Variação da precipitação

Tipos de precipitação…quais são?

A diferença entre tipos de precipitação está no processo que obriga o ar a ascender. Depois de o ar ascender, os mecanismos que levam à ocorrência de precipitação são idênticos: o ar expande-se, arrefece até atingir o ponto de saturação, dá-se a condensação, formando-se as nuvens, podendo, então, ocorrer a precipitação.

OROGRÁFICA

Exemplo: Cordilheira Central e serras do noroeste português como a serra do Gerês e da Peneda.

Resulta da ascensão do ar ao longo das vertentes das montanhas.

Este tipo de precipitação pode ocorrer em vertentes barlavento – estão expostas aos ventos marítimos, por isso, são muito húmidas e chuvosas.

- O ar é obrigado a ascender.- O ar, ao ascender, expande-se e vai arrefecer, tornando-se mais húmido.

Por outro lado, as vertentes sotavento são as que estão abrigadas dos ventos marítimos, sendo, por isso, mais secas.

- O ar já está menos húmido e desce em altitude.- O ar, ao descer, vai aquecer e fica cada vez mais seco.

Exemplo: interior dos continentes das zonas temperadas (muito frequente no verão).

CONVECTIVAResulta da ascensão do ar causada pelo seu aquecimento, após ter contactado com uma superfície mais quente. Ao aquecer, torna-se mais leve e ascendente.

As regiões mais afastadas do mar registam, ao longo do ano, valores de precipitação mais baixos do que as que se localizam junto ao mar.

Os ventos marítimos perdem humidade ao longo do seu trajeto para o interior dos continentes, devido, por exemplo, à existência de relevo de maior altitude.

Assim, no geral:

LITORAL INTERIOR

Mais húmido e chuvoso Mais seco e menos chuvoso

Correntes marítimas… como é que influenciam a variação da precipitação?

A correntes marítimas, além da humidade associada, influenciam a precipitação em função da sua temperatura.

As correntes quentes, como a corrente do Golfo do México, são corresponsáveis por uma maior humidade do ar, o que faz com que seja mais fácil o ar atingir o ponto de saturação, logo a precipitação é mais elevada.

As correntes frias, como a corrente de Benguela, provocam uma menor evaporação e, por isso, o ar é mais seco, sendo mais difícil atingir o ponto de saturação, logo a precipitação é menor.