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Revisão Subdesenvolvimento PM 2013 23.8.13 SOCIOLOGIA Conteúdo Programático Relações entre indivíduo e sociedade, distinção do espaço público e privado, o Estado e os direitos humanos, cidadania e diversidade. Bibliografia/Sociologia: Pérsio Santos de Oliveira. Introdução à Sociologia. Ed.Ática: Cápitulos 3, 4, 5, 6, 9 e 10:Agrupamentos sociais, Fundamentos econômicos da sociedade, estratificação e mobilidade social, cultura, subdesenvolvimento, educação escolar(veja a apostila- O papel Social da Escola dada em 31.7.13). Resumo: Subdesenvolvimento (Pérsio Santos) As características comuns a todos os países pobres, parte das quais podem ser encontradas também nos países emergentes. Essas características são: baixa renda per capita; dependência econômica e tecnológica em relação aos países plenamente desenvolvidos; grandes desigualdades na distribuição de renda, com algumas pessoas muito ricas e a maioria da população, ou boa parte dela, vivendo em condições de extrema pobreza; taxas elevadas de mortalidade infantil; altos índices de analfabetismo; distribuição da propriedade da terra, com um pequeno grupo de latifundiários que concentram a maior parte do solo cultivável, enquanto milhões de camponeses vivem sem-terra ou com pouca terra para trabalhar; dívida externa elevada; economia controlada em parte por empresas multinacionais com centros de decisão fora do país; corrupção generalizada nos órgãos administrativos e em outros setores do Estado; desrespeito aos direitos humanos mais ou menos frequente. Assim, são chamados hoje países pobres aqueles que apresentam baixos níveis de desenvolvimento humano, econômico e social. Tais características, como vimos, atingem também, embora apenas parcialmente, ou em menor escala, os países ditos em desenvolvimento. DESENVOLVIMENTO PERVERSO- o crescimento econômico nos países antes chamados de subdesenvolvidos acentua as desigualdades sociais em vez de diminuí- Ias, aumentando o abismo que separa ricos de pobres. Por outro lado, é preciso destacar que alguns países do antigo grupo de subdesenvolvidos encontram-se hoje numa fase mais avançada de industrialização. Estão nesse caso os BRICs - Brasil, Rússia, Índia e China -, a Argentina, o Chile, a África do Sul e o México, além de outros. Eles formam o chamado grupo de países emergentes. O IDH é a referência mundial para avaliar o desenvolvimento humano a longo prazo. O índice, que vai de 0 a 1, é feito a partir de três variáveis: vida longa e saudável, acesso ao conhecimento e um padrão de vida decente.O IDH é um indicador que mede a qualidade de vida de um país. Para calculá-lo, os técnicos da ONU levam em conta a expectativa de vida da população, a renda per capita, a taxa de alfabetização da população e o índice de matrículas no ensino fundamental, médio e superior. O Brasil já está entre os países de alto desenvolvimento humano.Apesar desse avanço, ainda se mantêm no Brasil alguns dos indicadores típicos do subdesenvolvimento, e principalmente em algumas regiões: desigualdade extrema na distribuição de renda, pobreza, insuficiência alimentar, grande SÓ CONCURSOS – “SUCESSO EM APROVAÇÕES” Sociologia Profª Érica Santos Página 1

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Revisão Subdesenvolvimento PM 2013 23.8.13

SOCIOLOGIA

Conteúdo Programático

Relações entre indivíduo e sociedade, distinção do espaço público e privado, o Estado e os direitos humanos, cidadania e diversidade.

Bibliografia/Sociologia:Pérsio Santos de Oliveira. Introdução à Sociologia. Ed.Ática: Cápitulos 3, 4, 5, 6, 9 e 10:Agrupamentos sociais, Fundamentos econômicos da sociedade, estratificação e mobilidade social, cultura, subdesenvolvimento, educação escolar(veja a apostila- O papel Social da Escola dada em 31.7.13).

Resumo: Subdesenvolvimento (Pérsio Santos)

As características comuns a todos os países pobres, parte das quais podem ser encontradas também nos países emergentes. Essas características são:

baixa renda per capita;

dependência econômica e tecnológica em relação aos países plenamente desenvolvidos;

grandes desigualdades na distribuição de renda, com algumas pessoas muito ricas e a maioria da população, ou boa parte dela, vivendo em condições de extrema pobreza;

taxas elevadas de mortalidade infantil;

altos índices de analfabetismo;

má distribuição da propriedade da terra, com um pequeno grupo de latifundiários que concentram a maior parte do solo cultivável, enquanto milhões de camponeses vivem sem-terra ou com pouca terra para trabalhar;

dívida externa elevada;

economia controlada em parte por empresas multinacionais com centros de decisão fora do país;

corrupção generalizada nos órgãos administrativos e

em outros setores do Estado; desrespeito aos direitos

humanos mais ou menos frequente.

Assim, são chamados hoje países pobres aqueles que apresentam baixos níveis de desenvolvimento humano, econômico e social. Tais características, como vimos, atingem também, embora apenas parcialmente, ou em menor escala, os países ditos em desenvolvimento.

DESENVOLVIMENTO PERVERSO- o crescimento econômico nos países antes chamados de subdesenvolvidos acentua as desigualdades sociais em vez de diminuí-Ias, aumentando o abismo que separa ricos de pobres.

Por outro lado, é preciso destacar que alguns países do antigo grupo de subdesenvolvidos encontram-se hoje numa fase mais avançada de industrialização. Estão nesse caso os BRICs - Brasil, Rússia, Índia e China -, a Argentina, o Chile, a África do Sul e o México, além de outros. Eles formam o chamado grupo de países emergentes.

O IDH é a referência mundial para avaliar o desenvolvimento humano a longo prazo. O índice, que vai de 0 a 1, é feito a partir de três variáveis: vida longa e saudável, acesso ao conhecimento e um padrão de vida decente.O IDH é um indicador que mede a qualidade de vida de um país. Para calculá-lo, os técnicos da ONU levam em conta a expectativa de vida da população, a renda per capita, a taxa de alfabetização da população e o índice de matrículas no ensino fundamental, médio e superior.

O Brasil já está entre os países de alto desenvolvimento humano.Apesar desse avanço, ainda se mantêm no Brasil alguns dos indicadores típicos do subdesenvolvimento, e principalmente em algumas regiões: desigualdade extrema na distribuição de renda, pobreza, insuficiência alimentar, grande incidência de doenças, altas taxas de mortalidade infantil entre os pobres, precariedade na coleta de esgotos, etc.

O índice de Gini é um indicador que mede a concentração de renda em uma escala de O a 1: quanto mais perto de 1 mais desigual é o país. O relatório do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) sobre o IDH de 2007 revelou que o índice de Gini vem caindo no Brasil, ou seja, a desigualdade entre os vários grupos sociais está diminuindo. Apesar disso, a distância entre ricos e pobres no Brasil ainda é alarmante: os 10% mais pobres da população ficaram com 0,8% da renda em 2006, enquanto os 10% mais ricos embolsaram 44,4%.

Indicadores vitais -os principais indicadores vitais da pobreza, ou do subdesenvolvimento, são: insuficiência alimentar; grande incidência de doenças; altas taxas de natalidade e de crescimento demográfico.

Consumo insuficiente de calorias. A população de uma grande parte das nações do mundo contemporâneo - como Bangladesh, Etiópia e Haiti - apresenta um consumo médio de calorias inferior a esse mínimo; vive, portanto, em estado de subalimentação crônica ou fome. Isso ocorre também em regiões de países emergentes, como a Índia e o Brasil.

Vulnerabilidade às doenças. Em razão das deficiências da alimentação e das más condições sanitárias reinantes, proliferam nos países pobres doenças de todo tipo, como sarampo, tuberculose, parasitoses intestinais, malária, dengue, Aidsetc.

Altas taxas de natalidade. As nações pobres, assim como regiões dos países emergentes, apresentam geralmente altos índices de natalidade.

Em algumas, tais coeficientes são anulados pela elevada mortalidade (consequência da fome e das péssimas condições sanitárias), de modo que as taxas de crescimento demo gráfico acabam se reduzindo.

Em outras, a alta taxa de natalidade vem determinando elevados índices de crescimento demográfico — esse é o caso da Índia, país considerado emergente, mas de alarmantes índices de pobreza.

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Uma das razões para as altas taxas de natalidade nos países pobres — e, em menor escala, em alguns países emergentes — é que as crianças começam a trabalhar muito cedo, sem que para isso precisem estar alfabetizadas e qualificadas profissionalmente . Desse modo, elas contribuem para o aumento da renda familiar - quanto mais filhos, maior a renda.

Além disso, a falta de esclarecimentos sobre os métodos de controle da natalidade — e mesmo de acesso a esses métodos — impede os casais mais pobres de planejar o número de filhos.

Predomínio de jovens. Nos países pobres, os índices de natalidade são altos, enquanto a expectativa de vida é baixa. Inversamente, nos países desenvolvidos o índice de nascimentos é baixo, enquanto a expectativa de vida é alta. Isso faz com que a porcentagem de jovens em relação à população total seja maior nos países pobres do que nos países desenvolvidos.Os países “jovens" (ou seja, aqueles que empreenderam sua industrialização mais tarde e nos quais predomina a população jovem) correspondem, de modo geral, ao antigo grupo dos "subdesenvolvidos", nos quais há um alto crescimento vegetativo da população e uma baixa expectativa de vida;

Os principais indicadores econômicos da pobreza são: baixa renda per capita; predomínio do setor primário sobre o secundário; concentração da propriedade da terra e baixa produtividade na agricultura; concentração de renda; subemprego ou desemprego disfarçado.

O Estado como indutor do desenvolvimento: é indispensável a atuação do Estado, que deve constituir-se em órgão coordenador de todas as ações voltadas para o desenvolvimento sustentável da sociedade, isto é, para um desenvolvimento que promova a superação do atraso com distribuição mais democrática da renda e da terra e respeito à preservação do meio ambiente.

O DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO-podemos perceber que o desenvolvimento é um processo muito mais amplo do que o mero crescimento. O verdadeiro processo de desenvolvimento consiste na transformação qualitativa da sociedade, na mudança de suas características. Atualmente, utiliza-se muito a expressão desenvolvimento sustentável, que significa crescimento acompanhado de combate à pobreza, melhor distribuição da renda e da propriedade da terra e com respeito ao equilíbrio ecológico.Assim, para que haja desenvolvimento é necessário que se verifiquem alterações profundas na distribuição de renda, nas condições de moradia, higiene e saúde da população, na propriedade da terra, nas condições de emprego, no acesso à educação, etc. Enfim, é necessário que exista uma participação de todos na riqueza produzida, e não apenas um crescimento dessa riqueza.

Na verdade, o que acontece é que essa ideia - do desenvolvimento econômico - serve para levar os povos pobres a aceitar grandes sacrifícios em .nome de um futuro que nunca vai acontecer. Essa ideia serve também para desviar ás atenções das necessidades básicas da vida humana - alimentação, saúde,

habitação, educação - para cuja satisfação devem orientar-se os esforços de cientistas, economistas, políticos e de todos os cidadãos. O desenvolvimento de um povo só será possível por meio do atendimento a essas necessidades, para as quais precisam ser orientados os investimentos.

Baseado em: FURTADO, Celso, O mito do desenvolvimento econômico. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1974, p. 61-76.

IPH, IDH, PIB ?Os indicadores compostos, que são constituídos pelos indicadores simples (permitem avaliar aspectos da realidade, como, aspectos socioculturais (taxa de analfabetismo; taxa de escolaridade feminina; consumo de jornais por habitante; número de médicos por 1000 habitantesetc.) permite-nos ter uma maior precisão da realidade. Falamos então do IDH (índice de desenvolvimento humano), composto pelos indicadores esperança de vida á nascença, taxa de alfabetização, taxa de escolaridade combinada, PIB per capita em dólares PPC paridade de poder de compra); IPH (índice de pobreza humana) que é calculado de forma diferente para os países desenvolvidos, IPH2 e para os países em desenvolvimento, IPH1.

SIMULADO

1- (UEL)Analise a tabela a seguir.

Assinale a alternativa que corresponde aos dados:

a) No Brasil as diferenças salariais, em torno de 3% a 4% de diferença entre as faixas, são o reflexo da falta de capacitação da mão-de-obra em alguns setores produtivos frente ao mercado internacional altamente competitivo.b) A acentuada diferença entre as faixas salariais mais baixas e mais altas e a acentuada desigualdade entre os salários por região, apontam que a realidade brasileira ainda é fortemente marcada por disparidades e contradições regionais. c) A maior parte da população brasileira recebe entre 1 e 10 salários mínimos, não ocorrendo muitas disparidades entre os salários desta faixa nas diversas regiões, o que aponta para uma melhoria na distribuição da renda nos últimos dez anos.d) Nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, as faixas de salários variam menos entre 3 a 5 salários mínimos, o

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que demonstra o atraso dessas regiões no processo de industrialização.e) Estão diminuindo as diferenças entre o menor e o maior salário no Brasil, uma vez que a grande maioria da população brasileira está situada na faixa daqueles que recebem até 2 salários mínimos por mês.

2- (UFMS)De acordo com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), o conceito de Desenvolvimento Humano é a base do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) que, de acordo com Amartya Sen (Nobel de Economia em 1998), pretende ser uma medida sintética do desenvolvimento humano, mas não indica “o melhor lugar do mundo pra se viver”. O IDH pressupõe que o desenvolvimento de uma população não deve ser visto apenas pela dimensão econômica. Assim, no cálculo do IDH, três são as dimensões consideradas: educação, longevidade e renda.Em qual das alternativas a seguir há APENAS indicadores usados no cálculo do IDH de um país?

a) Proporção da população atendida com água encanada e esgoto, esperança de vida ao nascer, produção industrial e PIB per capita.b) Taxa de alfabetização de pessoas acima de 15 anos, esperança de vida ao nascer, crescimento vegetativo e pobreza por insuficiência de renda.c) Proporção da população com acesso à água potável, taxa bruta de frequência à escola, renda per capita e taxa de alfabetização.d) Taxa de matrícula escolar, PIB per capita, esperança de vida ao nascer e taxa de alfabetização.e) Produção industrial, número de estabelecimentos escolares, taxa bruta de frequência à escola e taxa de mortalidade infantil.

3- (UNIFAL)Analise as charges a seguir.

A partir dessas charges, pode-se afirmar que:

a) carnaval e futebol são manifestações da cultura popular brasileira que ao longo dos anos vêm polarizando inúmeros programas sociais, os quais contribuíram, inclusive, para a extinção da fome no país.b) o programa Fome-Zero erradicou a fome no Brasil e, por isso, esse programa é motivo de grande destaque na mídia, assim como são carnaval e futebol.c) as críticas das charges não procedem, pois não há casos de fome no Brasil.d) no Brasil, enquanto carnaval e futebol merecem

grande destaque na mídia, a fome continua assolando, silenciosamente, parte da população do país.

4- (UFPI)Os países são classificados em desenvolvidos e em subdesenvolvidos a partir da utilização de seus “indicadores sociais e econômicos”, publicados por instituições internacionais.Sobre essa questão:

1 ( ) São indicadores sociais e econômicos: a renda per capita, a expectativa de vida ao nascer, a taxa de mortalidade infantil e o índice de analfabetismo.2 ( ) O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é um indicador que mede o progresso dos países em termos de qualidade de vida de sua população.3 ( ) Países subdesenvolvidos e industrializados, como o Brasil, México e África do Sul, apresentam renda média que, se fosse melhor distribuída, elevaria os indicadores sociais da população.4 ( ) Em qualquer país do mundo, a riqueza não é distribuída de maneira igual entre todos os habitantes, havendo ricos e pobres. Nos países desenvolvidos, ao contrário daqueles subdesenvolvidos, o número de pobres é pequeno e a maioria da população tem um padrão de vida médio.

5-(ESPM)A canção e o gráfico retratam a desigualdade brasileira.

Os lucros são muito grandes, mas ninguém quer abrir mão mesmo uma pequena parte já seria solução mas a usura dessa gente já virou um aleijão ôôôô gente estúpida, ôôôô gente hipócrita.(Gilberto Gil, Nos Barracos da Cidade, 1995)

(Os ricos no Brasil. Atlas da Exclusão Social, vol 3, 2004)

A alternativa que melhor expressa essa realidade, é:

a) Os dados e a canção denunciam o Brasil contemporâneo, como a pior distribuição de renda do globo, daí à referência à estupidez das pessoas.b) A concentração de renda no Brasil apresentou uma acentuada queda no final do século XX.c) Salvador é a única metrópole que não apresentou aumento da concentração de renda, portanto, uma exceção no “aleijão” citado na canção.

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d) A “usura” e a péssima distribuição de renda brasileira são uma herança colonial e pouco se alterou ao longo da história brasileira.e) O gráfico indica uma expressiva melhora da situação social do Brasil para o século seguinte e, consequentemente, a desatualização futura da canção.

6- (UEG)“Após a onda milenária da era rural, após a onda bem mais breve do maquinismo industrial, mil novos sintomas anunciam o advento de uma terceira onda, de uma era pós-industrial capaz de exaltar a dimensão criativa das atividades humanas, privilegiando mais a cultura do que a estrutura. [...] A informação e o conhecimento oferecem muito mais oportunidade a quem os detém”.

TOFFLER, Alvin. A terceira onda. Rio de Janeiro, Record, 1998. In: OLIVEIRA, Pérsio Santos de. Introdução à Sociologia. 24. ed. São Paulo: Ática, 2002. p. 105. (Adaptado).

A análise do texto acima permite inferir a seguinte ideia:

a) na última década, a redução do analfabetismo e o crescimento médio da escolaridade no Brasil foram fatores determinantes para a redução do desemprego estrutural.b) o desenvolvimento de novas tecnologias, aliado ao conhecimento e à informação, ampliou as condições de emprego, sobretudo nos países do Sul, onde atuam as empresas transnacionais.c) por força das inovações tecnológicas, da crescente concorrência e de novos métodos de produção, o mercado de trabalho tornou-se mais exigente, reduzindo assim as condições de empregabilidade.d) nos países subdesenvolvidos marcados por uma economia agroexportadora, o desemprego estrutural vem superando o desemprego conjuntural, uma vez que a tecnologia absorve a mão-de-obra excedente.

7-(ESPM)Leia o texto: Um dos aspectos mais marcantes da sociedade brasileira é a combinação de elevados níveis de pobreza à altíssima desigualdade social. Trata-se de um nível muito alto, uma vez que, na média, a renda da população brasileira é superior à recebida por quase três quartos da população mundial e, na maioria dos países com renda per capita semelhante à brasileira, os níveis de pobreza são notadamente inferiores.

(O que faz os ricos, ricos. Marcelo Medeiros. 2005)

De acordo com o texto e seus conhecimentos prévios, pode-se aferir que:

a) o IDH brasileiro é baixo.b) o coeficiente de Gini é alto.c) o PIB per capita alcança a cifra de dois dígitos.d) o PIB brasileiro é baixo. e) a concentração de renda aumentou nos últimos anos.

8- (UECE) O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é um dado utilizado pela Organização das Nações Unidas (ONU) para analisar a qualidade de vida de uma

determinada população. Em 2009, o Brasil apresentou IDH de 0,813, valor considerado alto. Para definição desse índice são utilizadas três variáveis básicas que fazem parte do nosso dia-a-dia.Para responder considere os itens:

As três variáveis básicas que compõem o IDH são as dos itens:

a) I, III e V.b) I, II e IV.c) I, II e V.d) II, III e V.

9- (UFPA) “Nos últimos vinte anos o Brasil tem desenvolvido novas formas técnicas e organizacionais, como a informatização e a automação nas atividades agropecuárias, na indústria e nos serviços, os atuais tipos de contratação e as políticas trabalhistas conduziram, entre outros aspectos, a um aumento do desemprego e da precarização das relações de trabalho.

” SANTOS, Milton; SILVEIRA, Maria Laura. O Brasil: território e sociedade no início do século XXI. 2. ed. Rio de Janeiro: Record, 2001. p. 220. (Texto adaptado).

A implicação das mudanças tecnológicas no mundo do trabalho, no Brasil, sugeridas no texto, estão identificadas na alternativa:

a) A redução dos postos de trabalho nas atividades agropecuárias e industriais foi compensada pelo investimento dos setores público e privado em postos de trabalho nos grandes centros urbanos.b) As ampliações das necessidades produtivas, sobretudo a partir da revolução das telecomunicações, têm contribuído para o aumento do desemprego no setor informal da economia.c) As novas formas de contratação de trabalho, principalmente a terceirização, são um dos indicadores de que as relações de emprego se tornaram precárias, o que foi acompanhado da redução da renda do trabalhador brasileiro.d) A crescente diversificação das profissões atende às novas necessidades produtivas do mercado, no entanto é responsável pelo crescimento do desemprego no setor de serviços e na economia informal do país.e) O crescimento e a distribuição dos polos regionais de informática pelo território nacional foram responsáveis pela redução dos subempregos, na medida em que se absorveram os desempregados do mercado formal.10- (FGV-ADM-SP) “Relatório do Banco Mundial (Bird) divulgado no dia 6 de abril, mostra que o Brasil envelhece muito mais rápido do que os países desenvolvidos. De acordo com o levantamento, as nações ricas primeiro ficaram ricas; depois, velhas. O Brasil e outros emergentes estão ficando velhos antes de ficar ricos. Enquanto a França levou mais de um século para

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ter um aumento de 7% para 14% da população acima de 65 anos ou mais, o Brasil passará pelo mesmo processo em duas décadas, de 2011 a 2031.”

http://economia.estadao.com.br/noticias/economia,brasil-esta-ficando-velho-antes-de-ficar-rico-diz bird,61690,0.htm

Sobre a atual dinâmica demográfica brasileira e as tendências projetadas para o futuro, assinale a alternativa correta:

a) Atualmente, a taxa de crescimento da população em idade de trabalhar é mais elevada que a taxa de crescimento da população de idosos e que a de crianças, o que configura uma situação de “bônus demográfico”.b) Apesar das mudanças recentes, a taxa de crescimento da população de idosos ainda é mais baixa do que a taxa de crescimento da população total.c) Como resultado da queda generalizada nas taxas de fecundidade, a população em idade escolar deverá diminuir nos próximos decênios, garantindo a melhoria das condições de ensino em todos os níveis.d) A expectativa de vida no Brasil é a mais elevada da América do Sul: por isso, a velocidade do envelhecimento da população do país é maior do que a registrada no continente.e) Ao contrário do que ocorreu nos países europeus, no Brasil o processo de envelhecimento é simultâneo ao aumento das taxas de crescimento da população total.

11-(UEPB-2006)

Observe a foto e assinale a alternativa que faz a correta leitura da realidade aí retratada:

a) A mão de obra infantil é importante na complementação de renda das famílias pobres, daí a necessidade de regulamentação do trabalho infantil.b) A dificuldade do primeiro emprego exige que os jovens cedo procurem uma profissionalização.c) O trabalho infantil evita que a criança fique na rua, exposta ao tráfico e ao crime, daí sua importância na formação de um adulto correto.

d) Crianças do terceiro mundo, são obrigadas a trabalhar desde cedo, em muitos casos em regime de semi-escravidão ou mesmo de escravidão, sofrendo maus tratos, sem remuneração e em atividades insalubres.e) Crianças a partir de dez anos que exercem atividades remuneradas já passam a compor a população economicamente ativa do país.

12-(UFBA)Segundo uma importante organização internacional, entre 1950 e 2000, o PIB mundial aumentou oito vezes, enquanto, no mesmo período, a população mundial passou de 2,5 bilhões para 6,1 bilhões. Atualmente, cerca de 1,2 bilhão de pessoas vivem em estado de extrema pobreza, ou seja, com menos de 1 dólar por dia, expostos à fome, à vulnerabilidade a doenças, analfabetismo, baixa expectativa de vida e enorme índice de desnutrição. Além disso, milhões de pessoas não podem satisfazer as necessidades básicas de habitação, vestuário e alimentação. Entretanto, existem grandes diferenças na distribuição da renda ou PIB per capita, quando examinamos as várias regiões do planeta. A situação da pobreza envolve questões relacionadas à renda, saúde, educação e, sobretudo, a fome. Diante do fenômeno da pobreza, foram estabelecidos vários índices para determinar as desigualdades na qualidade de vida no mundo.(ALMEIDA; RIGOLIN, 2005, p. 225).

A partir das informações do texto e dos conhecimentos sobre os índices da pobreza no Brasil e no mundo,

a) indique a instituição responsável pela criação do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e explique a importância e a utilidade desse índice._____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

b) explique a função do Índice de Pobreza Humana (IPH);_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

c) cite os principais indicadores do IPH-1.

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