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PRODUTO 4- PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO E PLANO MUNICIPAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS PRODUTO 04 DIAGNÓSTICO DA SITUAÇÃO DA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS DE SANEAMENTO BÁSICO E SEUS IMPACTOS NAS CONDIÇÕES DE VIDA E NO AMBIENTE NATURAL, CARACTERIZAÇÃO INSTITUCIONAL DA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS E CAPACIDADE ECONÔMICO-FINANCEIRA E DE ENDIVIDAMENTO DO MUNICÍPIO PRODUTO PARA CONSULTA PÚBLICA Porciúncula, RJ, 05 de AGOSTO de 2019

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PRODUTO 4- PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO E PLANO MUNICIPAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS

PRODUTO 04

DIAGNÓSTICO DA SITUAÇÃO DA PRESTAÇÃO DOS

SERVIÇOS DE SANEAMENTO BÁSICO E SEUS

IMPACTOS NAS CONDIÇÕES DE VIDA E NO AMBIENTE

NATURAL, CARACTERIZAÇÃO INSTITUCIONAL DA

PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS E CAPACIDADE

ECONÔMICO-FINANCEIRA E DE ENDIVIDAMENTO DO

MUNICÍPIO

PRODUTO PARA CONSULTA PÚBLICA

Porciúncula, RJ, 05 de AGOSTO de 2019

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PRODUTO 4- PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO E PLANO MUNICIPAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS

O presente relatório, denominado Diagnóstico apresenta os trabalhos de

consultoria desenvolvidos no Município de Porciúncula, RJ, para Revisão do

Plano de Saneamento Básico do Município de Porciúncula, RJ, elaborado entre

dos anos de 2013 e 2014, através do contrato N°23/2013 celebrado entre a

Secretaria de Estado do Ambiente e as empresas Prospectiva/Ebepro

Engenharia e Projetos Ltda. e MJ Engenharia e para elaboração do Plano

Municipal de Resíduos Sólidos Urbanos.

O presente documento é apresentado em um único volume, contendo

anexos e deverá ser aprovado pela equipe de acompanhamento e avaliação

nomeada pelo Prefeito Municipal e pelo Conselho Municipal de Meio Ambiente

e validado em Seminário de Participação Popular.

Após a sua aprovação, este relatório constará como parte do Produto 4

dos referidos Planos.

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PRODUTO 4- PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO E PLANO MUNICIPAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS

CAPÍTULO I PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO ..................................... 11

MÓDULO I QUESTÕES EM COMUM ÀS MODALIDADES ............................................. 11

1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 11

2. APRESENTAÇÃO ........................................................................................................... 11

3. CARACTERIZAÇÃO MUNICIPAL ................................................................................. 12

3.2- IDENTIFICAÇÃO DOS DISTRITOS .......................................................................... 14

4. DIAGNÓSTICO SETORIAL ........................................................................................... 15

5. GESTÃO E ARRANJOS DO SANEAMENTO MUNICIPAL ..................................... 16

ABASTECIMENTO DE ÁGUA: ......................................................................................... 16

ESGOTAMENTO SANITÁRIO E DRENAGEM URBANA: ............................................ 16

CORPO TÉCNICO DISPONÍVEL: ..................................................................................... 16

REGULAÇÃO E FISCALIZAÇÃO ...................................................................................... 17

6. SEMINÁRIO I .................................................................................................................... 18

7. DOENÇAS RELACIONADAS AO SANEAMENTO BÁSICO .................................. 22

8. REVISÃO DE DADOS DO PRODUTO 4 DO PLANO MUNICIPAL DE

SANEAMENTO BÁSICO ........................................................................................................ 25

8.1. ABASTECIMENTO PÚBLICO (ÁGUA) ..................................................................... 25

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PRODUTO 4- PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO E PLANO MUNICIPAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS

8.1.1. SEDE MUNICIPAL (PORCIÚNCULA) ................................................................... 26

COM RELAÇÃO AO ARRANJO INSTITUCIONAL DOS SERVIÇOS CEDAE ....... 26

DADOS DE VAZÃO ......................................................................................................... 29

ANÁLISE DA QUALIDADE DA ÁGUA DO RIO CARANGOLA INEA ...................... 31

8.1.2. METAS DEFINIDAS NO PRODUTO 08 ................................................................ 32

8.1.2.1. COMPOSIÇÃO DO CENÁRIO DE METAS ....................................................... 32

8.1.2.2. CENÁRIO DE METAS DO ABASTECIMENTO PÚBLICO .............................. 33

MÓDULO II ÁGUA ................................................................................................................... 33

8.1.2.3. CARACTERÍSTICAS QUANTITATIVAS E QUALITATIVAS DOS

MANANCIAIS ........................................................................................................................ 33

8.2. ÁGUA (SEDE MUNICIPAL) .................................................................................... 33

8.2.1. CAPTAÇÃO ............................................................................................................ 34

8.2.2. RESERVATÓRIO .................................................................................................. 37

8.2.3. ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DE ÁGUA TRATADA (EEAT) ................................ 38

8.2.3. REDE DE DISTRIBUIÇÃO................................................................................... 39

8.2.4. ADUÇÃO ÁGUA BRUTA (AAB) .......................................................................... 40

8.2.5. ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ÁGUA (ETA) ............................................. 40

8.2.6. RESERVATÓRIO .................................................................................................. 42

8.2.7. ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DE ÁGUA TRATADA (EEAT) ................................ 42

8.2.8. REDE DE DISTRIBUIÇÃO................................................................................... 43

8.2.9. PRINCIPAIS PROBLEMAS OPERACIONAIS .................................................. 44

8.3. DISTRITO DE PURILÂNDIA (1º DISTRITO) E COMUNIDADE DO CAETÉ ...... 45

8.3.1. SISTEMA DE CAPTAÇÃO ...................................................................................... 46

8.3.2. CAPTAÇÃO ................................................................................................................ 48

8.3.2. ADUÇÃO ÁGUA BRUTA (AAB) .............................................................................. 50

8.3.4. TRATAMENTO .......................................................................................................... 51

8.3.5. RESERVATÓRIOS ................................................................................................... 53

8.3.6. REDE DE DISTRIBUIÇÃO ...................................................................................... 54

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PRODUTO 4- PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO E PLANO MUNICIPAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS

8.3.7. ASPECTOS OPERACIONAIS E DE MANUTENÇÃO DO SISTEMA DE

ABASTECIMENTO DE ÁGUA............................................................................................ 54

8.4. CARACTERÍSTICAS DA ESTRUTURA FÍSICA DO SISTEMA DE

ABASTECIMENTO DE ÁGUA DE PORCIÚNCULA – DISTRITO SANTA CLARA ....... 55

8.4.1. SISTEMA DE CAPTAÇÃO .................................................................................. 57

8.4.2. CAPTAÇÃO ........................................................................................................... 59

8.4.5. ADUÇÃO ÁGUA BRUTA (AAB) .............................................................................. 60

8.4.6. ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ÁGUA (ETA) ................................................. 61

8.5. CARACTERÍSTICAS DO SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA DAS

COMUNIDADES DE DONA EMÍLIA E BATE PAU ............................................................. 63

8.5.1. DADOS LEVANTADOS............................................................................................ 63

MÓDULO III ESGOTAMENTO SANITÁRIO ........................................................................ 64

9. ESGOTAMENTO SANITÁRIO ....................................................................................... 64

9.1. SITUAÇÃO DO ESGOTAMENTO SANITÁRIO NO MUNICÍPIO ..................... 64

9.2.1. VAZÃO DE LANÇAMENTO ETE .............................................................................. 66

9.2.2. CARACTERÍSTICAS DO CORPO RECEPTOR DOS EFLUENTES .............. 68

9.2.3. REDE COLETORA DE ESGOTOS E INTERCEPTORES ............................ 68

9.3. CARACTERÍSTICAS DA ESTRUTURA FÍSICA DO SISTEMA DE

ESGOTAMENTO SANITÁRIO DE PORCIÚNCULA – 2° DISTRITO – PURILÂNDIA 71

9.2.1. CARACTERÍSTICAS DO CORPO RECEPTOR DOS EFLUENTES .......... 71

9.2.2. REDE COLETORA DE ESGOTOS E INTERCEPTORES ............................ 72

9.3. CARACTERÍSTICAS DA ESTRUTURA FÍSICA DO SISTEMA DE

ESGOTAMENTO SANITÁRIO DE PORCIÚNCULA – 3° DISTRITO – SANTA

CLARA ................................................................................................................................... 74

9.3.1. CARACTERÍSTICAS DO CORPO RECEPTOR DOS EFLUENTES ............ 74

9.3.2. REDE COLETORA DE ESGOTOS E INTERCEPTORES ........................ 75

9.3.3. ASPECTOS OPERACIONAIS E DE MANUTENÇÃO DO SISTEMA DE

ESGOTAMENTO SANITÁRIO ...................................................................................... 75

9.4. CARACTERÍSTICAS DA ESTRUTURA FÍSICA DO SISTEMA DE

ESGOTAMENTO SANITÁRIO DE PORCIÚNCULA – 1° DISTRITO –

COMUNIDADES CAETÉ – BATE-PAU E DONA EMÍLIA ............................................ 75

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PRODUTO 4- PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO E PLANO MUNICIPAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS

9.4.1. DADOS LEVANTADOS ........................................................................................ 75

MÓDULO III DRENAGEM PLUVIAL ..................................................................................... 76

10. DRENAGEM PLUVIAL ............................................................................................... 76

10.1. CARACTERIZAÇÃO DA BACIA HIDROGRÁFICA ...................................... 76

10.2. HIDROGRAFIA MUNICIPAL ............................................................................. 79

10.3. ANÁLISE FLUVIOMÉTRICA E PLUVIOMÉTRICA ........................................ 82

10.4. DRENAGEM URBANA E CONTROLE DE CHEIAS ..................................... 87

10.5. CONTROLE DE CHEIAS .................................................................................... 87

10.6. CRISE HÍDRICA ................................................................................................... 87

CAPÍTULO II PLANO MUNICIPAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS .................... 92

MÓDULO I DADOS GERAIS.................................................................................................. 92

11. RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS ............................................................................ 93

11.1. DOS INSTRUMENTOS ....................................................................................... 93

11.2. DAS DIRETRIZES ................................................................................................ 94

11.3. DOS ARRANJOS INSTITUCIONAIS ........................................................................... 95

11.4. DOS MECANISMOS DE FINANCIAMENTO .................................................. 97

11.5. DAS PROIBIÇÕES ................................................................................................... 97

11.6. PLANO MUNICIPAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS ............................................................... 98

11.6.1. SÍNTESE ANALÍTICA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS DO MUNICÍPIO DE

PORCIÚNCULA ................................................................................................................. 100

I- QUANTO Á ORIGEM ............................................................................................ 100

II- DESTINAÇÃO ........................................................................................................ 101

III- SÍNTESE ANALÍTICA DAS RESPONSABILIDADES DOS GERADORES

DE RESÍDUOS DO MUNICÍPIO DE PORCIÚNCULA ............................................. 102

IV- UNIVERSO .......................................................................................................... 102

11.6.2. TÓPICOS COMUNS AO PLANO MUNICIPAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS

URBANOS DE PORCIÚNCULA ..................................................................................... 102

I- PREFEITURA MUNICIPAL E EMPRESAS PRESTADORAS DE SERVIÇO

DE COLETA, TRATAMENTO E DISPOSIÇÃO FINAL ........................................... 102

II- DIRETRIZES (GERADORES) .............................................................................. 105

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PRODUTO 4- PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO E PLANO MUNICIPAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS

11.6.3. METAS ............................................................................................................. 105

11.6.4. ARRANJOS INSTITUCIONAIS ................................................................... 105

11.6.5. INSTRUMENTOS LEGAIS ........................................................................... 106

11.6.6. MECANISMO DE FINANCIAMENTO ......................................................... 106

11.6.7. FISCALIZAÇÃO E INSTRUMENTOS DE CONTROLE SOCIAL .......... 107

11.6.8. PROIBIÇÕES .................................................................................................. 107

MÓDULO II PLANEJAMENTO ............................................................................................. 107

12. RESÍDUOS SÓLIDOS DOMICILIARES (RSD) ..................................................... 107

12.1. COLETA REGULAR................................................................................................ 108

12.1.1. LEVANTAMENTO DE DADOS ....................................................................... 108

12.1.2. QUADRO RESUMO DA SITUAÇÃO ATUAL DOS RESÍDUOS NO

MUNICÍPIO (SEGUNDO DADOS COLETADOS JUNTO AO SECRETÁRIO

MUNICIPAL DE OBRAS ............................................................................................... 111

13. PODA E VARRIÇÃO ................................................................................................. 112

13.1. RESÍDUOS DE RASPAGEM E REMOÇÃO DE TERRA .............................................. 112

13.2. RESÍDUOS COLETADOS DE SERVIÇOS DE DESOBSTRUÇÃO E LIMPEZA DE BUEIROS

113

13.3. RESÍDUOS VOLUMOSOS E INSERVÍVEIS: .............................................................. 113

13.2. CARACTERIZAÇÃO FÍSICA .................................................................................. 114

13.3. OBRIGATORIEDADE DE COLETA PELO PODER PÚBLICO (EM

VOLUME)............................................................................................................................. 115

13.4. LEGISLAÇÃO E PROGRAMAS DE GESTÃO NO ÂMBITO MUNICIPAL 115

MÓDULO III DIRETRIZES E METAS ................................................................................. 115

13. DIRETRIZES ............................................................................................................... 115

13.5. RESPONSABILIDADE DO PODER PÚBLICO MUNICIPAL ..................... 115

13.6. RESPONSABILIDADE DAS EMPRESAS DE COLETA, TRATAMENTO E

DISPOSIÇÃO FINAL ......................................................................................................... 119

13.7. RESPONSABILIDADE DOS GERADORES ................................................. 119

14. METAS ......................................................................................................................... 120

15. ARRANJOS INSTITUCIONAIS ............................................................................... 121

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PRODUTO 4- PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO E PLANO MUNICIPAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS

16. INSTRUMENTO LEGAIS .......................................................................................... 122

17. MECANISMO DE FINANCIAMENTO ..................................................................... 123

18. FISCALIZAÇÃO E INSTRUMENTOS DE CONTROLE SOCIAL ...................... 123

19. PROIBIÇÕES .............................................................................................................. 123

MÓDULO V COLETA SELETIVA E RECICLAGEM ......................................................... 124

20. DIAGNÓSTICO ........................................................................................................... 124

20.3. LEVANTAMENTO DE DADOS MUNICIPAIS ............................................... 124

20.4. OBJETIVOS DA COLETA SELETIVA ........................................................... 125

20.5. DIRETRIZES (RESPONSABILIDADE DO PODER PÚBLICO MUNICIPAL)

125

20.6. DIRETRIZES (RESPONSABILIDADE DA EMPRESA (QUANDO

HOUVER) RESPONSÁVEL PELA GESTÃO DO RSU E DA COLETA SELETIVA)

127

20.7. DIRETRIZES ((RESPONSABILIDADE DOS GERADORES) .................... 127

20.8. METAS ................................................................................................................. 128

20.9. ARRANJOS INSTITUCIONAIS ....................................................................... 129

20.10. INSTRUMENTOS LEGAIS ............................................................................... 129

20.11. MECANISMOS DE FINANCIAMENTO .......................................................... 130

20.12. FISCALIZAÇÃO I INSTRUMENTOS DE CONTROLE SOCIAL ................ 130

20.13. PROIBIÇÕES ...................................................................................................... 131

21. RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL .................................................................. 131

21.2. DIAGNÓSTICO .............................................................................................................. 131

21.2. PRINCIPAIS METAS (SETOR PÚBLICO) ........................................................... 132

21.3. MATERIAIS QUE PODEM SER DESCARTADOS NOS PVs DE RCC E

RESÍDUOS VOLUMOSOS ............................................................................................... 134

21.3. MATEIRIAIS QUE NÃO PODEM SER DESCARTADOS NOS PVS DE RCC E

RESÍDUOS VOLUMOSOS ............................................................................................... 135

21.4. CARACTERIZAÇÃO FÍSICA ............................................................................................ 136

21.5. DESTINAÇÃO FINAL E AMBIENTALMENTE ADEQUADA (TRANSBORDO, TRIAGEM,

RECICLAGEM, RECUPERAÇÃO ENERGÉTICA E DISPOSIÇÃO FINAL) ..................................... 136

21.6. LEGISLAÇÃO E PROGRAMAS DE GESTÃO NO ÂMBITO MUNICIPAL ...... 136

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PRODUTO 4- PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO E PLANO MUNICIPAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS

21.7. DIRETRIZES E METAS (RESPONSABILIDADE DO PODER PÚBLICO

MUNICIPAL) ........................................................................................................................ 136

21.8. INDICADORES SUGERIDOS ................................................................................ 137

21.9. DIRETRIZES (RESPONSABILIDADE DAS EMPRESAS PRIVADAS E DE

COLETA, RECICLAGEM E DISPOSIÇÃO FINAL DE RCC) ...................................... 140

21.10. DIRETRIZES (RESPONSABILIDADE DOS GERADORES) .......................... 141

21.11. METAS ..................................................................................................................... 141

21.12. ARRANJOS INSTITUCIONAIS ............................................................................ 142

21.13 INSTRUMENTOS LEGAIS ............................................................................................. 143

21.14. MECANISMOS DE FINANCIAMENTO............................................................... 143

21.15. FISCALIZAÇÃO E INSTRUMENTOS DE CONTROLE SOCIAL ................... 143

21.16. PROIBIÇÕES .......................................................................................................... 144

MÓDULO VI VAZADOURO MUNICIPAL .......................................................................... 144

22. VAZADOURO MUNICIPAL ...................................................................................... 144

22.3. AVALIAÇÃO DAS CONDIÇÕES AMBIENTAIS DA ÁREA DO

VAZADOURO MUNICIPAL .............................................................................................. 145

22.3.1. PARÂMETROS QÚIMICOS DA ÁGUA RESIDUÁRIA

(SUBETRRÂNEA).......................................................................................................... 149

22.3.2. CONCEITUANDO ALGUNS PARÂMETROS ....................................... 150

22.1.3. ANALISANDO O RESULTADO ..................................................................... 153

22.3.3. PARÂMETROS QUÍMICOS DO SOLO .................................................. 154

22.4. SITUAÇÃO ATUAL DA ÁREA DO VAZADOURO ........................................ 155

MÓDULO VII PLANO DE METAS DE ACORDO COM O PLANO NACIONAL DE

RESÍDUOS SÓLIDOS ........................................................................................................... 157

23. RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS DOMICILAIRES (METAS EM

PORCENTAGEM) .................................................................................................................. 158

23.3. CENÁRIO 1 ......................................................................................................... 158

23.4. CENÁRIO 2 ......................................................................................................... 160

23.5. CENÁRIO 3 ......................................................................................................... 160

24. RECICLÁVEIS (METAS EM PORCENTAGEM) ................................................... 161

25. RESÍDUOS DE CONSTRUÇÃO CIVIL (METAS EM PORCENTAGEM) ......... 161

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PRODUTO 4- PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO E PLANO MUNICIPAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS

26. REFERÊNCIAS .......................................................................................................... 163

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PRODUTO 4- PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO E PLANO MUNICIPAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS

CAPÍTULO I PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO

MÓDULO I QUESTÕES EM COMUM ÀS MODALIDADES

I- PRODUTO 04: DIAGNÓSTICO SETORIAL

1. INTRODUÇÃO

O presente documento trata do da revisão do diagnóstico do Plano de

Saneamento Básico e elaboração do diagnóstico do Plano Municipal de

Resíduos sólidos Urbanos, apresentando as atividades que serão

desenvolvidas ao longo dos trabalhos.

O planejamento é um meio sistemático de se determinar a situação atual de

um processo, onde se deseja chegar e qual o trajeto que deverá ser percorrido.

A determinação da situação atual de um processo depende da identificação

dos fatores que compõem esta realidade, de forma que este levantamento

deva ser o mais representativo possível da realidade. Este levantamento pode

ser utilizado como base na tomada de decisão acerca das possibilidades

futuras, determinando, com isso, o caminho que deverá ser percorrido para se

chegar à situação almejada. Os resultados do planejamento são geralmente

apresentados sob a forma de diretrizes, planos, programas, normas e projetos

articulados.

2. APRESENTAÇÃO

A Prefeitura Municipal de Porciúncula apresenta o Diagnóstico Setorial –

Serviço de abastecimento de água potável, esgotamento sanitário e drenagem

pluvial urbana do município de Porciúncula, referente à “Elaboração de Estudos

e Projetos para a Consecução do Plano Regional de Saneamento com Base

nas Modalidades Água, Esgoto e Drenagem Urbana.

De acordo com o Plano de Trabalho elaborado, este Diagnóstico

compreenderá o levantamento de dados revisados conforme apresentado no

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PRODUTO 4- PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO E PLANO MUNICIPAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS

Plano de Trabalho (Produto 01) aprovado pela Comissão de Acompanhamento

e Avaliação.

3. CARACTERIZAÇÃO MUNICIPAL

Área territorial 291,847 km² [2018]

População estimada 18.847 pessoas [2019] Projeção Populacional: 2000 2010 2013 2018 2023 2028 2033 15.952 17.760 18.156 18.711 19.181 19.558 19.803 Fonte: INEA Densidade demográfica 58,80 hab/km² [2010]

IDH 2010 0,697

Mortalidade infantil

Figura 1: GRÁFICO DE MORTALIDADE INFANTIL, MUNICÍPIO DE PORCIÚNCULA. FONTE: IBGE,

2019

Receitas realizadas

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PRODUTO 4- PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO E PLANO MUNICIPAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS

Figura 2: GRÁFICO DE RECEITAS REALIZADAS. FONTE: IBGE, 2019.

Total de receitas realizadas 76.753,24877 R$ (×1000) [2017]

Figura 3: GRÁFICO DE DESPESAS EMPENHADAS. FONTE: IBGE, 2019

Despesas empenhadas 70.690,16281 R$ (×1000) [2017]

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PRODUTO 4- PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO E PLANO MUNICIPAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS

Figura 4: GRÁFICO DE PIB PER CAPITA. FONTE: IBGE, 2019

PIB per capita 17.507,39 R$ [2016]

3.2- IDENTIFICAÇÃO DOS DISTRITOS

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PRODUTO 4- PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO E PLANO MUNICIPAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS

Figura 5: Localização da Sede e Distritos de Porciúncula

4. DIAGNÓSTICO SETORIAL

Tabela 1: Atendimento dos distritos e comunidade do município de Porciúncula.

Distrito Serviço de

Abastecimento

de Água

Serviço de

Esgotamento

Sanitário

Serviço de

Drenagem

Pluvial

Número de

Economias

1º Distrito CEDAE Prefeitura

Municipal

Prefeitura

Municipal

6036

Comunidade do

Caeté

Prefeitura

Municipal

Prefeitura

Municipal

Prefeitura

Municipal

72

Comunidade do

Bate Pau

Prefeitura

Municipal

Prefeitura

Municipal

Prefeitura

Municipal

63

Comunidade Prefeitura Prefeitura Prefeitura 16

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PRODUTO 4- PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO E PLANO MUNICIPAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS

Dona Emília Municipal Municipal Municipal

2º Distrito:

Purilândia

Prefeitura

Municipal

Prefeitura

Municipal

Prefeitura

Municipal

283

3º Distrito: Santa

Clara

CEDAE Prefeitura

Municipal

Prefeitura

Municipal

379

5. GESTÃO E ARRANJOS DO SANEAMENTO MUNICIPAL

O município de Porciúncula não possui um órgão específico de

saneamento municipal.

ABASTECIMENTO DE ÁGUA:

No município as atividades de acompanhamento, prestação do

abastecimento e manutenção dos sistemas existentes nas comunidades rurais

se dá por parte da Secretaria de Obras, com apoio da Secretaria Municipal de

Meio Ambiente, bem como fiscalização e acompanhamento da prestação dos

serviços de abastecimento pela prestadora CEDAE na sede municipal.

.

ESGOTAMENTO SANITÁRIO E DRENAGEM URBANA:

O órgão responsável pelos serviços de Drenagem Urbana e Esgotamento

Sanitário é Secretaria de Obras do município.

Todas as atividades voltadas a operação e manutenção destes sistemas

estão sob sua responsabilidade.

CORPO TÉCNICO DISPONÍVEL:

Comentado [MIM1]: Dados snis completar e conferir com Secretário de obras

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PRODUTO 4- PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO E PLANO MUNICIPAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS

No município de Porciúncula as atividades de manutenção dos sistemas

de esgotamento sanitário, drenagem urbana em toda extensão municipal e a

manutenção dos sistemas de abastecimento de águas na zona rural são de

responsabilidade da secretaria de obras.

Não existem estimativas relativas à mão de obra destinada a cada um

dos serviços, contudo aproximadamente 10 funcionários, sendo pelo menos um

engenheiro, um arquiteto, um desenhista e um fiscal, atendem as demandas

desta secretaria.

REGULAÇÃO E FISCALIZAÇÃO

No estado do Rio de Janeiro existe a AGENERSA, Agência Reguladora

de Energia e Saneamento Básico, que tem a finalidade exercer o poder

regulatório, acompanhando, controlando e fiscalizando as concessões e

permissões de serviços públicos concedidos em energia e saneamento básico.

Criada pela Lei Estadual 4.556/05 de 06 de junho de 2005,

regulamentada pelo Decreto Estadual 38.618 de 08 de dezembro de 2005 e

vinculada à Secretaria de Estado da Casa Civil, esta possui dentro de seus

segmentos as áreas de serviços de esgoto sanitário e industrial, de

abastecimento de água e coleta e disposição de resíduos sólidos prestados

pelas empresas outorgadas, concessionárias e permissionárias e por serviços

autônomos dos municípios.

A Agência Reguladora de Energia e Saneamento Básico do Estado do

Rio (Agenersa) vai regular e fiscalizar as atividades da Companhia Estadual de

Águas e Esgoto (Cedae) a partir de agosto de 2015. O Decreto n° 43.982/12

que prevê, dentre outras, as medidas necessárias para transição da

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PRODUTO 4- PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO E PLANO MUNICIPAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS

fiscalização e regulação dos serviços de fornecimento de água e esgotamento

sanitário nos municípios em que a Companhia atual.

Não existe nenhum órgão regulador dos Serviços de Abastecimento de

Água, Esgotamento Sanitário e Drenagem Urbana no município, tanto para os

serviços prestados pelaCEDAE (abastecimento de água), quanto pelos

serviços prestados pelo município (esgotamentosanitário e drenagem urbana e

manejo de águas pluviais).

6. SEMINÁRIO I

O primeiro seminário público do Plano de Saneamento e de Resíduos

sólidos foi realizado no dia 05 de agosto de 2019, a partir de 19 horas, no

Centro Cultural.

A divulgação do Seminário se deu através de entrevista realizada na rádio

local pelo Secretário Municipal de Meio Ambiente e da Bióloga contratada, de

convite divulgado na página oficial da Prefeitura, nas redes sociais e através de

propaganda veiculada por sonorização nas ruas da cidade.

O seminário constou de uma apresentação da Legislação pertinente, dos

principais tópicos já trabalhados na elaboração do Plano e de ações a serem

executadas, discussão em grupo (questionário participativo por bairro); ficha de

avaliação e formulário de contribuições.

Apesar da ampla divulgação, se fizeram presente apenas 21 pessoas, dos

bairros Centro, Santo Antônio, Olívia Peres, João Brás, Dr. Nelson, Vale do Sol

e da Comunidade Rural do Caeté, o que nos dá uma boa representatividade da

cidade como um todo.

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PRODUTO 4- PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO E PLANO MUNICIPAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS

Data/Hora Local Público alvo Assunto Observação

16 de maio de

2019- 14

horas

Secretaria

Municipal de

Meio

Ambiente

Equipe da SMMA Apresentação da Política Nacional de

Resíduos Sólidos;

Estrutura do Plano de Saneamento

Cópia de Ata em

anexo

12 de junho

de 2016- 14

Secretaria

Municipal de

Agricultura

EMATER-RJ, Secretaria

Municipal de Agricultura,

Comércio de produtos

agrossilvopastoris e

veterinários

Resíduos Agrossilvopastoris: gestão e

descarte

Cópia de convite

com assinatura de

recebidos em

anexo

Cópia de mapa do

esgotamento

sanitário em anexo

17 de junho

de 2019-8h

Secretaria

Municipal de

Obra

Secretário Municipal de

Obras

Revisão de dados de esgotamento

sanitário do Município contidos no

Produto 4 do Plano de Saneamento

Básico elaborado pela AGEVAP

Dados que serão

apresentados no

Produto 03

18 de junho

de 2016-9h

Secretaria

Municipal de

Defesa Civil

Secretário Municipal de

Defesa Civil (antigo

arquiteto do Município)

Revisão de dados de esgotamento

sanitário do Município contidos no

Produto 4 do Plano de Saneamento

Básico elaborado pela AGEVAP

Visita às principais fossas sépticas

utilizadas no esgotamento sanitário dos

Bairros da sede Municipal

Cópia de ATA em

anexo

Relatório em

anexo

Mapa em anexo

Figura 6: Tela de apresentação do Primeiro Seminário do Plano de Saneamento.

O questionário de contribuições dos participantes se encontra em anexo.

E o resultado se encontra apresentado no gráfico abaixo:

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PRODUTO 4- PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO E PLANO MUNICIPAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS

Figura 7: Gráfico de resultados do questionário de contribuições do I Seminários do Plano de Saneamento e Resíduos.

Conclusões do gráfico acima:

Questão 1:

Foi perguntado aos participantes:

Assinale qual ou quais destes problemas ocorrem no seu bairro

1) Com relação à água:

( ) falta de água

( ) qualidade da água

( ) falta de rede de água da Concessionária

( ) tarifa

( ) manutenção

( ) outros

1 2 3 4

1

6

2

6

1

5

21

5

3

7 7

0

78

2

Questionário Participativo-Saneamento

Série1 Série2 Série3 Série4

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PRODUTO 4- PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO E PLANO MUNICIPAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS

Os maiores problemas apontados pelos participantes com relação à

questão água foram, em ordem decrescente: tarifa, manutenção, falta de água

(Centro) e qualidade da água. A Comunidade Rural do Caeté alegou a falta de

rede de água.

1) Com relação à esgoto:

( ) mau cheiro

( ) falta de tratamento

( ) falta de rede

( ) fossas inadequadas

( ) manutenção

( ) outros:

Os maiores problemas apontados pelos participantes com relação à rede

de esgoto foram, em ordem decrescente: manutenção (todos os bairros

presentes), mau cheiro (Centro, Olívia Peres e João Brás), falta de tratamento

(Centro e Dr. Nelson), falta de rede (Centro e Comunidade rural do Caeté),

fossas inadequadas (Centro), outros (rede precária-Centro elixo nos bueiros-

Olívia Peres).

1) Com relação a resíduos (lixo):

( ) falta coleta seletiva

( ) freqüência de coleta comum

( ) varrição (sujeira nas ruas)

( ) falta de lixeira nas ruas

( ) freqüência de capinagem

Os maiores problemas apontados pelos participantes com relação á

resíduos foram, em ordem decrescente: falta de lixeira nas ruas, varrição,

frequência de capinagem, freqüência de coleta comum, falta de coleta seletiva.

2) Com relação à drenagem:

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PRODUTO 4- PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO E PLANO MUNICIPAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS

( ) falta de boca de lobo

( ) ocorrência de erosões

( ) alagamentos

( ) falta de áreas verdes

( ) manutenção

( ) outros:

Os maiores problemas apontados pelos participantes com relação á

drenagem, os maiores problemas apontados pelos participantes, em ordem

decrescente, foram: alagamentos, ausência de boca de lobo, manutenção, falta

de áreas verdes, ocorrência de erosões.

7. DOENÇAS RELACIONADAS AO SANEAMENTO BÁSICO

Com relação às principais doenças causadas por diferentes agentes ligados ao

saneamento básico, foi solicitado à Secretaria Municipal de Saúde de

Porciúncula informações sobre as seguintes doenças:

Tabela 2: Coleta de dados sobre doenças relacionadas ao saneamento básico.

CATEGORIA DOENÇAS Número de

Ocorrências

Locais com

maiores índices de

ocorrência

Doenças de transmissão feco-oral

Diarreias, febres entéricas e

hepatite A.

Doenças

transmitidas por

inseto vetor

Dengue, febre amarela, Leishmanioses (L. tegumentar e L. visceral), filariose linfática, malária e doença de chagas

Doenças

transmitidas por

contato com água

Esquistossomose e Leptospirose

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PRODUTO 4- PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO E PLANO MUNICIPAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS

Doenças

relacionadas com

higiene

Doenças dos olhos, doenças da pele, tracoma, conjuntivites e micoses superficiais.

Geo-helmintos e

teníases

Helmintíases. Teníases

O relatório apresentado pela Secretaria Municipal de Saúde do Município

apresentou os seguintes dados:

Tabela 3: Doenças relacionadas ao Saneamento Básico Notificadas no Município. Os quadros em branco significam a ausência de notificação.

CATEGORIA DOENÇAS Número de Ocorrências

Ano de Notificação

2017 2018 2019/1º

Semestre

Doenças de transmissão feco-oral

Diarréias,

1.531 1.271

Notificados 2

surtos

672

Febres entéricas

Hepatite A.

Doenças

transmitidas por

inseto vetor

Dengue 40 49 583

Chikungunya 577

Febre amarela 09 01 0

Febre amarela silvestre 01 (óbito)

Leishmaniose

Filariose linfática

Malária

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PRODUTO 4- PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO E PLANO MUNICIPAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS

Doença de Chagas

Doenças

transmitidas por

contato com água

Esquistossomose 36 04 0

Leptospirose 08 09 09

Doenças

relacionadas com

higiene

Doenças dos olhos

Doenças da pele

Tracoma

Conjuntivite 02 525 02

Micoses superficiais

Geo-helmintos e

teníases

Helmintíases. Teníases

Locais de ocorrência dos dados da Tabela 6:

✓ Purilândia; Distrito com 1.300 habitantes

✓ Bonsucesso: Zona Rural com 150 moradores

✓ Moreiras: Zona Rural com 320 moradores

✓ Caeté: Comunidade rural com 262 moradores

✓ Dona Emília: Comunidade rural com 68 habitantes, pertencente ao Bate

Pau

Em Dona Emília o relatório apresenta as seguintes Observações:

➢ Presença de canil próximo ao reservatório de água para consumo;

➢ Uso de medicação para verminoses, sem orientação médica;

➢ Reclamação de contaminação por giárdia e amebíase.

A conduta adotada pela Secretaria Municipal de Saúde foi a seguinte:

❖ Coleta de água para análise em laboratório credenciado;

❖ Indicação de inquérito parasitológico em amostras de fezes dos

moradores;

❖ Parceria com Laboratório e Unidade Básica de Saúde para realização de

exames;

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PRODUTO 4- PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO E PLANO MUNICIPAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS

❖ Parceria com Instituição do Poder Público em realizar trabalhos na

comunidade de prevenção, conservação, proteção, manutenção e

cuidado local com as SM Ambiente, SM de Obras e S.M de Trabalho.

✓ Bate Pau: Comunidade com 207 moradores.

✓ Santa Clara; 3º Distrito de Porciúncula com 6.680 habitantes. Cenário

epidemiológico diferencia das outras comunidades, com elevado índice

de notificações de esquistossomose, óbito registrado de febre amarela

silvestre, leptospirose, intoxicação exógena.

✓ Murupi: Comunidade rural com 493 moradores. Notificações de

diarréias, esquistossomose e intoxicação exógena.

✓ São Mamede: área rural com 493 moradores. Notificações de diarréias,

esquistossomose e intoxicação exógena.

As informações acima foram fornecidas pela Funcionária Magali Aquino F.

Geraldo da Coordenação Centro Municipal Vig. Epidemiológica de Porciúncula

8. REVISÃO DE DADOS DO PRODUTO 4 DO PLANO MUNICIPAL DE

SANEAMENTO BÁSICO

8.1. ABASTECIMENTO PÚBLICO (ÁGUA)

Tabela 4: Resumo do abastecimento de água.

Distrito Sistema de Abastecimento

Responsável Carências e principais problemas

Sede ETA principal CEDAE Captação: Encontra-se no centro da cidade, sujeita a contaminação com os despejos urbanos. ETA: Encontra em condições razoáveis necessitando de reformas. Reservação: O reservatório precisa ser reformados e necessita manutenção. Rede: Necessita setorização, substituição e ampliação da rede

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PRODUTO 4- PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO E PLANO MUNICIPAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS

existente. Santa Clara ETA compacta CEDAE Captação: Encontra-se em boas

condições. ETA : Encontra em condições satisfatórias. Reservação: Os reservatórios necessitam manutenção e reforma. Rede: Necessita manutenção, substituição e ampliação.

Purilândia Caminhão Pipa Prefeitura Captação: Dificuldade de acesso. Necessita de um novo local de captação urgente. ETA : Necessita reformas urgentes para adaptação do sistema. Reservação: Os reservatórios necessitam manutenção e reforma. Rede: Necessita manutenção, substituição e ampliação.

Comunidades Dona Emília, Bate-pau e Caeté

Não possuem tratamento – Caminhão pipa e poços

Necessitam de um sistema de tratamento de água urgente para suprir as demandas da população.

8.1.1. SEDE MUNICIPAL (PORCIÚNCULA)

Todos os dados atualizados/revisados/corrigidos se encontram em

negrito vermelho

COM RELAÇÃO AO ARRANJO INSTITUCIONAL DOS SERVIÇOS CEDAE

(os dados abaixo foram fornecidos pelo funcionário da CEDAE Manoel Antônio

Ladeira)

Reuniram-se na Secretaria Municipal do meio Ambiente do Município de

Porciúncula, a bióloga Maria Inês Tederiche Micichelli e o senhor Manoel

Antônio Ladeira Filho para revisão dos dados constantes no Produto 4,

DIAGNÓSTICO SETORIAL SERVIÇO DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA

POTÁVEL, Porciúncula, RJ, do Plano Municipal de Saneamento Básico

elaborado em 2014 pela AGEVAP/INEA. Foram revisados os seguintes itens:

Comentado [MIM2]: Valdo

Comentado [MIM3]: Valdo

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PRODUTO 4- PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO E PLANO MUNICIPAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS

Elaboração Do Diagnóstico Do Serviço De Abastecimento De Água

Potável

Arranjo Institucional

Análise De Estudos, Projetos E Planos Existentes, Ou Em Elaboração,

Características Da Estrutura Física Do Sistema De Abastecimento De

Água De Porciúncula – Sistema Principal/Sede.

Características Da Estrutura Física Do Sistema De Esgotamento Sanitário

De Porciúncula – 3° Distrito – Santa Clara

Resumo Crítico Dos Sistemas

Abastecimento De Água

Os dados revisados/alterados estão destacados em negrito/vermelho

Tabela 5: Dados revisados

DADOS CONFIRMADOS DADOS REVISADOS/CORRIGIDOS Órgãos que atuam no abastecimento de água do município são a CEDAE e a Prefeitura Municipal, através da Secretaria de Obras.

O contrato de prestação de serviços da CEDAE com o Município de Porciúncula se encontra na mesa da Presidência da CEDAE para assinatura

Operação dos serviços está dividida, sendo que a CEDAE atua no abastecimento de água do 1° e 3° Distritos (Sede e Santa Clara) e a prefeitura responsável pelo abastecimento de água do 2° Distrito e algumas comunidades Purilândia e comunidades Caeté, Bate-pau e Dona Emília) pertencentes ao 1° Distrito

A coleta, transporte, tratamento e destino final dos esgotos gerados dos municípios é de responsabilidade do Município

A CEDAE opera e mantém a captação, tratamento, adução, distribuição das redes de águas; Organograma da Estrutura Operacional da CEDAE

O mapa apresentado na página 27 que identifica o Município de Porciúncula como tendo os serviços de abastecimento público e esgotamento sanitário como de responsabilidade da CEDAE está errado, uma vez que no Município a CEDAE somente opera o sistema de abastecimento de água.

Não existe um órgão de saneamento municipal, sendo que os serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário do município ficam a Secretaria Municipal de Obras, que é responsável pelos

No Distrito de Santa Clara foi recentemente instalada uma Estação Compacta de Tratamento de Água pela CEDAE. As instalações já estão finalizadas

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PRODUTO 4- PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO E PLANO MUNICIPAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS

serviços de Drenagem Urbana, parte do Serviço de Abastecimento e Esgotamento Sanitário. A Secretaria Municipal de Meio Ambiente do município fiscaliza e fornece suporte a Secretaria de Obras nas atividades voltadas ao Saneamento.

Com relação ao 2° Distrito - Purilândia e Comunidades do primeiro distrito, que são de responsabilidade da Prefeitura, e existem projetos e planos relativos a melhoria e ampliação do serviço de abastecimento de água e esgoto a ser elaborado pelo próprio Município.

Não existem projetos/ planos de ampliação dos serviços na CEDAE porque atende a demanda e tem alcance para mais 15 anos

O quadro 2.2 da página 31, Resumo Operacional da CEDAE, onde consta que a CEDAE opera o abastecimento de água e esgoto (somente água)

Porciúncula possui um aterro controlado que funciona precariamente, por falta de estrutura adequada, que se encontra a jusante da captação de água para o sistema do município.

Segundo o SNIS (2011) o índice de hidrometração do município de Porciúncula é de 82%

Com relação ao croqui apresentado na página 32, Produto 4, Plano de

Saneamento Básico, conforme imagem abaixo:

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PRODUTO 4- PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO E PLANO MUNICIPAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS

.

Figura 8: Croqui do Sistema de Abastecimento de Água de Porciúncula. Fonte: MJ Engenharia (Produto 4)

Atualizando:

Tipo de Captação e elevatória ETA Porciúncula Água tratada

Reservatório Booster Cidade de Porciúncula

DADOS DE VAZÃO

Tabela 6: Vazão das Principais bacias dos Rios Muriaé e Carangola. Fonte: CEIVAP/INEA

Cidade Vazão (m³/s)

TR 2 anos TR 10 anos TR 25 anos TR 50 anos TR 100 anos

Carangola 115,2 234,3 301,5 354,7 409,2

Tombos 124,9 259,8 336,5 396,8 459,2

Porciúncula 147,5 309,0 401,1 474,0 548,4

Natividade 213,3 429,6 551,6 646,5 743,6

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PRODUTO 4- PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO E PLANO MUNICIPAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS

Miraí 54,8 108,3 138,3 161,5 185,2

Muriaé (rio Preto)

64,5 137,0 178,3 211,1 244,7

Muriaé (rio Muriaé)

96,8 186,8 236,6 275,0 314,1

Muriaé (rio Preto + rio Muriaé)

161,3 323,6 414,9 486,1 558,8

Porciúncula 320,5 628,9 800,6 933,5 1076,1

Itaperuna 573,4 1138,6 1456,6 1701,9 1970,8

Italva 721,5 1418,4 1807,8 2117,6 2435,3

Cardoso Moreira

753,5 1490,4 1904,1 2232,4 2568,3

Cataguases 660,8 1256,4 1584,2 1836.2 2091,9

Santo Antônio de Pádua

885,0 1670,3 2101,2 2430,7 2765,0

Vazões Médias ao longo do Tempo

Tabela 7: Vazões Médias de Longo Termo (QMLT) e Vazões Específicas Médias. Fonte: INEA

Local RioRio Área de drenagem

em KM²

Preciptação média

anual (mm)

QMLT (m³/s)

VAZÃO ESPECÍFICA

MÉDIA (L/s/Km²)

Porciúncula Carangola 1332 1308 20,0 15,0

Tabela 8: Cálculo de balanço hídrico. Fonte: INEA.

PONTO DE CÁLCULO DE BALANÇO HÍDRICO

Código Local Área de drenagem (Km²)

Vazão remanescente

(m³/s)

BHQ-26 Montante Porciúncula

1306,01 4,84

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PRODUTO 4- PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO E PLANO MUNICIPAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS

ANÁLISE DA QUALIDADE DA ÁGUA DO RIO CARANGOLA INEA Tabela 9: Análise da qualidade da água do Rio Carangola em Fevereiro de 2018. Fonte: INEA.

Analisando-se os resultados apresentados no quadro acima observa-se

que as águas coletadas nesta estação pluviométrica apresentam, em sua

maioria, resultados de qualidade média, ou seja, com tratamento adequado

esta estaria apropriada ao consumo humano. Não se pode observar uma

correlação com a vazão do rio, períodos de cheia e de estiagem, podendo

estas variações terem sido causadas por outros fatores alheios as condições

climáticas.

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8.1.2. METAS DEFINIDAS NO PRODUTO 08

8.1.2.1. COMPOSIÇÃO DO CENÁRIO DE METAS

CENÁRIO 1 - Cenário Ideal: Visando a meta de universalização dos serviços

de saneamento, não são consideradas as limitações tecnológicas e de

recursos materiais, financeiros e institucionais.

CENÀRIO 2 - Cenário Factível: Visando a meta de universalização,

considerando o passado recente, considera-se a disponibilidade real de

recursos tecnológicos e financeiros para o atendimento dos objetivos e metas

propostos.

CENÁRIO 3 - Cenário Tendencial ou Estacionário: Cenário que prevê a

manutenção da situação atual, considerando-se que não sejam realizadas

melhorias, sem objetivar a universalização

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Figura 9: Composição dos Cenários. Fonte: MJ Engenharia 2014

8.1.2.2. CENÁRIO DE METAS DO ABASTECIMENTO PÚBLICO

MÓDULO II ÁGUA

8.1.2.3. CARACTERÍSTICAS QUANTITATIVAS E QUALITATIVAS DOS

MANANCIAIS

8.2. ÁGUA (SEDE MUNICIPAL)

Tabela 10: Avaliação do sistema de abastecimento existente no município de Porciúncula. Comparativo entre os anos de 2007 e 2019.

Dados do Município 2007 2019

Pop Urbana (2007): 12.945 habitantes 18.227 Demanda Urbana (Cenário

2015):

35L/s 49,28L/s

Situação do Abastecimento(2015):

Satisfatório Satisfatório

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PRODUTO 4- PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO E PLANO MUNICIPAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS

Avaliação Oferta/Demanda de Água Manancial

Rio Carangola Rio Carangola

Sistema Isolado Porciúncula

Isolado Porciúncula

Participação no abastecimento do

município

88%

100%

Situação (até 2015) Satisfatória Satisfatória

Figura 10: Croqui do Abastecimento de Água. Adaptado de MJ Engenharia

8.2.1. CAPTAÇÃO

• Tipo

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PRODUTO 4- PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO E PLANO MUNICIPAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS

A captação é do tipo superficial, sendo que toda a produção de água bruta é

proveniente do Rio Carangola.

• Localização geográfica (georreferenciada) O ponto de captação encontra-se nas coordenadas geográficas: Latitude..................................20°57'45.40"S

Longitude...............................42° 2'55.68"O

Altitude...................................191 m

• Vazões

Segundo a ANA a vazão de captação é de 60l/s.

Qualidade da água

Não foram fornecidas pela concessionária as análises de água bruta.

• Tipo

A Estação de Tratamento de Água da Sede do Município de Porciúncula é do

tipo convencional.

• Características cadastrais da estação e acessórios

A ETA é do tipo convencional, seguindo as seguintes etapas de tratamento:

➢ Câmara de chegada e mistura rápida;

➢ Coagulação com dosagem de sulfato de alumínio líquido;

➢ Floculação com floculador do tipo chicanas;

➢ Filtração com 2 filtros de areia de fluxo descendente e um reservatório

de lavagem de filtros.

➢ Desinfecção com hipocal pastilha

➢ Não é realizada a etapa de Fluoretação

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➢ Correção de pH: Quando necessário, é utilizado o CAL para correção do

pH da água.

• Condições e problemas de planejamento

Apesar de ser uma ETA antiga que não sofreu ampliações desde sua

construção, o sistema atende as demandas da população e possui espaço

físico e condições de ampliação no caso de aumento das demandas.

• Controle operacional e manutenção

Apesar de suprir as demandas, o controle operacional ainda é incipiente,

isto é, ainda é feito de forma empírica, necessitando de investimentos para

geração de indicadores de desempenho e ferramentas que permitam uma

gestão mais automatizada do sistema, oportunizando também que o sistema

atinja uma eficiência ótima, inclusive com diminuição de despesas

(especialmente energia elétrica e produtos químicos) e aumento de receitas.

O mesmo acontece com a manutenção que trabalha de forma corretiva,

agindo quando o problema acontece necessitando investimentos para uma

manutenção preventiva, evitando que os problemas aconteçam.

• Características do local da captação

Conforme descrito anteriormente na análise do manancial, o rio Carangola

apresenta uma elevada oscilação de nível o que provoca problemas frequentes

com os grupos motor-bomba na captação.

• Estado de conservação

As estruturas físicas estão em más condições de conservação. Devem

ser melhoradas as estruturas civis e instalações da ETA.

• Vazão

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Conforme informação da CEDAE a ETA possui capacidade nominal de 70 l/s.

• Produtos químicos utilizados

Conforme mencionado anteriormente são utilizados:

➢ Sulfato de Alumínio para coagulação e floculação,

➢ Hipocal pastilha pra desinfecção; e

➢ CAL quando necessário, para ajuste do pH.

• Existência de outorga de uso de água

Segundo informado pelo Senhor Manoel Antônio Ladeira Filho da

CEDAE, o processo de outorga para captação junto à Agência Nacional

de Águas (ANA) está em processo de renovação, com previsão de

validade até 2028.

• Condições e problemas do laboratório e armazenamento de produtos

O laboratório da ETA é preparado para fazer apenas as análises físico-

químicas básicas: pH, turbidez, cloro residual e cor, as quais são realizadas a

cada 2 horas.

As outras análises são coletadas e realizadas e, laboratório externo, porém

não foram informadas as rotas de amostragem.

• Tratamento e destino final do lodo (resíduo)

Não é realizado o tratamento e destinação final adequados ao lodo

produzido no tratamento de água. No momento, este resíduo retorna aos

corpos hídricos.

8.2.2. RESERVATÓRIO

• Tipo

Segundo as informações de campo é um reservatório de concreto.

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Nenhum problema foi relatado por parte da concessionária relativo a

conservação, controle operacional e manutenção, porém, a dificuldade de

acesso ao local prejudica esses serviços.

• Características cadastrais do reservatório e acessórios

Reservatório de concreto semi-enterrado.

• Volume efetivo

Volume = 70 m³.

• Condições e problemas de planejamento

O reservatório supre a demanda municipal e, apesar de ter muitos anos

de construção encontra-se em boas condições estruturais.

• Possibilidade de ampliação e disponibilidade do terreno

Existe terreno para ampliação, mas no momento, não existe necessidade.

8.2.3. ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DE ÁGUA TRATADA (EEAT)

• Função

A função desta estação elevatória é recalcar água tratada do reservatório de

distribuição para o morro cristo Rei, que está acima da zona de localização do

reservatório.

• Tipo

Bomba do tipo centrífuga de eixo horizontal.

• Características cadastrais da estação e acessórios

A EEAT está localizada junto ao reservatório na ETA.

• Potência do GMB

Está instalado 1 grupo motor bomba, com potência

• Tempo de funcionamento médio

O tempo médio de funcionamento é de 24h.

• Condições e problemas de planejamento

Necessita melhorias na parte civil.

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• Controle operacional e manutenção

Existem problemas de interrupções no fornecimento de energia. O

quadro e a bomba encontram-se em boas condições, porém deverão ser

realizadas melhorias na parte civil.

• Estado de conservação

Conforme mencionado anteriormente, condições das instalações

necessitam uma reforma na parte civil

8.2.3. REDE DE DISTRIBUIÇÃO

• Características cadastrais da rede e acessórios

Não existe cadastro georreferenciado de rede no município.

A rede de distribuição do município não é setorizada, portanto necessita a

instalação de adutoras para setorização e melhoraria da distribuição.

No sistema de Porciúncula existem 2 Boosters:

➢ Booster Bairro Vale do Sol:

Latitude: 20°58'10.99"S

Longitude: 42° 2'43.86"O

Altitude: 194 m

➢ Booster Bairro João Francisco Bráz:

Latitude: 20°58'2.67"S

Longitude: 42° 2'10.72"O

Altitude: 192 m

• Parâmetros físico-químicos e bacteriológicos

As análises não foram disponibilizadas pela concessionária

• Condições e problemas de planejamento

O município ainda possui redes de amianto, que deverão ser substituídas.

• Controle operacional e manutenção

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Devido a existência de redes de amianto, ocorrem muitos problemas de

manutenção, pois estas redes rompem com muita facilidade.

8.2.4. ADUÇÃO ÁGUA BRUTA (AAB)

• Características cadastrais de adutoras e acessórios

Existe uma adutora de F°F° DN = 200 mm L= 180 m que leva a água da EEAB

até a Estação de Tratamento de Água.

• Vazões

Segundo a ANA a vazão de captação é de 60l/s.

• Condições e problemas de planejamento

Não foi informado pela concessionária nenhum tipo de problema com a adutora

de água bruta.

• Controle operacional e manutenção, estado de conservação

Não foi informado pela concessionária nenhum tipo de problema com a adutora

de água bruta.

8.2.5. ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ÁGUA (ETA)

• Coordenadas

Latitude: 20°57'47.83"S

Longitude: 42° 2'53.71"O

Altitude: 228 m

• Tipo

A Estação de Tratamento de Água da Sede do Município de Porciúncula é do

tipo convencional.

• Características cadastrais da estação e acessórios

A ETA é do tipo convencional, seguindo as seguintes etapas de tratamento:

➢ Câmara de chegada e mistura rápida;

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A medição de vazão é realizada através da leitura do nível na calha parschall.

Não foi fornecido ao consórcio o registro das vazões captadas.

➢ Coagulação com dosagem de sulfato de alumínio;

➢ Floculação com floculador do tipo chicanas;

➢ Decantação com 1 tanque de decantação tipo colméia;

➢ Filtração com 2 filtros de areia de fluxo descendente e um reservatório de

lavagem de filtros.

➢ Desinfecção com hipocal pastilha

➢ Não é realizada a etapa de Fluoretação

➢ Correção de pH – Quando necessário, é utilizado o CAL para correção

do pH da água.

• Estado de conservação

As estruturas físicas estão em más condições de conservação. Devem

ser melhoradas as estruturas civis e instalações da ETA.

• Vazão

Conforme informação da CEDAE a ETA possui capacidade nominal de

70 l/s.

• Produtos químicos utilizados

Conforme mencionado anteriormente são utilizados:

➢ Sulfato de Alumínio para coagulação e floculação,

➢ Hipocal pastilha pra desinfecção; e

➢ CAL quando necessário, para ajuste do pH.

8. Condições e problemas do laboratório e armazenamento de produtos

O laboratório da ETA é preparado para fazer apenas as análises físico-

químicas básicas: pH, turbidez, cloro residual e cor, as quais são

realizadas a cada 2 horas.

As outras análises são coletadas e realizadas e, laboratório externo,

porém não foram

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informadas as rotas de amostragem.

9. Possibilidade de ampliação da estação e disponibilidade do terreno

Existe área para ampliação do sistema

• Tratamento e destino final do lodo (resíduo)

Não é realizado o tratamento e destinação final adequados ao lodo produzido

no tratamento de água. No momento, este resíduo retorna aos corpos hídricos.

8.2.6. RESERVATÓRIO

O reservatório está localizado junto a ETA,

• Condições e problemas de planejamento

O reservatório supre a demanda municipal e, apesar de ter muitos anos de

construção encontra-se em boas condições estruturais.

• Possibilidade de ampliação e disponibilidade do terreno

➢ Existe terreno para ampliação, mas no momento, não existe

necessidade.

➢ Relação de reservatórios em função da área de influência e zonas

de pressão

➢ Não informado nenhum problema relativo as zonas de pressão.

8.2.7. ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DE ÁGUA TRATADA (EEAT)

• Função

A função desta estação elevatória é recalcar água tratada do reservatório de

distribuição para o morro cristo Rei, que está acima da zona de localização do

reservatório.

• Tipo

Bomba do tipo centrífuga de eixo horizontal.

• Características cadastrais da estação e acessórios

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A EEAT está localizada junto ao reservatório na ETA.

• Potência do GMB

Está instalado 1 grupo motor bomba, com potência de 20 CV com sistema

reserva.

• Tempo de funcionamento médio

O tempo médio de funcionamento é de 24h.

• Condições e problemas de planejamento

Conforme a Figura 2-26, necessita melhorias na parte civil.

• Estado de conservação

Conforme mencionado anteriormente, condições das instalações necessitam

uma reforma na parte civil

8.2.8. REDE DE DISTRIBUIÇÃO

• Características cadastrais da rede e acessórios

Não existe cadastro georreferenciado de rede no município.

A rede de distribuição do município não é setorizada, portanto necessita a

instalação de adutoras para setorização e melhoraria da distribuição.

No sistema de Porciúncula existem 2 Boosters:

➢ Booster Bairro Vale do Sol:

Latitude: 20°58'10.99"S

Longitude: 42° 2'43.86"O

Altitude: 194 m

➢ Booster Bairro João Francisco Bráz:

Latitude: 20°58'2.67"S

Longitude: 42° 2'10.72"O

Altitude: 192 m

• Parâmetros físico-químicos e bacteriológicos

As análises não foram disponibilizadas pela concessionária

• Condições e problemas de planejamento

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O município ainda possui redes de amianto, que deverão ser substituídas.

• Quadro resumo contendo materiais, diâmetros, tipo de juntas, extensões

e localizações

Segundo informações do SNIS, o município possui um total de 37 km de rede.

8.2.9. PRINCIPAIS PROBLEMAS OPERACIONAIS

O Sistema de Abastecimento de Água de Porciúncula, como já descrito

anteriormente, não apresenta problemas operacionais emergentes e as

equipes estão dimensionadas de forma que atendem a demanda de trabalho,

mas identificou-se que existem melhorias que poderão dar mais eficiência e

modernização ao sistema, como segue:

• Falta de macromedição para controle de produção e, especialmente,

índice de perdas;

• Carência de automação;

• Inexistência de um cadastro técnico do sistema, preferencialmente

georreferencido;

• Necessidade de variadores de frequência, especialmente nos booster

onde não existe reservatório de acumulação;

• As frequentes falta de energia elétrica ou variação de tensão, causam

prolongadas paralizações no sistema;

• Necessita urgentemente implantar um sistema de destinação do lodo da

ETA;

• Necessita melhorias na sua estrutura física;

• Melhorias no acondicionamento de produtos químicos e laboratório de

análises;

• Investimentos em treinamento de pessoal.

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8.3. DISTRITO DE PURILÂNDIA (1º DISTRITO) E COMUNIDADE DO

CAETÉ

Importante ressaltar aqui que o abastecimento de água no 1º Distrito

(Purilândia) e nas Comunidades de Bate Pau, Dona Emília e Caeté é de

responsabilidade da Prefeitura.

Quadro resumo do sistema de abastecimento de nas comunidades

mencionadas neste item:

Tabela 11: situação das Comunidades Rurais de Porciúncula

Situação atual do abastecimento de água

Comunidade/Distrito Situação atual Caeté Abastecimento precário por poço e nascente. Não tem

tratamento 1º Distrito/Purilândia Abastecimento por poço e nascente

Comentado [MIM4]: Inserir mapa da captação de água de Purilândia Valdo

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8.3.1. SISTEMA DE CAPTAÇÃO

Figura 11: Sistema de Captação de Água do Distrito de Purilândia. Fonte: Prefeitura. Imagem gerada pelo Programa QGis.

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Figura 12: Sistema de Captação de Água do Distrito de Purilândia. Fonte: Prefeitura. Imagem gerada pelo Programa QGis.

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Figura 13: Imagem gerada pelo Programa Google Earth com as fontes de captação de água do Distrito de Purilândia.

8.3.2. CAPTAÇÃO

•Tipo

A captação é do tipo superficial e ocorre ou no córrego da Salgada ou no

Rio Ribeirão, dependendo da disponibilidade de água na época do ano.

•Localização geográfica (georreferenciada)

A localização aproximada da captação do córrego da salgada encontra-

se nas seguintes coordenadas geográficas:

Latitude: 20°56'4.29"S

Longitude: 41°58'0.25"O

Altitude: 474 m Comentado [MIM5]: Marcelo Mouraão

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A captação do rio Ribeirão não foi possível de ser visitada pela

dificuldade de acesso ao local.

•Características do local da captação

A captação no córrego da Salgada é em local aberto e não está

protegido.

Quando não existe vazão suficiente neste local, a mesma é realizada no

rio Ribeirão, em local de difícil acesso. Segundo informações, a água do

Ribeirão é bastante poluída, diminuindo a qualidade da água produzida.

•Vazões Não existe medição de vazão. •Qualidade da água comprovada em análises se existente

Não foram fornecidas análises da água bruta.

Conforme colocado no capítulo 7 deste Produto, existem diversas

doenças que são veiculadas pela água, e o Brasil ainda possui altos índices de

internações e mortes por doenças relacionadas a falta de saneamento.

Portanto, as análises de qualidade da água são de fundamental importância

para a saúde da população.

A Portaria MS Nº 2914 de 12/12/2011 (Federal) dispõe sobre os

procedimentos de controle e de vigilância da qualidade da água para consumo

humano e seu padrão de potabilidade. O decreto n° 5440, de 04 de maio de

2005, estabelece definições e procedimentos sobre o controle de qualidade da

água de sistemas de abastecimento e institui mecanismos e instrumentos para

divulgação de informação ao consumidor sobre a qualidade da água para

consumo humano. É importante que os prestadores de serviço de

abastecimento de água se atentem a seguir estas normas, ou adequem-se a

eles.

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•Condições e problemas de planejamento

Segundo informações de campo, a água coletada para o tratamento não

possui boa qualidade e portanto, está se pensando outro possível local de

captação.

•Controle operacional e manutenção

Não existe medição da vazão captada o que prejudica o controle dos

indicadores operacionais.

A manutenção do sistema é realizada pela própria prefeitura municipal.

•Estado de conservação Visualmente, não encontra-se em boas condições de conservação. •Facilidade de acesso A captação no córrego da salgada está localizada em um espaço com difícil

acesso na subida de um morro.

•Existência de outorga de uso d’água

Conforme o site do INEA (Instituto Estadual do Ambiente), o distrito não

possui outorga de captação de água no córrego.

8.3.2. ADUÇÃO ÁGUA BRUTA (AAB)

•Características cadastrais de adutoras e acessórios A adução da água bruta é realizada por gravidade. •Vazões e pressões mínimas e máximas Não existe medição de vazão •Condições e problemas de planejamento

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Não foi informado pela prefeitura nenhum tipo de problema com a adutora de

água bruta.

Os problemas são referentes a qualidade da água captada no sistema.

•Controle operacional e manutenção, estado de conservação

Realizada a manutenção corretiva do sistema.

8.3.4. TRATAMENTO

•Coordenadas

As coordenadas da Estação de Tratamento de Água do distrito Purilândia são

os seguintes:

Latitude: 20°55'54.51"S

Longitude: 41°57'12.20"O

Altitude: 407 m

•Tipo

A Estação de Tratamento de Água (ETA) de Purilândia é uma estação

compacta, que foi doada pelo Mineroduto a prefeitura municipal.

•Características cadastrais da estação e acessórios

A ETA é do tipo compacta, porém não está utilizada de forma apropriada. Para

que a mesma possa ter uma eficiência melhor é necessária a efetivação de

todas as etapas de tratamento oferecidas pelo sistema.

As etapas que devem ser cumpridas no tratamento de água são as seguintes:

• Coagulação com dosagem de sulfato de alumínio;

• Decantação;

• Filtração;

• Desinfecção com hipoclorito

• Correção de pH – Quando necessário, é utilizado o CAL para correção

do pH daágua.

Comentado [MIM6]: Marcelo Mourão

Comentado [MIM7]: Marcelo Mourão

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•Parâmetros físico-químicos e bacteriológicos médios, mínimos e

máximos da água in natura e tratada

São realizadas análises de cloro e pH, por metodologia simplificada; •Condições e problemas de planejamento

Considerando-se a dimensão do distrito, as demandas poderiam ser

supridas com o sistema funcionando com todas as etapas de tratamento da

ETA, porém, isso não ocorre e o abastecimento do local é considerado

insatisfatório.

•Controle operacional e manutenção

Tanto a operação quanto a manutenção dos sistemas ocorre de forma

corretiva, ou seja,agindo quando o problema acontece, necessitando

investimentos para uma manutenção preventiva, evitando que os mesmos

aconteçam.

Em Purilândia, não existe um controle operacional e de manutenção do

sistema.

•Estado de conservação

As estruturas físicas encontram-se em más condições. Devem ser

melhoradas as estruturas civis e instalações da ETA.

•Parâmetros operacionais

Conforme mencionado anteriormente, não existe um controle dos

parâmetros operacionais. A vazão nominal da ETA não foi informada.

•Produtos químicos utilizados

É utilizado o hipoclorito para desinfecção.

Comentado [MIM8]: Valdo

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•Condições e problemas do laboratório e armazenamento de produtos

Não existe um laboratório de análises na ETA.

•Possibilidade de ampliação da estação e disponibilidade do terreno

O terreno onde está localizada a ETA é pequeno, portanto não existem muitas

possibilidades de ampliação.

•Tratamento e destino final do lodo (resíduo)

No momento, não existe produção de lodo na ETA.

8.3.5. RESERVATÓRIOS

Existem 2 reservatórios de abastecimento neste distrito:

O primeiro reservatório, que recebe água da ETA.

As coordenadas do reservatório são:

Latitude: 20°55'45.89"S

Longitude: 41°57'20.20"O

Altitude: 370 m

Existe ainda um segundo reservatório, que recebe água da ETA

As coordenadas do reservatório são:

Latitude: 20°55'52.18"S

Longitude: 41°57'14.65"O

Altitude: 386 m

•Tipo

Reservatório 1: concreto semi-enterrado

Reservatório: metálico apoiado.

•Volume efetivo, vazões e níveis médios, mínimos e máximos

✓ Reservatório 1: 50000 litros.

✓ Reservatório 2: 35000 litros

•Condições e problemas de planejamento

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O reservatório 1 encontra-se em más condições de conservação,

necessitando uma reforma na parte civil.

•Controle operacional e manutenção

Não existe medição da vazão distribuída, o que prejudica o controle dos

indicadores operacionais, especialmente o controle de perdas do sistema.

A manutenção do sistema também necessita melhorias de estrutura

física.

Conforme mencionado anteriormente, a manutenção ocorre de forma

corretiva, agindo quando o problema acontece, necessitando investimentos

para uma manutenção preventiva, evitando que os problemas aconteçam.

•Estado de conservação

Mas condições das instalações do reservatório 1, necessitando reforma

na parte civil.

•Possibilidade de ampliação e disponibilidade do terreno

Os terrenos possuem espaço para o caso de ampliação futura do

sistema.

8.3.6. REDE DE DISTRIBUIÇÃO

•Características cadastrais da rede e acessórios

Não existe cadastro georreferenciado de rede no distrito de Purilândia.

As redes locais são de amianto e portanto necessitam substituição. Estas redes

geram muitos problemas de manutenção pelo rompimento das mesmas.

8.3.7. ASPECTOS OPERACIONAIS E DE MANUTENÇÃO DO SISTEMA DE

ABASTECIMENTO DE ÁGUA

• Controle operacional

Embora os clientes sejam atendidos, a gestão operacional do Sistema de

Abastecimento de Água de Porciúncula ainda é incipiente, isto é, ainda é feita

Comentado [MIM9]: Marcelo

Comentado [MIM10]: Marcelo

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de forma empírica, necessitando de investimentos para melhoria da

infraestrutura, capacitação de corpo técnico e aumento de receitas.

• Principais problemas operacionais

O Sistema de Abastecimento de Água de Porciúncula, como já descrito

anteriormente, apresenta problemas operacionais emergentes, mas identificou-

se que existem melhorias que poderão beneficiar o sistema, como segue:

✓ Mudança no local de captação;

✓ Adaptação do sistema operacional da ETA;

✓ Cadastro técnico do sistema, preferencialmente georreferenciado;

✓ Melhorias na estrutura física;

✓ Investimentos em treinamento de pessoal;

✓ Substituição das Redes.

8.4. CARACTERÍSTICAS DA ESTRUTURA FÍSICA DO SISTEMA

DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA DE PORCIÚNCULA – DISTRITO

SANTA CLARA

O município de Porciúncula conta um distrito administrado pela CEDAE,

denominado Santa Clara e, a seguir está sendo apresentada a caracterização

e diagnóstico.

O distrito possui uma pequena unidade administrativa da prefeitura.

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PRODUTO 4- PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO E PLANO MUNICIPAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS

Figura 14: Croqui do sistema de Santa Clara constante no Produto 4. Fonte. MJ Engenharia Comentado [MIM11]: Inserir mapa do tratamento de água Conferir do Produto 4 com Marcelo Mourão.

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8.4.1. SISTEMA DE CAPTAÇÃO

Figura 15: Sistema de captação de Água de Santa Clara. Fonte: CEDAE. Imagem gerada com o Programa QGis.

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Figura 16: Sistema de captação de Água de Santa Clara. Fonte: CEDAE. Imagem gerada com o Programa QGis.

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Figura 17: Imagem do programa Google Earth com o sistema de captação do Distrito de Santa Clara. Fonte: Prefeitura

8.4.2. CAPTAÇÃO

•Tipo

A captação é do tipo superficial.

•Localização geográfica (georreferenciada)

O ponto de captação encontra-se nas coordenadas geográficas:

Latitude: 20°49'7.11"S

Longitude: 1°54'35.57"O

Altitude: 755 m

•Características do local da captação

A captação é realizada em um pequeno córrego chamado Santa Clara (Figura

2-38) ,através de uma caixa de passagem, que leva a água por gravidade até a

Estação de Tratamento de Água.

•Vazões

A vazão média de captação é de 5 l/s.

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•Qualidade da água é medida de 02 em 02 horas através de ph, turbidez e

cloro residual.

Não foram informadas as análises de água bruta. Porém de acordo com

informações da prefeitura, nos períodos de colheita de café existem vários

poupadores de café e isso tem gerado problema no tratamento da água.

•Condições e problemas de planejamento

Não foi relatado nenhum problema, por se tratar de um sistema novo.

Deverão ser pensadas e dimensionadas as demandas futuras.

•Controle operacional e manutenção

Não existe medição da vazão captada o que prejudica o controle dos

indicadores operacionais, especialmente o controle de perdas do sistema.

A manutenção do sistema é realizada pela própria concessionária com o

apoio da administração local da prefeitura, quando necessário.

•Estado de conservação

A captação está localizada em um espaço com fácil acesso, próximo a uma

estrada de chão.

•Facilidade de acesso

O local de captação é de fácil acesso.

•Existência de outorga de uso d’água

Conforme o site do INEA (Instituto Estadual do Ambiente), o distrito

possui outorga de captação de água no córrego Bom Jardim Santa Clara

8.4.5. ADUÇÃO ÁGUA BRUTA (AAB)

•Características cadastrais de adutoras e acessórios

A adução da água bruta é realizada por gravidade, através de tubulação PVC

DN 100

L=280m.

•Vazões

A vazão média de adução é de 5 l/s

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•Condições e problemas de planejamento

8.4.6. ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ÁGUA (ETA)

•Coordenadas

As coordenadas da Estação de Tratamento de Água do município de

Santa Clara são as seguintes:

Latitude: 20°49'15.56"S

Longitude: 41°54'41.70"O

Altitude: 728 m

•Tipo

A Estação de Tratamento de Água de Santa Clara é do tipo compacta.

•Características cadastrais da estação e acessórios

A ETA é do tipo compacta, seguindo as seguintes etapas de tratamento:

• Câmara de chegada e mistura rápida;

• Coagulação com dosagem de sulfato de alumínio;

• Floculação com 4 módulos floculadores;

• Decantação com 2 tanques de decantação;

• Filtração com 6 filtros de areia com carvão;

• Desinfecção com hipoclorito;

• Não é realizada a etapa de Fluoretação;

• Correção de pH – Quando necessário, é utilizado o CAL para correção

do pH da

Água

•.Parâmetros físico-químicos e bacteriológicos médios, mínimos e

máximos da água in natura e tratada

As análises não foram disponibilizadas pela concessionária;

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•Condições e problemas de planejamento

A estação Santa Clara foi recentemente implantada e opera a uma

vazão pouco abaixo de seu limite.

Segundo informado pela CEDAE, várias pequenas reformas foram

realizadas recentemente visando a melhoria da estação.

•Controle operacional e manutenção

Apesar de suprir as demandas, o controle operacional ainda é incipiente,

isto é, ainda é feito de forma empírica, necessitando de investimentos para

geração de indicadores de desempenho e ferramentas que permitam uma

gestão mais automatizada do sistema, oportunizando também que o sistema

atinja uma eficiência ótima e aumento de receitas.

O mesmo acontece com a manutenção que trabalha de forma corretiva, ou

seja, agindo quando o problema acontece, necessitando investimentos para

uma manutenção preventiva, evitando que os mesmos aconteçam.

•Estado de conservação

A Estação de Tratamento de Água encontra-se em boas condições de

conservação.

•Vazões

Conforme informação no local a ETA trabalha com vazão média de 5 l/s e

possui capacidade de operação de 5,5 l/s.

•Produtos químicos utilizados

Conforme mencionado anteriormente são utilizados: Sulfato de Alumínio para

coagulação e floculação, Cloro líquido (hipoclorito) pra desinfecção e cal,

quando necessário, para ajuste do pH.

•Condições e problemas do laboratório e armazenamento de produtos

O laboratório da ETA é preparado para fazer apenas as análises físico-

químicas básicas: pH, turbidez, cloro residual e cor, as quais são realizadas a

cada 2 horas.

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8.5. CARACTERÍSTICAS DO SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA

DAS COMUNIDADES DE DONA EMÍLIA E BATE PAU

8.5.1. DADOS LEVANTADOS

I- Em Dona emília existe um poço de captação de água com um “semi

tratamento” (cloração e retrolavagem);

II- A água captada no poço de dona Emília é extremamente ferruginosa,

o que provoca entupimento da sonda;

III- Em Dona emília existe um poço de captação de água com um “semi

tratamento” (cloração e retrolavagem);

IV- A água captada no poço de dona Emília é extremamente ferruginosa,

o que provoca entupimento da sonda;

V- Na comunidade existe um poço com projeto para atendimento inicial

de 30 famílias;

VI- Total de residências nas comunidades: Bate Pau-144; dona Emília-

30

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MÓDULO III ESGOTAMENTO SANITÁRIO

9. ESGOTAMENTO SANITÁRIO

9.1. SITUAÇÃO DO ESGOTAMENTO SANITÁRIO NO MUNICÍPIO

Figura 18: índice de tratamento. Fonte: http://www.snirh.gov.br/portal/snirh/snirh-1/atlas-esgotos

Figura 19: Investimentos estimados. Fonte: http://www.snirh.gov.br/portal/snirh/snirh-1/atlas-esgotos

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Figura 20: Planejamento para ETE: proposta e prevista. Fonte: http://www.snirh.gov.br/portal/snirh/snirh-1/atlas-esgotos

Figura 21: Atlas Esgotamento Porciúncula. Fonte: http://www.snirh.gov.br/portal/snirh/snirh-1/atlas-esgotos

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Figura 22: Atlas Planejamento Esgotamento Porciúncula. Fonte: http://www.snirh.gov.br/portal/snirh/snirh-1/atlas-esgotos

9.2. SEDE (CIDADE DE PORCIÚNCULA)

9.2.1. VAZÃO DE LANÇAMENTO ETE

Tabela 12: ETEs no Município. Fonte: CEIVAP/INEA

Município Nome da ETE Status Dados da Informação

Vazão de lançamento

(m³/s)

Porciúncula Rio Carangola Operação CNARH INEA - (15/03/2014

0.000

Porciúncula Rio Carangola Operação CNARH INEA - (15/03/2014

0.004

Porciúncula Ribeirão Goiabal

Operação CNARH INEA - (15/03/2014

0.005

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Tabela 13: Sistema de esgotamento por bairros. Fonte: Prefeitura

Bairro Esgoto

Centro

O esgoto é coletado porém não é tratado. Não possui fossa séptica. No Hospital existem 02 fossas exclusivas, que necessitam manutenção.

Octávio de Avellar (Operário)

O esgoto é coletado, porém não é tratado. Não possui fossa séptica.

Cristo Rei .

Existe 01 fossa séptica, que atende a comunidade. Uma na rua Alberto Calvet (Rua do Buraco). Rede de esgoto precário, com manilhas de barro antigas

Nova Caeté .

Rede de esgoto precária. Existe uma fossa séptica para atendimento ao Polo Industrial

Vale Verde Rede de esgoto precária.

Conj. Habitacional José Evangelista Monteiro .

Fossa séptica individual sem manutenção e precárias. Praticamente sua maioria desativada

Vale do Sol (Dr. Nelson) .

Sistema de coleta com canos de PVC de 150 mm ligado a manilhas de cimento de 30 mm e um sistema de fossa-filtro

Olívia Peres Moreira O esgoto é coletado, porém não é tratado.

Santo Antônio Existem 07 sistemas de fossa-filtro que se

encontram inoperantes

João Clóvis Breijão O esgoto é coletado, porém não é tratado.

João Francisco Bráz O esgoto é coletado, porém não é tratado.

Francisco de Carvalho Padro (Joel Garcia). O esgoto é coletado, porém não é tratado

Boa Vista (Tiro de Guerra sentido Cemitério) .

O esgoto é coletado e direcionado para um sistema de fossa- filtro. Existe 01 fossa-filtro próxima ao cemitério, porém necessita manutenção

São João Batista O esgoto é coletado porém não é tratado.

Nossa Senhora da Penha .

O esgoto é coletado e direcionado para um sistema de fossa filtro, porém necessita manutenção

Crisciúma .

O esgoto é coletado e direcionado para um sistema de fossa filtro, porém necessita manutenção

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O município de Porciúncula, na sua sede, possui um sistema de coleta e

tratamento de esgoto por fossas-filtro através que estão localizadas em

diversos pontos do município levando posteriormente os efluentes até o rio Rio

Carangola.

Pela ausência de um cadastro por parte da prefeitura, foi realizado junto

ao Secretário Municipal de Obras um cadastro informal das redes coletoras e

fossas filtro do município.

As características físicas deste sistema serão descritas a seguir.

9.2.2. CARACTERÍSTICAS DO CORPO RECEPTOR DOS

EFLUENTES

O corpo receptor dos efluentes líquidos do município é o rio Carangola

Não existe um controle operacional do sistema de esgotamento sanitário do

município, portanto não se tem o controle da qualidade dos efluentes lançados

no corpo hídrico.

9.2.3. REDE COLETORA DE ESGOTOS E INTERCEPTORES

Não existe um cadastro de rede de esgoto no município de Porciúncula.

Sabendo-se da localização de fossas sépticas no município e da existência de

rede coletora, foi realizado um cadastro informal

A planta com o cadastro informal da rede coletora de esgoto e localização

das fossas sépticas segue na Figura

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Figura 23: Cadastro informal da Rede coletora da sede Municipal de Porciúncula., cedido pela Secretaria de Obras

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Figura 24: Imagem gerada pelo programa Google Earth com o sistema de esgotamento sanitário de Porciúncula. Cadastro informal. Fonte: Prefeitura.

Figura 25: Mapa de Localização das Fossas na sede do Município. Fonte: Prefeitura

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Figura 26: Figura gerada com o Programa Google Earth com a localização das fossas do distrito Sede de Porciúncula. Fonte: Prefeitura

9.3. CARACTERÍSTICAS DA ESTRUTURA FÍSICA DO SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO DE PORCIÚNCULA – 2° DISTRITO – PURILÂNDIA

O município de Porciúncula, no seu 2° distrito- Purilândia, possui um

sistema de coleta e tratamento de esgoto por fossas-filtro através de 4

sistemas que estão localizadas em diversos pontos do município levando

posteriormente os efluentes até o rio Ribeirão Bom Sucesso.

Pela ausência de um cadastro por parte da prefeitura, foi realizado junto

ao arquiteto Gilmar Gonçalves, atualmente Secretário Municipal de Defesa Civil

um cadastro informal das redes coletoras e fossas filtro do município.

As características físicas deste sistema serão descritas a seguir.

9.2.1. CARACTERÍSTICAS DO CORPO RECEPTOR DOS

EFLUENTES

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O corpo receptor dos efluentes líquidos do município é o rio Ribeirão Bom

Sucesso.

Não existe um controle operacional do sistema de esgotamento sanitário do

município, portanto não se tem o controle da qualidade dos efluentes lançados

no corpo hídrico.

O Ribeirão deságua no Carangola, próximo a localidade do município de

Natividade.

9.2.2. REDE COLETORA DE ESGOTOS E INTERCEPTORES

Não existe um cadastro de rede de esgoto no município de Porciúncula.

Sabendo-se da localização de fossas sépticas no município e da existência de

rede coletora, foi realizado um cadastro informal

O cadastro foi realizado a partir do conhecimento prático ao arquiteto

Gilmar Gonçalves, atualmente Secretário Municipal de Defesa Civil um

cadastro informal das redes coletoras e fossas filtro do município.

. A planta com o cadastro informal da rede coletora de esgoto e localização

das fossas sépticas segue na Figura 12.

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Figura 27: Rede de esgotamento sanitário do distrito de Purilândia. Cadastro informal de Purilândia.

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9.3. CARACTERÍSTICAS DA ESTRUTURA FÍSICA DO SISTEMA DE

ESGOTAMENTO SANITÁRIO DE PORCIÚNCULA – 3° DISTRITO – SANTA CLARA

Segundo consta no Produto 4: Diagnóstico Setorial “O município de

Porciúncula, no seu 3° distrito- Santa Clara, possui um sistema de coleta e

tratamento de esgoto por apenas um sistema de fossa-filtro e encaminhado ao

rio Ribeirão, conforme figura abaixo elaborada pelo referido documento:

Figura 28: Cadastro Informal de Santa Clara. Fonte MJ Engenharia

9.3.1. CARACTERÍSTICAS DO CORPO RECEPTOR DOS EFLUENTES

O corpo receptor dos efluentes líquidos do município é o Ribeirão.

Não existe um controle operacional do sistema de esgotamento sanitário

do distrito, portanto não se tem o controle da qualidade dos efluentes lançados

no corpo hídrico.

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9.3.2. REDE COLETORA DE ESGOTOS E INTERCEPTORES

Não existe um cadastro de rede de esgoto no distrito Santa Clara.

Sabendo-se da localização de uma fossa séptica no município e da existência

de rede coletora, foi realizado um cadastro informal junto a prefeitura.

9.3.3. ASPECTOS OPERACIONAIS E DE MANUTENÇÃO DO SISTEMA DE

ESGOTAMENTO SANITÁRIO

A manutenção do sistema de esgotamento sanitário do município ocorre

de forma corretiva, ou seja, os problemas são solucionados depois de

acontecerem, necessitando investimento para chegar a sistema de

manutenção preventiva.

Os recursos utilizados para a manutenção são máquinas e ferramentas

disponibilizadas pela Prefeitura à administração do distrito.

Neste distrito, os principais problemas listados pela prefeitura foram os

que seguem Tabela 14

Tabela 14: Fonte: Prefeitura.

DISTRITO SANTA CLARA

ESGOTO

Só existe um sistema de fossa séptica que atende 20 casas populares, a qual necessita manutenção; Quase toda a rede é de manilha de barro, com mais de 60 anos; Muitos problemas com entupimento e rompimento de rede;

9.4. CARACTERÍSTICAS DA ESTRUTURA FÍSICA DO SISTEMA DE

ESGOTAMENTO SANITÁRIO DE PORCIÚNCULA – 1° DISTRITO –

COMUNIDADES CAETÉ – BATE-PAU E DONA EMÍLIA

9.4.1. DADOS LEVANTADOS

VII- A caixa coletora da rede de efluentes sanitários de Dona Emília se

encontra acima do nível da rede de captação;

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VIII- Todo o esgoto captado na comunidade é direcionado “in natura” para

o corpo hídrico;

IX- A rede de esgoto da Fazenda Dona Emíliacai numa valeta e é

direcionado também “in natura” para o córrego.

X- A comunidade do Bate Pau não possui nenhum sistema de

tratamento, somente uma rede coletora precária feita com manilhas;

XI- Algumas fossas instaladas pelo programa Rio rural na região não

funcionam porque possuem ligação também com outras redes

domésticas.

XII- Total de residências nas comunidades: Bate Pau-144; dona Emília-

30

MÓDULO III DRENAGEM PLUVIAL

10. DRENAGEM PLUVIAL

10.1. CARACTERIZAÇÃO DA BACIA HIDROGRÁFICA

O município de Porciúncula está localizado na Região Hidrográfica do

Baixo Paraíba do Sul e Itabapoana, a qual é constituída de duas bacias

hidrográficas distintas: Bacia Hidrográfica do Baixo Paraíba do Sul e Bacia

Hidrográfica do Itabapoana (Figura 24).

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Figura 29: Regiões hidrográficas componentes da Macro Região do Baixo Paraíba do

Vislumbrando o melhor gerenciamento, e o desenvolvimento de um

programa de planejamento de ações na região da bacia, foi desenvolvido pelo

comitê de bacia do rio Paraíba do Sul uma série de "Cadernos de Ações" para

as diferentes sub-bacias desses, dentre as quais a região hidrográfica do Baixo

Paraíba do Sul. Estes cadernos tem como função o desmembramento das

ações especificadas no Plano de Bacia do Paraíba do Sul, de modo a facilitar a

implantação e fiscalização de tais ações. ]

O caderno estabelece dois níveis de atuação: organização institucional e

ações para melhora quali-quantitativa dos recursos hídricos. As ações para

melhora qualiquantitativa dos recursos hídricos estabelecem a realização de

ações nos campos de racionalização do uso dos recursos hídricos,

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esgotamento sanitário, e drenagem urbana e controle de cheias, que estão

intimamente ligadas ao que deve ser discutido nos planos municipais e

regionais de saneamento básico, e considerados os recursos já reservados

para tais ações.

É importante destacar que existem na Bacia do Rio Muriaé estações

telemétricas as quais fazem parte do Sistema de Alerta do Serviço Geológico

do Brasil (CPRM). Este serviço visa diminuir os impactos causados pelas

enchentes nos municípios que são banhados pelo Rio Muriaé e os seus

afluentes. Os municípios que possuem estações instaladas são: Itaperuna (RJ);

Cardoso Moreira (RJ); Porciúncula (RJ); Carangola (MG); e Patrocínio do

Muriaé (MG).

Segundo a própria CPRM, as informações coletadas pelos

equipamentos são transmitidas online com tecnologia GSM/GPRS a cada 15

minutos para os servidores da CPRM, onde uma equipe classifica os dados em

três níveis de alerta: atenção, alerta e inundação. A partir do nível de alerta os

órgãos responsáveis para a proteção, como a prefeitura e a defesa civil, são

acionados.

Tabela 15: Município da Bacia do Rio Muriaé atendidos com sistema de monitoramento do CPRM. Fonte: https://www.cprm.gov.br/sace/index_bacias_monitoradas.php?getbacia=bmuriae#

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Tabela 16: Sistema de alerta da Bacia do Rio Muriaé. Fonte: https://www.cprm.gov.br/sace/index_bacias_monitoradas.php?getbacia=bmuriae#

10.2. HIDROGRAFIA MUNICIPAL

O principal corpo hídrico localizado em Porciúncula é o Rio Carangola,

sendo esse o único arroio a cruzar a zona urbana do município. O Plano de

Contingência e Emergência do município de Porciúncula é ativado quando o rio

Carangola atinge 4,30 metros, e a cota de transbordamento é de 5,30 metros.

Segundo informações da prefeitura é comum a ocorrência de cheia neste rio, o

que causa prejuízos materiais, financeiros e à saúde da população urbana do

município.

O Rio Carangola apresenta um pequeno número de afluentes. A seguir

serão apresentados nas Figuras 25 e 26 o mapa unifiliar da hidrografia da

bacia com os respectivos empreendimentos hidrelétricos e o mapa dos

recursos hídricos do município de Porciúncula.

Comentado [MIM12]: rever

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Figura 30: Diagrama Unifiliar da Bacia do Rio Porciúncula. Fonte: ANA 2011

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Figura 31: Mapa hidrografia do município de Porciúncula

Segundo consta nos Planos Municipais de Mata Atlântica elaborados

pela Secretaria Estadual do Ambiente em parceria com a AEMERJ, o Município

de Porciúncula pode ser subdividido em 7 sub-bacias hidrográficas, ou

Microbacias.

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PRODUTO 4- PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO E PLANO MUNICIPAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS

Figura 32: MIcrobacias Hidrográficas do Município de Porciúncula. Fonte: Planos Municipais de Mata Atlântica, 2013/2014.

10.3. ANÁLISE FLUVIOMÉTRICA E PLUVIOMÉTRICA

Conforme apresentado no estudo (ENGECORPS/ANA, 2011:) o

município sofre influência da Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS). A

ZCAS é definida como uma persistente faixa de nebulosidade orientada no

sentido noroeste-sudeste, que se estende do sul da Amazônia ao Atlântico Sul-

Central por longas distâncias carregando elevada umidade para a região

sudeste do Brasil, bem caracterizada nos meses de verão. Essa faixa de

nebulosidade tem papel importante na ocorrência de veranicos e enchentes

severas; além disso, existem modulações na escala intra-sazonal e interanual

que dão origem a significativas anomalias climáticas no Brasil.

Para a análise das quantidades precipitadas no município e das

contribuições no rio Carangola, são apresentados os dados pluviométricos e

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fluviométrico de ponto de coleta da ANA. Estes postos podem ser visualizados

como na figura como segue:

Figura 33: Estações Pluviométrica e Fluviométrica utilizadas

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Figura 34: Reder Hidrometeorológica de Porciúncula. Fonte: adaptado de http://www.snirh.gov.br/hidroweb/publico/mapa_hidroweb.jsf

Figura 35: Reder Hidrometeorológica de Porciúncula. Fonte: adaptado de http://www.snirh.gov.br/hidroweb/publico/mapa_hidroweb.jsf

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Figura 36: Atlas de vulnerabilidade à inundações no Rio de Janeiro. Em amarelo, vulnerabilidade média, em vermelho, alta vulnerabilidade. Adaptado de https://metadados.ana.gov.br/geonetwork/srv/pt/main.home

A estação foi escolhida por situar-se no município de Porciúncula e por

apresentar uma série de muitos anos de dados de vazão do Rio Carangola. A

Figura 37 apresenta a curva de permanência de vazões para a referida estação

no mês de novembro de 2019

A partir de séries históricas de vazão do Rio Carangola, obtidos junto a

Agência Nacional de Águas (ANA) referentes à estação Porciúncula é possível

avaliar o comportamento do corpo hídrico.

Figura 37: Curva de permanência do Rio Carangola, no posto fluviométrico

- Inventário da Estação

Cód. Estação: 58934000 Nome

Estação: PORCIUNCULA

Cód. Sub- 58 Nome Rio: RIO CARANGOLA

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bacia:

Sigla Estado: RIO DE JANEIRO Nome

Município: PORCIÚNCULA

Sigla Resp.: Agência Nacional de

Águas Sigla Oper.:

Cia de Pesquisa de

Recursos Minerais

Latitude: -20,9633 Longitude: -42,0372

Altitude (m): 188

Área

Drenagem

(km2):

1340

Telemétrica -

Início: 01/01/2016 00:00:00

Última

atualização: 26/11/2018 00:00:00

- Detalhamento da PCD

Id. Estação

(Telemétria): 205742020 Nome Origem: RHN

Desc. Status: Ativo Id.

Transmissão: B568BDD4

Tipo Estação: H Tipo Coleta: T

Cód. Plu: 2042027 Cód. Flu: 58934000

Intervalo TX: 60 Intervalo

Coleta: 15

Contador de

Chuva: 4095

Última

transmissão: 15/11/2019 10:45:00

Descrição

(Telemetria):

* 05/09/2018 11:20 - josue.flores: * 05/07/2018 08:23 - josue.flores:

TELEMÉTRICA - OTT_GOES

Histórico

(Telemetria): Em: 27/01/2016 16:20:09, esta estação foi cadastrada.

- Detalhamento da Res. Conjunta ANA/ANEEL nº 03/2010

*Estação não pertence a Resolução Conjunta ANA/ANEEL n° 03/2010

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Figura 38: Relatório de Diagnóstico das Estações Telemétricas em Carangola, MG e Porciúncula,

RJ. Adaptado de http://www.snirh.gov.br/hidrotelemetria/acompanhamentoPcd.aspx#

10.4. DRENAGEM URBANA E CONTROLE DE CHEIAS

A ocupação desordenada das margens do rio e a falta de planejamento

urbanístico das cidades têm vindo a agravar a frequência e a magnitude das

inundações, verificando-se atualmente uma grande fragilidade, não só da

região, mas como de toda bacia do rio Muriaé em face de eventos críticos de

cheia, que provocam enormes prejuízos sociais, econômicos e ambientais,

podendo atingir dimensões de calamidade para as populações que habitam a

região. Dada a criticidade e importância do planejamento dos sistemas de

drenagem urbana e controle das cheias a análise destes itens é apresentada

como segue.

10.5. CONTROLE DE CHEIAS

No rio Carangola, em intervalos cada vez menores, ocorrem cheias

capazes de provocar inundações nos centros urbanos ao longo do rio,

principalmente no Estado do Rio de Janeiro.

As cheias ocorridas no início de 1997 e em 2009, por exemplo,

trouxeram prejuízos aos municípios fluminenses. Os níveis de água atingidos

ultrapassaram todos os registros pré-existentes até então e causaram

inundações catastróficas em diversas cidades da bacia, como em Porciúncula.

10.6. CRISE HÍDRICA

O Rio Carangola e o Município de Porciúncula, como já citado

anteriormente integra a Bacia do Rio Paraíba do Sul, compondo o comitê do

Baixo Paraíba e Itabapoana (CBHBPSI). Segundo dados do CEIVAP, no seu

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Plano Integrado de Recursos Hídricos do Baixo Paraíba do Sul e Itabapoana

(conferir: http://ceivap.org.br/conteudo/REL-Produto-C-versao-final-dez16.pdf) a área de

abrangência do Rio na região que integra o CBHBPSI, é pequeno o

escoamento superficial de água e as demandas excessivas, o que torna o

saldo hídrico pequeno.

As áreas do Norte e o Noroeste Fluminense, enquadram-se na região

identificada como de menor média pluviométrica, devendo ser enquadrada em

clima semi-árido.

Segundo dados do CEIVAP, na região Sudeste do Brasil, a bacia do rio

Paraíba do Sul enfrenta nos últimos dois anos uma extrema crise de escassez

hídrica, sendo a pior do histórico registrado, mais grave que a anteriormente

ocorrida, em 1953.

E ainda segundo o Comitê de Bacia, é no Baixo Paraíba do sul que

residem as situações mais críticas de balanço hídrico da Bacia, sendo que

mesmo a agregação de todas as UBs deste Comitê ainda mantém o Risco

Total em nível 3, o que exige um sistema de gestão competente.

Para superação desta atual crise, o Comitê apresenta dois cenários, com

relação às outorgas de direito de uso de recursos hídrico que demandam maiso

uso da água:

• Cenário otimista: Avanço na adoção de critérios diferenciados para

cada unidade de gestão na Bacia, além do estabelecimento de

mecanismos de alocação negociada de água.

• Cenário pessimista: Agravamento do cenário de conflitos com baixo

controle e regulamentação. Outorga na modalidade “quem chegar

primeiro leva”. Retrocessos no cadastro de usuários.

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Estes cenários apontam a necessidade de que têm os municípios no

controle dos diversos usos da água dentro de seu território, através de

acompanhamento e fiscalização, criando um cadastro dos diversos usuários,

suas demandas e as específicas outorgas.

Figura 39: Comparativo de vazões entre as estiagens de 2014 e 2015 com a seca do ano de

As vazões mínimas anuais do rio Paraíba do Sul no Norte e Noroeste

Fluminense são bastante variáveis. As médias anuais mais baixas encontram-

se entre 200 e 300 m3/s. Verifica-se uma ligeira tendência temporal de

decréscimo das vazões mínimas anuais. É possível que as grandes amplitudes

das oscilações entre os anos mais secos e mais úmidos tenham influenciado

esse resultado.

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Figura 40: Mapa da distribuição das precipitações anuais no estado do Rio de Janeiro

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Figura 41: Área de Abrangência do CBHBPSI. Fonte: adaptado de http://ceivap.org.br/conteudo/REL-Produto-C-versao-final-dez16.pdf

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Figura 42: Área de Abrangência do CBHBPSI. Fonte: adaptado de http://ceivap.org.br/conteudo/REL-Produto-C-versao-final-dez16.pdf

A redução de vazão do rio Paraíba do Sul a ser realizada pela

transposição em São Paulo, somada a crise hídrica dos anos de 2014 e 2015

trazem grandes preocupações com relação a continuidade do abastecimento

de água nos municípios da RH IX (onde se localiza o Município de

Porciúncula).

Os dados apresentados acima apontam, como já dito anteriormente para

uma nova gestão em relação à agua na região: a gestão de um novo cenário

em que as oscilações entre extremos de chuva e de escassez hídrica

compromete tanto o sistema de abastecimento quanto o sistema de drenagem

pluvial urbana.

CAPÍTULO II PLANO MUNICIPAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS

MÓDULO I DADOS GERAIS

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11. RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS

11.1. DOS INSTRUMENTOS

São instrumentos da PNRS, entre outros:

• a elaboração de planos federal, estaduais municipais com horizonte de

20 anos, com revisão a cada 4 anos, contendo diagnósticos, proposição

de cenários, metas de gerenciamento e aproveitamento energético,

eliminação de “lixões”, o incentivo à inclusão social e emancipação

econômica de catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis,

procedimentos operacionais e indicadores de desempenho, programas

de capacitação técnica e de educação ambiental, forma de cobrança dos

serviços prestados na área de resíduos sólidos, entre outros, sendo

esses planos obrigatórios para o acesso dos municípios e dos estados

aos recursos financeiros, federal, destinados ao setor;

• os inventários e o sistema declaratório anual de resíduos sólidos;

• a coleta seletiva, os sistemas de logística reversa e outras ferramentas

relacionadas à implementação da responsabilidade compartilhada pelo

ciclo de vida dos produtos;

• o monitoramento e a fiscalização ambiental, sanitária e agropecuária;

• a cooperação técnica e financeira entre os setores públicos e privados

para o desenvolvimento de pesquisas de novos produtos, métodos,

processos e tecnologias de gestão e de gerenciamento de resíduos

sólidos;

• o incentivo à adoção de consórcios intermunicipais e outras formas de

cooperação entre os entes federados;

• o estabelecimento de padrões de qualidade ambiental, termo de

compromisso e de ajustamento de conduta;

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• cadastro técnico federal de atividades potencialmente poluidoras ou

daquelas que utilizam de recursos naturais;

• incentivos fiscais, financeiros e creditícios.

11.2. DAS DIRETRIZES

Na gestão e gerenciamento de resíduos sólidos deve ser observada a

seguinte ordem de prioridade: não geração, redução, reutilização, reciclagem,

tratamento dos resíduos sólidos e disposição final ambientalmente adequada

dos rejeitos;

• poderão ser utilizadas tecnologias de redução de volume e de

tratamento com a recuperação energética dos RSU (incineração), desde

que comprovada sua viabilidade técnica e ambiental, com implantação

de programas de monitoramento de gases tóxicos, aprovado pelos

órgãos ambientais;

• fica proibida a destinação final de resíduos sólidos ou rejeitos em praias,

corpos hídricos, a céu aberto “in natura”, excetuando os resíduos de

mineração, quaisquer atividades, nos aterros sanitários como catação,

criação de animais e outras atividades vedadas pelo poder público;

• fica proibida a importação de resíduos sólidos perigosos e rejeitos, cujas

características causem danos ao meio ambiente, à saúde pública e

animal e à sanidade vegetal, ainda que para o tratamento, reforma,

reuso, reutilização e recuperação, incluindo os pneumáticos;

• a instalação e o funcionamento de empreendimentos relacionados aos

resíduos sólidos, de qualquer natureza, somente poderão operar após

serem licenciados pelas autoridades competentes mediante

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comprovação de capacidade técnica e econômica para o gerenciamento

adequado dos resíduos;

• a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos

abrangendo os fabricantes, importadores distribuidores e comerciantes,

os consumidores e os titulares dos serviços públicos de limpeza urbana

e de manejo de resíduos sólidos;

• a disposição final dos resíduos, ambientalmente adequada, observando

as normas operacionais específicas de modo a evitar danos ou riscos à

saúde pública e ao meio ambiente;

• o desenvolvimento sustentável e a busca da universalização dos

serviços prestados, com o devido controle social.

11.3. DOS ARRANJOS INSTITUCIONAIS

Fica instituída a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos

produtos, a ser implementada de forma individual e encadeada, abrangendo os

fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes, os consumidores e os

titulares dos serviços públicos de limpeza urbana e de manejo de resíduos

sólidos, consoante às atribuições e procedimentos previstos em lei;

• são obrigados a estruturar e implementar sistemas de logística reversa,

mediante o retorno dos produtos após o uso pelo consumidor, de forma

independente do serviço público de limpeza urbana e de manejo dos

resíduos sólidos, os fabricantes, importadores, distribuidores e

comerciantes de agrotóxicos, seus resíduos e embalagens, assim como

outros produtos perigosos, conforme normas técnicas específicas, pilhas

e baterias, pneus, óleos lubrificantes, seus resíduos e embalagens,

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lâmpadas fluorescentes, de vapor de sódio e mercúrio e de luz mista,

produtos eletroeletrônicos e seus componentes, os fabricantes e

importadores, darão destinação ambientalmente adequada aos produtos

e embalagens;

• os consumidores deverão efetuar a devolução aos fabricantes e

importadores dos resíduos passíveis de logística reversa através de

redes de recepção montada pelos fabricantes, importadores,

distribuidores e comerciantes;

• sempre que estabelecido sistemas de coleta seletiva, pelo PMGIRS, os

consumidores são obrigados a acondicionar de forma adequada e

diferenciada os resíduos sólidos gerados, disponibilizando-os para a

reutilização, reciclagem ou devolução, podendo inclusive ser

beneficiados com incentivos econômicos pelo poder público;

• incumbe ao distrito federal e aos municípios a gestão integrada dos

resíduos sólidos gerados nos respectivos territórios, sem prejuízo das

competências de controle e fiscalização dos órgãos federais e estaduais;

• os estados ficam incumbidos de promoverem a integração da

organização, do planejamento e execução das funções públicas de

interesse comum relacionadas à gestão dos resíduos sólidos nas

regiões metropolitanas, aglomerações urbanas e microrregiões, devendo

ainda apoiar e priorizar iniciativas municipais de soluções consorciadas

entre dois ou mais municípios;

• a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios manterão de

forma conjunta o Sistema Nacional de Informações sobre a Gestão de

Resíduos (Sinir), articulado com o Sistema Nacional de Informação

sobre Saneamento (Sinisa) e Meio Ambiente (Sinima);

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11.4. DOS MECANISMOS DE FINANCIAMENTO

• o poder público poderá instituir medidas indutoras e linhas de

financiamento para atender, prioritariamente, às iniciativas de prevenção

e redução da geração de resíduos sólidos no processo produtivo;

• implantar infraestrutura física e aquisição de equipamentos para

cooperativas ou associações de catadores de materiais reutilizáveis e

recicláveis, formadas por pessoas de baixa renda;

• os consórcios públicos, instituídos com o objetivo de viabilizar a

descentralização e a prestação de serviços públicos que envolvam

resíduos sólidos, têm prioridade na obtenção de incentivos instituídos

pelo governo federal.

11.5. DAS PROIBIÇÕES

• são proibidas as seguintes formas de destinação ou disposição final de

resíduos sólidos ou rejeitos: (i) lançamento em praias, no mar ou em

quaisquer corpos hídricos; (ii) lançamento in natura a céu aberto,

excetuados os resíduos de mineração; (iii) queima a céu aberto ou em

recipientes, instalações e equipamentos não licenciados para essa

finalidade;

• são proibidas, nas áreas de disposição final de resíduos sólidos ou

rejeitos a sua utilização como alimentação, catação, criação de animais

domésticos, fixação de habitações temporárias ou permanentes;

• é proibida a importação de resíduos sólidos perigosos e rejeitos, bem

como quaisquer outros cujas características causem dano à saúde

pública e ao meio ambiente, incluindo os pneumáticos.

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11.6. PLANO MUNICIPAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS

De acordo com o artigo 19, da Lei Federal nº 12.305, de 2 de agosto de

2010, denominada PNRS (regulamentada pelo Decreto Federal nº 7.404, de 23

de dezembro de 2010), os Planos Municipais de Gestão Integrada de Resíduos

Sólidos deverão ter o seguinte conteúdo mínimo:

I - diagnóstico da situação dos resíduos sólidos gerados no respectivo

território, contendo a origem, o volume, a caracterização dos resíduos e as

formas de destinação e disposição final adotadas;

II - identificação de áreas favoráveis para disposição final

ambientalmente adequada de rejeitos, observado o plano diretor de que trata o

§ 1º do art. 182 da Constituição Federal e o zoneamento ambiental, se houver;

III - identificação das possibilidades de implantação de soluções

consorciadas ou compartilhadas com outros Municípios, considerando, nos

critérios de economia de escala, a proximidade dos locais estabelecidos e as

formas de prevenção dos riscos ambientais;

IV - identificação dos resíduos sólidos e dos geradores sujeitos a plano

de gerenciamento específico nos termos do art. 20 da PNRS ou a sistema de

logística reversa na forma do art. 33, observadas as disposições da PNRS e de

seu regulamento, bem como as normas estabelecidas pelos órgãos do

Sisnama e do SNVS;

V - procedimentos operacionais e especificações mínimas a serem

adotados nos serviços públicos de limpeza urbana e de manejo de resíduos

sólidos, incluída a disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos e

observada a Lei Federal nº 11.445, de 2007;

VI - indicadores de desempenho operacional e ambiental dos serviços

públicos de limpeza urbana e de manejo de resíduos sólidos;

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VII - regras para o transporte e outras etapas do gerenciamento de

resíduos sólidos de que trata o art. 20 da PNRS, observadas as normas

estabelecidas pelos órgãos do Sisnama e do SNVS e demais disposições

pertinentes da legislação federal e estadual;

VIII - definição das responsabilidades quanto à sua implementação e

operacionalização, incluídas as etapas do plano de gerenciamento de resíduos

sólidos a que se refere o art. 20 da PNRS a cargo do poder público;

IX - programas e ações de capacitação técnica voltados para sua

implementação e operacionalização;

X - programas e ações de educação ambiental que promovam a não geração,

a redução, a reutilização e a reciclagem de resíduos sólidos;

XI - programas e ações para a participação dos grupos interessados, em

especial das cooperativas ou outras formas de associação de catadores de

materiais reutilizáveis e recicláveis formadas por pessoas físicas de baixa

renda, se houver;

XII - mecanismos para a criação de fontes de negócios, emprego e renda,

mediante a valorização dos resíduos sólidos;

XIII - sistema de cálculo dos custos da prestação dos serviços públicos de

limpeza urbana e de manejo de resíduos sólidos, bem como a forma de

cobrança desses serviços, observada a Lei Federal nº 11.445/2007;

XIV - metas de redução, reutilização, coleta seletiva e reciclagem, entre outras,

com vistas a reduzir a quantidade de rejeitos encaminhados para disposição

final ambientalmente adequada;

XV - descrição das formas e dos limites da participação do poder público local

na coleta seletiva e na logística reversa, respeitado o disposto no art. 33 da

PNRS, e de outras ações relativas à responsabilidade compartilhada pelo ciclo

de vida dos produtos;

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XVI - meios a serem utilizados para o controle e a fiscalização, no âmbito local,

da implementação e operacionalização dos planos de gerenciamento de

resíduos sólidos de que trata o art. 20 e dos sistemas de logística reversa

previstos no art. 33 da PNRS;

XVII - ações preventivas e corretivas a serem praticadas, incluindo programa

de monitoramento;

XVIII - identificação dos passivos ambientais relacionados aos resíduos sólidos,

incluindo áreas contaminadas, e respectivas medidas saneadoras;

XIX - periodicidade de sua revisão, observado prioritariamente o período

de vigência do plano plurianual municipal.

11.6.1. SÍNTESE ANALÍTICA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS DO

MUNICÍPIO DE PORCIÚNCULA

I- QUANTO Á ORIGEM

A) Orgânico: 12 ton/dia

B) RCC: aproximadamente 12 ton./dia C) Coleta seletiva: ainda não está totalmente implementada no

Município

OBS: Dados obtidos na Secretaria Municipal de Urbanismo

OBS 2: No Município o sistema de coleta realiza a separação entre poda, varrição e lixo comum.

Levando-se em conta os dados acima apresentados, em que o município coletou uma média de 12 ton/dia, o equivalente a 360

toneladas/mês. Este valor nos indica que a média de resíduos gerada por habitante em torno de 0,6367061070727437 kg/dia e

19,10118321218231 kg/mês (População urbana estimada em 18.847 habitantes em 2019, de acordo com o IBGE. Fonte:

https://cidades.ibge.gov.br/brasil/rj/porciuncula/panorama).

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PRODUTO 4- PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO E PLANO MUNICIPAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS

Matéria orgânica, rejeito, plástico filme, papel, plástico rígido,

trapo e pano, embalagem longa vida, vidro, papelão, alumínio, metal ferroso, madeira, borracha, e poda e capina são os principais

materiais coletados pela coleta regular de Porciúncula-RJ.

Como no Município existe um regular programa de Coleta Seletiva, através de uma Associação de Catadores (ASSOCATA), que

trataremos em capítulo à parte, o quantitativo e o qualitativo deste

material tem diminuído progressivamente na área atual de depósito.

II- DESTINAÇÃO

Atualmente todos os resíduos sólidos urbanos são destinados ao atual

vazadouro do Município, localizado em área rural, conforme imagem abaixo.

Figura 43: Localização da área do vazadouro Municipal.

Uma planta em escala gráfica com as curvas de nível e delimitação de

área de Reserva Legal e de área destinada à ASSOCATA se encontra em

arquivo pdf em anexo.

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PRODUTO 4- PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO E PLANO MUNICIPAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS

III- SÍNTESE ANALÍTICA DAS RESPONSABILIDADES DOS

GERADORES DE RESÍDUOS DO MUNICÍPIO DE PORCIÚNCULA

IV- UNIVERSO

A) Área urbana do Município de Porciúncula Porciúncula

B) Distritos de Purilândia e Santa Clara.

C) Comunidades do Bate Pau, Dona Emília e Caeté

11.6.2. TÓPICOS COMUNS AO PLANO MUNICIPAL DE RESÍDUOS

SÓLIDOS URBANOS DE PORCIÚNCULA

I- PREFEITURA MUNICIPAL E EMPRESAS PRESTADORAS DE

SERVIÇO DE COLETA, TRATAMENTO E DISPOSIÇÃO FINAL

• Na gestão e gerenciamento integrado dos resíduos sólidos deve ser

observada a seguinte ordem de prioridade: não geração, redução,

Município

•Resíduos Sólidos Urbanos (RSU)

•Resíduos de Saneamento Básico (Identificados e inseridos através do Plano Municipal de Saneamento Básico)

•Resíduos de Construção Civil (podendo ser compartilhada com o gerador)

Gerador

•Resíduos de estabelecimentos comerciais e prestadores de serviços

•Resíduos de Construção Civil (podendo ser compartilhada com o poder público)

•Resíduos dos Serviços de Saúde

•Resíduos dos Serviços de Transporte

•Resíduos agrossilvopastoris

•Resíduos industriais

•Resíduos de mineração

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PRODUTO 4- PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO E PLANO MUNICIPAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS

reutilização, reciclagem, tratamento e disposição final

ambientalmente adequada dos rejeitos e criar mecanismos

facilitadores para a fiscalização e o controle social;

• Planejar as ações de gestão e gerenciamento integrado com base no

diagnóstico municipal ou informações mais recentes sobre os resíduos

sólidos;

• Buscar soluções consorciadas ou compartilhadas com municípios

pertencentes à bacia do Rio Carangola e outros (Município de

Natividade e Varre-Sai) ou bacias vizinhas (Bacias do Rio Muriaé e Rio

Paraíba do Sul), considerando, critérios econômico-financeiros,

proximidade dos locais estabelecidos e as formas de prevenção de

riscos ambientais;

• Desenvolver indicadores de desempenho operacional e ambiental

relativo ao gerenciamento dos resíduos sólidos. Os indicadores

operacionais serão apresentados dentro dos tópicos de seus respectivos

assuntos. Indicadores ambientais deverão ser propostos pela SMMA;

• Considerar a possibilidade de implantação de PPPs no âmbito da

administração pública, em consonância com a Lei Federal nº

11.079/2004, a fim de facilitar o gerenciamento das operações

referentes aos resíduos sólidos;

• Assegurar sustentabilidade econômico-financeira, sempre que possível,

mediante remuneração que permita recuperação dos custos dos

serviços prestados em regime de eficiência por taxas ou tarifas e outros

preços públicos, em conformidade com o regime de prestação do

serviço ou de suas atividades, de acordo com o art. 45 do Decreto

Federal nº 7.217/2010 que regulamenta a Lei 11.445/2007 (Lei do

Saneamento Básico);

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• Apresenta-se em Anexo, em atendimento a requisito anterior, estudo e

proposta para implantação de um sistema de cobrança pela prestação

dos serviços de manejo de resíduos sólidos;

• Estabelecer ações para informação, orientação e educação ambiental

dos agentes envolvidos. Atualmente os programas de educação

ambiental estão sendo executados pela SME que desenvolve, dentro do

rol de suas atividades, uma série de oficinas cujos temas estão ligados à

preservação da natureza, ao saneamento básico e a outros temas

relevantes sobre meio ambiente. O público dessas oficinas é,

geralmente, composto por alunos do ensino fundamental de escolas

públicas e privadas. A Secretaria Municipal de Educação também

desenvolve projetos de educação ambiental nas unidades escolares

municipais e está realizando parceria com a SMMA para ações

conjuntas.

• Instituir um Sistema Municipal de Informações sobre Resíduos, que

contemple os resíduos sólidos, a fim de facilitar o acesso a dados

atualizados para revisão deste plano a cada 4 anos, e colaborar com o

Sinir, Sinisa e Sinima, a ser gerenciado pela SMMA;

• Ampliar e qualificar a equipe de gerenciamento para obter melhor

desempenho operacional das atividades de coleta, tratamento e

disposição final dos resíduos;

• Criar um ambiente de trabalho para os funcionários que proporcione

segurança do trabalho e sanitária (uso de Equipamentos de Proteção

Individual – EPIs – e manutenção de equipamentos), conforme NR 06 –

Equipamento de Proteção Individual e Portaria nº 3.214/1978 do

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PRODUTO 4- PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO E PLANO MUNICIPAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS

Ministério do Trabalho, bem como estabelecer calendário de vacinação

e programa de exames médicos periódicos.

II- DIRETRIZES (GERADORES)

• No gerenciamento integrado dos resíduos sólidos deve ser

observada a seguinte ordem de prioridade: não geração, redução,

reutilização, reciclagem, tratamento e disposição final

ambientalmente adequada dos rejeitos e criar mecanismos

facilitadores para a fiscalização e o controle social;

• Denunciar aos órgãos de controle e fiscalização a destinação ou

disposição final de resíduos sólidos ou de rejeitos em corpos

hídricos, lançamentos “in natura” a céu aberto, a queima de resíduos

a céu aberto ou em recipientes, instalações e equipamentos não

licenciados para essa finalidade, bem como quaisquer outros cujas

características causem danos à saúde pública e ao meio ambiente.

11.6.3. METAS

As metas são específicas para cada tipo de resíduo, tendo como base as

disposições da Lei Federal nº 12.305/2010, as diretrizes e estratégias do Plano

Nacional de Resíduos Sólidos, e o diagnóstico da situação dos resíduos sólidos

no Município

11.6.4. ARRANJOS INSTITUCIONAIS

• São obrigados a estruturar e implementar sistemas de logística reversa,

mediante o retorno dos produtos após o uso pelo consumidor, de forma

independente do serviço público de limpeza urbana e de manejo dos

resíduos sólidos, os fabricantes, importadores, distribuidores e

comerciantes de resíduos de significativo impacto ambiental, dando

destinação adequada aos produtos e embalagens;

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• Descrever as formas e limites do cumprimento das responsabilidades do

poder público local e geradores na gestão e gerenciamento integrado

dos resíduos gerados no município, sem prejuízos das competências de

controle e fiscalização dos órgãos federais e estaduais;

• Instituir a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos

produtos, a ser implementada de forma individual e encadeada,

abrangendo os fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes,

os consumidores e os titulares dos serviços públicos de limpeza urbana

e de manejo de resíduos sólidos, consoante às atribuições e

procedimentos previstos em lei.

11.6.5. INSTRUMENTOS LEGAIS

• Elaborar e implantar, se necessário, normas e posturas municipais

para facilitar o gerenciamento dos resíduos sólidos, desde que

estejam em consonância, com a Política Estadual de Resíduos

Sólidos, PNRS e outros instrumentos legais correlatos;

• Elaborar e implantar dispositivo de legislação, em nível local, para a

Política Municipal de Educação Ambiental para os Resíduos

Sólidos.

11.6.6. MECANISMO DE FINANCIAMENTO

• Utilizar linhas de financiamento para a o desenvolvimento de projetos de

gestão dos resíduos sólidos de caráter municipal, intermunicipal ou

regional;

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• Obter incentivos instituídos pelo governo federal para elaboração de

consórcios públicos, instituídos com o objetivo de viabilizar a

descentralização e a prestação de serviços públicos que envolvam

resíduos sólidos

11.6.7. FISCALIZAÇÃO E INSTRUMENTOS DE CONTROLE SOCIAL

• Realizar ações para o controle social e fiscalização do conjunto de

agentes envolvidos, definidas em programa específico;

• Realizar ações preventivas e corretivas por meio de programas de

monitoramento;

• Fazer uso do Sistema Municipal de Informações sobre Resíduos

para corrigir, prevenir ou melhorar o gerenciamento dos resíduos de

todos os tipos

11.6.8. PROIBIÇÕES

• São proibidas as seguintes formas de destinação ou disposição final de

resíduos sólidos ou rejeitos:

(i) lançamento em quaisquer corpos hídricos;

(ii) lançamento in natura a céu aberto, excetuados os

resíduos de mineração;

(iii) queima a céu aberto ou em recipientes, instalações e

equipamentos não licenciados para essa finalidade.

MÓDULO II PLANEJAMENTO

12. RESÍDUOS SÓLIDOS DOMICILIARES (RSD)

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Os resíduos sólidos domiciliares (RSD) são popularmente conhecidos

como lixo doméstico ou residencial. Esses resíduos podem ser definidos

de acordo com a PNRS (BRASIL, 2010) como: “os originários de

atividades domésticas em residências urbanas” (art.13).

Geralmente, esses resíduos são compostos por matéria orgânica (restos

de alimentos) e rejeitos de papel/papelão, plásticos, metais, vidro e

embalagens longa vida.

12.1. COLETA REGULAR

A coleta regular dos resíduos sólidos domiciliares gerados no Município

é realizada pela Prefeitura.

Foi realizado um levantamento de dados junto ao Secretário de Obras,

cujo resultado segue abaixo ( as respostas do Secretário estão em vermelho)

12.1.1. LEVANTAMENTO DE DADOS

I- Quantos e quais são os funcionários administrativos utilizados para

suporte às atividades de limpeza urbana? (Descrever cargos e

funções desempenhadas, caso a caso/anexar, se possível,

organograma do sistema atual de gestão de RSU.)

06 (2 motoristas e 4 garis)

01 engenheiro concursado e 02 contratados

01 desenhista

II- A limpeza de lotes vagos é feita pela:

( x) prefeitura (x ) por particulares

O serviço é cobrado? ( ) Sim (x ) Não

Existe programação regular? ( x) Sim ( )Não

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III- Frota utilizada na coleta domiciliar/comercial

02 basculhante e 01 compactador. 01 retro e 01 carregadeira

Percentual da população atendida pelo serviço de coleta domiciliar/comercial

(estimativa): 100%

Percentual de logradouros atendidos com varrição regular (estimativa):

100 % urbano

IV- A varrição é feita: apenas na área central da sede

( x) nos bairros (x ) nos distritos

V- Horário da execução dos serviços/turnos

Coleta domiciliar: 6 e 30 às 18h

VI- Há algum sistema de controle da quilometragem percorrida pelos

veículos coletores?

( ) Sim ( x) Não

VII- Varrição

Quantas turmas existem?45 pessoas

A varrição é feita:

(x )os passeios e sarjetas ( ) apenas nas sarjetas ( ) apenas nos passeios

São utilizados cestos coletores de lixo leve? ( ) Sim ( x) Não Só latões em

pontos estratégicos

VIII- Capina e Poda

Quantas turmas existem? 6 pessoas

A capina é feita: (x ) nos passeios e sarjetas ( ) apenas nos passeios

( x)em toda a caixa da via (x ) apenas em vias pavimentadas ( ) apenas

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PRODUTO 4- PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO E PLANO MUNICIPAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS

em vias sem pavimentação ( x)tanto em vias pavimentadas quanto em não

pavimentadas

É utilizado o procedimento de capina/roçada mecânica? (x ) Sim ( ) Não

Se positivo, descrever o procedimento e os equipamentos utilizados

Roçadeiras a gasolina

Percentual de vias e logradouros atendidos com capina/roçada periódica

(estimativa):100 % urbano

Já houve, no passado, alguma experiência com “capina química” no município?

Há muitos tempo que não é feita

Existe uma estrutura de apuração sistemática dos custos (diretos e indiretos)

dos serviços de limpeza urbana (operacionais e gerenciais)?

( ) Sim (x ) não

São cobradas multas dos responsáveis por atos e/ou posturas inadequados

quanto à limpeza urbana?

( ) Sim (x ) Não

IX- Entulhos de construção

Existem bota-foras autorizados? não

Existem bota-foras clandestinos? não

X- Serviços de caçambas

Caçambas estacionárias para coleta de lixo sim. 10 (rotatividade entre

Cristo Rei, Grrenvile e Ilha)- terceirizadas 05 só para entulhos

XI- Resíduos gerados no Município (quantitativo por tipologia):

A) Orgânico: ton/dia: 12

B) RCC: aproximadamente 12 ton./dia

C) Coleta seletiva: Aproximadamente 10 ton/mês

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D) Há separação entre poda, varrição e lixo comum? Sim

12.1.2. QUADRO RESUMO DA SITUAÇÃO ATUAL DOS RESÍDUOS NO

MUNICÍPIO (SEGUNDO DADOS COLETADOS JUNTO AO SECRETÁRIO

MUNICIPAL DE OBRAS

Tabela 17: Quadro resumo da atual situação de resíduos no Município. Fonte: Secretaria Municipal de Obras.

Elemento Informação

Legislações e

Programas

Não existem

Responsável pela

gestão e gerenciamento

Prefeitura Municipal

Origem Domicílios urbanos,

estabelecimentos

comerciais pequenos

e médios

Quantidade coletada 12 toneladas/dia

Índice de geração 0,6367kg/hab/dia

Taxas, tarifas e formas

de programa

Não existem

Tipo de abrangência COLETA PORTA A

PORTA

ABRANGÊNCIA:

100% ÁREA URBANA

Frequência da coleta Área urbana: diária;

Caracterização física CLASSE II-A - NÃO

PERIGOSOS E NÃO

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PRODUTO 4- PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO E PLANO MUNICIPAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS

INERTES

Tipo de disposição Vazadouro municipal

Impactos ambientais

relacionados

Impactos relacionados

ao depósito em área

irregular, com

contaminação do solo

e do lençol freático,

além dos impactos

relacionados ao

transporte.

13. PODA E VARRIÇÃO

• Os resíduos de limpeza urbana são definidos de acordo com a PNRS

(BRASIL, 2010) como: “os originários da varrição, limpeza de

logradouros e vias públicas e outros serviços de limpeza urbana”

(art.13).

• A definição dos resíduos de limpeza urbana da Política Nacional de

Saneamento Básico – Lei Federal nº 11.445/2007 (BRASIL, 2007) é mais

específica e define esses resíduos como: “de varrição, capina e poda de

árvores em vias e logradouros públicos e outros eventuais serviços

pertinentes à limpeza pública urbana” (art.7).

• Geralmente, esses resíduos são compostos por folhas, areia, solo, capina,

podas, materiais volumosos e inservíveis – mobiliário velho, colchões,

eletrodomésticos, madeiras – e rejeitos de varrição de feiras e resíduos de

construção civil (entulhos) de deposições irregulares em vias públicas e

áreas públicas.

• Neste item serão incluídos os resíduos volumosos e inservíveis, bem

como os resíduos coletados pelos mutirões da dengue.

13.1. RESÍDUOS DE RASPAGEM E REMOÇÃO DE TERRA

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• Areia e materiais depositados pelas águas pluviais em logradouros

públicos: realizado pela equipe de limpeza pública da SMDU; recolhidos

pela mesma equipe que faz serviço de capina.

➢ DIAGNÓSTICO:

✓ Pode-se estimar a coletada de 5 m³/dia (5

toneladas/dia) de resíduos de raspagem e remoção

de terra, areia e materiais depositados pelas águas

pluviais. A taxa de coleta desses resíduos é de 0,65

ton/hab.dia (População de 7665 habitantes de

acordo com o Censo do IBGE, 2010).

13.2. RESÍDUOS COLETADOS DE SERVIÇOS DE DESOBSTRUÇÃO E

LIMPEZA DE BUEIROS

• Realizado pela SMO. A equipe que faz desobstrução de bueiros e

utilizam como equipamentos picaretas, pás e outras ferramentas

manuais. Um caminhão caçamba é utilizado para o transporte dos

materiais retirados e um caminhão tanque (pipa) para lavação. Esses

serviços não têm uma agenda predefinida, sendo executados de acordo

com as demandas que se apresentam.

13.3. RESÍDUOS VOLUMOSOS E INSERVÍVEIS:

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PRODUTO 4- PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO E PLANO MUNICIPAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS

• Coletado por meio de porta a porta nos mutirões de combate a dengue,

pela ação conjunta da secretaria municipal de saúde e vigilância

epidemiológica. A SMO também faz a coleta de volumosos

irregularmente depositados em vias públicas e terrenos, utilizando 1

caminhão basculante e uma pá carregadeira.

• De acordo com informações fornecidas, por meio de questionário de

entrevista deste estudo, pela Secretaria Municipal de Saúde não existe

uma estimativa de coleta de material realizado em atividades de

combate a dengue.

• A empresa prestadora do serviço de limpeza urbana também não soube

informar o volume de outros materiais recolhidos anualmente, como por

exemplos pneus, móveis domésticos, aparelhos eletrônicos, colchões,

madeiras, etc.

13.2. CARACTERIZAÇÃO FÍSICA

Os resíduos de limpeza urbana são compostos principalmente por

folhas, areia, solo, capina, podas, materiais volumosos e inservíveis –

mobiliário velho, colchões, eletrodomésticos, madeiras – e rejeitos de varrição

de feiras.

Para caracterização física detalhada desses resíduos é sugerida à

adoção de metodologia semelhante à utilizada para caracterização dos

resíduos domiciliares. A amostragem desses resíduos deverá ser realizada nos

locais de destinação final ambientalmente adequada, a fim de possuir uma

amostra representativa.

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13.3. OBRIGATORIEDADE DE COLETA PELO PODER PÚBLICO (EM

VOLUME)

Segundo os últimos dados oficiais (conferir

http://legado.brasil.gov.br/noticias/meio-ambiente/2013/08/semana-nacional-do-

meio-ambiente-2013) cada brasileiro produz em média 387 quilogramas de lixo

por ano, o que dá uma média aproximada de 1,06 quilogramas por dia.

Portanto, se levarmos em consideração a média Nacional, o munícipe de

Porciúncula se encontra quase na metade da média, uma vez que a geração

dia por habitante no Município é de 0,63Kg/dia.

O Município deve propor um aumento da coleta seletiva, visando a

redução desta geração e a melhoria do seu sistema de disposição, que

veremos em capítulo abaixo.

13.4. LEGISLAÇÃO E PROGRAMAS DE GESTÃO NO ÂMBITO MUNICIPAL

O município de Porciúncula ainda não conta com legislações e

programas relativos à gestão e gerenciamento dos resíduos domiciliares.

Após a aprovação deste Plano em Audiência Pública, deverá ser

encaminhado ao Legislativo Municipal um Projeto de Lei Municipal

regulamentando a gestão e gerenciamento dos serviços relacionados ao

Saneamento Básico e Gestão de Resíduos.

MÓDULO III DIRETRIZES E METAS

13. DIRETRIZES

13.5. RESPONSABILIDADE DO PODER PÚBLICO MUNICIPAL

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• Buscar soluções consorciadas ou compartilhadas com municípios

pertencentes à bacia do Rio Carangola ou bacias vizinhas,

considerando, critérios econômico-financeiros, proximidade dos

locais estabelecidos e as formas de prevenção de riscos

ambientais. Compartilhar soluções significa quase sempre

diminuir custos. Cabe, portanto, aos chefes do poder executivo de

cada cidade encabeçar as discussões político-administrativas que

resultem em projetos de soluções consorciadas, ou conjuntas

entre municípios.

• Desenvolver indicadores de desempenho operacional e ambiental

relativo ao gerenciamento dos resíduos domiciliares. Propõe-se

inicialmente a criação de cinco indicadores, baseados em

indicadores utilizados pelo Sistema Nacional de Informações de

Saneamento (SNIS). São eles: Indicador de autossuficiência

financeira com o manejo de RSU:

Tabela 18: Indicadores de desempenho.

Autossuficiência financeira com o manejo

de RSU

IRD = (FN222 * 100 ) / ( FN 218 + FN 219 )

%

Onde:

FN 222: Receita arrecadada com os serviços de manejo de RSU

FN 218: Despesa dos agentes públicos executores de serviços de manejo de

RSU

FN 219: Despesa com agentes privados executores de serviço de manejo de

RSU

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PRODUTO 4- PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO E PLANO MUNICIPAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS

Interpretação:

Este indicador compara, percentualmente, a receita arrecadada com os

serviços de manejo de RSU com o total de despesas para manejo desses

resíduos.

Este indicador não é específico para RSD, mas engloba todos os que

compõem os RSU, inclusive os domiciliares.

• Disciplinar a ação dos transportadores de resíduos domiciliares

dentro e fora do perímetro urbano.

• Disciplinar e orientar os usuários para promover o correto

acondicionamento para a coleta regular, de forma sanitariamente

adequada, compatível com a quantidade e qualidade dos

resíduos. À população deverá ser assegurado acesso a essas

informações e campanhas de educação ambiental periódicas

deverão ser desenvolvidas tematicamente para imbuir,

sistemática e progressivamente, os geradores de resíduos, de

conceitos ambientais da prática cotidiana.

• Avaliar a coleta regular visando facilitar a fiscalização do

cumprimento da PNRS, referente à coleta seletiva.

• Facilitar e disciplinar o armazenamento de forma sanitariamente

adequada, em áreas de condomínios verticais e horizontais, bem

como áreas de estabelecimentos comerciais e prestadores de

serviços.

• Valorizar e incentivar procedimentos que favoreçam o

planejamento para melhorar o desempenho da coleta regular.

Realizar periodicamente estudos dos setores de coleta, visando

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PRODUTO 4- PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO E PLANO MUNICIPAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS

detectar possíveis adequações que favoreçam a execução e

melhoria na prestação do serviço de coleta regular, verificar

necessidade do aumento da frota de veículos de coleta e outras

medidas que reflitam sempre na melhor qualidade do serviço.

• Manter e aperfeiçoar a eficiência da coleta regular com

abrangência de 100% na área urbana, e ampliar a coleta regular

em áreas rurais por meio do uso de Pontos de Entrega Voluntária

de Resíduos Recicláveis (PEV), que podem ser contêineres

metálicos, a fim de proporcionar a universalização da coleta

regular.

• Reduzir a taxa de resíduos domiciliares destinados para estação

de transbordo e aterro sanitário, por meio da criação e ampliação

de programas de coleta de materiais reutilizáveis e recicláveis,

coleta diferenciada de matéria orgânica facilmente degradável

(resíduos compostáveis), e ações informativas e educacionais

que visem equacionar o descarte de eletroeletrônicos, poda e

capina, volumosos, e outros tipos de resíduos junto à coleta

regular.

• Promover programas que visam o encerramento da disposição

irregular dos resíduos considerados de significativo impacto

ambiental, estabelecendo legislação específica (óleo lubrificante

automotivo, óleo comestível, filtro de óleo lubrificante automotivo,

baterias automotivas, pilhas e baterias, produtos eletrônicos e

lâmpadas contendo mercúrio e pneus) – esses resíduos serão

tratados em capitulo específico “resíduos de significativo impacto

ambiental”. As ações informativas e de educação ambiental

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PRODUTO 4- PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO E PLANO MUNICIPAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS

visando à minoração dos descartes irregulares serão promovidas

pela SMMA, em sintonia com a SME – quando essas ações forem

de caráter pedagógico – voltadas ao público estudantil e com

outras secretarias afins – quando se tratar de educação ambiental

ou informações à população em geral.

• Estabelecer procedimentos que favoreçam a segregação dos

resíduos domiciliares em reutilizáveis e recicláveis, matéria

orgânica facilmente degradável (resíduos compostáveis), e

rejeitos diretamente na fonte geradora em órgãos públicos

municipais.

• Promover a coleta diferenciada de resíduos orgânicos facilmente

degradáveis (resíduos compostáveis) de feirantes, varejões,

restaurantes, escolas, bares e lanchonetes, visando o tratamento,

minimização das quantidades destinadas a aterros sanitários e

produção de composto orgânico de melhor qualidade.

• Dispor de áreas devidamente licenciadas para o manejo dos

resíduos domiciliares.

13.6. RESPONSABILIDADE DAS EMPRESAS DE COLETA, TRATAMENTO

E DISPOSIÇÃO FINAL

Valorizar e incentivar procedimentos que favoreçam a melhor segregação

e acondicionamento para aprimorar o desempenho da coleta e tratamento

dos resíduos.

13.7. RESPONSABILIDADE DOS GERADORES

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PRODUTO 4- PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO E PLANO MUNICIPAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS

Participar dos programas de coleta diferenciada de resíduos orgânicos

facilmente degradáveis (resíduos compostáveis), resíduos reutilizáveis e

recicláveis (coleta seletiva) e resíduos recuperáveis energeticamente;

Utilizar recursos facilitadores para entrega voluntária de resíduos

(contêineres e PEVs – Pontos de Entrega Voluntária de Resíduos

Recicláveis);

Conhecer as ações para informação, orientação e educação ambiental;

Promover debate e articulação nos bairros, associações e comunidades

para avaliar e apresentar sugestões, visando melhor atendimento da

população.

14. METAS

14.3. PODER PÚBLICO MUNICIPAL

➢ De 2021 a 2026, implantação do Plano de Gerenciamento de

Resíduos Domiciliares do Município, e seu Sistema Municipal de

Informações sobre Resíduos;

➢ Reduzira massa de resíduos facilmente degradáveis (resíduos compostáveis) dispostos na estação de transbordo e aterro, entre 2021 e 2026

➢ Redução considerável de resíduos de significativo impacto

ambiental até 2026;

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➢ De 2021 a 2026, estruturação e implementação do sistema de

logística reversa para os resíduos considerados de significativo

impacto ambiental;

➢ Redução significativa dos RSD gerados em órgãos públicos

municipais, pela separação na fonte geradora de 2021 a 2026,

com adoção da Agenda Ambiental na Administração Pública

(A3P) e do Sistema de Coleta Seletiva em Órgãos da

Administração Pública.

15. ARRANJOS INSTITUCIONAIS

Atualmente, a gestão dos RSD está dividida entre o serviço de coleta, de

tratamento e disposição final, realizado pela empresa contratada pela

Prefeitura. A unificação dos serviços a cargo de um único prestador pode

propiciar uma melhora significativa ao gerenciamento dessas atividades,

proporcionando ganho de eficiência, através da redução de despesas, maior

aproveitamento de pessoal, diminuição de retrabalho e distorções nos dados, e

unificação de contratos.

Tendo em conta que a Lei Federal nº 11.445/2007 (Lei do Saneamento)

considera limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos como conjunto de

atividades, infraestruturas e instalações operacionais de coleta, transporte,

transbordo, tratamento e destino final do lixo doméstico e do lixo originário da

varrição e limpeza de logradouros e vias públicas.

A sustentabilidade econômico-financeira deverá ser assegurada

mediante remuneração que permita recuperação dos custos dos serviços

de coleta, tratamento e disposição final de RSD, prestados em regime de

eficiência por taxas ou tarifas e outros preços públicos, em conformidade

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com o regime de prestação do serviço ou de suas atividades, de acordo

com o art. 45 do Decreto Federal nº 7.217/2010 que regulamenta a Lei nº

11.445/2007 (Lei do Saneamento Básico).

Instituir a responsabilidade compartilhada entre geradores de resíduos

facilmente degradáveis, por exemplo, feirantes, varejões, supermercados,

restaurantes, escolas, bares e lanchonetes, e o poder público municipal para

acondicionar de forma adequada e diferenciada os resíduos domiciliares

gerados, disponibilizando-os para compostagem ou outra tecnologia viável, se

necessário, podendo inclusive ser beneficiados com incentivos econômicos

pelo poder público;

Construir ações transversais entre os envolvidos na gestão dos resíduos

domiciliares (SMMA, Vigilância Sanitária, SME e SMO), responsáveis pelo

manejo (empresas terceirizadas de coleta e destinação final, cooperativas de

catadores e associações) e a sociedade.

16. INSTRUMENTO LEGAIS

Implantar dispositivo de legislação, em nível local, (Plano de

Gerenciamento de Resíduos Domiciliares) para o manejo, disciplinamento dos

fluxos e dos agentes envolvidos, facilitação da destinação ambientalmente

adequada dos resíduos, e disposição final ambientalmente adequada dos

rejeitos gerados no município;

Elaborar e implantar a Política Municipal de Educação Ambiental para os

Resíduos Sólidos, que envolva escolas, universidades, empresas,

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Organizações Não Governamentais (ONGs), associações de bairros e

cooperativas de catadores.

17. MECANISMO DE FINANCIAMENTO

Poder público municipal poderá realizar parcerias com governo Federal e

Estadual para ter acesso a linhas de financiamento para atender,

prioritariamente, às iniciativas de prevenção e redução da geração de resíduos

domiciliares.

18. FISCALIZAÇÃO E INSTRUMENTOS DE CONTROLE SOCIAL

Estabelecer parcerias entre os responsáveis pela gestão dos resíduos

domiciliares com associações de bairros, condomínios e comércio para checar

o cumprimento das metas estabelecidas, e com isso prever, corrigir ou

melhorar o processo de gestão, com foco em um ciclo de desenvolvimento

baseado na melhoria contínua;

Promover a identificação e cadastramento dos geradores de matéria

orgânica facilmente degradável (resíduos compostáveis), para que os

responsáveis pela gestão possam monitorar, controlar e fiscalizar o

funcionamento do sistema;

Fiscalizar e controlar o descarte dos grandes geradores.

19. PROIBIÇÕES

Ficam proibidos nas áreas de destinação final de resíduos domiciliares ou

rejeitos a sua utilização como alimentação, catação, criação de animais

domésticos, fixação de habitações temporárias ou permanentes;

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Fica proibida a disposição de resíduos considerados de significativo

impacto ambiental na coleta regular, bem como quaisquer outros cujas

características causem danos à saúde pública e ao meio ambiente.

MÓDULO V COLETA SELETIVA E RECICLAGEM

20. DIAGNÓSTICO

No município de Porciúncula a Coleta Seletiva de materiais recicláveis é

feita através de parceria com a Associação de Catadores (ASSOCATA).

Atualmente, quando da elaboração deste Plano, está sendo elaborada

pelo Poder Público Municipal uma proposta de parceria também com a

empresa de energia EcoEnel, através da entrega em PEV (Ponto de Entrega

Voluntária).

20.3. LEVANTAMENTO DE DADOS MUNICIPAIS

No dia 16 de outubro de 2019, o atual Presidente da ASSOCATA,

senhor Edésio, reuniu-se com a equipe de elaboração deste plano e passou as

seguintes informações:

1- A coleta é realizada de segunda-feira à sábado, no horário de 8 às 16h;

2- São ao todo 17 (dezessete) catadores, registrados como

Microempreendedores Individuais (MEI), portanto, cada um possui um

CNPJ único;

3- Os equipamentos que atualmente eles possuem são:

a) Prensa;

b) Esteira;

c) Empilhadeira;

d) Balança e

e) 01 (hum) caminhão

4- EPIs:

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A Prefeitura disponibiliza EPIs (equipamentos individuais de proteção) duas

vezes ao ano para cada catador.

5- Cestas básicas

A Prefeitura oferece para cada catador cestas básicas mensalmente

20.4. OBJETIVOS DA COLETA SELETIVA

Recolher os materiais recicláveis doados pela população, promovendo sua

separação, classificação e submetê-los a processos de agregação de valor

para comercialização. A captação desses materiais e seu tratamento implica,

em última instância, economia gerada pela reinserção dos mesmos na cadeia

produtiva, diminuindo a necessidade de extração e utilização de matéria-prima

virgem na produção de novos bens de consumo.

Geração de trabalho e renda visando à inclusão social e integração dos

trabalhadores;

Minimizar as despesas com a destinação final dos RSU destinados à

disposição final em aterro;

Conscientizar a população sobre a conservação do meio ambiente.

20.5. DIRETRIZES (RESPONSABILIDADE DO PODER PÚBLICO

MUNICIPAL)

• Ampliar no Município o Sistema de Coleta Seletiva até o ano de 2025.

• Garantir a continuidade do processo de inclusão e valorização dos

catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis, de acordo com as

premissas da PNRS e dos Decretos 7.404/2010 (regulamenta a PNRS)

e 7.405/2010 (institui o Programa Pró-Catador);

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• Disciplinar a ação dos geradores, transportadores, catadores e

receptores de resíduos da coleta seletiva;

• Cadastrar e orientar os geradores, transportadores, catadores e

receptores de resíduos da coleta seletiva, a fim de criar planos de

gestão voltados às necessidades locais e garantir a universalização da

coleta seletiva;

• Disciplinar e orientar os participantes do programa de coleta seletiva

para promover o correto acondicionamento dos resíduos reutilizáveis e

recicláveis, de forma segura e sanitariamente adequada, compatível

com a quantidade e qualidade dos resíduos;

• Facilitar e disciplinar o armazenamento de forma segura e

sanitariamente adequada, em áreas de condomínios verticais e

horizontais, bem como áreas de estabelecimentos comerciais e

prestadores de serviços;

• Reduzir a taxa de resíduos reutilizáveis e recicláveis dispostos junto à

coleta regular, por meio de ações facilitadoras do manejo, e ações

informativas e educacionais;

• Adequar o programa de coleta seletiva, com base nas premissas da

PNRS, o qual deverá envolver programas e ações de capacitação

técnica para implantação e operacionalização do gerenciamento

integrado da coleta seletiva;

• Estabelecer procedimentos que favoreçam a segregação dos resíduos

reutilizáveis e recicláveis diretamente na fonte geradora em órgãos

públicos municipais (agenda A3P);

• Dispor de áreas devidamente licenciadas para recebimento,

armazenamento, triagem, beneficiamento e destinação final dos

resíduos provenientes da coleta seletiva;

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• Cadastrar e manter atualizado os dados sobre catadores autônomos

atuantes no município.

20.6. DIRETRIZES (RESPONSABILIDADE DA EMPRESA (QUANDO

HOUVER) RESPONSÁVEL PELA GESTÃO DO RSU E DA COLETA

SELETIVA)

• Ampliar (sempre que se fizer necessário) e qualificar a equipe de

gerenciamento, funcionários e catadores para obter melhor

desempenho operacional da coleta seletiva, triagem,

armazenamento e venda dos materiais. Planejar estratégias para

inserção de catadores informais na coleta seletiva, apoiada pelo

poder público ou setor privado;

• Valorizar e incentivar procedimentos que favoreçam o planejamento

para melhorar o desempenho da coleta seletiva;

• Manter e aperfeiçoar a eficiência da coleta seletiva com

abrangência de 100% na área urbana, e ampliar, se viável, a coleta

seletiva em áreas rurais por meio do uso de PEVs – Pontos de

Entrega Voluntária de Resíduos Recicláveis.

20.7. DIRETRIZES ((RESPONSABILIDADE DOS GERADORES)

• Participar dos programas de coleta seletiva de resíduos reutilizáveis e

recicláveis;

• Utilizar recursos facilitadores para entrega voluntária de resíduos

(contêineres e PEVs);

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• Conhecer as ações para informação, orientação e educação ambiental;

• Provocar debate e articulação nos bairros, associações e comunidades e

apresentar sugestões, visando melhor atendimento da população;

• Incluir no Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos procedimentos

específicos que contemplem os resíduos reutilizáveis e recicláveis dos

grandes geradores;

• Incluir e qualificar catadores para atuarem no gerenciamento dos resíduos

reutilizáveis e recicláveis dos grandes geradores.

20.8. METAS

• De 2021 a 2026, apresentação de proposta de lei, regulamentando a

coleta seletiva em nível local, em consonância com a PNRS;

• De 2021 a 2026, ampliação do Programa de Municipal de Coleta Seletiva,

em consonância com a PNRS, e seu Sistema Municipal de Informações

sobre Resíduos;

• De 2021 a 2026, garantir por meio de instrumentos facilitadores a

continuidade da universalidade do Programa Municipal de Coleta Seletiva,

em concordância com a PNRS;

• Reduzir em 42% a massa de resíduos reutilizáveis e recicláveis

encaminhados ao transbordo/aterro sanitário, entre 2021 a 2029:

✓ 30% de 2021 a 2023; ✓ 37% de 2024 a 2026;

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✓ 42% de 2027 a 2029.

• De 2021 a 2026, ampliação dos PEVs – Pontos de Entrega Voluntária de

Resíduos Recicláveis – de forma a cobrir toda malha urbana e rural;

• Reduzir em 90% a massa de resíduos reutilizáveis e recicláveis dispostos

em estação de transbordo e aterro pelos grandes geradores, entre 2021

a 2026.

20.9. ARRANJOS INSTITUCIONAIS

• Ampliar e estabelecer parcerias do poder público, setor privado e

cooperativas de catadores, que fomentem a crescente recuperação de

resíduos reutilizáveis e recicláveis;

• Instituir a responsabilidade compartilhada entre grandes geradores, poder

público municipal e cooperativas de catadores para acondicionar de forma

adequada e diferenciada os resíduos reutilizáveis e recicláveis gerados,

disponibilizando-os para triagem, beneficiamento e venda, voltados à

geração de emprego e renda.

• Construir ações que promovam diálogo entre os catadores e Movimento

Nacional dos Catadores;

• Construir ações transversais entre os envolvidos na gestão dos resíduos

domiciliares recicláveis (SMMA, Vigilância Sanitária, SMS, SME e

catadores) e a sociedade.

20.10. INSTRUMENTOS LEGAIS

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• Implantar dispositivo de legislação, em nível local, (Programa Municipal de

Coleta Seletiva) para o manejo, disciplinamento dos fluxos e dos agentes

envolvidos, facilitação da destinação ambientalmente adequada dos

resíduos, e disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos

gerados no município;

• Elaborar e implantar a Política Municipal de Educação Ambiental para os

Resíduos Sólidos, que envolva escolas, universidades, empresas, ONGs,

associações de bairros e cooperativas de catadores.

20.11. MECANISMOS DE FINANCIAMENTO

• Poder público municipal poderá realizar parcerias com governo Federal e

Estadual para ter acesso a linhas de financiamento para atender,

prioritariamente, às iniciativas de aprimoramento da coleta seletiva, com

participação de catadores;

• Implantar infraestrutura física e aquisição de equipamentos para

cooperativas ou associações, formadas por pessoas de baixa renda, bem

como empresas que gerem impactos econômicos, sociais, urbanos ou

tecnológicos positivos.

20.12. FISCALIZAÇÃO I INSTRUMENTOS DE CONTROLE SOCIAL

• Realizar ações para o controle e fiscalização do conjunto de agentes

envolvidos, definidas em programa específico;

• Estabelecer parcerias entre os responsáveis pela gestão e gerenciamento

dos resíduos da coleta seletiva com associações de bairros, condomínios

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e comércio para checar o cumprimento das metas estabelecidas, e com

isso prever, corrigir ou melhorar o processo de gestão, com foco em um

ciclo de desenvolvimento baseado na melhoria contínua;

• Promover a identificação e cadastramento dos grandes geradores de

resíduos reutilizáveis e recicláveis, para que os responsáveis pela gestão

possam monitorar, controlar e fiscalizar o funcionamento do sistema.

20.13. PROIBIÇÕES

• Fica proibida a disposição de resíduos facilmente degradáveis e resíduos

perigosos (Classe I – NBR 10.004/2004) junto à coleta seletiva, bem como

quaisquer outros cujas características causem danos à saúde dos

catadores e ao meio ambiente.

21. RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL

• Os resíduos da construção civil (RCC) são popularmente conhecidos

como entulho de obras, caliça ou metralha. Esses resíduos podem ser

definidos de acordo com a PNRS (BRASIL, 2010) como:

• os gerados nas construções, reformas, reparos e demolições de obras de

construção civil, incluídos os resultantes da preparação e escavação de

terrenos para obras civis (art.13).

• Geralmente, esses resíduos são compostos por fragmentos ou restos de

argamassa, tijolos, concreto, solos, metais, madeiras, gesso e plásticos,

originários de desperdícios em canteiros de obras, demolições de

edificações ou demolições resultantes de desastres.

21.2. DIAGNÓSTICO

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Os RCC são coletados pela Secretaria Municipal de Obra, responsável

pela gestão dos RSU do Município, não tendo nenhuma legislação ou

programa que normatize esta coleta.

No ano de 2018 foram coletados, aproximadamente12m³/dia de RCC no

Município.

21.2. PRINCIPAIS METAS (SETOR PÚBLICO)

• Os projetos de novos empreendimentos ou reformas e demolições,

quando do pedido de autorização para demolição ou solicitação de

alvará para construção, deverão apresentar o Plano de Gerenciamento

de RCC. Esse Plano deverá conter, minimamente, o volume aproximado

a ser gerado e a forma de destinação e deverá ser apresentado ao Setor

de Fiscalização (SF), juntamente com o projeto da obra.

• Concedida a autorização ou alvará e executada a obra, fica em caso de

construção nova, reforma com ou sem demolição parcial a expedição do

habite-se condicionada à apresentação dos Certificados de Transporte

de Resíduos (CTRs) com recibo da área receptora.

• A fiscalização do SF poderá a qualquer tempo, durante a execução da

obra, solicitar os comprovantes acima mencionados.

• Em caso de solicitação de demolição total, deverá ser apresentado

Plano de Gerenciamento de RCC no qual também deverá constar

cronograma de execução do serviço a partir da expedição da

autorização. No término da execução da demolição deverão ser

apresentados à SF os CRTs com recibo da área receptora.

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• Esses documentos também serão exigidos para expedição da certidão

de demolição e ou aprovação de novos projetos na mesma área.

• O SF deverá enviar cópia da autorização concedida para a SMMA, aos

cuidados da Gerência de Fiscalização Ambiental que ficará encarregada

da fiscalização da correta destinação dos resíduos.

• As obras cuja origem seja a contratação pública através de licitação ou

contratações diretas, deverão prever em seu edital e anexos que a

empresa proponente ou vencedora do certame apresente o Plano de

Gerenciamento de RCC, sendo que todos os custos decorrentes da

execução desse plano serão arcados pela empresa contratada.

• Ficam as construções não residenciais e mistas instalados neste

município, com geração de resíduos superior a 100 litros/d ou 25 Kg/d,

obrigados a proceder à seleção prévia dos resíduos sólidos especiais

(grande gerador) por eles gerados, separando os resíduos secos

recicláveis dos resíduos úmidos (orgânicos) e rejeitos.

• As construções mencionadas no caput deverão dispor de área coberta

proporcional e adequada para disposição dos resíduos secos

recicláveis.

• A exigência de que trata o parágrafo anterior fica estabelecida para as

novas construções a serem implantados a partir da vigência desta Lei,

sendo que os instalados anteriormente a esta Lei apenas procederão à

adequação de seus espaços para o acondicionamento e

armazenamento dos resíduos secos recicláveis, a fim de facilitar a sua

coleta.

• Os resíduos úmidos (orgânicos) e rejeitos das construções mencionados

no caput deverão ser acondicionados em sacos plásticos resistentes

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com capacidade máxima de 100 (cem) litros e dispostos para coleta

onde poderão ser coletados, a critério do gerador, pelo serviço público.

Esses resíduos são assim categorizados: sobras de alimentos, papel

higiênico, guardanapos, fraldas descartáveis, absorventes,

preservativos, fotografias, etiquetas e fitas adesivas, papel carbono e

esponja de aço, óculos, elenco esse não exaustivo.

• No momento da implantação do serviço público de coleta seletiva as

construções não residenciais e mistas com geração de resíduos inferior

a 100 litros/d ou 25 Kg/d serão atendidos pelos serviços públicos de

coleta seletiva (secos recicláveis) e coleta domiciliar (úmidos e rejeitos).

• A SMO deverá no início da obra enviar solicitação de fiscalização à

SMMA, aos cuidados da Gerência de Fiscalização Ambiental, sobre a

correta destinação dos resíduos.

• A Prefeitura Municipal poderá, a seu critério, implantar na cidade PEVs

(Pontos de Entrega de Volumosos) de RCC e resíduos volumosos.

21.3. MATERIAIS QUE PODEM SER DESCARTADOS NOS PVs DE RCC E

RESÍDUOS VOLUMOSOS

• Resíduos da construção civil (Classe A): telhas, tijolos, argamassa,

concreto, madeira, pisos, louças sanitárias, latas de tinta, e metais;

• Resíduos de varrição, podas e capina: podas de árvores (galhos e

folhas), capina de mato e grama, e varrição de folhas;

• Resíduos volumosos: móveis de madeira como cama, armários,

móveis estofados, geladeiras e fogões;

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• Materiais especiais: pneus inservíveis, resíduos eletroeletrônicos como

televisores, computadores e lâmpadas fluorescentes, desde que esses

materiais tenham sido de uso doméstico;

• Materiais recicláveis (Classe B): no local há um ponto para o

recebimento de vidros, plásticos, papel, papelão e metais;

21.3. MATEIRIAIS QUE NÃO PODEM SER DESCARTADOS NOS PVS DE

RCC E RESÍDUOS VOLUMOSOS

• Resíduo domiciliar: originários de atividades domésticas em

residências;

• Resíduos de serviços de saúde: os gerados nos serviços de saúde,

conforme definido em regulamento ou em normas estabelecidas pelos

órgãos do Sisnama e do SNVS;

• Resíduos especiais: materiais de oficinas mecânicas de automóveis e

similares, borracharias e funilarias, postos de gasolina, e animais

mortos;

• Resíduos eletroeletrônicos: televisores, computadores e outros

provenientes de serviço de manutenção e assistências técnicas;

• Resíduos industriais: os gerados nos processos produtivos e

instalações industriais;

• Resíduos de estabelecimentos comerciais e prestadores de

serviços: resultantes de oficinas de manutenção, marcenarias e

fábricas de móveis, tapeçarias, têxteis.

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21.4. CARACTERIZAÇÃO FÍSICA

• Plástico, PVC (cloreto de polivinila), papelão e sacos de cimento,

madeira, e ferro são os principais materiais recicláveis que poderão ser

separados na central de triagem que recebe os RCC de grandes

geradores.

21.5. DESTINAÇÃO FINAL E AMBIENTALMENTE ADEQUADA

(TRANSBORDO, TRIAGEM, RECICLAGEM, RECUPERAÇÃO ENERGÉTICA

E DISPOSIÇÃO FINAL)

• Os RCC coletados nos PEVs – Pontos de Entrega de Volumosos – e

nas áreas de deposição clandestina tem como destinação final

ambientalmente adequada a UTc do município de Porciúncula-RJ. O

Município deverá encontrar uma solução para adquirir área pública para

transbordo e triagem (ATT) dos RCC e licenciá-la junto ao órgão

estadual competente.

• Após o licenciamento da ATT, o Município deverá buscar parcerias para

coleta deste material e seu retorno ao ciclo produtivo.

• Os RCC também poderão ser reaproveitados em estradas vicinais.

21.6. LEGISLAÇÃO E PROGRAMAS DE GESTÃO NO ÂMBITO MUNICIPAL

• O Município não conta com Legislação específica para RCC.

21.7. DIRETRIZES E METAS (RESPONSABILIDADE DO PODER PÚBLICO

MUNICIPAL)

• A ação dos geradores, transportadores, catadores e receptores de RCC

deverá ser disciplinada pelo PMGRCC;

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• Cadastrar e orientar os geradores, transportadores, catadores e

receptores de RCC, a fim de criar planos de gestão voltados às

necessidades locais:

• A SMMA e o Setor de Fiscalização Municipal deverão criar uma

Gerência de Resíduos da Construção Civil e Resíduos Especiais os

quais serão responsáveis pelo cadastro e orientação dos geradores;

• Valorizar e incentivar procedimentos que favoreçam o planejamento

para melhorar o desempenho do manejo dos RCC;

• Criar e desenvolver programas e ações de capacitação técnica para

implantação e operacionalização do gerenciamento integrado dos RCC:

• A SMO exigirá a elaboração dos projetos de gerenciamento de RCC

para os grandes geradores;

• Cria e aperfeiçoar o Programa Municipal de Gerenciamento de RCC;

• Desenvolver indicadores de desempenho operacional e ambiental

relativo ao gerenciamento dos RCC.

21.8. INDICADORES SUGERIDOS

Tabela 19: Indicadores sugeridos.

INDICADOR FÓRMULA DE CÁLCULO UNIDADES DE MEDIDA

Massa de RCC per capita

em relação à população

IMRCC=

(CC013+CC014+CC015)*1000)/P

kg/hab.mês

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urbana OP URB

Taxa coletada de RCC em

relação à quantidade total de

resíduos sólidos coletados

ITXRCC=(CC013*100)/(CO116+

CO117+CSO48+CO142)

%

Onde:

CC013: RCC coletado entre PMA, SMO e terceirizadas;

CC014: RCC coletado de privados;

CC015: RCC coletado pelo gerador;

POP URB: População urbana do município;

CO116: Resíduos Domiciliares coletados por Prefeitura e terceirizados;

CO117: Resíduos Domiciliares coletados por privados;

CS048: Quantidade de resíduos sólidos recolhidos através da coleta

seletiva feita por organizações de catadores com parceria ou apoio do agente

público;

CO142: Resíduos Domiciliares coletados por outros agentes.

Interpretação:

O primeiro representa a quantidade média de RCC gerada por habitante

da área urbana por mês.

Onde:

CC013: RCC coletado entre PMA, SMO e terceirizadas;

CC014: RCC coletado de privados;

CC015: RCC coletado pelo gerador;

POP URB: População urbana do município;

CO116: Resíduos Domiciliares coletados por Prefeitura e terceirizados;

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CO117: Resíduos Domiciliares coletados por privados;

CS048: Quantidade de resíduos sólidos recolhidos através da coleta

seletiva feita por organizações de catadores com parceria ou apoio do agente

público;

CO142: Resíduos Domiciliares coletados por outros agentes.

Interpretação:

O primeiro representa a quantidade média de RCC gerada por habitante

da área urbana por mês.

Tabela 20: outro indicador sugerido

INDICADOR FÓRMULA DE CÁLCULO UNIDADE DE MEDIDA

Taxa de deposição irregular

dentro da área de influência de

cada PEV

TDI=DI/AIPEV número de deposições

irregulares / km²

Onde:

DI: Número de deposições irregulares;

AIPEV: Área de influência do PEV.

Interpretação:

Representa a quantidade de deposições irregulares no entorno de cada PEV.

• Reduzir a taxa de RCC destinados a aterramento, por meio de

incentivos a reutilização e reciclagem dos resíduos Classe A e Classe B;

• Promover programas que visam o encerramento da disposição irregular

dos RCC, conforme recomenda a Resolução Conama 307/2002;

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• Estabelecer procedimentos que favoreçam a segregação dos RCC em

resíduos Classe A, Classe B, Classe C e Classe D, diretamente na fonte

geradora em obras públicas;

• Ampliar e modernizar os bolsões de entulho (PEVs), a fim de otimizar

esse tipo de serviços de limpeza pública prestado pelo município;

• Dispor de áreas devidamente licenciadas para o gerenciamento dos

RCC;

• Dar continuidade aos estudos e procedimentos para monitoramento de

antigas áreas de aterros de RCC, e se necessário, propor medidas

saneadoras;

• Após criado um Sistema Municipal de Informações sobre Resíduos, para

o caso dos RCC, este contará com instrumentos de informação que

serão o Alvará de Funcionamento da empresa (Sala do empreendedor)

e o Licenciamento Ambiental (INEA ou SMMA, quando couber).

Empresas que no escopo de suas atividades, tenham o transporte de

RCC, embora não seja sua principal atividade, deverão regularizar sua

situação cadastral acrescentando a atividade de Transportador de RCC

e Volumosos;

21.9. DIRETRIZES (RESPONSABILIDADE DAS EMPRESAS PRIVADAS E

DE COLETA, RECICLAGEM E DISPOSIÇÃO FINAL DE RCC)

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• Valorizar e incentivar procedimentos que favoreçam a melhor

segregação e acondicionamento para melhorar o desempenho da coleta

e reciclagem dos resíduos;

• Manter e aperfeiçoar a eficiência operacional das áreas de transbordo

dos RCC.

21.10. DIRETRIZES (RESPONSABILIDADE DOS GERADORES)

• Utilizar recursos facilitadores para entrega voluntária dos RCC (PEVs –

Pontos de Entrega de Volumosos);

• Apresentar plano de gerenciamento de RCC em consonância com a

PNRS e a Resolução Conama nº 307/2002;

• Conhecer as ações para informação, orientação e educação ambiental;

• Provocar debate e articulação nos bairros, associações e comunidades

para levantar possíveis problemas e apresentar sugestões aos setores

responsáveis, visando a melhoria do sistema.

21.11. METAS

➢ De 2021 a 2026, revisão do Sistema de Gestão Sustentável

de Resíduos da Construção Civil e Resíduos Volumosos e do

PGRCC do município em função do Plano Municipal de

Resíduos Sólidos, e criação do Sistema Municipal de

Informações sobre Resíduos;

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➢ De 2023 a 2027, implantação de área pública para triagem,

reutilização, reciclagem e disposição final de RCC coletados

nos bolsões de entulho (PEVs – Pontos de Entrega de

Volumosos);

➢ Até 2027, redução significativa das áreas de descarte

clandestino de RCC;

➢ Até 2027, recebimento de grande parte dos RCC gerados por

pequenos geradores;

➢ Entre 2021 a 2029, redução em 50% da massa de resíduos

destinados ao aterramento;

✓ 15% de 2021 a 2023;

✓ 30% de 2024 a 2026;

✓ 50% de 2026 a 2029.

➢ Redução dos RCC gerados em obras públicas.

21.12. ARRANJOS INSTITUCIONAIS

• Instituir, em nível local, a responsabilidade compartilhada entre

geradores de RCC, fornecedores e comerciantes de materiais para

construção, podendo inclusive ser beneficiados com incentivos

econômicos pelo poder público;

• Construir ações transversais entre órgãos municipais como a SMO,

SME, SMMA, Vigilância Sanitária, SMS;

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• Construir ações transversais entre os envolvidos na gestão dos RCC

(geradores, SMDU, SMMA, Setores de Projeto, Fiscalização e

Arrecadação), responsáveis pelo manejo (construtoras, caçambeiros,

carroceiros e empresas particulares) e a sociedade.

21.13 INSTRUMENTOS LEGAIS

• Elaborar um dispositivo de legislação, em nível local, (Sistema de

Gestão Sustentável de Resíduos da Construção Civil e Resíduos

Volumosos e PIGRCC) para o manejo, disciplinamento dos fluxos e dos

agentes envolvidos, facilitação da destinação ambientalmente adequada

dos resíduos, e disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos

gerados no município.

21.14. MECANISMOS DE FINANCIAMENTO

• O Poder público municipal poderá realizar parcerias com governo

Federal e Estadual para ter acesso a linhas de financiamento para

atender, prioritariamente, às iniciativas de prevenção e redução da

geração dos RCC;

• Obter incentivos criados pelo governo federal para elaboração de

consórcios públicos, instituídos com o objetivo de viabilizar a

descentralização e a prestação de serviços públicos que envolvam RCC.

21.15. FISCALIZAÇÃO E INSTRUMENTOS DE CONTROLE SOCIAL

• Estabelecer parcerias entre os responsáveis pela gestão dos RCC com

associações de bairros, caçambeiros, carroceiros, loteamentos e

construtoras para checar o cumprimento das metas estabelecidas, e

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PRODUTO 4- PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO E PLANO MUNICIPAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS

com isso prever, corrigir ou melhorar o processo de gestão, com foco em

um ciclo de desenvolvimento baseado na melhoria contínua;

• Promover a identificação e cadastramento dos geradores de RCC, para

que os responsáveis pela gestão possam monitorar, controlar e fiscalizar

o funcionamento do sistema; estudar viabilidade de implantação de

software de cadastramento e controle de CTRs em tempo real.

21.16. PROIBIÇÕES

• Ficam proibidos a destinação ou disposição final de RCC em corpos

hídricos, os lançamentos “in natura” a céu aberto, a queima de resíduos a

céu aberto, instalações e equipamentos não licenciados para essa

finalidade;

• Fica proibida a disposição irregular de RCC em áreas de “bota-fora” e

aterros sanitários

MÓDULO VI VAZADOURO MUNICIPAL

22. VAZADOURO MUNICIPAL

O Município de Porciúncula conta atualmente com uma área destinada à

depósito de seus resíduos sólidos urbanos, ainda caracterizada como “lixão” ou

vazadouro.

Esta área está localizada em localidade denominada Fazenda da Barra

com um total de 21.96 hectares (vinte e um mil e novecentos e sessenta

metros quadrados), conforme imagem abaixo. (A planta de delimitação da área

com curvas de nível se encontra em arquivo pdf em anexo)

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Figura 44: Imagem gerada através do Programa Google Earth com a localização da área do Vazadouro Municipal.

22.3. AVALIAÇÃO DAS CONDIÇÕES AMBIENTAIS DA ÁREA DO

VAZADOURO MUNICIPAL

No primeiro semestre do ano de 2019, numa parceria com o Instituto

Federal Fluminense, campus Bom Jesus do Itabapoana, foram feitas coletas de

água e solo na área do vazadouro e encaminhadas para análises laboratoriais

em laboratório credenciado pelo INEA. As fotos da coleta seguem abaixo e o

resultado das análises em anexo;

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Figura 45: Coleta de solo e água no vazadouro Municipal feita no 1º semestre de 2019, pelo Professor Daniel Ferraz, Biólogo, com funcionários da Prefeitura Municipal.

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Figura 46: Coleta de solo e água no vazadouro Municipal feita no 1º semestre de 2019, pelo Professor Daniel Ferraz, Biólogo, com funcionários da Prefeitura Municipal.

Figura 47 Coleta de solo e água no vazadouro Municipal feita no 1º semestre de 2019, pelo Professor Daniel Ferraz, Biólogo, com funcionários da Prefeitura Municipal.

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Figura 48: Coleta de solo e água no vazadouro Municipal feita no 1º semestre de 2019, pelo Professor Daniel Ferraz, Biólogo, com funcionários da Prefeitura Municipal.

A tabela abaixo (um “print” do resultado laboratorial que se encontra em

anexo), apresenta os valores de metais pesados encontrados nas amostras

das águas residuárias do lixão

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Figura 49: "print" do resultado laboratorial das amostras de águas coletadas no lixão.

22.3.1. PARÂMETROS QÚIMICOS DA ÁGUA RESIDUÁRIA

(SUBETRRÂNEA)

A tabela abaixo apresenta os valores de referência apontados na

Resolução CONAMA 420/2009 PARA ÁGUAS SUBTERRÂNEAS

SUBSTÂNCIA VALORES ENCONTRADOS

VALORES TOLERÁVEIS

(INVESTIGAÇÃO)

ARSÊNIO <0,001 10**

CÁDMIO <0,001 5**

CHUMBO <0,001 10**

COBALTO <0,005 70**

FERRO 0,51 2.450**

MERCÚRIO <0,0001 1**

ZINCO <0,001 1.050** Figura 50: Valores encontrados na análise de águas resíduárias em comparativo com valores permitiros. Adaptados de Resolução CONAMA 420/2019.

** Estes valores diferem dos valores calculados como risco à saúde humana para consumo

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Baseado no resultado laboratorial e nas definições de parâmetros

definidos pela Resolução CONAMA, entendemos que não há contaminação por

metais pesados na área do vazadouro municipal.

Com relação aos valores de pH, condutividade, sólidos, sólidos totais,

sólidos suspensos totais, DBO, DQO, turbidez, torna-se necessário uma

pequena análise e conceituação destes valores.

22.3.2. CONCEITUANDO ALGUNS PARÂMETROS

• pH

pH significa "potencial Hidrogeniônico", uma escala logarítmica que mede

o grau de acidez, neutralidade ou alcalinidade de uma determinada

solução. Este conceito foi introduzido em 1909 pelo químico dinamarquês

Søren Peter Lauritz Sørensen.

• Condutividade elétrica (CE)

A condutividade elétrica, representada por σ, é a medida da facilidade

com a qual a água permite a passagem de corrente elétrica, sendo medida

em S/m (siemens por metro), é o inverso da resistividade elétrica, medida

em Ω m (ohms metro). A medição da condutividade de um líquido é uma

maneira indireta e simples de inferir a presença de íons provenientes de

substâncias polares, geralmente sais inorgânicos, dissolvidos na água,

como cloretos, sulfetos, carbonatos, fosfatos. A presença dessas

substâncias aumenta a condutividade da água, pois os mesmos são

eletrólitos, ou seja, se dissolvem em íons na água e contribuem para a

condução de eletricidade. Por outro lado, a presença de substâncias

apolares, que não se ionizam, como álcool, óleo e açúcar acarreta na

diminuição da condutividade elétrica.

• Cor

Resulta da existência, na água, de substâncias em solução; pode ser causada

pelo ferro ou manganês, pela decomposição da matéria orgânica da água

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(principalmente vegetais), pelas algas ou pela introdução de esgotos industriais

e domésticos. Padrão de potabilidade: intensidade de cor inferior a 5 unidades.

• Turbidez

Turbidez é a grandeza que indica o grau de atenuação da luz ao

atravessar a água e está associada à presença de partículas em

suspensão na água, que, por si só, não representa um risco à saúde. A

origem natural dessas partículas vai desde a argila sobre a qual o corpo

de água se localiza até plânctons. Sua origem por influência humana

pode ser atribuída a atividades de mineração ou resíduos industriais e

domésticos, que podem afetar significativamente a turbidez. Então a

turbidez não necessariamente indica um risco para a saúde, mas os

sólidos em suspensão podem carregar micro-organismos patogênicos

ou mesmo causar um desequilíbrio do ecossistema prejudicando a

fotossíntese das plantas aquáticas, diminuindo a quantidade de oxigênio

e até aumentando a temperatura através de uma maior absorção da

radiação solar.

• OD (Oxigênio dissolvido)

É a quantidade de oxigênio não-composto dissolvido na água, portanto é

uma medida de concentração, tendo como unidade mg/L, também

podendo ser expresso em ppm (partes por milhão). É influenciado por

diversos fatores naturais como a altitude ou a temperatura, que ao

aumentar causa uma diminuição na solubilidade do oxigênio na água, e

isso deve ser considerado em uma medida de oxigênio dissolvido, dado

que um corpo d'água pode variar sua temperatura ao longo do ano, do dia

e até mesmo no intervalo de uma hora. Quanto maior for a velocidade e o

volume de um fluxo de água em um corpo d'água, maior será quantidade

de oxigênio dissolvido, pois maior será a superfície de água em contato

com a atmosfera ao longo do tempo, portanto quedas de água também

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aumentam o oxigênio dissolvido. Sólidos dissolvidos ou suspensos

diminuem os níveis de dissolução de oxigênio na água.

• DBO (Demanda Bioquímica de Oxigênio)

É a quantidade de oxigênio utilizada para oxidar a matéria orgânica

presente na água através da decomposição microbiana aeróbica. Essa

medição é realizada em laboratório, pois requer longo tempo e ambiente

a temperatura constante para ser realizada. No Brasil, normalmente é

executada a medida DBO 5, 20. Esta notação significa uma medida de

DBO realizada com uma amostra isolada por 5 dias com ambiente

mantido a 20 °C controladamente3. Após este período é medida a

concentração de oxigênio na amostra e subtraída da concentração

presente em uma amostra retirada ao mesmo tempo, mas antes que

tenha sofrido o processo de decomposição.

Sendo a quantidade medida uma diferença de duas concentrações,

então a unidade medida de DBO é uma unidade de concentração: mg/L.

Altas quantidades de DBO podem provocar a eutrofização do ambiente,

provocando um aumento da reprodução de algas resultando em um

consumo de oxigênio insustentável, o que redunda na morte de diversos

seres vivos. Quantidades muito elevadas de DBO podem inclusive

provocar a decomposição anaeróbia da matéria orgânica presente,

sendo os produtos mais comuns dessa degradação o gás carbônico, o

metano, a amônia, os ácidos graxos, as mercaptanas, os fenóis e os

aminoácidos.

• SS (Sólidos Suspensos/em suspensão)

Resíduo que permanece num filtro de asbesto após filtragem da

amostra. Podem ser divididos em:

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• Sólidos sedimentáveis: sedimentam após um período t de repouso da

amostra

• Sólidos não sedimentáveis: somente podem ser removidos por processos

de coagulação, floculação e decantação.

• (Sólidos Totais)

Os sólidos totais abrangem os sólidos dissolvidos (TDS, Total Dissolved

Solids, em inglês) e os sólidos em suspensão, portanto envolvem

condutividade elétrica e turbidez, sendo a quantidade total residual a

medida ao secar uma amostra de água. A quantidade de sólidos

dissolvidos pode ser medida a partir da filtragem da amostra de água e

então de sua secagem e pesagem dos resíduos, ou então pode ser

inferida de maneira empírica a partir da condutividade elétrica. A

quantidade de sólidos em suspensão pode ser obtida a partir da

subtração da massa medida de sólidos dissolvidos da de sólidos totais,

ou então inferida a partir de medidas de turbidez.

• (Sólidos Dissolvidos)

Material que passa através do filtro. Representam a matéria em solução

ou em estado coloidal presente na amostra de efluente.

22.1.3. ANALISANDO O RESULTADO

• pH

O pH encontrado foi de 6,5, com acidificação ligeira mas muito próximo

do pH 7,0, valor de pH neutro.

• Condutividade elétrica

Da mesma forma que o padrão pH, a condutividade elétrica manteve

uma constante numa constante de 95,25.

• Turbidez

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A turbidez encontrada foi a de 6,47 nitidamente baixa em relação mesmo ao

corpo hídrico principal e que realiza a depuração final.

• OD

O nível de Oxigênio Dissolvido na água no ponto após o lixão apresenta-

se melhor do que no seu ponto à montante.

• DBO-

Um dos padrões mais importantes na avaliação da capacidade de

depuração de um corpo hídrico e de suas condições ambientais, a DBO no

ponto do aterro controlado, esta demanda apresentou o valor de 10,14. É um

valor considerado alto, as deve-se considerar a inexistência de macrofuna na

área avaliada.

22.3.3. PARÂMETROS QUÍMICOS DO SOLO

Figura 51: "print" do resultado laboratorial das amostras de SOLO coletadas no lixão.

Tabela 21: Valores encontrados na análise de solo em comparativo com valores permitiros. Adaptados de Resolução CONAMA 420/2019

SUBSTÂNCIA VALORES ENCONTRADOS

VALORES TOLERÁVEIS

(INVESTIGAÇÃO)

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Cálcio Total (Ca)

1.067,84 -------

Magnésio Total (Mg)

893,2 --------

Alumínio (Al) 433,5 3.500**

Ferro (Fe) 1.084,3 2.450**

Chumbo (Pb) 3,18 10**

Cadmio (Cd) 0,21 5**

Arsênio (As) 0,15 10**

Zinco (Zn) 5,18 1.050**

Mercúrio (Hg) 0,0012 1*

pH 5,67

Matéria orgânica

85,3

*Padrões de potabilidade de substâncias químicas que representam risco à saúde, definidos na

Portaria Nº 518/2004 do Ministério da Saúde (Tabela 3)

** Valores calculados com base em riscos à saúde humana de acordo com o escopo da

Resolução CONAMA 420/09,. Diferem dos padrões estabelecidos para consumo humano

definidos na Portaria Nº 518/2004 do Ministério da Saúde (Tabela 5)

22.4. SITUAÇÃO ATUAL DA ÁREA DO VAZADOURO

Atualmente, o vazadouro Municipal se encontra recebendo os Resíduos

sólidos domiciliares do Município e recebendo cobertura de terra, conforme

demonstrado nas imagens abaixo.

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Figura 52: Imagens recentes do vazadouro com a cobertura e a ausência de lixo exposto. Foto: Secretário Municipal de Meio Ambiente.

Figura 53: Imagens recentes do vazadouro com a cobertura e a ausência de lixo exposto. Foto: Secretário Municipal de Meio Ambiente

• O lixão existe neste local há mais de 2 décadas;

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• Ainda que na maior parte de sua existência ele funcionasse

realmente como lixão, houve momentos e administrações que

fizeram a cobertura do lixo com solo (material mineral), evitando

presença de animais e proliferação de vetores, permitindo

parcialmente o aprisionamento e contenção dos resíduos e

chorume, evitando, com isso a infiltração no solo e parte do

escoamento superficial para o corpo hídrico.

De acordo com as colocações do parágrafo anterior e visita in loco é

perceptível que o chorume não escoa diretamente no corpo hídrico, esta

percepção também se dá pelo resultado da análise das amostras de água

apresentado acima e no anexo.

MÓDULO VII PLANO DE METAS DE ACORDO COM O PLANO NACIONAL

DE RESÍDUOS SÓLIDOS

Este capítulo apresenta um descritivo geral do Plano de Metas

necessárias para que o município de Porciúncula possua um Plano Municipal

de Resíduos Sólidos em consonância com os anseios e metas traçadas no

Plano Nacional de Resíduos Sólidos.

As metas foram projetadas com base nos cenários descritos nos itens

2.1.1, 2.1.2 e 2.1.3 do Capítulo 2 do Plano Nacional de Resíduos Sólidos,

considerando-se diferentes conjunturas socioeconômica, política e tecnológica,

de âmbito nacional e internacional. Para tanto, foram apresentadas metas que

contemplam o viés otimista (Cenário 1), intermediário (Cenário 2) e pessimista

(Cenário 3) por tipo de resíduo (este módulo trata especificamente dos

resíduos sólidos urbanos domiciliares, da coleta seletiva e dos resíduos de

construção civil).

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PRODUTO 4- PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO E PLANO MUNICIPAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS

No caso de Porciúncula, frente ao contexto socioeconômico municipal,

considerou-se que, mesmo diante de um cenário pessimista, as metas

estabelecidas no PNRS seriam cumpridas. Sendo assim, foram estabelecidas

metas no PMGIRS considerando-se este cenário desfavorável, as quais

poderão ser superadas diante de cenários mais favoráveis.

23. RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS DOMICILAIRES (METAS EM

PORCENTAGEM)

Metas Cenário Metas/Ano

2021 2023 2026 2029 2032

Disposição final

ambientalmente

adequada dos rejeitos

Otimista 70 80 90 100 100

Intermediário 35 50 60 80 100

Pessimista 10 15 25 30 50

Figura 54: Metas para disposição final ambientalmente adequada

No que diz respeito à disposição ambientalmente adequada dos

Resíduos Sólidos Urbanos Domiciliares, alguns cenários dever ser

considerados

23.3. CENÁRIO 1

Viabilização do transbordo para aterros licenciados mais próximos do

Município.

Neste contexto, devemos considerar o transbordo para os aterros

localizados em:

I- Conselheiro Josino, localizado na região norte do Município,

distante 2h e 25 min de Porciúncula, conforme imagem gerado no

Programa Google Maps abaixo.

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PRODUTO 4- PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO E PLANO MUNICIPAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS

Figura 55: Imagem gerada no Programa Google Mapas. Distância de Porciúncula a Conselheiro Josino

II- CTR Leopoldina, localizado à margem direita da rodovia BR116

sentido Leopoldina-Laranjal na altura do KM 744, no entroncamento

entre as rodovias BR-116 e MG-454

Figura 56: Imagem gerada no Programa Google Mapas. Distância de Porciúncula ao CTR de Leopoldina.

III- CTR de Santa Maria Madalena, RJ

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PRODUTO 4- PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO E PLANO MUNICIPAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS

Figura 57: Imagem gerada no Programa Google Mapas. Distância de Porciúncula ao CTR de Santa Maria Madalena.

As três opções acima envolvem custos de deslocamento (valores

obrados por Km) além dos custos de tonelada, que atualmente gira entre

R$70,00 à R$80,00 a tonelada

23.4. CENÁRIO 2

O cenário 2 aponta para a efetivação do CONSÓRCIO NOROESTE

CNPJ/MF 11.634.319/0001-95, cujo objetivo era a construção de dois aterros

sanitários na Região que atendessem aos Município em dois blocos.

O Município de Porciúncula faria parte do bloco em que a proposta era a

construção do aterro no Município de Itaperuna, viabilizando a disposição dos

resíduos de Porciúncula e reduzindo custos de deslocamento e de disposição.

Atualmente o Consórcio tem sua Presidência no Município de Itaocara e

as negociações se encontram paradas.

23.5. CENÁRIO 3

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PRODUTO 4- PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO E PLANO MUNICIPAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS

Este cenário aponta para possibilidade de uma solução em menor escala, em

que Municípios vizinhos e mais próximos, tais como Natividade, Porciúncula e

Varre-Sai buscassem juntos uma solução consorciada para seus resíduos.

24. RECICLÁVEIS (METAS EM PORCENTAGEM)

Tabela 22: Redução dos resíduos recicláveis dispostos em aterro, com base na caracterização apresentada neste plano.

Metas Cenário Metas/Ano

2021 2023 2026 2029 2032

Redução dos resíduos

recicláveis

Otimista 33 40 45 48 53

Intermediário 15 28 33 43 50

Pessimista 5 10 20 30 40

Tabela 23: : Redução do percentual de RSU facilmente degradáveis (resíduos compostáveis) dispostos em aterros, com base na caracterização apresentada neste plano

Metas Cenário Metas/Ano

2021 2023 2026 2029 2032

Redução dos resíduos

recicláveis

Otimista 28 38 48 53 58

Intermediário 8 15 20 25 30

Pessimista 3 8 10 15 20

25. RESÍDUOS DE CONSTRUÇÃO CIVIL (METAS EM PORCENTAGEM)

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PRODUTO 4- PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO E PLANO MUNICIPAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS

Tabela 24: : Eliminação de 100% de áreas de disposição irregular até 2032 (Bota Foras)

Metas Cenário Metas/Ano

2021 2023 2026 2029 2032

Eliminação de 100% de

áreas de disposição

irregular até 2032 (Bota

Foras)

Otimista 30 40 60 80 100

Intermediário 25 30 35 40 45

Pessimista 10 15 20 25 30

Tabela 25: Implantação de PEVs (Ponto de Entrega de Volumosos), Áreas de Triagem e Transbordo

Metas Cenário Metas/Ano

2021 2023 2026 2029 2032

Implantação de PEVs (Ponto de Entrega de Volumosos), áreas de triagem e de transbordo

Otimista 45 60 70 80 90

Intermediário 30 35 45 55 65

Pessimista 15 20 25 35 45

Tabela 26 Elaboração, pelos grandes geradores, dos Planos de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil (PGRCC) e de sistema declaratório dos geradores, transportadores e áreas de destinação

Metas Cenário Metas/Ano

2021 2023 2026 2029 2032

Elaboração, pelos

grandes geradores, dos

Planos de Gerenciamento

de Resíduos da

Otimista 40 50 60 70 80

Intermediário 20 25 35 45 50

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PRODUTO 4- PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO E PLANO MUNICIPAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS

Construção Civil

(PGRCC) e de sistema

declaratório dos

geradores,

transportadores e áreas

de destinação

Pessimista 10 20 25 30 35

Tabela 27: Elaboração de diagnóstico quantitativo e qualitativo da geração, coleta e destinação dos RCC

Metas Cenário Metas/Ano

2021 2023 2026 2029 2032

Elaboração de

diagnóstico quantitativo e

qualitativo da geração,

coleta e destinação dos

RCC

Otimista 40 45 50 60 75

Intermediário 20 25 35 40 50

Pessimista 10 15 25 30 40

Tabela 28: Caracterização dos resíduos e rejeitos da construção civil para definição de reutilização, reciclagem e disposição

Metas Cenário Metas/Ano

2021 2023 2026 2029 2032

Caracterização dos

resíduos e rejeitos da

construção civil para

definição de reutilização,

reciclagem e disposição

Otimista 50 55 60 65 75

Intermediário 10 20 30 40 50

Pessimista 5 10 15 20 25

26. REFERÊNCIAS

• ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NB 1.183. Armazenamento de resíduos sólidos perigosos.

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PRODUTO 4- PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO E PLANO MUNICIPAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS

• ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 10.004 – Resíduos Sólidos, de 31 de maio de 2004. Classificar os resíduos sólidos quanto aos seus riscos potenciais ao meio ambiente e à saúde pública, para que possam ser gerenciados adequadamente. ABNT, 2004.

• ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 10.005/2004: Lixiviação de Resíduos: O ensaio de lixiviação referente a NBR 10.005 é utilizado para a classificação de resíduos industriais, pela simulação das condições encontradas em aterros. A lixiviação classifica um resíduo como tóxico ou não, seja classe I ou não. ABNT, 2004.

• ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 10.006/2004. Solubilização de Resíduos: O ensaio de solubilização previsto na Norma NBR 10.006 é um parâmetro complementar ao ensaio de lixiviação, na classificação de resíduos industriais. Este ensaio tem por objetivo, a classificação dos resíduos como inerte ou não, isto é, classe III ou não. ABNT, 2004.

• ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 10.007/2004. Amostragem de Resíduos: Esta norma é referente à coleta de resíduos e estabelece as linhas básicas que devem ser observadas, antes de se retirar

• qualquer amostra, com o objetivo de definir o plano de amostragem (objetivo de amostragem, número e tipo de amostras, local de amostragem, frascos e preservação da amostra). ABNT, 2004.

• ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 10.157/ 1987. Aterros de resíduos perigosos – Critérios para projeto, construção e operação – Procedimento. ABNT, 1987.

• ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 10.703/1989. Degradação do solo: Terminologia. ABNT, 1989. ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 11.174/NB1264 de 1990. Armazenamento de resíduos classes II – não inertes e III – inertes. ABNT, 2004.

• ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 11.175/NB 1.265 de 1990. Incineração de resíduos sólidos perigosos. Padrões de desempenho – Procedimento. ABNT, 1990.

• ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 12.235/ 1992. Procedimentos o armazenamento de Resíduos Sólidos Perigosos. ABNT, 1992.

• ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 12.807/ 1993. Resíduos de serviços de saúde – Terminologia. ABNT, 1993.

• ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 12.808/ 1993. Resíduos de serviços de saúde – Classificação. ABNT, 1993.

• ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 12.809/1993. Manuseio de resíduos de serviços de saúde – Procedimento. ABNT, 1993.

• ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 12.810/ 1993. Coleta de resíduos de serviços de saúde – Procedimento. ABNT, 1993.

• ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 13.221/1995. Transporte de resíduos. ABNT, 1995.

• ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 13.894, de 16 de março de 2006. TRATAMENTO NO SOLO (landfarming). Esta técnica é apropriada para dispor óleo não passível de recuperação como materiais

• absorventes impregnados (palha, serragem e turfa), e as emulsões água em óleo. ABNT, 2006.

• ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 13.895/ 1997. Construção de

poços de monitoramento e amostragem – Procedimento. ABNT, 1997.

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PRODUTO 4- PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO E PLANO MUNICIPAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS

• ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 13.896/ 1997. Aterros de resíduos não perigosos – Critérios para projeto, implantação e operação – Procedimento. ABNT, 1997.

• ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 13.968/ 2007. Embalagem rígida vazia de agrotóxico Procedimento de lavagem. ABNT, 2007.

• ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 14.283/1999. Resíduos em solos - Determinação da biodegradação pelo método respirométrico – Procedimento. ABNT, 1999.

• ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 14.719 de julho de 2001. Embalagem rígida vazia de agrotóxico – Destinação Final da Embalagem lavada – Procedimento. ABNT, 2001.

• ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 8.418/NB 842 de dezembro de 1983. Apresentação de projetos de aterros de resíduos industriais perigosos – Procedimento. ABNT, 1983.

• ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 8.419/NB 843 de abril de 1992. Apresentação de projetos de aterros sanitários de resíduos sólidos urbanos – Procedimento. ABNT, 1992.

• ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 8.843/1996. Tratamento do resíduo em aeroportos – Procedimento. ABNT, 1996.

• ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 8.849/1985. Apresentação de projetos de aterros controlados de resíduos sólidos urbanos – Procedimento. ABNT, 1985.

• ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 9.190/ 1993. Classificação de sacos plásticos para acondicionamento do lixo. ABNT, 1993.

• ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 9.191/ 2002. Especificação de

sacos plásticos para acondicionamento de lixo. ABNT, 2002.

• ANVISA, Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução - RDC nº. 342, de 13 de dezembro de 2002. Institui e aprova o Termo de Referência para a elaboração dos Planos de Gerenciamento de Resíduos Sólidos a serem apresentados a ANVISA para análise e aprovação relativos à Gestão de resíduos sólidos em Portos, Aeroportos e Fronteiras. ANVISA, 2002.

• ANVISA, Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução ANVISA RDC nº. 306, de 07 de dezembro de 2004. Dispõe sobre o Regulamento Técnico para o gerenciamento de resíduos de serviços de saúde. ANVISA, 2004.

• ANVISA, Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução ANVISA RDC nº. 33, de 25 de fevereiro de 2003. Dispõe sobre o Regulamento Técnico para o gerenciamento de resíduos de serviços de saúde. ANVISA, 2003.

• BRASIL Lei Federal n°11.107/2005 de 06 de abril de 2005. Dispõe sobre normas gerais para a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios contratarem consórcios públicos para a realização de objetivos de interesse comum e dá outras providências. Brasília 2005.

• BRASIL Lei Federal n°9.605, de 12 de fevereiro de 1998. Dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente. Brasília 1998.

• BRASIL, Lei Federal Nº6. 938, de 31 de agosto de 1981. Esta Lei, com fundamento nos incisos VI e VII do art. 23 e no art. 225 da Constituição Federal, estabelece a Política Nacional do Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação, constitui o Sistema Nacional do Meio Ambiente - SISNAMA, cria o Conselho Superior do Meio Ambiente – CSMA, e institui o Cadastro de Defesa Ambiental. Brasil, 1981.

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PRODUTO 4- PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO E PLANO MUNICIPAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS

• BRASIL, Lei Federal Nº7. 802, de 11 de julho de 1989. Dispõe sobre a pesquisa, a

experimentação, a produção, a embalagem e rotulagem, o transporte, o armazenamento,

a comercialização, a propaganda comercial, a utilização, a importação, a exportação, o

destino final dos resíduos e embalagens, o registro, a classificação, o controle, a

inspeção e a fiscalização de agrotóxicos, seus componentes e afins, e dá outras

providências. Brasil, 1989.

• BRASIL, Lei nº. 11.445, de 5 de janeiro de 2007. Estabelece diretrizes nacionais para o saneamento básico; altera as Leis nº. 6.766, de 19 de dezembro de 1979, 8.036, de 11 de maio de 1990, 8.666, de 21 de junho de 1993, 8.987, de 13 de fevereiro de 1995; revoga a Lei no 6.528, de 11 de maio de 1978; e dá outras

• providências. Brasil 2007.

• BRASIL. Decreto Federal Nº. 4.074, de 04 de janeiro de 2002. Regulamenta a Lei nº. 7.802, de 11 de julho de 1989, que dispõe sobre a pesquisa, a experimentação, a produção, a embalagem e rotulagem, o transporte, o armazenamento, a comercialização, a propaganda comercial, a utilização, a importação, a exportação, o destino final dos resíduos e embalagens, o registro, a classificação, o controle, a inspeção e a fiscalização de agrotóxicos, seus componentes e afins, e dá outras providências. Brasil, 2002.

• BRASIL. Decreto Federal Nº6. 017/2007 – de 17 de janeiro de 2007. Regulamenta a Lei no 11.107, de 06 de abril de 2005, que dispõe sobre normas gerais de contratação de consórcios públicos. Brasil, 2007.

• BRASIL. Decreto Federal Nº875, de 19 de julho de 1993. Promulga o texto da Convenção sobre o Controle de Movimentos Transfronteiriços de Resíduos Perigosos e seu Depósito. Brasil, 1993.

• BRASIL. Lei Federal nº. 8.666/93, de 21 de junho de 1993. Regulamenta o art. 37, inciso XXI, da Constituição Federal, institui normas para licitações e contratos da Administração Pública. Alterada pela Lei 8.883, de 8 de junho de 1993 e pela lei 8.987, de 12 de fevereiro de 1995, esta ultima dispondo sobre o regime de concessão e permissão da prestação de serviços públicos previstos no art.l 175 da Constituição Federal. BRASIL, 1993.

• BRASIL. Lei Federal Nº5. 764, de 16 de dezembro de 1971. Define a Política Nacional de Cooperativismo e institui o regime jurídico das sociedades cooperativas. Brasil, 1971.

• BRASIL. Resolução CNEN – NE – 6.05. Gerência de rejeitos radioativos em instalações

radioativas. Brasil.

• BRASIL. Lei nº 9.795 de 27 de abril de 1999. – Dispõe sobre a educação ambiental e institui a Política Nacional de Educação Ambiental.1999.

• CONAMA, Conselho Nacional do Meio Ambiente. Resolução 283, de 12 de julho de 2001. Complementa os procedimentos do gerenciamento, estabelecendo as diretrizes para o tratamento e disposição dos resíduos de serviços de saúde. CONAMA, 2001.

• CONAMA, Conselho Nacional do Meio Ambiente. Resolução nº. 001, de 23 de janeiro de 1986. Estabelece critérios básicos e as diretrizes gerais para uso e implementação da Avaliação de Impacto Ambiental como um dos instrumentos da Política Nacional do Meio Ambiente. CONAMA, 1986.

• CONAMA, Conselho Nacional do Meio Ambiente. Resolução nº. 05, de 05 de agosto de 1993. Dispõe sobre os resíduos sólidos gerados em Portos, aeroportos, Terminais Ferroviários e Rodoviários e estabelecimentos prestadores de Serviços de Saúde. CONAMA, 1993.

• CONAMA, Conselho Nacional do Meio Ambiente. Resolução nº. 09, de 31 de agosto de 1993. Recolhimento e destinação adequada de óleos lubrificantes. CONAMA, 1993.

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PRODUTO 4- PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO E PLANO MUNICIPAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS

• CONAMA, Conselho Nacional do Meio Ambiente. Resolução nº. 237, de 19 de dezembro de 1997. Define procedimentos e critérios utilizados no licenciamento ambiental, de forma a efetivar a utilização do sistema de licenciamento como instrumento de gestão ambiental, instituído pela Política Nacional do Meio Ambiente. CONAMA, 1997.

• CONAMA, Conselho Nacional do Meio Ambiente. Resolução nº. 257, de 30 de junho de 1999. Dispõe sobre procedimentos especiais ou diferenciados para destinação adequada quando do descarte de pilhas e baterias usadas, para evitar impactos negativos ao meio ambiente. CONAMA, 1999.

• CONAMA, Conselho Nacional do Meio Ambiente. Resolução nº. 258, de 26 de agosto de

1999. Alterada pela Resolução 301/02, dispõe da coleta e destinação final adequada aos

pneus inservíveis. CONAMA, 1999.

• CONAMA, Conselho Nacional do Meio Ambiente. Resolução nº. 263, de 12 de novembro de 1999. Inclui o inciso IV no Artigo 6º da Resolução CONAMA 257 de 30 de junho de 1999. CONAMA, 1999.

• CONAMA, Conselho Nacional do Meio Ambiente. Resolução nº. 275, de 25 de abril de 2001. Estabelece o código de cores para diferentes tipos de resíduos. CONAMA, 2001.

• CONAMA, Conselho Nacional do Meio Ambiente. Resolução nº. 301, de 21 de março de 2002. Altera dispositivos da Resolução n. 258, de 26 de agosto de 1999, sobre pneumáticos. CONAMA, 2002.

• CONAMA, Conselho Nacional do Meio Ambiente. Resolução nº. 301, de 28 de Agosto de 2003. Altera dispositivos da Resolução CONAMA 258, relativo a passivo pneumático. CONAMA, 2003.

• CONAMA, Conselho Nacional do Meio Ambiente. Resolução nº. 307, de 05 de julho de 2002. Estabelece diretrizes, critérios e procedimentos para a gestão dos resíduos da construção civil. CONAMA, 2002.

• CONAMA, Conselho Nacional do Meio Ambiente. Resolução nº. 308, de 21 de março de 2002. Licenciamento Ambiental de sistemas de disposição final dos resíduos sólidos urbanos gerados em municípios de pequeno porte. CONAMA, 2002.

• CONAMA, Conselho Nacional do Meio Ambiente. Resolução nº. 313