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Revisão sobre a Lei de Execução Penal do professor Rogério SanchesCunha – muito boa!Por Lucas de Ávila em maio 17, 2012

A pena tem tríplice finalidade (polifuncional): retributiva, preventiva (geral e especial) ereeducativa.

A LEP também será aplicada (no que couber) às hipóteses de sentença absolutória imprópria (execução das medidasde segurança). Não se aplica, porém, nos casos de medidas socioeducativas (resposta estatal aos atos infracionais),regradas pelo ECA.

ATENÇÃO: compete ao Juízo das Execuções penais do Estado a execução das penas impostas a sentenciados pelaJustiça Federal, Militar ou Eleitoral, quando recolhidos a estabelecimentos sujeitos à administração estadual (STJ –súmula 192), e, no mesmo espírito, ao juiz federal da execução criminal compete a execução da pena doscondenados que estiverem cumprindo pena em presídios federais, mesmo que condenados pela Justiça Estadual,Militar ou Eleitoral.

É possível execução penal provisória (antecipando­se benefícios de execução penal) na hipótese de condenado em1º grau, preso, aguardando julgamento do seu recurso. Nesse sentido, temos não apenas as Súmulas 716 e 717,ambas do STF, mas em especial a Resolução 113 do CNJ.

A quem compete decidir sobre pedidos formulados pelo réu em sede de execução provisória?

Apesar de haver corrente no sentido de ser o juiz da condenação (TRF 1ª Região, HC 1998.01.00.057816­8­DF),entendemos que a Resolução 113 do CNJ, no seu art. 8º, acompanhou entendimento diverso, determinando ser ojuiz da execução.

Preso não vota e não pode ser votado. Quanto ao preso provisório, em prestígio ao princípio da presunção deinocência (ou de não culpa), poderá este votar e ser votado, devendo o Estado adotar as medidas cabíveis para quesejam instaladas seções nos estabelecimentos coletivos (Lei 4737/65, art. 136).

Os condenados serão classificados, segundo seus antecedentes e personalidade, para orientar a individualização daexecução penal (art. 5º da LEP). Essa classificação deve ser feita por uma Comissão Técnica de Classificação(CTC), incumbida de elaborar o programa individualizador adequado ao reeducando, levando­se em consideraçãoseus antecedentes e personalidade.

Não podemos confundir exame de classificação com exame criminológico (postarei no blog um quadro diferenciando)

exame de classificação exame criminológico

amplo e genérico Específico

orienta o modo de cumprimento da pena., guiaseguro visando a ressocialização.

busca construir um prognóstico de periculosidade –temibilidade – do reeducando, partindo do binômiodelito­delinquente.

envolve aspectos relacionados à personalidade docondenado, seus antecedentes, sua vida familiar esocial, sua capacidade laborativa.

envolve a parte psicológica e psiquiátrica, atestando amaturidade do condenado, sua disciplina ecapacidade de suportar frustrações (prognósticocriminológico).

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Visando a evitar a reincidência, criando condições suficientes ao preso ou internado retornar ao convívio social(transformando o criminoso em não criminoso), o Estado deve prestar­lhe assistência material, saúde,jurídica,educacional, social e religiosa (art. 11), estendendo­se o tratamento especial também ao egresso (liberadodefinitivo, pelo prazo de 1 ano a contar da saída do estabelecimento, e liberado condicional, durante o períodode prova, nos termos do art. 26, desta Lei).

O trabalho penitenciário é encarado na LEP como um dever social e condição de dignidade humana, tendo finalidadeeducativa e produtiva. É um misto de dever(art. 39, V) e direito (art. 41, II) do preso. Dever, pois sua recusainjustificada configura falta grave (art. 50, VI, da LEP), podendo gerar, inclusive, prejuízos na difícil conquista dealguns benefícios na execução. Direito, porque a labuta, além de essencial para sua ressocialização, garante aopreso remuneração (art. 29 da LEP), podendo descontar 1 dia de pena para cada 3 dias trabalhados (art. 126 daLEP). O presidiário, contudo, não está sujeito ao regime da Consolidação das Leis do Trabalho.

ATENÇÃO: o trabalho penitenciário não pode ser confundido com pena de trabalho forçado, esta proibida pela CF/88(art. 5º, inc. XLVII, “c”). O intuito da labuta no presídio é contribuir na ressocialização do preso e impedir que seinstale o ócio no sistema prisional. O preso que se recusa trabalhar jamais será punido com castigos corporais porconta do ócio. Ademais, deve ser remunerada pelos serviços diários (art. 29).

ATENÇÃO: o condenado por crime político não está obrigado ao trabalho (art. 200 da LEP). Para o preso provisório,o trabalho é facultativo, e só poderá ser executado no interior do estabelecimento (art. 31, parágrafo único, da LEP).

Continuaremos deste ponto na próxima revisão…

A partir daqui inicia a 2ª parte da revisão:

As faltas disciplinares classificam­se em leves, médias e graves. A Lei de Execução Penal disciplina as faltas graves(arts. 50, 51 e 52).

Cabe à legislação local definir as faltas médias e leves.

Pune­se a tentativa com sanção correspondente à falta consumada, o que não impede o juiz de considerar o conatusna fixação da natureza ou duração da punição.

Atenção: a criação de falta grave por outro instrumento que não a lei é inviável e configura manifesta violação aoprincípio da legalidade. Por falta de previsão legal, a embriaguez, por si só, no configura falta grave.

As faltas graves poderão gerar para o preso faltoso drásticos efeitos na sua execução, como por exemplo, aregressão de regime, perda dos dias remidos, etc.

Incitar ou participar de movimento para subverter a ordem ou a disciplina: esta falta guarda similaridade ao crime demotim (art. 354 do Código Penal), mas com ele não se confunde.

Para a caracterização da falta, alerta Mirabete: “Desnecessário, q se pratique violência ou ameaças, não exigidos nodispositivo em estudo, configurando­se a falta tb nos movimentos pacíficos de recusa ao trabalho, de volta às celas,de ‘greve de fome’, de algazarra etc.

Não importa o fim visado pelo movimento, q pode até ser considerado ‘justo’, como é o de pretender melhorescondições de trabalho, oportunidade de recreações etc; tais reivindicações devem ser efetuadas na forma dosregulamentos.

Fugir: o preso q estiver fora do estabelecimento (saídas temporárias, trabalho externo etc.) e fugir, tb comete o ilícitodisciplinar em comento.

Possuir, indevidamente, instrumento capaz de ofender a integridade física de outrem: para configurar a referida faltabasta que o preso possua tal instrumento, sendo dispensável o efetivo porte.

Provocar acidente de trabalho: o acidente provocado culposamente não caracteriza esta falta, podendo configurarfalta leve ou média, desde que prevista na legislação local.

ATENÇÃO: o preso impossibilitado, por acidente, de prosseguir no trabalho ou nos estudos continuará a beneficiar­secom a remição (art. 126, § 4º, LEP).

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Tiver em sua posse, utilizar ou fornecer aparelho telefônico, de rádio ou similar, que permita a comunicação comoutros presos ou com o ambiente externo.

ATENÇÃO: a posse de componentes (carregadores, chips etc.), também configura a falta grave em comento

Mirabete: “na hipótese da prática de duas ou mais infrações, devem­se aplicar as sanções previstas isoladamentepara cada uma delas e, pelo princípio geral, serem elas executadas na forma progressiva se não for possível aexecução delas simultaneamente.

Vamos ver alguns pontos sobre a remição da pena:

A nova lei autoriza a remição pelo estudo em todos os regimes de cumprimento de pena, inclusive para quem estáem liberdade condicional (artigo 126 caput e § 6º).

Já a remição pelo trabalho continua valendo somente para os apenados que estiverem cumprindo pena nos regimesfechado ou semiaberto;

A contagem do tempo para remição da pena por trabalho é de 1 (um) dia de pena para cada 3 (três) de trabalho –artigo 126, § 1º, inciso II;

A contagem do tempo para remição da pena por estudo será de 1 (um) dia de pena a cada 12 (doze) horas defrequência escolar – artigo 126, § 1º, inciso I;

Os estudos poderão ser de ensino fundamental, médio, profissionalizante, superior, ou requalificação profissional –artigo 126, § 1º, inciso I;

As 12 (doze) horas de estudo deverão ser divididas em, no mínimo, 3 (três) dias – artigo 126, § 1º, inciso I;

As atividades de estudo poderão ser presenciais ou à distância, devendo ser certificadas pelas autoridadeseducacionais competentes dos respectivos cursos frequentados;

Poderá cumular a remição por estudo e por trabalho, desde que as horas se compatibilizem;

Tanto pela remição por estudo como por trabalho, o apenado demorará pelo menos 3 (três) dias para remir 1 (um) depena.

O preso que concluir o ensino fundamental, médio, ou superior, durante o cumprimento da pena, será beneficiadocom o acréscimo de mais 1/3 (um terço) no tempo a remir em função das horas de estudo;

O juiz da execução irá declarar a remição, todavia, antes de decidir, ouvirá o MP e a defesa – artigo 126, § 8º;

O cometimento de falta grave não implica mais a perda de todos os dias remidos, perderá até 1/3 (um terço) dotempo remido, recomeçando a contagem a partir da data da infração disciplinar;

O tempo remido será computado como pena cumprida, portanto, será considerado para progressão de regime etc. –artigo 128;

O condenado que estiver autorizado a estudar fora do estabelecimento penal deverá comprovar mensalmente, pormeio de declaração da unidade de ensino que frequentar, a frequência e o aproveitamento escolar;

O juiz, na sentença, estabelecerá o regime inicial do cumprimento da pena privativa de liberdade (art. 59, III, do CP),conforme parâmetros estabelecidos pelo art. 33 e parágrafos do CP, o qual considera a qdade da pena comoprincipal (mas não único) critério orientador.

Alerta Mirabete: “Na omissão da sentença transitada em julgado quanto ao regime inicial de cumprimento da pena,aplica­se o regime mais brando, desde que compatível com o disposto no art. 33, § 2º, do CP”.

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Atenção: o cumprimento das penas por crimes hediondos, a prática da tortura, o tráfico ilícito de entorpecentes edrogas afins e o terrorismo terão início no regime fechado.

A Lei 9.034/95 (art. 10) determina o regime inicial fechado para o cumprimento inicial de pena (reclusão ou detenção)aos condenados por crimes decorrentes de organização criminosa.

Para muitos, esse dispositivo é de questionável constitucionalidade, violando os princípios da proporcionalidade erazoabilidade.

Quando houver mais de uma condenação contra a mesma pessoa, no mesmo processo ou em processos distintos,deve o juiz somar as penas impostas, observando a possibilidade de detração e remição, determinando, então, oregime inicial para seu cumprimento.

Sendo todas as penas de detenção, o regime inicial será o semi­aberto ou aberto, mas se houver uma de reclusão,poderá ser determinado o fechado.

ATENÇÃO: a soma das penas servirá como base para a concessão de livramento condicional, saída temporária etc.

Levando em conta a finalidade reeducativa (ressocializadora) da pena, a progressão de regime consiste na execuçãoda reprimenda privativa de liberdade de forma a permitir a transferência do reeducando para regime menos rigoroso(mutação de regime), desde que cumpridos determinados requisitos.

Pessoal, falarei sobre progressão de regime, mas darei prioridade p/ peculiaridades, exceções etc…

O incidente pode ser iniciado por determinação do juiz (ex officio) ou mediante requerimento do Ministério Público, doadvogado ou defensor público ou do próprio sentenciado.

A progressão de regime, no caso dos condenados aos crimes hediondos e equiparados, dar­se­á após ocumprimento de 2/5 da pena, se o apenado for primário, e de 3/5, se reincidente.

ATENÇÃO: o condenado por crime contra a administração pública terá a progressão de regime do cumprimento dapena condicionada à reparação do dano que causou, ou à devolução do produto do ilícito praticado, com osacréscimos legais (art. 33, §4º do CP).

ATENÇÃO: na transferência do semiaberto para o aberto, o requisito temporal deve observar o restante da pena.

Prevalece o entendimento de que NÃO EXISTE PROGRESSÃO EM SALTOS (regime fechado para o aberto).

Todavia, reconhece­se que comprovada a culpa do Estado na demora na transferência do reeducando, a progressãopor saltos é cabível, forma de sanção para uma Administração inerte e/ou ineficiente.

ATENÇÃO: apesar de divergente, prevalece que, cometida falta grave pelo condenado no curso do cumprimento dapena, inicia­se a partir de tal data a nova contagem da fração de um sexto da pena como requisito da progressão

Preso no RDD pode progredir de regime?

Pode… é esse o entendimento.. mas deve ser observado cada caso com especial atenção.

Sobre a diferença da prisão domiciliar da LEP para a do CPP, vide quadro que postei recentemente no meu blog…(clique aqui para ver o quadro)

A regressão pode gerar a transferência do reeducando para qualquer dos regimes mais rigorosos (em salto).

A prática pelo reeducando de crime culposo ou contravenção penal não gera, por si só, a regressão, mas podeindicar que o reeducando frustra os fins da execução, possibilitando a sua transferência do regime aberto paraqualquer outro mais rigoroso.

Por fim, tem­se admitido regressão preventiva ou cautelar do reeducando, pois o juiz, dentro do seu poder geral decautela que lhe é inerente, não só pode como deve determinar o imediato retorno do sentenciado ao regime maissevero (sem sua prévia oitiva), até que o incidente seja definitivamente decidido, observando, para tanto, o fumusboni iuris e o periculum in mora.

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Vamos falar um pouco de agravo…

Qualquer que seja a decisão exarada pelo juiz da execução penal, o recurso cabível para atacá­la será o agravo emexecução, derrogando­se o art. 581 do CPP.

Na falta de previsão legal, o STF se posicionou no sentido de o rito do agravo ser o mesmo o do recurso em sentidoestrito, prevendo, inclusive, o mesmo prazo de interposição (sum. 700).

ATENÇÃO: a decisão que não recebe o agravo em execução é atacável por meio de carta testemunhável.

São legitimados para interpor agravo: MP, condenado, ou seu representante, cônjuge, parente ou descendente.

O agravo deve ser interposto perante o juízo da execução que proferiu a decisão recorrida.

ATENÇÃO: mesmo que se trate de crime de comp. federal, se o preso estiver cumprindo pena em presídio estadual,das decisões do juiz da execução caberá agravo p o Tribunal de Justiça.

O agravo em execução tem efeito devolutivo (comum nos recursos) e regressivo ou juízo de retratação (presente norecurso em sentido estrito). Conforme se depreende da leitura do art. 197 da LEP, não possui efeito suspensivo,significa dizer que a decisão atacada por meio do recurso gera de imediato seus efeitos, não obstante a interposiçãoda insurgência.

ATENÇÃO: essa regra, porém, apresenta uma exceção, mencionada no art. 179 da LEP, segundo a qual “transitadaem julgado a sentença, o juiz expedirá ordem para a desinternação ou a liberação”

Essa foi a revisão, pessoal. Para conhecer mais sobre o trabalho do professor Rogério Sanches Cunha, acesse o seublog clicando AQUI, foi lá que encontrei esse material e há muitos outros.

Recomendo, também, a aquisição da obra do professor Rogério Sanches Cunha sobre o tema Execução Penal,voltada para concursos . Não tive a oportunidade de adquiri­lá, mas sou seu aluno no curso Carreiras Jurídicas esuas aulas são incríveis, com o livro não deve ser diferente. Não obstante, se você utilizar o link abaixo vai podercomprar com desconto.

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Lucas de Ávila

Advogado com alma de Professor que acredita na democratização e expansão do conhecimentoatravés da internet.

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Um comentário

marciamarço 1, 2015 at 11:22 pm | Permalink | Reply

Boa noite..a todos que estiverem lendo essa carta..estou no meu ultimo ano de faculdade..e estou fazendo minhamamografia .O tema e ressocialização de preso.mais,gostaria de me empenhar o máximo acho que não esta muitobom o que eu venha fazer poderiam me ajudar ..mais um pouco escrevi pouco coisa ..desde já fico muito grata aquem poder me ajudar ..!!!

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