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CONTRATO Nº 594655

revista aran marco

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Page 1: revista aran marco

Vendas de automóveis novos

Mercado nacional sobe 19,8% até fevereiro Págs. IV/V

Grupo Renault

Alpine de regresso em 2017 Pág. X

CONTRATO Nº 594655

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CONTRATO Nº 594655

Nº 296

Mangualde exporta Citroën Berlingo há duas décadas• Dos 2,515 milhões de unidades produzidas à escala global, 415 mil saíram da fábrica

portuguesa• Modelo representa 34% da produção da fábrica desde que esta foi fundada, em 1964

Págs. VI e VII

Preços dos combustíveis “sufocam” país

Pág. III

Veículos autónomos

Portugueses querem que marcas tradicionais liderem desenvolvimento Págs.IV e V

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IIIsexta-feira, 18 de março 2016

A ARAN irá realizar de 4 a 7 de abril de 2016 o curso “Segurança e Higiene no Trabalho” (SHST) em Mortágua, no distrito de Viseu. O curso tem duração de 15 horas e dirigido para público que pretende adquirir conhecimentos na área de SHST.

A iniciativa terá horário pós-laboral (18h30-22h30) e será realizada nas instalações do Sporting Clube de Vale de Açores (rua Dr. António Maurício, 10, Vale de Açores, 3450-206 Mortágua).

Conteúdo:- Enquadramento do SHST no atual contexto- Acidentologia

- Obrigações do empregador e do trabalhador

- Perigo e Risco- Segurança contra incêndios- Equipamentos de proteção

individual- Higiene no Trabalho- Máquinas e equipamentos de

trabalho- Ergonomia- Avaliações de risco nos locais de

trabalhoMais informação (como o preço e a �cha de inscrição) em www.aran.pt•

Ficha técnica: Suplemento ARAN - Associação Nacional do Ramo Automóvel | Diretor: António Teixeira Lopes | Redação: Aquiles Pinto, Ricardo Ferraz, Fátima Neto, Sónia Guerra, Nelly Valkanova, Bárbara Coutinho, Tânia Mota | Arranjo Grá�co e Paginação: Célia César, Flávia Leitão e Mário Almeida | Propriedade, Edição, Produção e Administração: ARAN - Associação Nacional do Ramo Automóvel, em colaboração com o Jornal Vida Económica Contactos: Rua Faria Guimarães, 631 • 4200-191 Porto Tel. 225 091 053 • Fax: 225 090 646 • [email protected] • www. aran.pt | Periodicidade mensal | Distribuição gratuita aos associados da ARAN

O evento terá lugar de 4 a 7 de abril, entre as 18h30 e as 22h30.

EditorialANTÓNIO TEIXEIRA LOPES

Presidente da direção da ARAN

Um setor “martirizado” fiscalmente

As medidas fiscais previstas no Orçamento do Estado para 2016 (OE2016) prejudicam todos os operadores do setor, incluindo os do retalho, do pós-venda e

os rebocadores. Com efeito, na débil situação economia em que está a maioria das empresas portuguesas do setor, qualquer aumento agudiza as dificuldades das empresas.

O aumento do ISP – quem nem esperou pela entrada em vigor do OE2016 e já está em prática – implica um impacto significativo na economia. Esse impacto é ainda mais forte no caso das empresas de transportes, pois, no caso específico dos reboques, os combustíveis representam, em média, 42% dos custos totais das empresas. É, pois, quase metade. Daqui se vê que esse aumento tem um impacto substancial na atividade, que dificilmente poderão repercutir nos seus clientes.

Recordo que a majoração, em 120%, dos custos dos combustíveis em sede de IRC é uma fraca solução, pois são poucas as empresas de reboques que declaram lucros. São, de facto, paliativos – para não adjetivar de outra forma –, os quais, de qualquer modo, mostram o desconhecimento dos nossos governantes sobre o estado da economia do país. Explico esta opinião com uma pergunta de resposta óbvia: Quantos dos nossos associados que se dedicam à atividade de pronto-socorro apresentam lucros?

Rebocadores podem paralisar estradas

Tal como a ARAN tem, repetidamente, ao longo dos anos alertado as autoridades nacionais, os rebocadores têm uma periclitante situação. Tendo em conta a gravidade da situação do setor e o agravamento fiscal que estão a ter, não coloco de parte que aqueles profissionais voltem a paralisar as estradas nacionais. O Governo tem receios dos sindicatos porque podem paralisar, mas esquecem-se que, em 2008, estes transportadores foram obrigados pelo anterior Governo a pararem.

Na altura, a paragem dos rebocadores foi grave. Inocente, eu fui enganado por promessas, de pessoas ligadas ao Governo então em funções, que se vieram a revelar falsas. Fui enganado! Desta vez, não terei ilusões.

No passado sábado (dia 12), estivemos, em Pombal, na reunião da ANTP e da ANTRAM e concordámos com as conclusões a que chegaram os associados de ambas essas Associações.

Espero que não tenha de haver nova paragem, pois na ARAN, como é sabido, privilegiamos a via das negociações, mas desta vez não vamos “cair e promessas”•

ARAN promove curso “Filtros de Partículas” em Chaves

ARAN realiza curso “Segurança e Higiene no Trabalho” em Mortágua

A ARAN irá realizar de 29 de março a 1 de abril de 2016, em Chaves, o curso “Filtros de Partículas”. O curso tem duração de 16 horas e vai realizar-se em horário pós-laboral, das 19h00 até 23h00 (Garagem Pires de Melo & Pires, Lda., Estrada da Seara, 39, Chaves. Tel: 276342653).O conteúdo será este:- Motores Diesel – Poluição - Legislação europeia – Evolução das

normas europeias - Gases e partículas emitidas pelos motores

Diesel - Medidas para diminuição da emissão de

partículas - Ciclos de injeção Diesel em sistemas

common rail e injetor-bomba - Combustíveis e óleos de motores com

filtros de partículas - Especificações - Efeito da poluição dos motores Diesel no

ambiente e na saúde 

-

Filtros de Partículas / Componentes Eletrónicos do Sistema Antipoluição 

- Tipos de filtros de partículas - Constituição dos filtros de partículas- - Funcionamento dos filtros de partículas - Componentes eletrónicos do sistema

antipoluição - Esquemas elétricos de sistemas

antipoluição com filtro de partículas - Luz avisadora do estado de

funcionamento do filtro de partículas- Manutenção e Verificação de Filtros de

Partículas- Regeneração ativa e forçada - Principais avarias dos filtros de partículas - Principais avarias nos componentes

eletrónicos do sistema antipoluição - Utilização de equipamentos de

diagnóstico para análise de valores do filtro de partículas 

- Utilização de equipamentos de diagnóstico para regeneração forçada 

-  Substituição de componentes eletrónicos do sistema antipoluição 

- Tipos de limpeza e manutenção de filtros de partículas 

- Tipos de materiais para limpeza de filtros de partículas 

- Inspeções técnicas de veículos – Verificação do filtro de partículas 

- Reciclagem de filtros de partículas Mais informação (como o preço e a ficha de

inscrição) em www.aran.pt•

O curso pós-laboral acontece entre 29 de março e 1 de abril.

Lisboa palco da apresentação internacional a imprensa do novo Mercedes Classe E

Lisboa foi a cidade escolhida este ano para a apresentação mundial a imprensa do novo Classe E, modelo que em 2016 en-tra na sua 10ª geração. Desde o passado dia 7 de março, e ao longo de três sema-

nas, tendo como base das operações Lisboa, mais de 500 jornalistas, provenientes de mais 53 países, irão passar pelo nosso país para conhecerem e ensaiarem

o mais recente modelo da Mercedes num cenário que tem lugar entre Lisboa, Estoril e Setúbal.

Com o novo Classe Em, a marca alemã, garante dar “um passo importante” rumo ao futuro. “A 10ª geração desta limousine executiva destaca-se por uma elegância extrema com o seu design emotivo e o seu interior de elevada qualidade”, salienta o co-municado de imprensa.

O novo Classe E também marca, segundo a Mercedes, a estreia mundial de várias inovações tecnológicas. “Estas permitem uma condução con-fortável e segura a um novo nível, com uma nova dimensão no que diz respeito aos sistemas de assis-tência à condução entre outras características. Os sistemas entretenimento e controlo oferecem uma experiência completamente nova. Um motor die-sel recentemente desenvolvido, juntamente com uma carroçaria de baixo peso e o mais baixo coe-ficiente aerodinâmico até hoje obtido estabelecem os padrões de eficiência neste segmento de veículos, enquanto a nova suspensão pneumática, disponível como opção, assegura um conforto e uma dinâmica de condução excecionais”, refere a nota de impren-sa.

“Com todas as suas inovações, incluindo o As-sistente de Mudança de Faixa de Rodagem, que permite ao condutor dirigir o veículo para a faixa de rodagem selecionada de forma mágica, tornam o Classe E na limousine mais inteligente entre os veículos executivos”, acrescenta o comunicado•

Mais de 500 jornalistas vêm a Portugal observar o modelo

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sexta-feira, 18 de março 2016VI VIIsexta-feira, 18 de março 2016

modelo deu suporte a elevados níveis de produ-ção, teve um efeito de arrasto sobre as outras em-presas nacionais que nos fornecem componentes e também serviços, nomeadamente transportes, restauração, limpeza, manutenção, etc.”, salienta.

Elísio Oliveira acrescenta que o facto de Man-gualde trabalhar em estreita colaboração com Vigo reforça o benefício para a indústria de com-ponentes do país, mormente a localizada no cen-tro/norte de Portugal. “O eixo Vigo-Mangualde, na medida em que representa um total de 500 mil veículos de produção anual (equivalente a quatro vezes a Autoeuropa) potencia muitas oportuni-dades de negócios para a indústria nacional do setor”, indica a nossa fonte. “O cluster automóvel português tem aqui uma oportunidade de se inte-grar mais nesta cadeia de valor, é essa a tendência que já se começa a sentir com os concursos rela-tivos à nova geração de modelos”, acrescenta o entrevistado•

Berlingo, o Citroën “made in” Mangualde faz 20 anos

Continental desenvolve nova plataforma de rádio no veículo

Hoje em dia os autorrádios têm de preencher uma grande variedade de requisitos por parte dos consumi-dores: por exemplo, rádio digital, receção AM e FM, telefonia móvel,

áudio a partir de várias fontes, ecrãs táteis gran-des, teclas suaves e duras, controlo operado por voz e apps para smartphone. Mesmo no segmen-to de veículos com preços mais reduzidos, os rá-dios evoluíram de meros sintonizadores e colunas para plataformas de entretenimento. Com o apa-recimento dos veículos conectados, bem como de diferentes padrões e sistemas operacionais de ele-

trónica de consumo, as tendências mostram que a complexidade dos autorrádios está a aumentar. Para enfrentar estes desafios, a Continental de-senvolveu uma plataforma de autorrádio progres-siva, que permite controlar várias funções indivi-duais num processador, acabando por reduzir ao mínimo o hardware.

“A complexidade do entretenimento em veí-culos está a aumentar rapidamente. Com a nossa nova plataforma de rádio podemos agora oferecer uma solução que não só cobre uma grande varie-dade de funções, mas que tem uma boa relação qualidade/preço e que é utilizável por fabricantes de veículos em todo o mundo”, diz Johann Hie-bl, diretor da Unidade de Negócio Infotainment & Conectividade da Continental.

Substituir o hardware por software

A abordagem principal subjacente à platafor-ma de rádio da Continental é simples: substituir, sempre que possível, o dispendioso hardware por software. Para conseguir esta diminuição a plata-forma de rádio da Continental é construída sobre um sistema altamente otimizado no chip (SoC). Tem um processador multicore no coração da plataforma que lida com todos os interfaces ho-mem-máquina, conectividade e funções relacio-nadas com o processamento de produção áudio, bem como um controlador de veículo integrado e um processador de sinal digital (DSP), permitin-do a tecnologia de rádio da nova plataforma – a Rádio Definida por Software (Software Defined Radio SDR).

A SDR integra frequências de rádio analó-gicas e digitais como AM/FM, DAB/DAB+/ DMB, DRM e HD de todo o mundo num único hardware. Podem ser ativadas novas frequências através de atualização de software à medida que forem ficando disponíveis em diferentes regiões, por exemplo a Chinese Digital Radio (CDR) na China.

“A tecnologia SDR permite-nos usar a plata-forma de rádio em diferentes mercados em todo o mundo sem fazer mudanças drásticas no hard-ware. Assim, podemos prosseguir com os esforços

de investigação e desenvolvimento e diminuir o tempo de chegada ao mercado”, disse Hiebl.

Como hoje em dia o áudio chega tipicamente por transmissão, bem como por dispositivos di-gitais dos condutores ou passageiros ligados por Bluetooth ou por ligação USB/iPod, a nova pla-taforma de rádio da Continental não inclui um leitor de CD. Graças à redução de componentes de hardware alcançada através da utilização de um SoC otimizado, tem uma unidade central com um painel plano com 40 mm de profundi-dade, com capacidade para ecrã tátil capacitivo, resolução HD e colunas de classe D. Para os fa-bricantes de veículos, esta abordagem plana do painel permite uma grande liberdade no que diz respeito ao design de interiores.

Apps para minimizar distração

Por outro lado, os condutores podem benefi-ciar de uma grande variedade de funções e de servi-ços conectados de uma forma segura, já que a pla-taforma é capaz de aceder a aplicações e conteúdos dos smartphones através de sistemas como o Mir-rorLink, Android Auto, Apple CarPlay ou Baidu Carlife. “Para reduzir a distração do condutor, um dos nossos principais objetivos é evitar que os con-dutores usem os seus smartphones quando estão ao volante. Ao acedermos a apps na nossa plataforma de rádio, ligamos os condutores aos serviços que são importantes para eles, integrando-os de forma segura no interface homem-máquina do veículo”, disse Hiebl. Para melhorar ainda mais a segurança, a Continental individualiza as aplicações para que possam ser controladas no ecrã tátil, através de bo-tões no volante ou por controlo de voz.

Anos de desenvolvimento do entretenimento no automóvel

Com um conhecimento baseado em seis dé-cadas de experiência, a Continental fornece tec-nologias para o melhor entretenimento em qual-quer situação de condução. Em 1953 a empresa produziu os primeiros autorrádios em Wetzlar, Alemanha, a que se seguiram muitos outros pro-dutos de sucesso como o primeiro rádio de alta tecnologia, lançado em 2011, apresentando a primeira solução DAB baseada em software – o antecessor do atual SDR. Desde 2007 a Conti-nental vendeu mais de 40 milhões de rádios a consumidores em todo o mundo.

“A Continental não só possui décadas de experiência no mundo dos rádios e do infotain-ment, mas também tem laboratórios pioneiros, estações de testes e simuladores nos principais locais de desenvolvimento de infotainment”, ex-plicou Hiebl.

Hoje em dia a Continental tem unidades de desenvolvimento em Wetzlar e Regensburg, na Alemanha, Rambouillet, França, Singapura, Deer Park, Illinois e Xangai, China – garantindo a capacidade de servir mercados globais com so-luções feitas à medida por todo o mundo.

Esta presença global permite que a Conti-nental teste funções em laboratório assim que os primeiros protótipos estão disponíveis. A Conti-nental também desenvolveu o seu próprio siste-ma de simulação para testar virtualmente novos componentes de rádios antes que a primeira placa de circuito seja soldada e antes que seja colocado o primeiro revestimento. Isto otimiza e acelera o desenvolvimento, garante a mais elevada qualida-de desde o início e dá à Continental e aos seus clientes uma vantagem significativa em termos de tempo, custo e qualidade•

O Citroën Berlingo está no mercado desde 1996, pelo que está a assinalar, este ano, o “redondo” 20º aniversário. Destaque para o facto de o modelo ser produzido em Mangualde. Dos 2,515 milhões de unidades produzidas à escala global, 415 mil saíram da fábrica portuguesa. “O Citroën Berlingo, na medida em que representa 34% da produção de toda a sua história, teve uma grande importância para o Centro de Produção de Mangualde da PSA”, disse à “Vida Económica” o diretor económico-financeiro e relações institucionais da unidade fabril, Elísio Oliveira.

AQUILES [email protected]

O veículo comercial Citroën Berlingo está a celebrar em 2016 o 20º aniver-sário. Realidade indissociável do mo-delo é o facto de parte da sua produ-ção se fazer no Centro de Produção de

Mangualde (CPMG), infraestrutura produtiva do grupo PSA Peugeot Citroën.

Atualmente, circulam cerca de 55 mil unida-des Citroën Berlingo, de 61 158 vendidas, nas estradas nacionais. “Um feito que ganha ainda maior expressão por 28 852 destes veículos terem mais de uma década de utilização”, segundo sa-lientam os responsáveis da marca. O modelo foi “Furgão Internacional do Ano 1996” logo no seu ano de lançamento.

À escala global, foram produzidas 2,515 mi-lhões de unidades do Berlingo, das quais 415

mil unidades na fábrica portuguesa. O modelo é responsável por 34,4% da produção global do CPMG, desde que esta fábrica começou a la-borar, em fevereiro de 1964. Até ao momento, foi ali produzido um total de 793 mil viaturas Citroën, parte de um total global de 1 208 000 veículos, distribuídos por 15 modelos diferentes das marcas Citroën e Peugeot.

“Grande importância para Mangualde”

“O Citroën Berlingo, na medida em que re-presenta 34% da produção de toda a sua história, teve uma grande importância para o CPMG da PSA”, disse à “Vida Económica” o diretor eco-nómico-financeiro e relações institucionais do CPMG, Elísio Oliveira.

“O sucesso deste modelo em Portugal e na Europa foi fundamental para assegurar a longe-vidade e a sustentabilidade desta empresa que já conta com 54 anos de história. O elevado nível de vendas deste modelo permitiu, conjuntamen-te com outros modelos, manter ao longo destes 20 anos um nível médio de emprego superior a 1000 pessoas. Durante largos períodos, foi possí-vel ter atividade para a fábrica funcionar em três turnos, alavancando desta forma o emprego, as exportações e o contributo para o PIB. O Citroën Berlingo foi, pois, um verdadeiro ponta de lança na produção de Mangualde, tendo marcado 415 mil ‘golos’”, acrescenta a nossa fonte.

Elísio Oliveira acredita que o “Made in Portu-gal” é um argumento de vendas na comercialização do modelo em Portugal. “O ‘Made in Portugal’ (via ‘Made in Mangualde’) é mais um argumento a juntar ao valor intrínseco, à qualidade do veículo e à notoriedade que a marca tem neste segmento de mercado. É um facto que o ‘Made in Portu-gal’, tem tido, no contexto de crise vivido depois de 2008, vários apelos a induzir os consumidores nacionais a terem em conta a origem dos produtos que consomem. Por isso, é no nosso caso um ‘plus’ que reforça os argumentos de produção e venda do Citroën Berlingo”, defende.

O diretor económico-financeiro e relações institucionais do CPMG salienta ainda a impor-tância do modelo para o cluster da produção de componentes do país. “Na medida em que este

A empresa pretende substituir o hardware por software

À escala global, foram produzidas 2,515 milhões de unidades do Berlingo, das quais 415 mil unidades na fábrica portuguesa. O modelo é responsável por 34,4% da produção global do CPMG, desde que esta fábrica começou a laborar, em fevereiro de 1964

Mangualde fatura 400 milhões e exporta 91%

Exportando cerca de 91% da sua produção, realizada a uma média de 220 veículos produzidos por dia, o CPMG conta com uma estrutura humana de 730 efetivos, ali se prestando mais de 40 mil horas de formação. Em média nos últimos anos, o grupo PSA Peugeot Citroën investe mais de três milhões de euros na fábrica de Mangualde e realiza 400 milhões de euros de faturação.

Acrescente-se a afetação ao CPMG da PSA de Mangualde, a partir de 2018, da produção da próxima geração de veículos comerciais ligeiros do segmento B-VCL (em partilha com a Fábrica PSA de Vigo), num projeto de investimento a realizar entre o presente ano e 2018, destinado à modernização e inovação dos processos produtivos.

“A produção da próxima geração de modelos é da maior importância para o tecido económico nacional, do qual o grupo PSA é um ator principal, e tem associada uma ambição de aumentar o número de fornecedores nacionais da fábrica de Mangualde”, salienta a empresa.

“Contribuindo ativamente para o PIB nacional, com implicações diretas no tecido empresarial e industrial da região, bem como do país, nomeadamente ao nível do mercado automóvel, o CPMG está também profundamente comprometido com o desenvolvimento social e cultural da sua região”, refere o comunicado.

A fábrica tem já assegurada a produção de um novo modelo a partir de 2018.

Um dos centros de produção do modelo é a fábrica portuguesa.

Já saíram de Mangualde 415 mil Berlingo.

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sexta-feira, 18 de março 2016IV Vsexta-feira, 18 de março 2016

Seat, Samsung Electronics e SAP cria-ram uma aliança tecnológica que de-senvolverá soluções para um futuro “Carro Conectado”. Já no ano pas-sado, Seat e a Samsung fizeram um

acordo que permitiu criar soluções tecnológicas já aplicadas em alguns modelos da marca espa-nhola. Este ano, o acordo é reforçado com a che-gada da SAP, líder mundial nas aplicações empre-sariais, negócios em rede e “Internet of Things” (IoT) – Internet das Coisas.

“O acordo com a SEAT e a SAP reforça o nos-so compromisso no desenvolvimento de soluções inovadoras para o próximo ‘Carro Conectado’, esclarece Injong Rhee, vice-presidente executivo e chefe do departamento I&D, software e servi-ços da área de comunicações móveis da Samsung.

“A Samsung está focada na criação de pontes que liguem a eletrónica de consumo à indústria au-tomóvel, integrando a mais avançada tecnologia móvel na experiência de condução”, acrescenta.

“Para a Seat, a conectividade é um fator cha-ve. Esta aliança com a Samsung e a SAP reforçam o foco da Seat no seu objetivo em tornar-se uma referência no campo da conectividade e, acima de tudo, aliar-se aos melhores parceiros para a im-plementação de novos negócios de ecossistemas de mobilidade”, disse o presidente executivo da Seat, Luca de Meo.

“Desenvolver uma solução global na IoT que resolva o desafio do estacionamento urbano re-quer a colaboração entre os líderes do mercado como a Seat, Samsung e SAP”, disse Bernd Leu-kert, membro da direção executiva da SAP•

culos, o que representou um aumento de 4,3% em relação ao período homólogo do ano anterior.

Quanto aos veículos pesados de passageiros e de mercadorias, verificou-se em fevereiro uma subida de 48% em relação ao mês homólogo do ano anterior, tendo sido comercializados 404 veí-culos desta categoria. No acumulado de 2016,

as vendas situaram-se nas 910 unidades, mais 36,2% face ao mesmo período do ano passado•

Mercado nacional sobe 19,8% até fevereiro

Peugeot com acordo de cinco anos com o Estoril Open

A Peugeot assinou um acordo de patrocínio ao torneio de ténis Millennium Estoril Open válido por cinco

anos (2016 a 2020). A marca francesa passa assim a ostentar o selo de Viatura Oficial da prova portuguesa, doravante incluída na lista de mais de 20 torneios do ATP World Tour com esse estatuto.

A partir deste ano, a Peugeot tornou-se no Patrocinador Platina do ATP World Tour fornecendo mais de 500 veículos para transporte de jogadores, árbitros, VIP e público em geral.

Na edição deste ano da prova,

que irá realizar-se no Clube de Ténis do Estoril, entre 23 de abril e 1 de maio, a Peugeot irá disponibilizar 16 carros para transporte oficial. Paralelamente, durante a semana da competição, terá dois carros expostos no Clube de Ténis do Estoril, patrocinará a cadeira do árbitro e o radar que medirá a velocidade do serviço (Service Speed), organizará ações de promoção com alguns jogadores no Autódromo do Estoril e apresentará um novo modelo para o mercado luso.

Recorde-se que a Peugeot tem uma ligação ao ténis de mais de 30 anos, sendo particularmente mediática a sua associação ao torneio de Roland Garros – uma das quatro provas do Grand Slam e o mais importante torneio de ténis do mundo em terra batida.

De entre os seus embaixadores

no circuito profissional, destacam-se Novak Djokovic, o incontestável número um do ranking mundial, David Ferrer, Gilles Simon, David Goffin, Jérémy Chardy, Tommy Robredo, Nicolas Almagro, Belinda Bencic e Alizé Cornet.

Ligação antiga ao ténis

“Estamos muito contentes com a assinatura deste acordo com a Peugeot, uma marca secular de enorme prestígio e com uma estreita ligação ao ténis há mais de três décadas; a parceria de cinco anos é um importante sinal de reconhecimento do trabalho

que estamos a desenvolver para manter um torneio de ténis de nível mundial em Portugal”, afirmou João Zilhão, diretor do Millennium Estoril Open.

“Caracterizamos o ténis pela sua exigência competitiva, pela elegância e eficácia dos movimentos técnicos e pelas emoções associadas à vontade de ganhar e de sempre querer ser melhor. São valores que igualmente associamos à Peugeot e que queremos partilhar com todos os que têm acompanhado todos os dias o nosso percurso como marca, em particular, os nossos clientes. A nossa história está associada ao ténis em várias décadas, como é o exemplo do torneio de Roland Garros há mais de 30 anos, pelo que esta nova parceria com o ATP World Tour e com a organização do Millennium Estoril Open é uma excelente oportunidade para reforçar este laço. Acreditamos muito nesta associação da Peugeot a tão importante acontecimento e estamos particularmente orgulhosos de poder contribuir para um momento especial em Portugal para todos os que gostam de ténis”, afirmou, por seu turno, o diretor-geral da Peugeot Portugal e Espanha, Jorge Tomé•

AQUILES [email protected]

O mercado português de automóveis ligeiros (veículos de passageiros e co-merciais) aumentou 19,8% nos dois primeiros meses de 2016, em com-paração com o período homólogo de

2015, para um total de 36 214 unidades. Em fevereiro, o mercado evidenciou um crescimento de 23% relativamente a igual mês do ano ante-rior, ascendendo a um total de 20 236 veículos desta categoria.

Por marcas, a Renault assegura a liderança do mercado no acumulado de janeiro a novem-bro, seguindo-se Peugeot e Volkswagen. O maior crescimento percentual do “top” dez coube à Fiat, seguida pela Opel.

Por segmentos, em fevereiro foram vendidos em Portugal 18 025 automóveis ligeiros de passa-geiros, ou seja, mais 26% do que no mês homólo-go do ano anterior. Nos dois primeiros meses de 2016, as vendas de veículos ligeiros de passageiros totalizaram 31 967 unidades, mais 22,3% do que no ano passado.

Quanto aos comerciais ligeiros, no mês pas-sado venderam-se no nosso país 2211 unidades, mais 3,2% do que no mesmo mês de 2014. As vendas acumuladas do ano foram de 4247 veí-

Seat, Samsung e SAP aliam-se no desenvolvimento do “carro conectado” do futuro

João Zilhão, diretor do Millennium Estoril Open, com Jorge Tomé, diretor-geral da Peugeot Portugal e Espanha

A Goodyear foi, de novo, eleita pela re-vista “Fortune” como o fabricante de pneus mais admirado do mundo. É o quarto ano consecutivo que a revista americana escolhe a empresa para atri-

buição daquele prémio. A Goodyear lidera a lista de empresas com sede na União Europeia e ocupa o terceiro posto na escala internacional na classifi-cação de empresas de peça para veículos motoriza-dos mais admiradas do mundo, segundo a publi-cação “Fortune”.

Na categoria de peças para veículos motoriza-dos, a Goodyear obteve o terceiro lugar em cinco dos nove atributos avaliados, e o quatro lugar em outros três. A Goodyear superou os seus princi-pais concorrentes globais de pneus com uma larga margem a nível mundial, em classificações gerais e nestes nove atributos.

Criada em 1983, a lista da revista “Fortune” das empresas mais admiradas é considerada como “a carta de apresentação definitiva sobre a reputação das companhias.” A revista inclui uma avaliação ri-gorosa por cerca de 4000 executivos, administrado-res e analistas de segurança para determinar a repu-tação global de uma empresa com base na inovação, gestão de pessoal, utilização de ativos corporativos, responsabilidade social, qualidade da gestão, solidez financeira, investimento de longo prazo, qualidade de produtos e serviços e competitividade global. A listagem completa com todas as categorias e repor-tagens relacionadas estão publicadas no número de março da revista “Fortune” que está disponível nos locais de venda habituais e em fortune.com/WMAC. A revista “Fortune” é publicada desde 1930 e é uma das publicações mais relevantes a nível mundial na área da economia•

É o quarto ano consecutivo que a revista americana escolhe a empresa

Goodyear eleita pela revista “Fortune” como o fabricante de pneus mais admirado do mundo

A Internet das Coisas é a base do projeto

No duelo que irá opor as grandes empresas tecnológicas aos constru-tores de automóveis tradicionais, os segundos conservam uma verdadei-ra legitimidade. Na sua maioria, os

automobilistas portugueses consideram que os construtores de automóveis são quem deve con-ceber e propor uma viatura conectada (69%). Os especialistas de TI surgem em segunda po-sição, com 57% dos portugueses a atribuírem--lhes a sua confiança, à frente dos fornecedores de equipamentos automóveis (33%).

Os gestores de infraestruturas de transportes (estradas, estacionamentos, estações de carrega-mento de veículos elétricos) (19%), os distribui-dores/reparadores que estão regularmente em contacto com os clientes automobilistas (17%) e as empresas de telefones e de telecomunicações (14%) fazem também parte desta lista.

Portugueses em sintonia com restantes europeus

Tal como os portugueses, a generalidade dos automobilistas dos 15 países analisados pelo Observador Cetelem consideram que as marcas clássicas possuem mais legitimidade para fazer progredir o automóvel. Em média, 62% dos au-tomobilistas atribuem-lhes a sua preferência na construção da viatura conectada, enquanto os

OBSERVADOR CETELEM ANALISA OS DESAFIOS DO AUTOMÓVEL

Marcas clássicas vs. tecnológicas: portugueses querem que marcas tradicionais liderem desenvolvimento

especialistas de informação recolhem 46% das opiniões, seguidos pelos fornecedores de equi-pamentos automóveis (36%).

Mas em determinados países a competição entre construtores tradicionais e gigantes técni-cos arrisca ser muito renhida. É o caso do Brasil e do México, onde os consumidores são quase tão numerosos a colocar a sua confiança nas

grandes empresas de TI como nas marcas clás-sicas. A China chega mesmo a reconhecer mais crédito aos intervenientes do digital (63%) do que aos construtores de automóveis (53%).

“A maioria dos automobilistas está ainda muito ligada às marcas clássicas, mesmo nos países sem tradição na construção automóvel, como é o caso de Portugal. É incontornável que os construtores tradicionais têm trunfos sérios para enfrentar as grandes empresas tecnológicas neste duelo: possuem ‘savoir-faire’, experiência e já começaram a reagir e acelerar na implementa-ção de estratégias que lhes permitam responder a esta nova realidade”, refere o diretor de marke-ting do Cetelem, Diogo Lopes Pereira•

A Fiat (na foto o 500x) destacou-seno “top” dez

Fiat e Opel em destaque entre as dez mais

vendidas em Portugaljaneiro / Fevereiro

Unidades % % no Mercado

2016 2015 Var. 2016 2015

Renault 4.183 3.556 17,6 11,55 11,77

Peugeot 3.761 3.292 14,2 10,39 10,89

Volkswagen 2.988 2.687 11,2 8,25 8,89

Mercedes-Benz 2.705 2.358 14,7 7,47 7,80

BMW 2.572 2.277 13,0 7,10 7,53

Citroën 2.492 2.294 8,6 6,88 7,59

Opel 2.228 1.699 31,1 6,15 5,62

Fiat 1.868 1.376 35,8 5,16 4,55

Nissan 1.798 1.472 22,1 4,96 4,87

Ford 1.743 1.387 25,7 4,81 4,59 Fonte: ACAP

Os portugueses consideram que os construtores de

automóveis são quem deve conceber e propor uma

viatura conectada

Todos os 15 países analisados dão “preferência” às marcas

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sexta-feira, 18 de março 2016VIII

Conceito “Ford Smart Mobility” expandido no Mobile World Congress

Mark Fields, CEO da Ford, desven-dou, no fim de fevereiro, o novo SUV Kuga e confirmou a chegada à Europa da tecnologia de conec-tividade SYNC 3 da, deixando

indicação do empenho da Ford em triplicar os in-vestimentos em tecnologias semiautomatizadas a introduzir em veículos, um processo em contínua expansão no âmbito do seu plano denominado “Ford Smart Mobility”.

No discurso hoje proferido no Mobile World Congress, em Barcelona, Fields frisou o processo de transição da Ford de uma mera marca automó-vel para uma outra abrangente desta mesma indús-tria e no domínio da mobilidade, através do plano “Ford Smart Mobility”, com o qual a Ford parte rumo à liderança nos domínios da conectividade, mobilidade, veículos autónomos, experiência do cliente e tratamento de dados e análises

Fields também confirma a implementação, ainda este ano e em estreia na Europa, da nova pla-taforma de experiência do cliente “FordPass”. En-tre os novos parceiros incluem-se a BP e a Mobile City, empresa líder no domínio dos pagamentos de estacionamento via telemóveis. A “FordPass” também integrará a Ford Carsharing, explorada em parceria com a empresa alemã Flinkster Car-sharing.

“Olhando para o futuro, é claro que estamos à beira de uma revolução em termos de mobili-dade, dos automóveis partilhados à condução au-tónoma, até mesmo em termos da experiência do cliente,” disse Fields. “Tecnologia e inovação dão--nos a oportunidade de abordar estas tendências e melhorar a vida das pessoas, alterando o modo como mundo se move.”

Marca triplica investimento em tecnologia

O novo Kuga conta com a tecnologia de Esta-cionamento Perpendicular da Ford, que assiste os condutores no estacionamento em modo mãos li-vres em espaços laterais a outros carros, uma versão melhorada do sistema anti-colisão Travagem Ativa em Cidade e o Sistema de Iluminação Dianteira Adaptativa da Ford, garante de uma visibilidade otimizada em situações de fraca luminosidade. Outras tecnologias são a Abertura da Bagageira em Modo Mãos Livres e o sistema All Wheel Drive Inteligente da Ford.

A Ford está a triplicar os investimentos em en-genharia, nas tecnologias de assistência à condu-

ção, tornando mais fácil estacionar e conduzir veí-culos em situações de tráfego intenso, ao mesmo tempo que acelera a implementação dos sistemas semi-automatizados rumo ao futuro. O aumento significativo no investimento, anunciado em Bar-celona, permitirá à Ford pesquisar e desenvolver tecnologias de apoio à condução que transfira mais tarefas de condução para o veículo, proporcionan-do maior conforto e segurança ao condutor.

Nelas incluem-se os sistemas de Assistência nos Engarrafamentos e de Assistência Integral de Esta-cionamento Ativo, soluções que Fields anunciou como estando na calha para lançamento ao longo dos próximos três anos.

A Ford está a seguir duas vias distintas no do-mínio da automação dos veículos. Por um lado, a companhia conta com uma equipa dedicada no desenvolvimento de tecnologia de apoio do con-dutor, a qual está focalizada num aumento dos ní-veis de automação propostos.

O sistema de Assistência nos Engarrafamentos ajuda o condutor atuando na direção, travagem e aceleração em situações de tráfego deveras conges-tionado em autoestradas. Ativado pela pressão de um botão, o sistema ajuda a manter o veículo cen-trado na faixa, travando e acelerando de modo a manter o ritmo para com o veículo da frente.

O sistema de Assistência Integral de Estacio-namento Ativo ajuda os condutores, assumindo o

Mark Fields anunciou que a Ford vai triplicar os investimentos em tecnologias

A Ford Motor Company é o único cons-trutor automóvel nomeado como “World’s Most Ethical Company” em 2016 pelo Instituto Ethisphere, uma distinção que ocorre numa época em

que a ética no negócio é relevante para os clientes e para as suas decisões de compra. Esta nomeação da Ford como a Empresa mais Ética do Mundo pelo Instituto Ethisphere ocorre pelo sétimo ano.

“Esta distinção premeia os nossos empregados que estão empenhados em fazer as coisas certas e as escolhas corretas”, disse Bill Ford, presidente exe-cutivo da Ford Motor Company. “Ética e cidada-nia corporativa são a base do que nos leva a tornar

a vida das pessoas melhor”, acrescentou.“O Instituto Ethisphere, líder global na defini-

ção e promoção dos padrões de práticas comerciais éticas, distingue as empresas com as melhores clas-sificações em cinco categorias - ética e conformi-dade, cidadania e responsabilidades corporativas, cultura de ética, governança e liderança e reputa-ção”, indica o comunicado da Ford.

Facilitador de negócios

Mais de metade dos entrevistados para o “Har-ris Poll Reputation Quotient” 2016 afirmaram que aprenderam mais sobre uma empresa antes de

tomar a decisão de fazer negócios com a mesma. Mais de um terço decidiu não fazer negócios com uma empresa, se a mesma apresentava uma repu-tação negativa.

“A Ford entende que a confiança é a pedra an-gular de tudo o que faz, e o seu compromisso de ser uma parte activa de uma comunidade global ajuda a explicar por que razão é o único fabrican-te automóvel que a Ethisphere tem reconhecido anualmente desde 2010”, disse Timothy Erblich, CEO da Ethisphere. “Ser distinguido pela sétima vez é muito relevante. Parabéns a todos os cola-boradores Ford pelo seu reconhecimento”, acres-centou•

controlo do volante, da transmissão, do acelerador e do travão, de modo a colocar na perfeição o veí-culo numa vaga de estacionamento, com o simples toque de um botão.

Outras tecnologias semiautónomas já intro-duzidas pela Ford incluem a Assistência de Pré--Colisão com Deteção de Peões, sistema baseado num radar e câmara que deteta veículos e pessoas na estrada, ou o Limitador Inteligente de Velocida-de, que pode ajudar os condutores, impedindo-os de ultrapassar os limites de velocidade definidos, situações que de outro modo os poderão fazer in-correr em caras multas de excesso de velocidade.

“A utilização de funções semiautónomas como a Assistência nos Engarrafamentos e a Assistência Integral de Estacionamento Ativo tornam a con-dução mais fácil e mais agradável para os nossos clientes,” disse Ken Washington, vice-presidente para a pesquisa e engenharia avançada da Ford.

Quanto ao futuro, a Ford tem também imple-mentado um programa de veículos totalmente au-tónomos, em Aachen (Alemanha) e também nos EUA, dividido por Palo Alto (Califórnia) e Dear-born (Michigan), contando com mais de uma dé-cada de experiência.

Veículos autónomos na forja

A Ford pretende disponibilizar a capacidade autónoma que não requer intervenções do con-dutor, conforme descrito pela SAE International, como o Nível 4 da automação. A este nível, a ofer-ta de veículos autónomos acontecerá, em primeiro lugar, em zonas climáticas que garantam uma ope-ração ideal dos sensores e em áreas mapeadas em 3D, com elevada resolução.

Neste momento, a Ford é o primeiro constru-tor automóvel a testar veículos 100% autónomos em condições puras de inverno, incluindo neve, tendo anunciado recentemente o plano de tripli-car a sua frota de veículos autónomos em processo de desenvolvimento, passando a ter a maior frota de veículos com estas características entre todos os construtores da indústria.

“Estamos empenhados em disponibilizar veí-culos autónomos a milhões de pessoas”, acrescen-tou Washington. “Em áreas bem definidas e com condições ambientais favoráveis, podemos prever que a condução totalmente autónoma será possí-vel dentro de quatro anos, e que os veículos autó-nomos irão desempenhar um papel significativo, tornando as viagens mais seguras, mais agradáveis e mais acessíveis”•

Ford é o único construtor automóvel na lista das empresas mais éticas do mundo

“Esta distinção premeia os nossos empregados que estão empenhados em fazer as coisas certas e as escolhas corretas”, disse Bill Ford

Page 7: revista aran marco

IXsexta-feira, 18 de março 2016

Team Novadriver confirma Francisco Abreu como piloto no CNV 2016

Francisco Abreu foi campeão nacional de velocidade em 2015.

Após a confirmação do acordo com a Volkswagen Motorsport para a utilização do VW Golf GTI TCR no Campeonato Nacional de Velocidade 2016, o Team Novadriver

anuncia a manutenção do Campeão Nacional de Velocidade 2015, Francisco Abreu, nas suas fileiras.

Jovem piloto madeirense, Francisco Abreu vai cumprir, assim, o seu terceiro ano com o Team Novadriver após dois anos ao volante do Tatuus PY012/Honda da categoria Sport Protótipos. Após uma primeira temporada onde afirmou a sua classe e qualidade como piloto, Francisco Abreu conquistou os objetivos traçados pela equipa para 2015, sagrando-se, pela primeira vez, campeão nacional de velocidade.

“Foram dois anos muito proveitosos com o Team Novadriver, pelo que a decisão de cumprir um terceiro ano com a equipa foi fácil de tomar. Reconheço que tive a felicidade de confirmar o meu projeto desportivo para 2016, algo muito importante neste ano de transição entre os sport-protótipos e os carros de turismo, que nunca pilotei. Vou poder cumprir um completo programa de testes em pista e em simulador e com a ajuda sempre importante do César Campaniço, acredito que chegarei à primeira prova já devidamente preparado para perseguir o objetivo. Mesmo sabendo que vou estar em luta com pilotos com mais experiência. Mas o objetivo para 2016 é renovar o título de 2015”, disse Francisco Abreu.

Terceira temporada na equipa

Na terceira temporada com o Team Novadriver, Francisco Abreu vai encetar um completo programa de testes em pista e em simulador, com o objetivo de acelerar a sua adaptação a um carro totalmente diferente do Tatuus PY012/Honda. Para isso foi fundamental a confirmação do seu projeto desportivo para 2016 com a devida antecedência. A equipa indica que vai anunciar o alinhamento completo dos pilotos para 2016 mais perto do início da temporada•

BOM ARRANQUE PARA O CITROËN VODAFONE TEAM NO NACIONAL DE RALIS 2016

José Pedro Fontes vence em Fafe

José Pedro Fontes, de novo acompanha-do por Inês Ponte, começou a tempora-da de 2016 da melhor forma, ao vencer o Rali Serras de Fafe, disputado nos dias 4 e 5 de março. O piloto do Citroën

Vodafone Team, aos comandos do Citroën DS 3 R5, garantiu o triunfo na prova de abertura da temporada (de um total de oito), batendo a dupla Pedro Meireles/Mário Castro por 9,7 segundos após uma prova dura e disputada do primeiro ao último km. A prova ficou marcada ainda por condições meteorológicas altamente adversas, em que pontuaram a chuva, o vento forte e o frio, durante os dois dias passados em algumas das mais emblemáticas classificativas do Minho.

O resultado final refletiu um domínio subli-nhado na parte final da prova, quando José Pe-dro Fontes ascendeu de forma clara ao topo da classificação, passando, em apenas três troços, de terceiro para primeiro classificado, consolidando depois, no 10º e último troço, a liderança, que se transformou numa saborosa vitória, na prova organizada pelo clube Demoporto.

Aproveitando da melhor forma as segundas passagens pelos troços, embora estes se apresen-tassem mais duros e mais cavados, José Pedro Fontes recuperou friamente os 12 segundos que perdeu com uma ligeira saída de estrada logo no segundo troço da prova (Confurco 2), na noite de sexta-feira, batendo na estrada os seus principais adversários. Além disso, o Citroën DS3 R5, fun-cionou que “como um relógio”, não apresentan-do quaisquer problemas ao longo de todo o rali.

José Pedro Fontes e Inês Grancha venceram quatro das 10 especiais da prova, tendo as restan-tes vitórias em troços sido repartidas, por Miguel Campos (3), Ricardo Moura (2) e Pedro Meireles (1), Desta forma, O piloto do Citroën Vodafone Team garantiu dois pontos adicionais (0,5 por cada troço ganho), aos 25 que lhe são atribuí-

dos pelo triunfo à geral no rali. O Campeonato Nacional de Ralis prossegue nos dias 23 e 24 de abril, com o Rali Cidade de Castelo Branco•

A temporada de 2016 do campeonato do mundo de rali começa como a de 2015 foi, com a Volkswagen a ganhar. Jari-Matti Latvala e Miikka Anttila conquistaram uma importante vitória

no Rali do México. A dupla da Volkswagen regres-sou à discussão dos lugares cimeiros, dominando o rali para triunfar à frente dos companheiros de equipa Sébastien Ogier e Julien Ingrassia e, ainda, iniciar um caminho na luta pelo título. O terceiro posto foi ocupado pela dupla Dani Sordo/Marc Martí, em Hyundai i20 WRC.

No México, o Polo R WRC assegurou a sua décima segunda vitória consecutiva, igualando a mais longa série de triunfos na história do WRC.

Este recente sucesso permitiu à Volkswagen igua-lar o seu próprio recorde de uma dúzia de vitórias sucessivas, o que significa que o carro da marca de Wolfsburgo pode estabelecer um novo recorde já no Rali na Argentina. A vitória também marcou a primeira de Latvala e Anttila no México e a 16ª das suas carreiras.

Polo WRC bate recordes

A partir do Rali de Portugal de 2015 até ao Rali do México de 2016, a Volkswagen igualou o seu próprio recorde. Pela segunda vez, a Volkswagen atingiu 12 vitórias consecutivas, alcançando a mais longa lista de vitórias na história do Campeonato do Mundo de Ralis. Anteriormente, a Volkswagen já tinha assegurado 12 triunfos consecutivos com o Polo R WRC, entre o Rali da Austrália de 2013 e o Rali da Finlândia de 2014. A terceira marca de triunfos consecutivos pertence à Citroën, que conseguiu oito vitórias em 2011.

Com 37 vitórias em 42 ralis, o Polo R WRC também permanece como o carro com a maior percentagem de vitórias na história WRC. Em ter-mos absolutos de vitórias, já ultrapassou o Citroën C4 WRC e agora está em quarto lugar na lista de todos os tempos, atrás do Subaru Impreza, Lancia Delta e Ford Focus, embora com menos ralis dis-putados•

Volkswagen entra a vencer na temporada de 2016 do WRC

O Volkswagen Polo continua a voar sobre os rivais no mundial de rali

Classificação Final:

1º José Pedro Fontes/Inês Grancha (Citroën DS3 R5), 1h25m25,3s2º Pedro Meireles/Mário Castro (Skoda Fabia R5), a 9,63´Miguel Campos/Carlos Magalhães (Skoda Fabia R5), a 1m07,2s4º Carlos Martins/Daniel Amaral (Citroën DS3 R5), a 3m29,7s5º Miguel Barbosa/Miguel Ramalho (Skoda Fabia R5), a 3m37,3s

Campeonato Nacional de Ralis (após a 1ª Prova):

1º José Pedro Fontes, 27 pontos2º Pedro Meireles, 20,53º Miguel Campos, 18,5 4º Carlos Martins, 145º Miguel Barbosa, 12

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sexta-feira, 18 de março 2016X

Alpine de regresso em 2017

O grupo Renault apresentou no recente Salão de Genebra o “show-car” Alpine Vision para assinalar o regresso comer-cial da marca desportiva. Coupé de dois lugares, com motor em posição

central traseira, o Alpine Vision deixa antever o estilo e os desempenhos do automóvel desportivo de série que será revelado antes do final do ano. Produzido em Dieppe, em França, começará por ser comercializado na Europa a partir de 2017 e, mais tarde, de forma progressiva no resto do mundo.

A Alpine escolheu as estradas do Rali de Monte Carlo e as curvas do Col de Turini, ce-nário das suas maiores façanhas desportivas, para dar corpo ao seu renascimento. O “A” em forma de seta regressa para ocupar um lugar à parte no mercado desportivo premium. Com uma pro-messa: oferecer uma experiência alternativa tanto aos amantes da estética como aos apaixonados por automóveis.

Potencial de conquista

Foi no final de 2012 que o grupo Renault anunciou a intenção de relançar a Alpine. Pouco mais de três anos mais tarde, a equipa Alpine está pronta: intenções estilísticas, princípios fundado-res, modelo de negócio, ambições internacionais. “A Alpine regressa com o Alpine Vision: o show--car deixa antever a 80% o automóvel desportivo que será apresentado até ao fim de 2016, para disputar a partir de 2017 o exigente mercado dos

desportivos premium”, refere o comunicado da marca. O segmento desportivo premium (coupés e roadsters desportivos) representa, a nível mun-dial, cerca de 200 mil automóveis por ano. São automóveis que se distinguem pelo seu nível de desempenho, grau de expressividade e atrativi-dade do seu emblema. Estes automóveis dedica-dos ao prazer são extremamente relevantes para a imagem e a rentabilidade dos construtores e concentram as mais elevadas competências para satisfazer clientes bem informados.

Geograficamente, as vendas de desportivos premium repartem-se da seguinte forma: 40% na

A bagageira tem agora 572 litros (contra 470 no atual). A marca realça ainda os espaços para arrumação, no total de 63 litros adicionais. A ga-veta Easy Life, herdada do Novo Espace e situada em frente ao banco do passageiro dianteiro, ofe-rece uma capacidade de arrumação de 11,5 litros, ou seja, mais três litros que um porta-luvas clás-sico. O modelo tem ainda múltiplos espaços de arrumação, com um volume total de 38,5 litros. Realce ainda, na traseira, para as prateleiras Easy Life.

Hybrid assiste no diesel

Em termos de motorizações, até ao fim de 2016 o novo Renault Scénic estará disponível com uma oferta diesel elétrica, denominada Hy-brid Assist, com o motor Diesel Energy dCi 110 associado a uma caixa manual de seis velocidades.

Este sistema, que permite a recuperação de ener-gia nas fases de desaceleração e de travagem, fun-ciona com uma bateria de 48 V, em que o motor elétrico auxilia o motor térmico, que se mantém em funcionamento contínuo.

O novo Scénic proporá seis motores diesel e dois motores a gasolina. Os diesel são o Energy dCi 95 (com caixa manual de seis velocidades), o Energy dCi 110 (com caixa manual de seis velo-cidades), o Energy dCi 110 Hybrid Assist (com caixa manual de seis velocidades), o Energy dCi 110 (com caixa automática EDC, de dupla em-braiagem, de sete velocidades), o Energy dCi 130 (com caixa manual de seis velocidades) e o Ener-gy dCi 160 (com caixa automática EDC, de du-pla embraiagem, de seis velocidades). A gasolina, a oferta recariá no Energy TCe 115 (com caixa manual de seis velocidades) e o Energy TCe 130 (com caixa manual de seis velocidades)•

O Alpine Vision aqui ao lado ao mítico A110

O modelo tem, de acordo com a marca, “proporções inéditas”.

AQUILES [email protected]

A Renault revelou a quarta geração do monovolume Scénic. O Novo Scénic também estará disponível em versão longa, a revelar antes do verão. Estes novos monovolumes começarão a ser

comercializados, na Europa, até ao fim do ano.Maior e mais alto do que o antecessor, o mo-

delo rompe, de acordo com a marca, com os códi-gos convencionais dos monovolumes: “proporções inéditas, com rodas de 20 polegadas exclusivas e uma carroçaria bicolor que se destaca no segmen-to”.

Fiel aos pergaminhos de modelos desta natu-reza em termos de comodidade e modularidade, o modelo oferecerá, em alguns níveis de equipamen-to, o “One Touch Folding”, que permite, com um toque no ecrã tátil R-LINK 2, ou num comando situado no porta-bagagens, rebater automatica-mente os bancos traseiros, de modo a obter um piso plano.

Renault revela quarta geração do monovolume Scénic

Como há 20 anos, o Scénic privilegia o bem-estar a bordo.

América do Norte, 35% na Europa, 15% na Ásia e 10% no resto do mundo. Na Europa, 30% dos clientes residem na Alemanha, 30% no Reino Unido e 7% em França. Independentemente dos volumes, este mercado tem particular representa-ção na Suíça, Bélgica e Áustria.

As previsões reconhecem um potencial de expansão para este mercado na ordem dos 50% até 2020. Antes de mais, porque se trata de um mercado de oferta, sensível ao efeito novidade, incluindo nos mercados mais maduros. Depois, porque vai existir um reforço da procura na maioria dos mercados emergentes•

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XIsexta-feira, 18 de março 2016

Os Mercedes-Benz voltam a sair do as-falto, e, desta vez, em plena primavera. De 27 a 29 de maio, o Mercedes-Benz 4MATIC Experience, organizado pela Mercedes-Benz Portugal com o Clube

Escape Livre, conduz a caravana das estrelas até à região Oeste de Portugal, num passeio de todo terreno turístico e de lazer, exclusivo aos modelos com tecnologia 4MATIC.

O Mercedes-Benz 4MATIC Experience alcança, este ano, a linha do litoral, com temperaturas mais amenas, uma nova oportunidade para os proprie-tários da marca alemã enveredarem por este tipo de turismo por fora de estrada, com todas as condições que o clima oferece e que a organização assegura: novas paisagens, novos destinos de visita, percursos interessantes, cumprimento de horários e experiên-cias sensoriais distintas, a partir do referenciado Dolce CampoReal, de 5 estrelas, em Torres Vedras.

O programa para a quinta edição do passeio é recheado e diversificado. Na sexta-feira, dia 27, ao fim da tarde, a primeira etapa inclui uma visita à Adega Mãe com prova de vinhos. De regresso ao hotel, o jantar de boas-vindas antecede a ação sobre segurança e pneus. No sábado, o fora de es-trada contempla passagem e paragem por pontos como a Senhora do Socorro, nas Linhas de Tor-

Experiência Mercedes-Benz 4MATIC marcada para o fim de maio

O evento realiza-se de 27 a 29 de maio

res, um percurso na Tapada de Mafra e a visita ao convento de Mafra. No domingo, os pontos-chave são a visita à Real Fábrica do Gelo, no alto da ser-ra de Montejunto, e ao exótico Buddha Eden, no Bombarral.

As inscrições têm o valor de 535 euros (se efe-

tuadas até 20 de abril) e já podem ser feitas em www.mercedes-benz.pt ou em www.escapelivre.com, onde também se encontram fotos e outras informações sobre o passeio. A inscrição inclui duas noites em hotel de 5 estrelas, refeições, várias ofertas e visitas, troféu Spal e seguro da FPTT•

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WWW.EXPOMECANICA.PT

15 SEX - 10H ÀS 22H16 SAB - 10H ÀS 22H17 DOM - 10H ÀS 19H

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sexta-feira, 18 de março 2016 sexta-feira, 18 de março 20168 1

Para mais informações, contacte o Departamento de Formação Pro�ssional da ARAN.

INSTRUÇÕES DE MONTAGEM DO BOLETIM

Formação

Quando é que o trabalhador sinistrado deve comunicar o acidente de trabalho ao seu empregador?O trabalhador sinistrado ou os bene�ciários legais, em caso de morte, devem participar o acidente de trabalho, verbalmente ou por escrito, nas 48 horas seguintes ao empregador a menos que ele o tenha presenciado ou seja já do seu conhecimento.

Quando é que um acidente de trabalho deve ser comunicado à Autoridade para as Condições do Trabalho?Na generalidade da atividade económica devem ser comunicados os acidentes relacionados com o trabalho no qual um trabalhador, trabalhador independente que trabalhe em instalações alheias, pessoa terceira da relação de emprego, é vítima mortal ou sofre uma lesão física grave, nas vinte e quatro horas seguintes à sua ocorrência. Como comunicar o acidente de trabalho à Autoridade para as Condições do Trabalho?O acidente de trabalho pode ser comunicado através do formulário disponível na página eletrónica da ACT ou por qualquer outro meio, preferencialmente no serviço desconcentrado do local de ocorrência do acidente de trabalho. Se o acidente tiver ocorrido em viagem ou em trajeto (in itinere) a comunicação deve ser dirigida ao serviço desconcentrado da ACT da área de jurisdição da sede da entidade empregadora.

O que são doenças pro�ssionais?São as doenças constantes da Lista das Doenças Pro�ssionais (Decreto Regulamentar 6/2001, de 5 de maio, alterado pelo Decreto Regulamentar n.º 76/2007, de 17 de julho), bem como as lesões, perturbações funcionais ou doenças, não incluídas na Lista, desde que sejam consequência necessária e direta da atividade exercida pelos trabalhadores e não representem normal desgaste do organismo.

Quem tem direito à reparação dos danos dos acidentes e doenças pro�ssionais?Os trabalhadores e seus familiares, mesmo

que em actividade explorada sem �ns lucrativos, têm direito à reparação dos danos emergentes dos acidentes de trabalho e das doenças pro�ssionais.

Pode o empregador descontar na retribuição do trabalhador os encargos com a reparação dos acidentes?

Não. Os encargos �cam totalmente a cargo do empregador, sendo nulo qualquer acordo em sentido contrário.

Está o acidentado obrigado ao tratamento que lhe for prescrito?Sim. O sinistrado deve submeter-se ao tratamento e observar as prescrições clínicas e cirúrgicas do médico designado pelo responsável, necessárias à cura da lesão ou doença e à recuperação da capacidade de trabalho, podendo porém, solicitar exame pericial do tribunal.

Ficando o trabalhador com uma incapacidade temporária, mas parcial, é o empregador obrigado a dar-lhe trabalho e a pagar-lhe a retribuição?Sim, o empregador é obrigado a permitir-lhe exercer funções compatíveis com o seu estado e a assegurar a formação pro�ssional e promover a adaptação ao posto de trabalho que se demostrem necessárias.

E �cando o trabalhador afetado com uma incapacidade permanente, o empregador é obrigado a ocupá-lo?Sim. Se o acidente ocorreu ao seu serviço, deverá o empregador ser obrigado a ocupar o trabalhador em funções compatíveis com o seu estado, a dar-lhe formação pro�ssional, a promover a adaptação do posto de trabalho, a facultar-lhe trabalho a tempo parcial ou conceder-lhe licença para formação ou novo emprego.

Se o trabalhador em vez de um acidente adquirir uma doença ao serviço de uma empresa, também tem direito a proteção e a reparação?Sim. A certi�cação das doenças pro�ssionais é da responsabilidade do Departamento de Proteção contra os Riscos Pro�ssionais integrado no Instituto Segurança Social (ISS).

Como se participa uma doença pro�ssional?Quando suspeita de existência de uma doença pro�ssional, o médico do bene�ciário deve preencher a Participação Obrigatória (Mod. 08.11.03) e enviá-la ao Departamento de Proteção contra os Riscos Pro�ssionais.

Nota: Fonte – ACT.

Serviços Jurídicos

PRÓXIMOS CURSOS ARAN (Março, Abril, Maio, Junho 2016)

NOME DE CURSO (Formação técnica - Curta Duração) LOCAL Horas DATAS PREVISTAS HORÁRIO VALOR

Filtros de Partículas CHAVES 16h 29.03.2016 - 01.04.2016 19h00-23h00 105,00 €Veículos de Propulsão Híbrida MIRANDELA 16h 04.04.2016 - 07.04.2016 19h00-23h00 120,00 €Sistemas Common Rail BRAGANÇA 20h 11.04.2016 - 15.04.2016 19h00-23h00 120,00 €Filtros de Partículas FARO 16h 11.04.2016 - 14.04.2016 19h00-23h00 105,00 €Sistemas Common Rail LOULÉ 20h 02.05.2016 - 05.05.2016 19h00-23h00 120,00 €Eleticidade / Eletrónica OLHÃO 50h 09.05.2016 - 25.05.2016 19h00-23h00 120,00 €Veículos de Propulsão Híbrida PORTIMÃO 16h 16.05.2016 -20.05.2016 19h00-23h00 120,00 €Eleticidade / Eletrónica BEJA 50h 30.05.2016 - 16.06.2016 19h00-23h00 120,00 €Segurança e Higiene no Trabalho VISEU 15h 04.04.2016 - 07.04.2016 18h30-22h30 72,00 €

PRÓXIMOS CURSOS CEPRA (Março, Abril, Maio, Junho 2016)

Unidades Eletrónicas de Comando / Sensores e Atuadores PRIOR VELHO 50h 30.03.2016 - 15.04.2016 19h00-23h00 120,00 €

FORMAÇÃO CURTA DURAÇÃO

Introdução ao Diagnóstico – Equipamentos de Medição PRIOR VELHO 16h 14.03.2016 - 18.03.2016 19h00-23h00 105,00 €Veículos Elétricos PRIOR VELHO 12h 21.03.2016 - 23.03.2016 19h00-23h00 95,00 €

FORMAÇÃO MODULAR CEPRA (Março, Abril, Maio, Junho 2016) NORTE

Diagnóstico e Reparação em Sistemas de Injeção Diesel BRAGA 50h 14.03.2016 - 31.03.2016 19h00-23h00 120,00 €

Eletricidade/EletrónicaVILA NOVA DE FAMALICÃO

50h 11.04.2016 - 28.04.2016 19h00-23h00 60,00 €

Sistemas Multiplexados FIGUEIRA DA FOZ 25h 16.05.2016 - 24.05.2016 19h00-23h00 120,00 €Diagnóstico e Reparação em Sistemas de Antipoluição e Sobrealimentação

MAIA 50h 18.04.2016 - 05.05.2016 19h00-23h00 60,00 €

Rodas/Pneus/Geometria de Direção MAIA 25h 06.06.2016 - 15.06.2016 19h00-23h00 60,00 €

Motores-Reparação/Dados TécnicosGUARDA-TRANCOSO

50h 30.05.2016 - 16.06.2016 19h00-23h00 120,00 €

(REPARAÇÃO DE CARROÇARIAS E PINTURA)Orçamentação de Colisão/Tempários e Tarifários MAIA 50h 21.03.2016 - 08.04.2016 19h00-23h00 120,00 €

FORMAÇÃO CURTA DURAÇÃO

Técnicas de Diagnóstico-Sistemas de Gestão do MotorPAÇOS DE FERREIRA

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Acidentes de Trabalho e Doenças Profissionais

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sexta-feira, 18 de março 2016 sexta-feira, 18 de março 20162 7

Foi publicado o Decreto-Lei nº 11/2016 que procede à criação de uma Medida Excepcional de Apoio ao Emprego, através da redução da taxa contributiva a cargo da entidade empregadora, em 0,75 pontos percentuais.Esta redução aplica-se às contribuições das remunerações devidas nos, meses de fevereiro de 2016 a janeiro de 2017, nas quais se incluem os valores dos subsídios de férias e de Natal. A redução da taxa contributiva é, desde logo, aplicável às remunerações do mês de fevereiro, declaradas de 1 a 10 de março.As entidades empregadoras, para bene�ciar desta medida, têm de cumulativamente cumprir os seguintes requisitos:• A situação contributiva regularizada; • Trabalhadores vinculados por contrato de

trabalho a tempo completo ou a tempo parcial, com data anterior a 1 de janeiro de 2016;

• Trabalhadores que, à data de 31 de dezembro de 2015, tenham auferido uma retribuição base mensal de valor compreendido entre os 505,00€ e os 530,00€, inclusive, ou valor proporcional,

nas situações de contrato de trabalho a tempo parcial (a aferição da condição é feita pela Declaração de Remunerações de dezembro);

• No caso de trabalhadores das Regiões Autónomas, o valor da retribuição base mensal é compreendido entre 530,25€ e 556,50€ nos Açores e entre 515,10€ e 540,60€ na Madeira.

Não têm direito à redução da taxa contributiva:a) As entidades empregadoras, no que

respeita a trabalhadores abrangidos por esquemas contributivos com taxas inferiores à estabelecida para a generalidade dos trabalhadores por conta de outrem, com exceção das entidades empregadoras sem �ns lucrativos ou pertencentes a setores de atividade economicamente débeis, nos termos previstos no Código dos Regimes Contributivos do Sistema Previdencial de Segurança Social;

b) As entidades empregadoras

Serviços Jurídicos

Medida Exepcional de Apoio ao Emprego

assim como a remeter um novo clausulado do contrato de extensão de garantia a todos os clientes que acautele as supra referidas preocupações. A marca não pode recusar a cobertura da garantia original do veículo, nem de qualquer outro tipo de extensão da garantia caso o cliente escolha efectuar a manutenção/revisão e/ou a reparação mecânica fora do âmbito da garantia numa o�cina independente.No âmbito do diploma supra referido, os consumidores podem efectuar a revisão/manutenção e/ou outras intervenções mecânicas que não sejam objecto de garantia em qualquer o�cina, seja esta da rede o�cial de uma marca ou independente, que disponha de meios adequados para o efeito. As o�cinas independentes que prestem serviços de manutenção/revisão e/ou intervenções mecânicas fora do âmbito da garantia têm de cumprir escrupulosamente as obrigações preconizadas pelos fabricantes no livro de revisões periódicas da viatura, respeitando as especi�cações e operações de�nidas

pelo construtor. As o�cinas devem também acautelar a qualidade das peças

e dos equipamentos e possuir formação técnica para a execução dos trabalhos.

 Os estabelecimentos de venda ao público, de prestação de serviços, de restauração ou de bebidas, os estabelecimentos de restauração (…) têm horário de funcionamento livre.  A de�nição do horário de funcionamento de cada estabelecimento ou de conjunto de estabelecimentos instalados no mesmo edifício, as suas alterações e o mapa referido no número anterior não estão sujeitos a qualquer formalidade ou procedimento.As câmaras municipais, ouvidos os sindicatos, as forças de segurança, as associações de empregadores, as associações de consumidores e a junta de freguesia onde o estabelecimento comercial se situe, podem restringir os períodos de funcionamento, a vigorar em todas as épocas do ano ou apenas em épocas determinadas, em casos devidamente justi�cados e que se prendam

com razões de segurança ou de proteção da qualidade de vida dos cidadãos.Em cada estabelecimento deve estar a�xado o mapa de horário de funcionamento em local bem visível do exterior.  No caso dos conjuntos de estabelecimentos, instalados num único edifício, que pratiquem o mesmo horário de funcionamento, deve ser a�xado um mapa de horário de funcionamento em local bem visível do exterior.  A falta de a�xação do mapa de horário de funcionamento em local visível do exterior constitui contra-ordenação punível com coima de €150,00 a 450,00 para as pessoas singulares e entre €450,00 e 1500,00 para as pessoas colectivas.Por sua vez, o funcionamento do estabelecimento comercial fora do horário estabelecido constitui contra-ordenação punível com coima que para as pessoas

singulares corresponde ao mínimo de 250,00€ e a um máximo de 3740,00€ e para as pessoas colectivas com coima com um mínimo de 2500,00€ e um máximo de 25000,00€.A competência para a veri�cação da regularidade destas matérias é da Guarda Nacional Republicana, Polícia de Segurança Pública, Autoridade de Segurança Alimentar e Económica e do município territorialmente competente.  Estas entidades podem determinar o encerramento imediato do estabelecimento que se encontre a laborar fora do horário de funcionamento estabelecido.   A instrução dos processos de contra-ordenação, bem como a aplicação das coimas e de sanções acessórias competem ao presidente da câmara municipal da área em que se situa o estabelecimento comercial.

Serviços Jurídicos

Mapa de Horário de Funcionamento

Serviços Técnicos

Relatório Único 2015

A entrega do Relatório Único, para dados referentes a 2015, decorre entre 16 de Março a 15 de Abril de 2014, de acordo com o previsto na Portaria n.º 55/2010 de 21 de Janeiro. Para o efeito deve aceder ao seguinte endereço www.gee.min-economia.pt.O Relatório Único 2015 é composto por seis anexos onde deverá indicar várias informações gerais da empresa. O Anexo A é relativo ao quadro do pessoal, o Anexo B ao �uxo de entrada e saída de trabalhadores, o Anexo C ao Relatório Anual de Formação Contínua, o Anexo D ao Relatório Anual das actividades do serviço de Segurança e Saúde no Trabalho, O Anexo E a eventuais greves e o Anexo F é referente à informação sobre eventuais prestadores de serviços.Informamos que todos os documentos de apoio ao preenchimento estão disponibilizados no site do ACT - Autoridade para as Condições do Trabalho e que a resposta ao Anexo F – Prestadores de Serviço manterá o seu carácter opcional.

É também importante salientar que para facilitar a entrega de informação,

a primeira etapa deverá ser a gestão e validação da Estrutura Empresarial.

sexta-feira, 18 de março 2016 sexta-feira, 18 de março 2016

ECONOMIA & FINANÇAS

DECRETO-LEI N.º 7/2016 – De 22.02.2016Procede à terceira alteração ao Decreto-Lei n.º 195/99, de 8 de junho, prorrogando o prazo para a apresentação, pelos consumidores, dos pedidos de restituição do valor das cauções dos serviços públicos essenciais.

PORTARIA N.º 32/2016 – De 25.02.2016Aprova o novo modelo de impresso Anexo H - benefícios �scais e deduções - da declaração Modelo 3 de IRS, e respetivas instruções de preenchimento.

LEI N.º 5/2016 – De 29.02.2016Altera o Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas, aprovado peloDecreto-Lei n.º 442-B/88, de 30 de novembro, transpondo a Diretiva 2015/121/UE, do Conselho, de 27 de janeiro de 2015.

DECRETO-LEI N.º 8/2016 – De 04.03.2016Procede à segunda alteração ao Decreto-Lei n.º 26-A/2014, de 17 de fevereiro, que criou o sorteio «Fatura da Sorte», passando os prémios atribuídos a serem constituídos por títulos de dívida destinados à poupança.

PORTARIA N.º 39/2016 – De 07.03.2016Procede à segunda alteração do Anexo IV da Portaria n.º 349-A/2013, de 29 de novembro, que determina as competências da entidade gestora do Sistema de Certi�cação Energética dos Edifícios (SCE), regulamenta as atividades

dos técnicos do SCE, estabelece as categorias de edifícios, para efeitos de certi�cação energética, bem como os tipos de pré-certi�cados e certi�cados SCE e responsabilidade pela sua emissão, �xa as taxas de registo no SCE e estabelece os critérios de veri�cação de qualidade dos processos de certi�cação do SCE, bem como os elementos que deverão constar do relatório e da anotação no registo individual do Perito Quali�cado (PQ).

DECRETO-LEI N.º 13/2016 – De 09.03.2016Estabelece disposições em matéria de segurança de operações de petróleo e gás no o�shore de petróleo e gás, transpondo a Diretiva n.º 2013/30/UE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 12 de junho de 2013.

PORTARIA N.º 42-A/2016 – De 09.03.2016De�ne a tarifa de referência aplicável durante o corrente ano à eletricidade vendida na sua totalidade à rede elétrica de serviço público (RESP), oriunda de unidades de pequena produção (UPP) que utilizam fontes de energia renovável.

TRABALHO & SEGURANÇA SOCIAL

DECRETO-LEI N.º 10/2016 – De 08.03.2016Repõe o regime transitório de acesso à pensão antecipada de velhice a bene�ciários com, pelo menos, 60 ou mais anos de idade e, pelo menos, 40 anos de carreira contributiva, pelo período necessário à reavaliação do regime de �exibilização, e prevê o direito

de audição prévia do bene�ciário.

DECRETO-LEI N.º 11/2016 – De 08.03.2016Cria uma medida excecional de apoio ao emprego através da redução da taxa contributiva a cargo da entidade empregadora, em 0,75 pontos percentuais, relativa às contribuições referentes às remunerações devidas nos meses de fevereiro de 2016 a janeiro de 2017.

GERAL

DECRETO LEGISLATIVO REGIONAL N.º 7/2016/M – De 18.02.2016Região Autónoma da Madeira - Assembleia Legislativa Aprova o novo regime de manutenção e inspeção de ascensores, monta-cargas, escadas mecânicas e tapetes rolantes, após a sua entrada em serviço, bem como as condições de acesso às atividades de manutenção.

LEI N.º 1/2016 – De 25.02.2016Vigésima quinta alteração ao Código de Processo Penal, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 78/87, de 17 de Fevereiro.

LEI N.º 2/2016 – De 29.02.2016 Elimina as discriminações no acesso à adoção, apadrinhamento civil e demais relações jurídicas familiares, procedendo à segunda alteração à Lei n.º 7/2001, de 11 de maio, à primeira alteração à Lei n.º 9/2010, de 31 de maio, à vigésima terceira alteração ao Código do Registo Civil, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 131/95, de 6 de junho, e à primeira alteração ao Decreto-Lei n.º 121/2010, de 27 de Outubro.

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Serviços Jurídicos – Síntese Legislativa

da cabeça, dos olhos, face, ouvidos, mãos, pés, pernas e vias respiratórias.• Proteção dos olhos e face: nos trabalhos

onde existe o perigo de projeção de partículas, radiações nocivas ou em presença de gases irritantes para os olhos. Equipamentos de Proteção: óculos e viseiras.

• Proteção dos ouvidos: nos trabalhos onde o nível de ruído excede os valores aceitáveis. Equipamentos de Proteção: tampões e auscultadores.

• Proteção das mãos: nos trabalhos onde existe o perigo de lesão das mãos (corte, esfolamento irritação da pele). Equipamentos de Proteção: luvas.

• Proteção dos pés e das pernas: nos trabalhos onde existe o risco de lesão dos pés e das pernas. Equipamentos de Proteção: sapatos e botas de biqueira e palmilha de aço.

• Proteção das vias respiratórias: nos trabalhos onde existe o perigo de aspiração / inalação de substâncias perigosas ou em trabalhos com de�ciência de oxigénio. Equipamentos de Proteção: aparelhos �ltrantes, máscaras com e sem �ltros.

Sinalização• Para “Obrigar” / Relembrar os

trabalhadores da obrigação da utilização dos EPI´s a utilizar em cada seção, utilizam-se os sinais de obrigatoriedade;

• Caracterizam-se pela forma circular e um

pictograma branco sobre fundo azul que deve cobrir, pelo menos, 50% da superfície do sinal;

• Alguns exemplos de sinais na ilustração.O artigo 6º do Decreto – Lei n.º348/93 de 1 de Outubro refere como obrigações do empregador as seguintes:• Fornecer equipamento de proteção

individual e garantir o seu bom funcionamento;

• Fornecer e manter disponível nos locais de trabalho informação adequada sobre cada equipamento de protecção individual;

• Informar os trabalhadores dos riscos contra os quais o equipamento de protecção individual os visa proteger;

• Assegurar a formação sobre a utilização dos equipamentos de proteção individual, organizando, se necessário, exercícios de segurança.

No entanto, o referido Decreto-lei (artigo 8º) também refere obrigações destinadas aos trabalhadores, nomeadamente:

• Utilizar corretamente o equipamento de proteção individual de acordo com as instruções que lhe forem fornecidas;

• Conservar e manter em bom estado o equipamento que lhe for distribuído;

• Participar de imediato todas as avarias ou de�ciências do equipamento de que tenha conhecimento.

relativamente a trabalhadores abrangidos por esquemas contributivos com bases de incidência �xadas em valores inferiores ao indexante de apoios sociais e em valores inferiores à remuneração real ou remunerações convencionais.

Para usufruir desta medida, a entidade empregadora ou o seu representante legal, devem entregar a Declaração de Remunerações, de forma autonomizada, com a taxa reduzida em 0,75 pontos percentuais, apenas com os trabalhadores abrangidos por esta medida excecional. A nova taxa será, assim, de 34%, sendo 23% relativa à entidade empregadora e 11% do trabalhador.Nas situações em que os trabalhadores

tenham contrato de trabalho a tempo parcial, a entidade empregadora, para bene�ciar da redução da taxa contributiva, tem que apresentar requerimento até 30 dias após a publicação da lei para bene�ciar da totalidade do período de abrangência temporal da medida. Passado este prazo, a medida aplica-se ao período remanescente a partir do mês seguinte ao da apresentação do requerimento.O direito à redução da taxa contributiva cessa ocorrendo uma das seguintes situações: a) Cessação do contrato de trabalho; b) Veri�cação de que a entidade

empregadora deixou de ter a sua situação contributiva regularizada e

enquanto se mantiver essa situação.A veri�cação das condições de atribuição e manutenção do direito à redução da taxa contributiva é efetuada o�ciosamente pelos serviços de segurança social.Os serviços de segurança social competentes podem exigir às entidades empregadoras bene�ciárias a apresentação dos meios de prova documental considerados necessários.Esta medida de apoio pode ser cumulada com outros apoios ao emprego aplicáveis ao mesmo posto de trabalho, cuja atribuição esteja, por natureza, dependente de condições inerentes aos trabalhadores contratados.

Serviços Técnicos

Livre escolha da oficina para a manutenção automóvel em garantia

No ano de 2010, A Comissão Europeia publicou o Regulamento 461/2010 que veio consagrar o direito da livre escolha da o�cina pelo cliente aquando da manutenção/revisão do seu veículo, mesmo durante o período de garantia. Este regulamento veio estabelecer que o cliente não perde a garantia do seu veículo por realizar a manutenção fora da rede dos concessionários.O referido regulamento estabelece também a obrigação dos construtores automóveis fornecerem todas as informações relativas às características técnicas dos veículos, bem como das peças necessárias à sua reparação.Este regulamento veio permitir ao consumidor escolher uma o�cina

independente para efectuar a revisão do veículo em garantia, não �cando este condicionado a efectuar a revisão numa o�cina da rede da marca.Sucede que, algumas marcas, com o intuito de evitar a perda de clientela, criaram contratos de extensão de garantia que impedem os consumidores de recorrer a o�cinas independentes, sob pena de perderem o direito à garantia do fabricante. Sucede que, tais contratos podem consubstanciar na eventual prática de infracções às regras da concorrência, pelo que a Autoridade da Concorrência abriu processos de contra-ordenação para averiguar a eventual prática de infracções jus concorrenciais.

No âmbito do inquérito o processo veio a ser arquivado porquanto as marcas aceitaram o cumprimento integral de compromissos e imposições impostos pela AdC, nomeadamente as marcas comprometeram-se a fazer constar de todos os contratos, manuais e outros documentos entregues aos proprietários de veículos em garantia, que o benefício da garantia não está condicionado à realização das operações de revisão/manutenção e /ou outras intervenções mecânicas que não sejam objecto de garantia, na rede o�cial da marca.As imposições da AdC passam também pela obrigação de comunicação das alterações contratuais a todos os concessionários e reparadores autorizados

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sexta-feira, 18 de março 2016 sexta-feira, 18 de março 20164 5

de ensaio (condições climatéricas), o layout das máquinas em funcionamento e o tipo de equipamento utilizado para o levantamento dos níveis de iluminância (é a medida do �uxo luminoso incidente por unidade de superfície, tendo como unidade de medida o lux lx) dos postos de trabalho, recorrendo-se a um Luximetro digital e adotando-se a resolução de 1 lux.Os ensaios relativos às medições devem ser realizados de acordo com a norma DIN 5035, a qual descreve detalhadamente os níveis de iluminação referindo exemplos de actividades, tal como mostra o quadro I.Os níveis de iluminação atrás referidos baseiam-se na performance visual do homem médio sem entrar em linha de conta com a relação entre a idade e o rendimento visual.Com efeito, à medida que a idade avança, maior é a necessidade de luz para o mesmo trabalho visual (quadro II).Entende-se por visibilidade a capacidade para ver uma imagem a uma distância padrão. A leitura deve ser feita a uma

distância de 30 cm. Assim, veri�ca-se que um homem de 40 anos, por exemplo, precisa de 3 vezes mais de iluminação para ver com a mesma nitidez que uma criança de 10 anos e de 4 vezes mais para poder ler com a mesma facilidade.

QUADRO IIIdade Visibilidade Leitura

10 1/3 120 1/2 1,530 2/3 240 1 450 2 660 5 -

Um nível de iluminação muito elevado é geralmente desaconselhável na prática. Níveis superiores a 1000 lx aumentam o risco de re�exões prejudiciais, sombras muito carregadas e contraste excessivo.Se o olho humano necessita do contraste para funcionar e�cazmente, este não deve ser muito acentuado.O encadeamento instantâneo ou permanente aparece quando há

uma distribuição muito desigual de luminosidade no campo de visão.Os conhecimentos e a experiência recente neste domínio sugerem os princípios seguintes:• Todos os objetos e superfícies principais

pertencentes ao campo de visão devem, sempre que possível, ser diferentemente brilhantes;

• O campo de trabalho deve ser brilhante no centro e mais escuro para a periferia;

• O contraste excessivo é mais incomodativo se ocorrer lateralmente ou por baixo do campo visual do que se ocorre no topo do mesmo.

De uma maneira geral, deixo aqui algumas medidas simples a tomar no que toca à iluminação nos postos de trabalho:- Aproveitar a iluminação natural;- Manter as superfícies de iluminação

natural devidamente limpas e desobstruídas;

- Veri�car o estado de funcionamento das fontes de iluminação arti�cial;

- Proceder à pronta substituição das lâmpadas que se encontram em mau estado;

- Utilizar cores claras nas paredes, tetos ou outras superfícies, para reduzir a absorção da luz;

- Veri�car regularmente os balastros das lâmpadas �uorescentes;

- Evitar grandes diferenças de iluminação entre espaços contíguos;

- Para reduzir o encadeamento:. Utilizar vários focos de luz em

detrimento de apenas um;. Proteger as fontes de iluminação com

anteparos adequados;. Posicionar as fontes de iluminação

longe da linha de visão;. Evitar superfícies re�etoras.

Serviços Técnicos

Intensidade Luminosa em Locais de TrabalhoA luz é essencial para a realização de inúmeras tarefas. Na vida doméstica ou no trabalho, a luz é crucial para a nossa segurança. A utilização de fontes de luz adequadas permite criar um correto ambiente de luz, respeitando a saúde e o conforto visual. Podemos a�rmar que “luz é vida”.Atualmente a iluminação de um espaço de trabalho não deve ter apenas em conta aspetos quantitativos, é imprescindível ter também em conta os aspetos qualitativos que, ao longo de um dia de trabalho, ajudem a criar estímulos e situações de descontração. É por isso fundamental conhecer os efeitos �siológicos e psicológicos da iluminação no organismo humano, e o modo como a luz pode afetar o conforto e o desempenho visual.De acordo com a Norma ISO 8995/2013 a boa iluminação dos locais de trabalho é essencial para que as tarefas sejam

desempenhadas com facilidade (sem esforço visual), de uma forma confortável e em segurança. A iluminação deve assegurar aspectos quantitativos e qualitativos exigidos pelo ambiente de trabalho, de forma a garantir:- conforto visual – o trabalhador deve

manter a sensação de bem estar (sem esforço);

- desempenho visual – o trabalhador deve manter a capacidade de execução da tarefa, com precisão e rapidez, mesmo durante longos períodos;

- segurança visual – o trabalhador não deve perder a noção da vizinhança e deve manter-se alerta para os perigos.

Ao abrigo da Lei 35/2004 de 29 de Julho que regulamenta o Código do Trabalho, os resultados das Avaliações de Riscos relativas aos grupos de trabalhadores a eles expostos devem ser facultados para consulta, bem como

outras informações relacionadas com os serviços de Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho descritas no artigo 240º. É ainda importante referir que as avaliações de risco devem ainda ser facultadas à Autoridade para as Condições de Trabalho sempre que solicitado.Todos os locais de trabalho devem ser concebidos e mantidos de modo a privilegiar uma boa visibilidade. As prescrições mínimas de segurança e saúde nos locais de trabalho (Portaria nº987/93 de 6 de Outubro) recomendam que estes locais devem dispor, na medida do possível de iluminação natural adequada, ou iluminação arti�cial que garanta idênticas condições de segurança e de saúde aos trabalhadores. Em suma, as instalações de iluminação não devem constituir um fator de risco para os trabalhadores.As medições devem ser efetuadas tendo em conta: o período do dia, as condições

QUADRO I

NívelIluminância

(lx)Actividade

123

3060

Orientação, só estadias temporárias

45

120250

Tarefas visuais ligeiras com contrastes elevados

ex.: trabalhos em armazéns, estaleiros, minasex.: salas de espera, trabalhos de pintura e polimento

67

500750

Tarefas visuais com detalhes médiosex.: trabalhos em escritórios, processamento de dados, leituraex.: tingimento de couro, rebarbagem de vidro

89

10001500

Tarefas visuais exigentes com pequenos detalhes

ex.: desenho técnico, comparação de coresex.: montagem de pequenos elementos de Eletrónica

1011

20003000

Tarefas visuais muito exigentes com detalhes muito pequenos

ex.: montagem de componentes miniaturizados, trabalhos de relojoaria, gravaçãoex.: montagem �na, com tolerâncias muito apertadas

12 ³ 5000 Casos especiais ex.: salas de operações

Fonte: Manual de Higiene e Segurança do Trabalho de Sérgio Miguel

LEI N.º 3/2016 – De 29.022016Revogação das Leis n.os 134/2015, de 7 de setembro, relativa ao pagamento de taxas moderadoras na interrupção voluntária da gravidez, e 136/2015, de 7 de setembro (primeira alteração à Lei n.º 16/2007, de 17 de abril, sobre a exclusão da ilicitude nos casos de interrupção voluntária da gravidez).

PORTARIA N.º 43/2016 – De 11.03.2016

De�ne as condições de acesso e as regras gerais de co�nanciamento comunitário aos projetos apresentados ao abrigo do Fundo para a Segurança Interna (FSI), para o seu período de execução.

JURISPRUDÊNCIA

ACÓRDÃO DO SUPREMO TRIBUNAL DE JUSTIÇA N.º 4/2016 – De 22.02.2016

«Em julgamento de recurso interposto de decisão absolutória da 1.ª instância, se a relação concluir pela condenação do arguido deve proceder à determinação da espécie e medida da pena, nos termos das disposições conjugadas dos artigos 374.º, n.º 3, alínea b), 368.º, 369.º, 371.º, 379.º, n.º 1, alíneas a) e c), primeiro segmento, 424.º, n.º 2, e 425.º, n.º 4, todos do Código de Processo Penal.»

Serviços Técnicos

Utilização de Equipamentos de Proteção Individual (EPI)De�nição de EPI (segundo o D.L n,º348/93 de 1 de Outubro):“Todo o equipamento, bem como qualquer complemento ou acessório, destinado a ser utilizado pelo trabalhador para se proteger dos riscos, para a sua segurança e para a sua saúde.”Ou seja, o equipamento de proteção individual tem por objectivo proteger o trabalhador das agressões externas (riscos) que são geradas no desempenho

de uma determinada atividade laboral. Estas agressões podem ser do tipo físico, químico ou biológico.Os EPI´s devem:• Estar conforme com as normas aplicáveis;• Ser adequados aos riscos a prevenir e

às condições existentes no local de trabalho, sem implicar por si próprio um aumento de risco;

• Atender às exigências ergonómicas e de saúde do trabalhador;

• Ser cómodos, leves e adaptáveis;• Em caso de uso simultâneo, devem ser

compatíveis entre si e manter a sua e�cácia;

• Ser de uso pessoal (por razões de higiene);

• Ser alvos de manutenção e veri�cação periódica.

Os equipamentos de proteção individual podem ser de vários tipos, nomeadamente, destinados para proteção

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sexta-feira, 18 de março 2016 sexta-feira, 18 de março 2016

ECONOMIA & FINANÇAS

DECRETO-LEI N.º 7/2016 – De 22.02.2016Procede à terceira alteração ao Decreto-Lei n.º 195/99, de 8 de junho, prorrogando o prazo para a apresentação, pelos consumidores, dos pedidos de restituição do valor das cauções dos serviços públicos essenciais.

PORTARIA N.º 32/2016 – De 25.02.2016Aprova o novo modelo de impresso Anexo H - benefícios �scais e deduções - da declaração Modelo 3 de IRS, e respetivas instruções de preenchimento.

LEI N.º 5/2016 – De 29.02.2016Altera o Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas, aprovado peloDecreto-Lei n.º 442-B/88, de 30 de novembro, transpondo a Diretiva 2015/121/UE, do Conselho, de 27 de janeiro de 2015.

DECRETO-LEI N.º 8/2016 – De 04.03.2016Procede à segunda alteração ao Decreto-Lei n.º 26-A/2014, de 17 de fevereiro, que criou o sorteio «Fatura da Sorte», passando os prémios atribuídos a serem constituídos por títulos de dívida destinados à poupança.

PORTARIA N.º 39/2016 – De 07.03.2016Procede à segunda alteração do Anexo IV da Portaria n.º 349-A/2013, de 29 de novembro, que determina as competências da entidade gestora do Sistema de Certi�cação Energética dos Edifícios (SCE), regulamenta as atividades

dos técnicos do SCE, estabelece as categorias de edifícios, para efeitos de certi�cação energética, bem como os tipos de pré-certi�cados e certi�cados SCE e responsabilidade pela sua emissão, �xa as taxas de registo no SCE e estabelece os critérios de veri�cação de qualidade dos processos de certi�cação do SCE, bem como os elementos que deverão constar do relatório e da anotação no registo individual do Perito Quali�cado (PQ).

DECRETO-LEI N.º 13/2016 – De 09.03.2016Estabelece disposições em matéria de segurança de operações de petróleo e gás no o�shore de petróleo e gás, transpondo a Diretiva n.º 2013/30/UE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 12 de junho de 2013.

PORTARIA N.º 42-A/2016 – De 09.03.2016De�ne a tarifa de referência aplicável durante o corrente ano à eletricidade vendida na sua totalidade à rede elétrica de serviço público (RESP), oriunda de unidades de pequena produção (UPP) que utilizam fontes de energia renovável.

TRABALHO & SEGURANÇA SOCIAL

DECRETO-LEI N.º 10/2016 – De 08.03.2016Repõe o regime transitório de acesso à pensão antecipada de velhice a bene�ciários com, pelo menos, 60 ou mais anos de idade e, pelo menos, 40 anos de carreira contributiva, pelo período necessário à reavaliação do regime de �exibilização, e prevê o direito

de audição prévia do bene�ciário.

DECRETO-LEI N.º 11/2016 – De 08.03.2016Cria uma medida excecional de apoio ao emprego através da redução da taxa contributiva a cargo da entidade empregadora, em 0,75 pontos percentuais, relativa às contribuições referentes às remunerações devidas nos meses de fevereiro de 2016 a janeiro de 2017.

GERAL

DECRETO LEGISLATIVO REGIONAL N.º 7/2016/M – De 18.02.2016Região Autónoma da Madeira - Assembleia Legislativa Aprova o novo regime de manutenção e inspeção de ascensores, monta-cargas, escadas mecânicas e tapetes rolantes, após a sua entrada em serviço, bem como as condições de acesso às atividades de manutenção.

LEI N.º 1/2016 – De 25.02.2016Vigésima quinta alteração ao Código de Processo Penal, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 78/87, de 17 de Fevereiro.

LEI N.º 2/2016 – De 29.02.2016 Elimina as discriminações no acesso à adoção, apadrinhamento civil e demais relações jurídicas familiares, procedendo à segunda alteração à Lei n.º 7/2001, de 11 de maio, à primeira alteração à Lei n.º 9/2010, de 31 de maio, à vigésima terceira alteração ao Código do Registo Civil, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 131/95, de 6 de junho, e à primeira alteração ao Decreto-Lei n.º 121/2010, de 27 de Outubro.

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Serviços Jurídicos – Síntese Legislativa

da cabeça, dos olhos, face, ouvidos, mãos, pés, pernas e vias respiratórias.• Proteção dos olhos e face: nos trabalhos

onde existe o perigo de projeção de partículas, radiações nocivas ou em presença de gases irritantes para os olhos. Equipamentos de Proteção: óculos e viseiras.

• Proteção dos ouvidos: nos trabalhos onde o nível de ruído excede os valores aceitáveis. Equipamentos de Proteção: tampões e auscultadores.

• Proteção das mãos: nos trabalhos onde existe o perigo de lesão das mãos (corte, esfolamento irritação da pele). Equipamentos de Proteção: luvas.

• Proteção dos pés e das pernas: nos trabalhos onde existe o risco de lesão dos pés e das pernas. Equipamentos de Proteção: sapatos e botas de biqueira e palmilha de aço.

• Proteção das vias respiratórias: nos trabalhos onde existe o perigo de aspiração / inalação de substâncias perigosas ou em trabalhos com de�ciência de oxigénio. Equipamentos de Proteção: aparelhos �ltrantes, máscaras com e sem �ltros.

Sinalização• Para “Obrigar” / Relembrar os

trabalhadores da obrigação da utilização dos EPI´s a utilizar em cada seção, utilizam-se os sinais de obrigatoriedade;

• Caracterizam-se pela forma circular e um

pictograma branco sobre fundo azul que deve cobrir, pelo menos, 50% da superfície do sinal;

• Alguns exemplos de sinais na ilustração.O artigo 6º do Decreto – Lei n.º348/93 de 1 de Outubro refere como obrigações do empregador as seguintes:• Fornecer equipamento de proteção

individual e garantir o seu bom funcionamento;

• Fornecer e manter disponível nos locais de trabalho informação adequada sobre cada equipamento de protecção individual;

• Informar os trabalhadores dos riscos contra os quais o equipamento de protecção individual os visa proteger;

• Assegurar a formação sobre a utilização dos equipamentos de proteção individual, organizando, se necessário, exercícios de segurança.

No entanto, o referido Decreto-lei (artigo 8º) também refere obrigações destinadas aos trabalhadores, nomeadamente:

• Utilizar corretamente o equipamento de proteção individual de acordo com as instruções que lhe forem fornecidas;

• Conservar e manter em bom estado o equipamento que lhe for distribuído;

• Participar de imediato todas as avarias ou de�ciências do equipamento de que tenha conhecimento.

relativamente a trabalhadores abrangidos por esquemas contributivos com bases de incidência �xadas em valores inferiores ao indexante de apoios sociais e em valores inferiores à remuneração real ou remunerações convencionais.

Para usufruir desta medida, a entidade empregadora ou o seu representante legal, devem entregar a Declaração de Remunerações, de forma autonomizada, com a taxa reduzida em 0,75 pontos percentuais, apenas com os trabalhadores abrangidos por esta medida excecional. A nova taxa será, assim, de 34%, sendo 23% relativa à entidade empregadora e 11% do trabalhador.Nas situações em que os trabalhadores

tenham contrato de trabalho a tempo parcial, a entidade empregadora, para bene�ciar da redução da taxa contributiva, tem que apresentar requerimento até 30 dias após a publicação da lei para bene�ciar da totalidade do período de abrangência temporal da medida. Passado este prazo, a medida aplica-se ao período remanescente a partir do mês seguinte ao da apresentação do requerimento.O direito à redução da taxa contributiva cessa ocorrendo uma das seguintes situações: a) Cessação do contrato de trabalho; b) Veri�cação de que a entidade

empregadora deixou de ter a sua situação contributiva regularizada e

enquanto se mantiver essa situação.A veri�cação das condições de atribuição e manutenção do direito à redução da taxa contributiva é efetuada o�ciosamente pelos serviços de segurança social.Os serviços de segurança social competentes podem exigir às entidades empregadoras bene�ciárias a apresentação dos meios de prova documental considerados necessários.Esta medida de apoio pode ser cumulada com outros apoios ao emprego aplicáveis ao mesmo posto de trabalho, cuja atribuição esteja, por natureza, dependente de condições inerentes aos trabalhadores contratados.

Serviços Técnicos

Livre escolha da oficina para a manutenção automóvel em garantia

No ano de 2010, A Comissão Europeia publicou o Regulamento 461/2010 que veio consagrar o direito da livre escolha da o�cina pelo cliente aquando da manutenção/revisão do seu veículo, mesmo durante o período de garantia. Este regulamento veio estabelecer que o cliente não perde a garantia do seu veículo por realizar a manutenção fora da rede dos concessionários.O referido regulamento estabelece também a obrigação dos construtores automóveis fornecerem todas as informações relativas às características técnicas dos veículos, bem como das peças necessárias à sua reparação.Este regulamento veio permitir ao consumidor escolher uma o�cina

independente para efectuar a revisão do veículo em garantia, não �cando este condicionado a efectuar a revisão numa o�cina da rede da marca.Sucede que, algumas marcas, com o intuito de evitar a perda de clientela, criaram contratos de extensão de garantia que impedem os consumidores de recorrer a o�cinas independentes, sob pena de perderem o direito à garantia do fabricante. Sucede que, tais contratos podem consubstanciar na eventual prática de infracções às regras da concorrência, pelo que a Autoridade da Concorrência abriu processos de contra-ordenação para averiguar a eventual prática de infracções jus concorrenciais.

No âmbito do inquérito o processo veio a ser arquivado porquanto as marcas aceitaram o cumprimento integral de compromissos e imposições impostos pela AdC, nomeadamente as marcas comprometeram-se a fazer constar de todos os contratos, manuais e outros documentos entregues aos proprietários de veículos em garantia, que o benefício da garantia não está condicionado à realização das operações de revisão/manutenção e /ou outras intervenções mecânicas que não sejam objecto de garantia, na rede o�cial da marca.As imposições da AdC passam também pela obrigação de comunicação das alterações contratuais a todos os concessionários e reparadores autorizados

sexta-feira, 18 de março 2016 sexta-feira, 18 de março 20162 7

Foi publicado o Decreto-Lei nº 11/2016 que procede à criação de uma Medida Excepcional de Apoio ao Emprego, através da redução da taxa contributiva a cargo da entidade empregadora, em 0,75 pontos percentuais.Esta redução aplica-se às contribuições das remunerações devidas nos, meses de fevereiro de 2016 a janeiro de 2017, nas quais se incluem os valores dos subsídios de férias e de Natal. A redução da taxa contributiva é, desde logo, aplicável às remunerações do mês de fevereiro, declaradas de 1 a 10 de março.As entidades empregadoras, para bene�ciar desta medida, têm de cumulativamente cumprir os seguintes requisitos:• A situação contributiva regularizada; • Trabalhadores vinculados por contrato de

trabalho a tempo completo ou a tempo parcial, com data anterior a 1 de janeiro de 2016;

• Trabalhadores que, à data de 31 de dezembro de 2015, tenham auferido uma retribuição base mensal de valor compreendido entre os 505,00€ e os 530,00€, inclusive, ou valor proporcional,

nas situações de contrato de trabalho a tempo parcial (a aferição da condição é feita pela Declaração de Remunerações de dezembro);

• No caso de trabalhadores das Regiões Autónomas, o valor da retribuição base mensal é compreendido entre 530,25€ e 556,50€ nos Açores e entre 515,10€ e 540,60€ na Madeira.

Não têm direito à redução da taxa contributiva:a) As entidades empregadoras, no que

respeita a trabalhadores abrangidos por esquemas contributivos com taxas inferiores à estabelecida para a generalidade dos trabalhadores por conta de outrem, com exceção das entidades empregadoras sem �ns lucrativos ou pertencentes a setores de atividade economicamente débeis, nos termos previstos no Código dos Regimes Contributivos do Sistema Previdencial de Segurança Social;

b) As entidades empregadoras

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Medida Exepcional de Apoio ao Emprego

assim como a remeter um novo clausulado do contrato de extensão de garantia a todos os clientes que acautele as supra referidas preocupações. A marca não pode recusar a cobertura da garantia original do veículo, nem de qualquer outro tipo de extensão da garantia caso o cliente escolha efectuar a manutenção/revisão e/ou a reparação mecânica fora do âmbito da garantia numa o�cina independente.No âmbito do diploma supra referido, os consumidores podem efectuar a revisão/manutenção e/ou outras intervenções mecânicas que não sejam objecto de garantia em qualquer o�cina, seja esta da rede o�cial de uma marca ou independente, que disponha de meios adequados para o efeito. As o�cinas independentes que prestem serviços de manutenção/revisão e/ou intervenções mecânicas fora do âmbito da garantia têm de cumprir escrupulosamente as obrigações preconizadas pelos fabricantes no livro de revisões periódicas da viatura, respeitando as especi�cações e operações de�nidas

pelo construtor. As o�cinas devem também acautelar a qualidade das peças

e dos equipamentos e possuir formação técnica para a execução dos trabalhos.

 Os estabelecimentos de venda ao público, de prestação de serviços, de restauração ou de bebidas, os estabelecimentos de restauração (…) têm horário de funcionamento livre.  A de�nição do horário de funcionamento de cada estabelecimento ou de conjunto de estabelecimentos instalados no mesmo edifício, as suas alterações e o mapa referido no número anterior não estão sujeitos a qualquer formalidade ou procedimento.As câmaras municipais, ouvidos os sindicatos, as forças de segurança, as associações de empregadores, as associações de consumidores e a junta de freguesia onde o estabelecimento comercial se situe, podem restringir os períodos de funcionamento, a vigorar em todas as épocas do ano ou apenas em épocas determinadas, em casos devidamente justi�cados e que se prendam

com razões de segurança ou de proteção da qualidade de vida dos cidadãos.Em cada estabelecimento deve estar a�xado o mapa de horário de funcionamento em local bem visível do exterior.  No caso dos conjuntos de estabelecimentos, instalados num único edifício, que pratiquem o mesmo horário de funcionamento, deve ser a�xado um mapa de horário de funcionamento em local bem visível do exterior.  A falta de a�xação do mapa de horário de funcionamento em local visível do exterior constitui contra-ordenação punível com coima de €150,00 a 450,00 para as pessoas singulares e entre €450,00 e 1500,00 para as pessoas colectivas.Por sua vez, o funcionamento do estabelecimento comercial fora do horário estabelecido constitui contra-ordenação punível com coima que para as pessoas

singulares corresponde ao mínimo de 250,00€ e a um máximo de 3740,00€ e para as pessoas colectivas com coima com um mínimo de 2500,00€ e um máximo de 25000,00€.A competência para a veri�cação da regularidade destas matérias é da Guarda Nacional Republicana, Polícia de Segurança Pública, Autoridade de Segurança Alimentar e Económica e do município territorialmente competente.  Estas entidades podem determinar o encerramento imediato do estabelecimento que se encontre a laborar fora do horário de funcionamento estabelecido.   A instrução dos processos de contra-ordenação, bem como a aplicação das coimas e de sanções acessórias competem ao presidente da câmara municipal da área em que se situa o estabelecimento comercial.

Serviços Jurídicos

Mapa de Horário de Funcionamento

Serviços Técnicos

Relatório Único 2015

A entrega do Relatório Único, para dados referentes a 2015, decorre entre 16 de Março a 15 de Abril de 2014, de acordo com o previsto na Portaria n.º 55/2010 de 21 de Janeiro. Para o efeito deve aceder ao seguinte endereço www.gee.min-economia.pt.O Relatório Único 2015 é composto por seis anexos onde deverá indicar várias informações gerais da empresa. O Anexo A é relativo ao quadro do pessoal, o Anexo B ao �uxo de entrada e saída de trabalhadores, o Anexo C ao Relatório Anual de Formação Contínua, o Anexo D ao Relatório Anual das actividades do serviço de Segurança e Saúde no Trabalho, O Anexo E a eventuais greves e o Anexo F é referente à informação sobre eventuais prestadores de serviços.Informamos que todos os documentos de apoio ao preenchimento estão disponibilizados no site do ACT - Autoridade para as Condições do Trabalho e que a resposta ao Anexo F – Prestadores de Serviço manterá o seu carácter opcional.

É também importante salientar que para facilitar a entrega de informação,

a primeira etapa deverá ser a gestão e validação da Estrutura Empresarial.

Page 15: revista aran marco

sexta-feira, 18 de março 2016 sexta-feira, 18 de março 20168 1

Para mais informações, contacte o Departamento de Formação Pro�ssional da ARAN.

INSTRUÇÕES DE MONTAGEM DO BOLETIM

Formação

Quando é que o trabalhador sinistrado deve comunicar o acidente de trabalho ao seu empregador?O trabalhador sinistrado ou os bene�ciários legais, em caso de morte, devem participar o acidente de trabalho, verbalmente ou por escrito, nas 48 horas seguintes ao empregador a menos que ele o tenha presenciado ou seja já do seu conhecimento.

Quando é que um acidente de trabalho deve ser comunicado à Autoridade para as Condições do Trabalho?Na generalidade da atividade económica devem ser comunicados os acidentes relacionados com o trabalho no qual um trabalhador, trabalhador independente que trabalhe em instalações alheias, pessoa terceira da relação de emprego, é vítima mortal ou sofre uma lesão física grave, nas vinte e quatro horas seguintes à sua ocorrência. Como comunicar o acidente de trabalho à Autoridade para as Condições do Trabalho?O acidente de trabalho pode ser comunicado através do formulário disponível na página eletrónica da ACT ou por qualquer outro meio, preferencialmente no serviço desconcentrado do local de ocorrência do acidente de trabalho. Se o acidente tiver ocorrido em viagem ou em trajeto (in itinere) a comunicação deve ser dirigida ao serviço desconcentrado da ACT da área de jurisdição da sede da entidade empregadora.

O que são doenças pro�ssionais?São as doenças constantes da Lista das Doenças Pro�ssionais (Decreto Regulamentar 6/2001, de 5 de maio, alterado pelo Decreto Regulamentar n.º 76/2007, de 17 de julho), bem como as lesões, perturbações funcionais ou doenças, não incluídas na Lista, desde que sejam consequência necessária e direta da atividade exercida pelos trabalhadores e não representem normal desgaste do organismo.

Quem tem direito à reparação dos danos dos acidentes e doenças pro�ssionais?Os trabalhadores e seus familiares, mesmo

que em actividade explorada sem �ns lucrativos, têm direito à reparação dos danos emergentes dos acidentes de trabalho e das doenças pro�ssionais.

Pode o empregador descontar na retribuição do trabalhador os encargos com a reparação dos acidentes?

Não. Os encargos �cam totalmente a cargo do empregador, sendo nulo qualquer acordo em sentido contrário.

Está o acidentado obrigado ao tratamento que lhe for prescrito?Sim. O sinistrado deve submeter-se ao tratamento e observar as prescrições clínicas e cirúrgicas do médico designado pelo responsável, necessárias à cura da lesão ou doença e à recuperação da capacidade de trabalho, podendo porém, solicitar exame pericial do tribunal.

Ficando o trabalhador com uma incapacidade temporária, mas parcial, é o empregador obrigado a dar-lhe trabalho e a pagar-lhe a retribuição?Sim, o empregador é obrigado a permitir-lhe exercer funções compatíveis com o seu estado e a assegurar a formação pro�ssional e promover a adaptação ao posto de trabalho que se demostrem necessárias.

E �cando o trabalhador afetado com uma incapacidade permanente, o empregador é obrigado a ocupá-lo?Sim. Se o acidente ocorreu ao seu serviço, deverá o empregador ser obrigado a ocupar o trabalhador em funções compatíveis com o seu estado, a dar-lhe formação pro�ssional, a promover a adaptação do posto de trabalho, a facultar-lhe trabalho a tempo parcial ou conceder-lhe licença para formação ou novo emprego.

Se o trabalhador em vez de um acidente adquirir uma doença ao serviço de uma empresa, também tem direito a proteção e a reparação?Sim. A certi�cação das doenças pro�ssionais é da responsabilidade do Departamento de Proteção contra os Riscos Pro�ssionais integrado no Instituto Segurança Social (ISS).

Como se participa uma doença pro�ssional?Quando suspeita de existência de uma doença pro�ssional, o médico do bene�ciário deve preencher a Participação Obrigatória (Mod. 08.11.03) e enviá-la ao Departamento de Proteção contra os Riscos Pro�ssionais.

Nota: Fonte – ACT.

Serviços Jurídicos

PRÓXIMOS CURSOS ARAN (Março, Abril, Maio, Junho 2016)

NOME DE CURSO (Formação técnica - Curta Duração) LOCAL Horas DATAS PREVISTAS HORÁRIO VALOR

Filtros de Partículas CHAVES 16h 29.03.2016 - 01.04.2016 19h00-23h00 105,00 €Veículos de Propulsão Híbrida MIRANDELA 16h 04.04.2016 - 07.04.2016 19h00-23h00 120,00 €Sistemas Common Rail BRAGANÇA 20h 11.04.2016 - 15.04.2016 19h00-23h00 120,00 €Filtros de Partículas FARO 16h 11.04.2016 - 14.04.2016 19h00-23h00 105,00 €Sistemas Common Rail LOULÉ 20h 02.05.2016 - 05.05.2016 19h00-23h00 120,00 €Eleticidade / Eletrónica OLHÃO 50h 09.05.2016 - 25.05.2016 19h00-23h00 120,00 €Veículos de Propulsão Híbrida PORTIMÃO 16h 16.05.2016 -20.05.2016 19h00-23h00 120,00 €Eleticidade / Eletrónica BEJA 50h 30.05.2016 - 16.06.2016 19h00-23h00 120,00 €Segurança e Higiene no Trabalho VISEU 15h 04.04.2016 - 07.04.2016 18h30-22h30 72,00 €

PRÓXIMOS CURSOS CEPRA (Março, Abril, Maio, Junho 2016)

Unidades Eletrónicas de Comando / Sensores e Atuadores PRIOR VELHO 50h 30.03.2016 - 15.04.2016 19h00-23h00 120,00 €

FORMAÇÃO CURTA DURAÇÃO

Introdução ao Diagnóstico – Equipamentos de Medição PRIOR VELHO 16h 14.03.2016 - 18.03.2016 19h00-23h00 105,00 €Veículos Elétricos PRIOR VELHO 12h 21.03.2016 - 23.03.2016 19h00-23h00 95,00 €

FORMAÇÃO MODULAR CEPRA (Março, Abril, Maio, Junho 2016) NORTE

Diagnóstico e Reparação em Sistemas de Injeção Diesel BRAGA 50h 14.03.2016 - 31.03.2016 19h00-23h00 120,00 €

Eletricidade/EletrónicaVILA NOVA DE FAMALICÃO

50h 11.04.2016 - 28.04.2016 19h00-23h00 60,00 €

Sistemas Multiplexados FIGUEIRA DA FOZ 25h 16.05.2016 - 24.05.2016 19h00-23h00 120,00 €Diagnóstico e Reparação em Sistemas de Antipoluição e Sobrealimentação

MAIA 50h 18.04.2016 - 05.05.2016 19h00-23h00 60,00 €

Rodas/Pneus/Geometria de Direção MAIA 25h 06.06.2016 - 15.06.2016 19h00-23h00 60,00 €

Motores-Reparação/Dados TécnicosGUARDA-TRANCOSO

50h 30.05.2016 - 16.06.2016 19h00-23h00 120,00 €

(REPARAÇÃO DE CARROÇARIAS E PINTURA)Orçamentação de Colisão/Tempários e Tarifários MAIA 50h 21.03.2016 - 08.04.2016 19h00-23h00 120,00 €

FORMAÇÃO CURTA DURAÇÃO

Técnicas de Diagnóstico-Sistemas de Gestão do MotorPAÇOS DE FERREIRA

20h 07.03.2016. - 11.03.2016 19h00-23h00 120,00 €

Reparação de Motores VW-FSI e TSI MAIA 20h 07.03.2016. - 11.03.2016 19h00-23h00 120,00 €Reparação de Plásticos e Faróis MAIA 20h 04.04.2016 - 08.04.2016 19h00-23h00 150,00 €Reparação de Motores VW-FSI e TSI VISEU 20h 11.04.2016 - 15.04.2016 19h00-23h00 120,00 €Filtros de Partículas VISEU 16h 09.05.2016 - 12.05.2016 19h00-23h00 105,00 €Técnicas de Diagnóstico-Sistemas de Conforto e Segurança/Informação e Comunicação

MAIA 20h 09.05.2016 - 13.05.2016 19h00-23h00 120,00 €

Associados da ARAN com as quotas em dia terão desconto de 15% sobre valor Para mais informações sobre cursos técnicos contactar ARAN. Tel: 225091053; Fax: 225090646; E-mail: [email protected]

Acidentes de Trabalho e Doenças Profissionais