Revista Canção Nova de Abril de 2015

Ano

XIII

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Salvos pela Mis� icórdiasÓ Pelo amoR se

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2 Revista Canção Nova ABRIL 2015

3Revista Canção Nova ABRIL 2015

CaRta ao leitoR

osvaldo luizJornalista Responsável

www.twitter.com/osvaldoluiz_

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Padre Leo gostava de lembrar que Misericórdia é a junção de duas palavras: miséria + coração, que

significa, então, compadecer, sentir com aquele que sofre. São João Paulo II escreveu numa encíclica: “Jesus Cristo ensinou que o homem não só recebe e experimenta a misericórdia de Deus, mas é também chamado a ter misericórdia para com os demais”.Esta edição de abril traz ensinamentos marcantes sobre este tema, a começar pela capa e matéria principal que conta a origem de sua festa litúrgica. O fundador da Canção Nova, Monsenhor Jonas Abib, em sua carta, explica o motivo do título do Santuário no plural: Pai das Misericórdias. Quer dizer: “Misericórdia imensa, sem medida, infinita, o Deus de toda consolação, que nos conforta em todas as tribulações”. Wellington Silva Jardim, Diretor Executivo da Fundação João Paulo II, trata desta expressão de compaixão com os que necessitam, lembrando das palavras de Dom João Inácio Müller, bispo de Lorena: “sejamos presença visível e tangível da misericórdia do Pai”. Padre Fabrício, na reflexão deste mês, faz referência a tentação do demônio contra Jesus e que se repete

conosco: o questionamento quanto a filiação de Deus. O missionário Adriano Gonçalves, no Ação Jovem, compara a vida com uma Montanha Russa, com altos e baixos: “há momentos de morte - sexta-feira da paixão, há momentos de expectativa - sábado de aleluia, mas creia há páscoa, há uma passagem da morte para vida, há um domingo da ressurreição a sua espera”.No + Vida, o Neurocirurgião, José Augusto Nasser trata do Mal de ParKinson, trazendo informações de novos tratamentos para que o doente “não perca o gosto pela vida”. Professor Felipe Aquino escreve sobre o alcoolismo, um mal que atinge muitas famílias.Destaque ainda à Palavra da Igreja com o padre Anderson Marçal e o Ano da Vida Consagrada e à cofundadora da Canção Nova, Luzia Santiago, retratando o encontro no Santo Sepulcro entre o Papa Francisco e o Patriarca de Constantinopla, Bartolomeu, que afirmou: “Nenhum outro caminho conduz à vida, exceto o do amor, da reconciliação, da paz, e da fidelidade autêntica à verdade”.

Boa leitura e feliz Páscoa!

miseRiCÓRdia

4 Revista Canção Nova ABRIL 20154 Revista Canção Nova ABRIL 2015


PalavRa do FuNdadoR

moNseNHoR JoNas aBiB fundador da Comunidade Canção nova

www.twitter.com/padrejonasabib

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O Santuário do Pai das Misericórdias é um recorte do céu. Deus quis pegar um pedaço do céu excelente, da Sua misericórdia, trazê-lo para Terra e colocá-

lo aqui em nosso meio. E aí está a grande preciosidade!Felizes todos aqueles que vierem atraídos pelo Senhor!

Todos aqueles com problemas, que não têm nenhuma outra esperança a não ser a misericórdia de Deus. Inclusive aqueles que, mesmo sem perceber, que são atraídos pelo Senhor, vierem como o fi lho pródigo, esfarrapado, cansado, desfi gurado pelo pecado.

Quando o fi lho chega, ele tinha perdido tudo, principalmente a dignidade. Ele se sujeita a pedir ao pai: trata-me como a um dos seus empregados. Mas o pai, ao contrário, chamou os seus empregados e pediu: peguem a melhor veste e troquem o meu fi lho. Coloquem nele vestes de festa, roupas novas, ponham anel nos seus dedos, calçados nos seus pés (cf. Lc 15, 11-32).

Esse Santuário é especialmente um lugar de perdão. Quando estávamos para escolher o nome, vinha ao nosso coração um templo dedicado ao Pai, porque são pouquíssimas igrejas dedicadas ao Pai. Era uma ousadia, mas era insistente a inspiração. E, por outro lado, misericórdia, um templo dedicado à misericórdia. E, graças a Deus, foi possível unir “Pai” e “misericórdia”.

Muita gente estranha essa expressão “Pai das Misericórdias”. É interessante que os hebreus não tinham superlativos como nós temos, ‘grandíssimo’, ‘magnífi co’, então muitas vezes para fazer o superlativo,

usavam o plural. Por isso, Pai das Misericórdias é o Pai da Misericórdia imensa, sem medida, infi nita, o Deus de toda consolação, que nos conforta em todas as tribulações. E quem de nós não tem tribulação?

A Palavra nos diz que Jesus, vendo as multidões, compadeceu-se delas, sofreu e padeceu com elas, porque estavam cansadas e abatidas como ovelhas que não têm pastor (cf Mt 9,36). É isso que o Senhor quer fazer neste Santuário: ter um contato de Pai para fi lho com as pessoas, com o seu povo. Sei que virão em grande quantidade para este Santuário, para esta casa de Deus. E, sem dúvida, Jesus fará a obra que é necessária para a restauração de cada coração.

A palavra restauração é muito linda, signifi ca devolver a uma situação primitiva, como era de início, diferente de apenas consertar. A obra d`Ele neste Santuário será de restauração. Como mostra o mosaico do Santuário do Pai das Misericórdias.

Cada um de nós precisa dessa graça. O Pai faz festa com o retorno do seu fi lho! O fi lho se joga nos braços do Pai, e este olha com ternura para ele que estava morto e foi encontrado.

Busque A MISERICÓRdIA dO PAI


PadRe aNdeRsoN maRçal moReiRaComunidade Cançao NovaReitor do seminário Canção Novatwitter: @padreandersoncnBlog: blog.cancaonova.com/padreanderson

PalavRa da iGReJaFo

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Rita

As inacreditáveis acelerações dos nossos tempos, as pressões ambientais, as necessidades impróprias

suscitadas dos modelos midiáticos, o consumismo compulsivo, ou seja, esta sociedade voraz e impiedosa que impõe ritmos, competitividade e ambições, empata com a nossa fragilidade. Encontramo-nos a fazer as contas com um mal-estar que nasce e é difundido já pelas numerosas doenças mentais. Ou seja, vivemos melhor, mas não nos sentimos bem.

Hoje, a pessoa consagrada, através do encontro real com o outro e a proclamação dos valores maiores, como o amor-doação e a fi delidade, representadas por uma clara identidade, não são somente testemunhas da potência emancipadora do seguimento de Cristo, mas

representam um modelo sadio de vida, de fraternidade, tão necessário na nossa sociedade.

A vida consagrada não se realiza em um mundo à parte: é nesta sociedade, vive esta época, é radicada neste mundo onde, independente dos limites e ambiguidades, surge uma nova e insistente chamada de espiritualidade, emergem aquisições de valores, instâncias e desejos de uma sociedade mais respeitosa pela pessoa humana.

Afrontar-se com os problemas do nosso tempo é uma necessidade, um desafi o não somente para os indivíduos, mas também para a comunidade dos religiosos. A comunidade religiosa entra em cena, como resposta à crise das relações interpessoais, constituindo-se lugar privilegiado de signifi cados perenes e matrizes de identidade. Aquilo que hoje deve ser feito, é reconstruir o espaço comunitário da sociedade, do confronto e do confl ito, mas estes, construtivos, através de uma plena recuperação do signifi cado da vida partilhada e vivida junta.

A fraternidade religiosa vivida de modo pleno e radical, capaz de viver unida na diversidade e de crescer e santifi car-se é o testemunho palpável de que não é somente possível, mas também é belo partilhar trabalho e habitação, alegrias e preocupações, afetos e amizades, oração e Palavra, dons da natureza e do Espírito de Deus. Portanto, viver a fraternidade é já uma nova e grande evangelização.

Tudo isto, não é um fato isolado ou utópico. Requer coragem, ousadia e humildade. É a coragem de andar até o fi m, até o dom da vida, sobretudo, com o testemunho de fé corajosa, saindo do privado, da concepção iluminística que persiste em considerar a dimensão religiosa como um fato privado sem incidência direta na construção da sociedade.

O Ano da Vida Consagrada, inaugurado pelo Papa Francisco no último dia 30 de novembro, indo até 2 de fevereiro de 2016, requer não apenas um reavivar da vida consagrada. Mas colocá-la no nosso tempo, como resposta para os problemas do nosso tempo, e não apenas algo que fi cou lá atrás na história. O Ano da Vida Consagrada é para que cada consagrado e consagrada, no específi co do seu carisma, possa dar à Igreja e ao mundo a certeza de que a alegria do Evangelho não se resume apenas a um resposta dada a um chamado, mas a uma verdadeira escolha de um estilo de vida, o estilo de vida de Jesus Cristo que se fez carne e habitou no meio de nós.

A VIDA CONSAGRADA COMO RESPOSTA AOS PROBLEMAS DO NOSSO TEMPO


luzia saNtiaGo Cofundadora da Comunidade

Canção nova www.twitter.com/luziasantiago

www.luziasantiago.com

PalavRa em destaqueFo

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Área externa do Santo Sepulcro, Israel - Cidade Velha de Jerusalém Área interna do Santo Sepulcro,

sÓ Pelo amoR se veNCe!

Na viagem à Terra Santa, em maio de 2014, na cidade de

Jerusalém, o Papa Francisco e o Patriarca de Constantinopla, Bartolomeu, encontraram-se no lugar mais importante para os cristãos: O Santo Sepulcro ou Igreja da Ressurreição, como chamam os cristãos do Oriente, porque ali foi derrotada a morte e a luz de Cristo venceu as trevas.

Ao chegar ali, o Patriarca exclamou: “Encontramos o lugar onde o Senhor padeceu: O túmulo de onde a vida surgiu... A história não pode ser programada, a sua última palavra não pertence ao homem, mas a Deus. Os guardas do poder secular guardaram em vão este túmulo. Em vão colocaram uma pedra grande na entrada para que ninguém conseguisse arrastá-la... Qualquer esforço da humanidade contemporânea para moldar o seu futuro de forma independente, sem Deus, é apenas uma presunção... Este Túmulo Sagrado nos convida a rejeitar outro medo, talvez o

mais difundido na era moderna: o medo dos outros, apreensão de ter outra fé, outra religião, outra confissão... O fanatismo religioso ameaça a paz, onde o mesmo dom da vida é sacrificado no ódio religioso. A mensagem que emana do Túmulo que dá a vida é urgente e clara: “Amar o próximo, o seu vizinho com suas diferenças, que segue outra fé e confissão”. O Papa Francisco acentuou em suas palavras: “É graça extraordinária estarmos aqui reunidos em oração. O Túmulo Vazio... é o lugar de partida da ressurreição: ‘Não tenhais medo, sabes que buscas a Jesus, o crucificado, Ele ressuscitou como disse: Vem, eis o lugar onde o puseram, ide, dizei a seus discípulos. Ele ressuscitou dos mortos’ (Mt 28, 5-7). Este anúncio é o coração da mensagem cristã, fielmente passada de geração em geração... é o fundamento da fé que nos une, porque juntos professamos Jesus Cristo, Filho único do Pai e nosso único Senhor”.

Ambos têm consciência que só pelo Espírito Santo se conseguirá dar passos para a unidade e as diferenças não devem impedir os crentes de contribuírem para o exercício de buscar o que os une; a esperança e a fé removem montanhas. Bartolomeu diz a Francisco: “Nenhum outro caminho conduz à vida, exceto o do amor, da reconciliação, da paz, e da fidelidade autêntica à verdade”. Ambos se ajoelham em oração diante do mistério da morte e ressurreição de seu Mestre, que continua a fazer o apelo para que todos sejam um, ‘para que o mundo creia’.

Agora é a nossa hora: Oremos pelos cristãos do mundo inteiro e façamos a nossa parte, pois Cristo Ressuscitou,verdadeiramente! Aleluia!


WelliNGtoN silva JaRdim Cofundador da Comunidade

Canção nova e administradorwww.twitter.com/etocn

blog.cancaonova.com/eto

admiNistRação e vida

Caros amigos,

Muitos cumprimentos tenho recebido desde a Cerimônia de Dedicação do Santuário do Pai das

Misericórdias e vejo a felicidade e a alegria de todos quando falam da sua visita ao Santuário. Amigos, parentes, sócios, padres de outras cidades e até engenheiros me parabenizam por essa magnífi ca obra arquitetônica. Mas, um dia, olhando bem e prestando atenção naquele lindo mosaico do fi lho pródigo e passando os olhos em toda a obra construída, fui mais além e perguntei a Deus como podemos viver a misericórdia do Pai.

Dom João Inácio Müller, nosso bispo daqui de Lorena/SP, nos fala “que o Santuário é cada um de nós, com nosso viver e nossas atitudes, sejamos presença visível e tangível da misericórdia do Pai...” Perguntei a Deus: mas, Senhor, como podemos viver essas obras de misericórdia?

Abri, então, o Catecismo da Igreja Católica e corri os olhos no parágrafo que fala das Obras da caridade e da Misericórdia: instruir, aconselhar, consolar, confortar são obras de misericórdia espiritual, como também perdoar e suportar com paciência. As obras de misericórdia corporal consistem em dar de comer a quem tem fome, dar de

beber a quem tem sede, dar moradia aos desabrigados e assim por diante.

Será que estamos vivendo bem essas Obras? Será que estamos voltando o nosso olhar aos mais necessitados? Sempre temos tempo de visitar uma igreja, ajoelhar e conversar com Deus sobre os problemas do dia a dia. Mas, visitar um doente num hospital, um idoso no asilo, consolar uma pessoa que precisa de um ombro amigo, será que temos tempo?

Peçamos ao Pai que nos conceda a graça de realizarmos as Obras de Misericórdia e ter um coração grato a Sua misericórdia para com a gente. E, por falar em ter um coração grato, agradeço a você sócio-evangelizador por olhar por nós e não deixar de contribuir com o seu algo a mais. Obrigado sempre!!

Do seu irmão,Eto

um olHaR ateNto aos NeCessitados


Pe. FaBRÍCio aNdRadeComunidade Canção nova

Twitter: pefabriciocnfacebook: fabricio Andrade

blog.cancaonova.com/padrefabricio

a BÍBlia Foi esCRita PaRa voCêFo

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somos todos FilHos de deus

O nosso contato diário com a Palavra de Deus vai criando uma intimidade e uma sintonia tão

grande que somos capazes de extrair do texto sagrado preciosos ensinamentos que, aos olhos de outras pessoas, que não são habituadas à leitura da Bíblia, passariam despercebidos. Olhos e ouvidos bem atentos, pois Deus quer falar com você! Nossa reflexão desse mês será do evangelho de Mt 4, 1-11; antes de ler e meditar, faça um momento de oração pessoal e prepare o terreno do seu coração para receber a Palavra.

Jesus está no deserto, conduzido pelo Espírito e será tentado por Satanás. Quero meditar com você num detalhe muito importante: a maneira como o diabo inicia a tentação para Jesus: “Se és Filho de Deus...” e repete isso duas vezes! Por trás de toda tentação, existe uma provocação para que esqueçamos ou até duvidemos dessa verdade de fé, “Somos filhos de Deus”, é incrível como essa verdade tão grande acaba caindo no esquecimento. É uma tática de Satanás que, não conseguindo reverter essa situação da nossa filiação divina, procura nos fazer negá-la ou ficar indiferente. Jesus, que jamais duvidou sobre isso, combate às tentações com a citação da própria Palavra de Deus e, mesmo diante da insistência diabólica, Jesus rebate as investidas do mal com aquilo que “está escrito” na Palavra de Deus!

No sacramento do Batismo, recebemos a graça dessa Filiação Divina e ninguém ou pecado algum pode mudar isso, entretanto é necessário saber “usar” essa graça a nosso favor e contra as tentações! Conhecer a Palavra de Deus nos ajuda a amadurecer

e aprofundar na vivência de filhos adotivos de Deus, por meio de Jesus Cristo. No Filho, fomos feitos filhos de Deus. Saber disso e viver a partir dessa realidade dá toda a qualidade e coerência necessária para a vida de um cristão.

Muitos de nós só nos lembramos de que somos filhos de Deus quando os problemas aumentam ou na hora da doença e da morte. Mas é necessário nos recordar de que somos filhos de Deus diante de todas as situações da vida, para que essa dignidade que trazemos não seja profanada pelas escolhas e decisões que tomamos na vida. Quem se esquece de que é filho de Deus, rende-se mais facilmente às tentações do Diabo.

Convido você a retomar as realidades de sua vida a partir desse prisma da Filiação Divina, tente enxergar sua vida reavaliando suas escolhas, comportamento e conversas, verificando se são condizentes com essa realidade de filhos de Deus! O mal não resiste à força de um cristão que sabe qual é sua verdadeira e inviolável identidade: SOU FILHO DE DEUS! Assuma isso de uma vez por todas e faça sumir da sua vida tudo aquilo que não combina com essa verdade! Ser filho de Deus e saber disso faz muita diferença! Espalhe essa notícia!


matÉRia esPeCial

Uma devoção que nasceu do Coração de Jesus. Desejada

e instituída por Ele, a Festa da Misericórdia, celebrada no pri-meiro domingo após a Páscoa, se tornou ofi cial em 2000, quando João Paulo II a incluiu no calen- dário litúrgico universal. Mas, muito antes de ser ofi cializada na Igreja, a Misericórdia já era cele-brada no coração de uma jovem, que teve sua vida transformada a partir do encontro com Jesus Misericordioso. Polonesa, de família de camponeses, Faustina entrou para o convento quando tinha vinte anos de idade. Mas, ainda mais jovem fez a expe- riência com a bondade de Deus, quando, em um baile, foi surpre- endida pela voz de Jesus que a chamava para ser inteira dEle. O próprio Jesus indicou que ela deveria seguir para Cracóvia, onde entrou para o convento Nossa Senhora da Misericórdia. Caminhos traçados pelo Amor de Jesus que quis manifestar ao mundo a sua face misericordi-osa. “Desejo que todo o mundo conheça a minha Misericórdia” (Diário de Santa Faustina, 687).

No convento começaram as revelações de Jesus à jovem frei-ra. Logo cedo, o diretor espiritual de Irmã Faustina a pediu que es-crevesse tudo em um diário. En-tre os muitos diálogos de Jesus

com Faustina, um se destaca: Ele aparece a ela, com uma mão erguida e a outra mostrando o coração, de onde saia raios ver-melhos e brancos. Dizia: “Pinta uma imagem de acordo com o modelo que vês com a inscrição embaixo: Jesus, eu confi o em Vós! Desejo que esta imagem seja venerada primeiro na vossa capela e depois no mundo in-teiro”. Tantas outras revelações indicaram a forma de se viver a devoção a Divina Misericór-dia e apresentaram ao mundo o desejo do Coração de Deus por não perder uma só alma, nem a mais pecadora. O quadro tor-nou-se uma expressão visível do Amor insondável de Deus pelo seu povo. Venerá-lo está entre as orientações deixadas para viver bem a devoção; mas não a única. O terço da Misericórdia as três horas da tarde, a novena e outras práticas fazem parte da dinâmica de encontro com a bondade de Deus. Mas o ápice da devoção está no primeiro domingo após a grande celebração da Páscoa. O próprio Jesus indicou este dia e sobre ele explicou como deveria ser celebrado:

“Neste dia, estão abertas as en-tranhas da minha Misericórdia. Derramo todo um mar de graças sobre as almas que se aproxi-mam da fonte da Minha Miser-

Mis� icórdiaa mensagem do C� ação de Jesus

Em 1994 a igreja foi instituída, no pontifi cado de João Paulo II, como Centro de Espiritualidade da Divina Mise-ricórdia. No dia 23 de abril de 1995 João Paulo II cele-brou pela primeira vez a Festa da Divina Misericórdia neste Santuário, mesmo antes da sua instituição no cal-endário. Na ocasião o Papa abençoou a imagem de Jesus Misericordioso. O local abriga também relíquia de João Paulo II e de Santa Faustina.

A igreja foi construída no mesmo local em que viveu Irmã Faustina. A dedicação do Santuário Mundial foi em 2002, por João Paulo II. O local tem a imagem de Jesus Misericordioso pintada em 1944, e o túmulo de Santa Faustina. O santuário já recebeu a visita também de Ben-to XVI, e tem a previsão de ser visitado pelo Papa Fran-cisco em 2016, durante a Jornada Mundial da Juventude. Por ano, mais de 2 milhões de peregrinos visitam o local.


lizia CostaJornalista Comunidade Canção Nova twitter: @liziacosta

icórdia. A alma que se confessar e comungar alcançará o perdão das penas e culpas.

N� as faces da Mis� icórdiaNa mensagem de Jesus à

Santa Faustina Ele demonstra o desejo de tornar o seu Amor conhecido. Mas esta face amo-rosa de Cristo, tantas vezes dis-torcida pelo mundo, ainda hoje precisa ser descoberta. Papa Francisco, em inúmeros discur-sos, homilias e catequeses, traz

esta verdade do coração de um Deus que não cansa de perdoar, que está a espera dos fi lhos. Alessandro Gissotti, jornalista da Rádio Vaticana, convive di-ariamente com as palavras de Francisco. Afi rma sempre im-pressionar-se com a sensibili-dade do Papa, com a capacidade que ele tem de ver a necessidade do mundo e se compadecer. Mas destaca ainda mais aquilo que Francisco comunica não com palavras, mas com seu silêncio. “Os gestos do Papa falam da

misericórdia de Deus. Por vári-as vezes o veem em silêncio, mas agindo com tanto amor. Ao tocar um doente, beijar uma criança, acolher as pessoas. São gestos que revelam o Amor de Deus”, afi rmou. E ao mesmo tempo que Francisco apresen-ta esta face de Deus, pede ao mundo que também seja assim: “Deus usa de tanta misericórdia conosco. Aprendamos também nós, a usar de misericórdia com os outros, especialmente aque-les que mais sofrem”.

I� eja Esp� ito Santo em SassiaR� a, Italia

Santuário Mundial da Divina Mis� icórdia Cracóvia, P� ônia

A igreja foi construída no mesmo local em que viveu Irmã Faustina. A dedicação do Santuário Mundial foi em 2002, por João Paulo II. O local tem a imagem de Jesus Misericordioso pintada em 1944, e o túmulo de Santa Faustina. O santuário já recebeu a visita também de Ben-to XVI, e tem a previsão de ser visitado pelo Papa Fran-cisco em 2016, durante a Jornada Mundial da Juventude. Por ano, mais de 2 milhões de peregrinos visitam o local.

brou pela primeira vez a Festa da Divina Misericórdia

I� eja Esp� ito Santo em Sassia

12 Revista Canção Nova ABRIL 201512 Revista Canção Nova ABRIL 2015

13Revista Canção Nova MARÇO 2015

JosÉ auGusto NasseR dos saNtos Md e PHd

[email protected]: @draugustonasser.com

Mestre e doutor em neurocirurgia pela Universidade federal de São Paulo

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José Aparecido da Silva (Zezinho), missionário da Comunidade Canção Nova, que leva uma vida normal mesmo sendo portador da Doença de Parkinson.

Neuroestimulador e Neuromodulador. Hoje em dia uma nova tecnologia tem proporcionado ao neurocirurgião funcional e ao paciente fazer inúmeras combinações que, ao longo do dia, podem ir se alternando. Fazendo com o paciente, o medicamento tomado e o programa desenhado especifi camente para ele possa ser aplicado, mudando como um controle remoto de um sistema eletrônico comum, e o resultado é a mais perfeita noção de controle motor que já se tenha pensado. A esta inovação chamamos de neuromodulação no sentido exato da palavra. Então hoje temos um time que cuida do paciente, um esquema de drogas antiparkinsonianas adequadas e apropriadas para cada tempo e fi nalmente um Neuroestimulador que permite possibilidades impensadas anos atrás, mas hoje realidade. Quem se benefi cia de tudo isto? O paciente, aquele pelo qual todo o nosso esforço deve ter como objetivo maior. Isto é fazer diferença em uma doença degenerativa, é trazer qualidade de vida a quem, sem nenhuma destas ferramentas aplicadas em conjunto, perde o gosto pela vida. Não permita que isso aconteça a nenhum dos citados acima, leve esta informação aos confi ns do país.

Quem já não se deparou na sua família, na vizinhança ou ainda no trabalho, ou em reportagens sobre pessoas que começam a apresentar sintomas da Doença de Parkinson. Doença degenerativa do Sistema Nervoso Central, que atinge a população da terceira idade e que traz sérias limitações em termos de qualidade de vida a quem a apresenta. De início costumam aparecer sintomas como lentifi cação das atividades motoras automáticas mas, principalmente, um tremor de repouso. Sintomas que se manifestam normalmente de um só lado do corpo mas que, com passar dos anos, se torna inevitavelmente bilateral. Ser visto por um neurologista especializado em movimentos involuntários é essencial. Em todos os grandes centros, existem neurologistas atualizados e dedicados aos movimentos involuntários. Mas há ainda mais do que isso. Um time capaz de atender, esclarecer, amadurecer bem com quem porta estes sintomas, às novas possibilidades de melhorar a qualidade de vida do paciente com o Mal de Parkinson. Para isto buscar não somente um neurologista, mas um neurocirurgião funcional, um fi siatra, um psicólogo ( doença de Parkinson traz muitas difi culdades cognitivas), um fi sioterapeuta, uma fonoaudióloga. Então uma equipe capaz de cuidar e zelar pelos anos que o paciente tem pela frente com qualidade de vida é fundamental. Hoje se discute inclusive qual a melhor estratégia de medicamentos para combater a progressão da doença, e também qual o melhor momento para indicar a colocação do famoso DBS, ou

Não PeRCa o Gosto Pela vida


ação Jovem

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Parando para refl etir sobre a vida e como ela é poderíamos chegar a várias conclusões, cada um

teria uma e esta seria bem diferente de pessoa para pessoa. Ainda bem, não é? Pois tudo que é muito igual é chato demais. A diversidade faz parte da vida.

Porém, queria partilhar com você a conclusão que faço da vida.

Para mim a vida é montanha russa!Sério, não estou brincando. Para mim a vida é

montanha russa. Hora você está lá em cima. Na faculdade suas notas estão ótimas, já no segundo ano de curso você está em um bom estágio e ainda: “REMUNERADO”! Seu namoro vai de vento em popa, sem cobranças é só amor pra lá e amor pra cá. Em casa tudo bem, pai e mãe super amigos e teu irmão então, um doce de pessoa. Seu time está em primeiro lugar no campeonato brasileiro sem chance alguma de rebaixamento e assim nada de sofrimento e desespero! Com Deus parece que o Salmo 139 foi inspirado em sua vida: “Senhor eu sei que tu me sondas”. Ele simplesmente está contigo e sabe de tudo que se passa.

Mas tem dia que você está lá em baixo, ou melhor, sua vida esta de cabeça para baixo e parece que tudo está fora do lugar. Se você já andou de montanha russa sabe literalmente do que estou falando. Sabe aquele momento que o carrinho parece que vai sair do trilho, pois o looping é alto demais e a qualquer instante você vai dar de cara no chão? Quantas vezes sua vida não esteve assim?

Você chega em casa, depois de pegar o ônibus lotado e encontra em cima do fogão aquele macarrão instantâneo feito há três horas que está ansioso a sua espera prontinho

UMA DIVINA AVENTURA!

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para ser devorado por você. Você vai para teu quarto abre a porta, liga o computador e entra na internet e de repente percebe que não há conexão, pois você não pagou a mensalidade. Sua namorada te liga super brava, pois você se esqueceu que exatamente neste dia, há três anos atrás vocês tinham começado a namorar. Para piorar a situação recebe uma ligação de sua mãe dizendo que seu pai está com câncer! Poxa, que dia hein!

Para se ter sucesso na montanha russa qual a primeira coisa que se deve ter?

Se você disse “Cinto de Segurança” ou “trava de segurança” você acertou em cheio!

Vejo que Deus exerce de certa maneira esta função. Segurança!

Segurança em momentos de estar de bem, mas também segurança quando tudo está de cabeça para baixo. Quando está tudo bem Ele está cuidando dos detalhes para que eu não saia do trilho. Quando tudo está dando errado Ele é a segurança que me faz continuar tentando acertar.

Mas a pergunta é: Eu estou com o cinto de segurança? Estou com Deus?

Não sei qual a imagem que você tem de Deus. Tem gente que tem a imagem de Deus carrasco que está a todo instante esperando um momento para jogar raios de condenação, fogo e enxofre. Outros têm a imagem de um Deus que é indiferente, nos colocou neste mundo e pronto deu as costas... E por aí vai.

Deus para mim é revolucionário! Tanto que se fez carne, habitou em meio a nós, viveu de forma apaixonada, morreu por amor e este amor é tão forte que venceu a morte e ressuscitou.

Nossa vida precisa cada vez mais entender este sentido de Páscoa. Ou seja, há momentos de morte - sexta-feira da paixão, há momentos de expectativa - sábado de aleluia, mas creia há Páscoa, há uma passagem da morte para vida, há um domingo da ressurreição a sua espera.

Precisamos entender que na aventura de viver podemos dar respostas de Páscoa, ou seja respostas de vida, onde Jesus a cada momento nos tira do sepulcro, nos tira da “queda”.

Queria te perguntar: nesta aventura de viver uma vida pascal, Jesus tem sido sua segurança? Nos loopings da vida, você o entende como o Deus apaixonado que continua dia após dia dando a vida por amor? Sua vida tem sido mais sexta-feira da paixão ou domingo de ressurreição?



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ente a Fundação João Paulo II, via fax, e-mail ou Correios. O cancela-

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PRoF. FeliPe aquiNoEscritor e apresentador

na Tv Canção nova blog.cancaonova.com/felipeaquino

FoRmação

Foto

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Tudo o que atenta contra a vida humana está contra a vontade

de Deus. Jesus disse que veio “para que tenhamos vida e a tenhamos em abundância.” (Jo 10,10). Nosso corpo é templo da Santíssima Trindade. São Paulo disse: “Não sabeis que sois templo de Deus e que o Espírito Santo habita em vós. Se alguém destruir o templo de Deus, Deus o destruirá. Porque o templo de Deus é sagrado – e isto sois vós” (1 Cor 3,16-17).

Há muitas maneiras de destruir o corpo e a vida, como consequência, as drogas, a violência, os esportes perigosos e absurdos como luta de boxe, MMA, etc. E as drogas como a maconha, cocaína, crack, LSD, álcool.

Tudo isso é pecado porque ofende o Autor da vida, que no-la deu como um grande dom e presente para ser vivida para os outros. A vida não é nossa, é de Deus; não sabíamos o dia do nascimento e não sabemos o dia da morte. Ela está em nós, mas não nos pertence. Somos administrador dela e teremos de prestar contas ao Criador.

O alcoolismo destrói a pessoa radicalmente. Seu cérebro vai sendo “cozido” pelo álcool e todo o organismo vai morrendo, especialmente o fígado. Dá pena ver quantos homens e mulheres jovens são dominados pelo álcool! Além disso, a família sofre as terríveis consequências de um pai ou de uma mãe embriagados: o casamento perece, os fi lhos sofrem... “O salário do pecado é a morte” (Rom 6,13).

As razões pelas quais a pessoa mergulha no álcool, compulsivamente, são muitas. A música “O Ébrio”, de Vicente Celestino, retrata bem isso. Em muitos se torna uma doença, e isto diminui, de certa forma, a culpa. Mas todo cristão tem de lutar contra a bebida. Não se deixar buscar nela uma fuga para os problemas da vida. É uma atitude de fraqueza e

alCoolismo

covardia. São Paulo diz:“não vos embriagueis com vinho, que é uma fonte de devassidão, mas enchei-vos do Espírito.” (Ef 5, 18). O Apóstolo não está proibindo beber vinho moderadamente, mas se embriagar. Ele recomendava a Timóteo “tomar também um pouco de vinho, por causa do teu estômago e das tuas frequentes indisposições.” (I Tm 5, 23).

O cristão pauta a sua vida pela “vigilância e oração” e coloca todas as suas preocupações nos braços do Pai e confi a nele, sem buscar nas fugas a solução errada para seus males. É na oração, na Palavra de

Deus, na Eucaristia e na Confi ssão, no santo Terço, que vamos buscar forças para vencer nossas mazelas, mas jamais no álcool.

Aqueles que, porventura, se entregaram ao vício, devem lutar com as armas da fé, citadas acima, e as armas da terapia: acompanhamento médico, podendo participar dos Alcoólicos Anônimos, buscar uma boa casa de recuperação, como as de Bethânia, fundada por Pe. Léo, etc.

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testemuNHo

Testemunho editado pela jornalista da Tv Canção nova samantha Natielli (MTB 62.583/SP)

datas esPeCiais02 - Ceia do Senhor03 - Paixão do Senhor04 - vigília Pascal04 - dia do Parkinsoniano05 - Páscoa na Ressurreição do Senhor07 - dia Mundial da Saúde

lituRGia

datadia 01quarta-feira Is 50, 4-9a Sl 68(69) Mt 26, 14-25

dia 02quinta-feira Ex 12, 1-8.11-14 Sl 115(116) 1Cor 11, 23-26

Jo 13, 1-15

dia 03sexta-feira Is 52, 13-53, 12 Sl 30(31) Hb 4, 14-16; 5, 7-9

Jo 18, 1-19, 42

dia 04sábado

ver na lateral esquerda Sl 117(118) Rm 6, 3-11 Mc 16, 1-7

dia 05domingo At 10, 34a.37-43 Sl 117(118)

Cl 3, 1-4 ou 1Cor 5, 6b-8 Jo 20, 1-9 ou nas missas

vespertinas

Lc 24, 13-35

dia 06segunda-feira At 2, 14.22-32 Sl 15(16) Mt 28, 8-15

dia 07terça-feira At 2, 36-41 Sl 32(33) Jo 20, 11-18

dia 08quarta-feira At 3, 1-10 Sl 104(105) Lc 24, 13-35

dia 09quinta-feira At 3, 11-26 Sl 8, 2a.5.6-

7.8-9 Lc 24, 35-48

dia 10 sexta-feira At 4, 1-12 Sl 117(118) Jo 21, 1-14

dia 11sábado At 4, 13-21 Sl 117(118) Mc 16, 9-15

dia 12domingo At 4, 32-35 Sl 117(118) 1Jo 5, 1-6 Jo 20, 19-31

dia 13segunda-feira At 4, 23-31 Sl 2, 1-3.4-

6.7-9 Jo 3, 1-8

dia 14terça-feira At 4, 32-37 Sl 92(93) Jo 3, 7b-15

dia 15quarta-feira At 5, 17-26 Sl 33(34) Jo 3, 16-21

dia 16quinta-feira At 5, 27-33 Sl 33(34) Jo 3, 31-36

dia 17sexta-feira At 5, 34-42 Sl 26(27) Jo 6, 1-15

dia 18sábado At 6, 1-7 Sl 32(33) Jo 6, 16-21

dia 19domingo At 3, 13-15.17-19 Sl 4, 2.4.7.9 1Jo 2, 1-5a Lc 24, 35-48

dia 20segunda-feira At 6, 8-15 Sl 118(119) Jo 6, 22-29

dia 21terça-feira At 7, 51-8, 1a Sl 30(31) Jo 6, 30-35

dia 22quarta-feira At 8, 1b-8 Sl 65(66) Jo 6, 35-40


dia 24sexta-feira At 9, 1-20 Sl 116(117) Jo 6, 52-59

dia 25sábado 1Pd 5, 5b-14 Sl 88(89) Mc 16, 15-20

dia 26domingo At 4, 8-12 Sl 117(118) 1Jo 3, 1-2 Jo 10, 11-18

dia 27segunda-feira At 11, 1-18 Sl 41(42) Jo 10, 1-10

dia 28terça-feira At 11, 19-26 Sl 86(87) Jo 10, 22-30

dia 29quarta-feira

At 12, 24-13, 5a ou apropr.: 1Jo 1,

5-2, 2Sl 66(67) Jo 12, 44-50


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08 - dia Mundial do Combate ao Câncer 19 - dia do índio22 - descobrimento do Brasil25 - São Marcos Evangelista27 - dia do Sacerdote

1ª leitura 2ª leitura EvangelhoSalmo

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).Evangelizar, tornar Jesus Cristo conhecido e amado, proclamar o Evangelho a todos os cantos

da Terra. Esta é a missão da Canção Nova, que faz parte da história de milhares de pessoas. E Rosemere Meirelles é uma dessas pessoas que tiveram sua família restaurada pela força da oração. Casada e mãe de três filhos, ela mora na cidade de Santo André, no interior do Estado de São Paulo. “Eu me casei e casamento é construído todos os dias, e é difícil nos adaptarmos à vida a dois e começamos passar por algumas dificuldades de relacionamento e até mesmo financeira, pois uma época meu marido ficou desempregado e nós já tínhamos dois filhos para criar, então surgiram algumas brigas e desentendimentos”, conta Rosemere.

E foi neste momento que ela conheceu a Canção Nova. “Um dia, em casa, eu estava assistindo televisão e fui mudando de canal, até que encontrei a TV Canção Nova. E, no momento, estava acontecendo uma pregação de um padre da Comunidade e o que ele dizia era justamente algo para as famílias e aquilo tocou muito forte em meu coração e, a partir daquele dia, não parei mais de acompanhar a “programação da TV”, explica Rosemere.

O carinho pela Canção Nova fez com que ela se tornasse sócia evangelizadora dessa Obra de Deus. Além disso, Rosemere, que é cabeleireira, evangeliza seus clientes em seu próprio salão de beleza. Ela é evangelizadora Porta a Porta e tem uma vitrine onde expõe os produtos Canção Nova, que traduzem a Palavra de Deus. “Eu tenho vários livros, camisetas, terços, muitos produtos que eu não só vendo como dou também de presente para as pessoas que vêm até o meu salão e estão precisando, pois quando a Canção Nova faz promoção para o evangelizador Porta a Porta eu adquiro esses produtos justamente para poder oferecer aos que não podem adquirir”, ressalta Rosemere.

A família de Rosemere pôde experimentar a graça do amor e da misericórdia do Senhor, ela e o marido se tornaram ministros da Eucaristia e fazem parte do Ministério de Música de sua paróquia, contribuindo concretamente para a construção do Reino de Deus. “Hoje nossa família está bastante em paz, as brigas terminaram e nós estamos servindo à Igreja, trabalhando no Ministério de Música já faz três anos e também somos Ministros da Eucaristia: aquilo que nós podemos fazer, nós fazemos”.


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Revista Canção Nova de Abril de 2015