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Revista Bahia Viva MIOLO montado Final - seia.ba.gov.br Bahia Viva.pdf · biental do estado. Neste clima, misto de novidade e responsa-bilidade, aconteceram as cara- ... direito fundamental

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Expediente:Expediente:Expediente:Expediente:Expediente:Publicação da Secretaria de Meio Ambiente e RecursosPublicação da Secretaria de Meio Ambiente e RecursosPublicação da Secretaria de Meio Ambiente e RecursosPublicação da Secretaria de Meio Ambiente e RecursosPublicação da Secretaria de Meio Ambiente e RecursosHídricos da Bahia - SemarhHídricos da Bahia - SemarhHídricos da Bahia - SemarhHídricos da Bahia - SemarhHídricos da Bahia - Semarh

Ano - I, nº1 - Abril de 2008

GoGoGoGoGovvvvvererererernador do Estadonador do Estadonador do Estadonador do Estadonador do Estado: Jaques WagnerSecretário de Meio Ambiente e Recursos HídricosSecretário de Meio Ambiente e Recursos HídricosSecretário de Meio Ambiente e Recursos HídricosSecretário de Meio Ambiente e Recursos HídricosSecretário de Meio Ambiente e Recursos Hídricos: JulianoMatos

Chefe de GabineteChefe de GabineteChefe de GabineteChefe de GabineteChefe de Gabinete: Adolpho NettoDiretor-gerDiretor-gerDiretor-gerDiretor-gerDiretor-geral:al:al:al:al: Wesley FaustinoSuperintendente de PSuperintendente de PSuperintendente de PSuperintendente de PSuperintendente de Políticas parolíticas parolíticas parolíticas parolíticas para o Desena o Desena o Desena o Desena o DesenvvvvvolvimentoolvimentoolvimentoolvimentoolvimentoSustentável:Sustentável:Sustentável:Sustentável:Sustentável:Eduardo MattediSuperintendente de Biodiversidade, Florestas e Unidades deSuperintendente de Biodiversidade, Florestas e Unidades deSuperintendente de Biodiversidade, Florestas e Unidades deSuperintendente de Biodiversidade, Florestas e Unidades deSuperintendente de Biodiversidade, Florestas e Unidades deConserConserConserConserConservvvvvação:ação:ação:ação:ação: Marcos FerreiraAssessorAssessorAssessorAssessorAssessora de Comunicaçãoa de Comunicaçãoa de Comunicaçãoa de Comunicaçãoa de Comunicação: Ilma Pessoa (DRT - 1559 - BA)RRRRRedação e edição de teedação e edição de teedação e edição de teedação e edição de teedação e edição de textoxtoxtoxtoxto: Márcia Moreira (DRT - 1447 - BA)ColaboraçãoColaboraçãoColaboraçãoColaboraçãoColaboração: Aura Henrique e Larissa SouzaProjeto gráfico e editoração eletrônicaProjeto gráfico e editoração eletrônicaProjeto gráfico e editoração eletrônicaProjeto gráfico e editoração eletrônicaProjeto gráfico e editoração eletrônica: Landim ComunicaçãoFFFFFotos:otos:otos:otos:otos: Janduari Simões/Arquivo Semarh/Agecom

Contato Revista Bahia VivaContato Revista Bahia VivaContato Revista Bahia VivaContato Revista Bahia VivaContato Revista Bahia VivaSEMARHSEMARHSEMARHSEMARHSEMARHAv. Luiz Viana Filho, nº 390 Plataforma IV Ala Norte - CentroAdministrativo da Bahia (CAB)CEP 41.745-005 - Salvador Bahia BrasilTel.: (71) 3115.3836 / 6289 - www.meioambiente.ba.gov.br

0404040404 LegislarLegislarLegislarLegislarLegislar para a diversidade

0606060606 Em Busca do Em Busca do Em Busca do Em Busca do Em Busca do Eco-desenvolvimento

0909090909 Processo contínuo Processo contínuo Processo contínuo Processo contínuo Processo contínuo de educação

1010101010 SomosSomosSomosSomosSomos cidadãos planetários

1414141414 Selo Carbono Zero Selo Carbono Zero Selo Carbono Zero Selo Carbono Zero Selo Carbono Zero será ampliado

1616161616 CarnavalCarnavalCarnavalCarnavalCarnaval Verde

1717171717 Participação popularParticipação popularParticipação popularParticipação popularParticipação popular

marca II Cema

1818181818 CCCCCriadoresriadoresriadoresriadoresriadores de Florestas

2020202020 Parque do Conduru: Parque do Conduru: Parque do Conduru: Parque do Conduru: Parque do Conduru:

a menina dos olhos dos ambientalistas

2222222222 MMMMMonitoramentoonitoramentoonitoramentoonitoramentoonitoramento do ar

2424242424 Formando novos parceirosFormando novos parceirosFormando novos parceirosFormando novos parceirosFormando novos parceiros

através do PNC

2626262626 Novo modelo Novo modelo Novo modelo Novo modelo Novo modelo de serviço público

Pescadores, quilombolas, ín-dios e a comunidade em geralse reuniram pela primeira vezpara discutir, juntos, novos ca-minhos para a política am-biental do estado. Neste clima,misto de novidade e responsa-bilidade, aconteceram as cara-vanas cívico-ambientais em di-versas regiões da Bahia. O ob-jetivo foi iniciar um processode revisão e aperfeiçoamentodas leis nº 10.431, de Política deMeio Ambiente e de Proteçãoà Biodiversidade, e nº 10.432, dePolítica Estadual de RecursosHídricos.

Desta forma foram realiza-das nove audiências ambientaisnas cidades de Eunápolis,

Legislar paraLegislar paraLegislar paraLegislar paraLegislar para a diversidadeItabuna, Euclides da Cunha,Vitória da Conquista, Seabra,Juazeiro, Barreiras, Salvador eBom Jesus da Lapa. Os municí-pios foram escolhidos porestarem situados nos principaisbiomas que compõem a Bahia.Realizadas em abril e maio de2007, as audiências das cara-vanas tiveram a participação de700 pessoas e foram recebidas54 contribuições escritas.

Para Maria Gravina Ogata,ex-diretora de Política Ambi-ental da Superintendência dePolíticas para o Desenvolvimen-to Sustentável, a maior contri-buição da caravana foi mostrara riqueza de cada lugar. Ela des-tacou algumas peculiaridades de

cada caravana. “Nas cidades dointerior, a maior participação foide pessoas da própria comuni-dade, que vivenciam a naturezano seu dia-a-dia. Já na capitalbaiana, a maior participação foide acadêmicos e intelectuaisengajados nas questões ambi-entais”, lembrou.

Mas cada cidade compareceucom um público específico. EmBom Jesus da Lapa, por exem-plo, a caravana contou com aparticipação de agricultores daregião. No Oeste da Bahia, oprincipal tema debatido foi a ex-pansão da fronteira agrícola. Jáem Vitória da Conquista, ondeexistem muitas carvoarias, asdiscussões giraram em torno de

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Veja algumasVeja algumasVeja algumasVeja algumasVeja algumas dassugestões apresentadas:

EunápolisEunápolisEunápolisEunápolisEunápolis rever o conceito de servidão flores-tal; instituir o ICMS Ecológico; fazer levanta-mento do que resta da Mata Atlântica.

Itabuna/ IlhéusItabuna/ IlhéusItabuna/ IlhéusItabuna/ IlhéusItabuna/ Ilhéus incluir a matéria EducaçãoAmbiental nas escolas; implementar o balcãoúnico de licenciamento e simplificar exigênci-as de documentos e procedimentos.

Vitória da ConquistaVitória da ConquistaVitória da ConquistaVitória da ConquistaVitória da Conquista repassar 1% do valor dacobrança de Recursos Hídricos aos municípios,para recuperar APPs e nascentes; estabelecerespecificidade da mata de cipó.

SeaSeaSeaSeaSeabrbrbrbrbraaaaa monitorar a qualidade das águas, in-clusive as subterrâneas; incluir o bioma Caatin-ga como patrimônio estadual.

JuazeiroJuazeiroJuazeiroJuazeiroJuazeiro reverter em beneficio do empreen-dedor, as ações de recomposição da mata ciliarnos projetos de irrigação; tomar cuidado com ainserção de espécies exóticas no semi-árido(algaroba).

BarreirasBarreirasBarreirasBarreirasBarreiras criar Unidades de Conservação noOeste; eliminar a burocracia para o pequeno pro-dutor rural.

SalvSalvSalvSalvSalvadoradoradoradorador incluir o Cerrado e a Caatinga comopatrimônio estadual; considerar a água comodireito fundamental da pessoa humana.

Bom Jesus da LapaBom Jesus da LapaBom Jesus da LapaBom Jesus da LapaBom Jesus da Lapa estimular a utilização dovale do São Francisco ao invés de ocupar oChapadão; conhecer e contemplar asespecificidades do Oeste da Bahia.

Euclides da CunhaEuclides da CunhaEuclides da CunhaEuclides da CunhaEuclides da Cunha disponibilizar água de boaqualidade que não seja salobra nas cidades daregião; buscar outras alternativas de disponibi-lidade de água, para abastecimento humano.

questões sociais. “Ficou claro que asLeis deveriam contemplar essadiversidade”, afirmou Ogata.

De cada um desses encontrosforam sendo tiradas lições esugestões para reformulação das leisambientais. “Foi a primeira vez queo governo teve este tipo deabordagem. As pessoas gostaram enossa idéia é manter o vínculo comessas comunidades”, disse MariaOgata.

Todas as sugestões estão sendoavaliadas em três Grupos deTrabalho (GTs): Meio Ambiente,Biodiversidade e Recursos Hídricos.O objetivo é agilizar o processo paraque as propostas apresentadaspossam ser incluídas ou levem amudanças na atual legislação.

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Até bem pouco tempo omeio ambiente era considera-do um entrave a novos empre-endimentos e ao desenvolvi-mento do estado. Mas um novoconceito começa a ganharforça: o do eco-desenvolvi-mento. A Bahia está aprenden-do a pensar políticas públicasde meio ambiente de formamais ampla e aprendendo a de-senvolver negócios a partir dasua rica biodiversidade.

Neste aspecto, o ConselhoEstadual do Meio Ambiente(Cepram) tem papel funda-mental. “Estamos numa fasede superação da falsadicotomia entre desenvolvi-

mento e meio ambiente. Te-mos um estado com ativosambientais fantásticos e pre-cisamos valorizar isso.Sustentabilidade pede umamudança de mentalidade”,afirma Eduardo Mattedi, supe-rintendente de Políticas parao Desenvolvimento Sustentá-vel e secretário-executivo doCepram.

Ele cita como exemplo a ri-queza natural do estado, aindadesconhecida dos própriosbaianos. “Das dez maiorescavernas do Brasil, sete estãoaqui na Bahia. Muita gentenão sabe, não explora e nãopesquisa esse potencial”, avalia

Em Busca doEm Busca doEm Busca doEm Busca doEm Busca doEco-desenvolvimento0

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O Conselho Estadual do Meio Ambiente (Cepram), órgão máximo do Sistema Estadual do

Meio Ambiente, foi criado no ano de 1973 e completa 35 anos de existência em 2008. Primeiro

conselho dessa natureza criado no Brasil, o Cepram é um fórum colegiado formado por 21

membros do setor empresarial, privado, governo, trabalhadores e ambientalistas. É também o

único conselho em que o governo representa apenas 1/3 do seu total. O Cepram está desenvol-

vendo uma política de municipalização e descentralização, buscando se fortalecer como um

órgão formulador de políticas públicas.

Mattedi. Nessa perspectiva, oCepram deixa de ser vistocomo um órgão de “entrave”para ser um potencializador denovos investimentos, dentrodo conceito de eco-desenvol-vimento.

O foco mudou. A busca épelo investidor consciente,socialmente e ambientalmenteresponsável. O setor empre-sarial vem amadurecendo nes-te sentido e já é possívelencontrar bons parceiros comtais características. Mas, este

não é um processo simples emuito menos rápido.

Na área de infra-estrutura,a Semarh participa do planeja-mento de novos empreendi-mentos. Desta forma, as variá-veis ambientais são levadas emconsideração, desde a gestaçãodos novos investimentos. Estanova postura também deixa osempresários mais tranqüilos,pois elimina a dúvida sobre pos-síveis intervenções no empre-endimento, ao longo da suaimplantação.

A descentralização e agi-lização de alguns processos,como a liberação de licençasambientais, também fazemparte desta nova realidade.Neste sentido, em dezembrode 2007 foi lançada a GestãoAmbiental Compartilhada(GAC) com o objetivo demunicipalizar algumas açõesdo Cepram. Dentro destenovo processo, será feita acapacitação de gestores am-bientais em 88 municípiosbaianos.

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Juliano Sousa Matos

Eduardo Mattedi

Marcos César Felix Ferreira

Jorge Jose Santos Pereira Solla

Letícia Coelho da Costa Nobre

Lorene Luise Silva Pinto

Geraldo Simões de Oliveira

Carlos Eduardo Sodré

Silvana Nunes da Costa

Antonio Carlos Batista Neves

Vera Lúcia Frazão Barreto Alves

Ana Maria de Lima Santos

Rafael Amoedo Amoedo

Antonio Carlos Matias

David Dias de Carvalho

Ronald de Arantes Lobato

Romeu de Figueiredo Temporal

Benito Muiños Juncal

Afonso Bandeira Florence

Maria Valéria Gaspar de Queiroz Ferreira

Abelardo de Oliveira Filho

Iglesias Brasil Cabalero

Adécio de Assis Gonçalves

Pablo Ramos Andrade de Villanueva

Roseane Palavizini

Lia Terezinha Bianchi dos Reis

Fred Cácio Bandeira Rochael

Emídio Souza Barreto Neto

Luis Ricardo Montagna

Elbamair Conceição Matos

Paulo Sérgio Vila Nova Souza

Débora Fontes P. de Cerqueira.

Celene Almeida de Brito

Marinélia Dias Ramos Silva

José Roberto Caldas Pinto

Isabel Cristina Ligeiro

Fernando José de Oliveira Santos

Ailton Queiroz Lisboa

Jackson Bomfim Carvalho dos Santos

Josemário Martins da Silva

Genivaldo Batista de Jesus

Adriana Alves da Mata

Manoel Adeodato de Souza Menezes Filho

Arnaldo de Jesus

Cláudio Luis Figueredo Mascarenhas

Irundi Sampaio Edwleiss

Ney Antonio de Souza Silva

Luis Fernando Galvão de Almeida

Aurinézio Calheira Barbosa

Sérgio de Almeida Bastos

José Roberto Pedreira Franco Celestino

Luiz Tarciso Cordeiro Pamponet

Luciano Lisboa Junior

João Lopes de Araújo

Jonas Dantas dos Santos

Benedito Célio Eugênio Silva

Marcelo Carvalho de Miranda

César Roberto Góes Carqueija

Lucedalva Xavier Barbosa

Gerardo Bressan Smith

José Cisino Menezes Lopes

Mauricio Leite Lopes

Erico Sampaio Souza

COMPOSIÇÃO DO CEPRAMCOMPOSIÇÃO DO CEPRAMCOMPOSIÇÃO DO CEPRAMCOMPOSIÇÃO DO CEPRAMCOMPOSIÇÃO DO CEPRAM

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Ao inserir a Secretaria de Meio Ambientee Recursos Hídricos nas ações de desenvolvi-mento do estado, o Governo da Bahia deixouclara a importância que atribui a áreaambiental. Nesse sentido, a EducaçãoAmbiental (EA) ganhou papel fundamentalna concepção e implementação de políticaspúblicas em todo estado. A princípio, sete di-retrizes foram estabelecidas: elaborar o pro-grama de EA do estado; formar educadoresambientais populares; transformar as experi-ências de EA em políticas públicas; apoiar asações da Rede de Educação Ambiental daBahia; apoiar as ações dos Coletivos Jovens;apoiar os projetos Coletivos Educadores noestado; e apoiar as Salas Verdes.

“É preciso levar a Educação Ambientalpara todas as pessoas, de forma estruturante,participativa e democrática”, afirma TitaVieira, diretora de EA da Semarh. Ela ressal-ta que a formulação de políticas públicas pas-sa, primeiro, pela identificação dos problemase conflitos de cada território, e por ouvir aspessoas, suas queixas, suas demandas, seusanseios.

ProcessoProcessoProcessoProcessoProcessocontínuocontínuocontínuocontínuocontínuode educação

JJJJJooooovvvvvens Ativistasens Ativistasens Ativistasens Ativistasens Ativistas - - - - - projeto de Formaçãode Agentes Ambientais Comunitários. De-senvolvido em parceria com a Ong Associa-ção de Educação para a Vida (Assev), do mu-nicípio de Vitória da Conquista, voltado paraformação de jovens de 14 a 16 anos, em 18escolas públicas municipal, estadual, fede-ral, quilombola e do Movimento Sem Terra.Tem como objetivo principal a formação dejovens lideranças que possam atuar namelhoria da qualidade de vida de suas comu-nidades.

Pegadas - Pegadas - Pegadas - Pegadas - Pegadas - projeto de Educação paragestão Ambiental e DesenvolvimentoAgroecológico de Sobradinho, Sento Sé, Re-manso e Casa Nova. Tem como objetivoimplementar ações capazes de dinamizar aeconomia regional por meio de seus efeitosmultiplicadores sobre o emprego e a renda ede transformar as condições de vida das po-pulações possibilitando a construção de pro-cessos sustentados de desenvolvimento.

Projeto Apoio ao DesenProjeto Apoio ao DesenProjeto Apoio ao DesenProjeto Apoio ao DesenProjeto Apoio ao Desenvvvvvolvimentoolvimentoolvimentoolvimentoolvimentode Técnicas Agde Técnicas Agde Técnicas Agde Técnicas Agde Técnicas Agrosustentávrosustentávrosustentávrosustentávrosustentáveis -eis -eis -eis -eis - Visa pro-mover o desenvolvimento econômico, respei-tando os valores humanos e ambientais apartir do trabalho da agricultura familiar.

Projeto Educação Ambiental na ÁreaProjeto Educação Ambiental na ÁreaProjeto Educação Ambiental na ÁreaProjeto Educação Ambiental na ÁreaProjeto Educação Ambiental na Áreade Influência do Complexo Cooperativode Influência do Complexo Cooperativode Influência do Complexo Cooperativode Influência do Complexo Cooperativode Influência do Complexo Cooperativode Rde Rde Rde Rde Reciclaeciclaeciclaeciclaeciclagem de Salvgem de Salvgem de Salvgem de Salvgem de Salvadoradoradoradorador - Tem como ob-jetivo construir um novo paradigma para agestão de resíduos sólidos, através da redu-ção da produção destes mesmos resíduos, daimplementação de coleta seletiva e da gera-ção de trabalho e renda.

Projeto São BarProjeto São BarProjeto São BarProjeto São BarProjeto São Bartolomeu Mais Vtolomeu Mais Vtolomeu Mais Vtolomeu Mais Vtolomeu Mais Verde -erde -erde -erde -erde -Pretende inserir os princípios da perma-cultura na produção e manejo das áreas pro-dutivas envolvendo os moradores do entor-no do Parque, preparando estas comunida-des para ações de requalificação urbana e re-cuperação ambiental.

Vale ressaltar que Educação Ambiental éum processo contínuo, em pleno desenvolvi-mento, principalmente em um estado semtradição de políticas públicas na áreaambiental. Os cinco projetos acima citadosrepresentam, apenas, o início de uma fértilcaminhada para a formulação de novas dire-trizes para a área ambiental.

De início, cinco projetos passaram a serdesenvolvidos:

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O aquecimento global e a conseqüente trans-formação do planeta Terra se tornam, cada vezmais, uma preocupação de todos os cidadãos.Prova disso está na maior participação de vári-os segmentos da sociedade no Fórum Baianode Mudanças Climáticas. Criado em agosto de2005, o Fórum teve seu regimento revisado em2007, para permitir a entrada de novos partici-pantes, como universidades, ongs, índios equilombolas. “Passamos de 38 para mais de 50integrantes”, conta Adriana Diniz, da Secreta-ria Estadual de Meio Ambiente e RecursosHídricos.

As atividades também ganharam uma novadinâmica. As reuniões realizadas a cada 45 diaspassaram a contar com a presença de um con-vidado para proferir palestra sobre algum temaespecífico. Assim, Milson Batista, diretor daSemarh falou sobre biodiversidade; o professor

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SomosSomosSomosSomosSomos cidadãos planetáriosOsvaldo Soliano abordou a questão da matrizenergética; a professora Creuza Lage falou so-bre o conceito de Vulnerabilidade e Carlos No-bre, do INPE, falou sobre as mudanças climáti-cas.

Com o objetivo de otimizar o andamento dasatividades e aprofundar o estudo de algumasquestões, o Fórum criou cinco Grupos de Tra-balho (GT) voltados para os seguintes tópicos:Vulnerabilidade, Desmatamento, Energia, Es-tado e Arte e Mecanismos de Desenvolvimen-to Limpo (MDL). Mesmo assim, segundoAdriana Diniz, a grande questão ainda é sabero que vai substituir o combustível fóssil, prin-cipal fonte de emissão de gás carbônico na at-mosfera.

O aquecimento global é, de fato, uma preo-cupação do governo. A Bahia foi o segundo esta-do brasileiro a implantar o Fórum de Mudanças

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Agenda 2008Agenda 2008Agenda 2008Agenda 2008Agenda 2008

Uma das metas do governo para este ano é expandir o estudo de emissão de CO2 (gás

carbônico) para todo o estado através de parceria entre a Semarh, a ong Quercus e a Uneb.

Outra é trabalhar o Plano Estadual de Mitigação, que visa evitar maior emissão de gás

carbônico na atmosfera, a ser desenvolvido a partir deste ano.

Para Adriana Diniz, uma das formas de fazer com que as pessoas se engajem na luta

ambiental é popularizar as discussões sobre mudanças climáticas. Com esse intuito, o Fórum

pretende lançar uma cartilha e um site com informações sobre o assunto.

“Muita gente não absorve as questões por achar que as mudanças vão demorar uns 30

anos para acontecer, mas já estão acontecendo. Então, é preciso tomar consciência de que

somos cidadãos planetários e perceber que a ação individual faz diferença. Agir localmente e

pensar globalmente”, conclui Diniz.

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Climáticas sendo, também, o único do Nor-te/Nordeste a criar esta instância de poder.Existem fóruns semelhantes no Rio de Ja-neiro, em São Paulo, no Paraná, no EspíritoSanto e em Minas Gerais. Em setembro de2007, o fórum baiano estabeleceu parceriacom o Fórum Brasileiro de Mudanças Cli-máticas. “É uma forma de acompanhar asdiscussões sobre o tema e também de con-tribuir para a criação de políticas públicas”,afirma Diniz.

Ao mesmo tempo, os debates foram le-vados aos diversos municípios baianos. Em2007 foram realizadas 15 conferências re-gionais e em março de 2008 acontece a con-ferência estadual. Em maio deste ano seráa vez da conferência nacional.

A pauta principal de todos esses encon-tros também foi debatida na convenção mun-dial, que aconteceu em dezembro de 2007,

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É uma forma deÉ uma forma deÉ uma forma deÉ uma forma deÉ uma forma deacompanhar asacompanhar asacompanhar asacompanhar asacompanhar asdiscussões sobre o temadiscussões sobre o temadiscussões sobre o temadiscussões sobre o temadiscussões sobre o temae também de contribuire também de contribuire também de contribuire também de contribuire também de contribuirpara a criação depara a criação depara a criação depara a criação depara a criação depolíticas púbpolíticas púbpolíticas púbpolíticas púbpolíticas públicaslicaslicaslicaslicas

em Bali, na Indonésia e contou com a par-ticipação de uma delegação brasileira. Delá sairam todas as novas diretrizes a seremassumidas pelos países que integram a Con-ferência das Partes (COP), estabelecida pelaONU. “O Protocolo de Quioto termina em2012. A conferência na Indonésia discutiuo que vai acontecer depois dessa época”,conta Adriana Diniz, representante do Es-tado da Bahia no evento. Dois temasnortearam os debates da conferência: ocombate à desertificação e a preservação dabiodiversidade do planeta.

Para ela, a divulgação do documentário“Uma verdade inconveniente”feita pelo ex-vice-presidente americano Al Gore, e suaconseqüente premiação com o Nobel daPaz, influenciou de forma positiva a divul-gação do tema, principalmente nos Esta-dos Unidos, que não aderiu ao Protocolo deQuioto.

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“O Protocolo de “O Protocolo de “O Protocolo de “O Protocolo de “O Protocolo deQuioto termina emQuioto termina emQuioto termina emQuioto termina emQuioto termina em2012. A conferência na2012. A conferência na2012. A conferência na2012. A conferência na2012. A conferência naIndonésia discutiu oIndonésia discutiu oIndonésia discutiu oIndonésia discutiu oIndonésia discutiu oque vque vque vque vque vai acontecerai acontecerai acontecerai acontecerai acontecerdepois”depois”depois”depois”depois”

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Ter uma atitude pró-ativa para

minimizar os efeitos das mudanças

climáticas e do aquecimento global,

com a recuperação da cobertura

vegetal dos biomas baianos, através

do seqüestro de carbono. Com estes

objetivos, foi lançado em 5 de ju-

nho do ano passado o Floresta

Bahia Global, programa de

descarbonização da Bahia. Pionei-

ro no Brasil como política pública, o

governo do estado tenta, desta

forma, reverter um passivo históri-

co que atinge, principalmente, reser-

vas ambientais e matas ciliares.

Baseado em MDL (Mecanismos

de Desenvolvimento Limpo), o

programa está em consonância com

o tratado de Quioto, ratificado em

2005 por 160 países, entre eles o

Brasil. O Floresta Bahia Global

toma como premissa a seguinte

equação: um crédito equivale a uma

tonelada de carbono emitido na at-

mosfera. Ao atingir a marca de mil

créditos a empresa que aderir ao

programa recebe um certificado

denominado de Selo CarbonoZero, uma espécie de ISOambiental específico para aadesão ao programa de reduçãodos danos causados pelo efeitoestufa.

O governo da Bahia adotouo programa para minimizar osdanos causados pelas aeronavesque utiliza em suas viagens. Cál-culos feitos por técnicos da Su-perintendência de Biodiver-sidade, Florestas e Unidades deConservação (SFC) da SecretariaEstadual de Meio Ambiente eRecursos Hídricos (Semarh)mostram que, em apenas umano, as aeronaves do governosão responsáveis pela emissão to-tal de 360 toneladas de CO2 naatmosfera.

Para neutralizar este volumeestão sendo plantadas 30 milmudas de espécies nativas comoipê-amarelo, pau-brasil e vinhá-tico, na área do Parque Estadualda Serra do Conduru - unidadede conservação e de proteção in-tegral - localizado nos municí-pios de Ilhéus, Uruçuca e Itacaré,

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Programa FlorestaPrograma FlorestaPrograma FlorestaPrograma FlorestaPrograma Floresta

Bahia GlobalBahia GlobalBahia GlobalBahia GlobalBahia Global

Selo CarbonoSelo CarbonoSelo CarbonoSelo CarbonoSelo CarbonoZeroZeroZeroZeroZeroserá ampliado

no sul do Estado. Num primei-ro momento as mudas paradescarbonização serão utilizadasapenas em Unidades de Conser-vação (UC). Depois a recupera-ção ambiental será estendida paraunidades rurais, áreas quilom-bolas e assentamentos.

A atitude do governo daBahia serve como estímulopara que outras empresas ve-nham aderir ao programa. Se-gundo Marcos Ferreira, supe-rintendente da SFC, váriasempresas do Pólo Petro-químico de Camaçari e outrosempreendimentos que vão seinstalar na Bahia já sinalizaramque querem aderir ao progra-ma. “Elas estão aguardando apublicação dos editais que vãoselecionar projetos para recu-peração de áreas de MataAtlântica. Depois haverá ou-tros editais para Caatinga e oCerrado”, afirma Ferreira. Aexpectativa é de que o primei-ro edital leve à recupe-ração de500 hectares de florestas.

Novos selosNovos selosNovos selosNovos selosNovos selos

Em 2008 os créditos de carbono poderão ser negociados pelas empresas diretamente na Bolsa de

Valores. “Nossa expectativa é de recuperar mil hectares de floresta”, afirma Marcos Ferreira.

Outra novidade será a possibilidade de transformar pequenas propriedades e assentamentos de

terra em áreas de reserva legal a serem beneficiadas pelo programa.

O Selo Carbono Zero também evolui e passará a ter seis níveis de adesão, cada um correspondendo

a um determinado volume de carbono seqüestrado. Cada nível homenageará uma árvore.

Selo Carbono Zero IpêIpêIpêIpêIpê para as empresas que conseguirem neutralizar de 91 a 100% das emissões.

Selo Carbono Zero Pau BrasilPau BrasilPau BrasilPau BrasilPau Brasil para quem neutralizar de 61 a 90%.

Selo Carbono Zero JatobáJatobáJatobáJatobáJatobá para quem neutralizar de 41 a 60%.

Selo Carbono Zero JequitibáJequitibáJequitibáJequitibáJequitibá para quem neutralizar de 21 a 40%.

Selo Carbono Zero AroeiraAroeiraAroeiraAroeiraAroeira para quem neutralizar de 11 a20%.

Selo Carbono Zero CedroCedroCedroCedroCedro para quem neutralizar até 10%.

E, o mais importante, qualquer empresa de qualquer setor pode aderir ao Programa Floresta

Bahia Global.

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Os números que envolvem o Carnaval deSalvador são grandiosos. Maior festa de ruado planeta; mais de um milhão de pessoas cir-culando pelos circuitos da folia. A festadedicada a Momo gera, em apenas seis dias,1.489.45 toneladas de lixo. Além disso, os tri-os que circulam liberam cerca de 155 tonela-das de gás carbônico. Um cenário que repre-senta um grande desafio ambiental.

O Governo do Estado, através da Secreta-ria de Meio Ambiente, a Prefeitura de Salva-dor e a Petrobras decidiram enfrentar o de-safio. Assim foi criado o programa CarnavalSustentável, um dos destaques da folia 2008.De imediato, alguns dos 105 trios elétricos ecarros de apoio desfilaram no Carnaval mo-vidos a biodiesel B5. Somente esta ação re-presentou uma redução significativa na emis-são de gás carbônico durante os dias de festa.

Na avaliação de Rosemberg Pinto, geren-te regional de Comunicação Institucional daPetrobras na Bahia, o Carnaval baiano tem

grande potencial para “entrar no ritmo da de-fesa ambiental”. Outra ação do programa é oplantio de mudas de árvores como forma decompensar os danos da poluição ambiental,dentro do Programa Floresta Bahia Global.

No total, serão plantadas 33.320 mudas deárvores nativas e frutíferas em 20 hectares dereservas, parques e áreas verdes do estado: dezhectares de área da Refinaria Landulpho Alves,em São Francisco do Conde, em quatro hec-tares do Parque Estadual da Serra do Conduru,no sul do estado, em dois hectares do Parquede Pituaçu e mais quatro hectares em áreasmetropolitanas de Salvador.

A proporção é de 1.660 árvores plantadas porhectare, resultando em 20 hectares de floresta,quantidade necessária para seqüestrar as 147,25toneladas de CO2, emitidas durante o Carnavalde 2008.

Além de ser uma festa com grande impor-tância para os setores turístico e econômico, oCarnaval de Salvador também pode se tornar re-ferência do ponto de vista da responsabilidadeambiental.

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"A gente pode colocar nossa vez e nossavoz", comemorou Maria Celeste dos Santos,trabalhadora rural de Amargosa, durante a IIConferência Estadual de Meio Ambiente (IICema), realizada pela Secretaria de MeioAmbiente do Estado (Semarh), em meados domês de março. O evento aconteceu por meiode um processo democrático, legitimado poruma ampla e diversa participação popular, soba temática 'Mudanças Climáticas, Território eSociedade'.

A II Cema assegurou à sociedade baiana aportunidade de compartilhar com o poderpúblico seus anseios e necessidades emquestões ligadas ao Meio Ambiente. Mais queisso, permitiu aos cerca de 800 participantesum debate aberto de suas idéias,contabilizando-as em políticas públicas paraum melhor aproveitamento dos ativos locais,além da solução de impasses ambientaishistóricos.

Não haveria melhor momento para ogoverno tornar a Bahia o primeiro estado doNordeste 'Amigo da Amazônia'. O título foiconcedido após assinatura de um termo decompromisso firmado entre Greenpeace eSemarh, na tentativa de inibir o tráfico demadeira de origem duvidosa e fomentar o usode produtos e subprodutos oriundos demadeira certificada.

A garantia de voz aos mais diversificadosgrupos ambientalistas, também religiosos eétnicos, foi a palavra de ordem da II Cema, queaconteceu após uma maratona de 16 conferên-cias regionais, alcançando cidades pólo dointerior. A Semarh pôde então conhecer in locoas demandas de comunidades tradicionais, setorprodutivo e sociedade civil organizada, além dasnecessidades do poder público local.

ParticipaçãoParticipaçãoParticipaçãoParticipaçãoParticipaçãopopularpopularpopularpopularpopularmarca II Cema

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A questão ambiental permeia os diferentescampos da sociedade. "Sem a natureza, areligião de matriz africana não existe", foi oque disse Valério Bonfim, representante dePovos de Terreiro do Sul da Bahia, que tambémcompareceu à II Cema. Para ele, a regularizaçãofundiária dos terreiros de candomblé é crucialpara a sobrevivência de sua religião.

Um número nada tímido de participantes foialcançado durante as regionais. Cerca de seismil pessoas estiveram em Barreiras, Caetité,Camaçari, Cruz das Almas, Eunápolis, Feira deSantana, Irecê, Itabuna/Ilhéus, Jequié, Juazei-ro, Paulo Afonso, Salvador, Santa Maria daVitória, Seabra, Tucano e Vitória da Conquista,para consolidar seu direito de opinar.

Entre os assuntos debatidos, os maispolêmicos foram biodiversidade, floretas,regularização fundiária, água, educaçãoambiental e povos tradicionais. Mais de 540propostas foram votadas, resultando numconjunto de deliberações da II Cema, queservirá de referência para a adoção de políticasambientais exeqüíveis.

III Conferência Nacional de MeioIII Conferência Nacional de MeioIII Conferência Nacional de MeioIII Conferência Nacional de MeioIII Conferência Nacional de MeioAmbienteAmbienteAmbienteAmbienteAmbiente

A II Cema foi também o momento deselecionar, entre os cerca de 600 delegadosvindos de todo o estado, 60 que vão representara Bahia na III Conferência Nacional de MeioAmbiente, que acontecerá em Brasília, em maiodeste ano. A série de conferências - regionais,estaduais e nacional - tem o objetivo maior defortalecer o Sistema Nacional de MeioAmbiente (Sisnama), que, de formadescentralizada, pretende levar à prática odesenvolvimento sustentável do país.

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O crescimento da população nosúltimos anos gerou um aumentoconsiderável na demanda pormadeira e seus sub-produtos, o quelevou ao surgimento do interesseno uso de espécies florestais derápido crescimento, entre elas oeucalipto e o nim. Essas espéciesvêm sendo uma alternativaracional contra a exploração edevastação das florestas nativas doplaneta.

Para minimizar a pressãosobre as espécies nativas e proporalternativas sustentáveis para asfamílias que sobrevivem do cultivoagrícola, o governo federal, emparceria com o governo estadual e

as prefeituras municipaisimplantaram o ProgramaNacional de Fortalecimento daAgricultura Familiar (PronafFlorestal). A iniciativa geraemprego e renda, a partir dopróprio sustento das áreasplantadas, fortalecendo aagricultura familiar dos pequenosprodutores.

Para Nello Cariola,coordenador de áreas florestais, éuma mudança muito grande nacultura do agricultor baiano."Com o programa, ele deixa de serextrativista e vira um produtorflorestal", avalia. Acabou-se otempo de cortar árvore de

madrugada, de formaindiscriminada, como forma degarantir o sustento. O agricultorvai poder vender madeira dentroda legalidade e sem prejudicar omeio ambiente. "Futuramentepode, até, implantar umamadeireira ou loja de móveis nacidade", afirma.

Cariola se diz surpreso com areceptividade dos agricultores comas ações de fomento. Ele acreditaque a confiança decorre dosresultados que começam a serpercebidos por aqueles queaderiram ao programa. Cariolacita o exemplo de um agricultorda cidade de Ubaíra, que investiu

Pronaf FlorestalPronaf FlorestalPronaf FlorestalPronaf FlorestalPronaf Florestal

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dois mil reais no plantio de mudasem mil hectares de terra. "Jáofereceram 10 mil reais paracomprar a madeira", conta. Ostécnicos da Secretariaacompanham todo o processo,incluindo da primeira venda.

Numa primeira visita, ostécnicos fazem uma vistoria paradetectar as características dapropriedade e assim indicar qualo plantio mais adequado paraaquele pedaço de terra. Depois,elaboram um projeto eencaminham ao banco. Numaoutra etapa, mudas de espéciesnativas são doadas aosagricultores para serem plantadase promoverem a recuperação dematas ciliares e de áreas de reservalegal. O acompanhamento de cadapropriedade é feito ao longo dequatro anos. De 2006 até este ano,300 famílias foram atendidas nascidades de Jequié, Ubaíra,Wenceslau Guimarães, Ubatã,Lafayete Coutinho e Jaguaquara.

Para este ano, a meta é atendermais 600 famílias.

Pólo FPólo FPólo FPólo FPólo Florestal Sustentávlorestal Sustentávlorestal Sustentávlorestal Sustentávlorestal SustentávelelelelelA política ambiental adotada

pela Semarh pode ser consideradaarrojada em diversos aspectos,principalmente no que diz respeitoà adoção de idéias inovadoras. Éo caso do Programa Pólo FlorestalSustentável, que tem como focoprincipal reflorestar áreas jádesmatadas para fins comerciais.

Nesta primeira etapa, oprograma está sendo desenvolvidoao sudeste da Bahia, numa áreaque abrange os municípios deManoel Vitorino, Itagi, Jequié,Lafayete Coutinho, Jaguaquara eItiruçu. O local foi escolhido emfunção da grande demandaexistente na região por produtosflorestais (estacas, madeiraserrada) e biomassa (lenha).

O programa é voltado paraáreas que foram abandonadaspara o cultivo agrícola e com isso

impede que novas áreas sejamdesmatadas. Também estimulapequenos agricultores a implantar,em pequenas áreas da propriedade,os chamados bosques energéticos,ou seja, áreas destinadas à criaçãode florestas, com tipos de árvoresvoltadas para atender ao mercado.

A expectativa é ampliar aoferta de madeira plantada,através do reflorestamento comespécies de rápido crescimento enativas, de valor econômico, paraos consumidores de produtosflorestais e indústrias regionais.

O plantio de árvores para finscomerciais visa suprir umademanda crescente dos diversosmercados consumidores deprodutores florestais, comoexemplo para construções emobiliários, celulose para o papel,lenha e carvão para as caldeiras,substâncias medicinais, óleos,resinas, gomas, essências, mel,frutos, flores entre outros.

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Até há bem pouco tempo, apenas algu-mas pessoas conheciam ou tinham ouvidofalar do Parque Estadual Serra do Conduru,uma floresta de 9.275 hectares localizada nosul da Bahia, nos municípios de Itacaré,Uruçuca e Ilhéus. Criado há 11 anos, o par-que se transformou na “menina dos olhos”da Secretaria Estadual de Meio Ambiente eRecursos Hídricos e, consequentemente, dogoverno da Bahia. A razão é simples: oConduru é um dos mais importantes blocosremanescentes de Mata Atlântica, reconhe-cido nacional e internacionalmente pela suarica biodiversidade.

“O Conduru se tornou uma prioridade pelasua excepcional biodiversidade. É o mais ricoparque do Brasil em termos de fauna, flora,aves e primatas”, afirma Rui Barbosa da Ro-

cha, diretor do Instituto Floresta Viva, umadas ongs parceiras do parque. Com média de458 espécies de árvores por hectare - consi-derado um recorde internacional - o parqueainda protege importantes baciashidrográficas que abastecem os municípios deIlhéus, Itacaré e Uruçuca, abrigando nascen-tes de 30 rios e riachos.

Nesse sentido, Marcelo Barreto, gestor doParque do Conduru, defende que o local setorne uma Unidade de Conservação Plena eaberta para o desenvolvimento de atividadesde pesquisa e educação ambiental, seguindo,sempre os critérios de manejo recomendadopara uma área tão preciosa. “O potencial tu-rístico do parque é muito grande. Além da flo-ra, temos uma fauna bastante diversificada. Masesse potencial não estava sendo explorado.

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Parque do Conduru: Parque do Conduru: Parque do Conduru: Parque do Conduru: Parque do Conduru: a menina dosolhos dos ambientalistas

está estudando a diversidade de bromeliáciasdo parque.

Uma das metas a serem alcançadas em 2008é a reestruturação da floresta dentro do parquee no seu entorno para a formação de corredo-res ecológicos. A idéia é criar um mini-corre-dor ecológico Serra do Conduru, abrangendouma área de 100 mil hectares ligando Itacaré aIlhéus. O parque funcionaria como núcleo. Ou-tra meta é envolver as comunidades que vivemno entorno do Conduru e que devem serinseridas no processo, seja através doecoturismo ou de outra forma que as torne,também, responsáveis pela conservação da flo-resta. Nesse sentido, a Semarh e o InstitutoFloresta Viva querem desenvolver um traba-lho de educação florestal dentro do parque vol-tado, principalmente, para estudantes da redepública local.

Em 2007, uma das maiores conquistas doParque do Conduru foi a criação do ProjetoFloresta Bahia Global, que deu início ao plan-tio de 30 hectares de mudas produzidas pelosagricultores do entorno do parque. Estas mudasserão utilizadas para descarbonizar a emissãode 360 toneladas de gás carbônico que, emquatro anos, serão lançadas na atmosfera pelasaeronaves utilizadas pelo governo. Assim oProjeto Floresta Bahia Global, mais conhecidocomo Carbono Zero, vai contribuir na recupe-ração de parte da floresta que foi desmatada aolongo dos anos.

Rui Rocha também aponta como positivaa ampliação da regularização fundiária - umdos problemas enfrentados pelo parque - que,em 2007, atingiu a marca de 40%. Além dacriação de assentamentos para a reforma agrá-ria como forma de resolver a situação demoradia irregular de pessoas que vivem dentrodo parque.

Já Marcelo Barreto elege os desafios doparque. “Enfrentamos também alguns proble-mas com pessoas da comunidade local que pra-ticam a caça ilegal, mas esse número tambémtem diminuído bastante, pois realizamosconstantemente projetos de conscientizaçãoambiental”, conta Barreto.

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A nossa proposta é fazer parceria comas estruturas turísticas do entornoda área, para que possa ser utilizado peloshotéis e pela comunidade de maneirageral”, afirma.

O Parque também recebe a visitade inúmeros pesquisadores. “A tendênciaé que o número de visitantes aumente acada dia”, avalia Barreto. Hoje o Condurudispõe de uma infra-estrutura adequadapara hospedar até 32 pesquisadores. E játem gente interessada em conhecer essabiodiversidade. Um bom exemplo é opesquisador da Universidade de Yale, nosEstados Unidos, Daniel Pioto, que estáno parque desenvolvendo uma tese dedoutorado sobre segurança florestal. Apesquisadora Joyce Reis, da UniversidadeEstadual de Santa Cruz (UESC), também

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“Se um rio está poluídovocê não toma banho, mas seo ar estiver poluído você nãotem opção porque ninguémpode parar de respirar”. A fra-se é da pesquisadora NelzairVianna que nos últimos anosvem monitorando a qualida-de do ar em Salvador. O tra-balho despertou o interesse,principalmente, quando a pes-

Carnaval de 2007 foi utiliza-do o Nefelômetro, equipamentomecânico que faz o biomo-nitoramento através da quan-tificação de metais pesados exis-tentes nas partículas que estão noar. As partículas são medidas peloseu tamanho.

“As mais nocivas são as me-nores que 10 micrômetros,passíveis de inalação pelo serhumano . Para se ter idéia, umfio fino de cabelo mede 70micrômetros”, explica Nelzair.O biomonitoramento realiza-do nas ruas da capital baianafoi muito preciso. ONefelômetro utilizado tem ca-pacidade para medir partícu-las de até 2,5 micrômetros.“Estas partículas minúsculaschegam até os alvéolos pul-monares e podem causar umasérie de doenças respiratórias,

MMMMMonitoramentoonitoramentoonitoramentoonitoramentoonitoramento do ar

“V“V“V“V“Vamos vamos vamos vamos vamos verificar a poluiçãoerificar a poluiçãoerificar a poluiçãoerificar a poluiçãoerificar a poluiçãoeeeeextrxtrxtrxtrxtra-domiciliara-domiciliara-domiciliara-domiciliara-domiciliar, a intr, a intr, a intr, a intr, a intra-domiciliara-domiciliara-domiciliara-domiciliara-domiciliare o ae o ae o ae o ae o agggggrrrrraaaaavvvvvamento de doençasamento de doençasamento de doençasamento de doençasamento de doençasrespiratórias em pessoasrespiratórias em pessoasrespiratórias em pessoasrespiratórias em pessoasrespiratórias em pessoasaté 18 anos”até 18 anos”até 18 anos”até 18 anos”até 18 anos”

quisa voltou-se para o perío-do de Carnaval, maior festade rua do planeta e que chegaa concentrar, num mesmo es-paço, mais de um milhão depessoas.

De início, foram utilizadasbromélias (Tilandsia Usneoides)para medir o nível de poluiçãono ar soteropolitano. Depois,mudou-se a metodologia e no

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além de atacar o sistemacardiovascular”, diz a pesquisa-dora. Os mais suscetíveis a estetipo de problema são as criançase os idosos

A metodologia voltou a serutilizada no Carnaval de 2008,mas de forma ampliada, com amedição da quantidade de ni-trogênio no ar, um dos ele-mentos conhecidos como“poluentes clássicos”. Os de-mais são: ozônio (O3), gáscarbônico (CO2) e monóxidode carbono (CO). Mas a esco-lha do nitrogênio tem uma ra-zão específica. “O nitrogênioestá mais relacionado com oagravamento dos sintomas dedoenças respiratórios. Ele éemitido por veículos a diesel,por isso é considerado ummarcador de urbanização”, dizNelzair.

A urbanização é, inclusive,um dos fatores responsáveispela poluição das grandes me-trópoles. Pesquisas mostramque as indústrias são a primei-ra fonte de poluição do ar e asegunda, os veículos auto-motivos. Outra novidade éque, em 2008, também foi ava-liada a saúde de pessoas quetrabalharam no circuito car-navalesco. “Verificamos a po-luição extra-domiciliar, aintra-domiciliar e o agrava-mento de doenças respirató-rias em pessoas até 18 anos”,conta Nelzair Vianna.

A pesquisa anterior mos-trou, por exemplo, que a boaventilação favorece a disper-são das partículas que são pre-judiciais a saúde. Sob este

ponto de vista, o circuito Bar-ra-Ondina pode ser conside-rado mais saudável por estarlocalizado em plena orla deSalvador. Já o do centro da ci-dade é mais poluído. A dife-rença pode ser constatada aolho nu através da fuligemque fica depositada nas facha-das das casas, deixando-as to-das sujas. É isso que acabaindo para os pulmões.

Existe, ainda, a idéia de semonitorar outras áreas de Sal-vador, mediante de uma parce-ria entre a Semarh, a Ufba e aUSP, através do professor Pau-lo Saldiva. Seriam escolhidasduas áreas com intenso movi-mento de veículos e outra maisdistante para se fazer o contro-le. A pesquisadora NelzairVianna defende a implantaçãode um monitoramento contí-nuo em Salvador e uma mudan-ça no tráfego da cidade que já

está caótico. Para ela, também épreciso intensificar a fiscalizaçãodos veículos que circulam pelacidade, muitos em péssimascondições.

Hoje, a capital paulista tem13 estações que fazem relatossemanais das condições do ar.Em Londres, a cada trimestre,sai uma nova previsão sobre apoluição atmosférica . Em Sal-vador, o monitoramento do ardeverá ser feito duas vezes porano: uma no verão e outra noinverno. A idéia é instalar o mí-nimo de duas estações debiomonitoramento, sendo umana parte mais litorânea da cida-de e outra mais no centro. MaisNelzair Vianna sonha com seteestações na cidade. Número queconsidera ideal.”A idéia é traba-lhar de forma preventiva paraque Salvador não atinja uma si-tuação irreversível como a deSão Paulo”, diz.

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Compartilhar responsabili-dades para agilizar todo o pro-cesso. Esta é a essência e, aomesmo tempo, o maior desafiodo Programa Nacional deGestores Ambientais (PNC) que,a partir de março de 2007,começou a capacitar gestoresmunicipais para aprenderem aexecutar a política ambiental emsuas cidades. Uma formadiferenciada de lidar com asquestões ambientais, estimulan-do todos os segmentos dasociedade civil, setor privado epoder público a discutirem e seenvolverem na formulação depolíticas públicas para o setor.

Em 2007, o PNC cumpriu ameta de capacitar 880 formado-res ambientais de 88 municípiosbaianos. Mas o objetivo maior é,gradativamente, atingir todas ascidades do interior da Bahia,numa ação mais lenta e maisestruturante. “Hoje o Estado émuito sobrecarregado, princi-palmente no que se refere aolicenciamento de obras. Nossoobjetivo é repassar ações e ges-tões ambientais para os municí-pios”, afirma Ricardo Azevedo,coordenador do Programa.

A implementação do progra-ma visa consolidar duas diretri-zes da Política Nacional do MeioAmbiente: o fortalecimento do

Sistema Nacional de Meio Am-biente (Sisnama) e o Desenvol-vimento Sustentável. O PNCtrabalha para que os municípiostomem para si a responsabilida-de de cuidar do meio ambientede sua região, não deixa de re-forçar a máxima dos ambi-entalistas de que é precisopensar localmente eagir globalmente.

“A gente temde tratar o meioambiente emrede e com asociedade. Estátudo interligado.Não adianta ummunicípio tomar umaação preventiva e os de-mais não fazerem nada poisas conseqüências serão sen-tidas por todos”, avaliaAzevedo.

A capacitação fei-ta através do PNCenvolve duas eta-pas: uma relativa aoconhecimento dalegislação e outramais voltada paraa área de plane-jamento. Dosmunicípios que jápassaram pelo pro-grama, Ricardo Azevedoafirma que vários já adota-

Formando novos parceirosFormando novos parceirosFormando novos parceirosFormando novos parceirosFormando novos parceirosatravés do PNC

ram uma postura diferente em re-lação ao meio ambiente. Muitoscriaram Conselhos Ambientais eem Madre de Deus, por exemplo,criou-se depois do curso decapacitação, uma Secretaria deMeio Ambiente. “É isso que que-remos, criar massa crítica”.

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PNC - Lançado oficialmente

em 23 de agosto de 2005, o

Programa Nacional de

Capacitação de Gestores

Ambientais, foi instituído

através da Portaria do Mi-

nistério do Meio Ambiente

n° 286 de 29 de setembro de

2005. O PNC nasceu da ne-

cessidade de estruturação do

sistema municipal do meio

ambiente. A implementação

do programa contribui dire-

tamente para a consolidação

de duas diretrizes da Políti-

ca Nacional do Meio Ambi-

ente: o fortalecimento do

Sistema Nacional de Meio

Ambiente (Sisnama) e o De-

senvolvimento Sustentável.

O PNC conta com 12 esta-

dos conveniados e tem apoio

financeiro da Petrobras.

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Facilitar as gestões institucional,administrativa e operacional, a fim degarantir resultados sustentáveis nosserviços prestados pela Secretaria de MeioAmbiente e Recursos Hídricos do Estado.Com esse objetivo foi criado o SigSemarh- Sistema de Gestão Semarh.“Precisávamos trazer para o serviçopúblico algumas ferramentas de gestãoque já tinham sido aplicadas e validadasna iniciativa privada”, afirma Joana d'ArcSales, diretora administrativa daSecretaria.

O SigSemarh segue o modelo doPrograma Nacional de Gestão Pública eDesburocratização (Gespública), queadaptou diversas técnicas de gestão paraa realidade do serviço público. Adotadopelo governo federal, o Gespública temcomo objetivo melhorar a qualidade dosserviços públicos e aumentar acompetitividade do país. A Semarh foi oprimeiro órgão do Estado que semobilizou para aderir ao programa.

Novo modeloNovo modeloNovo modeloNovo modeloNovo modelode serviço público

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Lançado no Dia do ServidorPúblico, 28 de outubro, o sistematrabalha com quatro níveis desustentação que têm a finalidade debeneficiar o servidor nas seguintesdimensões: financeira, social,educação integral e institucional.Segundo Joana d'Arc, o primeiropasso foi fazer uma auto-avaliaçãobaseada em sete critérios deexcelência: liderança, estratégia eplano, cidadão e sociedade, pessoas,processos, informação e conhecimen-to, e resultado. “Assim criamos umPlano de Melhoria da Gestão quejá está sendo implantado”, afirma.

Joana d'Arc também chamaatenção para outras ações que têmcontribuído para valorização,integração e resgate da auto-estimados 360 servidores da Semarh. Umbom exemplo é a adoção de umcalendário comemorativo alusivo adatas como Dia da Mulher, Dia dasMães, Dia dos Pais, entre outras.Também foi realizada pesquisa,através da internet, sobre onível de estresse do servidorda secretaria.

Para 2008 os desafios sãomuitos: consolidar a implantaçãodo SigSemarh; efetivar o Plano deMelhorias e Executar os diversosprojetos dentro do Programa deValorização do Servidor. “Estamosmelhorando a forma de gerenciaratravés da capacitação dos própriosservidores. Estamos criando umnovo modelo de serviço público”,conclui Joana d'Arc.

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