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Revista CDL Nº 5

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Revista mês de Outubro 2012

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66666 REVISTA CDLOUTUBRO DE 2012

O VOTOCONSCIENTE

om o processo eleitoral em curso, as aten-

ções se voltam para a votação de 7 de

outubro, em que vamos comparecer às

urnas, mais uma vez, para o exercício da

cidadania, fundamental para o fortaleci-

mento de nossa incipiente Democracia.

Isso significa que temos a responsabili-

dade de escolher, pelo voto direto, quem

nos representará nos próximos quatro

anos, no Executivo e no Legislativo. Pre-

cisamos votar com a máxima consciên-

cia de que estamos escolhendo os me-

lhores candidatos para Montes Claros,

para que não nos arrependamos mais tarde.

Enquanto eleitores, preocupados em ajudar a construir o desenvolvi-

mento do nosso município, um dos que mais crescem no Estado, temos,

forçosamente, que avaliar, com critério, cada candidato. A avaliação pres-

supõe analisar com profundidade toda sua vida pública, para certificar de

que realmente é honesto, correto e merece o apoio nas urnas. Além disso,

analisar suas propostas, se realmente são exequíveis e as de que necessi-

tamos para criar perspectivas reais de melhorar a qualidade de vida do

nosso povo. Se assim procedermos, estaremos votando com consciência.

Além dos compromissos, os candidatos têm, necessariamente, que

estar preparados para o exercício do mandato e realmente comprome-

tidos com o Município e seu povo. Não podemos, jamais, abrir mão de

ações mais arrojadas em setores fundamentais como saúde, educa-

ção, geração de empregos e segurança pública. O governo sério, em

qualquer nível, não abdica desses setores, indispensáveis para promo-

vermos as transformações sociais de que necessitamos. Nossa expec-

tativa, na condição de eleitor e dirigente classista comprometido com o

Município, é de que o eleitor vote correto.

Referência para extensa área geográfica da Sudene em Minas, Montes

Claros, com quase 400 mil habitantes e mais de 246 mil eleitores, precisa,

mais do que nunca, valorizar o voto, que é a arma que temos para a promo-

ção das mudanças de que necessitamos. O voto, sem dúvida, é o único

momento em que as pessoas se nivelam, sem distinção de classe social.

Dessa forma, confirmamos o quanto ele é importante e, se bem usado, fará

a diferença. Assim, quando acionar as teclas das urnas, temos que pensar

que estamos decidindo o futuro de Montes Claros. E que o façamos cons-

cientes, sem qualquer influência externa.

CPRESIDENTEGilberto Eleutério dos Santos

1º VICE-PRESIDENTEEdgard Santos Filho

2º VICE-PRESIDENTEHumberto Souza Lima Pereira

DIRETOR FINANCEIROWandi Milton Ribeiro

VICE-DIRETOR FINANCEIROWalter Boaventura da Silva

DIRETORA SECRETÁRIAHellen Cristine Santos Silva

VICE-DIRETORA SECRETÁRIASônia Marilene Lopes Cardoso

DIRETOR DE SERVIÇOSJulius César Denucci

VICE-DIRETOR DE SERVIÇOSErnandes Ferreira da Silva

DIRETOR SOCIAL E DE PROMOÇÕESLuiz Ernani Meira

VICE-DIRETOR SOCIAL E DE PROMOÇÕESLyntton José Paixão Guedes

DIRETOR PRESIDENTE CDL JOVEMHyldon Herbert Dias Mendes

DIRETOR JURÍDICOJosé Ildeumar Soares Pereira

GERENTE EXECUTIVORaul Soares Fonseca

GERENTE FINANCEIRAKarine Gomes

GERETE DE SPCAparecida de Fátima

RESP. CARTÃO DE COMPRASMaria José

RESP. DEPTO. DE COBRANÇACristiane Souza

RESP. CPDRomério Avelino

JORNALISTA RESPONSÁVELHélio Machado MTB 7594

EDITORFredi Mendes

DESIGNER GRÁFICOCleber Caldeira

SUPERINTENDENTE DA EDITORA TEMPORALPatrícia Silva

TIRAGEMTrês mil exemplares

Revista CDL é uma publicação trimestralda Gráfica e Editora de Jornais e RevistasTemporal Ltda, com sede na rua CorreaMachado, 1007 A. Centro. Cep 39400-090.Montes Claros – MG. Contato: 3221-0310

Gilberto Eleutério dos SantosPresidente da CDL Montes Claros

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77777REVISTA CDLOUTUBRO DE 2012

COLCOLCOLCOLCOLUNASUNASUNASUNASUNAS

Fique por Dentro .......................................................... 20Opinião ......................................................................... 34

PRORROGAÇÃO DE MANDATOPresidência e diretoria da CDL ficam até 2014

LICITAÇÃO DE OBRAGoverno de Minas autoriza licitação para

projeto do Anel Rodoviário Norte

SEGURANÇAPM inaugura posto policial no bairro São Luiz

EVENTOSOs preparativos para a Festa do Comerciário

SICOOBParceria de sucesso com o comércio

NEGÓCIOSO sucesso da Feira Nacional da Indústria,

Comércio e Serviços

INADIMPLÊNCIAO combate aos cheques sem fundos

VANTAGENSCDL, uma entidade que cuida do comércio

INFRAESTRUTURAA padronização das calçadas em

discussão

ASSISTÊNCIA SOCIALA história do Centro Paula Elizabete

EMPREGO E RENDAEm busca de investidores

SUCESSOCrevac: desenvolvimento

sobre quatro rodas

QUALIFICAÇÃOCursos, uma ferramenta de trabalho

COMÉRCIO MONITORADOConheça o Programa Rede de

Comerciantes Protegidos

ELEIÇÕES 2012Debate da CDL esquenta

8

16 campanha eleitoral

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PAAAA A

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88888 REVISTA CDLOUTUBRO DE 2012

Eleito no final de 2010, Gilberto Eleutério teriadois anos de presidência da CDL. No entanto,uma decisão nacional aumentou o período detodos os presidentes do país

PRORROGADO MANDATODA DIRETORIA DA CDL

Ajaneiro de 2013 até janeiro de 2014.

A reunião foi aberta pelo presidente da

CDL. Ele informou que a determinação da

CNDL, prevista pelo Estatuto, é para padroni-

zar os mandatos a níveis nacionais, permitindo

que se faça um trabalho mais sintonizado em

defesa dos interesses do segmento. Também

se manifestaram o presidente do Conselho De-

liberativo da CDL e o diretor jurídico, empresá-

rios Walter Boaventura e José Ildeumar Soares

Pereira. O assessor jurídico da entidade, o ad-

vogado Vinícius Lessa, teceu comentários so-

bre o artigo 135 do Estatuto Social da CNDL,

que trata da prorrogação dos mandatos.

Logo após as manifestações, a assem-

bleia aprovou a prorrogação por unanimida-

de. Gilberto Eleutério agradeceu a todos a

confiança depositada e reafirmou a disposi-

ção de continuar as ações permanentes em

defesa do segmento, com o propósito de for-

talecê-lo cada vez mais. Ele lembra que “a ad-

ministração compartilhada é fundamental, com

cada um dos diretores dando sua parcela de

colaboração para viabilizar projetos que reper-

cutam no dia a dia do movimento lojista, um

dos mais destacados do país”.

O presidente disse ainda que a prorroga-

ção vai possibilitar que ele possa dar sequência

a trabalhos feitos durante a gestão. Além disso,

novos projetos estão por vir. “Uma das minhas

prioridades é iniciar a ampliação da nossa sede,

construir mais salas, aumentar auditórios...”

Durante um ano e meio à frente da Câma-

ra, Gilberto pontua que trouxe inovação para

representar a classe lojista de Montes Claros.

“Terminamos de pagar um imóvel de 510 me-

tros ao fundo da sede; participamos duas ve-

zes da Caravana Nacional; fizemos parceria

com uma operadora de celular, para possibili-

tar taxas reduzidas aos lojistas; promovemos

seminários da mulher lojista, entre outros”.

Cerca de 2.200 comerciantes estão asso-

ciados a CDL e eles aprovam a continuação

do presidente por mais dois anos. O empresá-

rio Adaildo Pereira de Oliveira é um deles. Ele

aproveita para pedir mais união da classe: “De-

vemos participar com mais frequência das reu-

niões da CLD. Não adianta reclamar, se não

procuramos ajudar a melhorar. Só assim os pró-

ximos anos vão ser mais favoráveis aos lojis-

tas, não basta esperar apenas da diretoria”.

CDL realizou recente assembleia em que apro-

vou, por unanimidade, a prorrogação do man-

dato da atual diretoria, que tem como presi-

dente o empresário Gilberto Eleutério. A pror-

rogação se deu em função de determinação

da Confederação Nacional de Dirigentes Lo-

jistas (CNDL), para a uniformização dos man-

datos, em todos os níveis, a partir de 2014,

quando serão realizadas eleições gerais. A

prorrogação do mandato vai de primeiro de

Gilberto Eleutério, Edgard Santos Filho eHumberto Souza Lima fazem parte dadiretoria que vai ficar por mais dois anos

“Devemos participar commais frequência das reuniõesda CLD. Não adiantareclamar, se não procuramosajudar a melhorar. Só assimos próximos anos vão sermais favoráveis aos lojistas,não basta esperar apenas dadiretoria”, afirma ocomerciante Adaildo Oliveira

SOLON QUEIROZDIVULGAÇÃO

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1010101010 REVISTA CDLOUTUBRO DE 2012

Depois de intensacampanha dasociedade civilorganizada, o governodo Estado sinaliza quevai começar a tirar dopapel, em curtoespaço de tempo, oprojeto do AnelRodoviário Norte

GOVERNO ANUNCIA

obra é indispensável para a seguran-

ça de Montes Claros, já que vai reti-

rar do centro da cidade o intenso trá-

fego de veículos pesados da BR-251.

O governador Antônio Anastasia, do

PSDB, anunciou a abertura do pro-

cesso de licitação do projeto, incluí-

do no Programa Caminhos de Minas,

que executará obras rodoviárias, con-

templando diferentes municípios, in-

clusive do Norte de Minas. O Progra-

ma estima investir recursos da ordem

de R$ 3,2 bilhões.

A decisão do governo estadual re-

percutiu de forma positiva em Montes

Claros, com lideranças políticas e em-

presariais se manifestando e na ex-

pectativa de que as obras se iniciem

A

Governador Antônio Anastasiaanuncia abertura do processo delicitação do projeto do Anel RodoviárioNorte. A obra faz parte do ProgramaCaminhos de Minas

LICITAÇÃO DA OBRAneste ano. Durante recente reunião

ordinária da Câmara Municipal, vere-

adores destacaram a importância do

empreendimento viabilizado após mo-

bilização do Legislativo, da adminis-

tração municipal, CDL, ACI, Socieda-

de Rural, além de representantes do

Norte de Minas na Assembleia Legis-

lativa e Câmara dos Deputados. Com

extensão de 9,9 quilômetros, o proje-

to do Anel está incluído no Programa

Caminhos de Minas.

Para o presidente da Câmara Mu-

nicipal, vereador Valcir da Ademoc, do

PTB, o governo estadual agiu de for-

ma correta ao atender pleito das lide-

ranças e sinalizar para viabilizar o pro-

jeto em curto espaço de tempo, em

função de sua importância regional.

Ele reafirma que o Anel vai garantir

maior segurança no trânsito e evitar

acidentes ao retirar do centro o tráfe-

go de veículos pesados procedentes,

principalmente, da BR-251. “Parabe-

nizo o governador Antônio Anastasia,

mais uma vez, por lembrar de Mon-

tes Claros com esta obra de grande

relevância e esperada por todos”, fri-

sa o presidente.

SOLON QUEIROZ

A obra é indispensável para asegurança de Montes Claros, já que vai

retirar do centro da cidade o intensotráfego de veículos pesados da BR-

251. Repare o traçado em azul, serão9,9 quilômetros de asfalto que vão

interligar as Brs-251, 135 e 365

DIVULGAÇÃO

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1212121212 REVISTA CDLOUTUBRO DE 2012

Posto da PM, inaugurado no bairro São Luiz, leva maissegurança aos moradores e comerciantes da região

POLÍCIA MILITAR EMPARCERIA COM A CDL

As ações da CDL em busca de uma segu-

rança pública de mais qualidade foram

destacadas na solenidade de inaugura-

ção do Posto da Polícia Militar na Escola

Estadual Professor Plínio Ribeiro (Escola

Normal). A solenidade, presidida pelo co-

ronel Franklin Silveira, comandante da 11ª

Região da Polícia Militar, teve a participa-

ção do presidente da CDL, Gilberto Eleu-

tério, e de representantes de diferentes

setores da sociedade. A instalação do

Pelotão faz parte da descentralização dos

serviços da PM para atender o bairro São

Luiz e adjacências.

Consta da placa de inauguração,

agradecimento ao trabalho da CDL em

busca de meios para que o comércio e a

população em geral se sintam mais se-

guros. De acordo com Gilberto Eleutério,

a parceria com a PM apresenta, ao longo

do tempo, resultados significativos. O Pe-

lotão, segundo o coronel Franklin Silvei-

ra, conta com estrutura para atender bem

a região. Além de viaturas e de 25 polici-

ais, terá plantão 24 horas e interação com

os moradores, para facilitar a realização

de um trabalho eficiente.

O novo prédio é fruto da parceria da

PM com comerciantes, comunidade, Pre-

feitura e Câmara Municipal. Sua constru-

ção foi possível a partir da cessão do ter-

reno pela Secretaria de Estado de Edu-

cação, anexo à Escola Estadual Profes-

sor Plínio Ribeiro, que com a criação de

uma associação, presidida pelo empre-

sário Paulo Elmo Pinheiro, através da mo-

bilização de comerciantes e entidades

públicas, viabilizou os recursos neces-

sários à construção da sede.

O Posto Policialdo Jardim SãoLuiz foiconstruído comapoio dainiciativa privadaem parceria como poder público.A conquista trazmaistranquilidadepara osmoradores daregião

De acordo com o coronel FranklinSilveira, o Posto Policial conta comeficiente estrutura, com viaturas e25 policiais de plantão 24 horas

A mobilização de empresas foifundamental para a construção doPosto Policial, por isso ganharam justashomenagens na placa de inauguração

FOTOS: DIVULGAÇÃO

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CDL e Sindicato dos Empregadosdo Comércio promovem otradicional encontro entreempresários e funcionários docomércio. Um momento deconfraternização e muita alegria

FESTA DO COMERCIÁRIO

Com o propósito de reconhecer a im-

portância dos funcionários para o for-

talecimento das empresas e promover

maior integração com os empresários,

a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL)

e o Sindicato dos Empregados no Co-

mércio realizam mais uma edição da

Festa do Comerciário, no próximo dia

20 de outubro, a partir das 22 horas,

no Automóvel Clube de Montes Cla-

ros. A eleição da Miss Comerciária é

o ponto alto do evento, que, como

sempre, mobiliza o comércio.

O Concurso de Miss Comerciária se

torna uma atração à parte da promoção,

com direito a torcidas organizadas, que

vibram a cada apresentação das candi-

datas na passarela. Diversas garotas se

inscreveram. Elas serão observadas aten-

tamente por um júri formado por integran-

tes de diferentes setores da sociedade.

A festa promete lotar o Automóvel Clu-

be com a presença de lojistas e funcio-

nários de diferentes regiões da cidade.

Mais uma vez, de acordo com o presiden-

te da CDL, o empresário Gilberto Eleuté-

rio, a expectativa é que se cumpra a fina-

lidade maior: permitir o congraçamento

entre patrões e empregados. “Não me

canso de dizer que a Festa do Comerciá-

rio é a oportunidade maior para que pos-

samos externar, na prática, a importância

dos funcionários para nossas empresas.

Eles é que nos ajudam a viabilizar proje-

tos para o sucesso e o crescimento de

nossos empreendimentos”, sustenta.

Para o líder classista, a cada ano, a festa

justifica sua realização, com a participa-

ção de maior número de pessoas.

O Concurso da Miss Comerciária é uma das principaisatrações da festa, com direito a torcidas organizadas,que vibram a cada apresentação das candidatas napassarela. Na foto, as candidatas do ano passado

DIVULGAÇÃO

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1616161616 REVISTA CDLOUTUBRO DE 2012

O

DEBATE DA CDLESQUENTACAMPANHA

A campanha eleitoral em MontesClaros - que andava meio morna -subiu a temperatura com odebate que a CDL promoveucom os seis candidatos a prefeito

debate foi realizado no dia 13 de setem-

bro. Os candidatos apresentaram as

propostas de governo mais direciona-

das aos empresários e comerciantes.

No entanto, três deles foram além, tro-

cando farpas e acusações entre si.

O auditório da CDL ficou cheio. O

debate, que teve a participação da As-

sociação Comercial, Industrial e de Ser-

viços (ACI), Regional Norte da Federa-

ção das Indústrias do Estado de Minas

Gerais (Fiemg) e Sociedade Rural, foi

transmitido ao vivo pela TV Geraes. A

audiência do canal foi uma das maiores

registradas no ano.

O evento teve grande repercus-

são no meio político, imprensa e jun-

to à população.

Dividido em três blocos, foi me-

diado pelo advogado Afonso Men-

des e auxiliado pelo também advo-

gado Vinícius Lessa.

O debate teve início com os can-

didatos apresentando, genericamen-

te, suas propostas. No segundo blo-

co, responderam a perguntas relacio-

nadas aos segmentos envolvidos, ela-

boradas pela coordenação e outras

formuladas pelo público presente.

Cada um falou, pontualmente, so-

bre ações voltadas para esses setores

e o que pretende desenvolver, caso seja

eleito. Os temas em destaque foram: se-

gurança pública, apoio ao comércio,

serviços, agronegócios e articulações

para geração de mais empregos, atra-

vés da atração de novos investidores.

O debate pegou fogo no último bloco,

reservado às considerações finais, em que

os candidatos Ruy Muniz, do PRB, Paulo

Guedes, do PT e Humberto Souto, do PPS,

trocaram farpas. As acusações se referi-

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1717171717REVISTA CDLOUTUBRO DE 2012

Os candidatos HumbertoSouto (PPS), Jairo Ataíde(Dem), Ruy Muniz (PRB),Filipe Gonçalves (PSTU) eMineirinho (PSOL)participaram do debatepromovido pela Câmarados Dirigentes Lojistas deMontes Claros

O auditório da CDL ficoulotado para ouvir aspropostas dos candidatos.Os principais temasabordados foram: segurançapública, apoio ao comércio,serviços, agronegócios earticulações para geração demais empregos, através daatração de novosinvestidores

ram à vida política e pessoal de cada um.

O presidente da CDL, o empresário Gil-

berto Eleutério, ficou satisfeito com os re-

sultados do debate, que esquentou de vez

a campanha eleitoral. Disse, mais uma vez,

que a CDL e as demais entidades deram sua

parcela de colaboração ao processo eleito-

ral ao abrir espaço para os candidatos apre-

sentarem propostas aos segmentos.

Eleutério reafirmou que “independente-

mente de quem for eleito, as entidades esta-

rão de mãos dadas para estabelecer novas

parcerias com o município, visando a promo-

ver ações que acelerem concretamente o de-

senvolvimento de Montes Claros, com reper-

cussão direta no nível de vida da população”.

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1818181818 REVISTA CDLOUTUBRO DE 2012

PARCERIA DE SUCESSO

Sicoob Credimontes é destaque como uma dasmelhores cooperativas de crédito de Minas Gerais.A entidade coloca à disposição dos cooperadosdiversos produtos e serviços para ajudar nocrescimento da atividade econômica de cada um

A

COM O COMÉRCIO

- Sicoob ConsórciosPara consumidores com perfil poupador,

que planejam e programam o futuro, o Si-

coob Consórcio realiza seus projetos de

aquisição de imóveis e veículos com ta-

xas competitivas, seguras e liberdade.

- Conta GarantidaUma linha de crédito especial para aten-

der às necessidades do fluxo de caixa de

sua empresa. Os recursos ficam disponí-

veis em conta corrente e podem ser utili-

zados conforme a demanda financeira. As

taxas são diferenciadas e os juros inci-

dem apenas sobre os valores utilizados.

- Capital de GiroÉ uma linha de crédito para pessoa jurídica

que disponibiliza recursos para a movimen-

tação dos negócios, com eficiência e agili-

dade. O associado pode escolher entre as

formas de pagamento única ou parcelada.

- FinanciamentosO Sicoob Credimontes tem compromisso com

o crescimento das empresas associadas. Por

isso oferece linhas de crédito para expansão,

financiamento de máquinas, veículos e outras

necessidades empresariais, garantindo as

melhorias e a modernização da empresa.

- SegurosCom as modalidades de seguros oferecidos

pela cooperativa, a empresa associada pode

contratar o seguro que melhor atenda às ne-

cessidades da empresa e de seus funcioná-

rios. Desde a cobertura de autos, empresari-

ais e vidas até as mais complexas de garan-

tias e riscos de engenharia.

Cobrança SicoobPor meio de cobrança via boleto bancário, o

associado pode fazer as vendas com tran-

quilidade, tendo a certeza de que seus cli-

entes farão os pagamentos com agilidade.

O Sicoob Credimontes possui um eficiente

sistema de gerenciamento da carteira de co-

brança para apoiar a empresa cooperada no

gerenciamento das vendas a receber.

O empresário ErnaniMeira, diretorsuperintendente doSicoob Credimontes,diz que o objetivomaior é sempreatender bem aocooperado,deixando-o satisfeitoe em condições decrescer mais

Alberto Avelar Tonelli, Márcio Meira, Humberto SouzaLima e Charles Andrade, diretores da Cooperativa

lém dos recursos rotineiros, o Si-coob Credimontes disponibilizoumais R$ 2 milhões extras de capitalde giro para estimular e fortalecer ocomércio, com os juros mais baixosdo mercado e com prazo de paga-mento em 36 meses. Assim, a insti-tuição não deixa margem de dúvidade que é o banco do comerciante eveio para resolver os problemas de-les. É justamente por isso que o Si-coob Credimontes se consolidou nomercado em curto espaço de tem-po e se destaca em nível de MinasGerais pela sua organização, solideze eficiência ao servir. Característicasque só mesmo uma Cooperativapode oferecer.

O empresário Ernani Meira, diretorsuperintendente do Sicoob Credimon-tes, garante que o objetivo maior ésempre atender bem ao co-operado, deixando-o satis-feito e em condições decrescer mais. Segundo ele,esse recurso extra, alocadojunto ao Sistema Cooperati-vista, atende reivindicaçãodos empresários, que apon-tam a necessidade de maiscapital de giro para tocar asempresas. O prazo paracontratar os recursos encer-rou-se em 28 de setembro.“A parceria da Credimontescom o comércio apresentaresultados dos mais signifi-cativos, fortalecendo-o cada

vez mais”, afirma.O Sicoob Credimontes coloca à

disposição dos cooperados diversosprodutos e serviços, como:

ARQUIVO DIVULGAÇÃO

Page 19: Revista CDL Nº 5
Page 20: Revista CDL Nº 5

2020202020 REVISTA CDLOUTUBRO DE 2012

Edgard Santos Filhos, secretáriode Desenvolvimento Econômico,Turismo e Tecnologia

O Serviço de Proteção ao Crédito

(SPC) confirma, mais uma vez, que é a

mais eficiente ferramenta de proteção

e segurança do comércio. Ele conse-

guiu evitar prejuízos ao setor da ordem

de R$ 1,116 milhão, em julho deste

ano, o que é um volume dos mais ex-

pressivos. Isso significa que centenas

de clientes, mesmo com registro de

débitos - porque compraram e não pa-

garam - insistiram em buscar novos

acessos ao crediário, mas foram bar-

rados em decorrência das informa-

ções passadas pelo SPC. A diretoria

da entidade volta a alertar os lojistas

para que não deixem de consultar o

órgão, sob pena de terem dores de

cabeças mais à frente, em função do

risco crescente de novos prejuízos pro-

vocados pelos maus pagadores.

De acordo com a CDL, em julho

foram feitas 59.852 consultas no SPC

de Montes Claros, constatando-se

7.428 pessoas cadastradas, enquanto

5.700 consumidores cancelaram os

registros e ficaram aptos a comprarem

novamente. O banco de dados do

SPC Brasil tem abrangência nacional,

sendo indispensável para consultas

tanto a prazo quanto à vista, em

decorrência, principalmente, do

número de cheques devolvidos sem

provisão de fundos.

SPC EVITA PREJUÍZO DE MAIS DE R$ 1 MILHÃO

EM BUSCA DE MAIS EMPREGOSCom o objetivo de imprimir mais

ritmo às ações para a atração de no-

vos investidores e criar perspectivas

de gerar novos empregos, renda e me-

lhorar a qualidade de vida da popula-

ção, o empresário Edgard Santos Fi-

lho retornou à administração munici-

pal. Reassumiu a Secretaria de Desen-

volvimento Econômico, Turismo e Tec-

nologia, que vinha sendo comandada

interinamente pelo professor André

Mori, titular da Secretaria de Desen-

volvimento Social. Edgar reassume a

pedido do prefeito Luiz Tadeu Leite,

do PMDB, que pretende intensificar as

articulações, neste restante de man-

dato, para criar maior número de pos-

tos de trabalho, sendo esta uma das

prioridades de seu governo.

O secretário deixou a pasta em

junho deste ano, como determina a

legislação eleitoral, como alternati-

va para disputar as eleições muni-

cipais. Embora Luiz Tadeu Leite te-

nha desistido de concorrer à reelei-

ção, Edgard Santos Filho também

resolveu não participar das eleições

como candidato. Ele chegou a ser

indicado vice do ex-deputado Ruy

Muniz, do PRB, mas renunciou em

seguida. Depois de mais de um mês

afastado da Secretaria, o empresá-

rio retorna para comandá-la até o

dia 31 de dezembro.

Page 21: Revista CDL Nº 5

2121212121REVISTA CDLOUTUBRO DE 2012

Com o objetivo de sensibilizar o cidadão para a função

socioeconômica do tributo, oferecer aos cidadãos conhe-

cimentos sobre a administração pública e incentivar o acom-

panhamento da aplicação dos recursos públicos, o Estado

de Minas Gerais disponibilizou à população o Programa

Estadual de Educação Fiscal (PROEFE). O programa pro-

cura, ainda, inserir a temática de forma transversal nas ins-

tituições de ensino do Estado. Entre as diversas atividades

desenvolvidas pelas equipes do PROEFE, destacam-se

ações de visibilidade, a realização de seminários, palestras

e cursos para estudantes, professores, contabilistas, em-

presários e entidades representativas de classe.

A Educação Fiscal é um dos meios para conscientizar o

cidadão sobre o seu papel social. Quanto mais o indivíduo

for levado a refletir sobre sua situação no espaço e no tem-

po, mais emergirá dela conscientemente carregado de com-

promisso com sua realidade, da qual não deve ser simples

espectador. A Educação Fiscal é reflexão, busca o ser com-

prometido com o contexto social e a cultura em que vive.

O PROEFE visa a desenvolver ações de Educação Fis-

cal, possibilitando aos cidadãos vivenciarem um processo

indispensável ao exercício pleno da cidadania, buscando

maximizar a participação social pelo cumprimento das obri-

gações tributárias e incentivar os cidadãos a acompanha-

rem a aplicação dos recursos públicos.

Em Montes Claros, a Superintendência Regional

da Fazenda disponibiliza pessoal para desenvolver

trabalhos junto a instituições de ensino públicas e

privadas e segmentos diversos da sociedade. Os con-

tatos podem ser efetuados pelo e-mail institucional

[email protected] ou

ainda no telefone 38-3229-7800.

EDUCAÇÃO FISCAL

Melhorar a prestação de serviços aos associados, razão maior de

sua existência. Esse é o objetivo da CDL, que elaborou arrojado proje-

to de ampliação da sede própria. A proposta da diretoria é de tirar o

projeto do papel de forma gradual e está se articulando para que isso

aconteça. A medida está sendo tomada diante da necessidade cres-

cente por mais espaço físico para abrigar serviços em funcionamento

e outros que serão criados para atender à demanda do comércio.

Disposta a ampliar os serviços, a diretoria da CDL, presidida pelo

empresário Gilberto Eleutério, adquiriu terreno de 510 metros quadra-

dos, do lado da atual sede, com o propósito de ampliá-la. Elaborou-

se o projeto arquitetônico que, de acordo com o gerente executivo da

entidade, Raul Soares Fonseca, começa a ser viabilizado de forma

gradativa em curto espaço de tempo. A proposta é de erguer novo

prédio de quadro andares, com total de dois mil metros de área cons-

truída para abrigar novos serviços, como espaço para treinamentos e

funcionamento do setor de cobrança.

Projetoarquitetônicoda novaCâmara dosDirigentesLojistas

AMPLIAÇÃO DA SEDEDA ENTIDADE

FERRAMENTAS PARA AMPLIAR AS VENDAS

Palestrassemprereúnemgrandenúmero depessoas naCDL

DIVULGAÇÃO

ticipação de número significativo de pes-

soas que atuam no comércio e se interes-

sam em buscar novos conhecimentos

para usar no dia a dia da atividade, e, com

isso, obter mais sucesso.

Para o gerente executivo da CDL, Raul

Soares Fonseca, a entidade lança mão de

mecanismos que criam perspectivas de

fazer a diferença no comércio. E as pa-

lestras, segundo ele, tem essa condição,

porque alertam os que atuam no setor

para novas formas de trabalhar, criando

possibilidades de vendas com índice mais

expressivo. Soares lembra, ainda, que

Marcos Maia mostrou-se preparado ao re-

passar detalhes relacionados ao compor-

tamento como ferramenta de vendas.

Com o objetivo de estimular o comér-

cio a apostar na elevação das vendas, a

CDL e o Rotary Clube Montes Claros Prin-

cesa do Norte promoveram, na noite do

dia 21 de agosto, em seu auditório, a pa-

lestra “Comportamento como Ferramen-

ta de Vendas”, ministrada pelo professor

Marcos Maia. O evento contou com a par-

Page 22: Revista CDL Nº 5

2222222222 REVISTA CDLOUTUBRO DE 2012

Realizada entre os dias 8 e 12 de agosto,a Feira Nacional da Indústria e do Comérciosuperou as expectativas dos expositores.Uma oportunidade para a CDL e SicoobCredimontes mostrarem ao público a diversidadedos produtos oferecidos aos comerciantes

SUCESSO NA FENICS

Mais uma vez, a Associação Comercial e

Industrial de Montes Claros mostrou

competência durante a realização da 17ª

Fenics, que, este ano surpreendeu os

participantes pelo volume de negócios

e pela exposição de produtos e serviços.

De acordo com os organizadores, foram

movimentados R$ 140 milhões em cin-

co dias de evento.

“Durante o evento, passaram cente-

nas de pessoas pelos estandes da CDL

e Sicoob Credimontes. Uma oportunida-

de para mostrar ao público a diversida-

de de produtos voltados para o comér-

cio, cujo objetivo é criar condições mais

favoráveis para fortalecê-lo cada vez

mais e para que se mantenha em pata-

mar elevado”, explica o presidente da

CDL, Gilberto Eleutério. Realizada em

mais de 13 mil m² de área coberta, com

250 estandes e uma centena de exposi-

tores, a Fenics é a maior feira multisse-

torial do interior de Minas.

O Sicoob Credimontes disponibili-

zou recursos com juros mais baixos do

mercado aos interessados em fazer

compras na Fenics. O movimento de

negócios superou a estimativa inicial de

R$ 120 milhões. Com isso, a Fenics se

consolida cada vez mais em nível naci-

onal e a cada ano traz mais pessoas de

diferentes regiões do país. A Feira é fun-

damental para mostrar o potencial de

Montes Claros, com reflexos diretos na

atração de novos investidores, para ge-

rar novos empregos, renda e fortalecer

a economia.

Em cinco dias, cerca de cem mil pessoas passaram pelaFenics. De acordo com os organizadores, foram 250 estandes,entre eles, os da CDL e Sicoob Credimontes. Durante o evento,estima-se que foram movimentados R$ 140 milhões

“Durante o evento, passaram centenasde pessoas pelos estandes da CDL eSicoob Credimontes. Uma oportunidadepara mostrar ao público a diversidadede produtos voltados para o comércio,cujo objetivo é criar condições maisfavoráveis para fortalecê-lo cada vezmais e para que se mantenha empatamar elevado”, explica o presidenteda CDL, Gilberto Eleutério

FOTOS: SOLON QUEIROZ

Page 23: Revista CDL Nº 5
Page 24: Revista CDL Nº 5

2424242424 REVISTA CDLOUTUBRO DE 2012

A

Câmara dosDirigentes Lojistasestá preocupada coma inadimplência nocomércio e pede aoscomerciantes paraconsultarem o SPCantes de efetuar umavenda, principalmentecom cheque

facilidade na concessão do crédito

tem causado dores de cabeça ao co-

mércio. Sem maior controle sobre os

gastos, clientes enfrentam dificulda-

des para honrar compromissos, o que

contribui para a elevação da inadim-

plência, já que a receita é incompatí-

vel com as despesas. Esse problema

tornou-se recorrente nos últimos me-

ses em Montes Claros, o que leva a

CDL a alertar o comércio, para que

tenha mais rigor na concessão do

crédito, para reduzir as possibilida-

des de prejuízos. O número de che-

ques sem fundos é crescente. Des-

sa forma, antes da venda, é funda-

mental, para concretizá-la com mai-

or segurança, que o comerciante

consulte o Serviço de Proteção ao

Crédito (SPC), ferramenta eficaz no

combate à inadimplência.

“O endividamento do brasileiro tem

repercutido de forma negativa junto ao

comércio, com o aumento da inadim-

plência. As pessoas sem controle vão

comprando e acumulando dívidas e

quando se dão conta, não conseguem

pagá-las. Assim, o índice de cheques

sem fundos cresceu no comércio, o

que não é interessante para ninguém”,

sustenta o vice-diretor de Serviços da

CDL, Ernandes Ferreira. Para ele, o

momento é de reflexão e de uma to-

mada de posição mais concreta para

evitar que a situação se agrave.

“O SPC, interligado em nível na-

cional, é uma ferramenta eficiente de

combate à inadimplência. Antes da

concessão do crédito, o comerciante

deve consultá-lo, pois em curto espa-

ço de tempo, terá à disposição todas

as informações detalhadas sobre o fu-

turo cliente. Somente assim o lojista

poderá vender com mais segurança”,

adverte o presidente da CDL, Gilberto

Eleutério. Além disso, o associado

também pode recorrer ao serviço de

garantia de cheques, em que a enti-

dade assume o risco de pagá-lo em

caso de devolução por insuficiência de

fundos. “Esta é mais uma ferramenta

à disposição de nossos associados,

para evitar novos prejuízos aos lojis-

tas”, finaliza Eleutério.

CHEQUES SEM FUNDOS

O número de cheques sem fundos vem aumentando, por isso é importanteconsultar o Serviço de Proteção ao Crédito, uma ferramenta eficaz no combateà inadimplência. O serviço é oferecido pela CDL Montes Claros

COMBATE AOS

“As pessoas sem controle vão comprando eacumulando dívidas e quando se dão conta, não

conseguem pagá-las. Assim, o índice de chequessem fundos cresceu no comércio, o que não é

interessante para ninguém”, sustenta o vice-diretorde Serviços da CDL, Ernandes Ferreira

Page 25: Revista CDL Nº 5

2525252525REVISTA CDLOUTUBRO DE 2012

Para a empresária Sílvia Sandra Ribeiro,

do ramo de confecções, o cartão de crédito

é uma ferramenta eficaz de vendas. Segun-

do ela, esse tipo de negociação é importan-

te para o comerciante e, também, para o con-

sumidor. “Fazemos uma venda rápida e com

segurança. A empresária lembra, ainda, que

o índice de vendas com cheques também

sofreu queda.

O empresário Eurico Valdir Fonseca Cos-

ta, do setor de calçados, também afirma que

as vendas com cartões de crédito tem sido

determinantes. “As pessoas, às vezes, as-

sumem uma série de compromissos sem se

atentarem para a capacidade de pagamen-

to e, no final das contas, enfrentam proble-

mas para saldar os débitos”, avalia. Além dis-

so, de acordo com o empresário, as consul-

tas ao SPC são indispensáveis para se fazer

vendas com maior grau de segurança. Re-

comenda, ainda, que os lojistas elaborem

Cartão de crédito,Cartão de crédito,Cartão de crédito,Cartão de crédito,Cartão de crédito,

ma dos 20%, sendo que seria normal um au-

mento de 20 a 30%. Acho que essa queda se

deve, principalmente, a planos governamen-

tais (endividamento da população), como in-

centivo à compra de automóveis, casas e ele-

trodomésticos, sem contar com o Dia das

Mães, Namorados, festas juninas e as férias

escolares. Foi um conjunto de fatores que in-

fluenciou essa queda no setor de produtos,

de serviços e materiais”, conclui.

“Fazemos uma vendarápida e com segurança”,explica a empresária SilviaSandra. Ela continua: “Ocartão tem custo para olojista, mas compensa”

“A venda comcartão permite aocliente renegociarcom a operadora,analisa o empresárioEurico Costa

“Tivemos, em 2012, um início deano bem atípico. Os quatroprimeiros meses de vendasacima do normal, prometendoser um ano muito bom. Mas nosúltimos dois meses, tivemos umaqueda nas vendas acima dos20%, sendo que seria normal umaumento de 20 a 30%”, lamentao empresário Ademar Leal

outro aliadooutro aliadooutro aliadooutro aliadooutro aliado

bons cadastros, que são fundamentais na

concessão do crédito.

O empresário Ademar Leal Fagundes Fi-

lho, do ramo de serviços e materiais, aponta

um pequeno índice de inadimplência em rela-

ção às vendas. “Tivemos, em 2012, um início

de ano bem atípico. Os quatro primeiros me-

ses de vendas acima do normal, prometendo

ser um ano muito bom. Mas nos últimos dois

meses, tivemos uma queda nas vendas aci-

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Page 26: Revista CDL Nº 5

2626262626 REVISTA CDLOUTUBRO DE 2012

Câmara dosDirigentes Lojistasse preocupa coma saúde financeiradas empresasdos associados eoferece benefíciostanto para elesquanto para oscolaboradores docomércio

UMA ENTIDADE QUE

A A CDL de Montes Claros realiza consultas através do SPC Brasil

CUIDA DO COMÉRCIO

CDL de Montes Claros dispõe de pro-

dutos diversificados, indispensáveis

para o bom funcionamento das empre-

sas. A observação é do gerente comer-

cial da entidade, Bráulio Lopes, ao cha-

mar a atenção dos associados para a

importância de se recorrer aos servi-

ços prestados pela CDL, para maior

segurança das empresas. Ele destaca

o SPC Brasil como o maior banco de

dados para consultas de crediário da

América Latina, agora com parceria

com Serasa Experian, o que reforça a

eficácia ao permitir consultas mais de-

talhadas sobre os consumidores que

desejam comprar a crédito.

“Para quem vende com cheque ou

tem crediário próprio, oferecemos o SPC

Brasil e o Cheque Garantido. Isso dá se-

gurança nas vendas, bem como ajuda

no sistema de cobranças da empresa”,

frisa Bráulio Lopes. Para a divulgação

das empresas, a CDL conta com revis-

ta, banco de e-mails e cartazes alusivos

às datas comemorativas.

Para a diretoria da empresa e famili-

ares, a entidade promove o Seminário

da Mulher Empresária e estimula a parti-

cipação nas convenções nacionais do

comércio lojista, promovidas pela Câma-

ra Nacional dos Diretores Lojistas. Além

disso, disponibiliza cotas do BNB Clube

para lazer e entretenimento. O gerente

comercial aponta outros benefícios ofe-

recidos pela entidade, tanto para as

empresas quanto para os colaborado-

res, como descontos nas mensalidades

das Faculdades Santo Agostinho, bibli-

oteca, plano de saúde Unimed, SPC

Avisa e plano de telefone celular corpo-

rativo. Lopes finaliza: “Também ajuda-

mos na administração das empresas

com: assessoria jurídica, reuniões ordi-

nárias, cursos, videoteca, biblioteca, pa-

lestras e parceria com a Credimontes”.

“Para quem vende com cheque outem crediário próprio, oferecemos oSPC Brasil e o Cheque Garantido.Isso dá segurança nas vendas,bem como ajuda no sistema decobranças da empresa”, frisa ogerente comercial da CDL, BráulioLopes. Ele também destaca outrosbenefícios - tanto para empresasquanto para os funcionários - comodescontos em clubes, faculdade,conta de telefone, plano de saúde,assessoria jurídica, entre outros

FOTOS: DIVULGAÇÃO

Page 27: Revista CDL Nº 5

2727272727REVISTA CDLOUTUBRO DE 2012

PADRONIZAÇÃOCâmara dosDirigentes

Lojistas adereà proposta

para recuperarcalçadas e

facilitar oacesso às

lojas no centrocomercial de

Montes Claros

DE CALÇADAS

As calçadas de ruas e avenidas de Montes Claros são totalmente irregulares. Amaioria é estreita, com buracos e sem limite para a inclinação. O que dificulta alocomoção e acessibilidade das pessoas, principalmente no centro comercial

Aproposta do Conselho Municipal de Turis-

mo de Montes Claros (Comtur) de mobili-

zar a sociedade e os empresários para a

recuperação das calçadas no centro comer-

cial da cidade conta com o apoio da Câ-

mara de Dirigentes Lojistas (CDL). A enti-

dade, que faz parte do Comtur, entende que

a medida é essencial, porque beneficiará o

comércio, dotando-o de maior acessibilida-

de, com reflexos diretos na vida da popula-

ção e no índice de vendas.

O Comtur orienta os lojistas sobre a ne-

cessidade de participação em campanhas

para a melhoria do acesso às empresas,

pois o consumidor irá privilegiar o estabe-

lecimento que lhe oferecer maior comodi-

dade de locomoção. Paralelamente, o Con-

selho desenvolve projeto de sinalização tu-

rística, sem desprezar o acompanhamento

do processo para concessão do ICMS Tu-

rístico, já em sua fase final de análise na

Secretaria de Estado de Turismo.

Nesta reunião, o órgão contou com a par-

ticipação da arquiteta Christiana de Castro

Nogueira e do engenheiro José Elias Rabelo,

da Secretaria Municipal de Planejamento e

Coordenação. Eles prestaram esclarecimen-

tos relativos aos aspectos legais e técnicos

para a construção de calçadas na cidade.

A padronização das calçadas foi definida

pela Lei Municipal nº 3.745 de 2007 e, confor-

me Christiana de Castro, vem sendo obser-

vada nas construções e reformas em anda-

mento. A lei estabelece as características téc-

nicas para a construção de calçadas na cida-

de, indicando largura, limite para inclinação,

faixa de piso antiderrapante tátil de alerta e

direcional. A faixa para circulação de pedes-

tres foi definida de 1,50 m para as calçadas

iguais ou superiores a 2,50 m e de 0,90 m

para aquelas com largura abaixo de 2,50 m.

No centrocomercial, ascalçadas dapraça CoronelRibeiro são asúnicas dentrodos padrões,oferecendoacessibilidadeadequada aospedestres

FOTOS: SOLON QUEIROZ

Page 28: Revista CDL Nº 5

2828282828 REVISTA CDLOUTUBRO DE 2012

A entidade sem fins lucrativos atende 300crianças e adolescentes em vulnerabilidadesocial. Um trabalho que depende da parceriada iniciativa pública e privada

CENTRO PAULA ELIZABETE

Cmílias, que impactam na promoção hu-

mana. A entidade prioriza as pessoas em

situação de vulnerabilidade social, víti-

mas da miséria, abandono, exploração

sexual, violência doméstica, trabalho in-

fantil e uso de substâncias psicoativas.

A entidade se mantém com recur-

sos oriundos da sociedade civil, parcei-

ros governamentais e não governamen-

tais. O Centro da Criança e do Ado-

lescente Paula Elizabete busca no-

vas parcerias com diferentes seto-

res, que vão permitir potencializar as

ações para atender a maior número

de necessitados. Assim, propõe for-

talecimento de vínculos, efetivando

ações e metas eficazes, pautadas

em cuidados especiais e especiali-

zados, oportunizando espaço aco-

lhedor, que propicie processo cons-

ciente de promoção e desenvolvi-

mento para crianças, adolescentes, jo-

vens, adultos e para os núcleos familia-

res. A entidade tem condições de aco-

lher até mil crianças, adolescentes e fa-

mílias, dependendo da viabilidade finan-

ceira junto aos parceiros.

O Centro dispõe do Programa de

Atendimento Familiar, que consiste em

orientações, distribuição de cestas ali-

mentares, visitas domiciliares, encami-

nhamentos à rede de atendimento pú-

blica, palestras e incentivo a inserção

no mercado de trabalho. Atende a 600

usuários cadastrados no programa.

Também oferece o Programa de For-

mação Integral, com atividades espor-

tivas, culturais, trabalhos em grupo,

espiritualidade, cidadania e reforço pe-

dagógico. Além disso, incentiva a per-

manência na escola, oferece serviço

psicossocial, transporte e alimentação

diária. Atende, atualmente, 300 crian-

ças e adolescentes matriculados.

riado com o objetivo de atender a comu-

nidade do Jaraguá II e adjacências, o

Centro da Criança e do Adolescente Pau-

la Elizabete completa dez anos de rele-

vantes serviços sociais prestados. Com

a participação de pessoas dispostas a

servir sem esperar retorno, a entidade

desenvolve ações permanentes voltadas

para crianças, adolescentes e suas fa-

Fundado há dez anos, o Centro daCriança e do Adolescente PaulaElizabete desenvolve uma série deatividades educacionais, esportivase artísticas. As oficinas deartesanato são disputadas,principalmente, entre as meninas

Trezentos jovens são atendidos pelaentidade. Os cursos ligados à músicafazem muito sucesso e ajudam naformação dos futuros adultoss

Para tocar o projeto emfrente, é preciso a ajudadas iniciativas privadas epúblicas. O Corpo deBombeiros é um dosparceiros. Na foto,participantes doPrograma Bombeiro Mirim

FOTOS: DIVULGAÇÃO

Page 29: Revista CDL Nº 5

2929292929REVISTA CDLOUTUBRO DE 2012

DIVULGAÇÃO

EM BUSCA DECatálogo“Montes Claros– Cidade para

se investir” tem28 páginas com

informaçõesque retratam a

maior cidade doNorte de Minas

INVESTIDORES

Divulgar o potencial de Montes Claros para

facilitar a atração de novos investidores

que venham implantar seus projetos,

com a geração de mais empregos, ren-

da e melhorar a qualidade de vida. Es-

ses são os objetivos da administração

municipal ao lançar, por meio da Secre-

taria de Desenvolvimento Econômico,

Turismo e Tecnologia, o catálogo “Mon-

tes Claros – Cidade para se investir”, con-

tendo informações detalhadas sobre o

município. Entre elas, que a cidade con-

ta com incentivos da Superintendência de

Desenvolvimento do Nordeste (Sudene),

responsável direta pelo início de seu pro-

cesso de industrialização.

O material foi produzido com informa-

ções do Instituto Brasileiro de Geografia

e Estatística, Departamento de Estradas

de Rodagem e Ministério do Trabalho e

Emprego, entre outros órgãos renoma-

dos. A proposta da publicação é apre-

sentar as potencialidades de Montes Cla-

ros aos possíveis investidores de diferen-

tes regiões do país.

São 28 páginas com informações que

ilustram como a maior cidade do Norte de

Minas tem capacidade de receber empre-

sas de diversos setores. Além de aspec-

tos físicos do município e do Norte de Mi-

nas, a publicação também apresenta da-

dos sobre as redes de educação e saúde

presentes na cidade, segurança pública,

capacidade de geração de energia elétri-

ca, entre outras. Também são apresenta-

dos os incentivos fiscais e financeiros

(como isenção de tributos ou doação de

terrenos) para a instalação de novas em-

presas no município.

Prefeitura de Montes Claroslança catálogo para apresentaras potencialidades da cidadee atrair empresários de outraspartes do país

Page 30: Revista CDL Nº 5

3030303030 REVISTA CDLOUTUBRO DE 2012

Uma empresa que há cinco décadas contribuiconcretamente para a construção dodesenvolvimento de Montes Claros, através dageração de emprego e renda. Assim é aCompanhia Regional de Máquinas, Veículos eAcessórios, a popular Crevac

DESENVOLVIMENTO SOBRE

F

QUATRO RODAS

undada em 22 de maio de 1962, é a pri-

meira e única distribuidora autorizada da

montadora Willys do Brasil para atender

todo o Norte de Minas. De início, ofereceu

produtos automotivos como: Jeep, Rural,

Pick-Ups, Aero-willys, Itamaraty e Gordine.

Todos os modelos com destacada aceita-

ção no mercado. Em seguida, o controle

acionário da Willys foi adquirido pela Ford

e os veículos substituídos por esta marca,

que produzia os modelos: F-100, Landau,

Galaxy, Corcel, Escort, Del-Rey, também

com mercado garantido.

O sócio-diretor da Crevac, o empresário

José Ildeumar Soares Pereira, frisa que, atu-

almente, a marca Ford oferece carros nacio-

nais e importados como: Fiesta, Ecosport, KA,

Focus, Ranger, New Fiesta, Fusion, Edge.

Uma linha completa de produtos de primeira

qualidade. Os fundadores da Crevac foram:

Florentino Soares Fonseca, Carlos Gomes da

Mota, Luiz de Paula Ferreira, Benone Gomes

da Mota, Simeão Ribeiro Pires, Osmane Bar-

bosa e Nenem Barbosa.

Em 1976, um novo grupo societário

associou-se a Florentino Soares Fonseca

e adquiriu as ações dos demais fundado-

res da empresa, compondo a nova direto-

ria: José Lott Alvarenga, Antonio Diniz Ca-

margo e Virgílio Peito. A sociedade durou

até 1979, quando Florentino, o único fun-

dador da Crevac a permanecer desde a

origem da empresa, resolveu, em definiti-

vo, adquirir 100% das ações do grupo, jun-

tamente com seus filhos Pedro Altamir So-

ares, José Romeu Soares Pereira e José

Ildeumar Soares Pereira. Sociedade que

permanece até hoje, com exceção de Pe-

dro Altamir Soares, que partiu prematura-

mente desta vida.

A Crevac funcionava na Avenida Padre

Chico, Centro de Montes Claros, em área

de apenas 2.600 m², e logo houve a neces-

sidade de ocupar uma área maior, desta vez

no bairro Vera Cruz, mudando definitivamen-

te para um terreno de 11.000 m², na Aveni-

da Deputado Plínio Ribeiro, mantendo ain-

da um ponto de vendas no centro da cida-

de, para melhor atender aos clientes.

A empresa cresceu nestes 50 anos,

mantendo a tradição e credibilidade peran-

te a clientela norte-mineira, controlada nes-

tes últimos 33 anos por uma gestão famili-

ar, em que a terceira geração começa a se

preparar para definir o futuro do negócio. A

empresa se destaca como uma das pou-

cas do ramo de distribuição automotiva do

Brasil, em que seu fundador, aos 88 anos,

ainda permanece em atividade na opera-

ção do negócio. “São particularidades que

fazem a diferença no crescimento da em-

presa, na união da família, em que o líder é

respeitado e participa nas ações dos filhos

(sócios) e netos”, garante José Ildeumar.

“É importante ressaltar a valorosa con-

tribuição de nossos colaboradores e fazer

um agradecimento especial aos milhares de

clientes que continuam fazendo a escolha

certa, utilizando os serviços e adquirindo os

produtos da marca Ford. Diante de tudo

isso, podemos afirmar que estamos no ca-

minho certo”, conclui o empresário.

A Crevac foi inaugurada em 1962 por Florentino Soares Fonseca. A empresa se destacacomo uma das poucas do ramo de distribuição automotiva do Brasil, em que seufundador, aos 88 anos, ainda permanece em atividade na operação do negócio

“É importante ressaltar a valorosa contribuição denossos colaboradores e fazer um agradecimentoespecial aos milhares de clientes que continuamfazendo a escolha certa, utilizando os serviços e

adquirindo os produtos da marca Ford. Diante detudo isso, podemos afirmar que estamos no

caminho certo”, conclui um dos sócios-proprietários da Crevac, José Ildeumar

FOTOS: DIVULGAÇÃO

Page 31: Revista CDL Nº 5

3131313131REVISTA CDLOUTUBRO DE 2012

Os cursos de aperfeiçoamento são uma forma de os funcionários do comércio melhoraremos resultados no trabalho em seu dia a dia. Ganha a empresa e o colaborador

FERRAMENTAS DE TRABALHO

Os cursos de curta duração ministrados

pela CDL, com o objetivo de qualificar

e reciclar a mão-de-obra para o comér-

cio, apresentam resultados além do es-

perado. Eles são aprovados pelos em-

presários e colaboradores. Para eles,

são como uma ferramenta indispensá-

vel para o bom desempenho e o cres-

cimento das empresas. Com essa cons-

tatação, a entidade não tem dúvida de

que acerta ao dar mais suporte ao co-

mércio, para se manter como respon-

sável direta pela construção do desen-

volvimento de Montes Claros, como

maior gerador de empregos.

A vendedora Edith Alves de Almeida,

que participou do último curso ministra-

do em julho, aprovou totalmente a inicia-

tiva. Disse que mais seis pessoas da

empresa em que trabalha também fize-

ram o curso e todas o elogiaram, porque

possibilita novos conhecimentos, que es-

tão sendo usados com sucesso no em-

preendimento. Edith chama a atenção

para o preparo dos professores, ao frisar

a facilidade para transmitir o conteúdo, o

que faz a diferença. “Ganha a empresa e

o empregado”, explica. Ela disse que

pensa em fazer outro curso. “Gostei tan-

to que quero repetir a dose”, garante.

O gerente de vendas Carlos Carva-

lho também segue a linha de raciocínio

da vendedora ao exaltar a importância

do curso para o bom desempenho da

atividade. Na empresa em que ele tra-

balha, todos que fizeram o curso me-

lhoraram substancialmente a atuação.

Dessa forma, os resultados são cada

vez mais significativos. “Pude perceber

que colegas que tinham dificuldades no

trato com os clientes, as superaram

com os conhecimentos adquiridos no

curso”, afirma. Carlos reforça que é fun-

damental a reciclagem periódica: “Só

tem a acrescentar”.

A vendedora Edith Alves e o gerente de vendas Carlos Carvalho participaram dos cursos oferecidos pela CDL. Eles garantem queo desempenho no trabalho melhorou e já planejam participar de novas oportunidades de aprimoramento e conhecimento

DIVULGAÇÃO

Page 32: Revista CDL Nº 5
Page 33: Revista CDL Nº 5

3333333333REVISTA CDLOUTUBRO DE 2012

Parceria com Câmara dos Dirigentes Lojistas e Polícia Militarlança Programa para combater furtos, arrombamentos eassaltos no centro comercial de Montes Claros

REDE DE

O

O “Quarteirão doPovo” foi o local

escolhido para oprojeto piloto

Rede deComerciantes

Protegidos. Umaparceria com aPM e a CDL. O

objetivo é reduzira criminalidade no

centro comercial

SOLON QUEIROZ

frente aos comércios, dando ciência de

que participam do programa. Para os co-

merciantes, a iniciativa é importante para

devolver a sensação de segurança, aba-

lada com o registro de furtos, arromba-

mentos e até assaltos à mão armada.

Para Gilberto Eleutério, criar condições

para a polícia produzir segurança de mais

qualidade ao comércio e à população é

uma das preocupações permanentes da

CDL. Com esse objetivo, a entidade esta-

beleceu parceria com a PM para lançar o

Rede de Comerciantes Protegidos. O lí-

der classista aposta no sucesso da inicia-

tiva na rua Simeão Ribeiro, para que seja

estendida ao restante do centro comerci-

al. “Temos certeza de que o programa será

exitoso, porque vai aproximar os comer-

ciantes, que estarão imbuídos do mesmo

propósito: buscar mais segurança. Para-

benizamos a PM pela medida e espera-

mos resultados práticos em curto espaço

de tempo”, finaliza Gilberto Eleutério.

Programa Rede de Comerciantes Pro-

tegidos foi lançado como piloto na rua

Simeão Ribeiro, com perspectiva de

que seja ampliado para o restante da

área central. O programa segue os

moldes do Rede de Vizinhos Protegi-

dos, iniciado no bairro Morada do Par-

que e que se expandiu para outras par-

tes da cidade. Ele visa à comunicação

direta entre os moradores de diversas

formas na prevenção do crime.

Como os resultados do Programa

são positivos nas residências, a PM pro-

pôs à CDL a extensão dele para o cen-

tro da cidade, começando pela rua Si-

meão Ribeiro, o popular Quarteirão do

Povo. A solenidade de lançamento, em

julho, teve a presença dos empresários

da região, do presidente da CDL, em-

presário Gilberto Eleutério, e do coman-

dante do 10º Batalhão de Polícia Militar,

tenente-coronel Geraldo Brasileiro de

Sales Filho. Foram afixadas as placas em

COMERCIANTESPROTEGIDOS

Page 34: Revista CDL Nº 5

3434343434 REVISTA CDLOUTUBRO DE 2012

‘‘

SUCESSÃO EMPRESARIALUMA REALIDADE NAVIDA DAS EMPRESAS

S

Alexander Sousa SilvaAdvogado e assessor jurídico daCDL Montes Claros

teve Paul Jobs, inventor, magnata ameri-cano e um dos fundadores da companhiaApple, morreu nos Estados Unidos aos 56anos, depois de lutar por quase sete anoscontra um câncer no pâncreas. O “mago”,como era conhecido por muitos, deixouum legado para as gerações futuras e acerta altura, no final da vida, fez o seguin-te pronunciamento: ”Lembrar que estareimorto em breve é a ferramenta mais im-portante que eu encontrei para me ajudara fazer grandes escolhas na vida”.

A morte é algo inerente à natureza hu-mana. Não podemos dela escapar e muitomenos controlar, já as grandes escolhas serelacionam com a vontade e decisão hu-mana. Boas ou más escolhas que fazemosao longo da nossa vida nos impulsionarãopara o sucesso ou fracasso.

Pois bem, o propósito deste breve ar-tigo é discutir as dificuldades relaciona-das ao processo sucessório, ou seja,quando existir o afastamento de um dossócios da empresa por motivo de invali-dez permanente ou morte.

Certamente, muitos já fizeram as se-guintes perguntas: “Como ficaria a soci-edade após o falecimento ou afastamentode um dos sócios?” “Como evitar confli-tos quando os herdeiros do sócio faleci-do estão despreparados para darem con-tinuidade ao negócio?” “O que fazer se aesposa e filhos - totalmente inabilitadospara o cargo - decidem assumir o lugardeixado pelo falecido?”

Tais situações, em raras exceções,constituem em fontes inesgotáveis de atri-tos com os sócios remanescentes,que, muitas vezes, não aceitam a inge-rência de outras pessoas (até então es-tranhas à sociedade). Em muitos casos,tais pessoas ou intromissões sequer sãobem vindas.

O assunto é por demais delicado eimportante na vida de qualquer socieda-de empresarial. Todavia, talvez, por ser

um assunto delicado, a maioria das so-ciedades não se atenta para o fato de queas consequências da omissão poderãoser desastrosas, podendo levar até a dis-solução da empresa, com inegáveis pre-juízos na esfera social e econômica.

Segundo pesquisa do Instituto deEmpresa Familiar (IEF), de um grupo decem empresas familiares, apenas trintaconseguem passar para a segunda ge-ração e apenas cinco suportam a suces-são para a terceira geração. Dessa for-ma, conclui-se que as empresas nãoestão bem preparadas para a continui-dade em caso de falecimento ou afasta-mento definitivo de um dos sócios.

A Lei Civil, em seu artigo 1028, é cla-ra ao dispor que, em havendo o faleci-mento de um dos sócios, os remanes-centes têm como obrigação legal liqui-dar as quotas do falecido.

Para evitar o desgaste comum nestetipo de situação, bem como “brindar” àempresa, evitando que os sucessores dofalecido, muitas vezes incapazes ou atéindesejados, façam parte da administra-ção, é necessário que os sócios – quan-do em vida – decidam pela contrataçãode um seguro de sucessões, que evitariaa imediata transmissão das quotas do só-

cio falecido aos seus sucessores.As vantagens deste tipo de seguro são

inegáveis, uma vez que permite que os só-cios remanescentes continuem controlan-do a empresa, sem interferência dos su-cessores do falecido. Evitaria, também,disputas jurídicas, já que é assegurada umaforma legal e eticamente correta para o re-cebimento, pelos sucessores legais, daparticipação do sócio falecido. Soma-se,ainda, que a empresa não seria descapita-lizada com a utilização de recurso própriopara resolver o problema da sucessão.

Por se tratar de um seguro especial,os beneficiários não serão os herdeiros emuito menos os sócios, mas sim a pró-pria Pessoa Jurídica, ou seja, a empresada qual os sócios fazem parte que utili-zará o capital segurado para pagar aosherdeiros legais o valor correspondenteàs quotas daquele que faleceu.

Assim, com o pagamento da indeni-zação, ocorrerá a redistribuição das quo-tas aos sócios remanescentes, que con-tinuarão, sem maiores transtornos, a li-derar a empresa. É necessário, outros-sim, que os sócios promovam a altera-ção do Contrato Social, que deverá esta-belecer que a contratação do seguro emquestão é única e exclusivamente paraaquisição ou liquidação das quotas quepassaria, através da sucessão, para osherdeiros do sócio falecido.

O processo é simples e rápido e asvantagens, como acima informado, sãoinegáveis para a continuidade e sucessoda empresa.

Certamente, não temos o objetivo deesgotar a temática em questão, mas simconvidar o associado a fazer uma brevereflexão sobre este ponto tão delicado eimportante na vida de qualquer socieda-de empresarial. Afinal, a morte não po-demos jamais evitar, mas as boas esco-lhas, essas sim, podem fazer a diferençaem nossa vida.

A Lei Civil, em seu artigo1028, é clara ao disporque, em havendo ofalecimento de um dossócios, os remanescentestêm como obrigação legalliquidar as quotas dofalecido.

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