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Revista Aduana Brasil nº 26

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Revista bilíngue (português/inglês) de importação e exportação.

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Caros leitores da Revista Adu-ana Brasil, nesta edição você irá conhecer mais sobre a 7ª Região Fiscal da Receita Federal do Bra-sil, que engloba os Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo. Porém, esta edição é focada nas alfândegas e portos do Rio de Janeiro.

A primeira matéria irá lhes apresentar os resultados do Mul-tirão Nacional de Destruição de Mercadorias. Foram destruídas 5.200 toneladas de produtos apre-endidos em ações de combate ao contrabando e descaminho, como a operação Maré Vermelha. A Re-vista Aduana acompanhou o ato de destruição realizado pelo Secre-tário da RFB, Dr. Carlos Alberto Barreto, no Depósito de Merca-dorias Apreendidas da Receita em Benfica, no Rio de Janeiro.

Em seguida, os leitores conhecerão a Dr. Eliana Polo Pereira e toda a competência da mulher que co-manda a 7ª Superintendência da RFB, controla qua-se uma dezena de portos e aeroportos espalhados por mais de mil quilômetros de litoral.

Nesta edição vocês ainda ficarão por dentro da estrutura da Alfândega da RFB do Porto do Rio de Janeiro, incluindo o perfil do Inspetor-Chefe e a fun-ção de cada setor: SEDAD, SECAT, SAPOL, SAPEA, SATEC, SAVIG e EQJUD.

Conheça o Porto Maravilha, uma parte do Rio que está na linha de frente das profundas transforma-ções que o cenário carioca vai sofrer em sua trajetória para se tornar Cidade Olímpica e sede da Copa do Mundo.

Não podemos esquecer também do importante papel do Porto de Itaguaí para essa região. A Alfândega da Re-ceita Federal do Brasil no Porto de Itaguaí recebe diversas plantas industriais importadas para montagem em territó-rio nacional, como os projetos realizados pelas empresas Thinssenkrupp CSA, Casa da Moeda do Brasil, AMBEV, MMX e CSN Cimentos.

A posse do atual Inspetor-Chefe do Porto de Ita-guaí e uma entrevista com o Chefe da divisão de Defesa Agropocuária do Ministério da Agricultura ainda fazem parte do conteúdo desta edição.

Essas e outras informações ajudarão a vocês co-nhecerão mais sobre a infraestrutura e as competen-tes pessoas que administram a 7ª Região Fiscal da RFB. Uma ótima leitura!

Dear readers of Aduana Bra-sil magazine, in this edition you are going to learn more about the 7th Tax Region of the Brazilian Federal Revenue. Although it en-compasses the states of Rio de Ja-neiro and Espirito Santo, this edi-tion focuses on the customhouses and ports of Rio de Janeiro.

The first article is going to present the results of the National Destruction of Goods Workforce. A total of 5,200 tons of goods seized in contraband and duty evasion combat operations, like the Maré Vermelha operation, were destroyed. This magazine watched the destruction act orga-nized by the Secretary of the Fed-eral Revenue, Mr. Carlos Alberto Barreto, in the Seized Goods Warehouse of the Revenue Of-

fice in Benfica in Rio de Janeiro.Then, the reader meets MS. Eliana Polo Pereira

and the capacity of the woman who is the head of the 7th Superintendence of the Brazilian Federal Revenue and controls around ten ports and airports throughout thousand of miles of coastline.

In this edition you are also going to learn about the structure of the Customs of the Federal Revenue of the Port of Rio de Janeiro, including the profile of the Chief-Inspector and the function of each sector: SEDAD, SECAT, SAPOL, SAPEA, SATEC, SAVIG and EQJUD.

Discover the Maravilha Port, a part of Rio that is in the front line of the deep transformation that the carioca scenario is going to experience to become an Olympic City and a World Cup Host.

We can not forget the important role of the Itaguí Port for this region. The Customs of the Federal Rev-enue of Itaguaí Port receives several imported industrial plants for assembly in the country like projects carried out by the companies Thinssenkrupp CSA, Casa da Moeda do Brasil, AMBEV and CSN Cimentos.

Yet, the tenure of the Chief-Inspector of the Itaguaí Port and an interview with the Head of the Agricul-tural Protection Department of the Ministry of Agri-culture, are part of the content of this edition.

These and other information will help you learn more about the infrastructure and the highly qualified team that manage the 7th Tax Region of the Brazilian Federal Revenue. Have a great reading!

Roberto Borges, Diretor Geral da Magazine

Aduana Brasil.

INFORMAÇÃO SUPERIOR PARA O COMERCIO EXTERIOR

A missão da Revista Aduana Brasil é informar as atividades das aduanas, pautando sempre pelo engrandecimento das Instituições Públicas e Privadas, responsáveis pelo desenvolvimento do Brasil.

Editada pela VKF Editora e Publicções LtdaCNPJ/MF 10.787.383/0001-43

Periodicidade Trimestral Diretor Geral: Roberto [email protected]

Gerente Brasil: Guilherme [email protected] Jornalista responsável: Luiz Eduardo Neves (MTB n°. 02175/ES)

[email protected] Correspondente América do Norte - U.S.A.Alessandra Vieira e Gabriel Mannarino Correspondente MercosulCezar Walter Sandes Correspondentes Brasilia DFWalquiria B. Lancini e Marco Antonio Vieira Projeto Gráfico e direção de arte: Ricardo [email protected]

Tradução: Mariana [email protected]

Fotos: Aduana Brasil, Vinícius Ledoux, Sidiney Ottoni.

Aduana Editoração Ltda - CNPJ 06.283.471/0001-30

Distribuição:EBCT - Empresa Brasileira de Correios e Telegrafos Circulação Nacional: Auditores Fiscais da Receita Federal, Alfandegas do Brasil, Portos, Aeroportos, Ministérios, Senado Federal, Camara Federal, Estaduais, Prefeituras, Empresas de transporte e Logistica, Empresas de Comercio Exterior etc.

Circulação internacionalAfândegas e embaixadas dos países abaixo:

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ÍNDICE

INDEX

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ADUANA

IX Mutirão Nacional de Destruição de MercadoriasForam destruídos, em 78 unidades da Receita Federal em todo o país, produtos falsificados, cigarros, bebidas, cosméticos, preservativos, medicamentos e alimentos impróprios para consumo ou utilização, entre outros produtos condenados por não atenderem normas da vigilância sanitária ou defesa agropecuária.

A Receita Federal do Brasil re-alizou em meados de junho, em diversas unidades espa-

lhadas pelo País, mais um Mutirão Na-cional de Destruição de Mercadorias. Durante a ação, produtos apreendidos em operações de combate ao contra-bando e descaminho foram destruídos, num total de 5.200 toneladas, que cor-respondem a um valor aproximado de 232 milhões de reais.

O Secretário da RFB, Dr. Car-los Alberto Barreto, esteve no De-pósito de Mercadorias Apreendidas da Receita em Benfica, no Rio de Janeiro, onde participou de um ato de destruição no qual foram inutili-zados caça-níqueis, óculos, CDs, re-lógios, armas de brinquedo e peças de vestuário, entre outros produtos falsificados e/ou com entrada ilegal no País. “Com estes atos de destrui-ção, a Receita protege a indústria e defende a economia nacional, eli-minando produtos da concorrência desleal que prejudicam a geração de empregos”, afirmou Barreto.

Somente no depósito do Rio, cerca de 1.100 toneladas de mercado-rias, num valor de quase 38 milhões de reais, foram destruídas ao longo da semana, constatou a Superintendente da 7ª Região Fiscal, Dra. Eliana Polo Pereira. “Buscamos garantir a segu-rança dos cidadãos, uma vez que esta-mos retirando de circulação bens que oferecem risco à população”.

Dentre as mercadorias que in-gressam ilegalmente, é possível en-contrar uma enorme quantidade de produtos de baixa qualidade e fabri-cados sem a observância das normas de Saúde Pública.

Parcela considerável destes bens foram apreendidos no âmbito das diversas ações realizadas pela Receita em todo o território nacional, dentre as quais a Maré Vermelha – a maior operação contra fraudes aduaneiras da história, que aumentou o rigor nas transações de comércio exterior e vem combatendo práticas desleais de comércio como o subfaturamento, a triangulação e a utilização de falsa

classificação fiscal, que comprometem o setor produtivo nacional. A Opera-ção Maré Vermelha compactua com o Plano Brasil Maior, lançado em agosto de 2011 pelo Governo Fede-ral, visando aumentar a competitivi-dade industrial do País.

Em todo o Brasil, as apreensões resultantes de ações de fiscalização, repressão e controle sobre o comér-cio exterior totalizaram, em 2010, o valor superior a 1 bilhão reais. Em 2011, esse valor foi de cerca de 1,5 bilhão. Já estão contabilizados para o primeiro trimestre de 2012 um total de 405 milhões em mercadorias.

Também participaram do ato de destruição no Depósito da Aveni-da Brasil o Subsecretário de Gestão Corporativa da RFB, Dr. Marcelo de Melo Souza, o Subsecretário Subs-tituto de Aduana e Relações Inter-nacionais da RFB, Dr. Luiz Felipe Rech, e os Superintendentes Ad-juntos da 7ª RF, Dra. Denise Este-ves Fernandez e Dr. Marcus Vinicius Pontes.

Segundo o Secretário da RFB, Dr. Carlos Alberto Barreto, crimes fiscais e aduaneiros acabam por alimentar e se associar a outras praticas criminosas, sendo este outro motivo para serem combatidos com rigor.

According to the Secretary of the Brazilian Federal Revenue, Mr. Carlos Alberto Barreto, another reason for fighting tax and customs crimes with rigor is that they end up feeding and associating with other criminal actions.

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IX National Destruction of Goods WorkforceIn 78 units of the Federal Revenue around the country, counterfeit goods, cigarettes, beverages, condoms, medicines and inappropriate food for consumption or use among other condemned products for not meeting the health standards surveillance or agricultural defense, were destroyed.

Last June, The Brazilian Fed-eral Revenue carried out, in several units around the country, another National

Destruction of Goods Workforce. During the action, a total of 5,200 tons of goods seized in contraband and duty evasion combat operations, totalizing approximately 232 million reais, were destroyed.

The Secretary of the Brazilian Federal Revenue, Mr. Carlos Alber-to Barreto, visited the Seized Goods Warehouse of the Revenue Office of Benfica in Rio de Janeiro to par-ticipate in an act of destruction of slot machines, sunglasses, CDs, watch-es, toy guns and pieces of clothing among other products counterfeited and/or of illegal entry in the coun-try. Mr. Barreto said: “With these destruction acts, the Revenue Office protects the industry and defends the national economy eliminating prod-ucts of unfair competition that harm employment generation”.

The Superintendent of the 7th Tax Region, Ms. Eliana Polo Pereira, stated that only in the Rio ware-house, around 1,100 tons of goods, worth around 38 million reais, were destroyed throughout the week. She said: “We seek to ensure the safety of the citizens once we are removing from circulation goods that offer risk to the population”.

Among the goods that enter the country illegally, there is a huge quantity of low quality and manu-factured without compliance of the Public Health standards.

A significant portion of these goods was seized in several actions done by the Federal Revenue all over the country. As an example, the Maré Vermelha Operation – the biggest operation against customs fraud in history, that has increased the sever-ity in foreign trade transactions and is fighting unfair trade practices like un-derpricing, triangulation and the use of counterfeit tax classification that

compromise the national productive sector. The Maré Vermelha Opera-tion compacts with the Brasil Maior Plan, launched in August, 2011 by the Federal Government aiming to in-crease the industrial competitiveness of the country.

All over Brazil, the seizures result-ing from actions of inspection, repres-sion and control of foreign business totalized in 2010 more than 1 bil-lion reais. In 2011, this amount was around 1.5 billion. And a total of 405 million was already accounted in the first trimester of 2012.

The Federal Revenue Office Undersecretary of Coorporative Management, Mr. Marcelo de Melo Souza, the Deputy Undersecretary of Customs and International Rela-tions, Mr. Luiz Felipe Rech and the Deputy Superintendent of the 7th region, Ms. Denise Esteves Fernandez and Mr. Marcus Vinicius Pontes will also participate of the destruction act in the Avenida Brasil Warehouse.

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ADUANA

A 7ª Região Fiscal da Receita Federal do Brasil controla quase uma dezena de portos e aeroportos espalhados por mais de mil quilômetros de litoral

Dr. Eliana Polo Pereira está a frente a equipe que já está pronta para enfrentar eventos grandiosos como a Copa do Mundo e as Olimpíadas de 2016

Ms. Eliana Polo Pereira is leading the team and is ready for the great events like the World Cup and the 2016 Olympic Games.

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CUSTOMS

No primeiro semestre de 2012, o secretário da Receita Federal do Bra-sil, Carlos Alberto Freitas

Barreto, escolheu a 7ª Região Fiscal para lançar nacionalmente a “Ope-ração Maré Vermelha”- conjunto de ações que aumenta a percepção da presença da fiscalização aduaneira no controle do fluxo do comércio e no combate ao contrabando, descaminho e à pirataria. Na época, Barreto anun-ciou a implantação, na cidade do Rio de Janeiro, do Centro Nacional de Gestão de Riscos Aduaneiros (CE-RAD) na cidade do Rio de Janeiro.

Ambos os acontecimentos repre-sentam a importância que a adminis-tração aduaneira da Superintendência da 7ª Região Fiscal tem no cenário nacional. Abrangendo o Rio de Janei-

ro e o Espírito Santo, a 7ª RF con-trola quase uma dezena de portos e aeroportos espalhados por mais de mil quilômetros de litoral, sem contar os Centros Logísticos e Industriais Adua-neiros (CLIA), interiorizados nos dois Estados, além de outros recintos alfan-degados.

Estruturada em 10 divisões, a Su-perintendência tem que buscar res-postas cotidianas para atender às de-mandas de uma região em constante crescimento, principalmente na sua estrutura portuária.

O controle aduaneiro na Rio+20 se organizou e planejou para atender uma centena de chefes de Estado e de Governo e quase duzentas delegações que participaram do evento. Todo o aparato da ONU - armas e aparelha-gem de comunicação, além das malas

diplomáticas e dos pertences de mi-lhares de passageiros, inclusive jornalis-tas - tiveram um tratamento logístico impecável, no que se refere a controle aduaneiro. Cerca de 200 servidores voluntários se somaram ao efetivo em exercício para o sucesso dos trabalhos durante o evento.

“Temos profissionais altamen-te preparados para cumprir a nossa missão institucional com justiça fiscal e respeito ao cidadão. Sabemos que a estrutura portuária da região será am-pliada consideravelmente nos próxi-mos anos devido a realização da Copa do Mundo e das Olimpíadas de 2016. Porém, o quadro funcional da Receita Federal do Brasil desta região já está preparado para esse futuro próximo”, afirma a superintendente da 7ª Região Fiscal, Eliana Polo Pereira.

In the first semester of 2012, the secretary of the Brazilian Fed-eral Revenue, Carlos Alberto Freitas Barreto, chose the 7th

Tax Region to nationally launch the Maré Vermelha Operation – a group of actions that increases awareness of the presence of customs supervision in the control of trade flow and in the fight against contraband, tax evasion and piracy. At the time, Mr. Barreto announced the implementation of the National Customs Risk Management Center (CERAD) in the city of Rio de Janeiro.

Both events represent the impor-tance of the customs administration of the 7th Tax Region Superintendence in the national scenario. Reaching the states of Rio de Janeiro and Espirito

Santo, the 7th region controls almost ten ports and airports spread around more than a thousand kilometers of coast, Logistics Centers and Industrial Customs (CLIA) in both states besides other bounded areas.

Organized in 10 divisions, the Superintendence has to seek answers everyday to meet the demand of a re-gion in constant growth, especially in its port structure.

The customs control in Rio+20 was organized and planned to meet the necessities of hundreds of heads of State and Government and al-most two hundred delegations that participated of the event. The entire apparatus of the UN – weapons and communication equipment besides diplomatic bags and belongings of

thousand of passengers, including journalists – had a flawless logistics treatment, regarding customs con-trol. Around 200 volunteer servants joined the servants in effective exer-cise for the success of the work dur-ing the event.

The Superintendent of the 7th Fiscal Region, Ms. Eliana Polo Pereira, states: “We have highly pre-pared professionals to fulfill our insti-tutional mission with fiscal justice and respect to the citizen. We know that the port structure of the region will be considerably extended in the next years due to the realization of the World Cup and the 2016 Olympic Games. How-ever, the staff of the Brazilian Federal Revenue of this region is already pre-pared for the near future”.

The 7th Tax Region of the Brazilian Federal Revenue controls almost ten ports and airports spread around more than one thousand kilometers of coast.

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ADUANA

INSPETORIA DA RFB DO RIO DE JANEIRO: UMA QUEBRA DE PARADIGMASA unidade se destaca pelo ritmo de crescimento de seus lançamentos desde 2008

A Inspetoria da Receita Federal do Brasil no Rio de Janeiro foi criada no ano de 1992, por força da Portaria Minis-terial nº 202, de 10 de março de 1992, quando então a atribuição de fiscalização externa deixou de ser exercida pela antiga Delegacia da Receita Federal (DRF) e ficou

a cargo da Inspetoria. Este fato, na época, representou uma quebra de paradigma, pois foi criada uma unidade tipicamente aduaneira para atuar em zona secundária, algo inédito até aquele momento. Transcrevendo parte das observações contidas nas justificativas existentes na época para a criação da Inspetoria, observa-se o quanto atual existe nos comentários de 1992: “O objetivo da criação das Inspetorias de Zona Secundária foi fruto do reconhecimento de que a Fiscalização Aduaneira não mais po-deria exercer suas atividades exclusivamente nos pontos de fronteira, por-tos e aeroportos. A quantidade e diversidade de mercadorias a importar e exportar, a sofisticação do comércio internacional, a necessidade de rapi-dez para evitar a elevação nos custos, a constatação de que os pontos de fronteira, portos e aeroportos não são locais de parada e depósito, mas de passagem de mercadoria; a verificação de que a fiscalização somente pode ser exercida com verdadeira eficiência e sem prejuízo de sua qualidade, na medida que se estenda ao estabelecimento importador ou exportador, mediante análise de sua contabilidade, de seus ativos e de suas operações, à luz dos dados globais do comércio exterior brasileiro, tudo isso dá uma nova abrangência aos serviços aduaneiros, de modo a tornar efetiva sua atuação, não só nos locais de entrada de mercadorias, mas também em todo território nacional”.

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ADUANA

A unidade funciona no 9° andar do edifício do Mi-nistério da Fazen-da, situado na Av. Presidente Antô-

nio Carlos, nº 375, no Rio de Janeiro. A Inspetoria da Receita Federal no Rio de Janeiro é responsável pela fisca-lização aduaneira de Zona Secundária de tributos relacionados ao comércio exterior. Esta fiscalização abrange to-dos os operadores e contribuintes do-miciliados no seu estado sede, porém, não abrange o despacho aduaneiro.

Desde a publicação e entrada em vigor da Portaria MF n° 587/2010, a Inspetoria é a responsável pela fis-calização pós-despacho. Este tipo de fiscalização possui natureza distinta da realizada no curso do despacho e se aproxima do método de fiscalização de tributos internos. Em virtude des-tas características próprias e distintas, a mudança traz enormes benefícios no sentido de aperfeiçoar pessoas e pro-cedimentos.

Hoje, a Inspetoria do Rio de Janei-ro conta com 141 servidores distribu-ídos pelas seguintes seções: Seleção de Pesquisa e Seleção Aduaneira (SEPEL); Plantão Fiscal; Serviço de Fiscalização Aduaneira (SEFIA 1), responsável pela fiscalização; Serviço de Fiscalização Aduaneira (SEFIA 2), responsável pelas diligencias e apreensões; Serviço de Fis-calização Aduaneira (SEFIA 3), concen-tra as habilitações no Siscomex; Serviço de Programação e Logística (SEPOL); Setor de Mercadorias Apreendidas (SETMAP); Serviço de Orientação e Analise Tributaria (SEORT); Informá-tica (SERPRO); Seção de Tecnologia e Segurança da Informação (SATEC); e Setor de Controle e Acompanhamento Tributário (SACAT).

A IRF/RJO tem crescimento de 164% no crédito tributário lança-do nos últimos anos. Para entender esse percentual basta observar que o total lançado em 2010 foi de 1.255 milhões de rais, contra 464 milhões em 2009. A unidade se destaca pelo ritmo de crescimento de seus lança-mentos desde 2008.

Para o Inspetor-Chefe da RFB do Rio de Janeiro, Dr. Jorge Henri-que Barbosa Souza, a estratégia para manter o crescimento em termos de resultados ao longo dos próximos anos é aumentar a integração com as demais unidades, realizar um estudo aprofundado das seleções de grande sucesso, e aumentar o quantitativo de

servidores alocados na fiscalização e na programação.

“Sempre defendi o trabalho da fiscalização aduaneira de Zona Se-cundária e, com o passar do tempo, fico cada vez mais convencido de que este é o caminho para a Receita Federal do Brasil cumprir a sua mis-são institucional, contribuindo para o fortalecimento do comércio ex-terior do país. Em um mundo cada vez mais competitivo, onde há a ne-cessidade urgente de celeridade no desembaraço em Zona Primária, há uma tendência natural no desloca-mento de parte do controle aduanei-ro para a Zona Secundária”, conclui Dr. Jorge Henrique.

O Dr. Jorge Henrique Barbosa Souza chefia 141 servidores distribuídos em 11 seções.

O Dr. Jorge Henrique Barbosa Souza chefia 141 servidores distribuídos em 11 seções.

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ADUANA

A unidade funcio-na no 9° andar do edifício do Ministério da Fazenda, situado na Av. Presidente

Antônio Carlos, nº 375, no Rio de Janeiro. A Inspetoria da Receita Fe-deral no Rio de Janeiro é responsável pela fiscalização aduaneira de Zona Secundária de tributos relacionados ao comércio exterior. Esta fiscalização abrange todos os operadores e con-tribuintes domiciliados no seu estado sede, porém, não abrange o despacho aduaneiro.

Desde a publicação e entrada em vigor da Portaria MF n° 587/2010, a Inspetoria é a responsável pela fis-calização pós-despacho. Este tipo de fiscalização possui natureza distinta da realizada no curso do despacho e se aproxima do método de fiscalização de tributos internos. Em virtude des-tas características próprias e distintas, a mudança traz enormes benefícios no sentido de aperfeiçoar pessoas e pro-cedimentos.

Hoje, a Inspetoria do Rio de Ja-neiro conta com 141 servidores dis-tribuídos pelas seguintes seções: Sele-ção de Pesquisa e Seleção Aduaneira (SEPEL); Plantão Fiscal; Serviço de Fiscalização Aduaneira (SEFIA 1), responsável pela fiscalização; Serviço de Fiscalização Aduaneira (SEFIA 2), responsável pelas diligencias e apreen-sões; Serviço de Fiscalização Aduanei-ra (SEFIA 3), concentra as habilitações no Siscomex; Serviço de Programação e Logística (SEPOL); Setor de Merca-dorias Apreendidas (SETMAP); Servi-ço de Orientação e Analise Tributaria (SEORT); Informática (SERPRO); Seção de Tecnologia e Segurança da Informação (SATEC); e Setor de Controle e Acompanhamento Tribu-tário (SACAT).

A IRF/RJO tem crescimento de 164% no crédito tributário lan-çado nos últimos anos. Para enten-der esse percentual basta observar que o total lançado em 2010 foi de 1.255 milhões de rais, contra 464 milhões em 2009. A unidade se des-taca pelo ritmo de crescimento de

seus lançamentos desde 2008. Para o Inspetor-Chefe da RFB

do Rio de Janeiro, Dr. Jorge Henri-que Barbosa Souza, a estratégia para manter o crescimento em termos de resultados ao longo dos próximos anos é aumentar a integração com as demais unidades, realizar um estudo aprofundado das seleções de grande sucesso, e aumentar o quantitativo de servidores alocados na fiscalização e na programação.

“Sempre defendi o trabalho da fiscalização aduaneira de Zona Se-cundária e, com o passar do tempo, fico cada vez mais convencido de que este é o caminho para a Receita Fe-deral do Brasil cumprir a sua missão institucional, contribuindo para o fortalecimento do comércio exterior do país. Em um mundo cada vez mais competitivo, onde há a necessidade urgente de celeridade no desembara-ço em Zona Primária, há uma ten-dência natural no deslocamento de parte do controle aduaneiro para a Zona Secundária”, conclui Dr. Jorge Henrique.

INSPETORIA DA RFB DO RIO DE JANEIRO: Uma quebra de paradigmas

A Inspetoria da Receita Fe-deral do Brasil no Rio de Janeiro foi criada no ano de 1992, por força da Por-taria Ministerial nº 202,

de 10 de março de 1992, quando então a atribuição de fiscalização externa deixou de ser exercida pela antiga Delegacia da Receita Federal (DRF) e ficou a cargo da Inspetoria. Este fato, na época, representou uma quebra de paradigma, pois foi criada uma unidade tipicamente aduaneira para atuar em zona secundária, algo inédito até aquele momento. Transcrevendo parte das observações contidas nas justificativas existentes na época para a criação da Ins-petoria, observa-se o quanto atual existe nos comentários de 1992: “O objetivo da criação das Inspetorias de Zona Secundá-ria foi fruto do reconhecimento de que a Fiscalização Aduaneira não mais poderia

exercer suas atividades exclusivamente nos pontos de fronteira, portos e aeroportos. A quantidade e diversidade de mercado-rias a importar e exportar, a sofisticação do comércio internacional, a necessidade de rapidez para evitar a elevação nos custos, a constatação de que os pontos de fronteira, portos e aeroportos não são locais de parada e depósito, mas de passagem de mercadoria; a verificação de que a fiscalização somente pode ser exercida com verdadeira eficiência e sem prejuízo de sua qualidade, na medida que se estenda ao estabelecimento impor-tador ou exportador, mediante análise de sua contabilidade, de seus ativos e de suas operações, à luz dos dados globais do co-mércio exterior brasileiro, tudo isso dá uma nova abrangência aos serviços aduaneiros, de modo a tornar efetiva sua atuação, não só nos locais de entrada de mercadorias, mas também em todo território nacional”.

A unidade se destaca pelo ritmo de crescimento de seus lançamentos desde 2008

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ADUANA

Uma das competências da Inspetoria da Receita Federal do Brasil no Rio de Janeiro (IRF/RJO) é

a verificação, no âmbito de sua juris-dição, de mercadorias estrangeiras em situação irregular no país. As ações

fiscais com este objetivo são efetua-das junto a comerciantes de produtos importados visando apurar a regular introdução dos mesmos no território nacional. Os comerciantes são sele-cionados mediante pesquisas ou com base em denúncias encaminhadas à

Receita Federal do Brasil. Esta Inspetoria apreendeu mer-

cadorias estrangeiras em situação ir-regular no país através da Operação Maria Lenk. A representante de Edu-cação Fiscal da Inspetoria da Receita Federal do Brasil no Rio de Janeiro,

Cuidados na compra de mercadorias estrangeiras

Marcia Vassollo, representante de Educação Fiscal da Inspetoria da RFB/RJ dá dicas sobre como ficar livre de problemas com as mercadorias estrangeiras adquiridas

Marcia Vassollo, tax Education representative of the of the Federal Revenue Office of Rio de Janeiro Inspection Office gives tips on how to avoid of problems with imported goods.

Marcia Vassallo, explica para os leito-res da Revista Aduana Brasil os pro-cedimentos para fiscalização destas mercadorias e orienta comerciantes.

Para não haver problemas futuros, Marcia Vassallo sugere aos comercian-tes os seguintes cuidados:

Comerciante não importadorAquele que não for importador

deverá ter sempre em seu poder as notas fiscais de compra dos produ-tos importados que estejam arma-zenados ou expostos à venda em seu estabelecimento.

As notas fiscais, em conformi-dade com a legislação pertinente, farão prova da regular origem das mercadorias nelas descritas, e esta descrição deverá ser a mais precisa

possível, incluindo a marca, modelo, tipo e número de série, para que se possa correlacionar o produto en-contrado no estabelecimento com a nota fiscal apresentada.

Comerciante importadorO importador deverá apresentar,

quando fiscalizado, as declarações de importação referentes às mercadorias armazenadas ou expostas a venda em seu estabelecimento, bem como a respectiva nota fiscal de entrada.

Da mesma forma que na nota fis-cal, a descrição da mercadoria con-tida na declaração de importação e nos documentos de instrução (fatura e conhecimento de carga) deverá ser completa, para que não haver dúvi-das de que se refere ao produto en-

contrado no curso da ação fiscal. Marcia esclarece que não são

apenas os comerciantes que estão sujeitos a uma ação fiscal deste gê-nero, mas qualquer pessoa que te-nha adquirido mercadoria de ori-gem estrangeira. Na maioria dos casos são os comerciantes ou indus-triais os principais alvos, no entanto, a ação fiscal pode também recair até sobre pessoa física. Sendo assim, é bom ter sempre em mãos as notas fiscais de compra dos produtos im-portados.

Seguindo essas normas, a repre-sentante de Educação Fiscal da Ins-petoria garante que o comerciante estará livre de problemas no que se refere a documentações de merca-doriasestrangeiras adquiridas.

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ADUANA

One of the responsibili-ties of the Inspection Office of the Brazi-lian Federal Revenue

in Rio de Janeiro (IRF/RJO) is the verification, under its jurisdiction, of foreign goods in illegal situation in the country. Fiscal actions are done together with sellers of imported products aiming to establish their regular introduction in the country. Traders are selected through research or based on allegations forwarded to the Brazilian Federal Revenue.

Through Maria Lenk Operation, this Inspection Office seized foreign goods in irregular situation in the country. The Tax Education repre-sentative of the Federal Revenue of Rio de Janeiro Inspection Offi-ce, Márcia Vassallo, explains to the readers of Aduana Brasil magazine the procedures for controlling these goods and guides traders.

In order not to have problems in the future, Márcia Vassallo suggests traders the following precautions:

Not importer traderOne who is not an importer

should always have in possession the purchase invoices of the products stored or displayed for sale in his es-tablishment.

The invoices, in accordance with the relevant regulation, will prove the regular origin of goods descri-bed therein. The description should be as precise as possible, including brand, type and serial number, so that there is correlation between the product and the invoice presented.

Importer traderDuring control, the importer

should present the import decla-rations regarding the goods stored or displayed for sale in his establish-

ment, and their incoming invoices.In order to not generate doubts

regarding the product being con-trolled, as well as in the invoice, the goods description in the import de-claration and in the instruction do-cuments (purchase orders and bills of lading) should be complete.

Márcia clarifies that not only traders are subject to fiscal action of this kind but any person who has acquired a foreign good. Although in most cases traders or industries are the main target of fiscal actions, it can also reach any person. So, it is always good to have the purcha-se invoices of imported products in hand.

If these rules are followed, the Inspection Office Tax Education representative guarantees that the trader will be free of problems re-lated to the documentation of fo-reign goods purchased.

Cautions in the purchase of foreign goods

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Dr. Ricardo Lomba Bastos, Inspetor-Chefe da Alfândega da RFB do Rio de Janeiro

Mr. Ricardo Lomba Bastos, Chief-Inspector of the Customs of the Brazilian Federal Revenue of Rio de Janeiro

ENTREVISTA

Inspetor-Chefe enfrenta desafios diários numa das mais importantes alfândegas do Brasil

Há um ano como Inspetor Chefe da Alfândega da RFB do Rio de Janeiro,

o Dr. Ricardo Lomba Bastos ingressou na Receita Federal por meio do

concurso de Técnico do Tesouro Nacional (TTN), em 1994, atual Analista

Tributário da Receita Federal do Brasil (ATRFB). Em 1996, foi aprovado

no então concurso de Auditor Fiscal da Receita Federal do Brasil (AFRFB). A Revista Adu-

ana Brasil conversou com o carioca e altamente qualificado para o cargo de Inspetor Chefe,

Dr. Ricardo, que é formado em Engenharia Elétrica, com especialização em Telecomunica-

ções, e pós-graduado em Direito Tributário e Finanças Públicas.

Qual a sua trajetória na RFB?Como TTN trabalhei no Aero-

porto Internacional do Rio de Ja-neiro - AIRJ, na Equipe de Pátio, do Serviço de Operações Aduaneiras – SEOPE. Em 1997, já como Auditor Fiscal, trabalhei em Corumbá/MS, depois fui removido de ofício para a Coana, tendo sido lotado na Equi-pe de Valoração Aduaneira. Em julho de 1998, fui convidado e assumi a chefia da Seção de Operações Adu-aneiras do Aeroporto Internacional de Brasília. Em 2005, assumi a Seção de Fiscalização Aduaneira da mesma unidade, onde fiquei até 2010, ten-do passado pela Seção de Vigilância Aduaneira por um breve período em meados de 2009. Em janeiro de 2010, atendendo a um convite do então Inspetor-Chefe da Alfândega do Aeroporto Internacional do Rio

de Janeiro, Dr. Cléber Magalhães, re-tornei à unidade onde comecei mi-nha carreira dentro da Receita Fede-ral do Brasil. No AIRJ, trabalhei na assessoria do Serviço de Despacho Aduaneiro, Sedad, e depois exerci a função de Chefe do Sedad. Em ju-lho de 2011, fui nomeado Inspetor--Chefe da Alfândega no Porto do Rio de Janeiro – ALF/RJO.

Quais os principais pontos a serem destacados em sua administração?

Tenho por objetivo promover uma administração participativa, con-tando com a ajuda de todos os ser-vidores e com foco em resultados. Tenho plena convicção que a par-ticipação ativa dos servidores é fun-damental para o sucesso de qualquer gestão. Dessa forma, busco sempre

incentivar e valorizar o comprome-timento dos servidores para que os resultados apareçam, fazendo com que os próprios resultados sirvam de combustível para aumentar o interes-se dos servidores no desempenho de suas funções. Aliás, nesse aspecto, te-nho muito a agradecer os colegas que compõem a equipe da ALF/RJO.

Qual a arrecadação desta unidade em 2011?

A ALF/RJO arrecadou, em 2011, aproximadamente, R$ 4,2 bi-lhões, representando um acréscimo de 31,60% em relação a 2010.

Quais as unidades aduaneiras subordinadas a essa alfândega?

Situada em prédio próprio situ-ado em frente ao Porto Organizado do Rio de Janeiro, nossa unidade

POR ROBERTO BORGES

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sões de mais de R$ 82 milhões em mercadorias apreendidas.

Como andas os preparativos da RFB para estrutura da Olim-píada e da Copa do Mundo?

Creio que o que virá de trabalho e necessidade de organização para a Copa do Mundo e as Olimpíadas, e não podemos nos esquecer da Copa das Confederações, que realizar-se-á em 2013, será parecido com o que estamos vivendo agora, por ocasião da Rio+20. Como já ocorrido em 2011, por ocasião dos 5º Jogos Mun-diais Militares, realizado na Cidade do Rio de Janeiro, a Receita Federal do Brasil vem se estruturando, rea-lizando treinamentos, reuniões, de maneira a se preparar e realizar um bom trabalho nesses grandes eventos.

Mais uma vez os servidores vêm demonstrando um grande grau de comprometimento, se colocando à disposição da administração para participar, inclusive colegas de uni-dades que trabalham com tributos internos e, até mesmo, de outras re-giões do país. Acredito ser mais uma grande oportunidade de nós, ser-vidores da RFB, desempenharmos um bom trabalho, mostrando nosso poder de organização e reação às demandas que venham a surgir, nos permitindo, dessa forma, ratificar o nome da Receita Federal do Brasil como uma instituição de excelência no cenário nacional e referência in-ternacional.

Ser Inspetor Chefe desta unidade é um desafio?

Sem sombra de dúvida que es-tar à frente de uma unidade é um desafio, ainda mais uma unidade que possui uma arrecadação de mais de R$ 4 bilhões, contando com mais de 250 servidores. Mais tenho certeza que desafios existem para serem en-frentados. Quando recebi o convite

da Dra. Eliana Pólo, Superintenden-te Regional da Receita Federal na 7ª Região Fiscal, fiquei um pouco as-sustado, pois não esperava o convite,

mas entusiasmado com a oportuni-dade que aparecia.

A motivação para aceitar o con-vite veio da vontade de poder con-tribuir com a administração da 7ª RF, com o conhecimento adquirido e as experiências vividas em quase 15 anos de trabalho na Receita Fe-deral do Brasil. Nesse período tive o prazer de participar de diferen-tes tipos de trabalhos em diferentes unidades e com excelentes colegas, que me fizeram aprender muito, não apenas na área técnica, mas também, e principalmente, no relacionamento interpessoal.

Portanto, em respeito à institui-ção e aos colegas de trabalho, optei por aceitar o desafio, ao qual venho me dedicando bastante para que, ao final da minha administração, possa olhar para trás e ter a certeza de que fiz o meu melhor.

Aproveito a oportunidade para, mais uma vez, agradecer à SRR-F07RF pela confiança em mim depositada, a todos os servidores da ALF/RJO que vem me ajudando muito na condução dos trabalhos em nossa unidade e, principalmen-te, ao amigo e Inspetor-Chefe Ad-junto, Fernando Figueiredo, que prontamente aceitou o convite para participar comigo da administração da Alfândega no Porto do Rio de Janeiro e que, a cada dia que passa, apresenta uma aula de como se ad-ministra uma unidade aduaneira.

Por fim, gostaria de agradecer também ao carinho, amizade e pro-fundo espírito de cooperação dos colegas da ALF/BSB, unidade onde muito aprendi e fiz importantes e queridos amigos e gostaria, também, de render minha homenagem aos colegas da ALF/GIG, unidade onde iniciei minha carreira na Receita Fe-deral do Brasil e fui extremamente bem recebido quando do meu retor-no ao Rio de Janeiro.

tem a responsabilidade de exercer o controle aduaneiro das operações de carga e descarga de mercadoria, na im-portação e exportação, em 32 recintos aduaneiros. Além do controle exerci-do sobre cargas, compete à ALF/RJO exercer o controle aduaneiro sobre navios de longo curso que chegam na Estação Marítima de Passageiros, situ-ada ao longo da área do Porto Orga-nizado, administrada pela empresa Pier Mauá, bem como da bagagem acom-panhada dos viajantes.

Ainda no que tange às atividades de competência da ALF/RJO, a Por-taria SRRF/07RF nº 163, de 21 de fevereiro de 2011, estabelece que a área de jurisdição dos serviços adua-neiros da ALF/RJO é todo o Muni-cípio do Rio de Janeiro, à exceção da Zona Primária do Aeroporto Inter-nacional do Rio de Janeiro.

Como se encontra essa al-fândega em relação à estrutu-ra e efetivo?

Em termos de estrutura, creio que a ALF/RJO é uma unidade bastante bem equipada e com um contingente bastante satisfatório. O fato de pos-suirmos prédio próprio, já é um in-dicador dessa boa estrutura. Em ter-mos de estrutura física, possuímos um excelente auditório, onde realizamos treinamentos, palestras e outros tipos de eventos, acomodando, com con-forto, mais de 100 pessoas, além de uma sala de treinamento com mobi-liário e computadores suficiente para treinarmos, simultaneamente, em tor-no de 30 servidores. Temos, ainda, o privilégio de termos um “Salão No-bre” e um museu com mobiliário e objetos que nos remetem ao período da abertura dos Portos, enfim, em ter-mos de estrutura, podemos dizer que estamos muito bem servidos.

Em relação ao nosso efetivo, a unidade possui 252 servidores, sen-do 93 Auditores Fiscais, 55 Analistas

Tributários, 41 servidores do Serpro, além de 63 servidores administrati-vos. Em números absolutos, creio termos uma quantidade satisfatória de servidores. Entretanto, o futu-ro não é muito animador, uma vez que há muitos servidores em vias de se aposentar. Apenas para ilustrar, na ALF/RJO há 56 servidores com mais de 60 anos.

Fale sobre metas e objeti-vos em sua administração?

Como já dito, busco fazer uma administração participativa e com foco em resultados. Dessa forma, es-tando certo de que todas as adminis-trações que por aqui passaram deram a sua contribuição para melhorar os resultados apresentados pela ALF/RJO, tenho como objetivo dar a minha contribuição para continuar incrementando esses resultados. En-tretanto, além dos resultados, gostaria de também conseguir conquistar a confiança dos servidores e fazer com que se envolvam cada vez mais nas atividades, para que, juntos, possa-mos transformar a ALF/RJO em uma unidade onde não só apresen-

tamos bons resultados, mas também um lugar onde temos prazer de vir trabalhar, sempre buscando prestar ao contribuinte um serviço de ex-celência.

Como o Sr. avalia a moder-nização das alfândegas brasi-leiras?

As alfândegas vêm sofrendo um processo de modernização que em muito vem auxiliando aos servido-res no desempenho de suas funções. Sempre foi um desafio muito gran-de para o servidor que trabalha na área aduaneira, conseguir dar cele-ridade ao fluxo do comércio inter-nacional (contribuindo para melho-rarmos o índice chamado “Custo Brasil”), sem perder o controle adu-aneiro sobre os bens que entram no país. A modernização dos sistemas facilita a análise de risco sobre os importadores, permitindo a obten-ção das informações previamente à chegada da carga nos portos, fa-zendo com que sejam selecionados para fiscalização, apenas aqueles im-portadores que, de alguma forma, representem algum risco ao con-trole aduaneiro. Além dos sistemas, as alfândegas estão se instrumentali-zando com equipamentos de inspe-ção não invasiva, inclusive aparelhos móveis, que permitem a fiscalização de grande quantidade de caixas sem a necessidade de abertura de todas elas, o que significa uma verificação mais ágil e precisa dos bens em pro-cesso de importação, dando segu-rança aos servidores e diminuindo o tempo de permanência das cargas nos armazéns de zona primária.

Mencione o volume de apreensões desta alfândega?

A ALF/RJO, no ano de 2011, la-vrou 333 Autos de Infração e Termos de Apreensão e Guarda Fiscal, o que representou um volume de apreen-

A modernização dos sistemas facilita

a análise de risco sobre os importa-dores, permitindo

a obtenção das informações previa-mente à chegada da

carga nos portos.

ENTREVISTA

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ENTREVISTA

Everyday, the Chief-Inspector faces challenges at one of Brazil’s most important customs.

Mr. Ricardo Lomba Bastos has now been the Chief-Inspector of the Customs of the Brazilian Federal Revenue of Rio de Janeiro for a year. He started his his-tory there in 1994 through a public service examination for a National Treasury Technician (TTN) position, which is now called Tax-Analyst of the Brazilian

Federal Revenue (ATRFB). In 1996, he was approved to be a Tax-Auditor of the Federal Revenue (AFRFB). Aduana Brasil magazine talked to the carioca, who is highly qualified for the position of Chief-Inspector, Mr. Ricardo who graduated in Electrical Engineering, specialized in Telecommu-nications and has a post graduate course in Tax Law and Public Finances.

What is your career like in the Brazilian IRS?

As a National Treasury Technician (TTN), I worked at the International Airport of Rio de Janeiro – AIRJ, in the line service team of the Customs Operation Services – SEOPE. In 1997, already as a Tax-Auditor I worked in Corumbá/MS and then was removed to Coana to the Customs Valuation Team. In July, 1998, I was invited and accepted to be the head of the Cus-toms Operation Section at the Inter-national Airport of Brasilia. In 2005, I took over the Customs Control Section at the same unit and stayed there until 2010. Just then, in the middle of 2009, I worked for a short period at the Cus-toms Surveillance Section. In January, 2010 I accepted the invitation from the Chief-Inspector of the Customs of the International Airport of Rio de Janeiro at that time, Mr. Cléber Magalhães, to return to the unit where I started my career in the Federal Revenue of Brazil. There, I worked in the advisory office of the Customs Clearance Service, Sedad, and then assumed the position of chief of Sedad. In July, 2011, I was nominated Chief-Inspector of the Customs of the Port of Rio de Janeiro – ALF/RJO.

What are the most relevant points of your administration?

My goal is to promote a participa-tive administration, counting on the help of all servants, focusing on results. I am fully convinced that the active par-ticipation of servants is crucial for the success of any management. So, in order to have results, I always try to motivate and appreciate the servant’s commit-ment. Thus, their own results are the fuel to increase the interest in the per-formance of their duties. In fact, I have a lot to thank my coworkers of the ALF/RJO team in this regard.

What was this Unit’s collec-tion in 2011?

In 2011, ALF/RJO collected around 4.2 billion reais which repre-sents an increase of 31.60% over 2010.

What customs units are subor-dinated to this customhouse?

We are located in our own building in front the Port of Rio de Janeiro and we have the responsibility of doing cus-toms control in loading and unloading operations of import and export in 32 bounded areas. Besides controlling the cargo, our customhouse (ALF/RJO)

controls long course vessels that arrive at the Maritime Passenger Terminal, which is administrated by Pier Mauá Company, as well as travelers’ luggages.

Yet concerning the responsibili-ties of the ALF/RJO, the Resolution RRF/07RF nº 163 of February 21st, 2011, establishes that the area of juris-diction of the customs service of this customhouse is the entire municipality of Rio de Janeiro, except the Primary Zone of the International Airport of Rio de Janeiro.

How is this customhouse re-garding structure and staff, now-adays?

I believe that in relation to structure, the ALF/RJO is a very well equipped unit and has a highly prepared staff. We have a building of our own with an ex-cellent auditorium where more than 100 people can be comfortably accom-modated for training, lectures and other kinds of events. We also have a training room with computers where around 30 servants can be simultaneously trained in computers. Moreover, we have the privi-lege of having a “Noble Saloon” and a museum with objects and furniture from the time of the opening of the Ports.

POR ROBERTO BORGES

Regarding our staff, the unit has a total of 252 public servants, of those, 93 are Tax-Auditors, 55 Tax-analysts, 41 servants from Serpro, besides 63 admin-istrative servants. I believe this is a sat-isfactory number of workers however the future is not very encouraging since many servants are on track for their re-tirement. Just to illustrate, there are 56 servants that are more than 60 years old in ALF/RJO now.

Please talk about the goals and objectives of your administration.

As mentioned before, I try to pro-mote a participative administration fo-cusing on results. This way and believ-ing that all previous administrations did their best to improve the results pre-sented by the ALF/RJO, my objective is to give my contribution to keep im-proving these results. However, besides results, I also would like to gain the trust of the servants and make them become increasingly involved in the activities, so together we can transform the ALF/RJO not only in an unit where good results are presented but a place where we have the pleasure to work, always seeking to provide a service of excel-lence.

How do you assess the Brazil-ian customs modernization?

The Customhouses are going through a process of modernization that is helping a lot the servants in the performance of their duties. It has al-ways been a great challenge for the servant who works in the Customs area to speed up the flow of interna-tional trade (contributing to improve the rate of “Brazil Cost”) without los-ing customs control of the goods that enter the country. The modernization of the systems facilitates the risk analy-sis by importers. It allows the collection of information before the arrival of the cargo at the port and consequently the selection for control of only the ones which, somehow, represent some risk

to customs control. Besides the systems, Customs are equipping themselves with noninvasive inspection tools, including mobile devices that enable the inspec-tion of a large number of boxes without opening them all. This means a faster and more precise control of the goods in import process and gives more secu-rity to servants and reducing the time the cargo stay in the warehouses of the primary zone.

Please inform the volume of seizures of this customs.

In 2011, the ALF/RJO issued 333 Infraction, seizure and customs guard notifications that represented a volume of more than 82 million reais in goods seized.

How is the preparation of the Brazilian Federal Revenue for the structure of the World Cup and the Olympic Games?

I think that the work and organiza-tion needed for the Confederation Cup in 2013, the World Cup and the Olym-pic Games will be similar to the one we are having now because of Rio+20. As happened before, in 2011, for the 5th Military World Games in the city of Rio de Janeiro, the Brazilian Fed-eral Revenue is preparing the structure, making trainings and meetings in order to be prepared to do an excellent job in these great events.

The servants are demonstrating once again a great deal of commitment. They are always making themselves available to the administration to par-ticipate, including coworkers of units of internal tax and even of other regions of the country.

I believe this is another great op-portunity for us to do a high quality job and demonstrate our power of organi-zation and reaction to new demands. This way, we ratify the Brazilian Federal Revenue as an institution of excellence in the national scenario and as reference internationally.

Is it a challenge to be the Chief-Inspector of this unit?

It is, without a shadow of doubt, a challenge to be the head of a unit. Even more, of a unit that has more than 250 servants and a collection of more than 4 billion reais. But, I am sure that challenges are there to be faced.

When the Regional Superinten-dent of the Federal Revenue of the 7th Tax Region, Ms. Eliana Pólo, in-vited me I was a little frightened, as I did not expect the invitation, but en-thusiastic with the opportunity.

The motivation to accept the in-vitation was the will to contribute with the 7th Tax Region administra-tion with the knowledge acquired and experiences lived in almost 15 years of work at the Brazilian Federal Reve-nue. At that time, I had the pleasure to participate of different kinds of works in different units and with excellent coworkers that made me learn a lot, not only technical matters but also and mainly about interpersonal rela-tionship.

I take this opportunity to, once again, thank the SRRF07RF for the faith in me, all servants of the ALF/RJO that have been helping me a lot in the conduction of the works in our unit and above all, my friend and Deputy Chief-Inspector, Fernando Figueiredo, that immediately accepted the invitation to participate with me of the administration of the Customs of the Port of Rio de Janeiro and that everyday demonstrates how to admin-istrate a customhouse.

Finally, I would like to thank the affection, friendship and deep spirit of cooperation of the coworkers of ALF/BSB, the unit where I learnt a lot and made important and good friends and to honor my coworkers of ALF/GIG, the unit where I began my ca-reer at the Brazilian Federal Revenue and was extremely welcomed when I came back to Rio de Janeiro.

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ADUANA

SEDADSERVIÇODE DESPACHO ADUANEIROAvanços tecnológicos da RFB contrastam com a falta de renovação dos funcionários da Aduana

Após 18 anos de serviço o Auditor Fiscal da Re-ceita Federal do Brasil, Paulo Sérgio, assumiu a

chefia do Serviço de Despacho Adua-neiro da Alfândega (SEDAD) da ALF/RJO. O Auditor iniciou sua trajetória na Receita Federal de Uruguaiana em outubro de 1992, onde chefiou o setor de exportação. Exerceu as che-fias da Seção de Tributação (SASIT), além de assumir o posto de Inspetor Substituto, ao longo dos 10 anos que ficou alocado na Alfândega do Porto de Itaguaí desde que era chamada de IRF Angra dos Reis. Paulo Sérgio se transferiu para a ALF/RJO em outu-bro de 2004, tendo chefiado a Equipe de Exportação por 4 anos.

Agora Chefe da SEDAD, Paulo Sérgio é responsável por coordenar seis equipes, incluindo a Equipe de

Conferência de Desembaraço Adu-aneiro no Terminal da Libra (EQ-CAD1), Equipe de Conferência de Desembaraço Aduaneiro no Terminal da Multi-Rio (EQCAD2), Equipe de Conferência de Desembaraço Adua-neiro no Terminal de Zona Secun-dária da Multiterminais no bairro de São Cristóvão (EQCAD3), Equipe de Admissão Temporária (EQTEM), Equipe de Despacho de Exportação e Arqueação (EQDEA) e Equipe de Conferência de Bagagem Desacom-panhada (EQBAG).

No primeiro semestre deste ano, o SEDAD processou uma média de 6.252 Declarações de Importação e Declarações Simplificadas de Impor-tação (DSI), além de 3154 Despacho de Exportação (DDE) e Despacho Simplificado de Exportação (DSE), com um resultado mensal de aproxi-

madamente 2,87 milhões de reais de lançamentos entre tributos e multas no curso do despacho.

Face às exigências da evolução do Comércio Exterior no Brasil e diminuição do Custo Brasil, o SE-DAD tem se esforçado para diminuir o tempo de desembaraço dos despa-chos sem prejudicar o controle adua-neiro, no qual somos muito ajudados pelo Serviço de Procedimentos Espe-ciais Aduaneiros (SEPEA).

Importância da AduanaA Aduana nos Estados Unidos é

considerada a primeira linha de de-fesa da Nação, tal sua importância.

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No Brasil, a escala é menor, pois nos EUA os controles sanitários, imigra-ção e de fronteiras são de responsa-bilidade da Aduana.

Em solo brasileiro, a Receita Fe-deral se propõe a defender os interes-ses nacionais, protegendo as indústrias contra a concorrência desleal do ex-

terior, do combate ao contrabando e descaminho, da contrafração, e do tráfi-co de armas e entorpecentes.

A evolução da informatização na RFB facilita os controles. Porém os avanços tecnológicos esbarram, a mé-dio prazo, no envelhecimento do qua-dro de servidores. Muitos auditores

fiscais e analistas tributários estão em idade de se aposentar, alguns alcançan-do o limite de 70 anos.

“A Administração Central deve se atentar para isso, pois não é um fato res-trito à ALF/RJO, e providenciar, com urgência, concursos para as carreiras de fiscalização”, sugere Paulo Sérgio.

ADUANA

SEDADCUSTOMS CLEARANCE SERVICEThe technological progress of the Brazilian Federal Revenue contrast with the lack of renewal of Customs servants

After 18 years of service, the Tax-Auditor of the Brazilian Federal Reve-nue, Paulo Sergio, took

over the leadership of the Customs Clearance Service (SEDAD) of ALF/RJO. The Auditor started his profes-sional career in the Federal Revenue of Uruguaiana in October, 1992, where he headed the export section. He also headed the Taxation Section (SASIT) and took over the position of Deputy Inspector during the 10 years he worked at the Customs of the Itaguaí Port since it was called IRF Angra dos Reis. Mr. Paulo Ser-gio was transferred to the ALF/RJO in October, 2004 and headed the ex-port team for 4 years.

Now, as leader of SEDAD, Mr. Paulo Sérgio is responsible for coor-dinating six teams, including the Cus-toms Clearance Conference Team at the Libra Terminal (EQCAD1), at the Multi-Rio Terminal (EQCAD2),

at the Second Zone Terminal of Multi-terminals at São Cristóvão District (EQCAD3), the Tempora-ry Admission Team (EQTEM), the Export Clearance and Tonnage Team (EQDEA) and Unattended Luggage Conference Team (EQBAG).

In this year’s first semester, SE-DAD issued around 6.252 Import Declarations (DI) and Simplified Import Declarations (DSI), besides 3.154 Export Declarations (DDE) and Simplified Export Declarations (DSE), and had a monthly collection of approximately 2.87 million reais among taxes and fines in the course of the clearance.

Due to the demands of Foreign Trade evolution in Brazil and the re-duction of Brazil Cost, SEDAD has been making efforts to reduce cus-toms clearance time without har-ming customs control. Customs Spe-cial Procedure Service (SEPEA) is of great help in this matter.

Customs ImportanceCustoms in the USA is considered

the first line of defense of the nation as health, immigration and borders con-trol are their responsibility. In Brazil, its significance is inferior.

In the Brazilian territory, the Fe-deral Revenue attempts to defend na-tional interests protecting industries against foreign unfair competition, contraband and smuggling, forgery, and drugs and weapons trafficking.

The evolution of Information Te-chnology in the Federal Revenue faci-litates controls. However, technological progress contrasts, in the medium term, with the aging process of the servants. A lot of Tax-Auditors and Tax-Analysts are in retirement age, some of them are reaching the limit of 70 years old.

“The Central Administration should pay attention to this because it is not a fact only for ALF/RJO and urgently arrange service examinations for the inspection careers”, Paulo Sérgio suggested.

O Chefe da divisão, Paulo Sérgio, luta para diminuir o tempo de desembaraço dos despa-chos sem prejudicar o controle aduaneiro

The head of the divison, Paulo Sérgio, stru-ggles to reduce customs clearance time

without harming customs control As equipes da SEDAD contam com um total de 40 Auditores Fiscais, 12 Analistas Tributários e o pessoal de suporte administrativo

SEDAD teams have a total of 40 Tax-Auditors, 12 Tax-Analysts and administrative support staff

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ADUANA

O SECAT é chefiado por Suzana Antônia Moyses Barbosa

O setor de Serviço de Controle e Acompa-nhamento Tributá-rio da Alfândega da

Receita Federal do Porto do Rio de Janeiro (SECAT) é chefiado por Suzana Antônia Moyses Barbosa e tem como Chefe-Substituta Marcia Regina Rodrigues Coelho, que co-mandam uma equipe formada por cinco Auditores Fiscais, dois Analis-tas Tributários e dois servidores do Serpro.

Compete ao SECAT realizar as atividades de controle, cobran-ça, revisão e acompanhamento do crédito tributário; efetuar a revisão

de ofício dos créditos tributários lançados; preparar, instruir, acom-panhar e controlar os processos ad-ministrativos de contencioso fiscal, bem como, lavrar termo de revelia nos casos de falta de impugnação ou de apresentação fora do prazo; e executar atividades relacionadas à preparação e encaminhamento de processos para inscrição de débitos em Dívida Ativa da União.

Também compete ao Serviço de Controle e Acompanhamento Tributário elaborar parecer técnico em processos fiscais de aplicação de Pena de Perdimento de mercadorias e em processos administrativos de

aplicação de sanções administrativas de advertência e suspensão aos inter-venientes nas operações de comércio exterior.

Cabe ainda à equipe do SECAT instruir processos que tratam da re-tificação de erros no preenchimento de Documento de Arrecadação de Receitas Federais (DARF) e enca-minhá-los à Unidade da SRF com jurisdição fiscal sobre o contribuin-te; prestar informação em processos administrativos quanto à existência de débitos fiscais de contribuintes; e analisar os dados da arrecadação da ALF/RJO e participar da elaboração de sua previsão na região fiscal.

SECATSERVIÇO DE CONTROLEE ACOMPANHAMENTO TRIBUTÁRIOUma das suas atribuições é prestar informações em processos administrativos quanto à existência de débitos fiscais de contribuintes

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ADUANA

SECAT is headed by Suzana Antônia Moyses Barbosa

SECATTAX MONITORING AND CONTROL SERVICEOne of its responsibilities is to provide information in administrative processes about the existence of taxpayers in debt

The Tax Monitoring and Control Service Sector of the Customs of the Federal Revenue of Rio

de Janeiro Port (SECAT) is led by Suzana Antônia Moyses Barbosa and has as Deputy-Chief, Marcia Re-gina Rodrigues Coelho. They head a team formed by five Tax-Auditors, two Tax-Analysts and two servants from Serpro.

It is the duty of SECAT to pro-mote activities of control, collec-tion, review and tax credit monitor-ing; review the official letters of tax

credit entered in the books; preparer, instruct, monitor and control ad-ministrative processes of tax dispute, as well as, issue default notice when there is no appeal or presentation after the deadline; perform activities related to the preparation and pro-cesses forwarding for enrollment in the Active Federal Debt.

It is also the job of the SECAT to prepare technical report in tax pro-cesses of imposition of confiscation of goods and administrative pro-cesses of imposition of administra-tive warnings and suspension to the

players of foreign trade operations. Moreover, it is the responsibility

of SECAT team to instruct legal cas-es that deal with the rectification of errors in the filling out of the Fed-eral Revenue Collection Document (DARF) and forward them to the Secretariat of the Federal Revenue of jurisdiction over the taxpayer; provide information in administra-tive processes regarding the exis-tence of taxpayers in debt; and ana-lyze the collection data of ALF/RJO and participate of the elaboration of its prevision in the tax region.

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ADUANA

O grande desafio para os próximos anos é manter a Alfândega da Receita Federal do Brasil do Porto

do Rio de Janeiro (ALF/RJO) bem instalada, moderna e integrada ao pro-cesso de desenvolvimento na Região Portuária oriundo da Operação Urba-na - Projeto Porto Maravilha.

O Rio de Janeiro será palco de dois grandes eventos internacionais que já estão impactando a vida do carioca por conta dos diversos projetos urbanísticos em andamento na cidade. Os recentes investimentos na Região Portuária em virtude do Projeto de Urbanização Porto Maravilha, promoverão a rees-truturação local por meio da amplia-ção, articulação e requalificação dos

espaços públicos, além da consequente revitalização cultural da região. A área abrange 5 milhões de metros quadra-dos que tem como limites as Avenidas Presidente Vargas, Rodrigues Alves (lo-cal sede da ALF/RJO), Rio Branco e Francisco Bicalho.

E, nesse contexto de valorização da área aduaneira, compete a SAPOL auxiliar a área finalística da Receita Fe-deral do Brasil (RFB), trabalhando para a melhoria das condições físicas do ambiente de trabalho e das instalações da Alfândega, no sentido de se atingir um excelente padrão de qualidade e de acompanhar o ritmo de modernização da região. Para tanto, deve cumprir as atividades regimentais relacionadas à programação e execução orçamentária e financeira, logística, gestão de pessoas, licitações, gestão de contratos, super-visão e execução de projetos, obras e serviços de engenharia, gestão de do-cumentos, gestão de recursos materiais e patrimoniais, serviços gerais e manu-tenção predial.

A SAPOL cuida de uma Alfânde-ga composta por três edificações, ocu-pando uma área total de 5.000 m2 de terreno e mais de 20.000 m2 de área construída, além da Ilha de Santa Bár-bara. Administramos um total de 51 ter-ceirizados e 259 servidores, distribuídos na sede e nos locais destinados à RFB nos Armazéns. As salas de trabalho, áre-as comuns e os diversos ambientes são arquitetonicamente bem dispostos, am-

plos e bem cuidados. O terceiro andar do prédio principal é composto pelo auditório e várias salas destinadas à área de capacitação e desenvolvimento. A intenção da administração é investir continuamente na melhoria e amplia-ção dos ambientes, visando atender a um maior número de eventos com um nível cada vez melhor.

Para desempenhar todas as suas atribuições, a Seção é composta por servidores e funcionários de várias ca-tegorias (Analistas, SERPRO, PGPE e Terceirizados), no total de 44 pesso-as dispostas em 9 equipes de acordo com suas áreas. Promovemos diversas licitações no interesse da unidade, na sua maioria pregões, administrando 16 contratos. A atual gestão das equi-pes promoveu mudanças na cadeia de trabalho e a consequente criação da Equipe de Fiscalização de Contratos, que visa assegurar o bom desempenho dos serviços contratados, além de ga-rantir o cumprimento das obrigações trabalhistas, evitando prejuízos e de-mandas judiciais à administração.

Vale citar a iniciativa “Espaço Qualivida”, idealizado inicialmente em 1999 e inaugurado em 2002 com o objetivo de gerenciar o estresse da equipe. O projeto busca colocar em prática um novo entendimento do ambiente organizacional, tendo como objetivos integrar pessoas, estimular a criatividade, as potencialidades de cada um e o resgate do prazer no trabalho.

The great challenge for the next years is to keep the Customs of the Federal Revenue of Rio de Janeiro

Port (ALF/RJO) properly established, modern and integrated to the de-velopment process in the Port Zone derived from the urban operation – Porto Maravilha Project.

Rio de Janeiro will hold two large

international events that are already impacting the lives of cariocas (the native inhabitants of the city of Rio de Janeiro) due to the different ur-banization projects in progress in the city. The recent investments in the Port Zone due to the Porto Maravilha Urbanization Project will promote its reorganization by expanding, ar-ticulating and upgrading public areas,

and the resulting cultural revitaliza-tion of the region. The area compre-hends 5 million square meters that has as boundaries the avenues Presidente Vargas, Rodrigues Alves (headquarter site of ALF/RJO), Rio Branco and Francisco Bicalho.

And, in this context of apprecia-tion of the customs area, it is the re-sponsibility of SAPOL to support the

SAPOLSeção de Programaçãoe Logística

SAPOLProgramming and Logistics Section

A Seção de Programação e Logística, chefiada pela Dra. Marluce Santos, trabalha para a melhoria das condições físicas do ambiente de trabalho e das instalações da Alfândega

The Programming and Logistics Section, headed by Mrs. Marluce Santos, works for the improvement of the work place physical conditions and Customs facilities

O local é composto por uma sala de prática de exercícios físicos, sala de Yoga, sala de Meditação e relaxamento, sala de Massagem e sala para o exercí-cio de diversas técnicas de lutas.

Com as novas diretrizes do Plane-jamento Estratégico da RFB, a ten-

dência será de alinhamento do Quali-vida à uma ação regional vinculada ao projeto nacional “Saúde e Qualidade de Vida no Trabalho” da Coordena-ção de Gestão de Pessoas.

No que diz respeito a área cultu-ral, foi inaugurado no ano de 2010 o

Museu da Alfândega do Porto do Rio de Janeiro, contendo no seu acervo os registros de fatos históricos, livros, fo-tos, quadros e utensílios utilizados ao longo do período de existência da Instituição, desde a sua construção no ano de 1936.

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ADUANA

performance area of the Brazilian Fed-eral Revenue (RFB), working for the improvement of the work place physi-cal conditions and Customs facilities in order to reach an excellent quality standard and keep pace with the mod-ernization of the region. Therefore, it must comply with the regimental ac-tivities related to budget and financial programming and execution, logistics, people management, bids, contract management, projects supervision and execution, engineering works and services, documents management, management of material resources and heritage, general services and building maintenance.

SAPOL manages a Customs com-posed of three buildings, occupies an area of 5.000m2 of land and more than 20.000m2 of built area besides the Santa Barbara Island. We adminis-trate a total of 51 outsourced and 259 servants, distributed in the head of-fice and in the places for the Federal Revenue in the warehouses. The work rooms, common areas and the diverse environments are architecturally well

laid out, spacious and well maintained. The third floor of the main building consists of the auditorium and many rooms for training and development. The intention of the administration is to continuously invest in the improve-ment and expansion of the rooms aiming to serve a larger number of events with far more quality.

To perform all of its tasks, the Section is composed by servants and employees of different categories (Analysts, SERPRO, PGPE and Out-sourced), in a total of 44 people ar-ranged in 9 teams according to their areas. We promote many public ten-ders in the interest of the unit, mostly biddings, by managing 16 contracts. The actual management of the teams promoted changes in the work chain and the consequent creation of the Contract Audit Team that aims to en-sure the good performance of the ser-vices contracted and the compliance with labor obligations, avoiding harm and lawsuits.

It is worth mentioning the “Es-paço Qualivida” initiative, idealized in

1999 and inaugurated in 2002 with the objective of managing the team stress. The project seeks to put into practice a new understanding of or-ganizational environment and has as goals integrating people, stimulating creativity and the potentials of each one and rescuing the pleasure in the workplace. The site consists of a room for exercising, a Yoga room, a Medita-tion and Relaxation room, a Massage room and a room for the practice of different fighting techniques.

With the new guidelines of the Federal Revenue Strategic Planning, the tendency will be combining Qual-ivida to a regional action plan linked to the national project “Health and Life Quality in the Workplace” of the People Management Coordination.

Regarding the cultural area, it was inaugurated in 2010 a Museum of the Customs of the Rio de Ja-neiro Port that has a collection of historical facts, books, photographs, paintings and tools used along the lifetime of the Institution, since its construction in 1936.

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ADUANA

SEPEAServiço de Procedimentos Especiais Aduaneiros

SEPEACustoms Special Procedure Service

O Serviço de Procedimentos Es-peciais Aduaneiros (SEPEA), na Al-fândega do Porto do Rio de Janeiro, conta, em seu quadro, com funcioná-rios concursados da Receita Federal do Brasil, sendo 6 Auditores Fiscais e um Analista Tributário. No apoio ad-ministrativo, conta com um Técnico de Nível Médio, um Agente Admi-nistrativo e uma Recepcionista.

O SEPEA exerce o gerencia-mento de risco através do contro-le aduaneiro, além de fiscalização e logística, com base em critérios de análise de risco e elementos indici-ários de irregularidades nas opera-ções, utilizando-se de arquivos de

dados e sistemas informatizados da Receita Federal do Brasil - Sisco-mex Importação, Siscomex Carga, dossiê integrado, e-processo e Ação Fiscal Aduaneira.

No que diz respeito à área ou matéria de sua competência, de acordo com a Portaria do Inspetor--Chefe da Alfândega do Porto do Rio de Janeiro, o SEPEA coordena, orienta e executa atividades de pre-venção e combate às fraudes; realiza procedimentos especiais de controle e de fiscalização; instrui processos de retenção e apreensão de mercado-rias; efetua diligências e perícias; pro-põe avaliações técnicas; e mantém o

controle de contribuintes inidôneos.Seus Auditores selecionam para

conferência declarações de importa-ção e exportação e Conhecimento Eletrônico. Então, efetuam o bloqueio e desbloqueio no Siscomex, verificam os documentos e as mercadorias, soli-citam exame laboratorial e assistência técnica, procedem à constituição do crédito tributário com exigibilidade suspensa e lavram autos de infração.

Nos últimos cinco anos, o setor obteve resultados positivos supe-riores a R$ 40 milhões ao ano, em créditos e autos de infração, mesmo tendo bloqueado menos de 1% da movimentação total da ALF/RJO.

The Customs Special Procedure Service (SEPEA) in the Port of Rio de Janeiro has 6 Tax-Auditors and one Tax-Analyst. In the administra-tive support, it counts with one Sec-ondary Technical, one Administrative Agent and a receptionist.

The SEPEA does risk manage-ment through customs control be-sides inspection and logistics on the basis of risk analysis criteria and pre-sumptive evidence of irregular trans-actions using data files and computer-ized systems of the Brazilian Federal

Revenue – Siscomex Importation, Siscomex Cargo, integrated file, e-process and Customs Tax Inspection.

Regarding the area or the sub-ject of jurisdiction, according to the Resolution of the Customs Chief-Inspector of the Rio de Janeiro Port, SEPEA coordinates, directs and per-forms activities to prevent and combat fraud; carries out special control and inspection procedures; instruct reten-tion processes and seizure of goods;

The Auditors select electronic Bill of Lading and import and export

declarations for control. Then, they execute the Siscomex locking and unlocking, examine documents and goods, request for laboratory inspec-tion and technical assistance, carry out the constitution of tax credit with suspended payment and issue infrac-tion notices.

In the last five years, the sector has obtained positive results above 40mil-lion reais a year in credit and infrac-tion notices, even having blocked less then 1% of the total movement of the ALF/RJO.

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ADUANA

A Seção de Tecnologia da Informação (SATEC) desenvolve primariamente a atividade-meio de apoiar os serviços da Alfândega do Porto do Rio de Janeiro em tudo o que se refere a assuntos en-

volvendo Tecnologia da Informação (TI). Esta Seção trabalha para prover soluções integradas e alinhadas às necessidades da instituição e adequar a infraestrutura física e tecnológica como forma de contribuir estrategicamente para a Receita Federal do Brasil (RFB) cumprir sua missão - exercer a administração tributária e o controle aduaneiro, com justiça fiscal e respeito ao cidadão, em benefício da sociedade - e atingir sua visão - ser uma instituição de excelência em administração tributária e aduaneira, referência nacional e internacional.

No âmbito da Alfândega do Porto do Rio de Janeiro, a SATEC está incumbida das funções de gerência do ambien-te informatizado, gerência e aplicação das políticas de segu-rança da informação definidas pela coordenação nacional (COTEC). O controle de acesso lógico dos intervenientes do comércio exterior ao ambiente informatizado da Receita Federal, além da guarda, recuperação e disseminação de in-formações econômico-fiscais - administração do Arquivo de Documentos Aduaneiros (DI’s, DSI’s, DDE’s e DSE’s) e do

SATECSeção de Tecnologia da Informação

O Dr. José Angelo chefia a seção responsável por gerenciar o ambiente informatizado e a aplicação das políticas de segurança da informação na Alfândega do Porto do Rio de Janeiro.

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ADUANA

Arquivo Intermediário de Processos - também são funções da SATEC.

A Seção é composta atualmente por cinco servidores da carreira de auditoria da Receita Federal do Bra-sil, uma secretária e três estagiários. Sob a supervisão da SATEC, atua na ALF/RJO a Equipe de Rede Local, composta por quatro funcionários do SERPRO, empresa pública cuja principal atividade é a administração e suporte da rede local de computa-dores. Há ainda um quinto funcioná-rio do SERPRO especializado em

atendimento a demandas internas e externas relacionadas ao SISCO-MEX, bem como seis servidores que compõem a Equipe de Controle de Arquivo (EqArq).

Após implantar o e-Processo, sis-tema de controle de processos digitais da RFB que substituiu os velhos pro-cessos em papel, a SATEC prepara-se para implantar uma rede sem fio e de videoconferência, além de desenvol-ver o site da ALF/RJO na Intranet da Receita Federal.

Estender sua atuação às redes re-

motas da RFB em três recintos al-fandegados da zona primária e no porto seco de São Cristóvão, é um desafio diário que se impõe ao de-sempenho desta Seção. Soma-se ao já exposto a fiscalização do ambien-te informatizado de 23 recintos al-fandegados ou autorizados a operar regimes aduaneiros especiais na zona secundária da região metropolitana do Rio de Janeiro e a participação em comissões de alfandegamento, e chega-se à dimensão do trabalho que é exigido desta SATEC.

The Information Techno-logy Section (SATEC) primarily develops …. to support the services of the

Customs of Rio de Janeiro Port in every matter involving Information Technology (IT). This section works to provide integrated and appropriate solutions to the need of the institu-tion and adequate the physical and technological infrastructure as a way of strategically contributing for the Brazilian Federal Revenue to meet its mission – perform tax adminis-tration and customs control with tax justice and respect to the citizen to benefit society – and reach its goal – to be an institution of excellence in tax and customs administration and national and international reference.

In the Customs of the Rio de Janeiro Port, SATEC is in charge of the functions of management of the computerized environment and management and application of the

information security policies defi-ned by the national coordination (COTEC). The logical access con-trol of foreign trade players to the computerized environment of the Federal Revenue, besides guard, re-trieval and dissemination of fiscal--economic data – administration of Customs Documents File (DI’s, DSI’s, DDE’s and DSE’s) and In-termediate File Processes - are also SATEC’s duties.

The section currently consists of five audit servants, a secretary and three trainees. Under SATEC’s su-pervision, a Local Network Team, composed by four employees of SERPRO - public company that has as main activity the administra-tion and support of the local com-puter network, operates in the ALF/RJO. There is still a fifth employee of SERPRO specialized in serving internal and external demands re-lated to SISCOMEX as well as six

servants that compose the File Con-trol Team (EqArq).

After installing the e-Process, the digital processes control system of the RFB that replaces the old paper processes, SATEC is getting ready to install a wireless and videoconference net besides developing the website of the ALF/RJO in the Federal Reve-nue intranet.

It is a daily challenge for this Section to extend its operations to remote networks in three bonded areas of the primary zone and in the dry port of São Cristóvão. In addi-tion to the activities mentioned abo-ve, the supervision of computerized environment of 23 bonded areas or areas authorized to operate special customs regimes in the secondary zone of the Rio de Janeiro metro-politan region and the participation in customs commission, are the to-tal amount of work that is required from SATEC.

SATEC: Information Technology Section

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ADUANA

SEVIGServiço de Vigilância e Controle Aduaneiro

O Dr. Ricardo Poppe é o Chefe do Serviço de Vigilância e Controle Aduaneiro da Alfândega da RFB do Rio do Porto do Rio de Janeiro

Mr. Ricardo Poppe is the head of the Customs Control and Surveillance Service of the Customs of the Federal Revenue Office of Rio de Janeiro Port

O Serviço de Vigi-lância e Controle Aduaneiro (SEVIG) possui diversas e complexas atribui-

ções regimentais, cuidando tanto das operações aduaneiras quanto as refe-rentes ao pré-despacho.

De forma resumida, o serviço é responsável pela análise de risco das cargas a carregar e descarregar infor-madas no Siscomex Carga, pelo con-trole dos manifestos de importação; por exercer a vigilância e a repressão ao contrabando e descaminho no Por-to do Rio de Janeiro; e por lavrar auto de infração e termos de apreensão e guarda fiscal relativos a bens e merca-dorias considerados abandonados pela legislação vigente.

São ainda responsabilidades do SEVIG efetuar a operação de scan-ner de contêineres de importação e

exportação; proceder à vistoria de lo-cais a serem alfandegados; preparar os processos de alfandegamento; e a fisca-lização de bagagem acompanhada de tripulantes e passageiros de navios de passageiros de longo curso e de cabo-tagem.

A divisão é composta por 20 audi-tores-fiscais, 16 analistas-tributários, 22 agentes administrativos e 5 funcioná-rios do SERPRO, estruturados em 4 equipes - Equipe de Controle Ope-racional (EQCOP), Equipe de Vigi-lância (EQVIG), Equipe de Controle de Manifesto (EQMAN) e Equipe de Controle de Mercadoria Abandonadas (EQCOM).

Cabe destacar que a Equipe de Vigilância (EQVIG) detem 4 gru-pamentos de Operaçõe trabalhando em turnos de 24/72 horas, 365 dias por ano, para atender ao Porto do Rio de Janeiro.

As equipes do SEVIG estão foca-das no gerenciamento de risco e uti-lizam como principal ferramenta de análise o Siscomex Carga, tornando possível efetuá-lo antes da chegada da carga no território brasileiro.

Dessa forma, após análise docu-mental, são direcionadas para verifica-ção física todas as cargas de importação que apresentam maior risco de estarem relacionadas à operações fraudulentas.

Com a implantação do Siscomex Carga, acelerou-se a tramitação de car-gas pelos portos, aumentando a eficácia na segurança e no controle aduaneiro.

O grande desafio do SEVIG é buscar uma Aduana mais eficiente, de forma a garantir que os interesses da sociedade e do Estado sejam alcança-dos combatendo a ocorrência de con-trabando e descaminho, do tráfico de drogas e afins, resultando no fortaleci-mento da economia do país.

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The team of SEVIG is composed by 63 professionals focused on risk management

SEVIGCustoms Control and Surveillance Service

Customs Control and Surveillance Service (SEVIG) has different and complex regimen-

tal assignments. It takes care of both, customs and pre-clearance opera-tions.

Briefly, the service is responsible for the risk analysis of the loading and unloading cargo informed in the Siscomex Cargo by the mani-fests; the control and repression against contraband and duty evasion in Rio de Janeiro Port; and issuing infraction and seizure notices and customs guard related to the goods considered abandoned by legislation.

It is also responsibility of SE-VIG to perform the import and export container scanner operation; carry out inspection in places to be

bonded; prepare customs processes; and inspect accompanied baggage of passengers and crew of ocean going and cabotage vessels.

This section is composed of 20 tax-auditors, 16 tax-analysts, 22 ad-ministrative agents and 5 SERPRO employees structured in 4 teams – Operational Control Team (EQ-COP), Surveillance Team (EQVIG), Manifest Control Team (EQMAN) and Abandoned Goods Control Team (EQCOM).

It is worth mentioning that the Surveillance Team (EQVIG) has 4 operation groups working in shifts of 24/72, 365 days a year to serve the Port of Rio de Janeiro.

SEVIG’s teams are focused on risk management and use Siscomex Cargo as the main analysis tool. This

way, their work can be done before the arrival of the good in the Brazil-ian territory.

After document analysis the goods that represent greater risk of relation with fraudulent operations are directed to physical inspection.

The movement of goods was accelerated with Siscomex Cargo implementation, therefore, increased efficiency in security and customs control.

The great challenge of SEVIG is to seek for a more efficient Cus-tomhouse in the sense of guarantee-ing that society’s and state’s interests are reached by fighting the pres-ence of drug trafficking, contraband and duty evasion, thus resulting in strengthening the economy of the country.

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ADUANAADUANA

A Equipe de Ações Judiciais (EQJUD) da Alfândega do Porto do Rio de Janeiro (ALF/RJO) tem por efetivo, atualmente, um Supervi-sor, quatro Auditores Fiscias da RFB, quatro funcionários de apoio e quatro estagiários.

Compete à Equipe elaborar in-formações solicitadas pelos diversos juízos e pela Procuradoria da Fazenda Nacional por meio de Mandados de Segurança, Ações Ordinárias e Ações Cautelares; providenciar o despacho de cumprimento de liminares, senten-ças e acórdãos prolatados nos autos das

Ações Judiciais; e elaborar ofícios, me-morandos e despachos diversos.

Muitos processos da EQJUD aguardam seu julgamento e desfecho, pois, de uma maneira geral, a solução definitiva das Ações Judiciais somente se dá após um longo tempo de tra-mitação. O acompanhamento desses processo na esfera judicial é da alçada da Procuradoria da Fazenda Nacio-nal - Órgão Jurídico Fazendário - que transmite a esta Aduana as decisões proferidas nos diferentes feitos para as providências cabíveis.

Visando agilizar o controle dos

créditos tributários sub judice, sobretu-do dos maiores devedores da Fazenda Nacional, a EQJUD tem procurado acompanhar, por meio de pesquisas efetuadas junto às várias Seções Judiciá-rias e Tribunais Superiores, o andamen-to processual das ações a fim de apurar se já estão encerradas judicialmente.

Na hipótese de decisões favorá-veis à União, a Equipe verifica a con-versão em renda dos valores deposi-tados ou providencia a cobrança dos créditos devidos e, em caso de vitória do contribuinte, extingue o corres-pondente crédito.

A Equipe de Ações Judiciais (EQJUD) da Alfândega do Porto do Rio de Janeiro (ALF/RJO) tem por efetivo, atualmente, um Supervi-sor, quatro Auditores Fiscias da RFB, quatro funcionários de apoio e quatro estagiários.

Compete à Equipe elaborar in-formações solicitadas pelos diversos juízos e pela Procuradoria da Fazenda Nacional por meio de Mandados de Segurança, Ações Ordinárias e Ações Cautelares; providenciar o despacho de cumprimento de liminares, senten-ças e acórdãos prolatados nos autos das

Ações Judiciais; e elaborar ofícios, me-morandos e despachos diversos.

Muitos processos da EQJUD aguardam seu julgamento e desfecho, pois, de uma maneira geral, a solução definitiva das Ações Judiciais somente se dá após um longo tempo de tra-mitação. O acompanhamento desses processo na esfera judicial é da alçada da Procuradoria da Fazenda Nacio-nal - Órgão Jurídico Fazendário - que transmite a esta Aduana as decisões proferidas nos diferentes feitos para as providências cabíveis.

Visando agilizar o controle dos

créditos tributários sub judice, sobretu-do dos maiores devedores da Fazenda Nacional, a EQJUD tem procurado acompanhar, por meio de pesquisas efetuadas junto às várias Seções Judiciá-rias e Tribunais Superiores, o andamen-to processual das ações a fim de apurar se já estão encerradas judicialmente.

Na hipótese de decisões favorá-veis à União, a Equipe verifica a con-versão em renda dos valores deposi-tados ou providencia a cobrança dos créditos devidos e, em caso de vitória do contribuinte, extingue o corres-pondente crédito.

EQJUD EQUIPE DE AÇÕES JUDICIAIS EQJUD EQUIPE DE AÇÕES JUDICIAIS

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Nós somos a MMX, uma empresa de mineração do Grupo EBX, e estamos construindo em Itaguaí o Superporto Sudeste, um dos maiores e mais importantes empreendimentos de logística para mineração do Brasil.

O Superporto Sudeste é um terminal portuário privativo, de uso misto, capaz de receber navios de grande porte e dedicado exclusivamente ao embarque de minério de ferro. A MMX irá exportar 50 milhões de toneladas por ano, na primeira etapa do projeto, e 100 milhões de toneladas em sua segunda fase.Com o Superporto, passamos a operar com logística integrada eficiente, reunindo mina, ferrovia e porto.

Sabemos da nossa responsabilidade em promover o desenvolvimento socioeconômico da região. Por isso, já investimos mais de 50 milhões de reais em programas socioambientais para a comunidade.

Com início das operações previsto para 2013, o Superporto Sudeste é mais um marco na história da MMX.

A ligação entre os pátios e o terminal marítimo será feita através de um túnelde 11 m de altura, 20,5 m de largura e 1.800 m de comprimento.

Superporto SudeSte: o creScimentodo BrASil pASSA por Aqui.

mais de 50 milhões de reais investidos em programas socioambientais em itaguaí, mangaratiba e região.

MMX-0004-12-ANR-420X297-REVISTA ADUANA.indd 1 8/24/12 11:16 AM

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ADUANA

Alfândega do Porto de Itaguaí. Competência e organizaçãoem missão pela RFB

O Dr. Alexandre Mi-guel da Silva, em 1997, iniciou suas atividades na Re-ceita Federal no

Aeroporto de Guarulhos na Seção de Admissão Temporária, passando também pela SAVIG e SEBAG, onde atuou como supervisor de equipe por cerca de 4 anos. Retornou para o Rio de Janeiro em 2006, inciando suas atividades na Seção de Despacho Aduaneiro do Porto de Itaguaí, onde está lotado até hoje. Primeiramente, trabalhou no setor de admissão tem-porária, em seguida, no desembaraço aduaneiro e, em fevereiro de 2011, as-sumiu a chefia da SADAD até o dia 14 de maio de 2012, quando foi no-meado Inspetor-Chefe.

Seus projetos para o Porto de Itaguaí incluem o monitoramento

constante dos procedimentos adua-neiros de forma a melhorar tempo de despacho, qualidade

do trabalho de fiscalização, me-lhoria no atendimento ao contri-buinte e exploração da vocação na-tural do porto para atender a grandes projetos de engenharia industrial devido à sua privilegiada localização sem esquecer de ações que visem coibir ilícitos aduaneiros.

Atualmente, o porto desempe-nha importante papel para empresas situadas num raio de 100 km à sua volta, sendo o receptor de diversas plantas industriais importadas para montagem em território nacio-nal, como os projetos realizados pelas empresas Thinssenkrupp CSA, Casa da Moeda do Brasil, AMBEV, CSN Cimentos, dentre outros.

Sua jurisdição abrange os muni-

cípios de Itaguaí, Mangaratiba, Angra dos Reis, Parati e Seropédica, além das Instalações Portuárias Marítimas Alfandegadas da Thyssenkrupp - CSA Siderúrgica do Atlântico no Distrito Industrial de Santa Cruz, localizado no município do Rio de Janeiro.

NúmerosDentre suas atribuições, se encon-

tram o controle aduaneiro de cargas de importação e exportação, especial-mente, os granéis sólidos e líquidos responsáveis por cerca de 90% da mo-vimentação do porto.

No primeiro quadrimestre de 2012, computada a renúncia fiscal, somou em tributos sobre o comércio exterior aproximadamente R$ 72 mi-lhões sendo R$ 45 milhões de tribu-tos a recolher, e o restante relativos à renuncia fiscal.

O atual Inspetor-Chefe da Alfândega da Receita Federal do Brasil no Porto de Itaguaí, Dr. Alexandre Miguel da Silva, iniciou sua vida profissional aos 19 anos como Oficial da Marinha Mercante.

The current Chief-Inspector of the Customs of the Federal Revenue of Itaguaí Port, Mr. Alexandre Miguel da Silva, began his professional life at the age of 19 as a Merchant Marine Officer.

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ADUANA

Customs of Itaguaí Port Expertise and organization in the administration of the Port of Itaguaí

In 1997, Mr. Alexandre Miguel da Silva started his activities in the Brazilian Federal Revenue at Guarulhos Aiport in the Tem-

porary Admission Section, then he worked at SAVIG and SEBAG where he was a team supervisor for about 4 years. In 2006, he returned to Rio de Janeiro and began working in the Cus-toms Clearance Section of Itaguái Port and is still there until today. There he firstly worked in the temporary admis-sion department and then in the cus-toms clearance and in February, 2011 he took over as head of SADAD until May 14, 2012 when he was nominated Chief-Inspector.

His projects for Itaguaí Port include continuous monitoring of customs

procedures in a way of improving clear-ance time, inspection quality, service to taxpayer and exploitation of the natural talent of the port to meet great proj-ects of industrial engineering due to its privileged location, besides actions that aim restraining illegal actions.

Nowadays, the port plays an im-portant role for the companies lo-cated in an area of 100km around it. It receives several imported industrial plants for the assembly in the coun-try like the projects carried out by Thinssenkrupp CSA, Casa da Moeda do Brasil, AMBEV, CSN Cimentos, among others.

Its jurisdiction encompasses the municipalities of Itaguaí, Mangaratiba, Angra dos Reis, Parati and Seropédica,

besides Bonded Maritime Port Fa-cilities of Thyssenkrupp and CSA Sid-erúrgica do Atlântico in the Industrial District of Santa Cruz, located in the municipality of Rio de Janeiro.

NumbersAmong its attributions is the cus-

toms control of import and export cargoes, especially liquid and dry bulk that represent around 90% of the movement of the port.

In the first four months of 2012, considering tax exemption, the cus-toms of the port generated approxi-mately 72 million reais in foreign trade taxes. Out of this amount, 45 million reais were in tax payable and the rest regarding tax exemption. A Alfândega do Porto de Itaguaí, conta hoje com 22 auditores fiscais e 15 analistas, apesar do reduzido quadro

funcional,  presta um serviço de qualidade à população de acordo com a missão institucional da Receita Federal.

The Customs of Itaguaí Port has today 22 Tax-Auditors and 15 Tax-Analysts. Despite the reduced workforce, this Customs Office offers the population a quality service according to the institutional mission of the Brazilian Federal Revenue.

Conheça as chefias e equipes da Alfândega do Porto de Itaguaí

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ARTIGO

O Brasil é hoje o segundo maior produtor de mi-nério de ferro do mundo

de acordo com o Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram). Segundo as estatísticas, o país é responsável por 15% da produção de minério de fer-ro mundial, ficando atrás apenas da Austrália. Os principais compradores da commodity estão, por sua vez, no além-mar: China, Japão, Coreia do Sul e países europeus lideram as de-mandas pelo produto brasileiro. Por esta razão, a logística é um dos fatores mais importantes do mercado de mi-nério de ferro brasileiro.

Mais do que produzir minério de ferro, para garantir melhores preços, as mineradoras têm o desafio de fazer com que o produto chegue aos clien-tes transoceânicos. Atenta a este cená-rio, a MMX, mineradora do grupo EBX, está construindo, desde 2010, o Superporto Sudeste, em Itaguaí (RJ), que vai escoar 100% de sua produ-ção. Já no ano que vem, o terminal portuário, que será exclusivo para mi-nério de ferro, entrará em operação com capacidade para movimentar até 50 milhões de toneladas do produto por ano.

Com o terminal portuário pró-prio, a MMX adquire posição estraté-gica no mercado e supera o desafio da logística, um dos maiores gargalos do setor de mineração de ferro no Brasil.

O porto conta com investimentos de R$ 2,4 bilhões e escoará a produção da Unidade Serra Azul da MMX e de outras mineradoras localizadas no Quadrilátero Ferrífero. Atualmente, a companhia tem capacidade para produzir 8,7 milhões de toneladas de minério de ferro na Unidade Serra Azul, mas já trabalha para aumentar a produção para 29 milhões de tone-ladas/ano.

O Superporto está situado na menor distância entre o Quadrilátero Ferrífero e o litoral. O terminal tam-bém está a apenas dois quilômetros da ferrovia da MRS Logística, con-cessionária que opera a malha sudes-te da Rede Ferroviária Federal. Esta proximidade permitirá que todo o transporte de minério de ferro para o Superporto Sudeste seja feito por fer-rovia. Por ser um terminal portuário de uso misto, o porto também poderá exportar cargas de outras minerado-ras situadas ao longo da ferrovia da MRS, como, por exemplo, o contrato assinado com a Usiminas Mineração para o embarque de 12 milhões de toneladas por ano. Em função des-ta possibilidade e da importância do acesso do minério de ferro brasileiro ao mercado transoceânico, a MMX já iniciou o processo de licenciamento ambiental para aumentar a capacida-de do porto para até 100 milhões de toneladas por ano. A expansão da ca-

pacidade permitirá, assim, aumentar o volume de exportações do país.

O empreendimentoEm fase adiantada de construção,

o Superporto Sudeste terá profun-didade de 20 metros, dois berços de atracação de navios capesize, ramal ferroviário de 2,3 quilômetros, pêra ferroviária (linha férrea em formato de pêra para o descarregamento de vagões e manobra de trens), dois pá-tios de estocagem com capacidade de estocagem de 2,5 milhões de tonela-das, além de prédios administrativos e operacionais. Para ligar os pátios de estocagem e a estrutura marítima, foi construído um túnel de 1,8 quilôme-tro de extensão, 11 metros de altura e 20 metros de largura, uma solução inédita em portos de minério de fer-ro no Brasil.

Além da importância econômi-ca do empreendimento para o país, o Superporto Sudeste traz ganhos como geração de empregos e de-senvolvimento de setores como o comércio e prestação de serviços. O porto também representará um efeito multiplicador na economia e na re-ceita tributária do município e do es-tado em função do elevado porte das operações do empreendimento, que deverá gerar uma arrecadação de im-postos de aproximadamente R$ 270 milhões por ano.

Brazil today is the second largest iron ore producer in the world, according

to the Brazilian Mining Institute (Ibram). The statistics show that the country is responsible for 15% of world iron ore production, and is second only to Australia. The main buyers of the commodity are also overseas: China, Japan, South Korea and the European countries lead the demand for this Brazilian product. For this reason, logistics is one of the most important elements in the Brazil-ian iron ore market.

More than just producing iron ore, to ensure better prices, the mining companies face the chal-lenge of getting the productto overseas customers. With this in mind, MMX, the EBX Group mining company, has been work-ing since 2010 on the construc-tion of the Sudeste Superport, in Itaguaí (RJ), which will handle 100% of its production. Already in the coming year, the port terminal, which will be exclusively for iron ore, will come into operation with a capacity to move up to 50 mil-lion tons of the product per year.

With its own port termi-nal, MMX is acquiring a strate-gic position in the market and overcoming one of the biggest

bottlenecks for the mining sector in Brazil, the logistics challenge. R$ 2.4 billion has been invested in the port, in order to transport all the production from the Serra Azul Unit and production from other mining companies located in the Iron Quadrangle. At pres-ent the company has a produc-tion capacity of 8.7 million tons per year but is already working towards increasing its capacity to 29 million tpy.

The Superport is located at the shortest distance from the Iron Quadrangle to the coast. The ter-minal is also only two kilometers from the MRS Logística railroad. MRS is the concession-holder operating the Southeast portion of the Federal Rail Network. This proximity will allow all the iron ore transported to the Sudeste Superport to go by rail. By virtue of being a mixed-use port termi-nal, the port can also export cargo from other mining companies lo-cated along the MRS railroad, as is the case with the contract signed with Mineração Usiminas for the hauling of 12 million tons per year. Because of this possibility, and also the importance of access of Brazil-ian iron ore to the seaborne mar-ket, MMX has already started the environmental licensing process to

increase the handling capacity of the port to as much as 100 mil-lion tons per year. This expanded capacity will thus allow for an in-crease in the volume of exports from Brazil.

The projectWith construction well under

way, the Sudeste Superport will have a depth of 20 meters, two mooring berths for capsize vessels, a 2.3 km rail link, a railway balloon loop for unloading wagons and al-lowing trains to maneuver, two yards with a stockpiling capacity of 2.5 million tons, in addition to operational and administrative buildings. To connect the storage yards and the offshore structure, a tunnel 1.8 kms long, 11 meters tall and 20 meters widewas built, a unique solution for iron ore ports in Brazil. In addition to the eco-nomic importance of the project for the country, the Sudeste Su-perport brings other benefits such as creating jobs and developing trade and services. The port will also have a multiplication effect on the economy and the tax revenues of the Municipality and the State due to the sheer size of the opera-tions in the project, which should generate tax revenues of some R$270 million per year.

Do Brasil para o mercado transoceânico: Superporto Sudeste é estrutura-chave para o crescimento das exportações de minério de ferro

From Brazil to the seaborne market: the SudesteSuperport is a key infrastructureproject for the growth of iron ore exports

POR LUCIANO FERREIRA, DIRETOR DE OPERAÇÕES PORTUÁRIAS DA MMX LUCIANO FERREIRA, DIRECTOR FOR PORT OPERATIONS - MMX

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ECONOMIA

Juntas, as palavras “Pier” e “Mauá” são, hoje, sinônimo de uma parte do Rio que está na

linha de frente das profundas trans-formações que o cenário carioca vai sofrer em sua trajetória para se tornar Cidade Olímpica até 2016, com pas-sagem por 2014, quando a cidade re-

ceberá sua segunda Copa do Mundo. Pier Mauá é o nome da empresa

que conquistou, em 1998, a conces-são para administrar o terminal de passageiros do porto do Rio. O nome “pegou” entre os cariocas e hoje se tornou a própria alma de uma re-gião que já foi conhecida como “cais

do porto”, “zona portuária” e outras expressões. As movimentadas tempo-radas anuais de cruzeiros chegam a receber mais de 700 mil pessoas e até sete navios atracando simultaneamen-te. E os armazéns restaurados recebem eventos grandiosos o ano todo, como a Art-Rio, que acontece no próximo

Pier Mauáe as maravilhas do Porto do Rio

Concessionária do Terminal Internacional de Passageiros é parceira do Projeto Porto Maravilha e investe nas instalações do novo Terminal, que ficará pronto até a Copa do Mundo de 2014

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ECONOMIA

mês de setembro - e está perto de se tornar a maior feira de arte contem-porânea da América Latina.

Em breve, o local será um dos pontos turísticos mais espetaculares da cidade. O Projeto Porto Maravi-lha, da Prefeitura do Rio, cujas obras estão bastante adiantadas, promove a revitalização de toda a zona portuária.

Parceira de primeira hora da Pre-

feitura do Rio e dos órgãos que de-senvolvem Porto Maravilha, a Pier Mauá investirá na construção de um novo Terminal de Passageiros, com mais tecnologia, conforto e pratici-dade para os viajantes. Serão mais de 16.000 m2 de área construída, com ampliação da linha do cais em 73%. O novo Terminal permitirá que par-te da área do atual cais da Pier Mauá

seja transformada em um polo de entretenimento, cultura e lazer.

Américo Relvas da Rocha, dire-tor-geral do Terminal de Cruzeiros, lembra que o turismo marítimo no Rio teve um crescimento de 800%, entre 1998 e 2011. – Hoje o Rio é valorizado como destino turístico de cruzeiros – orgulha-se. – Tanto a cidade quanto o Terminal da Pier

Mauá foram reconhecidos com o Travel Award de Melhor Destino de Cruzeiros e Melhor Terminal de Cruzeiros da América Latina em 2009, 2010 e 2011. Estas conquistas são uma boa medida da nossa credi-bilidade lá fora – comemora.

A grande inovação do novo Ter-minal é o chamado “pier em Y”, que será construído pela Cia. Docas do

Rio de Janeiro, com recursos da or-dem de R$ 300 milhões, investidos pelo governo federal, e permitirá até oito atracações simultâneas. – A grande vantagem do pier em Y é a proximidade do terminal, o que evi-tará grandes deslocamentos e trará maior conforto aos passageiros e tri-pulantes – explica Américo.

O novo Terminal deverá hos-

pedar “hotéis flutuantes” durante a Copa do Mundo e as Olimpíadas, adianta Américo. – Com a nova infraestrutura, a Pier Mauá poderá participar da ampliação da capaci-dade hoteleira do Rio durante esses dois grandes eventos. É uma forma de contribuir para o crescimento da vocação turística já fantástica de nos-sa cidade – conclui.

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ECONOMIA

The words “Píer and Mauá” together are today a syn-onym of a part of Rio that is in the front line of the

deep transformation that the carioca scenario is going to experience to be-come an Olympic City and a World Cup Host.

Píer Mauá is the name of the company that won the concession to manage the passengers’ terminal of Rio Port. The name stuck among the “cariocas” and today is reference of a region that has already been known as “port pier”, “port zone” and other expressions. The busy annual cruises seasons receive more than 700 thou-sand people and have up to seven vessels docking simultaneously. The reconstructed warehouses hold huge events all year long, like Art-Rio that happens in September and is about to become the biggest contemporane-ous art fair of Latin America.

Soon, the place is going to be one of the most spectacular attractions of the city. The Maravilha Port Project

by Rio City Hall, which the works are well advanced, promotes the revi-talization of the entire port area.

Excellent partner of Rio City Hall and of the agencies that devel-op the Maravilha Port, Pier Mauá is going to invest on the construction of a new Passengers Terminal with more technology, comfort and con-venience for travelers. There will be over 16,000 m2 of constructed area with the extension of 73% of the pier. The new Terminal is going to allow part of the area of the actual pier of the Pier Mauá to be trans-formed in an entertainment, culture and recreation hub.

General Manager of the Cruise Terminal, Mr. Américo Relvas da Rocha, reminds that the maritime tourism in Rio grew 800% between 1998 and 2011. – “Today, Rio is ap-preciated as a tourist destination of cruises” – he prides himself. – “Both the city and the Pier Mauá Terminal were recognized by the Travel Award as The Best Cruise Destination and

Best Cruise Terminal of Latin Amer-ica in 2009, 2010 and 2011. These achievements are a good measure of our credibility abroad”– he celebrates.

The great innovation of the new Terminal is the so called” Y dock” that is going to be built by Cia. Docas do Rio de Janeiro with around 300 million reais invested by the federal government and is going to allow up to eight simultaneous docking. – “The great advantage of the dock in Y that is going to avoid large displacements and bring more comfort to passengers and crew, is the proximity with the terminal” – Américo explains.

The new Terminal will host “floating hotels” during the World Cup and the Olympic Games. – “With the new infrastructure, Pier Mauá will be able to participate of Rio hotel capacity expansion dur-ing these two big events. It is a way of contributing with the growth of Rio’s already fantastic tourism po-tential”– he concludes.

Pier Mauá and the wonders of Rio PortThe concessionaire of the International Passengers Terminal is a partner of the Maravilha Port Project and invests in the facilities of the new Terminal that is going to be ready by the World Cup 2014

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ECONOMIA

Fundamental para o desen-volvimento do país, o trans-porte marítimo não para de evoluir. E acompanhar este

crescimento é essencial para aumentar a competitividade. Com essa estratégia, o Sepetiba Tecon – terminal de contê-ineres da CSN, localizado no Porto de Itaguaí (RJ) – está investindo mais de R$ 150 milhões para adequar a estru-tura do Berço 301, transformando-o em um cais contínuo, assim como os

demais atracadouros do porto. O ter-minal passará a dispor de uma estrutura contínua de 810 m de extensão, maior do que os 540 m anteriores, podendo assim receber mais de um navio de grande porte por vez. A capacidade de movimentação de contêineres pelo ter-minal aumentará em 87%, saltando dos atuais 237 mil para 444 mil unidades.

Atualmente, este berço tem uma estrutura metálica em “U”, que per-mite apenas a atracação de navios

que operam com guindaste de bordo. Nele, não podem ser atracados navios que necessitam operar com guindas-tes de terra, pois os 4 portêineres que operam no terminal se movimentam sobre trilhos e não têm acesso ao re-ferido berço, por não se tratar de uma estrutura contínua. O cais é utilizado para movimentar produtos siderúr-gicos, embarcados direto nos porões dos navios ou para o desembarque de cargas de projetos.

SuSubstantial to the devel-opment of the country, maritime transportation is always in progress and in

order to increase competitiveness, it is absolutely necessary to follow this growth along. With this strategy, the Terminal of containers of CSN lo-cated at Itaguaí Port (RJ) – Sepetiba Tecon is investing over 150 million reais to adequate the structure of the

berth 301 to transform it in a contin-uous berth just like the others of the port. The terminal is going to have a continuous structure of 810 m long, larger than the previous 540m, en-abling to receive one large vessel at a time. The capacity of the terminal to handle containers will increase 87%, going from the current 237 thousand units to 444 thousand.

Nowadays, this berth has a metal-

lic structure in “U” that only allows the docking of crane vessels. It is not possible the docking there of vessels that depend on land cranes once the four porteiners that operate in the terminal move on tracks and there is no access to it through a continuous structure. The berth is used to move steel products loaded directly into the ship hold or for unloading cargo of projects.

Com investimentos superiores a R$ 150 milhões, o Sepetiba Tecon aumenta sua capacidade e competitividade no mercado

With investments over 150 million, Sepetiba Tecon increases its capacity and competitiveness in the market.

Expansão marítima do Sepetiba Tecon no Porto de Itaguaí

Maritime expansion ofSepetiba Tecon in Itaguaí Port

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mações dos usuários, quanto à demora na liberação das cargas exportadas e, principalmente, importadas nos portos e aeroportos do Brasil. Alguns fatores contribuem para que esta demora re-almente ocorra, como, por exemplo, a falta de Fiscais Federais Agropecuários, o horário reduzido de atendimentos nos portos e aeroportos, softwares ab-soletos e legislações conflitantes.

A falta de Fiscais Federais Agro-pecuários, com destaque para os Engenheiros Agrônomos. Como so-lução, o Governo Federal deveria re-alizar concurso público em todos os níveis imediatamente, pois a carência que hoje salta os olhos se agravará nos próximos meses, considerando apo-sentadorias iminentes.

O horário comercial de atendi-mento nos portos e aeroportos públi-cos e privados devem ser estendidos para no mínimo 12 horas por dia.

Há também o problemas das le-gislações conflitantes, que resultam na atuação de órgãos anuentes fiscali-zando os mesmos produtos. A solução seria a criação de um grupo de pro-fissionais que entendam profunda-mente do assunto, de modo a revisar e harmonizar as legislações que en-volvem a liberação de cargas, produ-tos, passageiros e embarcações. Assim, a fiscalização seria mais eficiente, com resultados positivos no tempo final de liberação das cargas.

Além disso, os sistemas infor-matizados que são utilizados pelos diversos órgãos e os equipamentos necessários para operacionalizar os serviços necessitam de investimentos pesados. Hoje temos vários progra-mas que são extremamente úteis às autoridades, com SISCarga, Porto sem Papel e MANTRA, que con-ferem agilidade e eficiência, porém, não estão disponíveis a todos.

Qual é a participação do Ministério da Agricultura nas operações do comércio inter-nacional?

Todos nos sabemos da impor-tância do agronegócio na balan-ça comercial, portanto, vejo nossa participação fundamental na defesa do patrimônio agropecuário brasi-leiro. Estamos localizados em apro-ximadamente 120 unidades dis-tribuídas pelo território brasileiro, nos portos organizados, aeroportos internacionais e nas fronteiras ter-restres, garantindo a qualidade e a sanidade dos animais, vegetais, dos produtos e subprodutos de valor econômico e dos insumos agrí-colas. Como disse anteriormente, existe espaço para melhorarmos nossas atividades, com investimen-to no material humano existente em apoio laboratorial, tecnologia de informação e contratação de novos servidores.

O que trata as restrições

fitozoosanitárias nas importa-ções e exportações?

As restrições fitozoosanitárias são adotadas pelos países organizados em todas as regiões do planeta, individu-al ou bloco econômicos, como for-ma de proteção e vigilância a entra-da de pragas quarentenárias em seus territórios, garantindo a sanidade animal e vegetal e ainda a qualidade das produções agropecuária. O Bra-sil, ano a ano, aumenta sua participa-ção no comercio internacional e não poderia ficar fora deste contexto, sob pena de inviabilizar este crescimen-to de forma sustentável. No entanto, devemos procurar cada vez mais re-duzir a burocracia na aplicação des-sas medidas fitozoosanitária.

ENTREVISTA

Os gargalos da agropecuária no contexto do comércio exteriorO Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento se divide em aproximadamente 120 unidades distribuídas pelo território brasileiro, nos portos organizados, aeroportos internacionais e nas fronteiras terrestres

A Revista Aduana Bra-sil conversou com o Chefe da Divisão de Defesa Agropecuária e

Superintendente Substituto da Su-perintendencia Federal de Agricul-tura do Estado do RJ, Dr. Antonio Carlos Marques Medeiros, para saber qual é o papel do Rio de Janeiro em relação ao mercado agropecuário brasileiro.

Qual a importância do Esta-do do RJ no contexto agrope-cuário do país?

Em comparação com outros es-tados da federação, nossa produção

agropecuária é reduzida, concen-trando-se em pequenas propieda-des. Destaca-se, no entanto, como importante mercado consumidor de produtos e serviços agropecuários, os Portos de Itaguaí e do Rio de Janei-ro, além do Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro, que movimentam diversos produtos e insumos agríco-las provenientes da maioria dos esta-dos da Federação.

Como o Ministério da Agri-cultura está se preparando para receber os grandes eventos que ocorrerão no RJ?

Participando de grupos de tra-

balho ligados a área aduaneira, que tratam principalmente do trânsito internacional de passageiros, tripu-lantes e produtos nos diversos mo-dais de transportes.

Quais os principais gargalos

na importação e exportação de produtos agropecuários?

Vou procurar responder esta per-gunta com foco nos problemas en-frentados pelos agentes públicos e usuários dos serviços públicos e pri-vados, procurando também oferecer saídas para os problemas aqui defini-dos como gargalos.

Tem sido muito comum as recla-

LUIZ EDUARDO NEVES

Dr. Antonio Carlos Marques Medeiros, Chefe da Divisão de Defesa Agropecuária e

Superintendente Substituto da Superintendencia Federal de Agricultura do Estado do

Rio de Janeiro

Mr. Antonio Carlos Marques Medeiros, the Head of the Agricultural

Protection Department and Deputy Superintendent

of the Agriculture Federal Superintendence of the state

of Rio de Janeiro

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ports in Brazil. Some factors con-tribute to this delay, for example, the lack of Federal Agricultural Inspec-tor, reduced service schedule at ports and airports, obsolete softwares and conflicting laws.

What is the participation of the Ministry of Agriculture in the operations of international trade?

We all know the importance of agribusiness for the commercial bal-

ance, therefore, I see our participa-tion as essential in the defense of the Brazilian agricultural heritage. We are located in approximately 120 units throughout Brazil, in organized ports, international airports and land borders, ensuring the quality and health of animals, plants, products of economic value and agricultural in-puts. As said earlier, there is room to improve our activities with invest-ment on information technology,

laboratorial support and recruitment of new servants.

What are the phytosanitary barriers in import and export?

The restrictions are adopted by organized countries, individually or in economic groups as a way of protect-ing and monitoring the entry of quar-antine pests in their territories, ensur-ing animal and vegetal health and the quality of agricultural productions.

ENTREVISTA

A duana Brasil magazine talked to the Head of the Agricultural Pro-tection Department

and Deputy Superintendent of the Agriculture Federal Superinten-dence of the state of Rio de Janeiro, Mr. Antonio Carlos Marques Me-deiros, to understand the role of Rio de Janeiro in relation to the Brazilian agricultural market.

What is the importance of the state of Rio de Janeiro in the farming and cattle-raising con-text in the country?

Comparing to other states of the

federation, our agricultural produc-tion is reduced and is only concen-trated in small properties. However, the ports of Itaguaí and Rio de Ja-neiro and the International Airport of Rio de Janeiro stand out as im-portant consumer markets of ag-ricultural products and services. It is important to mention that they handle different agricultural prod-ucts that come from most states of the Federation.

How is the Ministry of Agri-culture getting ready to receive the great events that are going to take place in Rio de Janeiro?

We are participating of work groups related to the customs area that deal mainly with international transit of passengers, crew and prod-ucts in various modes of transport.

What are the main bottle-

necks in the import and export of agricultural products?

I am going to try to answer this question focuses on the problems faced by the public servants and us-ers of public and private services.

It has been very common com-plaints from users about the delay in releasing the cargoes exported and mainly imported at ports and air-

LUIZ EDUARDO NEVES

The bottlenecks of farming and cattle-raising in the foreign trade contextThe Ministry of Agriculture is divided in aproximately 120 units distributed throughout the Brazilian territory, in organized ports, intenational airports and land borders

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ADUANA

Despachante Aduaneiro, uma história de conquistas

Customs Broker, a history of achievements

POR DR. JOÃO CARLOS GENESCÁ

Com a abertura dos Por-tos às nações amigas, em 1808, D. João possibilitou ao Brasil o crescimento

do comércio e desenvolvimento. O aumento comercial faz surgir a pessoa que, nomeado pelos comerciantes lo-cais, exercia atividades junto ao Porto, separando e identificando as cargas para pagar os impostos e entregar aos seus proprietários.

Mas, foi com a promulgação do Código Comercial Brasileiro em 1850, que surge a denominação de Caixeiro - pessoas nomeadas por seus patrões e registradas no Tribunal do Comércio para exercer atividades junto às repartições fiscais em seus nomes, inclusive no desembaraço de mercadorias.

Em 1860, com o Regulamento das Alfândegas e mesas de Rendas, foi criada a figura do Despachante ao lado dos Caixeiros. Só em 1932, através do Decreto Presidencial, que surge a expressão “despachan-

tes aduaneiros e seus ajudantes”, as únicas pessoas que podiam tratar do desembaraço aduaneiro de merca-dorias estrangeiras perante as Alfân-degas e Mesas de Rendas Alfande-gadas da República.

Assim iniciou a atividade cente-nária, cuja história nasce no império e permanece até hoje, na Repúbli-ca, traduzindo o seu relevante papel desde o comércio da Colônia até o comércio exterior na atualidade.

Como toda longa história, con-templam-se altos e baixos, vendo-se o Despachante Aduaneiro ser dis-tinguido com a sua nomeação pe-los Presidentes da República assim como o desprestígio originado pelo Decreto 646/99 em que, no afã de expandir as atividades, permitiu a habilitação dos novos profissionais somente com a exigência de 2º grau completo.

Porém, esse erro histórico e es-tratégico - opção pelo caminho da menor exigência de qualificação aos

Despachantes Aduaneiros - acabou trazendo problemas operacionais no cumprimento das atividades de de-sembaraço aduaneiro, obrigando a própria Receita Federal do Brasil a criar remédios capazes de gerar uma melhor resposta para esse cenário, in-troduzindo, a partir de 2012, o Exa-me de Qualificação profissional para as novas habilitações, através do novo Regulamento Aduaneiro (Decre-to6.759 de 06 de fevereiro de 2009).

A valorização e a expectativa de novo fôlego à essa importante ati-vidade encontram eco na figura do Operador Econômico Qualificado, a ser implantado pela Receita Federal do Brasil, em consonância com as orientações da OMA (Organização Mundial de Aduanas) e da OMC (Organização Mundial do Comér-cio), cuja cadeia logística prevista in-sere o Despachante Aduaneiro como um dos principais elos na conquista da harmonização e segurança dos processos aduaneiros.

Ontem, hoje e amanhã, a história do Despachante Aduaneiro se confun-de com toda a trajetória do comércio exterior brasileiro, que se desenvolveu e se desenvolve conquistando com-petência e competitividade sob o co-nhecimento, domínio e visão deste profissional fundamental na tutela e na viabilidade de melhores resultados e sucesso para todos os envolvidos.

With the open-ing of the Ports to friendly na-tions in 1808, the

king João enabled the development and trade growth in Brazil. The in-creased trade makes arise the per-son who appointed by local traders, exercised the activity in the Port of separating and identifying the loads to pay taxes and deliver to their owner.

But it was with the promulga-tion of the Brazilian Commercial Code in 1850 that the name of Clerk appears – people appointed by their employers and registered in the Commercial Court to exercise activities in the tax offices on their behalf, including the clearance of goods.

In 1860, with the Customs Regulation and Revenue tables, it was created the figure of the Cus-toms Broker next to the clerks. Only in 1932, through the Presi-dential Decree, the term “customs brokers and their assistant” arises.

They were then the only people who could handle customs clear-ance of foreign goods before the Customs and Bonded Revenue tables of the Republic.

This is how this centenary ac-tivity began. Its history arises in the empire and remains today in the re-public reflecting its significant role since trade in the colony until for-eign trade today.

As every long story, there are ups and downs when the Cus-toms Broker is distinguished in his nomination by the presidents of the republic as well as the discredit originated by the Decree 646/99 that in the rush to expand activities, allowed the license of new profes-sionals with only the requirement of having completed high school.

However, this strategic and historic error – the option by the lower qualification requirement for customs broker – ended up bring-ing operational problems in carry-ing out the customs clearance activ-ities, forcing the Brazilian Federal

Revenue to create solutions for this scenario. So, from 2012, The Quali-fication Exam for new profession-als was introduced through the new Customs Regulation (Decree6.759 of February 6th, 2009).

The appreciation and expecta-tion of new life to this important activity are echoed in the figure of Qualified Economic Operator, to be implemented by the Feder-al Revenue of Brazil, in line with the guidelines of the WCO (World Customs Organization) and WTO (World Trade Organization), which the expected logistics chain intro-duces the Customs Broker as one of the main links in achieving har-monization and safety of customs procedures.

The history of the Customs Broker merges with the whole trajectory of the Brazilian foreign trade; it has been developing earn-ing competitiveness and compe-tence. The control and vision of this professional is essential for achiev-ing better results.

Dr. João Carlos Genescá é o Presidente Sindicato dos Despachantes Aduaneiros do Estado do Rio de Janeiro (SINDAERJ)

Mr. João Carlos Genescá is the President of the Association of Customs Brokers of the state of Rio de Janeiro (SINDAERJ)

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ADUANA EM FOCO

Posse do novo inspetor da Alfândega do Porto de Itaguaí. Dr. Alexandre Miguel da Silva.

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