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1. INTRODUÇÃO Três quartos do consumo energético mundial provêm de combustíveis fósseis, eles são os responsáveis por uma grande parte da poluição local e pela maior parte das emiss ões de gas es de efe ito estufa do pla neta. !"#T $%, &'( '). * ati vid ade de transporte de passageiros e mercadorias corresponde apro+imadamente terceira parte de toda energia consumida no mundo, sendo essa em forma de combustíveis líquidos de alta qualidade -gasolina veicular, querosene de aviação e diesel. " esgotamento das reservas de petróleo, o alto preço deste e as emissões decorreram de seu uso, incluindo o !"&, tem levado a implantação de programas que tem o ob/etivo, utili0ação massiva de combustíveis alternativos, entre os quais se destacam os biocombustíveis tais como etanol e biodiesel !"#T$%, &''1). !ombustíveis derivados do petróleo são constituídos por 2idrocarbonetos, o óleo diesel é um composto formado principalmente por átomos de carbono, 2idrogênio e em  bai+as concentrações por en+ofre, nitrogênio e o+igênio e selecionados de acordo com as características de ignição e de escoamento adequadas ao funcionamento dos motores diesel. 3 um produto inflamável, medianamente tó+ico, volátil, límpido, isento de material em suspensão e com odor forte e característico 45"65$7$8, &'(9). " óleo diesel é utili0ado em motores de combustão interna e ignição por compressão -motores do cic lo diesel empre gados nas mais div ers as aplicações, tai s com o: au tomóve is, furg ões, ;nib us, cami n2õe s, peq uena s emba rcaç ões marít imas, máqu inas de gran de  porte, locomotivas, navios e aplicações estacionárias -geradores elétricos, por e+emplo 45"65$7$8, &'(9). $m contra partida o biodiesel vem de fontes dos óleos vegetais e gorduras animal os triacilgliceróis -T*<=s. " biodiesel pode ser produ0ido de uma grande variedade de matérias>primas, essas incluem a maioria dos óleos vegetais -óleos de so/a, caroço de alg odã o, pa lma amendoim e gor dura de ori gem an ima l -se bo , bem como óleos descartados. ?ara a produção de biodiesel, os óleos vegetais e gorduras animais são submetidos a uma reação química denominada transesterificação, nesse tipo de processo o produto reagem na presença de catalisador -base com um

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1. INTRODUÇÃO

Três quartos do consumo energético mundial provêm de combustíveis fósseis,

eles são os responsáveis por uma grande parte da poluição local e pela maior parte das

emissões de gases de efeito estufa do planeta. !"#T$%, &'('). * atividade de

transporte de passageiros e mercadorias corresponde apro+imadamente terceira parte

de toda energia consumida no mundo, sendo essa em forma de combustíveis líquidos de

alta qualidade -gasolina veicular, querosene de aviação e diesel. " esgotamento das

reservas de petróleo, o alto preço deste e as emissões decorreram de seu uso, incluindo o

!"&, tem levado a implantação de programas que tem o ob/etivo, utili0ação massiva

de combustíveis alternativos, entre os quais se destacam os biocombustíveis tais como

etanol e biodiesel !"#T$%, &''1).

!ombustíveis derivados do petróleo são constituídos por 2idrocarbonetos, o óleo

diesel é um composto formado principalmente por átomos de carbono, 2idrogênio e em

 bai+as concentrações por en+ofre, nitrogênio e o+igênio e selecionados de acordo com

as características de ignição e de escoamento adequadas ao funcionamento dos motoresdiesel. 3 um produto inflamável, medianamente tó+ico, volátil, límpido, isento de

material em suspensão e com odor forte e característico 45"65$7$8, &'(9). " óleo

diesel é utili0ado em motores de combustão interna e ignição por compressão -motores

do ciclo diesel empregados nas mais diversas aplicações, tais como: automóveis,

furgões, ;nibus, camin2ões, pequenas embarcações marítimas, máquinas de grande

 porte, locomotivas, navios e aplicações estacionárias -geradores elétricos, por e+emplo

45"65$7$8, &'(9).

$m contra partida o biodiesel vem de fontes dos óleos vegetais e gorduras animal

os triacilgliceróis -T*<=s. " biodiesel pode ser produ0ido de uma grande variedade de

matérias>primas, essas incluem a maioria dos óleos vegetais -óleos de so/a, caroço de

algodão, palma amendoim e gordura de origem animal -sebo, bem como óleos

descartados. ?ara a produção de biodiesel, os óleos vegetais e gorduras animais são

submetidos a uma reação química denominada transesterificação, nesse tipo de processo

o produto reagem na presença de catalisador -base com um

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álcool -metanol para produ0ir os alquil ésteres -biodiesel correspondentes

@A"TB$, &''C).

#udolf 6iesel elaborou o motor a combustão interna -motor diesel em meados

do século D5D, utili0ou em seus ensaios o petróleo e o óleo de amendoim comocombustível. $sse foi o início do uso de óleo vegetal como combustível. $m (C'',

durante a e+posição internacional em ?aris, #udolp2 6iesel testou o óleo de amendoim

 /untamente com outros óleos vegetais, a pedido do governo francês, e notou que o motor 

funcionava perfeitamente. $ntretanto, o petróleo era barato e acabou sendo preferido

como combustível para esses motores. *pesar desse fato, na primeira metade do século

DD esporadicamente os óleos vegetais puros foram usados nos motores do ciclo diesel,

quando ocorreram crises no abastecimento mundial de petróleo, como na época da

7egunda <uerra Eundial FG!B7, &''HI FG!B7, &''J apud <G$##* et al., &'(').

!om o passar do tempo, tanto o motor quanto o combustível foram sendo

mel2orados. 8ogo, os óleos vegetais /á não tin2am mais o mesmo potencial para serem

usados puros como combustíveis, pois suas características de densidade e viscosidade

são muito elevadas em relação ao óleo diesel, causando assim danos de in/eção do

combustível no motor e /untamente com uma queima incompleta, levando formação de

coque nos motores, os quais podem causam sérios danos em médio a longo pra0o. ?or 

fim, o óleo vegetal deve ser usado misturado com o diesel de petróleo, ou deverá ser 

feita a/ustes no motor para que se/a usado (''K de óleo FG!B7, &''HI <G$##*I

FG!B7, &''Ca apud <G$##* et al., &'(').

" biodiesel, é um combustível 6iesel alternativo, é feita a partir de fontes

naturais, tais como óleos vegetais e gorduras de origem animal. Tem como característica

ser biodegradável e ató+ico possui bai+os perfis de emissão e por consequência é

 benéfico para o ambiente @#*L!%M@, (CCH apud F*A<#G5 et al., (CC1). "s

lipídeos que são a matéria>prima principal para produção de biodiesel, podem ser 

classificados como simples, compostos ou comple+os e derivados, conforme apresenta

na Tabela ( A*L*#, (C19 apud <5"5$885 (CCH).

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Tabela (> 8ipídeos, simples, comple+os, e derivados.

Fonte: A*L*#, (C19 apud <5"5$885 (CCH.

Nleos e gorduras naturais são compostos principalmente por triacilgliceróis, que

são formados pela esterificação completa do glicerol com ácidos gra+os como mostra na

figura abai+o <5"5$885 et al., (C1&, (C1Oa, (C1Ob, (C1PI 7BG!B et al., (C1O,(C1Paapud <5"5$885 (CCH). ?ara óleos não refinados -bruto, os triacilgliceróis constitui

normalmente C9>CJK do total, /á óleos refinados possui em geral cerca CCK

6*#!$,(C1O apud <5"5$885 (CCH). 6esta forma, os triacilgliceróis formam a classe

mais importante de lipídeos de arma0enamento em vegetais e na maioria dos animais

<GA7T"A$ et.al., (C1Oa apud <5"5$885 (CCH).

Figura '(. #eação de esterificação. Fonte: 7ó4iologia -&'(9.

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*s demais substQncias e+istente em óleos e gorduras são dito como componentes

menores B"FFE*AA, (C1C apud <5"5$885 (CCH). Eaterial insaponificável

corresponde ao material constituído principalmente de esteróis, 2idrocarbonetos, alcoóis

gra+os, tocoferóis e corantes, e+traível com solvente orgQnico após saponificação da

gordura #"77$88, (C1H apud <5"5$885 (CCH). "s ácidos gra+os são os principais

componentes dos óleos e gorduras. 7ão ácidos carbo+ílicos de cadeia longa, podendo se

apresentar na forma de saturados ou insaturados 7"AAT*<, (CJCI 4$85T% R

<#"7!B, (C1J apud <5"$885 (CCH).

 Ao sebo bovino o ácido gra+o saturado é o responsável por quase 9'K dos ácidos

gra+os totais. " conteSdo superior de esteárico e ácido palmítico da ao sebo bovino

certas propriedades como o alto ponto de fusão e elevada viscosidade F*A<#G5 et al.,

(CC1). ?ara que se/a garantido o cumprimento das normas estabelecidas é necessário

desenvolver ou aprimorar métodos que reali0em a quantificação do biodiesel.

6iante disso, espera>se que a determinação do teor de biodiesel proven2a de uma

técnica que contempla os seguintes aspectos: bai+o custo de processamento das

análisesespecificações, de fácil mane/o e que forneça uma resposta rápida e precisa

<G*#5$5#", &''1). " desafio atual é de promover novas fontes renováveis de energia

e aumentar a eficiência na produção e uso da energia numa escala sem precedentes!"#T$%, &'('). " principal ob/etivo deste estudo é mostrar por meio da literatura que

é possível produ0ir alimento e biodiesel em igual escala.

2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

2.1HISTÓRICO DO BIODIESEL

$m meados de (19O, muito antes anos antes do motor a diesel se tornar 

funcional, os cientistas $. 6uffU e ?atricV /á direcionavam estudos de transesterificação

de óleos vegetais ?"#T*8 45"65$7$8, &''J apud $A!*#A*WX", &''1). ?orém,

na $+posição Eundial ocorrida em ?aris, em (C'', o cientista #udolf 6iesel, o próprio

criador do motor, demonstrou seu invento com au+ilio do óleo de amendoim in natura

*8TYA* et al., &'(( apud $A!*#A*WX", &''1).

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$le confiava que a utili0ação de combustível vindo da biomassa era o grande futuro

 para o seu motor e /á pressentia a importQncia dos óleos vegetais na área combustíveis,

apesar da insignificQncia que a eles era atribuída naquela época, conforme registrado em

seu discurso reali0ado em (C(& $A!*#A*WX", &''1).

6evido sua alta viscosidade, óleos vegetais brutos apresentavam certas

desvantagens como depósitos de carbonos nos cilindros e in/etores. !om esse impasse, a

ciência foi buscando uma nova descoberta do processo, que foi denominada como

transesterificação, patenteada pelo cientista belga <. !2avanne em (COJ, evitando assim a

necessidade de qualquer modificação nos motores ?8Z, &''9 apud E*#T5A7 et al.,

&'(P).

* partir daí, com a remoção da glicerina da molécula original de óleo vegetal

gerava um biocombustível mais apropriado para os motores diesel $A!*#A*WX",

&''1). " 4iodiesel é produ0ido no 4rasil em escala piloto desde a década de 1'. Aessa

época foram reali0ados e+perimentos utili0ando>se diferentes oleaginosas para a

 produção do biocombustível, buscando uma nova espécie, com grande potencial de óleo, e

vários percentuais de mistura deste com o diesel 7"G%* et. al., &'(().

* produção do biodiesel no 4rasil e+iste 2á mais de um século. ?orém, somente

com a crise do petróleo em meados (CJ', é que o mundo começou a observar a

necessidade de biocombustíveis, tendo o início de inSmeras políticas pSblicas em busca de

energias alternativas. * política de criação do ?roálcool no 4rasil teve tanto a finalidade de

redu0ir a dependência dos combustíveis fósseis quanto de servir matri0 energética

4*#GF5, &''J apud 758[*, &'(O).

 Ao entanto o debate em torno da produção de biocombustível foi fortalecido na

década de (CC'. " biodiesel derivado tanto de produtos agrícolas, de matérias orgQnicas, de biomassa florestal e o de origem animal constitui uma gama fonte de energia renovável

758[*, &'(O). $m (C1H os preços do petróleo despencaram. " 4rasil passava por uma

turbulência econ;mica preocupante, dificuldade de pagamento da dívida e+terna e inflação

em alta, portanto os programas de biocombustíveis foram dei+ados em Sltimo plano

!GAB*, &''H apud 758[*, &'(O).

"s programas de óleos combustíveis tornariam a tona na agenda pSblica somente

década de (CC', quando 2ouve a reorgani0ação da matri0 energética, a instituição de novomarco regulatório e a criação de agências reguladoras, dentro da lógica privatista

 predominante nessa década.

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* preocupação internacional com o meio ambiente contribuiu para o

reaparecimento desses programas no ?aís. $m (CC1 foi autori0ada, pela *A? -*gência

 Aacional do ?etróleo, <ás Aatural e 4iocombustíveis a reali0ação de teste e

comerciali0ação de combustíveis não especificados 758[*, &'(O).

"s primeiros e+perimentos foram reali0ados pela GF#\ a pedido do !oppe

4#*A6X", &''C apud 758[* &'(O). "s e+perimentos -mistura ao diesel normal foram

feitas com óleo vegetal derivado de frituras. $m &''( feito o seminário ?otencial do

 biodiesel no 4rasil, no qual ficou reafirmada a viabilidade econ;mica para uma política

nacional de substituição gradativa do óleo diesel pelo biodiesel. " evento contou com a

colaboração de agentes pSblicos -?etrobrás e *A? e privados -empresários ligados aos

setores de transportes e energia 4#*A6X", &''C apud 758[* &'(O).

!om embasamento nesse seminário, o governo federal criou, em &''&, o ?rograma

4rasileiro de 4iocombustíveis -?robiodiesel. "s ob/etivos desse programa se resumiam

em: diminuir a dependência do petróleo, ampliar o mercado das oleaginosas, aumentar a

demanda por combustíveis renováveis e diminuir a emissão de gases poluentes, acol2endo

ao protocolo de ]uioto 758[* &'(O).

" ?robiodiesel passou por varias reformulações no início do <overno 8ula. $m

&''O, o <rupo de Trabal2o 5nterministerial -<T5 foi nomeado por decreto da ?residência

da #epSblica para apresentar estudos de viabilidade da produção e utili0ação do biodiesel

como fonte alternativa de energia no ?aís. !om base nesses estudos, em de0embro de &''P,

foi lançado o ?rograma Aacional de ?rodução e uso do 4iodiesel -?A?4. "s ob/etivos

desse programa se tradu0em na produção e uso do biodiesel, com ênfase na questão social

dado ao programa, por meio da inclusão de agricultores familiares, com perspectivas de

gerar emprego e renda, com isso proporcionar o desenvolvimento regional 758[*, &'(O).

6e modo geral, 7ilva -&''J apud 7ilva -&'(O alega o potencial dos

 biocombustíveis para diminuição da pobre0a no campo. !2amando atenção para a

e+periência brasileira, argumenta que ^o que se vê no país não só desautori0a o

 pessimismo, como indica que plantar combustível, além de combater o efeito estufa no

 planeta, pode ser também um /eito de col2er /ustiça social, como di0 o presidente 8ula _.

?ara [ianna et al. -&''1 apud 7ilva -&'(O, em primeiro plano, a análise do

 biocombustível deve fa0er inserção da agricultura familiar na cadeia produtiva e dessaforma promover a inclusão social. $m segundo plano, deve ser um instrumento de

mitigação do aquecimento global. $, em terceiro plano, deve libertar o ?aís da geopolítica

do petróleo.

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2.2 MATÉRIAS!RIMAS !ARA S"NTESE DE BIODIESEL.

6evido a sua grande diversidade climática e de ecossistemas, permite uma vasta

 possibilidade de espécies vegetais do tipo oleaginosas para produção de biodiesel. 7egundo

Tei+eira &''9, apresentou as principais oleaginosas cultiváveis no 4rasil que poderiam ser 

utili0adas na fabricação de biodiesel: 7o/a -Glycine max, *lgodão -Gossypium spp. L.,

<irassol - Helianthus annuus, Eamona - Ricinus communis 6endê - Elaeis guineensis

 Aabo forrageiro - Raphanus sativus, EacaSba - Acrocomia aculeata e ?in2ão>manso

- Jatropa curcas. 7!B$#$#,&''9).

* produção de biodiesel tem sido a/ustada com relação em todas as oleaginosas de

diferentes regiões. * $mpresa 4rasileira de *gropecuária -$E4#*?* /untamente com

outros institutos de pesquisa vem reali0ando determinados estudos para determinar 

mel2ores opções de oleaginosas para cada região. Aa figura abai+o mostra a diversidade de

matérias>primas no território brasileiro.

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Figura '&> #egiões de matérias>primas oleaginosas para produção de biodiesel no território brasileiro. Fonte: #evista 4iodieselbr, &''C.

2.2 DIESEL versus BIODIESEL.

" petróleo, ou óleo cru é um tipo de mistura comple+a de centenas de

compostos, muitos dos quais são 2idrocarbonetosI as proporções dos compostos

variam de um campo petrolífero ao outro. "s alcanos, são designado pela

fórmula !nB&n`n.  Ao petróleo, as moléculas de alcanos variam desde um

simples metano -!BP  até moléculas com quase ('' carbonos, a maioria das

moléculas de alcanos possui dois tipos estruturais: um tipo uma longa cadeia

continua de carbonosI a outra uma cadeia principal e somente ramificações

 pequenas e+emplo O> metil2e+ano 4*5#6, &'(().

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$+istem também quantidades substQncias de cicloalcanos, são eles

constituídos por cinco ou seis carbonos por anel, sendo eles metilciclopentano e

cicloe+anona. " termo ^biodiesel_ tradu0 um interesse da sociedade moderna dos

anos &'''>&''9 na busca de uma matri0 energética, combustível com menos

 poluente do que o diesel de petróleo, obtida a partir de fontes vegetais ou animais

renováveis para substituir, em parte ou todo, o diesel derivado do petróleo fóssil.

8ogo o biodiesel não guarda qualquer semel2ança do ponto de vista estritamente

químico F"AT*A*, &'(().

" prefi+o ^bio_ da novidade tecnológica tem 2aver então os ácidos gra+os

 presentes em todos os seres vivos -vegetal, animal e microrganismos que são

liberados da glicerina -glicerolI um triálcool com a qual estão química e

covalentemente emparceirados nos óleos -vegetais e gorduras animais -gorduras e

então quimicamente recombinados para produ0ir biodiesel, em reação com

monoálcool simples como o etanol -derivado da fermentação da sacarose e da cana

ou amido de mil2o, mandioca e batata ou metanol -derivado do petróleo ou gás de

síntese F"AT*A*, &'(().

* simultQnea remoção da glicerina e entrada de etanol -ou metanol nos

ácidos gra+os ocorre por via regra, através de uma reação química simples, atransesterificação, intermediada com uma redu0ida quantidade de um álcali -e.g,

2idró+ido de sódio ou de potássio. *lternativamente, essa transesterificação pode

ser também reali0ada com catalisadores ácidos como o ácido sulfSrico -B&7"P,

resinas cati;nicas fortemente ácidas ou ainda en0imas. F"AT*A*, &'(().

2.# TERMOS $U"MICOS SOBRE BIOCOMBUST"VEIS ECOMBUST"VEIS FÓSSEIS.

Eistura ésteres etílicos ou metílicos obtidos pela transesterificação -T$ de

óleos vegetais ou gorduras animais catalisados por uma base -2idró+ido de sódio>

 Aa"B> na forma ativa de metó+ido ou etó+ido sódico ou potássico ou por um

ácido quando o glicerol dos triacilgliceróis -T*<s e deslocado por um álcool

simples metanol ou etanol. "s intermediários dessa reação são os diacilgliceróis

-6*<s e os monogliceróis. 6ependendo da reação transesterificação podem gerar 

diferentes subprodutos na T$ alcalina e+istem subprodutos como os sabões e na T$

ácida os ácidos gra+os livres -*<8s. Gm subproduto de grande geração na T$ é aglicerina F"AT*A*, &'(().

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" petróleo é uma mistura comple+a de 2idrocarbonetos parafínicos,

oleofínicos, naftênicos e aromáticos resultantes da degradação progressiva da

 biomassa microbiana e ou vegetais depositadas no solo. * composição média entre

carbono, 2idrogênio, en+ofre, nitrogênio e o+igênio é de -!:B:7:A:"

19:(&:P:',1:',9, podem ser classificados em óleos leves e pesados variando de ',J

até (,' g.cm>O . * cor é variável, sendo o negro e o odor pode ser desde o agradável

-compostos aromáticos, até odores desagradáveis, -compostos sulfurados

F"AT*A*, &'(().

2.% EMISS&ES DE GASES DO EFEITO ESTUFA'GEE(.

" biodiesel além de ser um combustível renovável, tem uma série de

vantagens ambientais, econ;micas, sociais e técnicas. !omparando o óleo diesel,

tem>se uma redu0ida emissão de gases poluentes, tais como redução de emissões de

&'K de en+ofre, C,1K de anidrido carb;nico, (P,&K de 2idrocarbonetos não

queimados, &H,1K de material particulado e P,HK de ó+ido de nitrogênio. Aa

questão econ;mica, com o efeito da redução de gases poluente possibilita a venda

de !réditos de !arbono, enquadrando nos acordos no protocolo de ]uioto, e nas

diretri0es dos Eecanismos de 6esenvolvimento 8impo -MDL E$5#$88$7,

&''O).

!onforme retrata a figura abai+o, a adição de biodiesel tra0 consigo mel2orias

significativas nas emissões de monó+ido de carbono -!" 2idrocarbonetos

-B! e materiais particulados -E?, e com um pequeno incremento nas

emissões de ó+ido de nitrogênio -A"+. " efeito e proporcional a quantidade de

 biodiesel adicionada. Ao caso do uso de 49 o mesmo redu0 em 9K as emissões deB! e em PK as emissões de !" e E?, mantendo as emissões de A"+

 praticamente a níveis acetáveis. 6ados demostram que as reduções nas

emissões de !" e E?, mantendo as emissões de 2idrocarboneto e matérias

 particulados, podem ser significativamente ampliadas com o aumento da mistura de

 biodiesel ao diesel, tal como visto nos resultados no 4(' e 4&'

B"8*A6",&''P).

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Figura 'O> $feito da adição de biodiesel nas emissões diretas em motores de ciclodiesel. Fonte: $?* -&''& apud E*?* -&'(O

2.% !RODUÇÃO DE BIODIESEL

!om e+ceção das 2idrelétricas e da energia nuclear, a maior parte de toda a

energia consumida no mundo provém do petróleo, do carvão e do gás natural.

?orém essas fontes são limitadas e provavelmente irá se esgotar no futuro, a visão

de uma fonte alternativa de energia é de suma importQncia. * produção de

 biocombustíveis alternativos para o óleo diesel, provenientes de óleos vegetais

 brutos, tem sido tema de diversos estudos !"7T* A$T" et al, &''').

*pesar de favorável energeticamente, o uso direto desse produto em

motores, principalmente os mais modernos tem certas consequências, devido a sua

alta viscosidade, (( a (J ve0es maior que a do óleo diesel petroquímico, e bai+a

volatilidade, o que é um impasse para sua queima completa, formando depósitos

nos bicos in/etores !"7T* A$T" et al, &''').

[isando minimi0ar a alta viscosidade dos óleos vegetais, diferentes métodos

tem sido considerado, tais como: diluição, microemulsão com metanol ou etanol,

decomposição térmica, craqueamento catalítico, e a reação de transesterificação

com etanol ou metanol. $ntre esses métodos a transesterificação produ0 ésteres de

ácidos gra+os, con2ecidos como biodiesel, que demonstram características físicas

mais semel2antes aos do diesel petroquímico, podendo ser usado em motores do

ciclo diesel comum, sem nen2uma modificação !"7T* A$T" et al, &''').

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$squematicamente, a reação para a obtenção do biodiesel c2amada detransesterificação, pode ser representada da seguinte forma:

Figura 'P> ?rocesso de obtenção de biodiesel. Fonte)  *ssociação 4rasileira das5ndSstrias de Nleos [egetais. *daptado pelo 6epartamento $con;mico da F*$7?citado por Eeirelles -&''O.

* técnica de transesterificação foi patenteado pela primeira ve0 em todo o

mundo por $+pedito ?arente, ainda nos anos J'. ?ara se produ0ir o biodiesel, os

ésteres no óleo vegetal são separados da glicerina que é substituída pelo álcool,

 proveniente do etanol. " resultado da reação química entre os ácidos gra+os

contidos em óleos vegetais e gorduras animais e um álcool, que pode ser o etanol

ou o metanol, é um éster etílico ou metílico. ]uando usado como combustível,

denominamos tal produto de biodiesel. $ste combustível tanto pode ser utili0ado

 puro quanto em misturas com o diesel petroquímico. Einistério da !iência e

Tecnologia, &''9 apud !#G% et al., &''H).

7egundo ?arente -&''O apud !ru0 et al -&''H, para a produção do biodiesel, é necessária a utili0ação de álcool etílico ou metílico. 7ob o ponto de

vista técnico e econ;mico, a reação via metanol é mais vanta/osa que a reação via

etanol. * tabela a b a i + o evidencia as vantagens da rota metílica sobre a rota

etílica

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Tabela '(> #otas metílica e etílica para produção de biodiesel. FonteI ?*#$AT$

-&''O apud !#G% et al -&''H

 Ao 4rasil, a vantagem da rota etílica é a oferta desse tipo de álcool, que está

disperso por todo o território nacional, e seu preço, dado que o país é o maior 

 produtor mundial de etanol e possui o menor custo de produção do mundo. 7ob o

 ponto de vista ambiental, o uso do etanol leva vantagem sobre o uso do metanol,

que é obtido de derivados do petróleo. ?orém, é importante salientar que o metanoltambém pode ser produ0ido a partir da biomassa, quando essa suposta vantagem

ecológica, pode desaparecer. Aos outros países o biodiesel tem sido obtido via

metanol !#G% et al., &''H).

 Ao caso da escol2a da rota etílica para o método de transesterificação a

 presença da produção de cana nas diversas regiões mel2ora ainda mais esta vantagem

logística. 6emonstrando que e+iste potencial para a produção de biodiesel em todo

território nacional, podendo atender a variados percentuais de mistura em,

 praticamente, todas as regiões, favorecendo o desenvolvimento econ;mico no país

todo, pois tanto a cana quanto a produção de oleaginosas podem ser produ0idas

[*8$AT$, &''P apud !#G% et al., &''H).

* capacidade instalada autori0ada a operar comercialmente em maio de&'(9 ficou em J.OPC mil mano -H(O mil mmês como mostra na figura abai+o.6essa capacidade, CPK são referentes s empresas detentoras do 7elo !ombustível

7ocial EE$, &'(9)

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Figura '9> !apacidade 5nstalada de ?rodução de 4iodiesel. Fonte: EE$, a partir deatos publicados no 6"G

!om respeito produção mundial em &'(P, os $stados Gnidos mostraram

ser o maior produtor de biodiesel -P,J mil2ões de m. $m seguida, vêm 4rasil e

*leman2a, com -O,P mil2ões de m, seguidos logo de 5ndonésia, *rgentina,

França, TailQndia e !2ina. * oferta mundial de biodiesel em &'(P foi de &C,J mil2ões

de m.

Figura 'H> ?rodução de 4iodiesel em &'(P. Fonte: EE$ -&'(9

2.* ESTAT"STICAS GERAIS DE BIOCOMBUST"VEIS.

* grande energia utili0ada no mundo provém de petróleo -ouro preto, e

seus derivados, que são fontes limitadas e com previsões fortes para o término de

suas reservas. $m busca de fontes energética, renováveis e ecologicamente corretas,é de suma importQncia. Bá n>fatores que motivam a adoção de tais medidas de

 política, destacando>se os benefícios ambientais, econ;micos e sociais gerados pela

utili0ação mais racional dos recursos naturais T#%$!5*@ et al, &''1).

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!om as alterações climáticas estão drasticamente fortes, têm sido

consideradas como uma das mais importantes ameaças sustentabilidade do meio

ambiente, refletindo diretamente na saSde e bem da 2umanidade e na economia

global. "s motivos que levaram a grandes demandas por fontes alternativas de

energia podem ser necessidade dos países signatários atenderem ao ?rotocolo de

@Uoto, e o estímulo adicional dos Eecanismos de 6esenvolvimento 8impo,

condu0indo o desenvolvimento de novas tecnologias para a produção em grande

escala de energia limpa, derivadas de biomassa ?$#$7 et al, &''9).

!om a e+istência, de um grande interesse da sociedade mundial por fontes

alternativas de energética, principalmente aquelas que contribuem para diminuir a

emissão de gases causadores do efeito estufa, característica das fontes tradicionais de

energia fóssil. * introdução de biocombustíveis na base energética brasileira se deu

através da 8ei n (('CJ, de (O de \aneiro de &''9. 7egundo essa lei, foi opcional

a utili0ação de 4& -&K de 4iodiesel e C1K de diesel de petróleo desde &''9 até o

final de &''J, passando a ser obrigatória no início de &''1. $ntre &''1 e &'(O, o

uso de 49 será opcional e passará a ser obrigatório após esse período T#%$!5*@ et

al, &''1).

$studos mostram que as reservas comprovadas de petróleo no mundo somamapro+imadamente (,(P' tril2ão de barris e permitem suprir a demanda mundial por 

P' anos. 7endo o consumo atual de diesel no 4rasil de P' bil2ões de litros por ano, o

mercado potencial para o 4iodiesel é atualmente de 1'' mil2ões de litros, podendo

c2egar a & bil2ões a partir de &'(O. 6e acordo com a matri0 energética 4rasileira

e Eundial -Figura 'J, pode>se observar similaridade na proporção de consumo de

 petróleo T#%$!5*@ et al, &''1).

*lém disso, na matri0 energética mundial utili0a>se, proporcionalmente, cinco

ve0es mais carvão que na matri0 energética brasileira. \á em relação utili0ação de

 biomassa, na matri0 energética brasileira é bem superior, fato que contribui para o

desenvolvimento econ;mico e social. !om a introdução do 4iodiesel na matri0

energética 4rasileira, provavelmente 2averá redução da utili0ação de combustíveis

fósseis e aumento do emprego de biomassa T#%$!5*@ et al, &''1).

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Figura 'J> Eatri0 energética brasileira e mundial. Fonte: EE$4$E -&''H apudTr0eciaV et al., -&''1. 

*s concessionárias de energia elétrica, por e+emplo, manifestam interesse

na utili0ação de 4iodiesel em grupos geradores emergências, devido,

 principalmente, a sua característica de biodegradável, o que implica em redução de

custos em relação ao óleo diesel no caso de controle de sistemas impactados -solo e

água, decorrente de derramamentos va0amentos T#%$!5*@ et al, &''1). 

Figura '1. Zrea de cultivo de oleaginosas para produção de 4iodiesel.  Fonte: EE$

-&''1 apud T#%$!5*@ et al, &''1

?ara a produção de 4iodiesel é preciso considerar alguns fatores: teor e

qualidade de óleo, produção por unidade de área, adaptação a diferentes sistemas

 produtivos, ciclo da cultura e adaptação regional. * lista de espécies potenciais

é superior a cem, das quais pelo menos de0 apresentam boa

 potencialidade para domesticação e futura e+ploração comercial T#%$!5*@ et al,

&''1).

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$+istem diversas oleaginosas e, o maior desafio é escol2er a oleaginosa mais

adequada para e+plorar ao má+imo as potencialidades regionais, e+istem espécies que

requerem maior estudo e desenvolvimento de mel2ores tecnologias de produção e de

industriali0ação. ?orém, outras estão aptas, apenas espera de pro/etos que invistam

na sua e+pansão T#%$!5*@ et al, &''1). * figura abai+o mostra as porcentagens de

 produção de cada óleo.

Figura 'C> ?rodução de óleos vegetais -&''P. Aota: - amêndoa do fruto de palma, - a0eites nobre comestíveis. Aão usados para biodiesel. Fonte:!Uberlipid-&''C apud F"AT*A* -&'((.

2.+ BIODIESEL NO MUNDO

* seguir, serão relatados os estágios de implementação dos programas de produção e utili0ação do biodiesel.

*8$E*AB*

!om referência a col0a, os alemães montaram um importante programa de produção de óleo diesel vegetal, em mãos utili0ando a tecnologia e a logísticadesenvolvida no !eará. " sistema produção de biodiesel reali0ado na *leman2a,como nos demais países europeus, tem a seguinte configuraçãoI

"s agricultores plantam col0a para nitrogenar o solo empobrecido daqu eleelementoI

" óleo é e+traído, gerando assim o farelo protéico que é direcionado para raçãode animais, especialmente na estação de invernoI

" óleo de col0a é modificado em óleo diesel vegetal, o qual foi denominadomuito de biodieselI

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" biodiesel é distribuído de forma pura, isento de qualquer mistura ou

aditivação, numa /á enorme rede de abastecimento de combustíveis, composta de mais

de (.''' postos. Aesses postos, o fato interessante que e+iste em uma mesma bomba

dois bicos, sendo um para óleo diesel de petróleo e o outro, com selo verde, para

 biodiesel. Gma parte bastante significativa dos usuários misturavam, nas mais n>

diversas proporções, o biodiesel com o diesel comum, até gan2arem plena confiança

no biodiesel que é cerca de (&K mais barato que aquele, em consequência da isenção

de tributos em toda a cadeia produtiva deste ?*#$AT$, (CC1I <N$7, &''H).

Gma estratégia, inteligente, foi preparação da colocada do biodiesel no

mercado. "s ta+is, ditos ^vegetarianos_, nas principais cidades alemãs, foram

utili0ados para mostrar o biodiesel, através da distribuição de panfletos e+plicativos

das características e vantagens do novo biocombustível ?*#$AT$, (CC1).

$7T*6"7 GA56"7

* grande causa americana está na qualidade do meio ambiente. Aa realidade,

os americanos estão se a/eitando, com muita seriedade, para o uso de um ecodiesel,

 principalmente nas grandes cidades e em ambientes especiais como, por e+emplo, nos;nibus escolares ?*#$AT$, (CC1).

"s $stados Gnidos têm evidenciado maior interesse no uso do biodiesel

misturado com o óleo diesel do petróleo, visando uma mel2oria nas emissões dos

motores de ciclo diesel. $ssa demonstração tem se tornado patente através dos

vários estudos que estão sendo reali0ados com o uso do ecodiesel em suas diversas

formas <N$7, &''H).

* proporção mais cogitada para a mistura biodieseldiesel mineral tem sido &'K,

mistura esta que tem sido c2amada de $co 6iesel 4 &'. Aesta proporção, as

mercaptanas e os 2idrocarbonetos cíclicos têm sido suficientemente o+idados por 

ocasião da combustão <N$7, &''H).

*G7T#Z85*

Toda oleaginosa possui duas frações: a fração lipídica que pode originar o óleo

comestível eou o biodiesel, e a fração protéica que pode ser utili0ada como ração

eou diretamente como alimento. 8ogo, tomando>se por embasamento as noticias

e alguns trabal2os publicados, é correto afirmar que a motivação da *ustrália, para a

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 produção do biodiesel parece ser a produção simultQnea e responsável de energia e

alimentos ?*#$AT$, (CC1).

*#<$AT5A*

"s argentinos iniciaram o programa de biodiesel quando estabeleceram os

 padrões para o combustível através da #esolução (&C&''(. " decreto governamental

(.OCH de novembro de &''(, isenta de impostos, por um período de

(' anos, toda a cadeia produtiva de biodiesel. $stá prevista uma mistura de 9K de

 biodiesel no óleo até &''C e serão necessárias por volta de (1 plantas com a

 produção média de P'.''' tano. <#$$A?"L$#!"AF$#$A!$7, &''H apud<N$7, &''H).

E*8Z75*

* Ealásia é maior produtor mundial de óleo de dendê, obtendo uma

 produtividade de 9.''' Vg óleo por 2ectares por ano. Gma mega usina para produ0ir 

9''.''' mO  por ano de biodiesel está sendo implantada com o intuito de iniciar o

funcionamento em &''O ?*#$AT$, (CC1).

#., DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA DAS !RINCI!AL OLEAGINOSASNO BRASIL

" 4rasil possui uma ampla diversidade no cultivo de oleaginosas com

 potencial para serem usadas na produção de biodiesel, devido sua situação

geográfica que apresenta altas ta+as de luminosidade e temperaturas médias, além

da disponibilidade 2ídrica e da regularidade de c2uvas. Tais características fa0em

do 4rasil, o país com maior potencial para a produção de energia renovável

4$A$[56$7, &'(().

!ada oleaginosa, dependendo da região na qual é cultivada e das condições

de clima e solo, apresenta características na produtividade por 2ectare e na

 porcentagem de óleo obtida da amêndoa ou grão. * avaliação da distribuição destas

culturas pelas regiões geográficas -Figura (' mostra que:

> #egião norte produ0 a maior parte do dendê -19KI

> #egião nordeste é a maior produtora de mamona -11K e coco>da>baía -HJKI

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> #egião sudeste é a maior produtora de amendoim -1PKI

> #egião sul destaca>se na produção de so/a -OPK e girassol -OJK.

> #egião centro>oeste tem significativas produções de so/a -PCK, girassol -HOK e

caroço de algodão -HOKI

Figura (' . 6istribuição de oleaginosas nas regiões. Fonte: E"G#*6, &''1

#.1 !RODUÇÃO DE ENERGIA RENOVÁVEL ER!"! !RODUÇÃO DE

ALIMENTOS.

* cadeia de produção do biodiesel tem potencial de estimular o desenvolvimento

de produção de diversas variedades de oleaginosas e impulsionar o desenvolvimento

de regiões carentes do 4rasil FGA6*WX" <$T85" [*#<*7, &'('). *

 produção de biodiesel deve atender aos requisitos, como mostra na figura abai+o.

Figura 'C> ?ilares do ?A?4 . Fonte: ?*658B* et al., &'(&.

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*s diretri0es principais do ?A?4 demonstram que implantar um programa

sustentável, que promova a inclusão social, garantir preços competitivos, qualidade

e suprimento, produ0ir o biodiesel a partir de diversas variedades de oleaginosas,

em varias regiões ?*658B* et al.,&'(&). " mundo gira e esquenta, transformando

o gelo que parecia eterno em água. 7ão sinais que forçam uma mudança de 2ábitos

e paradigmas pra que possamos entregar o planeta 2abitável aos nossos fil2os e

netos F"AT*A*, &'(().

" biodiesel não deve ser visto apenas como um produto, mas também como

um pro/eto governamental, que tem como missão, promover em curto pra0o, a

fusão dos recursos renováveis -biocombustível com os esgotáveis -petróleo,

subentendendo>se queI somente os as refinarias autori0adas pela *A? poderão

 proceder mistura dos esgotáveis com os renováveis e a consequente

comerciali0ação por meio de conveniados. * era do petróleo durou

apro+imadamente ('' anos como sendo o Snico combustível líquido, outros tipos

de combustíveis foram apenas coad/uvantes. ?ensar que o petróleo será substituído

no futuro apenas um tipo de combustível renovável não é recomendável

F"AT*A*, &'(().

!ada região ou país possui suas peculiaridades, seus interesses estratégicos,econ;micos e de segurança tanto alimentares como de energia. !om a alta do preço

do barril -G (9' o barril viabili0am>se inSmeras fontes de energia antes

impensáveis. " álcool celulósico produ0ido com restos de madeiras, de grama, e

entre outros resíduos de biomassa, deverá ocupar um grande espaço no cenário

energético F"AT*A*, &'(().

 Ao caso do biodiesel, que está sendo visto como um substituinte total do

diesel mineral e+iste n>opções para a produção do óleo. " futuro do biodiesel no

4rasil dependerá do óleo de mais de de0enas de plantas. 7e no 4rasil, que possui

menos de 9K da superfície terrestre do planeta, está um impasse para a definição de

quais serão as mel2ores oleaginosas para a produção de óleo, imagine>se se

transferir isso para uma escala global. "s biocombustíveis são energias que se

 plantam, e o alimento também cabe ao governo e países definirem as prioridades,

onde plantar o quê e para quê F"AT*A*, &'(().

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"s três dilemas ético>morais dos biocombustíveis se englobam emI a 7erá

que devemos produ0ir alimentos ou combustíveis, ou ambos, e se sim, em que

medida b "s biocombustíveis realmente causam impactos negativos no planeta

c $m que nível os biocombustíveis contribuem -ou não ao desenvolvimento

socioecon;mico, produção e distribuição de rique0a !"#T$%, &'(').

7egundo !orte0, para muitas pessoas é fora de cogitação a utili0ação de

terras para a produção de biocombustíveis, o qual beneficia uma vasta gama de

 pessoas de alto poder de rique0a. Gm dos argumentos que está em questão é que &

 bil2ões de pessoas estão malnutridas no mundo. 7endo esse, um forte argumento

 para grandes debates, o fato de e+istir tantas pessoas nessas condições tem como

ra0ões comple+as, e consequentemente não tem nada a ver com a disponibilidade

de alimentos eou terras, biocombustíveis !"#T$%, &'(').

<eralmente, e+istem quantidades considerais de alimentos disponíveis, logo se a

 pessoas passando fome é porque, as mesmas não conseguem comprar os

alimentos, particularmente os mais pobres. Fa0endo o estudo de uma logística

reversa, c2ega>se ao ponto de que a desigualdade social e econ;mica com os sem os

 biocombustíveis !"#T$%, &'('). 6adas s condições necessárias tais como

financeiro, mercado, 2abilidades e similares, os agricultores podem sim produ0ir alimentos muito mais do que o pSblico acredita. 8ogo a resposta é sim, pode>se produ0ir 

 biocombustível, até um fai+a da escala global sem afetar a produção de alimentos, com

 boas práticas de gerenciamento !"#T$%, &'(').

!om relação mudança climática segundo Eeirelles &''O, o biodiesel é um

 biocombustível que tem redu0ido, teores de gases poluentes. ?ara Fontana &'(( o

maior diferencial que e+iste entre o óleo diesel e o biodiesel em termos de

repercussão ambiental é a ocorrência, no primeiro, de compostos sulfurados

-orgQnicos e inorgQnicos derivados de matri0 petrolíferos. " en+ofre -limite em 9 e

9'' ppm é o grande responsável pela lubricidade do diesel enquanto o biodiesel>

isento de en+ofre> é eficientemente autolubrificante, ra0ão pela qual ocorre a adição

de apenas &K de biodiesel ao diesel /á dobra, no segundo, a ta+a de lubricidade

F"AT*A*, &'((). Aa figura abai+o o incremento sequencial de biodiesel, no

diesel -4( até 4CC proporcionalmente diminui o teor de poluentes nas emissões

veiculares

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Figura. ('> ?otencial de redução de emissões adicionando biodiesel ao diesel.

-F"AT$: Fetranspor, &'(', $?* P&'>T>'&>''5 &''&.

" en+ofre do diesel, durante a combustão, é convertido em dió+ido de

en+ofre -7"&, o qual e+pelido na emissão veicular e em contato com a umidade do

ar, neblina ou similares, prova a formação da ^chuva #ci$a_ ou B&7"P, grande

responsável pelos danos florestais e doenças respiratórias F"AT*A*, &'(().

 Aa questão de distribuição de rique0as a cadeia de produção do biodiesel

tem potencial Snico de estimular o desenvolvimento de produção de diversas

variedades de oleaginosas e impulsionar o desenvolvimento de regiões carentes emtodo 4rasil. Ao $stado do ?ará, por e+emplo, está em curso um dos maiores

 programas de inclusão social do mundo, que através do plantio de dendê irá bene>

ficiar mais de (''.''' famílias, gerando renda superior a # (.1'','' por mês

<G*#*AM, &'(').

!onsiderando que o potencial de produção de biocombustível é muito maior 

em países de clima tropical, a *mérica 8atina e a Zfrica surgem como candidatas

naturais na liderança da produção de biocombustíveis no mundo. "s biocombustíveis devem ser vistos como uma poderosa ferramenta, capa0 de

alavancar as economias de países em desenvolvimento, impulsionando não só o

crescimento econ;mico como também o social. <G*#*AM, &'(').

#.2 DESAFIOS DE !ES$UISA E DESENVOLVIMENTO

"s desafios de ?R6 na compreensão de alimentos e biocombustíveis sãoentre eles, a moderni0ação da agricultura, capital de investimento, o marVeting e

outro fator importantíssimo, pois muitos agricultores não vendem bem seus

 produtos. * mel2oria de práticas agrícola, e similar !"#T$%, &'('). !om relação

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aos biocombustíveis de segunda geração, são relacionados os seguintes desafios

que, são a utili0ação de novas rotas de ?R6, mais pontes entre biocombustíveis de

 primeira geração e segunda geração é necessária para conseguir obter todas as

vantagens !"#T$%, &'(').

$mbora o capitalismo possa esmagar o social e o ambiental visando apenas o

lucro, as pressões vindas de todos os cantos apontam para a necessidade de se

 produ0ir biocombustível com cun2o social e todo o respeito ao meio ambiente

F"AT*A*, &'((). ?aíses desenvolvidos e prováveis compradores de nossos

 biocombustíveis estão acenando com novas legislações e enquadramentos

sociais e ambientais. ?orém e sabido por todos que essas novas leis são muito

mais barreias comerciais para proteger seu mercado interno e seus produtos sem

competitividade, do que a preocupação social ou ambiental F"AT*A*, &'(().

 Ao ponto de vista econ;mico, o lucro é o fermento que fa0 a atividade

laboral crescer e se sustentar. * organi0ação das cadeias produtivas não está apenas

no campo, mas sim nas outras etapas anterior a col2eita e similares, a organi0ação

de outros segmentos da cadeia produtiva como insumos, os defensivos, as

máquinas, logística de transporte, arma0enagem, processos de e+tração de óleo

F"AT*A*, &'(().

 Aa questão social, tem como ação proporcionar aumento de renda ou mais

empregos tanto no campo ou na cidade é o ob/etivo a ser perseguido. Aa agricultura

familiar deve ser dada prioridade para as plantas perenes com alto teor de óleos,

como pin2ão>manso. * criação de incentivos para que cada cidade recol2a o óleo

de co0in2a usado para produção de biodiesel, promovendo uma renda para os

catadores de recicláveis F"AT*A*, &'(().

 Ao quesito ambiental a preservação de ecossistemas, da flora e da fauna

deve ser o ponto de partida para qualquer pro/eto de produção agroenerg%tica. $m

algumas regiões 2á necessidade de recuperar áreas nas quais o mau uso e a falta de

con2ecimento provocam degradações, mas que feli0mente ainda podem ser 

recuperadas com a utili0ação de técnicas e mane/os apropriados. Gm pro/eto de

 produção de matéria>prima que se preocupar com esses três aspectos dificilmente

terá problemas F"AT*A*, &'(().

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#.# CONSIDERAÇ&ES FINAIS

* questão alimentos  versus  bicombustíveis tem sido uma discussão um

tanto e+plosiva. "utras vias para a produção de biocombustíveis estão em fases de

estudos, como e o caso de produção de biodiesel a partir dos resíduos de óleos de

frituras. "utra fonte é a produção de biocombustíveis de segunda geração tento

como e+emplo a partir do bagaço da cana>de>açScar, -material lignocelulósico.

$ possível produ0ir todo alimento necessário e quantidade de

 biocombustíveis sem afetar as culturas alimentares. * moderni0ação do setor da

agricultura e mane/o de boas práticas são necessárias. $ por fim relacionar todos

esses fatores na questão de sustentabilidade.

7egundo Fontana, o empen2o dos governos, das organi0ações

internacionais, na definição de qual séra o camin2o energético a ser seguindo e

definições claras de políticas agrícolas mundiais serão determinantes para que o

capital possa ser colocado no camin2o certo.

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