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CONTRATO Nº 594655

revista aran fevereiro 2016

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Page 1: revista aran fevereiro 2016

Vendas de automóveis novos

Mercado nacional sobe 16% em janeiroPág. V

Indústria

Gamobar Peugeot começa 2016 com apoio ao Made in Portugal

Pág. IV

CONTRATO Nº 594655

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CONTRATO Nº 594655

Nº 295

• Agrava ISV, IUC e ISP

• ISP nem “esperou” pela entrada em vigor do OE 2016Págs. IV e V

Kia quer vender cinco mil automóveis em Portugal este ano Págs. VI e VII

Pós-venda

Honda renova liderança de �abilidade de organização de consumidores Pág. IV

Pág. V

Page 2: revista aran fevereiro 2016

Sede (Loures): Rua Francisco Salgado Zenha,3 - 2685-332 Prior Velho - Tel: 21 942 78 70Delegação (Maia): Rua Alves Redol, 370 - 4425-613 Pedrouços - Tel 21 906 92 90

cepra.pt

Técnico/a de Reparaçãoe Pintura de Carroçarias

Nova Qualificação:- Equivalência ao 12º ano- Nível 4 (Quadro Europeu de Qualificações)

Page 3: revista aran fevereiro 2016

IIIsexta-feira, 19 de fevereiro 2016

Ficha técnica: Suplemento ARAN - Associação Nacional do Ramo Automóvel | Diretor: António Teixeira Lopes | Redação: Aquiles Pinto, Ricardo Ferraz, Fátima Neto, Sónia Guerra, Nelly Valkanova, Bárbara Coutinho, Tânia Mota | Arranjo Grá�co e Paginação: Célia César, Flávia Dias e Mário Almeida | Propriedade, Edição, Produção e Administração: ARAN - Associação Nacional do Ramo Automóvel, em colaboração com o Jornal Vida Económica Contactos: Rua Faria Guimarães, 631 • 4200-191 Porto Tel. 225 091 053 • Fax: 225 090 646 • [email protected] • www. aran.pt | Periodicidade mensal | Distribuição gratuita aos associados da ARAN

Convocatória Nos termos do n° 1, do art. 36° dos Estatutos

e para efeito do art. 37°, convoco uma Assembleia Geral Ordinária, para reunir no dia 17 de março de 2016, com ínicio as 17:00 h, na sede da ARAN - Associação Nacional do Ramo Automóvel, sita na Rua Faria Guimarães, 631, Porto, ou no caso de não comparência da maioria dos Associados, em segunda convocatória, pelas 17:30 h, do mesmo dia, com qualquer numero de presenças, com a seguinte:

ORDEM DE TRABALHOS 1. Apreciação, discussão e aprovação do

Relatório e Contas da Direção e Parecer do Conselho Fiscal, relativos ao ano de 2015.

2. Apreciação e discussão do Plano de Trabalhos para 2016.

O Quantic by Simology replica o funcionamento de inúmeros veículos

O mais evoluído simulador automóvel da Península Ibérica tem “sangue” portu-guês e algumas das suas características tecnológicas são inclusivamente únicas em termos mundiais. Enquanto não

ruma à SimRacing Expo (em Nürburgring), e na antecâmara de outros voos, o resultado de 10 anos de investigação de um empreendedor luso abrilhantará a terceira edição do Salão de Equi-pamentos, Serviços e Peças Auto. Este evento, de que a ARAN é um dos parceiros, decorrerá de 15 a 17 de abril, na Exponor, nos arredores do Porto.

Quem o experimentou (e foram já vários os pilotos profissionais a fazê-lo) garante que, em termos de simulação ao volante de um automó-vel, nunca sentiu nada assim. O Quantic by Si-mology não recria o pó da estrada (ainda), mas os seus três eixos de movimento transmitem toda a intensidade das forças laterais, longitudinais e de tração, seja qual for o circuito.

Ajudada por uns óculos tridimensionais, um triplo ecrã ou um equipamento de retroprojeção, a realidade imersiva da solução faculta igualmen-te uma grande variedade de afinações, possui um sistema único de amortecimento ajustável e é compatível com todas as principais marcas de periféricos do mercado, bem como com os títulos de videojogos (PC) de maior sucesso internacio-nal.

Chamar-lhe um brinquedo topo de gama, ou um periférico de luxo, é, no entanto, demasiado redutor - até porque a “brincadeira” pode facil-mente obrigar ao desembolso de 7500 euros, de-pendendo dos “extras” a incorporar…

O Quantic by Simology replica o funciona-mento de inúmeros veículos, dos desportivos aos utilitários, passando pelos comerciais, e sem es-quecer os… aéreos. Leu bem! Aliás, é por esta e por outras que, discretamente, prepara já outros voos, como seja a sua aplicabilidade a várias áreas técnicas e empresariais (em Portugal e no estran-geiro), entre as quais se encontram equipas de au-tomobilismo profissional desportivo, escolas de condução, entre outros.

Simology ultima nova “cara” para o Quantic

O projeto, que estará em exibição e experi-mentação durante o expoMECÂNICA 2016 é o culminar de 10 anos de dedicação e investiga-ção de Nuno Ferreira, o empreendedor luso por detrás da Simology. “O sistema é absolutamente pioneiro em Portugal, na Península Ibérica e, le-vando em linha de conta algumas das caracterís-ticas tecnológicas específicas que apresenta, único no mundo. O processo de patenteamento foi já submetido e está a decorrer”, explica Nuno Fer-reira, que cruzou a sua formação (informática) com a paixão pelos desportos motorizados.

Muitos protótipos volvidos, o Quantic saiu finalmente do laboratório e iniciou entretanto o seu percurso empresarial. A recetividade, assevera o líder da Simology, tem sido “sempre excelente e entusiasmante” nos acontecimentos em que tem marcado presença recentemente. E a roda-viva uma constante: «É um entra-e-sai que não permi-te tempos-mortos”, diz.

O expoMECÂNICA é uma das próximas eta-pas no circuito promocional, e onde o simulador poderá vir a “estrear uma solução inovadora em termos visuais”. Nürburgring (Alemanha) apare-ce na rota logo a seguir, em setembro, por ocasião do SimRacing Expo, de onde chegou o convite.

A internacionalização do projeto é, “obvia-mente”, a meta que está no horizonte. “Preten-demos viabilizá-lo e consolidá-lo em Portugal,

ao nível de alocação, vendas e participação nos eventos estrategicamente mais interessantes. Mas, tratando-se de um nicho de mercado, mesmo ao nível internacional, claro que não temos ilusões que, no domínio puramente comercial, os vetores de sucesso passarão mais pelo exterior”, contex-tualiza Nuno Ferreira, muito seguro dos créditos do produto final perante a concorrência.

“Quem já experimentou o Quantic by Simo-logy, e o fez tendo uma base comparativa com outros do segmento, comprovou e evidenciou a grande vantagem da nossa solução: possuímos não só a melhor relação qualidade-preço do mer-cado, como também o comportamento técnico que nos coloca no patamar dos mais caros e ‘ina-cessíveis’ simuladores, e isto a um preço que está ao alcance de uma parte considerável dos adeptos destes equipamentos”, argumenta o empresário•

EditorialANTÓNIO TEIXEIRA LOPES

Presidente da direção da ARAN

Automóvel é sempre o alvo fiscal

A ARAN lamenta que o setor automóvel seja sempre o alvo dos aumentos fiscais nos Orçamentos do Estado. A proposta de Orçamento do Estado para 2016 (OE 2016) comprova-o. Infelizmente,

os governantes em Portugal escolhem quase sempre o caminho mais fácil, que é taxar ainda mais os automóveis. Desde logo pelo ISP e depois sobre os impostos diretos sobre os veículos, como se pode ler no artigo que publicamos nas páginas IV e V desta edição da “Revista ARAN”.

Com efeito, as medidas fiscais previstas no OE 2016 prejudicam todos os operadores do setor, incluindo os do retalho, do pós-venda e os rebocadores. Na débil situação economia em que está a maioria das empresas portuguesas do setor, qualquer aumento agudiza as dificuldades das empresas.

É, com efeito, lamentável, que os OE nunca tragam nada de novo. O que seria importante conseguir era controlar a despesa e ir buscar receita adicional pela via do impulso económico, mas, infelizmente, não é isso que acontece no nosso país de há muitos anos a esta parte.

Majoração de IRC é falaciosa

O aumento do ISP de 6 cêntimos por litro irá implicar um impacto significativo na economia. Esse impacto será ainda mais forte no caso das empresas de transportes, pois, no caso específico dos reboques, os combustíveis representam, em média, 42% dos custos totais das empresas. É, pois, quase metade. Daqui se vê que esse aumento tem um impacto substancial na atividade.

Sobre as anunciadas majorações em IRC, são paliativos – para não adjetivar de outra forma –, os quais, de qualquer modo, mostram o desconhecimento dos nossos governantes sobre o estado da economia do país. Explico esta opinião com uma pergunta de resposta óbvia: Quantos dos nossos associados que se dedicam à atividade de pronto-socorro apresentam lucros? Estará o Governo preocupado com a situação financeira das empresas ou só está preocupado com o ir buscar dinheiro? Parece que estamos como o caranguejo...

Como se não bastasse, há inúmeros empresários em nome individual e ainda mais cidadãos que utilizam o automóvel como instrumento de trabalho.

Em suma, o que interessa é ir “buscar” dinheiro e, quiçá por falta de imaginação, o automóvel está sempre à mão. Só faltou o IVA.

Quando é que por exemplo o Governo pensará na idade dos escalões do IUC como era no passado? Quando pensará na segurança rodoviária e na modernização do parque automóvel? Modernização essa que implica reduções de emissões poluentes. O ambiente não pode contar apenas para arrecadar impostos•

ARAN É UM DOS PARCEIROS DO EVENTO, QUE SE REALIZA NA EXPONOR EM ABRIL

Simulador automóvel português na expoMECÂNICA

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sexta-feira, 19 de fevereiro 2016IV Vsexta-feira, 19 de fevereiro 2016

Atrair e facilitar a implantação de no-vas empresas francesas do setor au-tomóvel em Portugal e promover as parcerias com as empresas locais em matéria de sourcing foram os temas

centrais do seminário “O cluster automóvel em Portugal – perspectivas e parcerias”, promovi-do pela Câmara de Comércio e Indústria Luso--Francesa, que contou com o apoio da Gamobar--Peugeot.

No evento, realizado em Matosinhos, nas ins-talações do CEIIA – Centro para a Excelência e Inovação na Indústria Automóvel, com a colabo-ração da Aicep e de algumas associações do setor, a Gamobar-Peugeot colocou, mais uma vez, em destaque o “Made in Portugal”. É que a Peugeot

Partner, produzida na fábrica da PSA em Man-gualde, cujo diretor-geral, Hamid Mezaib, foi um dos oradores deste seminário, não passou desper-cebida, figurando, ao lado do 508 RXH, como um dos veículos expostos no exterior das insta-lações onde decorreram as sessões informativas e os debates.

Recorde-se que a indústria automóvel por-tuguesa, contando cerca de 200 fabricantes de componentes, dá emprego a 42 mil pessoas e em 2014 gerou um volume de negócios avaliado em 7,6 mil milhões de euros, com um peso de 12,5% nas exportações portuguesas.

O ano 2016 é apontado como crucial para a consolidação do “cluster” automóvel portu-guês à escala mundial. Com uma localização

estratégica, entre a América e a Europa, pretende demarcar-se da indústria de outros países produtores, como os da Europa de Leste, da Ásia e do Magrebe. Para al-cançar esse objetivo, junta aos preços com-petitivos a qualidade de recursos humanos qualificados e ainda as reconhecidas com-petências de setores como os dos moldes e da fundição•

novos escalões de ISV, passa a pagar menos qua-se sete euros de ISV. Em contrapartida, o IUC anual ascende a 99,29 euros (contra 97,82 euros no presente). A partir deste segmento, todos os modelos que simulámos irão pagar mais ISV, de 495,55 euros para 580,96 euros no caso de Peu-geot 2008 1.2 Puretech 110, a gasolina (o IUC é igual do Twingo); de 2100,24 euros para 2333,53 euros num Citroën C4 diesel 1.6 Blue HDI 100 cv (IUC de 130,1 para 132,05 euros); e de 11 792,73 euros para 12 820,65 euros num BMW 730 (diesel) Ld xDrive Auto (IUC de 538,43 para 546,54 euros).

Na súmula, o Governo prevê um aumento das receitas de ISV em 2016 para 660,6 milhões de euros, mais 15,2% do que os 573,4 milhões obtidos no ano passado. Esta subida é justifica-da pelo Executivo pelo agravamento fiscal e pelas previsões de aumento das vendas. Além disso, ha-verá redução do pagamento ou desconto de ISV para a compra de viaturas movidas a eletricidade contra o abate de viatura em fim de vida.

A proposta de OE 2016 mantém a Lei da Fiscalidade Verde e o incentivo fiscal associado à compra de veículos elétricos quando existe o abate de um veículo em fim de vida. Os valores são, contudo, mais baixos. Assim, está previsto o incentivo de 2250 euros pela introdução no consumo de um veículo elétrico novo sem ma-trícula (era de 4500 em 2015), a redução de ISV até 1125 euros pela introdução de um veículo hí-brido plug-in novo sem matrícula (era de 3250 euros em 2015) e 1000 euros por um veículo quadriciclo pesado elétrico novo sem matrícula (este montante fica igual).

IUC com subida média de 0,5%

Já o IUC, pago todos os anos (o antigo “selo), aumenta, em média, 0,5%, independentemen-

te da cilindrada, emissões poluentes e do tipo de combustível. Segundo a proposta do OE 2016, o Governo pretende obter uma receita líquida de 311,2 milhões de euros, previsão que reflete “a ten-dência de crescimento deste imposto, bem como o crescimento da venda de automóveis em 2015”.

Aquele aumento é uma média e em algumas viaturas a subida é maior. Pelas contas da “Vida Económica”, um Ford C-MAX 1.6 TDCI de ou-tubro de 2012 liquidou no ano passado 141,47 euros e em 2016 vai pagar 165,32 euros, mais 16,9%.

ISP aumenta seis cêntimos

Além disso, o ISP vai aumentar seis cêntimos por litro na gasolina sem chumbo e no gasóleo rodoviário. Segundo a proposta de OE 2016, “a estimativa da receita líquida em sede de ISP em 2016 é de 2703 milhões de euros, em resultado do reforço do crescimento da atividade econó-mica e do agravamento da tributação decidido pelo Governo”. Aquela receita representará um aumento de 20,8% face aos 2237,6 milhões de 2015.

O Governo não vai dar isenção às empresas de transportes a este aumento do ISP, mas admite que vai criar uma compensação para “amortecer” aquele aumento fiscal. Porém, este apoio só vai ajudar “gastos com combustíveis em território português”.

As empresas vão poder deduzir em sede de IRC o agravamento da fatura com o preço dos combustíveis em virtude da subida do ISP, sendo essa uma das medidas previstas na proposta de Orçamento do Estado. O Governo garante que a majoração em sede de IRC neutralizará os gastos adicionais das empresas.

Este aumento já aconteceu, não sendo neces-sário esperar pela entrada em vigor do OE•

AGRAVA ISV, IUC E ISP

Automóvel de novo penalizado na proposta de Orçamento do Estado

Mercado nacional sobe 16% em janeiro

AQUILES [email protected]

O mercado português de automóveis ligeiros (veículos de passageiros e comerciais) aumentou 16% em janeiro em relação a igual mês de 2015, para 15 974 unidades.

Por marcas, a Peugeot foi a líder, seguida de Renault e Volkswagen. Os maiores crescimentos percentuais do “top” dez couberem à Opel e à Nissan.

Por segmentos, em janeiro de 2016, o mercado de automóveis ligeiros de passageiros registou, em Portugal, um crescimento de 17,7% em relação a igual mês do ano anterior, tendo sido vendidos 13 938 automóveis.

Quanto ao mercado de veículos comerciais ligeiros, registou no mês passado um crescimento homólogo de 5,5%, tendo sido comercializados 2036 veículos.

No que diz respeito ao mercado de veículos pesados, verificou-se um crescimento de 27,6% em janeiro de 2016, tendo sido vendidos 504 veículos desta categoria•

AQUILES [email protected]

A proposta de Orçamento de Estado para 2016 (OE 2016) penaliza o se-tor automóvel, ao agravar o imposto sobre veículos (ISV), o imposto úni-co de circulação (IUC) e o Imposto

sobre Produtos Petrolíferos (ISP), não obstante, neste último imposto, os transportadores profis-sionais poderem compensar essa subida em sede de IRC.

A proposta do OE 2016 vai ter discussão e votação na generalidade, na Assembleia da Repú-blica, nos dias 22 e 23 de fevereiro. O debate na especialidade está agendado para 10, 14 e 15 de março.

ISV sobe até 20%

Os automóveis vão ficar mais caros com a proposta do OE 2016. De acordo com a pro-posta entregue no Parlamento, são revistas as ta-xas do ISV, pago uma vez quando o automóvel é matriculado, recebe “com uma atualização da componente cilindrada em 3%”, e são aplicados “aumentos da componente ambiental entre 10% e 20% (com um desagravamento para as viaturas menos poluentes), por forma a reforçar o papel do imposto como incentivo à aquisição de viatu-ras menos poluentes”.

O desagravamento que o documento refere acontece nos veículos a gasolina, com a criação de um escalão até 1000 cc (em termos de cilindrada) e até 99 g/km de CO2 (na componente ambien-tal), o que faz com que alguns veículos tenham um ligeiro desagravamento do ISV.

Pelas contas da “Vida Económica”, o Renault Twingo TCe 90 (a gasolina), que se enquadra nos

O ISV, o IUC e o ISP vão aumentar a partir de abril, de acordo com a proposta do Orçamento do Estado

Gamobar Peugeot começa 2016 com apoio ao “Made in Portugal”

OPEL e Nissan em destaque no “top” dez

janeiro

Unidades % % no Mercado

2016 2015 Var. 2016 2015

Peugeot 1.647 1.498 9,9 10,31 10,88

Renault 1.514 1.372 10,3 9,48 9,96

Volkswagen 1.373 1.189 15,5 8,60 8,63

Mercedes-Benz 1.311 1.217 7,7 8,21 8,84

BMW 1.210 1.194 1,3 7,57 8,67

Citroën 1.093 1.079 1,3 6,84 7,84

Opel 937 636 47,3 5,87 4,62

Nissan 761 571 33,3 4,76 4,15

Audi 750 762 -1,6 4,70 5,53

Fiat 719 566 27,0 4,50 4,11

Fonte: ACAP

A Peugeot (na foto o 2008) liderou o mercado nacional em janeiro

A Honda foi nomeada como o cons-trutor automóvel mais fiável num in-quérito realizado pela Organização de Consumidores e Utilizadores (OCU, na sigla em inglês). O inquérito contou

com a participação de mais de 30 mil condutores do continente europeu, teve como ponto central a fiabilidade de mais de 178 modelos diferentes.

No cômputo geral, a Honda lidera a classifi-cação deste inquérito, com um resultado sólido de 93% em termos de fiabilidade e com 79% dos inquiridos a responderem que recomendariam um veículo Honda. O Honda Jazz foi o primeiro classificado em termos de fiabilidade na catego-ria de veículos utilitários. Também houve outros modelos Honda bastante bem classificados, no-meadamente o Civic, o CR-V e o Insight, que se classificaram entre os 10 carros mais fiáveis nas suas categorias respetivas.

Marca satisfeita

O preço, os consumos, a funcionalidade e a fiabilidade são alguns dos pontos-chave que os clientes indicaram para a aquisição de um carro. Este inquérito da OCU teve como ponto central a fiabilidade, com vista a tentar perceber se os clientes tinham tido alguma avaria durante o ano passado e quais os problemas que lhes ocorreram. Com estes dados, foi estabelecido um índice que pode ser usado para comparar a probabilidade de ocorrência de avarias entre diferentes fabricantes e modelos presentes no mercado.

“A fiabilidade e a qualidade são sinónimas da marca Honda”, comentou o vice-presidente sé-nior da Honda Motor Europe, Phillip Ross. “Os resultados deste inquérito revelam bem a impor-tância dos compromissos para com a qualidade que a Honda tem assumido perante os seus clien-tes. É de extrema importância para nós que os nossos clientes possam continuar a usufruir da alegria de possuir e conduzir um veículo Honda, com total sossego e completa paz de espírito, já que os nossos veículos são considerados dos que menos avariam”, acrescentou Ross•

O Jazz foi o primeiro classificado em termos de fiabilidade na categoria de veículos utilitários

Honda renova liderança de fiabilidade de organização europeia de consumidores

O Peugeot Partner (direita) é produzido em Mangualde

Page 5: revista aran fevereiro 2016

sexta-feira, 19 de fevereiro 2016VI VIIsexta-feira, 19 de fevereiro 2016

A sul-coreana Kia tem registado um crescimento assinalável na Europa ao longo dos últimos anos, e Portugal não é exceção. Em 2014, a marca do grupo Hyundai teve aumento das vendas em 44% face ao ano anterior, acima dos 25% registados pela generalidade do mercado. Para este ano, a Kia prevê voltar a crescer acima da média. “Esperamos outro ano de crescimento sustentado – em janeiro crescemos 50%, contra 18% do mercado – e que nos permita chegar aos 2,5% de quota de mercado. Isto é, cerca de 5000 unidades vendidas ‘versus’ 3650 em 2015”, afirma, em entrevista à “Vida Económica”, o diretor-geral do importador da Kia para Portugal, João Seabra.

AQUILES [email protected]

Vida Económica – Que balanço faz a Kia Portugal de 2015?

João Seabra – Mais um ano muito positi-vo para a Kia em Portugal. Crescemos 44%, bem acima dos 25% do mercado de ligeiros de passa-geiros, e temos hoje 2% de quota de mercado

VE – Quais as perspetivas para 2016? JS – Esperamos outro ano de crescimento

sustentado – em janeiro crescemos 50%, contra 18% do mercado – que nos permita chegar aos 2,5% de quota de mercado. Isto é, cerca de 5000 unidades vendidas “versus” 3650 em 2015.

A Volvo lançou uma nova plataforma de informação de veículos usados. A plataforma de informação de

mercado Indicata vai trazer mais conhecimento às operações de veículos usados da Volvo Cars Corporation, de acordo com a empresa. O Indicata é uma plataforma de informação de mercado da Autorola e tem como objetivo, segundo a Volvo, “incrementar as oportunidades de crescimento nas operações de usados e maximizar os valores residuais”.

“O Indicata irá fornecer a sua solução para que a Volvo Cars melhore a sua rentabilidade na operação de veículos usados e ao mesmo tempo proteja os seus valores residuais. Esta solução recolhe, processa e analisa dados do mercado de usados online de forma a facultar informação relativa à dinâmica do mercado incluindo oferta, procura, preços, stocks, etc. Esta plataforma web monitoriza todos os veículos usados à venda num mercado, recolhendo automaticamente dados em tempo real de websites de anúncios classificados,

websites de fabricantes, websites de concessionários, websites de comerciantes de usados, etc”, refere o comunicado do Volvo.

“Ao utilizar o INDICATA, a Volvo Cars poderá entender melhor o seu negócio de usados através de uma perspetiva global, regional e local em linha com a sua estratégia a longo prazo e a necessidade de utilizar uma ferramenta de inteligência de mercado eficiente e efetiva, expressa pelas suas subsidiárias locais e rede de concessionários. O Indicata é uma solução web que não necessita de instalação por isso é muito fácil para os seus utilizadores nos

concessionários aprenderem e usarem. Às equipas da Volvo será possível recolher a informação e criarem os seus próprios mapas”, acrescenta a mesma nota.

Ferramenta presente em nove países europeus

O Indicata já opera em nove países na Europa. Será inicialmente implementado nas concessões Volvo em mercados chave. Durante 2016, o Indicata será lançado em mais países Europeus incluindo a Alemanha, Reino Unido e França e também em vários mercados globais, incluindo Brasil, México, Estados Unidos, Rússia, China, Médio Oriente, Austrália e India. Portugal não é referido na informação da marca, pelo que se presume que apenas será abrangido numa fase posterior de implementação da ferramenta.

“Estamos genuinamente entusiasmados por trabalhar com a Volvo Cars e disponibilizar uma aplicação intuitiva de análise e reporte aos utilizadores na casa-mãe, subsidiarias e concessionários. Ao operar a plataforma tecnológica web, a Volvo Cars é capaz de alavancar a nossa solução para

simplificar as suas operações de veículos usados e permitir um foco na dinâmica do mercado e melhorias de desempenho”, referiu Jörg Höhner, responsável pelo Indicata no grupo Autorola.

“O Indicata é conhecido pelo sistema inovador e abordagem revolucionária no que à informação de mercado de veículos usados diz respeito. Estamos muito satisfeitos por podermos oferecer uma ferramenta intuitiva para melhorar a performance da operação de usados da Volvo Cars na sua rede de concessionários”, disse Brian Madsen, responsável pela Autorola na Suécia•

VE – A marca está a lançar o Sportage. Que influência pode o modelo ter no desem-penho da marca este ano?

JS – O lançamento do novo Kia Sportage em Março de 2016 será uma das alavancas fun-damentais para que os objetivos de 2016 (refe-ridos em cima) sejam concretizados. O Sporta-ge é o modelo Kia mais vendido na Europa e cremos que em Portugal vai estar no “top” três da marca este ano (apenas atrás das gamas Rio e Cee’d).

Esperamos poder vender mais de 1000 Spor-tage nos primeiros 12 meses de comercialização do modelo.

VE – Vai haver mais lançamentos em 2016?

JS – Sim, em 2016 lançaremos ainda um “fa-celift” do Kia Optima já neste mês de fevereiro e depois das férias, lá para setembro, teremos mais três lançamentos importantes que são a versão Wagon (carrinha) do Kia Optima (finalmente!), a versão PHEV do Kia Optima e uma modelo completamente novo e que abre um novo seg-mento á marca Kia que será o Kia Niro HEV, um híbrido que se vai posicionar entre a Cee’d sw e o Sportage, será um modelo “allroad” completa-mente diferente.

VE – O mercado frotista está em que pa-tamar na Kia em Portugal?

JS – A Kia tem estado cada vez mais ativa no canal frota que já representa 25% (excluindo os RAC). Vamos lançar em 2016 um programa específico para as vendas a empresas, o Kia Cor-porate Solutions, que pensamos será a ferramenta apropriada para continuarmos a crescer sustenta-damente neste canal.

VE – Quais os objetivos para este segmen-to no médio prazo?

REFERE O DIRETOR-GERAL DO IMPORTADOR, JOÃO SEABRA

Kia quer vender cinco mil automóveis em Portugal este ano

O objetivo das duas empresas é melhorar o valor residual dos usados Volvo.

Novo Sportage em abril no mercado

A Kia já apresentou a quarta geração do Sportage, crossover que tem lançamento em Portugal no início de abril. O modelo está mais comprido (quatro cm) e tem mais três cm de distância entre eixos. O espaço na bagageira é agora 503 litros de volume (465 litros na anterior geração).

A gama do modelo será composta, no mercado nacional, por dois motores a gasolina 1.6 GDI com 132 cv e o 1.6 T-GDI com 177 cv e os diesel 1.7 CRDi com 115 cv e 2.0 CRDi com 136 cv. Em mercados internacionais, estará também disponível um 2.0 CRDi de 185 cv.

Os níveis de equipamento mais acessíveis são o EX, o TX e o GT Line. Os preços irão variar entre os 27550 euros para o 1.6 GDI EX e 38 050 euros para o 2.0 CRDI GT Line. Já o 1.7 CRDI EX terá um PVP de 30 050 euros.

Nas portagens, o Kia Sportage será Classe 1, desde que com adesão à Via Verde. “Esperamos poder vender mais de 1000 Sportage nos primeiros 12 meses de comercialização do modelo”, indica João Seabra.

“A rede de concessionários Kia tem evoluído imenso nos últimos sete/oito anos e é hoje uma rede prestigiada e muito motivada”, refere João Seabra

Kia reforça parceria com Belenenses

A Kia aprofundou a parceria com o Belenenses. Enquanto estratégia internacional, a associação da Kia ao desporto já não é uma novidade, sendo patrocinadora de grandes projetos desportivos, como os campeonatos da Europa e do Mundo de Futebol ou o Open da Austrália de ténis, entre outros. Em Portugal, a marca é já patrocinadora de diversos eventos, entidades e modalidades desportivas.

A relação com “Os Belenenses” SAD surgiu na época 2014/2015, com o início do patrocínio da equipa de futebol pro�ssional. As sinergias criadas desde então permitiram agora não só renovar o patrocínio com a equipa de futebol pro�ssional como alargar o patrocínio para o rugby e prolongar o contrato por mais duas épocas, até 2018.

O acordo prevê como contrapartidas um investimento �nanceiro e cedência de viaturas por parte da Kia Portugal, que por sua vez passará a contar com a divulgação do logo Kia em diversos suportes de comunicação. Destaque para a posição do logo na frente das camisolas dos equipamentos principais e alternativos da equipa de futebol pro�ssional e também nos equipamentos da equipa de rugby.

JS – A médio prazo, acreditamos que este canal possa representar 40% das vendas da marca,correspondendo o RAC a outros 15%.

VE – A rede de retalho está, em quantida-de e qualidade, num plano satisfatório?

JS – A rede de concessionários Kia tem evo-luído imenso nos últimos sete/oito anos e é hoje uma rede prestigiada e muito motivada. Os con-cessionários tem investido na marca e renovado as instalações, tendo em 2015 sido inauguradas quatro novos espaços e em 2016 serão inaugu-rados outros quatro. Temos pontos de venda e pontos de assistência técnica oficiais em todas as cidades mais importantes e cobrimos todo o ter-ritório nacional, incluindo ilhas.

VE – A comunicação publicitária da Kia em Portugal assenta em desportos como o ciclismo, o futebol e o surf. São plataformas com retorno?

JS – A nossa política de apoio ao desporto é estratégica e tem dado frutos. O futebol tem imensa repercussão em Portugal nos mais diver-sos media (TV, radio, imprensa, internet, etc.) e dá-nos uma visibilidade enorme. Renovámos [dia 3 de fevereiro] o nosso vínculo ao Belenenses

e acrescentámos também o apoio a rugby deste clube clássico de Lisboa [ver caixa], além de con-tinuarmos no Vitória de Setúbal (outro clássico). A Volta a Portugal em Bicicleta é outro evento onde somos patrocinadores e que tem muito re-torno (e apoiamos também a equipa profissional de ciclismo Efapel). Continuaremos ligados ao surf e em 2016 juntamos o padel (modalidade em forte expansão) e o golfe, continuaremos a apoiar o running e somos patrocinadores prin-cipais de Setúbal Capital Europeia do Desporto 2016. Estamos por isso de alma e coração a poiar o desporto em Portugal.

VE – Além disso, apostam no desporto automóvel, incluindo na promoção de eventos próprios.

JS – A aposta no desporto automóvel é tam-bém um vetor importante da nossa comunicação não apenas no patrocínio ao trofeu Super7 by Kia (já com oito anos) como também a iniciativa Kia Racing Opportunity que tem permitido a jovens (de todas as idades!) testarem as suas capacidades de condução em pista e aos vencedores de terem a oportunidade de fazerem uma época de corrida “à profissional”, quem sabe não sai daqui um fu-turo Ayrton Senna português?•

Volvo com nova plataforma de informação de usados nos concessionários

Page 6: revista aran fevereiro 2016

sexta-feira, 19 de fevereiro 2016VIII

LOCALIZADO EM FRANKFURT

Continental lança centro de pesquisa sobre futuro da mobilidade

A Continental abriu um centro de pes-quisa na House of Logistics and Mo-bility (HOLM), em Frankfurt. Nesta “Trend Antenna” os estudantes e aca-démicos vão estudar o futuro da mo-

bilidade. “A revolução digital é simultaneamente uma oportunidade e um desafio – também para o setor automóvel. Automação, conetividade e transmissões alternativas: as áreas de investiga-ção do setor automotivo tornaram-se mais va-riadas. Oferecem um campo de trabalho muito entusiasmante e mostram-nos mais uma vez que precisamos de colaboradores com ideias criati-vas, abordagens pouco convencionais, empenho e ousadia. Por isso, estamos encantados por usar a “Trend Antenna” em Frankfurt am Main para criar um local onde podemos ligar-nos com as universidades e os estudantes. Queremos trocar conhecimentos com eles e criar coisas novas. E queremos inspirá-los com tarefas e de como transformar os acidentes rodoviários uma coisa do passado”, explica Ariane Reinhart, elemento do conselho de administração responsável pela área dos recursos humanos.

A “Trend Antenna” em Frankfurt será a quar-ta instituição deste tipo que a Continental lan-ça, depois de Regensburg, Xangai e Guadalajara (México). Cerca de 170 estudantes em cerca de uma dezena de disciplinas trabalham com a Con-tinental nestes espaços.

Ralf Lenninger, diretor de estratégia, desen-volvimento de sistemas e inovação no departa-mento de interiores da Continental, resume da seguinte forma as principais tarefas das “Trend Antennas”: “Neste espaço, os jovens trabalham connosco – deliberadamente longe do trabalho quotidiano de um fornecedor do setor automóvel – para fazer pesquisas de tópicos para o futuro da mobilidade. Está relacionado com descobrir ten-dências e implementá-las em projetos e produzir

ideias para a indústria automóvel com a paixão por experimentar coisas novas. Isto permite-nos ter novas perspetivas, enquanto os estudantes adquirem experiência valiosa no entusiasmante mundo da engenharia automotiva”.

Cada uma das “Trend Antennas” da Conti-nental tem um foco diferente no seu trabalho. Por exemplo, em Regensburg são concebidas e desenvolvidas as aplicações, enquanto em Gua-dalajara são trabalhados os seus protótipos. Em Xangai o foco está nas tendências da sociedade chinesa. “Em Frankfurt estamos a concentrar-nos na importância crescente das tecnologias de soft-ware para a engenharia automotiva, porque traba-lharemos com estudantes na “Trend Antenna” da HOLM para desenvolver ideias para algoritmos e tecnologias de software. A região de Frankfurt, devido à proximidade das universidades, institui-ções de ensino superior e com a HOLM oferece as condições ideais para tal”, diz Lenninger.

Nesta “Trend Antenna” os estudantes e académicos vão estudar o futuro da mobilidade

A Goodyear Dunlop Tires foi reco-nhecida pelo quarto ano consecu-tivo com o prémio “Top Employer Europa 2016” pelo reconhecido Top Employers Institute. A análise in-

ternacional levada a cabo anualmente pelo Top Employers Institute reconhece as melhores em-presas do mundo: aquelas que oferecem condi-ções de trabalho de excelência, fazem crescer e desenvolver o talento em todos os níveis da orga-nização e lutam constantemente para melhorar as suas políticas de emprego.

A Goodyear recebeu o certificado em dez países europeus: Es-panha, França, Itália, Bélgica, Luxemburgo, Países Baixos, Polónia, Eslovénia e Reino Uni-do. As organizações da Goodyear na Turquia, África do Sul e Emiratos Árabes Unidos foram também certificadas como “Top Employers”.

A Goodyear converte-se assim numa das 64 companhias que receberam esta acreditação na Europa este ano.

É fundamental para o Top Employers que as companhias participantes completem um processo analítico muito exigente e alcancem os níveis requeridos para obter este certificado. Para reforçar a validez do processo, todas as res-postas são examinadas de forma independente. Esta análise avaliou as condições laborais da Goodyear Dunlop Tires e concedeu-lhe um lu-gar privilegiado entre um grupo seletivo de Top Employers.

O Top Employers Institute certifica de forma global as excelentes condições que as empresas oferecem aos seus trabalhadores. Com oficinas centrais nos Países Baixos, o Instituto tem vindo a reconhecer Top Employers no mundo desde 1991.

“As ótimas condições oferecidas aos empre-gados garantem que as pessoas possam desen-volver-se pessoal e profissionalmente. A nossa ampla investigação conclui que a Goodyear Dunlop Tires proporciona um retorno de tra-

balho excecional e oferece uma ampla gama de iniciativas criativas verdadeiramente alinhadas com a cultura da empresa”, explicou Dennis Ut-ter, diretor global de negócios de Top Employers Institute.

“Obter o certificado de ‘Top Employers Eu-ropa 2016’ pelo quarto ano consecutivo e esten-der a certificação a mais um país europeu é um importante reconhecimento para a Goodyear. Premeia o compromisso contínuo da nossa em-presa em proporcionar um ambiente de trabalho excecional que atrai e mantém associados muito motivados, comprometidos e qualificados”, disse Rajita D’Souza, vice-presidente de recursos hu-manos de Goodyear para a EMEA.

“Do meu ponto de vista, é igualmente va-lioso que a avaliação destaque onde devemos desenvolver ainda mais a nossa proposta de va-lor para os funcionários. Sabemos que existem algumas áreas que podemos melhorar e com a continuada evolução das melhores práticas de recursos humanos vamos ajudar os nossos líde-res a centrar-se em atingir cada vez níveis mais altos”, acrescenta•

HOLM existe desde 2014

Com um total de 44 escritórios de representa-ção de universidades e empresas (24 de empresas e 20 de universidades), a HOLM – uma plata-forma neutra para a cooperação interdisciplinar e intersetorial no campo da logística e da mobilida-de – oferece não só o espaço, mas também opor-tunidades únicas de networking. O edifício ino-vador oferece salas de vários tamanhos, espaços de co-working e salas para palestras e formações. O edifício HOLM, situado na zona de Gateway Gardens, em Frankfurt, fica perto do aeroporto e abriu no verão de 2014.

“Com a Continental como nosso novo in-quilino, e com o seu conhecimento especiali-zado em tecnologias inteligentes para o trans-porte de pessoas e bens e na transmissão de dados, a ‘House of Logistics and Mobility’ está a reforçar o seu papel como uma plataforma para a cooperação interdisciplinar e interseto-rial entre as empresas, as universidades e políti-cas no campo da logística e mobilidade”, disse o diretor administrativo da HOLM, Michael Kadow. A Continental melhorará a experiência de resolução de problemas da HOLM e refor-çará a posição de Hessen como um local para logística inovadora e soluções de mobilidade, acrescentou. “Estou particularmente satisfeito por estarmos a assistir a um interesse crescente das start-ups que procuram criar o seu novo lar aqui na HOLM.”

Também para o Estado de Hessen, a coo-peração entre a academia e a economia é um passo importante. “Precisamos de inovações na mobilidade sustentável. Com a Antena de Ten-dências as ideias criativas encontrarão um lar, a HOLM”, afirmou Mathias Samson, secretário de Estado de Hesse, presente na inauguração deste espaço•

Goodyear certificada como “Top Employer Europa” pelo quarto ano consecutivo

Page 7: revista aran fevereiro 2016

IXsexta-feira, 19 de fevereiro 2016

O piloto português de mo-tociclismo Miguel Oli-veira cumpriu na sema-na passada os segundos testes privados de Moto2

no circuito Ricardo Tormo, em Va-lência, de preparação para o regres-so ao Campeonato do Mundo de Moto GP. Terminada a segunda de três sessões de testes privados, o jo-vem de Almada referiu estar muito satisfeito com a informação reco-lhida nos últimos dias e também com os bons resultados, sendo que hoje fez uma volta rápida, ficando a apenas três décimos de segundo do recorde do circuito.

O português da Leopard Racing fez mais dois testes, desta feita em Valência, aos comandos da sua Ka-lex, com importantes avanços regis-tados, como explica. “Foram dois

dias de testes muito produtivos de adaptação à moto, embora com dois pneus traseiros defeituosos que nos fizeram rumar numa direção contrá-ria. Um dos pneus chegou mesmo a desintegrar-se, o que causou uma perda de ritmo nos trabalhos. Mas, à medida que ia rodando, encon-trava-me cada vez mais confortável com a moto e isso permitiu-me fa-zer uma volta rápida. O importante nestes testes não é fazer uma volta rápida, mas aconteceu, e isso deixa--me bastante satisfeito, sobretudo porque não registei nenhuma queda nas 64 voltas”, refere.

Já no domingo e na segunda-fei-ra (14 e 15 de fevereiro), o jovem português, vice-campeão do mundo de Moto3, teve a última sessão de testes privados em Jerez de La Fron-tera•

DESTAQUE VAI INTEIRO PARA A EQUIPA DE FÓRMULA 1

Renault divulgou programa de competição para 2016

Miguel Oliveira próximo do recorde de Moto2 no circuito de Valência

A Renault revelou os planos de com-petição para este ano. Para dar se-guimento a esta nova estratégia, a Renault Sport será gerida por duas entidades distintas: Renault Sport

Racing e Renault Sport Cars. A Renault Sport Racing terá a seu cargo todas

as atividades de competição da Renault, incluin-do o Renault Sport Formula One Team, Renault e.dams, Formula Renault 2.0, Renault Sport R.S. 01 Trophy, bem como todos os outros programas de competição em circuito ou em ralis. A Renault Sport Racing irá gerir esta atividade a partir de Enstone, no Reino Unido, e de Viry-Châtillon, em França.

A Renault Sport Cars, uma emanação da Re-nault Sport Technologies, dirigirá o desenvolvi-mento e comercialização da gama de modelos de série com a assinatura Renault Sport. A Renault Sport irá desenvolver a sua atividade nos merca-dos fora da Europa e a sua gama irá crescer com investimentos adicionais em I&D.

A Renault irá utilizar esta nova organização tendo em conta dois objetivos principais. O pri-meiro é o de promover a marca Renault Sport através da escuderia Renault Sport Formula One Team e à audiência planetária da F1. A Fórmula E e as outras atividades de competição, tal como o Clio Cup, vão também contribuir para o cresci-mento da notoriedade e do reconhecimento dos modelos da Renault.

A Renault Sport Racing e a Renault Sport Cars irão trabalhar, em conjunto, para maximizar as sinergias técnicas e comerciais. A primeira de-monstração desta relação entre as duas entidades será revelada no Grande Prémio do Mónaco.

“Pleno envolvimento na competição”

“Estamos convencidos que os desportos mo-torizados alimentam o imaginário dos apaixona-dos, mas, também, de todos os utilizadores de automóveis. E hoje lançamos um programa de

grande envergadura. A Fórmula 1 é o coração dos nossos esforços para aumentar a notoriedade da gama da Renault e, em particular, nos mercados onde estamos a dar os primeiros passos”, comen-tou Carlos Ghosn, presidente do grupo Renault.

“Evidentemente que esperamos que o nos-so envolvimento nos desportos motorizados tenha um impacto concreto nas vendas da Re-nault Sport. Ao desenvolvermos a engenharia em programas desportivos tão ambiciosos, teremos a oportunidade de a transferir e comercializar nos modelos de série. Este pleno envolvimento na competição está no centro da nossa estratégia para a marca Renault e para a inovação técnica”, acrescentou.

A Renault Sport Racing será presidida por Jérôme Stoll, que será acompanhado por Cyril Abitboul no cargo de diretor-geral. Frédéric Vas-seur assume o cargo de diretor para a competição. A Renault Sport Cars será dirigida pelo diretor--geral, Patrice Ratti. Guillaume Boisseau, diretor das marcas do grupo Renault, terá a seu cargo o marketing.

Revelação do Renault Sport Formula One Team

No centro das atividades desportivas está a nova escuderia Renault Sport Formula One Team. O chassis do novo monolugar, batizado Renault R.S.16, é desenvolvido e fabricado em Enstone, enquanto o grupo propulsor Renault R.E.16 continuará a ser desenvolvido em Viry--Châtillon.

Foram várias as nomeações para os postos cha-ve da escuderia de Fórmula 1. Bob Bell é o novo diretor técnico F1 e terá sob a sua responsabilida-de Nick Chester, diretor técnico chassis, e Rémi Taffin, diretor técnico motor. Kevin Magnussen e Jolyon Palmer são os pilotos titulares da Renault Sport Formula One Team e serão acompanhados por Esteban Ocon, que se junta à equipa como terceiro piloto e piloto de reserva•

O piloto de Almada continua a testar para a nova temporada.

Filipe Albuquerque vai fazer o Campeonato do Mundo de Endurance (WEC, na sigla em in-glês) com a equipa me-

xicana RGR by Morand. O piloto português que nas últimas épocas fez provas do WEC com a Audi Sport regressa agora com um pro-grama completo entre os LMP2 com o objetivo de lutar pelo título. O piloto português fará equipa com o brasileiro Bruno Senna e com o mexicano Ricardo Gonzalez (pro-prietário da equipa) no Ligier JS P2 Nissan.

A primeira prova do WEC acon-tece a 17 de abril, com as Seis Ho-ras de Silverstone. No total de nove provas da temporada do WEC estão as míticas 24 Horas de Le Mans.

O piloto de Coimbra vai juntar o WEC ao já anunciado programa com a Action Express Racing no Tequila Patron North American Endurance Cup. Filipe Albuquer-que está entusiasmado com o ano que se avizinha. “Depois de ter feito durante duas épocas consecutivas o ELMS, o meu objectivo passava por disputar a época completa do WEC. Juntar-me à RGR By Morand é fan-

tástico pois vou estar numa equipa competitiva e com objectivos bem definidos. Somos três pilotos expe-rientes com ambição de vencer não só o Campeonato como as 24 h de Le Mans. Estou ansioso por pilotar o Ligier, uma vez que será a primei-ra vez ao volante de um LMP2 fe-chado. Estão reunidas as condições para ser bem sucedido”, referiu o pi-loto português, recém-chegado das 24 Horas de Daytona, emblemática prova americana onde conseguiu o quarto lugar.

O calendário do WEC pode ser consultado em http://www.fiawec.com/races.html

A equipa de Albuquerque pilotará um Ligier JS P2 Nissan.

Filipe Albuquerque no WEC com a RGR by Morand

No centro das atividades desportivas está a nova escuderia Renault Sport Formula One Team.

Page 8: revista aran fevereiro 2016

sexta-feira, 19 de fevereiro 2016X

Seat vai entrar na “luta” dos crossovers

A Seat vai entrar no mercado dos crossovers/SUV com o Ateca, que vai chegar ao mercado na primavera. O modelo vai recorrer aos motores de outros modelos do grupo

Volkswagen, como os turbo TSI a gasolina e os TDI diesel, com potências entre 115 e 190 cv. Poderá ter tração dianteira ou às quatro rodas, com caixa de velocidades manual ou de dupla embraiagem DSG.

Com um comprimento exterior de 4,36 metros, o Ateca tem 510 litros disponíveis na bagageira na versão normal e 485 litros nas variantes com tração integral. A Seat destaca a inclusão de tecnologias como dos faróis full-LED ou ajudas de condução como o assistente de trânsito (jam assist) ou o novo assistente de emergência.

O modelo, que tem como base o Leon, chega na primavera.

“O Seat Ateca é perfeito para o estilo de vida urbano. Tem um design atrativo e dinâmico, exala qualidade e versatilidade em todos os detalhes. E, acima de tudo, apresenta um caráter único,” diz Luca de Meo, presidente da Seat. “O nosso primeiro SUV marca o início de uma nova era para a Seat. O Ateca é uma clara evolução do ADN do Leon que reforçará o sucesso da gama Leon. A Seat é uma marca em movimento”, considera o executivo•

Novo Mini Cabrio já com preços definidos

O novo Mini Cabrio chega a Portugal no próximo mês, mas os concessio-nários já estão a aceitar encomendas. Comparativamente ao seu antecessor, o modelo cresceu em quase todos os

aspetos: na distância entre eixos (mais 2,8 cm), comprimento (mais 9,8 cm), largura (mais 4,4 cm) e na altura (mais 0,1 cm). Também a baga-geira está maior e tem mais 35 litros, ascendendo a capacidade total a 215 litros com a capota fe-chada e a 160 litros com a capota aberta.

Com o novo Mini Cabrio, a marca do grupo BMW continua a renovação da gama, a qual teve início em março de 2014 com o lançamento da atual geração do Mini três portas. A variante des-capotável repete a gama de motores Mini Twin Power Turbo: As cilindradas variam entre 1.2 e 2.0 e a potência entre 102 e 231cv.

Os preços começam nos 23 900 euros. Equi-pamentos como jantes especiais, ar condiciona-do, sensores de estacionamento traseiros, compu-tador de bordo, rádio com entrada USB e, entre outros elementos, kit mãos-livres Bluetooth são comuns a todas as versões. Tal como na restante

gama Mini, o novo Cabrio inclui de série o con-trato de manutenção MINI Service Inclusive - Cinco Anos ou 80 mil km. Este contrato consiste na manutenção programada•

Os preços começam nos 52 316 euros para o diesel 2.0 com caixa manual e tração atrás. A versão com caixa automática arranca nos 59 568 euros•

Jaguar mostra SUV F-Pace a clientes de Lisboa e Porto

O modelo chega em março e já pode ser encomendado.

O modelo começa a chegar a Portugal em abril

A primeira unidade estática do novo Jaguar F-PACE chegou pela primei-ra vez a Portugal este mês. Lisboa (de 10 a 13) e Porto (de 17 até hoje, dia 19) foram as duas cidades escolhidas

para dar a conhecer o primeiro SUV desportivo, concebido e desenvolvido pela Jaguar. Segundo a marca britânica do grupo Tata, o modelo “dispo-nibiliza a condução e comportamento dinâmicos característicos da Jaguar em conjunto com eleva-do conforto e versatilidade, com uma bagageira, líder no seu segmento, com uma capacidade de 650 litros”.

Segundo a Jaguar, os visitantes puderam “verificar em primeira mão” as possibilidades de personalização do modelo, bem como ex-plorar a gama disponível através de elemen-tos interativos como ecrãs tácteis, o catálogo de acessórios e o configurador do veículo. O mostruário de cores e acabamentos permitiu também que os visitantes descubram a gama

completa de materiais, cores e acabamentos das diversas versões. Desta forma, os utilizadores puderam, segundo a marca, “explorar de forma simples e dinâmica todas as características do modelo, podendo conceber e configurar a seu gosto o Jaguar F-Pace”.

Em complemento, os presentes puderam também conhecer as berlinas recentemente apre-sentadas pela marca, o compacto XE e a berlina desportiva XF.

Chega em abril

O modelo vai ser lançado a partir de abril. Com 4,731 metros de comprimento e 1,936 metros de largura, o modelo partilha a gama de motor com o XF, entre os quais o diesel 2.0 In-genium com 180 cv e o 3.0 TDV6 de 300cv. A gasolina, estará disponível o V6 Supercharged de 3 litros, com 340 e 380 cv. Pode ter tração atrás ou integral.

Versão PVP RecomendadoMini One Cabrio 1.2 102 cv manual 23 900 GMini Cooper Cabrio 1.5 136 cv manual 26 900 GMini Cooper Cabrio 1.5 136 cv auto 28 930 GMini Cooper D Cabrio 1.5 116 cv manual 28 650 GMini Cooper D Cabrio 1.5 116 cv auto 30 781 GMini Cooper S Cabrio 2.0 192 cv manual 32 900 GMini Cooper S Cabrio 2.0 192 cv auto 34 376 GMini Cooper S Cabrio 2.0 192 cv auto desportiva 34 526 GMini Cooper SD Cabrio 2.0 170 cv auto 35 900 GMini Cooper SD Cabrio 2.0 170 cv auto desportiva 36 100 GMini JCW Cabrio 2.0 231 cv manual 38 700 GMini JCW Cabrio 2.0 231 cv auto desportiva 39 990 G

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XIsexta-feira, 19 de fevereiro 2016

O Audi RS Q3 performance terá a sua estreia mundial no Salão de Genebra, a partir do dia 1 de março. As entregas estão programadas para se iniciarem no segundo trimestre de 2016, mas o

modelo já está em pré-encomenda.O motor 2.5 TFSI debita 367 cv e tem um

binário máximo de 465 Nm. Esta potência ca-tapulta o novo modelo dos 0-100 km/h em ape-nas 4,4 segundos, enquanto a velocidade máxima atinge os 270 km/h. O consumo combinado de combustível é de 8,6 l/100 km, o que correspon-de a 203 g/km de CO2.

Em comparação com o Q3 RS, a Audi au-mentou a potência do motor 2.5 TFSI na nova variante performance do SUV. Entre as alterações desenvolvidas, destaque para o aumento da ca-pacidade de arrefecimento do radiador principal e a otimização da bomba de combustível, o que permitiu a este bloco turbo de cinco cilindros um incremento de 27 cv no RS Q3 performance.

Também a caixa S tronic de sete velocidades (de série) foi reconfigurada. O condutor pode permitir que a caixa extremamente rápida faça todo o trabalho ou pode alterar as relações de caixa manualmente, quer através da alavanca da caixa de velocidades quer das patilhas colocadas no volante multifunções RS. No modo dinâmico do Audi drive select, cada mudança de relação é acompanhada pelo acerto de regime de rotação do motor na redução de velocidade.

A tração permanente quattro transmite a potência para a estrada, através da embraiagem multidiscos controlada eletronicamente. Além disso, este sistema pode ser desativado de modo a permitir uma condução puramente desportiva

(modo desportivo). A firme suspensão desporti-va RS traduz na perfeição a dinâmica do potente motor e diminui redução da altura ao solo da car-roçaria em 20 mm, em comparação com o Audi Q3•

Audi apresenta RS Q3 em Genebra

O modelo já está em pré-encomenda

Page 10: revista aran fevereiro 2016

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Page 11: revista aran fevereiro 2016

sexta-feira, 19 de fevereiro 2016 sexta-feira, 19 de fevereiro 20168 1

Para mais informações, contacte o Departamento de Formação Pro�ssional da ARAN.

INSTRUÇÕES DE MONTAGEM DO BOLETIM

Formação

PRÓXIMOS CURSOS ARAN ( março, abril 2016)

NOME DE CURSO (Formação técnica - Curta Duração) LOCAL Horas DATAS PREVISTAS HORÁRIO VALOR

Reparação de Plásticos e Faróis BRAGA 20h 07.03.2016 - 11.03.2016 19h00-23h00 150,00 €Filtros de Partículas CHAVES 16h 29.03.2016 - 01.04.2016 19h00-23h00 105,00 €Veículos de Propulsão Híbrida MIRANDELA 16h 04.04.2016 - 07.04.2016 19h00-23h00 120,00 €Sistemas Common Rail BRAGANÇA 20h 11.04.2016 - 15.04.2016 19h00-23h00 120,00 €Segurança e Higiene no Trabalho VISEU 15h a de�nir 19h00-23h00 72,00 €

PRÓXIMOS CURSOS CEPRA ( março, abril, maio, junho 2016)

Eletricidade/Eletrónica TÁBUA 50h 29.02.2016 - 16.03.2016 19h00-23h00 120,00 €Eletricidade/Eletrónica PRIOR VELHO 50h 29.02.2016 - 16.03.2016 19h00-23h00 120,00 €Motores – Diagnóstico de Avarias / Informação Técnica PRIOR VELHO 50h 07.03.2016 - 23.03.2016 19h00-23h00 120,00 €Diagnóstico e Reparação em Sistemas de Injeção Diesel BRAGA 50h 14.03.2016 - 31.03.2016 19h00-23h00 120,00 €Rodas / Pneus / Geometria de Direção PRIOR VELHO 25h 14.03.2016 - 22.03.2016 19h00-23h00 60,00 €Diagnóstico e Reparação em Sistemas de Injeção Diesel PRIOR VELHO 50h 28.03.2016 - 13.04.2016 19h00-23h00 120,00 €Unidades Eletrónicas de Comando / Sensores e Atuadores PRIOR VELHO 50h 30.03.2016 - 15.04.2016 19h00-23h00 120,00 €Eletricidade/Eletrónica V. N. FAMALICÃO 50h 11.04.2016 - 28.04.2016 19h00-23h00 120,00 €Diagnóstico e Reparação em Sistemas de Antipoluição e Sobrealimentação

MAIA 50h 18.04.2016 - 05.05.2016 19h00-23h00 120,00 €

Sistemas Multiplexados FIGUEIRA DA FOZ 25h 16.05.2016 - 24.05.2016 19h00-23h00 60,00 €

Motores-Reparação/Dados TécnicosGUARDA - TRANCOSO

50h 30.05.2016 - 16.06.2016 19h00-23h00 120,00 €

Rodas/Pneus/Geometria de Direção MAIA 25h 06.06.2016 - 15.06.2016 19h00-23h00 60,00 €

REPARAÇÃO DE CARROÇARIAS E PINTURA

Orçamentação de Colisão/Tempários e Tarifários MAIA 50h 21.03.2016 - 08.04.2016 19h00-23h00 120,00 €

FORMAÇÃO TÉCNICA - CURTA DURAÇÃO

Reparação de Plásticos e Faróis PRIOR VELHO 20h 15.02.2016 - 19.02.2016 19h00-23h00 150,00 €Introdução ao Diagnóstico - Equipamentos de Medição PAÇOS DE FERREIRA 16h 15.02.2016 - 18.02.2016 19h00-23h00 105,00 €Sistemas Common Rail MAIA 20h 29.02.2016 - 04.03.2016 19h00-23h00 120,00 €Técnicas de Diagnóstico-Sistemas de Gestão do Motor PAÇOS DE FERREIRA 20h 07.03.2016. - 11.03.2016 19h00-23h00 120,00 €Reparação de Motores VW-FSI e TSI MAIA 20h 07.03.2016. - 11.03.2016 19h00-23h00 120,00 €Introdução ao Diagnóstico – Equipamentos de Medição PRIOR VELHO 16h 14.03.2016 - 18.03.2016 19h00-23h00 105,00 €Veículos Elétricos PRIOR VELHO 12h 21.03.2016 - 23.03.2016 19h00-23h00 95,00 €Reparação de Plásticos e Faróis MAIA 20h 04.04.2016 - 08.04.2016 19h00-23h00 150,00 €Reparação de Motores VW-FSI e TSI VISEU 20h 11.04.2016 - 15.04.2016 19h00-23h00 120,00 €Filtros de Partículas VISEU 16h 09.05.2016 - 12.05.2016 19h00-23h00 105,00 €Técnicas de Diagnóstico-Sistemas de Conforto e Segurança/Informação e Comunicação

MAIA 20h 09.05.2016 - 13.05.2016 19h00-23h00 120,00 €

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O preenchimento do mapa de resíduos tem vindo a sofrer, na campanha atualmente em curso, respeitante ao ano 2015, algumas alterações nos procedimentos adotados.Na passada edição da revista da ARAN, já havíamos realçado a alteração efetuada quanto à data de pagamento da taxa de registo anual, e desta feita pretendemos destacar a alteração no que respeita à obrigatoriedade de inserção do formulário A, respeitante às Fichas sobre Produção/Importação de Produtos ou Serviços.Ao longo dos anos, deparámo-nos com questões por parte das empresas associadas quanto à informação a colocar no formulário A, designadamente na obrigatoriedade da informação sobre o volume de negócios ou das atividades desenvolvidas no estabelecimento.Nesta campanha de preenchimento dos mapas, a Agência Portuguesa do Ambiente decidiu retirar a obrigatoriedade de inserção do referido formulário A para aqueles estabelecimentos que apenas prestem serviços, e não procedam a qualquer importação de produtos sujeitos a legislação especí�ca, como por exemplo óleos, baterias, pneus, entre outros.Em seguida, deixamos questões frequentes disponibilizadas pela Agência Portuguesa do Ambiente, referentes a esta alteração, que estão disponíveis em http://apoiosiliamb.apambiente.pt/documentos/FAQ_V.4_30-12-2015.pdf:

“19. [NOVO] De que se trata o Formulário A? Tenho de preencher este Formulário? No Formulário A deve ser declarada a informação relativa a produtos colocados no mercado pelo estabelecimento que se encontrem abrangidos por legislação especí�ca. Os produtos abrangidos por legislação especí�ca são os seguintes: - Embalagens; - Óleos minerais; - Pilhas e acumuladores; - Equipamento elétrico e eletrónico; - Veículos; - Pneus.

Neste sentido, devem preencher o formulário A os estabelecimentos que se enquadrem numa ou mais das situações a seguir elencadas: - Aquele que, a título pro�ssional, embale

ou faça embalar os seus produtos e que é responsável pela sua colocação no mercado [para mais informação, sugere-se a consulta a http://www.apambiente.pt/index.php?ref=16&subref=84&sub2ref=197&sub3ref=276]; - Aquele que i. Produz e coloca no mercado nacionais

óleos novos sob a sua própria marca; ii. Revende no mercado nacional, sob a sua

própria marca, óleos novos produzidos por outros fornecedores;

iii. Importa e coloca no mercado nacional óleos para venda ou consumo;

iv. Coloca no mercado nacional óleos novos ou equipamentos que o contenham com carácter pro�ssional [para mais informação

sugere-se a consulta a http://www.apambiente.pt/index.php?ref=16&subref=84&sub2ref=197&sub3ref=275];

- Qualquer pessoa singular ou coletiva que coloque, no âmbito da sua atividade pro�ssional, pela primeira vez no mercado nacional, pilhas ou acumuladores, incluindo os incorporados em aparelhos ou veículos, independentemente da técnica de venda utilizada, incluindo a venda através da comunicação à distância [para mais informação sugere-se a consulta a http://www.apambiente.pt/index.php?ref=16&subref=84&sub2ref=197&sub3ref=281];

- Qualquer pessoa singular ou coletiva que, independentemente da técnica de venda utilizada, incluindo a venda efetuada por comunicação à distância, nos termos do Decreto-Lei n.º 143/2001, de 26 de abril, alterado pelos Decretos-Leis nºs 57/2008, de 26 de março, 82/2008, de 20 de maio, 317/2009, de 30 de outubro, e 24/2014, de 14 de fevereiro, ou de afetação a uso próprio, não incluindo quem proceda exclusivamente ao �nanciamento nos termos de um acordo de �nanciamento, a menos que atue igualmente como produtor na aceção das subalíneas seguintes:i) Esteja estabelecida no território nacional e

fabrique EEE sob nome ou marca próprios,

ou mande conceber ou fabricar EEE e os comercialize sob nome ou marca próprios em Portugal;

ii) Esteja estabelecida no território nacional e proceda à revenda, em Portugal, sob nome ou marca próprios, de equipamentos produzidos por outros fornecedores, não se considerando o revendedor como produtor caso a marca do produtor seja aposta no equipamento, conforme se prevê na subalínea anterior;

iii) Esteja estabelecida no território nacional e coloque no mercado EEE provenientes de

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Preenchimento do mapa de resíduos – Formulário A

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um país terceiro ou de outro país da União Europeia;

iv) Proceda à venda de EEE, através de técnicas de comunicação à distância, diretamente a utilizadores particulares ou a utilizadores não particulares em Portugal e esteja estabelecida noutro país da União Europeia ou num país terceiro [para mais informação sugere-se a consulta a http://www.apambiente.pt/index.php?ref=16&subref=84&sub2ref=197&sub3ref=290];

- Os fabricantes ou importadores de veículos [para mais informação sugere-se a consulta a http://www.apambiente.pt/index.php?ref=16&subref=84&sub2ref=197&sub3ref=277];- Qualquer entidade que fabrique, importe ou introduza pneus novos ou em segunda mão no mercado nacional, incluindo as que fabriquem, importem ou comercializem veículos, aeronaves ou outros equipamentos que os contenham [para mais informação sugere-se a consulta a http://www.apambiente.pt/index.php?ref=16&subref=84&sub2ref=197&sub3ref=287].

Por colocação no mercado entende-se a disponibilização, pela primeira vez, de um produto no mercado em território nacional. Neste sentido, a opção “Coloca produtos no mercado que estejam abrangidos por �uxos especí�cos de resíduos?” deve ser selecionada se o estabelecimento se enquadrar nas situações acima descritas, devendo neste caso identi�car as Entidade(s) Gestora(s) com a(s) qual(ais) foi(foram) celebrado(s) contrato(s).

20. [NOVO] Não coloco produtos no mercado que se encontram abrangidos pela legislação específica. Tenho de preencher na mesma o formulário A? Caso o estabelecimento coloque produtos no mercado que não sejam abrangidos por legislação especí�ca ou apenas efetue serviços então deverá selecionar a opção “Não coloca produtos no mercado que estejam abrangidos por �uxos especí�cos de resíduos”, tendo neste caso de declarar o(s) Código(s) CPA (Classi�cação Estatística de Produtos por Atividades).

Os Códigos CPA encontram-se de�nidos no Regulamento (CE) n.º 451/2008 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 23 de abril, caracterizando os produtos fabricados ou colocados no mercado, ou os serviços prestados pelo estabelecimento.

21. [NOVO] Mas o Formulário A está assinalado como não obrigatório. E se eu não quiser preencher o Formulário A? Efetivamente o Formulário A não é de preenchimento obrigatório. Note que, ao aceder ao formulário, é solicitado que con�rme a criação do mesmo, destacando-se o que acontecerá em cada uma das opções: - Se o Formulário não for criado (botão

Cancelar), o MIRR pode ser submetido sem este formulário;

- Se o Formulário for criado (botão OK), o MIRR só pode ser submetido se este formulário for preenchido e respeitar as respetivas regras de preenchimento. Ou seja, a criação do Formulário A é irreversível.”

No âmbito do programa de simpli�cação administrativa e legislativa, foram abrangidas as obrigações de os empregadores prestarem informações sobre diversos aspetos laborais inerentes à administração do trabalho, concentrando num documento único de periodicidade anual de múltiplas informações que os empregadores devem aqueles.Por outro lado, também está previsto que parte dessa informação passe a abranger os prestadores de serviço.A regulamentação do Código do Trabalho integrou estes propósitos, através de uma obrigação única, a cargo dos empregadores, de prestação anual de informação sobre a atividade social da empresa, com conteúdo e prazo de apresentação regulados em portaria dos ministros responsáveis pelas áreas laboral e da saúde.Esta informação anual reúne informações até agora dispersas respeitantes ao quadro de pessoal, à comunicação trimestral de celebração e cessação de contratos de trabalho a termo, à relação semestral dos trabalhadores que prestaram trabalho

suplementar, ao relatório da formação pro�ssional contínua, ao relatório da atividade anual dos serviços de segurança e saúde no trabalho e ao balanço social. A informação anual inclui ainda aspectos relativos a greves e informação sobre os prestadores de serviço. Permite -se também que as matérias a que o relatório único respeita sejam desenvolvidas de modo a que, periodicamente, se disponha de informação mais completa sobre cada uma delas.Os empregadores envolvidos na prestação de informação sobre a atividade social da empresa são os mesmos que são abrangidos pelo Código do Trabalho e pela legislação especí�ca dele decorrente.A Portaria 55/2010, de 21 de janeiro veio regular o conteúdo e o prazo de apresentação da informação sobre a atividade social da empresa, por parte do empregador, ao serviço com competência inspectiva do ministério responsável pela área laboral.De acordo com a Portaria supra mencionada, o prazo para apresentação da informação

sobre a atividade da empresa para dados referentes a 2015 iniciar-se-á a 16 de Março de 2016 e o seu termo ocorrerá em 15 de abril de 2016.O GEP – Gabinete de Estratégia e Planeamento adverte para a resposta ao Anexo F – Prestadores de Serviço, que manterá o seu carácter opcional e, nesse caso, bastará seleccionar a opção “Não” em resposta à questão inicial do mesmo (“Existiram contratos de prestação de serviços em algum período do ano de referência do relatório”) e proceder ao seu envio.No site do GEP é ainda relembrado que, no Sistema de Gestão de Unidades Locais (SUL), um novo tipo de situação perante a atividade, “Activa ou Suspensa sem Trabalhadores por Conta de Outrem” que deve ser utilizado por todas as entidades e/ou unidades locais que estejam ou tenham estado, em algum período do ano de 2015, nestas circunstâncias. Mais se informam que as entidades e/ou unidades locais que tenham estado o ano inteiro nestas condições não têm obrigatoriedade de entregar o Relatório Único.

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Relatório único

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Equipamentos de proteção individual do trabalhadorO que são equipamentos de proteção individual?São quaisquer meios ou dispositivos destinados a ser utilizados pelos trabalhadores contra possíveis riscos ameaçadores da sua saúde ou segurança durante o exercício da sua atividade pro�ssional. Um equipamento de proteção individual pode ser constituído por vários meios ou dispositivos associados de forma a proteger o seu utilizador (trabalhador) contra um ou vários riscos simultâneos.

Quem tem obrigação de fornecer os EPI? Constitui obrigação do empregador fornecer equipamento de proteção individual aos seus trabalhadores e garantir o seu bom funcionamento.

Onde pode ser encontrada a validade dos EPI? A validade dos EPI vem indicada nos mesmos, pelo próprio fabricante.

Em que consiste a pré-reforma?A pré-reforma consiste na redução ou suspensão da prestação de trabalho de um trabalhador com idade pelo menos igual a 55 anos, mantendo o trabalhador, durante esse período, e enquanto durar, o direito a receber do empregador uma determinada prestação pecuniária.

Como se constitui a situação de pré-reforma?A pré-reforma resulta de um acordo escrito entre empregador e trabalhador, dele devendo constar a data do seu início, o montante da prestação a receber e o período de trabalho a efetuar, no caso de se tratar apenas de redução. Como se determina a prestação de pré-reforma e que caraterísticas reveste?A prestação de pré-reforma não pode ser superior à retribuição do trabalhador na data do acordo, nem inferior a 25% da mesma, sendo, em princípio, atualizada anualmente e gozando das garantias da retribuição.

Pode o trabalhador na situação de pré- -reforma exercer outra atividade?Sim. O trabalhador durante esse período pode exercer outra atividade, ainda que remunerada.

Que direitos tem o trabalhador se o empregador por culpa sua não pagar a prestação de pré-reforma, ou se atrasar no pagamento mais de 30 dias?No caso de não pagamento culposo da prestação devida, ou com atraso superior a 30 dias, o trabalhador, tem direito a retomar o trabalho nas condições normais ou rescindir o contrato com direito a indemnização. Se rescindir o contrato a indemnização terá o

montante das prestações de pré-reforma até à idade legal de reforma por velhice. Quando termina a pré-reforma?A pré-reforma termina: o com a reforma do trabalhador, por invalidez ou por velhice; o com o regresso ao exercício normal da atividade (por acordo com o empregador ou por falta de pagamento da prestação de pré-reforma); o ou com a cessação do contrato.

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A pré-reforma dos trabalhadores

sexta-feira, 19 de fevereiro 2016 sexta-feira, 19 de fevereiro 2016

ECONOMIA & FINANÇAS

DECRETO-LEI N.º 253/2015 – De 30.12.2015Estabelece o regime de execução orçamental duodecimal entre 1 de janeiro de 2016 e a entrada em vigor da Lei do Orçamento de Estado para 2016.

DECRETO REGULAMENTAR N.º 19/2015 – De 30.12.2015Estabelece os limites máximos das perdas por imparidade e outras correções de valor para risco especí�co de crédito dedutíveis para efeitos do apuramento do lucro tributável em imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas e as regras a observar na sua determinação, nos termos previstos no n.º 2 do artigo 28.º-A e no n.º 1 do artigo 28.º-C do Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas, a aplicar nos períodos de tributação que se iniciem em ou após 1 de janeiro de 2015.

LEI N.º 159-A/2015 – De 30.12.2015Extinção da redução remuneratória na Administração Pública.

LEI N.º 159-B/2015 – De 30.12.2015Extinção da contribuição extraordinária de solidariedade.LEI N.º 159-C/2015 – De 30.12.2015Prorrogação de receitas previstas no Orçamento do Estado para 2015.

LEI N.º 159-D/2015 – De 30.12.2015Extinção da sobretaxa do imposto sobre o rendimento das pessoas singulares.

LEI N.º 159-E/2015 – De 30.12.2015 Primeira alteração à Lei n.º 82-B/2014, de 31 de dezembro (Orçamento do Estado para 2015).

PORTARIA N.º 419/2015 – De 31.12.2015Fixa o valor médio de construção por metro quadrado, a vigorar no ano de 2016.

PORTARIA N.º 420-A/2015 – De 31.12.2015Aprova os coe�cientes de localização mínimos e máximos a aplicar em cada município, previstos no artigo 42.º do Código do Imposto Municipal sobre Imóveis (CIMI).

PORTARIA N.º 420-B/2015 – De 31.12.2015Identi�ca os produtos petrolíferos e energéticos sujeitos ao adicionamento sobre as emissões de CO2, aplicável no continente, estabelece o valor da taxa do adicionamento e �xa o valor do adicionamento resultante

da aplicação desta taxa aos fatores de adicionamento relativos a cada produto.

PORTARIA N.º 24-A/2016 – De 11.02.2016Atualiza o valor das taxas unitárias do imposto sobre os produtos petrolíferos e energéticos.

TRABALHO & SEGURANÇA SOCIAL DECRETO-LEI N.º 254-A/2015 – De 31.12.2015Atualiza o valor da retribuição mínima mensal garantida para 2016.

DECRETO-LEI N.º 254-B/2015 – De 31.12.2015Repõe as regras de atualização do valor das pensões do regime geral da Segurança Social e do regime de proteção social convergente e �xa o valor de referência do Complemento Solidário para Idosos, a vigorar a partir de 1 de janeiro de 2016.

DECRETO-LEI N.º 1/2016 – De 06.01.2016 Altera a escala de equivalência aplicável à determinação do montante do Rendimento Social de Inserção (RSI) a atribuir, prevista na Lei n.º 13/2003, de 21 de maio e atualiza o valor de referência do RSI, indexado ao valor do IAS, previsto na Portaria n.º 257/2012, de 27 de Agosto.

DECRETO-LEI N.º 2/2016 – De 06.01.2016Altera a percentagem da majoração do montante do abono de família a atribuir a crianças e jovens inseridos em agregados familiares monoparentais.

PORTARIA N.º 11-A/2016 – De 29.01.2016Atualiza os montantes do abono de família para crianças e jovens, do abono de família pré-natal, e respetivas majorações, e revoga a Portaria n.º 1113/2010, de 28 de Outubro.

JURISPRUDÊNCIA

ACÓRDÃO DO SUPREMO TRIBUNAL DE JUSTIÇA N.º 1/2016 – De 05.01.2016O prazo de 30 dias previsto no art 328.º, n.º 6 do Código de Processo Penal, na redacção anterior à Lei n.º 27/2015, de 14 de Abril, é inaplicável nas fases processuais em que, após a deliberação do tribunal sobre as questões da culpabilidade e da determinação da sanção, seguida ao encerramento da fase de discussão, seja veri�cada a necessidade de repetição de prova registada no decurso dessa anterior fase de discussão por haver de�ciência no registo efetuado, mantendo-se, portanto, a e�cácia da prova.

ACÓRDÃO DO SUPREMO TRIBUNAL DE JUSTIÇA N.º 2/2016 – De 07.01.2016É proibida, nos termos do preceituado pelo art.º 15.º da LCCG, por contrária à boa-fé, a cláusula contratual geral que autoriza o banco predisponente a compensar o seu crédito sobre um cliente com o saldo de conta colectiva solidária, de que o mesmo cliente seja ou venha a ser contitular. É proibida, nos termos do preceituado pelo art.º 18.º al. a) da LCCG, a cláusula contratual geral que autoriza o banco predisponente a ceder total ou parcialmente a sua posição contratual para outras entidades do respetivo grupo, sediadas em Portugal ou no estrangeiro. A nulidade da cláusula de atribuição de competência territorial pode ser apreciada em acção inibitória, em função da valoração do quadro contratual padronizado e não apenas no âmbito dos contratos concretos.

ACÓRDÃO DO SUPREMO TRIBUNAL DE JUSTIÇA N.º 3/2016 – De 22.012016 A falta de pagamento do cheque, apresentado dentro do prazo previsto no artigo 29.º da LUCh, pelo banco sacado, com fundamento em ordem de revogação do sacador, não constitui, por si só, causa adequada a produzir dano ao portador, equivalente ao montante do título, quando a conta sacada não esteja su�cientemente provisionada, competindo ao portador do cheque o ónus da prova de todos os pressupostos do artigo 483.º do CC, para ter direito de indemnização com aquele fundamento.

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL CONSTITUCIONAL N.º 3/2016 – De 02.02.2016Declara, com força obrigatória geral, a inconstitucionalidade das normas do artigo 80.º da Lei n.º 82-B/2014, de 31 de dezembro (subvenções mensais vitalícias atribuídas a ex-titulares de cargos políticos).

ACÓRDÃO DO SUPREMO TRIBUNAL ADMINISTRATIVO N.º 1/2016 – De 05.02.2016Uniformiza a jurisprudência nos seguintes termos: a mera possibilidade de uma determinada norma vir a ser considerada inconstitucional no processo principal não é necessariamente de molde a fundar o preenchimento do requisito do “fumus boni juris”, na sua formulação negativa, tal como consta da alínea b) do n.º 1 do artigo 120.º do CPTA.

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• De que registos deve o condutor de veículo equipado com tacógrafo dispor e apresentar às entidades �scalizadoras nas ações de controlo em estrada? Sempre que o condutor conduza um veículo equipado com aparelho de controlo (tacógrafo), deve apresentar às entidades �scalizadoras: o cartão de condutor de que for titular, qualquer registo manual e impressão efetuados no dia em curso e as impressões dos registos que forem solicitados relativamente aos 28 dias anteriores, bem como as folhas de registo relativas ao mesmo período no caso de ter conduzido veículo com tacógrafo analógico. • O que é a declaração de atividade e a que �m se destina? A declaração de atividade consiste num formulário que está previsto na Decisão da Comissão 2007/230/CE, alterada pela Decisão 2009/959/EU, de 14/12/2009 e, não

sendo de caráter obrigatório, destina-se a justi�car a ausência de registos efetuados pelo tacógrafo, nos 28 dias anteriores, e é aceite como prova su�ciente nos seguintes casos: baixa por doença, gozo de férias, gozo de baixa ou de um período de repouso, condução de outro veículo não abrangido pelo Reg. (CE) n.º 561/2006 ou pelo AETR, desempenho de atividades distintas da condução ou disponibilidade.

• A declaração de atividade pode ser utilizada em percursos efetuados exclusivamente em território de Portugal continental? Sim. A declaração de atividade pode ser apresentada em qualquer país da UE incluindo o espaço continental português, sempre que por razões objetivas (por ex., baixa por doença, férias, condução de veículo não abrangido pelas disposições comunitárias, realização de outras atividades

pro�ssionais distintas da condução) não tenha sido possível realizar os registos no tacógrafo.

• Se o condutor não se �zer acompanhar da declaração de atividade quando intercetado pelas entidades �scalizadoras em ações de controlo em estrada, pode ser autuado? A declaração de atividade não é de utilização obrigatória. Pelo que a sua não apresentação de per si não constitui contra-ordenação, nos termos legais aplicáveis. Em qualquer caso, esta declaração justi�ca os tempos de não utilização do tacógrafo.

• Qual o serviço da ACT competente para autenticar o livrete individual de controlo? O livrete individual de controlo é autenticado pelo serviço da ACT em que se situar a sede ou o estabelecimento do empregador a que o trabalhador está afeto.

Serviços Jurídicos – Síntese Legislativa

• O que é o período experimental nos contratos de trabalho? O período experimental corresponde ao tempo inicial de execução do contrato, cuja duração se encontra de�nida na lei, devendo as partes agir, durante este período, de modo a permitir apreciar o interesse na manutenção da relação contratual.

• Qual é a duração do período experimental nos contratos por tempo indeterminado? a) Para os trabalhadores do setor automóvel,

prevê o Contrato Coletivo do Setor que a duração do período experimental é de 60 dias para a generalidade dos trabalhadores, ou, se a empresa tiver 20 ou menos trabalhadores, o período experimental será de 90 dias;

b)180 dias para quem exerça cargos de complexidade técnica, elevado grau de responsabilidade ou que pressuponham uma especial quali�cação ou para os que desempenhem funções de con�ança;

c) 240 para trabalhador que exerça cargo de direção ou quadro superior.

• Qual é a duração do período experimental nos contratos a termo? a) 30 dias para contratos de duração igual ou

superior a 6 meses;b) 15 dias nos contratos a termo certo de

duração inferior a 6 meses e nos contratos a termo incerto cuja duração se preveja não vir a ser superior àquele limite.

• O tempo de período experimental conta para efeitos de antiguidade? Sim, conta.

• Desde quando é se começa a contar o período experimental? O período experimental começa a contar-se a partir do início da execução da prestação do trabalhador, compreendendo as ações de formação determinadas pelo empregador na parte em que não excedam metade da duração do período experimental.

• Os dias de falta ao trabalho devem contar-se para efeitos de período experimental? Os dias de falta, ainda que justi�cadas, de licença e de dispensa, bem como de suspensão do contrato, não se contam para efeitos de contagem do período experimental.

• Podem as partes fazer cessar o contrato de trabalho durante o período experimental? Sim, podem. Quer o empregador quer o trabalhador podem denunciar o contrato de trabalho, sem necessidade de aviso prévio

ou invocação de justa causa e sem direito a qualquer indemnização, salvo se existir acordo escrito em contrário.

• Há algum caso em que o empregador, no decurso do período experimental, tenha de avisar previamente o trabalhador da sua intenção de fazer cessar o contrato de trabalho? Sim, nos seguintes casos:- Quando o período experimental tenha

durado mais de 60 dias, para denunciar o contrato de trabalho, o empregador tem de dar um aviso prévio ao trabalhador de 7 dias;

- Quando o período experimental tenha durado mais de 120 dias para denunciar o contrato de trabalho, o empregador tem de dar um aviso prévio ao trabalhador de 15 dias.

• Qual é a duração do período experimental nos contratos em comissão de serviço? Nos contratos em comissão de serviço, a existência de período experimental depende de estipulação expressa no respetivo acordo, embora o período experimental não possa exceder 180 dias.

• Podem as partes aumentar a duração do período experimental? Não.

Serviços Jurídicos

Período experimental nos contratos de trabalho

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• O que se entende por empresa que exerce atividades de transporte rodoviário? É qualquer empresa que efetue, por conta de outrem ou por conta própria, transporte rodoviário de passageiros ou de mercadorias, independentemente da natureza da atividade principal que desenvolve. • Quem está obrigado à utilização de tacógrafo? Estão obrigados à utilização de tacógrafo (analógico ou digital) para controlo dos tempos de trabalho e repouso: •Condutores envolvidos no transporte rodoviário de mercadorias, em que a massa máxima autorizada de veículos, incluindo reboques ou semirreboques, seja superior a 3,5 toneladas;•Condutores envolvidos no transporte

rodoviário de passageiros, em veículos construídos ou adaptados de forma permanente para transportar mais de nove pessoas, incluindo o condutor, e destinados a essa �nalidade.

• Os condutores de transportes pesados abrangidos pelas regras sobre tempos máximos de condução e mínimos de repouso do Regulamento (CE) nº 561/2006 podem ser isentos de horário de trabalho? Não, por força da aplicação a estes condutores dos normativos sobre períodos de condução, pausas e repouso, estabelecidos no Regulamento (CE) nº 561/2006, conjugados com as normas sobre organização dos tempos de trabalho previstas no DL nº 237/2007, de 19 de Junho. • Quem não está obrigado à utilização de tacógrafo? Não estão obrigados à utilização de tacógrafo (analógico ou digital) os condutores de veículos ligeiros de mercadorias (menos de 3500 kg) e de passageiros (com menos de 9 lugares) e ainda todos os veículos referidos nas alíneas a) a i) do art.3º e 13º do Regulamento (CE) nº 561/2006 (conjugado com a portaria nº 222/2008, de 5/03 como sejam: veículos especializados de pronto socorro, que circulem num raio de 100 km a partir do local de afetação, veículos pesados

afetos à instrução e exames de condução automóvel, veículos utilizados na recolha de leite, veículos utilizados para o transporte de desperdícios ou carcaças de animais, veículos utilizados para o transporte de animais vivos de explorações agrícolas para mercados locais e vice-versa, veículos afetos a serviços de recolha e tratamento de lixo doméstico. • Como é efetuado o controlo dos tempos de trabalho dos condutores por conta de outrem, não obrigados à utilização de tacógrafo? O controlo dos tempos de trabalho dos condutores por conta de outrem, que desenvolvam a respetiva atividade utilizando veículos excluídos do âmbito de aplicação do Regulamento (CE) 561/2006, é efetuado da seguinte forma:• Condutores com horário de trabalho �xo

devem fazer-se acompanhar por mapa de horário de trabalho;

• Condutores com horário de trabalho com horas de início e termo variáveis devem fazer-se acompanhar por livrete individual de controlo;

• Condutores com isenção de horário de trabalho devem fazer-se acompanhar do acordo de isenção;

• Os seus empregadores deverão manter o registo de tempos de trabalho, seguindo o do art.º 202º do CT, nos termos do nº 3 deste artigo.

• Nos veículos automóveis não sujeitos ou isentos da aplicação do regulamento (CE) nº 561/2006 é permitido instalar/utilizar um tacógrafo em substituição do registo em LIC? Não está legalmente prevista essa faculdade optativa. • Qual o conceito de trabalhador móvel? É o trabalhador que faz parte do pessoal viajante ao serviço de empregador que exerça a atividade de transportes rodoviários abrangida pelo Regulamento (CE) nº 561/2006 ou pelo AETR - cfr. alínea d) do art. 2º do DL nº 237/2007, de 19 de junho.

• De que documentos os trabalhadores móveis não condutores, mas abrangidos

pelo Regulamento (CE) nº 561/2006, devem fazer-se acompanhar? Estes trabalhadores, que incluem o formando e o aprendiz e que fazem parte do pessoal viajante ao serviço de empregador que exerça a atividade de transporte rodoviário (por ex. ajudantes de motoristas, agentes de �scalização das empresas concessionárias de transportes públicos), devem registar a respetiva atividade em livrete individual de controlo, nos termos do Decreto-Lei nº 237/2007, de 19/06, e da Portaria 983/2007, de 27 de agosto.

• Quem deve ser considerado trabalhador afeto à exploração de veículo automóvel, não abrangido pela regulamentação comunitária? O condutor de veículos pesados de mercadorias e de passageiros não abrangido pela regulamentação comunitária e/ou o condutor de veículos ligeiros de passageiros, mercadorias ou mistos, cuja atividade não possa ser desenvolvida sem recurso à utilização de veículo automóvel, sendo o seu local de trabalho principal o veículo (por exemplo: motorista, taxista, distribuidor, distribuidor postal).Estes trabalhadores estão apenas sujeitos à disciplina do Código do Trabalho.

Serviços Jurídicos

Transportes rodoviários (atividade de prestação de serviços através de veículos de pronto-socorro) - regulamentação laboral

• De que documentos o trabalhador afeto à exploração de veículo automóvel deve ser portador? Os condutores com horário de trabalho �xo

devem fazer-se acompanhar por mapa de horário de trabalho;

Os condutores com horário de trabalho com horas de início e termo variáveis devem fazer-se acompanhar por livrete individual de controlo;

Os condutores com isenção de horário de trabalho devem fazer-se acompanhar por acordo de isenção.

• O trabalhador afeto à exploração de veículo automóvel pode ser isento de horário de trabalho? Sim, desde que se encontrem reunidos os pressupostos do art. 218º CT. Aquando da �scalização, tais trabalhadores devem apresentar o acordo de isenção. • Qual o regime de duração dos tempos de trabalho e repouso dos trabalhadores afetos à exploração de veículo automóvel? Regime do CT, com eventuais especi�cidades decorrentes de normas de IRCT aplicável aos diversos setores de atividade que integrem transporte. • Qual é o procedimento a adotar pelos trabalhadores afetos à exploração de veículos automóveis quando utilizarem o veículo para �ns pessoais e fora do horário de trabalho? Deverão comprovar essa liberalidade/

faculdade, nomeadamente através da exibição de declaração do empregador nesse sentido, sem prejuízo de se fazerem acompanhar do mapa de horário de trabalho (se horário �xo), ou acordo de

isenção de horário de trabalho ou livrete individual de controlo (se horário móvel), com anotação dessa circunstância no campo das observações e fazendo referência aos quilómetros percorridos. • Os trabalhadores não afetos à exploração de veículo automóvel (que não sejam motoristas de pro�ssão), quando conduzem, devem trazer consigo/publicitar o horário de trabalho? Não. O horário de trabalho destes trabalhadores (por ex. eletricistas, canalizadores, �éis de armazém), porque utilizam o veículo como um meio meramente complementar ao exercício da respetiva atividade, enquanto meio de deslocação, deve ser publicitado no estabelecimento a que se encontram adstritos. No mesmo estabelecimento, deve ser efetuado o registo dos tempos de trabalho, nos termos do CT. • O que é um horário de trabalho �xo? É um horário de trabalho com horas de início e termo de atividade previamente determinadas. • O que é um horário de trabalho móvel? É um horário de trabalho com horas de início e termo de atividade variáveis. • Como se registam os tempos de trabalho e repouso no caso de condução mista (veículos pesados e ligeiros) realizada pelo mesmo condutor? Aquando da condução de veículo pesado abrangido pelo Regulamento (CE) nº 561/2006 e Regulamento (CEE) nº 3821/85, o condutor está obrigado à utilização do tacógrafo com o respetivo registo nas folhas de registo (discos) ou no cartão de condutor. Aquando da condução de veículo não abrangido ou isento do Regulamento (CE) nº 561/2006 e Regulamento (CEE) nº 3821/85, o condutor deve ser portador de cópia de mapa de horário de trabalho, de livrete individual de controlo ou de acordo de isenção de

horário de trabalho, conforme o caso. Nestas situações, os empregadores deverão manter um registo de tempos de trabalho destes trabalhadores/condutores (art.º 202º do CT), devendo considerar-se que a estes se aplicará o disposto no n.º 3 do referido art.º 202º.

• O que se entende por condutor por conta própria/trabalhador independente? Trabalhador independente é a pessoa cuja atividade pro�ssional principal consista em, sem sujeição a contrato de trabalho ou situação legalmente equiparada, efetuar transportes rodoviários de passageiros ou de mercadorias, mediante remuneração, ao abrigo de uma licença comunitária ou de outra para efetuar os referidos transportes, com liberdade para organizar a atividade e para, individualmente ou conjuntamente com outros condutores independentes, estabelecer relações comerciais com os clientes e cujo rendimento dependa diretamente dos lucros. (al. a) do artº 3.º do Dec. Lei n.º 117/2012).

• Os condutores por conta própria /trabalhadores independentes ou equiparados devem ter algum documento especí�co? Sim. Os condutores por conta própria/trabalhadores independentes, quando conduzem, no âmbito da sua atividade de transporte, em veículos não abrangidos pela regulamentação social comunitária, devem ser portadores de livrete individual de controlo (LIC) - Dec. Lei n.º 117/2012, de 5 de junho.

• O sócio-gerente que conduz viaturas ligeiras da empresa está obrigado a possuir e utilizar o livrete individual de controlo (LIC)? Apenas se a empresa do sócio-gerente em causa se dedicar à atividade de transporte. Se assim for, encontra-se vinculado à obrigação de registo dos tempos de trabalho através do livrete individual de controlo (LIC) - Dec.-Lei n.º 117/2012, de 5 de junho.

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sexta-feira, 19 de fevereiro 2016 sexta-feira, 19 de fevereiro 2016

ECONOMIA & FINANÇAS

DECRETO-LEI N.º 253/2015 – De 30.12.2015Estabelece o regime de execução orçamental duodecimal entre 1 de janeiro de 2016 e a entrada em vigor da Lei do Orçamento de Estado para 2016.

DECRETO REGULAMENTAR N.º 19/2015 – De 30.12.2015Estabelece os limites máximos das perdas por imparidade e outras correções de valor para risco especí�co de crédito dedutíveis para efeitos do apuramento do lucro tributável em imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas e as regras a observar na sua determinação, nos termos previstos no n.º 2 do artigo 28.º-A e no n.º 1 do artigo 28.º-C do Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas, a aplicar nos períodos de tributação que se iniciem em ou após 1 de janeiro de 2015.

LEI N.º 159-A/2015 – De 30.12.2015Extinção da redução remuneratória na Administração Pública.

LEI N.º 159-B/2015 – De 30.12.2015Extinção da contribuição extraordinária de solidariedade.LEI N.º 159-C/2015 – De 30.12.2015Prorrogação de receitas previstas no Orçamento do Estado para 2015.

LEI N.º 159-D/2015 – De 30.12.2015Extinção da sobretaxa do imposto sobre o rendimento das pessoas singulares.

LEI N.º 159-E/2015 – De 30.12.2015 Primeira alteração à Lei n.º 82-B/2014, de 31 de dezembro (Orçamento do Estado para 2015).

PORTARIA N.º 419/2015 – De 31.12.2015Fixa o valor médio de construção por metro quadrado, a vigorar no ano de 2016.

PORTARIA N.º 420-A/2015 – De 31.12.2015Aprova os coe�cientes de localização mínimos e máximos a aplicar em cada município, previstos no artigo 42.º do Código do Imposto Municipal sobre Imóveis (CIMI).

PORTARIA N.º 420-B/2015 – De 31.12.2015Identi�ca os produtos petrolíferos e energéticos sujeitos ao adicionamento sobre as emissões de CO2, aplicável no continente, estabelece o valor da taxa do adicionamento e �xa o valor do adicionamento resultante

da aplicação desta taxa aos fatores de adicionamento relativos a cada produto.

PORTARIA N.º 24-A/2016 – De 11.02.2016Atualiza o valor das taxas unitárias do imposto sobre os produtos petrolíferos e energéticos.

TRABALHO & SEGURANÇA SOCIAL DECRETO-LEI N.º 254-A/2015 – De 31.12.2015Atualiza o valor da retribuição mínima mensal garantida para 2016.

DECRETO-LEI N.º 254-B/2015 – De 31.12.2015Repõe as regras de atualização do valor das pensões do regime geral da Segurança Social e do regime de proteção social convergente e �xa o valor de referência do Complemento Solidário para Idosos, a vigorar a partir de 1 de janeiro de 2016.

DECRETO-LEI N.º 1/2016 – De 06.01.2016 Altera a escala de equivalência aplicável à determinação do montante do Rendimento Social de Inserção (RSI) a atribuir, prevista na Lei n.º 13/2003, de 21 de maio e atualiza o valor de referência do RSI, indexado ao valor do IAS, previsto na Portaria n.º 257/2012, de 27 de Agosto.

DECRETO-LEI N.º 2/2016 – De 06.01.2016Altera a percentagem da majoração do montante do abono de família a atribuir a crianças e jovens inseridos em agregados familiares monoparentais.

PORTARIA N.º 11-A/2016 – De 29.01.2016Atualiza os montantes do abono de família para crianças e jovens, do abono de família pré-natal, e respetivas majorações, e revoga a Portaria n.º 1113/2010, de 28 de Outubro.

JURISPRUDÊNCIA

ACÓRDÃO DO SUPREMO TRIBUNAL DE JUSTIÇA N.º 1/2016 – De 05.01.2016O prazo de 30 dias previsto no art 328.º, n.º 6 do Código de Processo Penal, na redacção anterior à Lei n.º 27/2015, de 14 de Abril, é inaplicável nas fases processuais em que, após a deliberação do tribunal sobre as questões da culpabilidade e da determinação da sanção, seguida ao encerramento da fase de discussão, seja veri�cada a necessidade de repetição de prova registada no decurso dessa anterior fase de discussão por haver de�ciência no registo efetuado, mantendo-se, portanto, a e�cácia da prova.

ACÓRDÃO DO SUPREMO TRIBUNAL DE JUSTIÇA N.º 2/2016 – De 07.01.2016É proibida, nos termos do preceituado pelo art.º 15.º da LCCG, por contrária à boa-fé, a cláusula contratual geral que autoriza o banco predisponente a compensar o seu crédito sobre um cliente com o saldo de conta colectiva solidária, de que o mesmo cliente seja ou venha a ser contitular. É proibida, nos termos do preceituado pelo art.º 18.º al. a) da LCCG, a cláusula contratual geral que autoriza o banco predisponente a ceder total ou parcialmente a sua posição contratual para outras entidades do respetivo grupo, sediadas em Portugal ou no estrangeiro. A nulidade da cláusula de atribuição de competência territorial pode ser apreciada em acção inibitória, em função da valoração do quadro contratual padronizado e não apenas no âmbito dos contratos concretos.

ACÓRDÃO DO SUPREMO TRIBUNAL DE JUSTIÇA N.º 3/2016 – De 22.012016 A falta de pagamento do cheque, apresentado dentro do prazo previsto no artigo 29.º da LUCh, pelo banco sacado, com fundamento em ordem de revogação do sacador, não constitui, por si só, causa adequada a produzir dano ao portador, equivalente ao montante do título, quando a conta sacada não esteja su�cientemente provisionada, competindo ao portador do cheque o ónus da prova de todos os pressupostos do artigo 483.º do CC, para ter direito de indemnização com aquele fundamento.

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL CONSTITUCIONAL N.º 3/2016 – De 02.02.2016Declara, com força obrigatória geral, a inconstitucionalidade das normas do artigo 80.º da Lei n.º 82-B/2014, de 31 de dezembro (subvenções mensais vitalícias atribuídas a ex-titulares de cargos políticos).

ACÓRDÃO DO SUPREMO TRIBUNAL ADMINISTRATIVO N.º 1/2016 – De 05.02.2016Uniformiza a jurisprudência nos seguintes termos: a mera possibilidade de uma determinada norma vir a ser considerada inconstitucional no processo principal não é necessariamente de molde a fundar o preenchimento do requisito do “fumus boni juris”, na sua formulação negativa, tal como consta da alínea b) do n.º 1 do artigo 120.º do CPTA.

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• De que registos deve o condutor de veículo equipado com tacógrafo dispor e apresentar às entidades �scalizadoras nas ações de controlo em estrada? Sempre que o condutor conduza um veículo equipado com aparelho de controlo (tacógrafo), deve apresentar às entidades �scalizadoras: o cartão de condutor de que for titular, qualquer registo manual e impressão efetuados no dia em curso e as impressões dos registos que forem solicitados relativamente aos 28 dias anteriores, bem como as folhas de registo relativas ao mesmo período no caso de ter conduzido veículo com tacógrafo analógico. • O que é a declaração de atividade e a que �m se destina? A declaração de atividade consiste num formulário que está previsto na Decisão da Comissão 2007/230/CE, alterada pela Decisão 2009/959/EU, de 14/12/2009 e, não

sendo de caráter obrigatório, destina-se a justi�car a ausência de registos efetuados pelo tacógrafo, nos 28 dias anteriores, e é aceite como prova su�ciente nos seguintes casos: baixa por doença, gozo de férias, gozo de baixa ou de um período de repouso, condução de outro veículo não abrangido pelo Reg. (CE) n.º 561/2006 ou pelo AETR, desempenho de atividades distintas da condução ou disponibilidade.

• A declaração de atividade pode ser utilizada em percursos efetuados exclusivamente em território de Portugal continental? Sim. A declaração de atividade pode ser apresentada em qualquer país da UE incluindo o espaço continental português, sempre que por razões objetivas (por ex., baixa por doença, férias, condução de veículo não abrangido pelas disposições comunitárias, realização de outras atividades

pro�ssionais distintas da condução) não tenha sido possível realizar os registos no tacógrafo.

• Se o condutor não se �zer acompanhar da declaração de atividade quando intercetado pelas entidades �scalizadoras em ações de controlo em estrada, pode ser autuado? A declaração de atividade não é de utilização obrigatória. Pelo que a sua não apresentação de per si não constitui contra-ordenação, nos termos legais aplicáveis. Em qualquer caso, esta declaração justi�ca os tempos de não utilização do tacógrafo.

• Qual o serviço da ACT competente para autenticar o livrete individual de controlo? O livrete individual de controlo é autenticado pelo serviço da ACT em que se situar a sede ou o estabelecimento do empregador a que o trabalhador está afeto.

Serviços Jurídicos – Síntese Legislativa

• O que é o período experimental nos contratos de trabalho? O período experimental corresponde ao tempo inicial de execução do contrato, cuja duração se encontra de�nida na lei, devendo as partes agir, durante este período, de modo a permitir apreciar o interesse na manutenção da relação contratual.

• Qual é a duração do período experimental nos contratos por tempo indeterminado? a) Para os trabalhadores do setor automóvel,

prevê o Contrato Coletivo do Setor que a duração do período experimental é de 60 dias para a generalidade dos trabalhadores, ou, se a empresa tiver 20 ou menos trabalhadores, o período experimental será de 90 dias;

b)180 dias para quem exerça cargos de complexidade técnica, elevado grau de responsabilidade ou que pressuponham uma especial quali�cação ou para os que desempenhem funções de con�ança;

c) 240 para trabalhador que exerça cargo de direção ou quadro superior.

• Qual é a duração do período experimental nos contratos a termo? a) 30 dias para contratos de duração igual ou

superior a 6 meses;b) 15 dias nos contratos a termo certo de

duração inferior a 6 meses e nos contratos a termo incerto cuja duração se preveja não vir a ser superior àquele limite.

• O tempo de período experimental conta para efeitos de antiguidade? Sim, conta.

• Desde quando é se começa a contar o período experimental? O período experimental começa a contar-se a partir do início da execução da prestação do trabalhador, compreendendo as ações de formação determinadas pelo empregador na parte em que não excedam metade da duração do período experimental.

• Os dias de falta ao trabalho devem contar-se para efeitos de período experimental? Os dias de falta, ainda que justi�cadas, de licença e de dispensa, bem como de suspensão do contrato, não se contam para efeitos de contagem do período experimental.

• Podem as partes fazer cessar o contrato de trabalho durante o período experimental? Sim, podem. Quer o empregador quer o trabalhador podem denunciar o contrato de trabalho, sem necessidade de aviso prévio

ou invocação de justa causa e sem direito a qualquer indemnização, salvo se existir acordo escrito em contrário.

• Há algum caso em que o empregador, no decurso do período experimental, tenha de avisar previamente o trabalhador da sua intenção de fazer cessar o contrato de trabalho? Sim, nos seguintes casos:- Quando o período experimental tenha

durado mais de 60 dias, para denunciar o contrato de trabalho, o empregador tem de dar um aviso prévio ao trabalhador de 7 dias;

- Quando o período experimental tenha durado mais de 120 dias para denunciar o contrato de trabalho, o empregador tem de dar um aviso prévio ao trabalhador de 15 dias.

• Qual é a duração do período experimental nos contratos em comissão de serviço? Nos contratos em comissão de serviço, a existência de período experimental depende de estipulação expressa no respetivo acordo, embora o período experimental não possa exceder 180 dias.

• Podem as partes aumentar a duração do período experimental? Não.

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Período experimental nos contratos de trabalho

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um país terceiro ou de outro país da União Europeia;

iv) Proceda à venda de EEE, através de técnicas de comunicação à distância, diretamente a utilizadores particulares ou a utilizadores não particulares em Portugal e esteja estabelecida noutro país da União Europeia ou num país terceiro [para mais informação sugere-se a consulta a http://www.apambiente.pt/index.php?ref=16&subref=84&sub2ref=197&sub3ref=290];

- Os fabricantes ou importadores de veículos [para mais informação sugere-se a consulta a http://www.apambiente.pt/index.php?ref=16&subref=84&sub2ref=197&sub3ref=277];- Qualquer entidade que fabrique, importe ou introduza pneus novos ou em segunda mão no mercado nacional, incluindo as que fabriquem, importem ou comercializem veículos, aeronaves ou outros equipamentos que os contenham [para mais informação sugere-se a consulta a http://www.apambiente.pt/index.php?ref=16&subref=84&sub2ref=197&sub3ref=287].

Por colocação no mercado entende-se a disponibilização, pela primeira vez, de um produto no mercado em território nacional. Neste sentido, a opção “Coloca produtos no mercado que estejam abrangidos por �uxos especí�cos de resíduos?” deve ser selecionada se o estabelecimento se enquadrar nas situações acima descritas, devendo neste caso identi�car as Entidade(s) Gestora(s) com a(s) qual(ais) foi(foram) celebrado(s) contrato(s).

20. [NOVO] Não coloco produtos no mercado que se encontram abrangidos pela legislação específica. Tenho de preencher na mesma o formulário A? Caso o estabelecimento coloque produtos no mercado que não sejam abrangidos por legislação especí�ca ou apenas efetue serviços então deverá selecionar a opção “Não coloca produtos no mercado que estejam abrangidos por �uxos especí�cos de resíduos”, tendo neste caso de declarar o(s) Código(s) CPA (Classi�cação Estatística de Produtos por Atividades).

Os Códigos CPA encontram-se de�nidos no Regulamento (CE) n.º 451/2008 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 23 de abril, caracterizando os produtos fabricados ou colocados no mercado, ou os serviços prestados pelo estabelecimento.

21. [NOVO] Mas o Formulário A está assinalado como não obrigatório. E se eu não quiser preencher o Formulário A? Efetivamente o Formulário A não é de preenchimento obrigatório. Note que, ao aceder ao formulário, é solicitado que con�rme a criação do mesmo, destacando-se o que acontecerá em cada uma das opções: - Se o Formulário não for criado (botão

Cancelar), o MIRR pode ser submetido sem este formulário;

- Se o Formulário for criado (botão OK), o MIRR só pode ser submetido se este formulário for preenchido e respeitar as respetivas regras de preenchimento. Ou seja, a criação do Formulário A é irreversível.”

No âmbito do programa de simpli�cação administrativa e legislativa, foram abrangidas as obrigações de os empregadores prestarem informações sobre diversos aspetos laborais inerentes à administração do trabalho, concentrando num documento único de periodicidade anual de múltiplas informações que os empregadores devem aqueles.Por outro lado, também está previsto que parte dessa informação passe a abranger os prestadores de serviço.A regulamentação do Código do Trabalho integrou estes propósitos, através de uma obrigação única, a cargo dos empregadores, de prestação anual de informação sobre a atividade social da empresa, com conteúdo e prazo de apresentação regulados em portaria dos ministros responsáveis pelas áreas laboral e da saúde.Esta informação anual reúne informações até agora dispersas respeitantes ao quadro de pessoal, à comunicação trimestral de celebração e cessação de contratos de trabalho a termo, à relação semestral dos trabalhadores que prestaram trabalho

suplementar, ao relatório da formação pro�ssional contínua, ao relatório da atividade anual dos serviços de segurança e saúde no trabalho e ao balanço social. A informação anual inclui ainda aspectos relativos a greves e informação sobre os prestadores de serviço. Permite -se também que as matérias a que o relatório único respeita sejam desenvolvidas de modo a que, periodicamente, se disponha de informação mais completa sobre cada uma delas.Os empregadores envolvidos na prestação de informação sobre a atividade social da empresa são os mesmos que são abrangidos pelo Código do Trabalho e pela legislação especí�ca dele decorrente.A Portaria 55/2010, de 21 de janeiro veio regular o conteúdo e o prazo de apresentação da informação sobre a atividade social da empresa, por parte do empregador, ao serviço com competência inspectiva do ministério responsável pela área laboral.De acordo com a Portaria supra mencionada, o prazo para apresentação da informação

sobre a atividade da empresa para dados referentes a 2015 iniciar-se-á a 16 de Março de 2016 e o seu termo ocorrerá em 15 de abril de 2016.O GEP – Gabinete de Estratégia e Planeamento adverte para a resposta ao Anexo F – Prestadores de Serviço, que manterá o seu carácter opcional e, nesse caso, bastará seleccionar a opção “Não” em resposta à questão inicial do mesmo (“Existiram contratos de prestação de serviços em algum período do ano de referência do relatório”) e proceder ao seu envio.No site do GEP é ainda relembrado que, no Sistema de Gestão de Unidades Locais (SUL), um novo tipo de situação perante a atividade, “Activa ou Suspensa sem Trabalhadores por Conta de Outrem” que deve ser utilizado por todas as entidades e/ou unidades locais que estejam ou tenham estado, em algum período do ano de 2015, nestas circunstâncias. Mais se informam que as entidades e/ou unidades locais que tenham estado o ano inteiro nestas condições não têm obrigatoriedade de entregar o Relatório Único.

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Relatório único

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Equipamentos de proteção individual do trabalhadorO que são equipamentos de proteção individual?São quaisquer meios ou dispositivos destinados a ser utilizados pelos trabalhadores contra possíveis riscos ameaçadores da sua saúde ou segurança durante o exercício da sua atividade pro�ssional. Um equipamento de proteção individual pode ser constituído por vários meios ou dispositivos associados de forma a proteger o seu utilizador (trabalhador) contra um ou vários riscos simultâneos.

Quem tem obrigação de fornecer os EPI? Constitui obrigação do empregador fornecer equipamento de proteção individual aos seus trabalhadores e garantir o seu bom funcionamento.

Onde pode ser encontrada a validade dos EPI? A validade dos EPI vem indicada nos mesmos, pelo próprio fabricante.

Em que consiste a pré-reforma?A pré-reforma consiste na redução ou suspensão da prestação de trabalho de um trabalhador com idade pelo menos igual a 55 anos, mantendo o trabalhador, durante esse período, e enquanto durar, o direito a receber do empregador uma determinada prestação pecuniária.

Como se constitui a situação de pré-reforma?A pré-reforma resulta de um acordo escrito entre empregador e trabalhador, dele devendo constar a data do seu início, o montante da prestação a receber e o período de trabalho a efetuar, no caso de se tratar apenas de redução. Como se determina a prestação de pré-reforma e que caraterísticas reveste?A prestação de pré-reforma não pode ser superior à retribuição do trabalhador na data do acordo, nem inferior a 25% da mesma, sendo, em princípio, atualizada anualmente e gozando das garantias da retribuição.

Pode o trabalhador na situação de pré- -reforma exercer outra atividade?Sim. O trabalhador durante esse período pode exercer outra atividade, ainda que remunerada.

Que direitos tem o trabalhador se o empregador por culpa sua não pagar a prestação de pré-reforma, ou se atrasar no pagamento mais de 30 dias?No caso de não pagamento culposo da prestação devida, ou com atraso superior a 30 dias, o trabalhador, tem direito a retomar o trabalho nas condições normais ou rescindir o contrato com direito a indemnização. Se rescindir o contrato a indemnização terá o

montante das prestações de pré-reforma até à idade legal de reforma por velhice. Quando termina a pré-reforma?A pré-reforma termina: o com a reforma do trabalhador, por invalidez ou por velhice; o com o regresso ao exercício normal da atividade (por acordo com o empregador ou por falta de pagamento da prestação de pré-reforma); o ou com a cessação do contrato.

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A pré-reforma dos trabalhadores

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Para mais informações, contacte o Departamento de Formação Pro�ssional da ARAN.

INSTRUÇÕES DE MONTAGEM DO BOLETIM

Formação

PRÓXIMOS CURSOS ARAN ( março, abril 2016)

NOME DE CURSO (Formação técnica - Curta Duração) LOCAL Horas DATAS PREVISTAS HORÁRIO VALOR

Reparação de Plásticos e Faróis BRAGA 20h 07.03.2016 - 11.03.2016 19h00-23h00 150,00 €Filtros de Partículas CHAVES 16h 29.03.2016 - 01.04.2016 19h00-23h00 105,00 €Veículos de Propulsão Híbrida MIRANDELA 16h 04.04.2016 - 07.04.2016 19h00-23h00 120,00 €Sistemas Common Rail BRAGANÇA 20h 11.04.2016 - 15.04.2016 19h00-23h00 120,00 €Segurança e Higiene no Trabalho VISEU 15h a de�nir 19h00-23h00 72,00 €

PRÓXIMOS CURSOS CEPRA ( março, abril, maio, junho 2016)

Eletricidade/Eletrónica TÁBUA 50h 29.02.2016 - 16.03.2016 19h00-23h00 120,00 €Eletricidade/Eletrónica PRIOR VELHO 50h 29.02.2016 - 16.03.2016 19h00-23h00 120,00 €Motores – Diagnóstico de Avarias / Informação Técnica PRIOR VELHO 50h 07.03.2016 - 23.03.2016 19h00-23h00 120,00 €Diagnóstico e Reparação em Sistemas de Injeção Diesel BRAGA 50h 14.03.2016 - 31.03.2016 19h00-23h00 120,00 €Rodas / Pneus / Geometria de Direção PRIOR VELHO 25h 14.03.2016 - 22.03.2016 19h00-23h00 60,00 €Diagnóstico e Reparação em Sistemas de Injeção Diesel PRIOR VELHO 50h 28.03.2016 - 13.04.2016 19h00-23h00 120,00 €Unidades Eletrónicas de Comando / Sensores e Atuadores PRIOR VELHO 50h 30.03.2016 - 15.04.2016 19h00-23h00 120,00 €Eletricidade/Eletrónica V. N. FAMALICÃO 50h 11.04.2016 - 28.04.2016 19h00-23h00 120,00 €Diagnóstico e Reparação em Sistemas de Antipoluição e Sobrealimentação

MAIA 50h 18.04.2016 - 05.05.2016 19h00-23h00 120,00 €

Sistemas Multiplexados FIGUEIRA DA FOZ 25h 16.05.2016 - 24.05.2016 19h00-23h00 60,00 €

Motores-Reparação/Dados TécnicosGUARDA - TRANCOSO

50h 30.05.2016 - 16.06.2016 19h00-23h00 120,00 €

Rodas/Pneus/Geometria de Direção MAIA 25h 06.06.2016 - 15.06.2016 19h00-23h00 60,00 €

REPARAÇÃO DE CARROÇARIAS E PINTURA

Orçamentação de Colisão/Tempários e Tarifários MAIA 50h 21.03.2016 - 08.04.2016 19h00-23h00 120,00 €

FORMAÇÃO TÉCNICA - CURTA DURAÇÃO

Reparação de Plásticos e Faróis PRIOR VELHO 20h 15.02.2016 - 19.02.2016 19h00-23h00 150,00 €Introdução ao Diagnóstico - Equipamentos de Medição PAÇOS DE FERREIRA 16h 15.02.2016 - 18.02.2016 19h00-23h00 105,00 €Sistemas Common Rail MAIA 20h 29.02.2016 - 04.03.2016 19h00-23h00 120,00 €Técnicas de Diagnóstico-Sistemas de Gestão do Motor PAÇOS DE FERREIRA 20h 07.03.2016. - 11.03.2016 19h00-23h00 120,00 €Reparação de Motores VW-FSI e TSI MAIA 20h 07.03.2016. - 11.03.2016 19h00-23h00 120,00 €Introdução ao Diagnóstico – Equipamentos de Medição PRIOR VELHO 16h 14.03.2016 - 18.03.2016 19h00-23h00 105,00 €Veículos Elétricos PRIOR VELHO 12h 21.03.2016 - 23.03.2016 19h00-23h00 95,00 €Reparação de Plásticos e Faróis MAIA 20h 04.04.2016 - 08.04.2016 19h00-23h00 150,00 €Reparação de Motores VW-FSI e TSI VISEU 20h 11.04.2016 - 15.04.2016 19h00-23h00 120,00 €Filtros de Partículas VISEU 16h 09.05.2016 - 12.05.2016 19h00-23h00 105,00 €Técnicas de Diagnóstico-Sistemas de Conforto e Segurança/Informação e Comunicação

MAIA 20h 09.05.2016 - 13.05.2016 19h00-23h00 120,00 €

Associados da ARAN com as quotas em dia terão desconto de 15% sobre valorPara mais informações sobre cursos técnicos contactar ARAN. Tel: 225091053; Fax: 225090646; E-mail: [email protected]

O preenchimento do mapa de resíduos tem vindo a sofrer, na campanha atualmente em curso, respeitante ao ano 2015, algumas alterações nos procedimentos adotados.Na passada edição da revista da ARAN, já havíamos realçado a alteração efetuada quanto à data de pagamento da taxa de registo anual, e desta feita pretendemos destacar a alteração no que respeita à obrigatoriedade de inserção do formulário A, respeitante às Fichas sobre Produção/Importação de Produtos ou Serviços.Ao longo dos anos, deparámo-nos com questões por parte das empresas associadas quanto à informação a colocar no formulário A, designadamente na obrigatoriedade da informação sobre o volume de negócios ou das atividades desenvolvidas no estabelecimento.Nesta campanha de preenchimento dos mapas, a Agência Portuguesa do Ambiente decidiu retirar a obrigatoriedade de inserção do referido formulário A para aqueles estabelecimentos que apenas prestem serviços, e não procedam a qualquer importação de produtos sujeitos a legislação especí�ca, como por exemplo óleos, baterias, pneus, entre outros.Em seguida, deixamos questões frequentes disponibilizadas pela Agência Portuguesa do Ambiente, referentes a esta alteração, que estão disponíveis em http://apoiosiliamb.apambiente.pt/documentos/FAQ_V.4_30-12-2015.pdf:

“19. [NOVO] De que se trata o Formulário A? Tenho de preencher este Formulário? No Formulário A deve ser declarada a informação relativa a produtos colocados no mercado pelo estabelecimento que se encontrem abrangidos por legislação especí�ca. Os produtos abrangidos por legislação especí�ca são os seguintes: - Embalagens; - Óleos minerais; - Pilhas e acumuladores; - Equipamento elétrico e eletrónico; - Veículos; - Pneus.

Neste sentido, devem preencher o formulário A os estabelecimentos que se enquadrem numa ou mais das situações a seguir elencadas: - Aquele que, a título pro�ssional, embale

ou faça embalar os seus produtos e que é responsável pela sua colocação no mercado [para mais informação, sugere-se a consulta a http://www.apambiente.pt/index.php?ref=16&subref=84&sub2ref=197&sub3ref=276]; - Aquele que i. Produz e coloca no mercado nacionais

óleos novos sob a sua própria marca; ii. Revende no mercado nacional, sob a sua

própria marca, óleos novos produzidos por outros fornecedores;

iii. Importa e coloca no mercado nacional óleos para venda ou consumo;

iv. Coloca no mercado nacional óleos novos ou equipamentos que o contenham com carácter pro�ssional [para mais informação

sugere-se a consulta a http://www.apambiente.pt/index.php?ref=16&subref=84&sub2ref=197&sub3ref=275];

- Qualquer pessoa singular ou coletiva que coloque, no âmbito da sua atividade pro�ssional, pela primeira vez no mercado nacional, pilhas ou acumuladores, incluindo os incorporados em aparelhos ou veículos, independentemente da técnica de venda utilizada, incluindo a venda através da comunicação à distância [para mais informação sugere-se a consulta a http://www.apambiente.pt/index.php?ref=16&subref=84&sub2ref=197&sub3ref=281];

- Qualquer pessoa singular ou coletiva que, independentemente da técnica de venda utilizada, incluindo a venda efetuada por comunicação à distância, nos termos do Decreto-Lei n.º 143/2001, de 26 de abril, alterado pelos Decretos-Leis nºs 57/2008, de 26 de março, 82/2008, de 20 de maio, 317/2009, de 30 de outubro, e 24/2014, de 14 de fevereiro, ou de afetação a uso próprio, não incluindo quem proceda exclusivamente ao �nanciamento nos termos de um acordo de �nanciamento, a menos que atue igualmente como produtor na aceção das subalíneas seguintes:i) Esteja estabelecida no território nacional e

fabrique EEE sob nome ou marca próprios,

ou mande conceber ou fabricar EEE e os comercialize sob nome ou marca próprios em Portugal;

ii) Esteja estabelecida no território nacional e proceda à revenda, em Portugal, sob nome ou marca próprios, de equipamentos produzidos por outros fornecedores, não se considerando o revendedor como produtor caso a marca do produtor seja aposta no equipamento, conforme se prevê na subalínea anterior;

iii) Esteja estabelecida no território nacional e coloque no mercado EEE provenientes de

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Preenchimento do mapa de resíduos – Formulário A