84
Nova geração Manutenção e mercado Entre ações preventivas e corretivas, saiba o que fazer para melhorar a vida útil do equipamento Gestão e negócios Como garimpar e impulsionar talentos Como preparar sucessores para que assumam o comando da empresa em uma transição eficaz? APELMAT SELEMAT www.apelmat.org.br Edição 156 - Março/Abril 2014

Revista APELMAT - Ed. 156

  • Upload
    apelmat

  • View
    267

  • Download
    8

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Revista Apelmat - Selemat - Edição 156

Citation preview

Page 1: Revista APELMAT - Ed. 156

Nova geração

Manutenção e mercadoEntre ações preventivas

e corretivas, saiba oque fazer para melhorar avida útil do equipamento

Gestão e negóciosComo garimpar

e impulsionar talentos

Como preparar sucessores paraque assumam o comando daempresa em uma transição eficaz?

APELMATSELEMAT

www.apelmat.org.br

Edição 156 - Março/Abril 2014

Page 2: Revista APELMAT - Ed. 156
Page 3: Revista APELMAT - Ed. 156

Sumário

Destaques em terraplenagem, construçãocivil, infraestrutura, obras públicas e gestão

Minimáquinas: agilidade e eficiência a serviçoda construção civil e do paisagismo

Sucessão: o que é preciso fazer para transferiro comando dos negócios para os herdeiros

Conheça a diferença entre ações preventiva e corretivas,e saiba como cuidar melhor do equipamento

As vantagens e a utilidade das plataformas detrabalho aéreo e dos manipuladores telescópicos

Especialistas dão dicas para encontrare reter os melhores talentos

Edição 156 março/abril 2014

Trabalho com graxa e óleo garante adicionalde insalubridade a mecânico

Acompanhe os eventosde março a junho

Preços de locação e prestaçãode serviço de terraplenagem

AGF, Brazil Road Expo, Conselho de Serviços da FecomercioSP, Fábrica daHyundai, JR Pneus, Mega Máquinas, palestra A Fórmula do Sucesso , Sinicesp‟ ˮ

Confira as principais novidades da maiorfeira de equipamentos para construção das Américas

As melhores ofertas deserviços e equipamentos

Apesar do destaque no cenário mundial,o Brasil precisa se organizar para evoluir

"A fundação de uma empresa exige empreendedorismo,vocação e experiência na atividade"

8Cenário

48Social

59Classificados

44Conexpo

58Agenda

80Tabela

41Opinião

32Reportagem

de Capa

24Obras

26Equipamentos

40Selemat

36Gestão eNegócios

6Editorial

20Manutençãoe Mercado

Page 4: Revista APELMAT - Ed. 156

APELMAT - SELEMAT Março/Abril 20144

Expediente

Escreva para a redaçãoMande suas sugestões,seus comentários e suas dúvidaspara a redação da Revista Apelmat/Selemat.É só escrever para [email protected]

Composição da Diretoria da Apelmat 2014/2018Presidente - Marcus Welbi Monte Verde Vice-Presidente - Flávio Figueiredo Filho Vice-Presidente - José Antonio Spinassé Vice-Presidente - Wanderley Cursino Correia Vice-Presidente - Alex Sandro Martins Piro Vice-Presidente - Rubens Pelegrina Filho Vice-Presidente - Luis Carlos Gomes Leão Vice-Presidente - Hilário José de Sena Secretário - Cesar Augusto Madureira Tesoureiro - Milton Gazzano Diretor Executivo - Vanderlei Cristiano V. Rodrigues Diretor Executivo - Paulo da Cruz AlcaideDiretor Executivo - Afonso Manuel Vieira da Silva Conselheiro Fiscal - José Abrahão Neto Conselheiro Fiscal - Gilberto SantanaConselheiro Fiscal - Ademir Geraldo Bauto Conselheiro Fiscal - Vicente de Paula EnedinoSuplente de Conselho Fiscal - Luiz Gonzaga de Brito

Diretoria Adjunta da Apelmat 2014/2018Diretor Adjunto - José Doniseti LuizDiretor Adjunto - Luiz Carlos Vieira da Silva Diretor Adjunto - José Eduardo BusneloDiretor Adjunto - Emerson Dias CorreiaDiretor Adjunto - Ivomario Netto Pereira

Conselho Consultivo da Apelmat 2014/2018Presidente do Conselho - Marcus Welbi Monte Verde Conselheiro - Silas PiroConselheiro - Sergio dos Santos Gonçalves Conselheiro - Edmilson Antonio Daniel Conselheiro - Antonio Augusto RatãoConselheiro - Marco Antonio C. F. de FreitasConselheiro Consultivo - José Dias da SilvaConselheiro Consultivo - Armando Sales dos Santos Conselheiro Consultivo - Jovair José Marcos Melo Conselheiro Consultivo - Elvecio Bernardes da Silva Conselheiro Consultivo - Wilson Lopes MoçoConselheiro Consultivo - Artur Madureira Carpinteiro Conselheiro Consultivo - Flavio Fernandes de Freitas FariaConselheiro Consultivo - Maurício BriardConselheiro Consultivo - Manuel da Cruz Alcaide

Composição da Diretoria do Selemat 2014/2018Presidente - Marcus Welbi Monte Verde Vice-Presidente - Flávio Figueiredo Filho Secretário - Cesar Augusto Madureira Tesoureiro - Milton Gazzano Suplente de Diretoria - Wanderley Cursino Correia Suplente de Diretoria - Alex Sandro Martins PiroSuplente de Diretoria - José AyresSuplente de Diretoria - Ricardo Bezerra TopalConselheiro Fiscal - Manuel da Cruz AlcaideConselheiro Fiscal - Luiz Gonzaga do NascimentoConselheiro Fiscal - Fernando Rubio MazzaSuplente de Conselho Fiscal - Fabio Lourenço de Paulo Lima Suplente de Conselho Fiscal - Jamerson Jaklen Silva Pio Suplente de Conselho Fiscal - Adalto Feitosa Alencar Delegado Efetivo - Marcus Welbi Monte Verde Delegado Efetivo - Manuel da Cruz Alcaide Delegado Suplente - Maurício Briard Delegado Suplente - Flavio Figueiredo Filho

SELEMAT

APELMAT

Produção Editorial e Tecnologia Lasweb Soluções Inteligenteswww.lasweb.com.br

Diretor executivoLuiz Antônio Sanches

Editora Tatiana Alcalde (jornalista responsável) MTb 39428 [email protected]

ColaboraçãoPaulo Gratão (reportagem)

FotógrafoThiago Capodanno

Diagramação, design e arte-finalAntonio Santo Rossi [email protected]

Revisor João Hélio de [email protected]

Publicidade Comercial e Relações PúblicasMarcos Dechechi [email protected]

ImpressãoGráfica EskenaziImpressão de 6.000 exemplares

Revista DigitalBaixar gratuitamente na Loja da Apple ou no Google Play

Portal de Notíciaswww.apelmat.org.br

Site do Sindicatowww.selemat.org.br

Acompanhe nas mídias sociais Facebook, LinkedIn, Twitter, Issuu e YouTube

A Revista Apelmat/Selemat é uma publicação da Associa-ção Paulista dos Empreiteiros e Locadores de Máquinas de Terraplenagem e Ar Comprimido e do Sindicato das Empresas Locadoras de Equipamentos e Máquinas de Terraplenagem do Estado de São Paulo.

Os artigos assinados não refletem necessariamente a opinião da Apelmat/Selemat. As informações que constam nos anúncios e informes publicitários veiculados são de responsabilidade dos anunciantes.

Rua Martinho de Campos, 410, Vila AnastácioSão Paulo - SP - CEP 05093-050Tel. (11) 3722-5022www.apelmat.org.br

Page 5: Revista APELMAT - Ed. 156
Page 6: Revista APELMAT - Ed. 156

Continuidade próspera

A fundação de uma empresa exige empreendedorismo, vocação e experiência na atividade. Com o passar do tempo, a companhia se consolida e, nessa trajetória, chega a hora da sucessão. É justamente sobre isso que trata a reportagem de capa desta edição.

Os novos empresários passam a sentir o peso da responsabilidade e, se puderem escolher, é interessante ver qual é a melhor área da companhia para começar a trabalhar. Afinal, em todo ramo de atividade há o setor comercial, o administrativo, o financeiro, o técnico de produção e o jurídico.

O jovem executivo traz à empresa inovação e criatividade, e a capacitação acontece passo a passo. Investir em treinamentos teóricos e práticos, e dar a todos colaboradores o conhecimento dos objetivos da empresa faz parte do processo.

Outra reportagem de destaque aborda a manutenção preventiva, algo que exige investimento de toda a empresa para que a corretiva possa ter um custo menor.

É importante que os profissionais de manutenção estejam atentos à operação dos equipamentos, verificando sempre o uso correto da máquina e o tipo do trabalho aplicado. Dessa forma, a vida útil dela pode melhorar.

Para quem quer acompanhar as inovações de mercado, as feiras internacionais e nacionais são boas fontes de busca e de comparações sobre o que existe de melhor. Elas dão condições para que uma empresa projete e avalie uma futura aquisição. Recentemente foram realizadas a Conexpo, em Las Vegas (EUA), e a Brazil Road Expo, em São Paulo. Nesta edição, você pode conhecer os principais destaques dos dois eventos.

Por fim, diante do atual cenário econômico, que está oscilante, temos a esperança de, no mínimo, manter nossas empresas, sabendo que o trabalho sempre será fonte inesgotável de prosperidade.

Boa leitura.

José Antonio SpinasséVice-presidente da Apelmat

APELMAT - SELEMAT Março/Abril 20146

Editorial

Page 7: Revista APELMAT - Ed. 156
Page 8: Revista APELMAT - Ed. 156

Cenário

APELMAT - SELEMAT Março/Abril 20148

O impacto positivo dos projetos portuários para os próximos meses fortalece os negócios da Sany no Brasil. A empresa realiza importantes vendas desde o início do ano, período em que as compras costumam ser tímidas, com reachstackers em plena operação por todo o País. O equipamento também é conhecido como empilhadeira de contêiner, e o modelo SRSC45C2, de 45 toneladas para 5 metros de altura, é atualmente o principal foco da empresa para esse setor.

‟A Sany tem sido consultada para vários projetos com necessidades de mobilização a curto prazoˮ, revela o diretor comercial da empresa Sany, Elton Lima. Atualmente, são mais de 21 unidades do modelo operando no Brasil. A principal demanda concentra-se nos terminais secundários e operadores logísticos para empilhamento de contêiner até a quinta altura.

‟Nos próximos meses, começaremos a vender as empilhadeiras heavy lift com capacidade que varia de 16 a 46 toneladas, mas sem perder o foco nas reachstackers. Esses modelos, especificamente, foram lançados na Conexpo Con-AGG 2014ˮ, diz.

Motivos para comemorar

A presidente da República, Dilma Rousseff, lançou, no início de maio, a terceira etapa do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2) para obras de abastecimento de água e esgotamento sanitário. Investimentos de R$ 2,8 bilhões serão repassados a 635 municípios – em 26 Estados – com população de até 50 mil habitantes selecionados pela Fundação Nacional de Saúde (Funasa), que é vinculada ao Ministério da Saúde. A iniciativa beneficia quase 5,2 milhões de pessoas.

Para o início dos projetos, os governos estaduais e prefeituras assinam termo de compromisso com a Funasa. Com essa iniciativa, o governo federal visa ampliar o percentual de atendimento das populações com Sistemas de Abastecimento de Água ou Esgotamento Sanitário, contribuindo para o alcance das metas estabelecidas no Plano Nacional de Saneamento Básico.

O Plano, aprovado em dezembro de 2013, estabelece como principais metas alcançar 99% de cobertura no abastecimento de água potável (100% na área urbana) e 92% no esgotamento sanitário (93% na área urbana).

As obras de abastecimento de água e esgotamento sanitário são executadas pelos gestores locais, que são responsáveis pela realização do processo de licitação, execução e acompanhamento das obras.

R$ 2,8 bilhões para obras de saneamento

A Vermeer anunciou a instalação de uma filial na cidade de Antofagasta, localizada na região norte do Chile, durante a Expomin 2014, realizada em abril, no Espacio Riesco, em Santiago (Chile).

A unidade será a segunda filial da fabricante na América Latina e será dedicada ao atendimento pós-venda dos equipamentos para mineração, que incluem a linha Terrain Leveler (TL).

A expectativa da empresa é que a filial esteja ativa até o início do próximo semes-tre.‟Escolhemos Antofagasta porque a economia da cidade é baseada na mineração e também porque a Atacama Minerals já é cliente da Vermeer. A mineradora possui dois equipamentos modelo T1255, que operam na extração de iodoˮ, explica César Leite, gerente do segmento de escavação especializada. No Brasil, a Vermeer possui uma filial na cidade de Valinhos, distante 90 quilômetros da cidade de São Paulo, com escritório, atendimento pós-venda e estoque de peças.

Vermeer anuncia novafilial no Chile

Page 9: Revista APELMAT - Ed. 156
Page 10: Revista APELMAT - Ed. 156

A MWM International, fabricante independente de motores diesel, ampliou sua atuação no segmento industrial ao fechar mais um contrato com a JCB.

Parceiras desde 2004, o novo acordo prevê o fornecimento de cerca de 2 mil propulsores por ano para os próximos quatro anos. Os motores MaxxForce 4.3I, de 85 cv e 110 cv de potência, equiparão uma nova linha de equipamentos da JCB. O início do fornecimento está previsto para o segundo semestre de 2014.

Os motores serão produzidos na fábrica da companhia, em Santo Amaro, São Paulo. De acordo com Thomas Püschel, diretor de vendas e marketing da MWM International, o contrato com a JCB solidifica o posiciona-mento da empresa na atuação no segmento industrial (linha amarela).

Nos últimos cinco anos, a companhia cresceu cerca de 150% no mercado off-road, considerando o Mercosul e exportações. Para 2014, a expectativa é manter o ritmo, com a meta de superar em 20% o volume registrado no segmento no ano passado.

Em que patamar se situa, hoje, a gestão ambiental das empresas atuantes no Brasil? Em busca de resposta, a Fundação Dom Cabral desenvolve, desde 2012, a pesquisa intitulada Estado da Gestão para a Sustentabilidade no Brasil. A iniciativa, que tem o apoio institucional do Secovi-SP, mostra, na edição de 2014, que, na prática, as organizações têm muito a aprimorar em termos de gestão sustentável.

Embora as empresas adotem o discurso pró-sustentabilidade e reconheçam sua importân-cia (92%), ainda lhes faltam atitudes mais efetivas, como o estabelecimento de metas e políticas substancialmente alinhadas com esse princípio. Apenas 66% das entrevistadas têm um responsável para tratar do assunto internamente, por exemplo.

Embora haja uma consciência maior em relação ao valor da sustentabilidade, inclusive como elemento impulsionador da reputação e imagem, a falta de engajamento dos principais executivos (presidentes e CEOs) faz com que o tema não seja priorizado.

Ao todo, foram ouvidas 400 organizações de grande porte de diversos ramos de atuação, sendo 45 delas da área de construção, na maioria empreiteiras que atuam com obras de infraestrutura.

Sustentabilidade fora de focoNovo contrato

Cenário

APELMAT - SELEMAT Março/Abril 201410

O sistema de telemetria FleetForce, da New Holland Construction, marca da CNH Industrial, é uma solução para o gerenciamento de toda a frota, de forma simples e efetiva. Com a solução, empresas podem rastrear e monitorar, em tempo real (com atualizações constantes, a cada dez minutos), a performance de cada uma de suas máquinas (modelos novos e antigos) e demais itens da frota, como carros e caminhões.

O sistema de telemetria permite que o gerente de frota fique em contato direto com cada uma das máquinas separadamente ou que tenha uma visão geral e saiba onde cada uma está em operação e como está trabalhando. É possível ter acesso remoto e on-line a informações de manutenção dos equipamentos e desenvolver para cada um deles um plano exclusivo de manutenção.

‟Nosso sistema é mundial; funciona nos modelos New Holland e nas demais máquinas no mercado. Além de ganhos em segurança, esse tipo de monitoramento traz mais produtividade em campo para as empresas especialmente pelas análises de performance que conseguimos fornecer

na utilização de recursos, mão de obra e manutenção preventivaˮ, explica Marcos Rocha (foto), gerente de marketing de produto.

Os dados coletados pelo sistema FleetForce instalado em cada máquina são transmitidos por GPRS para o portal on-line da New Holland. No site, o gerente de frota pode facilmente visualizar todas as informações do equipamento e ainda configurar relatórios sob medida, de acordo com a sua necessidade.

O aplicativo para iPad foi lançado na Conexpo 2014. ‟Com apenas alguns cliques, são ativadas funções do FleetForce que imediatamente informam o desempenho das máquinas em ação. O aplicativo dá mais mobilidade para gerenciar o sistemaˮ, completa Rocha.

Em tempo real

Page 11: Revista APELMAT - Ed. 156
Page 12: Revista APELMAT - Ed. 156

Cenário

APELMAT - SELEMAT12

As perdas ocasionadas pelos feriados nacionais e estaduais à indústria brasileira podem atingir R$ 45,5 bilhões em 2014, valor 2,8% maior do que o estimado para o ano passado. Isso significa dizer que a economia brasi-leira deixará de produzir até 3,6% do seu PIB industrial.

Os Estados mais industrializados são os que concentram as maiores perdas. Em São Paulo, a conta pode chegar a R$ 15,6 bilhões, enquanto no Rio de Janeiro os prejuízos somam R$ 5,5 bilhões. Minas Gerais e Rio Grande do Sul podem deixar de produzir, respectivamente, R$ 4,5 bilhões e R$ 2,8 bilhões. As informações estão na Nota Técnica ‟O Custo Econômico dos Feriadosˮ, divulgada pelo Sistema Firjan (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro).

O estudo reforça que esses custos poderão ser maiores casos sejam decretados feriados nacionais em dias de jogo da seleção brasileira na Copa do Mundo, além de feriados locais em Estados e municípios que sediarão os eventos, conforme prevê a Lei Geral da Copa do Mundo Fifa 2014 de Futebol.

O custo dos feriados

Uma gestão eficiente de riscos contribui para elevar a produtividade nos canteiros de obras, otimizar processos e obter ganhos relativos a custos e prazos, e consequentemente aumentar a competitividade das construtoras. Essa é uma das principais conclusões do Sobratema Workshop, realizado em abril, em São Paulo, com a participação de engenheiros, empresários, gestores, técnicos e profissionais das áreas de seguro, equipamentos, construção e engenharia.

A gestão de riscos ainda possibilita prever os principais desafios que uma obra poderá enfrentar em termos de segurança de trabalho, meio ambiente e logística. Isso permite a elaboração de uma estratégia mais adequada para a rápida remediação do problema, melhor controle da situação e maior segurança empresarial, além da operacional. ‟Outros benefícios que podem ser citados são maior segurança na tomada de decisões e planejamento e maior eficiência na alocação e no uso de recursosˮ, complementou Carlos Marini, gerente de planejamento e gestão da Galvão Engenharia.

Entre os principais riscos operacionais estão os contratuais, técnicos, de gestão de pessoas, stakeholders, QSMS – qualidade, saúde, meio ambiente e segurança – e consórcios. Essa relação foi obtida após o levantamento com mais de 50 contratos de infraestrutura, incluindo rodovias, ferrovias, barragens, edificações, saneamento e urbanização em contratos públicos pela Lei 8.666/93. ‟Os contratuais representam cerca de 40% do total de riscos citados no estudoˮ, ressaltou Marini. Um dos motivos do alto índice desse tipo de risco está relacionado ao desequilíbrio contratual, quando as variações de valores dos insumos e serviços são maiores do que o reajuste contratual, além das alterações do escopo nos projetos básicos e executivos.

Em pauta: gestão de riscos

Foto

: F

abio

Tie

ri

Compactadores de percussão, vibradores de concreto, guinchos de elevação, geradores, motores estacionários e talhas manuais são alguns dos equipamentos da linha para construção civil leve que a CSM expôs durante a Feicon Batimat 2014.

O destaque, entretanto, foi a Concreta, versão de betoneira sem cremalheira e pinhão que pode ser utilizada sem restrição de horário ou local, por ser silenciosa. ‟Na prática, a ausência do pinhão e da cremalheira representa eco-nomia com ma-nutenção, po-dendo também ajudar a diminuir o tempo efetivo de execução de um projeto e o uso da mão de obra envolvida neleˮ, explica Alexsandro Pos-sani, gerente de market ing da empresa.

Em qualquer lugar e hora

Page 13: Revista APELMAT - Ed. 156

R$ HORA

O nível de atenção dado pela alta administração das companhias aos desafios impostos pela lavagem de dinheiro é o mais alto de todos os tempos, de acordo com as constatações do novo relatório da KPMG Internacional. Nove em cada dez respondentes (88%) disseram que as questões relacionadas ao combate a esse tipo de crime estão de volta ao topo das prioridades na pauta das empresas, em vez de estarem sendo substituídas por outros temas. O levantamento apontou que, para a maioria dos entrevistados (84%), essa conduta é considerada de alto risco ao negócio.

‟A antilavagem de dinheiro nunca foi prioridade número um da alta administração das empresas. As multas aplicadas pelas agências reguladoras chegam a atingir bilhões de dólares, e os procedimentos regulatórios estão se tornando uma verdadeira ameaça ao licenciamentoˮ, disse Geronimo Timerman (foto), sócio da área de fraudes da KPMG no Brasil. ‟As instituições financeiras vêm fazendo mudanças significativas em resposta às regulamentações globais, que estão cada vez mais abrangentes, e as revisões das recomendações da Força-Tarefa de Ação Financeira (Finan-

cial Action Task Force – FATF) e da Lei de Conformi-dade Fiscal de Contas Estran-geiras dos Estados Unidos (U.S. Foreign Account Tax Compliance Act – FATCA) estão causando impacto. No Brasil, não podemos esquecer a Lei Anticorrupção, que está em vigor desde janeiro e prevê altas multas para as empresas. Essas iniciativas mudaram rapidamente o cenárioˮ, completou.

Março/Abril 2014

Combate à lavagem de dinheiro

Essas são as qualidades que a Romanelli destaca para o seu mais recente lançamento, o rolo compactador MRR 1300.

Com 100% da tecnologia desenvolvida pela empresa, o equipamento tem um nível de vibração equivalente ao de rolos compactadores de grande porte. O resultado, segundo a

companhia, é a garantia de desempenho e o alto nível de compactação.

Com dois tipos de motorização, o equipamento é indicado para obras de recuperação de estradas, ruas em con-

domínios e garagens, ou seja, espaços com difícil acesso.

Compacto e potente

Page 14: Revista APELMAT - Ed. 156

Cenário

APELMAT - SELEMAT Março/Abril 201414

Fique de olho

De 3 a 6 de junho, o Imigrantes Exhibition & Convention Center, em São Paulo, será palco dos principais lançamentos em produtos, serviços e soluções para os setores de pós-venda, peças, insumos e gestão de equipamentos para a construção e mineração. Serão mais de 280 expositores nacionais e internacionais reunidos para a realização da M&T Peças e Serviços – 2ª Feira e Congresso de Tecnologia e Gestão de Equipamentos para Construção e Mineração, uma iniciativa promovida e organizada pela Associação Brasileira de Tecnologia para Construção e Mineração (Sobratema).

A exposição contará ainda com o Salão de Tecnologia, Segurança e Sustentabilidade, iniciativa inédita, que trará conceitos inovadores dos expositores, e com o Congresso M&T Peças e Serviços, a ser realizado entre 4 a 5 de junho, que reunirá especialistas para debater os principais temas relacionados ao segmento.

Para participar, os visitantes podem realizar o credenciamento on-line, que agiliza a entrada no evento. Basta acessar o site oficial (www.mtps.org.br), clicar no banner em destaque e seguir as instruções para realizar a inscrição, de maneira prática e gratuita.

M&T Peças e Serviços2ª Feira e Congresso de Tecnologia e Gestão de Equipamentos para Construção e MineraçãoData: 3 a 6 de junho de 2014Local: Centro de Exposições Imigrantes ̶ Rodovia dos Imigrantes, km 1,5 ̶ Água Funda – São Paulo/SPInformações: http://www.mtps.org.br/

Navegar na internet e socializar com colegas são os principais ladrões de tempo dos funcionários durante o trabalho, aponta pesquisa realizada pela empresa de recrutamento Robert Half com 2.100 diretores financeiros dos Estados Unidos.

Mais de 30% dos entrevistados afirmaram que o principal motivo para a distração de seus colaboradores é o uso da internet para fins pessoais, incluindo redes sociais, e as conversas de corredor (27%).

Ligações telefônicas ou e-mails pessoais, reuniões e e-mails corporativos também foram apontados como motivos para o desperdício de tempo e apareceram no ranking com 20%, 11% e 7% respectivamente.

Para Marcelas Esteves (foto), gerente da divisão de finanças e contabilidade da Robert Half no Brasil, essa distração pode influenciar e prejudicar a produtividade. Por isso, é importante saber equilibrar as obrigações profissionais e pessoais.‟ Se alguém está gastando mais horas do que deveria para resolver questões pes-soais, é preciso identificar os motivos. Muitas vezes essa pessoa pode estar ape-nas desmotivada e preci-sando de projetos novos e mais desafiadores.ˮ

Internet e conversas de corredor:ladrões de tempo A constante busca por produtividade, somada à

dificuldade de encontrar mão de obra qualificada e aos altos salários, leva as empresas do mercado de construção a procurar, por meio da evolução dos métodos construtivos, a melhor alternativa para a equação custo/produtividade.

Na esteira da evolução des-ses métodos construtivos, a Hilti, em parce-ria com uma construtora na-cional de gran-de porte, desenvolveu um sistema para instala-ção de caixas elétricas que oferece quatro vezes mais produtividade.

O sistema de ‟caixas elétricas circularesˮ con-siste na utilização da ferramenta Hilti DD110, fei-ta especialmente para essa aplicação, com uma coroa serra-copo diamantada que executa um fu-ro redondo no local onde será instalado o interru-ptor dos apartamentos. No furo, por meio de pressão, é instalada uma caixa elétrica circular.

Entre o início do furo e a instalação completa, o operador leva, em média, um minuto e 15 segun-dos. A mesma aplicação feita pelo sistema tradicional, pelo qual é preciso fazer quatro cortes no bloco, colocar a massa de cimento e instalar a caixa, demanda em média cinco minutos, ou seja, quatro vezes mais.

Em prol da produtividade

Page 15: Revista APELMAT - Ed. 156
Page 16: Revista APELMAT - Ed. 156

Cenário

APELMAT - SELEMAT16

urante a quarta edição da Brazil Road DExpo, estiveram presentes 11.042 profissionais, entre visitantes e congressistas, que puderam conhecer as principais novidades dos fabricantes, distribuidores de máquinas e equipamentos. Foram apresenta-dos novos produtos para construção e manu-tenção de pontes, viadutos e túneis, produtos destinados à pavimentação em asfalto e concreto, soluções para drenagem, contenção de encostas, sistemas e produtos para segu-rança, sinalização e gestão de vias e rodovias.

De acordo com levantamento feito com empresas expositoras, a perspectiva de gera-ção de negócios a partir de contatos realizados durante os três dias da feira, que ocorreu em abril no Transamérica Expo Center, em São Paulo, é de pelo menos R$ 600 milhões.

Para Guilherme Ramos, diretor da Brazil Road Expo, o anúncio das concessões de rodovias previstas para o segundo semestre, juntamente com eventos esportivos importantes que se aproximam, aqueceu o mercado. ‟A Brazil Road Expo foi fundamental para mostrar as melhores soluções, tanto em produtos quanto em conteúdo técnico qualificadoˮ, afirma.

‟A feira reuniu clientes de todo o Brasil e foi uma oportunidade de apresentarmos nossos lançamentos, como a nova geração traço 3 da Vögele, além de novas e avançadas tecnologias e equipamentos do Grupo Wirtgenˮ, pontua Luiz Marcelo Tegon, diretor-presidente comercial da Ciber Equipamentos Rodoviários, subsidiária no Brasil do Grupo Wirtgen (Ciber, Wirtgen, Hamm, Kleemann e Vögele).

A companhia, que participou pela terceira vez da feira, registrou um volume de vendas superior a 150 equipamentos, representando um crescimento de 30% em relação à edição anterior do evento.

O número foi alcançado, em grande parte, com a venda de rolos compactadores Hamm, usinas de asfalto Ciber e pavimentadoras Vögele. ‟Pelas perspectivas do Grupo Wirtgen, o setor de road building está crescendo, neste primeiro trimestre, 32% em relação a 2013ˮ, explica o executivo.

Réus Rosa, diretor-geral da Bomag Marini Latin America, ficou entusiasmado com os contatos que foram feitos. ‟Há perspectivas e potencial de excelentes negócios que virão por aíˮ, afirma.

Segundo Marcus Welbi, presidente da Associação Paulista dos Empreiteiros e Locadores de Máquinas de Terraplenagem e Ar Comprimido (Apelmat), a participação no evento traz bons dividendos. ‟Foi uma boa oportunidade para ter contato com grandes fabricantes e para levarmos a bandeira da associação.ˮ

Especial Brazil Road Expo 2014

Saldo positivoFeira reuniu 250 marcas expositoras em 15 mil m² de área indoor e outdoor, teve mais de 11 mil profissionais visitantes e gerou R$ 600 milhões em negócios

Por Tatiana Alcalde

Page 17: Revista APELMAT - Ed. 156
Page 18: Revista APELMAT - Ed. 156

Cenário

APELMAT - SELEMAT Março/Abril 201418

NovidadesAlém dos lançamentos apresentados pela

Ciber, outros destaques expostos no evento foram o compactador de solos de 12 toneladas BW212, da Bomag Marini, com fabricação no Brasil, e a usina de asfalto contrafluxo Magnum 160 Max.

A Romanelli apresentou o rolo compacta-dor MRR 1300, com 100% da tecnologia desenvolvida pela companhia. O equipamen-to tem dois tipos de motorização e conta com a opção de moto freio hidráulico.

A Volvo Construction Equipament Latin America exibiu o DD25, compactador de asfalto com dois cilindros, de 4 toneladas, além do compactador de solo SD105, da motoniveladora G946 equipada com alavan-cas joystick e de uma minicarregadeira MC110C. ‟Nossa meta é ser um dos princi-pais fornecedores nesse segmento no Brasil e demais países da América Latinaˮ, afirma Afrânio Chueire, presidente da companhia.

A Atlas Copco levou sua nova linha de equipamentos Dynapac para compactação e pavimentação, agora nas novas cores da empresa. Os visitantes puderam ver de perto o rolo pneumático CP2700, de 27 toneladas; os rolos vibratórios para solos CA150 e CA250, terceira geração, de 7 e 12 toneladas; e os rolos vibratórios Dynapac CC900, de 1,6 tonelada, e CC1300, de 4 toneladas.

A pavimentadora Dynapac FC2500C, vinda da Alemanha, esteve exposta pela primeira vez em uma feira no Brasil. Ela atinge larguras de trabalho de até 8,1 metros. ‟Este modelo já conta com uma unidade trabalhando no País, operando em rodovia no Paranáˮ, conta Luiz Lemos, gerente de negócios para produtos Dynapac da Atlas Copco.

Em um estande com mais de 400 metros quadrados, a Sotreq, revendedora de máquinas, peças e serviços Caterpillar do Brasil, apresentou diversos equipamentos de terraplenagem e pavimentação. ‟É uma ótima oportunidade para estreitar relacionamentos com os clientes e mostrar que podemos contribuir com soluções que vão muito além da pavimentaçãoˮ, fala Chrystian Garcia, gerente de desenvolvimento de mercados da companhia.

Em sua terceira participação, a Sotreq expôs modelos da linha de pavimentação e construção, como a retroescavadeira 416E, a minicarregadeira 242D e a carregadeira 938K, ambas com novos motores, além de escavadeira, rolo compactador vibratório de solo e de asfalto e a motoniveladora 140M controlada por joystick.

A sofisticação eletrônica foi o principal diferencial apresentado pela Sany do Brasil. ‟Os rolos compactadores, por exemplo, têm acionamento hidráulico completo para assegurar facilidade de operação e desempenho na estruturaˮ, cita Keller Melo, gerente nacional de vendas. Entre os equipamentos que a companhia levou para a feira estão a escavadeira SY215, a motoniveladora SHG190C e os rolos compactadores modelos SSRD120, SPR260 e YZC100E.

Entre as novidades, a Maxter, por sua vez, expôs as miniescavadeiras 803, 1404 e ET20, pá carregadeira compacta 550 e rolo compactador RD 12-90, da Wacker Neuson; as autoconcreteiras 2.5TT, 3.5TT e 5.5TT, da Carmix; as caçambas trituradoras BF 70.2 e peneiras S18, da MB Crusher; a transpaleteira AW15-PE e a empilhadeira elétrica AW15-PSE, da AllWork; entre outras máquinas. ‟Apresentamos um verdadeiro cardápio de equipamentos e implementos para as empresas que trabalham em obras rodoviáriasˮ, define Célio Neto Ribeiro, diretor da Maxter.

A Brasil Máquinas de Construção, BMC Multimarcas, distribuidora dos rolos compactadores e usinas de asfalto da Ammann, fabricante suíça de máquinas, sistemas e serviços para pavimentação e construção de estradas e asfaltos, apresentou o rolo compactador ASC-100D. O modelo possui excelente tração e movimento garantidos pela propulsão hidrostática de rodas e cilindro.

‟A Brazil Road Expo foi uma ótima oportunidade de apresentar o produto aos nossos clientes e ainda fechar parcerias e negócios promissoresˮ, afirma Alexandre Carchio, gerente comercial da BMC Multimarcas.

Especial Brazil Road Expo 2014

Page 19: Revista APELMAT - Ed. 156

Março/Abril 2014

Programa de conferências

Quem sabe faz ao vivo

Próxima edição

O Brazil Road Summit, programa de conferências realizado em paralelo à exposição, contou com 60 palestras distribuídas em 14 programas. No primeiro dia, o destaque foi o III Fórum Nacional de Investimentos em Rodovias, com a participação de autoridades e representantes de órgãos do setor.

Na plenária de abertura, estavam presentes Francisco Luiz Costa, diretor do Departamento de Planejamento e Transportes (Ministério dos Transportes), Clodoaldo Pelissioni, superintendente do Departamento de Estradas de Rodagem do Estado de São Paulo (DER-SP), general Roberto Jungthon, vice-chefe do Departamento de Engenharia e Construção do Exército brasileiro (DEC), José Alberto Ribeiro, presidente da Associação Nacional das Empresas de Obras Rodoviárias (Aneor), Ricardo Pinto Pinheiro, presidente da Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), entre outros.

Pelissioni, do DER-SP, deu destaque para os projetos que estão sendo executados e para os que foram finalizados nos últimos meses. ‟São Paulo tem 22 mil quilômetros de estradas. O Estado administra 15 mil quilômetros. Isso é um orgulho, porque as 15 melhores rodovias do Brasil estão em São Paulo. Estamos à frente de obras no Trecho Norte do Rodoanel, construindo novos acessos ao Porto de Santos, fazendo a extensão da Carvalho Pinto, a duplicação da Tamoios e, inclusive, obras na Serra do Marˮ, diz.

Na área externa, empresas expositoras demonstraram ao vivo o funcionamento de modernos equipamentos voltados à construção e manutenção de vias e rodovias.

A Volvo Construction Equipment apresentou a vibroacabadora sobre esteiras ABG5820, com simulações periódicas de sua utilização, e a Copex colocou em funcionamento a autoconcreteira Fiori DB 460. Também contaram com ex-posição na área ex-terna as empresas W e b e r M T e XCMG, além do Departamento de Engenharia e Cons-trução (DEC) do Exército brasileiro.

A quinta edição da Brazil Road Expo está agendada para 24 a 26 de março de 2015, no Transamérica Expo Center, em São Paulo (SP).

Page 20: Revista APELMAT - Ed. 156

Manutenção e Mercado

APELMAT - SELEMAT Março/Abril 201420

uando o assunto é manutenção Qde máquinas, o ditado ‟é melhor prevenir do que remediar” é certeiro. Além de diminuir custos e possibilitar planejamento para substituição dos equipamentos, a manutenção preventiva permite que as peças que poderiam causar a quebra de outras sejam substituídas antes de gerar problemas. A principal dica dos especialistas, nesse caso, é cumprir à risca o cronograma de revisão, ficar atento ao uso correto da máquina e monitorar as peças e o funcionamento do equipamento.

Entre as formas de cuidar da máquina estão desde as revisões previstas e periódicas até a troca de óleo e de filtros. ‟Em uma obra, são necessárias a manutenção periódica, a do dia a dia, a lubrificação de pinos, buchas, articulações e rolamentos, a manutenção básica de troca de óleos e filtros”, explica Angelino Pereira de Carvalho, gerente da Rekon.

As revisões devem ser feitas de acordo com o manual de manutenção do equipamento entregue pelo fabricante, assim como a utilização de componentes indicados. ‟Isso já foi estudado por especialistas para o bom funcionamento do produto. Além disso, é possível planejar para fazer a reposição entre um contrato e

outro ou prever a parada no meio do contrato, evitando o custo por máquina parada, mas a cultura ainda é de manutenção corretiva, em vez da preventiva”, acredita o diretor de compras e pós-vendas da JCB, Sidney Matos.

Os custos de reparo de um componente podem ser bem elevados, mas o gerente da Rekon pontua que ainda acontecem quebras por falhas básicas, como falta de troca de óleo e de verificações de vazamentos. O usuário também precisa monitorar a quantidade de horas de trabalho e o desempenho da máquina. ‟Se ele sente que a máquina não está trabalhando bem, em função de algum resíduo em óleo, deve pará-la”, exemplifica.

Dr. ReparoConfira a diferença entre as ações preventivas e corretivas, e saiba como cuidar melhor do seu equipamento para que ele tenha uma boa vida útil

Por Guilherme Soares Dias

Sidney Matos, da JCB “A cultura ainda é de manutenção corretiva, em vez da preventiva”

Page 21: Revista APELMAT - Ed. 156
Page 22: Revista APELMAT - Ed. 156

Manutenção e Mercado

APELMAT - SELEMAT22

Oficina

O momento de ir para manutenção che-ga quando o equipamento está produzin-do abaixo do valor histórico ou esperado de produção, ou quando o operador percebe algum funcionamento irregular. ‟Antes de recolher para a oficina é necessário um correto diagnóstico, de preferência na obra e com a temperatura normal de trabalho. Se a máquina for recolhida para um local onde não pode ser forçada ou movimentada, fica difícil confirmar a falha e o diagnóstico”, avalia Carvalho.

Já a manutenção corretiva é feita quan-do é necessário o reparo de componentes hidráulicos, de motor ou estruturais para evitar contaminações e oferecer um local adequado de trabalho. ‟As maiores falhas em equipamentos, e que exigem a manutenção corretiva, acontecem por consequência de erros, falta de aperto de parafusos, montagens incorretas e quebra-galhos feitos por pessoas que oferecem soluções mágicas”, diz o gerente da Rekon.

Ângelo Domingos Banchi, diretor da Assiste, empresa especializada em manutenção e renovação de frota, lembra que a manutenção corretiva é sempre uma surpresa, já que pode não haver os equipamentos necessários para o conser-to. ‟Se a empresa tiver planejamento, economiza tempo parado. Isso acontece quando ela faz prevenção, tem box, mecânico e a ideia do que será feito”, diz.

Banchi também ressalta que quando há quebra da máquina, cresce o risco de perda de peças em cadeia, o que torna o reparo mais custoso. ‟A parte operacional vai sofrer com a falta do equi-pamento”, explica.

Depois de algum tempo de uso, mesmo com as manuten-ções preventivas, a máquina vai precisar fazer paradas corretivas. ‟Existe uma durabi-lidade econômica, e vai ficando mais custoso manter o equipamen-to operando do que comprar um novo”, diz o diretor da Assiste.

Vida útil

As máquinas no-vas, em geral, du-ram até 6 mil horas de trabalho, com manutenções bási-cas, incluindo o sistema de injeção e abastecimen-tos. Depois, há um período de funcionamento de mais 5 mil horas, aproximadamente, considerando manutenções básicas benfeitas, as condições de trabalho (leve, médio ou pesado) e se o ambiente era limpo ou poluído. ‟A partir daí pode ser necessário o reparo do trem de força (motor, bombas e motores hidráulicos, transmissões). Nesses casos, são repa-ros básicos de troca de vedações, discos, placas e molas”, detalha Carvalho.

Ele explica que esses materiais se desgastam ou ressecam, o que dificilmente é percebido. Essas falhas, no entanto, levam à quebra e o custo sobe devido à perda de vida útil que ocorre com a ruptura de engrenagens, transportadores e comandos. ‟A vida útil do equipamento acaba quando o custo de manutenção é alto e compromete o lucro da produção”, diz o executivo da Rekon.

Ângelo Domingos Banchi, da Assiste “Se a empresa tiver planejamento, economiza tempo parado”

Quando o assunto émanutenção de máquinas,

o ditado “é melhor prevenirdo que remediar” é certeiro

Page 23: Revista APELMAT - Ed. 156

Março/Abril 2014

Além disso, é possível prolongar a vida dos componentes com a realização de serviços de manutenção preventiva feitos por profissionais que conhecem bem a máquina e o uso correto das ferramentas e materiais originais. ‟Quando um componente falha, é sinal de que outros também podem estar precisando de reposição. É comum ocorrer o mau funcionamento de uma bomba hidráulica ou transmissão e o cliente fazer o reparo e achar que está novo. Mas é preciso ver o restante, os outros componentes, com a mesma atenção”, alerta Carvalho.

O uso também deve estar dentro da aplicação que foi determina-da. ‟Se a máquina é destinada a um areeiro e for utilizada em mineração, a possibilidade de ter que trocar a caçamba ou o cilindro é mais alta”, afirma Matos, da JCB. Ele ressalta que os empresários precisam levar em conta a vida útil da máquina e prever todas as manutenções para saber o que é mais vantajoso para sua empresa. ‟Isso é importante para o planejamento e o lucro com a operação”, ressalta.

DESCONFINAR

DESMONTAR

Na ponta do lápis

Você sabe como calcular o custo/hora de uma máquina parada?

O cálculo do custo de horas de uma máquina fora de uso deve considerar a perda de oportunidade de produção e de faturamento, incluindo os outros equipamentos e os trabalhadores que dependem do equipamento que está em manutenção. ‟Também é preciso calcular o custo de alugar uma máquina equivalente para colocar no lugar”, diz Ângelo Domingos Bachi, diretor da Assiste.

Ele afirma que o cálculo leva em conta o custo fixo da máquina, somado ao da depreciação, dos juros e do operador. ‟Isso se tiver como substituir o equipamento. Além disso, é preciso pôr a sobretaxa do aluguel de outra máquina”, diz.

Já o diretor de compras e pós-vendas da JCB, Sidney Matos, reforça que a matemática envolve ainda o custo/hora do contrato específico em que a máquina está operando.

Aguardar uma peça nova para o equipamento em manutenção ou partir para a recuperação? A solução ágil e de baixo custo vale a pena?

Confira a resposta no site www.apelmat.org.br

Veja +

Page 24: Revista APELMAT - Ed. 156

Obras

APELMAT - SELEMAT24

Tamanho não é documentoA eficiência e a agilidade das minimáquinas a serviço do paisagismo

Por Elaine Medeiros

spaços verdes e sustentáveis, que Eproporcionem maior sensação de bem-estar e segurança, têm sido cada vez mais procurados por consumidores de diferentes segmentos e oferecidos por grandes empreendedores.

Por conta dessa demanda, a busca pelos serviços de paisagismo tem aumentado entre 8% e 10%, de acordo com coopera-tivas do setor. Consequentemente, o uso de equipamentos compactos para realizar esse tipo de trabalho também cresce, e eles já respondem por 45% a 50% do mercado, segundo a Associação Brasi-leira de Tecnologia para Equipamentos e Manutenção (Sobratema).

A procura por minimáquinas se acentua inclusive entre as empresas de terraple-nagem e locação. ‟Por serem mais compactas, elas não causam muito transtorno dentro da obra, transitam em lugares confinados, como salas e galpões, e são extremamente ágeis”, aponta Vanderlei Cristiano Vieira Rodrigues, sócio-proprietário da Saluter. ‟No caso das miniescavadeiras de 3 toneladas, por exemplo, elas são locadas junto com uma esteira de borracha para não danificar o piso já acabado”, explica.

Além dessas vantagens, os miniequipamentos também consomem menos combustível, costumam ser menos barulhentos e, no caso das minicarregadeiras e miniescavadeiras (de até 8 toneladas), é possível pagar um frete mais barato na locação e ainda realizar a maioria dos serviços de paisagismo, como o transporte de terra de jardim para lugares pequenos e apertados, o carregamento de mudas, insumos e ferramentas, a abertura de valas para o plantio, a remoção de terra em volta de árvores a serem replantadas, o içamento de árvores para o transporte e replantio, e a execução de taludes e valetas de drenagem. ‟Isso tudo sem contar que um dia de serviço de uma máquina dessas, por menor que seja, equivale a pelo menos uma semana de um homem”, ressalta Rodrigues.

Com o setor de paisagismo e de construção civil em expansão, a tendência é que a locação dessas máquinas aumente ainda mais. ‟Diante das inúmeras exigências trabalhistas, fica cada vez mais difícil uma empresa contratar mão de obra, justamente por não atender aos critérios de seguran-ça do trabalho, não utilizar equi-pamentos de proteção nem pas-sar por treinamentos periódicos. Por todos esses motivos, o segmento de locação com operadores deve registrar crescimento de demanda”, conclui Rodrigues.

Vanderlei Rodrigues, da Saluter “Compactas, as minimáquinas transitam em lugares confinados e são extremamente ágeis”

Page 25: Revista APELMAT - Ed. 156
Page 26: Revista APELMAT - Ed. 156

Equipamentos

APELMAT - SELEMAT26

mercado de plataformas de Otrabalho aéreo (PTA) e mani-puladores telescópicos está em crescimento no Brasil. Para novos locadores, ele tem sido muito satisfatório, pois vemos muitas empresas aumentando e renovando sua frota, além de novos locadores de outros segmentos, como o de guindastes, linha amarela e braço mecânico, incorporando esses equipamentos.

As plataformas de trabalho aéreo têm uma norma regulamentadora específica – a NR 18, anexo IV –, mas agora é preciso atender também à NR 35.

No Brasil, há vários tipos de plataformas de trabalho: de tesoura, articulada, telescó-pica, unipessoal, de mastro vertical, spider (sobre esteiras com patolas) e sobre cami-nhão (com braço não isolado).

As mais utilizadas e locadas são as do tipo tesoura e as articuladas, tanto as elétricas, com baterias recarregáveis, quanto as que têm motor a diesel. Porém, aos poucos as plataformas sobre caminhão (com braço isolado) estão conquistando espaço por conta de sua mobilização rápida. Prontas para o trabalho, elas não dependem de caminhões com pranchas para que sejam levadas até o local das obras, pois já estão no chassi do caminhão, percorrendo assim qualquer distância.

Atualmente, existem muitos fabricantes de outros países com seus escritórios instalados no Brasil. Por isso, é possível ter acesso às melhores marcas mundiais de plataformas de trabalho aéreo autopropeli-das, como XCMG, JLG, Skyjack, Genie/Terex, Sinoboom, Imer, Manitou, Snorkel, Haulotte, Oil Steel, Airo, CTE, Guiton Socage, Bravi e Sivge.

Nas alturasAtualmente é comum ver as plataformas de trabalho aéreo e manipuladores telescópicos em obras, indústrias de pequeno, médio e grande porte ou até mesmo em fazendas e usinas, seja para elevar pessoas, seja para buscar e movimentar cargas

Por Jacques Chovghi Iazdi*

Jacques Chovghi Iazdi é diretor da JC Iazdi, instrutor, palestrante, consultor e especialista em plataformas de trabalho aéreo e manipuladores telescópicos no Brasil

Plataforma sobre caminhão

Page 27: Revista APELMAT - Ed. 156
Page 28: Revista APELMAT - Ed. 156

R$ HORASobre chassi de caminhão, encontramos os seguintes fabricantes: Guiton Socage, CTE, Madal Palfinger, Imap, Teupen e Oil Steel.

Dos fabricantes de manipuladores telescópicos, atuam no mercado nacional as empresas Merlo, JCB, Genie/Terex, JLG, Dieci, Manitou, Caterpillar, Haulotte, Gehl, New Holland e AUSA.

As PTAs têm diferenciais importantíssimos. São equipamentos móveis e de operação simples, operados pela própria pessoa que executa o serviço. A tecnologia utilizada é de ponta, e as plataformas podem ser sobre chassi de caminhão, autopropelidas ou não, e trabalhar em ambientes abertos ou fechados, de canteiros de obras a instalações industriais, sobre pisos pavimentados ou não.

Como as PTAs funcionam?

Com motores elétricos ou diesel, as PTAs possuem uma estação de trabalho chamada cesto ou plataforma, sustentada em sua base por uma haste metálica (lança) ou tesoura.

Características relevantes

Os principais benefícios das PTAs são mobilidade e rapidez. Pessoas, ferramentas e equipamentos são elevados à posição de trabalho em segundos.

As PTAs não necessitam de montagem e desmontagem, economizando tempo, e deslocam-se com energia própria. As autopropelidas têm limitação máxima conforme o modelo. Já as plataformas sobre caminhão não têm limitação, pois o caminhão carrega a PTA, garantindo agilidade e segurança iguais às autopropelidas. A principal diferença é que a plataforma sobre caminhão tem patolas que devem ser ativadas antes de iniciar a operação.

Acessibilidade e versatilidade

A configuração das lanças articuladas e telescópicas permite o acesso direto aos pontos mais difíceis.

As plataformas autopropelidas estão disponíveis em versões com tração nas duas (4x2) ou quatro rodas (4x4) e em modelos com direção nas duas ou quatro rodas, sendo possível passar até por terrenos irregulares.

Atualmente, no Brasil, a maior plataforma autopropelida tem 45,72 metros de altura a partir do piso e pesa 26.354 quilos.

Segurança e comodidade

As PTAs foram desenvolvidas para dar segurança ao trabalhador. O trabalho realizado com a PTA evita riscos de quedas em escadas, andaimes ou passarelas.

Para a operação das PTAs é obrigatório que o operador tenha treinamento, certificado e um crachá, que são concedidos por uma empresa de treinamento com instrutor qualificado, conforme a NR 18 anexo IV e atendendo à NR 35.

As PTAs eliminam os riscos de caminhar sobre estruturas perigosas, realizar esforço físico para elevar materiais e ferramentas, e trabalhar em lugares incômodos.

Manipulador telescópico

Plataforma de trabalho aéreo articulada

Plataforma de trabalho aéreo spider (esteira)

Plataforma de trabalho aéreo tesoura

Equipamentos

APELMAT - SELEMAT28

Page 29: Revista APELMAT - Ed. 156

Março/Abril 2014

As vantagens dos manipuladores telescópicos

Os manipuladores telescópicos são equipamentos que aos poucos vêm conquistando espaço no mercado brasileiro, pois o segmento começou a se mecanizar para ganhar produtividade com segurança e reduzir custos e tempo.

Muito utilizado em indústrias, fazendas, aeroportos, centros de distribuição, obras em geral, montagens de palcos de show (para elevação de caixas e apetrechos de som), esses equipamentos também vêm sendo usados em corridas de Fórmula 1, para içar os carros com problemas e removê-los da pista com total segurança e rapidez.

Confira outras utilidades e benefícios desse tipo de equipamento:

- Retira a carga paletizada ou não do caminhão, podendo colocar no local onde o produto será usado.

- Pode elevar uma carga em até 17 metros de altura e suporta cargas com até 4 mil quilos. Vale lembrar que é preciso verificar o manual de operação do equipamento, conferindo a tabela de carga em relação à altura.

- A lança se estende para a frente, levando a carga ao ponto onde deve ficar com segurança e precisão.

- É muito seguro e rápido para elevar e pegar carga.

- Na obra, o tempo de remoção e deslocamento de carga cai muito, ou seja, há um ganho em produtividade.

- Alguns modelos têm cabine fechada com ar-condicionado, oferecendo uma melhor condição de trabalho para o operador.

- Alguns modelos têm tração nas quatro rodas (4x4) e podem ter as quatro rodas dirigíveis, ou seja, operam no modo caranguejo, como é popularmente conhecido.

- Alguns manipuladores telescópicos podem ser alugados ou compra-dos com vários acessórios. Os modelos já vêm com dois garfos para

pegar paletes ou equipamentos, e o que pode ser solicitado para alguns fabricantes são: concha (muito usada em obras de construção civil), porta-feno (usado em fazendas), porta-bombona (utilizado em fazendas, usinas e indústrias), gancho, cesto aéreo (ou plataforma de trabalho aéreo) e porta-pneus

médios e grandes. Em casos específicos, existem manipuladores telescópicos que podem ser

acionados por ignição, e as unidades telescópicas e de giro da base por

controle remoto (modelo roto/merlo).

Plataforma de trabalhoaéreo telescópica

Page 30: Revista APELMAT - Ed. 156
Page 31: Revista APELMAT - Ed. 156
Page 32: Revista APELMAT - Ed. 156

Reportagem de Capa

edo ou tarde, as empresas se Cveem diante de um ponto crucial: após anos de trabalho, o fundador ou presidente da compa-nhia decide – ou é obrigado a isso, seja por conta da idade ou da saúde – deixar o comando de seu negócio. Quando isso acontece, a grande maioria dos executivos do setor de terraplenagem opta por entregar o cargo para filhos e herdeiros. Então, surgem as dúvidas: o que é preciso fazer para que essa transição seja a mais suave possível, evitando vários conflitos que podem surgir em termos profissionais e familiares? E se eles não quiserem trabalhar no ramo?

De acordo com pesquisa do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), no Brasil apenas 30% das empresas familiares são transferidas para a segunda geração. Esse número cai para 10% quando se trata da passagem para a terceira. Os motivos para esse índice são os mais variados possíveis, é claro, incluindo crises econômicas e brigas entre os sócios. No entanto, não são poucos os casos em que isso ocorre simplesmente porque o empresário não se planejou direito para a sua sucessão.

‟Quando a companhia é aberta, já se deve pensar sobre o assunto. Infelizmente, não é assim que funciona”, observa a consultora do Sebrae Sandra Fiorentini. ‟Às vezes, essa necessidade só é notada quando o empresário fica doente ou morre”, diz.

Uma das primeiras providências para abrir o caminho da sucessão, de acordo com Sandra, é a transferência contratual das cotas sociais para os filhos, explicitando os direitos e as obrigações de todos.

Hora de passar o bastão.E agora?Decidir pela aposentadoria já é uma resolução difícil. Transferir o comando dos negócios, mais ainda. Colocar os herdeiros como sucessores na direção da empresa, então...

Por Denis Moreira

APELMAT - SELEMAT32

Paulo da Cruz Alcaide ao lado do pai, Manoel da Cruz Alcaide em fotomontagem "Hoje dividimos a responsabilidade na direção, mas passei por muitos cargos antes"

Page 33: Revista APELMAT - Ed. 156

33Março/Abril 2014

Nesses documentos, vários aspectos devem ser esmiuçados: a distribuição de resultados, a porcentagem de cada um na empresa e a retirada do pró-labore, entre outros.

A consultora também aconselha que os empresários preparem seus sucessores desde cedo. Em primeiro lugar, é preciso avaliar as aptidões dos mais jovens para os negócios. Com a decisão tomada, os herdeiros devem ter contato com todas as atividades e departamentos da empresa, além de obter uma boa capacitação por meio de cursos e buscar experiências variadas em seu ramo de atuação.

Essa trajetória foi seguida à risca na Pio Locação, que está há 14 anos sob o comando de Jamerson Pio, de 38 anos. Ele é filho de José da Cunha Pio, responsável pela fundação da empresa, em 1972.

‟Acompanho os negócios desde criança. Comecei aos 10 anos de idade. Meu pai me preparou aos poucos. Comecei a administrar a empresa em 1994, aos 18 anos, e em 1997 assumi o comando definitivamente”, lembra. Nos três primeiros anos, José ainda supervisionou o trabalho do filho. Depois abandonou o posto em definitivo. “A partir dali, comecei a tomar as decisões sozinho. Mas ele sempre opina, dá conselhos.”

Hoje, bastante realizado com o trabalho (‟não troco por nada”, afirma ele), Pio revela que, no começo, não tinha interesse pela atividade. Além disso, os seus familiares tinham dúvidas sobre o sucesso da transição no comando da empresa. Aos poucos, porém, ele tomou gosto e imprimiu seu próprio estilo de administração, conseguin-do até promover uma mudança importante na operação da companhia: com a compra de equipamentos novos, a Pio Locação passou a atuar no setor de locação de máquinas.

Formado em administração de empresas e tendo cursado três anos de engenharia, o executivo fez estágio e trabalhou em outras empresas antes de assumir as funções do pai. Para ele, a formação e a experiência no mercado foram muito importantes, mas a vivência dentro da companhia foi o fator primordial para se tornar um empresário bem-sucedido. ‟Minha formação ajudou muito, mas fui preparado para assumir os negócios desde a infância. Na maioria dos casos, o filho não dá continuidade à empresa porque não tem interesse no começo e esse processo acaba acontecendo tarde demais”, opina Pio.

Proprietário da Netto Terraplenagem & Locação de Equipamentos, Flávio Netto, de 30 anos, teve uma formação essencialmente prática. Desde os 11 anos, o executivo era levado por seu pai, Flávio Fernandes de Freitas Faria, um dos sócios da Fasan Transportes e Terraplenagem, para trabalhar na companhia. ‟Ele me levava às obras nos fins de semana para ver como as coisas funcionavam. Também fazia com que eu conhecesse todos os setores da empresa, da administração à manutenção, para aprender um pouco de tudo”, relembra.

“No Brasil, apenas 30%das empresas familiares

são transferidas paraa segunda geração”

Sandra Fiorentini, do Sebrae “Quando a companhia é aberta, já se deve pensar na sucessão”

Page 34: Revista APELMAT - Ed. 156

Em 1998, quando tinha 15 anos, ele começou a trabalhar de fato na Netto Terraplenagem, criada por seu pai especial-mente para que ele se tornasse o dono no futuro. Com o amparo e a assistência familiar, preparou-se para assumir o comando da empresa, o que ocorreu definitivamente em 2006. ‟A coisa aconteceu naturalmente, conforme a minha capacidade e competência. No início, ele ia junto comigo às reuniões com funcionários e clientes e, aos poucos, foi me colocando à frente do negócio”, diz.

Netto tem duas irmãs mais velhas, que não quiseram trabalhar na área. No entanto, ele é representante da terceira geração da família no negócio e acredita que a terraplenagem já está enraizada em seus genes. ‟Tenho vontade de ter filhos, e é claro que a vontade de cada um vai prevalecer, mas tenho o desejo de transferir a empresa para eles. Gostaria que eles dessem prosseguimento ao projeto que meu pai idealizou e passou para mim.”

No futuro, se esse plano não for adiante, Netto irá se deparar com um dilema comum entre os empresários: o que fazer caso os filhos não tenham vontade ou vocação para assumir a função do pai? A consultora do Sebrae recomenda que, ainda que se decidam por colocar um administrador terceirizado no comando, os herdeiros precisam aprender um pouco sobre o negócio. Afinal, querendo ou não, eles terão que lidar com o patrimônio familiar. ‟Mesmo que o filho escolha outra profissão, ele será sócio cotista. É importante que o executivo tenha uma pessoa de confiança, um braço direito, para quem possa transferir uma parte da empresa em troca de administrá-la corretamente.”

APELMAT - SELEMAT Março/Abril 201434

Reportagem de Capa

“A formação de um timemultigeracional é essencial

para que uma empresafamiliar supere os desafiosoferecidos pelo mercado”

Jamerson Pio, da Pio Locação, e seu pai "Acompanho os negócios desde criança.Comecei a administrar a empresa em 1994,aos 18 anos, e em 1997 assumi o comando"

Page 35: Revista APELMAT - Ed. 156

35Março/Abril 2014

Confira as dicas dos especialistas para preparar a nova geração que irá assumir o comando da empresa e para uma transição bem-sucedida.

1. Planeje a futura sucessão desde a fundação da empresa.

2. Uma das primeiras providências a tomar para preparar a sucessão é a transferência contratual das cotas sociais para os filhos, explicitando os direitos e as obrigações de todos. Nesses documentos, vários aspectos devem ser esmiuçados: a distribui-ção de resultados, a porcentagem de cada um na empresa e a retirada do pró-labore, entre outros.

3. Avalie as aptidões dos mais jovens para os negócios e prepare o sucessor desde cedo.

4. Os herdeiros devem ter contato com todas as a t iv idades e departamentos da empresa, além de buscar capacitação por meio de cursos e experiências variadas no ramo de atuação.

5. O período de transição não tem um prazo rígido. O mais comum é que ocorra um período em que a administração e as responsabilidades sejam compartilhadas entre pais e filhos.

6. No processo sucessório, o executivo deve criar um ambiente onde o herdeiro tenha autonomia e ao mesmo tempo apoio nos primeiros anos da sucessão para alcançar um desempenho positivo.

7. É possível somar a experiência dos mais velhos ao preparo teórico dos filhos e netos a partir da troca de conhecimentos.

Sucessão:

passos práticos

Rafael Briard ao lado do pai, MaurícioBriard, da Loctrator "Minha geração teveoportunidades de vivenciar outras coisas,enquanto nossos pais não tiveramessa possibilidade"

Page 36: Revista APELMAT - Ed. 156

APELMAT - SELEMAT36

Gestão e Negócios

Caça-talentosSenso de realização, superação de desafios e troca de experiências estão entre os principais aspectos valorizados por jovens. Para reter esses profissionais, a aposta está na mentoria

Por Tatiana Alcalde

Rosa Bernhoeft, da Alba Consultoria"Para quem está avançando na carreira e quer acelerar seu desenvolvimento, contar com alguémmais maduro pode dar boas pistas"

trair e reter talentos nos países Ados Brics, bloco econômico formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, exige que as empresas ajustem suas políticas às diferenças culturais e do mercado de trabalho de cada local. Essa é a conclusão do estudo ‟Differentia-ting for success: Securing top talent in the Bricsˮ (Diferenciação para o sucesso: Como reter talentos dos Brics), da multinacional de auditoria e consultoria EY (antiga Ernst & Young).

No Brasil, por exemplo, as pessoas valorizam trabalhos em que seus colegas são inspiradores, motivados, amigáveis e sociáveis. Os brasileiros buscam um ambiente de trabalho de baixo estresse, confortável e com energia positiva. Além disso, tanto aqui quanto na Índia, planos de car-reira claros, incluindo o potencial de ganhos futuros, são ofertas atraentes.

Oliver Kamakura, diretor de capital humano da EY, explica que para os indianos a capacidade de desenvolver tecnicamente sua equi-pe de trabalho é fator determinante para manter os profissionais nas empresas. ‟No Brasil, esse aspecto tem um peso menor do que ter um ambiente de trabalho informal, mais aberto, em que os profissionais se sintam parte de uma equipeˮ, afirma.

De acordo com o espe-cialista, os brasileiros valorizam cada vez mais aspectos intangíveis da relação de trabalho. ‟Não importa apenas a questão de remuneração em si, mas sentir-se inserido em um ambiente organizacio-nal que tenha uma propos-ta maior e engajamento em questões de responsa-bilidade social e diversi-dadeˮ, aponta.

O estudo destaca ainda que, no Brasil, é importante manter os recursos adequados (incluindo o tempo) para permitir aos trabalhadores atender às demandas de suas funções. Os mais modernos e atraentes ambientes são bem desenhados, fornecem conforto ergonômico, uso de tecnologia de ponta, têm melhor iluminação e espaços físicos que promovem a colaboração.

Foram entrevistadas mais de mil pessoas, 74% homens e 26% mulheres, com idade média de 30 anos. Dos pesquisados, 270 são brasileiros que atuam nas áreas de gestão, engenharia e TI.

Page 37: Revista APELMAT - Ed. 156

Movido a desafios e realizações

Ao analisar especificamente o segmento de construção e obras, Rosa Bernhoeft, especialista em carreiras, diretora da Alba & Bernhoeft Associados e sócia-diretora da Alba Counselling, destaca três grandes motivadores para a atração e retenção de talentos: a oportunidade de realização, o empreendedorismo e a responsabilidade por projetos e líderes que sejam referência e possam compartilhar seu conhecimento e experiência.

‟Os motivos que atraem jovens talentos nesse setor são bem diferentes de um mercado financeiro, por exemplo, no qual há ganho alto e rápido, e que usa a inteligência para construir soluçõesˮ, comenta Rosa. ‟As pessoas dessa indústria são chamadas, por sua vez, pela realização e ganho por obra.ˮ

Especialmente em empresas familiares, jovens profissionais são atraídos e engajados por projetos. ‟Eles são realizadores, estão diretamente em ação. Por isso, a perspectiva de encarar e superar desafios pode atrair um bom talento, assim como a multiplicidade de recursos com que irá lidar e a responsabilidade que é chamado a ter ao participar de um projetoˮ, comenta a especialista.

Mentoria: solução simples

Kamakura, da EY, observa que as empresas de economias de rápido crescimento estão passando por uma mudança drástica de cenário nos últimos anos. ‟Assim, a retenção, o desenvolvimento e formação, e a alocação correta de talentos passam a ser prioridades na estratégia de crescimento das companhias.ˮ

Nesse contexto, já faz parte do passado a empresa que era apenas uma escola de profissionais, ou seja, o recém-formado era contratado e depois de um tempo buscava um lugar com mais oportunidades. Hoje as organizações começam a se preocupar em reter talentos e buscar soluções internas de profissionalização plena, acionando a mão de obra interna para ajudar o trabalhador em início de carreira.

Uma dessas soluções é mais fácil do que parece à primeira vista. A empresa busca, dentro de seu quadro de colaboradores, pessoas capacitadas e dispostas a ensinar. Cria-se o vínculo profissional dentro da corporação e é proposta a troca de experiências entre profissionais plenos ou veteranos e os recém-formados. São as chamadas pontes de

Page 38: Revista APELMAT - Ed. 156

APELMAT - SELEMAT38

Gestão e Negócios

inteligência, conexões interpessoais que integram a vitalidade da nova geração com a solidez da experiência e da sabedoria. É estabelecida assim a relação do mentoring, ou mentoria.

‟A mentoria é uma ação de desenvolvimento muito interes-sante para três partes: para o mentor, que é um profissional amadurecido, para o profissional que está desenvolvendo sua carreira e para a empresaˮ, aponta Rosa, que é autora do livro Mentoring: Prática e Casos - Fundamental para o desenvol-vimento de carreiras.

Para o profissional experiente, ser o mentor de alguém é ter a chance de não cair na armadilha da estagnação, já que na troca de conhecimentos ele pode apren-der com os mais jovens. ‟Para

quem está avançando na carreira e quer acelerar seu desenvolvimento, contar com alguém mais maduro pode dar pistas de por onde caminhar, como se relacionar, além do conhecimento técnico que pode ser compartilhadoˮ, pontua Rosa.

Para a empresa, o benefício da mentoria é o estabeleci-mento de um pacto de gerações. ‟É gerado um compro-misso ético entre as gerações dentro da organização, e isso resulta numa retenção do conhecimentoˮ, diz.

Na prática, Rosa explica que a mentoria é um processo simples e com custo zero se a empresa desenvolvê-lo por conta própria. ‟Ela deve eleger os profissionais estratégicos para serem mentores e prepará-los para as conversas com os colaboradores que são potenciais talentos a serem desenvolvidos por esse mecanismoˮ, detalha. ‟Sem interferência externa, a companhia realiza a transmissão de conhecimento, isto é, de sua cultura, tecnologia, vínculos etc.ˮ

Ter disciplina. Demonstrar a capacidade de conduzir e comunicar-se com uma equipe. Cultivar a visão de curto e longo prazo. Ter vigor e disposição para encarar o trabalho diário. Essas são quatro características essenciais que um profissional do setor de construção e obras deve apresentar, segundo Rosa Bernhoeft, especialista em carreiras, diretora da Alba & Bernhoeft Associados e sócia-diretora da Alba Counselling.

A disciplina é fundamental para executar um planejamento ou um projeto definido. ‟É importante para o controle e uso de recursosˮ, destaca. ‟Além disso, o profissional deve ser capaz de conduzir uma equipe composta por pessoas de diferentes formações, desde o operário até o engenheiro. Ele tem que se fazer entender.ˮ

O profissional deve ter visão de planeja-mento não só de curto, mas de longo prazo. ‟Há obras que duram anos, e ele tem que saber lidar com o presente e com processos e etapas futurasˮ, diz.

Por fim, muita energia. ‟Uma coisa é trabalhar em um escritório e outra é estar com a boca no barroˮ, fala Rosa. ‟É preciso ter resistência, vigor e uma disposição bem diferente de quem está sentado em uma sala com ar condicionado e usa a internet.ˮ

Encontrado o talento, Rosa faz um alerta: ele pode ser um profissional inteligente e bem formado, com um ótimo perfil e de bom relacionamento, mas não ser efetivo se a companhia não tem espaço para ele. ‟O talento existe para a empresa quando há condição de oferecer crescimento. A pessoa pode ser fantástica, mas onde irá atuar?ˮ, questiona. ‟Se não há lugar, não existe esforço de retenção que o mantenha na empresaˮ, completa.

Olho clínico

Saiba como identificar um bom talento

Oliver Kamakura, da EY"Não importa apenas a questão deremuneração, mas sentir-se inseridoem um ambiente com uma propostamaior e engajamento em questõesde responsabilidade social"

"As pessoas valorizamtrabalhos em que seus colegas

são inspiradores,motivados, amigáveis e sociáveis"

Page 39: Revista APELMAT - Ed. 156
Page 40: Revista APELMAT - Ed. 156

APELMAT - SELEMAT40

Selemat

Não obstante todos os avanços tecnoló-gicos, o trabalho humano é indispensável em nossa sociedade, sendo que algumas atividades se destacam pelo perigo que geram para a vida, a segurança e a saúde.

Trabalhadores expostos a agentes químicos como graxas, óleo lubrificante, gasolina, solventes e tintas, entre outros, ou que atuam em local de trabalho mal iluminado, com poeira em suspensão, calor ou ruído excessivo podem ter direito ao adicional de insalubridade.

Tal adicional é um acréscimo ao salário daquele que labora exposto a agentes insalubres ou em condições insalubres. Ele pode ser em nível mínimo, acrescendo 10% de adicional de insalubridade; no nível médio, somando o percentual de 20%; ou ainda no nível máximo, de 40%.

Para definir quais são os agentes insalu-bres ou as condições insalubres, bem como o nível do respectivo adicional, o Ministério do Trabalho elabora normas regulamentadoras, como a NR-15.

Importante ressaltar que a própria CLT prevê, no artigo 191, ser possível a eliminação ou neutralização da insalubri-dade, sendo que nesses casos o adicional não será devido ou diminuído. Tal situação pode ocorrer, por exemplo, com a utilização de equipamentos de proteção individual (EPIs) que neutrali-zem os possíveis efeitos dos agentes ou condições insalubres.

Quando é feita a entrega dos EPIs, o empregador deve emitir um recibo no qual constem quais equipamentos estão sendo entregues e solicitar que o empregado assine tal documento para que fique comprovado que ele retirou o que era necessário para sua proteção.

A empresa é obrigada a fornecer aos trabalhadores, gratuita-mente, os equipamentos de proteção individual adequados ao risco e em perfeito estado de conservação e funcionamento, sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra riscos de acidentes e danos à saúde.

Os equipamentos devem ser fornecidos conforme a necessidade de cada atividade desempenhada, e isso é identi-ficado por profissionais especializados, que após vistoria poderão informar quais os equipamentos e as medidas necessárias para prover melhor proteção.

Se esses equipamentos eliminarem o agente nocivo à saúde do empregado, o adicional até então pago será indevido a partir da devida comprovação.

Importante frisar que não basta a mera entrega do equipamento protetor para eliminar ou até diminuir o adicional, sendo indis-pensável a supervisão de seu uso por parte do empregador ou preposto.

O trabalhador que se recusa a utilizar os EPIs comete falta grave, devendo ser advertido por meio de carta de advertência.

A caracterização da insalubridade só será efetivada por meio de uma avaliação ambiental de trabalho, com a expedição de laudo de avaliação ambiental. A execução dos pagamentos da referida vantagem pecuniária se dará pelo departamento de recursos humanos.

Em recente decisão proferida pelo Tribunal Superior do Trabalho foi concedido adicional de insalubridade a um mecânico que exercia suas funções em contato direto com graxas e lubrificantes. Apesar de receber equipamentos de proteção individual, eles não atenderam à eficácia necessária para eliminar a insalubridade. O contato habitual com os referidos agentes sem a devida proteção, portanto, caracterizou a insalubridade em grau máximo.

Note-se que os empregados que, por intermédio de reclamação trabalhista, requererem a incidência do adicional de insalubridade forçarão a realização da competente perícia, a ser elaborada por perito de confiança do juiz, vez que somente por meio dessa prova será possível atestar a incidência ou não do adicional.

Neste aspecto, é imprescindível destacar que o perito judicial deverá verificar in loco as condições de trabalho dos empregados lotados na oficina mecânica da empresa, tornando indispensável a nomeação de assistente técnico de confiança para acompanhar o trabalho do perito e assim evitar conclusões ainda mais prejudiciais à empresa.

Agir de forma diversa poderá custar muito caro.

Atenção, atenção!

Trabalho com graxa e óleo garante adicional de insalubridade a mecânico

Por Amanda de Sá Pereira*

*Amanda de Sá Pereira é advogada associada doescritório Martins Macedo Advogados Associados

Page 41: Revista APELMAT - Ed. 156

41Março/Abril 2014

Opnião

Brasil vive um momento de Odestaque no cenário mundial. Na última década, o País passou por transformações, fortaleceu-se econo-micamente e, por consequência disso, expandiu suas fronteiras internacionais. Prova disso foi a ocupação do posto de sexta maior economia do mundo, em 2012, quando ultrapassou o Reino Unido. E o cenário continua promissor para os próximos anos, apesar das dificuldades naturais de se manter firme no topo após uma rápida ascensão. De acordo com projeção do Fundo Monetário Internacio-nal (FMI), até 2016, o Brasil deverá ultrapassar o PIB da França, atualmente, a quinta colocada no ranking.

Embalada por essa sensação de otimis-mo, a preparação do País para a Copa do Mundo e para a Olimpíada gerou enorme expectativa para quem pretendia investir por aqui e, sobretudo, por parte da própria população, sedenta por melhorias em sua qualidade de vida. Nessa linha, em meados de 2012, o governo elevou para R$ 698,3 milhões os gastos com obras de mobilidade urbana para a Copa do Mundo de 2014, que incluem o alargamento de vias e a construção de novos acessos para dar vazão ao trânsito, entre outras.

Às vésperas da Copa, que se inicia em junho, nem tudo está pronto por enquanto, é bem verdade. Mas é preciso considerarmos os esforços dos governos estaduais e federal para que tudo ocorra da melhor maneira possível. Além disso, é necessário ponderar as adversidades enfrentadas para implantar essas melhorias em cidades extremamente populosas, muitas vezes com condições climáticas que contribuem para os atrasos, entre outros contratempos que, mesmo previstos nos planejamentos, impactam no cumprimento dos cronogramas.

A Pesquisa CNT de Rodovias 2013, que é realizada anualmente pela Confederação Nacional do Transporte, apontou que dos 96.714 quilôme-tros de rodovias analisa-dos, 63,8% apresentam irregularidades no pavi-mento, na geometria ou na sinalização da via. Diante desse cenário de grande demanda, a presidente Dilma Rousseff anunciou recentemente uma nova rodada de concessões de rodovias para o segundo semestre deste ano.

Ao todo, são 2.600 quilômetros de novas rodovias que irão, estrategicamente, contribuir para o escoamento, sobretudo, da safra agrícola da Região Centro-Oeste – responsável pela metade da produção nacional de grãos em 2013 – e de produtos de agropecuária oriundos do Sul do País.

A medida foi vista com bons olhos pelos empresários do setor, já que a principal característica dessas parcerias é a velocidade na finalização dos projetos, diferente das obras tocadas pelos governos, que costumam ser mais morosas até mesmo pelos processos de controle que são – e devem ser – inerentes à gestão de recursos públicos. Certamente essas novas concessões contribuirão, no curto e no médio prazo, para alavancar e fortalecer ainda mais o setor.

O desafio imposto para este ano é grande, especialmente para o setor agrícola, um dos principais pilares da economia nacional. Ainda hoje, as rodovias são a principal “esteira” para escoar toda a produção. Assim, a boa conservação delas se reflete, diretamente, na chegada mais rápida da carga ao seu destino, na diminuição do custo de manutenção dos caminhões, além do menor consumo de combustível, contribuindo para a redução de emissões.

Para todos os efeitos, 2014 começou como se esperava, ou seja, com planejamento, com metas preestabelecidas de médio e longo prazo, com uma programação de investimentos constantes e bem distribuídos de acordo com as necessidades do País e em grande escala para reestruturar as condições de escoamento da produção, sem que isso onere o valor dos produtos.

Por se tratar de um ano eleitoral – portanto, um período para redefinir rotas e avaliar o que já foi feito –, é fundamental projetarmos o que queremos para os próximos anos, com olhar especial para as áreas de infraestrutura, transporte e logística e, sobretudo, capacitar estruturalmente o nosso País para trilharmos a estrada de sucesso que vem por aí.

Para evoluir épreciso organizarPor Guilherme Ramos*

*Guilherme Ramos é engenheiro civil e diretor da Brasil Road Expo, feira de infraestrutura viária e rodoviária

Page 42: Revista APELMAT - Ed. 156
Page 43: Revista APELMAT - Ed. 156
Page 44: Revista APELMAT - Ed. 156

APELMAT - SELEMAT Março/Abril 201444

Conexpo

a primeira semana de março, N a cidade de Las Vegas (EUA), como é de costume a cada três anos, encarregou-se de abrigar a maior feira temática para construção dos Estados Unidos e das Américas. A Conexpo-Con/Agg & IPFE 2014 foi ponto de encontro mundial de empresários do setor e permanece no topo da lista da Top U.S. Trade Shows divulgada pela Trade Show N e w s N e t w o r k ( T S N N ) . Aproximadamente 220 mil metros quadrados de área de exposição reuniram desde peças, motores com controle de emissão e produtos de m a n u t e n ç ã o m e c â n i c a a t é equ ipamen tos de log í s t i ca , ergonomia, pneus, caminhões, equipamentos de linha amarela, lanças e guindastes.

‟Os expositores apresentaram os mais recentes lançamentos do mercado. Foi uma oportunidade e tanto para as grandes empresas do setor como para aquelas que atendem a uma fatia mais específica do mercado. Marcas do mundo inteiro estavam presentes”, afirma Megan Tanel, vice-presidente da A s s o c i a t i o n o f E q u i p m e n t Manufacturers (AEM), associação organizadora do evento.

Atualmente, uma onda de otimismo invadiu os ares da América entre os profissionais da indústria em relação às vendas globais de equipamentos. De acordo com a AEM, houve 30% a mais de expositores em relação à última edição do evento, realizada em 2011. Diante da ascensão da economia dos países do Bric – Brasil, Rússia, Índia e China – e com os indícios da recuperação econômica dos Estados Unidos, a organização contou também com o aumento de público, tanto de visitantes americanos quanto de estrangeiros. Ao todo, aproximadamente 130 mil pessoas visitaram a feira, o segundo maior público de toda a história da Conexpo.

Otimismo na venda globalde máquinas A maior feira de equipamentos para construção das Américas teve recorde de expositores e visitantes de vários países

Page 45: Revista APELMAT - Ed. 156

45Março/Abril 2014

Foi bom para a rotatividade do mercado e ótimo para os avanços nos negócios. “A indústria da construção civil americana passou por momentos muito difíceis, com desemprego recorde. Porém, estamos otimistas sobre o futuro a partir deste ano e ansiosos para ver esses novos projetos e pedidos de vendas serem efetivamente entregues e cumpridos”, afirmou Megan. “O aumento da participação global de participantes e expositores ressalta a importância dos mercados mundiais para a nossa indústria. O setor de equipamentos já está pronto para a retomada”, completa.

A feira provou quanto as portas do mercado de equipamentos se abriram para o mundo e como a concorrência tem se acirrado nos últimos anos, principalmente em decorrência da expansão econômica chinesa. ‟O evento serviu também para reforçar o otimismo em relação à melhora nos negócios globais do setor, mas com uma projeção de competitividade nada hegemônica no cenário internacional”, destaca o presidente e chefe executivo da empresa americana de guindastes Manitowoc, Glen Tellock. O executivo foi nomeado para liderar a banca principal de diretores da Conexpo-Con/Agg 2014.

‟Como representante da Associação Pau-lista dos Empreiteiros e Locadores de Má-quinas de Terraplenagem e Ar Comprimido (Apelmat), pude perceber o cenário de locação de serviços da cidade”, comenta José Spinassé, diretor da Luna Transportes e um dos integrantes da comitiva brasileira que participou da feira. ‟O americano loca muito, até mesmo equipamentos pequenos, e existe um bom retorno para o setor de locação. Além disso, a cultura local, que é uma cultura do presente, e não do passado, contribui para esse quadro.”

Para a Apelmat, a participação no evento resulta em um saldo positivo. ‟Levamos o nome de nossa associação, a nossa bandeira, e mostramos que estamos de olho no que acontece em nosso mercado e nas inovações”, afirma Spinassé.

Lançamentos

O México foi um dos países da América Latina com mais expositores presentes na feira. A Odisa Concrete Equipment, que desde 1993 expõe suas usinas de concreto no evento, neste ano lançou a usina de concreto Odisa 2530 CM de misturação central, a qual oferece uma produção de 30 m³/h. A empresa também mostrou outros produtos, como a usina de concreto móvel Odisa 12, que produz até 180 m³/h, e uma revolvedora de concreto sobre caminhão de 8 m³ de capacidade.

Outras grandes empresas de renome no setor apresentaram seus produtos. A Cater-pillar lançou uma série de equipamentos com tecnologia de ponta, como seus novos caminhões articulados da série C, 725C e 730C, as carregadeiras sobre rodas 966M, 972M, 980 e 982 M e as minicarregadeiras 770G e 772G, entre outros. Já a fabricante britânica JCB mostrou ao público um novo manipulador telescópico compacto, o 525-60 Hi-Viz.

Page 46: Revista APELMAT - Ed. 156

APELMAT - SELEMAT46

Conexpo

Por sua vez, a Volvo Construction Equipment deu ênfase à nova tecnologia de seus motores Tier 4 Final/Stage IV, que, segundo a empresa, são mais econômicos e potentes. Além disso, a fabricante sueca lançou as novas gerações de escavadeiras E-Series, os caminhões carregadores G-Series e as carregadeiras sobre rodas H-Series.

A Case Construction Equipment apresen-tou uma série de produtos novos, entre os quais a linha de tratores de esteira da série M e algumas atualizações de escavadeiras, carregadeiras sobre rodas e equipamentos de compactação.

A japonesa Kobelco Construction Machinery também aproveitou a oportuni-dade para lançar no mercado norte-ameri-cano sua nova miniescavadeira SK55SRX, que, de acordo com a empresa, se sobressai por sua potência e seu raio de giro curto.

O destaque da chinesa LiuGong foi a pá carregadeira 375B, uma aposta da empresa para conquistar mais espaço no mercado americano. O equipamento foi exposto em primeira mão na Bauma 2013 e, nos EUA, foi apresentado ao público com o motor Tier 4, que permite cumprir as estritas normas ambientais desse mercado.

A coreana Hyundai Construction Equipment mostrou sua nova linha de produtos da série 9A, que se centra nas melhorias de conforto e qualidade, e equipamentos com motor Tier 4. Já sua maior concorrente, a Doosan, divulgou o lançamento da carregadeira sobre rodas

modelo DL550, para ser aplicada em mineração, e a escavadeira hidráulica DX140, que, de acordo com a empresa, deve se adequar ao segmento de locação devido ao tamanho mais compacto.

Spinassé, da Luna Transportes, conta que, de tudo o que pôde ver durante a feira, o grande diferencial está na versatilidade apresentada pelos equipamentos de diferentes fabricantes. ‟Todas as máquinas têm implementos. Com o advento do engate rápido, até em equipamentos grandes, acima de 100 toneladas, o próprio operador pode tirar e colocar um implemento”, diz. “Hoje, com a mão de obra escassa, quanto mais versátil é o equipamento, melhor o custo da obra.”

Outro destaque, na visão de Spinassé, é a tecnologia que contribui em aspectos econômicos e em fatores ambientais e sonoros. ‟Além disso, com a tecnologia embarcada nos equipamentos, é possível monitorar via internet o estado físico da máquina. Assim, há uma transparência em relação ao uso do equipamento, o que para nós locadores é importante.”

Interatividade e eventos

Para reunir profissionais de 130 países e novidades de aproximadamente 2 mil empresas, o Las Vegas Convention Center foi dividido por setores: Gold, Premium e Platinum Lot. A terceira área teve toda a sua extensão reformada e, nesta edição, abrigou expositores que ofertaram produtos exclusivos para o segmento de reciclagem e demolição.

Os cinco dias de evento tornaram a agenda do visitante extremamente apertada para percorrer todos os pavilhões. A fim de orientar e organizar melhor as visitas, a AEM disponibilizou um aplicativo que funciona como um GPS da Conexpo 2014, além de ser abastecido por constantes atualizações da fanpage do evento em todas as redes sociais. O app funcionou nas plataformas Android e iOS, além de estar disponível para uso em PCs, tablets e smartphones.

Page 47: Revista APELMAT - Ed. 156

47Março/Abril 2014

Outro recurso interessante foi o ‟My Show Planner”, que permitiu o pré-agendamento e a localização dos eventos e estandes para a visitação dos usuários.

Adicionalmente às novas tecnologias e produtos expostos nos estandes, um número recorde de atividades lúdicas, como apresentações e demonstrações, ocorreram ao longo desta edição da feira. Muitas delas contaram com a participação do público, que teve a chance de realizar test drives de máquinas em situações reais ou por meio de simuladores nos estandes.

Diferentemente de 2011, as empresas estavam preocupadas em promover seus produtos com mais objetividade, não só por meio do apelo ao entretenimento ou por atrativos nas áreas de exposição, como também com explicações técnicas e orientações bem detalhadas sobre a aplicação dos equipamentos lançados. Para isso, alguns vendedores eram verdadeiros showmen entusiasmados com seus microfones na mão, convidando a todos, em alto e bom som, para conferir as mais recentes novidades que cada um ofertava.

Já pelos lados britânicos da feira, mais precisamente no estande da empresa JCB, o show ficou por conta do tradicional espetáculo ‟dancing digger”, também conhecido como ‟balé das máquinas”. A apresentação, que existe há 40 anos, surgiu com o objetivo de demonstrar o desempenho e a qualidade dos equipamentos da marca. Hoje são mais de 50 demonstradores profissionais que foram especialmente treinados na Inglaterra para esse fim.

As sessões educativas também ocorreram durante todo o período da feira e foram divididas em nove segmentos: agregados, terraplenagem, desenvolvimento local, asfal-to, concreto, gestão de frota, reciclagem e sustentabilida-de, segurança no trabalho e desenvolvimento operacional. Esses programas visavam informar e qualificar empreitei-ros, empresários, produtores de materiais de construção e consumidores potenciais.

“Durante cinco dias de eventoem 220 mil metros quadrados

de área de exposição, a Conexpo2014 reuniu profissionais de 130

países e apresentou novidades deaproximadamente 2 mil empresas”

“Levamos o nome da Apelmat emostramos que estamos de olho no

que acontece em nosso mercado ̶e nas inovações” José Spinassé, da

Luna Transportes e representanteda Apelmat na Conexpo

Page 48: Revista APELMAT - Ed. 156

SocialFábrica da Hyundai

APELMAT - SELEMAT Março/Abril 201448

Page 49: Revista APELMAT - Ed. 156

SocialAGF

49Março/Abril 2014

Page 50: Revista APELMAT - Ed. 156

SocialMega Máquinas

APELMAT - SELEMAT Março/Abril 201450

Page 51: Revista APELMAT - Ed. 156

Social

Page 52: Revista APELMAT - Ed. 156
Page 53: Revista APELMAT - Ed. 156
Page 54: Revista APELMAT - Ed. 156

APELMAT - SELEMAT54

SocialBrazil Road Expo

Page 55: Revista APELMAT - Ed. 156

55Março/Abril 2014

Page 56: Revista APELMAT - Ed. 156

SocialSinicesp

SocialConselho de Serviço da Fecomercio

APELMAT - SELEMAT Março/Abril 201456

Page 57: Revista APELMAT - Ed. 156

SocialJR Pneus

57Março/Abril 2014

Page 58: Revista APELMAT - Ed. 156

Visita de Marcus Welbi,presidente da

Apelmat/Selemat, ede comissão, à Autoridade

Municipal de Limpeza Urbana(Amlurb, de São Paulo)

para resolução de assuntosdos caminhões.

MARÇO

31

Visita do presidente daApelmat/Selemat e deassociados à fábrica da

BMC-Hyundai,em Itatiaia (RJ).

MARÇO

13Marcus Welbi, presidente

da Apelmat/Selemat, e seusdelegados estiverampresentes na reunião

do Conselho de Serviçosda Federação do

Comércio de Bens, Serviçose Turismo do Estado de

São Paulo (FecomercioSP).

MARÇO

17Marcus Welbi, presidenteda Apelmat/Selemat, e

Maurício Briard,diretor da Associação,

participaram de almoçocom Fernando Forjaz,

presidente da Associaçãodos Locadores de

Equipamentos para aConstrução Civil (Alec).

MARÇO

18José Antonio Spinassé,

vice-presidente daApelmat,

participou de eventoda AGF Equipamentos

realizado em Paulínia (SP)representandoa Associação.

MARÇO

20Marcus Welbi, presidente

da Apelmat/Selemat eWanderley Cursino Correia,

diretor da entidade,participaram de

almoço com a Case Construction, representada

por Reinaldo Remiãoe João Biagiotti.

MARÇO

24

Visita de Marcus Welbi,presidente da

Apelmat/Selemat,e de associados à

sede da Mega Máquinas.

MARÇO

27Reunião com o presidente

da Sobratema,Afonso Mamede.

MARÇO

28

Reunião do Conselhode Serviços na

FecomercioSP com odeputado federalLaércio Oliveira.

ABRIL

14Palestra

“A fórmula do sucesso”,realizada na sede,pelo palestrante

Flavio Luis P. Ferrer.

ABRIL

08

Evento daJR Pneus na sede

da Apelmat/Selemat.

ABRIL

29

Reunião das diretorias daApelmat e da Selemat

na sede.

ABRIL

01Reunião com a BHM

Equipamentos na sededa Apelmat/Selemat.

ABRIL

02

Reunião comSilvio Ciampaglia,

presidente doSindicato da Indústriada Construção Pesada

do Estado de São Paulo(Sinicesp).

ABRIL

22

Visita de Marcus Welbi,presidente da

Apelmat/Selemat,à Agrishow 2014,

em Ribeirão Preto (SP).

MAIO

01Reunião da diretoria da

Apelmat na sede.

MAIO

06

Evento da TracbelVolvo na sede da

Apelmat/Selemat.

MAIO

27

Participação da Apelmatna Brazil Road Expo, no

espaço de eventosTransamérica,

em São Paulo (SP).

ABRIL

09ABRIL

11a

Participação daApelmat/Selemat,com um estande,

na M&T Peças e Serviços.

JUNHO

03JUNHO

06a

Agenda Apelmat

Participação deMarcus Welbi, presidente

da Apelmat/Selemat,no café da manhã compalestra na Associaçãode Dirigentes Cristãos

de Empresas deSão Paulo (ADCE-SP).

ABRIL

15

Evento daShark-New Holland

na sede daApelmat/Selemat.

MAIO

13Visita do presidente e dos

diretores daApelmat/Selemat

convidados à fábrica daCase nos Estados Unidos.

MAIO

18MAIO

25a

APELMAT - SELEMAT58

Page 59: Revista APELMAT - Ed. 156

Página inteira21x28cm

Meia página21x14cm

Página Dupla42x28cm

Classificados

Classificados que geram negócios

de Bonificações

Faça sua reserva comnosso departamento!

Contrat

os de

6 ediçõ

es de

página

dupla Con

tratos d

e

6 ediçõ

es de

uma página

Contrat

os de

6 ediçõ

es de

meia pág

ina

COMBOCOMBOCOMBO

Ganhe Gan

heGan

he

1 págin

a

meia pág

ina

1/4 pág

ina

de matér

ia

de matér

ia

de matér

ia

(11) 3722-5022 (11) 99915-9713Celular Marcos Dechechi

Empresa

Setor de Peças

ITR

Sevilha

Ecoplan

Novak Gouveia

Santana

Everton

Página

62

63

Empresa

Setor de Serviços

Rodalink

Monteli Seguros

Martins Macedo

JR Pneus

Página

70

72

72

71

64/65

69

69

66/67/68

Empresa

Setor de Locação e Terraplenagem

Montena

Saluter

Metragem

AF

Luna

Retrolula

Romana

Monte Verde

Dalterr

Seixo

SAT

Loctrator

Página

73

74

74

75

75

76

76

77

77

78

78

79

ÍNDICE DOS CLASSIFICADOS

Março/Abril 2014 59Março/Abril 2014

Page 60: Revista APELMAT - Ed. 156

Mensagem do Patrocinador

APELMAT - SELEMAT60

Page 61: Revista APELMAT - Ed. 156

Mensagem do Patrocinador

A Monteli Corretora de Seguros é especializada no atendimento às empresas do ramo de terraplenagem, construção e equipamentos de grande, médio e pequeno porte, e da área ambiental.Com mais de 30 anos de experiência em seguros, oferece excelentes oportunidades para proteção do patrimônio das companhias, atendendo em todo o Brasil.Possui estrutura com funcionários capacitados para adequação do seguro às necessidades do cliente, oferecendo sempre o atendimento e o suporte imediato, inclusive na hora do sinistro.Confira alguns seguros:- Equipamentos Coberturas que atendem a proteção de todo o ativo em sua empresa ou na obra, em todo o território nacional.- Auto Seguro individual ou de frota (a partir de dois itens). Apólice única com muito mais vantagens.- Empresarial Adequado com as coberturas necessárias para sua empresa visando a continuidade do seu negócio. Coberturas amplas: incêndio, roubo, vendaval, responsabilidade civil, danos elétricos aos equipamentos de pequeno porte (ferramentas), de telefone, computadores e todos os bens da empresa. - Responsabilidade civil Seguro geral da empresa, de obras em locais de terceiros, movimentação de cargas com içamento e descida, ambiental, profissional (engenheiros, trabalhista, diretores e administradores) e todos os ramos em que a empresa atuar.- Riscos de engenharia Seguro para obras de todos os portes, com responsabilidade civil cruzada.- Vida e saúde Seguro individual ou empresarial para funcionários, sócios e prestadores de serviços.- Garantia Todos os tipos de garantia exigidos em seus contratos - adiantamento, retenção, execução, etc.Consulte a Monteli para novos seguros e renovações. Os associados da Apelmat contam com desconto diferenciado.

61Março/Abril 2014

Monteli

A Seixo Terraplenagem e Construções Ltda, foi criada em 1977, por Manuel da Cruz Alcaide (Barrinha). Ele, que já atuava no ramo de mineração de areia há alguns anos, fundou a empresa para atender a demanda de locação de máquinas e caminhões para as mineradoras de areia e logo percebeu a necessidade de expandir suas operações para atender grandes construtoras de obras do Estado de São Paulo.Sempre atenta às necessidades do mercado, a Seixo, além da locação de diversos tipos de equipamentos, também executa obras de terraplenagem, como as feitas no Shopping Internacional Guarulhos, no CEA – Centro Empresarial Aeroespacial (Caçapava – SP), no Aeroporto Internacional de São Paulo – Guarulhos, entre outras realizadas em todo Estado de São Paulo e outros estados do Sul, Centro Oeste e Nordeste.Diversificando suas operações, o grupo Seixo abriu uma fábrica de artefatos de concreto (Fermix) e recentemente uma construtora que atua no segmento de galpões industriais (Nova Sistema).Alcaide tornou-se presidente da Associação Paulista dos Empreiteiros e Locadores de Máquinas de Terraplenagem e Ar Comprimido (Apelmat) e realizou um dos grandes sonhos de todos associados, a compra da sede própria.A Seixo, assim como seu fundador, tem em seu DNA, a característica de buscar sempre inovações para atender aos clientes de maneira eficiente e profissional, contando sempre com uma equipe de colaboradores devidamente preparada e comprometida com a qualidade.

A Sevilha é uma empresa que possui um prédio próprio dividido em quatro pavimentos totalizando uma área construida de três mil m² para melhor atendê-lo.Podemos dizer que o sucesso conquistado desde 1991 no mercado de reposição de peças para tratores, é fruto de preocupação em manter um vasto estoque permanentemente com peças importadas por importação direta e distribuidora das marcas nacionais de primeira linha de montagens, com a sintonia de nossos profissionais, nossos clientes e suas necessidades.Todo o resultado desta filosofia de atendimento, pode ser notado em nossa estrutura que hoje conta com:

Profissionais qualificados. Veículos próprios para garantir entregas rápidas (em São Paulo e Grande São Paulo). Sistema Call Center para agilizar o contato com equipe de vendas. S.A.C. (Serviço de Atendimento ao Consumidor).

Seixo

Sevilha

Page 62: Revista APELMAT - Ed. 156

Classificados Peças

Rua dos Nauticos, 116Vila GuilhermeSão Paulo - SP - BrasilCep: 02066-040E-mail: [email protected]

APELMAT - SELEMAT62

Page 63: Revista APELMAT - Ed. 156

SEVILHA

ClassificadosPeças

63Março/Abril 2014

Page 64: Revista APELMAT - Ed. 156

ECOPLAM

Classificados Peças

APELMAT - SELEMAT64

Page 65: Revista APELMAT - Ed. 156

65Março/Abril 2014

Page 66: Revista APELMAT - Ed. 156

Classificados Peças

APELMAT - SELEMAT66

Page 67: Revista APELMAT - Ed. 156

67Março/Abril 2014

Page 68: Revista APELMAT - Ed. 156

Classificados Peças

APELMAT - SELEMAT68

Page 69: Revista APELMAT - Ed. 156

ClassificadosPeças

69Março/Abril 2014

Page 70: Revista APELMAT - Ed. 156

Classificados Serviços

APELMAT - SELEMAT70

Page 71: Revista APELMAT - Ed. 156

ClassificadosServiços

71Março/Abril 2014

JR PNEUS

Page 72: Revista APELMAT - Ed. 156

Classificados Serviços

APELMAT - SELEMAT72

Page 73: Revista APELMAT - Ed. 156

ClassificadosLocação e Terraplenagem

73Março/Abril 2014

Page 74: Revista APELMAT - Ed. 156

APELMAT - SELEMAT74

Classificados Locação e Terraplenagem

Page 75: Revista APELMAT - Ed. 156

75Março/Abril 2014

ClassificadosLocação e Terraplenagem

TerraplenagemEscavação em geralDemoliçãoLocação de MáquinaLocação de CaminhãoLimpeza de TerrenoRemoção de Entulhoentre outros.

(11) 5513-4681(11) 5513-3515

A Afonso Terraplenagem está totalmente qualificada para executarserviços com agilidade no atendimento a preços adequados e aindatraz um novo conceito para o mercado de locações de máquinas eterraplenagem, evidente pelos altos índices de satisfação de seusclientes fazemosserviços de:

Rua Francisco Pio de Melo , 81 - Sala 01- Pq. Arariba - São Paulo - SP - CEP 05778-190

[email protected]

Page 76: Revista APELMAT - Ed. 156

Classificados Locação e Terraplenagem

APELMAT - SELEMAT76

Page 77: Revista APELMAT - Ed. 156

ClassificadosLocação e Terraplenagem

A MONTE VERDE LOCAÇÕES

Fone

(11) 5061-7028Fax

(11) 4424-2640

Nossa empresa conta com:

Experiência de seu Diretor com mais de 25 anos de atuação no segmento.

Competência de uma equipe de profissionais treinados e altamente qualificados.

Segurança de máquinas e equipamentos de ultima geração.

A Monte Verde Locações é uma empresa especializadaem locação de máquinas e equipamentos deterraplenagem e demolição mecanizada.

"Compromisso com os melhores resultados, através de experiência, competência e segurança."

Nossos clientes contam com:

Compromisso de nossa parceria aliada a nossa logística, nos permitindo ter disponibilidade do equipamento quando solicitado com antecedência.

Resultados na satisfação de atender as necessidades de vossa obra e no lucro onde deve ser justo aos trabalhos executados.

w w w. a m o n t e v e r d e . c o m . b [email protected]

77Março/Abril 2014

Page 78: Revista APELMAT - Ed. 156

SATSANTO AMÉRICO TRATORES

Classificados Locação e Terraplenagem

APELMAT - SELEMAT78

Desde sua fundação, a SANTO AMÉRICO TRATORES e a UNIRENTAL tem como objetivoatender bem seus clientes prestando serviços com qualidade, dentro dos prazos

estabelecidos e com PREÇOS ALTAMENTE COMPETITIVOS.

A manutenção preventiva dos nossos equipamentos é feita por equipe própria seguindo as especificações dos fabricantes. Quando manutenção corretiva se faz necessária, dispomos de estoque de peças de reposição e pessoal para que o tempo de parada seja o menor possível.

Temos orgulho de nossa lista de clientes satisfeitos atestando a qualidade de nossos serviços.

Fone

(11) 3621-3844Fax

(11) 3621-3661

w w w. t e r r a p l a n a g e m s a n t o a m e r i c o . c o m . b r

Page 79: Revista APELMAT - Ed. 156

ClassificadosLocação e Terraplenagem

79Março/Abril 2014

Page 80: Revista APELMAT - Ed. 156

TABELA DE EQUIPAMENTOS

Caminhão basculante toco

Caminhão carroceria toco

Caminhão fora de estrada (21t) - RK 430 B - 730 - RD 250 - 769 - R22 - A 25 E

Caminhão plataforma 15 toneladas

Caminhão pipa para 10.000 litros

Caminhão toco espargidos tanque 6.000 litros

Caminhão toco tipo comboio (Prolub AB, lub 6-MP)

Caminhão trucado equipado operações tapa buraco (TBR 500, UMTB-5)

Escavadeira hidráulica pneus (17t) - LYP - 80 ou similar

Escavadeira hidráulica (17t) - 80 CFK - FE105 - PC 150 - 315 - 9010 - PC 160 - 175

Escavadeira hidráulica (20t) - Braço longo (JS 220 L)

Escavadeira mecânica (a cabo) - 3/4 J3

Escavadeira mecânica (a cabo) - 1,5 J3

Motoniveladora (12t) - 12G - HW 140 - FG 70 - 120 H - 523 R

Motoniveladora (20t) - RG 200

Pá carregadeira esteira - CAT 951 - 953 ou similar

Pá carregadeira pneus - W7 - L 30 ou similar

Pá carregadeira pneus - W 20 E - 55 C - FR 12 - 930 - 924 - 621 - DL 200

Pá carregadeira pneus - 966 R - W 36 - WA 320 - 821 - W 190 - 972 H

Retroescavadeira 4x2 - 480 H - MX 750 - 416 D - JCB 214 - LB 90 - 580 L - RK 406

Rolo compactador combinado p/asfalto - CG 141

Rolo compactador combinado (7,5t) asfalto - VAP 55 - CA 15 - CA 150 - SPV 84 - CS 423

Rolo compactador combinado (12t) Pata - XS 120

Rolo compactador tandem (7,5t) - CB 434 - VT 45 - BW 141 AD4 - DD 70

Rolo compactador tandem (10t) - CC 43 - DD 90 - CB 534 - VSH 102

Rolo compactador pneumático 9 pneus - CP 271 - AP 30

Trator de esteiras com lâmina - D4 - D30 - AD7 - D41A - 7D

Trator de esteiras com lâmina - D6 - AD14 - D60 - 14CT - D65F - D61

Trator de esteiras com lâmina - D170 - (com riper)

Trator de esteiras com lâmina - D8L - D8N - D8R

Trator de pneus com lâmina - D8T - (350 HP)

Trator de pneus 100 a 120 HP - com grade aradora (agrícola)

Caminhão basculante truck traçado

Cavalo mecânico com prancha de 30 a 50 toneladas

Caminhão fora de estrada (30t) - 770 - HM 350 - A 35 E

Caminhão pipa para 6.000 litros

Caminhão pipa para 20.000 litros

Caminhão toco c/ guindaste tipo Munk

Caminhão trucado combinado a vácuo - Capacidade 8.000 litros

Escavadeira hidráulica pneus (14t) - R140 W7

Escavadeira hidráulica esteira (14t) - 130.3 - 312 - PC 120 - PC 138 - 140

Escavadeira hidráulica (20t) - SC 150 - S 15 - PC 200 - PC 220 - 320 DL - FH 200 - 9030 - 225 - 210

Escavadeira hidráulica Liebherr (30t) - 942 - 330L - FH 270 - PC 300 - PC 400 - 9040 - 9050

Escavadeira mecânica (a cabo) - 1,0 J3

Manipulador telescópico 14m

Motoniveladora (15t) - 140 B - HW 205 - FG 85 - 140 G - 623 R

Pá carregadeira esteira - CAT 941 ou similar

Pá carregadeira esteira - CAT 955 ou similar - 963 - 160 HP

Pá carregadeira pneus - W 18 - 45 C - FR 10

Pá carregadeira pneus - FR 14 - 950 H - L90 - 721 - 150 - W160 - 812 E - 938

Pá carregadeira pneus - 960 G - 980 H - WA 500

Retroescavadeira 4x4 - 416 E - 214 E - LB 90 ou similar

Rolo compactador combinado (7,5t) Pata ou Liso - VAP 55 - CA 15 - CA 150 - SPV 68 - CS 423

Rolo compactador combinado (10t) Pata ou Liso - VAP 70 - CA 25 - CA 50 - 3411 - SD 105F - BW 211 - CS 533

Rolo compactador combinado (29t) Pata ou Liso - TORNADO - 2520

Rolo compactador tandem (8,5t) - BW 151 AD 4

Rolo compactador pneumático 7 pneus - CP 221 - AP 26

Trator compactador - TC 18

Trator de esteiras com lâmina - D50 - D5 - FD9 - D41E - D6K

Trator de esteiras com lâmina - D7 - D73E - D6T

Trator de esteiras com lâmina - D8H - D8K - D85

Trator de esteiras com lâmina - SD 32 (com riper)

Trator de pneus 90 a 100 HP - com grade aradora (agrícola)

Vibroacabadora de asfalto (VDA 600)

R$ 90,00

R$ 90,00

R$ 175,00

R$ 100,00

R$ 120,00

R$ 170,00

R$ 260,00

R$ 170,00

R$ 170,00

R$ 150,00

R$ 260,00

R$ 151,00

R$ 278,00

R$ 170,00

R$ 253,00

R$ 133,00

R$ 80,00

R$ 143,00

R$ 187,00

R$ 92,00

R$ 90,00

R$ 100,00

R$ 120,00

R$ 118,00

R$ 138,00

R$ 143,00

R$ 130,00

R$ 180,00

R$ 297,00

R$ 286,00

R$ 400,00

R$ 99,00

R$ 120,00

R$ 160,00

R$ 205,00

R$ 95,00

R$ 150,00

R$ 130,00

R$ 260,00

R$ 150,00

R$ 130,00

R$ 170,00

R$ 280,00

R$ 177,00

R$ 160,00

R$ 190,00

R$ 121,00

R$ 139,00

R$ 107,00

R$ 165,00

R$ 198,00

R$ 95,00

R$ 100,00

R$ 120,00

R$ 160,00

R$ 125,00

R$ 130,00

R$ 150,00

R$ 170,00

R$ 220,00

R$ 242,00

R$ 480,00

R$ 82,00

R$ 220,00

R$ HORA

Locação de EquipamentosTabela de preços elaborada pela Apelmat

APELMAT - SELEMAT80

Page 81: Revista APELMAT - Ed. 156

Rompedor 250 kg

Minicarregadeira c/vassoura - S 130 ou similar

Minicarregadeira de pneu Bob Cat - S185 - Cat 232 - Volvo MC 80 ou similar

Miniescavadeira 5.0 toneladas E50 - 55V Plus - 303.5C

Miniescavadeira 8.0 toneladas 308 CR - 75-V

(Os equipamentos acima aceitam acoplar implementos como fresas, perfuradores, rompeadores etc. (Consulte o locador)

Rolo compactador Tandem 1,5 t - RD12 - DD16 - LR95

Rompedor 600 kg

Rolo compactador Tandem 2,5 t - CB224 - RD27

Rompedor 1.200 kg

Rompedor 400 kg

Minicarregadeira de pneu Bob Cat - S130 - Cat 216 - Volvo MC 60 ou similar

Miniescavadeira 2.6 toneladas X325 - 302.5 - 328

Miniescavadeira 5.0 toneladas (pneus) R55 W7

Minirretroescavadeira JOY ICX JCB

Rolo compactador Tandem 2,0 t - CG11 - CB214

Rompedor 900 kg

Rolo compactador Tandem 3,5 t - DD30 ou similar

Rompedor 1.500 kg

R$ 121,00

R$ 99,00

R$ 85,00

R$ 105,00

R$ 120,00

R$ 55,00

R$ 165,00

R$ 70,00

R$ 275,00

R$ 143,00

R$ 75,00

R$ 90,00

R$ 110,00

R$ 80,00

R$ 65,00

R$ 220,00

R$ 75,00

R$ 300,00

ROLOS PEQUENOS R$ HORA

MINIMÁQUINAS R$ HORA

Guindaste - 25 toneladas

Guindaste - 35 toneladas

Guindaste - 60 toneladas

Guindaste - 30 toneladas

Guindaste - 50 toneladas

Guindaste - 70 toneladas

R$ 130,00

R$ 170,00

R$ 280,00

R$ 150,00

R$ 250,00

R$ 300,00

GUINDASTE RODOVIÁRIO R$ HORA

ROMPEDORES ACOPLADOS EM:R$ HORAMiniescavadeira / Escavadeira / Retroescavadeira

Tabela elaborada pela comissão de associados Apelmat. Sobre o equipamento trabalhando em condições normais, levando em consideração fatores como: depreciação de despesas com seguro, manutenção, operação etc.

Não devendo ser tomada como única regra, já que cada empresa adota para si seus próprios critérios.

Transporte dos equipamentos não incluso / Inclusos nos valores acima: operação e óleo diesel

Transporte dos equipamentos não incluso / Inclusos nos valores acima: operação e óleo diesel

Mínimo de locação diária de 9 (nove) horas/mensal = 200 (duzentas) horas

Transporte dos equipamentos não incluso / Inclusos nos valores acima: operação e óleo diesel

Mínimo de locação diária de 9 (nove) horas/mensal = 200 (duzentas) horas

Transporte dos equipamentos não incluso / Inclusos nos valores acima: operação e óleo diesel

Mínimo de locação diária de 9 (nove) horas/mensal = 200 (duzentas) horas

Mínimo de locação diária de 9 (nove) horas/mensal = 200 (duzentas) horas

Tabela de preços elaborada pela ApelmatLocação de Equipamentos

81Março/Abril 2014

Page 82: Revista APELMAT - Ed. 156

CUSTO UNITÁRIO EM R$/M³ (MEDIDO NO CAMINHÃO)

CUSTO UNITÁRIO EM R$/M³ (MEDIDO NO CORTE)

CENTRO DE SÃO PAULO E QUADRILÁTERO (EM R$)

TERRAPLENAGEM GERAL (EM R$)

EXECUÇÃO DE ATERROS (EM R$)

a 500 m

a 500 m

Escavação de 1ª categoria para fundação

Vegetação rasteira de até 10 cm

Corte e aterro com lâmina DT 50 m

Camada vegetal até 20 cm de espessura

COMPACTAÇÃO DE ATERROS

DTM até 1 km

95% proctor normal controlado

Espalhamento em bota-fora

a 5 km

a 5 km

a 15 km

a 15 km

a 2 km

a 2 km

Fornecimento de terra de 1ª categoria para aterro

Capoeira com árvores de até 15 cm de diâmetro

Espalhamento de terra

CARGA E TRANSPORTE DE MATERIAL DE LIMPEZA

Sem controle rígido

Adicional de transporte acima de 1 km (Ver tabela de trasporte)

98% proctor normal

Carga

a 10 km

a 10 km

a 25 km

a 25 km

DISTÂNCIAMÉDIA

DISTÂNCIAMÉDIA

R$ 2,72

R$ 3,67

R$ 2,22

R$ 2,67

R$ 9,47

R$ 12,78

R$ 6,51

R$ 0,51

R$ 4,67

R$ 1,03

R$ 7,18

R$ 3,98

R$ 5,80

R$ 4,42

R$ 1,54

R$ 5,34

R$ 3,85

R$ 5,96

R$ 1,14

R$ 1,54

R$ 3,28

R$ 4,42

R$ 6,80

R$ 9,18

R$ 2,22

R$ 2,67

R$ 9,47

R$ 12,78

R$ 1,14

R$ 1,54

R$ 3,28

R$ 4,42

R$ 16,99

R$ 22,95

R$ 2,22

R$ 2,67

R$ 2,22

R$ 2,67

R$ 9,47

R$ 12,78

R$ 9,47

R$ 12,78

R$ 1,14

R$ 1,54

R$ 1,14

R$ 1,54

R$ 3,28

R$ 4,42

R$ 3,28

R$ 4,42

R$ 4,53

R$ 6,12

R$ 2,22

R$ 2,67

R$ 9,47

R$ 12,78

R$ 12,28

R$ 1,54

R$ 1,85

R$ 2,40

R$ 7,95

R$ 7,58

R$ 1,14

- X -

R$ 1,54

R$ 4,91

R$ 2,43

R$ 10,23

R$ 1,54

R$ 2,08

R$ 6,62

R$ 2,97

R$ 1,14

R$ 1,54

R$ 3,28

R$ 4,42

R$ 12,36

R$ 16,68

R$ 2,22

R$ 2,67

R$ 9,47

R$ 12,78

R$ 1,14

R$ 1,54

R$ 3,28

R$ 4,42

R$ 27,18

R$ 36,73

CAMINHÃO(M³)

CAMINHÃO(M³)

CARGA(M³)

CARGA(M³)

BOTA-FORA

BOTA-FORA

ATERRO

ATERRO IN LOCO

ATERRO

CAMINHÃO

CAMINHÃO

CAMINHÃO

CORTE

CORTE

CORTE

UNIDADE

UNIDADE

UNIDADE

ESPALHAMENTO

ESPALHAMENTO

COMPACTAÇÃO

COMPACTAÇÃO

Locação de EquipamentosExecução e serviços de terraplenagem

APELMAT - SELEMAT Março/Abril 201482

Page 83: Revista APELMAT - Ed. 156
Page 84: Revista APELMAT - Ed. 156