupo de maneira

    completamente arbitrria- definiu a osteoporose como presente se a densidade

    mineral ssea estivesse 2,5 desvios-padro abaixo daquela em uma mulher jovem e a

    osteopenia como presente se a medida estivesse entre 1,0 e 2,5 desvios-padro abaixo.

    Esses critrios eram voltados para pesquisa epidemiolgica, mas serviram como uma

    mina de ouro para a indstria farmacutica, pois levaram metade de todas as

    mulheres mais velhas a serem consideradas anormais. A indstria farmacutica

    patrocinou a reunio em que essas definies foram criadas, ento pode ter havido

    alguma influncia.

  • O teste de densidade mineral ssea s consegue predizer um sexto das futuras

    fraturas de quadril, mas, apesar dessas observaes srias, o exame tornou-se o

    padro-ouro para decidir quais pessoas tratar. Em geral, os sites de consumidores na

    Internet so patrocinados pela indstria e dizem que o exame bom e prediz o risco

    de fratura, enquanto as organizaes de avaliao de tecnologia em sade dizem

    o oposto.

    (...)

    m medicina rastrear pessoas saudveis sem saber, a partir de ensaios

    randomizados, se o rastreamento faz mais bem do que causa dano. No caso da

    osteoporose; no h qualquer ensaio sobre o rastreamento.

    No digo que ningum deveria ser tratado; s estou dizendo que pessoas demais

    esto sendo tratadas.

  • fcil convencer pessoas saudveis a tomarem

    medicamentos que no precisam para uma doena que no

    tm. Do livro Medicamentos mortais e crime organizado: como a indstria farmacutica

    corrompeu a assistncia mdica- Gtzsche PC

    Captulo: CRIANDO DOENAS

  • OBRIGADA

  • Reunio ANS26/01/2017

    Proposta de DUT para o exame:

    Densitometria ssea de Corpo Inteiro

  • Densitometria ssea de Corpo Inteiro

    A densitometria do Corpo Inteiro o mtodo que avalia diretamente todos os

    compartimentos corporais (massa ssea, muscular, gordurosa e gua).

    No exame da composio corporal, a gua est incorporada ao compartimento de

    massa magra, no afetando a medida do contedo de gordura ou de tecido sseo. Trata-se de

    um exame simples de ser realizado, no-invasivo com durao de 10-15 minutos.

    Segundo o Colgio Americano de Radiologia a Densitometria de Corpo Inteiro

    indicada em:

    Pacientes com transtornos de peso secundrios a doenas endcrinas;

    Crianas com dficit de crescimento (em uso de hormnio do crescimento);

    Pacientes com lipodistrofia associada ao uso de antirretrovirais;

    Monitoramento aps artroplastias;

    Doenas crnicas que cursem com alterao da composio corporal (IRC, por

    exemplo);

    Uso prolongado de corticosteroides;

  • Densitometria ssea de Corpo Inteiro

    Segundo a Sociedade Brasileira de Densitometria ssea o exame especialmente

    til em pacientes portadores de doenas crnicas, nos quais a disponibilidade dessa avaliao

    pode propiciar informaes sobre a histria natural da doena, determinar o suporte

    nutricional adequado durante a progresso da doena e resposta teraputica. Entretanto, a

    sociedade enfatiza que so necessrias dados de normalidade adequados a nossa realidade.

    Contra - indicao:

    Gravidez.

    Limitaes ao seu uso se referem a peso superior ao limite da mquina (superior a 200 Kg)

    e ao uso recente de contraste.

  • Densitometria ssea de Corpo Inteiro

    Evidncias Pesquisadas

    Segundo o AETNA o uso da Densitometria ssea de Corpo Inteiro

    considerado experimental para acompanhamento de obesidade/ reduo de peso.

    Apesar da facilidade de execuo, da baixa taxa de radiao utilizada ainda existem

    poucos estudos cientificamente relevantes que justifiquem seu uso para essa

    indicao.

    O padro-ouro para avaliao e acompanhamento da Osteoporose a

    Densitometria ssea de Coluna e Quadril, no devendo ser utilizada a Densitometria

    de Corpo Inteiro para essa indicao.

    No forma encontrados dados referentes a essa tecnologia no NICE.

  • Ressonncia Magntica Endorretal

    Concluso:

    Com base nas melhores evidncias cientficas disponveis, no possvel

    estabelecer a necessidade de realizao da Densitometria ssea de corpo inteiro alm

    das indicaes citadas a seguir , visto no existirem evidncias cientficas que suportem

    seu uso at o momento.

  • Densitometria ssea de Corpo Inteiro

    Cobertura obrigatria para:

    Pacientes com transtornos de peso secundrios a doenas endcrinas; Crianas com dficit de crescimento (em uso de hormnio do crescimento); Pacientes com lipodistrofia associada ao uso de antirretrovirais; Monitoramento aps artroplastias; Doenas crnicas que cursem com alterao da composio corporal (IRC, por exemplo); Pacientes em uso prolongado de corticosteroides;

    Cobertura no obrigatria:

    Pacientes obesos em programas de reduo de peso; Controle de osteoporose.

  • Escanometria de

    membros inferiores por

    TCUnimed do Brasil

  • Proposta para modificao Rol ANS 2018

    Solicitao: Colgio Brasileiro de Radiologia e Diagnstico por Imagem

    Justificativa do solicitante:

    Tem indicao na mensurao do comprimento e dos eixos mecnico e anatmico

    dos membros inferiores, para indicao e na programao de vrios

    procedimentos cirrgicos: artroplastia do joelho e osteotomias varizantes ou

    valgizantes do joelho.

    Tem como crtica o fato de no ser realizado com carga.

    Porm, tem a vantagem de ser mais amplamente disponvel no mercado que o

    estudo radiogrfico panormico, pois este ltimo necessita de equipamento capaz

    de incluir todo o membro, o que menos disponvel.

  • Referncias enviadas

    Avaliao das discrepncias de comprimento dos membros inferiores, CLUDIO SANTILI1, GILBERTO WAISBERG2, MIGUEL AKKARI2, TARCISO FVARO3, JOS CARLOS LOPES PRADO4, Rev Bras Ortop _ Vol. 33, N 1 Janeiro, 1998

    Explica a tcnica de medida de mmii pela escanografia

    Prevalence of Total Hip and Knee Replacement in the United States, J Bone Joint Surg Am. 2015;97:1386-97. Steiner C, Andrews R, Barrett M, Weiss A. HCUP Projections: Mobility/Orthopedic Procedures 2003 to 2012. 2012. HCUP Projections Report #2012-03. 2012 Sep 20. U.S. Agency for Healthcare Research and Quality.

    Estatstica Americana de artroplastia de quadril

    Kurtz SM, Lau E, Ong K, Zhao K, Kelly M, Bozic KJ. Future young patient demand for primary and revision joint replacement: national projections from 2010 to 2030. Clin Orthop Relat Res. 2009 Oct;467(10):2606-12. Epub 2009 Apr 10.

    Previso estatstica da necessidade de arrtoplastia de quadril em jovens.

    Total knee arthroplasty volume, utilization, and outcomes among Medicare beneficiaries, 1991-2010. Cram P1, Lu X, Kates SL, Singh JA, Li Y, Wolf BR.

    Estatstica da artroplastia de quadril em plano de sade americano.

    https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/?term=Cram P[Author]&cauthor=true&cauthor_uid=23011713https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/?term=Lu X[Author]&cauthor=true&cauthor_uid=23011713https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/?term=Kates SL[Author]&cauthor=true&cauthor_uid=23011713https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/?term=Singh JA[Author]&cauthor=true&cauthor_uid=23011713https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/?term=Li Y[Author]&cauthor=true&cauthor_uid=23011713https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/?term=Wolf BR[Author]&cauthor=true&cauthor_uid=23011713

  • PERGUNTA ESTRUTURADA

    Populao: Paciente necessitando medidas de

    membros inferiores com dificuldade para realizar

    radiografia panormica

    Interveno: escanometria por TC

    Comparao: Radiografia convencional

    Desfecho: Medida mais acurada.

  • Busca

    Cochrane

    PubMed

    Lilacs

    Scielo

    NICE

    HTA

    CADTH

    CONITEC

    Busca Manual

  • Methods for assessing leg length discrepancy.

    Reviso sistemtica sobre mtodos de imagem para medida de mmii.

    Includos 42 estudos , dos quais cinco estudos compararam

    escanometria por TC com outros mtodos.

    Autor Tipo de

    estudo

    Comp

    arado

    r

    Resultado

    Huurman In vitro rx Decbito dorsal: resultado semelhante

    Posio vertical em flexo: escanometria por TC (p=0,005)

    Aaron cadver

    es

    rx Radiografia foi menos acurada quando ocorreu flexo >30

    graus. Radiao com TC foi 80% menor.

    Custo e tempo de realizao comparveis.

    Temme In vitro rx Tc foi mais acurada

    Aitken 24 pts rx Alta correlao entre as tcnicas (R=0,99)

    Em pacientes com fmur>30 cm, houve subestimao de 2

    mm pela TC. Custo similar, dose de radiao 3 a 6 x menor na

    TC

    Porat 17 pts rx Resultado similar, com reduo de 66% na dose de radiao

    Sabharwal S, Kumar A. Methods for Assessing Leg Length Discrepancy. Clin Orthop Relat Res. 2008; 466(12):2910-2922.

    doi:10.1007/s11999-008-0524-9

    https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18836788

  • Concluso:

    Os autores concluram que no existe ainda mtodo

    ideal para medir diferenas de comprimento em mmii.

    Na ausncia de um mtodo ideal, a escanometria por TC

    com contraturas de flexo em quadril ou joelho mais

    adequada.

    Porm, deformidades periarticulares e diafisrias assim

    como subluxao articular e desvio mecnicos dos eixos

    so melhor medidas na radiografia habitual.

    Sabharwal S, Kumar A. Methods for Assessing Leg Length Discrepancy. Clin Orthop Relat Res. 2008; 466(12):2910-2922.

    doi:10.1007/s11999-008-0524-9

  • Do long leg supine CT scanograms correlate with

    weight-bearing full-length radiographs to measure

    lower limb coronal alignment?

    Escanometria por TC supina comparada radiografia com carga em

    15 (24 exames) pacientes com graves deformidades de joelhos.

    Concluso: Os autores concluram que houve boa concordncia

    entre os dois mtodos,

    Nos membros com mal alinhamento, a radiografia com carga

    continua de vital importncia.

    A escanometria por TC deve ser utilizada com cautela nestes casos.

  • CONSIDERAES FINAIS E RECOMENDAO

    Existe alguma evidncia, de qualidade metodolgica fraca,

    que a Escanometria por tomografia digitalizada tem

    resultado semelhante radiografia convencional,

    com menor radiao e melhor resultado em pacientes com

    contraturas de flexo em quadril ou joelho .

    O pequeno nmero de estudos, com poucos participantes e

    limites metodolgicos de alguns estudos primrios

    includos nesta reviso exigem interpretao cautelosa.

    So necessrios mais estudos para estabelecer a segurana

    e efetividade do mtodo.

  • OBRIGADA

  • Endoscopia virtual de

    qualquer rgo ou

    estruturaUnimed do Brasil

  • Proposta para modificao Rol ANS 2018

    Solicitao: Colgio Brasileiro de Radiologia e Diagnstico por Imagem

    Justificativa do solicitante:

    Dados adquiridos pela TC so utilizados para gerar imagens bidimensionais

    (2D) e tridimensionais (3D) de estruturas ocas, com o objetivo principal de

    pesquisar leses intraluminais.

    A tecnologia mais amplamente utilizada a colonoscopia. Potencial tcnica

    de rastreamento e de diagnstico do cncer colorretal.

  • Indicaes propostas1. Rastreamento do cncer colorretal em indivduos adultos, assintomticos e com

    risco populacional normal para o desenvolvimento do cncer colorretal.

    2. Acompanhamento em pacientes com histria de cncer colorretal tratado.

    3. Diagnstico em doentes sintomticos, particularmente aps colonoscopia ptica incompleta, incluindo: dor abdominal, diarreia, constipao, hemorragia gastrointestinal, anemia, obstruo intestinal, perda de peso.

    4. Avaliao de pacientes com cnceres colorretais intransponveis ao colonoscpio para a identificao de tumores colorretais sincrnicos, que podem ocorrer em at 9% destes pacientes.

    5. Avaliao de pacientes com risco aumentado para complicaes durante a colonoscopia ptica (por exemplo, idade avanada, terapia anticoagulante, risco de sedao);

    6. Avaliao de alteraes morfolgicas do clon e do reto tambm podem ser avaliadas, como megaclon, dolicoclon, estenoses, alteraes morfolgicas relacionadas s doenas inflamatrias e presena de doena diverticular do clon (sendo muito teis para a avaliao da quantidade e da distribuio dos mesmos).

  • Valor proposto

    R$ 111,08

  • PERGUNTA ESTRUTURADA

    Paciente

    Pacientes com suspeita de cncer colorretal, para rastreamento.

    Avaliao de indivduos com colonoscopias pticas incompletas,

    principal indicao da colonoscopia virtual diagnstica.

    Interveno Colonoscopia virtual por TC

    Controle Colonoscopia ptica

    Desfechos Maior acurcia

  • Estudos enviados pelo Colgio

    Pickhardt et al. 2003 - Computed Tomographic Virtual

    Colonoscopy to Screen for Colorectal Neoplasia in Asymptomatic

    Adults.

    Objetivo: rastreamento de ca de colon

    N=1.233 pacientes; faixa etria entre 50 e 79 anos, (mdia de 57,8 anos)

    Submetidos no mesmo dia colonoscopia virtual e ptica.

  • Avaliar sensibilidade e especificidade, que so atributos do

    teste, no esclarece se o teste melhor nesse contexto

    que testes alternativos para rastreamento. No primeiro

    caso, o VPP da colonoscopia virtual, na populao

    estudada foi de 40,7%

  • Estudos enviados pelo Colgio

    Chung et al. 2004 - CT Colonography Using 16-MDCT

    in the Evaluation of Colorectal Cancer

    Coorte prospectiva com N=51 pacientes, com idade mdia de 63 anos

    Objetivo estadiamento de ca de colon.

    Resultado: A localizao e deteco de cncer por colonoscopia virtual e

    colonoscopia ptica no apresentou diferena estatisticamente

    significativa.

  • Estudos enviados pelo Colgio

    Copel et al. 2007 - CT Colonography in 546

    Patientswith Incomplete Colonoscopy

    Estudo retrospectivo de N=546 pacientes fizeram colonoscopia virtual

    pelo fato da colonoscopia ptica ter sido incompleta por diversas causas

    Resultado: O estudo concluiu que a colonoscopia virtual tem o potencial

    de ser uma tcnica aceita na avaliao de parte do clon no visualizada

    aps colonoscopia ptica incompleta.

    Limitao: a taxa de falso-negativo no pode ser avaliada aps

    colonoscopia virtual incompleta, porque apenas pacientes com resultados

    positivos da colonoscopia ptica foram reexaminados

  • Estudos enviados pelo Colgio

    Kim et al 2007 - CT Colonography versus

    Colonoscopy for the Detection of Advanced Neoplasia

    Para screening de cncer colorretal.

    Resultado: Neoplasia avanada foi confirmada em 100 de 3120 pacientes

    no grupo colonoscopia virtual (3,2%) e em 107 de 3163 pacientes no

    grupo colonoscopia ptica (3,4%).

    O estudo concluiu que o screening primrio usando colonoscopia ptica e

    colonoscopia virtual resultam em resultados semelhantes na deteco de

    neoplasia avanada.

  • Estudos enviados pelo Colgio

    Johnson et al 2008 - Accuracy of CT Colonography

    for Detection of Large Adenomas and Cancers

    Para screening de cncer colorretal. Recrutados 2600 participantes

    assintomticos, com 50 anos ou mais

    Resultado: o screening com colonoscopia virtual identificou 90% dos

    pacientes com adenomas e cnceres medindo 10 mm ou mais de

    dimetro.

  • Estudos enviados pelo Colgio

    Regge et al. 2009 - Diagnostic Accuracy of ComputedTomographic Colonography for the Detection of AdvancedNeoplasia in Individuals at Increased Risk of Colorectal Cancer

    Pacientes com risco aumentado de cncer colorretal devido histria

    familiar da doena em parentes de primeiro grau, pacientes com

    adenomas ou sangue oculto nas fezes positivo foram recrutados. Cada

    paciente foi submetido a colonoscopia virtual seguida de colonoscopia

    ptica no mesmo dia.

    Resultado: a colonoscopia virtual comparada com a colonoscopia ptica

    resultou em um valor preditivo negativo de 96,3% e um valor preditivo

    positivo de 61,9%. Quando o grupo foi limitado a pessoas com sangue

    oculto nas fezes positivo, o valor preditivo negativo foi de 84,9%.

  • Concluso:

    No foram enviados estudos para todas as indicaes

    propostas.

    Os estudos enviados apresentam algumas fragilidades

    metodolgicas e alguns dados faltantes que deveriam

    ser melhor avaliados.

    No h, em qualquer protocolo clnico, at o momento,

    a indicao de colonoscopia virtual para rastreamento

    de cncer de colon.

  • OBRIGADA

  • Reunio ANS26/01/2017

    Ablao Percutnea de Tumor sseo

  • Ablao Percutnea de Tumor sseo

    O Colgio Brasileiro de Radiologia e Diagnstico por Imagem solicita

    incorporao do procedimento Ablao percutnea de tumores sseos no

    Rol da ANS. O documento no especifica qual a tecnologia que ser utilizada,

    mencionando apenas as vrias tecnologias disponveis, no discorrendo

    detalhadamente sobre nenhuma delas.

    Indicaes apresentadas :

    Tumor sseo metasttico

  • Ablao Percutnea de Tumor sseo

    Evidncias Apresentadas:

    O artigo Thacker, Agosto 2011 um estudo retrospectivo, que compara a

    crioablao com radiofrequncia (RFA) para o tratamento de metstases dolorosas,

    apresenta n total de 58 pacientes, sendo 36 para crioablao e 22 para

    Radiofrequncia. Os pacientes submetidos crioablao obtiveram resultados

    discretamente melhores, no que diz respeito a menor tempo de permanncia

    hospitalar ps-procedimento e na reduo da dose do analgsico (follow up de 24

    horas ps-procedimento).

    Choi, Abril 2002 trata-se de estudo didtico, descritivo sobre os vrios

    mtodos de diagnstico e de tratamento das metstases sseas dolorosas. No

    apresenta resultados comparativos entre os mtodos.

  • Ablao Percutnea de Tumor sseo

    Evidncias Apresentadas:

    O artigo Callstrom, Maro 2013 um estudo multicntrico descritivo de srie de casos

    que usa crioablao para tratamento de metstases sseas dolorosas. Com N=61 no qual os

    pacientes apresentavam de 01 a 02 leses sseas com escore de dor igual ou maior que 04 (escala

    de 0 a 10). Para escalonamento da dor foi utilizado o brief pain inventory (BPI) previamente ao

    tratamento, no 1 e 4 dia, semanalmente por 04 semanas e a cada 02 semanas at um total de

    06 meses. Neste follow up tambm foi utilizado analgsico.

    Os resultados mostraram escore para a pior dor variou :

    de 7,1 (61 pacientes) para 5,1(57 pacientes) em 01 semana;

    de 4 (49) em 04 semanas;

    de 3,6(35) em 08 semanas;

    de 1,4(16) em 24 semanas.

    No houve reduo significativa na dosagem de analgsicos utilizados e quando

    utilizado um parmetro mensurvel quanto a dosagem de analgsico, no houve diferena entre a

    dose inicial e a posterior ao tratamento.

  • Ablao Percutnea de Tumor sseo

    Evidncias Apresentadas:

    Akhlaghpoor, Maro 2006 estudo descritivo que utiliza a ablao por

    radiofrequncia (RFA) seguida por ablao alcolica guiada por TC sob anestesia geral

    para o tratamento de tumor osteoma osteide . Apresentou N= 54 pacientes com

    tumores sseos de diferentes localizaes e dimetros. Foi observado o alvio imediato

    da dor e o retorno as atividades dirias em 52 de 54 pacientes com relevantes resultados

    imediatos e follow up de 24 meses para 52 pacientes. Sendo 02 pacientes submetidos a

    nova sesso de tratamento com alvio de dor e retorno a atividades dirias com follow up

    de 37 meses.

    Donkol Agosto 2007 este estudo avalia a segurana e eficcia da ablao

    percutnea por radio frequncia no tumor osteoma osteide em crianas. Apresenta

    N=21, localizaes diferentes do tumor com follow up mdio de 23 meses, onde 18

    crianas obtiveram total resoluo da dor e retorno as atividades em mdia 02 dias aps

    o tratamento.

  • Ablao Percutnea de Tumor sseo Evidncias Apresentadas:

    Rosenthal, Maro 2012 estudo descritivo de tratamento dos tumores sseos benignos

    e malignos. Conclui que os mtodos de ablao percutnea so tratamentos importantes tanto

    para tumor sseo benigno como para paliao da metstase ssea. Defende que a ablao por

    radiofrequncia guiada por imagem o padro para o tratamento de osteoma osteide. Cita

    ainda uma substancial reduo na dor para pacientes que falharam em alcanar benefcios com as

    terapias convencionais. Porm apresenta um nmero pequeno para estabelecer tais concluses.

    Callstrom, Dezembro 2004 descreve uma reviso da aplicao, limitao e efetividade

    dos vrios mtodos de ablao percutnea. Conclui que as vrias tcnicas so importantes para o

    manejo da dor devido a metstase ssea e que alcana significativa reduo na dor nos pacientes

    que falharam em responder ao tratamento convencional. Defende que a reduo da dor

    alcanada durvel. Contudo apresenta um pequeno nmero de estudos, com n pequeno de

    pacientes e follow up de 24 semanas e no demonstra reduo efetiva na dosagem de

    analgsicos.

    Obs1: Callstrom, Novembro 2006 semelhante ao Callstrom, dezembro 2004.

  • Ablao Percutnea de Tumor sseo

    Evidncias Pesquisadas:

    Aps anlise da literatura encaminhada pelo Colgio Brasileiro de Radiologia e

    Diagnstico por Imagem, pode se observar que as vrias tcnicas de ablao percutnea agem

    reduzindo a dor de metstases sseas dolorosas no responsivas ao tratamento convencional e

    ao tratamento de tumor osteoma osteoide. O que no fica claro sua real efetividade no

    tratamento da dor j que os estudos apresentados, so compostos por um N pequeno de

    pacientes, com um follow up curto e sem reduo eficaz na dosagem dos analgsicos utilizados

    previamente pelos pacientes. As taxas de complicaes so baixas, mas existem, inclusive com

    descrio de osteomielite. Estas tcnicas so realizadas sob anestesia geral em sua maioria e os

    estudo no mencionam os riscos do ato anestsico em si.

    A literatura encaminhada no faz referncia aos custos envolvidos no tratamento.

    No NICE foi localizado recomendaes especficas para Termoablao guiada por

    Tomografia Computadorizada para Osteoma Osteide, em 2004, no havendo referncia a

    ablao percutnea para metstases sseas.

  • Ablao Percutnea de Tumor sseo

    Evidncias Pesquisadas:

    A literatura encaminhada e pesquisada no faz referncia aos custos

    envolvidos no tratamento.

    No NICE foi localizado recomendaes especficas para Termoablao

    guiada por Tomografia Computadorizada para Osteoma Osteide, em 2004,

    no havendo referncia a ablao percutnea para metstases sseas.

    Obs2: No foi localizada avaliao desta tecnologia pela CONITEC.

    Obs3: No foram localizadas recomendaes do CADTH.

  • Ablao Percutnea de Tumor sseo

    Concluso:

    A literatura encaminhada e pesquisas realizadas no fornece

    dados concretos sobre o custo-efetividade , segurana e no especifica

    sobre qual tecnologia ser utilizada, no sendo possvel recomendar a

    incluso deste procedimento no Rol da ANS .

  • Reconstruo 3D de

    qualquer rgo

    Unimed do Brasil

  • Proposta para modificao Rol ANS 2018

    Solicitao: Colgio Brasileiro de Radiologia e Diagnstico por Imagem

    Indicao: reconstrues tridimensionais e multiplanares em qualquer

    projeo, trazendo informaes relevantes para o diagnstico e,

    especialmente, para o planejamento cirrgico.

    O exame pode ou no necessitar de contraste paramagntico

    endovenoso

    Valor proposto p exame: R$ 200,33

  • Pergunta estruturada

    Pacientes Paciente necessitando avaliao pr-operatria por imagem

    Interveno Reconstruo tridimensional por RM

    Comparao Outros mtodos de imagem

    Desfechos Eficcia e segurana

  • Enviados pelo solicitante

    1. Borghi A1, Wood NB, Mohiaddin RH, Xu XY. 3D geometric reconstruction of thoracic aortic aneurysms. Biomed Eng Online. 2006 Nov 2;5:59.

    Apresentao de reconstruo tridimensional em aneurisma de aorta em dois pacientes

    2. Jacobs S1, Grunert R, Mohr FW, Falk V. 3D-Imaging of cardiac structures using 3D heart models for planning in heart surgery: a preliminary study. Interact Cardiovasc Thorac Surg. 2008 Feb;7(1):6-9. Epub 2007 Oct 9.

    Avaliao tridimensional de estruturas cardacas em 3 pacientes (aneurisma ventricular e tumor cardaco).

    3. Nakajima S1, Atsumi H, Bhalerao AH, Jolesz FA, Kikinis R, Yoshimine T, Moriarty TM, Stieg PE. Computer-assisted surgical planning for cerebrovascular neurosurgery. Neurosurgery. 1997 Aug;41(2):403-9; discussion 409-10.

    Srie de 16 pacientes submetidos a reconstruo tridimensional para cirurgia neurolgica

  • Enviados pelo solicitante

    4. Wellmer J1, von Oertzen J, Schaller C, Urbach H, Knig R, Widman G,Van

    Roost D, Elger CE. Digital photography and 3D MRI-based multimodal imaging

    for individualized planning of resective neocortical epilepsy surgery. Epilepsia.

    2002 Dec;43(12):1543-50.

    Srie de casos de 15 pacientes submetidos a cirurgia de epilepsia com

    planejamento pr-operatrio.

    5. Herts BR1. Role of three-dimensional imaging in surgical planning for kidney

    surgery. BJU Int. 2005 Mar;95 Suppl 2:16-20.

    Explica a tcnica de reconstruo tridimensional pr operatria em

    pacientes renais.

  • Pesquisa realizada

    No foram encontrados estudos comparando a reconstruo

    tridimensional por RM com outras tcnicas de imagem.

    Consideraes e recomendao

    A reconstruo tridimensional por RM ainda no foi comparada a

    outras tcnicas para avaliar se ocorrem melhores resultados cirrgicos

    com a sua utilizao.

    So necessrios mais estudos para estabelecer a segurana e

    efetividade do mtodo.

  • OBRIGADA

  • Reunio ANS26/01/2017

    Ressonncia Magntica Endorretal

  • Ressonncia Magntica Endorretal

    Trata-se de exame mdico pouco invasivo e sem radiao ionizante.

    Utiliza equipamento de RM com a combinao sinrgica das bobinas de corpo

    e endorretal. A bobina endorretal composta por uma haste flexvel com

    balo de ltex inflvel na extremidade distal. A bobina endorretal

    comercializada no Brasil descartvel .

    Indicao :

    Cncer de prstata

  • Ressonncia Magntica Endorretal

    Evidncias Apresentadas:

    O artigo Prostate cancer: body-array versus endorectal coil MR imaging at 3 T-

    comparison of image quality, localization, and staging performance, 2007, apresenta uma

    comparao prospectiva da qualidade da imagem e da acurcia em identificar as leses do

    cncer com a utilizao de bobina endorretal ou de corpo. Conclui que para radiologistas

    experientes a utilizao da bobina endorretal apresenta melhor qualidade nas imagens.

    Entretanto, no compara a tecnologia solicitada para incorporao e a USG transretal.

    O artigo Endorectal MRI for risk classification of localized prostate cancer:

    Radiographic findings and influence on treatment decisions, Setembro de 2016, tem o

    propsito de apresentar os resultados da RM endorretal em pacientes com CA prstata

    localizado e sua influncia no manejo radioterpico. A concluso aponta que o benefcio do

    uso dessa tecnologia depende do risco do paciente e que so importantes estudos mais

    aprofundados sobre o tema para definir de que maneira esses benefcios podem melhorar os

    desfechos clnicos.

  • Ressonncia Magntica Endorretal

    Evidncias Apresentadas:

    O artigo Extraprostatic Spread of Clinically Localized Prostate Cancer: Factors

    Predictive of pT3 Tumor and of Positive Endorectal MR Imaging Examination Results,

    2002, tem como objetivo apresentar os fatores mais importantes relacionados ao tumor

    pT3 quando apresentam RM endorretal positiva. A concluso do estudo determina o uso

    da RM endorretal em pacientes cuidadosamente selecionados, como pacientes com 3 ou

    mais bipsias positivas, tumor palpvel ou PSA maior que 10ng/ml.

    A reviso Multiparametric MRI in prostate cancer management descreve a

    Ressonncia Multiparamtrica de prstata com base em artigos sobre cncer de prstata,

    publicados entre 1990 e 2014. Segundo a reviso, essa tecnologia importante na

    avaliao da extenso da doena, na diferenciao de leses malignas e benignas e no

    acompanhamento de pacientes que esto em vigilncia ativa. Entretanto no apresenta

    dados cientficos que justifiquem essas afirmaes.

  • Ressonncia Magntica Endorretal

    Evidncias Apresentadas:

    O artigo Impact of Multiparametric Endorectal Coil Prostate Magnetic

    Resonance Imaging on Disease Reclassification Among Active Surveillance Candidates: A

    Prospective Cohort Study, 2011, relata achados de ressonncia magntica em pacientes

    com cncer de prstata de baixo risco antes da vigilncia ativa. O artigo concluiu que o uso

    da RM endorretal ajuda a selecionar de maneira mais criteriosa os pacientes que se

    beneficiaro da vigilncia ativa. O estudo apresenta um n pequeno (n = 60) no

    permitindo a reproduo desse resultado para a populao em geral.

    No foi encaminhado anlise de custo-efetividade ou de impacto oramentrio

    da tecnologia solicitada. Foi indicado que a bobina endorretal utilizada descartvel e

    comercializada no Brasil, porm no foram encaminhados os respectivos registros na

    ANVISA dos materiais.

  • Ressonncia Magntica Endorretal

    Evidncias Pesquisadas:

    A CONITEC, em Outubro de 2015, apresentou a recomendao Diretrizes

    Diagnsticas e Teraputicas do Adenocarcinoma de Prstata na qual determina que a USG

    transretal o mtodo de escolha para a realizao da bipsia prosttica, porm com a

    finalidade de orientar o posicionamento da agulha nas diferentes zonas da prstata. A

    ressonncia magntica (RM) tem indicao em casos bastante selecionados. Ambos os

    mtodos tambm tm baixa acurcia na determinao da extenso local da doena.

    O AETNA, em Novembro de 2016, apresentou o parecer Transretal ultrasound

    no qual considera, o uso combinado das imagens da Ressonncia Multiparamtrica com a

    USG transretal para guiar bipsias da prstata, experimental, pois a efetividade dessa

    abordagem no foi definida. Alm disso, o uso da RM endorretal para diagnstico ou

    estadiamento da doena no foi localizado neste parecer.

  • O CADTH apresenta o parecer Magnetic Resonance Spectroscopic Imaging for

    Prostate Disease Detection: Clinical and Cost-Effectiveness, and Guidelines no qual faz uma

    colocao a respeito do Guideline produzido pela Associao Europeia de Urologia em 2013, que

    recomenda a USG Transretal para diagnostico do CA de prstata e a Multiparamtrica para

    estadiamento.

    O NICE apresenta o Guideline Prostate cancer: diagnosis and management, revisado

    em Janeiro de 2014. Considera o uso da RM endorretal nos casos:

    Pacientes com bipsia por USG transretal negativa (10-12 amostras) com objetivo de

    determinar quando uma nova bipsia ser necessria;

    Pacientes nos quais se faz necessrio um estadiamento mais preciso que ir alterar o manejo

    clnico;

    Pacientes com diagnstico de cncer de baixo risco que iro se beneficiar da vigilncia ativa e

    que ainda no tenham realizado a RM.

    Evidncias Pesquisadas:

    Ressonncia Magntica Endorretal

  • Ressonncia Magntica Endorretal

    Concluso:

    Embora esta tecnologia tenha sido incorporada em alguns centros com

    Diretrizes bastante restritas, baseado no que foi demonstrado, no foram apresentados

    estudos com n significativo, assim como no foram apresentados estudos que

    comparassem a Ressonncia Magntica de Pelve (tecnologia comparvel solicitada)

    com a Ressonncia Multiparamtrica de Prstata que nos permitisse avaliar o ganho

    desta nova tecnologia. Da mesma forma, no foram apresentados estudos de longo prazo

    que evidenciassem ganhos no desfecho final destes pacientes no que se refere a

    aumento da sobrevida, sobrevida livre de doena e mortalidade. Com isso, no

    recomendamos a incorporao desta tecnologia no rol de procedimentos da ANS.