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Edição nº 02 - 2016 UMA VOZ DA PARAÍBA POR UM BRASIL MELHOR Senado aprova projeto de Cássio de acesso às universidades públicas. Proposição agora tramita na Câmara dos Deputados Cota para pessoa com DEFICIÊNCIA Cássio quer garantir antecipação do 13° para aposentado Comissão aprova projeto para reutilização d’água PEC institui adicional de periculosidade aos policiais

Revista Cássio - edição nº 2

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Ação parlamentar do senador Cássio Cunha Lima (PSDB/PB) - Edição nº 2 / 2016

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Edição nº 02 - 2016 UMA VOZ DA PARAÍBA POR UM BRASIL MELHOR

Senado aprova projeto de Cássio de acesso às

universidades públicas. Proposição agora

tramita na Câmara dos Deputados

Cota para pessoa com

DEFICIÊNCIA

Cássio quer garantir antecipação do 13° para aposentado

Comissão aprova projeto para reutilização

d’água

PEC institui adicional de periculosidade

aos policiais

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Secretaria Especial de Editorações e Publicações - SEEP

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Pela construção de uma unidade da Rede Sarah de Hospitais de Reabilitação na Paraíba

Sumário

06 Sessão

Bancada paraibana se une em busca de soluções para escassez de água

08 PLS 12/14Aprovado projeto de reutilização d’água

13 PLS 216/14Projeto determina correção anual do IR

18 PLS 221/15Educação Ambiental pode virar matéria escolar obrigatória

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Ação parlamentar do senador Cássio Cunha Lima

Senado Federal

Brasília - DFSenado Federal, Anexo I, 10ª andarFones: 61 - 3303-9806 / 9808 / 9809 CEP: 70.165-900

Assessoriade ComunicaçãoTextos e fotos

DiagramaçãoIlka Cristina

[email protected]

Mais um passo em defesa das pessoas com deficiência

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Temática

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Editorial

2419 PLS 163/14

Mais recursos do Fundeb a creches e pré-escola

20 Seguro-DefesoCássio defende a suspensão da Portaria Interministerial 192/2015

22 MicrocefaliaSenador cobra ações do governo no combate ao Aedes aegypti

25 PLS 141/15Projeto apoia o exercício da advocacia

26 PLS 186/15Cássio quer ampliar limite para Programa do Leite no PAA

UnanimidadePor aclamação, Cássio é reconduzido à liderança do PSDB

São Pedro não é o culpado

As chuvas dos últimos dias de 2015 e deste início de 2016, reacenderam esperanças de ter água na Paraíba e no Nordeste. Mas, até aqui, o quadro atual, seguramente o mais grave em 80 anos, é quase o mesmo. Os grandes e médios açudes pouco ou nada receberam de água nova.

Em parte do território paraibano, a caatinga vai ficar verde, simulando um cenário mais favorável, para quem não conhece a região. A realidade é outra, infelizmente. Dos 124 açudes monitorados pela AESA, nenhum está sangran-do; 61 estão com menos de 5% e 32 com menos de 20%. Campina Grande aumentou o racionamento. O El Niño, o fenômeno de aquecimento anormal das águas do Oceano Pacífico,deve prolongar até março o mesmo quadro dramá-tico atual: chuvas torrenciais no Sul e Sudeste e “chuvas abaixo da média” para todo o Nordeste.

A seca atual não começou ontem. Já estamos indo para o quinto ano sem chuva regular e sem recarga dos açudes. É o mais duro ciclo em 80 anos. Os rebanhos estão dizimados, a economia rural destroçada. A transposição do São Fran-cisco não tem data pra terminar. Sem ter onde se abastecer, os carros-pipa do alto sertão paraibano já estão trazendo água do Ceará.

O governo da Paraíba não tem qualquer plano alterna-tivo para levar água a 2 milhões de pessoas atingidas pela seca. Falta de dinheiro? Em 2013, a Assembleia Legislativa destinou R$ 108 milhões para enfrentar a seca. Mas o go-verno não aplicou um centavo sequer.

O governo federal age igual. E faz o que fazem todos os indiferentes e omissos: nada. Numa sessão temática sobre a crise hídrica, que coordenamos no Senado, os representan-tes dos órgãos federais envolvidos com a questão da água no Nordeste fizeram relatórios meramente burocráticos. E insípidos como a água de que deveriam cuidar. Nenhum programa emergencial, nenhuma alternativa de curto pra-zo. O diretor do DNOCS confessou que nos últimos anos o Departamento não fez nem tem planos imediatos para qual-quer obra na Paraíba. O máximo em que avançaram foi a revelação que os nordestinos, infelizmente, já conhecem na crueza de seu a dia: a seca chegou ao Nordeste inteiro.

Se houvesse um mínimo de comprometimento com os nordestinos, o governo teria de seguir um dos dois únicos caminhos que as circunstâncias do clima lhe impõem: se não chover, como se teme, deveria executar um imediato plano de emergência para socorrer 20 milhões de nordes-tinos sem água pra beber. Se, ao contrário, chover regular-mente, como ainda se espera, o governo deveria viabilizar políticas consistentes de acumulação de água, de racionali-zação de seu uso para evitar o desperdício e o colapso fu-turo; e de preparação da região para novas crises. Porque outras secas virão, embora não se saiba quando. Além de cíclicas, elas são inevitáveis.

Diante da tragédia da seca, os governos estadual e fe-deral estão de braços cruzados.

Resta aos nordestinos ficar de mãos postas, rezando por chuva.

Definitivamente, São Pedro não é o culpado.

Cássio Cunha Lima

Sumário

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4 Revista Cássio4 Revista Cássio

Mais um passo em defesa das

Ao lado da presidente da APAE/CG, professora Margarida da Mota Rocha, Cássio recebe homenagem dos alunos

pessoas com deficiência

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5Revista Cássio 5Revista Cássio

A Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com Defi-ciência (CPD) da Câmara dos Deputados aprovou o PL 2995/15, de autoria do líder do PSDB no Senado, Cássio Cunha Lima (PB), que facilita o ingresso de pessoas com

deficiência às universidades públicas e às escolas fede-rais. A relatora da matéria na CPD foi a deputada Professora Dorinha Seabra Rezende (DEM-TO). A matéria segue agora para ser apreciada na Comissão de Educação da Câmara.

No Senado Federal, a proposta tramitou como PLS 46/15. O pro-jeto do senador Cássio Cunha Lima visa alterar a Lei nº 12.711, de 29 de agosto de 2012, conhecida como Lei de Cotas, para acrescentar um percentual de vagas a serem preenchidas.

Em sua justificativa, Cássio disse que o objetivo do projeto é repa-rar um erro na “lógica das cotas”. Segundo ele, no momento da criação dessa Lei, as pessoas com deficiência física não foram atendidas: “Os cidadãos e cidadãs com deficiência podem contribuir muito para o de-senvolvimento social do Brasil se receberem as oportunidades que lhes são devidas. Ao promovermos a igualdade social, o país torna-se mais sábio e ambicioso”.

Para a presidente da Associação dos Pais e Amigos dos Excep-cionais (APAE) de Campina Grande, professora Margarida da Mota Rocha, “Essa lei de iniciativa do senador Cássio é um importante e necessário passo, em busca da tão sonhada inclusão e igualdade so-cial, visando a democratização do ensino superior e profissional tam-bém para as pessoas com deficiência”, destacou.

RevisãoCássio também propôs que, no prazo de dez anos, a contar da

publicação da lei, promova-se a revisão do programa especial para o acesso de estudantes negros, pardos, indígenas e de pessoas com defici-ência, bem como daqueles que tenham cursado integralmente o ensino médio em escolas públicas e nas instituições de educação superior.

“É preciso avaliar constantemente se a política educacional adota-da está surtindo o efeito desejado, que é a preparação profissional mais adequada da nossa população e se, de fato, o acesso possibilitado pela legislação está surtindo os efeitos positivos na sociedade, que é o que todos desejamos”.

Os cidadãos e cidadãs com

deficiência podem contribuir muito para

o desenvolvimento social do Brasil”

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Bancada paraibana se une em busca de soluções para escassez de água

Prefeito de Campina Grande, Romero Rodrigues cobrou a transposição do Rio São Francisco: “É essencial, é fundamental”

6 Revista Cássio

SESSÃO TEMÁTICA

O Senado Federal realizou uma sessão temática (no dia 03 de dezembro pas-sado) para tratar da crise e escassez de água no país. A

propositura foi do senador Cássio Cunha Lima (PSDB) e, dentre os vários parla-mentares nordestinos, contou com a parti-cipação, também, dos outros dois senado-res que representam a Paraíba, Raimundo Lira e José Maranhão, ambos do PMDB, e do prefeito de Campina Grande, Romero Rodrigues (PSDB).

Na ocasião, a bancada paraibana co-brou respostas urgentes para enfrentar a seca no Nordeste e o risco de colapso dos grandes mananciais, frente à possibilidade de continuidade da estiagem.

“O que vamos fazer se não chover? Vamos continuar insistindo para que o governo federal responda a isso”- alertou Cássio.

Conforme dados do Ministério da Integração Nacional, R$ 35 bilhões estão sendo investidos em obras estruturantes de grande porte de combate à seca, incluída aí a transposição das águas do Rio São Fran-cisco. O assessor daquela Pasta anunciou que a entrega dos reservatórios principais da transposição deverá ocorrer em meados de 2016.

Transposição No debate, o prefeito Romero Ro-

drigues cobrou a transposição do Rio São Francisco. “É essencial, é fundamental. Eu acho que é a solução definitiva, pelo me-nos na nossa visão, para a questão do abas-tecimento de água em Campina Grande e

toda região. E, em caso muito emergencial, deve-se estudar, urgentemente, a forma de implantação de uma adutora de engate rá-pido do Rio São Francisco”, propôs.

Já o senador José Maranhão se mos-trou preocupado com o solo de Campina Grande. “A cidade está encravada em cima de um cristalino. Não tem água no subso-lo. Não vejo outra solução que não seja o apressamento da implantação do projeto da transposição do Rio São Francisco”.

O senador Raimundo Lira reclamou de falta de investimento em políticas públicas dos órgãos que tratam da questão hídrica na região, e responsabilizou a Superinten-dência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) pelo “progressivo processo de desprestígio do Departamento Nacional de Obras contra as Secas (DNOCS), que so-freu o corte de cerca de R$ 140 milhões no orçamento em 2015”.

Sudene“Essa crise hídrica do Nordeste come-

çou em 1957, quando foi criada a Sudene com o objetivo de modernizar a econo-mia da região, através da industrialização. Ocorre que seus técnicos, possivelmente por questões ideológicas, entendiam que a Sudene tinha outro objetivo, que era a des-truição do DNOCS. Na época, o senador Argemiro de Figueiredo, filho de Campina Grande, ex-governador, iniciou uma cam-panha em defesa do DNOCS e foi muito hostilizado por isso. Nessa época, o nosso presidente desta sessão temática, Cássio, ti-nha seis anos de idade. A Sudene teve este papel: o aspecto positivo da industrializa-ção e o negativo em relação ao DNOCS.

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Senador Cássio comemorou a realização da sessão temática sobre o tema, mas observou que “o problema já não é mais de médio prazo e tornou-se uma urgência”

Senador José Maranhão se mostrou preocupado com o solo de Campina Grande: “A cidade está encravada em cima de um cristalino. Não tem água no subsolo”

Senador Raimundo Lira reclama de falta de investimentos em políticas públicas aos órgãos que tratam da questão hídrica na região

Temos que mobilizar os

representantes do Nordeste para fazer

o que for preciso”

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Os grandes açudes construídos no Nor-deste brasileiro foram obras do DNO-CS. Os melhores barrageiros no país estavam no DNOCS. Portanto, era um órgão que tinha sido preservado”- la-mentou Raimundo Lira.

Para o senador Garibaldi Alves Filho (PMDB/RN), a transposição de águas é essencial para resolver os pro-blemas gerados pelos quatro anos de seca no Nordeste. “A fase de testes e bombeamento já foi feita, mas há que se ter recursos para que as águas pos-sam caminhar. Não se trata de colocar o governo federal contra a parede, mas de dizer que há solução a ser buscada urgentemente, que é trazer as águas do Rio São Francisco”, afirmou.

Semiárido

Cássio chamou a atenção para a seca no Semiárido nordestino, que dura cinco anos e, segundo ele, já é a maior da história. O senador ressaltou o fato de que a crise hídrica afeta 20 milhões de pessoas e ainda pode piorar.

Ele comemorou a realização da sessão temática sobre o tema, mas ob-servou que “o problema já não é mais de médio prazo e tornou-se uma ur-gência”.

O líder do PSDB criticou a pos-tura dos governos federal e da Paraíba, que “jamais deram a devida importân-cia ao problema. Segundo relatou, em 2012, quando a seca ainda não era tão severa, a presidente Dilma Rousseff apresentou um estudo aos governa-dores nordestinos, mas condicionou a implementação de medidas ao apoio político no Congresso.

Falta de investimentos O presidente da Companhia de

Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), Felipe Mendes de Oliveira, fez um ape-lo pelo “fim da descontinuidade” nas políticas públicas de combate à estia-gem. Não bastasse a carência de inves-timentos no setor, Oliveira se queixou da irregularidade no fluxo de liberação dos recursos, o que atrasa a entrega das obras. “É preciso construir as grandes obras junto com as complementares. Mas não adianta construir barragens e açudes se não se preservar as nascentes e cuidar dos processos erosivos que es-tão matando os rios”, considerou.

O diretor-geral do Departamen-to Nacional de Obras contra as Secas (DNOCS), Walter Gomes de Souza, la-mentou o corte de cerca de R$ 140 mi-lhões no orçamento do órgão em 2015. Ele pediu apoio dos senadores também para a reposição do quadro de funcio-nários. “As dificuldades que temos nas obras não são por problemas técnicos, mas são dificuldades financeiras, e isso é extremamente delicado para uma ins-tituição secular, que é da confiança de todo o povo nordestino”, disse.

Resgatar importânciaO senador José Agripino (DEM-

-RN) sugeriu o uso de dessanilizadores para captar água do mar, dada a gra-vidade da seca que atinge o Nordeste. Também pediu mais recursos para os órgãos federais que tratam da questão hídrica na região.

“Cabe a nós tentar resgatar a im-portância que têm de ter Codevasf, DNOCS, ANA, enfim, todos os órgãos que cuidam de água na nossa região. Esta reunião tinha de ter o toque de reunir dos senadores, das autoridades que pensam na água na Região Nor-deste. Essa reunião tem de ter começo, meio, fim e conclusão. A conclusão tem de ser uma frente em favor da água para o Nordeste” - afirmou.

E o senador Eunício Oliveira (PMDB-CE) prometeu se empenhar para regularizar a liberação de recursos para que o DNOCS possa saldar suas dívidas.

Cássio lista soluçõesPresidindo a sessão, o líder do

PSDB no Senado, Cássio Cunha Lima falou em algumas soluções, como um ponto de água potável para as pequenas propriedades rurais, que ainda não dis-põem dessa garantia e a integração de bacias dos principais rios intermitentes que viabilizem o armazenamento e a dis-tribuição de água entre outras propostas.

“Temos que mobilizar os repre-sentantes do Nordeste para fazer o que for preciso, nem que tenhamos de par-tir para a obstrução de sessões no Sena-do e na Câmara para que possamos ser ouvidos”, finalizou o senador Cássio.

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O mundo, finalmente, se dá conta de que água é bem precioso, imprescindível à vida e que pode ser finita. Por essas razões, é preciso in-centivar o seu reúso. A reutilização de água pode ganhar impulso no Brasil a partir de

projeto de lei que cria incentivos tributários. É principal-mente isto o que propõe o PLS 12/14, de autoria do sena-dor Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), que foi aprovado na Comissão de Meio Ambiente (CMA) do Senado Federal.

A proposta do líder do PSDB no senado sugere a re-dução de 75% do Imposto de Renda para empresas produ-toras ou distribuidoras de água de reúso, determina ainda o fim do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e alíquota zero da contribuição para o PIS-Pasep e da Cofins no caso de compra de equipamentos para instalação, ma-nutenção, ampliação ou modernização de planta de trata-mento de água de reúso.

Cássio ressalta que as medidas propostas incentivam o reaproveitamento de recursos hídricos ao diminuir os custos de produção e ainda contribuem com o desenvolvi-mento de tecnologias para maior aproveitamento da água.

Ele explica que “o incentivo vem através da redução de carga das contribuições sociais sobre receita de venda nas operações que envolvem a água de reúso, estimulando a adequada utilização de resíduos, bem como redução dos tributos incidentes nas aquisições de máquinas e equipa-mentos e sobre o lucro da operação”.

Comissão aprova projeto de reutilização d’água

O projeto segue a Resolução 54/2005 do Conselho Na-cional de Recursos Hídricos (CNRH) sobre conservação de água e observa diretriz da ONU: a não ser que haja grande disponibilidade, nenhuma água de boa qualidade deve ser utilizada em atividades que tolerem águas de qualidade in-ferior. É definido como reúso de água a utilização de esgoto tratado e água descartada de edifícios, indústrias, agroin-dústrias e agropecuária, desde que dentro dos padrões exi-gidos para a utilização nas finalidades pretendidas.

REUTILIZAÇÃOA proposta também está em harmonia com a Política

Nacional de Recursos Hídricos e considera a importância do reúso da água diante da escassez observada em certas regiões e do elevado custo associado ao tratamento de água. Ao diminuírem os custos de produção, os incentivos vão aumentar o interesse pelo reaproveitamento de recursos hídricos e propulsionar o desenvolvimento de tecnologias para facilitar a reutilização de água. A proposta de Cássio tem por base o reúso direto não potável de água, previsto na Resolução 54/2005, do Conselho Nacional de Recursos Hídricos (CNRH). A norma visa a evitar que água tratada seja utilizada para irrigação de jardins, lavagem de áreas públicas, desobstrução de tubulações e combate a incêndios.

Fernando Frazão/Agência Brasil

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A regulamentação da ligação de cisternas

a casas é um dos objetivos do projeto

Abastecimento de água por fontes alternativas

A legislação atual veda a ligação de fontes alternativas de abastecimento d’água às instalações prediais urbanas conec-tadas à rede pública. Para corrigir essa

distorção, está em tramitação no Se-nado um projeto que procura quebrar a exclusivi-dade do abastecimento por parte da concessionária, ao permitir que haja, concomitantemente, o forne-cimento de água potável por fontes alternativas - reúso, água de chuva e águas residuais, entre outras - em sistemas hidráulicos distintos e obedecidos os parâmetros de qualidade em vigor.

O Projeto de Lei do Senado (PLS) 51/15 não só autoriza o uso dessas fontes alternativas, como também cria normas para regular a matéria. Prevê a inclusão do abastecimento de água por fontes alternativas como parte integrante do saneamento básico, podendo ser prestado de forma parti-cular - situação em que não constitui serviço público - ou de forma geral, caracterizando-se assim como serviço público. Em ambos os casos, haverá regulação e fiscalização pela en-tidade reguladora.

MARCO LEGALDe autoria do senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB),

o projeto aguarda a designação de relator na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). O autor

defendeque a falta de marco legal que disci-pline essa forma de abastecimento gera in-

segurança jurídica aos prestadores desse serviço aos consumidores e aos gestores públicos responsáveis por sua regulação e fiscalização.

Cássio assinala que o uso do abaste-cimento de água por fontes alternativas de forma desordenada traz riscos à saúde

pública, o que tem impedido a implemen-tação sistemática dessa prática sustentável.

Fernando Frazão/Agência Brasil

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DISCURSO PROFERIDO - 03.12.2015

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O Nordeste caminha para o quinto ano consecutivo da maior seca de sua histó-ria, desde quando o jesuíta

português Fernão Cardim registrou, em 1587, a primeira grande crise hí-drica no Nordeste. Este também é o maior ciclo seco de todos os 125 que a região já registrou até hoje. Com-pletou um século da seca de 1915, que a cearense Rachel de Queiroz imorta-lizou na literatura. Cem anos depois, a seca de 2015 foi muito mais seve-ra - até porque não é apenas um ano, mas já são quatro, às vésperas de um quinto.

Em abril de 2012, a presidente Dilma Rousseff reuniu os governado-res da região, quando lhes apresentou o Atlas Nordeste de Abastecimento Urbano de Água, um estudo da Agên-cia Nacional de Águas, que mapeava o problema do abastecimento em 1.794 municípios nordestinos. Segundo o estudo, para 2015 haveria a demanda de um suprimento de água de 136,2 metros cúbicos por segundo. O Atlas já identificava, pormenorizadamente, Estado a Estado, município a municí-pio, que 1.064 desses municípios mo-nitorados precisavam de ampliação de seus sistemas e 248 careciam de novos mananciais para a garantia de água. Mais ainda: 1.348 municípios requeriam novos investimentos, num total que foi definido com precisão: R$ 9 bilhões, 132 milhões e 46 mil reais, em valores de 2010.

Estava tudo detalhado. A Pa-raíba, por exemplo, teria este ano uma demanda de 9,1 metros cúbi-cos/segundo. Dos 223 municípios do Estado, apenas 81 apresentavam abastecimento satisfatório. Outros 68 municípios careciam de ampliação do sistema. E 64 municípios precisavam de novos mananciais. Custo total da segurança hídrica dos paraibanos: 605 milhões de reais, a preços de 2010.

Como na Paraíba, todos os de-mais Estados nordestinos tinham a quantificação de todas as suas neces-sidades hídricas e de investimentos.

Como o próprio Atlas definia em seu título, tratava-se de água para o abas-tecimento urbano - nada se falava em relação ao Nordeste rural. Que dife-rença fez? Que diferença faz, se ficou tudo ou quase tudo no papel?

Mais uma vez, não foi por falta de clamor.

Aquele foi um ano do início da emergência. Hoje se vive a véspera do caos, do mais absoluto caos climático e humano.

Infelizmente, de novo não falta-ram advertências. Muito menos cla-mores. Já em agosto último, quando as águas do oceano Pacífico, à altura

do litoral do Peru e do Equador, regis-traram aquecimento de 1,3 a 2 graus em sua superfície, os técnicos não ti-veram dúvidas: estava em formação o fenômeno El Niño mais intenso dos últimos 50 anos, com pico entre outu-bro de 2015 e janeiro de 2016.

Os efeitos desse fenômeno logo se fizeram sentir: chuvas torrenciais no Sul. São Paulo teve o novembro mais chuvoso em cem anos. Até o de-serto chileno do Atacama floriu. Mas o Nordeste esturricou.

O mais grave é que o descaso, a omissão e a ineficiência durante esses quatro primeiros anos de seca não nos

“Uma tragédia anunciada”

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É preciso que os governos estaduais iniciem de imediato as obras indispensáveis de preparação para o recebimento das águas do São Francisco e que o próprio governo federal cobre dos Estados”

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deixam qualquer margem de manobra. O que fazer? Como? Com que água? Dos 121 grandes açudes paraibanos monitorados pela Agência de Águas da Paraíba, 53 estão praticamente se-cos, com menos de 5% de água. Trin-ta e quatro estão com menos de 20% e apenas 37 com mais de 20%, mas ainda assim em situação preocupante.

Os açudes de Algodão de Janda-íra, Barra de São Miguel, o de Con-ceição, o do Congo, Cuité, Desterro, Gurjão, Jericó, os de Montadas, Mon-teiro, Olivedos, Ouro Velho, Picuí, Puxinanã, Riacho de Santo Antônio e Serra Branca estão com zero por cen-to de água. Os de São José do Sabugi, São José do Rio do Peixe, Taperoá, Tavares e Várzea também já estão in-teiramente secos, com zero por cento de água. O que fazer?

Alguns governos como o do Ceará, e muitas prefeituras como a de Campina Grande, na Paraíba, por exemplo, estão adquirindo perfura-trizes para intensificar a perfuração de poços. Mas o Semiárido do Nor-deste se assenta quase inteiro sobre o cristalino - e são raras as chances de sucesso na perfuração de poços. Só jorra água quando se encontra alguma fenda no denso cristalino rochoso.

Os carros-pipa já não atendem, porque na maioria dos casos, já não há de onde tirar água. No sertão da Paraíba, há meses que os carro-pipa já se abastecem no Ceará, a distâncias superiores a 200 quilômetros.

A irrigação já se acabou natural-mente ou foi proibida na quase totali-dade das regiões produtoras. Na Para-íba, as plantações de coco do Projeto São Gonçalo morreram todas - cente-nas de famílias privadas de trabalho e de renda. No açude de Boqueirão, que abastece Campina Grande e mais 14 municípios, está proibida a retira-da de qualquer água para irrigação. Já se prenuncia o fechamento dos canais adutores dos projetos de Petrolina e Juazeiro - um dos maiores produtores de frutas do Brasil.

Novembro e dezembro passa-ram. O ano começa com um quadro inquietante que está sendo agora agra-vado: há notícias de que as águas do Pacífico estão aquecendo mais ainda, o que prenuncia um El Niño ainda

mais duro, se isso for possível. Todos os técnicos, todos os meteorologistas confirmam para 2016 chuvas abaixo da média. Tradução. Mais um ano de seca. Em que nível, em que intensi-dade? Os cientistas ainda não respon-dem, o que nos obriga a perguntar: e se não chover?

É claro que muitas medidas podem e devem hoje ser sugeridas. Medidas que previnam futuros fla-gelos, que preparem o Nordeste para a convivência com a seca. Todas são essenciais.

Mas hoje mais que nunca, o foco tem de ser a emergência. Algumas obras são absolutamente fundamentais:

-Temos de apressar as obras do São Francisco para os Estados de Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará, em mutirão compará-vel ao que o ex-governador Ciro Go-mes fez no Ceará, quando em poucas semanas construiu um canal para tra-zer água do açude de Orós para For-taleza.

- É preciso que os governos es-taduais iniciem de imediato as obras indispensáveis de preparação para o

recebimento das águas do São Fran-cisco e que o próprio governo federal cobre dos Estados.

Na nossa Paraíba, por exemplo, o governo do Estado não fez até ago-ra rigorosamente nada para preparar as cidades que receberão a transposi-ção. A cidade de Monteiro, porta de entrada dessas águas, continua com os mesmos esgotos não tratados. O Estado entra no quinto ano de seca, 197 municípios em estado de emer-gência dos 223 que tem a Paraíba, e o governador fazendo de conta que nada tem com isso. O exemplo de Dilma tem sido muito bem seguido por seus acólitos.

- É preciso intensificar o progra-ma de cisternas rurais - sem o equí-voco cometido pelo governo Dilma, que trocou as cisternas de placas por outras de polietileno, mais frágeis e quebráveis, de transporte difícil, de manutenção mais complexa e cara, e sem nenhuma mão de obra local.

- É preciso começar, de ime-diato, um vigoroso programa de construção de barragens subterrâne-as - todas a baixíssimo custo, mas que permitirão, no médio prazo, perenizar todos os rios e riachos do Semiárido. A tecnologia está ao al-cance hoje de qualquer prefeitura do interior, que disponha de uma retro-escavadeira e de lonas plásticas para fazer o barramento subterrâneo. A prefeitura de Campina Grande, por exemplo, já concluiu as primeiras de quase 70 barragens programadas. Temos que nos preparar para captar toda a pouca água das chuvas que por acaso caírem no próximo ano.

- É preciso, ainda, que se apro-veite o período sem chuva e sem água para a limpeza e desassorea-mento dos pequenos e médios açudes do Nordeste, públicos e privados-- sem o que a capacidade nominal de acumulação estará comprometida e mascarada. Os açudes foram aterra-dos por anos seguidos de deposição de sedimentos.

Além disso, é preciso imple-mentar, com a urgência imposta pela emergência, das seguintes ações igualmente prioritárias:

- Construção de novas barra-gens receptoras das águas do São

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Por mais que a recuperação econômica da região seja essencial, a emergência maior, hoje, é o suprimento de água para 20 milhões de nordestinos, que dentro de pouco, muito pouco tempo, não terão o que beber.”

Cássio Cunha LimaAdvogado e Senador da República

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Francisco e ampliação das regiões be-neficiadas com a transposição.

- Alocação de recursos no OGU para a construção de adutoras para as cidades e comunidades rurais, con-forme a Lei Brasileira de Recursos Hídricos (Lei 9.433/1997), comple-mentando os projetos já existentes em todos os Estados nordestinos.

- Garantia de pelo menos um ponto de água potável (poços ou cis-ternas de placa ou de calçadão, ou qualquer outra tecnologia), em cada propriedade rural, de forma a garantir o abastecimento humano.

- Integração de bacias dos prin-cipais rios intermitentes, nos diversos Estados, que viabilizem o armazena-mento e a distribuição de água, em complemento e suporte à transposição do São Francisco.

- Estudos efetivos para a integra-ção e transposição de bacias de gran-des rios nacionais para o São Francis-co, como Tocantins e Araguaia, por exemplo, como garantia de suprimen-to e viabilização permanente da trans-posição.

- Construção de pequenos açu-des, barreiros e aguadas, com vistas a garantir água para os animais e a irrigação de salvação da agricultura familiar.

- Adoção de políticas públicas, construídas de forma participativa, com os Comitês de Bacias e represen-tantes das diversas regiões envolvi-das, com vistas à segurança hídrica e a outros temas estratégicos no Semiá-rido brasileiro.

- Ampliação do programa fede-ral de recuperação e revitalização dos perímetros irrigados com viabilidade econômica, com aproveitamento mais eficiente do uso da água.

- Instalação de medidores elé-tricos especiais do Programa Tarifa Verde nos mananciais com segurança hídrica e que tenham área com solos aptos para irrigação, com linhas de crédito subsidiadas para pequenos projetos de irrigação.

Num segundo momento, passada a crueldade da emergência, o governo terá de trabalhar para a recuperação e fortalecimento da economia rural do semiárido nordestino.

Permito-me repetir aqui as su-

gestões já encaminhadas há quase três anos à presidente Dilma, no abai-xo-assinado coordenado pela Assem-bleia Legislativa da Paraíba com mais de 200 mil nomes de nosso Estado. São valiosos instrumentos dessa recu-peração da economia rural da região. Foram sugeridas pelo povo paraibano as seguintes providências:

- Estímulo e apoio à recuperação dos rebanhos (bovino, caprino e ovi-no) e à retomada de atividades agríco-las, com ênfase em culturas adaptadas e resistentes à seca.

- Apoio à reorganização da co-mercialização de produtos da agricul-tura familiar, articulando-se o mercado aberto e os mercados institucionais, a exemplo de hospitais, escolas, creches e presídios.

- Solução imediata e definitiva para o endividamento dos produtores do Semiárido do Nordeste, junto às instituições financeiras oficiais, com subsídios dos juros e correções da dí-

vida, mediante compromissos e metas de geração de emprego e manutenção dos rebanhos.

- Execução de programas efeti-vos de geração de renda para que o sertanejo não transforme o que resta do bioma Caatinga em meio de vida, de subsistência e em carvão.

- Capacitação dos jovens do meio rural através de cursos profissio-nalizantes que obedeçam e respeitem as vocações regionais.

- Execução de programas perma-nentes de apoio e incentivo à produ-ção, à silagem, fenagem e oferta de forragens para alimentação animal, com ênfase para espécies resistentes e subprodutos da indústria regional, como o bagaço de cana.

- Retomada do cultivo da palma forrageira resistente à cochonilha do carmim, através da implantação de bancos de produção de raquetes para distribuição com os produtores.

- Fortalecimento das ações da Emater, hoje praticamente extintas, nas áreas de assentamento da reforma agrária e de agricultores familiares tradicionais, para organização da pro-dução e acesso aos mercados.

- Continuidade do programa de distribuição de milho e torta de algo-dão, com logística que permita segu-rança, pontualidade e assistência efe-tiva ao produtor, por parte da Conab;

- Criação de fontes permanentes de recursos para estudos e pesquisas do bioma caatinga, visando sua pre-servação e exploração econômica ra-cional, respeitando-se a preservação e a sustentabilidade.

Por mais que a recuperação econômica da região seja essencial, a emergência maior, hoje, é o do su-primento de água para 20 milhões de nordestinos, que dentro de pouco, muito tempo, não terão o que beber. E que ninguém do governo venha a sugerir que eles bebam água mineral. Essa ironia ofensiva e desrespeito-sa seria a versão petista da rainha da França Maria Antonieta, que sugeriu comer brioches para os franceses que não tinham pão.

Page 13: Revista Cássio - edição nº 2

13Revista Cássio

Paula Cinqueti/Agência Senado

Projeto de autoria do senador Cás-sio Cunha Lima (PSDB-PB) tem como objetivo inserir na legislação a correção monetária anual dos va-lores da tabela progressiva do Im-

posto sobre a Renda da Pessoa Física (IRPF). Determina ainda que haja correção da isenção conferida às pessoas maiores de 65 anos de idade que recebem aposentadoria ou pensão e das deduções relativas ao imposto.

Pelo texto do PLS 216/14, para evitar que os contribuintes continuem a ser lesados pelo Fisco, a tabela progressiva do IRPF e a isenção para os maiores de 65 anos de idade que recebem aposentadoria ou pensão, assim como os valores de dedução do imposto de-verão ser atualizados pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

Contribuinte prejudicado Segundo o autor do projeto, esse é o

índice que reflete mais fielmente a inflação

do país. “As tabelas editadas pelo governo atualizaram valores em patamares menores do que deveriam, caso fosse utilizado índi-ce que refletisse a efetiva inflação do perío-do”, explicou Cássio. Isso porque as faixas de tributação da tabela passam a alcançar rendas que não deveriam ser atingidas ou que deveriam ser tributadas com incidência de alíquota menor. Ainda de acordo com Cássio Cunha Lima, dados do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil indicam que há defasagem de 61,24% entre os valores corrigidos da tabela progressiva e a inflação verificada no período de 1996 a 2013.

“Os contribuintes vêm sendo prejudi-cados, ao longo dos últimos anos, pela defa-sagem da correção da tabela progressiva do IRPF frente à inflação efetivamente ocorri-da”, justificou o parlamentar.

A matéria é terminativa na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE).

Projeto determina correção anual do IR pela inflação

As tabelas editadas pelo governo

atualizaram valores em patamares

menores do que deveriam, caso fosse utilizado

índice que refletisse a efetiva inflação do

período

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14 Revista Cássio

Os riscos permanentes a que se expõem os servi-dores policiais levou o líder do PSDB no Sena-do, Cássio Cunha Lima

(PB), a apresentar proposta de emenda à Constituição (PEC) com o objetivo de instituir o adicional de periculosi-dade para a categoria. Na avaliação do senador, os policiais exercem ativi-dades penosas e perigosas e, por isso, precisam ser incluídos no rol daqueles que recebem esse adicional.

“Os policiais desempenham a re-levante função de preservação da or-dem pública e da proteção às pessoas e ao patrimônio. O objetivo central da proposta é pagar o adicional de pericu-losidade aos policiais, já que eles estão expostos constantemente a ameaças a sua integridade física e psicológica, sujeitando-se a perigos permanentes

POLICIAISem benefício de todos os cidadãos”, destaca o senador.

Cássio justifica que é dever do Estado valorizar aqueles que prote-gem a sociedade brasileira. “São pro-fissionais que saem para o trabalho e não sabem se voltarão para casa. Eles estão expostos ao maior perigo, que é a violência urbana, que mata mais do que guerra civil; logo, é justo e urgen-te que os policiais recebam adicional de periculosidade” - defende o líder.

A PEC, no primeiro momen-to, será analisada pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), onde aguarda designação do relator. Em

seguida a matéria vai para o plenário, onde será discutida e votada em dois turnos. Por se tratar de proposta de emenda à Constituição, a PEC preci-sa de quórum qualificado, ou seja, três quintos dos votos (49 votos).

Categorias incluídasA PEC do líder Cássio Cunha

Lima lista os seguintes servidores po-licias que devem passar a receber o adicional remuneratório pelo desem-penho de atividades perigosas: poli-ciais federais, rodoviários federais, ferroviários federais, civis, militares e bombeiros militares.

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15Revista Cássio

Cássio quer garantir antecipação do 13° para aposentado

Aguarda votação na Comissão de Assuntos Sociais (CAS) o projeto de lei que cria uma re-gra permanente para que bene-ficiários da Previdência Social

recebam, todo mês de agosto, antecipação de 50% do 13º salário (abono salarial anual).

De autoria do senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), o PLS 546/2015 altera a Lei 8.213/1991 para fixar que o trabalhador ou dependente que receber auxílio-doença, auxílio-acidente, aposentadoria, pensão por morte ou auxílio-reclusão durante o ano, terá direito à antecipação de 50%, que deverá ser paga junto com o benefício de agosto.

A segunda parcela do 13º será paga junto com o benefício do mês de novembro.

LacunaNa justificação da proposta, o autor afir-

ma que, nos últimos nove anos, os segurados e

dependentes do Regime Geral da Previdência Social já vêm recebendo a antecipação do abo-no anual, mas por meio de sucessivos decretos do Poder Executivo, já que o procedimento não é previsto em lei. É justamente essa la-cuna que o senador Cássio Cunha Lima busca preencher com o PLS 546.

“Essa antecipação é importante não ape-nas para seus beneficiários diretos, já que são mais de 27 milhões de benefícios em todo o Brasil, como também para toda a sociedade, eis que representa uma injeção extra na eco-nomia brasileira de cerca de R$ 14 bilhões nos meses de agosto e setembro. Cabe ao Congresso Nacional fixar uma regra clara e permanente sobre a matéria, tendo em vista que muitos tomam empréstimos ou planejam compras nesse período, mas dependem do pagamento da antecipação de parte do abono anual”, argumenta o senador.

Com Agência Senado

Essa antecipação é importante não apenas para seus beneficiários diretos, já que são mais de 27 milhões de benefícios em todo o Brasil, como também para toda a sociedade”

Page 16: Revista Cássio - edição nº 2

16 Revista Cássio16 Revista Cássio

O estudante Patrick Dorneles está encabeçando a luta, por meio de abaixo-assinado, pela instalação de uma unidade do Hospital Sarah Kubitschek na Paraíba

Senador Cássio apoia a iniciativa de Patrick

Deputados federais do PSDB assinam abaixo-assinado: Pedro Cunha Lima (PB), Pedro Vilela (AL), Mariana Carvalho (RO), Nilson Leitão (MT) e Mara Gabrilli (SP)

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17Revista Cássio

Abaixo-Assinado

pela construção de uma unidade da Rede Sarah de Hospitais de Reabilitação na Paraíba

17Revista Cássio

O estudante Patrick Teixeira Dorneles Pi-res está com 18 anos, mede 1m10 e pos-sui uma doença rara e degenerativa: a MPS (mucopolissacaridose), também conhecida como Síndrome de Morquio,

que exige tratamentos caros e complicados. Militante na área de pesquisas sobre doenças ra-

ras, Patrick está encabeçando uma luta, por meio de um abaixo-assinado, para conquistar a instalação de uma unidade do Hospital Sarah Kubitschek na Para-íba. “Queremos e podemos apoiar à criação de uma unidade da Rede Sarah de hospitais de reabilitação na Paraíba”, idealiza.

A ação conta com o apoio de vários parlamen-tares, especialmente do senador Cássio Cunha Lima, que há vários anos já é porta-voz das reivindicações das pessoas com doenças raras, e também está empe-nhado no sentido de implantar na Paraíba um hospital da Rede Sarah.

Liderança de Patrick “O Sarah já se expandiu para outras partes do

Brasil, e nós estamos vivendo essa luta com muita in-tensidade, mas, sob o comando e a liderança de Pa-trick, que é um incansável nos seus objetivos e que sempre, com perseverança, mostra que todo sonho se transforma em realidade, porque para ele até aqui nada tem sido impossível”, diz Cássio.

Patrick sonha e acredita na conquista: “Quere-mos e podemos apoiar a criação de uma unidade da Rede Sarah de hospitais de reabilitação na Paraíba. Desejamos que na unidade paraibana seja criado um Centro de Referência Nacional e Internacional de diagnóstico, apoio à pesquisa, tratamento e cura de doenças raras”.

A Rede SARAH de Hospitais de Reabilitação é mantida pela Associação das Pioneiras Sociais (APS), órgão instituído pela Lei nº 8.246/91, de 22 de outubro de 1991. Hoje é constituída por nove unidades, loca-lizadas em diversas capitais brasileiras, que realizam mais de 19 milhões de procedimentos por ano. Tem por meta devolver ao cidadão brasileiro os impostos pagos por meio de atendimento público de alta qualidade, com tecnologia de ponta e humanismo, alcançando to-dos os níveis da população.

Na execução de suas atividades, são objetivos es-tratégicos: prestar assistência médica qualificadae gra-tuita à população; desenvolver programas de formação e qualificação para estudantes e profissionais de insti-tuições públicas; exercer ação educacional na sociedade e prestar assessoria técnica, visando prevenir a ocor-rência das principais patologias atendidas; desenvolver pesquisa científica, normas técnicas e avaliação de tec-nologia e equipamentos hospitalares.

Sarah na Paraíba Segundo o IBGE, a Paraíba tem em torno de 27,7%

de sua população com algum tipo de deficiência, sendo um dos mais altos índices do país. OEstado também apresenta signifcativonúmero de acidentes de trânsito, com vítimas sequeladas. Ainda assim, a Paraíba não conta com nenhum hospital capaz de realizar tratamen-to especializado nessas áreas.

Uma unidade do Hospital Sarah na Paraíba não só atenderá a população local, pois estará estrategicamen-te localizado entre duas grandes regiões metropolitanas (Recife e Natal) e no ‘meio’ do caminho entre as unida-des de Salvador e Fortaleza, favorecendo milhares de pessoas que hoje precisam percorrer longas distâncias em busca de tratamento.

“Tenho certeza de que, sob a liderança de Patrick, o seu comando, o seu empenho, garra, determinação, ele vai, com a ajuda de tantos, conquistar mais esse espaço de atenção à saúde no nosso Estado, no nosso país, que será, se Deus quiser, em breve a construção da unidade do Sarah e, para tanto, já temos um extraordinário ter-reno designado para que nós possamos ter na Paraíba, enfim, essa unidade do Sarah” – aposta o senador Cássio, fã declarado do menino.

“Patrick tem dificuldade em se locomover e utiliza uma cadeira de rodas elétrica. O adolescente passou por quatro cirurgias, faz sessões de fisioterapia duas vezes por semana, e precisa visitar periodicamente vários especia-listas, em Brasília”, explica o pai, Everton Dorneles Pires.

A campanha ganhou as redes sociais com a hashtag #EuQueroUmSarahNaParaíba. Para apoiar a proposta, o abaixo-assinado pela construção de uma Unidade da Rede Sarah de Hospitais de Reabilitação na Paraíba, é só acessar: http://www.peticaopublica.com.br/pview.aspx?pi=EuQueroUmSarahNaPB

Page 18: Revista Cássio - edição nº 2

E preciso conscientizar as novas gerações sobre a importância da preservação do meio ambiente. Por isto, o líder do PSDB no Se-

nado, Cássio Cunha Lima (PB), apresentou projeto de lei (PLS 221/15) para que a edu-cação ambiental seja tratada como disci-plina obrigatória, e específica, no currículo escolar dos ensinos fundamental e médio.

Na avaliação do senador, para que a sociedade possa progredir, na busca da construção de um país sustentável no uso de seus recursos naturais, é necessário que sejam ofertadas à população informações e educação condizentes com essa tarefa.

“A proteção ambiental é um dever tan-to do poder público quanto da sociedade. Sem educação ambiental de qualidade não

Educação Ambiental pode virar matéria escolar obrigatória

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A proteção ambiental é um dever tanto do poder público

quanto da sociedade

há conscientização sobre a importância de um meio am-biente sadio. Assuntos como reciclagem, sustentabilidade, medidas de reúso de água e ecologia devem ser tratados com a devida importância. A educação ambiental, além de se voltar à compreensão do meio ambiente e ao desenvolvimento de uma consciência crítica, deve estimular ações e práticas sustentáveis com o objetivo de promover o uso consciente dos recursos naturais”, defende Cássio.

A matéria está na Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fisca-lização e Controle (CMA), onde aguarda o recebimento de emendas.

18 Revista Cássio

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19Revista Cássio

As creches e pré-escolas poderão receber mais recursos do Fundo de Manutenção e Desen-volvimento da Educação Básica (Fundeb), segundo o Projeto de Lei do Senado (PLS) 163/14, que está pronto para votação na Co-

missão de Assuntos Econômicos (CAE). O projeto modifi-ca os critérios de definição de percentuais para distribuição dos recursos do Fundeb entre as modalidades de ensino, reforçando as primeiras etapas da escolaridade.

O Fundeb é formado por 20% de uma cesta de im-postos, e cada Estado possui seu próprio fundo. As redes estadual e municipal de ensino dividem os recursos, aloca-dos conforme o número de matrículas em cada rede.

Além disso, a Lei 11.494/2007 es-tabelece peso para cada modalidade do ensino básico, ou seja, para creche, pré--escola, ensino fundamental urbano e no campo; ensino médio urbano e no campo; educação profissional; educação especial; educação para indígena e quilombola e de jovens e adultos.

Essa ponderação tem como referên-cia o fator 1 para anos iniciais do ensino fundamental ur-bano e entre 0,7 e 1,3 para as demais modalidades. O au-tor do projeto, senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), argumenta que essa escala dificulta a alocação conforme a necessidade de cada categoria de ensino, prejudicando as categorias mais caras, como é o caso das creches e pré-escolas.

Sugestão de CássioCássio sugere manter o fator de referência para anos

iniciais do ensino fundamental urbano e acabar com a esca-la para as demais modalidades. Em seu lugar, a Comissão

Projeto destina mais recursos do Fundeb a creches e pré-escolas

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Intergovernamental de Financiamento para a Educação Bá-sica de Qualidade fixaria um fator que assegure um padrão mínimo de qualidade em cada modalidade.

O principal critério para definir o fator, conforme ex-plica o autor do projeto,senador Cássio Cunha Lima, será o custo de cada etapa da educação básica, tendo como base a formação dos professores, a infraestrutura, o número de alunos por turma e por professor, e o oferecimento de jor-nada escolar parcial ou integral.

Ao concordar com o autor, o relator, senador Valdir Raupp (PMDB-RO), observa que a avaliação do custo de cada etapa “ano após ano, permitirá que se aperfeiçoe

paulatinamente a alocação dos recursos, sem as restritivas amarras hoje inscritas na lei”.

Para o relator, ao prestigiar a comis-são intergovernamental, o projeto fortale-ce os interesses de Estados e municípios, uma vez que o colegiado é formado por secretários estaduais e municipais de cada uma das cinco regiões, escolhidos por suas entidades representativas, e por ape-nas um representante do governo federal.

Ao apoiar o reforço de recursos para creches e pré-es-colas, Raupp argumenta que o estímulo intelectual e emo-cional nos primeiros anos de vida é decisivo para o desen-volvimento da capacidade cognitiva de crianças e jovens. O relator observa ainda que a proposta não gera novos gas-tos, prevendo apenas a realocação de verbas de uma cate-goria de ensino na educação básica para outra, sem afetar a despesa total.

Após o exame pela CAE, o projeto será votado em decisão terminativa na Comissão de Educação, Cultura e esporte (CE).

Com Agência Senado

O Fundeb é formado por 20% de uma cesta de impostos, e cada

Estado possui seu próprio fundo

Page 20: Revista Cássio - edição nº 2

20 Revista Cássio

O líder do PSDB no Senado, Cás-sio Cunha Lima, defendeu a suspensão da Portaria Intermi-nisterial 192/15, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abas-

tecimento e do Ministério do Meio Ambiente, que estaria prejudicando pescadores por todo o país. Cássio afirmou que o governo errou quando disse que suspenderia o pagamento do seguro-defeso, mas liberaria a pesca, já que na Paraíba, por exemplo, os pescadores arte-sanais não podem trabalhar porque os açudes estão secos ou quase secos.

Por meio do Projeto de Decreto Legisla-tivo (PDS) 384/15, o Senado Federal acatou e aprovou o pedido do senador paraibano e de mais 70 senadores que assinaram a suspen-

“Não é justo que os pescadores paguem por fraudes”

Seguro-Defeso

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21Revista Cássio

são da portaria que interrompeu por 120 dias o pagamento do Seguro-Defeso, uma espécie de seguro-desemprego pago aos pescadores artesanais durante o período de paralisação da pesca para preservação das espécies.

A medida do governo federal havia can-celado, no início de outubro, o pagamento de dez períodos de defeso em vários Estados do país até que fossem concluídos o recadastra-mento dos pescadores artesanais e a revisão dos períodos de defeso pelos Comitês Perma-nentes de Gestão e Uso Sustentável de Recur-sos Pesqueiros. O valor do seguro corresponde a um salário mínimo por mês durante toda a temporada de suspensão da pesca.

“A realidade do Nordeste é tão grave que, quando o governo diz que está suspen-dendo o defeso, mas autorizando a pesca, eu faço a seguinte pergunta: Mas pescar onde, se os açudes do Nordeste estão secando ou al-guns outros já estão completamente secos?”, questionou Cássio.

FraudesSegundo o senador, não é justo que todos

os pescadores paguem por fraudes contra o se-guro-defeso nem pelo ajuste fiscal, que se tor-nou necessário por erros do próprio governo.

“Não é possível que aqueles que traba-lham de forma honesta, com o suor sagrado do seu corpo para ganhar o seu sustento e da sua família, sejam penalizados por fraudes que tenham sido eventualmente cometidas. Se as

fraudes foram praticadas, que sejam repara-das, apuradas, mas você não pode, de maneira indiscriminada, punir a todos com a suspensão do programa”, afirmou o senador.

A suspensão do pagamento do seguro-de-feso, prevista na Portaria 192 dos Ministérios da Agricultura e da Pesca e do Meio Ambien-te, pode ser prorrogada por mais 120 dias.

“Isso significa praticamente um ano sem o benefício”, reclamou Cássio Cunha Lima.

RepercussãoA notícia da anulação da portaria que

suspendeu o pagamento do Seguro-defeso dos pescadores foi recebida com festa na Colônia de pescadores do Distrito de São Gonçalo, na região de Sousa, no Sertão da Paraíba.

O presidente da Colônia de Pescados de São Gonçalo, Jerônimo Arlindo, mais conhe-cido por Galego do peixe, disse que os pesca-dores ficaram satisfeitos com a informação da liberação do benefício para a categoria.

De acordo com Galego do peixe, o sena-dor paraibano Cássio Cunha Lima (PSDB), teve um papel importante em favor do pesca-dor. “É bom lembrar: Cássio foi o único se-nador da Paraíba que discursou defendendo o pescador”, relatou.

“O seguro-defeso está para a pesca no Nordeste como o Garantia-Safra está para a agricultura”, defende Cássio.

Com Agência Senado e Diário do Sertão

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O seguro-defeso está para a pesca no Nordeste como o Garantia-Safra está para a agricultura”

Page 22: Revista Cássio - edição nº 2

22 Revista Cássio

O senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB) co-brou, do Ministério da Saúde e do governo do Estado da Paraíba,

ações no combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor do Zika vírus, doença responsável pelos casos de microcefalia, uma anomalia caracte-rizada por crânio de tamanho menor que a média.

O alarmante número de casos de microcefalia está levando as mu-lheres grávidas paraibanas ao deses-

Microcefalia

pero. “Não estamos vendo nenhuma ação concreta do governo para com-bater o mosquito ou os focos de lar-vas”, disse Cássio.

O senador paraibano destacou que, em Pernambuco, existe um tra-balho integrado com a participação do governo Federal, governo do Es-tado, prefeituras, Ministério Público e até o Exército, todos envolvidos em ações estratégicas para comba-ter o mosquito e dar apoio às mães e bebês diagnosticados com micro-cefalia.

Senador cobra ações do governo no combate ao Aedes aegypti

Page 23: Revista Cássio - edição nº 2

23Revista Cássio

“Enquanto isso, na Paraíba, não vemos sequer uma campanha para conscientização da população quan-to à necessidade de evitar focos de larvas do Aedes” – lamenta Cássio.

O Ministério da Saúde e a Or-ganização Mundial de Saúde confir-maram que o surto de microcefalia, que já atinge 13 estados do Brasil e o Distrito Federal, é causado pelo Zika vírus, doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, responsá-vel também pela dengue e chikun-gunya.

emergencial de combate ao mosquito Aedes aegypti, causador da dengue, Zika e Chikungunya

“É preciso que a secretaria es-tadual de Saúde em conjunto com o Ministério da Saúde, tanto em Per-nambuco, como na Paraíba e no Rio Grande do Norte, passem informa-ções e cuidados à população, com transparência, com verdade, sobre o que realmente está acontecendo” - alerta o senador.

Aumento drásticoEm entrevista coletiva, o minis-

tro da Saúde, Marcelo Castro, decla-rou estado de emergência por conta do drástico aumento no número de casos da doença. “Todas as hipóteses estão sendo avaliadas”, disse Castro.

Em Pernambuco, estado vizi-nho, foram notificados 1.185 casos (37,33% do total registrado no país). Cássio disse que, profissionais de saú-de registraram a preocupação com o avanço da anomalia.

Alerta máximoPara o senador, há indícios evi-

dentes de que “o surto vinha sendo abafado” e é imprescindível que a população seja alertada sobre a pro-porção e os riscos do problema. A decretação do estado de emergência em saúde pública, em tese, significa a garantia de que os serviços de saúde tratem a questão da microcefalia com prioridade. A investigação das possí-veis causas do aumento vai ser feita em conjunto por equipes do Ministé-rio da Saúde e dos governos estaduais e municipais.

ZikaA preocupação de Cássio Cunha

Lima faz todo sentido. A comunidade médica confirmou que o aumento de casos de microcefalia está relaciona-do a infecções por Zika vírus - vírus que foi identificado pela primeira vez no país em abril de 2015. O vírus é transmitido pelo mosquito Aedes ae-gypti, assim como a dengue e o chi-kungunya. O Zika tem desencadeado o surto de microcefalia em gestantes, fazendo com que o bebê nasça com o crânio do tamanho menor do que o normal.

Microcefalia

Paraíba é o 2º Estado38 mortes suspeitas de micro-

cefalia relacionada ao zika vírus são atualmente investigadas. Os dados se referem aos casos registrados pelo Ministério da Saúde até o último dia 2 de janeiro. Já se sabe que a Paraíba é o segundo Estado com o maior nú-mero de casos de microcefalia notifi-cados no país com 504 notificações, e por isso, Cássio defende que todos os municípios, com o apoio do gover-no do Estado, tracem, conjuntamente com as equipes de saúde, um plano

Tânia Rêgo/Agência Brasil

Senador cobra ações do governo no combate ao Aedes aegypti

Page 24: Revista Cássio - edição nº 2

24 Revista Cássio24Revista Cássio

O PSDB reconduziu, por aclamação, o atual lí-der do PSDB no Sena-do, Cássio Cunha Lima (PB), para liderar a ban-

cada no ano de 2016. O anúncio foi feito no Plenário pelo presidente da Casa, senador Renan Calheiros (PM-DB-AL).

O senador Cássio Cunha Lima destacou que a qualidade dos quadros do PSDB na Casa aumenta ainda mais a responsabilidade para exercer a fun-ção de líder do partido.

“É uma honra, mas também um grande desafio liderar uma bancada que tem senadores com vasta expe-riência política e administrativa. São ex-governadores, presidenciáveis, ho-mens públicos que são protagonistas e detêm vasta experiência em nível nacional e que, principalmente neste momento delicado pelo qual passa o país, ajudam fortemente na elevação do debate”, afirmou.

UnanimidadeO presidente nacional do PSDSB,

senador Aécio Neves (MG) saudou a escolha.

“A unanimidade com que o se-nador Cássio foi reconduzido, como líder do PSDB no Senado, é fruto da clareza, da coragem e, sobretudo, do espírito público demonstrado por V. Exª ao longo de todo este último ano em que nos liderou, e que fez de V. Exª, sem favor algum, uma das figu-ras mais decisivas nos mais densos e sérios debates tratados no Senado Federal. É uma honra para mim, pes-soalmente, poder continuar sendo seu liderado”.

BancadaO líder reconduzido, Cássio

Cunha Lima, tem os senadores Aécio Neves (MG); Aloysio Nunes Ferrei-ra (SP); Alvaro Dias (PR); Antônio Anastasia (MG); Ataídes Oliveira (TO); Dalírio Beber (SC); Flexa Ri-beiro (PA); José Serra (SP); Paulo Bauer (SC) e Tasso Jereissati (CE) como integrantes de sua bancada.

Cássio assumiu a liderança do PSDB no Senado no início de 2015 e tem sido uma das vozes mais altivas do Parlamento, cuja atuação o apontou como um dos cem parlamentares mais influentes do país (Diap-2015).

Por aclamação,

Cássio é reconduzido à LIDERANÇA

DO PSDB

24Revista Cássio

Page 25: Revista Cássio - edição nº 2

Por considerar o advogado essencial à Justiça e im-prescindível ao cidadão, o líder do PSDB no Senado, Cássio Cunha Lima, apre-

sentou Projeto de Lei do Senado (PLS 141/15) que torna crime a violação de direitos ou prerrogativas de advo-gados e também o exercício ilegal da profissão, além de estabelecer novas infrações disciplinares para Conse-lheiros da Ordem dos Advogados do Brasil e juízes do Tribunal de Ética da OAB que mantenham conduta incom-patível com o cargo.

“Ainda não temos no país uma lei que puna os advogados que come-terem essas infrações. O objetivo da proposta é aperfeiçoar as regras esta-belecidas no Estatuto da OAB”, afir-ma Cássio.

O PLS, que altera o Estatuto da Advocacia e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), já está na pauta para ser votado na Comissão de Constitui-

Projeto defende o exercício da advocacia

25Revista Cássio

Presidente da OAB Nacional, Marcus Vinicius Furtado Coêlho, deputado federal, Alexandre Baldy (PSDB-GO)

ção, Justiça e Cidadania (CCJ), do Senado Federal,com a relatoria do senador Ciro Nogueira(PP/PI,) que já deu o parecer pela aprovação com quatro emendas apresentadas.

“Muitos advogados são desres-peitados nas suas prerrogativas e os autores não são penalizados, esse cenário tem que acabar”, pontuou Cássio.

Posição da OAB NacionalO senador Cássio Cunha Lima

atendeu à solicitação do presidente da OAB Nacional, Marcus Vinicius Furtado Coêlho, sobre a possibilidade de se apresentar o projeto de lei a fim de regulamentar penalmente violação das prerrogativas dos advogados em exercício da profissão.

O pedido foi durante a reunião, que ocorreu entre os dois, com a pre-sença de outras autoridades como a do deputado federal, Alexandre Bal-dy (PSDB-GO). Na ocasião Cássio

Cunha Lima garantiu que iria apre-sentar o projeto “por considerar o ad-vogado essencial à Justiça e impres-cindível ao cidadão”.

Crime tipificadoAinda durante a visita do sena-

dor, o presidente nacional da OAB, elogiou a atuação de Cássio, que no Senado é um defensor de bandeiras da advocacia. Marcus Vinicius des-tacou que a futura tipificação como crime da violação das prerrogativas fortalece, na prática, os cidadãos atendidos por advogados e a própria sociedade.

“A OAB agradece o senador por ter apresentado tal projeto de lei. No Brasil não há a tipificação penal em relação à violação das prerrogativas, ou seja, se alguém violar, não tem consequência. É necessária a regula-mentação a matéria, pois advogado valorizado é o cidadão respeitado”, disse Marcus Vinícius.

Herminio Oliveira – CFOAB Ainda não temos no país

uma lei que puna os advogados

que cometerem essas infrações. O

objetivo da proposta é aperfeiçoar as

regras estabelecidas no Estatuto da OAB”

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O líder do PSDB no Senado, Cássio Cunha Lima (PB), apresentou projeto de lei (PLS 186/15) que aumenta o limi-te da produção de leite dos agricultores familiares no Programa de Aquisição

de Alimentos (PAA). Para viabilizar esta produção, o senador quer que o mínimo de aquisição do PAA-Lei-te, a ser estabelecido em regulamento, garanta a com-pra de, pelo menos, cento e cinquenta litros de leite por dia de cada produtor.

Cássio ficou preocupado com a Resolução nº 16, de 10 de outubro de 2005, feita pelo Grupo Gestor do Programa de Aquisição de Alimentos (GGPAA) do governo federal, que definiu o teto financeiro semes-tral em apenas quatro mil reais, que serão repassados a cada produtor de leite.

Vaca leiteira“Esse limite desestimula o produtor, pois invia-

biliza a ampliação da capacidade produtiva pelo sim-ples fato de que uma única boa vaca leiteira pode pro-duzir a quantidade que atinge o limite estabelecido. Assim, o objetivo de estimular a produção do pequeno produtor não pode ser atingido no caso da produção de leite. Essa limitação desestimula a produtividade rural, penalizando aqueles que, acreditando na esta-bilidade das regras do programa, investiram na pro-dução, adquirindo animais; alimentando-os conve-nientemente e construindo ambientes adequados para sua ordenha e guarda. Também atinge os interesses daqueles que, de boa-fé, acabaram por se endividar no projeto de aumento da produção de leite” - argu-menta o senador.

PAA na Paraíba Cássio explicou que essa limitação, imposta pela

resolução, diminuiu em quase 80% o número de for-necedores de leite para o PAA na Paraíba. Segundo o senador, a medida irá promover um quadro com consequências graves para a saúde pública no Estado.

“A redução da capacidade instalada de produção de leite irá resultar em desemprego no campo e re-dução da qualidade de vida das populações urbana e rural. Por outro lado, contribui para a prática ilícita de fraudes em relação ao limite de entrega diária, por-que os médios e grandes produtores acabam se cadas-trando como se pequenos fossem, para dar vazão à alta produção” - explica Cássio Cunha Lima.

Cássio quer ampliar limite para Programa do Leite no PAA

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C ássio Cunha Lima reveren-ciou as mulheres brasilei-ras com a leitura de dois poemas de autoria do pai dele, o ex-senador Ronal-

do Cunha Lima, dirigidos à senhora sua mãe Glória Cunha Lima no dia em que ela completou 80 anos, 21 de outubro.

“Quero aproveitar a presença da Procuradora da Mulher do Senado, Va-nessa Grazziotin(PCdoB-AM), que re-presenta a figura de mãe e mulher, para fazer essa homenagem”, disse o senador em plenário.

Para Vanessa, o gesto demonstra o carinho e a atenção que, nos dias atuais, devem servir de exemplo para que os casais modernos e as próximas gerações possam fortalecer seus laços de afetivi-dade contra todas as formas de desres-peito às mulheres.

Com Jornal Senado Mulher

Homenagem às Mulheres Brasileiras

Eu falarei das mãos que tu me ofertas “Eu falarei das mãos que tu me ofertas.

São lindas, essas mãos que tu me entregas.São frágeis, essas mãos com que me pegas.São fortes, essas mãos com que me apertas.

Dadivosas tuas mãos, se estão abertas, são nervosas as mãos que tu esfregas,

prudentes tuas mãos quando me negas, são minhas tuas mãos nas horas certas.

Essas mãos que se juntam para as precessão as mesmas que sempre me ofereces

pra tirar-me, na vida, dos desvãos.

Essas mãos que me cobrem de carinhossão as mãos que apontam meus caminhos

e a minha vida está em tuas mãos.”

Presente de aniversário“Um presente pra ti eu procurei e olhando prateleiras e vitrines percorri quase todos magazines de tudo quanto vi, nada gostei.

E só porque não me interessei por relógios, vestidos ou biquínis,

resolvi e te peço que examines o modesto presente que comprei.

A oferta é simplesmente muito pobre ela não tem em si e não encobre

significações materiais.

Pois em vez de relógios ou pulseiras, trago-te flores - ternas mensageiras -Do nosso amor, que não acaba mais”

Cássio ao lado da mãe, Glória Cunha Lima

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10º Encontro Nacional da IndústriaO senador Cássio participou, como expositor, a convite da Confederação Nacional da Indústria (CNI) de um debate durante o 10º Encontro Nacional da Indústria (ENAI). O mediador da discussãofoi o jornalista William Waack. O evento reuniu cerca de 2 mil líderes empresariais de todo o país, parlamentares e representantes do governo nos dias 11 e 12 de novembro de 2015, no Centro Internacional de Convenções do Brasil, em Brasília. Além do senador paraibano, também participaram do encontro o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, que contou com a participação do ex-presidente dos Estados Unidos Bill Clinton, que proferiu a palestra magna sobre a economia global pós-crise.O painel que Cássio Cunha Lima debateu foi a agenda do Congresso para a criação de um ambiente mais favorável aos negócios e alternativas econômicas e políticas para o país.“Como solução para a crise, continuo defendendo a saída do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, e também novas eleições para presidente da República. Mas tudo tem que acontecer dentro da lei. Volto a dizer que votarei contra a CPMF ou contra qualquer outro aumento de impostos, porque essas medidas não irão solucionar a crise do Brasil”, destacou Cássio.O objetivo do encontro foi discutir a crise econômica brasileira e os entraves ao aumento da competitividade. Durante dois dias, os representantes da indústria debateram com ministros, parlamentares, empresários e especialistas o tema “Brasil: Ajustes e Correção de Rota”. O ENAI é o maior fórum empresarial do país. Realizado anualmente desde 2006, discute os grandes temas nacionais e propõe ações capazes de criar um ambiente mais favorável aos investimentos e estimular o desenvolvimento do país.

Bancada Federal paraibana se reúne com direção da FIEPA Federação das Indústrias da Paraíba promoveu, no mês de outubro, em João Pessoa, uma reunião com a representaçãoparaibana no Congresso Nacional com o intuito de traçar prioridades para a atuação parlamentar em prol do desenvolvimento econômico paraibano. O ponto central da discussão foi com relação ao posicionamento da bancada sobre a PEC 31/2007, que altera o Sistema Tributário Nacional e unifica a legislação do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias. Outro ponto bastante discutido na reunião foi a questão da ferrovia Transnordestina que não beneficia o Estado, apesar dos insistentes apelos feitos por todos os parlamentares do Estado. “É preciso que o governo federal pague a dívida histórica que tem com a Paraíba e, para isso, a implantação de um ramal da Transnordestina para o nosso Estado é um importante começo para quitar essa dívida”.Além do senador Cássio Cunha Lima, estiveram presentes à reunião com a direção da FIEP, presidida por Francisco Buega Gadelha, os deputados federais, Manoel Junior e Hugo Motta, do PMDB; Rômulo Gouveia (PSD); Wilson Filho (PTB), Pedro Cunha Lima (PSDB) e Efraim Filho (DEM). Cássio justificou as ausências dos senadores Raimundo Lira e José Maranhão, ambos do PMDB, e ressaltou que, nesse tema, os senadores paraibanos têm posicionamentos idênticos em defesa do desenvolvimento social e econômico do Estado.

O senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB) participou,em outubro, de um evento promovido pela Associação Comercial de Campina Grande que enfocou temas que estão prejudicando a cidade atualmente como a gravíssima crise hídrica e a questão da segurança pública cujos efeitos prejudicam não apenas a Rainha da Borborema, mas a população de toda a Paraíba.

EVENTOS

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Associação Comercial de Campina

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Debate Jurídico com estudantes do IESPO Instituto de Educação Superior da Paraíba (IESP) promoveu, através do Diretório Central dos Estudantes IESP/Fatec-PB, em novembro, o primeiro debate jurídico da instituição destinado aos alunos do curso de Direito e o senador Cássio Cunha Lima (PSDB) participou do evento abordando o processo de Impeachment à Luz da Constituição Brasileira. “Não existe golpe dentro da Constituição e a verdade é que foram cometidos diversos crimes pela presidente”, disse o senador aos estudantes de Direito do IESP.Na sua fala, o senador paraibano lembrou que o impeachment

surgiu ainda na Inglaterra medieval, a partir da instalação do Parlamento naquele país, como um processo de natureza criminal e que nos Estados Unidos foi adotado como procedimento estritamente político e que serviu, a partir da experiência da democracia norte-americana como exemplos para vários países, inclusive o Brasil.

O senador advertiu que, para o pedido de impeachment contra a presidente da República ter consistência, devem existir provas de que o mandatário cometeu algum crime comum ou crime de responsabilidade, que envolve desde improbidade administrativa até atos que coloquem em risco a segurança do país.

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Realizado em João Pessoa,no mês de novembro, o I Seminário Interinstitucional em Saúde e Segurança do Trabalhador, promovido pelo Tribunal do Trabalho da Paraíba, Escola Judicial da 13ª Região e empresas e sindicatos que integram o Getrin (Grupo de Trabalho Interinstitucional), contou com o senador Cássio Cunha Lima como um dos palestrantes. Ele falou sobre a Norma Regulamentadora n° 12, que trata da segurança no Trabalho em Máquinas e Equipamentos.No encontro, o senador revelou que recebeu inúmeras solicitações para que o Senado Federal extinguisse os efeitos da NR-12, porque a norma estaria prejudicando a competitividade das empresas nacionais, fato que o deixou

preocupado tendo em vista a necessidade que o país tem de se posicionar mais agressivamente no mercado global.Cássio destacou que o Senado Federal voltará a se debruçar sobre a NR-12 e tem certeza de que se chegará a um denominador comum e os interesses de todos, trabalhadores e empresas, serão harmonizados sem, no entanto, deixar de priorizar a segurança de vida dos trabalhadores brasileiros.Na sua explanação, ele afirmou que são questões inegociáveis em qualquer debate as conquistas dos trabalhadores no quesito segurança e ressaltou que os avanços sempre são necessários para garantir qualidade de vida para todos os trabalhadores.

Cássio participa de evento do TRT em João Pessoa

Fotos: assessoria/TRT

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Para a segunda edição da Comenda Senador Abdias Nascimento, criada para agraciar nomes que se destacaram na proteção e na promoção da cultu-ra afro-brasileira, o senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB) indicou o nome do cineasta radicado

na Paraíba, Linduarte Noronha (in memoriam). O Conselho do Senado, composto por um representante de cada partido polí-tico com assento na Casa, acatou a indicação do parlamentar paraibano.

A comenda foi entregue em sessão solene destinada a come-morar a Semana da Consciência Negra, no dia 26 de novembro.

Para receber a honraria em nome do pai, o filho do homenageado Leonardo Ponce Leon Noronha de Oliveira participou da cerimônia.

Reconhecimento“A nossa família agradece a homenagem. É um reconhecimento das preo-

cupações antropológicas e sociais que meu pai sempre teve em suas atividades, seja como jornalista, seja como cineasta. E se torna ainda mais significativa a homenagem por ser em um mês tão emblemático, que é o da consciência ne-gra”, agradeceu Leonardo.

A justificativa do senador Cássio Cunha Lima para indicação do nome se fundamentou no documentário paraibano Aruanda (1960), que teve roteiro e direção de Linduarte (também narrador do filme) que aborda a vida rural de uma comunidade de antigos negros escravos, isolada do convívio social.

A distinção é conferida anualmente a sete personalidades. Entidades go-vernamentais e ONGs de âmbito nacional, ligadas à cultura afro-brasileira, além de senadores e deputados federais, também puderam fazer a indicação.

“Na história do cinema brasileiro, desconheço outra obra que tão bem re-trate a história dos quilombos, como o filme Aruanda, de Linduarte. Com essa obra, ele se tornou o precursor do Cinema Novo e deixou também um legado que é, sem dúvida, uma referência na produção audiovisual na abordagem da luta entre escravos negros”, justificou Cássio Cunha Lima.

Linduarte Noronha

precursor do Cinema Novo, é homenageado pelo Senado Federal

Cineasta Linduarte Noronha

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Leonardo Noronha com o senador Cássio Cunha Lima

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I n t e r a t i v i d a d ecassiocunhalima cassiocl @cassiocl_

[email protected]

cassiocl_Minha homenagem a Lauro Paixão. Homem reto, pai de família exemplar, íntegro e correto, deixa um exemplo dignificante. A toda família do meu amigo, e principalmente amigo do meu pai, Lauro Paixão, minhas condolências.

cassiocl_ Bom dia. Participo, agora, do Seminário Interinstitucional sobre Saúde e Segurança do Trabalhador, evento realizado pelo TRT. Meu agradecimento ao Dr. Ubiratan Moreira Delgado, presidente do Tribunal, pelo convite.

cassiocl_ Agradeço a presença de todos no debate do @iespfaculdades. Muito obrigado pela acolhida.

cassiocl_ Perfeito o argumento de @pedrocl sobre o voto aberto. Segue: “Quando a CF fala em ‘lei’, quer dizer que é ‘lei ordinária’. Está subentendido. Quando a CF fala em ‘maioria’, quer dizer que é ‘’maioria simples’. Quando a CF fala em ‘voto’, quer dizer que é aberto.”

cassiocl_ Decidimos derrubar o veto da Presidente Dilma para o voto impresso na urna eletrônica, que é um aprimoramento do sistema e uma segurança para o eleitor. O único partido que votou contra foi o PT. Por quê?

cassiocl_ Diante da maior crise de abas-tecimento d’água da história da PB, caos na segurança pública, greve na UEPB há cinco meses, surto de microcefalia, falta de vacina e medicamentos, obras paralisadas, ausência de pagamento a fornecedores, descumprimento de decisões judiciais do IPEP, Defensoria e Procuradores, demissões por perseguição política, problemas graves na educação e saúde e ainda falam em criar TCM? Para quê? Para dar emprego vitalício a políticos e ameaçar Prefeitos? Em um Es-tado com tantos problemas a quem interessa o TCM? Ao povo que não é. #diganaotcm

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“Sigo os passos do meu pai, em que prevalecem o trabalho, a convicção e a vontade de lutar no Congresso,

em nome da Paraíba, por um Brasil melhor.”