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Golfe: Ele chegou para ficar. pág 16 1ª Copa ACIAG - Fut. Society. pág 27 Código de defesa do consumidor. pág 12 Elas Bullyng Empresarial Funcionário Destaque 2011 Negócio da chiNa Mulheres conquistam definitivamente espaços que antes somente os homens ocupavam. A Aciag entrevista personalidades que estão no comando de grandes empresas e descobre o segredo do sucesso feminino! Saiba o que significa e aprenda a identificá-lo em sua empresa para evitar prejuízos... Chega em sua 22ª edição homenageando centenas de colaboradores da indústria, comércio e serviço de Aparecida de Goiânia Aparecida sediará montadora de veículos chinesa. Revista da associação comeRcial e industRial de apaRecida de Goiânia nº 10 - outubRo / 2011 - www.aciaggo.com.br

REVISTA ACIAG - EDICAO 10

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Desenvolvimento da REVISTA ACIAG. Atuaçao no segmento de Industrias e empresas de Aparecida de Goiania. Revista segmentada, distribuiçao para formadores de opiniao, diretores, empresarios, anunciantes, gerentes entre outros.

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  • Golfe: Ele chegou para ficar. pg 16 1 Copa ACIAG - Fut. Society. pg 27Cdigo de defesa do consumidor. pg 12

    Elas

    BullyngEmpresarial

    Funcionrio Destaque 2011

    Negcio da chiNa

    Mulheres conquistam definitivamente espaosque antes somente os homens ocupavam. A Aciagentrevista personalidades que esto no comandode grandes empresas e descobre o segredo dosucesso feminino!

    Saiba o que significa e aprenda a identific-lo emsua empresa para evitar prejuzos...

    Chega em sua 22 edio homenageandocentenas de colaboradores da indstria,comrcio e servio de Aparecida de Goinia

    Aparecida sediar montadorade veculos chinesa.

    Revista da associao comeRcial e industRial de apaRecida de Goinian 10 - outubRo / 2011 - www.aciaggo.com.br

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    10 28 42

    34Tecnologia Chinesa Elas saltam mais

    Empreendedores visionrios Reforma tributria sim, Aparecida ganha curso de Direito

    em Aparecida de Goiniaa cada dia

    em foco fim dos incentivos fiscais no

    Sumrio

    Jornalista Responsvel Thiago Fernando Vaz (GO 01873JP) - E-mail - [email protected], Administrao de Projetos Regis Campos - Gerncia

    Executiva - (62) 9603.5267 / 8207.0880, Projeto Grfico e Diagramao ARTBRASIL Propaganda Ltda (62) 3097.3637, Fotos Carlos Alexandre ( Apa-

    recida a gosto ), arquivos ACIAG e banco de imagens gratuitas da Internet, Impresso Grfica Poligrfica, Tiragem desta edio 3.000 exemplares.

    No nos responsabilizamos por matrias e artigos assinados pois no refletem necessariamente a opinio da revista. A Revista ACIAG Empresarial

    tem circulao para a regio Centro-Oeste, alm de mailing para as principais entidades e associaes representativas da classe empresarial.

    ACIAG - Associao Com. e Ind. de Aparecida de Goinia

    Av. das Naes, rea 2-A, B. Vera Cruz (Centro) - Aparecida de Goinia (GO)

    Fone: (62) 3283.1331 - www.aciaggo.com.br - [email protected]

    Expediente

    8 14

    30 40

    A EDUCAO SUPERIOR COMO DIFERENCIAL COMPETITIVO

    BULLYNG EMPRESARIAL

    COSMTICOS EM GOIS CINCIA E TECNOLOGIA

    GOLFE: ELE ChEGOU PARA FICAR

    Espalhar fofocas, excluir pessoas do grupo, no dividir informaes. Sai-ba como identificar, avaliar e evitar este problema em sua empresa.

    O mercado de Higiene Pessoal, Perfumes e Cosmticos (HPPC) est entre uma das reas de maior crescimento mundial.

    Como preparar profissionais para o competitivo mercado de trabalho.

    Aparecida vai criar instituto de cincia e tecnologia para fomentar inovao.

  • A ACIAG Associao Comercial e Industrial de Aparecida de Goinia, cuja presidncia assumimos com o de-safio de sustentar o legado de diretorias anteriores, tem como prioridade a luta em prol da classe empresarial aparecidense, gerando oportunidades e criando um ambiente propcio para bons negcios. A cidade de Aparecida de Goinia vislumbra um cenrio promissor, projetado por seus setores industrial, comercial e de servios, sendo um dos municpios brasileiros com maior capacidade de atrao e reteno de investimentos. Temos a expectativa de crescer economicamente 25% apenas em 2011, com um reflexo no PIB de 7,5 bilhes de reais ao final deste ano. Isto significa praticamente o dobro dos nmeros de 2007. No corrente ano estamos avanando em ritmo chins, recebendo 1,5 bilhes de reais de investimentos, 60 novas indstrias de mdio e grande porte e gerando 12 mil novos postos de trabalho. Vale ressaltar que Aparecida j conta com 16 mil empresas em seus diversos segmentos, bem como cinco plos empresariais (DAIAG, DIMAG, Polo Em-presarial, Parque Industrial e Cidade Empresarial). Plos esses que ainda esto em franco crescimento, com uma rea livre de oitenta e nove (89) alqueires aguardando, apenas, o trmite legal para ser repassada s empresas que optarem por Aparecida. Entre os se-tores mais dinmicos esto o qumico/farmacutico, alimentcio, logstico, construo civil e a indstria da beleza (cosmticos). No podemos deixar, tambm, de ressaltar que em Aparecida est localizado o segundo maior shopping center do estado, alm de centros comerciais de destaque. Ns, da ACIAG, acompanhamos esta tendncia buscando uma maior integra-o entre os empresrios, para que, atravs de suas experincias, possamos gerar novas e maiores oportunidades. Alm disso, estamos mantendo um contato permanente com os poderes pblicos federal e estadual, bem como uma interface com a prefeitura apare-cidense, na construo permanente de um ambiente favorvel para o crescimento atra-vs de incentivos fiscais (Fomentar e Produzir), infra-estrutura e qualificao de mo de obra. Entendemos que por meio de parcerias saudveis, conseguiremos qualificar nossos colaboradores, oferecendo-lhes oportunidades e melhor qualidade de vida, acreditando na prevalncia dos incentivos. Neste particular precisamos estar vigilantes. necessria a unio de todas as lideranas classistas para que juntos, na convergncia das foras que representamos, lutemos pela manuteno da poltica tributria vigente em Gois. A defesa pela preservao dos incentivos fiscais justa e benfica, pois torna nosso estado competitivo. No mais, a poltica de concesso uma forma de reduzir a concentrao da atividade econmica em determinadas regies do pas. preciso homogeneizar o desen-volvimento em toda a nao brasileira. Desta forma, a ACIAG ser, a cada dia, fortalecida pela conscientizao do em-presariado e busca sistemtica de novos filiados, estimulando o crescimento econmico, a competitividade e a inovao de nossas empresas. Vale ressaltar que a entidade visa o crescimento sustentvel e consciente dos negcios. Para tanto, oferecemos uma srie de benefcios e servios como reunies itinerantes; Campanha Funcionrio Destaque; posto de atendimento empresarial do Banco do Brasil; consultorias jurdicas; projetos de viabili-dade econmica; encontro com RHs; seminrios, Palestras e Cursos; todos voltados para a qualificao de nossos colaboradores e avano de nossas empresas. Por tudo isso a ACIAG , h 26 anos, a Casa do Empresrio Aparecidense, que acredita na fora do associativismo para o avano da nossa economia. Conclamo, pois, participao, todos os empresrios aparecidenses, a fim de que juntos, unidos pela ACIAG, possamos traar um projeto grandioso para Aparecida de Goinia.

    DIRETORIA A CASA DO EmPRESRIO APARECIDENSE

    Editorial

    hERIBALDO EGDIO, Presidente da ACIAG

    Presidente

    Vice-Presidente

    Diretor Financeiro

    Diretor Secretrio

    Diretor de Comrcio

    Diretor de Indstria

    Diretor de Servio

    Diretor de Eventos e Promoes

    Diretor de Desenvolvimentoe Treinamento

    Diretor de Comunicao

    Conselho Fiscal

    Conselho Consultivo

    Membro Honorrio

    Membro Benemrito

    Diretores Aciag-Jovem

    Gerncia Executiva

    Heribaldo Egdio da Silva

    Leopoldo moreira NetoJaime Cando

    mauro Antnio de meloRicardo Cunha Zuppani

    Silvinha de Sousa Silva Lemosmarcos da Silva Andreoli

    Leonardo Brito FerreiraAntnio de Lacerda SoutoEfraim Antnio AlvesErasmo Pereira da Silva

    Jos Alberto moreira milhomemEudantes Ferreira XavierAndr Luiz da Silvamarco Antnio Raimundo

    Osvaldo Antnio Pagnussat Zillimelchiades da Cunha NetoJos Divino ArrudaCesar Valmor mortare

    Joo Francisco mendesRegina Celi Carvalho Zuppanimarcelo de Oliveira SantosYures Barros dos Santos

    marcos A. Bernardo CamposAntonio Cassiano da CunhaFlvio Guimares RochaNilson Ferreira

    Elias Jos da SilvaAlcides mrio BrombattiAgripino Gomes de Sousa JniorRenato Francisco Battisti

    Luiz Antnio Faustino maroneziJoo manuel marques CristovoDaniel da Rocha Couta

    marcos Alberto Luiz de CamposAdemir de Oliveira menezesSandro mabel ScodroLuiz Antnio Faustino maroneziRicardo Cunha ZuppaniJos Luiz Celestino de OliveiraHelio Naves JniorJos Clio Vieira de AredesAntnio Padua martinsRonaldo Aspesimateus Pedro StefanelloNaldo mundimLlio Vieira CarneiroRicardo Cesar do Esprito Santomrio Bernardino de SouzaJos Alvarenga dos Santos

    Zeurith de Paula Ferreira

    Hlio Naves

    Henrique Rassi melloKarina Regis dos SantosAnna de Castro e DantasAdriana maria Ferreira dos SantosJlio Clio de Almeida Aredes

    Rgis Ricardo de Campos

  • Outubro 2011

    A Facieg Federao das Associaes Comerciais, Industriais e Agropecurias do Estado de Gois est sob o comando do empresrio e engenheiro, Marcos Alberto Luiz de Campos, que j esteve frente da Aciag por cinco mandatos, sendo uma referncia da classe empresarial aparecidense. Nesta entrevista, o presidente da Facieg aborda seus principais projetos, bem como, ressalta a importncia de Aparecida de Goinia no cenrio econmico em Gois.

    AE. Sr. Marcos, recentemente o senhor assumiu a presidncia de Facieg. Quais so os principais desa-fios da nova gesto?

    MA - Iniciamos uma gesto de forma inesperada, porm na condio de dirigente classista e ex-presidente da ACIAG, As-sociao Comercial e Industrial de Aparecida de Goinia, por cinco mandatos intercalados que se estenderam por quase 10 anos e sobretudo por ocupar a funo de vice- presidente da FACIEG por dois mandatos, temos muitos planos e pro-jetos, alguns desenvolvidos at mesmo em parceria com o grande amigo e lder Deocleciano Moreira Alves.O grande desafio, no entanto, ampliar a participao efeti-va das 102 associaes filiadas, cujo interesse somente ser despertado pela presena atuante da FACIEG nas relaes institucionais, bom como no suporte para a prestao de servios das mesmas possibilitando assim a sua SUSTENTA-BILIDADE. AE. Quais projetos o senhor dar maior nfase neste mandato? MA - A frente da Federao lutaremos pela ampliao do n-mero de associados e otimizao de receitas nas Associaes e consequentemente na Federao. Para tanto, estamos tra-balhando alguns convnios, como: a- Crdito facilitado com Bancos Oficiais como : Caixa Eco-nmica Federal, Banco do Brasil, GOIS FOMENTO, Banco do Povo e outros, para que possam ser acessveis aos filia-dos das associaes, promovendo o crescimento e fortaleci-mento das mesmas, sob o ponto de vista da representao, atraindo filiados e gerando receitas necessrias a sua manu-teno e crescimento.b- SEBRAE e Prefeituras : viabilizando projetos para desen-volvimento das APLs (arranjo produtivo local), Empreende-dor Individual, Empreender, e at mesmo possibilitando a

    criao de agncias e postos de atendimento do SEBRAE, nas localidades e ou regies de abrangncia de cada As-sociao Comercial.c- Estamos trabalhando junto ao GOIS FOMENTO para que todos os incentivos fiscais do estado, PRODUZIR- FOMEN-TAR para empresas industriais, sejam feitas em consonn-cia com as Associaes Comerciais, visando fortalecer sua presena no meio empresarial e se no obrigatrio, criando uma ligao mais ntima entre a empresa e a Associao. O projeto contempla que toda carta de concesso de incentivo seja entregue ou na cidade onde o empreendimento estiver sendo implantado, ou na capital Goinia, sempre na presen-a do presidente da Associao e da FACIEG.d- Ainda um trabalho junto a Secretaria de Indstria e Co-mrcio do estado para que todas as reas concedidas para implantao de empreendimentos nos distritos agroindus-triais do estado, tambm passem pelas Associaes e que a implantao de novos distritos tambm sejam feitos em par-ceria com as Associaes, que conhecem verdadeiramente a realidade de suas cidades e ou regies.e- Estaremos promovendo mensalmente uma reunio itine-rante em uma de nossas nove regionais, estabelecendo um novo modelo de reunio de trabalho com todos os nossos presidentes de Associaes, os vices - presidente regionais, em seguida com uma palestra sempre de tema de interesse empresarial, sempre destacando alguns cases regionais e finalizando com um coquetel aos associados. Buscaremos tambm a valorizao do evento com presena de autorida-des marcantes e de interesse regional.

    AE. Na sua opinio, quais devem ser as prioridades absolutas da agenda empresarial no pas?

    MA - A definio de regras claras para dar garantia aos nos-sos empreendimentos, como: taxa de juros; reformulao da CLT : estimulando uma melhor relao entre CAPITAL e TRABALHO, aproveitando o momento dos baixos nveis de desemprego para firmar e flexibilizar parcerias e relacio-namento mais cordiais; desburocratizao da ordem pblica que emperram as nossas atividades, tais como: leis ambien-tais claras e de aplicao possvel, normas e marcos regu-latrios mais racionais e de possvel aplicao; por ltimo, devemos acabar com o maior mal do Brasil, a CORRUPO.

    Entrevista

    DNAAPARECIDENSEIMPORTNCIA DE APARECIDA DE GOINIA NO CENRIO ECONMICO EM GOIS.

    A reforma tributria necessria e deve ser implementada.

    Marcos Alberto Luiz de Campos Presidente FACIEG

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  • ACIAG Empresarial

    AE. Neste sentido, qual deve ser a posio do meio empresarial no que se refere racionalizao e redu-o dos gastos pblicos?

    MA - Lamentavelmente vemos no pas uma verdadeira situ-ao de descontrole com relao aos gastos pblicos, seja nos gordos salrios das autarquias e rgos da administra-o pblica, bem como nas despesas de custeio dos mes-mos. Presenciamos todos os dias absurdos indignos de uma populao e de uma classe empresarial que supera todos estes desaforos, isto sem falar na corrupo, que dilapida o nosso patrimnio e nos torna impotentes de executar os nossos mais bsicos projetos de infra-estrutura. Nossas es-tradas, aeroportos, portos, assim como, nossa rede de sa-neamento bsico so uma vergonha. No condizem com a nossa pujana empresarial. Alm disso, nos deparamos com o total descaso na educao, segurana pblica, sade, e todos os servios que dependem da gesto pblica. Portanto, penso que devemos nos manifestar, mostrar e PROTESTAR contra isso. AE. Como o senhor v a possibilidade de uma verda-deira Reforma Tributria? Quais os pontos que o se-nhor considera mais importantes? E a questo fiscal?

    MA - A reforma tributria necessria e deve ser implemen-tada, devemos exigir de nossos representantes no Congres-so Nacional uma posio firme e forte com relao ao tema. J tivemos duas tentativas, a do deputado Roberto Ponte (RS), foi uma boa proposta, aplicvel, mas que sucumbiu no Congresso. No meu ponto de vista devemos trabalhar nos prximos trs anos projetos viveis, estudados nas entida-des empresariais e discutidos com entidades como a OAB e oferecidos aos nossos representantes polticos. necessrio exigirmos trabalho e dedicao na formatao do Projeto de Lei, em troca dos to esperados votos e financiamentos das campanhas. Ningum pode suportar uma carga tributria aos nveis dos 38 ou 39 % como a brasileira. AE. O senhor acredita na votao da Reforma Polti-ca?

    MA - Penso que a reforma poltica deve ser tratada como a reforma tributria, alis penso que uma no acontecer sem a outra, enquanto tivermos um congresso preso a interesses e trocas de benesses com o executivo. AE. Quais projetos direcionados sustentabilidade e responsabilidade social o senhor pretende desenvol-ver em sua gesto?MA - No h nenhuma Associao Comercial que no trate e no participe de movimentos, projetos e aes de sus-tentabilidade e responsabilidade social. Em todas as nossas mesas se discute as questes do meio ambiente, engenharia

    de infra estrutura, desenvolvimento urbano, incorporaes, agricultura, lixo urbano, gerao de energia, enfim, este assunto discutido diariamente nas entidades e tem ateno especial na Facieg. Estamos estimulando a criao de dire-torias para polticas do meio ambiente e em parceria com as prefeituras dos maiores municpios discutimos todos os dias as questes do lixo urbano e dos resduos slidos na busca de alternativas viveis, tudo aliado a responsabilidade social. AE. Quais so, na sua opinio, os principais entraves para o crescimento do Estado? Quais as principais oportunidades? Qual o papel e a atuao da Federa-o neste contexto?

    MA - O estado de Gois muito rico em potencialidades, seja na agricultura, pecuria, minerao e ainda sua posio geogrfica nos permite desenvolver um perfil logstico mui-to privilegiado com relao ao Brasil, observe que estamos no entroncamento nacional das regies Norte - Sul - Sudes-te - Nordeste - Centro Oeste, alm de uma regio de mais de 11.000.000 de consumidores, porm sofremos com uma enorme falta de infra-estrutura, seja de estradas, saneamen-to bsico e gua tratada. Se transpormos essa barreira, te-remos um grande incremento industrial, ainda maior do que o que j observamos no setor sucro - alcoleiro, na minerao e no desenvolvimento industrial de perfil diversificado o que possibilita uma exploso imobiliria.Portanto acho que o maior entrave a falta de infra - estru-tura, nosso papel est na discusso do assunto nas mais di-versas entidades que mantemos assento como FIEG, Frum Empresarial e Frum de Engenharia. AE. Qual a expectativa da entidade em relao am-pliao do Simples?

    MA - Penso que com relao ao simples preciso que se tor-ne clara as regras, pois hoje o Municpio, o Estado e a Unio legislam e regulam a sua convenincia. Acho que devemos exigir que as coisas caminhem com mais clareza. Em Gois estamos observando muitas micro e pequenas empresas se inviabilizando por aes de governo como substituio tributria. AE. Em sua Avaliao, qual o papel de Aparecida no desenvolvimento de Gois?

    MA - A classe empresarial de Aparecida de Goinia est se fortalecendo a cada dia. Se preparando para novas conquis-tas. Prova disso so as quantidades de cadeiras ocupadas por empresrios aparecidenses em diversos segmentos. Na Facieg seremos uma mo amiga da economia de nossa ci-dade, auxiliando a expanso de nossos empreendimentos.

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  • ACIAG Empresarial 11

    Educao

    O Brasil, comparado a outros pases, tem poucas pessoas com escolaridade superior, embora, nos ltimos anos tenha crescido o ingresso de estudantes em instituies que atuam nesse nvel de ensino. A educao superior est longe da universalizao no Brasil. O pas ressente-se da insuficincia de mo de obra qualificada, que seja capaz de dar o esperado retorno aos an-seios por ampliao no foco das diversas organizaes, tanto no mbito tcnico-cientfico, quanto no socioeconmico. Na atualidade, vive-se uma reestruturao produtiva, que se reflete nas relaes com o mundo do trabalho. Nessa perspectiva, a introduo de novas tecnologias e de novas formas de organizao do processo do trabalho so caracters-ticas que determinam a formao de quadros de profissionais com habilidades e competncias especficas da sua rea de atuao mas, sobretudo com capacidades tcnicas e relacio-nais em reas afins ou complementares. Percebe-se claramente que nesse cenrio os nveis de salrios ampliam-se e em contrapartida, a qualidade das orga-nizaes que investem em profissionais formados em cursos superiores tambm realada. Num outro vis, o individual, podemos observar que

    a incluso dessas pessoas no meio social em que vivem, passa

    a se configurar com as caractersticas de participao efetiva:

    capacidade de crtica, criatividade, reflexo, empreendedoris-

    mo e sobretudo reais condies de oferecer contribuies ao

    desenvolvimento da sociedade.

    Assim, a Faculdade Nossa Senhora Aparecida - FA-

    NAP, investe no processo de ensino-aprendizagem, capacitan-

    do os seus egressos a atenderem s expectativas e s neces-

    sidades do mercado e da sociedade de forma competente e

    com a capacidade de formular, sistematizar e socializar conhe-

    cimentos nas suas reas de atuao.

    Nessa linha de atuao planejada, tendo em vista o

    caminhar conjunto rumo ao desenvolvimento crescente do mu-

    nicpio de Aparecida de Goinia, que a FANAP segue a sua

    trajetria de ampliao dos seus cursos superiores, a partir das

    reconhecidas necessidades locais e regionais.

    Assim, instala-se o Curso de Direito, a partir desse se-

    gundo semestre de 2011, com um corpo docente qualificado e

    experiente, exclusivamente composto por mestres e doutores .

    Este curso, tem por objetivo formar profissionais com

    viso transcendente aos aspectos tcnicos de sua profisso,

    capazes de ampliar o Direito, mas tambm, de critic-lo e for-

    necer meios para a sua alterao, aptos a cumprir com a sua

    misso social e poltica de maneira a desempenhar uma pre-

    sena na vida do pas, que no se restrinjam a executar buro-

    craticamente a sua tarefa.

    A EDUCAO SUPERIOR COMO DIFERENCIAL COMPETITIVONA ATUALIDADE, VIVE-SE UMA REESTRUTURAO PRODUTIVA, qUE SE REFLETE NAS RELAES COM O MUNDO DO TRAbALhO.

    por Professor Frederico Lucas

  • Solidez e pontualidade. assim que se faz

    uma estrutura de confiana

    (62) 3611.8000 - www.mold.com.br

  • Outubro 2011

    A fora de Aparecida de Goinia pode ser observada pelo potencial de suas empresas, empreendimentos de sucesso, que a cada dia conquistam mais espao no cenrio nacional e internacio-nal. So milhares de indstrias e comrcios que se destacam ge-rando renda e empregos para nossa regio. Entretanto, muito mais do que a pujana das organizaes, os empresrios aparecidense tambm tem assumido postos relevantes para a sociedade, o que comprova que so empreendedores natos, dignos de tais ttulos. Para se ter uma idia das potencialidades de nossos lderes classista, Aparecida conclamada para comandar as mais diversas esferas da categoria. Atualmente, contamos com personalidades im-portantes, que elevam o nome do municpio, sendo referncias em diversos segmentos. Para ilustrar a fora de nossa classe empresarial, contamos com diversas presidncias, como por exemplo, a GoisFomento, que est nas mos de Luiz Antnio Faustino Maronezi, contamos tambm com a FACIEG, sob a tutela de Marcos Alberto Luiz de Campos, isso sem contar os diversos sindicatos e Conselhos Temticos da FIEG, que esto sob nossos comandos, alis, o vice-presidente da Federa-o das Industrias o empresrio aparecidense, Eduardo Zuppani.

    Por tudo isso fcil observar o crescimento da economia aparecidense, pois percebemos que nossas empresas so comanda-das por pessoas capacitadas, acima de seu tempo, que esto aptas a levar seus conhecimentos para o desenvolvimento de todo o Es-tado de Gois. Para o presidente da Aciag, Heribaldo Egdio, esse dinamismo do empresariado de Aparecida reflete a fora de nossos empreendimentos. Nossa cidade conta com cinco polos industriais, condomnio Cidade Empresarial, o segundo maior shopping de Gois, somos a terceira economia goiana, movimentando mais de 7,5 bi-lhes de reais, crescendo a patamares chineses de 25% ao ano, isso sem contar com os mais de 100 mil empregos formais que disponi-bilizamos, injetando renda e desenvolvimento. Por tudo isso, nossos empresrios assumem cargos de destaque na incumbncia de auxi-liar todo nosso estado crescer, oferecendo oportunidades a todas as esferas sociais. Tenho a convico, que estamos aptos a alcanas vos maiores, pois nossos empresrios tem um diferencial, eles tem muito a acrescentar economia goiana, destaca Heribaldo.

    MARCOS ALBERTO LUIz DE CAMPOS

    EPLAN ENGENHARIA

    Presidente da FACIEG

    SANDRO MABEL SCODROGRUPO MABEL

    Deputado Federal Presidente do SIAEG

    EDUARDO zUPPANIZUPPANI INDUSTRIALVice-presidente FIEG

    LUIz ANTNIO FAUSTINO MARONEzI

    CIA DE RODEIOS LUIZ MARONEZI

    Presidente Gois Fomento

    VISIONRIOSEMPREENDEDORESCLASSE EMPRESARIAL APARECIDENSE SE DESTACA NO CENRIO ESTADUAL

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  • ACIAG Empresarial

    Jaime CanedoPresidente Sindquimica

    AGRIPINO GOMES DE SOUzA GRUPO CRUZEIRO

    Vice-presidente SINDIQUMICA

    JAIME CANEDOKI-JIA / KIMAX

    Presidente do SINDIQUMICA

    ThOMAz ANTNIO POMPEO DE PINA

    METALFORTE

    Vice-presidente do Conselho Temtico FIEG Jovem

    JOS DIVINO ARRUDA TAYPANN UNIFORMES

    Presidente do SINVEST e CONCELG

    MARCOS BERNARDO CAMPOS EPLAN ENGENHARIA

    Secretrio de Ind. Comrcio Trabalho e Tecnologia de

    Aparecida de Goinia

    hLIO NAVES SAGEL

    Vice-presidente SIMELGO

    LEOPOLDO MOREIRA NETOGRFICA FORMATO

    Presidente do Conselho Temticoda Micro e Pequena Empresa e

    Vice-presidente SIGEGO

    MELChIADES DE CUNhA NETOSCITECH

    Presidente do Conselho Temtico de Desenvolvimento Tecnolgico e

    Inovao da FIEG e Vice- presidente Conselho Temtico de responsabili-

    dade Social da FIEG

    O empresrio aparecidense um grande empreendedor por natureza. Ao optar por nosso municpio ele decide ser um vencedor. Assim, diante de um cenrio repleto de oportunidades, cada vez mais nossos lderes se tornam referncia, elevando os nomes de nossa cidade e empresas.

    Heribaldo Egdio Equiplex Indstria Farmacutica

    Presidente AciagVice-Presidente Adial e Sindifargo

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  • Outubro 2011

    nos lanamentos contidos em seus livros e documentos con-tbeis ou fiscais, quando fundamentados em documentao hbil; a obedincia aos princpios do contraditrio, da ampla defesa e da duplicidade de instncia no contencioso adminis-trativo-tributrio; a liquidao antecipada, total ou parcial, do crdito tributrio parcelado, com reduo proporcional dos juros e demais acrscimos incidentes sobre a parcela remanescente; a fruio de benefcios e incentivos fiscais ou financeiros, bem como o acesso a linhas oficiais de crdito e a participao em licitaes, independentemente da exis-tncia de processo administrativo ou judicial pendente, em matria tributria, sem prejuzo do disposto no artigo 206 do Cdigo Tributrio Nacional; o no encaminhamento ao Ministrio Pblico, por parte da administrao tributria, de representao para fins penais relativa aos crimes contra a ordem tributria enquanto no proferida a deciso final, na esfera administrativa, sobre a exigncia do crdito tributrio correspondente, salvo quando h a evidncia da m-f do contribuinte. Embora a lei ainda no esteja em vigor, pois nem mesmo foi votada, s empresas podem reivindicar seus di-reitos e garantias com base no texto do projeto, uma vez que os mesmos esto garantidos por vrios princpios da Constituio Federal, como, por exemplo: os princpios da legalidade, do contraditrio, da ampla defesa, da duplicidade de instncia e da presuno de inocncia.

    O deputado Fbio Sousa (PSDB) apresentou, na As-semblia Legislativa no dia 27 de setembro, o texto do proje-to de lei, elaborado a partir de sugestes apresentadas pela OAB-GO e Acieg, que dispe sobre a criao do Cdigo de Defesa do Contribuinte de Gois. O PL define os direitos, ga-rantias e obrigaes dos contribuintes, e elenca atribuies da Secretaria da Fazenda (Sefaz) do Estado. Outros Estados j tm seus cdigos como no Rio de Janeiro, So Paulo, Pa-ran e Santa Catarina, agora ser a vez de Gois. Seguindo o modelo do Cdigo de Defesa do Con-tribuinte de So Paulo, podemos destacar como benefcios para as empresas os seguintes direitos: o acesso a dados e informaes, pessoais e econmicas, constantes nos regis-tros dos rgos da Administrao Tributria e a retificao ou eliminao de dados falsos ou incorretos; a obteno de certido sobre qualquer ato administrativo de interesse pes-soal; a apresentao de ordem autorizando a execuo de auditorias fiscais; o recebimento de comprovante descritivo dos bens ou documentos entregues fiscalizao ou por ela apreendidos; a recusa a prestar informaes por requisio verbal, se preferir notificao por escrito; a informao sobre os prazos de pagamento e redues de multa, quando au-tuado; a faculdade de se comunicar com seu advogado ou entidade de classe quando sofrer ao fiscal; a cincia for-mal da tramitao de processo administrativo-fiscal de que seja parte, a vista do mesmo na repartio fiscal e a obten-o de cpias dos autos, mediante ressarcimento dos custos da reproduo; a preservao do sigilo de seus negcios, documentos e operaes, exceto nas hipteses previstas na lei; o encaminhamento, sem qualquer nus, de petio con-tra ilegalidade ou abuso de poder ou para defesa de seus direitos; o ressarcimento por danos causados por agente da Administrao Tributria; obter convalidao, com efeitos retroativos, de ato praticado pela Administrao Fazendria que apresentar defeito sanvel ou erro notoriamente escus-vel. Para realidade de Gois, alm dos benefcios cita-dos acima, podemos destacar tambm como principais ga-rantias dos contribuintes: a presuno relativa da verdade

    Jurdico

    O CDIGO DE DEFESA DO CONTRIbUINTE E SEUS bENEFCIOS PARA AS EMPRESAS

    Eduardo Rios OAB/GO: 11645Advogado. Assessor Jurdico da Aciag.

    e Scio do Escritrio Eduardo Rios Advogados

    OAB/GO: 1073. www.eduardorios.com.brcom.br

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  • ACIAG Empresarial

  • Outubro 2011

    O bullying tem sido matria de muita preocupao nas escolas, que vem tomado vrias atitudes para cont-lo, pois afeta diretamente a sade fsica e, particularmente, men-tal da criana e do jovem adolescente que por ele atingido. Mas estamos completamente enganados se pensamos que s nesse ambiente que se manifesta. As empresas tambm sofrem dessa doena e fato que ao invs de mera brincadei-ra tem se tornado um desafio srio para ser combatido pelos gestores e lideranas. Espalhar fofocas, excluir pessoas do grupo, no di-vidir informaes, pedir trabalhos que obriguem funcionrio a aumentar em muitas horas sua jornada de trabalho, fazer crticas constantes, no reconhecer esforos e desmerecer resultados. Situaes comuns em muitas empresas atribudas ao mercado de trabalho competitivo, ao estresse da vida co-tidiana e a questes de personalidade ou problemas psicol-gicos, como distrbio bipolar, caracterizam na verdade cenas do nebuloso terreno do assdio moral no trabalho, tambm chamado de bullying

    bULLyNG EMPRESARIAL

    Comportamento

    A palavra de origem inglesa e significa valento,

    pode ser definida como o conjunto de atitudes agressivas

    intencionais, repetitivas e sem razo aparente cometida por

    uma pessoa ou por todo o grupo e causa sofrimento ao ou-

    tro.

    A PALAVRA DE ORIGEM INGLESA E SIGNIFICA

    VALENTOCONjUNTO DE ATITUDES AGRESSIVAS

    INTENCIONAIS, REPETITIVAS

    E SEM RAzO APARENTE

    Outubro 201114

  • ACIAG Empresarial

    O bullying mascara subliminarmente ou de forma evidente um indesejado pelo diferente, inovador, pela quebra de paradigma. Insultar, acusar sistematicamente de no servir para nada, interferir com propriedade pessoal em livros, roupas e espalhar rumores negativos de quem for bullying. Compro-mete todos os princpios da Cooperao que fundamental numa organizao que deseja ter grupos empreendedoristas. Uma pesquisa realizada pela empresa Robert Half com 2525 executivos de alta gesto em Recursos Humanos e Finanas constatou que para 60% dos brasileiros consulta-dos, fofocas e colegas de trabalho desagradveis represen-tam a principal razo para o estresse nas corporaes. Este fator pesa ainda mais entre o pblico feminino: o problema foi apontado por 66% das mulheres, contra 49% dos ho-mens. Entre os problemas causados pelo bullying esto pro-blemas psicolgicos, gastrite e perda de motivao A pessoa tambm passa a no ter vontade de ir tra-balhar e acaba no fazendo as atividades dirias, com medo de errar e sofrer alguma penalidade. A pessoa fica to retra-da que no tem foras para lutar contra isso.

    FOFOCAS EXCLUSO DE GRUPOS hORAS DE TRAbALhO EXAGERADAS CRTICAS CONSTANTES DESMERECER RESULTADOS hUMILhAO CONSTRANGIMENTO ASSDIO

    Comportamento

    NO PERMITA O bULLyING

    EM SUA EMPRESA.

  • Outubro 2011

    ELE ChEGOU PARA FICAR

    ESPAO PARA EVENTOS

    O jOGO E O CLUbE

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    A palavra golfe vem do ingls golf, que por sua vez provm do alemo kolbe, significando taco. O esporte tem sua origem bastante especulada, sendo que a mais provvel a sua criao pelos escoceses que j o praticavam por volta de 1400. Pode ser jogado individualmente ou em grupos de dois a quatro jogadores, e tem como particularidade a ausn-cia de um adversrio propriamente dito; o nico adversrio do golfista o prprio campo, uma vez que no h nada que

    ele possa fazer no sentido de dificultar o desempenho de outros jogadores. O re-sultado depende de seu esforo individual e sorte, e cada golfista luta para baix-ar a sua pontuao total no campo.

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    cionais, projetado e executado por Dan Blankenship, um dos mais renomados especialistas em campos de golfe do mundo.

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  • Outubro 2011

    Lembram-se do tempo em que a mulher ficava somente em casa, cuidando dos afazeres domsticos, dos filhos, esperando o marido voltar do trabalho com a janta quentinha? Este um belo exemplo de famlia perfeita. S se for no sculo passado. A histria do sculo XXI mostra outra caracterstica feminina, que brota com fora total. Aquelas que eram subjugadas no passado, conquis-tam novos espaos, tornando-se referncia familiar, empre-sarial, chegando, inclusive, a comandar grandes naes. O tal sexo frgil, calou o sapato de salto, vestiu um tailleur, arrumou os cabelos, se maquiou e passou um perfume para alcanar patamares de destaques, que antes eram ocupados somente por sujeitos de ternos. No precisamos ir muito longe para ressaltar a for-a feminina. Comeamos pela presidente do Brasil, ou seria presidenta? O fato que Dilma Rousseff assumiu neste ano o maior cargo da nao. Tornou-se a mandatria chefe do quinto maior pas do mundo, que flutua entre as 10 princi-pais potncias econmicas. Se isso no bastasse, o segundo maior cargo do pas tambm comandado por uma mulher, a Ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann. Entretanto, somente na Amrica Latina, j houve-ram outras 10 presidentes mulheres antes de Dilma, com destaque para Michelle Bachelet, no Chile e Cristina Kirch-ner, na Argentina. Alis, os hermanos tambm tiveram outra mulher forte na poltica, trata-se de Evita Pron, que mes-mo no chegando ao poder, teve extrema importncia para aquele pas. Assim, os trs principais pases da Amrica do Sul so comandados ou foram dirigidos por mulheres. Porm engana-se quem pensa que a presena fe-minina se faz presente somente por aqui. Elas j assumiram

    MULhERES CONqUISTAM CADA DIA MAIS

    ESPAO NO MERCADO DE TRAbALhO.

    Capa

    a chefia de Estados em todos os continentes. Pases como Finlndia, Libria, Irlanda, ndia, Sua, Israel, Letnia, Ban-gladesh, Nova Zelndia e Moambique j sentiram o prazer de serem comandados por uma mulher.

    Mesmo no sendo chefe de governo, outras mu-lheres ainda se destacam como as rainhas da Gra-Bretanha, Holanda e Dinamarca. Alm disso, figuras importantes di-recionam os caminhos das principais potencias mundiais. Quem no se lembra da mo de ferro de Margaret Thatcher, primeira ministra da Inglaterra, ou quem no conhece a chanceler alem Angela Merkel ou ento a secretria de Es-tado norte-americano Hillary Clinton? Todavia, apesar dos exemplos citados, apenas 17 mulheres esto frente de seus pases, em um universo de 192 naes representadas na ONU. Muito alm dos governos, as mulheres tambm se aventuram em outras frentes, como por exemplo, a presi-dente do FMI- Fundo Mometrio Internacional, a francesa Christine Lagarde, ou ento a presidente do Flamengo, Patri-cia Amorim, que comanda o maior clube de futebol do Brasil, com uma torcida estimada em 30 milhes de fanticos. Se h 80 anos elas nem podiam votar no Brasil, hoje, as mulheres so maioria nas escolas, universidades, invadiram o mercado de trabalho e agora esto se estabe-lecendo com sucesso no setor empresarial. Assumem o co-mando de empresas nacionais e multinacionais controlando cargos de extrema responsabilidade e que exigem total en-trega, tudo isso sem perder a feminilidade, os cuidados com a famlia, o charme e a beleza. Esses so apenas alguns exemplos dessas representantes do sexo nada frgil e que esto com a bola toda!

    Elas saltam maisa cada dia

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  • ACIAG Empresarial

    Comeou a trabalhar precocemente, porm sempre com a garra e determinao de uma grande empresria. Aos 16 anos, ingressou na Govesa, onde trabalhou por quase 20 anos, conquistando a admirao e confiana do grupo, at ser promovida Diretora Financeira.

    Em 1993, em sociedade com seu amigo Claudionor Rodrigues, adquiriu a Belcar, uma empresa pequena na po-ca, que com a viso de Claudionor e a garra de Shirley se tornou um grande grupo. Parto para a luta com a finalidade de vencer, mas sem machucar pessoas, e sim somar pesso-as. Procuro trazer talentos para minha empresa e dar a eles a mesma formao que tive, enfatiza.

    O reconhecimento rendeu a Belcar o prmio de A melhor Concessionria do Brasil no Ps Venda, concedido pela revista Carro.

    So trinta e trs anos de negcios, que fizeram de Shirley uma mulher de resultados, e o segredo, segundo a empresria, ter foco e amor no que faz, alm de muita disposio. Aps tantos anos de negcio, ainda tenho dis-posio para trabalhar, mas isso porque fao o que gosto, ensina. Alm de se dedicar ao grupo Belcar, Shirley Dire-tora da CDL, Diretora da Abracy e Vice-Presidente da Acieg. A histria desta grande empresria, aguerrida, determinada e corajosa, resume-se em uma vida dedicada ao trabalho, que aliada honestidade e humildade, transformou-se de uma simples funcionria, a uma bem sucedida e respeitada mulher de negcios.

    TOqUE FEMININO PROPORCIONA

    bONS NEGCIOS Caractersticas intrnsecas das mulheres fazem com que elas se-jam mais eficazes como vendedoras. Como herana pr-histrica, as mu-lheres so biologicamente programa-das para proteger os filhos e, por isso, desenvolvem uma viso perifrica, o que uma arma nas vendas. Assim, com mais pessoas em um ambiente ou em eventos sociais, as mulheres so capazes de identificar oportuni-dades em todo o seu redor, dosando conversas e otimizando o tempo de contato com cada interlocutor. Por isso, elas so excelentes na ampliao do networking.

    Com caractersticas mais sensveis elas utilizam seu instinto fe-minino de cuidar e que se torna extre-mamente importante na hora de lidar com diferentes per-fis de clientes. Por estarem condicionadas a compreender as necessidades da famlia, as mulheres desenvolveram a capacidade de ler nas entrelinhas as atitudes e linguagem corporal das pessoas. Assim, durante uma venda, ela pode se alinhar mais rapidamente ao cliente, atendendo s suas necessidades.

    Pela primeira vez no Brasil, 52,4% dos novos neg-cios - com at 42 meses de criao - esto sob con-trole de mos femininas. Um estudo realizado pelo Sebrae e o Instituto Brasileiro de Qualidade e Produ-tividade (IBQP) aponta que houve um grande salto da presena delas na populao empreendedora. Em 2001, por exemplo, eles representavam 71% e, em 2006, houve uma queda para 56,2%. Em 2007, de cada 100 brasileiras, pelo menos 13 estavam envol-vidas em atividades empresariais. Estes ndices colo-caram o pas na stima posio do ranking mundial de empreendedoras, composto por 42 pases, com 7,7 milhes de mulheres frente de negcios.

    EMPREENDEDORAS

    PROCURO TRAzER

    TALENTOS PARA

    MINhA EMPRESA E

    DAR A ELES A MES-

    MA FORMAO

    qUE TIVE

    Capa

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  • Outubro 2011

    Capa

    Nasceu no interior de Gois, primeira filha de uma srie de oito filhos de pais muito humildes. Com 15 anos veio estudar em Goinia. Atravs de uma prova de seleo, conseguiu uma bolsa de estudos para o curso Normal no Colgio Santa Clara, destinadas a moas ricas de Campinas. Seu sonho era ser engenheira. Depois de um ano de grande esforo, consegui pas-sar no vestibular para Engenharia Eltrica da UFG em 1972. Logo em seguida passou no concurso da Caixa Econmica Federal. Estudava durante o dia e trabalhava a noite. Foi nessa poca que teve seu primeiro contato com informtica, ajudando na implantao do primeiro sistema de conta cor-rente da Caixa. Conseguiu se formar em Engenharia Eltrica pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul em 1979, dois anos depois voltou para Goinia. O desejo de empreender levou a iniciar uma empresa em 1989. Assim, 22 anos atrs fundou a Multidata Tecnologia, empresa com foco em redes locais e de longa distncia. Logo no incio sentiu a impor-tncia de conhecer pessoas e obter informao e formao como empresria. Nessa fase em que o sonho do prprio negcio se mistura com a dura realidade de uma empresa re-cm criada, tive a sorte de conhecer a Acieg e o Sebrae, que fizeram toda a diferena. Percebi naquela poca que minhas angstias eram muito parecidas com a de outros empreen-dedores em incio de negcio: falta de conhecimento bsico sobre gesto e mercado, relata a empreendedora. Em paralelo, a luta na Multidata, criou uma nova empresa, a Acttive Software, focada em sistema de gesto da qualidade e estratgia. Na sequncia, abriu filiais em So Paulo e Braslia. Para melhorar seu desempenho como administra-dora, fez MBA em Gesto Empresarial. Teve a oportunidade de fazer um curso de Gesto de Empresas de TI pela Uni-

    versidade de Stanford na Califrnia. Participou da COMTEC desde a sua criao e ainda hoje tem assento no CDTI - Con-selho Temtico de Tecnologia e Inovao da FIEG, represen-tando o segmento de TI. Participou da criao da Junior Achievement em Gois para fomentar o empreendedorismo entre jovens en-tre 15 e 17 anos de idade, que atravs de 3000 voluntrios j treinou mais de 62 mil jovens em Gois. Em 2007 recebeu a Medalha do Conhecimento, homenagem outorgada pelo Ministrio da Indstria e Comrcio, destinada a empresrios que se destacam pela sua contribuio ao desenvolvimento tecnolgico da indstria brasileira. Atualmente a primeira Presidente mulher da ACIEG.

    PriNciPais caractersticas que coNtribuem Para o emPreeNdedorismo femiNiNo

    humildade: Valoriza as ideias dos outros e sabe dizer no sei fazer tal atividade.resPoNsabilidade: Cumprimento de prazos, prometendo o que poder cumprir. afetividade: Sabe como ningum ser afetuosa e guerreira, gentil e exigente.

    exceleNte ouviNte: Muito mais do que falar muito, sabe ouvir e compreende com mais facilidade as necessidades dos outros. Ela sabe como dar um tempo aos outros e tambm para si. orgaNizao: Comeo, meio e fim, esta a sequncia e a dinmica de suas aes. flexibilidade: Por sua necessidade constante em cumprir vrios papis desenvolveu a capacidade de adapta-o s mais variadas situaes.

    iNteNsidade: Em tudo que fazem, elas se dedicam integralmente. O campo de viso da mulher por mais amplo que seja, sabe ser restrito. Este fato, passa para quem est interagindo com ela a sensao de que a comunicao no virtual, ao contrrio, est acon-tecendo em tempo real.aPetido Para a Negociao: Sabe apresentar as ideias levando em conta prazos e oramentos. Tem mais afetivi-dade e maleabilidade.

    Font

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    2011

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  • ACIAG Empresarial

    Capa

    Estudei Administrao na Universidade Catlica de Gois, hoje PUC, e logo percebi que estava no caminho certo. Anos depois, buscando aprimoramento, fiz ps-graduao em Gesto Empresarial na Fundao Getlio Vargas. Comecei minha vida profissional em 1987 na Infraero, no Aeroporto Sta Genoveva, em Goinia, assumindo logo a Gerncia Comercial e de Carga Area, onde fiquei 4 anos. Foi a base para a minha trajetria profissional, o que precisava para o ingresso no mundo de Shopping Center. Em 1992, em Uberlndia-MG, iniciei na Arcom, empresa atacadista-distribuidora. Passados 2 anos, j atuava como Gerente Comercial do Center Shopping, recm inaugurado pela Arcom. 12 anos depois, recebi o convite para assumir a Superintendncia do Buriti Shopping (Grupo Terral), em Aparecida de Goinia. O Shopping se preparava para a sua grande mudana, ampliao e revitalizao para o alcance de todo o pblico da regio metropolitana de Goinia, proporcionando as oportunidades para meu continuo crescimento. A luta faz parte da minha vida. Tudo que realizei at hoje foi com o apoio da minha famlia, com a confiana dos empreendedores e do trabalho de toda a minha equipe.Agradeo a Deus todas as oportunidades e a fora que Ele me deu para realiz-las e a todos que compartilharam comigo este Sucesso.

    COMPROMISSO SOCIAL

    COM O FUTURO

    TUDO qUE REALIzEI AT

    hOjE FOI COM O APOIO

    DA MINhA FAMLIA

    Em um cenrio no qual a mulher conquista cada vez mais espao e reconhecimento, a odontloga Silvinha Lemos, diretora presidente do SPA Odonto Laser, um exemplo de garra, ousadia empresarial e responsabilidade social. Com mais de 15 anos de muito trabalho e confiana em Deus, a Dra. Silvinha Lemos, conquistou seu espao no mercado atendendo com eficincia seus pacientes, dentro de uma filosofia mais humanista que une confiana, qualidade e agilidade. Hoje, o Spa Odonto Laser, conta com uma carteira com mais de 15.000 pacientes, divididos nas suas 03 unidades, sendo 01 no centro de Aparecida de Goinia e duas em Goinia (setor Bueno e Alto da Gloria). Todas as unidades oferecem o que existe de mais moderno na rea de odontologia e contam com o apoio de uma equipe altamente capacitada de profissionais de diversas reas da odontologia. Alm da qualidade e agilidade nos servios oferecidos, um dos principais diferenciais do Spa Odonto Laser a rara sensibilidade e o compromisso com a responsabilidade social, Apenas devolvemos comunidade, o que Deus em sua infinita bondade tem nos proporcionado ao longo de nossa vida profissional e pessoal, assinala, Dra.Silvinha Lemos, sem esconder a satisfao em poder contribuir para a construo de um mundo mais humano, justo e saudvel.

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  • ACIAG mais perto de voc A verdadeira representante da clas-se empresarial tem se mostrado parceira da sociedade apareciden-se, prova disso a participao ati-va no Aparecida Mais perto de voc. Um projeto da prefeitura municipal, que visa levar todas as regies da cidade benfeitorias e aes sociais. Nesse mutiro nos bairros, a Aciag, atravs do seu presidente, Heribal-do Egdio, tem realizado um papel preponderante,confeccionando currculos e auxiliando comercian-tes locais, atravs de sua assessoria de RH..

    Oportunidades Foram criadas duas novas modali-dades de financiamento, uma para a antecipao dos recebveis e outra para empreendedor individual. As novas linhas so destinadas aos mi-cros, mdios e pequenos empres-rios. O governador Marconi Perillo destacou que hoje a GoisFomento cumpre sua misso que empres-tar dinheiro a juros baixos, dar mais prazo ao tomador e ajudar o toma-dor a viabilizar o seu negcio. No adianta emprestar dinheiro caro com prazo curto para o empreen-dedor quebrar e no dar conta de pagar o seu emprstimo, ressalta Perillo. Ele relembrou a criao da agncia em 1999 e seu crescimento contnuo. O presidente da Gois-Fomento e ex-presidente da Aciag, Luiz Maronezi, informou que est em fase de concluso o estudo para a criao de novas linhas de crdito para o agronegcio e municpios goianos. Esse um momento es-pecial para todos da GoisFomento que passa a contar com melhores instrumentos de crdito para bene-ficiar a sua clientela, comentou.

    Para uma soluo rpida e satisfat-ria dos seus negcios e a garantia dos seus direitos, insira em seus contra-tos, nacionais e internacionais, a clau-sula compromissria

    A escola profissionalizante do Servio Nacional da Indstria (Senai) de Apa-recida de Goinia foi inaugurada no dia 15 de outubro. No primeiro ano se-ro realizadas 2,6 mil matrculas para cursos de qualificao profissional. Com esta escola do Senai, ganham a populao e a indstria, que contar com mo-de-obra mais qualificada.A implantao da escola foi viabili-zada em parceria da Prefeitura de Aparecida com o Senai e a organiza-o no-governamental Associao Pr-Vida. A estrutura fsica do prdio compreende 12 salas de aula, oficinas, laboratrios, biblioteca, laboratrio de informtica, cantina e bloco admi-nistrativo. A unidade oferecer cursos de mecnica de manuteno, torneiro mecnico, eletricista predial, manu-teno predial e informtica bsica.

    Cidade Universitria O plano de expanso da rede educa-cional brasileira anunciado pela presi-denta Dilma Rousseff e o ministro da Educao, Fernando Haddad, contem-plou nossa cidade com um campus da Universidade Federal de Gois (UFG). Alm da unidade da UFG, Aparecida contar com o Instituto Federal de Educao, Cincia e Tecnologia de Gois (IFG) que ser entregue ainda esse ano. A terceira expanso federal na rea da educao prev a criao de quatro universidades federais, 47 novos campi e 208 Institutos Federais de Educao, Cincia e Tecnologia. A previso que todas as unidades es-tejam funcionando em trs anos. Os critrios para escolha das localidades beneficiados foram tcnicos e tiveram o objetivo de levar uma oportunidade de desenvolvimento a municpios po-pulosos e com baixa renda per capita, explicou o ministro da Educao.

    Notcias

    Senai

  • FuncionrioDestaque 2011J esto abertas as inscries para a XXII Campanha Funcionrio Desta-que, que ser realizada no dia 26 de novembro no CEL da OAB. As empre-sas interessadas em inscreverem seus colaboradores devem entrar em con-tato com a secretaria da Aciag. Vale ressaltar, que h limite de vagas. Ga-ranta j sua presena no maior evento da classe empresarial aparecidense.

    ImpostmetroNo incio de setembro a arrecadao atravs de imposto ultrapassou a bar-

    reira de um trilho de reais. Algo, que em 2010, s foi possvel em outubro. Para destacar essa marca, a Aciag Jovem participou de diversas aes, como o Feiro de Impostos, que co-mercializou produtos com preos isentos de tarifao. Entre eles, um carro OKm.

    Redes Sociais

    Com o objetivo de interagir com seus Associados, a Aciag est disponibili-zando vrias mdias para melhor in-formar a classe empresarial. Por isso, alm do tradicional informativo, a As-sociao conta com site (www.acia-ggo.com.br), twitter (@aciag) e fa-cebook (aciag Aparecida de Goinia). Acesse e fique por dentro de tudo que acontece no ramo dos negcios.

    CACBO presidente da Aciag, Heribaldo Egdio, esteve presente no 21 Con-gresso da CACB (Confederao das Associaes Comerciais do Brasil), que foi realizado em Salvador. Na oportunidade, foram apresentados temas referentes aos associativismo

    e a importncia do mesmo para o de-senvolvimento nacional.

    Encontro de Empresas e Profissionais de BelezaA Aciag em parceria com o SEBRAE realizar no dia 07 de novembro o 1 Encontro de Empresas e Profissionais da Beleza. A deciso foi tomada aps encontro do presidente da Aciag, Heribaldo Egdio e a gestora de pro-jetos do SEBRAE, Valria Marques. Na ocasio, sero apresentados s empresas de cosmtico diversos be-nefcios, abordando inclusive linhas de crditos, qualificao e gesto. J para os profissionais, haver cursos e seminrios.

    Novas DiretoriasVisando expandir suas aes, aten-der as demandas empresariais e se aproximar dos empresrios apareci-denses, a Aciag criou quatro novas di-retorias: Meio Ambiente, Segurana Pblica, Garavelo e Santa Luzia. Des-sa forma, ela atuar de forma signifi-cativa em relao a temas de extrema importncia, bem como acompanha-r in loco o desenvolvimento de regi-es produtivas do municpio.

    Notcias

  • Outubro 2011

    Criado para consolidar a identidade cultural do munic-pio e divulgar a culinria da regio, foi realizado nos dias 14, 15 e 16 de outubro, na Praa da Matriz de Aparecida de Goinia o 2 festival Gastronmico Aparecida Ao Seu Gosto, que contou com o apoio da Aciag. Na primeira edio em 2010, cer-ca de trs mil pessoas prestigiaram o evento, em 2011, mais de cinco mil pessoas compareceram e se deliciaram com os belos pratos.

    A populao pde degustar pratos sa-borosos, como o tradicional arroz de penitncia, arroz de carreiro, pastis de bacalhau, bolinho de mandioca, dentre outros pratos preparados por re-nomados chefs de cozinha de cinco restaurantes de Aparecida, e alm do sabor e de aprender mais sobre culinria com workshops gastronmicos gratuitos ofereci-dos pelo SENAI e SENAC, o festival ofereceu msica de qualidade com Jair Rodrigues e Marcelo Barra.

    ACIAG

    D O MEDITO

    RA GRFICA

    LTDA.

    Participa do 2 Festival Gastronmico Aparecidense

    Foto

    : Car

    los A

    lexa

    ndre

  • Outubro 2011

    Internacional

    O noticirio econmico mundial relata diariamente a adeso de um novo pas uma flamigerante crise econ-mica. Manchetes que at ento se fazia rotina em pases emergentes, gerando fatos isolados, atualmente ganham propores astronmicas, atingindo de forma significante a maior economia mundial, os Estados Unidos.

    No estamos falando de uma marolinha, mas sim de onda poderosa e devastadora provocada pela recupera-o lenta dos EUA e a situao econmica ruim em naes europeias. Fatos que agregam valor a esse perodo instvel, uma vez que, a economia est mundialmente globalizada e interdependente.

    No podemos exagerar indicando o fim do capitalis-mo, ou at mesmo equivaler o atual momento com a crise de 1929, na qual, alis, esses mesmos pases sofreram com a recesso. A economia do Sculo XXI mais complexa, aes internas geram reflexos em todo o mundo, potencializando esse perodo de instabilidade, uma vez que ao mesmo tempo diversos pases sofrem diante da crise.

    A economia brasileira, at certo ponto, passa por um momento desenvolvimentista e se sente preparada para o advento da turbulncia mundial, alis, para o Brasil, a pre-ocupao com o superaquecimento da economia, assim como em outros pases emergentes. Segundo a presidente Dilma Rousseff, o pas est preparado para enfrentar essas dificuldades. A crise l fora acontece e ns vamos conti-nuar aqui trabalhando, construindo casas, construindo mais indstrias, gerando mais empregos. Esse pas , de fato, um pas muito rico. Temos petrleo, minrio, agricultura forte. Temos indstrias, mas a maior riqueza desse pas so vocs, os 190 milhes de brasileiros, afirmou a presidente. Contudo, no estamos totalmente imunes as in-fluncias estrangeiras. Principalmente, porque nosso maior parceiro, EUA, vivencia um perodo pouco frtil, chegando

    s vezes a sugerir o calote e com uma taxa de desemprego

    beirando a 10%. Alis, todos sabem que a maior dvida mun-

    dial a americana, entretanto, nunca havia passado por uma

    situao de possvel moratria.

    No que diz respeito zona do Euro a histria dife-

    rente. Com o objetivo de uma moeda nica e forte, os pases

    europeus juntaram suas foras e potencialidades, todavia,

    esqueceram que em uma unio, se casa com o bem e com o

    mal. Nesse caso, polticas internas, e principalmente a diver-

    sidade tributria, acendem o pavil de uma economia que

    exuberante no papel, mas que ao passar dos anos teve sua

    realidade apresentada. Pases como Grcia, Irlanda, Portu-

    gal, Espanha e at mesmo a Frana contrabalanceiam a es-

    tabilidade do bloco europeu, gerando medidas enrgicas de

    pases mais preparados, como a Alemanha, que amplamente

    tem envidado auxlio. Alis, essa ajuda no vem atravs de

    emprstimos financeiros apenas, ela se d atravs de duras

    medidas sociais, tributrias e econmicas, que atinge verda-

    deiramente a sociedade.

    O perodo realmente tenso, com movimentao

    das bolsas de valores sofrendo quedas e bancos quebrando,

    alis, somente nos ltimos dois anos, quase 200 instituies

    financeiras americanas j fecharam, isso sem contar o temor

    que ronda a Europa, que vive uma turbulncia econmica e

    social, mas diante do receio no podemos parar, pelo con-

    trrio, so nas dificuldades que as maiores oportunidades

    surgem, por isso, empresrios aparecidenses, mos a obra,

    para crescermos cada vez mais nossa economia e conquis-

    tarmos novos mercados.

    j NO MAIS UMA MAROLINhACRISE ECONMICA ATINGE AS PRINCIPAIS ECONOMIAS MUNDIAIS

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  • ACIAG Empresarial

    Ambientefamiliar Espaoparaconfraternizaes Lanchoneteebar Msicaambiente Transmissodejogosaovivo Locaodecampossociety Vestiriosmasculinoefeminino EscolinhadefuteboldoAtlticoGO Alunosde4a17anos Perodosmatutinoevespertinocom

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  • Outubro 2011

    REFORMA TRIbUTARIA SIMFIM DOS INCENTIVOS FISCAIS NO!

    Economia

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  • ACIAG Empresarial

    Economia

    Os incentivos fiscais foram preponderantes para o desenvolvi-mento das regies centro-oeste, norte e nordeste

    Uma grande discusso permeia sobre a classe produti-va brasileira. Em meio a promessa e empenho do governo, nos deparamos com dois assuntos de extrema importncia: Reforma Tributria e Fim dos Incentivo Fiscais. O primeiro se trata de algo necessrio e salutar, desde que seja debatido junto aos empre-srios, pois so estes que sustentam, atravs da maior carga tributaria do mundo, a engrenagem que movimenta a economia nacional. J o segundo, se trata que uma medida cruel e discri-minatria, que visa fortalecer apenas as economias centenrias, amputando qualquer chance de levar desenvolvimento e oportu-nidades a todos os brasileiros. Para esclarecer melhor esse assunto, vamos enalte-cer alguns temas que permitem um melhor entendimento. Na ocasio, apresentaremos justificativas que fortalece nossa viso empreendedorista, como a gerao de empregos, aumento de arrecadao de impostos, evaso fiscal, legalidade de incentivos e o combate a inflao. Atravs de um trabalho visionrio de alguns governos, percebemos que os incentivos fiscais foram preponderantes para o desenvolvimento das regies centro-oeste, norte e nordeste, gerando empregos e alimentando a economia de estados que at ento eram esquecidos, com base apenas na agricultura familiar, sem perspectiva alguma. Podemos citar o envolvimento de go-vernos em vrios projetos, como a Zona Franca de Manaus e o Fomentar/Produzir em Gois, que geraram dezenas de milhares de empregos, fornecendo dignidade e inserindo os trabalhado-res, verdadeiramente, diante de um mercado consumidor. Possi-bilitando acesso uma vida repleta de qualidade, pois alinhado ao ganho individual, percebemos o coletivo atravs da arrecada-o de impostos. Esse fato pode ser facilmente observado quando novas empresas se estabelecem, por exemplo, em Gois. Estas passam a recolher 27% do ICMS que no existia, com a vantagem da gerao de empregos com carteiras assinadas, contribuindo dire-tamente com a arrecadao da previdncia social e aumentando o consumo das famlias. No perodo de implementao da nova empresa, o Estado passa a aumentar a arrecadao do ICMS, porque todas as compras tero que ser comprovadas para ter direito ao incentivo atravs de notas fiscais devidamente conta-bilizadas. Ao deixar de arrecadar os 73% do ICMS o Estado est substituindo o imposto que no existia pelo nmero de empre-gos gerados. Dessa forma no h reduo de arrecadao, pelo contrrio, notamos um ganho com a chegada de novas empre-sas. Vale ressaltar, que um fato importante que as empresas reaplicam em sua prpria atividade todo o incentivo recebido do governo estadual. Outro ponto bastante relevante diz respeito a evaso fiscal. Toda sociedade sabe e tem conhecimento do alto ndi-

    ce de evaso fiscal das empresas brasileiras. Todavia, com os empreendimentos que recebem o incentivo fiscal muito difcil de ocorrer, uma vez que estas possuem interesse em emitir o documento fiscal de todo o seu faturamento para usufrurem de valor maior do incentivo fiscal e com isso temos evidentemente uma reduo da alquota para determinao do preo final de seus produtos, contribuindo para que o consumidor final tenha um produto com baixo preo e compatvel com o seu poder de compra. Podemos afirmar que o Estado de Gois, desde 1985, vem realizando a reforma tributria atravs de sua poltica de in-centivos fiscais, pois o que se pretende com a reforma tributria a reduo dos tributos e de suas alquotas e o incentivo fiscal j produz esse resultado. Porm o que podemos dizer dos incentivos fiscais? Se-gundo a Constituio Brasileira, cabe ao poder pblico reduzir as desigualdades regionais. Assim, de forma dinmica os governa-dores, principalmente dos estados mais pobres, passaram, atra-vs do incentivo fiscal a reduzir essa desigualdade, que cruel e infeliz. Conhecedores de que o incentivo fiscal no provocaria reduo na arrecadao do ICMS, porque a base seria o ICMS que o Estado no possua. Decorridos mais de duas dcadas da criao dos in-centivos fiscais, ficou provado que o Estado que utilizaram dessa ferramenta, passaram a ter um desenvolvimento sustentado com a melhoria na condio de vida da populao e com o aumento da arrecadao do ICMS. O que acontecer com o nosso pas, se houver real-mente o fim dos incentivos fiscais, como propem os Estado de So Paulo e Rio de Janeiro? Toda a populao economicamente ativa que no encontrar emprego em seu estado de origem, ter como destino os tais estados, contribuindo para piorar o caos social existente nos mesmos. Dessa forma, ns empresrios, junto com a ACIAG re-futamos totalmente a manobra poltica que visa acabar com os incentivos fiscais, cobrando de nossos parlamentares goianos a luta por nossa economia, que passa por uma reforma tributria sria e produtiva, bem como a manuteno de incentivos fiscais em nosso estado.

    ACIAG SE POSICIONA FRENTE A ESSES TEMAS DE EXTREMA RELEVNCIA

    Jos Simo Neto e Marcelo Simo de Mesquita / Economista, especialista em elaborao de projeto econmico e fi-nanceiro para obteno de financiamento com recursos do FCO, BNDES e incentivo fiscal FOMENTAR/PRODUZIR. Scio da Empresa JS Consultoria e Projetos Ltda. Rua 1, 928 - Ed.Wall Street Center - Setor Oeste - Goinia - GO. Fones: 62 3215.1693 3215.1967 / 9971.1763

  • Outubro 2011

    Investimentos

    O mercado de Higiene Pessoal, Perfumes e Cosmticos (HPPC) est entre uma das reas de maior crescimento mundial, devido percepo de que a vaidade, atualmente, no vista como suprfluo, hoje uma necessidade de sade, mercado de trabalho, higiene e imagem social. Essa percepo uma realidade e uma oportunidade econmica para as indstrias e comrcios que trabalham com a rea de HPPC, e a cada momento, o poder pblico percebe a necessidade e a importncia em apoiar esse mercado.

    perceptvel que a economia aquecida auxilia em empregabilidade e em uma arrecadao positiva, passando a ser preponderante que o Governo seja indutor deste segmento, melhorando linhas de crdito, incentivos fiscais, qualificao da mo-de-obra e investimentos em inovao tecnolgica. Aproveitando o aumento do poder de compra das classes C e D que esto consumindo cada vez mais produtos de beleza.

    A Secretria de Indstria, Comrcio, Trabalho, Tecnologia e Turismo de Aparecida de Goinia SIC-TTT vem desenvolvendo vrias atividades que apie o mercado de HPPC, lembrando que no municpio de Aparecida de Goinia esto instaladas 90 indstrias de cosmticos, no estado de Gois so 105 indstrias dessa rea econmica. Ocupando o 6 posto de maior plo de produo de cosmticos no Brasil, com potencial de alcanar o 3 lugar nos prximos anos se o Arranjo Produtivo Local alcanar seus objetivos com sucesso. As aes esto sendo definidas em encontros com empresrios atravs do Sindiqumica, universidades, agentes pblicos do Estado e municpios, SEBRAE, ABDI (Agncia Brasileira de Desenvolvimento Industrial) e ABIHPEC (Associao Brasileira da Indstria de Higiene

    Pessoal, Perfumaria e Cosmticos). A formao do APL das indstrias de cosmticos pretende promover uma unio das empresas, j que a grande maioria formada por empresas pequenas e mdias. preponderante que haja uma Central de Compras, ganhando mais economia de escala e aumentando a competitividade. O trabalho das entidades visar melhoria de aspectos como produo, industrializao, logstica, qualidade, embalagens e fora de vendas. Para isso esta sendo desenvolvido um planejamento estratgico de toda a cadeia produtiva para gerar inovao de processos, e consolidar o crescimento de empresas goianas no mercado nacional e internacional. Uma das maiores demandas dos empresrios um laboratrio de anlises e certificaes da Anvisa e do Inmetro, garantindo qualidade e condies para aumentar a exportao. Outra iniciativa que vem sendo discutida a criao de um Distrito Industrial especfico para Cosmticos em Aparecida. Concentrando as empresas na mesma localidade, permitindo melhorar o tratamento de resduos com menores custos, os ganhos de escala na compra e venda, e a instalao do laboratrio nessa localidade. Para isso estamos desenvolvendo o projeto, e acreditamos que possamos captar os recursos junto a ABDI ou ABIHPEC. O objetivo da APL conscientizar de que as empresas so parceiras, e no concorrentes, sem perder sua individualidade.

    Arranjo Produtivo Local de Cosmticos em Gois

    por Marcos Bernardo Campos

    Marcos Bernardo CamposSecretrio de Indstria, Comrcio,

    Trabalho, Tecnologia e Turismo de Aparecida de Goinia.

    30

  • Outubro 2011

    Jurdico

    INMETROPARA FISCALIzAR EFETIVAMENTE O

    CUMPRIMENTO DAS NORMAS METROL-

    GICAS, FICOU O INMETRO AUTORIzADO

    A FIRMAR CONVNIOS COM INSTITUI-

    ES PbLICAS E/OU PRIVADAS PARA

    TAL ATIVIDADE. SURGINDO ASSIM, A

    REDE METROLGICA, FORMADA PELOS

    INSTITUTOS DE PESOS E MEDIDAS NOS

    MbITOS ESTADUAL E/OU MUNICIPAL.

  • ACIAG Empresarial

    Jurdico

    Dr.Glauco de Oliveira Cardoso BrandoOAB/GO n 18.159

    Bacharel pela PUC/GO. Especilaista em Metrologia Legal, Licitaes e Contratos Pblicos.

    Ps-graduando em Direito do Estado.

    Rua 1.134 c/ Rua 1.137, n 249 Setor Marista, Goinia/GO CEP 74180-160

    Fone: (55-62) 3281.8272 Fax (55-62) 3281.8226

    www.marquessiqueira.com.brtwitter.com/msiqueiraadv

    De acordo com os princpios que regem o direito, uma portaria no pode inovar o sistema legal, impondo nor-mas de condutas aos administrados. Com essa tese, vrias das multas aplicadas pelos Institutos de Pesos e Medidas estaduais, conveniados com o Inmetro para fiscalizar o cum-primento das normas metrolgicas por ele baixadas, foram canceladas pelo Poder Judicirio, em aes pioneiras condu-zidas pelo Escritrio Marques Siqueira Advogados Associa-dos, de Goinia/GO. Alm deste fato, cabe esclarecer que a Lei 5.966/73 determinou algumas penalidades a serem aplicadas no caso de descumprimento dos regulamentos tc-nicos metrolgicos expedidos tanto pelo CONMETRO quanto pelo INMETRO. Porm, o Diploma Legal em voga no d competncia ao Inmetro para a aplicao destas penas, sen-do, portanto, o ato ilegal. Reconhecida tal ilegalidade na via judicial, foi ela-borada e editada uma nova lei dando amplos poderes ao Inmetro, podendo agora expedir normas vontade, sem a interveno do Conmetro, que o rgo normativo do Sin-metro. Percebe-se que o rano ditatorial permanece ainda na edio da Lei n 9.933/99, pois d-se a um rgo execu-tivo (Inmetro) o poder de legislar, ato este de competncia pertence ao legislativo (Conmetro). Essa delegao, antes considerada ilegal por infringir o art. 25 do ADCT, hoje est absurdamente legalizada por fora de deciso em sede de recurso repetitivo do Superior Tribunal de Justia. Porm, ao confeccionar a Lei n 9.966/99, o legisla-dor se omitiu em alguns pontos e deixou isso expressamente registrado no corpo do Diploma Legal: o 3 do art. 9 exige que as penalidades e graduaes ali estabelecidas (art. 8 e art. 9, incisos I, II e III) sejam regulamentadas para que a lei possa ter sua eficcia plena. Da forma que hoje se encontra, a Lei n 9933/99 possui uma eficcia restrita, onde o Inmetro somente pode expedir regulamentos tcnicos metrolgicos, fiscalizar as pessoas jurdicas e fsicas que se submetem aos seus regulamentos, mas no pode aplicar sanes a quem descumprir as normas metrolgicas. Ao que parece, o Superior Tribunal de Justia, como todo o respeito que deve ser este Tribunal tratado, olvidou-se de mandamento da Carta Magna, permitindo, equivoca-damente, que o Inmetro e seus representantes estaduais e/ou municipais (Ipem) continuassem aplicando penalidades ao seu bel prazer, sem uma norma que indique a infrao, o infrator e a graduao das penalidades a serem aplicadas em cada caso. Na situao atual, os fabricantes que tm que se submeter aos regulamentos metrolgicos do Inmetro, esto

    passveis de aplicaes de penalidades diversas e diferentes por uma mesma irregularidade encontrada em seus pro-dutos. Pode ser que no Estado de Gois uma determinada infrao seja penalizada com a aplicao de uma multa no montante de R$ 10.000,00; esta mesma infrao, no Estado de So Paulo, pode sofrer uma multa de R$ 30.000,00. No h um consenso entre os Estados, o que est levando a um verdadeiro caos na aplicao das penalidades pelo Inmetro. A sada que algumas empresas, principalmente no ramo de alimentos e/ou produtos pr-medidos que sofrem as multas mais pesadas, questionar judicialmente estas penas. Hoje, a opinio de juzes federais vem mudando e acolhendo o a tese, novamente criada de forma pioneira pelo Marques Siqueira Advogados Associados, de que a falta de regulamen-tao dos arts. 8 e 9 da Lei n 9.933/99 vicia o processo administrativo do qual originou a multa. Diferente no est o entendimento do Tribunal Regional Federal da 1 Regio, que tambm vem reformando decises de primeira instn-cia, anulando autos de infrao e penalidades indevidamente aplicadas pelo Inmetro.

    A importncia do Inmetro incontestvel, porm o simples fato de ser um rgo que prima pelos direitos no s dos consumidores, mas dos fabricantes tambm, pois evita a concorrncia desleal entre estes, no o autoriza a agir de forma diversa lei, podendo cair em descrdito todos os seus atos.

  • Outubro 2011

    Investimentos

    de 60 empresas se instalando em seu territrio atualmente, gerando empregos diretos e indiretos; conta com mais de 15 mil empresas, desde micro, pequenas e grandes, de diversos segmentos; ento todo esse empenho pelo seu desenvolvi-mento mais que justo, enumerou Egdio. Segundo ele, a expectativa que a economia do municpio, hoje a quarta maior do Estado, cresa 25% at o final de 2011, elevando em mais de R$ 7 bilhes seu PIB Produto Interno Bruto. Para os prximos anos, a meta ainda mais au-daciosa, aumentar para R$ 10 bilhes o PIB do municpio e torn-lo o segundo mais expressivo do Estado, atrs apenas da capital goiana. A rea de expanso do parque industrial ser con-

    Disputando com cidades do Mxico, Aparecida de Goinia levou a melhor e ser a prxima cidade do Estado de Gois a receber uma montadora de veculos de grande porte: a Foton Motors, empresa chinesa voltada para a fabricao de caminhes, nibus e veculos de menor porte. A novidadefoi divulgada pelo superintendente do programa Produzir da Secretaria Estadual de Indstria e Comrcio (SIC), Jlio Paschoal, e prefeito Maguito Vilela, durante evento da ACIAG para empresrios e representantes do setor.

    Segundo Paschoal, Aparecida ganhou do Mxico e est sendo agraciada em funo desse avano poltico que presenciamos, em termos de parceria administrativa, onde gestores colocam os interesses e necessidades de seu muni-cpio e de seu estado acima de qualquer divergncia, pon-tuou.

    O superintendente se animou com as novidades. Ele representou o secretrio da Indstria e Comrcio, Ale-xandre Baldy, que estava em So Paulo para receber a misso chinesa. Os empresrios da Foton Motors vieram a Gois e foram recebidos pelo governador Marconi Perillo, no Palcio das Esmeraldas. Em seguida, se reuniram com o secretrio da Indstria e Comrcio, Alexandre Baldy, em seu gabinete, no Palcio Pedro Ludovico Teixeira. O grupo visitou Aparecida de Goinia, especialmente as instalaes dos quatro distritos industriais do municpio e a rea que abrigar o quinto polo.

    EXPANSO Durante o evento na Aciag, o presi-dente Heribaldo Egdio aproveitou ainda para anunciar aos empresrios presentes sobre a instalao do novo polo. A ampliao ser realizada em uma rea de 89 alqueires (cor-respondente a 430,7 equitares de terra) do antigo Cepaigo. A transferncia para o municpio foi confirmada durante visi-ta do procurador-geral do Estado, Ronald Bicca, e do secre-trio estadual de Indstria e Comrcio, Alexandre Baldy, ao prefeito Maguito Vilela, com a participao de Egdio. Aparecida no tem nmeros modestos, tem mais

    APARECIDA SEDIAR MONTADORA DE VECULOS ChINESAGOVERNO DE GOIS EMPENhA PALAVRA E TRAbALhA EM PROL DE APARECIDA DE GOINIA

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  • ACIAG Empresarial

    FOTON MOTORS

    trolada pela Secretaria da Indstria e Comrcio, tem ca-

    pacidade para abrigar cerca de 200 novas empresas e

    indstrias. Segundo o presidente da Aciag, mais de 150

    empresas j manifestaram a inteno de se instalar no

    municpio, mas at ento a cidade no tinha reas dispo-

    nveis para a instalao das empresas.

    A montadora chinesa Foton Motor Group, que vir para Aparecida de Goinia a uma das maiores fa-bricantes de veculos comerciais do mundo. Em seus 13 anos de existncia no distrito de Changping, em Beijing, a empresa j produziu e vendeu mais de 3 milhes de veculos, sendo que, em um ano chegou a comercializar 650 mil unidades. Atualmente, oferece uma vasta linha de produtos, que abrange caminhes (semileves, leves, mdios e pesados), nibus, veculos utilitrios, picapes e automveis de passeio. A Foton investe em alta tecno-logia em pesquisas e no desenvolvimento de seus pro-dutos, em busca de solues inovadoras cada vez mais eficientes para atender as normas de controle de gases poluentes ao meio ambiente.

    FOTON MOTORS, empresa chinesa voltada para a fabricao de caminhes, nibus e veculos de menor porte.

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  • POLIGRAFICA

  • Outubro 2011

    O mercado est cada vez mais exigente, forando a competitividade de nossas empresas, que a cada dia devem superar patamares antes impostos. O objetivo at ento vis-lumbrado, apenas um detalhe do passado, a superao se torna uma rotina diria, elevando os ndices de qualificao de nosso empreendimento, isso se no quisermos ficar para trs, ser esquecidos por nossos clientes. Nesse mesmo sen-tido observamos o desenvolvimento da mo de obra, que deve ser cada dia mais competente afim de suprir todas as necessidades de seus clientes, nossas empresas.

    Esse pensamento est crescendo a cada dia, fun-es at ento secundrias, sem a exigncia de escolaridade e com pagamentos com base no salrio mnimo est cada vez mais escassas. Vrios so os motivos para o fortaleci-mento dessa corrente, no Brasil, por exemplo, vivenciamos um perodo de ouro de franca expanso comercial e de de-senvolvimento de nossa sociedade, que hoje est totalmente inserida no mercado consumidor. Detalhes, que movimen-tam a economia, gerando novas oportunidades e empregos. Todavia, mesmo acompanhando todo esse boom econmico, percebemos que a contratao de colaboradores competentes est cada vez mais difcil. Assim, a contratao de novos profissionais um grande desafio, sendo um dos grandes viles de nosso de-senvolvimento, alis, as empresas acreditam que juntamente com a ausncia de infraestrutura, altos impostos e poucos in-centivos governamentais, a ausncia de mo de obra qualifi-cada um grande entrave de nossa economia. Dessa forma,

    em pesquisa realizada pela Fundao Dom Cabral, uma das mais importantes instituies de ensino e pesquisa no pas, foi detectado que escassez de profissionais capacitados, falta de experincia na funo, deficincia na formao bsica, atender a pretenso de remunerao dos candidatos, aceitar trabalhar fora da regio de residncia da famlia e caracte-rsticas pessoais incompatveis com a ideologia da empresa esto entre as principais dificuldades de contratar um traba-lhador eficiente.

    Vale ressaltar nessa pesquisa, que todos os nveis de formao sofrem desse mal. Profissionais tcnicos, gra-duado e ps graduados em muitos casos no suprem as necessidades do mercado, principalmente nos setores refe-rentes a construo civil, tecnologia, logstica, planejamento, recursos humanos e administrativa. Por tudo isso, podemos destacar que a carncia de profissionais latente e sua in-cidncia ocorre em todas as regies nos nveis operacional, tcnico e ttico estratgico. Dessa forma, observasse que a demanda por pro-fissionais no Brasil se d em todo territrio nacional. Diante desse cenrio as empresas se vem obrigadas a abrir con-cesses na contratao alm de aumentar os benefcios ao seu quadro funcional, sendo que a experincia na funo se destaca nesse ponto. Porm vale a pena abrir mo de alguns pontos fundamentais para encontrar os profissionais ideais? Como devemos suprir essas dificuldades? Ns de-vemos permitir que nossas empresas se adquem a essa realidade ou buscaremos alternativas?

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  • ACIAG Empresarial

    Investimentos

    APARECIDA IMPLANTAR INSTITUTO DE CINCIAE TECNOLOGIA PARA FOMENTA

    R por Marcos Bernard

    o Campos

  • ACIAG Empresarial

    Como fazer os recursos de editais de inovao chegar at as empresas? Como podemos buscar recursos pela FINEP, CNPQ, SENAI, SEBRAE e FAPEG? Como montar um plano de inovao para a empresa? Essas respostas devem ser dadas pelo Instituto de Cincia e Tecnologia APARECIDATEC. Atravs do ICT, as empresas podero ter o apoio de profissionais especializados para acompanhar o processo de Inovao em andamento em todo o Brasil. No simples desenvolver essa nova cultura voltada para inovao, a empresa precisa passar por um processo de choque de gesto, incorporando em sua estrutura o novo departamento de P&D. Por meio do P&D sero incorporados pela empresa os conceitos de inovao. Para as empresas atingirem essa maturidade de gesto e ter o planejamento correto para poder captar recursos de editais de subveno, benefcios da lei do bem, maior contato com universidades, desenvolver pesquisas aplicadas, melhorar a qualificao do quadro de funcionrios, portanto fundamental o suporte do ICT APARECIDATEC para fomentar convnios entre empresas e universidades, alm de monitorar a evoluo das aes e resultados dos P&Ds.

    Para a qualidade dos servios prestados, os gestores e consultores do ICT APARECIDATEC sero capacitados dentro do Programa da Excelncia na Gesto (PEG), realizado pela Abpti, em parceria com a Finep. A meta do programa apoiar a melhoria contnua do desempenho das Entidades de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovao do Pas, por meio da aplicao dos fundamentos e dos critrios de excelncia reconhecidos e utilizados mundialmente. Na avaliao da Abipti, o ambiente da CT&I tem apresentado grande dinamismo e importncia para a competitividade e o desenvolvimento do Pas. Para manter e ampliar a sua dinmica preciso alcanar um novo patamar de conhecimento para as organizaes que o compem, permitindo que os atores que o integram participem ativamente de aes estratgicas.

    fundamental trabalharmos para a definio de polticas pblicas para os diferentes setores da economia, a alocao de recursos pblicos, a promoo de estmulos iniciativa privada para que canalizem seus investimentos em programas e projetos na rea, visando ao desenvolvimento sustentvel nacional. A proposta discutir os indicadores de desempenho, com vistas a gerar referencial comparativo para as EPDIs. O Instituto de Cincia e Tecnologia APARECIDATEC uma entidade de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovao e ter em seus quadros consultores e pesquisadores. A Mobilizao Empresarial pela Inovao, movimento criado h trs anos pela Confederao Nacional

    da Indstria, vem estimulando a criao de Ncleos de Inovao nos estados. Tanto que a FIEG em Gois, por meio de seu Conselho de Desenvolvimento Tecnolgico e Inovao (CDTI) e com a parceria do SEBRAE GO, criou o Ncleo de Inovao de Gois (NIG). O Ncleo desenvolver aes de sensibilizao, mobilizao, capacitao, consultoria e assessoria voltadas inovao, atendendo s demandas das micro e pequenas indstrias goianas. Entre seus objetivos, esto a implantao de planos de gesto de inovao nas indstrias, orientao das empresas na elaborao de projetos de captao de recursos junto aos rgos de fomento, alm de outros. Sero investidos, no perodo de um ano, recursos da ordem de R$ 324.200,00. A Mobilizao Empresarial pela Inovao pretende dobrar o nmero de empresas inovadoras no Pas. Os ncleos so resultado da ao integrada da CNI, das federaes de indstrias, do IEL, do SESI e SENAI. Tambm contam com a parceria do SEBRAE, universidades, institutos tecnolgicos e governos estaduais.

    Aes inovadoras podem e devem ocorrer no dia a dia da empresa, por meio de pequenas melhorias em processos que resultem em reduo de custos. Para que isso acontea o ICT APARECIDATEC quer atuar em parceria com o Ncleo de Inovao de Gois, fomentando as empresas a incorporarem em sua gesto um processo estruturado e contnuo que possibilite a renovao de seus produtos, servios e processos, competncias e desenhos organizacionais, a fim de garantir sua adaptabilidade e conseqente sobrevivncia no mercado. A proposta que o ICT APARECIDATEC torne mais tangvel as necessidades deste segmento como uma importante parte da trplice hlice que alicera o processo de inovao do nosso estado. Mensurando demandas e necessidades empresariais, e posteriormente encaminhando essas informaes as universidades atravs de workshops, e acompanhar e monitorar o desenvolvimento de pesquisas aplicadas. Gerando riquezas e valor agregado para as empresas, pesquisadores - estudantes e conseqentemente governo, fechando o ciclo da tripla-hlice.

    Marcos Bernardo CamposSecretrio de Indstria, Comrcio,

    Trabalho, Tecnologia e Turismo de Aparecida de Goinia.

    Cincia e Tecnologia

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  • ACIAG Empresarial

    O Ministrio da Educao autorizou o funcionamen-to do Curso de Direito na Faculdade Nossa Senhora Apare-cida, por meio da Portaria MEC N235, de 28 de junho de 2011 publicado D.O.U de 29/06/2011.

    No ltimo dia 09 de agosto, a FANAP instalou o seu curso de Direito, durante evento que contou com a presen-a de vrias personalidades do mundo poltico e educacio-nal que foram homenageadas nessa ocasio (vide fotogra-fias).

    A Instituio, com base em seu compromisso social, oferta o curso com Projeto Pedaggico de vanguarda, com renomados professores mestres e doutores, com larga expe-rincia no ensino jurdico.

    A Instituio aposta na excelncia do curso que deve se expressar nas avaliaes internas e externas, como o Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes(ENADE) e Exame da Ordem dos Advogados do Brasil OAB.

    DIREITO NA FANAP

  • Aula inaugural conta com o prestgio de diversas autoridades municipais, estaduais e federais e

    entrega de homenagens.

  • Outubro 2011

    A logstica o centro de gravidade de Aparecida de Goinia, o armazenamento e a distribuio de produtos esto localizados nas margens da BR 153, Plo Empresarial Gois, Parque Industrial e DIMAG, ligando o pas de Belm a Braslia, e de Braslia a So Paulo, interligando todas as regies do Brasil. Quem esta no trecho de Aparecida de Goinia, est a meio-caminho do Norte, do Nordeste, Sul, ou mesmo de qualquer capital do Centro-Oeste. A posio geogrfica excepcional para as empresas que esto disputando mercado, e estar em Aparecida de Goinia estar a poucos dias ou horas de seus consumidores nos 5.560 municpios do Pas.

    Foi o que decidiu fazer a BRF, a poderosa Brasil Foods, que uniu a Sadia e a Perdigo. Boa parte das vendas da empresa comeou a sair a partir de Aparecida de Goinia desde 2009, onde se localiza o centro nervoso da distribuio de produtos para as regies Nordeste e Centro-Norte, um negcio avaliado em torno de R$ 860 milhes/ano. Outra empresa que pretende iniciar suas operaes em Aparecida a UPS, responsvel por toda cadeia de operaes logsticas da Merck Sharp, um dos maiores laboratrios farmacuticos do mundo, a empresa pretende movimentar R$ 1,8 bilhes de reais por ano, abastecendo todo o APL farmacutico de Anpolis em matria-prima para produo de medicamentos. A operao de Aparecida se bem sucedida, ser a base da UPS na Amrica do Sul, podendo aumentar consideravelmente os investimentos no municpio inclusive na infra-estrutura aeroporturia para atender a demanda da empresa. Alm da UPS, as goianas JBS e Hypermarcas tambm anunciaram interesse em transferir suas operaes logsticas para Aparecida. A Drogasil mais uma grande empresa que est implantando seu principal centro de distribuio do pas no municpio, a inteno movimentar a gigantesca sifra de R$ 2,5 bilhes de reais ao ano. Significando que de

    fato os investimentos em toda infra-estrutura do municpio precisa acompanhar essa tendncia da vinda destes grandes conglomerados, principalmente nos distritos industriais e na entrada e sada da BR-153 e concluso do Anel Virio, estas obras so cruciais no apenas para Aparecida, mas para toda regio metropolitana de Goinia. A Logstica agiliza o crescimento dos negcios, define Yures Barros dos Santos, diretor da empresa que se prepara para participar da Expo Mundial, do Rio em 2020, da Copa do Mundo em 2014, e das Olimpadas de 2016, todos no Brasil. Por meio da Logstica estamos definindo e descobrindo gargalos no negcio, diz Yures. Aprendemos a nos antecipar aos fatos e a no deixar as coisas acontecerem porque trabalhamos com estratgias, em toda a cadeia de produo, afirma.

    Assim, o prefeito Maguito Vilela tem buscado planejar e executar obras de asfalto, galerias pluviais, viadutos, pontes, passarelas, eixos estruturantes, novos distritos industriais, plo tecnolgico, aeroporto executivo, entre outros equipamentos que atendam a grande demanda empresarial pelo municpio. Um exemplo disso a carncia de Aparecida por hotis, bares, restaurantes, agncias bancrias, servios especializados entre outros. Aparecida de Goinia tem muitas oportunidades de investimentos em todas as reas de negcios resume Marcos Alberto Campos presidente da FACIEG, mas atesta Os empresrios esto atentos e cobrando do estado e municpio as obras estruturantes, sem elas os investimentos podem ser retardados. Em Logstica, a preciso vital no negcio, ensina Oswaldo Zilli, que por meio do negcio com a Brasil Foods vai ajudar a dobrar o PIB (Produto Interno Bruto) de Aparecida de Goinia, que se prepara para saltar de R$ 3 bilhes em 2007, para R$ 6 bilhes em 2010.

    A Fralda Sapeka, com sede em Aparecida de Goinia,

    LOGSTICAA VOCAO DE APARECIDA DE GOINIA

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  • ACIAG Empresarial

    a terceira maior no seu segmento no Pas, vem investindo na melhoria de seus processos de produo e de logstica. De acordo com Marcos Vinicius de Paula, coordenador comercial da Sapeka, sem a Logstica seria impossvel o crescimento da empresa, que tem uma fbrica de fraldas tambm em Recife (PE). O processo de Logstica no se resume a vender ou distribuir, afirma de Paula. preciso manter a qualidade do produto, ser mais gil que a concorrncia, atender bem os clientes.

    O enorme crescimento na circulao de mercadorias e a presso diria por reduo nos custos de produo e crescimento nas vendas obrigam as empresas a desenvolver uma cadeia eficiente num mercado, cada vez mais exigente e que experimenta mudanas tambm dirias. Dados da Associao Brasileira de Logstica (Aslog) indicam que no Brasil, os servios logsticos crescem 20% ao ano. Em 2010, a logstica movimentou R$ 300 bilhes no pas, valor que dever ser prximo de R$ 400 bilhes em 2011. Com certeza a vinda da Suzuki para Gois e Itumbiara, abre chances para que outra montadora japonesa olhe o estado com mais interesse e com certeza Aparecida estar na briga e com muita fora. Segundo o prefeito Maguito, Quando fui governador trouxe a Mitsubishi e a Perdigo para Gois, agora quero trazer uma grande montadora de veculos para Aparecida. A Secretria