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Distribuição gratuita Ano X - n° 115 - Maio 2013 - www.cotripal.com.br revista Você de bem... Com você! Distribuição gratuita Cotripal realiza festa em comemoração ao Dia do Trabalho Colheita de soja chega ao final com boa produtividade Receita: Minitortinhas de limão

Revista Atualidades Cotripal nº115

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Ano X - n° 115 - Maio 2013 - www.cotripal.com.br

revista

Você de bem... Com você !

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Cotripal realiza festa em comemoração ao Dia do Trabalho

Colheita de soja chega ao final com boa produtividade

Receita:Minitortinhas

de limão

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“Ao natural, cresce a grama”

EditorialConheci a revista através de um aluno

que se preparava para o vestibular de Medicina da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais). Foi aprovado e lendo os artigos da revista se saiu muito bem na redação. Ela aborda temas muito relevantes acerca de assuntos úteis para todos nós, com várias dicas importantes para nos manter informados. Como educadora, indico a leitura da revista principalmente para os que vão fazer o ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio). Realmente, ela deve ser divulgada.

Maria Inez Lima Silva, educadora e leitora da Revista Atualidades Cotripal de Belo Horizonte, Minas Gerais.

O grau de autoestima de uma pessoa influencia diretamente suas ações e, portanto, os resultados que obtém em sua vida. Quem nutre uma boa relação consigo mesmo busca satisfação no trabalho que realiza, atingindo maior qualidade e produtividade, relaciona-se melhor com os outros, já que não sofre pressão interna para desmerecer nin-guém a fim de compensar as próprias mazelas, e, consequentemente, alcança uma vida mais próspera e harmoniosa. Investir no aprimoramen-to constante do nosso mundo interior, portanto, tem uma enorme impor-tância, já que o verdadeiro sucesso ocorre naturalmente de dentro para fora.

É sobre este tema instigante que trata a matéria de capa desta edição. Como veremos, apesar da relevância de se construir uma boa autoestima, a mentalidade materialista da sociedade atual ainda está focada na dimensão exterior do ser humano. As metas de vida se voltam para a aquisição de bens e riquezas, corpos esculturais de acordo com os padrões da moda, escalada social com vistas à popularidade e outras conquistas que supram eventuais sentimentos de inferioridade.

A sabedoria está na lógica inversa desse raciocínio. Pois quanto mais alguém cresce em autoestima, melhor desenvolve a sua autorreali-zação. O que, obviamente, reflete-se em êxito no trabalho, cuidado equi-librado com o corpo, estabelecimento de relações saudáveis com as pessoas e daí por diante. As conquistas vêm naturalmente, como conse-quência de um círculo virtuoso que flui a partir do íntimo para se manifes-tar na vivência cotidiana.

Isso faz lembrar um milenar provérbio oriental: “Ao natural, cres-ce a grama”. Do seu crescimento, nada se escuta, nada se percebe ime-diatamente. Se pisoteada, resiste. Se cortada, ressurge. Porque seu vigor vem da raiz firmada sob a terra. Assim, o verdadeiro sucesso, que provoca admiração em todos, emerge da salutar harmonia de uma auto-estima bem cuidada dia a dia.

maio 2013

Dalila de Mello Santos lendo sua revis-ta Atualidades Cotripal. Ela que tem filhos asso-ciados, gosta muito das reportagens e coleciona a publicação. Além disso, não perde um progra-ma de rádio da Cotripal e acompanha as dicas dos folhetos promocionais dos supermercados e lojas.

Sugestões e comentários sobre as reportagens podem ser enviadas para o email: [email protected]

COTRIPAL AGROPECUÁRIA COOPERATIVARua Herrmann Meyer, 237 - Centro - CEP: 98280-000Panambi/RS Fone: (55) 3375-9000 - Fax: (55) 3375-9088www.cotripal.com.br.

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃOPresidente: Germano DöwichVice-Presidente: Dair Jorge PfeiferConselheiros: Ivo Linassi, Jeferson Fensterseifer, Eliseu Dessbesell, Delmar Schmidt, Davi Keller, Roland Janke, Ari Augusto Schmidt, Gerhardo Strobel e Ernani Neumann.

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REVISTA ATUALIDADES COTRIPAL.

EQUIPE DE REDAÇÃOGislaine WindmöllerMileni Denardin Portella - Mtb/RS 13916.

REVISÃOVinícius Dill Soares.

CONTATOMaiglon Hess - Fone:(55) 3375 9061Email: [email protected]: [email protected].

IMPRESSÃOKunde Indústrias Gráficas LtdaTiragem: 6.000 exemplares

CONSELHO FISCALEfetivos: Carlos André Schmid, Cezar Augusto Mello de Oliveira e Lino Carlos Breitenbach .Suplentes: Germano Nesio Feiden, Lorinei Gianluppi e Afonso Doneda.

EDITOR RESPONSÁVELMarco André Regis.

EXPEDIENTEComunicação e Marketing Cotripal.

DESIGN GRÁFICOCharlei Haas e Valdoir do Amaral

Page 3: Revista Atualidades Cotripal nº115

Observar o manejo dos alimentos desde a lavoura garante redução nos riscos de contaminação pelo gado. Todo cuidado é pouco quando se trata de micotoxinas.

Pecuária

Micotoxinas são substâncias tóxicas produzidas por fungos encontra-dos na maioria dos alimentos destinados ao consumo animal, tais como concen-trados, forragens conservadas – silagem –, e até mesmo nas pastagens. Em virtude do clima tropical da nossa região, os fungos são favorecidos pelos fato-res de umidade e temperatura. Dessa forma, eles podem aparecer em qualquer fase de desenvolvimento da alimentação, como maturação, colheita, transpor-te, processamento e armazenagem.

De maneira geral, quando o bovino é acometido pelas micotoxicoses, vários fatores de estresse e o tipo de micotoxina envolvida acarretam sintomas diferenciados, muitas vezes confundindo o produtor. “Entre os sintomas obser-vados, estão: depressão do sistema imunitário, reações alérgicas, desordens reprodutivas, problemas no sistema nervoso e respiratório e redução da conver-são e utilização dos alimentos, ou seja, absorção dos nutrientes pelo corpo”, explica Anelise Döwich Decian, supervisora do Departamento Técnico Veteriná-rio da Cotripal. “Elas ainda interferem na atividade do fígado, rins, órgãos repro-dutivos e sistema imunológico”, complementa.

A prevenção de micotoxicoses se baseia nas técnicas agrícolas e na estocagem de alimentos. Entre os utilizados na alimentação animal, o milho é o que apresenta maior risco de contaminação pelos fungos. Independente de sua destinação, tanto para produção de silagem quanto de grãos, ele está sujeito ao ataque e colonização destes agentes na lavoura e também durante a estoca-gem. No caso da silagem, a adoção das Boas Práticas de Fabricação poderá auxiliar na prevenção de contaminação. Elas são um conjunto de ações que seguem todo o caminho de produção do alimento até o fornecimento ao reba-nho. De acordo com a veterinária, “os alimentos secos, como concentrados e feno, precisam ser armazenados com baixo teor de umidade – menos de 14% – e protegidos para permanecerem secos”.

Se os sintomas não forem observados atentamente, as consequências trazem muitas perdas para a propriedade, principalmente financeiras. O animal tem queda de produtividade, infertilidade e todo o organismo fica debilitado, podendo inclusive vir a óbito. Por isso a importância de se aprimorar os proces-sos de conservação de alimentos e fornecimento ao gado, descartando sempre partes contaminadas com bolores.

A prevenção ainda é a principal ferramenta no combate às micotoxi-nas. “A utilização de matérias-primas de boa qualidade na composição das dietas se torna fundamental para reduzir os riscos e prejuízos e garantir um rebanho mais saudável”, conclui Anelise.

Cuidado com a alimentação do rebanho!

03maio 2013

Atente para as Boas Práticas de Fabricação da silagem:Escolha híbridos resistentes ao ataque de fungos

Controle ervas daninhas e pragas

Aplique fungicidas e pesticidas quando necessário

Faça rotação de culturas e fertilização correta de solo

O ponto de colheita é um parâmetro fundamental para a qualidade da silagem e depende essencialmente da maturidade da planta e da sua umidade

A ensilagem deve ser realizada em um curto período de tempo, com efetiva compactação do material

Lonas de qualidade e acabamento do silo de forma abaulada evitam a entrada de água e garantem a qualidade do alimento

Utilize inoculante bacteriano

Faça o manejo adequado do silo para minimizar a deterioração após sua abertura, cortando fatias de, no mínimo, 20 centímetros de largura

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SojaO mês de abril foi de muita volatilidade. A cota-ção da soja na Bolsa de Chicago oscilou en-tre U$ 13,61 e U$ 14,71 o bushel, encerrando o mês em U$14,67 o bushel.A grande volatilidade ocorreu, pelo lado posi-tivo, devido ao aperto nos estoques norte-americanos da antiga safra e das condições climáticas adversas para o desenvolvimento do plantio.No aspecto negativo, a influência ocorreu em virtude do grande volume de oferta de grãos da América do Sul e da expectativa de que a próxima safra dos EUA seja abundante.No cenário interno, o mercado foi balizado pe-lo preço da exportação, pelos prêmios mais fracos e fretes elevados. No cenário financei-ro, o dólar se manteve praticamente estável no mês.O preço pago ao produtor oscilou entre R$ 52,02 e R$ 55,02 a saca.

MilhoA cotação na Bolsa de Chicago oscilou entre U$ 6,29 e U$ 6,84 o bushel.O balizador de preços no mercado interno foi o valor das exportações. A alta na Bolsa de Chicago apenas evitou uma maior deteriora-ção.O plantio de milho nos Estados Unidos atin-giu somente 5% da área total, até 28 de abril. Nos últimos cinco anos, a média, para o mes-mo período, era de 31%. Isso fez com que a cotação subisse na Bolsa de Chicago.As condições climáticas nos Estados Unidos vão dar o tom do mercado.

Internamente, as condições de uma excelen-te “safrinha” e o mercado muito ofertado fize-ram com que os preços recuassem.O preço pago ao produtor caiu de R$ 24 para R$ 22,02 a saca.

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TrigoA cotação na Bolsa de Chicago oscilou entre U$ 6,64 e U$ 7,14 o bushel.O mercado interno gaúcho esteve em ritmo lento, com poucos negócios entre cooperati-vas, comerciantes e indústria moageira.Primeiramente, devido ao pouco interesse de venda por parte do produtor, seguido pela realização de leilões dos estoques públicos pela Conab (Companhia Nacional de Abastecimento).Os preços fecharam pela cotação inicial esta-belecida pela Conab.A importação sem a TEC (Tarifa Externa Comum), alíquota zerada até julho, está sen-do destinada, em sua maior parte, para as re-giões Sudeste, Nordeste e Norte.O preço pago ao produtor ficou em R$ 30 a saca.

Dólar A cotação do dólar se manteve na faixa entre R$ 1,99 e R$ 2,02.O mercado oscilou, ora em alta, ora em bai-xa, diante de notícias como o reduzido cres-cimento econômico mundial, o fluxo de entra-das, as expectativas sobre qual seria a alta da taxa Selic. Além das operações de com-pra e venda da moeda norte-americana.

Mercado agrícolapor João Carlos Pires

João Carlos PiresSupervisor comercial

[email protected]

Referente a abril de 2013

Leite & Mercado

Preços seguem em altaPelo terceiro mês consecutivo, o preço pago ao produtor pelo leite teve

alta, segundo a média calculada pelo Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP. Isso se deve ao fato de a produção ter caído em março, em função da aproximação do período vazio, onde não há pastagens de verão nem de inverno disponíveis. Com menos leite in natura no mercado, cresceu a disputa entre os laticínios, fortalecendo os preços. Estatisticamente, os aumentos ficaram entre 3 e 3,5%.

Para maio, a expectativa é que os preços sigam em alta, em virtude da baixa oferta de matéria-prima. Após esse período, com a utilização das pasta-gens de inverno, os preços tendem a se estabilizar.

maio 2013

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Entrevista

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“Nó” logístico no Brasilmaio 2013

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Nos últimos anos, o Brasil vem num ritmo de crescimen-to acelerado. A infraestrutura logística tem acompanha-do esse avanço? Não. A infraestrutura logística não acom-panha o ritmo do Brasil há muitos anos. Embora ela tenha crescido e melhorado, ainda está muito aquém do que deve-ria ser. E, para perceber isso, basta observar o atraso no desenvolvimento de portos, ferrovias, hidrovias e estradas. O principal fator para o quadro de dificuldade é falta de investi-mento no setor. No entanto, essa deficiência de investimento não ocorre só por parte dos governos, mas também da inicia-tiva privada. Outro fator dificultoso é o excesso de burocracia, pois cada obra precisa passar por diversos órgãos, e obter muitas autorizações, para então ser aprovada. O longo pro-cesso atrapalha o avanço no melhoramento da infraestrutura logística brasileira.

A aprovação da nova Lei do Caminhoneiro, que instituiu descanso a cada 4 horas de viagem e repouso de 11 horas ao fim da jornada para os motoristas, agrava os problemas? De um lado, sim, mas de outro é uma boa lei. O descanso é ideal para aumentar a segurança nas vias de rodagem e reduzir os números de motoristas cansados. Então, deste ponto de vista, os usuários da malha rodoviária brasileira estão, em tese, mais protegidos. Por outro lado, o Brasil tem problemas de infra-estrutura para receber a lei de forma adequada. Por exemplo, não há pontos de descanso suficientes e seguros para os caminhoneiros pararem nas rodovias do país. E, além dis-so, essa legislação aumenta a demanda por equipamentos de transporte e motoristas. A lei traz benefícios, mas não houve planejamento para sua implantação.

Isso, obviamente, eleva o custo do transporte. O proble-ma logístico gera a elevação de custo. Porém, o modelo de mercado rodoviário que vivemos hoje, principalmente, quan-do se trata do setor agrícola, sofre uma pressão tão grande de oferta e demanda que o problema logístico é um dos fatores para elevação de custo. Os altos valores vêm de um conjunto de circunstâncias, como aumento do combustível, elevação no valor dos pedágios, supersafra de grãos do Brasil, cresci-mento nas exportações, falta de capacidade de embarque dos portos, entre outros. Todas essas situações se acumulam e geram o alto preço do frente.

Existe mesmo o risco de se chegar a um “nó logístico” no Brasil, como preveem alguns especialistas? Não só exis-te, como aconteceu este ano. A exportação da safra de soja foi travada, diversas empresas não conseguiram cumprir os prazos estabelecidos nos contratos, compradores cancela-

ram as compras e importaram o grão de países vizinhos ao Brasil, como a Argentina. Por isso, digo que já está aconte-cendo o “nó logístico”. E vale lembrar que se as safras segui-rem no mesmo ritmo de crescimento, os gargalos vão se repetir. Isso porque em um ano não é possível fazer melhori-as suficientes para resolver o problema. Ainda preciso ressal-tar que o mundo passa por um período de preços valorizados das commodities, o que deixa os grãos atrativos no mercado internacional e, assim, houve o boom nas exportações, que piorou o caos.

Quais seriam as alternativas para solucionar o problema de logística no Brasil? Primeiro, quero dizer que qualquer tipo de investimento é bem-vindo. No entanto, ele precisa ser feito como uma solução logística, um planejamento integrado e não de forma isolada. Por exemplo, não adianta aumentar-mos a capacidade ferroviária no interior, se não há condições de descarregar no porto. Não adianta abrir um novo terminal portuário no norte do país, se não há acesso terrestre concluí-do até lá. Existem coisas simples que podem ser feitas, dei-xando bem claro que investimentos em logística nem sempre são baratos. A primeira opção é trocar os shiploaders dos

portos, que são equipamentos que aumentam a capacidade nominal para embarque de grãos em navios. Outra alter-nativa é melhorar os armazéns portuários, com intuito de aumentar a capacidade de estocagem.

E existe alguma alternativa com custo mais baixo? Exis-te, sim. Para começar, é possí-

vel melhorar o planejamento nos modos de escoar as safras, como direcionar os veículos aos locais de destino com des-carga programada. Ainda, é possível implantar um sistema de informação que gerencie todas as etapas de descarrega-mento. Resumindo, todo investimento, caro ou barato, traz melhorias. No entanto, ele precisa ser pensado e planejado para cobrir os problemas existentes na cadeia logística intei-ra. O ideal é pensar em um conjunto de ações que facilitem essa área.

Quanto tempo levaria para o Brasil ter uma estrutura logística que funcione corretamente? É difícil fazer a men-suração total, mas se o Brasil continuar produzindo no mesmo ritmo e houvesse avanço na infraestrutura, de 5 a 10 anos a mudança apareceria. Porém, não é o que acontece. A logística avança em um ritmo mais lento que a produção. Então, estamos sempre correndo atrás do prejuízo. Além disso, quando falamos em longo prazo, é complicado fazer previsões, visto que o mercado pode mudar e o Brasil não ser mais um grande exportador de grãos e, sim, consumidor de sua produção.

‘‘A infraestrutura logística não acompanha o ritmo do Brasil há muitos anos. Embora

ela tenha crescido e melhorado, ainda está muito aquém do que deveria ser.’’

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A logística do Brasil tem problemas. A infraestru-tura é precária em um país com dimensões continentais. Diante desse cenário, a tarefa de comercialização de pro-dutos e serviços é dificultada, o que eleva os custos de transporte, independente do modal utilizado. Além disso, a produção de grãos aumentou nos últimos 10 anos, junto

com o volume de exportações, gerando maior caos logísti-co. Priscilla Biancarelli Nunes, economista e coordenado-ra administrativa do Grupo de Pesquisa e Extensão em Logística Agroindustrial, da ESALQ-LOG, (Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”, da USP) esclarece algu-mas dúvidas sobre o tema.

maio 2013

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Agricultura

A colheita de soja terminou no final de abril e os produtores rurais estão satisfeitos com o resultado. Depois de um ano de quebras devido à seca, as lavouras de verão tiveram boas produtividades, o que representou alívio para agricultores e demais setores ligados ao agronegócio.

O plantio da soja começou em novembro, com boas condições climáticas. Algumas regiões atingiram 500 milímetros de índices pluviomé-tricos do início do plantio até o final do ano. Logo em seguida, notou-se uma pequena estiagem, fato que preocupou os produtores. No entanto, as chu-vas se normalizaram a partir da segunda quinzena de fevereiro e possibilita-ram que a soja se desenvolvesse de forma adequada. Na área de abran-gência da Cotripal, algumas localidades ficaram até 40 dias sem chuvas e, por isso, apresentaram médias de colheita mais baixas.

Denio Oerlecke, supervisor do Detec Cotripal e engenheiro agrô-nomo, avalia que essa safra foi de recuperação. “No começo do ano ainda havia certa apreensão, por parte do Detec e dos produtores, devido às bai-xas precipitações. Contudo, com a chegada e regularização das chuvas, veio a compensação e o resultado positivo”.

O engenheiro agrônomo ainda recorda que, em certos períodos, o clima esteve propício ao aparecimento de pragas e doenças, ou seja, quen-te e úmido. “A lavoura sofreu com o ataque de lagartas, tripes e, em alguns casos, percevejos, mas os produtores estavam atentos e fizeram o controle preventivo. A ferrugem também preocupou, entretanto, a aplicação anteci-pada de fungicidas não acarretou grande queda na produção – salvo casos isolados, onde o controle não aconteceu de forma adequada e o efeito da doença pôde ser visualizado com danos e eventuais prejuízos.”

A média de produtividade estimada nas lavouras da área de abran-gência da Cotripal foi de 48 sacas por hectare. Nas localidades onde as condições climáticas foram perfeitas e o manejo adequado, os números da colheita, segundo relatos, atingiram até 75 sacas por hectare, em algumas áreas. E nas regiões com falta de chuva, a média não passou de 30 sacas por hectare.

maio 2013

Colheita de soja chega ao final com boa produtividadeDepois de um ano de frustações, a safra 2012/2013 de soja foi de sucesso. Chuvas abaixo do ideal prejudicaram partes das lavouras. Já o manejo integrado de pragas e doenças fez a diferença. Com isso, a pro-dutividade na área de abrangência da Cotripal foi boa e os produtores vislumbraram recuperação.

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Soja: Oferta escassa e estoques apertados nos EUA sustentam preços

A elevação nas cotações da soja é decorrente da situação apertada dos estoques norte-americanos do grão e a demanda pela oleaginosa que permanece firme. A ausência de soja disponível garantiu firmeza aos preços no mercado interno dos EUA. E com o receio que os estoques do país fiquem em níveis ainda mais baixos, os esmagado-res e importadores competiram pela oleaginosa. Além disso, os produtores norte-americanos seguram as vendas do grão e dão mais atenção ao início do plantio da safra nova.

Segundo o analista de mercado da Safras & Mer-cado, Flávio França, as cotações futuras tendem a ficar mais altas no curto prazo, refletindo a situação de aperto nos estoques finais nos EUA. No entanto, a expectativa para a safra 2013 norte-americana é positiva, apesar do

atraso no plantio do milho.Em função das baixas temperaturas e chuvas

excessivas, a semeadura do cereal segue atrasada no país. Até o dia 21 de abril, somente 4% da área do milho havia sido plantada, no ano passado o percentual era de 26%, segundo divulgou esta semana o USDA (Departa-mento de Agricultura dos Estados Unidos).

“Mas a previsão é que o clima melhore na próxima semana, e o plantio norte-americano é rápido, portanto, ainda há tempo hábil para a semeadura do cereal. O senti-mento do mercado é que a safra será cheia, e o perfil dos preços para o segundo semestre recua para os níveis históricos, milho na casa de US$ 5 o bushel e soja US$ 12 o bushel, não são cotações ruins, porém, são mais baixos do que os atuais patamares”, explica França.

Fonte: www.noticiasagricolas.com.br

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Ocorrência de chuvas/abril

Panambi

480

520

560

440

400

360

320

280

240

200

120

80

40

0Condor Belizário Esquina Beck Mambuca Gramado Pejuçara Capão Alto S. Bárbara Ajuricaba

prec

ipit

ação

(mm

)

Denio OerleckeSupervisor do Departamento

Técnico Agronô[email protected]

160

Direto do campopor Denio Oerlecke

Médias finais da colheita da soja alcançam bons números

175 172 166 176 167 153 157158

241

129

As condições climáticas que se apre-sentaram no mês de abril foram excelentes para que o produtor pudesse concluir a colhei-ta da soja. Tivemos apenas uma chuva, que acabou ajudando na maturação do grão e facilitando a atividade na lavoura. O clima foi perfeito, e seria ideal se todos os anos fossem assim, com poucas chuvas neste período. A qualidade da oleaginosa também apresentou ótimo nível.

Com relação às médias, na área de abrangência da Cotripal, elas ficaram em 48 sacas por hectare. Temos um excelente potencial em nossas lavouras e, com o passar do tempo e a utilização das tecnologias, as médias só tendem a aumentar. Apesar de não ser uma safra recorde, como aconteceu em 2011, é um bom número, e o produtor conse-gue fazer uma boa renda ao vender sua pro-dução. Algumas localidades de Condor foram mais prejudicadas em função da estiagem do início deste ano. Nestes locais, alguns associ-ados relatam que colheram cerca de 30 sacas por hectare. Entretanto, outros produtores chegaram a colher 75 sacas por hectare, isso devido à cultivar implantada, às condições climáticas e ao próprio manejo da lavoura. Mas são casos bem específicos, não refletem um grande número de áreas.

Em abril também foi possível visuali-

zar que o desenvolvimento do milho, plantado para produção de silagem tardia, foi bom. Com temperaturas mais amenas, mesmo com a falta de chuvas, a cultura tem resistido bem e indica que o gado terá um alimento de qualida-de no futuro próximo.

Para os próximos dias, o agricultor precisa fazer um bom planejamento. Agora é o momento de dessecar a lavoura para poder plantar as culturas de inverno. Vale lembrar que toda lavoura necessita de uma boa “ar-rancada”, ou seja, precisa começar bem para poder se desenvolver e apresentar uma boa safra. Para isso, toda a área deve estar limpa de plantas invasoras, bem como do azevém resistente ao glifosato. Este último precisa de mais atenção, pois exige uma sequência de aplicações e diferentes produtos para ser banido da lavoura.

E, quando falamos de planejamento, não podemos esquecer do pré-custeio. Já em abril alguns produtores fizeram seus orça-mentos. Esse trabalho ainda segue pelo mês de maio, e é importante que os associados se antecipem e procurem o Departamento Técni-co o quanto antes. Se olharmos para os últi-mos anos, estamos no melhor período para este trabalho, já que se pode adquirir os insu-mos com bom preço e garantir o produto dese-jado.

11maio 2013

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maio 201312

Notícia

Supermercados Cotripal ganham o prêmio “Ranking Agas”

No dia 17 de abril, aconteceu, em Porto Alegre, a solenidade de homenagem às 18 empresas supermerca-distas que mais cresceram no setor durante 2012. O prê-mio “Ranking Agas”, oferecido pela Agas (Associação Gaúcha dos Supermercados), contou com a Cotripal entre os seus ganhadores.

O reconhecimento, que existe desde 2009, é resultante de uma pesquisa que mapeia o desempenho das empresas do setor no Rio Grande do Sul, para, então, destacá-las.

Em 2012, os supermercados Cotripal atingiram um crescimento de 17% em suas vendas, o que rendeu a conquista do 3º lugar na categoria “Faturamento anual de

R$ 120 milhões até R$ 240 milhões”. O supervisor do Supermercado Cotripal Panambi Centro, Alessio Hess, representou a Cooperativa na solenidade e recebeu o troféu das mãos do presidente da Agas, Antônio Cesa Longo.

Segundo Longo, a intenção da associação é reconhecer os supermercados que investem no setor, qualificam-se e colhem os frutos pelo seu trabalho de van-guarda. Para Alessio, “foi um destaque significativo, afinal, reflete uma trajetória de constantes investimentos, traba-lho e dedicação. As equipes dos nossos supermercados estão de parabéns, pois é um caminho diário para atingir a excelência.”

Page 13: Revista Atualidades Cotripal nº115

RS: Campanha de vacinação contra aftosa foi lançada no 1° de maio

A primeira etapa da campanha de vacinação contra a febre aftosa de 2013 foi lançada pelo governador do Rio Grande do Sul, no município de Cristal, na metade Sul do Estado, em 1° de maio. O local escolhido foi a Fazenda Vitória, de Alberto Gra-eff, uma propriedade de produção leiteira altamente equipada.

A expectativa do governo é imunizar 13,3 milhões de cabeças de gado bovino e bubalino. Com o slogan “A saúde do rebanho gaúcho também depende de você”, a campanha reali-zada pela Secretaria da Agricultura, Pecuária e Agropecuária do Estado inicia com a intenção de conscientizar os produtores e proprietários de animais sobre a importância da vacinação.

O secretário da Agricultura, Luiz Fernando Mainardi, está otimista com relação ao cumprimento das metas estabele-cidas para esta etapa, pois acredita que os produtores gaúchos estão conscientes da importância de imunizar o rebanho. Esta ação, segundo o secretário, preserva o patrimônio do pecuarista e contribui para a economia do Estado, mantendo a aftosa longe de nossas fronteiras. “Com a união e o esforço de todos neste verdadeiro ato cívico, vamos ultrapassar os 90% de vacinação”, garante Mainardi.

A campanha de vacinação contra a febre aftosa conta com o apoio do Fundesa (Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal), da Farsul (Federação da Agricultura do RS),

da Fetag (Federação dos Trabalhadores na Agricultura no RS) e do Ministério da Agricultura. O presidente do Fundesa, Rogério Kerber, aponta essa grande mobilização como “marco para mostrar que o produtor deve estar consciente e realizando sua parte na defesa sanitária do estado.”

Antecipação e abrangência Nesta etapa, todos os animais devem ser imunizados.

O Governo do Estado está doando mais de 5,1 milhões de doses para pecuaristas familiares e pequenos produtores enquadra-dos nos critérios do Pronaf.

A principal novidade neste ano é a antecipação do prazo para a retirada das vacinas doadas nas IVZs (Inspetorias Veterinárias e Zootécnicas). Antes, o período coincidia com o da vacinação – de 1° a 31 de maio. Agora, a retirada das vacinas começou antes, a partir do dia 29 de abril, e se encerra no dia 24 de maio.

O objetivo da antecipação foi liberar os técnicos das IVZs para acompanhar os últimos dias da vacinação mais perto dos produtores. Para quem não está enquadrado nos progra-mas sociais, a compra das vacinas deve ser feita nas casas agropecuárias.

Fonte: www.rs.gov.br

Page 14: Revista Atualidades Cotripal nº115

O ex-ministro da Agricultura e coordenador do Centro de Agronegócios da Fundação Getúlio Vargas, Roberto Rodri-gues, afirmou que os problemas logísticos brasileiros devem persistir pelos próximos anos e que o Brasil pode esperar “mais caos” para a safra 2013/2014. Na avaliação de Rodrigues, nenhuma medida emergencial conseguiria reverter a falta de ferrovias e caminhões para escoar a safra até o porto. Medidas de gestão, no entanto, podem minimizar as filas de caminhões e navios.

“Não é possível caminhão ficar dois, três dias parado e navio ficar dois meses parado, não tem cabimento isso. É possível mexer na operação, regime de trabalho, desburocrati-zação. Mas nada que vá dar um alento”, diz o ex-ministro.

De acordo com Rodrigues, a OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico) projeta cres-cimento de 20% na produção mundial de alimentos, mas, para alcançar esse número, o Brasil precisaria avançar 40% na pro-dução. “Nós temos terra disponível, gente capaz e tecnologia. Esses fatores nos dão competitividade, mas há uma série de gargalos que precisam ser resolvidos”, reforçou.

O ex-ministro disse, no entanto, que, com a legislação atual, apenas 15 milhões de hectares dos 89 milhões de hecta-

res agricultáveis estão disponíveis aos produtores. “É um cres-cimento de 20% sobre a área atual. Eu acho que tem de mudar a legislação. Eu defendo um código agroambiental. O código tem de ter água e solo, mais do que floresta. Mais importante que a floresta é a água. O solo é mais importante do que a água. Mas essa é uma conversa muito difícil”, afirmou.

Comércio bilateralRodrigues pediu que o governo adote política de

comércio bilateral. “Fazemos tudo com o Mercosul, cujos inte-resses não são os mesmos que os nossos. O Brasil tem de eventualmente ir sozinho na negociação e depois trazer os outros países, ou fica impossível”, afirmou.

Os embargos às carnes brasileiras também são consi-derados uma falha de negociação do Brasil com seus parceiros comerciais. “Em geral, tem o lado comercial, que deve prevale-cer, mas a gente comete erros. São erros pontuais e de algu-mas empresas, mas como prevalece o comercial, usa-se a exceção como a regra”.

O ex-ministro afirmou que falta diálogo entre empre-sas e governo, para adequação às regras, mas também é preci-so que o governo negocie quando as exigências não tiverem fundamento.

Caos logístico no Brasil deve persistir, diz Roberto Rodrigues

Fonte: Canal Rural e Agência Estado

Page 15: Revista Atualidades Cotripal nº115

15maio 2013

HÍBRIDOS DE MILHO SAFRA 2012/13

saca

s /

ha

0 50 100 150 200 250

0 50 100 150 200 250

NS 56

P-30F53 H

BG 7046

SUPERIS VIP

AG-8025 RR

AG-8025 PRO

SHS 2B339 H

FORMULA TL

AS 1555 PRO 2

STATUS VIP

ADV 9275 PRO

AG-8041 PRO

AG-9045 PRO

P-30B39 H

BX 898 YG

MAXIMUS VIP3

NS 50 PRO

AG-9045 RR

CD 324 PRO

BG 7060 H

DEFENDER VIP

MORGAN30A68H

CD-384Hx

AS 1656 PRO2

SHS 790

CD-393

P32R48 H

MORGAN30A37H

SHS 8441

MORGAN20A78 H

P-2530

BG 7051 H

CD-397 PRO

P-1630 H

Data do plantio: 28 de setembro de 2012Adubação: 200 Kg/ha DAP mais 150 kg/ha de KCl Aplicações de ureia: 120 kg/ha Data da colheita: 22 de fevereiro a 06 de março de 2013

192,35

188,54

184,54

183,98

183,11

181,94

180,73

176,36

170,80

170,04

169,37

169,11

169,03

168,66

167,40

167,27

167,03

166,61

164,71

162,76

160,53

160,00

159,51

159,29

158,85

157,74

157,08

156,54

155,22

154,98

149,88

148,17

148,06

147,74

Page 16: Revista Atualidades Cotripal nº115

48,44

48,53

49,19

50,56

52,85

54,01

54,04

54,34

57,08

57,14

58,48

58,93

59,56

60,43

60,48

61,04

61,17

61,36

61,53

61,56

61,58

62,14

62,42

62,67

63,00

63,22

63,80

63,87

65,03

65,70

66,63

67,22

67,66

69,50

71,12

16 maio 2013

CULTIVARES DE SOJA SAFRA 2012/13Data de plantio: 09/11/2012

saca

s /

ha

0 10 20 30 40 50 60 70

0 10 20 30 40 50 60 70

Data do plantio: 09 de novembro de 2012Adubação: 250 Kg/ha de 2-20-20Aplicações de fungicida: 5 aplicaçõesData da colheita: 26 de março a 8 de abril de 2013

CD-248

CD-250

FPS IGUAÇU

SYN 1152

FPS SOLIMÔES

FPS PARANAPANEMA

CD-2585

FUNDACEP-61

BMX-TURBO

PF 09566

BMX-VELOZ

SYN 7059 VMAX

BMX-FORÇA

INT 6201

BMX-POTÊNCIA

FPS JUPITER

SYN 1263

INT Y 2726

BMX MAGNA

SYN 1163

INT 6100

NS 6262

BMX-ENERGIA

BMX APOLLO

FUNDACEP-65

BMX-TORNADO

SYN 1257

A 6411

NA 5909

SYN 1258

SYN 1059 VTOP

BMX-ALVO

BMX-ATIVA

NS 6211

FPS URANO

Page 17: Revista Atualidades Cotripal nº115

17maio 2013

saca

s /

ha

0 10 20 30 40 50 60 70

0 10 20 30 40 50 60 70

CD-250

CD-2585

FPS IGUAÇU

AMS 5726

CD-248

FUNDACEP-61

SYN 1152

SYN 3358 RR

AMS TIBAGI

AMS 694

PF 09566

FUNDACEP-65

SYN 7059 VMAX

NS 6262

FPS SOLIMÔES

SYN 1257

BMX APOLLO

FPS PARANAPANEMA

BMX-TURBO

BMX-VELOZ

NS 6211

A 6411

BMX-POTÊNCIA

BMX MAGNA

SYN 1163

SYN 1263

BMX-TORNADO

SYN 1258

BMX-ENERGIA

BMX-FORÇA

BMX-ALVO

NA 5909

FPS JUPITER

SYN 1059 VTOP

BMX-ATIVA

FPS URANO

39,57

42,57

42,83

44,58

44,64

44,80

46,81

47,22

48,75

49,48

50,66

51,63

52,46

54,50

54,51

54,93

56,15

56,19

56,63

57,18

58,60

59,00

59,24

59,48

59,51

60,13

60,21

60,42

60,47

61,04

61,09

61,16

61,58

62,45

62,74

65,41

Data do plantio: 22 de novembro de 2012Adubação: 250 Kg/ha de 2-20-20Aplicações de fungicida: 5 aplicaçõesData da colheita: 1º de abril a 09 de abril de 2013

CULTIVARES DE SOJA SAFRA 2012/13Data de plantio: 22/11/2012

Page 18: Revista Atualidades Cotripal nº115

18 maio 2013

Page 19: Revista Atualidades Cotripal nº115

19maio 2013

Você de bem... Com você!

Capa

Há muito tempo, o mundo dita padrões esté-ticos, comportamentais, modelos de felicidade, famí-lia, educação e sucesso a serem seguidos. E as refe-rências atuais estão pautadas nas questões exterio-res, como estética e aquisição de bens e riquezas. Isso ocorre em virtude de uma cosmovisão materialis-ta que nos remete ao consumismo. Esses padrões afastam a pessoa de si mesma, o que a deixa frustra-da consigo, fazendo-a consumir mais para superar a insatisfação e o sentimento de inferioridade, frustran-do-se ainda mais e formando um ciclo vicioso e des-trutivo.

Segundo a psicóloga do CREAS (Centro de Referência Especializado em Assistência Social) de Panambi, Melissa Roversi Corrêa, especialista em saúde coletiva, a maneira de não sofrer com toda essa ditadura imposta pela sociedade consiste em ser capaz de respeitar, confiar e gostar de si mesmo. Ou seja, ter autoestima, independente de altura, peso, condição financeira, estilo de vida...

A psicóloga ainda diz que o conceito de auto-estima, também conhecido como amor-próprio, signi-fica o valor que cada um consegue perceber em si mesmo. “Por exemplo, quem tem autoestima elevada consegue reconhecer as próprias qualidades, é segu-ro e autoconfiante. E esse reconhecimento influencia nas demais atitudes e escolhas feitas frente à vida e às dificuldades. Já quem sofre com falta de amor-próprio torna-se inseguro, desenvolve sentimento de incapacidade, de menos valia e passa a vida com complexo de inferioridade. O que afeta trabalho, famí-lia, vida social e estudos, além de poder desencadear uma série de dificuldades emocionais ao longo dos anos”.

Alguns dos transtornos emocionais mais comuns, como depressão, ansiedade e síndrome do pânico, estão diretamente ligados à autoestima baixa. O depressivo não gosta da sua vida, considera que não há nada que lhe dê alegria de viver, ou seja, é

inseguro, tem um olhar negativo sobre os fatos, só enxerga defeitos e não sabe lidar com as dificuldades. No fim das contas, quem sofre com doenças emocio-nais consequentemente sofre de baixo amor-próprio.

A especialista em saúde coletiva ressalta que a busca pela autoestima está dentro de cada pessoa, e não na aquisição de bens materiais e nem na forma física dita como padrão. E a melhor maneira de iniciar esse processo passa por reconhecer que não se está bem consigo mesmo. “Familiares e ami-gos podem auxiliar, mas lembro que existem graus de baixa autoestima e, em casos graves, assistência profissional pode ser necessária”. Também auxilia na mudança de hábitos refletir sobre as escolhas de vida, sobre desejos, qualidades e defeitos, praticar ativida-de física e ter momentos de relaxamento.

O autoconhecimento, do mesmo modo, é uma ferramenta importante quando se trata de baixa autoestima. “Ouvir a intuição, respeitar seus limites, aprender a confiar em si mesmo, expressar seus sentimentos sem medo, reconhecer seus valores, sentir-se competente, capaz e se tornar independente da aprovação dos outros faz com que o amor-próprio se eleve. Entretanto, esse é um processo gradativo, que exige trabalho e conscientização. Porém, é o caminho ideal para atingir o objetivo”, esclarece Melis-sa.

“Quanto mais você se aprovar, mais gente na sua vida vai gostar de você, e mais relações saudáve-is você terá”, diz Melissa. Pessoas confiantes e com boa autoestima atraem gente com a mesma sintonia, porque estão de bem consigo mesmas, têm vitalidade e são comunicativas. Por outro lado, aqueles que não tratam ninguém com respeito normalmente sofrem de falta de amor-próprio. Quem não gosta de si, não sabe lidar com os outros.

Uma boa autoestima é extremamente impor-tante para se ter uma vida satisfatória e gostosa de ser vivida.

“Aceite-se, e o resto do mundo te aceitará melhor. Ame-se de corpo e alma, e teu corpo e tua alma te retribuirão. Faça as pazes contigo, e a paz se fará ao teu redor. Pois a vida só é plena se a deixamos fluir com plenitude e paixão.”

Page 20: Revista Atualidades Cotripal nº115

20 maio 2013

A autoestima não nasce com a pessoa, ela come-ça a se formar na infância. A psicóloga Melissa explica que os pais precisam estimular os filhos para que se tornem adultos confiantes e seguros. “Quanto mais respeitada, amada e valorizada a criança for, mais probabilidade de ter construído seu amor-próprio”.

A superproteção dos pais, comum em algumas fases da vida das crianças, pode prejudicar o desenvolvi-mento da autoestima. Isso porque, mesmo com o passar do tempo, o filho fica dependente, não consegue tomar decisões sem auxílio e se torna influenciável, já que não se sente adequado aos ambientes. “No mundo em que vive-mos, a necessidade de aceitação é perigosa, visto que as más companhias podem levar ao caminho das drogas e da violência”, alerta a especialista em saúde coletiva.

E ela complementa dizendo que a intenção dos pais é proteger os filhos, mas esse amparo excessivo con-tribui muito para que a autoestima, no futuro, acabe prejudi-cada. “Por exemplo, quando seu filho comete um erro, o certo é conversar com ele, explicar o que está errado e como agir certo. E nunca diminuí-lo devido à falha. Até porque, erros e acertos fazem parte da vida”.

No entanto, vale lembrar que quando se trata de sentimentos, nada é estático. Então, uma pessoa que sofreu na infância pode ter um bom nível de amor-próprio e aquela que recebeu carinho e atenção dos pais pode sofrer de baixa autoestima. Contudo, via de regra, quem não é estimulado, passa por constantes humilhações, e ouve que não tem capacidade, por exemplo, na vida adulta terá difi-culdade em se sentir competente e adequado. E aqueles que são incentivados a tomar decisão, aprender com seus erros e perceber suas qualidades terão maior facilidade para formar uma autoestima alta.

Uma pesquisa, realizada pelo Instituto de Pesqui-sa StrategyOne, com 3.200 mulheres, de 18 a 64 anos, de dez países, entre eles o Brasil, sobre como se sentiam dian-te do espelho, revelou a dificuldade das pessoas do sexo feminino em lidar com o próprio corpo. A psicóloga Melissa, inclusive, esclarece que uma das características da baixa autoestima é a frustração com a aparência física.

O trabalho da StrategyOne demonstra que Melissa tem razão – a maioria das mulheres está descontente com seu exterior. E as brasileiras ficaram em segundo lugar no índice de insatisfação física, com 37%. Perderam apenas para as japonesas, que atingiram 59% de rejeição ao corpo.

“O melhor a fazer é procurar a beleza particular que existe em cada um de nós. E não seguir padrões estipu-lados. Até porque existem tantas variações de altura, peso, quadril, pé, busto, que fica impossível se sentir confortável dentro do conceito de tamanho único, ou mesmo em tama-nhos de roupas cada vez mais reduzidos, impostos pela moda”, diz a psicóloga.

Além disso, a busca por essa beleza padrão leva as pessoas a casos extremos, como conta Kirstie Clements, que foi editora da revista Vogue Austrália por 25 anos, e lançou o livro chamado The Vogue Factor. Nele, ela expõe que diversas modelos passam fome regularmente para ficar com a magreza que as passarelas exigem. Em duas das passagens mais chocantes, Kirstie narra que em uma via-gem de trabalho de três dias, na qual acompanhou uma

modelo, não viu a top se alimentar nenhuma vez. No último dia de trabalho, a modelo mal conseguia ficar de pé. E con-tou, ainda, que já presenciou garotas comendo lenços de papel para não sentir fome.

“É espantoso que uma pessoa se submeta a tal situação para seguir um padrão de beleza imposto por esti-listas que acham mais fácil vestir cabides do que mulheres e homens, isso que nem estou falando de saúde...”, escreve Kirstie Clements no livro. E, só para lembrar, a OMS (Orga-nização Mundial de Saúde) define que saúde é um estado de completo bem-estar físico, psicológico e social, e não apenas ausência de doença.

Além das dietas e restrições alimentares, outra ferramenta que nos últimos anos está sendo muito utilizada na tentativa de mudar a aparência física é a cirurgia plástica. No entanto, o médico Elizeu Lavor, especialista na área e membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, alerta para a banalização dos procedimentos e das escolhas. “Com a popularização das cirurgias plásticas, um novo desafio surgiu: Conscientizar os pacientes de que corre-ções físicas não resolvem problemas emocionais. Elas podem auxiliar em casos específicos, em que a pessoa não gosta de alguma parte do seu corpo e, por isso, não se sente satisfeita, mas em casos mais graves são apenas medidas paliativas. A busca pelo corpo perfeito não pode escravizar a pessoa e não melhora a autoestima de maneira perma-nente”, conclui o médico.

A aparência e a autoestima

Autoestima vem de berço

Page 21: Revista Atualidades Cotripal nº115

21maio 2013

Se te fizeram desacreditar de teu próprio valor Se te quiseram convencer que a beleza tem padrão E os holofotes da moda ofuscaram tua visão E o encanto da diversidade de um jardim te escapou . Se te levaram a duvidar de teus próprios talentos Se te oprimiram com exigências desmedidas de sucesso E a camisa de força do mercado restringiu teus gestos E a graça de um pôr-do-sol sobre ti já não tem efeito . Fecha teus olhos devagar... Respira lenta, profundamente... E faz teu espírito silenciar... Então perceba, intimamente... . Quem se padroniza, jamais se realiza Tornar-se dia a dia quem realmente é É a única forma de uma pessoa ser única E florescer o que em si a torna exclusiva . Aceite-se, e o resto do mundo te aceitará melhor Ame-se de corpo e alma, e teu corpo e tua alma te retribuirão Faça as pazes contigo, e a paz se fará ao teu redor Pois a vida só é plena se a deixamos fluir com plenitude e paixão

Características da baixa autoestima- Insegurança- Inadequação- Perfeccionismo- Dúvidas constantes- Sentimento de não ser capaz de realizar nada- Depressão- Necessidade de agradar- Desejo de aprovação- Reconhecimento

O que diminui o amor-próprio- Críticas exageradas- Autocrítica excessiva- Sentimento de culpa- Abandono- Rejeição- Carência afetiva- Frustração- Vergonha- Inveja- Timidez- Insegurança- Medo- Humilhação- Raiva- Perdas e dependência – financeira e emocional

Dicas para elevar a autoestima- Autoconhecimento- Gostar da imagem refletida no espelho- Identificar suas qualidades- Reconhecer os defeitos e tentar minimizá-los- Aprender com experiências passadas- Tratar-se com amor e carinho- Ouvir a intuição- Acreditar que merece ser amado- Fazer todo dia algo que o deixe feliz – pode ser alguma coisa simples, como dançar, ler, ouvir música, caminhar

Resultados da autoestima elevada- Sentir-se à vontade em oferecer e receber elogios- Facilidade em expressar afeto- Diminuição dos sentimentos de ansiedade e insegurança - Harmonia entre o que sente e o que diz- Diminuição da necessidade de aprovação - Maior flexibilidade em relação aos fatos- Autoconfiança elevada- Satisfação pessoal- Melhor desempenho profissional- Relações saudáveis- Paz interior

Fonte: www.gentemelhor.com

Page 22: Revista Atualidades Cotripal nº115

maio 201322

Notícia

Cotripal realiza festa em comemoração ao Dia do Trabalho

No dia 1º de maio é comemorado o Dia do Trabalho e, para mar-car a data, a Cotripal realizou uma festa para seus colaboradores. O even-to aconteceu na Afucopal (Associação dos Funcionários da Cotripal) e reuniu cerca de duas mil pessoas.

As atividades programadas incluíram mateada, com distribui-ção de erva-mate e água quente; brinquedos para as crianças, como piscina de bolinhas, escorregador e pula-pula; e animação com o palhaço Biscoitão, que presenteou os pequenos com algodão-doce, pipoca e esculturas com balões. Além disso, a APAE Panambi preparou lanches para os presentes no evento. E o dia ficou completo, com o show do can-tor nativista Luiz Marenco.

O dia foi de integração, alegria e descontração. Germano Döwich, presidente da Cotripal, felicitou todos os participantes da festa e disse que “o trabalhador tem uma grande importância para mover a roda da economia. Por isso, essa foi a nossa homenagem a todos os que auxi-liam a Cotripal a ir mais longe, com firmeza, respeito e responsabilidade.”

Page 23: Revista Atualidades Cotripal nº115

23maio 2013

Confira mais fotos no site: www.cotripal.com.br

Page 24: Revista Atualidades Cotripal nº115

24 maio 2013

Moda

Está quente, está frio... Está quente, está frio...O clima no lado de fora é frio. E, logo, logo, vai chegar a temperaturas negativas. No entanto, quando se trata de moda e tendências, o clima está quente, muito quente.

As estações mudam, entra inverno, sai verão, e o que as mulheres querem é estar na moda. Opções para ficar linda e glamurosa não faltam. E as tendências indicam que, no frio, o que será usado é o binômio – preto e branco –, cal-ças sociais no estilo flare, shorts jeans, camisas de alfaiata-ria. Além de brilhos, listras, acessórios e spikes – que são tachas usadas para enfeitar roupas, bolsas e sapatos.

Segundo as responsáveis pelas lojas de confecções da Cotripal, Vanusa dos Santos Bohn Kensy e Leonora Loh-mann Barcellos, o inverno será de cores mais sóbrias, como preto, azul-petróleo, verde-oliva, café, nude, branco, carame-lo e verde-musgo. “O colorido da estação fica por conta dos tons de vermelho, bordô e vinho, que também estarão em alta. A barriga à mostra, que já vem há algumas temporadas em evidência, ganhou destaque na lista de tendências da moda e continua com força no inverno.”

As tendências da moda:

Preto e branco – Esse duo é o destaque da estação fria. E podem vir acompanhados de estampas, como de oncinha, arabescos, listras, zebras... Além disso, são presença certa em todas as peças, sapatos, calças, blusas e casacos. Preto e branco é uma combinação clás-sica e perfeita para quem não quer errar na hora de montar o look.

Listras – Elas aparecem em tudo, mas, princi-palmente, em calças e blusas, com cores contrastantes, como vinho e dourado, preto e bege. As listras largas e na horizontal tendem a dar volume ao corpo. Na vertical elas alongam a silhueta. Já as listras finas afinam o perfil. Além disso, elas podem ser usadas pelos homens também.

Page 25: Revista Atualidades Cotripal nº115

25maio 2013

Short jeans – Eles estão com tudo e nas mais diversas produções. Ainda podem ganhar um ar mais moderninho com a aplicação de spikes. Vão bem com ou sem meia-calça, acompanhados de botas, ankle boots, sapatilhas e sandálias. Os shorts são versáteis e compõem uma série de combinações, das mais simples até as mais sofisticadas – basta mudar a parte de cima da produção.

Brilhos – A tendência dita que se use e abuse das pedrarias, paetês, dourado, prateado, tecidos meta-lizados e lurex. Vale lembrar que, durante o dia, o brilho é um detalhe chamativo e deve ser minimizado, equili-brando seu efeito com peças sóbrias. Já na noite ele tem a função de conferir sofisticação e importância à produ-ção.

Blusas – Os modelos de blusas que estarão em alta são os mais variados. No entanto, as camisas de alfaiataria, produzidas a partir de tecidos leves, fluidos e com transparências, como seda, cetim e shantum, são uma tendência.

Calças – Estão na moda as justas e retas, as skinnys, as flare, que se assemelham às calças boca-de-sino, mas não possuem a barra exagerada: elas descem justas até os joelhos e vão abrindo suavemente. As cores das calças variam, mas uma forte tendência aponta para as mesclas de preto e branco e as bordôs. A cintura mais alta, que deixa o look mais alongado, tam-bém está com tudo.

Calçados – Neste inverno, os sapatos serão bem variados. Entre eles: os tradicionais scarpins; os loafers – sapatilha diferente composta com bordados e tachinhas; os creepers e os sneakers – modelos de tênis com salto alto; as ankle boots; as botas em estilo cow-boy, as com cano dobrado, as de cano médio; os cotur-nos de inspiração militar; e as de montaria.

Acessórios – Eles dão um charme especial à produção e não podem faltar. Entre as peças de desta-que estão os braceletes, maxibrincos e maxicolares. As pulseiras mais finas também estarão em cena, mas precisam ser usadas várias ao mesmo tempo, produzin-do o efeito de um bracelete.

Page 26: Revista Atualidades Cotripal nº115

Cotripal inicia edição 2013 do projeto

O projeto Eu + Você = Mundo Melhor, da Cotripal, iniciou oficialmente no dia 4 de abril, com a tradicional série de encontros. A Afucopal (Associação dos Funcionários da Cotripal), como nos demais anos, foi cenário dos eventos.

Neste ano de 2013, participaram 36 escolas e cerca de mil alunos. A coordenadora de educação da Cotripal, Angela Hermans, recebeu os alunos e professores com um lanche, seguido de uma conversa sobre o objetivo do evento. “Os encontros acontecem para aproximar os alunos e professores integrantes do projeto. É o momento de praticar a cooperação, verificar o valor do cooperativismo na vida das comunidades e a importância do meio ambiente na construção dos valores éticos das pessoas e das sociedades.”

As atividades programadas incluíram palestra com Alexandre Zillmer, engenheiro agrônomo da Cotripal e responsável técnico pelo projeto; gincana cooperativa; e demais atividades com objetivo de fortalecer os conceitos de união e amizade.

Os dias de integração enfatizaram a importância do trabalho conjunto e da preservação do planeta Terra para a construção de um mundo melhor. “Essas ações são essenciais para que as novas gerações cresçam mais conscientes sobre o seu papel cidadão”, finaliza Angela.

O projetoDurante o ano, a Cotripal desenvolve, em parceria com as

escolas inseridas em sua área de abrangência, o projeto Eu + Você = Mundo Melhor. A iniciativa destina-se aos alunos de 5° ano, que, munidos de um livro didático e material necessário oferecidos pela Cooperativa, desenvolvem um terrário em sala de aula, a fim de aprender sobre valores éticos e preservação do meio ambiente.

Confira mais fotos no site: www.cotripal.com.br

26 maio 2013

Palestra sobre meio ambiente, gincana cooperativa e atividades de integração e ajuda mútua fizeram parte dos tradici-onais encontros do projeto, que reuniu alunos e professores na Afucopal. Os eventos marcaram a abertura oficial das atividades que continuam ao longo do ano, nas salas de aula.

Notícia

Apoio:

Page 27: Revista Atualidades Cotripal nº115

27maio 2013

Page 28: Revista Atualidades Cotripal nº115

28

Cursos e treinamentos

maio 2013

Reposição e merchandisingData: 22 de abril

Transformando atendentes em vendedoresData: 23 de abril

Prevenção de perdasData: 24 de abril

Gestão de perecíveisData: 25 de abrilLocal: Escola móvel da AGAS (Associação Gaúcha de Supermercados), localizada no pátio do Supermercado Cotripal Panambi Centro

Page 29: Revista Atualidades Cotripal nº115

29maio 2013

5 espigas de milho por planta

Na revista Atualidades Cotripal de março de 2013 foi publicada uma curiosidade enviada por Jairo Antunes da Silva, vigilante da unidade de grãos da Cotripal de Santa Bárbara do Sul. Na reportagem, ele conta que plantou milho em um terreno próximo de sua residência e cada planta produziu de 5 a 7 espigas.

Quem explicou o fenômeno foi Gilson Trindade, técnico em agropecuá-ria da Cotripal, que também comentou que normalmente a produção é de uma espiga, no máximo duas, por planta. Agora, Jairo mostra os milhos maduros e as plantas colhidas. “Estou muito satisfe-ito com o resultado da minha produção.”

Curiosidade

Treinamento NR 20Data: 2 e 3 de abril

Desde o dia 08 de abril, o programa de rádio Atualidades Cotripal está sendo veiculado diariamente também na emissora Sulbrasileira AM 1320. Agora, com essa novidade, aumentou sua abrangência e tempo – são 20 minutos – com a finalidade de atender ao produtor associado e à comunidade em geral. Além dos tradicionais avisos e convites, estão inseridos na programação: notícias em geral, entrevistas, opiniões,

mercado agrícola, aniversariantes (associados, cônjuges, núcleos de jovens e funcionários), dicas em geral e classificados (produtos vendidos por associados e funcionários).

Os horários de veiculação na AM seguem de segunda a sexta-feira, às 7h02. Aos sábados, também tem programação às 7h02, com repetição às 11h.

Alô, ouvinte do programa de rádio Atualidades Cotripal!

Local: Auditório do Centro Administrativo e Afucopal (Associação dos Funcionários da Cotripal)

Page 30: Revista Atualidades Cotripal nº115

30

Com a chegada do outono, grandes mudanças acontecem no jardim, no quintal de casa e no ambiente em geral. As folhas caem, as cores mudam, as plantas começam a hibernar. Nessa fase, uma atenção especial deve ser dedicada com objetivo de proteger a vegetação e prepará-la para o calor. Contudo, é possível ter um jardim rico e colorido antes mesmo da primavera chegar.

O primeiro passo a ser tomado antes da chegada do inverno é a limpeza do jardim. Jucelaine Vanin, instrutora de jardinagem e paisagismo do SENAR/RS, explica como realizar esse procedimento: “Corte a grama, faça poda de limpeza em todas as plantas que deram flores no verão, tire plantas daninhas e retire as folhas amareladas e secas das que ainda vão florescer.” O ideal, também, é adubar todas as plantas, principalmente as que entrarão em dormência, como as rosas. “Usando adubo do tipo húmus de minhoca nessas flores, elas vão ficar bem nutridas e resistir melhor ao frio”. O que também merece atenção especial nessa época do ano são as regas. No inverno as plantas perdem menos água, exatamente como acontece com os seres humanos, além da evapora-ção que fica reduzida, em virtude das temperaturas amenas. Por isso, é impor-tante diminuir as regas nesse período. “Plantas excessivamente irrigadas esta-rão mais suscetíveis à ação da geada e também ao aparecimento de doenças que muitas vezes causam o apodrecimento e consequente morte”, diz Jucelaine. O recomendável é manter as plantas úmi-

das, mas sem encharcá-las, e a instrutora tem uma dica para perceber a umidade: “Nas plantas de vaso, basta utilizar um palito de churrasco. É só afundá-lo onde as raízes estão, e se a madeira voltar seca, significa que é preciso acrescentar um pouco de água”. O que também evita o acúmulo desse líquido é usar pedra brita ou cacos de telha no fundo do vaso: “Este é um cuidado básico para permitir uma boa drenagem do excesso de água”, expli-ca. A instrutora esclarece que o processo de adubação também pode influenciar na umidade. E essa dica vale para o ano inteiro. “O húmus da minhoca, apesar de ser uma excelente fonte de nutrientes, possui alta capacidade de retenção de umidade, e não pode ser utilizado puro”. A receita é misturá-lo com outros materiais, em vasos, ou incorpora-do em canteiros, pois, além da nutrição e retenção, o húmus melhora a estrutura do solo ou do substrato. No outono, de maneira geral, as plantas perdem boa parte de suas folhas. E esta é uma excelente oportunidade para fazer compostagem. “Nos locais onde as folhas não são recolhidas ocorre um pro-

cesso natural de decomposição e cicla-gem de nutrientes. Quando optamos por fazer a coleta, elas podem ser armazena-das em um determinado local, para que o processo ocorra e as folhas se tornem um composto orgânico possível de ser utiliza-do em canteiros ou vasos”, elucida a ins-trutora. Um material como esse possibilita melhoria nas características do solo, aumento na retenção de umidade e tam-bém uma fonte de nutrientes às plantas. Sem as folhas, há uma ótima oportunidade para verificar as condições das plantas. “Aproveite para observar a sanidade do vegetal, principalmente se ele não está sendo atacado por pragas e doenças”, explana. Se necessitar trata-mento, este é o momento certo. Cuidando no inverno, as plantas estarão lindas na primavera. Já quando as previsões meteo-rológicas marcarem geada, o jardim preci-sa de proteção. Caixas de papelão são bastante eficazes para as flores e plantas de pequeno porte, segundo Jucelaine: “Esse material funciona como um exce-lente isolante térmico, e não somente para geada, mas também para proteger flores delicadas do vento”.

Bom saber

Preparando o jardim para o frio

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PetúniaOriginariamente sul-americana, pode ser plantada o

ano todo, mas aprecia o frio. Com flores grandes e de cores variadas – branco, vermelho e roxo se destacam –, atinge de 15 a 30 cm de altura. É flexível quanto à luminosidade, porém necessita de boa irrigação para o seu desenvolvimento.

Equipamentos básicos para jardinagem- Tesoura de poda- Enxadas- Serrote- Pulverizador- Produtos para adubação, preferencialmente orgânicos- Produtos para o controle de pragas e doenças

Amor-perfeitoOriginária da Europa, é uma plan-

ta de pequeno porte indicada tanto para canteiros como para vasos. Suas flores, pequenas e delicadas, podem variar de cor, indo do branco aos tons azuis e roxos. Desenvolve-se bem à meia-sombra, e o período de germinação das sementes é de 17 a 21 dias.

AzaleiaVinda da China, adaptou-se rapidamente ao clima bra-

sileiro e caiu no gosto popular. Versátil e delicada, pode ser culti-vada em vasos, maciços e cercas-vivas. A época ideal de planta-ção é o outono, em um local que recebe no mínimo quatro horas de sol por dia. Após o plantio, deve ser regada diariamente duran-te 30 dias. A floração ocorre no inverno e o manejo adequado abrange adubação e poda, após o florescimento.

Boca-de-leãoDe origem africana, é uma planta rústica que exige poucos

cuidados. Floresce na primavera e no inverno e necessita de luz abundante. As flores são de várias cores, com destaque para o mar-rom e amarelo, e são agrupadas em hastes florais. Durante o inverno, necessita ser regada uma vez por semana, aproximadamente.

CiclameNatural da Europa e da Ásia, é uma planta que floresce

o ano inteiro, dependendo do cultivo. No inverno, resiste a até 5 °C. As pétalas se distribuem nas pontas das hastes, lembrando asas de borboletas. Precisa de boa luminosidade, mas não suporta umidade e calor excessivo. Nos meses frios, a rega deve ser a cada três dias.

Frio também é época de floresEngana-se quem pensa

que as cores da natureza no inver-no são somente acinzentadas. Há espécies de flores de ciclo curto ou anuais que florescem nessa época do ano. E maio é o mês ideal para realizar a semeadura de algumas delas.

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Há pouco tempo, houve um surto de coqueluche por toda a América Latina. Contrariando as expec-tativas, os principais transmissores da infecção são adultos e idosos. Para quem acreditava que era doen-ça de criança, se enganou: é preocupação de gente grande também.

A Organização Mundial da Saúde fez um alerta: a coqueluche, doença altamente contagiosa que atinge o sistema respiratório, teve aumento de 97% no número de casos em 2012. Ela tinha incidência decrescente desde 1990, mas cresceu absurdamente nos últimos meses. Transmitida por uma bactéria, foram detectados 4.453 casos confirmados no ano passado no Brasil, o que levou o governo a redobrar os cuidados e recomendações, bem como a vacinação, tanto em crianças quanto em adultos.

De acordo com a pediatra Madalena Rotta, o contágio se dá pelo contato direto com uma pessoa infec-tada, através das gotículas de saliva eliminadas pelo paciente ao tossir, falar ou espirrar. Essa infecção pode ocorrer em qualquer época do ano e idade, mas atinge principalmente crianças menores de dois anos. “Mas nem por isso os adultos estão imunes. De acordo com os indi-cadores, são crescentes os casos de coqueluche em pessoas acima de 20 anos, acometendo também idosos. Caso uma tosse seca e contínua apareça e dure por mais de duas semanas, o ideal é procurar imediatamente um médico”, explica ela.

O diagnóstico da infecção é difícil, pois há uma mistura de sinais e sintomas que, em vários casos, são confundidos com gripe e resfriado. São os exames clíni-cos que demonstram e comprovam seu aparecimento no organismo. O período de incubação dura de sete a 17 dias e os sintomas permanecem por seis semanas. “Nos primeiros 14 dias surgem febre, coriza, espirros, lacrime-jamento, mal-estar e tosse noturna, sintomas semelhan-tes aos de uma gripe. Em seguida, os acessos de tosse

tornam-se mais comuns e em maior frequência, provo-cando falta de ar e até vômitos, sendo essa a pior fase”, esclarece Madalena.

Em se tratando de saúde, como sempre, preve-nir ainda se torna o melhor remédio. Tanto que o Ministé-rio da Saúde tem estimulado pessoas adultas e principal-mente as grávidas a partir da vigésima semana a fazerem a vacina DPT, conhecida como tríplice – ela protege con-tra difteria, tétano e coqueluche. Descobriu-se que vários adultos, mesmo imunizados quando crianças, contraíram a infecção, transmitindo-a para crianças – por isso a preo-cupação com as gestantes. “Todos que estiverem em contato permanente com o doente podem contrair coque-luche. E se foi adquirida uma vez, nada impede que ela ocorra novamente. Só para exemplificar, uma das princi-pais causas desse surto de grande disseminação dos últimos tempos se deve ao fato de ficarmos em ambientes fechados por longos períodos, como o local de trabalho e a própria creche, no caso dos pequenos”, lembra a pedia-tra.

Segundo Renato Kfouri, presidente da Socieda-de Brasileira de Imunizações, “a coqueluche não oferece riscos expressivos aos adultos, mas para os bebês o quadro é bem diferente. No primeiro ano de vida, a doen-ça se torna perigosa e pode matar”. Logo que identificada, alguns cuidados simples são muito importantes no aten-dimento ao paciente, podendo evitar uma disseminação maior. Coqueluche tem tratamento, mas todo cuidado é pouco. Em caso de dúvida, procure imediatamente um médico.

Vida saudável

Coqueluche

maio 2013

preocupação de gente grande

Recomendações médicas:- Mantenha o doente afastado de outras pessoas- O ambiente de permanência do infectado precisa ser bastante arejado enquanto durar a fase de transmissão- Ofereça líquidos com frequência e comidas leves- Separe talheres, copos e pratos para uso exclusivo do doente- Lave cuidadosamente as mãos após o contato com o paciente- Tratamento caseiro nem sempre dá certo: procure um médico o quanto antes

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34 maio 2013

Notícia

Supermercado Cotripal é palco de apresentação de Flash Mob

No dia 29 de abril, o professor de dança André Jacques realizou uma apresentação de Flash Mob, no Supermercado Cotripal Panambi Centro. Cerca de 70 pessoas, com idades entre 7 e 45 anos, de diversos grupos de dança da cidade, participaram do evento, que surpreendeu positivamente os clientes e comemorou o Dia Internacional da Dança.

Flash Mob é a abreviação de “flash mobilization”, que significa mobili-zação rápida. A apresentação consiste em uma aglomeração instantânea de pessoas em um local público para realizar um espetáculo previamente organi-zado, geralmente uma coreografia.

O Primeiro Flash Mob do mundo e do BrasilO primeiro Flash Mob foi organizado via e-mail, pelo jornalista Bill

Wasik, em Manhattan. Ele convidou 50 amigos a aparecerem em frente à loja de acessórios femininos Claire's Acessories. Segundo ele, a ideia era que a aglomeração de gente se tornasse o show. Depois desse, muitos outros Flash Mobs foram realizados. Hoje, as redes sociais são o principal ponto de organi-zação das apresentações.

No Brasil, o Flash Mob começou em São Paulo e se espalhou pelo resto do país. Um dos mais conhecidos é o “No Pants”, que significa “sem calças”, em que os integrantes utilizam roupas alternativas às calças, e pro-testam contra a hegemonia dessas peças na composição do visual.

Os Flash Mobs mais famosos do mundo.

Frozen Grand Central – 200 pessoas ficaram paralisadas durante um minuto, numa estação de metrô de Nova York.

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Oprah Flash Mob Dance – a banda Black Eyed Peas realizou o maior Flash Mob da história ao reunir 21 mil fãs, em Chicago. O grupo prepa-rou uma surpresa para a apresentadora de televisão Oprah Winfrey. Ao tocar a música I Gotta Feeling, a plateia começou a dançar uma coreografia.

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Prison's Michael Jackson's Flash Mob – Esse Flash Mob é consi-derado um dos mais divertidos. Prisioneiros Filipinos dançam a música “Thril-ler“, de Michael Jackson.

Confira todas fotos no site: www.cotripal.com.br

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Nome: Fiorelo Dal FornoIdade: 81 anosAniversário: 27 de fevereiroAssociado da Cotripal desde: dezembro de 1995Localidade: Linha Salto, BozanoEsposa: Inês Dal FornoFilhos: Francisco, Norberto e JorgeNoras: Analice, Roselene e MarcianeNetos: Ricardo, Fernanda, Gustavo, Bruno e CamilaBisnetos: Eduardo, Giovana, Gabriel e Maria Eduarda

Quem é o senhor Fiorelo Dal Forno? Sou trabalhador, honesto, apegado à família, um homem que sempre procurou respeitar a vontade de Deus.

Então o senhor é religioso? Sim, muito, sou católico. A religião influencia na nossa vida, criamos nossos filhos orientando-os nos princípios cristãos.

Qual é a importância da família para o senhor? Família é tudo, é a base. É por ela que a gente luta e já lutou tanto na vida. Procuramos estar todos sempre unidos, no trabalho e no dia a dia. Adoramos uma comemoração.

Como foi seu início na agricultura? Meu pai sempre trabalhou com agricultura, eu segui os passos dele. Eu era o mais novo em uma família de três irmãos, e desde pequeno acompanhava o serviço. Era tudo manual, à base de boi, cavalo, foice e machado. Não tinha nada da tecnologia que temos hoje. Nós plantávamos alfafa e vendíamos para comprar – principalmente –, sal, açúcar e querosene. Não era fácil, tirávamos apenas para a nossa sobrevivência.

O senhor nunca pensou em largar a agricultura e fazer outra coisa? No começo até pensei, por causa das dificuldades que passamos. Mas nunca arredei o pé daqui, porque o meu lugar é no campo, nós amamos a terra. Até hoje, se eu pudesse, estaria trabalhando, mas minha idade não me permite mais.

A evolução da agricultura está ligada com sua história, não é mesmo? Sim, a gente foi crescendo conforme a agricultura se

modernizava. Maquinários, sementes, insumos, assistência técnica... Tudo melhorou. E nós sempre estivemos abertos a essas mudanças.

Seus filhos é que hoje cuidam de suas terras? Sim, meus três filhos têm uma sociedade, entre eles e com outra família, são eles que tocam o negócio. O mais velho, Francisco, é engenheiro agrônomo.

O senhor os incentivou a seguir trabalhando no campo? Sim. O Francisco foi estudar na Universidade Federal de Santa Maria há quase 30 anos, coisa que quase ninguém fazia por aqui, ninguém mandava os filhos estudarem longe. Mas ele teve vontade, passou no vestibular e o ajudamos até ele se formar. Procurei sempre passar para os meus filhos a importância do trabalho no campo e de ser profissional em tudo o que fazem.

Como é a rotina dos senhores hoje? A Inês adora cuidar da horta, plantamos verduras para consumo próprio. E eu gosto de dar umas voltas com meu tratorzinho pela propriedade, dou uma olhada na lavoura, puxo pasto para as vacas, mas nada demais.

Por que o senhor escolheu a Cotripal para se associar? Eu era sócio de outra cooperativa, mas resolvemos vir para a Cotripal depois que ela inaugurou a Unidade de Grãos de Gramado. Ficou muito mais perto para nós entregarmos a produção.

Além dessa facilidade, quais são as outras vantagens em ser associado da Cotripal? A Cotripal é a cooperativa mais sólida da região, é um ponto de referência, na hora do aperto sabemos que podemos contar. A estrutura da Cooperativa é fantástica, a forma como ela expandiu seus negócios demonstra seriedade, e isso faz com que a gente confie nela de verdade. E, também, tudo o que precisamos, tanto para a lavoura quanto para a casa, a gente encontra na Cotripal.

E do futuro... O que esperar? Esperamos que nossos filhos e netos continuem na agricultura, e que ela seja devidamente valorizada. Sabemos que, se as coisas no campo vão bem, toda a sociedade se beneficia.

Prata da casa

Empreendedorismo em famíliaNeto de um professor imigrante italiano, filho de agricultores, pai de empresários do campo. A história de seu Fiorelo Dal Forno, associado da Cotripal da Linha Salto, em Bozano, está intimamente ligada com a evolução da agricultura – e com a importân-cia que mudanças trazem para a vida de qualquer um. Sempre com olhar visionário, ele não se abateu perante dificuldades e transmitiu aos seus descendentes todo o amor pelo campo herdado em casa. Hoje, com os filhos profissionalizados e colhendo bons frutos de um trabalho planejado, seu Fiorelo reconhece a responsabilidade que a agricultura tem, não só para sua família, mas para toda sociedade. E a Cotripal também faz parte dessa história.

maio 2013

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Escort XR3 – ano 1989Motor feito, aceita propostasContato: (55) 9171-4212 ou 9634-7059

Kombi – ano 1994Motor 1600, bom estadoContato: (55) 9713-6213

Parati – ano 19911.8, em bom estadoContato: (55) 9907-4338

Escort GL – ano 19954 portas, bordô. Aceita troca por terreno, moto ou carro de menor valor.Contato: (55) 9169-0320 ou 9178-0472

Gol – ano 20032 portas, 1.0, cinza escuro, som, pneus em ótimo estado, à gasolinaContato: (55) 9601-5763

S10 – ano 1998Cabine dupla, turbo, 4x4, prata, a diesel, aceita trocaContato: (55) 9158-7931 ou 9149-9617

Uno Mille EP – ano 1996Cinza, trava, vidros elétricos, ar condicio-nado, 4 pneus novos, bom estadoContato: (55) 9957-8189

Parati – ano 1999Modelo 2000, 4 portas, vidro elétrico, ar condicionadoÁrea de terras com 11,5 hectaresCom moradia, água e luz, localizada a 3km da cidade de Panambi, recebe casa na cidade no negócioContato: (55) 9934-3870

Caminhonete S10 – ano 2000Completa, azul, 4x4, ar condicionado, direção hidráulica, ótimo estadoContato: (55) 9926-9261 ou 9997-1000

Trator Valmet 85 – ano 1981Trator Massey Ferguson 290 – ano 1982Com comando duplo, em ótimo estadoContato: (55) 9128-7533

Trator Ford – ano 1976Direção hidrostática e toldo, bom estadoContato: (55) 9156-5866 ou 9108-9782

Trator CBT 2105 – ano 1981Bom estado, pneus recapados, comando e direção hidráulicaContato: (55) 9195-0489

Colheitadeira New Holland 1530 – ano 1978

F-1000 preta – ano 1998Aceita troca por casa com terreno em Panambi ou CondorContato: (55) 9983-2565

Colheitadeira Massey Ferguson 310Flexível originalSemeadeira MP 1600Contato: (55) 9942-4313

Colheitadeira New Holland 1530 – ano 1979Contato: (55) 9671-8057

Colheitadeira New Holland 5050 – ano 1984RevisadaContato: (55) 9981-4219

Colheitadeira SLC 1000 – ano 1977Motor e pneus novos, excelente estadoContato: (55) 9964-8044 ou 9659-6254

Colheitadeira New Holland 4040 – ano 198513 pés de corte, bom estadoContato: (55) 9615-5649

Colheitadeira Massey Ferguson 3640 – ano 1982. CabinadaContato: (55) 9936-6398

Colheitadeira SLC 1000 – ano 1977Único dono, bom estadoContato: (55) 9911-7722

Plantadeira Semeato – ano 1993Modelo Par 2800, 7 linhas para sojaContato: (55) 9136-4828

Plantadeira Fankhauser 5030 – ano 20008 linhasContato: (55) 9119-2583

Plantadeira Imasa MP 1600 – ano 2004Prazo para pagamento a combinarContato: (55) 9977-6279

Plantadeira Imasa MT 2000 – ano 200520 linhas de trigo e 10 de sojaContato: (55) 9126-7620

Triturador elétrico monofásico de 2CVContato: (55) 9147-1466

Triturador NogueiraDPM4, com cicloneContato: (55) 9122-6677

Geva forrageiraResfriador 1500 litros MaspContato: (55) 9114-2900

Debulhador de milho estacionárioPrensa de canaTacho de 200 litrosCarroça para 80 arrobasContato: (55) 9629-7804

Espalhador de ureiaModelo 1300, hidráulicoContato: (55) 9973-0010

Carreta graneleira2 pneus grandes, com descarregadorContato: (55) 9159-9580

Caminhão Mercedes – ano 1980Graneleiro, modelo 1984, cabine alta, ar condicionado, direção hidráulica, turbina-do, com levante do truck, motor novo, com 40 mil quilômetros rodados, revisa-doContato: (55) 9926-9261 ou 9997-1000 ligar ao meio dia ou a noite

Carreta graneleira Becker – ano 20106 toneladas, com descargaMarcador de linha Tecnomak2 anos de usoContato: (55) 9105-1611

Fritadeira Cadence2 litros, 2 meses de usoCarrinho de bebêContato: (55) 9117-9077

Freezer Consul240 litros, horizontalContato: (55) 9145-0605

Carrinho de bebê para gêmeosContato: (55) 3375-4708 ou 8145-5640

Jogo de aro 17'Contato: (55) 9117-7038

Espalhador de chorume Fatritol3.000 litros, ótimo estadoContato: (55) 9606-7553 ou 9948-0114

Tanque de combustíveis3000 litros, com bomba abastecedoraContato: (55) 9953-0567

Tanque Unimaquinas3000 litros, sem bomba, bom estadoContato: (55) 9941-4928

Pulverizador Montana – ano 1988800 litros, 17 metros de barra, hidráulicoTrator Valmet 80 – ano 1972Contato: (55) 9155-7774 ou 3375-6051

ClassificadosVENDE-SE

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Page 37: Revista Atualidades Cotripal nº115

Pulverizador Montana600 litros, com marcador de linha, braço hidráulico de 14 metrosContato: (55) 9112-8822

Ordenhadeira FockinkCom transferidor, cano inox, aquecedor de águaContato: (55) 9624-2129

Ordenhadeira WestfaliaTransferidor, resfriador 1.000 litros e motor com garantiaContato: (55) 9148-9731

Ordenhadeira WestfaliaMotor e bombaContato: (55) 9917-9134

Resfriador FockinkA granel, 500 litros, 1 ano e meio de usoOrdenhadeira Fockink2 teteirasPlantadeira Imasa 1800 MPS – ano 2004Para milho, soja e trigoContato: (55) 9939-7145

Resfriador a granel Fockink500 litros, bom estadoContato: (55) 9168-0548

Resfriador de leiteInox, a granel, 720 litrosContato: (55) 9685-6595 ou 9170-2881

Resfriador de 500 litrosOrdenhadeiraContato: (55) 9982-9126

Jogo de pneus16.4.30, com câmera e aroContato: (55) 9911-0493

Telefone ruralLinha de prefixo 3505Contato: (55) 8421-8837

Casa para alugar em PanambiCom 3 quartos, 2 banheiros, porão com garagem e garagem externa, localizado no centroContato: (55) 9724-7766 ou 9128-4900

Terreno na barragemEm Fortaleza dos Valos, com 1960m²Contato: (55) 8408-8576 ou 9966-8013

Terreno com duas casas mistasLocalizado no bairro Zona Norte, terreno com 690m²Contato: (55) 3375-7837 ou 9989-9559

Casa de alvenariaCom 100m², com alarme e garagem

separada, terreno de 720m², localizado no bairro Arco-íris, em Panambi, pode ser financiada pela CaixaContato: (55) 9606-8346

Casa de alvenaria Em Panambi, no bairro Alvis KläsenerLote de leitões desmamadosContato: (55) 9991-5585 ou 9931-1565

Terreno no bairro Zona NorteRua Portugal, 15x25, com calçamentoContato: (55) 9961-2584 ou 9948-2283

Casa de alvenaria com 146m²Localizado no bairro Medianeira, terreno com 336,25m²Contato: (55) 9154-0837, 9112-1737 ou 3375-6245

Casa mistaCom 85m², localizada no bairro Italiana, em Panambi. Aceita troca por outra casa ou terrenoContato: (55) 9909-8131

Área de terras com 10,2 hectaresCom benfeitorias, localizada na linha Mambuca, Condor, na divisa com a estrada geralContato: (55) 9161-5354 ou 9637-2142

Área de terras com 3,7 hectaresLocalizada na linha Morengaba, a 7km da cidade de PanambiContato: (55) 9946-1606

Área de terras com 41 hectaresCom benfeitorias, 20 vacas, resfriador a granel 1000 litros, 2 tratores Massey Ferguson, 1 plantadeira MP, 2 ordenha-deiras Fockink e 1 resfriador de água de 300 litros. Negocia por casa na cidade ou terrenoContato: (55) 9947-2089

Área de terras com 1,5 hectaresCom casa e armazém medindo 18x22Contato: (55) 3375-0388 ou 9626-9600

12 vacas em lactação7 holandesas e 5 jerseyContato: (55) 9114-2900

8 vacas holandesas5 novilhas holandesasContato: (55) 9618-4782

3 vacas jersey3 vacas holandesas1 vaca mestiçaResfriador a granel Fockink500 litrosContato: (55) 9901-6211

Leitões brancosContato: (55) 9118-5337 ligar ao meio dia ou a noite

4 porcasPorco cachaço19 leitões5 porcos de 60kgVaca holandesa para engorda3 novilhas jerseyContato: (55) 9192-1805 ou 3375-6780

Touro Jersey – 2 anosContato: (55) 9914-2733 ou 8451-4506

Filhotes de cachorro australianResfriador 500 litros Acqua GelataContato: (55) 9909-8239

Vacas e novilhas holandesasColheitadeira SLC 1000 – ano 1978Ótimo estadoContato: (55) 9112-5855 ou 9164-3491

7 vacasTerreno com casa próximo à prefeitura de PanambiContato: (55) 9998-1417

Junta de boi manso2 anos de idadeContato: (55) 9166-2024

Terneiro gir leiteiroContato: (55) 9901-3404

Lote de 115 vacas holandesas15 vacas jerseyContato: (55) 9613-6256 ou 9972-5014

20 leitões desmamados3 porcas híbridas1 porco cachaço2 novilhas zebu2 novilhas holandesas2 novilhas jersey2 vacas para engordaTrator CBT 2105 – ano 1980Motor Mercedes, comando duplo, hidráu-licoContato: (55) 9192-1805

Touro zebuContato: (55) 9917-8004

20 vacas mestiças com jerseyContato: (55) 9917-6936

5 vacas2 jersey e 3 holandesas2 novilhasOrdenhadeira WestfaliaContato: (55) 9647-8554

37maio 2013

Page 38: Revista Atualidades Cotripal nº115

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BOM SABERAlém da revista Atualidades Cotripal, o seu classificado também pode ser divul-gado no programa de rádio da Cotripal, no quadro Classificados, que vai ao ar todas as sextas-feiras na emissora Sorri-so FM, 103.5MHz, e Sulbrasileira AM, 1320MHz. Lembrando que podem parti-cipar deste espaço associados e colabo-radores de forma gratuita. Para mais informações, ligue (55) 3375-9071.

COMPRA-SE

Casa para venda que já esteja financiadaPreferencialmente no bairro Zona Norte, PanambiContato: (55) 9147-1466

Calcareadeira com esteiraContato: (55) 9920-4648 ou 9163-9885

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Casal para trabalhar em tambo de leite em Rincão FrenteContato: (55) 9142-0541 ou 9620-2915

Capataz e operador de máquinaPara trabalhar em fazenda de soja e milho em GoiásContato: (55) 9168-5621

Serviço para safra de sojaCom máquina TC 57 ou 59Contato: (55) 9174-6898 ou 9713-6584

Caseiro para morar em granjaContato: (55) 9920-4648 ou 9163-9885

Agen

da

Agenda

Pulverizador motorizadoData: 6 e 7 de maioLocal: Núcleo Vencedor – linha Rincão Fundo, Panambi

Produção de derivados de leiteData: 7 a 9 de maioLocal: Núcleo Amigos da Terra – linha Pontãozinho, Condor

Agricultura de precisãoOperação de GPS agrícola – 2º moduloData: 13 e 14 de maioLocal: Sindicato Rural de Panambi

Page 39: Revista Atualidades Cotripal nº115

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Compartilhe a sua receita preferida!Se você quer ver publicado aqui aquele prato especial que alguém da sua família prepara, entre em contato conosco.

Mande sua dica para [email protected] ou ligue para (55) 3375-9071

Ingredientes2 caixas de leite condensado1 caixa de creme de leite½ xícara de chá de suco de limãoRaspas da casca de 3 limões10 biscoitos tipo maisena25 suspiros

Minitortinhas de limão

Modo de preparoEm uma tigela pequena, misture o leite condensado, o creme de leite, o suco de limão e as raspas de limão. Reserve. Bata os biscoitos no liquidificador por 3 minutos, até moer. No fundo de cada copinho, coloque cerca de uma colher de chá de biscoito moído. Cubra o biscoito com o creme de limão. Finalize com um suspiro e decore com raspas de limão.

Maio é, merecidamente, o mês das mães, e nada melhor do que homenageá-las preparando um almoço especial. Nossa dica como prato principal é o Frango apressado, sugestão da leitora Adriane Dill Soares. E, como sobreme-sa, apresentamos as Minitortinhas de limão, que, além de deliciosas, são facílimas de preparar. Feliz dia das mães!

Mães merecem um almoço

especial

Ingredientes1 quilo e meio de coxa e sobrecoxa de frango½ xícara de chá de molho de soja1 pacote de creme de cebola em pó1 lata de pêssegos em calda2 quilos de batatas cozidas sem a casca1 copo de requeijão50g de queijo ralado

Modo de preparo

Frango apressado

Em uma fôrma, arrume os pedaços de frango. Passe o molho de soja em todos os pedaços e depois o creme de cebola em pó. Espalhe também os pêssegos entre os pedaços de frango e acrescente um pouco da calda. Separe 1/2 xícara de calda. Leve a fôrma ao forno preaquecido em temperatura média por 30 minutos. Acrescente o restante da calda por cima dos pedaços de frango, o que ajudará a deixar o frango bem dourado. Asse por mais 30 minutos.Para o purê, esmague bem as batatas previamente cozidas em água e sal. Junte o requeijão, misture e arrume em um refratário. Polvilhe queijo ralado e leve ao forno por 15 minutos ou o tempo de gratinar o queijo. Sirva com os pedaços do frango.

maio 2013

(receita enviada por Adriane Dill Soares)

Page 40: Revista Atualidades Cotripal nº115

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