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Revista Caminhoneiro | Edição 255 Completa

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Revista Caminhoneiro | Edição 255 Completa

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EDITORIAL

DIRETOR: Saulo P. Muniz Furtado [email protected]

REDAÇÃO: Graziela Potenza (editora)[email protected] Reis (redator)[email protected]

EDITOR DE ARTEJulio [email protected]

PROMOÇÕESO. Quatrini (gerente), Rafael Gouveia, Cristiane Mattos, e Maurício Marques [email protected]

PUBLICIDADEExecutivos de contas:Decival Pinheiro e Gabriela Ely [email protected]

DEPARTAMENTO DE DISTRIBUIÇÃO(E ASSINATURAS)Cláudio Alves de Oliveira (gerente),Rosana Simões Dominguese Janaina Samara da Conceiçã[email protected]

DEPARTAMENTO ADMINISTRATIVOJorge Moura, Marcos Antonio Battagiottoe Carlos Alberto Pereira

Yeda Machado de Melo Wittmann(secretária da diretoria)

DEPARTAMENTO DE RHJuliana Furtado

IMPRESSÃO E ACABAMENTO Prol Editora Gráfica

JORNALISTA RESPONSÁVELGraziela Potenza (Reg. MTb: nº 16.992) REDAÇÃO, ADMINISTRAÇÃO E DISTRIBUIÇÃORua Fiandeiras, 687/693 – Vila Olímpia São Paulo-SP, CEP 04545-004Tel.: (11) 3049-1799

CAMINHONEIRO, revista mensal dirigida a caminhoneiros, foi ma-triculada em 20/02/85 no 5º Registro de Títulos e Documentos de São Paulo. Ela é distribuída gratuitamente em uma rede de postos creden-ciados pela Tudo em Transporte Editora Ltda.,CNPJ 07.052.911/0001-01 e Inscr. Estadual 149.430.506.110.As opiniões dos artigos assinados e dos entrevistados são de seus au-tores e não necessariamente as mesmas de CAMINHONEIRO.A elaboração de matérias redacionais não tem nenhuma vinculação com a venda de espaços publicitários.Não aceitamos matérias redacionais pagas. Informes publicitários são de responsabilidade das empresas que os veiculam, não tendo escol-ha de fotos, ilustrações ou definição de estilo e de texto submetidos à Redação da revista.Os anúncios são de responsabilidade das empresas anunciantes.Não temos corretores de assinaturas ou representantes em outros estados ou países. É proibida a reprodução total ou parcial de textos, fotos, ilustrações, mapas sem a autorização por escrito da Redação (Lei de Direitos Au-torais, nº 9610/98).

Publicação Mensal - nº 255Fevereiro 2009 - R$ 8,00Tudo em Transporte Editora Ltda.internet: www.revistacaminhoneiro.com.br

Tiragem desta edição (100 mil exemplares) auditadapor PricewaterhouseCoopers, cuja carta-relatório está

à disposição dos interessados.

A revista Caminhoneiro é uma

publicação filiada à

Não adianta ficar falando em crise. Vamos “arregaçar as mangas”

e tocar a nossa vida. O momento é ideal para mostrarmos

eficiência no que fazemos e com o caminhoneiro não é dife-

rente. Nesta edição, publicamos uma série de dicas de como

melhorar o seu negócio ou o da empresa onde atua, cuidando

bem do principal instrumento de seu trabalho: o caminhão.

Por isso, selecionamos como matéria principal a manutenção preventiva.

Ela é um passaporte para um caminhão continuar rodando bem nas estradas.

Entrevistamos caminhoneiros das regiões do Rio Grande do Sul, de Santa Cata-

rina, da Bahia e de São Paulo e constatamos que todos, apesar de reclamarem

muito do preço baixo do frete, investem neste tipo de prevenção.

Portanto, fique atento em alguns itens como motor, freios, suspensão,

pneus e câmbio. Muitas transportadoras, quando o caminhoneiro pratica a

direção econômica, oferecem gratificações como forma de incentivo. Se o

caminhoneiro trabalha por conta própria, o retorno será o veículo sempre

em ordem, evitando paradas imprevistas e consertos mais caros já que os

desgastes das peças serão bem maiores e graves.

Confira ainda outros destaques como a Arrancada de Caminhões que

aconteceu no Balneário Arroio do Silva (SC), as mudanças adotadas pela Sca-

nia e outras reportagens e seções que têm o objetivo de trazer informações

que possam agregar valores, tanto na sua vida particular, como profissional.

Então, mãos à obra e muito sucesso...

Boa leitura,

Graziela Potenza

Mãos à obra e sucesso!

Arte da capa: Julio Kniss.

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l Índice

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08 l UrgenteSaiba o que acontece no setor.

12 l EntrevistaInspetor João Bosco Ribeiro, da PRF.

14 l MontadoraGente, Produtos e Serviços da Scania

18 l Manutenção preventivaCuidados básicos fazem a diferença.

20 l Manutenção preventivaOpiniões dos profissionais da estrada.

22 l Manutenção preventivaDicas sobre o motor.

23 l Manutenção preventivaDicas sobre o câmbio.

24 l Manutenção preventivaDicas sobre os freios.

25 l Manutenção preventivaDicas sobre a suspensão.

26 l Manutenção preventivaDicas sobre os pneus.

28 l Gente da estradaDois irmãos criam o “VolvoMack”.

30 l CompetiçãoXIX Arrancada de Caminhões em Santa Catarina.

32 l Fórmula SulVelocidade e força dos caminhões no Sul.

36 l Bem informadoAcidentes com produtos perigosos.

40 l ImplementosGrupo Randon faz balanço de 2008.

41 l Fórmula TruckEquipe Ford vem forte para a disputa.

42 l ServiçosMercedes-Benz Konsulting System.

44 l GincanaFoi dada a larga na cidade de Nobres, MT.

48 l FutebolOs grandes nomes do futebol.

58 l MercadoConfira os preços dos caminhões.

65 l Beira de estradaCrônica de Henrique Lessa.

66 l PassatempoDivirta-se com jogos e brincadeiras.

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Consolidada compra da VWCO pela MANA MAN anunciou o final do processo de compra da

Volkswagen Caminhões e Ônibus, tornando-se uma das líderes no mercado brasileiro de veículos comerciais. Juntas, as empresas geraram um faturamento de aproximadamente 17 bilhões de euros no ano fiscal de 2008. As operações de veículos comerciais da MAN na América Latina serão inte-gradas numa nova companhia chamada MAN Latin America, cujo presidente será o brasileiro Roberto Cortes, ex-CEO da Volkswagen Caminhões e Ônibus.

“A finalização dessa compra marca um novo capítulo na história de nosso grupo”, disse Håkan Samuelsson, CEO da MAN AG. “Esta é nossa plataforma para crescimento na América Latina, envolvendo ambas as marcas de veículos comerciais do grupo. Juntos, o estado da arte em tecnolo-gia da MAN e a experiência em mercados emergentes da Volkswagen Caminhões e Ônibus farão a diferença para nossos clientes. Somos agora os líderes do mercado brasileiro de caminhões, o que confirma nossa estratégia de comercia-lização nos países do BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China)”.

O encerramento dessa negociação também marca a entrada de Roberto Cortes no Management Board do grupo MAN, representando a nova área de negócios MAN Latin America. “Agora somos oficialmente parte de uma empresa com mais de 250 anos, na qual Rudolf Diesel desenvolveu o primeiro motor a diesel. É outro marco para a Volkswagen Caminhões e Ônibus, criada há 28 anos e que se tornou a líder brasileira em vendas de caminhões por seis anos con-secutivos”, disse Cortes.

A Volkswagen Caminhões e Ônibus continuará a existir, sob a direção da MAN Latin América. A marca permanece-rá na linha de caminhões e ônibus. A marca MAN deverá aparecer nos caminhões do segmento pesado premium. A fábrica de Resende produz desde 1996 e a empresa é ainda a maior fabricante de caminhões, vendidos em sua maioria na América Latina e na África. Em 2008, foram vendidos cerca de 56 mil caminhões e ônibus.

Urgente

Calma amigo, não se trata daquilo que poderia estar pensando.

Trata-se de um local, na cidade de Juscimeira/MT, onde os caminhões boiadeiros soltam o gado para descansar.

Neste “hotel”, veja as fotos, o gado que vem de vários pontos do oeste brasileiro, param para: Pastar, descansar, beber água, dormir sentado, selecionados, negociados, vacinados, etc...

Afinal, o Brasil é tão grande que é impossível o gado ficar em pé o tempo inteiro para percorrer milhas e milhas antes de chegar nos locais de abate .

Curiosidades do Mundo

Parceiros

Mercedes-Benz l 1985

Outras curiosidades estão no site:www.cowboysdoasfalto.com.br

Agradecemos à Cowboys do Asfalto pela autorização da publicação da foto.

Há vagas?

Anúncio publicado na edição n.º1 que circulou em janeiro/fevereiro de 1985. Nesta edição havia ma-térias com grandes nomes do transporte e até uma entrevista inédita com o cantor Roberto Carlos, falando sobre a canção: Caminhoneiro.

C O N H E Ç A N A S UA C O N C E S S I O N Á R I A :

0 8 0 0 7 0 2 3 4 4 3w w w. i ve c o d a i l y. c o m . b r

IVECO DAILY. O CAMINHÃO LEVE MAIS

PREMIADO DO ANO.

O CAMINHÃO LEVE MAIS ECONÔMICO DA CATEGORIA.PERGUNTE A QUEM TEM UM.

Best Large VanWhat Van Magazine

Inglaterra

Best Light Truck 2008

Bicampeão - Van Fleet World - Inglaterra

Caminhãodo Ano

Prêmio Autodata

Prêmio TOPLog

Melhor CaminhãoSemileve

Melhor Furgãode Carga

What Van MagazineInglaterra

Best Large Van

Bicampeão - Van FleetWorld - Inglaterra

Best Light Truck

Prêmio Preferência do Transporte

O CAMINHÃO DO ANOIVECO

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O CAMINHÃO DO ANOIVECO

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Novos terminais em ParanaguáO governador do Paraná, Roberto Requião, e o superinten-

dente da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), Daniel Lúcio Oliveira de Souza, inauguraram no dia 06 de março, os terminais públicos de fertilizantes e de veículos do Porto de Paranaguá. O secretário de representa-ção do Paraná em Brasília e ex-superintendente dos portos paranaenses, Eduardo Requião, também esteve presente à cerimônia e recebeu uma homenagem pelo trabalho de-senvolvido nos seis anos em que esteve à frente dos portos paranaenses.

“Entregamos hoje estruturas públicas portuárias que são únicas no Brasil. Estas duas obras que, somadas às outras já inauguradas e às demais em andamento, consolidam o resgate do porto público e são resultado da liderança do ex-superintendente, Eduardo Requião que com fibra, firmeza e apoio do governador Roberto Requião, conseguiu alcançar esses objetivos”, afirmou o superintendente da Appa, Daniel Lúcio Oliveira de Souza.

Urgente

Tabela do IPVA 2009A tabela de valores venais de veículos, utilizada para

cálculo do IPVA do exercício de 2009, pode ser consultada pela internet através do link http://www.imprensaoficial.com.br/Suplementos/fazenda/ipva2009/ValVenaisIPVA_p1.asp. Os proprietários de caminhões usados que efetuaram o pagamento do imposto em cota única no mês de janeiro de 2009, tiveram desconto de 3%. O IPVA também pode ser parcelado, sem desconto, observando as datas de venci-mento em março, abril (cota única sem desconto), junho e setembro. A exemplo de anos anteriores, não houve alteração de alíquotas, os caminhões recolhem 1,5%. Os veículos com mais de 20 anos de fabricação estão isentos.

Quem não recebeu o Aviso de Vencimento deve acessar o site da Secretaria da Fazenda (www.fazenda.sp.gov.br) para verificar as informações a respeito do pagamento do seu IPVA 2009.

A frota de veículos no Estado de São Paulo é de, aproxima-damente, 16 milhões de carros. O contribuinte que deixar de recolher o imposto fica sujeito à multa de mora de 20% do valor do imposto e a juros de mora com base na taxa Selic. Além disso, ele ficará impedido de efetivar seu licenciamento e sujeito à apreensão do veículo.

A Secretaria da Fazenda prevê arrecadar quase 9 bilhões de reais com o IPVA em 2009. Até setembro de 2008, foram arrecadados, aproximadamente, 7,1bilhões de reais. Desse total, 50% é repassado para os municípios e estes recursos devem ser aplicados tanto para investimentos do governo em obras de infra-estrutura, como em melhoria na prestação de serviços, como os de saúde e educação.

Para obter mais informações a respeito de valores, datas de pagamento e rede bancária autorizada, a Secretaria dispõe de serviço de informação ao cidadão por meio do telefone 0800-170110 e na internet www3.fazenda.sp.gov.br.

Tabela de Vencimento do IPVA

NÓS NÃO FAZEMOS OS CAMINHÕES.NÓS OS FAZEMOS FUNCIONAR.

DESENVOLVIDO PARA SUPERAR DESAFIOS

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NÓS NÃO FAZEMOS OS CAMINHÕES.NÓS OS FAZEMOS FUNCIONAR.

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O Inspetor João Bosco Ribeiro, superintendente Regional, da 6ª Su-perintendência da Polícia Rodoviária Federal (PRF), São Paulo, tem uma “pequena” experiência adquirida em mais de 30 anos de trabalho na PRF. Com toda essa bagagem, ele afirma que a PRF vem fazendo um trabalho de fiscalização, orientação e prevenção para reduzir ao máximo o número de acidentes.

Revista Caminhoneiro – Quais os tipos de acidentes mais frequentes nas estradas?

Inspetor João Bosco Ribeiro – Os acidentes variam de acordo com o tempo, horário, estrada ou área urba-na. No dia-a-dia, o que nós vemos com relação a acidentes com caminhões nas regiões metropolitanas, mesmo em velocidades até menor do que a permitida, são acidentes pela falta de atenção. Existem muitos fatores que acabam distraindo o motorista e um pequeno descuido, a 70 km/h, pode causar um acidente de grandes

A Polícia Rodoviária Federal não está nas estradas para perseguir os caminhoneiros. Ao contrário, está lá para ajudá-los e para tirar os maus profissionais de circulação.

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Entrevista

Protegeros bons

motoristas

Por: Francisco ReisFoto: Roberto Silva

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proporções, pois ele consegue atingir vários veículos na frente por estar em um trânsito muito carregado. Na estrada, longe das áreas urbanas, os motoristas podem sofrer um mal súbi-to, esgotamento físico por ter viajado muito tempo sem descanso. Isso gera uma situação de desconforto que pode fazer com que a pessoa cochile no vo-lante ou relaxe demais e, muitas vezes, provoque acidente sozinho. Hoje, nós vemos muitos caminhões tombados na reta. Um motorista de caminhão consciente, que trabalha como se deve, dificilmente se envolve em um acidente. Porém, existe a obrigação de se cumprir um determinado horário, o que obriga o motorista a andar mais, a ganhar tempo. Com isso, ele não descansa, não se alimenta e acaba se envolvendo em acidentes. A redução da carga horária poderia diminuir bas-tante o índice de acidentes. Na estrada, o que pega é o excesso de velocidade. Também tem o problema de ingestão de álcool e a PRF tem autuado vários motoristas com índice de álcool acima do permitido. E nós sabemos que a ingestão de bebida alcoólica é um fator que aumenta a ocorrência de acidentes.

Caminhoneiro – Quais são os principais erros dos motoristas de automóveis?

Inspetor Bosco – A imprudência na estrada com o excesso de velo-cidade, ultrapassagens pela direita e pelo acostamento. Nós temos feito muitas multas sem abordagem porque o carro passa em alta veloci-dade no acostamento, mas a gente acaba conseguindo pegar a placa e fazer a autuação. Motorista em alta velocidade na chuva acaba rodando e provocando acidente. O motorista de caminhão erra por desatenção e cansaço e o do veículo de passeio por imprudência com o excesso de velocidade e ingestão de álcool.

Caminhoneiro – Qual o pro -cedimento da PRF quando pega alguém com teor alcoólico além do permitido?

Inspetor Bosco – Ele é encaminha-do para a delegacia de Polícia Civil e fica à disposição da polícia judiciária. O delegado pode apreender a CNH, encaminhar para o juiz, prender em flagrante ou liberar depois que alguém habilitado venha levar o veículo. O papel da PRF é fazer a multa e enca-minhar para a polícia civil.

Caminhoneiro – Quais as falhas mecânicas mais frequentes que geram acidentes?

Inspetor Bosco – As principais são o freio e a barra de direção. De uma hora para outra, a barra de direção não obedece e o caminhão acaba batendo. Ou então, o motorista alega que o freio não funcionou, mas não dá para determinar se foi falha, ou mau uso do freio.

Caminhoneiro – Em caso de aci-dente, o que fazer?

Inspetor Bosco – Se você está em um local onde não há nenhuma ajuda e o carro ou caminhão pode andar, o motorista deve encostar fora da estra-da, para liberar o caminho, ligar para o telefone 191, da Polícia Rodoviária Federal, que está em fase de implanta-ção. Se for acidente com vítima grave, não deve tirar o carro do local. Preserve a área, sinalize bem o local para evitar novo choque e chame as autoridades competentes. Em caso de uma estrada onde há concessionárias, corpo de bombeiro, entre em contato com a concessionária e aguarde ajuda, pois, de repente, tentando ajudar a vítima, você pode ocasionar um problema maior, como uma ruptura de algum órgão

Caminhoneiro – Como se preser-va a área de um acidente?

Inspetor Bosco – Você pode usar o triângulo a no mínimo 20 metros de distância. Tem gente que utiliza gravetos, pedaço de madeiras, galho de árvore, enfim, tudo o que possa chamar a atenção. Tem pessoas que ficam sinalizando, mas não pode entrar na rodovia nem tentar parar o trânsito. Isso porque as pessoas não sabem

quem está sinalizando e pode acabar provocando outro acidente. Um poli-cial estava atendendo o acidente fora da estrada, na grama. De repente, um carro veio embalado, freou, o de trás quis escapar e saiu justamente para o acostamento onde estava o policial que foi atropelado e morreu.

Caminhoneiro – Como está o re-lacionamento da Polícia Rodoviária Federal com os caminhoneiros?

Inspetor Bosco – Melhorou bas-tante, pois os motoristas melhoraram muito. As transportadoras estão inves-tindo muito na formação dos motoris-tas, exigindo um curriculum e histórico muito rígido. Mas ainda existem aque-les rebeldes, que não gostam de diálo-go com a polícia. Por outro lado, a PRF também se aprimorou. Tem melhorado muito o nível de escolaridade dos po-licias para que eles entendam muito bem a competência na hora de tratar com o usuário, abordagem, atitudes. Mas autoridade é autoridade. Muitos motoristas vêm embalados, na beira da pista, quando vê o policial, tiram o pé do acelerador, fica retraído, mesmo não tendo cometido infração alguma. Mas tem o psicológico e o respeito. Mas que seja sempre assim, porque a partir do momento que o motorista não respeitar um posto policial, não respeitar a presença do policial na margem da rodovia, aí acabou o papel da polícia. Tenho dito sempre que o trabalho da PRF é voltado à seguran-ça, à estrutura para dar um suporte aos motoristas, tanto de automóvel quanto de caminhões. Você tem que garantir a segurança daquele pro-fissional que está na rodovia. Temos que ser parceiros dos caminhoneiros, acabar com aquela visão antiga de que o policial está na pista para multar, coibir a conduta dos maus motoristas que trafegam de forma irregular. Mas, em contrapartida, a grande maioria que trabalha corretamente, que está ali batalhando o seu sustento, pelo engrandecimento do País, tem que ser preservada, ter apoio e garantia para realizar seu trabalho. Essa é minha visão e eu trabalho dessa forma. l

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Por: Francisco ReisFotos: Francisco Reis e divulgação

Por: Graziela Potenza Foto: divulgação

A Scania vem adotandonovas posturas que interferem

diretamente no atendimento e no custo operacional dos

transportadores.

Gente,Produtos e Serviços

Montadora

A Scania continua inovando em 2009. Começou no ano passado quando Roberto Leoncini assumiu

a diretoria da área de Vendas de Veículos da Scania Brasil, reportando-se diretamen-te a Christopher Podgorski, diretor Geral da empresa. Outra importante mudança foi a de Sidney Basso, que assumiu a diretoria de Vendas de Serviços da Scania Brasil.

Segundo João Miguel Capussi, diretor de Marketing e Comunicação Comercial da montadora, para 2009 será desenvolvido um novo plano de atuação. Dentro dele está o modo de ver o mercado. “Todos sabemos que um dos principais desejos dos transportadores é ter um caminhão rodando direto, com economia e que não quebre. A Scania traduziu esse desejo, em disponibilidade máxima sem paradas imprevistas e que tenha o menor custo operacional”, explica Capussi.

Portanto, a Scania oferece para o clien-te, disponibilidade do veículo e menor custo de operação. Não é à toa que o programa da montadora recebeu o nome de “Scania Tudo por Você”. “Colocando na ponta do lápis, ganhamos com folga por-que nosso produto prima pela economia, qualidade, conforto do motorista, design moderno e ainda o cliente Scania tem o status de possuir um produto que é o desejo de todo transportador e motorista”, enfatiza Capussi.

Por isso, a Scania mapeou o que o transportador precisa e elaborou toda a sua estratégia de negócios dentro dessa premissa. “Para tal, fizemos uma pesquisa envolvendo as nossas forças de serviços e a de vendas de veículos”, diz o diretor de Marketing e Comunicação Comercial.

Para gerar disponibilidade, é ne-cessário entregar a solução completa, ou seja, envolvendo gente, produtos e serviços. Essa combinação recebeu o nome de GPS Scania. Sendo assim, a Scania Brasil criou o conceito de tra-balho de forma integrada e contínua. “A apresentação para o cliente, hoje, é a força de vendas Scania que está preparada para unificar esse conceito”, comenta Capussi.

A transportadora Ultracargo é um dos exemplos que aprovou esse diferencial. A empresa possui uma frota própria de 200 equipamentos, sendo 60 da marca Scania.

A Scania oferece atendimento e ser-viços personalizados para os clientes. Um deles é o Contrato de Reparo de Manutenção. Segundo Marcus de Leão Cezar, coordenador de Manutenção SE da Ultracargo, esse modelo de contrato garante maior confiabilidade, assistên-cia técnica especializada/autorizada em todo território nacional, permitin-do com isso um rápido atendimento. “É

importante enfatizar que por meio dele conseguimos controlar melhor o custo de nossa frota, uma vez que o mesmo tem a cobrança via quilômetro rodado e contribui para as nossas projeções internas”, diz Marcus Cezar.

Ele explica que dada à dinâmica do segmento em que estão inseridos, é necessário agilidade para que as expectativas dos clientes sejam su-peradas e depende muito das áreas de apoio, fornecedores, parceiros e a Codema-ABC tem se mostrado comprometida frente às exigências da empresa.

No decorrer deste ano, a montadora está promovendo dez encontros regio-nais, englobando toda a sua força de vendas. Para uma negociação perfeita, todos que fazem parte dessa cadeia precisam estar capacitados e envol-vidos. A Scania tem como objetivo, oferecer ao cliente o caminhão certo para a sua aplicação, que lhe traga mais economia e máxima disponibilidade. “Ao ir a uma concessionária Scania, o cliente tem que se sentir como se estivesse entrando em sua própria casa”, comenta Capussi. Nas 100 con-cessionárias Scania o cliente não cor-rerá o risco de levar um caminhão que não esteja de acordo com a aplicação adequada. l

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Feira de Negócios para CaminhoneirosFeira de Negócios para Caminhoneiros

Venha saber das novidades e tendênciasjunto das principais empresas do setor

A FEIRA DE NEGÓCIOS PARA CAMINHONEIROS DO BRASIL

11 a 14 de maio de 2009 - 15h às 21hPátio de Triagem do Porto de Paranaguá / Rod. BR-277, KM 3

Realização:Montagem:Apoio:

Venha saber das novidades e tendênciasjunto das principais empresas do setor

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Feira de Negócios para CaminhoneirosFeira de Negócios para Caminhoneiros

Venha saber das novidades e tendênciasjunto das principais empresas do setor

A FEIRA DE NEGÓCIOS PARA CAMINHONEIROS DO BRASIL

11 a 14 de maio de 2009 - 15h às 21hPátio de Triagem do Porto de Paranaguá / Rod. BR-277, KM 3

Realização:Montagem:Apoio:

Venha saber das novidades e tendênciasjunto das principais empresas do setor

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Caminhão sempre nos trinques

Por: Eloir PramioInstrutor e Coordenador de Laboratórios da Fabet

Foto: Roberto Silva

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A Fundação Adolpho Bósio de Educação no Transporte (Fabet), que promove cursos e treinamentos para qualificação de motoristas de caminhão, dá

algumas dicas de mecânica para os que estão na estrada.

Garantia de segurança, economia e conforto. É preciso buscar a eficá-cia do setor quando o assunto é mecânica. São

detalhes que fazem a diferença. Atingir essa eficácia é possível utilizando uma ferramenta muito comentada, porém,

pouco utilizada: a manuten-ção preventiva.

Não é somente substi-tuição de óleos e filtros que contemplam uma manuten-ção preventiva. Reapertos, regulagens em geral, verifi-

cações de pneus, do con-junto reboque, enfim,

o conjunto completo deve fazer parte de

uma inspeção peri-ódica. Como

exemplo, muitos modelos de caminhões ainda possuem regulagem de freios e esta não pode ser esquecida.

Para se ter uma idéia, uma simples regu-lagem pode representar uma redução do desgaste de lona de freio. Essa redução de desgaste provoca melhoria da eficiência, que ocasiona redução no risco de acidentes durante o percurso e, consequentemente, garantia de entrega da carga transportada com agilidade e segurança.

Um terminal de direção com folga pode provocar um desgaste prematuro dos pneus, o que aumenta a resistência ao rolamento, provocando maior consumo de combustível. Uma regulagem de válvulas e unidades pode influenciar diretamente no rendimento do motor e, por consequência, a redução do consumo de combustível, óleo lubrificante e aumento da emissão de gases poluentes pelo escape. São deta-lhes que podem e devem contribuir para redução do efeito estufa, que provoca o aquecimento global da terra.

Outra dica simples é sempre dar impor-tância às indicações do fabricante. Seguir as especificações pode contribuir muito no desempenho do caminhão e na durabilida-de de todos os componentes. Deve-se dar atenção especial quanto à substituição de peças. Deve-se utilizar peças originais, prin-cipalmente as de controle, como sensores, válvulas, filtros, bicos injetores, unidades injetoras, entre outras.

É preciso buscar a longevidade do conjunto que, em geral, permanece na empresa mais de seis anos. Analisando a realidade brasileira, a manutenção preventiva pode contribuir como uma forma de planejamento, equilibrando gastos, evitando um montante de gastos em um único mês, prejudicando o orça-mento de qualquer empresa.

Na ponta do lápisFazendo uma comparação, vamos

pegar no mercado o valor de um fil-tro diesel e separador de água de um

modelo de caminhão atual. O modelo original custa em média R$ 94,00. O mesmo modelo, porém, não original, custa em média R$ 56,00. Uma diferença de R$ 38,00 entre um original e um não original. Simulando um caminhão que rode 10 mil quilômetros mês, 120 mil quilômetros por ano. Se seguir a reco-mendação do fabricante, irá substituir os filtros a cada 20 mil quilômetros, resultando em seis trocas no ano. A diferença entre o filtro diesel original e o não original, em um ano, será de R$ 228,00. A princípio, parece um valor significativo. Porém, com uma peça con-forme a exemplificada corre-se o risco de danificar, por exemplo, um bico, que tem um valor de R$ 120,00 cada. Como um caminhão tem seis bicos, o valor total da perda pode ser de R$ 720,00.

Portanto, é preciso pensar nos deta-lhes para não ter prejuízos inesperados. É preciso trabalhar para permanecer no mercado com segurança, pois, hoje, per-manece quem trabalha com segurança e não com aposta. Apostar que os filtros não originais terão a mesma eficiência do original é uma simples aposta. Trabalhar sempre com preventiva, antecipar o que poderia acontecer, gera um gasto menor e maior tempo disponível do conjunto. Do contrário, vai ser necessário utilizar manutenção corretiva, com custos maio-res e o pior, sem a previsão orçamentária. Sem contar que a corretiva, na maioria das vezes, tem que ser feita durante o percurso, atrasando o prazo de entrega da carga, exigindo ainda um desgaste para a logística da empresa, ajustar o tempo entre a descarga e a carga que estava programada.

Manutenção preventiva é a ga-rantia de maior disponibilidade do conjunto, maior durabilidade dos componentes, maior valor de reven-da, controle de gastos e orçamento equilibrado. Manutenção preventiva não é uma gestão de luxo, mas sim uma necessidade. l

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Por Graziela PotenzaFotos: Roberto Silva

Dar o devido valorCaminhoneiro consciente é aquele que sabe a importância de investir na manutenção preventiva. Saiba as opiniões de quatro motoristas sobre o assunto. José Fernando de Moraes

Caminhoneiro há 26 anos, Moraes trabalha por conta própria dirigindo um MB 1618, ano 1993. “Diariamente tenho o hábito de verificar todos os itens do caminhão e levo para

fazer as revisões. Uma quebra seria prejuízo na certa já que exi-giria mais tempo do caminhão parado e certamente o custo do reparo seria ainda maior”. José Moraes transporta diversos tipos de cargas para as regiões, sobretudo, de Belo Horizonte (MG) e Brasília (DF).

Paulo Calixto dos Santos

H á mais de 40 anos o baiano Calixto exerce a profis-são de caminhoneiro. Hoje, é contratado de uma empresa e transporta no VW 24 250 vários tipos

de cargas, percorrendo as rotas São Paulo/Fortaleza e São Paulo/Paraíba. “A empresa onde trabalho investe em revisões preventivas. Toda viagem sigo tranquilo, com segurança e conforto porque estou sabendo que o caminhão está ok”.

Paulo Cezar Reis Corrêa

Natural de Pelotas, RS, Corrêa é caminhoneiro há 12 anos. Atualmente, trabalha em uma empresa dirigindo um MB 1720, ano 2000, que é responsável por transportar carga

com hora marcada. “Levo tomate e melancia para os itinerários São Paulo/Rio de Janeiro e São Paulo/Belo Horizonte. Para esse tipo de carga, a manutenção preventiva é fundamental. Os caminhões da frota realizam esse tipo de serviço em uma autorizada e, por isso, nunca quebram. Estão sempre em ordem e revisados”.

Raul dos Santos Filho

De Criciúma, SC, Santos é motorista profissional há 19 anos. Ele dirige um Scania 112, ano 1993, que carrega cargas diversas. “Acho que todo caminhoneiro consciente tem

que investir na manutenção preventiva, principalmente, nos dias atuais onde o preço pago pelo frete não é justo. O caminhão pre-cisa estar em dia e qualquer parada dificulta ainda mais a situação financeira do caminhoneiro brasileiro”, fala Santos que serve as rotas para as regiões Norte e Nordeste.

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Por Graziela PotenzaFoto: Roberto Silva

Cuide bem do motor do seu caminhão. O retorno será uma vida útil tranquila sem surpresas desagradáveis.

Uma pessoa que zela pelo seu bem-estar físico, adotando re-gularmente o hábito de fazer

check-up médico, certamente não será pega desprevenida. Essa mesma postura deve ser adotada em relação aos cuidados com o seu veículo. Estar com a mecânica do caminhão em dia é fundamental para evitar imprevistos. Afinal, como diz o velho ditado, é melhor prevenir do que remediar.

Segundo Luís Chain Faraj, gerente Executivo de Marketing da Cummins, hoje, o caminhoneiro que opera um veículo precisa ter noção da importância de se verificar alguns itens básicos antes de iniciar qualquer viagem. Um exemplo é diariamente drenar a água do filtro. Se acumula, pode prejudicar o desempe-nho do motor.

Outra dica é levar o veículo para fazer a manutenção preventiva e não apenas quando o caminhão pára de vez. Luís Faraj lembra que com o lançamento do motor eletrônico, o caminhoneiro ganhou um aliado para obter mais economia. “Os profissionais do volante sabem que

operando na faixa verde o consumo de combustível é bem menor. O resultado é um motor com maior durabilidade, pois não terá desgastes de peças prematuras”, explica Faraj.

Portanto, o motor eletrônico veio para ajudá-lo já que possui uma série de sen-sores que acusam falhas que podem da-nificar seriamente o motor. Isso se traduz em tecnologia a favor do caminhoneiro, evitando estragos e prejuízos.

O caminhoneiro consciente é aquele que verifica sempre o nível de óleo, nível de água no radiador, faz as trocas de filtros conforme recomendado pelo fabricante, entre outras medidas bási-cas que certamente farão a diferença. “É muito importante todos esses itens estarem no nível indicado. Adquira o hábito de verificá-los antes de ligar o caminhão pela manhã”, fala Faraj.

Com o passar do tempo, tudo sofre o desgaste natural. Com o motor de um caminhão não é diferente. No caso dele, os itens que sofrem mais desgastes são geralmente aqueles submetidos a atritos constantes, como bronzinas,

cilindros, pistões, anéis, entre outros.Fique atento também com os erros de

operação. “O cliente acaba não associan-do uma falha posterior com esse tipo de erro que foi cometido há algum tempo”, alerta Faraj. “Por exemplo, um motorista que opera sempre na faixa vermelha de rotação do motor provoca desgastes em componentes como anéis, pistões e um consumo maior de diesel. O resultado será fazer uma reforma do motor em tempo menor que o previsto. Dependendo do erro, pode reduzir até pela metade a vida útil do motor”, diz Faraj.

Procure sempre abastecer o caminhão em postos de combustíveis confiáveis, cre-denciados, que disponibilizam produtos de qualidade. Uma dica é observar se ele tem grande circulação de caminhões.

Mas os grandes segredos são seguir rigorosamente o manual de manuten-ção do caminhão, fazer a manutenção preventiva e ter em mente que o valor de um reparo corretivo é muito maior do que o de um preventivo. Afinal, no mun-do do transporte ficar com o caminhão parado é prejuízo na certa. l

O coração do caminhãoMotor

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Por: Francisco ReisFoto: divulgação

A caixa de câmbio é a responsável pela transmissão da rotação do motor para as rodas. Se o motor é o coração do veículo, a caixa de câmbio é o pulmão. Sem ela, de nada adianta a potência do motor.

Um componente importante como esse, deve receber toda a atenção. É fundamental saber

manuseá-lo de forma correta e evitar pequenos descuidos que podem re-duzir a vida útil.

A maioria dos motoristas tem vícios ao dirigir e eles são prejudiciais à caixa de câmbio. O mais comum é o de des-cansar a mão na alavanca de engate e o pé no pedal da embreagem. O primeiro provoca o desgaste prematuro das pastilhas, garfos e luvas de engate e o segundo, o desgaste prematuro da embreagem.

“Outro hábito deplorável, e dupla-mente perigoso, é andar com o veículo desengatado (na banguela). Além de

ser perigoso pelo risco de acidente, pode causar deficiência na transmissão”, explica Carlos Américo Garcia, supervi-sor de Suporte ao Produto, da ZF.

“O caminhoneiro deve procurar tro-car as marchas nas rotações corretas, caso contrário, haverá um aumento do consumo de combustível, comprome-timento da embreagem, desgaste de lonas de freios e de tambores”.

Ele também não deve acionar a embreagem em rampas, faróis ou manobras, nem acionar duplamente o pedal de embreagem. A primeira ação provocará o desgaste prematuro da embreagem, sobrecarga no cardan e no diferencial. E a segunda irá reduzir a vida útil do platô, pela fadiga da mem-

brana e polimento do conjunto de sincronização.

Quando o motorista não dirige de maneira correta, os anéis de sincroniza-ção, conjunto de embreagem, cruzetas, cardan, diferencial e conjunto de freios são os que mais sofrem. Com isso, ao longo do tempo, esses erros podem causar desgastes prematuros, redução da vida útil e quebra da transmissão.

Todos esses erros combinados, po-dem reduzir a vida útil da transmissão e de alguns componentes do trem de força em até 70%. Por isso, é preciso que o motorista tenha cuidado, tenha consciência e, a melhor forma de obter isso é com treinamentos constantes, periódicos e sistemáticos. l

Sabendo usar não vai quebrarCâmbio

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Por: Graziela PotenzaFoto: divulgação

Conserve sempre o sistema de freios funcionando eficientementepara não gerar prejuízos que vão além dos materiais.

Uma falha no sistema de freios do caminhão pode ser fatal. Para não se deparar com essa

péssima situação, fique de olho nesse importante item de segurança.

Algumas medidas erradas adotadas pelos motoristas no seu cotidiano po-dem danificá-lo. Entre elas, o excesso de carga e a não utilização ou utilização do freio motor fora da faixa indicada pela montadora do veículo. No caso de um conjunto cavalo-carreta, a utilização so-mente dos freios da carreta também não está certa. Outros hábitos errados são a diferença de pressão entre cavalo-carreta acima de 0,5 bar (excesso de pressão na carreta) e a não regulagem ou regula-gem de apenas alguns freios do veículo, sobrecarregando-os.

Segundo Ademir Barbosa, consultor Técnico da Master, o principal inimigo

do sistema de freios é a temperatura. “Sempre que eles são acionados geram aquecimento, porém, estes erros men-cionados causarão aumento da tempera-tura de trabalho do sistema, diminuindo sua vida útil. Sempre que o veículo está com excesso de peso, ou não existe uma equalização nos freios (regulagem/pressão), eles serão expostos a esforços acima do projetado, ocasionando o aumento da temperatura”, diz Barbosa explicando que o principal dano que estes erros causam é a diminuição da eficiência do sistema de freios.

Em relação à durabilidade das peças, as mais atingidas são os itens de des-gaste natural, tais como molas, buchas, retentores, lonas e tambores. Porém, outros itens dos freios, bem como, os que estão ao seu redor, são atingidos. Entre os quais patins (sapatas de freio), câ-

maras (cuícas), rolamentos e retentores de roda, pneus e compressor.

O consultor Técnico da Master explica que por se tratar de um con-junto de diversos componentes e com características/materiais diferentes é difícil especificar o percentual de perda da vida útil dos freios, porém, alguns itens podem ter sua vida útil diminuída em mais de 50%, a cada aumento de 50°C.

Portanto, para conservá-los, utilize peças originais e siga as especificações de limites de carga do veículo utilizado. Siga a periodicidade das manutenções e as instruções de manutenção do sistema de freios recomendadas pelo fabricante do veículo. Essas medidas são essenciais para manter os freios em dia, evitando quebras indesejáveis e acidentes. l

Cuidado redobradoFreios

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Por: Graziela PotenzaFoto: divulgação

Conheça algumas dicas básicas que irão deixar a suspensão do caminhão sempre em ordem.

Caminhoneiro bem informado e que adota a manutenção preven-tiva no seu caminhão, certamente,

alcança bons resultados no seu próprio negócio ou na empresa onde trabalha. As transportadoras buscam maior rendi-mento operacional. Para isso, o recurso humano desempenha um papel funda-mental. Com o intuito de incentivar os motoristas a tirarem o melhor proveito do caminhão e de suas tecnologias, algumas transportadoras recompensam os bons motoristas com gratificações que engordam o salário e fazem a diferença no orçamento familiar. Então, fique de olho em alguns componentes do caminhão, como, por exemplo, na suspensão.

Segundo Mauro Susin, assistente técnico da Suspensys “os problemas mais frequentes que ocorrem com a suspen-

são estão relacionados à falta de uma manutenção preventiva e cuidados na hora da manutenção, principalmente, na desmontagem e montagem do conjunto cubo/tambor, pois o rolamento é uma das peças principais onde deve haver maior cuidado neste momento”.

No caso do rolamento, por exemplo, uma montagem incorreta pode provocar travamento do rodado, danificando várias peças e até mesmo provocar acidentes mais graves, colocando sua vida em risco. Além disso, a falta de manutenção preventiva ocasiona menor durabilidade das peças, podendo causar danos ao equipamento aumentando o tempo de parada para manutenção. Afinal, cami-nhão parado é prejuízo na certa!

Como em todo equipamento, com o passar dos anos e de uso, existem algu-

mas peças que sofrem mais desgastes. No caso da suspensão, fique atento ao tambor de freio, na graxa, nas buchas da suspensão e no rolamento.

“Uma suspensão usada em condições severas e com falta de manutenção, ou manutenção incorreta, pode ter sua vida útil reduzida pela metade”, explica Mauro Susin.

Enfim, a regra básica é cuidar bem da suspensão do seu caminhão seguindo os planos de manutenção que constam nos manuais dos proprietários (tabela de manutenção preventiva). Além disso, antes de cada viagem, faça uma inspeção visual no produto observan-do a suspensão, pneu e caixa de carga. Procure também, uma rede autorizada do produto para que a manutenção seja feita corretamente. l

De olho na suspensãoSuspensão

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Por: Graziela PotenzaFoto: divulgação

Esse é o primeiro passo importante para se garantir um desempenho satisfatório no seu negócio. Vários

fatores devem ser considerados para a seleção do pneu adequado e todos devem ser levados em conta.

As características estruturais do pneu como seu tamanho, capacidade de carga e tipo de construção devem ser levados em conta assim como o desenho da banda de rodagem.

Considerar o tipo de serviço é outro item fundamental. Mesmo veículos idên-ticos podem executar serviços completa-mente diferentes, portanto, a análise do tipo de serviço a ser executado deve ser feita criteriosamente.

As condições de serviço são determi-nadas pelo tipo de percurso, velocidade de operação e carga transportada. Por exemplo: um caminhão basculante pode executar serviços sobre pavimento, sob ve-locidade alta, em trechos longos ou pode ser utilizado dentro de um canteiro de obras, em trechos curtos, sob velocidade baixa, em percursos não pavimentados.

A velocidade normal de operação de um veículo também deve ser considera-da, assim como a distância habitual dos

percursos. Quanto maior for a velocidade, e mais extensos forem os percursos, maior será a geração de calor, fato que exige a escolha do pneu adequado para percursos longos em alta velocidade. Não deve ser usado, por exemplo, em serviço de coleta de lixo.

Por outro lado, existem percursos com menor velocidade final, como transporte urbano de passageiros, onde a sucessão de arrancadas e freadas implicam uma solicitação permanente de torque sobre a carcaça do pneu além de um aqueci-mento na área dos talões em razão do uso frequente dos freios.

Esta condição se apresenta também em serviços de percursos montanhosos, terrenos ondulados, com aclives e decli-ves e curvas frequentes. Em razão desta diversidade de aplicação, topografia, per-curso e serviços que nosso País oferece, é recomendado que na escolha dos pneus consultar o revendedor especializado de sua preferência.

Infelizmente, as falhas mais comuns cometidas pelos usuários dos pneus são: pouco controle da pressão de ar e do alinhamento do veículo. Estas falhas preju-dicam de forma irreversível os pneus.

A pressão de inflação e a geometria dos veículos são alguns dos fatores mais importantes para o desempenho e du-rabilidade do pneu. Um melhor aprovei-tamento da vida total do pneu depende da calibragem da pressão de inflação, de acordo com a carga transportada, e sua manutenção ao longo do tempo.

“A experiência tem mostrado que de cada 100 pneus inutilizados, 80 deles saí-ram de serviço em razão de uma pressão de inflação incorreta, seja ela baixa ou alta”, explica Josué Maicá Brum, coordenador de Marketing para pneus de Caminhão, Ônibus e Recauchutagem da Goodyear do Brasil.

A baixa pressão gera deflexão excessiva do pneu, que provoca desgaste acentua-do, trincas circunferenciais na área do ta-lão, aumento no consumo de combustível e durabilidade baixa do pneu.

Esta falta de atenção compromete con-sideravelmente a preservação da carcaça para futuras reformas e aumenta o custo por quilômetro rodado, pois diminui a vida útil do pneu.

As causas mais comuns da baixa pressão são: válvula sem tampa, núcleo da válvula emperrado, válvula curta ou

A escolha do pneu adequado representa maior economia e segurançapara o caminhoneiro e melhor desempenho para os pneus.

Pneu certo, lucro certoPneus

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descentralizada, câmara de ar dilatada, protetor danificado ou mal posicionado, roda oxidada ou trincada, mau posiciona-mento da válvula na montagem dos pneus duplos e prática da “sangria” (retirada de ar quente do pneu).

Por outro lado, o caminhoneiro precisa também ter cuidado com a pressão alta do pneu do seu caminhão. “É um equívoco muito comum pensar que um pneu com pressão maior que a recomendada tem maior capacidade de carga e, portanto, maior resistência. Na verdade, acontece o contrário, já que em um pneu com pressão alta produzem-se tensões excessivas e anormais em sua carcaça, podendo causar várias consequências”, explica Brum.

A carcaça do pneu “endurecida” pela pressão alta, perde sua capacidade de fle-xão, deixando de amortecer os impactos, causando assim rupturas e danos com mais facilidade.

Para evitar a pressão alta, recomenda-se que o pneu seja inflado sempre frio e com a pressão determinada pelo fabricante, antes de o veículo entrar em serviço; aferir periodicamente o manômetro; efetuar corretamente a operação de medição e leitura. Frequentemente cometem-se erros no momento de colocar a extremidade do manômetro na válvula. A leitura correta deve ser obtida quando não ocorrer esca-pes de ar entre a válvula e o medidor.

Outra importante dica é utilizar a pressão recomendada em relação à carga a ser transportada. “O desgaste típico do pneu que rodou com pressão alta é um desgaste acentuado e igual nas raias cen-trais da banda de rodagem. No pneu de construção radial, pode ocorrer também um desgaste irregular na área dos ombros, devido ao trabalho de flexão e rebote (pulo repetido) que esta área experimenta contra o pavimento, sobretudo quando o veículo trafega vazio”, diz Brum. Outro fator que prejudica os pneus é a falta de verificação e correções do alinhamento das rodas do veículo. Em uma correção de alinhamento devem ser verificados: convergência/diver-gência, cáster e cambagem.

A convergência/divergência é a di-mensão, medida em milímetros ou graus, pela qual as rodas de um eixo direcional, apresentam-se fechadas ou abertas na ex-

tremidade dianteira em relação à traseira. Sua função é compensar a elasticidade do mecanismo de direção (pivôs, braços, terminais, barras de direção e ligação) em razão da carga e velocidade.

Quando as rodas estiverem demasiada-mente convergentes ou divergentes (fora do especificado), os pneus apresentarão um desgaste por arrasto, rápido e acen-tuado, em forma de “escama de peixe” ou “dente de serra”, de um ombro ao centro da rodagem ou de ombro a ombro do pneu.

A convergência fora do especificado também afeta negativamente a dirigibili-dade do veículo.

Já o cáster é a inclinação do pino mes-tre para frente ou para trás no sentido longitudinal do veículo. O cáster poder ser positivo (quando a parte superior do pino mestre estiver inclinada para trás), negativo (quando a parte superior do pino mestre estiver inclinada para frente) e nulo ou neutro (quando o pino mestre estiver na posição vertical).

A função do cáster é manter o veículo em linha reta com estabilidade, segurança, facilitando sua dirigibilidade. Ele faz com que o volante retorne com facilidade à posição de linha reta. Seu ângulo é especi-ficado pelo fabricante do veículo e poderá ser alterado em razão de irregularidades no feixe de molas, desgaste dos suportes, buchas, jumelos, etc.

Quando o cáster está desajustado, poderá provocar problemas como, ten-dência de o veículo puxar a direção para um dos lados quando o cáster for desigual; instabilidade e menor eficiência durante a frenagem e vibrações e trepidações nas ro-das e consequentemente dificuldade para dirigir, desconforto, desgaste nas peças e nos pneus, diminuindo sua durabilidade.

A cambagem é o ângulo que represen-ta a inclinação da parte superior das rodas dianteiras para dentro ou para fora do ve-ículo, no sentido transversal. A função do ângulo de camber é compensar a flexão do eixo dianteiro (em especial das pontas de eixo) quando o veículo recebe carga, mantendo assim as rodas numa melhor posição de rolamento; transferir o peso do veículo e da carga para os rolamentos internos dos cubos das rodas.

Dependendo da construção do veículo,

o ângulo de camber poderá ser positivo ou negativo. Os problemas quando o camber esta fora do especificado são desgaste irregular dos pneus, problemas de dirigi-bilidade, interferência na convergência e aumento da resistência ao rolamento do pneu sobre o pavimento, desgaste nas buchas da ponta de eixo, do pino mestre ou dos punhos da viga ou ainda, folga ex-cessiva nos rolamentos do cubo também podem alterar o ângulo de camber. l

CONSELHOS PARA UMA BOA VIAGEM10

1 - Escolha o pneu certo para seu tipo de serviço e a configuração do veículo;2 - Faça uma inspeção visual sobre o es-tado dos pneus antes de toda viagem;3 - Mantenha sempre a pressão de ar dos pneus de acordo com a incidência de peso sobre o eixo;4 - Respeite a capacidade de carga dos pneus e preserve os limites exigidos pelo Código de Trânsito;5 - Respeite os limites de velocidade do pneu não se esquecendo nunca dos li-mites legais;6 - Mantenha o veículo alinhado confor-me as especificações de geometria vei-cular do fabricante do veículo;7 - Verifique se, quando necessário, o pneu está montado ou desmontado conforme os procedimentos técnicos adequados;8 - Mantenha-se sempre informado so-bre a relação dos pneus com a mecânica e a dinâmica de seu veículo como freios, suspensão, velocidade, distribuição de carga, etc.;9 - Entenda o sol e a chuva, o dia e a noi-te como companheiros de viagem por meio das belas paisagens de nosso País. Respeite-os.10 - Tenha sempre à mão, ao longo do roteiro de sua viagem, os endereços e telefones dos revendedores que pos-sam atendê-lo com produtos, serviços e assistência.

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Gente de estrada

Paixãoem família

Dois irmãos, caminhoneiros expulsos da estrada pela violência, dão a volta por cima na construção civil, mas mantêm a paixão pelo caminhão até hoje.

Encontrar um caminhoneiro que nunca tenha sido assaltado nas estradas do Brasil é coisa rara. O

primeiro assalto a gente nunca esque-ce. No segundo, a gente quase morre. No terceiro, se sobreviver, é pra sair do ramo e agradecer muito a Deus por continuar vivo.

Foi isso que aconteceu com Pedro Lei-te. Depois de 15 anos na estrada e de ter sobrevivido a três assaltos, decidiu deixar de ser caminhoneiro. Foi dedicar-se à cons-trução civil, mas a paixão pelos caminhões nunca o abandonou.

Ele comprou um com o qual seu irmão, Wilmar Leite, com 25 anos de estrada iria continuar na lida. Porém, uma doença aca-bou afastando Wilmar da estrada, fazendo com que eles repassassem os caminhões

para outros motoristas. Na mão de ter-ceiros, os caminhões só davam dor-de-cabeça. Os irmãos decidiram vender tudo e ficar apenas com um deles, um Volvo NH 380, ano 2000 para “curtirem”.

E a curtição foi longe. Eles criaram o “VolvoMack”. Pediram a um especialista em fibra de vidro, que fizesse a frente igual ao do Mack, caminhão americano. Impor-taram o logotipo MACK e a inconfundível miniatura do Buldog, símbolo da marca americana, colocada no meio do capô.

Por dentro, muito conforto com cobertura vermelha, som e uma cama muito bem cuidada. “É estreitinha, mas cabe dois bem juntinhos”, brinca Ber-nadete, a esposa de Wilmar, que faz a melhor polenta com frango da região, segundo seu marido.

E os irmãos Leite não se preocupam apenas com a aparência. O motor tam-bém importa. Eles trocaram o módulo do caminhão (“chiparam”), aumentando a potência do Volvo de 380 cv para 420 cv. “O Volvo NH 380 já vem preparado para chegar aos 420 cv”, diz o estimado Pedro Leite. “A modificação é simples, quando se sabe e se faz com critérios”.

A transformação inteira custou cerca de R$ 150 mil. “Apesar de dar muito tra-balho, o resultado ficou muito bom”, diz orgulhoso Walmir Leite. “Nós gostamos de viajar e o nosso “VolvoMack” ficou muito bom. Dá pra rodar o Brasil inteiro com conforto e segurança”.

E o “VolvoMack” chama atenção por onde passa. Pintado todo de vermelho, se destaca pelos retrovisores de ônibus rodo-

Por: Francisco ReisFotos: Mayckon Gentil

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viário, pelos defletores colocados sobre a cabine e em suas laterais, finalizando com saias laterais que dão um ar superesporti-vo. Na quinta-roda, em vez do engate, dois pneus. Os tanques são de alumínio e os faróis são do Toyota Corolla, que contam com o “apoio” de mais dois faróis do Celta, colocados como faróis de milha.

Picape abre-alasMas se a paixão por caminhão foi

saciada com o “VolvoMack”, Pedro Leite queria algo mais radical. Comprou uma picape Chervolet D20, em 95, zero quilô-metro, só para “fazer essa maravilha que demorei dez anos”, diz orgulhoso Pedro, que não se importa com sua fama na cidade de “fazer coisas esquisitas”.

A picape poderia muito bem servir de carro abre-alas durante o Carnaval. Branca, amarela e vermelha, com re-trovisores de ônibus de viagem, possui duas câmeras, uma traseira e uma na lateral para ajudar nas manobras. Tem dois DVDs, vídeo cassete, uma tela no meio do painel, e duas nas portas. A iluminação é diferenciada com várias luzes, destacando-se duas giratórias (es-troboscópias) e muitas outras piscantes. Nas laterais da caçamba se encontram duas escadas para facilitar o acesso.

Por falta de pneu Pedro não fica na mão. São quatro estepes e os pneus são especiais, 33x12,5R15, sem câmaras, ins-talados na caçamba da picape. Para ser um motorista “antenado” no seu tempo, foi instalada uma antena parabólica, no alto do teto da picape, que permitirá o condutor e/ou seu acompanhante saber tudo o que se passa pelo mundo. “Isso aí foi uma doideira minha, para chamar a atenção”, confessa risonho Pedro Leite.

E a “doideira” não para aí. A picape tem um equipamento de som que pro-duz 70.000 watts, além disso, tem gela-

deira, frigobar, máquina de fazer fumaça, aquário com uma televisão dentro. Só não tem água para não derramar.

Brincalhão, Pedro Leite instalou duas saídas na frente da picape onde há água para molhar os mais afoitos. De dentro da picape, Leite pode apertar um botão fazendo com que jatos de água saiam dessas saliências no capô da picape. Para comandar tudo, além dos botões normais, ele tem onze controles remotos que permitem o domínio dos “brinquedinhos”, o que incluem 20 faróis espalhados por todos os lados.

Todo o interior é forrado por chenille vermelho, um tecido muito bonito, ro-mântico até, mas que esquenta muito. “Ainda bem que tem ar-condicionado eh eh eh”, diz sorrindo Pedro Leite. “Era o que tinha na época e era muito bonito, por isso coloquei”.

Ele gastou R$ 150 mil para deixar a picape no atual estágio. Chegou a importar coisas do Nordeste que ele achou interessante. Entre essas coisas, destaca-se o “mascote”, um golfinho guitarrista movido a pilha, que ao ser li-gado começa a piscar uma luz e a cantar a “Dança da bundinha”.

Mas todo esse aparato aumentou o peso da picape. Para compensar, o eixo traseiro

ganhou rodado duplo. O motor é original e pode ser ligado por controle remoto.

“No começo a mulher reclamava, mas agora ela já acostumou”, diz Pedro Leite com ar maroto. “Demorei 23 anos para acabar minha casa, mas estava fazendo a picape. Agora que acabei a casa, a mulher está mais tranquila e eu trabalho só pra isso”.

Se sonhos não têm preço, este é um exemplo clássico. Nem se oferecessem R$ 300 mil, Pedro Leite não a venderia. “Não venderia porque eu sei que nunca mais vou fazer outra igual. Porque eu fiquei branco, fiquei de cabelo branco”, diz Pedro Leite. “É uma doença, é você ir dormir pensando no que fará de novo no dia seguinte, é uma doença, as vezes chego a ter raiva de mim mesmo por só pensar nisso,” finaliza um sonhador que não teve medo de correr atrás de seus sonhos. l

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Fotos: Claiton Adriana Leal Ramos / Aspekto ComunicaçãoCampetição

A XIX Arrancada de Caminhões ocorreu de 05 a 08 de março no Balneário Arroio do Silva (SC).

Uma megaestrutura foi montada no parque da arrancada, localizado no bairro Areias Brancas, na Praia da Meta. Mais de 100 pessoas trabalharam no local durante mais de 20 dias, para deixar tudo pronto aos expectadores e participantes. A edição deste ano conteve uma estrutura mais ampla que a de 2008. As arquibanca-das foram maiores, com cerca de 1.200 m² e uma extensa praça de alimentação.

Mais de 40 expositores participaram do evento, como empresas revendedoras de caminhões e de pneus, entre outras. A feira de artesanato da cidade também se fez presente na principal festa da região Sul do Estado. Segundo o coordenador do evento, José Pereira, da Aspekto Co-municação, houve também um aumento de competidores, que ficou em 119. Os pi-lotos vieram de diversas partes do Estado

Muita organização e emoçãoO maior evento de caminhoneiros à beira-mar atraiu mais

de 180 mil pessoas nos quatro dias de festa.

Diane, Josiane e Michele

Foto: Prefeitura Balneário Arroio do Silva

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e ainda do Paraná, Rio Grande do Sul, São Paulo e Mato Grosso. A arrancada teve a disputa em seis categorias: Toco/Truck, Eletrônico, Cavalo-mecânico até 380 cv, Força Livre, 160 cv e Protótipo.

José Pereira, da Aspekto Comunica-ção, relata que o arrancadão contou com muitas novidades neste ano. “No domin-go ocorreu o desfile de 18 caminhões antigos e de 14 protótipos - especiais para corrida. Na ocasião, participaram ainda todos os caminhões competidores”, explica. O ponto alto desta apresentação foi a presença do vice-governador do Es-tado, Leonel Pavan; do prefeito do Arroio, Evandro Scaini; do seu vice-prefeito, Ma-rio Mota; deputados estaduais e federais e prefeitos de toda a região Sul catarinense. Eles desfilaram em cima de um dos cami-nhões antigos e nem a chuva que caiu na hora estragou o brilho do momento. Entre os patrocinadores da Arrancada de Caminhões estavam Petrobras, Ford, Bridgestone Pneus, Bandag do Brasil e Governo de Santa Catarina.

Para atrair o público foram contratadas várias atrações musicais. “Tivemos quatro shows nacionais: a country star Marília Dutra e o Grupo Solto, na sexta-feira; e Banda Sistema de Origem e Grupo Can-dieiro, no sábado. Ainda na sexta-feira ocorreu a escolha da rainha e princesas da arrancada. Um total de 21 meninas mostrou todo o seu charme e beleza para a disputa na passarela. As escolhidas foram: Josiane Ghelhere (rainha), Diane Amorim (1ª princesa) e Michele Guinzani (2ª princesa), em seguida a animação ficou por conta da banda regional Cartão

Postal. Cerca de 10 mil pessoas prestigia-ram os shows. E no sábado, quem abriu a noite foi outra banda regional, a Etc & Tal, seguida antes dos shows nacionais. Mais de 30 mil pessoas lotaram o espaço em frente ao palco. Outra atração da arrancada foi a apresentação da banda de pagode Lokamania, no estande da Strauss Beer.

A disputa das finaisA forte chuva que caiu no domingo

em toda a região Sul catarinense fez com que a competição fosse encerrada por voltas das 15h30 de domingo. De acordo com o prefeito Evandro Scaini, havia uma lâmina de água de cerca de 20 cm por cima das pistas. Uma reunião foi realizada entre os organizadores do evento, a pre-feitura do Arroio, pilotos e membros da Federação de Automobilismo do Estado de Santa Catarina (Fauesc) para decidir os passos a serem tomados. A maioria dos pilotos decidiu pela realização de um sorteio para definir a posição dos três primeiros colocados de cada categoria. “A única categoria que não possuía finalistas era a Força Livre, as demais já haviam realizado suas semifinais. Os pilotos resolveram por somar a quantia dos prêmios e dividir igualmente entre os primeiros colocados das sete cate-gorias”, revela o secretário municipal de Administração, Sílvio Vianna. Os três competidores que preferiram não parti-cipar dos sorteios tiveram o valor de suas inscrições devolvidas. A premiação total foi de R$ 60 mil. l

XIX Arrancada de Caminhões 2009Campeões

• Toco/ Truck1º: Ênio Piazza – Araranguá (SC)2º: Adilson da Silva – Lages (SC)3º: Sergio Carminati – Araranguá (SC)

• Eletrônico1º: Nelson Bastiani – São Paulo (SP)2º: Clodoaldo Monteiro – Florianópolis (SC)3º: Danilo Alamini – Criciúma (SC)

• Cavalo-mecânico até 380 cv1º: Antonio Gonçalves – Sombrio (SC)2º: Danilo Alamini – Criciúma (SC)3º: João Batista Santos – Colombo (PR)

• Força Livre1º: Claudiomar Ribeiro (Tiririca) – Lages (SC)2º: Alexon Daniel (Bileco) – Baln. A. do Silva (SC)3º: Junior Gral – Chapecó (SC)

• 160 cv1º: Marcos Alexandre – Canoas (SC)2º: Eduardo Machado – Araranguá (SC)3º: Luís Vagner – Canoas (RS)

• Protótipo1º: Sergio Carminati – Araranguá (SC)2º: Júlio César de Freitas – Gravataí (RS)3º: Rodrigo Tormem – Chapecó (SC)

Foto: Prefeitura Balneário Arroio do Silva

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Por: Francisco ReisFotos: Francisco Reis e divulgação

Texto e fotos: Marcelo Roxo Matusiak

Competições com os pesos-pesados caem no gosto dos gaúchosque prestigiam eventos que geram muita adrenalina.

Velocidadee força no Sul

Fórmula Sul

O Rio Grande do Sul se consolida, cada vez mais, como berço de corridas de caminhões. Depois

da Fórmula Truck e do Arrancadão Gaúcho de Caminhões, a recém criada Fórmula Sul disputou no domingo, dia 22 de março, a sua primeira prova do ano em Tarumã, na cidade de Viamão. A categoria pretende, ainda esse ano, obter a homologação da Confederação Brasileira de Automobilis-mo. Com nove caminhões na pista, não faltou emoção na briga por posições.

A vitória na 1ª bateria foi do coman-dante Pedro Rodrigues Alves, de Minas Gerais com um Scania. Na segunda parte da prova o duelo com Clóvis Navarro, do Scania número 9 foi de tirar o fôlego. Navarro perdeu a ponta na curva 2, na última volta e na subida da reta, recupe-rou o primeiro lugar, garantindo a vitória por apenas 473 milésimos de vantagem. Clóvis Navarro, da cidade de Santos (SP) festejou a vitória.

Segundo Navarro, o povo aqui é muito receptivo e a pista de Tarumã é tradição. A Drag Truck, está aqui com todos seus parcei-ros e muito feliz. Existem outras categorias, mas se tornou uma elite muito alta e o caminhoneiro ficou de fora. Nosso objetivo é valorizar o transportador e a família dele, comentou o piloto Paulo Nicolini.

Apesar de o público ter sido pequeno em Tarumã, a chegada dos caminhões em mais uma categoria fortalece uma re-lação de paixão do gaúcho com os pesos-pesados de competição. Foi em território gaúcho que a Fórmula Truck deu seus pri-meiros passos, em 1996. A primeira corrida oficial da história aconteceu em Guaporé, no dia 28 de abril com 13 caminhões no grid. Desde 2007, os gaúchos também acompanham, com emoção, as disputas do Arrancadão Gaúcho de Caminhões que vai para sua 3ª temporada esse ano com caminhoneiros do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. Agora foi a vez da

Fórmula Sul que contou com equipes de Pernambuco, São Paulo, Paraná e Santa Catarina. Segundo o organizador da cate-goria, comandante Pedro Rodrigues Alves, está otimista.

- Tivemos pouco público, é verdade. Mas a gente vai fazer a 3ª prova da catego-ria e queremos pegar a homologação da CBA, daí a coisa vai melhorar - disse.

O paranaense Edson Beber que já parti-cipa do Arrancadão Gaúcho de Caminhões, elogia a criação da nova categoria.

- Quanto mais categorias de caminhão melhor. O caminhão era muito restrito. Já sou campeão oito vezes de arrancadão em Santa Catarina. Vim no ano passado no Arrancadão Gaúcho de Caminhões para fazer manobras e pretendo seguir nas duas.

A categoria ainda não tem o calen-dário definido para 2009. O objetivo é realizar etapas em Curitiba, Cascavel, Londrina, Tarumã e Guaporé. l

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Competição,negócios e informação.Participe da 21ª Gincana do Caminhoneiro, um caminhão de prêmio pode ser seu.

TV LCD 32”

2ºLugar

1ª Etapa - 20 a 22/MarçoPosto Xaxim

Rod. BR-163, KM 127 / Nobres - MT

2ª Etapa - 24 a 26/AbrilPosto Buffon 4

Rod. BR-392, KM 10 / Rio Grande - RS

3ª Etapa - 5 a 7/JunhoPosto Monte Carlo

Rod. BR-153, KM 44 / Onda Verde - SP

4ª Etapa - 7 a 9/AgostoPosto Aparecidão

Rod. BR-153, KM 1296 / Ap.Goiânia - GO

5ª Etapa - 25 a 27/SetembroPosto Pará Vip

Rod. BR-316, KM 8 / Ananindeua - PA

6ª Etapa - 5 a 7/NovembroPosto Gasparin

Rod. BR-277, KM 720 / Foz do Iguaçu - PRFINAL - 8 de Novembro

Na final, haverá prova de conhecimentossobre legislação, sinalização, cidadania e direção

econômica. Participam somente caminhoneiros classificados.

Imagens meramente ilustrativas. Os prêmios serão entregues nas cores disponíveis no mercado na época da premiação.

Caminhão VolkswagenCONSTELLATION 24.250

1ºLugar

TV LCD 26”

3ºLugar Apoio: Realização:Patrocínio:

Na

GINCANANa

GINCANA

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Competição,negócios e informação.Participe da 21ª Gincana do Caminhoneiro, um caminhão de prêmio pode ser seu.

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2ºLugar

1ª Etapa - 20 a 22/MarçoPosto Xaxim

Rod. BR-163, KM 127 / Nobres - MT

2ª Etapa - 24 a 26/AbrilPosto Buffon 4

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3ª Etapa - 5 a 7/JunhoPosto Monte Carlo

Rod. BR-153, KM 44 / Onda Verde - SP

4ª Etapa - 7 a 9/AgostoPosto Aparecidão

Rod. BR-153, KM 1296 / Ap.Goiânia - GO

5ª Etapa - 25 a 27/SetembroPosto Pará Vip

Rod. BR-316, KM 8 / Ananindeua - PA

6ª Etapa - 5 a 7/NovembroPosto Gasparin

Rod. BR-277, KM 720 / Foz do Iguaçu - PRFINAL - 8 de Novembro

Na final, haverá prova de conhecimentossobre legislação, sinalização, cidadania e direção

econômica. Participam somente caminhoneiros classificados.

Imagens meramente ilustrativas. Os prêmios serão entregues nas cores disponíveis no mercado na época da premiação.

Caminhão VolkswagenCONSTELLATION 24.250

1ºLugar

TV LCD 26”

3ºLugar Apoio: Realização:Patrocínio:

Na

GINCANANa

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Em 1989, a Associação Brasileira da Indústria Química, Abiquim, criou o Pró-Química, um serviço

integrado de informações e comuni-cações que fornece, 24 horas, 365 dias por ano, via telefone (0800-11 8270), fax ou e-mail, orientações de natureza técnica em caso de emergências com produtos químicos, além de estabelecer contato com o fabricante, transportador e entidades públicas e privadas que devam ser acionadas em ocorrências dessa natureza.

Ao receber um chamado, o Pró-Química obtém as informações sobre o acidente, como o nome, o telefone e a empresa da pessoa que fez o contato, a localização exata e a natureza do aci-dente (derramamento, vazamento, fogo, etc.). Também procura obter, se possível, o nome do produto, do fabricante, do

embarcador, do transportador ou des-tinatário, entre outros dados.

Todas essas informações são coloca-das em um grande banco de dados que fornece as orientações para que sejam tomadas as primeiras providências no local do acidente, com o objetivo de minimizar as conseqüências por meio de procedimentos adequados e seguros.

O Pró-Química faz a ponte entre todas as partes envolvidas, podendo inclusive, agilizar, por meio de uma rede de contatos, a comunicação com técnicos especializados, representan-tes das indústrias químicas, hospitais e centros toxicológicos disponíveis. Ele mantém, por telefone, o acompa-nhamento dos procedimentos adota-dos pelas equipes de socorro no local, até o término da ocorrência.

Chegando ao localEm caso de acidente, aproxime-se

cuidadosamente do local, caminhando a favor do vento. Evite entrar na zona do acidente. Se houver vítimas, elas devem ser resgatadas apenas por pessoas capa-citadas e com os devidos equipamentos de proteção.

Depois que a situação estiver plena-mente avaliada, aproxime-se do local sem entrar na zona de perigo. Isole a área, as pessoas e procure evitar danos ao meio ambiente. Mantenha as pessoas distantes do local, fora do perímetro de segurança e em um local com o vento a favor.

Procure fazer a avaliação da situação identificando se há derramamento, incên-dio ou vazamento gasoso. É importante avaliar as condições do tempo, se chove, se faz calor, sol, e ainda do terreno. E tam-

Saiba tomara atitude correta

Por: Francisco ReisFotos: Francisco Reis e divulgação

Por: Francisco ReisFoto: Roberto SilvaBem informado

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Ninguém quer sofrer um acidente. Mas quando isso ocorre, saiba o que fazer. Uma atitude correta pode significar reduzir custos e até mesmo salvar vidas.

bém saber quem ou o que está em risco. Se é a população, as propriedades, o meio ambiente, etc.

É importante determinar quais as ações que devem ser tomadas, como uma eva-cuação ou a construção de diques de con-tenção. Junto a essas medidas, analisar os recursos humanos e materiais necessários para tomar essas providências. E também o que pode ser feito de imediato.

Isto feito, com todas as informações levantadas, é preciso informar as autori-dades e/ou o Pró-Química. O informante deve manter a calma, analisando a situa-ção de modo a não deixar passar nenhum aspecto que possa ser relevante para uma operação de socorro.

Para que o trabalho de resgate possa ser feito da melhor maneira possível, o primeiro a chegar ao local deve procurar informar nome e número de telefone para contato; hora e local da ocorrência; os números da ONU ou nomes dos produ-tos envolvidos; nome da transportadora;

placa do veículo; nome do expedidor ou produtor, que está disponível na docu-mentação do veículo, locais de origem e destino da carga; natureza do acidente (vazamento, explosão, incêndio, derrama-mento, vazamento de gases); se existem vítimas por impacto ou exposição ao produto, tipo de veículo (tanque/granel) ou carga (seca/fracionada), capacidade de armazenamento e característica; condições do local (curva, relevo, cursos de água próximos ao local) e ações que já tenham sido tomada.

Entrando em açãoSe você decidir entrar na área, evite

tornar-se parte do problema por tentar resgatar pessoas, proteger propriedades ou o meio ambiente sem os equipamen-tos de proteção adequados.

Estabeleça um posto de comando e linhas de comunicação. Se houver víti-mas, faça o resgate. Desde que a ação não

coloque em riso sua própria segurança ou a de outras pessoas. Mantenha o controle do local, analise com frequência a situa-ção e modifique o atendimento, quando necessário. A primeira ação de proteção a ser considerada é a segurança das pes-soas que estão na área ao redor, incluindo a sua própria segurança.

Acima de tudo, não toque nem ande sobre o produto derramado. Evite a ina-lação de gases, fumaças e vapores, ainda que não haja produtos perigosos envolvi-dos. Não imagine que os gases e vapores são inofensivos por não terem odor. Os gases e vapores inodoros podem ser pre-judiciais à saúde. Manuseie com cuidados os recipientes vazios. Eles podem contar material residual perigoso em seu interior ou na superfície externa. l

Fonte: Manual para atendimento a emergências com produtos químicos, produzido pela Associação Brasileira da Indústria Química – Abiquim.

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A Revista Caminhoneiro em parceria com a Rádio Bandeirantes preparou o Na Estrada, um programa recheado com dicas úteis pra você. Assuntos como �nanças, manutenção do seu caminhão, cidadania, condições das estradas e muito mais. E tudo isso com muito bom humor.

A partir de outubro, de segunda a sexta, às 5h45, na AM 840 e FM 90,9 do seu dial para Grande São Paulo e litoral ou via web www.radiobandeirantes.com.br vamos te dar bom dia e acompanhar o início da sua jornada diária.

A�nal de contas, nada melhor que começar o dia em boa companhia.

PARA AMANHECER NA ESTRADA, SÓ SE FOR EM BOA COMPANHIA.

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A Revista Caminhoneiro em parceria com a Rádio Bandeirantes preparou o Na Estrada, um programa recheado com dicas úteis pra você. Assuntos como �nanças, manutenção do seu caminhão, cidadania, condições das estradas e muito mais. E tudo isso com muito bom humor.

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A crise internacional acabou afetan-do, no último trimestre, o grupo Randon, que está festejando 60

anos de existência, mas apesar disso, o saldo do ano de 2008 foi positivo.

“O ano encerrou muito bem para nós. Com certeza, foi um dos melhores da nos-sa história, senão o melhor. Foram nove meses francamente aquecidos e uma desaceleração no último trimestre, mas nada que comprometesse o ano como um todo”, fala o diretor corporativo e de Relações com Investidores das Empresas Randon, Astor Milton Schmitt.

Ele acredita que apesar das turbulên-cias nos mercados interno e externo, o Brasil deve crescer, ainda que em menor ritmo, em 2009. “Este é um momento em que os governos têm que cumprir o seu papel no sentido de preservar a estabili-dade do sistema financeiro e econômico”, explica, ao justificar um voto de confiança no mercado interno (responsável por 85% dos negócios da Randon).

O ano começou devagar, admite. “Mas não é só pela crise. Nessa época do ano há uma baixa nos negócios que se explica pela sazonalidade. “A expectativa muda,

e para melhor, a partir de março. A sazonalidade passa a funcionar a favor do mercado. “No sudeste, começa a safra da cana-de-açúcar; no centro-oeste e no sul, a safra de grãos.”, sa-lienta.

O ano de 2008 foi impactado por cenários que os-cilaram da expansão da economia ao agravamento da crise financeira. A Ran-don S.A. Implementos e Participações encerrou o exercício de 2008 com uma receita bruta total de R$ 4,6 bilhões, o que representou um aumento de 26,6% em relação a 2007. A receita líquida consolidada foi de R$ 3,1 bilhões, um crescimento de 20,9% sobre o ano an-terior, enquanto o lucro líquido consoli-dado chegou a R$ 231,1 milhões, 33,3% superior a 2007.

O lucro bruto no período chegou a R$ 833,7 milhões, representando 27,2% da receita líquida consolidada

e um acréscimo de 24,2% em relação ao ano anterior. Para Astor Schmitt, a expectativa para 2009 é de o ano ainda traga bons resultados estimando em torno de R$ 4 bilhões a receita bruta total e exportações ao redor dos US$ 240 milhões.

O conglomerado Randon é formado por dez empresas operacionais tendo a Randon S.A Implementos e Participa-ções como controladora. As empresas produzem um dos mais amplos portfó-lios de produtos do segmento de veícu-los comerciais, correlacionados com o transporte de cargas, seja rodoviário ou ferroviário, ou fora-de-estrada. l

O conglomerado Randon, que este ano completa 60 anos, divulgou como foi seudesempenho em 2008 e quais são as expectativas para 2009.

Melhor resultado da história da Randon

Por: Graziela PotenzaFotos: divulgaçãoImplementos

David Randon (E), Raul Randon, Astor Schmitt e Alexandre Randon.

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E para pilotar esse foquete, que atinge 230 km/h no final da reta do autódromo de Interlagos, em

São Paulo, nada melhor que uma dupla que mescla o conhecimento da experi-ência e o arrojo da juventude: Djalma Fogaça e Urubatan Helou Júnior.

Urubatan Helou Júnior fez algumas corridas de Fórmula Truck em 2006 e 2007, depois de ter passado por várias categorias inclusive no exterior. “Cada caminhão tem sua peculiaridade e conto com a experiência do Fogaça para me ensinar e tentarmos levar a equipe à vitória”, diz Helou Júnior.

Muito mais que a vitória, a Ford procura com a Fórmula Truck atingir de maneira direta seu público alvo. “Quem assiste a Fórmula Truck, seja pela tele-visão, ou no autódromo, foi, é ou será caminhoneiro, ou ainda gosta muito de caminhão”, explica Oswaldo Jardim, diretor de Operações de Caminhões da Ford América do Sul. “É a prova de automobilismo que mais atrai o público. Por isso, é importante a participação da Ford com um produto para brigar de igual para igual com as concorrentes e levarmos o título”.

Fechando um cicloA empolgação de Jardim é explicada

não apenas pelo excelente caminhão que a equipe DF Motorsport (DF de Djalma Fogaça) possui nas mãos, mas também pelo estímulo a mais de seu proprietário. Depois de 25 anos de automobilismo, Fogaça vai “pendurar o capacete”. “Decidi parar porque es-tou cansado e quero parar por cima, no auge, como fez o Ingo Hoffmann, um dos meus ídolos”, afirmou Fogaça emocionado. “Meu filho também está correndo e às vezes coincide eu e ele corrermos no mesmo dia e é um sufoco pra mim, porque fico ligando pra ele, fico ansioso”.

Mas para quem recebeu tanto do automobilismo e tem um coração maior que os caminhões que pilota, a aposentadoria não poderia ser em um pacato sítio do interior de São Paulo.

O “Caipira Voador” criou o Progra-ma de Desenvolvimento de Novos Pilotos, iniciativa de Fogaça, com apoio da Ford, que tem como meta potencializar a renovação de jovens talentos na categoria. “Eu recebi mui-to do automobilismo e minha maneira

de retribuir é preparar novos pilotos”, explicou Fogaça. “Escolhi dois pilotos de kart, Cláudio Roda e Yuri Alves, por-que não têm os vícios que pilotos de carros ou de Fórmula têm. São livres de qualquer mania e o kart dá uma boa noção de controle. Em 2010, um dos dois me substituirá na direção de um dos caminhões”.

Fogaça se dedicará à sua empresa e à descoberta de novos talentos. “Que-ro pilotos que dificilmente teriam con-dições financeiras de chegar até aqui, mas que têm potencial para serem campeões. Vamos treinar, incentivar e cobrar os resultados”, diz.

E se a motivação resultar no título do campeonato, a aposentadoria seria adiada? “Não, essa possibilidade não existe”, diz Fogaça, como tentando se convencer. “Adoraria finalizar a carreira com o título, mas com ele ou sem ele, paro este ano”.

O automobilismo perde um gran-de piloto, porém, o “Caipira Voador” continuará a voar no meio que tanto conhece, impulsionando o vôo de outros pilotos. Voe alto Fogaça e obrigado. l

Com um Ford Cargo 4532E, equipado com motor Cummins ISC, turbo BorgWarner, câmbio Eaton e pneus Bridgestone, a Ford vai em busca da vitória.

Pronta paradisputar o título

Fórmula Truck Por: Francisco ReisFoto: divulgação

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Por: Francisco ReisFoto: divulgaçãoServiços

Não é uma loja de lanches rápidos, mas sim as concessionárias Mercedes-Benz que oferecem ao cliente aquilo que ele realmente quer e precisa.

Normalmente um cliente entra em uma concessionária sabendo qual o caminhão que precisa,

ou melhor, pensando que sabe o que precisa. Por sua vez, o vendedor tem em seu estoque uma porção de caminhões que nem sempre são os mais indicados para aquele cliente, mas por pressa ou descontos acaba comprando.

Desde o ano passado, a Mercedes-Benz vem implantando o Mercedes-Benz Konsulting System, MBKS, que permite ao vendedor fazer inúmeras simulações on line de configuração de caminhões. Isso permite que ele ofereça soluções específi-cas para cada necessidade do cliente.

“O MBKS é uma ferramenta que vem se ajustar aos produtos que tínhamos antes, principalmente no processo de venda e no processo da cadeia de fornecedores. Ou seja, aquilo que eu vendo é aquilo que eu preciso encomendar de peça para po-der otimizá-lo, e isso com rapidez”, explica Eustáquio Sirolli, gerente de Marketing de Produto – Caminhões, da Mercedes-Benz do Brasil. “Nosso cliente é o concessioná-

rio. O MBKS è uma ferramenta para nossa rede fazer a interface entre a fábrica e os concessionários. Por isso a rede toda já está treinada e operando com esse sistema”.

Variedade de produtosCom a chegada das linhas Atego e

Axor, com diferentes entre eixos, cabines, motores e configurações diferentes foi necessária uma nova atitude junto aos clientes. Era preciso ter os fornecedores próximos para atender os clientes. “Antes produzíamos os caminhões, deixávamos no estoque, a concessionária via o que tinha no estoque e fazia os pedidos”, explica André Perandin, coordenador do Projeto MBKS. “Hoje, a concessionária junto com o cliente, configura o cami-nhão com o melhor benefício que ele possa oferecer para aquela determinada aplicação e depois gera o pedido que determina a produção do caminhão. Hoje produzimos o que o cliente quer, não o que achamos que deva ser produzido”.

As concessionárias já estão trabalhan-do 100% com esse processo e têm obti-dos bons resultados. Atualmente, para cada caminhão, o operador tem que olhar a ficha, o pedido e produzir exatamente aquilo que o cliente quer.

Houve mudança nos fornecedores, na linha de produção, na rede, para que ela pudesse disponibilizar o sistema para o cliente. “Antes, o núcleo de conheci-mento da fábrica supunha o que o Brasil iria precisar”, explica Eustáquio Sirolli. “Hoje você tem 190 concessionários que conhece o seu mercado e sabe o que ele precisa para atender o cliente. Inclusive, a concessionária pode fazer o pedido antecipado, mesmo sem ter vendido o produto, mas sabe que venderá por conhecer o cliente”.

Os cegonheiros compram caminhões mais equipado possível, ar-condicionado, vidro elétrico, trava elétrica, maior po-tência e teto baixo, porque esse teto baixo permite carregar mais um veículo. A concessionária que conhece esses dados, já pode encomendar os caminhões antes

Faça seu pedido!

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de ter o pedido.O mesmo acontece com caminhonei-

ros que transportam contêineres. Eles querem os caminhões mais simples, bran-co, porém, com teto alto pelo conforto, e a quinta roda mais baixa. Isso para facilitar o engate do contêiner no caminhão.

Para um cegonheiro, um 1933, leito, simples, daria muito bem. Não precisaria de mais, mas, normalmente ele compra um 2044, 2040, porque o cliente quer. “E esse é o nosso objetivo, atender o que o cliente quer, um a um”, explica Perandin. “Mesmo que tecnicamente não seja a melhor escolha, é a escolha do cliente. E isso leva a uma mudança de filosofia, mudança de cultura para atender a di-versidade de configurações que chegará na rede que deverá conhecer ainda mais seu cliente”.

MudançasO MBKS trouxe a flexibilização interna

de produção, a programação direta da rede e isso é um dos itens de mudança no vendedor, que tem que saber todos os itens do caminhão e quais são suas funções e benefício deles para o cliente.

Para facilitar o trabalho, foi produzido um portal para os vendedores onde eles encontrarão todos os dados sobre cada um dos itens, com detalhamento

completo e benefícios que eles trazem para os clientes.

Nesse processo, foi melhorado muito a disponibilização de informações e de pro-dutos, permitindo que os concessionários se sentem com o cliente e configurem o caminhão que melhor atenda as neces-sidades dele.

O que o vendedor precisava fazer con-sultando outros setores, a fábrica, para ver se era possível montar o caminhão como o cliente queria, agora está tudo no programa e ele tem a resposta em menos de um minuto. E não vê apenas se é possível ter o caminhão configurado, mas também, quando será entregue e o preço.

Atualmente, o concessionário pode baixar em seu sistema os caminhões bási-cos, que sabe que tem saída, para manter o estoque. Também pode, baseado no seu conhecimento, ir pedindo cami-nhões para aquele setor específico, por exemplo, canavieiro e ir melhorando as configurações. E por final, ele pode sentar com o cliente e configurar o caminhão do jeito que o cliente quer. O importante é que o caminhão sai de fábrica como o cliente precisa e não será necessário levar para nenhum implementador

O resultado desse sistema foi o au-mento do número de configurações. “Antes do MBKS tínhamos, em média, 50

novas configurações por mês”, explica o coordenador do Projeto. “Agora, temos tido uma média de 600 configurações que surgem a cada mês. Por isso que o sistema tem que funcionar de maneira perfeita para que possamos atender o consumidor com a máxima satisfação”.

Com isso, os clientes passaram a pedir acessórios que não pediam antes. Por exemplo, ar-condicionado no Axor, era só em 6%, hoje aumentou para 22%. O teto alto era 7% passou para 23%. A cabine leito no Atego, era só 3%, hoje passou para 7%. O top brake no Accelo era pedido apenas pelo pessoal do sul, por causa das serras, correspondendo a 7%. Quando a Mercedes liberou e mostrou que era possível instalá-lo, o número de usuários subiu para 45%.

Além das composições básicas, o sistema oferece as linhas Premium e Es-pecialista, pacotes de itens previamente elaborados e que asseguram níveis mais elevados de desempenho, conforto e economia.

A linha Premium, formada por dois pacotes, agrega diversos itens à configu-ração básica do caminhão, aumentando o valor agregado do produto. Já a linha especialista inclui mais pacotes, com a composição de itens elaborada de acordo com as aplicações específicas, como, por exemplo, caminhões para distribuição urbana, bebidas, coleta de lixo, etc.

“A diferença pode ser comparada com uma padaria na qual existe um balcão e o cliente pede o que quer”, compara Peran-din. “E com a outra padaria na qual não há balcão e tudo o que a padaria tem para vender está na frente do cliente, ao alcan-ce de suas mãos, mais especificamente ao alcance de seus dedos. O cliente fica mais aberto a comprar mais”. l

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O sonho continua em 2009

Aguardada com ansiedade pelos profissionais do volante, teve início no mês de março, a temporada

2009 do maior evento itinerante das estradas brasileiras que dará ao grande vencedor, um caminhão

VW 24.250 zerinho!

Texto: Núbia Boito / Fotos: Milton Eterno K-mil

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O sonho continua em 2009

Foi no Posto Xaxim, localizado na cidade de Nobres (MT), no km 127 da BR-163, um dos principais

corredores graneleiros do País, cortado também por pescadores e ecoturistas que buscam belas cavernas, lagoas e cachoeiras, que começou, entre os dias 20 e 22 de março, a primeira etapa classificatória da 21ª Gincana do Cami-nhoneiro, que conta com a promoção da revista Caminhoneiro, patrocínio da Volkswagen Caminhões e apoio da Cum-mins Motores Diesel e Pneus Goodyear.

Valendo um caminhão zero quilôme-tro, o evento atraiu 430 profissionais do volante, das mais diversas localidades para a prova do slalom, o ziguezague entre os cones no comando de um ca-minhão VW Constellation 19.320. Aliás, manobras bem parecidas com as que fizeram ao trafegar pela BR-163, para escaparem dos buracos.

Comparações à parte, além de ter que percorrer o percurso da prova no menor tempo possível e sem derrubar

nenhum cone, um novo desafio foi imposto aos participantes: baixar um tempo pré-estabelecido pela orga-nização para aquela pista. Atingida a meta, o caminhoneiro pré-classificado era convidado a, imediatamente, fazer o percurso novamente, desta vez, en-cerrando com uma prova de garagem, garantindo a parada do bruto no tempo e local exatos, devidamente demarca-dos por cones.

A novidade implementada foi assun-to de rodas de conversas daqueles que paravam no Posto Xaxim para competir. Sandro João Dani, de Ibicaré (SC), já foi finalista no ano passado e programou estar no trecho para tentar a classifica-ção. Bateu o tempo pré-classificatório e partiu para a segunda rodada. “Dá mais

emoção”, comentou. Mas, não foi o dia de Sandro. Quem levou a melhor na cidade de Nobres foram três amigos da cidade de Colombo (PR): Valdiclei Pres-tes, João Edson Lazaroto e Roberto Polli – respectivamente primeiro, segundo e terceiro classificados - que, juntos, estão mais perto de alcançar o tão sonhado objetivo de levar para a casa um cami-nhão novinho em folha!

Os tempos dos participantes da primeira etapa podem ser conferidos no site da ChronoSat, empresa de cronometragem homologada pela Con-federação Brasileira de Automobilismo que, com a ajuda de uma foto-célula, auxiliou na indicação das três melho-res pontuações. Para saber mais, basta acessar o site www.chronosat.com.br.

João Lazaroto, Valdiclei Prestes e Roberto Polli comemoram a classificação.

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de Vendas da Goodyear, apresentou as van-tagens dos pneus da Série 600, além de di-cas para amenizar o desgaste na rodagem, como calibragem periódica, verificação da pressão e até maus hábitos de direção. Do-enças sexualmente transmissíveis também foram temas de palestras.

Aliás, numa demonstração de envol-vimento total com o evento, a direção do Xaxim, o casal Claudir e Marizete Bussolaro, juntamente com o filho Evandro e seu fiel escudeiro, o chefe de pista Herlinto Asti (o “Geléia”), organizou uma extensa programação com o intuito de integrar caminhoneiros e comunidade. Diariamen-te, shows artísticos, de música, dança e apresentações típicas, reuniram milhares de pessoas em torno do palco central da Gincana do Caminhoneiro. Destaque para o show da dupla Jonathan e Adam, que deu um baile de som sertanejo universitário, e para o almoço beneficente em prol da APAE de Nobres, realizado no domingo. Um exemplo a ser seguido!

E para não ficar de fora destas opor-tunidades, programe-se já. A próxima etapa da Gincana do Caminhoneiro será realizada entre os dias 24 e 26 de abril, no Posto Buffon, em Rio Grande (RS). l

Disputa, negócios & informação

Mais do que a conquista de uma vaga para a final do evento, prevista para acon-tecer em novembro, no Posto Gasparin, em Foz do Iguaçu (PR), os classificados nesta primeira etapa têm ainda mais coisas em comum: são todos funcionários da mesma empresa paranaense, a Primocal, e foram “picados” pelo bichinho da empolgação pela Gincana do Caminhoneiro, que, além da disputa em si, traz sempre conhecimen-to e entretenimento aos heróis da estrada. E não é para menos!

No Posto Xaxim, um Feirão de Novos e Usados, promovido em parceria com a con-cessionária Mônaco Diesel, de Várzea Gran-de (MT), ofereceu caminhões com preços e condições de pagamento especiais para quem fechasse negócio durante a etapa. A Caiado Pneus, revenda Goodyear de Cuiabá (MT), também apresentou vantagens aos participantes da Gincana.

No quesito conhecimento, o destaque ficou por conta das palestras técnicas e de responsabilidade social. Laércio Silva, supervisor de Vendas e Marketing da Cum-mins, abordou os problemas que surgem no caminhão em função de um diesel de má qualidade, seja no motor ou no sistema de filtragem. Já Rogério Spechoto, assessor

Perfi

l dos

finali

stas:

Pai e marido dedicado, ofer-ece a classificação à esposa Jucélia e aos filhos Valéria,

Marcelo e Felipe. “Perereca”, como é conhecido nas estradas, viaja há 18 anos e credita sua conquista à sua determinação e persistência. Já foi finalista uma vez e disse que agora vai esperar novembro para levar o caminhão para casa. Tempo: 18 segundos e 928 milésimos.

Valdiclei PrestesConhecido como “Taquara”, este paranaense tem 26 anos de estrada e, pelo terceiro

ano consecutivo, persegue uma vaga classifi-catória. No ano passado, chegou à final, mas não foi contemplado. Elogiou a prova de garagem: “Deu mais tremedeira, mas é um jogo de sorte, não é mesmo”? falou. Tempo: 19 segundos e 178 milésimos.

João Edson LazarotoAos 25 anos, dos quais cinco dedicados à profissão, o para-naense disse que conheceu a

Gincana há dois anos. Desde então, faz o que pode para não perder uma etapa. “O novo traçado da pista, com a garagem, ficou mais complicado. Precisa ter mais competência e braço para driblar os cones e parar no tempo certo”, comentou. Tempo: 19 segundos e 261 milésimos.

Roberto Polli

Novo desafio imposto aos caminhoneiros

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Bastidores1

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1. Sob o comando de Sílvio Scalabrin, a equipe da Mônaco Diesel promoveu o Fei-rão de Novos e Usados no evento.

2. Eduardo Faria, analista de Marketing da VW Caminhões, e Anderson Lamy Pimont, consultor de Vendas da região.

3. Laércio Silva, da Cummins, fala aos cami-nhoneiros sobre os problemas causados pelo combustível ruim.

4. Rosana Silva, coordenador de Marketing da Goodyear, e Rogério Spechoto, assessor de Vendas Regional, acompanharam de perto toda a etapa.

5. O casal Claudir e Marizete Bussolaro com os filhos: Posto Xaxim é exemplo no aten-dimento ao caminhoneiro.

6. Domingos L. Barros, o “Neguinho”, de Cuiabá/MT, recebe a chave de seu novo Constellation de A´Carlos Castilho, da Mô-naco Diesel.

7. Osnil Otaviani, de Osvaldo Cruz/SP, está completando 50 anos de estrada e se or-gulha do filho Roberto ter seguido sua profissão.

8. Dionísio Locks, de Lucas do Rio Verde/MT, posa com os filhos Luiz Henrique e Gustavo.

9. Weliton Pimenta, de Goiânia/GO, des-frutou do cabeleireiro oferecido pela Volkswagen e Goodyear.

10. Jorge Cunha Cruvinel, de Goiânia/GO, aproveitou o evento para checar a pressão arterial.

11. Unidos no amor e na profissão, Danir e Luci Gregório, de Toledo/PR, cortam as estradas juntos há 22 anos.

12. Show com Jonathan e Adam: uma baile de sertanejo universitário fez todos dançarem.

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Não, não quero comentar a lista interna-cional dos mais feios jogadores “eleitos” lá no Velho Continente.

Até porque o Amaral Coveiro, Rosemiro, o ex-lateral Paulinho, do Inter e do Operário de Campo Grande, o Luiz Carlos Beleza, que mora em Cuiabá e o Acosta foram indecentemente in-justiçados pelos arrogantes europeus votantes.

E também não estou aqui analisando a beleza propriamente dita de Manicera, Perfumo, Raul, Doval, Kaká, Barbirotto, Bettega, Leivinha ontem e Sérgio Valentim.

Essa relação foi escolhida a dedo e lupa pelo analista Mauro Beting, observador de tudo e de todos, ontem e hoje, em seu imbatível best seller “A vida é a vida”.

Na verdade, o que importa para mim são os cinco históricos jogadores brasileiros mais bonitos em sua alma, em seu interior, no res-peito e carinho que recebem ou receberam do torcedor.

São eles: o goleiro Marcos, do Palmeiras, o

campeoníssimo do tema Garrincha, o glorioso Nilton Santos, o querido Zico e... Ronaldo!

Pelé perde essa e não entra no top cinco por-que a torcida do Corinthians, a mais importante de todas, não gosta dele por seculares traumas transmitidos à ela pelo Rei nos anos 50 e 60.

Agora, Ronaldo, sim, e como! Ronaldo, esse “Bill Gates da grana”, “Madre Te-

resa de Calcutá da humildade”, “Pelé da artilharia

Nomes que fazem parte da história do futebol queconquistaram o público pelo seu talento

Os cinco mais bonitosLeivinha, talentoso e inteligente, no início da década de 1970.

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Por: Milton NevesFotos: site Milton Neves.com.br

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das Copas” e esse Edmundo da falsa malandragem!Quanto dinheiro ele merecidamente tem, quanta

paciência transmite, quanto gol importante fez e quanto rolo burro arruma, hein?

Mas, finalmente, estreou no Corinthians. Não, para mim ainda não. E, assim, não estreará nunca mais. O 9 às suas costas simboliza o número de quilos que

ele precisa tirar do umbigo ao pescoço. Está rotundo, pesado, largo, enorme, trôpego, re-

chonchudo, ofegante e troncudo. Sofri, na quarta à noite, vendo Ronaldo jogar contra

beques cansados da defesa esburacada e frágil do Itumbiara.

Ah, e como é nervoso e doloroso torcer por Ro-naldo!

Parece até que em campo está o seu pai, filho, neto e irmão.

Ainda não dá, tomara que dê. Mas foi uma má estratégia técnica de marketing

sua entrada em campo sem os holofotes merecidos e devidos.

Parecia até o Garrincha além dos 45 anos fazendo jogo-exibição naquela cidadezinha, por trocados.

Mas foi boa a estratégia de imagem pró-Corinthians, para trocar nas manchetes “zona do meretrício” por “zona do agrião”.

Vamos ver, mas não sei, não. Pena. l

O campeão mundial da simpatia, o goleiro Marcos, participou do Tercei-ro Tempo da TV Bandeirantes no dia 21 de setembro de 2008.

Pelé e Garrincha: Os dois maiores jogadores da história do futebol brasileiro. Um, eternizou a camisa 10 do Santos. O outro, imortalizou a 7 do Botafogo. E juntos, com a amarelinha, nunca foram derrotados.

Raul Plasmann, em 1969, pelo Cruzeiro.Bicampeão paulista pelo São Paulo Futebol Clube em 1970 e 1971, Sérgio, que começou a carreira no São José (SP), destacou-se por fazer defesas impossíveis e ganhou o apelido de ‘São Sérgio’.

Djalma Santos, Dino Sani, Nilton Santos e Eva-risto de Macedo (com a bola). Reparem na defi-nição muscular da coxa de Nilton Santos! E olha que naquela época os aparelhos de musculação não eram nem um pouco desenvolvidos.

Em 1981, a Seleção Brasileira foi a Poços de Cal-das-MG para um jogo treino contra a Caldense. Na foto vemos Zico e Edinho (ex-Catanduvense).

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Motor Tara Carga útil Peso bruto Peso bruto Preços Modelo Potência (cv/RPM) (kg) (kg) (kg) c/3º Eixo (kg) (em R$)Modelo

Agrale6000 RD MWM 4.10 TCA 115-2400 - - 6.100 - 85.1868500 MWM 4.10 TCA 115-2400 - - 6.100 - 93.2359200 MWM 4.12 TCE 150-2200 - - 9.200 - 108.87013000 MWM 6.10 TCA 173-2400 - - 13.000 - 129.317

FordF - 350 cabine simples Cummins B 3.9 120 120-2800 2.390 2.100 4.500 - 79.500F - 350 cabine dupla Cummins B 3.9 120 120-2800 2.680 1.820 4.500 - 101.813F - 4000 Cummins B 3.9 120 120-2800 2.840 3.980 6.800 - 87.664Cargo 815e Cummins Interact 4 150 150-2500 3.050 5.200 8.250 - 98.730Cargo 1317e Cummins Interact 4 170 170-2500 4.400 8.600 13.000 21.000 129.598Cargo 1517e Cummins Interact 4 170 170-2500 4.250 10.250 14.500 22.000 143.917Cargo 1717e Cummins Interact 4 170 170-2500 4.670 11.330 16.000 23.000 150.541Cargo 1722e Cummins Interact 6 220 220-2500 5.210 10.790 16.000 23.000 169.523Cargo 2422e Cummins Interact 6 220 220-2500 6.720 16.280 23.000 - 183.044Cargo 2428e Cummins Interact 6 275 275-2500 6.690 16.310 23.000 - 185.357Cargo 2622e Cummins Interact 6 220 220-2500 7.250 15.750 23.000 - 202.317Cargo 2628e Cummins Interact 6 275 275-2500 7.320 15.680 23.000 - 211.048Cargo 2932e Cummins ISC 320 319-2000 7.860 15.140 23.000 - 268.761Cargo 5032e Cummins ISC 320 319-2000 8.330 14.670 23.000 - 272.162Cargo 4532e Cummins ISC 315 320-2000 6.140 39.010 16.000 - 204.336

IvecoDaily 35S14 CS 3000 Iveco F1C Euro III 136/3.500 - 1.495 3.500 - 74.121Daily 35S14 CS 3450 Iveco F1C Euro III 136/3.500 - 1.495 3.500 - 76.081Daily 35S14 CS 3750 Iveco F1C Euro III 136/3.500 - 1.495 3.500 - 77.194Daily 55C16 GF 3300 Iveco F1C Euro III 136/3.500 - 2.640 5.300 - 102.046Daily 55C16 MF 3950 Iveco F1C Euro III 136/3.500 - 2.770 5.300 - 105.491EuroCargo 170E22 Iveco Tector 210/2.700 - 10.770 17.000 - 156.972Trakker 380T38 cabine simples - EE 4.500 Iveco Cursor 13 380/1.500 a 1.900 - - 38.000 - 443.668Trakker 720T42 cabine simples - EE 3.500 Iveco Cursor 13 420/1.600 a 1.900 - - 38.000 - 460.293Stralis 490 S 38 T TB Iveco Cursor 13 380/1.500 a 1.900 - - 45.000 - 301.667Stralis 490 S 38 T TA Iveco Cursor 13 380/1.500 a 1.900 - - 45.000 - 313.778Stralis 490 S 42 T TA Iveco Cursor 13 420/1.600 a 1.900 - - 45.000 - 326.844Stralis 490 S 42 T TB Iveco Cursor 13 420/1.600 a 1.900 - - 45.000 - 314.166Stralis 570 S 42 T TA Iveco Cursor 13 420/1.600 a 1.900 - - 57.000 - 355.685Stralis 570 S 42 T TB Iveco Cursor 13 420/1.600 a 1.900 - - 57.000 - 343.178Cavallino 450 E 32T - cabine curta Iveco Cursor 8 320/2.400 - - 45.000 - 216.252Cavallino 450 E 32T - cabine longa Iveco Cursor 8 320/2.400 - - 45.000 - 223.077

Mercedes-Benz710 OM-364LA 115-2600 2.820 3.880 6.700 - 104.096715 C OM-612LA 156-3800 - 4.380 7.000 - 112.327915 C / ACCELO OM-904LA 112-2300 3.700 5.880 9.000 - 123.207Atego 1315/48 OM-904LA 150-2200 3.560 8.540 12.990 20.000 157.204Atego 1418/48 OM-904LA 177-2200 3.560 9.510 13.990 21.300 158.727Atego 1518/48 OM-904LA 177-2200 3.560 10.370 14.990 22.000 173.531L 1620 6x2 OM-366LA 211-2600 6.360 15.790 22.000 22.000 196.680Atego 1718/48 OM-904LA 177-2200 3.560 12.460 17.100 23.100 181.700Atego 1725/48 OM-906LA 245-2200 3.560 12.110 17.100 - 191.088Axor 1933 S/36 OM-926LA 326-2200 - - 18.600 24.100 256.085Axor 2533 S/48/6x2 OM-926LA 326-2200 - 22.853 30.100 - 268.425Axor 2035 S/36 OM-457LA 354-1900 - - 20.100 24.100 324.619Axor 2040 S/36 OM-457LA 401-1900 - - 20.100 24.100 351.019Axor 2044 S/36 OM-457LA 428-1900 - - 20.100 24.100 355.931Axor 2540 S/33/6x2 OM-457LA 401-1900 - 21.298 30.100 - 394.719Axor 2544 S/33/6x2 OM-457LA 428-1900 - 21.438 30.100 - 399.631Axor 2644 S/33/6x4 OM-457LA 428-1900 - 16.762 26.100 - 430.584Axor 3340/48/6x4 OM 457LA 401-1900 - 23.412 33.500 - 425.645Axor 3344/48/6x4 OM-457LA 428-1900 - 23.412 33.500 - 430.562

Volkswagen5.140 MWM 4.08 TCE Euro III 137-3400 - - - 5.500 95.1848.150 MWM 4.08 TCE Euro III 143-3400 - - - 7.850 112.2328.120 MWM 4.10 TCA Euro III 115-2400 - - 7.700 10.500 110.83413.180 Euro 3 MWM6.10 TCA - Euro III 173-2400 - - 13.000 - 152.83215.180 Euro 3 MWM6.10 TCA - Euro III 173-2400 - - 14.500 - 169.99513.180E MWM4.12 TCE - Euro III 180-2200 - - 12.900 - 156.84917.180 Euro 3 MWM 6.10 TCA-Euro III 173-2400 - - 16.000 23.000 176.78017.250E Cummins Interact 6.0 250-2500 - - 16.000 - 214.76124.250E Cummins Interact 6.0 250-2500 - - 23.000 - 225.383

PREÇOS DE CAMINHÕES NOVOS (EM R$) Obs: preços sugeridos ao público (só a Scania divulga preços médios de mercado)(**) Peso Bruto admissível no ponto de apoio da 5ª roda (técnico)Mercado

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Page 59: Revista Caminhoneiro | Edição 255 Completa

58Caminhoneiro

59Caminhoneiro

Motor Tara Carga útil Peso bruto Peso bruto Preços Modelo Potência (cv/RPM) (kg) (kg) (kg) c/3º Eixo (kg) (em R$)Modelo

Informações úteIs

agrale s.a.: BR-116, Km 145, nº - São Ciro; CEP 95059-520; Caxias do Sul - RS; tel.: (54) 3238-8000; fax (54) 3238-8052; www.agrale.com.br

ford BrasIl ltda.: Av. do Taboão, 899; CEP 09655-900; São Bernardo do Campo - SP; tel.: (11) 4174-8855; Atendimento ao consumidor: 0800-703-3673; www.ford.com.br

IveCo latIn amerICa ltda.: Edifício Piemonte, R. Senador Milton Campos, nº 175, Bairro Vila da Serra - 8º andar, Cep 34000-000, Nova Lima, MG; Atendimento ao consumidor: 0800-702-3443 (Atendimento 24 horas); www.iveco.com.br

merCedes -Benz do Bras I l : A t end imen to ao c l i e n t e : Av. Me r cede s - Benz , 679; CEP 13054-750; Campinas - SP; te l . : 0800-9709090; fax: (19) 3725-3635;

www.mercedes-benz.com.br - A empresa tem hoje, oficialmente, o nome de Daimer Chrysler do Brasil. Como seus modelos são conhecidos por Mercedes-Benz, mantivemos esta denominação.

volkswagen CamInhões e ÔnIBus: R. Volkswagen, 100; Pólo Industrial; CEP 27501-970; Resende - RJ; Atendimento ao consumidor: 0800-19-3333; www.vwtrucksbus.com.br

volvo do BrasIl veíCulos ltda.: Av. Juscelino K. de Oliveira, 2600; CEP 81260-900; Curitiba - PR; tel.: (41) 317-81111; fax: (41) 317-8601; Atendimento ao consumidor: 0800-416161; www.volvo.com.br

sCanIa latIn amerICa ltda.: Av. José Odorizzi, 151; CEP 09810-902; São Bernardo do Campo - SP; tel.: (11) 4344-9333; fax: (11) 4351-2659; Atendimento ao consumidor: 0800-019-4224; www.scania.com.br

Carga útil dos modelos Scania: variável conforme equipamento. A Scania informa os preços médios de mercado.As demais montadoras divulgam preços sugeridos ao público.

26.260E MWM6.12 TCAE Euro III 260-2500 - - 23.000 - 268.41731.260E MWM6.12 TCAE Euro III 260-2500 - - 23.000 - 279.25017.250 Cummins Interact 6.0 250-2500 - - - 16.000 226.91419.320 Cummins ISC 320-2000 - - - 16.000 281.35124.250 Cummins Interact 6.0 250-2500 - - - 23.000 220.582

VolvoVM 210 ST 4x2 MWM5A206 206 a 2200 4.950 a 5.080 11.000 16.000 - 170.000VM 260 ST 4x2 MWM5A260 260 a 2200 4.950 a 5.080 11.000 16.000 - 180.500VM 210 ST 6x2 MWM5A206 206 a 2200 6.620 a 6.780 - 23.000 23.000 196.000VM 260 ST 6x2 MWM7A260 260 a 2200 6.620 a 6.780 - 23.000 23.000 207.000VM 260 TL 6x2 MWM7A260 260 a 2200 6.620 a 6.780 - 23.000 23.000 228.000VM 260 ST 6x4 MWM7A260 260 a 2200 7.240 a 7.440 23.000 23.000 248.000VM 310 4x2 ST MWM7A310 310 A 2.200 5.950 até 30.000 até 41.600 - 248.000VM 310 4x2 LX MWM7A310 310 A 2.200 5.950 até 30.000 até 41.600 - 252.000VM 310 4x2 TL MWM7A310 310 A 2.200 5.950 até 30.000 até 41.600 - 270.000FH 400 4x2 SCV D13A 400 a 1.400/1.800 7.250 até 40.000 até 57.000 até 60.000 396.000FH 440 4x2 SCV D13A 440 a 1.400/1.800 7.250 até 40.000 até 57.000 até 60.000 406.000FH 480 4x2 SCV D13A 480 a 1.400/1.800 7.250 até 40.000 até 57.000 até 60.000 420.000FH 520 4x2 SCV D13A 520 a 1.500/1.800 7.250 até 40.000 até 57.000 até 60.000 429.500FH 400 6x2 SCV D13A 400 a 1.400/1.800 8.550 até 40.000 - até 60.000 423.000FH 440 6x2 SCV D13A 440 a 1.400/1.800 8.550 até 40.000 - até 60.000 435.000FH 480 6x2 SCV D13A 480 a 1.400/1.800 8.550 até 40.000 - até 60.000 451.000FH 520 6x2 SCV D13A 520 a 1.500/1.800 8.550 até 40.000 - até 60.000 458.000FH 400 6x4 SCV D13A 400 a 1.400/1.800 9.300 até 50.000 - - 506.000FH 440 6x4 SCV D13A 440 a 1.400/1.800 9.300 até 50.000 até 78.000 - 519.000FH 480 6x4 SCV D13A 480 a 1.400/1.800 9.300 até 50.000 até 78.000 - 532.000FH 520 6x4 SCV D13A 520 a 1.500/1.800 9.300 até 50.000 até 78.000 - 545.000FM 400 6x4 SCV D13A 400 a 1.400/1.800 9.300 até 50.000 até 78.000 - 506.000FM 440 6x4 SCV D13A 440 a 1.400/1.800 9.300 até 50.000 até 78.000 - 520.000

ScaniaR 420 6x2 CR19H (1) DC12 06 420 420 a 1900 - - 23.000 - 467.100R 420 6x4 CR19H DC12 06 420 420 a 1900 - - 23.000 - 504.900R 440 6x2 CR19H DT12 18 440 440 a 1900 - - 23.000 - 487.350R 440 6x4 CR19H DT12 18 440 440 a 1900 - - 23.000 - 512.595R 470 6x2 CR19H DT12 06 470 470 a 1900 - - 23.000 - 499.500R 470 6x4 CR19H DT12 06 470 470 a 1900 - - 23.000 - 537.300R 500 6x2 CR19H DC16 04 500 500 a 1900 - - 23.000 - 533.250R 500 6x4 CR19H DC16 04 500 500 a 1900 - - 23.000 - 571.050R 420 4x2 CR19H (2) DC12 06 420 420 a 1900 - - 23.000 - 467.100R 420 6x4 CR19H DC12 06 420 420 a 1900 - - 23.000 - 504.900R 420 6x4 CR19H DC12 06 420 420 a 1900 - - 23.000 - 529.335R 440 4x2 CR19H DC12 18 440 440 a 1900 - - 23.000 - 487.370R 440 6x4 CR19H DC12 18 440 440 a 1900 - - 23.000 - 512.595R 470 4x2 CR19H DT12 06 470 470 a 1900 - - 16.000 - 499.500R 470 6x4 CR19H DT12 06 470 470 a 1900 - - 23.000 - 537.300R 500 6x4 CR19H DC16 04 500 500 a 1900 - - 23.000 - 571.050R 500 6x4 CR19H DC16 04 500 500 a 1900 - - 23.000 - 596.700P 310 6x4 14 (3) DC9 11 310 310 a 1900 - - 23.000 - 449.780P 420 6x4 CP 14 DC12 06 420 420 a 1900 - - 23.000 - 547.008P 270 4x2 CP 14 (5) DC9 12 270 270 a 1900 - - 19.100 - 282.150P 270 4x2 CP 19 DC9 12 270 270 a 1900 - - 19.100 - 295.650P 310 4x2 CP 14 DC9 11 310 310 a 1900 - - 16.000 - 309.722P 310 4x2 CP 14 DC9 11 310 310 a 1900 - - 16.000 - 323.249P 340 4x2 CP 19 DC11 08 340 340 a 1900 - - 16.000 - 363.150G 380 4x2 CG 19 DC12 17 380 380 a 1900 - - 16.000 - 393.151G 380 4x2 CG 19 DC12 17 380 380 a 1900 - - 16.000 - 425.250G 420 4x2 CG 19 DC12 06 420 420 a 1900 - - 16.000 - 407.063G 420 4x2 CG 19 DC12 06 420 420 a 1900 - - 16.000 - 438.750G 420 6x4 CG 19 DC12 06 420 420 a 1900 - - 23.000 - 473.054G 470 4x2 CG 19 DT12 06 470 470 a 1900 - - 16.000 - 442.530G 470 4x2 CG 19 DT12 06 470 470 a 1900 - - 16.000 - 472.500G 440 6x4 CG 19 DT12 18 440 440 a 1900 - - 23.000 - 492.260

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60Caminhoneiro

61Caminhoneiro

PREÇOS DE CAMINHÕES USADOS (EM R$)Obs.: há variação entre os preços publicados pela Caminhoneiro e os praticados de fato pelo mercado. Isso se dá em função do estado em que o veículo se encontra, da região do País em que ele é comercializado e das flutuações da economia.

marca/modelo 2008 2007 2006 2005 2004 2003 2002 2001 2000

Agrale13000TD 4X2 Dies. 104,000 100,880 - - - - - - -6000D-RS 4X2 Dies. - - 62,000 58,300 55,800 53,000 50,000 47,300 44,0007000DX 4X2 Dies. - - - - - - 52,500 49,665 46,2007500TDX 4X2 Dies. - - 68,200 64,130 61,380 58,300 55,000 52,030 48,4008500TD 4X2 Dies. - - 75,640 71,126 68,076 64,660 61,000 57,706 53,6808500EURO III E-MEC 4X2 Dies. 78,300 73,800 70,000 - - - - - -9200TCA 4X2 Dies. - - 80,000 77,800 72,800 68,800 - - -

Chevrolet/GMC5-90 4X2 Dies. - - - - - - - 41,160 39,2006-100 4X2 Dies. - - - - - - 43,800 42,000 40,0006-150 TB 4X2 Dies. - - - - - - 44,238 42,420 40,4007-110 TB 4X2 Dies. - - - - - - 46,428 44,520 42,40012-170 TB 6X2 3e Dies. - - - - - - 57,750 54,390 49,66514-190 TB 6X2 3e Dies. - - - - - - 62,370 58,741 53,63815-190 TB 4X2 Dies. - - - - - - - 65,268 59,59815-190 TB 6X2 3e Dies. - - - - - - - 68,531 62,577

FordC-815-S 4X2 Dies. - - 66,200 63,200 60,000 57,300 55,000 52,800 48,000C-1215 4X2 Dies. - - - - - - - - 59,520C-1217 4X2 Dies. - - - - - 77,224 75,000 72,000 62,000C-1317-T 4X2 Dies. - - 86,300 83,900 80,000 78,800 76,436 - -C-1415 4X2 Dies. - - - - - - - - 65,472C-1417 4X2 Dies. - - - - - 83,401 81,000 77,760 66,960C-1421-T 4X2 Dies. - - - - - - 84,000 80,640 69,440C-1422 6X2 3e Dies. - - - - - - - - 74,995C-1517-T 4X2 Dies. - - 90,000 86,300 83,300 80,000 77,600 - -C-1521 4X2 Dies. - - 98,800 93,000 90,000 83,800 81,286 - -C-1617 4X2 Dies. - - - - - - 88,500 84,960 74,995C-1621-T 6X2 3e Dies. - - - - - - 94,500 90,720 79,994C-1622-T 4X2 Dies. - - - - - - 102,600 98,496 86,851C-1630-T 4X2 Dies. - - - - - - 108,756 104,405 -C-1717-T 4X2 Dies. - - 95,500 90,000 88,800 83,300 80,801 - -C-1721-T 4X2 Dies. - - 100,000 96,800 93,000 88,000 85,360 - -C-1722-E 6X2 3e Dies. 133,140 120,750 115,500 108,570 - - - - -C-1731-T 4X2 Dies. - - - 104,544 100,440 95,040 - - -C-2421 6X2 3e Dies. - - 118,000 105,800 100,000 97,000 - - -C-2422 6X4 3e Dies. - - - - - - 94,090 90,000 82,137C-2425 6X4 3e Dies. - - - - - - 96,030 92,300 86,304C-2428-E 6X2 3e Dies. 148,100 138,000 123,300 115,902 - - - - -C-2622-E 6X4 3e Dies. 155,000 143,000 130,000 122,200 - - - - -C-2626 6X4 3e Dies. - - 138,000 128,800 115,000 103,000 99,000 - -C-2628-E 6X4 3e Dies. 163,300 150,000 140,000 131,600 - - - - -C-2630 6X4 3e Dies. - - - - - - 105,633 101,530 94,934C-2631 6X4 3e Dies. - - 150,000 135,500 124,000 118,800 108,500 - -C-5032-E 6X4 3e Dies. 190,000 176,000 162,000 152,280 - - - - -C-3222-T 4X2 Dies. - - 135,000 122,500 112,000 100,000 92,800 - -C-4030 4X2 Dies. - - - - - - - - 88,200C-4031 4X2 Dies. - - - - 117,600 108,780 105,500 - -C-4432-E 4X2 Dies. - 148,000 143,000 134,420 - - - - -C-5031-T 6X4 3e Dies. - - 160,000 148,800 - - - - -F-350 4X2 Dies. 68.590 65.455 63.460 61.275 59.945 57.950 55.100 53.010 49.210F-4000 TURBO(N.Serie) 4X2 Dies. 72.200 68.900 66.800 64.500 63.100 61.000 58.000 55.800 51.800F-12000 4X2(N.Serie) Dies. - - 81.496 78.690 76.982 74.420 70.760 68.066 63.190

International4700 4X2 16T Dies. - - - - - - 56,800 54,000 50,8004900 4X2 Dies. - - - - - - 60,000 57,300 55,8804900 6X4 3e Dies. - - - - - - 64,800 61,884 60,3509200 4X2 Dies. - - - - - - - 106,330 91,1409800 6X4 3e Dies. - - - - - - 124,800 112,840 96,7204700 4X2 Dies. - - - - - - - - 50,8004900 6X2 3e Dies. - - - - - - - - 58,674

Mercado

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Page 61: Revista Caminhoneiro | Edição 255 Completa

60Caminhoneiro

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marca/modelo 2007 2006 2005 2004 2003 2002 2001 2000 1999

9200 4X2 Dies. - - - - - - - - 86,6009200 6X4 3e Dies. - - - - - - - - 91,7969800 4X2 Dies. - - - - - - - - 93,000

Iveco35.10(Curto) Dies. - - - 48,000 45,300 42,600 39,300 36,800 34,30049.12(Curto) Dies. - - - - - - - 38,272 35,67249.12(Longo) Dies. - - - 58,000 53,000 48,200 44,300 39,008 36,35850.13(Curto) Dies. - 65,000 60,000 58,200 - - - - -59.12(Longo) Dies. - - - - - 49,646 45,629 - -35S14 Dies. 65,000 63,050 - - - - - - -160-E21 4X2 Dies. - - - - - - 90,000 82,800 76,800160-E21 6X2 3e Dies. - - - - - - 94,500 86,940 80,640170-E21 6X2 3e Dies. - - - 112,035 108,673 - - - -TECTOR 170-E22 4X2 Dies. 132,000 125,000 118,800 110,000 100,000 95,300 - - -MP 450-E37 4X2 Dies. - - 230,000 218,800 200,000 188,800 178,000 165,500 153,300TZ 740-E42 6X4 3e Dies. - - 250,000 238,000 220,000 200,000 183,000 - -380-E37 H 6X4 3e Dies. 318,800 300,000 280,000 260,000 240,000 - - - -MP 450-E37 4X2 Dies. - - - - - - 160,200 124,125 114,975HD 380-4X2 Dies. - 200,000 188,000 170,000 163,000 - - - -HD 450-S38T 4X2 Dies. 215,000 205,800 193,000 183,350 - - - - -HD 490-S42T 4X2 Dies. 268,000 246,560 - - - - - - -HD 570-S38T 6X2 3e Dies. 278,000 258,000 240,000 - - - - - -HD 740-S42T 6X4 3e Dies. 310,000 290,000 270,000 - - - - - -

Mercedes-Benz710 4X2 Dies. 78,000 75,000 71,800 68,000 66,300 64,100 62,300 60,000 58,000712 4X2 Dies. - - - - - 66,023 64,169 61,800 59,740715-C(Accelo) 4X2 Dies. 83,000 78,800 76,300 73,800 70,000 68,800 66,000 - -914-C 4X2 Dies. - - - - - 75,638 73,514 70,800 68,440915-C(Accelo) 4X2 Dies. 92,300 88,800 86,300 84,000 82,200 76,920 74,760 - -1215-C 4X2 Dies. - - - - 83,800 80,000 77,800 75,000 73,3001315(Atego) 4X2 Dies. 112,000 102,000 93,800 88,000 85,000 - - - -1318 4X2 Dies. - - - - 88,800 86,000 83,420 - -1418 4X2 Dies. - - - - - - - 78,531 72,1001420 4X2 Dies. - - - - 93,000 88,800 86,136 - -1518(Atego) 4X2 Dies. 126,000 112,500 103,300 96,800 93,400 - - - -1718 4X2 Dies. - - - - - - 86,136 78,394 71,9741718(Atego) 4X2 Dies. 134,800 123,300 114,000 100,000 96,200 - - - -1718-M 4X2 Dies. - - - - 98,444 92,864 90,078 - -1720 4X2 Dies. - - - 108,000 98,800 93,200 88,800 80,818 74,2001723 4X2 Dies. - - - - - - - 80,056 73,5001725(Atego) 4X2 Dies. 136,800 125,500 116,800 110,000 100,000 - - - -1728 6X2 3e Dies. - - - - 109,561 103,880 - - -1728(Atego) 6X2 3e Dies. 161,120 147,128 - - - - - - -2423 6X4 3e Dies. - - 138,000 127,236 119,600 113,896 109,756 99,636 87,6762428 6X4 3e Dies. - - 150,000 138,300 130,000 123,800 119,300 108,300 95,300L1218 6X2 3e Dies. - - - - - - - 80,056 73,500L1218 El 4X2 Dies. - - - - 90,000 86,800 83,300 77,800 -L1318 4X2 Dies. 110,000 100,000 92,800 - - - - - -L1418 4X2 Dies. - - - - - - - 80,818 75,600L1620 4X2 Dies. - - - - - 103,300 97,000 94,542 86,800L1622 4X2 Dies. - - - - - 108,000 98,800 95,000 -L2638 6X4 3e Dies. - - 175,000 163,000 155,000 143,000 135,000 122,800 118,0001723-S 4X2 Dies. - - - - - - - 105,216 96,6001728-S(FlexTruck) 4X2 Dies. 155,000 143,000 136,500 125,055 114,240 - - - -1938-S 4X2 Dies. - - 182,600 174,000 166,000 160,500 149,000 134,000 120,0001944-S 4X2 Dies. - - - 187,920 179,280 173,340 168,139 - -LS1632 4X2 Dies. - - - - - - 126,100 116,400 105,000LS1634 4X2 Dies. 198,000 185,000 170,000 160,000 150,000 140,000 130,000 120,000 -LS1634 6X2 3e Dies. 209,880 196,100 180,200 169,600 159,000 148,400 137,800 127,200 -LS1938 4X2 Dies. - - - 188,000 173,000 160,000 153,300 148,000 140,000LS2428 6X2 3e Dies. - - - - - 151,800 144,256 138,000 -LS2638 6X4 3e Dies. - - 200,000 190,000 178,300 165,000 156,800 150,000 143,000

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PREÇOS DE CAMINHÕES USADOS (EM R$)Obs.: há variação entre os preços publicados pela Caminhoneiro e os praticados de fato pelo mercado. Isso se dá em função do estado em que o veículo se encontra, da região do País em que ele é comercializado e das flutuações da economia.

ScaniaG-420 LB 4X2 HZ 3e Dies. 270,000 261,900 - - - - - - -G-470 CB 8X4 NZ 4e Dies. 460,000 446,200 - - - - - - -P-94 6X4 CB 260 NZ 3e Dies. - - - - - - 170,520 160,776 153,120P-94 4X2 DB 220 NZ Dies. - - - - 152,720 140,760 135,240 127,512 -P-94 4X2 DB 260 NZ Dies. - - - - 166,000 153,000 147,000 138,600 132,000P-94 6X2 DB 260 NA 3e Dies. - - - - 179,280 165,240 158,760 151,074 143,880P-230 DB 4X2 NZ Dies. 188,800 180,000 168,800 158,000 153,260 - - - -P-270 DB 4X2 NZ Dies. 205,500 193,000 180,000 168,100 163,057 - - - -P-270 4X2 CP 19 DB Dies. 224,400 204,000 191,760 176,766 171,463 - - - -P-270 6X2 CP 14 DB 3e Dies. 233,200 212,000 199,280 183,698 178,187 - - - -P-310 CB 6X4 HZ 3e Dies. 280,000 268,000 248,800 230,000 223,100 - - - -P-330 4X2 CP 14 Dies. - - 175,000 162,000 157,140 - - - -P-400 6X4 CP 14 3e Dies. - - 280,000 258,000 250,260 - - - -P-420 6X4 CP 14 CB 3e Dies. 353,000 323,000 295,000 275,000 266,750 - - - -R-124 4X2 GB 360 NZ Dies. - - - - - - 220,000 198,000 178,300T-330 4X2 CT 19 Dies. - - 270,000 240,000 232,800 - - - -T-360 4X2 CT 19 Dies. - - 290,000 267,800 259,766 - - - -T-400 4X2 CT 19 Dies. - - 300,000 272,000 263,840 - - - -T-420 4X2 CT 19 Dies. - - 310,000 280,000 271,600 - - - -P-94 4X2 GA 260 NZ Dies. - - - - 182,600 168,300 161,700 152,460 145,200P-114 6X4 CB 330 NZ 3e Dies. - - - - - 184,800 171,710 160,160 -R-124 4X2 GA 360 NZ Dies. - - - - 255,500 233,300 220,000 198,000 178,300R-164 8X4 CA 480 NZ Dies. - - - - - 275,000 262,680 - -R-330 4X2 CR 19 Dies. - - 230,000 218,000 211,460 - - - -R-400 4X2 CR 19 Dies. - - 260,000 248,000 240,560 - - - -R-420 6X4 CR 19 GA 3e Dies. - 300,000 280,000 260,000 252,200 - - - -R-480 4X2 CR 19 GA Dies. - 280,000 260,000 240,000 232,800 - - - -R-500 LA 6X4 NA 3e(HighLine) Dies. 380,000 368,600 - - - - - - -T-114 4X2 GA 330 NZ Dies. - - - - 217,120 209,760 203,504 191,360 167,624T-124 4X2 GA 360 NZ Dies. - - - - 236,000 228,000 221,200 208,000 182,200T-330 4X2 CT 19 Dies. - - 290,000 267,800 259,766 - - - -T-360 4X2 CT 19 Dies. - - 310,000 281,000 272,570 - - - -T-400 4X2 CT 19 Dies. - - 316,000 290,000 281,300 - - - -T-420 4X2 CT 19 Dies. - - 322,000 300,000 291,000 - - - -T-420 6X4 CT 19 3e Dies. - - 347,760 324,000 314,280 - - - -

Volkswagen5.140 TB-IC(E)4X2(Delivery) Dies. 67,300 62,500 58,800 57,036 - - - - -7.100 4X2 Dies. - - - - - - - - 53,4477.110 TB-IC 4X2 Dies. - - - 68,000 65,400 63,200 61,200 - -8.100 4X2 Dies. - - - - - - - - 56,8408.120 TB-IC 4X2 Dies. - - 72,800 70,500 68,000 65,700 64,000 62,000 58,0008.140 4X2 Dies. - - - - - - - - 58,8008.150 TB-IC 4X2 Dies. - - 76,100 73,900 70,200 68,000 66,000 64,000 60,0009.150 TB-IC(E)4X2 Dies. 93,300 87,200 80,000 76,800 73,000 - - - -12.140 T 4X2 Dies. - - - - - - - - 57,50612.140 T 6X2 3e Dies. - - - - - - - - 60,38112.180 4X2 Dies. - - - - - - - - 58,68013.150 TB-IC 4X2 Dies. - - - 77,800 74,500 71,800 68,000 65,300 63,00013.170 4X2 Dies. - - - - - - - 64,410 61,94013.170 6X2 3e Dies. - - - - - - - 67,630 65,03713.180 TB-IC 6X2 3e Dies. - - - 87,990 81,690 77,910 73,605 71,190 68,46013.180 TB-IC(E)4X2(Worker) Dies. 99,000 93,800 88,800 85,000 - - - - -13.180 TB-IC(E)6X2(Const.) 3e Dies. - - 89,460 84,000 81,480 - - - -13.190 TB-IC 4X2 Dies. - - - 86,800 80,000 76,800 73,300 70,000 -13.190 TB-IC(E)6X2 3e Dies. - - - 95,697 - - - - -14.170-BT 4X2 Dies. - - - - - - - - 69,58214.170-BT 6X2 3e Dies. - - - - - - - - 72,36614.180 4X2 Dies. - - - - - - - - 70,15714.220 4X2 Dies. - - - - - - - - 74,75815.170 6X2 3e Dies. - - - - - - - 79,800 78,10415.170 TB-IC(E)4X2 Dies. - - 93,200 88,800 86,136 - - - -15.180 TB-IC 4X2 Dies. - - - 93,400 90,000 86,800 83,300 80,000 78,300

marca/modelo 2007 2006 2005 2004 2003 2002 2001 2000 1999

Mercado

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Page 63: Revista Caminhoneiro | Edição 255 Completa

62Caminhoneiro

63Caminhoneiro

marca/modelo 2007 2006 2005 2004 2003 2002 2001 2000 1999

15.190 TB-IC 4X2 Dies. - - - 98,070 94,500 91,140 87,465 84,000 -16.200 6X2 3e Dies. - - - - - - - - 78,49616.220-T 4X2 Dies. - - - - - - - - 77,63316.300-T 6X2 3e Dies. - - - - - - - - 84,53417.180 TB-IC(E)4X2 Dies. 126,800 118,000 105,500 102,335 - - - - -17.210 TB-IC 4X2 Dies. - - 110,000 100,000 92,800 88,000 85,000 82,000 79,10017.220 TB-IC 6X2 3e Dies. - - 118,125 108,465 98,700 94,500 91,035 87,465 84,00017.250 TB-IC(E) CL(Const.) 4X2 Dies. 152,000 138,800 128,000 124,160 - - - - -17.250 TB-IC(E) 4X2 Dies. 148,800 135,000 125,000 118,300 100,000 - - - -17.300 TB-IC 4X2 Dies. - - - - - - 89,301 85,799 82,40017.300 TB-IC 6X2 3e Dies. - - - - - - 93,766 90,088 86,52017.310 TB-IC 4X2(Titan) Dies. - - 138,000 125,500 115,000 103,300 95,500 88,000 -23.210 TB-IC 6X2 3e Dies. - - 125,000 115,000 103,300 95,000 88,800 - -23.220 TB-IC 6X2 3e Dies. - - 128,750 118,450 106,399 97,850 91,464 - -23.250 TB-IC(E) 6X2 3e Dies. - - 148,000 130,000 122,200 114,868 - - -23.310 TB-IC 6X2(Titan) 3e Dies. - - 150,000 138,000 123,960 114,000 106,560 - -24.220 6X2 3e Dies. - - - - - - - - 90,86024.250 6X2 3e Dies. - - - - - - - - 92,01026.300 6X4 3e Dies. - - - - - - 116,888 111,034 100,00026.310 TB-IC 6X4(Titan) 3e Dies. - - - 160,000 148,000 138,500 128,800 120,000 -31.260 TB-IC 6X4 3e Dies. - - 170,000 163,100 150,052 - - - -31.310 TB-IC 6X4 3e Dies. - - 188,000 178,000 163,760 - - - -31.320 TB-IC(E)6X4(Const.) 3e Dies. 228,000 210,000 - - - - - - -31.370 TB-IC(E)6X4(Const.) 3e Dies. 258,000 250,260 - - - - - - -

VolvoVM-17 210 SC 4X2 Dies. - - - - 105,000 - - - -VM-17 240 SC 4X2 Dies. - - - - 115,500 - - - -VM-23 210 SC 6X2 Dies. - - - - 114,240 - - - -VM-23 240 SC 6X2 Dies. - - - - 121,590 - - - -VM-260 LX 6X2 3e Dies. 168,000 153,000 140,000 135,800 - - - - -VM-260 ST 6X2 3e Dies. 166,000 148,800 135,100 131,047 - - - - -VM-260 TL 6X2 3e Dies. 178,800 160,000 146,600 142,202 - - - - -VM-17 210 LS 4X2 Dies. - - - - 105,000 101,850 - - -VM-17 240 LS 4X2 Dies. - - - - 115,500 112,035 - - -VM-23 210 LS 6X2 Dies. - - - - 114,240 110,812 - - -VM-23 210 LL 6X2 Dies. - - - 127,440 117,504 - - - -VM-23 240 LS 6X2 Dies. - - - - 121,590 117,942 - - -VM-23 240 LL 6X2 Dies. - - - 132,500 122,748 - - - -VM-23 240 TL 6X2 Dies. - - - 137,500 127,380 - - - -FH 400 4X2 Dies. 276,000 250,000 242,500 - - - - - -FH 400(Globetrotter) 4X2 Dies. 288,800 253,000 245,410 - - - - - -FH-12 380 4X2 Dies. - 250,000 233,000 218,000 205,000 188,000 176,300 164,000 155,300FH-12 420 4X2 Dies. - 265,000 248,000 230,000 218,800 193,640 181,589 168,920 159,959FH-12 420 4X2(Top-Class) Dies. - 286,200 267,840 248,400 236,304 209,131 196,116 182,433 -FH-12 420 6X2 3e Dies. - 281,190 262,650 247,200 234,840 224,622 210,643 195,947 185,552FH-12 420 6X4 3e Dies. - 289,380 270,300 254,400 241,680 231,164 216,778 201,654 190,956FH-12 380 4X2(Glob.) Dies. - 265,000 246,980 231,080 217,300 199,280 186,878 173,840 164,618FH-12 420 4X2(Glob.) Dies. - 280,900 262,880 243,800 231,928 205,258 192,484 179,055 169,556FH-12 460 4X2 Dies. - 318,000 285,000 268,300 255,000 221,840 - - -FM 400 6X4 3e Dies. 358,000 325,000 315,250 - - - - - -FM 480 6X4 3e Dies. 370,000 333,000 323,010 - - - - - -FM-10 320 4X2 Dies. - - - - - - - 139,400 132,005FM-10 380 6X4 3e Dies. - - - - - - - 167,411 158,530FM-10 420 6X4 3e Dies. - - - - - - - 177,455 168,042FM-12 340 4X2 Dies. - 248,000 230,000 215,000 200,000 180,000 173,300 163,000 -FM-12 380 6X4 3e Dies. - 285,200 264,500 247,250 230,000 207,000 199,295 187,450 170,830FM-12 420 6X4 3e Dies. - 297,600 276,000 258,000 240,000 216,000 207,960 195,600 177,042NH-12 340 4X2 Dies. - 261,900 244,440 228,047 - - - - -NH-12 380 4X2 Dies. - 270,000 252,000 235,100 220,000 205,500 188,800 180,000 173,300NH-12 420 4X2 Dies. - 288,000 268,300 250,000 238,000 213,720 196,352 187,200 180,232NH-12 420 6X2 3e Dies. - 322,560 300,496 280,000 266,560 239,366 219,914 209,664 201,859NH-12 420 4X2(Glob.) Dies. - 305,280 284,398 265,000 252,280 226,543 208,133 198,432 191,045NH-12 460 4X2 Dies. - 300,000 278,800 260,000 244,000 236,680 - - -

Fontes: os preços acima, em real, representam uma média de pesquisa feita em FEVEREIRO/2009 nestas empresas: Piracema Veículos Ltda., Piracicaba, SP, tel.: (19) 3434-5366; Grandiesel, São Paulo, SP, tel.: (11) 6914-5666; Irmãos Davoli, Mogi Mirim, SP, tel.: (19) 3805-9950; A tabela de preços dos carros é elaborada pela empresa Molicar Serviços Técnicos de Seguros, que pesquisa semanalmente cerca de 500 pontos de vendas nos maiores mercados do Brasil.

Molicar, São Paulo, SP, tel.: (11) 3704-7245; Quinta Roda, Sumaré, SP, tel.: (19) 3854-8900; Sonnervig, São Paulo, SP, tel.: (11) 6166-1002; e Tietê Veículos, São Paulo, SP, tel.: (11) 3622-2000.

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Page 64: Revista Caminhoneiro | Edição 255 Completa

64Caminhoneiro

65Caminhoneiro

FRETEMercado

900R20 784,00 575,00 20,00 66,001000R20 936,00 693,00 20,00 75,001100R22 1.260,00 935,00 25,00 88,00275/80R22.5 1.035,00 695,00 - 73,00295/80R22.5 1.293,00 935,00 - 86,00

900-20 559,00 450,00 22,00 60,001000-20 721,00 550,00 22,00 -1100-22 966,00 739,00 30,00 -

Brasília 1.015 km 128,00 104,00Cáceres 1.829 km 176,00 128,00Campo Grande 1.014 km 128,00 84,00Corumba 1.400 km 160,00 120,00Cuiabá 1.614 km 150,00 120,00Goiânia 926 km 120,00 96,00

Belém 2.933 km 320,00 270,00Boa Vista 4.800 km 600,00 440,00Ji-Paraná 2.800 km 270,00 220,00Manaus 3.971 km 560,00 380,00Marabá 3.200 km 310,00 260,00Macapá 3.500 km 520,00 360,00Ouro Preto 2.700 km 256,00 200,00Palmas 2.000 km 224,00 180,00Porto Velho 3.070 km 280,00 240,00Rio Branco 3.604 km 336,00 260,00Vilhena 2.500 km 256,00 168,00

Blumenau 670 km 76,00 64,00Florianópolis 700 km 78,00 66,00Cascavel 900 km 96,00 84,00Caxias do Sul 982 km 112,00 84,00Curitiba 408 km 48,00 44,00Foz do Iguaçu 1.047 km 120,00 88,00Londrina 528 km 68,00 56,00Maringá 636 km 76,00 60,00Novo Hamburgo 1.072 km 120,00 88,00Porto Alegre 1.109 km 112,00 88,00Umuarama 780 km 78,00 66,00

Obs.: o valor do frete pago pelas agências de carga não é regulado somente pela distância entre a praça (no caso, São Paulo) e o destino. Fatores como a importância econômica ou agrícola da região (de origem ou de destino) contribuem para determinar a oferta de cargas e, conseqüentemente, a procura por cargas. Quanto mais caminhoneiros em busca de determinado frete, mais seu preço tende a baixar. Quando houver muita carga e poucos caminhões, o preço se eleva. O mercado também é regulado pelas condições das rodovias e pela existência ou não de “retornos” para o caminhoneiro.

Uruguaiana 1.531 km 145,00 120,00Aracaju 2.177 km 248,00 200,00Campina Grande 3.000 km 288,00 240,00Fortaleza 3.137 km 330,00 270,00Imperatriz 2.334 km 280,00 208,00João Pessoa 2.770 km 300,00 260,00Maceió 2.453 km 260,00 220,00Natal 3.000 km 290,00 260,00Recife 2.660 km 288,00 248,00Salvador 1.962 km 224,00 188,00São Luiz 2.970 km 336,00 280,00Teixeira de Freitas 1.257 km 192,00 152,00Teresina 2.700 km 280,00 268,00Vitória da Conquista 1.439 km 200,00 156,00

Araçatuba 532 km 72,00 60,00Barretos 450 km 68,00 56,00Bauru 380 km 64,00 56,00Belo Horizonte 586 km 76,00 64,00Governador Valadares 914 km 112,00 88,00Ipatinga 808 km 88,00 80,00Marília 443 km 68,00 56,00Ourinhos 400 km 64,00 56,00Presidente Prudente 558 km 76,00 60,00Ribeirão Preto 319 km 64,00 52,00Rio de Janeiro 429 km 76,00 60,00São José do Rio Preto 451 km 72,00 60,00Tupã 540 km 72,00 60,00Vitória 882 km 112,00 88,00Uberlândia 590 km 76,00 64,00

Centro-Oeste

Norte

Sul

Nordeste

Sudeste

Fontes: Agência JS, tel.: (11) 3976-5336 e-mail: [email protected] e Roda Viva tel.: (11) 3448-3376. *Onde houver transporte por rio, os valores não incluem a taxa de transporte fluvial.

Região Distância Frete pago pelo (saída: São Paulo) mercado em Fevereiro/2008 Truck Carreta

Região Distância Frete pago pelo (saída: São Paulo) mercado em Fevereiro/2008 Truck Carreta

PNEUS - novos e reformados(Novos e reformados, valores em Reais)

MOTORES - retífica(completa, com bomba e bico, valores em Reais)

Medida Novo Racauchutado Protetores Câmaras

Radiais metálicos

Medida Novo Racauchutado Protetores Câmaras

Diagonais comuns

Preços médios pesquisados em empresas paulistas e Tortuga Câmaras de Ar, preços para compras à vista.

Marca Modelo Preços

Preços à vista em R$, pesquisados na Retífica Super Diesel em FEVEREIRO/2009.

Mercedes-Benz OM 352/1113/2213 6.900Mercedes-Benz OM 314/608 6.200Mercedes-Benz OM 355/5 14.500Mercedes-Benz OM 355/6 15.500MWM D.226/4 - D.229/4 7.800Ford Cargo 6.CCT - 16/18 15.800MWM D.229/6 8.500Perkins 4.236/D10-D20 7.800Perkins 6.357 9.800Saab-Scania 110/111 17.600Volvo/Fiat N10/190E 19.800Caterpillar Todos sob consulta

(por tonelada, valores em Reais)

O trio elétrico

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Antes de João Batista sair da sua cidade no interior da Bahia para tentar a vida em Salvador, foi falar com Raimundo seu maior amigo:

- Tô indo. Quando arrumar trabalho, mando te chamar. Depois procuramos um pra você.

- Será que vou conhecer a capital e pular no carnaval num trio elétrico? É o meu maior sonho.

- Então tá. Quando me arrumar você vai.E lá foi João Batista pra Salvador onde tinha uns meio-

parentes por parte de mãe. E pra falar a verdade, ele andou de canto chorado procurando emprego. Fez de tudo um pouco. Foi chapa na BR, ajudante de pedreiro, vigia noturno, lavador de carro, flanelinha, até que no carnaval arrumou uma vaga para puxar a corda no bloco. Com isso, acabou conhecendo a pessoa que mandava e ficou trabalhando o ano todo, já que na Bahia, a folia não tem início, meio nem fim. É só alegria na Boa Terra. Pena que não seja assim no mundo inteiro.

Mas João Batista gostava mesmo era do trio elétrico e começou a pensar em ser o motorista de um. Então, juntou dinheiro e tirou a carteira de habilitação. Com o conheci-mento que tinha, logo arrumou para ser motorista de um trio elétrico. Não daqueles grandes onde os artistas de nome fazem a festa no carnaval e micaretas. Mesmo assim andou viajando por muitas cidades, sem tempo de pensar na sua terra e de mandar pegar Raimundo para trabalhar.

Um dia, teve uma folga e foi visitar seus familiares com o firme propósito de levar Raimundo pra trabalhar com ele no trio elétrico. Quando chegou, teve a triste notícia de que o grande amigo havia sofrido um terrível acidente e estava paraplégico. Ficou arrasado e foi procurar Raimundo. Conversaram muito relembrando o tempo de criança, da juventude e dos sonhos que acalentaram juntos.

- Você ainda tem o sonho de ver um trio elétrico? – per-

guntou João Batista.Os olhos de Raimundo brilharam:- Ainda tenho esse sonho sim. Mas não sei se vai dar pra

arrastar essa cadeira de rodas até a capital.João Batista então pensou, se ele não pode ir a capital ver

o trio elétrico, porque o trio elétrico não vem até ele?Foi assim que no animadíssimo carnaval da Bahia faltou um

trio elétrico que encheu de alegria uma pequena cidade do interior, que teve o carnaval mais animado da sua vida.

No palco, Raimundo reinava sentado na sua cadeira de rodas e comandava a folia, realizando o seu maior sonho.

Durante quatro dias o trio ficou na pracinha daquela cidade do interior da Bahia. Em Salvador, a televisão dava a notícia:

“Trio elétrico desaparece na capital e ninguém sabe do seu paradeiro”.

Com a pequena cidade bombando em volta do trio elétri-co, ninguém prestou atenção na notícia. Só o Padre Severino, que preferiu ficar em casa se deliciando com as pernas de Ivete Sangalo , escutou. Então, deu um suspiro e disse:

- Que mundo é esse. Roubam até trio elétrico. Ainda bem que não foi o da Ivete.

Claro que João Batista devolveu o trio elétrico na quarta-feira, mesmo com a cidade em peso pedindo pra ele só devolver depois do sábado de aleluia.

João Batista ficou três dias no xadrez, mas foi solto quando o dono do trio soube que ele fez tudo aquilo para realizar o sonho de um amigo.

João Batista hoje dirige o ônibus escolar da prefeitura da sua cidade para onde voltou como herói. A única coisa que o prefeito exigiu foi que ele assinasse um termo jurando que nunca ia sumir com o ônibus para ajudar alguém a realizar um sonho de criança.

Mas, quem conhece a fera tem lá suas dúvidas!

Crônica: Henrique Lessa – [email protected] - http://www.reidoscaminhos.blogspot.comIlustração: Fausto Bergocce

O trio elétrico

Beira de Estrada

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Passatempo

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