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Reunião do Conselho Superior de Infraestrutura COINFRA - FIESP Augusto Salomon Presidente Executivo Setembro/2015

Reunião do Conselho Superior de Infraestrutura COINFRA-FIESP · Reunião do Conselho Superior de Infraestrutura COINFRA-FIESP AugustoSalomon PresidenteExecutivo ... Overview da Política

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Page 1: Reunião do Conselho Superior de Infraestrutura COINFRA-FIESP · Reunião do Conselho Superior de Infraestrutura COINFRA-FIESP AugustoSalomon PresidenteExecutivo ... Overview da Política

Reunião do Conselho Superiorde Infraestrutura

COINFRA - FIESP

Augusto Salomon

Presidente ExecutivoSetembro/2015

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Agenda para Discussão

1. A Importância do Setor de Gás Canalizado na Economia

2. Situação Atual do Mercado de Gás

3. Competitividade

4. Ações para uma Agenda Positiva

2

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Agenda para Discussão

1. A Importância do Setor de Gás Canalizado na Economia

2. Situação Atual do Mercado de Gás

3. Competitividade

4. Ações para uma Agenda Positiva

3

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Organização da Indústria do Gás Natural

4

Carregador

• Capacidade de negociação

• Agregador de Volumes

• Administrador de Risco

• Diversificação de Produtos

• Oportunidades

Transportador

• Capital Intensivo• Necessidade de

Escala• Flexibilidade

Restrita

Produtor

• Capital Intensivo

• Flexibilidade Restrita

Distribuidor• Disseminação da Cultura• Coordenador de demanda• Carteira de clientes• Adm de Perfis de Carga• Planejamento de Rede• Fomento de Demanda • Formatação de Produtos • Disponibilização de Tecnologia

• Administrador de Risco• Capital Intensivo

Clientes

• Necessidades específicas• Diferentes elasticidade• Múltiplos Perfis de carga• Comprador de serviços• Volatilidade• Pulverizados

PRODUTORTRANSPORTADOR

CARREGADOR

CARREGADOR

CARREGADORDISTRIBUIDORAS

CONSUMIDORES

Demanda por Inflexibilidade

PODER CONCEDENTE FEDERAL

Demanda por Flexibilidade

PODER CONCEDENTE ESTADUALCITY GATE

REGULADORES INDEPENDENTES

DISTRIBUIDORA

AGENTE REGULADOR - ANP AGENTE REGULADOR - AGÊNCIAS ESTADUAIS

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Lógica da Distribuição –Economia de Escala

Investimento em Redes

Captação de Clientes

Aumento de Volumes

Modicidade Tarifária

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Gás Canalizado: Penetração e Benchmark

• O gás canalizado ainda é pouco desenvolvido no Brasil;

• Apenas 3,8% dos domicílios são abastecidos com gás canalizado contramais de 60% nos EUA, Europa, Argentina e Colômbia;

• Enorme potencial para alavancar novos investimentos nos próximos anos.98,8%

84,1%

52,4%

88,2%

43,2%

27,3%33,6%

3,8%

UniãoEuropéia

EUA Argentina Colômbia Brasil

70,0%75,0%

66,0% 68,0%

3,8%

Aumento Clientes Residenciais Investimento Incremental

2,7 mi para 5 milhões R$ 7,5 bilhões

2,7 mi para 12 mi (18% penetração) R$ 36 bilhões 6

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7

•RJ e SP: operadores são privados; domicílios abastecidos com gás canalizado sãocerca de 18% contra uma média de 0,4% dos demais Estados (incluindo MG) e umamédia país de 4%;

•Distribuidoras com participação da Petrobras, atendem 0,9% de clientes, o querepresenta um potencial de mais de 29 milhões de clientes para futura captação(Fonte IBGE).

RJ

SP

Demais

RJ + SP

2,5

0,9

1,4

0,2

2,3

4%

20,0%

16,5%

0,4%

17,7%

Percentual de Unidades atendidas

Número de clientes na área de concessão

Gás Canalizado: Crescimento

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A importância da indústria de gás canalizado para a economia

• A indústria do gás canalizadodesempenha um papel importante naeconomia brasileira, gerando receitas,impostos e investimentos de bilhõesde reais.

• A despeito da crise econômica, em2014 a indústria investiu R$ 1,5Bi.

• A indústria gerou quase 20 milempregos diretos e indiretos. Onúmero pode dobrar se osinvestimentos forem acelerados.

8

R. Bruta

R. Líquida

Impostos

CAPEX 1,5*

3,0

26

Gás Canalizado2014 – R$ Bilhões

22

0

10

20

30

40

Gás Eletrônico Telecom HigienePessoal

Receita Líquida2014 – R$ bilhões

Fonte: Demonstrativos empresas e relatórios setoriais

*CAPEX inclui construção e renovação de redes,sistemas de supervisão e obras civil

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Agenda para Discussão

1. A Importância do Setor de Gás Canalizado na Economia

2. Situação Atual do Mercado de Gás

3. Competitividade

4. Ações para uma Agenda Positiva

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-

10,0

20,0

30,0

40,0

50,0

60,0

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90,0 ja

n/07

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07

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10

mai

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set/

10

jan/

11

mai

/11

set/

11

jan/

12

mai

/12

set/

12

jan/

13

mai

/13

set/

13

jan/

14

mai

/14

set/

14

jan/

15

mai

/15

M m

³/di

a

Total

Vendas de Gás natural: Distribuição

• Consumo quase dobrou em 7 anos (CAGR7,3% a.a.);

• Número de consumidores quase triplicou em10 anos (CAGR 8,5%);

• A maior parte do crescimento deve-se ainvestimento das distribuidoras privatizadas.

10

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Consumo de gás natural em termoelétricas: fator de instabilidade do sistema

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1,2 1,3 1,4 1,4

1,7 1,9

2,0 2,2

2,4 2,6 2,7

2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 jun/15

milh

õe

s

Consumidores totais

0

10

20

30

40

50

jan/07 jan/08 jan/09 jan/10 jan/11 jan/12 jan/13 jan/14 jan/15

Consumo sem termoelétricas

05

10152025303540

jan/07 jan/08 jan/09 jan/10 jan/11 jan/12 jan/13 jan/14 jan/15

Consumo termoelétrico

19 21

19 18 16

21 24 23

29 31 31

2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 jun/15

Consumidores termoelétricos

Unidades: MM m3/d Fonte: ABEGAS

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Segmento Residencial

• Crescimento > 100% em 10anos;

• Concentração no RJ e SP, apartir de maciçosinvestimentos da Comgas eCEG.

• Consumo do segmento ébaixo devido a fatoresclimáticos e falta deinfraestrutura em prédios.

12

1,2 1,3 1,3 1,4 1,7 1,9

2,0 2,2

2,4 2,6 2,7

milh

õe

s

Consumidores

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Segmento Industrial05 anos perdidos ...

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• Âncora de consumo naimplantação do setor de gás;

• Consumo estagnado nosúltimos 5 anos, devido apreços altos e dificuldadesenfrentadas pela indústriabrasileira.

2,4 2,5 2,5 2,5 2,6 2,6 2,7 2,8 2,8 2,9 2,9

2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 jun/15

mil

Consumidores

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Segmento AutomotivoMercado foi Desestimulado

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• Importante âncora para oadensamento da rede em cidades eredução da poluição ambiental;

• Um veículo consome seis vezes oequivalente ao consumo de umaresidência;

• Consumo estagnado devido àpolítica de preços para gasolina.

1,2 1,4

1,5 1,6 1,7 1,7 1,7 1,7 1,7 1,6 1,7

2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 jun/15

mil

Número de postos revendedores

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Segmento Cogeração

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• Segmento fundamental para aotimização de investimentosem transporte e distribuição deeletricidade;

• Consumo estagnado devido àausência de política deincentivos (VR, compraobrigatória de excedentes peladistribuidoras de eletricidade.

32 32 38

46 48 50 50

64

74 80 81

2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 jun/15

Consumidores

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Agenda para Discussão

1. A Importância do Setor de Gás Canalizado na Economia

2. Situação Atual do Mercado de Gás

3. Competitividade

4. Ações para uma Agenda Positiva

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Page 17: Reunião do Conselho Superior de Infraestrutura COINFRA-FIESP · Reunião do Conselho Superior de Infraestrutura COINFRA-FIESP AugustoSalomon PresidenteExecutivo ... Overview da Política

Overview da Política de PreçosAs distribuidoras pagam mais caro pelo gás

6,50 6,35

5,00

GNL Bolívia Nacional

• No programa PPT, as termoelétricas (UTEs) pagam pelo GN quase metade do que é pago pelasdistribuidoras de gás (CDLs), embora a compra de GNL no mercado spot internacional tenhaocorrido quase exclusivamente para o abastecimento termelétrico;

• A Petrobras não divulga o preço pago por suas unidades de fertilizantes (FAFENs), queacredita-se ser muito baixo ou zero.

Custos de Aquisição do Gás(em USD/MMBTU, média 2015)

Preços de Venda do Gás(em USD/MMBTU, média 2015)

UTEs

CDLs

Fontes: MME, ANP e estimativas internas

Spot:

12.74-20%2014

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Competição GN e outros energéticos

O gás nacional sofreu um impacto severo com a introdução da política NPP. De tal forma

que é o combustível que mais foi sofreu reajuste de preços

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Fonte: ANP, MME, estimativas próprias

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Fonte: CBIE

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Fonte: ANP, Elaboração Própria

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Segmentos Upstream e Midstream

• Na teoria, controlados pela União e regulados

pela ANP;

• Na prática, a Petrobras define a política de gás

natural no Brasil;

• Petrobras é o operador dominante nas

atividades de produção, importação (Bolívia e

GNL), transporte e comercialização de gás

natural;

• Petrobras consome sem clareza do custo 50%

do gás produzido no Brasil, antes de entregar o

gás ao mercado.

• Oferta de gás ao mercado: 102,7 MM m³/d:

• 50,4 MMm³/d doméstico

• 53,3 MMm³/d importado (Bolívia e GNL)

21

22,13,6

12,2

3,03,8

50,4

Balanço da produção de GN nacional (mi m³/dia)

Reinjeção

Queima/perdas

Operações E&P

Transporte/ajustes

UPGNs

Oferta mercado

Dos 50,4 MMm³/d disponíveis ao mercado,a Petrobras entrega sem clareza do custo,15,6 MMm³/d para consumo em suasrefinarias e plantas de fertilizante e 11,7MMm³/d para consumidorestermoelétricos livres (a maior partecontrolada pela Petrobras) a preços abaixodos preços de mercado. Fonte: MME, junho 2015

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Mercado de gás estagnado apesar do potencial

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• A maior parte do crescimento da oferta, incluindo os terminais de GNL, temvisado o atendimento das termoelétricas;

• O mercado de gás natural tem permanecido estagnado nos últimos anos:consumo industrial, residencial, comercial e cogeração – devido aos preçoselevados do GN e aos subsídios ao GLP, OC e gasolina;

• O GNV, que já foi uma promessa com diversas campanhas de incentivo, vemtendo seu papel reduzido ao longo dos anos – na contramão do aumento dafrota de carros e das importações de gasolina e diesel;

• Devido ao preço elevado do gás, indústrias e novos projetos se transferem paraoutros países (EUA e Oriente Médio) ou trocam de combustíveis.

Page 23: Reunião do Conselho Superior de Infraestrutura COINFRA-FIESP · Reunião do Conselho Superior de Infraestrutura COINFRA-FIESP AugustoSalomon PresidenteExecutivo ... Overview da Política

Agenda para Discussão

1. A Importância do Setor de Gás Canalizado na Economia

2. Situação Atual do Mercado de Gás

3. Competitividade

4. Ações para uma Agenda Positiva

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Page 24: Reunião do Conselho Superior de Infraestrutura COINFRA-FIESP · Reunião do Conselho Superior de Infraestrutura COINFRA-FIESP AugustoSalomon PresidenteExecutivo ... Overview da Política

O que uma Política de Preços Necessita?

Transparência Previsibilidade Competitividade

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Distorções da Política de Preços do Gás

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• Gás nacional (75% associado e com custo de produção irrisório), sem desconto,tem preço superior ao do gás boliviano, transportado por 3.000 km;

• Preços de gás para termelétricas do PPT, quase a metade do preço de venda paraas distribuidoras;

• GNL importado a preços de mercado é vendido por 1/3 do preço para térmicas doPPT;

• Não existe transparência entre o preço da molécula e do transporte para o gásnacional;

• Preços e descontos oscilam ao sabor das circunstâncias da Petrobras e da sobrade óleo combustível;

• Petrobras consome, sem clareza de preço, aproximadamente 30 MMm³/dia emUPGNs, FAFENs, refinarias e térmicas autoprodutoras;

• O preço do gás nacional para CDLs embute amortização de custos de projetos deinteresse exclusivo da Petrobras e não do mercado das CDLs: GASENE (ocioso),terminais de GNL, etc.

Page 26: Reunião do Conselho Superior de Infraestrutura COINFRA-FIESP · Reunião do Conselho Superior de Infraestrutura COINFRA-FIESP AugustoSalomon PresidenteExecutivo ... Overview da Política

Preços Subsidiados

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• Distribuidoras de gás pagam odobro do preço pago pelastermoelétricas;

• Preço das térmicas maisineficientes não é divulgado,mas são todas autoprodutoresou auto-importadores daPetrobras.

0

0,2

0,4

0,6

0,8

1

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1,4

R$

/m³

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0

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2

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Page 27: Reunião do Conselho Superior de Infraestrutura COINFRA-FIESP · Reunião do Conselho Superior de Infraestrutura COINFRA-FIESP AugustoSalomon PresidenteExecutivo ... Overview da Política

Contratos de Gás e Viabilidade da Petrobras

27

Ano 2011 2012 2013 2014

Contexto Início dos descontos preços CDLs

Manutençãode descontos

Aumento Despacho UTEs

Crise HidrícaUTES na base

Vendas de GN às CDLs

65% 52% 43% 39%

Vendas de GN às UTEs

17% 31% 43% 47%

Lucro Líquido PBGás & Energia

R$ 3,1B R$ 1,7B R$1,4B -R$0,9B

• As operações com as CDLs são efetuadas a preços acima dos custos, mesmo comdesconto;

• Produtores parceiros da Petrobras vendem gás na boca do poço a US$ 1-2/MMBTU (àexceção de um produtor no NE);

• Queda do lucro da Gás & Energia teve início com o despacho intensificado dastermoelétricas.

Page 28: Reunião do Conselho Superior de Infraestrutura COINFRA-FIESP · Reunião do Conselho Superior de Infraestrutura COINFRA-FIESP AugustoSalomon PresidenteExecutivo ... Overview da Política

Ações para uma agenda positiva de investimento

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AGENDA POSITIVA

ENCORAJAR EFICIÊNCIA SETORIAL

REDUZIR PAPEL DO GOVERNO

NO INVESTIMENTO

SINAIS ECONÔMICOS

PREÇOS

FINANCIAMENTO

AUMENTAR OFERTA DE

GÁS

Page 29: Reunião do Conselho Superior de Infraestrutura COINFRA-FIESP · Reunião do Conselho Superior de Infraestrutura COINFRA-FIESP AugustoSalomon PresidenteExecutivo ... Overview da Política

Downstream: Distribuição de Gás Canalizado

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• 27 distribuidoras em 24 estados,regulação por agências ousecretarias estaduais.

• Modelos acionários vigentes:

₋ Estado+Petrobras+privado(Mitsui, Termogás): predominante

₋ Estado+Petrobras: Sulgás (RS)

₋ Petrobras 100% (GasBrasiliano-SP e BR-ES)

₋ Estado 100% (MG)

₋ Controlador privado (Comgás, GNF Sul-SP e CEG-RJ)

Page 30: Reunião do Conselho Superior de Infraestrutura COINFRA-FIESP · Reunião do Conselho Superior de Infraestrutura COINFRA-FIESP AugustoSalomon PresidenteExecutivo ... Overview da Política

Geração termelétrica ineficiente

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• Não existe incentivo para reduzirineficiência;

• A crise hídrica obrigou o acionamento detodo o parque térmico;

• Térmicas em ciclo aberto despachando nabase;

• Usinas em ciclo aberto consomem quase odobro das usinas em ciclo fechado;

• Se o parque de 8013 MW tivesse aeficiência da Termopernambuco (4,02 milm³/d.MW) o país economizaria 11 MMm³/d,que poderiam ser consumidoseficientemente em outros setores;

• O despacho médio de GNL em 2015poderia ser reduzido de 19,3 MMm³/d para8,3 MMm³/d.

7,77

4,02

0,0

1,0

2,0

3,0

4,0

5,0

6,0

0

1

2

3

4

5

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7

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Barreiras e obstáculos ao crescimento do setor

• Políticas de governo não reconhecem o papel do gás;

• Falta de oferta abundante e a preços competitivos (falta de acesso aoescoamento, editais de rodadas não incentivam exploração de gás einvestimentos de operadores de médio porte);

• O papel dominante da Petrobras na infraestrutura, suprimento de gás enos energéticos que competem com o gás (OC, GLP);

• O descasamento entre a operação das termoelétricas e os outrossegmentos do mercado (preços subsidiados, ineficiência do cicloaberto, despacho intermitente em situação hidrológica normal);

• A reduzida capacidade de investimento dos Estados e da Petrobras nainfraestrutura de gás;

• Falta de leque de financiamento em condições atraentes.

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Aumento da Oferta Competitiva de Gás

• Estimular exploração de gás em terra por empresas de médioporte;

• Criar “âncoras” para a monetização do gás do pré-sal e inclusãode usinas termoelétricas na base do sistema, estimularprodutores independentes e associados da Petrobras a colocar ogás no mercado;

• Garantir o acesso de outros produtores a dutos de escoamento eUPGNs e estimular novos empreendimentos privados.

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Page 33: Reunião do Conselho Superior de Infraestrutura COINFRA-FIESP · Reunião do Conselho Superior de Infraestrutura COINFRA-FIESP AugustoSalomon PresidenteExecutivo ... Overview da Política

Incentivar Eficiência Setorial

• Incentivar o uso do GNV, em veículos leves e pesados, reduzindoa importação de gasolina e Diesel e a poluição ambiental;

• Incentivar a conversão de térmicas de ciclo aberto para ciclocombinado, com economia substancial no consumo de gás;

• Políticas definidas, estimulando a cogeração e geraçãodistribuída (VR, compra da energia excedente pelasdistribuidoras, ICMS).

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Sinais Econômicos: Preços e Financiamento

• Política de preços garantindo ao gás natural competir emigualdade de condições com os demais energéticos;

• Transparência dos componentes molécula e transporte;

• Reverter a eliminação de descontos Petrobras: o gás paradistribuidoras não deve subsidiar térmicas, refinarias e FAFENs;

• Financiamento BNDES para a distribuição de gás em condiçõessimilares aos do setor elétrico;

• Reduzir subsídios dos concorrentes: GLP e OC devem serequiparados a preços de mercado;

• Carga tributária incentivando energias mais limpas.

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Reduzir a Participação do Governo no Investimento

• Reduzir o papel da Petrobras no controle da infraestrutura degás;

• Definir diretrizes e políticas claras para incentivar o investimentoprivado na produção, importação, transporte e distribuição degás natural.

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Obrigado!

ABEGÁS – Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado

Rua Sete de Setembro, 99 – 16º andar CEP: 20050-005 - Centro – Rio de Janeiro – RJ

Tel.: (21) 3970-1001 – Fax: (21) 3970-1002www.abegas.org.br – [email protected]