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NA LUZ DA VERDADE

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NA LUZ DA VERDADE

Fazemos parte de uma Grande Irmandade que h milhares e milhares de anos luta para garantir que cada ser, cada partcula que faz parte da criao consiga alcanar seu propsito existencial e evolutivo. Neste exato momento csmico renasce com toda sua fora e poder o Esprito da Verdade. O Esprito da Verdade derruba vus e faz renascer a esperana de poder construir um planeta de justia, de paz e de fraternidade. O Chamado Interno fundamentado no despertar das nossas conscincias, na necessidade de mudar, de descobrir, de transformar e de entender a criao est sendo concretizado. A nossa responsabilidade maior e o trabalho de libertao e transmutao acelerado. Devemos nos preparar para um Grande Encontro! Est sendo proclamada a libertao do Planeta Terra, consolidando e garantindo o direito a cada homem e a cada mulher de conhecer as Leis da Vida. Que o Esprito da Verdade nos acompanhe durante toda esta trajetria.

Apometria Quntica III Florianpolis 2010

NA LUZ DA VERDADE Ano I. N 1 DEZ /2011 Publicao da EDITORA KAALASH. Av. Pequeno Prncipe N 971 SL /10 Florianpolis SC CEP: 88063000 www.apometriaquantica.com.br/editorakaalash Editor Responsvel: Carina Greco Arte da capa: Carina Greco Diagramao: Carina Greco e Arminda de Ftima Correia Reviso: Arminda de Ftima Correia Impresso: Post Mix ANO I responsabilidade do Editor Responsvel. As imagens utilizadas so de exclusivaDEZ 2011

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NA LUZ DA VERDADE

Arminda de Ftima Correia

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apometriabr um Egrupo que existe h um pouco mais de um ano e tem como objetivo a partir de meditaes realizadas toda semana ...impreterivelmente..., nos aprofundarmos no trabalho da Apometria Quntica, principalmente em ns mesmos, para que a partir desse aprofundamento possamos estar mais aptos a podermos realizar o que chamamos de trabalho Planetrio.Com meditaes sugeridas a cada semana, tambm vamos nos familiarizando com esse Universo mais sutil, que no nosso dia a dia nos escapa da ateno e percepo. Atravs da troca entre os integrantes do Egrupo apometriabr, pelos depoimentos e vivncias ali descritos, vamos percebendo que o que vimos e sentimos, tambm foi visto e sentindo por vrios dos outros integrantes, mesmo estando cada um de ns em locais distantes uns dos outros, pois esse Egrupo possui pessoas de vrios estados do Brasil e at de outros pases. E isto de certa forma, torna o que possa parecer fantstico, num outro nvel de realidade existente sim, mas ainda pouco percebido por nossos sentidos mais comuns. Todo esse trabalho embasado em conhecimento e embasa conhecimento. Nada mistificado ou mistificvel. Trazemos conhecimentos a partir dessas vivncias e vamos buscar conhecimento j existente partir delas. Mas o principal motivo desse trabalho o trabalhar-se individualmente, para que de alguma forma possamos nos qualificar para desenvolvermos esse grande e belo trabalho de Resgate. O Universo o horizonte!!!!!

Cleozy [email protected]

Compartilho com todos, uma experincia que tive hoje. (01/11/2011), por volta das 22h. Nos ltimos dias, eu estava me sentindo desanimada e at mesmo descrente do amor, da espiritualidade, da Apometria e da Cura Quntica. Nesse meu momento descrente dessas energias, pedi a DEUS (a Fonte que Tudo ), para dar-me uma prova de que realmente tudo o que estudamos era fato real e no uma fantasia. E recebi essa prova. Hoje, (01/11/11) ao entrar na internet para ver os e-mails, uma amiga chamou-me no Facebook, dizendo precisar muito de mim. Comeamos a conversar e ela contou-me alguns fatos ocorridos, que a estavam levando ao dio, alterao de presso e palpitaes. Disse-me que passou to mal que parecia que ia enfartar. Como ela tem algum conhecimento, argumentei sobre os elementais que se criam atravs desses sentimentos negativos, (lembrei muito dos cursos e das palavras da Carina): as formas pensamento. Tive a intuio de aplicar Apometria Quntica nela e solicitei que respirasse profundamente umas trs vezes, mas no falei 4 ANO I DEZ 2011

NA LUZ DA VERDADE nada, apenas pedi que respirasse para poder acalmar-se. Mentalmente ativei todas as mandalas da Apometria Quntica, (confesso que no decorei todas elas e suas funes), mas pensei comigo: se esto ativadas em mim, o mais importante mentaliz-las. Ativei os comandos (do meu jeito), peguei minha espada (a etrica, por que eu estava com o laptop sobre o colo e a espada fsica estava guardada em outro cmodo, alm disso, eu nem poderia utiliz-la naquele momento, pois eu no estava fisicamente com a minha amiga). Imaginei-me ao lado dela, e ao mesmo tempo em que e a envolvia na LUZ Rosa, seccionava com a espada todo pensamento negativo, toda raiva, dio, pensamentos deletrios, enfim imaginava cortando tudo de ruim em sua volta. Vi no cardaco dela uma nuvem cinza e procurei jogar mais luz rosa no cardaco (isso de ver eu tenho muito freqentemente). A, veio a prova solicitada. Sem que eu houvesse comentado alguma coisa a respeito do que eu estava fazendo (Apometria Quntica), ela indagou: - O que voc est fazendo? Vi uma espiral rosa entrar aqui, parecia um mini furaco, entrou direto no meu corao e saiu cinza?. Eu disse: - Apenas respire, depois te falo. Continuei cortando com a espada e jogando luz rosa nela, que me falou: - Minha aura est ficando cor-de-rosa. Continuei mentalizando e escrevi: - Apenas receba, inspire inspire - Tem uma espiral rodando em volta de mim estou sentindo um alvio! Tem uma forma de corpo perto de mim, voc? Senti que era o momento de desconectar, fechei os escudos, pedi que o Raio Rosa ficasse com ela, e agradeci: Obrigada, Fonte que Tudo . E tudo isso mentalmente. Como ela pediu ajuda, senti intuitivamente que precisava ser feito isso e s depois que desconectei que informei a ela que lhe apliquei a Apometria Quntica. Esclareo, outra vez, que eu no havia contado anteriormente a ela que tinha feito o curso com a Carina, e nem contei que estava enviando energias de paz, amor e nem aplicando a Apometria Quntica, naquele momento. Mesmo passado j uma meia hora, ela continuou dizendo que s conseguia ver a nuvem rosa em volta dela, mas que estava se sentindo muito leve e feliz e que estava at envergonhada de ter cado na cilada das trevas. Amigos creio que esta foi uma prova muito forte pra mim, pois eu andava meio descrente, desanimada (as energias desalinhadas andaram me pegando, por imprevidncia minha, claro!). Mas depois desse recente acontecimento, estou muito feliz e agradeo a toda hierarquia de Luz, em todos os quadrantes, que pela sapincia e amor infindo da Fonte Que Tudo , nos proporcionam essas benesses e Carina pelos conhecimentos repassados.

Relatos de ATENDIMENTO: O cachorro de uma amiga estava com a prstata inflamada, estava com 6 cm de dimetro. Foi feita uma operao fludica, com Eteriatria, e foi clonada uma nova prstata. Passada uma semana o Veterinrio constatou que a prstata estava desinflamada e media 1,8 cm de dimetro. LAIS MARTINS email: [email protected] Rio de Janeiro

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NA LUZ DA VERDADE

POR ADRIANA KOPPER

m junho de 2010 fui diagnosticada com cncer de mama. Nos primeiros dias a mente da gente pra. Parece que desligaram algo dentro da mente e se torna impossvel raciocinar. Acho que unnime entre os pacientes, que este o pior momento. Quando o mdico diz: Voc tem cncer. Quando a mente volta a funcionar, aps este estado de choque absoluto, comea a vir a sensao de morte. Tipo: Estou morta, O que vai ser do meu filho?, como vai ficar minha famlia sem mim?, minhas coisas, e por a vai. O que me levou a observar o mais absoluto apego a este mundo material em que vivemos neste momento, e a falta de f que temos, j que sabemos que tudo exatamente como tem que ser. Aps a recuperao de duas cirurgias, comeou o tratamento, com a quimioterapia. E aps a primeira aplicao a sensao de morte voltou, s que de uma forma um pouco diferente, porque ela estava no corpo fsico, j que os quimioterpicos matam as clulas de crescimento rpido, como as do cncer, mas tambm muitas outras, que no so cancergenas. E a sensao de que voc est morrendo mesmo. Est sendo desligada. Sem energia vital. Numa situao como essa aquilo que entendemos por vida, pra. Voc no pode fazer mais o que fazia antes, porque a nica coisa que importa se tratar. Mais uma vez desapego. Vem mente coisas do tipo. E o meu projeto que estava tocando?, E meus clientes que continuam ligando, solicitando uma hora para atendimento?, E o dentista que tinha marcado?... Mas nada importa naquele momento. Voc tem que viver literalmente o aqui e o agora, um dia de cada vez. O medo uma constante. Mas percebi pela convivncia com pessoas que estavam em

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situaes muito parecidas com a minha, de todas as idades, gnero, classes sociais, cores, raas, etc., que apesar do tratamento ser muito doloroso em todos os sentidos, quando a percepo de tudo tem um olhar de aceitao de que tudo parte da vida, as dores se tornam mais suaves, e esse entendimento me deu Alegria de viver, mesmo naquele momento to difcil. Interessante foi conhecer as pessoas por outra tica. Voc descobre que pessoas que pensava serem suas amigas, no eram to amigas assim. Pessoas que pareciam distantes se tornam muito solidrias e fazem coisas que surpreendem. E isso contribui mais uma vez para a compreenso. Um dos maiores apoios que recebi neste momento, foi de uma pessoa com a qual aprendi muito nestes dois ltimos anos. No s em termos tcnicos, mas como Ser de Amor. Desde o dia em que suspeitei estar com cncer, iniciei um forte autotratamento de Apometria Quntica e Eteriatria. Preparei todas as equipes da Terra que iriam me atender, desde a pessoa que limpa o hospital at os mdicos que passariam por mim. Fui encontrar com Carina Greco, durante um de seus cursos em Porto Alegre, que me fez um atendimento, preparando-me para tudo que eu ia passar. Ela conversou com Lucila Palacio, uma das terapeutas de Apometria Quntica, de Porto Alegre, que se disps de corao, a tomar conta de mim, durante o tratamento, com todo o amor. Principalmente durante a quimioterapia. Pode imaginar o quanto isso foi importante para mim naquele momento? Talvez no, porque imensurvel. Cada paciente ganha um manual, contendo todos os efeitos e sintomas ps-qumio. Eu o li uma nica vez, fechei e guardei. E pensei: no vou ter nada dessas coisas. E toda vez que ia para uma aplicao, usava os smbolos da Eteriatria e Apometria Quntica nos frascos do remdio. 6

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NA LUZ DA VERDADE Colocava cores no remdio e imaginava ele entrando e agindo apenas na cura e transmutao das clulas que estavam em desequilbrio. Estacionei uma nave da Santa Esmeralda sobre o hospital em tempo integral. Dei um trabalho pros caras, porque pedi a eles que aproveitssemos para tratar a todos que estariam no complexo hospitalar da Santa Casa de Porto Alegre, j que estariam por l mesmo. No preciso dizer que no senti nem 10% dos sintomas que so sentidos pela maioria esmagadora de pacientes. No tive depresso, que tambm bem comum. Durante as 35 aplicaes de radioterapia, ia para o hospital ouvindo um programa engraado de uma rdio e chegava ao hospital sempre sorrindo. As pessoas que se aproximavam de mim eram quase sempre com este mesmo humor. No hospital as equipes trabalhavam muito o medo, que d para sentir no ar. Medo da dor, da morte do desconhecido, de no se curar, de sofrer. E no s por parte dos pacientes. No digo que no sofri, mas uma das coisas que ficaram claras para mim, foi que no precisamos mais sofrer. Podemos escolher passar pelas situaes de uma forma mais amena, quando temos clareza de que temos o poder sobre nossa maneira de perceber a vida. Vamos passar pelo que temos que passar nesta vida, e nos foi dado esse poder maravilhoso de decidir como vamos passar. Chorando ou sorrindo. Durante todo o tempo pedi somente que tudo o que eu tivesse que passar, fosse com o mais puro amor. No peo a cura. Peo o aprendizado e o entendimento para que possa cumprir o que vim fazer aqui neste momento. A cura vir se assim tiver que ser. A Apometria Quntica foi com certeza uma das principais ferramentas para todo esse meu entendimento. Continuo contando com os companheiros da Apometria Quntica da equipe do Projeto Amanhecer, que encontro s quartas-feiras no Hospital Universitrio de Florianpolis, e a Apometria Quntica se tornou parte integrante do meu dia a dia. Por isso sou muito grata a todos e principalmente Carina e Niamara que coordenam este lindo trabalho de amor ao prximo.

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NA LUZ DA VERDADE

Apometria Quntica vem sendo usada como uma excepcional ferramenta no tratamento de pessoas que tem dificuldade de regredirem por ocasio que esto sendo tratadas pelo mtodo da psicoterapia reencarnacionista ou regresso teraputica. Estas pessoas vm em busca de ajuda, pois precisam lidar com caractersticas pessoais que afetam a si mesmas tais como: a timidez, a mgoa, o medo, a tristeza, a solido, a baixa autoestima; outras precisam libertar-se da raiva, que faz mal a si e a outros; h aquelas que desejam transmutar seus medos, ansiedades, fobias, pnico, as dificuldades de relacionamento e desequilbrios emocionais de forma geral, muitas delas no encontraram solues nos consultrios dos psiquiatras ou psiclogos, no por deficincia destes, mas sim pelo fato das causas destes incmodos, no estarem nesta vida, mas sim nas anteriores. Normalmente a Apometria Quntica utilizada em pessoas controladoras ou materialistas, que tm medo de perder o controle da situao, medo muitas das vezes, de saber o que podem ter feito ou sido no passado. Atravs da Apometria Quntica abrimos a linha do tempo pedindo a ajuda ao Comando Temporal, Conselho Evolutivo e as Equipes de Resgates dos Comandos Estelares alm dos guias, protetores e mentores da pessoa, com o intuito de limpar, transmutar e desprogramar toda e qualquer carga negativada, seja ela proveniente de personalidades do passado (auto-obsesso), obsessores, magias, implantes, ou situaes em que a pessoa esta sintonizada no momento da morte, normalmente mortes trgicas e traumticas. A Apometria Quntica e Psicoterapia Reencarnacionista so duas tcnicas trazidas pela Espiritualidade Maior, ou seja, pelas Conscincias Criadoras deste Universo com o intuito de se tornarem instrumentos cirrgicos nesta grande operao Csmica, objetivando mostrar Humanidade que o caminho existente trabalharmos pela nossa Reforma ntima atravs do entendimento que todos somos Irmos, filhos do mesmo Pai e que temos como objetivo maior a Fraternidade Universal e o Amor ao prximo o verdadeiro Amor Incondicional.

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MARCIO ARAUJO

CBPR - Centro Brasileira de Psicoterapia Reencarnacionista. WWW.cbprrj.com.br

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NA LUZ DA VERDADE

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odo o ser humano, em algum momento de sua vida, teve pensamentos que acreditou no serem seus, de uma forma bastante simples, dividiram-se estes pensamentos em dois grupos: quando fomentam a discrdia, vem do mal; e quando fomentam a concrdia, vem do bem. Em relao a estas duas figuras: o bem e o mal, utilizamos diversos nomes diferentes para posicion-las em nosso contexto de vida, trafegando de deus ao diabo, passando pelo caminho em todas as suas hordas de anjos, querubins, mestres, santos, demnios, seres malficos e fantasmas vorazes. Historicamente, a sociedade em todas as suas formas, sempre teve uma aceitao maior da natureza mstica do que a humana; assim mais simples aceitar como uma interveno malfica superior postura de pessoas que quebram os paradigmas impostos pela sociedade, como o comportamento aceitvel. Nossa histria, enquanto sociedade organizada (tem aproximadamente 10.000 anos) moderna se pensarmos que estamos neste espao, que chamamos de Terra, h aproximadamente 150.000 anos, com a mesma aparncia e capacidade intelectual que temos hoje sentados atrs de nosso computador, visitando o mundo pela internet. Enquanto sociedade, infelizmente nos apegamos mais as aes de discrdia e os pensamentos motivados e realizados por esta fora. Se contarmos somente os 2000 anos a partir do nascimento de Cristo, tivemos guerras entre militares com grandes baixas entre civis (casualidades), em aproximadamente 1.500 destes anos. Se contarmos as revolues (guerras internas), no houve nem um ano desta histria sem uma guerra acontecendo! S nestes 2.000 anos, mais de 130 milhes de seres humanos morreram vitimas de uma guerra, sendo que deste grupo, aproximadamente 100 milhes eram civis sem armas ou treinamento militar, isso significa que as aes de discrdia nos ltimos 2.000 anos, mataram em mdia 50.000 pessoas por ano ou 137 por dia! As aes de discrdia para o bem da sociedade so justificveis para quem as pratica, os colonizadores do Novo Mundo americano exterminaram cerca de 3.000.000 de nativos no territrio que hoje chamamos de USA e Canad, entre 1606 e 1890, ou seja, em 284 anos a limpeza tnica realizada matou em torno de 29 ndios por dia; se somarmos a este nmero os nativos exterminados por espanhis e portugueses do Mxico ao Brasil, temos mais 4.500.000 de vitimas. 7.500.000 de pessoas massacradas e a principal justificativa era a ausncia de alma destes indgenas e sua concrdia perante a elite religiosa dominante na Europa. um paradoxo: quanto mais caminhamos, enquanto sociedade para o futuro, mais influenciados e treinados para a discrdia somos... Palavras como Individualismo, medo, ira, luxria, gula, stress, violncia, descaso e tristeza so mais atuantes em nossa vida, do que o seu contrrio, esta realidade sempre acompanhou a nossa histria. Mas devemos nos sentir potentes perante esta realidade! Ao reconhecer o que somos individualmente, em contra partida ao que tememos ser socialmente, criamos uma conscincia que vai ser a voz dentro de nossos pensamentos. um ensinamento simples: s perdemos o medo de nadar quando estamos dentro da gua aprendendo a boiar. A voz que habita meus pensamentos, um dia de madrugada me acordou e fez uma pergunta: - Porque voc tem medo de perder o controle? 9 ANO I DEZ 2011

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NA LUZ DA VERDADE Acreditei que era um sonho, virei para o lado e resolvi tentar dormir mais um pouco... Em menos de 60 segundos senti um cutuco em meu brao e a pergunta: - Eiiiii!!!! Porque voc tem medo de perder o controle? Confesso que a situao comeava a tirar a minha vontade de dormir e eram s 03h30m ! Resolvi fazer o que me parecia mais sensato naquele momento, responder pergunta e voltar a dormir... Mal sabia que a resposta iria continuar por horas, dias e anos, como um dilogo entre a minha latente discrdia e a esquecida concrdia que ainda habitava o meu ser. Destes dias e noites passados, conversando dentro da minha cabea, cheguei a poucas concluses, mas guardei um guia que me permitiu escrever sobre isso. E a lio que nunca esqueci: Devemos sentir, antes de analisar. O instante da revelao: A concrdia individual, incomensurvel, incondicional e tnue, habita o centro eltrico que movimenta o corpo. Nunca estamos ss. Somos animais com necessidade de convivncia em grupo, a estrutura social que vivemos se alimenta do grupo, somos uma unidade ao trabalhar, ao praticar esportes; e na convivncia social, criamos a unanimidade e as decises grupais para podermos conviver com nossas limitaes, assim evitamos ter que estar face a face conosco. Esta realidade dificultou e muito para eu aceitar o instante de revelao. A compreenso transcendental dos pensamentos de concrdia acontece medida que nos programamos para entender o fluxo da vida em grupo, e com isso manter nossa unidade e seus preceitos intactos. Somos uma mquina csmica programada para ser inundada por energias e com isso irradiar felicidade, a semente dos pensamentos de concrdia. Passamos uma grande parte de nosso dia sem notar este fluxo energtico, ou confundimos seus sinais fsicos com manifestaes do relacionamento com o grupo. A energia quando nos atravessa neutra, a compreenso que geramos deste evento que pode gerar diversos estados de nimo positivos ou negativos. Existem 5 exerccios importantes a se praticar para rumarmos concrdia, eles so simples e explicados abaixo. O primeiro exerccio que devemos praticar o sentir energtico individual, e para isso vamos comear conhecendo as fases de aquisio de energia. ENTRADA acontece durante todo o tempo, como uma nuvem de perfume que se espalha por todo o nosso corpo quando pressionamos sua vlvula, seu principal acesso a nuca, costas das mos e peito dos ps (onde existem em alegorias religiosas as marcas das chagas de Cristo). Existem sensaes comuns que se manifestam quando a ENTRADA esta acontecendo, j impressa como uma matriz contaminada pela egrgora do grupo, que so: dormncia e peso na nuca; ps doloridos no calcanhar (pontadas); dedos pesados como se no quisssemos, ou pudssemos andar levantando o p; sensao que nossos dedos de onde esto um sobre os outros e no os sentimos retos; punhos com a sensao de estarem esticando os dedos e sentimos resistncia ao fechar a mo; sensao de sensibilidade ao toque com as mos (superexposio ttil); calafrios generalizados. FLUXO o caminho das energias dentro de nosso corpo fsico segue um movimento constante descendente a partir de seu ponto de entrada. As ondas energticas so similares ao movimento das ondas do mar e sempre quebram ao encontrarem a terra onde nossos ps esto presos pela fora gravitacional e ali se espalham como uma onda circular em todas as direes e com um pequeno refluxo que reabsorvido pelo nosso corpo, de acordo com a velocidade e volume deste refluxo. LIBERAO quando o fluxo habitual, no sentimos a liberao da energia, pois ela uma atividade normal de nosso dia a dia. Sensaes nascem da existncia de um refluxo excessivo. Mantendo nosso exemplo das ondas: quanto mais ondas quebram na praia, maior a volta de gua para o mar, que vai neste movimento desfigurando as ondas seguintes. A liberao se torna excessiva e quebra o fluxo natural quando estamos expostos demais e sensibilizados em funo desta exposio (que pode ser emocional, fsica, instintiva). Normalmente os sinais fsicos do refluxo so interpretados pela nossa estrutura psicolgica mais do que a fsica: insnia, irritao, sensao de perda vaga, sensao de no pertencer, baixa autoestima. Entender o fluir energtico individual, aceitar que s estamos sensveis a ele quando alguma situao esta alterando sua estrutura, e isso o principal mecanismo de defesa que a unidade primordial conseguiu arraigar em nossa memria gentica: sentir um alerta de invaso do meio em nosso processo de individuao. 10 ANO I DEZ 2011

NA LUZ DA VERDADE O segundo exerccio que devemos praticar o aceitar do fluxo. Imaginemos a vida como um poema! S hoje diga bom dia, Faa o dia nascer bonito. Iluminado com o seu sol. Cada passo Cada momento Cada caminho Cada carinho. Esteja no alcance de seus raios, longe das sombras. Mas faa s hoje. Sem pensar no amanha. Porque quando o amanha for hoje, Ento para o comeo voc volta novamente. E veremos que aceitar o fluxo estar sintonizado com a gua e no com o rio, a prtica diligente do deixar fluir que nos ajuda a sermos livres de qualquer amarra e mantermos assim, uma relao saudvel com o todo que nos cerca. A relao que mantemos com nossas cercanias deve sempre ser precipitada pelo ritmo de nossa respirao e para isso vamos praticar uma pequena mentalizao quando acordamos, ela combina a respirao com a fala e assim nos ajuda h comear o dia em alerta: ......Quando voc puxar o ar para o pulmo verbalize (falando ao puxar o ar para dentro): - Mudar os meus padres. (Mantenha o seu corpo com a quantidade de ar que voc puxou para dentro ao falar). E solte o ar verbalizando: - Pacincia, compaixo, compreenso, esforo, sabedoria, relaxamento, generosidade e sentido. Tente agora manter seu corpo sem ar por 2 segundos (conte 1001/1002) e ento repita a frase e o puxar de ar verbalizando continuamente. Atravs desta pequena meditao estamos praticando o ato de reprogramar nosso crebro, mudando o perfil das informaes que subconscientemente enviamos para o nosso corpo quando somos estimulados externamente. O subconsciente se modifica com trabalho continuo e refrao informativa consciente*, somos animais altamente maleveis. Esta pequena mentalizao, se praticada diariamente em qualquer horrio do dia, por um perodo de 5 minutos, ajuda nossas mudanas internas. E voc deve estar se perguntando: por qu? 1o Ao falar em mudar os padres, estamos verbalizando uma necessidade que sentimos e que vai explorar em nosso subconsciente o que so estes padres e deixar os arquivos mais expostos reorganizao. 2o As palavras que verbalizamos para soltar o ar, tem cada uma delas um significado positivo, que tende a se arraigar muito mais profundamente em nossa mente, j que somos por natureza: pacficos e positivos (tenha certeza disso voc pacifico e positivo). Cada uma das palavras tem o seu significado e a ordem que as verbalizamos no importante, o que vale o ato de mentalizar e entender. Faa-a de forma relaxada sem se preocupar se na 1a vez faltou uma das palavras... parte do caminho deixar a vida fluir. Agora vamos falar sobre cada uma das palavras: PACINCIA Este um dos maiores alicerces de nossos sentimentos positivos, e devemos praticar sempre que possvel. o antdoto do dio e da raiva e nos ajuda a vivenciar boas coisas quando estamos imbudos de seu esprito. COMPREENSO O ato que nos permite ver e ouvir o outro com iseno e de esprito aberto. COMPAIXO O sentimento que nos motiva a estarmos presentes altruisticamente para o outro, quando ele necessitar, e faz com que entendamos o que podemos dar ao outro. ESFORO Combate preguia nos mantm alerta e dia a dia alarga nossas possibilidades em todos os campos que queiramos nos envolver. Com esforo geramos a capacidade de sempre fazer o melhor. SABEDORIA Estudar gera conhecimento. Ao aplicar este conhecimento a praticado na vida, geramos Sabedoria, quanto mais aprendemos com a prtica, mais ferramentas temo, para ajudar aos outros e a ns. A pessoa sbia aumenta seu entendimento e tem a capacidade de perceber de forma mais profunda os seus sentimentos e o caminho que pode seguir, distingue os diferentes estados em que se encontra e tem alicerce para crescer. RELAXAMENTO A atitude de manter tudo sempre em frias, tranqilo, o combustvel da descoberta, do discernimento e do distanciamento. Permite ver o todo sem se perder nas partes, mantm nossa vida aberta a experimentar o novo. Uma frase emblemtica do relaxamento que a beleza est em ver a casa como um todo harmnico, no conjunto da obra, e no em cada detalhe ou curva, quadro pendurado, ou louas. GENEROSIDADE O caminho natural da doao e do bem estar, do ser presente a quem necessita, sendo pr-ativo em relao ao mundo que nos cerca (e que voc). SENTIDO Para a grande maioria dos seres humanos que sentem algum tipo de vazio, o combustvel dos sentimentos negativos e apreenso, a falta de uma viso, um sentido em suas vidas. Algo maior, emprico, imensurvel, motivador, inspirador e principalmente alcanvel.

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NA LUZ DA VERDADE Portanto, mentalizar esta capacidade cria a perspectiva de nossos arquivos juntarem informaes fragmentadas e traz-las para frente de sua mente e pouco a pouco se transformarem em um objetivo, algum dia no futuro. Esta meditao trabalha em paralelo com a respirao. Se voc notar a frase que falada para soltar o ar, maior que a frase para trazer o ar aos pulmes. Este pequeno exerccio aumenta nossa capacidade pulmonar atravs da renovao de ar amplificada em nosso corpo. Lembre-se que nosso corpo se alimenta de oxignio e expele gs carbnico, assim de forma simples, estamos ajudando nosso corpo a viver melhor e renovando de forma bem natural o ar que nosso sangue carrega para nos alimentar....... O terceiro exerccio que devemos praticar o estar em grupo, ou seja, aceitar a necessidade de sua presena, sem perder a individualidade necessria, para que sua vida seja regida pelo 1 instante de revelao. Determinados estados mentais temporrios escurecem a mente e se manifestam como o sofrimento em trs instncias distintas: a mente, o corpo e a ao. Este estado de abertura ao entorpecimento, daquilo que no somos, latente em cada um dos seres humanos, sua raiz est na ausncia de alinhamento entre corpo e mente em harmonia, nasce quando deixamos que nossa mente vague em direo a algo que nos chame a ateno e se agarre quilo, gerando sensaes sem motivo real em nosso corpo fsico. Um grande exemplo desta dinmica so os atentados terroristas de 11 de setembro que levaram vrias mentes do mundo, a vagar pelo arqutipo materializado do mal, naquele instante: Osama Bin Laden, e assistimos uma sucesso de revolues, mortes, atentados, governos e caadas que nos oprimiram o dia e as perspectivas de futuro, mesmo estando a mais de 2.000 km de distncia e sem ter nenhuma ligao direta com os fatos acontecidos e sucessivos. Nossas trs instncias distintas se apegaram a: Mente terror, medo, revolta, curiosidade mrbida. Corpo insnia, excitao, endurecimento da musculatura, restrio de movimentos. Ao compartilhamento da dor e sofrimento alheio atravs da participao coletiva em uma egrgora de perspectivas sombrias sem reao (a violncia gerando a violncia) e fomentadas em discrdia. Exercitar a nossa individualidade no grupo aceitar o nosso papel sem perder a perspectiva daquilo que somos realmente: Indivduos separados do todo primordial. Para entendermos aquilo que somos, importante primeiro eliminarmos algumas certezas que guiam alguns de nossos objetivos: A crena de que nossa individualidade nos torna solitrios; dvidas e incertezas sobre aquilo que aprendemos e internalizamos; apego a rituais e ritos coletivos; desejos puramente carnais; m vontade; luxria em relao posse material; orgulho do que criamos e achamos ser; arrogncia em relao ao que os outros so; A eliminao destas crenas como domar um cavalo selvagem, s vezes pensamos que ele j esta dcil e camos quando tentamos montar. Por isso devemos criar uma biblioteca de informaes sobre o nosso pretenso eu, catalogada respondendo em situaes diferentes as mesmas perguntas: Quem sou eu? Qual o meu propsito de vida? Onde minha vida mais plena? Qual a minha razo de ser? Como sei que estou sentindo? Quais os sentimentos que mais gosto de sentir? Qual o dom nico que eu trago ao mundo? O que desejo Criar? O que h de tentador para mim nas coisas que quero? Com o tempo, ao ler nossas respostas, vamos enxergar o quo instvel somos normalmente e como nossas certezas so externas em relao paz central de nosso interior, isso vai reforar nossa inteno de estarmos livres dos caminhos que embrutecem mente individual e nos arremessa falsa segurana do coletivo, em contra partida a nossa participao expressiva naquilo que deve ser coletivo. O quarto exerccio que devemos praticar aceitar o que no podemos ver como real, independente das medidas que nos impem como cincia. A religio um caminho que nos apresenta o real sem necessidade de comprovao cientfica de sua realidade, aqueles que refutam a existncia de Deus e nunca chegaram a concluses cientficas sobre como tudo comeou, reforam a idia expressa em uma religio. Para as pessoas religiosas o aceitar o que no vemos como real uma prtica diligente e diria e mais simples do que os que no professam uma religio, se voc tem dificuldades em aceitar, sem uma prova visual ou material, ento a sua essncia esta presa discrdia. O exerccio ideal para criar um estado de aceitao a f em seus instintos; quando a sua mente diz no, mas seu corpo inteiro treme em aceitao, talvez seja um sim... quando voc abraa o fsico e releva sua intuio, a no existncia talvez seja um no. 12 ANO I DEZ 2011

NA LUZ DA VERDADE A verdadeira essncia do aceitar o que no vemos relevar, abrir caminho para que outras instncias menos desenvolvidas se preocupem com este fato que em nada vai modificar sua vida ou sua forma conceitual. O primeiro degrau do aceitar viver instantes e fatos, sem querer explicaes, tente um degrau por dia, ano ou milnio. O quinto exerccio que devemos praticar aceitar a nossa fragilidade. Existimos como um corpo durante dcadas e estamos sempre a uma respirao de abandonar esta realidade, a um milissegundo de deixarmos de ser. Mais importante do que evitar o pensamento da no existncia ter sempre real e latente em nosso dia a honra que poder tocar, olhar, nascer a cada instante. Ao abrir os olhos evite sair correndo! Voc j viu uma criana acordando? Este nosso principal exemplo, elas abrem os olhos com calma, alongam todo o corpo se espreguiando, piscam e esfregam os olhos, mexem a boca, esfregam o nariz.... ou seja, sentem todo o seu corpo antes de sair correndo por ai... Seja mais criana na hora que abrir os olhos! Depois antes de se levantar cumprimente o seu mundo, diga bom dia vida, ao seu quarto, a sua janela, esposa, cachorro, urso de pelcia (Ou quem estiver por perto), voc religioso? Se for, cumprimenta o seu Deus, permita que independente de como voc dormiu, esteja praticando algo positivo no momento que acorda.... significa que estamos dando a chance de comear com o pensamento positivo! Voc no religioso, apenas sorria prolongadamente e veja como bom este exerccio. Lembre-se apenas de ser diligente com seus 5 exerccios! Viver o tempo inteiro dentro da concrdia uma metfora similar ao Nirvana, ao caminho do meio, iluminao, ao xtase do caminho. Ela nos permite estarmos presentes em cada instante e com isso criar uma histria de vida pungente, sem atributos que nos prendam quilo que s existe impulsionado pelo nosso medo ancestral. A conquista da concrdia acontece a cada prtica, ao fazermos um exerccio e vivermos o nosso dia, ele se arraiga a nossa experincia, transformando-se em Sabedoria quando confrontado com a vida em nosso crculo e o que vemos a nossa volta. Esta Sabedoria cresce e se firma em nosso ser a cada vez que praticamos. Simples, constante e duradoura. Meu corao deseja que a paz desta mensagem possa penetrar o vu de sua existncia.

PROF SANDRA MARA

m 2005 desativei a salinha de visitas e a TV da minha casa para fazer o Espao de Acolhimento Shandali. No ano seguinte ramos trs pessoas fazendo Apometria, com incorporao nos moldes tradicionais dos centros espritas, mas j ensaiando a aplicao das ferramentas da Apometria Quntica. Hoje, somos nove apmetras qunticos. Ao longo desses poucos anos, nossa atuao foi se modificando sensivelmente, a cada reciclagem, somada a estudos complementares. Agora trabalhamos apenas com sintonizao mental, mas desde o comeo trabalhamos amparados pela pesquisa 13 ANO I DEZ 2011

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NA LUZ DA VERDADE cientificamente da queixa e visualizao da anatomia para ter uma noo bsica, simplificada, para ampliar nossa viso leiga do que est sendo tratado, quer na rea fsica ou psicolgica. rotina organizar frmulas apomtricas conforme pesquisa cientfica e no apenas baseada em nossos achismos, nossos conceitos ou nas holografias que se apresentam. Recentemente, tivemos quatro casos crticos: fratura exposta com rompimento de tendo, lcera hemorrgica e AVC, cncer de mama, moa de 20 anos, depresso ps-parto e pneumonia dupla gravssima. Frmulas bem objetivas, seguindo os procedimentos atuais da Apometria Planetria para o grupo trabalhar em casa. O paciente com AVC faleceu, adaptamos a frmula e continuamos o tratamento por sete dias. Estamos buscando nos adequar objetividade, foco dos procedimentos atuais. No momento estamos passando por profunda reforma ntima como pessoas e enquanto grupo. Estamos ocupando bastante tempo para cuidar de nossas queixas. Paralelamente, percebemos que preciso reformular os trabalhos apomtricos. Estamos na fase de releitura das apostilas e anotaes dos cursos de Apometria Quntica. Retomamos o estudo da proposta e da tcnica, com olhar diferenciado, com viso ampliada: do ponto de enxergar o Universo sobre o sentido do projeto Resgate Planetrio, como profissionais holsticos mais conscientes das responsabilidades. GrupoShandali/Joinville, SC

pedido de nossa Mestra Carina devo escrever um artigo sobre o nosso grupo de estudo de Apometria Quntica GEAQ Mas sinceramente, no acho que tenho muita coisa pra dizer a no ser em primeira mo contar a histria do grupo. Aps fazer o curso de Apometria I, chegamos ao HU (Hospital Universitrio) para o estgio e manifestamos o desejo de formar um grupo de estudo. O grupo se formou sem o menor esforo. ANA ELISA, ANA RITA, GILVANA, LUCIA, MANON, SILVANA E ZILDA (eu). Comeamos nas quintas feiras em minha casa, passamos para o Projeto Amanhecer nas teras e estamos l at hoje. Temos a impresso de que este grupo j estava formatado em alguma dimenso, s foi baixar. Temos uma sincronicidade de idias e ideais muito interessantes. Disposio e alegria so o que nunca nos falta. Comeamos a estudar exaustivamente todas as apostilas e mandalas da Apometria Quntica e suas aplicaes, fizemos ento diversas experincias conosco, abrimos corpos, entramos em vidas paralelas, e sempre nos surpreendemos com os resultados. 14 ANO I DEZ 2011

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NA LUZ DA VERDADE Cada uma de ns tem a liberdade de indicar pacientes com diagnsticos interessantes. Os quais trabalhamos, estudamos e discutimos as aplicaes dos comandos teraputicos, e descobrimos que podemos entrar em todas as estrias que o paciente nos apresenta. Sendo a parte mais importante a LIMPEZA do ambiente, dos corpos, dissolvendo elementais, retirando implantes. Em seguida aparecem as causas propriamente relacionadas com o problema, o qual investigado por ns e montamos um esquema para chegarmos ao processo de cura. Experincias aparecem sempre e so as mais inusitadas possveis Recebemos instrues das equipes, orientaes de como proceder em determinados processos, tais como: limpar ambientes contaminados com bases de magos, e mesmo de seres intergalcticos. Foram-nos mostrados aparelhos para tratamentos, e nos foram apresentadas tcnicas cirrgicas. O que nos tem obrigado a estudar anatomia, fisiologia, tudo sobre chakras, sistema glandular, etc. Devido a entranas nas vidas passadas temos que andar tambm pelos caminhos da histria. Agora estamos em estudos sobre o sistema neurolgico e DNA. O interessante que as nossas cobaias (pacientes) sempre nos trazem assuntos novos que nos obriga a investigar mais profundamente os assuntos. Vale a pena acrescentar que na maioria das vezes ns somos nossas prprias cobaias. Regularmente fazemos relatrios de todos os trabalhos. Notamos que por si s o trabalho do grupo toma rumos acelerados nos obrigando ao crescimento e ao aprendizado, e isso nos deixa gratificadas. ZILDA PEREIRA BISSOLI [email protected]

PROF. FLVIO GIROL

Quando a Carina me convidou a participar do evento como palestrante, me veio uma natural ansiedade pelo ineditismo do Congresso e pelo perfil dos participantes, sendo assim, como deveria me dirigir a este seleto pblico que nos assiste e que nos l neste momento? Bem, assumi o compromisso de falar sobre as relaes do ambiente onde vivemos de nossas relaes (famlia, trabalho, etc.) no mbito fsico, psquico e espiritual, estes dois ltimos que so delicados, pelo simples fato de que ambos esto atrelados a conceitos religiosos, dogmticos, paradigmas e preconceitos; vou chamar este ambiente de ficcionado, pois parafraseando um velho amigo e companheiro de jornada: ... a verdade mais assustadora que a fico... e ai me veio a idia de discutir com vocs alguns aspectos fundamentais de nossa existncia e experincias planetria. claro que voc tem noo destas condies se no as tm pelo menos j refletiu sobre este tema, comigo no foi diferente! Sou de formao Crist; cresci ouvindo de minha av, atravs de suas histrias, coisas do tipo: pecado, deus castiga certas coisas so imutveis, morremos uma nica vez... a lista grande ( ah! guardo um amor profundo pelas minhas avs); num dado momento comeo a me inquietar com estas questes, pois a razo de minha existncia estava colocada em cheque (... e cheque mate) que coisa esquisita!! Ai veio a seguinte pergunta: se assim qual , afinal, a razo de nossa existncia ? Comecemos daqui! 15 ANO I DEZ 2011

NA LUZ DA VERDADE Segui meu caminho de forma independente, lendo, experimentando, vivenciando, me metendo nas mais diversas enrascadas levando paulada nas costas o tempo todo de todos os lados e sem ter com quem reclamar e to pouco compartilhar, conheci o Espiritismo, Hindusmo, Candombl, Umbanda, s para citar os mais conhecidos e tudo quanto mais voc imaginar, todas, absolutamente todas, me colocaram, como caminho de salvao, elevao e felicidade; fidelizar-me a dogmas e segui o que os livros sagrados recomendam, mas se eu no concordasse? Bem ai vinha o castigo divino e descia o faco, pronto, estava eternamente condenado. E a criao ento? No sei como foi para voc leitor(a), mas para mim Deus foi apresentado como sendo do sexo masculino, idoso, cabelos brancos, barbudo, portando uma tnica esvoaante e com um dedo de fazer inveja a qualquer proctologista, foi o criador de tudo e de todos e vive se metendo em nossas vidas como agente interferente este deus a que me refiro foi pintado por Michelangelo no sculo XV e imagine voc esta a imagem e o conceito que vigora ainda hoje no imaginrio de muitos. Depois de uns tempos que o planeta j estava em funcionamento, os homens se proliferando em escala exponencial, guerras por terras, por pode, por ideologias, deus manda seu filho Yeshua Meshiach que nasceu no ventre de Mirian uma jovem solteira que depois veio a se apaixona por um operrio de nome Yosep (Jos) do ramo moveleiro e tambm carpinteiro, que juntos deram suporte a chegada deste grande lder, ai o cara diz uma baita verdade que transcende os tempos: amemo-nos uns aos outros, faamos aos outros, o que queremos que seja feito para ns, respeitemos nossos semelhantes e os reconheamos como verdadeiros irmos se quiser falar com meu Pai (iluminar-se) reconcilia-te com teu irmo, a criao no apenas o que se v, h muitas moradas na casa de meu Pai, se quiser evoluir vai ter que nascer novamente... Diante destas assertivas o cara arruma encrenca com o governo de Roma condenado e crucificado; no decorrer dos tempos o processo no foi revisto e colocam a culpa em nossas costa, na minha e na sua caro(a) leitor(a) eu j disse: no tenho nada com isso, t fora j no chega os problemas que temos em nosso cotidiano temos que carregar mais esta incumbncia, mas recorramos ao pargrafo anterior, em negrito, aquelas sugestes so de um cunho libertador, iluminador, encantador, mas nos recomendam que devemos nos sentir culpados pela crucificao. A equao no fecha. A partir da tirei a minha primeira concluso: ningum me diz o que devo pensar ou sentir, estas so escolhas ntimas e intransferveis, certo e errado um conceito transitrio assim como as verdades terrenas. Nas trs primeiras dcadas de existncia planetria posso dizer que tive uma srie de privilgios hoje tambm, mas para o tema em questo este perodo foi muito importante, pois estava questionando as coisas do esprito os influxos divinos e suas influncias em nossas vidas, ai a Doutrina Esprita nos apresentava a clssica Lei de Causa e Efeito, equivocadamente interpretada como: aqui se faz aqui se paga isto se deu devido a introduo do conceito religioso na doutrina e deixou de enfatizar que no Universo, pelo menos nestas paragens onde esta nossa galxia, h Lei e Ordem, as coisas no acontecem por uma casualidade. Diante de tanta assertiva a confuso j tinha se instalado. Uma tarde estava em casa e recebo o telefonema de meu pai dizendo que deveria ir at ele, pois queria me apresentar um amigo que poderia ajudar-me nestas questes, ao chegar ele disse: - Flavio este meu amigo Mrio, funcionrio da Cmara e tem um Centro Esprita e ao falar sobre suas questes ele quis te conhecer... adiantou. - Valentino no um centro esprita uma Tenda de Umbanda... Estendendo-me a mo, acrescido de um sorriso que guardo na memria at hoje. 16 ANO I DEZ 2011

NA LUZ DA VERDADE Pai Mario de Oxossi assim era conhecido na comunidade, amado por uns, temido por outros, seu poder magstico e o traquejo em lidar com as coisas do esprito eram singulares, convivi com ele durante muitos anos, trabalhando em sua Humilde Tenda como filho, depois como iniciado nos Mistrios Sagrados, coroa feita como Oluk me abriu a possibilidade de aprofundar os estudos e mais que isso, acompanh-lo em quase todas as suas empreitadas quer fosse nos processos de cura, nas desobsesses, nas feituras e desenvolvimento espiritual e medinico e tudo mais que era da exigncia doutrinria, a minha maior incumbncia foi fazer o alvio de coroa no momento de sua passagem, a maior honraria de um Filho de Santo. Pai Mario sempre foi um Grande Mestre. A primeira grande lio que me foi dada que deveria sentir as coisas do esprito, pelo corao, que eu deveria atentar para os textos sagrados e as palavras ali contidas apenas como um guia, um mapa com informaes preliminares sobre o caminho a seguir, da em diante o corao dever te guiar, quando escurecer pare e procure abrigo, no seja incauto, aventuras neste campo somente para os tolos, os sbios e prudentes sempre reavaliaro, a cada passo, se a trajetria esta em ressonncia com o corao Flavinho! Dizia ele: Olorun (Deus) no interfere em nossas vidas criou o Universo com Lei e Ordem, so intransponveis e imutveis se quiser ser feliz, prospero e saudvel siga a Lei. Bem compreend-la o exerccio de seu corao. Acho que fiz progressos!!! Ento contei esta histria para argumentar e compartilhar como voc as minhas experincias sobre os mais diversos processos onde a psique, o esprito e o meio em que vivemos agem sobre a nossa condio existencial, no tenho nenhuma inteno de ser o portador da verdade, apenas vou te mostrar algumas evidncias e voc tira a suas concluses. Vamos l ento falar sobre as diferenas entre processos espirituais e psquicos onde h o envolvimento das geopatias isto : as ocorrncias planetrias onde envolvem o movimento das placas tectnicas (fendas, falhas, fraturas, etc.) e o geomagnetismo, acrescentamos aqui tambm a percolao de gua e a contaminao do solo por resduos orgnicos e gazes txicos, talvez voc ignore o fato que estas ocorrncias perturbem significativamente nosso bem estar. Vou enumerar as bsicas e depois por recorrncia voc vai entender o restante; se estivermos de acordo que voc passou a entender as coisas do Pai pelos olhos da cincia voc se libertou, caso tenha dificuldade de aceitar o que segue, recomendo que abandone os livros sagrados, os gurus, os mestres e siga sozinho por um tempo vai te fazer muito bem!!! Todo fenmeno psquico e espiritual s acontece no mundo fsico e h que se ter uma mente encarnada para manifest-los, as atividades da mente (raciocnio, juzo, meditao, reflexo, cinco sentidos, etc.) sofrem fortes influncias de atividades eltricas, magnticas, gravitacionais e bioqumicas; As atividades eltricas so: o resultado da interao de campos eltricos internos e externos ao nosso corpo capazes de gerar distrbios alucinatrios (visual, auditivo, olfativo, gustativo e ttil), pois assim que nosso sistema nervoso funciona e reage a estmulos. Ao longo de nossas existncias vamos acumulando experincias e armazenamo-las em nosso crebro, de tempos em tempos somos estimulados a resgat-las p.ex. sinto o cheiro do capim limo e da de aveia cozida, a imagem que me vem de minha av preparando o ch e o mingau, maravilhoso!! Ento, neste caso: um estmulo entra pelas narinas ativa os terminais olfativos, uma reao eletro/bioqumica se processa e vai ativar um banco de memria previamente registrada e o sistema nos devolve com uma imagem, neste caso muito legal!! Sacou! O oposto tambm verdadeiro. Nesta linha de pensamento a cincia com seus expoentes na neurocincia descobriu que influxos externos de campos eltricos pulsados com freqncias abaixo dos sons audveis (