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Revisão - Concurso de Delegação

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Questões de revisão comentadas para o Concurso dos Cartórios.

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13ARTIGOSMAIS COBRADOS EM CONCURSOS TTULO I DAS DISPOSIES GERAIS CAPTULO I DAS ATRIBUIESArt.1. Os servios concernentes aos Registros Pblicos, estabelecidos pela legislaocivil para autenticidade, segurana e eficcia dos atos jurdicos, ficam sujeitos ao regime estabelecido nesta Lei. 1 Os Registros referidos neste artigo so os seguintes:I o registro civil de pessoas naturais;II o registro civil de pessoas jurdicas;III o registro de ttulos e documentos;IV o registro de imveis. 2 Os demais registros reger-se-o por leis prprias.1. COMENTRIOSOs registros pblicos so atividades que constituem funes pblicas, e que porfora do disposto no art. 236 da Constituio Federal, no so executadas diretamente pelo Estado, e sim, por meio de delegao.Para facilitar o estudo, destacamos, ao longo do livro, os nmeros dos artigos mais cobrados nas provas de concursos. 15LEI 6.015/1973LEI N 6.015,DE 31 DE DEZEMBRO DE 1973Dispe sobre os registros pblicos, e d outras providncias. TTULO I DAS DISPOSIES GERAIS CAPTULO I DAS ATRIBUIESArt.1. Os servios concernentes aos Registros Pblicos, estabelecidos pela legislao civil para autenticidade, segurana e eficcia dos atos jurdicos, ficam sujeitos ao regime estabele-cido nesta Lei. 1 Os Registros referidos neste artigo so os seguintes: I o registro civil de pessoas naturais;II o registro civil de pessoas jurdicas;III o registro de ttulos e documentos;IV o registro de imveis. 2 Os demais registros reger-se-o por leis prprias.1.COMENTRIOS1 Os registros pblicos so atividades que constituem funes pblicas, e que por fora do dispostonoart.236daConstituioFederal,nosoexecutadasdiretamentepeloEstado,e sim, por meio de delegao.importantedestacarqueaatividaderegistral,emborapblica(estatal),prestadaem carter privado por um particular, por meio de delegao, cujo titular um profissional do di-reito, dotado de f pblica, exercendo-a, por sua conta e risco. O ingresso na carreira se d por meio de concurso pblico de provas e ttulos, na forma do art. 15 da Lei 8.935/1994. O titular da delegao est sujeito fiscalizao do Poder Judicirio, o que se d por meio das correies, ordinria e extraordinria.A principal finalidade dos Registros Pblicos garantir a publicidade, autenticidade, segu-rana e eficcia dos atos jurdicos (artigo 1 da Lei 6.015/73, art. 1 da Lei n 8.935/94 e art. 2 da Lei 9.492/1997).A regra estabelecida no art. 1 da Lei de Registros Pblicos define como fins dos servios registraisasseguraraautenticidade,seguranaeeficciadosatosjurdicos,etrataaindanos artigos 16 a 21, da publicidade. A Lei dos Notrios e Registradores (Lei 8.935/1994), tambm no art. 1, dispe que os servios notariais, bem como os concernentes aos registros pblicos so osdeorganizaotcnicaeadministrativadestinadosagarantirapublicidade,autenticidade, segurana e eficcia dos atos jurdicos. Dessa forma faz tambm, a Lei de Protestos (9.492/1997), que estabelece no art. 2, que os servios concernentes ao protesto so garantidores de autenti-cidade, publicidade, segurana e eficcia dos atos jurdicos.1Toda a legislao citada nos comentrios desta obra est disponvel em EL DEBS, Martha, LPORE, Paulo. Legis-lao Notarial e de Registro. Bahia: Juspodivm, 2015.16A publicidade tem por finalidade outorgar segurana s relaes jurdicas, assegurando a qualquer interessado o conhecimento do teor do acervo das serventias notariais e registrais e ga-rantir sua oponibilidade contra terceiros, o que, no direito brasileiro se d por meio de expedio de certido, a chamada publicidade formal ou indireta. Os registradores e notrios no podem permitir o acesso direto do interessado aos livros, pois haveria riscos conservao desses arquivos, afetando dessa forma, a segurana jurdica almejada pela publicidade. Todas as providncias que exigiremaapresentaodequalquerlivro,fichasubstitutivaoudocumento,emesmoasdili-gncias judiciais, devem ser efetuadas no prprio servio (art. 23 da Lei 6.015/1973) e os livros e documentos somente podem sair do respectivo servio mediante autorizao judicial. Ademais, o art. 46 da Lei 8.935/1994, estabelece que os livros, fichas, documentos, papis, microfilmes e sistemas de computao devero permanecer sempre sob a guarda e responsabilidade do titular de servio notarial ou de registro, que zelar por sua ordem, segurana e conservao.Sobre o princpio da publicidade, Leonardo Brandelli leciona que a funo notarial, bem como a registral pblica porquanto ao Estado pertence e a toda a coletividade interessa. Prevenir litgios, dando certeza e segurana jurdica s relaes, atividade que a todos beneficia, embora exercidaemcasosconcretos,compartesestabelecidasnarelaojurdicaespecfica(Teoria Geral do Direito Notarial. 2 ed. So Paulo: Saraiva, 2007). Os atos notariais so pblicos, pois tornam o ato jurdico instrumentalizado e acessvel a qualquer cidado, mediante a expedio de certido pelo notrio ou registrador.Frise-se que essa publicidade no absoluta, e sofre limitaes nos servios registrais. o que se d no Registro Civil de Pessoas Naturais em razo do art. 18 da Lei 6.015/1973(ressalvado o disposto nos artigos 45 e 96, pargrafo nico, a certido ser lavrada independentemente de despacho judicial, devendo mencionar o livro do registro ou o documento arquivado no cartrio). Da mesma forma, h restrio no Tabelionato de Protestos, uma vez que certides do protocolo edosprotestoscanceladosspodemserfornecidasaoprpriodevedorouporordemjudicial (artigos27,2,e31daLei9.492/1997).NoquetangesdemaisServentias,prevaleceque no h qualquer impedimento, apenas respeitando a formalidade do requerimento por escrito do interessado.No direito notarial e registral existe ainda uma doutrina que agasalha dois tipos de publi-cidade: a publicidade necessria e a publicidade no-necessria. A primeira intervm no ato jurdico como seu elemento integrador. Tambm necessria a publicidade exterior ao prprio fato, que leva produo de efeitos em relao a terceiros, vale dizer, funciona como condio de oponibilidade em relao a esses terceiros. Ademais, necessria quando imposta para servir de elemento comprobatrio, em relao a fato jurdico, determinando todos os efeitos imediatos que dele possam decorrer. no-necessria a publicidade que apenas leva ao pblico o conhe-cimento de fatos ou situaes jurdicas de interesse geral, sem adentrar no elemento formador do ato jurdico. a lio de Serpa Lopes. (Tratado dos registros pblicos. 6. ed. Braslia: Braslia Jurdica, 1997. Vol. 1).A publicidade necessria, por sua vez, se classifica em declarativa e constitutiva, conforme sua carga de eficcia. constitutiva quando indispensvel constituio de determinado di-reito. assim, uma publicidade de existncia. A publicidade declarativa afirma uma situao jurdica preexistente. No dizer de Nicolau Balbino, considerada declarativa quando relativa a fatos anteriores ou a negcios jurdicos j perfeitos, e a sua ausncia d lugar apenas a certas res-tries que no desconstituem o ato jurdico, sendo condio de oponibilidade perante terceiros (Direito Imobilirio Registral. So Paulo: Saraiva, 2001). A publicidade nesse caso de evidncia.Art. 1.LEI N 6.015, DE 31 DE DEZEMBRO DE 1973 TTULO I DAS DISPOSIES GERAIS 17LEI 6.015/1973Carlos Ferreira de Almeida elucida que a publicidade no-necessria era denominada publi-cidade-notcia, essa em plena decadncia, at na Frana, seu bero.O autor apresenta como alternativa, na viso dele mais satisfatria, trs classificaes: publi-cidade-notcia, publicidade constitutiva e publicidade essencial, qual se acrescentaram contudo outros termos, ainda, como os de publicidade reforativa, publicidade sanante, publicidade no-tificativa ou ainda a designao imprecisa de publicidade com efeitos particulares. (Publicidade e teoria dos registos. Coimbra: Almedina, 1966, p. 117)Na lio de Walter Ceneviva, autenticidade qualidade do que confirmado por ato de autoridade, de coisa, documento ou declarao verdadeiros. O registro cria presuno relativa de verdade. retificvel, modificvel. (Lei dos Notrios e dos Registradores Comentada. 8. ed. So Paulo: Saraiva, 2010, p. 46). A autenticidade visa assim, estabelecer uma presuno relativa de verdade sobre o contedo do ato notarial ou registral.No que se refere segurana, tal atributo confere estabilidade s relaes jurdicas e con-fiana no ato notarial e registral. Para Eduardo Pacheco Ribeiro de Souza, a segurana decorre dacertezaquantoaoatoesuaeficcia,promovendoalibertaodosriscos.Aconsultaaos teores dos registros e dos livros de notas, possvel a qualquer interessado (publicidade formal), associada presuno de verdade dos atos que emanam dos servios notariais e registrais, per-mite a aferio da boa-f de quem pratica qualquer ato fundado nas informaes recebidas (Os serviosnotariaiseregistraisnoBrasil.Disponvelem:http://www.irib.org.br/html/biblioteca/biblioteca-detalhe.php?obr=140).Por fim, a eficcia consiste na aptido de produzir efeitos jurdicos. Ela assegura a pro-duo destes efeitos decorrentes do ato notarial e registral.Quantoaosefeitosdosregistros,prevalecenadoutrinaqueosregistrospossuemosse-guintes efeitos: a) constitutivos, significa que sem o registro, o direito no se constitui. Exemplos: eman-cipao, aquisio de propriedade imvel;b) comprobatrios: o registro prova a existncia e a veracidade do ato. Exemplo: registro de nascimento, registro de bito;c) publicitrios: o ato registrado acessvel a todos, salvo algumas excees. O art. 17 da Lei 6.015/1973 estabelece que qualquer pessoa, a qualquer tempo pode requerer certido do registro sem informar ao oficial ou ao funcionrio o motivo ou interesse do pedido. Exemplo: interdio.Opargrafo1dodispositivoemquestoindicaquaissoosserviosconcernentesaos Registros Pblicos regidos pela Lei 6.015/1973. So eles: a) Registro Civil de Pessoas Naturais, regulamentado pelos artigos 29 a 113. No Ofcio Civil das Pessoas Naturais so registrados os nascimentos; casamentos; converses de unio estvel em casamento; casamento religioso de efeito civil; bitos; natimortos; emancipaes; sentenas declaratrias de interdio, ausncia e de morte presumida; transcries de assentos de nascimen-to, casamento e bito lavrados no exterior; opes de nacionalidade; sentenas de adoo (arts. 29 da Lei 6.015/1973 e 9 do Cdigo Civil) e ainda, no Estado de So Paulo tambm pode ser registrado neste Ofcio, a autenticao de livros comerciais, por fora do Decreto-Lei 486/1969. Trata-se um servio delegado pela Junta Comercial do Estado de So Paulo JUCESP. Ademais, frise-se que a Lei Paulista 4.225/1984, c/c o art. 52 da Lei 8.935/1994, expressamente permitem que os Oficiais do Registro Civil das Pessoas Naturais podero praticar atos notariais referentes CAPTULO I DAS ATRIBUIESART. 1. 18lavraturadeprocuraes,substabelecimentoerevogaodeprocuraespblicas,almde reconhecimentos de firma e autenticaes de cpias reprogrficas;b)RegistroCivildePessoasJurdicas,regidopelosartigos114a126.NestaServentia, sero inscritos os atos constitutivos das sociedades simples, associaes, fundaes e dos partidos polticos. Tambm sero feitas as matrculas de jornais, peridicos, oficinas impressoras, agncias denotciaseempresasderadiodifuso.Apenasasentidadesquepossuemobjetolcitoque podero ser registradas nessa Serventia, e consequentemente, adquirir personalidade jurdica.c)RegistrodeTtuloseDocumentosreguladopelosartigos127a166.ORegistrode Ttulos e Documentos, no mbito de suas atribuies o servio de organizao tcnica e ad-ministrativa que tem por finalidade assegurar a autenticidade, segurana, publicidade e eficcia dos atose negcios jurdicos, constituindooudeclarandodireitoseobrigaes,paraprova de sua existncia e data, alm da conservao perptua de seu contedo.d) Registro de Imveis, normatizado nos artigos 167 a 288. Ao Ofcio de Imveis cumpre, na forma da lei, garantir autenticidade, publicidade, segurana, disponibilidade e eficcia dos atos jurdicos constitutivos, declaratrios, translativos ou extintivos de direitos reais sobre imveis.O pargrafo 2 preceitua que os demais registros reger-se-o por leis prprias. Assim, o Ta-belionato de notas e Tabelionato de Protestos esto subordinados, respectivamente, s Leis 8.935/1994e9.492/1997,enquantooregistrodassociedadesempresriasfeitonoRegistro Pblico das Empresas Mercantis regulado pela Lei n 8.934/1994.2.JURISPRUDNCIA COMPLEMENTARTRIBUNAL DE JUSTIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE EMENTA: DIREITO CONSTITUCIONAL, TRIBUTRIO E PROCESSUAL CIVIL. APELAES CVEIS. AO DECLARAT-RIA. PRELIMINAR DE ILEGITIMIDADE ATIVA ARGUIDA PELO MUNICPIO RECORRENTE. SERVIOS DE REGISTROS PBLICOS,CARTORRIOSENOTARIAIS.INEXISTNCIADEPERSONALIDADEJURDICA.LEGITIMIDADEDOSTI-TULARES DA SERVENTIAS PARA DEMANDAR EM JUZO. QUESTO PRELIMINAR REJEITADA. MRITO: ALEGAO DEJULGAMENTOEXTRAPETITA.INOCORRNCIA.JULGADOPROFERIDONOSLIMITESREQUERIDOSPELAPAR-TEAUTORA.IMPOSTOSOBRESERVIOSDEQUALQUERNATUREZA(ISSQN).INCIDNCIASOBREOSSERVIOS DESEMPENHADOSPELOSCARTRIOS.CONSTITUCIONALIDADEDALEICOMPLEMENTARN116/2003,ITENS 21E21.1,DECLARADASPELOSUPREMOTRIBUNALFEDERAL.NECESSIDADEDEADEQUAODAEXAOTRI-BUTRIA AO VALOR DO SERVIO REALIZADO. COBRANA DE ISSQN SOBRE OS VALORES RECEBIDOS A TTULO DE CONTRAPRESTAO. DEDUO DA BASE DE CLCULO DO ISSQN DOS VALORES RELATIVOS AO FUNDO DE DESENVOLVIMENTO DA JUSTIA FDJ. PRECEDENTES DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIA E DE DESTA EGR-GIA CORTE DE JUSTIA. MANUTENO DA DECISO QUE SE IMPE. RECURSOS CONHECIDOS E DESPROVIDOS. (TJRN Apelao Cvel n 2010.004284-1 Natal 1 Cmara Cvel Rel. Des. Expedito Ferreira DJ 14.04.2011)3.QUESTES DE CONCURSOS01.(EJEF Tabelionato e Registro-MG/2007) Sobre a atividade notarial, assinale a alternativa INCORRETA.a)Serviosnotariaisederegistrosoorganizaotcnicaeadministrativadestinadaagarantirapublicidade, autenticidade, segurana e eficcia dos atos jurdicos.b)A perfeio do ato jurdico realizado pelo notrio serve tambm para evitar a falsidade, inexatido ou imperfeio de um documento.c)O notrio no consultor jurdico e por isso no deve analisar os fatos de natureza econmica, moral ou familiar submetidos por seus clientes sua apreciao, sob o prisma do direito.d)A funo notarial tem carter cautelar, imparcial, pblico e tcnico.02.(EJEFTabelionatoeRegistro-MG/2007)Serviosnotariaisederegistrosoosdeorganizaotcnicae administrativa destinados a garantir a: a)Publicidade, autenticidade, segurana e eficcia dos atos jurdicos.b)Publicidade, eficincia, eficcia e segurana dos atos jurdicos.Art. 1.LEI N 6.015, DE 31 DE DEZEMBRO DE 1973 TTULO I DAS DISPOSIES GERAIS 19LEI 6.015/1973c)Publicidade, autogesto, segurana e eficincia dos atos jurdicos.d)Publicidade, veracidade, impessoalidade e eficcia dos atos jurdicos.03.(IESES Notrio-MA/2008) Quanto natureza de fins das atividades notariais e registrais, responda: I.Notrio, ou tabelio, e oficial de registro, ou registrador, so profissionais da administrao pblica, dotados de f pblica, a quem delegado o exerccio da atividade notarial e de registro.II.Os servios notariais e de registro sero prestados, de modo eficiente e adequado, em dias e horrios conve-nientes ao atendimento ao pblico e de acordo com as peculiaridades locais, em local de fcil acesso ao pblico e que oferea segurana para o arquivamento de livros e documentos.III.O servio de registro civil das pessoas naturais ser prestado, tambm, nos sbados, domingos e feriados pelo sistema de planto.IV.Servios notariais e de registro so os de organizao tcnica e administrativa destinados a garantir a publicidade, autenticidade, segurana e eficcia dos atos jurdicos.a)As alternativas II e IV esto corretas.b)As alternativas I e III esto corretas.c)As alternativas I e II esto corretas.d)As alternativas III e IV esto corretas.04.(UFMT Notrio-MT/2003) Nos termos da Lei dos Notrios e Registradores, os servios notariais e de registro so os de organizao tcnica e administrativa destinados a garantir: a)Publicidade, autenticidade, segurana e eficcia dos atos jurdicos.b)Publicidade, legalidade, continuidade, especialidade e unitariedade dos atos jurdicos.c)Prioridade, preferncia, precedncia e segurana hipotecria.d)Mutao jurdica que faz nascer os direitos reais em nosso sistema.e)Autenticidade de atos e fatos jurdicos para produzir efeitos erga omnes.05.(FGV Notrio-AM /2005) A Lei 6.015/73, que trata dos registros pblicos, no prev, expressamente, o fun-cionamento do: a)Registro Civil de Pessoas Jurdicas.b)Registro de Ttulos e Documentos.c)Registro de Imveis.d)Registro de Marcas e Patentes.e)Registro Civil de Pessoas Naturais.06.(Vunesp Notrio-SP/2009) So, respectivamente, registros de eficcia declarativa (I) e de eficcia constitutiva (II): a)registro de bito (I) e registro de casamento (II).b)registro de nascimento (I) e registro de bito por morte presumida (II).c)registro de interdio (I) e registro de emancipao vo luntria (II).d)registro de casamento (I) e registro de sentena de au sncia (II).07.(IESES Cartrio TJ PB/2014) De acordo com a Lei Geral dos Registros Pblicos, os servios concernentes aos Registros Pblicos viso dar: a)Autenticidade, segurana e eficincia dos fatos jurdicos.b)Autenticidade, segurana e eficcia dos fatos jurdicos.c)Autenticidade, segurana e eficcia dos atos jurdicos.d)Autenticidade, segurana e eficincia dos atos jurdicos.08.(VunespCartrioTJSP/2014)Comrelaoaosserviosnotariaisederegistro,incorretoafirmarque eles so destinados a garantir: a)eficincia dos atos jurdicos.b)segurana dos atos jurdicos.c)publicidade dos atos jurdicos.d)autenticidade dos atos jurdicos.GAB 1 C 2 A 3 D 4 A 5 D 6 C 7 C 8 ACAPTULO I DAS ATRIBUIESART. 1. 20Art.2. Os registros indicados no 1 do artigo anterior ficam a cargo de serventurios privativos nomeados de acordo com o estabelecido na Lei de Organizao Administrativa e Judiciria do Distrito Federal e dos Territrios e nas Resolues sobre a Diviso e Organizao Judiciria dos Estados, e sero feitos: I o do item I, nos ofcios privativos, ou nos cartrios de registro de nascimentos, casamentos e bitos;II os dos itens II e III, nos ofcios privativos, ou nos cartrios de registro de ttulos e documentos;III os do item IV, nos ofcios privativos, ou nos cartrios de registro de imveis.1.COMENTRIOSInicialmente cumpre ressaltar que a palavra cartrio de origem latina necessita ser contextu-alizada com o encadeamento normativo que regula, contemporaneamente, a atividade notarial e registral no Brasil. Atualmente, o termo mais adequado Serventia ou Ofcio Extrajudicial. Srgio Jacomino em estudo sobre terminologia da palavra cartrio pondera: A conhecida palavra portuguesa cartrio finca razes em boa fonte latina. Na idade mdia, os importantes documentos notariais, alguns apgrafos, outros originais, eram conglomerados em colees denominadas cartul-rios donde cartrios, do baixo latim chartulatium, de chartula, que vem de nos dar a belssima cartrio. De pequenas colees depositadas em igrejas, mitras, mosteiros, arquivos reais etc., muitas vezes em pequenos arquivos ou escritrios, a palavra sofre mutaes e chega, em plena maturidade, denominao da complexa instituio encarregada do registro pblico, garantindo a publicidade, eficcia,autenticidade,seguranadosatosenegciosjurdico(inCartrioumabelapalavra. Pequenaincursoetimolgica:digressodestinadaaoICursodeIntroduopromovidopela Escola de Auxiliares e Escreventes da Uniregistral Universidade Corporativa do Registro de Imveis, em parceria com a Academia Paulista de Direito Registral, realizado em 5.8.2013, em So Paulo, nas dependncias da Biblioteca Medicina Animae p. 1)As serventias extrajudiciais so os locais onde funcionam os servios Notariais (tabelionatos) e de Registro (ofcios de registro).ALeideRegistrosPblicosdoanode1973,confeccionadasobagidedeoutroorde-namento constitucional durante o regime militar. Dessa forma, muitos dispositivos da Lei no foram recepcionados pela Carta Magna de 1988, e nem foram expressamente retirados de seu texto. Cabe ao intrprete fazer esta anlise tendo como parmetro os princpios e diretrizes da Carta Constitucional de 1988.O art. 2 foi recepcionado pela Constituio Federal de 1988, apenas quanto ao seu sentido geral, pois oart.236 da CartaMagna,estabelecequeosserviosnotariaisede registrosso exercidos em carter privado, por delegao do Poder Pblico.J vimos que os registros pblicos so atividades que constituem funes pblicas, e que por fora do disposto no art. 236 da Constituio Federal, no so executadas diretamente pelo Estado, e sim, por meio de delegao a particulares. importante destacar que a atividade registral,emborapblica(estatal),prestadaemcarterprivadoporumparticular,pormeio de delegao, cujo titular um profissional do direito, dotado de f pblica, exercendo-a, por sua conta e risco, e sendo remunerado por meio de custas e emolumentos, fixados em lei ou regulamento. O ingresso na carreira se d por meio de concurso pblico de provas e ttulos, na forma do art. 15 da Lei 8.935/1994. O titular da delegao est sujeito fiscalizao do Poder Judicirio, o que se d por meio das correies, ordinria e extraordinria. Incumbe aos Notrios e aos Oficiais de Registro, sob o controle e fiscalizao da Corregedoria-Geral da Justia de cada Estado, organizar e dirigir, com autonomia funcional, tcnica e administra-Art. 2.LEI N 6.015, DE 31 DE DEZEMBRO DE 1973 TTULO I DAS DISPOSIES GERAIS 21LEI 6.015/1973tiva, os servios de sua competncia, observadas as normas de servio extrajudicial e da legislao federal e estadual incidentes.O art. 2 em comento tambm foi revogado, em parte, pela Lei dos Notrios e Registradores (Lei 8.935/1994), posto que a lei federal d as regras gerais a respeito, podendo ser complemen-tadas pelas normas estaduais ou distritais. O art. 14 estabelece a forma de ingresso na atividade notarialederegistrospblicos.Adelegaoparaoexercciodessasatividadesdependedos seguintes requisitos: a) habilitao em concurso pblico de provas e ttulos;b) nacionalidade brasileira;c) capacidade civil;d) quitao com as obrigaes eleitorais e militares;e) diploma de bacharel em direito;f) verificao de conduta condigna para o exerccio da profisso.Os concursos sero realizados pelo Poder Judicirio, com a participao, em todas as suas fases, da Ordem dos Advogados do Brasil, do Ministrio Pblico, de um notrio e de um registrador.Oscandidatosnobacharisemdireitoquetenhamcompletado,atadatada primeira publicao do edital do concurso de provas e ttulos, dez anos de exerccio em servio notarial ou de registro tambm podero concorrer.Asvagasseropreenchidasalternadamente,duasteraspartesporconcursopblicode provas e ttulos e uma tera parte por meio de remoo tambm mediante provas e ttulos, como j decidiuo Conselho NacionaldeJustia,queentendeuqueuma dasdiretrizesdesse Conselho zelar pela eficincia, de modo que um concurso feito com provas e ttulos seleciona pessoas melhor qualificadas, apesar da lei mencionar somente concurso de ttulos.No permitido que qualquer serventia notarial ou de registro fique vaga, sem abertura de concurso de provimento inicial ou de remoo, por mais de seis meses. Ao concurso de remoo somente sero admitidos titulares que exeram a atividade por mais de dois anos.Porfim,sobreosincisosdodispositivoemcomento,janalisamosdeformabreve,nos comentrios do artigo anterior, as competncias de cada Serventia. Voltaremos a estud-las ao longo deste trabalho.2.JURISPRUDNCIA COMPLEMENTAR CONSELHO NACIONAL DE JUSTIA EMENTA: RECURSO ADMINISTRATIVO EM PROCEDIMENTO DE CONTROLE ADMINISTRATIVO. CONCURSO PARA PROVIMENTO E REMOO NA ATIVIDADE NOTARIAL E DE REGISTRO. PROVA ESCRITA NICA PARA OS CRITRIOS DEREMOOEPROVIMENTO.POSSIBILIDADE.1.TratasedeRecursoAdministrativoemProcedimentode ControleAdministrativocontraDecisoMonocrticaquejulgouimprocedentePCAcontraatodoPresidente da Comisso do Concurso para Ingresso, por Provimento ou Remoo, na Atividade Notarial e de Registro do Estado de Santa Catarina. 2. Insurge se o requerente, em sntese, contra dispositivo do Edital do Concurso que no faz distino entre as provas escritas utilizadas em cada um dos critrios (provimento e remoo). 3. Inexiste previso na Resoluo n 81, de 9 de junho de 2009, de que as provas escritas sejam necessariamente diferentes. Ao contrrio, porque essa previso consta apenas para as provas objetivas, o silncio da Resoluo parece indicar que possvel a realizao de apenas uma prova para ambos os concursos. Essa orientao, embora no tenha sido diretamente enfrentada por este Conselho, exsurge de casos em que, examinando a legalidade de todo o certamente, o Plenrio no vislumbrou irregularidade na disposio de edital que preveja, na etapa subjetiva, CAPTULO I DAS ATRIBUIESART. 2. 22apenas uma prova para ambos os critrios, provimento e remoo. 4. Embora tempestivo, deve o presente Re-curso ser desprovido. (CNJ Procedimento de Controle Administrativo n 0001998 76.2013.2.00.0000 Santa Catarina Rel. Cons. Jos Roberto Neves Amorim DJ 02.08.2013) TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO EMENTA: TRIBUTRIO. PROCESSUAL CIVIL. AUSNCIA DE VIOLAO DO ART. 535 DO CPC. CARTRIO DE NOTAS. AUSNCIA DE PERSONALIDADE JURDICA. ILEGITIMIDADE PASSIVA CONFIGURADA. RECURSO ESPECIAL IMPRO-VIDO. (STJ REsp n 1.462.169 Rio Grande do Sul 2 Turma Rel. Min. Humberto Martins DJ 04.11.2014) EMENTA: RECURSO ORDINRIO EM AO RESCISRIA. 1. PRELIMINAR. NEGATIVA DE PRESTAO JURISDICIO-NAL.AUSNCIA.Orecursoordinrioemaorescisria,porsetratardefaculdadeprocessualexercidaem instncia ordinria, dotado de devolutividade ampla, incumbindo ao Tribunal competente para a sua anlise apreciar todas as questes da demanda suscitadas, ainda que no tenham sido decididas no rgo julgador de origem, consoante art. 515, caput e 1, do CPC. Assim, mesmo que se pudesse cogitar de negativa de prestaojurisdicionalnoacrdorecorrido,nohquesepronunciaranulidadepretendida,poiselaem nada aproveita recorrente, j que a matria totalmente devolvida ao TST, cujo acrdo substituir a deciso vergastada.Nessaesteira,impe-seadicodoart.249,1,doCPC,segundooqual,diantedaausncia de prejuzo, no se pronunciar a nulidade. Preliminar rejeitada. 2. ART. 485, V, DO CPC. SERVENTURIO DE CARTRIO. REGIME DA CLT. OFENSA AO ART. 236, CAPUT, DA CARTA MAGNA CARACTERIZADA. De acordo com o caput do art. 236 da Carta Magna, os servios notariais e de registro so exercidos em carter privado, por delegao do Poder Pblico. Neste contexto, o titular do cartrio, no exerccio de delegao estatal, con-trata, assalaria e dirige a prestao do trabalho, equiparando-se ao empregador comum. Inafastvel, assim, a aplicao dos termos do art. 114 da Lei Maior para se reconhecer a competncia desta Justia Especializada, umavezquearelaofoiestabelecidaentretrabalhadoreempregador.Poroutrolado,ajurisprudncia nesta Corte firme no sentido de que os trabalhadores de cartrios extrajudiciais esto sujeitos ao regime da CLT mesmo antes do advento da Lei n 8.935/1994. Recurso ordinrio conhecido e provido. (TST Recurso Ordinrio n 6093-17.2011.5.02.0000 Subseo II Especializada em Dissdios Individuais Rel. Min. Alberto Luiz Bresciani de Fontan Pereira DJ 16.05.2014) SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIA EMENTA:CONCURSOPBLICO.SERVIOSDETABELIONATO.PROVADETTULOS.SERVIOSNOTARIAISERE-GISTRAIS.VALORAO.EXCLUSO.ADINDOSTF.ALTERAODOEDITAL.POSSIBILIDADE.IOeg.STF,nos autos da ADIN 3580/MG, decidiu afastar a previso de lei do Estado de Minas Gerais no ponto em que previa a valorao, como prova de ttulo, do tempo de servio prestado junto s serventias extrajudiciais, o que motivou a Administrao a alterar os ditames de outro concurso que j estavam em vigor para excluir a validade de tais ttulos, por ofensa ao princpio da isonomia. II lcito Administrao alterar condies ou requisitos estabe-lecidos pelo Edital visando o ingresso no servio pblico, desde que o faa em respeito aos princpios bsicos administrativos hiptese dos autos. Precedentes: RMS n 10.326/DF, Rel. Min. JOS ARNALDO DA FONSECA, DJ de 31.05.99, RMS n 1.915/PA, Rel. Min. DEMCRITO REINALDO, DJ de 09/05/94. III Recurso improvido. (STJ RMS n 24.228 MG 1 Turma Rel. Min. Francisco Falco DJ 27.09.2007) EMENTA:ADMINISTRATIVO.INVESTIDURAEMSERVENTIASEMCONCURSOPBLICO.NULIDADEABSOLUTA DECORRENTE DO PRPRIO TEXTO CONSTITUCIONAL. INAPLICABILIDADE DO PRAZO DECADENCIAL PREVISTO NO ART. 54 DA LEI n 9.784/99. AO CIVIL PROPOSTA EM 2002. RECURSO ESPECIAL IMPROVIDO. (STJ REsp n 1.294.194 GO 2 Turma Rel. Min. Humberto Martins DJ 16.02.2012) EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. ADMINISTRATIVO. A EQUIPARAO DOS NOTRIOSEREGISTRADORESASERVIDORESPBLICOSSOMENTEOCORREUNAVIGNCIADAREDAOORI-GINALDACARTAPOLTICADE1988(ANTESDAEC20/1998)EAPENASPARAFINSDEINCIDNCIADAREGRA DEAPOSENTADORIACOMPULSRIA,NOHAVENDODIREITOADQUIRIDOMANUTENOEMREGIMEDE PREVIDNCIA PRPRIO DOS SERVIDORES PBLICOS. PRECEDENTES DO STJ. AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO. 1.AjurisprudnciadestaCorteassentouoentendimentodequeaequiparaodosnotrioseregistradores a servidores pblicos somente ocorreu na vigncia da redao original da Carta Poltica de 1988 (antes da EC 20/1998) e somente para fins de incidncia da regra de aposentadoria compulsria, no havendo direito adquirido manuteno em regime de previdncia prprio dos servidores pblicos. Precedentes: AgRg no AREsp 52.613/RS, Rel. Min. HUMBERTO MARTINS, DJe 28.08.2012, RMS 28.286/RS, Rel. Min. TEORI ALBINO ZAVASCKI, DJe 19.09.2011, e RMS 28.650/RS, Rel. Min. HERMAN BENJAMIN, DJe 05.08.2010. 2. Agravo Regimental desprovido. (STJ AgRg em AREsp n 173.622 Rio Grande do Sul 1 Turma Rel. Min. Napoleo Nunes Maia Filho DJ 17.06.2014)Art. 2.LEI N 6.015, DE 31 DE DEZEMBRO DE 1973 TTULO I DAS DISPOSIES GERAIS 23LEI 6.015/19733.QUESTES DE CONCURSOS01.(Notrio/AM 2005 FGV) A Lei 6.015/73, que trata dos registros pblicos, no prev, expressamente, o fun-cionamento do: a)Registro Civil de Pessoas Jurdicas.b)Registro de Ttulos e Documentos.c)Registro de Imveis.d)Registro de Marcas e Patentes.e)Registro Civil de Pessoas Naturais.02.(Notrio/MG 2007/1 EJEF) A Lei Federal n 6.015, de 1973, que dispe sobre os Registros Pblicos, regula os servios: a)de Tabelies de Notas; de Tabelies e Oficiais de Registros de Contratos Martimos; de Tabelies de Protesto de Ttulos; de Oficiais de Registro de Imveis; de Oficiais de Registro de Ttulos e Documentos e Civis das Pessoas Jurdicas; de Oficiais de Registro Civil das Pessoas Naturais e de Interdies e Tutelas; de Oficiais de Registro de Distribuio.b)de Registro Civil de Pessoas Naturais; de Registro Civil de Pessoas Jurdicas; de Registro de Ttulos e Documentos; e de Registro de Imveis.c)de Registro Civil de Pessoas Naturais; de Registro de Interdies e Tutelas; de Registro de Ttulos e Documentos e Civil de Pessoas Jurdicas; de Registro de Imveis; de Registro de Protestos de Ttulos e outros Documentos de Dvidas.d)de Tabelies de Notas; de Oficiais de Protesto de Ttulos; de Oficiais de Registro de Imveis; de Oficiais de Registro de Ttulos e Documentos; de Oficiais de Registro Civil de Pessoas Naturais e Jurdicas; de Oficiais de Registro de Distribuio.03.(VUNESP NOTARIO-SP/2012) Os registros disciplinados pela Lei de Registros Pblicos so: a)Civil de pessoas naturais, Juntas Comerciais, de ttulos e documentos e de imveis.b)Civil de pessoas naturais, de ttulos e documentos, de imveis e protestos.c)Civil de pessoas naturais, civil de pessoas jurdicas, de ttulos e documentos e de imveisd)Civil de pessoas naturais, civil de pessoas jurdicas, ttulos e documentos, protestos e imveis.04.(Cespe Cartrio ES/2013) Origina-se do cartrio de registros: a)escritura pblica de compra e venda de bem imvel.b)certido de protesto.c)registro de protesto.d)certido de matrcula de imvel.e)ata notarial.GAB 1 D 2 B 3 C 4 D CAPTULO II DA ESCRITURAOArt.3. A escriturao ser feita em livros encadernados, que obedecero aos modelos anexos a esta Lei, sujeitos correio da autoridade judiciria competente. 1 Os livros podem ter 0,22m at 0,40m de largura e de 0,33m at 0,55m de altura, cabendo ao oficial a escolha, dentro dessas dimenses, de acordo com a convenincia do servio. 2 Para facilidade do servio podem os livros ser escriturados mecanicamente, em folhas soltas, obe-decidos os modelos aprovados pela autoridade judiciria competente.Art.4. Os livros de escriturao sero abertos, numerados, autenticados e encerrados pelo oficial do registro, podendo ser utilizado, para tal fim, processo mecnico de autenticao pre-viamente aprovado pela autoridade judiciria competente.Pargrafonico.Oslivrosnotariais,nosmodelosexistentes,emfolhasfixasousoltas,serotambm abertos, numerados, autenticados e encerrados pelo tabelio, que determinar a respectiva quantidade a ser utilizada, de acordo com a necessidade do servio.CAPTULO II DA ESCRITURAOART. 4. 1269CPC/1973 X CPC/2015ANEXO TABELA DE CORRESPONDNCIA ENTRE OS ARTIGOS DO CPC/1973 X CPC/2015A presente tabela traz a correspondncia de artigos onde se procede comparao dos dispo-sitivos do Cdigo de Processo Civil de 1973, com os artigos correspondentes do novo Diploma de 2015 que refletem na legislao notarial e registral e que foram citados ao longo deste trabalho. Trata-sedeumaferramentadeestudoquepretendeauxiliarocandidatonestafaseinicialde familiarizao com a nova organizao sistemtica do novo Cdigo de Processo Civil.Cdigo de Processo Civil 1973 Cdigo de Processo Civil 2015LIVRO I DO PROCESSO DE CONHECIMENTOTTULO II DAS PARTES E DOS PROCURADORESCAPTULO I DA CAPACIDADE PROCESSUALPARTE GERALLIVRO II DOS SUJEITOS DO PROCESSOTTULO I DAS PARTES E DOS PROCURADORESCAPTULO I DA CAPACIDADE PROCESSUALArt. 10. O cnjuge somente necessitar do consentimento do ou-tro para propor aes que versem sobre direitos reais imobilirios. 1 Ambos os cnjuges sero necessariamente citados para as aes: I que versem sobre direitos reais imobilirios;II resultantes de fatos que digam respeito a ambos os cnjuges ou de atos praticados por eles;III fundadas em dvidas contradas pelo marido a bem da famlia, mas cuja execuo tenha de recair sobre o produto do trabalho da mulher ou os seus bens reservados;IV que tenham por objeto o reconhecimento, a constituio ou a extino de nus sobre imveis de um ou de ambos os cnjuges. 2 Nas aes possessrias, a participao do cnjuge do autor ou do ru somente indispensvel nos casos de composse ou de ato por ambos praticados.Art. 73. O cnjuge necessitar do consentimento do outro para propor ao que verse sobre direito real imobilirio, salvo quando casados sob o regime de separao absoluta de bens.1Ambososcnjugesseronecessariamentecitadosparaa ao:I que verse sobre direito real imobilirio, salvo quando casados sob o regime de separao absoluta de bens;II resultante de fato que diga respeito a ambos os cnjuges ou de ato praticado por eles;IIIfundadaemdvidacontradaporumdoscnjugesabem da famlia;IV que tenha por objeto o reconhecimento, a constituio ou a extino de nus sobre imvel de um ou de ambos os cnjuges. 2 Nas aes possessrias, a participao do cnjuge do autor ou do ru somente indispensvel nas hipteses de composse ou de ato por ambos praticado. 3 Aplica-se o disposto neste artigo unio estvel comprovada nos autos.LIVRO I DO PROCESSO DE CONHECIMENTOTTULO IV DOS RGOS JUDICIRIOS E DOS AUXILIARES DA JUSTIACAPTULO III DA COMPETNCIA INTERNASEO III DA COMPETNCIA TERRITORIALPARTE GERALLIVRO II DA FUNO JURISDICIONALTTULO III DA COMPETNCIA INTERNACAPTULO I DA COMPETNCIASEO I DAS DISPOSIES GERAISArt. 100. competente o foro:Idaresidnciadamulher,paraaaodeseparaodoscn-juges e a converso desta em divrcio, e para a anulao de ca-samento;IIdodomicliooudaresidnciadoalimentando,paraaao em que se pedem alimentos;III do domiclio do devedor, para a ao de anulao de ttulos extraviados ou destrudos;Art. 53. competente o foro:I para a ao de divrcio, separao, anulao de casamento e reconhecimento ou dissoluo de unio estvel:a) de domiclio do guardio de filho incapaz;b) do ltimo domiclio do casal, caso no haja filho incapaz;c) de domiclio do ru, se nenhuma das partes residir no antigo domiclio do casal;II de domiclio ou residncia do alimentando, para a ao em que se pedem alimentos;1270Cdigo de Processo Civil 1973 Cdigo de Processo Civil 2015IV do lugar:a) onde est a sede, para a ao em que for r a pessoa jurdica;b) onde se acha a agncia ou sucursal, quanto s obrigaes que ela contraiu;c) onde exerce a sua atividade principal, para a ao em que for r a sociedade, que carece de personalidade jurdica;d)ondeaobrigaodevesersatisfeita,paraaaoemquese Ihe exigir o cumprimento;V do lugar do ato ou fato:a) para a ao de reparao do dano;b) para a ao em que for ru o administrador ou gestor de ne-gcios alheios.Pargrafonico.Nasaesdereparaododanosofridoem razo de delito ou acidente de veculos, ser competente o foro do domiclio do autor ou do local do fato.III do lugar:a) onde est a sede, para a ao em que for r pessoa jurdica;b) onde se acha agncia ou sucursal, quanto s obrigaes que a pessoa jurdica contraiu;c) onde exerce suas atividades, para a ao em que for r socie-dade ou associao sem personalidade jurdica;d)ondeaobrigaodevesersatisfeita,paraaaoemquese lhe exigir o cumprimento;e)deresidnciadoidoso,paraacausaqueversesobredireito previsto no respectivo estatuto;f)dasededaserventianotarialouderegistro,paraaaode reparao de dano por ato praticado em razo do ofcio;IV do lugar do ato ou fato para a ao:a) de reparao de dano;b) em que for ru administrador ou gestor de negcios alheios;Vdedomicliodoautoroudolocaldofato,paraaaode reparaodedanosofridoemrazodedelitoouacidentede veculos, inclusive aeronaves.LIVRO I DO PROCESSO DE CONHECIMENTOTTULO IV DOS RGOS JUDICIRIOS E DOS AUXILIARES DA JUSTIACAPTULO III DA COMPETNCIA INTERNASEO IV DAS MODIFICAES DA COMPETNCIAPARTE GERALLIVRO II DA FUNO JURISDICIONALTTULO III DA COMPETNCIA INTERNACAPTULO I DA COMPETNCIASEO II DA MODIFICAO DA COMPETNCIAArt. 111. A competncia em razo da matria e da hierarquia in-derrogvel por conveno das partes; mas estas podem modificar a competncia em razo do valor e do territrio, elegendo foro onde sero propostas as aes oriundas de direitos e obrigaes. 1 O acordo, porm, s produz efeito, quando constar de contra-to escrito e aludir expressamente a determinado negcio jurdico. 2 O foro contratual obriga os herdeiros e sucessores das partes.Art.62.Acompetnciadeterminadaemrazodamatria,da pessoa ou da funo inderrogvel por conveno das partes.Art.63.Aspartespodemmodificaracompetnciaemrazo do valor e do territrio, elegendo foro onde ser proposta ao oriunda de direitos e obrigaes.LIVRO I DO PROCESSO DE CONHECIMENTOTTULO IV DOS RGOS JUDICIRIOS E DOS AUXILIARES DA JUSTIACAPTULO IV DO JUIZSEO I DOS PODERES, DOS DEVERES E DA RESPONSABILIDADE DO JUIZPARTE GERALLIVRO II DOS SUJEITOS DO PROCESSOTTULO IV DO JUIZ E DOS AUXILIADORES DA JUSTIACAPTULO I DOS PODERES, DOS DEVERES E DA RESPONSABILIDADE DO JUIZArt. 126. O juiz no se exime de sentenciar ou despachar alegan-do lacuna ou obscuridade da lei. No julgamento da lide caber-lhe-- aplicar as normas legais; no as havendo, recorrer analogia, aos costumes e aos princpios gerais de direito.Art. 140. O juiz no se exime de decidir sob a alegao de lacuna ou obscuridade do ordenamento jurdico.Pargrafo nico. O juiz s decidir por equidade nos casos pre-vistos em lei.Art.130.Caberaojuiz,deofcioouarequerimentodaparte, determinar as provas necessrias instruo do processo, indefe-rindo as diligncias inteis ou meramente protelatrias.PARTE ESPECIALLIVRO I DO PROCESSO DE CONHECIMENTO E DO CUMPRIMENTO DE SENTENATTULO I DO PROCEDIMENTO COMUMCAPTULO XII DAS PROVASSEO I DAS DISPOSIES GERAISArt.370.Caberaojuiz,deofcioouarequerimentodaparte, determinar as provas necessrias ao julgamento do mrito.Pargrafo nico. O juiz indeferir, em deciso fundamentada, as diligncias inteis ou meramente protelatrias. ANEXO TABELA DE CORRESPONDNCIA ENTRE OS ARTIGOS DO CPC/1973 X CPC/2015 1271CPC/1973 X CPC/2015Cdigo de Processo Civil 1973 Cdigo de Processo Civil 2015LIVRO I DO PROCESSO DE CONHECIMENTOTTULO IV DOS RGOS JUDICIRIOS E DOS AUXILIARES DA JUSTIACAPTULO IV DO JUIZSEO II DOS IMPEDIMENTOS E DA SUSPEIOPARTE GERALLIVRO III DOS SUJEITOS DO PROCESSOTTULO IV DO JUIZ E DOS AUXILIADORES DA JUSTIACAPTULO II DOS IMPEDIMENTOS E DA SUSPEIOArt.134.defesoaojuizexercerassuasfunesnoprocesso contencioso ou voluntrio:I de que for parte;IIemqueinterveiocomomandatriodaparte,oficioucomo perito, funcionou como rgo do Ministrio Pblico, ou prestou depoimento como testemunha;IIIqueconheceuemprimeirograudejurisdio,tendo-lhe proferido sentena ou deciso;IV quando nele estiver postulando, como advogado da parte, o seu cnjuge ou qualquer parente seu, consanguneo ou afim, em linha reta; ou na linha colateral at o segundo grau;V quando cnjuge, parente, consanguneo ou afim, de alguma das partes, em linha reta ou, na colateral, at o terceiro grau;VI quando for rgo de direo ou de administrao de pessoa jurdica, parte na causa.Pargrafo nico. No caso do no IV, o impedimento s se verifica quando o advogado j estava exercendo o patrocnio da causa; , porm, vedado ao advogado pleitear no processo, a fim de criar o impedimento do juiz.Pargrafonico.Poderaindaojuizdeclarar-sesuspeitopor motivo ntimo.Art. 144. H impedimento do juiz, sendo-lhe vedado exercer suas funes no processo:Iemqueinterveiocomomandatriodaparte,oficioucomo perito, funcionou como membro do Ministrio Pblico ou prestou depoimento como testemunha;II de que conheceu em outro grau de jurisdio, tendo profe-rido deciso;;IIIquandoneleestiverpostulando,comodefensorpblico, advogadooumembrodoMinistrioPblico,seucnjugeou companheiro,ouqualquerparente,consanguneoouafim,em linha reta ou colateral, at o terceiro grau, inclusive;IVquandoforpartenoprocessoeleprprio,seucnjugeou companheiro, ou parente, consanguneo ou afim, em linha reta ou colateral, at o terceiro grau, inclusive;V quando for scio ou membro de direo ou de administrao de pessoa jurdica parte no processo;VI quando for herdeiro presuntivo, donatrio ou empregador de qualquer das partes;VII em que figure como parte instituio de ensino com a qual tenharelaodeempregooudecorrentedecontratodepres-tao de servios;VIII em que figure como parte cliente do escritrio de advocacia de seu cnjuge, companheiro ou parente, consanguneo ou afim, em linha reta ou colateral, at o terceiro grau, inclusive, mesmo que patrocinado por advogado de outro escritrio;IX quando promover ao contra a parte ou seu advogado. 1 Na hiptese do inciso III, o impedimento s se verifica quan-do o defensor pblico, o advogado ou o membro do Ministrio Pblicojintegravaoprocessoantesdoinciodaatividadeju-dicante do juiz. 2 vedada a criao de fato superveniente a fim de caracterizar impedimento do juiz. 3 O impedimento previsto no inciso III tambm se verifica no caso de mandato conferido a membro de escritrio de advoca-cia que tenha em seus quadros advogado que individualmente ostenteacondioneleprevista,mesmoquenointervenha diretamente no processo.Art. 135. Reputa-se fundada a suspeio de parcialidade do juiz, quando:I amigo ntimo ou inimigo capital de qualquer das partes;IIalgumadaspartesforcredoraoudevedoradojuiz,deseu cnjuge ou de parentes destes, em linha reta ou na colateral at o terceiro grau;IIIherdeiropresuntivo,donatrioouempregadordealguma das partes;IV receber ddivas antes ou depois de iniciado o processo; acon-selharalgumadaspartesacercadoobjetodacausa,ousubmi-nistrar meios para atender s despesas do litgio;Vinteressadonojulgamentodacausaemfavordeumadas partes.Art. 144. H impedimento do juiz, sendo-lhe vedado exercer suas funes no processo:Iemqueinterveiocomomandatriodaparte,oficioucomo perito, funcionou como membro do Ministrio Pblico ou prestou depoimento como testemunha;II de que conheceu em outro grau de jurisdio, tendo profe-rido deciso;IIIquandoneleestiverpostulando,comodefensorpblico, advogadooumembrodoMinistrioPblico,seucnjugeou companheiro,ouqualquerparente,consanguneoouafim,em linha reta ou colateral, at o terceiro grau, inclusive;IVquandoforpartenoprocessoeleprprio,seucnjugeou companheiro, ou parente, consanguneo ou afim, em linha reta ou colateral, at o terceiro grau, inclusive;V quando for scio ou membro de direo ou de administrao de pessoa jurdica parte no processo;VI quando for herdeiro presuntivo, donatrio ou empregador de qualquer das partes; ANEXO TABELA DE CORRESPONDNCIA ENTRE OS ARTIGOS DO CPC/1973 X CPC/20151272Cdigo de Processo Civil 1973 Cdigo de Processo Civil 2015VII em que figure como parte instituio de ensino com a qual tenharelaodeempregooudecorrentedecontratodepres-tao de servios;VIII em que figure como parte cliente do escritrio de advocacia de seu cnjuge, companheiro ou parente, consanguneo ou afim, em linha reta ou colateral, at o terceiro grau, inclusive, mesmo que patrocinado por advogado de outro escritrio;IX quando promover ao contra a parte ou seu advogado. 1 Na hiptese do inciso III, o impedimento s se verifica quan-do o defensor pblico, o advogado ou o membro do Ministrio Pblicojintegravaoprocessoantesdoinciodaatividadeju-dicante do juiz. 2 vedada a criao de fato superveniente a fim de caracterizar impedimento do juiz. 3 O impedimento previsto no inciso III tambm se verifica no caso de mandato conferido a membro de escritrio de advoca-cia que tenha em seus quadros advogado que individualmente ostenteacondioneleprevista,mesmoquenointervenha diretamente no processo.Art. 145. H suspeio do juiz:Iamigontimoouinimigodequalquerdaspartesoudeseus advogados;II que receber presentes de pessoas que tiverem interesse na causaantesoudepoisdeiniciadooprocesso,queaconselhar alguma das partes acerca do objeto da causa ou que subministrar meios para atender s despesas do litgio;III quando qualquer das partes for sua credora ou devedora, de seu cnjuge ou companheiro ou de parentes destes, em linha reta at o terceiro grau, inclusive;IV interessado no julgamento do processo em favor de qualquer das partes. 1 Poder o juiz declarar-se suspeito por motivo de foro ntimo, sem necessidade de declarar suas razes. 2 Ser ilegtima a alegao de suspeio quando:I houver sido provocada por quem a alega;II a parte que a alega houver praticado ato que signifique ma-nifesta aceitao do arguido.LIVRO I DO PROCESSO DE CONHECIMENTOTTULO V DOS ATOS PROCESSUAISCAPTULO II DO TEMPO E DO LUGAR DOS ATOS PROCESSUAISSEO I DO TEMPOPARTE GERALLIVRO IV DOS ATOS PROCESSUAISTTULO I DA FORMA, DO TEMPO E DO LUGAR DOS ATOS PROCESSUAISCAPTULO II DO TEMPO E DO LUGAR DOS ATOS PROCESSUAISSEO I DO TEMPOArt. 172. Os atos processuais realizar-se-o em dias teis, das 6 (seis) s 20 (vinte) horas. 1 Sero, todavia, concludos depois das 20 (vinte) horas os atos iniciadosantes,quandooadiamentoprejudicaradilignciaou causar grave dano. 2Acitaoeapenhorapodero,emcasosexcepcionais,e mediante autorizao expressa do juiz, realizar-se em domingos e feriados, ou nos dias teis, fora do horrio estabelecido neste artigo, observado o disposto no art. 5, inciso Xl, da Constituio Federal. 3 Quando o ato tiver que ser praticado em determinado prazo, por meio de petio, esta dever ser apresentada no protocolo, dentro do horrio de expediente, nos termos da lei de organiza-o judiciria local.Art. 212. Os atos processuais sero realizados em dias teis, das 6 (seis) s 20 (vinte) horas.1Seroconcludosapsas20(vinte)horasosatosiniciados antes,quandooadiamentoprejudicaradilignciaoucausar grave dano.2Independentementedeautorizaojudicial,ascitaes, intimaes e penhoras podero realizar-se no perodo de frias forenses,ondeashouver,enosferiadosoudiasteisforado horrio estabelecido neste artigo, observado o disposto no art. 5, inciso XI, da Constituio Federal. 3 Quando o ato tiver de ser praticado por meio de petio em autos no eletrnicos, essa dever ser protocolada no horrio de funcionamento do frum ou tribunal, conforme o disposto na lei de organizao judiciria local. ANEXO TABELA DE CORRESPONDNCIA ENTRE OS ARTIGOS DO CPC/1973 X CPC/2015