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CONTRATO Nº 594655 Págs. III, IV e V

revista ARAN julho 2016

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Page 1: revista ARAN julho 2016

IMPORTA SABER APROVEITAR O POTENCIAL

Empresários do setor automóvel podem ser campeões no dia a dia

CONTRATO Nº 594655

Nº 300

Pedro Ferreira alterna condução da Mobilada com volante no CNTT

Gestão todo-o-terreno Págs. VIII e IX

Presidente da Spinerg explica

Shell lança lubri�cantes derivados de gás natural Pág. VI

Em 30 modelos

PSA publica medições reais de consumos e emissões Págs. X e XI

“Vestido” de irreverência

Novo Citroën C3 chega no outonoPágs. X e XI

• Crescimento do mercado nacional continua a abrandar

• Subida de 17,9% no primeiro semestre

• Renault mantém liderança

Págs. III, IV e V

Page 2: revista ARAN julho 2016

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Page 3: revista ARAN julho 2016

IIIsexta-feira, 15 de julho 2016

Ficha técnica: Suplemento ARAN - Associação Nacional do Ramo Automóvel | Diretor: António Teixeira Lopes | Redação: Aquiles Pinto, Ricardo Ferraz, Fátima Neto, Nelly Valkanova, Bárbara Coutinho, Tânia Mota, Joana Leal e Kima Sayberdieva | Arranjo Grá�co e Paginação: Célia César, Flávia Leitão e Mário Almeida | Propriedade, Edição, Produção e Administração: ARAN - Associação Nacional do Ramo Automóvel, em colaboração com o Jornal Vida Económica Contactos: Rua Faria Guimarães, 631 • 4200-191 Porto Tel. 225 091 053 • Fax: 225 090 646 • [email protected] • www. aran.pt | Periodicidade mensal | Distribuição gratuita aos associados da ARAN

EditorialANTÓNIO TEIXEIRA LOPES

Presidente da direção da ARAN

Campeões no dia a dia

Escrevo este editorial poucos dias depois de Portugal ter alcançado a sua maior vitória futebolística de seleções, com a

conquista do Campeonato da Europa de 2016, disputado em França. Gostaria, agora, que esta alegria do futebol contagiasse a confiança dos consumidores portugueses, o que teria impacto no setor automóvel. Seria, de igual modo, importante que as sanções da Comissão Europeia a Portugal pelo défice excessivo fossem leves ou uma “pena suspensa”.

A confiança dos consumidores nacionais seria muito importante para o relançamento do setor automóvel nas suas várias vertentes. Até há cerca de um ano a esta parte, a ARAN – até pelo barómetro do pagamento de quotas dos associados – estava a assistir ao relançamento da economia. Contudo, a partir do último trimestre de 2015, notou-se uma queda nessa recuperação. Seria interessante que houvesse, agora, um ganho de confiança e que os portugueses se sentissem crentes num futuro melhor.

De facto, o aumento estatístico das vendas que se tem registado ao longo de 2016 face a outros anos pode iludir alguns analistas. Basta ver o impacto que setores como o rent-a-car e o renting têm nas vendas. Estes canais são, claro está, muito importantes para o setor automóvel, mas, para o retalho, continuam a ser mais preponderantes os canais que chegam, de forma mais visível, aos concessionários e agentes.

Isto para não falar já nas vendas diretas e na atividade das reexportações. Em suma, na minha ótica, o negócio das vendas está longe daquilo que seria desejável para haver uma renovação do parque e para que as empresas do retalho sejam rentáveis.

Além disso, nas oficinas, há poucos apoios na formação e esta tem sido feita praticamente sem auxílios. O Portugal 2020 tem sido uma desilusão para o setor.

Todos os apoios são importantes, mas as empresas também, claro está, de fazer o seu papel. No dia a dia, encontramos associados com muito trabalho e outros com a oficina vazia. Como já digo há muitos anos, os empresários têm de olhar para o cliente com uma perspetiva de futuro e com o melhor binómio possível de qualidade/preço. As que têm muito serviço, regra geral, fazem-no.

O profissionalismo é importante em todas as áreas do setor automóvel e, obviamente, as vendas não são exceção. Ainda no recente Salão Auto do Porto vi stands de marcas com um trabalho muito profissional e outros em que nem por isso.

Em suma, para voltar ao tema do futebol por onde comecei, tal como o profissionalismo abundou na seleção nacional, também temos de replicar isso na economia, neste caso concreto, nas empresas do setor automóvel. Também temos de saber aproveitar o potencial existente da melhor forma possível. Tal como no futebol, pode não haver o potencial de outros países, mas com profissionalismo e união de vontades – e aqui dentro das empresas, mas também entre empresas – poderemos levar o setor automóvel para a frente!

Temos, todos, agentes económicos e sociais do país, de fazer mais por Portugal. A começar pela classe política, até porque sei a quem, enquanto presidente de uma associação com estatuto de pessoa coletiva de utilidade pública, escrevo e sei quem (os poucos) me responde.

ARAN promove curso de intervenções em sistemas de ar condicionado em Coimbra

A ARAN irá realizar em Coim-bra, o curso “Atestação de Técnicos para Intervenções em Sistemas de Ar Condicionado Instalados em Veículos a Mo-

tor - Nível 2”, de 25 a 28 de julho. O curso terá a duração de 14 horas e decorrerá em horário pós-laboral (19h00-23h00).

O local do curso será a Auto Garagem de Coimbra (Ponte de Eiras – AP 20007, 3020-324 Coimbra). Mais informações em www.aran.pt.

O curso decorre de 25 a 28 de julho

CEPRA obtém Ouro no Campeonato Nacional das Profissões

O CEPRA voltou a subir ao pódio para receber uma medalha de ouro no Campeonato Nacio-nal das Profissões. Na edição de 2016, realizada em Coimbra,

Admário Ferreira, o formando da delega-ção que representou o CEPRA na compe-tição de Mecatrónica Automóvel, obteve o primeiro lugar e a respetiva medalha de ouro.

Os vencedores nesta fase nacional vão representar Portugal no Campeonato Eu-ropeu das Profissões – que se realiza em dezembro próximo, em Gotemburgo, na Suécia – e no Campeonato do Mundo das Profissões, agendado para 2017, em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos.

Coimbra foi durante uma semana (22-27 maio) a capital das competências, ao receber a 42ª edição do WorldSkills Por-tugal – Campeonato Nacional das Pro-fissões, uma competição entre 400 jovens com idades compreendidas entre os 17 e os 25 anos apurados à escala nacional em cen-tros de emprego e formação profissional, escolas profissionais, entidades formadoras empresas.

Mostrando o que de melhor se faz no nosso país no domínio da formação profis-sional, a competição envolveu a realização de provas que reproduzem situações reais de trabalho em 48 profissões dos mais di-versos setores de atividade.

Os Campeonatos das Profissões são en-contros onde os jovens de vários países têm oportunidade de concorrer entre si, e que proporcionam o contacto com métodos e técnicas de execução associados às várias

profissões em competição, permitindo--lhes desenvolver a criatividade, qualidade e autonomia no trabalho. Os Campeona-tos permitem também aferir a eficácia da formação profissional ministrada pelos diferentes operadores, e, simultaneamen-te, induzir fatores de crescente qualida-de, inovação e criatividade nos processos de ensino-aprendizagem. São por isso um excelente contributo para a valorização da formação profissional.

No Campeonato Nacional das Profissões – Coimbra 2016 o CEPRA voltou a subir ao pódio para receber uma medalha de ouro.

Mercedes SLK, Porsche Boxster e Smart Fortwo: os “cabrios” mais procurados no Standvirtual

Com a chegada do verão, o dese-jo de ter um carro descapotável aumenta, assim como a oferta (9%) e procura (23%) pelos mesmos no portal de classifica-

dos automóveis Standvirtual. No universo automóvel do Standvirtual, a oferta de car-ros “cabrio” corresponde a 4%, sendo que os automóveis “cabrio” com maior oferta no portal são o Smart Fortwo, o Mercedes SLK 200 e o Porsche Boxster.

Ao nível da procura, mantêm-se os modelos anteriores, mas com o Mercedes--Benz SLK-200 a ocupar o lugar do “ca-brio” mais pesquisado, o Porsche Boxster o segundo lugar e em último o Smart For-two. No total, a procura por carros “cabrio “corresponde a 6%, quando comparado com outros segmentos de carros.

Em julho do ano passado, o Standvir-tual registou o maior número de pesquisas

e de ofertas de “cabrio” desde o início de 2015 até hoje, contabilizando um total de

12 mil contactos realizados e cerca de dois mil anúncios.

O Mercedes SLK é muito procurado no portal.

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sexta-feira, 15 de julho 2016IV Vsexta-feira, 15 de julho 2016

A Nissan anunciou o arranque do Fast--E, um projeto apoiado pela União Europeia (EU) e concebido para melhorar a infraestrutura de carrega-mento de veículos elétricos (VE) na

Europa. A Nissan cofinanciou este projeto com a UE e oito outras empresas, num investimento total de cerca de 18 milhões de euros. O objetivo do Fast-E é instalar um total de 278 pontos de carregamento, a 80 km uns dos outros, ao longo das principais rodovias da Alemanha e Bélgica até ao final de 2016, dos quais 241 localizados na Alemanha e 37 na Bélgica.

Um projeto semelhante na República Checa e na Eslováquia vai acrescentar outros 30 pontos de carregamento ao número total na Europa. Os carregadores rápidos possuem ligações CA e CC que podem “reabastecer” um VE, como os 100% elétricos Nissan LEAF ou e-NV200, até 80% em 30 minutos. “Os carregadores rápidos vão per-mitir aos proprietários de VE nos quatro países aumentar a autonomia das suas viagens, forne-cendo uma maior flexibilidade e paz de espírito”, salienta o comunicado da marca.

Outros projetos realizados

O Fast-E é o mais recente de diversos projetos nos quais a Nissan está envolvida para ajudar a apoiar e encorajar a instalação e o desenvolvimen-to da infraestrutura de carregamento de VE pela Europa. Em maio, a marca instalou, em parceria com a A2A, 13 carregadores rápidos públicos em

Milão antes da final da Liga dos Campeões da UEFA.

“O nosso investimento neste projeto é outra demonstração do compromisso da Nissan para com a criação de soluções inteligentes de mobi-lidade. Para além de trabalhar em vários veículos elétricos e inovadoras tecnologias de zero emis-sões, também investimos fortemente na infraes-trutura, já que a vemos como um importante fator em garantir a acessibilidade e praticalidade dos veículos elétricos. É fantástico ter o apoio da UE neste projeto, para aumentar drasticamente o número de instalações de carregamento de VE pelas principais rodovias da Alemanha e Bélgica”, indicou Gareth Dunsmore, diretor de veículos elétricos da Nissan na Europa•

AQUILES [email protected]

O mercado português de automóveis ligeiros (veículos de passageiros e co-merciais) aumentou 17,9% no primei-ro semestre de 2016, em comparação com o período homólogo de 2015,

para um total de 137 751 unidades. Em junho, o mercado evidenciou um crescimento de 11,7% relativamente a igual mês do ano anterior, as-cendendo a um total de 27 099 veículos desta categoria. Esta percentagem parece refletir um abrandamento do crescimento, que foi, sobretu-do, forte no primeiro trimestre do ano, antes da entrada em vigo do novo Orçamento do Estado.

Por marcas, a Renault continua na liderança do mercado no acumulado de janeiro a junho, seguindo-se Peugeot e Volkswagen. O maior cres-cimento percentual do “top” dez voltou a caber à Fiat.

Por segmentos, em junho foram vendidos em Portugal 23 376 automóveis ligeiros de passagei-ros, ou seja, mais 10,9% do que no mês homólo-go do ano anterior. Nos primeiros seis meses de 2016, as vendas de veículos ligeiros de passageiros totalizaram 118 631 unidades, mais 17,9% do que no ano passado.

Quanto aos comerciais ligeiros, no mês pas-

sado venderam-se no nosso país 3249 unidades, mais 15,9% do que no mesmo mês de 2014. As vendas acumuladas do ano foram de 16 609 veí-culos, o que representou um aumento de 16,2%

Crescimento do mercado nacional con tinua a atenuar

A SIVA vendeu, no acumulado de ja-neiro a junho, 17 918 veículos de todas as marcas que representa, re-gistando uma quota de 14,1% no mercado de passageiros e de 13,2%

no mercado de veículos ligeiros. No total das seis marcas do grupo Volkswagen importadas pela SIVA – Volkswagen, Audi, Bentley, Lamborghi-ni, Skoda e Volkswagen Veículos Comerciais – o desempenho comercial traduz-se num incremen-to de 1% em relação ao mesmo período de 2015.

No mercado de veículos ligeiros de passagei-ros, as 16.742 unidades vendidas traduzem um aumento semelhante face ao período homólogo

do ano anterior. “De realçar que o crescimento de 17,9% registado no mercado automóvel se deve essencialmente ao forte aumento das vendas a rent-a-car, o qual não tem sido acompanhado ao mesmo ritmo pelas marcas da SIVA”, indica o comunicado de imprensa da empresa do grupo SAG.

As marcas representadas pela SIVA revelam, neste ano de 2016, “uma assinalável vitalidade em termos de novos produtos”, segundo a empresa. “Desde o novo SUV Tiguan da Volkswagen até à nova Volkswagen Caddy, passando pelo Audi Q2 que chegará ao mercado no último trimestre, reforçando assim a cobertura de todos os segmen-

Nissan implementa rede de postos rápidos de carregamento de elétricos na Europa

tos de clientes do mercado nacional”, salienta a nota da empresa•

A Fiat (na foto o Tipo) voltou a ter o maior crescimento no “top” dez

SIVA cresce 1% no primeiro semestre

Fiat continua em destaque entre as dez mais vendidas em Portugal

janeiro / junho

Unidades % % Mercado

2016 2015 Var. 2016 2015

Renault 18.087 14.712 22,9 13,37 12,80

Peugeot 13.857 11.893 16,5 10,25 10,35

Volkswagen 11.215 10.868 3,2 8,29 9,45

Mercedes-Benz

9.363 7.800 20,0 6,92 6,79

Citroën 8.442 7.343 15,0 6,24 6,39

Opel 8.336 6.760 23,3 6,16 5,88

BMW 8.154 6.988 16,7 6,03 6,08

Fiat 8.110 5.991 35,4 6,00 5,21

Nissan 6.850 6.186 10,7 5,07 5,38

Ford 5.938 5.781 2,7 4,39 5,03 Fonte: ACAP

Os carregadores rápidos podem “reabastecer” um VE até 80% em 30 minutos

em relação ao período homólogo do ano anterior. Quanto aos veículos pesados de passageiros e

de mercadorias, verificou-se em maio uma subida de 21,2% em relação ao mês homólogo do ano anterior, tendo sido comercializados 474 veículos desta categoria. No acumulado de 2016, as ven-das situaram-se nas 2511 unidades, mais 30,6% face ao mesmo período do ano passado•

A Hyundai Engineering Mexico assi-nou um contrato com a Siemens para o fornecimento e instalação de tecno-logias de distribuição de energia nas novas instalações fabris da KIA Mo-

tors no México. O contrato abrange a instalação de todos os equipamentos elétricos da subestação responsável pela rede de distribuição elétrica da fábrica, incluindo os quadros de média e baixa tensão, os transformadores de média e baixa ten-são e dois bancos de condensadores que garantem uma alimentação segura e estável e o funciona-mento contínuo desta fábrica altamente automa-tizada. A infraestrutura fabril começou a operar em meados de maio, e o contrato assinado com a Siemens está avaliado em cerca de 12 milhões de dólares (10,7 milhões de euros).

A KIA construiu a nova fábrica no municí-pio de Pesquería, do Estado de Nuevo León, no México. Esta unidade está a produzir automóveis para o mercado interno e norte-americano. Os modelos Forte e Sorento da KIA serão os primei-ros a sair da linha de montagem. A KIA entregou o planeamento e a construção da nova unidade fabril à Hyundai Engenharia México, a qual, por

sua vez, contratou à Siemens o fornecimento e a instalação de todas as tecnologias de distribuição de energia para a fábrica.

Fonte única “facilitou” acordoO fornecimento inclui dez quadros de média

tensão NXAir, 38 transformadores de média e baixa tensão, 35 quadros de baixa tensão, e dois bancos de condensadores de 13,8 kV para redu-zir as sobretensões transitórias e garantir uma distribuição uniforme da tensão. Graças ao seu portefólio de produtos end-to-end, a Siemens pode garantir uma distribuição de energia segura e estável a toda a fábrica. Esta solução evita flu-tuações de tensão na rede de distribuição da fá-brica que poderiam causar erros na tecnologia de automação, resultando na paralisação temporária das máquinas.

“Uma das razões pelas quais a Siemens foi contratada foi a sua capacidade de fornecer todos os componentes elétricos a partir de uma única fonte e o facto de a subsidiária do grupo alemão no México poder prestar assistência no local. A Siemens construiu os equipamentos para a nova fábrica de automóveis em sete unidades de pro-dução localizadas em cinco países diferentes, e mesmo assim cumpriu um prazo de entrega de apenas seis meses”, refere o comunicado da Sie-mens•

Tecnologias de distribuição de energia Siemens na nova fábrica da KIA

A Hyundai foi distinguida e premia-do com o “Auto Express New Cars Awards 2016” pelo desenvolvimen-to das suas tecnologias ecológicas. A marca sul-coreana foi reconhecida

como o primeiro fabricante a oferecer, aos seus clientes, uma gama completa de tecnologias eco-lógicas através dos seus modelos Blue Drive. Adi-cionalmente, o IONIQ é o primeiro automóvel do mundo a oferecer três motorizações elétricas num mesmo modelo e o Hyundai ix35 Fuel Cell foi o primeiro veículo a ser comercializado com combustível a hidrogénio.

“O prémio foi atribuído ao fabricante que sentimos que introduziu tecnologias inovadoras e úteis e que irão realmente beneficiar o consu-midor. A Hyundai é o primeiro fabricante de au-tomóveis que oferece aos compradores um con-junto completo de tecnologias eco-friendly. No IONIQ, o consumidor é capaz de escolher entre as versões híbrida, híbrida plug-in ou uma versão totalmente elétrica, tudo num pacote muito atra-tivo. E, claro, a Hyundai foi o primeiro fabrican-te a oferecer aos consumidores um veículo com combustível a hidrogénio, o Hyundai ix35 Fuell Cell”, disse o editor-chefe do “Auto Express & Carbuyer”, Steve Fowler.

Quase 30 modelos até 2020

“É uma verdadeira honra receber este prémio que vem reforçar o nosso compromisso contínuo em reduzir o impacto ambiental dos nossos veí-culos. Com o nosso mais recente modelo, o IO-NIQ, estamos agora em condições de oferecer aos nossos clientes ainda mais opções com as moto-rizações híbrida, elétrica e híbrida plug-in”, afir-mou, por seu turno, Tony Whitehorn, presidente e CEO da Hyundai Motor no Reino Unido.

“Quando se trata de tecnologia, ser o primei-ro é vital, mas o mais importante, ainda, é torná--la acessível e atrativa – e é isso exatamente que a Hyundai está a fazer”, acrescentou Steve Fowler.

“O grupo Hyundai Motor está a investir in-tensamente em tecnologias relevantes de baixas emissões e irá introduzir 28 modelos de baixas emissões até 2020 – incluindo novos híbridos, híbridos plug-in, elétricos e veículos com com-bustível a hidrogénio”, indica o comunicado de imprensa•

Hyundai recebe prémio de tecnologia do “Auto Express New Cars Awards 2016”

A Hyundai vai lançar 28 modelos de baixas emissões até 2020

A Mazda registou novo aumento de dois dígitos nas vendas na Europa durante o segundo trimestre do presente ano fiscal (abril e junho de 2016). A Mazda comercializou, no período em

análise, um total de 60 571 veículos, mais 25% do que no período homólogo de há um ano.

A marca cresceu, assim, acima da média de 9,5% da generalidade do mercado europeu, o que lhe permitiu aumentar a quota de mercado para 1,4%, dos 1,2% registados durante o mesmo trimestre de 2015. A marca japonesa alcançou, com isso, o seu 15º trimestre consecutivo de ganhos na Europa,

A Mazda superou o setor automóvel por margens significativas na maioria dos países onde opera, evolução que apresenta Portugal como líder do processo (+163%, face a há um ano), seguindo-se a Suécia (+73%), Bélgica (+71%), Itália (+67%), França (+64%), Dinamarca (+53%), Finlândia (+49%) e Polónia (+39%). A Mazda registou aumentos nos volumes de vendas de 17% e 4%, respectivamente, na Alemanha e Reino Unido, os seus dois maiores mercados na Europa, alcançando uma evolução de 30% em Espanha, batendo os números do mercado tria em todos os três.

“Trata-se de uma homenagem aos nossos funcionários e parceiros de toda a Europa termos sido capazes de sustentar esse crescimento em muitos mercados, por um longo período de tempo, ao mesmo tempo que batemos, continuamente, o próprio mercado,” refere Martijn ten Brink, vice-presidente de vendas e serviço ao cliente da Mazda Motor Europe. “Claro que a nossa estratégia de gama, junto com a tecnologia e design da atual geração, estão a ajudar a este processo”, acrescenta.

SUV lideram subida

Os SUV da Mazda compõem quase metade (46%) do volume de unidades vendidas neste segundo trimestre, com o SUV citadino CX-3 a ver-se catapultado para a liderança de vendas da Mazda na Europa, seguido de perto pelo SUV de maiores dimensões, o Mazda CX-5. Entretanto, os volumes do Mazda MX-5 também explodiram na primavera, nomeadamente depois desta quarta geração do lendário roadster desportivo ter conquistado os títulos de “Carro Mundial do Ano” e de “Design de Carro Mundial do Ano”. As suas vendas multiplicaram por sete os registos que a geração anterior havia alcançado durante os mesmos três meses de 2015.

O roadster mais vendido de todos os tempos tem conquistado as atenções nestes dias, fruto da produção do MX-5 número um milhão (no Japão, em abril), unidade que está a fazer um tour pela Europa. Entretanto, aguarda-se a chegada ao mercado de uma nova versão deste ícone da Mazda, com o MX-5 RF (“retractable fastback”), proposta de tejadilho do tipo targa. A agenda aponta a sua comercialização na Europa para o início de 2017•

Mazda cresce acima da média do mercado na Europa

A Mazda cresceu 25% no segundo trimestre do seu ano fiscal

A infraestrutura fabril começou a operar em meados de maio

Page 5: revista ARAN julho 2016

sexta-feira, 15 de julho 2016VI

“A utilização e manuseamento destes produtos é idêntica à dos produtos tradicionais”, explica Gustavo Guimarães.

A Shell está a lançar em Portugal lubrificantes sintéticos baseados em gás natural, ao invés do tradicional petróleo. Menos consumo dos motores e menos impacto ambiental é a promessa da marca, que é representada em Portugal pela Spineberg. “A utilização de lubrificantes desenvolvidos com óleos de base sintética produzidos a partir de gás natural garante uma proteção acrescida de até mais 56% contra o desgaste do motor e limpa até 34% mais os êmbolos, permitindo igualmente o aumento dos intervalos de mudanças de óleo para até 150 mil km no caso dos veículos pesados e redução de emissões”, explica, em entrevista à “Vida Económica”, o presidente do conselho de administração da Spinerg, Gustavo Guimarães.

AQUILES [email protected]

Vida Económica – Quais as vantagens des-tes lubrificantes face aos derivados de petró-leo?

Gustavo Guimarães – A tecnologia única “Shell Pure Plus” foi desenvolvida com óleos de base sintética produzidos a partir de gás natural (GTL – “Gas to Liquid”), proporcionando um produto mais sustentável e amigo do ambiente, permitindo igualmente intervalos de mudança de óleo mais alargados e poupanças no con-sumo de combustível de até 3%. A tecnologia Shell Pure Plus está incorporada na gama para automóveis ligeiros (gama Shell Helix). Já para

maquinaria e veículos pesados, foi recente-mente desenvolvida a tecnologia Dyna-mic Protection Plus (gama Shell Rimula) também ela com utili-zação de óleos de base sintética produzidos a partir de gás natural, o que garante uma

redução significativa na produção de resíduos, uma proteção mais eficaz contra o desgaste do motor, maiores intervalos entre mudanças de óleo, para além de desempenhos elevados em condições extremas de utilização.

VE – Em termos práticos, funcionam da mesma forma que os lubrificantes tradicio-nais?

GG – A forma de lubrificação dos motores mantém-se inalterada com a introdução das tec-nologias Shell Pure Plus e Dynamic Protection Plus. A utilização e manuseamento destes produ-tos é idêntica à dos produtos tradicionais.

VE – Em termos de longevidade e fiabili-dade do motor, a tecnologia é segura?

GG – A utilização de lubrificantes desenvol-vidos com óleos de base sintética produzidos a partir de gás natural garante uma proteção acres-cida de até mais 56% contra o desgaste do motor e limpa até 34% mais os êmbolos, permitindo igualmente o aumento dos intervalos de mudan-ças de óleo para até 150 mil km no caso dos veí-culos pesados e redução de emissões.

VE – Em matéria de preço, qual o diferen-cial dos lubrificantes com a tecnologia Shell PurePlus face aos demais?

GG – Atendendo aos benefícios comprova-dos em termos de longevidade dos produtos e de proteção acrescida para os motores e ambiente, o custo de utilização continuada de produtos desenvolvidos a partir de óleos de base sintética produzidos a partir de gás natural revela-se muito atrativo face à utilização dos lubrificantes conven-cionais.

VE – Qual a quota de mercado dos lubrifi-cantes Shell em Portugal?

GG – Não havendo dados oficiais sobre a to-talidade do mercado, a Spinerg estima ter uma quota superior a 12%.

VE – Qual tem sido a evolução dessa quota de mercado desde 2004, ano em que a Repsol comprou a rede de postos de abastecimento da Shell no nosso país?

GG – A quota de mercado da Spinerg, desde a sua nomeação como macrodistribuidor dos lu-brificantes da marca Shell para Portugal, tem-se mantido estável.

VE – Qual o objetivo de quota dos lubri-ficantes Shell em Portugal no médio prazo?

GG – A Spinerg tem como objetivo aumen-tar a quota de mercado, através da utilização de produtos que permitem aos seus clientes menores custos de manutenção, maior eficiência energéti-ca e a uma diminuição de resíduos nocivos para o meio ambiente•

PRESIDENTE DA SPINERG, QUE COMERCIALIZA A MARCA EM PORTUGAL, EXPLICA

Shell lança lubrificantes derivados de gás natural

PRIO com campanha “O Top LowCost parou o trânsito”

A Cepsa foi reconhecida com a classificação de Muito Bom na avaliação realizada pela Entidade Nacional para o Mer-

cado de Combustíveis (ENMC), a postos de abastecimento de com-bustível em todo o país, entre janei-ro e abril de 2016. Além da classifi-cação máxima dada à rede de postos de abastecimento, a avaliação revela ainda que a Cepsa possui 16 pos-tos com classificação acima de 90 pontos (em 100) – dos quais quatro com 98 pontos, a nota mais alta ob-tida no estudo. Entre os postos es-tão: Cepsa - Rua do Caires (Braga); Cepsa - Chão de Couce (Aguda); Cepsa - Albergaria-a-Velha e, ainda, Cepsa – Lago (Amares).

“A classificação de Muito Bom atribuída à Cepsa é um grande mo-tivo de orgulho. Continuamos a apostar fortemente na nossa rede de postos de abastecimento, quer seja através de serviços com alto valor,

ou através dos produtos da marca que acrescentam uma enorme qua-lidade ao serviço final”, indica João Madeira, responsável comercial da rede Cepsa em Portugal.

A ENMC, entidade legalmente responsável pela monitorização da qualidade do serviço prestado aos consumidores, no âmbito das com-petências de supervisão do Sistema Petrolífero Nacional, revela assim, pela primeira vez, uma classificação nacional de postos de abastecimen-to de combustível.

Entre as classificações definidas pela ENMC estão: Insuficiente (me-nos de 50 pontos), Suficiente (de 51 a 75 pontos), Bom (de 75 a 90 pon-tos) ou Muito Bom (91 a 100 pon-tos), de acordo com o número total de pontos obtido por cada posto de abastecimento. Como critérios de avaliação estiveram, por exemplo, a conformidade legal dos equipamen-tos, as reclamações de clientes ou o manual de boas práticas das marcas•

A Cepsa possui 16 postos com classificação acima de 90 pontos (em 100).

Postos de abastecimento da Cepsa com nota máxima

A PRIO voltou para a rua com mais uma campa-nha “O Top LowCost parou o trânsito”. Até amanhã (e durante os

seis dias), mais de 110 promotores estão nas principais cidades do país a divulgar a PRIO e a indicar os postos de abastecimento na proximidade.

Direcionada para clientes e po-tenciais clientes, a campanha de verão está posicionada em pontos estratégicos, procurando aumentar a notoriedade da marca e condu-zir à experimentação dos produtos PRIO. “Ao longo dos anos, temos trabalhado para criar uma relação de proximidade e de confiança com os nossos clientes. Os consumidores PRIO sabem que aqui encontram a melhor qualidade aos melhores pre-ços. Agora, para além de fortalecer

esta relação já existente, queremos captar novos clientes, impactando--os a caminho do trabalho, durante as suas deslocações e nas redes so-ciais. Queremos dar-lhes a conhecer a marca PRIO e levá-los a visitar os nossos postos e experimentar os nos-sos produtos”, refere Ana Pinho, res-ponsável de marketing da PRIO.

Esta campanha foi planeada para várias cidades, em diversos pontos estratégicos do país, junto de pas-sadeiras e zonas de grande tráfego, onde pretende impactar o maior nú-mero de pessoas. A par da ação de rua, decorre também uma campanha de dinamização das redes sociais (Fa-cebook e Instagram), com o objetivo de chegar aos jovens que estão sem-pre ligados, aumentando o índice de reconhecimento da marca PRIO junto desta faixa etária.

Page 6: revista ARAN julho 2016

VIIsexta-feira, 15 de julho 2016

TomTom oferece mapas vitalícios a pesados

A TomTom criou um sistema de navegação personalizado para motoristas profissionais que procuram um equipamento que acabe com as preocupações da

sua profissão. “O TomTom TRUCKER 6000 Lifetime Edition faz exatamente isso. Os motoristas profissionais podem ter acesso a uma navegação exata e relevante para o seu veículo, alertas de radares de velocidade, atualizações de mapas e análise de trânsito em tempo real – durante a vida útil do equipamento –, tudo num só pacote”, indica a empresa em comunicado.

O satnav inclui ainda um SIM incorporado, o que significa que trabalhar no estrangeiro vai ser tão tranquilo como uma viagem no seu país, graças à ausência de tarifas de roaming.

Os motoristas podem agora planear uma viagem antes de partirem e, quando sobem para a cabina, o equipamento de navegação vai estar programado, pronto e à espera. Planear uma viagem simples para o escritório, com uma só paragem, ou uma viagem duradoura, durante a noite, pode ser feita através da aplicação MyDrive. Tem inclusive em consideração o peso, tipo, dimensão e carga para encontrar o percurso perfeito, removendo ainda mais preocupações. Uma vez que tudo isto é feito com a informação de trânsito extremamente exata da TomTom, chegar ao destino à hora prevista vai ser simples.

Corinne Vigreux, diretor-geral da TomTom, comenta: “Sabemos qual a importância da eficiência para os motoristas profissionais,

por isso criámos a EdiçãoVitalícia do TomTom TRUCKER 6000. Também sabemos que os motoristas não querem ter que se preocupar com o pagamento de serviços adicionais e custos de roaming no futuro, e isto é outro problema que resolvemos com o lançamento deste produto”.

O TomTom TRUCKER 6000 Lifetime Edition não foi desenvolvido apenas para a condução profissional, podendo ser usado num veículo ligeiro particular. O equipamento tem um ecrã tátil de 6 polegadas, estilo table•

O sistema foi pensado para motoristas, mas pode ser usado em veículos particulares

A Continental Tyre Group (grupo Continental) anunciou a aquisição da Bandvulc, fornecedor de frotas no Reino Unido e empresa de recauchu-tagem independente de pneus de ca-

miões. “Este negócio reforça de forma sustentável a posição da Continental Tyre Group nos merca-dos do Reino Unido e da Irlanda”, refere o grupo alemão, em comunicado. A aquisição fará com que a Bandvulc seja uma subsidiária totalmente detida pela Continental UK Group Holdings Li-mited.

“Com mais de 40 anos de experiência na re-cauchutagem a quente e na gestão de carcaças, a Bandvulc há mais de 25 anos que mantém uma relação próxima com a Continental Tyres. A fá-brica no Reino Unido, em Ivybridge, continuará a oferecer recauchutagem de elevada qualidade nas marcas ContiRe e Bandvulc, existindo planos para reforçar o investimento, de forma a alargar a gama ContiRe produzida no Reino Unido”, in-dica a mesma nota. O documento acrescenta que “a Continental beneficiará do facto de possuir uma unidade de produção local” e “o negócio atual da Bandvulc também crescerá com o acesso à rede global de clientes e de serviços para frotas da Continental”.

Parceria antiga

David Smith, diretor-geral da Continental Tyre Group, disse que a “parceria é um passo ló-gico na estreita relação de trabalho” que a Conti-nental e a Bandvulc tiveram durante vários anos. “Os portfolios de clientes e linhas de produtos complementam-se, o que significa que cada área de negócio poderá beneficiar de amplas oportu-nidades de crescimento, com muito poucas áreas sobrepostas. É nossa intenção continuar a gerir ambos os negócios de uma forma muito seme-lhante à que tem sido feita até agora e estamos muito satisfeitos por afirmar que toda a equipa de gestão da Bandvulc vai continuar, incluindo Pa-trick O’Connell, o atual diretor-geral”, concluiu Smith.

O diretor-geral da Bandvulc Group, Patrick

O’Connell, tem opinião semelhante. “Trabalha-mos com a Continental há mais de 25 anos e acreditamos que eles oferecem a melhor oportu-nidade para que o negócio da Bandvulc possa be-neficiar de um crescimento contínuo no futuro. Além disso, sentimos que a cultura e as estratégias de ambas as empresas se enquadram bem, dando--nos sinergias claras e uma estrutura coesa para avançarmos”, disse.

“A Bandvulc construiu um vasto portfolio de frotas, abrangendo um grande número de reta-lhistas importantes, supermercados e empresas de logística. Os vários sectores de negócios em que operam complementarão e acrescentarão valor à estratégia do Continental Tyre Group no que diz respeito a frotas. A aquisição inclui a rede de ser-viços de manutenção de pneus, abrangendo cinco centros de serviços e 75 carrinhas de manuten-ção. Estes recursos irão reforçar a atual oferta da rede de serviços para frotas Conti360°”, conclui o comunicado•

A Goodyear defendeu com sucesso a sua posição nas preferências dos leito-res da conceituada revista alemã Off Road. Pela quarta vez consecutiva, o pneu Wrangler DuraTrac da Goo-

dyear foi eleito como o melhor pneu todo-o-ter-reno na categoria “Pneus de Tração”.

Os leitores foram convidados a escolher um dos 10 pneus concorrentes. Quase 28% dos vo-tos foram para o pneu Goodyear. Participaram na votação dos Prémios Off-road 2016 mais de 85 mil leitores, que selecionaram os veículos todo-o--terreno mais populares em 12 categorias, e tam-bém o melhor pneu de tração.

“Ganhar novamente este prémio é um teste-munho do desempenho do Goodyear Wrangler DuraTrac”, refere Jürgen Titz, diretor-geral do grupo D-A CH Goodyear. “A votação de melhor pneu todo-o-terreno é muito importante para nós, dado que assenta na opinião de leitores par-ticularmente conhecedores”, acrescenta.

O Goodyear Wrangler DuraTrac, desenvolvi-do para ser utilizado em terrenos duros, oferece aos veículos todo-o-terreno, segundo a empresa, “uma excelente condução em qualquer tipo de terreno mais difícil, como em superfícies rocho-sas”. O prémio Off Road por votação dos leitores decorre desde 1982, e o prémio para o melhor pneu de tração é atribuído desde 2013•

Continental adquire Bandvulc Group

A Continental fala em complementari- dade

Pneus Wrangler DuraTrac da Goodyear ganham Prémio Off Road 2016

O prémio para o melhor pneu de tração é atribuído desde 2013

Page 7: revista ARAN julho 2016

sexta-feira, 15 de julho 2016VIII IXsexta-feira, 15 de julho 2016

PF – Enorme. A VW Amarok, apesar dos problemas que tem apresentado (normais para um carro que foi feito de raiz e que conta ain-da com poucos km), já demonstrou que tem potencial para andar nos lugares cimeiros. Nas quatro provas até agora realizadas conseguimos sempre andar nos primeiros lugares da tabela e lutar de igual para igual com veículos que hoje em dia dominam o campeonato do mundo de todo-o-terreno.

VE – O Pedro Ferreira é também admi-nistrador no grupo Mobilada. Como conse-gue conciliar as duas atividades?

PF – Sempre ambicionei ser um gestor de topo e sinto-me realizado com tudo aquilo que tenho feito até agora. O nosso grupo é cons-tituído por nove empresas, em diferentes ra-mos de atividades, com presença em Portugal, Angola e Líbano. Dada a diversidade do grupo e à exigência adjacente à posição que ocupo, os desafios são constantes e é necessária uma atualização contínua sobre todos os setores de atividade e sobre todos os negócios que estão a decorrer. Da mesma forma que muitos gestores utilizam o Golfe ou outro desporto para recar-regar energias, eu utilizo as corridas para esse efeito. A dedicação, o rigor e a ambição são ca-racterísticas intrínsecas ao meu trabalho diário. Por isso, também faço questão de colocar esta filosofia em prática no projeto PMF Racing.

VE – Tendo em conta que é o patrocina-dor principal, há compreensão da parte da empresa?

PF – Sim, todo o grupo entende a impor-tância da utilização da comunicação neste ou noutro meio, pois utilizamos esta ferramenta, diariamente, na promoção do grupo Mobila-da. Tendo em conta que a nossa presença no TT para já só se faz no território nacional, faz sentido que a Mobilada, enquanto empre-sa do grupo com mais destaque em Portugal, esteja presente como patrocinador principal, de modo a alcançar uma referência no top of mind do consumidor. Esta estratégia funciona como alavanca para o aumento da notorieda-de da marca Mobilada, trazendo mais exposi-ção, o que beneficia a posição de destaque e referência da empresa. As associações com este patrocínio acabam por ser assertivas ao refletir o espírito e a filosofia do gestor e do desportis-ta, transferindo valores positivos de dedicação, mas também de ambição.

VE - A empresa vê, portanto, no despor-to automóvel um bom veículo em termos de marketing?

PF – Sem dúvida que existe potencial no desporto automóvel para a divulgação da Mo-bilada Group. Tal como a comunicação, este tipo de desporto movimenta massas e nesse sentido o nosso departamento de marketing aposta nesta estratégia, enquanto oportuni-dade para levar o nome do grupo ainda mais longe•

António Félix da Costa terminou a etapa de Londres, no dia 2 de julho, no “top” cinco. Contudo, uma pena-lização no final da corrida acabaria por relegar o piloto português para a

nona posição final, naquela que foi a despedida do piloto português da equipa Aguri.

Félix da Costa arrancou da 13ª posição e ime-diatamente começou o seu ataque às posições ci-meiras. Volta após volta o piloto do Team Aguri foi ganhando posições até chegar ao quinto pos-to. AFC mostrou sempre um andamento fortís-simo e ainda chegou a atacar o quarto lugar de Nick Heidfield, mas uma gestão de energia infeliz da equipa fez com que o piloto excedesse o limite de bateria na última volta, sendo posteriormente penalizado em 50 segundos, caindo para o nono posto.”Esta penalização é dura de aceitar, não posso esconder que estou desapontado com este final. Lutei toda a corrida para recuperar posições e cheguei a quinto com ultrapassagens no limi-te. Na última volta, quando tínhamos o quinto lugar garantido, informaram-me que que podia atacar e usar mais energia. Infelizmente, foi uma má opção pois excedemos os limites e fui pena-lizado em 50 segundos no final da prova. Não era o final que queria para a minha despedida do Team Aguri Chegou altura de seguir outro ca-minho na Fórmula E e em breve anunciarei qual a equipa que irei representar na próxima época. Quero no entanto agradecer a confiança deposi-tada em mim pelo Team Aguri, foram dois anos com bons e maus momentos e principalmente esta época que conseguimos lutar com equipas

com baterias e unidades motrizes mais evoluídas, por isso só temos que estar orgulhosos com o nos-so trabalho” , referiu o piloto português no final da derradeira corrida da temporada do Campeo-nato do Mundo FIA de Fórmula E.

A vitória pertenceu a Nicolas Prost, seguido de Daniel Abt e Jerome d`Ambrosio na segunda e terceira posições, respectivamente. Buemi e Di-Grassi arrancaram para esta última corrida empa-tados, com Sebastien Buemi a sagrar-se Campeão da temporada 2015/2016, depois de uma corrida emocionante com os dois pilotos a envolverem-se num acidente logo no arranque e o título a ficar decidido para Buemi através da obtenção da volta mais rápida conquistada pelo piloto suíço•

Há muitos casos de gestores que, ao fim de semana, trocam o fato e gravata pelo fato de competição motorizada. Um desses casos é Pedro Ferreira. Arquiteto de formação, é administrador do grupo Mobilada e disputa o Campeonato Nacional de Todo-o-Terreno aos comandos de um Volkswagen Amarok. O piloto junta, assim, o útil ao agradável, pois ao prazer da condução junta a comunicação, que considera ter retorno, à empresa. “Este tipo de desporto movimenta massas e nesse sentido o nosso departamento de marketing aposta nesta estratégia, enquanto oportunidade para levar o nome do grupo ainda mais longe”, afirma, em entrevista à “Vida Económica”.AQUILES [email protected]

Vida Económica – Quais os objetivos des-portivos para esta segunda temporada no

campeonato nacional de TT, agora aos co-mandos da VW Amarok?

Pedro Ferreira – Neste momento, estou a ambientar-me a um carro novo, um 4x4, bastante diferente do que tripulava no ano an-terior (um carro de duas rodas motrizes). Os meus objetivos passam por melhorar prova após prova e superar-me km após km. É este o desafio que tenho para esta temporada.

VE – Sente-se mais experiente?PF – Sem dúvida, tenho vindo a crescer

dentro e fora do carro. Na minha opinião, a mi-nha evolução, ao longo de um ano de corridas, tem sido positiva e segue a linha traçada inicial-mente. Este ano tenho sido confrontado com diversos desafios face à minha ainda curta car-reira, situação que se tem vindo a inverter corri-da após corrida. A minha condução em pisos de terra tem sido cada vez melhor, como os resulta-dos assim o demonstram. As notas do navegador são outro ponto no qual me sinto cada vez mais à vontade e o meu conhecimento em mecânica também tem vindo a crescer, o que me permite partilhar com a equipa técnica qualquer proble-ma que surja ou algo que possa ser melhorado na máquina, de uma forma mais eficaz.

VE – O veículo é novo, qual o potencial?

PEDRO FERREIRA TROCA DESTINOS DO GRUPO MOBILADA PELO VOLANTE NO CNTT

Gestão todo-o-terreno

A segunda geração já ganha. O Rali Banco BIC Guarda 2016, organizado pelo Clube Escape Livre de 1 a 3 de julho, inscreveu na sua galeria de vencedores, e pela primeira vez, um participante da denominada segunda geração.

Num fim de semana de muito calor, convergiram para a cidade mais alta 49 equipas de figuras ligadas ao setor automóvel e outros convidados, num evento que juntou a descoberta turística à adrenalina e competição.

Na prova que decorreu no sábado, no parque Senhora dos Verdes, em Gouveia, Nuno Antunes, em Mini Cooper S, sagrou-se vencedor, após o cronómetro marcar 46,539 segundos. Francisco Carvalho, que detém o maior número de vitórias nesta competição e que manteve o melhor tempo quase até ao final, acabaria na segunda posição, também em Mini, enquanto João Batista, conduzindo um Mercedes-Benz, ficaria em terceiro. Na competição entre comunicação social, foi Luís Merca quem ocupou o primeiro lugar do pódio, seguido de António Catarino e Ricardo Carvalho.

Na competição feminina, sagrou-se vencedora Vera Vozone, ao volante de um mini, seguida de Mariana Lemos e de Maria Carpinteiro Albino. A entrega dos prémios e troféus Spal a todas as equipas foi acompanhada do espumante em garrafa magnum de Figueira de Castelo Rodrigo.

Presença de Renault 8 Gordini

Destaque, nesta edição, para a presença do Renault 8 Gordini que em 1967, conduzido por José Carpinteiro Albino, foi vencedor do Rali TAP. O carro foi dirigido pelo filho Eduardo Carpinteiro Albino, que 50 anos depois conseguiu fechar o ‘top ten’ do Rali. No domingo, apresentou a biografia do antigo piloto e deu uma sessão de autógrafos muito concorrida no centro comercial La Vie.

Com 18 edições ininterruptas desde 1988 e retomado em 2015, constata-se que após duas décadas, a região da Guarda continua a ter muito para oferecer. O programa incluiu visita ao centro histórico da Guarda, ao Museu da Miniatura Automóvel e ao Parque Senhora dos Verdes.

Entre as ações específicas da Renault, Ford e Bridgestone/First Stop os participantes elegeram como a “Melhor Marca Automóvel do Rali” a Renault e a Ford, ex-áqueo. Para além disso, os sorteios de relógios TW Steel, abastecimentos de combustível BP e outros, complementaram o programa.

Neste rali, caracterizado, desde sempre, pelo espírito de diversão e companheirismo, e por brincadeiras e partidas dos concorrentes entre si ou contra a organização, manteve-se a tradição e a criatividade manifestou-se, desde a leitura de textos humorísticos, até à decoração mais estranha das viaturas•

WTCC

Tiago Monteiro venceu em Vila RealNuno Antunes vence 20º Rali da Guarda

Foi sem dúvida a vitória mais saboro-sa que Tiago Monteiro teve na sua carreira automobilística. Milhares de fãs aplaudiram e chamaram pelo seu nome ao longo das 13 voltas que a

completaram a corrida principal do WTCC em Vila Real no dia 26 de junho. O piloto português saiu da pole, fez uma corrida majestosa e conse-guiu mais um feito brilhante na sua carreira.

No final a festa não era somente de Tia-go Monteiro e da Honda mas dos milhares de apoiantes que sempre acreditaram que o piloto português sairia de Vila Real com a vitória nas mãos: “Não há palavras para descrever tudo o que

sinto. É uma vitória de muitos sentimentos. Vou guardar cada de-talhe destes momentos na minha memória e no meu coração. Foi um fim de semana muito especial a todos os níveis e que não po-deria ter corrido e ter-minado melhor: ‘pole position’ e vitória. Obrigado a todos que estiveram em Vila Real este fim de semana”, disse.

Vitória na segunda corrida, 10º lugar na primeira: “Depois da ‘pole’ que foi um fei-to brilhante, sabia que na corrida 1 tinha de ser cauteloso para ga-

rantir chegar ao final. Fiz um arranque tranquilo e toda a corrida sem pressões. O meu foco estava no que viria a seguir. E aí sim, a pressão foi gran-de. Estava na frente e tinha-me de me manter assim. Num circuito como este não podia errar nem descurar os meus adversários. Foram voltas muito duras controlando os que vinham atrás e procurando ser exímio em cada detalhe da pista. E no final esta explosão de alegria e satisfação”, concluiu Tiago Monteiro que com este resulta-do sobe para segundo lugar das contas do Cam-peonato.

A próxima corrida terá lugar na Argentina a 6 e 7 de agosto•

A prova marcou a despedida do piloto português da equipa Aguri

Félix da Costa fecha época da Fórmula E nos pontos

Esta é a segunda temporada de Pedro Ferreira no CNTT, agora aos comandos da Amarok.

“Esta estratégia funciona como alavanca para o aumento da notoriedade da marca Mobilada, trazendo mais exposição, o que beneficia a posição de destaque e referência da empresa”

Entre os muitos, e bons, carros contemporâneos, destacou-se o Renault 8 Gordini que venceu o Rali TAP de 1967.

“Não há palavras para descrever tudo o que sinto”, disse o piloto

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sexta-feira, 15 de julho 2016X XIsexta-feira, 15 de julho 2016

seus clientes, através da publicação dos consu-mos dos seus carros em utilização real. Esta ini-ciativa é uma estreia mundial na indústria au-tomóvel”, refere o comunicado do construtor.

Simulador online no fim do ano

No final de 2016, as marcas Peugeot, Ci-troën e DS irão propor nos seus portais de in-ternet um simulador que permitirá aos clientes das marcas prever o consumo dos seus veículos, dependendo do seu modo de condução e da utilização da viatura (misto de cidade/ estrada/autoestrada, carga a bordo, etc.). Simultanea-mente, será disponibilizada online uma aplica-ção de ecocondução, que permitirá ao cliente controlar os seus consumos de combustível.

“Em conformidade com os compromissos de transparência assumidos em outubro de 2015, o grupo PSA publica os resultados de

consumos em condições reais de 30 modelos Peugeot, Citroën e DS. A fim de proporcio-nar ainda mais informação aos seus clientes, o Grupo irá publicar os resultados de 20 mo-delos adicionais até ao final do ano e proporá um simulador que permitirá que os clientes melhorem a sua eficiência de consumos com base no seu tipo de utilização e, portanto, o seu nível de emissões de CO2. Em 2017, o grupo PSA irá propor uma nova etapa, estendendo as medidas às emissões poluentes de óxidos de azoto em condições de utilização pelo cliente”, refere Gilles Le Borgne, diretor de P&D do grupo PSA.

“Estes testes em utilização real oferecem aos clientes informações mais representativas do que as obtidas nos recentes testes de labo-ratório; poderão, assim, escolher os modelos mais eficientes”, indica, por seu turno, Greg Archer, diretor de veículos limpos na T&E•

A segunda geração dos Porsche Panamera chega a Portugal em novembro. O modelo mede agora 5049 mm

de comprimento (mais 34 mm), 1937 mm de largura (mais 6 mm) e 1423 mm de altura (mais 5 mm). Apesar do ligeiro aumento em altura, o novo Panamera parece mais baixo e mais comprido. Isto deve-se principalmente à redução da linha de altura na secção traseira – mais baixa 20 mm. A distância entre eixos aumentou 30 mm, para os 2950 mm.

Outro dos destaques está no interior, com o Porsche

Advanced Cockpit, que transforma o mundo analógico na mobilidade digital do presente, “enquanto deixa espaço para manter o tradicional ambiente apaixonante”, de acordo com a marca alemã. O conta- -rotações, em posição central no painel de instrumentos, é uma homenagem ao Porsche 356 A de 1955.

A potência foi incrementada, mas, segundo a marca, a “economia de combustível foi significativamente melhorada e as emissões de CO2 reduzidas”. Três novos motores biturbo com injeção direta são introduzidos no lançamento: no Panamera Turbo, no Panamera 4S e no Panamera 4S Diesel. Todos – e pela primeira vez incluindo o diesel – podem ser equipados com o sistema de tração permamente às quatro rodas e uma nova caixa com oito velocidades de dupla embraiagem da Porsche (PDK). O V8 4.0 biturbo a gasolina que debita 550 cv (mais 50 cv do que antes) equipa o Panamera Turbo e o V6 a gasolina com 440 cv está presente no Panamera 4S. No Panamera 4S Diesel, o V8 tem 422 cv e um binário máximo de 850 Nm.

Circuito de luxoSegundo a Porsche, o Panamera é

“uma berlina de luxo que pode ser conduzida em circuito”. Destaque para a suspensão pneumática adaptativa com a nova tecnologia de três câmaras, incluindo o Porsche Active Suspension Management (controlo eletrónico dos amortecedores - PASM), o melhorado Porsche Dynamic Chassis Control Sport (PDCC Sport) com Porsche Torque Vectoring Plus (PTV Plus) e sistema ativo de estabilização, bem

como um novo sistema de direção eletromecânico. O Sistema 4D Chassis Control integrado analisa e sincroniza todos os sistema de chassis em tempo real e otimiza a performance dinâmica do novo Panamera. “A Porsche está também a transportar a precisão da direção e o ‘handling’ dos veículos desportivos para a classe dos Gran Turismo com o eixo traseiro direcional – que também é novidade e foi adaptado do 918 Spyder e do 911 Turbo”, salienta o comunicado. A capacidade de travagem também foi melhorada.

O novo Porsche Panamera já pode ser encomendado e tem a chegada marcada aos concessionários a 5 de novembro deste ano. Os preços em Portugal começam nos 134 644 euros do Panamera 4S. O Panamera 4S Diesel tem um preço base de 154 320 euros e o Panamera Turbo de 188 007 euros•

O SUV compacto premium Range Rover Evoque atingiu uma etapa histórica ao celebrar, no passado dia

4 de julho, o seu quinto aniversário de produção na fábrica da Jaguar Land Rover, perto de Liverpool, no Reino Unido. Superando o meio milhão de unidades vendidas em mais de 180 países, desde 2011, o Range Rover Evoque é o maior êxito de vendas na história da Land Rover. É também o modelo mais eficiente da marca, graças aos seus motores Ingenium, de produção britânica, que oferecem emissões de CO2, líderes na sua classe, de somente 109 g/km e um consumo de combustível impressionante de apenas 2,9l/ km.

O Range Rover Evoque converteu-se num êxito britânico constante, com uma produção contínua, durante as 24 horas do dia na unidade de Halewood. Desde que o primeiro Evoque saiu da linha de montagem a 4 de julho de 2011, as vendas quintuplicaram, ultrapassando as 22 mil unidades, em 2011, para mais de 108 mil, em 2015. Atualmente, sai um Evoque novo da linha de produção a cada 170 segundos. Simultaneamente, a mão de obra triplicou para mais quatro mil colaboradores, com 1500 contratações específicas para apoio ao lançamento deste veículo recordista em 2011.

Nos últimos cinco anos, os colaboradores totalizaram já mais de três milhões de horas no turno da noite. Foram ainda instaladas, aproximadamente, 1,7 mil milhões de peças Evoque na zona de montagem e testes finais que percorreram mais de 2,5 milhões de milhas (cerca de 4 milhões de quilómetros) na cadeia de montagem.

Descapotável em produção

No início deste ano, Halewood deu início à produção da versão

descapotável do Evoque, o Range Rover Evoque Convertible, o primeiro SUV Premium descapotável do mundo. Em comemoração deste aniversário, a Jaguar Land Rover convidou os seus colaboradores de Halewood a ensaiar a nova versão descapotável na pista de todo-o-terreno do seu Land Rover Experience Center.

Segundo Richard Else, diretor de operações da Halewood da Jaguar Land Rover, “durante os meus 25 anos na Jaguar Land Rover, os últimos cinco foram os mais agitados, emocionantes e gratificantes. O impacto que o Evoque provocou no nosso negócio e em Halewood não é menos que revolucionário. Estou imensamente orgulhoso da equipa de Halewood. O seu brio, paixão e compromisso em cumprir a sua missão e superar expetativas são incomparáveis”.

A nível mundial, o Evoque recebeu cerca de 200 prémios nos últimos cinco anos. O Centro de Operações de Halewood arrecadou também 11 prémios de associações empresariais locais e, mais recentemente, ganhou o seu primeiro prémio nacional, sendo reconhecido como “Fabricante britânico do ano”, na Insider MADE, durante os prémios “UK Manufacturing Awards 2016”.

A Jaguar Land Rover investiu 600 milhões de libras (cerca de 710 milhões de euros) na fábrica de Halewood, desde 2010, para apoiar os lançamentos do Range Rover Evoque (2011), do Land Rover Discovery Sport (2014) e do Evoque Convertible (2016). O Evoque é também o Land Rover vendido mais rapidamente de todos os tempos, já que, em 2015, um em cada quatro veículos Land Rover vendidos foi o Evoque. A produção deste modelo, fora do Reino Unido, foi iniciada na China, no ano passado, e, mais recentemente, foi anunciada no Brasil•

Range Rover Evoque comemora cinco anos

No início deste ano, Halewood deu início à produção da versão descapotável do Evoque.

O Grupo PSA (Peugeot, Citröen e DS) publicou os resultados dos consu-mos em utilização real de 30 dos seus modelos principais. Os resulta-dos surgem do protocolo de ensaios

definido com as ONG Transport & Environ-ment (T&E) e France Nature Environnement (FNE), auditados pelo Bureau Veritas. Este protocolo permite medir o consumo em utili-zação real dos clientes do Grupo PSA.

Inspirado pelo projeto europeu RDE (si-gla inglesa para emissões em condução real), o protocolo mede os consumos de combustível graças a um equipamento portátil instalado no

veículo (PEMS). As medições foram realizadas em vias públicas, abertas ao tráfego (25 km em meio urbano, 39 km extraurbano e 31 km em autoestrada) em condições de condução reais (uso do ar condicionado, peso de bagagem e de passageiros, declives etc.). As medições obtidas são comparáveis às dos clientes PSA (obtidas pelos inquéritos independentes a clientes) e re-fletem a robustez do processo científico realiza-do com a T&E e a FNE.

“Em novembro de 2015, num contexto mediático desacreditado do setor automóvel, o grupo PSA havia decidido implementar uma abordagem única de transparência para com os

Grupo PSA publica medições reais de consumos e emissões de 30 modelos

AQUILES [email protected]

A Citroën já revelou alguns porme-nores do novo C3, que deverá che-gar ao mercado nacional no último trimestre do ano. Trata-se da ter-ceira geração do utilitário da mar-

ca gaulesa, tendo a primeira sido lançada em 2002 e a segunda em 2009 (com um restyling em 2013).

As imagens já reveladas pelo construtor do grupo PSA revelam que o modelo foi beber mui-ta inspiração ao C4 Picasso e ao C4 Cactus, com destaque para os “airbump”, as “almofadas” pre-sentes nos painéis para proteção de alguns riscos e pequenos impactos no dia a dia.

Face ao antecessor, o novo C3, que partilha a plataforma com o Peugeot 208, viu a aerodinâ-mica ser trabalhada para fazer baixar o SCx até 0,63 m2. O tejadilho da viatura é mais baixo 4 cm em relação à geração anterior. A frente foi desenhada com curvas e raios que favorecem o escoamento do ar.

Em termos de medidas, o novo Citroën C3

tem um comprimento de 3,99 m (atual 3,94), uma largura de 1,75 m (atual 1,73), uma altura de 1,47 m (atual 1,52) e uma distância entre ei-xos de 2,54 m (atual 2,46). Quanto ao volume da bagageira, mantém-se nos 300 litros de capa-cidade.

As motorizações já reveladas pela marca fran-cesa são cinco, três a gasolina PureTech e duas diesel BlueHDi. A gasolina, o novo C3 estará disponível com os motores de três cilindros Pure-Tech de 68, 82 e 110 cv (Stop & Start) e a diesel os blocos BlueHDi de 75 e 100 CV (ambos com Stop & Start). Os motores terão caixa manual, mas também poderão ter acoplada, desde o lan-çamento, a caixa automática EAT6.

Personalização é tendência

No exterior, o novo C3 propõe uma oferta de pintura da carroçaria bi-ton. Declina-se em nove cores de carroçaria (branco banquise, preto perla nera, cinzento shark, cinzento aluminium, vermelho rubi, verde almond, azul cobalt, laran-ja power e castanho sable) associadas a três cores do tejadilho (branco opale, preto onyx, verme-

Diferenças andam entre 1,4 e 2,7 litros/100 km

MODELOS PEUGEOT Protocolo

T&E l/100km

Homolo- gação

l/100kmDif.

l/100km

108 1.2 PureTech 82 CVM5 pneus 15’’ STD 6,1 4,3 1,8

208 1.6 BlueHDi 100 CVM5 pneus 16’’ TBRR 4,7 3,5 1,2

208 1.6 BlueHDi 120 S&S CVM5 pneus 16’’ UBRR 4,7 3 1,7

2008 1.6 BlueHDi 100 CVM5 pneus 16’’ TBRR 5,1 3,7 1,4

2008 1.6 BlueHDi 120 S&S CVM6 pneus 16’’ TBRR 5,2 3,7 1,5

2008 1.2 PureTech 82 CVM5 pneus 16’’ TBRR 6,4 4,9 1,5

2008 1.2 PureTech 110 S&S EAT6 pneus 16’’ TBRR 7,1 4,8 2,3

308 1.6 BlueHDi 120 S&S CVM6 pneus 16’’ UBRR 4,9 3,2 1,7

308 1.2 PureTech 130 S&S CVM6 pneus 16’’ TBRR 6,6 4,6 2

308 1.2 PureTech 110 S&S CVM5 pneus 16’’ UBRR 6,3 4 2,3

3008 1.6 BlueHDi 120 S&S CVM6 pneus 17’’ TBRR 6,1 4,1 2

3008 1.2 PureTech 130 S&S CVM6 pneus 17’’ UBRR 7,6 4,9 2,7

508 2.0 BlueHDi 180 S&S EAT6 pneus 17’’ UBRR 6,3 4 2,3

PARTNER 1.6 BlueHDi 120 S&S CVM5 pneus 15’’ TBRR 6,1 4,3 1,8

MODELOS CITROËN Protocolo

T&E l/100km

Homolo-gação

l/100km

Dif. l/100

kmC1 PureTech 82 CVM Feel pneus 15’’ STD 6,1 4,3 1,8

C3 PureTech 82 CVM Exclusive pneus 16’’ TBRR 6,3 4,6 1,7

C3 Picasso BlueHDi 100 CVM Confort pneus 16’’ TBRR 5,7 3,8 1,9

C3 BlueHDi 75 S&S CVM pneus 15’’ UBRR 4,9 3,0  1,9

C4 Cactus BlueHDi 100 CVM Shine pneus 16’’ TBRR 5,1 3,6 1,5

C4 Cactus PureTech 110 S&S CVM Shine pneus 16’’ TBRR 6,1 4,3 1,8

C4 BlueHDi 100 CVM Feel pneus 16’’ TBRR 5,1 3,6 1,5

C4 Picasso BlueHDi 120 S&S EAT6 Intensive pneus 17’’ TBRR

6,5 3,9 2,6

Grand C4 Picasso BlueHDi 120 S&S CVM6 Attraction pneus 16’’ UBRR

5,7 4 1,7

Grand C4 Picasso PureTech 130 S&S CVM6 Intensive pneus 17’’ TBRR

7,4 5 2,4

Berlingo BlueHDi 100 CVM pneus 15’’ TBRR 6,1 4,3 1,8

MODELOS DS

DS 3 BlueHDi 120 S&S CVM6 Sport Chic 5 3,6 1,4DS 3 PureTech 110 S&S CVM So Chic 6 4,3 1,7DS 4 PureTech 110 S&S CVM So Chic 5,4 3,8 1,6

Os preços em Portugal começam nos 134 644 euros do Panamera 4S

Novo Porsche Panamera em Portugal em novembro

lho aden), num total de 36 combinações pos-síveis. Esta declinação de cores permite, assim, misturar uma pintura clássica com um tejadilho colorido, ou o inverso, temperar uma carroçaria mais pop com um tejadilho mais sóbrio. “Estas combinações reforçam toda a modernidade e a frescura deste novo C3”, defende o comunicado da marca.

A personalização não se limita ao bitom. Pon-tos coloridos retomam as cores do tejadilho, para formar um conjunto homogéneo e acrescentar

caráter ao novo C3. Na frente, a cor do tejadilho encontra-se nos embelezadores dos faróis de ne-voeiro. Na face lateral, são as envolventes integra-das nos “airbump”, as capas dos retrovisores ou o guarda-lamas traseiro que se dotam de pontos coloridos.

No interior, estão disponíveis quatro ambien-tes. Estes compõem-se de estofos específicos, em coerência com o acabamento do painel de instru-mentos. Retomam também os pontos de cores e de harmonias•

O protocolo mede os consumos de combustível graças a um equipamento instalado no veículo

Novo Citroën C3 chega no outono “vestido” de irreverência

O modelo terá um total de 36 combinações possíveis de cores

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sexta-feira, 15 de julho 2016 sexta-feira, 15 de julho 20168 1

Para mais informações, contacte o Departamento de Formação Pro�ssional da ARAN.

INSTRUÇÕES DE MONTAGEM DO BOLETIM

Obrigações do tomador do seguro ou segurado – De acordo com o artigo 34º do Decreto-Lei n.º 291/2007, de 21 de Agosto (que a prova o regime do sistema de seguro obrigatório de responsabilidade civil automóvel):Comunicar o sinistro à Seguradora, no mais curto prazo possível, não podendo esse prazo ser superior a 8 dias;Deve prestar todas as informações de que disponha, juntando nomeadamente documentos e indicando testemunhas para facilitar a determinação da responsabilidade;A participação do sinistro deve ser efectuada em modelo próprio fornecido pela Companhia de Seguros, devendo ter-se sempre em atenção que quando a participação é assinada por ambos os intervenientes no sinistro, se presume que o sinistro ocorreu de acordo com as circunstâncias descritas na participação. Nos casos em que a Companhia de Seguros não concorde com as circunstâncias do sinistro, a mesma terá que fazer prova de que efectivamente o acidente não se deu daquela forma.

Prazos para a Companhia de Seguros proceder à regularização de sinistros:O primeiro contacto com o tomador do seguro, com o segurado ou com o lesado deve ser efectuado no prazo de dois dias úteis, devendo ser marcadas as peritagens;As peritagens devem ser concluídas no prazo de oito dias úteis seguintes ao prazo para o primeiro contacto;Havendo necessidade de desmontagem, o tomador do seguro, o segurado ou o lesado devem ser noti�cados da data de término das peritagens que devem ser concluídas num prazo máximo de 12 dias úteis após o primeiro contacto;Logo que as peritagens �quem concluídas, devem ser disponibilizados os relatórios num prazo de 4 dias úteis;Para a comunicação da assunção ou não assunção da responsabilidade pelo sinistro a Companhia dispõe de um prazo de 30 dias úteis, contados desde o primeiro contacto.Estes prazos, com excepção do prazo para o primeiro contacto com o tomador do seguro ou segurado, são reduzidos para metade nos casos em que há declaração amigável de acidente automóvel.A comunicação da assunção ou não de responsabilidades deve ser efectuada por escrito ou por documento electrónico.

Nos casos em que a Companhia de Seguros não tem direcção efectiva da reparação (a o�cina onde é realizada a peritagem é indicada pelo lesado e não pela Seguradora), o prazo para conclusão das peritagens conta-se a partir do dia em que a o�cina tem disponibilidade e o proprietário da viatura deu autorização.

Perda Total:Pode veri�car-se uma situação de perda total quando ocorre uma das seguintes situações: - Desaparecimento ou destruição total da

viatura; - Reparação materialmente impossível ou

tecnicamente não aconselhável, por terem sido afectadas gravemente as condições de segurança;

- Quando o valor estimado para a reparação dos danos, adicionado do valor do salvado, ultrapasse 100 ou 120% do valor venal do veículo consoante o mesmo tenha menos ou mais de dois anos.

O valor venal da viatura corresponde ao valor de substituição, ao valor praticado no mercado em momento anterior ao acidente.O valor da indemnização pela perda total corresponde ao valor de mercado do veículo antes do acidente, deduzido o valor do respectivo salvado se o mesmo permanecer na posse do proprietário da viatura.A comunicação da proposta de pagamento de indemnização por perda total ao lesado, deve conter obrigatória e cumulativamente as seguintes informações:a) Identi�cação da entidade que efectuo

a quanti�cação do valor estimado para a reparação e apreciação da sus exequibilidade;

b) O valor venal/de mercado do veículo no momento anterior ao acidente;

c) A estimativa do valor do salvado e a identi�cação da entidade que se compromete a adquiri-lo com base na avaliação.

Nos casos de perda total, a matrícula da viatura é cancelada.Formalidades para pagamento da indemnização decorrente de sinistro:A Companhia de Seguros deve efectuar o pagamento do valor da indemnização ao lesado no prazo de oito dias úteis a contar da data em que a mesma assume a responsabilidade pelo sinistro, e sempre mediante a apresentação dos documentos necessários ao pagamento, normalmente o recibo.

Nas situações de perda total, e em que a Companhia de Seguros adquire o salvado, o pagamento da indemnização depende da entrega do documento único automóvel ou do titulo de registo de propriedade e do livrete da viatura.Nos casos em que se veri�que atraso da parte da Companhia de Seguros em proceder ao pagamento da indemnização, a Companhia deve pagar ao lesado juros de mora, no dobro da taxa legal, sobre o montante devido e não pago e desde a data e que a quantia deveria ter sido paga.

Viatura de Substituição:Quando em consequência do sinistro a viatura �ca imobilizada, o lesado tem direito a um veículo de substituição de características semelhantes, a partir do momento em que a Seguradora assume a responsabilidade pelos danos.Também nos casos em que se veri�ca perda total o lesado tem direito a viatura de substituição, devendo a mesmo ser entregue a partir do momento e que a Seguradora coloca à disposição do lesado o pagamento da indemnização.O lesado tem ainda o direito de ser indemnizado no excesso de despesas em que incorreu com transporte em consequência da imobilização do veículo durante o período em que não dispôs de viatura de substituição.Nos casos em que o lesado escolhe a o�cina onde pretende seja efectuada a reparação, o veículo de substituição é disponibilizado pelo tempo necessário à reparação como indicado no relatório de peritagem.* De acordo com o diploma legal citado, os comerciantes de veículos automóveis devem fazer depender a entrega do veículo ao adquirente a apresentação prévia de documento comprovativo da realização de seguro obrigatório.** Nem só os proprietários das viaturas são sujeitos da obrigação de segurar, ou seja, de celebrar seguro obrigatório de responsabilidade civil, os garagistas e ou outras entidades que exercem a actividade de fabrico, montagem ou transformação, compra e venda, de reparação, de desempanagem ou controlo de bom funcionamento dos veículos estão também obrigados a segurar a responsabilidade civil em que incorrem quando utilizem, por virtude das suas funções, os respectivos veículos no âmbito da sua actividade pro�ssional.

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Regularização Sinistros – Acidentes Viação

FI CHA DOUTRI NÁRI A

Diplom a: Código do IRC

Art igo: 28.º-B e 41.º

Assunto: Desreconhecimento de créditos incobráveis não abrangidos pelo art.º 41.º do CIRC - consequências fiscais

Processo: 2014 002462, com Despacho do SEAF XXI n.º 97/2016, de 2016-05-12

Conteúdo: Alteração do entendimento sancionado por Despacho do Diretor-Geral, de

2014-01-28, no âmbito do Processo n.º 2013 001629 e vertido na ficha doutrinária

relativa ao tema “Créditos incobráveis não abrangidos pelo art.º 41.º -

consequências fiscais do seu desreconhecimento”.

O anterior entendimento assentou na necessidade de se verificar uma das condições

previstas no então parágrafo 30 (agora parágrafo 31) da Norma Contabilística e de

Relato Financeiro (NCRF) 27 – Instrumentos Financeiros para que pudessem ser

desreconhecidos, sem quaisquer consequências fiscais, os créditos de cobrança

duvidosa, em mora há mais de 24 meses e com perda por imparidade reconhecida pelo

valor total dos mesmos, considerados pelo sujeito passivo como créditos incobráveis mas

não abrangidos pelo disposto no artigo 41.º do Código do IRC (CIRC).

Reanalisado o assunto e consultada a Comissão de Normalização Contabilística (CNC),

foi entendido que as condições identificadas no então parágrafo 30 (agora parágrafo 31)

da NCRF 27 para o desreconhecimento de ativos financeiros só são aplicáveis a

elementos que verificam o conceito e os critérios de reconhecimento de ativos a que se

refere a Estrutura Conceptual (EC) do Sistema de Normalização Contabilística (agora

publicada no Diário da República, 2.ª série, n.º 146, de 29 de julho de 2015, através do

Aviso n.º 8254/2015), o que não é o caso destes “ativos”.

Assim, não reunindo estes “ativos” os requisitos para serem reconhecidos como tal, ficou

prejudicado o referido entendimento.

Neste contexto, divulga-se o entendimento sancionado pelo despacho do Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, n.º 97/2016.XXI, de 2016-05-12: 1. Não se aplicando, para efeitos contabilísticos, a exigência de verificação de uma das

condições identificadas no atual parágrafo 31 da NCRF 27 ao desreconhecimento de

um “ativo financeiro” que esteja nas condições atrás referidas, uma vez que o

elemento já não obedece ao conceito e critérios de reconhecimento de um ativo,

permite-se, também para efeitos fiscais que, num cenário de imparidade total, seja

removido do balanço e, portanto, desreconhecido, um crédito de cobrança duvidosa

que, por estar em mora há mais de dois anos e por ter sido já reconhecida (e aceite

fiscalmente) uma perda por imparidade de valor igual ao do crédito, tem uma quantia

monetária de zero.

2. Verifica-se um cenário de imparidade total “quando uma entidade, depois de ter

efetuado as diligências de cobrança consideradas adequadas e reunir as provas

Processo: 2014 002462

1

O desreconhe-cimento

dos créditos considerados incobráveis

O desreconhecimentos na contabilidade dos créditos considerados incobráveis, mas relativamente aos quais não havia qualquer reclamação judicial, processo especial de recuperação das empresas e protecção de credores, ou processo de execução, falência ou insolvência, teve um enquadramento pací�co e que permitia às empresas eliminar do balancete analítico os clientes relativamente aos quais não se tinha qualquer expectativa de cobrança.Em 2014 este entendimento foi posto em causa, através de uma informação vinculativa, com despacho de 2014-01-28, que considerou o seguinte: “ um crédito sobre um cliente representa um activo �nanceiro e um activo �nanceiro só deve ser desreconhecido, ou seja, só deve ser removido do balanço, quando se veri�ca uma das seguintes situações:Os direitos contratuais aos �uxos de caixa resultantes do activo �nanceiro expiram ou (….)Nos casos em que se veri�casse a prescrição, a entidade credora poderia então proceder ao “desreconhecimento do crédito, na medida em que expiravam os direitos contratuais aos �uxos de caixa dele resultantes.Contudo, a Autoridade Tributária e Aduaneira veio agora, após consulta à Comissão de Normalização Contabilística, divulgar novo entendimento, que repõe o antigo, e que passaremos a reproduzir:

ANEXO ATA

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sexta-feira, 15 de julho 2016 sexta-feira, 15 de julho 20162 7

Formação

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Comunicações e Autorizações Obrigatórias

Título Responsabilidade Momento da comunicação Legislação

Acidente de trabalho mortal ou grave

Empregador. Na construção, se empregador não cumprir, a responsabilidade incide sobre a entidade executante, no mesmo prazo e, se esta não cumprir, sobre o dono de obra, nas 24 horas subsequentes

24 horas após a ocorrência

Alterações à comunicação prévia de abertura de estaleiro de construção Dono de obra Nas 48 horas seguintes e

atualizações mensais

Autorização de trabalhos de remoção/demolição de amianto

Empregador que efetua os trabalhos de demolição e/ou remoção de amianto ou de materiais que o contenham

Pelo menos 30 dias antes do início das atividades

Autorização para cálculo do valor médio de exposição a vibrações mecânicas num período de referência de 40 horas

Empregador Ocasional

Autorização para exercício das atividades de segurança e higiene no trabalho pelo empregador ou por trabalhador designado

Empregador Quando o empregador opte por esta modalidade

Autorização para não aplicar nos sectores de navegação marítima e área algumas medidas de controlo de vibrações mecânicas

Empregador

Quando não seja possível assegurar o valor limite de emissão (VLE) inferior ao legal

Avaliações da exposição média semanal ao ruído (exceção à avaliação pessoal diária) Empregador

Postos de trabalho com variações da exposição pessoal diária

Cessação da suspensão do contrato de trabalho por falta de pagamento pontual da retribuição Trabalhador

Até 8 dias antes da data de cessação da suspensão

Código do Trabalho - art. 327.º 1

Comunicação prévia de abertura de estaleiro de construção Dono de obra Antes do início dos

trabalhos

Contratos a termo Empregador Anualmente no Relatório Único

Portaria nº 55/2010 de 21/01 - Anexo B

Decisão de despedimento por extinção de posto de trabalho Empregador

15 dias para trabalhador com antiguidade < a 1 ano; 30 dias para trabalhador com antiguidade = ou > a 1 ano e < a 5 anos; 60 dias para trabalhador com antiguidade = ou > a 5 anos e < a 10 anos; 75 dias para trabalhador com antiguidade = ou > a 10 anos

Código do Trabalho - art.º 371.º 3 - Formulário disponível

Dispensa de serviços internos de SST Empregador Previamente à organização de outro tipo de atividade

Dispensa de utilização de EPI para trabalhadores que realizem operações especiais com exposição ao ruído

Empregador Realização de operações especiais

saída de resíduos da Lista Verde devem ser submetidos eletronicamente através de um módulo especí�co na plataforma eletrónica SILIAMB, tal como decorre da publicação do Decreto-Lei n.º 23/2013, de 15 de fevereiro e da publicação da Deliberação n.º 12/CD/2013, de 27 de fevereiro.

As obrigações para a pessoa que trata da transferência sob jurisdição nacional são então a utilização de Anexo VII gerado no SILIAMB para acompanhar os resíduos, as decorrentes do contrato (n.º 2 do art.º 18º do Regulamento) e a assinatura no campo 12 do formulário.O módulo MTR-LV do SILIAMB permite

gerar formulários do Anexo VII apenas a pessoas com morada �scal em Portugal (“sob jurisdição”) e embora a utilização seja intuitiva, possui um manual próprio que pode consultar em http://www.apambiente.pt/_zdata/Politicas/Residuos/MTR/Manual_MTR-LV_v4.pdf.

FORMAÇÃO MODULAR CEPRA (2016) - LISBOANOME DE CURSO (mecânica) LOCAL Horas DATAS PREVISTAS HORÁRIO VALORSistemas Multiplexados PRIOR VELHO 25h 07.09.2016 - 15.09.2016 19h00-23h00 120,00 €Diagnóstico e Reparação em Sistemas de Segurança Ativa e Passiva PRIOR VELHO 50h 13.09.2016 - 29.09.2016 19h00-23h00 120,00 €

Unidades Eletrónicas de Comando / Sensores e Atuadores PRIOR VELHO 25h 19.09.2016 - 06.10.2016 19h00-23h00 120,00 €

Diganóstico e Reparação em Sistemas de Ignição e Injeção Eletrónica de Motores a Gasolina PRIOR VELHO 50h 10.10.2016 - 26.10.2016 19h00-23h00 120,00 €

Diagnóstico e Reparação em Sistemas de Antipoluição / Sobrealimentação PRIOR VELHO 50h 02.11.2016 - 18.11.2016 19h00-23h00 120,00 €

Diagnóstico e Reparação em Sistemas de Transmissão Manual PRIOR VELHO 50h 07.11.2016 -23.11.2016 19h00-23h00 120,00 €

FORMAÇÃO MODULAR CEPRA (2016) - NORTEDiagnóstico e Reparação de Sistemas de Informação e Comunicação MAIA 50h 17.10.2016 - 02.11.2016 19h00-23h00 120,00 €

Diagnóstico e Reparação em Sistemas de Transmissão Manual MAIA 50h 07.11.2016 -23.11.2016 19h00-23h00 120,00 €

FORMAÇÃO CURTA DURAÇÃOFiltros de Partículas BRAGA 16h 18.07.2016 - 21.07.2016 19h00-23h00 105,00 €Sistemas Common Rail PAÇOS DE FERREIRA 20h 12.09.2016 - 16.09.2016 19h00-23h00 120,00 €Filtros de Partículas ÁGUEDA 16h 19.09.2016 - 22.09.2016 19h00-23h00 105,00 €Reparação de Motores VW - FSI e TSI ST. MARIA DA FEIRA 20h 10.10.2016 - 14.10.2016 19h00-23h00 120,00 €Introdução ao Diagnóstico - Equipamentos de Medição ST. MARIA DA FEIRA 16h 24.10.2016 - 27.10.2016 19h00-23h00 105,00 €

Técnicas de Diagnóstico - Sistemas de Gestão do Motor ST. MARIA DA FEIRA 20h 14.11.2016 - 18.11.2016 19h00-23h00 120,00 €

Sistemas Common Rail MAIA 20h 14.11.2016 - 18.11.2016 19h00-23h00 120,00 €Desempanagem Automóvel MAIA 16h 14.11.2016 - 17.11.2016 19h00-23h00 120,00 €Alternadores - Reparação e Veri�cação MAIA 16h 21.11.2016 - 24.11.2016 19h00-23h00 105,00 €Introdução ao Diagnóstico - Equipamentos de Medição LEIRIA 16h Datas a de�nir 19h00-23h00 105,00 €

Airbags e pré-tensores - Diagnóstico Reparação de avarias FARO 20h Datas a de�nir 19h00-23h00 120,00 €

Técnicas de Diagnóstico - Sistemas de Gestão do Motor COIMBRA 20h Datas a de�nir 19h00-23h00 120,00 €

Reparação de Plásticos e Faróis SETÚBAL 20h Datas a de�nir 19h00-23h00 120,00 €Alternadores - Reparação e Veri�cação ALGARVE (Lagoa) 16h Datas a de�nir 19h00-23h00 105,00 €Veículos de Propulsão Híbrida SANTARÉM 16h Datas a de�nir 19h00-23h00 120,00 €

Associados da ARAN com as quotas em dia terão desconto de 15% sobre valorPara mais informações sobre cursos técnicos contactar ARAN. Tel: 225091053; Fax: 225090646; E-mail: [email protected]

sexta-feira, 15 de julho 2016 sexta-feira, 15 de julho 20166 3

Informação sobre a legislação referente ao direito de parentalidade a aos direitos e deveres em matéria de igualdade e não discriminação

Empregador Desde 1 de setembro de 2015

Lei n.º 120/2015, de 1 de setembro, que aditou o n.º 4 ao artigo 127.º, bem como a obrigatoriedade decorrente do n.º 4 do artigo 24.º do mesmo diploma.

Isenção total, parcial ou temporária da utilização de sinalização de segurança luminosa ou acústica Empregador Ocasional

Laboração contínua ou alargamento da laboração Empregador

Quando o empregador pretenda optar por esta modalidade de laboração

Lei n.º 105/2009, de 14/09 - art.º 16.º

Noti�cação de atividades com exposição ao amianto Empregador 30 dias antes do início

dos trabalhos

Participação de menores em espetáculos e outras atividades de natureza cultural, artística ou publicitária

Entidade promotora

Antes do início da atividade, através de envio da cópia do contrato e anexos idênticos ao que for entregue junto da Comissão Nacional de Proteção de Crianças e Jovens

Lei n.º 105/2009, de 14/09 - art.º 9.º n.º 3

Prorrogação do prazo para avaliação inicial do nível de concentração de chumbo no ar Empregador Até 6 meses após o início

de laboração

Redução de categoria pro�ssional do trabalhador quando determine diminuição de retribuição Empregador Antes da alteração CT - art.º 119.º

Redução ou exclusão de intervalo de descanso Empregador Antes do início da vigência CT - art.º 213.º 3

Relatório Único Empregador Entre 16 de Março e 15 de Abril

Portaria n.º 55/10 de 21/01

Suspensão do contrato de trabalho por falta de pagamento pontual da retribuição Trabalhador Até 8 dias antes da data

do início da suspensão CT - art.º 325.º

Trabalhadores estrangeiros (nacionais de estados terceiros à EU, ao EEE ou a países com regime idêntico)

Empregador

Obrigatoriedade aplicável nos casos de trabalhador estrangeiro ou apátrida nacional de países que não façam parte do espaço económico europeu

CT - art.º 5.º n.º 5

Trabalho de menores Empregador Nos 8 dias subsequentes à data de admissão de trabalhadores menores

CT - art.º 68.º n.º 3 e art.º 69.º n.º 4

Trabalho domiciliário Bene�ciário da atividade Anualmente, entre 1 de Outubro e 30 de Novembro

Lei n.º 101/2009 de 08/09 - art.º 12.º n.º 3

Trabalho no estrangeiro Empregador

Comunicar com 5 dias de antecedência a identidade dos trabalhadores a destacar para o estrangeiro, o utilizador, o local de trabalho, o início e o termo previsíveis da deslocação

CT - art.º 8 n.º 2

Trabalho suplementar Empregador Anualmente no Relatório Único

Portaria n.º 55/10 de 21/01

Lista Verde

Formulário do Anexo VIIO movimento de resíduos da “Lista Verde” que se destinam a operações de valorização estão sujeitos aos “requisitos gerais de informação” nos termos do Artigo 18.º do Regulamento (CE) n.º 1013/2006 de 14 de junho.A “Lista Verde” são os resíduos listados no Anexo III e IIIB do Regulamento.A obrigação de serem acompanhados

de determinadas informações inclui o preenchimento do formulário constante do Anexo VII e a existência do contrato associado.No caso das entradas de resíduos em Portugal (“importação”), se o país de expedição não tem requisitos suplementares, basta normalmente ser acompanhado de uma cópia simples do formulário.As obrigações para o destinatário / instalação de valorização nacional são as decorrentes do contrato (n.º

2 do art.º 18º do Regulamento), da assinatura nos campos 13 e 14 do formulário e do registo das quantidades nos formulários EB2 do MIRR (durante o ano seguinte).No caso das saídas de resíduos (“exportação”) Portugal exerceu o direito a solicitar as informações do Anexo VII (n.º3 do Artigo 18º do Regulamento) às “pessoas que tratam da transferência” sob sua jurisdição.Desta forma os processos de informação de movimentos transfronteiriços de

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sexta-feira, 15 de julho 2016 sexta-feira, 15 de julho 20164 5

Trabalho temporário no estrangeiro Empregador

Com 5 dias de antecedência relativamente à deslocação do trabalhador

Dec.-Lei n.º 260/2009, de 25/09 - art.º 10.º n.º 3

Trabalhos com agentes biológicos Empregador 30 dias antes do início da atividade

Fonte: ACT

Título Responsabilidade Momento da a�xação Legislação

A�xação de mapas de horário de trabalho das empresas, estabelecimentos ou serviços que desenvolvam, simultaneamente, atividade no mesmo local de trabalho

Empregador/titular das instalações Durante a vigência Código do Trabalho -

artigo 216.º n.º 2

Alteração do horário de trabalho

(se for de duração superior a 1 semana) Empregador/titular das instalações

Com antecedência de 7 dias (3 para as micro empresas)

Código do Trabalho - artigo 217.º n.º 2

Caderno eleitoral - eleição dos representantes dos trabalhadores para SST Comissão eleitoral Imediatamente após a entrega

pelo EELei n.º 102/2009 - artigo 31.º n.º 1

Caderno eleitoral para constituição e aprovação dos estatutos de comissão de trabalhadores Trabalhadores Imediatamente após a entrega

pelo empregador Código do Trabalho - artigo 431.º n.º 2

Comunicados das listas candidatas - eleição dos representantes dos trabalhadores para SST Listas candidatas - Lei n.º 102/2009 - artigo

30.º n.º 2 d)

Conteúdo do regulamento interno de empresa Empregador Permanente Código do Trabalho - artigo 99.º n.º 3

Convocatória para reunião de trabalhadores no local de trabalho

Comissão de trabalhadores Antecedência de 48 horas Código do Trabalho -

artigo 420.º n.º 1

Convocatórias, comunicações ou outras informações relativos à vida sindical e aos interesses sociopro�ssionais dos trabalhadores

Delegado sindical Quando considerar oportuno Código do Trabalho - artigo 465.º n.º 1

Correções nos cadernos eleitorais - eleição dos representantes dos trabalhadores para SST Comissão eleitoral 10 dias após apresentação das

reclamações Lei n.º 102/2009 - artigo 32.º n.º 2

Data da eleição dos representantes dos trabalhadores para SST Empregador Imediatamente após receber a

comunicação da data da eleiçãoLei n.º 102/2009 - artigo 28.º n.º 1 b)

Despacho e decisão do tribunal arbitral que de�nem os serviços mínimos, a assegurar em período de greve Empregador

Após a sua comunicação aos representantes dos trabalhadores e aos empregadores

Código do Trabalho - artigo 538.º n.º 6

Disposições legais relativas a direitos e obrigações do sinistrado Empregador Permanente Lei n.º 98/2009 - artigo

177.º n.º 1

Identidade de cada delegado sindical e dos que fazem parte da comissão sindical ou intersindical, eleitos, destituídos ou que cessaram funções

Direção do sindicato Após o ato respetivo Código do Trabalho -

artigo 462.º n.º 4

Identi�cação dos eleitos e ata - eleição dos representantes dos trabalhadores para SST Comissão eleitoral Durante 15 dias a contar da data

do apuramentoLei n.º 102/2009 - artigo 39.º n.º 1

Indicação de IRCT aplicáveis Empregador Permanente Código do Trabalho - artigo 480.º n.º 1

Informação relativa à existência de postos de trabalho permanentes que estejam disponíveis na empresa ou estabelecimento

EmpregadorEnquanto houver postos de trabalho permanentes disponíveis na empresa ou estabelecimento

Código do Trabalho - artigo 144.º n.º 4

Informação relativa à segurança e saúde no trabalhoRepresentantes dos trabalhadores para SST

Quando considerar oportuno Lei n.º 102/2009 - artigo 24.º n.º 2

Informação relativa aos direitos e deveres do trabalhador em matéria de igualdade e não discriminação

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Afixações Obrigatórias

Nota Informativa

Empregador Permanente Código do Trabalho - artigo 24.º n.º 4

Informação sobre a legislação referente ao direito de parentalidade

Nota Informativa

Empregador Permanente Código do Trabalho - artigo 127.º n.º 4

Listas admitidas - eleição dos representantes dos trabalhadores para SST Comissão eleitoral Imediatamente após decisão de

admissãoLei n.º 102/2009 - artigo 33.º n.º 5

Listas de candidaturas - eleição dos representantes dos trabalhadores para SST Comissão eleitoral - Lei n.º 102/2009 – artigo

30.º n.º 2 c)

Mapa de férias Empregador Permanente, entre 15 de Abril e 31 de Outubro

Código do Trabalho - artigo 241.º n.º 9

Mapa de horário de trabalho Empregador Durante a vigência Código do Trabalho - artigo 216.º n.º 1

Período de apresentação de listas de candidaturas - eleição dos representantes dos trabalhadores para SST

Presidente da comissão eleitoral - Lei n.º 102/2009 - artigo

30.º n.º 1

Resultado da votação e respetiva ata Comissão eleitoral No prazo de 15 dias a contar da data do apuramento

Código do Trabalho - artigo 432.º n.º 6

Utilização de meios eletrónicos de vigilância à distância Empregador Permanente Código do Trabalho - artigo 20.º n.º 3

Fonte: ACT.

A valorização (reciclagem) de resíduos assume um papel cada vez maior, mesmo ao nível das empresas de manutenção e reparação de automóveis. Nesse sentido, a ARAN é consultada por empresas Associadas que pretendem auxílio para a exportação de resíduos, e quais as regras a obedecer, uma vez que têm compradores para os seus resíduos ferrosos, nomeadamente de Espanha.Nesse sentido, publicamos abaixo informação sobre esta temática, com enfoque nos movimentos de resíduos não perigosos como é o caso dos metais ferrosos, constante na página Web da Agência Portuguesa do Ambiente:As transferências de resíduos encontram-se sujeitas ao cumprimento do Regulamento (CE) n.º 1013/2006 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 14 de junho, bem como ao cumprimento do Decreto-Lei n.º 45/2008, de 11 de março, que assegura a execução e garante o cumprimento, na ordem jurídica interna, das obrigações decorrentes para o Estado Português do referido Regulamento.A Agência Portuguesa do Ambiente (APA) é a autoridade competente nacional para a implementação e aplicação do

Regulamento (CE) n.º 1013/2006, relativo às transferências de resíduos.O Regulamento (CE) n.º 1013/2006 estabelece procedimentos e regimes de controlo relativos à transferência de resíduos, de acordo com a origem, o destino e itinerário dessas transferências, o tipo de resíduos transferidos e o tipo de tratamento a aplicar aos resíduos no seu destino, sendo aplicável às transferências de resíduos: • Entre Estados-Membros, no interior da

Comunidade ou com trânsito por países terceiros;

• Importados de países terceiros para a Comunidade;

• Exportados da Comunidade para países terceiros;

• Em trânsito na Comunidade, com proveniência de países terceiros ou a eles destinados.

Como consta no esquema da página anterior, o procedimento (e a admissibilidade) do envio depende do resíduo especí�co, do país e da operação.A - Transferência que precisa de processo

de noti�cação, nomeadamente ser acompanhada pelos formulários previstos nos anexos I e I-A do

Regulamento.B - Transferência proibida.C / Ver tabelas do Reg. 1418/2007 - os

países podem indicar procedimentos especí�cos de transferência. É necessário consultar as tabelas constantes do Regulamento (CE) n.º 1418/2007 na sua versão mais atualizada, para saber os requisitos no que respeita aos países não abrangidos pela Decisão da OCDE, que não são Parte da Convenção da Basileia ou com quem Portugal não tenha acordo bilaterais.

D- Transferência que precisa de ser acompanhada pelo formulário previsto no Anexo VII do Regulamento, devendo existir igualmente um contrato entre a pessoa que trata da transferência e o destinatário.

Dentro da Comunidade Europeia e como “regra de bolso” diga-se que o procedimento de noti�cação (“Lista Laranja”) se aplica a resíduos perigosos e/ou ao envio para operações de eliminação. O procedimento de informação (“Lista Verde”) aplica-se a resíduos não-perigosos enviados para operações de valorização. Isto é uma generalização, dado que existem exceções.

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Movimento transfronteiriço de resíduos

Page 13: revista ARAN julho 2016

sexta-feira, 15 de julho 2016 sexta-feira, 15 de julho 20166 3

Informação sobre a legislação referente ao direito de parentalidade a aos direitos e deveres em matéria de igualdade e não discriminação

Empregador Desde 1 de setembro de 2015

Lei n.º 120/2015, de 1 de setembro, que aditou o n.º 4 ao artigo 127.º, bem como a obrigatoriedade decorrente do n.º 4 do artigo 24.º do mesmo diploma.

Isenção total, parcial ou temporária da utilização de sinalização de segurança luminosa ou acústica Empregador Ocasional

Laboração contínua ou alargamento da laboração Empregador

Quando o empregador pretenda optar por esta modalidade de laboração

Lei n.º 105/2009, de 14/09 - art.º 16.º

Noti�cação de atividades com exposição ao amianto Empregador 30 dias antes do início

dos trabalhos

Participação de menores em espetáculos e outras atividades de natureza cultural, artística ou publicitária

Entidade promotora

Antes do início da atividade, através de envio da cópia do contrato e anexos idênticos ao que for entregue junto da Comissão Nacional de Proteção de Crianças e Jovens

Lei n.º 105/2009, de 14/09 - art.º 9.º n.º 3

Prorrogação do prazo para avaliação inicial do nível de concentração de chumbo no ar Empregador Até 6 meses após o início

de laboração

Redução de categoria pro�ssional do trabalhador quando determine diminuição de retribuição Empregador Antes da alteração CT - art.º 119.º

Redução ou exclusão de intervalo de descanso Empregador Antes do início da vigência CT - art.º 213.º 3

Relatório Único Empregador Entre 16 de Março e 15 de Abril

Portaria n.º 55/10 de 21/01

Suspensão do contrato de trabalho por falta de pagamento pontual da retribuição Trabalhador Até 8 dias antes da data

do início da suspensão CT - art.º 325.º

Trabalhadores estrangeiros (nacionais de estados terceiros à EU, ao EEE ou a países com regime idêntico)

Empregador

Obrigatoriedade aplicável nos casos de trabalhador estrangeiro ou apátrida nacional de países que não façam parte do espaço económico europeu

CT - art.º 5.º n.º 5

Trabalho de menores Empregador Nos 8 dias subsequentes à data de admissão de trabalhadores menores

CT - art.º 68.º n.º 3 e art.º 69.º n.º 4

Trabalho domiciliário Bene�ciário da atividade Anualmente, entre 1 de Outubro e 30 de Novembro

Lei n.º 101/2009 de 08/09 - art.º 12.º n.º 3

Trabalho no estrangeiro Empregador

Comunicar com 5 dias de antecedência a identidade dos trabalhadores a destacar para o estrangeiro, o utilizador, o local de trabalho, o início e o termo previsíveis da deslocação

CT - art.º 8 n.º 2

Trabalho suplementar Empregador Anualmente no Relatório Único

Portaria n.º 55/10 de 21/01

Lista Verde

Formulário do Anexo VIIO movimento de resíduos da “Lista Verde” que se destinam a operações de valorização estão sujeitos aos “requisitos gerais de informação” nos termos do Artigo 18.º do Regulamento (CE) n.º 1013/2006 de 14 de junho.A “Lista Verde” são os resíduos listados no Anexo III e IIIB do Regulamento.A obrigação de serem acompanhados

de determinadas informações inclui o preenchimento do formulário constante do Anexo VII e a existência do contrato associado.No caso das entradas de resíduos em Portugal (“importação”), se o país de expedição não tem requisitos suplementares, basta normalmente ser acompanhado de uma cópia simples do formulário.As obrigações para o destinatário / instalação de valorização nacional são as decorrentes do contrato (n.º

2 do art.º 18º do Regulamento), da assinatura nos campos 13 e 14 do formulário e do registo das quantidades nos formulários EB2 do MIRR (durante o ano seguinte).No caso das saídas de resíduos (“exportação”) Portugal exerceu o direito a solicitar as informações do Anexo VII (n.º3 do Artigo 18º do Regulamento) às “pessoas que tratam da transferência” sob sua jurisdição.Desta forma os processos de informação de movimentos transfronteiriços de

sexta-feira, 15 de julho 2016 sexta-feira, 15 de julho 20162 7

Formação

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Comunicações e Autorizações Obrigatórias

Título Responsabilidade Momento da comunicação Legislação

Acidente de trabalho mortal ou grave

Empregador. Na construção, se empregador não cumprir, a responsabilidade incide sobre a entidade executante, no mesmo prazo e, se esta não cumprir, sobre o dono de obra, nas 24 horas subsequentes

24 horas após a ocorrência

Alterações à comunicação prévia de abertura de estaleiro de construção Dono de obra Nas 48 horas seguintes e

atualizações mensais

Autorização de trabalhos de remoção/demolição de amianto

Empregador que efetua os trabalhos de demolição e/ou remoção de amianto ou de materiais que o contenham

Pelo menos 30 dias antes do início das atividades

Autorização para cálculo do valor médio de exposição a vibrações mecânicas num período de referência de 40 horas

Empregador Ocasional

Autorização para exercício das atividades de segurança e higiene no trabalho pelo empregador ou por trabalhador designado

Empregador Quando o empregador opte por esta modalidade

Autorização para não aplicar nos sectores de navegação marítima e área algumas medidas de controlo de vibrações mecânicas

Empregador

Quando não seja possível assegurar o valor limite de emissão (VLE) inferior ao legal

Avaliações da exposição média semanal ao ruído (exceção à avaliação pessoal diária) Empregador

Postos de trabalho com variações da exposição pessoal diária

Cessação da suspensão do contrato de trabalho por falta de pagamento pontual da retribuição Trabalhador

Até 8 dias antes da data de cessação da suspensão

Código do Trabalho - art. 327.º 1

Comunicação prévia de abertura de estaleiro de construção Dono de obra Antes do início dos

trabalhos

Contratos a termo Empregador Anualmente no Relatório Único

Portaria nº 55/2010 de 21/01 - Anexo B

Decisão de despedimento por extinção de posto de trabalho Empregador

15 dias para trabalhador com antiguidade < a 1 ano; 30 dias para trabalhador com antiguidade = ou > a 1 ano e < a 5 anos; 60 dias para trabalhador com antiguidade = ou > a 5 anos e < a 10 anos; 75 dias para trabalhador com antiguidade = ou > a 10 anos

Código do Trabalho - art.º 371.º 3 - Formulário disponível

Dispensa de serviços internos de SST Empregador Previamente à organização de outro tipo de atividade

Dispensa de utilização de EPI para trabalhadores que realizem operações especiais com exposição ao ruído

Empregador Realização de operações especiais

saída de resíduos da Lista Verde devem ser submetidos eletronicamente através de um módulo especí�co na plataforma eletrónica SILIAMB, tal como decorre da publicação do Decreto-Lei n.º 23/2013, de 15 de fevereiro e da publicação da Deliberação n.º 12/CD/2013, de 27 de fevereiro.

As obrigações para a pessoa que trata da transferência sob jurisdição nacional são então a utilização de Anexo VII gerado no SILIAMB para acompanhar os resíduos, as decorrentes do contrato (n.º 2 do art.º 18º do Regulamento) e a assinatura no campo 12 do formulário.O módulo MTR-LV do SILIAMB permite

gerar formulários do Anexo VII apenas a pessoas com morada �scal em Portugal (“sob jurisdição”) e embora a utilização seja intuitiva, possui um manual próprio que pode consultar em http://www.apambiente.pt/_zdata/Politicas/Residuos/MTR/Manual_MTR-LV_v4.pdf.

FORMAÇÃO MODULAR CEPRA (2016) - LISBOANOME DE CURSO (mecânica) LOCAL Horas DATAS PREVISTAS HORÁRIO VALORSistemas Multiplexados PRIOR VELHO 25h 07.09.2016 - 15.09.2016 19h00-23h00 120,00 €Diagnóstico e Reparação em Sistemas de Segurança Ativa e Passiva PRIOR VELHO 50h 13.09.2016 - 29.09.2016 19h00-23h00 120,00 €

Unidades Eletrónicas de Comando / Sensores e Atuadores PRIOR VELHO 25h 19.09.2016 - 06.10.2016 19h00-23h00 120,00 €

Diganóstico e Reparação em Sistemas de Ignição e Injeção Eletrónica de Motores a Gasolina PRIOR VELHO 50h 10.10.2016 - 26.10.2016 19h00-23h00 120,00 €

Diagnóstico e Reparação em Sistemas de Antipoluição / Sobrealimentação PRIOR VELHO 50h 02.11.2016 - 18.11.2016 19h00-23h00 120,00 €

Diagnóstico e Reparação em Sistemas de Transmissão Manual PRIOR VELHO 50h 07.11.2016 -23.11.2016 19h00-23h00 120,00 €

FORMAÇÃO MODULAR CEPRA (2016) - NORTEDiagnóstico e Reparação de Sistemas de Informação e Comunicação MAIA 50h 17.10.2016 - 02.11.2016 19h00-23h00 120,00 €

Diagnóstico e Reparação em Sistemas de Transmissão Manual MAIA 50h 07.11.2016 -23.11.2016 19h00-23h00 120,00 €

FORMAÇÃO CURTA DURAÇÃOFiltros de Partículas BRAGA 16h 18.07.2016 - 21.07.2016 19h00-23h00 105,00 €Sistemas Common Rail PAÇOS DE FERREIRA 20h 12.09.2016 - 16.09.2016 19h00-23h00 120,00 €Filtros de Partículas ÁGUEDA 16h 19.09.2016 - 22.09.2016 19h00-23h00 105,00 €Reparação de Motores VW - FSI e TSI ST. MARIA DA FEIRA 20h 10.10.2016 - 14.10.2016 19h00-23h00 120,00 €Introdução ao Diagnóstico - Equipamentos de Medição ST. MARIA DA FEIRA 16h 24.10.2016 - 27.10.2016 19h00-23h00 105,00 €

Técnicas de Diagnóstico - Sistemas de Gestão do Motor ST. MARIA DA FEIRA 20h 14.11.2016 - 18.11.2016 19h00-23h00 120,00 €

Sistemas Common Rail MAIA 20h 14.11.2016 - 18.11.2016 19h00-23h00 120,00 €Desempanagem Automóvel MAIA 16h 14.11.2016 - 17.11.2016 19h00-23h00 120,00 €Alternadores - Reparação e Veri�cação MAIA 16h 21.11.2016 - 24.11.2016 19h00-23h00 105,00 €Introdução ao Diagnóstico - Equipamentos de Medição LEIRIA 16h Datas a de�nir 19h00-23h00 105,00 €

Airbags e pré-tensores - Diagnóstico Reparação de avarias FARO 20h Datas a de�nir 19h00-23h00 120,00 €

Técnicas de Diagnóstico - Sistemas de Gestão do Motor COIMBRA 20h Datas a de�nir 19h00-23h00 120,00 €

Reparação de Plásticos e Faróis SETÚBAL 20h Datas a de�nir 19h00-23h00 120,00 €Alternadores - Reparação e Veri�cação ALGARVE (Lagoa) 16h Datas a de�nir 19h00-23h00 105,00 €Veículos de Propulsão Híbrida SANTARÉM 16h Datas a de�nir 19h00-23h00 120,00 €

Associados da ARAN com as quotas em dia terão desconto de 15% sobre valorPara mais informações sobre cursos técnicos contactar ARAN. Tel: 225091053; Fax: 225090646; E-mail: [email protected]

Page 14: revista ARAN julho 2016

sexta-feira, 15 de julho 2016 sexta-feira, 15 de julho 20168 1

Para mais informações, contacte o Departamento de Formação Pro�ssional da ARAN.

INSTRUÇÕES DE MONTAGEM DO BOLETIM

Obrigações do tomador do seguro ou segurado – De acordo com o artigo 34º do Decreto-Lei n.º 291/2007, de 21 de Agosto (que a prova o regime do sistema de seguro obrigatório de responsabilidade civil automóvel):Comunicar o sinistro à Seguradora, no mais curto prazo possível, não podendo esse prazo ser superior a 8 dias;Deve prestar todas as informações de que disponha, juntando nomeadamente documentos e indicando testemunhas para facilitar a determinação da responsabilidade;A participação do sinistro deve ser efectuada em modelo próprio fornecido pela Companhia de Seguros, devendo ter-se sempre em atenção que quando a participação é assinada por ambos os intervenientes no sinistro, se presume que o sinistro ocorreu de acordo com as circunstâncias descritas na participação. Nos casos em que a Companhia de Seguros não concorde com as circunstâncias do sinistro, a mesma terá que fazer prova de que efectivamente o acidente não se deu daquela forma.

Prazos para a Companhia de Seguros proceder à regularização de sinistros:O primeiro contacto com o tomador do seguro, com o segurado ou com o lesado deve ser efectuado no prazo de dois dias úteis, devendo ser marcadas as peritagens;As peritagens devem ser concluídas no prazo de oito dias úteis seguintes ao prazo para o primeiro contacto;Havendo necessidade de desmontagem, o tomador do seguro, o segurado ou o lesado devem ser noti�cados da data de término das peritagens que devem ser concluídas num prazo máximo de 12 dias úteis após o primeiro contacto;Logo que as peritagens �quem concluídas, devem ser disponibilizados os relatórios num prazo de 4 dias úteis;Para a comunicação da assunção ou não assunção da responsabilidade pelo sinistro a Companhia dispõe de um prazo de 30 dias úteis, contados desde o primeiro contacto.Estes prazos, com excepção do prazo para o primeiro contacto com o tomador do seguro ou segurado, são reduzidos para metade nos casos em que há declaração amigável de acidente automóvel.A comunicação da assunção ou não de responsabilidades deve ser efectuada por escrito ou por documento electrónico.

Nos casos em que a Companhia de Seguros não tem direcção efectiva da reparação (a o�cina onde é realizada a peritagem é indicada pelo lesado e não pela Seguradora), o prazo para conclusão das peritagens conta-se a partir do dia em que a o�cina tem disponibilidade e o proprietário da viatura deu autorização.

Perda Total:Pode veri�car-se uma situação de perda total quando ocorre uma das seguintes situações: - Desaparecimento ou destruição total da

viatura; - Reparação materialmente impossível ou

tecnicamente não aconselhável, por terem sido afectadas gravemente as condições de segurança;

- Quando o valor estimado para a reparação dos danos, adicionado do valor do salvado, ultrapasse 100 ou 120% do valor venal do veículo consoante o mesmo tenha menos ou mais de dois anos.

O valor venal da viatura corresponde ao valor de substituição, ao valor praticado no mercado em momento anterior ao acidente.O valor da indemnização pela perda total corresponde ao valor de mercado do veículo antes do acidente, deduzido o valor do respectivo salvado se o mesmo permanecer na posse do proprietário da viatura.A comunicação da proposta de pagamento de indemnização por perda total ao lesado, deve conter obrigatória e cumulativamente as seguintes informações:a) Identi�cação da entidade que efectuo

a quanti�cação do valor estimado para a reparação e apreciação da sus exequibilidade;

b) O valor venal/de mercado do veículo no momento anterior ao acidente;

c) A estimativa do valor do salvado e a identi�cação da entidade que se compromete a adquiri-lo com base na avaliação.

Nos casos de perda total, a matrícula da viatura é cancelada.Formalidades para pagamento da indemnização decorrente de sinistro:A Companhia de Seguros deve efectuar o pagamento do valor da indemnização ao lesado no prazo de oito dias úteis a contar da data em que a mesma assume a responsabilidade pelo sinistro, e sempre mediante a apresentação dos documentos necessários ao pagamento, normalmente o recibo.

Nas situações de perda total, e em que a Companhia de Seguros adquire o salvado, o pagamento da indemnização depende da entrega do documento único automóvel ou do titulo de registo de propriedade e do livrete da viatura.Nos casos em que se veri�que atraso da parte da Companhia de Seguros em proceder ao pagamento da indemnização, a Companhia deve pagar ao lesado juros de mora, no dobro da taxa legal, sobre o montante devido e não pago e desde a data e que a quantia deveria ter sido paga.

Viatura de Substituição:Quando em consequência do sinistro a viatura �ca imobilizada, o lesado tem direito a um veículo de substituição de características semelhantes, a partir do momento em que a Seguradora assume a responsabilidade pelos danos.Também nos casos em que se veri�ca perda total o lesado tem direito a viatura de substituição, devendo a mesmo ser entregue a partir do momento e que a Seguradora coloca à disposição do lesado o pagamento da indemnização.O lesado tem ainda o direito de ser indemnizado no excesso de despesas em que incorreu com transporte em consequência da imobilização do veículo durante o período em que não dispôs de viatura de substituição.Nos casos em que o lesado escolhe a o�cina onde pretende seja efectuada a reparação, o veículo de substituição é disponibilizado pelo tempo necessário à reparação como indicado no relatório de peritagem.* De acordo com o diploma legal citado, os comerciantes de veículos automóveis devem fazer depender a entrega do veículo ao adquirente a apresentação prévia de documento comprovativo da realização de seguro obrigatório.** Nem só os proprietários das viaturas são sujeitos da obrigação de segurar, ou seja, de celebrar seguro obrigatório de responsabilidade civil, os garagistas e ou outras entidades que exercem a actividade de fabrico, montagem ou transformação, compra e venda, de reparação, de desempanagem ou controlo de bom funcionamento dos veículos estão também obrigados a segurar a responsabilidade civil em que incorrem quando utilizem, por virtude das suas funções, os respectivos veículos no âmbito da sua actividade pro�ssional.

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Regularização Sinistros – Acidentes Viação

FI CHA DOUTRI NÁRI A

Diplom a: Código do IRC

Art igo: 28.º-B e 41.º

Assunto: Desreconhecimento de créditos incobráveis não abrangidos pelo art.º 41.º do CIRC - consequências fiscais

Processo: 2014 002462, com Despacho do SEAF XXI n.º 97/2016, de 2016-05-12

Conteúdo: Alteração do entendimento sancionado por Despacho do Diretor-Geral, de

2014-01-28, no âmbito do Processo n.º 2013 001629 e vertido na ficha doutrinária

relativa ao tema “Créditos incobráveis não abrangidos pelo art.º 41.º -

consequências fiscais do seu desreconhecimento”.

O anterior entendimento assentou na necessidade de se verificar uma das condições

previstas no então parágrafo 30 (agora parágrafo 31) da Norma Contabilística e de

Relato Financeiro (NCRF) 27 – Instrumentos Financeiros para que pudessem ser

desreconhecidos, sem quaisquer consequências fiscais, os créditos de cobrança

duvidosa, em mora há mais de 24 meses e com perda por imparidade reconhecida pelo

valor total dos mesmos, considerados pelo sujeito passivo como créditos incobráveis mas

não abrangidos pelo disposto no artigo 41.º do Código do IRC (CIRC).

Reanalisado o assunto e consultada a Comissão de Normalização Contabilística (CNC),

foi entendido que as condições identificadas no então parágrafo 30 (agora parágrafo 31)

da NCRF 27 para o desreconhecimento de ativos financeiros só são aplicáveis a

elementos que verificam o conceito e os critérios de reconhecimento de ativos a que se

refere a Estrutura Conceptual (EC) do Sistema de Normalização Contabilística (agora

publicada no Diário da República, 2.ª série, n.º 146, de 29 de julho de 2015, através do

Aviso n.º 8254/2015), o que não é o caso destes “ativos”.

Assim, não reunindo estes “ativos” os requisitos para serem reconhecidos como tal, ficou

prejudicado o referido entendimento.

Neste contexto, divulga-se o entendimento sancionado pelo despacho do Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, n.º 97/2016.XXI, de 2016-05-12: 1. Não se aplicando, para efeitos contabilísticos, a exigência de verificação de uma das

condições identificadas no atual parágrafo 31 da NCRF 27 ao desreconhecimento de

um “ativo financeiro” que esteja nas condições atrás referidas, uma vez que o

elemento já não obedece ao conceito e critérios de reconhecimento de um ativo,

permite-se, também para efeitos fiscais que, num cenário de imparidade total, seja

removido do balanço e, portanto, desreconhecido, um crédito de cobrança duvidosa

que, por estar em mora há mais de dois anos e por ter sido já reconhecida (e aceite

fiscalmente) uma perda por imparidade de valor igual ao do crédito, tem uma quantia

monetária de zero.

2. Verifica-se um cenário de imparidade total “quando uma entidade, depois de ter

efetuado as diligências de cobrança consideradas adequadas e reunir as provas

Processo: 2014 002462

1

O desreconhe-cimento

dos créditos considerados incobráveis

O desreconhecimentos na contabilidade dos créditos considerados incobráveis, mas relativamente aos quais não havia qualquer reclamação judicial, processo especial de recuperação das empresas e protecção de credores, ou processo de execução, falência ou insolvência, teve um enquadramento pací�co e que permitia às empresas eliminar do balancete analítico os clientes relativamente aos quais não se tinha qualquer expectativa de cobrança.Em 2014 este entendimento foi posto em causa, através de uma informação vinculativa, com despacho de 2014-01-28, que considerou o seguinte: “ um crédito sobre um cliente representa um activo �nanceiro e um activo �nanceiro só deve ser desreconhecido, ou seja, só deve ser removido do balanço, quando se veri�ca uma das seguintes situações:Os direitos contratuais aos �uxos de caixa resultantes do activo �nanceiro expiram ou (….)Nos casos em que se veri�casse a prescrição, a entidade credora poderia então proceder ao “desreconhecimento do crédito, na medida em que expiravam os direitos contratuais aos �uxos de caixa dele resultantes.Contudo, a Autoridade Tributária e Aduaneira veio agora, após consulta à Comissão de Normalização Contabilística, divulgar novo entendimento, que repõe o antigo, e que passaremos a reproduzir:

ANEXO ATA

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