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Revista Atua - Março 2014

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A Revista Atua é uma publicação da Associação Comercial de São João da Boa Vista. Sua distribuição é gratuita . Contato pelo telefone (19) 3634-4310 ou pelo email [email protected]

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’editorial

A vida é cheia de decisões, opções e desafios que vivenciamos todos os dias, porém temos que tomar atitudes com entusiasmo, fazer o que for melhor para si mesmo antes que seja tarde porque, depois que o copo trincou, nunca mais será o mesmo. A vida é curta, o tempo é inexorável e a missão haverá de ser grandiosa, quando vivida com amor. Hoje meu agradecimento é es-sencial para todos os colaboradores da equipe que se dedicaram com muita garra, em especial a esta edição, os colaboradores que engrandecem sempre com seus textos e pensamentos construtivos para serem compartilhados, os empresários que publicam e acreditam na qualidade do produto e a você leitor(a), por curtir e fazer com que a Revista Atua seja um meio de comunica-ção de excelência.

Nesta edição trouxemos os jovens irmãos Fábio e Luana Peres, que em momentos sociais na cozinha da família, transformaram-se em profissionais de sucesso no ramo da gastronomia e hoje administram um dos melhores restaurantes de São Paulo (Bendito Cacao). A escolhida para a capa, que po-sou naturalmente para o fotógrafo Juan Landiva, é Bárbara Angélica da Costa Matos, a Miss Plus Size Internet. Sorridente, despojada e vendendo saúde, ela simplesmente se ama. Vamos torcer por ela em sua participação no concurso Miss Brasil Plus Size, levando o nome de São João para todo país.

A revista vem recheada de matérias deliciosas, como as histórias de São João, recordações magníficas de nossa cidade; traz o lado bom da Copa do Mundo, fala também sobre comportamento, saúde, beleza, moda e por aí vai.

Curta a página da Revista Atua no Facebook e escreva também através do Twi-ter, site ou email ([email protected]), dando sugestões de matérias, produtos, fotos, dicas de assuntos diversos. Afinal, ela existe por você e para você. Deixo em nome de toda a equipe, nosso obrigado e desejamos a você uma excelente leitura.

Ângela Loup Pessanha

Editora-chefe

Ops... erramos!

Em nossa última edição, na frase “Você poderá conhecer a empresária paulista Cristina Lerosa, empreendedora que busca constantemente o melhor para a beleza e a saúde feminina”, cometemos um erro ao trocarmos o nome da empresária paulista Cristiana Arcangeli, que foi a nossa entrevistada especial

A Revista Atua (ano 7, número 26, Março de 2014) é uma publicação sem fins lucrativos da ACE - Associação Comercial e Empresarial - Rua São João, 237, Centro - São João da Boa Vista-SP. Tel. (19) 3634-4300. Sua distribuição é gratuita e dirigida, não podendo ser comercializada. Colaborações e matérias assinadas são de responsabilidade exclusiva dos seus respectivos autores, não representando necessariamente a opinião dessa publicação. Tiragem: 3 mil exemplares

Diretor responsávelAngela Loup Pessanha | [email protected]

Gerente ExecutivoAnselmo Moreira | [email protected]

Jornalista responsávelFernanda Goulardins - MTb. 73.172 | [email protected]

RevisãoAna Lúcia Finazzi | [email protected]

Projeto gráficoMateus Ferrari Ananias | [email protected]

Venda de espaços publicitáriosPatrícia Maria Rehder Coelho | [email protected]

PublicidadesAlexandre Pelegrino | [email protected]

Fotos publicitáriasJuan Landiva - (19) 9-9371-4781

Fotos sociaisDavis Carvalho - (19) 9-8210-9499

ImpressãoGRASS (São Sebastião da Grama / SP) - (19) 3646-7070

Capa:Modelo: Bárbara Angélica MatosVeste: Catleia - (19) 3622-2745 Acessórios: Morana - (19) 3622-3837Maquiagem: Fernanda Carraro - (19) 3631-6125Cabelo: Jacqueline CalixtoFoto: Juan Landiva

Siga a Revista Atua nas principais redes sociais:

facebook.com/atuarevista

@atuarevista

Agito108

Dicas de livros / dvds102

Nome sujo na praça?100

A fazendinha de Natal88

A Copa é um bom negócio para o Brasil?84

Tic Tac das horas80

Construção verde76

Adaptação110

Luz contra a violência urbana112

Agito74

Previna-se do câncer bucal42

Editorial34

Tendências32

Cuidado ao triturar ou partir remédios28

Conheça os efeitos do formol22

O sobe e desce das saias14

Autismo:o transtorno azul44

Conheça as cidades da Copa48

Agito58

Entrevista central60

Conheça nossa capa68

Culinária70Acessórios exóticos12

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’caixa de entrada

Cartas para esta seção...

Podem ser enviadas para o [email protected] ou por carta à rua São João, 237, Centro, São João da Boa Vista/SP. Por motivo de espaço, as cartas selecionadas para publicação poderão sofrer cortes.

Impostos

“Acho que vocês poderiam se aprofundar mais na matéria sobre as panelas e falar sobre outros itens de nossa cozinha que também podem fazer mal a nossa saúde”Rafaela Silva

Dica de livro

“Vi a sugestão do livro Do Enigma de Rennes-le-Château ao Priorado de Sião e gostaria de informar que muito do que este livro aborda está disponível no site do autor, um português de nome B. Motta. O site é o seguinte: www.bmotta.planetaclix.pt.Para quem se interessa pelo tema dos Templários, Santo Graal e afins, é uma leitura quase que obrigatória”Fernando Bruscareta

Panelas

“Achei esclarecedora a matéria publi-cada na ultima edição sobre os im-postos no Brasil. É uma aberração que jatos, lanchas e afins não pagem IPVA (...) O problema da reforma tributária reside no modelo de financiamento das campanhas políticas. Uma das he-ranças mais pesadas da era FHC foi a autorização, a partir de 1997, do finan-ciamento corporativo das campanhas. Esta deformação torna a aprovação de novas leis tributárias difícil”José Luis

“A matéria sobre os cinemas de São João é emocionante (...) recordo a minha ju-ventude nessa cidade”Maria Auxiliadora da Costa

Clonagem

“Eu gostaria de parabenizar o autor da matéria O que a clonagem pode fazer por nós. Gostei muito da abordagem séria e sem radicalismos da matéria, principalmente na parte em que fala sobre o que as principais religiões pen-sam sobre o tema. Confesso que fiquei surpreso ao descobrir o motivo pelo qual a Igreja Católica é contra o processo e, por outro lado, admirado com a clareza e o senso crítico do Islã sobre o tema. Parabéns ao autor!”Rafael Silveira

Capa da edição 25 - Dezembro de 2013

O que você não vê na mídia

A mídia nacional se tornou algo meio modorrento, com uma assus-tadora homogeneidade da atividade editorial, sem pluralidade e com pouca vida. Boas iniciativas tem vindo da internet, como o blog Vi o Mundo, do jornalista Luiz Carlos Azenha. A ideia é mostrar o outro lado da notícia, que a grande mídia não mostra: os jogos de interesses, luta pelo poder, etc. Vale apena acompanhar diariamente.

Acompanhe:www.viomundo.com.br

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’radar

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’moda

Animando o guardaroupa masculinoO que realmente importa no mundo da moda é estilo próprio, ousadia e conhecer bem seu corpo

por Mafê Murad

Para os homens as cores são um ponto crítico e temido

em seu guarda roupa. Normalmente encontramos cores

fortes apenas nas camisetas, sendo que as camisas têm

sempre cores em tons pastel.

Para a moda masculina, na qual os homens tem medo

de sair do comum, a maneira mais bacana de quebrar a

barreira do preto/cinza/branco, foram as calças coloridas.

Quem pensa que essa é uma moda da ‘família Restart’,

engana-se. Os parisienses foram alguns dos primeiros a

começarem essa ‘tendência supercolorida’ com calças em

tons mais escuros. Chamativas, essas peças são garantia de

um belo look para os homens de estilo. Eu, particularmen-

te, adoro. Mostram que o homem está antenado com a

moda, são divertidas e muito bacanas.

Alguns preferem discrição, com modelos em cores

mais comuns, como azul escuro e verde militar. Já os mais

ousados optam por modelos em cores chamativas como

vermelho, verde limão e amarelo.

Para os que ainda estão na dúvida, as calças coloridas

valem a pena, por deixarem seu look mais divertido, usan-

do roupas mais sóbrias, combinadas a sapatos coloridos.

Meus preferidos são docksides e sapatênis.

Exemplos coloridos para homensO guarda-roupa masculino está ficando mais moderno e renovado. Observamos muitas tendências das passarelas sendo adaptadas

para as ruas e para produções casuais. Agora, você verá desfilando por aí, looks compostos por calças coloridas e lavagens impactantes.

O receio que os homens tinham em relação à moda tornou-se decadente e eles devem ficar mais abertos para o novo e o diferente!

Jeans estampado

Bordô & púrpura

Verde esmeralda

Diferentes tons de azul

Mostarda

Fotos: Reprodução Internet

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Não é só o clima que muda com a estação, a moda

também. E quando se trata de moda os acessórios

também estão incluídos. Afinal, eles fazem composi-

ções e definem os looks.

Falando nisso, a nova coleção de outono/inverno

de acessórios irá surpreender a todos com um mix

de tendências que proporcionam uma valorização

das culturas exóticas, assim como a exploração de

formas puras e da geometria.

Em um refresh de inspirações, o dark e o folk con-

tracenam sem medo. Viagens ao oriente, o rock dos

anos 80, o minimalismo moderno e todo o glamour

das realezas estarão na próxima temporada.

O que vai usar - A nova coleção de acessórios em-

barca em um mundo repleto de mistérios. Os ricos

detalhes do Império Bizantino tomam conta dos

acessórios, carregados de brilhos. Desenhos de vitral,

mosaicos e sobreposição de materiais como o vidro,

resina, metais e madeira caracterizam a estação.

Destacam-se os maxibrincos, os anéis suntuosos,

e o dourado será essencial para criar uma sensação

de luxo e poder.

Em sintonia, a linha Exotismo Oriental da Morana,

explora toda a suntuosidade do folclore de diversas

culturas, principalmente do Leste Europeu. As bele-

zas naturais, tradições e até mesmo o estilo único e

diferente das jovens russas dão lugar a maxicolares

enriquecidos com pedras estilo cabochon em cores

fortes e impactantes como o vermelho rubi, verde

escuro, azul Royal, roxo e tons de ouro e prata enve-

lhecidos. Colares que lembram os clássicos sautoirs

’moda

Acessórios exóticos A nova coleção de acessórios embarca em um mundo repleto de mistérios.

também estão presentes, com suas franjas e pingentes.

Mais além – Direto da Ásia vem à tona todo o minimalismo ca-

racterístico da moda japonesa. O “niponismo” que tomou con-

ta do universo fashion nos anos 80, disseminado por estilistas

como Yohji Yamamamoto, Rei Kawakubo e Issey Miyake, retor-

nou com força total nas últimas temporadas.

Formas geométricas e quase arquitetônicas, limpeza de ex-

cessos e cores sóbrias dominam os acessórios. Materiais sintéti-

cos como PVC, acrílico, resina, vinil e cristais compõem as peças.

Os tons mais neutros também podem ser vistos em peças.

O preto, um clássico do guarda-roupa feminino, é adaptado aos

colares, brincos e anéis com inspiração no universo punk e no

rock dos anos 80, outra aposta dos grandes desfiles.

Para a temporada de outono/inverno, mitos e memórias

se fundem ao buscar reviver a magia do mix de estilos com

irreverência e ousadia. Aproveite essas dicas e abuse dos

acessórios na próxima estação.

Pedras - As belezas naturais, tradições e

até mesmo o estilo único das jovens russas

dão lugar a maxicolares enriquecidos com

pedras estilo cabochon em cores fortes e im-

pactantes como o verde escuro, azul Royal,

roxo e tons de ouro e prata envelhecidos.

A

Fotos: Divulgação

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’moda

O sobe e desce das saiasAs saias são peças coringas em qualquer estação

por Mafê Murad

As saias são peças coringas em qual-

quer estação. Nem curtas, porque não

combinam com as estações frias, nem

longas. As saias, destaque desta tem-

porada outono-inverno 2014, virão

em comprimento midi, elegante ten-

dência que remete aos anos 60.

Por midi entende-se médio, ou

seja, um comprimento médio ter-

minando abaixo dos joelhos ou em

cima da canela.

Sempre acreditei que a sensuali-

dade da mulher está mais presente

em seu comportamento e atitudes

do que no tamanho da sua saia ou

na profundidade do decote. Claro,

há aqueles dias em que você quer

usar um vestido decotado, justo e

acho válido. No entanto, é lindíssimo

o comprimento de saia midi com

cós alto, marcando bem a cintura e

as curvas da mulher brasileira. Este

comprimento fica bem tanto em ma-

grinhas quanto em gordinhas. Pede

um saltinho para não achatar visu-

almente o corpo e também cintura

bem marcada para não ficar com

cara de vovó.

Dentro do universo midi há basica-

mente seis modelos: reta, lápis, evasê,

godê, enviesada e plissada. As minhas

queridinhas são as lápis e godês!!

Para quem tem quadris largos,

existe a opção pelo modelo evasê.

Quem usa números maiores, pode

se jogar no modelo godê, desde que

seja com uma blusa mais sequinha.

O grande segredo para usar o

comprimento midi é o equilíbrio. Ba-

sicamente, se você opta por uma saia

mais justa, é bacana compor com uma

blusa ou camisa que não marquem

tanto o corpo. Mas, se o modelo que

você escolher for o godê, aposte em

uma camiseta mais justinha.

Se quiser blusa e saia larguinhas é

interessante marcar a cintura No caso,

dá pra jogar um cintão, o que fica lin-

do! As saias longas nunca saem de

moda. São sempre confortáveis nos

dias quentes,. com chinelinhos. No in-

verno ficam lindíssimas com bota.

E para quem ainda quer abusar

das saias curtas, as godês ficam lin-

das com bota, em dias não tão frios

ou com meia calça para dias com

temperaturas baixas. Você tem que

ter algumas no armário!

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Uma loja, um ateliê, um espaço de criação, um ponto de encontro.

Um ambiente no qual você encontra a sua moda, entre roupas e acessóriosde marcas conceituadas no mercado nacional e internacional – como Uma, Alexandre Herchcovitch,Huis Clos, Juliana Gevaerd – ou novas marcas, garimpadas entre as mais atuais tendências.

É também um espaço no qual você participa da criação da sua própria moda, seja encomendandoroupas sob medida ou reciclando peças que já estavam esquecidas em seu guarda-roupa.Dessa forma, você concebe peças com estilo e personalidade.

Com um olhar sensível aos movimentos da moda e do comportamento, a Glam-up trás para vocês dicas de moda para a nova estação:

Cores: os tons de cinza, preto, azul, vermelho, marrom, bege e off white.Silhueta: mais ampla e fluida.Assimetrias, fendas e recortes em paralelo com o romantismo dos bordados, nervuras e tricotsTricots e tecidos maleáveis favorecem o jogo de sobreposições, amarrações.Tecidos: veludo, crepe, seda, viscose, malha, couro e tricot.

Rua Getúlio Vargas 201São João da Boa VistaTel: 19 3631 5446

OUTONO / INVERNO - 2014Iza Graça para Glam-up

Infor

me pu

blicit

ário

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’beleza

Chegou a vez dela:a pele negraSaiba como conseguir a maquiagem perfeita

A pele negra é naturalmente boni-

ta e cheia de vitalidade. Mas, para

torná-la ainda mais linda, nada como

um make up adequado, com os pro-

dutos corretos e as cores perfeitas.

É preciso estar atenta aos detalhes

e usar sempre a base certa, os tons

apropriados de sombra e de batom.

Afinal, esse tipo de pele exige cuida-

dos, e o risco de usar as cores erradas

e ficar deselegante é grande.

Entre algumas dicas, testar o produ-

to antes de comprá-lo é fundamental.

Assim será possível escolher o melhor

tom do corretivo, base e pó para que a

pele não fique acinzentada.

Antes de começar qualquer make,

principalmente na pele negra que ten-

de a ser mais oleosa, é preciso higieni-

zá-la antes de iniciar a maquiagem e,

em seguida aplicar o primer facial.

Pele homogênea – Nas peles negras,

algumas regiões do rosto tendem a ser

mais escuras que as outras, como por

exemplo, ao redor da boca, em volta

dos olhos e próximo à raiz dos cabelos.

Por isso, a base deve ser bem escolhi-

da. E aquelas que se adaptam melhor

à pele negra são as de tons quentes e

mais dourados.

Para a maquiadora, Susan Junquei-

ra, escolher a base ideal é muito difícil,

porque são poucas as opções de cores

disponíveis no mercado.

“Devido as várias misturas de raças,

hoje encontramos diversos tons de pele

negra, e infelizmente não achamos mui-

tas opções de produtos e cores específi- >

Foto: Reprodução Internet

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cas. Algumas marcas têm as cores mar-

rom, chocolate, castanho claro e escuro,

então o jeito, muitas vezes, é fazer uma

boa análise da pele e ir misturando tons

para dar a cor ideal”, explica Susan.

Ela também fala sobre como me-

lhorar algumas imperfeições: “Dá para

diminuir a bochecha, afinar o nariz e di-

minuir a testa, usando um tom abaixo da

cor escolhida. Ainda falando de base, se

a cor da pele estiver mais uniforme, sem

manchas, pode-se usar uma que deixe

a pele mais clara junto a um pó mais es-

curo, ou vice-versa, resultando num tom

ideal”, comenta a maquiadora.

Para corrigir as temidas olheiras,

a dica é fazer uma mistura de co-

res com o corretivo e um pouco de

base.“Para olheiras, a dificuldade de

encontrar a cor piora ainda mais, mas

tome muito cuidado, pois você pode

deixar a região dos olhos mais clara

fazendo essa misturinha.Na dúvida, só

uniformize a pele com a base”, avisa.

Outras tonalidades de corretivos

podem ser aplicadas dependendo da

cor da imperfeição: corretivo verde é

indicado para imperfeições ou cicatri-

zes avermelhadas; corretivo amarelo é

indicado para pequenos hematomas

roxos; corretivo lilás é indicado para

imperfeições amarronzadas ou ama-

relo-alanranjadas. “É muito importante

ressaltar a dificuldade de se encontrar co-

res de base, pó e corretivo para comprar.

Mesmo com o grande número de pesso-

as negras, com seus vários tons de pele, os

produtos são escassos no mercado.”

Cores – A escolha das cores que serão

usadas no make é fundamental, quan-

do se trata da pele negra. Algumas de-

las cairão perfeitamente bem, mas em

compensação outras, ao invés de me-

lhorarem a aparência, podem estragar

toda a produção. De acordo com a ma-

quiadora, o pó compacto deve ter um

tom acetinado, pois não tem excesso

de brilho e deixa a aparência aveluda-

da. Quanto aos iluminadores, a melhor

opção é usar aqueles com partículas

douradas que realçam a beleza da pele

negra. “No caso da pele ser oleosa, é bom

usar o pó opaco. O emprego de cores er-

radas leva ao risco de a pele do rosto des-

toar da do corpo, ficando esbranquiçada,

acinzentada ou até amarelada”, com-

plementa Susan.

Agora, quando se trata de sombras,

tudo fica mais fácil. Afinal, a diversida-

de de cores é grande. Os tons que se

encaixam melhor na pele negra são:

marrom, dourado, verde, azul escuro (o

azul claro tende a puxar para o branco)

tons de rosa, roxo, vinho e lilás.

E o blush? Quais as cores mais in-

dicadas? Conforme a especialista nada

melhor que usar blush rosa queimado,

framboesa, ameixa e terracota. São os

ideais para a beleza negra.

Para os lábios, interessantes são

o batom rosa, o vermelho escuro, o

ameixa e o vinho. No caso do gloss,

usar tons rosa escuro, vinho e ameixa.

“Em lábios muito carnudos, é bom

evitar as cores claras como vermelho-

-alaranjado e rosa claro, pois darão

mais volume”. Já as máscaras para cílios,

aquelas que destacam mais intensa-

mente os cílios da mulata ou negra, a

melhor tonalidade é a preta.

Proteção solar para pele negra

A melanina, responsável pela pigmentação, é a principal diferença entre

a pele negra e a branca. Ela funciona como um protetor solar natural e,

por isso, diminui a propensão aos tumores cutâneos e minimiza o foto-

-envelhecimento. Mas mesmo assim a pele negra necessita de proteção

solar e, ao contrário do que muitos pensam, é indispensável.

A pele negra não fica avermelhada quando superexposta ao sol e por

isso não dá o alerta de que está sendo prejudicada. Mas o uso de pro-

tetor solar é fundamental porque este tipo de pele tem predisposição à

hiperpigmentação. Como a quantidade de melanina é maior na pele ne-

gra, ela precisa ser mais protegida do que as outras, para não pigmentar

demais. A exposição solar sem a devida proteção aumenta o risco de câncer de pele.

Para negras, a recomendação é de, no mínimo, um fator de proteção solar 30, que

protege contra a degeneração do DNA das células e deve ser usado diariamente.

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’beleza

Conheça os efeitos do formolEspecialista indica alternativas para deixar os cabelos lisos sem prejudicar a saúde

Quando o assunto é beleza, as mu-

lheres não medem esforços para con-

quistá-la das formas mais absurdas

possíveis . Suportam dores, tratamen-

tos desconfortáveis, cheiros fortes e

até riscos de prejudicarem a saúde.

É o caso da escova progressiva,

que expressa bem esse cenário de

sacrifícios, e que tomou conta dos

salões de beleza nos últimos anos.

Quem opta por esse tratamen-

to tem sempre a mesma opinião:

ele dá brilho, balanço, maciez e

naturalidade aos fios por aproxima-

damente 30 dias. Sem contar que

cabelos lisos são a preferência das

mulheres brasileiras. Mas o proble-

ma é que, por falta de informação,

muitas pessoas acabam prejudi-

cando a saúde na tentativa de con-

seguir deixar os cabelos lisos.

Conforme a dermatologista, Re-

nata Sales, a escova progressiva não

é considerada um procedimento

seguro pela Sociedade Brasileira de

Dermatologia. “Os cabelos levemen-

te ondulados, com movimento e um

pouco de volume estão tomando o

lugar do efeito muito liso. Com isso,

novos tratamentos para disciplinar os

fios, sem deixá-los tão escorridos, fo-

ram lançados e estão sendo bastante

utilizados.”, afirma Renata.

Proibida – O formol é considerado

cancerígeno pela Organização Mun-

dial de Saúde (OMS). Quando absor-

vido pelo organismo, por inalação

e principalmente pela exposição

prolongada, apresenta como risco

o aparecimento de câncer na boca,

nas narinas, no pulmão, no sangue

e na cabeça. Pode causar também

dor de garganta, irritação do nariz,

tosse, diminuição da frequência res-

piratória, irritação e sensibilização

do trato respiratório, levando até ao

edema pulmonar e pneumonia.

“Quando inalado em excesso há

grande chance de provocar alergia,

ardor na pele e nos olhos e irritação

das vias aéreas, com tosse e falta de

ar. No caso da escova progressiva,

dependendo da concentração do for-

mol, pode ainda causar a queda dos

cabelos”, explica a dermatologista.

O risco do formol em sua aplica-

ção indevida é maior em proporção

à concentração e à frequência do

uso. Ocorre pela inalação dos ga-

ses e pelo contato com a pele, sen-

do perigoso para profissionais que

aplicam o produto e para usuários.

“A Anvisa não registra relachantes

capilares que tenham como base o

formol em sua fórmula de alisamen-

Formol - Devido a sua solubilidade em

água, o formol é rapidamente absorvido no

trato respiratório e metabolizado. Embora

o formol seja capaz de penetrar na pele

humana, sua absorção é mais leve, porém

pode induzir a ferimentos de contato. Desta

forma, o formol é tóxico se ingerido, inalado

ou tiver contato com a pele, segundo o INCA.

Foto: Reprodução Internet

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to. A substância só tem uso permitido

em cosméticos nas funções de conser-

vante (limite máximo de uso permiti-

do 0,2%) e como agente fortalecedor

de unhas”, fala Renata.

Todos os produtos registrados

pela Anvisa, que apresentam o

formol na sua composição, têm as

concentrações da substância den-

tro dos limites previstos nas legis-

lações. Antes de se decidir pelo

alisamento, o ideal é solicitar ao

salão que verifique qual é o pro-

duto que está sendo utilizado. E

aceitar apenas se for um produto

industrializado, pois se for fórmula

própria do salão, não há segurança

sobre o produto, sendo que há o

risco de conter formol.

Alternativas – A especialista afir-

ma que já existem outros princí-

pios ativos que substituem o for-

mol, como os silicones. Mas um

cuidado deve ser sempre mantido:

é preciso fazer o teste alérgico an-

tes de aplicar a técnica.

Outras substâncias que podem

ser utilizadas em alisamentos capi-

lares já foram registradas pela An-

visa. Entre elas estão o Tioglicolato

de Amônio, Hidróxido de Sódio, Hi-

dróxido de Potássio, Hidróxido de

Cálcio, Hidróxido de Lítio e o Car-

bonato de Guanidina.

Mais uma alternativa de alisa-

mento é a luz azul que, em combi-

nação com outros produtos, deixa

os fios lisos. Essa luz não é laser,

não fere os olhos e não esquenta.

“Ela ativa as substâncias dos pro-

dutos e faz a transformação dos fios

. Outras opções são: a selagem capi-

lar, na qual se utiliza uma chapa de

cerâmica para que o produto aplica-

do penetre no interior do fio, sendo

que no lugar do formol entram am-

pola e máscara à base de aminoáci-

dos. Ainda, a escova de óleo de argan

e escova de aminoácidos”, explica a

dermatologista.

Cuidados - Após realizar qualquer

uma delas, é preciso tomar alguns

cuidados. Aconselha-se lavar os

cabelos com xampu sem sal, o que

vai manter o efeito da progressi-

va por mais tempo. Mesmo quem

tem progressiva no cabelo precisa

aplicar uma máscara hidratante,

pelo menos a cada 15 dias, para

recuperar a umidade natural que

envolve os fios e que perdemos

no dia-a-dia pelas agressões do

ambiente (sol, vento, poluição, ar

condicionado, etc). A

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Cigarro, bebida alcoólica e noite mal dormida...Se não quer que sua pele envelheça, fique bem longe desses hábitos

’beleza

Envelhecer? Ninguém quer. Rugas, pé

de galinha e manchas? Dizem que são

características de pessoas mais velhas.

Mas, será mesmo?

Afinal, especialistas confirmam:

noites mal dormidas, consumo de

bebidas alcoólicas, cigarros, muitas

festas e outros hábitos colocam a pele

dos jovens em risco.

Essa rotina intensa de baladas,

além de causar danos à saúde, pode

envelhecer precocemente a cútis dos

baladeiros. Isso porque cada vez mais

novos, e independente do dia, eles se

reúnem em bares próximos às facul-

dades, em postos de gasolina, nas ca-

sas de amigos e depois esticam para

as baladas até amanhecer. De segun-

da a segunda. Sempre consumindo

bebidas alcoólicas e cigarros.

Mas, o que faz parecer uma vida

cheia de emoção, representa, na

verdade, um grande risco a essas

pessoas, que provavelmente terão

problemas de saúde muito antes do

que seus pais. Outro problema pode

ser em relação à aparência, que pode

ficar bastante comprometida, resul-

tando em milhares de jovens adultos

envelhecidos precocemente. Para a

médica dermatologista Renata Lise a

pele sofre e envelhece antes da hora

se não for cuidada da maneira correta.

“Noites mal dormidas, só por alte-

rarem o horário de sono, podem causar

problemas para a saúde, assim como

para a pele, que sofre algumas conse-

quências como ressecamento, edema,

acentuação das olheiras e envelhecimen-

to precoce”, explica a dermatologista.

Tabagismo - Cada cigarro diminui a

oxigenação da pele por 90 minutos.

Imagine quem fuma mais do que um

por dia. Resultado: a pele fica grossa

e amarelada, por causa da nicotina,

sem viço e opaca.

Além de todos os problemas que

causa à saúde, o cigarro também provo-

ca distúrbios no metabolismo e acelera

a perda de colágeno, células responsá-

veis por dar sustentação e elasticidade à

pele, favorecendo a flacidez.

Existe até uma expressão para des-

crever o conjunto de características

faciais que incluem rugas, sulcos, falta

de brilho e tonalidade acinzentada da

pele: ‘rosto de fumante’.

A especialista confirma que o

fumo acelera o envelhecimento, e

assim faz com que o jovem fumante

aparente mais idade que os outros

que têm vida saudável.

“O tabaco inalado afeta o nível de

oxigenação da pele. A nicotina é um

potente vasoconstritor e dificulta o fluxo

sanguíneo, assim a oxigenação faz-se

deficientemente no nível celular, o que >

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25HERING STORE - São João da Boa Vista / São José do Rio Pardo

HERING.COM.BR

Page 26: Revista Atua - Março 2014

26

acarreta envelhecimento prematuro”, afir-

ma a médica. É comum nas mulheres

que fumam surgirem precocemente

imensas rugas à volta da região perioral,

perpendiculares aos lábios. São peque-

nas rugas, que ainda não têm a profun-

deza das pessoas mais velhas, mas que

já começam por volta dos 30 anos.

“Além do envelhecimento precoce da

pele, o tabaco também inibe a produção

dos fibroblastos, células importantes

que produzem o colágeno e a elastina,

materiais existentes na derme, que dão

textura e elasticidade à pele e impedem

a flacidez, a pele se torna amarelada e

sem brilho.”, conta Renata.

Noites mal dormidas – Outro fator im-

portante para manter a pele bonita e

saudável é a qualidade do sono. Dormir

mal, sem a quantidade necessária, cau-

sa estresse e não dá tempo para o or-

ganismo descansar. Durante o sono são

produzidos hormônios “rejuvenescedo-

res”, como a melatonina e o hormônio

do crescimento. Estes são calmantes

e reparadores. Por isso, a falta de sono

ou noites badalando pela madruga-

da resultam em pele sem viço e com

olheiras. Se além de não dormir bem

e fumar, a pessoa também costuma

ingerir álcool regularmente, o incha-

ço poderá ser percebido não apenas

nos olhos, mas no rosto todo. Então,

além de evitar uma vida de excessos,

os jovens devem dormir pelo menos

sete horas por noite se não quiserem

envelhecer precocemente.

Bebidas alcoólicas - Mesmo em pe-

quenas quantidades, o álcool pode

acelerar o envelhecimento da pele.

Duas latinhas de cerveja já são suficien-

tes para causar danos à saúde da cútis.

Além disso, o consumo do álcool

etílico, o tipo mais comum encontrado

nas bebidas, pode tirar o brilho e causar

desidratação no organismo. Sem con-

tar que com o tempo priva a pele de

nutrientes e vitaminas (principalmente

a vitamina C) acelerando o processo

de envelhecimento. Essa bebida é um

agente dilatador dos vasos sanguíneos

e provoca alterações nas células. Assim,

causa doenças como dermatite sebor-

reica, elevação da oleosidade no rosto,

vermelhidão facial e desidratação.

Conforme a dermatologista o con-

sumo de álcool altera a produção de

enzimas e estimula a formação de ra-

dicais livres, que são os causadores do

envelhecimento. “Com exceção à regra

é o vinho tinto, que contém flavonoides,

com ação antioxidante, que pode ser con-

sumido moderadamente e combater os

radicais livres”, explica ela.

Revitalize a pele depois da balada!

O que acontece?Em uma noite de balada, a pele sofre com diversos agentes. Cigarro e bebidas alcoólicas liberam radicais li-

vres que intoxicam a pele, deixando-a opaca. A maquiagem entope os poros e dificulta a respiração da pele.

O que fazer?• Beba muito líquido para repor a hidratação que a pele .....

......perdeu, principalmente por conta da bebida;

• Retire toda a maquiagem antes de dormir e passe um

.....hidratante a base de vitaminas C e E, que melhoram a

.....aparência da pele. Faça o processo mesmo que não

.....tenha utilizado maquiagem;

• Procure dormir até se sentir descansada.

MáscaraSe nada adiantar, faça uma máscara calmante e hidratan-

te com duas colheres de sopa de abacate, uma colher cheia de mel e cinco rodelas de pepino. Depois de

bater tudo no liquidificador, aplique na pele e deixe agir por uma hora. Depois, lave bem. As propriedades

hidratantes do mel e do abacate e as antioxidantes do pepino devolverão à pele o aspecto saudável, além

de diminuir as olheiras.

A

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27

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28

’saúde

Cuidado: triturar ou partirremédio altera seu efeitoDrogas podem ter ação reduzida ou potencializada

Ingerir o medicamento com bebidas

como refrigerante, leite e suco tam-

bém pode interferir na absorção da

droga pelo organismo. Farmacêu-

ticos alertam para os maus hábitos

relacionados à forma como os medi-

camentos são ingeridos.

Partir, triturar ou ingeri-los com

alimentos pode potencializar ou re-

duzir seus efeitos. “90% das pessoas

que consultam o médico saem com

receita médica. Mas a farmácia precisa

estar vinculada aos serviços de saúde;

do contrário, o paciente pega o remé-

dio na gôndola e toma como quiser.

Por isso existe um grande número de

intoxicação e de inatividade do me-

dicamento”. É falta de orientação, diz

Raquel Rizzi, presidente do CRF-SP

(Conselho Regional de Farmácia do

Estado de São Paulo).

Um dos principais erros é triturar

comprimidos ou abrir o conteúdo de

cápsulas para facilitar a deglutição.

“É um problema e é sério. Uma cápsu-

la pode ser desenvolvida para não se

degradar no estômago. Se você retira

o conteúdo da membrana, ele pode

perder o efeito”, afirma Chung Man

Chin, do Departamento de Fárma-

cos e Medicamentos da Faculdade

de Ciências Farmacêuticas da Unesp

(Universidade Estadual Paulista) de

Araraquara.

Absorção acelerada - Outro proble-

ma desse procedimento é acelerar

a absorção dos princípios ativos pelo

organismo. Como cada comprimido é

planejado para ter um tempo de ati-

vidade e assimilação no corpo, a que-

bra de um revestimento, por exemplo,

pode desregular esses mecanismos.

“Se for um remédio com revesti-

mento ou estrutura que permitem uma

liberação prolongada, acaba-se com a

função do medicamento, correndo o

risco de ocorrer uma absorção intensa

e sofrer intoxicação”, alerta Maria Apa-

recida Nicoletti, farmacêutica respon-

sável pela Farmácia Universitária da

Faculdade de Ciências Farmacêuticas

da USP (Universidade de São Paulo).

O mais indicado, caso seja difícil

ingerir o remédio inteiro, é procu-

rar outras formas de apresentação,

como gotas ou xaropes. “Existem fór-

mulas para crianças, em tamanhos ou

formas mais adequadas, por exemplo.

Não é preciso improvisar”, afirma Rizzi.

Quebrar o comprimido ao meio

também não é indicado. Alguns es-

pecialistas acreditam que os prin-

cípios ativos da droga não estejam

distribuídos igualmente por todo o

produto, ainda que sejam feitos tes-

tes de uniformidade durante a produ-

ção. O principal problema nesse caso

é, novamente, a absorção incorreta

do medicamento pelo organismo. Al-

guns analgésicos e antialérgicos, por

exemplo, têm um sistema de libera-

Cápsulas - Um dos principais erros é triturar

comprimidos ou abrir o conteúdo de cápsulas

para facilitar a deglutinação. “ Uma cápsula

pode ser desenvolvida para não se degradar

no estômago. Se você retira o conteúdo da

membrana ele pode perder o efeito”.

>

Foto: Reprodução Internet

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30

ção modificada, se cortados, podem

perder o efeito.

Antibióticos são normalmen-

te revestidos por serem sensíveis

ao pH ácido do estômago e devem

passar íntegros pelo órgão. Uma vez

quebrados, podem perder parte das

propriedades. “No entanto, quando o

médico sugere que se parta o medica-

mento, entende-se que ele conhece a

proposta do remédio e sabe se é pos-

sível ou não usar somente uma parte”,

pondera Nicoletti, da USP.

Bebidas - Alguns remédios intera-

gem com bebidas, caso dos antibi-

óticos, que não devem ser ingeridos

com leite - o alimento reduz o efeito

da droga. “Alguns antipsicóticos po-

dem interagir com algumas bebidas

e perder as propriedades desejadas”,

acrescenta Chin.

Ingerir remédios em gotas

misturados a bebidas com sabor

-como sucos e refrigerantes- para

mascarar o gosto ruim também

pode levar à redução do potencial

terapêutico do remédio. O reco-

mendado é diluí-los em água.

Segundo o CRF-SP, os remédios

são a principal causa de intoxicação

nos centros de fármaco-vigilância

em todo o país, um dos motivos são

interações medicamentosas, que po-

dem ocorrer com falta de orientação

sobre o uso das drogas.

Os perigos das interações medicamentosas

Valer-se de remédios ao belprazer. Deixar de ler bulas. Ingerir cápsulas ou comprimidos para fins diversos.

Eis aí a receita de um coquetel molotov capaz de mandar a saúde, e em alguns casos, a própria vida, para

o espaço. Trata-se do que os especialistas denominam de interação medicamentosa. Em outras palavras, é

o que acontece quando o princípio ativo de uma determinada droga, a substância que produz os efeitos

terapêuticos esperados, interfere na atuação do composto de outro remédio. A combinação química, então,

é capaz de gerar resultados diversos.

Pode ocorrer o que é definido como sinergia. “Nesse caso, uma medicação acaba potencializando a ação da

outra”, explica Roberto Belo Pereira, coordenador do Centro de Informação e Assistência Toxicológica do Rio

de Janeiro, que fica na Universidade Federal do Rio de Janeiro. Situação inversa também pode ocorrer, ou

seja, uma droga anularia o efeito da outra, configurando-se o chamado antagonismo. A interação medica-

mentosa é um problema mais comum do que se supõe. “Não só no Brasil, mas em todo o mundo”,revela o

clínico geral Paulo Olzon, da Universidade Federal de São Paulo.

“No entanto, não temos ideia de sua dimensão”, completa o médico

sanitarista José Ruben de Alcântara Bonfim, coordenador executivo

da Sociedade Brasileira de Vigilância de Medicamentos.Em terras

brasileiras o quadro talvez seja até mais grave. Isso porque, como

lembra Bonfim, as pessoas têm acesso indiscriminado a

quase todo tipo de remédio nas farmácias nacionais,

mesmo àqueles que requerem a apresentação de

receita. “Além disso, mesmo os medicamentos de

venda livre, podem interagir com aqueles adquiri-

dos sob prescrição”, alerta o médico sanitarista.

A

Foto: Reprodução Internet

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’tendências

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Page 34: Revista Atua - Março 2014

34

Roupas / sapatos / acessórios:

Glam-up - (19) 3631-5446 - Rua Getúlio Vargas, 201 - Centro

Modelos:Angelita Bovo

Produção: Iza Graça / Angela RubiniFotos: Juan LandivaCabelo e maquiagem: Fernanda CarraroLocação: Solar Fazenda Capituva - (19) 3604-9720

Glamour

Page 35: Revista Atua - Março 2014

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Calça, jaqueta e top Huis Clos, sapatos Alexandre Herchcovitch, anel Vivi Correa para Glam-up

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Vestido Francisca - para Glam-up

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Vestido Juliana Gevaerd, brincos Vivi Correa - para Glam-up

Page 38: Revista Atua - Março 2014

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Vestido, casaco e sapatos Alexandre Herchcovitch - para Glam-up

Page 39: Revista Atua - Março 2014

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Vestido Uma - para Glam-up

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Vestido Huis Clos - para Glam-up

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’saúde

Câncer bucal: previna-seO câncer bucal é mais frequente entre os indivíduos do gênero masculino

A prevenção é a melhor forma de cuidar da saúde. Prin-

cipalmente quando se trata do câncer bucal. Se o caso

for diagnosticado rapidamente e o tratamento feito

corretamente, ele poderá ser curado. Mas não exagere,

pois nem toda ferida, mancha ou inchaço na boca, lín-

gua ou lábio são tumores.

Cerca de um terço de toda a população sofre ou

sofrerá com isso em algum momento da vida. Há vá-

rios tipos de feridas e de enfermidades bucais. As mais

comuns são as aftas, o herpes simples, a leucoplasia

(placa branca) e a candidíase (sapinho).

Mas, se a ferida persistir durante uma semana ou mais,

aí sim ela deverá ser examinada por um dentista. Às ve-

zes é recomendável que se faça uma biópsia (retirada de

tecido para ser examinado) para que se possa detectar a

causa, e assim eliminar a possibilidade de doenças sérias

como o câncer e também a AIDS.

A doença - O câncer bucal é mais frequente entre indi-

víduos do gênero masculino e com idade superior a 40

anos, apesar da observação recente do aumento da inci-

dência em mulheres e jovens.

Segundo o INCA – Instituto Nacional de Câncer, é a

quinta doença cancerígena que afeta os homens e a oita-

va entre as mulheres. Nele inclui os cânceres de lábio e de

cavidade oral (mucosa bucal, gengivas, palato duro, língua

oral e assoalho da boca).

O principal sintoma deste tipo de câncer é o apare-

cimento de feridas na boca que não cicatrizam em uma

semana. Outros sintomas são ulcerações superficiais, com

menos de dois centímetros de diâmetro, indolores (po-

dendo sangrar ou não) e manchas esbranquiçadas ou

avermelhadas nos lábios ou na mucosa bucal. Também

dificuldade para falar, mastigar e engolir, além de emagre-

cimento acentuado, dor e presença de caroço no pescoço.

Page 43: Revista Atua - Março 2014

43

Os principais fatores de risco são:

álcool, bebidas destiladas ingeridas

cronicamente por longos períodos,

tabaco; riscos cumulativos com o

aumento do período de exposição à

radiação solar. Afeta principalmente

pessoas de pele clara, sendo respon-

sável pela maior parte dos cânceres

de lábio inferior.

Prevenção - Hoje em dia, muitos ti-

pos de câncer têm cura, desde que

tratados no início. O câncer de boca

é um dos mais prováveis de serem

curados, pois está em local de fáceis

visualização e acesso.

Além disso, é possível esclarecer

a população sobre a necessidade

da eliminação dos fatores de risco

associados ao desenvolvimento do

câncer, bem como orientá-la sobre a

importância da realização do autoe-

xame de boca periódico, já que a do-

ença nas fases iniciais não apresenta

sintomas e a chance de cura repre-

senta 80% dos casos.

O autoexame bucal trata-se de um

exame simples e eficaz, capaz de de-

tectar precocemente as alterações na

cavidade bucal. Pode e deve ser rea-

lizado por qualquer pessoa, principal-

mente em homens e mulheres acima

dos 40 anos, fumantes e que fazem

uso de bebida alcoólica.

A técnica consiste em inspeção

visual e palpação, devendo ser reali-

zada em frente ao espelho com boa

iluminação. Pessoas com mais de

40 anos de idade, dentes fraturados,

fumantes e portadores de próteses

mal-ajustadas devem evitar o fumo e

o álcool, promover a higiene bucal,

ter os dentes tratados e fazer uma

consulta odontológica de controle,

a cada ano. Outra recomendação é a

manutenção de uma dieta saudável,

rica em vegetais e frutas.

Para prevenir o câncer de lábio,

deve-se evitar a exposição ao sol sem

proteção (filtro solar e chapéu de aba

longa). Vale ressaltar que qualquer

pessoa pode e deve fazer o autoexa-

me. Procure um local bem iluminado,

na frente de um espelho e observe

toda a pele do rosto, do pescoço e dos

lábios. Veja se encontra alguma man-

cha, caroço ou ferida que não tenha

cicatrizado em 15 dias.

Observe todo o interior da

boca, como as bochechas, a língua

e não se esqueça do céu da boca.

Se encontrar algum dos sinais cita-

dos acima, procure rapidamente a

Unidade de Saúde da sua área de

abrangência e comunique ao seu

médico ou dentista. A

Page 44: Revista Atua - Março 2014

44

’saúde

Autismo: o transtorno azulPara o diagnóstico, é preciso observação extrema

O mês de abril ficará azul. E sabe por

quê? Porque é neste mês o Dia Mun-

dial da Conscientização do Autismo.

Dia 2 de abril foi a data decretada

pela ONU (Organização das Nações

Unidas), desde 2008, para divulgar o

transtorno do espectro autista (nome

“oficial” do autismo).

E o azul? Esta é a cor definida

como símbolo do autismo, pois a sín-

drome é mais comum entre os me-

ninos, na proporção de quatro meni-

nos para cada menina. A ideia deste

dia é iluminar os pontos importantes

do planeta na cor azul, para chamar

a atenção da sociedade, falar sobre o

assunto e levantar a discussão a res-

peito dessa complexa síndrome.

No mundo, a ONU calcula

que existem 70 milhões de pes-

soas com o transtorno. No Brasil,

estima-se cerca de 2 milhões de

autistas,sendo que mais da metade

ainda não foi diagnosticada.

Autismo - Vários estudos e pesquisas

estão em andamento. Existem muitas

indagações e falta de conhecimento

a respeito deste transtorno, que ain-

da é desconhecido por grande parte

dos educadores e pais.

O autismo faz parte de um grupo

de desordens do cérebro chamado

de transtorno invasivo do desenvol-

vimento (TID), também conhecido

como transtorno global do desen-

volvimento (TGD). Há desde casos

com sérios comprometimentos do

cérebro até de raros casos com di-

versas habilidades mentais, como a

Síndrome de Asperger, um tipo leve,

atribuído, inclusive, aos gênios Leo-

nardo Da Vinci, Michelangelo, Mo-

zart e Einstein.

Ele pode aparecer nos primeiros

anos de vida ou durante o período do

desenvolvimento da criança. Normal-

mente, as características se tornam

aparentes por volta dos três anos

de idade. Alguns números relatam

que a taxa média de prevalência do

Transtorno Autista é cerca de 20 ca-

sos por 10 mil indivíduos, sendo mais

comum entre os meninos. E essa in-

cidência em crianças é mais comum

e maior do que a soma dos casos de

AIDS, câncer e diabetes juntos.

As primeiras pesquisas relaciona-

das ao transtorno foram publicadas

em 1943, por Leo Kanner. Em 1944,

Hans Asperger, outro pesquisador,

desenvolveu uma tese expondo um

conjunto de sinais semelhantes aos

descritos por Kanner, observados em

crianças de três anos de idade.

Conforme a pedagoga, Flavia

Alencar, o transtorno é um conjun-

to de sintomas, onde a capacidade

para pensamentos abstratos, jogos

imaginativos e simbolização fica

muito prejudicada. “A criança cria for- >

Foto: Reprodução Internet

Page 45: Revista Atua - Março 2014

45

Aos 7 meses,eu ganhei

um coração.

Há 7 anos, euagradeço esse

presente.

Matheus tinha apenas 7 meses quando recebeu um coração. Hoje ele já tem 7 anos e comemora esses anos de vida graças a um doador. Todos nós podemos ser doadores de órgãos, basta comunicar esse desejo à família.

Não deixe a vida se apagar.Seja doador de órgãos. Fale com sua família.

@doeorgaos_MS /doacaodeorgaos

Melhorar sua vida, nosso compromisso.

Matheus Bitencourt Lazaretti

Sistema Nacional de Transplantes

Page 46: Revista Atua - Março 2014

46

mas próprias de relacionamento com

o mundo exterior. Não interage nor-

malmente com as pessoas, inclusive

com os pais, e nem manuseia objetos

adequadamente, gerando problemas

na cognição, com reflexos na fala, na

escrita e em outras áreas”, explica ela.

Diagnóstico - Para o diagnóstico é

preciso observação extrema. Não

existem exames médicos para diag-

nosticar o autismo. Ele deve ser

baseado na observação de comu-

nicação do indivíduo, do comporta-

mento e níveis de desenvolvimento.

No entanto, pelo fato de muitos dos

comportamentos associados ao

autismo são serem também com-

partilhados por outros transtornos,

vários exames médicos podem ser

utilizados para excluir ou identificar

outras possíveis causas dos sinto-

mas que estão sendo exibidos.

À primeira vista, algumas crian-

ças aparentam ter distúrbio de

comportamento, problemas de au-

dição, ou até mesmo um compor-

tamento excêntrico, sintomas que

podem ocorrer com os autistas. No

entanto, é importante distinguir o

autismo de outras condições, uma

vez que um diagnóstico preciso e

identificação precoce proporcio-

nam a base para a construção de

uma educação adequada e um efi-

caz programa de tratamento.

Uma breve observação em uma

única configuração não pode apre-

sentar uma imagem fiel das habilida-

des de um indivíduo. Pais, professores

e o histórico de desenvolvimento são

importantes componentes na hora

de se fazer um diagnóstico preciso.

Ainda que o espectro demande

cuidados por toda a vida, o derro-

tismo é o maior inimigo da criança.

É fundamental que a concepção na

educação não seja centrada apenas

na patologia, mas principalmente no

indivíduo. No Brasil, há necessidade

se alertar as autoridades e gover-

nantes, sobretudo, para a criação

de políticas de saúde pública com

vistas ao tratamento e diagnósti-

co do transtorno, além de apoiar e

subsidiar pesquisas na área.

Somente o diagnóstico e, conse-

quentemente uma intervenção pre-

coce, podem oferecer mais qualida-

de de vida às pessoas com autismo,

para que a seguir se inicie estatísti-

cas na área, a fim de se ter a ideia da

dimensão dessa realidade no Brasil,

e assim transformá-la. A

Page 47: Revista Atua - Março 2014

47

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Conheça as cidades da CopaO que não falta, são lugares maravilhosos para se visitar no Brasil

’turismo

É, a Copa do Mundo de Futebol 2014 está chegando. E

desta vez o Brasil foi o país escolhido para sediar o campe-

onato mundial. Nota-se que o gosto pelo futebol parece

ser uma das poucas unanimidades nacionais do Brasil. Res-

ta saber se as cidades brasileiras conseguirão vencer a ba-

talha de sediar uma Copa. Afinal, são vários os problemas

que precisam ser sanados: saneamento básico, transporte,

violência, entre outros.

A Copa 2014 será a oportunidade para o país dar um

salto na modernização e aproveitar para captar investi-

mentos que possam transformar - nos em um dos mais

importantes destinos turísticos do mundo. Pois lugares

maravilhosos para se conhecer é o que não faltam.

Um evento grandioso como esse torna o país uma vi-

trine capaz de mostrar, a milhões de pessoas, de todos os

lugares do planeta, aspectos que vão muito além de está-

dios e disputas esportivas.

Turismo – Graças à exposição midiática causada pela

Copa, o setor cresceu 5,6% em 2013 -acima da média

mundial e quebrou o recorde histórico que havia sido

em 2005. O Brasil recebeu mais de seis milhões de es-

trangeiros e, em 2014, só a Copa, deve trazer meio mi-

lhão de pessoas. Serão 12 cidades brasileiras, todas capi-

tais, que terão em seus estádios jogos do Campeonato

Mundial. Entre elas estão:

Belo Horizonte - Minas Gerais

Capital projetada no final do século XIX, Belo Horizonte é conhecida por seu potencial econômico e atrai

milhares de turistas de negócios anualmente. Terceiro centro industrial do país, BH também é a porta para

o turismo cultural em cidades históricas como Ouro Preto, Mariana, Sabará, Congonhas e Caeté. Clima

agradável, belas paisagens, arquitetura eclética completam o amplo mosaico oferecido.

Atualmente Belo Horizonte — ou BH, como é conhecida por todos — é o sexto município mais populoso

do Brasil, com pouco mais de 2,4 milhões de habitantes, enquanto a área metropolitana, que engloba um

total de 34 cidades, ocupa a terceira posição no país, atrás de São Paulo e Rio de Janeiro.

Foto: EMBRATUR

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Brasília - DFFormada por pessoas vindas de todos os cantos do país, a capital possui uma rica diversificação cultural

e gastronômica, além de ocupar o posto de terceira cidade mais rica do país. Tombada como Patrimônio

Cultural da Humanidade pela UNESCO, a cidade inaugurada em 1960 foi projetada pelo arquiteto Lúcio

Costa, com edificações desenhadas por Oscar Niemeyer. Uma das características mais marcantes da cida-

de são as largas avenidas, que envolvem os prédios públicos e se espalham pelas asas norte e sul, as quais,

por sua vez, são divididas nas chamadas superquadras, cada uma contendo diversos edifícios. No extremo

leste do plano piloto está a Praça dos Três Poderes, onde se encontram as sedes do Palácio do Planalto, do

Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal. Considerada uma cidade de vanguarda em termos

de arquitetura, Brasília tem na Catedral Metropolitana e na Ponte Juscelino Kubischeck, estruturas mais

distintas. Ambas foram projetadas por Oscar Niemeyer, o homem por trás da maioria das marcantes cons-

truções da nova capital. Pela sua arquitetura, Brasília é a única cidade do mundo construída no século XX a

ser declarada pela UNESCO como um Patrimônio da Humanidade.

Cuiába - Mato Grosso do Sul

A capital do Mato Grosso, Cuiabá, está localizada exata-

mente no centro geográfico da América do Sul. Conhecida

como “cidade verde”, por conta de sua generosa arboriza-

ção, Cuiabá é o principal centro industrial, comercial e de

serviços do estado de Mato Grosso. Importante polo agro-

pecuário do país, é também porta de entrada de belíssi-

mas regiões turísticas, tais como a Chapada dos Guimarães

e a região norte do Pantanal, berço da fauna e da flora

regionais. Cuiabá localiza-se em um local privilegiado para

os turistas, ponto de encontro de três dos ecossistemas

mais importantes e característicos do Brasil: as savanas do

Cerrado, as terras úmidas do Pantanal e a Amazônia.

Fotos: EMBRATUR

Page 51: Revista Atua - Março 2014

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Curitiba - ParanáCidade do Brasil que mais prima pelo planejamento urbano, Curitiba tem boa estrutura de transportes e

acessibilidade garantida, o que facilita percorrer em um dia suas principais atrações, como o parque da

Pedreira Paulo Leminski e a Ópera do Arame. Apesar de seu crescimento vertiginoso, a cidade ainda con-

segue manter-se relativamente calma, graças ao sistema de transporte coletivo.

A diversidade cultural curitibana é fruto da imigração do século XIX. Nesta época, a região Sul recebeu um

grande número de alemães, italianos, ucranianos e poloneses. Esses traços são perceptíveis, principalmen-

te no bairro de Santa Felicidade, que abriga diversas cantinas italianas, no Bosque Alemão e no Memorial

Ucraniano, localizado dentro do Parque Tingui, o qual conta com a réplica de uma igreja típica do país.

Fortaleza - CearáDestino turístico dos mais procurados, Fortaleza se destaca pelas belezas do seu litoral. Só nos limites

do município são 15 praias, sendo que uma das mais frequentadas é a de Iracema. Nela, além de pré-

dios históricos, como a Igreja de São Pedro, o Estoril e a Ponte Metálica, o visitante encontra o Centro

Dragão do Mar de Arte e Cultura.

Fotos: EMBRATUR

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Natal - Rio Grande do Norte

Belas praias e dunas atraem anualmente mais de dois milhões de turistas brasileiros e estrangeiros à Natal.

Por conta do ar puro e do clima privilegiado, a capital do Rio Grande do Norte ficou conhecida como

“Cidade do Sol”. Com mais de 800 mil habitantes, passa atualmente por um crescimento demográfico e

imobiliário que fortalecem a economia local.

Manaus - AmazonasMuita natureza e prédios históricos compõem a paisagem da capital amazonense, ponto de partida para

passeios ecológicos que apresentam a Floresta Amazônica. Parques ecológicos, passeio de barco até

o encontro dos rios Negro e Solimões e trekking na mata agradam os turistas mais radicais, enquanto

museus e o Teatro Amazonas cuidam da diversão daqueles que preferem algo mais tranquilo.

Porto Alegre - Rio Grande do Sul

Apesar de ser uma cidade grande, a capital gaúcha ainda con-

serva os ares e as tradições de uma cidade pequena. Os parques

são frequentados por muitos e são ideais para tomar o bom e

velho chimarrão. Há também churrascarias e restaurantes tradi-

cionais italianos e alemães para quem aprecia a boa culinária.

Foto: EMBRATUR

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Recife - Pernambuco

Cortada por rios, canais e dezenas de pontes ligando seus bairros, Recife apresenta diversos atrativos turísticos.

Conhecida como Veneza Brasileira, a capital pernambucana é repleta de praias e história. Olinda, município vizi-

nho, abriga um patrimônio histórico valioso. Igrejas, museus e feiras de artesanato completam o cenário.

Salvador - Bahia

Conhecida por sua beleza natural e pela boa receptividade

do povo, Salvador é umas das principais cidades turísti-

cas do Brasil. Sua orla é conhecida por ter águas calmas e

cristalinas. A cidade fica ainda mais iluminada durante o

Carnaval, com festas de rua tanto na orla quanto no centro

histórico (Pelourinho).

São Paulo - SP

São Paulo é hoje uma metrópole

global. A cidade abriga os melhores

locais para comer, dormir, comprar,

passear e fazer negócios do país. Com

mais de onze milhões de habitantes, a

capital paulista recebe cerca de 90 mil

eventos anuais. O espaço cultural da

cidade também é amplo, com diversos

cinemas, museus, centros culturais,

teatros e casas de espetáculos.

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Rio de Janeiro - RJ

A Cidade Maravilhosa, como é conhecida, é um dos principais centros econômicos, culturais e financeiros do

país. O Rio de Janeiro é internacionalmente conhecido por diversos ícones culturais e cartões postais, como o

Pão de Açúcar, o Cristo Redentor, além das praias de Copacabana e Ipanema. Palco da final do Mundial, os cario-

cas também se preparam para a Olimpíada de 2016.

Fotos: EMBRATUR

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’agito

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’entrevista

Eles dominam a cozinha...Jovens, irmãos e empreendedores, Fábio e Luana Perez se destacam na alta gastronomia

por Fernanda Goulardins

O ato de cozinhar definiu a essência, enquanto que o

sucesso é a consequência de muito trabalho. Tudo co-

meçou com o gosto pela culinária e se transformou em

vida profissional.

De família sanjoanense, os irmãos Fabio e Luana Pe-

rez, que cozinhavam socialmente, para os amigos, por

puro prazer, hoje administram o restaurante Bendito

Cacao, em Aldeia da Serra, São Paulo.

O gosto vindo da mãe e do avô materno despertou

nos dois o interesse e a curiosidade pela gastronomia.

E assim, graças a uma ideia em família, surgiu o primei-

ro restaurante: O Spaço.

Hoje os dois estão no comando do Bendito Cacao Res-

taurante e Buffet, que está localizado em Aldeia da Serra,

Barueri, a 8 km de Alphaville e 30 km de São Paulo.

O Bendito Cacao é um complexo com pouco mais de

2500 metros quadrados, com restaurante para aproxima-

damente 100 pessoas e dois salões de eventos: o Bendito

Cacao Buffet, com a capacidade para até 300 pessoas e a

Bendita Toscana, que comporta até 500 pessoas.

Foto: Divulgação

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Como tudo começou? Por esse gosto vem da família, conte como foram passados a vocês dois esses dotes culinários? Tudo começou com nos-

sos almoços familiares na chácara

ou na casa dos meus avós. Sempre

nos reuníamos e desde aquela épo-

ca a gastronomia fazia parte da nos-

sa família. Muitas receitas e sabores

fizeram com que essa paixão viesse

à tona. Passamos muitos domingos

com meu avô Oswaldo e minha mãe,

nossa inspiração, rodeados de panelas.

E nós, sempre ali de olho, aprenden-

do e ajudando como podíamos. Sem

contar os deliciosos almoços e doces

preparados pela Dona Denis, minha

avó paterna, que também tem mãos

de ouro. Com toda essa base, não po-

deríamos ter seguido outro caminho.

O hobby que virou profissão começou

com o restaurante Spaço, em São João,

inaugurado no final de 2005. Minha

mãe passava em frente à casa onde

ele funciona hoje e dizia: ‘Um dia vou

ter um restaurante aqui, nessa casa´.

Na mesma época, meu irmão (Fábio),

que sempre gostou de cozinhar e ti-

nha essa mesma vontade, voltou a São

João depois de concluir seus estudos

fora. Assim aconteceu deles fazerem

essa parceria, essa sociedade. Na ver-

dade, o Spaço começou com festas

pequenas, feitas entre minha mãe e a

D. Salma Adib, nas quais eu também,

de certa forma, já estava inserida. Eu

tinha apenas 15 anos, mas ajudava,

fazíamos eventos para no máximo 100

pessoas. Lembro–me de que chama-

vam ‘Entre Amigos’, porque eram co-

memorações bem pequenas. Depois

disso veio a oportunidade de criar o

restaurante, entrando os quatro só-

cios – Cecília Perez, Fábio Perez, Salma

Adib e Vera Adib, mães e filhos. Nessa

época eu estava fazendo intercâmbio

e, quando voltei para o Brasil, o restau-

rante já estava aberto. Então entrei na

Faculdade de Gastronomia, em São

Paulo, mas voltava para São João todos

os finais de semana, para ajudá-los.

Qual foi a formação sua e de seu ir-mão nesta área da gastronomia? Eu

me formei em Gastronomia no ano de

2008, no Senac São Paulo, Campus de

Santo Amaro. Meu irmão se formou

em Administração em Marketing na

ESPM, em 2000, também em São Pau-

lo. Começamos cedo a trabalhar jun-

tos. Como disse, nos finais de semana

voltava para São João para ajudá-los

no restaurante e no Buffet - sem dú-

vida uma das épocas em que mais

aprendi profissionalmente. Foi uma ex-

periência única, aplicar tão cedo o que

estava aprendendo na faculdade, no

próprio negócio da família. Hoje curso

Pós Graduação em Administração na

FGV (Fundação Getulio Vargas) e me

formo neste ano. Um conhecimento

que encarei na vida real e que hoje

estou usando para entender e aplicar,

sempre da melhor forma.

Como foi trabalhar no Grupo Fasa-no? Entrei para o Grupo Fasano logo

no segundo semestre da faculdade.

Tinha acabado de completar 18 anos.

Lembro que foi bem cansativo, mas

simplesmente incrível. Morava com

a minha irmã em SP e ela teve que

me emprestar o carro dela para que

pudesse ter essa oportunidade. Aliás,

obrigada minha amada irmã! Você

sabe que me ajudou muito e fez parte

disso! Saía da faculdade e ia direto para

o estágio (que depois virou trabalho), e

voltava para casa perto da meia noite.

Grande parte do que sei hoje devo ao

Chef Salvatore Loi e toda sua equipe.

Passei por vários restaurantes do gru-

po, como Gero, Parigi, Nono Ruggiero,

Fasano, Forneria Armani e o CD (Centro

de Distribuição de Confeitaria e Panifi-

cação do Grupo). É onde fazem os sor-

vetes, sobremesas e pães, distribuindo

para a rede de restaurante e para o

Buffet Fasano, também. Lá vi muito

profissionalismo e criatividade, com

um padrão de qualidade excepcional.

Não é a toa que são considerados den-

tre os melhores do país. Trabalhei com

muitos produtos diferenciados e tive o

privilégio de degustar e, claro, prepa-

rar todos os pratos. Alguns quilinhos a

mais, mas que valeram muito a pena

(risos).

Quando vocês perceberam essa veia empreendedora? Vem dos meus pais

e avós. Os avós maternos, Oswaldo e

Odila, com a famosa e inesquecível

Casa Changai e também os avós pa-

ternos, Ditinho e Denis, com o Grupo

Peres Diesel. Eles sempre nos pas-

saram essa garra empreendedora e

crescemos vendo-os trabalhando

muito nos próprios negócios. Lembro

que quando pequena ia à loja ajudar

a fazer pacotes ou ficava no caixa e

ganhava alguns trocados do meu avô.

Meu irmão não saia da Peres, também

sempre junto com nosso avô Dito.

Sem falar nos nossos pais, nossa inspi-

ração, espelho e orgulho, que sempre

batalharam muito, nos apoiando e aju-

dando em todos os momentos. Logo

depois que sai do Fasano, voltei para

São João e fui trabalhar no Spaço. Pa-

ralelo a isso surgiu uma oportunidade

de abrirmos a Taliere, em parceria com

o Paulo Zamora, empresa que existe

até hoje na cidade. Foi meu primeiro

negócio, também junto com o meu ir-

mão, Fábio. Uma experiência profissio-

nal muito importante, principalmente

no âmbito administrativo, onde apren-

di muito. Foram dois anos de parceria,

até o final de 2011, quando eu e o Fá- >

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bio viemos para São Paulo.

De repente a vida de vocês mudou. Como foi isso? Foi exatamente isso,

de repente. Estávamos fazendo mui-

tos eventos em Campinas e São Paulo,

com vários clientes. Assim surgiram

contatos que nos levaram a um jantar

na casa de um dos diretores do Brades-

co, em Aldeia da Serra. Enquanto tra-

balhávamos no evento, Alexandre Cos-

ta, um dos convidados da festa, entrou

na cozinha para nos conhecer, elogiou

o nosso trabalho, e ainda aproveitou o

momento e nos convidou para fazer

uma “pequena confraternização” na

semana seguinte, em comemoração

ao aniversário de sua esposa. Ele per-

guntou: “Vocês topam vir pra Aldeia de

novo?” - Meu irmão aceitou, claro, mas

no primeiro momento não sabíamos

quem era ele, e só depois o dono da

casa nos contou. Foi assim que o em-

presário pediu o nosso cartão e, depois

de quatro dias, a secretária de Alexan-

dre nos ligou contratando para rea-

lizarmos o “pequeno evento”. Era um

jantar envolvendo 180 pessoas e que

estava marcado para três dias após

esta data. Foi tudo em uma semana.

Na quarta-feira soubemos que faría-

mos a festa. Seria no sábado. Tivemos

quatro dias para preparar tudo. Loca-

ção de material, incluindo desde os

guardanapos até as mesas e cadeiras,

decoração, bebida, enfim, tudo ficou

na nossa mão. E tudo deu certo! Ale-

xandre gostou da personalização nos

pratos, das cumbuquinhas individuais,

também chamadas de petit menu. Foi

tudo como ele queria. E no mesmo

dia da festa, em uma ocasião informal,

ele contou sobre a ideia e vontade de

abrir um restaurante, no espaço que já

estava comprado em Aldeia da Serra.

Estava procurando por pessoas para

trabalhar com ele e fazer essa parceria.

Bom, fizemos a festa no dia 27 de

agosto e, no dia 7 de setembro, fica-

mos sócios. Então a minha vida e a do

Fábio mudou realmente do dia 20 de

agosto, quando estávamos simples-

mente fazendo mais um evento.

Foram parar em Aldeia da Serra no comando de um restaurante impecá-vel, de alta gastronomia e sócios do Alexandre Costa. Como foi essa pre-paração do restaurante e também buffet? Vocês se inspiraram em que?No dia 1 de outubro começamos o ne-

gócio juntos, de forma efetiva. No local

já funcionava um buffet, chamado de

Familia Carvalho. Assumimos as festas

já vendidas por eles e aos poucos fo-

mos reformando todo o espaço, que

necessitava de uma mega reforma. Co-

meçamos pela cozinha, com mais de

220 metros quadrados e depois refor-

mamos e construímos o restaurante.

Foram seis meses de obra até que, no

dia 01 de março de 2012, inauguramos

o restaurante. Sem nenhum arquiteto

ou decorador, tudo foi pensado pelos

sócios, Luana, Fábio e Alexandre. Des-

de a escolha do piso, das cadeiras, me-

sas, lustres personalizados com forma-

to de cacau e todo o deck de vidro do

ambiente, tudo foi projetado por nós.

A cada dia uma ideia diferente, mas no

fim tudo se encaixou harmoniosamen-

te e hoje temos um espaço bem acon-

chegante e diferente. A inspiração veio

da região da Toscana, na Itália. Restau-

ramos a frente do restaurante e deixa-

mos azulejos originais pintados a mão,

de quando ainda era uma fazenda.

Arcos com vidros coloridos, também

originais, contracenam com as vigas

de madeira e os lustres personalizados.

Tudo com a nossa cara e o nosso jeito.

Como é trabalhar com o Alexandre Costa? A cada dia e a cada reunião

aumenta a experiência. Aprendemos

com ele, que já tem anos de carrei- >

Foto: Divulgação

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ra. É como se o Alexandre fosse um

pai para nós, um pai empreendedor.

Recebemos muita ajuda. Nós só che-

gamos onde estamos com o apoio e

visão dele, e com toda a sua força. Até

as broncas que recebemos, também,

afinal ele não deixa barato, mas elas

nos fazem bem. Ele não chegou onde

está à toa. É uma experiência muito

positiva que aconteceu nas nossas vi-

das. Agradecemos de coração e ainda

temos muita coisa pela frente, e muito

o que aprender.

Por que o nome Bendito Cacao? Essa

é uma historia bem marcante para nós.

No começo não sabíamos que nome

colocar e tínhamos a ideia inicial de

chama-lo Villa Toscana, devido à ins-

piração para construir e decorar o res-

taurante. Em uma conversa informal o

Alexandre disse que tinha uma marca,

que ele gostava muito, que represen-

tava para ele uma forma de agradeci-

mento ao fruto que mudou sua vida. O

acaso, se assim posso chamar, ocorreu.

No dia anterior a essa conversa infor-

mal, meu irmão teve um sonho com o

nosso falecido avô Benedito, passando

uma mensagem sincera de bons votos

e de confiança, com um forte e inten-

so abraço entre os dois, no final. Assim

que ele disse “Bendito Cacao”, nos veio

à mente, no mesmo segundo, o vô

Benedito, com quem tínhamos uma

relação extremamente próxima e que

condizia muito com o sonho que meu

irmão teve. Para nós foi muito forte o

nome e aceitamos na hora. E o “Cacao”

nos trouxe o desafio de trabalhar com

este frutos não só nas sobremesas,

mas também em pratos principais.

O que vocês oferecem hoje no Bendi-to Cacao? Hoje o Bendito Cacao Res-

taurante trabalha de terça a domingo,

com almoços todos os dias e jantar de

quinta a sábado. Nos dias de semana,

com preço diferenciado, atendemos

muitos executivos e moradores da re-

gião, que podem se servir de um bu-

ffet de saladas e antepastos, além de

também pedir um dos pratos do dia,

que mudam diariamente. Aos finais de

semana, no almoço, também trabalha-

mos com buffet de saladas, pratos do

dia e nosso cardápio a la carte, reche-

ado com muitas opções deliciosas. No

jantar sempre trazemos sugestões se-

manais, juntamente com o cardápio a

la carte. Entre os nossos pratos do car-

dápio a la carte, colocamos duas recei-

tas de família, um pouco da nossa es-

sência. No cardápio temos o frango do

Oswaldo e o capelette da Dona Denis,

receitas muito marcantes e que nos

inspiraram a vida toda. Eu e o Fábio

bolamos novos pratos toda semana,

usando os ingredientes mais frescos.

Já no Bendito Cacao Buffet, temos dois

salões de eventos e trabalhamos com

todos os tipos de festas, casamentos,

formaturas, aniversários e confraterni-

zações em geral.

Há mão de obra especializada? Hoje

temos uma equipe de 30 funcionários

no nosso empreendimento. É uma

equipe que conseguimos construir

desde o inicio e que se tornaram nos-

sos braços e pernas, tanto na parte

do salão, quanto na parte da cozinha.

Contamos também com treinamen-

tos constantes para profissionalizá-los,

cada vez mais.

Como está o mercado da gastrono-mia? Aqui, em Aldeia da Serra, somos

um restaurante bem diferenciado, em

ambiente e também em cardápio.

Entretanto, em São Paulo e também

Alphaville, o mercado de gastronomia

está em alta e cada vez mais crescente.

Isso exige, com mais frequência, aten-

ção aos detalhes para que possamos

ter um “algo a mais”. Estamos sempre

vivendo o negócio na prática e atentos

às novidades e tendências, na busca

de surpreender nossos clientes.

Quais as maiores dificuldades nesse segmento de negócios? Para nós a >

Fotos: Divulgação

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maior dificuldade neste segmento é

a exigência física e mental, diária. Não

só pensando no negócio, mas efeti-

vamente colocando a mão na mas-

sa. A carga horária é excessiva e bem

cansativa, principalmente nos finais

de semana. Por isso sempre digo que

tem que ter paixão. Outra dificuldade

igualmente relevante é sempre estar

em equilíbrio com o serviço e a gastro-

nomia. Ambos têm que estar muito ali-

nhados, transmitindo uma experiência

única ao cliente.

Vocês têm clientes sanjoanenses, lá?

A gente sabe que sanjoanense tem

em todo lugar, não é mesmo? (risos)...

Sempre temos um conterrâneo em

nosso restaurante. E isso é muito gra-

tificante para nós. Familiares e amigos

frequentemente nos visitam e presti-

giam! Nosso muito obrigado a todos

aqueles que já estiveram em nosso

restaurante, ou que já o conheceram.

E aos que ainda não conhecem, esta-

mos aguardando vocês!

Como é ser empreendedor de suces-so sendo ainda tão jovens? Esse é um

desafio para nós e principalmente para

mim. Eu tenho 25 anos e meu irmão 32.

Começamos muitos novos com nossa

vida de responsabilidades, claro, sem-

pre apoiados pelos queridos pais. Sem

eles, sem dúvida alguma, não teríamos

conseguido. Eu, aos 18 anos, ainda na

faculdade, já comecei com o estágio.

Aos 21iniciei na fábrica de massas e

aos 23 estava com um negócio novo

nas mãos. O Fábio também começou

muito cedo, fazendo faculdade e na

época trabalhando na American Ex-

press, em SP. Ele largou tudo para uma

nova oportunidade. Aos 23 anos co-

meçou o seu primeiro negócio, o Spa-

ço, que é até hoje um empreendimen-

to de sucesso e, com certeza, a base da

nossa experiência. Apenas agarramos

as oportunidades das nossas vidas

e vamos aprendendo coisas novas a

cada dia. Perdemos muitos finais de

semana, muitos casamentos, festas e

confraternizações familiares e de ami-

gos. Mas acreditamos que faz parte do

nosso crescimento profissional. São es-

colhas que temos que fazer ao longo

da vida e uma coisa que aprendi é que

não podemos ter tudo que queremos

ao mesmo tempo. Tudo tem seu tem-

po e espaço para acontecer. Hoje, com

a equipe estruturada, já conseguimos

nos revezar para estarmos presentes

em alguns momentos importantes

para nós. Quando contamos nossa

história, brincamos que hoje em dia eu

administro mais que o Fábio, enquan-

to ele cozinha mais que eu. Realmente

uma parceria que deu muito certo.

Por serem novos, enfrentaram al-gum tipo de preconceito e falta de confiança por parte de clientes e fornecedores? No começo sim, prin-

cipalmente quando começou com o

Spaço. O Fábio conta que ainda com

cara de menino, as pessoas pediam

para falar com o dono (risos). Depois

ele deixou a barba crescer e as apa-

rências mudaram um pouco. Fomos

ganhando a confiança dos clientes,

colaboradores e fornecedores. Hoje

eles ficam impressionados e nos dão

credibilidade. A experiência do Spaço

e das oportunidades da vida nos fize-

ram profissionais responsáveis e de

alguma maneira conseguimos pas-

sar isso aos nossos clientes. O Fábio

tem um carisma sem igual, conquis-

ta muito as pessoas com seu jeito de

ser, seu jeito de encarar as coisas, o

seu modo único de cativar as pesso-

as, somados ao seu profissionalismo.

É o que o torna meu espelho, meu

ídolo e meu parceiro pra vida inteira. A

Foto: Divulgação

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’capa

Agora só dá elasAs Plus Sizes estão em alta e por isso a capa da Revista Atua é a Miss Plus Size da internet

Como sempre a Revista Atua está

atualíssima. Por isso, nesta edição,

a capa é a Miss Plus Size da Internet,

Bárbara Angélica da Costa Matos.

O momento agora é delas, das

plus sizes. Elas estão ganhando espa-

ços no mundo da moda e nas mídias

e mostrando a cada dia que a mulher,

independente do peso, é sempre bo-

nita e sensual. E isto, a sanjoanense

ganhadora do concurso Miss Plus Size

Internet tem de sobra.

Bárbara posou para as fotos do fo-

tógrafo Juan Landiva com muita natu-

ralidade, como se essa rotina já fizesse

parte da sua vida há muito tempo.

Mas, espera aí, ela já é modelo? Não,

não é. Ela é bióloga, médica veteriná-

ria e nunca pensou em ser modelo.

“Fui professora de biologia e me formei

em Medicina Veterinária em 2012. Ago-

ra estou clinicando”. - conta ela.

Como tudo começou - Bárbara se

inscreveu no concurso que começou

pela internet e foi dividido em três

etapas. Ao receber mais de 7,3 mil cur-

tidas em uma foto, ela venceu todas

elas e foi escolhida a Miss Brasil Plus

Size na categoria Internet. E, assim,

conquistou uma vaga para concorrer

ao título de Miss Brasil Plus Size 2014.

“Vi nesse concurso um caminho que

agora está sendo mais respeitado, onde

buscamos a valorização da mulher real.

Como me enquadro entre as mulheres

plus sizes, então com o apoio de algu-

mas pessoas resolvi tentar.”- explica a

veterinária.

Segundo nos conta Bárbara, a

competição é importante para que-

brar padrões de beleza impostos

pela sociedade, pois, para ela, este-

reótipos de perfeição sempre exis-

tiram e quem não se encaixa neles

sofre preconceito.

Ela confessa, ainda, que teve di-

ficuldades para se aceitar acima do

peso considerado ideal e, depois de

fazer vários tipos de dietas, percebeu

que era uma questão genética, pas-

sando a se ver com outros olhos. “Che-

ga uma idade em que a gente tem que

se aceitar, se achar bonita e a se gostar.

Não me aceito por falta de escolha, me

amo assim, e fico feliz por cada dia mais

as pessoas sentirem admiração pela rea-

lidade que não busca apelação pra com-

portamentos destrutivos como bulimia e

anorexia, os quais escravizam corpos na

ditadura da beleza ‘magérrima’.”- afirma.

Para a veterinária, a saúde vem em

primeiro lugar. Ela sempre se cuidou,

Foto: Divulgação

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frequentou academia, não exagera na

quantidade de comida e se preocupa

com o seu bem estar. Deixa bem claro

que não está fazendo apologia à obe-

sidade, mas que hoje entende e vê

que o preconceito está diminuindo.

Isto a deixa feliz, ver que o mercado da

moda está investindo na Plus Size. “An-

tes era difícil encontrar roupas atraentes

nas lojas. Nós íamos e saíamos frustra-

das, até que a moda resolveu buscar a

realidade das ruas.”- analisa Bárbara.

A espera do título - Percebendo o

crescimento da moda Plus Size em

todo o mundo, Alberto Conde, da

Impacto Produções, criou o concur-

so nacional para candidatas acima do

manequim 44. Assim, aumentaram as

oportunidades de muitas mulheres

participarem, e não só aquelas com

manequins 36 e 38. Bárbara, hoje com

30 anos, usa tamanho 46, pesa 80 qui-

los e tem 1,67 m. de altura.

Além disso algumas marcas de

roupas já estavam sentindo a necessi-

dade de oferecer peças mais próximas

à realidade de suas clientes. E tudo

isso foi criando um ambiente novo e a

moda foi abrindo espaço para as Plus

Size. Um exemplo disso foi a participa-

ção, pela primeira vez, de uma marca

desse segmento desfilando na Sema-

na de Moda de Nova York.

Desta forma, o título do Miss Brasil

Plus Size se tornou mais desejado. Afi-

nal, o concurso é considerado um dos

mais importantes de beleza do país, e

já tem o reconhecimento internacio-

nal. Neste ano ele será realizado na

cidade de São Paulo, no mês de abril.

“Estou bastante contente e realizada

até aqui, não esperava a vitória, mesmo

porque competi com modelos profissio-

nais. Mas também estou ansiosa pelo

dia do concurso e muito feliz por já ter

chegado até aqui”, finaliza Bárbara.

Na contramão doestereótipo de ‘beleza ideal’

A autoestima é a capacidade do ser humano de se gostar, de admirar as próprias qualidades, o famoso amor próprio. Não é uma característica inata — é algo que evolui com o tempo, que depende de um processo de autoconhecimento para definir as melhores qualidades, aquelas que podem ser melhoradas e as outras que são imutáveis. Em uma sociedade em que a imagem tem um peso gigantesco, o desafio é conseguir enxer-gar a beleza em todas elas. Assumir que as formas não são exatamente as “estabelecidas” pela sociedade, que os cabelos estão ficando brancos, que os efeitos da gravidade chegaram ao corpo podem ser atitudes libertado-ras. Mas não tão fáceis.

De acordo com um levantamento da antropóloga norte-americana Jean

Kilbourne, que analisa a imagem do corpo feminino na publicidade há

mais de duas décadas, somos bombardeadas a cada semana por cerca de

3 mil anúncios publicitários que trazem modelos (mulheres ou homens)

extremamente manipulados por programas de edição de imagem. Gente

sem uma ruga, cicatriz ou imperfeição – além de serem quase sempre

pessoas brancas e extremamente magras, cujo biotipo “small” (pequeno)

diz respeito geneticamente a apenas 5% da população. Depois disso,

como é que os outros 95% vão se sentir normais?

A preocupação em se encaixar é tão grave que pesquisa realizada, ao redor do mundo, pela marca de cosméticos Dove mostrou que apenas 4% das 6.400 mulheres entrevistadas se sentem seguras o suficiente para se definirem como belas. Entre as brasileiras, a porcentagem é maior, 14%, mas ainda baixa. Outro dado preocupante: 59% afirmam sentir pressão para ser bonita. O levantamento, intitulado A Verdade sobre a Beleza, mostra, porém, uma luz no fim do túnel: 72% das mulheres se dizem satisfeitas com a pró-pria beleza, ainda que não se considerem necessariamente bonitas.

A

69Foto: Reprodução Internet

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’culinária

Costela de porco com legumes assados e tempura de salvia

por Eduardo Pradella Filho (Comidaria)

Ingredientes Para a costela:

• 800 gramas de costela de porco

• 30 gramas de manteiga

• 01 raminho de alecrim e 01 raminho de tomilho

• Sal e pimenta-do-reino a gosto

Modo de preparoTempere a carne com sal, pimenta, tomilho e alecrim. Esfre-

gue a manteiga por toda a carne, embrulhando em papel

alumínio. Leve ao forno pré-aquecido a 155º por mais ou me-

nos 3 horas ou até que a costela esteja macia e assada.

Para os legumes:

• 02 cenouras

• 02 batatas

• 01 cebola e 01 cabeça de alho

• 01 ramo de alecrim

• Azeite de oliva extravirgem, sal e pimenta-do-reino a gosto

Modo de preparoCozinhe os legumes separadamente em uma panela com

água e sal por 5 minutos, escorra bem os legumes e dispo-

nha-os em uma assadeira.

Tempere-os com sal, pimenta e alecrim e leve ao forno

pré-aquecido a 200 graus por mais ou menos uma hora ou

até que os legumes estejam dourados.

Para o tempura de salvia

• 08 folhas de salvia frescas

• 80 gramas de farinha de trigo

• 43 ml de água com gás gelada

• Sal e pimenta-do-reino a gosto

Modo de preparoMisture a farinha, o sal e a pimenta. Vá despejando a água

com gás gelada até obter uma massa lisa e brilhante. Passe

as folhas de salvia na massa de tempura e frite em óleo

quente até que dourem.

Foto: Juan Landiva

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’culinária

Zabaione gratin de morangos, figo e amêndoas torradas

por Eduardo Pradella Filho (Comidaria)

Ingredientes • 02 gemas

• 45 gramas de açúcar

• 51 ml de vinho Marsala (ou uma bebida de sua escolha)

• 02 figos

• 08 morangos

• 30 gramas de amêndoas torradas

Modo de preparo Corte as frutas ao meio e disponha dentro de ramequins. Em um bowl coloque as gemas com o açúcar (já previamente

batidas com um fouet) e leve ao banho-maria. Despeje o vinho e bata vigorosamente até que a mistura dobre de tamanho.

Despeje esta massa dentro dos ramequins já com as frutas cortadas e leve ao forno por 10 minutos, a 180 graus. Para

finalizar salpique as amêndoas torradas.

Fique de olho!O figo contém algumas substâncias antioxidantes, como os carotenóides, que têm uma ação preventiva no desenvolvi-

mento de certas doenças, como as cardiovasculares e alguns tipos de câncer. O figo também contém uma quantidade

razoável de oxalatos. Essas substâncias são produzidas naturalmente em plantas e animais. No organismo humano, se

atingem concentrações elevadas, podem estar associadas a formação de cálculos renais ou da vesícula biliar.

Foto: Juan Landiva

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’agito

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Construção verde:inovação e criatividade

’decoração

O seu principal objetivo é diminuir o impacto ambiental

Já que a palavra da moda é sustentabilidade, legal mes-

mo seria colocar em prática essa ideia e introduzi-la tam-

bém nas construções. Já pensou se a moda pega? Seria

genial ver um planeta onde as casas teriam energia solar,

eólica, e a água da chuva fosse utilizada para a limpeza

externa da casa e também para regar os jardins.

Ou então ver os moradores se questionando: Quan-

tos kW/h de energia solar é possível produzir em casa?

Qual o impacto dessa decisão na conta de luz? E quan-

to seria a diminuição no consumo de energia? Imagine

que a conta de água e energia chegue à casa zerada, ou

pelos menos com um desconto de até R$ 100,00, por

exemplo. Até parece um sonho.

Mas esse sonho pode ser realizado, basta criar

um projeto de construção sustentável, ou verde,

como dizem os engenheiros e arquitetos. Afinal, re-

duzir o impacto ambiental da própria casa é uma

ideia que vem ganhando adeptos.

Construção verde – O conceito de “construção verde”

ou “ prédio verde” está inserido em um contexto maior

chamado de arquitetura sustentável, que vai além do

prédio em si, pois se preocupa também com seu entor-

no e todo o processo envolvido. A Eco Arquitetura, ou

arquitetura sustentável, surgiu na segunda metade do

sec. XX e o seu principal objetivo é produzir edificações

que minimizem os impactos ambientais sobre o meio

ambiente, seus habitantes e usuários.

São construções que aproveitam melhor a água e a

energia por meio do uso de materiais ecológicos. Acredita-

-se que o processo desse tipo de construção não só bene-

ficia a comunidade de forma geral, como também logo se

tornará lei. Ao procurar maneiras inovadoras e criativas, ar-

quitetos e projetistas conseguem erguer prédios que refle-

tem um senso crescente de proteção ao meio ambiente.

Problemas como escoamento de água, consumo de

energia para aquecimento e refrigeração, além de resí

Pequenas iniciativas, grandes impactosO telhado verde oferece grandes benefícios para o local e também aos arredores da sua área de construção. Uma medi-da altamente sustentável, o telhado verde contribui de forma significativa para a preservação do meio ambiente e também por agregar maior área verde, principalmente em grandes áreas metropolitanas. Porém, para surtir efeito e ter sucesso em sua implementação, esse tipo de construção exige alguns cuidados e medidas práticas.A área de instalação do telhado verde deve ser plana. Lajes são ideais para execução do projeto, porém a camada impermea-bilizada precisará ser reforçada e a inclinação pode ser de até 2%. Seja qual for a superfície de construção do telhado verde, precisará de uma impermeabilização de qualidade e segura, para não comprometer a estrutura da edificação.

Foto: Reprodução Internet

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-duos de construção e desperdícios de água são resolvi-

dos através de soluções encontradas por eles.

Conforme o arquiteto Rangel Quessa, os princípios

dessa arquitetura incluem:

• A consideração das condições do ambiente - sejam elas

climáticas, hidrográficas e dos ecossistemas do entorno

em que os edifícios são construídos, para obter o máximo

desempenho com o menor impacto;

• A eficácia e moderação no uso de materiais - dando

prioridade ao baixo consumo de energia em sua produ-

ção, em comparação com os de alta energia;

• A redução do consumo de energia - seja para aque-

cimento, refrigeração, iluminação e outros equipamen-

tos, cobrindo o resto da demanda com fontes de ener-

gia renováveis;

• A minimização do balanço global de energia do edifício - que abrange a concepção, construção,

utilização e seu fim;

• O cumprimento com os requisitos de conforto - entre

eles o hidrotérmico, salubridade, iluminação e ocupação

dos edifícios;

• Uso de materiais locais - evitando assim o impacto am-

biental causado pelo transporte;

• Priorizar a maior durabilidade da construção - buscar

evitar a todo custo a chamada “obsolescência programa-

da” da construção.

“Para conseguir atender esses princípios existem

vertentes da arquitetura que priorizam o resgate de

técnicas tradicionais e regionais mais antigas, como

o uso da terra, de taipa entre outras, de acordo com a

localidade e cultura”, aconselha o profissional.

Ele comenta, ainda, que recentemente surgiu a

Eco–Tech architecture, um segmento que prega o

uso da alta tecnologia para minimizar os impactos

ambientais. Ela utiliza sistemas computadorizados,

autogestores e materiais high tech, que devem se-

guir as normas ambientais em sua fabricação. A

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’galera

Miguel de Lucas 18 anos, estudante

Anna Julia Lopes13 anos, estudante

O que não pode faltar na sua bolsa? Meu celular, maquiagem básica, escova de cabelo, absorvente, hidratante, lenço umedecido.

O que você não usaria nunca? Drogas.

Must have? Bolsa, sapato ou acessório? Sapatos.

Uma dica de beleza: Beba muita água nesse verão, ela ajuda a hidratar o corpo.

Must have do verão? Acessórios coloridos.

Destino dos sonhos? Disney.

O que se leva da vida? Leva na brincadeira, nem me leve a mal, nem tudo é de primeira, nem tudo é banal, uma vida só éS perfeita, quando chega no final.

Uma dica para ser feliz. Seja positivo e sorridente.

Defina-se em uma palavra: Engraçada.

Como você se vê daqui 5 anos? Trabalhando para conseguir o que quero e para pagar minha faculdade, quando eu terminar de estudar.

Quando você se sente poderoso?Quando provo que estou certo.

O que não pode faltar na sua carteira? Camisinha! Brincadeira... Dinheiro, se faltar dinheiro, já era. Vamos para casa ver um filme e comer pipoca!

Qual super herói é o seu preferido? Homem-Aranha.

O que se leva da vida? Na vida todo dia você aprende, chorando e sorrindo, fazendo amizades e inimigos, se apaixonando. Isso é o legal da vida, todo dia é como uma caixa de surpresa, e no final, a gente leva um pouqui-nho de tudo que a gente fez durante ela.

Futebol, basquete ou artes marciais?Artes marciais

Destino dos sonhos? Nunca pensei em um lugar assim, em especial. Por isso meu destino

dos sonhos não é um lugar só, e sim conhecer o mundo todo!

Cerveja, vodka ou whisky? Cerveja.

Uma dica para ser feliz? Paciência. Tudo tem a sua hora, não seja ansioso.

Como você se vê daqui 5 anos?Concluindo a faculdade de Designer de Games.

Nicole Angelotti16 anos, estudante

O que não pode faltar na sua bolsa? Acho que na minha bolsa o que não pode faltar é o car-regador do meu celular e os fones de ouvido. Esse vício já tem até nome, acredita? Nomofobia! rs

O que você não usaria nunca? Pochete, com toda a certeza. Acaba com qualquer look!

Must have? Bolsa, sapato ou acessório? Sapatos. Quando seu sapato é bonito, os acessórios e a bolsa são só o complemento.

Uma dica de beleza: Hidratação no cabelo. Você olha a garota , ela tá toda arrumada, mas com aquele cabelo palha. Aí não dá, né?

Must have do verão? Roupas basiquíssimas, né? Com esse calor insuportável tá difícil. E estampas de frutas, elas estão em alta, mas eu não curti, não.

Destino dos sonhos? Suíça, talvez.

O que se leva da vida? As lembranças e experiências adquiridas com o tempo. Tudo o que você cultivou ao longo dos anos.

Uma dica para ser feliz. Tomar atitudes sem se preocuparcom as consequências e usar muito protetor solar! rs

Como você se vê daqui 5 anos? Ajudando pessoas de algumaforma, seja com trabalho voluntário ou qualquer coisa parecida.

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O tic-tac das horasQuando o tempo parecia transcorrer sem pressa, os relógios eram não apenas um acessório importante, como também objetos de decoração.

’história

por Ana Lucia Finazzi

Algumas profissões são consideradas como arte, tamanha

a complexidade de conhecimentos que exigem. Antes

dos tempos pós- modernos, da tecnologia digital e virtual,

um invento que permitisse marcar as horas requeria mui-

ta engenhosidade. Com o passar do tempo, as invenções

evoluíram dos simples relógios de sol, ou de água, à pre-

cisão das máquinas suíças. E foi assim que a profissão de

relojoeiro passou a ser vista como arte. Estes profissionais

eram chamados mestres relojoeiros.

Também a relação do homem com a máquina era di-

ferente. Havia uma intimidade entre eles, com a necessi-

dade de acionar diariamente o sistema de cordas e ajustar

manualmente os ponteiros. Por consequência, as relojoa-

rias marcaram época, também em nossa cidade.

Giuseppe De Rosa deixou a Itália em 1891, e imigrou

para o Brasil. Muito engenhoso, dirigiu-se para a cidade

de São João da Boa Vista, interior de São Paulo, que lhe

prometia construir uma rede de relações pessoais com

diversos compatriotas seus. Giuseppe De Rosa fundou,

juntamente com seu conterrâneo e amigo, Frederico Bla-

si, um estabelecimento dedicado ao ramo da relojoaria,

que prosperou graças à operosidade dos sócios, e que

funcionou inicialmente na Rua São João (hoje Rua Getúlio

Vargas), próximo ao número 54. Adquirindo a devida ex-

periência, tornou-se o único proprietário de uma impor-

tante casa comercial. Em março de 1926, a Joalheria De

Rosa passou por uma grande reforma, oferecendo a to-

dos os fregueses armações novas, de luxo, proporcionan-

do um melhor atendimento ao público sanjoanense. Era

uma moderna relojoaria, com vitrinas na frente e diversos

outros implementos. Manteve-se até o fim de sua vida à

frente desse estabelecimento, localizado à Praça da Matriz,

número 37, próximo à residência da famiia Ferreira. Após

seu falecimento, a esposa Catharina Zanine Zabeu de

Rosa trabalhou e manteve a relojoaria até o ano de 1949.

Por volta de 1912, a Famiia Dattoli, também de origem

italiana, transferiu-se para São João da Boa Vista. Em pouco

tempo de atividade em terras sanjoanenses, Braz Dattoli

Em extinção - Em um mundo cada vez mais

apressado, ainda há gente que insiste em preser-

var tradições de um tempo que aparentemente

já passou. É o caso de Giuseppe De Rosa (foto) e

Braz Antonio Dattoli. O relojoeiro, a modista, o

afinador de pianos e o alfaiate têm em comum

virtudes raras nos dias de hoje: a paciência, a

disciplina e a persistência. Inerentes à profissão

de cada um, essas características foram respon-

sáveis por transformar esses personagens em

exemplares de espécies em risco de extinção.

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tornou-se conhecido entre os sanjo-

anenses. A relojoaria Dattoli (foto ao

lado), instalada na Avenida Dona Ger-

trudes, rapidamente ficou famosa em

toda região, não somente pela quali-

dade dos produtos, como também

pelas características do atendimento,

sempre com muita cortesia.

Até o seu falecimento, Braz Anto-

nio Dattoli foi o encarregado pela ma-

nutenção do relógio da torre da Igreja

Matriz de São João da Boa Vista, com

maquinaria alemã do século XIX, im-

portado por Nicolau Rehder.

Ajudando o pai na relojoaria, Felí-

cio Dattoli deu continuidade à profis-

são de relojoeiro, como um dos sócios

na relojoaria. Em 1957 comprou a par-

te dos demais herdeiros, tornando-se

o único proprietário do estabeleci-

mento. No mesmo ano, sua irmã An-

tonieta abriu seu próprio negócio na

Rua Saldanha Marinho, com o nome

de Relojoaria Esmeralda.

Felício Dattoli tornou-se uma

dos mais benquistos e respeitados

profissionais de São João da Boa Vis-

ta, onde trabalhou por toda a vida

sempre no mesmo ramo, com con-

sertos e comércio de relógios, aju-

dando a tornar o sobrenome Dattoli

sinônimo de Relojoaria.

Seu filho Braz Francisco, man-

teve o trabalho junto com o pai, e

hoje o comércio continua com uma

nova geração da família. (Bibliogra-

fia e fotos: Logradouros de São João

da Boa Vista- Rodrigo Rossi Falconi) A

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’economia

A Copa é um bomnegócio para o Brasil?#VaiTerCopa: argumentos para enfrentar quem torce contra o Brasil

Nos últimos meses, no Brasil, ficou

claro a existência de uma barulhenta

campanha organizada pelo pessoal

do #NãoVaiTerCopa, contra o mundial

que começa em Junho. A campanha

anticopa é tão forte e tão eficiente,

que até agora tem sido muito bem

sucedida em oferecer um festival de

informações desconexas e erradas so-

bre o evento.

Por essas e outras, alguns manifes-

tantes chegam a defender um boicote

ao evento, em protesto contra o que

consideram um desperdício de re-

cursos públicos. A alegação é que os

governos deveriam investir em educa-

ção e hospitais, não construir estádios

e outras obras ligadas ao evento.

Copa mais cara da história? - A previ-

são atual do comitê organizador é que

seja investido em obras um total de R$

28,1 bilhões (para comparação, o or-

çamento do Ministério da Saúde para

o ano de 2014 será de R$ 106 bilhões).

Aí estão incluídos 327 projetos que

vão desde infraestrutura básica, como

aeroportos e corredores exclusivos

para ônibus, até gastos diretamente

ligados ao torneio de futebol.

Do total, R$ 7,5 bilhões serão gas-

tos em estádios; R$ 8,9 bilhões em

obras de mobilidade urbana; R$ 8,4

bilhões em aeroportos e R$ 1,9 bilhão

em segurança. O restante será investi-

do em desenvolvimento turístico, por-

tos e telecomunicações.

Argumenta-se que esta é uma das

Copas mais caras da história, porém

a comparação entre países é compli-

cada por uma série de razões, como

explicou Holger Preuss, Professor de

Economia do Esporte na Universidade

Johannes Gutenberg-University, em re-

cente entrevista à BBC Brasil. Ele, que

estudou o impacto econômico das

duas últimas Copas, afirmou que “para

começar, nem sempre os governos reali- >

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zadores dos eventos disponibilizam seus

gastos. E mesmo que o façam, a presta-

ção de contas não é padronizado, o que

dificulta a comparação”. Ele citou como

exemplo a Rússia, que anunciou que

os gastos para o evento de 2018 de-

vem ficar em R$ 35 bilhões (incluindo

obras de infraestrutura básica e mobili-

dade urbana). É claro que isso não quer

dizer que os custos de determinadas

obras não possam ser contestados –

nem que não haja exageros de gastos,

irregularidades ou superfaturamento

em algumas, ou muitas delas.

Siga o dinheiro - Cerca de um terço

do valor das obras (R$ 8,7 bilhões) está

sendo financiado por bancos federais

– Caixa Econômica Federal, BNDES e

BNB (Banco do Nordeste do Brasil).

Boa parte desses empréstimos é

tomada pelos governos estaduais, so-

zinhos ou em parcerias com o setor

privado (PPPs), embora alguns em-

préstimos também sejam contraídos

por empresas privadas (como os R$

400 liberados pelo BNDES para o Co-

rinthians construir o Itaquerão).

Segundo a secretaria de Contro-

le Interno da Controladoria Geral da

União, dos 12 estádios, 4 são públicos

e foram construídos ou reformados

pelos governos estaduais (Brasília, Ma-

naus, Rio de Janeiro e Cuiabá – apesar

de o Maracanã, no Rio, estar prestes

a ser entregue para exploração pelo

setor privado), 5 estão a cargo de es-

quemas de Parcerias Público-Privadas,

ou PPPs, (Salvador, Natal, Fortaleza, Re-

cife e Belo Horizonte) e 3 são privados

(Curitiba, Porto Alegre e São Paulo).

O retorno - O evento esportivo, po-

rém, terá efeito multiplicador capaz

de quintuplicar os investimentos di-

retos realizados para a viabilização da

Copa do Mundo, injetando no total

de R$ 142,39 bilhões na economia,

segundo o estudo “Brasil Sustentável -

Impactos Socioeconômicos da Copa do

Mundo 2014”, desenvolvido pela Ernst

& Young em parceria com Fundação

Getúlio Vargas (FGV). Ainda segundo

o estudo, serão gerados 3,63 milhões

de empregos e R$ 63,48 bilhões de

renda para a população, impulsionan-

do o consumo interno. A arrecadação

também vai ser beneficiada, com um

adicional de R$ 18,13 bilhões para re-

forçar cofres públicos. O impacto dire-

to sobre o PIB no período 2010-2014 é

de R$ 64,5 bilhões - valor que corres-

ponde a 2,17% do valor estimado do

PIB para 2010, de R$ 2,9 trilhões.

Turismo – Graças à exposição midiá-

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tica causada pela Copa, o setor cres-

ceu 5,6% em 2013 -acima da média

mundial - e quebrou um recorde

histórico (a última maior marca havia

sido em 2005). Recebemos mais de 6

milhões de estrangeiros e, em 2014,

só a Copa deve trazer meio milhão de

pessoas (e não, os estrangeiros não

estão com medo de visitar o Brasil

como muitos pensam). De quebra, o

Brasil ainda foi colocado em primeiro

lugar entre os melhores países para

se visitar neste ano de 2014, confor-

me o prestigiado guia turístico Lone-

ly Planet (“Best in Travel 2014”).

Tema esquecido – Mas, estranhamen-

te, um dos temas esquecidos pelo

pessoal do #NãoVaiTerCopa é justa-

mente um dos principais: a questão

das violações dos direitos humanos

promovidas ao desalojarem famílias

pobres para atender a especulação

imobiliária, as obras dos estádios e as

exigências da FIFA. Essas ações mos-

tram que muitas cidades avançam em

sentido oposto ao da integração so-

cial e da promoção da dignidade hu-

mana. Decretos, medidas provisórias,

leis votadas ao largo do ordenamento

jurídico e longe do olhar dos cidadãos,

assim como um emaranhado de por-

tarias e resoluções, constroem uma

institucionalidade de exceção que só

prejudicam os mais pobres em nome

das “Parcerias Público-Privadas”.

Torcer pelo fracasso – Ouvimos sem-

pre “o Brasil não está preparado para

sediar o mundial e vai passar vexame”.

Se demos conta de sediar a Copa das

Confederações e a Jornada Mundial

da Juventude, porque teríamos di-

ficuldades para receber um evento

com menos turistas, e espalhados em

mais de uma cidade?

Em 2009 e 2010, diziam que o

Brasil não estava preparado para en-

frentar a gripe aviária e nem a gripe

“suína”, o H1N1. Segundo esses espe-

cialistas em catástrofes, os brasileiros

não tinham competência nem estru-

tura para lidar com um problema da-

quele tamanho. Soa parecido com o

discurso anticopa, não?

A essa altura do campeonato, já

não se trata mais de Fifa. É do Brasil que

estamos falando.Ter orgulho do país e

torcer para que as coisas deem certo,

não deve ser confundido com com-

pactuar com as mazelas sociais que

persistem e precisam ser superadas.

Mas esse objetivo não será

atingido se nos basearmos apenas

nessa campanha fúnebre que tenta

desmoralizar o Brasil. A

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A Fazendinha de NatalO ex-jogador torce para que o alvinegro sanjoanense volte a ser profissional

’esporte

por Franco Junior

Enquanto administra o campo e to-

das as dependências do estádio Ge-

túlio Vargas Filho, Natal relembra a

época em que foi campeão Paulista

da Segunda Divisão, em 1979, com o

Palmeiras Futebol Clube e torce para

que o futebol profissional retorne a

São João da Boa Vista.

Aos 58 anos, José Antônio Baro-

ni, ou melhor, Natal, há quatro anos

cuida do gramado, dos vestiários e de

toda a infra-estrutura do estádio do

Palmeiras, ou como ele mesmo de-

nomina, da “fazendinha” dele.

Casado há 34 anos e pai de dois

filhos – um homem e uma mulher,

Natal se considera feliz pelo traba-

lho que desempenha e relembra

com saudade e emocionado da

época em que estava com a bola

nos pés e era conhecido pela torci-

da como ‘Ligeirinho’.

“O pessoal hoje em dia fala mui-

to do Euller (ex Vasco e Palmeiras),

mas o negócio dele eram os piques

rápidos. No meu caso, o negócio era

pique longo e o pessoal gostava mui-

to”, comparou. Esperançoso, ele cru-

za os dedos para que em um futuro

próximo o alvinegro sanjoanense

volte a disputar campeonatos pro-

fissionais e a torcida lote novamen-

te o Getúlio Vargas Filho. “Seria lindo

ver o estádio lotado como ficava anti-

gamente. Agora é torcer para que em

breve dê certo”, anima-se.

Natal - O ex-jogador vestiu por ape-

nas um ano a camisa do alvinegro

sanjoanense, mas foi o bastante

para transformar o clube e a cidade

em algumas paixões da vida dele. “O

Palmeiras é minha vida. Cheguei aqui

ao acaso, por um convite do Guará (jo-

gador que atuava na época pelo clube

como meia-direita).

Ele me convidou, perguntou se eu

queria vir jogar em São João. Eu não

conhecia a cidade e perguntei:- Mas é

Brasil?- relembra gargalhando. A es-

colha foi positiva e não poderia ter

tido resultado melhor. “Foi quando

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cheguei a São João que conheci minha

mulher e construí minha família.- diz,

com lágrimas nos olhos.

O primeiro jogo do ex-ponta-di-

reita com a camisa dos Lobos da Vila

foi na derrota por 1 a 0 para o time de

Amparo, a quarta partida do Palmei-

ras na campanha do título de 1979.

Natal relembra que o time ainda

não estava montado e foi depois de

alguns jogos que reforços como Mi-

randinha, Carioca e Titica chegaram e

ajudaram o Palmeiras a levantar a taça,

no dia 15 de novembro daquele ano.

“Para mim todos eram craques. O Miran-

dinha sabia fazer gol como ninguém e o

Carioca jogava muito. Mas o melhor de

todos, que eu acho, era o Titica. Ele era

um excelente jogador”.- recorda.

Sobre Mirandinha, o goleador na

campanha do título , Natal recorda

de um jogo, do qual não se lembra

do adversário, em que, após ter feito

uma bela jogada na ponta- esquerda,

a bola foi tomada do pé dele pelo

artilheiro. “Foi uma linda jogada que

eu tinha feito. Aí o Mirandinha pegou

a bola do meu pé e disse: ‘deixa que eu

faço, pois eu sei fazer gol e você não

sabe”.- relembra sorridente.

Com a chegada dos craques, Na-

tal acabou indo parar no banco de re-

servas, mas não se importa com isso,

pois a torcida sempre pedia para que

ele entrasse em campo.

“Participei de 99% dos jogos, a torci- >

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da sempre gritava: “Natal, Natal, Natal...”. No segundo tempo,

aí eu entrava e colocava fogo no jogo”. - descreve animado.

Carreira - Natal herdou como apelido o nome do irmão

dez anos mais velho, Natal de Carvalho Baroni, ex atleta

que teve passagens pelo Cruzeiro e chegou até à Seleção

Brasileira. Natural de Belo Horizonte, o Natal do Palmeiras

deu os primeiros passos no futebol na categoria de base

do Cruzeiro, em 1969. Mas foi dois anos mais tarde, já na

equipe juvenil do Vasco da Gama, no Rio de Janeiro, que

ele viveu uma situação que, agora, nunca imaginaria.

O ponta-direita fazia parte da equipe de base do

Vasco, em que Roberto Dinamite, um dos maiores ído-

los da equipe cruzmaltina, também atuava. “Roberto

era um cara espetacular, muito gente boa. Depois virou

o ídolo, com todos os méritos”. - relembra.

Além do Vasco, no Rio de Janeiro, Natal atuou tam-

bém na base do Flamengo e se tornou profissional no

final de 1975, na equipe do Volta Redonda.

A partir daí passou por Operário, em Campo Grande

(MS), e Anápolis (GO), até chegar ao Palmeiras, em 1979.

Depois da equipe sanjoanense, Natal passou por outros

clubes e voltou novamente para São João, quando

atuou por seis anos com a camisa da Sociedade Es-

portiva Sanjoanense (SES). A

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’agito

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’psicologia

Como falar sobresexo com as criançasSexo sem tabus abre portas para um bom relacionamento familiar

por Maryá Rehder Ambroso

Quando o assunto é criança e o seu

desenvolvimento, falar sobre curiosi-

dades se torna algo imprescindível.

Não há seres vivos mais curiosos que

esses pequenos. Dentre as manifesta-

ções, estão as brincadeiras, tentativas

de erros e acertos, as experiências e

principalmente, as perguntas sem fim.

Mas o que fazer quando essas

perguntas se focam no tema sexu-

alidade? Em premissa, é preciso ter

consciência de que a curiosidade

é fundamental para o aprendizado,

pois através dela é possível explorar

o universo que há ao redor e compi-

lar novas informações.

Falar sobre sexo com as crianças

não é tarefa fácil, gera desconforto,

angustia e vergonha aos pais, mas per-

guntas com esse enfoque geralmente

chegam sem preliminares e devem ser

respondidas com o intuito de preservar

a espontaneidade das crianças e assim,

gerar a autonomia das mesmas.

Não existe uma idade exata para

que os pequenos comecem a ques-

tionar sobre a sexualidade, porém os

adultos devem estar sempre prepara-

dos para esse tipo de questionamen-

to visto que trata-se de um contexto

natural e de debate indispensável. O

primeiro passo para um bom diálogo

sobre o assunto é dizer sempre a ver-

dade. Não importa se de uma maneira

tolhida ou mais natural, o importante

é respeitar as perguntas elaboradas

e a capacidade de compreensão das

crianças sem antecipar informações

desnecessárias no momento, nem

fantasiar conteúdos. Temas coerentes

que não devem ser dispensados são:

diferença entre os gêneros masculino

e feminino, órgãos genitais e como

eles funcionam, doenças sexualmente

transmissíveis, métodos contracepti-

vos, virgindade, gravidez, o abuso se-

xual (com o intuito de impor limites,

salientando que ninguém tem o direi-

to de tocar no corpo do outro e nem

obrigar a fazer coisas que não queira)

e o mais importante, salientar que

uma boa sexualidade esta relacionada

ao afeto. Deste modo, propiciar uma

conversa séria, mas ao mesmo tempo

descontraída com um discurso sim-

ples, elaborado com exemplos do dia-

-a-dia, é o segredo para que o tema

flua com maior naturalidade.

Tratar o sexo sem tabus abre por-

tas para um bom relacionamento fa-

miliar e bons relacionamentos afetivos

futuros. Por essa razão, os pais devem

entender que falar de sexo com os fi-

lhos faz parte de um relacionamento

saudável entre as famílias e que, se

desde pequenos eles tentarem com-

preender e orientar seus filhos, os vín-

culos estarão mais fortalecidos e eles

serão vistos como fonte de confiança

e segurança por essas crianças.

Foto: Reprodução Internet

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O que é umaConstituição Política? Quem faz as leis?

’cultura

por Francisco de Assis Martins Bezerra

Ferdinand Lassale, autor desta obra,

foi um dos maiores expoentes do so-

cialismo. Em 1863 fundou a Confede-

ração Geral Alemã de Trabalhadores,

embrião do que hoje conhecemos

como social-democracia. O socialis-

mo de Lassale compunha-se de um

exacerbado nacionalismo germânico,

à época do processo de unificação da

Alemanha sob a liderança de Bismarck

e o sufrágio universal.

Existem variadas correntes doutri-

nárias que indagam sobre qual senti-

do se deve procurar entender a cons-

tituição. No seu aspecto sociológico,

político ou no jurídico?

O aspecto sociológico é tratado

neste livro, que é uma síntese de uma

palestra proferida por Lassale aos es-

tudantes de uma universidade alemã,

em Berlim, abril de 1862.

A pergunta básica feita por Lassale

é: Onde podemos encontrar o conceito

de uma Constituição, seja ela qual for?

Nessa conferencia Lassale se pro-

põe a demonstrar que a essência de

uma constituição política são os fato-

res reais de poder. Assim mostra as in-

fluências sofridas pelas Constituições

em diversos momentos históricos. O

poder do Rei, da nobreza e da Igreja

nas monarquias absolutistas. O sur-

gimento da burguesia, a Revolução

Francesa e a Revolução Industrial mol-

daram diferentemente as Constitui-

ções do seu tempo.

Para Lassale a Constituição política

deve ser a soma dos fatores reais de po-

der, definidos como a força ativa e eficaz

que informa todas as leis e instituições

jurídicas da sociedade, determinando

que não possam ser, em essência, a não

ser tal como se apresentam.

Em face disso, a Constituição polí-

tica de um Estado, formalmente exte-

riorizada como uma estrutura de nor-

mas jurídicas colocadas numa folha

de papel, não passa da expressão da

Constituição real, material, de uma so-

ciedade. Se quisermos saber o que re-

almente é uma Constituição política,

devemos buscar uma interpretação

sócio econômica de seus dispositivos,

nos quais os fatores reais de poder ve-

ladamente se manifestam.

E quando são submetidos ao

cumprimento de certas formalidades,

estes fatores reais de poder transfor-

mam-se em fatores jurídicos quan-

do, então, são transportadas para

uma folha de papel, recebendo

forma escrita. Transformam-se, a partir

deste instante, no próprio direito po-

sitivo, imposto pelo Estado e carrega-

do de coerção, cabendo punição aos

seus opositores.

Deste modo existem duas constitui-

ções no Estado: a real ou social, forma-

da pela soma de fatores reais de poder

que prevalece num dado momento

histórico; e a escrita, simples documen-

to, folha de papel. Esta será duradoura

apenas se corresponder à constituição

real, ou seja, à soma das forças capazes

de alterar, verdadeiramente, o modo

Lassalle - considerado um precursor da social-democracia

alemã. Foi contemporâneo de Karl Marx, com quem esteve

junto durante a Revolução Prussiana de 1848. Combativo e

ativo propagandista dos ideais democráticos. Ele morreu em

agosto de 1864, nos subúrbios de Genebra, três dias depois de

ser ferido em um duelo pela mão de sua ex-noiva, Hélène von

Dönniges. Seu corpo foi enterrado num cemitério judeu de

Breslau- atualmente Wroclaw, na Polônia.

>

Foto: Reprodução Internet

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98

formal de ser da sociedade.

Pois a norma só tem efetividade

se estiver regendo a realidade social

nela descrita, em uma aproximação

tão estreita quanto permitida ou

possível, entre o dever-ser normati-

vo e o ser da realidade social.

Os problemas constitucionais,

diz Lassale, não são problemas jurídi-

cos, mas de poder, pois a verdadeira

constituição é a real e efetiva. As cons-

tituições escritas, formalizadas num

documento, não terão valor, nem se-

rão duráveis se não forem expressão

fidedigna dos fatores do poder. Uma

Constituição política elaborada em

desacordo com estes fatores “seria um

corpo sem alma, mera folha de papel”.

Vejamos o exemplo de nossa Cons-

tituição de 88, reflexo de um momento

histórico de mudanças. Durante a Cons-

tituinte, para superar o trauma causado

às instituições pelo regime ditatorial

militar, buscou-se dar um caráter hu-

manista e de proteção aos direitos fun-

damentais. Mas as forças conservado-

res também mantiveram o liberalismo

econômico em sua essência.

Ao passar do tempo, os fatores

reais de poder se manifestam, con-

frontando com o que está escrito.

Concretizam-se através das inúmeras

emendas constitucionais, na flexibi-

lização das leis trabalhistas, na con-

cepção minimalista dos direitos fun-

damentais e nas teorias do mínimo

possível e reserva do possível.

O mercado também exige garan-

tias jurídicas para seus investimentos.

As agências de classificação de risco

monitoram todas as economias mun-

diais, através das avaliações do “grau

de investimento”. A ida da Presidente

Dilma Roussef ao Fórum Econômico

de Davos, na Suíça, faz parte desta

correlação de forças.

Rui Barbosa em seus Comentários

à Constituição Brasileira de 1891, dizia

que as Constituições são consequên-

cias da irreversível evolução econômi-

ca do mundo.

A pressão dos fatores sócio cultu-

rais e da infraestrutura econômica da

sociedade sempre condicionaram, ao

longo da história, o ideal de Constitui-

ção, posto que o Estado e o Direito são

meras superestruturas que se susten-

tam sobres as relações de produção

da sociedade dividida em classes.

Lassale, expoente máximo do so-

ciológico constitucional, afirma que o

conceito jurídico normativo diz o que

as constituições fazem, mas não o que

é. Não há critérios para reconhecê-la.

Não indica onde está o conceito de

constituição, a essência constitucional.

Page 99: Revista Atua - Março 2014

99

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100

’ finanças

Nome sujo na praça?Conversamos com um especialista que ensina, passo a passo, como limpar seu nome

Todo começo de ano é igual: contas

e dívidas do ano anterior se arrastam

até o novo ano, se acumulando com

os impostos. Essa é a fórmula que

leva muita gente a perder o controle

de suas finanças e, de quebra, termi-

nar com o nome incluso no SCPC –

Serviço Central de Proteção ao Cré-

dito. E se isso acontecer, como você

pode resolver este problema?

Para entender melhor como

o consumidor pode solucionar a

questão, procuramos o gerente da

Associação Comercial e Empresarial,

Anselmo Moreira, que falou com

exclusividade à Revista Atua sobre

como regularizar sua situação.

Limpando o nome - “Só tem um jeito

de retirar o seu nome do banco de dados

ou lista de devedores: pagando a dívida.

Na maioria dos casos, não existe outra

maneira”. É o que Anselmo já explicou

logo no início da entrevista. “Não existe

uma fórmula mágica para resolver essa

situação. O primeiro passo sempre é pro-

curar a empresa credora [aquela onde

o consumidor possui a dívida] e tentar

negociá-la”. Segundo ele, é importan-

te tentar negociar com a empresa o

parcelamento dessa dívida em valores

menores, que caibam no seu bolso.

“Dessa forma você conseguirá pagar seu

débito e, de quebra, assim que realizar o

acordo, seu nome já será regularizado”,

explicou. “Existe uma falsa ideia de que o

devedor é uma espécie de estelionatário,

o que não é verdade. A maior parte das

pessoas inclusas no SCPC é trabalhado-

ra, e por motivos adversos, acaba com-

prometendo sua renda”. Ele justificou

essa afirmação apresentando números

que mostram que a maior parte dos

devedores acabou chegando a essa

situação por conta de uma doença na

família ou a perda do emprego. “Não

podemos julgar as pessoas por isso, pois

em uma situação adversa nós mesmos

teríamos de agir dessa forma”.

Ajuda – Visando auxiliar essa parcela

da população, a Associação Comer-

cial tem trabalhado com um progra-

ma de reabilitação de crédito, co-

nhecido como SRC – a sigla significa

Serviço de Reabilitação de Crédito –,

que procura ajudar o inadimplente a

quitar sua dívida. “O primeiro passo é

entender porque ele contraiu essa dí-

vida. Daí, após entender a situação do

inadimplente, o SRC faz o máximo pos-

sível para auxiliá-lo a limpar seu nome”.

Segundo ele, a ACE negocia com as

empresas credoras para tentar eli-

minar juros e aumentar prazos para

baixar a prestação, tudo com o obje-

tivo de facilitar o pagamento. “Esse é o

meio mais prático, o que gera menos dor

de cabeça para ambas as partes. Então

Page 101: Revista Atua - Março 2014

101

existe uma grande chance de resolver o

caso da forma mais simples”.

Nome limpo - Depois de paga ou re-

negociada a dívida, a empresa credo-

ra providencia a retirada do nome do

inadimplente do SCPC, em até cinco

dias úteis. “Outra grande vantagem de

realizar o acordo diretamente via SRC

é que conseguimos excluir o nome do

devedor do SCPC na hora”. Anselmo

argumenta que o SRC somente não

consegue resolver casos que envol-

vem títulos protestados em cartório.

“Nesse caso o inadimplente deverá ir

até ao cartório e solicitar a identifica-

ção e contato da empresa credora”.

Golpes – Ele fez questão de ressaltar

que existem, porém, muitos golpes

envolvendo pessoas e até empresas

que prometem limpar o nome, sem

o pagamento da dívida. “É importante

que as pessoas tenham muita atenção

para não cair em armadilhas, como a

de kits vendidos pela internet, consul-

torias ou qualquer outro tipo de serviço

que prometa o seu nome limpo”. An-

selmo finalizou explicando que, caso

o consumidor não concorde com o

motivo ou mesmo com a dívida, ele

deverá procurar o PROCON.

Mutirão para limpar o nomeDesde o dia 10 de março, o Serviço de Reabilitação de Crédito (SRC) tem rea-lizado um verdadeiro mutirão que permite aos consumidores consultar seus débitos, realizar acordos e negociar suas dívidas com empresas da cidade, tudo sem burocracia. Ao todo são quase 200 empresas que estão oferecen-do condições especiais de pagamento durante a campanha, que vai até dia 15 de Abril. “O consumidor merece a oportunidade de renegociar suas dívidas. É com isso que buscamos ajudar sempre o sanjoanense”, explica Anselmo Morei-ra. Conheça os pontos de atendimento:

Associação Comercial e EmpresarialRua São João, 237 – Centro Telefone: (19) 3634-4300

Posto de atendimento - DERRua Henrique Cabral de Vasconcellos, 2109 – DER

A

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102

por Hélinho Fonseca’dicas

Guiomar Novaes do Brasil:a trajetória da pianista em Nova Iorque

LUCIANA MEDEIROS e JOÃO LUIZ SAMPAIOKapa Editorial - 200 Págs.

Esse livro da pianista nascida em nossa cidade, que inclui dois CDs, é uma precio-sidade para os amantes da música erudita. Com carreira internacional consagrada,

que lhe rendeu diversas premiações, Guiomar Novaes é respeitada até hoje pelo seu talento onde quer que seja lembrada e esse livro merece fazer parte da biblio-

teca de todos que procuram conhecer um pouco de cada estilo musical.

A primeira coluna deste ano traz como novidade a sugestão de livros e um almanaque com a música e seus intérpretes, como tema central em seus mais variados estilos, ao lado, é claro, de algumas dicas de cd’s e dvd’s, lançados recentemente.

Almanaque da Jovem Guarda

J. FAGUNDESDiscovery Publicações - 128 Págs.

Lançado no mês passado, essa publicação terá outras em sequência e é uma delícia de ser lida, pois retrata muito bem uma época que ficou muito marcada dentro da música brasileira. E não há quem não tenha saudade ou uma boa recordação dos tempos da jovem guarda. Uma brasa, mora?

1001 discos e 1001 músicas para se ouvir antes de morrer

ROBERTO DIMERYEditora Sextante - 900 Págs.

Apesar de achar que o título poderia ser mais leve, essas duas publicações são muito interessantes e bem feitas, levando-se em

consideração a pesquisa que foi feita com critério. Para uma leitura sem compromisso e pressa, vale a pena conferir essas indicações.

Música - CDs

A Arca de Noé de Vinicius De Moraes

Jorge e Mateus – at the Royal Albert Hall

Filmes - DVDs

Os Eleitos: Onde o futuro começa

Serra Pelada

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103

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104

O arquivo histórico municipal’cultura

Negligenciar documentos a qualquer sorte significa perder a própria dimensão da História

por Stefani Costa

Para quem já leu estratégias de guer-

ra, entenderá o que vale dizer para

salvar a História de um povo, que traz

consigo uma identidade passada e

gravada pelo tempo. E o que signifi-

ca estar na condição de povo? Signi-

fica pertencer institucionalmente ao

conjunto que obedece às leis, nor-

mas e regras em comum; ao passo

que o povo está inserido dentro de

uma Nação; e esta palavra significa

apenas um grupo de descendência

comum, nascidos no mesmo territó-

rio. Portanto, vamos ao raciocínio: o

povo tem alicerce dentro da Nação.

E não seria subjugar demais, porém

é o povo quem está votando — com

variáveis interrupções, desde a Grécia

Antiga. Já que nosso objetivo é transmi-

tir aqui a importância do passado, para

assim podermos nos encontrar no

presente e semear o melhor futuro;

tudo dentro de nossa temporalidade

e possibilidade. No entanto, esta im-

portância está sendo tratada de for-

ma tão indiferente pela atual postura

dos eleitores e elegidos, que o ponto

de partida para os fatos históricos

são claros. E vamos a eles:

Em 1916 nascia Matildes Rezende

Salomão, em São João da Boa Vista. Mu-

lher perseverante e estudiosa, na déca-

da de 1960, interessou-se por pesquisas

históricas e viajou grande parte do país

atrás de documentos oficiais (certidões,

inventários, testamentos) a fim de reu-

nir a nossa História. Matildes fez pes-

quisas, explorando inexoravelmente a

verdade que só os documentos con-

tam, devido a toda serventia do Estado,

seu esforço em criar e instalar o chama-

do Arquivo Histórico Municipal em São

João – mesmo que não diretamente

por suas mãos, mas com seu nome, em

fraterna ocasião de gratidão aos docu-

mentos recuperados por ela.

Desde então, o Arquivo Municipal

está disponível no Centro Cultural Pagu,

mesmo prédio que aloja a biblioteca da

cidade. Os documentos oficiais contam

a memória viva de um povo, e sem eles,

jamais poderemos recorrer à adminis-

tração, à cultura, ao desenvolvimento

científico como elementos de prova e

informação. Assim como está previsto

na Lei 8.159/91, pela Constituição Fede-

ral, que resumidamente quer dizer que

negligenciar documentos públicos a

qualquer sorte (incêndio, desabamen-

to, interrupções, etc.) significa deixar

perder a própria dimensão da história,

sob pena de perdas irreversíveis.

Se viver é construir, posso ressaltar

que é dever do Poder Público elabo-

rar uma qualificada e apurada gestão

Arquivo municipal - Os documentos

oficiais contam a memória viva de um povo.

Sem eles jamais será possível recorrer à adminis-

tração, à cultura, ao desenvolvimento científico

como elementos de prova e informação.

Foto: Stefani Costa

Page 105: Revista Atua - Março 2014

105

documental com proteção especial

aos arquivos, que explicando bem se-

guramente, são o que dá apoio; senão

característica, ao desenvolvimento de

consultas históricas em prol da explora-

ção cultural. São, também, os elemen-

tos de prova e informação ao cidadão

– habitante ou não desta região e que

queira saber a História, o que requer um

enorme cuidado ao manusear e usar o

conteúdo que temos em nosso Arquivo

Histórico. E se nada for feito — o tempo

— continuará a ruir até que todos os do-

cumentos se percam para sempre.

Com a convicção de estar propon-

do um sincero e generoso apelo, em

liberdade com todos os partidos, com

todos os membros de bem da socieda-

de sanjoanense, o Arquivo Municipal

necessita de outra moradia, e uma

moradia que possa ser condizen-

te com sua hospitalidade: segura e

bem instruída, tanto por funcionários

quanto por instalação.

Enriquecendo, desta forma, a fina-

lidade de recuperar documentos que

se encontram danificados para o

melhor aproveitamento de pesqui-

sas acadêmicas e de cunho pessoal;

as informações do nosso acervo, es-

tas sim, pedem ajuda para que não

tenham um fim. Então, por que não

a reconstrução do Arquivo Histórico

Municipal Matildes Salomão?

Foto: Stefani Costa

Page 106: Revista Atua - Março 2014

106

Theatro, 100: heresias e bênçãos

’cultura

O herege percebeu que sua performance iluminada tinha inequívocos sinais das bênçãos de Apolo

por Lauro Augusto Bittencourt Borges

Criança nos 70 e adolescente nos 80, destas épocas

recordo-me de um Theatro que não era bem um tea-

tro. Na fachada o luminoso da Coca-Cola anunciava o

botequim em letras imodestas. O velho bar que rouba-

va espaço do foyer tinha lá suas tradições gastroetílicas,

mas destoava estética e conceitualmente de uma casa

de espetáculos. Minhas primeiras incursões por ali fo-

ram para beber conhecimento na Biblioteca Municipal.

Sim, o prédio histórico também abrigou o conjunto de

livros públicos deste torrão da Beloca. No térreo, goles

mais mundanos nos puídos copos americanos do Bar

Teatro. No pavimento superior, absorções mais literárias

na Biblioteca Jaçanã Altair.

O sítio da AMITE conta que na década de 1930 o Thea-

tro passou também a funcionar como cinema. E em razão

dos filmes as nádegas deste inepto cronista repousaram

pela primeira vez sobre as então poltronas nada confor-

táveis do Cine Theatro. Naquelas programações especiais

da semana da criança, o Theatro era invadido no mês de

outubro por hordas de estudantes ávidos para a diversão

com as projeções de películas açucaradas do tipo Lassie.

A molecada delirava com as peripécias da cadela da raça

collie. Fora estes cartazes infanto-juvenis ocasionais, a

agenda era permeada pela agilidade do Bruce Lee e con-

gêneres em fitas B de kung-fu. Veio os 80’s e, aos montes,

cinemas interioranos decadentes fecharam as portas. O

Cine Theatro foi um deles. No período, os púberes desta

Sanja ocupavam diariamente o foyer do espaço. O motivo

tinha pouco a ver com arte. O magnetismo que os atraía

pra lá era viciante, colorido e barulhento: um fliperama mal

ajambrado se aboletou por ali. O signatário destas linhas

era um dos habitués nas maquininhas eletrônicas. Uma

providencial canetada do prefeito Nelson Nicolau, no seu

primeiro mandato, declarando a utilidade pública do The-

atro, deu início à recolocação do espaço nos trilhos da sua

vocação cênica musical.

O tombamento em 1987, a Fundação Oliveira Neto, a

AMITE, a reforma, muita gente abnegada, muita briga em

prol da cultura destas plagas macaúbicas. Uma sucessão

de atos e fatos que ressuscitaram o Theatro para a arte.

Pano rápido. Salto no tempo para outubro de 2013.

Arteira, irrequieta, multifacetada, a confreira Maria Cé-

lia Marcondes roteiriza uma homenagem da Acade-

mia de Letras de São João da Boa Vista ao centenário

do poetinha Vinicius de Moraes. Exclamações e inter-

rogações apoquentaram a cachola deste aparvalhado

escriba, assombrado com o convite para, absurdo dos

absurdos!- ser ele a encarnar no tablado um dos maio-

res nomes da cena poética e musical brasileira. Mise-

ravelmente, caminhávamos para um desastre.

Vinte de outubro último, um pouco alto pelas doses

do Red Label que aliviaram seus temores, o herege que

vos fala, medíocre na arte dramática, ali sobre a piso sacro

do palco do Theatro Municipal de São João da Boa Vista,

representando Vinicius de Moraes, entre boquiaberto e

perplexo, percebeu que sua performance iluminada tinha

inequívocos sinais das bênçãos de Apolo.

Page 107: Revista Atua - Março 2014

107

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Page 108: Revista Atua - Março 2014

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’agito

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’opinião

AdaptaçãoQualquer mudança é estressante, mas é extraordinário o poder de adaptação que o ser humano tem ao ajustar-se a elas!

por Clineida Junqueira Jacomini

Estive com meus filhos e netos nos EUA em janeiro. Adap-

tei-me razoável e até rapidamente quanto ao clima (de

+35º para – 15º), fuso horário (diferença de 3 horas) e de-

mais condições locais. Realmente as pessoas se adaptam

facilmente às diferenças com que se deparam. Destaco as

principais entre esse dois extraordinários países a que per-

tenço, mesmo que só pela afinidade e visitação.

Limpeza - É demais nos Estados Unidos e de menos no

meu querido e sujo Brasil. No chão, só folhas secas e re-

cém caídas em meio ao gelo amontoado e logo retirado

das estradas, ruas e entradas das casas. Coisa linda para

se ver somente depois de 69 anos de uma existência

vivida em um país tropical.

Educação - As pessoas são gentis e educadas em sua

maioria; desde as crianças que sempre pedem licença, por

favor, obrigada, desculpas e todos EUA dando aquela ex-

pressão para mim inexplicável: welcome! querendo dizer o

nosso: de nada! Clima: Vendo os canais sobre o tempo no

Brasil e lá também, fiquei assutada com tantas mudanças

que têm sido registradas. Muito calor sem chuva no Brasil

e frio intenso e nevascas no hemisfério norte, condições

atípicas. Por exemplo: em Orlando há mais de 10 anos não

fazia tanto frio como nesse janeiro chuvoso. Nunca pensei

que, em se nevando, tudo parasse como vi acontecer: es-

colas, trabalho, trânsito, reuniões.... as pessoas em suas ca-

sas e lá fora só as equipes de limpeza, tanto na época do

outono com todas as folhas caídas, como no inverno com

tanta neve acumulada. Respeito às leis: Infelizmente desa-

parecendo no meu querido país natal e lá constantes nas

diferentes esferas: para com as leis que são rígidas e iguais

para todo cidadão, não existindo o nosso famoso:

“- Sabe com quem está falando!

- Sabe filho de quem eu sou!”

Respeito aos idosos - Para eles que levam uma vida mais

que plena, viajando, trabalhando, dirigindo, fazendo com-

pras, jogando... e só não tendo as regalias de terem vagas,

filas próprias e prioridades como acontece no Brasil ( e eu

adoro!) afinal para alguma coisa serve ser mais velho!

Preços - No Brasil tudo é muito caro! Sinto-me agoniada,

mas verdadeira ao constatar isso e estar escrevendo justa-

mente para uma revista, bela e excelente revista, de uma As-

sociação Comercial e Empresarial como a Atua. Mas é uma

verdade inquestionável e repulsiva devido ao fato lastimável

de haver tantos impostos incidindo nos nossos produtos.

Nos EUA tudo é de boa qualidade e barato...e se não for, é

sumária e facilmente devolvido. Só achei caro algodão doce

na Disney: US$3.50. Bem, o que eu queria dizer com essa

crônica esdrúxula e diferente? Que assim como eu faço mix

com 2 ou 3 sucos, molhos e comidas, queria fazer o mesmo

entre esses dois países, dois povos e culturas! Ambos têm

coisas boas e outras nem tanto. Como isso é impossível,

resta-me sonhar falando português com sotaque, sofrendo

com o calor, fingindo que é frio e sentindo saudade de tudo,

mas feliz ao retornar a minha casa, meu país, meu lar!

Foto: Reprodução Internet

Page 111: Revista Atua - Março 2014

111

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Page 112: Revista Atua - Março 2014

112

’segurança

Luz contra a violência urbanaA iluminação pública é uma das peças- chave para reduzir a criminalidade nas cidades

Não é de hoje que se discutem solu-

ções para combater o crescimento da

violência urbana no Brasil. São apresen-

tadas diversas opiniões e ideias, muitas

delas de implantação complexa e que

provavelmente, demorarão alguns

anos para que comecem a apresentar

resultados efetivos. Uma peça chave

para reduzir a violência urbana, que

acaba passando muitas vezes desper-

cebida pela população, é a melhora

da eficiência da iluminação pública

nos nossos municípios. Um adequa-

do e eficiente projeto de iluminação

é um potente dissuasivo psicológico,

principalmente contra ações crimino-

sas. Segundo o criminalista americano

Timothy D. Crowe, 90% dos estímulos

externos ao organismo humano vêm

de percepções visuais, inclusive, rela-

cionando a luz como influenciadora do

comportamento humano.

Luz nas cidades - A iluminação públi-

ca no Brasil começou a ser implantada

no século XVIII de forma bem precária

e rústica. Em São Paulo, ela chegou so-

mente em 1830. A partir de 1900 é que

se iniciou a expansão da iluminação

pública pelas mais diversas cidades do

país. Segundo a Eletrobrás, a ilumina-

ção pública corresponde a aproxima-

damente 4,5% da demanda nacional

e a 3,0% do consumo total de energia

elétrica do país. O equivalente a uma

demanda de 2,2 GW e a um consumo

de 9,7 bilhões de kWh/ano.

Para que tenhamos uma ideia, so-

mente em São João da Boa Vista, são

12.585 pontos iluminados, como pos-

tes, praças, canteiros, etc.

Violência x iluminação pública – O

espaço urbano das cidades brasileiras,

seja público ou privado, apresenta fre-

quentemente algumas características

que por vezes facilitam ou induzem à

prática de delitos. Embora existam pou-

cos estudos, em nível nacional, sabe-se

pouco a respeito de como esta influên-

cia ocorre. É o que explica Marcos An-

tonio Amaro, no livro Arquitetura contra

o crime: prevenção do crime através da

arquitetura ambiental.

A obra vai além, mostrando que, no

campo da criminalidade (que faz parte

da violência urbana), é possível identifi-

car que existe uma relação direta entre

a natureza dos crimes, a gravidade de

cada um e o horário em que eles ocor-

rem. Conforme a luz do dia vai caindo e

a noite chegando, os crimes tornam-se

mais violentos e perigosos, podendo

ser explicados, em parte , pela presença

ou não da iluminação pública.

Podemos notar isso ao examinar-

mos pontos de consumo de drogas,

que normalmente são escuros e envol-

tos em penumbra. Isso ocorre, porque

a luz faz as pessoas se sentirem mais se-

guras, em função da sensação de con-

trole visual do que ocorre à sua volta,

notadamente quando esta luz atinge

os limites do local onde a pessoa se en-

contra. No caso de pontos de consumo

de drogas, ocorre justamente o contrá-

rio, devido à ausência da luz.

Atenção especial – Por isso é muito

importante olhar com atenção e, em

alguns casos, repensar todo nosso sis-

tema de iluminação pública, pois um

investimento relativamente pequeno

Foto: Reprodução Internet

Page 113: Revista Atua - Março 2014

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pode ajudar a reduzir índices de violência urbana

de forma drástica. Maximizar as oportunidades

para incidência de iluminação natural, usar dife-

rentes pontos de iluminação e reduzir contrastes

entre luz e sombra, podem acabar sendo tão efeti-

vos quando aumentar o policiamento em determi-

nadas regiões. É preciso que todos compreendam

que um espaço urbano degradado é um dos prin-

cipais fatores que contribuem para a delinquência

social. Basta lembrar das Teorias do Controle, que

afirmam que todas as pessoas são potenciais crimi-

nosos, cujas práticas delituosas dependem apenas

da oportunidade e do incentivo (cabe aqui uma

ressalva, onde os próprios autores concordam que

apesar da influência do ambiente sobre o indiví-

duo, esse não necessariamente determina a perso-

nalidade do mesmo).

Se as pessoas vivem e convivem em regiões mal

iluminadas, sujas, desorganizadas, sem possibilida-

des de recreação e lazer, esses fatores vão contribuir

para violência social, que vai desde a criminalidade

até outros aspectos que compõem o quadro da per-

da da qualidade de vida e do bem estar da cidade.

Prefeitura assume iluminação pública a partir de março

A partir de 1° de março, a manutenção da iluminação pública – troca de lâmpadas, luminárias, reatores e braços suporte de fiação interna do poste – será de responsabilidade da Prefei-tura da São João. A transferência desses serviços, até então prestados pela concessionária de energia Elektro, obedece à resolução 414/2010 da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), que repassa os ativos de iluminação pública para 5.570 prefeituras do país. Na próxima fatura de energia elétrica (conta de luz emitida pela Elektro), serão divulgados os números de telefone de contato (3634-8022/3634-8027 e 080077-30156) para que os consumidores possam solicitar a manutenção e comunicar os locais onde a iluminação estiver apagada ou com funcionamento irregular. Os chamados serão atendidos no prazo de 72 horas por empresa especializada, contratada pela administração municipal por meio de processo licitatório.

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