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Revista ABCZ 69

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Órgão oficial da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu

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S • nº 69 • julho - agosto/2012

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Construindo bases sólidas para o zebu

Se viajar para o futuro fosse algo possível – e não apenas tema de filme de ficção científica –, imagi-no que os pioneiros do zebu do século 19 ficariam impressionados se pudessem se transportar para

o ano de 2012. Na última década, o nível tecnológico im-primido à produção animal transformou a seleção zebuí-na em um processo mais ágil, preciso e eficiente. Aliando avaliações genéticas com tradicionais métodos de seleção, conseguimos elevar a produtividade do rebanho nacional sem a necessidade de ampliar as áreas de pastagem. Com isso, estamos construindo bases sólidas para tornar a pecu-ária do futuro ainda mais tecnológica e competitiva.

No entanto, para transformar perspectivas em realida-de precisamos vencer alguns desafios. No que diz respeito à genética, a unificação das avaliações geradas por diver-sos programas de melhoramento é uma tarefa desafiado-ra e necessária para avançarmos ainda mais na pecuária zebuína. Hoje, como cada programa tem uma metodolo-gia própria de análise dos dados, um mesmo animal tem avaliações genéticas diferentes. Embora essa divergência seja perfeitamente justificável tecnicamente, isso tem ge-rado incertezas no mercado.

O primeiro passo para padronizar as avaliações genéti-cas do zebu foi dado há dois anos, quando ABCZ, Embrapa e Associação Nacional de Criadores e Pesquisadores (ANCP) assinaram convênio de cooperação para unificar dados dos programas de melhoramento genético das entidades.

O resultado desse esforço conjunto é a primeira ver-são do Sumário Unificado para a raça Nelore, produzido pela ABCZ e ANCP e que será lançado na ExpoGenética 2012. Com estimativas genéticas mais precisas, evita-se a existência de diferentes DEPs para um mesmo animal em determinada característica. A expectativa é de que, em uma futura etapa, os dados gerados pelo programa de melhoramento genético da Embrapa sejam incorporados ao sumário unificado.

A proposta do sumário reflete bem o conceito da Expo-

Genética, uma exposição criada com o in-tuito de compartilhar avanços e desafios dos principais programas de melhoramen-to genético do país, mesmo que cada um tenha um visão particular sobre o tema e sejam concorrentes no mercado.

Ainda dentro da missão de garantir o avanço do zebu, realizamos mais uma reunião do Conselho Deliberativo Técni-co na atual gestão. Pelo estatuto, há a obrigatoriedade de realizar apenas um encontro por gestão, porém, acredita-mos que o Conselho pode contribuir de forma mais frequente com as raças ze-buínas. O órgão tem como finalidade propor alterações nos padrões raciais, sempre procurando manter a unidade das raças zebuínas, determinar as diretri-zes básicas que compõem o regulamento do Serviço de Registro Genealógico das Raças Zebuínas, entre outras atribuições.

As propostas apresentadas na reunião ocorrida nos dias 1º e 2 de agosto foram submetidas aos conselheiros (sete natos e 64 específicos das raças zebuínas) e a um representante indicado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimen-to. Como as mudanças aprovadas preci-sam ser homologadas pelo ministério, elas não estão publicadas nesta edição da revista ABCZ. O resultado estará dis-ponível no site da associação assim que for liberado pelo MAPA.

Com essas ações, reforçamos o com-promisso da ABCZ em promover o me-lhoramento genético e as raças zebuínas em todo o Brasil.

Pecuária no Brasil Por: Eduardo Biagi • presidente da ABCZ

08 Revista ABCZ

Esta edição da revista ABCZ marca um novo mo-mento para a publicação. A partir de agora, todo conteúdo da revista poderá ser acessado por smartphones e por tablets, que funcio-

nam com sistema operacional Android ou IOS (leia--se Apple). Com isso, as informações sobre a pecuária brasileira e sobre a associação poderão chegar a um número cada vez maior de leitores. Até então, a revis-ta contava com uma versão impressa (distribuição de mais de nove mil exemplares em todo o país) e outra on line (disponível no site da ABCZ).

O diferencial da revista disponibilizada nos smar-tphones e tablets será a interatividade. Além de ler na íntegra as reportagens e artigos técnicos da versão impressa, a partir de agora, será possível assistir víde-os, acessar sites com informações complementares à matéria ou visualizar galerias de fotos. Sem falar na interação através das mídias sociais, como facebook e twitter, para curtir, compartilhar ou comentar os con-teúdos que o leitor achar mais interessante.

Ao ampliar o acesso dos criadores e de pessoas in-teressadas em acompanhar os avanços do agronegó-cio brasileiro, a ABCZ cumpre uma de suas missões, que é promover as raças zebuínas não só dentro do país, como também no mundo. A divulgação de boas ideias é importante para se manter no mercado, como bem expressa mostra a velha máxima mercadológica: “Quem não é visto, não é lembrado”.

Falando em boas ideias, esta edição da revista ABCZ traz várias delas, como, por exemplo: o dinheiro gasto com pagamento de ICMS pode ser revertido em crédi-to para aquisição de equipamentos ou em pagamento de tributos; a qualidade da água captada na fazenda pode ajudar a aumentar os lucros; dicas de como con-seguir crédito para ampliar os negócios, sem ficar preso no excesso de burocracia; resultados de pesquisas com plantas forrageiras em pastejo de lotação rotacionada.

Dentro das ações da ABCZ, você vai ficar por den-tro das novidades da edição 2012 da ExpoGenética e acompanhar como o novo método de escolha dos jura-dos está dando maior imparcialidade aos julgamento.

Agora é ler, compartilhar, curtir, comentar a revista ABCZ e enviar suas sugestões.

Larissa VieiraEditora

[email protected]

Órgão oficial da Associação Brasileira dos Criadores de ZebuConselho Editorial

Eduardo Biagi, Frederico Diamantino, Gabriel Prata Rezende, Leila Borges de Araújo, Luiz Cláudio Paranhos, Mário de Almeida Franco Júnior, Randolfo Borges Filho, Luiz Antonio Josahkian, Agrime-des Albino Onório e João Gilberto Bento.

Editor e Jornalista responsável: Larissa VieiraRepórteres: Laura Pimenta e Márcia Benevenuto

Colaboradores: Patrícia Peixoto BayãoRedação: (34) 3319 3826 • [email protected]

Revisão: Sandra Regina Rosa dos SantosDepartamento Comercial: (34) 3336-8888

Miriam Borges (34) 9972-0808 - [email protected] Jasminor Neto (34) 9108-1217 - [email protected] Walkíria Souza (35) 9133-0808- [email protected]: (34) 3319-3984 • [email protected]

Projeto gráfico: Dgraus Design • [email protected]ção: Cassiano Tosta, Gil Mendes, Issao Ogassawara Jr. e Vanessa Sueishi

Produção gráfica: Rodrigo KouryImpressão - CTP: Gráfica Bandeirantes

Tiragem: 9.000 exemplaresCapa: Nativa Propaganda (fotos: Jadir Bison)

Diretoria da ABCZ (2010-2013)Presidente: Eduardo Biagi1º Vice-pres.: Jonas Barcellos Corrêa Filho 2º Vice-pres.: Jovelino Carvalho Mineiro Filho 3º Vice-pres.: Gabriel Prata RezendeDiretoresAntonio Pitangui de Salvo, Carlos Alberto de Oliveira Guimarães, Celso de Barros Correia Filho, Frederico Diamantino Bonfim e Silva, José de Castro Rodrigues Netto, Leila Borges de Araújo, Luiz Antônio Fellippe, Luiz Cláudio de Souza Paranhos Ferreira, Mário de Almeida Franco Júnior, Orestes Prata Tibery Júnior, Rafael Cunha Mendes, Ricardo Caldeira Viacava, Vilemondes Garcia Andrade. Assessorias Jurídica: Gilberto Martins Vasconcelos Relações Públicas: Keite Adriana da SilvaConselheiros Consultivos: Acre: Adálio Cordeiro Araújo, Nilo Lemos Baptista da Costa e Roque Reis Barreiro Júnior; Alagoas: Álvaro José de Monte Vasconcelos, Celso Pontes de Miranda Filho e Marcos Ramos Costa; Bahia: Carolina Nascimento Pedreira, Aroldo Cedraz de Oliveira e Manoel Messias de Sousa Oliveira; Ceará: Francisco Roberto Pinto Leite, Francisco Feitosa Albuquerque Lima e Gerardo Majela Fonteles; Dis-trito Federal: Antônio Carlos Gonçalves de Oliveira, Gil Pereira e Virgílio César de Castro; Espírito Santo: Cláudio Antônio Coser, Nabih Amin El Aouar e Paulo Cezar Gallo; Goiás: Clenon de Barros Loyola Filho, Eurípedes Barsanualfo da Fonseca e Marcos Antonio Astolphi Gracia; Maranhão: Cláu-dio Donisete Azevedo, Nelson José Nagen Frota e Ruy Dias de Souza; Mato Grosso: Jairo Machado Carneiro Filho, Maria Auxiliadora Castro Arcângelo e Olímpio Risso de Brito; Mato Grosso do Sul: Cícero Antônio de Souza, Francisco José de Carvalho Neto e José Carlos Costa Marques Bumlai; Minas Gerais: Arthur Souto Maior Fillizzola, Cristiano Prata Rezende e Ronan Eustáquio da Silva; Pará: Carlos Gonçalves, Djalma Bezerra e Luiz Guilherme Soares Rodrigues; Paraíba: Paulo Roberto Miranda Leite, Pompeu Gouveia Borba e Waldevan Alves de Oliveira; Paraná: Alexandre Lopes Kireeff , Gustavo Garcia Cid e Waldemar Neme; Pernambuco: Carlos Fernando Falcão Pontual, José Carlos Neves Lobo Silva e Marcelo Alvarez de Lucas Simon; Piauí: Hélio Fonseca Nogueira Paranaguá, José de Ribamar Monteiro Silva e Lourival Sales Parente; Rio de Janeiro: Aprígio Lopes Xavier, Jorge Sayed Picciani e Rosana Guitti Gamba; Rio Grande do Norte: Camillo Collier Neto, Kleber de Carvalho Bezerra e Orlando Cláudio Gadelha Simas Procópio; Rio Grande do Sul: Luiz Gonzaga Xavier Marafiga, Pedro Monteiro Lopes e Valdir Ferreira Rodrigues; Rondônia: Alaor José de Car-valho, José Ribeiro Junqueira Neto e Marco Túlio Costa Teodoro; São Paulo: Antônio Paulo Abate, José Amauri Dimarzio e José Luiz Niemeyer dos Santos; Sergipe: João Carvalho Pinto, Max Soares Santana e José Carlos Machado; Tocantins: Aloísio Borges Júnior, Epaminondas de Andrade e José Rubens de Carvalho.Conselheiros Fiscais:Efetivos: Aloísio Garcia Borges, Delcides Barbosa Borges, Marcelo Machado Borges, Luiz Henrique Borges Fernandes, Rui Barbosa de Souza. Suplentes: Euclides Prata dos Santos Neto, Fábio Melo Borges, Flávio Miguel Hueb, Luiz Fernando Rodrigues da Cunha, Wagner de Lourenço Mendes.SuperintendênciasGeral: Agrimedes Albino Onório. Adm-financeira: José Valtoírio Mio. Marketing: João Gil-berto Bento. Técnica: Luiz Antonio Josahkian. Informática: Eduardo Luiz Milani. Téc ni ca-adjunta de Melho ra men to Genético: Carlos Hen rique Cavallari Machado. Técnica-ad-junta de Genea lo gia: Gleida Marques. Coordenador do Departamento de Jurados das Raças Zebuínas: Mário Márcio de Souza da Costa Moura.

Associação Brasileira dos Criadores de Zebu – ABCZPraça Vicentino Rodrigues da Cunha, 110 • Bloco 1 • Cx. Postal 6001 • CEP.: 38022-330 Uberaba (MG) • Tel.: (34) 3319 3900 • Fax: (34) 3319 3838

www.abcz.org.br

Editorial

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Pecuária no Brasil

Editorial

Entrevista: Wesley Batista Mendonça

Transforme imposto em crédito

Plano Agrícola e Pecuário com recorde de recursos

Venda de touros registrados segue firme

Zebu Brasileiro é alicerce para formação

do novo rebanho venezuelano

Especial Raças Zebuínas: Nelore

O zebuíno dos recordes

Nelore Natural cresce 160%, relança marca e visa

exportação

Ações da ACNB focam mercado

Expoinel 2012 fecha rankings nacional e estaduais

Julgamento imparcial

O melhoramento se encontra aqui!

Megaleite traz novo formato de julgamento

Megaleite em foco

Meia Feicorte tomada pelo zebu

Feicorte em foco

Zebu de Ponta a Ponta, de Uberaba para os pampas

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Grandes campeões 2012

Água de qualidade dá lucro

Campo aberto

Pecuária no Rio+20

Fórum internacional une Brasil e Austrália

Capacitação em dia

Profissional especializado

Avaliação Genética 2012

Sindi tem 1ª PGP no Norte de Minas

O ano do PMGZ

Tabela PMGZ

PMGZ responde

Registro

Além da fronteira

Vitrine do Zebu

Museu do Zebu recebe

nova equipe de trabalho

Saúde

Minha Receita

Novos associados

ABCZ Serviços

Especial Raças Zebuínas Matéria de Capapág. 30 pág. 40

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Índice

12 Revista ABCZ

Entrevista

ABCZ: Até que ponto o senhor concorda com as reclama-ções sistemáticas sobre concentração industrial?

Wesley Batista: Eu acho esse movimento de reivindi-cação positivo e estamos aqui é por isso mesmo. Se eu não levantar a mão e não gritar, ninguém vai saber que eu estou insatisfeito. O produtor está certo, pois a discussão gera progressos. Se nós não discutirmos os pontos ideais para a indústria e para o pecuarista,

não poderemos avançar. Mas algumas situações neste processo incomodam sim. Eu me refiro a acusações errône-as. Uma coisa é pedir ao CADE para analisar o setor frigorífico e outra coisa é denunciar ao CADE uma ação, já insinuando fraude. Eu não tenho nada a temer na relação com o CADE.

No dia 13 de junho, o empresário Wesley Batista Mendonça, terceiro na ordem de sucessão ao patriarca José Batista Sobrinho, fundador do Grupo JBS, viajou de seu amplo escritório localizado na capital paulista até Uberaba, no Triângulo Mineiro, para se reunir com a diretoria da ABCZ. A atitude do principal CEO da

indústria mundial da carne foi interpretada como uma resposta sensível aos recentes movimentos orga-nizados pelo setor produtivo. Em várias praças de referência do boi, os pecuaristas pedem um sistema de remuneração coerente e reclamam da concentração da indústria. A visita da cúpula do JBS à ABCZ deu continuidade ao projeto de estreitamento de diálogo iniciado na criação do Departamento de Rela-cionamento com o Pecuarista. A estratégia da empresa é unir forças para pleitear políticas específicas e adequar a distribuição de renda.

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Presidente do JBS tem audiência com pecuaristas na ABCZ

Reivindicações do setor produtivo geram resposta da indústria

13julho - agosto • 2012

Por: Márcia Benevenuto

Não é porque sou valente não, mas é porque tudo que fazemos precisa ser apresentado e aprovado.

ABCZ: Qual é sua proposta para aproxi-mar os dois elos da cadeia?

WB: Penso em duas ações paralelas. Em uma delas vocês, as associações, podem liderar uma negociação para definir um interlocutor. E do nos-so lado, nós nomeamos o Eduardo (Eduardo Krisztán Pedroso, diretor do novo Departamento de Relacio-namento com o Pecuarista) para falar diretamente com os estados e asso-ciações mensalmente, para manter os contatos e aprimorar o diálogo. O Eduardo tem facilidade de comunica-ção com o setor e está focado nisso.

ABCZ: O desânimo do pecuarista, do fornecedor da indústria, é inegável. Qual é a dificuldade para o produtor participar mais dos ganhos? Qual a dificuldade para tipificar carcaça e pagar melhor quem produz com qualidade?

WB: Eu acho tanto no setor produtivo quanto na indústria, está todo mun-do engajado na ideia de que nós te-mos que fazer progresso nesta área. Eu não acho que deveria levar muito tempo. Minha opinião é que até o fi-nal do ano, num prazo de seis meses, no máximo, nós deveríamos ter um padrão e começar o processo. Não posso falar por outros frigoríficos, mas eu tenho, por exemplo, um pro-grama chamado Maturata que tem cortes nobres com picanha como car-ro chefe, onde seleciono as carcaças com cobertura de gordura adequada, produto de animal jovem e embalo. Falta no Brasil uma representação úni-ca do pecuarista. Nos Estados Unidos tem a NCBA. Esta associação briga pelos interesses do setor. Eles fazem um congresso anual no qual vão cinco mil pecuaristas. É um negócio forte. Na Austrália também existe isso. Nós

temos um elo, reuniões periódicas mensais agendadas, e eles participam de negociações com outros países. A associação do lado do produtor está a par de todos os contratos com a Coréia, Japão, Europa. Nós não preci-samos esperar. Não sei se é criar uma associação nova ou congregar as que já existem.

ABCZ: Em todos os países que você trabalha há tipifica-ção de carcaça?

WB: Exceto o Paraguai, todos têm! Todos. Por exemplo, a gente compra na Argentina a vaca ruim, que a gente chama de “vaca conserva”, desossa tudo, mói tudo e faz industrializado. Não adianta esmorecer sem tentar antes unir os elos que têm o mesmo interesse. Vamos pegar a Acrissul, vamos pegar CNA, ABCZ e congregar em uma representatividade. Do nosso lado, o Eduardo vai estar aí para isso; nós vamos tocar programas espe-cíficos de carnes com cliente, buscar um sistema nacio-nal de balança para o produtor, que funcione. Como existe em Goiás, nas plantas de Goiânia e Mozarlândia.

ABCZ: E quem deve liderar esse processo? WB: Acho que alguém tem que falar com a Senado-ra para discutir a posição da CNA (Senadora Kátia Abreu, presidente da entidade). A gente fica ouvindo opiniões contrárias e favoráveis, e isso deve ficar bem claro para todos. Temos que saber se a CNA pode coordenar essa organização com a gente, e fazer a interlocução do setor pecuário. É importante afinar o discurso e acabar com divergências localizadas nos estados do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, onde há grandes rebanhos. Não podemos ver a Famato brigando com a Acrimat, a Famassul brigando com a Acrissul. Daí você tem a SRB, a UDR, a ABCZ em todos os estados, e tem a CNA com nosso amigo Antenor lá, e nessa equação falta quem vai liderar. De nossa parte, quero dizer que estamos de portas abertas. A nossa casa é do pecuarista e isso não é demagogia; o sucesso da pecuária é o nosso sucesso e estamos preocupados com questões de meio ambiente, de mercado e de legislação. Somos produtores também e sabemos quanto é complicado produzir.

ABCZ: O JBS não pode investir mais em divulgação para estimular o consumo como aquela propaganda do ham-búrguer produzido por uma raça específica? Por que não há campanha para um corte de carne zebuína?

WB: Tem que ter alguém com a indústria para esse tipo de campanha. A gente pode fazer isso junto, mas tem que

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ser um programa para o ano inteiro, 365 dias sem faltar matéria-prima. Eduardo Krisztán Pedroso: Nós temos que mudar a tônica, pecuarista produz alimento, produz comida, a proteína mais nobre que pode ser oferecida hoje. O pe-cuarista não produz boi. A hora que a gente olha a pe-cuária como produção de carne e não produção de boi, muita coisa que não fazia sentido passa a fazer, como protocolo de carcaça, castração de animais. Temos que buscar mercados que justifiquem tecnicamente isso. O ponto de acabamento adequado, a regularidade de fornecimento para você ter este mercado abastecido continuamente e assim por diante. Existe abertura, nós temos sinal verde para trabalhar, vamos conversar.

ABCZ: Há outras questões onde a indústria precisa de apoio do pecuarista?

WB: Sim. É um absurdo que nós não tenhamos derru-bado até hoje a proibição do uso de promotores de crescimento. Os Estados Unidos usam legalmente, a Austrália usa e o Canadá também. Nós estamos que-rendo ser mais “realistas que o Rei”. Na Europa não usam, mas aceitam. Por que no Brasil não podemos usar? O boi virou boi inteiro no Brasil porque proibi-mos a tecnologia. A JBS vende carne que teve uso de promotor de crescimento para Rússia, para Oriente Médio e no Brasil é a mesma coisa. O único mercado que exige isso é o europeu, que nós já perdemos. En-tão, qual é a justificativa? É esse tipo de coisa que, nós, como cadeia, temos que trabalhar.

ABCZ: O pecuarista reclama e fica inseguro com o JBS quando a empresa compra um frigorífico para fechá-lo. Isso é estratégia?

WB: Não tem nenhuma planta que a JBS tenha compra-do, alugado ou arrendado com o objetivo de fechar. Falam de Várzea Grande e Cáceres, no Mato Grosso, mas faz 12 anos que eu comprei a planta de Cáceres. Decidiram parar Cáceres; foi uma ação empresarial, eu estava nos Estados Unidos. E não foi só Cáceres, tam-bém teve Barretos, em São Paulo. Nós paramos porque lá temos um bilhão de reais em crédito de ICMS. Por-que eu tinha que mandar comprar boi no Mato Grosso do Sul, porque em São Paulo não tem para abastecer todas as unidades, e quando eu mando buscar o boi no outro estado, eu corto um cheque de 12% de im-posto, em todas as operações e todos os dias. Desde a primeira gestão do Geraldo Alckmin, o sistema travou e não liberou mais o imposto. Estive com o governador

em Presidente Epitácio, e só agora ele se sensibilizou e disse que vai liberar, porque viu que isso quebra a indús-tria paulista. Custa para convencer os políticos. A gente vai lá falar e não acreditam na gente. Pensam que é re-clamação sem base e ignoram porque acham que a gente está chorando de barriga cheia. Só deram atenção de-pois que foram fechadas as plantas de Barretos e Presidente Epitácio.

ABCZ: Este momento de aproximação marca algo importante nesta relação dentro da cadeia?

WB: Sim. O produtor está fazendo pro-gressos tremendos no melhoramento genético, com a ABCZ desenvolvendo trabalhos extraordinários por todo o Brasil e este quadro, aliado aos avan-ços da indústria, merece um reconheci-mento pelo profissionalismo. Sem dú-vida nenhuma, isso é um marco de que a cadeia chegou ao ponto de dialogar para extrair tendências e equacionar objetivos em conjunto. Como é o caso da tipificação de carcaça e do seguro ao produtor. Acredito que daqui para a frente vamos progredir lado a lado.

ABCZ: A criação de uma representati-vidade comum vai fortalecer o setor a ponto de conseguir uma distribuição de renda mais justa ao longo da cadeia?

WB: É a única forma. Se o produtor e a indústria não estiverem juntos para tentar equilibrar a distribuição de ren-da e chamar o varejo para essa discus-são, ninguém vai chegar a lugar algum. Se a questão da margem estivesse mui-to desequilibrada e favorável ao frigo-rífico, a indústria de processamento de carne não seria uma indústria que tem um histórico de 50 anos de quebradei-ras. A margem não está sobrando para o produtor e também não está na in-dústria frigorífica. O produtor ou a in-dústria não podem agir sozinhos. Fala-mos nesta reunião até em nomes para

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mentares. Abertura de mercado é superimportante e aumento da demanda interna para 200 milhões de habi-tantes não é um volume irrelevante. Não podemos olhar um esquecer o outro.

ABCZ: O senhor reclamou dos movimentos organizados no Centro-Oeste durante a reunião. Qual foi o ponto cru-cial que motivou o Wesley a sair do JBS e vir para a ABCZ?

WB: Não foram as acusações e nem o movimento. Sempre toquei o negócio na JBS com muita proximidade com os produtores. Sem dúvida nenhuma é legitima a discussão. As coisas são assim. É obrigação nossa quando vemos o setor reclamando em massa, sentar e ouvir o outro lado para esclarecer mal entendidos ou discutir pontos em que ambos os lados não estejam felizes na relação. O Duda é um baluarte do negócio, temos ligações comerciais de longa data. O intuito é estar cada vez mais próximo e debatendo as angústias comuns e as alegrias e as soluções de lado a lado.

ABCZ: Quais são os próximos passos para a continuação desta conversa?

WB: Acho que a pecuária tem coisas que estão claras dos lados que são consenso. Agora, nós temos que dis-cutir como implementar isso logo. Esse é o primeiro desafio da agenda.

Veja mais imagens e opiniões em: http://www.youtube.com/watch?v=IGZzUp8977I

este orgão, talvez um Consecarne, ou o nome que seja, temos que progredir e nunca perder do foco a noção global de cadeia, a ideia dos elos vinculados e interdependentes.

ABCZ: Você citou outros países onde o JBS opera, e onde a pecuária tem uma representatividade proporcional no se-tor político. Por que não conseguimos aqui no Brasil?

WB: O país tem um histórico demo-crático muito jovem, com estabilida-de econômica recente. A evolução do setor produtivo e industrial da carne é imensa e acho que é um caminho natural a evolução associativa e repre-sentativa. Acho que o Brasil caminha sim, mas tudo isso exige aprendizado e maturidade. Não tem jeito, isso você vai construindo. O agronegócio brasi-leiro vai fortalecer sua representativi-dade, mas com o tempo.

ABCZ: JBS hoje tem estratégias focadas em fortalecer o mercado interno ou reto-mar exportações?

WB: Os dois são prioridade. Uma ação não invalida a outra, elas são comple-

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A elevação dos custos de produção tem achatado ainda mais a margem de lucro do pecuarista este

ano. Segundo dados do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, o Custo Operacional Efetivo (COE)

da pecuária leiteira registrou alta de 8%, em maio. É o maior patamar desde o início da série, em janeiro de 2008. Contribuíram para essa alta o aumento dos preços de fertilizantes, defensivos e alimentação concentrada. Na pecuária de corte, os custos de produção acumulados nos cinco primeiros meses do ano ficaram em 0,66% con-tra queda de 8,52% no preço da arroba do Indicador do Boi Gordo ESALQ/BM&FBovespa. Implementos agrícolas, mão de obra e vacinas foram os insumos que mais pe-

Transforme imposto

Pecuarista pode recuperar dinheiro gasto com o pagamento do ICMS e utilizar os créditos para comprar produtos, pagar serviços e débitos fiscais

saram no orçamento do criador de gado de corte.

Uma forma de reaver parte do dinhei-ro gasto mensalmente na propriedade é recuperar o crédito gerado com o pa-gamento de ICMS em diversos tipos de compras efetuadas. O ICMS representa até 18% do custo das mercadorias ad-quiridas pelo pecuarista. “Em se tratan-do de produtor rural, pessoa física, a carga tributária não é o que mais pesa. O grande problema está no destinatário da produção agrícola, que é a empresa. Elas possuem uma carga tributária muito alta, o que faz com que paguem muito pouco pela matéria-prima para que pos-sam ser competitivas. E é nesse ponto

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que o produtor sofre com a carga tribu-tária, é o que chamamos de Diferimen-to Tributário”, explica a especialista da Consultoria Lastro Agronegócios, Vivia-ne Gomieri Morales.

O crédito de ICMS do Produtor Rural é um benefício concedido pela maioria dos Estados brasileiros. As compras que dão origem ao crédito são de óleo die-sel, embalagens, caminhões, tratores e demais maquinários agrícolas, além do imposto pago nas operações interesta-duais efetuadas com bovinos e outras espécies. “É preciso ter a nota fiscal de compra de todos esses produtos para entrar com o processo administrativo de requerimento do benefício. O produtor somente poderá recuperar o crédito das mercadorias utilizadas em um único pe-ríodo e/ou safra”, explica a especialista.

Todas as notas fiscais devem ser escri-turadas em livros próprios (Livro Regis-tro de Entradas) autenticados pelo pos-to fiscal local. Segundo informações da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo, as notas fiscais que gerarem o tri-buto serão relacionadas em documento próprio para tal fim, autorizado pela Se-cretaria, que será conferido e autorizado pelo Agente do Posto Fiscal.

As compras de gado realizadas em ou-tros estados também geram crédito. O produtor terá de apresentar a nota fiscal e a guia do ICMS pago, acompanhada de um formulário específico e entregue ao posto fiscal local para verificação e gera-ção do crédito. “No Estado de São Paulo, onde o processo está todo informatiza-do, a recuperação do crédito é menos burocrática e mais rápida. Dependendo do tamanho da propriedade, da quanti-dade de documentos e do posto fiscal ao qual pertence o produtor, essa liberação pode ocorrer em uma semana ou em até seis meses”, informa Viviane.

Com os créditos, é possível adquirir máquinas, implementos agrícolas de fabricante ou revendedor autorizado, insumos agropecuários, sacaria nova

O que dá origem ao crédito de ICMS *• Óleo diesel, adquirido com Nota Fiscal emitida com os dados do produtor rural contidos no Cadastro de Contribuintes de ICMS do estado.• Embalagens adquiridas com Nota Fiscal emitida em confor-midade com o Cadastro de Contribuintes de ICMS do estado de Produtor Rural.• Caminhões, tratores e demais maquinários agrícolas, adqui-ridos com Nota Fiscal, também possibilitam a recuperação do imposto pago.• Imposto pago nas Operações Interestaduais efetuadas com gado e demais espécies.

O que pode ser feito com o crédito de ICMS• Compra de máquinas e implementos agrícolas de fabricante ou revendedor autorizado;• Insumos agropecuários, sacaria nova e outros materiais de embalagem;• Energia elétrica de empresa concessionária de serviço público;• Liquidação de débito fiscal relativo ao imposto de ICMS junto à Secretaria da Fazenda do Estado.

*Fonte: Consultoria Lastro

e outros materiais de embalagem, energia elétrica de empresa concessionária de serviço público. Além disso, é possível utilizar os créditos para liquidar débito fiscal relativo ao imposto de ICMS junto à Secretaria Estadual da Fazenda.

O crédito de ICMS poderá retroagir em até cinco anos, permitindo utilizar todas as notas fiscais de com-pra adquiridas nesse período no processo de recupera-ção do crédito.

Consultora Viviane Gomieri Moralesfo

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Por: Larissa Vieira

Por: Alibus aut et

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O governo federal nunca liberou tanto dinheiro para o crédito rural e em condições tão atrativas. Essa foi uma das conclusões dos agentes finan-ceiros após o lançamento do Plano Agrícola e Pe-

cuário (PAP) 2012/2013, que disponibilizou R$ 115 bilhões para contratações em linhas de crédito diversificadas. O programa chega com uma série de alterações nos critérios para liberação dos recursos, e com isso pretende aumen-tar o volume de aprovações aos pedidos de financiamen-tos feitos por todo o setor produtivo agrícola e pecuário do Brasil. Para atingir este objetivo, o governo produziu regras mais flexíveis para o enquandramento de produ-tores familiares, daqueles considerados de médio porte, sócios de cooperativas, e também do grupo empresarial. Entre mudanças significativas destacam-se o aumento do

Plano Agrícola e Pecuário com recorde de recursos

teto e da margem de rebate, a redução das taxas de juros, criação de carências específicas para diferentes modalidades e prazos de quitação adequados ao ciclo de cada atividade.

Do total anunciado no Plano Agrícola e Pecuário, R$ 86,9 bilhões estão empe-nhados para operações de custeio e co-mercialização, e R$ 28,2 bilhões para os programas de investimentos. Além do aumento de 7,5% em relação ao crédito da safra anterior, o plano atual reduz de 6,75% para 5,5% a taxa anual de juros.

As classificações em vigor determinam renda bruta anual de até R$ 18 mil para mini-produtores, entre R$ 18 mil e R$ 160 mil para os pequenos produtores e do patamar anterior até R$ 800 mil ficam destinados aos médio produtores. Acima disso estão os demais produtores.

“Com essas medidas, mais produtores poderão ser beneficiados pelo Pronaf e Pronamp. Os recursos são essenciais para aumentar a produção e garantir o abaste-

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Por: Alibus aut et

julho - agosto • 2012

Por: Márcia Benevenuto

cimento, com respeito ao meio ambiente. O crédito rural é importante para a conti-nuidade do progresso dos setores agríco-la e pecuário. O foco deste plano é mais intenso no médio produtor rural, no co-operativismo e na produção sustentável. Desta vez, também foram pensados me-canismos de apoio à comercialização dos produtos para garantir o estabelecimen-to de preços com base em estimativas de custo que viabilizam o negócio. E existe a previsão do governo entrar comprando uma série de produtos que também re-fletem na atividade pecuária, o que não deixa de ser uma garantia” diz Gustavo Laterza de Deus, coordenador da EMATER Minas no escritório regional de Uberaba.

O estado conta hoje com cerca de 20 milhões de cabeças, sendo que quase 7 milhões são vacas em lactação, responsá-veis pela liderança no ranking nacional da produção de leite. A condição mineira de ter cerca de 70% das propriedades classi-ficadas como pequenas e médias é seme-lhante à de outras unidades da federação. O diferencial fica por conta da represen-tatividade da pecuária, desenvolvida em 30% de toda a área agricultável.

O perfil dos pecuaristas e produtores de leite mineiros, a familiaridade dos agentes da EMATER com o Pró-Genética e a oferta estável de touros melhora-dores contribuíram para que Minas Ge-rais ficasse com a segunda posição no ranking do volume de contratos viabili-zados pelo PRONAF no PAP 2011/2012. Foram aplicados 1,6 bi em projetos de 438.266 propriedades e de 8.276 organi-zações pulverizadas em 93% dos municí-pios das Gerais.

O primeiro passo para o pecuarista ou produtor de leite pleitear um finan-ciamento, é buscar informações em uma cooperativa, com o gerente do banco ou técnico da extensão rural. Com certidão negativa de impostos, escritura da terra ou contrato de arrendamento, documen-tos atualizados pessoais e da propriedade e, no caso dos menores, a DAP (Declaração

de Aptidão ao Pronaf). A segunda fase é desenvolver um projeto adequado.

As regras do PAP 2012/2013 privilegiam também os produtores rurais que ficam fora dos programas da agri-cultura familiar. Para as linhas MODERAGRO (Programa de Modernização da Agricultura e Conservação dos Re-cursos Naturais), MODERINFRA (Programa de Incentivo à Irrigação e Armazenagem) e ABC (Agricultura de Baixo Carbono) os créditos podem ser liberados em contratos de até um milhão de reais.

“Estas linhas são bastante usadas para recuperação de pastagens, aquisição de equipamentos e animais de alta produtividade, reforma e adequações de infraestrutura. A primeira medida que o produtor deve tomar ao pensar em contratar o crédito rural é conferir toda a documenta-ção e avaliar a capacidade de endividamento. Quando ele tem o apoio de uma assessoria, consegue programar os investimentos e vincular com os rendimentos. Desta for-ma, o crédito rural é uma vantagem pois é um dinheiro mais barato que pode fazer a diferença no sucesso ou no fracasso de uma atividade agropecuária”, explica Fábio Brancato, diretor da Manejo Assessoria Rural.

O presidente da ABCZ, Eduardo Biagi, disse que o Plano de Safra 2012/13 foi bem recebido, mas o pecuarista conti-nua carente de ações para garantir segurança jurídica e po-líticas específicas para o setor produtivo. “Recursos e juros menores são sempre bem-vindos, mas precisam vir acompa-nhados de outras ações. Muitos produtores que poderiam fazer financiamento sequer tentam, pois ainda existem vá-rias situações burocráticas que limitam e desestimulam in-vestimentos. O produtor trabalha dentro das regras legais e sempre que pretende tomar recursos para aumentar e me-lhorar sua produção tem o processo travado por questões ambientais, que não dependem só dele para resolver”.

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Plano Agrícola destina recursos para aquisição de reprodutores

22 Revista ABCZ

Veja exigências para ter acesso aos recursos do PRONAF e PRONAMP

PRONAF

-Produzir na terra, sendo proprietário(a), posseiro(a), arrendatário(a), parceiro(a) ou assentado(a);-Residir na propriedade ou próximo a ela;-Desenvolver atividade rural familiar predominante, ter até 2 empregados no negócio e remuneração externa eventual;-Possuir até 4 módulos fiscais (medidas de referência de cada região);-Ter no mínimo 50% da renda oriunda da exploração agropecuária

Custeio Teto R$ 80 milLimite 100% do valor orçadoJuros 1,5 a 4% ao anoPrazo 2 anos Sem carência

Investimento Teto R$ 130 milLimite 100% do valor orçado Juros 1 a 2% ao anoPrazo até 10 anos Carência até 3 anos

*unificado PRONAF Mais Alimentos

PRONAMP

-Ser proprietário, parceiro ou arrendatário, com renda bruta anual de até R$ 800 mil e comprovar que 80% da renda provém do campo.

Custeio Teto R$ 500 milLimite 100% do valor orçado Juros 5% ao anoPrazo até 2 anos pelo ciclo produtivoSem carência

Investimento Teto R$ 300 milLimite 100% do valor orçado Juros 5% ao ano Prazo até 6 anos (aquisição animais)Carência até 3 anos

Gustavo Laterza: “Pró-Genética viabiliza mais crédito em Minas”

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24 Revista ABCZ

A ampliação dos recursos e a redução dos juros do Plano Agrícola e Pecuário (PAP) e do Plano Safra da

Agricultura Familiar devem refle-tir positivamente nas vendas de touros zebuínos registrados neste segundo semestre. Com R$ 86,9

bilhões de recursos destinados para custeio e comercia-lização, o PAP conta com algumas linhas de crédito para aquisição de reprodutores que estão disponíveis para pe-quenos, médios e grandes produtores rurais. Já o Plano

Venda de touros registrados segue firmeSó em Minas Gerais a expectativa é de que este ano 2 mil touros registrados sejam adquiridos pela Agricultura Familiar nas feiras do Pró-Genética

Safra reserva R$ 18 bilhões para finan-ciar investimentos e custeio por meio do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), linha bas-tante usada para compra de touros.

Com o maior volume de recursos, o governo federal espera estimular a am-pliação da atividade pecuária e a qua-lidade genética do rebanho. Dentro do PAP, cada criador poderá contratar até R$ 750 mil para aquisição de matrizes e de reprodutores, com até cinco anos para

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Criador negocia touros do Pró-Genética no Espírito Santo

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25julho - agosto • 2012

Por: Larissa Vieira

pagamento, carência de dois anos e juros de 5,5% ao ano.

Tanto o Pronaf quanto o Pronamp (Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural), que integra o PAP, vêm sendo utilizados para a compra de touros zebuínos registrados vendidos nas feiras do Pró-Genética (Programa de Melhoria da Qualidade Genética do Rebanho Bovi-no Nacional). No primeiro semestre deste ano, quase 500 reprodutores foram ven-didos nas feiras e nos leilões chancelados pelo programa nos estados de Minas Ge-rais e Espírito Santo. Parte das compras foi fi nanciada com recursos do Pronaf, Pronamp e de cooperativas de crédito.

Para o segundo semestre, a expectativa é ampliar as vendas já que outros estados passarão a contar com o Pró-Genética. É o caso do Pará, São Paulo, Rondônia e Goi-ás, cujos governos devem assinar este ano o convênio para a implantação do progra-ma. A ABCZ ainda está iniciando as nego-ciações com os governos do Mato Grosso e do Mato Grosso do Sul. Caso a seca dê uma trégua no Nordeste, Bahia e Pernam-buco, que já contam com o Pró-Genética, poderão voltar a realizar feiras este ano.

Em Minas Gerais, a Secretaria de Agri-cultura, Pecuária e Abastecimento anun-ciou a estimativa de comercializar mais de 2 mil touros até o fi nal de 2012 para a Agricultura Familiar. Quarenta feiras e leilões chancelados estão agendadas para o período. Para José Alberto de Ávi-la Pires, coordenador Técnico de Bovinos da Emater-MG, uma das entidades par-ceiras do Pró-Genética, a iniciativa é uma excelente oportunidade para a melhoria da qualidade dos plantéis de corte e de leite do Estado.

De acordo com o gerente de Fomento do PMGZ (Programa de Melhoramento Genético de Zebuínos) Lauro Fraga, em todo o país a expectativa é de que sejam vendidos três mil touros este ano. Esse volume resultará em 60 mil bezerros de qualidade a cada ano.

O técnico da ABCZ Roberto Winkler,

que coordena as feiras do Pró-Genética no Espírito San-to, acredita que o crescimento do programa no estado deve-se ao reconhecimento, por parte das autoridades envolvidas e também dos produtores rurais, da importân-cia de utilizar touros melhoradores. “É importante men-cionar que a maioria dos criadores que vendem tourinhos nas feiras do Pró-Genética participam do PMGZ e têm as informações genéticas para leite e para corte (depen-dendo da raça) dos tourinhos colocados à venda. Temos mostrado nos seminários que antecedem as feiras que o investimento em um tourinho com informações zootécni-cas confi áveis para leite/corte se paga facilmente devido à genética melhoradora passada para seus produtos. Isto signifi ca que a progênie destes tourinhos terá potencial para ganhar mais peso/produzir mais leite, o que ocasio-nará melhor retorno fi nanceiro ao produtor que investiu no tourinho. Consequentemente, a pecuária do estado como um todo acaba ganhando”, explica Winkler. No Es-pírito Santo, o Pró-Genética é resultado de uma ação con-junta da ABCZ, INCAPER (Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural) e Secretaria de Agri-cultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca.

Os selecionadores de touros zebuínos registrados que quiserem vender nas feiras do Pró-Genética podem en-trar em contato com a ABCZ pelo telefone (34) 3319-3915, e-mail [email protected] ou no Escritório Técnico Regional da ABCZ no estado. Já os pequenos e médios produtores interessados em adquirir animais devem pro-curar a unidade mais próxima do órgão de extensão ru-ral de seu estado.

Agenda-seFeiras

17/08 Montanha (ES)

04/09 São Francisco de Sales (MG)

21/09 Limeira do Oeste (MG)

1ª quinzena de setembro Afonso Cláudio (ES)

19/10 Alegre (ES)

Leilões

20/08 - Leilão Genética de Uberaba – Transmissão: Terraviva

15/09 - Leilão de Touros Brahman Arrojo – Teófi lo Otoni (MG)

22/09 - 5º Elo do Norte – Joaquim Felício (MG)

15/11 - Guzerá Uniube - Transmissão: Canal Rural

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26 Revista ABCZ

Roberto (EMATER-MG), Wesley de Santi (prefeito de Sacramento), Hermógenes (Sindicato Rural), Alison (EMATER-MG), Leila Borges (ABCZ), Gustavo (EMATER-MG), Denison (Banco do Brasil), em Sacramento - MG

Equipe Sindicato Rural, Secretaria de

Agricultura de Frutal, Emater e ABCZ em

Frutal – MG

Criador Udelson e comprador de

touro em Prata-MG

Treinamento de técnicos do IPA em Pernambuco

Mercado

em focoPró-Genética

Criadores Douglas, Cláudia, José Carlos e Bevaldo (Encaper), em Nova Venécia - ES

Criador Luiz Fernando e compradores em

Medeiros – MG

Everardes (Aprucol), José Izidoro (Secretaria municipal de Agricultura), Pedro (Seag), Roberto, João Anselmo (Encaper), em Colatina - ES

Lívio Lima (Emater-MG), criador José Baltazar

da Silva, Lauro, Matheus (ABCZ), os criadores

Senezomar Lima de Faria e Alerson Lima de Faria, em São Roque de Minas - MG

Equipe Senar, ABCZ, Epamig, Emater MG e Sicoob Frutal no Dia de Campo da Uniube, em Uberaba – MG

Nilton (Emater-MG), Mário Nilton (Emater-MG), Chales José (Banco do Brasil) e Roberto Winkler (ABCZ) na feira em Ataléia - MG

Marcos Resende (ABCZ) e criador João Machado, em Carneirinho – MG

Hector Barreto (Asbraer), Cleide Amorim (Emater-PA), Argileu Martins (MDA), Lauro (ABCZ), Nelson Prazeres (ABCZ) e o Paulo (MDA- PA) durante a Agrifal, em Belém - PA

Carlos Martins(Embrapa Cerrados CTZL), Geraldo

Borges(SCDF-FAPE-DF), Mansueto Lunardi(SENAR-

AR-DF), Jose Guilherme (presidente Emater DF),

Paulo Horta, Lauro, Marcelo Toledo(ACZP) e Luiz

Adriano (Embrapa Cerrados), em Brasília - DF

28 Revista ABCZ

Mercado

Com animais e base genética dos criatórios brasi-leiros, governo venezuelano fomenta produção interna e consumo per capita de carne e leite

Na virada do semestre, um navio cargueiro adaptado com currais, cochos e abrigo especiais para bo-vinos, zarpou do Porto de Belém do Pará, com destino a Puerto Cabello, aduana localizada na costa central da Venezuela, no estado de Carabobo, levando quase 5 mil vacas gir leiteiro e nelore registradas na categoria LA. Para reunir este grande volume de fêmeas, divididas em lotes uniformes de animais enquadrados nas especifica-ções dos estrangeiros, uma equipe técnica binacional saiu

Alicerce para formação do novo rebanho venezuelano

garimpando rebanhos de produção por vários estados das regiões Norte e Cen-tro-Oeste. A aventura durou quase dois meses e serviu para atender apenas a uma parte do programa de importações oficiais do governo venezuelano, que pretende formar um rebanho mais efi-ciente, incrementar a produção animal e alcançar o status de autossuficiência no abastecimento de carne e leite. “A par-tir de 2005, com as medidas econômicas para distribuição de renda e atendimen-

Venezuela considera raças zebuínas estratégicas para o abastecimento

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29julho - agosto • 2012

Por: Márcia Benevenuto

to de comunidades carentes, o consumo de proteína animal vem crescendo de-pressa na Venezuela. O índice per capita da população que come carne passou de 16 quilos para 24 quilos por ano, regis-trando um incremento de 38%. No leite, a evolução foi de 45%. Os 60 litros inge-ridos por pessoa por ano, passaram para 90. Estes níveis devem seguir na curva de crescimento. Por isso, precisamos de um rebanho mais produtivo e eficiente. Nosso projeto é conquistar a autossufi-ciência até 2017”, declarou o presidente da Federação de Criadores da Venezuela (FEGAVEN), Balsamiro Belandria, em en-trevista ao periódico Correio do Orinoco, jornal oficial do Estado.

O programa de formação do novo rebanho bovino da Venezuela prevê a importação de 500 mil matrizes, que se-rão destinadas para pequenos e médios produtores. Nos estudos produzidos pela Missão Agrovenezuelana, é o Brasil que

desponta como principal fornecedor. Os motivos passam pela questão vantajosa da logística, e se definem com o melhor custo-benefício do produto, principalmente pelo volume e qualidade do rebanho zebuíno disponível.

Os embarques são programados conforme a libera-ção dos recursos no país vizinho e, nos intervalos, uma equipe de veterinários peregrina por fazendas de criado-res apartando as matrizes cara limpa. Uma empresa de corretagem desembaraça a documentação para emissão dos registros na categoria LA, classificados e marcados posteriormente por técnicos da ABCZ, solicita os exames sanitários exigidos no protocolo e envia os lotes para os quarentenários. O rebanho comercial nelore do pecuaris-ta Carlito Guimarães foi um dos listados pelos agentes. Os responsáveis entraram no curral, onde já estava fechado um lote de 800 cabeças, e negociaram a metade do gado. Segundo o criador, a apartação inicial dos estrangeiros foi pelo fenótipo e os procedimentos seguintes envolveram sorologia negativa e imunização contra brucelose e tur-berculose, e comprovação de fertilidade. O regulamento para a importação oficial pelo governo do país vizinho, determina que as matrizes tenham idades entre 18 e 30 meses e estejam vazias ou em início de gestação. “Isso é para evitar um desgaste físico maior durante o transporte terrestre, a quarentena e a viagem por navio. Os animais são submetidos a um grau alto de estresse e se as vacas estiverem com gestação adiantada podem parir ou até abortar durante o percurso”, explica o criador. “Foi um bom negócio. Eu tinha matrizes excedentes de boa quali-dade, não precisei me preocupar com a papelada e recebi entre 40 e 50% acima da arroba por cabeça. Abrir um mercado assim é muito interessante porque quem leva genética sempre volta para beber na fonte. Só fico preo-cupado com o destino da vacada. Tem lugar na Venezuela sem estrutura e até sem pasto. Eles precisam se preocu-par com isso. Estão levando milhares de animais; imagine quando essa vacada começar a parir, o gado vai precisar de comida e bastante”, declara Carlito Guimarães.

“Saída de matrizes LA impacta no RGD.Durante todo ano de 2011, ABCZ emitiu

41.755 registros definitivos da categoria LA.Este ano, só nos primeiro semestre, o total

foi de 36.380 documentos”

Carlito Guimarães: “O negócio é bom e tem futuro. O criador de zebu sempre volta para beber na fonte”

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Nelore Por: Patrícia Peixoto Bayão

Maior rebanho zebuíno em território nacional, a raça nelore também é líder em comercializa-ção e exportação de sêmen, além de ser a que mais promove e fatura em leilões. Programas

para melhoria da qualidade da carne, desenvolvidos pela ACNB, visam ampliar ainda mais esses números

Não há como falar em nelore sem falar em números. Se-gundo a ACNB (Associação dos Criadores de Nelore do Bra-sil), estima-se que 80% do rebanho nacional é composto por animais com aptidão para o corte (20% com aptidão leiteira). Desse rebanho total de animais para o corte, estima-se que 80% têm sangue nelore (entre 110 e 120 milhões de cabeças).

De acordo com a ASBIA (Associação Brasileira de Inse-minação Artificial), entre as raças de corte, a nelore foi a que mais comercializou sêmen em 2011: 3.276.683 doses (3.017.815 nelore e 258.868, nelore mocho), um crescimen-to de 20,81% (nelore) e 27,46% (nelore mocho) em relação a 2010, e 54,03% (nelore) e 27,52% (nelore mocho) em re-lação a 2009. Do total de sêmen comercializado pelas raças de corte, a nelore deteve 46,73% do mercado.

Na exportação de sêmen, a raça também se destaca como a de corte que mais comercializou para o mercado externo: no ano passado, foram exportadas 38.673 doses (33.220 nelore e 5.452, nelore mocho), para sete países, sendo o Paraguai e o Canadá os maiores compradores.

Leilões

Segundo o Anuário DBO 2012, a raça esteve presente em 615 leilões realizados no Brasil no ano passado. A oferta de

lotes cresceu 22% em relação a 2010, de

44.105 lotes para 53.215. A receita acompa-nhou esse crescimento (R$524,3 milhões) e corresponde a 79,4% da receita geral obti-da com os remates das raças de corte.

Ainda de acordo com a publicação, fo-ram negociados 26.896 touros pela média de R$6.675; 24.142 matrizes, com média de R$11.580; 1.984 prenhezes, média de R$31.734; e 74 aspirações a R$22.715 a mé-dia. “Dentre todas as raças de genética, a nelore foi responsável por 65% das promo-ções e 70% da oferta”, avalia a publicação.

Ainda de acordo com o Anuário, uma nova tendência para a raça vem se firman-do a partir de 2010, quando importantes selecionadores do mercado de elite passa-ram a trabalhar com a venda de tourinhos e matrizes para produção de bezerros comer-ciais. “O fato é que o nelore registrou novos recordes em 2011, reafirmando seu papel de carro-chefe do rebanho nacional, base e topo da seleção”, ressalta a publicação.

“A participação de tradicionais sele-cionadores no mercado de animais co-merciais ocorre, porém, não considero que seja uma migração. Quem seleciona animais para a reprodução pode produ-zir tanto animais que participam dos jul-gamentos raciais nas exposições, como animais que partem diretamente para a utilização a campo”, avalia o gerente exe-cutivo da ACNB, André Locateli.

O zebuíno dos recordes

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32 Revista ABCZ

Lançado pela ACNB em setembro de 2001 com o objetivo de fornecer ao mercado carne bovina com identificação de origem e qualidade contro-lada, divulgar a raça ao consumidor, valorizar o

sistema de produção à base de forrageiras – consolidando a imagem do nelore brasileiro como sinônimo de carne saudável –, aprimorar a genética nelore e remunerar sa-tisfatoriamente o pecuarista, o PQNN (Programa de Qua-lidade Nelore Natural) apresentou crescimento superior a 160% entre 2009 e 2011.

Segundo o gerente de produto e coordenador do pro-grama, Guilherme Alves, o Nelore Natural já contou com a participação de mais de 5 mil pecuaristas e de diversos frigo-ríficos, no entanto, foi enfraquecido em 2010 com a quebra de indústrias abatedoras e passou por uma reformulação. A partir daí, o programa ganhou novo fôlego: em 2009, fo-ram abatidos 17 mil animais; em 2011, este número superou os 40 mil. Em 2012, o volume médio de abate mensal é de 25 mil animais. “A modificação básica foi concentrar os aba-tes nas plantas do Frigorífico Marfrig”, explica Alves.

Hoje, sete plantas do Mafrig certificam e dão o selo Ne-lore Natural: Bataguassu/MS, Paranaíba/MS, Mineiros/GO, Rio Verde/GO, Rolim de Moura/RO, Paranatinga/MT e Tan-gará da Serra/MT. Pelo menos uma vez por semestre, um técnico da ACNB visita as propriedades participantes, veri-ficando o cumprimento das normas estabelecidas nos ma-nuais de Qualidade e manuais de Procedimentos do Pro-grama, além de dar retorno aos pecuaristas sobre como os lotes abatidos foram classificados. Já na indústria, é feita a classificação e seleção das carcaças por um funcionário do frigorífico, treinado e auditado pela equipe da ACNB.

No primeiro ano da reformulação, o programa conta-

va com 100 pecuaristas, hoje este número supera 400 participantes. Desde 2010, se-gundo Alves, 471 fazendas foram visita-das e 68 mil animais abatidos receberam a classificação suficiente para a premia-ção. “Neste novo modelo, o montante dos prêmios pagos somou R$ 2,5 milhões, com média de R$ 35,66 por animal, ou R$ 2,25 por arroba”, ressalta o coordenador.

A classificação e a exigência para as premiações, que chegam a até 4% do va-lor da arroba, são divididos em três: no-vilho entre 17@ e 21,9@; novilhas acima de 13@ e vacas acima de 15@, todos com acabamento de 3 a 10 mm de gordura, uniformemente distribuída na carcaça. Novilhos castrados devem ter até seis dentes e os inteiros somente dentição de leite. Já as novilhas são restritas a quatro dentes incisivos permanentes, e as vacas, a partir de seis dentes. Para tanto, o sis-tema de criação dos animais deve ser à base de capim e sal mineral, aceitando suplementação estratégica, inclusive com terminação em confinamento, desde que com produtos de origem vegetal e por períodos limitados. Alves explica que o maior desafio é a regularidade e a padro-nização de carcaça dos animais.

O coordenador do programa estima um crescimento ainda maior para os pró-ximos anos, uma vez que foram abatidos,

Nelore Natural cresce 160%, relança marca e visa exportação

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somente até maio, 96% do total de 2011: 43.656 nos cinco primeiros meses do ano, ante 45.493 em 2011, indicando elevação de 130% para este ano. Para 2013, a pro-jeção é crescer entre 30 e 40%.

Aproveitando o crescimento e a conso-lidação do novo formato, o Grupo Mar-frig está preparando o relançamento da linha de produtos Nelore Natural no mer-cado. “Pretendemos atender tanto pon-tos de varejo da carne in natura, como restaurantes e churrascarias. A proposta é oferecer ao mercado um produto diferen-ciado, sem um custo impeditivo. Trata-se de um produto com cortes padronizados, origem conhecida e qualidade controla-da”, explica Alves. Segundo o coordena-dor do programa, devido às características da raça, a carne que levar a marca Nelore Natural é um produto com baixo teor de

gordura em sua porção vermelha, oferecendo ao consumi-dor a possibilidade da separação da gordura no momento do consumo. “Por ser produzida à base de forrageiras, tem o verdadeiro sabor da carne brasileira”, observa.

O sucesso do programa faz com que a ACNB já pense em exportar a marca. “Exportar a marca Nelore Natural é um de nossos objetivos para os próximos anos”, finaliza Alves.

Evolução com foco na sustentabilidade

Com o objetivo de mensurar as qualidades da raça nelore como produtora de carne, de acordo com a demanda do mercado, a ACNB promove, desde 1999, abates técnicos e avaliações de carcaças, através do Circuito Boi Verde de Jul-gamentos de Carcaças. Nestes 13 anos de trabalho, segundo o gerente executivo da ACNB, André Locateli, e o gerente de produto da associação promocional, coordenando o Pro-grama de Qualidade Nelore Natural e o Circuito Boi Verde de Julgamentos de Carcaças, Guilherme Alves, autores do artigo “Analisar o passado, trabalhar o presente e planejar

34 Revista ABCZ

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o futuro”, já foram avaliadas as carcaças de 78.428 animais, em 128 abates, realizados em 10 estados brasileiros.

Segundo os autores, nos últimos 10 anos, comparando--se as médias de idade, peso de carcaça quente e escore de acabamento de gordura dos animais avaliados no ano de 2002 com os animais avaliados no ano de 2011, percebe-se claramente a tendência da redução da idade de abate dos animais (estimada através da mensuração do número de dentes incisivos permanentes – d.i.p.), a elevação do peso de abate e a melhoria do grau de acabamento de gordura nas carcaças destes.

Em relação à idade de abate, enquanto em 2002, 36,1% dos animais avaliados apresentaram-se com 0 ou 2 dentes incisivos permanentes (idade estimada de menos de 30 meses), em 2011, mais de 60% dos animais avaliados apresentaram-se dentro desta faixa de idade estimada.

Quanto ao peso, em 2002, apenas 4,8% dos animais avaliados apresentaram-se com mais de 20@, sendo que 20,9% deles pesaram menos do que 16@. Já em 2011, cer-ca de 22,1% dos animais pesaram mais do que 20@, e so-mente 14,3% pesaram menos do que 16@.

Para a característica de acabamento de gordura, os es-cores mediano e uniforme observados em 29,9% dos ani-mais avaliados em 2002, foram verificados em 56,5% dos animais em 2011. Simultaneamente, o percentual de ani-mais classificados com escore de gordura ausente reduziu--se de 4,5% em 2002, para 0,7% em 2011.

Na avaliação dos autores, os dados apresentados acima evidenciam os ga-nhos em precocidade de terminação e rendimento de carcaça obtidos através da seleção da raça nelore, ao longo dos últimos 10 anos. “Por tratar-se de uma ini-ciativa implementada em diferentes regi-ões do país, em diferentes épocas do ano, com a participação de animais submetidos a diferentes sistemas de criação e em ecos-sistemas distintos, é possível dizer que tais índices refletem a realidade da pecuária e do nelore brasileiro”, afirmam.

Locateli e Alves avaliam que ainda há muito o que se evoluir, mas a aferição des-ses índices é um indício de que a atividade pecuária sustentável já é uma realidade no país, devendo então ser difundida e ampliada. “A somatória do componente genético animal superior, com a máxima exploração do potencial de produção for-rageira, o conhecimento de nossos técni-cos e cientistas, e o profissionalismo e a paixão de nossos produtores, sem dúvida alguma, poderão consolidar a posição do país como produtor de carne de qualidade para alimentar o mundo”, ressaltam.

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36 Revista ABCZ

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Presidente da ACNB nos últimos dois anos, Feli-pe Picciani passa o comando a entidade para o diretor Pedro Gustavo de Brito Novis, eleito pre-sidente da diretoria da associação para o biênio

2012/2014, durante a última edição da Feicorte, realizada em junho. Na avaliação de Picciani, a principal realização de sua gestão foi, além da ampliação e do fortalecimento das iniciativas já desenvolvidas pela ACNB, o desenvolvi-mento de novos projetos com o objetivo de destacar ain-da mais as qualidades e a eficiência do nelore.

Além de investimentos na modernização da infraestru-tura da associação, Picciani destaca o trabalho realizado pela ACNB para difundir a importância do uso de genética nelore PO selecionada para a prática de uma atividade pe-cuária moderna e sustentável, consolidando a raça como a melhor opção para a produção de carne de acordo com os padrões demandados pelo mercado. “Buscamos integrar e promover o intercâmbio de informações entre selecio-nadores, produtores de bezerros, invernistas e indústria frigorífica, enfatizando que todos esses elos fazem par-te de uma cadeia produtiva única. Na nossa gestão, em parceria com o Grupo Marfrig, implementamos um novo formato de operação do PQNN”, avalia.

Presidente eleito da ACNB que será empossado dia 15 de setembro, durante a abertura 41ª Expoinel, Pedro Novis ga-rante que a genética nelore PO selecionada será enfatizada em todas as ações da nova gestão. “Pretendemos mostrar que a base para a pecuária produtiva e sustentável está na genética selecionada. Neste sentido, projetos como o Pro-grama de Qualidade Nelore Natural, o Circuito Boi Verde de Julgamentos de Carcaças e a Universidade do Boi e da Carne terão papel fundamental em nossa gestão”, explica.

Desafios

Apesar do conturbado momento pelo qual a econo-mia mundial está passando, o presidente eleito da ACNB acredita que as perspectivas para a pecuária brasileira, e

consequentemente para a raça nelore e para a associação promocional da raça, são positivas. “A população mundial cres-ce e precisa ser alimentada. Mesmo em cenários menos prósperos, a agropecu-ária brasileira continua se posicionando como uma das grandes soluções para a produção de alimentos para o mundo. O país tem área disponível, condições na-turais ótimas, material genético de qua-lidade, tecnologia disponível e aptidão para a produção animal e vegetal. Com tudo isso, somos capazes de ter eficiência e custos competitivos. Não restam dúvi-das de que temos lição de casa a fazer”, afirma.

Para Novis, esse desafio deve ser com-partilhado por produtores, governo e sociedade. “Há pontos em que cabe a nós cobrarmos a participação e os investi-mentos públicos, e pontos em que o setor precisa se mobilizar e implementar o seu plano de ação. Não tenho dúvidas de que o agronegócio se manterá na condição de um dos principais carros-chefes do país”.

Novis também é otimista em relação ao comércio internacional de carne e genética bovinos. “Temos identificado uma forte demanda pela genética nelo-re brasileira e acreditamos haver aí um potencial de mercado interessante”, res-salta. De acordo com ele, diversos países da América do Sul já utilizam em larga escala materiais genéticos brasileiros e países da América Central também têm manifestado interesse, o que pode ser a porta de entrada da genética brasileira para outros países do mundo.

Ações da ACNB focam mercadofoto

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38 Revista ABCZ

Nelore

A 41 ª Expoinel (Exposição Internacional do Nelo-re), que acontece de 13 a 23 de setembro, reuni-rá no Parque Fernando Costa, em Uberaba/MG, os melhores exemplares da raça nelore, além de

criadores e investidores de todo o país. A expectativa da ACNB, promotora da mostra em parceria com a ABCZ e com apoio do grupo Marfrig, é de que mais de mil ani-mais de cem expositores participem do evento.

Além da agenda dos leilões, que até o fechamento desta edição não havia sido divulgada, esta edição da Expoinel se destaca por finalizar o ano-calendário de ex-posições do Ranking Nacional e dos Rankings Regionais Nelore, trazendo a público os nomes dos grandes campe-ões da raça. A mostra também será marcada pela posse da nova diretoria da ACNB, que acontece na cerimônia de abertura do evento, no dia 15 de setembro.

Nesta 41ª edição, a Expoinel volta a realizar o julgamen-to exclusivo do nelore mocho, de acordo com as normas previstas no Regulamento do Ranking 2011/2012 , em decorrência do retorno dos criadores de nelore mocho à ACNB. Segundo o presidente da ACNB, Felipe Picciani, esse retorno é fundamental para o fortalecimento do nelore, uma vez que a união dos criadores é essencial para que a promoção da raça fique ainda mais forte. Os julgamentos do nelore e nelore mocho acontecem durante todo o even-to. No dia 23 serão conhecidos os grandes campeões.

Eventos paralelos

Além das disputas em pista, a programação da Expoi-nel contará com palestras, projetos socioeducativos e premiações. A II Mostra Científica Expoinel contará com a apresentação de trabalhos científicos e palestras técni-cas visando a difusão do conhecimento e de tecnologias para a produção pecuária. A mostra é aberta ao público e acontece entre os dias 18 e 19 de setembro, no Par-

que Fernando Costa. Os interessados em assistir às palestras técnicas devem fazer inscrição prévia na ACNB. Podem parti-cipar trabalhos de mestrado, doutora-do ou iniciação científica relacionados à bovinocultura de corte. As três melhores apresentações receberão prêmios em di-nheiro. As inscrições são gratuitas.

Neste ano, dentro da programação da Mostra Científica Expoinel serão também promovidas visitas monitoradas à expo-sição, incluindo aulas técnicas sobre ca-racterização racial e exterior de animais zebuínos. Essas visitas serão abertas a de-legações de estudantes de faculdades de ciências agrárias, inscritas previamente na ACNB.

Já o Projeto Nelore Solidário, em par-ceria com o Grupo Marfrig e apoio do Museu do Zebu, deve doar uma tonelada de carne bovina para entidades benefi-centes de Uberaba. Outro projeto fruto dessa parceria é o Saúde Brasil, que tem por objetivo apresentar a cadeia produti-va da carne às crianças do ensino funda-mental, preparando, assim, os cidadãos e consumidores do futuro. O tema é apre-sentado aos participantes em uma peça de teatro. Os estudantes recebem no fi-nal um espetinho de carne Nelore Natu-ral, e fazem um passeio pelos pavilhões dos animais na exposição.

Outra novidade desta Expoinel é a pri-meira edição do Concurso Prêmio Expoinel de Jornalismo, que vai prestigiar e premiar as reportagens de destaque no setor.

fecha rankings nacional e estaduais

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40 Revista ABCZ

Matéria de capa

Depois de comprovada a eficiência do novo méto-do de escolha de jurados para as principais expo-

sições do ranking da raça nelore, diversas associações promocionais decidiram adotar critérios seme-lhantes. Pelo atual sistema, os ju-rados escalados para atuar nas ex-posições regionais do ranking, na

nacional e na ExpoZebu são definidos por uma comissão composta por membros da ABCZ, da associação promocio-nal da raça e do Colégio de Jurados. Além disso, o profis-sional tem um número máximo de eventos que pode atu-

ar no ano, ficando também impedido de julgar a mesma exposição por dois anos consecutivos.

No ranking da raça nelore, as regras foram adotadas desde 2010 e, como fo-ram bem aceitas pela maioria dos cria-dores, continuarão vigorando, conforme afirmou o presidente eleito da Associa-ção dos Criadores de Nelore do Brasil (ACNB), Pedro Gustavo de Brito Novis. Ele assumirá a entidade na Expoinel, evento que encerra o Ranking 2011/2012.

Para o atual presidente da ACNB, Feli-pe Picciani, a adoção do sistema de comis-

JULGAMENTO IMPARCIALCriadores e jurados aprovam atuação da comissão conjunta para indicação dos profissionais para as principais exposições de nelore e gir leiteiro. Brahman e guzerá também adotarão as novas regras

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“O fato de mesclar jurados mais experientes com os mais novos, além de dar um conforto para aquele que está iniciando, também tem capacidade de introduzi-lo com mais facilidade ao meio, pois, em uma exposição, os criadores estão acompa-nhando todo o processo de julgamento e, automaticamente fazem um prejulga-mento quanto à conduta, ética e, principalmente, conhecimento do jurado que está iniciando”, Lucyana Queiroz – Jurada J3

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41julho - agosto • 2012

Por: Larissa Vieira

são conjunta trouxe mais imparcialidade aos julgamentos. “Foi uma mudança bem aceita pelos criadores justamente porque torna imparcial a escolha dos jurados”, reforça Picciani. Entre as exposições re-gionais do ranking, a Expoinel Minas teve em 2012 sua primeira edição dentro das novas regras. “Foi a melhor alterna-tiva encontrada para definição dos jura-dos porque a comissão, por ser formada pelos próprios jurados, pela ABCZ e pela ACNB, tem um conhecimento mais amplo e possui melhores condições de chegar a nomes mais apropriados”, assegura Loy Rocha, gestor Executivo da Associação Mineira dos Criadores de Nelore.

Nas raças guzerá e brahman, o siste-ma está em fase de implantação e deve entrar em vigor em 2013. Em conjunto com a ABCZ, cada entidade está traçando o formato mais adequado para atender as necessidades da raça. Para o presiden-te do Conselho de Administração da As-sociação dos Criadores de Brahman do Brasil, Ary Marcos de Paula Bárbara, a formação da comissão para escolha dos jurados nas principais exposições do país é extremamente positiva. “Levamos a se-guinte proposta para a ABCZ: a comissão seria composta por dois representantes da ACBB, sendo um do Conselho de Ad-ministração e um do Conselho Técnico, e dois representantes da ABCZ, sendo um representante do Colégio de Jurados da instituição e um diretor. Em caso de em-pate, o voto de minerva seria dado pelo presidente do Conselho de Administração da ACBB. Acreditamos que essa propos-ta é justa para ambas as partes e temos certeza que chegaremos a um consenso”, explica Ary Bárbara. A entidade pretende

instituir uma comissão com essa composição para as prin-cipais exposições ranqueadas da ACBB.

A Associação dos Criadores de Guzerá do Brasil (ACGB) pretende adotar critérios semelhantes aos adotados pela

Pista reflete a seleção adotada pelo mercadoDesde o final do século 19 - quando foram registradas as pri-meiras importações planejadas de zebuínos da Índia- até os dias atuais, as exposições funcionam como importante vitrine para a seleção animal. “A pista de julgamento foi uma das primeiras formas encontradas pelo homem para selecionar reprodutores e matrizes das raças zebuínas”. Essa afirmação, feita pelo jura-do Fausto Pereira Lima, membro do Colégio de Jurados desde sua fundação, pode ser comprovada pelos fatos históricos. Já na época das primeiras importações planejadas de bovinos da Índia, no final do século 19, as exposições refletiam o tipo de seleção praticado pelos criadores. Na época, a preocupação era multiplicar a genética do zebu indiano, mas não de forma crite-riosa. O grande campeão da Exposição de 1911, realizada em Uberaba (MG), conhecida hoje como capital do zebu, foi definido por um único critério: o peso. Nas décadas seguintes, com o surgimento da Sociedade Ru-ral do Triângulo Mineiro, a caracterização racial foi ganhando espaço nas pistas. Com a evolução tecnológica nas áreas de melhoramento, os julgamentos passaram a refletir a preocupa-ção dos selecionadores com animais que unissem raça e boas avaliações genéticas. Hoje, busca-se o exemplar com as melho-res características produtivas, sem defeitos funcionais, de bom padrão racial e de maior eficiência. Apesar da evolução nos critérios de escolha dos grandes cam-peões, a imparcialidade foi sempre uma postura cobrada dos ju-rados. Segundo as historiadoras Maria Antonieta Borges Lopes e Eliane Mendonça Marquez de Rezende, já em 1935 exigia-se das comissões de julgamento conhecimento, experiência e im-parcialidade suficientes para evitar problemas. Os julgamentos também eram a oportunidade de aprender mais sobre as raças zebuínas. “Aos poucos, o julgamento vai se tor-nando uma verdadeira aula de zootécnica. Várias escolas de Agronomia e Veterinária solicitavam auxílio para hospedagem de seus alunos que desejam assisti-los”, retratam as historia-doras no livro “ABCZ- Histórias e histórias”.

“O sistema de comissão conjunta deveria ser adotado em todas as raças, pois é mais democrático. O fato de atuarem jurados novos e experientes em uma mesma exposição permite uma troca de conhecimento importante. É um momento em que os mais novos podem adquirir mais experiência e desenvolver um estilo próprio de julgamento. Como o mercado é seletivo, só permanecerão nas pistas os profissionais que tiverem boas atuações”, Virgílio B. Andrade de Borba Camargos – Jurado J3

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ACNB, porém, com adequações para atender as particula-ridades da raça. Uma das propostas que será apresentada nas reuniões com a ABCZ será a de escalar apenas jura-dos que já atuaram em exposições de guzerá. “Estamos fazendo uma série de reformulações no ranking, como, por exemplo, a adoção do julgamento específico para os animais leiteiros. Como os criadores também solicitaram a adoção de um novo processo de escolha dos jurados,

decidimos adotar o sistema de comissão conjunta por acreditar que ela dará mais transparência ao processo, eliminará in-terferências e garantirá mais qualidade ao julgamento”, explica Geraldo Melo Filho, diretor Técnico da ACGB. A previ-são é de que o sistema passe a vigorar a partir de 2013.

Preparação dos juradosExistente desde 1974, o Colégio de Jurados conta hoje com 448 membros efetivos e 1.886 auxiliares, sendo 740 ativos. Os jurados efetivos são classificados de acordo com a quantidade de animais que já julgaram. Hoje, o Colégio conta com 27 jurados J1, que são aqueles com mais de 10.000 animais zebuínos julgados. Os jurados J2, que já jul-garam entre 1.500 e 9.999 animais zebuínos, são 43. Já os J3, que ainda não julgaram ou julgaram menos de 1.500 animais zebuínos, são 165. Eles atuam tanto nas exposições nacionais quanto nas internacionais. Desde 2012, os jurados auxiliares só poderão mudar para efetivos se forem aprovados em uma avaliação, que reúne parte teórica e prática. São cobrados conhecimentos sobre melhoramento genético, regulamento do registro genealógico das raças zebuínas e padrão racial. Os jurados interessados devem agendar a prova no Departamento do Colégio de Jurados.Para garantir o aprimoramento técnico dos membros, o Colégio de Jurados realiza anualmente o Seminário de Revisão de Critérios de Julgamento, que em um ano tem foco nas raças de aptidão leiteira e no outro nas raças de corte. A ABCZ ainda realiza anualmente o Curso de Noções em Morfologia e Julgamento. A 66ª edição do curso, ocorrida no final de julho, contou com mais de 100 participantes, entre criadores e profissionais de diversos setores. Para aqueles com formação em Agronomia, Medicina Veterinária ou Zootecnia, o curso é um prerrequisito para quem quer integrar o Colégio de Jurados. A médica veterinária Merielly Benevenuto participou do evento e pretende ser membro do Colégio em breve. “O curso conseguiu atender minhas expectativas, pois tive a oportunidade de conhecer tecnicamente as raças zebuínas. Antes, achava que boi bom era boi grande. Agora, terei um olhar mais técnico na hora de selecionar os animais na minha propriedade, além de poder ajudar os pequenos produtores da região”, conta Merielly, que, junto com a família, administra uma pequena propriedade na cidade de São Pedro do Turvo, interior de São Paulo. Ela pre-tende participar de outros cursos para aprimorar os conhecimentos sobre o zebu e futuramente atuar como jurada.

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son “É muito bom para a saúde do julgamento ter vários olhares técnicos sobre de-

terminada raça, pois as referências apresentadas na pista norteiam a seleção ze-buína. Além disso, é importante porque esse novo sistema de escolha de jurados pode dar oportunidade para quem tem talento. Agora, quem não tinha chance de mostrar seu talento está tendo e o mercado é quem vai selecionar naturalmen-te os melhores”. Luís Renato Tiveron – jurado J2

“O jurado J3 é uma semente que estamos plantando para garantir a qualidade nos julgamentos. Tento mostrar a eles que o jurado precisa sempre estar atento ao que a raça e o mercado querem, pois a pista precisa estar em sintonia com a produ-ção. A pista deve ser uma referência para o sistema produtivo. Se não tiver objeti-vidade nos julgamentos, a pecuária poderá ir por água abaixo. Por isso, a comissão conjunta precisa atuar com bom senso e utilizar o novo sistema como uma ferra-menta de seleção de bons jurados” - Carlos Alberto Souza Celestino – Jurado J1fo

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Na raça gir leiteiro, a comissão conjun-ta ABCZ/Associação Brasileira dos Criado-res de Gir Leiteiro (ABCGIL)/Colégio de Ju-rados passou a indicar os jurados a partir da ExpoZebu 2012. Segundo o presidente da ABCGIL Sílvio Queiroz, a mudança, que teve o propósito de atender a reivin-dicação dos criadores, tem garantido um rodízio maior dos jurados nas exposições.

Durante a Nacional da raça, realizada em julho, durante a Megaleite, a comis-são optou por mesclar jurados mais expe-rientes com iniciantes. A jurada Lucyana Malossi Queiroz, que está entre os novos talentos da pista, pôde atuar na Nacional ao lado do jurado André Rabelo, que, apesar de ser membro do Colégio de Ju-rados há quatro anos, já atuou em gran-des exposições, como a ExpoZebu. “Este novo formato faz com que a rotatividade seja maior, visto que, hoje, nós jurados, que fomos recentemente jurados auxi-

liares, passamos por uma série de avaliações com nossos professores (os jurados mais experientes), quando eles mesmos observam se realmente temos capacidade para nos tornarmos eficientes ou não nesta atuação. Em toda profissão é assim. A cada dia o mercado de trabalho se renova e exige mais do profissional”, declara Lucyana.

Reuniões com a comissão de jurados- Em julho, foi reali-zada uma reunião entre a ABCZ e membros da comissão de jurados para esclarecer o funcionamento das comissões con-juntas e apresentar um balanço dos dois anos de vigência das novas regras. Mais de 50 jurados tiveram oportunidade de atuar pela primeira vez ou retornaram às pistas desde a implantação do atual sistema. Após conhecer as regras, o jurado João Augusto de Faria, que, a princípio, era contrário ao atual sistema, declarou-se surpreso com o resultado posi-tivo e mostrou-se favorável ao trabalho da comissão.

A reunião contou com a participação dos jurados Car-los Alberto Souza Celestino, Ademir Jovanini Augusto Fi-lho, Marcelo Murad Birolli, do superintendente Técnico da ABCZ Luiz Antonio Josahkian, do diretor técnico Celso Barros Correia Filho e do coordenador do Colégio de Jura-dos Mário Márcio Souza da Costa Moura.

44 Revista ABCZ

O melhoramento genético das raças zebuínas será novamente o centro das atenções durante o principal evento técnico do Brasil, a 5ª ExpoGe-nética, promovido pela ABCZ no Parque Fernan-

do Costa, em Uberaba, entre os dias 18 e 26 de agosto, com o apoio dos principais programas de melhoramento genético homologados pelo MAPA (Ministério da Agricul-tura, Pecuária e Abastecimento).

A palestra inaugural, que terá como tema “A Indústria da Carne Bovina no Brasil”, será ministrada pelo Presidente do Grupo JBS, Wesley Mendonça Batista. A solenidade de abertura acontecerá no dia 19 de agosto, às 18h, no Centro de Eventos “Rômulo Kardec de Camargos”. Neste ano, o ciclo de palestras da ExpoGenética contará com apresen-tações de renomados profissionais do Brasil, Canadá e Es-tados Unidos sobre temas da atualidade como Eficiência Alimentar (CAR) na seleção de gado de corte, Seleção Ge-nômica e Ultrassonografia de Carcaças. Para participar do Ciclo de Palestras e também do Ciclo de Visitação aos pavi-lhões, com orientação técnica dos representantes de cada programa de melhoramento genético, o participante deve se inscrever gratuitamente através do site da ABCZ (www.abcz.org.br/Expogenetica). As palestras serão realizadas no Centro de Eventos “Rômulo Kardec de Camargos”.

Além de acompanhar os ciclos de palestras e visitações, bem como os 13 leilões oficiais da ExpoGenética, os visi-tantes da feira poderão participar simultaneamente do I Congresso Mundial do Gir Leiteiro, promovido pela AB-CGil (Associação Brasileira dos Criadores de Gir Leiteiro),

O melhoramento se encontra aqui!ExpoGenética

com o apoio da ABCZ. A programação do evento enfatizará as ações que têm feito do gir leiteiro, uma das principais opções para a pecuária leiteira nos trópicos. “A ABCGIL está depositando neste congresso a expectativa de poder fazer uma divul-gação para o mundo todo deste produto tecnológico brasileiro, que é o gir leitei-ro”, define Silvio Queiroz, presidente da associação. Para se inscrever no congres-so, os interessados devem acessar o site www.girleiteiro.org.br. O valor da inscri-ção é de R$ 250,00. Para Associados da ABCGIL, estudantes e jurados da ABCZ o investimento é de R$ 125,00.

Durante a 5ª ExpoGenética também se-rão divulgados os novos sumários de tou-ros dos principais programas de melhora-mento genético do país (PMGZ, Geneplus, ANCP, PAINT e IZ). Porém, a novidade será o lançamento do 1º Sumário Brasileiro Uni-ficado de Touros Nelore. O compromisso de desenvolver o Sumário Unificado foi firmado em maio de 2010 entre a ABCZ, a ANCP (Associação Nacional de Criadores e Pesquisadores) e a EMBRAPA (Centro Na-cional de Gado de Corte). A raça nelore foi escolhida para esta fase inicial por três razões fundamentais: por ser a raça com

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Exposições

45julho - agosto • 2012

Por: Laura Pimenta

maior volume de dados em comum nos três programas; por ser a que apresenta, no conjunto, a maior população; e por ser a que apresenta, no mercado, a existên-cia de diferentes programas e resultados de avaliações. “É relevante destacar que nesta primeira fase - embora esteja envol-vido no processo - a EMBRAPA, não teve sua base de dados incluída apenas por questões operacionais. Seguramente, na próxima edição, as três bases de dados deverão estar consolidadas. Este sumário foi produzido a partir da junção das bases de dados da ABCZ e da Associação Nacio-nal de Criadores e Pesquisadores, o que representa um aumento do universo de animais avaliados. Além disso, reforça as avaliações, aumentando a precisão das es-timativas genéticas e contribui para evitar a existência de diferentes DEPs para um mesmo animal em determinada caracte-rística”, explica Luiz Antonio Josahkian, superintendente Técnico da ABCZ.

O grande diferencial deste sumário será ainda a participação apenas de touros com alta acurácia, ou seja, touros que têm ava-liação mais precisa, o que aumenta a con-fiança no resultado e reduz as dificuldades do criador em analisar várias fontes de informação. Os touros serão apresentados por ordem alfabética com as DEPs comuns aos três programas: peso aos 120 dias de idade (direto, materno e materno total), peso aos 210 dias de idade (direto, mater-no e materno total), peso aos 450 dias de idade, perímetro escrotal aos 450 dias de idade e idade ao primeiro parto. “Apesar do Sumário Unificado, é importante res-saltar que cada programa continua atu-ando independentemente e terão preser-vadas as suas características próprias, bem como os interesses seletivos dos diferentes criadores vinculados a cada um dos pro-gramas. A visão coletiva das três entidades envolvidas é o compromisso com o desen-volvimento de processos que visam melho-rar a qualidade de informações e uniformi-zação dos sistemas de colheitas de dados, que demandam longas negociações e uma

dose extra de altruísmo de todos, sempre pensando no bem geral da pecuária nacional”, finaliza Josahkian.

Concurso Leiteiro

Outra novidade da ExpoGenética será a realização de um Concurso Leiteiro que avaliará o desempenho quanto à pro-dução de leite de matrizes guzolando, fruto do cruzamento entre animais das raças guzerá e holandês. O objetivo do torneio, que será realizado entre os dias 21 e 24 de agosto, é divulgar os resultados que muitos criadores de zebu têm obtido a partir deste cruzamento. O concurso leiteiro com matrizes guzolando seguirá o regulamento do Concurso Leiteiro da ExpoZebu. Serão disponibilizadas pela ABCZ um total de 36 vagas para os animais, que deverão ser obrigato-riamente matrizes guzolandas registradas no CCG (Contro-le de Genealogia). Ao todo, serão realizadas 10 ordenhas, sendo uma de esgota e outras três diárias. Além de avaliar a quantidade de leite produzido pelas matrizes, também será avaliada a qualidade do leite (Células Somáticas, gordura e proteína). Desde 2009, a ABCZ é a entidade responsável por executar o registro de animais guzolando.

PNAT

Nesta edição da ExpoGenética, haverá ainda a etapa final do PNAT (Programa Nacional de Avaliação de Touros Jovens), às 14h, no dia 21 de agosto. O Estado de Sergipe será representado pela primeira vez durante a 3ª edição do programa. O primeiro animal de Sergipe a participar do programa é o touro da raça nelore, PPCE 290, de pro-priedade do criador Paulo Pereira Escariz, da Fazenda Louredo, com rebanho participante do PMGZ desde 2006. Além de ter sido pré-classificado ao PNAT, o animal rece-beu recentemente o Certificado Especial de Produção do

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46 Revista ABCZ

PMGZ. O touro foi avaliado pelo responsável técnico da ABCZ em Sergipe, Dênio Augusto Leite Santos. A expec-tativa da ABCZ, organizadora do PNAT, é que neste ano aproximadamente 70 touros participem da etapa final do programa. Além de Sergipe, até o momento já estão confirmadas as participações de animais das raças guzerá, brahman, nelore e gir, provenientes dos Estados de São Paulo, Goiás, Minas Gerais e Rio de Janeiro. O Programa Nacional de Avaliação de Touros Jovens tem como objeti-vo identificar e provar futuros reprodutores dos rebanhos participantes do PMGZ. Além disso, os criadores que par-ticipam do novo pacote do PMGZ podem ser cadastrados como rebanhos colaboradores e receber gratuitamente doses de sêmen dos touros participantes do programa.

“Prêmio Cláudio Sabino”

Outro momento aguardado para a 5ª ExpoGenética será a entrega do prêmio “Cláudio Sabino Carvalho”. O prêmio, instituído pela ABCZ em homenagem in memorian ao sele-cionador de zebu Cláudio Sabino Carvalho, será conferido pela primeira vez às melhores matrizes com idades compre-endidas entre 5 e 10 anos e que atendam às seguintes exi-gências: como ter pelo menos quatro filhos portadores de RGN ou aptos a recebê-lo, oriundos de monta natural, monta controlada ou inseminação artificial; ter idade ao primeiro parto igual ou inferior a trinta meses para as raças brahman, guzerá, nelore, nelore mocha e tabapuã; igual ou inferior a trinta e seis meses para as raças cangaiam, indubrasil, gir dupla aptidão e sindi; e igual ou inferior a quarenta meses para gir leiteiro; ter intervalo entre partos igual ou inferior a 390 dias e ter avaliação genética positiva, de acordo com as regras do Regulamento. Para participar do prêmio, as matri-

zes devem ser avaliadas pelo PMGZ e pos-suir Índice ABCZ (iABCZ) menor que 20%. A concessão do Prêmio “Claúdio Sabino Car-valho” às matrizes inscritas nesta categoria se dará da seguinte forma: serão escolhidas por uma comissão formada por até cinco avaliadores, que poderão pertencer ou não ao quadro do Colégio de Jurados das Ra-ças Zebuínas. A comissão indicará um gru-po de, no máximo, dez matrizes por raça, limitado a 50% (cinquenta por cento) do número total de animais em disputa, como merecedores do título.

Até o fechamento desta edição, já haviam sido inscritas matrizes das raças nelore, guzerá e tabapuã para concorrer ao prêmio.

Exposição fotográfica

A 5ª edição da ExpoGenética também será palco para a manifestação artística. Durante o evento, o responsável técnico da ABCZ em Campo Grande, o médico ve-terinário Adriano Garcia, promoverá uma exposição fotográfica reunindo belas ima-gens que retratam o trabalho diário nas fazendas de zebu. A exposição, que terá como tema “O zebu e o campo”, mostra-rá parte do acervo fotográfico do técnico da ABCZ, que desde 2010 passou a dedicar parte de seu tempo livre à fotografia. “Di-vido meu tempo entre o escritório da ABCZ em Campo Grande e a paixão pelo trabalho de campo. Não consigo ficar muito tempo sem estar perto do gado, avaliando, apar-tando, registrando, acasalando e dando minha contribuição para o melhoramento genético do zebu. Outra paixão, descober-ta recentemente, é o olhar diferente para o dia-a-dia do campo. De uma forma inusi-tada tento, através da fotografia, registrar momentos únicos do trabalho de técnico de campo da ABCZ”, conta Adriano.

Determinado, persistente e sem limi-tes, mesmo após um acidente que o dei-xou em uma cadeira de rodas, Adriano continua fazendo o que gosta, exercendo seu dom na lida com o gado. “Fotografar

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cia Técnico da ABCZ, Adriano Garcia, fará exposição de

fotos sobre o zebu durante a ExpoGenética

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I Congresso Mundial do Gir Leiteiro

21/08 - (Terça-feira)14h – Inscrições18h – Sessão Solene de Abertura19h – Coquetel de Boas-Vindas

22/08 - (Quarta-feira)8h – A Associação Brasileira dos Criadores de Gir Leiteiro – Silvio Queiroz Pinheiro8h45 – O Gir Leiteiro como alternativa para produção de leite nos trópicos – Ivan Luz Ledic10h – Intervalo10h30 – Programa Nacional de Melhoramento do Gir Leiteiro – Rui da Silva Verneque11h30 – Objetivos de Seleção para o gir Leiteiro – Anibal Eugênio Vercesi Filho12h30 – Almoço14h – Inventários Zootécnicos do gir leiteiro na ABCZ - Carlos Henrique Cavallari Machado15h – Biotipo Leiteiro na Raça gir – André Rabelo Fernandes16h – Intervalo16h30 – Ações do Brazilian Cattle para a difusão do gir leiteiro – Enilice Cristina Cadetti Garbellini17h15 – Potencial da Comercialização de Sêmen do gir leiteiro – ASBIA18h – Perguntas e Respostas

23/08 - (Quinta-feira)8h – Mesa redonda – “Qual a importância do gir leiteiro na Pecuária dos Países da América Latina?”10h – Intervalo10h30 – Continuação da Mesa redonda12h30 – Almoço14h – Articulações e ações da FEPALE nos países Latino Americanos – Vicente Nogueira14h45 – Potencial do Gir Leiteiro para os países Africanos – Leovegildo Lopes Matos15h30 – Intervalo16h – Perguntas e Respostas17h – Discussão em Plenário – Perspectivas para consolidação do gir leiteiro como gado especializado para a pecuária tropical19h – Encerramento e entrega de certificados

Leilões Oficiais

18/08 – (Sábado)13h - Leilão Terra Brava – Touros Melhoradores (nelore) - Leilopec

19/08 – (Domingo)13h - Leilão Mega Touros Matinha (nelore) - Rancho da Matinha

20/08 – (Segunda-feira)20h - Leilão Genética de Uberaba (nelore)

21/08 – (Terça-feira)20h - Leilão Talento – Genética TOP (nelore)20h - 5º Leilão Pioneiros (gir) - Tatersal ABCZ

22/08 – (Quarta-feira)20h - 5º Leilão PAINT Virtual20h - Leilão Seleção Guzerá

23/08 – (Quinta-feira)20h - Leilão TOP CEN (nelore) - Tatersal ABCZ

24/08 – (Sexta-feira)20h - 17º Leilão Berço do Tabapuã (virtual) - São José do Rio Preto/SP20h - Leilão TOP Reprodutores Nelore DCC (nelore) – Tatersal ABZ

25/08 – (Sábado)13h - Leilão Touros Melhoradores Colonial (nelore) - Tatersal ABCZ

26/08 – (Domingo)13h - Leilão Naviraí Camparino (nelore) – Leilopec20h - Leilão Naviraí Camparino Produção (nelore) -Leilopec

foi mais um desafio em minha vida, pois, com a dificuldade motora, eu teimei que iria manusear uma máquina fotográfica. Acredito que consegui”, declara ele.

A exposição fotográfica “O zebu e o campo” ficará exposta no estande do PMGZ (Programa de Melhoramento Ge-nético de Zebuínos), durante todo o perí-odo da ExpoGenética.

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Programação Técnica

19/08 - (Domingo)18h - Abertura da 5ª Expogenética. Palestra Inaugural “A Indústria da Carne Bovina no Brasil”, Wesley Mendonça Batista -Presidente do Grupo JBS Lançamento do Sumário de Touros PMGZ.

20/08 - (Segunda-feira)Ciclo de Palestras ITema: O uso da eficiência alimentar na seleção de gado de corte.8h - Panorama atual da eficiência alimentar na pecuária brasileira - Dante Pazzanese – Professor da ESALQ – USP, Brasil.9h - Desafios na medição de consumo alimentar - Alison Sunstrum - Co-CEO GrowSafe Systems Ltd., Alberta, Canadá.9h45 - Intervalo.10h - Uso das informações de consumo alimentar na seleção de bovinos -Gordon Carstens - Professor da Texas A&M University, EUA.11h00 - Debate abertoModerador: Guy Prall – New Business Development Manager da Genus Latin America.Das 14h às 18h - Ciclo de visitação aos pavilhões, organizado por programa de melhoramento.18h - Lançamento do Sumário de Touros Geneplus.

21/08 - (Terça-feira)Ciclo de Palestras IITema: Seleção Genômica8h30 - A genômica na prática da seleção - José Fernando Garcia – UNESP Araçatuba (SP)9h30 - IntervaloTema: Ultrassonografia de Carcaça.10h - A Utilização do ultrassom em programas de melhoramento genético de bovinos de corte. Marcos J. Yokoo – Pesquisador Embrapa Pecuária Sul.11h - Importância da centralização de interpretação de imagens de ultrassom para qualidade das avaliações genéticas para características de carcaça. Liliane Suguisawa – DGT - BrasilDas 14h às 18h - Ciclo de visitação aos pavilhões, organizado por programa de melhoramento.14h - Programa Nacional de Avaliação de Touros Jovens – PNAT18h - Lançamento do Sumário de Touros ANCP.18h - Abertura Oficial do Congresso Mundial do Gir Leiteiro. Confira a programação. Inscrições: www.girleiteiro.com.br

22/08 - (Quarta-feira)Das 8h às 18h - Programação do Congresso Mundial do Gir Leiteiro. Confira a programação. Inscrições: www.girleiteiro.com.brDas 14h às 18h - Ciclo de visitação aos pavilhões, organizado por programa de melhoramento.18h - Lançamento do Sumário PAINT.

23/08 - (Quinta-feira)Das 8h às 18h - Programação do Congresso Mundial do Gir Leiteiro.Das 14h às 18h - Ciclo de visitação aos pavilhões, organizado por programa de melhoramento.18h - Lançamento do Sumário do IZ - Instituto de Zootecnia.

24/08 - (Sexta-feira)Das 14h às 18h - Ciclo de visitação aos pavilhões, organizado por programa de melhoramento.

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O zebu leiteiro mostrou seu potencial na 9ª edição da Megaleite (Exposição Brasileira do Agronegó-cio do Leite), realizada de 1º a 8 de julho, no Par-que Fernando Costa, em Uberaba (MG). A aber-

tura oficial do evento contou com a presença do ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Mendes Ribeiro Filho e de parlamentares integrantes da Subcomissão do Leite da Câmara dos Deputados, que realizaram audiên-cia pública externa para debater os principais desafios do setor leiteiro. O presidente da Comissão de Leite da CNA, Rodrigo Alvim, alertou sobre os problemas causa-

traz novo formato de julgamento

dos no mercado interno em decorrência das constantes importações de leite em pó da Argentina e do Uruguai. Ele suge-re que o governo brasileiro limite as im-portações do Uruguai, como já acontece com a Argentina.

Segundo Vicente Nogueira, coorde-nador da Câmara Temática de Leite da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), enquanto os preços estão em que-da para o produtor, o varejo aumentou

Megaleite

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Exposições

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Por:

julho - agosto • 2012

Por: Larissa Vieira

sua margem de lucro. Ele alega que o varejo chega a ganhar até 30% sobre o produto. O deputado federal José Silva disse que é preciso investigar um possí-vel cartel na indústria do leite, através de uma CPI do Leite. O presidente da Sublei-te, Domingos Sávio, destacou a impor-tância de implantar em todos os estados brasileiros o Conseleite, que congrega produtores e indústria com o intuito de buscar soluções para os problemas que afligem o setor.

As sugestões apresentadas na audiên-cia serão entregues ao ministro Mendes Filho, que se comprometeu a receber uma comitiva de criadores para debater o assunto. Também participaram como de-batedores da audiência pública o chefe--geral da Embrapa Gado de Leite, Duarte Vilela, o deputado federal e membro da Subleite Carlos Magno, o presidente da

ABCGil Silvio Queiroz Pinheiro e o criador de gir leiteiro e vice-presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Girolando, Maurício Silveira Coelho.

Debate sobre ocitocina

Pelo segundo ano consecutivo, a ABCZ promoveu o Fó-rum do Zebu Leiteiro. Técnicos, pesquisadores, criadores, produtores de leite, representantes de empresas privadas e de entidades do setor debateram sobre as vantagens ou prejuízos do uso contínuo do hormônio ocitocina em vacas leiteiras. O evento aconteceu no dia 4 de julho.

Os integrantes da mesa foram os pesquisadores João Alberto Negrão (FZEA/USP-Pirassununga, SP) e Ronaldo Braga Reis (UFMG-Belo Horizonte, MG), o produtor e sele-cionador das raças gir leiteiro e girolando, Maurício Silveira Coelho, e o diretor de pecuária da Fazenda Calciolândia, Ronaldo Santiago. O debate foi mediado pela gerente do PMGZ Leite da ABCZ, a zootecnista Mariana Alencar.

Maurício Coelho relatou que na Fazenda Santa Luzia, no município de Passos (MG), onde são produzidos, em

Fórum Zebu Leiteiro debateu uso da ocitocina na pecuária leiteira

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52 Revista ABCZ

pico de safra, 18 mil litros/dia, a substância é uma ferra-menta importante porque reduz o tempo de permanência dos animais na linha de ordenha e tem relação direta com a redução do intervalo entre partos. Ele pontuou que os cuidados sanitários devem ser extremos e explicou como é o protocolo no manejo da fazenda. “Nós temos uma equipe exclusiva para manusear o medicamento, diluir o produto comercial e preparar as doses que vão ser aplica-das nas vacas. O monitoramento é rigoroso. As agulhas são individuais para preservar a sanidade do rebanho porque evita a transmissão de problemas patogênicos”, explica.

Ronaldo Santiago, da Calciolândia, acredita que a oci-tocina possa ser um fator negativo na seleção do gado puro. “Nós buscamos no gir leiteiro aqueles animais ca-pazes de produzir no sistema de ordenha mecânica sem a necessidade da presença do bezerro. Se aplicamos a ocitocina indiscriminadamente, estimulamos de forma artificial a descida do leite e igualamos as vacas dentro desta condição de seleção e, por isso, não vamos conse-guir identificar essa característica relacionada ao tempe-ramento das matrizes. Além do problema de mascarar os dados importantes para o melhoramento genético, nós somos contra mecanismos invasivos que impõem sofri-mento aos animais. Eu comparo o uso contínuo da oci-tocina ao sofrimento pelo qual passam, por exemplo, os pacientes de hemodiálise”, disse Santiago.

O professor Ronaldo Braga Reis, da Universidade Fede-ral de Minas Gerais (UFMG), conduziu um estudo em 80 animais. Ele afirmou que o uso do hormônio não gerou diferença significativa na produção, mas aumentou a cur-va de produção das lactações e reduziu o intervalo entre partos. “Nós usamos durante a pesquisa uma quantidade cinco vezes menor da substância do que é permitido. Os re-sultados que obtivemos contraria a literatura existente que relaciona o tratamento a problemas de infertilidade nas fêmeas. Diluímos 10 unidades internacionais/ml da ocitoci-na para fazer doses com apenas 2 un/ml. A diferença entre remédio e veneno é mínima”, concluiu o pesquisador.

João Alberto Negrão, pesquisador da Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos da Universidade de São Paulo (FZEA/USP), concorda que o hormônio pode re-presentar um risco para projetos seletivos por alterar in-formações de características, mas destaca o medicamento como ferramenta tanto para indução do parto como para melhorar a eficiência dos projetos comerciais e condena o uso indiscriminado em 100% do rebanho. “Usar ocitocina em todas as vacas que entram na ordenha é uma atitude antieconômica, pois eleva os custos em uma atividade que já trabalha com margens muito reduzidas. O hormônio é

importante para as vacas que realmente apresentam problemas ou dificuldades na injeção do leite. Saber em qual vaca usar a ocitocina vai depender muito do conheci-mento e da atenção do ordenhador. Com relação a interferir na qualidade do pro-duto, isso não é considerado um problema já que a ocitocina é um dos componentes naturais do leite e, mesmo em nível mais elevado pela aplicação, ela acaba diluída no suco gástrico”, garante Negrão.

Julgamentos

Gir leiteiro e guzerá marcaram pre-sença na pista da Megaleite 2012. A feira sediou a 14ª Exposição Nacional do Gir Leiteiro, que contou com cerca de 600 animais inscritos. Os julgamentos foram conduzidos pelo trio Alan Marcolini Cam-pidelli, André Rabelo Fernandes e Lucya-na Malossi Queiroz. A grande campeã foi Filipina TE F. Mutum, de propriedade de Leo Machado Ferreira. Escreta FIV DSIL foi a reservada grande campeã. A fêmea pertence a Daniel Antonio Silvano. Entre os machos, a vitória ficou com Galio TE F. Mutum, também de propriedade de Leo Machado Ferreira. O reservado campeão foi C.A Gigante TE, que pertence a Joa-quim J.C.Noronha e outro Cond.

Na raça guzerá, a pista da Megaleite marcou a estreia de um novo sistema de julgamento. Considerada de dupla aptidão, a raça começa a ter julgamen-to específico para animais de linhagem leiteira. A Associação dos Criadores de Guzerá do Brasil (ACGB) implantou o “Regulamento Geral para Julgamento da Função Leiteira da Raça Guzerá”, que passou a vigorar na Megaleite. “É uma inovação na nossa raça, e a lógica da sua elaboração seguiu o intuito de fazermos desde o princípio um Regulamento rígi-do no enquadramento dos nossos ani-mais, como uma forma de assegurar a qualidade leiteira dos produtos em pista, valorizando a produção oficial de leite, mas sendo pioneiro ao incluir as avalia-

54 Revista ABCZ

ções genéticas como parte da regra de enquadramento dos animais”, informa a ACGB.

O Regulamento vigorará até o final do ano em cará-ter experimental. A versão definitiva será encaminhada à ABCZ e passará a valer a partir da ExpoZebu 2013. A raça ainda contará no próximo ano com o “Ranking Nacional do Guzerá - Leite”.

O jurado Roberto Winkler comandou os trabalhos na pista do Parque Fernando Costa. A grande campeã foi Ré-plica, da expositora Ana Vera Marquez Palmério Cunha. A reservada grande campeã foi Esbelta, de Marco Aurélio Grillo de Brito. Um dia antes de ser premiada na pista, Esbelta já havia conquistado o grande campeonato do concurso leiteiro.

Entre os machos, o grande campeão foi Uriel Ibituruna, de propriedade de Paulo R. Menicucci e Out. Cond. O re-servado grande campeão foi Dom Juan FIV, que pertence à Sociedade Educacional Uberabense.

Concurso Leiteiro

Além da guzerá, as raças zebuínas indubrasil, gir lei-teiro e sindi também competiram no Concurso Leiteiro da Megaleite 2012. Na raça guzerá, a vaca Esbelta foi a grande campeã com média de 29,92 k/leite e produção total de 89,75 k/leite. A reservada grande campeã foi Do-cera B. Lembrança, pertencente a Marcelo Garcia Lack/Out. Cond., com média de 28,03 k/leite e produção total de 84,09 k/leite. Doze vacas concorreram no concurso lei-teiro de guzerá.

Na raça indubrasil, três vacas disputaram o concurso. O primeiro lugar entre as vacas jovens ficou com Bela do

Entrega da premiação do Torneio Leiteiro da raça Gir Leiteiro

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Cassu, que obteve média de 16,22 k/leite e produção total de 48,65 k/leite. A vaca pertence ao criador Renato Miranda Ca-etano Borges.

A vaca Alinhada do Guaporé venceu o concurso leiteiro da raça sindi. De proprie-dade de Adaldio José de Castilho Filho, a fêmea produziu média de 18,14 k/leite e um total de 54,42 k/leite. A reservada gran-de campeã foi Jade da Estiva, pertencen-te a Adaldio José Delsin de Castilho, com média de 10,33 k/leite e produção total de 30,99 k/leite. Cinco vacas concorreram.

Na raça gir leiteiro, a grande campeã foi a fêmea jovem Mitra FIV Vila Rica. Ela produziu 144,290 k/leite, com média de 48,097k/leite. O título de reservada gran-de campeã ficou com a vaca adulta Im-peratriz Vila Rica, cuja produção final foi de 142,170 k/leite e a média de 47,390 k/leite. As duas fêmeas pertencem ao cria-dor Dilson Cordeiro Menezes.

Em todas as raças, foram avaliados os índices de gordura, CCS e proteína. O re-sultado está disponível no site da www.pmgz.org.br.

Além de coordenar as competições des-sas três raças, a equipe do PMGZ Leite con-tou com um ponto de atendimento no pa-lanque oficial do Parque Fernando Costa.

Leilões

A Megaleite contou com 12 leilões, sendo que seis negociaram animais gir leiteiro. O Calciolândia 50 Anos movi-mentou R$ 2.485.500,00. Já o Leilão Li-quidação de Plantel Gir Leiteiro Taquaril teve faturamento de R$ 434.700,00. O 9º Leilão Gir Leiteiro Matrizes do Fu-turo teve volume de negócios de R$ 618.000,00. O 5º MUT-VR faturou R$ 838.800,00. Outros dois pregões que ti-veram parte dos animais negociados da raça gir leiteiro foram o IV Leilão Tropical FIV e Convidados, que gerou receita de R$ 966.480,00, e o 5º Leilão Boa Fé, Ma Shou Tao e Amigos, que obteve fatura-mento de R$ 1.042.800,00.

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Exposições

Cláudio e José Geraldo Vaz

em focoMegaleite

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Silvio Queiroz Pinheiro na sede da ABCGIL no Parque Fernando Costa

Equipe Agrocopa

Marco Antônio Martins e Pedro Pettersen

Mica Figueiredo, Alexandre Moraes, Alysson Sampaio

e Leandro Botelho

Geraldo Marques e Eurípedes Silva

Lecy Ribas Camargo e Antônio Lopes Batista

Flávio Azevedo Borges e Ana Flávia Azevedo

Léo Machado e José de Castro

Virgilio Villefort, Jordane Silva e

Winston Drummond

60 Revista ABCZ

A exposição, que é realizada na capital paulista há 18 anos, é uma das maiores mostras da categoria “in door” da América Latina. O evento montado em 50 mil m², na última edição contou com 250

estandes de empresas e recebeu público de cerca de 30 mil pessoas. Ao todo foram reunidos 1.605 animais de 22 raças bovinas. O zebu com nelore, brahman, guzerá, sindi e gir entrou com 785 cabeças e representou praticamente metade do gado em exposição e julgamento. O nelore, com 340 exemplares, era a raça mais numerosa da exposi-ção e, entre as seis que superaram a marca de cem cabe-ças, também figuraram a raça brahman, com 148 animais inscritos e a guzerá, com 147.

Entre os eventos paralelos e técnicos, a ABCZ oficiali-zou o 6º Curso Básico de Morfologia e Julgamento, que foi desenvolvido em 3 dias de trabalho com cerca de 20 horas de duração, somando os módulos teórico e prático. O curso, organizado pelo jurado de raças zebuínas Rober-

Meia Feicorteto Vilhena, atraiu gente do Brasil inteiro e do exterior. Os participantes vieram das regiões Sul, Centro-Oeste, Sudeste, Nor-deste e Norte. Os alunos brasileiros pude-ram trocar experiências também com co-legas italianos, colombianos e paraguaios. “O fato do grupo ser bem diversificado na origem, só reforça a tendência de que a pecuária mundial busca sustentabilida-de e viabilidade econômica nas raças ze-buínas. Sobre o perfil dos participantes, pudemos perceber que a inserção profis-sional em ciências agrárias não é mais de-terminante. A maior parte dos alunos, na verdade, é formada por criadores ou pes-soas que atuam na pecuária. Em comum, todos querem saber mais sobre as caracte-rísticas morfológicas do gado e das raças

tomada pelo zebu

Em curso oficializado pela ABCZ, teoria e prática na pista de julgamento das raças zebuínas

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Exposições

Por: Márcia Benevenuto

que criam, para aplicar no seu dia-a-dia. O conhecimento adquirido serve para fa-zer a seleção na fazenda e também para direcionar os investimentos, em um mo-mento de negociação. As informações passadas no curso básico podem ter um alcance muito maior daquele que é perce-bido de imediato. O conhecimento sobre a morfologia, contribui com a qualidade dos animais destinados a reprodução jun-to com o trabalho intensivo da ABCZ pelo melhoramento genético com o PMGZ, se-leção de pista e o rigor no procedimento de emissão de registros; e quando os par-ticipantes voltam para suas casas, atuam como agentes disseminadores deste co-nhecimento. A pecuária brasileira precisa ser eficiente, produtiva e lucrativa. Nós te-mos que melhorar da porteira para den-tro. O curso apresenta uma linha mestra para avaliações dos animais no rebanho. Hoje é imprescindível que as caracterís-ticas econômicas sejam consideradas na seleção”, complementa o jurado efetivo e coordenador do evento Roberto Vilhena.

O leque de vantagens conferidas pe-las raças zebuínas para a pecuária e a facilidade de deslocamento até a capi-tal paulista, são itens facilitadores que foram destacados pelos organizadores

para atrair as pessoas e viabilizar o curso. A condição de realizar o programa de treinamento dentro de uma expo-sição, para poder testar a teoria de forma quase instantâ-nea e ainda conferir o nível de aprendizado, comparando animais que se destacam em suas gerações, serviu para aprimorar os temas trabalhados. “Tivemos uma discussão bem ampla sobre a produção que depende do zebu. Hou-ve tempo também para que os participantes pudessem conhecer os serviços e programas que a ABCZ disponibi-liza atualmente. Foram 3 dias de curso, mais de 20 horas divididas entre a parte teórica e prática. Criadores e estu-dantes tiveram a oportunidade de entender a mensura-ção e aplicar o conhecimento no mesmo momento. Aqui em São Paulo a gente percebeu que existe uma procura maior por parte de selecionadores, empresários e profis-sionais que atuam em consultorias. Acredito que o obje-tivo nem seja de atuar como jurado um dia, mas sim de conhecer com detalhamento as possibilidades que o re-banho deles tem de evoluir, de melhorar, e responder aos anseios do mercado. O pessoal envolvido com o zebu está cada vez mais afiado. Nós conseguimos observar, pelo ní-vel das perguntas que são bem técnicas e aprofundadas, muita gente também quer saber sobre a ponderação das influências das características morfológicas e das DEPs. Isso tudo é reflexo do trabalho de promoção do zebu, dos projetos de formação e das ações priorizadas pela ABCZ, desde a sua fundação”, destaca o Superintendente Ad-junto de Melhoramento Genético da ABCZ, Carlos Henri-que Cavallari Machado, que na ocasião ministrou o curso em São Paulo.

62 Revista ABCZ

Exposições

MinervaGermipasto Equipe Matsuda

Ricardo Muzzi e Nazik Jurdi Guimarães

com Clélia e Álvaro FrancinoRobson Menezes, Luis Lima

e Fabiano Fructuoso Stand da Bellman Nutrição Animal

em focoFeicorte

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Douglas Brandão Costa e Otávio Correa Equipe Currais ItabiraBayer

Cláudio Araújo, Luiz Carlos Gomes e

Jeferson Gomes (Germisul)

Adalberto Filho, Patrícia e Cassiano Simão com João Vitor Júnior

Carlos Mafra Júnior e Celso Cordeiro Silva

63julho - agosto • 2012

Sementes Gasparim

Laila Vicente e Edson Falchi Teixeira

José Ricardo, Saverio Marino e José Couto (Nelore Da-car)

Representantes da Guabi

Estande Dow AgroSciences

Evandro Reis Filho e Luiz Antônio PortoEspaço da AgroZurita

Espaço Nutron

Marcello Russo e Tarley Araújo Barros (Alltech)

Fábio Augusto Lançoni (DNA Consult)

Equipe BeckhauserEquipe BML

64 Revista ABCZ

A ABCZ vai reeditar, em parceria com a ACGZ (Associação dos Criadores Gaúchos de Zebu), o Fórum Zebu de Ponta a Ponta. O evento, programa-

do para o dia 31 de agosto será realizado no Parque Assis Brasil, em Esteio, RS, durante a Expointer. O objetivo do programa é divulgar a versatilidade que os produtos oriundos do rebanho zebuíno conferem ao portfólio das cadeias industriais da carne e do leite, a im-portância desta genética para a produção de alimentos e apresentar as vantagens das raças zebuínas na pecuária desenvolvida em regiões de clima temperado.

Vale destacar que o rebanho zebuíno foi o que mais cres-ceu entre os bovinos inscritos para a Expointer 2012. Entra-rão, para exposição, 300 exemplares nelore, brahman, guze-rá, tabapuã, gir, gir leiteiro e indubrasil, contra 218 do ano passado. Deste total, 260 cabeças são das estâncias gaúchas.

Na primeira edição Fórum Zebu de Ponta a Ponta, re-alizada durante a Expozebu, seis palestras apresentaram cases de sucesso da produção, resultados recentes de estu-dos científicos, além de tendências do mercado interno e externo que favorecem a expansão do rebanho comercial e dos plantéis controlados pela ABCZ por todo o territó-rio nacional. O formato definido para o encontro gaúcho repete a dose com representantes destacados dos elos mais relevantes da cadeia produtiva, e finaliza com uma degustação de churrasco preparado com cortes de carne zebuína. Na lista de palestrantes estão os nomes de Car-los Henrique Cavallari Machado, Superintendente Adjun-to de Melhoramento Genético da ABCZ e Aníbal Vercesi,

Zebu de Ponta a Ponta,de Uberaba para os pampas

Fórum comprova vantagens do gado indiano no clima temperado

pesquisador da APTA (Agência Paulista de Tecnologia do Agronegócio) e Dire-tor Técnico da ABCGIL (Associação Bra-sileira dos Criadores de Gir Leiteiro). “O objetivo é mostrar como o zebuíno pode agregar e muito em produtividade numa pecuária que não tem esta tradição. Um fator que comprova a tese é a evolução do mercado de sêmen divulgada pela ASBIA, que registra a comercialização de mais de 100 mil doses do catálogo do zebu no Rio Grande do Sul, em 2011. O estado foi o segundo maior comprador interno de sêmen de gir leiteiro”, explica Nathã Carvalho, estudante de zootecnia e gerente executivo da Associação dos Criadores Gaúchos de Zebu.

“Sabemos das particularidades e ca-racterísticas de produção no estado do Rio Grande do Sul e também sabemos o quanto o zebu pode somar a este merca-do minimizando os custos de produção, aumentando as margens e sem perder as características de qualidade da carne ou do leite tão valorizadas no nicho do mer-cado gaúcho, sem contar o presente que a genética nos dá, que é o desempenho dos animais 1/2 sangue, com máxima he-terose”, conclui o zootecnista que coor-dena o projeto, Cristiano Botelho.

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A versatilidade do zebu ocupando invernadas e pistas do Brasil

Exposições

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Exposições

Expoinel MG Uberaba - MG 03/02/12 13/02/12 NEL Astor FIV da Sabia SABB 3297 Hariana III FIV Exa LARM 236 Lourenço de Almeida Botelho, José Augusto da Silva Barros, Izarico C. Neto II Faese Aracajú - SE 04/02/12 12/02/12 GIL Moag Fahir Rosarinho JRIM40 Armenita CAL CAL8094 Nivio Bispo do Nascimento II Faese Aracajú - SE 04/02/12 12/02/12 GUZ Dirno da Fasf MJRK 122 Cava da Fasf MJRB 54 Carlos Henrique V. Bailoni II Faese Aracajú - SE 04/02/12 12/02/12 IND Rec da NP JCPI 238 Prisma da NP JCPI 234 Carlos Henrique V. Bailoni II Faese Aracajú - SE 04/02/12 12/02/12 NEL Lalpur TE Monte Verde ISPU 2555 Deusa do Tomé STSN 477 Carlos Henrique V. Bailoni Expobrahman Portobello Mangaratiba - RJ 07/02/12 12/02/12 BRA Mister 1297 Imperial IMPE-1297 Akita da Canaã BCAN-1135 Rodrigo R. L. Cançado, Fabio Eduardo Ferreira, Ademir J. Augusto Filho 47ª Emapa Avaré - SP 27/02/12 11/03/12 BRA Muzzi Ebano MUZI-152 Mandy da Canaã BCAN-1744 Ricardo Gomes de Lima 47ª Emapa Avaré - SP 27/02/12 11/03/12 GIL Dom TE da Silvânia EFC 686 Melba Y da BX ROI 70 Lucyana Malossi Queiroz 47ª Emapa Avaré - SP 27/02/12 11/03/12 GUZ Jato da Capital CPTL-375 Devota SMPF SMPG-89 Gilmar S. de Miranda, Marcelo Mauro da Costa Moura, Rodrigo R. L. Cançado 47ª Emapa Avaré - SP 27/02/12 11/03/12 NEL Feitor FIV ST Cruz GPO3670 Hariana III FIV Exa LARM236 Otavio B. O. Vilas Boas, Luis Sergio J. Amaral, Carlos Alberto Marino Filho 47ª Emapa Avaré - SP 27/02/12 11/03/12 NEM Gabarito FIV da Mapa MAPA309 Pedrita da Fspedro PUJ89 Valdecir Marin Junior 68ª Exposição Agropecuária de Aracajú Aracajú - SE 28/02/12 03/03/12 NEL Labio FIV da Pontal PONT 3340 Carioca AV AAV 1112 Paulo Cesar Guedes Miranda1ª Exposição Goias Zebu Goiania - GO 07/03/12 11/03/12 NEL Feitor FIV ST Cruz GPO 3670 Hariana III FIV Exa LARM 236 João Marcos C. M. Borges, Eduarda G. G. de A. Souza, Haroldo H. M. Di Vellasco 1ª Exposição Goias Zebu Goiania - GO 07/03/12 11/03/12 TAB Faruk FIV Zein ZEIN248 Fragatha FIV Zein ZEIN249 Leonardo Figueiredo Netto 41ª Exposição Agropecuária de Paranavai Paranavai - PR 09/03/12 18/03/12 NEL Gladiador W. F. Diz DIZ 420 Uleda FIV Mra MRA 5950 José Augusto da Silva Barros Expoinel MT - 2012 Cuiaba - MT 10/03/12 16/03/12 NEL Caranda Ii FIV da Mv GCMV 4494 Granada da Santarem OEMC 304 Luis Renato Tiveron, Marcelo M. Sousa da Costa Moura, Rafael M. Ghizzoni Expo Araruama - 2012 Araruama - RJ 13/03/12 18/03/12 NEL Konan 2 TE J.Garcia JOGA 2945 Juna FIV Água Doce AAP 2191 Gilmar Siqueira de Miranda 5º São Carlos Brahman Special São Carlos - SP 15/03/12 25/03/12 BRA Mister 1297 Imperial IMPE-1297 Akita da Canaã BCAN-1135 Eduarda G. Gouveia de Azevedo Souza 38ª Expora Ponta Porã - MS 17/03/12 25/03/12 NEL Lux Podium FIV LUX 4185 Juma 1 TE da Mafra CAMT 2455 Horacio Alves Ferreira Neto Expoinel ES Aracruz - ES 21/03/12 25/03/12 NEL Rima FIV Diego 4 RIMA4341 Dinastia FIV FNT FNT905 Rodrigo R. Lopes Cancado, Valdecir M. Junior, Frederico da Silva Guimaraes Expo Conquista 2012 Vitoria da Conquista - BA 24/03/12 01/04/12 GIL Moag Fahir Rosarinho JRIM 40 Savana FIV Belleus BJA 350 Marcelo Miranda de Almeida Ferreira Expo Conquista 2012 Vitoria da Conquista - BA 24/03/12 01/04/12 NEL Idolo FIV da Recreio ECI 1976 Goya FIV Chumbado HCMS 285 Paulo Cesar Guedes Miranda 49º Expass Passos - MG 26/03/12 01/04/12 GIL Apollo CAL CAL 7755 Filipina TE F. Mutum MUT 805 Roberto Vilhena Vieira, Tatiane Almeida Drummond Tetzner, Fábio Miziara 49º Expass Passos - MG 26/03/12 01/04/12 NEL Astor FIV da Sabia SABB3297 Tayala FIV Sabia SABB2302 Celio Arantes Heim, Luis Renato Tiveron, Ademir Jovanini Augusto Filho Expo Londrina Londrina - PR 05/04/12 15/04/12 BRA Amazon da Canaã BCAN 1487 Mandy da Canaã BCAN 1744 Roberto Vilhena Vieira Expo Londrina Londrina - PR 05/04/12 15/04/12 NEL Gladiador W. F. Diz DIZ 420 Laica TE Jml JML 1341 Fabio Miziara, André Luis Lourenço Borges, Bruno José de Moraes Mazzaro Exposição Agropecuária de Para de Minas Para de Minas - MG 09/04/12 15/04/12 GIL Expoente TE de Brasília RRP 5666 Ficção FIV Brasília RRP 5992 Lilian Mara Borges Jacinto, Adriano Vaz de Lima, Márcio Ramos Expo Rio das Ostras 2012 Rio das Ostras - RJ 10/04/12 15/04/12 GIL Deputado do Marcão MTAC 54 Canaã FIV Lera LERA 13 Tatiana Aparecida Rosa da Cunha Expo Rio das Ostras 2012 Rio das Ostras - RJ 10/04/12 15/04/12 NEL Hotmail FIV W. F Diz DIZ488 Cinderela 2 FIV Bfsa BFS459 Ricardo Gomes de Lima Exposição de Gado Nelore de Jales - 2012 Jales - SP 11/04/12 15/04/12 NEL Malcon TE Bionatus BIO1110 Orbita 13 Zeus ZEUS1077 João Augusto de Faria Expo Bahia 2012 Salvador - BA 11/04/12 15/04/12 NEL Inverno FIV da Farofa RDG1976 Mogiana FIV Jacuricy MPRF416 Marcelo Miranda Almeida Ferreira Expo Bahia 2012 Salvador - BA 11/04/12 15/04/12 GIL Moag Fahir Rosarinho JRIM 40 T.A.Belina ECAR 50 Rubenildo C. B. Rodrigues 74ª Expogrande Campo Grande - MS 12/04/12 22/04/12 GIL Mik FIV WALV 501 Hucha FIV de Bras. RRP 6467 Euclides Prata dos Santos Neto 74ª Expogrande Campo Grande - MS 12/04/12 22/04/12 NEL Lux Podium FIV LUX 4185 Juma 1 TE da Mafra CAMT 2455 Celio Arantes Heim 74ª Expogrande Campo Grande - MS 12/04/12 22/04/12 NEM Boian FIV Angico UNFF 855 Arataca FIV Angico UNFF 777 Gilmar Siqueira de Miranda 74ª Expogrande Campo Grande - MS 12/04/12 22/04/12 GIL Mik FIV WALV 501 Hucha FIV de Bras. RRP 6467 Euclides Prata dos Santos Neto 41ª Exposição Agropec. de João Pinheiro João Pinheiro - MG 14/04/12 22/04/12 BRA Mr. Br 77 427 FIV AMRO 427 Miss Chumbo 93 ROJO 93 José Eduardo Almeida Brito dos Anjos41ª Exposição Agropec. de João Pinheiro João Pinheiro - MG 14/04/12 22/04/12 NEL Feitor FIV ST Cruz GPO3670 Egipcia FIV ST. Cruz GPO2666 João Marcos C. M. Borges, Luis Sergio J. Amaral, José E. A. Brito dos Anjos Expocruz 2012 Sta Cruz de La Sierra - Bolívia - EX 15/04/12 22/04/12 GIL Conquistador de Curichit Grande GRAY 902 Oferta de Curichi Grande GRAY 573 José Otavio Lemos38ª Expo Araxá Araxá - MG 16/04/12 22/04/12 GIL Amadeus da F.e. FELG 54 Fruta TE Bjs BJAS 615 Alan Marcolini Campidelli 9ª Expojardim Jardim - MS 21/04/12 29/04/12 NEL Lux Podium FIV LUX 4185 Juma 1 TE da Mafra CAMT 2455 Murilo Montandon Sivieri

Exposição Cidade (UF) Período Raça Grande Campeão RG (campeão) Grande Campeã RG (campeã) Jurados

Grandes campeões 2012(1º semestre)

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67julho - agosto • 2012

Conheça os animais das raças zebuínas que consquistaram o título de grandes campeões das exposições homologadas pela ABCZ no primeiro semestre de 2012. Dados referentes às feiras realizadas até julho.

Expoinel MG Uberaba - MG 03/02/12 13/02/12 NEL Astor FIV da Sabia SABB 3297 Hariana III FIV Exa LARM 236 Lourenço de Almeida Botelho, José Augusto da Silva Barros, Izarico C. Neto II Faese Aracaju - SE 04/02/12 12/02/12 GIL Moag Fahir Rosarinho JRIM40 Armenita CAL CAL8094 Nivio Bispo do Nascimento II Faese Aracaju - SE 04/02/12 12/02/12 GUZ Dirno da Fasf MJRK 122 Cava da Fasf MJRB 54 Carlos Henrique V. Bailoni II Faese Aracaju - SE 04/02/12 12/02/12 IND Rec da NP JCPI 238 Prisma da NP JCPI 234 Carlos Henrique V. Bailoni II Faese Aracaju - SE 04/02/12 12/02/12 NEL Lalpur TE Monte Verde ISPU 2555 Deusa do Tomé STSN 477 Carlos Henrique V. Bailoni Expobrahman Portobello Mangaratiba - RJ 07/02/12 12/02/12 BRA Mister 1297 Imperial IMPE-1297 Akita da Canaã BCAN-1135 Rodrigo R. L. Cançado, Fabio Eduardo Ferreira, Ademir J. Augusto Filho 47ª Emapa Avaré - SP 27/02/12 11/03/12 BRA Muzzi Ebano MUZI-152 Mandy da Canaã BCAN-1744 Ricardo Gomes de Lima 47ª Emapa Avaré - SP 27/02/12 11/03/12 GIL Dom TE da Silvânia EFC 686 Melba Y da BX ROI 70 Lucyana Malossi Queiroz 47ª Emapa Avaré - SP 27/02/12 11/03/12 GUZ Jato da Capital CPTL-375 Devota SMPF SMPG-89 Gilmar S. de Miranda, Marcelo Mauro da Costa Moura, Rodrigo R. L. Cançado 47ª Emapa Avaré - SP 27/02/12 11/03/12 NEL Feitor FIV ST Cruz GPO3670 Hariana III FIV Exa LARM236 Otavio B. O. Vilas Boas, Luis Sergio J. Amaral, Carlos Alberto Marino Filho 47ª Emapa Avaré - SP 27/02/12 11/03/12 NEM Gabarito FIV da Mapa MAPA309 Pedrita da Fspedro PUJ89 Valdecir Marin Junior 68ª Exposição Agropecuária de Aracjú Aracajú - SE 28/02/12 03/03/12 NEL Labio FIV da Pontal PONT 3340 Carioca AV AAV 1112 Paulo Cesar Guedes Miranda1ª Exposição Goias Zebu Goiania - GO 07/03/12 11/03/12 NEL Feitor FIV ST Cruz GPO 3670 Hariana III FIV Exa LARM 236 João Marcos C. M. Borges, Eduarda G. G. de A. Souza, Haroldo H. M. Di Vellasco 1ª Exposição Goias Zebu Goiania - GO 07/03/12 11/03/12 TAB Faruk FIV Zein ZEIN248 Fragatha FIV Zein ZEIN249 Leonardo Figueiredo Netto 41ª Exposição Agropecuária de Paranavai Paranavai - PR 09/03/12 18/03/12 NEL Gladiador W. F. Diz DIZ 420 Uleda FIV Mra MRA 5950 José Augusto da Silva Barros Expoinel MT - 2012 Cuiaba - MT 10/03/12 16/03/12 NEL Caranda Ii FIV da Mv GCMV 4494 Granada da Santarem OEMC 304 Luis Renato Tiveron, Marcelo M. Sousa da Costa Moura, Rafael M. Ghizzoni Expo Araruama - 2012 Araruama - RJ 13/03/12 18/03/12 NEL Konan 2 TE J.Garcia JOGA 2945 Juna FIV Água Doce AAP 2191 Gilmar Siqueira de Miranda 5º São Carlos Brahman Special São Carlos - SP 15/03/12 25/03/12 BRA Mister 1297 Imperial IMPE-1297 Akita da Canaã BCAN-1135 Eduarda G. Gouveia de Azevedo Souza 38ª Expora Ponta Porã - MS 17/03/12 25/03/12 NEL Lux Podium FIV LUX 4185 Juma 1 TE da Mafra CAMT 2455 Horacio Alves Ferreira Neto Expoinel ES Aracruz - ES 21/03/12 25/03/12 NEL Rima FIV Diego 4 RIMA4341 Dinastia FIV FNT FNT905 Rodrigo R. Lopes Cancado, Valdecir M. Junior, Frederico da Silva Guimaraes Expo Conquista 2012 Vitoria da Conquista - BA 24/03/12 01/04/12 GIL Moag Fahir Rosarinho JRIM 40 Savana FIV Belleus BJA 350 Marcelo Miranda de Almeida Ferreira Expo Conquista 2012 Vitoria da Conquista - BA 24/03/12 01/04/12 NEL Idolo FIV da Recreio ECI 1976 Goya FIV Chumbado HCMS 285 Paulo Cesar Guedes Miranda 49º Expass Passos - MG 26/03/12 01/04/12 GIL Apollo CAL CAL 7755 Filipina TE F. Mutum MUT 805 Roberto Vilhena Vieira, Tatiane Almeida Drummond Tetzner, Fábio Miziara 49º Expass Passos - MG 26/03/12 01/04/12 NEL Astor FIV da Sabia SABB3297 Tayala FIV Sabia SABB2302 Celio Arantes Heim, Luis Renato Tiveron, Ademir Jovanini Augusto Filho Expo Londrina Londrina - PR 05/04/12 15/04/12 BRA Amazon da Canaã BCAN 1487 Mandy da Canaã BCAN 1744 Roberto Vilhena Vieira Expo Londrina Londrina - PR 05/04/12 15/04/12 NEL Gladiador W. F. Diz DIZ 420 Laica TE Jml JML 1341 Fabio Miziara, André Luis Lourenço Borges, Bruno José de Moraes Mazzaro Exposição Agropecuária de Para de Minas Para de Minas - MG 09/04/12 15/04/12 GIL Expoente TE de Brasília RRP 5666 Ficção FIV Brasília RRP 5992 Lilian Mara Borges Jacinto, Adriano Vaz de Lima, Márcio Ramos Expo Rio das Ostras 2012 Rio das Ostras - RJ 10/04/12 15/04/12 GIL Deputado do Marcão MTAC 54 Canaã FIV Lera LERA 13 Tatiana Aparecida Rosa da Cunha Expo Rio das Ostras 2012 Rio das Ostras - RJ 12/04/12 15/04/12 NEL Hotmail FIV W. F Diz DIZ488 Cinderela 2 FIV Bfsa BFS459 Ricardo Gomes de Lima Exposição de Gado Nelore de Jales - 2012 Jales - SP 11/04/12 15/04/12 NEL Malcon TE Bionatus BIO1110 Orbita 13 Zeus ZEUS1077 João Augusto de Faria Expo Bahia 2012 Salvador - BA 11/04/12 15/04/12 NEL Inverno FIV da Farofa RDG1976 Mogiana FIV Jacuricy MPRF416 Marcelo Miranda Almeida Ferreira Expo Bahia 2012 Salvador - BA 11/04/12 15/04/12 GIL Moag Fahir Rosarinho JRIM 40 T.A.Belina ECAR 50 Rubenildo C. B. Rodrigues 74ª Expogrande Campo Grande - MS 12/04/12 22/04/12 GIL Mik FIV WALV 501 Hucha FIV de Bras. RRP 6467 Euclides Prata dos Santos Neto 74ª Expogrande Campo Grande - MS 12/04/12 22/04/12 NEL Lux Podium FIV LUX 4185 Juma 1 TE da Mafra CAMT 2455 Celio Arantes Heim 74ª Expogrande Campo Grande - MS 12/04/12 22/04/12 NEM Boian FIV Angico UNFF 855 Arataca FIV Angico UNFF 777 Gilmar Siqueira de Miranda 74ª Expogrande Campo Grande - MS 12/04/12 22/04/12 GIL Mik FIV WALV 501 Hucha FIV de Bras. RRP 6467 Euclides Prata dos Santos Neto 41ª Exposição Agropec. de João Pinheiro João Pinheiro - MG 14/04/12 22/04/12 BRA Mr. Br 77 427 FIV AMRO 427 Miss Chumbo 93 ROJO 93 José Eduardo Almeida Brito dos Anjos41ª Exposição Agropec. de João Pinheiro João Pinheiro - MG 14/04/12 22/04/12 NEL Feitor FIV ST Cruz GPO3670 Egipcia FIV ST. Cruz GPO2666 João Marcos C. M. Borges, Luis Sergio J. Amaral, José E. A. Brito dos Anjos Expocruz 2012 Sta Cruz de La Sierra - Bolívia - EX 15/04/12 22/04/12 GIL Conquistador de Curichit Grande GRAY 902 Oferta de Curichi Grande GRAY 573 José Otavio Lemos38ª Expo Araxá Araxá - MG 16/04/12 22/04/12 GIL Amadeus da F.e. FELG 54 Fruta TE Bjs BJAS 615 Alan Marcolini Campidelli 9ª Expojardim Jardim - MS 21/04/12 29/04/12 NEL Lux Podium FIV LUX 4185 Juma 1 TE da Mafra CAMT 2455 Murilo Montandon Sivieri

Exposição Cidade (UF) Período Raça Grande Campeão RG (campeão) Grande Campeã RG (campeã) Jurados

68 Revista ABCZ

Exposição Cidade (UF) Período Raça Grande Campeão RG (campeão) Grande Campeã RG (campeã) Jurados

43ª Expo.Agropec., Industr.e Comerc. de Itapetininga Itapetininga - SP 24/04/12 29/04/12 NEL Nisk FIV da Perboni PERB1387 Tayala FIV Sabia SABB2302 Rodrigo R. Lopes Cancado, Luis Renato Tiveron, Rafael Mazao Ghizzoni 43ª Expo.Agropec., Industr.e Comerc. de Itapetininga Itapetininga - SP 24/04/12 29/04/12 NEM Napolitano da CAR SJD759 Pedrita da Fspedro PUJ89 José Augusto da Silva Barros35ª Exposição Agropecuária de Carpina Carpina - PE 25/04/12 29/04/12 NEL Akamut da Taluja TLJ6 Xedine KF RKF1177 José Delsique de Macedo Borges 57ª Expoana Anápolis - GO 27/04/12 06/05/12 NEL Impeto FIV da Po MDL2505 Constelação Imp do LG LGJI2293 Izarico Camilo Neto Expobilac Bilac - SP 27/04/12 30/04/12 NEL Harade Zeus ZEUS 1357 Lelis 1 da Onix ONIX 2333 Cristiano Cardoso Hueb 78ª Expozebu Uberaba - MG 28/04/12 10/05/12 BRA Mr Querenca 4336 QERJ 4336 Mandy da Canaã BCAN 1744 Rodrigo R. Lopes Cançado, Ademir J. Augusto Filho, Luís Renato Tiveron 78ª Expozebu Uberaba - MG 28/04/12 10/05/12 GIL Galio TE F. Mutum MUT 922 Filipina TE F. Mutum MUT 805 Fábio Miziara, Marcelo Miranda Almeida Ferreira, José Jacinto Júnior78ª Expozebu Uberaba - MG 28/04/12 10/05/12 Gir Dupla Drumano FIV JRFF 38 Favorita Dobi DOBI 525 Virgílio Batista A. Borba Camargos 78ª Expozebu Uberaba - MG 28/04/12 10/05/12 GUZ Encanador Villefort IVAG 1700 C. Demi Moore FIV AFYG 2134 Marcelo R. de Toledo, Carlos A. de Souza Celestino, William Koury Filho 78ª Expozebu Uberaba - MG 28/04/12 10/05/12 IND Bacara WBOI 3 Nirvana da Natureza NVFZ 50 Simeão Machado Neto 78ª Expozebu Uberaba - MG 28/04/12 10/05/12 NEL Alarme Edto EDTO 356 Hariana III FIV Exa LARM 236 Fabiano R. da Cunha Araújo, Célio Arantes Heim, Fábio Eduardo Ferreira 78ª Expozebu Uberaba - MG 28/04/12 10/05/12 NEM Gabarito FIV da Mapa MAPA 309 Pedrita da Fspedro PUJ 89 José Delsique de Macedo Borges 78ª Expozebu Uberaba - MG 28/04/12 10/05/12 Sindi Querente da Estiva AJCA 1094 Beleza JNB FBOS 18 Rodrigo Coutinho Madruga 78ª Expozebu Uberaba - MG 28/04/12 10/05/12 TAB Marco FIV de Tabapua GTRT 2287 Fragatha FIV Zein ZEIN 249 Rubenildo Claudio B. Rodrigues, Murilo M. Sivieri, Jordan Menezes Alves Superagro 2012 Belo Horizonte - MG 04/05/12 12/05/12 GUZ Lancer da J. Natal JON494 Lana da J. Natal JON500 João Eudes L. Queiroz, Celio Arantes Heim, Marcelo M. S. C. Moura 36ª Expocam Camapuã - MS 05/05/12 13/05/12 NEL Jumbo NTP 119 Juma 1 TE da Mafra CAMT 2455 Marcelo Mauro Souza da Costa Moura Expo. Agropec. e Industr. de Fernandópolis - 2012 Fernandópolis - SP 07/05/12 27/05/12 NEL Astor FIV da Sabia SAB B3297 Hemppa2 TE Port DABP 3704 Gilmar S. de Miranda, José A. da Silva Barros , Guilherme A. da Silva Souza Exposição de Sorriso - 2012 Sorriso - MT 09/05/12 13/05/12 NEL Tudoor FIV Rati RATI 55 Briza TE da Mafra CAMT 2490 Horacio Alves F. Neto , Conrado S. Giraldi, Bruno José de Moraes Mazzaro40ª Expo. Agropec., Comerc. e Industr. de Maringá Maringá - PR 10/05/12 20/05/12 NEL Gladiador WF Diz DIZ 420 Alexa TE Jasa BSAR 7 Ricardo Gomes de Lima40ª Expo. Agropec., Comerc. e Industr. de Maringá Maringá - PR 10/05/12 20/05/12 BRA CBC Mr Chaco 546 XAKO546 Miss Biografia FIV 668/10 ABBR668 Gilmar Siqueira de MirandaIX Expoleilão Parnamirim - RN 10/05/12 13/05/12 GUZ Potiguar do Potengy JPAG 658 Pietta do Potengy JPAG 648 Rodrigo Coutinho Madruga 69ª Exposição de Curvelo Curvelo - MG 11/05/12 20/05/12 NEL Espartago FIV FNT FNT 1463 Celina A Maua AUAM 171 José F. Pankowski, Walter D. da Silva Junior , Ademir J. Augusto Filho 69ª Exposição de Curvelo Curvelo - MG 11/05/12 20/05/12 GIL Durc Villefort IVAR 1356 Abara Belvedere APGB 1 André Rabelo Fernandes 69ª Exposição de Curvelo Curvelo - MG 11/05/12 20/05/12 GUZ Lancer da J. Natal JON-494 Lana da J.Natal JON 500 William Koury Filho, Celio Arantes Heim, João Marcos C. Machado Borges 67° Exposição Agropecuária de Goiânia Goiânia - GO 11/05/12 02/06/12 NEL Feitor FIV ST.Cruz GPO 3670 Juna FIV Água Doce AAP 2191 Rodrigo R. Lopes Cancado, José A. da Silva Barros, Carlos A. Marino Filho 67° Exposição Agropecuária de Goiânia Goiânia - GO 11/05/12 02/06/12 GIL Galio TE F. Mutum MUT 922 Filipina TE F. Mutum MUT 805 Lucyana Malossi Queiroz 67° Exposição Agropecuária de Goiânia Goiânia - GO 11/05/12 02/06/12 NEM Napolitano da CAR SJD 759 Pedrita da Fspedro PUJ 89 Marco Aurélio de Oliveira Fernandes 67° Exposição Agropecuária de Goiânia Goiânia - GO 11/05/12 02/06/12 BRA Mr Vile 349 VILE349 Ms Oxoxx FIV 1772 OXOX1772 Alisson Andrade de Oliveira 43ª Expoagro de Franca Franca - SP 18/05/12 03/06/12 NEL Gabarito FIV do Mapa MAPA 309 Laure do Kalunga KLGA 1776 Thiago Montalvão Veloso Rabelo 43ª Expoagro de Franca Franca - SP 18/05/12 03/06/12 GIL Estalão I FIV FJAO FJAG 46 Dazcind Kenyo KOK 60 José Jacinto Junior 33ª Expo. Agropec., Industr. e Comerc. de Jequié Jequié - BA 19/05/12 27/05/12 GIL Kyximbi do Murundu EBF 64 Inacia FIV de Bras. RRP 6533 José Otavio LemosExpo Atibaia 2012 Atibaia - SP 21/05/12 27/05/12 GIL Famoso da Albalat SRNA 109 Financa FIV Silvânia EFC 839 Alan Marcolini Campidelli40° Exposição Agropecuária de Gurupi Gurupi - TO 25/05/12 03/06/12 NEL Pacuri da Sapezal HIP4046 Firma TE Top da Raca ORQ1986 Murilo Miranda de MeloExpo Itapetinga - 2012 Itapetinga - BA 29/05/12 03/06/12 NEL Omele do JAL JAX2312 Mogiana FIV Jacuricy MPRF416 Gilmar Siqueira de Miranda38ª Expomorrinhos Morrinhos - GO 30/05/12 10/06/12 NEL Lazir FIV do Mura MURA 5235 Nadja Vi FIV da Po MDL 2990 Russel Rocha Paiva 38ª Expomorrinhos Morrinhos - GO 30/05/12 10/06/12 GIL Mufasa FIV da Coli LSCF 9 Handra FIV Kubera ACFG 1605 André Fernandes Rabelo22ª Exposição Agropecuária de Aracruz Aracruz - ES 31/05/12 03/06/12 NEL Heringer Soberano FIV FHGN 1725 Heringer Conquista FHGN 1596 Paulo Cesar Guedes MirandaFapi Ourinhos 2012 Ourinhos - SP 31/05/12 09/06/12 GUZ Gangulino FIV do Diga DIGA 377 Dria Villefort IVAG 1133 José Augusto da Silva BarrosFapi Ourinhos 2012 Ourinhos - SP 31/05/12 09/06/12 GIL Desejo TE Silvânia EFC 645 Nara FIV da Essencia DGLM 40 Márcio Diniz JúniorFapi Ourinhos 2012 Ourinhos - SP 31/05/12 09/06/12 NEL Donoto 115 FIV do Kalunfa LLGA 1600 Jatanny TE J. Garcia JOGA 2471 João Augusto de Faria Superagro 2012 Belo Horizonte - MG 01/06/12 10/06/12 GIL Expoente TE de Brasília RRP 5666 Anusha FIV Hra HRAG 1 Fábio Miziara 18°Expo. Agropec. de Santa Helena de Goiás Santa Helena de Goiás - GO 01/06/12 10/06/12 NEL Lazir FIV do Mura MURA5235 Maya Sr da Sara SRC3783 Marcelo Mauro Souza da Costa Moura 18°Expo. Agropec. de Santa Helena de Goiás Santa Helena de Goiás - GO 01/06/12 10/06/12 GIL Decimo FIV AR77 ALRO 57 Direta FIV Ar77 ALRO 106 José Jacinto Júnior28ª Exponop Sinop - MT 02/06/12 10/06/12 NEL Yatho TE S. Elina YLY 2412 Belgica III FIV Mv GCMV 4530 Valdecir Marin Junior , Fabio Eduardo Ferreira, Alisson Andrade de Oliveira Expo São Luiz de Montes Belos - 2012 São Luís de Montes Belos - GO 03/06/12 10/06/12 NEL Helfo FIV ST FRC7723 Constelação Imp do LG LGJI2293 Marco Aurélio de Oliveira Fernandes 20° Exposição do Nelore de Janaúba Janaúba - MG 04/06/12 10/06/12 NEL Espartago FIV FNT FNT 1463 Safira Terramata TMA 569 Arnaldo Manuel S. M. Borges, Luis Sergio J. Amaral, Carlos A. Marino Filho 53ª Fenamilho Patos de Minas - MG 04/06/12 10/06/12 NEL Aratau FIV Ara ARA1663 Europeia Ouro Fino OURO833 Murilo Miranda de Melo

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69julho - agosto • 2012

Exposição Cidade (UF) Período Raça Grande Campeão RG (campeão) Grande Campeã RG (campeã) Jurados

43ª Expo.Agropec., Industr.e Comerc. de Itapetininga Itapetininga - SP 24/04/12 29/04/12 NEL Nisk FIV da Perboni PERB1387 Tayala FIV Sabia SABB2302 Rodrigo R. Lopes Cancado, Luis Renato Tiveron, Rafael Mazao Ghizzoni 43ª Expo.Agropec., Industr.e Comerc. de Itapetininga Itapetininga - SP 24/04/12 29/04/12 NEM Napolitano da CAR SJD759 Pedrita da Fspedro PUJ89 José Augusto da Silva Barros35ª Exposição Agropecuária de Carpina Carpina - PE 25/04/12 29/04/12 NEL Akamut da Taluja TLJ6 Xedine KF RKF1177 José Delsique de Macedo Borges 57ª Expoana Anápolis - GO 27/04/12 06/05/12 NEL Impeto FIV da Po MDL2505 Constelação Imp do LG LGJI2293 Izarico Camilo Neto Expobilac Bilac - SP 27/04/12 30/04/12 NEL Harade Zeus ZEUS 1357 Lelis 1 da Onix ONIX 2333 Cristiano Cardoso Hueb 78ª Expozebu Uberaba - MG 28/04/12 10/05/12 BRA Mr Querenca 4336 QERJ 4336 Mandy da Canaã BCAN 1744 Rodrigo R. Lopes Cançado, Ademir J. Augusto Filho, Luís Renato Tiveron 78ª Expozebu Uberaba - MG 28/04/12 10/05/12 GIL Galio TE F. Mutum MUT 922 Filipina TE F. Mutum MUT 805 Fábio Miziara, Marcelo Miranda Almeida Ferreira, José Jacinto Júnior78ª Expozebu Uberaba - MG 28/04/12 10/05/12 Gir Dupla Drumano FIV JRFF 38 Favorita Dobi DOBI 525 Virgílio Batista A. Borba Camargos 78ª Expozebu Uberaba - MG 28/04/12 10/05/12 GUZ Encanador Villefort IVAG 1700 C. Demi Moore FIV AFYG 2134 Marcelo R. de Toledo, Carlos A. de Souza Celestino, William Koury Filho 78ª Expozebu Uberaba - MG 28/04/12 10/05/12 IND Bacara WBOI 3 Nirvana da Natureza NVFZ 50 Simeão Machado Neto 78ª Expozebu Uberaba - MG 28/04/12 10/05/12 NEL Alarme Edto EDTO 356 Hariana III FIV Exa LARM 236 Fabiano R. da Cunha Araújo, Célio Arantes Heim, Fábio Eduardo Ferreira 78ª Expozebu Uberaba - MG 28/04/12 10/05/12 NEM Gabarito FIV da Mapa MAPA 309 Pedrita da Fspedro PUJ 89 José Delsique de Macedo Borges 78ª Expozebu Uberaba - MG 28/04/12 10/05/12 Sindi Querente da Estiva AJCA 1094 Beleza JNB FBOS 18 Rodrigo Coutinho Madruga 78ª Expozebu Uberaba - MG 28/04/12 10/05/12 TAB Marco FIV de Tabapua GTRT 2287 Fragatha FIV Zein ZEIN 249 Rubenildo Claudio B. Rodrigues, Murilo M. Sivieri, Jordan Menezes Alves Superagro 2012 Belo Horizonte - MG 04/05/12 12/05/12 GUZ Lancer da J. Natal JON494 Lana da J. Natal JON500 João Eudes L. Queiroz, Celio Arantes Heim, Marcelo M. S. C. Moura 36ª Expocam Camapuã - MS 05/05/12 13/05/12 NEL Jumbo NTP 119 Juma 1 TE da Mafra CAMT 2455 Marcelo Mauro Souza da Costa Moura Expo. Agropec. e Industr. de Fernandópolis - 2012 Fernandópolis - SP 07/05/12 27/05/12 NEL Astor FIV da Sabia SAB B3297 Hemppa2 TE Port DABP 3704 Gilmar S. de Miranda, José A. da Silva Barros , Guilherme A. da Silva Souza Exposição de Sorriso - 2012 Sorriso - MT 09/05/12 13/05/12 NEL Tudoor FIV Rati RATI 55 Briza TE da Mafra CAMT 2490 Horacio Alves F. Neto , Conrado S. Giraldi, Bruno José de Moraes Mazzaro40ª Expo. Agropec., Comerc. e Industr. de Maringá Maringá - PR 10/05/12 20/05/12 NEL Gladiador WF Diz DIZ 420 Alexa TE Jasa BSAR 7 Ricardo Gomes de Lima40ª Expo. Agropec., Comerc. e Industr. de Maringá Maringá - PR 10/05/12 20/05/12 BRA CBC Mr Chaco 546 XAKO546 Miss Biografia FIV 668/10 ABBR668 Gilmar Siqueira de MirandaIX Expoleilão Parnamirim - RN 10/05/12 13/05/12 GUZ Potiguar do Potengy JPAG 658 Pietta do Potengy JPAG 648 Rodrigo Coutinho Madruga 69ª Exposição de Curvelo Curvelo - MG 11/05/12 20/05/12 NEL Espartago FIV FNT FNT 1463 Celina A Maua AUAM 171 José F. Pankowski, Walter D. da Silva Junior , Ademir J. Augusto Filho 69ª Exposição de Curvelo Curvelo - MG 11/05/12 20/05/12 GIL Durc Villefort IVAR 1356 Abara Belvedere APGB 1 André Rabelo Fernandes 69ª Exposição de Curvelo Curvelo - MG 11/05/12 20/05/12 GUZ Lancer da J. Natal JON-494 Lana da J.Natal JON 500 William Koury Filho, Celio Arantes Heim, João Marcos C. Machado Borges 67° Exposição Agropecuária de Goiânia Goiânia - GO 11/05/12 02/06/12 NEL Feitor FIV ST.Cruz GPO 3670 Juna FIV Água Doce AAP 2191 Rodrigo R. Lopes Cancado, José A. da Silva Barros, Carlos A. Marino Filho 67° Exposição Agropecuária de Goiânia Goiânia - GO 11/05/12 02/06/12 GIL Galio TE F. Mutum MUT 922 Filipina TE F. Mutum MUT 805 Lucyana Malossi Queiroz 67° Exposição Agropecuária de Goiânia Goiânia - GO 11/05/12 02/06/12 NEM Napolitano da CAR SJD 759 Pedrita da Fspedro PUJ 89 Marco Aurélio de Oliveira Fernandes 67° Exposição Agropecuária de Goiânia Goiânia - GO 11/05/12 02/06/12 BRA Mr Vile 349 VILE349 Ms Oxoxx FIV 1772 OXOX1772 Alisson Andrade de Oliveira 43ª Expoagro de Franca Franca - SP 18/05/12 03/06/12 NEL Gabarito FIV do Mapa MAPA 309 Laure do Kalunga KLGA 1776 Thiago Montalvão Veloso Rabelo 43ª Expoagro de Franca Franca - SP 18/05/12 03/06/12 GIL Estalão I FIV FJAO FJAG 46 Dazcind Kenyo KOK 60 José Jacinto Junior 33ª Expo. Agropec., Industr. e Comerc. de Jequié Jequie - BA 19/05/12 27/05/12 GIL Kyximbi do Murundu EBF 64 Inacia FIV de Bras. RRP 6533 José Otavio LemosExpo Atibaia 2012 Atibaia - SP 21/05/12 27/05/12 GIL Famoso da Albalat SRNA 109 Financa FIV Silvânia EFC 839 Alan Marcolini Campidelli40° Exposição Agropecuária de Gurupi Gurupi - TO 25/05/12 03/06/12 NEL Pacuri da Sapezal HIP4046 Firma TE Top da Raca ORQ1986 Murilo Miranda de MeloExpo Itapetinga - 2012 Itapetinga - BA 29/05/12 03/06/12 NEL Omele do JAL JAX2312 Mogiana FIV Jacuricy MPRF416 Gilmar Siqueira de Miranda38ª Expomorrinhos Morrinhos - GO 30/05/12 10/06/12 NEL Lazir FIV do Mura MURA 5235 Nadja Vi FIV da Po MDL 2990 Russel Rocha Paiva 38ª Expomorrinhos Morrinhos - GO 30/05/12 10/06/12 GIL Mufasa FIV da Coli LSCF 9 Handra FIV Kubera ACFG 1605 André Fernandes Rabelo22ª Exposição Agropecuária de Aracruz Aracruz - ES 31/05/12 03/06/12 NEL Heringer Soberano FIV FHGN 1725 Heringer Conquista FHGN 1596 Paulo Cesar Guedes MirandaFapi Ourinhos 2012 Ourinhos - SP 31/05/12 09/06/12 GUZ Gangulino FIV do Diga DIGA 377 Dria Villefort IVAG 1133 José Augusto da Silva BarrosFapi Ourinhos 2012 Ourinhos - SP 31/05/12 09/06/12 GIL Desejo TE Silvânia EFC 645 Nara FIV da Essencia DGLM 40 Márcio Diniz JúniorFapi Ourinhos 2012 Ourinhos - SP 05/06/12 09/06/12 NEL Donoto 115 FIV do Kalunfa LLGA 1600 Jatanny TE J. Garcia JOGA 2471 João Augusto de Faria Superagro 2012 Belo Horizonte - MG 01/06/12 10/06/12 GIL Expoente TE de Brasília RRP 5666 Anusha FIV Hra HRAG 1 Fábio Miziara 18°Expo. Agropec. de Santa Helena de Goiás Santa Helena de Goiás - GO 01/06/12 10/06/12 NEL Lazir FIV do Mura MURA5235 Maya Sr da Sara SRC3783 Marcelo Mauro Souza da Costa Moura 18°Expo. Agropec. de Santa Helena de Goiás Santa Helena de Goiás - GO 01/06/12 10/06/12 GIL Decimo FIV AR77 ALRO 57 Direta FIV Ar77 ALRO 106 José Jacinto Júnior28ª Exponop Sinop - MT 02/06/12 10/06/12 NEL Yatho TE S. Elina YLY 2412 Belgica III FIV Mv GCMV 4530 Valdecir Marin Junior , Fabio Eduardo Ferreira, Alisson Andrade de Oliveira Expo São Luiz de Montes Belos - 2012 São Luís de Montes Belos - GO 03/06/12 10/06/12 NEL Helfo FIV ST FRC7723 Constelação Imp do LG LGJI2293 Marco Aurélio de Oliveira Fernandes 20° Exposição do Nelore de Janaúba Janaúba - MG 04/06/12 10/06/12 NEL Espartago FIV FNT FNT 1463 Safira Terramata TMA 569 Arnaldo Manuel S. M. Borges, Luis Sergio J. Amaral, Carlos A. Marino Filho 53ª Fenamilho Patos de Minas - MG 04/06/12 10/06/12 NEL Aratau FIV Ara ARA1663 Europeia Ouro Fino OURO833 Murilo Miranda de Melo

70 Revista ABCZ

Exposição Cidade (UF) Período Raça Grande Campeão RG (campeão) Grande Campeã RG (campeã) Jurados

53ª Fenamilho Patos de Minas - MG 04/06/12 10/06/12 GIL King da Salobo EUS 150 Crisma FIV CAL CAL 9100 Alysson Ricardo Magalhães Sampaio Expopec 2012 Ituiutaba - MG 06/06/12 10/06/12 NEL Avenal FIV Angico UNFF 788 Arataca FIV Angico UNFF 777 José Jacinto Júnior Expopec 2012 Ituiutaba - MG 31/05/12 10/06/12 Gir Não Houve Não Houve Encerra DRG 59 José Jacinto Júnior 22° Expo. Agropec. Industr. e Comerc. de Nanuque Nanuque - MG 06/06/12 10/06/12 NEL Heringer Soberano FIV FHGN 1725 Heringer Conquista FIV FHGN 1596 Gustavo Ayres Pereira de Almeida 20ª Exposul Chapadão do Sul - MS 07/06/12 10/06/12 NEL Astuto Favo de Mel BEMN 70 Evidence da Rott ROTT 535 Marcelo Trigo de Moura 17° Expobrasil Paraíso do Tocantins - TO 07/06/12 17/06/12 NEL Fox FIV Vf Jatoba CIAP1080 Banita 2f Vf Jatoba CIAP1062 Otavio Batista O. Vilas Boas 44ª Expomara Maracaju - MS 09/06/12 17/06/12 NEL Astuto Favo de Mel BEMN70 Islamorada FIV da Mapa MAPA465 João Marcos Cruvinel Machado Borges Feicorte - 2012 São Paulo - SP 10/06/12 15/06/12 GUZ Luxuoso OAC609 Devota SMPF SMPG89 Paulo E. M. Angerami, Alisson Andrade de Oliveira, Haroldo H.M. Di Vellasco Feicorte - 2012 São Paulo - SP 10/06/12 15/06/12 NEM Napolitano da CAR SJD759 Martinha da CAR SJD710 Arnaldo Manuel S. Machado Borges Feicorte - 2012 São Paulo - SP 10/06/12 15/06/12 NEL Nisk FIV da Perboni PERB1387 Alexa TE da Jasa BSAR7 Arnaldo Manuel S. Machado Borges Feicorte - 2012 São Paulo - SP 10/06/12 15/06/12 BRA Muzzi Ebano MUZI152 Miss W2r Poi 404 WRRB404 Fabio Miziara 40° Expaja Jataí - GO 13/06/12 29/06/12 NEL Feitor FIV ST Cruz GPO3670 Egipcia FIV ST. Cruz GPO2666 Gilmar Siqueira de Miranda 40° Expaja Jataí - GO 13/06/12 29/06/12 GIL Xsansão FIV Jmma JMMA 858 Escreta FIV Dsil DSIL 151 Alysson Ricardo Magalhães Sampaio 21ª Expo Quissamã Quissamã - RJ 13/06/12 17/06/12 GIL Deputado do Marcão MTAC 54 Canaã FIV Lera LERA 13 Márcio Diniz Júnior 35º Expotrês Três Lagoas - MS 13/06/12 24/06/12 NEL Espartago FIV FNT FNT 1463 Hemppa2 TE Port DABP 3704 Rodolffo Emilio F. Assis, Claudio S. Faria, Otavio Batista O. Vilas Boas 35º Expotrês Três Lagoas - MS 13/06/12 24/06/12 GUZ Lancer da J. Natal JON-494 Latiffa da Suaçui FMN-1060 Fabiano Rodrigues da Cunha Araujo 39° Ficcap Santa Fé do Sul - SP 16/06/12 24/06/12 NEL Hiron 4 da Onix ONIX2637 Peroba 6 da Onix ONIX3063 Luis Renato Tiveron 13° Expoagro de Pium Pium - TO 17/06/12 24/06/12 NEL Beckembauer da Mode PRTO105 Banita 2f Vf Jatoba CIAP1062 Luiz Fernando de Paula Salim 12° Expoagro Poconé - MT 18/06/12 24/06/12 NEL Habano FIV da Dica DICO 1529 Agarbatti FIV da FC GCFC A8598 William Koury Filho Expofi g - 2012 Figueirão - MS 20/06/12 23/06/12 NEL Cubano Anjo VR ANJS30 Mulata da Toca TOKA2468 Celio Arantes Heim III Expomatupá Matupá - MT 20/06/12 24/06/12 NEL Giliard da Natalina DDDD 1314 Belgica III FIV Mv GCMV 4530 Virgilio Batista Andrade Borba Camargos 8° Ranqueada do Nelore São Miguel do Araguaia São Miguel do Araguaia - GO 22/06/12 01/07/12 NEL Ring FIV Machadinho DIMM844 Falupa FIV Machadinho DIMM1223 Antonio Louza do Nascimento 25° Expo. Agropec. de Palmeiras de Goiás Palmeiras de Goiás - GO 23/06/12 30/06/12 NEL Ikar TE Vip S Vip S Vip S VIP1863 Nadja VI FIV da Po MDL2990 João Marcos Cruvinel Machado Borges50° Expopar Paranaíba - MS 27/06/12 08/07/12 NEL Komal FIV LUDE32 Anaconda FIV da Ceia CEIA11 Ricardo Gomes de Lima 38º Exposição Agropec. de Montes Claros Montes Claros - MG 29/06/12 08/07/12 NEL Rima FIV Diego 4 RIMA 4341 Safi ra Terramata TMA 569 Rodrigo R. Lopes Cancado, Paulo Cesar G. Miranda, Ademir J. Augusto Filho Mega Leite 2012 Uberaba - MG 01/07/12 08/07/12 GUZ Uriel Ibituruna JFPA 222 Replica TE Jf JFT 2256 Roberto Winkler Mega Leite 2012 Uberaba - MG 01/07/12 08/07/12 GIL Galio TE F. Mutum MUT 922 Filipina TE F. Mutum MUT 805 André Rabelo Fernandes, Lucyana M. Queiroz, Alan Marcolini Campidelli Expoagro Cuiabá - 2012 Cuiabá - MT 05/07/12 15/07/12 NEL Aliko FIV da FC GCFCA9784 Eyshila FIV NSAV317 José D. de Macedo Borges, José A. da Silva Barros, Thiago M. V. Rabelo 30ª Exposan Andradina - SP 07/07/12 11/07/12 NEL Hotter da Di Genio JCDG 2844 Anaconda FIV da Ceia CEIA 11 Carlos Aparecido Fernandes Pavan

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Exposição Cidade (UF) Período Raça Grande Campeão RG (campeão) Grande Campeã RG (campeã) Jurados

53ª Fenamilho Patos de Minas - MG 04/06/12 10/06/12 GIL King da Salobo EUS 150 Crisma FIV CAL CAL 9100 Alysson Ricardo Magalhães Sampaio Expopec 2012 Ituiutaba - MG 06/06/12 10/06/12 NEL Avenal FIV Angico UNFF 788 Arataca FIV Angico UNFF 777 José Jacinto Júnior Expopec 2012 Ituiutaba - MG 31/05/12 10/06/12 Gir Não Houve Não Houve Encerra DRG 59 José Jacinto Júnior 22° Expo. Agropec. Industr. e Comerc. de Nanuque Nanuque - MG 06/06/12 10/06/12 NEL Heringer Soberano FIV FHGN 1725 Heringer Conquista FIV FHGN 1596 Gustavo Ayres Pereira de Almeida 20ª Exposul Chapadão do Sul - MS 07/06/12 10/06/12 NEL Astuto Favo de Mel BEMN 70 Evidence da Rott ROTT 535 Marcelo Trigo de Moura 17° Expobrasil Paraíso do Tocantins - TO 07/06/12 17/06/12 NEL Fox FIV Vf Jatoba CIAP1080 Banita 2f Vf Jatoba CIAP1062 Otavio Batista O. Vilas Boas 44ª Expomara Maracaju - MS 09/06/12 17/06/12 NEL Astuto Favo de Mel BEMN70 Islamorada FIV da Mapa MAPA465 João Marcos Cruvinel Machado Borges Feicorte 2012 São Paulo - SP 10/06/12 16/06/12 GUZ Luxuoso OAC609 Devota SMPF SMPG89 Paulo E. M. Angerami, Alisson Andrade de Oliveira, Haroldo H.M. Di Vellasco Feicorte - 2012 São Paulo - SP 10/06/12 15/06/12 NEM Napolitano da CAR SJD759 Martinha da CAR SJD710 Arnaldo Manuel S. Machado Borges Feicorte - 2012 São Paulo - SP 10/06/12 15/06/12 NEL Nisk FIV da Perboni PERB1387 Alexa TE da Jasa BSAR7 Arnaldo Manuel S. Machado Borges Feicorte - 2012 São Paulo - SP 10/06/12 15/06/12 BRA Muzzi Ebano MUZI152 Miss W2r Poi 404 WRRB404 Fabio Miziara 40° Expaja Jataí - GO 13/06/12 29/06/12 NEL Feitor FIV ST Cruz GPO3670 Egipcia FIV ST. Cruz GPO2666 Gilmar Siqueira de Miranda 40° Expaja Jataí - GO 13/06/12 29/06/12 GIL Xsansão FIV Jmma JMMA 858 Escreta FIV Dsil DSIL 151 Alysson Ricardo Magalhães Sampaio 21ª Expo Quissamã Quissamã - RJ 13/06/12 17/06/12 GIL Deputado do Marcão MTAC 54 Canaã FIV Lera LERA 13 Márcio Diniz Júnior 35º Expotrês Três Lagoas - MS 13/06/12 24/06/12 NEL Espartago FIV FNT FNT 1463 Hemppa2 TE Port DABP 3704 Rodolffo Emilio F. Assis, Claudio S. Faria, Otavio Batista O. Vilas Boas 35º Expotrês Três Lagoas - MS 13/06/12 24/06/12 GUZ Lancer da J. Natal JON-494 Latiffa da Suaçui FMN-1060 Fabiano Rodrigues da Cunha Araujo 39° Ficcap Santa Fé do Sul - SP 16/06/12 24/06/12 NEL Hiron 4 da Onix ONIX2637 Peroba 6 da Onix ONIX3063 Luis Renato Tiveron 13° Expoagro de Pium Pium - TO 17/06/12 24/06/12 NEL Beckembauer da Mode PRTO105 Banita 2f Vf Jatoba CIAP1062 Luiz Fernando de Paula Salim 12° Expoagro Poconé - MT 18/06/12 24/06/12 NEL Habano FIV da Dica DICO 1529 Agarbatti FIV da FC GCFC A8598 William Koury Filho Expofi g - 2012 Figueirão - MS 20/06/12 23/06/12 NEL Cubano Anjo VR ANJS30 Mulata da Toca TOKA2468 Celio Arantes Heim III Expomatupá Matupá - MT 20/06/12 24/06/12 NEL Giliard da Natalina DDDD 1314 Belgica III FIV Mv GCMV 4530 Virgilio Batista Andrade Borba Camargos 8° Ranqueada do Nelore São Miguel do Araguaia São Miguel do Araguaia - GO 22/06/12 01/07/12 NEL Ring FIV Machadinho DIMM844 Falupa FIV Machadinho DIMM1223 Antonio Louza do Nascimento 25° Expo. Agropec. de Palmeiras de Goiás Palmeiras de Goiás - GO 23/06/12 30/06/12 NEL Ikar TE Vip S Vip S Vip S VIP1863 Nadja VI FIV da Po MDL2990 João Marcos Cruvinel Machado Borges50° Expopar Paranaíba - MS 27/06/12 08/07/12 NEL Komal FIV LUDE32 Anaconda FIV da Ceia CEIA11 Ricardo Gomes de Lima 38º Exposição Agropec. de Montes Claros Montes Claros - MG 29/06/12 08/07/12 NEL Rima FIV Diego 4 RIMA 4341 Safi ra Terramata TMA 569 Rodrigo R. Lopes Cancado, Paulo Cesar G. Miranda, Ademir J. Augusto Filho Mega Leite 2012 Uberaba - MG 01/07/12 08/07/12 GUZ Uriel Ibituruna JFPA 222 Replica TE Jf JFT 2256 Roberto Winkler Mega Leite 2012 Uberaba - MG 01/07/12 08/07/12 GIL Galio TE F. Mutum MUT 922 Filipina TE F. Mutum MUT 805 André Rabelo Fernandes, Lucyana M. Queiroz, Alan Marcolini Campidelli Expoagro Cuiabá - 2012 Cuiabá - MT 05/07/12 15/07/12 NEL Aliko FIV da FC GCFCA9784 Eyshila FIV NSAV317 José D. de Macedo Borges, José A. da Silva Barros, Thiago M. V. Rabelo 30ª Exposan Andradina - SP 07/07/12 11/07/12 NEL Hotter da Di Genio JCDG 2844 Anaconda FIV da Ceia CEIA 11 Carlos Aparecido Fernandes Pavan

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72 Revista ABCZ

Sanidade

Sem tratamento adequado, ela pode colocar em risco a produção da fazenda e a saúde do gado

Se você não faz análise e tratamen-to químico da água que utiliza na fazenda, pode estar jogando ralo abaixo um aumento nos lu-

cros do seu negócio. A indústria paga mais pelo leite com baixos índices de Contagem Bacteriana Total (CBT) e de Contagem de

Célula Somática (CCS). Entre janeiro e junho de 2012, o valor pago pelo leite de qualidade no estado de São Paulo chegou a ser R$0,13 a mais que o tipo padrão, segundo dados da Scot Consultoria. Enquanto os produtores de leite de qualidade receberam entre R$0,89 e R$0,93 nos primeiros seis meses do ano, os de leite padrão obtiveram entre R$0,82 e R$0,85. Em Minas Gerais, quem optou por entregar leite de qualidade aos laticínios recebeu entre R$0,05 e R$0,07 a mais por litro.

Por conta dessa diferença, a criadora de gir leiteiro Mila de Carvalho Laurindo e Campos decidiu redobrar os cui-dados com a produção dos dois mil litros de leite que são entregues diariamente a uma indústria instalada no Rio de Janeiro. A empresa bonifica em até R$0,13 a mais pelo preço do leite de qualidade, dependendo da quantidade

de CCS, CBT, gordura e proteína. Para garantir essa bonificação todo mês, uma das medidas adotadas pela criadora foi cuidar da qualidade da água da Fazenda Recreio, localizada na cidade fluminense de São José de Ubá. O primeiro passo foi fazer a análise microbiológica e físico--química da água.

No exame físico-químico, são analisa-dos turbidez, cor, pH, sólidos totais dissol-vidos, dureza, ferro, manganês, sulfatos, nitrogênio amoniacal e nitroso. Segundo o professor do Programa de Pós-gradua-ção em Produção Animal da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Adriano Henrique do Nascimento Ran-gel, a utilização de água com dureza aci-ma do recomendado torna o processo de limpeza incompleto e pouco eficiente, refletindo negativamente sobre a quali-dade do leite. Já uma água ácida corrói os equipamentos, neutraliza detergentes

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alcalinos, dificultando o estabelecimento do pH ideal nos procedimentos de lim-peza. “A água não deve jamais ter sua qualidade necessária negligenciada. Uma água de má qualidade pode aumentar o nível de infestações de patógenos no rebanho e comprometer a vida útil dos equipamentos, e pode afetar a qualida-de do leite por reduzir, principalmente, a eficiência dos processos de limpeza e desinfecção dos utensílios, equipamentos de ordenha, latões e tanques de resfria-mento”, explica Rangel.

O técnico em bioquímica e especialis-ta em gestão da qualidade da água na produção animal, João Luís dos Santos, alerta que toda água captada na fazenda deve ser tratada. “Isso não é uma alter-nativa. Deve ser uma obrigação. No caso da água de consumo, o foco principal do tratamento é eliminar os microrganismos patogênicos que colocam em risco a saú-de humana e animal. Para tanto, faz-se necessário conhecer a qualidade da água a ser tratada”, esclarece Santos. A reco-mendação é que a análise deve ser feita a cada seis meses.

No caso da Fazenda Recreio, o resulta-do da análise permitiu a adoção de medi-das que reduziram os índices de CBT. “Pas-samos a tratar a água captada das minas existentes na propriedade com cloro e a usar produtos específicos para a lavagem dos equipamentos de ordenha. Foi um procedimento simples, barato e bastante eficiente, pois logo conseguimos produ-zir leite de qualidade e passamos a rece-ber mais da indústria”, diz Mila.

O professor da UFRN explica que a Ins-trução Normativa nº 62 determina que a água destinada à produção de leite e à in-dústria de laticínios deve ser tratada e clo-rada, além de ser aprovada em sua con-dição bacteriológica e físico-química. “A utilização de uma água de má qualidade bacteriológica pode causar diarreia, espe-cialmente nos animais jovens, e ainda sur-tos de mamite no rebanho, má qualidade do leite, ao contaminar os equipamentos

de ordenha e de refrigeração”, garante Rangel. Além dis-so, como o Staphylococcus aureus pode sobreviver por 30 dias e a Escherichia coli por 300 dias, a água contaminada que é usada na lavagem de equipamento e dos tetos das vacas pode ser transmissora de mastite.

O processo de cloração inibe o crescimento de micror-ganismos. Ele pode ser feito mesmo na água turva, que não foi possível filtrar. Segundo Santos, é preferível utili-zar uma água turva clorada a uma água límpida e conta-minada. “A indicação é manter um mínimo de 0,5mg/l em qualquer fonte de consumo de água. Para isso, o reserva-tório poderá ter 1mg/l ou até mais para atender a cloração em todos os pontos de consumo”, ensina. Já águas que apresentarem excesso de ferro, que ficam amareladas, de-vem ser tratadas com produtos apropriados para eliminar o metal, evitando a formação de biofilme bacteriano e o aumento de bactérias nos reservatórios.

A desinfecção é outro procedimento essencial para ga-rantir qualidade. “Mesmo a água da mais pura fonte, cap-tada a 1.000 metros de profundidade, será contaminada ao ser bombeada para um reservatório. A desinfecção é uma exigência da legislação brasileira para garantir a qua-lidade da água de consumo humano; logo, todo processo produtivo de alimentos deve utilizar água com o mesmo padrão de qualidade exigido para o consumo humano”, ressalta Santos. O armazenamento também merece cuida-dos. Mantenha os reservatórios bem fechados e limpe-os a cada seis meses.

Preserve as fontes e faça o descarte correto

O uso da água na fazenda deve respeitar um ciclo que engloba a preservação da fonte, o tratamento da água captada e um correto descarte do líquido com resíduos.

Criadora Mila de Carvalho: cuidado redobrado com genética e qualidade da água

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Por: Larissa Vieira

Revista ABCZ

Conservar adequadamente fontes, nascentes, poços, açu-des ou rios permitirá maior vazão d’água, qualidade e es-tenderá esses benefícios às futuras gerações. Quanto mais pura a água for, menos gastos o pecuarista terá com o tratamento e mais fácil será o procedimento.

Desde que assumiu a propriedade, em 1984, a criadora Mila Carvalho vem promovendo o reflorestamento no lo-cal. Nas áreas próximas às minas d’água foram plantadas espécies adaptadas ou nativas do Rio de Janeiro. A cada estação chuvosa, ela planta novas mudas de árvores. “Com a ajuda de um engenheiro do Instituto Estadual de Flores-ta, conseguimos reflorestar a propriedade com as espécies adequadas, inclusive na área de mata ciliar. O resultado foi o aumento da vazão d’água das minas”, enfatiza Mila.

Outro cuidado da criadora é manter as minas sempre limpas e cercadas para que o gado não tenha acesso ao local. A pastagem de animais em áreas de fonte de água aumenta a vulnerabilidade do aquífero disponível e con-tamina as fontes.

Com fonte preservada e tratamento feito, o último passo é promover o correto descarte para não contaminar solo e rios. Segundo o técnico em bioquímica João Luís, a

água contaminada por fezes dos animais, restos de alimentos, resíduos de leite e outros produtos deve ser tratada antes de ser descartada. Algumas técnicas reco-mendadas para esse tipo de tratamento são biodigestores, lagoas de estabiliza-ção ou a implantação de uma Estação de Tratamento de Efluentes (ETE), depen-dendo do volume de efluente gerado na fazenda. Se a contagem bacteriana esti-ver acima do permitido para cada ponto de descarte, pode ser necessário fazer a desinfecção do efluente final. O especia-lista esclarece que há uma legislação es-pecífica do CONAMA (Conselho Nacional do Meio Ambiente) a respeito desse tipo de descarte.

O desperdício também deve ser evi-tado. “Uma gestão simples do consumo poderá reduzir em até 50% a água con-sumida e consequentemente o volume de efluente gerado”, garante João Luís.

Cobertura vegetal na nascente da Fazenda Recreio está garantindo maior vazão d’água

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76 Revista ABCZ

Campo aberto Por: Adilson de Paula Almeida Aguiar é consultor da CONSUPEC e professor da FAZU

Manejando o pastejo

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arra parte III

Introdução

Sob as condições de pastejo intermitente, cuja moda-lidade mais comum é o pastejo de lotação rotacionada, definiram-se duas condições de referência para a utiliza-ção dos pastos: a) uma de pré-pastejo (antes dos animais entrarem no piquete), de 95% e outra de 100% de inter-ceptação luminosa (IL) para os capins Mombaça e Marandu (capim-braquiarão); uma de 90%, outra de 95% e outra de 100% de IL para o capim-tanzânia; uma de 95% e outra de 100% de IL, e um período de descanso fixo de 28 dias para o capim-xaraés; uma de 95% de IL, e um período de des-canso fixo de 27 dias para o capim-cameroom; b) outra de pós-pastejo (após a retirada dos animais do piquete), com alturas de resíduo de 30 e 50 cm para o capim-mombaça; 25 e 50 cm para o capim-tanzânia; 10 e 15 cm para o capim--marandu (capim-braquiarão) e um valor único de 15 cm para o capim-xaraés e de 45 cm para o capim-cameroom.

Por falta de espaço e pelos propósitos desta série de ar-tigos sobre pastagens, será apresentado apenas um resu-mo de resultados de pesquisas nesta linha.

Respostas de plantas forrageiras em pastejo de lotação rotacionada

Para capim-mombaça, os resultados revelaram um pa-drão dinâmico de acúmulo de forragem de forma seme-lhante ao relatado por Brougham (1956) para o capim--azevém perene. A rebrota teve início imediatamente após o pastejo por meio de acúmulo de folhas e, a partir de 95% de interceptação luminosa, o processo de acúmulo sofreu mudança, passando de uma redução no acúmulo de folhas e aumento acentuado no acúmulo de hastes (caules) e ma-terial senescente3.

O processo de florescimento do capim-mombaça, inde-sejável em sistemas de pastejo, foi efetivamente controla-

do através da associação entre o resíduo mais baixo (30 cm) e o pastejo mais fre-quente (95% de interceptação luminosa).

O conceito de “índice de área foliar cri-tico” (IAF crítico), condição na qual 95% da luz solar incidente é interceptada pelas folhas das plantas, originalmente descrito e aplicado com sucesso em plantas de cli-ma temperado, mostrou-se efetivo e váli-do também para gramíneas tropicais.

Respostas de animais (bovinos leiteiros) em pastejo de lotação

rotacionada

Para o capim-mombaça, os tratamentos com pastejos iniciados com 95% de inter-ceptação de luz pelo relvado (88,7 cm de altura) resultaram em forragem com valo-res mais elevados de proteína bruta e dis-gestibilidade, consequência de uma maior proporção de folhas e menores proporções de caules e material morto na massa de forragem em pré-pastejo (TAB. 1).

O maior valor nutritivo trouxe respos-tas significativas no desempenho animal, com aumento de 30% na produção diária de leite por vaca quando os animais entra-ram nos piquetes no momento adequado, ou seja, com altura de 90 cm (próximos aos 88,7 cm) do pasto comparado com o manejo convencional adotado pela maio-ria dos produtores, com base em dias de descanso (35 dias neste caso) (TAB. 2).

Respostas semelhantes foram obtidas nos trabalhos de Voltoline (2006) e Cara-

3 Senescência: envelhecimento

77julho - agosto • 2012

Por: Adilson de Paula Almeida Aguiar é consultor da CONSUPEC e professor da FAZU

reto (2007) avaliando capim-elefante cv cameroom, com aumentos aproximados de 18% na produção diária de leite por vaca, 40% no aumento da taxa de lotação e aumentos próximos a 50% na produtivi-dade por área (TAB. 3).

Os capins Marandu (capim-braquia-rão), Xaraés e Tanzânia responderam de forma análoga aos resultados obtidos e aqui apresentados com os capins Momba-ça e Cameroom.

Devido à dificuldade em se adotar a mensuração da interceptação luminosa como critério de manejo do pastejo em condições de campo (leia, fazendas co-merciais), pela demanda de uso de apare-lhos específicos e caros (fotômero) se usou a altura do relvado (altura do pasto), que se revelou durante o período experimen-tal nos experimentos citados como sendo um parâmetro consistente para substituir a interceptação luminosa (IL) indepen-dente da época do ano, altura de resíduo e estádio fisiológico da planta forrageira.

As alturas pré e pós-pastejo para a maioria das espécies forrageiras explo-radas no Brasil estão citadas na TAB.1 da edição de número 67 da revista ABCZ.

É preciso ressaltar que em todos estes trabalhos, as condições de clima e solo, as espécies de capins, os animais (de raças puras ou cruzadas), a infraestrutura (cer-cas, bebedouros, cochos etc), a mão de obra, etc., foram iguais, sendo diferente apenas a prática do manejo do pastejo pela altura correta.

Estes resultados abrem novas perspec-tivas de ganhos significativos na produção e produtividade das pastagens sem inves-timentos e aumentos de custos adicionais.

Na próxima edição iniciaremos uma sé-rie de artigos sobre a “Gestão da produ-ção de forragem

em pastagens para fins de planejamen-to alimentar”, conteúdo que abordará as metodologias

de medição do crescimento e produção de forragem e cálculos da capacidade de suporte da pastagem, entre outros.

TABELA 1 - Concentração de proteína bruta (PB) e digestibilidade in vitro da matéria orgânica (DIVMO)(%) da massa de forragem em pré-pastejo de pastos de capim-mombaça submetido ao pastejo com 95 a 100% de interceptação luminosa do dossel

(janeiro de 2001 a fevereiro de 2002).

Médias seguidas de mesma letra maiúscula nas colunas não são diferentes (P>0,10)Médias seguidas de mesma letra minúscula nas linhas não são diferentes (P>0,10) Fonte:BUENO,2003

Estação Interceptação de luz (%)

95 (88,7 cm) 100 (115,5 cm) Média PB (%)Verão 11,3 Aa 9,7 Ab 10,5 AOutono/inverno 10,9 Aa 9,0 ABb 9,9 ABPrimavera 11,4 Aa 8,2 Bb 9,8 BMédia 11,2 a 9,0 b DIVMO (%)Verão 59,9 Ba 56,6 Ab 58,3 AOutono/Inverno 52,4 Ca 53,0 Ba 52,7 BPrimavera 61,9 Aa 55,3 ABb 58,6 AMédia 58,1 a 55,0 b

TABELA 3 - Produção diária (kg/vaca/dia), taxa de lotação (UA/ha) e produtividade de leite (kg/ha/dia) em pasto de capim-

elefante (Cameroon) pastejados com 1,0 m de altura (95% de IL) ou 27 dias de período de descanso (média de 1,20 m).

Fonte: VOLTOLINI, 2006; CARARETO, 2007.

Resposta Altura do pasto (cm)

100 120 2006kg leite/vaca/dia 17,6 14,9UA/ha 8,3 5,8kg leite/ha/dia 114,0 75,0 2007kg leite/vaca/dia 13,0 12,0UA/ha 9,2 6,7kg leite/ha/dia 83,5 57,0

TABELA 2 - Produção diária de leite (kg/vaca/dia) em pastos de capim-mombaça pastejados a 90 ou 140 cm de altura por ocasião da entrada dos animais nos piquetes

Médias seguidas de mesma letra não diferem entre si (P>0,05)Fonte: HACK, 2004.

Mês Altura do pasto (cm)

90 140Janeiro 15,7 12,1Fevereiro 12,3 9,5Média 14,0 a 10,8 b

80 Revista ABCZ

Considerada a maior conferência da história da ONU, a Rio +20 debateu entre os dias 13 e 22 de junho o desenvolvimento sustentável no plane-ta. Segundo informações dos organizadores, o

evento reuniu em torno de 46 mil participantes de 193 nações no Riocentro, local que sediou a conferência. Já os eventos paralelos contaram com mais de 1 milhão de participantes. A pecuária brasileira mostrou suas práticas sustentáveis no Espaço Humanidade 2012, no Forte de Co-pacabana, visitado por 210 mil pessoas.

O presidente da ABCZ, Eduardo Biagi, representou o setor no painel “Segurança Alimentar e Sustentabilidade no Agronegócio”, realizado no dia 19 de junho. Na opor-tunidade, Biagi comentou sobre o potencial da pecuária de corte para ajudar a abastecer a crescente demanda por alimentos em equilíbrio com a preservação dos recursos na-turais. “Segundo dados da FAO, nos próximos 40 anos será necessário aumentar a produção de carne em 36 milhões de toneladas para alimentar a população global. Temos totais condições de contribuir para atender essa demanda, pois a pecuária nacional está em um momento de verticalização”, comenta Biagi. De acordo com o presidente, a solução para

Pecuária na Rio+20essa questão passa por dois pontos priori-tários: o melhoramento genético e a recu-peração de áreas degradadas.

Para Biagi, é de fundamental impor-tância poder apresentar tais informações em um fórum privilegiado como foi este encontro, integrando a programação de um evento internacional praticamente todo pautado por questões relacionadas à sustentabilidade. “Há muita gente que ainda se surpreende ao saber o quanto a pecuária e o agronegócio como um todo têm contribuído para a preservação, o quanto temos avançado nesse campo.” A ABCZ, por exemplo, vem incentivando seus associados a adotarem sistemas de produção que fortaleçam essa tendência, como a prática de arborização das pasta-gens, chamada de “Boi na Sombra”. Na medida certa, as árvores plantadas em meio ao pasto ajudam no desenvolvimen-to do capim, favorecem o bem-estar ani-

Presidente da ABCZ Eduardo Biagi durante debate na Rio +20

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Eventos

Por: Romualdo Venâncio

mal e ainda podem se tornar uma nova fonte de renda para o produtor.

Não por acaso, em vários pontos da expo-sição Humanidade 2012 havia informações sobre a utilização de tecnologias modernas e sistemas de manejo mais eficientes pelo setor produtivo para obter melhor desempenho pre-servando a natureza. Um exemplo é a integra-ção lavoura-pecuária-floresta, que o público urbano pôde ao menos ter uma ideia de como funciona e quais os benefícios.

Outro evento que contou com a participação da ABCZ foi o debate “Como a Agropecuária Brasileira Gera e Distribui Riqueza Respeitando a Natureza”. O superintendente de Marketing e Comercial da ABCZ, João Gilberto Bento, mi-nistrou palestra no dia 17 de junho no Espa-ço Agro Brasil, organizado em parceria com a CNA, a Associação Brasileira do Agronegócio e a Federação Brasileira do Plantio Direto na Pa-lha. Em sua apresentação, o superintendente contou um pouco sobre a história da ABCZ e a abrangência do trabalho da entidade, sobretu-do no que diz respeito a orientação e assistên-cia aos produtores. O melhoramento genético é uma das prioridades. “Temos trabalhado de forma a democratizar o acesso a touros de pa-drão de qualidade mais elevado, pois além de potencializarem o desempenho do rebanho, contribuem para a padronização da produção. O atendimento seria ainda mais amplo se o pe-cuarista tivesse mais facilidade na hora de obter um financiamento”, disse Bento.

A ABCZ distribuiu para os visitantes da Rio +20 o documento “Pecuária brasileira – Pro-dução a pasto”, em inglês e português, que destaca as ações da pecuária brasileira para a produção sustentável de carne e de leite, sob os aspectos econômico, social e ambiental. No documento, a ABCZ afirma que “a pecuária a pasto é uma importante aliada na mitigação dos gases de efeito estufa. Pesquisas recentes demonstram que pastagens bem manejadas podem sequestrar altas quantidades de carbo-no da atmosfera, fator determinante para um balanço positivo no setor”. Segundo a CONAB, o Brasil tem 220 milhões de hectares de pasta-gens, o que representa 25% dos 851 milhões de hectares do território nacional.

CDN Comunicação Corporativa

82 Revista ABCZ

O que será do futuro da pecuária mundial? Será possível ampliar a produção dian-te de tantos desafi os sócio-econômico--ambientais? Diante de perguntas como

estas, indústria, comércio, ambientalistas, cientis-tas e a população em geral vêm questionando a importância, a viabilidade e a sustentabilidade da

pecuária, considerando a demanda global de alimentos, a se-gurança alimentar, as discussões sobre manejo e bem-estar animal, o uso de biotecnologias e os impactos ambientais ge-rados pela atividade, tais como esgotamento de recursos na-turais, emissão de gases de efeito estufa e ocupação de áreas fl orestais para abertura de novas pastagens.

Questionamentos de tal importância para o setor serão debatidos entre representantes de duas fortes potências da pecuária de corte no mundo – Brasil e Austrália - duran-te o “Workshop: Pecuária de Corte Sustentável”, evento que será realizado no Parque Fernando Costa, em Ubera-ba/MG, durante a VIII ExpoBrahman, que ocorrerá entre os dias 8 e 14 de outubro.

O workshop

Do lado australiano, o workshop contará com a presen-ça de formadores de opinião do Grupo Australian Country Choice, do Meat and Livestock Australia, CSIRO Division of Animal, Food and Health e da Escola de Agricultura e Ciên-cia de Alimentos e Escola de Ciência Veterinária da Univer-sidade de Queensland. Entre os brasileiros que fomentarão as discussões estão confi rmadas as presenças de Dr. Augusto Hauber Gameiro (FMVZ/USP), Dr. Kepler Euclides Filho (Em-brapa) e Luiz Antônio Josahkian (ABCZ), além do também apoiador do evento, Dr. Pietro Baruselli.

Idealizado pelo Polo de Excelência em Genética Bovina, projeto da Sectes (Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia

Fórum internacional une Brasil e Austrália

Países discutirão juntos o futuro sustentável da pecuária de corte mundial

e Ensino Superior de Minas Gerais), o even-to conta com o apoio do Sebrae-MG e da ABCZ, que assumiu a proposta de realização do workshop para promover um encontro de alta qualidade técnica e científi ca, onde serão discutidas estratégias para aumentar a produtividade sem que o planeta pague mais caro por isso. A Sectes também apoia a realização do evento através de sua Assesso-ria de Parcerias Nacionais e Internacionais.

Desdobramentos

Além do workshop, outros desdobra-mentos desta missão internacional vêm sendo trabalhados pelo Polo de Genética. Nomeado pela Assessoria de Parcerias Na-cionais e Internacionais da Sectes, o Polo representa o setor de genética e melhora-mento animal dentro das discussões sobre os interesses das universidades mineiras em fazer parcerias com o Group of Eight, orga-nização das oito maiores universidades aus-tralianas, que recentemente fechou acordo com a CAPES para o Programa Ciência Sem Fronteiras. O grupo possui grande interesse em estabelecer parcerias com universidades brasileiras para promover o intercâmbio de estudantes e profi ssionais bem como esta-belecer projetos de pesquisa conjuntos.

Missão ao Panamá

Além da missão à Austrália e Nova Ze-lândia, outras missões têm levado o Polo

Reunião na Universidade de Queensland

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Por: Beatriz Cordenonsi Lopes

Melissa Nunes Miziara Polo de Excelência em Genética Bovina

de Genética a estabelecer importantes contatos e parcerias com setores empre-sariais e institucionais ligados a melhora-mento genético no exterior. Em julho des-te ano, representantes do Polo estiveram no Panamá para o XVI Congresso Mundial da Raça Brahman, onde boas perspectivas para a pecuária brasileira foram identifi-cadas pelo grupo. Vinculada ao projeto do SEBRAE-MG “Biotecnologia aplicada ao Polo de Excelência em Genética Bovi-na”, a missão permitiu a compreensão de um breve cenário da pecuária paname-nha, além do estabelecimento de impor-tantes contatos com representantes do setor. Excelentes perspectivas foram de-tectadas para a inserção de outras raças zebuínas brasileiras no Panamá, inclusive do zebu leiteiro brasileiro e seus mestiços. Verificou-se ainda o interesse do país em se transformar numa plataforma da gené-tica bovina para o mundo e em promover avanços tecnológicos e efetuar projetos multi-institucionais entre as empresas instaladas dentro da Ciudad del Saber, o parque tecnológico do Panamá, também visitado durante a missão. Na Universidad del Panamá, o grupo identificou a inten-ção de se firmar cooperação técnica com o Polo para o desenvolvimento da insemi-

nação artificial e criopreservação de gametas, em projetos científicos vinculados à universidade.

Parceiros

A realização de trabalhos do Polo envolvendo contatos e parcerias com empresas, governo e instituições de países com interesse técnico, científico e econômico com o Brasil, vem sendo apoiada pelo Sebrae/MG, importante parceiro nas ações do Polo, e pela ABCZ, instituidora e parceira do Polo. Recentemente, a Associação assinou, através de seu Departa-mento de Relações Internacionais (Brazilian Cattle), um Termo de Cooperação Técnica com o Sebrae/MG e o Polo de Genética que oficializou a parceria entre as instituições para a execu-ção de ações conjuntas para internacionalização e capacitação de empresas mineiras do setor de biotecnologias. O Brazilian Cattle, experiente e consolidado no exterior, vem apoiando as ações do Polo voltadas para o intercâmbio de conhecimento e prospecção de parcerias de negócios com outros países.

Para mais informações sobre o trabalho do Polo de Excelência em Genética Bovina e o Workshop Brasil-Austrália, acesse o Centro de Inteligência em Genética Bovina (www.cigeneticabo-vina.com.br).

O Polo de Excelência em Genética Bovina é um Projeto da Se-cretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior de Minas Gerais (SECTES/MG) apoiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (FAPEMIG)

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86 Revista ABCZ

Investir em capacitação tor-nou-se uma prioridade para a ABCZ ao longo dos últimos anos, especialmente devido à

informatização dos processos. Com isso, a associação passou a realizar inúmeros cursos voltados para a atualização dos criadores de zebu, profi ssionais que atuam direta-

mente com a pecuária zebuína, bem como os próprios téc-nicos e colaboradores da entidade.

Em 2012, a ênfase em capacitação focou a área técnica, com destaque para os cursos de Escrituração Zootécnica, que além de terem sido ampliados para todos os estados do país, passaram a ser totalmente gratuitos. No primei-ro semestre deste ano, foram promovidos 12 cursos, com a participação de 390 pessoas dos estados de Goiás, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Tocantins, Pará, Sergipe, Piauí e Maranhão e Acre.

O curso de Escrituração Zootécnica tem justamente o objetivo de orientar os criadores sobre como fazer a co-leta de informações na fazenda até o envio destas para ABCZ. “Por mais que a escrituração zootécnica seja uma técnica simples, nem sempre é adotada de forma corre-ta e o curso procura enfatizar a importância dessas infor-mações serem de qualidade, pois interferem diretamente nas avaliações genéticas dos animais. Podemos citar como

Capacitação em diaABCZ amplia investimentos em cursos de capacitação para criadores, técnicos e colaboradores, visando a melhoria contínua dos serviços prestados em todo o território nacional

resultado de uma escrituração zootécnica mal elaborada, por exemplo, as inconsis-tências geradas no processo o que pode impossibilitar o animal de ser registrado, deixando de somar essa receita fi nancei-ra para o criador”, lembra a superinten-dente técnica adjunta de Genealogia da ABCZ, Gleida Marques.

O criador José Antônio Garbino, com fazenda localizada em Borebi/SP, foi um dos participantes do curso de Escritura-ção Zootécnica promovido pela ABCZ na cidade de Bauru, no mês de março deste ano. Selecionador de nelore desde 2005 e, mais recentemente de guzerá, José Antônio aproveitou a oportunidade para esclarecer dúvidas. “O que eu sabia sobre escrituração zootécnica aprendi sozinho, pesquisando e lendo sobre o assunto. Mas foi importantíssimo fazer o curso para ter mais segurança no trabalho do dia-a-dia, por isso, levei comigo também o adminis-trador da fazenda. O curso foi produtivo ainda porque me chamou atenção para um novo mercado que está surgindo que é o de receptoras zebuínas. Vi no curso a modalidade de registro de receptoras ze-

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buínas e decidi implantar já nesta safra em minha propriedade. Vou começar a fa-zer receptoras guzonel”, afi rma o criador.

Para auxiliar os criadores no processo de Escrituração Zootécnica, a ABCZ dis-ponibiliza no site www.abcz.org.br os modelos dos formulários de escrituração, que devem ser preenchidos pelo funcio-nário da fazenda responsável por cada manejo. Estes cadernos devem permane-cer na propriedade para serem verifi ca-dos e chancelados pelo técnico da ABCZ durante a visita de rotina.

Equipe treinada

A ABCZ passou a investir ainda mais também na capacitação de seus colabora-dores. A partir deste ano, as equipes dos Escritórios Técnicos Regionais começaram a receber, por exemplo, treinamento es-pecífi co sobre melhoramento genético e o PMGZ (Programa de Melhoramento Genético de Zebuínos). Até o momen-to, cinco equipes já foram devidamen-

te treinadas em Goiânia/GO, Belo Horizonte/MG, Bauru/SP, Campo Grande/MS, Palmas/TO, Cuiabá/MT, Belém/PA, e Cuiabá/MT e Salvador/BA. O treinamento consiste em reuniões temáticas, que abordam diversos conceitos de genética, interpretação de relatórios, levantamento de dados, etapas do melhoramento genético, bem como pro-cedimentos padronizados para orientar os criadores de zebu em eventuais correções nas propriedades, como, por exemplo, nos acasalamentos dirigidos, aquisição de novos animais e descarte. Nos próximos meses,

Como forma de melhorar o atendimento aos associados e criadores de zebu, a ABCZ também tem investido em uma série de cursos de capacitação gerencial visando o aprimo-ramento dos colaboradores, e ainda, a unifi cação e padro-nização do atendimento da entidade em nível nacional. O foco da capacitação é a execução adequada do Serviço de Registro Genealógico das Raças Zebuínas. No primeiro se-mestre deste ano foram realizados cursos de capacitação gerencial com as equipes da ABCZ em Bauru, Campo Gran-de, Palmas, Belo Horizonte, Aracaju, Goiás, Belém, Salva-dor e Cuiabá. Até o fi nal deste ano, praticamente todas as equipes da ABCZ já terão participado dos cursos de capaci-tação gerencial e treinamentos sobre o PMGZ.

Além de treinamentos como estes, a ABCZ conta ain-da com um Programa de Educação Continuada visando o aperfeiçoamento contínuo de seus colaboradores. Atu-almente, 50 colaboradores estão se dedicando a cursos de graduação e pós-graduação com o apoio da ABCZ e da ASFA (Associação dos Funcionários da ABCZ) e, ainda, tem a possibilidade de participar de cursos de inglês e es-panhol in company.

Próximos cursos GRATUITOS de Escrituração Zootécnica: Goiânia 17 de agosto

Uberaba 31 de agosto

Natal 20 de setembro

Fortaleza 26 de setembro

Rio de Janeiro 28 de setembro

Redenção 19 de outubro

Recife 19 de outubro

Campina Grande 24 de outubro

Porto Alegre 08 de novembro

Distrito Federal 23 de novembro

Ji-Paraná 07 de dezembro

Treinamento – Equipe ABCZ (Janeiro a Julho/2012)

colaboradores treinados

horas de treinamento

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88 Revista ABCZ

A profi ssionalização do setor de Agronegócio no Brasil está exigindo cada vez mais qualifi cação profi ssional para quem atua no ramo. Dados da RAIS (Relação Anual de Informações Sociais), do

Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) apontam um crescimento expressivo em relação à formação profi ssio-nal nos últimos 10 anos no país. Os profi ssionais da Agro-pecuária que possuíam, por exemplo, instrução maior do que o Ensino Fundamental passaram de 10% em 2001 para 25% em 2010. Mas apesar da melhoria no grau de instrução dos trabalhadores do setor agropecuário, o in-vestimento em Educação deve se acelerar ainda mais nos próximos anos.

A ABCZ em parceria com a FAZU (Faculdades Associadas de Uberaba) tem trabalhado para viabilizar a capacitação de um maior número de profi ssionais e técnicos para tra-balhar no segmento pecuário. Prova disso, é o lançamento recente do Agrocurso, projeto de Educação à Distância, transmitido pelo Canal Rural, aos sábados e domingos, das 6h às 7h, com reprises as terças e quintas, das 9h às 10h. Além disso, outra área que tem sido fomentada é a de pós-graduação. Uma das novidades da FAZU em 2012 é o lançamento do curso de especialização em Gestão em Agronegócios, que já está com inscrições abertas.

De acordo com a diretora geral da faculdade, Dionir Dias de Oliveira Andrade, o curso terá 6 eixos temáticos sobre: produção animal aplicada ao agronegócio; produção vege-tal aplicada ao agronegócio; fi nanças aplicada ao agronegó-cio; gestão estratégica aplicada ao agronegócio; comerciali-zação aplicada ao agronegócio e sustentabilidade aplicada ao agronegócio. “O curso conta com a experiência da FAZU na área de Ciências Agrárias, bem como renomados profi s-sionais e especialistas na área, com grande vivência prática e profi ssional atuando como professores convidados”, infor-

Profissional especializado

ma Dionir. Uma inovação e grande diferen-cial desse curso é que os módulos podem ser cursados de forma isolada, atendendo aos profi ssionais que desejam participar apenas de parte do curso. O curso será coordenado pela professora Dra. Juliana Jorge Paschoal e conta com professores al-tamente capacitados.

Além do novo curso em Gestão de Agronegócios estão abertas também as inscrições para os cursos de pós-gradua-ção da FAZU (Faculdades Associadas de Uberaba) na área de Julgamento das Ra-ças Zebuínas e Nutrição e Alimentação de Ruminantes. As inscrições podem ser fei-tas através da internet, pelo site da FAZU (www.fazu.br). O início das aulas está previsto para agosto de 2012. O corpo docente dos cursos é formado por douto-res, mestres e especialistas com experiên-cia na área acadêmica e profi ssional.

Outra boa possibilidade de se aperfei-çoar na área são os cursos de especializa-ção da Rehagro. Duas novas turmas do curso de Gestão no Agronegócio terão início nos próximos meses, uma em Belo Horizonte/MG (29/06) e outra em Goiâ-nia/GO (20/07). Há ainda a especialização em Reprodução de Bovinos Leiteiros, em Carazinho/RS (16/08). Para os associados da ABCZ e os ex-alunos da FAZU há des-conto de 5% para os cursos de pós-gra-duação. Mais informações, pelo e-mail: [email protected].

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FAZU

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Tecnologia da InformaçãoPor: Laura Pimenta

Ao clicar sobre qualquer animal na tela principal do sistema de avaliações genéticas, o sistema apresenta uma tela com os detalhes da avaliação deste animal:

• iABCZ, Top e coeficiente de consaguinidade deste animal• Proprietário do animal e fazenda • Para touros, temos o número de rebanhos e filhos com pesos válidos à des-

mama, e a data do último nascimento de um filho• Avaliações genéticas para cada característica e o gráfico representativo da

classificação do animal• No caso de touros de central, temos as centrais que comercializam o sêmen

do animal

AVALIAÇÃO GENÉTICA 2012 TELA DE DETALHES

Dentro desta tela, temos no rodapé algumas opções de visualizações:

Se você tiver alguma sugestão de melhoria nesse sistema, envie-nos através do “Fale conosco” do site http://www.pmgz.org.br.

Visualiza as premiações em exposições da ABCZ.

Visualização das avaliações genéticas.

Visualização os filhos de um touro em fazendas de sua propriedade.

Imprimir de avaliação individual ou imprimir o relatório de filhos de um determinado touro.

Enviar a ficha de avaliação individual por e-mail.

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90 Revista ABCZ

A Fazenda Barra da Vereda, localizada no muni-cípio de São João da Ponte, no norte de Minas Gerais, é o cenário escolhido pela ABCZ, que ini-ciou em abril de 2012, uma Prova de Ganho de

Peso (PGP), com 18 tourinhos sindi, filhos de seis touros de diversas linhagens, cujas origens são Nordeste e Sudeste e outros oriundos da mistura dessas linhagens, com matri-zes também dessas diversas origens, ampliando as possibi-lidades dos resultados da avaliação.

A 1ª PGP da Raça Sindi é realizada com animais do criató-rio de Antônio Marcello de Araújo Salgado, que começou a criar a raça em 2006, tendo em vista a adversidade climática comum na região, com matrizes adquiridas de criadores de Minas Gerais e São Paulo e, também, incorporando ao reba-nho, após quarentena, matrizes da Paraíba e do Rio Grande do Norte. “A propriedade sempre primou pelo melhora-mento genético, sendo que todos os animais nascidos par-ticipam do Controle de Desenvolvimento Ponderal (CDP)”, ressalta Paulo Salgado, idealizador da PGP. Atualmente, é utilizada a fertilização in vitro (FIV) para acelerar o cresci-mento do plantel com animais mais selecionados. De acordo com Paulo, algumas matrizes tiveram uma produção excep-cional de ovócitos e embriões.

Sindi tem 1ª PGP no norte de Minas

Os bezerros em avaliação foram cria-dos ao pé das mães, vacas adultas e pri-míparas, totalmente a pasto, e desma-maram com peso muito bom. As matrizes são extremamente férteis. “A raça sindi é de dupla aptidão, sendo as fêmeas pre-coces e de boa produção de leite”, acres-centa. A informação é de que na estação de monta 2011/2012, mesmo com seca antecipada, falta de pasto e temperatura alta, o índice de prenhez fechou em 91%. Os machos são precoces, sexualmente ativos, conformados e com musculatura evidente desde novos.

Paulo Salgado confia na produtividade da raça e aposta no melhoramento ge-nético e no desenvolvimento do plantel. “Queremos animais selecionados, rústi-cos, de bom padrão racial, funcionais e avaliados”, diz. As avaliações genéticas hoje são indispensáveis, minimizando erros e permitindo uma seleção mais efi-ciente. Um técnico da ABCZ acompanha

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PMGZ

91julho - agosto • 2012

Por: Monica Cussi

a PGP, fazendo as pesagens e avaliações fenotípicas dos animais envolvidos.

A Prova de Ganho em Peso é um teste de desempenho individual para identifi-cação e seleção de bovinos, que possibilita identificar animais que possam trazer me-lhor retorno para a pecuária de corte. Os animais machos, já controlados pela ABCZ, com idades entre 6 e 10 meses, mas com diferença máxima entre eles de três meses, são confinados e recebem uma alimenta-ção balanceada à base de silagem de sor-go, e concentrado, além de sal mineral.

O período de adaptação é de 56 dias e o de prova efetiva de 112 dias. O peso final padronizado e o ganho de peso diário tem herdabilidade de 40-45%, indicando influ-ência da genética. Os animais que se desta-carem na prova têm boa probabilidade de transmitir superioridade aos seus descen-dentes, como explica Paulo Salgado.

A PGP da raça permite avaliar preco-cemente os reprodutores e consequente-mente diminuir o intervalo de gerações. Ela auxilia nos Testes de Progênie de re-produtores, principalmente daqueles que não dispõem de informações anteriores de desempenho individual, possibilitando avaliar a evolução genética dos rebanhos naquelas características selecionadas.

Ricardo Abreu, gerente de produto Cor-te Zebu da CRV Lagoa (empresa de coleta e comercialização de material genético, situada em Sertãozinho-SP), destaca a im-portância dos testes de desempenho como uma das grandes ferramentas de auxílio

aos criadores, que podem comparar a sua seleção com a de outros rebanhos. “Para nós da CRV Lagoa que desenvolve-mos o CP – Centro de Performance e que somos parceiros em outros testes de desempenho, é de fundamental impor-tância termos informações das avaliações de animais jovens oriundos desse sistema, por ser rápido, confiável e abran-gente”, acrescenta.

O presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Sindi (ABCSindi), Mário Antônio Pereira Borba, acredita que os resultados da PGP proporcionarão o melhoramen-to do nível genético da raça, fazendo com que os animais sejam representados com excelente qualidade, juntando--se à elite do zebu nas pistas de julgamentos.

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Idealizador da 1ª PGP de Sindi Paulo Salgado

Guzerá retorna às PGPsEm busca de animais precoces e de bom temperamento, a As-sociação dos Criadores de Guzerá do Brasil (ACGB) iniciou uma Prova de Ganho em Peso (PGP) a pasto no dia 26 de junho na Estância Zebu, em Uberaba (MG). A última PGP oficializada pela ABCZ da raça foi há dois anos. Participam 34 machos de 15 criatórios dos estados de São Paulo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso do Sul e Rio de Janeiro. Como acontece no período de seca e chuvas, a PGP simula uma recria para retratar a realidade da fazenda. Os animais serão avaliados em 12 características: ganho médio diário no período, peso calculado aos 550 dias, perímetro escrotal, área de olho de lombo, espessura de gordura, além das sete características analisadas pelo método de avaliação visual EPMURAS (estru-tura, precocidade, musculosidade, umbigo, racial, aprumos e características sexuais). Para identificar os exemplares de melhor manejo, haverá ainda a avaliação de temperamento, que será conduzida pelo pro-fessor da FAZU Alexandre Bizinoto. A faculdade também está coordenando a parte nutricional. O intuito é aumentar o suporte animal (maior produtividade) e o ganho de peso. O manejo de pastagem está a cargo do professor Adilson Aguiar. Segundo o gerente de Fomento da ABCZ Lauro Fraga, ao final da prova todos os animais serão submetidos ao exame andrológico para identificar os reprodutores de maior fertilidade. A PGP de guzerá será concluída no dia 16 de abril de 2013 e apresentação dos resultados ocorrerá na ExpoZebu.A Estância Zebu sedia, a cada ano, provas de duas raças ze-buínas. No ano passado, foi concluída a segunda prova da raça tabapuã e a primeira da raça brahman. Em 2012, continua a PGP do brahman e foi iniciada a primeira do guzerá. Para 2013, a ABCZ definirá qual raça terá uma PGP no local. A PGP do guzerá é uma parceria entre ACGB, ABCZ, FAZU e con-ta com os patrocínios da Tortuga e Ourofino.

Por: Larissa Vieira

92 Revista ABCZ

O ano de 2012 ficará marca-do como o início de uma nova fase para o PMGZ (Programa de Melhora-

mento Genético de Zebuínos) e para a seleção de zebu no Brasil. Isso porque, nos últimos meses, a ABCZ tem trabalhado para promo-

ver melhorias nas ferramentas que compõem o programa, visando facilitar o trabalho de seleção dos criadores em suas propriedades e a ampliação da utilização dos dados.

Nesta fase atual, o índice que pondera as sete caracterís-ticas avaliadas pelo PMGZ passou a ser chamado de iABCZ (Índice ABCZ). Além da mudança de nome, a modificação mais significativa foi na ponderação das características. O intervalo entre o 1º e o 2º partos deixou de fazer parte do índice. Agora, com o iABCZ, a ponderação leva em conta o Peso à desmama- Efeito direto (15%), o Peso ao sobreano -ED (15%), o ganho de peso pós-desmama (15%), o peso materno (10%), total materno à desmama (20%), idade ao primeiro parto (20%) e perímetro escrotal (5%).

Mudanças significativas no programa trazem melhorias não só para o criador que o utiliza, mas também para o melhoramento genético em todo o Brasil

O superintendente Técnico Adjunto de Melhoramento Genético da ABCZ, Carlos Henrique Cavallari Machado, lembra que este é um índice sugerido e que através do PMGZ é possível, através dos relatórios eletrônicos com as avaliações genéticas e nos Sumários de Touros, compor o índice mais adequado às necessidades seletivas do plantel. Sendo assim, é possível iden-tificar animais com melhor genética em características de crescimento (pesos e ganho), nas reprodutivas, naquelas rela-cionadas à habilidade materna, ou ainda combiná-las de forma diferente e perso-nalizada. “Uma das propriedades dos ín-dices é permitir que animais ligeiramente inferiores em uma característica possam ser resgatados para a população selecio-nada pelo fato de serem muito superiores em outra característica. Se o criador, por exemplo, percebe através das Tendências

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PMGZ

O ano do

93julho - agosto • 2012

Por: Laura Pimenta

Genéticas que o intervalo entre partos está alto, ele terá que usar um touro que irá corrigir esta característica deficitária. Ou seja, vai escolher um touro a partir de seu iABCZ que tenha mais ênfase para esta característica”, acrescenta.

Além do iABCZ, os criadores que op-taram recentemente pelo novo modelo do PMGZ (Controle de Desenvolvimento Ponderal + Avaliações Genéticas) têm à disposição pela internet outra série de ferramentas importantes que podem auxiliá-lo no processo de seleção como, por exemplo, a de acasalamentos diri-gidos, que pode ser acessada através do site da ABCZ, por meio das Comunica-ções Eletrônicas, no link Sumário PMGZ/corte 2012. Após uma revisão completa do layout e, também, da aplicação de uma nova metodologia que aprimora o cálculo de consanguinidade, o sistema de acasalamento voltou a ser disponibiliza-do pela ABCZ no mês de julho.

Através do sistema do PMGZ, é possível fazer o acasalamento de um grupo de até 400 matrizes de uma só vez, bem como fazer o acasalamento de maneira indivi-dual. Após a consulta de acasalamento, o criador pode criar filtros de acordo com suas necessidades específicas e gerar rela-tórios que otimizam o trabalho a campo.

Outra ferramenta importante, que passou a ser disponibilizada pelo PMGZ através da internet a partir deste ano, são as Tendências Genéticas. Além dos dados sobre o rebanho, nesta ferramen-ta é possível fazer a consulta separada de machos, matrizes e produtos, o que é ex-tremamente importante para mostrar as fragilidades e os pontos fortes do reba-nho, influenciando decisivamente no mo-mento de escolha do melhor reprodutor a ser utilizado “Através das Tendências Ge-néticas, por exemplo, o criador tem opor-tunidade de conhecer melhor o rebanho e identificar quais são as características deficitárias. A partir daí, é possível esco-lher os touros que poderão corrigir estas características e fazer diversas simulações

de acasalamentos dirigidos, visando o aprimoramento da seleção. Devemos lembrar, no entanto, que a simulação de acasalamento é uma ferramenta poderosa no processo seletivo, mas não exclui a necessidade de avaliação visual dos animais”, ressalta Carlos Henrique.

Adesão

Até o momento, mais de 60% dos criadores participan-tes do PMGZ já fizeram a opção pelo novo modelo do programa. Ao aderir ao novo modelo, além de ter acesso online a todas as informações do CDP (Controle de De-senvolvimento Ponderal) dos animais de seu criatório, o selecionador também terá acesso às avaliações genéticas dos animais. Além disso, passa a ser beneficiado com uma série de novidades. A mais importante delas é ter direi-to a 1 visita técnica anual (com diária técnica paga pela ABCZ). Nesta visita técnica, o criador e os funcionários da propriedade participante do PMGZ receberão todas as informações referentes ao melhoramento genético do rebanho, através do acompanhamento de um técnico da ABCZ devidamente capacitado para executar esta orien-tação, a fim de discutir o estágio atual do rebanho e o que pode ser aprimorado.

O criador que optou pelo novo modelo terá ainda aces-so a outros benefícios como, por exemplo, o recebimento gratuito de doses de sêmen dos touros participantes do PNAT (Programa Nacional de Avaliação de Touros), cujos reprodutores são presselecionados ao longo de cada safra e selecionados em definitivo durante a ExpoGenética.

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Superintendente técnico-adjunto de Melhoramento Genético da ABCZ Carlos Henrique Cavallari Machado

94 Revista ABCZ

Novos integrantes

do PMGZPrograma de Melhoramento Genético de Zebuínos da ABCZ

CRIADOR FAZENDA MUNICÍPIO - UF RAÇA PROVA ZOOTÉCNICA

CRIADOR FAZENDA MUNICÍPIO - UF RAÇA PROVA ZOOTÉCNICA

Rodolfo Luciano Cecilio Nossa Senhora da Abadia Uberaba - MG Gir/Po CL - Controle LeiteiroMarcos Antonio Hilmer Santa Quitéria Pará de Minas - MG Gir/Po CL - Controle LeiteiroJose Elias dos Santos Pedreira Bom Despacho - MG Gir/Po CL - Controle LeiteiroMarcelo Militão Abrantes Europa Carlos Chagas - MG Guz/Po CL - Controle LeiteiroJorge Papazoglu e Out - Cond. Agropecuaria Jpz Inhauma - MG Gir/Po CL - Controle LeiteiroAlexandre Pereira da Costa Santa Isabel Potirendaba - SP Gir/Po CL - Controle LeiteiroCaio Pimenta Junqueira Santo Amaro Ss do Paraíso - MG Gir/Po CL - Controle LeiteiroIvaldo Maia Rodrigues Boa Vista São João B Gloria - MG Gir/Po CL - Controle LeiteiroGustavo Rodrigues Freitas Medalha Milagrosa Prata - MG Gir/Po CL - Controle LeiteiroDieter Alimentos e Agroind. Ltda Sitio Rio Negro Guaramiranga - CE Gir/Po CL - Controle LeiteiroG & F Maricultura Ltda Gentilândia Quixadá - CE Guz/Po CL - Controle LeiteiroG & F Maricultura Ltda Gentilândia Quixadá - CE Gir/Po CL - Controle LeiteiroRodrigo Diniz de Mello Jacobina São G. do Amarante - RN Guz/Po CL - Controle Leiteiro

Agropec. Guarani Ltda. Aprazivel Talisma - TO Nelore CDP - Controle Des. PonderalAnselmo Laghi Laranja Porto do Engenho Cariacica - ES Nelore CDP - Controle Des. PonderalAntonio Alexandre de Moura Agropecuaria Am Novo Progresso - PA Nelore CDP - Controle Des. PonderalArthur Henrique da Silva Boigues Estancia Boigues Alvares Machado - SP Nelore CDP - Controle Des. PonderalAudemar Magalhães Medeiros Ponte Grande Conde - BA Nelore CDP - Controle Des. PonderalC S M Agropec. S/A Taruma Santa Maria das Barreiras - PA Nelore CDP - Controle Des. PonderalCarlos Sandin Junior Estancia São Carlos Fernandópolis - SP Nelore CDP - Controle Des. PonderalCirce de Souza Martins Pontezinha Campo Grande - MS Gir CDP - Controle Des. PonderalDf Agrop Faria Lemos Tombos Ltda Fortaleza Faria Lemos - MG Nelore CDP - Controle Des. PonderalEdimirson Apparecido Franceschini Flaguma Vera - MT Nelore CDP - Controle Des. PonderalElbio Marques Alvarenga Rancho Alegre Anapolis - GO Nelore CDP - Controle Des. PonderalFrancisco Alexandre Cardoso Maravilha Santana do Riacho - MG Nelore CDP - Controle Des. PonderalGeraldo Lucas Tauari Córrego do Macaco Palmeiras de Goias - GO Nelore CDP - Controle Des. PonderalGustavo Rezende de Menezes Fortuna Divina Pastora - SE Tabapuã CDP - Controle Des. PonderalHelio Correa de Assunção Santa Maria da Apa Bela Vista - MS Nelore CDP - Controle Des. PonderalHelio Mandetta Neto Santa Carla Dois Irmãos Buriti - MS Nelore CDP - Controle Des. PonderalJamir Jose Signori Gogo da Seriema Amambai - MS Nelore CDP - Controle Des. PonderalJarbas Barbosa Estancia Rosa Branca Rio Brilhante - MT Nelore CDP - Controle Des. PonderalJoão Bonifacio Correa Gonçalves São João Palmas - TO Nelore CDP - Controle Des. PonderalJoão Carlos da Costa Junior 4 Irmãos Jaraguari - MS Nelore CDP - Controle Des. PonderalJoão Pedro Pedrossian Neto Rancho Alegre Miranda - MS Nelore CDP - Controle Des. PonderalJoaquim Martino Ferreira Estrela Jb São Domingos do Prata - MG Guzera CDP - Controle Des. PonderalLazaro Ivo Cajango Gomes Estancia Ferreira Gomes Santa Rita do Araguaia - GO Nelore CDP - Controle Des. Ponderal

Informe Técnico

95julho - agosto • 2012

CRIADOR FAZENDA MUNICÍPIO - UF RAÇA PROVA ZOOTÉCNICALeoncio de Sousa Brito Filho Laudeja Bonito - MS Bhahman CDP - Controle Des. PonderalLuis Octavio Richter Sol Nascente Araguacu - TO Nelore CDP - Controle Des. PonderalLuiz Hohl Pica-Pau Morzalândia - GO Nelore CDP - Controle Des. PonderalLupercio Alves de Melo Cabeceira Verde Cariri - TO Nelore CDP - Controle Des. PonderalMarcelo de Paula Correa Oliveira Lagoa Corguinho - MS Nelore CDP - Controle Des. PonderalMarcelo Militão Abrantes Europa Carlos Chagas - MG Guzera CDP - Controle Des. PonderalMunir Amado Felicio Invernada Pora Corguinho - MS Guzera CDP - Controle Des. PonderalNova Geração M. Genet. Animal Ltda Nova Geração Campo Grande - MS Nelore CDP - Controle Des. PonderalOdmilson Monteiro da Silva São João do Rosario Rosario Oeste - MT Nelore CDP - Controle Des. PonderalOrozimbo Nascimento Neto Minas Parana Candeias do Jamari - RO Nelore CDP - Controle Des. PonderalOseas Rodrigues de Macedo Filho Grota Vermelha Maraba - PA Nelore CDP - Controle Des. PonderalOsmar de Campos Junior São João Aquidauana - MS Nelore CDP - Controle Des. PonderalPaulo Celso R. Garcia Bernardes Castelo Caceres - MT Gir/Nelore CDP - Controle Des. PonderalPedro Antonio Ermita Lago Azul Pimenta Bueno - RO Nelore CDP - Controle Des. PonderalRubens Alves de Abreu São Pedro Pontes e Lacerda - MT Nelore CDP - Controle Des. PonderalSamir Jorge Oasis Jequitinhonha - MG Nelore CDP - Controle Des. PonderalSystem Agropecuaria Ltda. Canta Galo Ubaiba - BA Nelore CDP - Controle Des. PonderalUriel da Silva Santana Universal Paranaita - MT Nelore CDP - Controle Des. PonderalWender Vieira Oshiro Pombal Jaraguari - MS Nelore CDP - Controle Des. PonderalWesley Cristino da Silva Lago Azul Bonópolis - GO Tabapuã CDP - Controle Des. PonderalWilson da Cunha Benevides Itapitanga Rio do Prado - MG Nelore CDP - Controle Des. Ponderal

Prova de ganho em pesoPor sua fácil execução e eficiência técnica, seja ela realizada a pasto ou confinada, a PGP - Prova de Ganho em Peso, é uma das provas zootécnicas que mais cresce dentro do PMGZ. Conheça as PGP’s que encerraram e as que iniciaram em 2011 - 2012:

Provas de Ganho em Peso - Confinamento Provas encerradas

Provas de Ganho em Peso - Confinamento Provas em andamento

PGP Local Nº de criadores Nº de animais Raça Entrada Final

PGP Local Nº de criadores Nº de animais Raça Entrada Final

864ª 58ª Córrego Santa Cecilia Uchoa - SP 1 57 TAB PO 07/12/11 23/05/12861ª 2ª Faz GE 05 São Gabriel do Oeste 1 17 TAB PO 19/12/11 04/06/12867ª 5ª Faz. Morro Alto Valença - RJ 1 9 BRA PO 09/01/12 25/06/12

865ª 5ª Santa Maria - Angico Redenção - PA 1 12 NEL PO 20/01/12 06/07/12866ª 9ª Faz. Braunas Funilândia - MG 1 19 BRA PO 16/02/12 02/08/12868ª 6ª Faz. Morro Alto Valença - RJ 1 10 BRA PO 05/03/12 20/08/12

96 Revista ABCZ

Provas de Ganho em Peso - Pasto Provas encerradas

PGP Local Nº de criadores Nº de animais Raça Entrada Final831ª 33ª Faz. Roncador Barra do Garças - MT 1 54 NEL PO 20/07/11 09/05/12832ª 34ª Faz. Roncador Barra do Garças - MT 1 35 NEL LA 20/07/11 09/05/12833ª 4ª Faz. Morro Alto Uberlândia - MG 1 28 BRA PO 18/07/11 07/05/12834ª 19ª Faz. Angico (UNF) Campina Verde - MG 1 64 NEL PO 25/07/11 14/05/12835ª 19ª Faz Santa Lidia S. Antonio Aracangua - SP 1 46 NEL PO 29/07/11 18/05/12836ª 12ª Faz. Continental Colômbia - SP 1 24 BRA PO 31/07/11 20/05/12837ª 9ª Faz. Natal Caiua - SP 1 88 NEL PO 28/07/11 17/05/12843ª 17ª Faz. Primavera Caarapó - MS 4 75 NEL PO 09/08/11 29/05/12864ª 3ª Faz Buriti II Uberaba - MG 1 26 NEL PO 26/07/11 15/05/12865ª 4ª Faz Buriti II Uberaba - MG 1 26 NEL PO 26/07/11 15/05/12867ª 9ª Faz. Madras Ariquemes - RO 1 48 NEL PO 22/07/11 11/05/12873ª 2ª Faz Rosa Naves Piranhas - GO 1 37 NEL PO 27/07/11 16/05/12874ª 2ª Faz Boa Vista Piranhas - GO 2 38 NEL PO 29/07/11 18/05/12877ª 4ª Estância São José Jataí - GO 1 51 NEL PO 09/08/11 29/05/12878ª 4ª Faz. Japaranduba Muquem S.Francisco 1 80 NEL PO 01/08/11 21/05/12879ª 2ª Eco e Convidados São Mateus - ES 6 45 NEL PO 03/08/11 23/05/12880ª 1ª Almin El Aouar e Convidados - 6 40 NEL PO 04/08/11 24/05/12881ª 8ª Nucleo Tres Fronteiras Nanuque - MG 8 33 TAB PO 05/08/11 25/05/12882ª 12ª Faz. Kaylua Lajedão - BA 1 32 TAB PO 05/08/11 25/05/12885ª 10ª Faz. Vera Cruz Barra do Garças - MT 1 56 NEL PO 09/08/11 29/05/12886ª 11ª Faz. Vera Cruz Barra do Garças - MT 1 68 NEL PO 09/08/11 29/05/12887ª 4ª BSB Agropecuaria Jussara - GO 1 56 NEL PO 01/08/11 21/05/12889ª 54ª Kangayan Cuiaba - MT 1 50 NEL PO 21/07/11 10/05/12893ª 19ª Raama - Serv. Assessoria Caseara - TO 2 78 NEL PO 02/08/11 22/05/12905ª 7ª Cia. Melh. Norte Parana Tapejara - PR 1 41 NEL PO 26/07/11 15/05/12926ª 55ª Kangayan Cuiaba - MT 1 42 NEL PO 01/08/11 21/05/12809ª 7ª Faz. Vera Cruz Barra do Garças - MT 1 64 NEL PO 21/08/11 10/06/12872ª 1ª Faz. Brasilia Itumbiara - GO 1 35 NEL PO 19/08/11 08/06/12875ª 3ª Faz. Chapadão Guarda-Mor - MG 1 41 TAB PO 25/08/11 14/06/12888ª 7ª Santa Maria - Angico Redenção - PA 1 26 NEL PO 26/08/11 15/06/12890ª 2ª Nelore Jose São Jose Paraíso do Tocantins - TO 1 78 NEL PO 24/08/11 13/06/12892ª 2ª Coletiva UberBrahman Uberlândia - MG 12 43 BRA PO 05/09/11 25/06/12894ª 18ª Faz. Querença Inhalma - MG 3 47 BRA PO 31/08/11 20/06/12

Provas de Ganho em Peso - Confinamento Provas em andamento

PGP Local Nº de criadores Nº de animais Raça Entrada Final869ª 15ª Faz. Paturi Uchoa - SP 1 39 TAB PO 16/05/12 31/10/12870ª 53ª Faz. Água Milagrosa Tabapuã - SP 1 62 TAB PO 28/05/12 12/11/12871ª 12ª Quilombo Jaraguari - MS 1 38 NEL PO 21/05/12 05/11/12872ª 1ª Faz Barra da Vereda 0 1 18 SIN-PO 24/04/12 09/10/12873ª 58ª Córrego Santa Cecilia Uchoa - SP 1 30 TAB PO 31/05/12 15/11/12874ª 60ª Córrego Santa Cecilia Uchoa - SP 1 30 TAB PO 31/05/12 15/11/12875ª 61ª Córrego Santa Cecilia Uchoa - SP 1 30 TAB PO 31/05/12 15/11/12877ª 54ª Faz. Água Milagrosa Tabapuã - SP 1 9 TAB PO 28/05/12 12/11/12878ª 10ª Faz. Braunas Funilândia - MG 1 13 BRA PO 28/05/12 12/11/12

Provas de Ganho em Peso - Confinamento Provas iniciadas

PGP Local Nº de criadores Nº de animais Raça Entrada Final876ª 17ª Coletiva AGCZ Goiania - GO 29 93 NEL PO 05/06/12 20/11/12

97julho - agosto • 2012

838ª 10ª Faz. Natal Caiua - SP 1 81 NEL PO 06/10/11 26/07/12876ª 1ª Baru Rural Tupaciguara - MG 1 41 NEL PO 09/11/11 29/08/12900ª 8ª Faz. Api Catu - BA 1 55 NEL PO 16/09/11 06/07/12904ª 11ª Faz. Natal Caiua - SP 1 66 NEL PO 04/10/11 24/07/12908ª 2ª Faz Baluarte Lagoa dos Patos - MG 1 76 NEL PO 29/09/11 19/07/12909ª 13ª Oeste da Bahia Barreiras - BA 3 195 NEL PO 14/09/11 04/07/12911ª 4ª Faz. Carolina Cariri - TO 1 48 NEL PO 02/10/11 22/07/12917ª 3ª Faz. Regalito Flores de Goias - GO 1 29 BRA PO 28/10/11 17/08/12918ª 13ª Faz. Continental Colômbia - SP 1 23 BRA PO 22/11/11 11/09/12919ª 2ª Baru Rural Tupaciguara - MG 1 15 NEL PO 08/12/11 27/09/12924ª 1ª Nelore Zuma Ribeirão Preto - SP 1 14 NEL PO 11/11/11 31/08/12925ª 1ª Nelore Zuma Ribeirão Preto - SP 1 23 NEL LA 04/11/11 24/08/12929ª 8ª Faz. Genipapo Varzea da Palma 1 58 NEL PO 13/09/11 03/07/12930ª 23ª Tabapuã da Sorte Mozarlândia - GO 1 25 TAB PO 12/12/11 01/10/12931ª 1ª Faz Nova Canaa Salvador - BA 1 25 TAB PO 15/12/11 04/10/12944ª 54ª Cabo Verde St. Lúcia Curionópolis - PA 1 22 TAB PO 30/10/11 19/08/12

Provas de Ganho em Peso - Pasto Provas encerradas

PGP Local Nº de criadores Nº de animais Raça Entrada Final895ª 71ª Mundo Novo Uberaba - MG 1 40 NEL PO 23/08/11 12/06/12896ª 72ª Mundo Novo Uberaba - MG 1 40 NEL PO 23/08/11 12/06/12897ª 73ª Mundo Novo Uberaba - MG 1 40 NEL PO 23/08/11 12/06/12898ª 74ª Mundo Novo Uberaba - MG 1 43 NEL PO 23/08/11 12/06/12899ª 29ª Nossa Senhora das Graças Linhares - ES 1 23 NEL PO 30/08/11 19/06/12901ª 10ª Faz. Boa Vista Anhembi - SP 1 51 NEL PO 10/09/11 30/06/12902ª 7ª Agropastoril do Araguaia Santana do Araguaia - PA 1 65 NEL PO 01/09/11 21/06/12903ª 8ª Agropastoril do Araguaia Santana do Araguaia - PA 1 67 NEL LA 01/09/11 21/06/12913ª 1ª Faz Nortão Alta Floresta - MT 2 78 NEL PO 25/08/11 14/06/12914ª 2ª Faz Nortão Alta Floresta - MT 1 16 NEL LA 25/08/11 14/06/12915ª 2ª RS Agrocomercial Tangara da Serra - MT 1 21 NEL PO 05/09/11 25/06/12916ª 10ª Norte de Minas Varzelândia - MG 22 90 NEL PO 03/09/11 23/06/12920ª 3ª Agropec. JS Chavantes - SP 1 58 NEL PO 19/08/11 08/06/12921ª 20ª Tabapuã da Sorte Mozarlândia - GO 1 25 TAB PO 26/08/11 15/06/12922ª 21ª Tabapuã da Sorte Mozarlândia - GO 1 24 TAB PO 26/08/11 15/06/12923ª 22ª Tabapuã da Sorte Mozarlândia - GO 1 23 TAB PO 26/08/11 15/06/12927ª 56ª Kangayan Cuiaba - MT 1 40 NEL PO 30/08/11 19/06/12928ª 57ª Kangayan Cuiaba - MT 1 50 NEL PO 30/08/11 19/06/12932ª 42ª Cabo Verde St. Lúcia Curionópolis - PA 1 26 TAB PO 01/09/11 21/06/12933ª 43ª Cabo Verde St. Lúcia Curionópolis - PA 1 25 TAB PO 01/09/11 21/06/12934ª 44ª Cabo Verde St. Lúcia Curionópolis - PA 1 25 TAB PO 01/09/11 21/06/12935ª 45ª Cabo Verde St. Lúcia Curionópolis - PA 1 25 TAB PO 01/09/11 21/06/12936ª 46ª Cabo Verde St. Lúcia Curionópolis - PA 1 25 TAB PO 01/09/11 21/06/12937ª 47ª Cabo Verde St. Lúcia Curionópolis - PA 1 25 TAB PO 01/09/11 21/06/12938ª 48ª Cabo Verde St. Lúcia Curionópolis - PA 1 26 TAB PO 01/09/11 21/06/12939ª 49ª Cabo Verde St. Lúcia Curionópolis - PA 1 26 TAB PO 01/09/11 21/06/12940ª 50ª Cabo Verde St. Lúcia Curionópolis - PA 1 27 TAB PO 01/09/11 21/06/12941ª 51ª Cabo Verde St. Lúcia Curionópolis - PA 1 11 NEL PO 01/09/11 21/06/12942ª 52ª Cabo Verde St. Lúcia Curionópolis - PA 1 12 NEL LA 01/09/11 21/06/12943ª 53ª Cabo Verde St. Lúcia Curionópolis - PA 1 10 TAB LA 01/09/11 21/06/12

Provas de Ganho em Peso - Pasto Provas andamento

PGP Local Nº de criadores Nº de animais Raça Entrada Final

98 Revista ABCZ

CEP – CERTIFICADO ESPECIAL DE PRODUÇÃO Um dos mais importantes produtos disponibilizado pelo PMGZ, este certificado alia a superioridade genética do animal

ao seu biotipo.O Certificado Especial de Produção é baseado nas avaliações genéticas de todos os animais participantes do PMGZ. A cada safra são verificados nos arquivos gerais da ABCZ os zebuínos (machos e fêmeas) que apresentam os melho-res IQG (Índice de Qualificação Genética). Além de apresentar uma superioridade genética, eles devem apresentar um tipo adequado à produção já que o intuito do CEP é identificar e disponibilizar reprodutores com DEPs elevadas.

Para o CEP categoria nacional há 4 selos:• CEP PLATINA: animais que estão entre os 1% melhores IQG• CEP OURO: animais estão entre os 1% a 2% melhores IQG• CEP PRATA: animais que estão entre os 2% a 5% melhores IQG• CEP BRONZE: animais que estão entre os 5% a 8% melhores IQG

Provas de Ganho em Peso - Pasto Provas iniciadas

PGP Local Nº de criadores Nº de animais Raça Entrada Final974ª 15ª Embrapa/AGCZ - 31 101 NEL PO 06/06/12 27/03/13975ª 2ª Faz. Brasilia Itumbiara - GO 1 26 NEL PO 29/06/12 19/04/13978ª 1ª Gigantes do Vale - 4 38 NEL PO 01/06/12 22/03/13

Provas de Ganho em Peso - Pasto Provas andamento

PGP Local Nº de criadores Nº de animais Raça Entrada Final

945ª 55ª Cabo Verde St. Lúcia Curionópolis - PA 1 22 TAB PO 30/10/11 19/08/12946ª 56ª Cabo Verde St. Lúcia Curionópolis - PA 1 21 TAB PO 30/10/11 19/08/12947ª 57ª Cabo Verde St. Lúcia Curionópolis - PA 1 21 TAB PO 30/10/11 19/08/12948ª 8ª Faz. Floresta Vila Rica - MT 1 29 NEL PO 13/01/12 02/11/12949ª 9ª Faz. Floresta Vila Rica - MT 1 20 NEL LA 14/01/12 03/11/12950ª 6ª Rancho Imperial Vila Rica - MT 1 23 NEL PO 13/01/12 02/11/12951ª 9ª Faz. Genipapo Varzea da Palma 1 72 NEL PO 01/11/11 21/08/12952ª 8ª Santa Maria - Angico Redenção - PA 1 34 NEL PO 20/01/12 09/11/12953ª 3ª Faz Ibia Itaporã - TO 1 35 TAB PO 16/12/11 05/10/12954ª 4ª Faz. Chapadão Guarda-Mor - MG 1 42 TAB PO 24/01/12 13/11/12955ª 19ª Faz. Querença Inhalma - MG 3 21 BRA PO 15/02/12 05/12/12956ª 2ª Araguarina Inhumas - GO 1 86 NEL PO 09/01/12 29/10/12957ª 24ª Tabapuã da Sorte Mozarlândia - GO 1 19 TAB PO 25/02/12 15/12/12958ª 25ª Tabapuã da Sorte Mozarlândia - GO 1 21 TAB PO 25/02/12 15/12/12960ª 24ª Faz. Copacabana Xambre - PR 1 45 TAB PO 09/02/12 29/11/12961ª 20ª Faz. Angico (UNF) Campina Verde - MG 1 44 NEL PO 18/05/12 08/03/13962ª 20ª Faz Santa Lidia S. Antonio Aracangua - SP 1 32 NEL PO 13/04/12 01/02/13963ª 1ª Faz do Arrojo Belo Horizonte - MG 1 17 BRA PO 29/02/12 19/12/12964ª 11ª Faz. Natal Caiua - SP 1 28 NEL PO 12/04/12 31/01/13965ª 1ª AGT - 18 41 TAB PO 15/05/12 05/03/13966ª 9ª Faz. Api Catu - BA 1 46 NEL PO 09/05/12 27/02/13967ª 1ª Faz São Geraldo São Paulo - SP 1 58 NEL PO 26/04/12 14/02/13968ª 1ª Faz Rancho da Matinha/Vera Cruz Uberaba - MG 1 87 NEL PO 18/04/12 06/02/13969ª 2ª Faz Rancho da Matinha/Vera Cruz Uberaba - MG 1 86 NEL PO 08/05/12 26/02/13970ª 1ª Fábrica de Touros do Rancho Brahman Ipixuna - PA 1 16 BRA PO 21/04/12 09/02/13971ª 2ª Fábrica de Touros do Rancho Brahman Ipixuna - PA 1 12 BRA LA 21/04/12 09/02/13972ª 13ª Faz. Kaylua Lajedão - BA 1 22 TAB PO 01/05/12 19/02/13973ª 10ª Faz. Genipapo Varzea da Palma 1 43 NEL PO 02/04/12 21/01/13976ª 10ª Faz. Madras Ariquemes - RO 1 62 NEL PO 14/05/12 04/03/13977ª 20ª Faz. Querença Inhalma - MG 1 22 BRA PO 18/05/12 08/03/13

99julho - agosto • 2012

CEP 2011 - Criadores que já tiveram animais avaliados e certificados Raça NELORE

Abel T. Leopoldino Outros Cond. CGB California 1 – 4 3 8 Divino Humberto GuimarãesAgropast. do Araguaia Ltda. PMW Santa Fé – 1 6 5 12 Luiz Nelson Q. Strang.Agropec. Fogliatelli S/A. CGB Porto do Campo 1 – 3 1 5 Fábio Eduardo FerreiraAgropec. João Nunes da Silva Ltda SEDE Mundo Novo – – 3 – 3 Marcos Cunha ResendeAgropec. Mário Franco Ltda SEDE Mineira – 1 1 2 4 Carlos Eduardo NassifAgropec. Mário Franco Ltda SEDE São Geraldo – – 1 – 1 Carlos Eduardo NassifAmauri Raineri BAU Colibri – – 1 1 2 Claudionor Aguiar TeixeiraAntero Paes de Barros Neto CGB Rancho Fundo 1 – – – 1 Antonio e. Gonçalves JuniorAntonio Alberto de Barros SEDE Bosque Belo – – – 2 2 Luis Renato TiveronAntonio C. S. Rezende/ Outro -Cond. CGB S. Antonio Três Marias 2 – 3 4 9 André Luis Lourenço BorgesArgeu Fogliatto CGB Porto do Campo – 1 1 – 2 Fábio Eduardo FerreiraAroldo Silva Amorim Filho RDC Gameleira 1 1 1 1 4 Aurélio Carlos Vilela SoaresAry Bortolini VIX Chapadão 1 – – – 1 Renato C. T. Chalub FilhoCarlos A. Mestriner e Outros/ Cond. SEDE Onix Agropecuária – 1 1 2 4 Claudio Signorelli FariaCarlos Chrysantho Soares Junior VIX Rancho Cricare – – – 1 1 Roberto WinklerCarlos Paulo Rauscher SEDE Santa Terezinha 3 1 5 2 11 Marcos Cunha ResendeCelso Crespim Bevilaqua CGB Bevilaqua 1 – – – 1 Luis Gustavo Kraemer WenzelCícero Antonio de Souza CGR Serra Dourada 1 2 – 2 5 Claudio R. F. Madruga JuniorClaudio Fernando Garcia de Souza SEDE Três Lagoas 1 – – – 1 Walfredo Brandão de OliveiraDalton Dias Heringer VIX Paraíso 1 1 2 2 6 Roberto WinklerDione Soffiatti Castro Cunha SEDE do Pinto 2 3 8 9 22 Thinouco Francisco SobrinhoEdna Maria Viana Borges RDC Paragominas – – 1 3 4 Aurélio Carlos Vilela SoaresEduardo Junqueira Netto - ESP. CGR Junqueira – – – 1 1 José de MeloElson Mário de Castilho GYN BSB Agropecuária – – 1 – 1 Divino Humberto GuimarãesEmpr. Bras. Pesq. Agropec. - Embrapa CGR C.N.P Gado de Corte 1 2 4 2 9 Murilo Montandon SivieriEnio Daltaro Amaral Rolim CGB Agropecuária Missões – – – 1 1 Antônio e. Gonçalves JuniorEspinhaço Agropec. Ltda. CGB Espinhaço II – 1 5 5 11 Divino Humberto GuimarãesFábio Arantes CGR Campo Verde – – 1 1 2 Horácio Alves Ferreira NetoFaz. Santa Nice Ltda. SRPR Santa Nice 7 8 15 12 42 Ireno Cassemiro da CostaJacinto José de Almeida GYN Boi Grande – – 1 – 1 Marcelo Monteiro GarciaJairo Machado Carneiro Filho SEDE Vera Cruz – – 3 2 5 Divino Humberto GuimarãesJesus Ribeiro Pereira CGR Nossa Senhora Aparecida – – – 1 1 Walfredo Brandão de OliveiraJoão Angelo Guidi e Outros Cond. SEDE Santo Angelo – 1 – – 1 Marcela G. de Barros FrançaJosé Antonio de Oliveira SEDE Jao – – – 1 1 Luis Renato TiveronJosé Cantídio Junqueira Almeida SEDE Santa Lídia 1 – 2 2 5 Marcos Cunha ResendeJosé Eduardo Guimarães Motta PMW Terra Boa II – – 1 – 1 José Ribeiro Martins NetoJosé Luiz Baia e Outro - Cond. CGB Santa Juliana 1 – 3 3 7 Antonio e. Gonçalves JuniorJurgen Wolfgang Fleischer PMW Itauna – – – 1 1 João Bonifácio C. GonçalvesJustino de Faria CGB Faria Agropecuária – – – 1 1 Pablo Fabrício B. PintoLuiz Adilson Bom RIO Ventania 1 – – – 1 Marcelo Costa LeiteMarilene R. Alves e Outros Cond. SEDE Panorama – 1 – – 1 Thinouco Francisco SobrinhoMário Roberto C. de Figueiredo CGB Estância Capão de Angico – – 1 – 1 Cristovam Barbosa de OliveiraMário Roberto C. de Figueiredo CGB Estância Capão de Angico 1 1 3 2 7 Cristovam Barbosa de OliveiraMaurício Campiolo CGB Aruak do Quebo 1 – – – 1 José Ferreira PankowskiMima Agropec. Ltda. RIO Conceição – – – 1 1 Marcelo Costa LeiteNicola Costa Junior BHZ da Provincia – – – 1 1 João Eudes Lafeta QueirozNorimoto Yabuta e Outros -Cond. CGB Progresso – – – 1 1 Cristovam Barbosa de OliveiraOctaviano Raymundo Camargo Silva SEDE Siriema do Lago – – 1 1 2 Cristiano Perroni Ribeiro

Criador ETR Fazenda platina ouro prata bronze total Técnico avaliadornúmero de cep’s recebidos

100 Revista ABCZ

CEP 2011 - Criadores que já tiveram animais avaliados e certificados Raça NELORE

Olimpio Risso de Brito CGB Kagayan – – 1 1 2 Cristovam Barbosa de OliveiraPaulo Henrique Miott SSA Mariana 1 – – – 1 Luiz Nelson Q. Strang.Porto R. Cunha Agropec. e Part.Ltda. GYN Santa Terezinha 1 – – – 1 Rodrigo Ruschel L. CançadoRegina Sylvia de Almeida Lima SEDE Praia – 1 – – 1 Walfredo Brandão de OliveiraRicardo Cezar do Espírito Santo GYN Bom Sucesso – – 1 2 3 Haroldo H. M. Di VellascoTereza Cristina P. C. Amorim CGR Santa Cristina 2 1 3 5 11 José de MeloValdenilson Cordeiro Mendes JPR Peça Rara Agropecuária 2 – 3 5 10 Leonardo Cruvinel BorgesWilson da Silva Mamede Junior JPR Realeza – – 1 1 2 Guilherme Henrique PereiraYork da Silva Correa CGR São Tomaz – – – 1 1 Horácio Alves Ferreira NetoYork da Silva Correa CGR São Tomaz 1 – – – 1 Alvaro Augusto N. Neto

Criador ETR Fazenda platina ouro prata bronze total Técnico avaliadornúmero de cep’s recebidos

CEP 2011 - Criadores que já tiveram animais avaliados e certificados Raça NELORE MOCHA

Dalila Cleopath C. B. M. Toledo SEDE São José da Car – – – 1 1 Cristiano Perroni RibeiroEnio Daltaro Amaral Rolim CGB Agropecuária Missões – – 1 1 2 Antonio e. Gonçalves Junior Japaranduba Faz. Reunidas Ltda. SEDE Japaranduba 2 1 2 4 9 Luiz Nelson Q. StrangOlimpio Risso de Brito CGB Kangayan – – – 1 1 Cristovam Barbosa de Oliveira

Criador ETR Fazenda platina ouro prata bronze total Técnico avaliadornúmero de cep’s recebidos

CEP 2011 - Criadores que já tiveram animais avaliados e certificados Raça BRAHMAN

Arno Schneider e Outros CGB Boqueirão – – 1 – 1 Antonio e. Gonçalves JuniorAry Marcos de Paula Barbara GYN Brahman Santa Barbara – – 1 – 1 Carlos Eduardo NassifJosé B. Monti Neto Ou/ Cond. SEDE Granja Mayra – 1 1 – 2 Leonardo Machado BorgesOsvaldino Xavier Oliveira ACZP Rancho Estrela – – – 1 1 José Eduardo A. Brito AnjosRodrigo Simonato Soares VIX São José – – – 1 1 Renato C. T. Chalub FilhoThiago Pieroni SEDE Montreal – – 1 – 1 Cristiano Perroni Ribeiro

Criador ETR Fazenda platina ouro prata bronze total Técnico avaliadornúmero de cep’s recebidos

CEP 2011 - Criadores que já tiveram animais avaliados e certificados Raça GUZERÁ

Francisco José A. Maia Costa CGR Rancho Cayama 2 – 2 1 5 Adriano GarciaJoaquim A. Bravo Caldeira Cond. SEDE Cambauba – – – 1 1 Leonardo Machado Borges

Criador ETR Fazenda platina ouro prata bronze total Técnico avaliadornúmero de cep’s recebidos

CEP 2011 - Criadores que já tiveram animais avaliados e certificados Raça TABAPUÃ

Gercino Coser Agropec. S/A. VIX Kaylua – 1 4 4 9 Roberto WinklerGiorgio L. Giuseppe A. Arnaldi GYN Buona Sorte – – – 1 1 Marcelo Monteiro GarciaMário Sérgio Bichara Rodrigues VIX Alegria – – – 1 1 Roberto Winkler

Criador ETR Fazenda platina ouro prata bronze total Técnico avaliadornúmero de cep’s recebidos

101julho - agosto • 2012

João Tharso, As avaliações genéticas são procedimen-

tos estatísticos que utilizam as informações fenotípicas (pesos, medidas de perímetro escrota, etc.) e de genealogia, tendo como objetivo final a estimação do Valor Genéti-co/DEP dos animais da forma mais acurada possível. Neste processo, todos os fatores que não são de origem genética são deno-minados “efeitos ambientais”.

Durante a avaliação genética, os ani-mais são distribuídos em grupos contem-porâneos, cuja finalidade é agrupar ani-mais que tiveram as mesmas condições ambientais e de manejo para expressar seu potencial genético. Um exemplo de grupo contemporâneo pode ser visuali-zado abaixo:

Grupo contemporâneo para peso à desmama - Formado por animais:

• Provenientes da mesma fazenda;• Da mesma raça;• Do mesmo sexo;

Envie sua dúvida sobre seleção genética ou sobre o Programa de Melhoramento Genético de Zebuínos (PMGZ). As perguntas serão respondidas pelos técnicos da ABCZ e publicadas nesta seção da revista. Mande para [email protected]

• Nascidos nos mesmos ano e estação;• Submetidos ao mesmo regime alimentar;• Pertencentes ao mesmo grupo de manejo/lote;• Pertencentes à mesma condição de criação;• Pesados na mesma data.Em seguida, cada animal é comparado diretamente

com outros pertencentes ao seu grupo contemporâ-neo. De um modo geral, este processo atua de modo a “remover”, das informações fenotípicas, o efeito das condições ambientais e de manejo às quais os animais de diferentes grupos contemporâneos estão submeti-dos. É importante entender que outros efeitos, como a idade do animal e de sua mãe, também são “removi-dos” durante a avaliação genética.

Simplificando, aqueles efeitos ambientais conheci-dos como identificáveis (grupo contemporâneo, idade do animal, etc.) são “removidos” do processo e então é possível a comparação dos seus animais com os de outros criadores.

Existem alguns detalhes mais técnicos sobre os quais, se for de seu interesse, podemos esclarecer por e-mail.

Rodrigo JunqueiraGerente do PMGZ Corte

[email protected]

Tenho um rebanho nelore na região sudoeste da Bahia, no município de Malhada, desde abril de 2011 participamos do CDP/PMGZ, a precipitação média anual é de 800mm, obviamente isso interfere em nossas pastagens, temos um período de seca extenso. Minha dúvida é: como são avaliadas e comparadas as pesagens do meu rebanho em relação a outros que se situam em regiões de condições diferentes?João Tharso C. S. BarrosGuanambi - BA

PMGZ responde

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ção

Carlos,A herdabilidade para leite é de 0,28 de acordo com o Sumário 2012, que está disponível no site do

PMGZ www.pmgz.org.br.

Mariana AlencarGerente do PMGZ Leite

“Qual o percentual de herdabilidade de características leiteiras do guzerá?” Carlos Costa – via facebook

102 Revista ABCZ

Novo presidenteCom um balanço extremamente

positivo de realizações e novos pro-jetos, o pecuarista José Olavo Borges Mendes encerrou em julho sua parti-cipação como presidente do Conse-lho Diretor da FUNDAGRI (Fundação Educacional para o Desenvolvimento das Ciências Agrárias), mantenedora da FAZU. Seu reconhecido perfil em-preendedor foi decisivo para que a faculdade passasse nos últimos anos por uma completa reestruturação ad-ministrativa e financeira, que culmi-nou em uma melhoria contínua dos serviços prestados. O novo presidente

Prova de DesempenhoTestar e disponibilizar tourinhos nelore com alto desempenho produtivo e biótipo ade-quado à produção de carne, é uma das finalidades da I Prova de Desempenho de Touros Jovens, iniciada no 23 de junho, nas instalações do confinamento da empresa FortSal, na cidade de Santo Anastácio/SP, com o apoio da ABCZ. A prova consiste em submeter animais machos, portadores de Registro Genealógico de Nascimento (RGN) e com varia-ção de idade de no máximo 90 (noventa) dias, a um mesmo manejo e regime alimentar durante um período de 120 dias (21 dias de adaptação e 99 dias de prova efetiva) para a avaliação de desempenho nas características de ganho em peso, peso final, tipo e carca-ça por ultrassonografia. A I Prova de Desempenho de Touros Jovens está sendo organiza-da pela Fort Sal Nutrição Animal, Designer Genes Technologies Brasil (DGT Brasil), Avanti Consultoria, Suporte G Consultores Associados e Fert in Brasil, com o apoio da ABCZ.

Adeus a Elston Vergaças A pecuária zebuína se despediu no mês de junho do criador Elston Lemos Verga-ças, um dos pioneiros na criação da raça tabapuã. Com vários prêmios conquis-tados durante a ExpoZebu, Elston era proprietário da Fazenda Dona Branca. O criador foi diretor da ABCZ na gestão 1998-2001.

do Conselho Diretor da FUNDAGRI é o médico e último diretor da FMTM, atual UFTM, Dr. Edson Luiz Fernandes.

Livro comemorativoCom o apoio da ABCZ, a editora

Agropecuária Tropical já se prepara para editar um livro oficial em come-moração aos 80 anos do Serviço de Registro Genealógico das Raças Zebu-ínas no Brasil. A intenção é que o livro seja lançado durante a 79ª ExpoZebu, em maio de 2013. Este será o terceiro livro produzido pelo escritor Rinaldo dos Santos com o apoio da ABCZ. Em 1998, foi lançado o livro “Zebu: 60

anos de Registro Genealógico” e, em seguida, o livro “Zebu: Ano 2000”.

Evento SBZA ABCZ esteve representada em um

dos mais importantes eventos técnicos promovidos pela Sociedade Brasileira de Zootecnia, a 49ª Reunião Anual da SBZ, promovido em Brasília/DF, entre os dias 23 e 26 de Julho. O superinten-dente técnico adjunto de Melhora-mento Genético da ABCZ, Carlos Hen-rique Cavallari Machado ministrou a palestra “Visão de futuro para as raças zebuínas na cadeia produtiva do lei-te no Brasil” durante o evento. Além de Carlos Henrique, a reunião contou com a participação de palestrantes in-ternacionais e alguns dos mais respei-tados profissionais do mercado brasi-leiro. O evento foi acompanhado por mais de 1.200 participantes.

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julho - agosto • 2012 103

Zebu Além da Fronteira

Conferências técnicasEm sua maior ação internacio-

nal em 2012 até agora, por meio do Projeto Brazilian Cattle, a ABCZ le-vou para o Congresso de Brahman informações técnicas sobre o zebu brasileiro. O superintendente técnico da ABCZ Luiz Antonio Josahkian mi-nistrou palestra com o tema “Zebu: a genética que mudou um país”. A ABCZ promoveu em seu estande con-ferências técnicas com a presença de mais de 200 pessoas. Ministraram palestras: os representantes de dez empresas associadas ao projeto Bra-zilian Cattle, Luiz Antonio Josahkian e a gerente-executiva do Polo de Ex-

celência em Genética Bovina, Beatriz Cordenonsi Lopes. A receptividade do Ministério de Desenvolvimento Agropecuário do Panamá (MIDA) aos brasileiros durante o Congresso foi marcante. O vice-ministro, Gerardino Batista, assim como o ministro Oscar Osório, foram presenças constantes no estande da ABCZ, bem como vá-rios funcionários do MIDA. Segundo Batista, o Brasil é um importante par-ceiro da pecuária panamenha. Ao fim do julgamento de animais, no dia 6 de julho, a ABCZ ofereceu um coque-tel temático brasileiro, quando foi lançado o novo material promocional do Brazilian Cattle.

Congresso Mundial de BrahmanEntre os dias 2 e 7 de julho, a Cidade do Panamá sediou o Congresso Mundial de Brah-man, evento bianual de grande importância para os criadores da raça e que ocorre em países distintos a cada edição. A cerimônia de inauguração do Congresso contou com a presença de políticos de diversos países, dentre eles: o presidente da República do Pa-namá, Ricardo Martinelli, o ex-presidente da Colômbia, Álvaro Uribe, além de ministros e vice-ministros do Panamá. O diretor de Relações Internacionais da ABCZ, Rafael Mendes, também participou do Congresso. Durante esta cerimônia, destacando mais uma vez o papel que teve o Brasil durante todo o Congresso, o presidente da ABCZ, Eduardo Biagi, e a gerente Internacional da associação e gestora do Projeto Brazilian Cattle, Icce Garbelli-ni, receberam reconhecimentos pelo importante papel que exercem no desenvolvimento do gado zebuíno brasileiro. Uribe (foto) foi recebido pelo presidente Eduardo Biagi no estande da ABCZ. O político colombiano ressaltou a importância da pecuária brasileira para a consolidação do zebu em outros países.

ColômbiaA ABCZ esteve representada na 65ª Feria Nacional Cebú, na cidade de Bo-gotá, Colômbia, através de seu Proje-to Brazilian Cattle, desenvolvido em parceria com a Apex Brasil. O evento ocorreu simultaneamente à Feria de las Colonias, iniciada no dia 12 de julho. Houve julgamento das raças zebuínas gir, brahman e guzerá. O estande da ABCZ foi o ponto de encontro de pecu-aristas e empresários de vários países, o que salienta o interesse dos criado-res estrangeiros pela genética zebuína brasileira. No dia 19 de julho, Icce Gar-bellini, esteve presente no lançamento do projeto nacional de melhoramento genético da Colômbia, que contou com a presença do ministro da Agricultura e Desenvolvimento Rural da Colômbia, Juan Camilo Restrepo Salazar, e apro-veitou para convidá-lo para participar da ExpoZebu 2013. Também visitou o estande da ABCZo vice-ministro da Agricultura e Desenvolvimento Rural da Colômbia, Ricardo Sánchez López, que se mostrou muito interessado por tudo o que foi exposto, em especial pelas iniciativas sustentáveis adotadas na ExpoZebu. Também estiveram pre-sentes o presidente da Câmara de Co-mércio Colombo-Brasileira, Luiz Stein, e os diretores Francisco Solano e Juan Fernando Fonseca.

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104 Revista ABCZ

Vitrine do Zebu

LivroComo uma das parceiras da indús-

tria e do mercado lácteo nacional, a Tetra Pak patrocina o livro “As raízes leiteiras do Brasil”. Lançado pelo jor-nalista João Castanho, a obra é far-tamente ilustrada, com fotos, mapas e comentários de todas as bacias lei-teiras do país. O livro apresenta ain-da imagens e informações de trinta revistas e publicações do setor lácteo que já circularam no país. Com 180 páginas coloridas, edições em por-tuguês e em inglês, formato grande e capa dura, o livro conta ainda a história do queijo, da manteiga, do gado leiteiro, da evolução das emba-lagens, entre outros assuntos.

SustentabilidadeO Grupo Marfrig iniciou um pro-

cesso de mapeamento das emissões de gases de efeito estufa (GEE) em sua cadeia de suprimentos. Esta é a primeira vez que o Marfrig ouvirá seus fornecedores usando a metodo-logia do CDP Supply Chain. A ação

Catálogo Leite Zebu 2012Já está disponível no site da ABS Pecplan o Catálogo Leite Zebu 2012. A publicação apresenta muitas novidades: são nove touros provados, três novos touros guzerá leiteiros e dois descendentes de Profana de Brasí-lia. Segundo o Gerente de Produto Leite, Klaus Hanser de Freitas, a ba-teria de touros jovens do gir leiteiro traz três touros com progênie em lactação, destaque em torneios leiteiros e pistas de julgamento, sendo eles Enlevo da Silvania, Tango JMMA e Diamante de Brasília. “Mais um ano em que todos os touros da bateria ABS Pecplan provam positivos, mostrando a força do nosso processo de seleção”, reforça. O catálogo reúne ainda informações do Sumário de Touros da ABCZ/Unesp pelo grande acréscimo de confiabilidade apresentado, mas somente de touros com mais de 20 filhas em 10 rebanhos. Nos três novos touros guzerá leiteiros, o pedigree é de extrema confiança para produção de leite em equilíbrio com estrutura corporal e opções de linhagem.O catálogo está disponível no endereço:http://www.abspecplan.com.br/catalogos/lz2012.

terá papel fundamental na estraté-gia do grupo, uma vez que aproxi-madamente 95% das emissões de ga-ses de efeito estufa ao longo de sua cadeia produtiva são provenientes da rede de fornecimento e apenas 5% são das suas atividades diretas. Além disso, os dados serão úteis para aperfeiçoar a composição do inven-tário de carbono da companhia, com uma medição mais próxima possível da realidade. Para mais informações, visite o site www.cdproject.net.

Mosca-do-chifrePara amenizar os problemas cau-

sados pela mosca-dos-estábulos, uma espécie de mosquito que se alimenta de sangue do gado, a Ou-rofino Agronegócio disponibiliza no mercado o Cypermil Plus Pulveriza-ção, destinado ao combate dos ecto-parasitas dos bovinos. O produto é carrapaticida, bernicida, mosquicida e repelente altamente eficaz. Deve ser pulverizado no abdômen e patas do animal, depois de feita a correta

diluição, seguindo as recomenda-ções de bula. O tempo de atuação do produto para garantia de os ani-mais estarem livres das moscas pode variar de acordo com a quantidade de insetos no local.

Novo siteA C.R.I. Genética Brasil está de cara

nova na internet. A empresa lançou seu novo site, mais dinâmico e com um conceito de navegação que per-mite aos internautas e visitantes co-nhecerem melhor a C.R.I., seus pro-dutos e demais informações de uma forma bem direta. “O novo site tem o objetivo de apresentar ao usuário um contéudo personalizado”, desta-ca Juliana Florioto Guedes, gerente de Marketing Estratégico da C.R.I. Conforme explica, a mudança cria al-gumas possibilidades de interação e um dos principais destaques é o novo formato, que foi desenvolvido para melhorar o acesso aos nossos pro-dutos, reforçando o que a C.R.I. faz. Visite o site www.crigenetica.com.br.

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105julho - agosto • 2012

Por: Márcia Benevenuto

Diretora Leila Borges, nova presi-dente do Conselho Curador do Museu do Zebu pretende dina-mizar projetos e ampliar atendi-

mento ao público.Os novos conselheiros da Fundação Mu-

seu do Zebu “Edilson Lamartine Mendes”, foram empossados pelo presidente Duda Biagi no dia 24/07, na presença de direto-res e da equipe executiva da ABCZ, além de representantes da comunidade e dos setores cultural e educacional de Uberaba, município mineiro que abriga o principal acervo histórico relacionado ao desenvol-vimento da pecuária zebuína no Brasil.

Na ocasião foram apresentados: um re-

sumo de atividades desenvolvidas no Museu do Zebu desde a fundação em 1982; um balanço da situação estrutural e fí-sica do espaço ocupado pelo Museu, bem como um relatório de ações contínuas para modernização e projeção em nível internacional da história de contribuição da ABCZ e do gado zebu ao progresso sócio econômico do país. Um exemplo são os registros fotográficos, documentos raros, depoimen-tos sobre a ExpoZebu, o maior evento mundial da pecuária zebuína, e filmes de momentos políticos importantes po-dem ser pesquisados em tempo real, pela internet, nas salas virtuais Mário de Almeida Franco e Adalberto Rodrigues da Cunha (http://www.abcz.org.br/MuseuVirtual/ ).

Integram o programa de gestão, da nova equipe, proje-tos para dinamizar as atividades do Museu e atingir o maior número possível de cidadãos com informações de qualida-de. Os tradicionais e bem sucedidos projetos: “Zebu na Es-cola”, “Giroleite”, “Zebu UAI”, “Nelore Solidário”, “ABCZ para uma vida melhor”, ‘Crescendo com o Brahman” e os concursos culturais promovidos em todas as edições da Ex-poZebu serão preservados e renovados. As novidades ficam por conta da revitalização da sede do Museu e da reunião de ideias para criar uma exposição itinerante, promover cur-sos de capacitação no setor, treinar colaboradores da ABCZ, desenvolver temas artísticos e culturais contemplados pelo estatuto da entidade e lançar, no início do próximo ano, o calendário de contagem regressiva com programação foca-da na comemoração dos 80 anos da ABCZ. Uma meta impor-tante dos novos gestores é buscar parcerias de patrocínio e liberação de recursos dentro de leis de incentivo em âmbito estadual e federal.

Na fase de transição, o professor Hugo Prata, que este-ve à frente dos projetos do Museu do Zebu por seis anos consecutivos, trabalhou diretamente com os sucessores e, na assinatura da ata, ouviu um relato de admiração e agradeci-mento por parte do presidente da ABCZ.

Presidente: Randolfo Borges Filho Secretária: Ilza Helena Kefalás OliveiraDiretores: Jovelino Carvalho Mineiro Filho, Lisete Maria Alves Resende, Eliane Mendon-ça Marquez de Rezende e Maria Antonieta Borges LopesConselho CuradorPresidente: Leila Borges de Araújo Secretária: Dionir Dias de Oliveira Andrade Tesoureiro: Gustavo Laterza de Deus Conselho FiscalMembros: Oscar José Caetano de Castro, Frederico Siqueira Misson, Eliezer Mendes dos Santos

Veja quem são as pessoas que responderão pelo Museu do Zebu nos

próximos dois anos:

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Cultura

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108 Revista ABCZ

Saúde

Colesterol baixo pode ser muito mais fatal do que o colesterol alto.

Veja o que as pesquisas estão mostrando:

1) Colesterol baixo pode piorar sua doença car-díaca.

A revisão dos estudos médicos sobre o colesterol e mortalidade em pacientes cardíacos, mostra que dimi-nuir o colesterol pode levar a riscos sérios e não a sobre-vivência, como a indústria farmacêutica quer que você pense.

2) Colesterol baixo pode estimular o pior tipo de derrame.

Isso ocorre quando os vasos sanguíneos do seu cérebro estão enfraquecidos e eles se rompem. Colesterol baixo é bandeira vermelha para esse tipo de derrame.

3) Colesterol baixo aumenta o risco de câncer.Sim, estudo recente relaciona níveis de LDL colesterol

com um aumento do risco de desenvolver câncer.

4) Colesterol baixo compromete a função cerebral.Tem sido correlacionado com depressão e, além disso,

as medicações para reduzir o colesterol têm se mostrado estimulantes da perda de memória.

5) Colesterol baixo está correlacionado com Al-

zheimer.Segundo o que observa o pesquisador Iwo J. Bohr, que

publicou artigo recente de revisão da literatura sobre esse assunto, os pacientes com Alzheimer tipicamente têm di-minuído os níveis de colesterol e sugere que a melhor me-dida para prevenir essa doença pode ser uma alimentação rica em colesterol.

6) Colesterol baixo está correla-cionado com suicídio.

Não é de se surpreender que o The Bristish Medical Journal recentemente publicou um artigo proclamando:

“Triagem de colesterol não vale a pena!”Indivíduos com colesterol baixo ti-

nham os mesmos riscos de desenvolver doença cardíaca que os indivíduos com colesterol elevado.

Então, qual é a real causa de doença cardíaca?

Pouca carne vermelha na sua dieta.De todas as substâncias que podem ser

mensuradas no seu sangue, qual pode ser o indicador mais importante de risco para doença cardiovascular, se não o coleste-rol? A Homocisteína. Colesterol não agri-de a artéria, a menos que haja uma lesão (crista ou um buraco) nas paredes dessas artérias. E a causa secreta dessas lesões armadilhas para o colesterol é a homo-cisteína. Quando se tem Homocisteína elevada, suas artérias começam a corroer como um cano enferrujado.

Porém, é tão fácil reduzir os níveis de homocisteína ! Vitaminas fazem esse tra-balho rapidamente, incluindo Vit. B6, B12 e ácido fólico.

E sabe qual é a de longe a mais rica fonte dessas vitaminas?

Você acertou: CARNE VERMELHAPorém, lembre-se que essa carne deve

ser de animal criado a pasto, como a maioria no Brasil.

6 fatos chocantes sobre os perigos do

colesterol baixo

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Por: Wilson Rondó Jr. • Cardiologista e autor do livro “Sinal verde para a carne vermelha”

110 Revista ABCZ

Minha receita

Receita Cozinha Nestlé/ Sheila Oliveira

SERVE

• 5 porções

INGREDIENTES

• Meio quilo de alcatra em tiras

• 1 colher (sopa) de MAGGI® Caldo Líquido Carne

• 1 colher (sopa) de manteiga

• Meia cebola picada

• 1 dente de alho amassado

• 1 xícara (chá) de broto de feijão (cerca de 70 g)

• 1 xícara (chá) de brócolis

• 1 cenoura fatiada

• 1 colher (chá) de amido de milho

• 1 colher (chá) de molho de soja (shoyu)

MODO DE FAZER

Em um recipiente, tempere a carne com o MAGGI

Caldo Líquido. Cubra com filme plástico e leve

à geladeira por cerca de 20 minutos, para to-

mar gosto. Em uma frigideira grande, aqueça a

manteiga e doure a cebola e o alho. Acrescente

a carne temperada e refogue. Passe o broto de

feijão, o brócolis e a cenoura por água fervente

para cozinhar levemente. Escorra e junte à carne.

Diminua o fogo e cozinhe por cerca de 2 minutos.

Dissolva o amido de milho em meia xícara (chá)

de água, junte o molho de soja e despeje sobre a

carne. Misture bem até engrossar. Sirva.

Carne do Oriente

112 Revista ABCZ

associados

Novos Associados

Thiago Cavalcanti de Almeida Recife - PE nº 19524

Adriano Gomes Guimarães Niterói - RJ nº 19525

Petrônio Ribeiro de Rezende Belo Horizonte - BH nº 19526

Ricardo José Amancio Oliveira Salvador - BA nº 19527

Silvio Vaz de Almeida São Paulo - SP nº 19528

Thiago Bernardi Ruiz Monte Sião - MG nº 19529

Vilmar de Paulo Rodrigues Tucumã - PA nº 19530

Wallenstein de Paula Pinto Valença - RJ nº 19531

Luiz Renato Vieira da Silveira São Fidélis - RJ nº 19532

Márcio Divino França Brasília - DF nº 19533

Gilberto Fernandes de Barros Salvador - BA nº 19534

Juliano Carvalho Barbosa Santa Rita de Caldas - MG nº 19535

Jorge Pereira de Macedo Brasília - DF nº 19536

José Humberto Sant’Anna da Silva Campo Grande - MS nº 19537

Jandira Alves de Souza Barra Mansa - RJ nº 19538

João Carlos de Araújo Centralina - MG nº 19539

João Carlos da Costa Júnior Campo Grande - MS nº 19540

Almir de Barros Dódero Rondonópolis - MT nº 19541

Arnaldo Pavanelli São Paulo - SP nº 19542

Antonio Sergio Farias Gatto Salvador - BA nº 19543

Arthur Henrique da Silva Boigues Alvares Machado - SP nº 19544

Danilo Francisco Campos Pereira Cuiabá - MT nº 19545

Luciano de Oliveira Ferreira Muriaré - MG nº 19546

José Carlos da Costa Manhuaçu - MG nº 19547

Júlio César Mamede Luiz Antonio - SP nº 19548

Dyego Tenório de Moraes Garanhuns - PE nº 19549

Lourinaldo Cadete Soares Caruaru - PE nº 19550

Gidalte Magalhães de Almeida Recife - PE nº 19551

Ezir Araújo Lima Júnior Petrolina - PE nº 19552

Amilzon Alcides de Souza Lima Recife - PE nº 19553

Otacílio Sabino Filho Confresa - MT nº 19554

Luís Flávio de Lima Coelho Balsas - MA nº 19555

Maria Rita Sezini Resplendor - MG nº 19556

Theobaldo Lopes de Melo Recife - PE nº 19557

Enivaldo Teixeira Mendonça Buriti Alegre - GO nº 19558

Leila Santinha Tavares Torres Colméia - TO nº 19560

João Garcia Nóbrega Pianco - PB nº 19561

Silvio Aragão Almeida Aracajú - SE nº 19562

André Cordeiro de Arruda Taguatinga - DF nº 19563

Paulo Sérgio Barbosa Ferreira Rio de Janeiro - RJ nº 19564

Roosevelt José Nogueira Campo Grande - MS nº 19565

Marilene Farnezi Machado Borges Campo Grande - MS nº 19566

Raimundo Borba Pamponet Cruz das Almas - BA nº 19567

Sonia Regina Simas Resende Rio de Janeiro - RJ nº 19568

Vania Abreu de Mello Campo Grande - MS nº 19569

Marco Aurélio Afonso Caetano Gurupi - TO nº 19570

Antonio Carlos da Costa São Luiz do Norte - GO nº 19571

João Borges Goiânia - GO nº 19572

Genivaldo Ferreira Passos Santos - SP nº 19573

Eduardo Henrique Barbosa Vasconcelos Salvador - BA nº 19574

Adriana Castello Branco Lages Rebello e Castro Teresina - PI nº 19575

Flávia Silva e Sousa Cunha Rio Verde - GO nº 19576

Anissé Alves de Sousa Filho Novo Repartimento - PA nº 19577

Aloysio Queiroz Monteiro Filho São Lourenço da Mata - PE nº 19578

Sérgio Malta de Rezende Recife - PE nº 19579

Letícia Silva e Souza Cunha Rio Verde - GO nº 19580

Geraldo Majella Barbosa Prata Aracajú - SE nº 19581

Daniela Silva e Souza Cunha Coutinho Goiânia - GO nº 19582

Arnaldo Abílio Godoy Barreira Cravo São Paulo - SP nº 19583

João Luis Teixeira Pará de Minas - MG nº 19584

Luis Felipe Belmonte dos Santos Brasília - DF nº 19585

Antonio Fernandes Sobrinho São Paulo - SP nº 19586

Angelo Robaldo Bragato Chopinzinho - PR nº 19587

Arnaldo Alves Santana Mirante do Paranapanema - SP nº 19588

José D. Marques e outro cond. Santo Antonio do Descoberto - GO nº 19589

Monte Sereno Agrícola Ltda Matupá - MT nº 19590

Wendell Queiroga Santana Pombal - PB nº 19591

Dermival Angelo Leite Cedro - PE nº 19592

Alberto Bandeira Segundo e outro condomínio João Pessoa - PB nº 19593

José Carlos de Sousa Rêgo Queimadas - PB nº 19594

Tarcísio Mário Ravani Ji-Paraná - RO nº 19595

Sérgio Serafim Costa Recife - PE nº 19596

Edy José Cordeiro Recife - PE nº 19597

Dirceu Luiz Lanzarini Amambaí - MS nº 19598

Zirlene Soares Pereira Maceió - AL nº 19599

Carlos Oliveira de Rezende Coxim - MS nº 19600

José Luiz Dantas Xinguara - PA nº 19601

Edmilson Barros de Arruda Garanhuns - PE nº 19602

João Batista Ruiz Sanchez Ibitinga - SP nº 19603

Maria Julia M. C. da F. Pereira e outros cond. Presidente Venceslau - SP nº 19604

José Alves Machado Belo Horizonte - MG nº 19605

Pietro Ladogana Natal - RN nº 19606

Antonio Mariano dos Santos Santa Fé do Sul - SP nº 19607

Hélio Martins Itaperuna - RJ nº 19608

Helson José Almeida Albernaz Brasília - DF nº 19609

Ademar Juliani Barreiras - BA nº 19615

associados associados

114 Revista ABCZ

ABCZ Serviços

ABCZ (Uberaba-MG)setor (contato) e-mail telefone (34)ABCZnet (Leonardo Mio) • [email protected] • 3313 3779ADT Online (Fabiana ) • [email protected] • 3319 3948Assessoria Comercial (Cláudia) • [email protected] • 3319 3820Assessoria de Imprensa (Larissa) • [email protected] • 3319 3826Brazilian Cattle Genetics (Icce) • [email protected] • 3319 3958CDP • Controle Desenv. Ponderal (Ismar) • [email protected] • 3319 3843Comercial Revista ABCZ (Miriam) • [email protected] • 3336 8888 Controle Leiteiro (Ana Patrícia/Tainã/Gilmar) • [email protected] • 3319 3934Coordenador do Colégio de Jurados (Mário Márcio) • [email protected] • 3319 3924Dep. de Coordenação dos Orgãos Executores (Celso) • [email protected] • 3319 3942Departamento de Genealogia (Jaqueline) • [email protected] • 3319 3948Diretoria (Cláudia) • [email protected] • 3319 3820Financeiro Revista ABCZ (Fernando) • [email protected] • 3319 3827Museu do Zebu (Leila Borges) • [email protected] • 3319 3879PGP • Prova de Ganho em Peso (Leandro) • [email protected] • 3319 3962PMGZ Corte (Rodrigo) • [email protected] • 3319 3895PMGZ Leite (Mariana) • [email protected] • 3319 3935Presidência (Sandra Regina) • [email protected] • 3319 3800Secretaria Geral (Eveline) • [email protected] • 3319 3834Secretária Sup. Adj. Colégio de Jurados (Goretti) • [email protected] • 3319 3930Secretária Sup. Técnica (Josina) • [email protected] • 3319 3920Sistema Procan (equipe de atendimento) • [email protected] • 3319 3904Superintendente Adm./ Financeira (Mio) • [email protected] • 3319 3850Superintendente de Genealogia (Gleida) • [email protected] • 3319 3940Superintendência Geral (Agrimedes) • [email protected] • 3319 3818Superintendente Informática (Eduardo Milani) • [email protected] • 3319 4794Superintendente de Marketing (João Gilberto) • [email protected] • 3319 3923

Escritórios Técnicos Regionais (ETRs) e Filiadas à ABCZAracaju-SE (Denio Ausguto) • [email protected] • (79) 3241 2686Bauru-SP (Eric Luis) • [email protected] • (14) 3214 4800Belém-PA (Nelson dos Prazeres) • [email protected] • (91) 3243 3373Belo Horizonte-MG (Francisco Velasco) • [email protected] • (31) 3332 6066Brasília-DF • Ass. Criadores de Zebu do Planalto (Marcelo) • [email protected] • (61) 3386 0025Campina Grande-PB (Luciano Bezerra) • [email protected] • (83) 3331 3112Campo Grande-MS (Adriano Garcia) • [email protected] • (67) 3383 0775Cuiabá-MT (André Lourenço) • [email protected] • (65) 3644 2440Fortaleza-CE (Marcela) • [email protected] • (85) 3287 4416Goiânia-GO (Vanessa Barbosa) • [email protected] • (62) 3203 1140Ji-Paraná-RO (Guilherme Pereira) • [email protected] • (69) 3421 4042Londrina-PR • Soc. Rural do Paraná (Taylor Nascimento) • [email protected] • (43) 3378 2000Maceió-AL (Barros Soutinho) • [email protected] • (82) 3221 6021Natal-RN (Rodrigo Madruga) • [email protected] • (84) 3272 6024Palmas-TO (Luiz Fernando Salim) • [email protected] • (63) 3212 1299Porto Alegre-RS (Edon Rocha) • [email protected] • (51) 3473 7133Recife-PE (Júlio Mario Soares) • [email protected] • (81) 3228 4332Redenção-PA (Aurélio Soares) • [email protected] • (94) 3424 7991Rio Branco-AC (Manoel Aquino) • [email protected] • (68) 3221 7362Rio de Janeiro-RJ (Marcelo Costa) • [email protected] • (21) 2544 9125Salvador-BA (Simeão Machado) • [email protected] • (71) 3245 3248São Luís-MA (Rogério Pires) • [email protected] • (98) 3247 0979Teresina-PI (José Nogueira) • [email protected] • (86) 3213 1600Vitória-ES (Roberto Winkler) • [email protected] • (27) 3328 9772

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