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Área de Proteção Ambiental (APA) do Rio Vermelho/Humbold, de São Bento do Sul, nasce para proteger as nascentes do Rio Vermelho e afluentes, garantir a conservação da Mata de Pinhais e da Mata Atlântida, além de cuidar das riquezas naturais sem deixar de lado o fomento ao turismo e à atividade extrativista e a sustentabilidade da agricultura familiar. Plano de Manejo regulamenta ações da APA Rio Vermelho/Humbold O futuro MAIS VERDE Acesse e confira o plano completo PUBLICAÇÃO DA APA - SÃO BENTO DO SUL - JUNHO/2012 REVISTA ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL RIO VERMELHO/HUMBOLD

Revista APA

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Produzida pela Mundi a publicação tem como foco o plano de majedo da área de proteção ambiental municipal do Rio Vermelho/Humbold de São Bento do Sul

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Área de Proteção Ambiental (APA) do Rio Vermelho/Humbold, de São Bento do Sul, nasce para proteger as nascentes do Rio Vermelho e af luentes, garantir a conservação da Mata de Pinhais e da Mata Atlântida, além de cuidar das riquezas naturais sem deixar de lado o fomento ao turismo e à atividade extrativista e a sustentabilidade da agricultura familiar.

Plano de Manejo regulamenta ações da APA Rio Vermelho/Humbold

O futuro MAiS VeRde

Acesse e conf ira o plano completo

PuBlicAçãO dA APA - SãO BentO dO Sul - JunHO/2012

ReViStA

ÁReA de PROteçãO AMBientAlRiO VeRMelHO/HuMBOld

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3editorial

Existem diversas categorias de Uni-dades de Conservação. A Área de Pro-teção Ambiental (APA) é uma delas, e corresponde a áreas extensas, com cer-to grau de ocupação humana. A APA do Rio Vermelho/Humbold é uma unidade de uso sustentável, criada por lei munici-pal com a finalidade de assegurar o bem--estar das populações humanas, além de manter e conservar as condições eco-lógicas locais. A APA do Rio Vermelho/Humbold engloba a bacia hidrográfica do Rio Vermelho, abrangendo uma área de 23 mil hectares – o equivalente a 48% do território do município.

Com a criação da lei e a delimita-ção da área, fez-se necessário implan-tar o Plano de Manejo, que assegura a proteção da biodiversidade e disciplina o processo de ocupação. Parecer sobre o retrospecto histórico da APA aponta a presença notória e marcante de famílias tradicionais, que garantem o desenvol-vimento sustentável com o aproveita-mento do potencial das belezas cênicas e da agricultura familiar, entre outros. A preservação no modelo proposto é a forma de garantir a estas famílias a cer-teza da conservação dos recursos natu-rais e a rentabilidade econômica. A ação também favorece as cidades do entorno com a manutenção da fauna e da flora pelo formato de corredor natural com outras unidades de conservação.

O Plano de Manejo apresentou várias etapas para sua consolidação. Primeiramente, a organização do pla-nejamento, que def iniu o detalhamen-to das etapas com a equipe técnica, dimensionando atividades de campo, fontes de pesquisa e desenvolvimento do projeto escrito.

Num segundo momento, ocor-reu a organização do conhecimento e a realização de levantamentos e es-

tudos específ icos da unidade de con-servação, nos quais foi considerado o levantamento de todo o material bi-bliográf ico, consulta com a comunida-de, observação em campo com estu-do e metodologia, avaliação ecológica rápida da fauna e f lora e análise dos aspectos físicos e socioeconômicos.

Estes estudos oportunizaram a elaboração dos mapas temáticos que demonstraram a unidade em relação à geologia, planialtimetria, vegetação e uso do solo até chegarmos às primeiras definições do zoneamento da unidade.

A terceira etapa envolve a comuni-dade em grupos de discussão na forma de Oficinas de Planejamento Participa-tivo, desenvolvidas em Rio Vermelho, Rio Mandioca e Rio Natal, onde foram apresentados os estudos desenvolvidos. As atividades em grupo revelaram a APA em relação aos pontos fortes, pon-tos fracos, oportunidades e ameaças. Esta base de informação e a explana-ção dos participantes demonstram as pretensões da comunidade em relação à unidade de conservação.

Portanto, o Plano de Manejo deli-neou e norteou as diretrizes futuras da gestão, com a definição de programas que surgiram naturalmente nas oficinas participativas. O plano também garante a sustentabilidade e oportuniza as ferra-mentas de ação para benefício socioam-biental, com respaldo no ganho econô-mico. Com todas as etapas concluídas é, finalmente, apresentado o zoneamento e os programas para a gestão da APA Rio Vermelho/Humbold.

Em dezembro de 2011, foi finalizado o Plano de Manejo e a APA foi regula-mentada por decreto, validando oficial-mente a Unidade de Conservação. Este fortalecimento garante o encaminha-mento dos programas e a formação do

Conselho Gestor. Alguns programas su-geridos apresentam continuidade ou se concretizaram após o decreto assinado, como o quesito de maior f iscalização, com a implantação do Posto Avançado da Polícia Militar Ambiental, ou o forta-lecimento do programa de Pagamento por Serviços Ambientais (PSA) e até mesmo a distribuição desta publicação, que apresenta à população o Plano de Manejo de forma resumida e de aces-so ao grande público. Mas ainda ou-tros programas e ações se sobrepõem, como o viveiro de mudas, o Museu Na-tural Entomológico Ornith Bollmann, o cicloturismo e os programas de educa-ção ambiental, entre outros.

Importante ainda destacar que o Plano de Manejo pode sofrer modif i-cações dentro de prazos consolidados, mas, respeitando as vontades da co-munidade e passando por uma revisão de adequação que, por ventura, pode enaltecer as conformidades ou ajustar as não-conformidades, primando, sem-pre, pela melhoria contínua.

Ao Poder Público cabe se esme-rar em favorecer a funcionalidade do Plano de Manejo, fortalecendo os pro-gramas, gerando emprego e renda e, principalmente, garantindo a sustenta-bilidade do ecossistema.

FRAnk BOllMAnnPresidente & CEO da Tuper

ecOSSiSteMA eM equilíBRiO

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o zoneamento 60 APA Rio Vermelho/Humbold é dividida em cinco zonas,

a partir de estudos realizados no local.

06 a apaDa semente aos frutos: como nasceu a Área de Proteção Ambiental (APA) Rio Vermelho/Humbold, ação alavancada pela criação do Consórcio Quiriri e regulamentada pelo Plano de Ma-nejo e decreto, documento que def ine as diretrizes básicas para conservação do espaço de 23 mil hectares.

12 o concurso24 o consórcio28 opinião29 o reforço31 o programa

36 o museu66 mapas75 siglas76 equipe técnica77 ref. bibliográf icas

índiceFo

to e

lvis

loze

iko

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5expediente

cOnSelHO editORiAl Danielle Fuchs – Mundi Editora

PROduçãOtextos

Eduardo Correia e Marilene Rodriguesedição

Danielle FuchsFotos

Assessoria de Imprensa da Prefeitura de São Bento do Sul, Marcelo Hübel, Paulo Schwirkowski, Elvis Lozeiko

e Banco de ImagensdiagramaçãoAdriana Baier

Lucas GonçalvesTiago de Jesus

Projeto Gráf ico: Lucas GonçalvesGráf ica: Coantiragem: 10 mil

editora-chefeDanielle Fuchs - Fuchs Editorial Ltda ME

editor-executivo Sidnei dos Santos - Palavra Escrita Ltda ME

Gerente comercial Eduardo Bellidio / (47) 3035-5500

Gerente Geral comercialCleomar Debarba

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18 entrevistaMagno Bollmann, prefeito de São Bento do Sul, fala das ações realizadas na APA e destaca a impor tância da união para conseguir um convívio harmonioso entre o homem e a natureza.

46 o levantamento O levantamento do meio físico da APA foi desenvolvido em duas etapas, com atividades de escritório e campo, quando identif icou-se as espécies locais.

Esta publicação foi produzida com base nas informações do Plano de Manejo da APA – Rio Vermelho / Humbold, aprovado em dezembro de 2011. Tem somente objetivo informativo e educativo. Para informações

detalhadas, favor consultar o Plano de Manejo Oficial na Biblioteca Pública Municipal de São Bento do Sul e Universidades locais.

ReViStA

ÁReA de PROteçãO AMBientAlRiO VeRMelHO/HuMBOld

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A luta foi longa, mas valeu a pena. São Bento do Sul pode se orgulhar de contar com a Área de Proteção Ambiental (APA) Rio Vermelho/Humbold, projeto que é resultado da ação persistente e idealista de homens que decidiram proteger para as futuras gerações um pedaço gigante da nossa terra.

A ação, alavancada em 1997 com a criação do Consórcio Quiriri, teve um passo decisivo em dezem-

bro de 2011, com a regulamentação do Plano de Manejo, documento que define as diretrizes básicas para conservação do espaço de 23 mil hectares – o equivalente a 23 mil campos de futebol. Quase a meta-de do território de São Bento do Sul, exatos 48%, está protegida pelo manto da lei e pela mobilização de lideranças políticas e ambientais.

A gênese desse patrimônio verde remonta à primeira me-

tade da década de 1990, em um encontro ocasional, em Florianó-polis, entre o atual prefeito de São Bento do Sul, Magno Bollmann, e o ex-ministro da Reforma Agrária do Chile, Pedro Hidalgo. Na época secretário municipal de Agricultura e Meio Ambiente, Bollmann convi-dou o ministro chileno para visitar a região e colaborar no projeto de criação do Consórcio Quiriri. A se-mente estava lançada.

Adubo para futuras

geRAçõeS

a apa

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7Foto Franciele G

omes

A SeMenteem São Bento do Sul, a ideia

de blindar o ecossistema regio-nal era alimentada desde o ano de 1990, quando a Lei Orgânica Municipal adotou um capítulo específ ico sobre o cuidado e a preocupação com o ambiente e os recursos naturais. em 1995, a proposta foi ampliada e apresen-tada aos então prefeitos de São Bento do Sul, Campo Alegre e Rio Negrinho. O projeto era fruto do curso de Planejamento Ambien-tal Participativo, do qual o então secretário da Agricultura e Meio Ambiente, Magno Bollmann, ha-via participado e encontrado com o ministro chileno da Reforma Agrária, Pedro Hidalgo.

A adesão dos municípios vi-zinhos def lagrou o processo de organização do consórcio de forma integrada e culminou com o surgimento, em setembro de 1997, do Consórcio Intermuni-cipal da Bacia Hidrográf ica do Alto Rio Negro, ou simplesmen-te Consórcio Quiriri.

Para garantir sustentação jurídica ao consórcio, mais de 20 leis municipais foram sancio-nadas pelos respectivos Poderes Públicos nos três primeiros anos de existência da associação. en-tre elas as que tratam da par-ticipação dos municípios, das normas caso haja desvinculação do projeto, que declara o Con-sórcio como de utilidade pública,

que autoriza o Poder executivo a conceder contribuição f inan-ceira ao consórcio ou a que viabiliza a cooperação com a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

O pacote também def inia a criação de cinco Áreas de Prote-ção Ambiental (APAs) nos quatro municípios associados, em um to-tal de 47.085 hectares – o equiva-lente a 24% do território total de São Bento do Sul, Rio Negrinho, Campo Alegre e Corupá. entre as APAs, estava a unidade do Rio Vermelho/Humbold. Os frutos começavam a germinar.

OS FRutOSem 14 de agosto de 1998, foi ofi-

cialmente criada, pela lei nº 246, a Área de Proteção Ambiental (APA) Municipal do Rio Vermelho/Hum-bold. A unidade surgia com o ob-jetivo de proteger as nascentes do Rio Vermelho e de seus afluentes;

garantir a conservação da Mata de Pinhais e da Mata Atlântida existentes no terreno; proteger a fauna silvestre; fomentar o turismo ecológico e a educação ambiental; preservar a cultura e as tradições locais e melhorar, com orientação e disciplina das atividades econômi-cas, a qualidade de vida da popula-ção residente na área.

Para atingir essas metas, o Poder executivo, respeitando o exercício do direito de proprieda-de, estabeleceu normas limitando ou proibindo:- a implantação e funcionamento de indústrias potencialmente po-luidoras, que apresentam iminente risco de prejudicar os mananciais de água;- a realização de obras de terra-plenagem e a abertura de canais, quando essas ações resultarem em sensível alteração das condi-ções ecológicas locais;- a realização de atividades capa-

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zes de causar uma acelerada ero-são das terras e/ou acentuado as-soreamento do manancial hídrico;- o exercício de atividades que ame-acem extinguir na área protegida as espécies consideradas raras.

Nos 23 mil hectares da APA Rio Vermelho/Humbold, hoje, vivem cerca de 300 famílias, divididas entre os povoados de Rio Natal, Braço esquerdo-Ano Bom, Sertãozinho e Rio Antinha/Rio Mandioca, e apro-ximadamente 70 unidades de dife-rentes gêneros comerciais. eles com-partilham a área, segundo registros feitos por pesquisadores, com 21 espécies de mamíferos, mais de 200 diferentes aves e aproximadamente 200 espécies da f lora, além de toda a riqueza e vida existente no Rio Vermelho e afluentes, responsáveis pelo abastecimento dos moradores

de São Bento do Sul. Para assegurar a preservação

deste tesouro da natureza, em 20 de dezembro de 2011 foi regulamen-tado o Plano de Manejo da APA Rio Vermelho/Humbold. Com base em um profundo estudo de campo, principalmente com o levantamen-to das características ambientais, socioeconômicas e geográficas da APA, o Plano de Manejo é um docu-mento que determina o zoneamen-to da APA, definindo cada uma de suas zonas e estabelecendo diretri-zes básicas de utilização.

Sociedade civil organizada, a comunidade local e o Poder Públi-co analisaram os pontos fortes e fracos, oportunidades e ameaças para a unidade de conservação. O debate com os moradores dos po-voados integraram o diagnóstico

e ajudam a def inir o zoneamento ambiental da APA Rio Vermelho/Humbold e dos programas futu-ros.

O zoneamento é o documen-to responsável pela ordenação do território da APA, pelas normas de ocupação e pelo adequado uso do solo e dos recursos naturais. O instrumento organiza o espaço da APA em áreas com diferenciados graus de proteção.

Para o zoneamento da APA Rio Vermelho, a partir dos es-tudos realizado no local foram indicadas cinco zonas: a Área de Proteção especial (APe), as Zonas de Conservação Planalto 1 (ZC1), Planalto 2 (ZC2), Planície (ZC3) e a Zona de Preservação (ZP), com respectivos objetivos e ações per-mitidas, toleráveis e proibidas.

a apa

Map

a da

APA

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“O Plano de Manejo da APA agiu diretamente em três frentes: onde preservar, onde recuperar e onde fazer uso e ocupação”, resume o prefeito de São Ben-to do Sul, Magno Bolmann. “A criação da APA é uma atitude corajosa e de visão adotada na gestão pública municipal”, def ine Adelino Denk, presidente da As-sociação Comercial e Industrial do município. “A APA é forma-da pelo tripé da sustentabilidade

social, ambiental e econômica. Já o Plano de Manejo é possível sintetizar em duas palavras: pla-nejamento participativo”, sinte-tiza o biólogo e diretor de Meio Ambiente da Prefeitura de São Bento do Sul, Marcelo Hüber. Os frutos desse longo trabalho de responsabilidade e preser-vação ambiental estão amadu-recendo. As futuras gerações certamente farão uma grande e proveitosa colheita.

CONVENÇÕES

Limites da APA do Rio VermelhoLimites MunicipaisHidrografiaFerroviaTúnel FerroviárioRodovia EstadualEstrada MunicipalCaminho TrafegávelTrilha / AcessoPontos da AEREstação FerroviáriaCemitérioIgrejaEscolaConstruções em Geral

Origem da Quilometragem UTM:Equador e Meridiano 51o W

Acrescidas as Constantes: 10.000 km Ne 500 Km E, respectivamente.

Datum Horizontal: SAD 69.Cena Imagem LandSat 7, ETM+, Ponto 220,

órbita 078, composição RGB 345, 02/09/2002.

Escala Gráfica

LOCALIZAÇÃO

INFORMAÇÕES DE REFERÊNCIA

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10 a apa

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O que são APAs+

As Áreas de Proteção Am-biental (APAs) são uma categoria de unidade de conservação surgi-das no início dos anos 1980 com base na Lei Federal n° 6.902, de 27 de abril de 1981, que dispõe sobre a criação de estações ecológicas, áre-as de proteção ambiental e outros. A implantação de uma APA ocor-re quando se pretende controlar a ocupação e o uso de determinada região. É a primeira categoria de manejo que permite conciliar a po-pulação residente e seus interesses econômicos com a conservação da área protegida. Além disso, as APAs visam evitar maiores danos ambientais em áreas já ocupadas pelo homem, e de regrar uso dos recursos naturais em áreas priva-das de difícil desapropriação (eU-CLYDeS; MAgALHÃeS, 2006).

em SC, segundo dados de 2011 da Fatma, existem 46 unidades de conservação municipais. Cinco são integrantes do Consórcio Quiriri: as APAs Campos Quiriri, em Campo Alegre; as APAs Rio dos Bugres e Represa Alto Rio Preto, em Rio Ne-grinho, APA Rio do Turvo, de Cam-po Alegre; e a APA Rio Vermelho, a maior das cinco, em São Bento. em Corupá, município que integra o Consórcio Quiriri, existe a RPPN emílio Fiorentino Battistella que, embora se enquadre como uma categoria de uso sustentável, não admite uso direto de recursos na-turais e funciona como um parque, visando à preservação ambiental e oferecendo oportunidades para re-creação e práticas educativas.

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12 o concurso

Ademir Francisco de Brito

denizia Aparecida cavalheiro

Adriano celso cesar

Alana cristine cabral

Felipe Simas

diego Rafael cunha

Fabio Schejelinski

Alexandra denise Falk Ramalho

Ana cristina Fendrich cristine karin Pfeiffer

Andréa carla Jochem

Andresa Pacheco Weihermann

APA eM eVIDêNCIAFotógrafos amadores e prof issionais da região lançaram olhares sobre as riquezas da Área de Proteção Ambiental (APA) Rio Vermelho/Humbold. Melhores imagens foram premiadas em concurso realizado pela Prefeitura de São Bento do Sul.

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13

Ariane Fuckneredvino Schejelinski

ernani Vargeniak

camila A.F. Ramalho diogo kaiser

cristian Radoll da Silva

cintia Rueckl

evaldo cemin

elvis cristian lozejko

Franciane linzmeyer

charles Adriano duvoisin

cesar Augusto de Oliveira

djaimes taucheck

eliomar Grosskopf

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Franciele Gomes Jean Ricardo RusczakGilmara de camargo nogueira

Giuliana de Paula Gadotti

Henry Henkels

katia cristina l. Junkton

kelley c. Martins

isabeli elite Vieira cunha

Gilcélia Weiss

Giandreia de lima

iracilda Ap. Bayerl

ieda Funari

kerstien Schultz

Jonatan Ricardo Junkton

isaura Zaleski Piontkewicz

Jhoni Olinger dos Santos

o concurso

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Juliano d da Silveira lessandro Machado Maikol F dreschler

Manoel da Silva Moura Jr

lucas Rafael Grossl

Marcelo lauro Vidal de Souza

Marcia l Habowski

Micheli Adriana cunha cherubin

Mirian ScholzeMarco Antônio Vieira

Marcio cordeiro

luiz Augusto kuczman

Gisele Ribeiro Martins

Jeferson nogueira de camargo

Maristela Roesler

Marcia k de Oliveira

Jossemery kerscher

leoni Maria Rank MachadoMaíra Roesler dos Santos

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16

Odenir Scholze

Roni Jochem

Regiane Aparecida de Andrade

Rovan Schroeder

Rosilene Mª e. tauschekSandro Glowachi

Rosana Maria Schuta

Oswaldo Silveira JúniorPaulo Schwiekowski

Mariane Oribka

Marirli c. Ferreira

neide F B cabral Varginiak

Regiane Piontkewicz

Samuel de lacerda Hantschel

Sandra B. Brayer

Mariana linzmeyer

o concurso

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17

+Acesse o QR Code e conf ira todas as fotos do concurso.

Marcia Vieira Alves Schwirkowski

Ricardo Fuckner FilhoRita de cássia Oliskovicz

Vanessa daniele do Prado Vilmar césar eiselt

Maria isabel Zierhut Oribka Saulo Rodrigo de Freitas Viviane de Ávila Solange Ap. l.c. Vieira

thassia Weihermann Fuckner

ursula Regina Rank GrosskopStefanie Sara Schultz

natan c. Vieira

Sandra G.P. duvoisin

Rodineia Sheila GauzinskiVitor luis cherubin

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‘Queremos uma civilização melhor ou pior para as próximas gerações?’

entrevista com MAGnO BOllMAnn, PReFeITO De SÃO BeNTO DO SUL

Gestor público reconhecido por suas ações voltadas ao de-senvolvimento sustentável, Magno Bollmann, prefeito de São Bento do Sul, fala das ações realizadas por sua equipe. destaca a impor-tância da união e da colocação em prática das ideias positivas e dá a receita de como conseguir um con-

vívio harmonioso entre o homem e a natureza. “O Plano de Manejo age diretamente em três frentes: onde preservar, onde recuperar e onde fazer uso e ocupação. Além disso, o grande fato é a presen-ça do homem nessa unidade de Presença. ele, o homem, deve ser o f iscal inclusive contra a depreda-

ção ambiental”, ressalta. O muni-cípio é pioneiro no estado com o programa de Pagamento por Ser-viços Ambientais (PSA). O projeto prevê o pagamento a produtores, agricultores e donos de terras pela preservação do meio ambiente. A ideia deu certo e transformou-se em um case de sucesso.

entrevista

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19Revista APA – como será

contada às gerações futuras a origem do consórcio quiriri?

Magno Bollmann – Em breve, lançaremos um livro sobre o Consór-cio Quiriri. Ao meu lado, tenho um for te colaborador, que é o Marcelo (Hübel, diretor de Meio Ambiente de São Bento do Sul). Também tem o (escritor são-bentense) Donald Malschitzky. O Marcelo e ele me ajudaram com esse livro, que conta a história da questão ambiental aqui na microrregião, englobando os mu-nicípios de São Bento do Sul, Campo Alegre, Rio Negrinho e Corupá. O meio ambiente é uma atividade que faz par te da minha vida, mesmo por-que fui secretário municipal de Agri-cultura e Meio Ambiente em três opor tunidades – na gestão do meu irmão Frank (ex-prefeito Frank Boll-mann) e nas duas gestões do hoje deputado estadual Silvio (Dreveck). Agora, como prefeito, sou um am-bientalista mais ferrenho do que an-tes. Sempre vejo a questão ambien-tal tendo o homem como o centro. Esse é o grande diferencial em rela-ção aos ambientalistas que, às vezes, querem radicalizar para um lado ou para o outro. Se for preciso fazer um programa social, por exemplo, a questão ambiental passa a ser ‘pre-judicada’. Então é preciso existir uma forma para compensar essa questão nesse momento. As nossas ativida-des realmente são muito grandes na questão ambiental. Hoje, a região é uma das mais avançadas no cuidado com o meio ambiente, uma vez que trabalhou criando cinco Unidades de Conservação nos quatro municípios, perfazendo mais de 53 mil hectares preservados. Também foi feito um trabalho for te na área de resíduos. Chegamos à conclusão, agora, que necessitamos de uma usina de lixo, para trabalharmos em cima do cha-mado Lixo Zero. Esse projeto nos co-loca como pioneiros em Santa Cata-rina. A grande f inalidade é fazer com que não tenhamos mais aterros sa-nitários aqui. Esse é um grande obje-tivo nosso. Outra felicidade nossa foi ter feito o PSA, que é o Pagamento

por Serviços Ambientais – também é pioneiro no Estado. Além disso, temos uma unidade de tratamento dos resíduos tóxicos, que é a Acode-plan (Associação dos Comerciantes de Defensivos Agrícolas do Planalto Norte), com sede em Mafra. Hoje, são cerca de 45 municípios associa-dos, que entregam à associação as embalagens de agrotóxicos. Ainda tem a questão dos resíduos infectan-tes, que são levados a Joinville, e o programa São Bento Sempre Limpa.

Revista – quando foi lançada a primeira semente do consór-cio quiriri?

Bollmann – O embrião do Consórcio Quiriri se formou em Florianópolis, quando eu conhe-ci o Pedro Hidalgo, ex-ministro da Reforma Agrária do Chile (no go-verno Salvador Allende). Eu estava fazendo um curso de Planejamento Ambiental Par ticipativo em bacias hidrográf icas. Na ocasião, o convidei para vir até a região para implan-tar o mesmo processo. Ele me disse: “Magno, eu normalmente trabalho em capitais, não em municípios do interior”. Por sor te, eu tinha comigo um amplo material sobre os traba-lhos ambientais que já praticávamos na região. Entreguei esse material a ele e disse: “Olha, você tem três dias para me dar a resposta”. Passados os três dias, ele me respondeu: “En-tão, vamos lá nestes municípios fa-zer esse trabalho”. Esse foi o grande momento. Como professor, ele tinha uma metodologia própria, seguindo alguns passos, como a ver tente co-munitária e a ver tente institucional, com promoção e identif icação de propostas, projetos, execução, ava-liação e sustentação. Esse foi o pas-so inicial de todo um trabalho. Na época, o prefeito era o meu irmão (Frank Bollmann). Em 1995, tiveram início esses trabalhos institucionais, mas a implantação of icial aconteceu em 1997, incluindo São Bento do Sul,

O Plano de Manejo age diretamente em

três frentes: onde preservar, onde

recuperar e onde fazer uso e ocupação. Além disso, o grande fato é a presença do homem nessa unida-de de conservação. ele, o homem, deve ser o f iscal, inclusive, contra a depredação

ambiental”

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20

Rio Negrinho e Campo Alegre. Pos-teriormente, em 2000, o município de Corupá entrou no consórcio.

Revista – quando começou a se formar o consórcio já se fa-lava que a natureza não precisa respeitar limites político-adminis-trativos, como o senhor faz ques-tão de frisar?

Bollmann – Justamente. Nesse projeto do consórcio, estabelecemos alguns princípios básicos. Primeiro: o consórcio não respeita limites polí-tico-administrativos feitos pelo ho-mem, e, sim, os limites naturais, que o nosso Comandante-Maior nos ofere-ce. Segundo: desvestimo-nos da rou-pagem político-partidária. Na época, os três prefeitos que iniciaram o con-sórcio pertenciam a partidos políticos diferentes. Os prefeitos souberam se

unir para resolver uma questão re-gional. Outra questão era a bacia hi-drográf ica. E, por f im, como mais um princípio, tem o trabalho harmônico homem-natureza e governo público--sociedade civil organizada.

Revista – na época, como os municípios receberam esses prin-cípios?

Bollmann – Por que pedimos esse projeto para a região? Quais foram as razões que nos levaram a procurar o consórcio? Havia uma grande depredação de áreas nativas para implantação de ref lorestamos exóticos. O avanço dessa depre-dação ambiental estava indo longe demais. Por isso, f izemos a Unidades de Conservação. Outro fato era a questão dos resíduos, que poluíam os nossos rios e a natureza, com

lixões a céu aber to. Essa era a se-gunda preocupação maior. Com base nisso, surgiram todos os outros programas hoje existentes. O con-sórcio, até pouco tempo, era apenas um ente administrativo. Agora, é um consórcio público.

Revista – Por que foi funda-mental a mudança da personali-dade jurídica?

Bollmann – Foi fundamental por abrir muito mais o leque de atu-ação. A grande vir tude também foi perceber que outros municípios do Estado, vendo nossa iniciativa, soli-citaram a nossa presença, por con-ta do nosso histórico de formação do consórcio. Foram implantados o Consórcio Lambari, em Concórdia, com 16 municípios; o Consórcio Ibe-rê, com Chapecó, com sete municí-

entrevista

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21pios; e o Consórcio Intermunicipal do Vale, em Timbó, com nove mu-nicípios, por exemplo. Nós ajudamos esses municípios com as ações de consorciamento. Hoje, eles estão tendo grandes projetos na área.

Revista – dentre os reconhe-cimentos públicos em forma de premiações, qual o principal para o senhor?

Bollmann – O maior prêmio que o consórcio recebeu foi o resul-tado de duas ações, que são ápice de todo um trabalho. Não é apenas o prêmio pela instituição do consór-cio, mas, sim, o PSA e o Plano de Manejo da APA (Área de Proteção Ambiental) Rio Vermelho/Humbold, também pioneiro em Santa Cata-rina. Isso sem falar das premiações propriamente ditas e de ações como uma recente viagem ao Japão, onde tivemos a opor tunidade de par-ticipar do projeto de Lixo Zero da ONU (Organização das Nações Unidas). Na ocasião, mais de 200 países enviaram representantes e São Bento do Sul estava lá.

Revista – como a comunida-de pode participar, efetivamente, destas ações, como, por exem-plo, o Plano de Manejo?

Bollmann – O Plano de Manejo é uma ação que envolve, fundamen-talmente, a comunidade da unidade a ser preservada. Eles (moradores) devem estar organizados e devem perceber o quanto são importantes, para que não façam depredações ambientais e também, em contra-par tida, tenham alternativas de pro-dução para poderem sobreviver das atividades no meio em que vivem. Essa harmonia homem-natureza é básica e fundamental para um Plano de Manejo. Isso foi trabalhado for te-mente durante sete anos, para en-tão falarmos em Plano de Manejo. O Plano de Manejo age diretamen-te em três frentes: onde preservar, onde recuperar e onde fazer uso e ocupação. Além disso, o grande fato é a presença do homem nessa uni-

dade de conservação. Ele, o homem, deve ser o f iscal, inclusive, contra a depredação ambiental.

Revista – nesse caso espe-cíf ico, estamos falando da APA Rio Vermelho/Humbold, que está localizada em São Bento do Sul e perfaz quase a metade do município como área protegida ambientalmente. Sabendo que São Bento do Sul é uma cidade industrial, como é possível essa iniciativa?

Bollmann – Parece ser parado-xal o que acontece em São Bento do Sul. Por estar em uma região move-leira, e devido ao fato de o setor mo-veleiro ter necessidade da madeira como matéria-prima, os empresários

jamais se opuseram à criação dessa Unidade de Conservação por lei mu-nicipal. Não houve uma única contes-tação. O que precisa ser dito é que a unidade foi feita com a participação da comunidade. A nossa indústria moveleira, no passado, quando utili-zava madeira nativa, nunca destruía a f loresta – sempre trabalhando com a f loresta de forma sustentável, tiran-do da f loresta aquilo que a f loresta produz, ou seja, apenas madeira ma-dura e já pensando na madeira em formação para os anos seguintes.

Revista – não faz muito tem-po, uma nova sigla passou a fazer parte da história de São Bento do Sul: PSA. Hoje, essa sigla já é reconhecida até pelo Ministé-rio do Meio Ambiente. O que é o Pagamento por Serviços Am-bientais?

Bollmann – O PSA começou a f lorescer de maneira maior quando f izemos uma viagem à Alemanha. Vimos uma cidade como Munique, com 1,5 milhão de habitantes, utilizan-do um rio distante 45 quilômetros da cidade. Esse rio, nem tratamento de água possui. Nas nascentes e cabe-ceiras dele, existem mais de 600 agri-cultores que são pagos pelo sistema de água para que façam a preserva-ção, sem a utilização de agrotóxicos e fazendo a agricultura orgânica, por

que as boas ideias se disseminem e que essas experiências

positivas sejam multiplicadas para

que todos nós tenhamos um melhor

convívio entre homem e natureza”

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exemplo. É um projeto que tem um alcance inestimável em relação ao cuidado com a água. Esse projeto engloba os agricultores lindeiros do Rio Vermelho, além de toda a comu-nidade. Eles (agricultores) têm uma participação fundamental, preser-vando as APPs (Áreas de Preserva-ção Permanente) das matas ciliares e respeitando também 18 itens que formam este conjunto de preserva-ção com saneamento, recuperação das nascentes, agricultura orgânica, corredores ecológicos etc. O PSA teve uma premiação nacional, via Ministério do Ambiente. O projeto, inclusive, vai inclusive participar da Rio+20, em junho de 2012.

Revista – esses 18 itens são os preceitos que os agricultores devem respeitar para receber o pagamento feito pelo Samae?

Bollmann – Justamente. Cada item representa uma pontuação. Pelo fato de eles cuidarem da limpe-za da água, essa água tem um custo mais barato. Então, em vez de dar prejuízo, ela dá lucro para a comu-nidade. O tratamento acaba tendo um custo menor. Com isso, toda a comunidade ganha.

Revista – como a comunida-de recebeu mais uma novidade na área ambiental?

Bollmann – Em um primeiro momento, alguns agricultores até pensaram que iríamos retirar as ter-ras deles. Agora, já estamos estudan-do o PSA para mais duas bacias – as bacias do Rio Negrinho e do Rio Ba-nhados. São rios importantes para a sustentação da água em São Bento do Sul. O grande fato, tanto do PSA como do próprio Consórcio Quiriri, é que somos uma região em que todos os rios nascem. Aqui, eles nascem e têm duas vertentes: a do oceano e a das águas do interior. Nessa ocasião, são duas distâncias: as águas para o interior correm até 3 mil quilômetros e as para o oceano, até 150 quilôme-tros. Isso com o nascedouro aqui em São Bento e microrregião.

Revista – esse seria o chama-do ‘Berço das Águas’?

Bollmann – Exatamente. É onde as águas nascem. Por isso, a grande responsabilidade que temos de ter.

Revista – e o posto avan-çado da Polícia Ambiental, que está sendo implantado em uma

escola desativada na localidade de Rio natal?

Bollmann – Um grande sonho era também colocar um ente f iscali-zador nessa Unidade de Conserva-ção. Chegamos, felizmente, a esse momento, inclusive com oficinas junto à comunidade para instituição do pos-to avançado da Polícia Ambiental na APA Rio Vermelho/Humbold. Esse é também um marco histórico que vai se tornar realidade na região de Rio Natal. Lá, temos também uma unida-de que vai servir para a educação am-biental para os agricultores, para não criarmos nenhum tipo de confronto. Alguns ainda são céticos e duvidosos quanto à verdadeira importância da presença de policiais ambientais na APA. A pergunta que sempre faço em palestras é “Queremos uma civilização melhor ou uma civilização pior para as próximas gerações?”. Que essa pre-servação seja um bem maior para as populações que virão.

Revista – e sobre o potencial econômico e turístico na APA, o que destacar?

Bollmann – Como trabalhamos toda essa região com a organização da APA, introduzimos lá diversas opções para as populações nativas e residen-tes. Por exemplo, o turismo ecológico, com o Vale Perdido, que é uma asso-ciação que procura, justamente, eviden-ciar ações para que se possa explorar sem destruir a natureza. Isso culminou com um projeto que acaba de receber um ônibus para o turismo receptivo, le-vando os visitantes para aquela região, para que a conheçam e a desfrutem como uma forma de exploração eco-nômica, seja com cachoeiras preser-vadas, com matas nativas, com trilhas ecológicas, com artesanato, com gas-tronomia típica, com exploração de criatórios de peixes, com parques etc. Enfim, há uma série de ações que gera atividades econômicas, mas sempre com respeito à natureza. Almejamos, finalmente, que as boas ideias se disse-minem e que essas experiências positi-vas sejam multiplicadas para que todos nós tenhamos um melhor convívio en-tre homem e natureza.

entrevista

Page 23: Revista APA

23opinião

As instituições ambientais, se-jam elas federais, estaduais e/ou municipais, sempre colocam que é utopia tentar principalmente regulamentar essas unidades, f i-cando portanto só no papel.

tanto isso é verdadeiro que, ao menos no nosso estado (San-ta catarina), se desconhece APA regulamentada.

com certeza todas as outras unidades de conservação são simples de criar e manter de cer-ta forma sob controle das institui-ções f iscalizadoras.

É fácil imaginar que com a presença do homem teríamos mais facilidade na manutenção e acompanhamento da natureza nessa unidade, a partir daí que-bramos a utopia e o paradigma, logicamente colocando o homem como centro de partida na pre-servação ambiental.

A cultura do homem do cam-po, seus hábitos, seu modo de vida, lhe ensinaram que a nature-za sempre foi a sua sustentação e, assim, não consegue entender que alguém alheio ao seu terri-tório lhe imponha algo contrário daquilo que ele sempre fez e que já seus antepassados lhe ensina-ram e transferiram.

Porém chegou o momento em que o que se produz não via-biliza mais o sustento daquilo que se precisa para viver.

nesse momento começa o uso indevido dos recursos natu-

rais que são f initos e que devem ser legados às futuras gerações.

esse limite é o momento de determinarmos o que é melhor harmonizar, as ações do homem e da natureza ou simplesmente partir para a degradação.

O nosso propósito lógico foi o de preservar, mas com o apoio daqueles que vivem no meio onde sempre viveram e so-breviveram com o muito ou com o pouco, mas jamais de imaginar que esse limite de subsistência fosse um dia terminar com o avanço célere da densidade de-mográf ica de forma geométrica, que quebra o equilíbrio entre tornar habitável ou não o nosso planeta, que tem sim seus limites.

Assim sendo, estabelecemos regras que pudessem criar formas racionais e sustentáveis de deixar benefícios para os atuais deten-tores do território e também um legado para as futuras gerações.

iniciamos um trabalho sem-pre respeitando as raízes, a ori-gem, além da cultura dos nativos que já reinam na unidade a mais de cem anos.

Por vezes tivemos que usar artifícios não menos verdadeiros, que pudessem identif icar as liga-ções da legislação, com as ações que estariam acontecendo na agressão maior ou menor contra a degradação ambiental; embora não tivessem total consciência de que tivessem degradando.

Assim sendo, o legítimo direi-to do voto, numa sociedade de-mocrática onde a maioria vence, comparamos os f iscais da nature-za como aqueles que punem no direito da lei, a qual foi também apoiada na hora da eleição por esses que descumprem a lei.

essa foi a forma de ajustar-mos por vezes a nossa conduta de cobrança de que o agressor à na-tureza sabe e está consciente de sua responsabilidade de não ques-tionar a sua atitude incorreta.

Assim ajustamos e harmo-nizamos nosso respeito mútuo. com os nativos iniciamos uma tarefa conjunta com instituições af ins, de cursos práticos, seminá-rios, congressos, reuniões, com o f im de propor sugerir a implan-tação de produções alternativas em substituição aquelas que es-tivessem degradando a natureza.

esse trabalho levou longos sete anos, antes mesmo de re-gulamentar a APA e instituir o plano de manejo, que hoje é uma realidade e está descrito num grande documento.

HOMeM X NATUReZAReSPeITAR HARMONIZANDO

APA – unidade de conservação – Área de Proteção Ambiental com a presença do homem

MAGnO BOllMAnnAmbientalista

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O Consórcio Intermunicipal Quiriri, instituído of icialmente em 23 de setembro de 1997, re-sultou de uma iniciativa conjunta dos prefeitos das cidades de São Bento do Sul (57.098 habitan-tes), Rio Negrinho (31.611 habi-tantes) e Campo Alegre (10.549 habitantes), localizadas na bacia do Alto Rio Negro, no Planalto Norte Catarinense, divisa com o Paraná.

Aprovado com força de lei nos respectivos municípios, o consórcio é dirigido por con-selhos representativos dos vá-rios setores da sociedade civil. Compõe-se de um Conselho de Prefeitos, um Conselho da Socie-dade Civil dividido em câmaras urbana e rural, um Conselho Fis-cal, uma Coordenação executiva e grupos Municipais de Trabalho.

O prefeito de Campo Ale-gre, Vilmar grosskopf destaca, com propriedade, a importância da união dos propósitos para se chegar mais rápido aos objeti-vos. Além de prefeito daquele

município, grosskopf é o presi-dente do Consórcio Quririri. O presidente fala dos princípios do consórcio e diz como ele se sustenta em “princípios que de-vem ser respeitados por todos os membros, como o não-par-tidarismo, o uso de bacia hidro-gráf ica como unidade de plane-jamento ambiental, a integração do estado com a sociedade civil, inclusive com organizações não--governamentais, buscando tra-tar os recursos naturais como li-mites a serem respeitados, como se eles fossem divisas político--administrativas”.

Por intermédio do consórcio, o prefeito lembra que houve um processo de investigação sobre questões socioambientais em todos os níveis e segmentos dos grupos sociais abrangidos pelos quatro municípios vinculados à iniciativa. esse trabalho carac-terizou a situação socioambien-tal de cada segmento e def iniu prioridades para ações específ i-cas, em parceria com a Univer-

sidade Federal de Santa Cata-rina (UFSC). “Como resultado, foram def inidos quatro grandes programas de ação: Tratamento Participativo de Resíduos Sólidos (PTRS), Unidades de Conserva-ção, educação Ambiental, Turis-mo Rural e Recursos Naturais.

De acordo com ele, no diag-nóstico participativo, notou-se que o lixo era um dos problemas centrais a ser enfrentado. As próprias comunidades sugeriram a implementação de programas de coleta seletiva e reciclagem e a aplicação de algum tipo de pu-nição às pessoas que despejas-sem lixo em terrenos baldios ou em cursos d’água.

esse mesmo diagnóstico, res-salta, mostrou que mais de 80% dos participantes em São Ben-to do Sul e 70% em Rio Negri-nho destacaram a gravidade do quadro de poluição dos rios em decorrência do despejo de lixo. Através do Programa de Trata-mento Participativo de Resíduos Sólidos (PTRS) do Consórcio

CONSóRCIO QUIRIRI,a territorialização

dos problemas

o consórcio

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Como resultado do PTRS, o município de São Bento do Sul, por exemplo, passou a reciclar metade do resíduo gerado, tota-lizando cerca de 2 mil toneladas/mês. Os resíduos industriais tam-bém passaram a ter destino ade-quado. Cinco anos após a cria-ção do Consórcio, um conjunto de medidas aplicadas já revelou resultados visíveis, inclusive com geração de renda.

Vinculadas ao Programa de Unidades de Conservação do Consórcio Quiriri, foram cria-das cinco unidades, totalizando 47.085 hectares (24% da área dos quatro municípios). O Pro-grama de Unidades de Conser-vação, onde se insere o Projeto de Áreas de Proteção Ambiental (APAs), resultou na aprovação de leis municipais durante uma reunião conjunta de vereadores

das câmaras municipais de Cam-po Alegre, Rio Negrinho e São Bento do Sul (Parlamento do Consórcio) em 1998.

Assim, buscou-se def inir legal-mente as áreas onde há ambien-tes naturais a serem protegidos ou utilizados com mais cautela, com a f inalidade de assegurar a qualidade de vida da população local, inclusive no sentido de ga-rantir a potabilidade da água em

Resultados imediatos

Quiriri, houve uma das transformações mais signif ica-tivas em âmbito local. Antes, os resíduos gerados nos municípios tinham destinos variados, mui-tas vezes eram misturados resí-duos domiciliares e industriais, inclusive substâncias perigosas, infectantes e até subprodutos de

petróleo, como solventes, tintas e vernizes.

Portanto, a formação de consórcios, de acordo com ele, é uma forma de organizar a re-gionalização de forma ascenden-te, por ser formado a partir dos municípios, das características lo-cais e dif iculdades, para discutir

ações regionais, sem que os mu-nicípios percam a autonomia. É uma “parceria” baseada em uma relação de igualdade jurídica, na qual todos os participantes – municípios – têm a mesma im-portância. Conclui-se, assim, que esses consórcios possibilitam uma territorialização dos problemas.

o consórcio

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Unidade Área Município Criação

APA Campos Quiriri 1.400 ha Campo Alegre Lei Municipal nº 2.348, 18/08/98

APA Alto Rio Turvo 7.000 ha Campo Alegre Lei Municipal nº 2.347, 18/08/98

APA Rio dos Bugres 7.42 ha Rio Negrinho Lei Municipal nº 1.093, 17/08/98

APA Represa Alto Rio Preto 15.585 ha Rio Negrinho Lei Municipal nº 1.095, 17/08/98

APA Rio Vermelho 23.000 ha São Bento do Sul Lei Municipal nº 246, 14/08/98

Reserva Corupá 100 ha Corupá Portaria nº 53, 18/04/2002-IBAMA

Quem são eles?

Unidades de conservação existentes nos municípios catarinenses de Campo Alegre, Rio Negrinho, São Bento do Sul e Corupá:

lugares considerados como re-serva de abastecimento público.

No artigo nº 241 da emenda Constitucional 19, de 4 de junho de 1998, consta que “a União, os estados, o Distrito Federal e os Municípios disciplinarão por meio de lei os consórcios públicos e os convênios de cooperação entre

os entes federados, autorizando a gestão associada de serviços públicos, bem como a transferên-cia total ou parcial de encargos, serviços, pessoal e bens essen-ciais à continuidade dos serviços transferidos”.

Nesse sentido, as ativida-des econômicas podem ocorrer numa APA desde que essas não

comprometam a conservação e a proteção ambiental, principal-mente no que se refere à sub-sistência da população que ali já habitava, antes da criação. A APA, como Unidade de Conser-vação de Uso Sustentável, visa conciliar o desenvolvimento eco-nômico e social com a preserva-ção ambiental.

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Saiba mais:

• ApenasasAPAdoAltoRioTurvoedoRioVermelho constituem uma área contínua. Cada uma das APA criadas detém particularidades. Por exem-plo, a APA Municipal do Rio Vermelho/ Humbold, que ocupa metade do município de São Bento do Sul, tem grande potencial turístico para caminhadas ao ar livre, além de ser berço da água consumida pela população do município.

• JáaAPAdaRepresaAltoRioPreto,éparticu-larmente propícia a atividades de esportes aquáticos, incluindo a pesca. A criação da APA da Bacia Hidro-gráf ica do Rio dos Bugres, por sua vez, foi motiva-da pela necessidade de manutenção de manancial de captação de água aproveitada pela população de Rio Negrinho. Na APA Alto Rio Turvo, predominam amos-tras de campos, sendo o manancial de abastecimento do município de Campo Alegre, enquanto a APA dos Campos do Quiriri abrange amostras de campos de altitude, ou refúgios vegetacionais altomontanos.

• Elas possuem conselhos gestores informais,em que participam representantes de moradores lo-cais, do Consórcio Quiriri, do Poder Público Munici-pal e outros com interesses afetados. esses conselhos deliberam sobre a conveniência ou não das ações ali desenvolvidas.

• TambémsãoefetuadaspropostasatravésdoConsórcio Quiriri para as APAs, com uma série de possíveis soluções já pensadas para os problemas co-nhecidos, inclusive com a indicação para o planejamen-to das unidades. Alguns exemplos de propostas são práticas para recuperação ambiental, a formação de corredor ecológico unindo áreas silvestres do municí-pio para minimizar efeitos de fragmentação, a atuação do Centro de educação Ambiental e Pesquisa (Cepa) e de outras instituições com atividades junto às comu-nidades locais. Também se sugere o repovoamento de rios com espécies silvestres de peixes, como cascudo, bagre, cará e lambaris, além de atividades relaciona-das com fontes alternativas de renda, como turismo rural, entre outras possibilidades.

VILMAR gROSSkOPF, prefeito de Campo Alegre e

presidente do Consórcio.

o consórcio

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‘A APA é uma atitude corajosa e de visão’

entrevista com AdelinO denk, PRESIDENTE DA ASSOCIAçãO COMERCIAL E INDUSTRIAL

DE SãO BENTO DO SUL (ACISBS)

com mais 25 anos de expe-riência em consultoria e palestras ministradas para mais de 7 mil pes-soas, o presidente da Associação comercial e industrial de São Ben-to do Sul (Acisbs), Adelino denk, é um defensor das ações que bus-cam o desenvolvimento sustentá-vel. Auditor líder de sistemas de qualidade, ele considera a criação da APA uma atitude corajosa e de visão, já que possibilitará unir cres-cimento com preservação.

Para denk, que também é di-retor da Assessoria empresarial (AMc) e professor universitário, a iniciativa também favorecerá o tu-rismo sustentável. confira, na ínte-gra, a avaliação do consultor, que é mestre em economia industrial (uFSc/univille), com especializa-ção em qualidade e Produtividade

(univille) e em engenharia de Pro-dução (FAe/uFPR).

Revista APA – como o senhor vê a importância da criação da Área de Proteção Ambiental do Rio Vermelho para São Bento do Sul?

Adelino denk – É uma atitude corajosa e de visão adotada na gestão pública municipal, pois garantirá preser-vação ambiental numa área que abas-tece o município de São Bento do Sul e região, espaço com nascentes de água.

Revista – quais os principais benefícios que o município terá com essa área?

denk – Para mim, a garantia de abastecimento de água na cidade e toda a região e, especialmente, água de qualidade, evitando tratamentos muitos caros para garantir a pureza necessária. Assim, as próximas gera-ções serão beneficiadas com água de

qualidade e com custos muito menores. Revista – quais os setores

que mais poderão ganhar com a iniciativa?

denk – Toda a sociedade é be-nef iciada com qualidade da água e redução de custos para tratamento. Também teremos uma área de preser-vação que atrairá cada vez mais turis-tas para apreciar a natureza, fazendo trilhas e admirando a f lora e fauna da nossa Mata Atlântica.

Revista – de que forma essa ação pode impactar as futuras gerações?

denk – Será um espaço cada vez mais especial para as futuras gerações. Além da qualidade da água, teremos um lugar turístico que é exemplo de preservação. Quem conhece ou vier a conhecer o projeto verá que é possível unir crescimento com preservação, ga-rantindo sustentabilidade.

opinião

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Posto da Polícia Ambiental DÁ SUPORTe à RegIÃO

o reforço

A parceria entre comunidade, Poder Público e ambientalista resultou em uma fórmula positiva que dá nome a um ver-bo muito simples chamado preservação. É essa preservação que dá sustentação às ações do grupo que, lá na década de 1990, ousou ao pensar que poderia ajudar a preservar o Planeta em fatias. Sim, em fatias. Pedaços que, para alguns, ainda são muito pouco, mas em termos de iniciativa, são muito.

Mesmo que o pedaço da Área de Proteção Ambiental (APA) represente 23 mil campos de futebol, especialistas garantem ser pouco diante do muito que ainda há para preservar. A iniciati-va que começou com este pensamento grande de preservar o Planeta tomou corpo com o apoio da população que, agora, conta ainda com o suporte de

um posto avançado da Polícia Militar Ambiental. O que para o tenente Feli-pe Souza dutra, subcomandante da 2ª companhia do Batalhão de Polícia Mi-litar Ambiental de Joinville, servirá para marcar o novo momento de repreen-são, aliado à prevenção.

Segundo dutra, o espaço servirá para repressão e prevenção. “O ide-al seria manter um efetivo lá, mas, por enquanto, será espaço destinado a re-ceber a guarnição que atuará no local, para pernoite”, disse. O tenente conta que nas ações de repressão se faz ne-cessária a presença no local muito cedo. com esse posto, a guarnição poderá chegar na véspera da operação, facili-tando a ação, principalmente de repres-são ao furto de palmito e à caça irregu-lar de espécies preservadas, completa.

de acordo com o policial ambiental, a população poderá participar ativa-mente deste novo processo, por meio da educação ambiental. “A Prefeitura é que está capitaneando esse trabalho, mas sei que será possível e, aí, sim, to-dos poderão colher os frutos deste tra-balho”, destacou. Para o comandante da companhia de Polícia Ambiental de Joinville, major Adilson Schlickmann Sperfeld, o Posto Avançado ajudará efetivamente no monitoramento da região. “Sabe-se que apesar da impor-tância em termos de recursos naturais e, principalmente, em termos de bacia hidrográfica, a região sofre muito com as ações do homem”, analisa. O quar-tel de Joinville atende 20 municípios ca-tarinenses, incluindo os integrantes do consórcio quiriri.

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Saiba mais+A Associação de transporte

do norte catarinense (Astran) f irmou uma parceria com a Pre-feitura para subsidiar e contri-buir com a instalação do posto avançado da Polícia Militar Am-biental no povoado de Rio na-tal, em São Bento do Sul;

Para montar o posto, a Pre-feitura disponibilizou a escola Professora Angelina Striegnitz S. Pereira, que já está desativada

há algum tempo; conforme o engenheiro

ambiental Boanerges carneiro Júnior, da Astran, o local servi-rá para abrigar o posto avan-çado da Polícia Militar Ambien-tal e também para a realização de estudos ambientais, pois, ali, também deverá ser criado o centro de estudos para educa-ção Ambiental;

O novo centro servirá para

a realização de estudos e pales-tras para a comunidade local, bem como irá auxiliar no proje-to Astran de educação comple-mentar;

O local é muito rico para a realização de estudos, uma vez que é situado no povoado do Rio natal, um dos pontos turísti-cos mais visitados de São Bento do Sul. logo atrás da estrutura ainda passa o Rio natal.

o reforço

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31o programa

O programa de Pagamento por Serviços Ambientais (PSA) já colhe os primeiros reconhecimen-tos. O mais recente foi no f inal de março, em Brasília, onde o pre-feito Magno Bollmann recebeu do Ministério do Meio Ambiente o prêmio de Boas Práticas em Sustentabilidade Urbana.

Ainda em 2012, o PSA le-vará São Bento a participar da Semana do Meio Ambiente e da

Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sus-tentável, a Rio+20, em junho, no Rio de Janeiro.

A premiação do Ministério do Meio Ambiente tem o obje-tivo de promover a divulgação e o intercâmbio de experiências municipais de sucesso, valori-zando e estimulando os avan-ços no desenvolvimento de ci-dades sustentáveis.

Antes, o programa de Paga-mento por Serviços Ambientais rendeu ao município, pela pri-meira vez, o Troféu Onda Verde na categoria gestão Ambiental do Prêmio expressão de ecolo-gia, considerada a maior premia-ção ambiental do Sul do país. O evento será dia 21 setembro, na sede da Federação das Indústrias do estado de Santa Catarina (Fiesc), em Florianópolis.

Programa ganha ReCONHeCIMeNTO

NACIONAL

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O PSA também ganhou um importante apoio em 5 de ju-nho de 2011, data do primeiro pagamento aos proprietários as-sociados ao programa. Na oca-sião, a Prefeitura de São Bento f irmou convênio com a Fundação grupo Boticário de Proteção à Natureza, organização sem f ins lucrativos, sediada no Paraná e cuja missão é promover e realizar ações de conservação da nature-za. Pela parceria, é realizada a troca de ideias, compartilhamen-to de estudos e outras experiên-cias visando à melhoria contínua do programa.

em março de 2012, a parce-ria foi reforçada com a criação de uma ferramenta de trabalho destinada a melhorar a funciona-lidade do PSA. Após seis meses de estudos, foram adequados os valores que serão aplicados no dia 5 de junho, Dia Mundial do Meio Ambiente, quando ocorrem novos pagamentos aos proprie-tários cadastrados no PSA. “Com essa nova tabela, os proprietá-rios preservam mais, pois, con-sequentemente, ganham mais”, destaca o presidente do Samae, geraldo Weihermann.

A inspiração +O PSA de São Bento do

Sul começou a passar do sonho para a realidade em uma visita do prefeito Mag-no Bollmann à Alemanha. Na cidade de Munique, ele conheceu o Rio Isar, que banha a metrópole alemã e passou por um processo de profunda recuperação, a exemplo do inglês Tâmisa.

A revitalização do Isar é referência mundial em revi-talização de rios. Com 295 quilômetros de extensão, o Isar, um dos af luentes do rio Danúbio, começou a ser re-cuperado em 2000 a partir da demanda da população de Munique por melhor pro-teção contra inundações e por paisagens naturais para lazer e recreação. O projeto se estendeu para o restante da bacia com o objetivo de restaurar habitats valiosos para a fauna e a f lora. Hoje, o Isar apresenta águas lím-pidas, inclusive próprias para banho.

o programa

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Um projeto pioneiro no esta-do de preservação de mananciais está atraindo para São Bento do Sul olhares e atenção de diferentes lugares do Brasil e até do exterior. Inspirado em programa semelhan-te adotado em Munique (Alema-nha) e implantado em março de 2011, o Pagamento por Serviços Ambientais (PSA) remunera pro-prietários de terras que desen-volvam ações de preservação nas margens do Rio Vermelho/Hum-bold, responsável pelo abasteci-mento de água no município.

O PSA encerrou o primeiro ano de existência com 18 pro-prietários inscritos. Os pagamen-tos totalizaram R$ 11.013,81. O programa envolve 18 itens, cada um com uma determinada pon-tuação, descritos na Lei nº 2.677, de 24 de novembro de 2010. Re-gulamentada por decreto que diz respeito ao programa Produtor

de Água do Rio Vermelho, o PSA atribui pagamento por pontua-ção de valoração ambiental para aqueles que protegem a água que abastece o município.

“Os agricultores têm uma participação fundamental, pre-servando matas ciliares e respei-tando também itens como sane-amento básico, recuperação das nascentes, agricultura orgânica, corredores ecológicos etc”, des-taca o prefeito Magno Bollmann. “Pelo fato de eles cuidarem da água, o tratamento acaba tendo um custo menor e toda a comu-nidade ganha”, enfatiza.

Para ele, os resultados do PSA já são positivos, mas o maior impac-to ainda será observado no futuro. “Hoje, já temos um resultado social e ambiental. Mas, será o monitora-mento da área que vai mostrar clara-mente, daqui a 10 anos, o benefício do programa, porque os resultados são

Um projeto pioneiro e PARA O FUTURO

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Quanto vale+O valor mínimo de 2011 de re-muneração dos proprietários das terras é R$ 336,24. Por outro lado, o valor máximo depende da pontuação que a propriedade pode receber, sendo que, em 2011, o retorno pago para uma propriedade correspondeu a R$ 3028,52. A pontuação é feita conforme a valoração ambiental calculada com base em 18 indicadores de desempenho ambiental defini-dos na Lei Municipal nº 2.677.

de médio a longo prazos”, prevê Boll-mann, que já avalia a adoção do pro-grama em outras duas bacias: a do Rio Negrinho e a do Rio Banhados.

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No Exterior +

COSTA RICAO programa benef icia 7

mil famílias em todo o país, envolve 450 mil hectares e paga mais de US$ 100 mi-lhões aos proprietários de f lorestas. Os recursos são provenientes do Fundo Na-cional de Financiamento Flo-restal. O programa surgiu devido ao histórico de des-matamentos no país, prin-cipalmente nas décadas de 1960 e 1970. Os valores va-riam de US$ 1,3 a US$ 400 por hectare, com período pré-def inido de cinco anos, podendo ser prorrogáveis. A simples manutenção da área corresponde ao pagamento de US$ 300 por hectare

MÉXICOO Pagamento de Serviços

Ambientais foi implantado em 2003, sob direção do Conse-lho Nacional de Florestas. Os pagamentos aos pequenos proprietários obedecem al-guns critérios de importância, como apresentar mais de 50% de cobertura f lorestal, estar localizado em aquíferos supe-rexplorados ou estar próximo de áreas urbanas com mais de 5 mil habitantes. essas áreas prioritárias e com os requisitos mínimos de exigência são visto-riados, monitorados e def inidos pelo Conselho anualmente. Os proprietários selecionados são cadastrados e recebem cerca de US$ 35 por hectare.

eSTADOS UNIDOSem 21 de janeiro de 1997, foi

celebrado o acordo conhecido como Carta dos Mananciais da Cidade de Nova York, que def ine um pacote de iniciativas elabora-das para aumentar a viabilidade econômica da agricultura nas co-munidades das áreas de manan-ciais. O documento ainda prevê, a longo prazo, a aquisição de terras, regulamentação de mananciais e favorecimento f inanceiro para ma-nutenção da qualidade ambiental. Nos programas, são vislumbrados manejo de aves aquáticas, adequa-ção de agricultura, proteção da água por zonas de raízes, manejo adequado de f lorestas, controle da qualidade da água e adequado manejo do solo.

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Uma prática de sucesso NACIONAL e INTeRNACIONAL

Programas semelhantes já são adotados com sucesso em diferentes países e estados brasileiros

o programa

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No Brasil+

MINAS geRAISNo Brasil, a cidade merecedora de

reconhecimento em relação ao Paga-mento de Serviços Ambientais (PSA) é a cidade de extrema, em Minas gerais, primeira do país que investiu em ações de valoração ambiental em troca da conservação dos recursos hídricos. O município do extremo-sul mineiro tem 243 km² de área e 25 mil habitantes, mas é de fundamental importância para o abastecimento do Sistema Cantareira, que envolve mais de 8,8 milhões de pessoas da região metro-politana de São Paulo e de outros mu-nicípios da bacia do Rio Piracicaba.

O programa de PSA recebeu o nome ‘Conservador da Água’. O tra-balho e reconhecimento das ações iniciaram na década passada quando a prefeitura realizou um diagnósti-co de seu território, com auxílio de imagens de satélite, informações ge-ográficas e um banco de dados com o cadastro dos proprietários rurais e empreendimentos. O projeto prevê apoio f inanceiro aos proprietários ru-rais habilitados, que recebem por, no mínimo, quatro anos, o valor de re-ferência (VR) de 100 Unidades Fiscais de extrema (Ufex)/ano por hectare da área da propriedade.

SÃO PAULOem São Paulo, foi de-

senvolvido o Projeto Oásis, aplicado nos mananciais da região metropolitana. O pro-jeto desenvolvido e implanta-do pela Fundação O Boticá-rio de Proteção à Natureza contempla o pagamento por serviços ambientais aos pro-prietários que desempenham ações de conservação das áreas estratégicas no ma-nancial.

Os valores sofrem va-riações conforme o desem-penho ambiental de cada proprietário, mas o valor máximo pago por hecta-re é de R$ 370, embora o valor pago em média cor-responda a R$ 293,57 por não exercer a plenitude da função ecológica. As pro-priedades envolvidas va-riam de tamanho de 4,6ha até 270ha. Com as ações de 2010 foi possível atender uma área de 656 hectares, compreendida em 13 pro-priedades e envolvendo 82 nascentes.

PARANÁO Projeto Oasis foi aprovado,

em março de 2009, pela Câmara de Vereadores de Apucarana com o objetivo de implantar ações de melhoria na qualidade de vida e da água e incentivar o plantio em áreas degradadas nas bacias dos rios Ivaí, Pirapó e Tibagi.

O projeto tem duração pre-vista de quatro anos com pos-sibilidade de ser ampliado em mais quatro. A participação do proprietário depende de pontu-ações de diferentes ganhos ao ecossistema, constando ainda a averbação da Reserva Legal, im-plantação de caixas de conten-ção de água da chuva e curva de nível nos locais de plantações. A propriedade também deve ter mais de dois hectares de área.

Os valores são baseados na proporcionalidade do volume de litros por hora que sai de cada nascente, variando o pagamen-to de meia até três Unidades Fis-cais do Município (UFMs). A f is-calização do projeto é feito em parceria com o Departamento de Meio Ambiente do município de Apucarana.

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o museu3636

Um espaço para CONHeCeR A NATUReZA

Aberto de segunda a sábado, Museu Natural Entomológico Ornith Bollmann permite conhecer insetos, plantas, minerais

e outras riquezas da região

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3737

Serviço

O Museu natural Ornith Boll-mann, localizado na Sc-301, es-quina da Rodovia dos Móveis, s/nº , no Bairro Oxford, está aberto de segundas a sextas-feiras, das 7h30min às 12h, e das 13h30min às 16h. Aos sábados, das 8h às 12h. O telefone é (47) 3626-7187.

um espaço destinado à pesquisa e ao estudo ambiental. Assim, pode ser definido o Museu natural entomológi-co Ornith Bollmann, espaço inaugurado em 16 de dezembro de 2011, no prédio do departamento de Meio Ambiente da Prefeitura de São Bento do Sul, na esqui-na na Rodovia dos Móveis.

Além de ponto turístico, o museu natural proporciona à população a oportunidade de ter acesso a infor-mações sobre insetos, plantas, mine-rais e outros animais envolvidos no projeto. O acervo ainda é composto por mais de 450 fotograf ias da Área de Proteção Ambiental Municipal Rio Vermelho/Humbold.

como resultado de parcerias com museus e universidades, parte do arqui-vo do Museu será itinerante, cedendo e recebendo temporariamente peças da coleção de outros espaços. O mu-seu ainda conta ainda com material de apoio ao estudante e estudiosos, como artigos e publicações fornecidas pelos parceiros do projeto.

Já na entrada, os visitantes podem apreciar painéis em serigraf ia com informações sobre borboletas e ou-tros insetos. uma sala climatizada é dedicada exclusivamente às borbole-tas, com mais de 4 mil exemplares de diferentes regiões do país. O museu conta ainda com sala de animais ver-tebrados, exposição de plantas secas, coleção de madeiras de espécies nati-vas da região, conchas e minerais.

+

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38

uma das grandes atrações do Museu natural entomológi-co Ornith Bollmann são os ani-mais taxidemizados, que encan-tam principalmente as crianças que visitam o museu. “As crian-ças f icam muito impressiona-das com os animais que estão expostos. É uma oportunidade de f icar frente a frente com al-guns animais que, dif icilmente, encontraríamos vivendo livre-mente, apenas em zoológicos. Já os adultos f icam mais impres-sionados com o acervo de bor-boletas, pois a maioria lembra alguma história da infância, em casa ou de algum familiar que colecionou ou caçou borbole-tas”, observa Paulo Schwirko-wski, monitor do museu.

em laboratório próprio do museu será feito a taxidermi-zação dos animais, serviço que atualmente não é encontrado na região. doadores de animais já procuraram o museu para entregar algumas aves mortas para taxidermização, porém, como ainda não há laborató-rio, os animais permanecem guardados em freezers dos próprios doadores até que o museu encontre um laboratório para executar o procedimento.

ATRAçÃO PARA ADULTOS e CRIANçAS

3838 o museu

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A ideia é que o projeto, com apoio do governo do estado, seja concluído ainda este ano, junto com o herbário, destina-do à coleção de plantas.

quem tiver interesse em efetuar doações para o museu natural de animais taxidermiza-dos ou animais mortos para ta-xidermização poderá dirigir-se até o museu, no Bairro Oxford, e conversar diretamente com a equipe do local. É importante destacar que animais caçados não são aceitos. e um termo de responsabilidade referente aos animais entregues é assinado pelo doador, no qual informa-ções como procedência das es-pécies são registradas.

O termo taxidermia vem do grego e signif ica “dar forma à pele”. trata-se da arte de mon-tar ou reproduzir animais para exibição ou estudo, preservan-do pele e tamanho dos animais. A taxidermia é utilizada para a criação de coleções científ icas ou exposições, e tem como principal objetivo os resgate de espécies, recuperando suas características físicas. A técnica pode ser aplica-da somente em animais vertebra-dos e seus registros mais antigos remontam ao império egípcio, há cerca de 2.500 a.c.

Curiosidade +

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40

O Sistema nacional de uni-dades de conservação da natu-reza (Snuc) estabelecido pela lei n° 9.985, de 18 de julho de 2000, rege a legislação pertinen-te às unidades de conservação (uc). estabelece que as uc de-vem dispor de Plano de Mane-jo (PM), o qual englobe tanto a área da uc, como sua Zona de Amortecimento e os corredo-

res ecológicos, incluindo medidas que visem a integração da uni-dade e a vida econômica e social das comunidades vizinhas (BRA-Sil, 2000).

As atividades desenvolvidas no entorno da uc inf luenciam direta ou indiretamente na pre-servação e no manejo dessas áreas. A efetividade da implanta-ção da uc depende do estabe-

lecimento do Zoneamento Am-biental da área protegida, que caracteriza suas zonas de forma ordenada de acordo com suas características e potencialidades (FlORiAnO, 2004).

O PM é def inido pelo Snuc como um documento no qual se estabelece o zoneamento e as normas que devem presidir o uso da área e o manejo dos re-

Desenvolvimento combina com SUSTeNTABILIDADe

o levantamento

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41cursos naturais, inclusive a implanta-ção das estruturas físicas necessárias à gestão da unidade (BRASil, 2000).

O Snuc decreta o zoneamento como um instrumento da Política na-cional do Meio Ambiente de def inição de zonas específ icas na uc, que visa o manejo dessa área proporcionando assim, as condições adequadas para que todos os propósitos da uc pos-sam ser alcançados de forma ef icaz (BRASil, 2000).

Para a formulação do panorama ambiental e zoneamento efetivo é necessário o levantamento de dados físicos, bióticos e culturais da área em questão. A integração desses dados com os processos socioeconômicos

da região permite a delimita-ção das zonas que irão com-por o zoneamento a ser pro-posto. durante a elaboração do zoneamento devem ser considerados o Zoneamento Municipal, Zoneamento Mine-rário para Áreas de Proteção Ambiental (APA), Plano de Bacias Hidrográf icas, além da legislação vigente nas esferas federal, estadual e municipal (iBAMA, 1998).

As APAs são uma catego-ria de uc que surgiu no início dos anos 80 com base na lei

Federal n° 6.902, de 27 de abril de 1981. A implantação de uma APA ocorre quando se objeti-vava controlar a ocupação e o uso de determinada região. É a primeira categoria de ma-nejo que possibilitou conciliar a população residente e seus interesses econômicos com a conservação da área protegi-da. Além disso, as APAs visam evitar maiores danos ambien-tais em áreas já ocupadas pelo homem, e de regrar o uso dos recursos naturais em áreas privadas de difícil desa-

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propriação (euclYdeS; MAGA-lHãeS, 2006).

A implantação de uma APA envolve inúmeras etapas, além de procedimentos legais e técnicos. Sua simples criação, através de instrumentos legais constitui ape-nas o primeiro passo, que deve ser seguido pela regulamentação destas leis e decretos. devem ser def inidos criteriosamente os

instrumentos gerenciais, como o zoneamento ambiental, o plano de gestão e os instrumentos f is-cais e f inanceiros para garantir o cumprimento dos objetivos bási-cos da APA (euclYdeS; MAGA-lHãeS, 2006).

Segundo a lei n° 6.902, de 27 de abril de 1981, em uma APA a implantação de empreendi-mentos potencialmente polui-

dores, principalmente se capa-zes de afetar os mananciais de água; a realização de obras de terraplenagem e a abertura de canais, quando essas iniciativas importarem em sensível alte-ração das condições ecológicas locais; o exercício da atividade que for capaz de provocar uma acelerada erosão das terras e/ou um acentuado assoreamento

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o levantamento

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das coleções hídricas; e o exercí-cio de atividades que ameacem extinguir na área protegida as espécies raras da biota regional, só serão autorizados mediante aprovação do poder executivo (BRASil, 1981).

O Zoneamento Ambiental agregado ao Plano de Mane-jo aplicado as APAs, permitirá maior ef icácia das ações relacio-nadas às Políticas Públicas uma vez que def ine as áreas prioritá-rias para o ordenamento terri-torial e os conf litos existentes na região. essa ferramenta também possibilita a classif icação das áre-as de ocupação e monitoramen-to das ações antrópicas, além de revelar os pontos críticos para a aplicação correta de recursos e correlacionar a diversidade cul-tural dos grupos exploradores da região com a socioeconomia (icMBio, 2011).

O Zoneamento Ambiental aplicado ao Plano de Manejo visa à conservação dos atributos que motivaram a criação da APA, a recuperação de áreas degrada-das, a conservação das áreas mais íntegras e mais frágeis, a prote-ção para áreas de relevante im-portância para a manutenção de recursos hídricos e processos eco-lógicos, assim como áreas deten-toras de atributos físico-bióticos e histórico-culturais. A qualidade ambiental, por meio do controle das áreas urbanas ou destinadas a expansão urbana e inserção de técnicas agrosilvopastoris menos

impactantes também é um dos propósitos do zoneamento, logo a melhoria da qualidade de vida da população residente e usuária das APAs aparece como uma con-sequência do Zoneamento Am-biental (icMBio, 2011).

lOcAliZAçãO

A APA Municipal do Rio Ver-melho/Humbold localiza-se na região norte-nordeste de San-ta catarina, no município de São Bento do Sul, em uma área de cerca de 23.000 hectares.

É constituída da bacia hidro-gráf ica do Rio Vermelho loca-lizada dentro do município de São Bento do Sul, sendo assim entendida como a área compre-endida entre o divisor de águas, ou seja, a linha imaginária que divide as águas que f luem dire-tamente para o Oceano Atlân-tico daquelas que f luem para a bacia hidrográf ica do rio negro, e as divisas com os municípios de corupá, Jaraguá do Sul e campo Alegre (lei Municipal nº 246, de 14 de agosto de 1998).

esta região situa-se em ele-vações que variam de cerca de 200m a 1200m de altitude, ten-do sua composição vegetal com-posta desde Floresta Ombróf ila densa Sub-Montana, Floresta Ombróf ila densa Montana e Floresta Ombróf ila densa Mista até campos de altitude, em di-ferentes níveis de regeneração, inclusive formações primárias.

A implantação de uma APA envolve inúmeras etapas, além de procedi-mentos legais e

técnicos

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44 o levantamento

um profundo raio-x sobre aves, mamíferos, f lora, ameaças e características físicas da APA Rio Vermelho/Humbold foi realizado por uma equipe multidisciplinar de especialistas, que utilizou técnicas específ icas de amostragem. Para o trabalho, a área da APA foi di-vidida em três grandes sítios de amostragem: sítios Planalto, en-costas e Planície.

no Sítio Planalto foram de-

f inidos quatro pontos de amos-tragens, abrangendo áreas com vegetação nativa de f loresta com araucária e estepes (campos na-turais). Atualmente, além de áreas com vegetação nativa em diferen-tes estágios, o sítio também apre-senta extensas áreas com povoa-mentos de pinus. Pinus sp.

O Sítio encostas também teve quatro pontos de amostragem. nessa região predomina a vege-

tação de Floresta Atlântica, ha-vendo áreas de transição com a Floresta com araucária nas par-tes mais altas. Pelo seu estado de conservação, pode-se se dizer que este sítio contém grande diversi-dade de espécies de aves.

Para o Sítio Planície foram def inidos dois pontos de amos-tragem. nesse sítio, a vegeta-ção é basicamente formada de f loresta atlântica em diferentes

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estudo detalha o ecossistemaNA APA RIO VeRMeLHO

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45estágios, predominando capoei-rinhas e capoeiras, intercaladas por plantios de bananas e ou-tras culturas de subsistência.

cARActeRíSticASFíSicAS

O estudo foi desenvolvido em duas etapas que compreenderam atividades de escritório e de cam-po, nas quais foram empregadas diferentes técnicas e métodos.

A primeira etapa envolveu ati-vidades de escritório e envolveu pesquisa bibliográfica para avaliar o conhecimento pré-existente do clima, hidrografia, geomorfologia e geologia da área de estudo; in-terpretação das imagens e mapas topográficos com a finalidade de identif icar a rede hidrográfica, os divisores de águas, os padrões es-truturais e geomorfológicos e aná-lise comparativa entre os dados obtidos nas bases cartográficas.

A segunda etapa do estudo de características físicas da APA envolveu atividades de campo.

Pelos estudos foi verif icado

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GeologiaCENOZÓICO

QUATERNÁRIOHOLOCENO

PALEOZÓICOPERMIANO

PRÉ-CAMBRIANO SUPERIOR

Coberturas Recentes: Depósitos Aluvionares

Formação Mafra

Grupo Campo Alegre

Suíte Intrusiva Serra do Mar

Complexo Luíz Alves

SUPERGRUPO TUBARÃOGRUPO ITARARÉ

CartográficasLimites da APA do Rio VermelhoLimites do Município de São Bento do SulPontos da AERHidrografia

ARQUEANO

que o clima no município de São Bento do Sul e, por consequência na APA municipal, é temperado constantemente úmido, sem esta-ção seca e com Verão fresco. O índice pluviométrico anual oscila entre 1,2 mil e 1,6 mil mm. A tem-peratura mínima chega a -5°c nos campos altos do planalto no inver-no, e a máxima chega a ultrapas-sar os 35ºc no verão na região do Vale do Rio natal, sendo a tempe-ratura média anual de 16ºc.

na questão da geomorfolo-gia, que é o estudo da formas da paisagem, ou seja da superfície

terrestre, a APA Rio Vermelho/Humbold apresenta um relevo montanhoso.

O Rio Vermelho possui uma extensão de seu canal principal de cerca de 53 quilômetros. A partir do ponto em que o rio percorre as divisas ao sul da APA, o Rio Vermelho adota o nome de Rio Humbold e posteriormente Rio Ano Bom nas proximidades da sua confluência com o rio da Bru-aca ou rio novo. A partir desta confluência o canal principal do rio passa a ser conhecido como Rio itapocú.

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46 o levantamento

Pixirica - leandra purpurascens

Bromélia - Vriesea carinata

A VegeTAçÃO

DA APAO estudo sobre a vegetação

na APA Municipal do Rio Verme-lho/Humbold foi baseado no mé-todo de Avaliação ecológica Rápi-da (AeR) e abrangeu 10 pontos de amostras. Os pontos foram de-finidos a fim de abranger as dife-rentes formações vegetais da APA. durante um período aproximado de três horas, em períodos cíclicos durante 10 dias, foram realizadas observações a fim de caracterizar as características da vegetação, estado de conservação, espécies mais representativas em cada es-trato e identificação dos fatores de degradação históricos e atuais, além das pressões a que estão submetidas cada um dos pontos.

As espécies que se encontra-vam reprodutivas foram coleta-das, herborizadas e encaminha-das ao Herbário Joinville a para processamento, identif icação e incorporação à coleção. As du-plicatas foram encaminhadas ao Herbário dr. Roberto Miguel klein, da universidade Regional de Blumenau (Furb).

A APA Municipal do Rio Ver-melho/Humbold encontra-se na Mata Atlântica, onde as forma-ções florestais são constituídas pelas f lorestas atlântida e de araucárias. Além das formações florestais existem pequenos re-manescentes ou núcleos de for-mações campestres formando campos de altitude que se interca-lam com a floresta de araucárias.

no levantamento realizado na APA foram localizadas espé-cies ameaçadas que constam de listagem produzida em 2008 pelo Ministério do Meio Ambiente. São elas a Araucaria angustifo-

carne-de-vaca clethra scabra

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Pinheiro - Araucaria angustifolia

erva-mate - ilex paraguariensis fro

lia (pinheiro-do-Paraná/pinheiro brasileiro), dicksonia sellowiana (xaxim), euterpe edulis (palmito juçara) e Ocotea catharinensis (canela preta). e ainda Ocotea porosa (imbuia) e Ocotea odo-rifera (canela-sassafrás). Ainda foram encontradas espécies de interesse econômico e as exóticas. entre as de interesse econômico estão as de interesse extrativis-ta: Araucaria angustifólia; Oco-tea catharinensis (canela preta), cedrela f issilis (cedro), cabra-lea canjerana (cedro cajerana), euterpe edulis (palmito juçara), ilex paraguariensis (erva-mate) pela questão extrativista; dick-sonia sellowiana (xaxim) pelo interesse extrativista e ornamen-tal; drymis brasiliensis (canela--amarga),Garcinia gardneriana (bacupari), Hedyosmum brasi-liense (chá-de-bugre) pela ques-tão medicinal e Podocarpus sello-wii (pinheiro-bravo), Podocarpus lambertii (pinheirinho), Brunfelsia sp. (manacá-da-serra), Brome-liaceae (bromélia), Orchidaceae (orquídeas), Araceae (jarro) e Pteridófitas (samambaia) pelo in-teresse ornamental.

Palmiteiro - euterpe edulis

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48 o levantamento

Baga-de-bugre - Solanum diploconos

Já as espécies exóticas exis-tentes na APA são representadas por espécies frutíferas. As exóti-cas ornamentais como crocos-mia crocosmiif lora (tritônia) apa-recem ao longo das margens de estradas e áreas abertas, bem como a espécie arbórea Magno-lia champaca (champaca). espé-cies invasoras como a aquática Hedychium coronarium (lírio-do--brejo) observada na APA ocor-rem ao longo das margens de rios e planícies alagáveis.

diante de tantas desco-bertas, o estudo contatou que a APA é formada por um mo-saico de formações f lorestais e campestres resultantes de va-riações do relevo, solo e clima o que torna este espaço rico em vegetações, abrigando em seu interior espécies e comunidades de grande valor econômico e ecológico, além de variedades hídricas relevantes para o abas-tecimento de água no município de São Bento do Sul.

Pariparoba - Piper umbellatumcocão - erythroxylun deciduum

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AS AVeS DA APAdas 268 espécies considera-

das como de potencial ocorrência para a área da unidade de con-servação, 204 espécies distribuí-das em 20 ordens e em 45 famí-lias foram registradas durante os trabalhos de campo. As espécies com maior frequência (registra-das em maior número de pontos de amostragem) foram turdus ruf iventris (sabiá-laranjeira) em oito pontos, carpornis cuculla-tus (corocoxó) em cinco pontos e Pionus maximiliani (baitaca), trogon surucura (surucuá-de-

-barriga-vermelha), Ramphastos dicolorus (tucano-de-bico-verde), Sittasomus griseicapillus (arapa-çu-verde), Basileuterus leucoble-pharus (pula-pula-assobiador), Saltator similis (trinca-ferro) em três pontos. essas oito espécies representam apenas 3,92% das espécies registradas em campo.

na relação de aves desta-cam-se, dentre outras, espécies ameaçadas (algumas em situa-ção bastante crítica), raras, vul-neráveis e pouco comuns, além de migratórias e endêmicas da

Floresta Atlântica. de acordo com localização

em que foram localizadas e con-sequentemente a preferência de ocupação ambiental, as aves fo-ram classif icadas em cinco cate-gorias distintas:

a) espécies f lorestais: regis-tradas somente no interior de f lorestas, evitando habitar locais desmatados e abertos;

b) espécies campestres: es-pécie que em sua maioria apre-sentam hábitos de viver junto ao homem ou são naturalmente ha-

Pipraeidea bonariensis – papa-laranja

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50 o levantamento

bitantes de áreas desflorestadas;c) espécies f lorestais/cam-

pestres: espécies generalistas observadas principalmente na borda, mas também no interior da mata;

d) espécies campestres/f lo-restais: espécies generalistas ob-servadas na borda da mata e em locais com árvores esparsas;

e) espécies aquáticas e se-mi-aquáticas: são habitantes ex-clusivas de lagos ou rios ou com certa dependência de locais que contenham água.

dentre as espécies estrita-mente f lorestais destacam-se in-setos especializados em procurar alimento em cascas de árvores ou plantas epíf itas (lianas e bro-mélias). dentre espécies onívoras Gralaria varia (tovacuçu-malha-do), trogon rufus (surucuá-de--barriga-amarela) e dysitham-nus mentalis (choquinha-lisa) e dentre os rapineiros (carnívoros), Micrastur semitorquatus (gavião--relógio) e leucopternis lacernu-lata (gavião-pombo-pequeno).

em relação às espécies f lores-tais/campestres são destacadas, leucochloris albicollis (beija-f lor--de-papo-branco), turdus amau-rochalinus (sabiá-poca) e turdus ruf iventris (sabiá-laranjeira).

quanto às espécies campes-tres/f lorestais são destacadas, Rupornis magnirostris (gavião--carijó), leptotila verreauxi (juri-ti-pupu) e Patagioenas picazurro (asa-branca).

O estudo ainda fez a amos-tragem pelos três sítios em que a APA foi dividida para realização dos trabalhos de pesquisa:

SítiO PlAnAltOnas amostragens dos pon-

tos def inidos para esse sítio fo-ram registradas espécies de aves que apresentam hábitos mais generalistas, dentre ou-tras Piaya cayana (alma-de--gato), Veniliornis spilogaster

tucano

(pica-pau-verde-barrado), Sit-tasomus griseicapillus (arapaçu--verde), cranioleuca obsoleta (arredio-olivaceo), thamnophilus caerulescens (choca-da-mata), Syndactila rufosuperciliata (tre-pador-da-taquara), Heliobletus contaminatus (trepadorzinho), trichothraupis melanops (tiê-de--topete), turdus ruf iventris (sabiá--laranjeira), Stephanoxis lalandi (beija-f lor-de-penacho), conopo-phaga lineata (risadinha), Poos-piza lateralis (quete), camptos-toma obsoletum (chupa-dente) cacicus chrysopterus (tecelão) e lepthastenura setaria (grimpeiri-nho), essa última com associação direta com Araucaria angustifolia (pinheiro).

SítiO encOStASneste sítio merece destaque

o registro de espécies ameaçadas, como leucopternis lacernulata (gavião-pombo-pequeno) e tri-chlaria malachitacea (sabiá-cica). Outras espécies registradas foram Micrastur ruf icollis (gavião-cabu-ré), Micrastur semitorquatus (ga-vião-relógio), Spizaetus tyrannus (gavião-pega-macaco), Otus cho-liba (corujinha-sapo), Ramphastos dicolorus (tucano-de-bico-verde), Penelope obscura (jacu-guaçu), trogon rufus (surucuá-de-barriga--amarela), chamaeza campanis-sona (tovaca-campainha), celeus f lavescens (pica-pau-joão-velho), Xiphocolaptes albicollis (arapaçu-

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dacnis cayana - Saí-azul

-grande), dendrocolaptes pla-tyrostris (arapaçu-de-gargan-ta-branca) Sclerurus scansor, (vira-folhas), chamaeza cam-panissona (tovaca-campainha), chiroxiphia caudata (tangará) e Schiffornis virescens (f lautim).

SítiO PlAníciedevido ao intenso grau de

alteração, predominam ai es-pécies sinantrópicas, com des-taque para carcara plancus (gavião-carrancho), Furnarius rufus (joão-de-barro), Vanellus chilensis (quero-quero), Sicalis f laveola (canário-da-terra) car-duelis magellanicus (pintassilgo), Synallaxis ruf icapilla (joão-tene-nem), Synallaxis spixi (benterere) observadas nas áreas abertas e capoeirinhas. em áreas cobertas de capoeiras, crypturellus ta-taupa (nhambu-xintã), Rupornis magnirostris (gavião-carijó) lep-totila rufaxila (juriti), thalurania glaucopis (beija-f lor-de-fronte--violeta), colaptes melanochloris (pica-pau-verde-barrado), tha-mnophilus ruf icapillus, (choca-de--corôa-castanha), Phylloscartes ventralis (borboletinha-da-ma-ta), Saltator similis (trinca-ferro), cyclarhys gujanensis (pitiguari), Basileuterus culicivorus (pula--pula-assobiador), turdus amau-rochalinus (sabiá-poca) e Zo-notrichia capensis (tico-tico). As margens do rio Vermelho e do rio natal que cortam esse sí-tio, a ocorrência de Megacery-le torquata (martim-pescador--grande), chloroceryle amazona (martim-pescador-médio) e c. americana (martim-pescador--pequeno) que utilizam a vege-tação das margens de rios para espreita de pequenos peixes e girinos que se constituem em sua dieta alimentar básica. Além des-tas, Aramides saracura (saracu-ra) e A. cajanea (saracura-três--potes) que foram constatadas por registros auditivos.

cOeReBidAe coereba f laveola - cambacica MH

Sittasomus griseicapillus - Arapaçu-verde

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52 o levantamento

O levantamento sobre a presença de mamíferos na uni-dade de conservação foi reali-zado em outubro de 2010, se-guindo o método da AeR, com dez pontos distintos, escolhidos previamente e que tentaram re-presentar a maior diversidade de ambientes presentes na APA.

existe uma grande variação nos hábitos de vida, tamanho corpóreo e preferências de habi-tat entre os mamíferos terrestres. no Plano de Manejo, as amos-

tragens da mastofauna foram realizadas a partir de registros de evidências diretas, como visua-lização, audição e vestígios, como fezes, pegadas, dentes e ossos. Alguns relatos de moradores ou outros informantes foram toma-dos de forma a complementar e conf irmar a ocorrência de algu-mas espécies na região, principal-mente as mais comuns e de mais fácil identif icação.

Marcas como tocas e fuçadas em áreas abertas, principalmen-

te em formigueiros e cupinzeiros, foram consideradas para espé-cies de tatu, mas não possibilitam a identif icação da espécie, e con-vencionou-se associar o registro a espécies do gênero dasypus spp. que, aparentemente, são os mais comuns na região.

Foram registradas 21 espé-cies de mamíferos, distribuídas em cinco ordens e 15 famílias da seguinte forma: (didelphidae) Philander frenatus; (dasypodi-dae) dasypus sp.; (cebidae) ce-

OS MAMíFeROSDA FAUNA DA APA

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bus nigritus, (Atelidae) Alouatta guariba clamitans; (Felidae) le-opardus pardalis, leopardus wie-dii, Puma concolore, cerdocyon thous; (Mustelidae) eira barba-ra, Galictis cuja e lontra longi-caudis; (Procyonidae) Procyon cancrivorus; nasua nasua; (Ar-tiodactila) tayassu pecari; (cer-vidae) Mazama sp.; (Sciuridae) Guerlinguetus aestuans; (criceti-dae) Sooretamys angouya; (ca-viidae) cavia sp. e Hidrochoerus hidrochaeris; (cuniculidae) cuni-culus paca e (echimydae) kan-nabateomys amblyonyx.

entre estas, Alouatta gua-riba clamitans (bugio), leopar-dus pardalis (jaguatirica), Puma concolor puma), tayassu peca-ri (queixada) e cuniculus paca (paca) estão incluídas em alguma categoria de ameaça segundo a lista das espécies ameaçadas do Brasil e de Santa catarina.

entre todos os registros, as espécies mais registradas foram dasypus sp. (tatu, 16), seguido de lontra longicaudis (lontra, 10), cerdocyon thous (garaxaim, 5), Hidrochoerus hi-drochaeris (capivara) e nasua nasua (quati, 4). Já as espécies encontradas no maior núme-ro de pontos também incluem dasypus sp. (7 pontos) e lontra longicaudis (4). As espécies com menor número de registros, e encontradas somente em um local de amostragem foram os primatas cebus nigritus (maca-co-prego) e Alouatta guariba clamitans (bugio), tayassu pe-cari (queixada), cuniculus paca (paca), e os roedores de menor porte, como cavia sp (prea), e kannabateomys amblyonyx (rato-da-taquara).

entre as 21 espécies regis-tradas, várias são comuns e de ampla distribuição geográf ica, comumente associadas a áreas abertas ou f lorestadas, mas to-

Serelepe

tatu Galinha

lontra

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54 o levantamento

lerantes a outros ambientes. entre os animais de peque-

no porte registrados, dois são aparentemente comuns, tanto que seus registros foram possí-veis sem a utilização dos méto-dos apropriados para o inven-tário de pequenos mamíferos, que são esquilo Guerlinguetus aestuans e o rato-do-mato, Sooretamys angouya. O rato--da-taquara kannabateomys amblyonyx, parece ser menos comum, mesmo que este use exclusivamente os taquarais presentes em grande quanti-dade nas encostas da região, de onde tira o seu principal alimento, que são os brotos--de-bambus.

Sobre esta mastofauna re-caem ameaças como a dimi-nuição e fragmentação dos habitats causado pelo desma-tamento da região, retirada ile-gal da f loresta de palmito, caça, criação de espécies como gado e ovelhas, além de poluição em mananciais e derramamento de produtos tóxicos.

Para blindar estas espécies ressalta-se ainda mais a impor-tância do Plano de Manejo da APA. O plano é um documento técnico mediante o qual, com fundamento nos objetivos da uc, se estabelece o seu zonea-mento e as normas que devem presidir o uso de seus recursos naturais. Aplicando-se as res-pectivas indicativas de mane-jo para a APA, que devem ser congruentes com as futuras in-dicativas de manejo das APAs adjacentes (APA dona Francis-ca e APA do quiriri), esta pode vir a cumprir per feitamente o seu papel de mantenedora dos recursos hídricos para as cida-des da região, além de também ter uma enorme importância na manutenção e preservação da biodiversidade local.

Veado-virá, veado-catingueiro, virá, virote, guaçutinga, guaçucatinga ou guaçubirá

irara ou Papa-mel

Gambá-comum, Saruê ou Raposinha

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PROgRAMAS e AçõeSeSTABeLeCIDAS

A equipe multidiciplinar de especialistas atenta ao Roteiro Metodológico para Gestão de Áreas de Proteção Ambien-tal, estabelecido pelo ibama em 2001, elaborou programas pontuais a serem desenvolvi-dos. O objetivo é organizar o conjunto de atividades a se-rem realizadas para alcançar os propósitos específ icos da APA, dentro das estratégias estabelecidas. Os programas foram criados em função das demandas apontadas pela co-munidade durante as of icinas em Rio natal, Rio Vermelho e Rio Mandioca.

PROGRAMA decOMunicAçãO SOciAl

As atividades do Programa de comunicação Social visam informar a comunidade local e regional dos objetivos da APA. Além disso, devem destacar os aspectos relevantes da biodi-versidade existente, as normas gerais que disciplinam o uso do solo e dos recursos naturais a partir da legislação ambiental, bem como os procedimentos a serem adotados para a consul-ta, informação e participação da comunidade no processo de ges-tão da unidade. dentre as ações estão: divulgação de informações

sobre a APA e seu entorno, bem como das pesquisas e atividades executadas; conhecimento das comunidades inseridas na APA e no entorno; e produção de ma-terial informativo sobre a APA.

PROGRAMA de eStudOS AMBientAiS e PeSquiSA

este programa direciona-se a promoção de atividades de pesquisa, que visam aprofundar o conhecimento da biodiversi-dade com destaque às espécies endêmicas, raras e ameaçadas. também poderão estar volta-das à pesquisa de caráter histó-rico e sociocultural.

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PROGRAMA de educAçãO AMBientAl

Recomenda-se que sejam implantados programas de educação ambiental no ensi-no formal e não formal com as comunidades que vivem no interior da APA e seu entor-no, de forma a conscientizar a população sobre a necessidade da conservação ambiental da área. em especial para a fauna da região é importante reali-zar um trabalho de educação ambiental focado no consórcio intermunicipal quiriri, abran-gendo os municípios de coru-pá, campo Alegre e Jaraguá do Sul, além das escolas de São Bento do Sul, principalmente nas localizadas dentro dos limi-tes da APA.

PROGRAMA de tuRiSMO RuRAl

A proposta é identif icar as modalidades e tipologias de tu-rismo rural, linhas de crédito para a modalidade e carências na capacitação, visando uma proposta de ordenamento do setor e criar alternativas de tra-balho e renda para o meio rural.

PROGRAMA de tuRiSMO de nAtuReZA

A atividade que deve ser in-centivada, usando a urbaniza-ção e conservação da biodiver-sidade regional. considera-se que por meio deste programa seja fomentado o desenvolvi-mento turístico local, através do inventário e seleção de áre-as com vocação para a prática de diferentes modalidades de turismo de natureza.

PROGRAMA de utiliZAçãO SuStentÁVel de RecuRSOS

este programa tem o obje-tivo de fomentar alternativas de desenvolvimento compatí-

veis com a conservação dos re-cursos naturais; verif icar a via-bilidade de desenvolvimento de algumas alternativas econômi-cas para os atuais moradores; adoção e aprimoramento de tecnologias de uso sustentável dos recursos em toda a APA; além de reduzir e controlar os impactos ambientais oriundos das atividades econômicas.

PROGRAMA de ReStAuRA-çãO de ÁReAS de PReSeR-VAçãO PeRMAnente (APP) e de ÁReAS deGRAdAdAS

este programa poderá ser realizado a partir de políticas e incentivos da prefeitura local em prol da manutenção dos re-cursos hídricos e das áreas f lo-restadas, com ações voltadas para a utilização de métodos

que visam amplif icar a conser-vação e recomposição de áreas degradadas. Para a recupera-ção dessas áreas deverão ser utilizadas técnicas de replantio de espécies nativas.

Além das APPs, também devem ser objeto de recompo-sição ambiental, algumas áre-as degradadas, oriundas dos depósitos de rejeitos (bota--fora) de minerações de caulim e áreas de extração de saibro para pavimentação de estra-das. deverá ser promovida a recuperação das f lorestas ciliares e encostas, atenden-do assim a legislação vigente, evitando o assoreamento dos corpos hídricos bem como os movimentos de massa. Reco-menda-se também a redução de impostos para moradores

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tique mantêm áreas nativas (im-posto ecológico), e incentivo às atividades menos impactantes, como o ecoturismo, e a utiliza-ção do imposto Sobre circula-ção de Mercadorias e Serviços (icMS) ecológico, que deve ser repassado pelo estado.

Sugere-se também a recom-posição das matas ciliares, com o auxílio de alunos e escolas da região, com a manutenção destas árvores pelas mesmas. Podem ser estabelecidos con-vênios com universidades da re-gião que queiram desenvolver estudos e projetos de restaura-ção ecológica e manejo de áre-as degradadas (ex: manejo de taquarais) dentro da APA.

cOntROle dAS eSPÉcieSde FAunA eXóticA

Recomenda-se o maior con-trole e manutenção dos rebanhos e animais domésticos dentro de áreas e pastagens cercadas, di-minuindo a caça de animais de pequeno por cães e gatos do-mésticos, além da redução do número de infecções de animais nativos por doenças exóticas, mesmo que estes impactos ain-da não possam ser mensurados por falta de estudos.

PROGRAMA de FiScAliZAçãO

esse programa deverá ter por objetivo o incremento da f iscalização ambiental em toda a área da APA, a f im de evitar ações antrópicas que provo-quem a degradação de ambien-tes com consequentes impactos à fauna e f lora, em especial, em áreas contendo vegetação em melhor estado de conservação, habitadas por espécies raras ou ameaçadas de extinção.

nesse programa é funda-mental a participação de insti-tuições municipais, estaduais e federais que atuam na f iscali-

zação ambiental, caso do iBA-MA, FAtMA, Polícia de Proteção Ambiental e Guarda Municipal.

A criação de uma base da Po-lícia de Proteção Ambiental den-tro da APA, ou a criação de um novo batalhão de Polícia de Pro-teção Ambiental que contemple o complexo das três APA's presen-tes na região (APA Municipal do Rio Vermelho/ Humbold, APA da dona Francisca e APA do quiriri), seria um importante mecanismo de apoio a esse programa.

PROGRAMA de PAGAMentO POR SeRViçOS AMBientAiS

O PSA caracteriza a conser-

vação de áreas de interesse, f i-nanceiramente mais atrativa do que sua exploração, ou seja, re-munera os proprietários da ter-ra pela conservação ambiental.

PROGRAMA de GeStãO AMBientAl

O objetivo do Programa é o de estruturar as ativi-dades relacionadas à gestão ambiental da APA. A gestão realiza-se através de estra-tégias capazes de garantir a conservação e a preservação dos recursos naturais e o en-frentamento dos problemas ambientais da unidade.

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5858

OPçÃO De TURISMO

MARiA-FuMAçAA Associação Brasileira de Preservação Ferroviária (ABPF/cS), regional de Santa catarina, com sede em Rio negrinho, pro-move passeios com a maria-fumaça pela Serra do Mar, pelos trilhos de centenária ferrovia, O passeio é realizado sempre uma vez por mês (www.abpfsc.com.br), com saída da estação de Rio negrinho. informações: (47) 9986 0600 / (49) 3553 1121 / 36336351. As opções de turismo

dentro APA contam com passeio de maria-fumaça,

camping, turismos ecológico, grutas e cachoeiras assim

distribuídas:

RiO nAtAlMORRO dA iGReJA

local para a prática do montanhismo com vários graus de dif iculdade, em for-

mação rochosa com 842m de altura, situ-ado em Rio natal, no Morro da igreja.

informações: (47) 3633-6942

BRAçO eSqueRdO – AnO BOMtrata-se de um conjunto de cachoeiras com quedas de até 100 metros que levam a um portal de pedra que relava o Vale Perdido, lu-gar com mais cachoeiras e uma piscina natural de águas cristalinas.informações: (47) 3633-6351/3633-6155.

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RecAntO dO lulilocalizado a 35 quilômetros do centro de São Bento do Sul, na confluência dos rios natal e Vermelho. conta com uma infraestrutura com-posta por camping, campo de futebol e bar.entrada Humbold, s/n}, Rio natal.informações: (47) 3375-1299.

PARque dAS AVeS/RiO nAtAlO Parque das Aves apresenta grandes viveiros com passarelas internas e trilhas pela mata que levam a

um borboletário. conta, ainda, com um balneário f luvial com camping e churrasqueiras.

informações: (47) 9115-8609

PARAíSO dAS ÁGuAS O Paraíso das Águas é caracterizado por riachos, lagoas para pesca, piscinas, trilhas, bares e restau-rante com espaço para festas e eventos previamente agendados. informações: (47) 3635-0987

RecAntO BuRGeR StRASSeconta com trilhas, camping, cahoeiras, lagoas, bosques, cancha de bocha, presépio mecaniza-

do, escorregador aquático, lanchonete.informações: (47) 3692-5260

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Limites da APA do Rio Vermelho

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Limites Municipais

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Área de Proteção Especial (2.377 ha)

Zona de Conservação - Planície (3.279 ha)

Zona de Preservação (4.846 ha)

Zoneamento

ELABORAÇÃOTÍTULOLuís Fernando Silva da Rocha / 2011Mapa do Zoneamento

Plano de Manejo da APAMunicipal do Rio Vermelho

INFORMAÇÕES DE REFERÊNCIAOrigem da Quilometragem UTM:

Equador e Meridiano 51° WAcrescidas as Constantes: 10.000 km N

e 500 Km E, respectivamente.Datum Horizontal: SAD 69.

Escala Gráfica

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como f icou o zoneamento ambiental da APA RiO VeRMelHO/HuMBOld

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Limites da APA do Rio Vermelho

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Área de Proteção Especial (2.377 ha)

Zona de Conservação - Planície (3.279 ha)

Zona de Preservação (4.846 ha)

Zoneamento

ELABORAÇÃOTÍTULOLuís Fernando Silva da Rocha / 2011Mapa do Zoneamento

Plano de Manejo da APAMunicipal do Rio Vermelho

INFORMAÇÕES DE REFERÊNCIAOrigem da Quilometragem UTM:

Equador e Meridiano 51° WAcrescidas as Constantes: 10.000 km N

e 500 Km E, respectivamente.Datum Horizontal: SAD 69.

Escala Gráfica

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Zona de Conservação - Planalto 2 (6.137 ha)

Área de Proteção Especial (APE)

OBJeTIVOS eSPeCíFICOS:Proteger os remanescentes da Mata Atlântica e refú-gios de fauna;garantir a conservação da f lora e da fauna e pro-porcionar o estabelecimento do núcleo de um cor-redor ecológico;Propiciar a pesquisa cientif ica;Promover a criação de Reservas Particulares do Pa-trimônio Natural (RPPNs).

- PeRMitidO:Atividade turística de baixo impacto, pesquisa cien-tíf ica, implantação de RPPNs e Unidades de Conser-vação de Proteção Integral.

- tOleRÁVel: Implantação de Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs);

- PROiBidO:Habitação multifamiliar, coletiva e unifamiliar. Comunitário 1, 2 e 3. Comércio e Serviços. Indústrias. Agricultura /Pecuária extensiva. expansão das atividades agrícolas existentes. Mineração. Atividades turísticas de alto impacto. empreendimentos turísticos. Loteamentos e Represamentos. extrativismo. Represamentos. Piscicultura e aquicultura. Ref lorestamentos com espécies exóticas. Disposição de resíduos sólidos. Implantação de novas estradas e rodovias.

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CONVENÇÕES

Túnel FerroviárioFerrovia

Limites da APA do Rio Vermelho

Hidrografia

Limites Municipais

#Y Pontos da AER

Massa D'água

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Trilha

Área de Proteção Especial (2.377 ha)

Zona de Conservação - Planície (3.279 ha)

Zona de Preservação (4.846 ha)

Zoneamento

ELABORAÇÃOTÍTULOLuís Fernando Silva da Rocha / 2011Mapa do Zoneamento

Plano de Manejo da APAMunicipal do Rio Vermelho

INFORMAÇÕES DE REFERÊNCIAOrigem da Quilometragem UTM:

Equador e Meridiano 51° WAcrescidas as Constantes: 10.000 km N

e 500 Km E, respectivamente.Datum Horizontal: SAD 69.

Escala Gráfica

Rio Verm e lho

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Arroio Saltinho

Arroio Pa c as

Arroio da Serra

Arroio Bismark

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Zona de Conservação - Planalto 1 (7.532 ha)

Zona de Conservação - Planalto 2 (6.137 ha)

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Zona de Conservação Planalto 1 (ZC1)

OBJeTIVOS eSPeCíFICOS:Disciplinar o uso e a ocupação do solo;Proteger os remanescentes da f loresta com araucária;Promover a recuperação e conservação das Áreas de Preservação Permanente e reservas legais;Proteger nascentes e córregos.

- PeRMitidO:Moradias;Agropecuária familiar e extensiva ;Manutenção das atividades agrícolas já existentes;Atividade turística de baixo impacto, como ciclotu-rismo;empreendimentos turísticos;espaço comunitário; Comércio e serviços;Indústria de pequeno e médio porte não-poluidoras.

- tOleRÁVel:expansão da agricultura familiar desde que em áreas legalmente compatíveis; empreendimentos turísticos a partir de médio e grande porte;Piscicultura e aquicultura de qualquer porte;Implantação de Pequenas Centrais Hidrelétricas

(PCHs);Implantação de estradas e rodovias;Ref lorestamentos com espécies exóticas de pequeno e médio porte;

- PROiBidO:Indústrias de grande porte;Mineração extensiva;Atividades turísticas de alto impacto;Loteamentos;Disposição f inal de resíduos sólidos;

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Zona de Conservação Planalto 2 (ZC2)

OBJeTIVOS eSPeCíFICOS:Proteger os remanescentes da Mata Atlântica e da f lo-resta com araucária;Promover a recuperação ambiental das áreas degrada-das com espécies nativas;Proteger nascentes e córregos;Promover a educação ambiental;Disciplinar o uso e a ocupação do solo;Proteger os remanescentes dos campos;

- PeRMitidO:Moradias;Agropecuária familiar e extensiva;Manejo f lorestal de culturas pré-existentes;Manutenção das atividades agrícolas e pecuárias já exis-tentes;Piscicultura e aquicultura de pequeno porte;Atividade turística de baixo e médio impacto, como ci-cloturismo;Mineração;Silvicultura;

- tOleRÁVel:expansão da agricultura familiar, desde que em áreas legalmente compatíveis; Manutenção de mineração existente, desde que atenda a legislação vigente;expansão da Agropecuária extensiva desde que em áreas legalmente compatíveis;Comércio e serviço de pequeno porte;Implantação de Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs);Indústria de pequeno porte não-poluidora.

- PROiBidO:Implantação de novos represamentos;Loteamento a partir de médio porte;Disposição final de resíduos sólidos;empreendimentos turísticos de grande porte;

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Zona de Conservação – Planície (ZC3)

OBJeTIVOS eSPeCíFICOS:Proteger os remanescentes f lorestais da Mata Atlântica;Disciplinar o uso e a ocupação do solo;Proteger nascentes e encostas;Promover a educação ambiental, o turismo rural e o turismo de natureza;Promover a utilização sustentável dos recursos da agricultura orgânica ou dos sistemas agrof lorestais;

- PeRMitidO: Moradias;Atividades de atendimento direto, funcional ou especial ao uso residencial, tais como ambulatório, unidade de saúde, assistência social, berçário, creche, hotel para bebês, biblioteca, ensino maternal, pré-escolar, jardim de infância, escola especial e ainda atividades que impli-quem em concentração de pessoas ou veículos e níveis altos de ruídos, como auditório, boliche, casa de espe-táculos artísticos, canchas, ginásios de esportes, centro de recreação, centro de convenções, centro de exposi-ções, cinema, colônia de férias, museu, piscina pública, sede cultural, esportiva e recreativa, sociedade cultural, teatro, além de estabelecimentos de ensino de 1° e 2° graus ou hospital, maternidade, p ronto-socorro, sana-tório, Casa de Saúde e casas de culto, templos religiosos;Comércio e serviços de pequeno e médio porte;Indústria de pequeno porte, não-poluidora;Agropecuária familiar; Atividade turística de baixo impacto;empreendimentos turísticos até médio porte;Piscicultura e aqüicultura;Manutenção das atividades agrícolas já existentes.

- tOleRÁVel:expansão da agricultura familiar e extensiva desde que em áreas degradadas e legalmente compatíveis; Ref lorestamentos com espécies exóticas de peque-no porte;Mineração de pequeno porte, pré-existente e licenciada.

- PROiBidO:Atividades de grande porte, que impliquem em con-centração de pessoas ou veículos, não-adequadas ao uso residencial sujeitas a controle específ ico, como centro de equitação, hipódromo, circo, parque de diversões ou rodeio; Comércio e serviços de grande porte; Indústrias a partir de grande porte;Mineração de médio e grande porte;Atividades turísticas de alto impacto;empreendimentos turísticos de grande porte;Ref lorestamentos com espécies exóticas a partir de médio porte;Disposição f inal de resíduos sólidos.

o zoneamento

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Zona de Preservação (ZP)

OBJeTIVOS eSPeCíFICOS:Proteger nascentes e encostas;Promover a educação ambiental e o turismo de natureza;Disciplinar o uso e a ocupação do solo;Proteger os remanescentes f lorestais da Mata Atlântica e os refúgios da fauna;Propiciar pesquisa científ ica;Promover a recuperação ambiental das áreas degradadas com espécies nativas;Fortalecer as Reservas Particulares de Patrimônios Naturais (RPPNs) existentes;

- PeRMitidO:Construções destinadas a servir de moradia a uma só família e habitações coletivas, e habitações destinadas a servir de moradia a mais de uma família. enquadram-se nessa classif icação as construções de habitações geminadas, devendo estas serem regulamentadas por legislação municipal específ ica;Agropecuária familiar; Atividade turística de baixo impacto;Manutenção das atividades agrícolas já existentes;empreendimentos turísticos até pequeno porte; Piscicultura e aquicultura de microporte.

- tOleRÁVel:expansão da agricultura familiar desde que em áreas degradadas e legalmente compatíveis.

- PROiBidO:Habitação multifamiliar, ou seja, construções isoladas, num mesmo lote, destinadas a servirem de moradia a uma família por construção; Atividades que impliquem em concentração de pessoas ou veículos e níveis altos de ruídos, como auditório, boliche, casa de espetáculos artísticos, canchas, ginásios de esportes, centro de recreação, centro de con-venções, centro de exposições, cinema, colônia de férias, museu, piscina pública, sede cultural, esportiva e recreativa, sociedade cultural, teatro; estabelecimentos de ensino de 1° e 2° graus; hospital, maternidade, pronto-socorro, sanatório e Casa de Saúde; casa de culto e templos religiosos; bem como atividades de grande porte, que impliquem em concentração de pessoas ou veículos, não-adequadas ao uso residencial sujeitas a controle específ ico, como centro de equitação, hipódromo, circo, parque de diversões e rodeio; Comércio e serviços de médio e grande porte; Indústrias;Agropecuária extensiva;Mineração;Atividades turísticas de médio e alto impacto;empreendimentos turísticos de médio e grande porte;Loteamentos;Ref lorestamentos com espécies exóticas;Disposição de resíduos sólidos;Implantação de estradas.

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Escala Gráfica

Origem da Quilometragem UTM: Equador e Meridiano 51° W

Acrescidas as Constantes: 10.000 km N e 500 Km E, respectivamente.

Datum Horizontal: SAD 69.Imagem SRTM, S27W50, 2000 (adapatado).IBGE, Mapa municipal estastístico. Folha São

Bento do Sul, escala 1:50.000, 2000 (adapatado).

INFORMAÇÕES DE REFERÊNCIA

Plano de Manejo da APAMunicipal do Rio Vermelho

Base Cartográfica Luís Fernando Silva da Rocha / 2011TÍTULO ELABORAÇÃO

CONVENÇÕES

#Y Pontos da AER

Limites MunicipaisHidrografia

Limites da APA do Rio Vermelho

FerroviaTúnel FerroviárioRodovia EstadualEstrada MunicipalCaminho TrafegávelTrilha / AcessoCurva de Nível Mestra (equidistância 100 m)Curva de Nível Intermediária (equidistância 20 m)

ð Ponto Cotado (m)

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LOCALIZAÇÃO

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São Bento do Sul

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Município de Campo Alegre

Município de Jaraguá do Sul

Município de Corupá

Município deSão Bento do Sul

Rio

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Arroio Pedra

Alta

Arroio Bismark

Arroio da Serra

Arroio Pa c as

Arroio Saltinho

Rio Vermelho

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Escala Gráfica

Origem da Quilometragem UTM: Equador e Meridiano 51° W

Acrescidas as Constantes: 10.000 km N e 500 Km E, respectivamente.

Datum Horizontal: SAD 69.Imagem SRTM, S27W50, 2000 (adapatado).IBGE, Mapa municipal estastístico. Folha São

Bento do Sul, escala 1:50.000, 2000 (adapatado).

INFORMAÇÕES DE REFERÊNCIA

Plano de Manejo da APAMunicipal do Rio Vermelho

Base Cartográfica Luís Fernando Silva da Rocha / 2011TÍTULO ELABORAÇÃO

CONVENÇÕES

#Y Pontos da AER

Limites MunicipaisHidrografia

Limites da APA do Rio Vermelho

FerroviaTúnel FerroviárioRodovia EstadualEstrada MunicipalCaminho TrafegávelTrilha / AcessoCurva de Nível Mestra (equidistância 100 m)Curva de Nível Intermediária (equidistância 20 m)

ð Ponto Cotado (m)

%U Estação FerroviáriaCemitério%U

Igreja%U

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Construções em Geral%U

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Escala Gráfica

Origem da Quilometragem UTM: Equador e Meridiano 51° W

Acrescidas as Constantes: 10.000 km N e 500 Km E, respectivamente.

Datum Horizontal: SAD 69.Imagem SRTM, S27W50, 2000 (adapatado).IBGE, Mapa municipal estastístico. Folha São

Bento do Sul, escala 1:50.000, 2000 (adapatado).

INFORMAÇÕES DE REFERÊNCIA

Plano de Manejo da APAMunicipal do Rio Vermelho

Base Cartográfica Luís Fernando Silva da Rocha / 2011TÍTULO ELABORAÇÃO

CONVENÇÕES

#Y Pontos da AER

Limites MunicipaisHidrografia

Limites da APA do Rio Vermelho

FerroviaTúnel FerroviárioRodovia EstadualEstrada MunicipalCaminho TrafegávelTrilha / AcessoCurva de Nível Mestra (equidistância 100 m)Curva de Nível Intermediária (equidistância 20 m)

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Limites da APA do Rio Vermelho

Hidrografia

Limites Municipais

#Y Pontos da AER

CONVENÇÕES

ELABORAÇÃOTÍTULOLuís Fernando Silva da Rocha / 2011Carta Imagem

Plano de Manejo da APAMunicipal do Rio Vermelho

INFORMAÇÕES DE REFERÊNCIAOrigem da Quilometragem UTM:

Equador e Meridiano 51° WAcrescidas as Constantes: 10.000 km N

e 500 Km E, respectivamente.Datum Horizontal: SAD 69.

Cena Imagem LandSat 7, ETM+, Ponto 220,órbita 078, composição RGB 345, 02/09/2002.

Escala Gráfica

Rio Verm e lho

Rio Vermelho

Arroio Saltinho

Arroio Pa c as

Arroio da Serra

Arroio Bismark

Arroio Pedra

Alta

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Município deSão Bento do Sul

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680000

7080

000 7080000

7100

000 7100000Município de

São Bento do Sul

APA doRio Vermelho

Estado deSanta Catarina

N

N

AM

PA

MTBA

MG

PI

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GO

RS

MA

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Estação do Rio Vermelho

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Construções em Geral%U

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%U IgrejaCemitério%U

%U Estação Ferroviária

Trilha / AcessoCaminho TrafegávelEstrada MunicipalRodovia EstadualTúnel FerroviárioFerrovia

Limites da APA do Rio Vermelho

Hidrografia

Limites Municipais

#Y Pontos da AER

CONVENÇÕES

ELABORAÇÃOTÍTULOLuís Fernando Silva da Rocha / 2011Carta Imagem

Plano de Manejo da APAMunicipal do Rio Vermelho

INFORMAÇÕES DE REFERÊNCIAOrigem da Quilometragem UTM:

Equador e Meridiano 51° WAcrescidas as Constantes: 10.000 km N

e 500 Km E, respectivamente.Datum Horizontal: SAD 69.

Cena Imagem LandSat 7, ETM+, Ponto 220,órbita 078, composição RGB 345, 02/09/2002.

Escala Gráfica

Rio Verm e lho

Rio Vermelho

Arroio Saltinho

Arroio Pa c as

Arroio da Serra

Arroio Bismark

Arroio Pedra

Alta

Arro

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Vargem

Rio

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Município deSão Bento do Sul

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000 7100000Município de

São Bento do Sul

APA doRio Vermelho

Estado deSanta Catarina

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Limites da APA do Rio Vermelho

Hidrografia

Limites Municipais

#Y Pontos da AER

CONVENÇÕES

ELABORAÇÃOTÍTULOLuís Fernando Silva da Rocha / 2011Carta Imagem

Plano de Manejo da APAMunicipal do Rio Vermelho

INFORMAÇÕES DE REFERÊNCIAOrigem da Quilometragem UTM:

Equador e Meridiano 51° WAcrescidas as Constantes: 10.000 km N

e 500 Km E, respectivamente.Datum Horizontal: SAD 69.

Cena Imagem LandSat 7, ETM+, Ponto 220,órbita 078, composição RGB 345, 02/09/2002.

Escala Gráfica

Rio Verm e lho

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Arroio da Serra

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São Bento do Sul

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Município de Campo Alegre

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Escala Gráfica

Origem da Quilometragem UTM: Equador e Meridiano 51° W

Acrescidas as Constantes: 10.000 km N e 500 Km E, respectivamente.

Datum Horizontal: SAD 69.Imagem SRTM, S27W50, 2000 (adapatado)

INFORMAÇÕES DE REFERÊNCIA

Plano de Manejo da APAMunicipal do Rio Vermelho

Mapa Clinográfico Luís Fernando Silva da Rocha / 2011TÍTULO ELABORAÇÃO

CartográficasCONVENÇÕES

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Escala Gráfica

Origem da Quilometragem UTM: Equador e Meridiano 51° W

Acrescidas as Constantes: 10.000 km N e 500 Km E, respectivamente.

Datum Horizontal: SAD 69.Imagem SRTM, S27W50, 2000 (adapatado)

INFORMAÇÕES DE REFERÊNCIA

Plano de Manejo da APAMunicipal do Rio Vermelho

Mapa Clinográfico Luís Fernando Silva da Rocha / 2011TÍTULO ELABORAÇÃO

CartográficasCONVENÇÕES

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Declividades (%)

Limites MunicipaisPontos da AERMassa D'águaHidrografia

Limites da APA do Rio Vermelho

Ferrovia

0 - 66 - 1515 - 3030 - 4545 - 7575 - 100

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Escala Gráfica

Origem da Quilometragem UTM: Equador e Meridiano 51° W

Acrescidas as Constantes: 10.000 km N e 500 Km E, respectivamente.

Datum Horizontal: SAD 69.Imagem SRTM, S27W50, 2000 (adapatado)

INFORMAÇÕES DE REFERÊNCIA

Plano de Manejo da APAMunicipal do Rio Vermelho

Mapa Clinográfico Luís Fernando Silva da Rocha / 2011TÍTULO ELABORAÇÃO

CartográficasCONVENÇÕES

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Declividades (%)

Limites MunicipaisPontos da AERMassa D'águaHidrografia

Limites da APA do Rio Vermelho

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Limites MunicipaisPontos da AERMassa D'águaHidrografia

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Ferrovia

ELABORAÇÃOTÍTULOLuís Fernando Silva da Rocha / 2011Mapa do Uso do Solo

Plano de Manejo da APAMunicipal do Rio Vermelho

INFORMAÇÕES DE REFERÊNCIAOrigem da Quilometragem UTM:

Equador e Meridiano 51° WAcrescidas as Constantes: 10.000 km N

e 500 Km E, respectivamente.Datum Horizontal: SAD 69.

Escala Gráfica

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Uso AgropecuárioCultura de BananaSilviculturaSolo Exposto

Áreas Semi-urbanas

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Campos de AltitudeEstágio Inicial de SucessãoEstágio Médio de Sucessão

Floresta Primária (alterada)Floresta Atlântica

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Limites MunicipaisPontos da AERMassa D'águaHidrografia

Limites da APA do Rio Vermelho

Ferrovia

ELABORAÇÃOTÍTULOLuís Fernando Silva da Rocha / 2011Mapa do Uso do Solo

Plano de Manejo da APAMunicipal do Rio Vermelho

INFORMAÇÕES DE REFERÊNCIAOrigem da Quilometragem UTM:

Equador e Meridiano 51° WAcrescidas as Constantes: 10.000 km N

e 500 Km E, respectivamente.Datum Horizontal: SAD 69.

Escala Gráfica

Arr o io dos B

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Rio Verm elho

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000 7100000Município de

São Bento do Sul

APA doRio Vermelho

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#Y

Uso AgropecuárioCultura de BananaSilviculturaSolo Exposto

Áreas Semi-urbanas

Estágio Avançado de Sucessão

Campos de AltitudeEstágio Inicial de SucessãoEstágio Médio de Sucessão

Floresta Primária (alterada)Floresta Atlântica

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Limites MunicipaisPontos da AERMassa D'águaHidrografia

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Ferrovia

ELABORAÇÃOTÍTULOLuís Fernando Silva da Rocha / 2011Mapa do Uso do Solo

Plano de Manejo da APAMunicipal do Rio Vermelho

INFORMAÇÕES DE REFERÊNCIAOrigem da Quilometragem UTM:

Equador e Meridiano 51° WAcrescidas as Constantes: 10.000 km N

e 500 Km E, respectivamente.Datum Horizontal: SAD 69.

Escala Gráfica

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São Bento do Sul

APA doRio Vermelho

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Origem da Quilometragem UTM: Equador e Meridiano 51° W

Acrescidas as Constantes: 10.000 km N e 500 Km E, respectivamente.

Datum Horizontal: SAD 69.CPRM, 2010 e Atlas de Santa Catarina, 1986 (adapatado).

INFORMAÇÕES DE REFERÊNCIA

Plano de Manejo da APAMunicipal do Rio Vermelho

Mapa Geológico Luís Fernando Silva da Rocha / 2011TÍTULO ELABORAÇÃO

Formação Arroio Água Fria

Formação Rio do Bugre

Formação Rio do Turvo

Formação Rio Negrinho

Formações Avenca Grande, São Miguel e Fazenda Uirapuru

Formações Papanduvinha e São Bento do Sul

GRUPO CAMPO ALEGRE

Campo MourãoGRUPO ITARARÉ

Depósitos aluvionaresUNIDADES CENOZÓICAS

Granito CorupáGRANITOS NEOPROTEROZÓICO

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Escala Gráfica

Origem da Quilometragem UTM: Equador e Meridiano 51° W

Acrescidas as Constantes: 10.000 km N e 500 Km E, respectivamente.

Datum Horizontal: SAD 69.CPRM, 2010 e Atlas de Santa Catarina, 1986 (adapatado).

INFORMAÇÕES DE REFERÊNCIA

Plano de Manejo da APAMunicipal do Rio Vermelho

Mapa Geológico Luís Fernando Silva da Rocha / 2011TÍTULO ELABORAÇÃO

Formação Arroio Água Fria

Formação Rio do Bugre

Formação Rio do Turvo

Formação Rio Negrinho

Formações Avenca Grande, São Miguel e Fazenda Uirapuru

Formações Papanduvinha e São Bento do Sul

GRUPO CAMPO ALEGRE

Campo MourãoGRUPO ITARARÉ

Depósitos aluvionaresUNIDADES CENOZÓICAS

Granito CorupáGRANITOS NEOPROTEROZÓICO

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Escala Gráfica

Origem da Quilometragem UTM: Equador e Meridiano 51° W

Acrescidas as Constantes: 10.000 km N e 500 Km E, respectivamente.

Datum Horizontal: SAD 69.CPRM, 2010 e Atlas de Santa Catarina, 1986 (adapatado).

INFORMAÇÕES DE REFERÊNCIA

Plano de Manejo da APAMunicipal do Rio Vermelho

Mapa Geológico Luís Fernando Silva da Rocha / 2011TÍTULO ELABORAÇÃO

Formação Arroio Água Fria

Formação Rio do Bugre

Formação Rio do Turvo

Formação Rio Negrinho

Formações Avenca Grande, São Miguel e Fazenda Uirapuru

Formações Papanduvinha e São Bento do Sul

GRUPO CAMPO ALEGRE

Campo MourãoGRUPO ITARARÉ

Depósitos aluvionaresUNIDADES CENOZÓICAS

Granito CorupáGRANITOS NEOPROTEROZÓICO

Rochas orto e paraderivadasCOMPLEXO LUÍS ALVES

Cartográficas

Limites do Município de São Bento do SulLimites da APA do Rio Vermelho

CONVENÇÕES

#Y Pontos da AERHidrografia

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Origem da Quilometragem UTM: Equador e Meridiano 51° W

Acrescidas as Constantes: 10.000 km N e 500 Km E, respectivamente.

Datum Horizontal: SAD 69.Atlas de Danta Catarina, 1986 (adaptado)

INFORMAÇÕES DE REFERÊNCIA

Plano de Manejo da APAMunicipal do Rio Vermelho

Mapa Geomorfológico Luís Fernando Silva da Rocha / 2011TÍTULO ELABORAÇÃO

Túnel FerroviárioFerrovia

Limites da APA do Rio Vermelho

Hidrografia

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FAIXAS DE DOBRAMENTOSREMOBILIZADOS

ESCARPAS E REVERSOS DA SERRA DO MAR

Planície Fluvial

DEPÓSITOSSEDIMENTARES

Serras do Tabuleiro/Itajaí

SERRAS DO LESTE CATARINENSEEMBASAMENTOS EM

ESTILOS COMPLEXOS

Domínios MofoestruturaisRegiões e Unidades Geomorfológicas

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São Bento do Sul

APA doRio Vermelho

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Origem da Quilometragem UTM: Equador e Meridiano 51° W

Acrescidas as Constantes: 10.000 km N e 500 Km E, respectivamente.

Datum Horizontal: SAD 69.Atlas de Danta Catarina, 1986 (adaptado)

INFORMAÇÕES DE REFERÊNCIA

Plano de Manejo da APAMunicipal do Rio Vermelho

Mapa Geomorfológico Luís Fernando Silva da Rocha / 2011TÍTULO ELABORAÇÃO

Túnel FerroviárioFerrovia

Limites da APA do Rio Vermelho

Hidrografia

Limites Municipais

#Y Pontos da AER

CONVENÇÕES

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PATAMAR CENTRAL DA BACIA DO PARANÁ

Planalto de São Bento do Sul

FAIXAS DE DOBRAMENTOSREMOBILIZADOS

ESCARPAS E REVERSOS DA SERRA DO MAR

Planície Fluvial

DEPÓSITOSSEDIMENTARES

Serras do Tabuleiro/Itajaí

SERRAS DO LESTE CATARINENSEEMBASAMENTOS EM

ESTILOS COMPLEXOS

Domínios MofoestruturaisRegiões e Unidades Geomorfológicas

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Escala Gráfica

Origem da Quilometragem UTM: Equador e Meridiano 51° W

Acrescidas as Constantes: 10.000 km N e 500 Km E, respectivamente.

Datum Horizontal: SAD 69.Atlas de Danta Catarina, 1986 (adaptado)

INFORMAÇÕES DE REFERÊNCIA

Plano de Manejo da APAMunicipal do Rio Vermelho

Mapa Geomorfológico Luís Fernando Silva da Rocha / 2011TÍTULO ELABORAÇÃO

Túnel FerroviárioFerrovia

Limites da APA do Rio Vermelho

Hidrografia

Limites Municipais

#Y Pontos da AER

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BACIAS E COBERTURASSEDIMENTARES

PATAMAR CENTRAL DA BACIA DO PARANÁ

Planalto de São Bento do Sul

FAIXAS DE DOBRAMENTOSREMOBILIZADOS

ESCARPAS E REVERSOS DA SERRA DO MAR

Planície Fluvial

DEPÓSITOSSEDIMENTARES

Serras do Tabuleiro/Itajaí

SERRAS DO LESTE CATARINENSEEMBASAMENTOS EM

ESTILOS COMPLEXOS

Domínios MofoestruturaisRegiões e Unidades Geomorfológicas

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Município de Campo Alegre

Município de Jaraguá do Sul

Município de Corupá

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Rio Vermelho

Rio Verm e lho

Escala Gráfica

Origem da Quilometragem UTM: Equador e Meridiano 51° W

Acrescidas as Constantes: 10.000 km N e 500 Km E, respectivamente.

Datum Horizontal: SAD 69.Atlas de Danta Catarina, 1986 (adaptado)

INFORMAÇÕES DE REFERÊNCIA

Plano de Manejo da APAMunicipal do Rio Vermelho

Mapa Geomorfológico Luís Fernando Silva da Rocha / 2011TÍTULO ELABORAÇÃO

Túnel FerroviárioFerrovia

Limites da APA do Rio Vermelho

Hidrografia

Limites Municipais

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CONVENÇÕES

Arr oio dos Bugres

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RIO NATALFUNDO

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RIO VERMELHO Patamar de Mafra

BACIAS E COBERTURASSEDIMENTARES

PATAMAR CENTRAL DA BACIA DO PARANÁ

Planalto de São Bento do Sul

FAIXAS DE DOBRAMENTOSREMOBILIZADOS

ESCARPAS E REVERSOS DA SERRA DO MAR

Planície Fluvial

DEPÓSITOSSEDIMENTARES

Serras do Tabuleiro/Itajaí

SERRAS DO LESTE CATARINENSEEMBASAMENTOS EM

ESTILOS COMPLEXOS

Domínios MofoestruturaisRegiões e Unidades Geomorfológicas

CONVENÇÕES

CartográficasLimites da APA do Rio Vermelho

Limites do Município de São Bento do Sul

Pontos da AER

Hidrografia

LOCALIZAÇÃO

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Hidrografia

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Limites da APA do Rio Vermelho

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São Bento do Sul

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Escala Gráfica

Origem da Quilometragem UTM: Equador e Meridiano 51° W

Acrescidas as Constantes: 10.000 km N e 500 Km E, respectivamente.

Datum Horizontal: SAD 69.Imagem SRTM, S27W50, 2000 (adapatado)

INFORMAÇÕES DE REFERÊNCIA

Plano de Manejo da APAMunicipal do Rio Vermelho

Mapa Hipsométrico Luís Fernando Silva da Rocha / 2011TÍTULO ELABORAÇÃO

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Hipsometria (metros)

Hidrografia

#Y Pontos da AER

CONVENÇÕES

Limites da APA do Rio Vermelho

Cartográficas

Limites do Municipais

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Escala Gráfica

Origem da Quilometragem UTM: Equador e Meridiano 51° W

Acrescidas as Constantes: 10.000 km N e 500 Km E, respectivamente.

Datum Horizontal: SAD 69.Imagem SRTM, S27W50, 2000 (adapatado)

INFORMAÇÕES DE REFERÊNCIA

Plano de Manejo da APAMunicipal do Rio Vermelho

Mapa Hipsométrico Luís Fernando Silva da Rocha / 2011TÍTULO ELABORAÇÃO

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000 7100000Município de

São Bento do Sul

APA doRio Vermelho

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Escala Gráfica

Origem da Quilometragem UTM: Equador e Meridiano 51° W

Acrescidas as Constantes: 10.000 km N e 500 Km E, respectivamente.

Datum Horizontal: SAD 69.CPRM, 2010 e Atlas de Santa Catarina, 1986 (adapatado).

INFORMAÇÕES DE REFERÊNCIA

Plano de Manejo da APAMunicipal do Rio Vermelho

Mapa Geológico Luís Fernando Silva da Rocha / 2011TÍTULO ELABORAÇÃO

Formação Arroio Água Fria

Formação Rio do Bugre

Formação Rio do Turvo

Formação Rio Negrinho

Formações Avenca Grande, São Miguel e Fazenda Uirapuru

Formações Papanduvinha e São Bento do Sul

GRUPO CAMPO ALEGRE

Campo MourãoGRUPO ITARARÉ

Depósitos aluvionaresUNIDADES CENOZÓICAS

Granito CorupáGRANITOS NEOPROTEROZÓICO

Rochas orto e paraderivadasCOMPLEXO LUÍS ALVES

Cartográficas

Limites do Município de São Bento do SulLimites da APA do Rio Vermelho

CONVENÇÕES

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Al – AlagoasAPA – Área de Proteção AmbientalBA – BahiacdB – Convenção sobre Biodiversidade Biológicace – CearácnuMAd – Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente e Desenvolvimentoconema – Conselho Nacional do Meio Ambienteemasa – empresa Municipal de Água e Saneamento de Balneário Camboriúepagri – empresa de Pesquisa Agropecuária e extensão Rural de Santa CatarinaePi – equipamento de proteção individual eS – espírito SantoGO – goiás ibama – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Natu-rais RenováveisicMBio – Instituto Chico Mendes de Conservação da BiodiversidadeicMS – Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços ielusc – Associação educacional Luterana Bom Jesus iGP-M – índice geral de Preços de Mercadoiucn – União Internacional para Conservação da NaturezaMMA – Ministério do Meio AmbienteMG – Minas gerais MS – Mato grosso do SulOnG – Organização não governamentalOnu – Organização das Nações UnidasPB – ParaíbaPe – PernambucoPiA – Programa Intermunicipal da ÁguaPi – PiauíPM – Plano de ManejoPRAd – Plano de Recuperação de Áreas DegradadasPR – Paraná PSA – Pagamento por Serviços AmbientaisPtPRS – Programa de Tratamento Participativo de Resíduos Sólidos Ri – Reserva IndígenaRJ – Rio de Janeiro Rn – Rio grande do NorteRPPn – Reserva Particular do Patrimônio NaturalRS – Rio grande do Sul Samae – Serviço Autônomo Municipal de Água e esgotoSc – Santa CatarinaSe – SergipeSP – São PauloSisnama – Sistema Nacional do Meio AmbienteSMi - Vegetação nativa secundária em estágio médio e inicialSnuc - Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Naturezatnc – The Nature ConservancyuFM – Unidade Fiscal Municipal uc – Unidade de Conservaçãounesco – Organização das Nações Unidas para a educação, a Ciência e a Cultura.

75siglas

A uc (unidade de conservação) APA (Área de de Proteção Am-biental) Rio Vermelho/Humbold foi criada por lei Municipal nº 246 de 14/08/98. com a elaboração do Plano de Manejo a APA foi re-gulamentada pelo decreto 0944 de 20/12/11 necessitando a iM-PlAntAçãO de cOnSelHO cOnSultiVO nA unidAde de cOnSeRVAçãO: O conselho Gestor e consultivo é formado pelo poder público e sociedade civil organizada: AReciclA- cOnSóRciO inteRMuniciPAl quiRiRi - dePARtAMentO de MeiO AMBien-te - ASSOciAçãO RiO MAndiOcA – SAMAe - POliciA MilitAR AMBientAl de JOinVille - ePAGRi- cdl- AcR- ASSOciAçãO BAnAnicultOReS de cORuPÁ - ASSOciAçãO APicultOReS - ASSOciAçãO tuRiSMO e AGR. VAle PeRdidO - ASSOciAçãO MORAdOReS RiO VeRMelHO eStAçãO - AciSBS O conselho Gestor e consultivo deverá representar as necessidades para uma sociedade socialmente justa, ambientalmente correta e economica-mente viável, respeitando as premissas do desenvolvimento sustentá-vel, visando a preservação e conservação do meio ambiente (solo, ar, água, flora, fauna, recursos naturais e o ser humano).

AReciclAtitular- Simone caroline PiontkuevczSuplente- Anair cieslinski cOnSóRciO inteRMuniciPAl quiRiRititular- Mauro Fernandes BácsfalusiSuplente- leoni Fuerst dePARtAMentO de MeiO AMBientetitular- Marcelo HübelSuplente- carlos Henrique Reitz Arakaki ASSOciAçãO RiO MAndiOcAtitular- Waldemar HarnoldSuplente- João Sadowski SAMAetitular- Pedro FürstSuplente- Zaira Zipperer Schroeder POliciA MilitAR AMBientAl de JOinVilletitular- tenente Felipe dutraSuplente- Sargento Rinaldo Vicente ePAGRi- 3633.4000titular- Adilson PedroSuplente- luciana luiza Schmidt cdl- 3634.0859titular- Sandro Antonio AdrianoSuplente- Gilmar Foitt AcR-titular- Júlio cezar Pelufo BetatSuplente- Juliana kammer ASSOciAçãO BAnAnicultOReS de cORuPÁ titular- eliane cristina Müller Suplente- Adolar Behnke ASSOciAçãO APicultOReS titular- Gabriel ZigoskiSuplente- Ricardo Woehl ASSOciAçãO tuRiSMO e AGR. VAle PeRdidOtitular- Anita Schoeffel PiontkuevczSuplente- Vanessa Pilz ASSOciAçãO MORAdOReS RiO VeRMelHO eStAçãOtitular- dirceu cieslinski Suplente- Marli Suchy AciSBStitular - José Antônio FranzoniSuplente- Marcelo cavinati

cOnSelHO GeStOR e cOnSultiVO APA RiO VeRMelHO/HuMBOld

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lOcAl de eXecuçãO: São Bento do Sul, Santa Catarina

PeRíOdO de ReAliZAçãO: 2010 - 2011ÁReA ABRAnGidA PelO PROJetO: 23.000 haBiOMA: Mata Atlântica (formações f lorestais constituí-da pela Floresta Ombróf ila Densa e Floresta Ombróf i-la Mista, além da estepe)

equiPe tÉcnicA

coordenação GeralBióloga MSc. Gisele Cristina Sessegolo CRBio 8.060-07ART: 07-0225/10

Manejo e GestãoBióloga MSc. Gisele Cristina Sessegolo CRBio 8.060-07Gestora Ambiental Marília Thiara Rodrigues BasniakGeógrafo Darci P. Zakrzewski

Meio Físico e GeoprocessamentoGeógrafo Luis Fernando Silva da Rocha CREA 105.590/D

Meio Socioeconômico Economista Ciro André de Moraes – CORECON 6.399-1Gestora Ambiental Marília Thiara Rodrigues Basniak

Meio BióticoFlora Bióloga Suzana Dreveck - CRBio 63372-03

AvifaunaBiólogo MSc. Celso Seger - CRBio 9.806-07

consultor em MastofaunaBiólogo Estevão Comitti – CRBio 63.478 – 03

equipe de ApoioGeógrafo Darci P. ZakrzewskiGraduanda em Gestão Ambiental Maíra Bittencour t GirardiGraduanda em Engenharia Ambiental Ana Paula Ses-segolo Pimpão

MetOdOlOGiAA Metodologia adotada para a elaboração do Plano de Manejo foi a do Roteiro Metodológico de Planejamen-to para Parque Nacional, Reserva Biológica e Estação Ecológica do IBAMA (2002); e para o Levantamento de campo foi adotada a metodologia de Avaliação Ecoló-gica Rápida (AER)

conteúdoO Plano de Manejo encontra-se dividido em três en-car tes:O encarte 1 - Contextualização e Análise da Região da Unidade de Conservação O encarte 2 - Contextualização e Local da Unidade de ConservaçãoO encarte 3 - Manejo da Unidade de Conservação.

eLABORAçÃO DO PLANO De MANeJO DA APA MUNICIPAL DO RIO VeRMeLHO/HUMBOLD

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ACESSEPlano APA completo

equipe técnica

Page 77: Revista APA

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