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PRODUTO 4- PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO E PLANO MUNICIPAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS
PRODUTO 04
DIAGNÓSTICO DA SITUAÇÃO DA PRESTAÇÃO DOS
SERVIÇOS DE SANEAMENTO BÁSICO E SEUS
IMPACTOS NAS CONDIÇÕES DE VIDA E NO AMBIENTE
NATURAL, CARACTERIZAÇÃO INSTITUCIONAL DA
PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS E CAPACIDADE
ECONÔMICO-FINANCEIRA E DE ENDIVIDAMENTO DO
MUNICÍPIO
PRODUTO PARA CONSULTA PÚBLICA
Porciúncula, RJ, 05 de AGOSTO de 2019
PRODUTO 4- PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO E PLANO MUNICIPAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS
O presente relatório, denominado Diagnóstico apresenta os trabalhos de
consultoria desenvolvidos no Município de Porciúncula, RJ, para Revisão do
Plano de Saneamento Básico do Município de Porciúncula, RJ, elaborado entre
dos anos de 2013 e 2014, através do contrato N°23/2013 celebrado entre a
Secretaria de Estado do Ambiente e as empresas Prospectiva/Ebepro
Engenharia e Projetos Ltda. e MJ Engenharia e para elaboração do Plano
Municipal de Resíduos Sólidos Urbanos.
O presente documento é apresentado em um único volume, contendo
anexos e deverá ser aprovado pela equipe de acompanhamento e avaliação
nomeada pelo Prefeito Municipal e pelo Conselho Municipal de Meio Ambiente
e validado em Seminário de Participação Popular.
Após a sua aprovação, este relatório constará como parte do Produto 4
dos referidos Planos.
PRODUTO 4- PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO E PLANO MUNICIPAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS
CAPÍTULO I PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO ..................................... 11
MÓDULO I QUESTÕES EM COMUM ÀS MODALIDADES ............................................. 11
1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 11
2. APRESENTAÇÃO ........................................................................................................... 11
3. CARACTERIZAÇÃO MUNICIPAL ................................................................................. 12
3.2- IDENTIFICAÇÃO DOS DISTRITOS .......................................................................... 14
4. DIAGNÓSTICO SETORIAL ........................................................................................... 15
5. GESTÃO E ARRANJOS DO SANEAMENTO MUNICIPAL ..................................... 16
ABASTECIMENTO DE ÁGUA: ......................................................................................... 16
ESGOTAMENTO SANITÁRIO E DRENAGEM URBANA: ............................................ 16
CORPO TÉCNICO DISPONÍVEL: ..................................................................................... 16
REGULAÇÃO E FISCALIZAÇÃO ...................................................................................... 17
6. SEMINÁRIO I .................................................................................................................... 18
7. DOENÇAS RELACIONADAS AO SANEAMENTO BÁSICO .................................. 22
8. REVISÃO DE DADOS DO PRODUTO 4 DO PLANO MUNICIPAL DE
SANEAMENTO BÁSICO ........................................................................................................ 25
8.1. ABASTECIMENTO PÚBLICO (ÁGUA) ..................................................................... 25
PRODUTO 4- PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO E PLANO MUNICIPAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS
8.1.1. SEDE MUNICIPAL (PORCIÚNCULA) ................................................................... 26
COM RELAÇÃO AO ARRANJO INSTITUCIONAL DOS SERVIÇOS CEDAE ....... 26
DADOS DE VAZÃO ......................................................................................................... 29
ANÁLISE DA QUALIDADE DA ÁGUA DO RIO CARANGOLA INEA ...................... 31
8.1.2. METAS DEFINIDAS NO PRODUTO 08 ................................................................ 32
8.1.2.1. COMPOSIÇÃO DO CENÁRIO DE METAS ....................................................... 32
8.1.2.2. CENÁRIO DE METAS DO ABASTECIMENTO PÚBLICO .............................. 33
MÓDULO II ÁGUA ................................................................................................................... 33
8.1.2.3. CARACTERÍSTICAS QUANTITATIVAS E QUALITATIVAS DOS
MANANCIAIS ........................................................................................................................ 33
8.2. ÁGUA (SEDE MUNICIPAL) .................................................................................... 33
8.2.1. CAPTAÇÃO ............................................................................................................ 34
8.2.2. RESERVATÓRIO .................................................................................................. 37
8.2.3. ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DE ÁGUA TRATADA (EEAT) ................................ 38
8.2.3. REDE DE DISTRIBUIÇÃO................................................................................... 39
8.2.4. ADUÇÃO ÁGUA BRUTA (AAB) .......................................................................... 40
8.2.5. ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ÁGUA (ETA) ............................................. 40
8.2.6. RESERVATÓRIO .................................................................................................. 42
8.2.7. ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DE ÁGUA TRATADA (EEAT) ................................ 42
8.2.8. REDE DE DISTRIBUIÇÃO................................................................................... 43
8.2.9. PRINCIPAIS PROBLEMAS OPERACIONAIS .................................................. 44
8.3. DISTRITO DE PURILÂNDIA (1º DISTRITO) E COMUNIDADE DO CAETÉ ...... 45
8.3.1. SISTEMA DE CAPTAÇÃO ...................................................................................... 46
8.3.2. CAPTAÇÃO ................................................................................................................ 48
8.3.2. ADUÇÃO ÁGUA BRUTA (AAB) .............................................................................. 50
8.3.4. TRATAMENTO .......................................................................................................... 51
8.3.5. RESERVATÓRIOS ................................................................................................... 53
8.3.6. REDE DE DISTRIBUIÇÃO ...................................................................................... 54
PRODUTO 4- PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO E PLANO MUNICIPAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS
8.3.7. ASPECTOS OPERACIONAIS E DE MANUTENÇÃO DO SISTEMA DE
ABASTECIMENTO DE ÁGUA............................................................................................ 54
8.4. CARACTERÍSTICAS DA ESTRUTURA FÍSICA DO SISTEMA DE
ABASTECIMENTO DE ÁGUA DE PORCIÚNCULA – DISTRITO SANTA CLARA ....... 55
8.4.1. SISTEMA DE CAPTAÇÃO .................................................................................. 57
8.4.2. CAPTAÇÃO ........................................................................................................... 59
8.4.5. ADUÇÃO ÁGUA BRUTA (AAB) .............................................................................. 60
8.4.6. ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ÁGUA (ETA) ................................................. 61
8.5. CARACTERÍSTICAS DO SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA DAS
COMUNIDADES DE DONA EMÍLIA E BATE PAU ............................................................. 63
8.5.1. DADOS LEVANTADOS............................................................................................ 63
MÓDULO III ESGOTAMENTO SANITÁRIO ........................................................................ 64
9. ESGOTAMENTO SANITÁRIO ....................................................................................... 64
9.1. SITUAÇÃO DO ESGOTAMENTO SANITÁRIO NO MUNICÍPIO ..................... 64
9.2.1. VAZÃO DE LANÇAMENTO ETE .............................................................................. 66
9.2.2. CARACTERÍSTICAS DO CORPO RECEPTOR DOS EFLUENTES .............. 68
9.2.3. REDE COLETORA DE ESGOTOS E INTERCEPTORES ............................ 68
9.3. CARACTERÍSTICAS DA ESTRUTURA FÍSICA DO SISTEMA DE
ESGOTAMENTO SANITÁRIO DE PORCIÚNCULA – 2° DISTRITO – PURILÂNDIA 71
9.2.1. CARACTERÍSTICAS DO CORPO RECEPTOR DOS EFLUENTES .......... 71
9.2.2. REDE COLETORA DE ESGOTOS E INTERCEPTORES ............................ 72
9.3. CARACTERÍSTICAS DA ESTRUTURA FÍSICA DO SISTEMA DE
ESGOTAMENTO SANITÁRIO DE PORCIÚNCULA – 3° DISTRITO – SANTA
CLARA ................................................................................................................................... 74
9.3.1. CARACTERÍSTICAS DO CORPO RECEPTOR DOS EFLUENTES ............ 74
9.3.2. REDE COLETORA DE ESGOTOS E INTERCEPTORES ........................ 75
9.3.3. ASPECTOS OPERACIONAIS E DE MANUTENÇÃO DO SISTEMA DE
ESGOTAMENTO SANITÁRIO ...................................................................................... 75
9.4. CARACTERÍSTICAS DA ESTRUTURA FÍSICA DO SISTEMA DE
ESGOTAMENTO SANITÁRIO DE PORCIÚNCULA – 1° DISTRITO –
COMUNIDADES CAETÉ – BATE-PAU E DONA EMÍLIA ............................................ 75
PRODUTO 4- PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO E PLANO MUNICIPAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS
9.4.1. DADOS LEVANTADOS ........................................................................................ 75
MÓDULO III DRENAGEM PLUVIAL ..................................................................................... 76
10. DRENAGEM PLUVIAL ............................................................................................... 76
10.1. CARACTERIZAÇÃO DA BACIA HIDROGRÁFICA ...................................... 76
10.2. HIDROGRAFIA MUNICIPAL ............................................................................. 79
10.3. ANÁLISE FLUVIOMÉTRICA E PLUVIOMÉTRICA ........................................ 82
10.4. DRENAGEM URBANA E CONTROLE DE CHEIAS ..................................... 87
10.5. CONTROLE DE CHEIAS .................................................................................... 87
10.6. CRISE HÍDRICA ................................................................................................... 87
CAPÍTULO II PLANO MUNICIPAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS .................... 92
MÓDULO I DADOS GERAIS.................................................................................................. 92
11. RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS ............................................................................ 93
11.1. DOS INSTRUMENTOS ....................................................................................... 93
11.2. DAS DIRETRIZES ................................................................................................ 94
11.3. DOS ARRANJOS INSTITUCIONAIS ........................................................................... 95
11.4. DOS MECANISMOS DE FINANCIAMENTO .................................................. 97
11.5. DAS PROIBIÇÕES ................................................................................................... 97
11.6. PLANO MUNICIPAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS ............................................................... 98
11.6.1. SÍNTESE ANALÍTICA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS DO MUNICÍPIO DE
PORCIÚNCULA ................................................................................................................. 100
I- QUANTO Á ORIGEM ............................................................................................ 100
II- DESTINAÇÃO ........................................................................................................ 101
III- SÍNTESE ANALÍTICA DAS RESPONSABILIDADES DOS GERADORES
DE RESÍDUOS DO MUNICÍPIO DE PORCIÚNCULA ............................................. 102
IV- UNIVERSO .......................................................................................................... 102
11.6.2. TÓPICOS COMUNS AO PLANO MUNICIPAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS
URBANOS DE PORCIÚNCULA ..................................................................................... 102
I- PREFEITURA MUNICIPAL E EMPRESAS PRESTADORAS DE SERVIÇO
DE COLETA, TRATAMENTO E DISPOSIÇÃO FINAL ........................................... 102
II- DIRETRIZES (GERADORES) .............................................................................. 105
PRODUTO 4- PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO E PLANO MUNICIPAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS
11.6.3. METAS ............................................................................................................. 105
11.6.4. ARRANJOS INSTITUCIONAIS ................................................................... 105
11.6.5. INSTRUMENTOS LEGAIS ........................................................................... 106
11.6.6. MECANISMO DE FINANCIAMENTO ......................................................... 106
11.6.7. FISCALIZAÇÃO E INSTRUMENTOS DE CONTROLE SOCIAL .......... 107
11.6.8. PROIBIÇÕES .................................................................................................. 107
MÓDULO II PLANEJAMENTO ............................................................................................. 107
12. RESÍDUOS SÓLIDOS DOMICILIARES (RSD) ..................................................... 107
12.1. COLETA REGULAR................................................................................................ 108
12.1.1. LEVANTAMENTO DE DADOS ....................................................................... 108
12.1.2. QUADRO RESUMO DA SITUAÇÃO ATUAL DOS RESÍDUOS NO
MUNICÍPIO (SEGUNDO DADOS COLETADOS JUNTO AO SECRETÁRIO
MUNICIPAL DE OBRAS ............................................................................................... 111
13. PODA E VARRIÇÃO ................................................................................................. 112
13.1. RESÍDUOS DE RASPAGEM E REMOÇÃO DE TERRA .............................................. 112
13.2. RESÍDUOS COLETADOS DE SERVIÇOS DE DESOBSTRUÇÃO E LIMPEZA DE BUEIROS
113
13.3. RESÍDUOS VOLUMOSOS E INSERVÍVEIS: .............................................................. 113
13.2. CARACTERIZAÇÃO FÍSICA .................................................................................. 114
13.3. OBRIGATORIEDADE DE COLETA PELO PODER PÚBLICO (EM
VOLUME)............................................................................................................................. 115
13.4. LEGISLAÇÃO E PROGRAMAS DE GESTÃO NO ÂMBITO MUNICIPAL 115
MÓDULO III DIRETRIZES E METAS ................................................................................. 115
13. DIRETRIZES ............................................................................................................... 115
13.5. RESPONSABILIDADE DO PODER PÚBLICO MUNICIPAL ..................... 115
13.6. RESPONSABILIDADE DAS EMPRESAS DE COLETA, TRATAMENTO E
DISPOSIÇÃO FINAL ......................................................................................................... 119
13.7. RESPONSABILIDADE DOS GERADORES ................................................. 119
14. METAS ......................................................................................................................... 120
15. ARRANJOS INSTITUCIONAIS ............................................................................... 121
PRODUTO 4- PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO E PLANO MUNICIPAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS
16. INSTRUMENTO LEGAIS .......................................................................................... 122
17. MECANISMO DE FINANCIAMENTO ..................................................................... 123
18. FISCALIZAÇÃO E INSTRUMENTOS DE CONTROLE SOCIAL ...................... 123
19. PROIBIÇÕES .............................................................................................................. 123
MÓDULO V COLETA SELETIVA E RECICLAGEM ......................................................... 124
20. DIAGNÓSTICO ........................................................................................................... 124
20.3. LEVANTAMENTO DE DADOS MUNICIPAIS ............................................... 124
20.4. OBJETIVOS DA COLETA SELETIVA ........................................................... 125
20.5. DIRETRIZES (RESPONSABILIDADE DO PODER PÚBLICO MUNICIPAL)
125
20.6. DIRETRIZES (RESPONSABILIDADE DA EMPRESA (QUANDO
HOUVER) RESPONSÁVEL PELA GESTÃO DO RSU E DA COLETA SELETIVA)
127
20.7. DIRETRIZES ((RESPONSABILIDADE DOS GERADORES) .................... 127
20.8. METAS ................................................................................................................. 128
20.9. ARRANJOS INSTITUCIONAIS ....................................................................... 129
20.10. INSTRUMENTOS LEGAIS ............................................................................... 129
20.11. MECANISMOS DE FINANCIAMENTO .......................................................... 130
20.12. FISCALIZAÇÃO I INSTRUMENTOS DE CONTROLE SOCIAL ................ 130
20.13. PROIBIÇÕES ...................................................................................................... 131
21. RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL .................................................................. 131
21.2. DIAGNÓSTICO .............................................................................................................. 131
21.2. PRINCIPAIS METAS (SETOR PÚBLICO) ........................................................... 132
21.3. MATERIAIS QUE PODEM SER DESCARTADOS NOS PVs DE RCC E
RESÍDUOS VOLUMOSOS ............................................................................................... 134
21.3. MATEIRIAIS QUE NÃO PODEM SER DESCARTADOS NOS PVS DE RCC E
RESÍDUOS VOLUMOSOS ............................................................................................... 135
21.4. CARACTERIZAÇÃO FÍSICA ............................................................................................ 136
21.5. DESTINAÇÃO FINAL E AMBIENTALMENTE ADEQUADA (TRANSBORDO, TRIAGEM,
RECICLAGEM, RECUPERAÇÃO ENERGÉTICA E DISPOSIÇÃO FINAL) ..................................... 136
21.6. LEGISLAÇÃO E PROGRAMAS DE GESTÃO NO ÂMBITO MUNICIPAL ...... 136
PRODUTO 4- PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO E PLANO MUNICIPAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS
21.7. DIRETRIZES E METAS (RESPONSABILIDADE DO PODER PÚBLICO
MUNICIPAL) ........................................................................................................................ 136
21.8. INDICADORES SUGERIDOS ................................................................................ 137
21.9. DIRETRIZES (RESPONSABILIDADE DAS EMPRESAS PRIVADAS E DE
COLETA, RECICLAGEM E DISPOSIÇÃO FINAL DE RCC) ...................................... 140
21.10. DIRETRIZES (RESPONSABILIDADE DOS GERADORES) .......................... 141
21.11. METAS ..................................................................................................................... 141
21.12. ARRANJOS INSTITUCIONAIS ............................................................................ 142
21.13 INSTRUMENTOS LEGAIS ............................................................................................. 143
21.14. MECANISMOS DE FINANCIAMENTO............................................................... 143
21.15. FISCALIZAÇÃO E INSTRUMENTOS DE CONTROLE SOCIAL ................... 143
21.16. PROIBIÇÕES .......................................................................................................... 144
MÓDULO VI VAZADOURO MUNICIPAL .......................................................................... 144
22. VAZADOURO MUNICIPAL ...................................................................................... 144
22.3. AVALIAÇÃO DAS CONDIÇÕES AMBIENTAIS DA ÁREA DO
VAZADOURO MUNICIPAL .............................................................................................. 145
22.3.1. PARÂMETROS QÚIMICOS DA ÁGUA RESIDUÁRIA
(SUBETRRÂNEA).......................................................................................................... 149
22.3.2. CONCEITUANDO ALGUNS PARÂMETROS ....................................... 150
22.1.3. ANALISANDO O RESULTADO ..................................................................... 153
22.3.3. PARÂMETROS QUÍMICOS DO SOLO .................................................. 154
22.4. SITUAÇÃO ATUAL DA ÁREA DO VAZADOURO ........................................ 155
MÓDULO VII PLANO DE METAS DE ACORDO COM O PLANO NACIONAL DE
RESÍDUOS SÓLIDOS ........................................................................................................... 157
23. RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS DOMICILAIRES (METAS EM
PORCENTAGEM) .................................................................................................................. 158
23.3. CENÁRIO 1 ......................................................................................................... 158
23.4. CENÁRIO 2 ......................................................................................................... 160
23.5. CENÁRIO 3 ......................................................................................................... 160
24. RECICLÁVEIS (METAS EM PORCENTAGEM) ................................................... 161
25. RESÍDUOS DE CONSTRUÇÃO CIVIL (METAS EM PORCENTAGEM) ......... 161
PRODUTO 4- PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO E PLANO MUNICIPAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS
26. REFERÊNCIAS .......................................................................................................... 163
PRODUTO 4- PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO E PLANO MUNICIPAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS
CAPÍTULO I PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO
MÓDULO I QUESTÕES EM COMUM ÀS MODALIDADES
I- PRODUTO 04: DIAGNÓSTICO SETORIAL
1. INTRODUÇÃO
O presente documento trata do da revisão do diagnóstico do Plano de
Saneamento Básico e elaboração do diagnóstico do Plano Municipal de
Resíduos sólidos Urbanos, apresentando as atividades que serão
desenvolvidas ao longo dos trabalhos.
O planejamento é um meio sistemático de se determinar a situação atual de
um processo, onde se deseja chegar e qual o trajeto que deverá ser percorrido.
A determinação da situação atual de um processo depende da identificação
dos fatores que compõem esta realidade, de forma que este levantamento
deva ser o mais representativo possível da realidade. Este levantamento pode
ser utilizado como base na tomada de decisão acerca das possibilidades
futuras, determinando, com isso, o caminho que deverá ser percorrido para se
chegar à situação almejada. Os resultados do planejamento são geralmente
apresentados sob a forma de diretrizes, planos, programas, normas e projetos
articulados.
2. APRESENTAÇÃO
A Prefeitura Municipal de Porciúncula apresenta o Diagnóstico Setorial –
Serviço de abastecimento de água potável, esgotamento sanitário e drenagem
pluvial urbana do município de Porciúncula, referente à “Elaboração de Estudos
e Projetos para a Consecução do Plano Regional de Saneamento com Base
nas Modalidades Água, Esgoto e Drenagem Urbana.
De acordo com o Plano de Trabalho elaborado, este Diagnóstico
compreenderá o levantamento de dados revisados conforme apresentado no
PRODUTO 4- PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO E PLANO MUNICIPAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS
Plano de Trabalho (Produto 01) aprovado pela Comissão de Acompanhamento
e Avaliação.
3. CARACTERIZAÇÃO MUNICIPAL
Área territorial 291,847 km² [2018]
População estimada 18.847 pessoas [2019] Projeção Populacional: 2000 2010 2013 2018 2023 2028 2033 15.952 17.760 18.156 18.711 19.181 19.558 19.803 Fonte: INEA Densidade demográfica 58,80 hab/km² [2010]
IDH 2010 0,697
Mortalidade infantil
Figura 1: GRÁFICO DE MORTALIDADE INFANTIL, MUNICÍPIO DE PORCIÚNCULA. FONTE: IBGE,
2019
Receitas realizadas
PRODUTO 4- PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO E PLANO MUNICIPAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS
Figura 2: GRÁFICO DE RECEITAS REALIZADAS. FONTE: IBGE, 2019.
Total de receitas realizadas 76.753,24877 R$ (×1000) [2017]
Figura 3: GRÁFICO DE DESPESAS EMPENHADAS. FONTE: IBGE, 2019
Despesas empenhadas 70.690,16281 R$ (×1000) [2017]
PRODUTO 4- PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO E PLANO MUNICIPAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS
Figura 4: GRÁFICO DE PIB PER CAPITA. FONTE: IBGE, 2019
PIB per capita 17.507,39 R$ [2016]
3.2- IDENTIFICAÇÃO DOS DISTRITOS
PRODUTO 4- PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO E PLANO MUNICIPAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS
Figura 5: Localização da Sede e Distritos de Porciúncula
4. DIAGNÓSTICO SETORIAL
Tabela 1: Atendimento dos distritos e comunidade do município de Porciúncula.
Distrito Serviço de
Abastecimento
de Água
Serviço de
Esgotamento
Sanitário
Serviço de
Drenagem
Pluvial
Número de
Economias
1º Distrito CEDAE Prefeitura
Municipal
Prefeitura
Municipal
6036
Comunidade do
Caeté
Prefeitura
Municipal
Prefeitura
Municipal
Prefeitura
Municipal
72
Comunidade do
Bate Pau
Prefeitura
Municipal
Prefeitura
Municipal
Prefeitura
Municipal
63
Comunidade Prefeitura Prefeitura Prefeitura 16
PRODUTO 4- PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO E PLANO MUNICIPAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS
Dona Emília Municipal Municipal Municipal
2º Distrito:
Purilândia
Prefeitura
Municipal
Prefeitura
Municipal
Prefeitura
Municipal
283
3º Distrito: Santa
Clara
CEDAE Prefeitura
Municipal
Prefeitura
Municipal
379
5. GESTÃO E ARRANJOS DO SANEAMENTO MUNICIPAL
O município de Porciúncula não possui um órgão específico de
saneamento municipal.
ABASTECIMENTO DE ÁGUA:
No município as atividades de acompanhamento, prestação do
abastecimento e manutenção dos sistemas existentes nas comunidades rurais
se dá por parte da Secretaria de Obras, com apoio da Secretaria Municipal de
Meio Ambiente, bem como fiscalização e acompanhamento da prestação dos
serviços de abastecimento pela prestadora CEDAE na sede municipal.
.
ESGOTAMENTO SANITÁRIO E DRENAGEM URBANA:
O órgão responsável pelos serviços de Drenagem Urbana e Esgotamento
Sanitário é Secretaria de Obras do município.
Todas as atividades voltadas a operação e manutenção destes sistemas
estão sob sua responsabilidade.
CORPO TÉCNICO DISPONÍVEL:
Comentado [MIM1]: Dados snis completar e conferir com Secretário de obras
PRODUTO 4- PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO E PLANO MUNICIPAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS
No município de Porciúncula as atividades de manutenção dos sistemas
de esgotamento sanitário, drenagem urbana em toda extensão municipal e a
manutenção dos sistemas de abastecimento de águas na zona rural são de
responsabilidade da secretaria de obras.
Não existem estimativas relativas à mão de obra destinada a cada um
dos serviços, contudo aproximadamente 10 funcionários, sendo pelo menos um
engenheiro, um arquiteto, um desenhista e um fiscal, atendem as demandas
desta secretaria.
REGULAÇÃO E FISCALIZAÇÃO
No estado do Rio de Janeiro existe a AGENERSA, Agência Reguladora
de Energia e Saneamento Básico, que tem a finalidade exercer o poder
regulatório, acompanhando, controlando e fiscalizando as concessões e
permissões de serviços públicos concedidos em energia e saneamento básico.
Criada pela Lei Estadual 4.556/05 de 06 de junho de 2005,
regulamentada pelo Decreto Estadual 38.618 de 08 de dezembro de 2005 e
vinculada à Secretaria de Estado da Casa Civil, esta possui dentro de seus
segmentos as áreas de serviços de esgoto sanitário e industrial, de
abastecimento de água e coleta e disposição de resíduos sólidos prestados
pelas empresas outorgadas, concessionárias e permissionárias e por serviços
autônomos dos municípios.
A Agência Reguladora de Energia e Saneamento Básico do Estado do
Rio (Agenersa) vai regular e fiscalizar as atividades da Companhia Estadual de
Águas e Esgoto (Cedae) a partir de agosto de 2015. O Decreto n° 43.982/12
que prevê, dentre outras, as medidas necessárias para transição da
PRODUTO 4- PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO E PLANO MUNICIPAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS
fiscalização e regulação dos serviços de fornecimento de água e esgotamento
sanitário nos municípios em que a Companhia atual.
Não existe nenhum órgão regulador dos Serviços de Abastecimento de
Água, Esgotamento Sanitário e Drenagem Urbana no município, tanto para os
serviços prestados pelaCEDAE (abastecimento de água), quanto pelos
serviços prestados pelo município (esgotamentosanitário e drenagem urbana e
manejo de águas pluviais).
6. SEMINÁRIO I
O primeiro seminário público do Plano de Saneamento e de Resíduos
sólidos foi realizado no dia 05 de agosto de 2019, a partir de 19 horas, no
Centro Cultural.
A divulgação do Seminário se deu através de entrevista realizada na rádio
local pelo Secretário Municipal de Meio Ambiente e da Bióloga contratada, de
convite divulgado na página oficial da Prefeitura, nas redes sociais e através de
propaganda veiculada por sonorização nas ruas da cidade.
O seminário constou de uma apresentação da Legislação pertinente, dos
principais tópicos já trabalhados na elaboração do Plano e de ações a serem
executadas, discussão em grupo (questionário participativo por bairro); ficha de
avaliação e formulário de contribuições.
Apesar da ampla divulgação, se fizeram presente apenas 21 pessoas, dos
bairros Centro, Santo Antônio, Olívia Peres, João Brás, Dr. Nelson, Vale do Sol
e da Comunidade Rural do Caeté, o que nos dá uma boa representatividade da
cidade como um todo.
PRODUTO 4- PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO E PLANO MUNICIPAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS
Data/Hora Local Público alvo Assunto Observação
16 de maio de
2019- 14
horas
Secretaria
Municipal de
Meio
Ambiente
Equipe da SMMA Apresentação da Política Nacional de
Resíduos Sólidos;
Estrutura do Plano de Saneamento
Cópia de Ata em
anexo
12 de junho
de 2016- 14
Secretaria
Municipal de
Agricultura
EMATER-RJ, Secretaria
Municipal de Agricultura,
Comércio de produtos
agrossilvopastoris e
veterinários
Resíduos Agrossilvopastoris: gestão e
descarte
Cópia de convite
com assinatura de
recebidos em
anexo
Cópia de mapa do
esgotamento
sanitário em anexo
17 de junho
de 2019-8h
Secretaria
Municipal de
Obra
Secretário Municipal de
Obras
Revisão de dados de esgotamento
sanitário do Município contidos no
Produto 4 do Plano de Saneamento
Básico elaborado pela AGEVAP
Dados que serão
apresentados no
Produto 03
18 de junho
de 2016-9h
Secretaria
Municipal de
Defesa Civil
Secretário Municipal de
Defesa Civil (antigo
arquiteto do Município)
Revisão de dados de esgotamento
sanitário do Município contidos no
Produto 4 do Plano de Saneamento
Básico elaborado pela AGEVAP
Visita às principais fossas sépticas
utilizadas no esgotamento sanitário dos
Bairros da sede Municipal
Cópia de ATA em
anexo
Relatório em
anexo
Mapa em anexo
Figura 6: Tela de apresentação do Primeiro Seminário do Plano de Saneamento.
O questionário de contribuições dos participantes se encontra em anexo.
E o resultado se encontra apresentado no gráfico abaixo:
PRODUTO 4- PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO E PLANO MUNICIPAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS
Figura 7: Gráfico de resultados do questionário de contribuições do I Seminários do Plano de Saneamento e Resíduos.
Conclusões do gráfico acima:
Questão 1:
Foi perguntado aos participantes:
Assinale qual ou quais destes problemas ocorrem no seu bairro
1) Com relação à água:
( ) falta de água
( ) qualidade da água
( ) falta de rede de água da Concessionária
( ) tarifa
( ) manutenção
( ) outros
1 2 3 4
1
6
2
6
1
5
21
5
3
7 7
0
78
2
Questionário Participativo-Saneamento
Série1 Série2 Série3 Série4
PRODUTO 4- PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO E PLANO MUNICIPAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS
Os maiores problemas apontados pelos participantes com relação à
questão água foram, em ordem decrescente: tarifa, manutenção, falta de água
(Centro) e qualidade da água. A Comunidade Rural do Caeté alegou a falta de
rede de água.
1) Com relação à esgoto:
( ) mau cheiro
( ) falta de tratamento
( ) falta de rede
( ) fossas inadequadas
( ) manutenção
( ) outros:
Os maiores problemas apontados pelos participantes com relação à rede
de esgoto foram, em ordem decrescente: manutenção (todos os bairros
presentes), mau cheiro (Centro, Olívia Peres e João Brás), falta de tratamento
(Centro e Dr. Nelson), falta de rede (Centro e Comunidade rural do Caeté),
fossas inadequadas (Centro), outros (rede precária-Centro elixo nos bueiros-
Olívia Peres).
1) Com relação a resíduos (lixo):
( ) falta coleta seletiva
( ) freqüência de coleta comum
( ) varrição (sujeira nas ruas)
( ) falta de lixeira nas ruas
( ) freqüência de capinagem
Os maiores problemas apontados pelos participantes com relação á
resíduos foram, em ordem decrescente: falta de lixeira nas ruas, varrição,
frequência de capinagem, freqüência de coleta comum, falta de coleta seletiva.
2) Com relação à drenagem:
PRODUTO 4- PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO E PLANO MUNICIPAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS
( ) falta de boca de lobo
( ) ocorrência de erosões
( ) alagamentos
( ) falta de áreas verdes
( ) manutenção
( ) outros:
Os maiores problemas apontados pelos participantes com relação á
drenagem, os maiores problemas apontados pelos participantes, em ordem
decrescente, foram: alagamentos, ausência de boca de lobo, manutenção, falta
de áreas verdes, ocorrência de erosões.
7. DOENÇAS RELACIONADAS AO SANEAMENTO BÁSICO
Com relação às principais doenças causadas por diferentes agentes ligados ao
saneamento básico, foi solicitado à Secretaria Municipal de Saúde de
Porciúncula informações sobre as seguintes doenças:
Tabela 2: Coleta de dados sobre doenças relacionadas ao saneamento básico.
CATEGORIA DOENÇAS Número de
Ocorrências
Locais com
maiores índices de
ocorrência
Doenças de transmissão feco-oral
Diarreias, febres entéricas e
hepatite A.
Doenças
transmitidas por
inseto vetor
Dengue, febre amarela, Leishmanioses (L. tegumentar e L. visceral), filariose linfática, malária e doença de chagas
Doenças
transmitidas por
contato com água
Esquistossomose e Leptospirose
PRODUTO 4- PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO E PLANO MUNICIPAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS
Doenças
relacionadas com
higiene
Doenças dos olhos, doenças da pele, tracoma, conjuntivites e micoses superficiais.
Geo-helmintos e
teníases
Helmintíases. Teníases
O relatório apresentado pela Secretaria Municipal de Saúde do Município
apresentou os seguintes dados:
Tabela 3: Doenças relacionadas ao Saneamento Básico Notificadas no Município. Os quadros em branco significam a ausência de notificação.
CATEGORIA DOENÇAS Número de Ocorrências
Ano de Notificação
2017 2018 2019/1º
Semestre
Doenças de transmissão feco-oral
Diarréias,
1.531 1.271
Notificados 2
surtos
672
Febres entéricas
Hepatite A.
Doenças
transmitidas por
inseto vetor
Dengue 40 49 583
Chikungunya 577
Febre amarela 09 01 0
Febre amarela silvestre 01 (óbito)
Leishmaniose
Filariose linfática
Malária
PRODUTO 4- PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO E PLANO MUNICIPAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS
Doença de Chagas
Doenças
transmitidas por
contato com água
Esquistossomose 36 04 0
Leptospirose 08 09 09
Doenças
relacionadas com
higiene
Doenças dos olhos
Doenças da pele
Tracoma
Conjuntivite 02 525 02
Micoses superficiais
Geo-helmintos e
teníases
Helmintíases. Teníases
Locais de ocorrência dos dados da Tabela 6:
✓ Purilândia; Distrito com 1.300 habitantes
✓ Bonsucesso: Zona Rural com 150 moradores
✓ Moreiras: Zona Rural com 320 moradores
✓ Caeté: Comunidade rural com 262 moradores
✓ Dona Emília: Comunidade rural com 68 habitantes, pertencente ao Bate
Pau
Em Dona Emília o relatório apresenta as seguintes Observações:
➢ Presença de canil próximo ao reservatório de água para consumo;
➢ Uso de medicação para verminoses, sem orientação médica;
➢ Reclamação de contaminação por giárdia e amebíase.
A conduta adotada pela Secretaria Municipal de Saúde foi a seguinte:
❖ Coleta de água para análise em laboratório credenciado;
❖ Indicação de inquérito parasitológico em amostras de fezes dos
moradores;
❖ Parceria com Laboratório e Unidade Básica de Saúde para realização de
exames;
PRODUTO 4- PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO E PLANO MUNICIPAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS
❖ Parceria com Instituição do Poder Público em realizar trabalhos na
comunidade de prevenção, conservação, proteção, manutenção e
cuidado local com as SM Ambiente, SM de Obras e S.M de Trabalho.
✓ Bate Pau: Comunidade com 207 moradores.
✓ Santa Clara; 3º Distrito de Porciúncula com 6.680 habitantes. Cenário
epidemiológico diferencia das outras comunidades, com elevado índice
de notificações de esquistossomose, óbito registrado de febre amarela
silvestre, leptospirose, intoxicação exógena.
✓ Murupi: Comunidade rural com 493 moradores. Notificações de
diarréias, esquistossomose e intoxicação exógena.
✓ São Mamede: área rural com 493 moradores. Notificações de diarréias,
esquistossomose e intoxicação exógena.
As informações acima foram fornecidas pela Funcionária Magali Aquino F.
Geraldo da Coordenação Centro Municipal Vig. Epidemiológica de Porciúncula
8. REVISÃO DE DADOS DO PRODUTO 4 DO PLANO MUNICIPAL DE
SANEAMENTO BÁSICO
8.1. ABASTECIMENTO PÚBLICO (ÁGUA)
Tabela 4: Resumo do abastecimento de água.
Distrito Sistema de Abastecimento
Responsável Carências e principais problemas
Sede ETA principal CEDAE Captação: Encontra-se no centro da cidade, sujeita a contaminação com os despejos urbanos. ETA: Encontra em condições razoáveis necessitando de reformas. Reservação: O reservatório precisa ser reformados e necessita manutenção. Rede: Necessita setorização, substituição e ampliação da rede
PRODUTO 4- PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO E PLANO MUNICIPAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS
existente. Santa Clara ETA compacta CEDAE Captação: Encontra-se em boas
condições. ETA : Encontra em condições satisfatórias. Reservação: Os reservatórios necessitam manutenção e reforma. Rede: Necessita manutenção, substituição e ampliação.
Purilândia Caminhão Pipa Prefeitura Captação: Dificuldade de acesso. Necessita de um novo local de captação urgente. ETA : Necessita reformas urgentes para adaptação do sistema. Reservação: Os reservatórios necessitam manutenção e reforma. Rede: Necessita manutenção, substituição e ampliação.
Comunidades Dona Emília, Bate-pau e Caeté
Não possuem tratamento – Caminhão pipa e poços
Necessitam de um sistema de tratamento de água urgente para suprir as demandas da população.
8.1.1. SEDE MUNICIPAL (PORCIÚNCULA)
Todos os dados atualizados/revisados/corrigidos se encontram em
negrito vermelho
COM RELAÇÃO AO ARRANJO INSTITUCIONAL DOS SERVIÇOS CEDAE
(os dados abaixo foram fornecidos pelo funcionário da CEDAE Manoel Antônio
Ladeira)
Reuniram-se na Secretaria Municipal do meio Ambiente do Município de
Porciúncula, a bióloga Maria Inês Tederiche Micichelli e o senhor Manoel
Antônio Ladeira Filho para revisão dos dados constantes no Produto 4,
DIAGNÓSTICO SETORIAL SERVIÇO DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA
POTÁVEL, Porciúncula, RJ, do Plano Municipal de Saneamento Básico
elaborado em 2014 pela AGEVAP/INEA. Foram revisados os seguintes itens:
Comentado [MIM2]: Valdo
Comentado [MIM3]: Valdo
PRODUTO 4- PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO E PLANO MUNICIPAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS
Elaboração Do Diagnóstico Do Serviço De Abastecimento De Água
Potável
Arranjo Institucional
Análise De Estudos, Projetos E Planos Existentes, Ou Em Elaboração,
Características Da Estrutura Física Do Sistema De Abastecimento De
Água De Porciúncula – Sistema Principal/Sede.
Características Da Estrutura Física Do Sistema De Esgotamento Sanitário
De Porciúncula – 3° Distrito – Santa Clara
Resumo Crítico Dos Sistemas
Abastecimento De Água
Os dados revisados/alterados estão destacados em negrito/vermelho
Tabela 5: Dados revisados
DADOS CONFIRMADOS DADOS REVISADOS/CORRIGIDOS Órgãos que atuam no abastecimento de água do município são a CEDAE e a Prefeitura Municipal, através da Secretaria de Obras.
O contrato de prestação de serviços da CEDAE com o Município de Porciúncula se encontra na mesa da Presidência da CEDAE para assinatura
Operação dos serviços está dividida, sendo que a CEDAE atua no abastecimento de água do 1° e 3° Distritos (Sede e Santa Clara) e a prefeitura responsável pelo abastecimento de água do 2° Distrito e algumas comunidades Purilândia e comunidades Caeté, Bate-pau e Dona Emília) pertencentes ao 1° Distrito
A coleta, transporte, tratamento e destino final dos esgotos gerados dos municípios é de responsabilidade do Município
A CEDAE opera e mantém a captação, tratamento, adução, distribuição das redes de águas; Organograma da Estrutura Operacional da CEDAE
O mapa apresentado na página 27 que identifica o Município de Porciúncula como tendo os serviços de abastecimento público e esgotamento sanitário como de responsabilidade da CEDAE está errado, uma vez que no Município a CEDAE somente opera o sistema de abastecimento de água.
Não existe um órgão de saneamento municipal, sendo que os serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário do município ficam a Secretaria Municipal de Obras, que é responsável pelos
No Distrito de Santa Clara foi recentemente instalada uma Estação Compacta de Tratamento de Água pela CEDAE. As instalações já estão finalizadas
PRODUTO 4- PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO E PLANO MUNICIPAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS
serviços de Drenagem Urbana, parte do Serviço de Abastecimento e Esgotamento Sanitário. A Secretaria Municipal de Meio Ambiente do município fiscaliza e fornece suporte a Secretaria de Obras nas atividades voltadas ao Saneamento.
Com relação ao 2° Distrito - Purilândia e Comunidades do primeiro distrito, que são de responsabilidade da Prefeitura, e existem projetos e planos relativos a melhoria e ampliação do serviço de abastecimento de água e esgoto a ser elaborado pelo próprio Município.
Não existem projetos/ planos de ampliação dos serviços na CEDAE porque atende a demanda e tem alcance para mais 15 anos
O quadro 2.2 da página 31, Resumo Operacional da CEDAE, onde consta que a CEDAE opera o abastecimento de água e esgoto (somente água)
Porciúncula possui um aterro controlado que funciona precariamente, por falta de estrutura adequada, que se encontra a jusante da captação de água para o sistema do município.
Segundo o SNIS (2011) o índice de hidrometração do município de Porciúncula é de 82%
Com relação ao croqui apresentado na página 32, Produto 4, Plano de
Saneamento Básico, conforme imagem abaixo:
PRODUTO 4- PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO E PLANO MUNICIPAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS
.
Figura 8: Croqui do Sistema de Abastecimento de Água de Porciúncula. Fonte: MJ Engenharia (Produto 4)
Atualizando:
Tipo de Captação e elevatória ETA Porciúncula Água tratada
Reservatório Booster Cidade de Porciúncula
DADOS DE VAZÃO
Tabela 6: Vazão das Principais bacias dos Rios Muriaé e Carangola. Fonte: CEIVAP/INEA
Cidade Vazão (m³/s)
TR 2 anos TR 10 anos TR 25 anos TR 50 anos TR 100 anos
Carangola 115,2 234,3 301,5 354,7 409,2
Tombos 124,9 259,8 336,5 396,8 459,2
Porciúncula 147,5 309,0 401,1 474,0 548,4
Natividade 213,3 429,6 551,6 646,5 743,6
PRODUTO 4- PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO E PLANO MUNICIPAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS
Miraí 54,8 108,3 138,3 161,5 185,2
Muriaé (rio Preto)
64,5 137,0 178,3 211,1 244,7
Muriaé (rio Muriaé)
96,8 186,8 236,6 275,0 314,1
Muriaé (rio Preto + rio Muriaé)
161,3 323,6 414,9 486,1 558,8
Porciúncula 320,5 628,9 800,6 933,5 1076,1
Itaperuna 573,4 1138,6 1456,6 1701,9 1970,8
Italva 721,5 1418,4 1807,8 2117,6 2435,3
Cardoso Moreira
753,5 1490,4 1904,1 2232,4 2568,3
Cataguases 660,8 1256,4 1584,2 1836.2 2091,9
Santo Antônio de Pádua
885,0 1670,3 2101,2 2430,7 2765,0
Vazões Médias ao longo do Tempo
Tabela 7: Vazões Médias de Longo Termo (QMLT) e Vazões Específicas Médias. Fonte: INEA
Local RioRio Área de drenagem
em KM²
Preciptação média
anual (mm)
QMLT (m³/s)
VAZÃO ESPECÍFICA
MÉDIA (L/s/Km²)
Porciúncula Carangola 1332 1308 20,0 15,0
Tabela 8: Cálculo de balanço hídrico. Fonte: INEA.
PONTO DE CÁLCULO DE BALANÇO HÍDRICO
Código Local Área de drenagem (Km²)
Vazão remanescente
(m³/s)
BHQ-26 Montante Porciúncula
1306,01 4,84
PRODUTO 4- PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO E PLANO MUNICIPAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS
ANÁLISE DA QUALIDADE DA ÁGUA DO RIO CARANGOLA INEA Tabela 9: Análise da qualidade da água do Rio Carangola em Fevereiro de 2018. Fonte: INEA.
Analisando-se os resultados apresentados no quadro acima observa-se
que as águas coletadas nesta estação pluviométrica apresentam, em sua
maioria, resultados de qualidade média, ou seja, com tratamento adequado
esta estaria apropriada ao consumo humano. Não se pode observar uma
correlação com a vazão do rio, períodos de cheia e de estiagem, podendo
estas variações terem sido causadas por outros fatores alheios as condições
climáticas.
PRODUTO 4- PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO E PLANO MUNICIPAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS
8.1.2. METAS DEFINIDAS NO PRODUTO 08
8.1.2.1. COMPOSIÇÃO DO CENÁRIO DE METAS
CENÁRIO 1 - Cenário Ideal: Visando a meta de universalização dos serviços
de saneamento, não são consideradas as limitações tecnológicas e de
recursos materiais, financeiros e institucionais.
CENÀRIO 2 - Cenário Factível: Visando a meta de universalização,
considerando o passado recente, considera-se a disponibilidade real de
recursos tecnológicos e financeiros para o atendimento dos objetivos e metas
propostos.
CENÁRIO 3 - Cenário Tendencial ou Estacionário: Cenário que prevê a
manutenção da situação atual, considerando-se que não sejam realizadas
melhorias, sem objetivar a universalização
PRODUTO 4- PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO E PLANO MUNICIPAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS
Figura 9: Composição dos Cenários. Fonte: MJ Engenharia 2014
8.1.2.2. CENÁRIO DE METAS DO ABASTECIMENTO PÚBLICO
MÓDULO II ÁGUA
8.1.2.3. CARACTERÍSTICAS QUANTITATIVAS E QUALITATIVAS DOS
MANANCIAIS
8.2. ÁGUA (SEDE MUNICIPAL)
Tabela 10: Avaliação do sistema de abastecimento existente no município de Porciúncula. Comparativo entre os anos de 2007 e 2019.
Dados do Município 2007 2019
Pop Urbana (2007): 12.945 habitantes 18.227 Demanda Urbana (Cenário
2015):
35L/s 49,28L/s
Situação do Abastecimento(2015):
Satisfatório Satisfatório
PRODUTO 4- PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO E PLANO MUNICIPAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS
Avaliação Oferta/Demanda de Água Manancial
Rio Carangola Rio Carangola
Sistema Isolado Porciúncula
Isolado Porciúncula
Participação no abastecimento do
município
88%
100%
Situação (até 2015) Satisfatória Satisfatória
Figura 10: Croqui do Abastecimento de Água. Adaptado de MJ Engenharia
8.2.1. CAPTAÇÃO
• Tipo
PRODUTO 4- PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO E PLANO MUNICIPAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS
A captação é do tipo superficial, sendo que toda a produção de água bruta é
proveniente do Rio Carangola.
• Localização geográfica (georreferenciada) O ponto de captação encontra-se nas coordenadas geográficas: Latitude..................................20°57'45.40"S
Longitude...............................42° 2'55.68"O
Altitude...................................191 m
• Vazões
Segundo a ANA a vazão de captação é de 60l/s.
Qualidade da água
Não foram fornecidas pela concessionária as análises de água bruta.
• Tipo
A Estação de Tratamento de Água da Sede do Município de Porciúncula é do
tipo convencional.
• Características cadastrais da estação e acessórios
A ETA é do tipo convencional, seguindo as seguintes etapas de tratamento:
➢ Câmara de chegada e mistura rápida;
➢ Coagulação com dosagem de sulfato de alumínio líquido;
➢ Floculação com floculador do tipo chicanas;
➢ Filtração com 2 filtros de areia de fluxo descendente e um reservatório
de lavagem de filtros.
➢ Desinfecção com hipocal pastilha
➢ Não é realizada a etapa de Fluoretação
PRODUTO 4- PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO E PLANO MUNICIPAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS
➢ Correção de pH: Quando necessário, é utilizado o CAL para correção do
pH da água.
• Condições e problemas de planejamento
Apesar de ser uma ETA antiga que não sofreu ampliações desde sua
construção, o sistema atende as demandas da população e possui espaço
físico e condições de ampliação no caso de aumento das demandas.
• Controle operacional e manutenção
Apesar de suprir as demandas, o controle operacional ainda é incipiente,
isto é, ainda é feito de forma empírica, necessitando de investimentos para
geração de indicadores de desempenho e ferramentas que permitam uma
gestão mais automatizada do sistema, oportunizando também que o sistema
atinja uma eficiência ótima, inclusive com diminuição de despesas
(especialmente energia elétrica e produtos químicos) e aumento de receitas.
O mesmo acontece com a manutenção que trabalha de forma corretiva,
agindo quando o problema acontece necessitando investimentos para uma
manutenção preventiva, evitando que os problemas aconteçam.
• Características do local da captação
Conforme descrito anteriormente na análise do manancial, o rio Carangola
apresenta uma elevada oscilação de nível o que provoca problemas frequentes
com os grupos motor-bomba na captação.
• Estado de conservação
As estruturas físicas estão em más condições de conservação. Devem
ser melhoradas as estruturas civis e instalações da ETA.
• Vazão
PRODUTO 4- PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO E PLANO MUNICIPAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS
Conforme informação da CEDAE a ETA possui capacidade nominal de 70 l/s.
• Produtos químicos utilizados
Conforme mencionado anteriormente são utilizados:
➢ Sulfato de Alumínio para coagulação e floculação,
➢ Hipocal pastilha pra desinfecção; e
➢ CAL quando necessário, para ajuste do pH.
• Existência de outorga de uso de água
Segundo informado pelo Senhor Manoel Antônio Ladeira Filho da
CEDAE, o processo de outorga para captação junto à Agência Nacional
de Águas (ANA) está em processo de renovação, com previsão de
validade até 2028.
• Condições e problemas do laboratório e armazenamento de produtos
O laboratório da ETA é preparado para fazer apenas as análises físico-
químicas básicas: pH, turbidez, cloro residual e cor, as quais são realizadas a
cada 2 horas.
As outras análises são coletadas e realizadas e, laboratório externo, porém
não foram informadas as rotas de amostragem.
• Tratamento e destino final do lodo (resíduo)
Não é realizado o tratamento e destinação final adequados ao lodo
produzido no tratamento de água. No momento, este resíduo retorna aos
corpos hídricos.
8.2.2. RESERVATÓRIO
• Tipo
Segundo as informações de campo é um reservatório de concreto.
PRODUTO 4- PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO E PLANO MUNICIPAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS
Nenhum problema foi relatado por parte da concessionária relativo a
conservação, controle operacional e manutenção, porém, a dificuldade de
acesso ao local prejudica esses serviços.
• Características cadastrais do reservatório e acessórios
Reservatório de concreto semi-enterrado.
• Volume efetivo
Volume = 70 m³.
• Condições e problemas de planejamento
O reservatório supre a demanda municipal e, apesar de ter muitos anos
de construção encontra-se em boas condições estruturais.
• Possibilidade de ampliação e disponibilidade do terreno
Existe terreno para ampliação, mas no momento, não existe necessidade.
8.2.3. ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DE ÁGUA TRATADA (EEAT)
• Função
A função desta estação elevatória é recalcar água tratada do reservatório de
distribuição para o morro cristo Rei, que está acima da zona de localização do
reservatório.
• Tipo
Bomba do tipo centrífuga de eixo horizontal.
• Características cadastrais da estação e acessórios
A EEAT está localizada junto ao reservatório na ETA.
• Potência do GMB
Está instalado 1 grupo motor bomba, com potência
• Tempo de funcionamento médio
O tempo médio de funcionamento é de 24h.
• Condições e problemas de planejamento
Necessita melhorias na parte civil.
PRODUTO 4- PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO E PLANO MUNICIPAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS
• Controle operacional e manutenção
Existem problemas de interrupções no fornecimento de energia. O
quadro e a bomba encontram-se em boas condições, porém deverão ser
realizadas melhorias na parte civil.
• Estado de conservação
Conforme mencionado anteriormente, condições das instalações
necessitam uma reforma na parte civil
8.2.3. REDE DE DISTRIBUIÇÃO
• Características cadastrais da rede e acessórios
Não existe cadastro georreferenciado de rede no município.
A rede de distribuição do município não é setorizada, portanto necessita a
instalação de adutoras para setorização e melhoraria da distribuição.
No sistema de Porciúncula existem 2 Boosters:
➢ Booster Bairro Vale do Sol:
Latitude: 20°58'10.99"S
Longitude: 42° 2'43.86"O
Altitude: 194 m
➢ Booster Bairro João Francisco Bráz:
Latitude: 20°58'2.67"S
Longitude: 42° 2'10.72"O
Altitude: 192 m
• Parâmetros físico-químicos e bacteriológicos
As análises não foram disponibilizadas pela concessionária
• Condições e problemas de planejamento
O município ainda possui redes de amianto, que deverão ser substituídas.
• Controle operacional e manutenção
PRODUTO 4- PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO E PLANO MUNICIPAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS
Devido a existência de redes de amianto, ocorrem muitos problemas de
manutenção, pois estas redes rompem com muita facilidade.
8.2.4. ADUÇÃO ÁGUA BRUTA (AAB)
• Características cadastrais de adutoras e acessórios
Existe uma adutora de F°F° DN = 200 mm L= 180 m que leva a água da EEAB
até a Estação de Tratamento de Água.
• Vazões
Segundo a ANA a vazão de captação é de 60l/s.
• Condições e problemas de planejamento
Não foi informado pela concessionária nenhum tipo de problema com a adutora
de água bruta.
• Controle operacional e manutenção, estado de conservação
Não foi informado pela concessionária nenhum tipo de problema com a adutora
de água bruta.
8.2.5. ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ÁGUA (ETA)
• Coordenadas
Latitude: 20°57'47.83"S
Longitude: 42° 2'53.71"O
Altitude: 228 m
• Tipo
A Estação de Tratamento de Água da Sede do Município de Porciúncula é do
tipo convencional.
• Características cadastrais da estação e acessórios
A ETA é do tipo convencional, seguindo as seguintes etapas de tratamento:
➢ Câmara de chegada e mistura rápida;
PRODUTO 4- PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO E PLANO MUNICIPAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS
A medição de vazão é realizada através da leitura do nível na calha parschall.
Não foi fornecido ao consórcio o registro das vazões captadas.
➢ Coagulação com dosagem de sulfato de alumínio;
➢ Floculação com floculador do tipo chicanas;
➢ Decantação com 1 tanque de decantação tipo colméia;
➢ Filtração com 2 filtros de areia de fluxo descendente e um reservatório de
lavagem de filtros.
➢ Desinfecção com hipocal pastilha
➢ Não é realizada a etapa de Fluoretação
➢ Correção de pH – Quando necessário, é utilizado o CAL para correção
do pH da água.
• Estado de conservação
As estruturas físicas estão em más condições de conservação. Devem
ser melhoradas as estruturas civis e instalações da ETA.
• Vazão
Conforme informação da CEDAE a ETA possui capacidade nominal de
70 l/s.
• Produtos químicos utilizados
Conforme mencionado anteriormente são utilizados:
➢ Sulfato de Alumínio para coagulação e floculação,
➢ Hipocal pastilha pra desinfecção; e
➢ CAL quando necessário, para ajuste do pH.
8. Condições e problemas do laboratório e armazenamento de produtos
O laboratório da ETA é preparado para fazer apenas as análises físico-
químicas básicas: pH, turbidez, cloro residual e cor, as quais são
realizadas a cada 2 horas.
As outras análises são coletadas e realizadas e, laboratório externo,
porém não foram
PRODUTO 4- PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO E PLANO MUNICIPAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS
informadas as rotas de amostragem.
9. Possibilidade de ampliação da estação e disponibilidade do terreno
Existe área para ampliação do sistema
• Tratamento e destino final do lodo (resíduo)
Não é realizado o tratamento e destinação final adequados ao lodo produzido
no tratamento de água. No momento, este resíduo retorna aos corpos hídricos.
8.2.6. RESERVATÓRIO
O reservatório está localizado junto a ETA,
• Condições e problemas de planejamento
O reservatório supre a demanda municipal e, apesar de ter muitos anos de
construção encontra-se em boas condições estruturais.
• Possibilidade de ampliação e disponibilidade do terreno
➢ Existe terreno para ampliação, mas no momento, não existe
necessidade.
➢ Relação de reservatórios em função da área de influência e zonas
de pressão
➢ Não informado nenhum problema relativo as zonas de pressão.
8.2.7. ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DE ÁGUA TRATADA (EEAT)
• Função
A função desta estação elevatória é recalcar água tratada do reservatório de
distribuição para o morro cristo Rei, que está acima da zona de localização do
reservatório.
• Tipo
Bomba do tipo centrífuga de eixo horizontal.
• Características cadastrais da estação e acessórios
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A EEAT está localizada junto ao reservatório na ETA.
• Potência do GMB
Está instalado 1 grupo motor bomba, com potência de 20 CV com sistema
reserva.
• Tempo de funcionamento médio
O tempo médio de funcionamento é de 24h.
• Condições e problemas de planejamento
Conforme a Figura 2-26, necessita melhorias na parte civil.
• Estado de conservação
Conforme mencionado anteriormente, condições das instalações necessitam
uma reforma na parte civil
8.2.8. REDE DE DISTRIBUIÇÃO
• Características cadastrais da rede e acessórios
Não existe cadastro georreferenciado de rede no município.
A rede de distribuição do município não é setorizada, portanto necessita a
instalação de adutoras para setorização e melhoraria da distribuição.
No sistema de Porciúncula existem 2 Boosters:
➢ Booster Bairro Vale do Sol:
Latitude: 20°58'10.99"S
Longitude: 42° 2'43.86"O
Altitude: 194 m
➢ Booster Bairro João Francisco Bráz:
Latitude: 20°58'2.67"S
Longitude: 42° 2'10.72"O
Altitude: 192 m
• Parâmetros físico-químicos e bacteriológicos
As análises não foram disponibilizadas pela concessionária
• Condições e problemas de planejamento
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O município ainda possui redes de amianto, que deverão ser substituídas.
• Quadro resumo contendo materiais, diâmetros, tipo de juntas, extensões
e localizações
Segundo informações do SNIS, o município possui um total de 37 km de rede.
8.2.9. PRINCIPAIS PROBLEMAS OPERACIONAIS
O Sistema de Abastecimento de Água de Porciúncula, como já descrito
anteriormente, não apresenta problemas operacionais emergentes e as
equipes estão dimensionadas de forma que atendem a demanda de trabalho,
mas identificou-se que existem melhorias que poderão dar mais eficiência e
modernização ao sistema, como segue:
• Falta de macromedição para controle de produção e, especialmente,
índice de perdas;
• Carência de automação;
• Inexistência de um cadastro técnico do sistema, preferencialmente
georreferencido;
• Necessidade de variadores de frequência, especialmente nos booster
onde não existe reservatório de acumulação;
• As frequentes falta de energia elétrica ou variação de tensão, causam
prolongadas paralizações no sistema;
• Necessita urgentemente implantar um sistema de destinação do lodo da
ETA;
• Necessita melhorias na sua estrutura física;
• Melhorias no acondicionamento de produtos químicos e laboratório de
análises;
• Investimentos em treinamento de pessoal.
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8.3. DISTRITO DE PURILÂNDIA (1º DISTRITO) E COMUNIDADE DO
CAETÉ
Importante ressaltar aqui que o abastecimento de água no 1º Distrito
(Purilândia) e nas Comunidades de Bate Pau, Dona Emília e Caeté é de
responsabilidade da Prefeitura.
Quadro resumo do sistema de abastecimento de nas comunidades
mencionadas neste item:
Tabela 11: situação das Comunidades Rurais de Porciúncula
Situação atual do abastecimento de água
Comunidade/Distrito Situação atual Caeté Abastecimento precário por poço e nascente. Não tem
tratamento 1º Distrito/Purilândia Abastecimento por poço e nascente
Comentado [MIM4]: Inserir mapa da captação de água de Purilândia Valdo
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8.3.1. SISTEMA DE CAPTAÇÃO
Figura 11: Sistema de Captação de Água do Distrito de Purilândia. Fonte: Prefeitura. Imagem gerada pelo Programa QGis.
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Figura 12: Sistema de Captação de Água do Distrito de Purilândia. Fonte: Prefeitura. Imagem gerada pelo Programa QGis.
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Figura 13: Imagem gerada pelo Programa Google Earth com as fontes de captação de água do Distrito de Purilândia.
8.3.2. CAPTAÇÃO
•Tipo
A captação é do tipo superficial e ocorre ou no córrego da Salgada ou no
Rio Ribeirão, dependendo da disponibilidade de água na época do ano.
•Localização geográfica (georreferenciada)
A localização aproximada da captação do córrego da salgada encontra-
se nas seguintes coordenadas geográficas:
Latitude: 20°56'4.29"S
Longitude: 41°58'0.25"O
Altitude: 474 m Comentado [MIM5]: Marcelo Mouraão
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A captação do rio Ribeirão não foi possível de ser visitada pela
dificuldade de acesso ao local.
•Características do local da captação
A captação no córrego da Salgada é em local aberto e não está
protegido.
Quando não existe vazão suficiente neste local, a mesma é realizada no
rio Ribeirão, em local de difícil acesso. Segundo informações, a água do
Ribeirão é bastante poluída, diminuindo a qualidade da água produzida.
•Vazões Não existe medição de vazão. •Qualidade da água comprovada em análises se existente
Não foram fornecidas análises da água bruta.
Conforme colocado no capítulo 7 deste Produto, existem diversas
doenças que são veiculadas pela água, e o Brasil ainda possui altos índices de
internações e mortes por doenças relacionadas a falta de saneamento.
Portanto, as análises de qualidade da água são de fundamental importância
para a saúde da população.
A Portaria MS Nº 2914 de 12/12/2011 (Federal) dispõe sobre os
procedimentos de controle e de vigilância da qualidade da água para consumo
humano e seu padrão de potabilidade. O decreto n° 5440, de 04 de maio de
2005, estabelece definições e procedimentos sobre o controle de qualidade da
água de sistemas de abastecimento e institui mecanismos e instrumentos para
divulgação de informação ao consumidor sobre a qualidade da água para
consumo humano. É importante que os prestadores de serviço de
abastecimento de água se atentem a seguir estas normas, ou adequem-se a
eles.
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•Condições e problemas de planejamento
Segundo informações de campo, a água coletada para o tratamento não
possui boa qualidade e portanto, está se pensando outro possível local de
captação.
•Controle operacional e manutenção
Não existe medição da vazão captada o que prejudica o controle dos
indicadores operacionais.
A manutenção do sistema é realizada pela própria prefeitura municipal.
•Estado de conservação Visualmente, não encontra-se em boas condições de conservação. •Facilidade de acesso A captação no córrego da salgada está localizada em um espaço com difícil
acesso na subida de um morro.
•Existência de outorga de uso d’água
Conforme o site do INEA (Instituto Estadual do Ambiente), o distrito não
possui outorga de captação de água no córrego.
8.3.2. ADUÇÃO ÁGUA BRUTA (AAB)
•Características cadastrais de adutoras e acessórios A adução da água bruta é realizada por gravidade. •Vazões e pressões mínimas e máximas Não existe medição de vazão •Condições e problemas de planejamento
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Não foi informado pela prefeitura nenhum tipo de problema com a adutora de
água bruta.
Os problemas são referentes a qualidade da água captada no sistema.
•Controle operacional e manutenção, estado de conservação
Realizada a manutenção corretiva do sistema.
8.3.4. TRATAMENTO
•Coordenadas
As coordenadas da Estação de Tratamento de Água do distrito Purilândia são
os seguintes:
Latitude: 20°55'54.51"S
Longitude: 41°57'12.20"O
Altitude: 407 m
•Tipo
A Estação de Tratamento de Água (ETA) de Purilândia é uma estação
compacta, que foi doada pelo Mineroduto a prefeitura municipal.
•Características cadastrais da estação e acessórios
A ETA é do tipo compacta, porém não está utilizada de forma apropriada. Para
que a mesma possa ter uma eficiência melhor é necessária a efetivação de
todas as etapas de tratamento oferecidas pelo sistema.
As etapas que devem ser cumpridas no tratamento de água são as seguintes:
• Coagulação com dosagem de sulfato de alumínio;
• Decantação;
• Filtração;
• Desinfecção com hipoclorito
• Correção de pH – Quando necessário, é utilizado o CAL para correção
do pH daágua.
Comentado [MIM6]: Marcelo Mourão
Comentado [MIM7]: Marcelo Mourão
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•Parâmetros físico-químicos e bacteriológicos médios, mínimos e
máximos da água in natura e tratada
São realizadas análises de cloro e pH, por metodologia simplificada; •Condições e problemas de planejamento
Considerando-se a dimensão do distrito, as demandas poderiam ser
supridas com o sistema funcionando com todas as etapas de tratamento da
ETA, porém, isso não ocorre e o abastecimento do local é considerado
insatisfatório.
•Controle operacional e manutenção
Tanto a operação quanto a manutenção dos sistemas ocorre de forma
corretiva, ou seja,agindo quando o problema acontece, necessitando
investimentos para uma manutenção preventiva, evitando que os mesmos
aconteçam.
Em Purilândia, não existe um controle operacional e de manutenção do
sistema.
•Estado de conservação
As estruturas físicas encontram-se em más condições. Devem ser
melhoradas as estruturas civis e instalações da ETA.
•Parâmetros operacionais
Conforme mencionado anteriormente, não existe um controle dos
parâmetros operacionais. A vazão nominal da ETA não foi informada.
•Produtos químicos utilizados
É utilizado o hipoclorito para desinfecção.
Comentado [MIM8]: Valdo
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•Condições e problemas do laboratório e armazenamento de produtos
Não existe um laboratório de análises na ETA.
•Possibilidade de ampliação da estação e disponibilidade do terreno
O terreno onde está localizada a ETA é pequeno, portanto não existem muitas
possibilidades de ampliação.
•Tratamento e destino final do lodo (resíduo)
No momento, não existe produção de lodo na ETA.
8.3.5. RESERVATÓRIOS
Existem 2 reservatórios de abastecimento neste distrito:
O primeiro reservatório, que recebe água da ETA.
As coordenadas do reservatório são:
Latitude: 20°55'45.89"S
Longitude: 41°57'20.20"O
Altitude: 370 m
Existe ainda um segundo reservatório, que recebe água da ETA
As coordenadas do reservatório são:
Latitude: 20°55'52.18"S
Longitude: 41°57'14.65"O
Altitude: 386 m
•Tipo
Reservatório 1: concreto semi-enterrado
Reservatório: metálico apoiado.
•Volume efetivo, vazões e níveis médios, mínimos e máximos
✓ Reservatório 1: 50000 litros.
✓ Reservatório 2: 35000 litros
•Condições e problemas de planejamento
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O reservatório 1 encontra-se em más condições de conservação,
necessitando uma reforma na parte civil.
•Controle operacional e manutenção
Não existe medição da vazão distribuída, o que prejudica o controle dos
indicadores operacionais, especialmente o controle de perdas do sistema.
A manutenção do sistema também necessita melhorias de estrutura
física.
Conforme mencionado anteriormente, a manutenção ocorre de forma
corretiva, agindo quando o problema acontece, necessitando investimentos
para uma manutenção preventiva, evitando que os problemas aconteçam.
•Estado de conservação
Mas condições das instalações do reservatório 1, necessitando reforma
na parte civil.
•Possibilidade de ampliação e disponibilidade do terreno
Os terrenos possuem espaço para o caso de ampliação futura do
sistema.
8.3.6. REDE DE DISTRIBUIÇÃO
•Características cadastrais da rede e acessórios
Não existe cadastro georreferenciado de rede no distrito de Purilândia.
As redes locais são de amianto e portanto necessitam substituição. Estas redes
geram muitos problemas de manutenção pelo rompimento das mesmas.
8.3.7. ASPECTOS OPERACIONAIS E DE MANUTENÇÃO DO SISTEMA DE
ABASTECIMENTO DE ÁGUA
• Controle operacional
Embora os clientes sejam atendidos, a gestão operacional do Sistema de
Abastecimento de Água de Porciúncula ainda é incipiente, isto é, ainda é feita
Comentado [MIM9]: Marcelo
Comentado [MIM10]: Marcelo
PRODUTO 4- PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO E PLANO MUNICIPAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS
de forma empírica, necessitando de investimentos para melhoria da
infraestrutura, capacitação de corpo técnico e aumento de receitas.
• Principais problemas operacionais
O Sistema de Abastecimento de Água de Porciúncula, como já descrito
anteriormente, apresenta problemas operacionais emergentes, mas identificou-
se que existem melhorias que poderão beneficiar o sistema, como segue:
✓ Mudança no local de captação;
✓ Adaptação do sistema operacional da ETA;
✓ Cadastro técnico do sistema, preferencialmente georreferenciado;
✓ Melhorias na estrutura física;
✓ Investimentos em treinamento de pessoal;
✓ Substituição das Redes.
8.4. CARACTERÍSTICAS DA ESTRUTURA FÍSICA DO SISTEMA
DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA DE PORCIÚNCULA – DISTRITO
SANTA CLARA
O município de Porciúncula conta um distrito administrado pela CEDAE,
denominado Santa Clara e, a seguir está sendo apresentada a caracterização
e diagnóstico.
O distrito possui uma pequena unidade administrativa da prefeitura.
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Figura 14: Croqui do sistema de Santa Clara constante no Produto 4. Fonte. MJ Engenharia Comentado [MIM11]: Inserir mapa do tratamento de água Conferir do Produto 4 com Marcelo Mourão.
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8.4.1. SISTEMA DE CAPTAÇÃO
Figura 15: Sistema de captação de Água de Santa Clara. Fonte: CEDAE. Imagem gerada com o Programa QGis.
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Figura 16: Sistema de captação de Água de Santa Clara. Fonte: CEDAE. Imagem gerada com o Programa QGis.
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Figura 17: Imagem do programa Google Earth com o sistema de captação do Distrito de Santa Clara. Fonte: Prefeitura
8.4.2. CAPTAÇÃO
•Tipo
A captação é do tipo superficial.
•Localização geográfica (georreferenciada)
O ponto de captação encontra-se nas coordenadas geográficas:
Latitude: 20°49'7.11"S
Longitude: 1°54'35.57"O
Altitude: 755 m
•Características do local da captação
A captação é realizada em um pequeno córrego chamado Santa Clara (Figura
2-38) ,através de uma caixa de passagem, que leva a água por gravidade até a
Estação de Tratamento de Água.
•Vazões
A vazão média de captação é de 5 l/s.
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•Qualidade da água é medida de 02 em 02 horas através de ph, turbidez e
cloro residual.
Não foram informadas as análises de água bruta. Porém de acordo com
informações da prefeitura, nos períodos de colheita de café existem vários
poupadores de café e isso tem gerado problema no tratamento da água.
•Condições e problemas de planejamento
Não foi relatado nenhum problema, por se tratar de um sistema novo.
Deverão ser pensadas e dimensionadas as demandas futuras.
•Controle operacional e manutenção
Não existe medição da vazão captada o que prejudica o controle dos
indicadores operacionais, especialmente o controle de perdas do sistema.
A manutenção do sistema é realizada pela própria concessionária com o
apoio da administração local da prefeitura, quando necessário.
•Estado de conservação
A captação está localizada em um espaço com fácil acesso, próximo a uma
estrada de chão.
•Facilidade de acesso
O local de captação é de fácil acesso.
•Existência de outorga de uso d’água
Conforme o site do INEA (Instituto Estadual do Ambiente), o distrito
possui outorga de captação de água no córrego Bom Jardim Santa Clara
8.4.5. ADUÇÃO ÁGUA BRUTA (AAB)
•Características cadastrais de adutoras e acessórios
A adução da água bruta é realizada por gravidade, através de tubulação PVC
DN 100
L=280m.
•Vazões
A vazão média de adução é de 5 l/s
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•Condições e problemas de planejamento
8.4.6. ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ÁGUA (ETA)
•Coordenadas
As coordenadas da Estação de Tratamento de Água do município de
Santa Clara são as seguintes:
Latitude: 20°49'15.56"S
Longitude: 41°54'41.70"O
Altitude: 728 m
•Tipo
A Estação de Tratamento de Água de Santa Clara é do tipo compacta.
•Características cadastrais da estação e acessórios
A ETA é do tipo compacta, seguindo as seguintes etapas de tratamento:
• Câmara de chegada e mistura rápida;
• Coagulação com dosagem de sulfato de alumínio;
• Floculação com 4 módulos floculadores;
• Decantação com 2 tanques de decantação;
• Filtração com 6 filtros de areia com carvão;
• Desinfecção com hipoclorito;
• Não é realizada a etapa de Fluoretação;
• Correção de pH – Quando necessário, é utilizado o CAL para correção
do pH da
Água
•.Parâmetros físico-químicos e bacteriológicos médios, mínimos e
máximos da água in natura e tratada
As análises não foram disponibilizadas pela concessionária;
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•Condições e problemas de planejamento
A estação Santa Clara foi recentemente implantada e opera a uma
vazão pouco abaixo de seu limite.
Segundo informado pela CEDAE, várias pequenas reformas foram
realizadas recentemente visando a melhoria da estação.
•Controle operacional e manutenção
Apesar de suprir as demandas, o controle operacional ainda é incipiente,
isto é, ainda é feito de forma empírica, necessitando de investimentos para
geração de indicadores de desempenho e ferramentas que permitam uma
gestão mais automatizada do sistema, oportunizando também que o sistema
atinja uma eficiência ótima e aumento de receitas.
O mesmo acontece com a manutenção que trabalha de forma corretiva, ou
seja, agindo quando o problema acontece, necessitando investimentos para
uma manutenção preventiva, evitando que os mesmos aconteçam.
•Estado de conservação
A Estação de Tratamento de Água encontra-se em boas condições de
conservação.
•Vazões
Conforme informação no local a ETA trabalha com vazão média de 5 l/s e
possui capacidade de operação de 5,5 l/s.
•Produtos químicos utilizados
Conforme mencionado anteriormente são utilizados: Sulfato de Alumínio para
coagulação e floculação, Cloro líquido (hipoclorito) pra desinfecção e cal,
quando necessário, para ajuste do pH.
•Condições e problemas do laboratório e armazenamento de produtos
O laboratório da ETA é preparado para fazer apenas as análises físico-
químicas básicas: pH, turbidez, cloro residual e cor, as quais são realizadas a
cada 2 horas.
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8.5. CARACTERÍSTICAS DO SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA
DAS COMUNIDADES DE DONA EMÍLIA E BATE PAU
8.5.1. DADOS LEVANTADOS
I- Em Dona emília existe um poço de captação de água com um “semi
tratamento” (cloração e retrolavagem);
II- A água captada no poço de dona Emília é extremamente ferruginosa,
o que provoca entupimento da sonda;
III- Em Dona emília existe um poço de captação de água com um “semi
tratamento” (cloração e retrolavagem);
IV- A água captada no poço de dona Emília é extremamente ferruginosa,
o que provoca entupimento da sonda;
V- Na comunidade existe um poço com projeto para atendimento inicial
de 30 famílias;
VI- Total de residências nas comunidades: Bate Pau-144; dona Emília-
30
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MÓDULO III ESGOTAMENTO SANITÁRIO
9. ESGOTAMENTO SANITÁRIO
9.1. SITUAÇÃO DO ESGOTAMENTO SANITÁRIO NO MUNICÍPIO
Figura 18: índice de tratamento. Fonte: http://www.snirh.gov.br/portal/snirh/snirh-1/atlas-esgotos
Figura 19: Investimentos estimados. Fonte: http://www.snirh.gov.br/portal/snirh/snirh-1/atlas-esgotos
PRODUTO 4- PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO E PLANO MUNICIPAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS
Figura 20: Planejamento para ETE: proposta e prevista. Fonte: http://www.snirh.gov.br/portal/snirh/snirh-1/atlas-esgotos
Figura 21: Atlas Esgotamento Porciúncula. Fonte: http://www.snirh.gov.br/portal/snirh/snirh-1/atlas-esgotos
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Figura 22: Atlas Planejamento Esgotamento Porciúncula. Fonte: http://www.snirh.gov.br/portal/snirh/snirh-1/atlas-esgotos
9.2. SEDE (CIDADE DE PORCIÚNCULA)
9.2.1. VAZÃO DE LANÇAMENTO ETE
Tabela 12: ETEs no Município. Fonte: CEIVAP/INEA
Município Nome da ETE Status Dados da Informação
Vazão de lançamento
(m³/s)
Porciúncula Rio Carangola Operação CNARH INEA - (15/03/2014
0.000
Porciúncula Rio Carangola Operação CNARH INEA - (15/03/2014
0.004
Porciúncula Ribeirão Goiabal
Operação CNARH INEA - (15/03/2014
0.005
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Tabela 13: Sistema de esgotamento por bairros. Fonte: Prefeitura
Bairro Esgoto
Centro
O esgoto é coletado porém não é tratado. Não possui fossa séptica. No Hospital existem 02 fossas exclusivas, que necessitam manutenção.
Octávio de Avellar (Operário)
O esgoto é coletado, porém não é tratado. Não possui fossa séptica.
Cristo Rei .
Existe 01 fossa séptica, que atende a comunidade. Uma na rua Alberto Calvet (Rua do Buraco). Rede de esgoto precário, com manilhas de barro antigas
Nova Caeté .
Rede de esgoto precária. Existe uma fossa séptica para atendimento ao Polo Industrial
Vale Verde Rede de esgoto precária.
Conj. Habitacional José Evangelista Monteiro .
Fossa séptica individual sem manutenção e precárias. Praticamente sua maioria desativada
Vale do Sol (Dr. Nelson) .
Sistema de coleta com canos de PVC de 150 mm ligado a manilhas de cimento de 30 mm e um sistema de fossa-filtro
Olívia Peres Moreira O esgoto é coletado, porém não é tratado.
Santo Antônio Existem 07 sistemas de fossa-filtro que se
encontram inoperantes
João Clóvis Breijão O esgoto é coletado, porém não é tratado.
João Francisco Bráz O esgoto é coletado, porém não é tratado.
Francisco de Carvalho Padro (Joel Garcia). O esgoto é coletado, porém não é tratado
Boa Vista (Tiro de Guerra sentido Cemitério) .
O esgoto é coletado e direcionado para um sistema de fossa- filtro. Existe 01 fossa-filtro próxima ao cemitério, porém necessita manutenção
São João Batista O esgoto é coletado porém não é tratado.
Nossa Senhora da Penha .
O esgoto é coletado e direcionado para um sistema de fossa filtro, porém necessita manutenção
Crisciúma .
O esgoto é coletado e direcionado para um sistema de fossa filtro, porém necessita manutenção
PRODUTO 4- PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO E PLANO MUNICIPAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS
O município de Porciúncula, na sua sede, possui um sistema de coleta e
tratamento de esgoto por fossas-filtro através que estão localizadas em
diversos pontos do município levando posteriormente os efluentes até o rio Rio
Carangola.
Pela ausência de um cadastro por parte da prefeitura, foi realizado junto
ao Secretário Municipal de Obras um cadastro informal das redes coletoras e
fossas filtro do município.
As características físicas deste sistema serão descritas a seguir.
9.2.2. CARACTERÍSTICAS DO CORPO RECEPTOR DOS
EFLUENTES
O corpo receptor dos efluentes líquidos do município é o rio Carangola
Não existe um controle operacional do sistema de esgotamento sanitário do
município, portanto não se tem o controle da qualidade dos efluentes lançados
no corpo hídrico.
9.2.3. REDE COLETORA DE ESGOTOS E INTERCEPTORES
Não existe um cadastro de rede de esgoto no município de Porciúncula.
Sabendo-se da localização de fossas sépticas no município e da existência de
rede coletora, foi realizado um cadastro informal
A planta com o cadastro informal da rede coletora de esgoto e localização
das fossas sépticas segue na Figura
PRODUTO 4- PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO E PLANO MUNICIPAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS
Figura 23: Cadastro informal da Rede coletora da sede Municipal de Porciúncula., cedido pela Secretaria de Obras
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Figura 24: Imagem gerada pelo programa Google Earth com o sistema de esgotamento sanitário de Porciúncula. Cadastro informal. Fonte: Prefeitura.
Figura 25: Mapa de Localização das Fossas na sede do Município. Fonte: Prefeitura
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Figura 26: Figura gerada com o Programa Google Earth com a localização das fossas do distrito Sede de Porciúncula. Fonte: Prefeitura
9.3. CARACTERÍSTICAS DA ESTRUTURA FÍSICA DO SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO DE PORCIÚNCULA – 2° DISTRITO – PURILÂNDIA
O município de Porciúncula, no seu 2° distrito- Purilândia, possui um
sistema de coleta e tratamento de esgoto por fossas-filtro através de 4
sistemas que estão localizadas em diversos pontos do município levando
posteriormente os efluentes até o rio Ribeirão Bom Sucesso.
Pela ausência de um cadastro por parte da prefeitura, foi realizado junto
ao arquiteto Gilmar Gonçalves, atualmente Secretário Municipal de Defesa Civil
um cadastro informal das redes coletoras e fossas filtro do município.
As características físicas deste sistema serão descritas a seguir.
9.2.1. CARACTERÍSTICAS DO CORPO RECEPTOR DOS
EFLUENTES
PRODUTO 4- PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO E PLANO MUNICIPAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS
O corpo receptor dos efluentes líquidos do município é o rio Ribeirão Bom
Sucesso.
Não existe um controle operacional do sistema de esgotamento sanitário do
município, portanto não se tem o controle da qualidade dos efluentes lançados
no corpo hídrico.
O Ribeirão deságua no Carangola, próximo a localidade do município de
Natividade.
9.2.2. REDE COLETORA DE ESGOTOS E INTERCEPTORES
Não existe um cadastro de rede de esgoto no município de Porciúncula.
Sabendo-se da localização de fossas sépticas no município e da existência de
rede coletora, foi realizado um cadastro informal
O cadastro foi realizado a partir do conhecimento prático ao arquiteto
Gilmar Gonçalves, atualmente Secretário Municipal de Defesa Civil um
cadastro informal das redes coletoras e fossas filtro do município.
. A planta com o cadastro informal da rede coletora de esgoto e localização
das fossas sépticas segue na Figura 12.
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Figura 27: Rede de esgotamento sanitário do distrito de Purilândia. Cadastro informal de Purilândia.
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9.3. CARACTERÍSTICAS DA ESTRUTURA FÍSICA DO SISTEMA DE
ESGOTAMENTO SANITÁRIO DE PORCIÚNCULA – 3° DISTRITO – SANTA CLARA
Segundo consta no Produto 4: Diagnóstico Setorial “O município de
Porciúncula, no seu 3° distrito- Santa Clara, possui um sistema de coleta e
tratamento de esgoto por apenas um sistema de fossa-filtro e encaminhado ao
rio Ribeirão, conforme figura abaixo elaborada pelo referido documento:
Figura 28: Cadastro Informal de Santa Clara. Fonte MJ Engenharia
9.3.1. CARACTERÍSTICAS DO CORPO RECEPTOR DOS EFLUENTES
O corpo receptor dos efluentes líquidos do município é o Ribeirão.
Não existe um controle operacional do sistema de esgotamento sanitário
do distrito, portanto não se tem o controle da qualidade dos efluentes lançados
no corpo hídrico.
PRODUTO 4- PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO E PLANO MUNICIPAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS
9.3.2. REDE COLETORA DE ESGOTOS E INTERCEPTORES
Não existe um cadastro de rede de esgoto no distrito Santa Clara.
Sabendo-se da localização de uma fossa séptica no município e da existência
de rede coletora, foi realizado um cadastro informal junto a prefeitura.
9.3.3. ASPECTOS OPERACIONAIS E DE MANUTENÇÃO DO SISTEMA DE
ESGOTAMENTO SANITÁRIO
A manutenção do sistema de esgotamento sanitário do município ocorre
de forma corretiva, ou seja, os problemas são solucionados depois de
acontecerem, necessitando investimento para chegar a sistema de
manutenção preventiva.
Os recursos utilizados para a manutenção são máquinas e ferramentas
disponibilizadas pela Prefeitura à administração do distrito.
Neste distrito, os principais problemas listados pela prefeitura foram os
que seguem Tabela 14
Tabela 14: Fonte: Prefeitura.
DISTRITO SANTA CLARA
ESGOTO
Só existe um sistema de fossa séptica que atende 20 casas populares, a qual necessita manutenção; Quase toda a rede é de manilha de barro, com mais de 60 anos; Muitos problemas com entupimento e rompimento de rede;
9.4. CARACTERÍSTICAS DA ESTRUTURA FÍSICA DO SISTEMA DE
ESGOTAMENTO SANITÁRIO DE PORCIÚNCULA – 1° DISTRITO –
COMUNIDADES CAETÉ – BATE-PAU E DONA EMÍLIA
9.4.1. DADOS LEVANTADOS
VII- A caixa coletora da rede de efluentes sanitários de Dona Emília se
encontra acima do nível da rede de captação;
PRODUTO 4- PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO E PLANO MUNICIPAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS
VIII- Todo o esgoto captado na comunidade é direcionado “in natura” para
o corpo hídrico;
IX- A rede de esgoto da Fazenda Dona Emíliacai numa valeta e é
direcionado também “in natura” para o córrego.
X- A comunidade do Bate Pau não possui nenhum sistema de
tratamento, somente uma rede coletora precária feita com manilhas;
XI- Algumas fossas instaladas pelo programa Rio rural na região não
funcionam porque possuem ligação também com outras redes
domésticas.
XII- Total de residências nas comunidades: Bate Pau-144; dona Emília-
30
MÓDULO III DRENAGEM PLUVIAL
10. DRENAGEM PLUVIAL
10.1. CARACTERIZAÇÃO DA BACIA HIDROGRÁFICA
O município de Porciúncula está localizado na Região Hidrográfica do
Baixo Paraíba do Sul e Itabapoana, a qual é constituída de duas bacias
hidrográficas distintas: Bacia Hidrográfica do Baixo Paraíba do Sul e Bacia
Hidrográfica do Itabapoana (Figura 24).
PRODUTO 4- PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO E PLANO MUNICIPAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS
Figura 29: Regiões hidrográficas componentes da Macro Região do Baixo Paraíba do
Vislumbrando o melhor gerenciamento, e o desenvolvimento de um
programa de planejamento de ações na região da bacia, foi desenvolvido pelo
comitê de bacia do rio Paraíba do Sul uma série de "Cadernos de Ações" para
as diferentes sub-bacias desses, dentre as quais a região hidrográfica do Baixo
Paraíba do Sul. Estes cadernos tem como função o desmembramento das
ações especificadas no Plano de Bacia do Paraíba do Sul, de modo a facilitar a
implantação e fiscalização de tais ações. ]
O caderno estabelece dois níveis de atuação: organização institucional e
ações para melhora quali-quantitativa dos recursos hídricos. As ações para
melhora qualiquantitativa dos recursos hídricos estabelecem a realização de
ações nos campos de racionalização do uso dos recursos hídricos,
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esgotamento sanitário, e drenagem urbana e controle de cheias, que estão
intimamente ligadas ao que deve ser discutido nos planos municipais e
regionais de saneamento básico, e considerados os recursos já reservados
para tais ações.
É importante destacar que existem na Bacia do Rio Muriaé estações
telemétricas as quais fazem parte do Sistema de Alerta do Serviço Geológico
do Brasil (CPRM). Este serviço visa diminuir os impactos causados pelas
enchentes nos municípios que são banhados pelo Rio Muriaé e os seus
afluentes. Os municípios que possuem estações instaladas são: Itaperuna (RJ);
Cardoso Moreira (RJ); Porciúncula (RJ); Carangola (MG); e Patrocínio do
Muriaé (MG).
Segundo a própria CPRM, as informações coletadas pelos
equipamentos são transmitidas online com tecnologia GSM/GPRS a cada 15
minutos para os servidores da CPRM, onde uma equipe classifica os dados em
três níveis de alerta: atenção, alerta e inundação. A partir do nível de alerta os
órgãos responsáveis para a proteção, como a prefeitura e a defesa civil, são
acionados.
Tabela 15: Município da Bacia do Rio Muriaé atendidos com sistema de monitoramento do CPRM. Fonte: https://www.cprm.gov.br/sace/index_bacias_monitoradas.php?getbacia=bmuriae#
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Tabela 16: Sistema de alerta da Bacia do Rio Muriaé. Fonte: https://www.cprm.gov.br/sace/index_bacias_monitoradas.php?getbacia=bmuriae#
10.2. HIDROGRAFIA MUNICIPAL
O principal corpo hídrico localizado em Porciúncula é o Rio Carangola,
sendo esse o único arroio a cruzar a zona urbana do município. O Plano de
Contingência e Emergência do município de Porciúncula é ativado quando o rio
Carangola atinge 4,30 metros, e a cota de transbordamento é de 5,30 metros.
Segundo informações da prefeitura é comum a ocorrência de cheia neste rio, o
que causa prejuízos materiais, financeiros e à saúde da população urbana do
município.
O Rio Carangola apresenta um pequeno número de afluentes. A seguir
serão apresentados nas Figuras 25 e 26 o mapa unifiliar da hidrografia da
bacia com os respectivos empreendimentos hidrelétricos e o mapa dos
recursos hídricos do município de Porciúncula.
Comentado [MIM12]: rever
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Figura 30: Diagrama Unifiliar da Bacia do Rio Porciúncula. Fonte: ANA 2011
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Figura 31: Mapa hidrografia do município de Porciúncula
Segundo consta nos Planos Municipais de Mata Atlântica elaborados
pela Secretaria Estadual do Ambiente em parceria com a AEMERJ, o Município
de Porciúncula pode ser subdividido em 7 sub-bacias hidrográficas, ou
Microbacias.
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Figura 32: MIcrobacias Hidrográficas do Município de Porciúncula. Fonte: Planos Municipais de Mata Atlântica, 2013/2014.
10.3. ANÁLISE FLUVIOMÉTRICA E PLUVIOMÉTRICA
Conforme apresentado no estudo (ENGECORPS/ANA, 2011:) o
município sofre influência da Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS). A
ZCAS é definida como uma persistente faixa de nebulosidade orientada no
sentido noroeste-sudeste, que se estende do sul da Amazônia ao Atlântico Sul-
Central por longas distâncias carregando elevada umidade para a região
sudeste do Brasil, bem caracterizada nos meses de verão. Essa faixa de
nebulosidade tem papel importante na ocorrência de veranicos e enchentes
severas; além disso, existem modulações na escala intra-sazonal e interanual
que dão origem a significativas anomalias climáticas no Brasil.
Para a análise das quantidades precipitadas no município e das
contribuições no rio Carangola, são apresentados os dados pluviométricos e
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fluviométrico de ponto de coleta da ANA. Estes postos podem ser visualizados
como na figura como segue:
Figura 33: Estações Pluviométrica e Fluviométrica utilizadas
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Figura 34: Reder Hidrometeorológica de Porciúncula. Fonte: adaptado de http://www.snirh.gov.br/hidroweb/publico/mapa_hidroweb.jsf
Figura 35: Reder Hidrometeorológica de Porciúncula. Fonte: adaptado de http://www.snirh.gov.br/hidroweb/publico/mapa_hidroweb.jsf
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Figura 36: Atlas de vulnerabilidade à inundações no Rio de Janeiro. Em amarelo, vulnerabilidade média, em vermelho, alta vulnerabilidade. Adaptado de https://metadados.ana.gov.br/geonetwork/srv/pt/main.home
A estação foi escolhida por situar-se no município de Porciúncula e por
apresentar uma série de muitos anos de dados de vazão do Rio Carangola. A
Figura 37 apresenta a curva de permanência de vazões para a referida estação
no mês de novembro de 2019
A partir de séries históricas de vazão do Rio Carangola, obtidos junto a
Agência Nacional de Águas (ANA) referentes à estação Porciúncula é possível
avaliar o comportamento do corpo hídrico.
Figura 37: Curva de permanência do Rio Carangola, no posto fluviométrico
- Inventário da Estação
Cód. Estação: 58934000 Nome
Estação: PORCIUNCULA
Cód. Sub- 58 Nome Rio: RIO CARANGOLA
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bacia:
Sigla Estado: RIO DE JANEIRO Nome
Município: PORCIÚNCULA
Sigla Resp.: Agência Nacional de
Águas Sigla Oper.:
Cia de Pesquisa de
Recursos Minerais
Latitude: -20,9633 Longitude: -42,0372
Altitude (m): 188
Área
Drenagem
(km2):
1340
Telemétrica -
Início: 01/01/2016 00:00:00
Última
atualização: 26/11/2018 00:00:00
- Detalhamento da PCD
Id. Estação
(Telemétria): 205742020 Nome Origem: RHN
Desc. Status: Ativo Id.
Transmissão: B568BDD4
Tipo Estação: H Tipo Coleta: T
Cód. Plu: 2042027 Cód. Flu: 58934000
Intervalo TX: 60 Intervalo
Coleta: 15
Contador de
Chuva: 4095
Última
transmissão: 15/11/2019 10:45:00
Descrição
(Telemetria):
* 05/09/2018 11:20 - josue.flores: * 05/07/2018 08:23 - josue.flores:
TELEMÉTRICA - OTT_GOES
Histórico
(Telemetria): Em: 27/01/2016 16:20:09, esta estação foi cadastrada.
- Detalhamento da Res. Conjunta ANA/ANEEL nº 03/2010
*Estação não pertence a Resolução Conjunta ANA/ANEEL n° 03/2010
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Figura 38: Relatório de Diagnóstico das Estações Telemétricas em Carangola, MG e Porciúncula,
RJ. Adaptado de http://www.snirh.gov.br/hidrotelemetria/acompanhamentoPcd.aspx#
10.4. DRENAGEM URBANA E CONTROLE DE CHEIAS
A ocupação desordenada das margens do rio e a falta de planejamento
urbanístico das cidades têm vindo a agravar a frequência e a magnitude das
inundações, verificando-se atualmente uma grande fragilidade, não só da
região, mas como de toda bacia do rio Muriaé em face de eventos críticos de
cheia, que provocam enormes prejuízos sociais, econômicos e ambientais,
podendo atingir dimensões de calamidade para as populações que habitam a
região. Dada a criticidade e importância do planejamento dos sistemas de
drenagem urbana e controle das cheias a análise destes itens é apresentada
como segue.
10.5. CONTROLE DE CHEIAS
No rio Carangola, em intervalos cada vez menores, ocorrem cheias
capazes de provocar inundações nos centros urbanos ao longo do rio,
principalmente no Estado do Rio de Janeiro.
As cheias ocorridas no início de 1997 e em 2009, por exemplo,
trouxeram prejuízos aos municípios fluminenses. Os níveis de água atingidos
ultrapassaram todos os registros pré-existentes até então e causaram
inundações catastróficas em diversas cidades da bacia, como em Porciúncula.
10.6. CRISE HÍDRICA
O Rio Carangola e o Município de Porciúncula, como já citado
anteriormente integra a Bacia do Rio Paraíba do Sul, compondo o comitê do
Baixo Paraíba e Itabapoana (CBHBPSI). Segundo dados do CEIVAP, no seu
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Plano Integrado de Recursos Hídricos do Baixo Paraíba do Sul e Itabapoana
(conferir: http://ceivap.org.br/conteudo/REL-Produto-C-versao-final-dez16.pdf) a área de
abrangência do Rio na região que integra o CBHBPSI, é pequeno o
escoamento superficial de água e as demandas excessivas, o que torna o
saldo hídrico pequeno.
As áreas do Norte e o Noroeste Fluminense, enquadram-se na região
identificada como de menor média pluviométrica, devendo ser enquadrada em
clima semi-árido.
Segundo dados do CEIVAP, na região Sudeste do Brasil, a bacia do rio
Paraíba do Sul enfrenta nos últimos dois anos uma extrema crise de escassez
hídrica, sendo a pior do histórico registrado, mais grave que a anteriormente
ocorrida, em 1953.
E ainda segundo o Comitê de Bacia, é no Baixo Paraíba do sul que
residem as situações mais críticas de balanço hídrico da Bacia, sendo que
mesmo a agregação de todas as UBs deste Comitê ainda mantém o Risco
Total em nível 3, o que exige um sistema de gestão competente.
Para superação desta atual crise, o Comitê apresenta dois cenários, com
relação às outorgas de direito de uso de recursos hídrico que demandam maiso
uso da água:
• Cenário otimista: Avanço na adoção de critérios diferenciados para
cada unidade de gestão na Bacia, além do estabelecimento de
mecanismos de alocação negociada de água.
• Cenário pessimista: Agravamento do cenário de conflitos com baixo
controle e regulamentação. Outorga na modalidade “quem chegar
primeiro leva”. Retrocessos no cadastro de usuários.
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Estes cenários apontam a necessidade de que têm os municípios no
controle dos diversos usos da água dentro de seu território, através de
acompanhamento e fiscalização, criando um cadastro dos diversos usuários,
suas demandas e as específicas outorgas.
Figura 39: Comparativo de vazões entre as estiagens de 2014 e 2015 com a seca do ano de
As vazões mínimas anuais do rio Paraíba do Sul no Norte e Noroeste
Fluminense são bastante variáveis. As médias anuais mais baixas encontram-
se entre 200 e 300 m3/s. Verifica-se uma ligeira tendência temporal de
decréscimo das vazões mínimas anuais. É possível que as grandes amplitudes
das oscilações entre os anos mais secos e mais úmidos tenham influenciado
esse resultado.
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Figura 40: Mapa da distribuição das precipitações anuais no estado do Rio de Janeiro
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Figura 41: Área de Abrangência do CBHBPSI. Fonte: adaptado de http://ceivap.org.br/conteudo/REL-Produto-C-versao-final-dez16.pdf
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Figura 42: Área de Abrangência do CBHBPSI. Fonte: adaptado de http://ceivap.org.br/conteudo/REL-Produto-C-versao-final-dez16.pdf
A redução de vazão do rio Paraíba do Sul a ser realizada pela
transposição em São Paulo, somada a crise hídrica dos anos de 2014 e 2015
trazem grandes preocupações com relação a continuidade do abastecimento
de água nos municípios da RH IX (onde se localiza o Município de
Porciúncula).
Os dados apresentados acima apontam, como já dito anteriormente para
uma nova gestão em relação à agua na região: a gestão de um novo cenário
em que as oscilações entre extremos de chuva e de escassez hídrica
compromete tanto o sistema de abastecimento quanto o sistema de drenagem
pluvial urbana.
CAPÍTULO II PLANO MUNICIPAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS
MÓDULO I DADOS GERAIS
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11. RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS
11.1. DOS INSTRUMENTOS
São instrumentos da PNRS, entre outros:
• a elaboração de planos federal, estaduais municipais com horizonte de
20 anos, com revisão a cada 4 anos, contendo diagnósticos, proposição
de cenários, metas de gerenciamento e aproveitamento energético,
eliminação de “lixões”, o incentivo à inclusão social e emancipação
econômica de catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis,
procedimentos operacionais e indicadores de desempenho, programas
de capacitação técnica e de educação ambiental, forma de cobrança dos
serviços prestados na área de resíduos sólidos, entre outros, sendo
esses planos obrigatórios para o acesso dos municípios e dos estados
aos recursos financeiros, federal, destinados ao setor;
• os inventários e o sistema declaratório anual de resíduos sólidos;
• a coleta seletiva, os sistemas de logística reversa e outras ferramentas
relacionadas à implementação da responsabilidade compartilhada pelo
ciclo de vida dos produtos;
• o monitoramento e a fiscalização ambiental, sanitária e agropecuária;
• a cooperação técnica e financeira entre os setores públicos e privados
para o desenvolvimento de pesquisas de novos produtos, métodos,
processos e tecnologias de gestão e de gerenciamento de resíduos
sólidos;
• o incentivo à adoção de consórcios intermunicipais e outras formas de
cooperação entre os entes federados;
• o estabelecimento de padrões de qualidade ambiental, termo de
compromisso e de ajustamento de conduta;
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• cadastro técnico federal de atividades potencialmente poluidoras ou
daquelas que utilizam de recursos naturais;
• incentivos fiscais, financeiros e creditícios.
11.2. DAS DIRETRIZES
Na gestão e gerenciamento de resíduos sólidos deve ser observada a
seguinte ordem de prioridade: não geração, redução, reutilização, reciclagem,
tratamento dos resíduos sólidos e disposição final ambientalmente adequada
dos rejeitos;
• poderão ser utilizadas tecnologias de redução de volume e de
tratamento com a recuperação energética dos RSU (incineração), desde
que comprovada sua viabilidade técnica e ambiental, com implantação
de programas de monitoramento de gases tóxicos, aprovado pelos
órgãos ambientais;
• fica proibida a destinação final de resíduos sólidos ou rejeitos em praias,
corpos hídricos, a céu aberto “in natura”, excetuando os resíduos de
mineração, quaisquer atividades, nos aterros sanitários como catação,
criação de animais e outras atividades vedadas pelo poder público;
• fica proibida a importação de resíduos sólidos perigosos e rejeitos, cujas
características causem danos ao meio ambiente, à saúde pública e
animal e à sanidade vegetal, ainda que para o tratamento, reforma,
reuso, reutilização e recuperação, incluindo os pneumáticos;
• a instalação e o funcionamento de empreendimentos relacionados aos
resíduos sólidos, de qualquer natureza, somente poderão operar após
serem licenciados pelas autoridades competentes mediante
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comprovação de capacidade técnica e econômica para o gerenciamento
adequado dos resíduos;
• a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos
abrangendo os fabricantes, importadores distribuidores e comerciantes,
os consumidores e os titulares dos serviços públicos de limpeza urbana
e de manejo de resíduos sólidos;
• a disposição final dos resíduos, ambientalmente adequada, observando
as normas operacionais específicas de modo a evitar danos ou riscos à
saúde pública e ao meio ambiente;
• o desenvolvimento sustentável e a busca da universalização dos
serviços prestados, com o devido controle social.
11.3. DOS ARRANJOS INSTITUCIONAIS
Fica instituída a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos
produtos, a ser implementada de forma individual e encadeada, abrangendo os
fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes, os consumidores e os
titulares dos serviços públicos de limpeza urbana e de manejo de resíduos
sólidos, consoante às atribuições e procedimentos previstos em lei;
• são obrigados a estruturar e implementar sistemas de logística reversa,
mediante o retorno dos produtos após o uso pelo consumidor, de forma
independente do serviço público de limpeza urbana e de manejo dos
resíduos sólidos, os fabricantes, importadores, distribuidores e
comerciantes de agrotóxicos, seus resíduos e embalagens, assim como
outros produtos perigosos, conforme normas técnicas específicas, pilhas
e baterias, pneus, óleos lubrificantes, seus resíduos e embalagens,
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lâmpadas fluorescentes, de vapor de sódio e mercúrio e de luz mista,
produtos eletroeletrônicos e seus componentes, os fabricantes e
importadores, darão destinação ambientalmente adequada aos produtos
e embalagens;
• os consumidores deverão efetuar a devolução aos fabricantes e
importadores dos resíduos passíveis de logística reversa através de
redes de recepção montada pelos fabricantes, importadores,
distribuidores e comerciantes;
• sempre que estabelecido sistemas de coleta seletiva, pelo PMGIRS, os
consumidores são obrigados a acondicionar de forma adequada e
diferenciada os resíduos sólidos gerados, disponibilizando-os para a
reutilização, reciclagem ou devolução, podendo inclusive ser
beneficiados com incentivos econômicos pelo poder público;
• incumbe ao distrito federal e aos municípios a gestão integrada dos
resíduos sólidos gerados nos respectivos territórios, sem prejuízo das
competências de controle e fiscalização dos órgãos federais e estaduais;
• os estados ficam incumbidos de promoverem a integração da
organização, do planejamento e execução das funções públicas de
interesse comum relacionadas à gestão dos resíduos sólidos nas
regiões metropolitanas, aglomerações urbanas e microrregiões, devendo
ainda apoiar e priorizar iniciativas municipais de soluções consorciadas
entre dois ou mais municípios;
• a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios manterão de
forma conjunta o Sistema Nacional de Informações sobre a Gestão de
Resíduos (Sinir), articulado com o Sistema Nacional de Informação
sobre Saneamento (Sinisa) e Meio Ambiente (Sinima);
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11.4. DOS MECANISMOS DE FINANCIAMENTO
• o poder público poderá instituir medidas indutoras e linhas de
financiamento para atender, prioritariamente, às iniciativas de prevenção
e redução da geração de resíduos sólidos no processo produtivo;
• implantar infraestrutura física e aquisição de equipamentos para
cooperativas ou associações de catadores de materiais reutilizáveis e
recicláveis, formadas por pessoas de baixa renda;
• os consórcios públicos, instituídos com o objetivo de viabilizar a
descentralização e a prestação de serviços públicos que envolvam
resíduos sólidos, têm prioridade na obtenção de incentivos instituídos
pelo governo federal.
11.5. DAS PROIBIÇÕES
• são proibidas as seguintes formas de destinação ou disposição final de
resíduos sólidos ou rejeitos: (i) lançamento em praias, no mar ou em
quaisquer corpos hídricos; (ii) lançamento in natura a céu aberto,
excetuados os resíduos de mineração; (iii) queima a céu aberto ou em
recipientes, instalações e equipamentos não licenciados para essa
finalidade;
• são proibidas, nas áreas de disposição final de resíduos sólidos ou
rejeitos a sua utilização como alimentação, catação, criação de animais
domésticos, fixação de habitações temporárias ou permanentes;
• é proibida a importação de resíduos sólidos perigosos e rejeitos, bem
como quaisquer outros cujas características causem dano à saúde
pública e ao meio ambiente, incluindo os pneumáticos.
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11.6. PLANO MUNICIPAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS
De acordo com o artigo 19, da Lei Federal nº 12.305, de 2 de agosto de
2010, denominada PNRS (regulamentada pelo Decreto Federal nº 7.404, de 23
de dezembro de 2010), os Planos Municipais de Gestão Integrada de Resíduos
Sólidos deverão ter o seguinte conteúdo mínimo:
I - diagnóstico da situação dos resíduos sólidos gerados no respectivo
território, contendo a origem, o volume, a caracterização dos resíduos e as
formas de destinação e disposição final adotadas;
II - identificação de áreas favoráveis para disposição final
ambientalmente adequada de rejeitos, observado o plano diretor de que trata o
§ 1º do art. 182 da Constituição Federal e o zoneamento ambiental, se houver;
III - identificação das possibilidades de implantação de soluções
consorciadas ou compartilhadas com outros Municípios, considerando, nos
critérios de economia de escala, a proximidade dos locais estabelecidos e as
formas de prevenção dos riscos ambientais;
IV - identificação dos resíduos sólidos e dos geradores sujeitos a plano
de gerenciamento específico nos termos do art. 20 da PNRS ou a sistema de
logística reversa na forma do art. 33, observadas as disposições da PNRS e de
seu regulamento, bem como as normas estabelecidas pelos órgãos do
Sisnama e do SNVS;
V - procedimentos operacionais e especificações mínimas a serem
adotados nos serviços públicos de limpeza urbana e de manejo de resíduos
sólidos, incluída a disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos e
observada a Lei Federal nº 11.445, de 2007;
VI - indicadores de desempenho operacional e ambiental dos serviços
públicos de limpeza urbana e de manejo de resíduos sólidos;
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VII - regras para o transporte e outras etapas do gerenciamento de
resíduos sólidos de que trata o art. 20 da PNRS, observadas as normas
estabelecidas pelos órgãos do Sisnama e do SNVS e demais disposições
pertinentes da legislação federal e estadual;
VIII - definição das responsabilidades quanto à sua implementação e
operacionalização, incluídas as etapas do plano de gerenciamento de resíduos
sólidos a que se refere o art. 20 da PNRS a cargo do poder público;
IX - programas e ações de capacitação técnica voltados para sua
implementação e operacionalização;
X - programas e ações de educação ambiental que promovam a não geração,
a redução, a reutilização e a reciclagem de resíduos sólidos;
XI - programas e ações para a participação dos grupos interessados, em
especial das cooperativas ou outras formas de associação de catadores de
materiais reutilizáveis e recicláveis formadas por pessoas físicas de baixa
renda, se houver;
XII - mecanismos para a criação de fontes de negócios, emprego e renda,
mediante a valorização dos resíduos sólidos;
XIII - sistema de cálculo dos custos da prestação dos serviços públicos de
limpeza urbana e de manejo de resíduos sólidos, bem como a forma de
cobrança desses serviços, observada a Lei Federal nº 11.445/2007;
XIV - metas de redução, reutilização, coleta seletiva e reciclagem, entre outras,
com vistas a reduzir a quantidade de rejeitos encaminhados para disposição
final ambientalmente adequada;
XV - descrição das formas e dos limites da participação do poder público local
na coleta seletiva e na logística reversa, respeitado o disposto no art. 33 da
PNRS, e de outras ações relativas à responsabilidade compartilhada pelo ciclo
de vida dos produtos;
PRODUTO 4- PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO E PLANO MUNICIPAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS
XVI - meios a serem utilizados para o controle e a fiscalização, no âmbito local,
da implementação e operacionalização dos planos de gerenciamento de
resíduos sólidos de que trata o art. 20 e dos sistemas de logística reversa
previstos no art. 33 da PNRS;
XVII - ações preventivas e corretivas a serem praticadas, incluindo programa
de monitoramento;
XVIII - identificação dos passivos ambientais relacionados aos resíduos sólidos,
incluindo áreas contaminadas, e respectivas medidas saneadoras;
XIX - periodicidade de sua revisão, observado prioritariamente o período
de vigência do plano plurianual municipal.
11.6.1. SÍNTESE ANALÍTICA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS DO
MUNICÍPIO DE PORCIÚNCULA
I- QUANTO Á ORIGEM
A) Orgânico: 12 ton/dia
B) RCC: aproximadamente 12 ton./dia C) Coleta seletiva: ainda não está totalmente implementada no
Município
OBS: Dados obtidos na Secretaria Municipal de Urbanismo
OBS 2: No Município o sistema de coleta realiza a separação entre poda, varrição e lixo comum.
Levando-se em conta os dados acima apresentados, em que o município coletou uma média de 12 ton/dia, o equivalente a 360
toneladas/mês. Este valor nos indica que a média de resíduos gerada por habitante em torno de 0,6367061070727437 kg/dia e
19,10118321218231 kg/mês (População urbana estimada em 18.847 habitantes em 2019, de acordo com o IBGE. Fonte:
https://cidades.ibge.gov.br/brasil/rj/porciuncula/panorama).
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Matéria orgânica, rejeito, plástico filme, papel, plástico rígido,
trapo e pano, embalagem longa vida, vidro, papelão, alumínio, metal ferroso, madeira, borracha, e poda e capina são os principais
materiais coletados pela coleta regular de Porciúncula-RJ.
Como no Município existe um regular programa de Coleta Seletiva, através de uma Associação de Catadores (ASSOCATA), que
trataremos em capítulo à parte, o quantitativo e o qualitativo deste
material tem diminuído progressivamente na área atual de depósito.
II- DESTINAÇÃO
Atualmente todos os resíduos sólidos urbanos são destinados ao atual
vazadouro do Município, localizado em área rural, conforme imagem abaixo.
Figura 43: Localização da área do vazadouro Municipal.
Uma planta em escala gráfica com as curvas de nível e delimitação de
área de Reserva Legal e de área destinada à ASSOCATA se encontra em
arquivo pdf em anexo.
PRODUTO 4- PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO E PLANO MUNICIPAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS
III- SÍNTESE ANALÍTICA DAS RESPONSABILIDADES DOS
GERADORES DE RESÍDUOS DO MUNICÍPIO DE PORCIÚNCULA
IV- UNIVERSO
A) Área urbana do Município de Porciúncula Porciúncula
B) Distritos de Purilândia e Santa Clara.
C) Comunidades do Bate Pau, Dona Emília e Caeté
11.6.2. TÓPICOS COMUNS AO PLANO MUNICIPAL DE RESÍDUOS
SÓLIDOS URBANOS DE PORCIÚNCULA
I- PREFEITURA MUNICIPAL E EMPRESAS PRESTADORAS DE
SERVIÇO DE COLETA, TRATAMENTO E DISPOSIÇÃO FINAL
• Na gestão e gerenciamento integrado dos resíduos sólidos deve ser
observada a seguinte ordem de prioridade: não geração, redução,
Município
•Resíduos Sólidos Urbanos (RSU)
•Resíduos de Saneamento Básico (Identificados e inseridos através do Plano Municipal de Saneamento Básico)
•Resíduos de Construção Civil (podendo ser compartilhada com o gerador)
Gerador
•Resíduos de estabelecimentos comerciais e prestadores de serviços
•Resíduos de Construção Civil (podendo ser compartilhada com o poder público)
•Resíduos dos Serviços de Saúde
•Resíduos dos Serviços de Transporte
•Resíduos agrossilvopastoris
•Resíduos industriais
•Resíduos de mineração
PRODUTO 4- PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO E PLANO MUNICIPAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS
reutilização, reciclagem, tratamento e disposição final
ambientalmente adequada dos rejeitos e criar mecanismos
facilitadores para a fiscalização e o controle social;
• Planejar as ações de gestão e gerenciamento integrado com base no
diagnóstico municipal ou informações mais recentes sobre os resíduos
sólidos;
• Buscar soluções consorciadas ou compartilhadas com municípios
pertencentes à bacia do Rio Carangola e outros (Município de
Natividade e Varre-Sai) ou bacias vizinhas (Bacias do Rio Muriaé e Rio
Paraíba do Sul), considerando, critérios econômico-financeiros,
proximidade dos locais estabelecidos e as formas de prevenção de
riscos ambientais;
• Desenvolver indicadores de desempenho operacional e ambiental
relativo ao gerenciamento dos resíduos sólidos. Os indicadores
operacionais serão apresentados dentro dos tópicos de seus respectivos
assuntos. Indicadores ambientais deverão ser propostos pela SMMA;
• Considerar a possibilidade de implantação de PPPs no âmbito da
administração pública, em consonância com a Lei Federal nº
11.079/2004, a fim de facilitar o gerenciamento das operações
referentes aos resíduos sólidos;
• Assegurar sustentabilidade econômico-financeira, sempre que possível,
mediante remuneração que permita recuperação dos custos dos
serviços prestados em regime de eficiência por taxas ou tarifas e outros
preços públicos, em conformidade com o regime de prestação do
serviço ou de suas atividades, de acordo com o art. 45 do Decreto
Federal nº 7.217/2010 que regulamenta a Lei 11.445/2007 (Lei do
Saneamento Básico);
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• Apresenta-se em Anexo, em atendimento a requisito anterior, estudo e
proposta para implantação de um sistema de cobrança pela prestação
dos serviços de manejo de resíduos sólidos;
• Estabelecer ações para informação, orientação e educação ambiental
dos agentes envolvidos. Atualmente os programas de educação
ambiental estão sendo executados pela SME que desenvolve, dentro do
rol de suas atividades, uma série de oficinas cujos temas estão ligados à
preservação da natureza, ao saneamento básico e a outros temas
relevantes sobre meio ambiente. O público dessas oficinas é,
geralmente, composto por alunos do ensino fundamental de escolas
públicas e privadas. A Secretaria Municipal de Educação também
desenvolve projetos de educação ambiental nas unidades escolares
municipais e está realizando parceria com a SMMA para ações
conjuntas.
• Instituir um Sistema Municipal de Informações sobre Resíduos, que
contemple os resíduos sólidos, a fim de facilitar o acesso a dados
atualizados para revisão deste plano a cada 4 anos, e colaborar com o
Sinir, Sinisa e Sinima, a ser gerenciado pela SMMA;
• Ampliar e qualificar a equipe de gerenciamento para obter melhor
desempenho operacional das atividades de coleta, tratamento e
disposição final dos resíduos;
• Criar um ambiente de trabalho para os funcionários que proporcione
segurança do trabalho e sanitária (uso de Equipamentos de Proteção
Individual – EPIs – e manutenção de equipamentos), conforme NR 06 –
Equipamento de Proteção Individual e Portaria nº 3.214/1978 do
PRODUTO 4- PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO E PLANO MUNICIPAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS
Ministério do Trabalho, bem como estabelecer calendário de vacinação
e programa de exames médicos periódicos.
II- DIRETRIZES (GERADORES)
• No gerenciamento integrado dos resíduos sólidos deve ser
observada a seguinte ordem de prioridade: não geração, redução,
reutilização, reciclagem, tratamento e disposição final
ambientalmente adequada dos rejeitos e criar mecanismos
facilitadores para a fiscalização e o controle social;
• Denunciar aos órgãos de controle e fiscalização a destinação ou
disposição final de resíduos sólidos ou de rejeitos em corpos
hídricos, lançamentos “in natura” a céu aberto, a queima de resíduos
a céu aberto ou em recipientes, instalações e equipamentos não
licenciados para essa finalidade, bem como quaisquer outros cujas
características causem danos à saúde pública e ao meio ambiente.
11.6.3. METAS
As metas são específicas para cada tipo de resíduo, tendo como base as
disposições da Lei Federal nº 12.305/2010, as diretrizes e estratégias do Plano
Nacional de Resíduos Sólidos, e o diagnóstico da situação dos resíduos sólidos
no Município
11.6.4. ARRANJOS INSTITUCIONAIS
• São obrigados a estruturar e implementar sistemas de logística reversa,
mediante o retorno dos produtos após o uso pelo consumidor, de forma
independente do serviço público de limpeza urbana e de manejo dos
resíduos sólidos, os fabricantes, importadores, distribuidores e
comerciantes de resíduos de significativo impacto ambiental, dando
destinação adequada aos produtos e embalagens;
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• Descrever as formas e limites do cumprimento das responsabilidades do
poder público local e geradores na gestão e gerenciamento integrado
dos resíduos gerados no município, sem prejuízos das competências de
controle e fiscalização dos órgãos federais e estaduais;
• Instituir a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos
produtos, a ser implementada de forma individual e encadeada,
abrangendo os fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes,
os consumidores e os titulares dos serviços públicos de limpeza urbana
e de manejo de resíduos sólidos, consoante às atribuições e
procedimentos previstos em lei.
11.6.5. INSTRUMENTOS LEGAIS
• Elaborar e implantar, se necessário, normas e posturas municipais
para facilitar o gerenciamento dos resíduos sólidos, desde que
estejam em consonância, com a Política Estadual de Resíduos
Sólidos, PNRS e outros instrumentos legais correlatos;
• Elaborar e implantar dispositivo de legislação, em nível local, para a
Política Municipal de Educação Ambiental para os Resíduos
Sólidos.
11.6.6. MECANISMO DE FINANCIAMENTO
• Utilizar linhas de financiamento para a o desenvolvimento de projetos de
gestão dos resíduos sólidos de caráter municipal, intermunicipal ou
regional;
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• Obter incentivos instituídos pelo governo federal para elaboração de
consórcios públicos, instituídos com o objetivo de viabilizar a
descentralização e a prestação de serviços públicos que envolvam
resíduos sólidos
11.6.7. FISCALIZAÇÃO E INSTRUMENTOS DE CONTROLE SOCIAL
• Realizar ações para o controle social e fiscalização do conjunto de
agentes envolvidos, definidas em programa específico;
• Realizar ações preventivas e corretivas por meio de programas de
monitoramento;
• Fazer uso do Sistema Municipal de Informações sobre Resíduos
para corrigir, prevenir ou melhorar o gerenciamento dos resíduos de
todos os tipos
11.6.8. PROIBIÇÕES
• São proibidas as seguintes formas de destinação ou disposição final de
resíduos sólidos ou rejeitos:
(i) lançamento em quaisquer corpos hídricos;
(ii) lançamento in natura a céu aberto, excetuados os
resíduos de mineração;
(iii) queima a céu aberto ou em recipientes, instalações e
equipamentos não licenciados para essa finalidade.
MÓDULO II PLANEJAMENTO
12. RESÍDUOS SÓLIDOS DOMICILIARES (RSD)
PRODUTO 4- PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO E PLANO MUNICIPAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS
Os resíduos sólidos domiciliares (RSD) são popularmente conhecidos
como lixo doméstico ou residencial. Esses resíduos podem ser definidos
de acordo com a PNRS (BRASIL, 2010) como: “os originários de
atividades domésticas em residências urbanas” (art.13).
Geralmente, esses resíduos são compostos por matéria orgânica (restos
de alimentos) e rejeitos de papel/papelão, plásticos, metais, vidro e
embalagens longa vida.
12.1. COLETA REGULAR
A coleta regular dos resíduos sólidos domiciliares gerados no Município
é realizada pela Prefeitura.
Foi realizado um levantamento de dados junto ao Secretário de Obras,
cujo resultado segue abaixo ( as respostas do Secretário estão em vermelho)
12.1.1. LEVANTAMENTO DE DADOS
I- Quantos e quais são os funcionários administrativos utilizados para
suporte às atividades de limpeza urbana? (Descrever cargos e
funções desempenhadas, caso a caso/anexar, se possível,
organograma do sistema atual de gestão de RSU.)
06 (2 motoristas e 4 garis)
01 engenheiro concursado e 02 contratados
01 desenhista
II- A limpeza de lotes vagos é feita pela:
( x) prefeitura (x ) por particulares
O serviço é cobrado? ( ) Sim (x ) Não
Existe programação regular? ( x) Sim ( )Não
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III- Frota utilizada na coleta domiciliar/comercial
02 basculhante e 01 compactador. 01 retro e 01 carregadeira
Percentual da população atendida pelo serviço de coleta domiciliar/comercial
(estimativa): 100%
Percentual de logradouros atendidos com varrição regular (estimativa):
100 % urbano
IV- A varrição é feita: apenas na área central da sede
( x) nos bairros (x ) nos distritos
V- Horário da execução dos serviços/turnos
Coleta domiciliar: 6 e 30 às 18h
VI- Há algum sistema de controle da quilometragem percorrida pelos
veículos coletores?
( ) Sim ( x) Não
VII- Varrição
Quantas turmas existem?45 pessoas
A varrição é feita:
(x )os passeios e sarjetas ( ) apenas nas sarjetas ( ) apenas nos passeios
São utilizados cestos coletores de lixo leve? ( ) Sim ( x) Não Só latões em
pontos estratégicos
VIII- Capina e Poda
Quantas turmas existem? 6 pessoas
A capina é feita: (x ) nos passeios e sarjetas ( ) apenas nos passeios
( x)em toda a caixa da via (x ) apenas em vias pavimentadas ( ) apenas
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em vias sem pavimentação ( x)tanto em vias pavimentadas quanto em não
pavimentadas
É utilizado o procedimento de capina/roçada mecânica? (x ) Sim ( ) Não
Se positivo, descrever o procedimento e os equipamentos utilizados
Roçadeiras a gasolina
Percentual de vias e logradouros atendidos com capina/roçada periódica
(estimativa):100 % urbano
Já houve, no passado, alguma experiência com “capina química” no município?
Há muitos tempo que não é feita
Existe uma estrutura de apuração sistemática dos custos (diretos e indiretos)
dos serviços de limpeza urbana (operacionais e gerenciais)?
( ) Sim (x ) não
São cobradas multas dos responsáveis por atos e/ou posturas inadequados
quanto à limpeza urbana?
( ) Sim (x ) Não
IX- Entulhos de construção
Existem bota-foras autorizados? não
Existem bota-foras clandestinos? não
X- Serviços de caçambas
Caçambas estacionárias para coleta de lixo sim. 10 (rotatividade entre
Cristo Rei, Grrenvile e Ilha)- terceirizadas 05 só para entulhos
XI- Resíduos gerados no Município (quantitativo por tipologia):
A) Orgânico: ton/dia: 12
B) RCC: aproximadamente 12 ton./dia
C) Coleta seletiva: Aproximadamente 10 ton/mês
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D) Há separação entre poda, varrição e lixo comum? Sim
12.1.2. QUADRO RESUMO DA SITUAÇÃO ATUAL DOS RESÍDUOS NO
MUNICÍPIO (SEGUNDO DADOS COLETADOS JUNTO AO SECRETÁRIO
MUNICIPAL DE OBRAS
Tabela 17: Quadro resumo da atual situação de resíduos no Município. Fonte: Secretaria Municipal de Obras.
Elemento Informação
Legislações e
Programas
Não existem
Responsável pela
gestão e gerenciamento
Prefeitura Municipal
Origem Domicílios urbanos,
estabelecimentos
comerciais pequenos
e médios
Quantidade coletada 12 toneladas/dia
Índice de geração 0,6367kg/hab/dia
Taxas, tarifas e formas
de programa
Não existem
Tipo de abrangência COLETA PORTA A
PORTA
ABRANGÊNCIA:
100% ÁREA URBANA
Frequência da coleta Área urbana: diária;
Caracterização física CLASSE II-A - NÃO
PERIGOSOS E NÃO
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INERTES
Tipo de disposição Vazadouro municipal
Impactos ambientais
relacionados
Impactos relacionados
ao depósito em área
irregular, com
contaminação do solo
e do lençol freático,
além dos impactos
relacionados ao
transporte.
13. PODA E VARRIÇÃO
• Os resíduos de limpeza urbana são definidos de acordo com a PNRS
(BRASIL, 2010) como: “os originários da varrição, limpeza de
logradouros e vias públicas e outros serviços de limpeza urbana”
(art.13).
• A definição dos resíduos de limpeza urbana da Política Nacional de
Saneamento Básico – Lei Federal nº 11.445/2007 (BRASIL, 2007) é mais
específica e define esses resíduos como: “de varrição, capina e poda de
árvores em vias e logradouros públicos e outros eventuais serviços
pertinentes à limpeza pública urbana” (art.7).
• Geralmente, esses resíduos são compostos por folhas, areia, solo, capina,
podas, materiais volumosos e inservíveis – mobiliário velho, colchões,
eletrodomésticos, madeiras – e rejeitos de varrição de feiras e resíduos de
construção civil (entulhos) de deposições irregulares em vias públicas e
áreas públicas.
• Neste item serão incluídos os resíduos volumosos e inservíveis, bem
como os resíduos coletados pelos mutirões da dengue.
13.1. RESÍDUOS DE RASPAGEM E REMOÇÃO DE TERRA
PRODUTO 4- PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO E PLANO MUNICIPAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS
• Areia e materiais depositados pelas águas pluviais em logradouros
públicos: realizado pela equipe de limpeza pública da SMDU; recolhidos
pela mesma equipe que faz serviço de capina.
➢ DIAGNÓSTICO:
✓ Pode-se estimar a coletada de 5 m³/dia (5
toneladas/dia) de resíduos de raspagem e remoção
de terra, areia e materiais depositados pelas águas
pluviais. A taxa de coleta desses resíduos é de 0,65
ton/hab.dia (População de 7665 habitantes de
acordo com o Censo do IBGE, 2010).
13.2. RESÍDUOS COLETADOS DE SERVIÇOS DE DESOBSTRUÇÃO E
LIMPEZA DE BUEIROS
• Realizado pela SMO. A equipe que faz desobstrução de bueiros e
utilizam como equipamentos picaretas, pás e outras ferramentas
manuais. Um caminhão caçamba é utilizado para o transporte dos
materiais retirados e um caminhão tanque (pipa) para lavação. Esses
serviços não têm uma agenda predefinida, sendo executados de acordo
com as demandas que se apresentam.
13.3. RESÍDUOS VOLUMOSOS E INSERVÍVEIS:
PRODUTO 4- PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO E PLANO MUNICIPAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS
• Coletado por meio de porta a porta nos mutirões de combate a dengue,
pela ação conjunta da secretaria municipal de saúde e vigilância
epidemiológica. A SMO também faz a coleta de volumosos
irregularmente depositados em vias públicas e terrenos, utilizando 1
caminhão basculante e uma pá carregadeira.
• De acordo com informações fornecidas, por meio de questionário de
entrevista deste estudo, pela Secretaria Municipal de Saúde não existe
uma estimativa de coleta de material realizado em atividades de
combate a dengue.
• A empresa prestadora do serviço de limpeza urbana também não soube
informar o volume de outros materiais recolhidos anualmente, como por
exemplos pneus, móveis domésticos, aparelhos eletrônicos, colchões,
madeiras, etc.
13.2. CARACTERIZAÇÃO FÍSICA
Os resíduos de limpeza urbana são compostos principalmente por
folhas, areia, solo, capina, podas, materiais volumosos e inservíveis –
mobiliário velho, colchões, eletrodomésticos, madeiras – e rejeitos de varrição
de feiras.
Para caracterização física detalhada desses resíduos é sugerida à
adoção de metodologia semelhante à utilizada para caracterização dos
resíduos domiciliares. A amostragem desses resíduos deverá ser realizada nos
locais de destinação final ambientalmente adequada, a fim de possuir uma
amostra representativa.
PRODUTO 4- PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO E PLANO MUNICIPAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS
13.3. OBRIGATORIEDADE DE COLETA PELO PODER PÚBLICO (EM
VOLUME)
Segundo os últimos dados oficiais (conferir
http://legado.brasil.gov.br/noticias/meio-ambiente/2013/08/semana-nacional-do-
meio-ambiente-2013) cada brasileiro produz em média 387 quilogramas de lixo
por ano, o que dá uma média aproximada de 1,06 quilogramas por dia.
Portanto, se levarmos em consideração a média Nacional, o munícipe de
Porciúncula se encontra quase na metade da média, uma vez que a geração
dia por habitante no Município é de 0,63Kg/dia.
O Município deve propor um aumento da coleta seletiva, visando a
redução desta geração e a melhoria do seu sistema de disposição, que
veremos em capítulo abaixo.
13.4. LEGISLAÇÃO E PROGRAMAS DE GESTÃO NO ÂMBITO MUNICIPAL
O município de Porciúncula ainda não conta com legislações e
programas relativos à gestão e gerenciamento dos resíduos domiciliares.
Após a aprovação deste Plano em Audiência Pública, deverá ser
encaminhado ao Legislativo Municipal um Projeto de Lei Municipal
regulamentando a gestão e gerenciamento dos serviços relacionados ao
Saneamento Básico e Gestão de Resíduos.
MÓDULO III DIRETRIZES E METAS
13. DIRETRIZES
13.5. RESPONSABILIDADE DO PODER PÚBLICO MUNICIPAL
PRODUTO 4- PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO E PLANO MUNICIPAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS
• Buscar soluções consorciadas ou compartilhadas com municípios
pertencentes à bacia do Rio Carangola ou bacias vizinhas,
considerando, critérios econômico-financeiros, proximidade dos
locais estabelecidos e as formas de prevenção de riscos
ambientais. Compartilhar soluções significa quase sempre
diminuir custos. Cabe, portanto, aos chefes do poder executivo de
cada cidade encabeçar as discussões político-administrativas que
resultem em projetos de soluções consorciadas, ou conjuntas
entre municípios.
• Desenvolver indicadores de desempenho operacional e ambiental
relativo ao gerenciamento dos resíduos domiciliares. Propõe-se
inicialmente a criação de cinco indicadores, baseados em
indicadores utilizados pelo Sistema Nacional de Informações de
Saneamento (SNIS). São eles: Indicador de autossuficiência
financeira com o manejo de RSU:
Tabela 18: Indicadores de desempenho.
Autossuficiência financeira com o manejo
de RSU
IRD = (FN222 * 100 ) / ( FN 218 + FN 219 )
%
Onde:
FN 222: Receita arrecadada com os serviços de manejo de RSU
FN 218: Despesa dos agentes públicos executores de serviços de manejo de
RSU
FN 219: Despesa com agentes privados executores de serviço de manejo de
RSU
PRODUTO 4- PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO E PLANO MUNICIPAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS
Interpretação:
Este indicador compara, percentualmente, a receita arrecadada com os
serviços de manejo de RSU com o total de despesas para manejo desses
resíduos.
Este indicador não é específico para RSD, mas engloba todos os que
compõem os RSU, inclusive os domiciliares.
• Disciplinar a ação dos transportadores de resíduos domiciliares
dentro e fora do perímetro urbano.
• Disciplinar e orientar os usuários para promover o correto
acondicionamento para a coleta regular, de forma sanitariamente
adequada, compatível com a quantidade e qualidade dos
resíduos. À população deverá ser assegurado acesso a essas
informações e campanhas de educação ambiental periódicas
deverão ser desenvolvidas tematicamente para imbuir,
sistemática e progressivamente, os geradores de resíduos, de
conceitos ambientais da prática cotidiana.
• Avaliar a coleta regular visando facilitar a fiscalização do
cumprimento da PNRS, referente à coleta seletiva.
• Facilitar e disciplinar o armazenamento de forma sanitariamente
adequada, em áreas de condomínios verticais e horizontais, bem
como áreas de estabelecimentos comerciais e prestadores de
serviços.
• Valorizar e incentivar procedimentos que favoreçam o
planejamento para melhorar o desempenho da coleta regular.
Realizar periodicamente estudos dos setores de coleta, visando
PRODUTO 4- PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO E PLANO MUNICIPAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS
detectar possíveis adequações que favoreçam a execução e
melhoria na prestação do serviço de coleta regular, verificar
necessidade do aumento da frota de veículos de coleta e outras
medidas que reflitam sempre na melhor qualidade do serviço.
• Manter e aperfeiçoar a eficiência da coleta regular com
abrangência de 100% na área urbana, e ampliar a coleta regular
em áreas rurais por meio do uso de Pontos de Entrega Voluntária
de Resíduos Recicláveis (PEV), que podem ser contêineres
metálicos, a fim de proporcionar a universalização da coleta
regular.
• Reduzir a taxa de resíduos domiciliares destinados para estação
de transbordo e aterro sanitário, por meio da criação e ampliação
de programas de coleta de materiais reutilizáveis e recicláveis,
coleta diferenciada de matéria orgânica facilmente degradável
(resíduos compostáveis), e ações informativas e educacionais
que visem equacionar o descarte de eletroeletrônicos, poda e
capina, volumosos, e outros tipos de resíduos junto à coleta
regular.
• Promover programas que visam o encerramento da disposição
irregular dos resíduos considerados de significativo impacto
ambiental, estabelecendo legislação específica (óleo lubrificante
automotivo, óleo comestível, filtro de óleo lubrificante automotivo,
baterias automotivas, pilhas e baterias, produtos eletrônicos e
lâmpadas contendo mercúrio e pneus) – esses resíduos serão
tratados em capitulo específico “resíduos de significativo impacto
ambiental”. As ações informativas e de educação ambiental
PRODUTO 4- PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO E PLANO MUNICIPAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS
visando à minoração dos descartes irregulares serão promovidas
pela SMMA, em sintonia com a SME – quando essas ações forem
de caráter pedagógico – voltadas ao público estudantil e com
outras secretarias afins – quando se tratar de educação ambiental
ou informações à população em geral.
• Estabelecer procedimentos que favoreçam a segregação dos
resíduos domiciliares em reutilizáveis e recicláveis, matéria
orgânica facilmente degradável (resíduos compostáveis), e
rejeitos diretamente na fonte geradora em órgãos públicos
municipais.
• Promover a coleta diferenciada de resíduos orgânicos facilmente
degradáveis (resíduos compostáveis) de feirantes, varejões,
restaurantes, escolas, bares e lanchonetes, visando o tratamento,
minimização das quantidades destinadas a aterros sanitários e
produção de composto orgânico de melhor qualidade.
• Dispor de áreas devidamente licenciadas para o manejo dos
resíduos domiciliares.
13.6. RESPONSABILIDADE DAS EMPRESAS DE COLETA, TRATAMENTO
E DISPOSIÇÃO FINAL
Valorizar e incentivar procedimentos que favoreçam a melhor segregação
e acondicionamento para aprimorar o desempenho da coleta e tratamento
dos resíduos.
13.7. RESPONSABILIDADE DOS GERADORES
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Participar dos programas de coleta diferenciada de resíduos orgânicos
facilmente degradáveis (resíduos compostáveis), resíduos reutilizáveis e
recicláveis (coleta seletiva) e resíduos recuperáveis energeticamente;
Utilizar recursos facilitadores para entrega voluntária de resíduos
(contêineres e PEVs – Pontos de Entrega Voluntária de Resíduos
Recicláveis);
Conhecer as ações para informação, orientação e educação ambiental;
Promover debate e articulação nos bairros, associações e comunidades
para avaliar e apresentar sugestões, visando melhor atendimento da
população.
14. METAS
14.3. PODER PÚBLICO MUNICIPAL
➢ De 2021 a 2026, implantação do Plano de Gerenciamento de
Resíduos Domiciliares do Município, e seu Sistema Municipal de
Informações sobre Resíduos;
➢ Reduzira massa de resíduos facilmente degradáveis (resíduos compostáveis) dispostos na estação de transbordo e aterro, entre 2021 e 2026
➢ Redução considerável de resíduos de significativo impacto
ambiental até 2026;
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➢ De 2021 a 2026, estruturação e implementação do sistema de
logística reversa para os resíduos considerados de significativo
impacto ambiental;
➢ Redução significativa dos RSD gerados em órgãos públicos
municipais, pela separação na fonte geradora de 2021 a 2026,
com adoção da Agenda Ambiental na Administração Pública
(A3P) e do Sistema de Coleta Seletiva em Órgãos da
Administração Pública.
15. ARRANJOS INSTITUCIONAIS
Atualmente, a gestão dos RSD está dividida entre o serviço de coleta, de
tratamento e disposição final, realizado pela empresa contratada pela
Prefeitura. A unificação dos serviços a cargo de um único prestador pode
propiciar uma melhora significativa ao gerenciamento dessas atividades,
proporcionando ganho de eficiência, através da redução de despesas, maior
aproveitamento de pessoal, diminuição de retrabalho e distorções nos dados, e
unificação de contratos.
Tendo em conta que a Lei Federal nº 11.445/2007 (Lei do Saneamento)
considera limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos como conjunto de
atividades, infraestruturas e instalações operacionais de coleta, transporte,
transbordo, tratamento e destino final do lixo doméstico e do lixo originário da
varrição e limpeza de logradouros e vias públicas.
A sustentabilidade econômico-financeira deverá ser assegurada
mediante remuneração que permita recuperação dos custos dos serviços
de coleta, tratamento e disposição final de RSD, prestados em regime de
eficiência por taxas ou tarifas e outros preços públicos, em conformidade
PRODUTO 4- PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO E PLANO MUNICIPAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS
com o regime de prestação do serviço ou de suas atividades, de acordo
com o art. 45 do Decreto Federal nº 7.217/2010 que regulamenta a Lei nº
11.445/2007 (Lei do Saneamento Básico).
Instituir a responsabilidade compartilhada entre geradores de resíduos
facilmente degradáveis, por exemplo, feirantes, varejões, supermercados,
restaurantes, escolas, bares e lanchonetes, e o poder público municipal para
acondicionar de forma adequada e diferenciada os resíduos domiciliares
gerados, disponibilizando-os para compostagem ou outra tecnologia viável, se
necessário, podendo inclusive ser beneficiados com incentivos econômicos
pelo poder público;
Construir ações transversais entre os envolvidos na gestão dos resíduos
domiciliares (SMMA, Vigilância Sanitária, SME e SMO), responsáveis pelo
manejo (empresas terceirizadas de coleta e destinação final, cooperativas de
catadores e associações) e a sociedade.
16. INSTRUMENTO LEGAIS
Implantar dispositivo de legislação, em nível local, (Plano de
Gerenciamento de Resíduos Domiciliares) para o manejo, disciplinamento dos
fluxos e dos agentes envolvidos, facilitação da destinação ambientalmente
adequada dos resíduos, e disposição final ambientalmente adequada dos
rejeitos gerados no município;
Elaborar e implantar a Política Municipal de Educação Ambiental para os
Resíduos Sólidos, que envolva escolas, universidades, empresas,
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Organizações Não Governamentais (ONGs), associações de bairros e
cooperativas de catadores.
17. MECANISMO DE FINANCIAMENTO
Poder público municipal poderá realizar parcerias com governo Federal e
Estadual para ter acesso a linhas de financiamento para atender,
prioritariamente, às iniciativas de prevenção e redução da geração de resíduos
domiciliares.
18. FISCALIZAÇÃO E INSTRUMENTOS DE CONTROLE SOCIAL
Estabelecer parcerias entre os responsáveis pela gestão dos resíduos
domiciliares com associações de bairros, condomínios e comércio para checar
o cumprimento das metas estabelecidas, e com isso prever, corrigir ou
melhorar o processo de gestão, com foco em um ciclo de desenvolvimento
baseado na melhoria contínua;
Promover a identificação e cadastramento dos geradores de matéria
orgânica facilmente degradável (resíduos compostáveis), para que os
responsáveis pela gestão possam monitorar, controlar e fiscalizar o
funcionamento do sistema;
Fiscalizar e controlar o descarte dos grandes geradores.
19. PROIBIÇÕES
Ficam proibidos nas áreas de destinação final de resíduos domiciliares ou
rejeitos a sua utilização como alimentação, catação, criação de animais
domésticos, fixação de habitações temporárias ou permanentes;
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Fica proibida a disposição de resíduos considerados de significativo
impacto ambiental na coleta regular, bem como quaisquer outros cujas
características causem danos à saúde pública e ao meio ambiente.
MÓDULO V COLETA SELETIVA E RECICLAGEM
20. DIAGNÓSTICO
No município de Porciúncula a Coleta Seletiva de materiais recicláveis é
feita através de parceria com a Associação de Catadores (ASSOCATA).
Atualmente, quando da elaboração deste Plano, está sendo elaborada
pelo Poder Público Municipal uma proposta de parceria também com a
empresa de energia EcoEnel, através da entrega em PEV (Ponto de Entrega
Voluntária).
20.3. LEVANTAMENTO DE DADOS MUNICIPAIS
No dia 16 de outubro de 2019, o atual Presidente da ASSOCATA,
senhor Edésio, reuniu-se com a equipe de elaboração deste plano e passou as
seguintes informações:
1- A coleta é realizada de segunda-feira à sábado, no horário de 8 às 16h;
2- São ao todo 17 (dezessete) catadores, registrados como
Microempreendedores Individuais (MEI), portanto, cada um possui um
CNPJ único;
3- Os equipamentos que atualmente eles possuem são:
a) Prensa;
b) Esteira;
c) Empilhadeira;
d) Balança e
e) 01 (hum) caminhão
4- EPIs:
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A Prefeitura disponibiliza EPIs (equipamentos individuais de proteção) duas
vezes ao ano para cada catador.
5- Cestas básicas
A Prefeitura oferece para cada catador cestas básicas mensalmente
20.4. OBJETIVOS DA COLETA SELETIVA
Recolher os materiais recicláveis doados pela população, promovendo sua
separação, classificação e submetê-los a processos de agregação de valor
para comercialização. A captação desses materiais e seu tratamento implica,
em última instância, economia gerada pela reinserção dos mesmos na cadeia
produtiva, diminuindo a necessidade de extração e utilização de matéria-prima
virgem na produção de novos bens de consumo.
Geração de trabalho e renda visando à inclusão social e integração dos
trabalhadores;
Minimizar as despesas com a destinação final dos RSU destinados à
disposição final em aterro;
Conscientizar a população sobre a conservação do meio ambiente.
20.5. DIRETRIZES (RESPONSABILIDADE DO PODER PÚBLICO
MUNICIPAL)
• Ampliar no Município o Sistema de Coleta Seletiva até o ano de 2025.
• Garantir a continuidade do processo de inclusão e valorização dos
catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis, de acordo com as
premissas da PNRS e dos Decretos 7.404/2010 (regulamenta a PNRS)
e 7.405/2010 (institui o Programa Pró-Catador);
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• Disciplinar a ação dos geradores, transportadores, catadores e
receptores de resíduos da coleta seletiva;
• Cadastrar e orientar os geradores, transportadores, catadores e
receptores de resíduos da coleta seletiva, a fim de criar planos de
gestão voltados às necessidades locais e garantir a universalização da
coleta seletiva;
• Disciplinar e orientar os participantes do programa de coleta seletiva
para promover o correto acondicionamento dos resíduos reutilizáveis e
recicláveis, de forma segura e sanitariamente adequada, compatível
com a quantidade e qualidade dos resíduos;
• Facilitar e disciplinar o armazenamento de forma segura e
sanitariamente adequada, em áreas de condomínios verticais e
horizontais, bem como áreas de estabelecimentos comerciais e
prestadores de serviços;
• Reduzir a taxa de resíduos reutilizáveis e recicláveis dispostos junto à
coleta regular, por meio de ações facilitadoras do manejo, e ações
informativas e educacionais;
• Adequar o programa de coleta seletiva, com base nas premissas da
PNRS, o qual deverá envolver programas e ações de capacitação
técnica para implantação e operacionalização do gerenciamento
integrado da coleta seletiva;
• Estabelecer procedimentos que favoreçam a segregação dos resíduos
reutilizáveis e recicláveis diretamente na fonte geradora em órgãos
públicos municipais (agenda A3P);
• Dispor de áreas devidamente licenciadas para recebimento,
armazenamento, triagem, beneficiamento e destinação final dos
resíduos provenientes da coleta seletiva;
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• Cadastrar e manter atualizado os dados sobre catadores autônomos
atuantes no município.
20.6. DIRETRIZES (RESPONSABILIDADE DA EMPRESA (QUANDO
HOUVER) RESPONSÁVEL PELA GESTÃO DO RSU E DA COLETA
SELETIVA)
• Ampliar (sempre que se fizer necessário) e qualificar a equipe de
gerenciamento, funcionários e catadores para obter melhor
desempenho operacional da coleta seletiva, triagem,
armazenamento e venda dos materiais. Planejar estratégias para
inserção de catadores informais na coleta seletiva, apoiada pelo
poder público ou setor privado;
• Valorizar e incentivar procedimentos que favoreçam o planejamento
para melhorar o desempenho da coleta seletiva;
• Manter e aperfeiçoar a eficiência da coleta seletiva com
abrangência de 100% na área urbana, e ampliar, se viável, a coleta
seletiva em áreas rurais por meio do uso de PEVs – Pontos de
Entrega Voluntária de Resíduos Recicláveis.
20.7. DIRETRIZES ((RESPONSABILIDADE DOS GERADORES)
• Participar dos programas de coleta seletiva de resíduos reutilizáveis e
recicláveis;
• Utilizar recursos facilitadores para entrega voluntária de resíduos
(contêineres e PEVs);
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• Conhecer as ações para informação, orientação e educação ambiental;
• Provocar debate e articulação nos bairros, associações e comunidades e
apresentar sugestões, visando melhor atendimento da população;
• Incluir no Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos procedimentos
específicos que contemplem os resíduos reutilizáveis e recicláveis dos
grandes geradores;
• Incluir e qualificar catadores para atuarem no gerenciamento dos resíduos
reutilizáveis e recicláveis dos grandes geradores.
20.8. METAS
• De 2021 a 2026, apresentação de proposta de lei, regulamentando a
coleta seletiva em nível local, em consonância com a PNRS;
• De 2021 a 2026, ampliação do Programa de Municipal de Coleta Seletiva,
em consonância com a PNRS, e seu Sistema Municipal de Informações
sobre Resíduos;
• De 2021 a 2026, garantir por meio de instrumentos facilitadores a
continuidade da universalidade do Programa Municipal de Coleta Seletiva,
em concordância com a PNRS;
• Reduzir em 42% a massa de resíduos reutilizáveis e recicláveis
encaminhados ao transbordo/aterro sanitário, entre 2021 a 2029:
✓ 30% de 2021 a 2023; ✓ 37% de 2024 a 2026;
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✓ 42% de 2027 a 2029.
• De 2021 a 2026, ampliação dos PEVs – Pontos de Entrega Voluntária de
Resíduos Recicláveis – de forma a cobrir toda malha urbana e rural;
• Reduzir em 90% a massa de resíduos reutilizáveis e recicláveis dispostos
em estação de transbordo e aterro pelos grandes geradores, entre 2021
a 2026.
20.9. ARRANJOS INSTITUCIONAIS
• Ampliar e estabelecer parcerias do poder público, setor privado e
cooperativas de catadores, que fomentem a crescente recuperação de
resíduos reutilizáveis e recicláveis;
• Instituir a responsabilidade compartilhada entre grandes geradores, poder
público municipal e cooperativas de catadores para acondicionar de forma
adequada e diferenciada os resíduos reutilizáveis e recicláveis gerados,
disponibilizando-os para triagem, beneficiamento e venda, voltados à
geração de emprego e renda.
• Construir ações que promovam diálogo entre os catadores e Movimento
Nacional dos Catadores;
• Construir ações transversais entre os envolvidos na gestão dos resíduos
domiciliares recicláveis (SMMA, Vigilância Sanitária, SMS, SME e
catadores) e a sociedade.
20.10. INSTRUMENTOS LEGAIS
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• Implantar dispositivo de legislação, em nível local, (Programa Municipal de
Coleta Seletiva) para o manejo, disciplinamento dos fluxos e dos agentes
envolvidos, facilitação da destinação ambientalmente adequada dos
resíduos, e disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos
gerados no município;
• Elaborar e implantar a Política Municipal de Educação Ambiental para os
Resíduos Sólidos, que envolva escolas, universidades, empresas, ONGs,
associações de bairros e cooperativas de catadores.
20.11. MECANISMOS DE FINANCIAMENTO
• Poder público municipal poderá realizar parcerias com governo Federal e
Estadual para ter acesso a linhas de financiamento para atender,
prioritariamente, às iniciativas de aprimoramento da coleta seletiva, com
participação de catadores;
• Implantar infraestrutura física e aquisição de equipamentos para
cooperativas ou associações, formadas por pessoas de baixa renda, bem
como empresas que gerem impactos econômicos, sociais, urbanos ou
tecnológicos positivos.
20.12. FISCALIZAÇÃO I INSTRUMENTOS DE CONTROLE SOCIAL
• Realizar ações para o controle e fiscalização do conjunto de agentes
envolvidos, definidas em programa específico;
• Estabelecer parcerias entre os responsáveis pela gestão e gerenciamento
dos resíduos da coleta seletiva com associações de bairros, condomínios
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e comércio para checar o cumprimento das metas estabelecidas, e com
isso prever, corrigir ou melhorar o processo de gestão, com foco em um
ciclo de desenvolvimento baseado na melhoria contínua;
• Promover a identificação e cadastramento dos grandes geradores de
resíduos reutilizáveis e recicláveis, para que os responsáveis pela gestão
possam monitorar, controlar e fiscalizar o funcionamento do sistema.
20.13. PROIBIÇÕES
• Fica proibida a disposição de resíduos facilmente degradáveis e resíduos
perigosos (Classe I – NBR 10.004/2004) junto à coleta seletiva, bem como
quaisquer outros cujas características causem danos à saúde dos
catadores e ao meio ambiente.
21. RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL
• Os resíduos da construção civil (RCC) são popularmente conhecidos
como entulho de obras, caliça ou metralha. Esses resíduos podem ser
definidos de acordo com a PNRS (BRASIL, 2010) como:
• os gerados nas construções, reformas, reparos e demolições de obras de
construção civil, incluídos os resultantes da preparação e escavação de
terrenos para obras civis (art.13).
• Geralmente, esses resíduos são compostos por fragmentos ou restos de
argamassa, tijolos, concreto, solos, metais, madeiras, gesso e plásticos,
originários de desperdícios em canteiros de obras, demolições de
edificações ou demolições resultantes de desastres.
21.2. DIAGNÓSTICO
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Os RCC são coletados pela Secretaria Municipal de Obra, responsável
pela gestão dos RSU do Município, não tendo nenhuma legislação ou
programa que normatize esta coleta.
No ano de 2018 foram coletados, aproximadamente12m³/dia de RCC no
Município.
21.2. PRINCIPAIS METAS (SETOR PÚBLICO)
• Os projetos de novos empreendimentos ou reformas e demolições,
quando do pedido de autorização para demolição ou solicitação de
alvará para construção, deverão apresentar o Plano de Gerenciamento
de RCC. Esse Plano deverá conter, minimamente, o volume aproximado
a ser gerado e a forma de destinação e deverá ser apresentado ao Setor
de Fiscalização (SF), juntamente com o projeto da obra.
• Concedida a autorização ou alvará e executada a obra, fica em caso de
construção nova, reforma com ou sem demolição parcial a expedição do
habite-se condicionada à apresentação dos Certificados de Transporte
de Resíduos (CTRs) com recibo da área receptora.
• A fiscalização do SF poderá a qualquer tempo, durante a execução da
obra, solicitar os comprovantes acima mencionados.
• Em caso de solicitação de demolição total, deverá ser apresentado
Plano de Gerenciamento de RCC no qual também deverá constar
cronograma de execução do serviço a partir da expedição da
autorização. No término da execução da demolição deverão ser
apresentados à SF os CRTs com recibo da área receptora.
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• Esses documentos também serão exigidos para expedição da certidão
de demolição e ou aprovação de novos projetos na mesma área.
• O SF deverá enviar cópia da autorização concedida para a SMMA, aos
cuidados da Gerência de Fiscalização Ambiental que ficará encarregada
da fiscalização da correta destinação dos resíduos.
• As obras cuja origem seja a contratação pública através de licitação ou
contratações diretas, deverão prever em seu edital e anexos que a
empresa proponente ou vencedora do certame apresente o Plano de
Gerenciamento de RCC, sendo que todos os custos decorrentes da
execução desse plano serão arcados pela empresa contratada.
• Ficam as construções não residenciais e mistas instalados neste
município, com geração de resíduos superior a 100 litros/d ou 25 Kg/d,
obrigados a proceder à seleção prévia dos resíduos sólidos especiais
(grande gerador) por eles gerados, separando os resíduos secos
recicláveis dos resíduos úmidos (orgânicos) e rejeitos.
• As construções mencionadas no caput deverão dispor de área coberta
proporcional e adequada para disposição dos resíduos secos
recicláveis.
• A exigência de que trata o parágrafo anterior fica estabelecida para as
novas construções a serem implantados a partir da vigência desta Lei,
sendo que os instalados anteriormente a esta Lei apenas procederão à
adequação de seus espaços para o acondicionamento e
armazenamento dos resíduos secos recicláveis, a fim de facilitar a sua
coleta.
• Os resíduos úmidos (orgânicos) e rejeitos das construções mencionados
no caput deverão ser acondicionados em sacos plásticos resistentes
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com capacidade máxima de 100 (cem) litros e dispostos para coleta
onde poderão ser coletados, a critério do gerador, pelo serviço público.
Esses resíduos são assim categorizados: sobras de alimentos, papel
higiênico, guardanapos, fraldas descartáveis, absorventes,
preservativos, fotografias, etiquetas e fitas adesivas, papel carbono e
esponja de aço, óculos, elenco esse não exaustivo.
• No momento da implantação do serviço público de coleta seletiva as
construções não residenciais e mistas com geração de resíduos inferior
a 100 litros/d ou 25 Kg/d serão atendidos pelos serviços públicos de
coleta seletiva (secos recicláveis) e coleta domiciliar (úmidos e rejeitos).
• A SMO deverá no início da obra enviar solicitação de fiscalização à
SMMA, aos cuidados da Gerência de Fiscalização Ambiental, sobre a
correta destinação dos resíduos.
• A Prefeitura Municipal poderá, a seu critério, implantar na cidade PEVs
(Pontos de Entrega de Volumosos) de RCC e resíduos volumosos.
21.3. MATERIAIS QUE PODEM SER DESCARTADOS NOS PVs DE RCC E
RESÍDUOS VOLUMOSOS
• Resíduos da construção civil (Classe A): telhas, tijolos, argamassa,
concreto, madeira, pisos, louças sanitárias, latas de tinta, e metais;
• Resíduos de varrição, podas e capina: podas de árvores (galhos e
folhas), capina de mato e grama, e varrição de folhas;
• Resíduos volumosos: móveis de madeira como cama, armários,
móveis estofados, geladeiras e fogões;
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• Materiais especiais: pneus inservíveis, resíduos eletroeletrônicos como
televisores, computadores e lâmpadas fluorescentes, desde que esses
materiais tenham sido de uso doméstico;
• Materiais recicláveis (Classe B): no local há um ponto para o
recebimento de vidros, plásticos, papel, papelão e metais;
21.3. MATEIRIAIS QUE NÃO PODEM SER DESCARTADOS NOS PVS DE
RCC E RESÍDUOS VOLUMOSOS
• Resíduo domiciliar: originários de atividades domésticas em
residências;
• Resíduos de serviços de saúde: os gerados nos serviços de saúde,
conforme definido em regulamento ou em normas estabelecidas pelos
órgãos do Sisnama e do SNVS;
• Resíduos especiais: materiais de oficinas mecânicas de automóveis e
similares, borracharias e funilarias, postos de gasolina, e animais
mortos;
• Resíduos eletroeletrônicos: televisores, computadores e outros
provenientes de serviço de manutenção e assistências técnicas;
• Resíduos industriais: os gerados nos processos produtivos e
instalações industriais;
• Resíduos de estabelecimentos comerciais e prestadores de
serviços: resultantes de oficinas de manutenção, marcenarias e
fábricas de móveis, tapeçarias, têxteis.
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21.4. CARACTERIZAÇÃO FÍSICA
• Plástico, PVC (cloreto de polivinila), papelão e sacos de cimento,
madeira, e ferro são os principais materiais recicláveis que poderão ser
separados na central de triagem que recebe os RCC de grandes
geradores.
21.5. DESTINAÇÃO FINAL E AMBIENTALMENTE ADEQUADA
(TRANSBORDO, TRIAGEM, RECICLAGEM, RECUPERAÇÃO ENERGÉTICA
E DISPOSIÇÃO FINAL)
• Os RCC coletados nos PEVs – Pontos de Entrega de Volumosos – e
nas áreas de deposição clandestina tem como destinação final
ambientalmente adequada a UTc do município de Porciúncula-RJ. O
Município deverá encontrar uma solução para adquirir área pública para
transbordo e triagem (ATT) dos RCC e licenciá-la junto ao órgão
estadual competente.
• Após o licenciamento da ATT, o Município deverá buscar parcerias para
coleta deste material e seu retorno ao ciclo produtivo.
• Os RCC também poderão ser reaproveitados em estradas vicinais.
21.6. LEGISLAÇÃO E PROGRAMAS DE GESTÃO NO ÂMBITO MUNICIPAL
• O Município não conta com Legislação específica para RCC.
21.7. DIRETRIZES E METAS (RESPONSABILIDADE DO PODER PÚBLICO
MUNICIPAL)
• A ação dos geradores, transportadores, catadores e receptores de RCC
deverá ser disciplinada pelo PMGRCC;
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• Cadastrar e orientar os geradores, transportadores, catadores e
receptores de RCC, a fim de criar planos de gestão voltados às
necessidades locais:
• A SMMA e o Setor de Fiscalização Municipal deverão criar uma
Gerência de Resíduos da Construção Civil e Resíduos Especiais os
quais serão responsáveis pelo cadastro e orientação dos geradores;
• Valorizar e incentivar procedimentos que favoreçam o planejamento
para melhorar o desempenho do manejo dos RCC;
• Criar e desenvolver programas e ações de capacitação técnica para
implantação e operacionalização do gerenciamento integrado dos RCC:
• A SMO exigirá a elaboração dos projetos de gerenciamento de RCC
para os grandes geradores;
• Cria e aperfeiçoar o Programa Municipal de Gerenciamento de RCC;
• Desenvolver indicadores de desempenho operacional e ambiental
relativo ao gerenciamento dos RCC.
21.8. INDICADORES SUGERIDOS
Tabela 19: Indicadores sugeridos.
INDICADOR FÓRMULA DE CÁLCULO UNIDADES DE MEDIDA
Massa de RCC per capita
em relação à população
IMRCC=
(CC013+CC014+CC015)*1000)/P
kg/hab.mês
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urbana OP URB
Taxa coletada de RCC em
relação à quantidade total de
resíduos sólidos coletados
ITXRCC=(CC013*100)/(CO116+
CO117+CSO48+CO142)
%
Onde:
CC013: RCC coletado entre PMA, SMO e terceirizadas;
CC014: RCC coletado de privados;
CC015: RCC coletado pelo gerador;
POP URB: População urbana do município;
CO116: Resíduos Domiciliares coletados por Prefeitura e terceirizados;
CO117: Resíduos Domiciliares coletados por privados;
CS048: Quantidade de resíduos sólidos recolhidos através da coleta
seletiva feita por organizações de catadores com parceria ou apoio do agente
público;
CO142: Resíduos Domiciliares coletados por outros agentes.
Interpretação:
O primeiro representa a quantidade média de RCC gerada por habitante
da área urbana por mês.
Onde:
CC013: RCC coletado entre PMA, SMO e terceirizadas;
CC014: RCC coletado de privados;
CC015: RCC coletado pelo gerador;
POP URB: População urbana do município;
CO116: Resíduos Domiciliares coletados por Prefeitura e terceirizados;
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CO117: Resíduos Domiciliares coletados por privados;
CS048: Quantidade de resíduos sólidos recolhidos através da coleta
seletiva feita por organizações de catadores com parceria ou apoio do agente
público;
CO142: Resíduos Domiciliares coletados por outros agentes.
Interpretação:
O primeiro representa a quantidade média de RCC gerada por habitante
da área urbana por mês.
Tabela 20: outro indicador sugerido
INDICADOR FÓRMULA DE CÁLCULO UNIDADE DE MEDIDA
Taxa de deposição irregular
dentro da área de influência de
cada PEV
TDI=DI/AIPEV número de deposições
irregulares / km²
Onde:
DI: Número de deposições irregulares;
AIPEV: Área de influência do PEV.
Interpretação:
Representa a quantidade de deposições irregulares no entorno de cada PEV.
• Reduzir a taxa de RCC destinados a aterramento, por meio de
incentivos a reutilização e reciclagem dos resíduos Classe A e Classe B;
• Promover programas que visam o encerramento da disposição irregular
dos RCC, conforme recomenda a Resolução Conama 307/2002;
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• Estabelecer procedimentos que favoreçam a segregação dos RCC em
resíduos Classe A, Classe B, Classe C e Classe D, diretamente na fonte
geradora em obras públicas;
• Ampliar e modernizar os bolsões de entulho (PEVs), a fim de otimizar
esse tipo de serviços de limpeza pública prestado pelo município;
• Dispor de áreas devidamente licenciadas para o gerenciamento dos
RCC;
• Dar continuidade aos estudos e procedimentos para monitoramento de
antigas áreas de aterros de RCC, e se necessário, propor medidas
saneadoras;
• Após criado um Sistema Municipal de Informações sobre Resíduos, para
o caso dos RCC, este contará com instrumentos de informação que
serão o Alvará de Funcionamento da empresa (Sala do empreendedor)
e o Licenciamento Ambiental (INEA ou SMMA, quando couber).
Empresas que no escopo de suas atividades, tenham o transporte de
RCC, embora não seja sua principal atividade, deverão regularizar sua
situação cadastral acrescentando a atividade de Transportador de RCC
e Volumosos;
21.9. DIRETRIZES (RESPONSABILIDADE DAS EMPRESAS PRIVADAS E
DE COLETA, RECICLAGEM E DISPOSIÇÃO FINAL DE RCC)
PRODUTO 4- PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO E PLANO MUNICIPAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS
• Valorizar e incentivar procedimentos que favoreçam a melhor
segregação e acondicionamento para melhorar o desempenho da coleta
e reciclagem dos resíduos;
• Manter e aperfeiçoar a eficiência operacional das áreas de transbordo
dos RCC.
21.10. DIRETRIZES (RESPONSABILIDADE DOS GERADORES)
• Utilizar recursos facilitadores para entrega voluntária dos RCC (PEVs –
Pontos de Entrega de Volumosos);
• Apresentar plano de gerenciamento de RCC em consonância com a
PNRS e a Resolução Conama nº 307/2002;
• Conhecer as ações para informação, orientação e educação ambiental;
• Provocar debate e articulação nos bairros, associações e comunidades
para levantar possíveis problemas e apresentar sugestões aos setores
responsáveis, visando a melhoria do sistema.
21.11. METAS
➢ De 2021 a 2026, revisão do Sistema de Gestão Sustentável
de Resíduos da Construção Civil e Resíduos Volumosos e do
PGRCC do município em função do Plano Municipal de
Resíduos Sólidos, e criação do Sistema Municipal de
Informações sobre Resíduos;
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➢ De 2023 a 2027, implantação de área pública para triagem,
reutilização, reciclagem e disposição final de RCC coletados
nos bolsões de entulho (PEVs – Pontos de Entrega de
Volumosos);
➢ Até 2027, redução significativa das áreas de descarte
clandestino de RCC;
➢ Até 2027, recebimento de grande parte dos RCC gerados por
pequenos geradores;
➢ Entre 2021 a 2029, redução em 50% da massa de resíduos
destinados ao aterramento;
✓ 15% de 2021 a 2023;
✓ 30% de 2024 a 2026;
✓ 50% de 2026 a 2029.
➢ Redução dos RCC gerados em obras públicas.
21.12. ARRANJOS INSTITUCIONAIS
• Instituir, em nível local, a responsabilidade compartilhada entre
geradores de RCC, fornecedores e comerciantes de materiais para
construção, podendo inclusive ser beneficiados com incentivos
econômicos pelo poder público;
• Construir ações transversais entre órgãos municipais como a SMO,
SME, SMMA, Vigilância Sanitária, SMS;
PRODUTO 4- PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO E PLANO MUNICIPAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS
• Construir ações transversais entre os envolvidos na gestão dos RCC
(geradores, SMDU, SMMA, Setores de Projeto, Fiscalização e
Arrecadação), responsáveis pelo manejo (construtoras, caçambeiros,
carroceiros e empresas particulares) e a sociedade.
21.13 INSTRUMENTOS LEGAIS
• Elaborar um dispositivo de legislação, em nível local, (Sistema de
Gestão Sustentável de Resíduos da Construção Civil e Resíduos
Volumosos e PIGRCC) para o manejo, disciplinamento dos fluxos e dos
agentes envolvidos, facilitação da destinação ambientalmente adequada
dos resíduos, e disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos
gerados no município.
21.14. MECANISMOS DE FINANCIAMENTO
• O Poder público municipal poderá realizar parcerias com governo
Federal e Estadual para ter acesso a linhas de financiamento para
atender, prioritariamente, às iniciativas de prevenção e redução da
geração dos RCC;
• Obter incentivos criados pelo governo federal para elaboração de
consórcios públicos, instituídos com o objetivo de viabilizar a
descentralização e a prestação de serviços públicos que envolvam RCC.
21.15. FISCALIZAÇÃO E INSTRUMENTOS DE CONTROLE SOCIAL
• Estabelecer parcerias entre os responsáveis pela gestão dos RCC com
associações de bairros, caçambeiros, carroceiros, loteamentos e
construtoras para checar o cumprimento das metas estabelecidas, e
PRODUTO 4- PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO E PLANO MUNICIPAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS
com isso prever, corrigir ou melhorar o processo de gestão, com foco em
um ciclo de desenvolvimento baseado na melhoria contínua;
• Promover a identificação e cadastramento dos geradores de RCC, para
que os responsáveis pela gestão possam monitorar, controlar e fiscalizar
o funcionamento do sistema; estudar viabilidade de implantação de
software de cadastramento e controle de CTRs em tempo real.
21.16. PROIBIÇÕES
• Ficam proibidos a destinação ou disposição final de RCC em corpos
hídricos, os lançamentos “in natura” a céu aberto, a queima de resíduos a
céu aberto, instalações e equipamentos não licenciados para essa
finalidade;
• Fica proibida a disposição irregular de RCC em áreas de “bota-fora” e
aterros sanitários
MÓDULO VI VAZADOURO MUNICIPAL
22. VAZADOURO MUNICIPAL
O Município de Porciúncula conta atualmente com uma área destinada à
depósito de seus resíduos sólidos urbanos, ainda caracterizada como “lixão” ou
vazadouro.
Esta área está localizada em localidade denominada Fazenda da Barra
com um total de 21.96 hectares (vinte e um mil e novecentos e sessenta
metros quadrados), conforme imagem abaixo. (A planta de delimitação da área
com curvas de nível se encontra em arquivo pdf em anexo)
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Figura 44: Imagem gerada através do Programa Google Earth com a localização da área do Vazadouro Municipal.
22.3. AVALIAÇÃO DAS CONDIÇÕES AMBIENTAIS DA ÁREA DO
VAZADOURO MUNICIPAL
No primeiro semestre do ano de 2019, numa parceria com o Instituto
Federal Fluminense, campus Bom Jesus do Itabapoana, foram feitas coletas de
água e solo na área do vazadouro e encaminhadas para análises laboratoriais
em laboratório credenciado pelo INEA. As fotos da coleta seguem abaixo e o
resultado das análises em anexo;
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Figura 45: Coleta de solo e água no vazadouro Municipal feita no 1º semestre de 2019, pelo Professor Daniel Ferraz, Biólogo, com funcionários da Prefeitura Municipal.
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Figura 46: Coleta de solo e água no vazadouro Municipal feita no 1º semestre de 2019, pelo Professor Daniel Ferraz, Biólogo, com funcionários da Prefeitura Municipal.
Figura 47 Coleta de solo e água no vazadouro Municipal feita no 1º semestre de 2019, pelo Professor Daniel Ferraz, Biólogo, com funcionários da Prefeitura Municipal.
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Figura 48: Coleta de solo e água no vazadouro Municipal feita no 1º semestre de 2019, pelo Professor Daniel Ferraz, Biólogo, com funcionários da Prefeitura Municipal.
A tabela abaixo (um “print” do resultado laboratorial que se encontra em
anexo), apresenta os valores de metais pesados encontrados nas amostras
das águas residuárias do lixão
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Figura 49: "print" do resultado laboratorial das amostras de águas coletadas no lixão.
22.3.1. PARÂMETROS QÚIMICOS DA ÁGUA RESIDUÁRIA
(SUBETRRÂNEA)
A tabela abaixo apresenta os valores de referência apontados na
Resolução CONAMA 420/2009 PARA ÁGUAS SUBTERRÂNEAS
SUBSTÂNCIA VALORES ENCONTRADOS
VALORES TOLERÁVEIS
(INVESTIGAÇÃO)
ARSÊNIO <0,001 10**
CÁDMIO <0,001 5**
CHUMBO <0,001 10**
COBALTO <0,005 70**
FERRO 0,51 2.450**
MERCÚRIO <0,0001 1**
ZINCO <0,001 1.050** Figura 50: Valores encontrados na análise de águas resíduárias em comparativo com valores permitiros. Adaptados de Resolução CONAMA 420/2019.
** Estes valores diferem dos valores calculados como risco à saúde humana para consumo
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Baseado no resultado laboratorial e nas definições de parâmetros
definidos pela Resolução CONAMA, entendemos que não há contaminação por
metais pesados na área do vazadouro municipal.
Com relação aos valores de pH, condutividade, sólidos, sólidos totais,
sólidos suspensos totais, DBO, DQO, turbidez, torna-se necessário uma
pequena análise e conceituação destes valores.
22.3.2. CONCEITUANDO ALGUNS PARÂMETROS
• pH
pH significa "potencial Hidrogeniônico", uma escala logarítmica que mede
o grau de acidez, neutralidade ou alcalinidade de uma determinada
solução. Este conceito foi introduzido em 1909 pelo químico dinamarquês
Søren Peter Lauritz Sørensen.
• Condutividade elétrica (CE)
A condutividade elétrica, representada por σ, é a medida da facilidade
com a qual a água permite a passagem de corrente elétrica, sendo medida
em S/m (siemens por metro), é o inverso da resistividade elétrica, medida
em Ω m (ohms metro). A medição da condutividade de um líquido é uma
maneira indireta e simples de inferir a presença de íons provenientes de
substâncias polares, geralmente sais inorgânicos, dissolvidos na água,
como cloretos, sulfetos, carbonatos, fosfatos. A presença dessas
substâncias aumenta a condutividade da água, pois os mesmos são
eletrólitos, ou seja, se dissolvem em íons na água e contribuem para a
condução de eletricidade. Por outro lado, a presença de substâncias
apolares, que não se ionizam, como álcool, óleo e açúcar acarreta na
diminuição da condutividade elétrica.
• Cor
Resulta da existência, na água, de substâncias em solução; pode ser causada
pelo ferro ou manganês, pela decomposição da matéria orgânica da água
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(principalmente vegetais), pelas algas ou pela introdução de esgotos industriais
e domésticos. Padrão de potabilidade: intensidade de cor inferior a 5 unidades.
• Turbidez
Turbidez é a grandeza que indica o grau de atenuação da luz ao
atravessar a água e está associada à presença de partículas em
suspensão na água, que, por si só, não representa um risco à saúde. A
origem natural dessas partículas vai desde a argila sobre a qual o corpo
de água se localiza até plânctons. Sua origem por influência humana
pode ser atribuída a atividades de mineração ou resíduos industriais e
domésticos, que podem afetar significativamente a turbidez. Então a
turbidez não necessariamente indica um risco para a saúde, mas os
sólidos em suspensão podem carregar micro-organismos patogênicos
ou mesmo causar um desequilíbrio do ecossistema prejudicando a
fotossíntese das plantas aquáticas, diminuindo a quantidade de oxigênio
e até aumentando a temperatura através de uma maior absorção da
radiação solar.
• OD (Oxigênio dissolvido)
É a quantidade de oxigênio não-composto dissolvido na água, portanto é
uma medida de concentração, tendo como unidade mg/L, também
podendo ser expresso em ppm (partes por milhão). É influenciado por
diversos fatores naturais como a altitude ou a temperatura, que ao
aumentar causa uma diminuição na solubilidade do oxigênio na água, e
isso deve ser considerado em uma medida de oxigênio dissolvido, dado
que um corpo d'água pode variar sua temperatura ao longo do ano, do dia
e até mesmo no intervalo de uma hora. Quanto maior for a velocidade e o
volume de um fluxo de água em um corpo d'água, maior será quantidade
de oxigênio dissolvido, pois maior será a superfície de água em contato
com a atmosfera ao longo do tempo, portanto quedas de água também
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aumentam o oxigênio dissolvido. Sólidos dissolvidos ou suspensos
diminuem os níveis de dissolução de oxigênio na água.
• DBO (Demanda Bioquímica de Oxigênio)
É a quantidade de oxigênio utilizada para oxidar a matéria orgânica
presente na água através da decomposição microbiana aeróbica. Essa
medição é realizada em laboratório, pois requer longo tempo e ambiente
a temperatura constante para ser realizada. No Brasil, normalmente é
executada a medida DBO 5, 20. Esta notação significa uma medida de
DBO realizada com uma amostra isolada por 5 dias com ambiente
mantido a 20 °C controladamente3. Após este período é medida a
concentração de oxigênio na amostra e subtraída da concentração
presente em uma amostra retirada ao mesmo tempo, mas antes que
tenha sofrido o processo de decomposição.
Sendo a quantidade medida uma diferença de duas concentrações,
então a unidade medida de DBO é uma unidade de concentração: mg/L.
Altas quantidades de DBO podem provocar a eutrofização do ambiente,
provocando um aumento da reprodução de algas resultando em um
consumo de oxigênio insustentável, o que redunda na morte de diversos
seres vivos. Quantidades muito elevadas de DBO podem inclusive
provocar a decomposição anaeróbia da matéria orgânica presente,
sendo os produtos mais comuns dessa degradação o gás carbônico, o
metano, a amônia, os ácidos graxos, as mercaptanas, os fenóis e os
aminoácidos.
• SS (Sólidos Suspensos/em suspensão)
Resíduo que permanece num filtro de asbesto após filtragem da
amostra. Podem ser divididos em:
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• Sólidos sedimentáveis: sedimentam após um período t de repouso da
amostra
• Sólidos não sedimentáveis: somente podem ser removidos por processos
de coagulação, floculação e decantação.
• (Sólidos Totais)
Os sólidos totais abrangem os sólidos dissolvidos (TDS, Total Dissolved
Solids, em inglês) e os sólidos em suspensão, portanto envolvem
condutividade elétrica e turbidez, sendo a quantidade total residual a
medida ao secar uma amostra de água. A quantidade de sólidos
dissolvidos pode ser medida a partir da filtragem da amostra de água e
então de sua secagem e pesagem dos resíduos, ou então pode ser
inferida de maneira empírica a partir da condutividade elétrica. A
quantidade de sólidos em suspensão pode ser obtida a partir da
subtração da massa medida de sólidos dissolvidos da de sólidos totais,
ou então inferida a partir de medidas de turbidez.
• (Sólidos Dissolvidos)
Material que passa através do filtro. Representam a matéria em solução
ou em estado coloidal presente na amostra de efluente.
22.1.3. ANALISANDO O RESULTADO
• pH
O pH encontrado foi de 6,5, com acidificação ligeira mas muito próximo
do pH 7,0, valor de pH neutro.
• Condutividade elétrica
Da mesma forma que o padrão pH, a condutividade elétrica manteve
uma constante numa constante de 95,25.
• Turbidez
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A turbidez encontrada foi a de 6,47 nitidamente baixa em relação mesmo ao
corpo hídrico principal e que realiza a depuração final.
• OD
O nível de Oxigênio Dissolvido na água no ponto após o lixão apresenta-
se melhor do que no seu ponto à montante.
• DBO-
Um dos padrões mais importantes na avaliação da capacidade de
depuração de um corpo hídrico e de suas condições ambientais, a DBO no
ponto do aterro controlado, esta demanda apresentou o valor de 10,14. É um
valor considerado alto, as deve-se considerar a inexistência de macrofuna na
área avaliada.
22.3.3. PARÂMETROS QUÍMICOS DO SOLO
Figura 51: "print" do resultado laboratorial das amostras de SOLO coletadas no lixão.
Tabela 21: Valores encontrados na análise de solo em comparativo com valores permitiros. Adaptados de Resolução CONAMA 420/2019
SUBSTÂNCIA VALORES ENCONTRADOS
VALORES TOLERÁVEIS
(INVESTIGAÇÃO)
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Cálcio Total (Ca)
1.067,84 -------
Magnésio Total (Mg)
893,2 --------
Alumínio (Al) 433,5 3.500**
Ferro (Fe) 1.084,3 2.450**
Chumbo (Pb) 3,18 10**
Cadmio (Cd) 0,21 5**
Arsênio (As) 0,15 10**
Zinco (Zn) 5,18 1.050**
Mercúrio (Hg) 0,0012 1*
pH 5,67
Matéria orgânica
85,3
*Padrões de potabilidade de substâncias químicas que representam risco à saúde, definidos na
Portaria Nº 518/2004 do Ministério da Saúde (Tabela 3)
** Valores calculados com base em riscos à saúde humana de acordo com o escopo da
Resolução CONAMA 420/09,. Diferem dos padrões estabelecidos para consumo humano
definidos na Portaria Nº 518/2004 do Ministério da Saúde (Tabela 5)
22.4. SITUAÇÃO ATUAL DA ÁREA DO VAZADOURO
Atualmente, o vazadouro Municipal se encontra recebendo os Resíduos
sólidos domiciliares do Município e recebendo cobertura de terra, conforme
demonstrado nas imagens abaixo.
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Figura 52: Imagens recentes do vazadouro com a cobertura e a ausência de lixo exposto. Foto: Secretário Municipal de Meio Ambiente.
Figura 53: Imagens recentes do vazadouro com a cobertura e a ausência de lixo exposto. Foto: Secretário Municipal de Meio Ambiente
• O lixão existe neste local há mais de 2 décadas;
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• Ainda que na maior parte de sua existência ele funcionasse
realmente como lixão, houve momentos e administrações que
fizeram a cobertura do lixo com solo (material mineral), evitando
presença de animais e proliferação de vetores, permitindo
parcialmente o aprisionamento e contenção dos resíduos e
chorume, evitando, com isso a infiltração no solo e parte do
escoamento superficial para o corpo hídrico.
De acordo com as colocações do parágrafo anterior e visita in loco é
perceptível que o chorume não escoa diretamente no corpo hídrico, esta
percepção também se dá pelo resultado da análise das amostras de água
apresentado acima e no anexo.
MÓDULO VII PLANO DE METAS DE ACORDO COM O PLANO NACIONAL
DE RESÍDUOS SÓLIDOS
Este capítulo apresenta um descritivo geral do Plano de Metas
necessárias para que o município de Porciúncula possua um Plano Municipal
de Resíduos Sólidos em consonância com os anseios e metas traçadas no
Plano Nacional de Resíduos Sólidos.
As metas foram projetadas com base nos cenários descritos nos itens
2.1.1, 2.1.2 e 2.1.3 do Capítulo 2 do Plano Nacional de Resíduos Sólidos,
considerando-se diferentes conjunturas socioeconômica, política e tecnológica,
de âmbito nacional e internacional. Para tanto, foram apresentadas metas que
contemplam o viés otimista (Cenário 1), intermediário (Cenário 2) e pessimista
(Cenário 3) por tipo de resíduo (este módulo trata especificamente dos
resíduos sólidos urbanos domiciliares, da coleta seletiva e dos resíduos de
construção civil).
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No caso de Porciúncula, frente ao contexto socioeconômico municipal,
considerou-se que, mesmo diante de um cenário pessimista, as metas
estabelecidas no PNRS seriam cumpridas. Sendo assim, foram estabelecidas
metas no PMGIRS considerando-se este cenário desfavorável, as quais
poderão ser superadas diante de cenários mais favoráveis.
23. RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS DOMICILAIRES (METAS EM
PORCENTAGEM)
Metas Cenário Metas/Ano
2021 2023 2026 2029 2032
Disposição final
ambientalmente
adequada dos rejeitos
Otimista 70 80 90 100 100
Intermediário 35 50 60 80 100
Pessimista 10 15 25 30 50
Figura 54: Metas para disposição final ambientalmente adequada
No que diz respeito à disposição ambientalmente adequada dos
Resíduos Sólidos Urbanos Domiciliares, alguns cenários dever ser
considerados
23.3. CENÁRIO 1
Viabilização do transbordo para aterros licenciados mais próximos do
Município.
Neste contexto, devemos considerar o transbordo para os aterros
localizados em:
I- Conselheiro Josino, localizado na região norte do Município,
distante 2h e 25 min de Porciúncula, conforme imagem gerado no
Programa Google Maps abaixo.
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Figura 55: Imagem gerada no Programa Google Mapas. Distância de Porciúncula a Conselheiro Josino
II- CTR Leopoldina, localizado à margem direita da rodovia BR116
sentido Leopoldina-Laranjal na altura do KM 744, no entroncamento
entre as rodovias BR-116 e MG-454
Figura 56: Imagem gerada no Programa Google Mapas. Distância de Porciúncula ao CTR de Leopoldina.
III- CTR de Santa Maria Madalena, RJ
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Figura 57: Imagem gerada no Programa Google Mapas. Distância de Porciúncula ao CTR de Santa Maria Madalena.
As três opções acima envolvem custos de deslocamento (valores
obrados por Km) além dos custos de tonelada, que atualmente gira entre
R$70,00 à R$80,00 a tonelada
23.4. CENÁRIO 2
O cenário 2 aponta para a efetivação do CONSÓRCIO NOROESTE
CNPJ/MF 11.634.319/0001-95, cujo objetivo era a construção de dois aterros
sanitários na Região que atendessem aos Município em dois blocos.
O Município de Porciúncula faria parte do bloco em que a proposta era a
construção do aterro no Município de Itaperuna, viabilizando a disposição dos
resíduos de Porciúncula e reduzindo custos de deslocamento e de disposição.
Atualmente o Consórcio tem sua Presidência no Município de Itaocara e
as negociações se encontram paradas.
23.5. CENÁRIO 3
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Este cenário aponta para possibilidade de uma solução em menor escala, em
que Municípios vizinhos e mais próximos, tais como Natividade, Porciúncula e
Varre-Sai buscassem juntos uma solução consorciada para seus resíduos.
24. RECICLÁVEIS (METAS EM PORCENTAGEM)
Tabela 22: Redução dos resíduos recicláveis dispostos em aterro, com base na caracterização apresentada neste plano.
Metas Cenário Metas/Ano
2021 2023 2026 2029 2032
Redução dos resíduos
recicláveis
Otimista 33 40 45 48 53
Intermediário 15 28 33 43 50
Pessimista 5 10 20 30 40
Tabela 23: : Redução do percentual de RSU facilmente degradáveis (resíduos compostáveis) dispostos em aterros, com base na caracterização apresentada neste plano
Metas Cenário Metas/Ano
2021 2023 2026 2029 2032
Redução dos resíduos
recicláveis
Otimista 28 38 48 53 58
Intermediário 8 15 20 25 30
Pessimista 3 8 10 15 20
25. RESÍDUOS DE CONSTRUÇÃO CIVIL (METAS EM PORCENTAGEM)
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Tabela 24: : Eliminação de 100% de áreas de disposição irregular até 2032 (Bota Foras)
Metas Cenário Metas/Ano
2021 2023 2026 2029 2032
Eliminação de 100% de
áreas de disposição
irregular até 2032 (Bota
Foras)
Otimista 30 40 60 80 100
Intermediário 25 30 35 40 45
Pessimista 10 15 20 25 30
Tabela 25: Implantação de PEVs (Ponto de Entrega de Volumosos), Áreas de Triagem e Transbordo
Metas Cenário Metas/Ano
2021 2023 2026 2029 2032
Implantação de PEVs (Ponto de Entrega de Volumosos), áreas de triagem e de transbordo
Otimista 45 60 70 80 90
Intermediário 30 35 45 55 65
Pessimista 15 20 25 35 45
Tabela 26 Elaboração, pelos grandes geradores, dos Planos de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil (PGRCC) e de sistema declaratório dos geradores, transportadores e áreas de destinação
Metas Cenário Metas/Ano
2021 2023 2026 2029 2032
Elaboração, pelos
grandes geradores, dos
Planos de Gerenciamento
de Resíduos da
Otimista 40 50 60 70 80
Intermediário 20 25 35 45 50
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Construção Civil
(PGRCC) e de sistema
declaratório dos
geradores,
transportadores e áreas
de destinação
Pessimista 10 20 25 30 35
Tabela 27: Elaboração de diagnóstico quantitativo e qualitativo da geração, coleta e destinação dos RCC
Metas Cenário Metas/Ano
2021 2023 2026 2029 2032
Elaboração de
diagnóstico quantitativo e
qualitativo da geração,
coleta e destinação dos
RCC
Otimista 40 45 50 60 75
Intermediário 20 25 35 40 50
Pessimista 10 15 25 30 40
Tabela 28: Caracterização dos resíduos e rejeitos da construção civil para definição de reutilização, reciclagem e disposição
Metas Cenário Metas/Ano
2021 2023 2026 2029 2032
Caracterização dos
resíduos e rejeitos da
construção civil para
definição de reutilização,
reciclagem e disposição
Otimista 50 55 60 65 75
Intermediário 10 20 30 40 50
Pessimista 5 10 15 20 25
26. REFERÊNCIAS
• ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NB 1.183. Armazenamento de resíduos sólidos perigosos.
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• ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 10.004 – Resíduos Sólidos, de 31 de maio de 2004. Classificar os resíduos sólidos quanto aos seus riscos potenciais ao meio ambiente e à saúde pública, para que possam ser gerenciados adequadamente. ABNT, 2004.
• ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 10.005/2004: Lixiviação de Resíduos: O ensaio de lixiviação referente a NBR 10.005 é utilizado para a classificação de resíduos industriais, pela simulação das condições encontradas em aterros. A lixiviação classifica um resíduo como tóxico ou não, seja classe I ou não. ABNT, 2004.
• ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 10.006/2004. Solubilização de Resíduos: O ensaio de solubilização previsto na Norma NBR 10.006 é um parâmetro complementar ao ensaio de lixiviação, na classificação de resíduos industriais. Este ensaio tem por objetivo, a classificação dos resíduos como inerte ou não, isto é, classe III ou não. ABNT, 2004.
• ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 10.007/2004. Amostragem de Resíduos: Esta norma é referente à coleta de resíduos e estabelece as linhas básicas que devem ser observadas, antes de se retirar
• qualquer amostra, com o objetivo de definir o plano de amostragem (objetivo de amostragem, número e tipo de amostras, local de amostragem, frascos e preservação da amostra). ABNT, 2004.
• ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 10.157/ 1987. Aterros de resíduos perigosos – Critérios para projeto, construção e operação – Procedimento. ABNT, 1987.
• ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 10.703/1989. Degradação do solo: Terminologia. ABNT, 1989. ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 11.174/NB1264 de 1990. Armazenamento de resíduos classes II – não inertes e III – inertes. ABNT, 2004.
• ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 11.175/NB 1.265 de 1990. Incineração de resíduos sólidos perigosos. Padrões de desempenho – Procedimento. ABNT, 1990.
• ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 12.235/ 1992. Procedimentos o armazenamento de Resíduos Sólidos Perigosos. ABNT, 1992.
• ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 12.807/ 1993. Resíduos de serviços de saúde – Terminologia. ABNT, 1993.
• ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 12.808/ 1993. Resíduos de serviços de saúde – Classificação. ABNT, 1993.
• ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 12.809/1993. Manuseio de resíduos de serviços de saúde – Procedimento. ABNT, 1993.
• ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 12.810/ 1993. Coleta de resíduos de serviços de saúde – Procedimento. ABNT, 1993.
• ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 13.221/1995. Transporte de resíduos. ABNT, 1995.
• ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 13.894, de 16 de março de 2006. TRATAMENTO NO SOLO (landfarming). Esta técnica é apropriada para dispor óleo não passível de recuperação como materiais
• absorventes impregnados (palha, serragem e turfa), e as emulsões água em óleo. ABNT, 2006.
• ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 13.895/ 1997. Construção de
poços de monitoramento e amostragem – Procedimento. ABNT, 1997.
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• ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 13.896/ 1997. Aterros de resíduos não perigosos – Critérios para projeto, implantação e operação – Procedimento. ABNT, 1997.
• ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 13.968/ 2007. Embalagem rígida vazia de agrotóxico Procedimento de lavagem. ABNT, 2007.
• ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 14.283/1999. Resíduos em solos - Determinação da biodegradação pelo método respirométrico – Procedimento. ABNT, 1999.
• ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 14.719 de julho de 2001. Embalagem rígida vazia de agrotóxico – Destinação Final da Embalagem lavada – Procedimento. ABNT, 2001.
• ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 8.418/NB 842 de dezembro de 1983. Apresentação de projetos de aterros de resíduos industriais perigosos – Procedimento. ABNT, 1983.
• ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 8.419/NB 843 de abril de 1992. Apresentação de projetos de aterros sanitários de resíduos sólidos urbanos – Procedimento. ABNT, 1992.
• ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 8.843/1996. Tratamento do resíduo em aeroportos – Procedimento. ABNT, 1996.
• ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 8.849/1985. Apresentação de projetos de aterros controlados de resíduos sólidos urbanos – Procedimento. ABNT, 1985.
• ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 9.190/ 1993. Classificação de sacos plásticos para acondicionamento do lixo. ABNT, 1993.
• ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 9.191/ 2002. Especificação de
sacos plásticos para acondicionamento de lixo. ABNT, 2002.
• ANVISA, Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução - RDC nº. 342, de 13 de dezembro de 2002. Institui e aprova o Termo de Referência para a elaboração dos Planos de Gerenciamento de Resíduos Sólidos a serem apresentados a ANVISA para análise e aprovação relativos à Gestão de resíduos sólidos em Portos, Aeroportos e Fronteiras. ANVISA, 2002.
• ANVISA, Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução ANVISA RDC nº. 306, de 07 de dezembro de 2004. Dispõe sobre o Regulamento Técnico para o gerenciamento de resíduos de serviços de saúde. ANVISA, 2004.
• ANVISA, Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução ANVISA RDC nº. 33, de 25 de fevereiro de 2003. Dispõe sobre o Regulamento Técnico para o gerenciamento de resíduos de serviços de saúde. ANVISA, 2003.
• BRASIL Lei Federal n°11.107/2005 de 06 de abril de 2005. Dispõe sobre normas gerais para a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios contratarem consórcios públicos para a realização de objetivos de interesse comum e dá outras providências. Brasília 2005.
• BRASIL Lei Federal n°9.605, de 12 de fevereiro de 1998. Dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente. Brasília 1998.
• BRASIL, Lei Federal Nº6. 938, de 31 de agosto de 1981. Esta Lei, com fundamento nos incisos VI e VII do art. 23 e no art. 225 da Constituição Federal, estabelece a Política Nacional do Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação, constitui o Sistema Nacional do Meio Ambiente - SISNAMA, cria o Conselho Superior do Meio Ambiente – CSMA, e institui o Cadastro de Defesa Ambiental. Brasil, 1981.
PRODUTO 4- PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO E PLANO MUNICIPAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS
• BRASIL, Lei Federal Nº7. 802, de 11 de julho de 1989. Dispõe sobre a pesquisa, a
experimentação, a produção, a embalagem e rotulagem, o transporte, o armazenamento,
a comercialização, a propaganda comercial, a utilização, a importação, a exportação, o
destino final dos resíduos e embalagens, o registro, a classificação, o controle, a
inspeção e a fiscalização de agrotóxicos, seus componentes e afins, e dá outras
providências. Brasil, 1989.
• BRASIL, Lei nº. 11.445, de 5 de janeiro de 2007. Estabelece diretrizes nacionais para o saneamento básico; altera as Leis nº. 6.766, de 19 de dezembro de 1979, 8.036, de 11 de maio de 1990, 8.666, de 21 de junho de 1993, 8.987, de 13 de fevereiro de 1995; revoga a Lei no 6.528, de 11 de maio de 1978; e dá outras
• providências. Brasil 2007.
• BRASIL. Decreto Federal Nº. 4.074, de 04 de janeiro de 2002. Regulamenta a Lei nº. 7.802, de 11 de julho de 1989, que dispõe sobre a pesquisa, a experimentação, a produção, a embalagem e rotulagem, o transporte, o armazenamento, a comercialização, a propaganda comercial, a utilização, a importação, a exportação, o destino final dos resíduos e embalagens, o registro, a classificação, o controle, a inspeção e a fiscalização de agrotóxicos, seus componentes e afins, e dá outras providências. Brasil, 2002.
• BRASIL. Decreto Federal Nº6. 017/2007 – de 17 de janeiro de 2007. Regulamenta a Lei no 11.107, de 06 de abril de 2005, que dispõe sobre normas gerais de contratação de consórcios públicos. Brasil, 2007.
• BRASIL. Decreto Federal Nº875, de 19 de julho de 1993. Promulga o texto da Convenção sobre o Controle de Movimentos Transfronteiriços de Resíduos Perigosos e seu Depósito. Brasil, 1993.
• BRASIL. Lei Federal nº. 8.666/93, de 21 de junho de 1993. Regulamenta o art. 37, inciso XXI, da Constituição Federal, institui normas para licitações e contratos da Administração Pública. Alterada pela Lei 8.883, de 8 de junho de 1993 e pela lei 8.987, de 12 de fevereiro de 1995, esta ultima dispondo sobre o regime de concessão e permissão da prestação de serviços públicos previstos no art.l 175 da Constituição Federal. BRASIL, 1993.
• BRASIL. Lei Federal Nº5. 764, de 16 de dezembro de 1971. Define a Política Nacional de Cooperativismo e institui o regime jurídico das sociedades cooperativas. Brasil, 1971.
• BRASIL. Resolução CNEN – NE – 6.05. Gerência de rejeitos radioativos em instalações
radioativas. Brasil.
• BRASIL. Lei nº 9.795 de 27 de abril de 1999. – Dispõe sobre a educação ambiental e institui a Política Nacional de Educação Ambiental.1999.
• CONAMA, Conselho Nacional do Meio Ambiente. Resolução 283, de 12 de julho de 2001. Complementa os procedimentos do gerenciamento, estabelecendo as diretrizes para o tratamento e disposição dos resíduos de serviços de saúde. CONAMA, 2001.
• CONAMA, Conselho Nacional do Meio Ambiente. Resolução nº. 001, de 23 de janeiro de 1986. Estabelece critérios básicos e as diretrizes gerais para uso e implementação da Avaliação de Impacto Ambiental como um dos instrumentos da Política Nacional do Meio Ambiente. CONAMA, 1986.
• CONAMA, Conselho Nacional do Meio Ambiente. Resolução nº. 05, de 05 de agosto de 1993. Dispõe sobre os resíduos sólidos gerados em Portos, aeroportos, Terminais Ferroviários e Rodoviários e estabelecimentos prestadores de Serviços de Saúde. CONAMA, 1993.
• CONAMA, Conselho Nacional do Meio Ambiente. Resolução nº. 09, de 31 de agosto de 1993. Recolhimento e destinação adequada de óleos lubrificantes. CONAMA, 1993.
PRODUTO 4- PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO E PLANO MUNICIPAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS
• CONAMA, Conselho Nacional do Meio Ambiente. Resolução nº. 237, de 19 de dezembro de 1997. Define procedimentos e critérios utilizados no licenciamento ambiental, de forma a efetivar a utilização do sistema de licenciamento como instrumento de gestão ambiental, instituído pela Política Nacional do Meio Ambiente. CONAMA, 1997.
• CONAMA, Conselho Nacional do Meio Ambiente. Resolução nº. 257, de 30 de junho de 1999. Dispõe sobre procedimentos especiais ou diferenciados para destinação adequada quando do descarte de pilhas e baterias usadas, para evitar impactos negativos ao meio ambiente. CONAMA, 1999.
• CONAMA, Conselho Nacional do Meio Ambiente. Resolução nº. 258, de 26 de agosto de
1999. Alterada pela Resolução 301/02, dispõe da coleta e destinação final adequada aos
pneus inservíveis. CONAMA, 1999.
• CONAMA, Conselho Nacional do Meio Ambiente. Resolução nº. 263, de 12 de novembro de 1999. Inclui o inciso IV no Artigo 6º da Resolução CONAMA 257 de 30 de junho de 1999. CONAMA, 1999.
• CONAMA, Conselho Nacional do Meio Ambiente. Resolução nº. 275, de 25 de abril de 2001. Estabelece o código de cores para diferentes tipos de resíduos. CONAMA, 2001.
• CONAMA, Conselho Nacional do Meio Ambiente. Resolução nº. 301, de 21 de março de 2002. Altera dispositivos da Resolução n. 258, de 26 de agosto de 1999, sobre pneumáticos. CONAMA, 2002.
• CONAMA, Conselho Nacional do Meio Ambiente. Resolução nº. 301, de 28 de Agosto de 2003. Altera dispositivos da Resolução CONAMA 258, relativo a passivo pneumático. CONAMA, 2003.
• CONAMA, Conselho Nacional do Meio Ambiente. Resolução nº. 307, de 05 de julho de 2002. Estabelece diretrizes, critérios e procedimentos para a gestão dos resíduos da construção civil. CONAMA, 2002.
• CONAMA, Conselho Nacional do Meio Ambiente. Resolução nº. 308, de 21 de março de 2002. Licenciamento Ambiental de sistemas de disposição final dos resíduos sólidos urbanos gerados em municípios de pequeno porte. CONAMA, 2002.
• CONAMA, Conselho Nacional do Meio Ambiente. Resolução nº. 313