72
1

REVEZAMENTO 4X100 M - CBAt

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: REVEZAMENTO 4X100 M - CBAt

1

Page 2: REVEZAMENTO 4X100 M - CBAt
Page 3: REVEZAMENTO 4X100 M - CBAt

3

REALIZAÇÃOCONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE ATLETISMO (CBAt)

Presidente: José Antonio Marti ns Fernandes

Vice-Presidente: Warlindo Carneiro da Silva Filho

Diretor Administrati vo/Financeiro: Eduardo EsteterDiretor de Relações Públicas: Luiz Roberto RodriguesDiretor Técnico: José Haroldo Loureiro Gomes

Superintendente Geral: Antonio de Figueiredo FeitosaSuperintendente Técnico: Marti nho Nobre dos SantosSuperintendente de Alto Rendimento: Antonio Carlos Gomes

Gerente de Projetos Especiais: Georgios Stylianos HatzidakisGerente de Alto Rendimento: Clovis Alberto FrancisconGerente Técnico: Anderson Moraes Lemes RosaGerente de Seleções: Harley Maciel da Silva

EDIÇÃOCoordenação Editorial: Benê Turco – Novamente Comunicações

Pesquisa e Textos: João Pedro Nunes, Benê Turco, Arnaldo Jubelini Jr., Maiara Dias Bati staFotos: Arquivo CBAtDesign Gráfi co: Clóvis ZanelaCoordenação da Produção: Maiara Dias Bati staCapa: Josué VianaImpressão: IMPRESSOGRAF

PODIUM é uma publicação inscrita no ISSN sob o número: 2358-6095.

Rua Jorge Chammas, 310 – Vila MarianaCEP: 04016-070 – São Paulo (SP)Telefone: (11) 5908-7488 E-mail: [email protected] / Site: www.cbat.org.brTwitt er: bra_atleti smo / Facebook: ofi cialcbat / Instagram: cbat_atleti smo

CBAt

Page 4: REVEZAMENTO 4X100 M - CBAt

ÍNDICE

06

08

10

12

13

14

15

16

17

28

40

42

PALAVRA DO PRESIDENTE – O Atleti smo, pronto para os Jogos do Rio 2016

PRIMEIRA VITÓRIA – Atleti smo tem sua maior delegação olímpica

EQUIPE OLÍMPICA – Atleti smo nacional terá 67 nomes no Rio 2016

PERFIS DAS ATRAÇÕES – Fabiana Murer

PERFIS DAS ATRAÇÕES – Marilson dos Santos

PERFIS DAS ATRAÇÕES – Caio Bonfi m

PERFIS DAS ATRAÇÕES – Erica Sena

PERFIS DAS ATRAÇÕES – Thiago Braz

PERFIS MASCULINOS

PERFIS FEMININOS

OS ÁRBITROS – Direção do torneio terá 215 brasileiros

OLIMPÍADAS – A história brasileira em 20 edições dos Jogos

O Atleti smo obteve a primeira vitória nosnos Jogos do Rio 2016: formou a maior equipeolímpica da história do País, com estrelas comoFabiana Murer, no salto com vara. Essa era a primeira meta do Programa de PreparaçãoOlímpica. Agora é fazer o maior número defi nalistas e disputar medalhas.

A parti r da Olimpíada de Paris 1924, o Brasilsó não disputou o torneio atléti co na edição de Amsterdã 1928. Nos 20 Jogos que efeti vamenteparti cipou, o Atleti smo deu ao Brasil 14medalhas, sendo 4 de ouro, 3 de prata e 7 de bronze. As primeiras medalhas foram ganhas em Helsinque 1952.

Page 5: REVEZAMENTO 4X100 M - CBAt

ADHEMAR FERREIRA DA SILVA – O maior atleta da história olímpica do Brasil

JOSÉ TELLES DA CONCEIÇÃO – O primeiro medalhista olímpico do País

NELSON PRUDÊNCIO – Medalhista olímpico e recordista mundial

JOÃO CARLOS DE OLIVEIRA – Ouro de Moscou escapa nos Jogos de 1980

JOAQUIM CARVALHO CRUZ – Ouro e recorde em Los Angeles 1984

ROBSON CAETANO – Entre os melhores velocistas do mundo

VANDERLEI CORDEIRO DE LIMA – Uma conquista histórica em Atenas 2004

MAURREN MAGGI – Primeira brasileira campeã olímpica em prova individual

REVEZAMENTO 4X100 M-1 – A força do grupo em 1996

REVEZAMENTO 4X100 M-2 – O pódio muito especial em Sydney 2000

TÉCNICOS – Treinadores brasileiros nas Olimpíadas

BRASILEIROS NOS JOGOS – País disputou 20 edições olímpicas

FILIADAS – Federações Estaduais de Atleti smo

47

48

49

50

51

52

53

54

55

56

57

58

70

O esporte brasileiro deu ao mundo astrosde vários esportes. Mas, na história dos JogosModernos, um nome do Atleti smo éunanimidade: Adhemar Ferreira da Silva,que encantou o mundo na década de 1950 aoconquistar o bicampeonato no salto triplo.

Apresentamos a lista de todos os nomes doPaís que disputaram o torneio de Atleti smo dosJogos Olímpicos entre Paris 1924 e Londres2012. No total, 238 atletas defenderam aSeleção Nacional em 20 edições olímpicasefeti vamente disputadas.

Page 6: REVEZAMENTO 4X100 M - CBAt

6

PALAVRA DO PRESIDENTE

O Atletismo, pronto para os Jogos do Rio 2016Na área administrati va, a CBAt comemora o equilíbrio alcançado com a parti cipação de toda a comunidade atléti ca nacional

POR JOSÉ ANTONIO MARTINS FERNANDES*

Estamos chegando à reta fi nal do nosso primeiro man-dato. É hora de levar uma palavra a todos os que for-mam a comunidade do Atleti smo brasileiro. Juntos,

enfrentamos muitas difi culdades no período. Especial-mente nos dois últi mos anos, quando um forte quadro de incertezas nos campos políti co e fi nanceiro abalaram – e conti nuam abalando – o nosso País.

Foi necessária a adoção de medidas de contenção de despesas que, no entanto, não ti raram a CBAt dos trilhos. Nosso calendário de ati vidades foi manti do e, conforme apresentado na Assembleia Geral, realizada no últi mo mês de abril, conseguimos manter a enti dade no azul.

Em algumas situações, treinadores e atletas prati ca-mente exigiram mais investi mentos. Nós, da Diretoria da CBAt, bem que gostaríamos de atender todas as solicita-ções. Mas, para sati sfazer a tantas expectati vas, seria ne-cessário que operássemos com um orçamento anual pelo menos três vezes maior.

Não raras vezes foram encaminhados à nossa deliberação pedidos desproporcionais, inviáveis, e até fora do âmbito de atuação da Confederação. Tivemos que rechaçá-los, é ver-dade. Mas assim procedemos dentro da nossa fi losofi a de transparência, diálogo e parti cipação democráti ca de toda a família do Atleti smo.

Descartamos políti ca de gabinete, de portas fechadas. Na CBAt, a informação fl ui de forma clara e consequente. Através de nossos meios de comunicação, ruídos de qual-quer ti po são devidamente evitados. E a orientação é a de jamais deixar perguntas sem respostas.

O tempo passou, como dissemos, na forma de turbulen-to rio. Mas conseguimos aportar o barco CBAt com preste-za e responsabilidade. Dentro de tal conjuntura, desem-barcamos no porto do nosso maior objeti vo: a Olimpíada do Rio de Janeiro. Antes de tratarmos da questão dos Jo-gos do Rio 2016, gostaríamos de destacar, nesse momento, a importância dos investi mentos feitos no Atleti smo.

As parcerias com o Ministério do Esporte, Comitê Olím-

pico do Brasil (COB), nossa patrocinadora, a CAIXA, a NIKE, fornecedora dos uniformes das Seleções nacionais, o Con-glomerado GLOBO – além dos projetos e programas que foram elaborados na gestão do presidente Roberto Gesta de Melo –, foram vitais no senti do de viabilizar e permiti r o contí nuo avanço do esporte-base do País.

Isso posto, ressaltamos algumas conquistas obti das no período concernente à atual gestão. Implementamos o De-partamento de Alto Rendimento para, de forma específi ca, monitorar e cuidar somente das seleções brasileiras. Man-ti vemos todo o processo de competi ções nacionais e inter-nacionais, altamente elogiado por todos devido ao grau de excelência de nossos eventos.

Criamos uma sinergia muito grande com as redes so-ciais. Hoje, a CBAt interage com cerca de 160 mil internau-tas. E estamos inovando permanentemente em tal campo, com a transmissão ao vivo de nossos eventos através da TV CBAt. Tais iniciati vas terminaram por chamar a atenção do Facebook, que veio até a CBAt celebrar uma parceria inédita, desti nada a futuras transmissões.

A realização dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro repre-senta um momento histórico para o Brasil que, sem dúvida, deles haverá de ti rar preciosas lições. A políti ca de esporte no Brasil, voltada para a saúde, educação, cultura e real pos-sibilidade de inserção social, certamente será fortalecida, sobressaindo-se perante a comunidade internacional.

NESSE MOMENTO PRÉ-OLÍMPICO, DEVEMOS ANALISAR e enfati zar o nível de atenção e comprometi mento dado pela CBAt aos atletas, treinadores, árbitros e comunidades relacionadas.

É imperati vo afi rmar que os atletas e os treinadores fo-ram os maiores benefi ciários dos investi mentos feitos, via Confederação, graças aos Programas de Apoio da CAIXA; do Plano Brasil Medalhas, do Governo Federal; da Lei Ag-nelo Piva e do fundo de reserva, com os recursos adminis-trados pelo COB.

Page 7: REVEZAMENTO 4X100 M - CBAt

7

(*) José Antonio Marti ns Fernandes é Presidente da Confederação Brasileira de Atleti smo (CBAt), Secretário Na-cional de Esportes da União Geral dos Trabalhadores (UGT), Membro da Comissão de Relações Internacionais da Associação Internacional das Federações de Atleti smo (IAAF) e Presidente do Sindicato dos Profi ssionais de Educação Física de São Paulo e Região (SINPEFESP). Foi Presidente da Federação Paulista de Atleti smo (FPA), Vice-Presidente de Esportes da ADC Eletropaulo e Membro do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB). Começou no esporte como atleta profi ssional de futebol.

Fernanda Paradizo/C

BA

t

Nos últi mos três anos, 220 atletas foram contemplados, con-forme seus resultados pessoais, com a efeti vação de campings (116, ao todo), viagens para com-peti ções, treinamentos especí-fi cos e equipe multi disciplinar. A bem da verdade, convém sa-lientar, ainda, o grande número de eventos realizados pela CBAt dentro do primordial objeti vo de que os atletas das Seleções e seus treinadores pudessem parti cipar e alcançar suas metas.

Foram 73 eventos, entre campeonatos organizados pela Confederação no Brasil e as competi ções internacionais com presença de nossas seleções.

Em tal processo, houve grande interação da Confederação junto a Federações Estaduais, clubes e atletas, o que revelou alto nível de harmonia, compreensão, aplicação e profi ssiona-lismo. O resultado de todas essas ações, somadas à importân-cia do apoio de nossos patrocinadores, foi muito positi vo.

Teremos, na Olimpíada, uma equipe de 67 atletas mais 50 profi ssionais da equipe técnica, multi disciplinar e apoio, envergando a bandeira do Brasil e seu Atleti smo. Trata-se do maior conti ngente quando comparado aos outros esportes que parti ciparão dos Jogos do Rio 2016.

Consideramos a nossa missão cumprida. Estamos, jun-

tos, lutando o bom combate. A árdua preparação não visa apenas os Jogos que se avizinham, mas, sim, ciclos olím-picos vindouros, que, com seus resultados, nos elevarão ao padrão que sempre almejamos, com reconhecimento internacional.

Após a Olimpíada, estaremos concentrados no trabalho de renovação de dois contratos considerados essenciais para o desenvolvimento do Atleti smo brasileiro, o da CAI-XA e o das Organizações GLOBO. O contrato junto à NIKE já foi devidamente equacionado, com vigência até 2020.

Desejamos boa sorte a toda a equipe de Atleti smo na Olimpíada!

Page 8: REVEZAMENTO 4X100 M - CBAt

8

Ao fi nal do prazo para a obtenção dos índices, a 3 de julho, 66 atletas foram convocados para a Seleção que representará o Brasil na Olimpíada do Rio, que

terá o torneio de Atleti smo disputado de 12 a 21 de agos-to no Estádio Olímpico do Engenhão, no Rio de Janeiro. Posteriormente, a IAAF chamou Vanessa Chefer para completar a cota de competi dores no heptatlo.

A equipe terá 36 atletas no masculino (29 fi zeram os ín-dices nas provas individuais, além de sete convocados para completar o 4x100 m e o 4x400 m). No feminino, são 31 nomes (25 com índices nas provas individuais e cinco para compor os revezamentos).

Assim, após três anos de preparação, os planos da CBAt para os Jogos de 2016 apresentam seu primeiro resultado: a maior delegação de sua história olímpica, iniciada nos Jogos de Paris 1924, quando sete atletas representaram o País. O recorde anterior era dos Jogos de Pequim 2008, quando 45 atletas (23 homens e 22 mulheres) foram chamados.

“Além dos convocados, mais 15 atletas alcançaram as marcas de qualificação, mas não disputarão os Jogos, porque cada nação pode inscrever, no máximo, três re-presentantes em cada prova”, fala o presidente da CBAt,

PRIMEIRA VITÓRIA

Atletismo tem sua maior delegação olímpica

Jogos do Rio 2016 terão 67 atletas do País no esporte-base

José Antonio Martins Fernandes, o Toninho.“Isso demonstra que o planejamento que fi zemos deu

o resultado esperado e cumprimos nossa primeira meta: a de qualifi car a nossa maior equipe na Olimpíada da histó-ria nos Jogos do Rio. Queríamos colocar atletas na maioria das provas, para que o público ti vesse sempre um nome do País para apoiar”, prossegue Toninho Fernandes.

O superintendente de Alto Rendimento da CBAt, Antonio Carlos Gomes, lembra um dado importante. “O número recor-de de atletas convocados representa uma evolução técnica do nosso Atleti smo”, diz o dirigente.

“Isto porque todos os atletas convocados para as pro-vas individuais alcançaram os índices estabelecidos pela IAAF (Associação Internacional das Federações de Atleti s-mo). Ninguém está na equipe porque o Brasil é sede dos Jogos”, complementa Antonio Carlos.

“E nas quatro provas do revezamento, o Brasil obteve o direito de levar equipes ao alcançar as fi nais no Mundial de Nassau 2015”, concluiu.

SE A PRIMEIRA VITÓRIA FOI ALCANÇADA, A DELEGAÇÃO brasileira tem outros itens para cumprir. No Programa de Preparação Olímpica, o segundo ponto é: “Colocar o maior número de atletas nas semifi nais e fi nais de suas provas.” Aqui, Toninho Fernandes lembra: “Tudo o que os treinado-res pessoais dos atletas pediram para oti mizar a preparação foi concedido, dentro das possibilidades da Confederação.”

Para alcançar essa meta, outro item precisará ser vencido em várias provas: é que, diz Antonio Carlos, “para chegar às fi nais, vários de nossos atletas precisarão bater seus recordes pessoais em pleno torneio olímpico. Outros terão que, pelo menos, repeti r suas melhores marcas da temporada.”

“Com um bom número de atletas nas fi nais, as nossas chances de colocar atletas no pódio crescerão naturalmen-te”, concorda o treinador-chefe da Seleção Olímpica, Ricardo D’Angelo. “Nem sempre o atleta precisa bater seu recorde para obter uma boa colocação, no caso das corridas longas, por exemplo. Mas se fi zer sua melhor marca terá maiores possibilidades de fi car entre os primeiros”, diz D’Angelo.

Aqui entra o últi mo item do Programa de Preparação Olímpica: a disputa por medalhas. “O que se busca, sempre,

Antonio Carlos Gomes, superintendente de Alto Rendimento da CBAt

Car

ol C

oelh

o/C

BA

t

Page 9: REVEZAMENTO 4X100 M - CBAt

9

é fazer o atleta chegar ao ápice da forma no grande evento do ano, isto é, os Jogos do Rio”, diz Carlos Cavalheiro, um dos mais experientes treinadores da Comissão Técnica brasileira. “Todo o nosso trabalho teve esse objetivo”, afirma Cavalheiro.

NO MEIO ATLÉTICO TODOS CONCORDAM QUE A CBAt proporcionou aos atletas a melhor preparação disponível no esporte internacional. No período de três anos, 116 cam-pings de treinamento e competição foram organizados pela entidade, com seus recursos advindos do patrocínio da CAI-XA, do Programa Bolsa Pódio do Ministério do Esporte e da parceria com o COB. Noventa e três destes campings foram realizados no exterior, em países das Américas e da Europa.

A CBAt formou também equipes multidisciplinares, para atuar no apoio a treinadores e atletas. Nestes três anos, médi-cos, fisioterapeutas, massoterapeutas, fisiologistas, psicólogos e nutricionistas estiveram presentes no dia a dia dos atletas, tanto em competições como em campings de treinamento.

Paralelamente, os programas de apoio financeiro foram ampliados. Além dos atletas classificados entre os 20 primei-ros do Ranking Mundial em suas provas, que adquiriram o direito de fazer parte do Programa Bolsa Pódio, previsto no Solonei Rocha treina em Paipa, na Colômbia

Fabiana Murer e Elson Miranda, em Malmoe, na Suécia

Divulgação/C

BA

tD

ivul

gaçã

o/C

BA

t

Plano Brasil Medalhas, lançado pelo Governo Federal, a CBAt pôde aumentar o número de atletas beneficiados pelo Progra-ma Caixa para Atletas de Alto Nível.

Assim, os demais atletas em condições de representar o Brasil nos Jogos Olímpicos, mas que não eram contemplados no Bolsa Pódio, foram igualmente atendidos. E os atletas, que alcançaram a qualificação olímpica a partir de março deste ano, passaram a contar com apoio financeiro e campings de treinamento.

No entanto, além dos salários, viagens, hospedagens, campings, competições e equipes de apoio, houve outros benefícios. Materiais e equipamentos, uniformes e plano de saúde fornecido pelo COB também foram colocados à disposição dos atletas.

“Estamos tranquilos, a comunidade atlética nacional está ciente de que tudo que era possível foi oferecido pela Confederação”, comenta Toninho Fernandes.

“Tivemos o apoio dos clubes, das Federações Estaduais, da CAIXA – patrocinadora do Atletismo brasileiro, do Minis-tério do Esporte e do COB, além da Nike – nossa fornecedora de uniformes, e da Globo – TV oficial. Assim pudemos condu-zir nosso trabalho da melhor forma, e com bons resultados. Tanto que nossa maior equipe olímpica competirá em 37 das 47 provas do Programa do torneio de Atletismo dos Jogos”, finaliza o dirigente.

Page 10: REVEZAMENTO 4X100 M - CBAt

10

equipe olímpica

MasculinoVitor Hugo dos Santos 100 m/200 m /4x100 mAldemir Gomes Junior 200 m/4x100 mJorge Henrique Vides 200 m/4x100 mBruno Lins 4x100 m/200 m (reserva)José Carlos Moreira 4x100 mRicardo Mário de Souza 4x100 mHederson Estefani 400 m/400 m com barreiras/4x400 mPedro Burmann 4x400 mHugo Balduino 4x400 mPeterson dos Santos 4x400 mLucas da Silva Carvalho 4x400 mAlexander Russo 4x400 mLuti mar Paes 800 mKleberson Davide 800 mThiago André 1.500 m João Vitor de Oliveira 110 m com barreirasEder Souza 110 m com barreirasMahau Suguimati 400 m com barreirasMarcio Teles 400 m com barreirasAltobeli Silva 3.000 m com obstáculos Talles Frederico Silva Salto em alturaHigor Silva Alves Salto em distânciaThiago Braz Salto com vara Augusto Dutra de Oliveira Salto com varaDarlan Romani Arremesso do pesoWagner Domingos Lançamento do marteloJulio Cesar de Oliveira Lançamento do dardoLuiz Alberto de Araújo DecatloCaio Bonfi m 20 km marcha/50 km marchaJosé Alessandro Bagio 20 km marchaMoacir Zimmermann 20 km marchaJonathan Rieckman 50 km marcha

Atletismo nacional terá 67 nomes no Rio 2016

Delegação do Brasil será formada por 36 homens e 31 mulheres

São 67 atletas, 36 no masculino e 31 no feminino. Eles formam a maior equipe do Atleti smo brasileiro em sua história olímpica. Nomes consagrados como Fabiana Murer e Marilson dos Santos, que disputam os Jogos pela últi ma vez, misturam-se a compe-ti dores mais jovens, que podem parti cipar dos próximos ciclos olímpicos, atletas como Thiago Braz, Caio Bonfi m, Thiago André e Vitória Rosa, que têm de 20 a 25 anos. Antes a maior delegação do Brasil era a que foi aos Jogos de Pequim 2008, com 45 atletas. Nas páginas seguintes, apresentamos os perfi s dos atletas convocados.

Page 11: REVEZAMENTO 4X100 M - CBAt

11

Mário José dos Santos 50 km marchaMarilson Gomes dos Santos MaratonaPaulo Roberto de Almeida Maratona Solonei Rocha da Silva Maratona

FemininoRosangela Santos 100 m/200 m/4x100 mAna Claudia Lemos 100 m/200 m reserva/4x100 mFranciela Krasucki 100 m/4x100 mVitória Cristina Rosa 200 m/4x100 mKauiza Venâncio 200 m/4x100 m Bruna Farias 4x100 mGeisa Coutinho 400 m - 4x400 mJailma Lima 400 m - 4x400 mTabata Vitorino 4x400 mLetícia Cherpe de Souza 4x400 mJoelma das Neves Sousa 4x400 mCristiane dos Santos Silva 4x400 mFlavia Maria de Lima 800 mTatiele Roberto de Carvalho 10.000 mFabiana Moraes 100 m com barreirasMaila Paula Machado 100 m com barreirasJuliana Paula dos Santos 3.000 m com obstáculos Fabiana Murer Salto com varaJoana Ribeiro da Costa Salto com varaKeila Costa Salto em distância/Salto triploEliane Martins Salto em distânciaNubia Aparecida Soares Salto triploGeisa Arcanjo Arremesso do peso Andressa Morais Lançamento do discoFernanda Borges Lançamento do discoVanessa Chefer Spinola HeptatloErica Rocha de Sena 20 km marcha Cisiane Dutra Lopes 20 km marcha Adriana Aparecida da Silva Maratona Marily dos Santos MaratonaGraciete Moreira Santana Maratona

Comissão técnicaChefe: Warlindo Carneiro da Silva FilhoTreinador chefe: Ricardo D’AngeloTreinadores: Adauto Domingues, Carlos Cavalheiro, Clodoaldo do Carmo, Edemar Santos, Elson Miranda, Evandro Lazari, João Sena, João Paulo Alves da Cunha, Neilton Moura, Rogério do Carmo, Vitaly Petrov.Médico: Warlindo Carneiro NetoFisioterapeutas: Rodrigo Iglesias e Marco VitulloMassaterapeuta: Jorge Antonio Lima

Page 12: REVEZAMENTO 4X100 M - CBAt

12

perfiS DAS ATRAÇÕES

Fabiana Murer (Salto com vara)

Aos 35 anos completados em março, Fabiana Mu-rer parti cipa dos Jogos Olímpicos do Rio 2016 de uma maneira muito especial. Além de tentar a sua

primeira medalha olímpica, ela prepara-se para encerrar a sua vitoriosa carreira. Todos os treinos, todos os torneios, toda a roti na, enfi m, de atleta estão sendo avaliados de modo diferente. Afi nal, o objeti vo é a alta performance, mas não dá para afastar a sensação breve da despedida.

Pioneira no salto com vara nacional, ela colocou uma prova sem grande tradição no País como referência no es-porte brasileiro. Superou frequentemente seus limites e al-cançou conquistas inimagináveis no início de sua carreira.

No dia 14 de março de 2010, por exemplo, Fabiana se tornou a primeira mulher campeã mundial do Atleti smo brasileiro, em qualquer categoria, ao vencer o Mundial In-door de Doha, no Catar. O pioneirismo se repeti u no ano seguinte, quando a campineira voltou ao topo do pódio no Mundial de Atleti smo, em Daegu, na Coreia do Sul, ao ga-nhar o ouro em estádio aberto.

Medalha de prata no Mundial de Pequim, na China, em 2015, Fabiana é uma das cinco mulheres que saltou mais alto na história da prova, segundo o ranking da IAAF, a Federação Internacional de Atleti smo, com seu

Wag

ner C

arm

o/C

BA

t

Nome completo: Fabiana de Almeida MurerData de nascimento: 16/03/1981Local de nascimento: Campinas (SP)Clube: BM&FBovespa (SP)Treinador: Elson MirandaMarca de qualifi cação4,87 m – São Bernardo do Campo/SP (03/07/2016)Recorde pessoal4,87 m – São Bernardo do Campo/SP (03/07/2016)

recorde sul-americano de 4,87 m, obti do no Troféu Brasil Caixa, no dia 3 de julho, em São Bernardo do Campo.

Nascida no dia 16 de março de 1981, Fabiana sempre prati cou esportes. Começou pela ginásti ca artí sti ca aos 7 anos. Aos 15, com 1,69 m, estava muito alta e começou a procurar outras modalidades. Tentou natação, pensou no vôlei e acabou no Atleti smo, depois de testes na pista da PUC para a escolinha da equipe da Funilense.

O técnico Elson Miranda de Souza, hoje seu marido e treinador, era o responsável pelo teste. Viu na ginasta o potencial de saltadora, por causa de seu bióti po, força no braço, noção de movimentação no espaço. O salto com vara para mulheres era uma novidade, ofi cializada havia pouco tempo, com seu primeiro recorde mundial registra-do ofi cialmente apenas em 1992.

Em um ano prati cando a prova, conseguiu o índice para o Mundial de Juvenis de Annecy, na França. Era 1998, e a prova estrearia no programa ofi cial em um Campeonato da IAAF. Desta forma, era dado o início para a longa carreira interna-cional. Muitos tí tulos como o bicampeonato da Liga Diaman-te (2010 e 2014) e três medalhas em PAN (ouro no Rio 2007 e prata em Guadalajara 2011 e Toronto 2015), entre outros.

Fabiana tem algumas decepções também. Nos Jogos de Pequim 2008, uma de suas varas desapareceu, e ela não conseguiu cumprir sua estratégia de competi ção, termi-nando em 10º lugar. Quatro anos depois, em Londres, as críti cas voltaram à vida da atleta embora já houvesse cons-truído uma carreira de sucesso. Ela teve difi culdades com o vento e não passou pela qualifi cação.

Na reta fi nal da carreira, após quase 20 anos de salto com vara, Fabiana tem a certeza do dever cumprido. Vai aos Jogos do Rio com a consciência tranquila, de quem sempre tentou fazer o melhor, de quem representou o Bra-sil como poucos.

Page 13: REVEZAMENTO 4X100 M - CBAt

13

Marilson dos Santos (Maratona)

O brasiliense Marilson Gomes dos Santos nasceu para correr. Tanto assim que logo as 12 anos, des-cobriu o Atletismo. Em 2016, aos 38 anos, carrega

várias voltas ao planeta terra nas pernas. Alta quilometra-gem, vitórias, respeito e, sobretudo, reconhecimento por uma carreira de muito sucesso também fazem parte do dia a dia do atleta, que se prepara para dar adeus às competi-ções após os Jogos Olímpicos do Rio 2016.

Um dos principais nomes da história das corridas de fundo do Brasil, Marilson tem 1,74 m, 58 kg, 4% de gordura corporal e excelente índice de retenção de oxigênio. Tudo isso aliado a muita disciplina nos treinos, na alimentação e nos cuidados com a fisioterapia.

Nascido a 6 de agosto de 1977, ele obteve o melhor resultado do Atletismo nacional na Olimpíada de Londres, com o quinto lugar na maratona. A reputação mundial, aliás, vem de mais longe. Ele foi o primeiro sul-americano a conquistar o bicampeonato da mais charmosa prova de rua do mundo: a Maratona de Nova York, em 2006 e 2008.

As vitórias começaram mais cedo ainda, na verdade. Em 1997, ele sagrou-se campeão da meia maratona na Univer-síade, ao vencer em Catânia, na Itália. Dois anos depois, ga-rantiu o bi em Palma de Mallorca, na Espanha. Foi duas ve-zes top 10 no Mundial de Meia Maratona: sétimo em 2007, em Údine, na Itália, e oitavo no Rio de Janeiro, em 2008. Em Údine, estabeleceu recordes sul-americanos nos 15 km (com 42:15) e na meia maratona (59:33). E tornou-se o primeiro atleta da área a correr a distância de 21,097 km em menos de uma hora.

Em Jogos Pan-Americanos, o brasiliense tem cinco me-dalhas em três edições: prata nos 10.000 m e bronze nos 5.000 m em Santo Domingo 2003, na República Domini-cana, e no Rio 2007. Em Guadalajara 2011, no México, foi ouro nos 10.000 m. A primeira destas medalhas foi con-quistada em 5 de agosto de 2003, quando subiu ao pódio com o bronze nos 5.000 m. Foi a 100ª medalha ganha pelo Atletismo do Brasil na história da competição.

Marilson é recordista sul-americano também nos 5.000 m (com 13:19.43), marca feita em Askina, na Alemanha, em 8 de junho de 2006, e nos 10.000 m (27:28.12), obtida em Neerpelt, na Bélgica, em 2 de junho de 2007.

No pedestrianismo, além do bicampeonato em Nova York, venceu três vezes a principal prova nacional, a São Silvestre, em 2003, 2005 e 2010. Na maratona, sua prova

Getty Im

ages

Nome completo: Marilson Gomes dos SantosData de nascimento: 06/08/1977Local de nascimento: Brasília (DF)Clube: BM&FBovespa (SP)Treinador: Adauto DominguesMarca de qualificação2:11:00 – Hamburgo/GER (26/04/2015)Recorde pessoal2:06:34 – Londres/GBR (17/04/2011)

principal, seu recorde é 2:06:34, com o quarto lugar obtido na Maratona de Londres em 17 de abril de 2011.

Marilson vive em Santo André (SP) com o filho Miguel e a mulher Juliana Paula dos Santos, ouro nos 1.500 m no PAN do Rio 2007 e nos 5.000 m em Toronto 2015, e bron-ze nos 800 m no Mundial de Juvenis de Kingston 2002, na Jamaica. Juliana é também a atual recordista sul-americana dos 3.000 m com obstáculos. Ambos treinam com Adauto Domingues, antigo bicampeão pan-americano dos 3.000 m com obstáculos.

Page 14: REVEZAMENTO 4X100 M - CBAt

14

perfiS DAS ATRAÇÕES

Caio Bonfi m (20 km/50 km marcha)

Ano após ano, o brasiliense Caio Oliveira de Sena Bonfi m mostra por meio de seus resultados e con-quistas que integra a elite dos marchadores do

Atleti smo mundial. Ele entrou nesse ambiente de maneira natural, desde jovem, quando conquistou um lugar na his-tória da marcha no Brasil.

A justi fi cati va inicial é que Caio Bonfi m tem o DNA da marcha em seu corpo. Afi nal, o atleta do Centro de Atleti smo de Sobradinho (CASO), de Brasília, nascido em 19 de março de 1991, é fi lho do técnico João Sena e de Gianetti de Olivei-ra Bonfi m. João Sena é um conceituado treinador e Gianetti foi oito vezes campeã do Troféu Brasil e oito vezes da Copa Brasil de Marcha. Foi também campeã ibero-americana e sul-americana em 1996.

Caio, aliás, aos 25 anos, já ganhou quatro vezes o Troféu Brasil Caixa de Atleti smo e cinco vezes a Copa Brasil. Em to-das as conquistas faz questão de homenagear a mãe, dizendo que precisa “fazer muito mais” para justi fi car “a herança ge-néti ca recebida”.

Claro que o carinho materno e paterno é fundamental. A mãe e o pai acompanham o dia a dia de Caio nos treinos no Brasil e no Exterior. Eles tomaram todos os cuidados possíveis na gestão da carreira do atleta, que ganhou no ano passado a medalha de bronze no PAN de Toronto, no Canadá, e terminou em 6º no Mundial de Pequim, na Chi-na, quando repeti u o melhor resultado de um brasileiro na

Wag

ner C

arm

o/C

BA

t

Nome completo: Caio Oliveira de Sena Bonfi mData de nascimento: 19/03/1991Local de nascimento: Sobradinho (DF)Clube: CASO (DF)Treinador: João Sena Bonfi mMarcas de qualifi cação20 km: 1:20:20 – Roma/ITA (07/05/2016)50 km: 4:01:42 – Santee/USA (22/11/2015)Recordes pessoais20 km: 1:20:20 – Roma/ITA (07/05/2016)50 km: 4:01:42 – Santee/USA (22/11/2015)

história nos 20 km, que era do catarinense Sergio Galdino, de Stutt gart, na Alemanha, em 1993.

Este ano, mais resultados expressivos, como a 8ª co-locação no Mundial de Marcha por Equipe, em Roma, na Itália, em maio, quando obteve o recorde pessoal na pro-va com 1:20:20.

Raça, determinação, fé e coragem são sempre palavras lembradas em suas atuações. Tudo isso certamente vem do berço. Afi nal, ele teve que superar um problema delica-do de saúde, aos 2 anos. Por carência de cálcio, as pernas do menino começaram a entortar, e ele necessitou de uma cirurgia para corrigi-las.

Ao contrário do temor dos médicos, de que o problema poderia voltar, Caio cresceu normalmente, faz ati vidades fí si-cas desde os 6 anos. Pôde jogar futebol, fazer educação fí sica e as pernas ainda ligeiramente tortas o ajudam de maneira discreta na marcha, uma modalidade extremamente técnica.

Caio começou a treinar seriamente em 2007. Em 2010, foi quarto colocado no Mundial de Juvenis de Moncton, no Canadá. Um ano antes, havia sido prata no PAN Juvenil de Port-of-Spain, em Trinidad & Tobago. Caio Bonfi m é recor-dista brasileiro dos 20.000 m (prova disputada em pista), com 1:20:58.5, tempo feito no Sul-Americano de Buenos Aires, na Argenti na, em 2011.

No ano de 2012, veio a primeira Olimpíada. Caio, o único brasileiro na prova de 20 km, obteve o tempo de 1:24:45, fi cando em 39º lugar.

Ele compete nos 50 km como uma ferramenta para melhorar o desempenho nos 20 km. Deu certo e também conseguiu o índice olímpico nesta prova. Se depender de sua disposição, fará as duas no circuito a ser montado no Recreio dos Bandeirantes.

Page 15: REVEZAMENTO 4X100 M - CBAt

15

Erica Sena (20 km marcha)

A pernambucana Erica Rocha de Sena não é aponta-da mais apenas como um dos destaques da equipe de Atletismo do Brasil nos Jogos do Rio. Pelos seus

recentes desempenhos ganhou reconhecimento interna-cional e respeito das adversárias e surge como candidata natural para brigar pelas primeiras colocações na prova dos 20 km marcha no circuito que será montado no Re-creio dos Bandeirantes, no Rio de Janeiro.

Medalha de prata nos Jogos Pan-Americanos de Toron-to, no Canadá, e sexta colocada no Mundial de Pequim, na China, ambos em 2015, ela terminou este ano em quarto lugar no Campeonato Mundial de Marcha por Equipe, dis-putado em maio, em Roma, na Itália, ficando muito perto do pódio e confirmando sua evolução.

No centro histórico da capital italiana, ela obteve a me-lhor marca da carreira, com 1:27:18, novo recorde sul-ame-ricano. Este resultado, no início de julho, ocupava a quarta posição no Ranking Mundial da IAAF.

Erica vive há 5 anos no Equador. Ela mora e treina na cidade de Cuenca, numa altitude acima dos 2.500 metros. Além da vantagem técnica de fazer a preparação no lo-cal, ela atende ao coração. Isto porque é casada com seu treinador, o equatoriano Andrés Chocho, ouro no PAN de Toronto e recordista sul-americano dos 50 km. O Equa-dor, aliás, tem grande tradição na marcha, com centro em Cuenca, cidade do campeão olímpico Jefferson Pérez.

Pernambucana de Camaragibe, nascida no dia 3 de maio de 1985, Erica tem demonstrado muita consistência no esporte. Um exemplo disso é que competiu em Roma como líder do IAAF Race Walking Challenge de 2016, após a disputa de quatro provas, com 25 pontos.

Ela havia sido bronze no GP de Chihuahua, no México (1:34:04), prata no GP de Dudince, na Eslováquia (1:28:22, recorde sul-americano), e ouro no Campeonato Sul-Ameri-cano de Guayaquil, no Equador (1:34:09).

Érica começou no Atletismo na escola. Passou por vá-rias provas até encontrar-se na marcha. Ficou em último lugar na primeira competição. Perseverou e, em 2004, ga-nhou o título de campeã brasileira de juvenis.

Nas competições nacionais, a atleta, que no Recife trei-nava com Vanthauze Marques, é hexacampeã do Troféu Brasil Caixa de Atletismo. O último título foi conquistado no ínicio de julho, em São Bernardo do Campo (SP). Ela completou a distância num circuito montado na Avenida

Nome completo: Erica Rocha de SenaData de nascimento: 03/05/1985Local de nascimento: Camaragibe-PEClube: Orcampi Unimed (SP)Treinador: Andrés ChochoMarca de qualificação1:27:18 – Roma/ITA (07/05/2016)Recorde pessoal1:27:18 – Roma/ITA (07/05/2016)

Lauro Gomes, no Bairro Vivaldi, em 1:37:38.No esporte procura seguir o lema do legendário luta-

dor Muhammad Ali, falecido no último dia 3 de junho, nos Estados Unidos: “Para ser um grande campeão, você deve acreditar que é o melhor. Se você não for, finja que é.” No caso dela, o lema atualmente não precisa ser seguido. É só perfilar para a largada.

Wagner C

armo/C

BA

t

Page 16: REVEZAMENTO 4X100 M - CBAt

16

perfiS DAS ATRAÇÕES

Thiago Braz (Salto com vara)

Depois de construir uma carreira sólida nas catego-rias de base, o paulista Thiago Braz da Silva, de 22 anos, está pronto para para coroar a consistência

demonstrada também como adulto nos Jogos Olímpicos do Rio 2016. Afi nal, nas últi mas três temporadas sempre esteve entre os 10 melhores atletas do mundo do salto com vara e ano a ano vem superando seus limites e enca-rando desafi os cada vez maiores.

Nascido no dia 16 de dezembro de 1993, na cidade de Marília (SP), Thiago terminou 2013, o primeiro ano como adulto, em quinto lugar no Ranking Mundial da IAAF, com 5,83 m. Em 2014, fi cou em nono, com 5,71 m, e, em 2015, em quarto, com 5,92 m. Os resultados garantem o respei-to dos adversários e a expectati va de um lugar entre os primeiros colocados no Estádio Olímpico do Engenhão, em agosto.

Thiago tem oito anos de carreira como atleta. Come-çou aos 14, no Clube dos Bancários de Marília. Depois, mudou-se para Bragança Paulista e, algum tempo depois, para São Caetano do Sul. Atualmente tem base na cidade de Formia, na Itália, onde treina com o ucraniano Vitaly Petrov, que no passado foi responsável pelas carreiras do supercampeão Sergey Bubka e da recordista mundial da prova Yelena Isinbayeva.

A base é Formia porque, na verdade, o brasileiro vive pelo mundo. Este ano, passou várias semanas em treina-mento na Alemanha, na Polônia e nos Estados Unidos.

No início de julho, as melhores marcas do atleta da Orcampi Unimed, de Campinas, casado com sua compa-nheira de clube Ana Paula Caetano de Oliveira, do salto em altura, são 5,92 m, obti da no dia 24 de junho de 2015, em Baku, no Azerbaijão, em competi ções em estádio, e de 5,93 m, alcançada no dia 13 de fevereiro deste ano, em Berlim, na Alemanha, em pista coberta. Os dois resultados são recordes sul-americanos.

Thiago Braz sempre foi um atleta precoce. Ainda menor (sub-18) vencia competi ções de juvenis (sub-20), tanto es-taduais como brasileiros. Tanto assim que, com apenas 15 anos, foi campeão brasileiro juvenil e ganhou a medalha de bronze no Sul-Americano da categoria.

Em 2010, venceu a Seleti va Sul-Americana para os Jo-gos Olímpicos da Juventude, em Uberlândia (MG). Assim,

Get

ty Im

ages

Nome completo: Thiago Braz da Silva Data de nascimento: 16/12/1993Local de nascimento: Marília (SP)Clube: Orcampi Unimed (SP)Treinador: Vitaly PetrovMarca de qualifi cação5,93 m (i) – Berlim/GER (13/02/2016)Recorde pessoal outdoor5,92 m – Baku/AZE (24/06/2015)

com 16 anos, foi a Cingapura e sagrou-se vice-campeão dos Jogos. Na competi ção, saltou 5,05 m, marca igual à do espanhol Didac Salas, que levou a medalha de ouro nos critérios de desempate.

Em 2012, Thiago foi o grande nome do Brasil do Mun-dial de Juvenis em Barcelona, na Espanha. Na pista do his-tórico Estádio de Montjuic, palco dos Jogos Olímpicos de 1992, ganhou a medalha de ouro com de 5,55 m.

Page 17: REVEZAMENTO 4X100 M - CBAt

17

perfiS MASCULINOS

Aldemir Gomes (200 m)

Começou a treinar moti -vado por um primo, que já fazia Atleti smo. Aos 10 anos, fez um teste no Vasco da Gama e não pa-rou mais. Medalha de pra-ta no revezamento 4x100 m nos Jogos Pan-America-nos de Toronto 2015. Bi-campeão do Troféu Brasil Caixa (2014 e 2015) nos

Wag

ner C

arm

o/C

BA

t

Nome completo: Aldemir Gomes da Silva JuniorData de nascimento: 08/06/1992Local de nascimento: Rio de Janeiro (RJ)Clube: Vasco da Gama (RJ)Treinador: Vânia Silva Marca de qualifi cação20.32 (0.9) – Norwalk/USA (14/04/2016)Recorde pessoal20.32 (0.9) – Norwalk/USA (14/04/2016)

Vitor Hugo (100 m/200 m/4x100 m)

Desde os 10 anos tem contato com o Atleti smo, mas foi só em 2012 que escolheu de vez o esporte como profi ssão. Em 2013 conquistou a medalha de prata nos 200 m no Mun-dial Sub-18 e de Donetsk (foi o sexto nos 100 m). Em

Osv

aldo

F/C

BA

t

Nome completo: Vitor Hugo Silva Mourão dos SantosData de nascimento: 01/01/1996Local de nascimento: Rio de Janeiro (RJ)Clube: BM&FBovespa (SP)Treinador: Victor Fernandes Marcas de qualifi cação10.11 (1.7) – São Bernardo do Campo/SP (30/06/2016)20.50 (0.3) – São Bernardo do Campo/SP (03/07/2016)Recorde pessoal10.11 (1.7) – São Bernardo do Campo/SP (30/06/2016)20.50 (0.3) – São Bernardo do Campo/SP (03/07/2016)2015 integrou o 4x100 m do Brasil, prata no PAN de Toronto.

É líder do Ranking Brasileiro dos 100 m com 10.11.

Jorge Vides (200 m/4x100 m) É mais um atleta da nova geração de velocis-tas do País. Como vários iniciados no Atleti smo, começou pelo futebol e chegou até a fazer tes-tes no Flumimense, no Rio de Janeiro. Fechou o 4x100 m do Brasil quar-to colocado no Mundial de Revezamento, nas Bahamas, que garanti u a qualifi cação olímpica no revezamento. Este ano

Was

hing

ton

Alv

es/C

BA

t

Nome completo: Jorge Henrique da Costa Vides Data de nascimento: 24/11/1992Local de nascimento: Rio de Janeiro (RJ)Clube: Brasil Foods/ILF (RJ)Treinador: Paulo Servo CostaMarca de qualifi cação20.40 (0.3) – São Bernardo do Campo/SP (03/07/2016) Recorde pessoal20.38 (1.6) – São Paulo/SP (08/03/2014)

venceu os 200 m no Troféu Brasil Caixa com 20.40 e garan-ti u a qualifi cação para os Jogos Olímpicos do Rio 2016, o pri-meiro da carreira. Campeão dos 200 m no Ibero-Americano de São Paulo 2014.

200 m. Campeão sul-americano Sub-23 em 2014. Ele também conquistou a medalha de ouro do Campeonato Sul-Americano Sub-23 de 2014.

Melhor resultado nos 200 m em 2016 é 20.32, obti do em Norwalk, em 14 de abril, recorde pessoal. Compete pela segunda vez nos Jogos Olímpicos, esteve também em Londres 2012.

Page 18: REVEZAMENTO 4X100 M - CBAt

18

Bruno Lins (200 m-reserva/4x100 m)

Iniciou no Atleti smo em 2002, nos Jogos Escolares, em Maceió. Depois, ga-nhou vários torneios e se interessou de vez pelo es-porte. Ouro no 4x100 m e bronze nos 200 m no PAN de Guadalajara 2011, e pra-ta no 4x100 m em Toronto 2015. Finalista nos 200 m no Mundial de Daegu 2011 com o sexto lugar. Semifi na-lista nos Jogos Olímpicos de

Wag

ner C

arm

o/C

BA

t

Nome completo: Bruno Lins Tenório de Barros Data de nascimento: 07/01/1987Local de nascimento: Maceió (AL)Clube: CT Piauí (PI) Treinador: Eliseu SenaMarca de qualifi cação20.41 (1.6) – Toronto/CAN (23/07/2015)Recorde pessoal20.16 (1.1) – São Paulo/SP (06/08/2011)

Londres 2012. Quarto colocado no 4x100 m em Pequim 2008. Prata no Ibero-Americano 2016 nos 200 m. O melhor resul-tado em 2016 é 20.50 (0.7), em Gainesville, em 31 de março.

José Carlos Moreira (4x100 m)

Um dos velocistas mais experientes da equipe, começou no Atleti smo em 1998, disputando os Jogos Escolares. Me-dalha de ouro no reve-zamento 4x100 m nos Jogos Pan-Americanos 2007, no Rio de Janeiro e nos Jogos Sul-America-nos de Santi ago 2014, no Chile. Tetracampeão do Troféu Brasil Caixa nos

Osv

aldo

F/C

BA

t

Nome completo: José Carlos Gomes Moreira (“Codó”)Data de nascimento: 28/09/1983Local de nascimento: Codó (MA)Clube: CT Piauí (PI)Treinadora: Márcia Cristi ane AraújoMarca de qualifi cação10.25 (-0.2) – São Bernardo do Campo/SP (30/06/2016) Recorde pessoal10.15 (1.9) – São Paulo/SP (01/05/2009)

Ricardo Mário (4x100 m)

Foi descoberto em 2010 pelo treinador Fábio Araújo, em Biguaçu, Santa Catarina. No ano seguinte conquistou o título das Olimpíadas Escolares. Em 2012 inte-grou a equipe do 4x100 m no Mundial Sub-20, em Barcelona. Em 2013 foi campeão sul-ame-ricano Sub-20 nos 100 m. Este ano foi o tercei-

Was

hing

ton

Alv

es/C

BA

t

Nome completo: Ricardo Mário de SouzaData de nascimento: 21/09/1994Local de nascimento: São José (SC)Clube: BM&FBovespa (SP)Treinador: Evandro LazariMarca de qualifi cação10.21 (1.7) – São Bernardo do Campo/SP (19/06/2016) Recorde pessoal10.21 (1.7) – São Bernardo do Campo/SP (19/06/2016)

perfiS MASCULINOS

100 m. Competi rá pela terceira vez nos Jogos Olímpicos. Integrou a equipe do 4x100 m, quarta colocada em Pe-quim 2008, e foi reserva em Londres 2012.

ro no GP Brasil Caixa e ocupa a segunda colocação no Ranking Brasileiro. Vice-campeão do Ibero-Americano 2016.

Page 19: REVEZAMENTO 4X100 M - CBAt

19

Hederson Estefani (400 m/400 m com barreiras/4x400 m)

Começou aos 11 anos, na escola. Até 2011 fez tam-bém outros esportes, mas acabou escolhendo o Atle-tismo. Campeão sul-ame-ricano em 2015 nos 400 m e 400 m com barreiras. Bicampeão do Troféu Bra-sil Caixa de Atletismo nos 400 m com barreiras (2014

Was

hing

ton

Alv

es/C

BA

t

Nome completo: Hederson Alves EstefaniData de nascimento: 11/09/1991Local de nascimento: Curitiba (PR)Clube: Pinheiros (SP)Treinador: Sanderlei ParrelaMarcas de qualificação400 m: 45.36 – Pequim/CHN (23/08/2015)400 m com barreiras: 49.40 – São Bernardo do Campo/SP (17/05/2015)Recordes pessoais400 m: 45.25 – São Paulo/SP (29/06/2012)400 m com barreiras: 49.40 – São Bernardo do Campo /SP (17/05/2015)

e 2015) e bicampeão dos 400 m (2010 e 2012). Em 2016, o melhor resultado nos 400 m é 46.00, obtido no dia 30 de abril, em Belo Horizonte.

Hugo Balduino (4x400 m)

Pedro Burmann (4x400 m)

Muitos são os atletas que ingressam na vida esporti-va por incentivo dos pro-fessores. Com Hugo foi assim. Aos 12 anos, uma professora o encaminhou para o Atletismo. Co-meçou em Uberlândia e passou pelo salto em dis-tância quando morou em São José do Rio Preto. Em Campinas decidiu pelos 400 m. Integrou a equipe

Começou em torneios es-colares e depois foi para a Sogipa, clube que de-fende até hoje. Campeão do Troféu Brasil Caixa 2016. Vice-campeão ibero-ame-ricano em 2014 em São Paulo. Integrou a equipe finalista no 4x400 m no Mundial de Revezamen-tos das Bahamas 2015, que garantiu a classifica-ção olímpica para os Jo-

Wag

ner C

arm

o/C

BA

tW

agne

r Car

mo/

CB

At

Nome completo: Hugo Balduino de Sousa Data de nascimento: 05/03/1987Local de nascimento: Uberlândia (MG)Clube: BM&FBovespa (SP) Treinador: Evandro LazariMarca de qualificação45.69 – Rio de Janeiro/RJ (15/05/2016) Recorde pessoal45.09 – Santiago/CHI (14/03/2014)

Nome completo: Pedro Luiz Burmann de Oliveira Data de nascimento: 17/02/1992Local de nascimento: Porto Alegre do Norte (MT)Clube: Sogipa (RS) Treinador: Leonardo RibasMarca de qualificação45.64 – Rio de Janeiro/RJ (15/05/2016) Recorde pessoal45.52 – São Paulo/SP (22/09/2012)

que foi finalista no 4x400 m no Mundial de Revezamentos de Nassau 2015 e finalista no Mundial de Moscou 2013 É o segundo do Ranking Brasileiro do ano com 45.69.

gos do Rio 2016, e foi finalista no 4x400 m no Mundial de Moscou-2013. Lidera o Ranking brasileiro dos 400 m em 2016 com 45.64.

Page 20: REVEZAMENTO 4X100 M - CBAt

20

Peterson dos Santos (4x400 m)

Alexander Russo (4x400 m)

Lucas Carvalho (4x400 m)

Os primeiros resultados como profi ssional apare-ceram em 2009, quando ti nha 18 anos. Depois de alguns problemas com contusão, voltou a me-lhor forma e apoiado pelo treinador Sander-lei Parrela, conseguiu os melhores resultados da carreira. Tem a quinta melhor marca nos 400 m em 2016, com 46.09, fei-ta na conquista da meda-lha de bronze no Troféu

O início no Atleti smo foi em Boituva (SP), cidade onde nasceu, quando começou a prati car provas de velocida-de. A sua primeira conquis-ta foi a medalha de bronze nos 100 m no Brasilero Sub-18 de 2011. Aos 21 anos fará sua estreia em grandes competi ções e integrará a equipe do 4x400 m nos Jo-

Os oito anos dedicados ao Atleti smo de elite rende-ram frutos. Aos 23 anos fará parte do 4x400 m que irá aos Jogos Olímpicos do Rio 2016, o primeiro da carreira. Em 2012 esteve na equipe que foi ao Cam-peonato Mundial Sub-20 em Barcelona. Tem a ter-ceira melhor marca nos 400 m no ano, com 45.98. Parti cipou dos campings

Wag

ner C

arm

o/C

BA

tW

agne

r Car

mo/

CB

At

Was

hing

ton

Alv

es/C

BA

t

Nome completo: Peterson dos Santos Data de nascimento: 31/03/1991Local de nascimento: Caieiras (SP)Clube: Pinheiros (SP) Treinador: Sanderlei ParrelaMarca de qualifi cação46.09 – São Bernardo do Campo/SP (01/07/2016) Recorde pessoal46.09 – São Bernardo do Campo/SP (01/07/2016)

Nome completo: Alexander RussoData de nascimento: 26/07/1994Local de nascimento: Boituva (SP)Clube: BM&FBovespa (SP) Treinador: Evandro LazariMarca de qualifi cação46.30 – São Bernardo do Campo/SP (01/07/2016) Recorde pessoal46.15 – São Paulo/SP (10/10/2014)

Nome completo: Lucas da Silva CarvalhoData de nascimento: 16/07/1993Local de nascimento: Santo André (SP)Clube: Orcampi Unimed (SP) Treinador: Fabrizio WilkensMarca de qualifi cação45.98 – São Bernardo do Campo/SP (04/06/2016) Recorde pessoal45.98 – São Bernardo do Campo/SP (04/06/2016)

perfiS MASCULINOS

gos Olímpicos. Prata no Troféu Brasil Caixa 2016 no 4x400 m.

internacionais de revezamentos tendo em vista a Olim-píada. Foi quarto colocado nos nos 400 m no Michael Jo-hnson Invitati onal

Brasil Caixa 2016, em São Bernardo do Campo, que ga-ranti u a parti cipação em seus primeiros Jogos Olímpicos. Conquistou o bronze também no GP Brasil Caixa 2014. Parti cipou dos campings internacionais de revezamentos tendo em vista a Olimpíada.

Page 21: REVEZAMENTO 4X100 M - CBAt

21

Lutimar Paes (800 m)

Thiago André (1.500 m)

Kleberson Davide (800 m)

Mais um atleta que come-çou no Atletismo na escola em Cruz Alta, no Rio Gran-de do Sul. Prata nos Jogos Sul-Americanos 2010 e bronze nos Jogos Sul-Ame-ricanos 2014. Campeão ibero-americano 2016 e do GP Brasil Caixa, também este ano. Nos Jogos do Rio, fará sua estreia olímpica.

Aos 14 anos passou a se interessar pelas corrida de rua ao participar das Olimpíadas da Baixada Flumimense. As boas marcas aparecem tanto no meio-fundo quanto nas provas mais longas. Quarto colocado nos 800 m e 1.500 m Mundial Sub-20 em Eugene 2014. Campeão no Troféu Brasil Caixa 2015 nas duas pro-

Antes de começar no Atletismo trabalhou dos 13 aos 15 anos na co-lheita de laranja na re-gião de Campinas. Foi, também, zagueiro de futebol. Medalha de prata nos 800 m nos Jo-gos Pan-Americanos do Rio 2007 e Guadalajara 2011. Pentacampeão do Troféu Brasil Caixa. Inte-grou delegação que foi os Jogos Olímpicos de Pequim 2008 e Londres

Was

hing

ton

Alv

es/C

BA

tO

sval

do F

/CB

At

Car

ol C

oelh

o/C

BA

t

Nome completo: Lutimar Abreu PaesData de nascimento: 14/12/1988Local de nascimento: Cruz Alta (RS)Clube: BM&FBovespa (SP)Treinador: Ricardo D’Angelo Marca de qualificação1:45.42 – Rio de Janeiro/RJ (15/05/2016)Recorde pessoal1:45.32 – Belém/PA (15/05/2011)

Nome completo: Thiago do Rosário AndréData de nascimento: 04/08/1995Local de nascimento: Belford Roxo (RJ)Clube: BM&FBovespa (SP)Treinador: Adauto DominguesMarca de qualificação3:35.90 – Hengelo/NED (24/05/2015)Recorde pessoal3:35.90 – Hengelo/NED (24/05/2015)

Nome completo: Kleberson Davide KrasuckiData de nascimento: 20/07/1985Local de nascimento: Conchal (SP)Clube: Pinheiros (SP)Treinador: Clodoaldo Lopes do CarmoMarca de qualificação1:45.79 – Rio de Janeiro/RJ (15/05/2016)Recorde pessoal1:44.21 – São Paulo/SP (07/08/2011)

vas, resultados que lhe valeram a eleição como o melhor atleta masculino da competição. Na temporada, tem 3:44.04, feito no dia 8 de maio.

2012. Semifinalista no Mundial de Osaka 2007 e Daegu 2013. Este ano foi medalha de prata no Ibero-Ameri-cano do Rio e no GP Brasil Caixa 2016 e bronze no Tro-féu Brasil. Na temporada tem como melhor resultado 1:45.79, do dia 15 de maio.

Campeão do Troféu Brasil Caixa 2016.

Page 22: REVEZAMENTO 4X100 M - CBAt

22

João Vitor de Oliveira (110 m com barreiras)

Eder de Souza (110 m com barreiras)

Iniciou a carreira em 2004, em Marília, cidade que revelou inúmeros atle-tas para o esporte-base, como Thiago Braz e Au-gusto Dutra. Os primeiros resultados como profi ssio-nal apareceram em 2007, quando ti nha 15 anos. Campeão sul-americano e semifinalista no Mun-dial de Pequim 2015.

Ainda em Araraquara, ci-dade do interior de São Paulo, onde nasceu, deu os primeiros passos no Atleti smo aos 15 anos. Três anos depois, mudou-se para São Paulo para trei-nar do Projeto Futuro, no Ibirapuera e conquis-tou o índice para dispu-tar o Mundial Sub-20. Bicampeão do Troféu Bra-sil Caixa e prata nos Jogos

Wag

ner C

arm

o/C

BA

tW

agne

r Car

mo/

CB

At

Nome completo: João Vitor de OliveiraData de nascimento: 15/05/1992Local de nascimento: Marília (SP)Clube: EC Pinheiros (SP)Treinador: José Luiz BarbosaMarca de qualifi cação13.45 (0.0) – Pequim/CHN (27/08/2015)Recorde pessoal13.45 (0.0) – Pequim/CHN (27/08/2015)

Nome completo: Eder Antonio de SouzaData de nascimento: 15/10/1986Local de nascimento: Araraquara (SP)Clube: Orcampi Unimed (SP)Treinador: Márcio Simão de SouzaMarca de qualifi cação13.46 (1.4) – São Bernardo do Campo/SP (16/05/2015)Recorde pessoal13.46 (1.4) – São Bernardo do Campo/SP (16/05/2015)

Em 2016 fez a prova em 13.81 no dia 8 de maio em Kawasaki.

Mahau Suguimati (400 m com barreiras)Nascido em São Miguel do Araguaia, em Goiás, reside há muitos anos no Japão. Começou no Atle-ti smo no salto em altura por sugestão do irmão mais velho, mas depois de um lesão mudou para os 400 m com barreiras. He-xacampeão do Troféu Brasil Caixa. Ouro nos 4x400 m nos Jogos Sul-Americanos 2014. É o quinto melhor sul-americano na história

Was

hing

ton

Alv

es/C

OB

Nome completo: Mahau Camargo Suguimati Data de nascimento: 13/11/1984Local de nascimento: São Miguel do Araguaia (GO)Clube: GR Barueri (SP)Treinador: Cleberson YamadaMarca de qualifi cação48.96 – Kumagaya/JPN (21/05/2015)Recorde pessoal48.67 – Niigata/JPN (03/10/2009)

perfiS MASCULINOS

Sul-Americanos 2006. Competi rá pela primeira vez nos Jogos Olímpicos. Em 2016 fez 13.62 no dia 3 de julho, em São Ber-nardo do Campo.

da prova com 48.67. Semifi nalista nos Jogos de Pequim 2008, e nos Mundiais de Daegu 2011 e Moscou 2013. Este ano sua melhor marca é 48.96, feita em 21 de maio, em Kumagaya.

Page 23: REVEZAMENTO 4X100 M - CBAt

23

Talles Silva (Salto em altura)

Altobeli da Silva (3.000 m com obstáculos)

Treinava handebol quan-do se interessou pelo salto em altura. Em 2006, com apenas um mês de treinos venceu a prova no Campeona-to Estadual Sub-20, em Belo Horizonte e trocou de esporte de vez. Cam-peão sul-americano em 2012 e medalha de prata em 2015. Ouro no Troféu Brasil Caixa 2015. Par-ticipou do Campeonato

A carreira como profis-sional começou em 2008, quando tinha 18 anos. Campeão do GP Brasil Caixa 2016 nos 3.000 m com obstáculos. Ouro Campeonato Ibero-Ame-ricano Caixa 2016 nos 5.000 m e 3.000 m com obstáculos, provas que venceu no Troféu Brasil Caixa 2015. Este ano tem

Car

ol C

oelh

o/C

BA

tC

arol

Coe

lho/

CB

At

Nome completo: Talles Frederico Sousa Silva Data de nascimento: 20/08/1991Local de nascimento: São Gonçalo do Rio Abaixo (MG)Clube: Pinheiros (SP)Treinador: Kyoshi TakahashiMarca de qualificação2,29 m – Campinas/SP (27/03/2016) Recorde pessoal2,29 m – Campinas/SP (27/03/2016)

Nome completo: Altobeli Santos da Silva Data de nascimento: 03/12/1990Local de nascimento: Catanduva (SP)Clube: ASA-São Bernardo Caixa (SP)Treinador: Claudinei Vaz de Lima Marca de qualificação8:28.56 – São Bernardo do Campo/SP (07/05/2016)Recorde pessoal8:28.56 – São Bernardo do Campo/SP (07/05/2016)

Mundial de Pequim 2015 e do Mundial Sub-20 de 2010. Na temporada fez 2,29 m no dia 27 de março, quando conquistou a vaga para ir aos Jogos Olímpicos pela pri-meira vez.

8:28.56 como melhor resultado, que garantiu sua primeira participação em Jogos Olímpicos.

Marcio Teles (400 m com barreiras)

Foi apresentado ao Atletis-mo pelo irmão Lucas, na Olimpíada da Baixada Flu-minense, quando ganhou os 100 m e foi segundo nos 200 m. Os resulta-dos como profissional co-meçaram a aparecer em meados de 2012. Obteve feito importante a 11 de junho deste ano, quando fez 49.09, recorde pessoal.Além de alcançar o índice

Was

hing

ton

Alv

es/C

BA

t

Nome completo: Marcio Soares Teles Data de nascimento: 27/01/1994 Local de nascimento: Rio de Janeiro (RJ) Clube: Orcampi Unimed (SP)Treinador: Evandro LazariMarca de qualificação49.09 – Genebra/SUI (11/06/2016)Recorde pessoal49.09 – Genebra/SUI (11/06/2016)

de qualificação para os Jogos Olímpicos, o primeiro da carrei-ra, tornou-se o dono da sexta melhor marca sul-americana da prova. Campeão do Troféu Brasil Caixa 2016.

Page 24: REVEZAMENTO 4X100 M - CBAt

24

Higor Alves (Salto em distância)

É normal o atleta expe-rimentar várias provas antes de optar por uma. Mas Higor, aos 12 anos, escolheu desde o início prati car o salto em dis-tância, tendo inclusive insisti do muito com seu treinador. Ao saltar 8,19 m este ano, conquistou o tí tulo do Troféu Brasil Caixa e fez o índice para os Jogos Olímpicos. Em

Nome completo: Higor Silva AlvesData de nascimento: 23/02/1994Local de nascimento: Carapicuíba (SP)Clube: Grêmio Barueri (SP)Treinador: Rogério Pereira do CarmoMarca de qualifi cação8,19 m (1.0) – São Bernardo do Campo/SP (01/07/2016) Recorde pessoal8,19 m (1.0) – São Bernardo do Campo/SP (01/07/2016)

Augusto de Oliveira (Salto com vara)

Wag

ner C

arm

o/C

BA

t

No começo da carreira, fa-zia salto em altura. Passou a fazer o salto com vara quando se mudou para São Paulo. Finalista nos Campeonatos Mundiais de Moscou 2013 (11º lugar) e de Pequim 2015 (9º lugar). Séti mo no Mundial Indoor de Sopot 2014. Quarto co-locado na Copa Conti nen-

Nome completo: Augusto Dutra de OliveiraData de nascimento: 16/07/1990Local de nascimento: Marília (SP)Clube: BM&FBovespa (SP)Treinador: Elson MirandaMarca de qualifi cação5,81 m – Londres/GBR (25/07/2015)Recorde pessoal5,82 m – Hof/GER (22/06/2013)

tal 2014. Em 2016 saltou 5,70 m, no dia 19 de maio.

Darlan Romani (Arremesso do peso)

Descendente de italia-nos, iniciou no Atletismo incentivado pelo irmão. Quase abandonou a car-reira depois de uma séria lesão nos joelhos. A per-sistência rendeu frutos e hoje é um dos atletas com maior potencial de brilhar nas competições nacionais e internacio-nais na prova. Ganhou a medalha de ouro no Campeonato Ibero-Ame-ricano 2016. Cinco vezes

Was

hing

ton

Alv

es/C

BA

t

Nome completo: Darlan RomaniData de nascimento: 09/04/1991Local de nascimento: Concórdia (SC)Clube: BM&FBovespa (SP)Treinador: Justo Navarro Marca de qualifi cação20,64 m – Dakar/SEN (25/05/2016)Recorde pessoal20,90 m – São Paulo/SP (04/04/2015)

campeão do Troféu Brasil Caixa. Recordista brasileiro com 20,90 m. Este ano, seu melhor resultado é 20,64 m, feito em Dakar, no dia 25 de maio, quando garan-tiu a qualificação para disputar os seus primeiros Jogos Olímpicos.

perfiS MASCULINOSO

sval

do F

/CB

At

2015, disputou o Mundial de Pequim. Ele também é recor-dista sul-americano Sub-20 da prova, com 8,02 m, tendo dominado as categorias de base

Page 25: REVEZAMENTO 4X100 M - CBAt

25

Wagner Domingos (Lançamento do martelo)

Julio Cesar de Oliveira (Lançamento do dardo)

Em 1998, foi convidado por um amigo para fazer Atletismo. Em 2002 co-meçaram a aparecer os primeiros bons resulta-dos, ainda na categoria Sub-18. Três anos depois estabeleceu pela primei-ra vez o recorde brasilei-ro do martelo, quando fez 67,52 m. De lá pra cá, quebrou outras 16 vezes o recorde nacional, a úl-tima, no dia 19 de junho deste ano, estabeleceu

Aos 11 anos, deu os pri-meiros passos no Atle-tismo. No início da car-reira como atleta de elite, conquistou ouro no Mundial Sub-18 em 2003 e bronze no Mundial Sub-20 em 2004. Sete vezes campeão do Troféu Brasil Caixa de Atletismo. Medalha de bronze nos Jogos Pan-Americanos

Wag

ner C

arm

o/C

BA

tO

sval

do F

/CB

At

Nome completo: Wagner José Alberto Carvalho DomingosData de nascimento: 26/03/1983Local de nascimento: Recife (PE) Clube: BM&FBovespa (SP)Treinador: Jorge Marcos Rodgerio CarlosMarca de qualificação78,63 – Celje/SLO (19/06/2016)Recorde pessoal78,63 – Celje/SLO (19/06/2016)

Nome completo: Julio Cesar Miranda de OliveiraData de nascimento: 04/02/1986Local de nascimento: Paranavaí (PR)Clube: BM&FBovespa (SP)Treinador: João Paulo Alves da CunhaMarca de qualificação83,67 m – São Bernardo do Campo/SP (11/07/2015)Recorde pessoal83,67 m – São Bernardo do Campo/SP (11/07/2015)

2015. Recordista brasileiro com 83,67 m, de 2015. Este ano seu melhor resultado é 81,56 m, feito em maio.

também novo recorde sul-americano, ao vencer a prova em Celje, na Eslovênia, com 78,63 m, que no início de julho era a quarta melhor do Ranking Mundial da IAAF. Ganhou ouro no Campeonato Ibero-Americano em 2014 e 2016. Doze vezes campeão do Troféu Brasil Caixa.

Luiz Alberto de Araújo (Decatlo)Começou a treinar aos 11 anos, fazia várias provas. Optou pelo decatlo. Ga-nhou a medalha de bronze nos Jogos Pan-Americanos de Toronto 2015. Tetra-campeão do Troféu Bra-sil Caixa de Atletismo. Competirá pela segun-da vez nos Jogos Olím-picos (esteve em Lon-dres 2012). Participou

Was

hing

ton

Alv

es/C

OB

Nome completo: Luiz Alberto Cardoso de Araújo Data de nascimento: 27/06/1987 Local de nascimento: Artur Nogueira (SP)Clube: BM&FBovespa (SP)Treinador: Edemar AlvesMarca de qualificação8.179 pontos – Toronto/CAN (23/07/2015)Recorde pessoal8.276 pontos – São Paulo/SP (30/06/2012)

do Campeonato Mundial de Daegu 2011 e foi o 16º colocado.

Page 26: REVEZAMENTO 4X100 M - CBAt

26

Moacir Zimmermann (20 km marcha)

Os primeiros resultados no alto nível aparece-ram em 2002, quando participou do Campe-onato Estadual em Ita-jaí, em Santa Catarina. Bronze na Universíade de Belgrado 2009, com 1:21:35, recorde pesso-al. Campeão do Troféu Brasil Caixa de Atletis-mo em 2011 e prata em

Was

hing

ton

Alv

es/C

BA

t

Nome completo: Moacir ZimmermannData de nascimento: 30/12/1983Local de nascimento: Foz do Iguaçu (PR)Clube: AABLU (SC)Treinador: João Cesar SendeskiMarca de qualifi cação1:22:43 – Dudince/SVK (19/03/2016)Recorde pessoal1:21:35 – Belgrado/SRB (09/07/2009)

2014. Este ano fez 1:22:43, quando conquistou a vaga para a sua primeira Olimpíada.

José Alessandro Bagio (20 km marcha)

Conheceu o Atleti smo aos 14 anos, na escola, em Timbó, Santa Catarina. Os primeiros resultados apa-receram em 1998. Esteve nos Jogos Pan-Americanos 2007. Tricampeão do Troféu Brasil. Prata no Sul-Ameri-cano de Marcha em 2016. Bronze no Campeonato Ibero-Americano 2016. Competi u duas vezes nos Jogos Olímpicos, em Ate-

Car

ol C

oelh

o/C

BA

t

Nome completo: José Alessandro Bernardo BagioData de nascimento: 16/04/1981Local de nascimento: Orleans (SC) Clube: AABLU (SC)Treinador: João César SendeskiMarca de qualifi cação1:22:15 – Rio Maior/POR (09/04/2016)Recorde pessoal1:21:43 – Pequim/CHN (16/08/2008)

nas 2004 e Pequim 2008. Na capital da Grécia, terminou na 14º colocação, e na China foi o 13º (melhores colocações de um marchador brasileiro em Olimpíadas).

Jonathan Riekmann (50 km marcha)

Por infl uência de um amigo, começou no Atle-ti smo aos 13 anos, em Blumenau, cidade onde nasceu. A marcha não foi a primeira opção. Antes, chegou a disputar pro-vas de fundo. Recordis-ta brasileiro dos 50 km com 3:55:26, tempo es-tabelecido este ano em Dudince, e que garanti u sua classifi cação para os Jogos Olímpicos do Rio.

Wag

ner C

arm

o/C

BA

t

Nome completo: Jonathan RiekmannData de nascimento: 20/08/1987Local de nascimento: Blumenau (SC)Clube: AABLU (SC)Treinador: João Cesar SendeskiMarca de qualifi cação3:55:26 – Dudince/SVK (19/03/2016)Recorde pessoal3:55:26 – Dudince/SVK (19/03/2016)

Campeão da Copa Brasil Caixa de Marcha 2015. Prata no Sul-Americano de Marcha em 2014. Medalha de bronze nos 20 km em Dudince, em etapa do Circuito Mundial de Marcha da IAAF de 2012.

perfiS MASCULINOS

Page 27: REVEZAMENTO 4X100 M - CBAt

27

Solonei Rocha (Maratona)

Paulo Roberto de Paula (Maratona)

A carreira como atleta profissional começou apenas em 2009, quando já tinha 27 anos. Antes, trabalhou como gari, na cidade em que nasceu, no interior de São Pau-lo. Dois anos depois, em 2011, já obteve seu pri-meiro título internacional importante, ao conquis-tar a medalha de ouro na maratona dos Jogos Pan-Americanos de Gua-dalajara 2011. Foi o sex-

Os seus primeiros resul-tados apareceram em 1997. Até 2006 participou principalmente de provas de 5 km e 10 km, quando passou a correr meia ma-ratona. Em 2011, fez sua estreia nos 42,195 km e terminou em 17º lugar na Maratona de Amsterdã. No ano seguinte ganhou

Wag

ner C

arm

o/C

BA

tG

etty

Imag

es

to colocado no Campeonato Mundial de Moscou 2013 e 18º no de Pequim 2015, colocação que garantiu sua par-ticipação nos Jogos do Rio 2016, em sua primeira Olim-píada. Ganhou ouro no Campeonato Mundial Militar de Maratona 2013.

Nome completo: Solonei Rocha da SilvaData de nascimento: 18/04/1982Local de nascimento: Penápolis (SP) Clube: Orcampi Unimed (SP)Treinador: Ricardo D’Angelo Marca de qualificação2:13:15 – Milão/ITA (12/04/2015)Recorde pessoal2:11:32 – Pádova/ITA (17/04/2011)

Nome completo: Paulo Roberto de Almeida PaulaData de nascimento: 08/07/1979Local de nascimento: Pacaembu (SP)Clube: LUASA (SP)Treinador: Dino de Aguiar Cintra FilhoMarca de qualificação2:11:02 – Fukuoka/JPN (06/12/2015)Recorde pessoal2:10:23 – Pádova/ITA (22/04/2012)

bronze na Maratona de Pádova. Em 2013 ficou em sétimo lugar no Mundial de Moscou. Em Jogos Olímpicos, teve gran-

Mário José (50 km marcha)

Pratica esporte desde a in-fância. Jogou futebol, vô-lei, fez canoagem, natação, judô, capoeira. Abandonou tudo por um tempo, até que por incentivo do pai aceitou fazer Atletismo.

Get

ty Im

ages

Acabou se especializando na marcha atlética e foi recordista brasileiro dos 50 km por vários anos. Campeão sul-americano em 2015, ganhou a medalha de prata nos Jogos Pan-America-nos de Santo Domingo 2003. Competirá pela terceira vez nos

Nome completo: Mário José dos Santos JuniorData de nascimento: 10/09/1979Local de nascimento: Cubatão (SP)Clube: BM&FBovespa (SP)Treinador: Adauto DominguesMarca de qualificação3:55:36 – Dudince/SVK (21/03/2015)Recorde pessoal3:55:36 – Dudince/SVK (21/03/2015)

Jogos Olímpicos (esteve em Atenas 2004 e Pequim 2008).

de resultado em Londres 2012, quando terminou na oitava colocação. Este ano, ficou em nono na Maratona de Viena, com 2:13:58, seu melhor resultado na temporada.

Page 28: REVEZAMENTO 4X100 M - CBAt

28

Rosangela Santos (100 m/200 m/4x100 m)

Ana Claudia Lemos (100 m/4x100 m)

Franciela Krasucki (100 m/4x100 m)

Ainda juvenil, foi quarta no 4x100 m nos Jogos de Pequim 2008. Finalista também em Londres 2012 (séti mo). No PAN de 2011 foi campeã dos 100 m e do 4x100 m. Bronze no 4x100 m no Mundial Sub-20 em

Uma das principais velo-cistas do País, parti cipará da terceira Olimpíada da carreira. No início de julho de 2016, ela deti nha o re-corde brasileiro dos 100 m, com 11.01 (1.4) e o recor-de sul-americano dos 200 m, com 22.48 (1.0). Come-çou a prati car o Atleti smo em Criciúma, em Santa Catarina, ao ser descober-ta por um professor num jogo de futebol. Entre os seus principais tí tulos es-

Começou no esporte pelo handebol. Era considera-da boa jogadora, mas os professores observaram sua velocidade e a con-venceram a mudar para o Atleti smo. Ainda atle-ta juvenil foi convocada como reserva do 4x100 m para o Campeonato

Wag

ner C

arm

o/C

BA

tG

etty

Imag

esW

agne

r Car

mo/

CB

At

Nome completo: Ana Claudia Lemos SilvaData de nascimento: 06/11/1988Local de nascimento: Jaguaretama (CE)Treinador: Katsuhico NakayaMarca de qualifi cação11:15 (0.9) – Toronto/CAN (22/07/2015)Recordes pessoais: 11:01 (1.4) – Walnut/USA (18/04/2015) 22.48 (1.0) – São Paulo/SP (06/08/2011)

2008 e prata nos 100 m no Mundial Sub-18 em 2007. Recor-dista sul-americana do 4x100 m com 42.29. Melhores mar-cas em 2016: 11.24 (0.6) nos 100 m e 23.78 (-0.3) nos 200 m.

tão o de campeã pan-americana dos 200 m e do 4x100 m em Guadalajara 2011. Foi fi nalista no 4x100 m no Mundial de Daegu 2011, na Olimpíada de Londres 2012 e no Mundial de Moscou 2013. Nesta últi ma competi ção, ajudou a equipe a bater o recorde sul-americano, com 42.29.

Mundial de Helsinque 2005. Foi fi nalista olímpica do 4x100 m em Londres 2012 (séti mo) e no Campeonato Mundial de Daegu 2011 (mesma posição). Campeã dos

Nome completo: Rosangela Cristi na Oliveira SantosData de nascimento: 20/12/1990Local de nascimento: Washington, DC (EUA)Clube: EC Pinheiros (SP)Treinador: Carlos Alberto CavalheiroMarcas de qualifi cação11.04 (1.5) – Eugene/USA (29/05/2015)22.77 (1.7) – Birmingham/GBR (07/06/2015)Recordes pessoais11.04 (1.5) – Eugene/USA (29/05/2015)22.77 (1.7) – Birmingham/GBR (07/06/2015)

Nome completo: Franciela das Graças Krasucki DavideData de nascimento: 26/04/1988Local de nascimento: Valinhos (SP)Clube: EC Pinheiros (SP)Treinador: Adriano VitorinoMarca de qualifi cação11.31 (1.8) – Los Angeles /USA (14/04/2016)Recordes pessoais11.13 (-0.7) – São Paulo/SP (06/06/2013)

perfis femininos

Jogos Pan-Americanos de 2011. Nos 100 m, seu melhor tempo em 2016 é 11.31 (1.8), alcançado em Los Angeles (USA), em 14 de abril.

Page 29: REVEZAMENTO 4X100 M - CBAt

29

Nome completo: Vitória Cristina Silva RosaData de nascimento: 12/01/1996Local de nascimento: Rio de Janeiro (RJ)Clube: EMFCA (RJ)Treinador: Robson AlhadasMarca de qualificação23.11 (1.7) – São Bernardo do Campo/SP (17/05/2015)Recorde pessoal23.11 (1.7) – São Bernardo do Campo/SP (17/05/2015)

Nome completo: Kauiza Moreira VenâncioData de nascimento: 11/06/1987Local de nascimento: Curitiba (PR)Clube: Pinheiros (SP)Treinador: Adriano VitorinoMarca de qualificação22.93 (1.1) – São Bernardo do Campo/SP (03/07/2016)Recorde pessoal22.93 (1.1) – São Bernardo do Campo/SP (03/07/2016)

Vitória Rosa (200 m/4x100 m)

Bruna Farias (4x100 m)

Kauiza Venâncio (200 m/4x100 m)

De uma família de atle-tas, começou no esporte pelo handebol, na esco-la. Por um tempo tentou conciliar os dois espor-tes, mas no final acabou optando pelo Atletimo. Em 2010 os primeiros resultados como profis-sional começaram a apa-recer. Em 2015 foi prata no PAN Sub-20 nos 200 m em Edmonton e no

Representante da nova geração das velocistas bra-sileiras, participará de sua primeira Olimpíada. Ela en-trou no 4x100 m ao ganhar prata nos 100 m no Troféu Brasil, em São Bernardo. Foi também quarta nos 200 m, com 23.32 (1.1). Inte-grou o 4x100 m vice-cam-peão no Sul-Americano em Lima, no Peru, em 2015.

Kauiza Venâncio sempre gostou de Atletismo e começou a treinar bem nova, aos 9 anos, quan-do acompanhava a irmão nos treinamentos. Passou pelos saltos e pelas barrei-ras, tentou os 100 m, mas decidiu investir nos 200 m em 2014. Aos 29 anos ga-nhou a medalha de bronze nos 200 m no Campeona-to Ibero-Americano 2016, no Rio de Janeiro. Campeã

Car

ol C

oelh

o/C

BA

tW

agne

r Car

mo/

CB

At

Wag

ner C

arm

o/C

BA

t

Nome completo: Bruna Jessica Oliveira FariasData de nascimento: 19/05/1992Local de nascimento: Maceió (AL)Clube: Pinheiros (SP) Treinador: Adriano VitorinoMarca de qualificação11.45 (0.4) – São Bernardo do Campo/SP (30/06/2016) Recorde pessoal11.45 (0.4) – São Bernardo do Campo/SP (30/06/2016)

Em 2014, foi campeã brasileira e sul-americana dos 100 m e 200 m sub-23.

do Troféu Brasil Caixa de Atletismo 2016 e prata no GP Bra-sil Caixa deste ano, também nos 200 m. Com 22.93 é a nú-mero 1 do País na temporada. Competirá pela primeira vez nos Jogos Olímpicos.

Troféu Brasil Caixa. Seu melhor tempo em 2016 é 23.48 (0.4), feito em Azusa (USA), em abril. Prata no 4x100 m no Ibero-Americano do Rio, este ano.

Page 30: REVEZAMENTO 4X100 M - CBAt

30

Geisa Coutinho (400 m/4x400 m)

Jailma Lima (400 m/4x400 m)

Começou a praticar Atle-tismo em escola, por in-dicação de professores de Araruama, região dos lagos do Rio de Janeiro. Inicialmente fez o sal-to em distância, mas os resultados apareceram mais tarde, nos 400 m.

Descobriu o esporte aos 11 anos, na escolinha de Atletismo da Universida-de Federal da Paraíba. Irmã de Jucilene Lima (do lançamento do dar-do) chegou a tentar o vôlei. No início da carrei-ra disputou o heptatlo e salto em altura. Prata no 4x400 m no PAN de Gua-dalajara 2011. Terceira nos 400 m nos Jogos Mun-diais Militares em 2011.

Wag

ner C

arm

o/C

BA

tW

agne

r Car

mo/

CB

At

Nome completo: Geisa Aparecida Muniz Couti nhoData de nascimento: 01/06/1980Local de nascimento: Araruama (RJ)Clube: Orcampi Unimed (SP)Treinador: Carlos CavalheiroMarca de qualifi cação51.43 – São Bernardo do Campo/SP (15/05/2015)Recorde pessoal51.08 – Rio de Janeiro/SP (22/07/2011)

Nome completo: Jailma Sales de LimaData de nascimento: 31/12/1986Local de nascimento: Taperoá (PB)Clube: BM&FBovespa (SP)Treinador: José Antonio RabaçaMarca de qualifi cação51.99 – Rio de Janeiro/RJ (15/05/2016)Recorde pessoal51.66 – São Paulo/SP (22/05/2011)

Foi prata no 4x400 m e bronze nos 400m nos Jogos Pan-Americanos Guadalajara 2011, bronze no 4x400m no PAN de Santo Domingo 2003. Venceu sete vezes os 400 m no Troféu Brasil. Competiu nos Jogos de Atenas

2004 e Londres 2012. Em 2016, seu melhor resultado é 51.54, feito em São Bernardo do Campo, quando con-quistou a medalha de ouro no Troféu Brasil Caixa.

Nome completo: Tabata Vitorino de Carvalho Data de nascimento: 23/04/1996Local de nascimento: Maringá (PR) Clube: AA Maringá (PR) Treinador: Marcelo Augusto RibeiroMarca de qualifi cação52.59 – São Bernardo do Campo/SP (01/07/2016)Recorde pessoal52.59 – São Bernardo do Campo/SP (01/07/2016)

Tabata Vitorino (4x400 m)

Com uma consistente car-reira nas categorias de base, assegurou a convo-cação no 4x400 m ao con-quistar o bronze nos 400 m no Troféu Brasil Caixa, em São Bernardo do Campo. Ela obteve o recorde pes-soal, com 52.59, melhoran-do em 44 centésimos de segundo a sua marca an-terior, de 2015. Fez parte

Wag

ner C

arm

o/C

BA

tperfis FEMININOS

do revezamento medley do Brasil no Campeonato Mundial Sub-18, em Donetsk, na Ucrânia, em 2013.

Este ano conquistou a medalha de ouro no Campeona-to Ibero-Americano do Rio, com 51.99, seu melhor re-sultado em 2016, que garantiu a segunda participação nos Jogos Olímpicos.

Page 31: REVEZAMENTO 4X100 M - CBAt

31

Nome completo: Leticia Cherpe de SouzaData de nascimento: 06/05/1996Local de nascimento: São Paulo (SP)Clube: BM&FBovespa (SP) Treinador: Victor FernandesMarca de qualificação52.64 – São Bernardo do Campo/SP (01/07/2016) Recorde pessoal52.64 – São Bernardo do Campo/SP (01/07/2016)

Nome completo: Joelma das Neves Sousa Data de nascimento: 13/07/1984Local de nascimento: Timon (MA)Clube: Pinheiros (SP) Treinador: Clodoaldo Lopes do CarmoMarca de qualificação52.81 – São Bernardo do Campo/SP (30/06/2016)Recorde pessoal51.54 – São Paulo/SP (29/06/2012)

Nome completo: Cristiane dos Santos Silva Data de nascimento: 04/04/1988Local de nascimento: Teresina (PI)Clube: APAAB (SC)Treinador: Luiz Alberto de OliveiraMarca de qualificação52.91 – São Bernardo do Campo/SP (30/05/2016) Recorde pessoal52.91 – São Bernardo do Campo/SP (30/05/2016)

Letícia Cherpe (4x400 m)

Joelma Sousa (4x400 m)

Cristiane Silva (4x400 m)

Bronze no Ibero-America-no 2016, foi a quarta no Troféu Brasil 2016, quan-do garantiu vaga no 4x400 m. Finalista dos 200 m no Mundial Sub-18 de Do-netsk. Começou na ginás-tica artística e aos 15 anos mudou para o Atletismo.

Campeã sul-americana dos 400 m em 2013. Ouro no 4x400 m nos Jogos Sul-Americanos de 2014. Finalista no Mundial de Revezamentos de 2014. Quinta colocada no Tro-féu Brasil de São Bernar-do 2016.

Garantiu a vaga por ter fi-cado em sexto no Ranking Nacional dos 400 m, com 52.91. É treinada por Luiz Alberto de Oliveira, respon-sável pela preparação de atletas como Joaquim Cruz, Zequinha Barbosa, Sander-lei Parrela, entre outros.

Was

higt

on A

lves

/CB

At

Osv

aldo

F/C

BA

tW

agne

r Car

mo/

CB

At

Flavia de Lima (800 m)

Foi descoberta nos Jogos Escolares em 2010. Bicam-peã do Troféu Brasil nos 800 m, a principal conquis-ta foi a medalha de bronze no PAN de Toronto 2015. Em 2016, seu melhor re-sultado é 2:04.05, em São Bernardo do Campo.

Ser

gio

Dut

ti/C

OB Nome completo: Flavia Maria de Lima

Data de nascimento: 01/07/1993Local de nascimento: Campo do Tenente (PR)Clube: ASA-São Bernardo Caixa (SP)Treinador: Luiz Alberto de Oliveira Marca de qualificação2:00.40 – Toronto/CAN (22/07/2015)Recorde pessoal2:00.40 – Toronto/CAN (22/07/2015)

Page 32: REVEZAMENTO 4X100 M - CBAt

32

Tatiele de Carvalho (10.000 m)

Jogou futebol até os 10 anos, quando descobriu a corrida. Conquistou a pra-ta nos 5.000 m e bronze nos 10.000 m nos Jogos Sul-Americanos de 2014. Foi vice-campeã dos 5.000 m no Sul-Americano em 2015 e campeã dos 5.000 m e 10.000 m no Troféu Brasil Caixa de Atleti smo em 2015. Em 2016, seu

Wag

ner C

arm

o/C

BA

t

Nome completo: Tati ele Roberta de CarvalhoData de nascimento: 22/11/1989Local de nascimento: Poços de Caldas (MG)Clube: Orcampi Unimed (SP)Treinador: Adauto DominguesMarca de qualifi cação32:09.14 – Portland/USA – 11/06/2016Recorde pessoal32:09.14 – Portland/USA – 11/06/2016

melhor resultado é 32:09.14, feito a 11 de junho, em Por-tland (USA).

Fabiana Moraes (100 m com barreiras)

Tudo começou em 1998, nos Jogos Estudanti s do Rio de Janeiro, quando foi convidada para fazer parte do projeto Man-gueira do Futuro, no Rio. Em 2001 começaram a aparecer os primeiros resultados, passou por várias provas, inclusive o heptatlo. A parti r de 2005 se consolidou nos 100 m com barreiras, prova que alcançou este ano o me-

Car

ol C

oelh

o/C

BA

t

Nome completo: Fabiana dos Santos MoraesData de nascimento: 05/06/1986Local de nascimento: Rio de Janeiro (RJ)Clube: Pinheiros (SP)Treinadora: Tânia MouraMarca de qualifi cação12.91 (-0.2) – Rio de Janeiro/RJ (16/05/2016)Recorde pessoal12.91 (-0.2) – Rio de Janeiro/RJ (16/05/2016)

Maila Machado (100 m com barreiras)

Foi descoberta nos Jo-gos Escolares e passou a treinar três vezes por se-mana no SESI de Limeira. Dez vezes campeã do Tro-féu Brasil, Maila competi -rá pela terceira vez nos Jogos Olímpicos, esteve também em Atenas 2004 e Pequim 2008. Este ano o melhor resultado acon-teceu no Campeonato Ibero-Americano, no Rio

Wag

ner C

arm

o/C

BA

t

Nome completo: Maila Paula MachadoData de nascimento: 22/01/1986Local de nascimento: Limeira (SP)Clube: EC Rezende (SP)Treinador: Katsuhico Nakaya Marca de qualifi cação12.99 (-0.2) – Rio de Janeiro/RJ (16/05/2016)Recorde pessoal12.86 (0.2) – São Paulo/SP (17/04/2004)

perfis FEMININOS

de Janeiro, no dia 16 de maio, quando fez 12.99 e con-quistou a medalha de prata e vaga para os Jogos Olímpi-cos do Rio 2016.

lhor resultado da carreira ao vencer o Ibero-Americano Caixa, com 12.91, que garanti u a classifi cação para seus primeiros Jogos Olímpicos. Ganhou quatro vezes o Troféu Brasil (2007, 2009, 2012 e 2014).

Page 33: REVEZAMENTO 4X100 M - CBAt

33

Nome completo: Juliana Paula Gomes dos Santos Data de nascimento: 12/07/1983Local de nascimento: Cubatão (SP)Clube: BM&FBovespa (SP)Treinador: Adauto DominguesMarca de qualificação9:39.33 – Oordegem/BEL (28/05/2016)Recorde pessoal9:39.33 – Oordegem/BEL (28/05/2016)

Juliana Santos (3.000 m com obstáculos)

Aos 12 anos, começou a treinar Atletismo em Cuba-tão. Fazia os 800 m e 1.500 m. Em 2015 foi ouro nos 5.000 m no PAN de Toron-to, no Canadá. Mesmo ano em que estreou nos 3.000 m com obstáculos. Come-çou bem 2016 e fez o índice para os Jogos Olímpicos, ao marcar 9:39.33, na Bélgi-ca, recorde sul-americano.

Wag

ner C

arm

o/C

BA

t

Uma semana depois, em Praga, na República Tcheca, venceu com 9:38.63, melhorando sua marca continental.

Joana Ribeiro (Salto com vara)

Instrutora da Universi-dade do Futebol em São Paulo, comemorou o me-lhor resultado da carreira, obtido no Troféu Brasil Caixa, em São Bernardo do Campo (SP), a 3 de ju-lho, quando atingiu o índi-ce olímpico de 4,50 m (seu recorde pessoal). Ela vai encarar a Olimpíada como mais um desafio e, claro,

Osv

aldo

F/C

BA

t

Nome completo: Joana Ribeiro Costa Data de nascimento: 15/05/1981Local de nascimento: São Paulo (SP)Clube: Pinheiros (SP)Treinador: Henrique Camargo MartinsMarca de qualificação4,50 m – São Bernardo do Campo/SP (03/07/2016) Recorde pessoal4,50 m – São Bernardo do Campo/SP (03/07/2016)

tentar melhorar sua marca. Vai respeitando seus limites, mas certa de que ele ainda não foi alcançado.

Nome completo: Keila da Silva Costa Data de nascimento: 06/02/1983Local de nascimento: Recife (PE)Clube: BM&FBovespa (SP)Treinador: Neilton MouraMarcas de qualificação6,70 m (1.3) – São Bernardo do Campo/SP (15/05/2015)14,17 m (-0.2) – Marselha/FRA (06/06/2015)Recordes pessoais6,88 m (-0.1) – Belém/PA (20/05/2007)14,58 m – São Paulo/SP (07/06/2013)

Keila Costa (Salto em distância/triplo)

Conheceu o Atletismo em Abreu e Lima, na Grande Recife, onde foi criada. Aos 9 anos, o professor Roberto Andrade viu que tinha fa-cilidade para velocidade e saltos. Em 2002, foi bronze no Mundial Sub-20 de Kin-gston. Na categoria princi-pal, foi bronze no salto em distância no Mundial Indoor de Doha 2010. Foi às Olim-píadas de Atenas 2004, Pe-quim 2008 e Londres 2012. Em Toronto, no PAN 2015,

Car

ol C

oelh

o/C

BA

t

foi prata no triplo. Oito anos antes, no Rio, ganhou prata nas duas provas. Recordista brasileira do triplo, com 14,58 m. Me-lhores marcas em 2016: 14,01 m no triplo, a 15/05 no Rio, e 6,43 m no salto em distância, à 14/05, também no Rio.

Page 34: REVEZAMENTO 4X100 M - CBAt

34

Nubia Soares (Salto triplo)

Assegurou a vaga olímpica ao vencer o Troféu Brasil com 14,17 m (0.0). Campeã do PAN Juvenil de 2015. Recordista sul-americana sub-20 e sub-23 com 14,22 m, marca que lhe garanti u a liderança do Ranking Mun-dial da IAAF da categoria até 20 anos em 2014. Começou no esporte pelo handebol, com 11 anos, mas com 15 já

Wag

ner C

arm

o/C

BA

t

Nome completo: Nubia Aparecida SoaresData de nascimento: 23/03/1996Local de nascimento: Lagoa da Prata (MG)Clube: BM&FBovespa (SP)Treinador: Neilton MouraMarca de qualifi cação14,17 m (0.0) – São Bernardo do Campo/SP (03/07/2016) Recorde pessoal14,22 m (1.0) – São Paulo/SP (12/10/2014)

estava no Atleti smo. Em 2013, fi cou em quarto lugar no Mun-dial de Menores de Donetsk, na Ucrânia (13,60 m).

Eliane Martins (Salto em distância)

Aos oito anos, influen-ciada pelo irmão Laér-cio, iniciou no Atletismo em Joinville, Santa Cata-rina. Aos 18 mudou-se para São Paulo para dar sequência à carreira. Este ano venceu o Cam-peonato Ibero-America-no, o Troféu Brasil e o GP Brasil. Com seu me-

Was

hing

ton

Alv

es/C

BA

t

Nome completo: Eliane Marti ns Nascimento: 26/05/1986 - Joinville (SC)Clube: Pinheiros (SP)Treinador: Nélio MouraMarca de qualifi cação6,72 m (0.9) – São Bernardo do Campo/SP (19/06/2016)Recorde pessoal6,72 m (0.9) – São Bernardo do Campo/SP (19/06/2016)

Geisa Arcanjo (Arremesso do peso)

A arremessadora come-çou no esporte pela na-tação. O Atletismo veio logo depois, em uma escolinha de iniciação esportiva em São Roque, cidade paulista onde nasceu. No início da car-reira chegou a disputar também o lançamento do disco. Em 2009 pas-sou a se dedicar apenas ao arremesso do peso. Foi finalista nos Jogos Olimpícos de Londres 2012 (7º lugar) – melhor

Wag

ner C

arm

o/C

BA

t

Nome completo: Geisa Rafaela ArcanjoData de nascimento: 19/09/1991Local de nascimento: São Roque (SP)Clube: Pinheiros (SP)Treinador: Justo NavarroMarca de qualifi cação17,92 m – Rio de Janeiro/RJ (15/05/2016)Recorde pessoal19,02 m – Londres/GBR (06/08/2012)

colocação brasileira em Olimpíadas em provas de ar-remesso e lançamento. Tetracampeã do Troféu Brasil (2012, 2013, 2015 e 2016), campeã ibero-americana em Barquisimeto 2012 e prata em 2016. Este ano, seu melhor resultado é 17,92 m, feito no Rio de Janeiro, no dia 15 de maio.

perfis FEMININOS

lhor resultado deste ano (6,72 m) é líder do Ranking nacional da prova.

Page 35: REVEZAMENTO 4X100 M - CBAt

35

Fernanda Martins (Lançamento do disco)

Andressa Oliveira (Lançamento do disco)

Aos 13 anos já partici-pava de provas de arre-messos e lançamentos na escola. Depois, foi treinar no clube da cida-de e, aos 15 anos, deci-diu pelo lançamento do disco. Medalha de bron-ze nos Jogos Sul-America-nos de Santiago em 2014. Campeã sul-americana em 2013 e bicampeã do Tro-féu Brasil (2011 e 2014). Bronze no Campeonato

Começou no Atletismo incentivada pela mãe, Djanete Oliveira, que fa-zia arremesso do peso e participava de competi-ções na Paraíba. Campeã sul-americana em 2015 e três vezes campeã do Troféu Brasil (2012, 2013

Car

ol C

oelh

o/C

BA

tS

érgi

o D

utti/

CO

B

Nome completo: Fernanda Raquel Borges Martins Data de nascimento: 26/07/1988Local de nascimento: Santa Cruz do Sul (RS) Clube: BM&FBovespa (SP)Treinador: João Paulo Alves da CunhaMarca de qualificação61,24 m – São Paulo/SP (02/05/2015)Recorde pessoal64,01 m – Chula Vista/USA (15/05/2014)

Nome completo: Andressa Oliveira de Morais Data de nascimento: 21/12/1990Local de nascimento: João Pessoa (PB)Clube: Pinheiros (SP)Treinador: Julián MejiaMarca de qualificação64,15 m – São Bernardo do Campo/SP (15/05/2015)Recorde pessoal64,21 m – Barquisimeto/VEN (10/06/2012)

e 2015), fará sua segunda participação olímpica (esteve em Londres 2012). É recordista sul-americana do disco com 64,21 m, marca obtida em 2012. Seu melhor de-

sempenho em 2016 foi em Santiago (CHI), a 8 de abril, quando marcou 59,64 m.

Ibero-Americano 2016. Fará no Rio de Janeiro sua es-treia olímpica. Este ano, lidera o Ranking Brasileiro com 62,74 m, marca alcançada em Chula Vista (USA), no dia 7 de maio.

Nome completo: Cisiane Dutra LopesData de nascimento: 17/02/1983Local de nascimento: Jaboatão dos Guararapes (PE)Clube: Santos Dumont (PE)Treinador: Vanthauze Marques Marca de qualificação1:34:21 – Nova York/USA (25/10/2015)Recorde pessoal1:33:44 – Cherboksary/RUS (11/05/2008)

Cisiane Lopes (20 km marcha)

Começou no Atletismo aos 11 anos, na escola. No início encarava os treinos como brincadei-ra e passou por outras provas até que conhe-ceu a marcha atlética. Os primeiros resultados na modalidade apareceram em 1998. Hoje é hexa-campeã da Copa Brasil Caixa nos 20 km (2006, 2011, 2013, 2014, 2015 e

Jonn

y R

oriz

/CO

B

2016). Também é pentacampeã do Troféu Brasil (2003, 2006, 2007, 2008 e 2010). No Rio 2016, fará sua estreia em Jogos Olímpicos.

Page 36: REVEZAMENTO 4X100 M - CBAt

36

Nome completo: Adriana Aparecida da SilvaData de nascimento: 22/07/1981Local de nascimento: Cruzeiro (SP) Clube: Pinheiros (SP)Treinador: Claudio Casti lhoMarca de qualifi cação2:31:22 – Hamburgo/GER (17/04/2016)Recorde pessoal2:29:17 – Tóquio/JPN (26/02/2012)

Adriana da Silva (Maratona)

É bicampeã da maratona no PAN: ouro em Guadala-jara 2011 e Toronto 2015. Competi rá pela segunda vez nos Jogos Olímpicos. Seu melhor resultado na maratona em 2016 é 2:31:23, marca feita em Hamburgo, a 17 de abril.

Wag

ner C

arm

o/C

BA

tperfis FEMININOS

Marily dos Santos (Maratona)

Graciete Moreira (Maratona)

Teve contato com o Atle-ti smo graças ao primo José Santana, prata na ma-ratona no PAN de 1991. Campeã da Maratona de Pádova, na Itália, em 2012, compete pela segunda vez nos Jogos Olímpicos (este-ve em Pequim 2008).

Graciete começou a com-peti r há sete anos e tem uma trajetória de muitas superações. Depois de vencer várias lesões, ob-teve o índice olímpico ao terminar na 12ª colocação a Maratona de Sevilha, na Espanha, com 2:38:33.

Tião

Mor

eira

/Div

ulga

ção

Fern

anda

Par

adiz

o/C

BA

t

Nome completo: Marily dos SantosData de nascimento: 05/02/1978Local de nascimento: Joaquim Gomes (AL)Clube: Associação dos Veteranos da Bahia (BA)Treinador: Gilmário MadureiraMarca de qualifi cação2:37:25 – Sevilha/ESP (22/02/2015)Recorde pessoal2:31:55 – Pádova/ITA (22/04/2012)

Nome completo: Graciete Moreira Carneiro Santana Data de nascimento: 12/10/1980Local de nascimento: Serra Preta (BA)Clube: Cruzeiro Caixa (MG)Treinador: Alexandre MinardiMarca de qualifi cação2:38:33 – Sevilha/ESP (21/02/2016)Recorde pessoal 2:38:33 – Sevilha/ESP (21/02/2016)

Nome completo: Vanessa Chefer SpinolaData de nascimento: 05/03/1990Local de nascimento: São Paulo (SP) Clube: Pinheiros (SP)Treinador: Oleg RuievMarca de qualifi cação6.188 pontos – São Bernardo do Campo/SP (01/07/2016)Recorde pessoal6.188 pontos – São Bernardo do Campo/SP (01/07/2016)

Vanessa Chefer (Heptatlo)

Descobriu o Atleti smo aos 9 anos ao assisti r a uma Cor-rida de São Silvestre pela TV. Procurou os professores na escola e começou a pra-ti car o esporte. É a recor-dista brasileira de heptatlo, com 6.188 pontos, e bronze no PAN de Toronto.

Sér

gio

Dut

ti/C

OB

Page 37: REVEZAMENTO 4X100 M - CBAt

37

Page 38: REVEZAMENTO 4X100 M - CBAt

38

Com 67 atletas, o Brasil parti cipará dos Jogos Olímpicos do Rio 2016 com a maior delegação de sua história. A chefi a da equipe fi cará a cargo do paraibano de Campina Grande, radi-cado no Recife, Warlindo Carneiro da Silva Filho. Vice-presi-dente da Confederação Brasileira de Atleti smo (CBAt), ele foi presidente da Federação Pernambucana de Atleti smo (FEPA).

Secretário de Esportes da Cidade do Recife, ele apo-sentou-se como professor da Universidade Federal de Per-nambuco (UFPE) e da Universidade do Estado de Pernam-buco (UPE).

Há 44 anos no Atleti smo, professor de educação fí sica com Mestrado em Ciência do Esporte, também é dissertante de Ní-vel V para os cursos de treinadores da IAAF. Embora reconhe-ça que o torneio olímpico é o mais difí cil evento do Atleti smo internacional, Warlindo é oti mista: “A CBAt deu as melhores condições para a preparação da equipe e tenho esperanças de que vários de nossos atletas conseguirão bons resultados.”

Na competi ção, que será disputada de 12 a 21 de agosto no Estádio Olímpico do Engenhão, Warlindo terá sob seu coman-do uma Comissão Técnica formada por um treinador-chefe e 11 técnicos ofi ciais. Também estarão à disposição da equipe um médico, dois fi sioterapeutas e um massoterapeuta.

No período pré-Olimpíada, os treinadores pessoais dos atletas poderão acompanhar os treinamentos, no Centro de Treinamento da Aeronáuti ca, no Campo dos Afonsos, no Rio de Janeiro. Outros atletas treinarão em São Caetano do Sul, no ABC paulista. Abaixo os membros da Comissão Técnica.

RICARDO ANTONIO D’ANGELO, paulistano, 55 anos, será o treinador-chefe da Seleção Olímpica pela terceira vez segui-da. Ex-atleta, é doutor em Ciência do Desporto pela Unicamp (2013), mestre em Ciências da Motricidade pela Unesp (2008), especializado em Atleti smo pela USP (1983), é graduado em Educação Física pela UniABC (1981). Treinador Nível V da IAAF, esteve com a Seleção em dezenas de competi ções, como Olimpíadas, Mundiais e Jogos Pan-Americanos. Foi técnico do medalhista olímpico da maratona Vanderlei Cordeiro de Lima.

CARLOS ALBERTO CAVALHEIRO é o dono do registro nú-mero 1 de treinador da CBAt. Carioca, ex-atleta, nascido a 26 de janeiro de 1956, parti cipa de sua séti ma Olimpíada.

COMISSÃO TÉCNICA

Treinadores acompanharão os atletas no evento

Seleção terá todo o apoio na Olimpíada do Rio 2016

Esteve com o Brasil em Seul 1988, Barcelona 1992, Atlanta 1996 e Atenas 2004, em Sydney 2000 pelo Uruguai e em Londres 2012 pelo Equador. Doutor em Fisiologia (EUA), mestre em Biomecânica (UFRJ), especialista em Atleti smo (UERJ), treinador Nível V da IAAF. Responde pelos reveza-mentos 4x100 m. Foi técnico de Robson Caetano da Silva, medalhista olímpico dos 200 m.

ADAUTO DOMINGUES nasceu a 20 de maio de 1961, em São Caetano do Sul (SP), é bicampeão pan-americano dos 3.000 m com obstáculos. Formado em Educação Física pela Fefi sa, de Santo André, tem curso de extensão universitária em Atleti smo pela mesma insti tuição. É treinador nível V pela IAAF e tem entre seus atletas o maratonista Marilson Gomes dos Santos, quinto colocado na prova em Londres 2012.

CLODOALDO LOPES DO CARMO foi fi nalista olímpico

Warlindo Carneiro da Silva Filho, chefe da delegação do Brasil

Fernanda Paradizo/C

BA

t

Page 39: REVEZAMENTO 4X100 M - CBAt

39

nos 3.000 m com obstáculos em Barcelona 1992. Também competiu nos Jogos de Atlanta 1996. Como treinador vai à terceira Olimpíada seguida. Nascido a 27 de abril de 1968, em São Paulo, é mestre em Ciências do Desporto pela Uni-versidade Estadual de Campinas (Unicamp).

EDEMAR ALVES DOS SANTOS começou no Atletismo aos 13 anos em competições escolares. Nascido em Dois Vizinhos (PR), a 5 de setembro de 1973, fez várias provas antes de dedicar-se integralmente ao decatlo. Formado em Educação Física pela Unesp, é treinador Nível IV da IAAF. O Rio 2016 será a sua segunda Olimpíada.

ELSON MIRANDA DE SOUZA foi atleta de salto com vara e ao deixar as pistas tornou-se importante estudio-so da prova. Paulistano, nascido a 1º de março de 1965, é formado em Educação Física pela UniFEC, tem curso de especialização em Fisiologia do Exercício pela Unifesp. Fez diversos intercâmbios de treinamento nos Estados Unidos e na Europa. Vai para a terceira Olimpíada.

EVANDRO LAZARI começou no esporte correndo os 400 m. Depois optou pelos estudos e formou-se em Educação Física pela Unicamp. É mestre em Ciência do Esporte pela FEF-Unicamp. Dissertante da IAAF, nasceu em Campinas a 27 de julho de 1980. Será sua primeira Olimpíada.

JOÃO EVANGELISTA DE SENA BONFIM formou-se em Educação Física pela Faculdade Dom Bosco, em Brasília, e em 1979 começou a carreira de treinador. Nascido a 21 de

novembro de 1955, em Teresina (PI), fez especialização em treinamento esportivo na ASOEC (RJ). Também fez cursos de marcha no Equador pela ODEPA e na Argentina pela IAAF.

JOÃO PAULO ALVES DA CUNHA vai para sua quarta Olimpíada. Paulista de Olímpia, nascido a 22 de fevereiro de 1961, fez lançamento do disco. Formado em Educação Física pela Fefisa, especializado em Atletismo, é pós-gra-duado em Treinamento Desportivo. Dissertante Nível III da IAAF, atuou como treinador em torneios internacionais de todas as categorias.

NEILTON MOURA começou no Atletismo aos 14 anos e integrou Seleções nas categorias sub-18 e sub-20, como sal-tador e velocista. Nasceu a 26 de julho de 1961 no Rio de Janeiro (RJ), é formado em Educação Física, especializado em Atletismo pela USP. Estudou e fez estágios em Universidades da Alemanha, Estados Unidos, Itália e Argentina.

ROGERIO PEREIRA DO CARMO foi atleta de 400 e de 800 m. Ainda juvenil, passou num concurso público na ci-dade de Barueri, na Zona Oeste da Grande São Paulo, e investiu na carreira de treinador. Nascido em Osasco (SP), a 4 de abril de 1979, é formado em Educação Física pela FE-FISO, de Sorocaba. Em 2001, passou a orientar seus atletas no GR Barueri.

VITALY PETROV orienta Thiago Braz na cidade de Fór-mia, na Itália. Nascido em Artemovsk, na Ucrânia, Vitaly foi treinador dos recordistas mundiais do salto com vara Sergey Bubka e Yelena Isinbayeva e inúmeros outros atle-tas de alto nível. Teve desempenho importante também no desenvolvimento de Fabiana Murer nos intercâmbios mantidos com Elson Miranda de Souza.

Completam a delegação brasileira de Atletismo o mé-dico Warlindo Carneiro Neto, os fisioterapeutas Rodrigo Iglesias e Marco Vitullo, e o massoterapeuta Jorge Antonio Lima. Durante as competições e na Vila Olímpica, os atletas terão apoio ainda da equipe multidisciplinar montada pela CBAt e pelo COB.

Ricardo D’Angelo, treinador-chefe da delegação do Brasil

Mar

celo

Fer

relli

/CB

At

Page 40: REVEZAMENTO 4X100 M - CBAt

40

Otorneio de Atleti smo dos Jogos Olímpicos tem a orientação e o acompanhamento dos Ofi ciais Téc-nicos Internacionais (ITOs), indicados pelo Comitê

Técnico da IAAF. Esse grupo forma o mais alto nível da ar-bitragem do Atleti smo internacional. A parte operacional, porém, é de responsabilidade da organização local. No caso dos Jogos deste ano, os dirigentes do torneio, os coordena-dores e os árbitros foram nomeados pelo Rio 2016 e há mais de um ano se dedicam a preparar a competi ção.

O diretor de Atleti smo do Rio 2016 é o superintenden-te técnico da CBAt, Marti nho Santos. Na gerência geral do evento ele atua em conjunto com Paulo Funke e Jorge Pe-reira Rodrigues. Eles são assessorados por dois gerentes de serviços (Ana Carina Manta e Carla Ribeiro) e dois ge-rentes técnicos: Kellermann Zanotti e Fernando Azeredo. Estes sete especialistas responderão pelo torneio do mais importante dos esportes olímpicos. Por sinal, o Atleti smo é

OS ÁRBITROS

Direção do torneio terá 215 brasileiros

Rio 2016 convocou árbitros de 15 Estados e do Distrito Federal

o que reúne mais atletas (cerca de dois mil) e o que distri-bui o maior número de medalhas (141).

Anti go membro do quadro de ITOs, Marti nho Santos está no Atleti smo há mais de 30 anos. Antes de trabalhar na CBAt, primeiro como secretário-geral e depois como superintendente técnico, ele foi presidente da Federação Paranaense de Atleti smo.

Marti nho explica que Kelermann Zanotti “será o res-ponsável por toda a competi ção no Estádio Olímpico do Engenhão, onde acontecerão as provas de pista e campo, enquanto que Fernando Azeredo responderá pelos even-tos de rua (provas de maratona e marcha)”.

No total, o Rio 2016 terá, portanto, o comando de uma gerência com sete pessoas, apoiadas por 18 coordenadores de serviços (abaixo) e 190 árbitros (lista na página seguinte), provenientes de 15 Estados e do Distrito Federal. “A CBAt re-alizou vários cursos para árbitros, nos mais variados níveis, desde que o Rio de Janeiro foi escolhido para sede dos Jogos de 2016. Estamos preparados”, fi naliza Marti nho.

DEZOITO COORDENADORES ATUARÃO NO TORNEIO DE Atleti smo do Rio 2016, sob o comando de sete gerentes e apoiados por 190 árbitros. Basicamente, eles atuarão em três locais (Engenhão, Pontal/Sambódromo, Força Aérea) com estas ati vidades: no Estádio Olímpico: Florenilson Itacaramby – equipamentos esporti vos; Roberta Kloster, informação esporti va; Anderson Moraes, serviços para Ofi ciais Técnicos; Ione Oliveira, serviços para atletas; Luci-mara Machado, locais de competi ção; Natália Matos, ser-viços; Denise Pereira, serviços administrati vos.

No Pontal/Sambódromo – Serviços administrati vos: Thiago Giro. Serviços para atletas: Sergio Zenóbia. Locais de competi ção: Marcelo Barroso. Serviços: Kleber Vargas. Equipamentos esporti vos: Alessandra Pereira. Informa-ções esporti vas: Aércio de Oliveira. Serviços para Ofi ciais Técnicos: Sandra Helena.

Força Aérea - Equipamentos esporti vos: José Romildo (Unifa), Simone Leila (Caer). Locais de treinamento – Es-meralda de Jesus (Unifa), Cleusa Irineu (Caer).

Martinho Nobre, diretor do torneio de Atletismo do Rio 2016

Mar

celo

Fer

relli

/CB

At

Page 41: REVEZAMENTO 4X100 M - CBAt

41

Os 190 Árbitros DO RIO 2016

• Adelcio da Silva (SP)• Adriana do Amaral (RJ)• Adriane Browne (RJ)• Agnaldo de Lima (SP)• Aladyr Correa (RJ)• Alexsandro Marti ns (DF)• Aline Goetze (SC)• Allan Pinheiro (RN)• Allyson de Almeida (AM)• Amaro Barbarini (SP)• Ana Lúcia Brum (RJ)• Anderson de Oliveira (RJ)• Anderson Queiroz (RJ)• Anderson Borges (RJ)• André Negre (SP)• André Pereira (RJ)• André Patt uzzo (RJ)• Andrea Romano (RJ)• Antônio Lima (BA)• Antônio do Nascimento (BA)• Arioston da Silva Jr (RJ)• Armando de Carvalho (SP)• Armando Guimarães Jr (CE)• Bernardete Conte (SC)• Bianca de Melo (RJ)• Bruno de Lima (RJ)• Caio Freixeda (SP)• Calisto Sevegnani (SP)• Camila Nau (SP)• Camilla Beneventes (RJ)• Carlos Antonio da Silva (SP)• Carlos Petry (RS)• Carlos Bahia (RJ)• Caroline da Silva (SP)• Caroline de Lima (RS)• Celso do Nascimento (RJ)• Cesar Palhares (PR)• Charles de Souza (RJ)• Cinthia da Silva (RJ)• Claude de Souza (MS)• Claudia de Matos (SC)• Cleia Francisco (RJ)• Cristi na Mesut (SP)• Crysti ane Barroso (SP)• Cynthia Moreira (RJ)• Daniel do Nascimento (PR)• Daniel Teixeira (RJ)• Daniel de Freitas (SP)

• Danielle del Riga (RJ)• Danilo Monteiro (SP)• David De Aquino (SP)• David Pimentel (RJ)• Deivis Frainer (SC)• Djalma de Goes Filho (RJ)• Dyenis de Lima (RJ)• Dyonnara Faria (CE)• Edelson da Silva (SP)• Edilene de Oliveira(RJ)• Edson Berno (SP)• Edvaldo dos Santos (SP)• Edvar Ximenes Jr (CE)• Eliane Natalino (RJ)• Elias Pereira (PE)• Eliomar da Fonseca (RN)• Elisa Augusto (RJ)• Elza dos Santos (SC)• Eraldo Silva Jr (SP)• Euzinete Reis (MG)• Fabiano Paiva (SP)• Felipe Toniazzo (RS)• Fernando Hollanda Jr (PR)• Flavia Cardoso Moreira (RJ)• Flávio Romero (RJ)• Florenti na dos Santos (RJ)• Franklin de Barros (SP)• Gélica Oriele (RJ)• Getulio Lopes Filho (RN)• Gilvan Lira da Silva (SP)• Gisele Souza(SP)• Giselle Diniz Peixoto (RJ)• Greicy Kelly De Lima (RJ)• Guilherme Guarini (SP)• Hannah Araújo (PE)• Helena Pessoa Da Silva (RJ)• Henrique Niekraszewicz (RS)• Herbert Nunes (PB)• Isabel Oliveira (RJ)• Isabella Morita (SP)• Nilton Ferst (PR)• João Bati sta Da Silva (RN)• João Vicente Limeira (PE)• Jorge dos Santos (BA)• Jorge de Assis Jr (RJ)• José Carlos Cardoso (RJ)• José Carlos Pinto (SP)• José Feitosa (PR)

• José Barril Peixoto (RJ)• José Luiz de Souza (RJ)• Joseph Peixoto (RJ)• Julio Trigo (SP)• Jurandir Abou Hbed (RJ)• Kouki Iha (SP)• Lais Teles Campos (PR)• Laura das Chagas (RJ)• Ledir Ribeiro Dos Santos (RJ)• Levi Taques (MT)• Ligia Paiva (RJ)• Ligia Marti ns (RJ)• Lillia Rodrigues (RJ)• Lindomar De Oliveira (PR)• Livia dos Santos (RJ)• Liziane Reis (RJ)• Luciana Monteiro (RS)• Luciana Marti ns (PR)• Luiz Antônio Monteiro (RJ)• Luiz Antonio dos Santos (SP)• Luiz Claudio da Silva (RJ)• Luiz Pablo Moura (RJ)• Luiza Pereira (RJ)• Marcelo Novelo (RJ)• Marcelo De Lima (SP)• Marcelo Neier Silva (PR)• Marcia Quirino (RJ)• Marcia Benetti (SC)• Marcio Bodziak (PR)• Marco De Lazari (RS)• Marco Aurélio Da Silva (RJ)• Marcos Seniski (PR)• Marcos Santos (RJ)• Marcos Kaczan (SP)• Marcos Costa (RJ)• Marcos Tateishi (SP)• Maressa Serafi n (RJ)• Maria Alice da Silva (SP)• Maria Aparecida Da Silva (SP)• Maria Felix Da Silva (RJ)• Marinho Melo (SP)• Mario Pereira (RJ)• Marluci Fernandes (SP)• Massao Tateishi (SP)• Mauricio Carneiro Jr (PE)• Mayra Dundes (SP)• Michelle Gonçalves (RJ)• Natércia Felix (RJ)

• Neudir Das Neves (SC)• Newton Dalcin (PR)• Niedja De Carvalho (RN)• Nilton Ribeiro (RJ)• Og Robson Chagas (BA)• Paula Bento (RJ)• Paulo Grajaú Neto (RJ)• Paulo de Lima Filho (RJ)• Paulo Tolenti no (PR)• Penélope Barbosa (RN)• Ramon Simão (RJ)• Renata De Figueiredo (SP)• Renato Blini (PR)• Ricardo Da Silva (RJ)• Ricardo Barboza (PR)• Ricardo Giovanini (PR)• Ricieri Dezen (SP)• Rita dos Santos Silva (RJ)• Romildo Gomes (RJ)• Ronaldo Lourenço (SP)• Rosângela Lima (RJ)• Rosangela Alves (SP)• Roselene Dias (MS)• Santos Dumont Lopes (CE)• Schirley Bapti sta (SP)• Sebasti ão da Silva (RJ)• Sergio Yamamoto (SP)• Sidnei Lima (BA)• Sildemar Venâncio (MG)• Silvia Sato (RJ)• Stefany Terra (RJ)• Stephanie Bati sta (RJ)• Thamara Gomes (ES)• Thiago de Arruda (RJ)• Tomires Lopes (MT)• Ubiratan Marti ns Jr (PR)• Valdir Medeiros (SP)• Valéria Calháo Silva (MS)• Valéria do Espírito Santo (RJ)• Valter de Oliveira (PR)• Vanessa Cassetari (SP)• Vilma Valenciano (SP)• Viviane Vasconcelos (RJ)• Walmor Batti stotti Filho (SC)• Wanderson Cardoso (RJ)• Willian Dias Jr (SP)

Page 42: REVEZAMENTO 4X100 M - CBAt

42

OLIMPÍADAS

A história brasileira em 20 edições dos Jogos

O Atleti smo do Brasil disputará a Olimpíada pela 21ª vez no Rio de Janeiro, no mês de agosto deste ano de 2016. Nas 20 edições anteriores dos Jogos em que

esteve o País presente, nossos atletas conquistaram 14 me-dalhas: 4 de ouro, 3 de prata e 7 de bronze. O principal nome da história olímpica nacional é Adhemar Ferreira da Silva, bi-campeão do triplo em Helsinque 1952 e Melbourne 1956.

Joaquim Cruz venceu os 800 m em Los Angeles 1984 (também foi prata em Seul 1988). Maurren Maggi ganhou o salto em distância em Pequim 2008. Nelson Prudêncio foi prata no triplo no México 1968 e bronze em Munique 1972. João Carlos de Oliveira foi bronze no triplo em Montreal 1976 e Moscou 1980. Robson Caetano ganhou bronze nos 200 m em Seul 1988 e no 4x100m em Atlanta 1996 (junto com Arnaldo de Oliveira, André Domingos e Edson Luciano). José Telles da Conceição ganhou bronze no salto em altura em Helsinque 1952.

Também bronze ganhou Vanderlei Cordeiro de Lima na

Primeira equipe olímpica do Atletismo brasileiro, em Paris 1924

Arq

uivo

/CB

At

maratona em Atenas 2004. Em Sydney 2000, o 4x100m masculino ganhou prata com Claudinei Quirino, André Do-mingos, Edson Luciano e Vicente Lenilson (Claudio Roberto correu a semifi nal no lugar de Claudinei).

Depois desta pequena história da parti cipação brasileira em Jogos Olímpicos, apresentamos, na sequência, o perfi l de cada um dos medalhistas olímpicos. Em seguida, a lista de todos os atletas que já representaram o País nos Jogos.

PARIS 1924 - O esporte brasileiro fez sua estreia nos Jo-gos na séti ma edição das Olimpíadas Modernas, em Antu-érpia 1920. Já no torneio de Atleti smo, a primeira equipe nacional a competi r em Olimpíadas foi formada para os Jogos seguintes, em Paris 1924. Nove atletas foram con-vocados para o evento da capital da França, que realizava os Jogos pela segunda vez (a primeira foi em 1900). Oito destes atletas eram de São Paulo e um do Rio Grande do Sul. Os cariocas não parti ciparam da Seleti va, segundo o

A estreia atléti ca nacional aconteceu em Paris 1924

Page 43: REVEZAMENTO 4X100 M - CBAt

43

Geraldo de Oliveira: finalista em Londres 1948 e Helsinque 1952

Lucio de Castro foi o melhor brasileiro em Los Angeles 1932

Mus

eu d

o E

spor

te d

a Fi

nlân

dia

Arquivo/C

BA

t

historiador José Clemente Gonçalves, por não concorda-rem com a data proposta pela Federação Paulista de Atle-tismo, fundada, aliás, naquele ano. A ida dos atletas à ca-pital francesa foi possível principalmente pela campanha de arrecadação de recursos feita pelo jornalista Américo do Rego Neto, que seria o chefe da equipe. Todos os con-vocados seriam depois recordistas ou campeões brasilei-ros em suas provas. Nos Jogos, porém, não passaram da primeira fase. O gaúcho Willy Seewald era o brasileiro que tinha os resultados mais importantes e fora campeão do lançamento do dardo nos Jogos Latino-Americanos, do Rio de Janeiro 1922. Dos convocados, apenas sete realmente participaram.

LOS ANGELES 1932 - Ausente de qualquer esporte dos Jo-gos de Amsterdã 1928, o Brasil levou 22 competidores para o torneio de Atletismo de Los Angeles 1932, quando a cidade foi a sede olímpica pela primeira vez. A viagem se constituiu em verdadeira epopeia. Sem disponibilidade financeira e enfren-

tando uma recessão que afetava toda a economia mundial, o Governo Federal cedeu um carregamento de café para a de-legação vender nos países em que aportasse o Itaquicê, navio que levava o grupo. Com os recursos das vendas, seriam pagas as despesas de viagem e da estadia nos Estados Unidos. Com vários bons atletas, mas sem nenhum talento para as vendas, o fracasso comercial não foi evitado. Por isso, quando o Itaqui-cê chegou a Los Angeles, apenas parte dos atletas puderam desembarcar. Outros foram até San Francisco, onde se tentaria vender pelo menos parte das, praticamente intocadas, sacas nos porões do navio. Entre estes, estava o fundista Adalberto Cardoso, que desceu em San Francisco e, viajando de carona, chegou a Los Angeles no dia de correr os 10.000 m. Dois brasi-leiros terminaram entre os oito primeiros: Lucio Almeida Pra-do de Castro, sexto no salto com vara, e Clovis de Figueiredo Rapozo, oitavo no salto em distância.

BERLIM 1936 - A falta de entendimento de suas enti-dades-dirigentes fez o País levar duas delegações à Alema-nha: uma do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) e outra da Confederação Brasileira de Desportos (CBD). Apenas na véspera da abertura do torneio na capital alemã houve acordo para que todos competissem. A comemorar, para o Brasil, um bom resultado: o quinto lugar de Sylvio de Magalhães Padilha nos 400 m com barreiras, prova que teve 35 inscritos. Mais tarde presidente do Comitê Olím-pico Brasileiro (1963 a 1990), Padilha quebrou o recorde sul-americano da prova na preliminar, com 53.3.

Page 44: REVEZAMENTO 4X100 M - CBAt

44

zes seu recorde mundial anterior e chegou a 16,22 m. Ary Façanha de Sá foi o quarto no salto em distância e Geraldo de Oliveira fi cou novamente entre os fi nalistas, ao conse-guir o séti mo lugar no triplo.

MELBOURNE 1956 - Adhemar Ferreira Silva chegou à Austrália como favorito ao ouro no triplo. Um ano antes, na Cidade do México, ele conquistara o bicampeonato pan-americano com 16,56 m, então recorde mundial na prova. O maior problema que Adhemar teve de superar foi uma infecção dentária, enfi m descoberta e tratada. Com 16,35 m, ele garanti u o bicampeonato, com recorde olím-pico. Adhemar foi apelidado de “canguru brasileiro”. José Telles da Conceição foi à fi nal dos 200 m (terminou em sex-to lugar).

ROMA 1960 - Na capital italiana, os Jogos foram tele-visionados pela primeira vez. Adhemar Ferreira da Silva disputou sua quarta e últi ma Olimpíada. Chegou à se-gunda fase, mas terminou em 14º lugar. Mesmo assim, deixou a pista aplaudido. Muitos espectadores lembra-ram sua parti cipação no fi lme “Orfeu Negro”, do diretor francês Marcel Camus, ganhador, em 1959, do “Oscar” de Melhor Filme Estrangeiro, da Palma de Ouro, em Can-nes, e do Globo de Ouro.

TÓQUIO 1964 - A delegação brasileira viajou para Tó-quio pouco depois da deposição do presidente eleito João Goulart. O Brasil teve apenas um nome no Atleti smo: Aída dos Santos, também a única mulher da delegação. Ela che-gou à fi nal do salto em altura e, com 1,74 m, conseguiu o quarto lugar, então melhor resultado feminino do Brasil na história dos Jogos, em qualquer esporte. Sem técnico, sem acompanhante, Aída escreveu uma das mais belas histó-rias do Olimpismo brasileiro.

MÉXICO 1968 - Situada a mais de 2.200 m acima do nível do mar, a Cidade do México é um palco natural para a quebra de recordes nas corridas curtas de até 400 m e sal-tos horizontais. E assim aconteceu em 1968. No salto triplo, o Atleti smo nacional voltou ao pódio com Nelson Prudêncio, que conquistou a medalha de prata, com 17,27 m, naquele momento recorde mundial. O soviéti co Viktor Saneyev levou o ouro ao saltar 17,39 m e superar a marca do brasileiro. O italiano Giuseppe Genti le, que havia bati do o recorde por duas vezes, na fi nal levou o bronze. No ano das grandes

LONDRES 1948 - A Segunda Guerra Mundial (1939-1945) impediu a realização dos Jogos de 1940 (previstos para Tóquio) e 1944 (marcados para Londres). Em 1948, com a nação sendo reconstruída, os britânicos organiza-ram os Jogos pela segunda vez em sua capital (a cidade havia sido a sede em 1908). No masculino, teve início a tradição olímpica do triplo brasileiro, com a presença de dois saltadores do País entre os oito primeiros: Geraldo de Oliveira, o quinto colocado, e Hélio Couti nho da Silva, o oitavo. Adhemar Ferreira da Silva, de apenas 21 anos, foi o 14º. Nos Jogos da década de 1950 ele faria história. Em Londres, pela primeira vez, o Brasil teve mulheres no tor-neio atléti co. Entre as convocadas, um dos principais des-taques era Elisabeth Clara Muller.

HELSINQUE 1952 - País que tem no Atleti smo seu es-porte mais popular, a Finlândia viu o Brasil conquistar suas primeiras medalhas olímpicas no esporte-base. José Telles da Conceição foi bronze no salto em altura a 20 de julho e, três dias depois, veio o primeiro ouro, com Adhemar Fer-reira da Silva, no salto triplo. Adhemar superou quatro ve-

OLIMPÍADAS

Aída dos Santos conquistou o quarto lugar em Tóquio 1964

Arq

uivo

/CB

At

Page 45: REVEZAMENTO 4X100 M - CBAt

45

Eronilde de Araújo, finalista em 1996 e 2000

Divulgação/C

OB

manifestações, a Polícia local reprimiu com violência uma passeata de estudantes, com centenas de mortos, segun-do a imprensa internacional. Durante os Jogos, mais pro-testos, agora da parte de atletas negros dos Estados Uni-dos, contra o racismo no país.

MUNIQUE 1972 - O atentado à delegação israelense, que resultou na morte de atletas e atacantes, marcou os Jogos na cidade alemã de maior apelo turístico. Nelson Prudêncio conquistou o bronze no triplo e o soviético Vi-ktor Saneyev alcançou o bicampeonato olímpico. Foi uma das duas únicas medalhas da delegação brasileira. A ou-tra foi o bronze ganho pelo japonês naturalizado brasileiro Chiaki Ishii, no judô.

MONTREAL 1976 - O Canadá viu o primeiro boicote sig-nificativo aos Jogos: 22 nações africanas não comparece-ram, em protesto contra a presença da Nova Zelândia, que fora jogar rúgbi na África do Sul, onde vigorava um regime de segregação racial. O destaque brasileiro foi um triplista, mais uma vez: João Carlos de Oliveira, ganhador do bronze (ele ainda foi o quarto no salto em distância). Outro finalis-ta foi Ruy da Silva, quinto nos 200 m. A mais jovem atleta brasileira, Esmeralda de Jesus, de 17 anos, mais tarde seria uma das pioneiras do triplo feminino, chegando a recordis-ta mundial com 13,68 m, antes de a prova entrar no pro-grama olímpico.

MOSCOU 1980 - Os Estados Unidos lideraram um boi-cote de dezenas de países ocidentais, por conta da invasão do Afeganistão pela União Soviética. Mas vários atletas fu-raram o bloqueio, caso dos britânicos Steve Ovett e Sebas-tian Coe (atual presidente da IAAF), respectivamente ouro nos 800 m e nos 1.500 m. João Carlos de Oliveira garantiu o bronze e a sexta medalha olímpica do triplo nacional. Agberto Guimarães foi o quarto nos 800 m e o quinto no 4x400 m, junto com Paulo Correia, Antonio Euzébio Dias Ferreira e Geraldo José Pegado. O 4x100 m ficou em oita-vo lugar, com Katsuhico Nakaya, Nélson Rocha dos Santos, Milton Costa de Castro e Altevir da Silva Araújo Filho.

LOS ANGELES 1984 - Os soviéticos e aliados devolve-ram o boicote de 1980 e não foram aos Jogos de Los Ange-les 1984. O Atletismo deu a principal conquista dos Jogos ao Brasil, com o ouro nos 800 m ganho por Joaquim Cruz. Bom resultado também foi obtido pelo velocista João Ba-

tista Eugênio da Silva, quarto nos 200 m. O 4x100 m mas-culino foi oitavo colocado pela segunda vez consecutiva, com Arnaldo de Oliveira Silva, Katsuhico Nakaya, Nelson Rocha dos Santos e Paulo Correia.

SEUL 1988 - Joaquim Cruz subiu novamente ao pódio ao ganhar a medalha de prata nos 800 m. Seu colega de equipe, Zequinha Barbosa, conseguiu o sexto lugar na pro-va. Róbson Caetano da Silva ganhou a medalha de bronze nos 200 m. Foi, ainda, o quinto nos 100 m, prova em que Arnaldo de Oliveira, chegou à fase semifinal e ficou a uma posição da final.

BARCELONA 1992 - Foram os primeiros Jogos em 20 anos sem qualquer tipo de boicote. Mesmo os atletas sér-vios, da antiga Iugoslávia (em guerra civil), puderam com-petir com a bandeira do COI. O Atletismo brasileiro obteve três quartos lugares: Zequinha Barbosa nos 800 m; Róbson Caetano nos 200 e também no revezamento 4x400 m, jun-to com Edielson da Rocha Tenório, Sérgio Matias Franco de Menezes e Sidnei Teles de Souza (Eronilde Araújo Nunes correu na semifinal).

ATLANTA 1996 - O Brasil conquistou sua primeira meda-lha em prova de revezamento: bronze no 4x100 m mascu-lino, com Robson Caetano, Arnaldo de Oliveira, Edson Lu-ciano Ribeiro e André Domingos da Silva. Everson da Silva

Page 46: REVEZAMENTO 4X100 M - CBAt

46

Teixeira e Eronilde Araújo fi caram nos séti mo e oitavo luga-res nos 400 m com barreiras. Luiz Antonio dos Santos foi o 10º na maratona.

SYDNEY 2000 - O Brasil voltou ao pódio no 4x100 m masculino, conquistando a medalha de prata, com André Domingos, Édson Luciano, Claudinei Quirino da Silva e Vi-cente Lenilson de Lima (Claudio Roberto correu na semifi -nal). Foi a principal conquista de toda a delegação nacional naqueles Jogos. Mais três brasileiros foram à fi nal: Sander-lei Parrela, quarto nos 400 m; Eronilde Araújo, quinto nos 400 m com barreiras; e Claudinei Quirino, sexto nos 200 m.

ATENAS 2004 - Os primeiros Jogos do século XXI, 108 anos depois da primeira edição olímpica moderna, em Atenas, receberam cerca de 10 mil atletas. Muito mais, é claro, dos 311 que foram à capital da Grécia em 1896. Outra diferença: 40% dos parti cipantes desta vez eram mulheres, enquanto na primeira edição apenas homens competi ram. O 4x100 m masculino brasileiro – com André Domingos, Édson Luciano, Vicente Lenilson e Cláudio Roberto – fi cou em oitavo lugar. Jadel Gregório fez o triplo brasileiro voltar a uma fi nal olímpi-ca depois de 24 anos, ao terminar em quinto lugar. Matheus Inocêncio foi o séti mo nos 110 m com barreiras. O fato que marcou os Jogos teve como protagonista o brasileiro Vander-lei Cordeiro de Lima. Ele liderava a maratona no km 37, quan-do foi agredido por um manifestante. Mesmo assim, voltou à prova e ganhou o bronze.

OLIMPÍADAS

PEQUIM 2008 - Após 80 anos da Olimpíada de Amsterdã 1928, em que houve a primeira a parti cipação de mulheres no torneio de Atleti smo dos Jogos, o Brasil comemorou o im-portante aniversário da melhor maneira: com a conquista de uma medalha de ouro, com Maurren Higa Maggi, no salto em distância. Foi o primeiro tí tulo feminino do País em even-to olímpico individual. Jadel Gregório foi o sexto na fi nal do triplo. No 4x100 m, no masculino e no feminino, o Brasil fi cou em quarto lugar. Entre os homens competi ram José Carlos Moreira “Codó”, Bruno Lins, Vicente Lenilson e Sandro Viana, No feminino: Rosemar Coelho Neto, Lucimar Moura, Thaissa Presti e Rosângela Santos. Jessé Farias de Lima (salto em al-tura), Fabiana de Almeida Murer (salto com vara) e Keila da Silva Costa (salto em distância) foram à fase fi nal, mas não fi caram entre os oito primeiros.

LONDRES 2012 - Na terceira edição dos Jogos realiza-dos na capital britânica, o melhor desempenho do Brasil no Atleti smo foi o quinto lugar de Marilson Gomes dos Santos na maratona, prova em que Paulo Roberto de Al-meida Paula fi cou em oitavo lugar. No arremesso do peso feminino, Geisa Rafaela Arcanjo obteve a melhor colo-cação de um atleta do Brasil em provas de arremesso e lançamentos numa Olimpíada: o séti mo lugar. Mesma posição conseguiu Mauro Vinicius da Silva, o Duda, no salto em distância, e o 4x100 m feminino, que teve Ana Claudia Lemos, Rosângela Santos, Franciela Krasucki e Evelyn dos Santos.

Revezamento feminino, quarto colocado em Pequim 2008 Jadel Gregório: fi nalista em 2004 e 2008

Wan

der R

ober

to/C

OB

Wander R

oberto/CO

B

Page 47: REVEZAMENTO 4X100 M - CBAt

47

Adhemar Ferreira da Silva, bicampeão olímpico do triplo

Mus

eu d

o E

spor

te d

a Fi

nlân

dia

Primeiro sul-americano bicampeão olímpico em even-tos individuais. Recordista mundial cinco vezes. Tri-campeão dos Jogos Pan-Americanos. Primeiro atleta

a quebrar a barreira dos 16 metros no salto triplo. Estas são algumas das referências que credenciam o paulistano Adhemar Ferreira da Silva ao posto de maior nome da his-tória olímpica brasileira.

Homem diferenciado dentro e fora das pistas, Adhemar era poliglota, formado em Direito, Belas Artes, Relações

ADHEMAR FERREIRA DA SILVA

O maior atleta da história olímpica do Brasil

Triplista surpreende o mundo e bate cinco vezes o recorde mundial

Públicas e Educação Física. Foi comentarista esporti vo, adi-do cultural do Brasil na Nigéria e parti cipou do fi lme “Or-feu Negro”, do diretor francês Marcel Camus – baseado em peça de Vinícius de Moraes –, vencedor da Palma de Ouro em Cannes, do Globo de Ouro e do Oscar de Melhor Filme Estrangeiro em 1959.

Foi nos estádios, porém, que ele alcançou as maiores gló-rias de sua vida, sempre mostrando esti lo elegante. Inesque-cíveis foram as duas medalhas de ouro conquistadas nos Jo-gos Olímpicos de Helsinque em 1952 e Melbourne 1956. Na primeira, após superar quatro vezes seu recorde anterior e chegar a 16,22 m. Na Austrália, subiu novamente ao topo do pódio com 16,35 m, recorde olímpico.

Embora as medalhas de ouro olímpicas representem o ápice, Adhemar teve algumas de suas melhores performan-ces em Jogos Pan-Americanos. Foi tricampeão em Buenos Ai-res 1951, México 1955 e Chicago 1959. Tornou-se o primeiro atleta do Brasil a conquistar tal proeza, feito igualado apenas 40 anos depois pelo barreirista Eronilde Araújo. Na Cidade do México fez a melhor marca de sua vida (16,56 m) e pela quinta vez estabeleceu o recorde mundial.

A carreira de Adhemar teve início em 1946, aos 18 anos, quando, após receber algumas explicações básicas, saltou 12,90 m e impressionou o universo do Atleti smo brasileiro, principalmente o técnico Dietrich Gerner, do São Paulo FC, que o convidou para defender o Tricolor.

Em dezembro de 1950, em São Paulo, Adhemar cravou seu nome de vez na história do salto triplo. Marcou 16,00 m e igualou o recorde mundial do japonês Naoto Tajima, que vigorava desde 1936. Em 30 de setembro de 1951, um dia após completar 24 anos, conseguiu a marca de 16,01 m, na pista do Fluminense, no Rio de Janeiro, e tornou-se re-cordista absoluto.

Adhemar Ferreira da Silva morreu no Hospital Santa Isabel, em São Paulo, em 12 de janeiro de 2001, aos 73 anos. Antes, recebeu a Ordem do Mérito Olímpico – prin-cipal condecoração oferecida pelo Comitê Olímpico Inter-nacional (COI) – e inúmeros tí tulos honorífi cos em países como Finlândia, Japão, Austrália, além de entrar para o Hall of Fame.

Page 48: REVEZAMENTO 4X100 M - CBAt

48

José Telles da Conceição: pódio em Helsique 1952 e fi nalista em Melbourne 1956

Arquivo/C

BA

tO ecléti co José Telles da Conceição fez história no esporte brasileiro, como o primeiro nome do Atleti smo a su-

bir ao pódio olímpico. Foi a 20 de julho de 1952, nos Jogos de Helsinque. Na fi nal do salto em altura, Telles saltou 1,98 m e garan-ti u o pódio, porque seu concorrente direto, Gosta Svenson, da Suécia, só acertou 1,98 m na terceira tentati va. Assim, o brasileiro foi o terceiro colocado e o sueco, o quarto. Ouro e prata foram para os norte-americanos Walt Davis (2,04 m) e Ken Wiesner (2,01 m).

A técnica usada na prova era diferente nos anos 1950 – o salto era feito de frente, as per-nas iam antes do tronco, na ultrapassagem da barra. E José Telles, nascido em 23 de maio de 1931, ti nha pouco mais de 21 anos quando su-biu ao pódio na capital da Finlândia.

José Telles era um atleta ecléti co, mas o salto em altura e os 200 m eram suas provas principais. “Ele ti nha velocidade horizontal e verti cal”, explica Ulisses Laurindo, anti go corredor de 400 m com barreiras, colega de equipe olímpica de Telles. “Ele corria 100 m,

JOSÉ TELLES DA CONCEIÇÃO

O primeiro medalhista olímpico do País

Atleta ganhou a medalha de bronze no salto em altura em Helsinque1952

200 m, fazia 110 m com barreiras, salto em distância, tri-plo, salto em altura. Encarava até o decatlo”, lembra Ulis-ses. Telles ainda competi u nos Jogos de Melbourne 1956, foi à fi nal dos 200 m e terminou em sexto lugar.

Quando menino José Telles queria ser engenheiro. Mas um dia, após uma competi ção na escola, em que venceu todas as provas que disputou, com a curiosa exceção do salto em altura, mudou de opinião. Em 1946, aos 15 anos, foi treinar no Vasco. Mais tarde, competi u pelo Flamengo, onde ganhou o apelido de homem-equipe, por causa do grande número de provas em que competi a e vencia.

Ícone do Atleti smo no País, Telles alcançou a marca de 2 m no salto em altura em 1954, em São Paulo. O recorde foi superado somente 19 anos depois, por Irajá Chedid Cecy, que saltou 2,01 m, em Brasília. Em 1954, Telles recebeu o Troféu Helms, como melhor atleta da América do Sul. Era

um dos mais importantes prêmios esporti vos da época.No PAN do México 1955 ganhou bronze no salto em

altura e nos 200 m (21.4). Na volta, leu o que o colega Adhemar Ferreira da Silva escreveu na coluna “Sapato de Prego”, do jornal Últi ma Hora: “Telles, embora com dores, não hesitou em disputar as duas provas.” Uma das meda-lhas do atleta não aparecia nos registros ofi ciais do COB. Estudos da Confederação Brasileira de Atleti smo e o em-penho do então presidente da enti dade, Roberto Gesta de Melo, que encontrou a medalha com a viúva de Telles (dona Cely), restauraram os registros ofi ciais.

No total, José Telles estabeleceu 21 recordes nacio-nais em cinco provas diferentes. Terminada a carreira, em 1966, passou a atuar como consultor do anti go Conselho Nacional de Desporto (CND). Ele morreu a 18 de outubro de 1974, assassinado a ti ros no Rio de Janeiro.

Page 49: REVEZAMENTO 4X100 M - CBAt

49

Nelson Prudêncio, duas vezes no pódio olímpico

Arquivo/C

BA

tAos 20 anos de idade, em 1964, Nelson Prudêncio foi apresentado ao Atleti smo na pista do Bolão, em Jundiaí, cidade vizinha a Campinas (SP). Nelson “le-

vava jeito” e fez um teste. Foi aceito e com um mês de trei-no saltou 12,60 m no triplo. Ainda em 1964 fez 13,76 m, treinando só duas vezes por semana. Oito anos depois, seu currículo ostentava duas medalhas olímpicas, um recorde mundial, dois pódios no PAN e vários tí tulos sul-america-nos e brasileiros.

O recorde Nelson estabeleceu no momento mais memo-rável de sua carreira de atleta: foi na fi nal do triplo da Olim-píada do México 1968, a 17 de outubro. Tudo começara na qualifi cação, na véspera, quando o italiano Giuseppe Genti -le saltou 17,10 m e melhorou em sete centí metros o recorde do polonês Jósef Schmidt, em vigor desde 1960. Na fi nal, o recorde caiu novamente com Genti le, que saltou 17,22 m, com Saneyev, que fez 17,23 m e Nelson, com 17,27 m.

Nelson seguia o plano traçado com seu treinador Clovis Nascimento: superar o recorde brasileiro que era 16,56 m e pertencia a Adhemar Ferreira da Silva, desde a conquista do PAN em 1955, na mesma Cidade do México. Isso Nelson fez, quatro vezes, nos seis saltos a que teve direito naquela fi nal:

NELSON PRUDÊNCIO

Medalhista olímpico e recordista mundial

Triplista também foi professor universitário e doutor em Atleti smo

16,22 m – 17,05 m – 16,75 m – 17,27 m – 17,15 m (queimou na quarta tentati va). “Com 17,27 m eu havia chegado ao má-ximo”, lembraria o brasileiro, mais tarde.

Elegante, Saneyev cumprimentou o brasileiro e se pre-parou para seu últi mo salto: deu 17,39 m. O soviéti co ga-nhava o ouro com o novo recorde, o brasileiro garanti a a prata e o italiano, o bronze. Nelson voltou ao pódio olím-pico em Munique 1972, quando ganhou bronze. À época, já ti nha iniciado a transição para a carreira acadêmica. Tor-nou-se professor da Universidade Federal de São Carlos, no interior paulista, e mais tarde obteve o tí tulo de doutor em Atleti smo pela Universidade de Campinas (Unicamp).

Nelson também subiu ao pódio nos Jogos Pan-Ameri-canos. Com três anos de Atleti smo, ganhou a medalha de prata em Winnipeg 1967, e em Cáli 1971 foi mais uma vez vice-campeão.

Caçula dos 16 fi lhos de “seo” Romualdo e de Dona Ma-ria Beatriz ele voou alto nas pistas de salto e na vida. Nas-ceu em Lins (SP), a 4 de abril de 1944. Depois foi com a família para Jundiaí, onde se diplomou torneiro mecânico e era um bom jogador de futebol.

Virou atleta, tornou-se um astro internacional. Profes-sor universitário, casou-se com Maria Lucia, com quem teve dois fi lhos: Cristi ana, bióloga, e Marcio, formado em educação fí sica e também ligado ao esporte-base. Morreu a 23 de novembro de 2012 em São Carlos.

Page 50: REVEZAMENTO 4X100 M - CBAt

50

João Carlos de Oliveira, ganhador de duas medalhas olímpicas

CP M

ember S

ource

Paulista de Pindamonhangaba, João Carlos de Oliveira, o João do Pulo (apelido criado pelo amigo Benedito Rosa Preta), poderia estar no rol dos campeões olím-

picos. Talento não faltava. Mas os árbitros que atuaram na fi nal do triplo nos Jogos de Moscou 1980 invalidaram sal-tos que poderiam dar o tí tulo ao brasileiro.

Embora de forma discreta, João sempre comentava que pelo menos um dos saltos, que os árbitros anularam, che-gara bem perto dos 18 m, o sufi ciente para garanti r o ouro e novo recorde mundial.

Quem reclamou de forma mais incisiva foi o soviéti co da Geórgia Viktor Saneyev, ganhador de três ouros olím-picos, que em Moscou fi cou com a prata. Pouco antes dos Jogos de Sydney 2000, Saneyev, que então trabalhava na Austrália, disse acreditar que “coisas estranhas” haviam acontecido naquela fi nal de 25 de julho de 1980. Para ele, “não interessava que certos atletas fossem campeões”.

João Carlos era um dos favoritos em Moscou. Cinco anos antes vencera o PAN no México com um voo espeta-cular de 17,89 m, recorde mundial. Os especialistas lem-bravam ainda que ele ganhara experiência ao parti cipar, quatro anos antes, dos Jogos de Montreal, quando ganha-ra bronze (e fora o quarto colocado no salto em distância).

Em Moscou João fez 16,96 m no primeiro salto. Na ter-ceira série marcou 17,22 m. Os árbitros anularam seus ou-tros quatro saltos. Ainda assim, conseguiu a medalha de bronze. Saneyev ganhou prata com 17,24 m e outro sovié-ti co, Jaak Uudmäe, da Estônia, foi ouro com 17,35 m.

Mas o mundo do Atleti smo sempre manifestou respei-to pelo brasileiro, eleito um dos 10 melhores triplistas do Jubileu da IAAF (1912-1987). Em Jogos Pan-Americanos João é o recordista brasileiro em tí tulos: foi bicampeão no triplo e no salto em distância, nas edições do México 1975 e Porto Rico 1979. Em 1981 ainda conquistou o tricampe-onato na Copa do Mundo em Roma. Depois de vencer em Düsseldorf 1977 e Montreal 1979, ele ganhou a competi -ção na capital da Itália com 17,37 m – recorde do Estádio Olímpico até 1987.

Três dias antes do Natal de 1981, João sofreu um aci-dente na Via Anhanguera. Passou por 22 cirurgias e teve de

JOÃO CARLOS DE OLIVEIRA

Ouro de Moscou escapa nos Jogos de 1980

Dois pódios olímpicos e um recorde mundial que vigorou por uma década

amputar a perna direita no ano seguinte. João foi deputa-do estadual por dois mandatos. Morreu em São Paulo, a 29 maio de 1999, um dia após completar 45 anos.

Page 51: REVEZAMENTO 4X100 M - CBAt

51

Joaquim Cruz, ouro e prata em Olimpíadas

Arquivo/C

BA

tAs conquistas e as marcas mostram que Joaquim Carvalho Cruz é um dos maiores corredores de 800 m da história. O auge de sua carreira acon-

teceu em 1984, ano em que foi campeão olímpico em Los Angeles. Nestes Jogos nos Estados Unidos, Joaquim superou o britânico Sebastian Coe, recordista mundial da prova com 1:41.73. Joaquim marcou 1:43.00, na final de 6 de agosto, estabelecendo novo recorde olímpico. O brasiliense de Taguatinga, nascido a 12 de março de 1963, contava, então, apenas 21 anos. Coe teve de con-tentar-se com a medalha de prata, com 1:43.64.

Quatro anos depois, em Seul 1988, Joaquim liderou a prova fi nal a parti r dos 600 m e só foi ultrapassado perto da linha de chegada pelo queniano Paul Ereng, que marcou 1:43.45, para levar o ouro. O brasileiro foi o vice-campeão, com 1:43.90, e deixou no terceiro lugar outro astro do Atle-ti smo nos anos 1980: o marroquino Said Aouita, medalha de bronze com 1:44.06.

A melhor marca de Joaquim fi cou a apenas quatro centésimos do recorde mundial de Coe, e também foi alcançada em 1984, a 26 de agosto, quando ganhou Me-eti ng de Colônia, na Alemanha, com 1:41.77. Por mais

JOAQUIM CARVALHO CRUZ

Ouro e recorde em Los Angeles 1984

Meio-fundista brasiliense entrou na história mundial dos 800 m

de uma década Coe e Joaquim foram os únicos a ter no currículo tempos abaixo de 1:42.00 nos 800 m, até que em 1997 o queniano naturalizado dinamarquês Wilson Kipketer fez a prova em 1:41.11. Em 2012, o também queniano David Rudisha conquistou o tí tulo olímpico, com novo recorde: 1:40.91.

No Campeonato Mundial de Helsinque 1983, aos 20 anos, Joaquim ganhou o bronze nos 800 m. Brilhou, ainda, nos Jogos Pan-Americanos. Foi bicampeão dos 1.500 m, em Indianápolis 1987 e Mar del Plata 1995.

Em Indianápolis teve atuação magnífi ca. Não ti nha marcas tão boas como seus dois principais adversários, os norte-americanos Steve Scott e Jim Spivey. Joaquim deixou que Scott e Spivey fi cassem à frente e nos últi mos 100 m, num “sprint” fortí ssimo, assumiu a liderança e garanti u a medalha de ouro.

A carreira de Joaquim foi, desde o início, surpreenden-te. Ele sonhava em ser jogador de basquete. Descobriu o atleti smo em 1977, por meio do treinador Luiz Alberto de Oliveira. Aos 18 anos, em 1981, quebrou o recorde mun-dial juvenil dos 800 m, com 1:44.3, no Estádio Célio de Bar-ros, no Rio de Janeiro. Aí, ganhou uma bolsa de estudos da BYU, uma universidade do Estado de Utah (EUA).

Joaquim enfrentou cirurgias e crises alérgicas, que o impediram de ir aos Jogos de Barcelona 1992. Depois, em Atlanta, foi escolhido porta-bandeira do Brasil no desfi le de abertura dos Jogos de 1996.

Em sua carreira, foi eleito o melhor atleta lati no-ame-ricano em 1984 e 1985, em pesquisa da agência cubana Prensa Lati na. Nas mesmas temporadas, foi escolhido pela revista norte-americana Track and Field News um dos 10 melhores do Atleti smo mundial.

Page 52: REVEZAMENTO 4X100 M - CBAt

52

Robson Caetano, bronze olímpico nos 200 m e 4x100 m

Divulgação/C

OB

O carioca Robson Caetano da Silva foi símbolo de toda uma geração de velocistas que brilhou no Atleti smo brasileiro por cerca de 20 anos, a par-

ti r da década de 1970. Conquistou tí tulos e estabeleceu recordes. Enfrentou os atletas mais velhos, como Nelson Rocha dos Santos. Os de sua geração, caso de Arnaldo de Oliveira. Ou, mais jovens, como Claudinei Quirino. Subiu ao pódio olímpico nos 200 m, em Seul 1988, e no 4x100 m, em Atlanta 1996.

Na Coreia do Sul, Robson correu contra os principais ve-locistas do mundo e ganhou a medalha de bronze nos 200 m com 20.04. Dividiu o pódio com os norte-americanos Joe DeLoach (campeão) e Carl Lewis (prata). Nos 100 m, terminou em quinto lugar, com 10.11.

No 4x100 m, em Atlanta, compôs a equipe com Arnaldo de Oliveira, André Domingos e Edson Luciano. O quarteto, na fi nal, a 4 de agosto, ganhou a medalha de bronze, com 38.41. Na frente, apenas o Canadá (ouro) e os Estados Unidos (pra-ta). “Fizemos um bom trabalho de equipe”, comentou.

Ele disputou quatro Jogos Olímpicos, de Los Angeles 1984 até Atlanta 1996. Em Barcelona 1992, foi o quarto nos 200 m, mesma posição no 4x400 m, com Ediélson Te-

ROBSON CAETANO DA SILVA

Entre os melhores velocistas do mundo

Carioca esteve entre os top 10 nos 200 m por uma década

nório, Sidnei Teles e Sérgio Mati as, com 3:01.61.Nascido na zona norte do Rio de Janeiro, a 4 de setembro

de 1964, encontrou no Atleti smo a oportunidade de cons-truir uma carreira. Revelado pelo Pentatlo Nacional, progra-ma patrocinado pela Coca-Cola e coordenado pelo jornalista Sergio Leitão, no começo da década de 1980, ele primeiro descobriu o salto em distância, orientado pela técnica Sonia Risseti , no Botafogo. Os bons tempos nos 100 m e 200 m, no entanto, o levaram para as pistas.

Robson treinava, a esta altura, com Carlos Alberto Lan-cett a e em 1985 obteve seu primeiro grande sucesso: ouro nos 200 m na Copa do Mundo de Camberra, na Austrália. Seria tricampeão, vencendo também em Barcelona 1989 e Havana 1992.

Passou a trabalhar com Carlos Alberto Cavalheiro em 1987, ano em que foi o quarto no Mundial de Atleti smo,

em Roma, e terceiro no Mundial Indoor, em Indianápolis. Em 22 de julho de 1988, foi campeão ibero-americano dos 100 m com 10.00 na Cidade do México, tempo que em ju-lho de 2016 permanecia como recorde sul-americano.

Em 1989, foi campeão do IAAF Grand Prix nos 200 m, estabeleceu seu recorde pessoal com 19.96, em 25 de agosto no Meeti ng de Bruxelas, quando derrotou o super-campeão Carl Lewis. No mesmo ano, venceu a Copa Amé-rica em Cáli, com 19.7 nos 200 m, recorde mundial com cronometragem manual.

Nos Jogos Pan-Americanos, foi campeão dos 100 m e dos 200 m, em Havana 1991. Durante 10 temporadas, de 1985 a 1994, esteve entre os oito melhores do mundo nos 200 m.

Page 53: REVEZAMENTO 4X100 M - CBAt

53

Vanderlei Cordeiro de Lima, bronze heróico na Grécia

Washington A

lves/CO

B

O paranaense Vanderlei Cordeiro de Lima conquistou uma medalha heróica nos Jogos de Atenas 2004, a 29 de agosto. Tudo aconteceu na disputa da mara-

tona, em que ele superou a agressão de um espectador, o calor da capital da Grécia e deu show de fair play. Terminou em terceiro lugar e deu ao Brasil a medalha de bronze, na disputa que aconteceu no percurso entre a planície da Ma-ratona a Atenas.

Desde o início dos 42,195 km, Vanderlei manteve-se no pelotão dianteiro, próximo ao então recordista mundial Paul Tergat, do Quênia. O percurso ele já conhecia, era o mesmo da Copa do Mundo de Maratona 1997, quando ajudou o Brasil a ganhar bronze por equipe, com Luiz Anto-nio dos Santos e Osmiro Souza Silva.

Assumiu a ponta antes do km 20, conforme combinara com o treinador Ricardo D’Angelo. E liderava com 40 se-gundos de vantagem sobre o segundo colocado, o italiano Stefano Baldini, à altura do km 37.

Aí, um incidente prejudicou o corredor, nascido em

VANDERLEI CORDEIRO DE LIMA

Uma conquista histórica nos Jogos de Atenas 2004

Agredido quando liderava a maratona, brasileiro recuperou-se e deu o bronze ao País

Cruzeiro D’Oeste, a 11 de agosto de 1969. Vanderlei foi empurrado por um manifestante irlandês, que levava às costas mensagem de confuso teor religioso.

A segurança demorou a agir. Vanderlei deve muito de sua recuperação ao apoio de populares, especialmente ao grego Polyvios Kossivas, que pulou as cordas que sepa-ravam o público da pista e liberou o brasileiro. Assim, ele pôde voltar à prova, apesar da perda de tempo e do abalo emocional.

Vanderlei foi ultrapassado por Baldini e pelo eritreu na-turalizado norte-americano Meb Kefl ezighi. Ao cruzar a li-nha de chegada, comemorou o bronze: esti cou os braços e fez o “aviãozinho”. Mereceu ovação de milhares de pesso-as que assisti am à chegada, no histórico Estádio Panati nai-ko, sede da primeira edição Olímpica Moderna, em 1896, com o tempo de 2:12:11.

Nas entrevistas, avaliou que fora prejudicado, mas enal-teceu as conquistas do campeão e do vice. “O ataque atra-palhou, porque perdi o ritmo. Não sei se venceria, mas cer-tamente terminaria a prova em melhores condições”, disse Vanderlei, que antes havia disputado os Jogos de Atlanta 1996 e Sydney 2000.

A CBAt e o COB pediram que Vanderlei fosse conside-rado campeão, juntamente com Baldini, mas o resulta-do foi mantido. Vanderlei foi premiado com a medalha Pierre de Coubertain, honraria muito especial concedi-da pelo COI.

O recorde pessoal – 2:08:31 – ele conseguiu na Ma-ratona de Tóquio 1998. É bicampeão pan-americano (em Winnipeg 1999 e Santo Domingo 2003) ganhou a medalha de prata com a equipe brasileira no Mundial de Ekiden em Copenhague 1996.

Page 54: REVEZAMENTO 4X100 M - CBAt

54

Maurren Maggi: primeira mulher brasileira campeã olímpica em prova individual

Wander R

oberto/CO

B

Primeira mulher brasileira a conquistar uma medalha de ouro olímpica em evento

individual, Maurren Higa Maggi nasceu a 25 de junho de 1976, na cidade de São Carlos, no inte-rior paulista. O nome era para ser Maureen.

O pai, Willian, fã dos Beatles, es-colheu o nome da então mulher de Ringo Starr, baterista da legendária banda. O erro do escrivão do cartó-rio deixou a menina conhecida por ter um nome “diferente”.

Desde menina ela mostrou-se apta à práti ca do Atleti smo, por ser determinada e ter boa estrutu-ra fí sica. Em 1996, no primeiro ano da categoria principal, começou a mostrar bons resultados no salto

MAURREN HIGA MAGGI

Primeira brasileira campeã olímpica em prova individual

Ela marcou 7,04 m e subiu ao lugar mais alto do pódio nos Jogos de Pequim 2008

em distância, marcando presença também no triplo e nos 100 m com barreiras.

A consagração ocorreu em 2008 nos Jogos Olímpicos de Pequim, quando ela foi campeã do salto em distância, com 7,04 m, marca conseguida logo na primeira série de saltos. Assim, superou todas as adversárias, inclusive a russa Tatyana Lebedeva, que tentava o bicampeonato olímpico. Maurren entrava na história como a primeira mulher brasileira a ganhar ouro em prova individual de uma Olimpíada.

No Campeonato Sul-Americano de 1999, em Bogotá, Maurren havia dado os primeiros passos para o estrelato. Ela saltou 7,26 m, melhor salto mundial do ano e um dos 10 melhores da história da prova, até então.

No mesmo ano, conquistou seu primeiro tí tulo pan-ameri-cano, em Winnipeg, no Canadá (foi bicampeã no Rio 2007 e tricampeã em Guadalajara 2011). Nos 100 m com bar-reiras, ganhou a medalha de prata em Winnipeg. No

Campeonato Mundial de Sevilha foi à final e ficou entre as oito primeiras (foi finalista também nos Mundiais de Edmonton 2001, Osaka 2007, Berlim 2009 e Daegu 2011).

Em 2001, foi campeã dos Jogos da Amizade em Brisba-ne e da Universíade em Pequim. Também marcou o recor-de sul-americano dos 100 m com barreiras, com 12.71, no Sul-Americano de Manaus (recorde em vigor em julho de 2016).

Em 2003, marcou 14,53 m no triplo, recorde pessoal. No mesmo ano ganhou bronze no Mundial Indoor de Bir-mingham e foi prata no de Valência 2008. Duas vezes foi eleita a “Atleta do Ano” e ganhou o Prêmio Brasil Olímpico em 1999 e 2008.

Maurren também ganhou a medalha de prata na Copa do Mundo de Madri 2002, ano em que também foi campeã do Grand Prix Final em Paris e foi a primeira colocada no Circuito Mundial da IAAF.

Page 55: REVEZAMENTO 4X100 M - CBAt

55

Revezamento no pódio: medalha de bronze em Atlanta 1996

Divulgação/C

OB

Comandada pelos experientes Robson Caetano da Silva e Arnaldo de Oliveira Silva, a equipe brasilei-ra masculina de revezamento 4x100 m mostrou sua

força na Olimpíada de Atlanta 1996. Com os mais novos André Domingos da Silva e Edson Luciano Ribeiro, o quar-teto ganhou a inédita medalha de bronze.

Robson, medalha de bronze nos 200 m na Olimpíada de Seul 1988, juntou-se ao amigo Arnaldo, que assim como ele disputou quatro edições olímpicas (Los Angeles 1984, Seul 1988, Barcelona 1992 e Atlanta 1996).

“Tive uma despedida em alto esti lo”, brinca o carioca Arnaldo, nascido em 26 de março de 1964. A equipe esta-beleceu duas vezes o recorde sul-americano: fez 38.42 na semifi nal e 38.41 na fi nal, a 3 de agosto. “Foi como num sonho”, recorda-se Arnaldo.

Ele foi o primeiro homem da equipe, escolha natural, já que largava muito bem. Passou o bastão para Robson, que entregou a Édson e este para André, que fechou para garan-ti r o pódio. O Canadá levou a medalha de ouro, com 37.69, e os norte-americanos, favoritos, foram os vice-campeões com 38.05. Gana, que se apresentou atrasada, foi desclassi-fi cada e só deixou a pista escoltada por policiais.

Mais jovem, André Domingos ajudou a estruturar a equipe. Além do bronze em Atlanta, foi prata em Sydney, em 2000. Em Mundiais, foi prata em Paris, em 2003, e bronze em Sevilha, em 1999. Tem ainda o bicampeonato nos Jogos Pan-Americanos: em Winnipeg, em 1999, e em Santo Domingo, em 2003.

André, antes de completar 20 anos, estava na seleção brasileira que foi aos Jogos Olímpicos de Barcelona 1992. No ano seguinte, pela primeira vez disputou o Mundial de Atleti smo, em Stutt gart, no 4x100 m. “Não ganhamos nada em Stutt gart, mas ali o Brasil começou a formar um ti me forte”, diz.

Individualmente, ganhou duas medalhas no PAN: bron-ze nos 100 m em Mar del Plata 1995 e nos 200 m em Santo Domingo 2003. Nos 100 m, sua melhor marca pessoal é 10.06 e nos 200, 20.15. André nasceu em 26 de novembro

REVEZAMENTO 4X100 M - I

A força do grupo em 1996

Equipe de Atlanta foi pioneira nos pódios olímpicos

de 1972 em Santo André, na Grande São Paulo, e mora em Presidente Prudente, no interior paulista.

Já Edson Luciano fez carreira no Atleti smo como “ho-mem de equipe”, brilhando no revezamento. Como André, estava na conquista das medalhas olímpicas, nos Mundiais e nos Jogos Pan-Americanos.

Paranaense de Bandeirantes, Edson nasceu a 8 de de-zembro de 1972. Trabalhou como lavador de carros, me-cânico e frenti sta antes de conhecer o Atleti smo quando estava servindo o Exército, com quase 19 anos. Ao lado de Robson, Arnaldo, André e os demais medalhistas integra o Programa Caixa Heróis Olímpicos, da CBAt.

Page 56: REVEZAMENTO 4X100 M - CBAt

56

Revezamento de prata em Sydney 2000: conquista inesquecível

O 4x100 m do Bra-sil ganhou prata na Olimpíada de Sydney

2000 e o gosto que foi o de um gol decisivo numa Copa do Mundo de Futebol. Clau-dinei Quirino da Silva, Vicen-te Lenílson de Lima, André Domingos da Silva e Edson Luciano Ribeiro subiram ao pódio de maneira especial. Para chegar à conquista, os medalhistas de Atlanta 1996, André Domingos e Edson Luciano, ganharam a companhia de Claudinei Quirino e Vicente Lenilson, nos lugares de Robson Cae-tano da Silva e Arnaldo de Oliveira Silva. Claudio Ro-

REVEZAMENTO 4X100 M - II

O pódio muito especial em Sydney 2000

Equipe emociona nação com a medalha de prata na cidade australiana

berto Souza fez a semifinal no lugar de Claudinei, pou-pado para correr os 200 m.

Claudinei, nascido em Lençóis Paulista (SP), superou enormes difi culdades e construiu carreira sólida, com a conquista olímpica, pódios em Mundiais, PAN e IAAF Grand Prix. Criado num orfanato, só começou a competi r aos 21 anos. Tinha 29 quando chegou à melhor fase da carreira.

Em Sydney, foi o sexto nos 200 m e teve desempenho fundamental na conquista do 4x100 m. Pegou o bastão em quarto e fechou em segundo lugar. O tempo de 37.90 é um dos 10 melhores da história da prova. Os Estados Unidos ganharam o ouro com 37.61 e Cuba, o bronze, com 38.04.

Claudinei defi niu com emoção: “Superamos os nossos limites, corremos com o coração”. Foi peça fundamental no 4x100 m do Brasil várias vezes. Os colegas de ti me di-ziam que ele “passava por cima do adversário” para fechar o revezamento.

O melhor ano de sua carreira foi 1999. No Mundial

de Sevilha, ganhou prata nos 200 m. Derrotou o cam-peão mundial Maurice Greene no Grand Prix Final, em Munique, com 19.89, recorde sul-americano na épo-ca. No PAN de Winnipeg, na mesma temporada, foi o maior destaque do Brasil, com quatro medalhas: ouro nos 200 m e 4x100 m, prata no 4x400 m e bronze nos 100 m.

Já Vicente Lenilson é o elo entre três gerações de velo-cistas. Competi u com Robson Caetano, no Mundial de Ate-nas 1997, foi ti tular da equipe em Sydney e foi ouro PAN do Rio de Janeiro 2007, com Rafael Ribeiro, Basílio de Moraes e Sandro Viana. Ele nasceu em Currais Novos (RN), a 4 de junho de 1977.

Piauiense de Teresina, Claudio Roberto Souza mu-dou-se para São Paulo logo no início de sua carreira. Ve-locista, não demorou muito para obter um lugar entre os melhores do País. Em 2000, integrou o 4x100 m, em Sydney. Disputou a semifi nal e ajudou na classifi cação do quarteto que conquistou a prata. Em 2003, em Paris, foi vice-campeão mundial da prova.

Washington A

lves/CO

B

Page 57: REVEZAMENTO 4X100 M - CBAt

57

TÉCNICOS

Treinadores brasileiros nas Olimpíadas

Nas 20 edições de que parti cipou, entre Paris 1924 e Lon-dres 2012, o Atleti smo teve a colaboração de 62 treina-dores. Não há registros no COB da indicação de chefe de

equipe ou treinadores para os Jogos de Melbourne 1956.

PARIS 1924. O jornalista Américo do Rego Neto, de O Es-tado de S. Paulo, foi o chefe da equipe. O treinador foi o norte-americano radicado no Brasil Alexander J. Hogarty.

LOS ANGELES 1932. O chefe da equipe foi Orlando Eduar-do Silva. Os técnicos: Arthur Azevedo Filho, Clovis Falcão e José Augusto dos Santos Silva.

BERLIM 1936. Décio Amaral Fontoura foi o chefe. Eugenio Rappaport, Emanuel Matullo, Carlos Joel Nelli e Dietrich Gerner foram os técnicos.

LONDRES 1948. Helio Dias Pereira foi chefe da equipe e Aluísio de Queiroz Telles, o técnico.

HELSINQUE 1952. Gastão Hugo Teixeira Lobão foi o chefe e Oswaldo Gonçalves, o treinador.

ROMA 1960. Jeronymo Bapti sta Bastos foi o chefe e Oswal-do Gonçalves, o técnico da equipe.

TÓQUIO 1964. Jeronymo Bapti sta Bastos foi o chefe da equipe.

MÉXICO 1968. Oswaldo Gonçalves foi o chefe do ti me e Clovis Nascimento o técnico.

MUNIQUE 1972. O chefe da equipe foi Helio Babo (que de-pois seria o primeiro presidente da CBAt) e o técnico foi Walter Arnaldo Kupper.

MONTREAL 1976. O chefe foi Columbano da Silva Mesqui-ta e Pedro Henrique Camargo de Toledo foi o técnico.

MOSCOU 1980. Marcello de Castro Leite foi o chefe da equipe e os técnicos foram Pedro Henrique Camargo de

Toledo e Carlos Alberto Lancett a.

LOS ANGELES 1984. O chefe foi Evald Gomes da Silva, en-tão presidente da CBAt, e a equipe teve três técnicos: Luiz Alberto de Oliveira, José Antonio Rabaça e Akyo Matsuura.

SEUL 1988. Marti nho Nobre dos Santos foi o chefe da equi-pe, que teve os treinadores Carlos Alberto Cavalheiro e Luiz Alberto de Oliveira.

BARCELONA 1992. Marti nho Nobre dos Santos foi o chefe da equipe. Carlos Alberto Cavalheiro e Luiz Alberto de Oli-veira foram os técnicos.

ATLANTA 1996. Marti nho Nobre dos Santos foi o chefe da equipe e Carlos Cavalheiro o treinador-chefe. Os técnicos foram Aristi des Andrade Junqueira, Jayme Nett o Junior, Luiz Alberto de Oliveira e Katsuhico Nakaya.

SYDNEY 2000. Sergio Couti nho Nogueira foi o chefe. A equipe técnica teve Marti nho Santos, como coordenador, Jayme Nett o Junior, Luiz Alberto de Oliveira, Nelio Moura e Ricardo D’Angelo.

ATENAS 2004. Marti nho Nobre dos Santos foi o chefe da equipe, que teve os técnicos Carlos Alberto Cavalheiro, Jayme Nett o Junior, João Cesar Sendeski, João Paulo Alves da Cunha, Katsuhico Nakaya, Luiz Alberto de Oliveira e Nelio Moura.

PEQUIM 2008. Marti nho Nobre dos Santos foi o chefe da equipe e Ricardo D’Angelo o treinador-chefe. Os técnicos foram Nelio Moura, Elson Miranda, Jayme Nett o Junior, Katsuhico Nakaya, João Paulo Alves da Cunha, Clodoaldo Lopes do Carmo, Adauto Domingues e Neilton Moura.

LONDRES 2012. O chefe da equipe foi Marti nho Nobre dos Santos e Ricardo D’Angelo o treinador-chefe. Os técnicos: João Paulo Alves da Cunha, Elson Miranda, Vitaly Petrov, Katsuhico Nakaya, Sanderlei Parrela, Nelio Moura, Tania Moura, Adauto Domingues, Claudio Casti lho, Aristi des Junqueira, Edemar Al-ves , Clodoaldo do Carmo e Paulo Servo Costa.

Em 20 edições, atuaram 62 especialistas em Atleti smo

Page 58: REVEZAMENTO 4X100 M - CBAt

58

BRASILEIROS NOS JOGOS

ABCÉLVIO RODRIGUES – Fez 16,12 m na qualifi ca-ção do SALTO TRIPLO em Los Angeles 1984. Em Seul 1988, marcou 15,13 m na 1ª fase.

ALBERTO JACKSON BYINGTON JUNIOR – Inscrito nos 110 M COM BARREIRAS em Paris 1924, acabou não com-peti ndo. Atuou como

secretário da equipe.

ADALBERTO BATISTA GARCIA – Foi o 12º na Série 2 da fase preliminar dos 5.000 M, com 14:28.64, em Atlanta 1996.

ADALBERTO CARDOSO – Em Los Angeles 1932 fez os 10.000 M (tempo não registrado). Também foi o nono na Série 1 da fase preliminar dos 5.000 M, com 14:59.6.

ADAUTO DOMINGUES – Semifi nalista nos 3.000 M COM OBSTÁCULOS com 8:35.05 em Seul 1988.

ADEMAR JOSÉ KAMMLER – Em Barcelona 1992 não con-cluiu os 20 KM MARCHA.

ADHEMAR FERREIRA DA SILVA – Foi o 14º no SALTO TRI-PLO em Londres 1948 com 14,46 m. Medalha de ouro com recorde mundial de 16,22 m em Helsinque 1952 e bicam-peão em Melbourne 1956 com 16,35 m, recorde olímpico. Foi 14º com 15,07 m em Roma 1960.

ADRIANA APARECIDA DA SILVA – Em Londres 2012 foi a 47ª na MARATONA com 2:33:15.

AFFONSO COELHO DA SILVA – Ficou em quarto na Série 4 da fase preliminar dos 100 M com 10.8 em Roma 1960.

AGBERTO GUIMARÃES – Finalista em Moscou 1980 com

o quarto lugar nos 800 M, com 1:46.2, e quinto no 4X400 M, com 3:05.9. Em Los Angeles 1984 disputou a preliminar dos 800 M e fez 1:46.60. Não completou a semifi nal dos 1.500 M. Em Seul 1988 correu os 800 M em 1.49.49 na fase preliminar.

AÍDA DOS SANTOS – Única representante do Atletismo brasileiro em Tóquio 1964 e única mulher da delegação, ficou em quarto na final do SALTO EM ALTURA, com 1,74 m. No México 1968 foi a 20ª no PENTATLO com 4.578 pontos.

ALDEMIR GOMES DA SILVA JUNIOR – Em Londres 2012 foi o segundo na Série 1 da fase preliminar dos 200 M com 20.53 e 5º Série 2 da semifinal com 20.63. No 4X100 M foi o 4º colocado na Série 1 da preliminar com 38.35.

ALINE LEONE DOS SANTOS – Em Londres 2012 foi reserva do 4X400 M.

ALDO TRAVAGLIA – Convocado para os 110 M COM BAR-REIRAS em Paris 1924, acabou não competi ndo.

ALESSANDRA NOBRE RESENDE – Terminou em 27º lugar no Grupo A da qualifi cação do LANÇAMENTO DO DARDO com 56,53 m em Pequim 2008.

ALESSANDRA PICAGEVICZ – Fez os 20 KM MARCHA em 1:46:21 e foi a 48ª em Atenas 2004.

ALFREDO GOMES – Em Paris 1924 foi o nono na Série 1 da fase preliminar dos 5.000 M (sem tempo anotado) e não completou a prova de CROSS COUNTRY.

ALFREDO MENDES - Disputou a qualifi cação do SALTO EM ALTURA e marcou 1,80 m em Berlim 1936.

ALTEVIR SILVA DE ARAÚJO FILHO – Finalista no 4X100 M com 39.54 (oitavo lugar), nos 200 M foi o séti mo na Série 3 da 2ª fase em Moscou 1980.

País disputou 20 edições olímpicas

No total, 238 atletas representaram o Brasil

Agberto corre nos Jogos de Moscou

Div

ulga

ção/

CO

B

Page 59: REVEZAMENTO 4X100 M - CBAt

59

ÁLVARO DE OLIVEIRA RIBEIRO – Na fase pre-liminar dos 100 M em Paris 1924 foi o 5º na Série 14 e o 3º na Série 13 dos 200 M (marcas não registradas).

ANA CLAUDIA LEMOS SILVA – Reserva do 4X100 M em Pequim 2008. Em Londres 2012 foi a quarta na Série 3 da fase prelimi-

nar dos 200 M com 23.40; no 4X100 M foi a quarta na Série 1 da preliminar com 42.55 e 7ª na final com 42.91.

ANDERSON JORGE DE OLIVEIRA SANTOS – Foi o oitavo na Série 8 da preliminar dos 400 M, com 48.77, em Atenas 2004.

ANDRÉ DOMINGOS DA SILVA – Em Atlanta 1996 ganhou bron-ze no 4X100 M, com 38.41. Fez 10.26 na segunda fase dos 100 M. Disputou a preliminar dos 100 M e fez 10.78 em Barcelona 1992. Prata no 4X100 M em Sydney 2000 com 37.90. Disputou a preliminar dos 200 M e fez 20.95. Em Atenas 2004 foi oitavo no 4X100 M, com 38.67. Nos 100 M fez 10.34 na 2ª fase.

ANDRÉ LUIZ RAMOS – Não completou a MARATONA em Atenas 2004.

ANDRESSA OLIVEIRA DE MORAIS – Em Londres 2012 foi a oitava no Grupo B da qualificação LANÇAMENTO DO DIS-CO, com 60,94 m.

ANGÉLICA DE ALMEIDA – Com 2:43:40 chegou em 44º na MARATONA em Seul 1988.

ANÍSIO SOUZA SILVA – Marcou 16,03 m e foi o 17º no Grupo B da qualificação do SALTO TRIPLO em Barcelona 1992. Saltou 16,67 m e foi o nono em seu grupo em Atlanta 1996.

ANSELMO GOMES DA SILVA – Fez 13.81 na Série 5 da pre-liminar dos 110 M COM BARREIRAS e 13.85 na Série 4 da segunda fase em Pequim 2008.

ANTÔNIO DAMASO CARVALHO – Quinto nos 400 M com 50.4 na Série 1 da fase preliminar em Berlim 1936.

ANTÔNIO EUZÉBIO DIAS FERREIRA – Quinto no 4X400 M em Moscou 1980, com 3:05.9. Nos 400 M COM BARREIRAS foi à se-mifinal e marcou 52.31. Em Los Angeles 1984 foi oitavo na Série 1 da fase semifinal dos 400 M COM BARREIRAS, com 50.70, e quinto na Série 2 da semifinal do 4X400 M, com 3:03.99.

ANTÔNIO GIUSFREDI – Quinto na Série 3 da fase preliminar dos 110 M COM BARREIRAS (tempo não disponível) em Los Angeles 1932.

ANTÔNIO PEREIRA LIRA – Foi desqualificado no ARREMES-SO DO PESO em Los Angeles 1932. Em Berlim 1936 dispu-tou a qualificação e marcou 14,50 m.

ANUBES FERRAZ DA SILVA – Disputou a preliminar em Roma 1960 e obteve o quarto lugar na Série 3 dos 400 M, com 48.0, e foi o 3º na Série 1 dos 400 M COM BARREIRAS, com 52.1.

ARGEMIRO ROQUE – Terceiro na Série 12 da fase prelimi-nar dos 400 M, com 48.9 e quinto na Série 6 dos 800 M, com 1:54.1, em Helsinque 1952.

ARI FAÇANHA DE SÁ – Finalista do SALTO EM DISTÂNCIA (quarto lugar) com 7,23 m em Helsinque 1952. Em Mel-bourne 1956 disputou a qualificação da prova (marca não anotada). No 4x100 M ficou em sexto na Série 1 da fase preliminar, com 43.8.

ARISTIDES DA HORA – É apontado como um dos que fo-ram os Jogos de Los Angeles 1932, mas acabou não dispu-tando os 10.000 M.

ARMANDO BRÉA – Oitavo na Série 2 da fase preliminar dos 1.500 M em Los Angeles 1932.

ARNALDO DE OLIVEIRA SILVA – Em Los Angeles 1984 foi oitavo no 4X100 M, com 39.40, e fez 21.24 na preliminar dos 200 M. Em Seul 1988 foi quinto na Série 1 da fase semi-final dos 100 M com 10.32. Em Barcelona 1992 foi o sexto na Série 4 da segunda fase dos 100 M, com 10.47. Medalha de bronze no 4X100 M em Atlanta 1996 com 38.41. Nos 100 M fez 10.62 na preliminar.

BASÍLIO EMÍDIO DE MORAES JÚNIOR – Fez os 200 M em 21.14 e foi o oitavo na Série 2 da fase preliminar em Ate-nas 2004.

Adauto Domingues

Arq

uivo

/CB

At

Page 60: REVEZAMENTO 4X100 M - CBAt

60

BRASILEIROS NOS JOGOS

BENEDITA SOUZA OLIVEIRA – Quarta na 2ª fase dos 100 M em Londres 1948. No 4X100 M foi a se-gunda na série 1, com 49.0.

BRUNO LINS TENÓRIO DE BARROS – Quarto no 4x100 M com 38.24 em Pequim 2008. Fez a eli-minatória dos 200 M em 21.15. Em Londres 2012 foi o segundo na Série 4 da fase preliminar com

20.52 e sexto na Série 1 da fase semifi nal com 20.55. No 4X100 M foi o quarto na Série 1 da fase preliminar com 38.35.

CAIO OLIVEIRA SENA BONFIM – Em Londres 2012 foi o 39º com 1:24:45 nos 20 KM MARCHA.

CARLOS AMÉRICO DOS REIS JÚNIOR – Quarto na Série 4 dos 400 M COM BARREIRAS (tempo não disponível) em Los Angeles 1932.

CARLOS EDUARDO BEZERRA CHININ – Contundiu-se e não disputou o DECATLO em Pequim 2008.

CARLOS JOEL NELLI – Foi a Los Angeles 1932 e disputou o SALTO COM VARA, mas não marcou.

CARLOS ROBERTO PIO – Em Londres 2012 foi reserva da do 4x100 M.

CARMEM DE OLIVEIRA FURTADO – Nos 10.000 M fez 34:48.21 na fase preliminar em Barcelona 1992. Em Atlanta 1996 contundiu-se e não completou a MARATONA.

CARMINE DI GIORGI - Foi o 13º no LANÇAMENTO DO MARTELO com 36,45 m em Los Angeles 1932.

CLAUDINEI QUIRINO DA SILVA – Prata no 4x100 M em Sydney 2000; sexto na fi nal dos 200 m com 20.28. Em Atlanta 1996 contundiu-se e não completou os 200 M.

CLÁUDIO DA MATTA FREIRE – Marcou 2,05 m na qualifi ca-ção do SALTO EM ALTURA em Moscou 1980.

CLÁUDIO LUIZ BERTOLINO – Fez os 20 KM DA MARCHA em 1:31:04 e fi cou em 49ª colocação em Atlanta 1996.

CLÁUDIO ROBERTO SOUZA – Em Sydney 2000 disputou a se-mifi nal do 4x100 M, que ganharia prata na fi nal. Marcou 10.47 na série 5 da 2ª fase dos 100 M. Em Atenas 2004 terminou em oitavo na fi nal do 4x100 M, com 38.67, e fez os 200 M em 20.64 na 2ª fase.

CLEIDE AMARAL – Fez a Série 2 da preliminar dos 100 M e fi cou em sexto lugar com 11.76 em Atlanta 1996.

CLÉVERSON OLIVEIRA DA SILVA – Sexto na Série 6 da prelimi-nar dos 400 M COM BARREIRAS com 51.23 em Atlanta 1996.

CLODOALDO LOPES DO CARMO – Foi o 11º na fi nal dos 3.000 M COM OBSTÁCULOS, com 8:25.92, em Barcelona 1992. Fez 8:51.78 na preliminar, em Atlanta 1996.

CLÓVIS DE FIGUEIREDO RAPOZO - Oitavo no SALTO EM DISTÂNCIA, com 6,43 m em Los Angeles 1932.

CONCEIÇÃO APARECIDA GEREMIAS – Ficou em 14º lugar no PENTATLO com 4.263 pontos em Moscou 1980. Em Los Angeles 1984 disputou o HEPTATLO e fi cou em 21º lugar, com 4.305 pontos. Marcou 6,04 m na qualifi cação do SAL-TO EM DISTÂNCIA. Em Seul 1988, com 5.508 pontos no HEPTATLO, foi a 22ª.

DALMO DE OLIVEIRA TEIXEIRA – Nono no Grupo B na qualificação do SALTO EM DISTÂNCIA com 7,05 m em Berlim 1936.

DARCY RADICH GUIMARÃES – Quarto na Série 3 dos 110 M COM BARREIRAS (tempo não disponível) em Berlim 1936.

DEISE JURDELINA DE CASTRO – Foi a terceira na Série 2 da fase preliminar dos 200 M (25.0) em Helsinque 1952. No SALTO EM ALTURA, foi a 12ª com 1,50 m.

DELMO DA SILVA – Oitavo na Série 1 da semifi nal dos 400 M com 46,69 em Montreal 1976.

DIAMANTINO SILVEIRA DOS SANTOS – Três parti cipações na MARATONA: 48º (2:25:13) em Seul 1988, não comple-tou em Barcelona 1992, e 73º (2:26:53) em Atlanta 1996.

Carmine Di Giorgi

Arq

uivo

/CB

At

Page 61: REVEZAMENTO 4X100 M - CBAt

61

DOMINGOS PUGLISI – Quinto na Série 1 na fase preliminar dos 400 M (marca não dispo-nível) em Los Angeles 1932.

DOUGLAS DE SOUZA - Marcou 7,61 m no gru-po B da qualificação do SALTO EM DISTÂNCIA em Atlanta 1996.

ÉDER MORENO FIALHO – Não concluiu a MARATONA em Sydney 2000.

EDGAR MARTINS DE OLIVEIRA – Foi o 12º na Série 1 da semifinal dos 1.500 M com 3:42.53 em Barcelona 1992 e sétimo na Série 1 preliminar com 3:40.70 em Atlanta 1996.

EDIÉLSON DA ROCHA TENÓRIO – Quarto no 4x400 M com 3:01.61 e sexto na Série 2 da segunda fase dos 400 M com 46.34 em Barcelona 1992.

EDSON LUCIANO RIBEIRO – Bronze no 4x100 M em Atlanta 1996, com 38.41. Prata em Sydney 2000, com 37.90. Quinto na série 4 da preliminar dos 100 M, com 10.39, e quinto na Série 5 da preliminar dos 200 M, com 20.60. Em Atenas 2004 ficou em oitavo no 4x100 M, com 38.67.

ELEONORA MENDONÇA – Foi a 44ª na MARATONA em Los Angeles 1984, com 2:52:19.

ELISABETH CLARA MULLER – Em Londres 1948 foi quarta na Série 5 da fase preliminar dos 100 M, com 13.2, e na 1ª Série do 4x100 M, com 49.0. No SALTO EM ALTURA ficou em 17º lugar, com 1,40 m, e no ARREMESSO DE PESO mar-cou 10,79 m, na qualificação.

ELISÂNGELA MARIA ADRIANO – Foi a 11ª na qualificação do ARREMESSO DO PESO no Grupo B em Atlanta 1996. Em Atenas 2004 marcou 17,44 m e foi a oitava no Grupo B. Ficou em 13º no Grupo A com 58,13 m no LANÇAMENTO DO DISCO. Em Pequim 2008 terminou em 11º no grupo A das eliminatórias do DISCO, com 54,84 m.

ELOY SCHLEDER – Completou a MARATONA na 23ª coloca-ção, com 2:16:35, em Los Angeles 1984.

EMERSON PERIN – Competiu nos 110 M COM BARREIRAS e ficou em quinto na Série 3 da fase eliminatória com 13.76 em Atlanta 1996.

EMMILY DA SILVA PINHEIRO – Integrou a equipe que fi-cou em sexto na Série 2 da fase semifinal do 4x400 M com 3:30.10 em Pequim 2008.

ERONILDE NUNES DE ARAÚJO – Oitavo nos 400 M COM BARREIRAS em Atlanta 1996, com 48.78, e quinto em Sydney 2000, com 48.34. Em Barcelona 1992 correu a pre-liminar do 4X400 M (a equipe foi a 4ª na final, com 3:01.61) Ele ficou em oitavo na Série 1 da semifinal dos 400 M COM BARREIRAS, com 49.66.

ESMERALDA DE JESUS FREITAS GARCIA – Em Montreal 1976 foi a sétima na Série 1 da segunda fase dos 100 M com 11.77. Em Los Angeles 1984, ficou em sexto na Série 4 da segunda fase dos 100 M, com 11.82. Disputou tam-bém a qualificação do SALTO EM DISTÂNCIA e marcou 6,01 m.

EURICO TEIXEIRA DE FREITAS – Foi o 6º na prova de qua-lificação do SALTO COM VARA em Paris 1924, com 3,40 m.

EVALDO ROSA DA SILVA – Disputou a Série 1 da fase pre-liminar dos 400 M e marcou 47.55 em Los Angeles 1984.

EVELYN CAROLINA OLIVEIRA DOS SANTOS – Quinta na Série 5 da preliminar dos 200 M, com 23.43, e sexta na Série 1 da semifinal, com 23.35, em Pequim 2008, e foi reserva do 4X100 M. Em Londres 2012 foi a quarta na Série 6 da preliminar, com 23.07, e sétima na Série 2 da semifinal, com 22.82. Nos 4x100 M foi quarta na Série 1 da preliminar, com 42.55, e 7ª na final, com 42.91.

ÉVERSON DA SILVA TEIXEIRA – Sétimo na final dos 400 M COM BARREIRAS com 48.57 e sexto no 4x400 M com 3:03.46 na semifinal em Atlanta 1996.

FABIANA DE ALMEIDA MURER – Em Pequim 2008 foi a 10ª na final do SALTO COM VARA com 4,45 m. Em Londres 2012 foi a sétima no Grupo B da qualificação com 4,50 m.

Elisabeth Clara Muller

Arq

uivo

/CB

At

Page 62: REVEZAMENTO 4X100 M - CBAt

62

BRASILEIROS NOS JOGOS

FABIANO PEÇANHA – Quarto na Série 1 da preliminar dos 800 m com 1:46.54 e oitavo na Série 2 da semifi nal, com 1:47.54 em Pequim 2008. Em Londres 2012 foi o segundo na Série 1 da fase preliminar, com 1:46.29, e séti mo na Sé-rie 1 da fase semifi nal, com 1:46.29.

FÁBIO GOMES DA SILVA – Fez 5,45 m na qualifi -

cação do SALTO COM VARA em Pequim 2008. Em Londres 2012, não marcou na qualifi cação.

FERNANDO PEREIRA DE ALMEIDA – Com 46.60, foi o quin-to na Série 3 da eliminatória dos 400 M em Pequim 2008.

FLÁVIO DE OLIVEIRA GODOY – Sexto na Série 2 da prelimi-nar dos 800 M com 1:48.91 em Atlanta 1996.

FRANCIELA DAS GRAÇAS KRASUCKI – Em Londres 2012 integrou a equipe do 4x100 M que foi a quarta na Série 1 da fase preliminar com 42.55 e séti ma na fi nal com 42.91. FRANCK CALDEIRA DE ALMEIDA – Não completou a MARATO-NA em Pequim 2008. Em Londres 2012 foi 13º com 2:13:35.

GEISA APARECIDA MUNIZ COUTINHO – Em Atenas 2004 foi a quinta na Série 6 da preliminar dos 400 M com 52.18; sexta na Série 2 da preliminar do 4x400 M, com 3:28.43. Em Londres 2012 foi a quinta na Série 1 da fase preliminar, com 53.43. No 4x400 M foi a sétima na Série 2 da preliminar, com 3:32.95.

GEISA RAFAELA ARCANJO – Em Londres 2012 foi a 6ª colo-cada no grupo B da qualifi cação com 18,47 m e 7ª na fi nal com 19,02 m no ARREMESSO DO PESO.

GERALDO DE OLIVEIRA – Quinto na fi nal do SALTO TRIPLO com 14,82 m em Londres 1948. Em Helsinque 1952 mar-cou 14,95 m e fi cou em séti mo lugar. No SALTO EM DISTÂN-CIA fez 6,71 m na qualifi cação.

GERALDO JOSÉ PEGADO – Quinto no 4x400 M em Moscou 1980, com 3:05.90. Nos 400 M fez 48.71 na preliminar.

GÉRSON ANDRADE DE SOUZA – Quinto na série 2 da fase semi-fi nal do 4x400 M, com 3:03.99, e séti mo na série 4 da segunda fase dos 400 M, com 46.65 em Los Angeles 1984. Em Seul 1988 foi o séti mo na Série 1 da fase semifi nal dos 400 M, com 45.27.

GERTRUDES IDA MORG – Marcou 5,12 m na prova de qua-lifi cação do SALTO EM DISTÂNCIA em Londres 1948.

GISELE LIMA DE OLIVEIRA - Fez 13,81 m na qualifi cação do SALTO TRIPLO em Pequim 2008.

GUILHERME COBBO – Em Londres 2012 foi o oitavo no Grupo B da qualifi cação do SALTO EM ALTURA com 2,21 m.

WILLY RICHARD FRANZ SEEWALD – Nono lugar na qualifi ca-ção do LANÇAMENTO DO DARDO com 49,39 m em Paris 1924.

HAROLDO PEREIRA DA SILVA – Em Londres 1948 foi o quarto na Série 8 da segunda fase dos 100 M com 10.6. Foi o quarto em sua série semifi nal dos 200 M com 21.9 e terceiro na Série 1 da preliminar do 4x100 M com 42.4.

HEITOR MEDINA – Ficou em 11º lugar no LANÇAMENTO DO DARDO com 36,45 m em Los Angeles 1932.

HÉLCIO BUCK DA SILVA – Marcou 3,60 m na qualifi cação do SALTO COM VARA em Helsinque 1952.

HELENA CARDOSO DE MENEZES – Em Londres 1948 disputou a Série 7 da preliminar dos 100 M e foi a terceira 13.2. Nos 200 M foi a quarta na Série 2 com 27.7. Em Helsinque 1952, foi a quarta na Série 7 da preliminar dos 100 M com 12.5. No SALTO EM DISTÂNCIA marcou 4,98 m e terminou em 24º lugar.

HÉLIO COUTINHO DA SILVA – Oitavo na fi nal do SALTO TRI-PLO com 14,49 m em Londres 1948. Também disputou os 100 M e foi o quarto na Série 8 da preliminar com 10.9 e o terceiro na Série 1 da preliminar do 4x100 M, com 42.4.

HUDSON SANTOS DE SOUZA – Fez 3:41.00 na semifinal dos 1.500 M em Sydney 2000. Em Atenas 2004 marcou 3:38.83 também na semifinal. Em Pequim 2008 fez 3:37.06 e foi o sétimo na Série 3 da preliminar.

Franck Caldeira

Bru

no M

iani

/CB

At

Page 63: REVEZAMENTO 4X100 M - CBAt

63

ÍCARO DE CASTRO MELLO – Marcou 1,80 m na qualifica-ção do SALTO EM ALTURA em Berlim 1936.

INALDO JUSTINO DE SENA – Inscrito nos 400 M, acabou não disputando a prova em Barcelona 1992.

IRAJÁ CHEDID – Disputou a qualificação do SALTO EM AL-TURA (marca não anotada) em Montreal 1976.

IRENICE MARIA RODRIGUES – Inscrita nos 400 M e 800 M no México 1968, mas não competiu.

IVAN ZANONI HAUZEN – Em Londres 1948 foi o quarto na Série 2 da preliminar com 10.9 nos 100 M e quarto na Série 2 nos 200 M, com 22.2. No 4x100 M foi o 3º na Série 1 da fase preliminar, com 42.4.

IVO MACHADO RODRIGUES – Fez a MARATONA em 2:26:27 e ficou na 56ª posição em Seul 1988.

JADEL GREGÓRIO – Saltou 17,31 m e ficou em quinto no SALTO TRIPLO em Atenas 2004. No SALTO EM DISTÂNCIA marcou 7,50 m e ficou em 16º na prova de qualificação. Em Pequim 2008 terminou em sexto na prova, com 17,20 m.

JAILMA SALES DE LIMA – Reserva do 4x400 m em Pequim 2008. Em Londres 2012 foi a oitava na Série 1 da prelimi-nar com 57.05. Fez o 4x400 M que foi sétimo na Série 2 da preliminar com 3:32.95.

JANETH MAYAL – Com 3:00:23 foi a 31ª na MARATONA em Barcelona 1992.

JARBAS MASCARENHAS JÚNIOR – Sétimo na segunda fase dos 100 M com 10.30 em Atenas 2004.

JEFFERSON DIAS SABINO – Fez 16,45 m na qualificação do SALTO TRIPLO em Pequim 2008.

JESSÉ FARIAS DE LIMA – Nono no Grupo B da qualificação do SALTO EM ALTURA com 2,25 m em Atenas 2004. Em Pequim 2008 fez 2,29 m na semifinal e terminou em 10º na final, com 2,25 m.

JOÃO BATISTA EUGÊNIO DA SILVA – Em Los Angeles 1984 ficou em quarto na final dos 200 M com 20.30 e fez parte do 4x400 M, que marcou 3:03.99.

JOÃO CARLOS DE OLIVEIRA – Medalha de bronze no SAL-TO TRIPLO em Montreal 1976 com 16,90 m. No SALTO EM DISTÂNCIA marcou 8,00 m e foi o quarto na final. Em Mos-cou 1980 ficou com o bronze no SALTO TRIPLO, com 17,22 m. Disputou também a qualificação do SALTO EM DISTÂN-CIA e fez 7,78 m.

JOÃO CLEMENTE DA SILVA – Disputou a MARATONA e foi o 19º com 3:02:06 em Los Angeles 1932.

JOÃO CORREIA DA COSTA – Inscrito no SALTO EM DISTÂN-CIA em Los Angeles 1932, não competiu.

JOÃO PIRES SOBRINHO – Fez 11.0 e terminou em terceiro na Série 10 da fase preliminar dos 100 M em Melbourne 1956. Foi o terceiro na Série 5 da preliminar dos 200 M, com 21.6, e sexto na Série 1 da preliminar do 4x100 M, com 43.8.

JOAQUIM CARVALHO CRUZ – Ouro nos 800 M com 1:43.00 em Los Angeles 1984. Em Seul 1988 correu a prova em 1:43.90 e ganhou prata. Nos 1.500 M fez 3:40.92 na fase preliminar. Em Atlanta 1996 marcou 3:45.32 na preliminar nos 1.500 M.

JOELMA DAS NEVES – Quarta na Série 6 da preliminar dos 400 M com 52.69 em Londres 2012. Integrou a equipe do 4x400 M que ficou em sétimo lugar na Série 2 da prelimi-nar com 3:32.95.

JOÍLTO DOS SANTOS BOMFIM – Disputou a preliminar dos 110 M COM BARREIRAS e ficou em sétimo na Série 3 com 14.06 em Barcelona 1992.

Jesse Farias de Lima

Wan

der R

ober

to/C

OB

Page 64: REVEZAMENTO 4X100 M - CBAt

64

BRASILEIROS NOS JOGOS

JONATHAN HENRIQUE SILVA – Em Londres 2012 foi o 14º no Gru-po B da qualificação do SALTO TRIPLO, com 15,59 m.

JORGE LUIZ TEIXEIRA DA SILVA – Com 15,95 m, foi o 14º no Grupo B da qualifi cação do SALTO TRIPLO em Seul 1988. Em Barcelona 1992 saltou 15,64 m no

Grupo A da qualifi cação e foi o 19º.

JORGE MACHADO DE BARROS – Disputou a preliminar de três provas em Melbourne 1956: quarto na Série 2 dos 100 M com 10.9, quinto na Série 4 dos 200 M com 23.7 e sexto na Série 1 do 4x100 M, com 43.8.

JOSÉ ALESSANDRO BERNARDO BAGGIO – Completou os 20 KM MARCHA em 1:23:33 na 14ª posição em Atenas 2004. Em Pequim 2008 foi o 13º com 1:21:32.

JOSÉ CARLOS GOMES MOREIRA “Codó” – Integrou a equi-pe quarta colocada no 4x100 M com 38.24 em Pequim 2008. Nos 100 M foi o terceiro na Série 5 da preliminar com 10.29 e sexto na série 2 das quartas de fi nal, com 10.32. Em Londres 2012 foi reserva do 4x100 M.

JOSÉ GALIMBERTI – Séti mo no Grupo 2 da qualifi cação do LANÇAMENTO DO DISCO com 36,52 m e nono no Grupo A do ARREMESSO DO PESO com 11,30 m, em Paris 1924.

JOSÉ JOÃO DA SILVA – Em Los Angeles 1984 disputou a preliminar dos 5.000 M e fez 14:03.44. Nos 10.000 M mar-cou 29:10.52.

JOSÉ LUIZ BARBOSA – Sexto em Seul 1988 nos 800 M, com 1:46.39. Nos 1.500 M foi o oitavo na Série 1 da preli-minar dos 1.500 M, com 3:44.46. Em Barcelona 1992 fez 1:45.06 e foi o quarto nos 800 M. Em Los Angeles 1984, foi semifi nalista nos 800 M, com 1:48.70, e fez 3:03.99 no 4x400 M. Em Atlanta 1996 foi semifi nalista nos 800 M, com 1:50.33.

JOSÉ ROMÃO ANDRADE SILVA – Foi a Montreal 1976, mas contundiu-se e não competi u nos 5.000 M e 3.000 M com obstáculos.

JOSÉ TELLES DA CONCEIÇÃO – Medalha de bronze no SAL-TO EM ALTURA com 1,98 m em Helsinque 1952. No SALTO TRIPLO marcou 14,46 m na qualifi cação. Em Melbourne 1956 fez 1,86 m no SALTO EM ALTURA na qualifi cação e nos 200 M foi à fi nal e terminou em 6º, com 21.3. Na pre-liminar do 4x100 M fi cou em sexto, com 43.8. Em Roma 1960 disputou os 200 M e fi cou em sexto lugar na Série 2 da segunda fase, com 21.5.

JOSÉ TELES DE SOUZA – Em Pequim 2008 completou a MARATONA em 2:20:25, no 38º lugar.

JOSÉ XAVIER DE ALMEIDA – Foi o quarto na Série 4 da pre-liminar dos 100 M (marca não disponível) em Los Angeles 1932. Em Berlim 1936 disputou a fase preliminar em duas provas: foi o terceiro na Série 12 dos 100 M com 11.1 e o quinto na Série 1 dos 200 M (tempo não disponível).

JOSEILDO ROCHA DA SILVA – Foi o 56º na MARATONA com 2:26:00 em Barcelona 1992.

JOSIANE DA SILVA TITO – Obteve o sexto lugar na Série 2 da preliminar do 4x400 M com 3:28.43 em Atenas 2004. Em Pequim 2008 integrou a equipe que fi cou em sexto na Série 2 da semifi nal do 4x400 M com 3:30.10.

KÁTIA REGINA DE JESUS SANTOS – Ficou em quarto lugar na Série 3 da preliminar do 4x100 M com 43.12 em Atenas 2004.

KATSUHICO NAKAYA – Oitavo no 4x100 M em Moscou 1980, com 39.54. Nos 100 M foi à segunda fase com 10.70. Em Los Angeles 1984 foi o oitavo no 4x100 M, com 39.40, e nos 100 M fez 10.69 na segunda fase.

KEILA DA SILVA COSTA – Marcou 6,33 m na qualifi cação do SALTO EM DISTÂNCIA e fi cou em 14º no grupo B em Atenas 2004. Em Pequim 2008 fez 6,62 m e fi cou em terceiro no Grupo B da qualifi cação, e em 11º na fi nal, 6,43 m. Em Lon-dres 2012 foi a 11ª colocada no Grupo B da qualifi cação do SALTO TRIPLO, com 13,84 m.

KLEBERSON DAVIDE – Em Pequim 2008 terminou em

Lucimar Moura

Bru

no M

iani

/CB

At

Page 65: REVEZAMENTO 4X100 M - CBAt

65

quinto na Série 6 da preliminar dos 800 M, com 1:48.53. Inscrito nos 800 M em Londres 2012, não competiu.

LAILA FERRER – Em Lon-dres 2012 foi a 10ª no Grupo A da qualificação do LANÇAMENTO DO DARDO com 58,39 m.

LUCIANA ALVES DOS SANTOS – Em Sydney

2000 foi a 11ª no Grupo B no SALTO TRIPLO com 13,48 m e não marcou no SALTO EM DISTÂNCIA. Em Atenas 2004 ficou na quarta posição na Série 3 da preliminar do 4x100 m, com 43.12.

LUCIANA DE PAULA MENDES – Disputou os 800 M em Atlanta 1996. Em Atenas 2004 foi terceira na Série 1 da preliminar com 2:00.25 e sétima na série 3 da semifinal, com 2:02.00.

LUCILA PINI – Em Londres 1948 obteve o terceiro lugar na Série 3 dos 200 M com 27.6 e o quarto lugar na Série 1 da fase preliminar do 4X100 M, com 49.0.

LUCIMAR APARECIDA DE MOURA – Em Atenas 2004 fez 23.44 nos 200 M e terminou em oitavo em sua série na 2ª fase. No 4x100 M chegou em quarto na Série 3 da prelimi-nar, com 43.12. Em Pequim 2008 ajudou o Brasil a conquis-tar o quarto lugar no 4x100 M, com 43.14. Nos 100 M ficou em quarto na Série 2 da preliminar com 11.60 e em oitavo na Série 4 da segunda fase, com 11.57.

LUCIMAR TEODORO – Com 3:28.43 ficou em sexto na Série 2 da preliminar do 4x400 M em Atenas 2004. Em Pequim 2008 fez 57.68 e ficou em sexto na Série 1 da preliminar dos 400 M COM BARREIRAS e integrou a equipe que ficou em sexto na Série 2 da semifinal do 4x400 M, com 3:30.10. Em Londres 2012 foi reserva do revezamento 4X400 M, que disputou a fase preliminar.

LUCIMARA SILVESTRE DA SILVA – Somou 6.076 pontos no HEPTATLO em Pequim 2008.

LÚCIO ALMEIDA PRADO DE CASTRO – Sexto na final do SALTO COM VARA com 3,90 m em Los Angeles 1932.

LUIZ ALBERTO DE ARAÚJO – Em Londres 2012 foi o 19º no DECATLO, com 7.849 pontos.

LUIZ ANTÔNIO DOS SANTOS – Em Atlanta 1996 fez 2:15:55 na MARATONA e foi o 10º colocado.

LUIZ CARLOS DE SOUZA – Inscrito, não competiu no SALTO EM DISTÂNCIA em Munique 1972.

LUIZ GONZAGA DA SILVA – Em Munique 1972 foi o quinto na Série 3 da preliminar dos 100 M com 10.63 e na Série 5 dos 200 M, com 21.81.

LYNDON JOHNSON PEREIRA CAMPOS – Contundido, não competiu nos 110 COM BARREIRAS em Seul 1988.

MAHAU CAMARGO SUGUIMATI – Em Pequim 2008 disputou os 400 M COM BARREIRAS e foi o terceiro na Série 1 da preli-minar com 49.45 e sétimo na Série 2 da semifinal, com 50.16.

MAILA PAULA MACHADO – Fez 13.35 na preliminar dos 100 M COM BARREIRAS em Atenas 2004. Em Pequim 2008 foi a sétima na Série 2 da preliminar, com 13.45.

MARCELO MOREIRA PALMA – Em Seul 1988 ficou em 45º lugar com 1:31:42. Foi o 32º nos 20 KM DA MARCHA com 1:40:11 em Barcelona 1992.

MÁRCIA NARLOCH – Disputou três vezes a MARATONA: foi a 17ª em Barcelona 1992 com 2:44:32, 39ª em Atlanta 1996 com 2:39:33 e não completou o percurso em Ate-nas 2004.

MARCIO CASTELAR DE OLIVEIRA – Marcou 7,15 m e passou à segunda fase do SALTO EM DISTÂNCIA em Berlim 1936.

MÁRCIO ROGÉRIO DA CRUZ – No SALTO EM DISTÂNCIA ficou em 22º no Grupo B da qualificação com 7,12 m em Atlanta 1996.

MÁRCIO SIMÃO DE SOUZA – Em Sydney 2000 terminou em quinto na Série 3 da segunda fase dos 110 M COM BAR-REIRAS, com 13.71. Marcou 13.54 e ficou em quinto na Sé-rie 3 da segunda fase em Atenas 2004.

Márcio Simão

Was

hing

ton

Alv

es/C

OB

Page 66: REVEZAMENTO 4X100 M - CBAt

66

BRASILEIROS NOS JOGOS

MARIA APARECIDA BARBOSA DE SOUZA – Com 13,38 m foi a nona no Grupo B da qualifi cação do SALTO TRIPLO em Atlanta 1996.

MARIA DA CONCEIÇÃO CYPRIANO – Com 1,71 m fi cou em 11º lugar na qualifi cação do SALTO EM ALTURA no México 1968.

MARIA LAURA ALMIRÃO – Em Atenas 2004 fez os 400 M em 52.10 e foi a quinta na Série 2 da preliminar. No 4x400 M ter-minou em sexto na Série 2 da preliminar, com 3:28.43. Em Pe-quim 2008 foi a quinta na Série 4 da preliminar, com 53.26, e integrou a equipe que fi cou em sexto na Série 2 da semifi nal do 4x400 M, com 3:30.10.

MARIA LUÍSA DOMINGUES BETIOLI – Fez 1,75 m na quali-fi cação do SALTO EM ALTURA em Montreal 1976.

MARIA MAGNÓLIA SOUZA FIGUEIREDO – Em Seul 1988 fez os 400 M em 51.32 na segunda fase. No 4x400 M fi cou em quarto lugar na Série 2, com 3:36.81. Inscrita em Barcelona 1992 nos 800 M, lesionou-se e não competi u. Em Atlanta 1996 foi a quinta na Série 2 da segunda fase dos 400 M, com 51.98. Em Atenas 2004 foi reserva no 4x400 M.

MARILSON GOMES DOS SANTOS – Não completou a MA-RATONA de Pequim 2008. Em Londres 2012 foi o quinto, com 2:11:10.

MARILY DOS SANTOS – Em Pequim 2008 terminou a MA-RATONA em 51º lugar, com 2:38:10.

MÁRIO DE ARAÚJO MARQUES – Foi o quinto na Série 7 da fase preliminar dos 100 M (tempo não disponível) em Los Angeles 1932.

MÁRIO JOSÉ DOS SANTOS JÚNIOR – Fez os 50 KM MAR-CHA em 4:20:11 e foi o 40º colocado em Atenas 2004. Em Pequim 2008 terminou em 41º lugar, com 4:10.25.

MARLENE TEIXEIRA DOS SANTOS FORTUNATO – Não com-pletou a MARATONA em Atenas 2004.

MATHEUS FACHO INOCÊNCIO – Foi o séti mo na fi nal dos 110 M COM BARREIRAS com 13.49 em Atenas 2004.

MATHEUS MARCONDES – Não completou a MARATONA em Los Angeles 1932.

MAURO VINICIUS HILÁRIO LOURENÇO “DUDA” DA SILVA – Com 7,75 m, foi o 14º colocado no Grupo A da qualifi ca-ção do SALTO EM DISTÂNCIA em Pequim 2008. Em Londres 2012 foi o primeiro no Grupo B da qualifi cação com 8,11 m e séti mo na fi nal com 8,01 m.

MAURREN HIGA MAGGI – Em Sydney 2000 marcou 6,35 m no Grupo A da qualifi cação. Foi ouro em Pequim 2008 com 7,04 m no SALTO EM DISTÂNCIA. Na qualifi cação foi a primeira no Grupo A com 6,79 m.

MELÂNIA LUZ – Quarta na Série 1 da preliminar dos 200 M com 26.6 e quarta na Série 1 do 4x100 M com 49.0 em Londres 1948.

MESSIAS JOSÉ BAPTISTA – Marcou 16,45 m no SALTO TRI-PLO e foi o 12º lugar no Grupo B da qualifi cação em Atlanta 1996.

MILTON COSTA DE CASTRO – Em Moscou 1980 foi o oitavo na fi nal do 4x100 M com 39.54 e nos 100 M disputou a preliminar e marcou 10.74.

NARCISO COSTA – Disputou a preliminar dos 400 M em Paris 1924 e foi o 3º na Série 16. Sexto na Série 4 da preli-minar dos 800 M (tempos não disponíveis).

Osmar Barbosa dos Santos

Arq

uivo

/CB

At

Page 67: REVEZAMENTO 4X100 M - CBAt

67

NÉLSON CARLOS FERREIRA JÚNIOR – Fez o SALTO EM DIS-TÂNCIA em 7,76 m e ficou em 14º no Grupo A da qualifi-cação em Atlanta 1996. Em Sydney 2000, com de 7,32 m, ficou em 25º no Grupo B da qualificação.

NÉLSON PRUDÊNCIO – Medalha de prata no SALTO TRI-PLO com 17,27 m (recorde mundial) no México 1968. Em Munique 1972 ganhou bronze com 17,05 m. Em Montreal 1976 disputou a prova de qualificação e foi o 10º no Grupo A, com 16,22 m.

NELSON ROCHA DOS SANTOS - Em Moscou 1980 foi o oita-vo com 39.54 no 4x100 M. Nos 100 M fez 10.45 na 2ª fase. Em Los Angeles 1984 foi oitavo no 4X100 M com 39.40. Nos 100 M foi à segunda fase e marcou 10.53.

NESTOR GOMES – Sétimo na Série 3 da fase preliminar dos 1.500 M em Los Angeles 1932 (tempo não disponível).

NILSON DE OLIVEIRA ANDRÉ – Reserva do 4x100 M em Pequim 2008. Em Londres 2012 foi o quinto na Série 2 dos 100 M com 10.26. Integrou o 4X100 M que foi o quarto na Série 1 da preliminar com 38.35.

OSMAR BARBOSA DOS SANTOS – Em Atlanta 1996 foi o quinto na Série 7 da preliminar dos 400 M com 46.16 e sexto na Série 1 da semifinal do 4x400 M com 3:03.46. Em Sydney 2000 foi o oitavo na série 2 da semifinal dos 800 M com 1:47.68. Em Atenas 2004 foi o sétimo na Série 3 da semifinal com 1:48.23.

OSMIRO DE SOUZA SILVA – Foi o 24º na MARATONA com 2:17:16 em Barcelona 1992. Não completou a prova em Sydney 2000.

OSWALDO GONÇALVES – Inscrito nos 110 M COM BARREI-RAS, contundiu-se e não competiu em Berlim 1936.

OSWALDO IGNÁCIO DOMINGUES – Quinto na Série 9 da preliminar dos 100 M com 10.8 em Berlim 1936.

OTÁVIO ZANI – Foi a Paris 1924 e disputou a qualificação em três provas: foi o 10º no Grupo A do LANÇAMENTO DO DISCO com 35,72 m, 14º no LANÇAMENTO DO MARTELO com 33,89 m e oitavo no Grupo C do ARREMESSO DE PESO (marca não disponível).

PAULO ROBERTO CORREIA – Quinto no 4x400 M com 3:05.90 em Moscou 1980. Nos 200 M fez 21.01 na preli-minar. Em Los Angeles 1984 foi o oitavo no 4x100 M com 39.40 e nos 100 M fez 10.54 na segunda fase.

PAULO ROBERTO DE ALMEIDA PAULA – Em Londres 2012 foi o oitavo na MARATONA com 2:12:17.

PEDRO FERREIRA SILVA FILHO – Não completou o DECA-TLO em Barcelona 1992.

PEDRO PAULO CHIAMULERA – Em Barcelona 1992 não completou os 400 M COM BARREIRAS. Ficou em sexto na Série 1 da segunda fase dos 110 M COM BARREIRAS com 13.77 em Atlanta 1996.

RAFAEL DA SILVA RIBEIRO – Convocado para o 4x100 M de Pequim 2008, mas contundiu-se e não competiu.

RAIMUNDO CHRISPIANO NASCIMENTO – Foi a Berlim 1936 para disputar os 100 M, 200 M e 400 M, mas não competiu.

RAPHAEL RAYMUNDO DE OLIVEIRA – Correu os 100 M em 10.54 e ficou em quinto na Série 4 da preliminar em Sydney 2000. Foi reserva do 4X100 M.

REDELEN MELO DOS SANTOS – Contundiu-se e não competiu nos 110 M COM BARREIRAS em Atenas 2004.

Redelen Melo dos Santos

Wan

der R

ober

to/C

BA

t

Page 68: REVEZAMENTO 4X100 M - CBAt

68

BRASILEIROS NOS JOGOS

RICARDO VAZ GUIMA-RÃES – Foi o quarto na Série 6 da preliminar dos 100 M (tempo não dis-ponível) em Los Angeles 1932.

ROBSON CAETANO DA SILVA – Semifi nalista nos 200 M em Los Angeles 1984 com 20.80. Bronze nos 200 M em Seul 1988 com 20.04 e quinto na fi -nal dos 100 M com 10.11. Em Barcelona 1992 foi o quarto na fi nal dos 200

M com 20.45 e ocupou a mesma posição no 4x400 M com 3:01.61. Nos 100 M foi o sexto na Série 1 da semifi nal com 10.32. Bronze em Atlanta 1996 no 4x100 m com 38.41. Nos 200 M fez 20.65 na segunda fase.

RÔMULO VAGNER DA SILVA – Não concluiu a MARATONA em Atenas 2004.

RONALD ODAIR JULIÃO – Em Londres 2012 foi o 21º co-locado no Grupo B da qualifi cação do LANÇAMENTO DO DISCO com 56,20 m.

RONALDO DA COSTA – Ficou em 16º lugar na Série 1 da preliminar dos 10.000 M com 29:26.58 em Atlanta 1996.

ROSALVO DA COSTA RAMOS – Em Londres 1948 foi o sexto na Série da 2ª fase dos 200 M com 22.2. Nos 400 M foi o quinto na Série 2 da semifi nal com 49.1. No 4x100 M foi o terceiro na Série 1 da preliminar com 42.4.

ROSANGELA CRISTINA OLIVEIRA SANTOS – Quarta no 4x100 M em Pequim 2008 com 43.14. Em Londres 2012 foi a segunda na Série 5 da preliminar dos 100 M com 11.07 (2.2) e terceira na Série 1 da semifi nal com 11.17 (0.0). No 4x100 M foi quarta na Série 1 da preliminar com 42.55 e séti ma na fi nal com 42.91.

ROSELI APARECIDA MACHADO – Ficou em nono lugar na Série 1 da preliminar dos 5.000 M com 15:41.63 em Atlanta 1996.

ROSEMAR MARIA COELHO NETO – Em Atenas 2004 foi à segunda fase dos 100 M com 11.45. No 4x100 M fi cou em quarto na Série 3 da preliminar com 43.12. Em Pequim 2008 foi quarta no 4X100 M com 43.14.

RUY DA SILVA – Em Montreal 1976 foi quinto na fi nal com 20.84 dos 200 M. Na preliminar fez 20.76 (nos 100 M foi o séti mo na Série 1 com 10.54).

SANDERLEI CLARO PARRELA – Em Atlanta 1996 foi o sé-timo na Série 2 da segunda fase dos 400 M com 45.72) e o sexto na semifinal do 4X400 M com 3:03.46. Foi à final e ficou em quarto nos 400 M com 45.01 em Sydney 2000.

SANDRO RICARDO RODRIGUES VIANA – Quarto na fi nal do 4X100 M com 38.15, quarto na Série 7 da preliminar dos 200 M com 20.84 e séti mo na Série 3 da segunda fase dos 200 M com 21.07 em Pequim 2008. Em Londres 2012 integrou o 4x100 M que foi o quarto na Série 1 da prelimi-nar com 38.35.

SEBASTIÃO MENDES – Sofreu uma lesão e não disputou os 3.000 M COM OBSTÁCULOS em Roma 1960.

SÉRGIO MATIAS FRANCO DE MENEZES – Em Seul 1988 não completou os 400 M. Foi quarto na fi nal do 4X400 M com 3:01.61 e nos 200 M fez 21.00 na Série 1 da segunda fase em Barcelona 1992.

SÉRGIO VIEIRA GALDINO – Nos 20 KM MARCHA em Bar-celona 1992 foi o 27º com 1:33:32. Fez 1:25:14 e fi cou em 26º em Atlanta 1996. Em Atenas 2004 foi o 26º nos 50 KM MARCHA com 4:05:02.

SIDNEY TELES DE SOUZA – Competi u em 3 provas em Bar-celona 1992: foi o quarto na fi nal do 4X400 M com 3:01.61, semifi nalista nos 200 M com 20.88 e quinto na Série 4 se-gunda fase dos 400 M com 45.55.

SILVINA DAS GRAÇAS PEREIRA – Marcou 24.00 na Série 3 da preliminar dos 200 M em Montreal 1976. No SALTO EM DISTÂNCIA fez 6,13 m na qualifi cação.

SOLANGE CORDEIRO DE SOUZA – Foi a 60ª na MARATONA com 2:56:23 em Atlanta 1996.

Vicente Lenilson

Bru

no M

iani

/CB

At

Page 69: REVEZAMENTO 4X100 M - CBAt

69

SORAYA VIEIRA TELLES – Integrou o 4x400 M quarto colocado na Sé-rie 2 da preliminar, com 3:36.81, em Seul 1988. Foi a sexta na Série 1 da preliminar dos 800 M.

SUELI PEREIRA DOS SANTOS – Foi a 14ª no Grupo B da qualificação do LANÇAMENTO DO DARDO com 56,27 m em Sydney 2000.

SUZETE GARCIA DE MONTALVÃO – Ficou em quarto na Série 2 da pre-liminar do 4X400 M com 3:36.81 em Seul 1988.

SYLVIO DE MAGALHÃES PADILHA – Em Los Angeles 1932 foi o quarto na Série 1 da preliminar dos 110 M COM BAR-REIRAS e quarto na Série 2 da preliminar dos 400 M COM BARREIRAS (tempos não disponíveis). Em Berlim 1936 foi o 5º na final nos 400 M COM BARREIRAS com 54.0 (na semifinal, fez 53.3).

TAMIRIS DE LIZ – Em Londres 2012 foi reserva do 4X100 m.

TÂNIA MARIA MIRANDA – Quarta na Série 2 da preliminar do 4x400 M com 3:36.81 em Seul 1988.

TÂNIA REGINA SPINDLER – Terminou os 20 KM MARCHA de Pequim 2008 em 37º lugar com 1:35:46.

THAÍSSA BARBOSA PRESTI – Integrante do 4X100 M quar-to colocado na final de Pequim 2008 com 43.14.

THATIANA REGINA IGNÁCIO – Reserva no 4X100 M em Atenas 2004.

TOMÁS WALDEMAR HINTNAUS – Disputou a qualificação do SALTO COM VARA em Los Angeles 1984, mas não marcou.

ULISSES LAURINDO DOS SANTOS – Quarto na Série 6 da

Wander Moura

IAA

F M

agaz

ine

preliminar dos 400 M COM BARREIRAS com 53.8 em Mel-bourne 1956.

VANDA FERREIRA GOMES – Em Londres 2012 foi reserva do 4x\100 M.

VALDINEI ABÍLIO SILVA – Sexto na Série 1 da semifinal do 4x400 M com 3:03.46 e quinto na Série 4 da preliminar dos 400 M com 46.61 em Atlanta 1996.

VANDERLEI CORDEIRO DE LIMA – Em Atlanta 1996 foi o 47º na MARATONA com 2:21:01. Em Sydney 2000 foi o 75º com 2:37:08. Conquistou a medalha de bronze na prova em Atenas 2004 com 2:12:11.

VICENTE LENILSON DE LIMA – Prata no 4x100 M em Sydney 2000 com 37.90 e foi à segunda fase nos 100 M com 10.28. Em Atenas 2004 foi o oitavo na final do 4x100 M com 38.67 e foi à semifinal dos 100 M com 10.28. Em Pequim 2008 terminou em quarto no 4x100 M com 38.15 e foi o terceiro na Série 1 da preliminar dos 100 M com 10.26 (sétimo na Série 5 da segunda fase com 10.31).

WALMES RANGEL DE SOUZA – Na Série 4 da segunda fase dos 110 M COM BARREIRAS ficou em sétimo com 14.12 em Atlanta 1996.

WANDA DOS SANTOS – Fez 11.4 e ficou em quinto na Série 2 da semifinal dos 80 M COM BARREIRAS em Helsinque 1952, marcou 5,36 m e terminou em 21º lugar na fase de qualifica-ção do SALTO EM DISTÂNCIA. Em Roma 1960 foi a quarta na Série 2 da preliminar dos 80 M COM BARREIRAS com 11.7.

WANDER DO PRADO MOURA – Inscrito, contundiu-se e não disputou os 3.000 M COM OBSTÁCULOS em Atlanta 1996.

WILSON DAVID DOS SANTOS – Chegou à semifinal dos 4X400 M e fez 3:03.99 em Los Angeles 1984. Nos 400 M ficou em quinto na Série 9 da preliminar com 47.55.

WILSON GOMES CARNEIRO – Quarto na Série 2 da segunda fase 400 M COM BARREIRAS com 59.4 em Helsinque 1952.

ZENAIDE VIEIRA – Não completou a eliminatória dos 3.000 M COM OBSTÁCULOS em Pequim 2008.

Page 70: REVEZAMENTO 4X100 M - CBAt

70

FILIADAS

Federações Estaduais de Atletismo

As 27 Unidades da Federação que compõem a CBAt

• Federação Acreana de Atleti smo - FACAt - Presidente: Afonso Alves da Silva

• Federação Alagoana de Atleti smo - FAAt - Presidente: Mahebal de Vasconcelos Santos

• Federação Atléti ca Maranhense - FAMA - Presidente: Marcio Bati sta Miguens da Silva

• Federação Bahiana de Atleti smo - FBA - Presidente: Og Robson de Menezes Chagas

• Federação Capixaba de Atleti smo - FECAt - Presidente: Eliseu Lírio do Monte

• Federação Catarinense de Atleti smo - FCA - Presidente: Walmor José Batti stotti Filho

• Federação Cearense de Atleti smo - FCAt - Presidente: Jerry Welton Barbosa Gadelha

• Federação de Atleti smo de Mato Grosso - FAMT - Presidente: Francisco Antonio da Silva

• Federação de Atleti smo de Mato Grossodo Sul - FAMS - Presidente: Valéria Cristi na Gonçalves Calháo Silva

• Federação de Atleti smo de Rondônia - FARO - Presidente: Walter Alves Brasil Filho

• Federação de Atleti smo do Amapá - FAAp - Presidente: Aldir de Azevedo Dantas

• Federação de Atleti smo do Distrito Federal - FAtDF - Presidente: Alfi m Nunes de Souza

• Federação de Atleti smo do Estado do Rio de Janeiro - FARJ - Presidente: Carlos Alberto Lancett a

• Federação de Atleti smo do Estado do Rio Grande do Sul - FAERGS - Presidente: Marcos Paulo Garcia de Andrade

• Federação de Atleti smo do Estado do Tocanti ns - FATO - Presidente: Maurício Monteiro da Rocha Marques

• Federação de Atleti smo do Paraná - FAP - Presidente: Ubiratan Marti ns Junior

• Federação de Atleti smo do Piauí - FAPI - Presidente: Raul Alves Feitosa

• Federação Desporti va de Atleti smo do Estado do Amazonas - FEDAEAM - Presidente: Marleide de Farias Leite Borges

• Federação Goiana de Atleti smo - FGAt - Presidente: Genivaldo José Caixeta

• Federação Mineira de Atleti smo - FMA - Presidente: Wellington de Souza

• Federação Norte-Rio-Grandense de Atleti smo - FNA - Presidente: Maria Magnólia Figueiredo

• Federação Paraense de Atleti smo - FPAt - Presidente: Jacó Lameira do Carmo

• Federação Paraibana de Atleti smo - FPbA - Presidente: Jonatas Marti ns Soares

• Federação Paulista de Atleti smo - FPA - Presidente: Mauro Roberto Chekin

• Federação Pernambucana de Atleti smo - FEPA - Presidente: Edinilton José de Vasconcelos Aquino

• Federação Roraimense de Atleti smo - FERA - Presidente: Carmono Cunha da Silva

• Federação Sergipana de Atleti smo - FSAt - Presidente: José Orliandes de Barros

Page 71: REVEZAMENTO 4X100 M - CBAt

71

Page 72: REVEZAMENTO 4X100 M - CBAt