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INOVAÇÃO E SUSTENTABILIDADE UMA NOVA REVOLUÇÃO VERDE

Revista andef 3

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INOVAÇÃO E SUSTENTABILIDADE

UMA NOVA REVOLUÇÃO VERDE

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3

Textos: Danielly Herobetta

Edição: Yara Alvarez

Produção: TEIA Editorial

www.teiaeditorial.com.br • (19) 3367-2580

Projeto Gráfico: Via B | Branding + Design

www.viab.com.br • Fone (19) 3295-5466

A revista do Prêmio Andef é uma publicação

anual, editada pela Associação Nacional de

Defesa Vegetal (Andef ). Todos os direitos são

reservados. Distribuição gratuita.

EXPEDIENTE

EDITORIAL

Já dizia o pensador sueco, August Strindberg, o tempo não são os segundos, os minutos, as horas, dias, meses ou anos. O tempo na verdade são aqueles momentos da vida em que nos fazem sentir realmente úteis. Por isso, nos orgulha muito o tempo dedicado nestes 16 anos de educação e treinamento, dos produtores rurais Brasil a fora, e que hoje apresentamos em mais uma edição do Prêmio Andef.

Olhando para 1998, quando o prêmio foi criado, alguns números comparados ao que temos hoje, mostram a trajetória de crescimento do agrone-gócio neste período. O País colheu a safra de 66 milhões de toneladas de grãos e em apenas 16 anos praticamente triplicou a colheita, que em 2013 será de 184 milhões de toneladas. No planeta a mudança populacional foi mais dramática. Éra-mos em 5 bilhões e em apenas 16 anos o mundo ganhou 2 bilhões de pessoas para alimentar.

Neste tempo, não faltaram dificuldades para todo o setor produtivo, mas acreditar na agricultura vale a pena. Portanto, nossas empresas associadas e nossos parceiros nesta empreitada estão no rumo certo da educação e extensão do saber ao campo e, entre tantas iniciativas, merece destaque este tão bem sucedido Prêmio ANDEF, premiação realizada com a imprescindível parceria da Organização das Coo-perativas Brasileiras (OCB), do Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (INPEV), Fun-dação de Estudos Agrários Luiz de Queiroz (Fealq), Associação dos distribuidores de insumos agropecu-ários (ANDAV), Associação Brasileira das Agências de Comunicação (ABRACOM) e Enactus.

Muito obrigado a todos que trilham conosco este caminho!

João Sereno LamelPresidente do Conselho Diretor da Andef.

REALIZAÇÃO:

APOIO:

Sumário4

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O Oscar da agricultura brasileira

A agricultura na imprensa

Finalistas – Jornais

Finalistas – Ações para cooperativas

Finalistas – Televisão

Depoimentos

Curiosidades

Agradecimento

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Premiar ações voltadas para as boas práticas agrícolas e de responsabilidade social e ambiental, valorizar o tra-balho de profissionais, do produtor rural, das universi-dades, das revendas e distribuidores de produtos agro-pecuários, das cooperativas e das indústrias, ajudam a fazer a nossa agricultura cada vez mais competitiva e sustentável. Por isso, a iniciativa da ANDEF e de seus parceiros faz do prêmio uma referência e um dos mais importantes da agricultura brasileira.

E foi em uma noite de gala, em 24 de junho de 2013, que a Associação Nacional de Defesa Vegetal (ANDEF) realizou a entrega dos prêmios da 16ª Edição do Prêmio ANDEF - inovação e sustentabilidade, uma nova revolução verde. Foram reconhecidos os melhores profissionais do agrone-

Confira, a seguir, os vencedores.

EMPRESAS HOMENAGEADASArysta, Basf, Bayer, Dow, Dupont, FMC, Ihara, Monsanto e Syngenta

PROFISSIONAIS HOMENAGEADOSAdriano Jurach, Basf • Bruno Pereira Calili, Dupont • Clodoaldo Dutra Flaitt, Arysta LifeScience • Joernil-son Alves de Macedo, Monsanto • José Lourenço de Freitas, Bayer CropScience • Marcelo Gonçalves, Syn-genta • Paula Miguel Siqueira Viana, Dow AgroScien-ces • Vergilio Antonio Pereira Sobrinho, FMC

CAMPO LIMPO112 centrais que apresentaram ações relevantes para o produtor rural em relação ao destino das embalagens de defensivos agrícolas. As Centrais destaque de 2013 foram: Central de Goianésia/GO, de Manhuaçu/MG e de Araranguá/SC.

REVENDAS E DISTRIBUIDORESBoas Práticas Agrícolas - Defagro/ES: Plantando Sustentabilidade • Responsabilidade Ambiental - AgroAmazônia/MT: Mutirão Ambiental no Educa Mais • Responsabilidade Social - Alvorada/MT: Ações para o Bem.

COOPERATIVISMOBoas Práticas Agrícolas - COPLACANA/SP: Inovar para ganhar • Responsabilidade Ambiental - COMIGO/GO: Prêmio Gestão Ambiental • Responsabilidade Social - COOXUPÉ/MG: Aprendendo Legal

UNIVERSIDADESJunior: Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” (Esalq-USP/SP) - Projeto: Aprendendo a empreender.

Sênior: Centro Universitário do Estado do Pará (Cesupa/PA) - Projeto: Esse rio coopera.

O OSCAR DA AGRICULTURA BRASILEIRA

O HOMEM DO CAMPO

Potencial, profissionalismo, dedicação e re-novação, palavras que estão na semente do agronegócio, assim como em qualquer grande transformação humana. Renovação presente também na agricultura, no homem do campo que, a cada nascer do sol, nos ensina que é pos-sível plantar o hoje, aprendendo com as lições de ontem e preservando o amanhã.

Pela primeira vez, destacando um produtor rural que com sua história e trajetória tenha ajudado a transformar toda uma região, o Prêmio ANDEF homenageou Eduardo Sekita, na categoria o Homem do Campo, pelo trabalho desenvolvido no Alto Paranaíba/MG.

PERSONALIDADE DO AGRONEGÓCIO 2013

Categoria também inédita no Prêmio, a outor-ga do Prêmio Brasil Agrosustentável – Persona-lidade do Agronegócio 2013, foi uma eleição feita pelas principais entidades representativas do agronegócio brasileiro que decidiram, por unanimidade, prestar seu reconhecimento e homenagear Michel Temer, atual vice-pre-sidente do Brasil no governo da presidente Dilma Rousseff.

Michel esteve representado por Eduardo Daher, Diretor Executivo da ANDEF, a quem enviou a carta de agradecimento que foi lida aos presentes.

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Senador Sergio Souza, Eduardo Sekita e Alan Bojanic (FAO)

gócio, além das homenagens aos profissionais e associa-das da ANDEF. A cerimônia, que aconteceu no Esporte Clube Sírio, em São Paulo/SP, foi conduzida, pelo segundo ano consecutivo, pela jornalista Rosana Jatobá, dessa vez acompanhada pelo ator e modelo Carlos Casagrande.

Temas atuais ligados ao meio ambiente, segurança alimentar, boas práticas agrícolas, responsabilidade ambiental e social foram abordados e debatidos nos projetos inscritos. “Nosso objetivo é valorizar os profis-sionais que contribuem com o desenvolvimento do agronegócio do nosso país. O Prêmio também é uma forma de incentivo, pois esses trabalhos são fundamen-tais para o nosso setor”, afirma José Annes Marinho, gerente de educação da ANDEF.

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Pelo segundo ano consecutivo, a ANDEF, por meio de sua área de educação, incentiva e reconhece os profissionais de mídia que buscam as melhores práticas e exemplos, que mostram a nossa agricultura cada dia mais moderna e sustentável, que pesquisam, registram e ilustram, fazendo chegar aos lugares mais distantes do País, a informação.

Conhecida como o “Oscar da Agricultura”, a premiação recebeu 127 reportagens de 87 jornalistas que produ-ziram matérias relacionadas às boas práticas agrícolas, responsabilidade ambiental e social, educação no campo, sustentabilidade, entre outros temas que incen-tivam o desenvolvimento do agronegócio brasileiro.

A novidade deste ano é que, além das subcategorias TV, Jornal Impresso e Revista, o Prêmio ANDEF de Jornalis-mo premiou as ações de cooperativas, reconhecendo as práticas que partiram destes veículos e colaboram para o desenvolvimento da agricultura sustentável. “Nosso objetivo é valorizar os profissionais que con-tribuem com o desenvolvimento do agronegócio do nosso país. O Prêmio também é uma forma de incenti-vo, pois esses trabalhos são fundamentais para o nosso setor”, afirma José Annes Marinho, gerente de educação da ANDEF.

Os vencedores de cada categoria ganharam um iPad e uma bolsa de estudos para o MBA em fitossanidade.

Foram eleitas 28 reportagens finalistas pela comissão julgadora composta por:

• Jeffrey Abrahams (Abrahams Executive Search)

• Maurício Mendes (ABMR&A)

• Maria Helena Calado (inpEV)

• Coriolano Xavier (CCAS)

• Juliana Ramiro (Sindag)

• José Otávio Menten (USP)

• Márcio Martinelli (BlueBox Comunicação)

• Alex Mattiuzzo (Alfapress Comunicações)

• Kleber Martins de Paulo (Enactus)

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A AGRICULTURA NA IMPRENSA

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FINALISTAS

JORNAIS

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Celeiro do MundoAntônio Temóteo, Correio Braziliense

A série de reportagens do Correio Braziliense “Celeiro do mundo”, escrita pelo jornalista Antônio Temóteo, mostra que a lavoura e a pecuária sustentam o Brasil. Segundo dados dos textos, as duas atividades cresceram 18,2% no ano passado. Neste ano, será colhida a maior safra da história: 185 milhões de toneladas de grãos.

Conexão ChinaJosé Rocher, Gazeta do Povo

A série de reportagens do jornal Gazeta do Povo, escrita pelo jornalista e editor José Rocher, aborda a ligação do agronegócio com a economia chinesa, colocando o Brasil em posição privelegiada em época de crise nos Estados Unidos e Europa. Segundo dados do texto, as lavouras brasileiras são fundamentais para o gigante asiático.

Manejo de terra evoluiu, mas erros ainda persistemKaren Farias, O Popular

A reportagem do jornal O Popular, escrita pela jornalista Karen Farias, aborda a erosão hídrica como uma das principais formas de degradação do solo no Brasil, atin-gindo o Cerrado e regiões mais arenosas. A matéria traz técnicas de manejo e conservação do solo que podem reduzir os problemas.

Lições para o agronegócioJoana Colussi, Zero Hora

A reportagem do jornal Zero Hora, escrita pela jor-nalista Joana Colussi, aborda as escolas gaúchas que mesclam a teoria e a prática na formação de técnicos agrícolas, profissionais valorizados pelo mercado atual-mente.

agronegócioGAZETA DO POVO TERÇA-FEIRA, 12 DE JUNHO DE 2012 EDITORA EXECUTIVA: MARISA ABRANTES BORONI VALÉRIO EDITOR RESPONSÁVEL: JOSÉ ROCHER [email protected] www.gazetadopovo.com.br/agronegocio

Ligação do agronegócio com a economia chinesa põe Brasil numa posição privilegiada em época de crise nos Estados Unidos e na Europa. Para o gigante asiático, lavouras brasileiras são fundamentais

❚ BEIJING ❚ José Rocher, enviado especial

❚ Numa época em que a eco-nomia mundial tenta pegar carona no crescimento da China para atravessar a cri-se que afeta Estados Unidos e União Europeia, a relação entre o agronegócio brasileiro e o consumo chinês garante assento privilegiado ao Brasil na locomotiva do desenvolvi-mento globalizado. O merca-do de alimentos deve ser pou-co afetado pela redução no crescimento do gigante asiá-tico, que não tem como am-pliar a produção de grãos por falta de áreas produtivas e li-mitações tecnológicas, apurou a Expedição Safra Gazeta do Povo, em viagem de dez dias pelo país.

Ainda há muito espaço pa-ra ampliação das relações en-tre os dois países. Com 10% do comércio mundial, a na-ção mais populosa do mun-do importou o equivalente a US$ 1,74 trilhão em 2011. E, apesar de ter feito da China seu principal cliente, o Brasil exportou ao parceiro comer-cial apenas US$ 44,3 bilhões no período – ou seja, 17,3% de suas vendas, mas somente 2,5% do que os chineses com-pram. Esses porcentuais ten-dem a aumentar, mesmo com o crescimento do PIB chinês rebaixado da casa de 10% (mé-dia dos últimos cinco anos) pa-ra a de 8% (prevista para 2012).

A soja não é mais o único produto de interesse dos chi-neses. Enquanto a Expedição percorria a China, Beijing apre-sentou ao governo brasileiro protocolo que abre as portas do país também ao milho. O do-cumento deve ser assinado nes-te mês durante a Conferência

das Nações Unidas sobre De -senvolvimento Sustentável, a Rio+20, conforme Brasília, ga-rantindo um cliente de peso para as cerca de 12 milhões de toneladas do cereal que terão de ser remetidas ao mercado externo devido ao crescimento da produção de inverno.

ApetiteO interesse chinês pela im-

portação de soja e milho – ingredientes das rações ani-mais que se complementam – vem crescendo à medida que o poder de compra da po-pulação chinesa permite au-mento no consumo de prote-ína. As importações da olea-ginosa passaram da casa de 40 milhões para a de 60 mi-lhões de toneladas por tem-porada em apenas cinco anos, um avanço de 50%. As do ce-real, que eram insignifican-tes até três anos atrás, devem atingir 7 milhões de tonela-das nesta temporada.

As expectativas dos expor-tadores vão bem além disso. “A China precisa de 20 mi-lhões de toneladas de milho para repor seus estoques”, aponta o presidente-execu-tivo da Associação Brasileira dos Produtores (Abramilho), Alysson Paolinelli.

Além de crescer a passos largos, a taxas entre 7% e 11% ao ano, o mercado de carnes chinês é vasto pela própria concentração de 1,35 bilhão de pessoas no país. Os chi-neses consomem atualmen-te 52,6 quilos de carne por ano, pouco mais da metade da marca de 100 quilos per capita registrados no Brasil, conforme números de 2011. O Paraná, maior produtor brasi-leiro de frango, teria de dobrar suas marcas para fornecer um quilo a mais de frango por ha-bitante da nação asiática. Os compradores chineses estão ampliando negócios e figu-ram entre os principais clien-tes da avicultura do estado.

As processadoras de soja da China, porta de entrada da produção da América do Sul, operam ociosas e podem dobrar o esmagamento, que na última temporada chegou a 59 milhões de toneladas – apenas 3 milhões (t) além do volume importado. Principal elo entre o Brasil e o maior importador do grão do plane-ta, a oleaginosa é nosso cartão de visitas, cuja apresentação é obrigatória para uma boa relação com o mundo chinês.Leia mais sobre a China nas próximas páginas.

> > EXPEDIÇÃO SAFRA

Beijing

RÚSSIA

LOGÍSTICA CHINESAA produção de soja e milho da Chinaconcentra-se no Nordeste e chega aoscentros de consumo pelos portosmarítimos, que também recebem osgrãos importados.

Fonte: Redação.Infografia: Gazeta do Povo.

Dalian

Guangzhou

Qingdao

Xanghai

Hong Kong

Ningbo

Qinhuangdao

Tianjin

OCEANOPACÍFICO

Faixa agrícola

NortePredominânciade soja e milho

Faixa agrícola

Centro e SulPredominânciade trigo e arrozÍNDIA

Densidade populacionalhabitantes por km2

Principaisportos

0-50 mais de 900

Faixaagrícola

CHINA

Fotos: José Rocher/ Gazeta do Povo

Arte: Edilson de Freitas/Gazeta do Povo

Os agricul- tores Zhu Xiang e Qiang Iun, no cabo da enxada, em plantação de soja.

Na ausência de plantio direto, palhada do milho é acumulada para queima no inverno.

CONEXÃO CHINA

❚ HARBIN (CHINA)

❚ Na região agrícola da China que mais produz soja e milho, a atividade ainda depende da força dos trabalhadores que limpam as lavouras com en-xadas e espalham as semen-tes no solo com as próprias mãos. Sem o uso tecnologias comuns nos países exportado-res de grãos, pequenos lotes cultivados com capricho ren-dem 190 milhões de toneladas do cereal e 13 milhões de tone-ladas da oleaginosa por tempo-rada, mas com muito esforço.

O volume é 60% maior que o colhido no Brasil nessas duas culturas, graças ao uso de uma área com tamanho dobrado para o cereal. Com maquiná-rio, biotecnologia ou plantio direto, o rendimento poderia ser bem maior. Em áreas equi-valentes, os agricultores bra-sileiros colhem 70% mais so-ja e os norte-americanos ob-têm 80% mais milho.

Uma série de fatores impe-de a adoção dessas tecnologias. As terras são coletivas e cada

trabalhador rural tem direito a explorar cerca de um hecta-re, área equivalente a um cam-po de futebol. Por si só, esses sistema dificulta a escala e li-mita a produtividade.

Outra questão crucial é oinverno rigoroso. As lavourasda região de Harbin ficam co-bertas com até um metro de neve durante o inverno, influ-ência da Sibéria. Agricultores como Zhu Xiang e Qiang Iun amontoam a palha do milho para queimar na estação fria. Se ficasse no solo, a palhada atrapalharia o trabalho com as enxadas, necessário ao con-trole das plantas daninhas no cultivo de sementes conven-cionais – que não permi-tem o uso de herbicida na fa-se emergencial.

Com 20% da população doplaneta, a China detém só 7% da produção agrícola mundial. Essa diferença mostra por que o trabalho no campo é tão im-portante no país. Para ajudar a alimentar a população cres-cente, os agricultores retiram de 160 milhões de hectares cer-ca de 500 milhões de tonela-das de alimentos. Milho, so-ja, arroz e trigo rendem 460 milhões (t) – 2,9 vezes a pro-dução brasileira de grãos. (JR)

Perseverança fomenta o campo

De 11 a 17 de janeiro de 2013ANO 21 - NO 1302

Campo

AregiãodoCerradoéespecialmentevulnerávelàerosãohídrica,umadasmaisgravesformasdedegradaçãodosolo.Saibaquaissãoosavançoseoserrosqueaindapersistememrelaçãoaoproblema,25anosdepoisdaprimeirareportagemsobreotema,publicadanosuplementodoPOPULAR.[6e7

OSuplementodo

CampodoPOPULAR

completa25anos

deexistência.

Paramarcaradata,retomamos

osassuntostratadosna

primeiraedição,veiculada

em13dejaneirode1988.

Cooperativismo

Suplemento do

Apesardoavançodapesquisa,produçãogoianadearroz recua. [12

Tormentoqueperdura

Em25anos, cooperativasgoianascresceramesediversificaram. [3

Wild

esBarbosa

Arroz

Comnecessidades que vão de equi-pamentos para lavouras até a estrutu-ra do alojamento,as escolas de ensinotécnico agropecuário dependem deinvestimentos para acompanhar oavanço tecnológicodo campo.–As escolas são laboratórios vivos.

Muitas foram abandonadas pelo go-verno estadual – lamenta Sérgio LuizCrestani, presidente da AssociaçãoGaúcha de Professores Técnicos dEEnsinoAgrícola.Conforme Crestani, a carência de

professores é outra deficiência. Oquadro docente é suprido,na grandemaioria, por contratos,normalmentede técnicos na área.– O professor dessas escolas precisa

formação pedagógica.Mas não há in-

centivopara renovar o corpodocente.Responsável pela gestão de 26 uni-

dades de ensino técnico agrícola queenvolvem10,5mil alunos,a SecretariaEstadualdaEducaçãorepassacercadeR$180milpormêsparamanterases-colas–emtornodeR$7milparacadauma.Conforme o secretário da Edu-cação, José Clóvis deAzevedo,a inten-ção é aumentar em 30% o repasse deautonomia escolar ainda no primeirosemestre.Nestemês, foram investidosR$ 3 milhões para renovar parte dafrota de tratores e equipamentos dasescolas agrícolas.Azevedo acresenta que o governo

está emprocesso de formação de pro-fissionais e de concursos para docen-tes e funcionários.

FOTO

SMAURO

VIEIRA

CAMPO E LAVOURA 5

Em zerohora.com.br/campo, confira galeria de fotos

Lições para o agronegócioJOANA COLUSSI

Ao som demúsicas tra-dicionalistas vindasde um rádio que ecoana sala de ordenhada Escola Técnica deAgricultura (ETA),

em Viamão, jovens de diversas regi-ões do Rio Grande do Sul cumprema primeira atividade do dia antes deocupar as cadeiras das salas de aula.Comhorário exato para o tratamen-

to de animais e trabalho na lavoura, arotina é seguida à risca por estudantesque trocam o ambiente de escolas re-gulares pelo ensino em propriedadesrurais.A escolha não é feita por acaso.– Quero cursar Veterinária em uma

universidade federal –diz LeonardoAn-tônioVieira,16 anos,do 2ºano do Ensi-noMédiodo técnico empecuária.Assim como Leonardo,milhares de

jovens buscaram a formação de técni-co agrícola para ensaiar os primeirospassos no mercado de trabalho. Entreex-alunos ilustres, o governador TarsoGenro,que frequentou o curso emSantaMaria, e o ex-governador Leonel Brizo-la,que formou-se na ETA – escolamaisantigadoEstado,fundada em1910.–As escolas agrícolas oferecemmais

do que a vivência prática dos conteúdosteóricos. São experiências que ajudamna formação social das pessoas – des-taca o diretor da ETA,Evandro CardosoMinho,acrescentando que grande partedos estudantes consegue colocação no

mercado de trabalho após a formaçãoou ingresso emcursos superiores.A fácil empregabilidade explica a

procura pela formação no Estado.Coma expansão do agronegócio no país, fal-tamprofissionais técnicos para atuaremno setor, seja diretamente no campo ouem indústrias e comércio.A valorizaçãodo trabalho rural passou a caminharjunto comaprodutividadedas lavouras.

INTERESSE TAMBÉM NAS CIDADES

Parte do aprendizado vemda adapta-ção longe da família e do convívio diáriocom colegas de diferentes origens.Filhodepequenos agricultores deMostardas,Julio Lima da Costa, 20 anos, deixou acasa dos pais para estudar na ETA há

dois anos.No começo,pensou emdesis-tir e voltar para sua cidade:–Mas pensei no incentivo dos meus

pais e no orgulho que podem ter demim.Voume formar neste ano e conse-guir empregonaminha área.Seenganaquempensaqueo interesse

pelas escolas agrícolas seja apenas de jo-vensque cresceramvendoospais traba-lhandonomeio rural.Nascido emPortoAlegre,DenerAugusto Schilero,16 anos,trocou a rotina urbana para cursar otécnico empecuária naETA,onde chegaadividir oquarto com10alunos.– Quero criar gado emMato Grosso

– diz Dener, que despertou para a li-da campeira com o padrinho,deNovaHartz,e o avô,deTaquaruçudoSul.Com 360 alunos, dos quais 120 in-

ternos, a ETA tem área de 407 hectares– com lavouras demilho e arroz,produ-ção de hortigranjeiros e criação de gadode corte e de leite, suínos, ovinos, equi-nos e pequenos animais.Da produçãoagrícola, a escola mantém uma agroin-dústria de rapadura,queijo, iogurte,do-ce de leite e geleia.Gratuita, recebe cercadeR$12,8milmensais dogoverno esta-dual paramanutenção e investimentos.O custo para manter a escola, porém,passadeR$30mil.– Somos autossuficientes em carne,

verduras, ovos e leite.Mas é uma lutadiária,pois não há uma política especí-fica para as escolas agrícolas do Estado– lamenta o diretor da ETA.

[email protected]

Escolas gaúchasmesclam teoriae prática naformação detécnicos agrícolas,profissionaisvalorizados hojepelomercado

PORTOALEGRE, SEXTA-FEIRA, 15 DEMARÇODE 2013CAMPO E LAVOURA4

Inovação exige reforço no caixa

Embora o propósito seja omesmo,formar profissionais para atuar nosetor primário, a realidade das es-colas de formação técnico agrícola ébem distinta no Rio Grande do Sul.Mantidas pelos governos estaduale federal, e também por entidadesfilantrópicas, as instituições têm ra-diografias diferentes. Enquanto umaescola estadual recebe um repassemensal inferior a R$ 10 mil, as fede-rais chegama receber R$ 130mil.–A rede federal consegue um grau

de excelência porque os investimen-tos são bemmaiores,desde estruturaoferecida até pesquisas desenvolvidas– afirmaopresidente do SindicatodosTécnicosAgrícolas do Rio Grande doSul (Sintargs),CarlosDinarteCoelho.A radiografia de contrastes, confor-

me o presidente da entidade, é resul-tado de programas do governo federal

voltados ao fortalecimento do ensinotécnico – desde investimentos em in-fraestrutura até no corpo docente efuncional.Com 500 alunos no EnsinoMédio técnico agropecuário,a unida-de do Instituto Federal Farroupilha,deSãoVicentedoSul,recebeR$133milpormêspara investimentos.–Formamos técnicos comvisão ge-

ral da propriedade, com competênciapara gerir projetos que envolvem pro-dução vegetal,animal e agroindustrial– explica Ivan CarlosMaldaner, coor-denadordo curso.A formação técnico agrícola no Es-

tado é reforçada por escolas particula-res.Criado hámais de 40 anos,o Cur-soTécnico emAgropecuária (CTA)daSociedade EducacionalTrês deMaiotornou-se referênciana regiãoNoroes-te pelo ensino qualificado e parceriascom instituições de pesquisas. Com

Realidade expõe contrastesentre instituições do Estado

Repasse para a rede estadual deverá ser aumentado em 30% ainda no primeiro semestre, assegura o governo

EDUCA

ÇÃO

Como estãodivididas asescolas agrícolas:

27 estaduais

10 federais

10 municipais

6 particulares

Total

53escolasFonte: Associação Gaúcha dosProfessores Técnicos de Ensino

Agrícola (AGPTEA)

Júlio da Costa(E) e DenerSchilero sãoalunos daEscola Técnicade Agricultura,em Viamão

–Além disso, estudamos modelospara algumas escolas abandonaremcurrículos arcaicos,semodernizareme fortalecerem o vínculo com as co-munidades – completa o secretárioestadual de educação.

120 alunos,temsó cinco internoshoje.– Com a facilidade de transporte,o

aluno consegue vir para a escola e re-tornar nomesmo dia para a proprie-dade da família,aplicando os conheci-mentos aprendidos nas aulas práticas– explica o coordenador ClaudineiMarcio Schmidt, acrescentando quenoúltimosemestredocursoos alunossão desafiados a planejar a gestão deumapropriedade rural porumano.

A rede estadualainda carece deuma políticamaisclara para a área.

CARLOSDINARTE COELHO,PRESIDENTE DO SINTARGS

SEGUE >

Baixe um aplicativo leitorde código QR, apontepara a imagem ao lado eacesse, do seu celular, ovídeo:como funciona aescola agrícola mais antigado Rio Grande do Sul.

http://zhora.co/1303eta

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FINALISTAS

JORNAISFINALISTAS

REVISTAS

F4 Paraíba Domingo, 10 de fevereiro de 2013 Milenium CORREIO DA PARAÍBA

Óleo da casca de laranja é eficaz no combate à praga que afeta plantações de frutas cítricas

PB tem antídoto natural contra a mosca negra

Marcelo roDrigo

O antídoto para combater a praga de uma planta às vezes pode estar na própria planta doente. Foi com essa lógica que o pesquisador da Empresa Estadual de Pesquisa Agro-pecuária da Paraíba (Emepa), Rêmulo Carvalho, encontrou o remédio natu-ral para combater a mosca negra dos citros (Aleurocanthus woglumi), que ataca principalmente as plantações de laranja, limão e tangerina. O óleo da casca da laranja é um veneno letal pa-ra os hospedeiros que sugam a seiva das folhas dessas plantas e até então só eram eliminados com agrotóxi-cos. A pesquisa garantiu à Paraíba a descoberta inédita no mundo para combater a praga.

O resultado da pesquisa já foi apresentado 10 vezes nos Estados Unidos. “Essa descoberta é muito im-portante para o Brasil, já que somos um dos maiores exportadores de suco de laranja, especialmente para países norteamericanos. Utilizando fórmu-las naturais para combater as pragas dos citros garantimos a qualidade das plantações, já que estaremos de-ixando todas livres de agrotóxicos”, enfatizou Rêmulo Carvalho.

A mosca negra só foi identi-ficada na Paraíba no final do ano de 2009. O inseto asiático é con-siderado a pior praga da variedade de frutas cítricas porque consegue diminuir em até 80% a produção. Isso por causa da grande quanti-dade de insetos sugando a seiva das plantas quando são atingidos altos níveis de infestação. Comumente, a variedade que mais sofre com a praga são as laranjeiras da espécie mimo do céu.

Segundo Rêmulo Carvalho, a preocupação maior com a descoberta de um produto natural que pudesse combater essa praga surgiu dos produtores agroecológicos da região de Lagoa Seca. “São produtores que fazem o cultivo 100% natural e são contra o uso de agrotóxicos ou qualquer outro produto químico”, observou Rêmulo.

combate natural da fusariose do abacaxizeiroO pesquisador também desenvolveu pesquisas sobre

o controle da fusariose, doença que atinge o abacaxizeiro com a utilização de plantas medicinais com propriedades antibióticas, como é o caso da casca de aroeira, considerada planta medicinal. O uso desta tecnologia natural tem pro-porcionado um controle da fusariose tão eficiente quanto o controle com o uso de fungicidas, com a vantagem de não prejudicar o homem nem o meio ambiente.

A fusariose do abacaxizeiro, causada pelo Fusarium subglutinans, destaca-se pela frequência com que ocorre e pelos graves danos causados nas principais áreas produtoras do Brasil. As perdas são variáveis podendo atingir índices superiores a 80% caso a frutificação ocorra em épocas chu-vosas e em ambientes de temperatura amena.

Os sintomas são caracterizados, principalmente, pela goma que pode aparecer nas mudas, plantas e frutos. Os mais conhecidos sintomas ocorrem nos frutos, durante a fase de maturação, quando a formação gomosa ocorre através das cavidades florais, e a parte afetada diminui de tamanho por causa da exaustão dos tecidos internos, exibindo uma col-oração avermelhada. O fruto pode ser parcial ou totalmente afetado e adquirir no estágio final de evolução da doença um aspecto mumificado.

Com o objetivo de utilizar os atributos terapêuticos na fitopatologia da cultura do abacaxizeiro, foram investiga-das em laboratório as propriedades antibióticas de diversas plantas medicinais em relação ao fungo. As plantas antibióti-cas que mais se destacaram nos experimentos laboratoriais foram selecionadas para serem testadas em experimentos de campo, cujos trabalhos foram todos desenvolvidos na Estação Experimental de Abacaxi, em Sapé.

Os experimentos laboratoriais utilizaram as plantas aroeira (Schinus molle), barbatimão (Stryphnodendron bar-badetiman), caju roxo (Anacardium occidentale), alho (Al-lium sativum) e gengibre (Zenziber officinale), que se desta-caram por inibir o desenvolvimento do fungo Fusarium em laboratório e, portanto, foram selecionadas para os experi-mentos de campo. Os extratos vegetais foram aplicados em substituição aos fungicidas durante o período de abertura das flores a intervalos semanais. Por ocasião da colheita, os frutos foram avaliados quanto à presença ou ausência da fusariose.

O uso de plantas medicinais com propriedades anti-bióticas no controle da fusariose do abacaxizeiro desponta-se como uma tecnologia eficiente, ecológica e econômica, possuindo um grande potencial de aplicação em um pro-grama integrado de controle de doenças de plantas.

“Por usar produtos naturais com propriedades medici-nais, essa tecnologia é completamente inócua ao homem e ao meio ambiente, estando em sintonia com as atuais tendências agrícolas mundiais nas quais a ecologia se alia cada vez mais à química no delicado processo de proteção de plantas contra pragas e doenças”, afirmou o pesquisador.

Pesquisador da emepa na Paraíba garante que óleo da casca de laranja é capaz de combater a mosca negra, praga que ataca plantações de frutas cítricas

100% de eficáciaQuando entra em contato

com a mosca dos citros, a acidez do óleo da casca da laranja quebra o exoesqueleto do animal e pro-voca o dessecamento dos natos (ovos), das “ninfas” (forma jovem) e dos adultos. Todas essas fases da mosca negra são encontradas na parte de baixo das folhas. O óleo garante 100% de eficácia.

Durante a pesquisa, que aconteceu entre abril de 2010 e junho de 2011, nos municípios de Remígio e Sapé, foram testa-dos mais de 50 produtos alterna-tivos para verificar a resistência do animal e a eficiência das fór-mulas. Desse total, apenas sete foram levadas para experimento de campo e o que apresentou melhor desempenho foi o óleo da casca da laranja.

Esse óleo foi inicialmente produzido nos Estados Unidos, más a patente já está disponível para empresas brasileiras que também produzem. Para a apli-cação, o óleo precisa ser diluído em água, respeitando a concen-tração de 0,4%, dependendo do tamanho da plantação e do índice de infestação das pragas. “O óleo não se mistura com a água, mas as empresas já produzem o óleo em forma de emulsão, pronto para ser diluído em água. Essa emulsão já se encontra disponível em todo

País”, comentou o pesquisador. Os experimentos utilizaram

também óleo de nim, óleo mineral, óleo vegetal, detergente e sabão em pó na concentração de 1% contra insetos adultos e nas con-centrações de 1% e 0,5% contra as ninfas. Esses produtos alterna-tivos foram aplicados em galhos altamente infestados contendo as diversas fases biológicas da mosca negra dos citros sobre folhas de laranjeiras, limoeiros e tangerinas.

As folhas tratadas com os produtos alternativos foram avaliadas ao microscópio imedi-atamente após a aplicação desses produtos e sete, 15 e 30 dias após a aplicação dos produtos sobre as formas jovens. Os insetos adultos são mais vulneráveis às aplicações. Após a constatação de que os produtos alternativos causam mortalidade, foram fei-tos experimentos com diversas concentrações com o objetivo de identificar a dose mínima mortal.

Foi então que se verificou

que o óleo da casca da laranja mata todos os adultos da mo-sca negra até a concentração de 0,2%, ou seja, 40 mililitros para 20 litros de água.

Já os ovos da mosca negra não foram destruídos por apli-cações de produtos alternativos. Nenhum produto testado impe-diu a eclosão (saída dos ovos) das formas jovens (ninfas).

Já as ninfas, são também vulneráveis às aplicações de produ-tos alternativos. Entre os produtos naturais, o óleo da casca de laranja foi o único produto capaz de ma-tar 100% das ninfas de 4º estágio. Porém, foram necessárias três pul-verizações do produto.

Contudo, Rêmulo Car-valho lembrou que a moca ne-gra dos citros tem a capacidade de se abrigar em outras plantas e em outras árvores frutíferas como a mangueira, a jaqueira ou a abacateiro, podendo sempre re-tornar para atacar as laranjeiras, limoeiros e tangerinas. O ideal é pulverizar o plantio de forma continuada. Em áreas muito infestadas, os plantios devem ser pulverizados semanalmente. À medida que a população de insetos for diminuindo, as pul-verizações podem passar a ser realizadas a cada quinze dias ou a cada mês.

rêmulo carvalhoa descoberta é muito

importante para o Brasil, já que somos um dos maiores ex-portadores de suco de laranja, especialmente para os eUa.

Fumagina impossibilita a fotossíntese

Como as formas jovens (ninfas) sugam muita seiva, elas passam a eliminar uma substân-cia açucarada que cai na parte su-perior da folha de está localizada logo abaixo. E sobre essa sub-stância açucarada se desenvolve um mofo preto, conhecido por fumagina, que cobre toda a sua superfície.

Por causa disso, além de ser sugada por milhares de insetos, a planta fica com suas folhas sem receber a luz do sol e, consequen-temente, sem poder realizar o processo de fotossíntese e respir-ar direito, causando uma grande queda na produção.

O dano é ainda maior quando há folhas infestadas com a mosca negra próximas aos fru-tos em desenvolvimento porque o mesmo processo que desen-cadeia a formação da fumagina nas folhas ocorre também nos frutos. A substância açucarada que cai sobre os frutos faz com que o mofo faz com que o mofo também se desenvolva sobre os frutos, desqualificando-os para o mercado. Isso porque os frutos mofados precisam ser lavados para melhorar a aparência e esse processo aumenta os custos de produção.

Pesquisa em congresso internacional nos eUaA última apresentação dos

resultados do trabalho de Rêmulo foram apresentados no Congresso Internacional de Proteção de Plantas, em Honolulu, no Havaí (EUA). O evento acontece a cada quatro anos. “O Governo do Estado bancou toda pesquisa e, inclusive, a publicação da cartilha que estamos divulgando entre

os plantadores de citros”, informou Rêmulo Carvalho.

Segundo o pesquisador, para a pesquisa ficar completa faltava ape-nas a validação, que é a aplicação da metodologia em um grande cultivo. “E agora o Governo do Estado está nos permitindo efetuar a validação da pesquisa, através do Projeto Coope-

rar e parceria com a Cooperativa dos Produtores de Tangerina e Laranja de Matinhas (Coopertange). A cidade tem a maior produção de citros do Nordeste”, afirmou.

Com a aplicação dos produtos naturais para proteger as plantações em Matinhas, ficará validade a pes-quisa e comprovados, com respaldo,

os resultados inéditos obtidos pelo pesquisador paraibano. A validação começou em outubro. “Espero que as aplicações continuem até o 1º se-mestre de 2013. Os resultados serão divulgados serão divulgados oficial-mente pelo Governo do Estado. O que posso adiantar é que estamos indo muito bem”, afirmou.

PB tem antídoto natural contra mosca negraMarcelo Rodrigo da Silva, Correio da Paraíba

A reportagem do jornal Correio da Paraíba, escrita pelo jornalista Marcelo Rodrigo da Silva, mostra a descoberta inédita de Rêmulo Carvalho da Empresa Estadual de Pesquisa Agropecuária da Paraíba (Emepa) em relação ao antídoto que combate a praga que afeta plantações de frutas cítricas, a mosca negra dos citros.

Terra de GigantesPaulo Henrique Lobato, Estado de Minas

A reportagem escrita pelo jornalista Paulo Henrique Lobato e veiculada pelo jornal Estado de Minas, retrata alimentos gigantes colhidos no campo que pipocam por todo o País e surpreendem agricultores experientes e pesquisadores.

Etanol esquecidoQueila Ariadne, O Tempo

A série de reportagens do jornal O Tempo, escrita pela jornalista Queila Ariadne, aborda a crise do etanol que, sem incentivos do governo, perdeu a competitividade, caiu no consumo e fechou usinas, gerando aumento no valor para o consumidor.

Lavoura FuradaAriosto Mesquita, Agro DBO

A reportagem da revista Agro DBO, escrita pelo jornalis-ta Ariosto Mesquita, conta sobre a infestação de lagar-tas em lavouras de milho em diversas regiões do Brasil. Segundo dados do texto, a safra de verão 2012/2013 registrou a maior infestação de lagartas sem preceden-tes. O desenvolvimento de resistência às toxinas trans-formaram a lagarta-do-cartucho e a lagarta-da-espiga nos principais vilões da atual temporada.

ESTADO DE MINAS ● SEGUNDA-FEIRA, 20 DE AGOSTO DE 2012 ●EDITORA: Liliane Corrêa ●COORDENADORA EDITORIAL: Graziela Reis ●E-MAIL: [email protected] ●TELEFONE: (31) 3263-5138

AGROPECUÁRIO

❚ LEIAMAIS SOBREALIMENTOSGIGANTESPÁGINAS 6 A 8

Terra degigantesUmlegume imenso emMinas, uma fruta comtamanho

muito acimadonormal noRioGrandedo Sul. Notícias sobre

alimentos gigantes colhidos no campopipocampor todoo

país e surpreendemagricultores experientes como João

BatistaAvelino, que se deparou comumaabóborade 52 quilos

na lavourade sua fazenda, emCampestre, no Sul do estado.Os

fatos tambémchamamaatençãodepesquisadores, que se

desdobramparadescobrir o quegerouaanomalia. Afinal,

plantar sementes que resultememprodutosmaiores nos

mesmos espaços éumademandadomercado, pressionado

pelo aumentodapopulação e, consequentemente, do

consumomundial. Entre as novidades emestudo estão até

variedades de café, comoabig coffee, comgrãos que sãoo

dobrodo tamanhodos convencionais.

ANDRE HAUCK/ESP.EM/D.A

PRESS-31/8/11

FONTE: ANP/ MINASPETRO/SIAMIG/ SINDICOM/ ESALQ/ UNICA

ÁLCOOLO CAMINHO DO

Produção de cana-de-açúcar

Onde começa a cadeia

1

Caminhões levam o álcool até a distribuidora

Saindo da usina

3Usina de extração

O processamento da cana

2

*PREÇO MÉDIO (ESALQ)

SEM IMPOSTOS*

O álcool hidratado sai da usina por:

R$ 1,03

O produtor paga R$ 0,048 de PIS/Cofins e o preço sobe para

R$ 1,078

Neste preço, incide 12% de ICMS (alíquota para a produção)

R$ 0,147

No fim desta etapa, o preço sobe para

R$ 1,225

Os impostos na produção

4

¬ QUEILA ARIADNE

¬Da usina de cana-de-açúcar até otanque do carro, o preço do álcoolhidratado dá um salto de 101%. Olitro, que sai das caldeiras a R$1,03, segundo preço médio calcula-do pela Escola Superior de Agricul-tura Luiz Queiroz (Esalq/USP), che-ga às bombas de Belo Horizonte aR$ 2,07, de acordo com a AgênciaNacional de Petróleo, Gás Natural eBiocombustíveis (ANP). No meiodo caminho, além dos custos comfrete, mão de obra e lucro para dis-tribuidoras e postos, ele incorporaimpostos que somam R$ 0,54 porlitro, ou seja, 26% do preço final.

Com valor alto, o consumidordá preferência à gasolina. O funcio-nário público Plínio Fraga, 33, porexemplo, tem carro flex, mas nãocoloca álcool desde 2010. “Eu atésabia que os impostos eram altos,mas não imaginava que a diferen-ça era tanta da usina para a bom-ba. Se fosse mais barato, lógico que

eu daria preferência”, diz.Com o abandono dos consumi-

dores e sem políticas fortes para osetor, o etanol hidratado vai che-gando aos 40 anos de vida com vo-lume 41,6% menor do que em2009, quando atingiu seu ápice.De janeiro a julho deste ano, fo-ram vendidos 5,398 bilhões de li-tros, contra 9,255 bilhões litros nomesmo período de 2009.

Apesar da alta carga tributária,o maior responsável pela crise dameia-idade do combustível (criadoem 1973 com o Pró-Álcool) não sãoos impostos, mas seu concorrentedireto: a gasolina. Ou melhor, o tra-tamento diferenciado que ela vemrecebendo do governo para manterseu preço estável. Na prática, issotem deixado o etanol cada vez me-nos vantajoso e menos consumi-do. Uma política reconhecidamen-te nociva ao setor do álcool.

Para ser competitivo, etanoltem que custar nas bombas até70% do preço da gasolina. Hoje,essa relação é de 76% em médiana capital mineira, segundo aANP. Em junho, o governo zerou aContribuição de Intervenção noDomínio Econômico (Cide), que ti-nha um impacto de R$ 0,09 por li-tro. O presidente interino da Asso-

ciação das Indústrias Sucroener-géticas de Minas Gerais (Siamig),Mário Campos, diz que qualquerredução de impostos ajuda, mas asolução para a crise vai além doscréditos tributários. “Uma adequa-ção do preço da ga-solina ao mercadointernacional equa-lizaria boa parte

dos nossos problemas”, diz.“Aumentar o preço da gasolina é

algoqueo governonão vai fazer. En-tão, para trazer de volta a competiti-vidade do etanol, tem que tratá-locom igualdade, não adianta desone-rar só a gasolina. Se não for pordesoneração, o complemento dopreço do etanol tem que vir de outraforma, com política de juros, finan-ciamento, enfim, o governo tem quealinharasalternativas”,receitao pre-sidente interino da União da Indús-tria de Cana-de-Açúcar (Unica), An-tônio de Pádua. Diante da queda noconsumo e da falta de incentivos fis-cais, 41 usinas já fecharam as portasno país desde 2008.

Nos planos da Petrobras, o etanoltambém está perdendo prioridade. Oplanodeinvestimentode2012/2016para aumentar a produção é de US$1,84 bilhão. O montante é 3,1% me-nordoqueosUS$1,9bilhãoanuncia-dos no plano de 2011/2015. Com is-so, a participação na matriz energéti-ca será reduzida de 2% para 1,6%.

“Nosso país jápagou muito por

decisões populistase temos que

aprender com isso.Uma adequação

do preço dagasolina ao mercado

internacionaljá resolveria boaparte dos nossos

problemas”

Mário CamposPresidente interino do Siamig

Sem política de incentivos do governo, etanolvive crise da meia-idade e chega à casa dos 40

anos num cenário de perda de competitividade,queda no consumo e fechamento de usinas

Abandonado,álcooldobradepreçodausinaaoconsumidor

Com impostos, frete e demais despesas, a distribuidora vende o litro para o posto por R$ 1,72, em média

FOTOS JOÃO MIRANDA

Na primeira fase do caminho até a bomba, o litro do etanol sai da usina por R$ 1,03, em média

wvv leia maiswww.otempo.com.br

8 O TEMPO Belo HorizonteSEGUNDA-FEIRA, 10 DE SETEMBRO DE 2012

Economia

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FINALISTAS

REVISTAS

Diversificar faz bemDenise Saueressig, A Granja

A reportagem da revista A Granja, escrita pela jornalista e editora Denise Saueressig, revela histórias de produtores rurais que comprovam a diversificação da atividade rural como uma alter-nativa para se defenderem de oscilações do mercado e garantir rentabilidade.

A redenção do campoFábio Moitinho, Revista Rural

A reportagem da Revista Rural, escrita pelo jornalista Fábio Moi-tinho, aborda o Projeto Jovem Produtor, financiado integral-mente pela Pfizer do Brasil, de investimento social, que tem como objetivo resgatar o espírito empreendedor dos produtores rurais no Piauí. A iniciativa conta com o apoio gestor da Care In-ternational, que atua no combate à pobreza em 87 países.

Sucessão Familiar: A dinâmica que rege a tradição agrícolaMiriam Lins, Campo & Negócios

A reportagem da revista Campo & Negócio, escrita pela jornalista Miriam Lins, explica em 10 tópicos as regras que devem ser seguidas para administrar a sucessão rural, de modo a não gerar conflitos e angústias entre os membros da família, transformando-a em um bom negócio.

Sucessão familiar na gestão ruralDayse Freitas, Revista Produz

A reportagem da Revista Pro-duz, escrita pela jornalista Dayse Freitas, aborda a sucessão familiar na gestão rural como forma de gerenciamento na propriedade para sobrevivência do negócio, que adequa a experiência dos pais com a vontade de aprender dos filhos. Segundo dados do texto, o sistema estabelece in-tensa relação com comunidades, construindo um potente tecido socioeconômico e cultural no meio rural.

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FINALISTAS

REVISTASFINALISTAS

AÇÕES PARA COOPERATIVAS

Irrigação e sustentabilidadeTacilda Aquino, Revista Campo

A reportagem da Revista Campo, escrita pela jornalista Tacilda Aquino, aborda o sistema de irrigação como um grande aliado dos agricultores. Segundo dados do tex-to, alternativas bem-sucedidas de irrigação tecnológica de baixo custo vem atendendo a anseios econômicos dos produtores e a metas ambientais da sociedade.

As 20 lições do agronegócio para a Rio+20Viviane Taguchi, Globo Rural

A reportagem da revista Globo Rural, escrita pela jornalista Viviane Taguchi, aborda 20 lições do agrone-gócios para a Rio +20, que tem como objetivo atualizar as informações sobre as técnicas que transformaram o País de importador de alimentos em um dos maiores exportadores globais.

Pensando VerdeDaniela Lemke, Revista Saber Cooperar

A reportagem da Revista Saber Cooperar, escrita pela jornalista Daniela Lemke, aborda o exem-plo de cooperativas ao descartar corretamente embalagens de defensivos agrícolas. Segundo o texto, o Brasil descarta corre-tamente 94% das embalagens usadas nas grandes lavouras, protegendo assim o meio am-biente e evitando doenças aos agricultores.

Centros de melhoramento em cana-de-açúcarFernanda Clariano, Revista Canavieiros

A reportagem da Revista Canavieiros, escrita pela jornalista Fernanda Clariano, aborda os programas de melhoramento da cana-de-açúcar que são realizados para desenvolver variedades mais produtivas e resistir às pragas e doenças, assim como aprimorar a adapta-ção ao plantio e a colheita mecanizada. Atualmente, existem quatro programas ativos de melhoramento genético em cana-de-açúcar no Brasil: Instituto Agronô-mico de Campinas (IAC), Ridesa, CTC e Canavialis.

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FINALISTAS

AÇÕES PARA COOPERATIVAS

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Sucessão RuralLeila Mertins, Jornal Cotrijal

A série de reportagens do jornal Cotrijal “Sucessão Rural”, escrita pela jornalista Leila Mertins, aborda a questão do jovem no campo e o seu interesse de conti-nuar ou não na atividade rural, ocasionando a migração para as metrópoles, o que pode comprometer o futuro da agricultura familiar.

Aplicação de agroquímicos e meio ambienteHelena Krüger, Revista do Produtor Rural

O Sindicato Rural de Guarapuava em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) reali-zou nos dias 16 e 18 de janeiro de 2013 o curso “Traba-lhador na Aplicação de Agrotóxicos”, uma capacitação de aperfeiçoamento a trabalhadores que atuam no setor de aplicação de agrotóxicos em eucalipto e pinus da Reflorestadora Schram. A jornalista da Revista do Produtor Rural, Helena Krüger, acompanhou o evento.

Cooxupé busca soluções para aprimorar a agricultura sustentávelMarília Carvalho, Folha Rural

Cobertura jornalística do workshop realizado pela COOXUPÉ, escrita pela jornalista Marília Carvalho. O evento desenvolveu temas como a reutilização de água na lavoura, adubos inteligentes e agricultura de precisão.

Ações reconhecidasMaysa Teixeira, Revista Sicoob

A reportagem da Revista Sicoob, escrita pela jornalista Maysa Teixeira, conta que a Confederação Brasileira das Cooperativas de Crédito (Confebras) reconheceu as intervenções para preservação ambiental da cooperati-va Sicoob de São Miguel do Oeste/SC. Segundo dados da matéria, nos últimos anos, a cooperativa tem atuado com o plantio de mudas, preservação de nascentes, entre outras práticas.

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FINALISTAS

AÇÕES PARA COOPERATIVASFINALISTAS

TELEVISÃO

FINALISTAS

TELEVISÃO

Produtor investe em diversificação para evitar prejuízosNatália Canevazzi, Revista Coopercitrus

A reportagem da Revista Coopercitrus, escrita pela jornalista Natália Canevazzi, conta a história do produtor rural José Vicente Tessone que, para garantir seus negócios, investiu em 5 culturas agrícolas diferentes: limão, pupunha, peixe, goiaba e pitaia.

Lenha/Terra AltaAnna Cristina Campos, TV Cultura

A reportagem da jornalista Anna Cristina Campos, veiculada pela TV Cultura, se passa na comunidade de São Lourenço, no Pará, onde fa-mílias trabalham juntas para viver em harmonia com a natureza. Lá, a principal atividade é a produção de carvão e farinha. De modo a produzir, mas sem devastar, a em-presa Emater introduziu a prática do cultivo da árvore acássia man-jo, da qual não precisa de adubo para plantar e em apenas 3 anos atinge o ponto de corte.

Embalagens/AgrotóxicosAntônio Nóbrega, TV TEM

A reportagem de Antônio Nó-brega, veiculada pela TV Tem de Sorocaba/SP, aborda a campanha de coleta de embalagens de agrotóxicos como alternativa para preservar as propriedades rurais. A matéria se passa em um bairro rural onde deve haver uma conscientização para o cadastro nas coletas de embalagens.

RochagemCésar Mendes, EcoSenado

A reportagem apresentada pelo jornalista César Mendes, aborda o tema rochagem, uma técnica que permite o enriquecimento mine-ral de solos pobres para aumen-tar a produtividade na agricultura e nos sistemas agroflorestais. A matéria se passa na cidade saté-lite de Planaltina/DF e acompa-nha pesquisa desenvolvida pela Universidade de Brasília, da qual avaliam o uso do pó de rocha, um subproduto da extração mineral, para melhorar a fertilidade dos solos agrícolas. A rochagem é um caminho para diminuir o uso de fertilizantes importados nas lavouras brasileiras.

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TELEVISÃO

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Sustentabilidade no CampoDaniela Fogaça, Canal Rural

A reportagem da jornalista Daniela Fogaça, veiculada pelo Canal Rural no programa Técnica Rural, aborda a sustentabilidade no campo, revelando práticas de conservação do ambiente que podem reduzir custos e melhorar resultados na propriedade rural.

ILPFMerce Gregório, Canal Rural

A série de reportagens da jornalis-ta Merce Gregório, veiculada pelo Canal Rural, aborda o sistema ILPF – Integração Lavoura Pecuária--Floresta como uma das alternati-vas que possibilitam que florestas renováveis dividam espaço com outras atividades. O sistema faz parte do programa de baixo car-bono do governo federal.

Defensivos na AgriculturaRicardo Mignone, Terra Viva

A reportagem de Ricardo Mig-none, veiculada pelo canal Terra Viva no programa Dia-a-Dia Rural, aborda os defensivos agrícolas na produção rural. O Brasil iniciou o plantio de grãos em larga escala, fazendo com que fosse criado um sistema mais poderoso contra pragas. Segundo dados da ma-téria, os defensivos agrícolas não aumentam a produção e evitam perdas.

Conservação do SoloMariana Aranha, Canal Rural

A reportagem da jornalista Mariana Aranha, veiculada pelo Canal Rural, aborda a erosão como grande vilã da agricultura. Durante a utilização de práticas de preservação e conservação do solo e o uso de implementos corretos para o terreno, a parte mais nutritiva é removida, ocasio-nando a erosão.

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“Foi um reconhecimento incrível, princi-palmente por ter vindo de uma institui-ção como a ANDEF. A Cotrijal é de muita expressão, nos preocupamos em trabalhar com o produtor e para o produtor, enten-dendo as expectativas deles. A questão da sucessão rural, que foi a temática do trabalho, é um tema universal e não é diferente em nossa região e nós retrata-mos isso, essa dificuldade, preocupação e como as famílias vêm tratando essa questão.

Quero agradecer também a toda a equi-pe da cooperativa, esse prêmio é nosso.” Leila Mertins, Jornal CotrijalMatéria: Sucessão Rural

“Uma premiação como esta se mostra muito importante dentro desta tendên-cia que o agronegócio tem de se mostrar cada vez mais sustentável, principalmen-te nós do Brasil, que temos a oportuni-dade de construir um setor diferente do que vemos lá fora. Por isso é fundamental que as associações e empresas deem o devido destaque a imprensa. Quem está aqui recebendo o Prêmio sou eu, mas ele também é de Sebastião Nascimento, Alana Fraga, Luciana Franco e todos os colaboradores da Globo Rural.” Viviane Taguchi, Globo RuralMatéria: As 20 lições do agronegócio para a Rio+20

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DEPOIMENTOS

Antônio Temóteo (jornais), Leila Mertins (Ações para Cooperativas), Deputado Moreira Mendes, Mônika Bergamaschi (Secretária de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo), Viviane Taguchi (Revista) e Ricardo Mignone (TV)

“Ter nosso trabalho reconhecido é uma sensação maravilhosa. Com esta série de matérias tive a oportunidade de conhecer o interior do País e a força do agronegó-cio, que é o motor de desenvolvimento do Brasil. Quem tem carregado nas cos-tas esse crescimento é o agro. Então é o reconhecimento do esforço, do trabalho diário, toda a luta que a gente tem todos os dias para levar a melhor informação para o nosso leitor.” Antônio Temóteo, Correio BrazilienseMatéria: Celeiro do Mundo

“Além da premiação, o importante é o trabalho voltado para o futuro do setor agropecuário. Falamos tanto de susten-tabilidade, que é a garantia do futuro não só do agro, mas do mundo, então acredi-to que um trabalho como esse colabora para o desenvolvimento desta sustentabi-lidade tão desejada, pois mostrar as boas práticas da agricultura, os desafios que temos para o futuro e ensinar as pesso-as a como vencer esses desafios é muito gratificante.”Ricardo Mignone, Terra VivaMatéria: Defensivos na Agricultura

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Estados que tiveram jornalistas participantes do 16º Prêmio ANDEF Jornalismo

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CURIOSIDADES

“Apesar de sermos, não parecemos sustentáveis. Precisamos melhorar cada vez mais nossa comunicação”Monika Bergamaschi, secretária de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo

Com esta citação, durante seu discurso, a secretária de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, Monika Bergamaschi, reforça não só a importância do Prêmio, mas da produção de conteúdo jornalístico, de qualidade, relacionada ao agro.

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Educação no campo

José Annes MarinhoGerente de Educação da Andef

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AGRADECIMENTO

Há mais de 30 anos, muito antes dos temas responsa-bilidade social e sustentabilidade integrarem a agenda da sociedade, as indústrias fabricantes de defensivos agrícolas já desenvolviam, sob a liderança da ANDEF, pro-gramas de educação para as temáticas do uso seguro de defensivos agrícolas e da conscientização socioambiental dos produtores rurais.

A ANDEFedu é a área da ANDEF destinada à educação, que se dedica a planejar, organizar, inovar, desenvol-ver novas formas de educar e levar a responsabilidade socioambiental e as boas práticas agrícolas aos campos brasileiros.

Em 2012 foram mais de 48 mil atividades que beneficia-ram quase 6 milhões de pessoas. Pessoas que no campo vivem e no campo buscam as informações que permi-tem uma produção maior e mais segura. Informações que chegam de maneiras diferentes com linguagem, projetos e recursos apropriados para os diferentes públi-cos. E uma educação mais qualificada, vai ajudar a desen-volver uma agricultura mais sustentável, com uma nova maneira de pensar e de fazer, desenvolvendo e utilizando novos produtos que ajudam a cultivar a terra com mais segurança, mais investimento, pesquisa, informações, e novas tecnologias que proporcionam o aumento da pro-dutividade no campo e faz com que essa nova geração de agricultores tenha certeza que teremos uma agricul-tura forte e sustentável que vai trazer mais qualidade de vida para todos e desenvolvimento para o País.

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