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Edição Especial

Revista AP 95 Anos

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Edição especial da Revista da Assembléia Paraense, em homenagem ao aniversário de 95 anos do clube. Editada pela Eko, a revista foi publicada em fevereiro de 2011.

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Edição Especial

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AssembléiA PArAenseAssembléia GeralPresidente: André de Oliveira sobrinhoVice Presidente: eduardo Corrêa Pinto Klautau1º Secretário: Jorge luiz borba Costa2º Secretário: Fernando Teruo Yamada

Conselho Fiscal: Antonio César Azevedo neves; Clóvis Cunha da Gama malcher Filho; João Afonso lobato de miranda; João Augusto lobato rodrigues; Jorge maria Portugal dos santos; José Augusto Torres Potiguar; José maria de souza barros

Diretoria ExecutivaPresidente: Henrique Jorge ribeiro silvaVice -presidente: Daniel nunes lopesDiretor Financeiro: João Carlos moraes ContenteDiretor Secretário: Cássio bitar HachemDiretor de Plan. Control. Vendas: Josino luiz Veloso lobatoDiretor de Suprimentos: Afonso marcius Vaz lobatoDiretor da Sede Social: João bosco Varella CarneiroDiretor de Patrimônio: Arnaldo Dopazo Antônio JoséDiretor de Operações: marcio Antonio de Araújo bragaDiretora Social: maria José moura da CostaDiretor Artístico Cultural: Dênis de Oliveira Gomes CavalcanteDiretora Atividades Femininas: maria Augusta rodrigues bastosDiretor de Marketing e Comunicação Social: ricardo Augusto lobo Gluck PaulDiretor de Esportes: manoel D’Oliveira reis netoDiretor de Esportes: luiz mendes da Fonseca JuniorDiretor de Futebol: sérgio Tadeu Ferreira serraDiretor de Tênis: luiz nazareno martins e silvaDiretor de Assuntos Jurídicos: Diogo de Azevedo TrindadeDiretor de Eventos: Paulo eduardo bentes de melo e silvaDiretor de Tecnologia da Informação: Antônio Carlos borges leal de brittoDiretor de Gestão e Desenvolvimento de Pessoas: elias Geraldes GabbayDiretor de Manutenção: renato Albuquerque ChavesDiretor de Expansão: Paulo roberto de bastos AlvesDiretor da Infância: luiz Felipe FernandesDiretor da Juventude: sergio Gláucio mamede napoleãoDiretora da Melhor Idade: edna Azevedo de AzevedoDiretores Adjuntos: Alberto Jorge Gonçalves Ferreira; Armando Alvaro Alves Tupiassú;

Augusto Cesar Affonso Filho; edmilson Ferreira de moraes; Fábio Pamplona Daibes; João braga da silva; luiz Carlos da silva moraes; luiz Heleno santos do Vale; marcelo Augusto Teixeira de brito nobre; mario newton Pepe Hermes; Octavio Augusto machado mescouto; Orly da Costa bezerra

Assessores: Alan leite barbosa dos santos; Alberto Fernando Fernandez da Ponte; Antônio nilo de barros Filho; bernardo Hage Uchôa; brunno da silva Planzo; Carlos Augusto Damous magalhães; David Cruz Araujo; eder luiz Pisco bernardino; edgard mario de medeiros Junior; edlia machado santos; edilson laiun Valério; Carlos eduardo Jasse santos; eduardo José Cavalcante brandão; erik raphael levy;Fábio Juan Diego Correa lopez; João batista Haber resque; luiz Felipe murtinho Cavalcante Júnior; márcia bastos Tuma; márcio Augusto losada maia; maria lucia Flexa ribeiro Pires; Otavio da Cunha bembom; Paulo Coimbra storino; Paulo elmer motta Gueiros Junior; ronaldo napoleão de Araujo Porto; Tania regina do nascimento monteiro; Thiago da silva Oliveira; Tiago da silva Guimarães; Vania bibas rio

Comissão Disciplinar: mario Antonio lobato de Paiva; Cláudio m. Pinheiro Guimarães; emir Chaar el Husny; Flávio Tavares Freire da silva; Gandur Zaire Filho; ivo Pinheiro loureiro do Amaral; José mauro de lima O’de Almeida; sandro Garcia de Castro

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O compromisso de construir o futuro sem esquecer o passadol embrar é um compromisso. Festejar grandes lembranças é uma necessidade. A

ideia de fazer essa revista especial nasceu desse compromisso e dessa necessidade. nada que hoje se mostra sólido foi construído sem a força do que já passou. O

aniversário de 9� anos da Assembléia Paraense é uma celebração da memória cultural, política e social do Pará. muito mais que simplesmente um Clube, a nossa querida “AP”, como é mais conhecida, é referência em clube social no brasil, proporcionando atividades de lazer, cultura, entretenimento e esporte tanto para seus associados, quanto para a sociedade paraense.

Pelos salões e ambientes da AP já passaram ícones da música e cultura regional, na-cional e internacional, personalidades esportivas e chefs renomados. somando-se a isto, desde as reuniões de seus �8 fundadores à Av.Pres.Vargas até as rodas de conversa à sede campestre, nos finais de semana, também passaram inúmeras gerações de famílias, gente simples, culta, mentes brilhantes, artistas, empreendedores, representantes das mais diversas áreas profissionais da sociedade paraense, que fazem parte das páginas incontáveis da história dessa agremiação.

não temos a pretensão de em uma única revista mostrar toda a história do Clube. Assim, decidimos fazer um passeio por algumas obras que ergueram a imagem da AP, revisitamos os grandes eventos sociais já realizados e voltamos no tempo para entender como o esporte se consolidou como fator de integração e confraternização entre amigos, sócios e familiares, bem como para a inclusão e formação social de jovens e crianças da comunidade. nesta edição, veremos também como está a AP hoje, através de um importante apanhado de tudo aquilo que o Clube disponibiliza para os sócios, suas programações e projetos realizados, ações de incentivo cultural, de aposta em qualidade de vida.

essa edição especial da revista AP é um presente para todos nós. Um presente para que nunca esqueçamos o com-promisso e a necessidade de construirmos o futuro sempre olhando para o passado. Parabéns a todos que fazem parte desta grande família chamada Assembléia Paraense.

Henrique ribeiro - Presidente da Assembléia Paraense - biênio �009/�0��.

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Presidentes 8História 10Social 20Esporte 32Gastronomia 42Infraestrutura 46Cultura 52Responsabilidade 56Prêmios 60Bem-estar 62

Índice

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PresidentesOempenho, a coragem e a ousadia são chamas que trazem

maior brilho a toda e qualquer trajetória. em nove décadas e meia, o Tempo contou com o auxílio de mentes ilumina-

das que construíram a memória da Assembléia Paraense. Personali-dades que doaram horas, dias e anos de suas vidas para fazer cintilar projetos, ações e obras. nesta galeria da publicação especial dos 9� anos da AP, uma justa homenagem a todos os Presidentes do Clube. Homens que iluminaram o passado e ainda ajudam a manter acesa a força e a tradição da Assembléia Paraense.

Os Homens que iluminaram o passado

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Na foto em destaque, a imagem da quarta sede da As-sembléia Paraense, na Av. Presidente Vargas. De cima para baixo: pais e convidados do Baile das Flores do ano de 1935, o desfile Bangu, realizado em 1955 para angariar fundos às ações de responsabilidade social da AP, e fotos da inauguração da primeira piscina da Sede Campestre.

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HistóriaOTempo é um engenheiro detalhista. sobretudo, quan-

do sua missão é construir um grande sonho. Há 9� anos, esse grande mestre das obras da vida tomou a

decisão de reunir um grupo de almas ousadas para dar início à criação de um vasto salão de emoções. Um espaço onde re-quinte, influência e cultura pudessem dar as mãos e encontrar o poder da confraternização. Um Clube. muito mais que um Clube. Um novo lar para o ideal de unir, reunir e partilhar. Uma assembleia que atravessa as décadas congregando gerações de paraenses. Uma casa para muitas famílias chamada Assem-bléia Paraense.

Para que essa obra ficasse pronta, várias obras foram necessá-rias. Cada uma delas feita a partir da liga que nasce quando se mistura fé, coragem e comprometimento. Antes de encontrar seu canteiro próprio, essa argamassa foi preparada em lugares especiais. O entorno da Praça da república foi o berço que acolheu essa fase inicial. O primeiro espaço que recebeu os as-sembleianos foi o prédio da Associação do Comércio a retalho do Pará, entidade que deu origem à AP. A agremiação ficava onde hoje se encontra o prédio da Caixa econômica Federal, na Av. Presidente Vargas.

A segunda sede gerencial da AP foi construída no mesmo lu-gar. lá, anteriormente, também havia funcionado o Clube do remo, antes da Tuna luso Comercial, hoje brasileira. O pré-dio foi arrendado por cinco anos. em �9��, o Clube realizou investimentos de melhoria, sendo a nova sede inaugurada em �� de dezembro de �9�� com a realização de uma grande festa de réveillon, a primeira de uma gloriosa série.

num terceiro momento, o ideal de agremiação fez uma mu-dança sutil, mas bastante significativa. Passou para o prédio ao lado do Clube do remo. inaugurada em �� de janeiro de �9�0, esta foi a primeira sede própria da AP, na Av. Presidente Vargas, nº ���. endereço referencial até os dias atuais. O local passou por reformas no ano de �9��. em reunião no dia �� de maio de �9�8, a assembleia geral determinou a demolição do prédio até então ali erguido e autorizou a construção daquela que seria a nova sede social, aberta oficialmente aos sócios em �� de dezembro de �9�9, mais uma vez com uma grande ce-lebração de Ano novo. esse foi o centro administrativo da AP de �9�9 a �9�9.

no mesmo nº ���, em �9��, surgiu a quinta sede social. A diretoria pensou em mudanças para melhorar o conforto do espaço na Praça da república. inicialmente, a proposta foi am-pliar a sede com acréscimo para um terreno ao lado, onde ha-via uma casa adquirida pelo Clube. Por fim, porém, decidiu-se pela incorporação de um edifício.

SEDE CAMPESTRE

O perfeccionista engenheiro que é o Tempo, entretanto, queria mais. Queria outras vias, mais campos para que a meta de en-laces sociais tivesse pleno conforto e satisfação. surgiu, então, a oportunidade de avançar no rumo de outros terrenos. Assim, em �9�� começou a etapa de aquisição e desenvolvimento da sede Campestre. O terreno da Almirante barroso foi compra-do e as obras da primeira piscina do Clube foram iniciadas.

Erguida pelas mãos do perfeccionista engenheiro chamado Tempo, a AP é resultado de uma dedicada e apurada lapidação de sonhos

Assembléia: uma obra-prima paraense

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A fervilhante novidade logo se tornou notícia nos grandes jornais locais da época, como a Província do Pará e Folha do norte. em julho de �9��, foi promovida uma visita dos sócios às construções da sede Campestre, com ônibus espe-ciais disponibilizados aos visitantes. na época, o empreen-dimento era considerado um patrimônio do estado e uma cidade olímpica. enquanto o novo e promissor espaço não ficava inteiramente pronto, no centro de belém acontecia a inauguração da nova boate da sede social, que substituiu o célebre inferninho, antigo nome do espaço. em �9�9, a nova sede Campestre foi oficialmente entregue ao quadro social. De �9�� até hoje, uma série de ações de incremento patrimonial foram postas em prática para configurar o que hoje é um dos maiores símbolos clubísticos do brasil.

na década de �0, um presente começou a ser dado aos peque-nos sócios da AP: a construção do Parque infantil. Também nesse período foi construída uma Churrascaria na área térrea. Também no começo da década de �0, foi iniciada a criação do Parque Aquático com o tamanho correspondente a duas pisci-nas semiolímpicas, a construção de duas quadras de tênis cons-

tituídas de vestiário masculino e feminino, bar e estar-lazer.

O início dos anos 80 trouxe mais avanços por conta da cons-trução do grande elevado d’água com capacidade de �0 mil litros, da inauguração do atual bar principal com vestiário e da aquisição de mais �.���m² de terreno para a sede Campestre.

A metade da década de 80 foi marcada por iniciativas relevan-tes como o apoio ao futebol, com a construção do vestiário masculino e feminino, cozinha, bar e salão do primeiro res-taurante Toc-Toc, construção do bar de apoio à piscina, com vestiário masculino e feminino, copa, cozinha, alambrado e a criação da estrutura de iluminação do campo de futebol.

na segunda metade da década de 80, foi concluído o bloco do prédio principal, abrangendo o salão de Festas, o restaurante Panorâmico, a boate, o bar do lago, saunas e o prédio da Ad-ministração. Além disso, foi realizada expansão da área do Deck da Piscina, a reformulação da quadra de vôlei e do playground infantil, a construção de três quadras de tênis. Também nesse período, foram concluídas as obras da primeira academia.

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Ao lado, notícia de jornal na época da construção da Sede Campestre da AP. Acima, o registro da visita de sócios às obras da sede da Avenida Al-mirante Barroso, então Av. Tito Franco, realizada em julho de 1956.

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ANOS 90

Com a chegada de uma nova década, era preciso seguir, ir mais e mais além. A transição para a última década do século XX foi feita com vários incrementos para a sede Campestre. exemplos disso foram a construção do salão de jogos feminino e da cobertura da quadra de esportes polivalente, além de uma nova quadra de peteca. nessa mesma época, foi feita a entrega da galeria refrigerada e a aquisição de mais �.�00m² de terreno, que ampliaram a área da sede. O local hoje abriga o Parque infantil da AP.

no início da década de 90, foram construídas �� bar-racas rústicas, em madeira de lei, para apoio ao tênis e aos campos de futebol e vôlei. Os associados receberam também a área do complexo tenístico, o paredão para treinamento para praticantes de tênis, o complexo infan-til com picadeiro em forma de arena, banheiro infantil, piscina em forma de tartaruga, bar de apoio, campinho, brinquedos diversos, alambrado de proteção. e mais: foi inaugurada a boutique para venda de produtos com a grife AP e o salão de jogos femininos foi transformado em sala de vídeo-bar. Por fim, o Clube adquiriu mais dois terrenos com �.8�0,8�m² elevando a área da sede Cam-pestre, que antes era de ��.9�0m², para ��.8�8,8�m².

A metade da década de 90 foi comemorada com a inau-guração do restaurante Panorâmico. A festa aconteceu exatamente no dia �� de janeiro de �99�. Foram ainda

Em sentido horário, a Boate Aquarius, o Deck da Piscina, as novas arquibancadas que integram o projeto Boulevard AP, a vista aérea da Sede Campestre e a área interna do restaurante Le Panoramique

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construídas nessa fase administrativa quadras de tênis, um campo de futebol e o bar Calypso. na época, tam-bém foram realizadas as construções do novo restaurante Toc Toc e do novo campo de futebol, este último em área cedida pelo governo do estado. No final dos anos 90 e início dos anos 2000, foi reali-zada a refrigeração do Salão de Festas, feito conside-rado um marco para modernização do Clube, uma vez que o conforto do espaço possibilitou a promoção de grandes shows e eventos na AP. Além disso, destaca-se nesse período a aquisição da área do casarão que fica de frente à Almirante Barroso e a aquisição do terreno localizado ao lado da Sede Campestre, onde funciona-va a fábrica da Antarctica e hoje está edificado o Edifí-cio Garagem do Clube.

A partir do ano �000, a sede Campestre viu ser constru-ído o complexo operacional para atender os funcionários com área de cozinha, refeitório e vestiário.

NO SÉCULO NOVO

Como jamais deixa cansar suas mãos, o Tempo prosse-guiu com o compromisso de fazer da AP uma referência Ao lado, a área de entrada da Sede Campestre da AP, acima o Edifício Garagem

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nacional. A chegada de um novo século trouxe novas pers-pectivas, mais anseios, certezas ainda melhor cimentadas. Os sons sinfônicos das obras tornou-se a música regida pelo contentamento dos sócios. Avançar. Urgia avançar.

na primeira metade dos anos �000, a sede Campestre ex-pandiu seus espaços para eventos com a inauguração da bo-ate Aquarius. Além disso, ganhou seu novo Ambulatório, que passou a funcionar próximo às quadras de tênis, Ainda nesse período foi aprovado em assembléia geral a autoriza-ção para o desenvolvimento de um projeto para uma nova área de expansão do Clube. O projeto foi apresentado ao quadro social em �� de dezembro de �00�.

Também foi erguida a Arena Toc Toc, espaço anexo ao res-taurante de mesmo nome e que abriga diversos shows, a nova Academia do Clube - com equipamentos de última geração -, o pórtico de entrada pela Av. João Paulo ii, o novo complexo de saunas, o bar molhado e a Pizzaria. Vale destacar que, nesse período, o Clube adquiriu um imóvel contíguo à sede Campestre, que passou a ser o centro ad-ministrativo da AP, com a implantação da nova Central de Atendimento. Outra conquista para o Clube foi a constru-ção do edifício Garagem com capacidade para �00 vagas de estacionamento, ligado por uma passarela metálica.

As portas dos ganhos patrimoniais para a AP permanecem abertas. O Clube continua sendo presenteado com obras importantes, como a conclusão do edifício Garagem, com serviços de pavimentação, e a construção do boulevard AP, uma nova e moderna área recreativa que tornará o lazer dos assembleianos ainda mais seguro e satisfatório.

Do início da construção de tantas ideias, lá no primeiro en-dereço na Praça da república, até os dias de hoje, a Assem-bléia Paraense se tornou um autêntico cofre de belezas pa-trimoniais. A área de esportes do Clube possui, atualmente �0 quadras de Tênis, � quadras de squash, � Campos de fu-tebol, sendo um para futebol infantil, � quadras de Vôlei de praia, � quadras de Peteca, uma quadra esportiva coberta, � piscinas, sendo duas infantis, um salão de jogos totalmente refrigerado para sinuca, uma completa academia, � saunas com área de massagem e uma pista de cooper com �000 metros.

sim, o Tempo é um engenheiro com pendões de ourives. não constrói obras quaisquer. ele se dedica à lapidação de verda-deiras joias. e a AP é, sem dúvida, uma pérola entre o catálo-go de preciosidades que o Tempo dá de presente à História. A Assembléia não é uma sucessão aleatória de construções. é uma linda obra com o condão de mãe do requinte, irmã da memória. é uma obra-prima do melhor da cultura paraense.

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A mais recente obra realizada no Clube: O Boulevard AP

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Na primeira foto, Ney Matogrosso, em show na AP. Acima, a memorável apresentação de Chico Buarque no Clube. Ao lado, as debutantes do Baile das Flores do ano de 1987. Abaixo, o show de Ray Conniff e orquestra, em 1992.

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Socialse a Tradição e o requinte marcassem encontro para

rir, lembrar de belos acontecimentos e tomar chá no salão das lembranças da cultura nortista, eles teriam que

folhear um especial álbum. Uma encadernação de aconteci-mentos com 9� páginas. Uma para cada ano de história do Clube que mais promoveu marcantes eventos sociais no Pará. A Tradição e o requinte, comovidos, folheariam páginas que nunca ficam amareladas porque guardam todo o colorido de inúmeras emoções. seria possível sentir a fragrância de sau-dades e ouvir o som de encantos estampados nas fotos guar-dadas nesse álbum. registros de como o Tempo valsou com várias gerações nos eventos sociais da AP.

O compromisso de fazer sorrir a Tradição e o requinte está no DnA da Assembléia Paraense desde seus primeiros capítulos. Desde as primeiras horas em que surgiu o sonho de construir um grande Clube. Os ponteiros marcavam meia-noite quan-do todos, de pé, entoaram o Hino nacional brasileiro. esta-mos no dia �� de dezembro de �9��. Transição para �9��. esse foi o primeiro réveillon promovido pela AP. na ocasião, comemorava-se não apenas a chegada de um outro ano, mas também o início das obras de melhoria da segunda sede so-cial do Clube.

As festas de final de ano exigiam trajes de gala. Damas com vestidos longos e ricamente bordados. Cavalheiros com fraques completos, chapéus finamente talhados. A Tradi-

ção e o requinte acariciam essas imagens com orgulho. O segundo grande baile de réveillon da AP foi realizado em �9�9, já na sede própria, localizada na Praça da república. A festa para saudar mais um ciclo de meses logo entrou para o calendário regional.

rapidamente, o evento ficou famoso no estado e passou a contar com ampla divulgação nos meios de comunicação. no acervo dos grandes jornais impressos que já circularam pela região, é possível encontrar fartas referências sobre as noites de chegada de novos anos no Clube. “A Folha do norte”, “O estado do Pará”, “A Província do Pará”, desde o ano de �9�9, muito se dedicaram a estampar, anualmente, as promoções da AP.

Atualmente o réveillon da Assembléia é considerado cele-bração digna de pautas especiais. Por isso, continua sendo notícia para a imprensa local. Todos os anos, os jornais locais de grande circulação incluem a programação da Assembléia Paraense em suas listas de sugestões para começar o ano com o pé direito.

no rastro desse belo marco festivo, alguns pontos merecem destaque. nos anos de �00� e �00�, o réveillon in Family e o réveillon Anos 90 se destacaram como eventos inesquecíveis por conseguirem reunir o maior número de famílias de asso-ciados. Para a ocasião, um trio elétrico e banda foram trazidos

Ao longo de nove décadas e meia, eventos da AP são registros da efervescência social do Pará

no passado e no presente, a melhor programação da cidade

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direto da bahia para animar os associados, no Deck. em �008, foi a vez da festa com o tema regional ser um grande sucesso. A festa de �009, por sua vez, contou com a ilustre presença do cantor elymar santos. A aceitação dos sócios foi tão grande que ele foi convidado para cantar no réveillon dos 9� anos da As-sembléia Paraense. O requinte e a Tradição, no entanto, sabem que muitos outros brindes memoráveis ainda serão erguidos no salões mais prestigiados do Pará.

AS fLORES bAiLAM NOS jARDiNS DA MEMóRiA DA AP

Para além das janelas do salão de tantas lembranças, a Tradição e o requinte enxergam um verdadeiro jardim de jovialidade. ro-sas e margaridas meninas descobrindo o brilho da vida adulta de braços dados ao bom gosto. nesse jardim, as flores bailam. O baile das Flores, evento clássico para a memória da AP, faz par-te da história de transição de fases. A pureza da infância precisa desabrochar para o sol da maturidade. A programação sempre serviu para marcar a apresentação oficial de diversas jovens para a sociedade paraense. A primeira destas festas, conhecida também como baile de debutantes, aconteceu em �9��. Desde cedo, a iniciativa foi coroada pela amplitude e pelo glamour. Os núme-ros históricos são provas disso.

Os bailes aconteciam em meio ao clima de festas pomposas e, desde sempre, contaram com a participação de artistas renoma-dos. em �9�8, as jovens foram brindadas com a presença de ar-tistas da célebre rádio nacional. Desde o início, as debutantes

habituaram-se a receber saudações especiais. As homenagens comumente eram feitas por meio de crônicas ou poemas. Durante as primeiras celebrações, era também habitual a rea-lização de concursos para a escolha de títulos disputadíssimos, como “rainha da Primavera”. Pausas, no entanto, são sempre comuns em casos de sucesso. mesmo com o prestígio pleno que a programação logo conquistou, após �� anos de realiza-ção, os concursos foram extintos. só voltariam a ser realizados entre os anos de �9�� e �9��. As valsas seguiram encantando e perfumando os salões assembleianos até que, em �99�, o baile das Flores atingiu o recorde de participantes em uma mesma edição: ��� meninas. A presença de grandes artistas foi se tornando cada vez mais marcante. no ano de �988, as debutantes festejaram a chegada da primavera ao lado do ator de novelas Felipe Camargo. em �00�, os gêmeos Flávio e Gustavo, que eram sucesso na TV brasileira, foram os príncipes convidados. Desde então, o Clube passou a trazer sempre dois atores para dançar a valsa com as debutantes. sim, sem dúvida, um belo jardim a ser contemplado pelo requinte e pela Tradi-ção. muitas flores, muitas alegrias, muitos sentimentos. bAiLE DAS MáSCARAS É UMA DAS MELhORES fACES DA ALEgRiA ASSEMbLEiANA

De repente, confetes e serpentinas caem em torno da Tradi-ção e do requinte. eles se animam. Há som de fanfarra em volta. é hora de enfeitar o rosto com as mais belas máscaras da alegria. Hora de reviver mais um especial baile. Hora de relembrar os memoráveis bailes das máscaras realizados pela Assembléia Paraense.

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Carnaval. Festa que convida o brasileiro a fazer desfilar nos salões o melhor de sua irreverência e descontração. Para a AP, o compromisso com essa manifestação recreativa é tão sério que está sacramentado nos estatutos do Clube. O documento é o aval e a garantia da ininterrupta realização do concorrido evento em homenagem a momo.

O baile das máscaras é apontado como um dos mais antigos eventos promovidos pela Assembléia Paraense. não se tem registro de quando foi realizado o primeiro, mas foi em �9�0 que a festa ganhou um distinto marco. O local escolhido para a realização da programação foi nada mais nada menos que o Theatro da Paz. O tema? “mil e uma noites”. e, mesmo

que mil e uma noites realmente já tivessem se passado, aquela programação ainda ecoa nos salões em que se reúnem a Tra-dição e o requinte. Até os dias atuais, o evento adota como principais características o luxo e o alto astral.

Como o evoluir é folião que nunca se cansa, entre os anos de �00� e �00�, o baile das máscaras ganhou um novo formato. Passou a contar com performances teatrais. A boate da AP voltou aos tempos áureos do moulin rouge, em �00�. em �00�, os sócios ganharam de presente a festa “Uma noite em Hollywood”. Até os dias de hoje, para participar da festa, é preciso trajar fantasias ou black Tie.

RAiNhA DAS RAiNhAS É PALCO PARAO MELhOR DA bELEzA DA ASSEMbLÉiA

A Tradição é uma rainha, não há como negar. ela ama as pas-sarelas. Adora desfilar e ganhar aplausos. O requinte, claro, está sempre em todas as platéias em que ela se apresenta. Por essa razão, certamente, a AP tornou-se um dos maiores des-taques do mais célebre concurso de beleza realizado no Pará durante o período da folia de momo. O concurso rainha das rainhas do Carnaval, promovido há décadas pelas Organiza-ções romulo maiorana, virou um dos maiores palcos para a exaltação da beleza que circula pelos ciclos da Assembléia.

Na página ao lado, as debutantes do Baile das Flores de 2010. Na foto ao lado, a alegria do trio de negas malucas de um Baile das Máscaras da AP do passado. Abaixo, imagem do Baile das Máscaras de 2008.

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Os 15 títulos de Rainha das Rainhas do Carnaval conquistados pela AP

1948 – Lúcia Chaves Pinto 1951 – Maria Lúcia Chaves Brasil 1952 – Yeda Guimarães

1960 – Marília Matos Winker 1971 – Ana Júlia Brito 1981 – Izabel Cristina Rodrigues Rezende

2001 – Izabella Lustoza Bentes 2002 – Luciana Araújo S. Leão 2003 – Rafaella Rezende

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O “Oscar do Carnaval Paraense” transformou-se num evento re-nomado desde seu surgimento. A ideia de promover o rainha das rainhas nasceu a partir do encontro de dois jornalistas: João maranhão e Ossian brito. A dupla tinha o desejo de ver reunidas todas as rainhas de carnaval dos clubes paraenses. então, no ano de �9��, o que era apenas ideia tornou-se mágica realidade.

A responsabilidade do concurso primeiramente foi do jornal a ‘Folha do norte’ entre os anos de �9�� até �9��. em ��, a chancela do certame passou a ser coordenada pelo grupo ‘O liberal’. A assinatura perdurou até o início dos anos 80. De �98� até os dias atuais, o concurso é apresentado sob o selo das Orm.

no início dos concursos, os prêmios eram joias de relativo va-lor. Posteriormente, as premiações passaram a ser ainda mais valorosas, como viagens à europa, estados Unidos e automó-veis. A Assembléia Paraense é o único Clube que participou de todas as edições do rainha das rainhas do Carnaval e pos-sui o maior número de títulos de campeã, �� ao todo. em �00�, durante as comemorações pelos �0 anos do certame, o Clube realizou uma homenagem a todas as candidatas que o representantam. CONhEÇA TODAS AS RAiNhAS DA AP

�9�� laide barata Pires Teixeira �9�8 lúcia Chaves Pinto�9�9 lea Velho �9�0 mariza monteiro raymundo �9�� maria lúcia Chaves brasil �9�� Yeda Guimarães �9�� maria de nazaré martins �9�� rosa Helena Pernambuco nogueira �9�� maria lúcia Paiva rego �9�� Clea Chady Farah �9�� Arlene marly maneschy Horta �9�8 margarida boneff �9�9 marília matos Winker �9�0 marília matos Winker �9�� maria da Graça moura ribeiro �9�� maria de nazare Ferreira Pingarilho �9�� Célia maria Galeão da silva �9�� Valdomira lobato de Castro �9�� Célia maria Galeão da silva �9�� maria Helena silva �9�� Tereza Cristina Caldeira menescal �9�8 maria regina souza moura �9�9 maria ibiapina Cavaleiro de macedo �9�0 Thelma Helena lima Paes melo �9�� Ana Júlia brito Chermont

1953 – Maria de Nazaré Martins 1956 – Claea Chady Farah

1983 – Renata Claudia Martins Ferreira 1986 – Conceição Maria Lima de Melo

2008 – Kamilla Ghabrise Rodrigues Salgado 2010 – Bruna dos Santos Pontes

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�9�� Vera lúcia mesquita da Costa �9�� laurilene riebisch Teixeira �9�� Vera maria Cabral Fischer �9�� lilian mendes Acatauassú nunes �9�� Vera lucia machado Torres �9�� rosana mª Vasconcelos bouth Chamié �9�8 Cristina Chaves Cabral �9�9 Karina matos Winker �980 márcia regina Paiva de Paiva lobo�98� izabel Cristina rodrigues rezende �98� Helen do socorro Amoedo Oliveira �98� renata Cláudia martins Ferreira �98� lena lobato de Castro �98� Patricia de Paula Guimarães Pedrosa �98� Conceição maria lima de melo �98� marlia de Fátima Hermes Carneiro �988 Patricia maués Hanna meira �989 Patricia de Almeida rodrigues da silva �990 ivana braga Teixeira dos santos �99� lucyana soares Pinto �99� Patricia de nazareth m.bahia �99� Gabriela noronha Forte �99� Andrea Pardini �99� Gabriela Correa lima Teodoro �99� Otávia Pereira lobato mendes �99� lorena bibas rio �998 Gabriella Tamine Dias mattos �999 Karymme macedo Gaby �000 Amanda Coutinho bezerra �00� izabella lustoza bentes �00� rafaella rezende �00� luciana Araújo s. leão �00� Karen baldissera �00� bruna Cristina lobo dos santos �00� ruth laiun ribeiro �00� Camila D’anna bastos Gemaque �008 Kamilla Ghabrise rodrigues salgado �009 Karollina di Paula rodrigues salgado �0�0 bruna dos santos Pontes

bAiLE iNfANTiL É ExEMPLO DE PROgRAMAÇãO SEgURA E SAUDáVEL

A infância é uma festa. O requinte e a Tradição sabem disso. Portanto, nada mais justo que celebrar essa mágica época da vida com eventos especialmente dedicados a ela. O baile in-fantil, realizado anualmente pela AP, foi criado com o intuito de se oferecer à garotada diversão saudável e segura durante o reinado do momo. não há registros de quando a festa foi promovida pela primeira vez, mas um de seus pontos altos sempre foi o concurso de fantasias.

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fESTA jUNiNA DA AP fAz A ALEgRiA PiPOCAR NO AR

na História da AP, o requinte e a Tradição também se diver-tem com as imagens de grandes fogueiras, com o cheiro de comidas de milho, com a alegria de bandeirinhas e anarriês. são as lembranças que chegam quando junho bate à porta. Passado o encanto das cores e dos brilhos dos paetês carnava-lescos é a hora do patchouli ganhar espaço nas dependências da AP. Ao longo das décadas, tornou-se compromisso esperar pela habitual Festa Junina da Assembléia Paraense. Os regis-tros informam que a programação foi realizada pela primeira vez em �9�9.

Desde então, o Clube não parou de brindar os sócios com eventos que fazem a alegria pipocar no ar. sempre um expres-sivo número de participantes tem se divertido nas festas. em �99�, por exemplo, mais de sete mil pessoas prestigiaram a promoção realizada na sede Campestre. emolduradas pelos curiosos costumes da roça, as ações não poderiam deixar de contar com o famoso banho de cheiro e com variadas brinca-deiras infantis. em �99�, o arraial assembleiano ganhou um novo formato e comemorou o período com apresentações do grupo Fruta Quente e sabino do Acordeon.

no ano de �008, a quadra junina foi festejada com a presença do boi Veludinho e dos Cabeçudos, além do grupo folclórico Arraial do Pavulagem, hoje tido como patrimônio histórico do Pará. O grupo fez um inesquecível cortejo pelas ruas da sede campestre da AP. O TEMPO PEDE PAUSA PARA SAbOREAR O fAMOSO Chá DAS CiNCO

Pausa para bebericar as lembranças ainda com maior afeti-vidade. momento de provar o sabor de boas companhias, de degustar as delícias da amizade, de servir o frescor de animadas conversas. são cinco horas da tarde. O Tempo faz tudo parar. O requinte e a Tradição suspiram, encantados. está na hora do chá...

sempre especialmente marcadas nas agendas das associa-das que não perdem a oportunidade de se sentar ao redor do bom Gosto, as programações do Chá das Cinco, na AP, passaram a ser um tradicional momento de encontro das se-nhoras do quadro social. O encontro, que começou apenas como um ponto de bate-papo no qual eram servidos frios, doces e algumas iguarias regionais, e que ganhou importân-cia com o seguir dos anos e acabou sendo instituído como quase obrigatório.

Na foto em destaque, a sócia Bruna Pontes, primeiro lugar no concurso Rainha das Rainhas do Carnaval 2010. Ao lado, sócias brindam a amizade no Chá das Cinco. Acima, imagem da festa junina do Clube, em 1997

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entre os anos de �99� e �99�, foram promovidos �� encon-tros. eventos que chegaram a reunir uma média de cinco mil pessoas. Cerca de �00 por evento. nos anos de 9� e 9�, o Chá das Cinco contava com uma programação com shows folclóricos, apresentação de grupos de dança flamenca, desfi-les de roupas e peças teatrais.

entre os anos de 9� e 9�, o Chá ganhou tamanha proporção que o número dos encontros subiu para ���, com um total de �� mil participantes. Hoje realizado às quartas-feiras, o Chá das Cinco reúne muito charme e elegância em tardes que se estendem pela noite, ao sabor do que há de mais chique na sociedade paraense. ASSEMbLÉiA PARAENSE: PALCO PARA ShOwS qUE MARCARAM gERAÇõES

entre as promoções que sacodem a vida do Clube, vários sho-ws marcantes são algumas das lembranças mais divertidas que ficam guardadas na memória do quadro social da AP. Dan-do uma volta no tempo, vale a pena saborear um pouco de alguns espetáculos que deixaram saudade. em �9��, com a promoção do sorvete Dançante da AP, aconteceu o primeiro show do Clube, que contou com a apresentação dos artistas da rádio nacional. na ocasião, comemorava-se o aniversário da rádio Clube do Pará.

entre os anos de �� e ��, os shows internacionais começa-ram a compor o cardápio de eventos especiais da Assembléia. Assim, os sócios puderam aplaudir atrações como a banda americana Cy manifold e ainda se encantaram com inicia-tivas do porte do recital de Paul Winter. A cantora Dalva de Oliveira também trouxe sua voz de ouro para o Clube. seu memorável show foi apresentado em belém no ano de �9��. Assim, para a alegria do requinte e da Tradição, es-tabeleceu-se o refinado hábito: anualmente os associados da AP são presenteados com espetáculos de artistas renomados nacional e internacionalmente. em �9��, por exemplo, o palco se iluminou para receber os cantores e compositores Gilberto Gil e Chico buarque.

Artistas paraenses consagrados também são convidados espe-cialíssimos das noites no Clube. A voz de Walter bandeira cativou por diversas vezes as plateias que frequentam a AP. Pedrinho Cavalero, Fafá de belém, lucinnha bastos e Gui-lherme Coutinho colaboraram para marcar a história dos sho-ws da Assembléia nas décadas de �0, 80 e 90. em �988, foi a vez do cantor internacional billy Paul alegrar o público com o seu estilo de música pop mais convencional, soul e funk com influências de estilos de música eletrônica e psicodélica.

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Alguns nomes que já passaram pelos palcos da AP: Village People, Julio Iglesias, Skank, Lulu Santos, Djavan, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Tim Maia, Maria Rita, Fábio Júnior e Shakira.

Palco Iluminado

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AP foi ainda tablado para o brilho de Freddy Cole, cantor e pianista norte-americano, e do antológico cantor e produtor barry White, que se apresentaram nos anos de 9� e 9�. Uma das maiores divas do showbiz mundial, a cantora shakira foi a grande atração do ano de 9�, trazendo o seu gingado para o público paraense.

Os grupos Kid Abelha e Chiclete com banana e o cantor ri-cardo Chaves fizeram diferentes ritmos colorirem os palcos da AP. Além destas, mais luzes banharam os salões assembleianos com as apresentações de artistas nacionais como Caetano Ve-loso, maria bethânia e nando reis. entre inúmeros outros, também destaque para Guilherme Arantes, que apresentou toda a beleza das suas letras no Clube. Outras estrelas já pis-ram nos palcos da AP mais de uma vez, como o rei roberto Carlos, emerson nogueira, Djavan e lulu santos.

CíRiO DE NAzARÉ fAz AP ACENDER VELAS PARA A EMOÇãO

O requinte e a Tradição também acendem velas para a gran-deza da força religiosa nortista. no álbum de mágicas recorda-ções proporcionadas pelos eventos da AP, um capítulo merece preces especiais. não é novidade alguma o fato de que um dos momentos mais importantes do ano para os paraenses é o Círio de nazaré. A manifestação que chegou a acolher mais de dois milhões de pessoas em apenas uma procissão tem sido solene-mente reverenciada pela família assembleiana ao longo desses 9� anos de História.

Além de realizar programações especiais na sede social para proporcionar aos sócios a possibilidade de assistir as procissões da Trasladação e do Círio com uma visão privilegiada, o Clube realiza, há quase uma década, uma procissão em homenagem à padroeira dos paraenses, nas vias da sede Campestre, congre-gando sócios e funcionários da Assembléia Paraense.

A programação, que foi batizada de Círio AP, já se consolidou no calendário assembleiano e reúne um número crescente de sócios a cada edição, com a apresentações do Coral AP, de artis-tas regionais e uma belíssima queima de fogos.

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A DiVERSãO DA bOATE TAMbÉM fAz PARTE DA MEMóRiA DA AP

nenhuma viagem por eventos marcantes pode deixar de lado o compromisso de cair na pista e dançar, celebrar, agitar. Até a Tradição e o requinte sabem disso. e, na AP, eles não se afastam de programações especialmente pensadas para fazer todos ferverem. Voltar no Tempo traz curiosas informações sobre esses eventos da Assembléia Paraense. na década de �0, o salão térreo da sede social foi o espaço selecionado para a mais nova promoção criada pelos assembleianos. A iniciativa surgiu da vontade de dar vida e entusiasmo aos destinos do Clube. então, em �9��, o “inferninho” foi lançado. sim, o nome do espaço era esse mesmo. O fato é que a ideia pegou fogo e, até os dias atuais, aquece os ânimos dos associados.

no início, as noites eram regadas a sambas-canções, blues e até valsinhas. O espaço logo foi ficando pequeno para aco-lher as famílias assembleianas. As festas eram sempre lotadas. Tamanho sucesso fez com que a programação passasse a ser enredo para várias e divertidas crônicas publicadas nos jornais impressos locais.

em �9��, foi inaugurada uma nova boate, agora na sede Campestre, mais ampla e com ar refrigerado. A dependência passou a ser cenário para centenas de festas familiares, como casamentos, aniversários e formaturas. Com o tempo, o es-paço também se tornou um local para eventos tradicionais, principalmente as chamadas “boates temáticas”, promovidas anualmente, bem como as “boates natalinas”, que têm seu registro marcado a partir de �00�.

Ao lado, a procissão do Círio AP 2010. Na foto acima, sócios na Boate do Clube, no ano de 1965

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Na primeira foto acima, a entrega do troféu ao time campeão da categoria Sub-15 do campeonato de futebol 2010 da Assembléia Paraense. Nas fotos antigas, registros do primeiros Jogos Assembleianos

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EsporteConstruída pelo esmero do Tempo, brindada pelo

requinte e pela Tradição, a História da Assembléia Paraense é também um campo no qual não param

de se exercitar o vigor, a saúde e o bem-estar. Pelas quadras do Clube, ecoam êxitos esportivos, ressoa a emoção de títu-los, vitórias. O esporte é também um dos grandes amigos da memória que vive pelas dependências da AP e a faz uma referência única ao longo desses 9� anos de sucesso. O espor-te também pede para entrar nessa partida em homenagem a quase um século de brilhos.

O estímulo à prática esportiva sempre esteve dentro dos pla-nos dos associados do Clube, mas o clímax desta iniciativa co-meçou a ser atingido a partir de �988. entre os esportes mais praticados pelos assembleianos, ganham destaque o futebol, o basquete, vôlei, tênis de quadra, tênis de mesa, judô, karatê vôlei de areia, peteca e squash.

na década de 80, o Clube passou a realizar os Jogos Assem-bleianos, abrangendo �� modalidades, nas categorias masculi-no e feminino. marco do início da história de competições da AP, a primeira edição do evento foi encerrada, como manda o figurino, com entrega de medalhas e troféus para os destaques entre os atletas, além de medalhas de ouro para os melhores dirigentes ou coordenadores de equipe.

A beleza das solenidades dos Jogos sempre marcou a história das competições da AP. Os ii e iii Jogos Assembleianos foram aber-tos ao som da banda da Guarda municipal e contou com o has-

teamento das bandeiras do brasil, da Assembléia Paraense e do Pará. Uma tocha olímpica também era acesa durante os jogos.

TêNiS: UMA SACADA DE OURO PARA O ESPORTE NA AP

em �9��, os associados comemoraram uma conquista: a cons-trução das duas quadras de tênis. Dez anos depois, um novo presente: a entrega de mais duas quadras, totalizando quatro es-paços destinados à modalidade. na época em que o incremento estrutural foi efetivado, a AP já ganhava títulos com a moda-lidade, como o Campeonato Paraense interclubes Categoria Adulto, promovido pela Federação Paraense de Tênis do Pará.

Diante do sucesso dos atletas e do aumento da demanda, em 89, quatro novos professores foram contratados para atender os sócios interessados em praticar a arte das raquetes. na épo-ca, 80 tenistas estavam inscritos no segmento.

Após �� anos, em �99�, o sucesso crescente do esporte fez com que o Clube se tornasse o maior complexo de tênis do norte-nordeste, com um total de oito quadras. Hoje, graças a sua invejável estrutura, a Assembléia recebe torneios nacio-nais e internacionais nas categorias masculinas, femininas e infanto-juvenis. em �00�, a AP já contava com estrutura e jogadores de tênis de primeiro mundo, com mais de �00 par-ticipantes, sendo o único estabelecimento da região a possuir quadra de saibro.

Incentivo a diversas modalidades é grande diferencial da História esportiva da Assembléia Paraense

AP, um Clube poliesportivo

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Na foto de abertura da página, uma das quadras cobertas de tênis da AP. Mais abaixo, o Salão de Jogos com as mesas de

sinuca. Ao lado, as quadras abertas do Clube

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DESENVOLViMENTO TÉCNiCO

O contato com grandes nomes do esporte faz parte das premis-sas básicas do apoio dado pela AP a seus atletas. essa aposta co-meçou através de ações como a consultoria prestada pelo célebre ex-tenista Carlos Alberto Kirmayr aos atletas assembleianos, no “Programa de Promoção e Desenvolvimento Técnico de Tênis na Assembléia Paraense”. O programa é desenvolvido pela Diretoria de Tênis do Clube com o objetivo de elevar o nível técnico dos tenistas e incentivar expoentes de todas as idades.

ATÉ A SiNUCA DE biCO TRAz PRêMiOS PARA A ASSEMbLÉiA

Jogo célebre em todo o mundo, a sinuca também integra a imensa gama de modalidades de esportes da Assembléia. A prática do segmento começou na AP por volta de �9��, quan-do foi adquirida a primeira mesa. no início dos anos 90, o Clube possuía cinco dessas especiais estruturas, sendo uma de bilhar francês. A AP rapidamente ficou conhecida em todo o país como integrante do rol dos melhores ambientes para o desenvolvimento da modalidade. Tudo graças ao luxo e a qualidade de seus equipamentos.

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Acima, a emoção de um jogo de vôlei na Assem-bléia. Ao lado, o placar

eletrônico do Campo Oficial da Sede Campes-

tre. Abaixo, pequenas nadadoras em um dos campeonatos de nata-ção realizados pela AP,

outro esporte incetivado pelo Clube

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fUTEbOL: TODOS OS gOLS MARCADOS POR UMA ETERNA PAixãO NACiONAL

Criar tabelinhas com o prestígio, driblar todo e qualquer obs-táculo, marcar gols para a satisfação do quadro social. A AP sempre esteve em campo quando o assunto é o êxito. Por esta razão, o esporte não podia deixar de pedir para o Tempo a chance de fazer brilhar na Assembléia uma das práticas mais amadas pelos brasileiros: o futebol.

no Clube, a modalidade sempre foi aclamada por todas as fai-xas etárias ao longo desses 9� anos de história. sempre capaz de unir polos de todas as ordens, sempre responsável por reu-nir um respeitável número de associados, o segmento nunca deixou de contar com amplo apoio de todas as diretorias que geriram a AP. O incentivo dado pelos assembleianos à paixão pela bola logo chamou a atenção da imprensa local.

em �989, as competições já geravam grande repercussão jun-to à mídia. O programa da rede brasil Amazônia (rbA) “Ca-misa ��” é dos exemplos de nobres espaços midiáticos que passaram a destacar os feitos futebolísticos assembleianos.

De fato, muitos são os tiros de meta disparados pela AP no rumo do sucesso. em �99�, após os diversos torneios inter-nos, a AP passou a participar do torneio de futebol da inde-pendência e conquistou o título de campeã. Cerca de oito anos depois desse marco, os campos da AP já são considerados os melhores de belém, por suportar carga pesada e a realização de jogos em todos os dias da semana. A Assembléia passou a ser orgulho dos associados e, também, a ser referência em ter-mos de organização e estrutura na realização de torneios.

Para que se tenha uma ideia, apenas no ano de �008, cerca de nove campeonatos foram realizados, contando com uma participação ativa de �.��� associados. Os números apontam ��� jogos, o que faz a AP ostentar a marca de realização de mais partidas do que a Federação Paraense de Futebol. A fORÇA DE DEfENDER A REDE DE CONqUiSTAS DA ASSEMbLÉiA

é preciso pular e defender a rede das conquistas. é preciso dar saques certeiros no desenvolvimento físico-mental. Por todas essas razões, na História esportiva da AP, o vôlei tem lugar especial. Desde �98�, os apaixonados pela modalidade

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já se dedicavam a torneios que não eram simples disputas, mas competições concorridas, como Torneio interclubes de duplas mistas e masculinas. Todos os clubes de belém partici-pavam do certame, mas quem trouxe o título para casa foram as duplas da AP.

no ano de �99�, os atletas do vôlei da AP participaram do i Circuito Antártica de Duplas e trouxeram o título de campe-ões para casa. entre os anos de 98 e 99, o esporte se destacava nos noticiários. subir ao topo do pódio se tornava prática co-mum para os atletas assembleianos.

em 99, já não havia mais dúvidas de que a AP dava um gran-de salto na qualidade na área esportiva. A dedicação e o esme-ro dos atletas do vôlei resultaram no título de melhor equipe do norte-nordeste, com a conquista da Taça Cidade de be-lém de Voleibol Adulto masculino, da Copa norte-nordeste adulto masculino e Feminino. A série de êxitos foi fechada com chave de ouro, através da conquista da Copa brasil de Clubes masculinos de Vôlei Adulto.

EM qUASE UM SÉCULO, A AP NUNCA DEixOU A PETECA CAiR

De origem indígena, o jogo que leva o mesmo nome do ar-tefato esportivo faz parte da história e da vida dos associados do Clube. em 8�, a AP já disponibilizava uma estrutura exemplar para a prática da peteca com a construção de duas quadras especialmente destinadas ao segmento. A modali-dade esportiva se tornou uma opção nova e saudável. Qua-tro anos depois, já se disputavam diversos torneios internos simples e de dupla.

ASSEMbLÉiA TAMbÉM SE DESTACA NO TATAME DAS ViTóRiAS

na AP, o tatame do judô também une empenhos e glórias. Os primeiros registros oficiais sobre o esporte, cujo nome sig-nifica “o caminho da suavidade”, remontam ao ano de �999, quando foram conquistados os títulos do Campeonato Para-ense de Judô infantil e infanto-Juvenil.

em novembro de �00�, a carateca marina botelho, sócia da AP, recebeu o prêmio mérito esportivo João Uchôa das mãos do então ministro do esporte, Orlando silva Júnior. A pre-miação foi oferecida pela Confederação brasileira de Clubes

Em sentido horário, o mesatenista Hugo

Hoyama, a maratonista Maurren Maggi,

momentos do Karatê a Canastra no Clube e a

carateca da AP, Marina Botelho, recebendo

homenagem das mãos do então Ministro dos

Esportes Orlando Silva Júnior, em 2006.

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pelo desempenho da atleta ao ter conquistado a medalha de bronze, categoria juvenil, no Campeonato mundial de Karatê daquele ano, no qual disputou com �� atletas de �8 países.

A carateca sempre contou com o apoio da Assembléia Paraense, seja com a disponibilidade da infraestrutura para treinamento como com apoio para participação em campeonatos. em �009, representando a AP, marina botelho também recebeu o troféu rômulo maiorana.

jOgOS DE MESA

sem nenhum receio, a Assembléia Paraense pode colocar todas as cartas na mesa. Além dos esportes de competição, o Clube também realiza periodicamente torneios de canastra, dominó e xadrez.

íDOLOS DO ESPORTE

A motivação é uma das mais importantes táticas de jogo postas em campo pela AP. é preciso motivar para colher bons resultados. Ciente dessa premissa, a AP realiza projetos especiais que têm como foco a especial partida do incentivo. é o caso do projeto “Ídolos do esporte”, que colocou os atletas do Clube em contato com grandes nomes esportivos nacionais e in-ternacionais. A programação contou, em �008, com um ilustre convidado: Hugo Hoyama, maior recordista brasileiro de medalhas de ouro em Jogos Panamericanos. O mesatenista proferiu uma especial palestra em uma clínica de tênis de mesa e participou de sessão de autógrafos. Além dele, estiveram na AP medalhistas olímpicos como a saltadora maurren maggi, o nadador Fernando scherer e o judoca japonês satoshi ishii.

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Futebol sem um clássico não é futebol. A imagem do gramado tendo ao redor a massa torcedora em festa acreditando no seu time do coração é de emudecer e

de arrepiar qualquer pessoa apaixonada pelo esporte. entre tantos clássicos que até hoje embalam os corações brasi-leiros, não há como deixar de lembrar a euforia irradiante do torcedor brasileiro quando é dia de Flamengo e Flumi-nense, botafogo e santos, Grêmio e internacional, Corin-thians e Palmeiras, e da torcida paraense em dia de jogo entre remo e Paysandu.

em belém, um clássico do futebol marcou a vida de joga-dores em diversas partidas decisivas nas tardes de sábado na década de �9�0. e, desta vez, não se trata de um re-Pa, mas sim da disputa entre o botafogo e são Paulo no futebol da Assembléia Paraense. marcadas sempre por um clima fer-

voroso, repleto de lances inesquecíveis e fatos engraçados, as partidas fazem parte da memória assembleiana nestes 9� anos de fundação.

Os primeiros passos desta aventura foram dados com o “Cam-peonato dos novos”, denominação dada ao duelo destes gran-des times, que tinham em suas equipes uma diversidade de jogadores, composta por jovens, adultos e profissionais como médicos, advogados e empresários, ou seja, atletas de todas as idades. O botafogo já existia desde a década de �9�0, fun-dado pelo associado Antônio Ferreira. Tempos depois, foi a vez do são Paulo entrar em campo, em �9��, quando salim Alves resolveu fundar o time com grandes nomes como os associados Albino, Alemão, Paulo Farias, Galinho e Varico, que até hoje permanecem inesquecíveis na memória de quem viveu aquela época.

Botafogo x São Paulo

Forte e saudável rivalidade que começou na década de 1970 encheu o futebol da AP de gloriosas vitórias e impulsionou o crescimento do esporte no Clube

Um verdadeiro re-Pa assembleiano

Os times do Botafogo e São Paulo, que

disputaram o clássico do futebol

assembleiano

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Um dos jogadores do botafogo daquele período, Abelardo serra, comenta a rivalidade saudável entre as equipes. “era digna de um clássico, sempre muito acirrada quando os times estavam em campo. mas, a alegria e os momentos de con-fraternização sempre ficavam marcados ao término de cada partida”. Aos poucos, as decisões tornaram-se tão competiti-vas e famosas que até mesmo os associados de outros clubes faziam questão de assisti-las. Durante o campeonato, as equi-pes sempre queriam conquistar mais e mais vitórias e, para isso, contavam com o talento dos jogadores. Os que mais se destacavam no decorrer das partidas eram sempre disputados pelo time adversário.

ADVERSáRiOS E AMigOS

Várias histórias que aconteceram durante todo o campeona-to ficaram marcadas na vida dos jogadores. As disputas fer-renhas dentro de campo, as brincadeiras após as partidas, o desempenho dos melhores jogadores. “nós éramos ao mes-mo tempo adversários e amigos. Temos muitas boas lem-branças daquele tempo”, comenta aos risos, o ex-dirigente do são Paulo, Zé Augusto. Ao passar dos anos, o campeo-nato de futebol da AP se profissionalizou e todos os árbitros das partidas passaram a ser membros da Federação Paraense de Futebol e o Clube montou uma Comissão Disciplinar que tem a função de fiscalizar e julgar processos e ocorrên-

cias ligadas aos jogos.

este e outros momentos de alegria e de conquistas, e as tar-des de diversão, estarão para sempre presentes na memória de cada um dos associados que jogavam nesses times, além de estarem perenes nos arquivos assembleianos. Assim, o botafogo jamais perderá a glória de ter sido nove vezes cam-peão, e o são Paulo sempre continuará com o triunfo de oito campeonatos conquistados.

OS gOLS DO PRESENTE

O amor pelo futebol foi crescendo a cada partida, a cada gol. O clássico são Paulo e botafogo também disseminou o senti-mento em outros corações, de forma que ao passar dos anos, novas categorias e novos times foram surgindo para aumentar o placar do campeonato de futebol da AP. Hoje, oito catego-rias disputam nos quatro campos de futebol do Clube: Pré-mirim, mirim, sub-��, sub-�0, novos, máster, super máster e Feminino. Além do são Paulo e botafogo, atualmente par-ticipam dos campeonatos da Assembléia Paraense os times: internacional, Flamengo, lyon, Atlético Paraense, Portugue-sa, Cruzeiro, madagascar, everton, Tiradentes, Corinthians, roma, Porto F.C, ibis, Douradaço, Vasco, maresia, santos, Fluminense, real madrid, Grêmio, Vermelhinho, Palmeiras, América, marajoara, milionárias e Panteras.

Os títulOs

1972 - Botafogo1974 - São Paulo1975 - São Paulo1977 - Botafogo1978 - São Paulo1979 - Botafogo1981 - Botafogo1983 - São Paulo1984 - Botafogo1985 - Botafogo1986 - São Paulo1989 - São Paulo 1991 - Botafogo1994 - Botafogo1996 - Botafogo2003 - São Paulo2004 - São Paulo

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Restaurantes

Um grande diferencial da Assembléia Paraense nes-ses 9� anos de história é a gastronomia. O Clube inova ao ter um excelente time de chefs de cozi-

nha. são oito mestres da culinária responsáveis por cada restaurante da AP. Tudo é feito com muito carinho e dedi-cação para oferecer o que há de melhor em pratos da cultu-ra brasileira e internacional. não é todo Clube que possui uma equipe própria de profissionais que trabalha pensando em cada perfil de sócios, um privilégio e um serviço de qualidade da AP. Para se ter um pequena ideia do poderio gastronômico da Assembléia, o restaurante Central serve uma média de ��� pratos por semana e �.90� por mês. O restaurante Toc Toc, oferta uma média de �9� pratos por semana e �.�88 mensalmente. números deliciosos. mas vamos conhecer tudo isso melhor.

no Clube, o sócio pode encontrar os mais diversos sabores. A variedade de cardápios começou lá atrás, em �� de abril de �9��. A AP começou a promover os “Almoços de sábado” para os associados. O evento ganhou notoriedade e foi parar nas páginas dos jornais de belém, entre eles “A Província do Pará”, na coluna de Pierre beltrand.

Com tanto sucesso, a experiência com os almoços inspirou, nos anos de �980, a criação do “buffet das sextas”. Um en-contro fraternal de um grupo de associados realizado na sede social da AP. no início, a reunião começou tímida, com �� pessoas, quase um encontro “only for men”. mas com o passar dos anos, o público feminino, entre esposas, noivas e namo-radas, começou também a fazer parte deste evento oportuno de almoços felizes. O estágio seguinte foi a junção de grupos

familiares, incluindo adolescentes neste grande festejo.De lá pra cá a AP passou por uma grande evolução. Um de-licioso caranguejo, uma fabulosa pizza de camarão, ou um chopinho gelado acompanhado de um magnífico tira-gos-to. estas são apenas algumas iguarias pertencentes ao espaço gastronômico da Assembleia Paraense, oferecida sempre com muito requinte e qualidade aos associados.

O Clube possui restaurantes e bares variados para todos os gostos e durante toda a semana. Dentre eles, o restaurante Toc-Toc, com um vasto menu com as riquezas do Pará. O local oferece pratos com peixes, carnes, churrascos, além do tradicional caranguejo ao toc-toc.

O que não podia faltar na culinária francesa, o maravilhoso vinho, faz parte de uma vasta carta de bebidas, no restauran-te le Panoramique. O local é considerado o mais sofisticado do Clube e dispõe de um ambiente aconchegante e o melhor do estilo francês em sua decoração.

Aos associados que desejam um ambiente descontraído, o principal atrativo é o restaurante Central, que possui uma programação diversificada. O espaço oferece a Central do sushi, todas as quintas-feiras, em um clima totalmente nipô-nico e um cardápio regado a delícias orientais. Possui também o Happy Hour, realizado às sextas-feiras, ao som da mPb, com chopp, frios e petiscos. Aos sábados, o Clube sugere uma deliciosa Feijoada acompanhada de atrações musicais, favore-cendo um clima especialmente brasileiro. e aos domingos, o restaurante traz ao associado um buffet de frios e petiscos a peso, sempre ao meio-dia.

Assembléia Paraense oferece cardápios diversos para atender grandes eventos ou um almoço em família no Clube

no espaço gastronômico, uma variedade de iguarias

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Já para os amantes da culinária italiana, a pizzaria Donna Pizza, privilegia os sócios com mais de �� sabores de pizza, todas pre-paradas por experientes pizzaiolos, assadas em formo à lenha. O rodízio funciona às sextas-feiras e inclui a famosa pizza de camarão com jambu.

Para os dias quentes a boa opção é o bar molhado, no qual os sócios podem degustar comidas rápidas e deliciosas. Além dele, há o bar do Tênis, que oferece uma variedade de sanduíches e salgados.

Com restaurantes próprios, diversidade de iguarias e riqueza de ambientes, a Assembléia Paraense sempre proporcionou aos as-sociados grandes festivais gastronômicos.

A gastronomia da Assembléia não se restringe aos restaurantes, mas abrange eventos tradicionais como o Chá das Cinco, reali-zado quinzenalmente, às quartas-feiras. no cardápio: frios, doces, pães, iguarias regionais, tais como tapioquinha e bejus, café, chá e chocolates. Tudo feito na panificadora do Clube. O chá continua sendo um sucesso nas tardes harmoniosas regadas a bate-papo, atrações culturais e gastronomia.

DifERENCiAL

O cuidado com o fluxo dos produtos alimentícios servidos pelos restaurantes da AP é um dos pontos altos do Clube. A aquisição de qualquer alimento obedece a fases específicas. O fornecedor, ao apresentar o produto, traz uma amostra, que é apresentada ao setor de nutrição, onde o tecnólogo de alimentos faz a avaliação. nesse processo analítico, leva-se em consideração a procedência do produto, informações do rótulo, selos de inspeção estadual e/ou federal (siF), consistência, rendimento e sabor.

Uma vez aprovado o produto, inicia-se a fase de aquisição com a negociação de preços e prazos. Fechadas as parcerias, o produto é comprado. no recebimento, caso seja mercadoria seca, observa-se a validade e condições.

As mercadorias industrializadas são dispostas no almoxarifa-do de produtos secos e os restaurantes e eventos são atendidos conforme solicitação. As mercadorias congeladas e resfriadas (proteínas como carne, peixe, frango, camarão, etc) são enca-minhadas ao setor de doseamento do Clube. lá, elas são pro-cessadas de forma que se faça a limpeza e o corte das mesmas em gramagens iguais. Feito o corte do alimento, o produto é embalado a vácuo e congelado para posterior atendimento às solicitações. nas cozinhas dos restaurantes e nos eventos são feitos os pratos para serem servidos aos sócios.

Acima, o requintado restaurante Le Panoramique, local da alta gastronomia dentro da Assembléia Paraense.

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O SAbOR DO SUCESSO

Tanto investimento em qualidade gastronômica só podia ter um resultado: louros. mas não o mero tempero. Os louros do sabor do sucesso. muitas têm sido as conquistas obtidas pela AP graças a suas especiais receitas de cuidado com a satisfação plena de seus sócios.

em �00�, o le Panoramique foi indicado entre os melhores de belém numa edição especial da revista Veja, em maio. nesse mes-mo período, foi empreendida uma ampla reforma na unidade de alimentação de eventos e salgados, foi realizada a reformulação do “buffet de domingo”, ao qual foram acrescidos de pratos frios, en-tradas e saladas. e ainda ocorreram festivais gastronômicos no res-taurante Toc Toc: Festival do Palmito, o boi do rolete e o Festival do Caranguejo.

em seguida, os festivais passaram a ser realizados no restauran-te le Panoramique, com viagens pelos sabores de diveros paí-ses, como o Festival Árabe, Festival Francês, Festival Paraense, Festival de massas e Festival new Orleans. O período também foi marcado pela realização do Festival Ver-o-Peso da Cozinha Paraense, no qual os chefes da Assembléia conquistaram o pri-meiro lugar e três prêmios revelação. Ainda nesse período, gran-des chefes do brasil passaram pela AP para realizar treinamentos junto aos chefes do Clube. As capacitações foram ministradas por nomes como Ali ramedan, Gilberto marino, Patrick lenut, renata braune, emmanuel bassoleil, benon Chamilian e o sau-doso paraense Paulo martins.

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Infraestruturalapidada pelo Tempo, ao longo de 9� anos de muito

esmero e investimentos, a Assembléia Paraense é hoje uma obra-prima que adorna com precisão todas as

expectativas em torno do conforto, bom gosto e sofistica-ção. Dotado de uma infraestrutura reconhecida e aclamada em nível nacional, o Clube dedica aos seus sócios diversos espaços dotados com o melhor da qualidade e praticidade. Abra as portas do sorriso e venha fazer conosco um passeio pela geografia estrutural do mais aclamado centro de lazer e recreação da região norte. nosso tour se inicia por um ambiente totalmente idealizado para exercitar o bem-estar e a qualidade de vida: a Academia da AP. Um dos mais modernos da cidade, o centro oferece aos associados equipamentos de última geração e várias opções de atividades, além de lanchonete com alimentos balanceados. Tem disposição para elevar a temperatura e fazer a saúde transpirar positivamente? então, vamos conhecer as moder-nas saunas da AP. o Clube conta com um complexo com ambientes masculino e feminino, abertos todos os dias, em horários específicos. Ah, e vejam que diferencial: há ainda um horário especial, destinado aos vários membros de uma mesma família. DÚViDAS mas espera aí um instante. Vamos fazer uma pausa rápi-da. esse passeio está lhe trazendo algumas dúvidas? sua curiosidade ficou acentuada? Precisa entender melhor

alguns pontos? sem problema algum. A Assembleia Pa-raense possui um significativo diferencial: a sua Central de Atendimento aos associados. A ferramenta oportuni-za uma grande variedade de serviços on-line com acesso rápido. Um bom exemplo disso é o banco de registro, no qual o sócio pode realizar registros de atendimento. Há ainda a sessão de Procedimentos, na qual é possível encontrar todos os processos realizados pela secretaria do clube, e o Convite On-line, espaço virtual no qual o as-sociado pode emitir os convites via internet. Uma das grandes ferramentas para se acessar essas facilidades é o site do Clube: www.aponline.com.br Dúvidas esclarecidas? então, continuemos. Que tal agora conhecer melhor o AP eventos. Vamos dar mais detalhes. A Assembléia Paraense dispõe de um setor específico para a realização de eventos internos (ações do próprio Clube) e externos (associados que contratam os serviços e espaços). O departamento oferece inúmeros atrativos. Facilidades como sugestão de buffet com variados cardápios. O AP eventos funciona na Galeria AP, no subsolo, numa área próxima ao restaurante Central. Gostou da sugestão? O clima de festa tomou conta de você? então, solte-se. Dance. Divirta-se. Pronto, você agora está na frequência ideal para se esbaldar na boate da sede so-cial, um espaço aconchegante, com excelente acústica, do-tado de palco, camarim e lounge. espaço é ainda perfeito para festas, desfiles, casamentos e chás. A capacidade é para �00 pessoas sentadas.

Clube disponibiliza para seus sócios excelente infraestrutura em vários setoresUm verdadeiro presente patrimonial

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mas esse não é o único local na AP em que a festa é sua e de todos. seja, então, bem-vindo a boate Aquarius. Um ambien-te arrojado, composto por passarelas e espelhos d’água que dão movimento ao redor da pista de dança. O espaço é com-plementado por um grande balcão de bar e um restaurante com serviços de primeira qualidade, com especialidades à la carte que vão do regional ao internacional. isso sem falar de deliciosos tira-gostos. A Aquarius tem capacidade para �00 pessoas sentadas e ��00 pessoas em pé.

PATRiMÔNiO PESSOAL em meio a todo esse nosso passeio, impossível não reve-renciar uma das maiores riquezas estruturais da AP: o seu quadro associativo. Compõem a fortuna do Clube �9 mil associados nos naipes de sócios beneméritos, sócios honorá-rios, sócios proprietários, sócios contribuintes, sócios coope-radores e sócios remidos. A estrutura conta ��0 funcionários diretos e mais de �.000 colaboradores indiretos.

AUTOSSUSTENTAbiLiDADE

A autossustentabilidade é outro grande ponto conquistado pela infraestrutura operacional da AP. O Clube conta hoje com independência produtiva em alguns setores estratégicos. exemplos disso são os famosos pães degustados pelos sócios. rigorosamente todos são produzidos pela própria Padaria da Assembléia, que fornece cerca de �00 unidades de produtos por dia. O espaço foi criado há cerca de seis anos e é dotado de toda a tecnologia necessária para a criação de verdadeiras delícias, como os famosos folhados servidos nos tradicionais chás das cinco.

Outro exemplo de autoprodução é o da marcenaria da AP, responsável pela produção de vasto material mobiliário utili-zado pelo Clube. O setor produz também estruturas para os palcos dos eventos assembleianos. setorizados no prédio de manutenção e serviços Gerais, da sede Campestre, os servi-ços de marcenaria e carpintaria são uns dos mais antigos reali-zados dentro da agremiação. Um terceiro exemplo precioso é o da lavanderia, criada há quase uma década para lavar, secar e passar uniformes de atletas e de alguns setores do Clube, enxovais dos restaurantes, além das toalhas de banho e dos banheiros. Toda essa estrutura autossustentável é coordenada e conduzida por equipes capacitadas e comprometidas com a meta da qualidade total.

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AMbiENTES ESPECiAiS Parar e olhar para tudo o que a Assembléia oferece é perceber uma verdadeira fortuna patrimonial. Quer experimentar isso com precisão? Visite o Terrace AP. na sede social, o salão possui uma linda vista panorâmica para a Praça da república, ponto turístico da capital paraense. O luxuoso ambiente é resultado da junção do antigo salão de Drinks e do Hall de entrada da boa-te social. excelente para realização de casamentos, batizados, ��

anos e outros eventos que exijam glamour. O ambiente possui capacidade para ��0 pessoas sentadas confortavelmente.

A sede Campestre, ao seu tempo, detém o mais belo e confor-tável salão de festas da cidade, com ampla área de pista e se-gundo andar com camarotes. excelente para grandes eventos empresariais, festas de �� anos, casamentos, shows de música e outros eventos que exijam muito espaço e serviço de primei-ra. Possui capacidade para �.000 (somente no primeiro piso) a �.000 pessoas (incluindo camarotes) sentadas.

Em sentido horário: a central de atendimento aos sócios da AP, o chafariz em frente ao Salão de Festas da Sede Campestre, a Academia AP e o Salão Nobre da Sede Social

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Outro belo espaço do Clube é o salão nobre da sede social. Todo decorado em estilo clássico, o ambiente atravessa gera-ções mantendo-se adequado a festas e eventos. Possui capaci-dade para �00 pessoas sentadas.

Também uma opção diferenciada para momentos de diver-são, o salão de Jogos da AP fica no andar superior do restau-rante Toc-Toc. Conta com 0� mesas de sinuca e boas opções de jogos, como baralho, dominó e xadrez.

não restam dúvidas: na AP, o sócio conta com a melhor es-trutura para sua diversão. Tem piscinas para todas as idades, constantemente tratadas com o que há de melhor para ga-rantir a saúde de todos. A primeira piscina foi construída em �9��. Depois, foram construídas as piscinas para adultos e para o público infantil.

neste nosso longo passeio pelo poderio estrutural da Assem-béia Paraense, chegamos a um caminho que nos leva ao futuro. no biênio, �009 a �0��, uma nova joia foi sendo construída: o boulevard AP, um calçadão localizado na sede Campestre, que dará ainda maior charme e requinte ao Clube, garantindo maior integração e conforto aos sócios.

Após todo esse raro e detalhado passeio, o melhor a se dizer é: seja sempre muito bem-vindo. Fique a vontade. Desfrute com tranquilidade de tudo isso que o Tempo construiu para sua ampla satisfação. Hoje, a AP é, mais que tudo, um presente ofertado ao seu amplo e variado quadro social.

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Acima, o Restaurante Central. Ao lado, da esquerda para a direita, o ambulatório da AP, o Bar Molhado e a fachada do Restaurante Le Panoramique

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Entre várias atividades culturais, a AP tem um histórico de valorização das artes de um modo ge-ral e, também, dos artis-tas locais, como Pedrinho Cavaléro e Pinduca, na foto ao lado

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CulturaUma boa História é sempre criada a partir de tons,

sons e cenas marcantes. investir em cultura é tam-bém apostar em um bem-estar social. nestes 9�

anos de existência, a Assembléia Paraense se transformou em páginas, partitura, palco e galeria para grandes talentos da Arte regional, nacional e internacional. Os primeiros regis-tros oficiais desse compromisso remontam à década de �0.

em �9��, os sócios se vestem a rigor para aplaudir uma apresentação especial da ópera “la bohème”, aconteci-mento que contou com grande divulgação nos jornais A Província do Pará e Folha do norte. no ano seguinte, mais investimentos culturais: são instituídos os prêmios literários “letra e Arte” em parceria com o jornal A Pro-víncia do Pará. Ainda em �9��, um novo e marcante evento musical é acolhido pelo Clube: a apresentação da orquestra carioca “Os Copacabanas”. entre os anos de �9�8 e �9�9, o Clube investiu em expo-sições que se tornaram pauta para várias matérias na mídia paraense. mostras como a do pintor Darik Parreiras, uma exposição beneficente em favor da maternidade do Povo (com telas doadas por colecionadores) e uma exposição de arte fotográfica e telas organizada pelo colecionador Deus-deth de moura ribeiro.

Ao longo das décadas seguintes, as tintas continuaram en-contrando bom lar na AP. nos anos 80, por exemplo, o cé-lebre artista plástico paraense Paolo ricci recebeu o públi-

co para conferir os trabalhos de sua exposição denominada “Gênesis”, um sucesso de crítica.

Um dos patrimônios assembleianos no setor cultural é sua Pinacoteca. O professor Clóvis moraes rêgo, no livro “subsídios para a História da Assembleia Paraense – �9�9”, relacionou elementos constitutivos da Pinacoteca da AP, completando essa referência ao acervo de arte do Clube, com a menção de alguns objetos de arte e decoração, in-clusive mobiliário de luxo.

na década de 90, a relação da AP com as artes plásticas prosseguiu. em �99�, a Galeria do Clube recebeu badalada exposição com os artistas plásticos emanuel Franco, Geral-do Teixeira, marinaldo santos, rosângela brito, ruy meira e Toscano simões. no mesmo ano, ganharam destaque no espaço nomes de peso como Jorge eiró, Acácio sobral, An-dréa Feijó, marcelo lobato, Paulo Andrade e ruma.

Vários outros importantes nomes ganharam as molduras do incentivo da AP. Artistas como Celeste Heitmann, An-dréa Feijó, marcelo lobato, Klinger Carvalho, Gaya, izer Campos, Tadeu lobato, Claudia leão, Flavia mutran, Guy Veloso, maria Cristina barbosa, Orlando maneschy, Diana Figueiredo, Antar rohit e laura mahon.

entre os anos de �99� e �999, a AP sediou o salão Arte Para Todos, que destacou talentos como Carmem Uliana, sinval Garcia e Andréia marques.

Várias ações de incentivo cultural têm sido desenvolvidas pelo Clube durante essas nove décadas e meia

Cultura: um precioso investimento para a Assembléia

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MÚSiCA E CENAS

Os acordes do terreno musical igualmente sempre receberam os aplausos da Assembléia. Desde a fundação da AP, vários têm sido os projetos apoiados nesse segmento. no final da década de �990, por exemplo, o Clube apostou na realiza-ção do Festival de música da AP, que levou grande público à sede Campestre com torcidas organizadas e apresentação de cantores locais e do próprio Coral da AP. Dados da diretoria artístico-cultural indicam a inscrição de �0 músicas inéditas na primeira versão do concurso. Um grande feito para o acer-vo da música paraense.

na segunda edição do projeto, a composição “Desvelo”, de Fabrício dos santos e Antônio redig ganhou o primeiro lu-gar. O evento reuniu centenas de associados nas duas elimina-tórias e na finalíssima. nesta edição, foram inscritas ��0 com-posições, sendo �0 selecionadas para a primeira eliminatória.

Outro marco entre as ações do departamento artísitico-cultu-ral da AP foi a realização do Festival da Canção do norte. O certame abriu espaço para músicos paraenses e de todo o país e distribuiu �0 mil reais em prêmios, o Uirapuru de Ouro para o primeiro colocado; o Uirapuru de Prata para o segundo colocado; e o Uirapuru de bronze ao terceiro colocado; além dos prêmios: “João Guilherme de Campos ribeiro”, para o melhor intérprete; “Guilherme Coutinho” para o melhor ar-ranjo; “Antônio Carlos maranhão” para a música de aclama-ção popular; e o especial Prêmio simpatia. A programação foi um grande sucesso.

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A área audiovisual tem sido brindada pela AP com eventos sin-gulares, como mostras e exibições de filmes clássicos em progra-mações especiais. O teatro também sempre encontrou guarida na Assembléia. O Clube já abriu seus palcos para diversas ações cênicas. Um capítulo que merece ser citado é a apresentação da peça “nunca houve uma mulher como Gilda”, realizada no salão nobre da sede social, na década de 90.

LiTERATURA

e por falar em capítulos, as letras também são saudadas pela História da Assembléia. merece ser citado nesse campo o apoio a lançamento de livros. Foram promovidos os lança-mentos de dezenas de livros de escritores, como nely Cecília, Hilmo moreira, Fernanda seráfico, bob menezes, roberto neto, Carla Viana, maria Cristina Ferreira, raymundo so-bral, Ubiratan D’Aguiar, eládio lobato, rubens marins, Fer-nando scaff, emília de Fátima Farinha e lily marinho.

em �00�, foram lançados: o livro Prêmio literatura da AP, com um número recorde de inscrições em todo o estado e o livro de futebol “Algumas Histórias do Futebol da AP”.

A implantação do Prêmio AP de literatura também merece des-taque. A primeira edição do Prêmio contou com �00 candida-tos. Para a premiação dos vencedores, foi realizada uma grande festa na sede social da AP. A Diretoria Cultural da Assembléia Paraense realizou a premiação da segunda edição do concurso na sede social, no dia �8 de abril de �0�0. O evento foi aberto à participação do público em geral, de todas as idades. na categoria de adultos, houve a escolha do melhor poema, conto ou crônica, com prêmios em dinheiro. Já na categoria infanto-juvenil, para crianças e adolescentes até �� anos, a modalidade literária foi livre e os prêmios concedidos foram aparelhos eletrônicos. A comissão julgadora do Prêmio AP de literatura foi formada por pessoas de notório conhecimento em artes literárias, que fazem parte da Academia Paraense de letras, apoiadora do evento.

Nas fotos, cenas de lançamentos de livros, da entrega do Prêmio AP de Literatura e do Festival de Música do Clube. No destaque, o registro do lançamento do livro de Lily Marinho, na Sede Social

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Há mais de 50 anos, a AP já desenvolvia o conceito de Responsabilidade Social

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ResponsabilidadeGerir um Clube que atravessa nove décadas e meia é,

sobretudo, uma questão de responsabilidade. O pra-zer do lazer precisa repousar ao lado da certeza de se

conviver numa sociedade mais justa e tranquila. Cuidar do que está a nossa volta, significa cuidar de todos nós. A Histó-ria da Assembléia Paraense é um também um acervo de ações em prol da comunidade na qual está inserida. Várias têm sido as iniciativas de responsabilidade social desenvolvidas pelo Clube nos últimos anos.

Pioneirismo é a palavra-chave nesse setor. A AP já preocupava com esse conceito muito antes dele virar meta de ação em-presarial positiva, como tanto se vê nos dias de hoje. Desde a década de �0, os assembleianos já se provavam socialmente responsáveis. merecem destaque, nesse sentido, as parcerias historicamente firmadas com instituições filantrópicas. em �9��, uma grande festa foi realizada em benefício do Preven-tório santa Terezinha. A promoção arrecadou cerca de �00 mil cruzeiros, quantia muito relevante para a época. naquele mesmo ano, outra instituição, a maternidade do Povo, tam-bém foi abraçada pela AP, através de uma ação que contou com shows, desfile e ballet, com o intuito de angariar recursos para melhoria de atendimentos no centro de saúde.

no início dos anos �000, a Assembléia Paraense, em parceria com a secretaria de Proteção social, doou cadeiras de rodas para algumas instituições assistenciais que atendem a portadores de

necessidades especiais. O compromisso com o desenvolvimen-to socialmente responsável é tanto que o Clube realiza um es-pecial projeto batizado de AP solidário. Por meio de algumas ações desenvolvidas internamente com seus associados, a AP arrecada alimentos não perecíveis e brinquedos, que são desti-nados a instituições sociais cadastradas no Clube. Além disso, a Assembléia Paraense tradicionalmente recebe as crianças do Preventório santa Terezinha para uma manhã alegre na sede Campestre, para comemorar o Dia das Crianças e o natal.

ESPORTE

Apostar em medidas de incremento esportivo também é um modo de se provar a responsabilidade social. Por esta razão, a Diretoria da Assembléia Paraense criou o projeto “esportes de Competição” para treinar jovens atletas não-sócios, utilizando toda a referencial infraestrutura do clube. Os participantes do projeto ganham ainda bolsas de estudo.

O projeto iniciou suas atividades há �� anos, em �99�. Hoje, treinam na AP ��0 jovens, de segunda a sábado, nas modali-dades voleibol, basquetebol, tênis de mesa e judô.

Além do auxílio estudantil, o Clube fornece todo tipo de apoio que um atleta precisa, como vale-transporte, ajuda de custo em viagens, uniforme de treinamento e competição, além de pagar todas as taxas para inscrições em campeonatos.

Clube mantém entre suas práticas de ação o compromisso de apostar em iniciativas de desenvolvimento da comunidade à sua volta

Compromisso com o bem social

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Por meio do projeto “esportes de Competição”, o bas-quete do Clube tem alcançado grandes conquistas. Quase cem por cento dos jogadores de basquete da AP são prove-nientes desse empreendimento. A modalidade tem gerado grandes campeões assembleianos e, em �0�0, conquistou o bicampeonato no torneio interclubes, vencendo o tradicio-nal time do Paysandu.

mas não foi só no adulto que o basquete da AP obteve saldos positivos. em � de outubro de �0�0, a equipe sub-�� mas-culino conquistou o campeonato paraense em uma vitória de vinte pontos de vantagem em cima do time do Paysandu. no mês seguinte, em novembro, foi a vez da garotada do sub-�� masculino levar o troféu de campeão, e mais uma vez ven-cendo o Paysandu. Com um placar de �0 x ��, a equipe saiu invicta do campeonato. e para fechar o ciclo de sucesso, a equipe do sub-�� masculino foi quem levou a melhor, em uma final disputadíssima também contra o time do Paysandu, com um placar apertado de �� x �0.

Na página anterior, programações especiais oferecidas às crianças do Preventório Santa Terezi-nha. Nas fotos acima e ao lado, atletas de basquete do projeto Esportes de Competição

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Ao lado, parte do time de colaboradores da AP. Abai-xo, a entrega da Comenda

Mérito da Cabanagem, que o Clube recebeu da Assem-bléia Legislativa do Pará; o

momento da premiação dos melhores cases do Con-

gresso Brasileiros de Clubes 2010, quando a AP conquis-

tou a primeira colocação. E a conquista do prêmio

Prazer em Trabalhar

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Prêmios Chegar aos 9� anos de idade é privilégio que sem-

pre merece coroações. e o aniversário de nove décadas e meia da Assembléia Paraense tem feito

jus a essa prerrogativa. nos últimos tempos, o Clube tem recebido importantes prêmios. láureas que colocam a AP no concorrido patamar das mais importantes agremiações brasileiras. em �009, a Assembléia participou do prêmio “Prazer em Trabalhar”, organizado pela Gestor Consultoria, em par-ceria com o caderno negócios, do jornal Diário do Pará. A premiação faz parte de um projeto do veículo impres-so que busca valorizar a dedicação dos colaboradores das empresas no estado. Já nesse primeiro ano de participa-ção, a AP figurou entre as quinze melhores empresas para se trabalhar no Pará, sendo a única instituição do setor de entretenimento. O sucesso do Clube neste certame se deveu à reestrutu-ração das ações internas de gestão, que passaram a ado-tar um tom mais empresarial. Ponto precioso desse novo formato foi criação da área de Gestão de Pessoas. A mu-dança alavancou uma nova postura interna que prioriza a valorização do colaborador, assim como a manutenção de seus serviços.

NACiONAL no ano de �0�0, mais uma grande conquista. A AP foi premiada na seleção de projetos de empreendedorismo do XXi Congresso brasileiro de Clubes. A vitória foi ob-tida graças ao case “Prazer em trabalhar”. O destaque fez

com que o Clube se tornasse referência no país. O evento aconteceu na ilha de Comandatuba, na bahia. na oca-sião, �� agremiações apresentaram projetos importantes. A Assembléia Paraense teve o case mais votado. O case premiado foi apresentado por meio de um vídeo, com de-poimentos de vários funcionários que relataram o prazer em trabalhar no Clube. realizado pela Confederação brasileira de Clubes (CbC), o Congresso é considerado a maior programação do segmento clubístico do brasil. A AP foi a única instituição que mos-trou um trabalho focado no bem-estar do quadro funcional, traduzido em elementos como: plano de carreira, bom am-biente de trabalho, ótima estrutura, entre outros.

Além dessa premiação nacional, o clube paraense também mostra que é destaque no brasil como membro do Conselho superior de interclubes, que agrega os �0 maiores clubes sociais do País.

MÉRiTO DA CAbANAgEM

no dia �� de dezembro de �0�0, a Assembléia Paraense foi agra-ciada com o Título Honorífico “Ordem ao mérito da Cabana-gem”, por relevantes serviços que têm prestado ao estado do Pará durante estes 9� anos.

A comenda mérito da Cabanagem é outorgada a cada dois anos pela mesa diretora da Assembléia legislativa do Pará a pessoas físicas ou jurídicas que tenham contribuído para o engrandeci-mento do estado. A honraria é proposta pelos deputados esta-duais. no caso da AP, a homenagem foi proposta pelo deputado Joaquim Passarinho.

Nos últimos anos, a AP tem conquistado diversas e importantes premiações

Campeã que atravessa o tempo

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Na primeira foto acima, a primeira piscina infantil do Clube, em seguida, a estrutura atual. Ao lado, o Espaço Convivência do projeto Cabeça de Prata

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Bem-Estar

Viver é missão que sempre ganha maior qualidade quando nos comprometemos com o bem-estar e a diversão. Oferecer boas e diversificadas opções de

programação significa trabalhar em prol da formação de gerações mais saudáveis. Vários são os projetos da AP que presenteiam os sócios com alto astral e garantia de qualidade de vida. Projetos que contemplam todas as faixas etárias do quadro social.

nesse campo, a infância na AP recebe atenção específica. Criado para envolver os pequenos associados em atividades lúdico-educativas, o projeto estação Alegria é um porto se-guro para os pais. Ali, eles podem deixar seus filhos na com-panhia de monitores especialmente capacitados para envolver meninos e meninas em iniciativas sempre desenvolvidas para apurar habilidades físicas e intelectuais. Ao longo dos anos, o estação Alegria vem se notabilizando por oferecer eventos criativos, especialmente em ocasiões importantes, como o Dia das Crianças. nesta data, verdadeiros parques costumam ser montados na sede Campestre. Outra programação realizada especialmente para os sócios mirins é a Colônia de Férias do Clube, que acontece duas vezes ao ano.

A juventude também ganha foco próprio quando o assunto é qualidade de vida. Além de todas as programações recreativas e festivas oferecidas pela AP (sucessos como o Temperatura máxima, AP �0º e Dançando na Chuva, por exemplo), as vá-

rias opções em atividade esportiva disponibilizadas pelo Clu-be são um convite constante para manter corpo e mente sãos. Periodicamente, trilhas ecológicas são planejadas e realizadas com o intuito de unir o jovem ao compromisso de pensar a natureza como um bem coletivo.

A vida adulta traz desafios constantes. O estresse acaba se tornando um parceiro indesejado, mas comumente presen-te. Que tal então, relaxar um pouco? Cuidar de si mesmo? repensar o modo como tem sido conduzida a alimentação e o condicionamento físico? Participar do sPA AP, reali-zado há vários anos, pode ser resolução sábia e estratégi-ca. e para manter os bons resultados com a reeducação alimentar, que tal trabalhar a boa forma na Academia da AP. O espaço é um dos mais modernos no segmento para quem mora na região metropolitana de belém. equipa-mentos modernos, monitores rigorosamente capacitados. e ainda um charme a mais: o centro tem uma lanchonete especializada em produtos light. Outra dica? então, vamos mergulhar nas concorridas aulas de hidroginástica periodi-camente oferecidas aos associados.

e, para arrematar, o ambiente do Clube oferece várias possi-bilidades para o desestresse, como os deliciosos encontros do Happy Hour, todas as sextas, no restaurante Central. Opor-tunidade de ouro para reunir amigos, família e curtir boa ali-mentação a preços saborosos.

Iniciativas como o Estação Alegria, SPA AP e Cabeça de Prata são provas da preocupação do Clube com o bem-estar geral

Projetos garantem qualidade de vida para todas as gerações de sócios

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OS SábiOS

e como sempre é tempo de se superar e encontrar mais quali-dade para o dia a dia, a AP abraça com carinho a geração que já caminhou por várias décadas. no projeto Cabeça de Prata, os associados da chamada melhor idade encontram suporte e incentivo para se manter ativos e criativos. Também sucesso há muitos anos, a iniciativa congrega seus participantes em torno de ações que estimulam o convívio e abordam temas importantes para o bem-estar psicofísico. O projeto realiza programações diversas, como palestras sobre temas de várias ordens, como prevenção a doenças e dicas culturais, e articula eventos animados como o célebre Aniversariante do Trimes-tre. Viagens estão igualmente na pauta do Cabeça de Prata. Grupos são formados para percorrer pontos turísticos nacio-nais e até internacionais. recentemente, o Clube criou o es-paço Convivência, na sede Campestre, um espaço destinado a oficinas e atividades especiais do programa.

A Assembléia Paraense sabe: viver de modo equilibrado e saudável é um presente que se deve dar a todas as gerações. Justamente por isso, um dos grandes slogans do Clube é: AP Qualidade de Vida.

Acima, detalhe da aula de pilates na Academia AP. Nas demais imagens, em sentido horário, registro de caminhada ecológica promovida pelo Clube no Parque Ambiental do Utinga, aula de hidroginástica na piscina da AP, atividade recreativa da Estação Alegria e um happy hour do projeto Cabeça de Prata

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Edição Especial

Realização:Diretoria de marketing da Assembléia Paraensericardo Gluck Paulbetty DopazoThalya Treptow

Criação e produção:eKO estratégias em ComunicaçãoJornalista responsável: layse santoseditor chefe: rodrigo CabralTextos: Carlos Correia santos e suênia CardosoDireção de arte: Adriano ChedieckDesign: Adriano Chedieck e Paulo AmorimPesquisa e produção: melissa noguchi e suênia Cardoso

fotos: renato Chalu, mPG e acervo da Assembléia Paraense

Colaboração especial:Géssica Costa

fontes:TeiXeirA, mário Dias. memórias da Assembléia

Paraense - �9�� a �99�.relatórios da Diretoria do Clube.

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Assembléia ParaenseAv. Almirante Barroso, 4614. CEP: 66.610-000

Telefone: 3181-9900www.aponline.com.br

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