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CONTEÚDO EXCLUSIVO PARA OS PROFISSIONAIS DE SOM E ACESSÓRIOS 2015 • ANO 13 # 151 DistribuiçãO grAtuitA HIGH QUALITY Kia Soul 2012 abriga projeto que prioriza duas frentes: a alta definição do áudio e um acabamento sofisticado Distribuidora Centerparts MERCADO: Pensando em abrir um e-commerce? Podemos ajudá-lo FEIRA DO EMPREENDEDOR 2015: Recorde de público e de negócios fechados em evento do Sebrae

Revista Carstereo Profissional Edição 151

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conteúdo exclusivo para os profissionais de som e acessórios

2015 • ANO 13 # 151 DistribuiçãO grAtuitA

high qualityKia Soul 2012 abriga projeto que

prioriza duas frentes: a alta definição do áudio e um acabamento sofisticado

las vegas: Montadoras invadem a maior feira de tecnologia do planeta

DistribuidoraCenterparts

Mercado: Pensando em abrir um e-commerce? Podemos ajudá-lo

feira do eMPreendedor 2015: Recorde de público e de negócios fechados em evento do Sebrae

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editorial

Crazy Turkey ediTora Rua Crisólita, 238 - Jd. da Glória, CEP 01547-090, São Paulo/SP - Fones/Fax: (11) 2068 7485 / 2068 9287Site: www.cteditora.com.br / E-mail: [email protected] ou [email protected]

Diretores: Vera Miranda Barros e Miguel Ricardo Puerta Chefe de Redação: Ademir Pernias Editor: Vitor Giglio Textos: Felipe Cassiaro, Bruno Bochinni, Fábio Nista, Fábio Merlino e Willian Santiago Fotos: Ricardo Kruppa

Editor de Arte: Danilo Almeida Tratamento de imagens: Victor Orsi, Danilo Almeida e Felipe BorgesProdução de anúncios: Danilo Almeida

Mídia Sociais / Comunicação OnlineVitor Suman - [email protected] Consultoria: Marcelo Portela

Diretor Adm.: Miguel Ricardo Puerta Jornalista Resp.: Ademir Pernias - MTb 25815

PuBLiCidade Diretora comercial: Vera Miranda Barros Gerente comercial: Geovânia Alves Contatos: Dorival Sanchez Junior, Rita de Cássia R. Souza e Kayhan Gomes

Atendimento ao Leitor: Kyka Santos Assessoria Jurídica: Juliana T. Ambrosano e Miguel Ricardo Puerta Contabilidade: RC Controladoria e Finanças.

Fone: (11) 5080-3628.Car Stereo Profissional é uma publicação mensal da Crazy Turkey Editora e Comércio Ltda., com tiragem de 15 mil exemplares e distribuição gratuita para profissionais da área de som e acessórios automotivos.

Distribuição: Correios.

A Revista Car Stereo Profissional não admite publicidade redacional • É proibida a reprodução das reportagens sem prévia autorização • As opiniões emitidas em artigos as-sinados são de responsabilidade de seus autores. Ninguém está autorizado a receber qualquer valor em nome da Crazy Turkey Editora ou da Revista Car Stereo Profissional. Reg-istro no INPI: NP 821496557 • Impressão e Acabamento: Prol Editora Gráfica

Website: www.cteditora.com.br. Procure-nos também no facebook.com/carstereoprofissional

Cada vez maisCar Stereo Profissional não economiza em conteúdo e informações

de utilidade. Tudo o que você precisa saber está aqui

vitor Giglio - editor

desde o momento em que dei-xou de lado o formato pocket para ganhar a roupagem de magazine a Car Stereo Profis-sional passa por um incessante

e contínuo processo de aperfeiçoamento.Novas ideias, seções, artigos e colaboradores vão debutando a cada mês e somando-se a esta reconhecida e sólida estrutura que vocês já conhecem.Seguindo muito a cartilha do “melhorar sempre, retroceder jamais”, a Car Stereo Profissional chega nesta edição 151, de março de 2015, oferecendo cada vez mais informação útil para os profissio-nais do segmento.E isso já pode ser observado logo nas primeiras páginas, onde dezenas das notícias mais importantes do último mês estão agrupadas. Uma sessão, ou melhor, seleção de notícias que cresce de maneira complementar ao que já apresentamos no dia-a-dia, em nosso website, que vive em constante atualização.

Informação direto da fonteNeste último mês visitamos a Feira do Empreendedor 2015, o maior evento de empreendedorismo da América Latina. Organizado pelo Sebrae-SP, o encontro bateu recorde de público, expositores e negócios concretizados.Car Stereo Profissional preparou uma cobertura exclusiva, e completa, sobre o que de melhor aconteceu por lá, e traz neste pacote algumas das ideias mais inovadoras do segmento automotivo que lá foram apresentadas.Entrevistamos (também de maneira exclusiva, afinal, aqui tudo se cria, e nada se copia), Ary Scapin, profissional do Sebra--SP, organizador da feira, que nos conta mais detalhes a respeito do que a entidade planeja para a Feira do Empreendedor nas próximas edições.Nossa parceria com o Sebrae não é fraca! Além da cobertura da feira, desenvolvemos outros dois artigos, pensando especialmen-te nos lojistas e profissionais do ramo. A

primeira mostra a importância da Gestão Financeira enquanto ferramenta de análise da real situação de uma empresa. A segunda, em formato de bate-papo, revela todos os mínimos detalhes que envolvem a criação de um e-commerce. Interessante, não?Se interessa por carros? Temos um Kia Soul com acabamento impecável e sonoriza-ção digna dos melhores campeonatos de qualidade. Também trazemos um Chevrolet HHR, reestilizado, que atua como carro--show da Roadstar. Não perca esse inusitada customização.Novidades de produtos? Nesse campo temos novidades da Olimpus e da Faaftech, além de nossa já conhecida vitrine, que apresenta a cada edição diversas opções para você comercializar.Empresas? Temos também! Bate-papo com o gerente nacional de vendas da importantís-sima distribuidora Centerparts. Confira!Experts, artigo de economia, cobertura de campeonatos, agendas e guias são a cereja do bolo em uma edição pra lá de turbinada!

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News 06 Stuff 18

Acontece Olimpus 38 Economia 44

Acontece Faaftech 54 Campeonatos 56

Treinamento I 46 Expert Trio 52

sumário

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feira do empreendedor

soul

Centerparts merCado Carro-show varejo

Maior evento de empreendedorismo da América Latina é sucesso em SP

Sistema de áudio hi-end e acabamento impecável são características deste Kia

Distribuidora exibe números de impressionar.

Confira entrevista

Sebrae sana dúvidas a respeito do e-commerce

Confira exótico Chevrolet HHR, modelo da Roadstar

Como vai a saúde da sua empresa? Gestão

financeira responde

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News

Cool Blue, da osram, em novas versões

direção mais seGura

A Osram apresenta novas versões da premiada linha Cool Blue Intense, as lâmpadas mais brancas aprovadas pelo INMETRO. Os lançamentos aliam design sofisticado e alta performance, com destaque para os modelos H4 CBL e H7 CBL, disponíveis por tempo limitado com bulbo azul degradê, oferecendo 30% mais luz que as originais de fábrica.Outros três modelos – H8 CBI e H15 CBI – de halógenas com luz super branca também integram o novo portfólio. Os produtos chegam a oferecer até 20% mais luz que os faróis standard, sem ne-cessidade de instalação de relé, focando no conforto e melhor visualização para motoristas e pedestres.A série Cool Blue Intense Limited Edition

Atualmente é comum ver motoristas mexendo e falando nos telefones celu-lares, enquanto dirigem. Porém, além desta prática não ser permitida por lei, acaba desviando a atenção dos motoristas e pode causar graves acidentes.Mesmo com as novas tecnologias automobilísticas, nada foi criado para suprir esta necessidade em dias de correria, pois muitas vezes as pessoas optam por tentar dirigir, falar, digitar textos e enviar mensagens, tudo ao mesmo tempo. Para facilitar a vida das pessoas e trazer maior praticidade, os inventores Aurora Fernanda e Kristofer Barbosa desenvolveram o projeto Smart-Drive. Seus diferenciais são a possibilidade de girar o telefone móvel enquanto dirige com facilidade e ainda funciona

gera um efeito incrível na iluminação graças ao seu revestimento azul, que dá aparência de xênon branco. Essa cor estimula a concentração de quem dirige, aliando elegância e segurança. Outro destaque é a tecnologia UV-STOP, que evita o amarelamento da lente causado pelos raios ultravioleta.A preocupação com os detalhes pode ser vista nos modelos H4 CBL e H7 CBL, revestidos em capas prateadas, que conferem um toque de satisfação ao produto, assim como sua embala-gem aprimorada. “Atendemos tanto ao consumidor que busca maior segu-rança no trânsito, com um facho de luz incomparável, quanto aquele que valoriza a beleza do carro e produtos

como carregador de bateria. O Smart-Drive consiste em um aparelho que será fixado no próprio volante, onde o motorista terá a total mobilidade de posicionar seu celular próximo às suas mãos. Com isso, o condutor consegue ma-nusear o aparelho celular sem fazer movimentos longos com os braços, permanecendo constantemente com os braços no volante.De acordo com os inventores, “a exclu-sividade do projeto é a posição onde ficará o aparelho: entre os dedos que seguram o volante!”, afirmam Aurora e Kristofer.Aurora e Kristofer possuem proteção legal do projeto, tanto no Brasil como internacionalmente, além de estudos de seu funcionamento. No momento procuram por empresas e parcei-

ros que queiram investir na ideia e disponibilizá-la em grande escala no mercado. Para mais informações, representações ou distribuições entre em contato pelo site ou com seus pro-curadores – Associação Nacional dos Inventores, através do telefone (11) 3670-3411 ou e-mail [email protected].

de design moderno”, comenta Ricardo Leptich, Gerente de Vendas e Marke-ting da Divisão de Lâmpadas Auto-motivas e Especiais da Osram para a América Latina.

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destaque na automeCA Plast Car, empresa especializada em fixação automotiva, possui em seu portfólio mais de 620 produtos. A empresa vai lançar na Automec, que ocorre entre os dias 7 e 11 de abril, no pavilhão de exposições do Anhembi, em São Paulo, seu novo catálogo de produtos 2015. Destaque para o kit “Lever” composto por alavancas para remoção de kit multimí-dia, painéis e molduras entre outros. O novo catálogo terá ainda grampos e presilhas de fixações e novidades exclusivas no Brasil. Na Automec, a Plast Car está no estande D600.

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O Sindirepa-SP informa que a lei Alvarenga, nº 15.297, promulgada em 15/01/2014, que dispõe sobre as normas básicas de oficinas mecânicas que pres-tam serviços de manutenção, conserto ou substituição de peças no Estado de São Paulo, ainda não foi regulamentada.O prazo estipulado para realizar ajustes na nova legislação foi de 1 ano, período vencido no último dia 15, sem ter ocorri-do ainda à regulamentação, por meio de publicação de decreto.O Sindirepa-SP orienta as empresas de reparação de veículos enquadradas que fiquem atentas e sigam às recomenda-ções abaixo:1. A lei não se aplica às empresas de reparação de veículos pesados, assim como dos setores de funilaria e pintura e retífica de motores;2. A lei se aplica às empresas de repara-ção de veículos leves, novos ou usados em todo o Estado de São Paulo para os serviços nos sistemas de alimentação, climatização, direção, elétrica, eletrôni-ca, exaustão, iluminação, freio, motor, pneus e rodas, sinalização, suspensão e

lei que reGulamenta as ofiCinas aGuarda deCreto Com definição de reGras

eixos, transmissão e mecânica geral;3. Nominar um responsável operacional que poderá ser o próprio proprietário ou alguém indicado pela empresa e dispo-nibilizar em local visível ao consumidor qualquer certificado reconhecido no se-tor automotivo (Senai, treinamento inde-pendente, indústrias, Sindirepa, etc) do profissional indicado como responsável operacional. A carga horária necessária é de 400 horas para os profissionais que não comprovarem 2 anos de experiên-cia e 40 horas para os profissionais que comprovarem experiência;4. Disponibilizar em local visível ao con-sumidor qualquer certificado reconhecido no setor automotivo (Senai, treinamento independente, indústrias, Sindirepa, etc) do mecânico ou mecânicos, referentes aos tipos de serviços prestados. A carga horária necessária é de 400 horas para os profissionais que não comprovarem 2 anos de experiência e 40 horas para os profis-sionais que comprovarem experiência;5. Caso a empresa divulgue o serviço e não possua o mecânico com a compro-vação do certificado e utilize serviços de

terceiros, estes terceiros deverão compro-var, conforme determinação da lei;6. Baixar no site do Sindirepa (www.sindirepa-sp.org.br) todas as normas ABNT existentes no setor de serviços automotivos, ler, aplicar e armazenar. Com relação aos serviços que por ventura não exista uma norma ABNT, a empresa deverá se valer do Centro de Documenta-ção do Sindirepa que possui o acervo dos fabricantes de autopeças no país;7. As empresas de reparação de veículos que mantém o equipamento de analisa-dor de gases deverão solicitar, ao respec-tivo fabricante, um atestado de que o mesmo possui homologação do INMETRO. Este serviço poderá ser realizado pelo Sindirepa, caso a empresa tenha dificul-dade em contatar o fabricante;8. A empresa de reparação de veículos que cumprir todos os requisitos acima deverá solicitar ao Sindirepa-SP o atestado de legalidade mediante o envio de e-mail para [email protected]. Após o en-vio deste e-mail o Sindirepa checará em seu sistema e emitirá o atestado de legalidade, comunicando a empresa.

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News

suv sustentávelProduzido na CAOA Montadora de Veículos, em Anápolis, GO, o Hyundai ix35 Flex é o modelo mais econômico e de melhor eficiência energética na categoria “Utilitário Esportivo Grande” do Programa Brasileiro de Etiqueta-gem Veicular, de adesão voluntária, coordenado pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) em a parceria do Conpet, programa nacional da racionalização do uso dos derivados do petróleo e do gás natural.O ótimo resultado conferiu ao Hyun-dai ix35 Flex o direito de utilizar a Etiqueta Nacional de Conservação de Energia, com a classificação de efici-ência energética “A”. O selo contém, ainda, informações sobre a autonomia do veículo e emissão de CO2. Esta classificação indica que o veículo pos-sui elevado nível de eficiência energé-tica, que resulta em baixo consumo de combustível e de baixas emissões de poluentes.“A classificação “A” obtida pelo ix35 Flex no Programa Brasileiro de Eti-quetagem Veicular reafirma a quali-dade presente na linha de produção

da planta da CAOA Montadora, em Anápolis, conciliada com a avançada tecnologia dos produtos Hyundai”, afirma Anselmo Borgheti, Diretor Executivo de Marketing, Rede e Pós--Vendas da CAOA. Nos primeiros dias do mês de novem-bro de 2014, foi produzido o utilitário

esportivo Hyundai ix35 Flex de núme-ro 20.000, um novo marco na história da CAOA Montadora. O novo patamar foi alcançado pouco mais de um ano após a nacionalização do modelo. O utilitário esportivo está, juntamente com o Tucson Flex, entre os quatro SUVs mais vendidos do País.

lojistas devem ter Cautela em diversas frentesA Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Estado de São Paulo acaba de divulgar suas expectativas para o comércio de São Paulo. Para o presi-dente da entidade, Mauricio Stainoff, o ano de 2015 pede cautela por dife-rentes razões, entre elas a situação política e econômica do país. Porém, segundo ele, o crescimento das vendas pode chegar a 3%.“De todos os empresários do Brasil, o lojista é o mais otimista. Se não o fosse, ele não abriria suas portas todos os dias, acreditando que irá vender mais do

que no dia anterior. O ano de 2015 será um período em que os lojistas deverão ter mais cautela: cuidado com o estoque e na concessão de crédito, além da di-minuição de custos”, afirma Stainoff.Mesmo com previsões cautelosas, o mercado brasileiro é muito grande, acredita o presidente da FCDLESP. “Atualmente temos aproximadamente 100 milhões de pessoas economicamen-te ativas, isto é, estamos atravessando um momento único de um país, em que a maior parte da sua população está trabalhando e com condições de

consumir”, destaca.Mesmo com uma população insatis-feita com a política e os caminhos que a economia está tomando neste começo do ano, é preciso manter mais a esperança do que a expectativa. “O histórico do governo passado cria uma expectativa não muito boa, porém, tenho a esperança de que após tantos erros, a nova equipe mude os rumos do país, afinal nossas empresas estão no Brasil e podem contribuir muito para o crescimento dos empregos, da renda e do país”, explica Stainoff.

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Crise anunCiada?POR MILTON FAVARO JUNIOR*Uma crise anunciada. É dessa forma que a Associação Brasileira dos Importado-res e Distribuidores de Pneus (ABIDIP), analisa os eventos que paralisam o tráfego nas estradas de diversos estados, em um movimento que une motoristas autônomos, empresas de transporte e logística e entidades representativas do setor transportador - que questionam o impacto do alto preço dos combustíveis e dos pedágios no custo do frete, além da total falta de infraestrutura logística. Os custos sobem, mas os preços dos fretes continuam os mesmos.A ABIDIP alertou e vem alertando a sociedade acerca das ações que vêm sendo orquestradas nos bastidores de Brasília e que se refletem no que esta-mos assistindo hoje: greves, movimentos paradistas, empresas desativando o chão de fábrica, cidades inteiras com risco de desabastecimento de gêneros de primeira necessidade. E porque tudo isso? Por que o preço do diesel subiu? Mas não é só o preço do diesel que subiu, mas também o dos pedágios, e, principalmente, dos pneus. Combustível e pneus são dois insumos que definem a saúde financeira, o lucro ou o prejuízo de uma empresa de transportes. Mas só o diesel subiu?Dados do Departamento de Custos Opera-cionais, Estudos Técnicos e Econômicos da NTC& Logística (Decope), mostram que entre janeiro e julho de 2014, os preços dos pneus praticados pela indús-tria nacional subiram quase o dobro dos preços do diesel, dos aumentos de salá-rios dos motoristas, do óleo de câmbio e do óleo de cárter. Sim, os pneus, que são ao lado dos combustíveis os maiores custos do frete subiram mais que a infla-ção e mais do que o diesel, o óleo, o Arla 32 e os salários pagos aos motoristas. A ABIDIP tem mostrado isso à sociedade paulatinamente e a crise que toma conta do Brasil hoje foi mais do que anunciada. E o que vem pela frente?Infelizmente o atual cenário tende a pio-rar, pois como já tínhamos anunciado no

final do ano passado, o custo do pneu de carga – usado em caminhões - terá novos aumentos e muito significativos neste ano, uma vez que a indústria nacional, que na verdade é uma indústria multina-cional, não tem produção suficiente para atender a demanda interna. Um exemplo claro disso é que em 2014 de cada 10 pneus importados para uso em cami-nhões no Brasil, cinco foram importados pela “indústria nacional”.Mas o agravante em tudo isso é que no final do ano passado, o governo brasileiro aplicou taxas de antidumping sobre cinco países que exportavam esse tipo de pneus para o Brasil -, além da China, que já tinha essa medida protecionista e está prestes a ser renovada por mais cinco anos.O que isso pode acarretar no cenário atual? Mais aumento de preços dos pneus e maior pressão sobre o custo dos fretes, que tende a ficar ainda mais defasado. Assim como a Petrobras usa o aumento do preço do com-bustível para suprir o rombo em suas con-tas, a indústria nacional de pneus aumenta as importações e os preços dos pneus de carga para suprir a sua ineficiência.Estoques sem reposiçãoO aumento continuado do dólar, por um lado, e a proteção garantida pelo governo à indústria, através de políticas antidum-ping, por outro, gerarão a partir de abril um processo de desabastecimento do mercado de pneus de carga no Brasil. Os estoques dos importadores independentes vão acabar e, devido a estas medidas por antidumping eles não vão mais importar os pneus de utilização em caminhões. O impacto será sentido dentro de 60 dias, com o abastecimento do mercado sendo afetado e, sem concorrência, a indústria nacional encontrará um ambiente propício para aumentar os preços de seus pneus mais e mais.Vale lembrar que a borracha usada na construção de pneus é cotada em bolsa internacional e seu preço é regido no mes-mo patamar, no mundo todo, da mesma forma que o petróleo e seus derivados e o aço também. Todos esses insumos estão

envolvidos na fabricação de um pneu e no mundo os preços dos pneus estão baixando e dos insumos também. No Brasil, pelo contrário, estão aumentando, em total contrassenso, causando um colapso sobre o setor de transportes que representa um dos pilares que sustenta a cadeia de distribuição e produção do Brasil. A ABIDIP avisou: junto com o diesel, o aumento dos preços dos pneus afeta a inflação, corrói o preço do frete, gera danos ao setor de transportes.O negócio de pneus no Brasil virou um ne-gócio da China para a indústria multinacio-nal que conta com parques fabris arcaicos, processos de produção inseguros e oferta de produtos defasados ao consumidor.

Erros estratégicosAdoção de medidas antidumping adotadas pelo governo brasileiro sobre pneus de cargas importados da África do Sul, Rússia, Coreia do Sul, Taiwan, Japão e Tailândia;Favorecimento de medida protecionista para uma empresa poder importar, a preços da China, pneus oriundos do Japão, País punido pela prática por antidumping nas importações feitas por esta mesma empresa. A empresa, mais nova associada da Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos (ANIP), conseguiu um acordo para não sofrer punição e seu preço de importação de pneus oriundos do Japão é igual ao que vem da China, porém, sem taxa antidumping. Ou seja, ao invés de ser punida, a empresa ganhou um subsídio;Está em curso a renovação da medida por antidumping nas importações de pneus de carga oriundos da China, por mais cinco anos;Os reflexos dessas ações gerarão o desa-bastecimento do mercado de reposição de pneus de cargas, novos aumentos de preços e surgimento de um oligopólio formado pelas indústrias nacionais que hoje já são os maiores importadores de pneus do mercado brasileiro.*Milton Favaro Junior é diretor-executivo da Associação Brasileira dos Importadores e Distribuidores de Pneus (ABIDIP).

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News

novo memBro do Conselho da Goodyear

Laurette T. Koellner, presidente emérita da Boeing International, foi eleita para o Conselho Administrativo da Goodyear. “Estamos contentes em ter Laurette Koellner no Conselho. Ela traz sua extensa experiência em negó-cios e liderança financeira internacio-nal. Estamos ansiosos para contar com suas habilidades e conhecimentos”, disse o presidente e CEO da Goodyear,

Richard J. Kramer. Laurette Koellner, 60, atuou mais recentemente como presidente exe-cutiva da International Lease Finan-ce Corporation, uma subsidiária da American International Group, Inc. (AIG), até a sua venda, em maio de 2014, para a AerCap Holdings. Antes da AIG, a executiva passou 11 anos na The Boeing Company atuando em uma variedade de papéis financeiros e de liderança de negócios, incluindo o de presidente da Boeing Internacional, onde supervisionou as operações em todo o mundo, e como Presidente da Connexion by Boeing.Laurette Koellner começou sua carrei-ra na McDonnell Douglas Corporation, onde ocupou cargos de gestão finan-ceira de crescente responsabilidade em contratação, orçamento, planejamento

estratégico e de negócios, antes de se tornar vice-presidente de auditoria interna anteriormente à aquisição da empresa pela Boeing, em 1997. Ela formou-se em administração de empresas pela University of Central Florida, em 1977 e, em 1980, obteve um Mestrado em Administração de Empresas pela Universidade Stetson, em 1980.Laurette Koellner é diretora da Ce-lestica, Inc. e da Papa Johns Inter-national, Inc., atuando no comitê de auditoria de cada empresa. Ela já atuou como diretora da Inter-national Lease Finance, American International Group e Hillshire Brands Company (antiga Sara Lee Corpora-tion). Com sua eleição, o Conselho Administrativo da Goodyear passa a ter 13 membros.

indústria de sp Contrata aBaixo da média esperada para o mêsApesar de ser positivo, o resultado de contratações pela indústria paulista em janeiro é “fraco” e ainda não sugere um início de recuperação do setor manufa-tureiro, afirma o gerente do Departa-mento de Pesquisa e Estudos Econômi-cos (Depecon) da Federação e do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp e Ciesp), Guilherme Moreira.Segundo ele, o nível de contrata-ções ficou abaixo da média histórica considerada para janeiro, ocasião em que é comum serem abertas cerca de quatro mil vagas. Em janeiro de 2014,

por exemplo, a indústria contratou ao menos 6,5 mil funcionários.Na leitura mensal com ajuste sazo-nal, o setor manufatureiro paulista encerrou o mês negativo em 0,38%. Os resultados são da pesquisa de Nível de Emprego da Fiesp e do Ciesp. “Precisaríamos de um 2015 com fortes contratações para compensar as de-missões de 2014. Janeiro é o primeiro mês ainda, é cedo para fazer qualquer projeção, mas é um número fraco”, afirmou Moreira.Para ele, a combinação entre um de-

sempenho ruim da indústria em 2014 e a falta de perspectivas positivas para 2015 gera incertezas e derrubam a confiança do empresário em relação à uma possível recuperação.“A previsão do tempo não é boa para os próximos meses. Quando olhamos para 2015, o empresário tem um leque de más notícias que afetam o planeja-mento dele”, diz.Algumas das más notícias são os juros elevados, a crise hídrica e energética, o consequente aumento dos custos e o potencial aumento da carga tributária.

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Balanço da indústria automoBilístiCa em 2014

audi proloGue avant

A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores, Anfavea, divulgou o desempenho do setor automotivo em 2014, incluindo automóveis, comerciais leves, caminhões, ônibus e máquinas autopropulsadas. Segundo o balanço, o licenciamento de autoveículos apresen-tou retração de 7,1% com 3,50 milhões de unidades comercializadas no ano contra 3,77 milhões em 2013.Na comparação mensal o licenciamento de autoveículos no último mês de 2014, com 370 mil unidades, cresceu 25,6% so-bre as 294,7 mil de novembro do mesmo ano e aumentou 4,6% sobre dezembro de 2013, quando o mercado absorveu 353,8

Design com elegância dinâmica e tecnolo-gias de ponta mais atuais: o carro de exi-bição da Audi modelo Avant Prologue com teto alongado que a marca está apresen-tando no Salão do Automóvel de Genebra lança um olhar sobre o futuro e traz nova linguagem de design cheia de emoções, que a Audi já havia iniciado com seu estudo sobre o modelo cupê, o Prologue.

UM OLHAR SOBRE O FUTUROEm novembro de 2014, durante o Salão do Automóvel de Los Angeles, a Audi apresen-tou o carro conceitual Audi Prologue, lan-çando um olhar sobre a futura linguagem de design da marca. Apenas quatro meses depois, a fabricante de veículos premium está exibindo no Salão do Automóvel de Genebra uma variante do seu conceito visionário. O novo Audi Prologue Avant combina dinâmica, forma e função em uma síntese perfeita. Com comprimento de 5,11 metros e uma largura de 1,97 metros, o carro de cinco portas com conceito pioneiro de carroceria se posiciona na classe de

mil autoveículos. Para o presidente da entidade, Luiz Moan Yabiku Junior, vá-rios fatores interferiram nos resultados:“Em 2014 enfrentamos uma série de desafios, como a forte seletividade na concessão de crédito, feriados em razão de grandes eventos e cenário complexo no comércio exterior.Contudo, o segundo semestre já apre-sentou recuperação do licenciamento e produção. Para 2015 esperamos um primeiro semestre difícil, mas os ajustes promovidos nos levarão a um resultado equilibrado, no mínimo com desempenho igual a 2014”.Os dados apontam que o volume de pro-

dução, com 3,15 milhões de unidades de janeiro a dezembro, diminuiu 15,3% se comparado com as 3,71 milhões de uni-dades de igual período de 2013. Apenas em dezembro foram fabricados 203,8 mil produtos, 11,8% menor do que as 230,9 mil de dezembro de 2013 e 23,1% abaixo de novembro do ano passado.Nas exportações a retração foi de 40,9%, na comparação das 334,5 mil unidades do ano passado contra as 566,3 mil de 2013. Os números da análise mês a mês mostram que dezembro de 2014, que registrou 23,7 mil autoveículos exportados, foi 8,7% menor do que o mês anterior – 26 mil – e 45,2% abaixo das 43,3 mil do mesmo mês de 2013.

automóveis de luxo. Ao mesmo tempo, oferece esportividade e variabilidade incon-fundíveis. A tecnologia está se tornando uma experiência, tanto por fora quanto por dentro: o motorista e até três passageiros podem desfrutar um interior luxuoso e se manterem conectados de forma digital graças a uma arquitetura de infotainment de última geração e à tecnologia Connect.

ARQUITETURA E OPERAÇÃO UNIDASO interior luxuoso foi mantido em tons escuros e, aqui também, o carro de exibição oferece uma nova experiência: a arquitetura de linhas retas forma um todo com seu conceito de display e controle. A consis-tente parte frontal do painel de controle é composta de três telas sensíveis ao toque. Além disso, o motorista e até três passagei-ros podem estabelecer uma comunicação digital por meio de duas telas OLED feitas de LEDs orgânicos. As telas OLED extre-mamente esguias e destacáveis na parte traseira – derivadas do tablet da Audi disponível no novo Audi Q7 – oferecem aos

passageiros informações e entretenimento sob demanda.

TECNOLOGIA MAIS PRÓXIMA DA PRODU-ÇÃO EM SÉRIEO modelo Avant Prologue da Audi usa tecnologia mais próxima da produção em série. É equipado com o aciona-mento híbrido de conexão rápida do Audi Q7 e-tron quattro, que alcança um desempenho ainda maior no carro de exibição. Os 335 kW (455 cv) da potência de saída do sistema gerados de forma combinada pelo motor 3.0 TDI e pelo motor elétrico fazem o carro acelerar de 0 a 100 km/h (62,1 mph) em 5,1 segundos. O alcance com acionamento puramente elétrico é de 54 quilômetros (33,6 milhas). O chassi é equipado com suspensão a ar adaptativa e sistema de direção com tração nas quatro rodas dinâmico – combinando conforto, esportividade, dirigibilidade e estabilidade em um novo nível de desempenho.

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News

A percepção dos empresários em relação ao nível de estoques do comércio na região metropolitana de São Paulo (RMSP) recuou em fevereiro de 2015. Na comparação com o mês anterior, a queda foi de 0,4%, passando de 107,4 pontos para 106,9 pontos.Os dados são do Índice de Estoques (IE) da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), que capta a percepção dos comerciantes sobre o volume de mercadorias estocadas nas lojas e varia de zero (inadequação to-tal) a 200 pontos (adequação total). A marca dos cem pontos é o limite entre inadequação e adequação.Segundo análise da assessoria econômica da FecomercioSP, a queda do indicador ocorreu por uma retração de 1,7% da proporção de empresários que dizem estar com estoques acima do desejado e aumento de 4,4% na quantidade de empresários que pensam ter estoques abaixo do desejado.A diferença entre estoques altos e baixos está gradativamente se reduzindo, mesmo com as vendas desaquecidas. Não

índiCe que avalia nível de estoques no ComérCio Cai em fevereiro

significa, no entanto, que as perspecti-vas de crescimento das vendas estejam melhorando, mas que o empresário está se adaptando à nova realidade.A Entidade destaca que a inadequa-ção dos estoques cresceu ao longo dos últimos meses e, em geral, isso decorreu do aumento do número de empresários do varejo que percebiam seus estoques crescendo em relação ao desejado. Contudo, o cenário mudou em janeiro de 2015, com aumento significativo da proporção de empresários que dizem ter estoques relativamente baixos, o que é, apesar da queda do índice, um bom sinal para o varejo.Isso mostra que os empresários estão ajustando os seus estoques e que eles já estavam cientes e preparados para vendas mais fracas no Natal e em janei-ro. Tradicionalmente, no primeiro mês do ano, parte da população da região metropolitana está viajando e, também, os gastos das famílias são direcionados ao pagamento de IPVA, IPTU, matrículas e materiais escolares, prejudicando as vendas no varejo.A assessoria econômica frisa, ainda,

que a diferença entre estoques acima e abaixo já foi de 18 pontos porcentuais e hoje está pouco acima de 12 pontos. São três meses seguidos de redução dessa distância, que ainda está acima da média história (por volta de 11 pontos), mas parece caminhar para esse patamar. De fato, o pior momento de elevada estoca-gem está se dissipando, mas ainda é pre-ciso alguns meses de continuidade desse processo para a tendência se consolidar.Nota metodológicaO Índice de Estoques é apurado mensal-mente pela FecomercioSP desde junho de 2011, com dados de cerca de 600 empresários do comércio nos municípios que compõem a região metropolitana de São Paulo. O indicador vai de zero a 200 pontos, representando, respectivamente, inadequação total e adequação total. Em análise interna dos números do índice, é possível identificar percepção dos pesquisados relacionada à inadequação de estoques para “acima” (quando há a sensação de excesso de mercadorias) e para “abaixo” (em casos de os empresá-rios avaliarem falta de itens disponíveis para suprir a demanda em curto prazo).

nova teCnoloGiaA Goodyear, uma das maiores fabri-cantes de pneus do mundo, anunciou uma prévia do que esperar no estande da empresa no próximo Salão Interna-cional do Automóvel de Genebra, que estará aberto ao público até o dia 15 deste mês. A marca apresentará dois pneus--conceito de vanguarda abordando os

desafios futuros da mobilidade. Um pode ser uma solução para alimen-tar os veículos do futuro, enquanto o outro pode fornecer um novo nível de versatilidade para ajustar-se às mudanças nas condições de direção e melhorar o desempenho.“O Centro de Inovação da Goodyear, em Luxemburgo, criou esses pneus-

-conceito para inspirar soluções para os desafios de mobilidade que poderemos enfrentar no futuro”, disse Jean-Pierre Jeusette, diretor geral do Centro de Inovação da Goodyear, em Luxemburgo. Além disso, a Goodyear vai estrear sua nova linha de pneus EfficientGrip Performance.

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News

ComerCiante paulistano iniCia 2015 menos Confiante, aponta feComerCioO comerciante paulistano iniciou o ano menos confiante no cenário econômico atual e no futuro do setor, e com menor disposição para investir. É o que aponta o Índice de Confiança do Empresário do Comércio no Município de São Paulo (ICEC), que registrou queda de 2,8% ao passar de 102 pontos em dezembro para 99,1 pontos em janeiro. Em relação ao mesmo período do ano anterior, a queda foi maior: -17%, confirmando a deterioração da confiança do empresário do comércio paulistano desde 2013.O indicador varia de zero (pessimismo total) a 200 pontos (otimismo total) e é medido mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). Neste mês, o ICEC registrou percepções menos otimistas em seus três componentes.A maior queda foi verificada no Índice de Expectativa do Empresário do Comércio (IEEC), componente que vinha obtendo a maior variação positiva do indicador. A retração foi de 4%, passando de 140,2

pontos em dezembro para 134,6 pontos em janeiro.Houve recuo também na propensão a investir, mensurado pelo Índice de Inves-timento do Empresário do Comércio (IIEC), cujo decréscimo foi de 2,2% ao passar de 97,9 pontos em dezembro para 95,7 pontos em janeiro.O sentimento de insatisfação dos empresá-rios em relação ao momento atual seguiu persistente, como demonstra a queda de 1,3% no Índice de Condições Atuais do Empresário do Comércio (ICAEC), que passou de 67,9 pontos em dezembro para 67 pontos em janeiro.Na análise por porte, o maior impacto veio das empresas com menos de 50 emprega-dos, que reduziram a confiança em 3%. Em relação a janeiro do ano passado, todos os resultados foram bastante negativos: quedas de 17% na confiança dos pequenos e de 19,4% dos grandes empresários.Para a FecomercioSP, é uma indicação de que a percepção geral, tanto de grandes como de pequenos empresários, é de que

a atual situação é muito pior do que se poderia antecipar no início de 2014.A assessoria econômica da Entidade destaca que há indícios de um período de insegurança por parte dos empresários, especialmente porque essa tendência tem se repetido desde 2013. Dessa forma, o sentimento de pessimismo parece pre-dominar na passagem de dezembro para janeiro. O resultado da pesquisa demonstra que a queda do indicador está diretamente relacionada à desaceleração do nível de atividade econômica, em que a queda no ritmo de crescimento das vendas do varejo e a persistência da inflação continuam abalando a confiança dos empresários do comércio quanto ao ciclo do consumo ao longo do ano.Contudo, a FecomercioSP acredita que, feitos os ajustes macroeconômicos ne-cessários - principalmente com cortes de despesas e não com aumento de impostos -, 2015 será desafiador, mas resultará em perspectivas mais positivas para os próximos anos

reCiClaGem em foCoA Reciclanip, entidade ligada à ANIP – Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos – foi uma das apoiadoras da 3ª Conferência de logística reversa realizada pela Página Sustentável em São Paulo. “Somos responsáveis pela maior operação de logística reversa do país, que envolve a criação de pontos de coleta de pneus inservíveis com parceiros em todos os estados, a gestão da retirada do pro-duto descartado, sua destinação correta, o fomento para novas destinações e um amplo programa de atendimento, envol-vimento e informação às comunidades”,

explica César Faccio, gerente geral da Reciclanip, entidade sem fins lucrativos mantida pelos fabricantes associados à ANIP.O evento teve como objetivo apresentar os melhores cases de logística reversa e preparar as empresas nacionais para en-frentarem o desafio. Dentre as empresas palestrantes esttiveram: Alcoa, Walmart, Suzano Papel e Celulose, Dow, Braskem, Duratex, Celulose Irani, Gerdau, 3M, Votorantim, Akzo Nobel e entre outras.Durante o evento César Faccio explicou a importância de ser bem administrado

e como funciona o ponto de coleta, como é feita a retirada do inservível e de que modo se define a destinação ambientalmente adequada, de acordo com as normas do IBAMA. “A Reciclanip retira o material quando o local atinge a quantidade de 2.000 pneus de passeio ou 300 pneus de caminhões e a retirada é feita por transportadores conveniados”, conta o porta-voz. Ele lembra que é fun-damental a área do ponto de coleta ser protegida, a fim de se evitar o acúmulo de água, que poderia gerar problemas ambientais e saúde.

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News

ferramenta de BusCaVisando a comodidade e bem estar de seus clientes o Grupo Universal Automotive Systems desenvolveu uma nova ferra-menta para a busca de seus produtos. Afinal, são nada menos do que 18.000 os itens comercializados pela empresa.Menos complicação e maior agilidade são garantias deste novo método de buscas, que funciona por meio da procura pela numeração, descrição ou aplicação dos produtos.Todas as sete linhas de produtos encontram-se disponibilizadas na nova ferramenta, onde os consumidores podem encontrar informações técnicas e adicionais (foto, peso, cor e mais) sobre os mesmos. Envio de orçamentos online, lançamentos e promoções em pri-meira mão e canal de comunicação direta com o SAC são outros recursos oferecidos pelo novo catálogo da empresa. Acesse o site da Universal para fazer o download: www.universalautomotive.com.br.

Campanha de ConsCientização levou mais passaGeiros a usar Cinto no BanCo traseiroEm apenas um mês de campanha de conscientização da importância do uso do cinto de segurança, em especial no banco traseiro, o índice de respeito à utilização do dispositivo pelos passa-geiros no banco de trás cresceu cinco pontos percentuais, de acordo com a segunda etapa de pesquisa realizada pela ARTESP (Agência de Transporte do Estado de São Paulo). Na primeira fase da pesquisa, realizada entre 1 e 7 de dezembro, foi verificado que 53% dos passageiros do banco traseiro não usavam o equipamento. Já na segunda etapa, com levantamento feito entre 30 de janeiro e 5 de fevereiro, o índice de não utilização caiu para 48%. A campanha, desenvolvida em parceria com as concessionárias de rodovias paulistas, tem foco na utilização desse dispositivo de segurança começou no

início de janeiro. Conta com peças divulgadas em rádios, emissoras de TV, internet e jornais, além da distribuição de folhetos nas rodovias sob concessão e da exibição de mensagens em faixas e nos painéis de mensagens das estradas.Os resultados da segunda etapa da pesquisa mostram, ainda, que o índice de motoristas e de passageiros do ban-co dianteiro que não utilizam o cinto também caiu, apesar da queda ter sido menor. Em ambos os casos, a redução ao desrespeito foi de um ponto percen-tual. No que se refere aos motoristas, a primeira etapa da pesquisa mostrou que 14% do total dos condutores não utilizavam o equipamento de seguran-ça, contra 13% na segunda etapa. Já entre os passageiros do banco diantei-ro, o índice passou de 17% para 16%. O levantamento foi realizado nos 6,4

mil quilômetros de rodovias concedidas do Estado de São Paulo, e o total de veículos observados nessa nova fase do estudo foi de 16.491.Por região. Das 17 regiões administra-tivas do Estado, nove tiveram redução no índice de passageiros do banco traseiro que não utilizavam cinto. As que apresentaram as maiores quedas foram as regiões de Araçatuba, onde o índice de não utilização caiu 26 pontos percentuais (de 59% para 33%); de São José dos Campos (redução de 21 pontos percentuais, de 59% para 38%); e de São José do Rio Preto (queda de 19 pontos, de 59% para 40%). As outras regiões onde houve redução ao desres-peito foram Administrativa Central, de Sorocaba, de Presidente Prudente, de Itapeva, Capital e Região Metropolitana de São Paulo (exceto Capital).

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rodas zunky

interfaCe faafteCh

teChnoise na ntv Bravox na tropiCal

novidades ludoviCo

taramp`s na ldr

A Emperador traz nesta edição dois modelos da marca Zunky. O Vectra GSI (catavento) e o Gol GTI (bola). Ambos os modelos possuem 17”, furação

4x100mm e acompanham calotinha central.Mais informações: www.emperador.com.br ou (11) 7860-3628.

A interface FT-VIDEO-FREE GMLAN completa entretenimento do seu carro mantendo a originalidade. Ela desbloqueia o vídeo em movimento, ativa a en-trada AV para TV, comanda a TV pelo volante, abre saída 12V ACC e reverse e possui exclusiva função de ativação de entrada para câmera de visão traseira.

Mais informações: www.faaftech.com.br.

Agora, na Distribuidora NTV, você encontra Cabo RCA Series 400 PRO e 300 PRO e vários outros produtos da Technoise.

Informações: Tel.: (11) 2805-6486 ou www.distribuidorantv.com.br.

A Tropical Distribuidora traz para você, que gosta de qualidade, a linha de som Rave, da Bravox. A empresa desenvolveu toda esta linha para sonori-zação de trios elétricos automotivos. Todos os produtos da linha Rave você

pode conferir na Tropical Distribuidora.Mais informações: www.autotropical.com.br.

Nesta edição a Ludovico apresenta duas novidades. A primeira é sua linha de adaptadores para alto-falantes automotivos. O exemplar destacado aqui é específico para os modelos Volkswagen UP duas portas (utilizado na lateral

traseira). A segunda novidade é a moldura para os modelos da Nissan, March e Sentra. As molduras estão disponíveis em versões 1 e 2 DIN, nos padrões

chinês e japonês, na cor preta.Mais informações: www.ludovico.com.br.

Toda linha da Taramp`s você encontra na LDR Automotive , inclusive os controles de longa distância, disponíveis em diversas cores, para combinar

com qualquer carro e estilo.Mais informações: (11) 4930 – 9460.

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Distribuidora com mais de 25 anos de mercado se atualiza para atender as novas exigências de mercado, fidelizar a atual clientela e angariar novos

reportagem: vitor Giglio_fotos: divulgação

tradição Com modernidade

empresa ceNterparts

são mais de 25 anos atuando na distribuição de acessórios automotivos. Pouco tempo se comparado com a experiência de seu presidente, Julio Fonseca,

neste mercado, onde atua desde o início dos anos 70. É este o cartão de visita da Centerparts, uma distribuidora que atende não apenas a todo o território nacional bem como outros 30 países.São mais de 35.000 itens oriundos de 400 fornecedores. Para tornar todo este operacional viável, a Centeparts conta com os esforços de mais de 220 colaboradores e mais de 200 representantes. No entanto, se o know-how e os números são de impressionar, saiba nada disso é à toa. Em conversa com o gerente nacional de vendas de empresa, Rogério Galhar-do Monteiro, compreendemos como a empresa procedeu para se atualizar devido às mudanças pelas quais o mercado vem passando. E então entendemos como uma empresa tão importante para o segmen-to é capaz de se modernizar, atualizar e adaptar, para que mesmo em períodos onde o cenário econômico não seja favorável, ela continua crescendo. Confira na íntegra este bate-papo:

CAR STEREO PROFISSIONAL: Que fatores foram responsáveis pela criação da Centerparts?ROGÉRIO GALHARDO MONTEIRO: Se deu em virtude da necessidade de se ter um distribuidor no mercado de re-posição focado na linha de acessórios, um mercado que estava em cresci-mento devido à introdução de carros com design mais modernos e a forte demanda no mercado de reposição por

peças originais de montadora. CSP: Qual era, até então, a relação dos fundadores com o segmento?RGM: O senhor Júlio Fonseca, que em 1970, era um dos sócios fundadores da Cen-tauro – importante indústria de latarias da para automóveis e caminhões – desenvolveu sua experiência nesse segmento.

CSP: Qual a importância do segmento de som e acessórios automotivos para a em-presa? A empresa atua também em outros setores? Quais?RGM: A importância de estarmos presentes nestes segmentos de som e acessórios é de grande valia para o mercado de reposi-ção. Nosso mix de produtos é composto por cerca de 35.000 itens que vão desde acabamento, miudezas em geral, itens de segurança e elétrica. A Centerparts atua em três segmentos: o de borrachas de guarnição e vedação, o que a faz o maior fornecedor para o segmento de auto-vidros do Brasil; o de colisão, que contempla parachoques, grades, faróis, lanternas e retrovisores; e o de acessórios, oferecendo linhas como personalização, segurança e

conforto, acessórios para picapes e car-care. Temos, portanto, três especialidades que se comunicam, o que proporciona aos clientes um mix completo de produtos, contando com as melhores marcas de cada segmento. A Centerparts oferece, desde o ano passado, toda sua experiência de mercado também para o segmento de caminhões.

CSP: Conte-nos sobre a estrutura física e logística da empresa.RGM: A Centerparts esta situada na zona oeste (Vila Anastácio) de São Paulo. Com seus 12.000 m² de área construída está pre-parada para atender todo o Brasil e também exportar para mais de 30 países. Sua logís-tica envolve as operações de recebimento, conferência, armazenagem, separação, embalagem e expedição. A Centerparts conta com transportadoras conveniadas que garantem o transporte ágil e em condições seguras para o cliente.

CSP: Quantos profissionais compõem a equipe da empresa atualmente?RGM: Temos em nosso portfólio 220 colaboradores comprometidos e treinados

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para um bom atendimento ao nosso cliente e mais 200 representantes de vendas espa-lhados por todo o país. Contamos também com uma equipe de vendedores internos treinados para dar todo o suporte necessário para nossos clientes.

CSP: Quantas marcas a Centerparts distribui atualmente? Quais as principais?RGM: A Centerparts tem em seu portfólio mais de 400 fornecedores espalhados por vários grupos de produtos do segmento de acessórios. Dentro os quais, podemos desta-car a Arteb, TG Poli, DTS, Grid, Metalgal, Os-ram, Sanfil, 3M, Dyna, Resil, KJ, Autoplast e Shekparts, entre outros.

CSP: Quantos produtos distintos são distri-buídos atualmente pela empresa?RGM: Em nosso portfólio temos cerca de 35.000 itens atendendo a reposição para a frota circulante de automóveis das princi-pais montadoras.

CSP: Conte-nos sobre a parceria com a Autoplast. Desde que quando ela existe e como funciona, na prática?RGM: A Centerparts foi o primeiro cliente da Autoplast quando essa ainda possuía apenas um único item. A capacidade de desenvolvimento de produtos da Autoplast foi associada ao conhecimento do mer-cado e a força de vendas da Centerparts. No entanto, o que foi fundamental para o desenvolvimento dessa antiga parceria foi a credibilidade e a confiança que ambas as empresas nutrem uma pela outra.

CSP: Como a Centerparts enxerga o atual momento do segmento?RGM: Em virtude destas mudanças aconte-cendo no mercado de reposição – impulsio-nado por ações politicas, instabilidade no mercado, escassez de mão de obra, variação cambial – o mercado vem sofrendo mudan-ças que impactam diretamente no mercado de reposição ocasionando certa insegurança ao consumidor. Porém, não podemos nos abater diante desta situação, pois com isso surgem oportunidades para estarmos à frente da concorrência com ações focadas em preços competitivos, entrega eficiente e fidelização para com nosso cliente.CSP: O atual cenário econômico exigiu mudanças na atuação da empresa?

RGM: Sim, um dos primeiros passos foi re-estruturar operação logística para se tornar mais competitiva. Fizemos uma equalização de toda a equipe de vendas interna dispo-nibilizando ferramentas (catálogos, e-mail marketing, lançamentos, campanhas) para captação de novos clientes e aumentar a fidelização junto à empresa. A Centerparts estará sempre buscando inovações para implementar e aumentar sua participação no mercado de reposição.

CSP: Quais novidades a empresa preparou para 2015?RGM: Além do lançamento de novas linhas, a empresa será pioneira no lançamento de uma plataforma on-line de e-commerce no modelo B2B. Isso significa que vamos vender somente para o canal tradicional, ou seja, lojas e distribuidores de autopeças. Não temos a intenção de atuar junto a oficinas e pessoas físicas. Daremos mais co-modidade e facilidade de acesso aos nossos produtos a clientes e representantes a um conteúdo sempre atualizado. O cliente terá disponível, 24 horas por dia, toda a linha da Centerparts para que ele consiga trabalhar. Nosso objetivo é auxiliar em suas vendas no balcão, ou seja, desenvolvemos um facili-tador de negócios.

CSP: Onde estão mais concentrados os esforços e investimentos da empresa?RGM: A empresa não vem medindo esforços para aumentar o conhecimento de seus colaboradores com investimentos em treinamentos (coaching) para aprimora-mento e desenvolvimento de todos. O que move a empresa ao crescimento e sucesso são as pessoas que quanto mais motivadas estiverem, mais conseguirão produzir com qualidade e espirito de equipe.

CSP: Quais diferenciais a empresa oferece a seus clientes?RGM: A empresa, além de apresentar um rico mix de produtos das marcas mais renomadas do mercado, oferece a certeza de uma empresa seria, idônea e que respeita seu cliente.

CSP: Qual a estratégia da empresa para manter a base atual de clientes e anga-riar novos?RGM: Trabalhar com seriedade é um dos

pilares para manter o cliente fiel à empresa. A captação de clientes através de campa-nhas de fidelização, envio de catálogos para apresentação de nossa linha e contratação de representantes para áreas descobertas dependendo da região do Brasil.

CSP: Fique à vontade para dissertar sobre o atual momento da empresa.RGM: A Centerparts vem passando por um grande momento de transformação onde ela está, a cada dia, trabalhando para se tornar cada vez mais referencia no mercado de reposição de acessórios. Com investimentos em infraestrutura, tecnologia e recursos humanos, a empresa está buscando um crescimento em expansão territorial, au-mento de seu portfólio de produtos, entrada em novos segmentos ou nichos de mercado, segmentação das vendas por tipos de clientes, incorporação de novas técnicas de gestão de relacionamento com clientes, ou seja, estar atenta a atender as necessidades de nosso clientes atuais e futuros.

CSP: Deixe um recado para os leitores de Car Stereo Profissional.RGM: Caro leitores da revista Car Stereo Profissional, gostaria de agradecer a oportunidade de comentar sobre a Cen-terparts e sua parceria com a Autoplast ao longo de anos. O mercado vem pas-sando por diversas mudanças. Isto, em decorrência da exigência do consumidor em ter mais comodidade e praticidade nos veículos. Esta situação promove a importância de termos produtos de qualidade no mercado e a Autoplast é re-ferencia nisso. Produtos com qualidade, certificação e credibilidade fazem dela um diferencial competitivo no mercado.

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Entrevistamos especialista do Sebrae que explica o passo-a-passo de como passar a comercializar produtos via web

reportagem: vitor Giglio

online

muitas empresas – tanto grandes quanto pequenas – quanto empreendedo-res individuais já aderiram à prática do e-commerce.

A venda de produtos e serviços online tem estimulado cada vez mais interessados em atingir um público alvo maior, assim, op-tando por complementar na internet o que oferece na loja física, ou mesmo migrando totalmente para o universo digital.Para entender o be-a-bá do e-commerce, conversamos com Davi Jerônimo, consultor do Sebrae-SP, que explica todas as dúvidas que você, empreendedor, pode ter sobre esta modalidade de compra/venda. Confira, a seguir, entrevista completa:

CAR STEREO PROFISSIONAL: Quais conhe-cimentos devo adquirir para poder ingressar no comércio virtual? Onde posso adquirir estes conhecimentos?Sebrae: É importante saber que, embora uma loja virtual seja um website, nem todo site é uma loja virtual. Ou seja, nem todo site vende produtos ou serviços; existem di-versas funções desempenhadas pelos sites, além da venda direta, por exemplo, divulga-ção institucional e compras. Todo empre-endedor/empresário deve atentar para uma boa relação com fornecedores, nunca ficar dependendo de um só, adquirir e patrocinar treinamento de seus funcionários, fazer um planejamento antes de iniciar seu negócio, levantando investimentos, despesas fixas e variáveis, estabelecendo uma boa política de preço de vendas, sempre observando seus concorrentes.Outro aspecto importante é que as lojas virtuais são uma série de sistemas que interagem com o usuário de uma forma que culmine em uma compra. Esses sistemas podem ser adquiridos de terceiros ou desen-volvidos internamente, mas é fundamental

mercado

jáque deem respostas ágeis e eficientes aos usuários 365 dias por ano, 24horas por dia, proporcionando segurança, confiabilidade para os clientes na hora de fechar uma com-pra, além de facilitar a compra do cliente com várias opções de pagamentos e prazos razoáveis para proporcionar uma boa venda.O empresário deve se capacitar sempre tam-bém no que diz respeito à gestão empresa-rial. O Sebrae-SP oferece cursos, palestras, treinamentos e consultoria em diversas áreas da gestão empresarial, até mesmo no planejamento inicial – fase importante para o empreendedor verificar a viabilidade de seu novo empreendimento. CSP: Quais são as mais significativas mu-danças na tributação da venda no varejo de rua e online?Sebrae: Na legislação da loja virtual, e mesmo para abertura de uma loja física, o empreendedor pode optar pelo Micro empreendedor Individual (MEI), regime do simples nacional ME, com faturamento até 360 mil e EPP ATÉ 3.600milhões.O que difere um pouco é a legislação do e-commerce, que é composta, principalmen-te, de dois materiais: o Código de Defesa do Consumidor (CDC), criado em 1990, quando o comércio eletrônico praticamente não existia, portanto sem elementos especí-ficos para o comércio pela Internet; e o Decreto nº 7.962/2013, que completou as lacunas e passou a vigorar em paralelo ao CDC, tornando-se o principal regulamento do e-commerce no Brasil. Algumas das obrigações e regras que foram detalhadas no Decreto:• Exige identificação completa do fornece-dor no site,• Exige o endereço físico e eletrônico no site,• Informações devem ser claras e precisas,• Resumo e contrato completo devem ser

disponibilizados,• Obriga etapa de confirmação da compra,• Regras para o atendimento eletrônico,• Discorre sobre segurança das informações,• Direito de arrependimento (empresa deve informar e permitir),• Regras para estornos solicitados, Regras para as compras coletivas.

CSP: Com relação ao estoque, como posso armazenar mercadoria se não possuo uma loja física?SEBRAE: O empresário de loja virtual tem que observar que, tudo aquilo que se coloca à venda deve estar disponível para entrega. Em uma loja física, o armazenamento de mercadoria deve ser operacionalizado. Sem um sistema integrado é difícil gerenciar o estoque virtual confrontando com esto-ques reais. Dessa forma, uma maneira prá-tica de não se ter problemas com compras de produtos em falta no estoque é gerenciar apenas os itens em falta. Você poderá informar ao sistema que possui milhares de unidades de um produto (9.999 unidades) e não se preocupar tão cedo com a falta e indisponibilidade dos mesmos no site. É necessário “zerar” a quantidade em estoque dos produtos que realmente acabaram, preferencialmente no mesmo dia em que isso ocorrer. Se possível deixar uma pessoa

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responsável por esta tarefa “estoquista”.Algumas lojas por não terem lugar para estocarem produtos vendem sob encomenda ou não possuem estoque físico, comprando diretamente do fabricante para repassar ao cliente somente quando a compra é feita.Algumas plataformas são integradas ao sistema de estoque, que é atualizado ins-tantaneamente. Após realizar a confirmação de pagamentos do dia, é hora de enviar os produtos pagos para os respectivos clientes. Dependendo do parceiro logístico, você receberá um código de rastreamento ou um procedimento de cadastro da demanda de entrega deverá ser acionado. Este proce-dimento deverá ser confirmado. Algumas plataformas também enviam um e-mail ao cliente com o código de rastreamento.

CSP: Com relação às entregas, como posso saber se é mais vantajoso a terceirização, a utilização dos correios ou outra modalidade?Sebrae: A entrega dos produtos no e-com-merce é a única parte física do negócio, que depende do canal de distribuição.Além do correio a empresa poderá optar por uma frota própria ou terceirizada. No mercado Já existem plataformas de entrega otimizada focadas em e-commerce, que fa-zem entregas de qualquer tipo de produtos.O Empresário deve se atentar que além dos Correios, a loja virtual deve analisar tabelas de preços de transportadoras privadas nas principais capitais e centros urbanos, onde muitas vezes, o custo de entrega será até mesmo menor que o dos Correios.Essa tabela de fretes deve ser atentada ao CEP da residência da empresa.

CSP: É preciso disponibilizar um atendi-mento online via chat aos consumidores 24 horas por dia? Que tipo de profissional pode me auxiliar nesta questão?Sebrae: A empresa deverá informar e--mail para contato, telefone para vendas e atendimento ao cliente, e informar horário de atendimento. Existem empresas que deixa um canal 24 horas para contato, neste caso deverá dispor de um profissional para este atendimento ao cliente, ou pelo tele marketing no caso de vendas. CSP: Quem irá administrar o meu website de vendas? As empresas especializadas custam muito caro? Que opções eu tenho?

SEBRAE: Existem casos que o empresário pode utilizar tecnologias gratuitas e conse-guem se manter na Web com um índice de vendas satisfatório. O importante é o empresário escolher e certificar-se sobre as limitações de cada tec-nologia e seu real alcance de curto, médio e longo prazo. É recomendável que se peça ajuda a profissionais da área para a escolha da melhor plataforma, ela será crucial para o sucesso do empreendimento on-line. O dinheiro bem gasto nessa fase poderá render boas economias no futuro. É importante observar alguns pontos na escolha da plataforma para rodar a loja virtual:

• O módulo de gerenciamento é fácil de usar?• A parte visual atende o meu plano de comunicação, é aderente à identidade do meu negócio?• Tem flexibilidade para integração com as demais tecnologias como: meios de pagamento, atendimento via chat on-line, segurança das informações, banco de dados etc.?• Tem flexibilidade para integração com sistemas internos da empresa ex ERP?• Permite otimização para motores de busca que atenda o meu plano de marketing?• Possui um bom canal de suporte?• É compatível com os principais navega-dores?• É conhecida por vários profissionais desenvolvedores?• Existem casos de sucesso que usaram a mesma tecnologia?

CSP: De uma maneira geral, é possível com-prar os custos de operação de uma loja física e uma loja virtual?Sebrae: A possibilidade da loja virtual chegar ao cliente final de uma forma rápida e baixo custo baixo, possuir uma estrutu-ra menor, pode até abrir em sua própria residência, com um mínimo de estrutura necessária. Já nas lojas físicas, se faz neces-sário observar estes aspectos e também uma boa localização. CSP: Como é possível identificar a con-corrência virtual como se destacar desta concorrência no universo online?SEBRAE: Monitoramento de concorrentes é

o acompanhamento sistemático de todos as lojas que impactam de forma direta ou indi-reta dentro do seu segmento de atuação. Monitorando, pode-se conhecer o compor-tamento do setor, identificar as melhores estratégias, encontrar novas oportunidades, detectar riscos,descobrir tendências e traba-lhar alternativas que agreguem valor.Analisando a concorrência pode se detectar as etapas, inclusive o acompanhamento dos seus produtos e preços. Neste cenário, outro elemento indispensável no processo é a precificação inteligente, pois é graças a ela que as variações do mercado, atuação dos concorrentes, comparação de preço são analisadas e automaticamente ajustadas ao próprio negócio.A cada dia o consumidor está mais exigente e a concorrência está mais acirrada sempre haverá a necessidade de trabalhar ferra-mentas como marketing digital, plataforma e-commerce, disponibilidade de produto e demanda, representam fatores para quem deseja se destacar. CSP: Como o SEBRAE avalia atualmente a capacitação dos empreendedores que atuam com loja online?SEBRAE: O Sebrae atende sim, a empresa do comercio eletrônico, possui cartilhas com dicas desta modalidade de negócios, disponibiliza Consultoria Remotas para ajudar o empresário, além de disponibili-zar escritórios físicos para o empresário. O Sebrae SP monitora através de pesquisas de campo a mortalidade destas empresas e faz visitas técnicas aos empresários. CSP: Há uma tendência em aumentar, cada vez mais, o número de lojas online? Que consequência isso pode gerar para o merca-do de lojas físicas?SEBRAE: Segundo relatório da webshopper, o comércio eletrônico brasileiro faturou R$ 16,06 bilhões no primeiro semestre de 2014, superando o mesmo período em 2013 (quando registrou R$ 12,74 bilhões), e com crescimento nominal de 26% no setor. As lojas online estão em pleno crescimento, algumas lojas físicas estão aderindo essa modalidade para expedir mais suas vendas no mercado, criando plataformas inteligen-tes e dando opções para os clientes compra-rem produtos sem se deslocar de suas casas.

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feira do empreeNdedor 2015

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Profissionais brasileiros enxergam, cada vez mais, as boas oportunidades que só o empreendedorismo pode oferecer. Sucesso de evento do Sebrae é prova disso

texto: vitor Giglio_fotos: vitor Giglio e sebrae/divulgação

mão na massa

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tempos atrás quando a discussão era a preferência pelo serviço assalariado com registro em carteira ou tocar o próprio negócio, qual-

quer parecer limitava-se a apenas dois aspectos. O primeiro era um pressuposto de que, quem se dedicava a algum tipo de ensino superior, tinha à sua disposi-ção ofertas quase que irrecusáveis para trabalhar em grandes empresas. Quem pendia para o outro lado da moeda, se baseava quase que exclusivamente na ideia de que donos de empresa ganham melhor do que seus funcionários, e ponto final.Acontece que o mundo mudou e, atualmente, nenhuma das duas premis-sas pode ser considerada uma verdade absoluta. Posto isso, podemos compre-ender melhor o porquê de, finalmente, os brasileiros se interessarem, e mais do que isso, se capacitarem, a gerir o próprio negócio.Nos tempos de hoje, não apenas o ensino superior, mas qualquer forma de

continuísmo nos estudos, e o aprofun-damento e especialização e uma deter-minada área, são fundamentais para o sucesso de qualquer profissional. Seja ele empregado ou empregador.Outro fator que se modificou é o entendi-mento das pessoas sobre a relação tempo/dinheiro. O tempo perdido para se des-locar ao local de trabalho (e retornar do mesmo) e o tempo perdido com a burocra-cia que é transportar uma boa ideia para o plano prático em algumas empresas tem feito muitos bons profissionais atentar-se para o desperdício de precioso potencial, devido às condições de trabalho que as grandes metrópoles e grandes empresas estabeleceram como padrão. Da mesma maneira, as bases salariais instituídas, a mecânica de bonificação e aumentos e a equiparação dos valo-res oferecidos em determinado setor, motivaram muitos destes profissionais a buscarem um caminho próprio, de maior risco, porém mais recompensador.E porque isso acontece? Porque muitos profissionais hoje se especializam e são

encorajados por este conhecimento tácito a buscarem o sucesso à sua maneira, com suas ideias, dentro de seu precioso tempo.Todos estes fatores servem para explicar o porquê que a Feira do Empreendedor, do Sebrae, em sua 4ª edição em São Pau-lo, que aconteceu entre os dias 7 e 10 de fevereiro, no Anhembi, recebeu mais de 104 mil pessoas, o que representa um aumento de 27% em relação a edição do ano anterior.

SUCESSO ABSOLUTODurante quatro dias, o local recebeu 400 expositores, além de diversas atividades, promovidas pelo Sebrae-SP em diferentes espaços, voltadas às áreas de franquia, indústria, equipamentos, agronegócios e varejo, bem como de consultorias, pales-tras e um espaço dedicado a startups. “Todos aqueles que participaram da Feira do Empreendedor já deram um passo de extrema importância, demonstrando que querem fazer a diferença no mundo dos negócios. A busca constante pelo conhe-

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cimento é um dos fatores que diferen-ciam o empreendedor de sucesso”, afirma o presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae-SP, Paulo Skaf. Em 2015, foram realizados mais de 30 mil atendimentos pelos consultores do Sebrae-SP em áreas como finanças, ma-rketing, indústria e agronegócio e 42 mil pessoas participaram das palestras e ca-pacitações oferecidas durante o evento. “A Feira do Empreendedor traz um cardápio completo para o dono de micro ou pequeno negócio conhecer estratégias para ganhar competitividade. É uma grande vitrine de negócios e de incentivo ao empreendedorismo para todo o Estado de São Paulo, o que comprova nossa decisão, acertada, de fazer com que o evento passasse de bienal para anual”, afirma o diretor-superintendente do Sebrae-SP, Bruno Caetano. Entre os assuntos mais procurados pelos participantes junto aos consultores do Sebrae-SP figuram informações sobre como abrir o próprio negócio, marke-ting, finanças e jurídico, bem como as palestras que trataram de temas como

tecnologia, marketing, redes sociais, e-commerce, planejamento, inovação, startup, e crédito, entre outros.

MERCADO AUTOMOTIVO EM PAUTAQuem não se lembra do dito popular “quem sabe, faz ao vivo”. Pois enquan-to alguns profissionais do segmento automotivo preferem sentar e reclamar, outros “dão um jeito”. Algumas empresas e outros empreendedores ligados ao ramo estiveram lá oferecendo novas oportu-nidades de negócios, como é o caso da Kiip, empresa que importou a técnica australiana de lavagem de carro, que chega ao país em um momento propício, já que é moldada na utilização de uma pequena quantidade de água. Seguindo a mesma linha esteve presente no evento a Praticar – Ecolavagem Auto-motiva, que oferece serviço semelhante baseado na utilização de uma linha de produtos sustentáveis e no controle do consumo de água.Outro bom exemplo é o Checktudo – Soluções em Informações Veiculares. A nova empresa, prestadora de serviços,

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oferece soluções no mercado de infor-mações veiculares, e disponibiliza a seus clientes análise completa de qualquer automóvel, que inclui também dados cadastrais de CPF ou CNJP informados. Na prática, significa que você pode saber qualquer coisa a respeito de um veículo na hora da compra, no momento de um incidente de trânsito, histórico de roubo e furto, histórico de proprie-tários, informações sobre eventuais leilões, entre outros.Outra iniciativa do nosso segmento que esteve na Feira do Empreendedor 2015 foi a empresa Doutor Lubrifica. Trata--se de uma franquia “Disque troca de óleo”, um serviço delivery que inclui não apenas a troca de óleo programada, bem como filtro e ecolavagem. Isto significa que o proprietário do carro não precisa mais se preocupar com o período de troca, pois quando a data se aproximar, a própria empresa entrará em contato para agendar a retirada do mesmo. Estes são apenas alguns dos exemplos do que a iniciativa e o empreendedorismo são capazes de desenvolver. Imagine agora, em sua loja, que já trabalha com diversos outros serviços, essas facilidades agregadas. Quanto mais você puder ofe-recer ao seu cliente, no que diz respeito

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à qualidade de serviços, e quantidade de benefícios oferecidos, melhor para empresa, melhor para você.

BALANÇO GERALA nossa impressão da Feira do Empre-endedor 2015 foi a melhor possível. Mas e na opinião de quem organiza o evento? O que será que foi considera-do sucesso e onde a organização acha que pode melhorar? Afinal de contas, porque cada vez mais e mais pessoas buscam o Sebrae para afinar a suas ideias de próprio negócio?Para responder a estas e outras per-guntas conversamos com Ary Scapin, consultor do Sebrae-SP e organizador do evento. Confira na íntegra o bate-papo:

CAR STEREO PROFISSIONAL: Como você avalia, de maneira geral, a edição 2015

da Feira do Empreendedor em São Paulo.Ary Scapin: Entendemos a que FE 2015 tenha sido um sucesso, não só pelo número expressivo de público visitante (104mil pessoas), mas também pelo conteúdo apresentado tanto por nós, Sebrae-SP, como pelos nossos parceiros que colaboraram sobremaneira com a oferta de produtos e serviços de interes-se imediato dos empresários e potenciais empresários que visitaram a feira. CSP: Em comparação com os eventos an-teriores realizados em São Paulo, é possí-vel mensurar o crescimento da Feira?AS: Sim. A FE 2015 foi a 4º edição da Feira do empreendedor do SEBRAE-SP e marca um novo ciclo do evento, uma vez que, a partir desta edição, a Feira passou a ser um evento anual. Além disso, ampliamos a área de exposição, passando

de 21 mil m² em 2014, para 30 mil m² em 2015. Tivemos ainda um número expressivo de expositores, totalizando um aumento de 15% em relação ao ano passado. Como resultado deste aumento do número de expositores, o número de negócios realizados durante o evento aumentou 41% em relação a 2014 e os negócios que serão gerados nos próximos meses em função da FE 2015 tiveram um aumento de 87% em relação às 2014. CSP: Que pontos podemos apontar como diferenciais desta relação em relação as anteriores?AS: Este ano a FE esteve mais digital. Trouxemos parceiros como a Microsoft, o Facebook, o Mercado Livre, o IAB – Brasil, UOL, Terra entre outros, que le-varam conteúdo de primeira linha aos visitantes. Nós, do Sebrae-SP, abrimos

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o nosso portfólio levando produtos e serviços já conhecidos pelo público, e também levamos novidades, como o estande de Acesso a Crédito e Check--up Empresas, pela primeira vez na FE. Outro diferencial para o público de São Paulo foi o Cine Sebrae, que atraiu apreciadores da sétima arte, mas com uma ‘pegada’ para o comportamento empreendedor. O agronegócios marcou território nesta edição da FE, com mais de 30 pequenos produtores rurais ofertando oportunidade de negócios aos interessados em se tornar repre-sentantes. Já para jovens empresá-rios, apresentamos o Startup World, local destinado à discussão, debate e apresentação de ‘cases’ de sucessos e insucessos no meio ambiente das startups. Foi uma FE que se aproximou ainda mais de seu público-alvo.

CSP: O sucesso quantitativo da feira é facilmente medido através dos números de expositores e visitantes, mas como o Sebrae consegue avaliar o desempenho qualitativo do evento?AS: Avaliamos a qualidade do evento por meio de pesquisas e depoimentos entre os visitantes e os expositores. - 87% dos expositores e patrocinado-res disseram que voltariam a partici-par da Feira do Empreendedor. - 35% dos expositores fecharam negó-cios durante a FE - 94% dos participantes do evento (expositores, patrocinadores e visitan-tes) apoiam a mudança do evento de bianual para anual.Estes são os números preliminares que possuímos e avaliamos representar bem o qualitativo da Feira do Empre-endedor 2015.

CSP: Esse interesse cada vez maior dos brasileiros pelo empreendedorismo pode ser atribuído a quais fatores?AS: Em geral, pode ser atribuído por conta da situação econômica do país, mas, como sabemos, o brasileiro é um empreendedor nato e hoje não busca mais empreender somente por necessi-dade. Com inúmeras fontes de conhe-cimento, o brasileiro está mais apto a compreender a dinâmica do mercado e fazer suas escolhas de acordo com as mudanças comportamentais de consumo. Portanto, quanto mais informado ele está, mais crítico e analítico ele fica e, desta forma, pode se ‘aventurar’, porém com riscos calculados.

CSP: A Feira do Empreendedor é uma ocasião onde empreendedores, e fu-turos empreendedores, podem buscar

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auxílio do Sebrae, de seus parceiros, e de outras empresas e empreendedores. Como você enxerga o futuro desta feira? Existem planos de expansão e ampliação para um futuro próximo, tanto da estrutura da feira em si, nú-mero de expositores e participantes, quanto do número de edições ao redor do país a cada ano? AS: A Feira do Empreendedor é uma grande vitrine do Sebrae. Sua di-mensão amplia a exposição da nossa missão, mas não limita o poder de atendimento ao nosso público. A Feira não se limita aos quatro dias de expo-sição. Ela se estende nos demais dias do ano nos ERs espalhados pelo Estado de São Paulo.Queremos sempre crescer para melhor atender nosso público, mas estamos cientes de que o tamanho não limita nosso potencial.

CSP: O serviço oferecido pelo Sebrae é o de apoiar as micro e pequenas empresas. É possível afirmar que esse objetivo vem sendo alcançado. Isto é, temos hoje profissionais empreenden-do nesta área mais bem instruídos e capazes do que 5, 10 anos atrás?AS: Não há dúvidas de que sim, esta-mos atendendo a nossa missão e isso pode ser percebido pela crescente de-manda que temos ano a ano. O Sebrae está cada vez mais perto do seu clien-te, seja nos Escritórios Regionais, nos Pontos de Atendimento, nas parcerias com entidades com interesses afins e nas visitas ‘in loco’, levando conteúdo, conhecimento e capacitação. Isto, sem dúvida, reflete no quadro de diminui-ção da mortalidade das empresas. CSP: Deixe um recado para os leitores de Car Stereo Profissional que ainda não

conhecem, ou não tiveram a oportuni-dade de visitar a Feira do Empreendedor.AS: A próxima Feira do Empreendedor do Sebrae-SP acontecerá no primeiro trimestre de 2016. Desejamos que quem ainda não nos visitou que o façam em 2016. Para os empreendedores já formalizados, estaremos oferecendo oportunidades de melhorias em seu processo produtivo, além de novidades e tendências de mercado. Para o poten-cial empresário, ofertaremos uma vasta gama de oportunidades de negócios, além de auxiliá-lo na abertura de sua empresa e orientá-lo em relação à ca-pacitação básica para ser um empreen-dedor atento às mudanças de mercado. Para ambos, o Espaço do Conhecimento terá como missão, levar informações atuais e tendências de mercado. Não deixe de comparecer, será um prazer tê--los como nosso cliente.

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Kia soul 2012

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Projeto de qualidade em Kia Soul comprova a evolução de bancário paulista no universo da sonorização veicular

texto: vitor Giglio_fotos: ricardo kruppa

qualidade na alma

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Kia soul 2012

ninguém nasce sabendo. E tudo o que aprendemos é fruto da observação, de experiências vividas, de ouvir os mais experientes

e, principalmente, da vontade de querer aprender.Igor Andrade de Oliveira, bancário de Guarulhos (SP), é um exemplo desta “teoria da evolução”. Entusiasta de som automotivo há mais de 12 anos, Igor era um frequentador de campeonatos de som que englobavam trios e SPL. Apesar de apreciar as modalidades, Igor foi, aos poucos, descobrindo que sua verdadeira paixão, e aptidão, estavam em outro caminho. “Fui apresentado ao Rodrigo e, desde então, mudei meu gosto. Fui aperfeiçoando e compreendendo o que é qualidade de som. E o fato de melhorar cada vez mais meus projetos é prova dessa evolução”, afirma Igor.O Rodrigo, ao qual ele se refere, é Rodri-go de Paula, proprietário da Code Audio Design, loja especializada de Guarulhos, e um renomado competidor em certames de qualidade sonora.

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SOFISTICADOComo é praxe nos projetos elaborados por Rodrigo, o acabamento e o aspecto visual possuem tanta importância quanto a qualidade do sistema em si. No caso do projeto deste Soul, Rodrigo e Igor acordaram em criar algo bastan-te diferente do trivial que se vê por aí. No bagageiro, o acabamento desenvol-vido em acrílico translúcido no padrão black piano abriga dois amplificadores Soundstream modelo 4.760, da linha Reference. Em um módulo, dois dos canais trabalham com tweeters e dois com midranges, enquanto no outro, dois canais foram designados para os midbass enquanto os outros dois amplificam os subs.Estes subs, por sua vez, foram aco-modados em caixas dutadas ao lado. Também da linha Reference, os dois subs possuem 8”. São exemplares do modelo RF8W.“O bacana é que esses módulos são produzidos em uma baixa escala pela Soundstream. Eles possuem excepcio-

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Kia soul 2012nal qualidade de áudio e, ao mesmo tempo, não são tão comuns assim”, afirma Rodrigo. De acordo com o criador do projeto, esta configuração atual possui outras características bastante peculiares. “O SPL é gigantesco. Os subs descem muito a frequência, são muito velozes. Em minha opinião, os melhores dentre os de 8”do mercado”, completa. Um processador de áudio Au-dison Bit One equaliza todo o conjunto.

OUSADOUm singular acabamento com o sím-bolo na Morel nas colunas, iluminado por LED`s, dá a letra de que o projeto ali é coisa séria. Esta mesma coluna abriga os tweeters que compõem um kit três vias Morel, linha Elate, os falantes responsáveis pela reprodução no interior. Tratamento acústico em portas, teto e tampa traseira também foi realizado para que o projeto co-mandado por um DVD top de linha da JVC se tornasse impecável.Capacitor Soundstream, bateria Opti-

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ma, cabos RCA Focal Elite e cabeamen-to Sonnus (Audison) complementam as especificações. “O projeto eu deixo na mão do Rodri-go, apesar de que, na escolha dos pro-dutos, eu acabo opinando também”, admite Igor. Outro detalhe escolhido pelo proprie-tário foi a adesão de rodas TSW, de 20”. “Dá pra ficar um bom tempo com esse carro e esse projeto”, comemora o feliz bancário, satisfeito com seu novo xodó e também com seu prestador de serviços de confiança.

QUEM FEZ:Code Audio Design. Tel. (11) 2451-8736

SOM E MULTIMíDIADVD PLAyER JVC

KIT TRêS VIAS MOREL ELATESUBwOOFERS SOUNDSTREAM REFERENCE RF8w

MÓDULOS SOUNDSTREAM 4760 REFERENCEPROCESSADOR AUDISON BIT ONE

CABOS RCA FOCALCABOS SONNUS

BATERIA OPTIMA

PARTE EXTERNARODAS TSw 20”

kia soul 2012

ao lado, rodriGo de paula, responsável pelo projeto de

qualidade e proprietário da Code

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Acontece olimpus

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Para o bem dos Pequenos

Texto: da redação_Imagens: olimpus/divulgação

a tecnologia caminha a passos largos não apenas rumo ao conforto e co-modidade, mas especial-mente em relação à se-

gurança de todos aqueles que utilizam automóveis como meio de transporte.Cintos de segurança, air bag e freios ABS, por exemplo, foram verdadeiras revoluções no quesito segurança quan-do incorporados a veículos comuns de passeio, cada um em sua época.Diante de notícias cada vez mais comuns de adultos que, vítimas da ro-tina massacrante do dia-a-dia, acabam esquecendo a criança na cadeirinha e causando tragédias, a Olimpus, empre-sa da Quantum Group, acaba de lançar o Babye Safe.Trata-se de um alerta eletrônico, espe-cífico para utilização nas cadeirinhas para bebês e crianças de colo, itens que, por sua vez, são de uso obrigató-rio em todo território nacional. O que O prOdutO Oferece?O Babye Safe monitora a presença e mo-vimentos da criança sobre a cadeirinha automotiva enquanto o veículo está em movimento ou mesmo estacionado. Sua utilização é bastante simples. A partir do momento em que a criança é colocada no assento, o sistema manterá o condutor informado se ela continua na cadeirinha em todas as etapas da viagem, até a parada total e a saída deste condutor do veículo. Ba-seado no peso e movimento da criança sobre o assento, o sensor entra em

Novo dispositivo da Olimpus promove o monitoramento e a segurança das crianças em automóveis

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funcionamento em conjunto com o módulo eletrônico instalado sob o pai-nel do veículo. Ele também a função de emitir avisos sonoros em algumas situações específicas.Ao retirar a chave da ignição – com a criança no assento – o motorista receberá um tipo de alerta sonoro para primeira advertência. Ao abrir a porta do veículo, o sinal sonoro se torna intermitente, alertando novamente o condutor, para a segunda advertência.Se após a segunda advertência o con-dutor não retirar a criança do assento e fechar o veículo, após um curto

período de tempo, o sistema enviará um comando de disparo para o alarme (caso exista este dispositivo integrado ao carro). O disparo do alarme se dá por meio de setas e sirene ou buzina. Caso o sistema não seja desativado em curto espaço de tempo, o mesmo sistema enviará novo comando para os módulos de vidros, fazendo com que os mesmos sejam abertos (caso o veículo disponha deste recurso).

KitO kit Babye Safe da Olimpus vem com módulo central contendo buzzer

sonoro (requer instalação elétrica no veículo) e sensor do assento (que não requer instalação elétrica). De acordo com o fabricante, sua ins-talação é bastante simples e pode ser efetuada em qualquer auto-elétrico ou loja de som e acessórios automotivos em cerca de 15 minutos.Para maximizar a utilização de todos os recursos de segurança do Babye Safe, a Olimpus sugere também a ins-talação de alarme e módulo de vidros elétricos no veículo.Mais informações: www.tecquantum.com.br ou www.olimpus.com.br.

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chevrolet hhr

de cara novaTexto: ademir Pernias e Felipe cassiaro_Fotos: ettore canelhas/divulgação

Chevrolet HHR tem visual repaginado, projeto com novos equipamentos e atualiza seu lugar de destaque em meio aos melhores carros-show

o estilo retrô do modelo fabricado no México para o mercado norte-americano continua o mesmo, mas sua lista de equipamentos

acaba de se tornar mais moderna que nunca. A fabricante brasileira Roadstar achou que era hora de mexer no time para seu carro-vitrine, realizando algu-mas das customizações mais extremas que já vimos!A ideia principal era parecer diferente.

Afinal, com uma agenda lotada de parti-cipações em eventos, campeonatos e em qualquer local que valorize um monstro sonoro como este, era de se esperar que algo realmente novo fosse idealizado. A primeira alteração foi uma das mais radicais, transformando o carro, origi-nalmente quatro portas, em um duas portas. O resultado do aumento das por-tas dianteiras é justamente o destaque para os equipamentos, principalmente para os três kits de duas vias Power One

e para os dois pares de falantes Frontal Roadstar, de 4”.Com o som ligado, os graves beiram qual-quer limite já visto em um carro-show, com nove subwoofers Power One de 12”, acompanhados de nove woofers Street Line, também de 12”. Parece pouco? En-tram as altas frequências com os dois su-per tweeters RS 325ST. Funcionam ainda quatro drivers RS 310D e um total de seis amplificadores. Como a Roadstar conse-guiu equipar o carro a este nível? Não se

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pode explicar ao certo, mas, certamente, um bom nível de ousadia esteve envolvido durante os 10 meses de trabalho no HHR. queM te Viu...Com uma atualização tão completa na parte sonora, o campo da estética não poderia continuar o mesmo. O HHR teve primeiramente uma repintura total, seguida de transformação do painel, que foi 100% customizado em couro com duas cores. Bancos foram feitos espe-cialmente para o carro-show em cores que combinam com o painel. O volante também foi substituído por um modelo com um pouco mais de estilo. Na parte interna, revestimento em couro

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MultiMídia cheVrOlet captiVa Marca rOadstar

3 Kits 2 Vias rOadstar pOwer One 4 falantes frOntal rOadstar 4"

9 subwOOfers rOadstar pOwer One 12"

9 wOOfers rOadstar street line 12"4 driVers rs 310d rOadstar

2 super tweeter rs 325st rOadstar2 aMplificadOres rs 4000Mb rOadstar2 aMplificadOres rs 4810 pOwer twO

2 aMplificadOres rs 400.1frdtV lcd 32"

crOssOVer digital rOadstar rs 6dX

chevroleT hhr

por toda parte. O tanque de combus-tível foi diminuído para que sobrasse espaço para as baterias adicionais e há iluminação customizada na dianteira e na traseira da cabine. Para terminar, envelopamento completo com visual pra lá de moderno! Os toques contemporâ-neos para um carro tão vintage cumprem a promessa de chamar atenção para as peças da fabricante, bem dispostas pelo carro inteiro. Mas, se apesar dos visuais o carro não for notado, este é um proble-ma fácil de resolver. Basta dar o play!

queM feZ:Cláudio Som (Foz de Iguaçu – PR)Layout: Ettore CanelhasEnvelopamento: Plus Arte, de São Paulo (SP).

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economiA

o que a hIsTórIa nos dIz

Por: vitor Giglio

Economia estagnada, consumidores receosos, crescimento ameaçado... O quanto disso já conhecemos e o que é novidade em 2015?

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É preciso admitir que olhar para o extrato da conta bancária e para o balanço financeiro da empresa são ótimos atalhos utilizados para avaliar uma

situação econômica. Entretanto estes não são fatores nem macro ou micro econô-micos que podem justificar muitas coisas além de si mesmas.Quando uma indústria detecta queda em suas vendas, imediatamente ela olha para o seu lado e avalia o andamento das outras do setor. Além disso, considera a realidade econômica do comércio em geral e, princi-palmente, dos consumidores. Bem como o preço daquilo que adquire para produzir, o que gasta para distribuir, bem como a carga tributária, e as isenções, que lhe são impostas e concedidas . "Será que a queda é passageira ou veio para ficar?". O que posso fazer para me manter estável enquanto a economia não volta a reaquecer? Produzo menos e demito? Mantenho a produção e diminuo minha margem de lucro? O que será mais viável?". São vários os fatores em cadeia que podem acometer um segmento. Seja ele qual for.O que queremos dizer aqui é que a eco-nomia é interligada e qualquer que seja o cenário, positivo ou negativo, eles são recheados de alertas e sinais. E interpretar os sinais da economia e compreender a me-lhor maneira de enfrentar a situação que se coloca à frente é a melhor maneira de estar preparado para todas as mudanças. Grandes mudanças são como ondas gigantes, das quais a fuga é inevitável. Portanto, o que buscamos aqui não é a utopia de evitá-las, mas a melhor estratégia para sofrer o menor baque possível.

sinaisGrandes e renomados economistas dizem que o segredo para o sucesso no cresci-mento econômico de um estado é que um governo seja capaz de fazê-lo desenvolver--se em ritmo moderado. Isto é, nem rápido demais, nem lento demais. O mais saudável para a população de determinado país é que sua economia cresça em passos ordenados, de forma constante, e sempre.No Brasil, antes de analisarmos números, propriamente, precisamos nos contextua-lizar. Primeiro é preciso compreender que

nossa democracia, que acabou por resultar na possibilidade de comercializamos por meio do livre mercado (que na prática funciona como um mercado misto já que é legislado, tributado e regulado pelo estado) é extremamente nova se comparada com a de outras grandes potências econômicas. Ainda mais novo que nosso mercado livre é a nossa moeda. Em vigor desde meados dos anos 90, sucedendo um período de ditadura militar (quando o comércio externo era fechado com a premissa, errônea, de pro-teger a indústria nacional), hiperinflação e confisco da poupança.Somados, estes fatores fazem com que o Brasil tenha cerca de 20 anos de experi-ência nesta nova ordem mundial na qual se inseriu. Apenas este fato torna, por si só, compre-ensível qualquer oscilação econômica que possamos discutir daqui pra frente.Certamente alguém irá lembrar que os países que compõem o já "virtualmente ex-tinto" BRICS tem algumas características em comum com o Brasil, principalmente no que diz respeito a recém-instaurada atividade baseado no livre mercado.Para estes, basta lembrar que nossa economia é baseada, e cresce, de maneira completamente diferente do que a da Rússia (baseada quase que puramente em um produto: petróleo), China (onde o preço a se pagar pelo crescimento econômico é a impossibilidade de desenvolvimento pessoal de parte considerável da população) e da Índia (que sofrerá eternamente com falta

de capital humano, devido ao fato de deixar em segundo plano políticas públicas que vi-sam a melhoria e a educação de uma classe desfavorecida que por lá ultrapassa a casa das dezenas de milhões). No Brasil, a economia cresce baseada em três grandes pilares. A indústria, que é a engrenagem deste sistema, e os segmentos de comércios e serviços, que são grandes geradores de emprego, que por sua vez im-pactam diretamente todos os demais setores da atividade economia nacional.Acontece que todos estes três setores tem no consumo a sua fonte vital. Então, podemos afirmar que é através do consumo que a economia nacional pode ser mais fa-cilmente medida. Quando consumimos mais, nosso país avança. Quando consumimos menos, ele se retrai.

ciclO ViciOsONa próxima edição iremos discutir alguns índices econômicos destes setores nos úl-timos anos, mas, para finalizar este artigo, uma curiosidade. Quando uma economia encontra-se estagnada, ou indica sinais de recessão, qual é o melhor remédio que pode ser ministrado a ela? O consumo. As crises se instalam, ou se agravam ainda mais, quando o consumo diminui. E porque, entre outros fatores, o consumo diminui? Pelo medo, dos consumidores e empresas, de que, em períodos de crise, é melhor reter o dinheiro, do que comprar produtos e ser-viços, e injetá-lo novamente na economia. Um ciclo perigoso e vicioso? Sem dúvida!

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treinAmento i

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Pelo menos...Por: Willian santiago

os sistemas necessitam de configurações mínimas para um bom funcionamento de-pendendo dos equipamentos escolhidos para o projeto.

É um grande desperdício, por exemplo, utilizar um divisor de frequência ativo com cinco vias para alimentar apenas um amplificador para subwoofer.Digo isso porque normalmente os ampli-ficadores que são utilizados em conjun-to com divisores de frequência ativos contam com crossover interno na maioria dos casos para fazer cortes lowpass e highpass, deixando obsoleto o uso de um divisor de frequência ativo.É por este motivo que afirmo que uma configuração mínima deve ser projetada para a utilização do mesmo. Evitando as-sim o desperdício de funções importantes.É claro que quando o sistema é montado desta forma incompleta, visando upgrades programados para o futuro passa a ser valido e justificável.Exitem equipamentos sob medida para atender a maioria dos projetos possíveis, sem desperdício ou exceso de incompatibi-lidades entre os componentes escolhidos. No esquema de ligação fornecido no manual deste divisor de frequência ativo, é mostrado um sistema que utiliza em 100% as possibilidades do mesmo. Desta forma podemos real-mente extrair os benefícios deste tipo de divisão de frequência.Imagine agora este sistema todo utili-zando apenas a saída para tweeter ou apenas a saída para subwoofer.Como mencionamos acima, se o sistema for projetado com programação de adição de amplificadores para completar o siste-ma passo-a-passo é valido.Mas, se for o projeto final sem acertos futuros programados seria um erro, erro

Entenda o que é configuração mínima e como é possível provar ao cliente porque, e de que maneira, alguns ajustes precisam ser realizados

que pelo que tenho observado, acontece mais do que seria normal ou aceitável.Na maioria destes erros de projeto a res-ponsabilidade acaba sendo quase sempre do dono do veículo, que exige a instala-ção do divisor, mesmo sem a aprovação técnica do instalador.O argumento normalmente utilizado pelo dono do veiculo é o seguinte: “O cara da outra loja ali no fim da rua disse pra mim que da pra fazer...”.Mesmo que o instalador argumente com o cliente e exponha os prós e contras destas conexões tecnicamente incorretas,

ele acaba sendo praticamente coagido a proceder como o cliente quer.O problema é que quando algum proble-ma proveniente desta instalação ocorre, o dono do veículo esquece que foi ele o culpado. E o instalador e a loja acabam pagando pelo erro, muitas vezes tendo que trocar equipamentos ou refazendo a instalação da forma correta, sem poder cobrar pela mão de obra adicional.O cliente não tem a obrigação de saber como os equipamentos funcionam, mas quando se tem o desejo de adquirir um equipamento especifico, é imprescindível

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saber o que será obrigatório em nível de equipamentos periféricos para o bom e correto funcionamento. Na maioria dos casos, o instalador poderá programar e fazer a instalação. Acima, temos uma opção para siste-mas com um número menor de vias. Neste caso, o sistema pode ser dimen-sionado sem exageros ou desperdícios. Soma-se a isso a facilidade de insta-lação e a satisfação sem retornos por mal resultado do sistema.Faremos um sistema passo-a-passo no próximo artigo de forma correta e seg-mentada, para que não seja um problema aguardar o sistema estar 100% pronto. Gera economia para o dono do veiculo e agilidade para o instalador.

Suporte Técnico e Treinamentos [email protected]. Facebook: facebook.com/willian.santiago2.

o clIenTe não Tem a obrIGação de saber como o sIsTema FuncIona

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vArejo

GesTão FInanceIra: o medIdor de saúde

da emPresaPor: sebrae-sP

Com as contas em dia há tranquilidade para pensar em investimentos e em novos projetos para alavancar os negócios.

uma boa gestão financeira garante a saúde de sua em-presa e, porque não dizer também, a sua tranquilida-de. Mantendo-se a liquidez,

os compromissos assumidos com tercei-ros são honrados em dia e ampliam-se os lucros sobre investimentos.

eMpresa sÃ, prOprietÁriO sÃOA manutenção de uma liquidez confor-tável e seus resultados satisfatórios são frutos de uma série de decisões e atitudes tomadas diariamente. A saúde vai bem graças às várias operações na empresa. Observe como algumas decisões e atitudes podem afetar,

de maneira positiva ou negativa, a liquidez e os resultados operacionais da empresa:

ManutençÃO da liquideZSignifica que os recursos que entram no caixa da empresa serão suficientes para pagar seus compromissos.

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planejaMentO e decisões

iMpactOs pOsitiVOs:Redução de estoques de materiais ou de mercadorias (estoques excedentes).Redução dos prazos de recebimentos de vendas, mediante aumento das vendas à vista; ações efetivas de cobrança e melhoria no crediário para reduzir os valores em atrasos com as vendas à prazo; aumento de prazos para pagamentos aos fornecedores.Entrada de novos recursos no caixa, mediante integralização de capital dos sócios; vendas à vista de equipamen-tos ociosos; aumento dos lucros.

iMpactOs negatiVOs:Aumento de estoques, devido a com-

pras excessivas ou queda nas vendas.Aumento dos prazos de vendas, com financiamentos da própria empresa.Aumento da inadimplência (clientes em atraso).Aumento do tempo de fabricação.Retiradas de recursos para aplicações em outras atividades.Excesso de retiradas pelos sócios.Redução dos lucros mensais.

cOnclusÃO:Analisando os tópicos citados, veri-ficamos que, para cuidar da gestão financeira, o empresário precisa lidar com números e informações o tem-po todo. Se a empresa tem números confiáveis, ele consegue efetivar um planejamento adequado.

Para obter informações úteis à gestão financeira, o primeiro estágio será or-ganizar os controles internos para que eles forneçam dados para a tomada de decisões.

O segundo estágio consiste na prepa-ração desses dados para a gestão do capital de giro. Nesse estágio, serão apresentados o conceito de capital de giro, as operações que precisam de re-cursos e a metodologia para planejar e calcular a necessidade de capital para as operações da empresa.

O terceiro e último estágio apresen-ta os instrumentos e as ações para a gestão, para a qual o fluxo de caixa é instrumento básico.

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treinAmento ii

dIFerenTe e, aInda, orIGInal

Após abordarmos as principais características dos veículos originais em seu interior, mostramos opções de como melhorar um sistema

multimídia sem comprometer a originalidade do carro

Por: Willian santiago

na última edição artigo fala-mos sobre as características de acabamento e integração no interior dos veículos atuais e a dificuldade que

podemos encontrar na hora que dá aque-la vontade de mudar ou acrescentar algo ao sistema original do veículo.Um número muito grande de montadoras, modelos e versões gera a necessidade de diversas soluções distintas. Acontece que nós já temos no Brasil soluções disponí-veis para quase todas as necessidades de mercado, tanto para nacionais como para importados. Vamos neste artigo mostrar algumas destas soluções, sem nos ater a modelos específicos.Já no próximo artigo iremos entender melhor a tecnologia e, principalmente, as características de instalação para alguns veículos pontuais, que escolheremos de acordo com o que vemos de demanda no mercado interno.

Com o receptor de TV digital Full HD FT-TV-HD II é possível assistir TV com alta qualidade de áudio e vídeo. Além de possuir total integração de controles

com as interfaces de desbloqueio de tela Faaftech, pode também ser instalado com qualquer tela ou aparelho que possua entrada de áudio e vídeo RCA ou HDMI.O dispositivo oferece funções full seg e 1 seg automáticas, possui dimensões reduzidas, é compatível com ISDB-T full seg, suporta EPG e Closed Caption e dispõe de saída de vídeo NTSC. A película touch adiciona função tou-ch screen em telas que não possuem esta função.Disponível nos tamanhos: 5”, 6.5”, 7” e 8.8”, é compatível com uma quantidade generosa de marcas e modelos.

Assistir sua programação preferida da TV e seus filmes do DVD também é uma realidade no universo do entretenimento veicular.A interface FT-VIDEO-LVDS PG208 ha-bilita entradas AV para TV e DVD como também saídas para telas traseiras,

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estendendo a diversão para todos os passageiros.Também abre entrada para GPS e para câmera de ré. O produto, com instalação plug and play, mantém intacta a origina-lidade do veículo. A Interface FT-VIDEO-FREE GMLAN é uma opção que pode complementar o entre-tenimento mantendo a originalidade do carro. Desenvolvida para expandir as

funcionalidades do Mylink, esta interface desbloqueia o vídeo em movimento, ativa entrada AV para TV, comanda a TV pelo volante, abre saída 12V ACC e reverse e é a única com exclusiva função de ativação de entrada para câmera de visão traseira.Totalmente plug-and-play e instalado sem nenhuma alteração no chicote do veículo ou perda de alguma funcionalidade.

Esta interface atende os rádios que não possuem conexões por cabo em carros com tecnologia CAN-BUS. Permitindo o uso dos controles de volante no caso datroca do rádio de fábrica. A ideia é per-

mitir a instalação de um upgrade e, ao mesmo tempo, manter o controle de todo o sistema por meio do volante original.Este dispositivo controla o rádio por infravermelho, é pré-programado para os principais rádios do mercado, possui tecnologia SMT (surface mount techno-logy) e disponibiliza saídas auxiliares 12V pós chave, marcha a ré e iluminação. Continuamos na próxima edição.

Suporte Técnico e Treinamentos [email protected]: facebook.com/willian.santiago2.

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expert trio

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cálculo Para caIxas com duToAprenda como calcular corretamente estas caixas bastante utilizadas em trio-elétrico

Por Fábio merlino

nesta edição continuarei a falar sobre caixas acús-ticas, mas agora falarei sobre as caixas com duto. Para que eu possa explicar

melhor como calcular uma caixa com duto, dividirei este assunto em duas matérias, esta e a próxima edição. Nesta edição vamos ver como calcular o volume interno da caixa (Vb), sua frequência de ressonância (Fb) e tam-bém como podemos estimar a resposta de frequência da caixa.As caixas com duto são as caixas mais utilizadas em trios-elétricos, mas calculá-la corretamente é um grande trunfo para se obter um bom projeto.Uma boa caixa para trios pode ser baseada em três pontos principais: frequência de ressonância alta (mais alta que a frequência de ressonância do alto-falante), resposta com pico de frequência e controle de excursão do cone do alto-falante. É exatamente este tipo de caixa de vamos calcular nesta edição. Mas, antes de calculá-la, o que é uma caixa com duto?A caixa acústica com duto também pode ser chamada de: caixa refletora de graves, caixa dutada, vented box ou ported box. Todos estes nomes são utilizados para designar toda caixa acústica que tem um pórtico (duto) que comunique a parte interna da caixa com o ambiente. Este duto tem o objetivo regular (sintonizar) como a caixa vai tocar, como na figura abaixo:

As caixas com duto geralmente têm uma resposta acústica mais estendida, isto é, elas atingem frequências mais baixas,

seu volume interno é maior e sua monta-gem é mais complexa, isto em compara-ção com as caixas seladas.Para calcularmos a litragem de uma caixa com duto precisamos de vários dados do alto-falante que são de parâmetros téc-nicos, também chamados de Parâmetros Thielle-Small. Os principais parâmetros utilizados para os cálculos são:

• QTS: Coeficiente total do alto-falante• FS: Freqüência de ressonância do alto-falante• VAS: Volume equivalente da compliân-cia do alto-falante

Todos estes parâmetros podem ser facil-mente encontrados nos manuais e nos sites dos fabricantes de alto-falantes, sen-do que cada modelo de alto-falante tem o seu conjunto de parâmetros próprios.Normalmente, os cálculos para caixas com duto ou os programas de computa-dor para caixas levam a uma caixa com resposta plana, com graves profundos, mas de baixo rendimento em ambiente

aberto. Mas nesta edição vou mostrar um cálculo para litragem de caixa com duto que visa alto rendimento em ambientes abertos, uma resposta com pico e certo controle na excursão do cone do alto--falante. Assim, tornando-se o cálculo ideal para o uso em trios-elétricos.

cÁlculO dO VOluMe da caiXaPara calcularmos o volume da caixa, vamos precisar dos parâmetros QTS, FS e VAS do alto-falante. Como exemplo, vou utilizar um alto-falante com estes parâmetros:

• qts = 0,39• fs = 23 hz• Vas = 150 litros

O volume inicial da caixa (Vb) é dado por este cálculo:

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Então vamos transportar os parâmetros para o calculo e finalizar o cálculo:

Vemos que pelo cálculo, o volume inicial da caixa com duto será de 37,55 litros.Este volume calculado (Vb) é o volume de ar livre interno da caixa, isto é, sem contar o volume que o duto vai ocupar na caixa. Então podemos dizer que o volume de construção da caixa (Vc) é a soma do volume inicial da caixa (Vb) com o volume do duto. Para que possa-mos calcular o duto desta caixa, temos que calcular a frequência de ressonân-cia da caixa.

cÁlculO da frequÊncia de ressO-nÂncia da caiXaA frequência de ressonância da caixa é a frequência mais baixa que a caixa vai fun-cionar com bom rendimento. Para calcular esta frequência utilizamos este cálculo:

fb = fs x 1,2 Assim, transportamos os parâmetros para o cálculo:

Vemos que pelo cálculo a frequência de res-sonância da caixa será de 27,6 Hz. Com este dado podemos ter ideia de como a caixa vai funcionar, pois como já sabemos que esta é uma caixa de alto rendimento, sabemos que ela tem um pico em sua resposta de frequência, sabemos também que sua frequ-ência de ressonância é 20% mais alta que a frequência de ressonância do próprio alto--falante. Assim, fazendo com que o pico de frequência esteja, no mínimo, uma oitava a

frente desta frequência. Como assim?Neste caso se a frequência de ressonância da caixa é 27,6 Hz, no mínimo o pico estará a 55,2 Hz, isto é, no dobro da frequência de ressonância da caixa (Fb).Neste exemplo podemos dizer que é uma caixa de pequeno porte com apenas 37,55 litros internos iniciais, assim economizando espaço, tem uma resposta de frequência bem propicia para trios onde ela começa em 27,6 Hz com pico em aproximadamente em 55 Hz.

cOnclusÃONesta edição conhecemos melhor a caixa com duto e apenas começamos a calcular uma caixa com duto, vimos o volume inicial (Vb) e a frequência de ressonância da caixa (Fb). Estes dois dados calculados são de suma importância para serem utilizadas para a próxima edição, onde finalizaremos o projeto da caixa com duto, calculando o tamanho do duto (Lv) e o volume de cons-trução da caixa (Vc).Então, até a próxima edição!Qualquer duvida é só mandar: [email protected].

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Acontece FAAFtech

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dIversão seGura

Linha de interfaces da marca é totalmente plug and play e preserva a garantia de fábrica do veículo

Texto: da redação_Fotos: divulgação

a Faaftech desenvolveu uma linha de produtos que permitem agregar novas mídias de segurança e entretenimento ao veículo,

sem comprometer a garantia de fábrica. As interfaces de vídeo FT-VIDEO-LVDS integram uma família de produtos com tecnologia e fabricação Faaftech, que vem crescendo rapidamente e já atende a algumas marcas de destaque. O principal diferencial desta linha é que ela preserva a originalidade do veículo, pois os pro-dutos são plug and play, e não há neces-sidade de nenhum corte de fios para sua instalação. Essa característica mantém

intacta a garantia do carro. Além disso, toda a linha de interfaces tem total in-tegração com outros produtos Faaftech, como TV, DVD, câmera de ré, navegador GPS e película touch screen. Segundo a empresa, os produtos desta linha têm em comum a abertura de entrada AV para TV e DVD, entrada para câmera de ré, saída de vídeo para telas traseiras, entrada RGB para navegador GPS e integração de comandos de acor-do com as características de cada carro, entre eles toque de tela, comandos no volante, iDrive e touch pad.O primeiro lançamento desta linha foi a interface de vídeo FT-VIDEO-LVDS PG208,

compatível com o Peugeot 208 2014. Em seguida vieram as interfaces para o Audi A3 2014, FT-VIDEO-LVDS AUD A3 e para o Golf 2014, a FT-VIDEO-LVDS VW.No início deste ano foram lançados mais dois produtos, a FT-VIDEO-LVDS MB12, para as Mercedes Classe: A (2012-2014), B (2012-2014), C (2012-2014), CLA (2015), GLA(2015), GLK(2013-2014), ML (2012) e SKL (2012-2014), e a interfa-ce FT-VIDEO-LVDS MB15 para Mercedes Classe C 180 - 2015. A Faaftech tem previsão de mais quatro lançamentos para este semestre ainda, para linhas BMW, Citroën e Peugeot, entre outros.

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cAmp. mtm

rasPando nos 170Dupla crava 169,6 dBs com uma Ranger na etapa da capital paulista e

é o destaque da rodadaTexto: ademir Pernias_Fotos: divulgação

seis etapas nos estados de São Paulo, Paraná e Santa Catarina, além de uma no Chile, fizeram a rodada de janeiro da MTM. Em Dois

Vizinhos (PR), destaque no panca-dão para Willian Junior, da Uniksom, que tocou 141,5 dBs com sua Saveiro equipada com amplificadores Taramp’s na modalidade até 8 falantes profis-sional. No SPL, destaque para Juliano Tondello, da Ak Som, que fez 141,2 dBs com seu Gol sonorizado com Roadstar na modalidade two até 20”. Em São Paulo, destaque para a dupla Calin e Alex, da Soundigital/Veneza, que tocou 169,6 dBs com sua Ranger sonorizada com amplificadores Soundigital na trio music mais de 4 cornetas. Na categoria SPL expert até 30”, que contou com

seis competidores, Alan Mota, da equipe Os Prokurados, levou a melhor ao tocar 142,5 dBs com seu Escort com Taramp’s. Em Almirante Tamandaré (PR), desta-que para Marcelo Correa, da Marcelo Sound, que fez 143 dBs com seu veiculo equipado com Hinor e Stetsom na trio music até 4 cornetas. Destaque ainda para Thiago Brito, da Brito Sound Car, que cravou 144,9 dBs com seu Fiorino equipado com Soundigital e Stetsom na pancadão até 12 falantes. Na etapa de Osasco (SP), destaque para Celso Silva, que ficou em primeiro ao tocar 146,1 dBs com seu Celta equipado com Eros e Stetson na categoria SPL two 30”, modalidade que teve 10 competidores. Confira os campeões de todas as etapas na página 92 e o ranking atualizado em: www.mtmbrasil.com.br.

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Texto: ademir Pernias_Fotos: daniel boner/divulgação

quatro etapas nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Sul fizeram a rodada de janeiro da 101% Eventos. A

etapa gaúcha de Horizontina teve mais de 60 carros na linha de medição. Em Monsenhor Paulo (MG), destaque para Marcelo Costa, da Marcelo Som, que tocou 152,2 dBs com sua F-250 equipada com Taramp’s na trio pancadão livre. Boa marca também a de Donizeti Ciofi Junior, que cravou 148,3 dBs com sua Montana sonorizada com Taramp’s na trio panca-dão 5 a 8 dispositivos. No Extreme Car Show, em Cruzeiro (SP), destaque para Luiz Fernando Rodrigues, da Somcados, que registrou 151,5 dBs com seu Palio na SPL intermediário 2x15. No pancadão, destaque para José Ribeiro, da Bate Forte Taubaté, que cravou 144 dBs com sua Saveiro na pancadão carretinha livre. Confira os campeões de todas as etapas na página 92 e o ranking atualizado em: www.101eventos.com.br

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Quatro etapas nos estados de SP, RJ, MG e RJ esquentam rodada de janeiro

aquecImenTocAmp. 101%

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cAmp. jsA

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uno aTômIcoCarrinho toca 164,6 dBs no SPL e é o destaque da rodada de janeiro

Texto: ademir Pernias_Fotos: sandro arlem

Iniciada ainda em dezembro, logo após a final em Araras (SP), a temporada 2015 da JSA Eventos teve prosseguimento com uma etapa em Selvíria (MS), uma em

Promissão (SP) e um evento exclusivo para rebaixados em Taquaritinga (SP). Em Promissão, destaque para Osni de Oliveira, da HG Performance, que faturou dois primeiros lugares com a marca de 144,7 dBs alcançada com seu Palio nas modalidades SPL amador e intermediário 2 subs de 12”. A maior marca da etapa, e também da rodada, foi obtida por Hen-rique Trofino, também da HG, que tocou 164,6 dBs com seu Uno na SPL livre 2 subs. Confira os campeões das etapas na página 92 e o ranking atualizado em: www.jsaeventos.com.br.

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Texto: ademir Pernias_Fotos: mauro Junior/divulgação

quatro eventos na Grande São Paulo integraram a rodada de janeiro do selo Velocidade Máxima. Em Guarulhos, o encontro chamado "Os Reis

das Ruas" elegeu a maior equipe do dia. A equipe coroada foi a Maruku's, que organizou uma verdadeira invasão e lotou o evento com mais 70 carros. Na compe-tição, destaque para o competidor João Carlos, da Low Purituba, que tocou 151,8 dBs com sua Blazer equipada com Stetsom e DD na SPL super perua 4 subs de 15”. No trio, destaque para Ezequiel Paulo, da ExtremoSul, que cravou 149,3 dBs com seu Doblò sonorizado com Eld Power e Taramp’s na modalidade super 10 cornetas.Na etapa da zona leste paulistana, des-taque para o competidor Ronaldo SPL, da Bomber, que cravou 151 dBs com seu Kangoo equipado com ao novos falantes da marca na SPL show 6 subs de 15”. Destaque

Quatro eventos na Grande São Paulo, com boas marcas, movimentam início da temporada 2015

JaneIro quenTecAmp. velocidAde máximA

ainda para Rafael Leite, da ExtremoSul, que tocou 146 dBs com seu Gol com Selenium na SPL intermediário A 2 subs de 18”. O carro mais baixo foi a Saveiro de Douglas "Rubinho", da Equipe Pirituba Dragging, que zerou a medição com rodas aro 18 e suspensão a ar. Em Ribeirão Pires, o destaque foi o competidor Gilson, da Equipe Labalokus, que ficou com o pico da etapa ao tocar 139,2 dBs na categoria SPL show 1 sub de 15”. Nos rebaixados, o mais baixo da etapa foi o Escort do competidor Alex, da Equipe Envolvidos, medindo 0,5 cm de média com rodas aro 15 e suspensão a ar. Por fim, aconteceu em Guarulhos a 9ª etapa do campeonato brasileiro. O pico de SPL da etapa foi do competidor Ronaldo SPL, que tocou 153,2 dBs com falantes Bomber e garantiu mais 5 pontos no ranking. Confira os campeões das etapas na página 92 e o ranking atualizado em: www.velocidademaxima.com.

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cAmp. nortesul eventos

solTa o GrITo!Selo gaúcho abre o ano com duas etapas no interior, em Ijuí e Palmeira das Missões

Texto: ademir Pernias_Fotos: andrei santos/divulgação

Palmeira das Missões e Ijuí, no noroeste gaúcho, receberam as etapas de janeiro da Nortesul Eventos. Em Palmeira, destaque para Vitor Tei-xeira, da equipe 12 Volts, que tocou 146,1 dBs com seu Gol na SPL força livre. No trio, desta-

que para Marco Veio, também da Equipe 12 Volts, que tocou 133,3 dBs com sua Ranger na modalidade pancadão até 30”, e para o competidor Tales, da mesma loja, que fez 133,2 dBs com seu Stilo na pancadão até 48” alta voltagem. Em Ijuí, destaque no SPL para o competidor André, da Dok Som, que fez 136,2 dBs com seu Bora na SPL profissional 2 subs de 10/12”, e Daniel, da Equipe das Gurias, que tocou 134,6 dBs com seu Golf na modalidade expert 2 subs de 10/12”. Na trio pancadão até 48”, destaque para Marcio Paraná, da Master Alto-falantes, que fez 136,7 dBs na trio pancadão até 48”. Confira os campeões das duas etapas na página 92 e o ranking atualizado em: www.nortesuleventos.com.br.

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Texto: ademir Pernias_vFotos: divulgação

balneário Camboriú, no litoral catarinense, rece-beu em janeiro a primeira etapa realizada pelo selo gaúcho Twister Car Fest

fora do Rio Grande do Sul. Segundo os organizadores, o evento foi sucesso de púbico e de competidores. Na linha de medição, destaque para Reginal-do Gomes, que tocou 146,9 dBs com seu Corsa equipado com Selenium e Taramp’s na SPL free bass. No pan-cadão, quem se deu bem foi Vilmar Farias, que cravou 146,8 dBs com sua Saveiro sonorizada com Eros e Taramp’s na modalidade free. Menção ainda para o competidor Ricardo, que tocou 144,7 dBs com sua Montana sonorizada com Hard Power, Hinor e Stetsom na twister free. Confira os campeões da etapa na página 92 e o ranking atualizado em: www.twister-carfest.com.br.

Selo gaúcho realiza primeira etapa fora do estado e leva sua linha de medição a Balneário Camboriú

sem FronTeIracAmp. twister

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cAmp. dB chAmpions

mês PernambucanoDuas cidades no interior do estado recebem as etapas de janeiro do selo nordestino

Texto: ademir Pernias_Fotos: divulgação

duas etapas no interior de Pernambuco fizeram a rodada de janeiro da dB Champions. Em Pesqueira, destaque para Carlos Fabia-

no Pereira, da equipe CEPO BJ, que tocou 138,8 dBs com seu Kadett sonorizado com falantes Pioneer na SPL 4 subs. Em Jurema, o 4º Monster Tuning teve como destaque o competidor Robson Mendes, da Equipe Pesadelo, que tocou 139,9 dBs com sua S10 equipada com Ultravox e Taramp’s na pancadão 8 woofers de 12”. Já Nicando Charles, conhecido como “destruidor de para-brisa”, atingiu 134,2 dBs na categoria dB2 01 sub de 12” com seu Gol com Stetsom. Confira os cam-peões das duas etapas na página 92 e o ranking atualizado em: www.dbcham-pions.com.br

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AgendA

a Car Stereo publica todos os meses a agenda com os principais eventos de som e tuning pelo país. Se você é compe-tidor e deseja participar de alguma etapa, confirme com a entidade organizadora o local e a data do evento. Se você organiza competições de som e tuning e deseja incluir seus eventos nesta agenda, entre em contato com a Redação da Car Stereo pelo e-mail: [email protected]

mTm01/03 – Guarulhos (SP)08/03 – Ivinhema (MS)08/03 – São Manuel (SP)08/03 – Presidente Prudente (SP)14 e 15/03 – Ituporanga (SC)15/03 – Santa Maria (RS)15/03 – São Gonçalo (RJ)15/03 – Chile15/03 – São Bernardo do Campo (SP)15/03 – Tatuí (SP)22/03 – São Gonçalo (RJ)22/03 – Piraju (SP)22/03 – Sorocaba (SP)04 e 05/04 – Rio Negrinho (SC)11 e 12/04 – Batatais (SP)12/04 – Pederneiras (SP)12/04 – Venceslau Braz (PR)12/04 – Águas de Santa Bárbara (SP)19/04 – Santiago (Chile)26/04 – Cruzeiro (SP) 09 e 10/05 – Imperatriz (MA)10/05 – Santa Juliana (MG)16/05 – Itupiranga (PA)17/05 – Águas de Santa Bárbara (SP)07/06 – Belém (PA)14/06 – Águas de Santa Bárbara (SP)14/06 – Marabá (PA)14/07 – Águas de Santa Bárbara (SP)08 e 09/08 – Manduri (SP)16/08 – Manaus (AM)16/08 – Avaré (SP)23/08 – Bauru (SP)13/09 – Bariri (SP)13/09 – Águas de Santa Bárbara (SP) Informações: Tel. (14) 3356-2548;(14) 9706-1713 e (14) 8162-4770/ www.mtmbrasil.com.br.

101% eventos01/03 – Seropédica (RJ) 07/03 – São Luis (MA)08/03 – Monte Alegre do Sul (MG)08/03 – Franco da Rocha (SP)08/03 – Itapeva (MG)08/03 – Salto (SP)08/03 – Curitiba (PR)

15/03 – Boa Vista (RR)15/03 – Paraisópolis (MG)15/03 – Fortaleza (CE)22/03 – Santa Luzia (MG) – abertura Mega Space22/03 – Nova Xavantina (MT)22/03 – Alterosa (MG)22/03 – Gabriel Monteiro (SP)22/03 – São José dos Campos (SP)29/03 – Campos do Jordão (SP)12/04 – São Pedro da União (MG)12/04 – Natércia (MG)12/04 – Casa Branca (SP)12/04 – Angra dos Reis (RJ) 12/04 – Rio Grande (RS)19/04 – Monte Belo (MG)19/04 – Poços de Caldas (MG)03/05 – Londrina (PR)17/05 – Manaus (AM)17/05 – Guaxupé (MG)17/05 – Lorena (SP)24/05 – Santa Luzia (MG) – Mega SpaceInformações: Tel. (12) 3833-6166 www.101eventos.com.br.

db drag15/03 – Fortaleza (CE)17/05 – Guaxupé (MG)Informações: Tel. (12) 3832-3372www.dbdrag.com.br

JSA Eventos08/03 – Ourinhos (SP)15/03 – Três Lagoas (MS)12/04 – Pirajuí (SP)19/04 – Araçatuba (SP)17/05 – Mirandópolis (SP)06/12 – Araras (SP) - final Informações: www.jsaeventos.com.brtel. (14) 3322-1055/ (14) 99682-8295/ (14) 3026-4136.

db champions08/03 – Teresina (PI)08/03 – Belo Jardim (PE)29/03 – Juazeirinho (PB)29/03 – Riacho das Almas (PE)

Informações: www.dbchampions.com.br.

tel. (81) 9964-5701/ (81) 9292-1870/ (81) 8731-0957.

velocidade máximaNão informado.Informações: www.velocidademaxima.com/ tel.(11) 2484-3812/ (11) 8270-0251

circuito sPT sound08/03 – Ponta Grossa (PR)08/03 – São José dos Pinhais (PR)15/03 – Curitiba (PR)Informações: Tel. (42) 9926-1330 ou (42) 3235-4477 www.sptsound.com

nortesul eventosNão informado.Informações: www.nortesuleventos.com.br

master competições08/03 – Goiana (PE)15/03 – Recife (PE)29/03 – Vera Cruz (RN)26/04 – Marcolândia (PI)19/07 – Caxias (MA)20/12 – Caxias (MA)Informações: Tel. (81) 9613-3882; (81) 9203-9166www.mastercompeticoes.com.br

auto master competições Não informado. Informações: www.automedicaomaster.com.brtel. (19) 3661-3692.

sTr eventos Não informado. Informações: www.streventosbrasil.com.br/ (14) 99756-4487 ou (14) 98138-0715.

Twister car Fest competições08/03 – Caxias do Sul (RS)Informações: Tel. (51) 8562-2669 www.twistercarfest.com.br

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