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Revista Brasileira de Administração Nº 82

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E sta edição de sua RBA está repleta de indicações de caminhos. Como montar um Planejamento Estratégico é uma delas, e pode ser encontrada na entrevista com o Adm. Maurício Pereira.

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E sta edição de sua RBA está repleta de indica-ções de caminhos. Como montar um Plane-jamento Estratégico é uma delas, e pode ser

encontrada na entrevista com o Adm. Maurício Pe-reira. Ele explica que o Planejamento Estratégico é um processo que consiste na análise sistemática dos pontos fortes e fracos da organização, e das oportu-nidades e ameaças do ambiente externo, com o ob-jetivo de formular estratégias e ações para aumentar a competitividade e seu grau de resolução.

Na reportagem de capa mostramos os cami-nhos da inovação. A matéria procura demonstrar o dilema pelo qual passa toda organização, não só no Brasil, mas no mundo todo: Inovar ou morrer? De fato, inovação tornou-se a arma de competi-ção que realmente possibilita a diferenciação da empresa aos olhos do cliente. Entretanto, ino-var esporadicamente, como uma poção mágica, pouco adianta. O que de fato faz a diferença é a adoção de programas permanentes de inovação. Depois de ler a matéria temos certeza que você há de concordar, caro leitor, com Peter Drucker, o pai da moderna Administração, quando enuncia: “O que os empreendedores têm em comum não é determinado tipo de personalidade, mas um com-promisso com a prática sistemática da inovação.”

Também mostramos caminhos para transformar ideias em oportunidades de investimentos. Como prometemos na edição anterior, estamos apresentan-do mais cinco novos tipos de negócios, de diferentes portes e ramos de atividades.

Faz parte desta edição, ainda, um tema pouco conhecido pelos brasileiros, mas considerado atual-mente um dos pilares da sustentabilidade econômi-ca de muitos países em desenvolvimento: Fair Trade, termo inglês para Comércio Justo. Trata-se de um movimento social e de uma modalidade de comér-cio defi nido como “Uma parceria comercial, base-ada em diálogo, transparência e respeito, que busca maior equidade no comércio internacional”.

Traçamos, ainda, os caminhos das licitações pú-blicas. Você vai descobrir que as causas para o alto índice de fraudes em licitações, não são tão fáceis de serem esclarecidas. De uma forma simplista, podem

ser explicadas como uma questão cultural do brasi-leiro em “levar vantagem” ou pela vulnerabilidade da gestão do serviço público brasileio.

Percorremos, também, os caminhos das com-pras coletivas pela internet. Baseados na ideia de desenvolver um tipo de negócio eletrônico, que colocasse em contato os melhores prestadores de serviços de cada cidade brasileira e um grande nú-mero de consumidores interessados em conhecer novos estabelecimentos perto de suas casas, três amigos que se conhece-ram nos Estados Unidos, fundaram um dos mais bem sucedidos sites de compras coletivas do Brasil: o Peixe Urbano.

Para quem acompanha a seção “sucesso empresarial”, esta edi-ção mostra os caminhos trilha-dos pela Omega Tecnologia, reconhecida em 2010, com o Prêmio MPE Brasil.

Mais uma novidade. A partir desta edição apresen-tamos uma nova seção: Quiz – uma espécie de jogo de per-guntas e respostas sobre temas ligados a gestão de negócios. Este primeiro Quiz vai ajudá-lo a avaliar o grau de efi cácia das reuniões em sua empresa ou ins-tituição.

Você vai notar, caro leitor, que estamos imprimindo peque-nas modifi cações na sua RBA. As matérias e reportagens estão mais leves e compactas, as fotos mais atraentes, e a capa agora traz infor-mações mais detalhadas do conteú-do da revista.

Espero que aprecie a nossa Revista. Boa leitura!

Adm. Sebastião Luiz de MelloPresidente do CFA

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Bons caminhos

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RetRanca

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Professor Adjunto da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Maurício Fernandes Pereira graduou-se em Administração, fez mes-trado e doutorado em Engenharia de Produção pela UFSC – onde exerceu funções executivas de Coordenador de Extensão do Departamen-to de Ciências da Administração, Presidente do Colegiado do Curso de Administração, Chefe do Departamento de Ciências da Administração e o cargo de Diretor do Centro Sócioeconômico. Já orientou mais de duas centenas de disserta-ções de Mestrado e trabalhos de conclusão de curso de Graduação, é membro titular do Con-selho Estadual de Educação do Estado de Santa Catarina. Ocupa atualmente o cargo de Diretor Presidente da Fundação de Ensino e Engenharia de Santa Catarina (FEESC). Participou de di-versos eventos no Brasil e no exterior e publica, constantemente, artigos em periódicos especia-lizados, capítulos de livros e livros. Nesta entre-vista Maurício Pereira diz que toda e qualquer empresa pode aplicar um processo forma de Pla-nejamento Estratégico: “Mas com certeza aquela que terá sucesso com a sua aplicação é a empresa que trabalhar com seriedade nos aspectos orga-nizacionais”.

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Por Tânia Mendes

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A poderosa ferramenta de gestão

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Mais cinco oportunida des de negócios

Por João Humberto de Azevedo

P ara você que tem algum capital e sonha em abrir sua própria empresa, apresentamos, nesta edição, mais cinco novas ideias de ne-

gócios de diferentes portes e ramos de atividades. Lembramos que as fichas técnicas dos em-

preendimentos, apresentadas a seguir, foram desenvolvidas com base na experiência de conceituados especialistas e na vivência de pe-quenos empresários brasileiros. É importante ressaltar que as fichas foram preparadas com informações sobre o ramo de atividade e se-tor da economia em que o negócio é inserido; tipo de empreendimento; valor do investimen-to inicial – incluindo aqui o investimento fixo (máquinas, equipamentos e materiais perma-nentes), capital de giro (recursos necessários para a formação do estoque inicial e arcar com despesas iniciais para pagamento da mão de

obra e despesas administrativas, registro e re-gularização do negócio, divulgação, marketing e outros gastos); número de empregados e grau de risco. No item “investimento inicial”, des-tacamos que os valores não incluem despesas de aluguel, compra ou edificação do ponto co-mercial e aquisição de veículos. O interessado deve saber que a abertura de uma firma deman-da tempo e dinheiro com o processo de registro e regularização.

Como ficou claro na edição anterior, frisa-mos que os valores indicados são estimativos e não devem ser considerados como regra geral a ser aplicada incondicionalmente, uma vez que os dados podem variar em função de diversos fatores: região onde a empresa será localizada; nível de simplicidade ou sofisticação que o em-preendedor deseja imprimir ao negócio; quan-

Como prometemos na edição anterior, estamos apresentando mais cinco oportunidades de investimentos para você que sonha com um negócio próprio

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Mais cinco oportunida des de negócios

tidade de produtos fabricados, mercadorias comercializadas ou serviços prestados; situação do mercado local.

Personalização de brindes

A demanda por brindes aumenta na medida em que cresce, no empresariado brasileiro, a consciência de que divulgar e fi xar sua marca junto ao consumi-

dor é uma questão de sobrevivência dentro de um mercado cada vez mais competitivo. É dentro desta necessidade de marcar presença de um produto ou uma marca no dia a dia do consumidor é que os brin-des vêm evoluindo e se fi rmando como peças de ma-rketing, cada dia mais utilizados. O principal refl exo desta evolução é o fato de os brindes estarem per-dendo seu caráter sazonal. Canetas, agendas, cader-nos para anotações ou chaveiros com a marca e uma mensagem da empresa já não são distribuídos exclu-sivamente no Natal. A aquisição dessas e de outras peças já está prevista no orçamento de divulgação das empresas e elas são obrigatórias na programação de eventos, campanhas e lançamentos. A produção de brindes deve obedecer a técnicas especiais que lhe garantam efi ciência e guardar alguma vinculação ou promover algum tipo de associação com o pro-duto ou serviço que divulgam. Lojas de automóveis,

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FaiR tRade

Comércio Justo: mais do que uma boa ideia

Por João Humberto de Azevedo

F air Trade é o termo inglês para Comércio Justo, atualmente um dos pilares da sus-tentabilidade econômica de muitos países

em desenvolvimento. “Trata-se de um movimen-to social e de uma modalidade de comércio que busca, nas cadeias produtivas, o estabelecimento de preços justos, de padrões sociais e ambientais equilibrados”, define Maria Paula Fisch, diretora da Ponto Solidário – uma associação sem fins lu-crativos, fundada em 2002, que trabalha com os conceitos de comércio justo, economia solidária e sustentabilidade.

Na definição da International Federation of Al-ternative Trade (Ifat), Comércio Justo significa: “Uma parceria comercial, baseada em diálogo, transparência e respeito, que busca maior equi-dade no comércio internacional. É uma forma de contribuir para o desenvolvimento sustentável, por meio de melhores condições de troca e garan-tia dos direitos para produtores e trabalhadores à margem do mercado”.

A Ponto Solidário é um local para divulgação e venda da produção artística e artesanal de diver-sas ONGs brasileiras, cooperativas, comunidades regionais, povos indígenas, artistas e outras ins-tituições afins. “O projeto Ponto Solidário nas-ceu de uma parceria com o Instituto de Idiomas Yázigi, no espaço cultural do Instituto de grande visibilidade, porém sem tradição comercial, mas com disponibilidade para a avaliação da susten-tabilidade da proposta sem custos fixos para a as-

Preços justos, padrões sociais e ambientais equilibrados, diálogo, transparência e respeito movem este comércio na busca por maior equidade no mercado internacional

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O café tornou-se o ícone do comércio justo, abrindo o mercado para outros produtos alimentares

sociação”, explica Maria Paula. Em sua avaliação, ela ressalta que a Ponto Solidário foi inovadora na forma de gerar o negócio com simplicidade, baixo investimento, comprometimento pessoal e relação rigorosa de transparência com clientes e fornecedores: “A associação também realiza vendas pela internet, pelo site de sua loja virtual. Atende a grupos e artesãos de todas as regiões do país, com uma diversidade de produtos e itens que dificilmente se encontram em outras lojas do ramo”, acrescenta a diretora.

A ideia de comércio justo teve origem na Europa e nos Estados Unidos, na década de 60, quando os consumidores mais conscientes, motivados pelo clima de mudanças sociais e políticas daquele período, começaram a exigir produtos que não fossem fabricados com exploração de mão de obra nos países mais po-bres e que tivessem um preço justo. Em 1967, o movimento ganhou corpo com a criação, na Holanda, da importadora Fair Trade Organisatie (FLO). Em 1973, a empresa holandesa impor-tou pela primeira vez o café justo, produzido por cooperativas de pequenos produtores da Guate-mala. Este produto tornou-se o ícone do movi-mento, abrindo o mercado para outros produtos alimentares como chá, cacau, açúcar, guaraná, arroz, feijão, compotas, mel e vinho.

Este movimento foi disseminado por vários países, principalmente os europeus, cada um com suas particularidades e sob diferentes de-nominações: Fair Trade (em países de língua in-glesa); commerce equitable (em países de língua francesa), comercio justo (em países de língua espanhola), e commercio equo e solidale (Itália). No Brasil a Coocaram – uma cooperativa de produção de café, localizada na região central de Rondônia, na Amazônia Ocidental – de-senvolve e apoia os processos de produção do café agroecológico, como também, as formas de comercialização baseadas nos princípios do co-mércio justo. Em 1992, a cooperativa foi certifi-cada com o Fair Trade para café robusta conillon. No ano seguinte foi feita a primeira exportação de café verde para a Holanda por meio da Fun-dação Max Havelaar (Veja box). Em 2010 o po-tencial produtivo de café verde conillon, tipo 6, Fair Trade, foi estimado em 20 mil sacas.

Como funcionaProdutores, importadores, as world shops — lo-

jas em vários países, especializadas em produtos de comércio justo onde mais de 50% de sua receita provêm da venda de artesanato — e os licenciados são os principais atores do mercado justo interna-cional. Os importadores cuidam da operacionaliza-ção da importação e da distribuição dos produtos para as world shops, mas, muitas vezes, mantêm lojas próprias ou sites de comercialização pela internet e ajudam ativamente a promover todo o movimen-to. Os licenciados são empresas que têm o direito de usar o selo de Fair Trade em seus produtos, me-diante o pagamento de licenças concedidas pelas iniciativas nacionais ou pela FLO. Tanto podem ser especializadas em comércio justo, como podem ser de mercado tradicional, com marcas comerciais no mercado, mas que incor-poraram itens como o selo Fair Trade em suas linhas.

Paula Fisch afirma que ao adquirir um produto de seus associados, considera de suma importância os cri-térios de identidade cultu-ral; qualidade de materiais e dos serviços; inovação e originalidade; matéria-pri-ma obtida através de práti-cas ambientais sustentáveis;

O movimento foi disseminado por todo o planeta, principalmente em países europeus

Foto: Arquivo

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A famosa frase Ser ou não ser, eis a ques-tão – no original em inglês: To be or not to be, that´s the question – do

clássico “Hamlet”, de Willian Shakespeare, serviu de inspiração para o título desta ma-téria. Há muitos paralelos entre os desafi os enfrentados pelo príncipe da Dinamarca e a vida corporativa: “Um empreendedor, para sobreviver em longo prazo, precisará inovar constantemente, até porque o sucesso de hoje já não garante o sucesso de amanhã”. Quem alerta é o consultor português Bruno Silva, especializado em inovação, licenciado em gestão pela Universidade de Minho (Por-tugal), pós-graduado em Gestão da Inovação pela Universidade de Aveiros.

“Compare as marcas que estavam sobre sua mesa de trabalho há alguns anos, ou nas pratelei-ras dos supermercados. Quantas desapareceram sem deixar saudades? Num mundo caracteriza-do pela rapidez das mudanças, a dura realidade é que, ao fi nal de cada dia, adquirimos novas formas de ignorância e as organizações novas formas de incompetência. Ficar parado não é mais uma opção”. Este alerta de Jairo Siqueira, autor do livro “Liderança, Qualidade e Compe-titividade” (Editora Qualitymark), defi ne bem o quadro atual quando se fala em inovação.

O signifi cado desta palavra é bastante am-plo. “Para ilustrar a quantidade de defi nições da palavra inovação, realizei uma pesquisa rápida no Google e obtive aproximadamente 73.300.000 resultados com a palavra-chave: defi ne innovation”, observa Irani Cavagnoli,

que atua na área há mais de quatro décadas e é gra-duado em Administração pela Pontifícia Universida-de Católica de São Paulo (PUC-SP). E acrescenta: “O que importa é como cada organização defi ne o conceito e o tipo de inovação para os seus negócios”. Cita o Manual de Oslo, elaborado pela Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), como referência: “A tercei-ra edição do manual defi ne inovação como a implementação de um produto, bem ou serviço novo ou signifi cativamen-te melhorado. Pode ser ainda um processo, um novo método de marketing, um novo mé-todo organizacional nas práticas de negócios, na organização do local de trabalho ou nas re-lações externas. Do ponto de vista empresarial, inovação é a exploração de novas ideias para melhorar os negócios, criando vantagens com-petitivas e gerando crescimento sustentável da empresa no mercado”. Para Cavagnoli, cresci-mento sustentável signifi ca crescimento contí-nuo da empresa, sem prejudicar seus aspectos fi nanceiros e econômicos. “Implica na adoção de uma estratégia de longo prazo (visão estra-tégica), compatibilizando os interesses de todas as partes (clientes, proprietários, fornecedores etc.), com foco na sustentabilidade econômica, social, ambiental e cultural”.

capa inovação

Inovar ou morrer... eis a questãoNum mundo caracterizado pela rapidez das mudanças, a dura realidade é que fi car parado não é mais uma opção

Por João Humberto de Azevedo e Tânia Mendes

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Inovar ou morrer... eis a questão

Tipos de inovaçãoO Adm. Irani Cavagnoli explica que, os

quatro tipos de inovação descritos no Ma-nual de Oslo tornam-se complementares, e suas fronteiras menos rígidas. Em resumo esses tipos são: 1. Inovação em produto: É a implanta-

ção/comercialização de um produto/ser-viço com características de desempenho aprimoradas, de modo a fornecer obje-tivamente ao consumidor serviços novos ou aprimorados.

2. Inovação em processo: É o desenvolvi-mento de novos métodos de produção, comercialização ou distribuição.

3. Inovação em marketing: É o desenvol-vimento de novo método de marketing com mudanças signifi cativas na concep-ção do produto/serviço ou em sua emba-lagem, no seu posicionamento, em sua promoção ou na fi xação de preços.

4. Inovação organizacional: É o desen-volvimento de novo método organizacio-nal ou de gestão nas práticas de negócio da empresa, na organização do trabalho ou em suas relações externas.

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sUcesso eMpResaRiaL

H á uma característica comum entre todos os que sonham abrir um negócio próprio: imaginam como e por que as pessoas de

sucesso chegaram lá. Parte dos que ainda não ar-riscaram acredita que a primeira condição seria ter um capital polpudo, sem o qual nada daria certo. É claro que sem dinheiro não dá para con-cretizar sonhos. Mas, certas características pesso-ais são muito mais fundamentais do que apenas ter condições fi nanceiras. O empreendedor é, so-bretudo, aquele indivíduo capaz de realizar coisas novas. Contudo, mais do que ser capaz de desen-volver novos projetos, o empreendedor é aquele que assume a responsabilidade de conduzir um negócio próprio de tal forma que esse empreendi-mento funcione e alcance sucesso. Esta defi nição coincide perfeitamente com o perfi l dos empresá-rios Magnum Foletto e Gustavo Stok – o primeiro diretor executivo, e o segundo, diretor de rela-

ções estratégicas da Omega Tecnologia. Além da capacidade empreendedora, sobressai o aguçado tino administrativo, solidifi cado com a aplicação da teoria com contínua e arrojada prática. Não por acaso eles marcaram história, não só como líderes de uma das mais bem-sucedidas experi-ências em projetos relacionados à Tecnologia da Informação (TI).

A Omega Tecnologia Ltda. – que atualmen-te tem sua central de operações na cidade gaú-cha de Santa Maria – iniciou suas operações em 2003, sob a direção de Magnum Foletto, voltada para treinamento e certificações ofi-ciais em TI e, também, como única parceira oficial da Microsoft e de treinamentos de in-fraestrutura de redes e servidores Linux. Em 2004 a Omega já possuía vários contratos de suporte em Infraestrutura de TI, Segurança e Servidores para o mercado empresarial. Um

Credibilidade e comprometimento

H á uma característica comum entre todos os que sonham abrir um negócio próprio: imaginam como e por que as pessoas de

sucesso chegaram lá. Parte dos que ainda não ar-

ções estratégicas da Omega Tecnologia. Além da capacidade empreendedora, sobressai o aguçado tino administrativo, solidifi cado com a aplicação da teoria com contínua e arrojada prática. Não

comprometimento

Eles marcaram história como líderes de uma das mais bem-sucedidas experiências em projetos relacionados à Tecnologia da Informação (TI) no Brasil

Por Antonio Marcello

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A Associação Comercial da Bahia, a mais an-tiga entidade empresarial do Brasil e da América Latina, está comemorando os seus 200 anos de existência. Desde o seu fundador, D. Marcos de Noronha e Britto, VIII Conde dos Arcos de Val de Vez, até o seu atual presidente, o empresário e administrador de empresa, Eduardo Morais de Castro, a entidade vem construindo uma história rica em realizações que contribuíram e contri-buem para o desenvolvimento social, econômico e político de Salvador, da Bahia e do Brasil. Ao completar 200 anos, comemorados em 15 de ju-lho, continua a se fortalecer como partícipe da história, combinando em sua atuação o respeito à tradição gloriosa com a modernidade e as exi-gências de cada época, o que vem lhe valendo respeitabilidade e representatividade em seus dois séculos de vida.

Surgida em 1811, para atender o desejo dos comerciantes locais de terem um espaço condigno onde pudessem se reunir regularmente e ali reali-zar seus negócios, a ACB lançou a semente para que, atualmente, mais de 2.500 entidades congê-neres estejam espalhadas por todo o Brasil.

HistóriaEm 12 de abril de 1811, o então Governador

da Bahia, D. Marcos de Noronha e Britto, VIII Conde dos Arcos, em carta endereçada ao Conde de Linhares, pede a aprovação da Coroa para a criação de uma casa destinada “ao corpo do co-mércio, onde tivessem lugar as transações comer-ciais, costumes e estilos da classe comerciante da Bahia”. No dia 15 de julho de 1811 o pleito do VIII Conde dos Arcos recebeu resposta positiva de Dom João VI e a data passou a ser considerada a oficial de criação da Associação Comercial da Bahia.

A ACB chegava para dar vez e voz à categoria que se revelava uma das mais significativas e de importância para o progresso do continente que ora se anunciava. Desde seus primórdios, a Asso-ciação Comercial tem tido atuação marcante na vida comunitária da Bahia.

Nos últimos anos, a entidade vem se moderni-zando para se adequar ao dinamismo global, tan-to nas questões comerciais quanto nas sociais e

políticas. Dessa forma, vem firmando convênios com empresas comerciais e prestadoras de servi-ços, garantindo condições diferenciadas para seus associados.

A sede da ACBO Palácio Sede da ACB é, reconhecidamente,

o maior e mais importante patrimônio da Associa-ção Comercial da Bahia. Construído no terreno remanescente da bateria de São Fernando, cedido pela Corte, o edifício foi custeado inteiramente por subscrições dos comerciantes da Bahia e inau-gurado em 28 de janeiro de 1817.

Tombado pelo Instituto do Patrimônio Históri-co e Artístico Nacional (IPHAN), o prédio – um verdadeiro tesouro arquitetônico – teve sua plan-ta encomendada ao sargento-mor Cosme Damião da Cunha Fidié.

Percorrer os salões do Palácio da Associação Comercial da Bahia é como fazer uma viagem pela história da Bahia e do Brasil. Seu acervo histórico e artístico é composto por mais de uma centena de objetos e obras de arte, entre elas telas de per-sonalidades e eventos históricos, pintadas em sua maior parte no século XIX.

Fonte: www.tribunadabahia.com.br

ACB 200 anos de história

Fachada da ACB

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ACB

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